O documento discute os conceitos de meios de pagamento M1, moeda bancária e papel-moeda. Explica que M1 inclui moedas e depósitos à vista, e que os bancos comerciais criam moeda ao conceder empréstimos e aumentar os saldos de depósitos de seus clientes. Também distingue entre papel-moeda emitido, em circulação e em poder do público.
O documento discute os conceitos de meios de pagamento M1, moeda bancária e papel-moeda. Explica que M1 inclui moedas e depósitos à vista, e que os bancos comerciais criam moeda ao conceder empréstimos e aumentar os saldos de depósitos de seus clientes. Também distingue entre papel-moeda emitido, em circulação e em poder do público.
O documento discute os conceitos de meios de pagamento M1, moeda bancária e papel-moeda. Explica que M1 inclui moedas e depósitos à vista, e que os bancos comerciais criam moeda ao conceder empréstimos e aumentar os saldos de depósitos de seus clientes. Também distingue entre papel-moeda emitido, em circulação e em poder do público.
O documento discute os conceitos de meios de pagamento M1, moeda bancária e papel-moeda. Explica que M1 inclui moedas e depósitos à vista, e que os bancos comerciais criam moeda ao conceder empréstimos e aumentar os saldos de depósitos de seus clientes. Também distingue entre papel-moeda emitido, em circulação e em poder do público.
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1) Defina meios de pagamento no conceito M1 e explique detalhadamente como o sistema
bancrio comercial pode criar moeda.
Conceito M1: trata-se dos meios de pagamento, segundo a verso
convencional. M1 constitudo pela soma das moedas manual (papel-moeda e moedas metlicas em poder do pblico) e escritural (depsitos vista do pblico nos bancos comerciais, bancos mltiplos, Banco do Brasil e caixas econmicas).. 2) Estabelea a diferena entre os conceitos: a) saldo de papel-moeda emitido (PME); trata-se do total de dinheiro autorizado (isto , produzido ou fabricado) pelas autoridades monetrias. b) saldo de papel moeda em circulao (PMC); equivale ao total no papelmoeda emitido menos o dinheiro que se encontra no caixa do Banco Central. c) saldo de papel-moeda em poder do publico (PMP); deduzindo-se do PMC o dinheiro em caixa dos bancos comercias, tem-se o total de dinheiro em poder do publico, isto , todos os indivduos e empresas ( exclusive, claro, os bancos comercias). 5) O que distingue a moeda dos demais ativos da economia? Justifique sua resposta com base nas trs funes desempenhadas pela moeda na economia. Moeda o conjunto de ativos da economia usados regularmente pelos agentes econmicos para comprar bens e servios uns dos outros. Sendo assim, a moeda inclui apenas os poucos tipos de ativos que so regularmente aceitos por vendedores e compradores em suas transaes. O que diferencia a moeda dos outros ativos da economia a sua liquidez, ou seja, a facilidade que esse ativo tem de ser trocado por outros bens e servios. Por exemplo, deveras complicado trocar televisores de 29 polegadas por sacos de arroz ou por imveis residenciais (o televisor um ativo de baixa liquidez). J a moeda, seja a moeda bancria ou o papel-moeda, pode ser trocado facilmente por qualquer um dos dois. A moeda possui trs funes que a distinguem dos demais ativos da economia: 1) Meio de troca: um meio de troca algo que os compradores do aos vendedores quando compram bens e servios, permitindo a ocorrncia da transao sem necessidade da dupla coincidncia de desejos, como ocorre no caso da economia de escambo; 2) Unidade de conta: uma unidade de conta um padro de medida que as pessoas usam para medir e registrar valores econmicos, como preos, dbitos, renda, etc. 3) Reserva de valor: uma reserva de valor algo que pode ser usado para transferir poder de compra do presente para o futuro.
7) Qual a diferena entre moeda-papel, papel-moeda e moeda bancaria?
MOEDA-PAPEL. a forma de moeda que, embora seja fiduciria, isto , um ttulo de crdito emitido pelo governo ou com sua autorizao, representa uma equivalncia metlica, podendo ser trocada por metais preciosos a qualquer momento. Concretamente, so os bilhetes de banco, ou cdulas do tesouro conversveis em ouro ou prata, conforme o sistema monetrio prevalecente PAPEL-MOEDA. Documento emitido pelas autoridades monetrias de um pas, utilizado na compra e venda de mercadorias. Sua origem re- 443 PAPELMOEDA monta Idade Mdia, quando se tornou intenso o comrcio e perigoso o transporte de moedas de ouro e prata (cujo valor de transao estava diretamente relacionado com seu valor em metal). O dinheiro, nos locais de comrcio, passou a ser guardado nas casas de pessoas de posses (os primeiros banqueiros), que emitiam certificados de depsitos, utilizados no lugar do metal. Como a aceitao das notas e recibos dependia do crdito de quem os emitia, o Estado comeou a tomar para si a responsabilidade de emitir tais documentos, regulando os valores de emisso, em funo dos valores de encaixe metlico dos bancos. Por fim, a emisso de notas passou a ser feita apenas por um banco, sob controle do governo, conferindo-se ao papel moeda um curso forado, isto , era obrigatoriamente aceito. Com isso, a troca desse papel moeda pelo correspondente em metal passou a ser completamente intil, uma vez que seu valor era assegurado por lei. Ao mesmo tempo, excluiu-se com isso a possibilidade de uma corrida aos bancos, o que levou vrios deles quebra (o caso mais clebre foi o Banco de Law, na Fran- a, no sculo XVIII). Em ocasies especiais, o cidado pode perder a confiana no papel-moeda e procurar troc-lo por seu valor em ouro. Nesses casos, o governo decreta sua inconversibilidade, isto , suspende sua converso em ouro ou prata. O papel-moeda desliga-se totalmente de seu lastro em metal precioso e passa a ser uma moeda fiduciria. Atualmente, na maioria dos pases, a moeda fiduciria. At 1971, as transaes entre pases (comrcio, transferncia de capital, pagamentos etc.) eram feitas com moedas cotadas em funo de seu valor em ouro. Naquele ano, o dlar comeou a ser utilizado como padro, mas seu valor tambm perdeu a relao com o lastro metlico, passando a flutuar livremente em relao ao ouro. MOEDA BANCRIA (ou Bilhete de Banco). Ttulo emitido por um banco obrigando-se a pagar ao portador, no ato e mediante simples apresentao, o valor inscrito no documento. As notas bancrias originaram-se dos recibos ou certificados de depsito de ouro, prata e moedas. Foram muito utilizados a partir da Renascena, como a forma mais prtica e segura de realizar transaes comerciais. Atualmente, esto quase extintas, j que os governos passaram a deter o controle e o monoplio da emisso de dinheiro. Correspondentes no-oficiais do papel-moeda, as notas bancrias eram chamadas pelos economistas de moedapapel, por causa de sua imediata conversibilidade. Diferenciavam-se das emisses oficiais por no ter curso forado (no ser obrigatoriamente aceitas como meio de pagamento) como o papel-moeda oficial, o que causava um maior nmero de converses. Moeda Bancria Ao lado da moeda fiduciria, de emisso no lastreada e monopolizada pelo Estado, de curso forado e de poder liberatrio garantido por disposies legais, desenvolveu-se uma outra modalidade de moeda: a moeda bancria, escritural ou invisvel. Esta forma de moeda criada pelos
bancos comerciais e corresponde ao total de depsitos a vista e a curto prazo nesses
estabelecimentos de crdito. Sua movimentao feita por cheques ou por ordens de pagamento instrumentos utilizados para sua transferncia e movimentao. A moeda bancria tambm denominada invisvel pelo fato de no ter existncia fsica; e escritural, por corresponder a lanamento de dbitos e crditos, registradas em conta corrente dos bancos.
9) Qual o conceito de moeda? Comente sobre as trs funes bsicas que
contempla o conceito de moeda. Moeda um instrumento ou objeto que aceito pela coletividade para intermediar as transaes econmicas, para pagamento dos bens, servios e fatores de produo. Essa aceitao garantida por lei, ou seja, a moeda tem curso forado. As funes da moeda so fundamentalmente instrumento ou meio de trocas, denominador comum monetrio e reserva de valor.Moeda pode ser definida como qualquer tipo de objeto que cumpra trs funes bsicas em uma economia: ser reserva de valor, unidade de conta e meio de troca. Para evitar que as trocas comerciais numa economia s ocorram quando houver a dupla coincidncia, isto , o produto que o vendedor oferece ser trocado exatamente pelo produto que o comprador ofertar, a moeda funciona como meio de troca, permitindo a separao do ato da compra do ato de venda no tempo. Para servir de base de preos de uma economia, dando um valor nominal homogneo para os mais diversos produtos e facilitando clculos fracionrios, a moeda funciona como unidade de conta. Por possuir valor em si como meio de troca, podendo ser retida pelo agente econmico para necessidades futuras de consumo, a moeda tambm funciona como reserva de valor.
10) Comente sobre as cinco caractersticas fsicas da moeda?
a)
Indestrutibilidade e inalterabilidade: A moeda deve ser
suficientemente durvel, no sentido de que no se destrua ou se deteriore, medida que manuseada na intermediao das trocas. (...) Alm disso, a indestrutibilidade e a inalterabilidade so obstculos sua falsificao (...).
b) Homogeneidade: Duas unidades monetrias distintas, mas de
igual valor, devem ser rigorosamente iguais. (...). c) Divisibilidade: A moeda deve possuir mltiplo e submltiplos em quantidade tal que tanto as transaes de grande porte quanto as pequenas possam realizar-se de tal que tanto as transaes de
grande porte quanto as pequenas possam realizar-se sem
dificuldade. (...). d) Transferibilidade: Outra caracterstica essencial da moeda diz respeito facilidade com que deve processar-se sua transferncia, de um possuidor para outro. (...) desejvel que tanto a mercadoria quanto a cdula no tragam quaisquer marcas que identifiquem seu atual possuidor. (...) Embora, de um lado, esta caracterstica reduza a segurana dos que possuem a moeda em uso, de outro lado, facilita o processo de troca. (...). e) Facilidade de manuseio e transporte: (...) Se o porte da moeda for dificultado, sua utilizao certamente ser pouco a pouco descartada (LOPES e ROSSETTI, 1991: 25-26).
11) Os limites de cartes de crdito devem ser includos no estoque de moeda da
economia? Justifique sua resposta. No, pois os limites de crdito dos cartes no representam meios de pagamento. Um amplo limite de crdito em um carto, porm, possibilita a expanso dos meios de pagamento disposio de seu detentor. Por isso, as autoridades monetrias preocupam-se com os cartes de crdito como virtuais instrumentos de criao de moeda, e costumam restringir a disponibilidade de crdito dos detentores de cartes, quando esto preocupadas com um excesso de moeda na economia. Isso pode ser feito, por exemplo, pela imposio do pagamento obrigatrio de uma parcela substancial dos dbitos, quando do pagamento da fatura mensal. (Obs.: os cartes de dbito tm funo similar dos cheques, de modo que as contas por eles movimentadas so includas nas medidas do estoque de moeda.).
12) QUAL O CONCEITO DE LIQUIDEZ?
a possibilidade que um investimento tem de ser reconvertido em dinheiro com mais facilidade e baixo custo. Pode-se dizer que o grau de liquidez de um ativo a sua capacidade de se transformar em dinheiro sem perder seu valor, ou seja, quanto mais fcil for a converso em dinheiro menor a perda de valor nessa converso. 14) O que significa taxa de redesconto? A taxa de redesconto a taxa de juros que o Banco Central (BC) usa para emprestar dinheiro a bancos comerciais. Em geral, os bancos comerciais
necessitam de emprstimos de curto prazo para cobrir seus caixas e
podem no encontrar outras instituies financeiras que os possam emprestar, por falta de liquidez no mercado. Nesse caso, o BC funciona como um emprestador de ltima instncia para estes bancos. 15) O que significa open Market? No sentido amplo, qualquer mercado sem local fsico determinado e com livre acesso negociao. No Brasil, porm, tal denominao se aplica ao conjunto de transaes realizadas com ttulos de renda fixa, de emisso pblica e privada.