Cooperativismo Primeiras Licoes F02
Cooperativismo Primeiras Licoes F02
Cooperativismo Primeiras Licoes F02
Primeiras Lies
4a Edio
Braslia 2013
Nenhuma parte desta obra poder ser reproduzida sem prvia autorizao
do Servio Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo Sescoop.
Termo de autorizao entre o Servio Nacional de Aprendizagem do
Cooperativismo Sescoop Unidade Nacional e o Ministrio da Agricultura,
Pecuria e Abastecimento Mapa (Processo administrativo n 050/2013)
Do original: Cooperativismo: filosofia de vida para um mundo melhor,
2001, revisado e atualizado.
Tiragem: 10.000 exemplares
Ano 2013
Gawlak, Albino
Cooperativismo: primeiras lies / [Albino Gawlak,
Fabiane Allage y Ratzke]. 4. ed. rev. e atual. Braslia:
Sescoop, 2013. 112p.: il. color.
Edio revisada e atualizada do original:
Cooperativismo: filosofia de vida para um mundo melhor.
1. Cooperativismo. 2.Cooperativismo, educao. I.
Allage y Ratzke, Fabiane. II. Ttulo.
CDU 334.1
Conselho Fiscal
Presidente
Mrcio Lopes de Freitas
Titulares
Agostinho dos Santos
Geci Pungan
Jos Merched Chaar
Conselho Diretor
Diretores Vice-presidentes
Marcos Antnio Zordan
Onofre Cezrio de Souza Filho
Roberto Coelho da Silva
Ronaldo Ernesto Scucato
Silvio Silvestre de Carvalho
Suplentes
Jorge Meneses
Jos Pinto de Alencar
Marco Aurlio Cabral Duarte
Diretores Conselheiros
Celso Ramos Rgis
Esthrio Sebastio Colnago
Orlando Colavolpe
Salatiel Rodrigues de Souza
Verglio Frederico Perius
Titulares
Amrico Utumi
Jadir Giroto
Valdir Bernardo Feller
Suplentes
Representante da
Regio Centro-Oeste
Antnio Chavaglia
Representante da Regio Nordeste
Jos Milton de Almeida
Representante da Regio Norte
Eliseu Cardoso Viana
Representante da Regio Sudeste
Wagner Guerra da Fonseca
Representante da Regio Sul
Joo Paulo Koslovski
Conselho de tica
Suplentes
Agamenon Leite Coutinho
Carlos Fabiano Braga
Superintendncia
Renato Nobile
Conselho Fiscal
Presidente
Mrcio Lopes de Freitas
Ministrio da Fazenda
Vilmar Amaral de Oliveira Titular
Luiz Fernando Alves Suplente
Ministrio da Previdncia Social
Joseilton Gonalves dos Santos Titular
Dnio Aparecido Ramos Suplente
Conselheiros indicados pela OCB
Malaquias Ancelmo de Oliveira Titular
Valria Mendes da Silva Titular
Carlos Fabiano Braga Suplente
Llian Busche Almeida Suplente
Conselheiros representantes dos
empregados de cooperativas
Ana Cristina Maia Penido Titular
Francisca Rgia Dias de Morais Suplente
Diretoria Executiva
Presidente
Mrcio Lopes de Freitas
Superintendente
Lus Tadeu Prudente Santos
Sumrio
Apresentao ........................................................................................ 7
Educar para Cooperar ........................................................................... 9
Educao Formal .................................................................................11
Cooperao ......................................................................................... 13
Nascimento de uma Grande Idia ....................................................... 17
Cooperativismo................................................................................. 21
Princpios do Cooperativismo ......................................................... 22
Smbolo do Cooperativismo Brasileiro ............................................ 27
Bandeira do Cooperativismo Mundial.............................................. 28
Dia do Cooperativismo .................................................................... 29
Valores do Cooperativismo.............................................................. 29
reas de Ao da Cooperativa ........................................................ 30
Definio de Cooperativa ................................................................ 31
Ramos do Cooperativismo .................................................................. 33
Adeso de Novos Associados ............................................................. 41
Grau de Parentesco ......................................................................... 42
Diretores, Conselheiros e Funcionrios ........................................... 44
Pblico Interno.................................................................................. 45
Pblico Externo ................................................................................ 46
Demisso, Eliminao e Excluso de Associados ........................... 47
Conselho de Administrao .............................................................. 48
Conselho Fiscal ................................................................................ 49
Estatuto Social..................................................................................... 51
Empreendimento Cooperativo X Empresa Mercantil ......................... 53
Associaes...................................................................................... 54
Ongs e Oscips .................................................................................. 55
Participao do Associado na Vida da Cooperativa ............................ 57
Direitos dos Associados ................................................................... 58
Deveres dos Associados .................................................................. 59
Apresentao
A Educao, Formao e Informao o quinto
Princpio do Cooperativismo e o mais importante, pois
todos os demais dele dependem.
Por isso a OCB definiu a Diretriz Nacional de
Educao Cooperativista, a ser implementada pelo
Servio Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo
- Sescoop, em todas as suas Unidades Estaduais
tendo, como objetivo final, melhorar a qualidade de
vida dos associados.
Este livro, Cooperativismo Primeiras lies,
elaborado por Albino Gawlak e Fabianne Ratzke
Turra, a porta de entrada ao Cooperativismo,
disponvel s pessoas que despertam para o mundo
da cooperao.
Ele contm as informaes bsicas, a partir
das quais se abre um horizonte infinito, que convida
as pessoas para um estudo permanente, pois o
Cooperativismo abrange todas as cincias e todos
os setores da economia. Ele o melhor caminho em
busca da democracia e da paz.
Mrcio Lopes de Freitas
Presidente da OCB e do Sescoop
OCB/Sescoop
10
OCB/Sescoop
Educao Formal
11
12
OCB/Sescoop
Cooperao
13
Cooperao na Natureza
14
OCB/Sescoop
Cooperao na Humanidade
15
16
OCB/Sescoop
Nascimento de
uma Grande Idia
17
Primeira Cooperativa
18
OCB/Sescoop
19
20
OCB/Sescoop
Cooperativismo
21
Princpios do Cooperativismo
Os Princpios do Cooperativismo foram criados, estudados
e avaliados por lderes e pensadores, com ideais baseados na
cooperao. Estes princpios foram aprovados e colocados em
prtica quando da fundao da primeira cooperativa formal do
mundo, na Inglaterra, em 1844.
Com a evoluo e a modernizao do Cooperativismo
e da economia mundial, os princpios cooperativistas foram
reestruturados e adaptados realidade do mundo atual, com a
seguite definio:
1 PRINCPIO
Adeso Voluntria e Livre
As cooperativas so organizaes voluntrias, abertas a
todas as pessoas aptas a utilizar os seus servios e assumir as
responsabilidades como membros, sem discriminaes de sexo,
sociais, raciais, polticas e religiosas.
Em regra geral, todas as pessoas tm liberdade de associarse a uma cooperativa. Ser associado uma deciso individual e
independe da etnia, posio social, cor, poltica partidria e credo.
Na conjuntura atual h alguns critrios de adeso:
a) Conhecer a doutrina, filosofia e os princpios
cooperativistas.
b) Conhecer os objetivos, o estatuto e a estrutura da
cooperativa.
c) Conhecer os direitos e deveres do associado.
d) Ter o firme propsito de ser um associado fiel, atuante.
e) Ser um empreendedor e acreditar na cooperativa, pois
ser dono, junto com outros.
22
OCB/Sescoop
Restries:
2 PRINCPIO
Controle Democrtico pelos Membros
As cooperativas so organizaes democrticas, controladas
pelos seus membros, que participam ativamente na definio de
suas polticas e decises. Os homens e as mulheres, eleitos como
representantes dos demais membros, so responsveis perante
estes. Nas cooperativas de primeiro grau os membros tm igual
direito de voto (um membro, um voto); as cooperativas de grau
superior so tambm organizadas de maneira democrtica.
A cooperativa administrada conforme a vontade dos
associados. So eles que definem as prioridades com base nas
necessidades e objetivos estabelecidos.
So os associados que elegem diretores e conselheiros
com igualdade de voto (uma pessoa = um voto). As decises so
tomadas em assemblia geral, rgo supremo da cooperativa.
23
3 PRINCPIO
Participao Econmica
dos Associados
Os membros contribuem equitativamente para o capital das
cooperativas e controlam-no democraticamente. Parte desse capital
, normalmente, propriedade comum da cooperativa. Os membros
recebem, habitualmente, se houver, uma remunerao limitada ao
capital integralizado, como condio de sua adeso. Os membros
destinam os excedentes a uma ou mais das seguintes finalidades:
4 PRINCPIO
Autonomia e
Independncia
As cooperativas so organizaes autnomas, de ajuda
mtua, controladas pelos seus membros. Se firmarem acordos com
outras organizaes, incluindo instituies pblicas, ou recorrerem
a capital externo, devem faz-lo em condies que assegurem
o controle democrtico pelos seus membros e mantenham a
autonomia da cooperativa.
24
OCB/Sescoop
5 PRINCPIO
Educao, Formao
e Informao
As cooperativas promovem a educao e a formao
dos seus membros, dos representantes eleitos, gerentes e dos
trabalhadores, de forma que estes possam contribuir, eficazmente,
para o desenvolvimento das suas cooperativas. Informam o pblico
em geral, particularmente os jovens e os lderes de opinio, sobre
a natureza e as vantagens da cooperao.
Este Princpio objetiva o desenvolvimento cultural e profissional
do associado e da sua famlia. A formao, a capacitao e a constante
requalificao de associados, diretores, conselheiros, lderes e
funcionrios (colaboradores) so os objetivos desse Princpio.
A informao transparente das atividades da cooperativa, a
divulgao da Doutrina, da Filosofia e dos Princpios so caminhos
para o sucesso.
6 PRINCPIO
Intercooperao
As cooperativas servem de forma mais eficaz os seus
membros e do mais fora ao movimento cooperativo, trabalhando
em conjunto, atravs das estruturas locais, regionais, nacionais e
internacionais.
Se os associados se ajudam mutuamente, as cooperativas
devero fazer o mesmo. S assim haver um crescimento
econmico, cultural e social dos associados e do Sistema
Cooperativista.
Na era da globalizao, a integrao a chave do sucesso.
As cooperativas s sero eficientes se agregarem qualidade
produtividade e economia de escala nos servios.
25
26
OCB/Sescoop
Smbolo do
Cooperativismo
Brasileiro
27
Bandeira do
Cooperativismo Mundial
A Bandeira do Cooperativismo, com as cores do arcoris, foi criada pela ACI em 1923.
O Conselho de Administrao da ACI em sua reunio,
na Cidade de Roma, em abril de 2001, concordou em alterar
a Bandeira. O motivo da alterao foi promover e consolidar
claramente a imagem cooperativa, j que a mesma bandeira
era usada por grupos no cooperativistas, o que causou
confuses em diversos pases.
A bandeira que substitui a tradicional de cor branca e
leva impressa o logotipo da ACI no centro, de onde emergem
pombas da paz.
28
Vermelho = coragem.
Alaranjado = viso de futuro.
Amarelo = famlia e comunidade.
Verde = crescimento como pessoa e como associado.
Azul = necessidade de apoiar os menos afortunados.
Anil = auto e mtua-ajuda
Violeta = beleza, calor humano e coleguismo.
OCB/Sescoop
Dia do Cooperativismo
Valores do Cooperativismo
29
reas de Ao da Cooperativa
OCB/Sescoop
Definio de Cooperativa
31
32
OCB/Sescoop
Ramos do
Cooperativismo
33
Agropecurio
Consumo
OCB/Sescoop
Crdito
Educacional
35
Especial
Habitacional
OCB/Sescoop
Infraestrutura
Mineral
37
Produo
Sade
OCB/Sescoop
Trabalho
Transporte
39
Turismo e Lazer
40
OCB/Sescoop
Adeso de Novos
Associados
Um compromisso srio
Segundo os Princpios do Cooperativismo, o ingresso das
pessoas numa cooperativa livre a todos que desejam fazer uso
dos servios prestados pelo empreendimento cooperativo, desde
que atendam aos pr-requisitos legais, estatutrios e ao regimento
interno.
Cabe Diretoria Executiva analisar e avaliar minuciosamente
a proposta de adeso de cada candidato.
41
Grau de Parentesco
Todos os associados tm o direito de votar e de serem votados;
porm, na composio das chapas para o Conselho de Administrao,
de tica e Fiscal, deve-se respeitar a legislao cooperativista, artigo
51, pargrafo nico e artigo 56, 1 e 2, que no permitem a
existncia de parentes at 2 grau, em linha reta ou colateral entre
membros desses orgos da cooperativa.
O esquema abaixo permite mostrar os parentes ascendentes
e descendentes em linha reta ou colateral.
42
OCB/Sescoop
43
Diretores, Conselheiros
e Funcionrios
Exemplo do sistema administrativo - organograma
44
OCB/Sescoop
Pblico Interno
45
Pblico Externo
46
OCB/Sescoop
Demisso, Eliminao
e Excluso de Associados
Demisso
A demisso ocorre quando o associado de livre e espontnea
vontade requer, por escrito, seu pedido de afastamento da
cooperativa, sendo que este no poder ser negado pela
administrao, desde que o associado esteja em dia com as suas
obrigaes.
Eliminao
Ser sempre realizada por deciso e aprovao do Conselho
de Administrao, por desrespeito lei, ao estatuto ou s normas
internas da cooperativa. Os motivos de eliminao devem constar
no livro de matrcula.
Excluso
Ocorre por dissoluo da pessoa jurdica, por morte da
pessoa fsica, por incapacidade civil no suprida ou por deixar de
atender aos requisitos estatutrios de ingresso ou permanncia na
cooperativa.
Tanto na demisso, na eliminao ou na excluso o associado
tem direito restituio do capital integralizado, que s acontecer
aps a realizao e aprovao do balano do exerccio pela
Assemblia Geral do respectivo ano.
47
Conselho de Administrao
48
OCB/Sescoop
Conselho Fiscal
49
50
OCB/Sescoop
Estatuto Social
51
capital social;
conselho de administrao;
conselho fiscal;
conselho de tica;
eleies;
voto;
livros;
dissoluo e liquidao;
52
OCB/Sescoop
Empreendimento
Cooperativo X Empresa
Mercantil
importante observar as diferenas marcantes entre os
empreendimentos cooperativos e as empresas mercantis.
EMPREENDIMENTO
COOPERATIVO
EMPRESA
MERCANTIL
Controle democrtico,
reconhecimento das manifestaes
da maioria cada pessoa um voto
Cada ao um voto
Objetivo: lucro
Assemblia quorum
baseado no capital
No permitida a transferncia de
quotas-parte a terceiros
permitida a transferncia e
a venda de aes a terceiros
O dividendo proporcional ao
valor total das aes
53
Associaes
OCB/Sescoop
Ongs e Oscips
55
56
OCB/Sescoop
Participao do Associado
na Vida da Cooperativa
57
58
OCB/Sescoop
59
60
OCB/Sescoop
Assemblia Geral
61
convocada pelo:
Conselho Fiscal; ou
62
OCB/Sescoop
63
64
OCB/Sescoop
Capital Social
65
Demonstrao de Resultado
do Exerccio
No final de cada exerccio social apresentado, na assemblia
geral, o Balano Geral e a Demonstrao do Resultado.
Sobras
Sobras so os resultados dos ingressos, menos os dispndios.
Do resultado positivo h o retorno ao associado, aps as dedues
dos fundos, de acordo com a lei e o estatuto da cooperativa. Caso o
Fundo de Reserva no cubra eventuais perdas, estas sero rateadas
entre os associados, proporcionalmente utilizao dos servios.
As sociedades cooperativas, geridas de forma inteligente,
procuram formar o prprio capital de giro, buscando a forma
autogestionada e investindo no seu negcio. Assim, no se tornam
dependentes de emprstimos e financiamentos bancrios.
Portanto, saudvel reservar um certo percentual para a conta
capital do associado e, do restante, efetuar a distribuio na conta
corrente de cada um, cuja deciso cabe Assemblia Geral.
As cooperativas s sero eficientes se os associados forem
verdadeiros empreendedores e tiverem viso de futuro.
Fundos
66
OCB/Sescoop
Fundo Indivisvel
o valor, em moeda corrente, que pertence ao conjunto
de associados e no pode ser distribudo nominalmente, sendo
destinado:
Associados
Frisou-se, nos captulos anteriores, que o associado , ao
mesmo tempo, dono, cliente e fornecedor da sua cooperativa, para
tanto ele deve, como:
67
Dono
Lutar pela segurana, estabilidade
(integralizao de quotas-partes).
Cliente
Utilizar os
servios da
cooperativa,
exigindo
qualidade e
presteza no atendimento.
Utilizar os mtodos
68
Fornecedor
Prestar
servios
com tica e
profissionalismo.
estabelecidos
pela cooperativa,
fornecendo produtos
com padro de
qualidade.
OCB/Sescoop
Envolvimento da Famlia
69
cooperativismo;
sade;
administrao do lar;
preveno de acidentes;
primeiros socorros;
culinria;
artesanato;
orientao sexual;
tica;
higiene;
liderana;
70
OCB/Sescoop
Importncia da Mulher
na Cooperativa
71
Clube de Jovens
72
OCB/Sescoop
Desenvolvimento Intelectual
e Cultural de Lideranas
73
O Verdadeiro Lder
Existem alguns aspectos que contribuem para o desempenho
das lideranas, tais como:
74
estimular as aes;
ser o exemplo;
OCB/Sescoop
Comits
Existem experincias positivas quanto implantao dos
comits. Pode-se constatar que existem vrias denominaes para
estes comits, tais como:
comit educativo;
comit integrado;
conselho de associados;
colegiados;
75
76
OCB/Sescoop
77
78
OCB/Sescoop
Movimento
Cooperativista
Brasileiro
Um pouco mais da nossa histria
O Movimento Cooperativista Brasileiro surgiu no
sculo XIX, estimulado por
funcionrios pblicos, militares, profissionais liberais e
operrios, para atender s
suas necessidades.
Este movimento iniciouse na rea urbana, com a criao
da 1 Cooperativa de Consumo, em
Ouro Preto (MG) no ano de 1889,
denominada Sociedade Cooperativa Econmica dos Funcionrios
Pblicos de Ouro Preto, expandindo-se depois para os Estados
de Pernambuco, Rio de Janeiro, So Paulo, Rio Grande do Sul e
tambm Minas Gerais.
Em 1902 surgem as cooperativas de crdito no Rio Grande
do Sul, por iniciativa do padre suo Theodor Amstadt.
A partir de 1906 nascem e se desenvolvem as cooperativas
no meio rural, idealizadas por produtores agropecurios, cuja
propagao deu-se em vrios Estados junto s comunidades de
imigrantes alemes, holandeses, italianos, poloneses e japoneses,
entre outros.
79
OCB/Sescoop
autonomia financeira;
assessoria ao autocontrole.
81
82
OCB/Sescoop
Representao do
Cooperativismo
Estadual
OCE (Organizao e sindicato estadual de cooperativas)
83
84
OCB/Sescoop
Nacional
85
86
OCB/Sescoop
Amricas
ACI Amricas
Foi constituda em 1990, com sede em So Jos (Costa
Rica).
Internacional
ACI Aliana
Cooperativa
Internacional
Nasceu em 1895,
sendo uma organizao no
governamental que congrega
cooperativas dos cinco
continentes, com sede em
Genebra (Sua).
87
88
OCB/Sescoop
Bancos Cooperativos
Os bancos cooperativos,
conquistados recentemente, esto
amparados na Resoluo do
Conselho Monetrio Nacional n.
2.193 de 31/08/1995 e representam
a materializao dos anseios,
aspiraes e reivindicaes de
todos os associados das cooperativas de crdito.
Eles permitem no s a
ampliao da prestao de servios, mas, em especial, propiciam
novos mecanismos que geram mais competitividade e credibilidade
s cooperativas de crdito. Assim, a cooperativa opera com maior
segurana, liquidez e rentabilidade, o que, em ltima anlise, beneficia
o associado e a comunidade a que pertence.
Os bancos cooperativos so bancos comerciais,
especializados no atendimento s cooperativas de crdito. So
prestadores de servios de natureza financeira, operacional e
consultiva que visam ao fortalecimento dessas cooperativas. No
Cooperativismo Brasileiro existem dois bancos:
Banco Cooperativo SICREDI S/A Bansicredi
Fundado em 16 de outubro de 1995.
Banco Cooperativo do Brasil S/A Bancoob
Fundado em 21 de julho de 1997.
89
90
OCB/Sescoop
rgos de Apoio
Frencoop
Denacoop
91
92
OCB/Sescoop
Histrico da Legislao
Cooperativista
A evoluo do associativismo e do cooperativismo
brasileiro alicerou-se em
decretos e leis. Cabe citar, neste
captulo, uma cronologia da
histria e de suas mudanas.
Citamos somente as referncias. Portanto, depender do
leitor aprofundar-se nos assuntos
de seu interesse. Os principais decretos e leis so:
93
94
OCB/Sescoop
Classificao das
Sociedades Cooperativas
Singular ou de 1 grau
Confederao ou de 3 grau
95
96
OCB/Sescoop
97
98
OCB/Sescoop
Lista de Siglas
Abcoop
ACI
AGE
AGO
Bancoob
Bansicredi
Denacoop
Departamento de Cooperativismo
e Associativismo
DF
Distrito Federal
Fates
Frencoop
OCB
OCE
ONG
Organizao No-Governamental
Oscips
PIB
Sescoop
Unasco
99
100
OCB/Sescoop
Referncias Bibliogrficas
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[s.n.], 1977.
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FUNDAO FRIEDRICH NAUMANN; ASSOCIAO DE ORIENTAO
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contribuies. [S.I.]: ASSOCEP & FNS, 1979.
101
102
OCB/Sescoop
103
104
OCB/Sescoop
Regio Centro-Oeste
Distrito Federal - Sescoop/DF
Gois - Sescoop/GO
105
Regio Norte
Acre - Sescoop/AC
Amazonas - Sescoop/AM
Amap - Sescoop/AP
Par - Sescoop/PA
106
Rondnia - Sescoop/RO
Roraima - Sescoop/RR
Tocantins - Sescoop/TO
OCB/Sescoop
Regio Nordeste
Alagoas - Sescoop/AL
Bahia - Sescoop/BA
Pernambuco - Sescoop/PE
Piau - Sescoop/PI
Cear - Sescoop/CE
Paraba - Sescoop/PB
Sergipe - Sescoop/SE
107
Regio Sudeste
Regio Sul
Paran - Sescoop/PR
So Paulo - Sescoop/SP
108
OCB/Sescoop
109
110
OCB/Sescoop
111