Produtos Cárneos Fermentados
Produtos Cárneos Fermentados
Produtos Cárneos Fermentados
CRNEOS FERMENTADOS
EMBUTIDOS FERMENTADOS:
ETAPAS DE FABRICAO
1 FASE
FERMENTAO
ACIDIFICAO
FORMAO DA COR
2 FASE
DESIDRATAO
REDUO Aw
SEGURANA DE CONSUMO
Queda rpida do pH e baixa Aw determinam
a segurana alimentar e a vida de prateleira
presente
ou
pela
ao
de
MATRIAS PRIMAS E
INGREDIENTES
SUNO
BOVINO
OVELHA
Matrias-Primas:
Carne Magra
Carne suna
Carne bovina
Baixa
aerbios
contagem
mesfilos
microbiolgica:
<106
UFC/g
Seca, firme e
escura.
Plida, flcida
e exsudativa.
Matria Prima
- Gordura Teor inicial: 10 a 25%
Teor final: 20 a 35%
Toucinho da regio dorsal: slido em temperatura
ambiente
Colorao branca
No se deve utilizar toucinho armazenado por um
longo perodo
Matria Prima
- Gordura QUALIDADE SENSORIAL:
MACIEZ
SUCULNCIA
AROMA
QUALIDADE TECNOLGICA:
REGULA A DESIDRATAO
DIMINUI A PERDA DE PESO
INGREDIENTES
NaCl
Nitrato e Nitrito
Carboidratos: Glicose, Frutose, Sacarose, Lactose
Antioxidantes: Sais de cido ascrbico
Fosfatos
Condimentos: Alho, Pimenta, Noz Moscada, Coentro...
Leite em p
Culturas starters
Ingredientes
Funes
NITRITOS
E NITRATOS
Carboidratos
Substrato para as BAL
GLICOSE + SACAROSE
NITRITOS
NitratosEeNITRATOS
Nitritos
Inibir
crescimento
de
patgenos
Clostridium botulinum
Desenvolver e estabilizar a cor de produtos
curados
Desenvolver sabor e aroma
Retardar reaes de oxidao lipdica
CH3
CH3
NH +
HONO
CH3
CH3
N NO + H2O
Compostos carcinognicos
Controle dos nveis de nitrito residual
Uso de ascorbato/eritorbato na preveno
FOSFATOS
Funes
melhora a ligao das
partculas de carne e
gordura;
secagem mais uniforme;
aumenta suculncia;
Antioxidante.
LEITE EM P
Funes
Fonte de protena Textura
Lactose Substrato BAL
ERVAS E ESPECIARIAS
Funes
Cor ex. paprika
Antioxidantes ex. Extrato de alecrim
Controle de crescimento microbiano
Fonte de protena
Identidade do produto
ERVAS E ESPECIARIAS
Formas de aplicao
In natura ou em p
Extratos- obtidos por extrao a frio ou a quente com
solventes permitidos.
leos essenciais- produtos volteis de origem vegetal
obtidos por processo fsico e qumico.
Culturas Starters
So microrganismos selecionados para desenvolver
atividades benficas nos produtos crneos
Culturas Starters
Para serem utilizadas em produtos crneos fermentados
as culturas starters devem apresentar as seguintes
caractersticas:
DOMINAR A FLORA MICROBIANA
CAPACIDADE DE PRODUZIR CIDO LCTICO
REDUZIR NITRATO
GERAR COMPOSTOS BENFICOS DE SABOR E AROMA
APRESENTAR PROPRIEDADES ANTIOXIDANTES
Culturas Starters
ACIDIFICANTES:
Bactrias cido lcticas (Lactobacillus e Pediococcus)
FLAVORIZANTES:
Micrococcaceae (Staphylococcus e Micrococcus)
Bolores (Penicillium) e Leveduras (Debaromyces)
* Culturas starters comerciais: mistura de 2 a 4 cepas
Ex: Lactobacillus plantarum + Staphylococcus xilosus
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ACIDIFICAO
DIMINUIO DO pH
SABOR E AROMA
PONTO ISOELTRICO
DIMINUIO DA Aw
SECAGEM
GELIFICAO
FATIABILIDADE
VIDA-DE-PRATELEIRA
TEXTURA
BOLORES E LEVEDURAS
ADICIONADAS NA MASSA
ADICIONADAS NA TRIPA
COR
REGULAR A DESIDRATAO
AROMA E SABOR
AROMA E SABOR
DEGRADA H202
DEGRADA H202
PROTEGE DA LUZ E O2
SEGURANA
MICROBIOLGICA
PROCESSAMENTO
Matria-Prima
Moagem
Mistura
Embutimento
Fermentao
Secagem
(Maturao)
Embalagem
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ETAPAS DE FABRICAO
Recepo das matrias primas
Matrias primas obrigatrias:
carne suna e toucinho
Matria prima opcional: carne
bovina
Controle fsico-qumico e
microbiolgico da carne
Moagem
Moagem
Temperaturas elevadas de moagem e facas mal afiadas
podem liquefazer a gordura. A gordura lquida ficar
entre a massa e a tripa, dificultando a desidratao e
desqualificando a aparncia do salame.
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Mistura
Embutimento
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Fermentao
OBJETIVOS
ACIDIFICAO
FORMAO DE COR
PARMETROS DA CMARA
T: 20 a 25C
UR: 85% a 95%
Velocidade do ar: <0,5m/s
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UR
velocidade do ar
Anel de desidratao
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DESIDRATAO (MATURAO)
OBJETIVOS
RETIRAR GUA ( Aw) Melhora a Fatiabilidade e a
Conservao
QUALIDADE SENSORIAL PROTELISE E LIPLISE
DIMINUIR A ACIDEZ
PARMETROS DA CMARA
No Brasil, em geral, se usa:
T: 12-15C
UR: 70-75%
Velocidade do ar: 0,1m/s
DESIDRATAO (MATURAO)
Secagem rpida: menos tempo para comercializao, mas
o produto fica menos agradvel sensorialmente, com cor
menos estvel e sabor mais cido.
Secos: 30-90 dias
Semi-secos: 10-30 dias
Secos: rendimento = 60%
Semi secos: rendimento = 80%
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DESIDRATAO (MATURAO)
Secagem remove cerca de 40-60% da umidade inicial.
O produto final fica com 25-40% de umidade.
Com essa reduo de peso, o teor de sal passa para
4,0-5,5%.
Aw final: 0,92 - 0,87
a)
26 C: 88-90%
24 horas
22-24C: 75-80%
48 horas
12-15 C: 70-75%
17 dias
b)
25 C: 85%
36-48 horas
16-18 C: 77%
48-72 horas
9-12 C: 75 UR%
25-40 dias
SALAME
ITALIANO
MILANO
HAMBURGUS
NAPOLITANO
CALABRS*
ALEMO
SALAMINHO
PEPERONI**
INGREDIENTES
OBRIGATRIOS
GRANULOMETRIA
DE MOAGEM
Aw
0,92
6 a 9 mm
3 a 6 mm
0,90
0,90
3 a 6 mm
0,92
8 a 12 mm
0,91
10 a 15 mm
3 a 6 mm
6 a 9 mm
3 a 6 mm
0,90
0,92
0,90
0,92
* Deve ser embutido em tripa de calibre de 80 mm. ** Pode sofrer dessecao rpida em
estufa at que a temperatura no centro atinja 62C.
Fonte: INSTRUO NORMATIVA N. 22, DE 31 DE JULHO DE 2000
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ITALIANO
MILANO
NAPOLITANO
PEPERONI
NaCl
NO2
Aw
pH
Eh
Defumao
MICRORGANISMOS
DETERIORANTES E
PATOGNICOS
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OXIDAO LIPDICA
EMBALAGEM VCUO
DESCOLORAO
PERDA DE PESO
OU ATMOSFERA
MODIFICADA
TENDNCIAS ATUAIS:
ELABORAO DE SALAMES MAIS SAUDVEIS
MODIFICAO DO CONTEDO MINERAL
MODIFICAO DA COMPOSIO DA GORDURA
INCORPORAO DE FIBRAS
CULTURAS STARTERS PROBITICAS
Referncias Bibliogrficas
ORDEZ, Juan A. et al. Tecnologia de Alimentos: Volume 2 Alimentos de Origem Animal. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
279 p.
ORDEZ, Juan A. et al. Changes in the Components of DryFermented Sausages during Ripening, Critical Reviews in
Food Science and Nutrition, v.39, n.4, p. 329 367, 1999.
TERRA, Nelcindo Nascimento; TERRA, Alessandro Marsilac; TERRA,
Lisiane Marsilac. Defeitos nos Produtos Crneos: Origens e
Solues. So Paulo: Varela, 2004. 88 p.
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