RESUMO: HISTORIA DO PENSAMENTO JURIDICO

Material: Histria do direito 4 edio

Autor: Jos Fabio Rodrigues Maciel
Resumir os captulos 5 a 13

O Captulo 5

aborda o direito no Extremo Oriente: ndia e China. No que

relativo ndia, observa-se que ela tem influencia de diversas culturas, uma em
destaque seria a dos arianos, que influenciou na diviso da populao em castas.
De um modo grosseiro, o direito hindu, direito da comunidade religiosa brmane,
regula o comportamento dos homens nessas castas, esse direito reflete o vinculo
da comunidade com a religio. Com a ampliao da territorialidade do direito a
um desvinculamento entre religio e leis, o mesmo substitudo pelo direito
indiano. No que se refere China, influenciada pelo direito hindu, o destaque a
valorizao da educao do que a futura punio. A legislao bastante
valorizada, suas leis so bastante severas, um exemplo disso que ela lder
mundial em condenao a penas capitais. Devido a esse carter peculiar o autor
entende que no vivel adentrar nas instituies dessa sociedade, ficando a
critrio do leitor aprofundar-se ou no.

O Captulo 6

abrange as sociedades passadas mais famosas Direito Antigo:

Atenas e Roma. Os gregos no foram grandes juristas, nem sistematizaram
instituies de direito privado, o grande destaque deles foi o melhoramento e
aperfeioamento dos direito cuneiformes que foram transmitidos aos romanos. O
principal enfoque do autor em Atenas, o direito era consequncia da noo de
justia que estava difusa na sociedade coletiva. Percebe-se aqui que o direito no
era monopolizado por uma parte dos cidados, todos deveriam conhecer o seus
direitos e obrigaes, eles acreditavam que o homem que no se interessasse
pela poltica era um cidado intil. Os mesmos foram os grandes pensadores
polticos e filosficos da Antiguidade, instaurando regimes polticos que so at
hoje utilizados pelas civilizaes ocidentais. Os gregos no s tiveram um direito
bastante evoludo, como influenciaram os romanos em seus principais institutos
e prticas jurdicas: jri popular, a figura do advogado, mediao e arbitragem,
retrica, segurana nos contratos, entre tantos outros. Os atenienses possuram
quatro jurisdies criminais: Assembleia do Povo, Aerpago, Tribunal dos Efetas e
o Tribunal do Heliaia.
No direito romano, diferentemente da Grcia e Egito, percebe-se uma evoluo
lentssima, a qual atravessou 22 sculos. Esquecido durante a Idade Mdia, o
mesmo, foi regatado a partir do sculo XII pelas universidades europeias,
influenciando diretamente nas sociedades ocidentais. No que se refere histria
romana, o autor opta por dividi-la em perodos politicamente diferentes: REALEZA
(criao de Roma, rex como chefe-rei comum); REPBLICA (marcada pela

pluralidade das assembleias e magistraturas) e IMPRIO (alto imprio generais,

baixo imprio diviso em oriente e ocidente).
O direito romano tambm dividido em trs perodos: POCA ANTIGA OU
ARCAICA ( um direito primitivo, o qual visa atender os anseios de uma
sociedade rural bastante rgida, o saber jurdico estava nas mos dos pontfices,
as relaes sociais giram em torno da famlia, temos o cdigo a Lei das XII Tbuas
e o Ius civili, que visavam a solucionar os problemas entre patrcios e plebeus);
POCA CLSSICA (caracteriza-se por ser um direito de uma sociedade evoluda e
individualista, fixada por juristas em uma cincia coerente e racional, o tempo
do processo de formular, em que a produo do direito esta nas mos de
pretores, ao lado de grandes juristas, nesse perodo que o direito tem o seu
grande desenvolvimento); POCA DO BAIXO IMPRIO DIREITO PS-CLSSICO (
um direito dominado pelo absolutismo imperial, definiu as posies dos pretores
e juzes, o grande destaque e a figura do imperador Justiniano o qual tenta
resgatar a o auge o direito romano: a poca clssica).
No que se refere aos institutos romanos, o autor os divide em dois grandes eixos:
Direitos de Famlia e Direitos Reais; ambos foram inspirao e base das
instituies contemporneas correspondentes, nos primeiros percebe-se que
existe uma grande disparidade no que se conceitua hoje, essas relaes
familiares eram geralmente regidas por interesses econmicos, temos a figura do
homem, pater famlias, como o centro executor dessas transaes sociais, o
casamento era norteado de interesses a exemplo disso; j os direitos reais
podem tambm serem ditos como o direito das coisas, os romanos diferenciaram
o conceito de posse e propriedade, o primeiro esta ligado ao fato e o segundo ao
direito, regras de sucesses tambm foram estipuladas assim como as
obrigaes, que seriam basicamente as regras que regiam as relaes dos
contratos. Deixando um pouco de lado as definies, observa-se que
inquestionvel o legado deixado pelo maior imprio que o mundo conheceu.

O Captulo 7

Decadncia Romana e Alta Idade Mdia um complemento das

ideias do captulo anterior. A expanso territorial, base de toda a riqueza e
estabilidade poltica e social do imprio foi se esgotando. Esse esgotamento
ocorreu por causa da prpria dimenso territorial alcanada; a desconcentrao
do poder romano e a presso dos povos dominados provocou a ruptura do
Imprio Romano do Ocidente. Essa ruptura tem como primrdios a pluralidade
auto-medieval em que o imprio se encontrava, essa pluralidade fundamentou-se
na relativa autonomia que diversas foras presentes no mundo medieval
gozavam para produzir o direito. No que se refere ao direito, a principio,
genericamente, em suas invases os povos brbaros admitiram um dualismo
jurdico-administrativo o submetia os romanos ao direito romano, o direito
brbaro aplicado aos demais povos. Aos poucos esses dois direitos foram se
mesclando e formaram o direito brbaro-romano. Um destaque desse momento
histrico o Imperador Carlos Magno o qual conseguiu reunificar o Imprio
Romano do Ocidente, o transformando no Imprio Sacro Romano, o qual tinha
intimas relaes com a igreja, porm por questes sucessrias o imprio foi
novamente fragmentado e o sonho de Carlos caiu por terra.

O Captulo 8:

A Formao do Direito Comum na Europa. Com a ascenso de

Carlos Magno e a restaurao do Imprio do Ocidente, h um processo inicial de
centralizao do poder, mas a estratgia carolngia de concesso de benefcios
em troca de servios teis ao processo expansionista (inicio das relaes de
suserania e vassalagem) acelera a feudalizao da Europa. E nas brechas do
feudalismo que cresce na Europa uma nova expresso do direito, alimentado pelo
renascimento cultural do sculo XII ocorreu tambm neste perodo uma
unificao do direito europeu, que posteriormente d origem a o jus commune,
direito comum. O direito germnico era essencialmente consuetudinrio, no
possuindo documentos inscritos, a disparidade entre romanos e germnicos era
to grande que os mesmos no puderam impor o seu modelo jurdico,
contribuindo para a perpetuao do direito romano. No que se diz respeito ao
direito romano medieval, v-se que o mesmo perdeu grande parte de seus
escritos na destruio das bibliotecas nas invases barbaras, sendo reelaborado
de acordo com os interesses vigentes em cada poca. Coube a igreja medieval a
compilao do desse direito. No que referente ao direito cannico, percebe-se
que o mesmo no teve tanta influencia no direito comum europeu como o direito
romano. O direito comum conflita-se constantemente com os costumes a ainda
com o direito cannico. A lei escrita deixa de ser a principal fonte jurdica e os
costumes ganham mais projeo no cenrio medieval.

O Captulo 9

(Os Direitos Romanistas) trata basicamente da importncia das

compilaes do direito romano feitas pelo imperador Justiniano. O Corpus Juris
Civilis, tornou-se a principal documentao do direito de ento, considerado o
direito escrito mais evoludo, era a principal fonte de estudos das universidades,
juntamente com o direito cannico. Com isso passou a ser aceito em quase todos
os sistemas jurdicos europeus como fonte alternativa, quando o direito local no
abrangia determinado assunto. O autor apresenta quatro escolas no estudo do
ordenamento jurdico: Escolstica, Glosadores, Comentadores e Humanistas. Na
primeira temos a contradio entre razo e f, eles passam a entender qualquer
deciso ou norma como integrante de um todo jurdico; nos segundos vemos
uma fidelidade na interpretao da lei, sem se preocupar com o todo; nos
terceiros v-se uma maior liberdade no que se diz respeito a interpretao da
norma, j os ltimos no so considerados uma escola, mas um conjunto de
ideias do direito que gozavam da influencia do humanismo.

O Captulo 10

(O Sistema do Common Law) aborda a peculiar evoluo do

direito na Inglaterra. O direito ingls caracteriza-se pela sua continuidade
histrica, pois o mesmo no sofreu rupturas, um exemplo disso que os juzes
atuais podem invocar a decises judiciais tomadas no sculo XIII e XIV. Na
Inglaterra desenvolveu-se um direito chamado Common Law, que basicamente
um direito jurisprudencial, elaborado pelos juzes reais, e mantido graas
autoridade reconhecida dos precedentes judicirios.
As principais diferenas entre esse direito e o Civil Law, direito continental, que
a jurisprudncia nesse ultimo desempenhou um papel secundrio (direitos
romanistas), a codificao quase inexistente e os costumes locais possuem
pouca importncia. No sculo XII os reis ingleses conseguiram impor sua

autoridade sobre o territrio de sua jurisdio. A forma utilizada foi demonstrouse inovadora e eficiente: criaram o sistema writes, onde qualquer cidado podia
encaminhar seu pedido ou reclamao ao rei, esse pedido era analisado pelo
chanceler, e se procedesse era encaminhado a um agente local do rei. O rei era
visto como fonte de justia pelos sditos ingleses. Na poca do rei Joo Sem
Terra, os writes foram questionados, pois havia uma grande concentrao de
poder nas mos da realeza, com isso surgiu uma nova jurisdio pautada na
equidade, a mesma era fundamentada nos ensinamentos de Toms de Aquino.
Esta ultima ganha corpo so criados tribunais especiais para a sua aplicao,
ela segue apertada com o common Law, fundindo-se apenas no sculo XIX.
Os trs ltimos captulos do livro tm como tema o Direito no Brasil, sendo este
dividido em Colnia, Imprio e Republica.

No Captulo 11,

a abordagem O Direito no Brasil-Colnia. O autor inicia o

mesmo com um breve resumo da historia brasileira, mostrando que as razes do
direito brasileiro esto completamente intercaladas com Portugal. Quando os
lusitanos chegaram ao Brasil, sem a menor cerimonia, impuseram o seu sistema
jurdico, mostrando que na histria da formao do direito brasileiro os indgenas,
assim como os negros africanos, eram considerados meros objetos. Por isso o
direito brasileiro um direito romanista, pois alm de ser importado de Portugal,
nenhuma outra civilizao influenciou em nossa formao jurdica.
O Brasil formou-se como uma sociedade agraria baseada no latifndio, existindo
em funo da coroa portuguesa. As razes e a evoluo das instituies jurdicas
brasileiras esto intimamente com essa relao de submisso da colnia frente
metrpole. importante salientar que Portugal era uma pais um tanto atrasado e
decadente, pois no aderiu, juntamente com a Espanha, as ideias de
renascentistas de Calvino e Lutero, continuando assim atrelados com a igreja.
No que referente estrutura judicial do Brasil colnia, v-se que o sistema
jurdico que aqui vigorava era o mesmo de Portugal (Ordenaes Filipinas
relativas a o rei Felipe II, aplicadas no Brasil at o sculo XX), e as leis era
interpretadas privilegiando os interesses da metrpole. A organizao judiciaria
era dividida em 3 instancias, os magistrados, maioria de classe mdia, escolhia a
carreira visando a ascenso social, da a dificuldade atual de separar os
interesses pessoais dos gerais.
Ao analisarmos a formao judiciaria lusitana, percebemos que todos os vcios
que temos hoje (nepotismo, uso do cargo publico para ascenso social,
interesses privados, burocracia funcional, entre outros) so de sua herana.
Tiradentes citado no termino do captulo, observa-se v que sua execuo
pretendia ser basicamente um exemplo para o povo do que no se devia fazer,
futuros conspiradores pensassem duas vezem antes de conspirarem contra a
coroa, isso caiu por terra, pois Tiradentes passou de vilo da ordem a marte da
independncia.

O Captulo 12

(O Direito no Imprio) inicia falando sobre as grandes

transformaes do sculo XIX. No mundo temos uma onda de revolues
(Americana e Francesa), as quais anunciavam a nova ordem mundial: o
liberalismo. No Brasil temos a fuga da corte portuguesa para a sua principal
colnia extrativista, dando os primeiros passos para a nossa independncia.
Portugal, outrora invadida por Napoleo Bonaparte, agora em plena Revoluo do
Porto, exige a volta do rei D. Joo VI, o rei o faz, pois o seu trono esta em jogo. No
Brasil deixa o seu filho D. Pedro I, j visando possvel independncia.
O Brasil era reino unido a Portugal, assim sendo teve o direito de eleger
deputados as cortes, atravs desses deputados que as ideias liberais so
difundidas na colnia. Esses deputados, maioria magistrados, foram convocados
para a Assembleia Constituinte, porm essa foi dissolvida porque contava com
ideais que iam diretamente a afronto com o poder imperial (estado laico,
descentralizao administrativa...); o imperador resolveu ser mais seletivo na
convocao posterior, e no ano seguinte, 1824, outorgou a primeira constituio
brasileira, esta ultima mantinha os privilgios da coroa. Com a independncia,
ouve a necessidade de criao de uma identidade nacional, visto que estamos
totalmente atrelados a metrpole, foram criados os primeiros cursos de direito do
Brasil em 1827, j que com a independncia o brasileiros foram impedidos de
irem estudar em Coimbra.
No ano de 1830, foi promulgado o Cdigo Criminal, que possui uma tendncia
mais liberal que a constituio. Ele foi o primeiro cdigo criminal da Amrica
Latina, vigorou at 1890. Nasceu da necessidade de substituir as Ordenaes
Filipinas que possuam penas muito rigorosas, porm o mesmo ainda persistiu
com a pena de morte.
Deste cdigo saram diversos artigos do atual como, por exemplo, o fato de que a
pena limita-se ao delinquente no afetando os parentes.
A aparente modernidade desse cdigo no se concretizou porque sua aplicao
era restrita a um conselho de jurados, composto pela oligarquia, fazendo com
que a moralidade e conservadorismo se mantivessem vivos. Posteriormente foi
promulgado em 1832 o Cdigo de Processo Criminal esse cdigo era norteado
por um espirito de liberdade, alm de sepultar o sistema judicial do antigo regime
e dar ampla autonomia judiciria aos municpios, trouxe novidades ao
ordenamento, como o Conselho de Jurados, citado acima, e o habeas corpus.
O autor ainda relata a criao do Cdigo Comercial, o qual foi aparentemente
desnecessrio para a poca, porm o mesmo surge em momento no qual as
atenes se voltam para o novo destino do capital do fim do trafico de escravos.
Uma importante criao desse cdigo a Lei das Terras.
Ao termino do captulo ao autor fala sobre o caso de Fera de Macabu: um homem
que foi injustamente condenado por um crime que no havia cometido; o rei
pensando que isso seria um exemplo contra a imputabilidade que existia nas

classes mais abastadas, no concedeu o perdo e o mesmo foi condenado a uma

pena capital. Esse caso entrou para a histria como erro judicirio.

O Captulo13

(A Republica e o Direito) parte inicial das disparidades do direito

brasileiro na Repblica Velha, era um momento histrico onde diversas ideologias
ainda estavam sendo processadas, a principio o imprio demonstrou-se mais
democrtico que a repblica. As disparidades do novo regime eram grandes, um
exemplo disso que o Cdigo Comercial Imperial vigorou durante 27 anos da
repblica.
Com a queda do imprio, vrios grupos polticos colocaram-se na disputa pelo
poder. As oligarquias paulistas e mineiras assumem o comando do pas at o fim
da Repblica Velha, esse perodo que ficou conhecido como poltica do caf com
leite. No perodo antecedente desta ultima, visando dar uma forma constitucional
ao Brasil, foi convocada a Assembleia Constituinte Republicana. Essa
constituio,
liberalista
clssica,
proporcionou
a
elite
cafeicultora
agroexportadora o controle do poder sobre uma aparncia democrtica.
Insatisfeitos pela sua excluso na poltica do caf com leite, os militares e os
gachos em contra partida a traio e 3 de outubro de 1930, uniram-se e sob o
comando de Getlio Vargas e invadiram o Rio de Janeiro com o intuito de uma
ruptura, ao chegarem depararam-se com o ultimo presidente da republica velha,
Washington Luiz, deposto por uma junta militar, Getlio assume a liderana do
movimento e proclamado presidente provisrio do Brasil.
O processo de institucionalizao jurdico da Revoluo de 1930 inicia-se com o
decreto de 11 de novembro do mesmo ano e se finda com a carta constitucional
de 1934. Esse decreto previa a dissoluo de congresso, assembleias e a
cmaras. Aps diversos adiamentos foram convocados os constituintes, segundo
Bonavides esses convocados eram representantes de trs ideologias: tradicionais
republicanos liberais, esquerdistas e nacionalistas de direita. As inovaes da
nova carta constitucional eram muitas entre elas destacam-se o mandato de
segurana e os Direitos Sociais e do Trabalho.
O fracasso da Repblica Velha, liberalismo oligrquico, provocou uma certa
decepo com o regime passado, dando margem para que novas correntes se
formassem.
O perodo compreendido entre a promulgao da constituio em 1934 (a
assembleia constituinte da mesma elegeu Getlio para outro perodo de governo)
e o golpe de estado de Vargas (1937) marcado por diversos movimentos
polticos. Greves e choque de ideologias se formavam. No que se diz respeito
sucesso presidencial vemos dois grupos polticos ANL (Aliana Nacional
Libertadora) e a AIB (Ao Integralista Brasileira). Esta ultima inspirava-se no
modelo nazifascista enquanto a outra no comunista. Havia ainda um candidato,
de faixada, apoiado pelo prprio Getlio.
O mandato de Getlio deveria terminar no inicio de 1938 com a posse do novo
presidente, embora ele apoiasse um candidato, pretendia permanecer no poder,

assim sendo, em setembro de 37, aliados de Vargas anunciaram a descoberta do

plano Cohen, que previa a ecloso de uma revoluo comunista. O plano era
falso, mas se transformou em pretexto para o golpe de estado em novembro do
mesmo ano. Juntamente com o novo regime, Estado Novo, o presidente anunciou
uma nova constituio inspirada no fascismo. Os partidos tambm foram
extintos, todavia a legislao trabalhista de 34 foi mantida, ocorrendo algumas
reformas. Um destaque a CLT.
Em 1945, chegou a cabo o Estado Novo, pois atravs da segunda guerra mundial
foi percebida a contradio brasileira nas relaes internacionais, estvamos
defendendo a democracia no exterior e vivendo internamente em uma ditadura,
pressionado por essa disparidade, Vargas assina o decreto que prev a realizao
de eleies em 90 dias. Nesse momento o ento presidente do Brasil encontravase desprovido do apoio militar que teve em outrora, assim aproximou-se das
massas populares provocando um movimento Queremista redemocratizao
com Getlio. Pressionado por militares do DF, o mesmo renuncia foradamente.
As eleies continuam marcadas e Dutra eleito, foi a eleio mais
representativa de ento.
Aps a posse de Dutra, convocada uma nova assembleia constituinte.
Promulgada em 18 de setembro de 1946, considerada bastante avanada para
a poca, foi nitidamente um avano na democracia e nas liberdades individuais
do cidado. Consolidou o federalismo cooperativo no Brasil, favorecendo a
integrao regional e superando as desigualdades regionais.
Por fim o autor fala sobre a Revoluo Constitucionalista de 1932, a qual tinha
interesses embutidos da oligarquia, porm trouxe benefcios para toda a
populao, a mesma transformou-se em um dos mais importantes
acontecimentos da historia poltica.