Aula 01 Esqueletinho de Direito de Familia

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Aula 01

Questes de reviso.
1) Como se encontra a famlia brasileira na legislao atual?
R:

(Artigo 226) que reconhece como famlia, aquela formada pelo


casamento, pela unio estvel e ainda a formada por um dos
ascendentes e seus descendentes (famlia monoparental) e a adoo.
Existe discusso doutrinria a respeito da famlia formada por pessoas
do mesmo sexo, a chamada famliahomoafetiva.

2) Qual seria o conceito de famlia para o direito brasileiro atual?


R:

Conjunto de normas jurdicas que regulam as relaes entre pessoas


ligadas pelo vnculo da entidade familiar (casamento, unio estvel,
adoo, famlia monoparental) e por parentesco (natural ou civil) e
adoo.

3) O que se entende por esponsais?


R:

Esponsais ou promessa de casamento nada mais do que


ato preparatrio para constituio de famlia. No tem obrigatoriedade
jurdica. No faz parte das entidades familiares. Ainda ato anterior
formao da famlia.

4) Quais os requisitos para a caracterizao dos esponsais?

R: promessa feita pelos noivos; recusa de casamento; ausncia de


justificativa para a ruptura; ocorrncia de dano.

AULA 02
1) Quais as formas de parentesco admitidas pelo direito brasileiro?

Formas de parentesco: natural e civil (adoo e afinidade).


Parentesco natural ou consangneo: linha reta e linha colateral (pessoas
ligadas pelo mesmo tronco ancestral).
Linha reta: vnculo de ascendncia e descendncia (art. 1591 CC) Essa
linha infinita e no se dissolve com a ruptura do casamento ou da
unio estvel.
Linha colateral: as pessoas no descendem entre si, mas procedem de um
mesmo tronco ancestral (art. 1592 CC) Essa linha vai at o 4 grau e se
dissolve com a ruptura do casamento ou da unio estvel.
Grau: distncia de geraes a medida de distncia entre os
parentes.
g) Parentesco civil por afinidade: criado por lei e decorre
do casamento ou da unio estvel (art. 1595 CC). Limitase a linha reta (ascendentes e descendentes) e colateral
at segundo grau (irmos). Nomenclatura especfica:
1)ascendentes: sogro e sogra; padrasto e madrasta. 2)
descendentes: nora, genro, enteada e enteado. 3)
colaterais: cunhados.
h) Parentesco civil por adoo: igualdade de tratamento
com os filhos naturais. (art. 1626 CC)
R:

2) Qual o efeito da afinidade?


R:

Os efeitos da afinidade no passam, normalmente, na linha colateral, do segundo


grau. Assim, no havendo direitos sucessrios entre os afins, a obrigao de
alimentos est limitada, em certos termos, ao padrasto ou madrasta (art. 2009/1f). Por fora dos arts. 1981/1 e 1952/1, a obrigao de exercer a tutela ou fazer
parte do conselho de famlia pode recair sobre os afins. A afinidade em linha recta
impedimento dirimente celebrao do casamento (art. 1602-c CC), etc.

3) Qual o grau de parentesco entre irmos?


R:

irmos: colateral segundo grau.

4) Qual o grau de parentesco entre primos?

R: primos: colaterais de quarto grau;

AULA 03
1) Quando se aplica a presuno de paternidade no direito brasileiro?

Nascidos 180 dias, pelo menos, depois de estabelecida a convivncia conjugal;


Nascidos nos 300 dias subsequentes dissoluo da sociedade conjugal, seja por
morte, separao, nulidade ou anulao de casamento. O artigo 1528 complementa
este inciso informando que se a mulher contrair novas npcias e lhe nascer algum
filho, salvo prova em contrrio, este se presume do primeiro marido, se nascido
dentro dos trezentos dias a contar da data do falecimento deste e, do segundo, se o
nascimento ocorrer aps esse perodo e j decorrido o prazo.
R:

2) O que se entende por Filiao homologa e heterologa (art, 1597 CC)?


R: FILIAO HOMOLOGA: homloga quando a fecundao se der entre gametas

provenientes de um casal que assumir a paternidade e a maternidade da criana.


FILIAO HETEROLOGA : heterloga, quando o espermatozide ou o vulo utilizado

nafecundao, ou at mesmo ambos, so provenientes de terceiros que no aqueles que


sero os pais socioafetivos da criana gerada.
3) Quando ser possvel a utilizao da Ao de Prova de Filiao?

quando no se tem o registro de nascimento para provar o


reconhecimento da paternidade ou maternidade (art. 1605 e 1606 CC). Tem
legitimidade ativa apenas o filho ou seus herdeiros se este morreu menor ou
incapaz.
R:

4) Quando poder ocorrer o reconhecimento voluntrio de filhos?


R:

(art. 1609 + 1613 CC). Pode preceder ao nascimento do filho ou


ser posterior ao seu falecimento (apenas se tiver deixado descendentes).

AULA 05
1) Quais pessoas so sujeitos do poder familiar?
R:

Sujeito ativo: pais casados ou no (art. 1631 NCC). No caso de divergncia entre eles:
deciso por parte da autoridade judiciria (art. 1631 p. nico). A separao e o divrcio
dos pais no alteram o direito, mas interfere no exerccio do poder familiar, uma vez que
pode acontecer de um dos pais ter a guarda e o outro o direito de visitas (com
obrigatoriedade de fiscalizao do exerccio da guarda) art. 1632 NCC.

Sujeito passivo: filhos menores e no emancipados (art. 1630 NCC).


2) Quando se fala em extino e suspenso do poder familiar?
R:

extino do poder familiar d-se por fatos naturais, de pleno direito ou

por deciso judicial.


Dispe o artigo 1.635 do Cdigo Civil:
Art. 1.635. Extingue-se o poder familiar:
I - pela morte dos pais ou do filho;
II - pela emancipao, nos termos do art. 5, pargrafo nico;
III - pela maioridade;
IV - pela adoo;
V - por deciso judicial, na forma do artigo 1.638.
Art. 1.637. Se o pai, ou a me, abusar de sua autoridade, faltando
aos deveres a eles inerentes ou arruinando os bens dos filhos, cabe
ao juiz, requerendo algum parente, ou o Ministrio Pblico, adotar a
medida que lhe parea reclamada pela segurana do menor e seus
haveres, at suspendendo o poder familiar, quando convenha.

Pargrafo nico - Suspende-se igualmente o exerccio do poder


familiar ao pai ou me condenados por sentena irrecorrvel, em
virtude de crime cuja pena exceda a dois anos de priso.
A suspenso temporria, perdurando somente at quando se
mostre necessria. Cessada a causa que a motivou, volta a me, ou o
pai, temporariamente impedido, a exercer o poder familiar, pois a sua
modificao ou suspenso deixa intacto o direito como tal, excluindo
apenas o exerccio.
3) Quando aplica-se a guarda?
R:

Guarda individual = decidida de forma consensual ou litigiosa. (neste


caso, um dos genitores tem a guarda e o outro o direito de visitas)
Guarda compartilhada = decidida de forma consensual ou litigiosa
(neste caso os dois genitores exercem conjuntamente o Poder
Familiar).
4) Como se estabelece a responsabilidade dos pais pelos atos dos filhos
menores?

1. R: Os pais que tm filho que causam dano a terceiros no podem


alegar que o criou bem, culpa in vigilando. A responsabilidade dos
pais objetiva Teoria da Substituio: os pais substituem os filhos,
o tutor substitui o tutelado e o curador, o curatelado.
2. A responsabilidade civil encontra limite no patrimnio mnimo.
um limite humanitrio da responsabilidade civil.
Se os pais no tiverem patrimnio suficiente para reparar o dano, mas o incapaz
tem, este responder, civilmente, por equidade (art. 928 do CC). Haver um
litisconsrcio sucessivo. O Cdigo Civil pretende reparar o dano causado pelo
incapaz. A reparao ser subsidiria e mitigada. Subsidiria: o incapaz s
responder se os pais no tiverem condies de pagar em favor da vtima.
Mitigada: o juiz utiliza da equidade e poder diminuir o valor a ser pago pelo
menor (prestigiando o princpio da proporcionalidade), art. 928 doCC,

AULA 04
1)

De que forma poder ocorrer o reconhecimento voluntrio de


paternidade de filhos tidos fora do casamento?

R: registro do nascimento; por escritura pblica ou escrito particular, a ser arquivado

na serventia; por testamento, ainda que incidentalmente manifestado; ou por


manifestao direta e expressa perante o juiz, ainda que o reconhecimento no
haja sido o objeto nico e principal do ato que o contm (artigo 1.609).Alis, o
reconhecimento pode preceder o nascimento do filho ou ser posterior ao seu
falecimento, se ele deixar descendentes.
O reconhecimento de um filho havido fora do casamento geralmente formalizado no
ato de registro do nascimento perante o Oficial de Registro Civil das Pessoas
Naturais. E, uma vez registrado o nascimento, cessa a competncia do registrador
civil para receber manifestao de vontade do genitor nesse sentido.
2)

O reconhecimento voluntrio de filhos tidos fora do casamento poder


ser revogado ou anulado?
R: O reconhecimento voluntrio irrevogvel e no pode ter condio

ou termo, mas poder ser anulado (art. 1610, 1613 e 1604 CC).
3)

Quem tem a legitimidade ativa para requerer a ao de investigao de

paternidade?
R: pode ser intentada pelo suposto filho (e no caso de averiguao oficiosa

de paternidade tambm caber ao Ministrio Pblico) contra o suposto pai e


se o suposto pai j for falecido, contra seus herdeiros .
4)
R:

Existe presuno de reconhecimento de filiao?

AULA 06
1) Quais os requisitos da adoo de menores?
R: a) idade do adotante
b) idade do adotado
c)

estado civil

d) diferena de idade entre adotante e adotado


e) Cadastro Nacional de adotantes e de menores prontos para a adoo
f)

consentimento do adotado e pais ou representante do adotado quando


conhecidos.

g) Procedimento judicial
h) Prazo de permanncia de um menor em um abrigo (dois anos)
i)

Estado de convivncia (art. 46 ECA)

j)

Estabilidade familiar

k) Decretao da perda do poder familiar (quando for o caso) dentro do prazo


fixado em lei

2) Quais os efeitos da adoo de menores?


R: a) atribui a condio de filho
b) rompe os laos com a famlia originria (sem romper, entretanto com
os impedimentos matrimoniais)
c)

a morte dos adotantes no restabelece o vnculo com a famlia de


origem.

d) Incluso do sobrenome do adotante e alterao do nome quando


menor e determinada em juzo.
e) Gera relao de parentesco com toda a famlia do adotante.
f)

irrevogvel, mas pode sofrer anulao.

3) O Brasil admite a adoo internacional?


1. R: Adoo Internacional
Art. 52 ECA

As Normas do CC no incidem na adoo internacional.


Lei 12.010 de 2009.
Decreto 3.087 de 1999 Conveno Relativa Proteo e Cooperao
Internacional em matria de Adoo Internacional.

4) E possvel a adoo de um menor por um casal de pessoas do mesmo sexo?


R: No h determinao legal para a possibilidade de adoo por pessoas do mesmo sexo
(questo tratada nos Tribunais por Jurisprudncia).

AULA 07
1)

Qual a regra para a capacidade civil?

R:

2)

Quais so as regras de condio de validade de um casamento civil?

R: 1) observncia dos impedimentos matrimoniais; 2) observncia das causas de

invalidade; 3) aptido (capacidade) para contrair npcias; 4) presena de


autoridade celebrante; 5) observncia do procedimento de habilitao .
3)

Explique as causas da anulao de casamento, ressaltando a legitimidade e


o prazo para ao de anulao de casamento de acordo com a lei brasileira.

R: de quem no completou a idade mnima para o casamento, do menor em

idade nbil , quando no autorizado por seu representante legal , por vicio de
vontade nos termos dos artigos 1556 e 1558, por imcompetencia da
autoridade celebrante. O PRAZO PARA ANULAO DE CASAMENTO DE 180
DIAS APARTIR DA DATA DE CELEBRAO OU 2 ANOS SE IMCOMPETENTE A
AUTORIDADE CELEBRANTE E 4 ANOS SE HOUVER COAO E A LEGITIMIDADE
DO CONJUGE QUE SOFREU ALGUMAS DAS IRREGULARIDADES J
DESCRITAS.

4)

Explique a habilitao para celebrao de casamento.

R: A HABILITAO

PARA O CASAMENTO SER FIRMADA POR AMBOS OS


NUBENTES DE PRPRIO PUNHO OU A SEU PEDIDO POR PROCURADOR E
DEVE SER INSTRUIDO COM OS SEGUINTES DOCUMENTOS:
CERTIDO DE NASCIMENTO OU DOCUMENTO EQUIVALENTE, AUTORIZAO
POR ESCRITO DAS PESSOAS SOB CUJA A DEPENDENCIA LEGAL
ESTIVEREM , DECLARAO DE 2 TESTEMUNHAS OU MAIS, DECLARAO
DE ESTADO CIVIL , DO DOMICILIO OU RESIDENCIA ATUAL , DOS

, CERTIDO DE
BITO DO CONJUGE FALECIDO OU DE SENTENA DECLARATRIA DE
NULIDADE OU DE ANULIDADE DE CASAMENTO.
CONTRAENTES E DE SEUS PAIS , SE FOREM CONHECIDOS

ESTANDO TUDO EM ORDEM A DOCUMENTA , O OFICIAL REGISTRADOR


EXTRAIRA UM EDITAL QUE SE AFIXAR DURANTE QUINZE DIAS NAS
CIRCUNSCRIES DO REGISTRO CIVIL DE AMBOS OS NUBENTES E SE
PUBLICAR EM DIARIO OFICIAL , SE HOUVER. CUMPRIDA AS
FORMALIDADES A EFICACIA DA HABILITAO SERA DE 90 DIAS A CONTAR
DA DATA EM QUE FOI EXTRAIDO O CERTIFICADO.

AULA 08
1)

Qual a regra para a presena de testemunhas na celebrao de


casamento civil?

R: DE ACORDO COM O ARTIGO 1534 C.C CAPUT E PARGRAFO 2 :


SERO 4 TESTEMUNHAS NA HIPTESE DO PARGRAFO ANTERIOR E SE ALGUM DOS
CONTRAENTES NO SOUBER LER OU NO PUDER ESCREVER.

2)

Como a regra da declarao de vontade na celebrao de casamento?

R: conforme o artigo 1535 do c.c : presente os contraentes, juntamente com as


testemunhas e o oficial registrador o juiz do ato ira ouvir dos nubentes a
confirmao (declarao ) de que pretendem se casar de livre e espontnea vontade
e declarar efetuado e realizado o casamento.

3)

Em que momento se perfaz a celebrao do casamento?

R: De acordo com o artigo 1533 C.C se perfaz no dia e hora designados previamente
pela autoridade que houver de presidir o ato, mediante petio dos contraentes, que
se mostrem habilitados com a certido do artigo 1531 C.C que quando verificada a
inexistncia de fato obstativo , o oficial do registro extrair o certificado de
habilitao.
4)

Explique as formas de celebrao especial de casamento.

R: O artigo 1516, pargrafo 1 do Novo Cdigo Civil disciplina que o o registro

civil de casamento religioso dever ser promovido dentro de noventa dias de sua
realizao, mediante comunicao do celebrante ao oficio competente, ou por
iniciativa de qualquer interessado, desde que haja sido homologada previamente

a habilitao regulada neste Cdigo. Aps o referido prazo, o registro depender


de nova habilitao.
O primeiro no sentido de que os efeitos civis do casamento religioso retroagem
data de sua realizao, tanto se habilitao foi feita anteriormente
celebrao, quanto se foi ela realizada depois do casamento, ainda que no
primeiro caso tenha transcorrido o prazo de 90 dias impostos pela lei. Nessa
ltima hiptese deve ser realizada nova habilitao.
O pargrafo 2 do mesmo artigo dispe que o casamento religioso,
celebrado sem as formalidades exigidas neste Cdigo, ter efeitos civis
se, a requerimento do casal, for registrado a qualquer tempo, no registro
civil, mediante prvia habilitao perante a autoridade competente e
observado o prazo do art.1532.
O segundo entendimento no sentido de que os efeitos do casamento
religioso no retroagem data de sua celebrao se houve habilitao
anterior, mas o casamento no se realizou at noventa dias contados da
habilitao.
CASAMENTO MEDIANTE PROCURAO: ARTIGO 1542 C.C
Entrementes, sabido que o ordenamento jurdico faculta aos nubentes
fazerem-se representar por procurador, por expressa previso do art. 1542
do Cdigo Civil em vigor.

A maior exigncia que se verifica apenas que a procurao seja


constituda por instrumento pblico, com poderes especiais, conforme
dispe o j citado art. 1.542 do Cdigo Civil.
Os poderes especiais aqui noticiados referem-se especificamente
a designao da pessoa que o mandante deseja casar, sob pena de restar
prejudicado o livre consentimento, exigido no casamento.

Casamento nuncupativo (art. 1540 + 1541 CC)

R: TRATA-SE DE UMA SITUAO NA QUAL UM DOS NUBENTES ESTEJA EM SITUAO


DE RISCO DE VIDA E TENHA TAMBEM A AUSENCIA DE AUTORIDADE A QUAL
INCUMBE PRESIDIR O ATO, O MESMO NO DEIXA DE SER REALIZADO, ELE SE
REALIZA MAS COM 6 TESTEMUNHAS QUE NO CASO NO TENHAM QUALQUER
LIGAO OU PARESNTESCO EM LINHA RETA OU COLATERAL AT SEGUNDO
GRAU.

TENDO O ATO SE REALIZADO, AS TESTEMUNHASTEM O PRAZO DE AT 10 DIAS


PARA COMAPRECER PERANTE A AUTORIDADE JUDICIARIA MAIS PROXIMA
PEDINDO QUE LHES TOME O TERMO EM QUE DEVE CONSTAR :
- QUE FORAM CONVOCADAS PELO ENFERMO , QUE ESTAVA EM PERIGO DE VIDA
MAS EM SEU PERFEITIO JUIZO E QUE EM SUAS PRESENAS OS NUBENTES
DECLARARAM LIVRES E ESPONTANEAMENTE RECEBER-SE POR MARIDO E
MULHER..

d) Casamento por molstia grave com urgncia (art. 1539


CC)
R: ESPCIE DE CASAMENTO REALIZADO NO NO LUGAR DESIGNADO PREVIAMENTE
PELO PRESIDENTE DO ATO, E SIM NO LUGAR ONDE SE ENCONTRAR UM DOS
CONTRAENTES QUE SE ENCONTRA COM GRAVE MLESTIA , E SENDO URGENTE
AINDA QUE A NOITE OU QUALQUER HORARIO PODE-SE REALIZA-LO MAS
MEDIANTE DUAS TESTEMUNHAS QUE SAIBAM LER E ESCREVER .
NA FALTA DO PRESIDENTE DO ATO , ESTE PODER SER SUBSTITUIDO POR
QUALQUER DOS SEUS SUBSTITUTOS LEGAIS, DO OFICIAL DE REGISTRO CIVIL OU
AD HOC NOMEADO PELO MESMO.
APS O ATO SERA LAVRADO UM TERMO PELO OFICIAL AD HOC QUE SERA
REGISTRADO NO RESPECTIVO REGISTRO NO PRAZO DE 05 DIAS , PERANTE DUAS
TESTEMUNHAS , QUE FICARAM ARQUIVADAS JUNTAMENTO COM O AUTO.

AULA 09
1) Descreva os efeitos pessoais do casamento.
R: fidelidade; coabitao;mtua ,assistncia; respeito e considerao mtuos;
acrscimo do sobrenome e etc.
2)

Explique as regras para o Pacto antenupcial.

R: O PACTO ANTENUPCIAL SERVE PARA REGULAMENTAR APARTIR DO CASAMENTO


O REGIME QUE CAIRAM SOBRE OS BENS DOS CONTRAENTES.
ELA DEVE SEGUIR AS REGRAS CONSTANTES NO ARTIGO 1653 A 1657 :
* O PACTO TEM DE SER REALIZADO POR MEIO DE ESCRITURA PUBLICA.
*

PARA QUE O PACTO ANTENUPCIAL TENHA EFICCIA , SE ESTE FOR REALIZADO


POR MENOS FICA CONDICIONADA A APROVAO DE SEU REPRESENTANTE
LEGAL.

* NO PACTO ANTENUPCIAL EM QUE OS CONTRAENTES OPTAREM PELO REGIME DE


PARTICIPAO NOS AQUESTOS, PODERAM CONVENCIONAR A LIVRE
DISPOSIO DOS BEM IMOVEIS QUE NELE CONSTEM DESDE QUE SEJAM
PARTICULARES
* AS CONVENES NUPCIAIS NO TERAM EFEITO , SO TERAM EFICACIA E EFEITOS
PERANTE A TERCEIROS DEPOIS DO SEU REGISTRO EM LIVRO ESPECIAL , PELO
OFICIAL DE REGISTRO DE IMVEIS DO DOMILICIO DOS CONJUGES.

3) Discorra sobre o regime da comunho de bens.


R: Assim, o regime de comunho de bens o mesmo que o atual regime de comunho
universal de bens.
No havendo conveno, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorar, quanto aos bens
entre os cnjuges, o regime da comunho parcial. (art. 1640 CC).
Os maiores de 60 anos casam-se, obrigatoriamente, sob o regime de separao de
bens. (art. 1641 CC)

No Cdigo Civil (CC) de 1916, o regime geral era o de comunho universal de bens, e
o casamento era indissolvel.
No Cdigo Civil de 2002, o regime geral passou a ser o de comunho parcial de bens,
havendo a possibilidade, inclusive, de alterao do regime de bens.
No regime de comunho universal todos os bens entram na partilha, inclusive aqueles
adquiridos por herana ou doao, seja antes ou depois do casamento.
J no regime de comunho parcial, somente aqueles bens adquiridos na constncia
do casamento que entram na partilha, independentemente de quem tenha
contribudo mais ou menos para aquisio.
Neste ponto, importante salientar que a jurisprudncia entende que a vigncia do
casamento solve-se com a separao de fato.
No h imposio legal dos nubentes escolherem um dos regimes elencados pelo
Cdigo Civil, havendo ampla liberdade para os futuros cnjuges escolherem o regime
que melhor lhes convm, podendo fazer uma miscelnea de regimes.
4)

Discorra sobre o regime da Participao final dos aquestos.


R: um regime de bens em que o casal vive como se fosse regime de

separao de bens, sem dividir nada, e, se acabar a relao pelo divrcio ou


por morte, soma-se todos os bens que o casal adquiriu durante a relao e
divide por dois, garatindo a metade dos bens a cada um. Assim, vivem
como se fosse regime de separao de bens e se divorciam como se fosse
regime de comunho parcial de bens.
Neste regime, cada cnjuge administra seus bens independente da
assinatura do outro, exceto para a venda de bens imveis que se exige a
chamada outorga marital. Parece complicado, mas no , apesar de no
haver muita procura para este regime. A lei acaba complicando este regime,
para garantir a justa partilha de bens na data em que cessou a convivncia.
As dvidas tambm so divididas entre os cnjuges ou companheiros, mas
somente aquelas revertidas em benefcio do casal. No caso de um pagar a
dvida do outro, no final pode se compensar na partilha. Por fim, as dvidas
so devidas at o valor total da herana ou meao do devedor, no sendo
possvel transferir o excesso aos herdeiros ou cnjuge no devedor.
No final da relao, no precisa vender os bens para dividir o montante em
dinheiro. A lei determina que se puder preservar os bens e compensar o
outro pelo justo valor em dinheiro, tudo bem. O importante avaliar os
bens mveis e imveis adquiridos durante a convivncia, calcular e dividir
por dois, com dupla ateno para os eventuais extravios.

AULA 10

1) Qual seria a diferena entre divorcio e separao?


R: A separao e o divrcio so causas para o trmino do casamento. Quando o
casal apenas deixa de viver junto como marido e mulher sem recorrer ao judicirio,
diz-se que o casal est separado. A separao no quebra os laos do
casamento, isto , os separandos no podem casar outra vez enquanto no
obtiverem o divrcio. O divrcio rompe os laos do casamento e os
divorciados podem casar-se novamente.
Divrcio Direto: O casal pode se divorciar diretamente, perante o juiz
de famlia, aps dois anos da separao de fato, ou seja, do momento
em que as pessoas passaram a no viver mais como um casal. Esse
tempo deve ser comprovado por testemunhas.
Divrcio Converso: O casal estando separado judicialmente h
mais de um ano, pode requerer judicialmente o divrcio.
Tanto o divrcio direto, como o divrcio converso, pode ser consensual
ou litigioso.
J a separao judicial (divrcio) tem regras estabelecidas na lei civil. Existem dois
tipos de separao judicial, a consensual e a litigiosa.
Separao consensual: este tipo de separao tambm pode ser chamada de
separao por mtuo consentimento, que quando o casal convenciona as
condies da separao e apresenta o acordo ao juiz para ele proceder a
homologao.
* Separao contenciosa (litigiosa): neste tipo de separao, um dos cnjuges
precisa provar que o outro violou gravemente os deveres do casamento tornando a
vida em comum insuportvel, por um dos seguintes motivos: adultrio, tentativa de
morte, sevcia, injria grave, abandono voluntrio do lar conjugal por um ano,

condenao por crime infamante e conduta desonrosa. O juiz tambm pode


considerar outros fatos.
A separao judicial, seja ela consensual ou contenciosa (letigiosa), extingue os
deveres de coabitao (morar junto) e fidelidade recproca. Extingue, tambm, o
regime de bens, ou seja, os separandos deixam de ter direito sobre o patrimnio
que um ou outro adquirir a partir de ento

2) De acordo com o CC como seria a regra da separao judicial?


R: A Dissoluo do casamento pelo divorcio poder ser feito por meio
judicial (artigos 1120 a 1124 CPC) sendo possvel na forma consensual ou
litigiosa ou extrajudicial (Lei 11.441 de 2007) .

3)
R:

De acordo com o CC como seria a regra para o Divorcio?

4)

Qual as duas formas processuais admitidas para o Divorcio?

R: Na modalidade consensual, as partes concordam com os termos, e


ocorre de forma anloga separao consensual, havendo somente a
necessidade da presena de duas testemunhas que atestem que o casal
est separado de fato h mais de dois anos.

Na modalidade litigiosa, poder ser pedido aps dois anos de


separao de fato comprovada, e o processo ser anlogo ao da
separao litigiosa.

AULA 11

1. Quem pode ser sujeito da obrigao de alimentos?


R: os pais, os ascendentes, os descendentes e os irmos germanos
bilaterais ou unilaterais, recaindo-nos mais prximos em grau, uns em falta
de outros. De forma que o alimentando dever pleitear alimentos,
primeiramente, aos parentes em linha reta, isto , ao pai ou me, na
falta ou impossibilidade destes, os avs maternos ou paternos, e assim
sucessivamente.
2. Quando se da a extino da obrigao de alimentos?
R: com a morte do credor e/ou alterao da necessidade e da possibilidade,
assim como o casamento ou unio estvel ou concubinato do credor cessa
o dever de prestar alimentos.
S a exceo do artigo 1709 c.c diz que no caso do credor ou cnjuge
adquirir novo casamento este no extingue a obrigao constante de
sentena de divorcio.

3. Qual a diferena entre alimentos provisrios e definitivos?


R: Provisrios: so alimentos fixados liminarmente em ao de alimentos
admitida pelo rito especial da Lei 5478/68 (Lei de Alimentos, art. 4). Neste
caso necessrio aprova pr-constituda de parentesco, casamento ou
companheirismo, no esto sujeitos discrio do Juiz. (art. 1706 CC).
Definitivos ou regulares: fixados por sentena judicial por um Juiz de
Direito ou homologao de acordo entre as partes. (OBS: apesar de serem
chamados pela doutrina de alimentos definitivos, todo alimento pode ser
revisto e reavaliado a chamada reviso de alimentos, art. 1699 do CC).
4. Quais as principais caractersticas da obrigao de alimentos?
R: Caractersticas: personalssimo (exceto previso do art. 1700 CC);
irrenuncivel (art. 1707 CC); incessvel , incompensvel e impenhorvel
imprescritvel (execuo art. 206 2 CC); Atual (presente para o
futuro); irrepetvel e irrestituvel (regra); divisvel (art. 1698 CC).
(art. 1707 CC);

aula 12
.

1.
Quais os requisitos para a configurao da unio estvel.
R: publicidade,continuidade, durabilidade, objetivo de constituir famlia,
ausncia de impedimentos para o casamento, ressalvados as hipteses de
separao de fato, ou judicial, observncia dos deveres de lealdade respeito
e assistncia, bem como a guarda, sustento educao dos filhos.
Anteriormente para a configurao da unio estvel , era necessria a
convivncia por mais de 5 anos, porem este requisitos foi derrogado pela
lei n9.278/96.
2. Quais os efeitos pessoais da unio estvel?
R: segundo o artigo 1724 c.c lealdade, respeito assistncia , e de guarda
e sustento dos filhos.
3.Quais os efeitos patrimoniais da unio estvel?
R: A meao dos bens comuns adquiridos no decorrer da unio estvel, os
alimentos, e a sucesso hereditria representam os efeitos patrimoniais
da unio estvel. A meao e os alimentos so direitos que apresentam-

se da mesma forma tanto para os cnjuges quanto para os companheiros,


j a sucesso hereditria se apresenta de forma distinta, beneficiando
mais o cnjuge sobrevivente.
No se esquecendo que o regime aplicado o de comunho pacial de
bens, conforme o artigo 1725 c.c .
4.Como se da a regra da converso da unio estvel em
casamento?
R: Para se converter uma unio estvel em casamento, os requerentes devem
comparecer ao cartrio de Registro civil do seu domicilio e dar entrada nos papeis
de casamento.
Igual ao casamento convencional, os noivos (brasileiros ou estrangeiros) podem
escolher o regime de bens e mudar o nome.
necessrio levar os documentos habituais e as duas testemunhas. para dar
entrada no processo de habilitao.
A nica diferena deste tipo de casamento, a inexistncia da Celebrao, isto ,
no existe a presena do Juiz de paz para realizar a cerimnia.Aps o prazo de 16
dias, os noivos podero retirar a certido de casamento civil no Cartrio.
O casamento comea a ter efeito nesta data.
5.Como se da a regra dos alimentos na unio estvel?
R: A REGRA PARA OS ALMENTOS NA UNIO ESTAVEL CONFORME
ESTIPULA O ARTIGO 1624 C.C , ESTIPULA QUE OS PARENTES, CONJUGES OU
COMPANHEIROS PODEM PEDIR UNS AOS OUTROS OS ALIMENTOS QUE
NESCESSITEM PARA VIVER DE MODO COMPATIVEL COM A SUA CONDIO
SOCIAL , INCLUSIVE PARA ATENDER AS NECESSIDADESC DE SUA EDUCAO.

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