Laudo Pericia de Servidao de Passagem

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CLAREL PERCIAS

Engenharia de Avaliaes & Percias Judiciais


Fone/Fax: (53) 2125-7900 / 9966-6220
www.clarelpericias.com.br

EXMA. SRA. DRA. JUZA DE DIREITO DA TERCEIRA VARA CVEL DA COMARCA DE RIO GRANDE

Clarel da Cruz Riet, infra-assinado, engenheiro


civil, perito judicial nomeado nos autos da AO DE
IMISSO DE POSSE, processo N. 023/1.13.0003xxx-x,
em que AUTOR EOL Vento Energia Renovveis S/A e
outros e RU Country Clube Cidade de Rio Grande,
tendo procedido aos estudos e diligncias que se
fizeram necessrios, vem apresentar a V. Exa. as
concluses a que chegou, consubstanciado no seguinte,

LAUDO DE
ENGENHARIA DE AVALIAES

CNPJ: 05.423.670/0001-34 / CREA 66.891/ Rua Gal. Vitorino, 56 / CEP 96.200-310 / Rio Grande-RS 1

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NDICE
1.
2.
3.
3.1.
4.
5.
6.
7.
7.1.
7.1.
7.2.
7.3.
8.
8.1.
8.2.
9.
10.

OBJETIVO ......................................................................................................................
PRELIMINARES ...............................................................................................................
VISTORIA ......................................................................................................................
Registro fotogrfico ........................................................................................................
CARACTERIZAO DA REGIO ........................................................................................
LINHA DE TRANSMISSO (LT) .........................................................................................
LOCALIZAO/ PROJEO DA (LT) ..................................................................................
DETERMINAO DO COEFICIENTE DE SERVIDO (CS) .....................................................
Coeficiente de servido (CS) ............................................................................................
Tabelas de pesos ............................................................................................................
Resumo dos pesos adotados ............................................................................................
Clculo do coeficiente de servido (CS) ............................................................................
DESVALORIZAO DA REA REMANESCENTE (Pr) ............................................................
Referncia dos impactos .................................................................................................
Clculo da desvalorizao da rea remanescente (Pr) ........................................................
METODOLOGIA ..............................................................................................................
RESULTADO ...................................................................................................................

03
03
03
03
04
07
07
07
08
09
13
13
13
14
15
16
16

ANEXOS:
I-

IMAGEM DO LOCAL OBTIDA POR SATLITE ................................................................

Planta

II-

DADOS DA AMOSTRA E DA GLEBA AVALIANDO ...........................................................

01

1.
2.
2.1.
2.1.1.
2.2.
2.2.1.
2.2.2.
2.2.3.
2.2.4.
3.

PESQUISA DE VALORES .............................................................................................


VARIVEIS UTILIZADAS ............................................................................................
Varivel dependente ..................................................................................................
Valor ........................................................................................................................
Variveis independentes ............................................................................................
rea .........................................................................................................................
Frente ......................................................................................................................
Acesso ......................................................................................................................
Capuso (capacidade de uso do solo) ...........................................................................
DADOS DO IMVEL AVALIANDO ................................................................................

02
02
02
02
02
02
02
02
02
03

III-

TRATAMENTO DOS DADOS E IDENTIFICAO DO VALOR DA GLEBA AVALIANDO .........

01

1.
2.
2.1.
2.2.
2.3.
2.4.
3.
4.
5.
6.
6.1.
6.2.
6.3.

MODELO MATEMTICO ADOTADO .............................................................................


RESUMO DOS RESULTADOS ......................................................................................
Coeficiente de determinao (R) ...............................................................................
Coeficiente de correlao (r) ......................................................................................
Coeficiente de determinao ajustado .........................................................................
Erro padro ..............................................................................................................
ANOVA .....................................................................................................................
RESULTADOS DE RESDUOS ......................................................................................
RESULTADOS DE PROBABILIDADE .............................................................................
GRFICOS ................................................................................................................
Resduos ...................................................................................................................
Ajuste de Linha .........................................................................................................
Probabilidade Normal .................................................................................................

02
02
02
02
02
02
03
03
04
04
04
05
07

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1. OBJETIVO
Consiste na avaliao de uma rea gravada por servido administrativa de passagem
area de uma Linha de Transmisso de Energia, com rea de 1,4486ha, parte de um todo maior
de 37,3497ha de um imvel matriculado no Registro de Imveis de Rio Grande, sob os n.s
32.901 e 10.946, localizado na RS 734, Estrada Rio Grande/Cassino, n. 5508, Km 16.
O trabalho ser realizado em atendimento as normas pertinentes da ABNT, NBR-14.6531: Procedimentos Gerais e NBR-14.653-3: Imveis Rurais, sendo criteriosamente analisadas a
forma fsica da propriedade, o tipo de explorao econmica atuante, o traado e a abrangncia
da linha de transmisso e das torres, que podem afetar esteticamente e/ou seccionar de forma
inconveniente o uso da rea remanescente, de forma a possibilitar a determinao do valor da
justa indenizao pela instituio da servido.
2. PRELIMINARES
A avaliao de reas de imveis gravadas por servido administrativa de passagem
area, como Linhas de Transmisso de Energia, implica na anlise e desenvolvimento de
critrios e metodologias apresentadas nas normas da ABNT, visando subsidiar o trabalho do
profissional da engenharia de maneira a atingir o aperfeioamento da avaliao, para a justa
indenizao.
Conforme a NBR 14.653-3, o valor da indenizao pela presena de servido em
propriedade rural, o decorrente da restrio ao uso do imvel afetado, que abrange o descrito
nos itens a seguir, quando for o caso:
a) Prejuzo correspondente a uma porcentagem, explicada e justificada, do valor da terra,
limitado ao seu valor de mercado;
b) Prejuzo correspondente ao valor presente da perda de rendimentos lquidos relativos s
produes vegetais na rea objeto da servido;
c) Prejuzos relativos s construes e instalaes e obras e trabalhos de melhoria das terras
atingidas pela faixa de servido;
d) Outras perdas decorrentes na propriedade, quando comprovadas.
Na tentativa de padronizao de critrios avaliatrios, existem tambm mtodos
empricos e genricos, como o caso da conhecida tabela proposta por Philippe Westin1, a qual
preconiza a aplicao de fatores de depreciao aos principais inconvenientes e proibies
provocadas pela faixa de servido.

3. VISTORIA
A vistoria ocorreu no dia 19/07/2013, s 14:00h, contando alm deste perito com a
presena das partes.

WESTIN, Philippe - Indenizao nas Servides

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3.1. REGISTRO FOTOGRFICO

Foto 1- Vista da entrada do Country Club

Foto 2- Vista lateral da sede do clube

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Foto 3- A esquerda, na foto, parte da sede. A direita, localiza-se a piscina.

Foto 4- A piscina e ao fundo, os vestirios.

Foto 5- Na parte dos fundos do terreno, presena de banhados.

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Foto 6- Presena de um jacar no banhado.

Foto 7- Local onde ser fixada uma das torres, prximo dos fundos do terreno,
em zona de banhados.

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4. CARACTERIZAO DA REGIO
Regio litornea, com predominncia de glebas urbanizveis e habitaes residenciais
unifamiliares, clima ameno, superfcie plana, padro scio econmico cultural mdio, topografia
em nvel e solo predominantemente arenoso permevel da classe das areias quartzosas
marinhas distrficas, com algumas zonas constitudas de relativa parcela de argila de Atividade
Alta2.
Trata-se de um clube campestre, com ocupao condizente com as leis de zoneamento e
uso do solo do municpio.
A Infraestrutura da regio possui redes de telefonia, energia eltrica, gua e viria.
As atividades e servios comunitrios disponveis compreendem transporte coletivo,
escolas, comrcio e igrejas.
5. LINHA DE TRANSMISSO (LT)
A Linha de Transmisso (LT) possui 23Km de extenso, numa faixa de 27m de largura,
na tenso nominal de 69KV, que interligar a Subestao Vento Subestao Quinta, de
propriedade da Companhia Estadual de Gerao e Transmisso de Energia Eltrica CEEE GT.
Foi Autorizada pelas Portarias 152, 153 e 162 do Ministrio de Minas e Energia, pela
Licena de Instalao 1421/2012-DL da Fundao Estadual de Proteo Ambiental e pela
resoluo n. 4.024 de 02/04/2013 da Agncia Nacional de Energia Eltrica (ANEEL), que
declarou de Utilidade Pblica para fins de Instituio de Servido Administrativa.
Conforme o levantamento topo cadastral efetuado pela Autora, a Linha de Transmisso
em sua faixa serviente abrangeu parte de uma gleba urbanizvel ilustrada no ANEXO I- IMAGEM
DO LOCAL OBTIDA POR SATLITE e caracterizada a seguir:

rea global
(ha)

Matrculas do
Registro de Imveis

rea abrangida
pela servido (ha)

Servido
(%) Abrangido

37,3497

32.901 e 10.946

1,4486

3,88

6. LOCALIZAO/ PROJEO DA (LT)


O imvel objeto da servido localiza-se de frente a leste para a rodovia RS 734, Estrada
Rio Grande/Cassino n. 5508, km 16, no Municpio de Rio Grande/RS e formado pela unio
das matrculas n.'s 32.901 e 10.946 do Registro de Imveis de Rio Grande, demarcadas com
georreferenciamento para retificao no Registro de Imveis pelo Eng. Agrnomo Ivan dos
Anjos, CREA 38.486, da empresa Solaris Engenharia Ambiental Ltda, confrontando-se ao norte
com terras de Tereza Eneida Terres S, Vera Regina Terres S D'Alessandro e Srgio Humberto
Terres S, a oeste com propriedade de Renato Bender e ao sul, com terras de Jos Ferreira de
Arajo.
Segundo o Plano Diretor do Municpio de Rio Grande, estabelecido pela Lei n. 6.585 de
20/08/2008, a propriedade atingida pelo eletroduto est localizada em AF (rea Funcional),
destinada a lazer e prtica de golfe.
2

Projeto RADAM (IBGE,1986) e Cunha e Silveira (FURG, 1995)

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Como j referido, a rea serviente encontra-se melhor representada no ANEXO IIMAGEM DO LOCAL OBTIDA POR SATLITE, onde se pode verificar a real localizao da LT e o
grau de dano causado pela sua passagem sobre a propriedade.
Conforme se verifica na foto de satlite, a LT atravessou o imvel especificamente na
sua parte prxima dos fundos, caracterizada por rea de banhado, porm impedindo o Ru de,
doravante, nada mais poder edificar sob a faixa serviente.
7. DETERMINAO DO COEFICIENTE DE SERVIDO (CS)
Com base nas normas vigentes, levando em considerao os postulados de
PELLEGRINO3 para imveis rurais, procurou-se englobar os fatores mais significativos,
objetivando dar mais justeza a avaliao a ser feita.
Desta maneira, dos estudos realizados, conseguiu-se alinhar os seguintes fatores que
produzem impactos ambientais nos imveis interferidos por uma servido de passagem area de
Linha de Transmisso de energia eltrica.
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
i)
j)
k)
l)

Topografia;
Regio de Localizao do Imvel;
Tipo de Propriedade;
Posio do Imvel Atingido;
Nmero de Torres Instaladas;
rea Atingida;
Acesso ao Imvel;
Capacidade de Uso do Solo;
Aptido Agrcola;
Benfeitorias Atingidas;
Estado da Superfcie do Imvel;
Campo de Arbtrio.

DEFINIES:
Servido
Topografia
Regio
Tipo
Posio
Torres
rea
Acesso
Uso
Aptido
Benfeitorias
Superfcie
Arbtrio
3

Percentual a ser aplicado sobre o valor pleno


Aspectos do relevo
Localizao do imvel
Categoria da propriedade
Posio em que a faixa atinge o imvel
ndice de quantidade de torres existentes
ndice correspondente a poro de rea atingida
Padro do acesso ao imvel
Utilizao do imvel
Capacidade do solo
Tipo de benfeitorias atingidas
Aspectos da superfcie do imvel
Intervalo de arbtrio

PELLEGRINO, J. C.; Engenharia de Avaliaes. So Paulo: Editora Pini; 1974.

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Cada um desses fatores foi subdividido, em caractersticas paramtricas prprias e foram


enumerados conforme esto apresentados a seguir.
Fator

Pesos

a) Topografia

0,5 a 2,0

b) Regio de Localizao do Imvel

0,5 a 2,0

c) Tipo de Propriedade

0,5 a 3,0

d) Posio do Imvel Atingido

1,0 a 10,0

e) Nmero de Torres Instaladas

0,0 a 10,0

f) rea Atingida

5,0 a 50,0

g) Acesso ao Imvel

0,5 a 2,5

h) Capacidade de Uso do Solo

0,5 a 4,0

i) Aptido Agrcola

0,5 a 2,5

j) Benfeitorias Atingidas

0,0 a 5,0

k) Estado da Superfcie do Imvel

0,5 a 2,0

l) Campo de Arbtrio

1,0 a 7,0

7.1. TABELAS DE PESOS


Nas tabelas apresentadas a seguir, esto discriminados os valores que as variveis
assumiro na equao que formar o percentual de servido, de acordo com as caractersticas
observadas no imvel serviente.
a) Fator TOPOGRAFIA: Define o aspecto do relevo do imvel.
TOPOGRAFIA
Plana
Ondulada
Acidentada
Escarpada

Peso
2,0
1,5
1,0
0,5

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b) Fator REGIO de Localizao do Imvel: Define o imvel em funo de sua localizao.

REGIO
Urbana
Expanso Urbana
Suburbana
Rural

Peso
2,0
1,5
1,0
0,5

c) Fator TIPO de Propriedade: Caracteriza o aproveitamento do imvel, em funo da


localizao e do tamanho.

TIPO
Lote
Chcara
Stio
Fazenda
Minifndio
Latifndio

Peso
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5

d) Fator POSIO do Imvel Atingido: Define a forma pela qual a faixa de servido atinge o
imvel.

POSIO
Frontal
Frontal parcial
Longitudinal (meio)
Transversal (meio)
Diagonal
Longitudinal
Transversal
Lateral
Canto (frente)
Canto (fundo)

Peso
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1

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e) Fator Nmero de TORRES Instaladas: Define o impacto em funo da quantidade de torres


que so instaladas no imvel serviente.
TORRES
Mais de trinta e cinco torres
De vinte e seis a trinta e cinco torres
De dezesseis a vinte e cinco torres
De treze a quinze torres
De dez a doze torres
Oito a nove torres
Seis a sete torres
Quatro a cinco torres
Duas a trs torres
Uma torre
Nenhuma torre

ndice
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0

f) Fator REA Atingida: Define o intervalo no qual est inserido o percentual da rea impactada
pela faixa de servido.
% de REA
Abrangido
At 1,00
1,01 a 1,50
1,51 a 2,00
2,01 a 2,50
2,51 a 3,00
3,01 a 3,50
3,51 a 4,50
4,51 a 5,50
5,51 a 6,50
6,51 a 7,50
7,51 a 8,50
8,51 a 9,50
9,51 a 10,50
10,51 a 11,50
11,51 a 12,50
12,51 a 13,50
13,51 a 15,00
15,01 a 16,50
16,51 a 18,00
18,01 a 19,50
19,51 a 21,00
21,01 a 22,50
22,51 a 24,00

Peso

5,0
6,0
7,0
8,0
9,0
10,0
11,0
12,0
13,0
14,0
15,0
16,0
17,0
18,0
19,0
20,0
21,0
22,0
23,0
24,0
25,0
26,0
27,0

% de REA
Abrangido
24,01 a 25,50
25,51 a 27,00
27,01 a 28,50
28,51 a 30,50
30,51 a 32,50
32,51 a 34,50
34,51 a 36,50
36,51 a 38,50
38,51 a 40,50
40,51 a 42,50
42,51 a 44,50
44,51 a 46,50
46,51 a 48,50
48,51 a 51,50
51,51 a 54,50
54,51 a 57,50
57,51 a 60,50
60,51 a 63,50
63,51 a 66,50
66,51 a 70,50
70,51 a 74,50
74,51 a 79,00
> de 79,00

Peso

28,0
29,0
30,0
31,0
32,0
33,0
34,0
35,0
36,0
37,0
38,0
39,0
40,0
41,0
42,0
43,0
44,0
45,0
46,0
47,0
48,0
49,0
50,0

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g) Fator ACESSO ao Imvel: Define o estado e o meio de se acessar o imvel.


ACESSO
timo
Bom
Regular
Ruim
Pssimo

Peso
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5

h) Fator Capacidade de USO do Solo: Define qual a destinao dada ao imvel.


USO
Lazer/Construo
Reflorestamento/Cultura de Cana-de-acar
Fruticultura/Cultura permanente com erradicao total
Fruticultura/Cultura permanente com erradicao parcial
Floresta nativa
Cultura temporria
Pasto artificial
Pasto nativo

Peso
4,0
3,5
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5

i) Fator APTIDO Agrcola: Define qual a caracterstica do solo em relao capacidade de


produo agrcola.
APTIDO
tima
Boa
Regular
Restrita
Inapta

Peso
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5

j) Fator BENFEITORIAS Atingidas: Define os tipos de benfeitorias atingidas pela faixa.


BENFEITORIAS
Comercial/Industrial
Industrial/Agropecuria
Comercial/Agropecuria
Residencial/Industrial
Residencial/Comercial
Residencial/Agropecuria
Industrial
Comercial
Residencial
Agropecuria
Nenhuma

Peso
5,0
4,5
4,0
3,5
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0

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k) Fator Estado da SUPERFCIE do Imvel: Define o estado hidrolgico e de consistncia da


superfcie da rea de servido.

SUPERFCIE
Seca
Brejosa
Rochosa
Alagada

Peso
2,0
1,5
1,0
0,5

l) Fator Campo de Arbtrio: Esta varivel, com pesos entre 1 e 7, assume o valor da
subjetividade e do conhecimento tcnico do avaliador, sendo o valor estabelecido de inteira
competncia e sentimento do avaliador.
7.2. RESUMO DOS PESOS ADOTADOS
Topografia
Regio
Tipo
Posio
Torres
rea
Acesso
Uso
Aptido
Benfeitorias
Superfcie
Arbtrio
TOTAL:

2,0%
1,5%
2,0%
4,0%
2,0%
11,0%
2,5%
4,0%
2,0%
0,0%
0,5%
6,0%
37,5%

7.3. CLCULO DO COEFICIENTE DE SERVIDO (CS)


CS1= (Topografia + Regio + Tipo + Posio + Torres + rea + Acesso + Uso + Aptido +
Benfeitorias + Superfcie + Arbtrio) / 100
CS= (2,0 + 1,5 + 2,0 + 4,0 + 2,0 + 11,0 + 2,5 + 4,0 + 2,0 + 0,0 + 0,5 + 6,0)/100 = 37,5%
8. DESVALORIZAO DA REA REMANESCENTE (Pr)
Conforme est previsto na NBR 14.653, o impacto de uma faixa de servido pode ter
desdobramento sobre a rea no serviente, o que alm de ser intuitivo, objeto de pleitos dos
impactados.

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8.1. REFERNCIA DOS IMPACTOS4


Com base em trabalho publicado por ARANTES (2003), interagindo com o publicado por
HANTZIS et alli (2000) e ALVES (2002), foi possvel montar a seguinte tabela de definies:
Nvel de Impacto Percentual de rea DEFINIO
no Remanescente Remanescente Afetada
nfimo

At 10%

Baixo

10,10 a 25%

Mdio

25,10 a 50%

Alto

50,10 a 75%

Elevado

Acima de 75%

O impacto se restringe s proximidades da rea


expropriada (faixa de servido lindeira, cercas,
etc...
O impacto se propaga por menos de 1/4 da
extenso da propriedade (necessidade de
travessia do imvel, barramentos, etc...)
O impacto interfere no aproveitamento econmico
da propriedade obrigando adequaes no sistema
de explorao.
O impacto interfere substancialmente no
aproveitamento econmico da propriedade
(obriga novos investimentos para continuar
mantendo nveis de rentabilidade quais viabilizem
o agronegcio)
O impacto interfere no aproveitamento econmico
da propriedade impedindo que esta continue com
suas
atividades
usuais
de
explorao
(agropecuria de escala, por ex.)

Com base em HANTZIS et alli (2000), o qual apresenta a proposta dos seguintes coeficientes:
rea de servido rea total = 0,01 (10%) coeficiente = 0,80
rea de servido rea total = 1,00 (100%) coeficiente = 1,10
Foi possvel montar a seguinte planilha de coeficientes:

Nvel de Impacto no Percentual de rea


Remanescente
Remanescente Afetada
nfimo
At 10%
Baixo
10,10 a 25%
Mdio
25,10 a 50%
Alto
50,10 a 75%
Elevado
Acima de 75%

Coeficiente
0,8000
0,8750
0,9500
1,0250
1,1000

IBAPE XXII UPAV / XIII COBREAP - FORTALEZA/CE ABRIL/2006

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Entende-se que um maior valor de indenizao deva ser considerado tanto quanto maior for o
coeficiente de afetao territorial com relao rea do imvel remanescente.

Nvel de Impacto no Percentual de rea


Remanescente
Remanescente Afetada
nfimo
At 10%
Baixo
10,10 a 25%
Mdio
25,10 a 50%
Alto
50,10 a 75%
Elevado
Acima de 75%

Fator
exponencial
0,0800
0,0875
0,0950
0,1025
0,1100

O que, nos leva seguinte frmula para clculo do Coeficiente de Afetao Territorial (CAT),
que seria a inter-relao percentual entre a rea diretamente afetada (servido) e o
remanescente desta.
onde:
CAT = (Coeficiente) x (AS / AT)

Fator Exponencial

sendo:
AS = rea da faixa de servido
AT = rea total
Da passa-se a calcular o Percentual Remanescente (Pr%), o qual definido pela seguinte
frmula:
Pr % = (CAT

1/CAT 1/2

8.2. CLCULO DA DESVALORIZAO DA REA REMANESCENTE (Pr)


Levando efeito, utilizando-se os valores do Laudo pericial, teremos:
rea Total do Imvel = 37,3497ha
rea da Servido = 1,4486ha
Inter-relao percentual entre as reas = 3,88%
Classificao do impacto sobre o remanescente: nfimo

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CAT = 0,80 x (1,4486 / 37,3497)0,080


CAT = 0,6168
Clculo do Percentual Remanescente (Pr%)
Pr% = (0,6168
Pr% = 0,6759

1/0,6168 1/2

Comparou-se o resultado deste trabalho com o publicado por ABUNAHMAN (2000), o


qual sugere que "o percentual justo e razovel de prejuzo deste remanescente da ordem de
1% (hum por cento), razo pela qual, ao valor da faixa dever ser agregado este valor". Grifo
nosso.
9. METODOLOGIA
O trabalho seguiu as diretrizes da NBR-14.653-1: Procedimentos Gerais e NBR-14.653-3:
Imveis Rurais.
O mtodo de avaliao adotado foi o Comparativo Direto de Dados de Mercado, sendo
este o que define o valor atravs da comparao com dados de mercado assemelhados quanto
s caractersticas intrnsecas e extrnsecas. (Ver Anexo III).
Este mtodo o mais utilizado e recomendado por permitir a determinao do valor
levando em considerao as diferentes tendncias e flutuaes do mercado imobilirio, uma vez
que so pesquisadas as caractersticas e atributos que exercem influncia na formao dos
preos e, consequentemente, no valor, sendo estes ponderados por Inferncia Estatstica.
A utilizao da Inferncia Estatstica feita a partir de um modelo matemtico adequado,
conhecido como Modelo de Regresso, que permite uma avaliao com grande iseno de
subjetividade, e que, submetido a diversos testes previstos em norma, transmite avaliao a
confiabilidade dos graus de fundamentao e preciso estatsticos previstos em norma.

10. RESULTADO
CLCULO DA INDENIZAO
V1= (Valor/ha da Gleba avaliando) x CS (%) x AS (ha)
V2= (Valor/ha da Gleba avaliando) x Pr (%) x AR (ha)
VT= V1 + V2
Onde:
CS= Coeficiente de servido (%)
Pr= Percentual Remanescente (%)
AS= rea da faixa de servido (ha)
AR= rea remanescente (ha)= (rea total da propriedade - rea da faixa de servido)
V1= Valor referente a faixa de servido (R$)
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V2= Valor causado pelo impacto a rea remanescente (R$)


VT= Valor total (R$)
Sendo:
V1= R$176.415,53/ha x 37,5% x 1,4486ha= R$95.833,33
V2= R$176.415,53/ha x 0,6759% x 35,9011ha= R$42.808,20
VT= Valor total= R$138.641,53

VT= R$138.641,53 (Cento e trinta e oito mil, seiscentos e quarenta e um reais e cinqenta e
trs centavos).
-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:Vai o presente Laudo, desenvolvido em 17 (Dezessete) folhas impressas em um s lado,
todas rubricadas, sendo a ltima datada e assinada, acompanhado dos seguintes documentos,
totalizando 29 (Vinte e nove) folhas.
Anexo IAnexo IIAnexo III-

Imagem do local obtida por satlite


Dados da amostra e da gleba avaliando
Tratamento dos dados e identificao do valor da gleba avaliando

02 fls.
03 fls.
07 fls.

disposio de Vossa Excelncia para outras informaes que forem julgadas


necessrias.

Rio Grande, 21 de agosto de 2013.

-----------------------------------Clarel da Cruz Riet


Eng. Civil CREA 66.891-D
Perito - IBAPE 1.047/99

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ANEXO I

IMAGEM DO LOCAL OBTIDA


POR SATLITE

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<VER ARQUIVO DA PLANTA, DO ANEXO I>

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ANEXO II

DADOS DA AMOSTRA
E DA GLEBA AVALIANDO

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1. PESQUISA DE VALORES
A coleta dos elementos amostrais foi efetuada no perodo de 20/07 a 15/08/13, na zona
do imvel avaliando, em um entorno de 3,5km, procurando a melhor representatividade, atravs
da comparao com dados de mercado assemelhados quanto s caractersticas intrnsecas e
extrnsecas.
Os valores dos imveis (elementos amostrais), foram obtidos atravs de consulta a
jornais (Mercado Imobilirio e Jornal Agora), ao site www.procuraseimovel.com.br , e a opinio
de proprietrios e dos corretores das imobilirias Liony Carvalho, Leivas Otero, Soni Vignol
Imveis, Cleber Ferreira Imveis, Marcos Otero Imveis, CSK Imveis, JA Imveis e Lindalvo
Monteiro Imveis.
2. VARIVEIS UTILIZADAS
2.1. VARIVEL DEPENDENTE
2.1.1. VALOR
Valor da gleba
2.2. VARIVEIS INDEPENDENTES
2.2.1. REA
rea em hectares da gleba
2.2.2. FRENTE
Comprimento em metros da fachada da gleba
2.2.3. ACESSO
Acesso pela RS-734
Sim
No

Peso
1
0

2.2.4. CAPUSO (CAPACIDADE DE USO DO SOLO)


A NBR 14.653-3 recomenda a utilizao do Manual Brasileiro para Levantamento da
Capacidade de Uso da Terra ETA Brasil / Estados Unidos, 1971.
O Manual Brasileiro para Levantamentos da Capacidade de Uso das Terras enumera 8
classes de capacidade de uso das terras descritas em riqueza de detalhes por Diniz (1997).
De forma resumida, temos:
CLASSE

DESCRIO

Terras cultivveis

IIIIII-

Terras cultivveis aparentemente sem problemas especiais de conservao.


Terras cultivveis com problemas simples de conservao.
Terras cultivveis com problemas complexos de conservao

PESO

8
7
6

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IVB
VVIVIIC
VIII-

Terras cultivveis apenas ocasionalmente com srios problemas de


conservao.
Terras cultivveis apenas em casos especiais de algumas culturas
permanentes e adaptadas em geral para pastagens ou reflorestamento.
Terras cultivveis apenas em casos especiais de algumas culturas
permanentes e adaptadas em geral para pastagens ou reflorestamentos,
sem necessidade de prticas especiais de conservao.
Terras cultivveis apenas em casos especiais de algumas culturas
permanentes e adaptadas em geral para reflorestamento, com problemas
simples de conservao.
Terras cultivveis apenas em casos especiais de algumas culturas
permanentes e adaptadas em geral para pastagens ou reflorestamentos,
com problemas complexos de conservao.
Terras imprprias para vegetao produtiva e prprias para proteo de
fauna silvestre, para recreao ou para armazenamento de gua.
Terras imprprias para cultura, pastagem ou reflorestamento, podendo
servir apenas como abrigo da fauna silvestre como ambiente para recreao
ou para fins de armazenamento de gua.

4
3
2

A seguir, o quadro com os dados coletados;

N.

01

Acesso rea
Localizao
(ha)
(Considerando
o
observador pela
situado no clube, de frente para RS-734
a faixa)

Frente
(m)

Capuso
(Capacidade
de Uso do
Solo)

Valor
(R$)

4,5

55

2.500.000,00

02

esquerda do Country, ao lado


da ETA (Corsan)
esquerda do Country, a 50m

40

10

1.600.000,00

03

direita, lindeiro ao Country

108

900

21.600.000,00

04

direita do Country, a 900m

24

50

1.200.000,00

05

direita do Country, a 1,6km

83

600.000,00

06

direita do Country, a 3km

40

100

2.000.000,00

07

Prximo a frente do Country

33

200

4.950.000,00

08

Prximo a frente do Country

100

840.000,00

09

esquerda do Country, a 1,3km

8,4

120

1.092.000,00

10

esquerda do Country, a 1,8km

3,5

50

350.000,00

3. DADOS DO IMVEL AVALIANDO


Localizao
RS 734, Estrada Rio Grande/
Cassino, n. 5508, KM 16

Acesso
pela
RS-734

rea
(ha)

Frente
(m)

Capuso
(Capacidade
de Uso do
Solo)

37,3497

297

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ANEXO III

TRATAMENTO DOS DADOS E


IDENTIFICAO DO VALOR DA
GLEBA AVALIANDO

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1.MODELOMATEMTICOADOTADO

VALOR=
4.926.463,622+1.413.438,502xACESSO+64.866,51044xREA+16.329,56147xFRENTE
+404.209,6654xCAPUSO

Sendo,

VALOR=Valorestimadodagleba(R$)
ACESSO=SeafrentedaglebatemacessopelaRS734=1
AREA=readagleba(ha)=37,3497ha
FRENTE=Comprimentodafachadadagleba(m)=297
CAPUSO=Capacidadedeusodosolo=7

onde,

VALOR=R$6.589.067,00

Equivalentea,

R$ 176.415,53/ha(Centoesetentaeseismil,quatrocentosequinzereaisecinqentaetrscentavos)
porhectare.

2.RESUMODOSRESULTADOS
2.1.COEFICIENTEDEDETERMINAO(R)

OCoeficientedeDeterminao(R)representaapercentagemdovalordaavaliaoqueexplicado
pelomodelodeRegressoutilizado,devendoficaracimade80%.

R=0,984606272269219

2.2.COEFICIENTEDECORRELAO(R)

OCoeficientedeCorrelao(R)expressaograuderelacionamentoentreasvariveisutilizadasna
regresso,sendo1R+1
ArelaoconsideradaFortssimase|0,90|R|0,99|

R=0,992273285072827

2.3.COEFICIENTEDEDETERMINAOAJUSTADO

RAJUSTADO=0,972291290084594

2.4.ERROPADRO

EPADRO=1.071.289,47988895

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3.ANOVA
gl

Regresso
Resduo
Total

4
5
9

Fde
significao
3,67031E+14 9,17577E+13 79,951904 0,000101771
5,73831E+12 1,14766E+12
3,72769E+14
SQ

MQ

Interseo
ACESSO
REA
FRENTE
CAPUSO

Coeficientes

Erropadro

Statt

valorP

4.926.463,622
1.413.438,502
64.866,51044
16.329,56147
404.209,6654

11.243.119,87
1.801.930,47
4.9146,5149
5.468,919122
1495.125,876

0,438175851
0,784402354
1,319859823
2,985884616
0,270351595

0,6795425
0,4683196
0,2440785
0,0305919
0,7976941

95%inferiores

95%superiores

Inferior80,0% Superior80,0%

33.827.823,33
3.218.571,231
61.468,628
2.271,257323
3.439.133,753

23.974.896,08
6.045.448,236
191.201,6489
30.387,86562
4.247.553,083

21.520.004,77
1.246.001,914
7.668,046382
8.258,071041
1.802.422,749

11.667.077,52
4.072.878,919
137.401,0673
24.401,05191
2.610.842,08

Previsto(a)VALOR

Resduos

Resduospadro

506.467,7163
1.065.169,734
21.422.840,66
1.689.716,862
801.529,1614
2.534.830,266
5.127.159,343
1.403.464,259
1.820.868,603
359.953,3985

1.993.532,284
534.830,2663
177.159,3429
489.716,8625
201.529,1614
534.830,2663
177.159,3429
563.464,2587
728.868,6027
9.953,398452

2,496621381
0,669800378
0,221867389
0,613302127
0,252387191
0,669800378
0,221867389
0,705660464
0,912806355
0,012465245

4.RESULTADOSDERESDUOS

Observao
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10

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5.RESULTADOSDEPROBABILIDADE
Percentil
5
15
25
35
45
55
65
75
85
95

VALOR
350.000
600.000
840.000
1.092.000
120.0000
160.0000
200.0000
250.0000
495.0000
2.160.0000

6.GRFICOS
6.1.RESDUOS

Grfico1ResduosxVarivelindependenteAcesso

Grfico2ResduosxVarivelindependenterea

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Grfico3ResduosxVarivelindependenteFrente

Grfico4ResduosxVarivelindependenteCapuso

6.2.AJUSTEDELINHA

Grfico5VariveldependenteValorxVarivelindependenteCapuso

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Grfico6VariveldependenteValorxVarivelindependenteCapuso

Grfico7VariveldependenteValorxVarivelindependenteFrente

Grfico8VariveldependenteValorxVarivelindependenteCapuso

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6.3.PROBABILIDADENORMAL

Grfico9VariveldependenteValorxPercentildaamostra

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