Relatorio - Aula 6
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Bianca Molina
Franciele Simes
Leandro Leal
Marcus Vinicius
PRESIDENTE PRUDENTE
04/10-2010
da
Experimental
disciplina
II,
do
Licenciatura em Qumica.
de
Qumica
curso
Geral
noturno
de
SUMRIO
INTRODUO______________________________________________________________4
OBJETIVOS________________________________________________________________8
PARTE EXPERIMENTAL_____________________________________________________8
RESULTADOS E DISCUSSO________________________________________________11
CONCLUSES_____________________________________________________________16
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS____________________________________________18
INTRODUO
Indicadores so substncias que mudam de cor na presena de ons H + e OH- livres em
uma soluo, e justamente por esta propriedade so usados para indicar o pH, ou seja, como o
prprio nome j diz, os indicadores indicam se uma soluo cida ou bsica.
O uso de indicadores de pH uma prtica bem antiga que foi introduzida no sculo
XVII por Robert Boyle.
Boyle preparou um licor de violeta e observou que o extrato desta flor tornava-se
vermelho em soluo cida e verde em soluo bsica. Gotejando o licor de violeta sobre um
papel branco e, em seguida, algumas gotas de vinagre, observou que o papel tornava-se
vermelho. Assim foram obtidos os primeiros indicadores de pH em ambas as formas: soluo
e papel.
Durante o sculo XVIII, notou-se que nem todos os indicadores apresentavam as
mesmas mudanas de cor. Em 1775, Bergman escreveu que extratos de plantas azuis so mais
sensveis aos cidos, ou seja, possuem uma variao gradual de cor, que pode diferenciar
cidos fortes de fracos. Por exemplo, cido ntrico torna o extrato vermelho, j o vinagre no.
E quando se trabalha com extrato de litmus, esta mudana gradual de cor para cidos de
diferentes foras no observada.
Em 1767, Willian Lewis usou, pela primeira vez, extratos de plantas para a
determinao do ponto final em titulaes de neutralizao. Antes disso, os extratos obtidos a
partir de diversas espcies de plantas s tinham aplicao para a anlise qualitativa de guas
minerais mencionadas por Boyle, Iorden e duClos.
Em 1835, Marquat, realizando estudos com diversas espcies vegetais, props o termo
antocianinas (do grego: anthos = flores; kianos = azul) para se referir aos pigmentos azuis
encontrados em flores.
Somente no incio do sculo XX, Willsttter e Robinson relacionaram as antocianinas
como sendo os pigmentos responsveis pela colorao de diversas flores e que seus extratos
apresentavam cores que variavam em funo da acidez ou alcalinidade do meio. Foi notado
que as antocianinas possuem colorao avermelhada em meio cido, violeta em meio neutro e
azul em condies alcalinas. Este estudo explicou as mudanas de cores de extratos vegetais
observadas por Boyle.
CORANTES DE ANTOCIANINA
Observaes
Comportamento da antocianina do repolho roxo:
CORANTE DE BETERRABA
Da beterraba roxa extrai-se um corante de cor vermelho intenso, cujo principal
pigmento a betaina ou batalina. Dos corantes naturais, a beterraba a mais instvel com
relao ao pH, luz, calor e oxidao. Por isso, pouco usado como corante para alimentos.
Este corante usado no preparo de sorvetes, doces e na indstria de laticnios, confeitos e
congelados.
CORANTE DE CLOROFILA
Clorofila o mais abundante pigmento vegetal encontrado na natureza. Existe em todas
as plantas verdes e em muitas algas. A clorofila a responsvel pela fotossntese das plantas.
O pigmento natural tem sua molcula de magnsio substituda por cobre para ficar mais
estvel luz e ao calor, recebendo o nome de feofitina de cobre, pigmento este solvel em
leo. Aps a saponificao tem-se a clorifilina de sdio e cobre que solvel em gua. As
aplicaes mais comuns do corante de clorofila so em sorvetes, massas de vegetais,
sobremesas e tambm na indstria farmacutica e da higiene pessoal.
Antocianidina
Aurantinidina
R1
-H
R2
-OH
R3
-H
R4
-OH
R5
-OH
R7
-OH
Colorao
-OH
-OH
-OCH3
-OH
-OH
R6
OH
-H
-H
-H
-H
-H
Cianidina
Delfinidina
Europinidina
Luteolinidina
Pelargonidina
-OH
-OH
-OCH3
-OH
-H
-OH
-OH
-OH
-OH
-OH
-H
-OH
-OH
-H
-H
-OH
-OH
-OH
-H
-OH
-OH
-OH
-OH
-OH
-OH
Vermelho
Malvidina
Peonidina
Petunidina
Rosinidina
-OCH3
-OCH3
-OH
-OCH3
-OH
-OH
-OH
-OH
-OCH3
-H
-OCH3
-H
-OH
-OH
-OH
-OH
-OH
-OH
-OH
-OH
-H
-H
-H
-H
-OH
-OH
-OH
-OCH3
VermelhoAlaranjado
Violeta
Prpura
Violeta
OBJETIVO
Verificar o comportamento de pigmentos extrados de extratos vegetais como repolho
roxo, beterraba e flor rosa, com a variao de pH.
PARTE EXPERIMENTAL
Materiais e Mtodos
- Almofariz e pistilo
- Bureta
- Conta gotas
- Suporte universal
- Proveta
- Funil
- Garra
- Papel de filtro
- Tubos de ensaio
- Beterraba
- Repolho roxo
- Ptalas de flores coloridas
- lcool
- Soluo de HCl 0,1 mol/l
- Soluo de NaOH 0,1 mol/l
- Soluo de NaCl 0,1mol/l
- Soluo de NH4Cl 0,1 mol/l
- Soluo de acetato de sdio 0,1mol/l
- Soluo de cloreto frrico 0,01mol/l
- Soluo de sulfato de cobre 0,01mol/l
- Soluo de nitrato de prata 0,01mol/l
Procedimento Experimental
Parte I Extrao
Suco de beterraba
Filtrado
Retire uma alquota de 0,5mL (para cada bquer)
Tubo 1
Tubo 2
Tubo 3
Tubo 4
Tubo 5
10
Tubo 2
Observe a cor
Tubo 3
5 gotas de acetato de sdio 0,1M
Tubo 4
Tubo 5
5 gotas de NaOH 0,1M
Parte II Influncia de Metais.
Tubo de ensaio
1mL de extrato
hidroalcolico
10 gotas de cloreto frrico 0,01M
Observe a cor
Tubo de ensaio
1mL de extrato
hidroalcolico
10 gotas de cloreto frrico 0,01M
Observe a cor
10 gotas de sulfato de cobre
Observe a cor
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Parte IV Reversibilidade.
Tubo de ensaio
1mL de extrato
hidroalcolico
gota a gota de NaOH 0,1M
colorao constante
gota a gota de HCl 0,1 M
colorao constante
RESULTADOS E DISCUSSO
Parte I - Influncia do pH
A Tabela 1 apresenta as mudanas observadas no extrato do repolho roxo de cor
inicial roxa.
Tabela 1 Repolho Roxo
Tubo
Reagente
Cor observada
Rosa escuro
Rosa
-----------------------
Roxo claro
Verde Escuro
Verde claro
Roxo
Roxo
Roxo
Sabendo que a antocianina contida no extrato de repolho roxo reflete o roxo indicando
uma soluo neutra, que pode ser observada no tubo 3, ou quando misturadas s solues
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acidas com as bsicas, tendo uma soluo neutra roxa. Quando adicionou o cido clordrico,
aumentou a concentrao de ons H+, que reage com a antocianina, se transformando em um
ction, para estabelecer um equilbrio. Com essa mudana na estrutura, passa a refletir a faixa
entre vermelho e laranja, mas que no tubo 1 e 2 apresentaram colorao rosa , devido as
diferentes concentraes, mas nos dois tubos a mudana de colorao indicou soluo cida.
Nos tubos 4 e 5 foram adicionadas diferentes quantidades de base, aumentando a
concentrao de ons OH-, que modificando a estrutura para um anion, restabelece o
equilbrio, essa nova estrutura da antocianina passa refletir entre a faixa do azul e do verde,
indicando uma solua bsica.
Podemos observar que o repolho roxo possui uma grande faixa de pH devido a grande
variedade de cores apresentadas, seu ponto de equivalncia relativamente baixo.
J quando adicionado um sal proveniente de um cido forte e uma base forte so
neutros, no modificando a cor refletida pelo extrato de repolho roxo. Quando adiciona-se um
sal proveniente de uma base fraca, sofrendo hidrolise e liberando H +, (o que o caso do tubo
7), mesmo assim a colorao da antocianina no muda, mas quando adicionamos sal
provenientes de cido fraco, sofrendo hidrolise e liberando OH - para soluo, a antocianina
modifica sua estrutura e passa a refletir o azul, indicando que a soluo est em meio bsico,
por isso o extrato do repolho roxo um timo indicador de solues bsica, at mesmo se for
adicionado um sal.
Reagente
Cor observada
Vermelho escuro
Vermelho escuro
-----------------------
Vermelho
Marrom
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Marrom
Vermelho escuro
Vermelho escuro
Vermelho escuro
Sabendo pela literatura que antocianina reflete vermelho indicando cido, percebemos
que a beterraba j contm esse tipo de reflexo na sua estrutura original e mesmo adicionando
mais cido ou um pouco de base no modifica sua colorao, para que a beterraba alcance a
neutralizao e depois passe para base, seu ponto de equivalncia deve ser bem alto,
modificando seu pH somente em grande quantidade de base adicionada.
Com a adio de sais, no importando sua origem, a antocianina presente no extrato da
beterraba, por conter um ponto de equivalncia relativamente alta, e por trabalhar na faixa de
luz do vermelho, no apresentou qualquer mudana.
Reagente
2 gotas HCL 0,1 M
Cor observada
Rosa escuro
Roxo
-----------------------
Rosa escuro
Verde Musgo
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Verde Musgo
Rosa
Rosa
Rosa
Reagentes
Repolho
Flor rosa
Beterraba
10 gotas
Preto
Roxo Escuro
Vermelho
15
FeCL2
10 gotas
CuSO4
10 gotas
Ag(NO3)
2
3
Roxo Claro
Rosa
Roxo Claro
Rosa
Escuro
Vermelho
Escuro
Vermelho
HCl
0,1M
10 gotas
Cor 1
NaOH 0,1 M
Cor 2
Repolho
Cor
inicial
Roxo
Roxo
Gota a gota
Verde
Beterraba
vermelho
10 gotas
Gota a gota
Marrom
Flor rosa
Rosa
10 gotas
Vermelho
Escuro
Roxo
Gota a gota
verde musgo
CONCLUSES
Para as antocianinas, normalmente, quando apresenta a colorao Rosa indica cido, e
Verde indica bsico. Essa mudana de colorao influenciada pelo aumento ou diminuio
de pH. A adio de H+ ou OH-, modifica a sua estrutura formando complexos positivos
(ctions) que determina a colorao do cido, e os complexos negativos (nions) que
determinam a colorao da base, pois as antocianinas trabalham na parte do espectro visvel.
O repolho roxo apresenta uma ampla faixa de cores em diferentes pH, devido ao seu ponto de
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QUESTES DO ROTEIRO
1. Usados nas industrias de alimentos:
a) Clorofila, originada de vegetais folhudos e de algumas frutas, possui colorao verde,
aplicada em sorvetes, sucos,massa com vegetais, iogurtes, biscoitos, etc..
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3. Uma soluo de clorofila apresenta-se verde o que indica que esse pigmento consegue
absorver todos os outros comprimentos de onda, refletindo apenas o verde, ou seja, no
absorve o verde. A hemoglobina possui colorao vermelha, indicando que esse
pigmento absorve todos os outros comprimentos de onda, refletindo apenas a faixa do
vermelho, ou seja, no absorve o Vermelho.
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
Livros
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Sites
1. http://pt.wikipedia.org/wiki/Antocianina
2. http://www.cq.ufam.edu.br/cd_24_05/teoria_fazendo_indicador.htm