Vibraphone
Vibraphone
Vibraphone
CHAIB, Fernando. Let vibrate: Um breve panorama sobre o vibrafone na msica do sculo XX.
Opus, Goinia, v. 14, n. 1, p. 50-64, jun. 2008.
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Este artigo buscar explanar algumas questes pertinentes para uma compreenso
melhor a respeito do papel desempenhado pelo vibrafone na msica do sculo XX.
Discorreremos sobre sua origem, exporemos alguns conceitos existentes sobre o
instrumento elaborando um texto que condiga de maneira fiel sua concepo terica.
Introduziremos um breve panorama sobre o desenvolvimento de seu repertrio
enquadrado na msica contempornea de carter erudito, o que certamente motivar uma
reflexo sobre explorao sonora e tmbrica no instrumento e a continuidade das pesquisas
realizadas sobre o mesmo.
1 Alguns compositores como Jorge Antunes, Jos Manuel Lpez Lpez e Karlheinz Stockhausen utilizamse com freqncia desta expresso quando se referem a variaes sonoras de certo timbre bem como
sonoridades especficas deste ou daquele instrumento (ou de um conjunto qualquer de instrumentos).
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Origem do Vibrafone
A origem do vibrafone se d nos Estados Unidos no incio do sculo XX. Ainda na
primeira dcada desse sculo a companhia Leedy Manufacturing Company2 desenvolveu um
instrumento chamado Steel Marimbaphone3 com uma extenso de trs oitavas (F2 a F5).
Suas lminas, feitas de ao, eram cncavas com um desenho curvo nas extremidades,
possuindo tubos ressonadores instalados por baixo das mesmas. As notas naturais eram
dispostas horizontalmente (paralelas ao cho) enquanto que as notas acidentais dispunhamse na posio vertical (perpendicular ao cho). Em 1916, Herman Winterhoff4 concebeu a
idia de aplicar o conceito da vox humana baseando-se neste instrumento, iniciando ento
suas primeiras experimentaes com o intuito de criar um efeito de vibrato. Com um
motor acoplado ao instrumento rente ao cho e com placas pulsantes (pulsators) que faziam
um movimento para frente e para trs inseridas no topo dos tubos de ressonncia,
conseguiu-se extrair um efeito inicial de vibrato. Este instrumento acabou por receber o
nome de vibrafone. verdade que este primeiro modelo iria revolucionar o mecanismo de
discos de metal inseridos nos tubos com o intuito de extrair o efeito de vibrato, mas foi logo
abandonado por no se apresentar funcional e causar muitos rudos. A extrao do som
com o vibrato desejado ocorre no ano de 1921 atravs de um mecanismo de placas
circulares inseridas nos tubos de ressonncia do instrumento, movidas por fora motriz
ligada eletricidade (AC DC), permitindo a realizao de um movimento contnuo. A partir
desse novo recurso implementado no instrumento a companhia Leedy Manufacturing
Company, em 1921,5 nomeadamente representada por George Way6 designa-o com o
nome de Vibraphone (aqui, o instrumento j possua todas as lminas na posio horizontal).
No entanto, este instrumento ainda no possua um mecanismo que fosse capaz de abafar o
som extrado das lminas, o que caracterizava uma ressonncia excessiva. Ou seja, tudo o
que se tocava no vibrafone ressoava at o som dissipar-se naturalmente (salvo com a
interveno das prprias baquetas ou das mos sobre as teclas). Este problema foi
solucionado em 1927, quando o percussionista e construtor de instrumentos William
Billy Gladstone desenvolveu o mecanismo de abafamento das lminas atravs de um pedal
2 Empresa com sede em Indianpolis, EUA. Existem na literatura internacional especializada dois nomes
atribudos mesma empresa na poca em questo. O The New Grove Dictionary of Music and Musicians
(2001), por exemplo, cita essa empresa como sendo a Leedy Drum Company, enquanto que a referncia
feita pelo PAS Museum (2006) ou pelo National Music Museum (2006) de Leedy Manufacturing Company.
3 Em lngua portuguesa: Marimba de Ao".
4 poca vice-presidente da Leedy Manufacturing Company.
5 Esta data pode variar entre 1922 e 1921. Segundo Harold Howland, a data mais precisa seria 1921.
(HOWLAND, 1977).
6 poca, Promotor de Vendas da empresa.
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ligado a uma barra feita de um tipo de material abafador que percorria toda a extenso do
vibrafone, encostando-se s pontas das lminas conforme o pedal era acionado. Em Abril de
1927 a companhia J. C. Deagan, que tambm desenvolvia pesquisa no mercado sobre
instrumentos de percusso feitos de metal (a exemplo do seu modelo de Steel
Marimbaphone, Organo Vibrato Harp e Deagan Tower Chimes System), apresenta um tipo de
vibrafone com modificaes pertinentes ao modelo Leddy:
Aparncia escurecida, timbre misterioso [causado pela substituio das lminas de ao para
lminas de alumnio], entonao harmnica refinada e, talvez a mais significativa mudana, um
mecanismo de abafamento por pedal fixo dando o mximo controle para a expresso dos
fraseados, ultrapassando as possibilidades do Vibraphone Leddy (HOWLAND, 1977, p. 84).
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Metalofone da famlia dos instrumentos de percusso de lminas. Foi desenvolvido nos
Estados Unidos, chamado por vezes de Vibraharp ( classificado com um idiofone, conjunto
dos instrumentos de percusso de lminas). As notas so produzidas pela vibrao das
lminas de metal amplificadas por um tipo especial de ressonador ou eletronicamente,
produzindo um som pulsante. As lminas, arranjadas como um teclado, so suspensas por
cordas em seus pontos nodais. Esto dispostas no mesmo nvel (em contraste com as
notas pretas do xilofone), facilitando a manipulao de trs ou mais baquetas. As baquetas
utilizadas normalmente so de borracha, por vezes revestida com l podendo, em alguns
casos, essas texturas influenciar na colorao do som. O som produzido pelas lminas de
longa durao; o instrumento equipado com um artifcio de sustentao sonora
controlado pelo p, funcionando similarmente como o pedal de sustentao sonora do
piano (a presso sobre o pedal alivia o abafador de feltro; em modelos mais antigos as notas
ressoavam sem interveno, sendo abafadas pela presso realizada pelo pedal). A extenso
usual do vibrafone de concerto compreende 3 oitavas (F F); instrumentos de 4 oitavas
(C C) comearam a estar disponveis a partir do ltimo quarto do sculo XX, e
passaram a ser comuns principalmente no continente europeu. [] A caracterstica
particular do vibrafone o seu vibrato nico. O efeito de ressonncia dos tubos obtido
pelo repetido abrir e fechar da parte de cima dos mesmos por um mecanismo giratrio de
ventoinhas (discos planos de metal). Estes discos esto acoplados a um eixo que gira por
fora motriz. A repetida 'interrupo' do som causada faz emergir uma srie de pulsaes,
que tm a sua velocidade condicionada ao giro do eixo (BLADES; HOLLAND, 2001, p. 521523).
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som com efeito de vibrato pode ser extrado tambm com o movimento lento das placas
circulares, e no necessariamente apenas com o rpido abrir e fechar dos tubos, como
afirma Frungillo; O autor brasileiro no especfico em relao designao aplicada ao
material que percutido para se extrair o som caracterstico do vibrafone, utilizando
diferentes expresses como lminas e tecla para denotar a mesma coisa.
Ao aproveitar a base textual de Frungillo, acrescentando os pontos expostos no
pargrafo anterior (que pensamos serem pertinentes para uma melhor compreenso do
instrumento enquanto objeto), procuramos dar a nossa contribuio para chegarmos a um
significado terico mais fiel a respeito do vibrafone:
Instrumento da famlia da percusso, composto por lminas com altura definida, desenvolvido em
1921 nos Estados Unidos. Possui uma srie de lminas retangulares feitas de alumnio em liga
especial com afinao temperada. Suas medidas8 compreendem entre 37cm e 16cm de
comprimento, 6cm e 3cm de largura, das mais graves s mais agudas, respectivamente. Essas
lminas so suspensas lado a lado por uma corda que as trespassa em seus pontos nodais, da nota
mais grave mais aguda (proporcionalmente diminuindo de tamanho), de modo diatnico (notas
naturais) e pentatnico (notas acidentes) como um teclado de piano (mas sem o desnvel que h
entre as teclas brancas e pretas). Esto dispostas sobre uma estrutura fsica composta por quatro
barras que as sustentam (duas para as lminas em modo pentatnico e duas para as lminas em
modo diatnico), formando a figura geomtrica de um trapzio horizontal e paralelo ao cho.
Esta estrutura fsica se apia sobre quatro esteios (um em cada extremidade do trapzio) com
rodas em sua parte inferior. A altura da superfcie do instrumento normalmente compreende o eixo
do corpo humano de um indivduo de mdia estatura (j existem no mercado alguns modelos
fabricados com altura regulvel, permitindo que o intrprete nivele-o como desejar). Possui um
mecanismo abafador composto por uma barra retangular coberta com feltro que se estende da
lmina mais grave mais aguda, encostando em suas extremidades ao mesmo tempo. Esse
mecanismo, ao ser acionado por um pedal, desencosta das lminas permitindo que as mesmas
vibrem por mais tempo, prolongando o seu som. O pedal situa-se no centro do instrumento, rente
ao cho, suspenso por uma fina haste de metal que o une at a barra retangular. Cada lmina tem
disposta sob si um tubo ressonador correspondente sua afinao. Na extremidade superior de
cada tubo existe uma placa de metal (alumnio ou ao) em formato circular acoplada a um eixo
cilndrico que trespassa todos os tubos de uma s vez. Esse eixo girado por meio de polias
movimentadas por fora motriz (AC DC) em movimento contnuo, cuja velocidade pode ser
regulada a critrio do intrprete, a posio do motor do vibrafone padronizada pela indstria, e
localiza-se abaixo das lminas mais agudas da escala diatnica (geralmente as duas ltimas), na
parte frontal do instrumento em sua extremidade esquerda (visto de frente pelo intrprete) o giro
8 Esta medida refere-se ao modelo padro com extenso de trs oitavas, utilizado em salas de concerto.
Podero, entretanto, sofrer pequenas alteraes dependendo do fabricante e do modelo do instrumento.
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do eixo faz com que as placas tambm girem na entrada dos tubos, deixando-os alternadamente
fechados e abertos conforme a velocidade dada pelo motor s polias. Este sistema motriz pode ser
realizado atravs da manipulao analgica ou digital, dependendo do modelo do instrumento. O
som das lminas extrado, geralmente, pelo ataque de baquetas com cabeas de borracha
revestidas com l, ainda que existam outros meios de extrao sonora do instrumento. Quando as
lminas so percutidas, estando o abafador desencostado das mesmas e o mecanismo do eixo
cilndrico funcionando, consegue-se extrair o efeito de vibrato. A extenso padronizada pela indstria
de trs oitavas entre F2 e F5. No entanto j existem modelos no mercado, fabricados por
algumas companhias, com uma extenso maior podendo atingir trs oitavas e meia, do D2 ao F5
ou 4 oitavas, do D2 ao D6. Toda a estrutura fsica do vibrafone (barras, esteios, pedal) pode ser
confeccionada com diferentes materiais (madeira, metal, plstico, carbono) dependendo do modelo
do fabricante.
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significante dedicada a ele (onde o compositor exige a presena de dois vibrafones). Outras
obras pioneiras na insero desse instrumento no repertrio erudito foram a pera Lulu,
escrita entre os anos de 1929 e 1935 por Alban Berg, Trois Petites Liturgies (1944) de Olivier
Messiaen e Sinfonia da Primavera (1949) de Benjamin Britten.
O compositor francs Darius Milhaud (1892 1974) aparece, sem dvida, como
um dos principais compositores a dar a devida importncia a este instrumento na
conjuntura musical internacional vigente daquela poca. Alm de escrever para o vibrafone
em sua obra L'annonce faite Marie (1932) compe, em 1947, o primeiro concerto9 em que
o vibrafone aparece como instrumento solista (em conjunto com a marimba),
estabelecendo-o como o mais jovem personagem solista da msica erudita. Lesnik (1997, p.
58) comenta o seguinte a respeito desta composio: Sendo o primeiro deste tipo, este
Concerto para Marimba e Vibrafone representa o estabelecimento do vibrafone como um
srio instrumento de concerto. No h como questionar a importncia desta obra para a
histria do vibrafone dentro do desenvolvimento esttico musical que ocorria no ocidente
no sculo XX. O fato que Lesnik busca comprovar isso partindo de uma linguagem
musical especfica, o que pode colocar em risco a reputao deste instrumento antes de sua
insero na msica erudita. Atravs desta afirmao a autor sugere que o vibrafone apenas
se estabeleceu como um srio instrumento de concerto depois de se enquadrar, como
solista, no estilo musical erudito. De fato, Lesnik no se expressou da maneira mais
adequada visto que o vibrafone j integrava as grandes orquestras de jazz a partir da
segunda metade da dcada de 20. Lionel Hampton, na dcada de 30, j despontava como
exmio intrprete deste instrumento diante de vrias Big Bands nos Estados Unidos
(tocando com importantes personagens do jazz norte-americano como o pianista e
arranjador Duke Ellington) colocando o vibrafone num patamar de instrumento solista da
msica popular norte-americana.
Na dcada de 50, o vibrafone firma-se como um instrumento indispensvel para
composies sinfnicas na msica contempornea. Diversos concertos (inclusive para
outros instrumentos), obras sinfnicas, peas para msica de cmara e solos foram escritos
desde ento. Durante essa dcada obras como o Concerto para Violoncelo (1956) de Wiiliam
Walton, Vibraphon Concerto (1959) de Carlo Fonci, Serenata n. 2 (1954, revisada em 1957)
de Bruno Maderna ou Seven Studies on a Theme of Paul Klee (1959) de Gunther Schuller
protagonizaram a confirmao desse momento histrico de insero do vibrafone no
universo musical erudito. Um dos mais famosos excertos orquestrais para este instrumento
encontra-se na obra de Leonard Bernstein, West Side Story, composta em 1957 (Ex.1).
9 MILHAUD, D. Concerto for Marimba, Vibraphone and Orchestra (1947). Primeira audio em St. Louis a 12
de Fevereiro de 1949, por Jack Conner, a quem a obra foi dedicada.
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Ex. 1: Leonard Bernstein, West Side Story (1957), trecho final do solo de vibrafone.
Entre os anos de 1974 e 1975 Stuart Saunders Smith (n1948), compositor norteamericano, compe uma srie de trs peas para vibrafone solo intituladas Links (Ex.2).
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Stuart Smith comps algumas das mais difceis obras para o repertrio do vibrafone solo. A
performance para estas composies requer do instrumentista o mais alto nvel tcnico e
grande sensibilidade musical. Resumindo, a srie Links um conjunto de obras
extremamente virtuossticas [] onde o instrumentista deve entender as formas complexas
escritas [], executar ritmos complexos, resolvendo problemas de performance fsicos e
tcnicos.
Neste caso, as lminas devem ser preparadas pelo executante com algum material capaz
de produzir um som abafado. Outras experincias realizadas com o vibrafone resultaram na
utilizao de outros materiais,11 em substituio s baquetas de lminas, manipulados pelo
instrumentista. O incio de Mourning Dove Sonnet exige a manipulao de arcos de
10 Edio manuscrita pelo compositor. 1983.
11 Arcos de instrumentos de cordas, papis e metais, dedais, utenslios no convencionais para percutir,
etc.
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instrumentos de cordas para diferentes coloridos sonoros e baquetas com a cabea feita de
borracha dura (ou em acrlico) para a extrao do efeito de glissando que uma lmina
capaz de produzir.
A insero de outros instrumentos como coadjuvantes executados em conjunto
com o vibrafone tambm tem a sua importncia histrica para o amadurecimento do seu
repertrio, pois vai diretamente de encontro com o desenvolvimento das solues tcnicas
utilizadas para a manipulao de diferentes baquetas (ou artefatos) em diferentes
instrumentos. O compositor japons Toru Takemitsu (1930-1996), ao compor a obra Rain
Tree em 198112, obriga o vibrafonista a encontrar uma soluo tcnica para a execuo, ao
mesmo tempo, do vibrafone e de uma escala de crotales, em funo da impossibilidade de
troca de baquetas entre um instrumento e outro no decorrer da pea (Ex. 4).
Ex. 4: Toru Takemitsu: Rain Tree (1981), incio do solo do vibrafone com crotales.
O compositor francs Franois Bernard Mache compe no mesmo ano uma obra para vibrafone e nove
tambores intiulada Phenix.
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Consideraes Finais
Este artigo procurou esclarecer algumas questes relativas origem do vibrafone
e de que forma seu repertrio foi se desenvolvendo no decorrer do sculo XX. Foi
possvel observar que importantes nomes da msica, na histria recente, deram sua
contribuio para o desenvolvimento desse instrumento enquanto objeto de fazer musical,
ao passo que o mesmo contribuiu para o surgimento de tcnicas e meios de composio e
interpretao bastante originais. Contudo, informaes a respeito de obras escritas (e suas
execues) para este instrumento so bastante escassas na literatura em lngua portuguesa
especializada em interpretao e performance musical, fazendo-se necessria a elaborao
de novos trabalhos que elucidem de que modo as tcnicas de execuo desenvolvidas
podem ser aplicadas no vibrafone para a realizao de interpretaes de alto nvel, relativas
ao seu repertrio.
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ZAMPRONHA, Edson. Entrevista concedida a Fernando Chaib. 20 mar. 2007.
..............................................................................
Fernando Chaib Mestre em Msica/Performance pela Universidade de Aveiro, onde
atualmente cursa o Doutorado, e Bacharel em Instrumento/Percusso pela Universidade
Estadual Paulista Jlio de Mesquita Filho. Participou de vrios grupos musicais, destacando-se
no Brasil os grupos PIAP e Durum Percusso Brasil e em Portugal o Performa Ensemble. Toca
como msico convidado em diversas orquestras sinfnicas no Brasil e Portugal, entre elas
OSESP, OSUSP, OSTNCS e vem ministrado cursos e master classes no Brasil, Portugal e
Venezuela. Foi vencedor de concursos e prmios no Brasil e Itlia, realizando concertos
tambm naquele pas. Suas atividades artsticas incluem ainda a direo musical de espectculos
de teatro na cidade de So Paulo e a realizao de arranjos e composies musicais estreados
e executados pelos grupos de percusso Durum Percusso Brasil e Grupo PIAP, com difuso
pela Rdio Cultura de So Paulo. Sua discografia inclui seis CDs, registrando peas
camersticas e com orquestra.
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