Cerimonial Paixão Do Senhor
Cerimonial Paixão Do Senhor
Cerimonial Paixão Do Senhor
CERIMONIRIO
UMA AJUDA EXTRA PARA SUAS CELEBRAES LITRGICAS!
Ecce lignum crucis! Venite, adoremus!
Introduo geral
A Solene Ao Litrgica acontece pelas 15 horas, recordando-nos a Paixo e Morte de
Nosso Senhor. o nico dia totalmente alitrgico de todo o ano litrgico, pois absolutamente
proibido celebrar a Santa Missa neste dia. Da mesma forma, um dia penitencial, de jejum e
abstinncia.
O rito da Adorao da Santa Cruz muito antigo (Bergamini, p.308), sendo comum em
Jerusalm j no sculo V. Desenvolveu-se por todo o Oriente e chegou a Roma, muito
provavelmente, na primeira metade do sculo VIII.
Quanto a Comunho, neste dia, interessante notar que at o incio da Reforma
Litrgica, na dcada de 50 no sculo XX, era reservada apenas ao sacerdote, sendo
gradualmente estendida aos fiis com a Reforma dos Ritos da Semana Santa em 1955.
Este documento foi feita com base na bibliografia citada e, tambm, da Carta Circular
da Congregao para o Culto Divino, Preparao e celebrao das festas Pascais.
Leituras do dia
1 Leitura: Is 52,13-53,12
Salmo Responsorial: Sl 30
2 Leitura: Hb 4,14-16; 5,7-9
Evangelho: Jo 18,1-19,42
Preparao remota
Credncia: toalha para o altar, galheta com gua para a purificao.
Sacristia: paramentos vermelhos para o sacerdote, o vu umeral, a cruz com ou sem
vu, quatro castiais com velas.
Lugar da Reposio: esteja a cibrio com uma lmpada acesa assentada em um
corporal.
Outro lugar de reposio: os outros cibrios, tambm com uma vela acesa.
Presbitrio: livro dos Evangelhos marcado.
Rito
1.
Este dia o nico dia alitrgico do ano. A Comunho s pode ser dada dentro
da Celebrao Litrgica, porm, pode ser distribuda aos doentes a qualquer hora para os
doentes. O Sacramento da Penitncia pode ser administrado (d. Peter Elliot faz a sugesto de
que ele seja administrado antes e depois da Ao Litrgica, da mesma forma, que seja oferecido
fartamente) como o Sacramento da Uno dos Enfermos. Os outros Sacramentos so proibidos
de serem realizados (CCP).
2.
Este dia dia de penitncia em toda a Igreja, sendo, por isso, dia de jejum e
abstinncia.
3.
sejam celebrados junto aos fiis nas primeiras horas da manh (CCP).
4.
Por motivos pastorais ela pode ser adiantada ou atrasada, porm, no para depois das vinte e
uma horas (CCP).
5.
Senhor (liturgia da Palavra, adorao da Cruz e Santa Comunho), que provm da antiga
tradio da Igreja. A ningum lcito fazer mudanas por conta prpria (CCP). Disso podemos
ver que:
a. As Leituras no podem ser trocadas por nenhuma outra.
b. A leitura da Paixo de Nosso Senhor no pode ser substituda por nenhuma
outra forma (por exemplo, o teatro ou encenao).
c. No se substitui nenhuma Leitura.
d. No se adiciona nada ao Rito.
6.
O Altar deve estar sem ornamentos: sem toalhas, sem crucifixo, sem velas e
sem flores.
7.
3
a. Deus, foi por ns que o Cristo, vosso Filho,
Derramando seu sangue... Etc.
b. Deus, pela paixo de nosso Senhor Jesus Cristo
Destruste a morte... Etc.
9.
11.
mundo todo, compem-se de uma introduo e a orao, propriamente dita. Os fiis podem
permanecer em p ou ajoelhados durante todo o tempo. Tradicionalmente, depois de feita a
introduo o dicono (na falta dele o sacerdote) diz: Ajoelhemo-nos e, terminada a orao, diz
levantemo-nos.
13.
A introduo das oraes feita pelo dicono, ou, na falta dele, por um leitor,
Coleta para a Terra Santa. Se no for feito nada, segue-se a Adorao da Cruz.
Todos esto em p. O sacerdote, como pastor, pode escolher entre uma das
formas de Apresentao da Cruz. Dom Peter sugere que, com alguma facilidade, pode-se
mesclar um rito ao outro.
16.
ministro (ou dicono), acompanhado por dois ajudantes com velas acesas. Eles entregam a cruz
ao sacerdote que est diante do Altar, ele recebe-a reverentemente. Um ajudante levando o
Missal pode aproximar-se do sacerdote e manter o livro aberto. Depois, o sacerdote descobre a
parte superior da Cruz, enquanto canta: Eis o lenho da cruz... etc. e o povo responde: Vinde,
adoremos! (MR p. 261). Terminado o canto, o sacerdote permanece em p, enquanto todos se
ajoelham e rezam em silncio por alguns instantes.
18.
canta: Eis o lenho da cruz... etc. e o povo responde: Vinde, adoremos! (MR p. 261).
Terminado o canto, o sacerdote permanece em p, enquanto todos se ajoelham e rezam em
silncio por alguns instantes.
19.
enquanto canta: Eis o lenho da cruz... etc. e o povo responde: Vinde, adoremos! (MR p.
261). Terminado o canto, o sacerdote permanece em p, enquanto todos se ajoelham e rezam em
silncio por alguns instantes.
a. O dicono ajudar o sacerdote cantando a Exortao. Por motivos pastorais,
o coro tambm poder faz-lo.
b. Terminada a apresentao da Santa Cruz, um ajudante leva o vu que cobria
a cruz para a credncia.
20.
O sacerdote, ento, ladeado por dois ministros com velas acesas, dirige-se a
entrada do presbitrio (talvez, descendo e ficando no primeiro degrau). Ele mesmo deposita a
Cruz l e os ajudantes deixam as velas a esquerda e a direita dela. Segue-se a adorao da Cruz
por parte do povo (n.26)
portando as velas apagadas. Chegando ao fundo da Igreja toma a Cruz sem o vu. Acendem-se
as velas. No fundo da Igreja, voltado para o Altar, o sacerdote canta: Eis o lenho da cruz... etc.
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e o povo responde: Vinde, adoremos! (MR p. 261). Terminado o canto, o sacerdote
permanece em p, enquanto todos se ajoelham e rezam em silncio por alguns instantes.
22.
canta: Eis o lenho da cruz... etc. e o povo responde: Vinde, adoremos! (MR p. 261).
Terminado o canto, o sacerdote permanece em p, enquanto todos se ajoelham e rezam em
silncio por alguns instantes.
23.
Por fim, na entrada do Presbitrio, o sacerdote pra pela ltima vez e canta: Eis
o lenho da cruz... etc. e o povo responde: Vinde, adoremos! (MR p. 261). Terminado o canto,
o sacerdote permanece em p, enquanto todos se ajoelham e rezam em silncio por alguns
instantes.
24.
A cruz deve ser colocada na entrada do Presbitrio para que os fiis a adorem.
deixada no Altar, em seu lugar habitual, flanqueada por velas, tendo o corpus voltado para os
fiis. Se o Altar no est preparado, deve-se faz-lo neste momento, antes de deixar a cruz nele.
30.
Se o nmero de fiis for muito grande que tomaria tempo demais para realizar-
se a adorao da Santa Cruz, todos a realizam ao mesmo tempo. O sacerdote toma a cruz, vai
frente do Altar e todos se ajoelham, ficam assim por uns instantes adorando a Cristo crucificado.
O sacerdote, achando o tempo apropriado, devolver a cruz a um dos ajudantes que a colocar
no Altar (n.29).
31.
Rito da Comunho
32.
Um dos ministros abre um corporal no centro do Altar, esquerda deste coloca-se o Missal.
Arruma-se o microfone. Os fiis podem permanecer sentados.
33.
dois ministros com velas acesas, dirige-se ao lugar de reposio pelo caminho mais curto. O
povo levanta-se. O sacerdote toma a cibrio e dirige-se ao Altar.
34.
Os outros ministros que foram para o outro lugar de reposio pegar mais
duas da Cruz, mais duas agora). O sacerdote deixa a cibrio no Altar, faz genuflexo e retira o
vu. Um ajudante guarda o vu. O sacerdote recebe os outros cibrios.
36.
De mos juntas, o sacerdote convida o povo a rezar o Pai Nosso (que ele reza de
braos abertos MR. p. 267). Segue a orao Livrai-nos de todos os males... e a resposta do
povo. No se d a paz (CCP). O sacerdote reza a orao abaixo em silncio Senhor Jesus
Cristo: vosso Corpo e... etc., depois, toma uma hstia e elevando-a sobre a cibrio diz: Felizes
os convidados... no que o povo responde como o habitual. O sacerdote comunga.
37.
cantado.
38.
de reposio que, normalmente, est longe das vistas dos fiis. Apenas em casos de extrema
necessidade se voltam s hstias para o tabernculo ou para o Lugar de Reposio onde esteve
de Quinta para Sexta-Feira.
39.
41.
estende as mos e faz a Orao sobre o povo que comea com Que a vossa beno, Deus...
etc. (MR p. 269). Esta prece serve como orao de despedida. O sacerdote e os ajudantes vo
para frente do Altar e sadam a Cruz (o sacerdote no beija o Altar), com as quatro velas que
ficaram acesas, genuflectindo e dirigem-se a sacristia em silncio. Os que saem, devem sair em
silncio e este deve ser mantido em todos os lugares.
43.
Retira-se a Cruz do Altar e leva-a para outro lugar, por exemplo, uma capela
dentro da Igreja ou o Lugar de Reposio, onde ficar em exposio para os fiis junto com as
quatro velas.
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44.
45.
exerccios, como a Via Sacra, as procisses da paixo e a memria das dores da bem-aventurada
Virgem Maria. Os textos e os cantos desses piedosos exerccios e aqueles da celebrao
litrgica sejam compostos de maneira tal que o ato litrgico se torne bem superior por sua
natureza a todos esses exerccio (CCP).
Bibliografia
BERGAMINI, Augusto, Cristo, festa da Igreja O Ano litrgico, Edies Paulinas,
So Paulo, 1994.
ELLIOT, Peter J. Ceremonies of the Liturgical Year According to the Modern
Roman Rite, Ignatius Press, San Francisco, 2002.
______________. Ceremonies of the Modern Roman Rite Described, Ignatius Press,
San Francisco, 2002.
MISSAL Dominical Missal da Assemblia crist. Edies Paulinas, So Paulo,
1980.
MISSAL Romano. Edies Paulinas Editora Vozes, So Paulo, 1992.
CARTA Circular da Congregao para o Culto Divino. Preparao e celebrao
das festas pascais, 1988 in BERGAMINI, Augusto, Cristo, festa da Igreja O Ano litrgico,
Edies Paulinas, So Paulo, 1994.
SEMANA Santa: anos A,B,C. Paulus, So Paulo, 1989.