BIENAL SP Material - Educativo Internet Livreto
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Material Educativo
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Caderno do Professor
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Trigsima Bienal
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A Bienal de So Paulo chega a sua 30 edio celebrando uma trajetria de aes educacionais que, iniciada na sua segunda edio, em 1953, sempre esteve em sintonia com
seu tempo, propondo reflexes e aproximando o pblico da arte. Esses projetos, porm,
eram pontuais, acompanhavam as edies das bienais e eram desativados logo aps a realizao das mostras. Desde a 29 Bienal, temos o privilgio de contar com um projeto permanente, cuja atuao vem ampliando o campo da interlocuo das pessoas com as
obras, gerando dilogos entre os integrantes da equipe e o pblico.
Essa conquista, que deve ser compartilhada com todos os educadores que j passaram pela instituio e realizaram aes que tiveram impacto nessa histria, tambm
uma reafirmao do compromisso social da Bienal de So Paulo. Acreditamos que pelo
acesso arte e a partir das aes educativas que o pblico pode exercer sua coletividade e atribuir sentidos aos acontecimentos do mundo.
As aes do Educativo Bienal para a 30 Bienal de So Paulo A iminncia das
poticas tiveram incio em 2011 e so fruto de uma colaborao estreita entre a curadoria do Educativo Bienal e a curadoria da exposio. Apropriando-se da ideia de constelao como instrumento de trabalho fundamental, o dilogo entre o universo de obras
e artistas da 30 Bienal e o pblico foi lanado antes mesmo de a mostra tomar forma
definitiva por meio de cursos, oficinas e aes que provocam reflexes sobre a vida e
a arte contempornea em suas diversas manifestaes.
Este material aqui apresentado pretende ser um campo para a experimentao e a
criao de sentidos. Apoiado em imagens de obras de artistas presentes na 30 Bienal e
em referncias como filsofos, poetas e outros artistas, uma plataforma para o rico
e fundamental trabalho de todos que se dedicam formao dos nossos jovens.
Heitor Martins presidente da Fundao Bienal de So Paulo
Ao longo de toda sua histria, a Bienal de So Paulo tem trazido reflexo temticas,
obras, artistas e propostas fundamentais para a compreenso da arte moderna e contempornea em seus mltiplos territrios de expresso. Como principal evento brasileiro
no calendrio internacional, tem contribudo decisivamente para a afirmao da qualidade da produo artstica, apresentando ao pblico a diversidade de tendncias e linguagens que compreendem o extenso campo das artes visuais.
Este ano, sob o ttulo de A iminncia das poticas e com o eixo curatorial referenciado na ideia de constelao, a Bienal rene artistas e obras que tratam das transies na expresso potica e artstica atual e que dialogam entre si. Para conduzir e
orientar os visitantes, conta com um projeto Educativo formado por profissionais capacitados a acompanhar, em visitas guiadas e em programas complementares, um pblico de
centenas de milhares de pessoas uma atividade pioneira no campo das artes no pas.
Ao reconhecer ainda o impacto econmico e cultural desempenhado pela Bienal, um
dos primeiros eventos da economia criativa no Brasil e que reflete a imagem de promoo da qualidade e inovao, tendo o processo criativo como uma das atividades de
maior valor agregado, o Ministrio da Cultura se incorpora ao conjunto de esforos
desempenhados para sua realizao, formado por todas as empresas patrocinadoras e parcerias culturais institucionais, que possibilitam um novo modelo administrativo, maior
autonomia financeira e o esprito coletivo decisivo para o processo de desenvolvimento
econmico e cultural brasileiro.
Ana de Hollanda Ministra de Estado da Cultura
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O Grupo AES Brasil acredita que investir na formao de profissionais da rea de educao contribuir com o desenvolvimento do pas, pois so eles que disseminam o
conhecimento para as geraes atuais e futuras. por isso que, orgulhosamente, a AES
Eletropaulo e a AES Tiet patrocinam o Projeto Educativo da 30 Bienal de So Paulo.
O nosso compromisso com o desenvolvimento das comunidades em que atuamos nos
leva a buscar e a fortalecer vnculos nestes locais por meio de uma atuao social
incisiva e transformadora, como a Casa de Cultura e Cidadania, principal projeto
social da AES Brasil, que tem como objetivo transformar a realidade de milhares de
crianas, jovens e adultos por meio de atividades voltadas arte, cultura, cidadania,
qualidade de vida e gerao de renda.
No Brasil desde 1997, o Grupo AES Brasil formado por empresas que geram,
comercializam e distribuem energia eltrica e contam com a fora de trabalho de mais
de 7.400 colaboradores. O Grupo AES Brasil faz parte da AES Corporation, maior grupo
de energia do mundo, presente em 27 pases.
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faa claro.
Como as imagens falam? Como falamos as imagens? O que o
forma, que no tem imagem? Quem fala? Para quem fala? Em nome
assim o desejamos.
sempre, a imagem.
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PactoS momentneoS
Stela Barbieri curadora do Educativo Bienal
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Caro professor,
Este o material educativo da 30 Bienal de So Paulo A imi-
7 pranchas de Tyvek
1 caderno do professor
1 cd de udio
71 fichas de artistas
22 fichas de pontuaes
seis anos.
No caso das crianas entre seis e catorze anos, o adulto
que coordenar o trabalho com este material poder estud-lo
Em nosso site voc pode criar constelaes online e compartilhar com seus amigos em redes sociais. Acesse:
previamente e apresentar seus contedos com leitura compartilhada. Isso facilitar a aproximao entre a linguagem do mate-
www.jogoeducativo.30bienal.org.br
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Ricardo Basbaum
Maryanne Amacher
Bruno Munari
Kirsten Pieroth
David Moreno
Bernardo Ortiz
Charlotte Posenenske
Meris Angioletti
Runo Lagomarsino
Ciudad Abierta
Giorgio Agamben
Godofredo Iommi
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Bernard Frize
Sheila Hicks
Gego
Fernand Deligny
Eduardo Stupa
Benet Rossell
Jutta Koether
Anna Oppermann
f. marquespenteado
John Zurier
Maurice Merleau-Ponty
Hubert Damisch
Filstrato
Nicolas Poussin
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Elaine Reichek
Alfredo Cortina
Xu Bing
Odires Mlszho
Saul Fletcher
Roberto Obregn
Hans Eijkelboom
Marcelo Coutinho
Allan Kaprow
Ji Kovanda
Jean-Jacques Rousseau
Octavio Paz
Charles Baudelaire
Pier Paolo Pasolini
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Robert Filliou
Juan Luis Martnez
Nicols Paris
Jerry Martin
Kriwet
Franz Mon
Absalon
Alejandro Cesarco
Pablo Pijnappel
Moris
Olivier Nottellet
Emmanuel Levinas
Michel Foucault
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artiStaS e PontuaeS
Absalon
Alejandro Cesarco
Aby Warburg
Alfredo Cortina
burg, em Londres.
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Ali Kazma
Allan Kaprow
Duas pessoas
caminham pelas
ruas e enchem
Anna Oppermann
Alemanha.
de Janeiro, Brasil.
De que cor voc v minha aura? era o que Bispo dizia a quem
trico onde viveu junto a sua obra por cinquenta anos. Escrevia
cada obra pode levar anos para ser concluda ou, ainda, segundo
obra: No dia 22 de dezembro 1938. Eu vim. Preciso destas palavras. Escrita, esclarece Bispo.
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Arthur Rimbaud
Athanasios Argianas
Frana.
Inglaterra.
ria com o sculo 20. difcil apontar o que difere sua poesia
gem que amplia a mera repetio do real. Aos vinte anos, aban-
August Sander
Alemanha.
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Benet Rossell
Bernard Frize
Espanha.
Bernardo Ortiz
Bruno Munari
mas era pelos livros que tinha especial apreo. Para o artista,
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Charles Baudelaire
Charlotte Posenenske
modernidade.
Christian Vinck
Ciudad Abierta
Maracaibo.
As pinturas de Christian Vinck nos conduzem por sua experin
e interpretaes.
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rado Slab City, uma comunidade que ocupou essa rea e que,
ponto ideal.
e livros.
David Moreno
Edi Hirose
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douard Manet
Eduardo Berliner
tas, e poetas, como mile Zola, que compreendiam sua busca por
perceber.
Eduardo Stupa
Elaine Reichek
Buenos Aires.
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O que no de
forma alguma
apreendido
o futuro; a
exterioridade
do futuro
Emmanuel Levinas
f. marquespenteado
Frana.
Fernand Deligny
Fernando Ortega
Frana.
Cidade do Mxico.
show. Uma aranha tecendo sua teia em uma harpa sem cordas.
grandes cidades.
o simblica.
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Filstrato
Franz Mon
Frankfurt.
prpria lngua.
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Gego
1912, Hamburgo, Alemanha 1994, Caracas,
Venezuela.
[...] E assim
atraem para si
pessoas no
particularmente
astutas, porque
ser amado e
Giordano Bruno
1548, Npoles, Itlia 1600, Roma, Itlia.
Por isto estou atado a muitas coisas, por isto sinto que h
Porque o
fato novo da
poltica que
vem que ela
j no ser
a luta pela
Giorgio Agamben
1942, Roma, Itlia. Vive em Veneza, Itlia.
As viagens
ensinam
(entre outras
coisas) que as
palavras so
como estranhas
Godofredo Iommi
1917, Buenos Aires, Argentina 2001, Via
Del Mar, Chile.
xar em classes, sem compactuar com algo que defina uma iden-
est no centro.
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Hans Eijkelboom
Hans-Peter Feldmann
Holanda.
Em um de seus primeiros trabalhos, Hans Eijkelboom perguntou
acha que Hans tem hoje?. Com base nas respostas, realizou uma
negando sua autoria e suas histrias, para que nosso olhar car-
Hayley Tompkins
Helen Mirra
Glasgow, Esccia.
Cambridge,Estados Unidos.
cerca.
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Hlio Oiticica
Horst Ademeit
Janeiro.
Alemanha.
Paul Klee, que poderia ser repetido sempre que necessrio, para
mente catico.
Assim, fao
a aposta: o
entrelaamento
bem poderia
preencher,
para a pintura
Hubert Damish
Por que a arte nos atrai? Que elementos pictricos atraem nosso
pintura do quatrocentos.
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Iaki Bonillas
1981, Cidade do Mxico, Mxico. Vive na
Cidade do Mxico.
Eis-me,
portanto,
sozinho sobre
a terra, sem
outro irmo,
prximo, amigo
Jean-Jaques Rousseau
1712, Genebra, Sua 1778, Ermenonville,
Frana.
Jerry Martin
Ji Kovanda
duo dos anos 1960 e 70, de nomes como Marcel Duchamp, Joseph
uma vez, a ordem das coisas colocada em xeque por suas pro-
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John Zurier
1956, Santa Monica, Estados Unidos. Vive em
Berkeley, Estados Unidos.
A lua ignora
que
tranquila e
clara
e no pode
sequer saber
meiros problemas que enfrentou para dar forma a sua potica foi
que lessem para ele, o que lhe rendeu uma conscincia apurada
tacam A biblioteca de Babel, Pierre Menard, autor do Quixote e O Aleph. A partir de 1950, dedicou-se mais poesia e
escreveu, em 1985, sua ltima obra, Os conjurados.
Mxico, Mxico.
Alemana, Chile.
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Jutta Koether
Kirsten Pieroth
Estados Unidos.
Berlim, Alemanha.
de compreenso.
Kriwet
Marcelo Coutinho
Dresden, Alemanha.
Recife, Brasil.
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Mark Morrisroe
Maryanne Amacher
[] Mas,
enquanto pinta,
sempre a
propsito
das coisas
visveis,
Maurice Merleau-Ponty
Meris Angioletti
Paris, Frana.
observador.
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Michel Aubry
1959, Saint-Hilaire du Harcout, Frana.
Vive em Paris, Frana.
[] A linguagem
parece sempre
povoada pelo
outro, pelo
ausente, pelo
distante, pelo
Michel Foucault
1926, Poitiers, Frana 1984, Paris,
Frana.
Moris
Nicols Paris
Cidade do Mxico.
Traduzir trans-por algo para outro contexto, a ativi-
meiro plano.
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Nicolas Poussin
1594, Les Anderlys, Frana 1665, Roma,
Itlia.
A preciso da
verdade inacessvel. Consequentemente,
toda afirmao
positiva hu-
Nicolau de Cusa
1401, Cusa (Alemanha) 1464, Todi
(Itlia).
corrente barroca.
Nino Cais
1969, So Paulo, Brasil. Vive em So Paulo.
O melhor ser
escolher
o caminho
de Galta,
percorr-lo de
novo (invent-
Octavio Paz
1914, Cidade do Mxico, Mxico 1998,
Cidade do Mxico.
uma viso e assim desenh-la com o sentido, que est alm das
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Odires Mlszho
Olivier Nottellet
Paulo, Brasil.
Ter o livro, sim, l-lo tambm, [] e, sobretudo, ver, virar e
diz. Ele age nas bordas entre o real e a abstrao: por vezes,
Oswald de Andrade
Pablo Pijnappel
Brasil rural nos anos 1940, e de seu pai, Walderedo Jr., que
filme sobre seu av, sobre seu pai ou sobre ele mesmo? Segundo
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design.
Ricardo Basbaum
Robert Filliou
Janeiro, Brasil.
Frana.
de outros artistas.
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Roberto Obregn
Rodrigo Braga
Caracas, Venezuela.
Janeiro, Brasil.
sua espcie.
Runo Lagomarsino
Samuel Beckett
e So Paulo, Brasil.
Frana.
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Saul Fletcher
Sheila Hicks
Inglaterra.
Paris, Frana.
ser revelado, uma chave para olhar o mundo por uma perspec-
Sigurdur Gudmundsson
Theching Hsieh
Estados Unidos.
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Waldemar Cordeiro
Janeiro, Brasil.
Brasil.
Xu Bing
Yuki Kimura
Berlim, Alemanha.
conectam ao presente.
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gloSSrio
Alberto Cruz (1917-) Professor, poeta e arquiteto chileno,
nante at ento.
ferido pelo contexto em que so apresentados, so consideraFluxus Em busca de uma palavra que trouxesse as noes de
movimento, mudana, ao e fluidez, George Maciunas escoBarroco Perodo cultural florescido entre o final do sculo
pessoa.
Gustave Courbet (1819-1877) Para o pintor realista francs Gustave Courbet, a nfase romntica nos sentimentos e na
imaginao significava uma fuga da dura realidade. Socialista e politicamente engajado, foi acusado de vulgaridade
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alizao da natureza, caros vertente romntica. Paisagens martimas, trabalhadores do campo e mulheres em poses
ciou desde uma gerao do experimentalismo at vertentes populares, como o rock, o pop e, principalmente, o ele-
pleno voo.
gra-se com Finnegans Wake (1939), conhecido por seu experimentalismo extremo em uma narrativa que se esvai em sonhos,
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a sua morte.
para o modernismo.
sobre processos artsticos e as dinmicas de comercializao de obras de arte. Inicialmente, prximo aos cubistas, o
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tador uma nova maneira de observar a dana. Pela influncia do compositor John Cage, foi responsvel pela separao
Minimalismo Conceito comum a diversas linguagens artsticas, em particular s artes plsticas, msica e ao design,
tica um trabalho de preciso. La jeune parque, sua obra-prima, foi considerado um dos maiores poemas do sculo 20.
poesia.
arte contempornea.
mas espacialmente poderosas (Donald Judd, sobre exposio de Robert Morris) ajudam a ilustrar as ideias do grupo.
O minimalismo nas artes plsticas hoje visto como ponte
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no mundo da arte.
crianas (supostamente isentos de fatores culturais e racionalidade) e criaram inmeros jogos e estratgias para burlar
imagens, como Salvador Dali, Max Ernst, Man Ray e Mir, tc-
tcnica (1936), diz que o progresso das tcnicas de reproduo destruiria a aura que envolve as obras de arte, uma
revolues industriais.
tecidos. Com seu marido, o artista plstico Robert Delaunay, desenvolveu estudos acerca do uso da cor e a teoria da
simultaneidade, que trata da sensao de movimento que surge
a partir da proximidade entre cores contrastantes. Tambm realizou experimentos na poesia, colaborando com o poeta
Blaise Cendrars e o escritor Tristan Tzara. Utilizou a arte
grfica para experimentar a fuso simblica entre palavra,
corpo e movimento seus famosos vestidos-poemas.
Surrealismo Impulsionados pelas teorias de Sigmund Freud, em
particular as expressadas em seu livro Interpretaes dos
sonhos (1899), artistas e literatos reunidos em Paris na
dcada de 1920 passaram a dar grande importncia ao mundo
onrico, irracionalidade e ao inconsciente. O carter
antirracionalista do surrealismo coloca-o em posio diametralmente oposta s tendncias construtivas e formalistas
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faixaS do cd de udio
frico de mltiplas vozes, formando um tecido invisvel de
OBRAS SONORAS
rdio] 2006
Breve introduo ao uso de transmissores de rdio como instrumentos eletrnicos e o feedback como esttica sonora.
quiel Marcellini.
2012
Fuminori Tanada e Dashu no sho de Ichiro Nodaira. Interpretao de FUSIL: Julio dEscrivn (laptop), Ainhoa Merzero
Trabalho realizado em colaborao com Peter Lasch, Federico Marulanda e Kelvin Park, com Thing.FM e as rdios WKCR
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para guas rasas) com auxlio de uma grande vara. Essas gra-
LEITuRAS DE OBRAS
e longitude de 0,115833 graus Leste, bem prximo do meridiano de Greenwich, em 5 de abril de 2012 s 16h08 GMT.
bar)]
Este o som de vinho fermentando em barris na adega vincola de Rudolf e Rite Trossen em Kinheim-Kindel, vale do
Mosel, Alemanha.
Lida por Arlete Persoli (coordenadora do Centro de Convivncia Educativa e Cultural de Helipolis), Hermes de Souza
dente da Bienal).
manha.
Szpigel (estudante).
Estado de So Paulo).
sculo 21, a vassoura nos remete a uma paisagem sonora carregada de nostalgia e aprisionada num passado remoto. So
Paulo, Perdizes.
AMBIENTES SONOROS
17 Helen Mirra e Ernst Karel Hourly Direction Sound
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crditoS
FUNDAO BIENAL DE SO PAULO
Projetos e produo
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Curadoria: Luis Prez-Oramas (curador), Andr Severo (curador associado),
Tobi Maier (curador associado), Isabela Villanueva (curadora assistente)
Curadores convidados: Ariel Jimenez (Roberto Obregn), Helena Tatay (HansPeter Feldmann), Susanne Pfeffer (Absalon), Vasco Szinetar (Alfredo
Cortina), Wilson Lazaro (Arthur Bispo do Rosrio)
Assessoria curatorial: Andre Magnin (Frdric Bruly Bouabr, Ambroise
Ngaimoko-Studio 3Z), Beatrix Ruf (Mark Morrisroe), Joaquim Paiva (Alair
Gomes), John Rajchman (Fernand Deligny, Xu Bing), Justo Pastor Mellado
(Ciudad Abierta), Luciana Muniz (Alair Gomes), Micah Silver & Robert The
(Maryanne Amacher), Pia Simig (Ian Hamilton Finlay), Sandra Alvarez de
Toledo (Fernand Deligny), Teresa Gruber (Mark Morrisroe)
Diretor superintendente: Rodolfo Walder Viana
Designers convidados: Armand Mevis & Linda Van Deursen, Daniel Trench,
Elaine Ramos, Jair de Souza, Rico Lins
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PUBLICAO
Concepo: Luis Prez-Oramas, Stela Barbieri, Andr Severo, Tobi Maier,
Isabela Villanueva, Comunicao Bienal, Educativo Bienal
Superviso geral: Stela Barbieri
Coordenao geral: Daniela Gutfreund
Concepo, coordenao e realizao (CD de udio): Matheus Leston
Coordenao editorial: Editorial Bienal
Pesquisa e redao: Daniela Gutfreund, Fernanda Albuquerque, Galciani Neves,
Lgia Nobre, Marisa Szpigel, Matheus Leston, Tiago Lisboa
Glossrio: Ricardo Miyada, Stella Miranda
Reviso: Editorial Bienal, Bruno Tenan
Traduo: Cid Knipel Moreira, Gnese Andrade da Silva
Design grfico: Design Bienal
Pr-impresso: Pancrom
Impresso: Pancrom e Alliana Grfica
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