Fluxograma de Proteção de Crianças e Adolescentes Nos Megaeventos
Fluxograma de Proteção de Crianças e Adolescentes Nos Megaeventos
Fluxograma de Proteção de Crianças e Adolescentes Nos Megaeventos
Crianas e
Adolescentes nos
Megaeventos
AGENDA DE
CONVERGNCIA
Ficha Tcnica
Edio
Junho/2014
Pessoas/SDS
Silma Paula de Azevedo e Vivian Lemos Secretaria de Desenvolvimento Social
Pernambuco
Kelly Cristina Nascimento de Luna - Departamento de Polcia da criana we do
Adolescente
Diagramao e Edio: Mariama Oliveira Conselho Estadual de Defesa dos
Sumrio
Ficha Tcnica ________________________________________________ 1
Sumrio ____ ________________________________________________ 2
Apresentao da Agenda de Convergncia ________________________ 3
Etapas do Planejamento Estratgico _____________________________ 4
Violncia Fsica, Sexual, Negligncia e Abandono __________________ 6
Fluxo Violncia Fsica, Sexual, Negligncia e Abandono _____________ 7
Trco de Crianas e Adolescentes ______________________________ 8
Fluxo Trco de Crianas e Adolescentes _________________________ 9
Encaminhamentos Trco de Crianas e Adolescentes ______________ 10
Crianas e Adolescentes Desaparecidos _________________________ 11
Fluxo Crianas e Adolescentes Desaparecidos ____________________ 12
Trabalho Infantil Formal _______________________________________ 13
Fluxo Trabalho Infantil Formal __________________________________ 14
Trabalho Infantil Informal ______________________________________ 15
Fluxo Trabalho Infantil Informal _________________________________ 16
Ato Infracional ______________________________________________ 17
Fluxo Ato Infracional _________________________________________ 18
legislao nfracional _________________________________________ 19
Uso de Substncias Psicoativas ________________________________ 20
Fluxo Uso de Substncias Psicoativas ___________________________ 21
Siglas ______________________________________________________ 22
Telefones teis ______________________________________________ 23
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Os Fluxos de
Resposta Rpida
Famlia/Sociedade
Polcia Militar
Atendimento
mdico
emergencial ou
urgncia
Conselho Tutelar
Polcia Civil
(DPCA ou delegacia do
municpio)
ALTO RISCO
No pode retornar para
casa
MDIO RISCO
Pode manter-se sob a
responsabilidade da famlia
Acolhimento
institucional ou Incluso
em Programa de
Proteo (PPCAAM)
- Permanece na famlia
- Entrega aos responsveis
sob Termo de
Responsabilidade
Abertura de
Inqurito policial
Encaminhamento
ao Instituto Mdico
Legal (IML)
Vtima Presente
Vtima Ausente
Necessrio
atendimento
emergencial de
sade?
DPCA - Setor
Desaparecidos
Sim
Samu, UPA,
HG
No
Medida de Proteo e
encaminhamentos
Risco de morte
Assistencial e de sade
fsica/mental
Abrigamento policial
Vara Infncia/Juventude, CT
Adoo ilegal
Explorao sexual
Delegacia especializada/tradicional da
PC, PF, URTP, PIJ/MP, Defensorias,
ONGs, Conselho da Criana e do
Adolescente
Explorao de Trabalho
Recambio
10
11
Informar Situaes
Solucionadas
Registro em formulrio
informatizado com foto e coleta
de autorizao dos pais /
responsveis
Devoluo das
Informaes
Idencadas
Servio de Assistncia
Social:
CRAS / CREAS /
Abordagem Social de
Rua / Ncleo de
Enfrentamento ao
Trco de Pessoas
Emergncias
Hospitalares /
UPAs
Polcia
Rodoviria
Estadual
Jornais, televises,
sites de entidades
ligadas infncia e
juventude e redes
sociais.
12
13
Formulrio de denncia
Trabalha para empregador?
Sim
Fluxo Trabalho
Informal
No
SRTE/PE
Fiscalizao
Termo de comunicao de TI e
pedido de providncias
CT
Ficha de identicao
Termo de afastamento/mudana de funo;
Pagamento de verbas rescisrias;
Termo de comunicao aos pais;
Auto de infrao
Idade a partir de 14 anos:
Encaminha para aprendizagem
MPT MPPE
Monitoramento / Acompanhamento
Conselho Tutelar
CRAS
CREAS
14
15
Fluxo trabalho
formal - SRTE
No
No
Sim
SEAS sensibiliza pais para no
repetio e encaminha C/A ao
espao de proteo
SEAS encaminha ao CT
Medidas de proteo
Sim
No
Medidas de
responsabilizao dos
pais ou responsveis
MP
Ao Judicial
Recomendao
Termo de ajustamento
Judicirio
Monitoramento / Acompanhamento
Conselho Tutelar
CRAS
CREAS
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Ato Infracional
Na nossa Constituio Federal (art. 228) so penalmente inimputveis os
menores de dezoito anos, sujeitos s normas da legislao especial, que no caso a
Lei Federal n 8.069/90, conhecida como Estatuto da Criana e do Adolescente.
bom destacar que ningum, independentemente da idade, pode ser
preso ou apreendido, sem estar em agrante da prtica de um fato descrito na lei
como crime ou contraveno ou por ordem escrita do juiz competente (mandado
judicial), assim como todas as demais garantias constitucionais, entre elas direito
ampla defesa e ao contraditrio, so aplicveis ao menor de 18 anos.
O Estatuto distingue conceitualmente a criana do adolescente e confere a
eles um tratamento legal diferenciado em algumas situaes. Para essa lei
CRIANA a pessoa at doze anos de idade incompletos, ou seja entre 0 e 11 anos
e ADOLESCENTE aquela entre doze e dezoito anos de idade (art. 2).
Ambos no podem ser submetidos ao sistema penal mas sim sujeitos s
medidas previstas no Estatuto da Criana e do Adolescente (art. 104) as quais so
regidas pelos princpios da Proteo Integral e da Prioridade Absoluta, tendo em
foco que criana e adolescente so personalidades em formao, merecendo,
portanto, ser protegido pela famlia, sociedade e Estado que tem por obrigao
coloc-los a salvo de qualquer forma de discriminao, explorao, crueldade e
opresso.
O Estatuto dene como ATO INFRACIONAL a conduta descrita como crime
ou contraveno penal quando praticada por menor de 18 anos e diz que para os
efeitos desta Lei, deve ser considerada a idade do adolescente data do fato (art.
104, Pargrafo nico).
Quando um adolescente quem pratica ato infracional ele est sujeito a um
procedimento especco previsto no prprio Estatuto da Criana e do Adolescente
(art. 171 a 190), podendo, ao nal, ser aplicadas medidas socioeducativas (art. 112 a
125).
Se o ato infracional for praticado por criana ela estar sujeita apenas s
medidas previstas no art. 101 que devem ser aplicadas pelo Conselho Tutelar (art.
105).
A seguir apresentamos de modo sucinto, por meio de uxograma, os
tramites legais das hipteses em que se atribui a prtica de ato infracional a criana
ou ao adolescente.
17
* Em casos de
cumprimento de
mandado, a faixa etria
pode se estender at
os 21 anos.
Conselho Tutelar
Necessidade de custdia?
Acionar a famlia;
Aplicar medidas protetivas
No
Sim
Localizou os pais?
Ministrio Pblico
No
Sim
Arquivamento
Remisso
Representao
Internao Provisria
Conselho
Tutelar
Ministrio
Pblico
Judicirio
Instruo
Aplicar medidas
socioeducativas
Medida
Protetiva
18
19
20
Emergncia
SAMU
Hospitais Gerais
UPA
Consultrio de Rua,
Servio Especializado
de Abordagem Social
Atendimento do Sevio
Social
Acionar a
famlia quando
tem referncia
Sem
referncia da
famlia
Noticao
compulsria do
Conselho
Tutelar
Conselho
Tutelar
CREAS Regional
CREAS Municipal
CRAS
Centros de sade
CAPSAD
Conselho
Tutelar
Acompanhamento do caso
Aplicao de
Medidas
Protetivas
Aplicao de
Medidas
Protetivas
21
Siglas
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Telefones teis
Ambulncia - Samu - 192
Corpo de Bombeiros - 193
Defesa Civil - 199
Polcia Federal - 194
Polcia Militar - 190
Delegacia da Mulher - 180
Direitos Humanos (Disque 100) - 100
Polcia Rodoviria Federal - 191
Disque Denncia - 181 ou (81) 3421.9595
Ouvidoria de Pernambuco - 0800.281.29001
Ncleo de Enfrentamento ao Trco de Pessoas - (81) 3183.5067
Ministrio Pblico de Pernambuco - (81) 3182.7000
Plantes da Infncia e Juventude (13 s 17h) - (81) 3182.7019
Departamento de Polcia da Criana e do Adolescente - (81) 3184.3579
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