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1

FSICA

A massa inercial mede a dificuldade em se alterar o


estado de movimento de uma partcula.
Analogamente, o momento de inrcia de massa mede
a dificuldade em se alterar o estado de rotao de um
corpo rgido. No caso de uma esfera, o momento de
inrcia em torno de um eixo que passa pelo seu centro
2
dado por I = MR2, em que M a massa da es5
fera e R seu raio. Para uma esfera de massa M = 25,0kg
e raio R = 15,0cm, a alternativa que melhor representa
o seu momento de inrcia
a) 22,50 102 kg . m2 b) 2,25 kg . m2
c) 0,225 kg . m2
d) 0,22 kg . m2
e) 22,00 kg . m2

Resoluo
Dados:
M = 25,0kg
R = 0,15m
O momento de inrcia dado por
2 M R2
I =
5
2 . 25,0 . (0,15)2 (SI)
I =
5
I = 0,225kg . m2

Em um experimento verificou-se a proporcionalidade


existente entre energia e a freqncia de emisso de
uma radiao caracterstica. Neste caso, a constante
de proporcionalidade, em termos dimensionais, equivalente a
a) Fora.
b) Quantidade de Movimento.
c) Momento Angular.
d) Presso.
e) Potncia.

Resoluo
Para uma partcula com quantidade de movimento
Q,
ocupando uma posio P, define-se quantidade de
L, em relao a um ponto O, como
movimento angular
Q e o vetor posio
sendo o produto vetorial entre

r = P O.
OBJETIVO

ITA (1 Dia) Dezembro/2001

O mdulo de
L dado por


| L | = | Q | | r | sen
Em relao s grandezas fundamentais massa (M),
comprimento (L) e tempo (T), temos
[
L] = M LT 1 . L = M L 2 T 1
Por outro lado, a energia E relaciona-se com a freqncia f por
E [h] = M L 2 T 2
E = h f h =

f
T 1
[h] = ML 2 T 1

Portanto [
L] = [h]

Uma rampa rolante pesa 120N e se encontra inicialmente em repouso, como mostra a figura. Um bloco
que pesa 80N, tambm em repouso, abandonado no
ponto 1, deslizando a seguir sobre a rampa. O centro
de massa G da rampa tem coordenadas: xG = 2b/3 e yG
= c/3. So dados ainda: a = 15,0m e sen = 0,6. Desprezando os possveis atritos e as dimenses do bloco,
pode-se afirmar que a distncia percorrida pela rampa
no solo, at o instante em que o bloco atinge o ponto
2,
a) 16,0m
b) 30,0m
c) 4,8m
d) 24,0m
e) 9,6m

Resoluo
O sistema formado pelo bloco e pela rampa isolado
de foras horizontais e, portanto, a quantidade de movimento horizontal do sistema vai permanecer constante
e nula.

Q h1 + Q h2 = O

m1V1h + m2V2h = O

m1V1h = m2V2h
OBJETIVO

ITA (1 Dia) Dezembro/2001

m1 | V1h| = m2 | V2h|
x2
(a cos x2 )

m1
=
m
2
t
t
m1 a cos m1 x2 = m2x2
x2(m2 + m1) = m1 a cos
m1 a cos
x2 =
m2 + m1
80 . 15,0 . 0,8

g
x2 =
(m)
200

g
x2 = 4,8 m

Um sistema composto por duas massas idnticas


ligadas por uma mola de constante k, e repousa sobre
uma superfcie plana, lisa e horizontal. Uma das massas ento aproximada da outra, comprimindo 2,0cm
da mola. Uma vez liberado, o sistema inicia um movimento com o seu centro de massa deslocando com velocidade de 18,0cm/s numa determinada direo. O
perodo de oscilao de cada massa
a) 0,70s
b) 0,35s
c) 1,05s
d) 0,50s
e) indeterminado, pois a constante da mola no conhecida.

Resoluo
1) A velocidade do centro de massa dada por:
Qtotal = mtotal VCM
m V1 + m V2 = 2m VCM
V1 + V2 = 2 VCM (1)
2) A energia cintica do sistema dada por:
m 2 2
EC =
2 (V1 + V2 ) (2)

De (1): V1 = 2VCM V2
m
2
2
Em (2): EC =
2 [(2 VCM V2) + V2 ]
m
2
2
2
EC =
2 (4 VCM + V2 4 V CM V2 + V2 ]
m
2
2
EC =
2 (2 V2 4 V CM V2 + 4 VCM )
Esta funo ser mnima quando V2 = VCM = V1
3) A energia cintica mnima corresponde energia
elstica mxima.
OBJETIVO

ITA (1 Dia) Dezembro/2001

Portanto:
Em = Ecinmin + Eemx
m 2
k x2
Em = 2 VCM
+
2
2
b) No instante t1 em que a mola est em seu tamanho
natural (sem deformao) um dos blocos estar em
repouso (V1 = 0) e outro ter velocidade V2 dada por:
m V1 + m V2 = 2 m VCM
V2 = 2 VCM
No instante t1 a energia mecnica ser dada por:
m V22 m
2 = 2m V 2
Em = = 4 VCM
CM
2
2
5) Usando-se a conservao da energia mecnica vem:
kx2
2
mVCM2 +
2 = 2mVCM
kx2
= mVCM2
2
m
x2
=

k
2 VCM2

x
m
=
w
w
k
2V

w CM

m
0,02
1
= (SI) = (SI)
k
w
2 . 0,18
9 w2
6) Por outro lado o sistema vai oscilar com cada bloco
realizando um MHS em relao ao centro de massa
do sistema

Cada metade da mola ter constante elstica igual a

2k e o perodo de oscilao de cada bloco dado

por:

T = 2

m
2

1
= . (s) = (s)
2k
9
w
2 9w2

w
w

T 0,35s

Um pequeno camundongo de massa M corre num plano vertical no interior de um cilindro de massa m e eixo
horizontal. Suponha-se que o ratinho alcance a posio
indicada na figura imediatamente no incio de sua corrida, nela permanecendo devido ao movimento giratrio
OBJETIVO

ITA (1 Dia) Dezembro/2001

de reao do cilindro, suposto ocorrer sem resistncia


de qualquer natureza. A energia despendida pelo ratinho durante um intervalo de tempo T para se manter
na mesma posio enquanto corre
M2
a) E = g2 T2.
b) E = M g2 T2.
2m
m2
d) E = m g2 T2.
c) E = g2 T2.
M
e) n.d.a.

Resoluo
O momento de inrcia I de um cilindro oco, em relao a um eixo que passa pelo seu centro, dado por
I = m R2,
em que m a massa e R, o raio do cilindro.
A energia cintica de rotao do cilindro (EC) dada por
I 2 = m R2 . 2
EC =

2
2
Como . R = V (velocidade tangencial do cilindro), vem
m V2
EC =
2
Isso significa que podemos imaginar o cilindro substitudo por um ponto material de massa m com velocidade escalar V.
Para se manter em repouso, o camundongo deve trocar com o cilindro uma fora vertical de intensidade
igual de seu peso, Mg.
Aplicando-se a 2 lei de Newton:
Mg (constante)
Mg = m a a =
m
A velocidade escalar V dada por
V = V0 + a T
Mg , vem
Para V0 = 0 e a =
m
OBJETIVO

ITA (1 Dia) Dezembro/2001

Mg T
V =
m
2
m M 2g 2T 2
Portanto, EC = mV
=
2
2
m2

M 2g 2T 2
EC =
2m
A energia cintica adquirida pelo cilindro corresponde
energia dispendida pelo camundongo.

Um dos fenmenos da dinmica de galxias, considerado como evidncia da existncia de matria escura, que estrelas giram em torno do centro de uma
galxia com a mesma velocidade angular, independentemente de sua distncia ao centro. Sejam M1 e M2 as
pores de massa (uniformemente distribuda) da galxia no interior de esferas de raios R e 2R, respectivamente. Nestas condies, a relao entre essas
massas dada por
b) M2 = 2M1.
a) M2 = M1.
d) M2 = 8M1.
c) M2 = 4M1.
e) M2 = 16M1.

Resoluo
Como as pores de massa da galxia no interior das
esferas so uniformemente distribudas, a densidade
das esferas a mesma e a massa proporcional ao
volume.

4
3
M1 = k
3 R1
4
3
M2 = k
3 R2
M2

M1 =

( ) ( )
R2

R1

M2

M1 = 8

2R

M2 = 8M1

Um corpo de massa M, mostrado na figura, preso a


um fio leve, inextensvel, que passa atravs de um orifcio central de uma mesa lisa. Considere que inicialmente o corpo se move ao longo de uma circunferncia, sem atrito. O fio , ento, puxado para baixo,
OBJETIVO

ITA (1 Dia) Dezembro/2001

aplicando-se uma fora


F, constante, a sua extremidade livre. Podemos afirmar que:
a) o corpo permanecer ao longo da mesma circunferncia.
b) a fora
F no realiza trabalho, pois perpendicular
trajetria.
c) a potncia instantnea
de
F nula.

d) o trabalho de F igual variao da energia cintica


do corpo.
e) o corpo descrever uma trajetria elptica sobre a
mesa.

Resoluo
Inicialmente, o corpo M estava em movimento circular
uniforme sob ao da fora tensora aplicada pelo fio
que fazia o papel de resultante centrpeta.
Quando
aumentamos a fora do fio para um valor

F (mantido constante), a distncia entre o corpo e o orifcio vai diminuir; a trajetria de M deixa de ser circular
e a fora aplicada pelo fio passa a ter uma componente tangencial que vai realizar trabalho, provocando a
variao da energia
cintica do corpo de massa M.
Como a fora
F a resultante externa que age no sistema e no h trabalho interno, de acordo
com o teorema da energia cintica o trabalho de F igual
variao da energia cintica do corpo.

Uma esfera metlica isolada, de 10,0 cm de raio, carregada no vcuo at atingir o potencial U = 9,0V. Em
seguida, ela posta em contato com outra esfera
metlica isolada, de raio R2 = 5,0 cm. Aps atingido o
equilbrio, qual das alternativas abaixo melhor descreve
a situao fsica?
1
dado que = 9,0 . 109 Nm2/C2.
4 0
a) A esfera maior ter uma carga de
0,66 1010 C.
b) A esfera maior ter um potencial de 4,5 V.
c) A esfera menor ter uma carga de 0,66 1010 C.
d) A esfera menor ter um potencial de 4,5 V.
e) A carga total igualmente dividida entre as 2 esferas.

Resoluo
Vamos inicialmente calcular a carga eltrica Q da esfeOBJETIVO

ITA (1 Dia) Dezembro/2001

ra de raio R1 = 10,0cm e sob potencial U = 9,0V.


1
Q
K0 =
U = K0 .
40
R1
Q
9,0 = 9,0 . 10 9 .
10,0 . 10 2

Q = 1,0 . 10 10C

Esta esfera foi colocada em contato com outra esfera


de raio R2 = 5,0cm, a qual estamos supondo inicialmente neutra. Sejam Q1 e Q2 as novas cargas eltricas aps atingido o equilbrio eletrosttico:

Pelo princpio da conservao das cargas eltricas,


temos:
Q = Q1 + Q2
1,0 . 10 10 = Q1 + Q2 A
As novas cargas Q1 e Q2 so proporcionais aos respectivos raios R1 e R2:
Q1 = R1 Q1 = 10,0 Q = 2 . Q 2


1
2
Q2
Q2 5,0
R2
De A e

2,

vem:

1,0 . 10 10 = 2Q2 + Q2
1 . 1,0 . 10 10C Q 0,33 . 10 10C
Q2 =
2
3
2 . 1,0 . 10 10C Q 0,66 . 10 10C
De 2: Q1 =
1
3
Portanto, a esfera maior ter uma carga de aproximadamente 0,66 . 10 10C.
O potencial de equilbrio pode ser calculado usando
qualquer uma das esferas:
Q1
V = K0 .
R1
2
. 1,0 . 10 10
3
(SI)
V = 9 . 109 .
10,0 . 10 2
V = 6,0 volts
OBJETIVO

ITA (1 Dia) Dezembro/2001

Um dispositivo desloca, com velocidade constante,


uma carga de 1,5C por um percurso de 20,0 cm atravs de um campo eltrico uniforme de intensidade 2,0
103 N/C. A fora eletromotriz do dispositivo
b) 40 103 V
a) 60 103 V
c) 600 V
d) 400 V
e) 200 V

Resoluo
Vamos imaginar o dispositivo como sendo um capacitor plano, ligado a uma bateria, de modo que o campo eltrico uniforme gerado anule o campo eltrico uniforme dado. A intensidade E deste campo relaciona-se
com a distncia d e a tenso U pela frmula:
U=E.d
U = 2,0 . 103 . 20,0 . 10 2 (V)
U = 400V
Esta ddp coincide com a fora eletromotriz da bateria.

10 e

Sendo dado que 1J = 0,239 cal, o valor que melhor


expressa, em calorias, o calor produzido em 5 minutos
de funcionamento de um ferro eltrico, ligado a uma
fonte de 120 V e atravessado por uma corrente de 5,0
A,
b) 0, 70 104
a) 7,0 104
c) 0,070 104
d) 0,43 104
4
e) 4,3 10

Resoluo
A potncia eltrica do ferro :

P = U . i P = 120 . 5 (W) = 600W


A energia dissipada em 5 minutos :
Eel = P . t Eel = 600 . 5 . 60 (J) Eel = 1,8 . 105 J

Transformando em calorias
1J 0,239cal
1,8 . 105J Q

11 e

Q = 4,3 . 104cal

Para se proteger do apago, o dono de um bar conectou uma lmpada a uma bateria de automvel (12,0V).
Sabendo que a lmpada dissipa 40,0W, os valores que
melhor representam a corrente I que a atravessa e sua
resistncia R so, respectivamente, dados por
a) I = 6,6A e R = 0,36
OBJETIVO

ITA (1 Dia) Dezembro/2001

b) I = 6,6A e R = 0,18
c) I = 6,6A e R = 3,6
d) I = 3,3A e R = 7,2
e) I = 3,3 A e R = 3,6

Resoluo
Para obter a intensidade de corrente, fazemos:
P
P = U . i i =
U

i=

40,0W

12,0V

i 3,3A
Para obter a resistncia eltrica do filamento, fazemos:
U2
P =
R

R=

U2

R=

(12,0) 2 ()

40,0

R = 3,6

12 e

Numa prtica de laboratrio, um estudante conectou


uma bateria a uma resistncia, obtendo uma corrente
i1. Ligando em srie mais uma bateria, idntica primeira, a corrente passa ao valor i2. Finalmente, ele liga
as mesmas baterias em paralelo e a corrente que
passa pelo dispositivo torna-se i3. Qual das alternativas
abaixo expressa uma relao existente entre as correntes i1, i2 e i3?
a) i2i3 = 2i1 (i2 + i3).
b) 2i2 i3 = i1 (i2 + i3).
d) 3i2i3 = i1(i2 + i3).
c) i2i3 = 3i1 (i2 + i3).
e) 3i2i3 = 2i1 (i2 + i3).

Resoluo
1 circuito:

Lei de Pouillet
E
i1 =
r+R

2 circuito:

OBJETIVO

ITA (1 Dia) Dezembro/2001

Lei de Pouillet
2E
i2 =
2r + R

3 circuito:

Lei de Pouillet
E
i3 =
r
+ R
2

E
De a : r + R =
i1
2E
De b : 2r + R =
i2
Das equaes

e e tiramos os valores de r e R:

2E
E
r =
i2
i1
2E
2E
R =
i1
i2
Substituindo-se r e R na (3), vem
E
i3 =
E
E +
2E
2E

i1
i2
i2 2i1
OBJETIVO

i3

ITA (1 Dia) Dezembro/2001

3
1

2i1 i2
1
i3 =
3i2 2i1

2i1 i2
2i1 i2
i3 =
3i2 2i1
3i 2 i 3 2i 1 i 3 = 2i 1 i 2
3i 2 i 3 = 2i 1 (i 2 + i 3 )

13 e

Um capacitor de capacitncia igual a 0,25 106F carregado at um potencial de 1,00 105V, sendo ento
descarregado at 0,40 105V num intervalo de tempo de
0,10s, enquanto transfere energia para um equipamento de raios-X. A carga total, Q, e a energia, , fornecidas ao tubo de raios-X, so melhor representadas respectivamente por
a) Q = 0,005C e = 1250J
b) Q = 0,025C e = 1250J
c) Q = 0,025 C e = 1050J
d) Q = 0,015C e = 1250J
e) Q = 0,015C e = 1050J

Resoluo
A carga eltrica inicial do capacitor dada por:
Q1 = C . U1
Q1 = 0,25 . 10 6 . 1,00 . 105 (C)
Q1 = 0,025 C

A carga eltrica final do capacitor vale:


Q2 = C . U2
Q2 = 0,25 . 10 6 . 0,40 . 105 (C)
Q2 = 0,010 C
Logo, a carga eltrica fornecida ao tubo de raios-X :
Q = Q1 Q2
Q = 0,025 0,010 (C)
Q = 0,015 C
A energia potencial eltrica inicial armazenada pelo
capacitor dada por:
OBJETIVO

ITA (1 Dia) Dezembro/2001

Q1U1
=

1
2

pot
pot

0,025 . 1,00 . 105


=
(J)
2
pot

= 1250 J

A energia potencial eltrica final do capacitor vale:


Q2U2
pot =
2
2
0,010 . 0,40 . 105 (J)
=
2
2

pot

pot

= 200 J

Logo, a energia fornecida ao tubo de raios-X :


= pot pot
1
2
= 1250 200 (J)
= 1050 J

14 b

Uma mquina trmica reversvel opera entre dois reservatrios trmicos de temperaturas 100C e 127C,
respectivamente, gerando gases aquecidos para acionar uma turbina. A eficincia dessa mquina
melhor representada por
a) 68%.
b) 6,8%.
c) 0,68%.
d) 21%.
e) 2,1%.

Resoluo
A eficincia de uma mquina trmica obtida pela
expresso
TF
= 1
TQ
em que TF a temperatura absoluta da fonte fria e TQ
a da fonte quente.
Assim:
TF = 100C = (100 + 273) K = 373K
TQ = 127C = (127 + 273) K = 400K
Portanto:
373
= 1
400
= 1 0,9325

OBJETIVO

ITA (1 Dia) Dezembro/2001

= 0,0675

A eficincia percentual vale:


(%) = 100 .
(%) = 100 . 0,0675
(%) = 6,75
(%) 6,8%

15 e

Um pedao de gelo flutua em equilbrio trmico com


uma certa quantidade de gua depositada em um
balde. medida que o gelo derrete, podemos afirmar
que
a) o nvel da gua no balde aumenta, pois haver uma
queda de temperatura da gua.
b) o nvel da gua no balde diminui, pois haver uma
queda de temperatura da gua.
c) o nvel da gua no balde aumenta, pois a densidade
da gua maior que a densidade do gelo.
d) o nvel da gua no balde diminui, pois a densidade da
gua maior que a densidade do gelo.
e) o nvel da gua no balde no se altera.

Resoluo

Para o equilbrio do bloco de gelo, temos:


E=P
aVi g = gVg g
Portanto, o volume imerso de gelo Vi dado por:
gVg
Vi = (1)
a
Quando o gelo derrete, a massa de gua obtida igual
massa de gelo:
gVg
ma = mg
Va = (2)
aVa = gVg
a
OBJETIVO

ITA (1 Dia) Dezembro/2001

Comparando-se as relaes (1) e (2) verificamos que o


volume da gua obtida com a fuso do gelo igual ao
volume de gelo que estava imerso e, portanto, o nvel
da gua no balde no se altera.

16 b

Um pequeno tanque, completamente preenchido com


20,0l de gasolina a 0F, logo a seguir transferido para
uma garagem mantida temperatura de 70F. Sendo
= 0,0012C1 o coeficiente de expanso volumtrica da
gasolina, a alternativa que melhor expressa o volume
de gasolina que vazar em conseqncia do seu aquecimento at a temperatura da garagem
a) 0,507l
b) 0,940l
c) 1,68l
d) 5,07l
b) 0,17l

Resoluo
Ao ser transferida para a garagem, a gasolina sofreu
um aumento de 70F (de 0F para 70F) em sua temperatura. Como o coeficiente de expanso da gasolina
foi dado em C 1, a variao de temperatura deve ser
convertida para a escala Celsius.
Assim:
C
C
F
70
=
=

100 180 100 180


C

38,9C

Considerando-se que o tanque no se dilatou, a parte


da gasolina que transborda calculada por:
V = V0
V = 20,0 . 0,0012 . 38,9
V

0,940l

17 e

Deseja-se enrolar um solenide de comprimento z e


dimetro D, utilizando-se uma nica camada de fio de
cobre de dimetro d enrolado o mais junto possvel. A
uma temperatura de 75C, a resistncia por unidade de
comprimento do fio r. Afim de evitar que a temperatura ultrapasse os 75C, pretende-se restringir a um
valor P a potncia dissipada por efeito Joule. O mximo
valor do campo de induo magntica que se pode
obter dentro do solenide 1/2

P
a) Bmax = 0
rDzd
b) Bmax = 0
c) Bmax = 0
OBJETIVO

(
(
(

rDzd

2P

rDzd

)
)
)

ITA (1 Dia) Dezembro/2001

d) Bmax = 0
e) Bmax = 0

Resoluo

(
(

rDzd
P

rDzd

)
)

1/2

O campo magntico no interior do solenide tem intensidade


n
1 B = 0 . . i, onde n o nmero de espiras e l
l
o comprimento do solenide.
z
Portanto, temos l = z e n . d = z n =
d
Em 1, resulta
z/d
B = 0 . . i
z
0
2 B =
.i
d
O comprimento do fio que constitui o solenide
z
C = . D . n C = . D . .
d
Sendo r a resistncia por unidade de comprimento e R
a resistncia total do fio, temos
z
R = C . r R = D . . r
d
A mxima potncia P dissipada no fio
P.d
P
P = Ri2 i =
i = 3
Dzr
R
Esta corrente a mxima admitida no fio.
Substituindo-se 3 em 2, obtemos o mximo valor de B:

Bmx = 0 .
d

P.d

Dzr

P
Bmx = 0 .
rDzd

OBJETIVO

ITA (1 Dia) Dezembro/2001

18 a

Um pesquisador percebe que a frequncia de uma


nota emitida pela buzina de um automvel parece cair
de 284 Hz para 266 Hz medida que o automvel
passa por ele. Sabendo que a velocidade do som no ar
330m/s, qual das alternativas melhor representa a
velocidade do automvel?
a) 10,8m/s
b) 21,6m/s
c) 5,4m/s
d) 16,2m/s
e) 8,6m/s

Resoluo
Essa percepo de variao de freqncia do som
devida ao Efeito Doppler-Fizeau, cuja equao
expressa por:
fF
fo
=

V Vo
V VF

em que fo a freqncia percebida pelo observador; fF


a freqncia do som emitido pela fonte; V a velocidade
do som no ar do local; Vo a velocidade do observador e
VF a velocidade da fonte emissora do som, velocidades
estas em relao ao solo terrestre.
O sinal obedece orientao:
!

observador fonte
Na aproximao da fonte, em relao ao observador
que se encontra em repouso, temos:
fF
284
=
330 VF
330
284(330 VF ) (I)
fF =
330
No afastamento, temos:
fF
266
=
330 + VF
330
266(330 + VF ) (II)
fF =
330
Igualando-se I e II, vem:
284(330 VF ) = 266(330 + VF )
OBJETIVO

ITA (1 Dia) Dezembro/2001

93720 284VF = 87780 + 266VF


5940 = 550 VF
VF = 10,80 m/s

19 e

A figura mostra uma espira condutora que se desloca


com velocidade constante v numa regio com campo
magntico uniforme no espao e constante no tempo.
Este campo magntico forma um ngulo com o plano
da espira. A fora eletromotriz mxima produzida pela
variao de fluxo magntico no tempo ocorre quando

a) = 0
d) = 60

b) = 30
e) n.d.a.

c) = 45

Resoluo
Pelo enunciado, a espira se desloca numa regio com
campo magntico uniforme e constante no tempo.
Fica, ento, subentendido que a espira est totalmente
imersa no campo. Logo, no h variao de fluxo magntico e a fora eletromotriz induzida nula.
Observaes:
1) Se a espira estivesse penetrando ou saindo do
campo magntico, teramos:

= B . A . cos ( o ngulo de B com


n)
=B.l

. s . cos

Pela Lei de Faraday, a f.e.m. induzida E :


OBJETIVO

ITA (1 Dia) Dezembro/2001

| |

d
E =
dt

d s . cos
E = B . l .
dt
d s = v. Logo:
Mas
dt
E = B l . v cos
O valor mximo de E corresponde a cos = 1, isto
n.
, = 0. Note que o ngulo entre Be
2) O enunciado discordante com a figura dada, com
respeito ao ngulo .

20 c

Um trecho da msica
Fragmento infinitsimo,
Quanta, de Gilberto
Quase que apenas mental, Gil, reproduzido no
Quantum granulado no mel, destaque ao lado.
As frases Quantum
Quantum ondulado do sal, granulado no mel e
Mel de urnio, sal de rdio Quantum ondulado
Qualquer coisa quase ideal. do sal relacionam-se,
na Fsica, com
a) Conservao de Energia.
b) Conservao da Quantidade de Movimento.
c) Dualidade Partcula-onda.
d) Princpio da Causalidade.
e) Conservao do Momento Angular.

Resoluo
A expresso Quantum granulado no mel sugere
energia associada a partculas, enquanto a expresso
Quantum ondulado do sal, sugere energia associada
a ondas.
Isso nos remete opo C, que menciona o conceito
de dualidade partcula-onda.

21

Estamos habituados a tomar sucos e refrigerantes


usando canudinhos de plstico. Neste processo esto
envolvidos alguns conceitos fsicos importantes. Utilize
seus conhecimentos de fsica para estimar o mximo
comprimento que um canudinho pode ter e ainda permitir que a gua chegue at a boca de uma pessoa.
Considere que o canudinho deve ser sugado sempre
na posio vertical. Justifique suas hipteses e assuma, quando julgar necessrio, valores para as grandezas fsicas envolvidas.
Dado: 1atm = 1,013 105 N/m2
OBJETIVO

ITA (1 Dia) Dezembro/2001

Resoluo

O comprimento mximo do canudinho (Lmx), admitindo-se que esteja totalmente cheio de refrigerante, ser
verificado quando a pessoa conseguir estabelecer no
interior da sua boca, na regio em contato com a extremidade superior do canudinho, praticamente o vcuo.
Os pontos 1 e 2 indicados no esquema pertencem ao
mesmo lquido em equilbrio e esto no mesmo nvel
horizontal, por isso esses pontos suportam presses
iguais.
p1 = p2 g Lmx = patm
Adotando para a densidade do refrigerante o valor
= 1,0 . 103 kg/m3, para a intensidade da acelerao
da gravidade o valor g = 9,8 m/s2 e para a presso
atmosfrica o valor patm = 1,013 . 105 N/m2, calculemos Lmx.
1,0 . 103 . 9,8 Lmx = 1,013 . 105 Lmx 10,31m

Resposta: 10,31m
OBJETIVO

ITA (1 Dia) Dezembro/2001

22

Mediante chave seletora, um chuveiro eltrico tem a


sua resistncia graduada para dissipar 4,0kW no inverno, 3,0kW no outono, 2,0kW na primavera e 1,0kW no
vero. Numa manh de inverno, com temperatura
ambiente de 10C, foram usados 10,0 de gua desse
chuveiro para preencher os 16% do volume faltante do
aqurio de peixes ornamentais, de modo a elevar sua
temperatura de 23C para 28C. Sabe-se que 20% da
energia perdida no aquecimento do ar, a densidade
da gua = 1,0 g/cm3 e calor especfico da gua
4,18J/gK. Considerando que a gua do chuveiro foi
colhida em 10 minutos, em que posio se encontrava
a chave seletora? Justifique.

Resoluo
Temos as seguintes situaes para o aqurio

Seja V2 = 10l, o volume de gua, a uma temperatura


0, acrescentada no aqurio, correspondente a 16% do
volume faltante.
0,84 . 10l
16% 10l
V1 =
84% V1
0,16
V1 = 52,5l
Clculo da temperatura 0:
Qrec + Qced = 0
m1 . c . 1 + m2 . c . 2 = 0 V1 . 1 + V2 . 2 = 0
52,5 . 103 . (28 23) + 10 . 103 . (28 0) = 0
0 = 54,25C

(temperatura da gua despejada no


aqurio)

Apenas 80% da energia fornecida pelo chuveiro no


aquecimento da gua foi utilizada, devido a perdas de
20% para o ar.
0,8P . t = m2 . c .
0,8 . P . 10 . 60 = 10 . 103 . 4,18 . (54,25 10)
P = 3853,4W ou P 4kW
Conclumos , portanto, que a chave seletora se encontrava na posio inverno.
OBJETIVO

ITA (1 Dia) Dezembro/2001

23

Um ginsio de esportes foi projetado na forma de uma


cpula com raio de curvatura R = 39,0m, apoiada sobre
uma parede lateral cilndrica de raio y = 25,0m e altura
h = 10,0m, como mostrado na figura. A cpula comporta-se como um espelho esfrico de distncia focal f
R , refletindo ondas sonoras, sendo seu topo
=
2

o vrtice do espelho. Determine a posio do foco


relativa ao piso do ginsio. Discuta, em termos fsicos
as consequncias prticas deste projeto arquitetnico.

Resoluo

1) A distncia focal do espelho esfrico (cpula) dada


por:
R = 39,0 = 19,5m
f =

2
2
2) Do tringulo retngulo CMN, vem:
R2 = H2 + y2
39,0 2 = H2 + 25,02
H 29,9m
3) Da figura, temos:

H+x=R
29,9 + x = 39,0
x = 9,1m

4) A altura total (h) do vrtice da cpula at o piso


dada por:
h = h + x
h = 10,0 + 9,1
h = 19,1m
OBJETIVO

ITA (1 Dia) Dezembro/2001

5) Mas f > h e, portanto:


d = f h
d = 19,5 19,1
d = 0,4m
Ou seja, o foco do espelho esfrico est 0,4m
abaixo do nvel do piso do ginsio.

6) Como conseqncia prtica, teremos uma concentrao de ondas sonoras 0,4m acima do solo, uma
vez que o solo se comporta como um espelho plano.

24

Billy sonha que embarcou em uma nave espacial para


viajar at o distante planeta Gama, situado a 10,0 anosluz da Terra. Metade do percurso percorrida com acelerao de 15 m/s2, e o restante com desacelerao de
mesma magnitude. Desprezando a atrao gravitacional e efeitos relativistas, estime o tempo total em
meses de ida e volta da viagem do sonho de Billy.
Justifique detalhadamente.

Resoluo
1) O ano-luz a distncia percorrida pela luz, com velocidade de mdulo c = 3 . 108m/s, em um intervalo
de tempo de 1 ano 3,2 .107s.
Portanto, 1 ano-luz 9,6 .1015m
2) A distncia entre a Terra e Gama ser
d = 10,0 . 9,6 . 1015m = 9,6 . 1016m
3) O grfico da velocidade escalar V x tempo t ser
dado por

A acelerao em cada trecho tem mdulo a dado


por
Vmx
a =
= 15 Vmx = 15T (1)
T
A rea do grfico velocidade escalar x tempo mede
a distncia percorrida d.
d = rea (V x t)
2T . Vmx
9,6 . 1016 =
2

OBJETIVO

ITA (1 Dia) Dezembro/2001

Vmx . T = 9,6 . 1016 (2)


Substituindo-se (2) em (1) temos
15T . T = 9,6 . 1016
9,6 . 1016 = 0,64 . 1016
T2 =
15
T = 0,8 . 108s = 8,0 . 107s
O tempo total de ida e volta (t) dado por
t

= 4T = 32,0 . 107s
t = 3,2 . 108s

Como 1 ano 3,2 . 107s temos


t

= 10 anos = 120 meses

Resposta: 120 meses

25

Uma massa liberada a partir do repouso de uma altura h acima do nvel do solo e desliza sem atrito em uma
pista que termina em um loop de raio r, conforme
indicado na figura. Determine o ngulo relativo vertical e ao ponto em que a massa perde o contato com
a pista. Expresse sua resposta como funo da altura h,
do raio r e da acelerao da gravidade g.

Resoluo

No ponto B, em que a massa perde o contato com a


pista, a reao normal do apoio se anula e a componente normal do peso Pn = P cos faz o papel de
resultante centrpeta:
OBJETIVO

ITA (1 Dia) Dezembro/2001

m VB2
Pn = m g cos =
r

VB2 = g r cos (1)

Como no h atrito, a energia mecnica vai permanecer constante


EB = EA
(referncia em B)
m VB2
= mg [h r(1 + cos )]
2
VB2 = 2g [h r (1 + cos )]

(2)

Comparando-se (1) e (2), vem


g r cos = 2g [h r (1 + cos )]
r cos = 2h 2r (1 + cos )
r cos = 2h 2r 2r cos
3 r cos = 2 (h r)
2 (h r)
cos =
3r

Resposta:

= arc cos

[ ]
2 (h r)

3r

26

Um tubo capilar fechado em uma extremidade contm


uma quantidade de ar aprisionada por um pequeno
volume de gua. A 7,0 C e presso atmosfrica
(76,0cm Hg) o comprimento do trecho com ar aprisionado de 15,0cm. Determine o comprimento do trecho com ar aprisionado a 17,0 C. Se necessrio,
empregue os seguintes valores da presso de vapor da
gua: 0, 75cm Hg a 7,0 C e 1,42cm Hg a 17,0 C.

Resoluo
Em cada situao, a gota dgua encontra-se em equilbrio, o que significa que a resultante das foras horiOBJETIVO

ITA (1 Dia) Dezembro/2001

zontais que agem sobre ela nula. Desprezando os


atritos entre a gota e as paredes do tubo, temos o
esquema de foras abaixo.

Far + Fvapor = Fatm


Sendo A a rea da seco transversal do tubo, vem:
Par A + Pvapor A = Patm A Par + Pvapor = Patm
Donde: Par = Patm Pvapor

1 Caso: (temperatura T1 = 7,0 C = 280K)

Par1 = 76,0 0,75 Par1 = 75,25 cmHg

2 Caso: (temperatura T2 = 17,0 C = 290K)

Par2 = 76,0 1,42 Par2 = 74,58 cmHg

Admitindo o ar contido no tubo como um gs perfeito


e aplicando a Lei Geral dos Gases Perfeitos, vem:
Par2 V2
Par1 V1
74,58 AL2 75,25A15,0

=
=
T2
T1
290
280
Donde: L2 15,67 cm

Resposta: 15,67cm

27

Uma pequena pedra repousa no fundo de um tanque


de x m de profundidade. Determine o menor raio de
uma cobertura circular, plana, paralela superfcie da
gua que, flutuando sobre a superfcie da gua diretamente acima da pedra, impea completamente a viso
desta por um observador ao lado do tanque, cuja
vista se encontra no nvel da gua. Justifique.
4.
Dado: ndice de refrao da gua nw =
3
Resoluo
OBJETIVO

ITA (1 Dia) Dezembro/2001

1) Os raios de luz, provenientes da pedra, que atingirem a superfcie da gua alm da cobertura circular
devem sofrer reflexo total. Portanto o ngulo de
incidncia mximo (ver figura) o ngulo limite (L)
para o dioptro dado, e assim
R
tgL: =
x

R = x tg L

2) O seno do ngulo-limite dado por


nmenor
sen L =
nmaior
nmenor = nar = 1
onde
4
nmaior = ngua =
3

3
Ento: sen L =
4
3) Da trigonometria, temos
sen2L + cos2L = 1
cos2L = 1

( )
3

7
=
16

7
cos L =
4

Portanto,

3
4
sen L =

tg L =
=
cos L

37
tg L = II
7
4) Substituindo II em I, temos
OBJETIVO

ITA (1 Dia) Dezembro/2001

37
R = x . (m)
7
37 x
R = m
7

37 x
Resposta: R = m
7

28

Colaborando com a campanha de economia de energia, um grupo de escoteiros construiu um fogo solar,
consistindo de um espelho de alumnio curvado que
foca a energia trmica incidente sobre uma placa coletora. O espelho tem um dimetro efetivo de 1,00m e
70% da radiao solar incidente aproveitada para de
fato aquecer uma certa quantidade de gua. Sabemos
ainda que o fogo solar demora 18,4 minutos para
aquecer 1,00 de gua desde a temperatura de 20 C
at 100 C, e que 4,186 103 J a energia necessria
para elevar a temperatura de 1,00 de gua de 1,000 K.
Com base nos dados, estime a intensidade irradiada
pelo Sol na superfcie da Terra, em W/m2.Justifique.

Resoluo
Como o calor especfico sensvel da gua foi expresso
J ), a
joule
na unidade
(cv = 4,186 . 103
l.K
litro . kelvin
potncia com que a gua recebeu energia trmica para
o seu aquecimento dada por
Pot . t = V . cv . T

onde,
= 18,4 min = 1104 s
V = 1,00 l
cv = 4,186 . 10 3 J/lK
T = (100 20)C = 80C = 80K
t

Observemos que a variao de 80C igual variao


de 80K.
Assim,

Pot . 1104 = 1,00 . 4,186 . 103 . 80


Pot = 303,33 W

Essa potncia corresponde a 70% da potncia incidente na superfcie refletora semi-esfrica.


Portanto,
OBJETIVO

ITA (1 Dia) Dezembro/2001

Pot = 303,33 (W)


Poti =

0,70
0,70
Poti = 433,33 W
A rea efetiva que recebe a energia solar dada por:
d2
(1,00) 2
A =
=
(m2)
4
4
A = 0,785 m2
Assim, a intensidade da energia solar nessa superfcie,
vale
Poti = 433,33 (W/m2)
I =

0,785
A
I = 552 W/m2

Resposta: 552 W/m2

29

Voc dispe de um dispositivo de resistncia R = 5 r; e


de 32 baterias idnticas, cada qual com resistncia r e
fora eletromotriz V. Como seriam associadas as baterias, de modo a obter a mxima corrente que atravesse R? Justifique.

Resoluo
Considerando a associao de baterias regular, isto , s
baterias em srie em cada ramo e p ramos em paralelo, temos o esquema:

Pela Lei de Pouillet, vem:


sV
i = , sendo R = 5r:
sr
+ R
p
sV
i =
sr
+ 5 r
p
OBJETIVO

ITA (1 Dia) Dezembro/2001

s.pV
i =
sr+5pr
Mas s . p = 32, logo
32V
i =
r (s + 5p)
A mxima corrente i corresponde a (s + 5p) mnimo.
Como s . p = 32, podemos elaborar a tabela:

s + 5p

1
32
161
2
16
82
4
8
44
8
4
28
16
2
26
32
1
37
Da tabela, conclumos que a mxima corrente corresponde a 16 baterias em srie em cada ramo e 2 ramos
associados em paralelo.

30

Um tomo de hidrognio tem nveis de energia discre13,6 eV, em que


tos dados pela equao En =
n2
{n Z / n 1}. Sabendo que um fton de energia 10,19 eV
excitou o tomo do estado fundamental (n = 1) at o
estado p, qual deve ser o valor de p? Justifique.

Resoluo
Calculemos o acrscimo de energia requerido pelo
tomo para passar do estado fundamental, em que
ni = 1, at o estado subseqente, em que nf = 2.
13,6
(13,6)
E = En En E =

2
f
i
2
12
E

= 10,20 eV

Como o fton que incide sobre o tomo tem uma energia de apenas 10,19 eV (menor que E), ele no consegue produzir o caso em que nf = 2.
Esse fton ento reemitido com sua respectiva energia de 10,19 eV, sem conseguir alterar o valor de
ni = 1.
Logo: p = ni = 1

Observao: se operarmos com trs algarismos significativos e aproximarmos a energia do fton para 10,2
eV ento ser atingido o estado p = 2.
OBJETIVO

ITA (1 Dia) Dezembro/2001

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