Lei 23 2007 Lei Do Trabalho
Lei 23 2007 Lei Do Trabalho
Lei 23 2007 Lei Do Trabalho
BOLETIM DA REPBLICA
PUBLICAO OFICIAL DA REPBLICA DE MOAMBIQUE
IMPRENSA NACIONAL
DE MOAMBIQUE
AVISO
A matria a publicar no Boletim da RepbliClllt deve ser
remetida em cpia devidamente autenticada. uma por cada assunto.
donde conste, alm das indiCJes necessrias para esse efeito, o
averbamento seguinte. assinado e autenticado: Parl publicao no
Boletim da Repblica,..
SUMRIO
Assembleia da Repblica:
lei n.1I 2112007:
Introduz alteraes aos artigos 15. 16. 17, 18 e 19 da Lei
n," 9197. de 31 de Maio, que deneo estatuto dos titulares e
doo membros dos rgos das autarquias locais.
LeI n.1I 2212007:
)
e)
.
.
j)
g) .........................
h) c
.
I) ............................
;)
.
k)
.
ASSEMBLEIA DA REPBLICA
Lei
n.S!
21/2007
de 1 de Agoato
Havendo necessidade de se introduzir alteraes Let n." 9/
197, de 31 de Maio, que define o estatuto dos titulares e dos
membros dos rgos das Autarquias Locais, ao abrigo do n." 1
do artigo 179 da Constituio, a Assembleia da Repblica
determina:
ARTIGO 1
Alterao
Os artigos 15. 16, 17, 18 e 19 da Lei n." 9191, de 31 de Maio,
passam a ler a seguinte redaco:
"Artigo 15
(DirettoS dos tltularell e membros doIS rglos da. autarquias
locala)
.
a)
dOa vereadores)
f SERIE -l\.'[J!ERO
466
ARTIGO
186
3J
ARTI{){) 193
(Procedncia)
(Regime subsidirio)
ARTIGO 187
(Impedimentos e suspeies)
As primeirus
eleies
pura o Conselho
Superior
da
Magistratura do Ministrio Pblico tm lugar at dois meses
aps a entrada em vigor da presenle Lei.
ARTIGO
CAPTULO VI!
Inquritos
(Revogao)
e stndtcnctas
ARTT(]()
195
188
(Hnettdade}
ARTICO
I. Os inquritos
tm por finalidade
a averiguao
de
determinados factos.
2. As sindicncias tm lugar quando haja notcias de factos
que exijam uma averiguao geral acerca do funcionamento dos
servios.
AKlIGU 189
(Instruo)
de inqurito e
as disposies
196
(Entrada em vigor)
pela Assembleia
o Presidente da Assembfeta
Mulmbw.
Promulgada
aos 11 de Maio
da Repblica,
da Repblica,
Ruardoloaqum
em 17 de Julho de 2007.
Publique-se.
O
Presidente
da Repblica,
ARMA.'mU
Eau.ro
GLEllUZA.
ARTlCiO190
(Relatrio)
de 1 de Agosto
At'TIGU 191
A evoluo econmica,
social e poltica do pas exige a
conformuo do quadro jundico-Icgal quc disciplina o trabalho,
o emprego e a segurana social.
Nestes termos, ao ahrigo do disposto no n." I do artigo 179
da Constituio, a Assembleia da Repblica determina:
CAPTULO I
Disposies
SbCO
gerais
j
Objecto e mbito
CAPITULO
VII!
ARTIGO 1
(Objecto)
ARTI(;() 192
(Respom.abilidade do Governo)
I. Compete
ao Oovcmo
a~~egurar:
(mbito de aplicao)
I DE AGOSTO DE 2007
467
por legi.~lao
a) as relaes
(Regimes especiais)
domstico;
h) trabalho no domiclio;
c) trabalho
d) trabalho
e) trabalho
j) trabalho
g) trabalho
/tj trabalho
i) trabalho
j) trabalho
k) trabalho
I) trabalho
mineiro;
porturio;
martimo;
rural;
arrfstico;
desportivo;
de segurana privada;
em regime de empreitada;
cm regime livre:
em regime de avena.
Princpios gerais
SUIlSEC,\O
1. O empregador
no acto de
ou
L. O empregador
pode. para efeitos de admisso ou de
execuo do contrato,
exigir ao candidato
a emprego ou
trabalhador a realizao ou apresentao de testes ou exames
mdicos, para comprovao da sua condio ffsica ou psquica,
salvo disposi~~o legal em contrrio.
2. O mdico responsvel pelos testes ou exames mdicos no
pode comunicar ao empregador qualquer outra informao seno
a que disser respeito capacidade ou falia desta para o trabalho.
Princpios fundamentais
ARTIGO
ARTIGO
(Meios de vIgilncia
L A interpretuo
1. O empregador
Sl'lJSEU;U II
i. A correspondncia
do trahalhador, de natureza pessoal,
efectuada
por qualquer
meio de comunicao
pr ivada,
AR'I'J(;()5
(Direito ii privacidade)
I. O empregador
obriga-se
a respeitar
os direitos
de
personalidade do trabalhador, em especial, o direito reserva da
intimidade da vida privada.
no local
distncia)
distncia
equipamento
desempenho
tecnolgico.
com a finalidade
profissional do trabalhador.
ARTIGO
de controlar
designadamente
cartas e mensagens electrnicas,
salvo nus casos expressamente
previstos na lei.
2 inviolvel,
=4<:::c,''-
-'/~S~~R.1E,,",'[/MER031
SUllSFC'(O
III
ARTIGO
(Proteco
(Licena
10
da maternidade
e da paternidade)
toda a trabalhadora
que
informe, por escrito, ao empregador do seu estado de
gestao;
h) rrahalhadora p urpera - toda a trahalhadora
parturiente
e durante um prazo de sessenta dias
imediatamente u seguir ao parto, desde que informe.
por escrito, ao empregador do seu estado;
c) trabalhadora lactante - toda a trabalhadora
queamamenta (J filho e informa o empregador do seu
estado. por escrito.
12
por maternIdade
e paternIdade)
I!
(Direitos
especiais
da mulher trabalhadora)
1. So assegurados
ii trabalhadora,
durante
gravidez c aps () parto, os seguintes direitos:
u perodo
13
da
de boa conduta)
(lnstrumenlos
de regulamentao
colectiva
de trabalho)
469
I DE /JGOSTO DE 1007
b) acordo colectivo
quando outorgado
por lima
organizao Oll associao sindical c lima pluralidade
de empregadores para vrias empresas;
c) contrato colectivo - quando celebrado entre associaes
sindicais e associaes de empregadores.
4. O acordo de udcso corresponde adopo. no lodo ou ctn
palie. de um instrumento de regulamentao colectiva de trabalho
em vigor numa empresa, mediante a subscrio deste por ambos
os sujeitos da relao colectiva de trahalho.
5. A deciso arhitral a dctcrrninuo tomada por rbitro ou
rbitros, que vincula as parles de UIII conflito emergente de uma
relao de trabalho.
6. O instrumento de regulamentao colectiva de trabalho no
negocial a deciso arhitral obrigatria.
As-nr.o 1
(Hierarquia das fontes de direito do trabalho)
Al\TlUO
20
I. Consideram-se
contratos equipurudos
ao contrato de
trabalho os contratos de prestao de servio que, embora
realizados com autonomia, colocam o prestador numa situao
de subordinao econmica perante o empregador.
2, So nulos e convertidos
em contratos de trubulho, os
contratos de prestao de servio celebrados para a realizao
de actividades correspondentes
a vagas do quadro da empresa.
ARTJGo21
17
CAPiTULO III
Disposies gerais
Artigo 18
(Noo de contrato de trabalho)
Entende-se
pessoa, trabalhador,
pessoa, empregador,
remunerao.
19
Trabalho de menores
ARTIGO
23
(Trabalho de menores)
I SRIE
470
sendo obrigatria a apresentao
do respectivo atestado de
aptido para o trabalho.
2. O atestado de aptido pode ser passado para um trahalho
ou um conjunto de trahalhos ou ocupaes que impliquem riscos
similares para a sade, conforme a classificao
feita pela
autoridade competente.
ARTT(]()
25
(Inspeco mdica)
l . O empregador
deve promover a adopo de medidas
adequadas para que o trabalhador
portador de deficincia ou
portador de doena crnica goze dos mesmo, direitos e obedea
aos mesmos deveres dos demais tratnthadores
no qlJe respeita
ao acesso ao emprego, formao e promoo profissionais, hem
como ;]S condies de trabalho adequadas
ao exerccio de
actividade socialmente til, tendo em couta as especificidades
Inerentes a sua capacidade de trabalho reduzida.
NMERO 3/
Trabalhador-Estudante
ARTIGO 29
(Trabalhador-Estudante)
L trabalhador-estudurue,
aquele que presta actividade sob
autoridade e direco do empregador, estando por este autorizado
a frequentar. em instituio de ensino, curso para desenvolver e
aperfeioar
as suas aptides,
em especial,
as tcnicoprofissionais.
2. A manuteno
do estatuto de trabalhador estudante
condicionada
pela obteno de aproveitamento
escolar, nos
termos previstos em legislao especfica.
3. O trnbalhudor-cstudamc
tem direi lo li ausentar-se do servio
durante o perodo de prestao de prova, de exame, sem perda
de remunerao,
devendo comunicar
ao empregador
com
antecedncia de, pelo menos. sete dias.
SUDSf::CM! IV
Trabalhador emigrante
ARTIli(J
30
(Trabalhador emigrante)
SUl>SbU':.:\O v
Trabalhador
estranqetro
ARTIGO 31
(Trabalhador
astrangeiro)
471
DE AGOSTO DE 2007
2. O trabalhador
estrangeiro,
que exera uma actividade
profissionalno territrio moambicano, tem o direito igualdade
de tratamento e oportunidades relativamente aos trabalhadores
nacionais,
no quadro das normas e princpios
de direito
internacional e em obedincia s clusulas de reciprocidade
acordadas entre a Repblica de Mcumbique I;: qualquer outro
pas.
3. Sem prejuzo do disposto no numero anterior, pode o Estado
moamhicano
reservar exclusivamente
a cidados nacionais
determinadas
funes ou actividades
4U~ se enquadrem lias
restries
ao seu exerccio
por cidado
estrangeiro,
nomeadamente em razo do interesse phlico.
4. O empregador, nacional ou estrangeiro, pode ter ao seu
servio, ainda que realize trabalho no subordinado, trabalhador
estrangeiro mediante a autorizao do Ministro do Trabalho ou
das entidades li quem este delegar, excepto nos casos previstos
no nmero seguinte.
5. O empregador. consoante u tipo de classificao de empresa,
previsto no artigo 34 da presente Lei. pode ter ao seu servio
trabalhador estrangeiro, mediante comunicao ao Ministro do
Trahalho ou a quem este delegar, de acordo com as seguintes
quotas:
a) cinco por cento
nas
!lUS
nas
ii ccmretac
12
de trabalhador
estrangeIro)
Empresas
AKI'lGu34
(Tipos de empresas)
a) grande emprcsa -
a que, emprega
mais de cem
trabalhadores;
h) mdia empresa -
ARTH--:O 35
(Pluralidade
de empregadores)
I. O trabalhador pode, celebrando um nico contrato, obrigar-se a prestar trabalho a vrios empregadores,
desde que entre
estes exista uma relao ou que marueuhum entre si uma estrutura
organizativa comum.
2. Para. aplicao do disposto no numero anterior, rm de
verificar-se. cumulativamente,
os seguintes requisitos;
n) o contrato de trabalho deve constar de documento
escrito,
em que se indique a actividade a que () trabalhador se
obriga, o local e o perodo normal de trabalho;
b) a identificao de todos os empregadores:
c) a identificao do empregador que representa os demais
no cumprimento
dos deveres e no exerccio dos
direitos emergentes do contrato de trabalho.
3. Os empregadores
beneficirios da prestao de trabalho
so solidariamente
respons veis pelo cumprimento
das
ohrig,lf\es emergentes do contrato de trabalho celebrado nos
termos dos nmeros anteriores.
AKIX;U 33
SE("~'.\() III
(Condies
para oontrataao
de trabalhador
estrangeiro)
Formao do contrato
de trabalho
ARTIGO 36
{Promessa
de contrato
de trabalho}
I SRIE
472
3. No se aplica a promessa
IDO do Cdigo Civil.
ARTIr:O
(ccntreto
39
(Clausulas acessrias)
:17
de trllblllho de lIde!liio)
do empregador e do trabalhador:
profissional. tardas ou acti vdades acordadas;
c) local de trabalho;
ri) durao do contrato e condies da sua renovao;
r) montante,
forma e periodicidade
de pagamento da
reruuneruo;
fJ data de incio da execuo do contrato de trabalho,
g) indicao
do prazo estipulado
e do seu motivo
justificativo, em caso de conrraro a pr'l7.O:
11) data da celebrao do contrato e, sendo a prazo certo, a
da sua cessao.
b) categoria
AKI"!{;()
A!(MERD 31
de trabalho:
noventa dias:
c) contrato de trabalho com pluralidade de empregadores:
d) contrato de trabalho com estrangeiros, salvo disposio
legal em contrrio;
de trabalho a tempo parcial:
() contrato de cedncia ocasional cc trabalhadores;
g) contrato de trabalho em comisso de servio;
11) contrato de trabalho no domiclio;
i) contrato de trabalho em regime de empreitada.
e) contrato
ARTIGO 42
(Limites ao contrato
ii
preao certo)
473
I DE AGOSTO DE 2007
J. As pequenas t" mdias empresas podem livremente celebrar
contratos a prazo certo, nos primeiros dez anos da sua actividade.
4. A celebrao de contratos a prazo certo, fora dos casos
especialmente previstos no artigo 40 desta Lei ou em violao
dos limites previstos neste artigo, confere ao trahalhador direito
indemnizao nos termos do artigo 128 da presente Lei.
AlnJ(;o43
(nenovec do contrato a prazo certo)
J. O contrato de trahalho a prazo certo renova-se, no final do
prazo estabelecido,
pc!o tempo que as parles nele tiverem
estabelecido expressamente.
2. Na falta da declarao expressa 11 que se refere o nmero
anterior, o contrato de trahalho a prazo certo renova-se por
perodo igual ao inicial, salvo estipulao contratual em contrrio.
3. Considera-se como nico o contrato de trabalho a prazo
certo cujo penedo inicialmenre acordado seja renovado nos
termos do n." J do presente artigo.
ARTlGO 44
(Contrato ii preze
a) noventa
incerto)
Periodo probatrio
ARTI(;()
AKTIUU
VI
S I
46
(Noo)
pode estar
a) noventa
I S[~']?JE -
474
2. O contrato de trabalho declarado nulo ou anulado produz
todos os efeitos de um contrato vlido, se chegar a ser CXCCUltllJO
e durante lodo o tempo 1':Jl\ que estiver em execuo.
AIUloo53
(convendao do contrato de trabalho)
suec-o VII
fi
ART1CO 55
(Antiguidade
;'\i[1f:.,"RO 3/
54
(Direitos do trabalhador)
1. Ao trabalhador
assegurada ti igualdade de direitos nu
trabalho. independentemente
da sua origem tnica, Iingua. raa,
sexo, estado civil, idade, nos limites fixados por lei, condio
social. ideias religiosas ou polticas e filiao 011 no num
sindicato.
2. No so consideradas
discriminatrias
as medidas que
beneficiem certos grupos desfavorecidos,
nomeadamente
em
f uno do sexo, capacidade de trahalho reduzida, deficincia ou
doena crnica, com o objectivo de garantir o exerccio cm
condies equivalentes
dos direitos previstos nesta lei e de
corrigir uma situao factual de desigualdade que persista lia
vida social.
3. Ao trabalhador so reconhecidos direitos que nau podcrn
ser objecto de qualquer transaco, renncia ou limitao. sem
prejuzo do regime da modificao dos contratos por fora da
alterao das circunstncias.
4. Compete ao Estudo assegurar
u eficcia dos meios
preventivos e coercivos que inviabilizem c penalizem civil c
criminalmente toda a violao dos direitos do trabalhador.
5, Ao trabalhador
norueadarnente, reconhecido o direito a:
do trabalhador)
o) ter assegurado
h)
c)
d)
e)
do loal
por escrito,
da entidade
apresentado,
do rgo da
1 DE AGOS70 DE 2007
475
~1:Il~Fn,~,\()
II
(Principio
da mutua colaborao)
(neveros do trabalhador)
O trabalhador
tem, em especial,
os seguintes
deveres:
a) comparecer
deveres:
os direitos
e garnnti as do trabalhador
cumprindo,
mtcgr alrne nte, todas as obrigaes
decorrentes do contrato de trabalho c das normas que
o regem;
b) garantir a observncia das normas de higiene e segurana
110 uubalho, bcm como investigar
as causas dos
acidentes
de trabalho
e doenaprofissionais,
adoptando medidas adequadas ii sua preveno:
c) respeitar
e tratar com correco
e urbanidade
o
trabalhador;
d) proporcionar
ao trabalhador boas condies fsicas e
morais no local de trabalho;
e) pagar ao trabalhador lima remunerao justa em funo
da quantidade e qualidade do trabalho prestado;
j} amhur ao trabalhador
uma categoria profissional
correspondente
s Iuucs ou actividades
4UC
desempenha;
8) manter a categoria profissional atribuda ao trabalhador
no a haixando, excepto nos casos expressamente
previstos
na lei ou nos instrumentos
de
regulamentao
colect va de trabalho,
h) manter inalterado o local e o horrio de trabalho do
trabalhador,
salvo nos casos previstos na lei, no
contrato individual de trahalho ou nos instrumentos
de regulamentao
colecti va de trabalho;
i) permitir ao trabalhador o exerccio de acti "idade sindical
no o prejudicando pelo exerccio de cargos sindicais;
j) no nbngar o trabalhador a adquirir bens ou a utilizar
servios fornecidos pclo empregador ou por pessoil
por ele indicada;
k) no explorar. com fins lucrativos, refeitrios, cantinas.
creches
ou quaisque r antros estabelecimentos
relacionados com o trabalho, fornecimento de bens
ou vn:sta\,;iu de servios aos trubalhudorcs.
SUllSbO;Ao ur
Poderes do empregador
ARTJ(]O 60
(Poderes do empregador)
Dentro dos limites decorrentes do cnnrrato e das normas que
o regem, compete ao empregador ou pessoa por ele designada,
fixar, dirigir, regulamentar e disciplinar os termos e as condics
em que a actividade deve ser prestada.
ARTIGO 61
(Poder regulamentar)
1. O empregador pode elaborar regulamentos
internos de
trahalho contendo normas de organizao
e disciplina
do
trubalbo, os rcgimcs de apoio social aos trablhatlores , ii
utilizao de instalaes e equipamentos da empresa, hem como
as referentes a actividades culturais, desportivas e recreativas,
sendo, porm, ohrigatrio para as mdias e grandes empresas,
2. A entrada cm vigor de regulamentos internos de trabalho,
que tenham por objecto a organizao e disciplina do trabalho ,
necessariamente,
precedida de consulta ao comit sindical da
empresa ou, na falta deste, ao rgo sindical competente c esto
sujeitos comunicao !lO rgo competente da administrao
do trabalho.
3, A entrada em vigor do regulamentos internos de trabalho
que estubeleum novas condies de trahalhn havida como
proposta de adeso em relao aos trabalhadores admitidos em
data anterior puhlicao dos mesmos.
4. Os regulamentos inrcmos de trabalho devem ser divulgados
no local de trabalho, de forma que os trabalhadores possam ter
conhecimento adequado do respectivo contedo.
ARlI(j(J 62
(Poder disciplinar)
I. O empregador tem poder disciplinar sobre o trabalhador
que se encontre ao seu servio, podendo aplicar-lhe as sanes
disciplinares previstas no artigo seguinte.
2. O poder disciplinar pode ser exercido directamente pelo
empregador ou pelo superior hierrquicu do trabalhador, nos
termos por aquele estabelecidos.
_________
476
~
ARTIGO
63
(Sanes disciplinares)
verbal;
registada;
c'] suspenso do trabalho com perda de remunerao, at
ao limite de dez dias por cada infraco e de trinta
dias, em cada ano civil;
d) multa at vinte dias de salrio;
e) despromoo
para
a c ate goria
profissional
imediatamente inferior, por um perodo no superior
b) repreenso
1111m ano;
~I S=RfE-,!-.,r(!kfERO 31
2. A infraco disciplinar prescreve no prazo de sei s meses, a
contar da data da ocorrncia da mesma, excepto se os Cactos
constturrem igualmente crime, caso em que so aplicveis os
prazos prescricionais da lei penal.
3. A sano disciplinar no pode ser aplicada sem a audio
prvia do trabalhador.
4. Sem prejuzo
do recurso
aos meios judiciais
ou
cxtrujudiciais, (J trabalhador POUt reclamar junto da entidade
que tomou a deciso ou recorrer para o superior hierrquico da
mesma, suspendendo-se
o prazo prescrctonat. no> termos do
artigo 56 da presente Lei.
S. A execuo da sano disciplinar tem de ter lugar nus
noventa dias subsequentes
ii deciso proferida no processo
disciplinar.
1) despedimento.
ARTIGO 66
trabalho.
3. Para alm da finalidade de represso
da conduta do
trabalhador, a aplicao d3S sanes disciplinares visa dissuadir
(J cometimento
de mais infraces no seio da empresa, a educao
do visado e a dos demais trabalhadores
para cumprimento
voluntrio dos seus deveres.
4. A aplicao da sano de despedimento no implica a perda
dos direitos decorrentes da inscrio do trabalhador no sistema
de segurana social se, data da cessao da relao laboral,
reunir os requisitos para receber os benefcios correspondentes
a qualquer um dos ramos do sistema.
ARTI(;()
l. A aplicao das medidas disciplinares, previstas nas alueus c) ai) do 11.~1 do artigo untenor, deve ser obngatoriumente
fundamentada
podendo a deciso ser impugnada no prazo de
seis meses.
2. A medida disciplinar deve ser proporcional gravidade da
infraco comctida e atender ao grau de culpahilidade
do
infractor, 3 conduta profissional do rraha lhador e. em especial.
s circunstncias em que se produziram os factos.
3. Pela mesma infraco disciplinar no pode ser aplicada
mais do que uma sano disciplinar.
4. No considerada COITIO mais do que uma sano disciplinar
a aplicao de uma sano acompanhada do dever de reparao
dos prejuzos causados pela conduta dolosa ou culposa do
trabalhador.
5. A infraco disciplinar considera-se particularmente grave
sempre que a sua prtica seja repetida, intencional, comprometa
o cumprimento da actividade adsrnra ao trabalhador, e provoque
prejuzo au empregador ou ii economia nacional ou por qualquer
outra forma, ponha em causa a subsistncia da relau jurdica
de trabalho.
ARTI(;() S
(Procedimento
disciplinar)
(Infraces dlsclpltnares)
1J?JL:i~-STOJ!'D,,"E~2v<00,,7
24,-,77
Sl~BSECO IV
ARTIC 68
Processo disciplinar
(Causas de Invalidade
ARTIGO 67
(Despedimento
por infraco
1. O processo disciplinar
disciplinar)
I. O comportamento
culposo do trabalhador que, pela sua
gravidade e consequncias,
torne imediata e praticamente
impossvel a subsistncta da relao de trahalho, confere ao
empregador o direito de fazer cessar o contrato de trahalho por
despedimento.
2, A aplicao da sano disciplinar, nos termos do artigo 65,
n." ! da presente Lei, obrigamriarnenre precedida da instaurao
de processo disciplinar que integra as seguintes fases:
da
infraco, o empregador tem trinta dias, sem prejuzo
do prazo de prescrio da infraco, para remeter ao
trabalhador e ao rgo sindical existente na empresa
uma nota de culpa, por escrito, contendo a descrio
detalhada dos factos e circunstncias de tempo.Jugar
e modo do cometimento da infraco que imputada
ao trabalhador:
b) fase de defesa - aps a recepo da nota de culpa, o
trabalhador pode responder, por escrito, e, querendo,
juntar documentos
ou requerer a sua audio ou
diligncias de prova, no prazo de quinze dias, findo o
qual o processo remetido ao orgo sindical pura
emitir parecer, no prazo de cinco dias;
) [ase de deciso - no prazo de trinta dias, a contar da
data limite para a apresentao do parecer do rgo
sindical, o empregador deve comunicar. por escrito,
ao trabalhador e ao rgo sindical. a deciso proferida,
relatando
as diligncias
de prova produzida
e
indicando fundadameute
(J~ Factos contidos
na nota
de culpa que foram dados como provados.
do processo
disciplinar)
no Cor observada
alguma
formalidade
legal,
nomeadamente a falta dos requisi lO.,da nota de culpa
ou da notificao desta ao trabalhador, a falta de
audio deste, caso a tenha requerido, a no publicao
de edital na empresa, sendo caso disso, ou a falta de
remessa dos autos ao rgo sindical, bem como a no
fundamentao
da deciso
final do processo
disciplinar;
h) se verifique a no realizao das diligncias de prova
requeridas pelo trabalhador:
c) houver violao dos prazos de prescrio da infraco
disciplinar da resposta 11 nota de culpa ou de tomada
de deciso.
a)
do despedimento)
vm
do contrato
de trabalho
Awrr(;o 70
(Principio
geral)
[ SRIE - NOMERO 3 J
478
2. Sempre que a modificao do contrato resultar de deciso
unilateral do empregador obrigatria a consulta prvia do rgo
stnotca!
da empresa
e a sua comunicao
ao rgo da
administruo do trabalho competente.
AKmiu71
(Fundamentos
1. A modificao
da modificao)
d) mohilidade
ARTlOO
75
(Transferncia do trabalhador)
1. O empregador
pode transferir
tcmpnr ariamcntc
o
trubalhudor
para outro locul de trabalho, quando ocorram
circunstncias
de carcter excepcional ligadas organizao
administrativa ou produtiva da empresa, devendo comunicar o
facto ao rgo competente da administrao do trabalho.
2. A rranstcrnciu
do nahalhador
a ttulo definitivo ~
admitida, salvo estipulao contratual em contrrio. nos casos
de mudana total ou parcial da empresa ou estabelecimento onde
o trabalhador a transferir presta servios.
:1. A transferncia definitiva do trabalhador para outro local
de trabalho, fora do seu domicflio habitual, carece de mtuo
acordo, caso implique a mobilidade de que resulte prejuzo srio,
como seja a separao do trabalhador da sua famlia.
4. Na faIta do acordo referido
no nmero anterior,
()
trabalhador pode rescindir unilateralmente (J contrato de trabalho
com direito a indemnizao,
prevista no artigo lJO da presente
Lei.
5. O empregador
cusretn todas as despesas feitas pelo
trabalhador, desde que directamente impostas pela transferncia,
incluindo
as que decorrem
da mudana de residncia
do
trabalhador e do seu agregado familiar.
AHT1C, 76
i\RTlGO 72
J DEAGOSTO DE 20:"O'-7
'-4~79
1. Entende-se
por contrato
de cedncia
ocasional
de
trabalhador aquele por via do qual se disponibiliza, eventual e
temporariamente,
o trabalhador do quadro do pessoal prprio
do cedente para o cessicnano,
passando o trabalhador
a
subordinar-se juridicamente a este. mas mantendo o seu vnculo
contratual com o cedente.
2. A cedncia ocasional de trabalhadores
s permitida se
for regulada em instrumento de regulamentao
colectiva de
trabalho, nos termos de legislao especifica ou dos nmeros
seguintes.
3. A prestao de actividade cm regime de cedncia ocasional
do trabalhador depende da verificao cumulativa dos seguintes
pressupostos:
a) existncia de um contrato de trahalho entre o empregador
79
XO
81
(Contrato de utlllzallo)
1. Designa-se
por contrato de utilizao
o contrato de
prestao de servio, a prazo certo, celebrado entre a agncia
privada de emprego e o utilizador, pelo qual aquela se obriga,
mediante remunerao, a colocar disposio do utilizador, um
ou mais trabalhadores temporrios.
2. O contrato de utilizao est sujeito a forma escrita, devendo
conter, entre outras clusulas obrigatrias, as segumcs:
a} os motivos
agncia
de
~48",O,--
--,[SRJE _-.!...\_'[_"''\!~1i(L31
ARTIGO
82
1. Consideram-se, nomeadamente.
1.10utilizador as seguintes:
necessidades
temporrias
) substituio
Durao da prestaao
ARTI(;()
do trabalho
84
a perodos mximos de
a cumprir
em cinco dias da
I DE AGOSTO
ot: 2()()7
481
7. Todos os estabelecimentos,
com excepo dos servios e
actividades destinados
satisfao de necessidades essenciais
da sociedade, previstos no artigo 205 da presente 1.ei, bem como
os estabelecimentos
de venda directa ao pblico, podem, por
motivos de condicionamento
econmico ou outros, adoptar a
prtica de horrio nico.
8. O empregador dovc dar conhecimento de novos horrios
de trabalho ao Ministrio que tutela II rea do trahalho atravs
da sua representao
mais prxima at ao dia quinze do ms
posterior ao da sua adopo, observando as normas definidas na
presente Lei e demais legsfao em vigor sobre a matria.
ARTIGO 86
a) cargos
(Interrupo do trabalho)
1. O penedo normal de trabalho dirio deve ser interrompido
por um intervalo de durao no inferior a meia hora nem
superior a duas horas, sem prejuzo dos servios prestados em
regime de turnos.
2. Os instrumentos
de regulamentao
colectiva podem
estabelecer durao e frequncia superiores para o intervalo de
descanso referido no nmero antcrtor.
3. No horrio de trabalho contnuo ohrigatoriamcnte
respeitado um intervalo de descanso no inferior fi meia hora,
que contabilizado como durao efectiva do trabalho.
ARTIGO
89
(Trabalho excepcional)
1. Considera-se trabalho excepcional o que realizado em
dia de descanso semanal, complementar ou feriado.
2. No pode ser recusada a prestao de trabalho excepcional.
em caso de fora maior ou em que seja previsvel um prejuzo
para a economia nacional, designadamente
para fazer face a um
acidente passado ou iminente, para efectuar trabalhos urgentes
e imprevistos cm mquinas e materiais indispensveis ao normal
funcionamento da empresa ou estabelecimento.
3. O empregador obrigado a possuir um registo do trabalho
excepcional, onde, ames do incio da prestao de trabalho e
aps o seu termo, faz as respectivas anotaes, alm da indicao
expressa do fundamento da prestao de trabalho excepcional,
devendo ser visado pelo trabalhador que, o prestou.
4. A prestao de trabalho em dia de descanso semanal,
complementar ou feriado confere direito a um dia completo de
descanso compensatrio
em um dos trs dias seguintes, salvo
quando a prestao de trabalho no ultrapasse um penudo de
cinco horas consecutivas
ou alternadas,
caso em que
compensado com meio dia de descanso.
ARTIGO 90
(Trabal ho extraordinrio)
formao
reduzida.
profissional
ou tenham
capacidade
de trabalho
2. O trabalho extraordinrio
a) quando o empregador
482
I Sf.:RIE -- oVe/MERO 3/
AKm;() 91
SbCO
92
por instrumento
de
ou
de
ser
ponderosos
(Feriados obrigatrIos)
(Tolerncia de ponto)
1. Compete ao Ministro
ARTIGO 98
quando
95
(Descanso semanal)
AKIIl;U
salvo
AXTI(;()
de regulamentao
situao comparvel,
justifiquem.
(Trabalho nocturno)
(Direito a frias)
l . O direito
do trabalhador
a frias remuuer adaa
irrenuncivel e em nenhum caso lhe pode ser negado.
2. Sem prejufzo do disposto no artigo 100, as frias devem
ser gozadas no decurso do ano civil seguinte.
3. Excepcionalmente. as frias podem ser ubsururdas por uma
remunerao suplementar, por 1.:011 venicncia do empregador ou
do trabalhador, mediante acordo de amhos, devendo o trabalhador
gozar, pelo menos, seis dias teis.
483
/ DE ,1GOSTO DE 2007
ARTI(;()99
ARTl{iU102
por c,l(ill
durante () primeiro ano de
b) dois dias de frias, por cada
durante o segundo ano de
c} trinta dias de frias por cada
partir do terceiro ano.
nos seguintes
ms de trabalho efectivo,
trahalho;
ms de trabalho efectivo,
trabalho:
ano de trabalho efectivo, a
ARTlGO100
(Plano de frias)
ARTIGO
103
de casamento:
b) cinco dias, por motivo de falecimento de cnjuge, pai,
me, filho, enteado, irmo, avs, padrasto e madrasta;
r) dois dias, por motivo de falecimento dos sogros, tios,
primos, sobrinhos, neto" genros, noras e cunhados;
d) em caso de impossibilidade
de prestar trabalho devido
a facto no imputvel ao trabalhador. nomeadamente
doena ou acidente;
e) as dadas por rra halhadores
corno mes ou pais
acompunhuntes
dos seus prprios filhos ou outros
menores sob a sua responsabilidade
internados em
estabelecimento
hospitalar;
,f) as dadas por convalescena
de mulheres trabalhadoras
em caso de aborto antes de sete meses anteriores ao
parto previsvel;
g} outras, prvia ou posteriormente
autorizadas
pelo
cmprc gador.
tais como para participao
em
actividades desportivas e culturais.
4. So consideradas injustificadas toda, a, faltas no previstas
no nmero anterior.
S. As faltas justificadas
quando previsveis,
devem ser
obrigatoriamente comunicadas ao empregador com antecedncia
mnima de dois dias.
Ae-noo 104
(Apresentao
ii Junta de Sade)
I S/;;W.
484
ARTIGO 105
o no pagamenro
de qualquer
remunerao.
ARTIGO
(Efeitos
106
o empregador
do trabalho
SUJSECAO
adicionais
I. As modalidades
de remunerao}
de remunerao
b) por tempo:
c) mista.
2. A remuucruao mista aquela que feita cm funo do
tempo e acrescida de urna parcela varivel em funo do
rendimento do trabalhador.
(Remunerao
111
por rendimento)
gerais)
---------------------
so as seguintes:
a) por rendimcnto;
ARTlljO
All.TlGOlOS
e principios
bese)
(Conceito
ao salrio
a) as importncias
injustificadas)
I. As faltas injustificadas
determinam
sempre a perda da
remunerao correspondente
ao perodo de ausncia, o qual
igualmente descontadonus frius e uuuntiguidede do trabalhador,
sem prejuzo de eventual procedimento disciplinar.
2. As faltas injustificadas por trs dias consecutivos ou seis
dias interpolados num semestre ou a alegao de um motivo
justificativo
compruvudamcute
Falso podem ser objecto de
procedi mente disciplinar.
:1. A ausncia no justificada por quinze dias consecutivos
constitui presuno de abandono do pm;1O de trabalho, dando
lugar ao procedimento disciplinar.
4. Nos casos de ausncia no justificada do trabalhador por
tempo inferior ao perodo normal a que est obrigado, os
respectivos
tempos so adicionados
para determinao
dos
perodos normais de trabalho em falta ~ sujeitos a desconto na
remunerao.
ARTIGO 107
Remunerao
il//;'AfF.fU) 3/
1. A remunerao
por rendimento i feita em funo directa
dos resultados
concretos
obtidos na actividade
laboral,
determinados em funo da natureza, quaudude e qualidade do
trabalho prestado.
2. Esta modalidade de reruuneruo uplicvel quando a
natureza do trabalho. (JS usos lia profisso, du ramo de actividade
ou norma, previamente estabelecida, o permitam.
3. O trabalho por peu ou por obra pode ser remunerado por
rendimento.
AKIIOO 112
(Remunerao
por tempo)
485
ARTIGO 116
ARTIGO 113
(Remunerao
A remunerao
a) em dinheiro
2. Os pagamentos
em espcie devem ser apropriados
ao
interesse e uso pessoal do trabalhador ou da sua famlia, fixandose mediante acordo.
3. 0., pagamentos efectuam-se directamente ao trabalhador
em moeda que tenha curso legal no pas ou atravs de cheque ou
transferncia bancria.
4. No acto de pagamento da remunerao o empregador deve
entregar ao trabalhador
um documento
contendo
u nome
completo de ambos, a categoria profissional do trabalhador, o
perodo a que remunerao
di7. respeno.
discriminando
a
rernuncrao base c as prestaes adicionais, os descontos e a
importncia lquida a receber.
ARTIGO .114
(Descontos
na remunerao)
II
Regimes remuneratrios
especiais
(nemunerec na substituIo
ARTIGO 115
(Remunerao do trabalho extraordinrio,
nocturno)
excepcional
1. O trabalho
extraordinrio
deve ser pago com uma
imporrncta correspondente remunerao do trabalho normal,
acrescida de cinquenta por cento, se prestado at s vinte horas,
e de cem por cento, para alm das vime bor.is at ii hora de
incio do perodo normal de trabalho do dia seguinte.
2. O trabalho excepcional deve ser pago com uma importncia
correspondente remunerao do traha lho normal, acrescida de
cem por cento.
::I.O trabalho nocturno deve ser retribudo com UUl acrscimo
de vinte e cinco por cento relativamente
remuneruao do
rrahalhn correspondente
prestado durante o dia.
e acumulao de funes)
I St'IU!:-' -
486
Sl'lJShCO
111
Tutela da remunerao
AKTlGO 120
(Garantia salarial)
IV
Asnco 122
(Suspenso do contrato por motivo respeitante ao trabalhador)
L A relao individual do trabalho considera-se suspensa nos
casos em que o trabalhador esteja temporariamente
impedido
de prestar trabalho, por facto que lhe no seja imputvel, desde
que u impedimento
se prolongue por mais de quinze dias,
nomeadamente nos seguintes casos:
a) durante a
b) durante
Nl'AlI'-/U) 31
(Formas de cessao
1. O contrato de trabalho
do contrato de trabalho)
pode cessar por:
a) caducidade:
b) acordo revogatrio;
por qualquer das partes;
ti) resciso por qua rquer das partes contratantes
causa.
c) denncia
com justa
487
2()(}?
Arnl(;()
125
(Causas de cecucreece)
1. O contrato
de trahathn
casos:
a) expirado
revogatrio}
do contrato
de trabalho)
inaptido do trabalhador
para o servio
ajustado, verificada aps o perodo probatrio;
b) violno culposa e gruve dus deveres laborais pelo
trabalhador;
c) deteno ou prisao se, devido ii natureza das funes
do trabalhador, prejudicar o normal funcionamento
dos servios;
d) resciso
do contrato
por motivos econmicos
da
empresa, que podem ser tecnolgicos, estruturais ou
de me-rcado, previstos no artigo 130 da presente Lei.
S. Constituem,
trabalhador a:
li)
em especial,
justa
causa,
que viole
legais e
por parte
do
ohrigaes legais
no servio c no
(Resciso
do contrato
128
do trabalhador)
do contrato
pelo trabalhador)
for superior
a trs
I SRIE
488
4. Os prazos de aviso prvio referidos no nmero anterior so
contados em dias consecutivos de calendrio.
5. O rrahalhadnr que infringir o disposto no n." 3 do presente
artigo deve indemnizur o empregador no valor COJT(';SpOmkI1IC
remunerao que auferiria no perfodo \.1<: aviso prvio.
AKTIGO
130
a) motivos estruturais
os que se reportam
reorganizao
ou reestruturao
da produo,
mudana
de actividade
ou falta de recur-sos
econmicos e financeiros de que poder resultar um
excesso de postos de trabalho;
b) motivos tecnolgcos - os referentes ii introduo de
nova tecnologia.
novos processos ou mtodos de
trabalho ou Iuformatizao
de servios que pode
ohrif'ilr ii reduo de pessoal;
c) motivos de mercado - aqueles que tm a ver com
dificuldades de colocao dos bens ou servios no
mercado ou com a reduo da acti vidade da empresa,
ARTIGO 131
(Formalidades)
,VOi\.1ERO J I
(Despedimento
colectivo)
(Procedimento
b) o nmero
de trabalhadores
para o despedimento
ubnmgidos
pelo processo.
I DEAGOSTO
tu: 20m
489
ARTI(iO
135
N3 prossecuo
dos seus fins, cabe, designadamente,
orgunizacs sindicais ou de empregadores:
ti)
b)
(Certiticado de trabalho)
c)
ri)
e)
f)
CAPTUlO V
Princpios gerais
ARTTr:O
1.17
(Direito de associao)
138
X)
140
SRIE
,""(',ivfERO31
--------~===
490
rgos dirigentes,
fixando a durao dos seus mandatos <:
promovendo
a participao
dos seus membros em todos os
aspectos da actividade da organizao.
142
ARTlGO
proihido e considerado
nulo todo o
vise:
a) subordiuur
o emprego do trabalhador
condio de este
143
ARTlGO ]46
(Condies e procedimentos
de registo)
2. constituio,
registo e funcionamento
da associao
sindical ou de empregadores
aplica-se xuhcidiariamente, com
as necessrias adaptaes, o regime geral das associaes.
ARTl(l() 147
(Suprimento de irregularidilde)
Caso () pedido de registo enferme de Irregularidades, esta ser
dada a conhecer aos interessados para as suprirem dentro do
prazo que lhes for indicado.
(Liberdade de adeso)
ARTIGO
ARTIGO
(Sistema de cobrana
I. O trabalhador
no ohrigado
de quotas)
a pagar quotas ao sindicato
sendo
SEu;ii(J II
Constituio de associaes
AKJ"I(;()
sindicais e de empregadores
149
(Denominao)
A denominao
de cada organizao
sindical
ou de
empregadores
deve possibilitar,
da melhor maneira, a sua
idenriticao por forma a no se confundir com a de qualquer
outra organizao.
ARTIGO 150
145
(Aquisio da personalidade
148
juridica)
As associaes
sindicais ou de cmpre gadores adquirem
personalidade jurdica pelo registo dos seus estatutos no rgo
central da administrao do trabalho.
I DE rI(iOST()
nr 20m
491
151
ARTIGO 154
(Atribuies do sindicato)
ARTIGO 155
(Competncias do comit sindical e sua constituio)
l52
(A!Jsembleia constituinte)
a) delegado
sindical
truhalhadoros
h)
- rg o representativo
no artigo 139 da
nomeadamente:
(Atrlbul/Ses da unio)
dos
nas pequenas
empresas:
rgo de base,
do sindicato no estabelecuneuto
ou
h)
representativo
empresa;
c) sindicato - associao de rrubnlhadores para u promoo
e defesa dos seus direitos,
interesses
sociais e
profissionais;
d) unio - nssnciacu de sindicatos de base regional;
e)fedauro - ussociao de sindicatos da mesma profisso
ou do mesmo ramo de actividade;
!) confederao geral - associao nacional de sindicatos.
3. Nas empresas ou servios em que no haja rpo sindical,
o exerccio dos direitos sindicais compete ao rgo sindical
imediatamente superior ou 11comisso de trabalhadores eleita
em asscrnhlcia gera Iexpressamente convocada para o efeito por
um mnimo de vinte por cento do total dos trabalhadores.
J56
c)
d)
e)
regionalmente
as associaes
sindicais
filiadas;
decidir, em nome das associaes filiadas, a adeso junto
da respectiva federao:
estabelecer relaes de cooperao com outras unies
nacionais ou internacionais;
prestar servios de apoio s associaes suas filiadas;
negociar e celebrar contratos colectivos de trabalho na
respectiva regto.
ARTIGO
157
(Atribuies da federao)
no artigo J39 da
gerais;
sindicatos da mesma profisso
mesmo ramo de actividade nas confederaes;
h) representar
os
ou do
492
c) prestar servios de apoio s associuocs
ri) negociar e celebrar contratos colectivos
mesma profisso
filiadas;
de trabalho da
ou ramo de actividade.
ARTTliO
(Atribuies
1. Os membros
dos comits
1.'iR
da confederao)
e defender
139 da
e das
confederaoe-,
de
161
sindicais
t: os delegados
sindicais
transferidos
associaes
junto
do Governo
empregadores:
ARTIGO
contrato
atribuveis
directamente
ao Governo, aps consulta s
ussociaces sindicais, filiadas ou no, alteraes
legislao laboral vigente;
rescindir
dos membros
sindicais
au exerccio
prvia quelas
de qualquer forma,
ao empregador
de trabalho
associaes
sindicais,
no pudem ser
c dos comits
sindicais,
das
por razes
b) propor
c) representar
as as sociucx sindicais
cm qualquer
negociao com as confederaes de empregadores;
) estabelecer
relaes de coupcrao
tnrernaconas congneres;
e) prestar servios
com organizaiics
de apoio s urgunizncs
filiadas.
SECAO
LIberdade
de associao
ARTIGO
dos empregadores
162
(Constituio e autonomia)
1. As orgunzacs
ou associaes
de empregadores
so
independentes
e autnomas e podem constituir-se em unio,
federao e confederao, seja no mbito regional ou por ramo
de actividade.
2. Para efeitos do nmero anterior, entende-se por:
SECO IV
a) unio - a organizao
ARTIGO 159
(Reunies)
de associaes de empregadores
de mbito regional;
h) [edera o - a organizao
de associaes
de
empregadores do mesmo ramo de actividade;
r) confedcraiio - a ussociuo de federaes e ou unies.
ARTIGO
163
(Medidps excepcionaIs)
Regime da neccrec
SlIP:SEC,\O
colectiva
I
Disposies gerais
(Objecto)
5. As reunies,
comunicadas
antecedncia
previstas
nos nmeros
anteriores,
ao empregador
e aos trabalhadores
mnima de vinte e quatro horas.
so
com a
ARnGo
1. Os instrumentos
de regulamentao
colectiva tm por
objecto o e stahefecime nto e a esrabifizno
das relaes
colectivas
de trabalho e regulam,
u) os direitos c deveres
AKIlt;[)
160
164
empregadores
trabalho;
nomeadamente:
recprocos
vinculados
b) o modo de resoluo
dos trabalhadores
dos conflitos
eclehrao
ou reviso.
processo de extenso.
e dos
bem como
da sua
o respectivo
ou limitar os
493
f DE AGOSTO DE 2007
ARTIGO 1(;5
ARTIGO 169
{Principio da boa f)
(Respostll)
{mbito e tegitimidade}
II
ARTIGO
170
(Negociaes directas)
171
ARTIGO 168
(Proposta de requramonteao
colectiva)
1. Os instrumentos
devem regular:
de regulamentao
colectiva
de trabalho
a) as relaes
entre as associaes
sindicais
e os
empregadores que os outorguem;
b) os direi los e deveres recprocos dos trabalhadores c dos
empregadores;
c) os mecanismos de resoluo extrajudicial de conflitos
individuais ou colectivos de trabalho. previstos na
presente Lei.
2. Os instrumentos
devem indicar:
a)
I)
b)
(J
de regulamentao
colectiva
de trabalho
c) os rgos ou associaes
por eles abrangidos.
sindicais e de empregadores
ARTIUO
172
1. Os instrumentos de regulamentao
colectiva de trabalho,
incluindo os acordos imerculares a que as partes chegarem no
processo negocial, obedecem il forma escrita.
2. Os instrumentos de rcgulamcntao
colectiva de trabalho
devem ser conferidos, datados e assinados pelos representantes
das partes.
ARTIGO 173
(Depsito dos instrumentos de regulamentao colectiva
de trabalho)
,I
ARTIGO174
(Acordo de adeso)
1. As empresas ou estabelecimentos
do mesmo sector de
actividade podem aderir, no todo ou em parte, aos instrumentos
de regulamentao
colectiva de trabalho em vigor, devendo
comunicar tal adeso ao rgo competente local da administrao
do trabalho, remetendo o respectivo texto no prazo de vinte dias
ii contar da data da sua adeso.
2. A adeso subscrita pelo empregador e pelo organismo
sindical aps as necessrtas consultas negociais, nos termos
estabelecidos na presente Lei.
3. Os instrumentos de regulamentao colecti va de trabalho,
a que as partes tenham aderido, produzem pleno efeito entre
ambas, salvo nos aspectos em que, por acordo, hajam sido fixadas
reservas.
ARTIGO179
(Recusa de depsito)
178
(Anulao de clusulas)
175
ARTIGO
(Divulgao e publicao)
180
(PrIncpios)
Os empregadores
e os organismos sindicais obrigam-se u
divulgar os instrumentos de regulamentao colectiva de trabalho
entre os trabalhadores, afixando-os em lugar acessrvelc todos,
facilitando
a sua consulta
e prestando
sohre eles os
esclurccirncntos necessrios.
ART](]O176
(Vinculao aos instrumentos de regulamentao colectiva
de trabalho)
1. Os instrumentos de regulamentao
colectiva obrigam os
empregadores deles signmrios ou por eles abrangidos e os que
por qualquer ttulo lhes sucederem.
2 A vinculao referida no nmero anterior abrange os
trabalhadores
ao servio, independentemente
da data da sua
admisso.
ARTJ(J(J 177
(Vigncia e ettccta dOIl inlltrumentOIl de regulamentao
colectiva de trabalho)
I. Os instrumentos de regulamentao
colectiva de trabalho
mantm-se integralmente em vigor at serem modificados ou
substitudos por outros.
2. Os instrumentos de regulamentao
colectiva de trabalho
s podem ser denunciados na data neles estipulada ou, nu falta
desta. sessenta dias antes do termo do seu perodo de vigncia.
3. Durante o perodo de viguci a dos instrumentos
de
regulamentan
colectiva de trabalho, os empregadores
c os
trabalhadores
devem
abster-se
de adoptar
quaisquer
comportamentos
que ponham em causa o seu cumprimento.
Os rgos encarregues
de resolver couf'litcs colectivos
obedecem aos princpios da imparcialidade.
independncia.
celeridade processual, equidade e justia.
ARTIGO
181
182
aplicvel,
495
I DE AGOSTO DE 2007
2. A resoluo extrajudicial
de conitos
individuais
trabalho, sob a forma de arbitragem, sempre voluntdria.
de
ARTIGO 183
Arbitragem laboral
ARTIGO 188
(Tipos de arbitragem)
AKTI(;O 184
(Obrigatoriedade da mediao)
i. A arbitragem
2. A arbitragem
partes.
3. A arhitragem
AIlTIGO
Mediao
ARTIGO 186
(Mediao)
o pedido
voluntria
ARTIGO i85
SUBSECO
187
(Processo de mediao)
189
(Arbitragem obrigatria)
actividades
destinadas
satisfao
das
necessidades
essenciais
da sociedade,
nomeadamente,
as
constantes do n." 5 do artigo 205 da presente Lei.
3. O processo de arbitrngum
obrigutriu
segue, com as
necessrias adaptaes. o regimt' dos artigos IY I e seguintes da
presente Lei.
AKIJUO 190
496
ARTlGoJ91
(Processo de arbitragem)
ma
ARTIGO 193
(Deciso arbitral)
-------------------
siuu: -
/\I{jHMW 31
que regulamente
sb;c:~Au VII
Direito greve
Sl'FlSIiCAo
ARTIGO 194
(Dirsito greve)
defesa e promoo
interesses
scio-la
boruis.
ARTIGO 195
(Noo de greve)
Por fora do disposto na alnea a) do artigo 3 da presente Leio exerccio do direito greve regulado na presente Lei no
abrange o sector pblico, salvo se Icgixlao cxpccica dispuser
em conrrarto.
SUBSECO
II
Principios gerais
ARTIGO 197
(Recurso 11greve)
------
I UI'; AU()SI()
497
UI'" 2()()7
ARTIGO 199
(Liberdade
de trabalhar)
(Proibio
200
de discriminao)
dos trabalhadores
em greve)
1. Os trabalhadores
em greve so, para todos os efeitos,
representados pelo respectivo orguuisrno sindical ou por um ou
mais trabalhadores eleitos pela assembleia geral nos termos dos
artigos 197 e 198 da presente Lei
2. As entidades referidas no nmero anterior podem delegar
os seus poderes de representao.
ARTIGO 204
(Medidas excepcionais
do empregador)
1. O empregador
pode suspender total ou parcialmente a
actividade da empresa enquanto durar a greve, em face de
imperiosa
necessidade
de salvaguardar
a manuteno
das
tnsraraes e equipamento da empresa ou de garantir a segurana
dos trabalhadores e de outra, pessoas.
2. A tomada das medidas referidas no nmero anterior deve
ser comunicada ao ministrio que tutela a rea do trabalho nas
quarenta horas seguintes.
3. O empregador pode, cuquatuo durur a greve, substituir
trabalhadores durante o penedo da greve, se no forem cumpridas
as formalidades legais.
4. Para efeitos do disposto no nmero anterior, o empregador
deve solicitar, ao ministrio que superintende a rea do trabalho,
o parecer, II emitir em prazo no superior a quarenta horas. sobre
o cumprimento ou no das formalidades legais da greve.
SUIlSECAOIII
Regimes especiais da greve
ARTIGO 202
Al-nIGo20S
(Proibio
de lock-ouf)
1. proibido o lock-ont,
2. Considera-se lack-our qualquer deciso dn empregador de
encerramento da empresa ou servios ou suspenso da laborao
que atinja parte ou a totalidade dos seus sectores, com a inreno
e actividades
essenciais)
I SRIE -
498
ARTIGO:?:06
(Greve nas zonas francas)
,V[MERO 31
sete dias.
(Fim da greve)
ou caractersticas,
(Efeitos da greve)
extenso
ARTIGO 214
(Contedo da requisio civil)
1, O acto administrativo
indicar, designadamente:
e das compensaes
m:
A(mSm
499
DF. 2()()7
recursos
disponveis,
nomeadamente a:
as actividades
que
se destinem,
ARTlGo217
(Comisses de segurana no trabalho)
a) captao
VI
no trablllho
ARTIGO 216
(Prlnciplos
gerais)
de higiene e segurana)
ARTIGO 219
(Assistncia
Annoo 220
(A~!listncia
mdica orgllnizadll
tm as necessrias
condies
sade e robustez fsica para o servio estipulado
contrato;
de
no
500
b) se algum trabalhador portador de doena infectocontagiosa que possa pr C1I1 perigo a sade dos
restantes trabalhadores da mesma empresa;
r} se algum trahalhador portador de doena mental que
desaconselhe o seu emprego no sei-vio ajustado.
2. As regras relativas a exames mdicos dos trabalhadores ao
servio e os respectivos
registos so definidos em diploma
conjunto dos ministros que superintendem a rea de trabalho e
da sade.
scen:
NI.MI';UO 31
d) advier
SECO III
2. Para efeitos desta subseco,
emende-se por C<lSO de fora
maior o que, sendo devido a foras inevitveis da natureza,
independentes de interveno humana, no constitua risco normal
da profisso nem se produza ao cxccutur servio expressamente
ordenado pelo empregador em condies de perigo evidente.
222
(Noo)
SURSEC(O
I. O empregador
do acidente de trabalho)
no est obrigado
a indemnizar
Doenas profissionais
ARTIGO
(Conceito
o acidente
u) for intenciunulmcntc
224
de doene profissional)
c dissolventes nocivos;
di intoxicao pela aco das poeiras,
e)
f)
g)
h}
que:
II
gases e vapores
constam de regulamentao
I\RTlGO
(Doena profissional
manifestada
especifica.
225
aps a cessao do contrato
de trabalho)
501
J DE AGOSTO DE 20D?
Sl.lflSl'n:.:i,o
III
pmssfonals
ARTIGO
226
I. Para determinao
da nova capacidade de trabalho do
trabalhador sinistrado atende-se, nomeadamente.
ii. natureza e
gravidade da leso ou doena, ii profisso, idade da vtima, ao
grau de possibilidade
da sua readaptao ii. mesma ou outra
profisso, e iI todas as demais circunstncias que possam influir
na determinao da reduo da sua capacidade real de trahalho.
2. Os critrios e regras de avaliaao da diminuio Fsica e
incapacidade por acidente de trabalho ou doena profissional
constam da tabela prpria publicada em diploma especrflco.
(Dever de assistncia)
ARTlGO 229
{Direito ii reparao)
I. Todo () trabalhador
por conta de outrem tem direito fi
reparao,
em caso de acidente
de trabalho
ou doena
profissional, salvo quando resulte de embriaguez, de estado de
drogado ou de intoxicao voluntria da vtima.
2. O direito ii reparao, por virtude de acidente de trabalho
Oll doena profissional,
pressupe um esforo do empregador
para ocupar o trabalhador
siulstrudo num posto de trabalho
compatvel com a sua capacidade residual.
ARTIGO
231
ARTlGO
ARTlGO
2:12
233
(Penses e indemnizaes)
234
J S/:IWi -- ,vJ1UW
502
3. Qualquer interessado pode requerer a reviso da penso
por incapacidade
permanente,
alegando modificao
nessa
incapacidade. desde que, sobre a data da fixao da penso ou
da ltima reviso, tenham decorrido mais de seis meses e menos
de cinco anos.
AlnlOo235
Auncc 236
(Prescrio do direito ii indemnizao)
CAPTUl.OVI!
Emprego e Formao Profissional
SECO I
Princpios gerais
237
ARTIGO
(Direito ao trabalho)
o direito
ao trahalho
para todos os cid u dos , sem
discriminao de qualquer natureza, tem por princpios bsicos
a capacidade e a aptido profissional do indivduo e a igualdade
de oportunidades na escolha da profisso ou tipo de trabalho.
ARTlGO
238
1. A formao profissional
11m direito fundamental dos
cidados e dos trabalhadores, cabendo ao Estado e empregadores
permitir o seu exerccio atravs de aces que visem ii sua
efectivao.
2. A formao,
o aperfeioamento,
li reciclagem
c a
reconverso profissionais dos trabalhadores, especialmente dos
jovcns, tm por finalidade desenvolver
as cup ucidades e a
aquisio de conhecimentos, facilitar-lhes o acesso ao emprego
e aos ruveis profissionais
superiores,
tendo em vista a sua
realizao pessoal e a promoo do desenvolvimento econmico,
social e tecnolgico do pas.
SI:.Co
II
3i
Constituem
medidas de promoo
de emprego;
u] a prepuruo
manuteno
e recuperao
de postos de
ii viahilizao
das iniciativas individuais e
colectivas que visem a criao de oportunidades de
b) o apoio
mobilidade
trabalhadores
da aplicao
regionais
de investimentos
para promoo
social
sectoriais
de grupos
scio-
profissionais;
d) a definio
de programas
profissional
de informao
visando
para a escolha
c gnero de trabalho,
individuais
desenvolvimento
segundo as
e as exigncias
do
do pas;
e) o desenvolvimento
de actividades
pases estrangeiros
j) a organizao
e orientao
de cooperao
com
de servios
de
colocao;
.II) a regutameutao
de colocao
controlando
i::
superviso
das actividades
de trabalhadores,
e fiscalizando
privadas
licenciamento,
o seu exerccio.
SEC{.:io III
241
(Regime contratual
de Jovens)
Emprego
ARTJ(]O2:'\9
.ARTICO
242
1 DEAGOSTO DE 2007
503
ARTIGO 243
(Estgios pr-profissionais)
Formallo profissional
i\lnIG244
(F'rincipios gerais)
profissionais)
pressupe
a adopo
a coordenao
da formao proflsslonul;
com planos curriculares que
correspondam s reais necessidades do mercado;
r) incentivar a formao de trabalhadores,
prestada pelos
empregadores;
d) apoiar a insero no mercado de trabalho dos formar-dos
que concluam cursos de formao profissional;
c) prevenir o surgimento de desemprego em consequncia
de desenvol vimcnto tecnolgico.
b} criar cursos de formao
a) estimular
I. Contrato
estabelecimento
colaborao com
aprendiz. ficando
essa formao,
de aprendizagem
nque!e pelo qual um
ou empresa se compromete a assegurar, em
outras instituies, a formao profissional do
esl<: obrigado a executar as tarefas inerentes a
ARTIl10247
(Formao de Irabalhadores
1. Os
504
requeridos para o exerccio de uma profisso ou grupo de
profisses, e podem ser ministrados
por qualquer entidade
qualificuda do sector pblico ou privado. tendo cm conta ii
realidade econmica e social do pas e as exigncias do mercado
de emprego.
1. Devem ser assegurados 05 direitos e expectativas dos
fUTTlJunUOSpelas entidades que ministrem
os cursos, mediante a
celebrao de contratos entre ii entidade formadora e o formando.
3. O contrato celebrado com menores em idade escolar para
efeitos de formao e capac.rno
prnfissional
carece de
uutorizao prvia dos seus representantes legais c do Ministrio
que tutela a drea da educao.
4. O regime que regula ii stnrao jurfdica dos formando> e o
funcionamento dos estabelecimentos
que ministrem cursos de
formao profissional, total ou parcialmente financiados por
fundos pblicos, consta do diploma especfico.
5. Findo
o cur-so de formao
profissional
com
aproveitamento,
os Ionnudos podem ser submetidos a estgio
com vista sua adaptao aos processos de trabalho em funo
da natureza e das exigncias tcnicas das tarefas a executar,
ARTIGO 253
(Carteira profissional)
As habilitaes
profissionais
conferidas pelos cursos de
formao profissional
so estabelecidas
pelo rgo da
administrao
do trabalho e auibufdas
pelas respectivas
instituies de formao.
ARTIGO 255
(Garantias do trabalhador)
Quando
as funes
corresponderem
s suus
o rgo de mediao e
do trabalhador. notifica
compatvel com aquelas
SECO v
Avaliao profissional
Segurana Social
ARTIGO 256
(Conceito e fins)
preencher
posto,~ de trabalho
vagos;
h) quando se pretenda averiguar os motivos do baixo
rendimento de um rrnbalhador:
c) a pedido do nabalhador:
d) por deciso do tribunal de trabalho;
e) por deciso da direco da empresa ou estabelecimento,
ou sob proposta do rgo sindicalcompetente.
4. As empresas ou estabelecimentos,
permitam. podem constituir comisses
trabalhadores.
ARJ"I(;() 252
exercidas
pelo tr abal h ado r no
quafificues, o tribunal do trabalho ou
arbitragem, oficiosamente ou a pedido
o empregador sobre o posto de trabalho
qunllficaes.
CAPTULO VIII
de trabalhadores
ARTIGO 251
u) quando
profissionais)
OTHk as condies ()
de avaliao dos seus
A matria
especfica.
de segurana
social regulada
pela legislao
CAPTULO IX
(Promoo de Irabalhadore!J)
Fiscalizao e contravenes
sErAo
Inspeco
ARTIGO 259
(Controto da legalidade laboral)
506
I SRIE
e) a pratica succssi va de idntica contraveno,
no perodo
de um ano a contar da data de notificao do auto de
notcia correspondente
ii ltima coutruveno,
consrirui rranspeesso
agravada, sendo as multas
aplicveis elevadas para o dnhro nos seus mnimo e
mximo;
j) sempre que outro valor mais elevado no resulte da
aplicao U<lS sanes especficas,
a violao de
quaisquer normas jurfdico-Iaborais
punida com
multa de trs a dez salrios
mnimos
por cada
trabalhador abrangido.
Disposies finais
..VOMERO 3/
uJ durante os
ARTIGO 269
(Legislao complementar)
Compete
Lei.
ao Conselho
de Ministros
regulamentar
a presente
Aunoo 270
(Norma transitria)
(Entrada em vigor)
Preo -
O Presidente da Assembleia
da Rcphlica,
Eduardo Joaquim
Mulmbw.
Promulgada
em 17 de J ulho de 2007.
Publique-se.
O Presidente
da Rcphhca,
30,OOMT
ARMAMlO EMil.lo
GUEIJL:ZA.