O Conceito de Homologia - Darwin e A Biologia
O Conceito de Homologia - Darwin e A Biologia
O Conceito de Homologia - Darwin e A Biologia
Russell Artist, Ph.D., Professor de Biologia no David Lipscomb College Nashville, Tennessee
37203, U.S.A..
http://www.revistacriacionista.com.br/artigos/FC05.asp
O conceito de Homologia, no
sentido histrico, foi definido
por Darwin em "A Origem dos
Espcies" como "o
reconhecimento de um plano
fundamental nos animais e nas
plantas, atribudo
descendncia com
modificao". A herana de
sucessivas pequenas
modificaes provenientes de
um ancestral comum foi uma
reao ao ponto de vista
extremo da imutabilidade das
espcies aceita naquela poca.
Este artigo procura mostrar que
no contrrio ao esprito
cientfico atribuir um plano
comum, ou uma estrutura
bsica estabelecida por um
Criador, s semelhanas
existentes nos vrios ramos dos
vertebrados.
Um levantamento dos livros didticos de Biologia, recente e amplamente adotados nas escolas
secundrias, indica que a Homologia no sentido Darwinista ainda oferecida como "prova" da
evoluo. O reconhecimento da rpida invaso do ensino evolucionista em nosso sistema
educacional, a ponto de completamente suprimir os pontos de vista criacionistas, conclama tanto os
cientistas quanto os leigos a batalharem pelo retorno da apresentao dos dados da Cincia Natural
dentro da linha criacionista.
Introduo
Este artigo apresentar alguns dos desenvolvimentos histricos que levaram ao conceito de
Homologia como expresso por Darwin e Huxley, bem como algumas objees ao conceito, que
foram feitas naquela poca. Ser tambm apresentada a considerao de alguns livros didticos
recentes, tanto de nvel superior como de nvel secundrio, para mostrar a premissa geralmente
aceita de que esse conceito estabelece "evidncias" em apoio evoluo. chegado o tempo em
que cientistas nas fronteiras avanadas da pesquisa, bem como do ensino, deveriam ser ouvidos a
respeito desse to importante assunto.
A Homologia definida por Webster como a correspondncia no tipo de estrutura existente entre
Do fato, os professores devem analisar para seus alunos afirmaes dogmticas tais como as
contidas na declarao anterior, pela qual "baleias ... so mamferos descendentes de ancestrais
terrestres" e que "desenvolveram nadadeiras a partir das patas ..." freqentemente difcil , mesmo
para estudantes de faculdade, distinguir a falsidade oculta por detrs de afirmaes dessa espcie. O
ponto que desejo abordar, desta maneira, que a Homologia e o argumento dos rgos vestigiais
ainda so apresentados aos estudantes de Biologia como provas da evoluo!
De que maneira se supe que as baleias "evoluram" provindo dos mamferos terrestres? Raramente
vi explicao dada por evolucionistas para esse maravilhoso fenmeno. Deparei?me, porm com o
seguinte trecho do falecido Douglas Dewar, a quem tive o privilgio de visitar certa ocasio em sua
residncia de Hindley?on?Thames, na Inglaterra, durante minha permanncia na Alemanha, aps a
guerra:
"Um maravilhoso exemplo disso ocorre no livro de Sir J. Arthur Thomson 'Biologia para Todos'.
Afirma ele que as baleias descendem de animais terrestres que passaram a viver na gua,
escrevendo: Podemos, iniciar com um animal como o arminho, que ocasionalmente mergulha e
nada bem. O prximo passo pode ser ilustrado pela lontra, que se sente completamente vontade
no rio e pode nadar milhas em direo ao alto mar, e que se d perfeitamente bem tambm em terra.
No prximo nvel pode ser posta a quase extinta lontra marinha (Enhydris) do Pacfico Norte, cujas
patas traseiras so apropriadas somente para nadar. Encontramos ento a srie progressiva
representada pelos lees marinhos, elefantes marinhos e focas ? estas ltimas sendo, quase to
totalmente aquticas quanto as baleias, embora tragam os seus filhotes praia para l aliment?los"
(4).
E ento o Dr. Dewar desfaz tudo isso de um s golpe, com a sua peculiar conciso, escrevendo:
"A passagem acima, embora de maneira alguma resolva a dificuldade da transformao de um
mamfero terrestre em aqutico, contm a falsa suposio de que a evidncia para a transformao
deve-se ao fato de que alguns mamferos existentes so mais aquticos do que outros" (5).
conexes entre coisas, independentemente de serem elas reais ou imaginrias. ... O que o impediria
de lanar um olhar filosfico sobre a moblia de seu quarto? Com menos engenhosidade do que
certos fisiologistas, facilmente descobriria uma maravilhosa unidade de planejamento. ...
Provavelmente teria ele tomado a mesa com seus quatro ps e a sua tampa como o grande tipo de
marcenaria, e teria divisado modificaes deste tipo bsico em todas as peas ao seu redor. As
cadeiras nada mais so do que a mesa com um manifesto desenvolvimento das pernas trazeiras
constituindo o encosto. Das cadeiras para o sof a transio seria ridiculamente fcil; de fato, o sof
s pode ser considerado como uma variedade da cadeira, produzida por um elevado estado de
desenvolvimento. No div, a tampa da mesa tornou-se espessa e macia, enquanto que as pernas se
reduziram a pequenos apoios globulares. ... O que seria a cama colonial se no a duplicao do tipo
original - uma mesa colocada sobre outra mesa, a mesa de cima sem a tampa? ... A lareira talvez
apresentasse alguma dificuldade ... (15).
A natureza ridcula de tal raciocnio pode ser facilmente detectada. Tal especulao, e tal raciocnio
semelhante dos evolucionistas tem estabelecido muitas homologias fantsticas, nenhuma das quais
pode ser evidenciada mediante prova experimental de qualquer espcie. A simples verdade que,
de fato, um marceneiro poderia ter feito cada pea da moblia, utilizando para cada uma deles a
objetividade por ele julgada necessria para torn-la funcional.
Freqentemente tem sido apresentado como objeo os cientistas criacionistas no poderem
argumentar que, por proceder o homem de acordo com certas normas, Deus, tambm, como
Criador, tenha procedido da mesma maneira. Tambm, como um livro escolar bastante divulgado
afirma, referindo-se aos progressos na locomoo dos animais, "no se deveria supor que qualquer
dessas vantagens ... fosse adquirida propositadamente" (16). Considero que, embora os mtodos
utilizados por Deus na criao sejam grandemente inescrutveis para ns hoje, efetivamente existe
um planejamento no mundo orgnico. Certamente a existncia de um propsito pareceria ser a
explicao bvia de que realmente os olhos foram feitos para ver e os ouvidos para ouvir. (17).
A respeito desse assunto de fazer as coisas, deparei com esta afirmao atribuda a um biologista de
tempos idos, George Mivart. Ele citado como afirmando:
Mivart pede-nos que meditemos no que faramos se fssemos Deus e fssemos criar o homem. Diz
ele que seramos guiados pelas seguintes consideraes: (1) para viver nesta Terra o homem deve
assemelhar-se aos animais no comer, no respirar, etc.; (2) por ser uma criatura inteligente deve ter
um extenso sistema nervoso; (3) dessa maneira, nenhum invertebrado, nem rptil, nem peixe, nem
pssaro, apresenta constituio capaz de abrigar tal enorme sistema nervoso; (4) baleias, golfinhos e
focas tambm no so capazes ... e pela mesma razo (5) os mamferos com casco; (6) isso nos
restringe aos carnvoros, e dentre eles os que tm corpo o mais aproximadamente talhado para o
que um homem deveria possuir, esto os smios (18).
Assim, o homem apresenta muitos traos em comum com os outros animais, o que no deveria
surpreender ningum, posto que respira o mesmo ar, come alguns dos mesmos alimentos, etc. o
que a Bblia afirma em sua maneira peculiar, condenando ainda o "humanista cientfico" na sua
tentativa de considerar o homem como sendo "somente" um animal! Achamos no livro de
Eclesiastes estas palavras:
Disse ainda comigo: por causa dos filhos dos homens, para que Deus os prove, e eles vejam que
so em si mesmos como os animais. Porque o que sucede aos filhos dos homens, sucede aos
animais; o mesmo lhes sucede: como morre um, assim morre o outro, todos tm o mesmo flego de
vida, e nenhuma vantagem tem o homem sobre os animais; porque tudo vaidade. Todos vo para
o mesmo lugar; todos procedem do p, e ao p tornaro. Quem sabe que o flego de vida dos filhos
dos homens se dirige para cima, e o dos animais para baixo, para a terra? (19)
Ateno dada s homologias de srie
O assunto das Homologias de Srie freqentemente mencionado, e alguns exemplos so dados
por Darwin. Deixaremos que um dos seus contemporneos, Thomas Henry Huxley, av do celebre
evolucionista moderno, Sir Julian Huxley, exponha esse assunto. Foi Huxley quem divulgou as
idias do Darwin; foi ele certamente um arqui-inimigo do cristianismo. Escreveu ele:
Tenho perante mim uma lagosta. Ao examin-la, qual parece ser o caracterstico mais
impressionante que ele apresenta? Bem, eu observo que esta parte que ns chamamos de cauda
constituda de seis anis crneos distintos, e uma stima parte na extremidade. Se eu separar um dos
anis medianos, por exemplo o terceiro, descubro que ele apresenta na sua superfcie inferior um
par de membros ou apndices, cada um consistindo de uma haste e duas peas terminais ... Se eu
tomar agora o quarto anel verifico que ele tem a mesma estrutura, e da mesma maneira o quinto e o
segundo; de tal modo que em cada uma dessas divises da cauda descubro partes que mantm
correspondncia entre si, um anel e dois apndices; e em cada apndice uma haste e duas peas
terminais. Essas partes correspondentes so chamadas, na linguagem tcnica da Anatomia, de
"partes homlogas". O anel da terceira diviso o "homlogo" do anel da quinta, o apndice da
anterior o homlogo do apndice da posterior ... mas para o que tende tudo isso? Para a concluso
bastante notvel de que uma unidade de planejamento, da mesma espcie, quer na cauda quer no
abdomem, permeia todo o organismo do seu esqueleto ...
Posso assinalar exatamente que modificao sofreu o plano geral naquele segmento particular; que
parte permaneceu mvel, e que parte tornou-se fixa outra, qual se desenvolveu e metamorfoseouse excessivamente e qual foi suprimida.
... Contudo, imagino ouvir a pergunta: Como pode tudo isso ser testado? ... Reconhece a Natureza,
de qualquer maneira mais profunda, essa unidade de planejamento que parecemos distinguir? (20)
Esse o conceito geral da Homologia de Srie, o qual ainda extensamente expresso na literatura
hoje em dia. Observe-se que Huxley menciona poder assinalar "exatamente como surgiram essas
modificaes". Apela ele ao desenvolvimento embriolgico (o qual por sua vez requer
demonstrao) para finalmente atribuir mais "evidncia" para os seus pontos de vista.
Lembro-me de meu trabalho como doutorando na Universidade de Minnesota. Como estudante de
ps-graduao tive de aprender grande quantidade de dados sobre Homologia, e como professor
assistente do Departamento, tive de ensin-los. Refiro-me ao ensino ministrado utilizando certo
manual de laboratrio padro. Sob o ttulo "Apndices" encontra-se:
Os apndices da lagosta compreendem excelente material para o estudo do fundamento da
Homologia de Srie - a modificao estrutural de uma srie de rgos originalmente semelhantes,
servindo a diferentes propsitos. Comeando com a segunda antena, todas elas so variaes de um
tipo comum bifurcado (ilustrado pelo terceiro apndice abdominal) consistindo de um segmento
basal, o protopdito, e duas ramificaes, uma externa, o exopdito, a outra interna, o endopdito
(21).
V-se aqui, ento, o princpio de Homologia de Srie expresso praticamente da mesma maneira que
Darwin e posteriormente Huxley o abordaram. O manual do laboratrio amplamente utilizado e
aceito em muitos cursos superiores de Zoologia e Biologia. Apesar de no divergir dos zoologistas
que se propem a dar nome s partes do apndice bifurcado da lagosta, tenho objees com relao
s atitudes dogmticas que os autores exprimem a respeito da maneira como tais modificaes
podem ter-se originado. Como Huxley, apontam eles "exatamente" para as modificaes que se
realizaram, e para a maneira em que se deram. Isso , de fato, pura suposio, e deveria assim ser
experimental. O homem fssil no era nem mencionado nem apresentado nessa edio!
Na edio de 1963 foi adicionado um captulo sobre "A Estrutura do Corpo Humano", e nesse
captulo foram includos os "homens fsseis", com reconstrues imaginrias! (26) A edio de
1965 veio a lume ampliada, bem como com a apresentao da evoluo. O ttulo do captulo "O
mutvel domnio da vida" tornou-se "Variao Orgnica", e surgiu um captulo inteiro sobre a
"Histria do Homem". No se diga que as edies de "Biologia Moderna'' no ensinam a evoluo!
Com toda honestidade, deve ser reconhecido que os autores ainda incluem algumas afirmaes
adequadas quanto teoria da evoluo de Darwin, dizendo: "Nas suas linhas gerais ela
geralmente aceita, se bem que falhe na explicao de todos os fatos conhecidos".
Tratamento da Homologia
A Homologia discutida praticamente da mesma maneira em todas as trs edies, apresentando-se
as mesmas figuras, embora tenha havido alterao na sua legenda (Figura 1). dito o seguinte
sobre Homologia:
Tanto nas plantas quanto nos animais encontram-se partes que evidentemente so de origem e
estrutura semelhante, apesar de poderem estar adaptadas para funes diferentes em diferentes
espcies. Essas partes so chamadas de estruturas homlogas ... os ossos da asa dos pssaros, da
perna dianteira do cavalo e da nadadeira da baleia so to semelhantes em sua estrutura, que,
com mnimas excees recebem os mesmos nomes (27).
nas escolas, que chegue sequer a mencionar o relato bblico da Criao. Infelizmente, muitos
ministros no so capazes de responder ao desafio dos textos, nem de aconselhar ao jovem
necessitado (31).
Embora eu acredite que essa realmente a situao, certamente os
prprios jovens devem ser recriminados. Tenho achado muito
poucos que realmente conhecem algo a respeito das "evidncias";
a maior parte das minhas aulas freqentemente tomada para
dizer-lhes aquilo que j deveriam saber.
evolucionista que os organismos vivos de hoje so formas modificadas dos seus ascendentes.
Desde que o estudante compreenda essa hiptese fundamental, desaparecero muitas das suas
reservas preconcebidas sobre a evoluo. Compreender ele que a evoluo no um fato, mas
uma teoria cientfica proposta para descrever certas observaes (37).
E apesar disso, novamente mencionada nas notas do Professor a verdadeira abordagem da
evoluo pelos autores, como um princpio unificante. Os autores lamentam no ser dada nenhuma
lista enciclopdica das "evidncias" da evoluo. O registro fssil, declaram, somente um dos
"tipos de evidncia em apoio", entre os quais descrita a Homologia.
Na minha opinio, as absurdas asseres da primeira edio da Verso Azul foram algo
"amortecidas" nesta ltima edio, embora o conceito de Homologia seja dado de maneira bem
definida. Pouco tem ele sido alterado desde os tempos da exposio de Darwin sobre o mesmo, e
essa foi a razo pela qual iniciei o artigo com Darwin, apesar de hoje ser somente de importncia
histrica.
No captulo sobre os sistemas sseo e muscular, encontramos uma declarao bastante extensa
referente Homologia. Toda essa matria sobre semelhana no se encontrava na edio prvia.
Uma ilustrao na nova edio mostra semelhanas essenciais entre o andar, o nadar, o cavar e o
manusear com o membro dianteiro de tipos bsicos de vertebrados. Os autores escrevem:
Os ossos dos membros dianteiros de vrios vertebrados so comparados na Figura 24-5. primeira
vista voc poderia pensar que os membros dianteiros esquerdos da salamandra, do crocodilo, dos
pssaros, do morcego, da baleia, da toupeira e do homem fossem muito diferentes. ... Esses
membros so usados para atividades diferentes: andar, voar, nadar, cavar e manusear. Mesmo assim,
se voc olhar mais detidamente, voc ver que os ossos desses membros so notavelmente
semelhantes. ... Pensa-se que tais semelhanas existam porque esses vertebrados descendem de um
ancestral comum. (nfase acrescentada). ... Supe-se que os organismos com estruturas mais
semelhantes so mais proximamente relacionados do que os que tm estruturas menos semelhantes
(38). (nfase acrescentada).
Nas "notas para o estudante" cuidadosa e inteligentemente acrescentadas s pginas do livro (eu
realmente recomendo esse mtodo!) h uma referncia ao fato de que esses so exemplos de
Homologia, mas as palavras "homlogo" e "anlogo" que tanto trabalho do aos evolucionistas, no
so jamais usadas nesta seo. No fui capaz de achar o tpico relativo aos rgos vestigiais
mencionados no texto, o qual pelo menos no ndice garanto que no consta.
Comparao final
Antes de concluir este artigo desejo apresentar algo sobre semelhana no ensino da Homologia em
textos estrangeiros. Trata-se de um livro didtico amplamente adotado nos pases europeus de
lngua alem. a "Biologie" de Lindner, livro usado no Ginsio (ou "Hochschule"), em nvel pruniversitrio. Achei esse livro adotado na Universidade de Zrich, Sua, e chamo a ateno para
este pequeno trecho.
"rgos que demonstram a mesma configurao bsica e a mesma posio em relao ao todo em
diferentes grupos de animais ou plantas so chamados de rgos homlogos ... o seu plano bsico
comum somente pode ser explicado por apontar para a descendncia de um ancestral comum" (39).
O apelo tpico ao plano bsico em apoio evoluo novamente feito aqui. A frase "somente pode
ser explicado ... pela descendncia de um ancestral comum" relembra algo da petulante observao
(26) Moon, T. J., James H. Otto, and Albert Towle. 1963. Modern biology. Holt, Rhinehart and
Winston, N. Y.
(27) Otto, James H. and Albert Towle. 1965. Modern biology. Holt Rhinehart and Winston, N. Y. p.
182.
(28) Artist, R. C. 1963. The Tennessee anti-evolution law, Journal of the American Scientific
Affiliation, 15:77-78.
(29) Biological Sciences Curriculum Study. 1963. High School Biology, Verso Verde. Rand,
McNally Co., N.Y. p. 19.
(30) Ward, Rita Rhodes. 1965. In the beginning. Sentinel Publishing Co., Lubbock, Texas.
(31) Riegle, David. 1962. Creation or Evolution? Zondervan Publishing Co., Grand Rapids, Mich.
p. 5.
(32) Ward, Rita Rhodes. 1965. A critique of the BSCS biology books. Creation Research Society
Quarterly, 2:5-8.
(33) Biological Sciences Curriculum Study. 1963. Biological science: an inquiry into life. Verso
Amarela. Harcourt, Brace and World Inc., N. Y. p. 7
(34) Loc. cit.
(35) Ibid., p. 607.
(36) Biological Sciences Curriculum Study. 1969. Biological sciences-molecules to man. Verso
Azul. Houghton, Mifflin Co., Boston. p. 84.
(37) Ibid., p. 11.
(38) Ibid., p. 608.
(39) Lindner, Hermann. 1949. Biologie. Metzlersch. Buchhandlung. Stuttgart. Germany. p. 310.
ESTRUTURA DAS PROTENAS
(Esta Nota foi acrescentada primeira edio deste nmero da Folha Criacionista)
A revista da Creation Research Society de junho de 1968 apresentou uma interessante notcia
sobre o artigo de R. Bernhard publicado em 1967, no peridico Scientific Research n 11, vol. 2, p.
59, com o ttulo Heresy in the halls of Biology - Mathematicians question Darwinism. Nele, o
autor trata da estrutura das protenas, em termos de polipeptdeos.
Levando em conta a anlise combinatria, o nmero terico das protenas possveis estimado em
cerca de 10325, mas existem evidncias de que muito poucas delas sejam de utilidade para manter
os seres vivos.
Um exemplo de protenas teis o das cadeias alfa e beta da hemoglobina humana A. As cadeias,
ao serem dispostas as protenas para efeito de comparao, mostram a concordncia da
composio e estrutura em 61 locais, discordncia em 76, e a existncia de nove hiatos. Pode ser
alegado que uma das cadeias tenha evoludo da outra, e que isso tenha ocorrido a partir de
mutaes na seqncia de nucleotdeos no DNA. Dentre os 76 locais nos quais as cadeias diferem,
42 exigiriam a mutao de um nucleotdeo no DNA, 33 exigiriam duas alteraes, e 1 exigiria
duas. Tudo isso, juntamente com os nove hiatos, totaliza 120 "pontos de mutao" necessrios para
se passar da cadeia alfa para a cadeia beta.
Por outro lado, quando se pesquisa a distribuio dos aminocidos ao longo das cadeias, verificase que existe uma diferena mdia de somente 1 a 0,5 por tipo de aminocido, o que seria
inacreditvel se uma cadeia tivesse se transformado na outra por um processo que contivesse
somente 120 etapas. Para os criacionistas, se isso tivesse acontecido na realidade, seria bvio que
algo estaria direcionando o processo!
Na realidade, no existem evidncias de que processos de baixa probabilidade possam ter levado