Equipamentos Dinâmicos
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Turbinas a
Vapor
As turbinas a vapor so mquinas cuja funo transformar energia trmica em energia
mecnica. Conforme citado anteriormente,
uma turbina a vapor um equipamento acionador, ou seja, sempre acionar outros equipamentos como bombas, compressores, geradores e outros.
crtica. A energia trmica conduzida do ponto de gerao ao local de uso atravs de linhas
(tubulaes) isoladas termicamente para minimizar perdas e acidentes. Inevitavelmente,
ocorrem condensaes localizadas nas linhas
e este condensado retirado por purgadores
ou drenos. Importante: a injeo de condensado em turbinas faz que elas sejam danificadas.
O vapor classificado em trs classes de
energia que so alta, mdia e baixa. A classe
de alta energia tem temperatura entre 450 e
500C e presso entre 85 a 110 kgf/cm2, empregada em turbinas de grande potncia. A
classe de mdia energia tem temperatura entre
260 e 290C e presso entre 16 a 18 kgf/cm2,
destinada a turbinas de pequena potncia. A
classe de baixa energia tem temperatura entre
120 e 150C e presso entre 3 a 5 kgf/cm2, no
usada para turbinas.
A entrada de vapor em uma turbina chamada de admisso, e a sada de exausto. Em
turbinas de grande potncia, a admisso ser
sempre de vapor de alta energia e a exausto
poder ser de mdia energia ou condensao
total. Em turbinas de pequena potncia, a admisso ser sempre de vapor de mdia ou alta
energia e a exausto ser de baixa energia.
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Princpio de impulso.
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b) Turbina de Reao
Na turbina de reao, os bocais mveis
formados por palhetas dispostas na periferia do rotor. Um conjunto adjacente de palhetas estacionrias dirige o
vapor por essas palhetas mveis. A
expanso ocorre nos dois conjuntos de
forma que as turbinas de reao trabalham, basicamente, como de impulso
e reao. Comercialmente, o termo turbina de reao aplica-se s turbinas nas
quais h substancial expanso do vapor nas partes mveis.
A diferena essencial entre as turbinas
de impulso e reao que na turbina
de impulso nenhuma queda de presso do vapor ocorre quando da passagem pela palheta, enquanto na turbina
de reao h queda de presso nessa
passagem. Devido a isso, existe uma
diferena de presso entre cada lado das
lminas fixas e estacionrias.
O vapor deve ser admitido a todas as partes da periferia porque, devido queda de presso, possveis vazamentos de vapor podem
ocorrer para os espaos nos quais no existe
vapor. Tendo vrios estgios, isto , vrios
rotores, pequena a queda de presso por estgio, resultando em serem pequenas as foras atuantes sobre as palhetas, ao contrrio do
que ocorre com a turbina de um estgio.
c) Turbinas Mistas
So as turbinas que utilizam simultaneamente os dois princpios de ao e
reao.
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Turbina a vapor
multiestgios.
Fonte: Catlogo
AKZ.
3.1.2 Composio
Uma turbina a vapor, de pequena potncia, composta pelas seguintes partes, conforme figura a seguir:
mancais,
conjunto rotativo,
selagem,
carcaa,
sistema de controle de velocidade,
sistema de desarme,
sistema de lubrificao,
sistema de refrigerao.
Selagem
Mancais
Desarme
Sistema de controle
de velocidade
Sistema de lubrificao
Sistema de
refrigerao
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Composio de
uma turbina a vapor
de pequena
potncia.
Fonte: Catlogo
Worthington.
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o vapor percorre o caminho passando pela vlvula de admisso da linha, pela vlvula de admisso da turbina, chamada de vlvula parcializadora, e pela vlvula de fechamento rpido.
Vlvula de
desarme
Brao do
regulador
Vlvula
parcializadora
3.1.5 Regulador
A turbina a vapor mquina projetada para
trabalhar velocidade constante, entretanto, a velocidade varia com as variaes de carga. Quando a carga diminui, a velocidade para
uma mesma vazo de vapor aumenta e a tendncia disparar a turbina. No caso contrrio,
a tendncia a reduo progressiva da velocidade at a paralizao total da turbina. O regulador um sistema cuja funo manter
constante a velocidade de rotao, durante
qualquer variao da carga ou do vapor. O regulador, que pode ser mais ou menos elaborado, atua na vlvula de admisso de vapor a
fim de corrigir qualquer tendncia de variao
da velocidade da turbina.
Numa de suas formas mais simples, os reguladores de velocidade constam de pesos
montados sobre um sistema articulado que gira
com velocidade proporcional velocidade do
eixo da turbina. Devido rotao, a fora centrfuga age sobre os pesos, tendendo a desloclos para a periferia do sistema. Nesse deslocamento, uma mola comprimida. Ligado base
Regulador Wooward
Brao do regulador
Carcaa
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Vlvula
parcializadora
Regulador Hidrulico.
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Entrada de vapor
Massa de
desarme
Carcaa do sistema
de desame
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Anotaes
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Compressores
Os compressores, assim como as bombas,
so equipamentos utilizados na manipulao
dos fluidos. Quando o fluido um lquido, a
mquina empregada uma bomba, enquanto
que, no caso da manipulao de um gs, a
mquina empregada um compressor.
Bombas e compressores so construdos
com base nos mesmos princpios de funcionamento, e as diferenas entre eles so decorrentes das distines existentes nas propriedades dos lquidos e gases. Estas diferenas
so de dimenses, sistemas de vedao e velocidades de operao, que decorrem da menor densidade, da compressibilidade, da expansibilidade e difuso dos gases. Desta forma, seria imprprio ou impraticvel o emprego de uma bomba para bombear um gs e a
utilizao de um compressor para o bombeamento de um lquido.
No estudo das bombas, foi verificada a
impossibilidade de uma bomba centrfuga
bombear um gs. As inconvenincias nos demais casos sero constatadas posteriormente.
O compressor, como a bomba, aumenta a
presso do fluido que est sendo bombeado.
Um ventilador um compressor, pois, o ar que
est descarregando tem uma presso um pouco superior ao ar que est sendo succionado.
O mesmo acontece com o exaustor.
Em muitos casos, o compressor no possui tubulao de suco, como em um exaustor, uma vez que o prprio recinto de onde
succiona serve de reservatrio de suco para
o exaustor. um arranjo semelhante a uma
bomba centrfuga vertical, instalada dentro de
uma piscina. Em outros casos, no existe necessidade de tubulaes de suco e descarga
ou mesmo de carcaa do compressor. Assim,
um ventilador, em geral, s possui um rotor,
30 uma vez que este j est totalmente mergulhado no fluido e no h necessidade de tubulaes e corpo, para a conduo do escoamento.
O ventilador funciona de forma anloga a um
misturador de um tanque, que nada mais do
Compressor centrfugo.
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Os compressores de fluxo axial, so semelhantes aos compressores centrfugos, com a diferena de que as ps so retorcidas de forma que o gs, ao sair do rotor, toma um escoamento
paralelo ao eixo (escoamento axial). Existe um tipo de bomba que corresponde a este tipo de
compressor. a bomba de fluxo axial.
Compressor rotativo.
J os compressores alternativos (figuras a seguir) baseiam-se no mesmo princpio das bombas alternativas.
31
Compressor alternativo.
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Anel de labirinto.
Anel de carvo.
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Cmara de refrigerao.
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Quando um compressor entra em operao, em paralelo, num sistema j em funcionamento, necessrio tirar a carga da mquina. Um compressor alternativo pode ficar sem
carga pela abertura do contorno.
Anotaes
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Lubrificao
Os equipamentos estticos no possuem
movimento contnuo em seus componentes,
porm, podem ter algum tipo de movimento
espordico. Os equipamentos dinmicos possuem movimentos contnuo, rotativo e/ou alternativo em seus componentes. Em um equipamento, o movimento ser em alguns dos
componentes, enquanto os demais permanecero estticos e, com isso, tem-se movimento relativo entre as partes.
5.1 Atrito
Devido ao movimento relativo, tem-se
atrito entre as partes. O atrito quase sempre
indesejvel, pois provoca a perda de energia,
desgaste e gerao de calor.
A reduo do atrito passou a ser uma estratgia interessante para economia de energia e aumento da vida til dos equipamentos.
Ao longo dos anos, foram desenvolvidas duas
aes para reduo do atrito, sendo a primeira, a construo de elementos de mquinas com
minimizao da rea de contato entre as par-
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5.2 Mancais
Os mancais tm a funo, simultneamente,
de suportar um subconjunto de mquina e de
restringir os graus de liberdade, permitindo
apenas liberdade de rotao ou deslocamento
linear. A maior aplicao dos mancais na
sustentao de conjuntos rotativos em equipamentos dinmicos, ou seja, transmitem foras. Os mancais classificam-se em rolamento
e deslizamento. Os mancais de rolamento so
mais baratos e prticos, porm apresentam limitaes de rotao, de carga e dimensional.
Os mancais de deslizamento, caros e aplicados a mquinas de grande porte ou onde a confiabilidade crtica, apresentam limitaes
para equipamentos verticais. Ambos so montados em caixas, chamadas de caixa de mancal.
Pino graxeiro.
Fonte: O AUTOR
Mancal de rolamento.
Fonte: ZECHEL, Rudolf
e outros. Molykote.
Mnchen-GmbH:
Molykote, 1995.
Caixa de mancal.
Fonte: O AUTOR
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Deslizamento
Anel
pescador
Rolamento
O nvel do leo lubrificante deve ser sempre mantido constante. Para tanto, verificado, externamente, atravs de visores de nvel.
O nvel de leo pode ser alterado para mais
em caso de contaminao e para menos em
caso de vazamentos. Uma contaminao poder ocorrer por entrada de gua ou gs na caixa de mancal ou por partculas slidas provenientes de desgaste dos mancais ou de fonte
externa. Existem elementos prprios para fazer a vedao dos mancais, dentre os quais
esto retentores, labirintos e diversos tipos de
anis de feltro ou borracha.
Labirinto
Manuteno do nvel e
descontaminao do leo
lubrificante.
Fonte: O AUTOR
5.3 Lubrificantes
Os lubrificantes, no sero tratados neste
texto, sob o ponto de vista tcnico, visto que o
presente curso destina-se ao treinamento de
operadores e no de lubrificadores.
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Vedao de caixa de
mancal por retentor.
Fonte: O AUTOR
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Copo do
regulador
(gotejador)
Copo do
mancal LOA
Tambores de leo.
Fonte: O AUTOR
Anotaes
Etiqueta
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Ejetores
6.2 Ejetor
Restrio no escoamento.
40
Partes do ejetor.
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Anotaes
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Leitura
Complementar 1
Cavitao
Extrado do livro: FALCO, Reinaldo de. Bombas industriais. Rio de Janeiro: McKlausen Editora Ltda., 1992,
p. 115 117.
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No caso particular das bombas centrfugas, a regio de mnima presso, crtica para
efeito de anlise de cavitao, a entrada
(olho) do impelidor. Nesta regio a presso
mnima, pois o lquido ainda no recebeu nenhuma adio de energia por parte do impelidor e teve sua energia reduzida pelas perdas de
carga na linha de suco e entrada da bomba.
Na hiptese de aparecimento de bolhas
nesta regio, o colapso se dar naquela onde a
presso for novamente superior presso de
vapor, provavelmente no canal do impelidor
ou, posteriormente, na entrada da voluta ou
canal das ps difusoras, dependendo do tipo
de bomba.
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c) Bomba axial.
Desta forma, supondo que uma determinada bomba centrfuga instalada em um sistema
cavita quando opera em uma vazo (Q), as suas curvas caractersticas fogem do comportamento
normal.
Ento, o ponto real de operao ser o ponto (2) e no o ponto (1), apresentando, em conseqncia, queda na vazo, carga e eficincia esperada. O equacionamento da cavitao e a efetiva
determinao da vazo a partir da qual haver cavitao em uma bomba instalada em um sistema ser objeto de estudo posterior. No obstante, da anlise efetuada at este momento, possvel notar que o incio da cavitao depende das condies de suco do sistema pois, quanto
menor for a altura manomtrica de suco hs, mais vivel ser o aparecimento de presso P igual
ou menor que a presso de vapor Pv na temperatura de bombeamento no olho do impelidor.
Se considerarmos ainda que a velocidade de entrada do lquido na bomba e a perda de carga
entre o flange e suco e o olho da bomba aumentam com a vazo, poderemos concluir que o
incio da cavitao e conseqente queda nas curvas caractersticas ocorrero em vazes menores
44
medida que hs diminui, isto , medida que as condies de suco se tornem mais crticas.
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Um outro fato que merece considerao que as alterao possveis efetuadas no dimetro
externo do impelidor, permanecendo inalteradas as condies de suco, no afetam o comportamento das curvas caractersticas quanto cavitao.
Curvas caractersticas para diferentes dimetros externos de impelidor e mesmas condies de suco.
Em bombas de fluxo misto, tendo em vista o canal de escoamento ser mais amplo, existe
uma queda gradual das curvas caractersticas antes da verticalizao das curvas ter efeito, con- 45
forme mostra a figura a seguir.
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Cada bolha tem um ciclo entre crescimento e colapso da ordem de poucos milsimos
de segundo e induz altssimas presses que
atingem concentradamente a zona afetada.
Para se ter uma idia deste processo, Shepherd
menciona que este ciclo repetido numa freqncia que pode alcanar a ordem de 25 000
ciclos por segundo enquanto que Knaap, em
funo de diversos estudos tericos e experimentais existentes, sugere a ordem de grandeza de 1000 atm como presso provavelmente
transmitida s superfcies metlicas adjacentes ao centro de colapso das bolhas. Um segundo aspecto que merece ateno que, tendo em vista o carter cclico do fenmeno, as
aes mecnicas repetidas na mesma regio
metlica ocasionam um aumento local de temperatura. Wheeler menciona a possibilidade de
ocorrerem aumentos de temperatura local de
at 800oC no material adjacentes ao colapso
das bolhas. Desta forma, este aumento de temperatura funciona como facilitador da danificao do material pois altera a sua resistncia
mecnica atravs de modificao estrutural.
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As condies para tal crescimento podem ser estabelecidas a partir do equilbrio esttico das
forcas internas e externas atuantes no ncleo esfrico. Internamente temos as forcas produzidas
pelas presses parciais do vapor e do gs dentro do ncleo, enquanto que externamente, tendendo a conter o crescimento do ncleo, temos a presso ambiente do lquido e a presso devido
tenso superficial na interface ncleo/lquido. Adotemos a seguinte simbologia:
A equao est plotada na figura a seguir para duas condies diferentes de gs contido na
bolha.
Pode-se observar que, para presses ambientes maiores que a presso crtica, a bolha se
comporta de uma forma estvel com seu crescimento contido, enquanto que para presses
ambientais iguais ou inferiores crtica, teremos o crescimento instvel da bolha. Na curva
superior a presena de gs maior, o que mostra que a presso crtica para incio da cavitao
aumenta com a quantidade de gs presente.
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abaixo repetido, recebe comumente a denominao de NPSH requerido e interpretado fisicamente como sendo a quantidade mnima
de energia absoluta por unidade de peso acima da presso de vapor, que deve existir no
flange de suco para que no haja cavitao.
Nesta oportunidade cabe recordar a anlise da influncia de impurezas no incio da cavitao. Desta forma, em condies desfavorveis, seria desejvel um maior rigor quanto
margem de segurana.
50
onde:
hs = altura manomtrica de suco.
Ps = presso manomtrica no reservatrio de suco.
Zs = altura esttica de suco.
hfs = perdas na linha de suco.
Pa = presso atmosfrica local.
Pv = presso de vapor na temperatura de
bombeamento.
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NPSH disponvel versus vazo ser decrescente conforme ilustrado na figura a seguir.
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Esta possibilidade explorada pelos fabricantes atravs de projeto de canal de entrada hidronicamente adequado e cuidado com o
grau de acabamento.
A velocidade (V1) pode ser reduzida atravs de aumento da rea de entrada do impelidor tendo em vista que V1 = Q/rea de entrada
do impelidor. Entretanto, a anlise no pode
ser feita to simplesmente, pois alm de cuidados necessrios com a hidrodinmica da suco, a variao da rea de entrada tambm
implica variao da velocidade relativa conforme ilustrado na figura a seguir.
7.12.6 Vazo
Naturalmente, alterao na vazo de operao implica alterao na perda de carga de suco e conseqentemente no NPSH disponvel.
52
Logicamente, qualquer fator que altere os
valores dos componentes da equao resultar em modificao do NPSH requerido. Aban-
Assim sendo, a anlise deve considerar tambm a influncia em Vr1. Por exemplo, podemos
verificar a variao de Vr1, com o dimetro maior
(d2) da suco atravs da seguinte equao:
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Indutor visto isoladamente e no conjunto de uma bomba centrfuga (Cortesia da Worthington S. A).
O principal objetivo do indutor funcionar como auxiliar do impelidor principal, reduzindo o NPSH requerido pela bomba (ilustrada na figura a seguir). O indutor, oferecido em grande nmero de projetos como componente opcional.
a N2
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Entretanto, considerando a equao anterior, usual a utilizao de menores rotaes em situaes onde as condies de suco so desfavorveis como, por exemplo, nas
bombas de condensado.
Finalmente, considerando que o NPSH
requerido e H so proporcionais ao
quadrado da rotao, possvel definir
o parmetro adimensional (sTHOMA)
tambm conhecido como
Anotaes
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Leitura
Complementar 2
Extrado do livro: FALCO, Reinaldo de. Bombas industriais. Rio de Janeiro: McKlausen Editora Ltda., 1992,
p. 115117.
ou
lbf x ft
= ft
lbf
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Curva plana.
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a potncia que a bomba recebe ou absorve do acionador (motor, turbina, etc.). Analogamente potncia cedida, a potncia absorvida pode ser expressa como:
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A curva de carga da bomba versus vazo nos diz claramente a energia por unidade
de peso que a bomba capaz de fornecer ao
fluido em funo da vazo. Entretanto, para
que possamos determinar o ponto de trabalho,
torna-se necessrio determinar qual a energia
por unidade de peso que o sistema solicitar
de uma bomba em funo da vazo bombeada. A esta sua caracterstica d-se o nome de
altura manomtrica do sistema. representada pelo mesmo smbolo (H) utilizado para carga da bomba. Esta energia por unidade de peso
solicitada pelo sistema ento, para cada vazo, funo da altura esttica de elevao do
fluido, da diferena de presses entre a suco e a descarga e das perdas existentes no crculo.
Assim sendo, para uma determinada vazo, se considerarmos a Figura a seguir, a bomba deve fornecer uma carga suficiente para
compensar a altura manomtrica do sistema,
ou seja:
compensar a altura geomtrica (h)
compensar a diferena de presses (Pd 57
Ps)
compensar as perdas na suco e descarga
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Sistema de bombeamento.
Perda na linha de
suco para a vazo
considerada
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Clculo de hs para sistema com nvel de lquido no reservatrio de suco abaixo da linha de centro de suco da bomba.
Sistema de bombeamento
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60
.
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Ento:
onde:
Ds dimetro da linha no flange de
suco
Dr dimetro da linha no flange de
recalque
Neste caso a frmula aplicada seria:
61
Equipamentos Dinmicos
Curva do sistema.
62
Se locarmos a curva no sistema, no mesmo grfico onde esto as curvas caractersticas da bomba, obteremos o ponto normal de
trabalho na interseo da curva Q x H da bomba com a curva do sistema, conforme mostra a
Figura a seguir.
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Exerccios
01. O Operador detectou que por algum motivo um a bomba encontra-se parada e sem a
proteo do acoplamento. Qual a atitude a ser
tomada?
02. O Operador passou ao lado de uma bomba
e acidentalmente enroscou, derrubou e quebrou
o copo de leo lubrificante da caixa de mancais
desta. A bomba reserva est removida para
manuteno e, consequentemente, se esta for
parada implica em uma parada da UNIDADE
DE CRAQUEAMENTO. Alm disso, o fato
se deu em uma Sexta-feira s 22:00 horas.
Nesse caso:
Qual a soluo que o operador deve adotar?
Caso o operador abandone o local e no
avise ningum, o que poder ocorrer nos prximos dias?
03. Uma bomba dosadora (alternativa) foi
completamente revisada inclusive seu filtro de
suco foi limpo e o tanque que fornece produto ao sistema est com nvel adequado.
Ocorre que o nvel do tanque no baixa. O
que est ocorrendo?
04. Foi detectado que um mancal de uma bomba est excessivamente quente (800C na parte
inferior). Como voc verifica se o sistema de
refrigerao est resfriando esse manca!?
05. Foi detectado que um soprador de forno
parou por que caiu a zero a vazo de ar. O operador da rea foi avisado pelo rdio para verificar o soprador no local. Este verificou que o
motor est funcionando em rotao normal.
Novamente, confirmou via rdio com painel que a vazo zero. Ento, observou que o
eixo do soprador est parado. Qual a falha mecnica que ocorreu?
06. Foi observado que em uma bomba que opera com gaxetas est vazando produto (resduo
de vcuo). Como a bomba tem flushing com
diesel deveria vazar diesel. Considere que a
bomba possui folgas adequadas e as gaxetas
foram recentemente ajustadas. Por que est
vazando produto?
07. Qual a consequncia da obstruo de um
filtro de selagem?
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18. Uma bomba centrfuga estava com vazo
normal e repentinamente perdeu vazo. Que
ao do operador pode ter ocorrido para desencadear tal fato?
Equipamentos Dinmicos
Referncias Bibliogrficas
MATTOS, Edson Ezequiel; FALCO, Reinaldo
de. Bombas Industriais. 2. ed. Rio de Janeiro : McKlausen, 1992.
KARASSIK, I. J.; CARTER, R. Centrifugal
Pumps. McGraw Hill Book Company, 1960.
KARASSIK, I. J.; KRUTZSCH, W. C.;
FRAZER, W. H.; MESSIAN, J. P. Pump
Handbook. McGraw Hill Book Company,
1976.
Anotaes
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