Curso Prático de LPCD
Curso Prático de LPCD
Curso Prático de LPCD
Curso Prtico de
Comunicao de Dados Topologia de Linhas
Privativas de Dados
ORIENTADORES: OBERDAN E
LIZRVEL
RM TELECOM
23/08/2009
PREZADOS,
ESTE MATERIAL FOI ELABORADO NO INTUITO DE SUPRIR AS
NECESSIDADES TCNICAS NA INSTALAO E MANUTENO DE CPES
CUJA PSR ATUE EM CAMPO. ESPERO QUE POSSAM APROVEITAR AS
IMFORMAOES AQUI CONTIDAS DE MANEIRA RESPONSVEL E NO
PROPSITO LCITO.
ATT,
Francisco Lizrvel Costa Querino
Supervisor de Campo
CORDIALMENTE,
Oberdan Canuto de Araujo
Coordenador de Dados
Sumrio
Acesso aos roteadores..................................................................6
Via Console.................................................................................................. 6
Via Telnet..................................................................................................... 9
Interface Cisco/Cyclades...........................................................................10
Teste de Conectividade............................................................................. 11
Ping ....................................................................................................... 11
Trace ..................................................................................................... 11
Telnet..................................................................................................... 12
Aplicao de roteadores nos produtos OI em campo.....................13
Aplicao TC PAC....................................................................................... 13
Aplicao TC IP CONNECT..........................................................................15
Aplicao TC DATA..................................................................................... 18
Aplicao TC FRAME.................................................................................. 19
Aplicao PROJETO COMSAT .....................................................................20
Aplicao TC VPN...................................................................................... 21
CYCLADES x CISCO.....................................................................22
CYCLADES................................................................................................. 22
Acesso e Navegao ............................................................................. 22
Mapa de Acesso aos Menus de Configurao PR1000.........................25
Que Fazer se a Tela de Login no aparecer quando se usa um Console 31
Como Testar a interface Ethernet ..........................................................32
Como Testar a Interface Serial Wan.......................................................33
Quebra de senha CYCLADES..................................................................34
Caractersticas Fsicas do Equipamento ................................................35
Interfaces Externas............................................................................ 36
Cabos................................................................................................. 37
Especificas Tcnicas...........................................................................39
CONFIGURAES CYCLADES EM CAMPO...................................................40
Aplicao X.25....................................................................................... 40
Sitef ................................................................................................... 40
D-Tef .................................................................................................. 61
Aplicao TC IP CONNECT .....................................................................74
Aplicao TC DATA ................................................................................ 76
Aplicao TC FRAME .............................................................................. 79
CISCO........................................................................................82
Sistema Operacional do Cisco.....................................................................5
Boot do IOS................................................................................................. 5
Componentes de um Roteador Cisco..........................................................5
Mdulos/Interfaces/Portas...........................................................................5
Lines............................................................................................................ 5
Navegao de Command Line Interface(CLI) do IOS...................................5
Autenticao .................................................................................61
Modo de Configurao...................................................................61
Recursos de Ajuda..........................................................................61
Configurao de Senha.............................................................................6
Configurao de Banners..........................................................................6
Cancelando Configuraes........................................................................6
Configuraes de Interface de um Roteador.............................................6
Configuraes Gerais................................................................................ 6
Salvando a Configurao...........................................................................6
Verificando a Configurao........................................................................6
Zerando a Configurao............................................................................ 6
Quebra de senha Enable-Secret ...............................................................6
Cancelando Configuraes........................................................................6
TIPOS DE SINAIS
Em telecomunicaes, as informaes so consideradas sinais eltricos, podendo ser
classificadas como sinais analgicos e digitais, de acordo com as variaes de suas
amplitudes.
SINAIS ANALGICOS
Os sinais eltricos podem assumir, no tempo, infinitos valores possveis de amplitude
permitidos pelo meio de transmisso, conforme figura abaixo.
SINAIS DIGITAIS
Os sinais eltricos que representam a informao assumem valores de amplitudes
determinadas no tempo, conforme figura abaixo.
BIT/BYTE
Os sinais de dados oriundos de um ETD (Equipamento Terminal de Dados) sempre
assume os valores 0 ou 1, portanto so sinais digitais, conforme figura abaixo:
SIMPLEX
Comunicao possvel em uma nica direo.
Ex.: Um terminal contador de peas fabricadas por uma mquina automatizada,
um sensor de temperatura digital ou a transmisso do sinal de televiso/rdio.
HALF-DUPLEX (OU SEMI-DUPLEX)
Comunicao possvel em ambas as direes, porm no simultaneamente.
Ex.: Transmisso de mensagens escritas pelo telex,
rdioamadores
comunicao entre
TRANSMISSO PARALELA
TRANSMISSO SERIAL
Transmisso de um bit por vez atravs de uma nica linha de dados, isto , cada bit
de um byte transmitido em sequncia, um aps o outro, conforme figura abaixo.
Alm da economia de interconexo, os dados, mesmo transmitidos sequencialmente,
deslocam-se com velocidade muito maior que a de leitura e digitao.
Overhead
bits(controle)
bits(controle caractere)
100%
TRANSMISSO SNCRONA
Overhead
3
100% 27%
38
SYN
SYN
Caracteres
de
Sincroniza
o
SYX
MENSAGEM
ETX
BCC
TRANSMISSO ASSIMTRICA
A transmisso assimtrica se caracteriza por um fluxo de informao em
velocidades diferentes nos dois sentidos de transmisso. Um canal de
informaes possui a capacidade de transmitir sinais a uma dada velocidade
num sentido e outro canal transmite a uma velocidade diferente no sentido
oposto.
Distribuidor
Armrio de
Fio Drop de
Assinante
distribuio
Geral
S
MODE
M
bo
Ca rio
d
un
ec
Cabo
Primri
o
Cabo
Secundrio
Caixa
Distribuio
mais altas, o que impede a utilizao deste tipo de meio para a transmisso de
sinais digitais em banda base a taxas elevadas. Para utilizao de pares
tranados, com o objetivo de transmitirmos sinais com altas taxas, no
permitido a utilizao de bobinas de pupinizao.
CABO COAXIAL (sinal eltrico)
O cabo coaxial um meio de transmisso formado por um condutor
cilndrico central. normalmente de cobre, dentro de um condutor oco metlico
concntrico. Os dois condutores so isolados um do outro atravs de um
material dieltrico (isolante), que pode ser um plstico ou o prprio ar.
Por sua maior largura d faixa, o cabo coaxial pode ser utilizado em Redes
Locais de Computadores (LANs) como nas especificaes IOBASE5 e IOBASE2 e
em sistemas de TV a cabo. A desvantagem na utilizao dos cabos coaxiais o
seu custo mais elevado.
Os cabos coaxiais apresentam uma excelente isolao a rudos externos,
devido sua blindagem, o que permite um baixo nvel de acoplamento
eletromagntico, e em conseqncia baixos valores de diafonia (para e
telediafonia).
Outro aspecto importante o fato dos cabos coaxiais terem o seu
desempenho melhor, quando analisadas as suas caractersticas eltricas e
comparados aos pares tranados. Atenuaes menores e maiores larguras de
banda so algumas dessas caractersticas
Usurios
Cabo subterrneo
(ou areo)
tico
p
o
Cab
Caboptico
Cabo
ptic
o
Faixa
Freqncia
VLF
3 a 30 kHz
LF
30 a 300 kHz
MF
HF
3 a 30 MHz
VHF
30 a 300 MHz
UHF
SHF
3 a 30 GHz
EHF
30 a 300 GHz
mesmo ponto da terra. Este tipo de satlite fica em rbita cuja altura em
relao a terra da ordem de 35.000 km.
A banda de freqncia mais utilizada hoje para esse tipo de comunicao
banda G, que vai de 4 a 8 GHz. Sistemas utilizando a banda Ku (12 a 18 GHz)
tambm tem sido muito utilizados.
EQUIPAMENTOS DE TRANSMISSO
Os sinais digitais binrio podem ser estudados como se fossem um sinal
quadrado. Atravs da SRIE DE FOURIER, possvel reconstruir um sinal
quadrado a partir da correspondente senide fundamental. Ao incluirmos as
frequencias harmnicas de ordem mpar, o sinal reconstrudo aproxima-se cada
vez mais do sinal quadrado original. A figura abaixo ilustra a reconstituio de
um sinal quadrado a partir da senide fundamental e suas harmnicas mpares
at a 5a ordem.
Assim sendo, na transmisso digital entre dois pontos, deveramos ter um
meio de transmisso com largura de faixa (banda passante) infinita, para que o
sinal digital transmitido fosse recebido sem distoro.
Os meios de comunicao mais utilizados no momento so as linhas
telefnicas, sistemas rdio, microondas. Tais meios foram projetados para
transmitir frequncia da voz humana, sendo que estes sinais so analgicos,
pois a voz humana um sinal complexo e a sua energia est distribuda de
modo no uniforme em uma faixa de frequencia de 15 Hz a 15000 Hz
aproximadamente. Por questo de economia, foi escolhida a faixa de voz entre
300 e 3400 Hz, para a construo das linhas telefnicas, o que garantes 85% da
inteligibilidade e 68% de energia da voz humana. A largura de faixa de um canal
multiplex de 4000 Hz, sendo que as extremidades (0 a 300Hz e 3400 a 4000
Hz) so utilizadas como banda de guarda para evitar a interferncia entre os
sinais que fluem em canais vizinhos
MODEM
O modem, cujo nome formado pela contrao das palavras MOdulador e
DEModulador, um equipamento bidirecional que, instalado nas duas
extremidades de um canal de comunicao de dados, tem por funo adequar
um sinal binrio oriundo de um ETD s caractersticas do meio de transmisso.
Este equipamento executa uma transformao, por modulao (modem
analgico) ou codificao (modem digital), dos sinais digitais emitidos pelo ETD,
gerando sinais analgicos adequados ao meio no qual ser transmitido (par
metlico, ar ou fibra tica). No destino, um equipamento igual a este demodula
(modem analgico) ou decodifica (modem digital) a informao, entregando o
sinal digital restaurado ao ETD a ele associado.
Na prtica um enlace de modem nada mais do que a extenso de um
cabo.
MODEMS ANALGICOS
So equipamentos que realizam o processo de MODULAO para que os
sinais digitais possam trafegar pelo meio disponvel transmitido (par metlico,
ar ou fibra tica).
MODULAO um processo pelo qual so modificados uma ou mais
caractersticas de uma onda denominada PORTADORA, segundo um sinal
MODULANTE (informao que se deseja transportar pelo meio; no caso de
comunicao de dados, o sinal digital binrio). A modulao pode ser feita
variando amplitude, frequncia ou fase da onda portadora, isoladamente ou
conjuntamente. A informao impe o modo como vai ser modificada a
portadora. Ao se analisar na recepo, as modificaes sofridas pela portadora,
pode-se recuperar a informao digital. por isso que se diz que a portadora
transporta a informao. Os principais tipos de modulao utilizados em
comunicao de dados so:
FSK (Frequency Shift Keying Modulao por Desvio de Frequncia), consiste
em se alterar a frequncia da portadora de acordo com a informao a ser
transmitida;
PSK (Phase Shift Keying Modulao por Desvio de Fase) consistem em variar a
fase da portadora de acordo com os dados a serem tranmitidos;
recepo houver dois pulsos, com mesma polaridade, separados por dois zeros,
ambos os pulsos so violao, logo, ambos so eliminados.
Nota-se que na codificao HDB3 so contornados os problemas do
aparecimento do nvel DC e da falta de transies para recuperao do sinal de
relgio.
Tipo do sinal
Sinais de terra
Sinais de dados
Sinais de controle
Sinais de temporizao
Sinais de teste
Sinal
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
113
114
115
140
141
Sigla
do sinal
Origem
do sinal
TX
RX
RTS
CTS
DSR
DTR
DCD
ETD
ECD
ETD
ECD
ECD
ETD
ECD
ECD
ETD
ECD
ECD
ETD
ETD
XTC
TC
RC
Pino do
conector
Descrio do sinal
DB25
1
Terra de proteo
7
Terra de sinal
2
Dados a transmitir
3
Dados a receber
4
Solicitao para transmitir
5
Pronto para transmitir
6
Modem pronto
20
ETD pronto
8
Deteco de portadora
21
Qualidade de sinal
24
Relgio de transmisso do ETD
15
Relgio de transmisso
17
Relgio de recepo
21
Acionamento de LDR
18
Acionamento de LAL
Conector delta de 25 pinos, ITU-TS G.703 Codirecional/Prtica Telebrs 225100-706 de acordo com o disposto no pargrafo 12 . Seus sinais correspondem
a TX e RX de acordo com a recomendao ITU-TS G.703 Codirecional e prtica
Telebrs 225-100-706 para sinais de 64 Kbps(MCP-30B). Adicionalmente esta
interface pode operar a 128 e 256 Kbps.