BENHAMOU A Economia Da Cultura
BENHAMOU A Economia Da Cultura
BENHAMOU A Economia Da Cultura
So Paulo:
Atelie Editorial, 2007. 200p.
(pginas 75-98)
neste ponto a autora faz referncia a Kunst-Kompass, lista dos cem melhores
artistas contemporneos.
O preo ento analisado e decomposto em trs blocos: reconhecimento social,
caractersticas da obra, um componente tradutor dos fatores no mensurveis.
Assim, quando se identifica conjuntos, tcnicas, tempo de modo a se isolar os
fatores aleatrios imensurveis, capaz de se criar uma mdia de preos
anuais.
Crises do mercado e museus
O mercado instvel da arte veio a sofrer vrias crises. Entre seus altos e baixos
destacou-se a crise de 1990, onde comerciantes tiveram de recorrer a seus
estoques. Crises mescladas situaes infelizes de falsificaes e vendas
abaixo de valores anunciados contriburam para uma bolha especulativa, ou seja,
a distancia entre o preo da obra e o seu valor fundamental aumentou. No
mercado da arte, formou-se uma espiral especulativa com as expectativas de
ganho.
No entanto, questiona-se como no ceder - mesmo diante das recentes crises -
tentao de investir-se em obras de artes quando muitas atingiram valores de
vendas altssimos. As obras de arte e seus investimentos tem um custo de
oportunidade elevado, decorrente de uma inconstncia no gosto humano gerar
imprevisibilidades.
Diante de tamanha especulao, os museus sofreram grandes consequncias.
Entre 1988 e 1990, os museus mais venderam do que compraram obras e
tiveram de procurar novas fontes de financiamento.
Houve uma grande onde de ofertas para com museus, o que gerou reformas e
ampliaes dos grandes e construo de novos, com isso vieram tambm
formas de pensar o financiamento destes, uma vez que um museu uma
instituio no comercial sem fins lucrativos.
As formas de financiamento analisadas se classificavam em trs vertentes: ajuda
pblica, mecenato e receitas prprias. Todas diretamente relacionadas misso
que a instituio seguia.
Afim de se manterem ativos, alguns museus passaram a alugar suas exposies
e terceirizar servios. Mesmo que muitos preguem por museu ser gratuito, custos
so gerados e muitas vezes alguns destes museus optam por restringir tempos
de visitao e bloquear algumas reas.
Com relao aquisio de obras, muitas das que so adquiridas no esto
expostas permanentemente, contudo sua compra imediata, mesmo que no gere
consequncias rpidas trar vantagens uma exposio que se pode adiar.
Bibliografia
BENHAMOU, Franoise. A Economia da Cultura. Cotia: Ateli Editorial, 2007