Matematica Basica1
Matematica Basica1
Matematica Basica1
FEDERAL DO PARANA
Matematica Basica
Medianeira - PR
2013
Sum
ario
Introduc
ao
1 Soma, Adic
ao, Multiplicac
ao e Divis
ao de n
umeros Racionais
1.1
Mnimo M
ultiplo Comum
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
1.2
Adicao e Subtracao de n
umeros Racionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
1.3
1.4
Tabela de Sinal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2 Classificac
ao dos n
umeros reais
2.1
N
umeros Naturais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2.2
N
umeros Inteiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2.3
N
umeros Racionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2.4
N
umeros Irracionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2.5
N
umeros Reais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3 Notac
oes
12
3.1
3.2
3.3
Pertinencia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
3.4
Subconjunto e Inclusao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
4 Intervalos reais
4.1
16
Eixo real . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
ii
4.2
5 Potenciac
ao
19
5.1
Definicao de Potenciacao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
5.2
Raiz n-esima de a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
6 Equac
ao e Inequac
ao do 1o Grau
23
6.1
Equacao do 1o Grau . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
6.2
Inequacao do 1o Grau . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
7 Produto Not
aveis
26
7.1
7.2
7.3
Racionalizacao de denominadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
7.4
Fatoracao de Polinomios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
8 Equac
ao do 2o Grau
29
8.1
Completar Quadrado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
8.2
9 M
odulo
34
9.1
Definicao de Modulo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
9.2
10 Equac
ao Exponencial
38
43
iii
12 Trigonometria
50
71
Bibliografia
73
Introdu
c
ao
Captulo 1
Soma, Adi
c
ao, Multiplica
c
ao e Divis
ao
de n
umeros Racionais
Vamos relembrar algumas operacoes basicas como adicao, subtracao, multiplicacao e divisao
de fracoes e para isto comecamos determinando o mnimo m
ultiplo comum.
1.1
Mnimo M
ultiplo Comum
Definic
ao 1.1. Dados dois ou mais n
umeros, diferentes de zero, denomina-se mnimo m
ultiplo
comum (m.m.c.) desses n
umeros o menor de seus m
ultiplos comuns, diferente de zero.
Tecnicas para o calculo do M.M.C.
1o ) Decompoe-se cada n
umero em seus fatores primos.
2o ) Calcula-se o produto dos fatores comuns e nao comuns, cada um deles elevado ao maior
expoente.
O produto assim obtido sera o m.m.c. procurado.
Exemplo 1.2. Calcular m.m.c.(60,24).
Resoluc
ao
60 2
24 2
60 = 22 3 5
30 2
12 2
24 = 23 3
15 3
m.m.c(60, 24) = 23 3 5 =
= 8 3 5 = 120
De modo pratico, as decomposicoes podem ser feitas simultaneamente, pois desta maneira ja
se obtem os fatores comuns e os fatores nao comuns com o maior expoente.
Exemplo 1.3. Calcular m.m.c.(8,10).
Resoluc
ao
8, 10 2
4,
2,
1,
1,
m.m.c.(8, 10) = 23 5 = 8 5 = 40
Definic
ao 1.4. Quando as fracoes tem o mesmo denominador, mantem-se o denominador comum
e somam-se ou subtraem-se os numeradores.
Exemplo 1.5. Efetue adicao:
11 5
5 2
b)
a) +
8 8
4
4
Resoluc
ao
5 2
5+2
7
a) + =
=
8 8
8
8
b)
11 5
11 5
6
3
=
= =
4
4
4
4
2
1.2
Adi
c
ao e Subtra
c
ao de n
umeros Racionais
Definic
ao 1.6. Quando as fracoes tem denominadores diferentes, devemos, em primeiro lugar,
reduzilos ao menor denominador comum, calculando o m.m.c. para, em seguida, efetuar a adicao
ou a subtracao.
1.3
Multiplica
c
ao e Divis
ao de fraco
es por fraco
es
Definic
ao 1.9. Para multiplicar uma fracao por outra, deve-se multiplicar o numerador da primeira fracao com o numerador da segunda e o denominador da primeira fracao com o denominador
da segunda fracao.
Exemplo 1.10. Efetue a multiplicacao:
4 1
3
a)
b)4
3 4
5
Resoluc
ao
41
4
3
4 3
43
12
4 1
=
b)4 = =
=
a) =
3 4
34
12
5
1 5
15
5
Definic
ao 1.11. Para se dividir uma fracao por outra, deve-se multiplicar o dividendo pelo inverso
do divisor.
Exemplo 1.12. Simplifique as seguintes expressoes numericas:
5
3
3
a) 8
b) 5
c)
3
4
2
4
5
Resoluc
ao
5
5 4
5
5 3
a) 8 = = =
3
8 4
8 3
6
4
3
3
3 1
3
b) 5 = 2 = =
2
5
5 2
10
3
4
35
15
c) = 3 =
=
4
5
4
4
5
5
1 2
+
Exemplo 1.13. Determinar o valor da expressao numerica 2 3 .
1
1
8
Resoluc
ao
1 2
3 4
7
+
+
2 3 = 6 6 = 6 = 7 7 = 7 8 = 8 = 4.
1
8 1
7
6 8
6 7
6
3
1
8
8 8
8
1.4
Tabela de Sinal
O quociente de dois n
umeros inteiros, com o segundo diferente de zero, e obtido dividindo-se o
modulo do dividendo pelo modulo do divisor e:
se o dividendo e o divisor tem o mesmo sinal, o quociente e positivo,
Dividendo Divisor Quociente
+
Exerccios
3)Sejam os n
umeros A = 23 32 5 e B =
a)12
b)288
c)144
d)24
a)2 32 5
2)Dados tres n
umeros mpares, distintos, pode-
c)23 33 52
b)23 33 5 d)23 32 52
4)Calcule (resolver de preferencia sem usar cal-
se afirmar que:
a)o m.m.c. entre eles e sempre par;
culadora):
1
a) 1
4
3
f) 1
4
3
4
3
4
a)
c)
3
3
1+
2
8
2
2 3
2 5 10
b) 3 5
d) +
4 5
5 7
7
+
6 7
8) Determine soma (resolver de preferencia sem
1 3
2 4 1
g) +
b) + +
3 5 5
2 4
3 1 4
2 2 3
c) +
h) +
2 3 3
9 7 4
d)1 +
3
4
7
e) 1
8
i)3
j)
2
5
1
1
2
usar calculadora):
a)(5 2) + 3
f )6 7 + 9
b) 1 3
g) (5 1) + 2
c) (7 + 1) 1 h) 2 + 3 + 7
d) (2) 3
i) 7 (4)
e) 3 + (9)
j)(4) + 2
Captulo 2
Classifica
c
ao dos n
umeros reais
Neste captulo pretendemos deixar clara a diferenca entre tipos de conjuntos numericos e a
relacao de inclusao que existe entre eles.
2.1
N
umeros Naturais
2.2
N
umeros Inteiros
2.3
N
umeros Racionais
na
b
| aZ e bZ
8
Q =
na
b
| a Z
o
e b Z .
Exemplo 2.1. a) O n
umero decimal 3,7 e racional, pois pode ser representado como a razao entre
37
.
dois inteiros:
10
b) No n
umero decimal 2,5555... o algarismo 5 se repete indefinidamente. Esse
n
umero e chamado de dzima peri
odica de parte inteira 2 e perodo 5. Para representa-lo sob a
forma de razao entre dois inteiros:
indica-se por g a dzima periodica; g = 2, 5555...
multiplicam-se por 10 ambos os membros dessa igualdade: 10g = 25, 5555...
efetua-se 10g g = 25, 5555... 2, 5555..., obtendo 9g = 23, portanto, g =
A fracao
23
.
9
23
e chamada de geratriz da dzima periodica.
9
Nota
O conjunto dos n
umeros racionais e formado por todos os n
umeros decimais finitos e todas as
dzimas periodicas.
2.4
N
umeros Irracionais
Dentre os n
umeros decimais existem as dzimas n
ao-peri
odicas, que sao n
umeros com infinitas casas decimais e nao-periodicos. Esses n
umeros sao chamados de irracionais, e o conjunto
formado por eles e indicado por I, isto e,
I = {x| x e dzima nao-periodica}
= 3, 1415926535,
5, 12122122212222...,
2,
3.
Observac
ao 2.3. Existe um n
umero denotado pela letra e. Essa notacao foi escolhida pelo matematico suco Leonhard Euler em 1727, provavelmente por ser a primeira letra da palavra exponencial. Este n
umero vale aproximadamente 2,71828. Foi provado por Lambert em 1761 e mais
tarde por Euler que este n
umero e um n
umero irracional.
e 2, 71828
2.5
(2.1)
N
umeros Reais
Qualquer n
umero racional ou irracional e chamado de n
umero real. As relacoes entre os
conjuntos numericos ate agora apresentados podem ser resumidos pelo diagrama:
Q
II
Observac
ao 2.4. Tentando resolver equacoes c
ubicas Geronimo Cardano chegou a uma contradicao. Pois no seu metodo ele trocava x por u-v de modo que o produto uv seja igual a um
terco do coeficiente de x. Fazendo isto para, x3 6x + 4 = 0, temos
(u v)3 6(u v) + 4 = 0
u3 v 3 + 4 = 0
u6 + 4u3 + 8 = 0.
2
v=
uv = 2
u
16
Chegou em u3 =
para isto, trocou u3 = t. Nesse momento, Cardano concluiu: como
2
nao existe raiz quadrada de n
umero negativo, temos que nao existe u nem v e, consequentemente,
nao existe x, pois x=u-v. Porem, espantosamente ele verificou que o n
umero real 2 e raiz da equacao
x3 6x + 4 = 0, pois 23 6 2 + 4 = 0.
Essa constatacao levou Cardano a considerar a existencia de novos n
umeros, como, por exemplo,
16.
10
Nessa mesma epoca, Rafael Bombelli (cerca de 1526-1573), teve o que chamou de ideia louca,
operando com expressoes que envolviam razes quadradas de n
umeros negativos. Bombelli admitiu,
por exemplo, a identidade:
2+
1 + 2
1 = 4
(2.2)
dando assim subsdios para o incio da construcao de um novo conjunto: o conjunto dos n
umeros
complexos.
Para ampliar este conceito de n
umero de modo que a radiciacao seja sempre possvel, definimo
o n
umero i, nao-real, denominado unidade imaginaria, que satisfaz a seguinte condicao:
i2 = i i = 1.
Sendo assim,
(2.3)
16 = 4i.
Exerccios
8
2; 10;
0, 9;
; 21 ;
4;
2
1
3
;
30 ;
e;
8; 0;
3;
4
7
; 1 + 3; 0, 333...; i;
42 ; 2
2
a) Os n
umeros naturais;
b) Os n
umeros inteiros;
c) Os n
umeros racionais;
d) Os n
umeros irracionais;
e) Os n
umeros que nao sao reais.
2
3) Os n
umeros , 4, 8 e 5, 33 sao res3
pectivamente:
a) racional, complexo, inteiro e racional;
b) racional, complexo, natural e real;
c) real, irracional, natural e racional;
d) real, irracional, natural e irracional;
e) racional, imaginario, inteiro e irracional.
4) Classifique em verdadeiro ou falso:
( ) A soma de n
umeros irracionais pode ser um
n
umero racional;
( ) O produto de n
umeros irracionais pode ser
n
umero racional;
( ) A soma de um n
umero racional com um
irracional e um n
umero racional;
( ) O produto de um n
umero racional com um
n
umero irracional e sempre irracional.
11
Captulo 3
Nota
co
es
Pretendemos neste captulo famializar os leitores com alguns smbolos que sao muitos usados
na linguagem matematica, como conjunto vazio , pertence, 6 nao pertence, representacao de
um conjunto {} e a relacao de inclusao de conjuntos .
3.1
Representa
c
ao dos conjuntos
Um conjunto pode ser representado de tres maneiras como vemos nos exemplos abaixo.
1. Por enumeracao de seus elementos.
A = {a, e, i, o, u}
B = {2, 4, 6, 8, ...}
2. Por descricao de uma propriedade caracterstica do conjunto.
A = {x / x e vogal do nosso alfabeto}
B = {x / x e par e positivo}
3. Atraves de uma representacao grafica.
u
e
12
3.2
Conjunto unit
ario, vazio e igualdade de conjuntos
3.3
Pertin
encia
Se x e A sao conjuntos, a expressao x A pode ser lida em uma das seguintes formas:
x pertence a Aou x esta em A.
Estas nocoes nos permite apresentar a seguinte definicao que diferencia certos conjuntos.
Definic
ao 3.2. Seja x um conjunto, se existe um conjunto A tal que x A, entao x e denominado
elemento. Neste caso, diremos x
e um elemento de Aou x pertence a A.
Quando um conjunto x nao for elemento de um conjunto A, e conveniente escrever x 6 A (le-se
x n
ao pertence a Aou x n
ao est
a em A), que e a negacao de x A.
3.4
Subconjunto e Inclus
ao
Graficamente:
Indicamos que A e um subconjunto de B de duas maneiras:
13
A B (le-se: A e um subconjunto de B)
B A (le-se: B contem A)
Observa
c
ao
A A, para qualquer que seja A.
A, para qualquer que seja A.
A 6 B,(le-se: A nao esta contido em B).
Exemplo 3.3. Sendo A = {4, 5, 6} e B = {4, 5}. Entao B A pois todo elemento de B pertence
A. Mas A 6 B pois 6 6 B.
Exerccios
b)( ) A
d)( )3 A
f )( ){3} A
tencas.
4)Dados os conjuntos A = {a, b} e B =
a)( )A A d)( )A B
b)( )B 6 A e)( )3 B
c)( )B A f )( )B A
b)( )a B f )( ){b} 6 B
c)( )b 6 B
a)( )0 A
g)( )A = B
e)( ) A
5) Classifique em verdadeiro ou falso:
b)( ){0, 1} A f )( )1 A
c)( ){3} A
g)( ) A
d)( ){3} A
h)( ){3}
/A
A = {p, u, m, a}.
15
Captulo 4
Intervalos reais
Abordaremos neste captulo varias formas de denotar um intervalo do eixo real e como representar um ponto no plano cartesiano.
4.1
Eixo real
-5
-4
-3
-2
-1
o
5
-2,7
-1,5
5
1,5
-1,8
2,7
1,8
Notas
O smbolo deve ser lido infinito.
A palavra incomensuravel significa que nao se pode medir.
Conven
c
oes
A bolinha cheia em um extremo do intervalo indica que o n
umero associado a esse extremo
pertence ao intervalo.
16
4.2
Smbolo
{x R|a x b}
[a, b]
]a, b[
{x R|a x < b}
[a, b[
{x R|a < x b}
]a, b]
{x R|x a}
[a, +[
{x R|x > a}
]a, +[
{x R|x a}
] , a]
{x R|x < a}
] , a[
] , +[
Nome
Intervalo fechado de
Representac
ao no eixo real
extremos a e b.
Intervalo aberto de
extremos a e b.
Intervalo fechado a
` esquerda e aberto
a
` direita de extremos a e b.
Intervalo aberto a
` esquerda e fechado
a
` direita de extremos a e b.
Intervalo incomensuravel
fechado a` esquerda em a.
Intervalo incomensuravel
aberto `a esquerda em a.
Intervalo incomensuravel
fechado a` direita em a.
Intervalo incomensuravel
aberto `a direita em a.
Intervalo incomensuravel
a .
Para determinar um ponto de um plano, podemos fixar nesse plano dois eixos reais Ox e Oy ,
perpendiculares entre si no ponto O.
O plano determinado por esses eixos e chamado de plano cartesiano.
O ponto O e a origem do sistema.
Os eixos Ox e Oy , denominados eixos coordenados, sao respectivamente, o eixo das abscissas e o eixo das ordenadas.
Os eixos coordenadas separam o plano cartesiano em quatro regioes denominadas quadrantes, que devem ser enumeradas conforme a figura:
17
eixo da
ordenada
5
nt
e
ua
dr
a
Sistema
Cartesiano
Ortogonal
II
ua
dr
an
te
1
-4
-3
-2
-1
1
-1
eixo da
Abscissa
2 3
origem
dr
a
nt
e
IV
te
ra
n
-3
-4
ua
d
III
-2
ua
-5
-5
P(5,-4)
Exemplo 4.1. As coordenadas do ponto P sao 5 e -4. A abscissa e 5; e a ordenada e -4. Indicamos
esse fato por P (5, 4) na ilustracao abaixo.
Exerccios
a)B = {x R| 1 x < 8 x 6= 3}
los:
a)[5, 9]
b)C = {x R|2 x 6}
c)[1, 8[ e)[4, +[
c)D = {x R|x 5 x 6= 8}
b)] 3, 5[ d)]0, 5] f )] , 2[
2)Represente no eixo real cada um dos conjun-
d)E = {x R|x 5 x 6= 1}
e)F = {x R|x > 3}
tos:
f )G = {x R|x < 3}
3)Represente no plano cartesiano os seguintes
pontos:
a)A(3, 4)
c)C(4, 5) e)E(0, 0)
b)B(3, 5) d)D(4, 4)
18
f )F (0, 3)
Captulo 5
Potencia
c
ao
Este captulo foi desenvolvido com o pensamento de formatar a ideia de produto entre mesmos
n
umeros, pois sabemos que 2 2 2 = 8, agora como poderamos definir este conceito de forma a
dar base para todas as propriedades que envolve o conceito de potencia.
5.1
Defini
c
ao de Potencia
c
ao
ce0.63cm
Definic
ao 5.1. Seja a um n
umero real diferente de zero (R ) e n um n
umero natural e maior que
zero. Definimos an como sendo o produto de a por ele mesmo n vezes, ou seja:
n
a = a . a . a . ... . a
n fatores
19
1
.
an
Observac
ao 5.3.
a0 = 1
an =
1
(se a 6= 0)
an
a)50 = 1
b)52 =
1
1
=
2
5
25
2
2
16
3
1
1
4
=
c)
= 2 =
=
9
4
9
3
3
16
4
2 2
4
3
=
.
Inverte-se a base da potencias e troca-se o sinal do expoente:
4
3
Nao ha unanimidade entre os matematicos quanto a adocao do valor 1 para potencia 00 .
Proposic
ao 5.4. Dados os n
umeros reais a e b,
diferentes de zero (R ) e os n
umeros inteiros m e
n, obedecidas as condicoes de existencia, temos:
Exemplos
1)53 54 = 53+4 = 57
2)36 : 34 = 364 = 32
1) am an = am+n
2) am : an = amn
4)(5a)2 = 52 a2 = 25a2
2
5
52
25
5)
= 2 =
3
3
9
3) (am )n = amn
4) (a b)m = am bm
a m am
5)
= m
b
b
20
5.2
Raiz n-
esima de a
(5.1)
a.
Observac
ao 5.6. Notemos que da definicao acima fica evidente que qualquer raiz e sempre posi
Observac
ao 5.7. No entanto, se a = 0 e n N temos que n a = 0. Tambem, se a < 0 e n N ,
tal que n e mpar temos que n a esta bem definida e seu resultado e um n
umero negativo. Ou
seja, existe a raiz n-
esima de a, quando a e negativo e n mpar.
Exemplo 5.8.
a) 3 27 = 3
b) 5 64 = 2
Definic
ao 5.9. Sendo a um n
umero real positivo e os n
umeros inteiros k e n, n 1, define-se:
k
an =
Exemplo 5.10.
3
a)7 4 =
73
1
b)90,5 = 9 2 =
0,25
c)16
ak .
41
= 16
r
161
Observac
ao 5.11. Seja a R tal que a > 0 e sejam n =
v > 0. Entao, ainda vale a propriedade
an am = an+m ,
desta observacao segue as seguintes propriedades.
21
1
1
=
16
2
p
u
e m = , onde p, q, u e v Z e q e
q
v
Proposic
ao 5.12. Dados os n
umeros reais a e b,
Exemplos
diferentes de zero (R ) e os n
umeros inteiros m e
1) 3 5 3 2 = 3 5 2 = 3 10
r
5
8
8
2)
= 5 = 54
5
2
2
6
3
3) 54 = 52
3
4) 85 = ( 3 8)5 = 25 = 32
p
3
7 = 32 7 = 6 7
5)
1) n a n b = n a b
r
n
a
a
2)
= n
n
b
b
np
n
kp
3) a = ak
n
4)( n a)k = ak
p
5) n k a = nk a
Exerccios
f )50
4
3
g)
2
3
3
h)
2
3
2
i)
3
culadora):
c) 0
e) 36 g) 225
a) 1
b) 62
l)132
b) 196 d) 144 f ) 121 h) 81
5)Simplifique os radicais
r
c)(3)2
m)(1)17
20
5
3
d) 128
g)
a) 40
2
r9
5
27
d)42
n)
b) 80
e) 40
h) 3
3
r 8
2
18
5
f ) 12
i)
c) 24
e)(8)0
j)(5)3
o)
25
3
6)Calcule o valor da expressao:
2)Obedecidas as condicoes de existencia, efetue:
12
1
1
1
6
4
A = 83 +
+ 16 4 .
a)a a
9
8
3
7)
Simplifique
as
expressoes abaixo:
b)a a
r
2
3
a
2ab2
a2 c
a) n n ab
c)
b
3
q
b
c 2 2
n b
3
n
m
2
a
3x y
3xy
a
d)
b)
3
3
2
2
m
ab
2a b
ab
8)Simplificar os radicais:
3)Efetue:
a) 50
b) 3 16
c) 160
3
3
a)6 5 + 3 5 2 5
c)3 2 5 3
d)4 6 2 3
b)4 18 + 3 18
22
Captulo 6
Equa
c
ao e Inequa
c
ao do 1o Grau
6.1
Equa
c
ao do 1o Grau
As equacoes do primeiro grau sao aquelas que podem ser representadas sob a forma ax + b = 0,
em que a e b sao constantes reais, com a 6= 0, e x e a variavel.
Observac
ao 6.1. Adicionando um mesmo n
umero a ambos os membros de uma equacao, ou
subtraindo um mesmo n
umero de ambos os membros, a igualdade se mantem.
Observac
ao 6.2. Dividindo ou multiplicando ambos os membros de uma equacao por um mesmo
n
umero nao-nulo, a igualdade se mantem.
Exemplo 6.3. Determine o n
umero x tal que 8x 7 = 6x + 10.
Resoluc
ao
Subtraindo 6x de cada membro da equacao e adicionando 7 a cada membro, obtemos:
8x 6x = 10 + 7
2x = 17.
Dividindo ambos os membros dessa igualdade por 2, obtemos x =
17
.
2
6.2
Inequa
c
ao do 1o Grau
Inequacoes do primeiro grau sao aquelas que podem ser representadas sob a forma ax + b > 0
(ou com as relacoes , <, ou 6=) em que a e b sao constantes reais, com a 6= 0, e x e a variavel.
Observac
ao 6.5. Adicionando um mesmo n
umero a ambos os membros de uma inequacao, ou
subtraindo um mesmo n
umero de ambos os membros, a desigualdade se mantem.
Observac
ao 6.6. Dividindo ou multiplicando ambos os membros de uma inequacao por um mesmo
n
umero positivo, a desigualdade se mantem.
Observac
ao 6.7. Dividindo ou multiplicando por um mesmo n
umero negativo ambos os membros
de uma inequacao do tipo >, , < ou , a desigualdade inverte o sentido.
Exemplo 6.8. Considerando como universo o conjunto dos n
umeros naturais, determine o conjunto solucao da inequacao 5x 8 < 3x + 12.
Resoluc
ao
Adicionando 8 a cada membro da inequacao e subtraindo 3x de cada membro, obtemos:
5x 3x < 12 + 8
2x < 20.
Dividindo ambos os membros da inequacao por 2, obtemos:
20
x <
2
x < 10.
Assim, o conjunto solucao S da inequacao e S = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9}.
24
11t
7
> 2t.
2
6
Resoluc
ao
Para facilitar a resolucao, podemos eliminar os denominadores, multiplicando ambos os membros
da inequacao pelo mmc(2,6)=6:
11t
6 1
2
> 6
7
2t
6
1
. O maior n
umero inteiro
21
a)10x 8 = 3x + 6
b)6t (5t + 8) 1 2(5 t)
b)5 + 2(3y 1) = 7y + 6
3)Resolver as inequacoes no universo R.
3x
x
2x
x
3x
+x4
c) 2 =
a) 1
+
8
6
5
10
8
2)Considerando o universo dos n
umeros inteiros,
y 4+y
1 3y
b)y
determine o conjunto solucao das inequacoes:
10
2
5
25
Captulo 7
Produto Not
aveis
Este captulo contempla alguns tipos de produtos de equacoes do 1o grau, assim como fatoracao
de polinomios.
7.1
(a + b)(a b) = a2 ab + ba b2
(a + b)(a b) = a2 b2
Exemplo 7.1.
a)(x + 5)(x 5) = x2 25
7.2
(a + b)2 = (a + b) (a + b) = a2 + ab + ba + b2
(a + b)2 = a2 + 2ab + b2
26
(a b)2 = (a b) (a b) = a2 ab ba + b2
(a + b)2 = a2 2ab + b2
Exemplo 7.2.
a)(x + 3)2 = x2 + 2 x 3 + 32 = x2 + 6x + 9
b)(3t 5)2 = (3t)2 2 3t 5 + 52 = 9t2 30t + t2
7.3
Racionaliza
c
ao de denominadores
2
, multiplicamos o numerador e o
Por exemplo, para racionalizar o denominador de
4
+
3
2
2 (4 3)
2 (4 3)
=
=
4+ 3
(4 + 3)(4 3)
(42 ( 2 3)2 )
82 3
2 (4 3)
=
.
=
16 3
13
7.4
Fatora
c
ao de Polin
omios
Fatorar um n
umero ou um polinomio significa representa-lo sob a forma de um produto. Por
exemplo:
uma fatoracao do n
umero 18 e 6 3;
a fatoracao completa do n
umero 18 e 2 3 3;
uma fatoracao do polinomio 3xy + 3xz e 3(xy + xz);
a fatoracao completa do polinomio 3xy + 3xz = 3x(y + z).
Atraves dos exerccios resolvidos a seguir, faremos uma breve revisao sobre os principais casos
de fatoracao.
1. Fator Comum - Fatorar o polinomio 4x2 + 6x3 y 8x4 y 5 .
Resoluc
ao
4x2 + 6x3 y 8x4 y 5 = 2x2 (2 + 3xy 4x2 y 5 )
27
b) 4t2 12t + 9.
Resoluc
ao
a)x2 + 6xy + 9y 2 = x2 + 2 x 3y + (3y)2 = (x + 3y)2
b)4t2 12t + 9 = 2t2 2 2t 3 + 32 = (2t 3)2
Exerccios
a)(x + 4)(x 4)
c)(2 5 + 2)(2 5 2) 5)Agrupando os termos com fator comum, fatob)(3t + 5)(3t 5)
d)(x3 2)(x3 + 2)
res os polinomios:
2)Desenvolva cada um dos quadrados da soma a)ac + ad + bc + bd
c)8y 3 2y 2 + 12y 3
(ou da diferenca) de dois n
umeros:
b)12x3 + 18x2 + 4x + 6 d)ax + ay bx by
2
2
a)(x + 6)
c)(2x + 3y)
6)Fatore cada uma das diferencas de dois quab)(5t 4)2
d)(k 3 7)2
drados:
3)Racionalize o denominador de :
a)a2 b2 c)x6 y 2
2
5
22
a)
b)
c)
b)x2 9 d)25p2 16q 2
3+ 5
3 2
2 3+1
4)Colocando em evidencia o fator comum, fatore 7)Fatore os trinomios quadrados prefeitos:
a)a2 + 2ab + b2
c)x4 + 6x2 y + 9y 2
as expressoes:
b)4x2 12xy + 9y 2 d)9a2 + 30a + 25
28
Captulo 8
Equa
c
ao do 2o Grau
Toda equacao da forma ax2 + bx + c = 0, em que a, b e c sao n
umeros reais com a 6= 0, e
chamada de equac
ao do 2o grau. Quando b = 0 ou c = 0, tem-se uma equacao do 2o grau
incompleta.
Qualquer equacao do 2o grau pode ser resolvida atraves da formula:
b
x=
em que = b2 4ac
2a
A expressao (delta), chamada de discriminante da equacao, nos informa se a equacao tem
razes reais e, no caso de existirem, se sao iguais ou diferentes.
Observac
ao 8.1. Quando < 0, a equacao nao possui razes reais.
Quando 0, a equacao possui duas razes reais, sendo iguais quando = 0
ou distintas quando > 0.
Exemplo 8.2. Considerando o universo dos n
umeros reais, resolva as equacoes do segundo grau
incompletas e completas:
a)4t2 25 = 0
b)y 2 + 9 = 0
c)x2 3x = 0
d)5x2 3x 2 = 0
Resoluc
ao
a)Isolando o monomio em t no primeiro membro da igualdade, temos:
29
4t2 = 25
25
t2 =
4
r
t=
25
5
=
4
2
5 5
,
Logo, o conjunto solucao S da equacao e S =
2 2
b)Isolando o monomio em y no primeiro membro da igualdade, temos:
y 2 = 9
Como nao existe n
umero real cujo quadrado e negativo, conclumos que o conjunto solucao S da
equacao e S = .
c) Fatorando o primeiro membro da equacao, obtemos:
x(x 3) = 0.
A propriedade do produto nulo garante que o produto de n
umeros reais e igual a zero se, e
somente se, pelo menos um dos fatores e iguais a zero. Assim, temos que: x(x 3) = 0 x =
0 ou x 3 = 0, ou seja:x = 0 ou x = 3. Logo, o conjunto solucao S da equacao e S = {0, 3}.
d)Identificam-se os coeficientes a, b e c, ou seja, a = 5; b = 3 e c = 2. Calcula-se o discriminante
= b2 4ac = (3)2 4 5 (2) = 49.
Aplica-se a formula resolutiva
(3) 49
37
b
=
=
x=
2a
25
10
Logo, x = 1 ou x =
7
.
10
7
Conclui-se, entao, que o conjunto solucao S da equacao e S = 1,
.
10
Exemplo 8.3. Fatorar o trinomio do 2o grau 5x2 3x 2 = 0.
Resoluc
ao
Inicialmente determinamos as razes do trinomio. As razes sao os n
umeros que atribudos a` variavel
x anulam o trinomio, isto e, 5x2 3x 2 = 0. Temos
p
(3) (3)2 4 5 (2)
x=
25
2
x = 1 ou x = .
5
30
2x + 1 = x 1
( 2x + 1)2 = (x 1)2
2x + 1 = x2 2x + 1
x2 4x = 0
x(x 4) = 0
x = 0 ou x = 4
Quando elevamos a um expoente par ambos os membros de uma equacao, podemos estar transformando em verdadeira uma sentenca que anteriormente era falsa, por exemplo, 3 = 3 e uma
sentenca falsa, mas, elevando os dois membros ao quadrado, obtem-se uma sentenca verdadeira,
32 = (3)2 .
Isto significa que os candidatos a razes, 0 e 4, podem nao ser razes da equacao original. Por isso,
devemos testar cada um deles para verificar se sao relativamente razes da equacao proposta.
Verificac
ao
Substituindo x = 0 na equacao, temos:
2 0 + 1 = 0 1 (Falsa!)
2 4 + 1 = 4 1 (Verdadeira!)
8.1
Completar Quadrado
31
5
2
25
9
=
4
4
Entao,
5
9
x2 + 5x + 4 = (x + )2
2
4
8.2
Fatora
c
ao de Polin
omios do Terceiro Grau
Para determinar uma das razes de um polinomio de 3o grau P (x) = ax3 + bx2 + cx + d cujas
razes sao r1 , r2 e r3 podemos usar o teorema do resto. Para utilizar o teorema do resto temos que
a
encontrar uma das razes do polinomio e dividir o polinomio por kx a, onde e uma das razes
k
do polinomio. Para achar uma das razes, podemos usar o fato de que as razes sao m
ultiplas de
d
( ) ou do termo independente quando a=1, pois as relacoes de Girard, diz o seguinte:
a
r
+
r
+
r
=
1
2
3
c
r1 r2 + r1 r3 + r2 r3 =
r1 r2 r3 = d
a
Exemplo 8.5. Determine, se existirem, todas as razes racionais da equacao x3 6x2 +3x+10 = 0.
Resolu
c
ao
Como a=1, entao as razes sao multiplas do termo independente. Sendo assim, como d = 10
entao pela combinacao r1 = 1, r2 = 2, r3 = 5. Veja que -1 e raiz do polinomio, pois
(1)3 6 (1)2 + 3 (1) + 10 = 0.
Dessa forma podemos utilizar o teorema do resto e dividir o polinomio por x (1), ou seja,
por x + 1.
32
x+1
x2-7x+10
Fazendo a divisao obtemos um polinomio de grau dois x2 7x + 10. Que podemos resolver usando
a formula de Blaskara. Obtendo assim as outras razes do polinomio. Sendo assim, o polinomio
x3 6x2 + 3x + 10 = (x 2)(x 5)(x + 1). Quando determinamos as 3 razes pela combinacao o
exerccio ja acabou, mais para ilustrar o teorema do resto e relembrar como divide um polinomio
na chave, fizemos estes passos extras.
Exerccios
d)x2 7x = 0
b)9y 2 1 = 0
e)3y 2 2y = 0
a) x2 + 27 x = x
b) x 4 + x = 6
c) x + 8 + x = 4
5)Complete o quadrado:
a)x2 + 6x + 10
c)2x2 1 = 0
f )5t2 + 2t = 0
2)Resolva em R as equacoes:
a)3x2 + 5x 2 = 0
b)t2 6t + 9 = 0
c)2y 2 3y + 2 = 0
3
2
3
d)
= 2
2 4x 4
x 1
3)Fatore os trinomios do 2o grau:
a)3x2 5x + 2
b)4y 2 + 6y 4
c)x2 x 2
4)Resolva em R as equacoes:
b)x2 + 7x + 6
c)x2 + 10x + 5
6)Encontre as razes do polinomio:
a)x3 + 2x2 48x
b)x3 + 2x2 11x 12
c)x3 5x2 x + 5
7)Fatore as seguintes expressoes:
x3 + 6x2 + 11x + 6
a)
x2 + 5x + 1
3
x + 2x2 11x 12
b)
x2 2x 3
33
Captulo 9
M
odulo
9.1
Defini
c
ao de M
odulo
(9.1)
O calculo abscissa maxima menos abscissa mnima da origem `a definicao de distancia entre
dois pontos do eixo real, conhecida como M
odulo.
Definic
ao 9.1. Sejam A e B dois pontos do eixo real com abscissas xa e xb , respectivamente,
tal que xB xA . Chama-se dist
ancia entre os pontos A e B, e indica-se por dAB ou dBA , a
diferenca xB xA .
Definic
ao 9.2. Considere no eixo real de origem O um ponto A de abscissa x. Chama-se m
odulo
de x, e indica-se por |x|, a distancia entre os pontos A e O :
|x| = dAO .
Note que, como |x| e a distancia entre dois pontos, tem-se que |x| e um n
umero real positivo
ou nulo. Temos entao que:
I o modulo de um n
umero positivo x e igual ao proprio x, isto e, se x > 0, entao |x| = x;
II o modulo de um n
umero negativo x e igual ao oposto de x (que e positivo), isto e, se x < 0,
entao |x| = x;
34
x, x R.
Exemplo
9.3.
8 8
a) =
3
3
b)| 4| = (4) = +4
c)|0| = 0
Observac
ao 9.4. Dois n
umeros negativos, o maior e o que tem menor modulo.
Qualquer n
umero positivo e maior que qualquer n
umero negativo.
9.2
Propriedades dos M
odulos
M.1 |x| 0,
x, x R.
M.2 |x| = 0 x = 0.
M.3 |x| = d x d.
M.4 |x| |y| = |xy|,
35
a)|8| = 8
como V ou F:
b)|0| = 0
c)| 8| = 8
d)| 2 2| = 2 2
e)| 5 2| = 5 2
f )| 3 10 2, 3| = 2, 3 3 10
g)| 4 9 3| = 0
h)| 3| = 3
i)| 3, 14| = 0
j)| 3, 15| = 3, 15
36
k)|x| = x, x, x R
2
a)|| 3 1, 6| + 1, 6|
b)|| 5 2, 4| + 5|
c)||1 2| + |2 2||
3)Resolva em R as equacoes:
4)Resolva em R as equacoes:
a)x2 2|x| 8 = 0
b)2x2 |9x| + 7 = 0
5)Resolva em R as equacoes:
a)|3x 1| = |1 2x|
a)|x 8| = 3
b)|2x 1| = 7
c)|x2 5x| = |x 5|
c)|x2 2x| = 1
d)|4x2 3x| = 0
37
Captulo 10
Equa
c
ao Exponencial
10.1
Resolu
c
ao de uma equac
ao exponencial
toda equacao cuja incognita se apresenta no expoente de uma ou mais potencias de bases
E
positivas e diferentes de 1.
Exemplo 10.1. a)3x = 9 b)52x + 5x = 30 c)6x = 2
625 5
25
125 5
5 125 = 53
25
5 625 = 54
38
Assim, temos:
125x = 625 (53 )x = 54
53x = 54 3x = 4
4
x=
3
4
Logo, S =
.
3
Exemplo 10.3. Resolver em R equacao 2x = 1.
Resoluc
ao
O n
umero 1 pode ser escrito como 20 . Logo, 2x = 1 2x = 20 pela propriedade (1), temos x = 0.
Logo, S = {0}.
Exemplo 10.4. Resolver em R a equacao 125x = 625.
Resoluc
ao
Dividindo ambos os membros da equacao por 2x , temos:
x
3
2x
3x
x
x
=1
3 =2 x = x
2
x 2 20
3
3
=
x=0
2
2
Logo, S={0}.
Exemplo 10.5. Resolver em R a equacao 9x 10 3x + 9 = 0.
Resoluc
ao
A equacao pode ser escrita sob a forma:
(32 )x 10 3x + 9 = 0 (3x )2 10 3x + 9 = 0
Fazendo a mudanca de variavel 3x = t, temos:
t2 10t + 9 = 0
= (10)2 4 1 9 = 64
10 64
10 8
t=
=
2
2
t = 9 ou t = 1
Voltando a` variavel x, temos:
3x = 9 3x = 32 x = 2 ou
3x = 1 3x = 30 x = 0
Logo, S = {0, 2}.
39
2x
= 17
2
10.2
Inequa
c
ao Exponencial
b)3x + 3x+1 12
c)3x 2x
Como a base (5) das potencias e maior que 1, temos, pela propriedade ?, que o sentidoda
desigualdade se mantem para os expoentes. Assim, temos:
56x2 > 53x+6 6x 2 > 3x + 6 6x 3x > 6 + 2 3x > 8 x >
Logo, S =
8
3
8
x R|x >
.
3
2x5 x+1
1
1
Exemplo 10.9. Resolver em R a inequacao
.
8
4
Resoluc
ao
" #2x5 " #x+1
2x5 x+1
6x15 2x+2
3
2
1
1
1
1
1
1
8
4
2
2
2
2
1
Como a base
das potencias e um n
umero entre 0 e 1, temos, pela propriedade ?, que o
2
40
6x 15 2x + 2 6x 2x 2 + 15 4x 17 x
2
2
4
17
.
Logo, S = x R|x
4
Exerccios
1)Resolva em R as equacoes:
a)2x+1 + 2x1 = 20
a)64x = 256
x+2
b)25
b)3x+1 3x+2 = 54
x+5
= 125
c)92x1 = 275x+1
d)13x = 1
e)9x 4 3x+1 + 27 = 0
e)52x1 = 1
f )25x+ 2 26 5x + 5 = 0
f )7x = 8x
2) Determine, em R, o conjunto solucao de cada
umadas
xequacoes:
27
3
=
a)
2
8
3x+1 x
4
8
=
b)
27
9
6
c)( 32x+1 )5 = 3 2
r !x+1 r
4
2
d) 3
=
9
3
x x+1
3
25
e)
=
5
9
x
1
f)
= 642x1
32
g) 7 8x = ( 4x1 )3
pulacao (P) de determinada bacteria cresce segundo a expressao P (t) = 25 2t , onde t representa o tempo em horas. Para atingir uma
populacao de 400 bacterias, sera necessario um
tempo de quantas horas.
5)Resolva em R as inequacoes:
41
b)
9
3
6)Resolva em R as inequacoes:
a)2x1 < 22x+1 43x+1
x2
1
< 4x+1 < 162x+3
b)
2
d)( 2)3x1 4 8
e)( 0, 6)3x2 0, 6
2x1
1
f)
> 3x+2
3
g)1252x+1 > 253x
x+1 x
3
9
h)
2
4
3x2
2x1
2
125
i)
>
5
8
j) 2x < 4 4
42
Captulo 11
Logaritmo
Para compreender o que e um logaritmo, considere uma potencia de base positiva e diferente
de 1. Por exemplo:
23 = 8.
Ao expoente dessa potencia damos o nome de logaritmo. Dizemos que 3 e o logaritmo de 8
na base 2. Em smbolos:
23 = 8 log2 8 = 3.
Definic
ao 11.1.
Sejam a e b n
umeros reais positivos e b 6= 1. Chama-se logaritmo de a na
1
1
b)O valor de log5 25 e igual o valor do expoente x tal que 5x = .
25
1
1
Temos 5x =
5x = 52 x = 2. Assim, log5 25 = 2.
25
c)O valor de log7 1 e igual o valor do expoente x tal que 7x = 1.
Temos 7x = 1 7x = 70 x = 0. Assim, log71 = 0.
3
1
Temos 5x = 3 5 5x = 5 3 x = 31 . Assim, log5 5 = 13 .
1
1
243
1
.
243
1
8 x
f)O valor de log 8 64 e igual o valor do expoente x tal que ( 27
) =
27
8 x
Temos ( 27
) =
11.1
5.
729
64
729
.
64
729
ay
= y logb a ;
4) blogb = a.
5) logb ac = logb a + logb c;
a
6) logbc = logb a logb c;
7) logb a =
logk a
,
logk b
k, k R+ , k 6= 1.
a) log4 4
c) log2
b) log5 1
d)2 log2
16
2
Resoluc
ao
a)Tomando b = 4 e usando a propriedade 1 temos: log4 4 = 1.
44
5
5
4
4
1
1
4
c)log2 16 = x 2x = 16 5 2x = (24 ) 5 2x = 2 5 x = . Assim, log2 16 = .
5
5
=
4
sendo
assim
Mas poderamos, fazer usando e propriedade 3, usando o fato que log16
2
log2
21
16
= log2 16 5 =
1
1
4
log2 16 = 4 = .
5
5
5
1
2
e pela propriedade 4 temos que 2 log2 = 21 = .
2
logk 5
log6 5
0, 898
=
=
= 2, 326;
logk 2
log6 2
0, 386
(62)
1
1
1
2
f ) log6 5 = log65 = log65 = 0, 898 = 0, 449.
2
2
11.2
Equa
c
ao Logartmica
4x + 24 > 0 x > 6
C.E. x > 6
Preparacao da equacao
5 = 5 log2 2 = log2 25
Assim, temos:
log2 (4x + 24) = 5 log2 (4x + 24) = log2 25
log2 (4x + 24) = log2 32
45
Resolucao da equacao
logb x = logb y
x=y
4x + 24 = 32
4x = 8 x = 2
Note que x = 2 satisfaz a C.E. x > 6.
Portanto S = {2}.
Exemplo 11.6. Resolver a equacao log3 (x + 1) + log3 (x 7) = 2.
Resoluc
ao
Condi
cao de existencia
(C.E.)
x+1 > 0
x > 1
x7 > 0
x > 7
C.E. x > 7
Preparacao da equacao
log3 (x + 1) + log3 (x 7) = 2
log3 (x + 1)(x 7) = log3 32
log3 (x2 6x 7) = log3 9
Resolucao da equacao
x2 6x 16 = 0
x=y
x2 6x 7 = 9
x = 8 ou x = 2
x > 0
x > 0
C.E. x > 0
46
Preparacao da equacao
log4 x =
log2 x
log2 4
log2 (x + 4)
/ 2 = log2 22
log2 x
= log2 4
2
Resolucao da equacao
log2 x
= log2 4
2
log2 x
2 log2 (x + 4)
2 = 2 log2 4
2
2
log2 (x + 4)
(x + 4)2
= log2 16
x
(x + 4)2
= 16
x
x2 + 8x + 16 = 16x x2 8x + 16 = 0
logb x = logb y
x=y
47
x=y
x = 3 ou x = 3
Portanto S = {3}.
11.3
Inequa
c
ao Logartmica
1
3
Preparacao da inequacao
3 = log2 23
Resolucao da inequacao
3x 1 > 8
3x > 9
x > 3
0
O conjunto solucao S da inequacao e a interseccao do conjunto S dos reais x tais que x > 3, com
1
00
o conjunto S dos reais x que satisfazem a C.E. x > .
3
Portanto S = {x R|x > 3}.
Exerccios
2) Calcular os logaritmos:
1
log3 5
a)E = 3
+ log6 log8
a) log125 625
b)E = 52+log5 3
b) log
c) log81243
64
1000
d) log 27729
8
1log8 4
c)E = 8
48
a) log2 (x + 4) log4 x = 2
calcule:
a) log5 6
b) log5
2
3
c) log5 24
d) log5 1, 5
g) log2 3
e) log3 2
h) log5 8
i) log5 3
f ) log5
9
8
f ) log3 (x 2) log9 (x 4) = 1
c) log
3
5
e) log 30
b) log 75
d) log 27
5
5)Resolva em R as equacoes:
f ) log 6
h) logx 32 = 5
6)Determine, em R, o conjunto solucao de cada
uma das inequacoes:
a) log3 (4x 2) 1
b) log 1 (5 x) > 3
2
e) logx 9 > 1
49
Captulo 12
Trigonometria
Trabalharemos com circunferencia unitaria, sem perda de generalidade. Pois podemos usar
semelhanca de triangulo quando o mesmo tiver inscrito em uma circunferencia com raio maior.
12.1
Trigonometria no Tri
angulo Ret
angulo
Definic
ao 12.1. Dado um triangulo retangulo, onde e um angulo agudo temos:
Cateto oposto
b
=
Hipotenusa
a
Cateto Adjacente
c
cos =
=
Hipotenusa
a
b
Cateto oposto
=
tan =
Cateto Adjacente
c
sin =
b
Observac
ao 12.2. tan = =
c
b
a
c
a
sin
cos
Vamos determinar entao a medida do seno, co-seno e a tangente de alguns angulos notaveis.
a
a 2
2
0
sin 45 = =
=
2a
2
a 2
2
a
a 2
2
0
cos 45 = =
=
2a
2
a 2
a
tan 450 = = 1
a
50
a 3
3
cos 300 = 2 =
a
2
a
1
2 = = 3
tan 300 =
3
a 3
3
2
Usando o fato que para um angulo agudo temos que
sin = cos(900 )
entao
cos = sin(900 )
3
2
sin 60 = cos 30 =
cos 600 = sin 300 =
Tabela dos
angulos not
aveis.
1
2
sin 600
tan 600 =
=
cos 600
3
2
1
2
12.2
Definic
ao 12.3. I Um radiado (1 rad) e um arco cujo comprimento
e igual ao do raio da circunferencia que o contem.
mede 1 rad se, e somente se,
II Um angulo AOB
determina numa circunferencia de centro O um arco de 1 rad.
\
Exemplo 12.4. Determinar a medida do arco AM
B, da figura, em radianos.
51
Resoluc
ao: Pela regra de tres:
rad
cm
7
rad = 1, 4 rad.
5
\
Logo, a medida do arco AM
B e 1, 4 rad.
temos x =
12.3
A medida da circunfer
encia em radianos
Sabemos que uma circunferencia mede 3600 . Qual sera sua medida em radianos?
Pensemos...
O comprimento de uma circunferencia de raio r, numa certa unidade u, e 2r. Como Sabemos
que 1 rad e igual a r, temos pela regra de tres que a medida x da circunferencia em radianos e
2 rad. Pois,
rad
2r
x=
2r
rad
r
x = 2rad
Sendo assim dizemos que a medida de um arco em radianos e equivalente a uma medida em
graus se sao medidas de um arco na mesma circunferencia, por exemplo, 2 rad e equivalente a
3600 , pois ambas sao medidas de um arco de uma volta completa.
Consequentemente, temos:
rad e equivalente a 1800 .
52
graus
180
120
180x = 120
120
x=
rad
180
2
x=
rad
3
rad.
6
Resoluc
ao:
rad
graus
180
12.4
180
x=
6 graus
x = 300
Extens
oes dos conceitos de seno e co-seno
cos =
sin =
OP
= OP
1
M(a)
MP
= MP
1
A
P
53
d de medida ,
Definic
ao 12.7. Dado um arco trigonometrico AM
M(xM,yM )
sen
respectivamente:
Como o raio da circunferencia trigonometrica e unitario (medida igual a 1), temos que as
0
Note que :
cos 00 = xA = 1
sin 00 = yA = 0
cos 900 = xB = 0
sin 900 = yB = 1
cos 1800 = xC = 1
sin 1800 = yC = 0
cos 2700 = xD = 0
sin 2700 = xD = 1
cos 3600 = xA = 1
sin 3600 = xA = 0
Seno
Cosseno
Observac
ao 12.8. sin2 + cos2 = 1
Reducao ao 1o quadrante
O objetivo desse estudo e relacionar o seno e co-seno de um arco do 2o , do 3o ou do 4o quadrante
com o seno e o co-seno do arco correspondente no 1o quadrante. Para exmeplificar, utilizaremos a
tabela dos arcos notaveis:
30
45
60
sen
1
2
2
2
3
2
cos
3
2
2
2
1
2
55
Primeiramente temos que observar que pela variacao do sinal o sin 1500 tem valor positivo. Temos que determinar este
o
150
xa
e o mesmo valor do sin . Como 180 = 30 isto implica que = 300 e usando a tabela dos angulos notaveis
1
1
sin = sin 300 = . Portanto, sin 1500 = .
2
2
150
a
x
0
que = 30
e usando a tabela dos angulos notaveis cos =
3
3
. Portanto, cos 1500 =
.
cos 300 =
2
2
240
0
que = 30
angulos notaveis cos =
e usando a tabela dos
3
3
cos 300 =
. Portanto, sin 2400 =
.
2
2
315
Resoluc
ao:
315
0
que = 45
angulos notaveis sin =
e usando a tabela dos
2
2
. Portanto, sin 3150 =
.
sin 450 =
2
2
240
12.5
M
etodo gr
afico para a resoluc
ao de uma equac
ao Trigonom
etrica
1
Exemplo 12.12. Resolva a equacao sin x = , para 0 x < 2.
2
Resoluc
ao:
Seno
5
para os quais sin(x) = sao: x = ou x = =
6
6
6
2
5
Logo, S =
,
.
6 6
p
p
1
Exemplo 12.13. Resolver a equacao cos x = , para 0 x < 2.
2
Resoluc
ao:
57
p
1
2
p (arco auxiliar)
3
Logo, S =
,
ou x = + =
.
3
3
3 3
+
Devemos determinar os pontos da circunferencia trigonometrica que possuem ordenada igual a 1, conforme
figura ao lado. O u
nico ponto da circunferencia que
58
1
1 9
t=
ou t = 1
t=
4
2
1
ou sin(x) = 1.
Como sin(x) = t temos sin(x) =
2
Resolvendo essas equacoes imediatas, na primeira volta
1
5
positiva temos: sin(x) = x =
ou x =
2
6
6
3
ou sin(x) = 1 x =
. Logo, S =
2
5 3
, ,
6 6 2
.
-1
B( p2 )
12.6
M
etodo gr
afico para a resoluc
ao de inequaco
es de seno e co-seno
Inequacoes do tipo sin x > K ou cos x > K (ou com as relacoes , <, ou 6=), sendo K uma
constante real, sao chamadas de inequac
oes imediatas. Para resolve-las usaremos o metodo
grafico, como mostram os exerccios resolvidos a seguir.
1
Exemplo 12.16. Resolver a inequacao sin x , para 0 x < 2.
2
Resoluc
ao:
59
5
tos que possuem ordenada
sao
e
, e os que tem
2
6
6
1
5
ordenada maior do que
sao todos entre
e
. Logo,
2
6
6
5
.
S = x R| x
6
6
1
Exemplo 12.17. Resolver a inequacao cos x < , para 0 x < 2.
2
Resoluc
ao:
p
3
1
Os pontos que tem o co-seno menor que , isto e, abs2
1
5
cissa menor que , sao todos entre
e
.Logo, S =
2
3
3
5
.
x R| < x <
3
3
1
2
5p
3
3
, para 0 x < 2.
2
Resoluc
ao:
Devemos determinar os pontos da circunfer
encia trigo
3
. A maior dinometrica que tem ordenada menor que
2
ficuldade dessa resolucao e a maneira de se dar a resposta.
Para entender o porque da forma da resposta, vamos esticar(retificar) a circunferencia:
2
3
, 2
3
3
ou
2
< x < 2 .
3
60
sin x >
2
cos x 2
2
Resoluc
ao:
I. sin x >
1
2
p
4
II. cos x
2
2
7p
4
O conjunto solucao do sistema e a interseccao das solucoes de (I) e (II). Retificando as circunferencias, temos:
(I)
p
4
(II)
(I
II)
5p
6
p
4
p
4
0
0
Logo, S =
2p
7p
4
5p
6
2p
2p
5
.
x R| < x <
4
6
61
1
2
2
3
1
Logo, 0 < x < . Assim, o conjunto solucao e: S =
2
3
5
x R| < x <
ou
<x<
.
3
2
2
3
o
1
3
2
12.7
5
3
Extens
ao do conceito de Tangente.
Para compreendermos a definicao que vira a seguir, consideremos na circunferencia trigod de medida 300 .
nometrica um arco AB
M(30 )
O
30
O
tambem e 300 .
A medida do angulo AOM
Seja t a reta perpendicular ao eixo das abscissas pelo ponto A:
30
O
tan 300 =
AT
OA
tan 300 =
AT
tan 300 = AT
1
Eixo das
tangentes
B
A
A
-1
-2
d , M 6= B e M 6= B 0 , de medida , chama-se
Definic
ao 12.21. Dado um arco trigonometrico AM
tangente de (tan ) a ordenada do ponto T obtido pela interseccao do prolongamento do raio
OM com o eixo das tangentes.
tga =AT
63
Variac
ao de sinal da tangente
o
T
Tangente
positiva
Tangente
positiva
Tangente
negativa
Tangente
negativa
T
M
Por I e II dizemos que a tangente e positiva para arcos 1 e do 3 quadrante e negativa para
o
64
Reducao ao 1o quadrante
Vamos estudar as relacoes existentes entre tangentes de arcos do 2o , do 3o ou do 4o quadrante
com os arcos correspondentes no 1o quadrantes. Para exemplificar, usaremos a tabela do arcos
notaveis:
o
tg
30
45
60
3
3
b) tan 2100
c)tan 3000
Resoluc
ao:
T
M
P
o
o
tg 60
120
60
o
tg 120
30
3
o
o
tan 210 = tan 30 =
.
3
65
210
tg 210 = tg 30
tg 300
300
12.8
M
etodo gr
afico para a resoluc
ao de equac
ao de tangente
P
1
1.
5
N sao as razes da equacao. Logo, x = ou x = + =
.
4
4
4
5
Assim, S =
,
4 4
Exemplo 12.24. Resolver a equacao tan x = 1, para 0 x < 2.
Resoluc
ao:
66
4
A
p - p4
-1
M
P
p p4
p
4
-1
M
2p
p
4
67
A=P
12.9
M
etodo gr
afico para a resoluc
ao de inequaco
es de tangente
p
4
5
3
x<
S = x R | x < ou
4
2
4
2
Exemplo 12.27. Resolver a inequacao tan x <
5p
4
3p
2
3, para 0 x < 2.
Resoluc
ao:
p
3
3.
4p
3
4
3
S = x R | 0 x < ou < x <
ou
< x < 2 .
3
2
3
2
Exerccios
68
4p 3p
3
c)
b)
o
5cm
28
dm
x
4cm
28
10
a)
28
calcule:
a) sin 1200
e) sin 3000
i) sin 2250
b) cos 1200
f ) cos 3000
j) cos 2250
c) sin 2100
g) sin 1350
k) sin 3150
d) cos 2100
h) cos 1350
l) cos 3150
x
2)Sabendo que sin 550 = 0, 81 e cos 550 = 0, 57,
determine o valor de x na figura.
calcule:
a) sin 5
6
d) cos 4
3
b) cos 5
6
e) sin 11
6
55
c) sin 4
3
f ) cos 11
6
3
27 cm
10)Sendo sin = e < < , calcule o valor
5 2
3)Sabendo que e a medida de um angulo agudo do cos .
15
3
e que cos = 17
, calcule sin .
10)Sendo sin = 2 cos e < <
, deter2
4) Determine, em radianos, a medida do arco mine os valores de sin e cos .
\
AM
B.
11)Determine o conjunto solucao de cada uma
0
0
das equacoes,
para 0 x <
360 .
3
2
3
a) sin x =
d) cos x =
g) cos x =
2
2
2
cm
4
1
2
e) sin x =
h) sin x = 0
b) cos x =
2
2
3
c) sin x = 1 f ) cos x =
i) cos x = 0
2
5) Determine, em radianos, a medida equiva12)Resolva a equacao: 2 sin2 x sin x 1 = 0,
lente a:
para 0 x < 2.
a)2400
d)450
g)300
7 cm
b)3150
e)900
h)3000
c)2100
f )2700
i)200
6)Calcule o valor da expressao:
cos 600 + cos2 300
E=
sin3 300 + tan5 450
7) Expresse, em graus, a medida
2
a) rad
d)
rad
5
3
5
b)
rad
e) rad
6
2
3
4
c)
rad
f)
rad
4
3
2
3
a) sin x >
d) cos x >
g) sin x 1
2
2
1
b) sin x
e) sin x < 1
h) cos x 0
2
2
2
c) cos x
f ) cos x 0
i) cos x >
2
2
equivalente a:
g)1 rad
h)
5
rad
9
i)1, 5 rad
69
sin x 0
15)Resolve o sistema
cos x < 1
2
16) Com o auxlio da tabela dos arcos notaveis,
3
d) tan x =
3
3
b) tan x =
e) tan x = 0
3
c) tan x = 3
f ) tan2 x = 1
calcule:
19)Resolva as inequacoes para 0 x < 2.
a) tan 1500
d) tan 3300
g) tan 2250
3
0
0
0
a)
tan
x
3
d) tan x
b) tan 240
e) tan 135
h) tan 315
3
3
0
0
0
c) tan 180
f ) tan 360
i) tan 270
b) tan x < 1
e) tan x >
3
3
3
17)Sabendo que sin x = e que
< x < 2, c) tan x 1
f ) tan x < 0
5
2
20) Considerando o universo U = [0, 2[, deterdetermine tan(x).
18)Resolva as equacoes para 0 x < 2.
a) tan x =
70
Captulo 13
Respostas
Captulo 1
;
1)c. 2)d. 3)c. 4)a) 34 ; b) 35 ; c) 25 ; d) 74 ; e) 81 ; f) 41 ; g) 54 ; h) 173
252
2
1
3
i) 13
; j) 32 . 5)a) 21
; b) 11
; c) 65 ; d) 43 . 6)a) 56 ; b) 16
; c) 45 ; d)10. 7)a) ;
5
10
3
7
9
b)
; c)1; d) . 8)a)6; b)-4; c)5; d)-1; e)-12; f)8; g)-2; h)8; i)-3;
145
10
2)
j)-2.
Captulo 2
1)a) 49 ;
b) 31
;
99
b){2; 10; 28 ; 30 ;
324
c) 999
;
d) 420
;
99
e) 9504
.
999
2)a){10; 82 ; 30 ;
8; 0};
8; 0; 72 ;
3)
y
B(-3,5)
F; F.
A(3,4)
F(0,3)
Captulo 3
E(0,0)
1)a)V; b)F; c)V; d)F; e)F; f)F. 2)a)V; b)V; c)V; d)V; e)F; f)V; g)V;
h)F. 3)a)V; b)v; c)V; d)F; e)V; f)V. 4)a)V; b)F; c)V; d)F; e)V;
D(4,-4)
f)F; g)F; h)V. 5)a)V; b)V; c)V; d)V; e)F; f)F; g)V; h)F. 6)(A) =
{; A; {p}; {u}; {m}; {a}; {p, u}; {p, m}; {p, a}; {u, m}; {u, a}; {m, a};
{p, u, m}; {p, u, a}; {u, m, a}; {p, u, m, a}}.
C(-4,-5)
Captulo 5
1
81
1)a)36; b)-36; c)9; d) 16
; e)1; f)1; g) 16
; h) 27
; i) 27
; j)-125; k)0;
8
8
Captulo 4
8
9
9
8x
l)1; m)-1; n) 25
; o) 25
. 2)a)a10 ; b)a5 ; c) 4ac3 b ; d) 3y
4 . 3)a)7 5;
1)
b)21 2; c)15 3 6; d)2 2. 4)a)1; b)14; c)0; d)12; e)6; f)11; g)15;
b
n 2
3 2
13
. 8)a)5 2; b)2 3 2; c)4 10.
i) 5 . 6) 3 . 7)a) a ; b) m
b
Captulo 6
1)a)2; b)-3; c) 16
. 2)a)S = {3, 4, 5, 6, ...}; b)S = {1, 2, 3, 4, 5, 6, ...}
11
71
7
}; b)S = {y R|y 10
}.
3)a)S = {x R|x 40
3
Captulo 11
1)a)6; b)75; c)2. 2)a) 34 b) 54 c) 43 d)-2. 3)a)1,11; b)-0,25; c)0,25;
Captulo 7
4)a)1,16; b)1,85;
2)a)x2 + 12x + 36
c)-0,22; d)0,72; e)1,47; f)0,78. 5)a)S = {4}; b)S = {3}; c)S = {6};
3 5
; b)5 3+5 2; c)4 32. 4)a)2ab(4b+5a); b)3t2 (t2);
3)a)
2
d)S = {6, 4}; e)S = {2}; f)S = {8, 5}; g)S = {5, 3}; h)S = { 12 }.
{x R|x >
Captulo 12
3)sin =
Captulo 8
e) 2 rad; f) 3
rad; g) 6 rad; h) 5
rad; i) 9 rad. 6)E =
2
3
2
, 22 };
2
i)
b)(x +
7 2
)
2
8
.
17
8)a)
33
};
2
b)S = {x R| 39
< x < 5}; c)S =
8
3
;
2
2
;
2
b) 12 ; c) 12 ; d)
2
;
2
j)
e) 21 ; f)
3
.
2
k)
2
;
2
2
.
2
l)
3
;
2
e)
3
;
2
9)a) 12 ; b)
10)cos = 45 . 11)cos =
12)a)S = { 3 ,
2
};
3
sin = 2 5 5 .
13)S = { 2 ,
7 11
, 6 }.
6
3
};
4
11
};
6
14)S = { 2 ,
ou
5
,
}.
6 6
ou
11
};
6
11
6
{x R| 2 x
Captulo 10
5
1)a)S = { 34 }; b)S = {11}; c)S = { 11
}; d)S={0}; e)S =
{ 12 }; f )S={0}.
23
2)a)S = {3}; b)S = { 37 }; c)S = { 25
};
3
2
b)S = { 6 ,
3)a)S = {3}; b)S = {2}; c)S = {3}; d)S = {2}; e)S = {1, 2};
f)S = { 4 ,
f)S = {1, 1}; g)S = {2}. 4)4 horas. 5)a)S = {x R|x >
b)S = {x R|x
R|x
5
};
6
1
};
2
19
};
6
e)S = {x R|x
4
};
3
7
};
4
5
};
9
3
};
2
7
};
6
c)S = { 2
,
3
3 5 7
, 4 , 4 }.
4
d)S = {x R| 2 < x
ou
7
6
<x<
5
};
3
72
3
;
3
d)S = { 5
,
6
5
6
3
};
2
ou
ou
3
4
x <
ou
3
2
<x<
b) 3; c)0; d) 33 ;
11
};
6
<x
5
4
3
2
x 2}.
ou
11
};
6
ou
ou
3
4
4
};
3
e)S = {0, };
ou
3
2
7
4
4
3
x<
e)S = {x R| 6 <
5
4
ou
19)a)S = {x R| 3 x <
x<
3
4
6
d)S = { 14 }; e)S = { 23 }; f)S = { 17
}; g)S = { 76 }.
<
ou
7
};
4
h)S = {0, };
b)S = {x R| 7
x
6
d) 12 ;
c)S = { 3
}; d)S = { 4 ,
2
g)S = { 6 ,
2
;
2
5
;
5
1)a)V; b)V; c)V; d)F; e)V; f)V; g)V; h)V; i)F; j)V; k)F; l)V; m)F;
3
}.
2
7
};
6
3
;
2
c)
i)S = { 2 ,
2, 1
f)S = { 5
,
6
4
};
3
h)
3
;
2
Captulo 9
S = {1, 1 +
7
};
4
b)S = { 2
,
3
e)S = { 5
,
4
7)a)360 ;
2
;
2
f) 12 ; g)
10
9
1).
5
};
4
6)a)S = {x R| 21 < x
< x
5
4
ou
3
2
<x<
7
4
< x <
Bibliografia
[1] Franco, V. S.; Geronimo, J. R.: Fundamentos de Matem
atica- Uma introdu
c
ao `
a
l
ogica matem
atica, teoria dos conjuntos, relac
oes e funco
es. , EDUEM, Maringa-PR,
2002.
[2] Gersting, J. L.: Fundamentos Matem
aticos para a Ci
encia da Computac
ao, 3o Edicao,
LTC,Rio de Janeiro, 1995.
[3] Paiva, M.: Matem
atica, volume u
nico, 1o Edicao, colecao base, Moderna,Sao Paulo, 2000.
[4] Apostila, PICE Programa de Interac
ao nas Ci
encias Exatas - Matem
atica B
asica ,
UEM, Maringa-PR, 2009.
73