DNER-ME054-97 Determinação Do Equivalente de Areia

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MT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM

DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO TECNOLGICO - IPR


DIVISO DE CAPACITAO TECNOLGICA
Rodovia Presidente Dutra km 163 - Centro Rodovirio, Parada de Lucas
Rio de Janeiro, RJ - CEP 21240-330

Norma rodoviria
Mtodo de Ensaio
DNER-ME 054/97
p. 01/10

Equivalente de areia

RESUMO
7 Ensaio
Este documento, que uma norma tcnica, apresenta
o procedimento para a determinao do equivalente
de areia de solos ou de agregados midos. Prescreve
a aparelhagem, os reagentes, as solues usadas, a
execuo do ensaio e as condies para obteno do
resultado.

8 Resultado
Anexo normativo
0

PREFCIO

ABSTRACT
This document, that is a technical standard, presents
the procedure for determination of the sand
equivalent of soils or of fine aggregates and
prescribes the apparatus, reagents and solution and
conditions for obtaining result.

Este documento prescreve o mtodo para obteno do


valor do equivalente de areia de solos ou agregados
midos, usando reagentes e solues especficas. So
tambm apresentadas figuras ilustrativas dos
equipamentos empregados e da operao.

SUMRIO

0 Prefcio

Esta Norma fixa os requisitos para a determinao do


equivalente de areia de solos ou de agregados
midos.

1 Objetivo
2 Referncias

3 Definio

OBJETIVO

REFERNCIAS

2.1

4 Aparelhagem

Referncias bibliogrficas

5 Reagentes e solues

No preparo desta Norma foram consultados os


seguintes documentos:

6 Amostra

a) DNER-ME 051/94 - Solo-anlise granulomtrica;

Macrodescritores MT

: ensaio, ensaio em laboratrio

Microdescritores DNER

: ensaio, ensaio de laboratrio, agregado mido

Palavras-chave IRRD/IPR : ensaio (6255), solo (4156), equivalente de areia (6240)


Descritores SINORTEC

: normas, agregados

Aprovada pelo Conselho Administrativo em 08/07/97,

Resoluo n. 41/97, Sesso n. CA/18/97

Autor: DNER/DrDTc (IPR)

Reviso da DNER-ME 054/94

Processo n. 51100002750/97.34

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b) DNER-ME 054/94 - Equivalente de areia;


c) ABNT-NBR 12052/92 - Solo ou agregado mido - determinao do equivalente de areia;
d) AASHTO T 176-86 - Plastic fines in graded aggregates and soils by use of the sand equivalent
test.

3 DEFINIO
Para efeitos desta Norma, adotada a seguinte definio de 3.1.
3.1 Equivalente de areia (EA)
Relao volumtrica que corresponde razo entre a altura do nvel superior da areia e a altura do
nvel superior da suspenso argilosa de uma determinada quantidade de solo ou de agregado mido,
numa proveta, em condies estabelecidas neste Mtodo.

4 APARELHAGEM
A aparelhagem necessria a seguinte:
a) peneira de 4,8 mm, de acordo com a DNER-EM 035/95, designada Peneiras de malhas
quadradas para anlise granulomtrica solos;
b) proveta cilndrica, transparente, de vidro ou matria plstica, de 32 mm de dimetro interno e
cerca de 43 cm de altura, graduada de 2 em 2 mm, at pelo menos 38 cm, a partir da base, ou
apresentando dois crculos de referncia a 10 cm e 38 cm, respectivamente, da base;
c) tubo lavador de cobre ou lato, de 6,4 mm de dimetro externo e 50 cm de comprimento. A
extremidade inferior fechada em forma de cunha, tendo dois orifcios de 1 mm de dimetro
perfurados nas faces da cunha e junto ponta;
d) garrafo com capacidade de 5 litros, dotado de sifo constitudo de rolha de borracha com dois
furos e de um tubo de cobre dobrado. O garrafo colocado 90 cm acima da mesa de trabalho;
e) tubo de borracha de 5 mm de dimetro interno, com uma pina de Mohr ou dispositivo similar
para interromper o escoamento. Este tubo usado para ligar o tubo lavador ao sifo;
f) pisto constitudo por uma haste metlica de 46 cm de comprimento, tendo na extremidade
inferior uma sapata cnica de 25,4 mm de dimetro. A sapata possui trs pequenos parafusos
de ajustagem que permitem centr-la com folga na proveta. Um disco perfurado, que se adapta
ao topo da proveta, serve de guia para a haste. Um lastro cilndrico preso extremidade da
haste para completar ao pisto a massa de 1 kg;
g) recipiente de medida, com capacidade de (85 5) m;
h) funil para colocar o solo na proveta.

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Nota 1 - A Figura 1, em anexo, mostra a aparelhagem completa para determinao do equivalente


de areia.

5 REAGENTES E SOLUES
5.1 Reagentes e solues empregados no ensaio, conforme a seguir indicados:
a) cloreto de clcio anidro, grau tcnico;
b) glicerina conforme especificao USP;
c) soluo de formaldedo a 40%, em volume;
d) papel-filtro Whatman n. 12 ou equivalente.
5.2 Preparo de solues
5.2.1

Soluo concentrada

5.2.1.1

Preparar 5 de soluo concentrada, da seguinte forma:

a) dissolver 557 g de cloreto de clcio em 2 de gua destilada e agitar energicamente a


soluo;
b) esfri-la e filtr-la atravs de papel-filtro;
c) adicionar 2510 g de glicerina a 57,5 g de soluo de formaldedo, agitar bem e completar o
volume de 5 de soluo a gua destilada soluo concentrada gua destilada.
5.2.2

Soluo de trabalho

Tomar 125 m da soluo concentrada e diluir com gua destilada at completar o volume de 5 .

Nota 2 - No preparo da soluo de trabalho permitido o uso de gua corrente limpa, para o que
deve ser feita previamente comparao entre os resultados de ensaio com gua corrente e
gua destilada, em amostras idnticas, e resultar favorvel.
Nota 3 - O volume de 125 m de soluo concentrada pode ser obtido enchendo-se a proveta (item
4b) at 15,5 cm de altura

6 AMOSTRA
A amostra obtida com o material que passa na peneira de 4,8 mm. Se a amostra inicial no
estiver mida, dever ser umedecida antes do peneiramento. Se o agregado grado apresentar finos
aderentes que no se desprendam durante o peneiramento, deve-se sec-lo e esfreg-lo com as mos,
juntando-se os finos resultantes ao material que passou na peneira.

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7 ENSAIO
a) abrir a pina do tubo de ligao. Acionar o sifo, soprando-se no topo do garrafo que contm
a soluo, atravs de um pequeno tubo. Verificado o escoamento da soluo fechar a pina;
b) sifonar a soluo de trabalho para a proveta, at atingir o trao de referncia a 10 cm da base;
c) transferir para a proveta, com auxlio do funil, o contedo de um recipiente de medida cheio de
amostra preparada e rasada na superfcie, conforme mostra a Figura 2. O contedo do
recipiente corresponde a cerca de 110 g de material solto. Bater o fundo da proveta firmemente
com a palma da mo vrias vezes, a fim de deslocar as bolhas de ar e ajudar a molhar a
amostra. Deixar a seguir, a proveta em repouso durante 10 minutos;
d) aps o perodo de 10 minutos, tapa-se a proveta com a rolha de borracha e agit-la
vigorosamente, num movimento alternado, horizontalmente, como ilustra a Figura 3.
Executam-se 90 ciclos em aproximadamente 30 segundos, com um deslocamento de cerca de
20 cm. Cada ciclo compreende um movimento completo de vaivm. A fim de agitar
satisfatoriamente a amostra como antes foi especificado necessrio que o operador agite
apenas com os antebraos;
e) retirar a rolha e introduzir o tubo lavador. Lavar as paredes rapidamente e imediatamente
inserir o tubo at o fundo da proveta, como mostra a Figura 4. Agitar levemente com o tubo
lavador a camada de areia para levantar o material argiloso eventualmente existente. Esta
operao deve ser acompanhada de leve giro da proveta. Quando o lquido atingir o crculo de
referncia superior da proveta (a 38 cm da base), suspende-se o tubo lavador lentamente sem
parar o escoamento e de tal modo que aquele nvel se mantenha aproximadamente constante.
Regular o escoamento pouco antes de se retirar completamente o tubo e ajustar o nvel naquele
trao de referncia. Deixar-se repousar 20 minutos sem perturbao. Qualquer vibrao ou
movimento da proveta durante esse perodo interferir com a velocidade normal de
sedimentao da argila em suspenso e ser causa de erro no resultado;
f) aps o perodo de 20 minutos, determinar o nvel superior da suspenso argilosa, efetuando a
leitura com preciso de 2 mm, conforme a Figura 5;
g) introduzir o pisto cuidadosamente na proveta at assentar completamente na areia. Girar a
haste ligeiramente, sem empurr-la para baixo, at que um dos parafusos de ajustagem torne-se
visvel. Nesta posio, deslocar o disco que corre na haste at que ele assente na boca da
proveta, fixando-o haste, por meio de um parafuso nele existente. Determinar o nvel do
centro de um dos parafusos de ajustagem e adot-lo como leitura correspondente ao nvel
superior da areia, conforme mostra a Figura 6. Este pode ser tambm determinado medindo-se
a distncia entre o topo do disco que se apia na boca da proveta e a base inferior do peso
cilndrico, e subtraindo-se desta, a mesma distncia, medida quando a sapata est assente no
fundo da proveta (constante do aparelho). Os esquemas de realizao de medidas a serem
usadas no clculo do ensaio esto representados na Figura 7.
Nota 4 - Imediatamente aps o ensaio, lavar a proveta, no a deixando sob a ao da luz direta do
sol mais que o necessrio.

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8 RESULTADO
Calcula-se o equivalente de areia como se segue:
EA =

Leitura no topo da areia


x 100
Leitura no topo da argila

ou
EA =

d2 k
x 100
380 d 1

onde:
d1 - distncia do trao de referncia superior da proveta ao nvel da suspenso argilosa, em mm;
d2 - distncia do topo do disco que se apoia na boca da proveta base inferior do cilindro do pisto
quando a sapata estiver apoiada na areia, em mm;
k - constante do aparelho (caso particular da distncia d2) quando a sapata do pisto estiver
assente no fundo da proveta, em mm.
8.2 Expresso do resultado
O resultado do ensaio, obtido de uma mdia aritmtica de trs determinaes, expresso em
porcentagem, arredondando-se para o nmero inteiro.

/ Anexo

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DNER-ME 054/97

p. 08/10

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