Trabalho de Introducao A Psicologia

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Introduo
O presente trabalho subordina-se ao tema: Teoria neo-psicanlitica da personalidade de Carl
Jung. Com este trabalho pretendemos debruar acerca do tema em voga. Para o alcance do
objectivo geral deste trabalho, estabelecemos os seguintes objectivos especficos: (i) identificar a
essncia da teoria neo-psicanlitica de Jung e; (ii) descrever detalhadamente essa teoria.
Este trabalho dotado de importncia cientfica, na medida em que, contribui para a construo
do conhecimento acerca do tema que o mesmo ostenta.
Para facilitar a compreenso do contedo do trabalho, optamos por organiz-lo obedecendo a
seguinte estrutura: Introduo nesta parte do trabalho, fazemos a apresentao do tema, dos
seus objectivos, da sua importncia; desenvolvimento nesta parte do trabalho em que
debruamos acerca do tema em voga; concluso a concluso refere-se ao momento em que
fizemos um resumo acerca do que foi tratado durante o desenvolvimento do trabalho.
De salientar que em cincia, nenhum trabalho acabo, esperando, com isto, os autores as crticas
do caro leitor, para que, nas prximas edies revistam-se de melhorias.

1. A psicologia analtica de Jung


Na teoria, Jung fala do ego, inconsciente pessoal e inconsciente colectivo.
BERNAUD (1998: 103), diz que, o ego ou eu o responsvel pela identidade e
continuidade, e encarado, do ponto de vista da pessoa, como sendo o centro da
personalidade. Tambm denominado mente consciente ou conscincia e constitudo
de percepes, memrias, pensamentos e sentimentos conscientes. O segundo
componente da mente semelhante por Jung o inconsciente pessoal. Ele descreve: os
contedos do inconsciente pessoal so aquisies da existncia individual, ao passo que
os contedos do inconsciente coletivo so arqutipos que existem sempre e a priori. O
inconsciente pessoal uma regio adjacente ao ego, e consiste de experincias que
foram reprimidas, suprimidas, esquecidas ou ignoradas. Tais contedos so acessveis
conscincia, e h muitas trocas de contedos entre este e o ego.

O terceiro componente da psique foi chamado por Jung de inconsciente coletivo so arquetpicos,
ou seja, so inatos, de natureza universal e so os mesmos em toda a parte e em todos os
indivduos. O termo arqutipo no tem por finalidade denotar uma ideia herdada, mas sim um
modo herdado de funcionamento psquico. Os arqutipos que se caracterizam mais nitidamente
so aqueles que mais frequente e intensamente afetam o eu.
Arqutipos: anima e animus, Jung escreve que aparecero personificados em sonhos, vises ou
fantasias, ou seja, representaro personalidades inconscientes com os quais o ego dever lidar.
A anima e o animus so arqutipos daquilo que, em cada sexo, o inteiramente oposto. A anima
constitui no homem as qualidades femininas, e o animus, na psique da mulher, as qualidades
masculinas.
Arqutipos: persona e sombra, dois arqutipos opostos representam as diferenas entre nossa
aparncia externa e nosso interior.
Segundo LACAN (1985: 59), persona que significa mscara em latim. O conceito se
refere s mscaras (persona) usadas pelos atores na Antiguidade grega, em peas
ritualsticas solenes. Corresponde como imagem representacional do arqutipo de
adaptao, pois somente atravs da persona que o indivduo consegue se adaptar ao
mundo.

Sombra o lado escuro e inaceitvel da personalidade, os desejos e motivo vergonhosos que


preferimos no admitir. Esses impulsos negativos desencadeiam pensamentos e atos socialmente
inaceitveis.
Arqutipo: Me incorpora a generatividade e a fertilidade. Evocado pela imagem da me, ou
pode ser figurativo. O arqutipo me pode ser bom ou mau, ambos assim como as mes podem
ser na realidade.

Arqutipos: Heri ou demnio. Heri representa uma fora impetuosa e boa que trava uma
batalha com o inimigo para salvar outra pessoa ou coisa, do mal. Demnio, o oposto, esse
incorpora a crueldade e a maldade.
1.1.

Complexos

Para Jung, o complexo um conjunto de sentimentos, pensamentos e ideias carregado


emocionalmente, todos relacionados com um tema em particular. O potencial de qualquer
complexo determinado por sua libido ou valor, (LACAN, 1985: 61).
A definio de libido de Jung difere da de Freud no sentindo de que descreve uma energia
psquica geral no necessariamente de natureza sexual. Para Jung para que o nosso complexo
psquico se desenvolva necessrio haver o conflito entre o consciente e o inconsciente, tudo
com o objetivo de fazer com que nossa personalidade se desenvolva completamente.
1.2. Funes e atitudes

Funes: pensamento e sentimento foram chamados por Jung de racionais porque


envolvem julgamento e ponderao. Em contraposio, as funes sensao e intuio
foram denominadas irracionais porque a ponderao consciente no existe neste processo.
Essas funes existem em todos os indivduos, mas uma delas dominante.

Atitudes: extroverso e introverso, esses so muito usado nos dias de hoje, mas so
considerados plos opostos de uma mesma dimenso em vez de dois constructos distintos
e opostos como Jung os imaginava. Mas como as funes, uma delas dominante.
O extrovertido direcciona a libido para as coisas do mundo externo. O introvertido,
concentra-se mais no mundo interior, (LACAN, 1985: 62).

O mais significativo Jung ter desafiado Freud e aberto caminho para o novo fundamento
conceitual sobre motivao e o ego, permitindo que outras abordagens florescessem. necessrio
observar a disposio de Jung em se ocupar de aspectos mais espirituais e msticos da
personalidade exerceu importante influncia sobre as abordagens existencial-humanistica.

2. Teoria neo-psicanalitica da personalidade (Carl Jung)


Jung rejeita a teoria da sexualidade e realiza uma interpretao dos sonhos de forma diferente.
Um dos pontos essencias da teoria de Jung o de o inconsciente ser dividido em duas entidades
diferentes: o inconsciente pessoal e o inconsciente colectivo, sendo este ltimo constitudo por
arqutipos.
Segundo Jung (1933) apud HANSANNE (2003: 56), considerou duas entidades distintas, a
introverso e a extroverso e paralelamente a isto, definiu 4 funes psicolgicas: o pensamento,
as impresses, as sensaes e as intuies.
Fomentou tambm que o desenvolvimento da personalidade encarado segundo 4 fases: a
infncia, a juventude, a middle age e a fase old age.
HANSANNE (2003: 58) diz que, o inconsciente pessoal corresponde aos elementos que, um
dia, estiveram na consciencia, estando agora inacessveis porque ou esto esquecidos ou
reprimidos.
O inconsciente colectivo corresponde as experincias ancestrais, sendo comum a todos os
indivduos. composto por elementos designados arqutipos (materno, anima, animus e sombra),
que so experincias universais que nos predispem a reagir de certo modo em diferentes
contextos. O contedo decorre de uma transmisso gentica.
O Eu representa tudo aquilo de o indivduo est inconsciente e tudo o que pensa, estando no
centro da conscincia.
O desenvolvimenyo do Eu permite harmonizar os elementos inconscientes com os elemntos
conscientes.

2.1.

Os tipos de personalidade e as funes psicolgicas

Jung depois de vrias observaes concluiu que os indivduos podem ser divididos em duas
grandes categorias (Extroverso e a Introverso), que podem ser definidas de acordo com a
direco da sua energia libidinal.

a) Extroverso
Concordando com BERNAUD (1998: 105), a extroverso corresponde ao facto de se dirigir a
libido para o exterior, o que implica a existncia de centros de interesse que no se encontram
virados para o prprio, mas antes para os outros.
As principais caractersticas do extrovertido so: um interesse por objectos externos, um desejo
de influenciar a ser influenciado pelos acontecimentos exteriores, uma ateno constante dirigida
ao exterior, um gosto por situaes desconhecidas, aproximao rpida, interesse pelas outras
pessoas.
b) Introverso
Refere-se as pessoas que orientam a sua libido para si mesmas, o que implica que no tenham
centros de interesse dirigidos para os outros, (BERNAUD, 1998: 105).
As principais caractersticas so: afastar-se das situaes sociais, uma natureza hesitante,
reflectida, reservada, ausncia de confiana, permanecer sempre numa posio defensiva,
desconfiana, preferir fazer coisas sozinho, no ouvir os outros.
2.2.

Criticas

Aspectos positivos

Classificao introverso-extroverso.

Aspectos negativos

Alguns conceitos introduzidos no so bem definidos, no podem ser testados


cientificamente;

No existe definio operacional dos diferentes arqutipos, so noes pouco palpveis;

Alguns conceitos so vagos (o conceito inconsciente colectivo exposto de forma


ambgua).

Concluso
A teoria neo-psicanaltica de Carl Jung rejeita a teoria da sexualidade e realiza uma interpretao
dos sonhos de forma diferente. Um dos pontos essncias da teoria de Jung o de o inconsciente
ser dividido em duas entidades diferentes: o inconsciente pessoal e o inconsciente colectivo,
sendo este ltimo constitudo por arqutipos. Ele considerou duas entidades distintas, a
introverso e a extroverso e paralelamente a isto, definiu 4 funes psicolgicas: o pensamento,
as impresses, as sensaes e as intuies. Fomentou tambm que o desenvolvimento da
personalidade encarado segundo 4 fases: a infncia, a juventude, a middle age e a fase old age.
O inconsciente pessoal segundo Jung corresponde aos elementos que, um dia, estiveram na
conscincia, estando agora inacessveis porque ou esto esquecidos ou reprimidos. O
inconsciente colectivo corresponde as experincias ancestrais, sendo comum a todos os
indivduos. composto por elementos designados arqutipos (materno, anima, animus e sombra),
que so experincias universais que nos predispem a reagir de certo modo em diferentes
contextos.

Referncias bibliogrficas
BERNAUD, J. Mtodos de avaliao da personalidade. Climepsi, Lisboa, 1998.
HANSANNE, M. Psicologia da Personalidade. 3 ed., Climepsi, Lisboa, 2003.
LACAN, Jacques. O seminrio. Zahar, Rio de Janeiro, 1985.

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