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Sintese Projetos Estruturantes

O documento descreve vários projetos educacionais implementados pela Secretaria da Educação da Bahia, como o Programa Mais Educação, Ensino Médio Inovador, PRONATEC e outros. Os projetos visam melhorar as aprendizagens dos estudantes através da ampliação do tempo escolar, diversificação das atividades curriculares e uso de novas tecnologias.

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Sintese Projetos Estruturantes

O documento descreve vários projetos educacionais implementados pela Secretaria da Educação da Bahia, como o Programa Mais Educação, Ensino Médio Inovador, PRONATEC e outros. Os projetos visam melhorar as aprendizagens dos estudantes através da ampliação do tempo escolar, diversificação das atividades curriculares e uso de novas tecnologias.

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O Planejamento Coletivo da Escola para o

Fortalecimento das Aprendizagens

Sntese dos Projetos


Estruturantes

Apresentao

A Secretaria da Educao do Estado da Bahia apresenta a Sntese dos Projetos


Estruturantes, que uma coletnea de resumos explicativos dos projetos, tais como:
Programa Mais Educao (PME), Programa Ensino Mdio Inovador (PROEMI), PRONATEC,
EM-Ao, Gestar na Escola, Programa Cincia na Escola (PCE), AVE, FACE, TAL, EPA,
ENCANTE, PROVE, Jogos Estudantis da Rede Pblica (JERP), Juventude em Ao (JA). Desse
modo, esta sntese tem o intuito de aproximar os educadores das informaes bsicas sobre
cada projeto, seus objetivos, operacionalizao, pblico alvo, forma de adeso e contatos,
assim, a partir da apropriao dessas informaes, subsidiar o processo de articulao dos
mesmos, a partir do planejamento coletivo do ano letivo.
Vale ressaltar que os Projetos Estruturantes constituem uma categoria de ao composta
por um conjunto de projetos que, alm de implementarem polticas educacionais, buscam a
reestruturao dos processos e gesto pedaggica, a diversificao e inovao das prticas
curriculares e, como consequncia e foco principal, a melhoria das aprendizagens. O dialogo
entre esses projetos, possibilita uma maior articulao, que otimiza a organizao do
trabalho pedaggico na escola e as aprendizagens dos/as estudantes.

-2-

SUMRIO

Educao Integral Programa Mais Educao (PME)................................................................

Educao Integral Ensino Mdio Inovador (ProEMI)...............................................................

PRONATEC................................................................................................................................... 9
Gestar na Escola.......................................................................................................................... 11
Ensino Mdio em ao (EM-Ao).............................................................................................

14

Programa Cincia na Escola (PCE)..............................................................................................

16

Artes Visuais Estudantis (AVE)....................................................................................................

20

Festival Anual da Cano Estudantil (FACE)................................................................................ 24


Tempos de Artes Literrias (TAL)................................................................................................

29

Educao Patrimonial e Artstica (EPA)....................................................................................... 33


Encontro de Canto Coral (Encante)............................................................................................. 37
Produo de Vdeos Estudantis (PROVE)....................................................................................

39

A Arte de Contar Histria (s).......................................................................................................

44

Ressignificao da Dependncia.................................................................................................

46

Jogos Estudantis da Rede Pblica (JERP)..................................................................................... 48


Capoeira na Escola Patrimnio de Todos Ns.......................................................................... 51
Juventude em Ao (J): Construindo a agenda 21 na escola.................................................... 53
Mdias e Tecnologias Educacionais.............................................................................................

56

Contatos das equipes responsveis............................................................................................

60

-3-

Educao integral Programa Mais Educao (PME)


O que
O Programa Mais Educao - PME institudo e implantado no pas em 2008, pelo Governo Federal,
atravs da Portaria Interministerial n. 17/2007 do Ministrio da Educao-MEC. uma estratgia
de induo da ampliao da jornada escolar e da organizao curricular na perspectiva da
Educao Integral no pas. O PME tem como prioridade contribuir para a formao integral de
crianas, adolescentes e jovens, articulando, a partir do projeto escolar, diferentes aes, projetos
e programas nos estados, Distrito Federal e municpios. O objetivo principal do PME ampliar
tempos e espaos de aprendizagens e para isso vem promovendo o debate sobre a educao
integral, descortinando a real condio de funcionamento das unidades escolares situadas nos
diversos cantos do pas, tanto em seus aspectos pedaggicos como de suas estruturas fsicas. A
iniciativa coordenada pela Diretoria de Educao Integral do MEC, seu financiamento feito
atravs de transferncia voluntria dos ministrios envolvidos e sua operacionalizao se d por
meio do Programa Dinheiro Direto na Escola PDDE, e do Programa Nacional de Alimentao
Escolar PNAE, ambos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educao FND.
Expectativas futuras do Programa
A expectativa do Governo do Estado fechar o ano de 2014 com mil escolas contempladas com o
PME e chegar em 2020 com todas as unidades de ensino da rede estadual ofertando a Educao
Integral. Tendo como contra partida a liberao do Professor Comunitrio (pessoa responsvel
pela coordenao do programa na unidade escolar), alm de merendeiras, pessoal de apoio e
otimizao e reestruturao dos espaos fsicos das escolas contempladas pelo programa, dentre
outros.
Objetivos
Melhoria do aprendizado e diversificao dos espaos de aprendizagens
Elevao da qualidade da escola e integrao das atividades ao projeto poltico-pedaggico
das redes de ensino e escolas participantes.
Fomentar a parceria entre escola e comunidade, na perspectiva de fortalecimento da cultura
e dos saberes locais.
Ampliao do tempo e do espao educativo, na perspectiva de uma educao integral
emancipatria.
Macrocampos do PME (Sujeito a alterao)
1. Acompanhamento Pedaggico (Macrocampo obrigatrio);
2. Comunicao, Uso de Mdias e Cultura Digital e Tecnolgica;
3. Cultura, Artes e Educao Patrimonial;

-4-

4. Educao Ambiental, Desenvolvimento Sustentvel e Economia Solidria e Criativa/Educao


Econmica;
5. Esporte e Lazer;
6. Educao Ambiental e Sociedade Sustentvel;
7. Educao em Direitos Humanos;
8. Promoo da Sade.
Operacionalizao
Parcerias interministeriais por meio de doaes, em que o aporte de recursos financeiros
feito atravs do PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola) - Educao Integral + PNAE
(Programa Nacional de Alimentao Escolar).
O PME atua com atividades pedaggicas atravs de diversos macrocampos ampliando a
jornada escolar.
As atividades so desenvolvidas por monitores voluntrios.
Recursos Humanos
Gestor
Professor Comunitrio
Monitor

Recursos Materiais
Kits materiais
financiados pelo
MEC.

Infraestrutura
Espao fsico das unidades
escolares
participantes
do
programa
e
ambientes
educativos fora do espao
escolar.

Pblico-alvo
Educandos (as) das Unidades Escolares que ofertam o Ensino Fundamental.
Adeso
Cidades com mais de 100 mil habitantes e aquelas com mais de 50 mil habitantes situadas fora
das reas metropolitanas.
Municpios atendidos pelo Programa Nacional de Segurana com Cidadania (Pronasci), do
Ministrio da Justia.
Escolas contempladas com PDDE/Integral no ano de 2008, 2009, 2010 e 2011.
Escolas estaduais, municipais e/ou distritais que foram contempladas com o PDE/Escola e que
possuam o IDEB abaixo ou igual a 4,2 nas sries iniciais e/ou 3,8 nas sries finais.
Escolas localizadas nos territrios prioritrios do Plano Brasil Sem Misria.
Escolas com ndices igual ou superior a 50% de estudantes participantes do Programa Bolsa
Famlia;
Escolas do campo.
Ter constado na lista das escolas selecionadas no ano anterior e no ter aderido.
-5-

Ministrio da Educao Secretaria de Educao Continuada, Alfabetizao e Diversidade


(Secadi) End.: SGAS, quadra 607, lote 50, sala 106. CEP: 70.200-670 Braslia-DF.
Podem tambm solicitar informaes pelos telefones (61) 2104-6280 ou 2104-6238 ou pelo
endereo eletrnico: [email protected]

-6-

Educao integral Ensino Mdio Inovador (ProEMI)


O que
O Programa Ensino Mdio Inovador (ProEMI) integra as aes do PDE como estratgia do Governo
Federal para induzir a reestruturao dos currculos do Ensino Mdio, compreendendo que as
aes propostas inicialmente vo sendo incorporadas ao currculo das escolas, ampliando o tempo
na escola e a diversidade de prticas pedaggicas, atendendo s necessidades e expectativas dos
estudantes do ensino mdio em prol da igualdade na educao. O ProEMI visa :
Universalizao do acesso e permanncia dos adolescentes na faixa etria de 15 a 17 anos.
Ampliao do acesso para a faixa etria acima de 18 anos.
Consolidao da identidade e da organizao curricular desta etapa educacional de forma a
contemplar a realidade de jovens e adultos.
Garantia de uma aprendizagem significativa e contextualizada para todos os estudantes.
Superao das desigualdades de oportunidades.
Atravs da:
Ampliao de carga horria: mnimo de 3.000 (trs mil horas).
Utilizao da leitura crtico-reflexiva como elemento basilar de todas as disciplinas.
Organizao pedaggica e financeiramente, atravs Plano de Redesenho Curricular PRC,
viabilizando as aes em projetos interdisciplinares e oficinas.
Execuo de atividades tericas e prticas nas diferentes reas do conhecimento.
Incorporao das aes ao PPP.
Objetivos
Reestruturao pedaggica e organizao curricular das Escolas Pblicas de Ensino Mdio.
Macrocampos do ProEMI
1. Acompanhamento pedaggico (obrigatria pelo menos uma atividade).
2. Iniciao cientfica e pesquisa (obrigatria pelo menos uma atividade).
3. Leitura e letramento (obrigatria pelo menos uma atividade).
4. Cultura Corporal.
5. Produo e Fruio das Artes.
6. Comunicao, Cultura Digital e uso de Mdias.
7. Participao Estudantil.
8. Lnguas Estrangeiras.
Operacionalizao
Divulgao por parte do Ministrio da Educao para os Estados.
Organizao interna da SEC/Ba.
-7-

Divulgao e solicitao de nomes de U.E. s Direc.


Insero de informao no Sistema do MEC/FNDE: PDE-Interativo preenchimento do PRC
(Plano de Redesenho Curricular).
Aprovao do PRC SEC e MEC.
Organizao da execuo do ProEMI nas U.E.
Execuo financeira e pedaggica do ProEMI.
Prestao de contas e apresentao dos resultados DIREC/SEC/MEC.
Recursos Humanos
Recursos Materiais
Infraestrutura
Professores
das Recursos diversos de custeio Unidades escolares
Unidades escolares
(papel,
canetas,
pastas, Parcerias
externas
participantes
pequenas
adequaes,
(Universidades,
locaes etc.)
Cooperativas,
ONGs,
Recursos diversos de capital
instituies
privadas
e
(data-show,
mquinas
pblicas,
associaes
fotogrficas,
filmadoras,
comunitrias etc)
copiadoras etc.)
Pblico-alvo
Estudantes do Ensino Mdio (1, 2 e 3).
Adeso
O Ministrio da Educao estabeleceu critrios, os quais so cumpridos pela Secretaria da
Educao do Estado da Bahia, quando a mesma solicita s DIREC os nomes das U.E. que devero
participar do ProEMI.
Critrios para seleo das escolas:
quando da seleo das escolas, as respectivas Secretarias Estaduais de Educao e do Distrito
Federal devero:
a) Estabelecer aes conjuntas para melhoria da qualidade do processo de ensino e de
aprendizagem e consequentemente a reestruturao curricular das escolas que apresentem
dificuldades no alcance do sucesso da aprendizagem.
b) Contemplar as unidades escolares de Ensino Mdio, que disseminem experincias curriculares
desenvolvidas.
c) Considerar a estrutura curricular e a estrutura fsica das escolas, visando ampliao do tempo
do estudante na escola, e, gradativamente, educao em tempo integral.
d) Capacidade de articulao com outras instituies e polticas pblicas, como forma de
ampliao dos espaos educativos e de aperfeioamento dos docentes; e
e) Capacidade de aprimoramento no atendimento escolar s especificidades do estudante do
turno noturno.

-8-

PRONATEC
O que
O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Tcnico e Emprego-Formao Inicial e ContinuadaPRONATEC/FIC oferta cursos voltados a estudantes do 2 e 3 ano do Ensino Mdio da Rede
Pblica de Ensino ou de Educao de Jovens e Adultos/Proeja-Mdio, Tempos Formativos VI e VII;
trabalhadores com ensino fundamental completo, preferencialmente egressos da Educao de
Jovens e Adultos. O Programa tambm est disponvel para as pessoas inscritas no cadastro nico,
agricultores familiares, e aqueles que estejam no gozo do seguro-desemprego.
O PRONATEC uma experincia de educao integral para a juventude baiana, e constitui-se uma
oportunidade para que os jovens da rede pblica de ensino iniciem uma formao profissional,
posteriormente d prosseguimento a ela se assim desejar, fazendo um dos cursos tcnicos da
Educao Profissional, e tambm ingressar na Universidade.
O PRONATEC parte integrante do Programa Brasil Sem Misria do Governo Federal. Rene um
conjunto de aes destinadas a ampliar e democratizar a oferta de vagas na educao profissional
brasileira.
Objetivos
I - expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de educao profissional tcnica de
nvel mdio presencial e a distncia, e de cursos e programas de formao inicial e continuada ou
qualificao profissional;
II - fomentar e apoiar a expanso da rede fsica de atendimento da educao profissional e
tecnolgica;
III - contribuir para a melhoria da qualidade do ensino mdio pblico, por meio da articulao com
a educao profissional;
IV - ampliar as oportunidades educacionais dos trabalhadores, por meio do incremento da
formao e qualificao profissional;
V - estimular a difuso de recursos pedaggicos para apoiar a oferta de cursos de educao
profissional e tecnolgica.
Operacionalizao
Mobilizao do pblico-alvo: realizada pelo demandante SEC em parceria com as DIREC e
Ncleos de Apoio Educao Profissional.
Inscries: varivel. Podem ocorrer nas escolas estaduais de ensino mdio.
Pr-matrcula: realizada pelo demandante, com o apoio das DIREC e Ncleos.
Matrcula: nos Centros Estaduais e Territoriais de Educao Profissional
Realizao do curso: realizada pelo ofertante.
Monitoramento e avaliao: realizada pelo demandante.
-9-

Pblico-alvo
Estudantes matriculados regularmente no nvel mdio em escolas pblicas;
Trabalhadores que solicitam o Seguro Desemprego pela 3 vez em 10 anos;
Portadores de Cadastro nico;
Agricultores familiares
Populaes que participam de programas federais de transferncia de renda;
Trabalhadores ou interessados em se qualificar para atuar na Copa do Brasil de 2014.
Adeso
SUPROF e DIREC definem as escolas de ensino mdio que sero beneficiadas e iniciam a
mobilizao, dado que a pactuao foi feita previamente em relao a municpio e curso, dentre
as prioridades do Territrio de Identidade e as prioridades do desenvolvimento scio econmico
ambiental do estado da Bahia.

- 10 -

Gestar na Escola
O que
O projeto-ao Gestar na Escola constitui-se numa iniciativa de interveno na realidade
educacional em tempo que promove a formao continuada de professores. Tem por objetivo
contribuir diretamente com o trabalho docente estimulando experincias em sala de aula que
orientem prticas pedaggicas motivadas pelas necessidades dos estudantes. O Projeto assiste
instituio escolar colaborando com o desenvolvimento de sua funo social: garantir ao
estudante o direito de aprender. Por meio de atividades planejadas em consonncia com a rede
curricular do ensino fundamental II, do acompanhamento e disponibilidade de recursos
didticos, professores e estudantes so atendidos com melhores condies de assumirem o
protagonismo da mudana para a melhoria do desempenho educacional. O Projeto iniciou com a
1. oferta em 2011 atendendo a 516 escolas, hoje atende a 720 unidades de Ensino Fundamental
II (de 5 a 8 sries / do 6 ao 9 anos) da rede estadual de educao num modelo indito de
implementao no Estado da Bahia, e vem se consolidando como significativo apoio para
promover a competncia dos estudantes e professores.
Objetivos
Potencializar a escola pblica para elevar os indicadores de qualidade apontados pelas polticas
de educao.
Promover subsdios didticos para o desenvolvimento de aulas de LP e de MAT, como os
cadernos de apoio aprendizagem do estudante.
Mediar a relao entre os objetivos gerais dos Parmetros Curriculares Nacionais PCN para o
ensino de LP e de MAT, a organizao dos contedos e os temas transversais no contexto do
ensino e da aprendizagem com foco no estudante.
Provocar no professor uma compreenso de currculo norteador do ensino de LP e de MAT com
vistas adequao realidade e necessidades sociais do estudante.
Fortalecer o exerccio de prticas de sala de aula reveladoras de resultados exitosos frente s
expectativas de aprendizagem dos estudantes.
Mobilizar e motivar o uso de novas tecnologias educacionais em contextos de ensino e de
aprendizagem.
Meta 2014
Realizar a formao de 820 professores Articuladores de rea das Escolas (AE) de Lngua
Portuguesa e 820 professores de Matemtica, atendendo a todos os professores de Lngua
Portuguesa e Matemtica que atuam nas sries finais do ensino fundamental e beneficiando
286,051 mil estudantes, em 820 escolas, em 276 municpios.

- 11 -

Operacionalizao
O programa se desenvolve atravs da ao
integrada de profissionais alocados no IAT,
em parceria com as DIREC e Unidades
Escolares. Os Supervisores de Curso e
Formadores, profissionais do Programa
GESTAR, com o apoio de dirigentes
regionais, contribuem significativamente
com os Articuladores de rea das Escolas
(AE) no planejamento e orientao
metodolgica frente s propostas didticas
compartilhadas em ambientes de produo
colaborativa. Tais propostas so aliceradas
em referencial para o ensino de lngua
portuguesa e de matemtica. A perspectiva
tambm provocar novas produes em rede e de autoria dos professores. O AE assistido na
organizao e direo das atribuies competentes sua atuao, por meio de monitoramento e
avaliao de seu trabalho.
1) Atuao do Supervisor de Curso: orientao e acompanhamento dos Formadores pelo AVA.
Os Supervisores elaboram o Plano Mestre de Formao a ser desenvolvido entre o Formador e
Articulador de rea na escola nos ambiente de formao. O Plano Mestre um instrumento que
consiste em todo o planejamento da prtica docente e seu desdobramento em sala de aula por
unidade letiva.
2) Atuao do Formador: desenvolvimento dos encontros presenciais, acompanhamento e
avaliao da proposta pedaggica do GESTAR junto aos AE. Articulao de interaes nas
videoconferncias temticas, preparam seminrios, socializam atividades em eventos internos e
acompanham os AE pelo AVA.
3) Formao do Articulador de rea da Escola (AE): participao de encontros mensais de
aperfeioamento profissional e nas videoconferncias temticas. Os AE desenvolvem 04 horas
semanais de articulao na escola junto aos professores.
4) Professor: as aes se desenvolvem junto aos estudantes com a utilizao do caderno de apoio
aprendizagem, sendo um exemplar de lngua portuguesa e um de matemtica, denominados
CADERNO DO ALUNO/AAA GESTAR II. Alm disso, promove-se a elaborao de atividades
complementares, cujo objetivo mediar a reviso de aprendizagens.
Recursos Humanos

Recursos Materiais

Infraestrutura

06 Supervisores de curso de LP e
06 de MAT.
52 Formadores (professores do
GESTAR) de LP e 34 de MAT.

Cadernos de Atividades de
Apoio Aprendizagem CADERNO DO ALUNO/AAA.

Ambiente Virtual de
Aprendizagem (AVA).
Espao para mediao no
perodo de realizao das

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683 professores Articuladores de


rea das Escolas (AE) de LP e 623
professores de MAT.
2.385 professores de LP e 1.931
de MAT.

Atividades Complementares (AC)


pelos AE na unidade escolar.

Pblico-alvo
Estudantes e professores das sries finais do ensino fundamental.
Adeso
A Unidade de Ensino/DIREC envia a FICHA DE PARCERIA por meio da qual apresenta o professor
responsvel pela articulao naquela Escola. A instituio educacional assistida com ateno
dedicada ao planejamento, metodologia, ao acompanhamento e avaliao de propostas
didtico-pedaggicas. Cabe gesto escolar junto sua Diretoria Regional garantir a execuo do
Projeto prestando a devida ateno quanto aos procedimentos de implementao,
desenvolvimento, avaliao e monitoramento da execuo pedaggica, bem como o
gerenciamento dos recursos financeiros e didticos, atuando com as estratgias adequadas
unidade de ensino.

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Ensino Mdio em Ao (EM-Ao)


O que
O Programa Ensino Mdio em Ao - EM-Ao, tem como proposta principal fortalecer o ensino e
a aprendizagem dos contedos curriculares da Base Nacional Comum do Ensino Mdio. Para isso,
conta com uma equipe de Articuladores Regionais, e professores, distribudos pelas diversas
localidades do estado da Bahia, alm de toda a equipe administrativa e pedaggica que atua no
Instituto Ansio Teixeira. Seu foco o estudante, cujo direito de aprender deve ser garantido; o
professor como o mediador de todo o processo e, a unidade escolar como espao de formao de
cidados. Em consonncia com as diretrizes do Pacto pelo Ensino Mdio, a formao/consultoria
do professor cursista ofertado pelo EM-Ao ser norteada pelos eixos temticos do Pacto pelo
Ensino Mdio e das aes especificas do referido Programa (SESI-Matemtica, Dinamizadores de
Leitura, Feira de Cincias da Bahia, Ambiente Virtual de Aprendizagem, entre outros). Como
suporte pedaggico ao estudante, o EM-Ao possui os seguintes recursos didticos.
Objetivos
Incentivar os professores para a formao de grupos colaborativos, de estudo e pesquisa, na
escola.
Auxiliar os professores no diagnstico, planejamento e avaliao dos contedos curriculares a
serem ensinados, na perspectiva da ao, reflexo e interveno para garantir a aprendizagem
dos estudantes.
Valorizar a escola como espao de formao de professores, potencializando as funes e
atividades prprias da escola.
Potencializar a escola como ambiente de aprendizagem, estabelecendo um dilogo entre as
atividades curriculares do turno, relacionados Base Comum do Ensino Mdio, e as
extracurriculares do horrio no convencional, ressignificando o uso de tecnologias educacionais,
valorizando os saberes da comunidade do entorno da escola e o protagonismo juvenil.
Ofertar suporte pedaggico aos estudantes.
Valorizar a escola como espao de convivncia e desenvolvimento do protagonismo juvenil.
Contribuir com a articulao entre os programas estruturantes da Secretaria oferecidos nas
unidades escolares.
Fomentar a cultura da educao integral na escola.
Meta 2014
Atender 350 escolas do ensino mdio da rede estadual, 2.100 professores e 31.500 estudantes,
em todas as tipologias de oferta.

- 14 -

Operacionalizao
Em 2013, a focaro as disciplinas de Lngua Portuguesa e Matemtica. A operacionalizao do
programa, na escola, se dar em trs vertentes:
Suporte pedaggico aos estudantes
Produo de material didtico produo e distribuio dos Cadernos Temticos EM-Ao para
estudantes e professores, a partir de temas geradores, que dialogam com os contedos das
diferentes disciplinas e o contexto da escola.
Recursos
Humanos

Recursos Materiais Infraestrutura

Articuladores
Regionais (AR).

Cadernos
Temticos EM-Ao.

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).


Laboratrio de Informtica com acesso internet da
unidade escolar.
Espao para realizao da mediao pelos Articuladores
de rea das Escolas (AE) no perodo de realizao das
Atividades Complementares (AC) na unidade escolar.

Pblico-alvo
Estudantes e professores do ensino mdio da rede estadual.
Adeso
Ser necessria a adeso pelo gestor, articuladores de rea e professores. O perodo e as
instrues para inscrio sero divulgados no site do IAT: http://www.iat.educacao.ba.gov.br/

- 15 -

Programa Cincia na escola - PCE


O que
O Programa Cincia na Escola (PCE) uma ao estruturante da Secretaria da Educao do Estado
da Bahia que visa fortalecer o processo de Educao Cientfica para professores e estudantes.
O Programa tem pautado suas aes em propostas que favorecem o desenvolvimento profissional
de professores, ao consider-los atores importantes do processo educativo, responsveis pela
mediao das interaes discursivas em sala de aula, uma vez que, no somente estabelecem o
processo de ensino, como tambm criam as condies para que a aprendizagem acontea.
A presente proposta est focada, de um lado, sobre a formao do professor para a pesquisa
acerca de sua prpria prtica, como vetor de transformao e aprimoramento da ao docente, e,
de outro, sobre a construo de projetos de investigao conduzidos por estudantes da educao
bsica, sob orientao de seus professores, a respeito de questes socialmente referenciadas que
sejam relevantes para as comunidades do entorno da escola.
A inteno favorecer a construo de uma escola produtora de conhecimento educacional e
socialmente referenciada, que se debruce sobre a realidade em que se situa e forme cidados
informados e politicamente ativos, capazes de tomar decises socialmente responsveis, no
sentido de que considerem o bem coletivo, e no somente o bem individual. Desse modo,
consideramos que a escola pode tornar-se no somente um lcus de produo de conhecimento,
mas tambm um vetor de transformao social, estando essa viso alinhada com a misso
atribuda escola, conforme a Legislao Federal, lei N 9394/96. No obstante, muitas iniciativas
que visam melhoria da educao brasileira incidem sobre recursos, como livros didticos,
equipamentos de ensino etc., que, apesar de sua importncia, so apenas ferramentas em mos
dos professores, demandando um uso crtico e criativo. Isso implica que, malgrado a relevncia do
aprimoramento de tais recursos, no se deve perder de vista o desenvolvimento profissional dos
professores como foco principal. Outro ponto a considerar reside na relativa ineficcia de cursos
isolados, sejam focados em contedos especficos ou metodologias de ensino, sobre tal
desenvolvimento profissional, sendo mais produtiva a realizao de programas de formao e
ao docente, particularmente de longo termo, que utilizem as tecnologias da informao e
comunicao em sintonia com os encontros formativos presenciais.
O relatrio do PISA (Programa Internacional de Avaliao de Alunos) de 2006, que teve foco em
Cincias, deu conta do baixo desempenho do Brasil, com destaque para o desempenho ainda
menor dos alunos das Regies Norte e Nordeste, em comparao com os das regies Sudeste, Sul
e Centro-Oeste, e, levando em considerao que o PISA uma importante matriz de
conhecimentos e competncias, internacionalmente referenciada, encontramos, nesses dados
deficitrios, a justificativa para a ampliao da oferta de um programa de educao cientfica
como o PCE.
- 16 -

Os indicadores bsicos, que formam um perfil dos conhecimentos, habilidades e competncias dos
alunos, evidenciam que mais de 60% dos nossos alunos no demonstram possuir competncia
cientfica para assumir plenamente seu papel de cidado na sociedade contempornea (PISA,
2006), e, para avanarmos na direo do engajamento cientfico, o PCE busca desenvolver nos
estudantes algumas competncias que se alinham com o proposto no PISA, que so: saber
identificar questes cientficas, saber explicar fenmenos cientificamente e saber usar evidncia
cientfica.
Objetivos
Geral:
Promover a Educao Cientfica nas escolas estaduais da Bahia que ofertam o Ensino Fundamental
II.
Especficos:
Inovar e diversificar os currculos escolares, promovendo o acesso dos estudantes ao
conhecimento cientfico, s artes e cultura.
Ampliar as aes da educao cientfica a partir das solicitaes oriundas das unidades
escolares.
Estimular a criao de comunidades de prtica e pesquisa colaborativa com foco no
desenvolvimento dos professores.
Fortalecer o ensino por investigao.
Mobilizar a criao de Clubes de Jovens Cientistas nas escolas.
Coordenar a criao de sequncias didticas, materiais instrucionais e instrumentos de
coleta de dados em parceria com grupos locais de pesquisa educacional, promovendo a
interdisciplinaridade.
Potencializar a utilizao dos tablets educacionais, atravs da produo de contedos
digitais e difundir o Ambiente Educacional WEB, ampliando o intercmbio de produtos
educacionais.
Coordenar a articulao do Projeto de Olho na Prova Brasil nas DIRECS.
Orientar e submeter projetos de pesquisa de carter investigativo na Feira de Cincias da
Bahia.
Meta 2014
Em 2014, o PCE atender apenas as escolas do Ensino Fundamental II, com as seguintes metas:
1. Atender as escolas do Ensino Fundamental II, que receberam o material Bahia, Brasil: Espao,
Ambiente e Cultura e que no foram atendidas em 2013.
2. Atender todas as escolas do Ensino Fundamental II que recebero o material Bahia, Brasil:
Vida, Ambiente e Sade, no segundo semestre de 2014.
- 17 -

3. Ofertar oficinas de Cincias no cho da escola, workshops e videoconferncias para os


professores de Cincias e Geografia.
4. Realizar Caravanas Cientficas; Criao de Clubes de Jovens Cientistas; De Olho na Prova Brasil.
5. Suporte realizao de projetos de pesquisa que sejam levados a IV Feira de Cincias da Bahia.
6. Estimulo a utilizao dos contedos digitais do Ambiente Educacional Web, bem como a
produo de material didtico e instrucional, sequncias didticas, cartilhas e utilizao dos
tablets educacionais.
Operacionalizao
Com vistas a atingir os objetivos do Programa Cincia na Escola, a operacionalizao das aes
segue descrita a seguir. Merece destaque o fato de que os Conceitos presentes nos materiais
didticos: Bahia, Brasil: Espao, Ambiente e Cultura e Bahia, Brasil: Vida, Ambiente e Sade e os
Contedos Digitais do Ambiente Educacional WEB constituiro a espinha dorsal do programa de
Educao Cientfica, permeando todos os processos que integram o Programa, devendo, portanto,
ser acessados continuamente, valorizando a qualidade tcnica-pedaggica de tais instrumentos, e
lanando mos dos mesmos como disparadores da educao cientfica.
PROCESSOS
Oficinas Cincia no cho da escola; Caravanas Cientficas; Clubes de Jovens Cientistas; De Olho
na Prova Brasil.
OFICINAS Cincia no cho da escola
As oficinas acontecero durante todo o ano letivo, em visitas pr-agendadas pelo AR, de modo
que o professor parceiro possa ter subsdios para o trabalho com o material didtico do Programa,
bem como para o desenvolvimento de pesquisas cientficas nas escolas. As Unidades Escolares
devero formalizar a adeso ao PCE, ficando tambm atreladas adeso para a IV FECIBA,
CARAVANAS CIENTFICAS
So visitas de campo, para realizao de estudos experimentais, coletando in loco as informaes
previamente trabalhadas em sala de aula, atravs do material didtico Bahia, Brasil: Espao,
Ambiente e Cultura e Bahia, Brasil: Vida, Ambiente e Sade possibilitando com essa ao,
desenvolver o senso de pertencimento, a investigao do meio ambiente e a construo do
conhecimento de modo ativo.
WORKSHOPS E VIDEOCONFERNCIAS
As aes do Programa contaro com esses importantes momentos pedaggicos, onde
pesquisadores convidados, de renome, das universidades iro tecer dilogos formativos com
Mobilizadores da Cincia do PCE, ampliando a teia do conhecimento e potencializando a relao
Universidade/Escola, atingindo o total de 02 Workshops e 02 Videoconferncias.
- 18 -

Pblico-alvo
A implementao do Programa Cincia na Escola prev o atendimento especializado aos
seguintes atores sociais:
Parceiros: responsveis pela formao de toda a equipe pedaggica (articuladores regionais)
para a utilizao dos recursos didticos que sero utilizados nas unidades escolares, bem como
para a criao dos Clubes de Jovens Cientistas e orientao para a pesquisa cientfica com foco
na Feira de Cincias.
Articuladores Regionais: professores da Rede Estadual de Educao, nas reas de Cincias e
Geografia, selecionados para atender o Programa em toda a sua proposta, desempenhando o
papel de grande motivador, mediando o conhecimento nos encontros nas escolas, onde, atravs
de oficinas, ir auxiliar o professor na potencializao do uso do material didtico e do
desenvolvimento de pesquisa cientfica.
Professores parceiros: professores da Rede Estadual de Educao, nas reas de Cincias e
Geografia que participaro das oficinas aps a adeso formal da sua Unidade Escolar de lotao
ao Programa Cincia na Escola e IV FECIBA, passando ento a participar das atividades do
Programa, integrando os grupos colaborativos de pesquisa escolar.
Estudantes de Ensino Fundamental II: que sero formados pelos professores parceiros, durante as
aulas regulares e tero aulas especiais de preparao para a Prova Brasil. Sero os pesquisadores
dos Clubes de Jovens Cientistas, com a orientao dos Articuladores Regionais.
Parcerias

Canal Futura e Coelba: Projeto Energia que Transforma


Universidade Federal da Bahia: Projeto gua Pura
PIBID
Cincia na Estrada Educao e Cidadania - FioCruz
Coordenao de Educao Ambiental Projeto Juventude em Ao e Com Vida

- 19 -

Artes Visuais Estudantis (AVE)


O que
O projeto Artes Visuais Estudantis (AVE) parte integrante das polticas culturais para a juventude
estudantil, para a promoo das diversas linguagens artsticas no currculo escolar, por intermdio
da criao e exposies das artes visuais estudantis nas escolas da rede estadual de educao da
Bahia.
O AVE consiste em uma experincia singular e plural, desenvolvida pela Secretaria, nos contextos
escolares, a partir do ano de 2008, demarcando um novo tempo na histria da educao baiana,
no processo educativo e na formao cultural dos estudantes. Trata-se, portanto, de um projeto
pioneiro, de carter cultural, educativo e artstico, concebido a partir de uma perspectiva
ampliada, pois concebe a arte como objeto de ampliao do conhecimento e de prazer, o
estudante como produtor do conhecimento artstico, assim como instrumento de mudanas.
Objetivos
Explorar o potencial educativo, estimulando a criao de obras de artes visuais no ambiente
escolar, assim como a valorizao das expresses culturais regionais.
Promover um ambiente educacional prazeroso, no qual a cultura, a arte e a educao se
expressem em sintonia, contribuindo para transformar a escola em um ambiente vivo e
significante para os jovens.
Estimular a produo artstica, o processo de embelezamento e de estetizao da escola e da
vida; promover exposies dessa produo de artes visuais nos contextos escolares, nas
cidades das distintas regies do Estado da Bahia.
Influir sobre o mercado da arte, estimulando os novos cultores e produtores.
Interagir com outras culturas e influir na formao cultural.
Interagir com a juventude por intermdio das linguagens artsticas e chegar mais perto de seu
universo, promovendo valores essenciais para a motivao do viver e para o rompimento com
o modelo rgido de ensino e de aprendizagem ainda presente na educao.
Operacionalizao
O AVE desenvolve-se em 3 fases: 1) a produo de obras de artes visuais e a realizao das
mostras escolares; 2) a realizao das 33 mostras regionais das Direc; 3) a mostra estadual
realizada pela Secretaria da Educao, na cidade de Salvador, com a participao de 500
estudantes, profissionais da educao e artistas.
Para a sua realizao, so desenvolvidas as seguintes estratgias e aes em suas distintas
instncias:

- 20 -

1. O curso de formao para apreenso de noes sobre estilos artsticos, visando promover
a capacitao dos professores e coordenadores pedaggicos para atuarem no referido
projeto. O curso objetiva tambm a difuso do conhecimento entre os multiplicadores e,
consequentemente, a execuo dos projetos em toda a rede estadual de educao.
2. A sensibilizao nas escolas para a compreenso da importncia da Arte, e das artes visuais
em particular, em suas distintas e diversas expresses, nos processos educativos.
3. As oficinas de orientaes artsticas, estimulando o processo de criao visual estudantil, a
partir dos distintos gneros (pintura, escultura, grafite, colagem, gravura, etc.).
4. A instituio da comisso organizadora e julgadora nas escolas, a apresentao das mostras
escolares e a seleo das obras nas unidades escolares. Cada escola dever inscrever, na
Direc, a obra classificada na escola.
5. A instituio da comisso julgadora nas Direc, a apresentao das mostras regionais e a
seleo das obras visuais nas Direc que, posteriormente, faro a inscrio, na Secretaria da
Educao do Estado da Bahia, das 3 primeiras classificadas nas Direc.
6. A realizao de oficinas para os finalistas do AVE na Secretaria da Educao; a mostra
estadual; a sistematizao das obras visuais sob a forma de Catlogo Estudantil, com as 99
obras estudantis, que sero publicadas e distribudas nas escolas da rede. Pede-se cautela
na escolha dos materiais e nas dimenses das obras de arte, pois, no existe local
especfico para uma obra em particular, a mostra pblica com as 99 obras. Com relao,
ainda, aos materiais, necessrio evitar obras frgeis, pois no prprio transporte a mesma
poder se deteriorar.
7. Nas distintas fases, somente podero participar do Artes Visuais Estudantis (AVE), os
estudantes matriculados da rede pblica estadual e que estejam cursando do 6 ano
ensino fundamental ao 3 ano do ensino mdio e equivalentes (EJA Educao de Jovens e
Adultos, ensino normal e tecnolgico). Cada estudante s poder concorrer com uma obra
de arte.
8. As obras de arte podem ser produzidas com at 02 (dois) estudantes figurando como
autores, as criaes devem ser originais e inditas. indispensvel que os estudantes
estejam devidamente matriculados e frequentando as escolas estaduais da Bahia e que os
participantes estejam cientes que as obras selecionadas para mostra estadual do AVE no
sero devolvidas pois, estas ficaro no acervo da Secretaria da Educao, que far
exposies em perodos e locais distintos.
9. Para as inscries das fases, regional e estadual, devero ser apresentados os seguintes
documentos:
- 21 -

I. Ficha de inscrio do estudante.


II. Termo de autorizao dos pais ou responsveis para menores de idade (em
caso de menores de 18 anos, assinar e anexar o RG do responsvel).
III. Cpia do RG do estudante.
IV. Termo de responsabilidade autoral.
V. Termo de autorizao para uso da obra, imagem e voz.
VI. Comprovante de matrcula ou atestado de escolaridade (atual).
10. Da premiao regional, esta dever obedecer a natureza do projeto e os recursos
descentralizados, j na fase estadual, a premiao ser um notebook para os selecionados
em 1, 2 e 3 lugares.
11. A culminncia estadual do AVE acontecer no 3 Encontro Estudantil Todos pela Escola:
Cincia, arte, esporte e cultura, conforme expresso no cronograma dos projetos
estruturantes 2014.

Recursos Humanos

Recursos Materiais

99 professores, sendo 3 de cada Direc.

05 oficineiros (professores de arte e artistas


da rea) para o curso de formao dos
professores organizadores dos projetos.
05 oficineiros (professores de arte e artistas
da rea) para o curso preparatrio com os
estudantes finalistas.
7 jurados para as culminncias nas distintas
fases (regionais e estaduais).

Descentralizao de recursos para as escolas e


para as Direc; para aquisio de material para
criaes artsticas visuais e aluguel de servios
(som, iluminao, etc.).
Servios de uma produtora de eventos.
Passagens e hospedagens para o curso de
formao de professores e o curso preparatrio
dos finalistas, assim como para as culminncias
regionais e estaduais.
Espaos para a realizao das mostras (escolas,
centros de cultura, teatros, museus, praas,
palcios).

Pblico-alvo
O projeto desenvolvido nas escolas do 6 ano do ensino fundamental ao 3 ano do ensino mdio
e equivalentes (EJA Educao de Jovens e Adultos, ensino normal e tecnolgico). Envolve,
tambm, os professores de Arte, Lngua Portuguesa e Literatura e outras disciplinas afins, os
artistas locais, as Diretorias Regionais de Educao (Direc) e os tcnicos da Secretaria da Educao
do Estado da Bahia.

- 22 -

Adeso
As escolas devero enviar os termos de adeso s Direc, desenvolver os projetos e encaminhar as
informaes relativas aos quantitativos e a qualidade da produo artstica estudantil, em forma
de relatrios. As Direc, por sua vez, devem encaminhar, por e-mail, a relao das escolas de sua
jurisprudncia que iro desenvolver os distintos projetos culturais, com as informaes
necessrias para a descentralizao de recursos (nome da escola, municpio, cdigo do MEC e os
nomes dos projetos) e, posteriormente, encaminhar os referidos termos por malote ou sedex,
para a Secretaria da Educao. Cabe s Direc encaminhar os relatrios com os dados relativos
realizao do projeto e das mostras regionais.
No que tange aos direitos autorais, a obra de arte estudantil de domnio da Secretaria da
Educao do Estado da Bahia, o uso da obra, imagem e voz, podendo a mesma ser exposta
transmitida e reexibida em qualquer tempo pelos meios de comunicao dessa Secretaria e de
outras instituies governamentais, em publicaes, TV e internet e em outras tecnologias (DVD e
MD).

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Festival Anual da Cano Estudantil (FACE)


O que
O Festival Anual da Cano Estudantil (Face) uma experincia pioneira de implementao de
polticas culturais com a juventude estudantil, no campo da arte musical, que vem sendo
desenvolvida pela Secretaria da Educao do Estado da Bahia, desde o ano de 2008. Tal
experincia foi concebida a partir de uma perspectiva abrangente, na expectativa de promover o
desenvolvimento do ensino da msica nos contextos escolares da rede estadual da educao, a
partir da criao de canes e realizao de festivais, em suas distintas fases, ou seja, festivais
escolares, regionais e estadual, capazes de promover a participao e o envolvimento de todos os
sujeitos comprometidos com os processos educacionais (estudantes, professores, diretores,
coordenadores e tcnicos desta Secretaria).
Esta prtica cultural constitui-se como ponto de partida para a implementao da Lei n
11.769/2008 que institui o ensino de Msica nas escolas, para o desenvolvimento das linguagens
artsticas e musicais no currculo escolar e essenciais para a vida cultural baiana. O Face consiste
em uma experincia singular e plural, constituindo-se como um lugar dos saberes e das revelaes
do potencial estudantil que tem demarcado um novo tempo na histria da educao baiana, no
processo educativo e na formao cultural dos estudantes, ao proporcionar noes elementares
sobre o reino da msica para que estes possam expressar a sua inventividade.
Objetivos
Desenvolver os saberes estticos, artsticos e musicais no currculo escolar, para uma
formao em sua plenitude.
Desenvolver a criao musical nos contextos escolares, contribuindo para a autoria estudantil.
Explorar, por meio da msica, o potencial educativo, possibilitando a elaborao de ideias,
emoes e valores essenciais para a motivao do viver.
Estimular a musicalidade brasileira e a valorizao das expresses culturais regionais.
Consolidar um ambiente de saber, de festividade, de entretenimento e de prazer, tornando
significativo o cotidiano escolar, lugar da manifestao de sentimentos e de valores
humanizantes.
Estreitar os elos entre as distintas instncias da Secretaria, as Diretorias Regionais de
Educao (Direc) e as escolas, por meio de uma relao pautada na produo artstica e na
mobilizao da comunidade escolar.
Interagir com outras culturas e influir na formao cultural.
- 24 -

Operacionalizao
O Face ocorre em 3 fases: 1) a criao musical e a realizao de minifestivais escolares. Essa a
fase mais importante, onde o princpio primordial a liberdade da criao dos estudantes, a
ausncia de definio temtica e o privilgio da diversidade cultural, esttica, de gneros e de
estilos musicais; 2) a realizao de 33 festivais regionais nas Direc, com possibilidades de
homenagens aos personagens da histria cultural e regional; 3) a realizao do festival estadual,
com a participao de mais de 5 mil estudantes, no 3 Encontro estudantil Todos pela Escola:
Cincia, arte, esporte e cultura, na cidade de Salvador.
Para a realizao desse projeto na rede estadual, so desenvolvidas as seguintes estratgias e
aes em suas distintas instncias:
1. O curso de formao para apreenso das noes literrias e musicais, visando promover
a capacitao dos professores e coordenadores pedaggicos para atuarem no referido
projeto. O referido curso objetiva a difuso do conhecimento entre os multiplicadores e,
consequentemente, a execuo dos projetos em toda a rede estadual de educao.
2. A sensibilizao nas escolas para a compreenso da importncia da Arte, em suas
distintas linguagens, como eixo estruturante no processo educativo e para a apreenso
de uma nova concepo da educao associada arte e vida, assim como para o
entendimento do estudante como produtor e no apenas receptor de conhecimento.
3. As oficinas de orientaes literrias e musicais nas escolas espaos de leituras, noes
da literatura e da musicalidade nacional; estmulos criao da cano e criao
musical (temas e gneros diversificados: erudito, bossa nova, romntico, popular, forr,
rock, samba, samba de roda, rap, religioso, pagode, entre outros, levando-se em conta a
diversidade cultural), assim como a obteno de noes sobre a organizao dos festivais.
4. A instituio da comisso organizadora e julgadora nas escolas, a realizao dos
minifestivais escolares, a seleo das canes estudantis e a inscrio daquela que
representar a escola na Direc.
5. A instituio da comisso julgadora nas Direc, a pr-seleo das canes, a realizao do
curso preparatrio dos finalistas regionais; a realizao dos festivais regionais e a seleo
das canes estudantis das Direc; a gravao da cano em CD, em estdio, e,
posteriormente, a inscrio do 1 colocado na Secretaria da Educao do Estado da Bahia.
6. A instituio da comisso julgadora, na Secretaria, para a pr-seleo das 15 canes
estudantis que compem o Festival Estadual; a realizao do curso preparatrio dos
finalistas para a participao no festival estadual; a gravao da cano em CD e DVD. A
- 25 -

sistematizao da produo musical, publicada sob a forma de um livreto (Cancioneiro


Estudantil) com o CD e DVD, que ser distribuda nas escolas da rede.
7. Nas distintas fases, somente podero participar do Projeto Festival Anual da Cano
Estudantil, os estudantes matriculados da rede pblica estadual e que estejam cursando
do 6 ano ensino fundamental ao 3 ano do ensino mdio e equivalentes (EJA Educao
de Jovens e Adultos, ensino normal e tecnolgico). Cada estudante s poder concorrer
com uma cano, mesmo que esta seja inscrita em coautoria com outro estudante.
8. As canes podem ser inscritas com at 02 (dois) estudantes figurando como
compositores/intrpretes. As canes podem ser interpretadas por estudantes que no
as tenham criado, mas todos os compositores e intrpretes precisam estar devidamente
matriculados e frequentando as escolas estaduais da Bahia, as canes devem ser
inditas e em lngua nacional.
9. Para as inscries das fases, regional e estadual, devero ser apresentados os seguintes
documentos:
I.
II.
III.
IV.
V.
VI.
VII.

VIII.
IX.

Ficha de inscrio do estudante.


Termo de autorizao dos pais ou responsveis para menores de idade (em caso
de menores de 18 anos, assinar e anexar o RG do responsvel).
Cpia do RG do estudante.
Termo de responsabilidade autoral.
Termo de autorizao para uso da obra, imagem e voz.
Comprovante de matrcula ou atestado de escolaridade (atual).
05 (cinco) cpias da cano em papel modelo A4, fonte Times New Roman,
tamanho 12, espaamento 1,5 cm, com assinatura do autor e do professororientador.
03 (trs) CDs com cpia da cano em word, fonte Times New Roman, tamanho
12, espaamento 1,5 cm, sem marca dgua e/ou braso da escola.
03 (trs) CDs com o udio da cano, esta deve ser gravada em estdio, com
parte do recurso que foi descentralizado aps a adeso da escola.

10. Da premiao na fase escolar e regional, esta dever obedecer natureza do projeto e
os recursos descentralizados, j na fase estadual, a premiao ser teclados profissional
para as 03 (trs) melhores canes, guitarra eltrica para o melhor intrprete masculino
e feminino e violo para os demais finalistas.
11. A Direc deve enviar o relatrio das atividades realizadas pelas escolas (nmero de
escolas, nmero de estudantes envolvidos, nmero de canes por escolas) para a
Secretaria da Educao.
- 26 -

12. A culminncia estadual do Face acontecer no 3 Encontro Estudantil Todos pela Escola:
Cincia, arte, esporte e cultura, conforme expresso no cronograma dos projetos
estruturantes 2014.
Recursos Humanos

Recursos Materiais

99 professores, sendo 3 de cada Direc.


05 professores e msicos para o curso de
formao dos professores multiplicadores.
5 jurados para as pr-selees (regionais e
estadual).
05 professores e msicos para o curso
preparatrio dos estudantes finalistas.
01 preparador vocal e 01 teatral.
1 diretor musical
7 jurados para as culminncias (regionais e
estadual).
60 monitores para o festival. estadual.
1artista convidado.
1 banda base (para os festivais regionais e para o
estadual).

Descentralizao de recursos para as


escolas e para as Direc (premiao, som,
gravao,
iluminao, aquisio
de
materiais diversos).
Servios de uma produtora de eventos.
Passagens e hospedagens para curso de
formao dos professores, para o curso
preparatrio e para a culminncia do
festival estadual.
Agendamento de espaos para a realizao
dos festivais (escolas, centros de cultura,
teatros, museus, etc.).

Pblico-alvo
O projeto desenvolvido nas escolas do 6 ano do ensino fundamental ao 3 ano do ensino mdio
e equivalentes (EJA Educao de Jovens e Adultos, ensino normal e tecnolgico). O Face envolve,
tambm, os professores de Arte, Lngua Portuguesa e Literatura e outras disciplinas afins, os
artistas locais, as Diretorias Regionais de Educao (Direc) e os tcnicos da Secretaria da Educao
do Estado da Bahia.

Adeso
A adeso das escolas implica na realizao do projeto e no acompanhamento dos distintos passos:
a criao de espaos para o aprimoramento de leituras, a criao artstica, a realizao dos
festivais, o encaminhamento da cano e da documentao dos estudantes (ficha de inscrio
preenchida, termo de autorizao dos pais e/ou responsveis, termo de responsabilidade de
autoria, termo de uso de imagem e voz, comprovante de matrcula, cpia do RG e CPF e
documentao do responsvel), em tempo hbil, e o encaminhamento do relatrio com
informaes referentes execuo e produo artstica nas escolas.
- 27 -

As escolas devero enviar os termos de adeso s Direc, estas devem encaminhar para a
Secretaria da Educao, por e-mail, a relao das escolas de sua jurisprudncia que iro
desenvolver o referido projeto cultural, com as informaes necessrias para a descentralizao
de recursos (nome da escola, municpio, cdigo do MEC e os nomes dos projetos) e,
posteriormente, encaminhar os referidos termos por malote ou sedex.
No que tange aos direitos autorais, a obra de arte (musical) estudantil de domnio da Secretaria
da Educao do Estado da Bahia, o uso da obra, imagem e voz, podendo a mesma ser transmitida
e reexibida em qualquer tempo pelos meios de comunicao dessa Secretaria e de outras
instituies governamentais, em publicaes, TV e internet e em outras tecnologias (CD, DVD,
MD).

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Tempos de Artes Literrias (TAL)


O que
O projeto Tempos de Arte Literria (TAL) uma experincia pioneira, de carter educativo,
artstico-literria e cultural que vem sendo desenvolvida pela Secretaria da Educao do Estado da
Bahia, a partir de maro de 2009, configurando-se como o maior projeto de arte literria com a
juventude estudantil, demarcando um novo tempo na histria da educao baiana, no processo
educativo e na formao cultural dos estudantes da rede estadual.
O referido projeto foi concebido a partir de uma perspectiva abrangente, para promover o
exerccio da leitura, produo textual, contribuindo para a apropriao do conhecimento literrio,
a criao e a visibilidade de bens literrios estudantis, de modo que possibilitem a capacidade de
desenvolvimento das lutas com e pelas palavras, em seus sentidos histrico e social, assim como
para as leituras sobre o mundo, com vistas formao do novo homem, nesses tempos de
democratizao social e literria e, consequentemente, a ampliao das vises e dos horizontes
estudantis.
Objetivos
Estimular a produo literria nos contextos escolares e a valorizao das manifestaes
culturais regionais.
Contribuir para a formao da intelectualidade e espiritualidade (tico e artstico) e, com isso,
abrir caminhos literrios para a participao social.
Compreender a arte literria como objeto de ampliao do conhecimento, do saber e de
prazer.
Promover um ambiente educacional prazeroso, no qual a cultura, a arte literria e a educao
se expressem em sintonia, contribuindo para a transformao dos contextos escolares.
Estimular o gosto pela leitura e literatura, a arte de ler, de interpretar e de escrever,
respeitando os distintos gneros e estilos das diversas escolas literrias.
Criar espaos apropriados para os encontros e rodas literrias nos ambientes escolares.
Promover o desenvolvimento das linguagens literrias e de valores essenciais para a
motivao do viver e, assim, contribuir para o rompimento com o modelo rgido de ensino e
de aprendizagem ainda presente na educao.
Influir sobre o mercado da arte literria, estimulando os novos cultores e produtores.
Operacionalizao
O TAL desenvolve-se em 3 fases: 1) a produo de leituras, a criao literria e a realizao de
saraus escolares; 2) a realizao dos 33 saraus regionais das Direc, com possibilidades de
homenagens aos literatos, aos trovadores, aos poetas, etc.; 3) a realizao do Sarau estadual, na
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cidade de Salvador, com a participao dos finalistas estadual e regionais, alm dos 500
estudantes e profissionais da educao, artistas, literatos.
Para a sua realizao, so desenvolvidas as seguintes estratgias e aes em suas distintas
instncias:
1. O curso de formao para apreenso das noes literrias, visando promover a capacitao
dos professores e coordenadores pedaggicos para atuarem no referido projeto. O curso
objetiva, tambm, a difuso do conhecimento entre os multiplicadores e,
conseqentemente, a execuo dos projetos em toda a rede estadual de educao.
2. A sensibilizao nas escolas para a compreenso da importncia da Arte, e da arte literria
em particular, em suas distintas e diversas expresses, como eixo estruturante no processo
educativo.
3. As oficinas literrias com nfase em leituras da literatura nacional, estimulando o processo
de criao literria estudantil, a partir dos distintos gneros (poesia, conto, prosa, cordel,
crnicas, novelas, cartas e etc.).
4. A instituio da comisso organizadora e julgadora nas escolas, a apresentao dos saraus
escolares e a seleo das obras literrias nas unidades escolares. Cada escola dever
inscrever a obra literria classificada e encaminhar para Direc.
5. A instituio da comisso organizadora e julgadora nas Direc, a pr-seleo das obras
literrias, a apresentao dos saraus regionais e a seleo das 3 obras literrias
classificadas nas Direc e a inscrio das mesmas na Secretaria da Educao do Estado da
Bahia.
6. A instituio da comisso julgadora e a pr-seleo das 33 obras literrias estudantis para a
participao do sarau estadual na Secretaria da Educao. Essa seleo acontece com
membros do reino da literatura e das artes, em todas as fases, independente dos tcnicos
da Secretaria da Educao, a partir de critrios como originalidade, clareza textual,
criatividade, esttica, desconsiderando, portanto, o critrio espacial; a realizao do curso
preparatrio para os finalistas do sarau do TAL. Nesse sarau acontecer a apresentao das
obras literrias que sero premiadas, em conformidade com a comisso julgadora; a
sistematizao dessas obras acontecer sob a forma de publicao do livreto (Potica
Estudantil), com as 33 obras estudantis que sero distribudas nas escolas da rede, para
serem utilizadas como material didtico.
7. Nas distintas fases, somente podero participar do Projeto Tempos de Arte Literria, os
estudantes matriculados da rede pblica estadual e que estejam cursando do 6 ano
ensino fundamental ao 3 ano do ensino mdio e equivalentes (EJA Educao de Jovens e
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Adultos, ensino normal e tecnolgico). Cada estudante s poder concorrer com uma
criao literria, mesmo que esta seja inscrita em coautoria com outro estudante.
8. As criaes literrias podem ser inscritas com at 02 (dois) estudantes figurando como
autores, com exceo do gnero literrio Novela, que dever ter no mximo 05 (cinco)
intrpretes. As criaes literrias podem ser interpretadas por estudantes que no as
tenham criado, mas todos os autores e intrpretes precisam estar devidamente
matriculados e frequentando as escolas estaduais da Bahia, as criaes literrias devem ser
originais e em lngua nacional.
9. Para as inscries das fases, regional e estadual, devero ser apresentados os seguintes
documentos:
I.
II.
III.
IV.
V.
VI.
VII.

VIII.

Ficha de inscrio do estudante.


Termo de autorizao dos pais ou responsveis para menores de idade (em
caso de menores de 18 anos, assinar e anexar o RG do responsvel).
Cpia do RG do estudante.
Termo de responsabilidade autoral.
Termo de autorizao para uso da obra, imagem e voz.
Comprovante de matrcula ou atestado de escolaridade (atual).
05 (cinco) cpias da criao literria em papel modelo A4, fonte Times New
Roman, tamanho 12, espaamento 1,5 cm , com assinatura do autor e do
professor-orientador.
03 (trs) CDs com o arquivo da obra literria no formato DOC em Word, fonte
Times New Roman, tamanho 12, espaamento 1,5, sem marca dgua e/ou
braso da escola.

10. Da premiao na fase escolar e regional, a premiao dever obedecer a natureza do


projeto e os recursos descentralizados, j na fase estadual, a premiao ser um
notebook, para os selecionados em 1, 2 e 3 lugares e o estudante que mais se
destacou na interpretao.
11. A culminncia estadual do TAL acontecer no 3 Encontro Estudantil Todos pela
Escola: Cincia, arte, esporte e cultura, conforme expresso no cronograma dos
projetos estruturantes 2014.

- 31 -

Recursos Humanos

Recursos Materiais

99 professores, sendo 3 de cada Direc.


05 oficineiros (professores de literatura,
poetas e profissionais da rea) para o curso
de formao dos professores organizadores
dos projetos.
5 jurados para as pr-selees, levando em
considerao os as reas afins, alm de uma
representao
estudantil
(escolares,
regionais e estadual).
01 preparador teatral e 01 teatral para a
orientao dos estudantes finalistas.
7 jurados para as culminncias, nas fases
regionais e estaduais.

Descentralizao de recursos para as escolas e


para as Direc: aquisio de livros, premiao,
aluguel de servios (som, iluminao, etc.) e
aquisio de materiais diversos.
Servios de uma produtora de eventos.
Passagens e hospedagens para o curso de
formao dos professores e para os cursos
preparatrios dos finalistas nas culminncias
regionais e estadual.
Espaos para a realizao dos saraus (escolas,
centros de cultura, teatros, museus, praas,
palcios).

Pblico-alvo
O projeto desenvolvido nas escolas do 6 ano do ensino fundamental ao 3 ano do ensino mdio
e equivalentes (EJA Educao de Jovens e Adultos, ensino normal e tecnolgico). Envolve,
tambm, os professores de Arte, Lngua Portuguesa e Literatura e outras disciplinas afins, os
artistas locais, as Diretorias Regionais de Educao (Direc) e os tcnicos da Secretaria da Educao
do Estado da Bahia.

Adeso
As escolas devero enviar os termos de adeso s Direc, e estas devem encaminhar, por e-mail, a
relao das escolas de sua jurisprudncia que iro desenvolver os distintos projetos culturais, com
as informaes necessrias para a descentralizao de recursos (nome da escola, municpio,
cdigo do MEC e os nomes dos projetos) e, posteriormente, encaminhar os referidos termos por
malote ou sedex, assim como os relatrios com os dados referentes implantao do projeto e a
produo artstica estudantil, para a Secretaria da Educao. As Direc devem encaminhar os
relatrios com os dados sobre a execuo do projeto na escola e a realizao dos saraus regionais.
No que tange aos direitos autorais, a obra de arte (literria) estudantil de domnio da Secretaria
da Educao do Estado da Bahia, o uso da obra, imagem e voz, podendo a mesma ser transmitida
e reexibida em qualquer tempo pelos meios de comunicao dessa Secretaria e de outras
instituies governamentais, em publicaes, TV e internet e em outras tecnologias (CD, DVD,
MD).

- 32 -

Educao Patrimonial e Artstica (EPA)


O que
O projeto Educao Patrimonial e Artstica (EPA), implantado na rede estadual de educao em
2012, trata-se de experincias em polticas culturais com a juventude estudantil, para avivar o
debate e incrementar as prticas culturais nos campos da histria, da arte, do patrimnio, da
juventude e da democratizao desses saberes e dos espaos histricos, com vistas identificao
do patrimnio baiano, a preservao da memria cultural e a apropriao da histria e da cultura.
A partir dele, pretende-se incrementar o desenvolvimento de aes essenciais para o exerccio do
direito cultura, para a defesa dos valores histricos, artsticos e estticos, para a formao de
uma nova mentalidade cultural.
A compreenso do patrimnio cultural possibilita o entendimento do tempo passado, presente e
futuro; dos homens, da nao e do mundo da vida, permitindo uma definio ou escolhas das
experincias significativas os acontecimentos culturais relevantes, os monumentos, os lugares (a
escola, a casa, o bairro, a praa, a rua, a cidade, o estado, o pas, o universo), as paisagens, os
personagens, as artes, as canes, as danas... que devem se constituir como parte de nossa
memria (histria cultural), entendida como meio de pensar e viver a vida presente. A educao
patrimonial permite-nos o conhecimento de si, do outro e do mundo, assim como a valorizao
do patrimnio histrico e artstico e das manifestaes culturais. Sendo assim, ele nos possibilita,
ainda, entender os problemas e as belezas de nossa sociedade, a nossa experincia cotidiana
individual e social.

Objetivos

Entender que a educao no pode estar dissociada da histria, da memria, da cultura


e do seu patrimnio que esto intrinsecamente associados experincia da vida cultural
e educativa.
Estabelecer os elos com o nosso tempo, a histria e a cultura, os lugares e as interaes
entre os indivduos e as geraes, possibilitando a compreenso das questes ligadas ao
pertencimento, s distintas expresses da diversidade esttica e das identidades e
manifestaes culturais.
Identificar o patrimnio como uma das possibilidades de interpretao de nossa histria
cultural.
Entender a dimenso patrimonial como prtica cultural possibilita uma compreenso
dos tipos de patrimnio e dos seus mltiplos sentidos e significados.
Compreender a importncia das diferentes linguagens artsticas para o entendimento
das experincias cotidianas e, portanto, das prticas e aventuras patrimoniais e
culturais.
- 33 -

Aprimorar a esttica do olhar, por meio da fotografia e de imagens, para o exerccio das
formas de percepo da vida cultural que nos rodeia e dos distintos tipos de
patrimnios culturais.
Entender as distintas linguagens artsticas (visual, flmica, literria, musical, entre outras)
como parte do nosso patrimnio cultural.
Vivenciar a experincia do belo e do ldico nas escolas estaduais e na sociedade baiana.
Garantir a apropriao da histria e do patrimnio cultural.

Operacionalizao
O EPA ocorre em 3 fases: 1) as aventuras patrimoniais, sob a forma de gincanas escolares,
para a caa aos distintos tipos de patrimnio nos diversos contextos. Essa a fase mais
importante, onde o princpio primordial a prtica da pesquisa escolar no campo
patrimonial, sendo o universo estudantil o ponto de partida para a identificao dos sentidos
atribudos ao patrimnio (a escola, a rua, os becos, o casario, a fonte, o bairro, as matas, as
guas, o municpio e, em especial, a sua gente, os animais), utilizando-se da fotografia, da
argumentao lgica, das experincias vividas e das histrias de vida das distintas geraes
como tcnica para o exerccio da apreenso deste universo material e simblico; 2)
apresentao das aventuras patrimoniais nas 33 Direc, com a exposio dos lbuns com
registros e diagnsticos dos olhares fotogrficos sobre o patrimnio artstico e cultural
baiano; 3) a realizao da culminncia estadual no 3 Encontro Estudantil Todos pela Escola:
cincia, arte, esporte e cultura, na cidade de Salvador, com a participao dos estudantes
finalistas selecionados no estado da Bahia, alm dos 500 estudantes e profissionais da
educao, artistas e literatos.
Para a sua realizao, so desenvolvidas as seguintes estratgias e aes em suas distintas
instncias:
1. O curso de formao para apreenso das noes patrimoniais e de fotografia,
visando promover a capacitao dos professores e coordenadores pedaggicos para
atuarem no projeto. O referido curso objetiva a difuso do conhecimento entre os
professores responsveis pela socializao e execuo do projeto em toda a rede
estadual de ensino.
2. A sensibilizao nas escolas para a adeso ao projeto e compreenso da importncia
das prticas de identificao e de preservao patrimonial, sob a tica estudantil,
como eixo estruturante no processo educativo, para a formao de nova
mentalidade cultural.
3. As oficinas com leituras e noes patrimoniais e fotogrficas, assim como a visitao
dos patrimnios para estimular a busca e o levantamento dos distintos patrimnios,
- 34 -

com o objetivo de apreenso e a democratizao dos saberes culturais de cada


localidade.
4. A instituio da comisso organizadora, das equipes estudantis de caapatrimnios e da comisso julgadora; a realizao dessas aventuras patrimoniais,
sob a forma de gincanas escolares; a construo de um lbum com as fotografias e a
pesquisa coletada em campo (mximo 10 pginas com imagens e textos, totalizando
20 laudas); a seleo da equipe que representar a escola nas regionais; a inscrio
das mesmas nas Diretorias Regionais de Educao (Direc).
5. A instituio da comisso organizadora e julgadora nas Direc, a pr-seleo dos
lbuns patrimoniais, a apresentao/exposio das Aventuras Patrimoniais nas Direc,
a seleo desses lbuns nas regionais, e, posteriormente, a inscrio do lbum
selecionado na Secretaria da Educao do Estado da Bahia. A Direc deve enviar o
relatrio das atividades realizadas pelas escolas (nmero de escolas, nmero de
estudantes envolvidos, nmero de lbuns por escolas) para a Secretaria da
Educao.
6. Nas distintas fases, somente podero participar do Projeto Educao Patrimonial e
Artstica, os estudantes matriculados da rede pblica estadual e que estejam
cursando do 6 ano do Ensino Fundamental ao 3 ano do ensino mdio e
equivalentes (Educao de Jovens e Adultos (EJA), ensino normal e tecnolgico).
7. As Aventuras Patrimoniais so organizadas pelo grupo de estudantes, composto de
at 05 (cinco) componentes. As fotografias devero ser inditas, se a mesma
pertencer a domnio pblico, informar a fonte e autorizao.
8. Para as inscries nas fases, regional e estadual, devero ser apresentados os
seguintes documentos:
I.
II.
III.
IV.
V.
VI.
VII.
VIII.
IX.

Ficha de inscrio do estudante.


Ficha de inscrio da equipe.
Termo de autorizao dos pais ou responsveis para menores de idade (em
caso de menores de 18 anos, assinar e anexar o RG do responsvel).
Cpia do RG do estudante.
Termo de responsabilidade autoral.
Termo de autorizao para uso da obra, imagem e voz.
Comprovante de matrcula ou atestado de escolaridade (atual).
Enviar as 03 obras (lbuns).
03 (trs) CDs com o arquivo da obra (lbum) no formato DOC em Word.

- 35 -

9. A culminncia estadual do EPA acontecer no 3 Encontro Estudantil Todos pela


Escola: cincia, arte, esporte e cultura, conforme expresso no cronograma dos
projetos estruturantes 2014.
Recursos Humanos

Recursos Materiais

99 professores, sendo 3 de cada Direc.


05 professores especialistas em patrimnio e
fotografia para o curso de formao dos
professores organizadores dos projetos na rede.
05 jurados para as pr-selees. (regional).
07 jurados para as culminncias (regional).
05 professores especialistas em patrimnio e
fotografia para o curso preparatrio dos
estudantes finalistas do EPA.
1artista convidado.

Descentralizao de recursos para as escolas


e para as Direc (aquisio de materiais
diversos).
Servios de uma produtora de eventos para
as culminncias regionais e estadual.
Passagens e hospedagens para curso de
formao, curso preparatrio e para as
culminncias.
Espaos para a realizao das Aventuras
Patrimoniais (escolas, centros de cultura,
teatros, museus, tendas, etc.).

Pblico-alvo
O projeto desenvolvido nas escolas para os estudantes do 6 ano do ensino fundamental ao 3
ano do ensino mdio e equivalentes (Educao de Jovens e Adultos (EJA), ensino normal e
tecnolgico). Envolve, tambm, os professores de Histria, Geografia, Sociologia, Filosofia, Arte,
Lngua Portuguesa e Literatura, os artistas locais, as Diretorias Regionais de Educao (Direc) e os
tcnicos da Secretaria da Educao do Estado da Bahia.
Adeso
As escolas devero enviar os termos de adeso s Direc, estas devem encaminhar, por e-mail, a
relao das escolas de sua jurisprudncia que ir desenvolver o distinto projeto cultural, com as
informaes necessrias para a descentralizao de recursos (nome da escola, municpio, cdigo
do MEC e os nomes dos projetos) e, posteriormente, encaminhar os referidos termos por malote
ou sedex, assim como os relatrios com os dados referentes implantao do projeto e a
produo artstica estudantil, para a Secretaria da Educao. As Direc devem encaminhar os
relatrios com os dados sobre a execuo da produo artstica nas escolas e a realizao da etapa
regional.
No que tange aos direitos autorais, a obra de arte (patrimonial) estudantil de domnio da
Secretaria da Educao do Estado da Bahia, o uso da obra, imagem e voz, podendo a mesma ser
transmitida e reexibida em qualquer tempo pelos meios de comunicao dessa Secretaria e de
outras instituies governamentais, em publicaes, TV e internet e em outras tecnologias (CD,
DVD, MD).

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Encontro de Canto Coral (Encante)


O que
O projeto Encante prope a implantao do Canto Coral nos contextos escolares da rede estadual
de educao, a fim de desenvolver atividades de iniciao percepo musical, tcnica vocal e
dico, para exercitar a experincia musical, vocal, bem como promover a realizao do Encontro
de Canto Coral Estudantil. Esse projeto ser implementado inicialmente, em 500 escolas da rede,
com adeses progressivas para todas as escolas da rede.
O Encante vem atender a Lei n 11.769/2008, que altera a Lei de Diretrizes e Bases (n 9.394/96) e
institui o ensino de msica na educao bsica, que tem um carter obrigatrio, com vistas
diversificao do currculo a partir das caractersticas especficas, para estimular a produo de
saberes artsticos e musicais, a musicalidade brasileira, em especial, e, assim, valorizar as razes
populares de nossa cultura.

Objetivos
a) fomentar o desenvolvimento da arte musical nos contextos escolares, a produo de saberes,
criando espaos e estmulos para as expresses artsticas da juventude estudantil;
b) desenvolver as linguagens musicais associadas a outras linguagens artsticas nos contextos
escolares, na busca de valorizao das expresses culturais e regionais;
c) despertar as potencialidades dos saberes artsticos e musicais, por meio do canto coral, assim
como das foras vitais para o crescimento afetivo, mental e espiritual para a formao do homem
em sua totalidade, tornando-o mais receptivo para o viver;
d) desenvolver noes bsicas sobre a percepo, a sensibilizao da esttica cultural e a
expresso musical;
e) promover a implantao de canto coral na rede estadual de educao e, consequentemente, o
encontro de cantos corais estudantis.

Operacionalizao
O Encante ocorre em distintas fases, a saber:
1) a primeira fase consiste na realizao do diagnstico para a identificao das escolas da rede
estadual que j desenvolvem o canto coral, assim como daquelas que apresentam um potencial
para desenvolv-lo;
2) a segunda, refere-se identificao de sujeitos capazes de garantir a formao dos
lderes/regentes de corais, em cada escola da rede, com capacidade de liderana, estudantes com
interesse em arte e percepo musical;
- 37 -

3) a terceira, trata-se da implantao do projeto Encante, estruturao da escola (espao/sala e


instrumentos musicais) do grupo de canto coral e a preparao desses lderes nas escolas;
4) a quarta, diz respeito realizao de atividades voltadas para o conhecimento das noes
bsicas, tericas e empricas (leituras de partituras, ritmos, sons, rudos) relativas ao reino da
msica, preparao musical/vocal, aos ensaios propriamente ditos. O ensaio do Coral
composto de dois momentos: a) a preparao vocal, por meio de tcnica vocal que de suma
importncia e ela se d de maneira sistmica, antes e aps os ensaios, objetivando uma melhor
performance musical; b) o ensaio das msicas, quando sero distribudas, previamente, cpias das
letras das msicas/CD a serem trabalhadas, assim como das partituras padronizadas, feitas no
programa Encore; a utilizao de partituras com a finalidade dos coralistas se familiarizarem com a
linguagem musical, visando a um melhor entendimento e percepo;
5) a quinta, trata-se da culminncia do projeto Encante, ou seja, o Encontro de Canto Coral
Estudantil;
6) a entrega dos relatrios das atividades realizadas pelas escolas e pelas Direc.
Recursos Humanos

Recursos Materiais

1 coordenador/administrador geral;
1 coordenador por Coro (1 em cada escola 500) ;
1 lder da escola assumir a funo do coral;
1 assessoria e acompanhamento dos corais;
1 administradora/assessora de produo cultural;
500 auxiliares de regncia (estudantes,
professores, coordenadores, percussionistas e
professores de teatro), ou seja, 1 para cada
escola.
50 assistentes de regncia 1 para cada grupo de
10 escolas.

Descentralizao de recursos para as


escolas e para as Direc (equipamentos
musicais, som, mdias gravadas e aquisio
de materiais diversos).
Espao de 500 escolas da rede estadual.
Servios de uma produtora de eventos.
Espao para a realizao do Encontro de
Canto Coral Estudantil.

Pblico-alvo
O projeto desenvolvido para os estudantes do 6 ano do ensino fundamental ao 3 ano do
ensino mdio e equivalentes (Educao de Jovens e Adultos - EJA, ensino normal e tecnolgico).
Adeso
O referido projeto ser implementado, inicialmente, em 500 escolas da rede, seguindo alguns
critrios, tais como: a apresentao de condies mnimas para o desenvolvimento das atividades
de coral, escolas que j desenvolvem essa atividade ou que possuam profissionais da rea e em
escolas que apresentam um baixo ndice no IDEB e/ou que desenvolvem o projeto Mais Educao.

- 38 -

Produo de Vdeos Estudantis (PROVE)


O que
O projeto Produo de Vdeos Estudantis (Prove), de natureza educativa, artstica e cultural
incentiva as aprendizagens mltiplas e os processos criativos, por meio da experincia
artstica/flmica realizada com a utilizao dos recursos tecnolgicos, tais como: aparelhos
celulares, cmeras fotogrficas ou filmadoras. Com esse projeto, possvel desenvolver o
potencial estudantil, a criao de roteiros, a gravao e edio de vdeos no ambiente escolar,
para a produo e diversificao de saberes, produzidos pelos estudantes, a partir dos quais so
feitas as filmagens. Esses roteiros devem conter o argumento principal, a histria ou enredo que
se pretende contar, os personagens as falas, as passagens de cena, as filmagens e a composio da
equipe (diretor, roteirista, produtor, autor e atores).
Trata-se de uma experincia pioneira, que vem sendo desenvolvida pela Secretaria da Educao
do Estado da Bahia, desde 2009, com o projeto Cinemao: uma ideia na cabea e um celular na
mo, com nfase nas novas tecnologias. Com nova nomenclatura e roupagens, o Prove, a partir do
curso de formao na arte flmica, realizado em 2011, ganha uma maior abrangncia, para atingir
as escolas da rede estadual.

Objetivos

Desenvolver a experincia flmica nos contextos escolares da rede estadual de educao,


a partir da perspectiva da arte, articulada aos demais projetos artsticos.
Introduzir noes sobre o cinema, a partir de sua histria e das tcnicas de filmagem
(composio, regra dos teros, ngulos, trip, som, iluminao, enquadramentos, planos,
balano, linhas de direo, diafragma ou abertura, lentes, profundidade de campo,
formatos, tipos de movimentos e sentido visual), demonstrando a importncia do roteiro
com exemplos de storyboard (desenhos com as sequncias de cenas).
Compreender a histria e a importncia do cinema brasileiro/baiano (passado/presente)
no contexto de desenvolvimento cultural da sociedade.
Construir enredos cinematogrficos/documentrios, levando-se em considerao as
distintas manifestaes culturais, assim como os variados gneros do processo de criao
flmica, ou seja, do real fico.
Explorar o potencial educativo, estimulando a expresso visual de imagens em
movimento, a produo de roteiros, gravao e edio de vdeos estudantis, no ambiente
escolar, no bairro e na cidade, a partir da compreenso da obra de arte como objeto de
ampliao do conhecimento, de desenvolvimento de saberes e fazeres artsticos, assim
como de valorizao das manifestaes culturais regionais.
Desenvolver noes tericas e prticas sobre o cinema (documentrio) e noes sobre a
construo das mostras de cinema.
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Promover mostras dessa produo flmica nos contextos escolares, nas Direc das distintas
regies do estado da Bahia e na culminncia estadual do Prove no 3 Encontro Estudantil
Todos Pela Escola: cincia, arte, esporte e cultura.
Gravar vdeo de no mximo cinco minutos

Operacionalizao
O Prove ocorre em 3 fases: 1) a criao flmica (roteiro, gravao e edio) e a realizao de
mostras de vdeos escolares. Essa a fase mais importante, onde o princpio primordial a
liberdade de criao estudantil, sem definio temtica, privilegiando a diversidade cultural e
esttica; 2) a realizao de mostras de vdeos regionais nas 33 Direc; 3) a realizao da mostra de
vdeo estadual na cidade de Salvador,com a participao dos finalistas estaduais, alm dos 500
estudantes, profissionais da educao e artistas.
Para a sua execuo, so desenvolvidas as seguintes estratgias e aes:
1. O curso de formao para apreenso das noes bsicas do processo de construo
de um roteiro e produo cinematogrfica de documentrios e de fico, em suas
fases: pr-produo, produo e ps-produo (finalizao), visando promover a
capacitao dos professores e coordenadores pedaggicos para atuarem no referido
projeto. O curso objetiva abordar a origem do cinema, revelando a importncia do
filme como prtica educativa para a obteno de uma viso histrica e sociocultural
da sociedade e para a formao intelectual, artstica e literria dos estudantes;
contribuir para o aprimoramento do olhar crtico da arte flmica; compreender os
fazeres cinematogrficos, a partir de experincias de cineastas baianos.
2. A sensibilizao nas escolas para a compreenso da importncia da arte flmica como
eixo estruturante no processo educativo e para a apreenso de uma nova concepo
da educao associada arte e vida, assim como para o entendimento do
estudante como produtor e no apenas receptor do conhecimento.
3. As oficinas de orientaes para a construo flmica nas escolas desenvolve-se com a
criao de espaos de leituras, de escrita e de roteiros; estmulos criao dos curtas
com temas diversificados, assim como para a obteno de noes sobre a
organizao das mostras. O Roteiro um instrumento fundamental no processo de
filmagem, ele dever ser escrito em sala de aula, com o auxlio do professor (lngua
portuguesa, literatura, arte ou disciplinas como histria e outras afins). A entrega do
roteiro fundamental para participao no projeto, por isso os estudantes devem
assinar o roteiro, juntamente com o vdeo, e se inscrever na escola, com o professor
que auxiliou nessa criao endossando a autoria estudantil.

- 40 -

4. A instituio da comisso organizadora e julgadora nas escolas, a realizao das


mostras escolares, a seleo dos vdeos estudantis e a inscrio do vdeo nas Direc.
5. A instituio da comisso organizadora e julgadora nas Direc; a pr-seleo dos
vdeos; a realizao das mostras regionais e a seleo dos vdeos estudantis nas
Direc; e, posteriormente, a inscrio do 1 colocado para participar da culminncia
do Prove estadual na Secretaria da Educao. A Direc deve enviar o relatrio das
atividades realizadas pelas escolas (nmero de escolas, nmero de estudantes
envolvidos, nmero de vdeos por escolas) para a Secretaria da Educao.
6. A instituio da comisso julgadora, na Secretaria, para realizar a pr-seleo dos 15
vdeos estudantis para a mostra estadual que acontecer no 3 Encontro Estudantil.
Essa seleo acontece com os profissionais reconhecidos, seja na compreenso dos
fazeres flmicos, seja na perspectiva terica de entendimento da histria do cinema
baiano, em todas as fases, independente dos tcnicos da Secretaria da Educao, a
partir de critrios como roteiro, fotografia, criatividade e direo. Os vdeos
estudantis, sob a forma de DVD, sero divulgados nas instituies governamentais,
na mdia, disponibilizados nas redes sociais e distribudos nas escolas da rede.
7. Nas distintas fases, somente podero participar da Mostra de Vdeos Estudantis, os
estudantes matriculados da rede pblica estadual e que estejam cursando do 6 ano
do ensino fundamental ao 3 ano do ensino mdio e equivalentes (Educao de
Jovens e Adultos (EJA), Ensino Normal e Tecnolgico). Cada estudante s poder
concorrer com uma produo, mesmo que esta seja inscrita em co-autoria com outro
estudante.
8. Os vdeos estudantis podem ser inscritos com at cinco (05) estudantes figurando
como autor, diretor, produtor, roteirista e etc. Os vdeos podem ser interpretados
por estudantes que no os tenham criado, mas todos autores precisam estar
devidamente matriculados e frequentando as escolas estaduais. As criaes flmicas
devem ser originais e em lngua nacional e a trilha sonora dever ser
preferencialmente as canes do Face ou do domnio pblico, para evitar questes
relativas autoria.
9. Para as inscries das fases, regional e estadual, devero ser apresentados os
seguintes documentos:
I.
II.
III.
IV.

Ficha de inscrio do estudante


Termo de autorizao dos pais ou responsveis para menores de idade (em
caso de menores de 18 anos, assinar e anexar o RG do responsvel).
Cpia do RG do estudante
Termo de responsabilidade autoral
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V.
VI.
VII.

Termo de autorizao para uso da obra, imagem e voz.


Comprovante de matrcula ou atestado de escolaridade (atual).
03 (trs) cpias do roteiro em papel modelo A4, fonte Times New Roman,
tamanho 12, espaamento 1,5, sem marca d`gua e/ou braso da escola.

10. Da premiao na fase escolar e regional, esta dever obedecer a natureza do projeto
e os recursos descentralizados, j na fase estadual, a premiao ser 1 filmadora para
os componentes dos trs vdeos selecionados, alm dos membros da equipe do vdeo
que mais se destacou.
11. A culminncia estadual do Prove acontecer no 3 Encontro Estudantil Todos Pela
Escola: Cincia, arte, esporte e cultura, conforme expresso no cronograma dos
projetos estruturantes 2014.
Recursos Humanos

Recursos Materiais

99 professores, sendo 3 de cada Direc.


05 oficineiros (professores e cineastas para o
curso de formao dos professores
multiplicadores.)
05 jurados para as pr-selees (regionais e
estadual).
05 professores e cineastas para o curso
preparatrio dos estudantes finalistas.
07 jurados para as culminncias (regionais e
estadual).

Descentralizao de recursos para as escolas e


para as Direc (premiao, som, gravao,
iluminao, aquisio de materiais diversos).
Equipamento para projeo de imagens.
Servios de uma produtora de eventos.
Passagens e hospedagens para curso de
formao, curso preparatrio dos estudantes e
culminncias.
Espaos para a realizao das mostras (escolas,
centros de cultura, teatros, museus, cinemas,
estdios, etc.).

Pblico-alvo
O projeto desenvolvido nas escolas do 6 ano do ensino fundamental ao 3 ano do ensino mdio
e equivalentes (Educao de Jovens e Adultos (EJA ), Ensino Normal e Tecnolgico). O Prove
envolve, tambm, os professores de Arte, Lngua Portuguesa e Literatura e outras disciplinas afins,
os artistas locais, as Diretorias Regionais de Educao (Direc) e os tcnicos da Secretaria da
Educao do Estado da Bahia.
Adeso
As escolas devero enviar os termos de adeso s Direc e estas devem encaminhar, por e-mail, a
relao das escolas de sua jurisprudncia que iro desenvolver os distintos projetos culturais, com
as informaes necessrias para a descentralizao de recursos (nome da escola, municpio,
cdigo do MEC e os nomes dos projetos) e, posteriormente, encaminhar os referidos termos por
- 42 -

malote ou sedex, assim como os relatrios com os dados referentes implantao do projeto e a
produo artstica estudantil, para a Secretaria da Educao. As Direc devem encaminhar os
relatrios com os dados sobre a execuo do projeto na escola e a realizao da mostra regional
de vdeos estudantis.
No que tange aos direitos autorais, a obra de arte (vdeo) estudantil de domnio da Secretaria da
Educao do Estado da Bahia, o uso da obra, imagem e voz, podendo a mesma ser transmitida e
reexibida em qualquer tempo pelos meios de comunicao dessa Secretaria e de outras
instituies governamentais, em publicaes, TV e internet e em outras tecnologias (CD, DVD,
MD).

- 43 -

A Arte de Contar Histria (s)


O que
O projeto A Arte de Contar Histria(s) parte integrante das polticas culturais para a juventude
estudantil, para o desenvolvimento da histria da Bahia nos currculos escolares da rede estadual
de educao.
O projeto prope a realizao de videoconferncias com personagens da sociedade baiana, sejam
intelectuais, artistas e/ou representantes legtimos da sociedade, com o intuito de abordar os
traos da formao, do desenvolvimento da sociedade baiana e, em particular, da cidade de
Salvador, sua histria e sua cultura, a partir de uma nova abordagem que possibilite recontar os
acontecimentos histricos e culturais, especialmente daqueles fatos e personagens que ficaram no
esquecimento.

Objetivos

Abordar as diversas vises da histria e da cultura da Bahia e, assim, desenvolver o estudo


da Histria no Currculo Escolar, contribuindo para a difuso desse tipo de conhecimento
na rede estadual de educao, a partir da experincia.
Sistematizar essas distintas abordagens e, posteriormente, distribu-las como material
didtico essencial para o desenvolvimento dos estudos histricos e culturais da Bahia.
Celebrar as datas e os acontecimentos histricos significativos da sociedade baiana.
Contribuir para o esclarecimento dos acontecimentos histricos e culturais da Bahia.
Desmitificar as vises distorcidas desses acontecimentos histricos e culturais.
.

Operacionalizao
O projeto desenvolve-se, durante todo ano letivo, de forma entrelaada com as formaes dos
outros projetos culturais (Face, TAL, AVE, EPA, Prove, Encante). Assim, para a sua realizao, so
desenvolvidas as seguintes estratgias e aes:
A realizao de diversas videoconferncias, no perodo de 2007 a 2014, buscando fazer uma
reconstituio e/ou uma cobertura dos principais acontecimentos relacionados histria,
cultura e s datas comemorativas da Bahia, levando-se em considerao o contexto passado e
presente, seguindo o tempo cronolgico e o curso dos acontecimentos e as datas comemorativas,
a partir dos seguintes eixos temticos: a) a formao, o desenvolvimento e o patrimnio histrico,
artstico e cultural baiano e da cidade de Salvador, em particular; b) os acontecimentos histricos
e/ou movimentos socioculturais passados e os mais recentes; c) os personagens histricos vivos e
mortos da nossa histria.
- 44 -

Recursos Humanos

Palestrantes com notrio saber na


temtica abordada.
Profissionais para a transcrio das
videoconferncias gravadas.
Design grfico para a criao da capa e
organizao das publicaes.
Editor de textos para a confeco dos
livros.

Recursos Materiais

Espao para a realizao das videoconferncias.


Espaos/ telessalas das Diretorias Regionais de
Educao.
Gravao de mdias para a divulgao e publicizao
do material correspondente a essas temticas
abordadas.
Contratao de servios de produtora para o
lanamento dos livros.
Espao para o lanamento dos livros.

Pblico-alvo
Diretores, coordenadores, professores, especialmente de Histria, Filosofia, Geografia, Sociologia,
Arte, Lngua Portuguesa e Literatura, estudantes, entre outros.

Adeso
Todas as Diretorias Regionais de Educao e escolas da rede podero participar dos dilogos por
meio das videoconferncias.

- 45 -

Ressignificao da Dependncia
O que
A Ressignificao da Dependncia uma das medidas do Programa de Garantia do Percurso
Educativo Digno e se constitui em uma ao da Secretaria da Educao do Estado da Bahia para o
enfrentamento da distoro idade/srie em conformidade com a Lei n 9.394/96, Resoluo CEE
n
127/97
e
com
a Portaria SEC n 5.872, de 15 de julho de 2011. Essa medida destinada aos estudantes do ensino
fundamental e mdio que estejam em processo de progresso parcial em at 3(trs) componentes
curriculares, assegurando-lhes o direito a um percurso educativo digno. Nessa perspectiva,
pressupe a construo de novas abordagens e novos olhares sobre o entendimento do que
educao.

Objetivos

Proporcionar aos estudantes com dificuldades de aprendizagem condies de melhorar o


seu desempenho por meio da utilizao de novas formas de aprender, elevando a sua autoestima e o seu interesse pelo estudo.

Reduzir o ndice de distoro idade/srie, assegurando ao estudante um itinerrio formativo


sem os percalos provocados por fatores internos, visando combater problemas histricos
como a reprovao, a fragmentao do currculo e a prtica pedaggica descontextualizada.

Fomentar uma prtica pedaggica contextualizada e interdisciplinar, por meio do


atendimento individualizado, respeitando os diferentes tempos humanos, ritmos e forma de
aprender do sujeito e buscando entender que o conhecimento se constri atravs das
relaes entre as pessoas e o mundo.

Desenvolver nos estudantes habilidades e atitudes necessrias sua incluso na sociedade,


enquanto cidados competentes e conscientes de seus direitos e deveres.

Operacionalizao
Levantamento da demanda na unidade escolar: estudantes do ensino fundamental e mdio,
que estejam em processo de progresso parcial em at 3 (trs) disciplinas e desejem
participar do programa.
Distribuio da demanda por reas de conhecimento no mbito do ensino fundamental e
mdio:
- 46 -

Linguagens (Lngua Portuguesa, Lngua Estrangeira Moderna,


Educao Fsica e Arte);
Matemtica (Matemtica);
Cincias da Natureza (Cincias da Natureza, Biologia, Fsica e
Qumica);
Cincias Humanas (Histria, Geografia, Filosofia e Sociologia);
Elaborao do Plano de Atividades.
Formao das turmas com 20 a 25 alunos cada.
Levantamento dos professores da unidade escolar com perfil para atuarem no Programa.

Estrutura
A Ressignificao da Dependncia est estruturada em mdulos, trabalhados de forma
semipresencial, com aulas presenciais, plantes pedaggicos e estudos orientados. Ter a durao
de um semestre e carga horria de 144 horas; dever ser desenvolvida acompanhando o
calendrio letivo vigente.
A carga horria do estudante comportar aulas presenciais, uma carga horria destinada
realizao de estudos orientados e a plantes pedaggicos (encontros com o professor para
consultas e dirimir dvidas).
A carga horria do professor est respaldada pela Portaria SEC n 1.128, de 27 de janeiro de 2010,
art. 8, pargrafo nico, que permite a disponibilizao de 20h na Ressignificao da Dependncia.
Considerando a obrigatoriedade de 14h de regncia, o professor assumir 3(trs) turmas de 4
horas/aula, 2h para acompanhamento aos estudantes em plantes pedaggicos na unidade
escolar, afim de esclarecer dvidas, e 6h para planejamento das atividades (produo de material
didtico e reunies pedaggicas).
Pblico-alvo
Estudantes em processo de progresso parcial e que desejam participar da Ressignificao da
Dependncia.
Adeso
A unidade escolar ter que apresentar demanda (estudantes) que justifique a formao de turmas
especficas para o trabalho em oficinas; alm disso, dever apresentar a situao funcional dos
professores que atuam na unidade escolar e, se for o caso, realizar solicitao de pessoal para
atuar no Projeto. Esta solicitao ser submetida DIREC, que enviar para a SUDEB/CEI, que ser
responsvel, junto SUDEPE, em analisar as possibilidades de concretizao.
- 47 -

Jogos Estudantis da Rede Pblica (JERP)


O que
Os Jogos Estudantis da Rede Pblica (JERP), organizados pela Secretaria da Educao da Bahia
por meio de cada uma das 33 Diretorias Regionais de Educao do Estado, envolvem, anualmente,
estudantes e professores de escolas das redes pblicas estaduais e municipais de quase todos os
municpios baianos.
Os Jogos fortalecem a cultura corporal e as prticas esportivas no currculo da educao bsica.
Mais de mil unidades escolares da capital e do interior do estado esto envolvidas. O projeto que,
no ano anterior, mobilizou cerca de 132 mil estudantes, tem como base a participao,
diversidade, tica, cooperao, regionalismo e emancipao.
Objetivos
Promover formao continuada dos professores da rede pblica de ensino no intuito de
desenvolver aes pedaggicas do ensino das diversas prticas educativas da cultura corporal
como os diversos tipos de Ginstica.
Promover formao continuada dos professores da rede pblica de ensino, oportunizando-lhe
subsdios tericos metodolgicos para o uso das diversas prticas educativas da cultura
corporal.
Organizar as aes para a realizao do JERP e dos Festivais.
Proporcionar aos estudantes vivencias ldicas, recreativas e culturais.
Proporcionar aos estudantes momentos de trocas de experincias durante os jogos.
Operacionalizao
Alm das modalidades esportivas convencionais atletismo, futebol, futsal, basquetebol, voleibol,
handebol, xadrez e ginstica rtmica, os Jogos Estudantis privilegiam as especificidades regionais e
do lugar s experincias inovadoras, com foco na diversidade, gnero e necessidades
educacionais especiais. O objetivo do esporte escolar e dos Jogos Estudantis o processo
formativo e as aprendizagens de modo inclusivo.
Compreende-se que os Jogos refletem o trabalho pedaggico desenvolvido na escola o seu
contexto, as condies objetivas de sua materializao e os sujeitos envolvidos no processo ao
tempo em que sua realizao, compreendida a partir das experincias construdas e desenvolvidas
no cho da escola, interfere na prpria reflexo e reorganizao do trabalho pedaggico. Tambm,
os Jogos constituem-se em meio para o processo formativo dos nossos educandos e no um fim
em si mesmo, ou ao descontextualizada do projeto poltico-pedaggico da escola.
Na perspectiva de consolidar a identidade dos Jogos Estudantis da Rede Pblica da Bahia ao
Sistema Educacional, em consonncia com as orientaes pedaggicas da Secretaria da Educao,
a sua proposta estabelece nexos com os princpios do movimento Todos pela Escola ao valorizar a
- 48 -

corporalidade, o ldico, os esportes, enfim, a cultura corporal na formao humana, como


constituinte de uma Educao com qualidade.
Portanto, passvel de constantes avaliaes, ajustes e adaptaes, por preservar a caracterstica do
inacabado, o esforo de manter a coerncia entre a realizao dos JERP 2013 e seus pressupostos
e objetivos, nesse recorte histrico especfico, possui o intuito de uma efetiva ao educacional.
As inovaes evidenciam a diversidade, a incluso, as questes de gnero, as especificidades dos
territrios de identidade, valorizando a cultura regional. Portanto, jogos abertos s experincias
de cada regio, considerando professor e estudante como participantes e protagonistas da
constante recriao da proposta, construindo referncias para a rede e dialogando com o currculo
escolar.
Hoje, so realizados 33 Jogos Regionais, que possuem uma base de orientao pedaggica
comum, enriquecida pelas especificidades das regies, onde cada Diretoria Regional de Educao
(Direc) possui papel fundamental, tendo profissionais de Educao Fsica, que, em articulao com
a Coordenao de Educao Fsica e Esporte Escolar e Coordenadoria de Educao Bsica (Codeb),
atravs do PAIP, desenvolvem aes inerentes rea. Encontra-se em processo constante de
qualificao da proposta e expanso da participao direta, ilustrada nos dados a seguir: 2008 - 35
mil estudantes; 2009 50 mil; 2010 - 150 mil; 2011 170 mil; 2012 132 mil (100 dias de
paralisao dos professores); 2013 150 mil.
A perspectiva at 2014 de que as unidades da rede pblica estadual de ensino tenham condies
objetivas para o desenvolvimento da cultura corporal no currculo, inserido ao projeto poltico
pedaggico de cada unidade escolar.
Em 2013 evidenciamos a incluso inovadora dos Festivais de Jud e Capoeira no 2 Encontro
Estudantil de Cincia, Arte, Esporte e Cultura com a participao de cerca de 700 estudantes.
Recursos Humanos

Professores, monitores,
coordenadores de
modalidades,
coordenadores locais,
auxiliares de servios
gerais e arbitragem.

Recursos Materiais

Regulamentos (Geral e
especficos), bolas (por
modalidade e gnero),
redes (por modalidade).
Tapete de ginstica
Rtmica, dentre outros..

Infraestrutura

Site da Secretaria, Ginsios de


esportes (unidades escolares),
pista de atletismo, auditrios,
piscina, estdio de futebol,
dentre outros.

Pblico-alvo
Estudantes das redes pblicas de ensino - (Estadual, Municipal e Federal).
Adeso
Os JERP acontecem anualmente desde 2008. Sua proposta traz uma concepo e formato
elaborado a partir de uma avaliao estruturada dos Jogos de 2007. Est organizado em trs
etapas:
- 49 -

1 na unidade escolar - consiste na realizao de um projeto didtico pedaggico durante as


aulas, cujo planejamento e execuo registrado em um plano-relatrio prprio, disponvel
no portal da Secretaria.
2 municpios/polos rene as escolas inscritas nos jogos por municpio ou polo.
3 regional - alm de modalidades esportivas tradicionais adaptadas para as finalidades
educacionais, os jogos contm as experincias inovadoras, que consistem na realizao de
propostas de vivncias no campo da cultura corporal elaborada pelas regionais.

- 50 -

Capoeira na Escola Patrimnio de Todos Ns


O que
um das expresses mais significativas da cultura afro-brasileira, recebeu recentemente do
IPHAN, o ttulo de Patrimnio Cultural do Brasil, pelo valor dessa manifestao como smbolo de
resistncia de uma cultura negada durante sculos em nosso pas. A capoeira tem uma ligao
muito ntima com todo o processo civilizatrio brasileiro, sobretudo no que diz respeito
construo de nossa identidade cultural.
Nos ltimos anos, a capoeira, alm de ser difundida por mais de 150 pases em todo mundo,
levando a cultura brasileira para todas as regies do planeta, vem tambm se destacando como
um importante instrumento pedaggico utilizado em escolas, universidades e projetos de
educao no formal, contribuindo a partir do seu legado, patrimnio histrico-cultural, com a
construo da identidade e autoestima dos educandos.
A incluso da capoeira como prtica educativa na rede pblica de ensino fruto do processo de
escolarizao da mesma, cujo contexto histrico se percebe desde o final da dcada de setenta.
No entanto, a insero da capoeira estava atrelada concepo do esporte e do rendimento.
Neste ensejo, evidencia-se a necessidade de um maior aprofundamento e sistematizao da
prtica pedaggica da capoeira no mbito das unidades escolares de ensino da rede pblica
estadual, uma vez que se fala com os ps em solo baiano, local onde a cultura afro-brasileira se
expressa de forma mais contundente no Brasil.
No obstante, a Lei N 11.645, de 10 de maro de 2008, que se refere incluso da temtica
Histria e Cultura Afro-Brasileira e Indgena nos currculos oficiais das redes pblicas de ensino,
deliberou que os contedos referentes a essa temtica sejam ministrados no mbito de todo o
currculo escolar.
Isso contempla o trato com a capoeira de maneira contextualizada, no s pela educao fsica,
mas tambm por outras reas do conhecimento, como histria, geografia, artes, lngua
portuguesa entre outras, numa perspectiva transversal e interdisciplinar, ampliando, dessa forma,
a viso do significado histrico-social dessa manifestao.
Ressaltamos, ainda, a vinculao desse projeto aos princpios que referenciam a proposta
pedaggica da Secretaria, que consideram a cultura como a grande matriz do conhecimento,
assegura o respeito diversidade tnico-racial e cultural, a valorizao da cultura da paz,
considerando a educao como um processo de incluso social e a escola pblica uma referncia
de qualidade social.
Em 2013 evidenciamos a incluso inovadora do Festival de Capoeira no 2 Encontro Estudantil de
Cincia, Arte, Esporte e Cultura com a participao de 300 estudantes.

- 51 -

Objetivos

Promover formao continuada dos professores da rede pblica de ensino no intuito de


desenvolver aes pedaggicas do ensino da capoeira como prtica educativa voltada ao
respeito diversidade tnico-racial e cultural.
Promover formao continuada dos professores da rede pblica de ensino, oportunizandolhe subsdios tericos metodolgicos para o uso da capoeira como instrumento de
educao voltada ao respeito diversidade tnico-racial e cultural.
Elaborar, juntamente com os professores, um material didticopedaggico que sirva de
dispositivo pedaggico.
Publicar o livro didtico CAPOEIRA NA ESCOLA: CULTURA PARA TODOS NS, servindo de
documento base para o ensino da capoeira no mbito escolar.
Produzir um filme CAPOEIRA NA ESCOLA: CULTURA PARA TODOS NS, evidenciando as
questes relevantes a insero da capoeira na escola.
Organizar as aes para o festival de capoeira na escola.

Operacionalizao

Formao dos professores.


Festival.
Oficinas.

Recursos Humanos

Recursos Materiais

Infraestrutura

Consultoria, Mestres,
Professor, professor
comunitrio, estagirio,
amigo da escola e/ou
monitores.

Instrumentos: berimbau,
pandeiro, atabaque,
dentre outros.

Auditrio, salas para as oficinas,


entre outros.

Pblico-alvo
Estudantes da rede pblica de ensino.
Adeso
no momento que a escola define a atividade e indica para programao de carga horria.

- 52 -

Juventude em Ao (JA): Construindo a Agenda 21 na Escola


O que
O Projeto Juventude em Ao (JA): Construindo Agenda 21 nas escolas, tem o objetivo promover a
formao de Comisses de Meio Ambiente e Qualidade de Vida COM-VIDA e elaborao da
Agenda 21, no mbito das Unidades Escolares da Rede Estadual de Ensino, atravs de aes de
mobilizao, articulao e organizao da comunidade escolar, promovendo, em particular, o
protagonismo juvenil em consonncia com as polticas pblicas.
O Projeto surgiu como uma estratgia inovadora de mobilizao e capacitao de jovens e
professores da rede estadual de Ensino, com uma metodologia de carter participativo e
democrtico, pautando-se nos princpios da interdisciplinaridade, transversalidade e da
complexidade sistmica, estendendo-se a toda a comunidade do entorno escolar, num convite
consolidao de reflexes e aes com vistas construo de sociedades sustentveis, tendo
como ponto de partida uma escola
sustentvel por meio da correlao de trs
eixos Currculo, Espao Fsico e Gesto,
conforme figura.
No basta apenas debater democraticamente
os problemas e reconhecer a situao da
escola. preciso pensar em construir
conjuntamente uma ao transformadora
para fazer face aos desafios identificados. Por
isso, qualquer que seja a realidade
reconhecida pela comunidade escolar, ela
precisa ser traduzida em uma ao que
Fonte: CGEA/MEC
represente os novos valores que a
comunidade escolar preconiza. Afinal,
prticas e valores complementam-se: s pensar sem agir no transforma nada. Por outro lado, agir
sem pensar tambm no garante as transformaes que queremos para ns, para os outros e para
o planeta. preciso combinar aes coletivas que realmente transformem as nossas relaes com
o ambiente e diminuam a vulnerabilidade aos riscos socioambientais.
Objetivos
Promover a formao de Comisses de Meio Ambiente e Qualidade de Vida COM-VIDA para a
elaborao da Agenda 21, no mbito das comunidades escolares da rede estadual de ensino, com
base em valores voltados para a sustentabilidade em suas mltiplas dimenses.
Objetivos especficos
Promover a formao das COMVIDA;
Fortalecer as COM-VIDA existentes nas Unidades Escolares;
- 53 -

Promover a formao continuada dos membros das COM-VIDA, em educao ambiental,


educao para sade e educao fiscal, para que estes possam estabelecer relaes
sustentveis no ambiente em que vivem;
Estimular a elaborao de projetos de interveno com vistas participao ativa e responsvel
da comunidade escolar na mudana das condies socioambientais, repercutindo
positivamente na qualidade de vida dos sujeitos envolvidos;
Contribuir para a transformao das escolas em Espaos Educadores Sustentveis;
Estimular o interesse pelas questes socioambientais utilizando temas chave para a Educao
Ambiental a partir da percepo dos conflitos ambientais locais, conforme Anexo 01 do
Programa de Educao Ambiental do Estado da Bahia (PEA-BA) disponvel em
http://www.meioambiente.ba.gov.br/upload/PEA_01.pdf .
Operacionalizao
O projeto desenvolve-se, durante todo ano letivo. Assim, para a sua realizao, so desenvolvidas
as seguintes estratgias e aes:
1 Formao de um coletivo de pessoas COM-VIDA, para trabalhar as questes
socioambientais locais, regionais e globais. Vale ressaltar que caso a UE possua algum tipo de
organizao e/ou grupo de trabalho, tais como: grmio estudantil, associao de pais e
mestres, colegiado escolar, ncleos de educao ambiental dentre outros, estes podero ser
agregados ao processo.
2- Divulgao na escola e na comunidade utilizando para isto ferramentas educomunicativas,
tais como: cartazes, vdeos, murais, folhetos, folder, fanzine, Podcast, radio, entre outros.
3- Identificao de pessoas e/ou instituies, na escola e na comunidade, com a finalidade de
apoiar o desenvolvimento das aes;
4- Envolver a coordenao pedaggica e/ou Coordenao de rea de forma que os
professores possam desenvolver, em sala de aula, atividades interdisciplinares colaborando
para a insero da Com-Vida no contexto escolar e, consequentemente, envolvimento de um
maior nmero de estudantes. Na inexistncia de coordenao pedaggica ou coordenao de
rea, o(a) gestor(a) definir a melhor forma para disparar o processo.
5- Realizao de palestras e/ou seminrios com os diversos segmentos, versando sobre temas
pertinentes, tais como: Relao entre sociedade e ambiente; Consumo Consciente; Respeito
s Diversidades; A ao humana no ambiente e seus efeitos na sade; Protagonismo Juvenil;
Controle Social, Economia Solidria e outros conforme a realidade local. O objetivo de
promover uma mobilizao na escola;
6- Realizao de Oficinas de Futuro, conforme orientao da Cartilha Com-vida do Ministrio
da Educao, disponvel em
http://conferenciainfanto.mec.gov.br/images/pdf/com_vida_isbn_final.pdf.
Destacamos
que os professores envolvidos no projeto devem auxiliar os estudantes na realizao da(s)
oficina(s);
7- Sistematizao da gesto da Com-Vida ao longo do ano letivo, para a elaborao do(s)
plano(s) de ao, a definio de prioridades e para a execuo das aes propostas, levando- 54 -

se em considerao as seguintes perguntas: O qu? Quem Com quem? Como? Quando?


Observaes? Materiais e custos?
8- Realizao de um Encontro, Simpsio e/ou Conferncia para a consolidao da Com-Vida e
socializao dos resultados obtidos na Oficina do Futuro e da(s) ao/aes proposta(s) para
promoo de uma escola sustentvel.
Recursos
Humanos

Professores
e
estudantes

Recursos Materiais

Infraestrutura

Recursos disponveis na UE;

Recurso financeiro, via FAED, para escolas viabilizarem a


formao e/ou da Com-vida;
Documentos orientadores: ProEASE (Disponvel em
http://institucional.educacao.ba.gov.br/proease),
PEA-BA
(disponvel
em
http://www.meioambiente.ba.gov.br/upload/PEA_01.pdf),
Vamos Cuidar do Brasil com escola sustentavel (disponvel em
http://conferenciainfanto.mec.gov.br/images/pdf/livreto_esco
la_sustentavel_isbn_final.pdf), Com-Vida Bahia (disponvel em
http://www.educacao.ba.gov.br/sites/default/files/private/mi
diateca/documentos/2013/cartilha-com-vida-19-de-junho2012-2.pdf), Formando Com-Vida e construindo Agenda 21 na
Escola
(disponvel
em
http://conferenciainfanto.mec.gov.br/images/pdf/com_vida_is
bn_final.pdf), Vamos cuidar do Brasil - Conceitos e prticas em
educao
ambiental
na
escola
(disponvel
em
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me00466
0.pdf)

Espao das
unidades
escolares

Pblico-alvo
Estudantes e professores das sries finais do Ensino Fundamental, do Ensino Mdio e da Educao
Profissional.
Adeso
A Unidade escolar deve solicitar Coordenao de Educao Ambiental e Sade (CEAS) ou DIREC o
termo de adeso e o questionrio Com-vida. O termo deve ser preenchido e remetido CEAS, via
malote ou e-mail. A adeso implica na realizao das diversas etapas do projeto culminando com
a formao da Comisso de Meio Ambiente e Qualidade de Vida Com-Vida e/ou elaborao da
Agenda 21 Escolar.
Aps realizao das diversas etapas, a unidade escolar deve enviar para a Direc e esta encaminhar
para a CEAS o questionrio Com-vida devidamente preenchido e um relatrio circunstanciado das
diversas etapas. Aps o recebimento do relatrio a Coordenao de Educao Ambiental e Sade
validar o mesmo e enviar para UE o selo Com-vida para fixao com o objetivo de certificar os
impactos reais das polticas pblicas no mbito escolar.
- 55 -

Midias e Tecnologias Educacionais


O que

Estimular as inovaes e o uso das tecnologias como instrumento pedaggico um dos dez
compromissos firmados pela Secretaria da Educao do Estado da Bahia. Nessa perspectiva, o
Instituto Ansio Teixeira - IAT, atravs do Programa Rede Ansio Teixeira e dos Ncleos de
Tecnologia Educacional, vem trabalhando para convergir esforos no intuito de fortalecer as aes
voltadas para uma apropriao crtica e contextualizada das Tecnologias da Informao e da
Comunicao nos processos de ensino aprendizagem.
O Projeto compreende aes de pesquisa, catalogao, produo, compartilhamento, formao e
suporte ao uso/produo de Mdias e Tecnologias Educacionais Livres por professores e
estudantes nas unidades escolares da Rede Pblica Estadual de Ensino.
Todo o material produzido e catalogado est disponvel para download no Ambiente Educacional
Web do Portal da Educao do Estado da Bahia(ambiente.educacao.ba.gov.br).

Objetivos
Fomentar o uso e a produo de Mdias e Tecnologias Educacionais por professores e
estudantes nos processos de ensino e de aprendizagem nas escolas da Rede Pblica Estadual de
Ensino.
Inovar e diversificar as metodologias e os currculos escolares, promovendo o acesso dos
professores e estudantes ao conhecimento tecnolgico, cientfico, s artes e cultura.
Estimular a prtica do planejamento pedaggico e da avaliao nos usos educacionais das TIC.
Promover um dilogo sobre o uso tico e seguro das TIC entre professores e estudantes.
Fomentar o uso de softwares e de licenas livres.
Estimular a prtica do uso e da produo colaborativa entre os professores e estudantes das
escolas pblicas.
Contribuir para a formao de cidados e profissionais conscientes de seu papel na
transformao da sociedade.

- 56 -

Metas

Realizar Formao e Suporte para o uso e produo de Mdias e Tecnologias educacionais


para professores da Rede Estadual;
Realizar o II Seminrio de Educao e Tecnologia;
Lanar o Programa Intervalo da TV Ansio Teixeira;
Distribuir Box da TV Ansio Teixeira para todas as escolas pblicas da rede estadual;
Disponibilizar mais 700 Mdias e Tecnologias Educacionais Livres para download, sendo 350
pesquisadas em fontes abertas e 350 produzidas pela Rede Ansio Teixeira;
Alcanar o percentual de 25% de professores que utilizam mdias e tecnologias na escola;
Obter 1 milho de acessos s Mdias e Tecnologias Educacionais disponibilizadas no
Ambiente Educacional Web do Portal da Educao;

Operacionalizao
Ambiente Educacional Web do Portal da Educao(ambiente.educacao.ba.gov.br)
Alm de informaes atualizadas e servios de utilidade pblica, o Portal da Educao do Estado da
Bahia dispe de um espao pedaggico multidisciplinar criado para que estudantes e professores
possam acessar, compartilhar e construir conhecimentos por meio das novas tecnologias da
informao e da comunicao. Est previsto para 2014 o lanamento de novas funcionalidades e
formas de interao para tornar a navegao no Ambiente Educacional Web mais agradvel e
construtiva.
Contedos Digitais - Contedos digitais registrados em licenas livres, produzidos e pesquisados
pela Secretaria da Educao. So mais de 2.500 contedos organizados por modalidades de ensino,
componentes curriculares e temas transversais: sequncias didticas, animaes, simulaes,
jogos, vdeos, udios, imagens e textos das mais variadas disciplinas, acompanhados por
documentos de orientao pedaggica;
Espao Aberto Uma rede social educacional, onde os professores e estudantes podem interagir e
publicar seus prprios textos, compartilhar contedos digitais, criar e participar de comunidades
de ensino-aprendizagem, publicar lbuns e blogs pessoais, alm de criar fruns e enquetes;
Sites Temticos Sites desenvolvidos por instituies parceiras que disponibilizam Contedos
Digitais Educacionais Livres das mais variadas reas de conhecimento e temas transversais;
Ambientes de Apoio Softwares livres e ambientes digitais pedaggicos de aplicao especfica
para a produo de contedos digitais educacionais e colaborao.

- 57 -

TV Ansio Teixeira
A TV Ansio Teixeira desenvolve, atravs do olhar do professor e da participao do estudante,
contedos autnticos e regionais, que abordam temas universais de maneira transversal,
interligando as diversas reas do conhecimento com o cotidiano da comunidade escolar. Buscando
evidenciar a escola pblica em seus processos de ensino e aprendizagem, o contedo produzido
acompanhado por orientaes pedaggicas, que auxiliam as atividades do professor, em sala de
aula, e contribuem com a preparao dos estudantes e dos professores para os desafios de sua
formao.
Contando com a participao efetiva da comunidade escolar baiana, at 2013, a TV Ansio Teixeira
realizou a produo de 8 programas, 4 sries de interprogramas e outros contedos audiovisuais
educacionais, exibidos pela TV Educativa da Bahia(TVE) e na WEB, de diversos gneros e formatos:
jornalstico, revista eletrnica, debate, entrevista, auditrio, teleteatro, documentrio, fico etc.
Na abordagem, destaca-se a relao entre cincia e cultura, entre os contedos das disciplinas
obrigatrias, os temas transversais e a realidade do estudante. Todo o acervo, que soma mais de
400 contedos audiovisuais, est disponvel no Ambiente Educacional do Portal da
Educao(www.educacao.ba.gov.br/tvat).
Para 2014, est previsto o lanamento do Programa Intervalo que ser exibido na TVE no horrio
do intervalo escolar e estar disponvel na integra no Portal da Educao.
Professor Web
Personagem que busca a construo coletiva de conhecimentos por meio da interao com
professores e estudantes nas redes sociais(facebook, flickr, youtube e twitter), no Portal da
Educao e no seu blog (oprofessorweb.wordpress.com) que traz atualizaes dirias sobre os
mais diversos assuntos relacionados a educao, tecnologia e cultura, alm de dicas, sugesto de
filmes, contedos digitais, jogos e desafios educacionais para uso em sala de aula.
Formao e suporte pedaggico
Em 2014 est prevista a continuidade da Formao para Uso e Produo de Mdias e Tecnologias
Educacionais, por meio dos NTE e dos Projetos Estruturantes, tendo como pblico prioritrio os
professores lotados nas escolas. Alm desta formao, sero realizadas formaes para a
produo multimdia e interpretao audiovisual, que capacitam estudantes e professores a
participar das produes da Rede Ansio Teixeira.
Vale destacar que estas aes so constitudas pelos momentos de formao e pela consolidao
de um processo permanente de interao e acompanhamento tcnico-pedaggico, mantido pelos
sujeitos participantes das formaes, que vai se dar pela internet na Rede Social Espao Aberto do
Portal da Educao e de forma presencial nos NTE e nas escolas.

- 58 -

Recursos Humanos

Recursos Materiais

Infraestrutura

Professores e colaboradores
da Rede Ansio Teixeira.
Professores multiplicadores
e colaboradores dos NTE.
Professores
Formadores/articuladores/
monitores dos Projetos
Estruturantes.

Tablets Educacionais,
Computador,
Notebook,
TV Pendrive,
Projetor Multimdia, ou outro
aparato tecnolgico disponvel na
escola que possa servir de auxlio para
uso das mdias educacionais.

Unidades Escolares.
Laboratrios de
Informtica.
Rede de
Videoconferncia do IAT.
Ncleos de Tecnologia
Educacional.

Pblico-alvo
Estudantes e professores da Rede Pblica Estadual de Ensino.
Adeso
Participando das formaes, realizando o cadastro na Rede Social Espao Aberto e utilizando os
materiais disponveis no Ambiente Educacional Web do Portal da Educao, na pgina da TV Ansio
Teixeira e no Blog do Professor Web em sala de aula. Alm disso, as escolas podem contar com o
apoio e o suporte pedaggico do NTE da sua regio e dos articuladores/monitores dos Projetos
Estruturantes nas escolas.

- 59 -

Contatos das equipes responsveis pelos Projetos Estruturantes na Rede

Educao Integral Programa mais Educao (PME)


Superintendncia de Desenvolvimento da Educao Bsica - Sudeb
Diretoria de Currculos Especiais
Coordenao de Educao Integral - CEDI
Responsvel: Analdino Filho
E-mail: [email protected]
Tel.: (71) 3115-1426

Educao Integral Ensino Mdio Inovador (Pro-EMI)


Superintendncia de Desenvolvimento da Educao Bsica - Sudeb
Diretoria de Currculos Especiais
Coordenao de Educao Integral - CEDI
Responsvel: Analdino Filho
E-mail: [email protected]
Tel.: (71) 3115-1426

Pronatec
Superintendncia de Educao Profissional SUPROF
Nome do Programa/Projeto: Programa Nacional de Acesso ao Ensino Tcnico e Emprego- PRONATEC
Responsvel : Antonio Almerico Biondi Lima
Tel.: (71) 3115-9018
E-mail: [email protected]

Gestar na Escola
Diretoria de Formao e Experimentao Educacional DIRFE/IAT
Responsvel: Professora Iraildes Sales (Daday Sales)
E-mail: [email protected]
Tel.: (71) 3116-1742

Ensino Mdio em Ao (EM-Ao)


Diretoria de Formao e Experimentao Educacional DIRFE/IAT
Responsvel: Ana Lcia Paixo
E-mail: analucia,[email protected]
Tel.: (71) 3116-9063

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Cincia na Escola
Coordenao Geral: Shirley Conceio Silva da Costa
[email protected]
Programa Cincia na Escola
DIRFE / IAT / SEC BA
Tel. (71) 3116-9069 / 3116-9385
Site: www.iat.educacao.ba.gov.br

Artes Visuais Estudantis (AVE)


Superintendncia de Desenvolvimento da Educao Bsica - Sudeb
Diretoria de Currculos Especiais
Coordenao de Projetos Intersetoriais
Maria Ivanilde Ferreira Nobre
E-mails: [email protected], [email protected],
[email protected], [email protected],
[email protected], [email protected],
[email protected]
Tel.: (71) 3115-9004

Festival Anual da Cano Estudantil (FACE)


Superintendncia de Desenvolvimento da Educao Bsica - Sudeb
Diretoria de Currculos Especiais
Coordenao de Projetos Intersetoriais
Maria Ivanilde Ferreira Nobre
E-mail: [email protected], [email protected],
[email protected], [email protected], [email protected],
[email protected]; [email protected]
Tel.: (71) 3115-9004

Tempos de Artes Literrias (TAL)


Superintendncia de Desenvolvimento da Educao Bsica - Sudeb
Diretoria de Currculos Especiais
Coordenao de Projetos Intersetoriais
Maria Ivanilde Ferreira Nobre
E-mail: [email protected]; [email protected];
[email protected]; [email protected];
[email protected]; [email protected];
[email protected]
Tel.: (71) 3115-9004

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Educao Patrimonial e Artstica (EPA)


Superintendncia de Desenvolvimento da Educao Bsica Sudeb
Diretoria de Currculos Especiais - DCE
Coordenao de Projetos Intersetoriais - CPI
Maria Ivanilde Ferreira Nobre
E-mail: [email protected], [email protected],
[email protected], [email protected],
[email protected], [email protected],
[email protected].
Tel.: (71) 3115-9004

Encontro de Canto Coral (Encante)


Superintendncia de Desenvolvimento da Educao Bsica - Sudeb
Diretoria de Currculos Especiais
Coordenao de Projetos Intersetoriais
Maria Ivanilde Ferreira Nobre
E-mail: [email protected], [email protected],
[email protected], [email protected],
[email protected].
Tel.: (71) 3115-9004

Produo de Vdeos Estudantis (PROVE)


Superintendncia de Desenvolvimento da Educao Bsica - Sudeb
Diretoria de Currculos Especiais
Coordenao de Projetos Intersetoriais
Maria Ivanilde Ferreira Nobre
E-mail: [email protected], [email protected],
[email protected], [email protected],
[email protected], [email protected],
[email protected].
Tel.: (71) 3115-9004

A Arte de Contar Histria(s)


Superintendncia de Desenvolvimento da Educao Bsica - Sudeb
Diretoria de Currculos Especiais
Coordenao de Projetos Intersetoriais
Maria Ivanilde Ferreira Nobre
E-mails: [email protected], [email protected],
[email protected], [email protected],
[email protected].
Tel.: (71) 3115-9004

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Ressignificao da Dependncia
Superintendncia de Desenvolvimento da Educao Bsica - Sudeb
Diretoria de Currculos Especiais - DIREP
Coordenao de Educao Bsica
Responsveis: Maria Jos e Marcelo Braga
E-mail: [email protected] e Marcelo.braga @educacao.ba.gov.br
Tel.: (71) 3115-8950 / 3115-1383 / 3115-9187

Jogos Estudantis da Rede Pblica (JERP)


Superintendncia de Desenvolvimento da Educao Bsica - Sudeb
Diretoria de Currculos Especiais
Coordenao de Educao Fsica e Esporte Escolar - CFE
Responsvel: Janete Beanes
E-mail: [email protected]
Tel.: (71) 3115-1397 / 3115 8940

Juventude em Ao (JA): Construindo a Agenda 21 na escola


Superintendncia de Desenvolvimento da Educao Bsica - SUDEB
Diretoria de Currculos Especiais - DIREP
Coordenao de Educao Ambiental e Sade - CEAS
Responsvel: Fabio Fernandes Barbosa
E-mail: [email protected]; [email protected]
Tel.: (71) 3115-8952

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