Informativo Paroquial São Vicente Férrer
Informativo Paroquial São Vicente Férrer
Informativo Paroquial São Vicente Férrer
br
106,5 FM
www.radiocorfm.com.br
Maro de 2015
Editorial
So Vicente
Praa So Vicente Frrer, 27 Formiga-MG
CEP: 35.570-000
Fone: (0xx37) 3322-2131
[email protected]
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MULHER DE FATO
JOS LUS DOS SANTOS
Flor, paixo, trapo, doura e
fiapo. Tudo isso o pouco que
restaria de uma mulher de
fato, que, ainda nos dias de
hoje, lutava contra machismos
e no queria encontrar sequer
um eufemismo para suavizar
suas queixas, lamrias sem
fim. Acostumara-se a viver sem
pele. Mas, felizmente, tudo
mudou radicalmente.
De tanto negar suas dores
e falso amor, Paula se viu
dentro de si. Lugar onde ela
passou to pouco tempo ao
longo dos seus 44 anos.
Enxergava-se, todos os dias,
no enorme espelho do seu
closet,
mas
pouco
se
encarregou de avaliar seu
interior. Achava que estava no
seu
papel
de
mulher
sofredora, Amlia do mundo
moderno, teste de chicote de
um exame final de produo.
No dia 02 de janeiro deste
ano, recentemente, ela deu
seu grito de liberdade. Era
uma
sexta-feira
de
madrugada, logo aps ter
visto, mais uma vez entre as
centenas que vivera, a mesma
cena: seu rosto marcado pela
falta de amor do companheiro
de tantos anos. O final de ano
no fora grandes coisas, como
sua vida no tinha sido
grandes coisas durante 16
anos ao lado de Tomaz. Para
ela, Tomaz tornara-se um
trapo humano, que a iludia a
cada dia, entregando fiapos
de sua existncia, enquanto
Paula entregara amor durante
muitos anos e que, aos
poucos, como num passe de
mgica,
sumira
repentinamente. Ningum de
ferro
ou
merece viver
para sofrer.
N i n g u m
nasceu para
apanhar,
j
bastam
as
chicotadas que
o
destino,
silenciosamente,
nos d a cada
dia. Ningum
existe para ser
acorrentado a
u
m
desencanto e
amordaado
por um falso
sorriso
sociedade que
nos
cerca,
diariamente.
Ela esperou,
naquela noite,
Tomaz
sair
sozinho, como
sempre fazia repetidamente,
arrumou suas coisas e deixou
apenas um pequeno bilhete,
com um toque potico j que
uma excelente escritora:
Cansei de errar ao te aceitar,
cansei de tanto tentar te
ensinar a viver! Vou sem
destino, aonde voc no vai me
encontrar, vou recolocar minha
pele no lugar, amargar a
diferena de um novo tempo e
celebrar as graas de poder
reviver e reencontrar-me
comigo mesma, muito longe da
sua inigualvel posio
machista,
que
esbarra
constantemente nos seus dias
de falsidade e imoralidade
radiante! Apesar de tudo, seja
feliz! No quero seu mal, mas
quero minha vida de volta!
Pegou seu carro e tomou
rumo incerto. Hoje vive bem,
longe de aparncias e
sofrimentos. A cada dia ela
encontra fragmentos perdidos
da sua histria, recoloca cada
caco no seu devido lugar, de
onde no deveria ter sado ou
cado...
Usa
seus
profundos
sentimentos como cola para
que no caiam de novo e para
que, nunca mais, algum os
arranque ou os atire longe
dela mesma.
Paula est muito bem no
seu lugar. S ela pode estar
onde se encontrou. Est
dentro
de
si
mesma,
revivendo o tempo perdido e
muito feliz.
_____________________________________
Blog
do
autor:
pesdomensageiro.wordpress.com
02
Jesus de Nazar,
sua vivncia
com a sociedade
e seus discpulos
Mc 10.
LURDINHA GOMES
03
Maro de 2015
Continuando
a
reflexo
sobre
a
Campanha
da
Fraternidade 2015, vamos falar
sobre a presena e a ao da
Igreja Catlica na sociedade.
O texto base da CF 2015 nos
lembra que A Igreja Catlica tem
como misso o servio
sociedade em favor do bem
integral da pessoa humana (cf.
59). De fato, Jesus confiou a seus
discpulos e a cada um de ns,
hoje, a misso de construir o Reino
de Deus neste mundo. E a Igreja,
ou seja, a comunidade dos
seguidores de Jesus deve ser um
grande agente de transformao
da sociedade. Portanto, todos
ns, cristos, enquanto Igreja,
devemos colocar-nos a servio da
sociedade a fim de ajudar a
transform-la. Ajudar a reconstruir
as relaes e a criar uma nova
ordem social, buscando as
solues para os graves problemas
de nosso tempo, sempre tomando
como base os valores evanglicos
ensinados por Jesus.
Quando olhamos para a histria
do Povo de Deus no Antigo
Testamento, vemos que, no
Em nome da expanso
das fronteiras agrcolas
para o agronegcio, o
cerrado brasileiro est sendo
dizimado, de acordo com Altair Sales
Barbosa, que professor e
pesquisador
graduado
em
Antropologia pela Universidade do
Chile e Doutor em arqueologia prhistrica pelo Museu Nacional de
Historia Natural em Washington
(EUA); possui, ainda, grande
experincia na conduo de
pesquisas nas regies de cerrado
do estado de Gois. Ele afirma:
...Para entender isso preciso
primeiramente entender o que o
Cerrado. Dos ambientes recentes do
planeta Terra, o Cerrado o mais
antigo. A histria recente da Terra
comeou h 70 milhes de anos,
quando a vida foi extinta em mais de
99%. A partir de ento, o planeta
comeou a se refazer novamente. Os
primeiros
sinais
de
vida,
principalmente de vegetao, que
ressurgem na Terra se deram no que
hoje constitui o Cerrado. Por-tanto,
vivemos aqui no local onde houve as
formas de ambiente mais antigas da
histria recente do planeta,
principalmente se levarmos em
considerao as formaes vegetais.
No mnimo, o Cerrado comeou h 65
milhes de anos e se concretizou h
40 milhes de anos. Pode-se
observar que as nascentes que
na
organizao
e
no
fortalecimento da sociedade.
Hoje, como sabemos, vivemos
um tempo com inmeros e graves
desafios.
So
muitos
os
problemas que precisam de
solues, e estas devem
acontecer
a
partir
da
reconstruo de uma vida social
baseada nos valores cristos.
Precisamos, mais do que nunca,
ajudar nossa sociedade a rever
a forma como vem conduzindo e
tentando
solucionar
estes
problemas, a partir de uma lgica
individualista,
consumista,
relativista,
racionalista,
materialista e laicista, excluindo
Deus, por completo, da vida
social.
Ao contrrio de tudo isso,
precisamos buscar as solues
to desejadas, mas com base no
amor, na solidariedade, na
tolerncia, no combate s
injustias, na sensibilidade e
valorizao do ser humano, na
paz, na simplicidade e no servio,
pois foi assim que Jesus nos
ensinou e assim que a Igreja
vem buscando fazer ao longo da
histria.
GUA! GUA!
formam as
bacias dos
t r s
maiores
rios
do
pas (Bacia
do
So
Francisco,
Araguaia,
Tocantins,
Paraguai e
Paran)
e s t o
localizadas
exatamente
n
a
s
regies de
cerrado
destrudas
p e l o
agronegcio,
para
a
extenso
de pastos e de grandes monoculturas.
Partindo deste pressuposto, possvel
entender perfeitamente a situao de
colapso hdrico (como os estudiosos
denominam) que vivemos nos ltimos
anos. Afirmam, ainda, que oito das doze
bacias que abastecem o pas localizam-se
nos Cerrados.
Das minhas idas e vindas, muitas
coisas ficaram registradas no disco
rgido e s sero apagadas se eu quiser.
Lembro a saga de Vidas Secas e de
cada detalhe da retirada de Sinh Vitria,
Fabiano, os meninos e a cachorra Baleia.
Maro de 2015
o fugaz.
O perodo de formao
catequtica no apenas a
transmisso de uma doutrina.
A catequese , portanto, um
aprendizado dinmico
onde famlia, catequistas,
catequizandos
e
comunidade
devem
caminhar juntos, unidos
por um nico ideal e
norteados pela mesma ,
luz. A catequese vai muito
alm do ensino, ela
coloca em prtica a
dinmica do encontro com
Jesus Cristo.
Em nossa comunidade,
amparados pelo sagrado
manto
da
Virgem
Imaculada, procuramos
unir foras para que os
trabalhos desenvolvidos
por
nossas
c o m p r o m e t i d a s
educadoras da f produzam
muitos e bons frutos. A nossa
equipe composta por 11
catequistas
e
2
coordenadoras. Em 2015,
temos 103 catequizandos.
04
05
Maro de 2015
As
msicas
escolhidas para
esse
dia
precisam sempre
ressaltar a vitria
de Jesus, e devem
ser executadas de
forma respeitosa,
com
sons
de
instrumentos (se
forem usados) bem
suaves.
o nico dia no
ano em que no h
missa na Igreja. A
Solene
Ao
Litrgica,
que
acontece sempre
s 15:00 horas
(horrio em que
Jesus foi morto),
se compe de trs
partes: Liturgia da
Palavra, Adorao
da
Cruz
e
Distribuio da Sagrada Comunho.
Dentro da Liturgia da Palavra,
podem-se cantar o Salmo
Responsorial e as aclamaes que
antecedem as preces feitas na
Orao Universal.
Durante o beijamento da Cruz,
apropriado entoar o Canto dos
Lamentos do Senhor (Missal
Romano). Se o grupo no o puder
fazer, sugere-se Vitria, Tu Reinars
ou Louco de Amor Por Jesus. (...)
Ao nos prepararmos para celebrar
este dia, lembremo-nos de que Deus
no quer o nosso sofrimento. (...)
Se amarmos verdadeiramente nossos
semelhantes, como ele nos mandou
que fizssemos, poderemos vencer
as tribulaes de cada dia, pois quem
ama no cria cruzes a ningum, mas
gera vida que vence a morte*.
*extrado do livro A Msica
Litrgica na Semana Santa, p.
20/21
Maro de 2015
06
JULIETA VOIETTA
Batizados
Matriz no 2 e 4
Domingo s 9h30
Santo Antnio
3 Sbado s 19h
Santa Luzia
1 Sbado s 19h
Imaculada
1 e 3 Domingo s
8h
Rosrio
3 Domingo s 17h
Santo Expedito
2 Domingo s 09h30
Sto Expedito
Quarta e Quinta
s 19:00hs
Dia 28
Rosrio
Sbado
s 14:00hs
Obs: Mes, procurem fazer o
encontro antes do nascimento
de seu beb, para seu maior
proveito e comodidade e, se
possvel, procurem no levar
crianas.
Maro de 2015
07
DIZIMISTAS
ANIVERSARIANTES DE
MARO
bom lembrar!!!
Data
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
D
S
T
Q
Q
S
S
D
S
T
Q
Q
S
S
D
S
T
Q
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
Q
S
S
D
S
T
Q
Q
S
S
D
S
T
Hora
Local
07:00
Encontro de Noivos
Salo Paroquial
20:00
Salo Paroquial
20:00
Salo Paroquial
13:00
Matriz
Santa Luzia
Nossos patrocinadores:
Transportes de
passageiros, cargas,
encomendas e
turismo
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02/03
MARIA APARECIDA(LILA)
ACOLHIDA
ANIMADOR: Carssimos
Irmos e Irms, nos Encontros do
Ms de Maro, continuaremos
refletindo sobre a Campanha da
Fraternidade 2015, que tem como
tema: Fraternidade: Igreja e
Sociedade e, como lema: Eu vim
para servir. Estamos em plena
Quaresma, tempo de orao, de
reflexo, de converso, de
solidariedade. Vivamos com amor e
silncio esse tempo de graas.
Iniciemos, cantando: Em nome do
Pai...
PEDIDO DE PERDO
ANIMADOR: Senhor, perdoainos
por no estarmos levando, nesta
Quaresma, uma vida de orao e
de meditao. Perdoai- nos por no
estarmos
nos
preparando
devidamente para a Semana Santa.
Perdoainos, Senhor, porque no
direcionamos nossas oraes e
nossos jejuns, em prol dos irmos
mais necessitados. Misericrdia de
ns!
TODOS: (Cantando) Piedade,
piedade, piedade de ns. (2
vezes)
LEITOR 1 . Estamos refletindo
sobre a relao da Igreja com a
sociedade, da qual fazemos parte.
Precisamos ficar atentos ao dilogo,
respeito e comunho, para
cooperarmos na construo de um
novo mundo que tenha justia,
fraternidade e paz. Devemos nos
esforar para que nossos encontros
sejam para rezar e nos animar na
f e tambm reforar nosso
compromisso com o projeto de
Deus. Aproveitemos a Quaresma,
que um tempo de converso e
de aproximao do mistrio de Jesus
Cristo, que o nosso Salvador.
TODOS: Amar, orar, contemplar,
nos comprometer deve ser
nosso objetivo na Quaresma.
LEITOR 2. O ser humano possui
uma natureza social, vive no meio
de um povo, em sociedade. Desde
o princpio chamado a se
relacionar com seus semelhantes,
com a natureza e com Deus. assim
que ele vai se formando para
colocar seus dons a servio do
irmo. O projeto de Deus, na Bblia,
direcionado para o ser humano.
O
Livro
do
Gnesis, que o
mais lindo poema
da criao, j
relata a bondade
e o amor que se
evidenciam na
obra criadora.
Quando Deus
criou o homem,
Ele o colocou no
centro
da
criao, para
cuidar do que
ficou
muito
bom.
TODOS: Foi a
que
o
ser
h u m a n o
ganhou dons
para a vida em
sociedade, protegendoa e
promovendo a vida.
LEITOR 3 . No Livro do xodo,
vemos que Deus libertou os filhos
de Abrao e lhes props uma nova
base de sociedade. As relaes
entre eles deveriam ser voltadas
para a caminhada rumo terra
prometida. Foi no deserto que eles
receberam as maiores lies como
a da Aliana, da Lei, do man,
quando suas necessidades foram
superadas sem desperdcio. A
viagem do povo de Israel no foi
como Deus realmente queria.
Escolheu reis, distorceu o projeto
de uma sociedade justa e fraterna
, no deu ateno aos mais fracos.
Em vez do servio de uns para com
os outros, apareceu a explorao
do rei ao povo; a sociedade foi
desestruturada , eles voltaram
condio de escravos.
TODOS: O povo de Israel preferiu
seguir o modelo dos povos
vizinhos.
LEITOR 1. Quando Jesus veio ao
mundo, Ele viveu em uma sociedade,
para onde Ele trouxe uma nova
proposta: o Reino de Deus. Nesse
Reino, anunciado e concretizado por
Jesus, as relaes so iluminadas
pelo amor de Deus, mostrando o
cuidado e o servio de uns pelos
outros. Todos so irmos e irms,
ningum excludo, ningum passa
fome e ningum fica s. A vida em
sociedade e dentro da nossa
comunidade, tem que ser assim,
todos unidos , todos amando a Deus
justia e da fraternidade.
Cantemos:
Toda
Bblia
comunicao ...
Ouamos: Apocalipse 21, 15
PARTILHA
ANIMADOR: 1. As pessoas com as
quais convivemos conhecem o
Projeto de Deus para a vida em
sociedade?
2. Quanto nossa comunidade,
estamos promovendo o Projeto de
Deus, amando e respeitando o
irmo?
3. Que compromissos podemos
assumir como famlia e comunidade,
para colocar em prtica o Projeto
de Deus?
PRECES
TODOS: Senhor, que toda a
Igreja, peregrina neste mundo,
continue sendo o sinal visvel da
Sua ao invisvel. Que todos
ns, discpulas e discpulos
missionrios, possamos, com
vigor e responsabilidade,
assumir
a
misso
evangelizadora, diante de uma
sociedade mais preocupada com
os bens terrenos do que com os
do Reino. Que os Poderes
Pblicos ajam com leis justas e
defendam os mais frgeis,
proporcionando educao,
sade e segurana a toda a
populao brasileira. Senhor,
que sirvamos na construo de
um mundo novo.
Amm!
Pai Nosso, Ave Maria, Salve
Rainha
ENCERRAMENTO
ANIMADOR: Deus criou o homem e
a mulher e lhes deu o mundo. O
que Ele queria que eles se
amassem e fossem felizes. O mal, o
pecado, entra na histria, por
escolha dos prprios seres humanos.
Ento Deus envia Seu Filho ao
mundo para ensinar a todos a viver
em fraternidade e igualdade.
Acontece que os seres humanos
no entendem a grandeza do que
receberam, porm, Deus no se
deixa levar pela raiva e pelo rancor,
mas, sim, pelo Amor. E esse amor
que nos leva a retomar o Projeto
de Deus e a trabalhar por ele. At
o prximo Encontro, se Deus quiser.
CANTO: Prova de amor maior
no h...
Maro de 2015
09/03
E-2
ACOLHIDA
ANIMADOR: Irmos e Irms em
Cristo, tempo de Quaresma,
tempo de orao, tempo de silncio.
Como tempo de silncio, se
precisamos levar nossas preces at
Deus? o silncio interior, aquele
que vai nos levar at Deus pela
orao e pela meditao. o
silncio que vem da Bblia, pois ela,
calada, nos traz a Palavra e nos
mostra toda a beleza do Projeto de
Deus, pela vida em sociedade.
Calar, ouvir, para agir.
Iniciemos, invocando a Santssima
Trindade: Em nome do Pai...
PEDIDO DE PERDO
ANIMADOR: Maria, Senhora do
Silncio, ouanos e interceda a
Deus por ns que precisamos tanto
aprender a viver em comunidade.
Leve at Seu Filho nosso pedido de
perdo por sermos to egostas, to
orgulhosos, que no ouvimos o
clamor do irmo que nos procura,
que precisa de ns e ns o
afastamos. Por Maria, perdo,
Jesus!
TODOS: (Cantando) Tende
piedade, tende piedade, tende
piedade de ns, Senhor. Vosso
povo santo mas tambm
pecador.
LEITOR 1. Como famlia, devemos
dar um pouco de ns, do nosso
bemestar, nosso descanso, para
irmos at os irmos da comunidade
e levarlhes um sorriso, uma palavra
de conforto, uma ajuda financeira.
Como os faremos felizes! Quando
Deus chamou Abrao, disselhe:
Em ti sero abenoadas todas as
famlias da terra. E disse a esse
povo: Eu vos tomei como o meu
povo e serei o vosso Deus . Dizendo
assim ao povo de Israel, queria dizer
a todas as naes. Somente com o
exlio os israelitas conseguiram
perceber o plano de Deus. Os
exilados estiveram em meio a muitas
naes.
TODOS: Confrontaram a sua
histria, tradio, f, com as das
naes gentias.
LEITOR 2. Israel, no sofrimento do
exlio, fortaleceuse na Palavra de
Deus na Aliana: Tu s o meu
servo. Te escolhi e no te deixei.
Percebeu tambm que a Aliana
impunha um compromisso: Eu, o
Senhor, te chamei para a justia,
Eu te formei e te encarreguei de
seres a Aliana de meu povo e a
luz das naes. O Profeta Isaas
convidava atitude de um servo
que se entrega por amor e diz : o
meu servo, o justo, far que a
multido se
torne justa.
Jesus assumiu
sofrer pelos
males
dos
outros.
TODOS: Foi
a s s i m ,
totalmente
desfigurado,
que
veio
reparar os
pecados.
LEITOR
3.
Jesus sofreu
com
as
situaes de
injustias, na
sociedade de
seu
tempo,
onde
era
rejeitado,
julgado por
calnias at a
morte de cruz.
Jesus Cristo
no se refugiou
da vida de seu
povo pelos seus
males. Pelo
contrrio,
enfrentou as
situaes de
injustia sem
renunciar ao
amor
e
misericrdia. No
N
o
v
o
Te s t a m e n t o ,
v a m o s
encontrar Jesus, lavando os ps de
seus discpulos. Jesus embaraa a
todos. Fica de joelhos, diante de
todos e, logo a seguir, pese a
lavar os ps de seus discpulos.
com obras e gestos, que a
comunidade missionria entra na
vida diria dos outros, encurta as
distncias, abaixase, ser for
necessrio, at a humilhao.
TODOS: Jesus toca a sua carne
sofredora no povo.
LEITOR 1. Amar no s gostar
dos outros, querer que todos
sejam bem tratados, at aqueles
que no conhecemos direito ou no
achamos muito simpticos. A
vivncia desse amor tambm um
jeito de se encontrar com Deus.
Como Ele no precisa de nossos
favores, o nico modo de poder lhe
agradar fazer o bem aos filhos e
filhas que Ele tanto ama. Jesus
deixa bem evidente isso, quando
fala daqueles que vo ser muito
bem acolhidos por Ele e pelo Pai no
final da vida terrena. Quando
ajudamos algum, quando
PALAVRA DE DEUS
ANIMADOR: mais fcil algum
acostumarse com os direitos dos
mais fracos desrespeitados, pois
essa acomodada indiferena permite
que
o
errado
continue
acontecendo. Jesus disse aos
Apstolos: Entre vocs no seja
assim. Entendemos que essa
palavra tambm para ns, que
no devemos seguir com as
injustias que fazem sofrer.
Cantemos: Fala , Senhor...
Ouamos: Joo 13 , 4 10
PARTILHA
ANIMADOR
1. Como o lava ps pode ajudar o
dia a dia das nossas famlias?
2. O que mais est reclamando de
ns o gesto de Jesus?
3. Como atualizar esse gesto na
nossa comunidade?
PRECE
TODOS: Senhor, ns Vos
pedimos que a Igreja esteja
sempre a servio dos menos
favorecidos, que ns possamos
nos fortalecer em nossa misso,
denunciando as injustias
sociais, que ferem o projeto de
Deus, em prol da construo de
uma sociedade mais justa e
fraterna . Que todos unidos,
povo e poderes pblicos,
possamos
promover
na
sociedade, a cultura da vida, da
paz e da fraternidade. Por Cristo,
Nosso Senhor. Amm!
Pai Nosso, Ave Maria, Salve
Rainha, Consagrao a Nossa
Senhora.
ENCERRAMENTO
ANIMADOR:Se tratarmos bem
nossos vizinhos e amigos, vamos
melhorar bastante o nosso convvio
e vamos todos ser mais felizes na
vida em comunidade. Agindo assim
nos sentiremos mais perto de Deus.
Ns no vivemos ss na
comunidade, vivemos em uma
sociedade maior; portanto,
sabemos que so muitos os que
precisam de ajuda, para que ela se
torne um espao de real respeito
ao ser humano, de justia, de bem
estar para todos.
At o prximo Encontro, se Deus
quiser.
CANTO: Quando Jesus passar...
E-3
Maro de 2015
Hora
07:00
08:00
Domingo de
Ramos
29/03
10:00
18:00
19:00
19:30
Hora
Segundafeira
Santa
Local
Missa na Matriz
Concentrao e Beno de Ramos na Capela N.
Sra do Rosrio, Procisso e em seguida Missa no
Vicento com a Participao das Comunidades:
Rosrio, Santo Antnio, Santo Expedito e
Imaculada.
Trajeto: Capela N. Sra do Rosrio, R: Maetro Pedro
Severino de Deus, R:Maetro Accio A. Barros, R:
do Rosrio, Pa: Jos Barbosa Jr., Pa Olegrio
Maciel, R:Ildefonso Leo e Vicento
Missa - Baies
Fazenda Velha
Missa Matriz
Missa Santa Luzia
Missa Matriz
Local
30/03
Terafeira
Santa
31/03
Hora
07:00
08 s 11:00
14 s 17:00
16:00
19:00
20:00
Local
Missa na Matriz
Confisses no Expediente Paroquial
Confisses no Expediente Paroquial
Missa na Santa Casa
Missa na Matriz
Pregao e Procisso de N. S. das Dores para
a Comunidade Imaculada Conceio.
Trajeto: Pa S.V.F, R. Joo Vespcio, R. Baro de Piumhi,
R. Jos Francisco de Paula, R. Treze de Maio, R. Lassance
Cunha, R. Nenem Belo, Igreja Imac. Conceio.
Maro de 2015
Hora
07:00
08 s 11:00
14 s 17:00
16:00
16:00
19:00
19:00
Quarta-feira
Santa
01/04
Quintafeira Santa
02/04
Sextafeira
Santa
Hora
Local
Hora
Local
18:30
19:30
Sbado
Santo
04/04
05/04
20:00
Local
Missa na Matriz
Confisses no Salo Paroquial
Confisses no Salo Paroquial
Missa no Asilo
Missa de Pscoa dos Enfermos- Matriz
Missa na Matriz
Missa na Com. Sta Luzia e Procisso (R: Maurcio Tiburcio, R.
Antnio Jos Barbosa, R. Antnio Olmpio Nogueira, R.
Benjamim Constant, R Eullia de Faria Nunes, Pa Olegario
Marciel, Pa da Matriz)
Missa na Com. da Imac. Conceio e Procisso (R: Nenem
Belo, R: Lassance Cunha, R: Baro de Piumhi, R: Joo
Vespcio, Praa da Matriz).
Encontro na Praa S.V.F e pregao
08:00 s 11:00
08:00 s 15:00
09:30
15:00
03/04
Domingo
de Pscoa
19:00
E-4
Hora
Local
Hora
06:30
08:00
09:30
10:00
17:00
18:00
19:30
aps a missa
Local
Procisso da Ressurreio e Missa no Adro da Matriz
Missa em Teodoros e Raiz
Missa na Matriz
Missa Baies, Serrinha e Faz. Velha
Missa no Rosrio
Missa na Matriz
Missa na Matriz
Procisso Luminosa de N.S das Vitrias
Maro de 2015
16/03
E-5
ACOLHIDA
ANIMADOR: Queridos Irmos e
Irms da Comunidade, Deus fez
com o homem uma Aliana, mas
uma unio feita de duas partes,
e s uma foi cumprida. O homem
quebrou o elo da Aliana que Deus
havia feito com ele. esse o tema
do nosso Encontro de hoje.
Iniciemos, cantando: Em nome do
Pai...
PEDIDO DE PERDO
ANIMADOR: Jesus, vimos aos
vossos ps pedir perdo. Perdo por
no cumprirmos nossa parte nessa
Aliana. Perdo, por sermos to
egostas, to voltados para ns
mesmos, quando deveramos estar
voltados para Vs. Perdo, Senhor,
porque perdemos tempo com coisas
to inteis e suprfluas, quando
poderamos estar a vosso servio.
Perdo, Senhor, pois somos fracos,
mas reconhecemos vosso poder e
vossa misericrdia.
TODOS: Estamos aqui prontos a
voltar para Vs, Senhor!
LEITOR 1. Estamos refletindo sobre
o rompimento com Deus e Seu
projeto pelo pecado do ser humano.
A liberdade que nos foi concedida
por Deus, compreendia a
responsabilidade pela Criao e pela
sociedade.
Mas a humanidade
rompeu com tudo aquilo que Deus
viu que era bom. s vezes,
percebemos na comunidade que,
uma famlia no vai bem. H sinais
de desarmonia e mal entendido
entre eles . a hora de entrar o
dilogo franco e aberto dentro de
um clima de misericrdia. Assim,
colocamos em pratos limpos toda
fofoca, toda inveja e outros
pecados que podem ser evitados.
TODOS: A orao vai nos ajudar
muito na reconciliao com
Deus.
LEITOR 2. A quebra da aliana
pelos seres humanos, levou
desarmonia convivncia com Deus
e com a natureza e isso causou
reflexo nas relaes sociais. O
Antigo Testamento traz exemplos
de como o pecado se manifesta na
vida social das pessoas: violncia,
guerra, traio, injustia. A Bblia
nos mostra que Caim matou Abel,
no desejo de ser melhor que seu
irmo. A Torre de Babel a
expresso da busca de segurana
dos homens e mulheres, mas gerou
profunda diviso. Jos, filho de
Jac, foi vendido como escravo
pelos seus irmos por cime da
estima do pai por ele.
Maro de 2015
DANILO COSTA
Vivemos
em
um
mundo ps-moderno em
que ser jovem estar na moda
(redes sociais, consumismos,
individualismos, perda de valores). E
isso, na viso de muitos, talvez no
inclua a vida na Igreja, por exemplo.
O que percebemos, cotidianamente,
que poucos so os jovens que
encaram com naturalidade o
compromisso com a f, que mostram
o rosto e afirmam eu fao parte da
Igreja Catlica.
Mas, o que significa esse fazer
parte da Igreja ou ser Igreja?
Segundo o Documento 85 da CNBB,
Jesus envia a Igreja ao mundo para
dar continuidade sua obra. Com
isso, podemos afirmar que a Igreja
uma organizao de pessoas que
professam a mesma f e assumem o
projeto de Jesus Cristo para suas
vidas. Ou seja, todos ns, batizados,
formamos e somos a Igreja.
A Igreja que Cristo sempre pregou
possui como caractersticas a
simplicidade, partilha, vida de orao,
misso, entre outras. A partir destas
caractersticas e do que nos tem
pedido o Papa Francisco, possvel
visualizar a grande misso que
possumos como cristos e como
Igreja: a de sermos evangelizadores
e divulgadores do verdadeiro sentido
que ela representa no mundo em que
vivemos.
O Documento 85 da CNBB traduz,
ainda, que a evangelizao exige
testemunho de vida, anncio de
Jesus Cristo e adeso a Ele, adeso
comunidade, participao na
misso da Igreja e transformao da
sociedade. Evangelizar implica, em
primeiro lugar, proporcionar o anncio
Querigmtico da pessoa de Jesus
Cristo. Em seguida, esta experincia
extremamente gratificado
quando verificar, daqui a algum
tempo, o que o seu dzimo
tornou possvel.
07-Em vez de se sentir
obrigado, voc vai ficar
agradecido a Deus por lhe dar
condies de participar com seu
dzimo.
08-A prtica do dzimo integra,
cada vez mais, a pessoa
comunidade.
09-A sua oferta permanente
tornar vitoriosa a Pastoral do
Dzimo.
10-Com a oferta do dzimo,
voc ser participante ativo na
construo do Reino de Deus.
E-6
21/03 - Sbado
1 Dor: A Profecia de Simeo
(Lc 2,25)
Aps a missa das 19:00h Coordenao: Comunidade do
Centro.
22/03 - Domingo
2 Dor: A Fuga com o Menino
para o Egito (Mt 2,14)
Aps a missa das 07:00h Coordenao: Ministros da
Eucaristia.
23/03 - Segunda-feira
3 Dor: A perda do Menino
no Templo (Lc 2,48)
Aps a missa das 19:00h Coordenao: Comunidade do
Rosrio.
24/03 - Tera-feira
4 Dor: O encontro com
Jesus no caminho do Calvrio
(Lc 23,27)
Aps a missa das
19:00h - Coordenao:
Comunidade de Santa
Luzia.
25/03 - Quarta-feira
5 Dor: A morte de
Jesus na Cruz (Jo
19,25-27)
Aps a missa das
19:00h - Coordenao:
Comunidade de Santo
Expedito.
26/03 - Quinta-feira
6 Dor: A Lanada no
corao e descida de
Jesus da Cruz (Lc
23,53)
Aps a missa das
19:00h -Coordenao:
Comunidade da Imaculada
Conceio.
27/03 - Sexta-feira
7 Dor: O sepultamento
de Jesus e a solido de N.
Sra. (Lc 23,55)
Aps a missa das 19:00h Coordenao: Comunidade
de Santo Antnio.
Orao:
Minha
Me
dolorosa, no vos quero
deixar sozinho a chorar,
no; eu quero acompanharvos tambm com as minhas
lgrimas. Esta graa vos
peo hoje; alcanai-me uma
contnua lembrana e uma
devoo terna paixo de
Jesus e vossa, a fim de
que todos os dias que me
restam de vida, me sirvam
somente para chorar as
vossas dores, e as do meu
Redentor.
Elas
me
alcanaro o perdo, a
perseverana, o cu, onde
espero depois recrear-me
em vs e cantar as
misericrdias infinitas de
Jesus,
por
toda
a
eternidade. Amm.