Lab Electronica Potencia 2001 PDF
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DE
ELECTRNICA DE POTNCIA
+V
+V
+Vesp
Amostragem -Io
+V
R12
TR1
-V
IC4
R10
TR2
R11
D3
R13
-V
-V
R14
+Vesp
+Vesp
R16
C4
5,6
D4
1 3
2
IC6.1
10
D12
12
11
13
IC6.2
D11
R22
C9
-Vss
-Vss
D9
IC7
Sada
-Vss
11
L1
+Vesp
3
D5
D8
R18
R20
R24
R25
5
4
6
IC6.4
12
13
TR4
D10
-Vss
-Vss
-Vss
R19
C6
C10
8
10
9
IC6.3
D6
+Vesp
R23
C7
C5
R15
R21
TR3
R17
-Vss
C8
6
D7
IC5
7
+Vdd
-Vss
-Vss
-Vss
etc
- carregador de baterias
- fonte comutada de tenso
- controlo de motor DC
- controlo de motor sncrono
- controlo de motor assncrono
- forno de induo
- balastros electrnicos
VALORES NORMAIS
SERIE
FACTOR
TOLERANCIA
E6
10 =1,46
E12
12
10 =1,21
E24
24
10 =1,10
E48
48
10 =1,04
20%
12%
5%
2%
10
10
10
100
105
110
115
121
127
133
140
147
154
162
169
178
187
196
205
215
226
237
249
261
274
287
301
316
332
348
365
383
402
422
442
464
487
511
536
562
590
619
649
681
715
750
787
825
866
909
953
11
12
12
13
15
15
15
16
18
18
20
22
22
22
24
27
27
30
33
33
33
VALORES
36
39
39
43
47
47
47
51
56
56
62
68
68
68
75
82
82
91
24 Vac
220 Vac
24 Vac
Vl
L
Id
Ud
Vr
2. RECTIFICAO BIFSICA
Ligue os componentes segundo o esquema indicado. Utilize como bobine L o primrio do segundo
transformador e utilize uma resistncia de 100.
Observe e anote a forma de onda da tenso de entrada (24V) e das tenses Ud e Vr=Id, e
seguidamente de Vr=Ifase e de Vd. Compreenda e explique as formas de onda encontradas. Qual a
relao entre a tenso de alimentao U=24V e Ud?. Qual o valor eficaz da corrente em cada fase?
Qual a potncia do transformador?
Vr
Vd
1 ohm
24 Vac
220 Vac
24 Vac
L
Ud
Id
R
Vr
AGalhardo
Vd
1 ohm
24 Vac
220 Vac
24 Vac
L
Ud
Id
R
Vr
4. RECTIFICAO TRIFSICA
Monte os componentes como indicado na figura utilizando a reistncia de 470.
Observe e anote a tenso numa fase, as tenses Ud e Vr=Id, e seguidamente a tenso Vr=Ifase e Vd.
Que relao existe entre a tensa de entrada (110V) e a tenso Ud?
220 Vac
110 Vac
Vr
1 ohm
Vd
D1
D2
D3
Ud
Id
R
Vr
AGalhardo
D1
D2
D3
110 Vac
Vr
Vr
1 ohm
L
Ud
Id
1 ohm
R
Vr
1 ohm
D4
Vr
D5
D6
AGalhardo
RECTIFICAO CONTROLADA
1. INTRODUO
O controlo de fase um conversor que tem por finalidade regular a potncia fornecida a uma carga DC
por um gerador AC.
Utilizando os tirstores e aplicando impulsos s gates, estes passaro ao estado de conduo permitindo
ao conversor o controlo, atrasando o instante em que se inicia a conduo na carga, atravs do ngulo
de disparo . Se a carga for resistiva a forma de onda de sada do tipo seguinte. O ngulo de
conduo menor que 180.
Se a carga for indutiva, e a ponte totalmente controlada e o regime contnuo, a forma de onda da tenso
de sada do tipo seguinte. O ngulo de conduo de 180 e o valor mdio da tenso zero para um
ngulo de disparo de 90.
2. ESQUEMA DE BLOCOS
O controlador de fase DC poder ser representado pelo seguinte esquema de blocos.
Ponte
Rectificadora
Dectector de
zero
Gerador de
Rampa
Comparador
Gerador de
Impulsos
Potencial de
Referencia
Circuito de potencia
AGalhardo
Ponte rectificadora: Fornecer ao circuito de comando uma tenso sinusodal de 12 Volts, que ser
rectificada atravs de uma ponte de dodos, obtendo-se uma rectificao de onda completa.
Detector de zeros: Sempre que o sinal rectificado passar por zero, o transistor ( Q1 ) passar ao estado
de corte, gerando-se um impulso na base do transstor seguinte ( Q2 ).
Gerador de rampa: Sempre que Q2 estiver ao corte o condensador estar a carregar de forma linear,
atravs da fonte de corrente formada por Q3. Quando Q2 recebe na sua base o impulso, passar
conduo, obrigando o condensador a descarregar de forma rpida. Gera-se assim uma onda em forma
de dente de serra.
Comparador: A tenso obtida no gerador de rampa ir ser comparada com uma tenso de referncia
contnua que est ligada entrada inversora do Ampop. Quando a tenso do gerador de rampa
superior tenso de referncia, obtm-se na sada do Ampop o sinal "1" (+15V). Quando a tenso do
gerador de rampa inferior tenso de referncia, obtm-se na sada do "Ampop" o sinal "0" (-15V).
Gerador de impulsos: O sinal de sada do comparador modulado por um sinal de frequncia elevada
gerado por um oscilador. Este sinal de frequncia elevada multiplicado pelo sinal de sada do
comparador e de seguida invertido (tudo isto no 1 "NAND"). Teremos que inverter novamente este
sinal para ficarmos com o sinal desejado (esta inverso feita no 2 "NAND"). Esse sinal transmitido
por intermdio de transformadores de impulsos s gates dos tiristores.
Circuito de potncia: Constitudo por uma ponte monofsica controlada.
3. ESQUEMA ELCTRICO
Circuito de Comando
VCC +15V
D1
3V
R4
10 K
VCC +15V
Q3
BC 308 A
R2
5K6
TR 1
PR 1
220/12 V
R0
13 K
Q1
BC 140
R1
56 K
R3
B 10 K
R6
270 R
C1
2200n
Q2
BC140
R5
47 R
VCC +15V
R9
150 R
VCC +15 V
3
C3
470
2 x TR IMP 1:1:1
VCC +15 V
RV 1
10 K
U2D
12
6
4
VCC +15V
U2C
8
11
13
U2A
1
2
4093
10
D2
1N4148
R8
33K
Q4
BC140
4093
C2
100 n
2k2
R7
AGalhardo
Circuito de Potncia
D1
IN4148
TR1
SCR 1
D2
IN4148
V+ OUT
TR2
SCR 2
BT151
110 Vac
SCR 3
D3
IN4148
BT151
SCR 4
D4
IN4148
BT151
V- OUT
4. FUNCIONAMENTO E ENSAIO
A partir dos esquemas elctricos pode identificar-se os componentes constituintes de cada bloco
.
Assim pode-se dizer que do transformador ao ponto A ser a ponte rectificadora; do ponto A ao ponto
B ser o detector de zeros; o ponto C ser o gerador de rampa; o ponto D a tenso de referncia; do
ponto D+C at ao ponto E ser o comparador; a partir do ponto E ser o gerador de impulsos.
a) Observe e desenhe a forma de onda das tenses nos pontos: A,B,C,D,E,F,G,H.
b) Repita as medies para nova posio do potencimetro.
c) Observe e anote a forma de onda da tenso de sada para cargas resistivas e indutivas.
5. APLICAES E CONCLUSES
a) Explique sucintamente o funcionamento do circuito estudado.
b) A partir da explicao dada, justifique as formas de onda obtidas.
c) Que aplicaes pensa que este circuito possa ter?
d) Que vantagens e desvantagens pensa que este circuito possu comparativamente a outros circuitos
com igual finalidade?
e) Tire outras concluses que achar pertinentes.
AGalhardo
Com o controle on-off, em que o conversor deixa passar um certo nmero de alternncias e bloqueia
durante outro intervalo de tempo, repetindo sempre o mesmo processo. Funciona como um interruptor
ou contactor bastante rpido, podendo ser um rel do estado slido, SSR. Em geral feito de maneira a
s actuar quando a tenso est a passar por zero. Para aplicar a carga mxima tem-se de deixar passar
todos as alternncias sem intervalos de bloqueio; enquanto a potncia mnima conseguida com um
bloqueio permanente.
Vamos incidir este estudo sobre o comportamento da carga para dois circuitos de comando diferentes
(como veremos nas figuras representadas nos esquemas elctricos).
AGalhardo
2. ESQUEMA DE BLOCOS
Esquema de blocos do controlo de fase
Filtro EMI
Circuito Snubber
Potncia
Disparo
Desfasador
Filtro EMI, baseado em C1; L1, tem por finalidade a reduo de emisses electromagnticas.
Circuito Snubber, baseado em C2; R1, tem como objectivo reduzir o contedo harmnico das
correntes na rede.
Potncia, baseado no triac que o elemento comutador.
Disparo, bloco responsvel pela aplicao de um impulso de disparo na gate do triac, com base no
diac.
Desfasador, bloco que gera uma forma de onda atrasada de modo ao diac atingir a sua zona de
resistncia negativa, e consequentemente disparar o triac, com um tempo de atraso controlado, baseado
em C3; C4; P1; P2; R3; R4
Comando
Filtro EMI
Circuito Snubber
Potncia
Isolador
Rectificador
Disparo
AGalhardo
3. ESQUEMA ELCTRICO
Esquema elctrico do controlo de fase
1
L1
170 uH
S1
CARGA
P2
1M
P1
2M2
C2
47nF
R4
22K
C1
100nF
C
220 V
R3
22K
R2
10K
D1
DIAC
S2
TRC1
TIC226M
C4
47nF
C3
47nF
R1
47
S1
L1
170 uH
Carga
R2
100
K
15 Vdc
R4
39
0
C2
47
nF
D1
DIAC
R3
100
K
S3
S2
TR2
2N2219
C1
100
nF
220 V
Triac
TIC226
C3
47
nF
R1
47
Optocoupler
AGalhardo
10
Circuito impresso.
AGalhardo
11
4. FUNCIONAMENTO E ENSAIO
Controlo de fase
O circuito mostra um dispositivo que regula a intensidade de luz numa lmpada de 100 W de potncia.
A potncia de sada e portanto a intensidade de luz so variadas controlando a fase de conduo do
triac
O ngulo de disparo do triac, define-se como o atraso do momento de incio de conduo em relao
ao instante de passagem da tenso da rede por zero. E conseguido atravs do circuito de comando,
neste caso composto pelos potencimetros P1 e P2, em que o potencimetro P1 vai efectuar o ajuste
fino do brilho, enquanto o potencimetro P2 faz o ajuste grosso, e os condensadores C4 e C3. A
tenso, de atraso controlado, apresentada ao diac atinge assim mais cedo ou mais tarde o valor da
tenso necessria para que o diac entre na sua zona de resistncia negativa, gerando um impulso de
corrente, descarregando C3, e disparando o triac.
Se o triac for disparado logo aps a passagem da tenso por zero ele comea a conduzir e s cessa
quando a corrente se anula naturalmente. A partir desse instante passa a conduzir na outra alternncia
at que a corrente volte outra vez a anular-se. Neste caso o intervalo de conduo do triac de 180 e
nestas condies aplica-se carga a mxima potncia, o que corresponde a ter a fonte
permanentemente ligada carga.
Se o disparo for efectuado com um angulo < 180 de atraso em relao passagem da tenso por
zero os intervalos de conduo valem = 180 - .
U0
R
Potncia activa na carga:
Corrente na carga: I 0 =
P=
U0
U 02
R
1T 2
1
= u 0 dt =
T0
U0 =
2
2Usenx dx , com x = t
2U 2
sen2
sen 2 xdx = U 2 1 +
U 0 = U 1
sen 2
+
Pelo que:
P=
U 2 sen 2
1 +
R
2
Variando assim de 0 a 180 tem-se uma variao uniforme da tenso e da corrente e, portanto da
potncia entregue carga.
Embora parea que a potncia em jogo seja toda activa, na realidade vista da rede, o conjunto
conversor/carga, para ngulos de disparo maiores que zero, recebe uma potncia aparente maior que a
potncia activa entregue carga.
Potncia activa entregue pela rede: P = RI 02
Electrnica de Potncia CEEI DEEA
AGalhardo
12
SSR
Actuando no interruptor S3 assim o darlington de sada do optocupler est saturao ou ao corte.
Se estiver saturao o TR2 estar ao corte fazendo com que a tenso apresentada ao diac tenha valor
suficiente para a sua actuao e consequente disparo do triac. Este processo repete-se em todas as
alternncias, quer positivas quer negativas.
A carga receber ento a potncia mxima.
Se o darlington estiver ao corte o TR2 estar saturao pelo que reduzir a um valor de cerca de 2 a
3V a tenso apresentada ao diac, pelo que o triac no disparar. Na carga no circular corrente.
a) Prepare a alimentao dos circuitos, com uma lmpada de 100W, como carga.
b) Ligue o circuito de controlo de fase.
c) Observe e anote as formas de onda que julgue mais importantes (por exemplo na entrada, no diac ,
no triac e na carga), para a posio mnima do potencimetro P2.
d) Varie o potencimetro P2 para uma posio intermdia, observe e anote as ondas obtidas.
e) Agora coloque o potencimetro para a posio de resistncia mxima e anote as formas de onda.
f) Que alteraes observou com a variao do potencimetro.
g) Explique a utilizao dos seus componentes, nomeadamente os potencimetros, os condensadores, o
diac e o triac.
h) Altere o circuito para o modo SSR, actuando no interruptor (S1/S2).
i) Anote as formas de onda fundamentais, com o interruptor S3 ligado e desligado.
j) Indique a influncia deste interruptor no funcionamento do circuito.
5. APLICAES E CONCLUSES
Faa as concluses finais sobre os ensaios, referindo tambm as aplicaes e utilidades, as vantagens e
desvantagens da utilizao de um ou outro sistema, em comparao com outros circuitos de utilizao
anloga.
AGalhardo
13
AGalhardo
14
Vejam-se duas situaes nas quais possvel obter diferentes ondas de sada e as correspondentes
tenses mdias.
razocclica =
t
T
t
T
A relao de largura de impulso so obtidas da mesma forma. Ento podemos concluir que se pode
aumentar substancialmente a tenso mdia na carga com o aumento da relao de largura de impulso.
importante mencionar que a frequncia da onda se mantm ou seja o perodo T igual para as duas
ondas.
Veja-se agora como possvel obter as diferentes larguras de impulso.
Se uma onda de tenso tringular for comparada com uma onda de tenso contnua podemos obter a
forma de onda na carga U0 que conseguida atravs das comutaes do transistor. Observemos ento a
figura seguinte:
AGalhardo
15
Se variarmos a onda de referncia por meio do potencimetro existente no circuito obtm-se a seguinte
onda de sada. Neste caso diminui-se a tenso da onda de referncia e verificamos que a largura de
impulso diminui.
AGalhardo
16
2. ESQUEMA DE BLOCOS
O Gerador de Onda Triangular um bloco composto por dois OpAmps e que tem por funo gerar
uma onda triangular, de frequncia fixa, que ser comparada com uma tenso de referncia.
A Onda de Referncia o gerador da tenso ou nvel de referncia. Neste circuito obtida por uma
simples diviso potenciomtrica, mas em circuitos com realimentao poder ser uma tenso de erro
entre o valor pretendido e o valor observado.
O Comparador compara essas duas tenses e gera uma onda rectangular de frequncia fixa e de
largura de impulso varivel, dependente do nvel de referncia.
3. ESQUEMA ELCTRICO
O esquema elctrico o apresentado:
10 nF
+12 V
2
3
100K
-
13
324
+
100K
12
324
+
1.2K
14
LED
Carga
1N4002
E
D
+12 V
47K
+12 V
+12 V
5 +
4
324
6
11
5T 1/4"
7
G
IRFZ34N
3.9K
100K
9
324
+
10
100K
S
+12 V
10K
L in
0.1uF
3.9K
AGalhardo
17
4. FUNCIONAMENTO E ENSAIO
Utilize uma carga RL, com resistncia de100 e 5 W.
Aps ter efectuado todas as ligaes necessrias visualize as ondas de tenso nos pontos que
considerar mais importantes. Grave todas as ondas visualizadas numa disquete.
Varie o potencimetro e observe de novo as formas de onda.
5. APLICAES E CONCLUSES
Elabore um relatrio em que responda s seguintes questes:
a) Explique sucintamente o funcionamento de um circuito conversor DC / DC.
b) Como poderia variar o valor mdio da tenso na carga?
c) Como pode variar a frequncia?
d) Quais as vantagens e desvantagens que este circuito possui comparativamente a outros circuitos de
utilizao anloga?
e) Quais so as aplicaes de um Conversor DC / DC?
AGalhardo
18
zero speed
cut off
astvel
mono estvel
potncia
carga
O esquema apresentado trabalha a 12 VDC e pode controlar at alguns amperes. O circuito aqui
apresentado composto por quatro blocos.
Electrnica de Potncia CEEI DEEA
AGalhardo
19
Um circuito Astvel ou oscilador constitudo por metade de um 556, que gera impulsos para a segunda
metade do 556 a funcionar como monoestvel. Este circuito integrado, 556 equivalente a ter dois 555
com a alimentao partilhada. Este circuito astvel o responsvel por gerar e manter um sinal de
frequncia fixa.
Largura do impulso ti
ti = K R2 C1
R2 resistncia limitador de descarga do condensador
K constante que depende das tenses no divisor de tenso interno do 556, no caso vale 0.693,
e dada por K = ln
VCC Vmin
12 13 VCC
= ln
= ln 2 = 0.693147
VCC Vmx
12 2 3 VCC
Pconduo
Pcomutao
AGalhardo
20
2
Pt = Rds I DS
t VI t '
+ 2 3 + Pcondensador
T 6 T
t
assume o seu valor mximo quando o MOS est o mximo tempo conduo, sendo t o
T
tempo de conduo e T perodo.
t'
A razo
a relao entre o tempo de comutao e o perodo, supondo os tempos de turn-on e
T
turn-off da mesma ordem de grandeza.
O factor
3. ESQUEMA ELCTRICO
+ 12 V
+ 12 V
+ 12 V
IRF 521
R3
15 K
+ 12 V
14
+ 12 V
13
12
R1
1M
C3
0.05 F
D2
10
11
7
+ 12 V
R2
10 K
1
2
6
C1
1 F
+ 12 V
4
1/2
NE 556
R5
1K
9
1/2
NE 556
Carga
D1
C4
0.1 F
10K
+ 12 V
R9
10 K
R6
18 K
E
C2
0.01 F
+ 12 V
R8
50 K
10K
R4
150
C5
0.01 F
R7
1K
7
1
LM311N
AGalhardo
21
Em anexo segue o esquema de uma placa de circuito impresso que pode ser utilizada para realizar a
montagem descrita e a lista de material.
AGalhardo
22
Lista de material
Referncia no circuito
R1
R2
R3
R4
R5
R6
R7
R8
R9
D1
P1
P2
C1
C2
C3
C4
C5
IC1
IC2
IRF521
Descrio
1M
10K
15K
150
1K
18K
1K
1K
10K
1N4004
10K
10K
1F
0.01F
0.022F
0.1F
0.01F
NE556
LM311N
HEXFET Power MOSFET
International Rectifier
4. FUNCIONAMENTO E ENSAIO
AGalhardo
23
i0
u
u0
DC - DC
Fonte
Carga
T+T
2T
Nestas condies o valor mdio da tenso de sada relaciona-se com a tenso na fonte ( suposta fixa)
por Uo=U. em que a razo cclica, e admitindo o funcionamento no lacunar.
Se a carga fr do tipo L-R-E a potncia entregue a esta ser P=R.I0RMS2 +E.I0AV onde o I0RMS o valor
eficaz de io e I0AV o seu valor mdio.
A corrente atravs de um chopper do primeiro quadrante s pode ter o sentido da fonte para a carga.
Como a carga normalmente indutiva (LRE), coloca-se um dodo em roda livre do lado da carga para
evitar sobretenses perigosas quando da abertura do tiristor. O esquema de princpio est representado
na figura abaixo.
i0
Fonte
Electrnica de Potncia CEEI DEEA
u0
Carga
AGalhardo
24
O chopper acima representado denomina-se por Chopper de 1 Quadrante pois o valor instantneo na
sada de u0 e i0 so positivos ou nulos. Existem igualmente Choppers de 2 , 3 e 4 Quadrante. O
chopper de 2 quadrante por exemplo, ter na sada um valor u0 sempre positivo ou nulo e de i0 sempre
negativo ou nulo.
O agrupamento de dois esquemas de dois quadrantes em oposio, conduz a uma montagem de 4
quadrantes, ou seja, uma operao adicional no 3 quadrante ou no 4 quadrante, conforme as
combinaes dos valores de u0 e i0 , positivos ou negativos.
O circuito de comutao forada um circuito auxiliar que actua por forma a suspender, ou reduzir
abaixo do valor de manuteno, a corrente num tirstor durante um intervalo de tempo superior ao
tempo de recuperao inversa do tirstor.
H dois tipos de comutao forada:
a) Montagens de Comutao paralelo ou em corrente, com as sub-divises
Por capacidade;
Por capacidades e indutncias;
b) Montagens de comutao srie ou em tenso.
No primeiro tipo a comutao conseguida fazendo passar temporariamente a corrente de carga por
outro caminho que no no tiristor principal.
No segundo tipo a comutao resulta de impor momentaneamente uma tenso mais baixa do nodo do
que no ctodo do tirstor principal.
Em qualquer dos casos, para garantir o bloqueio do tirstor, o circuito auxiliar mantm este polarizado
inversamente durante um intervalo maior de que o seu tempo de restabelecimento de bloqueio. Nos
modelos normais de tirstores esses tempos de restabelecimentos situam-se geralmente entre 50 e
500s, dependendo do valor da corrente (para maiores intensidades, maiores tempos de
restabelecimento ) e da tenso de polarizao inversa (com tenses inversas menores o tempo aumenta
). No entanto existem modelos de tirstores rpidos conseguindo tempos de restabelecimento de
bloqueio at 3s, e so geralmente estes que se utilizam em comutao forada.
As grandezas e T so aquelas directamente comandadas do exterior para fazer variar a forma da
tenso de sada e da corrente. H basicamente 3 modos de actuar sobre e T :
a) Modulao de Largura de Impulso (em Ingls : Pulse with Modulation)
b) Modulao de frequncia de Impulso
c) Modulao de e T
Na prtica usam-se todas estas variantes e algumas combinaes entre elas.
AGalhardo
25
2. ESQUEMA DE BLOCOS
O chopper constitudo vrios blocos, tendo cada um funes especficas:
MONOESTVEL
CONTROLADO
MODULADOR
OSCILADOR
400 HZ
OSCILADOR
10 kHZ
220
V
DRIVES
TRANSFORMADOR
DE IMPULSOS
Vout
CIRCUITO DE POTNCIA
O Oscilador 400Hz constitudo pelo condensador C3, a resistncia R2 e uma porta Nand e est ligado
ao Clock. A sua funo a de gerar um sinal de frequncia constante que definir a frequncia de
operao do chopper.
O Monoestvel constitudo pelo circuito integrado 555, C8, C5, R3, R4 e o potencimetro. Este bloco
um circuito que permite variar a largura do impulso de um sinal de sada, de frequncia fixa definida
pelo.
O Oscilador de 10kHz constitudo pelos condensadores C1 e C2, a resistncia R1 e uma porta Nand.
Tem a funo de gerar um sinal de frequncia elevada de modo a, modulando o sinal de sada do
monoestvel, azer passar os sinais de comando atravs dos transformadores de impulsos.
O Modulador constitudo por 4 portas lgicas Nand e tem a funo de, ao multiplicar o sinal de
sada do monoestvel pelo sinal do oscilador de 10kHz, gerar impulsos de comando que actuem,
atravs dos transformadores de impulsos, os tiristores. Gera tambm um sinal complementar ao sinal
de sada do monoestvel, que controlar o tiristor da clula de comutao.
As Drives so constitudas pelas resistncias R6, R7, R8 e R9, dois transistores e dois dodos. Servem
para amplificar a corrente a fazer circular nos transformadores de impulsos.
O bloco Transformador de impulsos constitudo por dois transformadores. A sua funo a
separao galvnica, isto , separa o circuito de comando do circuito de potncia e a partir destes que
se fornecem impulsos s gates dos tirstores.
Por fim, o Circuito de potncia constitudo por dois tiristores, Q1 e Q2, o condensador C7, uma
bobine L de 11,2mH e os dodos D5 e D6. A funo deste bloco controlar atravs dos tirstores a a
corrente fornecida carga. O circuito constitudo por R5, R10 e C6, e o isolador ptico, tem por
utilidade assegurar que o primeiro tiristor a ser disparado o Q2 e iniciar correctamento o processo de
comutao.
AGalhardo
26
3. ESQUEMA ELCTRICO
Circuito de comando
Vcc
Vcc
300V
R11
1
A
R4
C4
R1
R2
1.2K
3.3 K
P1
10K
100K
8
2 TR
C1
2.2 F
C2
C3
4
R
555
5 CV
Q 3
DIS 7
THR 6
R5
22K
2.2F
R10
100 nF
1nF
C8
GND
22K
5W
R3
0.1 F
4093
100nF
4.7 K
4093
1 F
DC
+15V
+15V
C6
C5
220K
GND
GND
GND
E
5
1
2
13
4093
4093
12
11
10
Sada para Q1
4093
4093
F
1
2
12
13
4093
11
10
Sada para Q2
4093
4093
Circuito de potncia
Vcc
Vcc
+15V
+15V
R8
R9
1K
1K
1N4148
D2
D1
1N4148
R6
TR1
ENTRADA Q1
1N4148
1N4148
1K
D3
D4
H
ENTRADA Q2
R7
TR2
1K
BC 140
GND
Vin 300V DC
GND
Q1
BT 151
0,47F
C7
Q2
BT 151
L
11,2mH
D6
1N4007
K
D5
1N4007
Vin 0V DC
Vout. 0V DC
AGalhardo
27
Circuito impresso
AGalhardo
28
4. FUNCIONAMENTO E ENSAIO
a) Dado o circuito elctrico representado em anexo, observe e registe as formas de onda nos colectores
dos transstores TR1 e TR2 e na carga, para o valor mximo do potencimetro P1.
b) Repita o procedimento anterior para o valor mnimo do potencimetro P1.
c) Tire concluses das diferenas que obteve em relao s ondas para os diferentes valores do
potencimetro.
d) Compreenda como funciona a clula de comutao. Anote a forma de onda no nodo de Q2. Como o
disparo de Q2 provoca o bloqueio de Q1?
5. APLICAES E CONCLUSES
Elabore um relatrio em que responda s seguintes questes:
a) Explique sucintamente o funcionamento de um circuito chopper de 1 quadrante.
b) Como varia o valor mdio da tenso na carga?
c) Quais as funes dos dodos D1, D2, D3 e D4 e dos tiristores TR1 e TR2?
d) Quais as vantagens e desvantagens que este circuito possui comparativamente a outros circuitos de
utilizao anloga?
e) Qual a vantagem de disparar um tiristor com um trem de impulsos em detrimento de um nico
impulso de maior amplitude?
f) O que entende por comutao forada? Quando se utiliza?
g) Quais so os modos de controle que existem nos choppers?
h) Faa um esboo dos desenvolvimentos das tenses e das correntes quando o chopper est a
funcionar em regime contnuo e descontnuo. Diferencie os dois regimes.
i) Quais so as aplicaes de um chopper?
AGalhardo
29
CONVERSOR DC/AC
1. INTRODUO
Para se transformar uma tenso DC em AC pode utilizar-se por exemplo um esquema do tipo do
apresentado a seguir. composto por um transformador com dois enrolamentos, por exemplo de
2x10Vac, e um outro enrolamento, que poder ser de tenso mais elevada, por exemplo de 220Vac. Os
dois enrolamentos de baixa tenso sero alimentados por uma forma de onda rectangular, em oposio
em cada um dos enrolamentos, que provocar uma variao de fluxo, comutada atravs de dois
transistores bipolares, como exemplificado no esquema, ou de dois MOS-FET, IGBT ou SCR.
Carga
220Vac
Transformador
elevador
Vce1
Vbe1
Vce2
+12 Vdc
Vbe2
Vbe1
Vce1
Vbe2
Vce2
Vcarga
As formas de onda tipo das tenses nas bases dos transistores, nos colectores e no enrolamento de
sada do transformador, ou carga, esto tambm apresentadas na figura.
AGalhardo
30
2. ESQUEMA DE BLOCOS
Poder-se-o considerar os seguintes blocos funcionais:
12 Vdc
Alimentao
Transformador
elevador
Oscilador
Drive
Carga
220Vac
Inversor
R1
220
C5
47uF
C4
100nF
Z1
9V1
R1
T1
100
2N2222
R4
1K
AST VDD
AST
-T
RET
_
Q
RST
VSS
RCC
R10
22K
CX
C6
100nF
RX
P1
50K
+12V
C1
470nF
T2
BD244
T3
2N30055
R2
100
T4
2N2222
R7
1K
C2
100nF
R5
1K
IC1
4047
+T
C3
47uF
10 V
D2
1N4004
R6
68
220 V
10 V
T5
BD244
R8
1K
T6
2N30055
R9
68
D3
1N4004
AGalhardo
31
4. FUNCIONAMENTO E ENSAIO
Prepare a alimentao do circuito
a) Ligue o circuito e observe as formas de onda nos pontos A, B, C, D, E, F e G.
b) Com base nessas formas de onda explique o funcionamento do circuito.
c) Calcule a potncia de entrada e a de sada.
d) Como explica que nos colectores dos transistores de sada se observe uma tenso superior de
alimentao?
5. APLICAES E CONCLUSES
Elabore um relatrio em que responda s seguintes questes:
a) Explique sucintamente o funcionamento de um circuito conversor DC / AC.
b) Como poderia variar o valor eficaz da tenso na carga?
c) Qual o contedo harmnico da onda de sada?
d) Como o poderia reduzir?
e) Como pode variar a frequncia?
f) Quais as vantagens e desvantagens que este circuito possui comparativamente a outros circuitos de
utilizao anloga?
g) Quais so as aplicaes de um Conversor DC / AC?
AGalhardo
32
33
3. ESQUEMA ELCTRICO
4
V in entre 12 e 24 Vdc
LM2576
Vout 5 Vdc
2
0,1 mH
0,1 mF
5
1 mF
1 ohm
C
4. FUNCIONAMENTO E ENSAIO
Observe e desenhe a forma de onda das tenses em B, C e D, para duas situaes, para
12 e 24 V dc da tenso de entrada. Note que o ponto C apenas para ter uma
amostragem da corrente que passa no dodo em roda livre.
O condensador Cin (100 F) tem como funo manter a estabilidade, filtrando a corrente
de entrada. De modo a aumentar esta estabilidade, dever usar-se um condensador
cermico com baixos valores de ESR (Equivalent Series Resistance).
O condensador Cout (1000 F) filtra a tenso de sada, reduzindo o ripple em
aproximadamente 150 mV.
A bobina L1 (100 H) desempenha tambm um papel importante na eliminao da
tenso de ripple sada, diminuindo consideravelmente com o aumento da indutncia
desta. De salientar o facto de que esta bobina no dever funcionar perto dos seus
valores mximos de corrente, sob risco de saturar e fazer com que a indutncia baixe
rapidamente e ganhe caractersticas puramente resistivas.
O diodo D1 permite um retorno da corrente na bobina quando o switch est OFF. Ele
assegura um desempenho melhor do regulador.
De forma a manter a estabilidade na tenso de sada, as ligaes massa devero ser
de baixa impedncia.
5. APLICAES E CONCLUSES
Explique o funcionamento deste circuito.
Qual a frequncia de comutao? fixa?
Que alterao observou para valores diferentes da tenso de entrada?
Que tipo de utilizaes imagina para este tipo de circuito?
Descreva quais as vantagens e as desvantagens deste tipo de montagem em comparao
com os reguladores srie da srie, por exemplo o 7805.
34
2. ESQUEMA DE BLOCOS
Transformador
50 kHz
Filtro50 kHz
9 Vdc
Filtro 50 Hz
220 Vac
Comutador
50 kHz
37
3. ESQUEMA ELCTRICO
220 V
D
C
4. FUNCIONAMENTO E ENSAIO
Observe e desenhe a forma de onda das tenses na sada do rectificador inicial de 220
Vac, no interruptor electrnico, e aos terminais da carga.
V
300
Ponto
B
10 ms
t
V
600
Ponto
C
0,002 ms
0,006 ms
5. APLICAES E CONCLUSES
Explique o funcionamento deste circuito. Explique porque observa cerca de 600 V de
pico aos terminais do transistor.
Que tipo de utilizaes imagina para este tipo de circuito?
Descreva quais as vantagens e as desvantagens deste tipo de montagem, em comparao
com circuitos rectificadores a 50 ou 100 Hz.
38
T2
L1
Carga
Tenso
alternada
(rede)
L2
T3
T4
Como podemos observar temos duas fases. Cada uma delas possui dois tiristores, estes dois tiristores
como esto em anti-paralelo cada um vai conduzir nas suas alternncias, isto , por fase temos um
tiristor a conduzir na alternncia negativa e outro a conduzir na alternncia positiva. Assim podemos
ter o seguinte quadro para melhor entendimento.
Fase
L1
L2
Tiristor
T1
T2
T3
T4
Alternncia
Negativa
Positiva
Negativa
Positiva
O controlo de potncia efectuado pelo disparo dos tiristores em alturas especificas, com um ngulo
de atraso, alturas esta que so indicadas no circuito de comando, e por consequncia o valor eficaz da
tenso que se pretende.
Electrnica de Potncia CEEI DEEA
AGalhardo
39
O controlo de frequncia tambm realizado pela entrada ou no conduo dos tiristores pois se
quisermos metade da frequncias, por exemplo, basta colocar duas vezes a alternncia positiva e
depois duas vezes a alternncia negativa.
A figura seguinte ilustra como se pode variar a frequncia da onda de sada. Primeiramente
apresentam-se as duas fases disponveis. Seguidamente apresenta-se uma soluo para a onda de sada
com metade da frequncia. Os tiristores a disparar so os T2 e T3. Seguidamente apresenta-se outra
soluo para a onda de sada, com metade da frequncia, mas agora com maior valor eficaz. Por fim
apresenta-se uma soluo para a onda de sada com 1/3 da frequncia.
O controlo do valor eficaz da onda de sada pode ser efectuado por controlo de fase. Na figura seguinte
esto exemplificadas duas situaes, para e para 1/3 da frequncia.
AGalhardo
40
A figura seguinte exemplifica outra soluo de controlo com menor contedo harmnico, estando a
carregado representada a frequncia fundamental.
Como se observa, se s existirem duas fases para com elas se construir a onda de sada, esta tem
contedo harmnico desfaforvel. Se se utilizarem sistemas de alimentao trifsicos ou hexafsicos
esse contedo harmnico melhorado.
Outra soluo a apresentada a seguir, construindo uma fase partindo de trs fases.
C
A
R
G
A
Circuito de disparo
Tambm se podem construir trs fases de sada. O esquema seguinte uma soluo para formar trs
fases de sada, partindo de trs fases de entrada.
AGalhardo
41
R
S
T
2. ESQUEMA DE BLOCOS
Selector de
tenso
IN
Vac
Rectificador
Detector de
zero
Gerador de
rampa
Comparador
M
o
d
u
l
a
d
o
r
Oscilador
Divisor de
frequncia
Transformao
de
impulsos
Out
Potncia
Selector de
frequncia
AGalhardo
42
4017
IC4
9V
Q6
Rectificador
Q7
220 AC
C0
12
Q9
11
Q8
C3
10 nF
16
T1
IC3
N2
Ponte
5
B
4093
Selector de frequncias
Com 1.2
VCC
Detector de zero
R1
10k
R2
2,2k
6
5
13
11
D3
D2
D1
3x
POT
10 k
Selector de tenso
VCC
Com
1.1
Gerador de rampa
VCC
VCC
IC1 741
-15 V 4 1 5
Comparador
C2
10 nF
4081
N3
N3
4081
B
N2
4081
A
N1
IC5
14 C
1M
3 x R8
Q5
R3
3,3k
15
RST
Tr1
BC107
Q3
R4
5,6k
R5
4,7k
Q4
10
C1
1 F
13
Tr2
BC107
Q2
Tr3
2N2905
4093
N1
IC3
D
4093
N3
IC3
CLK
Oscilador
12
13
11
4
3
10 10
IC 6
IC 5
IC 4
IC 3
IC 2
IC 1
Alimentao aos
integrados
4073
N2
IC2
B
4073
11
13 N1
N1
12
IC2
D
Modulador
VCC
16
14
16
14
14
Vcc
15 V
Transformador
de impulsos
R12
10k
R7
330
14
R6
3,9k
D5
ENA
Dz
3V
R11
2,2k
CLK
R14
10k
T2
T3
TR5
BD139
Q1
D4
R13
100
Q0
TR4
BD139
R15
100
VCC
3. ESQUEMA ELCTRICO
R10
47k
C4
100 nF
22F
R9
10k
AGalhardo
43
T2
L1
Carga
Tenso
alternada
(rede)
L2
T3
T4
AGalhardo
44
AGalhardo
45
4. FUNCIONAMENTO E ENSAIO
Observe e desenhe a forma de onda das tenses na sada do gerador de rampa, na sada do divisor de
frequncia, no colector dos transstores drivers dos transformadores de impulsos e na carga.
Varie a posio do comutador, para as outras duas, e repita o ponto 1.
Varie a posio dos potencimetros e repita o ponto 1.
5. APLICAES E CONCLUSES
Explique o funcionamento deste circuito cicloconversor.
Que tipo de utilizaes imagina para este tipo de circuito?
Descreva quais as vantagens e as desvantagens deste tipo de montagem.
Em introduo terica foi referida que existe uma verso trifsica do cicloconversor. Depois de
efectuado este trabalho prtico elabore um esboo de como seriam as formas de onda na carga do ciclo
conversor trifsico.
Comente a afirmao. possvel obter frequncias no sinal de sada superiores s do sinal de
entrada.
Se a carga a alimentar fosse indutiva deveramos efectuar alguma alterao no circuito dado?
Justifique e desenhe essa alterao no circuito de potncia.
Retire outras concluses que julgue importantes neste trabalho.
AGalhardo
46
T+ T
2T
Segundo o esquema apresentado abaixo, o conversor implantado entre a fonte e a carga. Este mesmo
dispositivo permite efectuar a regulao da tenso contnua de sada, atravs da regulao do valor da razo
cclica .
i
i0
DC - DC
Fonte
U0
Conversor
Carga
Assim, a expresso matemtica que relaciona a tenso da fonte U (supostamente fixa, ou com um pequeno
ripple, j que no nosso trabalho a tenso da fonte proveniente de uma rectificao), com a tenso de sada U0,
ser a seguinte:
U 0 = U .
Se a carga for do tipo L-R-E, a potncia na mesma ser:
P = RI 02ef + EI 0
onde I0ef o valor eficaz da corrente fornecida pelo conversor carga (i0) e I0 o valor mdio da mesma corrente.
Em aplicaes prticas lidamos maioritariamente com cargas do tipo indutivo (L-R-E). Desta forma, e
sobretudo para evitar sobretenses aquando da abertura do interruptor, utiliza-se um dodo em roda livre que
funciona em paralelo do lado da carga. Assim, o esquema interno de princpio do conversor DC-DC acoplado ao
circuito de utilizao, ser o seguinte:
i0
L
U0
R
E
O tirstor utilizado no chopper apresenta dois terminais de controlo (gates) que se encontram representados
no smbolo. Um dos terminais utilizado para passar o tirstor conduo, e o outro terminal utilizado como
circuito auxiliar tipo clula de comutao, que por um processo de comutao forada coloca o tirstor no estado
de bloqueio.
AGalhardo
O tirstor acima descrito poder ser substitudo por um transstor de juno bipolar. Neste caso o comando
realizado atravs de uma corrente de base que coloca o transstor na saturao. A ausncia dessa mesma corrente
coloca-o na zona do corte. O FET representa outro dos elementos viveis.
Alm dos tirstores, transstores de juno bipolar ou FETs existem ainda mais duas hipteses actualmente mais
implementadas. Falamos de MOSFETs do tipo enhancement tipo N ou P, e de IGBTs (Insulated-Gate
Bipolar Transistor) que renem as melhores qualidades dos MOSFETs e transstores de juno bipolar.
O circuito apresentado neste trabalho encontra-se implementado com MOSFETs, mas permite tambm no lugar
dos mesmos com dodo em roda livre, a utilizao de IGBTs com dodos em roda livre, para prever situaes
de sobretenses, provocadas pelas cargas indutivas.
C
C
G
G
6
5
R10
10 k
IC1B
Va
TL084
R2
56 k
Ra1
4,7 k
Ra2
22 k
R3
22 k
+ 15 V
+ 15 V
3
R5
5,6 k
9
10
R4
5,6 k
Ra3
4,7 k
R9
10 k
2 -
IC1A
IC1C
Vb
+ 15 V
4
TL084
Vd
IC2A
TL084
HIN1
R12
10 k
11
- 15 V
4
+
R11
10 k
TL084
11
- 15 V
R6
2,2 k
Vc
IC2C
TL084
LIN1
10
- 15 V
D1
5,6 V
+ 15 V
R7
5,6 k
D2
5,6 V
IC2B
TL084
Ve
HIN2
R14
10 k
R13
10 k
13
12
P1
10 k
IC2D
14
LIN2
TL084
R8
5,6 k
- 15 V
AGalhardo
Rcis.
0,02k / 2 W
0,039k / 5W
FUSE
F1
I1
30 V dc
Rdesc.
18k / 5 W
Rp
I+
I-
p/ Circuito Drivers
V2
V1
+15 V
0V
0V
10 F
1N4140
+5 V
1
HIN1
ICO3
10 F
1N4140
+15V
2,2k
IR 2130
1 VCC
VD1 28
2 HIN1
HO1 27
3 HIN2
VS1 26
10 F
1N4140
HIN2
2,2k
HIN3
ICO4
2,2k
LIN1
2,2k
4 HIN3
25
5 LIN1
VD2 24
6 LIN2
HO2 23
7 LIN3
VS2 22
ICO5
8 FAULT
2,2k
0V
Visualizao
de 1
HG3
LEM
LA25NP
IN
OUT
0,68k /1/4W
-15V
HE1
HE2
21
9 ITRIP
VD3 20
10 CA0
HO3 19
11 CA -
VS3 18
12 VSS
17
2,2k
LIN3
HG2
0,047 k /1/4 W
IR 2232
1
LIN2
HG1
0,047 k /1/4 W
IR 2232
1
ICO0
0,047 k /1/4 W
13 VSO
LO1 16
14 LO3
LO2 15
HE3
0,047 k /1/4 W
IR 2232
0,047 k /1/4 W
0,047 k /1/4 W
LG1
LG2
LG3
FUNCIONAMENTO E ENSAIO
Considere o esquema de Controlo com o qual se pretende efectuar o comando por tenso em cadeia aberta
utilizando como tcnica de comando a modelao por largura de impulso.
Identifique os diferentes mdulos funcionais necessrios implementao do comando por PWM.
Justifique a utilizao dos diferentes potencimetros na montagem referente ao oscilador triangular.
Dimensione-os de modo a obter na sada uma forma de onda de 10 V de pico e 12 kHz de frequncia.
Determine a gama de variao da teno Vc.
Estabelea em correspondncia temporal os sinais: Va, Vb, HIN1, LIN1, HIN2, LIN2, para uma tenso de
comando Vc = 4 V.
Identifique o potencial de referncia (massa) dos sinais de sada deste circuito.
Considere o esquema da do circuito de Comando onde a cheio se representam as ligaes com interesse para
este trabalho.
Atendendo ao esquema e catlogos fornecidos descreva e evidencie as caractersticas do mdulo hbrido de
potncia e descreva as principais funes do circuito integrado, driver, referindo como se processa o
encaminhamento dos sinais de comando para os IGBTs superiores e inferiores, e indicando as suas principais
caractersticas.
AGalhardo
Efectue uma tabela representativa da lgica de funcionamento do driver, associada ao comando de uma fase, de
modo a relacionar os sinais de sada do circuito de comando, com os sinais de ataque das gates dos IGBTs.
Descreva o acoplador ptico utilizado explicitando as suas funes.
Justifique a necessidade das diferentes fontes de alimentao presentes e identifique as respectivas referncias
de massa.
Descreva o transdutor de corrente contnua.
Anlise de funcionamento do conversor com carga R = 100 L = 1 mH.
Estabelea a expresso do valor mdio da tenso de sada do conversor U0 em funo da tenso de comando Vc.
Determine em correspondncia temporal as formas de onda da tenso e corrente na carga,
Considerando Vc = 4 V. Indique quais os dispositivos que se encontram em cada momento em estado de
conduo e os que conduzem.
APLICAES E CONCLUSES
Este tipo de circuitos serve, para comando de potencia onde necessria comutao muito rpida,
como seja o controlo de mquinas ferramentas de alta preciso, soldadura de grande porte onde a
corrente de funcionamento muita elevada e h necessidade de rpido e eficaz corte da mesma, em
linhas de montagem de automveis onde haja mquinas de fluxo de pintura muito elevado e em
inmeras outra aplicaes onde seja necessrio rpida comutao e onde esteja em jogo correntes
muito elevadas.
AGalhardo
figura 1
AGalhardo
figura 2
O transistor T1 amplifica a parte positiva da onda de sinal que aplicada ao amplificador enquanto o
transstor T2 amplifica a parte negativa do mesmo sinal.
Estes transistores trabalham na zona activa, o que pelas correntes e tenses neles presentes e quando se
pretendem potncias de alguns kW, temos tambm uma grande potncia de perdas.
PP (t ) = Vce (t ) ic (t )
PP (t )
Vce (t )
ic (t )
potncia de perdas
tenso colector emissor
corrente de colector
Assim uma montagem como a da figura anterior no indicada para o controlo de grandes potncias,
porque a potncia dissipada nos transstores levaria a grandes perdas de energia e consequentes custos
relacionados.
Para evitar as perdas dos transstores passou-se em sua substituio a usar outro tipo de componente, o
MOSFET de potncia, este a funcionar por comutao entre dois estados, aberto ou fechado como um
interruptor. Com esta alterao reduzem-se muito as perdas de potncia, pois o MOSFET de potncia
quando est com o canal aberto a sua resistncia quase nula e quando tem o canal fechado a sua
resistncia muito elevada sendo a corrente praticamente nula. Assim a suas perdas de potncia esto
quase apenas na comutao entre estados, em que o produto da tenso a diminuir aos terminais do
MOSFET pela corrente a aumentar neste d origem a uma potncia de perdas, como se mostra no
grfico seguinte.
figura 3
Electrnica de Potncia CEEI DEEA
AGalhardo
carga ser assim aplicada uma tenso comutada entre um valor positivo e um valor igual em mdulo
negativo, e controlando cada estado com tempos desiguais, consegue-se um dado valor de corrente
aproximada forma pretendida.
figura 4
O valor da janela representado entre +H e -H.
A corrente iA a corrente efectiva na carga.
A corrente iAc a corrente pretendida na carga.
As tenses Ud/2 e -Ud/2 representam as tenses aplicadas carga na comutao.
A corrente na carga vai ter um erro, que o valor de meia janela. Se pretendermos diminuir o erro
temos que reduzir o valor de janela, este procedimento est limitado pela capacidade de resposta dos
mosfet de potncia, que levam um certo tempo a passar da conduo ao corte e assim determinam um
perodo mnimo de tempo para o funcionamento do circuito.
Se aumentarmos muito a janela ento a corrente na carga vai ter um erro muito grande em relao
forma pretendida.
2. ESQUEMA DE BLOCOS
AGalhardo
O boco Comparador Histertico define a janela permitida para variao da corrente na carga.
Assim este comparador tem dois estados, um positivo limitado pela alimentao positiva e outro
negativo limitado pela alimentao negativa. Para mudar de estado este comparador necessita de uma
tenso aplicada superior a 1/100 da tenso na sua sada, esta relao dada pelo quociente das duas
resistncias entre a sada do comparador e a massa. Assim a sada do comparador integrado faz o
comparador histertico comutar, quando o valor desta superior ao valor de meia janela.
Vejamos em mais pormenor o funcionamento do bloco comparador histertico.
O comparador regenerativo da Fig. 5 a) geralmente referido por disparador de Schmitt trigger, a
partir do nome do inventor de uma verso deste circuito com vlvulas de vcuo. A tenso de entrada
aplica-se ao terminal inversor e a tenso de realimentao ao terminal no-inversor. Admitindo que a
resistncia de sada do comparador desprezvel em relao a R1 + R, obtm-se
V1 =
R2
V0
R1 + R 2
R 2A v
R1 + R 2
AGalhardo
figura 5
Comparador Regenerativo ( Schmitt Trigger)
a)Esquema do circuito b)Forma de onda na transio +V -V c)Forma de onda na transio V +V
d)Tenso de sada de um ciclo (V1-V2)
Evidentemente, com Av > O T < 0, pelo que a retroaco positiva (regenerativa). Para R1=10k, R2
=100 e Av = 14000 calcula-se
T =
0.1 14000
= 139
10 + 0.1
R2
(V0 + VA ) V2
R1 + R 2
R2
(V0 + VA ) V2
R1 + R 2
AGalhardo
0.1 14
= 1 + 0.139 = 1.139
10.1
0.1 16
= 1 0.158 = 0.842
V1 = 1
10.1
V1 = 1 +
Note-se que V2 < V1, correspondendo a diferena entre estes dois valores histerese VH:
VH = V1 V2 =
2R 2 V0
= 0.297
R1 + R 2
Figura 6
Resposta do disparador Schmitt trigger a um sinal de entrada arbitrrio.
O bloco Rectificador apenas transforma o sinal entre 15V e +15V num sinal entre 0V e +15V. O
sinal sada do comparador histertico oscila entre o valor +V e -V da alimentao, como so
utilizados componentes de lgica e estes funcionam s com tenses positivas ou nulas, que fazer o
sinal passar por um rectificador. Este rectificador vai levar o sinal at aos mdulos de atraso,
constitudos por um and, um condensador e uma resistncia, e que se destinam a evitar a actuao de
um mosfet de potncia enquanto o outro ainda est conduo.
O bloco de Atraso atrasa os sinais a fornecer a cada gate dos MOS-FET de modo a garantir que um s
passa conduo depois do outro estar ao corte.
O bloco Acoplamento/Encravamento refora essa inteno por meio de acopuladores pticos, que
isolam o circuito de potncia do circuito de comando, e que fornecem tenso gate de um MOS-FET
mas que em simultnea fazem um curto circuito gate do outro MOS-FET.
O bloco Comutao compreende os MOS-FET, tendo o do ramo positivo a gate alimentada via
acopuladores pticos mas tambm por um boot-strap elevador de tenso. Os transstores que
comandam os mosfet de potncia so alimentados por um circuito chamado Bootstrap, que feito por
uma fonte que alimenta um condensador atravs de um dodo durante a comutao negativa e alimenta
os transstores relativos parte negativa. Quando se d a comutao positiva a alimentao dos
respectivos transstores feita pelo condensador anteriormente carregado.
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3. ESQUEMA ELCTRICO
Circuito de comando
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Circuito de potncia
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4. FUNCIONAMENTO
Este tipo de circuito aplicado em todos os stios onde se pretende o controlo de corrente na carga, e
isto podem ser amplificadores de potncia para som ou motores de corrente alterna, como exemplo
temos o controlo de motores assncronos trifsicos onde se aplicam trs circuitos destes, um por fase:
AGalhardo
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simtrica, o que complicaria um pouco o circuito. Mas, em ambos os casos, uma lgica de controlo
exigida para que o motor possa girar correctamente.
Uma outra opo para se comandar esses motores atravs de circuitos lgicos discretos que
comandaro os transstores de sada e esses as bobinas do motor. Existem, no mercado europeu e
americano, alguns ICs especficos para o comando de motores de passo, tais como o SAA 1027, o
par L297 / L298, o TL 376 e a srie ULN 2002 ....2005, e mais alguns.
O uso de motores de passo exige o respeito de algumas regras bsicas. preciso levar em conta o
carcter indutivo do estator, cuja corrente, ao ser chaveada, gera uma tenso indutiva que chega a
ser elevada o bastante para destruir a electrnica de controlo. Isso pode ser evitado com a
utilizao de dodos de proteco, nos enrolamentos unipolares, e diodos zener ligados em antisrie, no caso dos bipolares. As correias dentadas de transmisso so mais indicadas que as
engrenagens, devido ao fenmeno da ultrapassagem provocado pelo baixo amortecimento desses
motores, que poderiam quebrar ou desgastar rapidamente os dentes. Mas o melhor mesmo ,
sempre que possvel, utilizar a transmisso directa. Por fim, caso se pretenda posicionar algo com
muita preciso, por meio de motores de passo, deve tentar fazer-se com que o nmero de passos,
entre o ponto de referncia e a posio desejada, seja proporcional (segundo um nmero inteiro)
quantidade de estatores do motor.
man Permanente: motores de man permanente diferem dos de relutncia varivel pois tm
rotores de material alnico ou ferrite sem dentes e magnetizado perpendicularmente ao eixo,
devido a isto, o binrio esttico no nulo. Energizando as quatro fases em sequncia, o rotor
gira, pois atrado aos plos magnticos. O motor mostrado na figura abaixo dar um passo de
90 graus quando os enrolamentos ABCD forem energizados em sequncia. Geralmente tem
ngulos de passo de 45 ou 90 graus a taxas de passo relativamente baixas, mas eles exibem um
alto binrio.
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A1 SA
SB B1
A2
B2
N
S
S
N
N
S
S
N
N
S
ROTOR
ESTATOR 2
ESTATOR 1
Sempre que a situao de um dos estatores varia, o rotor gira um determinado ngulo at atingir
nova posio de equilbrio.
Geralmente, o enrolamento do estator apresenta-se dividido em dois para maior facilidade do
controlo electrnico, evitando a inverso da corrente nos enrolamentos. So estatores unipolares.
Os estatores unipolares necessitam de um inversor electrnico para inverter o sentido de corrente.
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i1
i2
Para os enrolamentos dos estatores, o fabricante fornece o valor da tenso de alimentao e o valor
da corrente a fornecer.
Vamos anotar algumas sequncias de impulsos simples.
A1
A2
B1
B2
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Vejamos uma sequncia na qual apenas um dos estatores est excitado de cada vez:
A1
B1
A2
B2
A1
B1
A2
B2
Esta soluo, a mais usada, apresenta um campo maior em cerca de 41% em relao primeira
soluo.
Embora o binrio no acompanhe totalmente esse acrscimo, de facto a soluo mais divulgada.
Se quando deixarmos de excitar A1 (B1), no excitamos logo A2 (B2); o motor girar metade do
ngulo.
A1
A2
B1
B2
Electrnica de Potncia CEEI DEEA
AGalhardo
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As duas metades do IC2 contm outros tantos flip-flop do tipo D que, devido tambm ao
cruzamento dos sinais realizado com os XOR do IC3, geram os sinais de controlo para as quatros
fases.
Estes sinais dirigem, por sua vez, os controladores de potncia, cada um deles composto por trs
transstores (por exemplo T7, T8, T9); observe que o T9 e o T12 nunca conduzem ao mesmo
tempo, o mesmo acontece com o T3 e T6. A sequncia da alimentao das fases 0101, 1001,
1010, 0110 quando o boto SW1 est solto (sentido dos ponteiros do relgio); ao passo que 0101,
0110,1010, 1001 quando a tecla est premida (sentido contrrio ao dos ponteiros do relgio).
A seco de potncia do circuito recebe 9 Vcc directamente dos contactos 4 e 5 barra, enquanto a
parte lgica est alimentada por 5 V devido ao dodo Zener Dz com a resistncia Rx.
Lista de componentes :
AGalhardo
Circuito impresso
Aplicaes
Como os motores de passo tm movimentos precisos, qualquer equipamento de preciso no
movimento utilizaro estes motores. Podemos citar por exemplo, o controlo de micro-cmeras num
circuito interno de vigilncia, em clnicas radiolgicas no auxlio de operadores para os mesmos
orientarem o posicionamento das pessoas submetidas a uma radiografia, posicionamento de uma
mesa de trabalho em duas dimenses, furao automtica de acordo com instrues em fita sobre
as posies dos furos, impressoras, e aeromodelos. A sua utilizao cada vez mais frequente em
automao, robtica e ainda no controlo de mquinas industriais (robs) na indstria farmacutica,
ou alimentar por exemplo, contribuindo para isso o aumento de potncias disponveis no mercado
e a simplificao dos seus sistemas de controlo.
Concluses
Os motores de passo tm sido tradicionalmente actuadores elctricos de ampla utilizao em
automao e robtica. Estes actuadores so particularmente indicados para aplicaes onde as
exigncias de binrio e velocidade no so elevadas. O seu grande atractivo a possibilidade de
operao em malha aberta o que simplifica e torna todo o processo de controlo e accionamento
muito mais competitivo quer no aspecto econmico bem como no de funcionalidade. Outra
vantagem que importa salientar o baixo custo deste tipo de motores, sendo portanto uma opo
vlida para as aplicaes j referidas. Apresenta ainda uma total adaptao lgica digital (o que
permite o controlo preciso da velocidade, direco e distncia), um motor que tem pouco
desgaste. Abordando agora as desvantagens, um grande inconveniente na utilizao dos motores
de passo a vibrao que eles apresentam e acabam por induzir em todo o sistema mecnico.
Existem vrias tcnicas para atenuar esta vibrao, sendo que uma das favoritas o aumento da
resoluo do motor, ou seja, do nmero de passos por volta. O aumento da resoluo atravs da
alterao dos parmetros construtivos do motor muito limitado, assim, vem ganhando
popularidade o aumento de resoluo atravs da alterao da electrnica do accionamento com a
introduo do conceito de micropasso.
Electrnica de Potncia CEEI DEEA
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