Estatuto Cdhu 2014
Estatuto Cdhu 2014
Estatuto Cdhu 2014
AGOE 08/07/2014
ESTATUTO SOCIAL
COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO
ESTADO DE SO PAULO - CDHU
HABITACIONAL
URBANO
DO
CAPTULO I
DA DENOMINAO, DURAO, SEDE E OBJETO
ARTIGO 1 - A sociedade por aes denominada COMPANHIA DE
DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL E URBANO DO ESTADO DE SO PAULO
CDHU parte integrante da administrao indireta do Estado de So Paulo,
regendo-se pelo presente estatuto, pela Lei Federal n 6.404/76 e demais
disposies legais aplicveis.
Pargrafo primeiro - O prazo de durao da companhia indeterminado.
Pargrafo segundo - A companhia tem sede na Capital do Estado de So Paulo.
Pargrafo terceiro Na medida em que for necessrio para a consecuo do
objeto social e observada sua rea de atuao, a companhia poder abrir, instalar,
manter, transferir ou extinguir filiais, dependncias, agncias, sucursais,
escritrios, representaes ou ainda designar representantes, respeitadas as
disposies legais e regulamentares.
ARTIGO 2 - Constitui objeto da companhia:
I
II
III
IV
VI
VII
VIII
IX
XI
XII
CAPTULO II
CAPITAL SOCIAL E AES
CAPTULO III
ASSEMBLEIA GERAL
ARTIGO 5 - A assembleia geral ser convocada, instalada e deliberar na forma
da lei, sobre todas as matrias de interesse da companhia.
Pargrafo primeiro - A assembleia geral tambm poder ser convocada pelo
presidente do conselho de administrao, ou pela maioria dos conselheiros em
exerccio.
Pargrafo segundo A assembleia geral ser presidida preferencialmente pelo
presidente do conselho de administrao ou, na sua falta, por qualquer outro
conselheiro presente; fica facultado ao presidente do conselho de administrao
indicar o conselheiro que dever substitu-lo na presidncia da assemblia geral.
Pargrafo terceiro - O presidente da assembleia geral escolher, dentre os
presentes, um ou mais secretrios, facultada a utilizao de assessoria prpria na
companhia.
Pargrafo quarto A ata da assembleia geral ser lavrada na forma de sumrio,
conforme previsto no artigo 130, 1, da Lei n 6.404/76.
CAPTULO IV
ADMINISTRAO DA COMPANHIA
Disposies Gerais
ARTIGO 6 - A companhia ser administrada pelo conselho de administrao e
pela diretoria.
CAPTULO V
CONSELHO DE ADMINISTRAO
ARTIGO 7 - O conselho de administrao rgo de deliberao colegiada
responsvel pela orientao superior da companhia.
Composio, investidura e mandato
ARTIGO 8 - O conselho de administrao ser composto por, no mnimo, 3 (trs)
e, no mximo, 12 (doze) membros, eleitos pela assembleia geral, todos com
mandato unificado de 2 (dois) anos a contar da data da eleio, permitida a
reeleio.
Pargrafo primeiro O diretor presidente da companhia integrar o conselho de
administrao, mediante eleio da assembleia geral.
Pargrafo segundo Caber assembleia geral que eleger o conselho de
administrao fixar o nmero total de cargos a serem preenchidos, dentro do limite
mximo previsto neste estatuto, e designar o seu presidente, no podendo a
escolha recair na pessoa do diretor presidente da companhia que tambm for eleito
conselheiro.
XI
XII
XIII
CAPTULO VI
DIRETORIA
Composio e mandato
ARTIGO 15 - A diretoria ser composta por no mnimo 2 (dois) e no mximo 6
(seis) membros, sendo um diretor presidente, um diretor responsvel pela rea
administrativo-financeira, um diretor responsvel pela rea tcnica, um diretor
responsvel pela rea de planejamento e fomento, um diretor responsvel pela
rea de atendimento habitacional e um responsvel pela rea de assuntos jurdicos
e de regularizao fundiria, todos com mandato unificado de 2 (dois) anos,
permitida a reeleio.
Vacncia e Substituies
ARTIGO 16 - Nas ausncias ou impedimentos temporrios de qualquer diretor, o
diretor presidente designar outro membro da diretoria para cumular as funes.
Pargrafo nico Nas suas ausncias e impedimentos temporrios, o diretor
presidente ser substitudo pelo diretor por ele indicado e, se no houver indicao,
pelo diretor responsvel pela rea financeira.
Funcionamento
ARTIGO 17 - A diretoria reunir-se-, ordinariamente, pelo menos duas vezes por
ms e, extraordinariamente, por convocao do diretor presidente ou de outros
dois diretores quaisquer.
Pargrafo primeiro As reunies da diretoria colegiada sero instaladas com a
presena de pelo menos metade dos diretores em exerccio, considerando-se
aprovada a matria que obtiver a concordncia da maioria dos presentes; no caso
de empate, prevalecer a proposta que contar com o voto do diretor presidente.
II
aprovar:
a) os critrios de avaliao tcnico-econmica para os projetos de
investimentos, com os respectivos planos de delegao de
responsabilidade para sua execuo e implantao;
b) o plano de contas;
c) o plano anual de seguros da companhia;
d) residualmente, dentro dos limites estatutrios, tudo o que se relacionar
com atividades da companhia e que no seja de competncia privativa
do diretor presidente, do conselho de administrao ou da assemblia
geral.
III
II
III
IV
V
VI
VII
VIII
IX
X
XI
XII
XIII
XIV
XV
Representao da companhia
ARTIGO 20 - A companhia obriga-se perante terceiros (i) pela assinatura de dois
diretores, sendo um necessariamente o diretor presidente ou o diretor responsvel
pela rea financeira; (ii) pela assinatura de um diretor e um procurador, conforme
os poderes constantes do respectivo instrumento de mandato; (iii) pela assinatura
de dois procuradores, conforme os poderes constantes do respectivo instrumento
de mandato; (iv) pela assinatura de um procurador, conforme os poderes
constantes do respectivo instrumento de mandato, nesse caso exclusivamente para
a prtica de atos especficos.
Pargrafo nico Os instrumentos de mandato sero outorgados por instrumento
pblico, com prazo determinado de validade, e especificaro os poderes conferidos;
apenas as procuraes para o foro em geral tero prazo indeterminado.
CAPTULO VII
CONSELHO FISCAL
CAPTULO VIII
REGRAS COMUNS AOS RGOS ESTATUTRIOS
Posse, Impedimentos e Vedaes
ARTIGO 24 Os membros dos rgos estatutrios devero comprovar, mediante
a apresentao de curriculum ao Conselho de Defesa dos Capitais do Estado
CODEC, que possuem capacidade profissional, tcnica ou administrativa,
experincia compatvel com o cargo, idoneidade moral e reputao ilibada.
Pargrafo nico O disposto neste artigo aplica-se somente aos membros eleitos
pelo acionista controlador.
ARTIGO 25 Os membros dos rgos estatutrios sero investidos em seus
cargos mediante assinatura de termo de posse lavrado no respectivo livro de atas.
Pargrafo primeiro - O termo de posse dever ser assinado nos 30 (trinta) dias
seguintes eleio, sob pena de sua ineficcia, salvo justificativa aceita pelo rgo
para o qual o membro tiver sido eleito, e dever conter a indicao de pelo menos
um domiclio para recebimento de citaes e intimaes de processos
administrativos e judiciais, relativos a atos de sua gesto, sendo permitida a
alterao do domiclio indicado somente mediante comunicao escrita.
Pargrafo segundo A investidura ficar condicionada apresentao de
declarao de bens e valores, na forma prevista na legislao estadual vigente, que
dever ser atualizada anualmente e ao trmino do mandato.
ARTIGO 26 Salvo na hiptese de renncia ou destituio, considera-se
automaticamente prorrogado o mandato dos membros dos rgos estatutrios, at
a eleio dos respectivos substitutos.
Remunerao e Licenas
ARTIGO 27 - A remunerao dos membros dos rgos estatutrios ser fixada
pela assembleia geral e no haver acumulao de vencimentos ou quaisquer
vantagens em razo das substituies que ocorram em virtude de vacncia,
ausncias ou impedimentos temporrios, nos termos deste estatuto.
Pargrafo nico Fica facultado ao diretor, que na data da posse pertena ao
quadro de empregados da companhia, optar pelo respectivo salrio.
CAPTULO IX
EXERCCIO SOCIAL E DEMONSTRAES FINANCEIRAS
LUCROS, RESERVAS E DISTRIBUIO DE RESULTADOS
ARTIGO 29 - O exerccio social coincidir com o ano civil, findo o qual a diretoria
far elaborar as demonstraes financeiras previstas em lei.
ARTIGO 30 As aes ordinrias tero direito ao dividendo mnimo obrigatrio
correspondente a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro lquido do exerccio, aps
as dedues determinadas ou admitidas em lei.
Pargrafo primeiro O dividendo obrigatrio poder ser pago pela companhia
sob a forma de juros sobre o capital prprio.
Pargrafo segundo A companhia poder levantar balanos intermedirios ou
intercalares para efeito de distribuio de dividendos ou pagamento de juros sobre
o capital prprio.
CAPTULO X
LIQUIDAO
ARTIGO 31 A companhia entrar em liquidao nos casos previstos em lei,
competindo assembleia geral, se for o caso, determinar o modo de liquidao e
nomear o liquidante, fixando sua remunerao.
CAPTULO XI
MECANISMO DE DEFESA
ARTIGO 32 - A companhia assegurar aos membros dos rgos estatutrios, por
meio de seu departamento jurdico ou de profissional contratado, a defesa tcnica
em processos judiciais e administrativos propostos durante ou aps os respectivos
mandatos, por atos relacionados com o exerccio de suas funes.
Pargrafo primeiro - A mesma proteo poder, mediante autorizao especfica
do conselho de administrao, ser estendida aos empregados, prepostos e
mandatrios da companhia.
Pargrafo segundo - Quando a companhia no indicar, em tempo hbil,
profissional para assumir a defesa, o interessado poder contrat-lo por sua prpria
conta, fazendo jus ao reembolso dos respectivos honorrios advocatcios fixados
em montante razovel, se for ao final absolvido ou exonerado de responsabilidade.
Pargrafo terceiro - Alm de assegurar a defesa tcnica, a companhia arcar com
as custas processuais, emolumentos de qualquer natureza, despesas
administrativas e depsitos para garantia de instncia.
Pargrafo quarto - O agente que for condenado ou responsabilizado, com
sentena transitada em julgado, ficar obrigado a ressarcir a companhia dos
valores efetivamente desembolsados, salvo quando evidenciado que agiu de boa-f
e visando o interesse da companhia.
CAPTULO XII
DISPOSIES GERAIS
ARTIGO 33 - At o dia 30 de abril de cada ano, a companhia publicar o seu
quadro de cargos e funes, preenchidos e vagos, referentes ao exerccio anterior,
em cumprimento ao disposto no 5, do artigo 115, da Constituio Estadual.
ARTIGO 34 - Em face ao disposto no artigo 101 da Constituio do Estado de So
Paulo, na forma regulamentada pelo Decreto Estadual n 56.677, de 19 de janeiro
de 2011, a contratao do advogado responsvel pela chefia mxima dos servios
jurdicos da companhia dever ser precedida da aprovao do indicado pelo
Procurador Geral do Estado, segundo critrios objetivos de qualificao,
competncia e experincia profissional.
ARTIGO 35 A companhia dever propiciar a interlocuo direta de seus
advogados com o Procurador Geral do Estado ou Procurador do Estado por ele
indicado, com vistas a assegurar a atuao uniforme e coordenada, nos limites
estabelecidos no artigo 101 da Constituio do Estado, observados os deveres e
prerrogativas inerentes ao exerccio profissional.