Apostila de Calculo PDF
Apostila de Calculo PDF
Apostila de Calculo PDF
1
da circunferncia.
400
A
fig. 1
fig. 2
m ( AB ) = 42 gra
No utilizaremos a medida grado em nosso curso.
C) Radiano
Consideremos um arco de uma circunferncia que retificado equivale ao seu raio ( ver
figura ):
B
O
Representamos:
m ( AB ) = 1 rad
Observaes:
1-) A medida mais utilizada nos cursos de Clculo Diferencial e Integral o radiano pois
os teoremas so demonstrados utilizando esta unidade de medida.
Universidade de Itana
2-) Para medir ngulos em radianos, teremos de usar fraes pois o arco que equivale a
um radiano muito grande, comparado com as outras unidades de medida. ( Um radiano
equivale aproximadamente 57,3 0 )
COMO TRABALHAR COM RADIANOS:
A letra representa uma constante matemtica obtida pelo resultado da diviso do
C
comprimento de uma circunferncia pelo seu dimetro. Assim, =
. Quando
2. R
efetuamos essa operao, em qualquer circunferncia, encontramos o valor : = 3,1415...
Da, C = 2 . . R .
Exemplo: Qual o comprimento da circunferncia de raio 5 cm, quando retificada?
Soluo: C = 2 . . R = 2 3,1415 5 = 31,415 cm .
Se queremos medir a circunferncia sem retific-la, devemos substituir o raio por uma
medida equivalente, que acompanhe a circunferncia. Como vimos anteriormente, essa
medida o radiano.
Assim, C = 2 . .1 rad C = 2 . rad .
Quando pegamos a metade de uma circunferncia, podemos afirmar que sua medida
ser dada por:
180 0
200 gra
1 rad
Teremos:
30 0 x rad x =
30 rad
x=
rad
180
6
Observao:
Durante o curso omitiremos escrever o smbolo rad para simplificar. Assim, quando
escrevemos que a medida de um ngulo igual a
entendemos
rad
Universidade de Itana
Tomemos vrios pontos em um de seus lados e faamos suas projees ortogonais sobre
o outro lado como indicado abaixo:
A4
A2
A3
A1
O
B1
B2 B 3
B4
A1 B 1
O A1
A2B 2
O A2
A3B 3
O A3
A4B 4
O A4
= ............ = K 1
Observe que as fraes acima tm o mesmo valor pois entre elas est o sinal de
igualdade. O valor acima foi ento chamado de seno do ngulo de medida .
Representamos: sen = K 1
Outras propores podem ser criadas. Veja:
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OB 1
O A1
A1 B 1
O B1
OB 1
A1 B 1
OA 1
O B1
OA 1
A1 B 1
OB 2
O A2
A2B 2
OB 2
OB2
A2B 2
OA 2
OB2
OA 2
A2B 2
OB 3
O A3
A3B 3
OB 3
O B3
A3B 3
OA 3
O B3
=
OA 3
A3B 3
OB 4
O A4
= ............ = K 2
A4B 4
OB 4
OB4
A4B 4
OA 4
OB4
=
= ........ = K 3
= ......... = K 4
= .............. = K 5
OA 4
A4B 4
= ......... = K 6
Assim,
A1
O
B1
A partir das consideraes acima, temos as seguintes definies, que devero ser
memorizadas.
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A1
A1B 1
cos =
OB 1
tg =
A1B 1
0 A1
0 A1
B1
0B 1
cot g =
sec =
cateto oposto
hipotenusa
cateto adjacente
hipotenusa
cateto oposto
cateto adjacente
OB 1
A1 B 1
OA 1
0B 1
cos sec =
cateto adjacente
cateto oposto
hipotenusa
cateo adjacente
0 A1
A1B 1
hipotenusa
cateto oposto
Veja o exemplo:
Consideremos o tringulo retngulo abaixo representado:
3
5
sen =
cos =
4
tg =
4
5
3
4
cot g =
sec =
4
3
5
4
cos sec =
5
3
x 2 = a 2 + a 2 x 2 = 2a 2 x =
2a 2 x = a
Universidade de Itana
sen 45 0 =
cos 45 0 =
tg 45 0 =
a
a
2
a
2
2
2
2
. Portanto, sen 45 0 =
2
2
. Portanto, cos 45 0 =
a 1
= = 1 . Portanto, tg 45 0 = 1
a
1
frmula: h =
h
0
60
a
2
a
h=
( geometria elementar )
30 0
a
2
sen 30 0
a 3
a
a 3 1
3
a
1
1
= 2 = = e sen 60 0 = 2 =
=
a
2 a
2
a
2
a
2
a
cos 30
tg 30 0 =
2
a
3
2
a
3
1
a 1 1
0
=
e cos 60 = 2 = =
a
2
a
2 a 2
a
2
a
a
2
1
=
=
e tg 60 0 =
2 a 3
3
3
2
Poderemos ento, montar a tabela seguinte, que dever ser memorizada:
3
2
a
2
3
2
2
=
a
Universidade de Itana
30 0
sen
cos
45 0
60 0
1
2
2
3
2
1
2
3
1
3
Com o que foi visto at agora, podemos trabalhar apenas com ngulos agudos. Para
ampliar o estudo necessrio um estudo de arcos e ngulos.
tg
ARCOS E NGULOS
NGULO CENTRAL
Consideremos um crculo de centro O e raio R. O ngulo formado por dois raios deste
crculo chamado ngulo central e tem a mesma medida do arco determinado por eles no
crculo. Veja figura:
M
R
O
AM
) = m ( )
Portanto, a partir de agora, no faremos mais distino entre arco e ngulo pois
estaremos sempre trabalhando com suas medidas.
Assim,
sen
AM
)=
sen
CICLO TRIGONOMTRICO
Consideremos um crculo de raio unitrio ( medida igual a 1 ) com centro na origem do
plano cartesiano. Veja figura:
y
O ponto A chamado origem, e quando um ponto se move
sobre
o crculo no sentido anti-horrio, a partir de A,
M
descreve um arco de medida positiva. Se o movimento for no
II
I
sentido horrio, sua medida ser negativa.
A
x
O
IV
III
Assim, m ( AM ) > 0 e m ( AN ) < 0
N
Os eixos dividem o crculo em quatro regies distintas
chamadas quadrantes, assim distribudos:
Universidade de Itana
1 quadrante: entre 00 e 90 0 ( I )
2 quadrante: entre 900 e 180 0 ( II )
3 quadrante: entre 1800 e 270 0 ( III )
4 quadrante: entre 2700 e 360 0 ( IV )
ARCOS CNGRUOS
Se um ponto se move no crculo e para em um ponto M no sentido anti-horrio, a
medida do arco AM um nmero positivo " " . Se outro ponto d uma volta completa e
pra no mesmo ponto M sua medida ser a medida de AM acrescida de 2 rad .
Assim, podemos imaginar vrios arcos determinados por pontos que do voltas completas
e sempre param no ponto M e temos ento uma expresso chamada expresso geral
dos arcos cngruos de AM .
Escrevemos: AM = + k 2 , k Z ou ainda, AM = + 2 k , k Z
O valor de chamado menor determinao do arco AM .
Os arcos descritos acima so chamados arcos cngruos.
Exemplo:
So arcos cngruos: 30 0, 390 0, 750 0, - 330 0, - 690 0, etc, que equivalem, em radianos, s
11
23
13 25
medidas:
, etc.
,
,
,
,
6
6
6
6
6
Para determinarmos a menor determinao positiva de um arco procedemos da seguinte
forma:
A ) O arco est medido em graus.
Determine a menor determinao do arco de medida 1380 0
1380 0 360 0
30 0
Da, 1380 0 = 3 360 + 300 0 ( significa que o ponto deu trs voltas
completas e parou em 300 0 na quarta volta.)
26
rad
3
Universidade de Itana
26
24
2
2
2
( significa que o ponto deu quatro
=
+
=8 +
=42 +
3
3
3
3
3
2
na quinta volta.)
voltas completas e parou em
3
26
2
rad
rad
3
3
34
rad
3
Da,
34
4
rad
rad
3
3
Resp: 13 cm
sen = 13
Resp:
12
cos =
13
tg = 5
12
02-) Transforme em radianos as medidas dadas em graus:
A) 300 0
Resp:
5
3
Universidade de Itana
B) 240 0
Resp:
4
3
C) 150 0
Resp:
5
6
D) 225 0
Resp:
5
4
B)
7
4
Resp: 315 0
Resp: 30 0
C)
3
4
Resp: 135 0
D)
2
3
Resp: 120 0
03-) Escreva e expresso geral dos arcos seguintes, dando a sua menor determinao:
A) 830 0
110 0 + k 360 0 ; k Z
Resp:
110 0
B) 4730 0
50 0 + k 360 0 ; k Z
Resp:
50 0
55
C)
3
3 + 2k ; k Z
Resp:
89
D)
6
5
6 + 2k ; k Z
Resp:
5
Universidade de Itana
A)
Resp:
109
25
+ cot g
6
3
B)
61
43
tg
cos sec
6
3
cos
3
4
Resp:
5
2
( x,
x
x
Definimos funo seno de como sendo a funo que associa cada R ao valor de
y , ordenada do ponto M. Assim, sen = y . Como o maior valor de y 1 e o menor
valor 1,
1 sen 1
Variao de Sinais
Veja nos ciclos trigonomtricos das figuras, os sinais das ordenadas de um ponto M
localizado em cada um dos quadrantes:
y
y
y
y
M
M
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Variao de Valores
Para estudarmos a variao de valores da funo seno, atribuiremos a os valores
correspondentes aos arcos que tm extremidades nas divises dos quadrantes. Veja a
tabela de correspondncia e o grfico do seno ( senoide )
sen
sen
0
1
2
3
2
2
3
2
3
2
( x,
A
x
x
Definimos funo cosseno de como sendo a funo que associa cada R ao valor
de x , abscissa do ponto M. Assim, cos = x Como o maior valor de x 1 e o menor
valor 1,
1 cos 1
Variao de Sinais
Universidade de Itana
Veja nos ciclos trigonomtricos das figuras os sinais das abscissas de um ponto M
localizado em cada um dos quadrantes:
y
y
y
y
M
3
2
2
cos
cos
1
0
1
3
2
2
0
3
2
0
1
tg = AT
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Variao de Sinais
Veja nos ciclos trigonomtricos das figuras, os sinais das tangentes de um arco localizado
em cada um dos quadrantes:
y
y
y
y
M
tg
3
2
3
2
3
2
( )
3
e
tm tangentes muito grandes ( +
2
2
e nesses pontos, teremos assntotas no grfico.
ou
Universidade de Itana
y
B
T
M
cot g = BT
A
Variao de Sinais
Veja nos ciclos trigonomtricos das figuras, os sinais das cotangentes de um arco
localizado em cada um dos quadrante
y
y
y
y
M
x
M
co tg
3
2
cot g
3
2
2
0
3
2
Universidade de Itana
( )
0 e
( + ) ou
sec = OT
Variao de Sinais
Veja nos ciclos trigonomtricos das figuras, os sinais das secantes de um arco localizado
em cada um dos quadrantes:
y
y
y
y
M
x
M
x
M
Universidade de Itana
sec
sec
3
2
( )
3
tm secantes muito grandes ( +
2
2
e nesses pontos, teremos assntotas no grfico.
ou
M
cos sec = OT
Variao de Sinais
Veja nos ciclos trigonomtricos das figuras, os sinais das cossecantes de um arco
localizado em cada um dos quadrantes:
y
y
y
y
Universidade de Itana
cos sec
cos sec
+
+
1
3
2
( )
b2
2
2
2
sen = 2
a sen 2 + cos 2 = b + c
2
a2
cos 2 = c
a2
Pelo
teorema
de
Pitgoras
a2 = b2 + c2.
a2
Substituindo
sen 2 + cos 2 = 1
na
Universidade de Itana
tg =
b
. Dividindo o numerador e o denominador desta frao por a :
c
b
tg = a Como
c
a
cot g =
c
. Dividindo o numerador e o denominador desta frao por a :
b
c
cot g = a
b
a
sec =
b
sen
a
tg =
c
cos
cos =
a
sen =
b
a
Como
c
cos =
a
sen =
cot g =
cos
1
=
sen
tg
a
. Dividindo o numerador e o denominador desta frao por a :
c
a
c
sec = a Como cos =
c
a
a
cos sec =
sec =
1
cos
a
. Dividindo o numerador e o denominador desta frao por a :
b
a
b
cos sec = a Como sen =
b
a
a
cos sec =
1
sen
sen 2
cos 2
1
+
=
. Da,
2
2
cos
cos
cos 2
tg 2 + 1 = sec 2
sen 2
cos 2
1
+
=
. Da,
2
2
sen
sen
sen 2
Universidade de Itana
sen 2 + cos 2 = 1
sen
tg =
cos
cot g =
sec =
tg 2 + 1 = sec 2
cot g 2 + 1 = cos sec 2
cos
1
=
sen
tg
1
cos
cos sec =
1
sen
Da, = 180 0
Veja o exemplo:
Calcule o valor de cos 150 0
Como vemos, 150 0 um arco compreendido entre 90 0 e 180 0 sendo portanto, um arco
do segundo quadrante.
Teremos: = 180 0 = 180 0 150 0 = 30 0
Universidade de Itana
Como
cosseno
de
3
2
um
arco
do
segundo
quadrante
negativo,
3
2
Exemplo:
2
3
Calcule tg
=
3
3
2
=
3
= tg
=
3
3
Da, = 180 0
= 180 0
equivalente ao do terceiro
Veja o exemplo:
Calcule o valor de sen 225 0
Como vemos, 225 0 um arco compreendido entre 180 0 e 270 0 sendo portanto, um
arco do terceiro quadrante.
Teremos: = 180 0 = 225 0 180 0 = 45 0
Universidade de Itana
sen 225 0 =
2
2
2
2
4
3
4
3
um arco cuja medida est compreendida entre e
e portanto, um arco do
3
2
terceiro quadrante.
Teremos: : = =
=
3
3
1
.
= cos
=
3
3
2
4
1
=
3
2
Universidade de Itana
cos 330 0 =
Ento,
= 2
5
3
Calcule tg
5
3
um arco cuja medida est compreendida entre
e 2 e portanto, um arco
3
2
do quarto quadrante.
Teremos: : = 2 = 2
5
=
3
3
Ento, tg
= tg
=
3
3
B) cot g
29
3
35
4
C ) sec
41
3
D) sen
55
6
Re sp :
2 3
3
Re sp : 1
Re sp : 2
Re sp :
1
2
2
e x um arco do segundo quadrante, calcule cot g x
3
Re sp :
5
2
3 .
Universidade de Itana
10
10
m 1
5
e cot g x = 8 Re sp : m =
2
4
Re sp : y = 15
5
e x um arco do primeiro quadrante, calcule o valor da
4
expresso 25 sen 2 x 9 tg 2 x
Re sp : 0
x
cos 4 x + 2 tg sen 2 x
2
07-) Determine o valor da expresso y =
para x =
cot g x . cos sec x + sec 8 x
2
Re sp : y = 3
Consideremos a funo f : ,
[ 1 , 1
2 2
y
1
2
1
Veja que esta funo crescente em seu domnio e portanto, possui funo inversa.
Chamamos funo arco seno funo inversa da funo seno, dentro das condies
estabelecidas acima. Assim,
Universidade de Itana
f : [ 1 , 1 ] ,
2 2
(x)
= arc sen x
O grfico da funo arco seno ter um aspecto parecido com o grfico abaixo:
y
1
1
] [ 1 , 1 ]
( x ) = cos
y
1
0
1
Veja que esta funo decrescente em seu domnio e portanto, possui funo inversa.
Chamamos funo arco cosseno funo inversa da funo cosseno, dentro das
condies estabelecidas acima. Assim,
f : [ 1 , 1 ] [ 0 ,
= arc cos x
O grfico da funo arco cosseno ter um aspecto parecido com o grfico abaixo:
y
Universidade de Itana
Consideremos a funo f : ,
R
2 2
( x ) = tg
Veja que esta funo crescente em seu domnio e portanto, possui funo inversa.
Chamamos funo arco tangente funo inversa da funo tangente, dentro das
condies estabelecidas acima. Assim,
f :R ,
2 2
(x)
= arc tg x
O grfico da funo arco tangente ter um aspecto parecido com o grfico seguinte:
Universidade de Itana
1 . LIMITES
1.1- NOO INTUITIVA DE LIMITES
Seja a funo dada por f ( x ) = 3 x 1 . Estudemos o seu comportamento quando fazemos
a varivel
1,9
1,99
1,999
.............................
f (x)
4,7
4,97
4,997
...............................
2,1
2,01
2,001
.............................
f (x)
5,3
5,03
5,003
...............................
de 5
Intuitivamente, dizemos que o limite da funo f ( x ) quando
se aproxima de 2 igual a
5 e representamos lim ( 3x 1 ) = 5
x2
f (x)=
2,9
2,99
2,999
.............................
f (x)
5,9
5,99
5,999
...............................
3,1
3,01
3,001
.............................
f (x)
6,1
6,01
6,001
...............................
aproximam de 6
. Estudemos o seu
x2 9
x 3
Universidade de Itana
x2 9
x 3
se aproxima de 3 igual a
= 6
32 9
0
=
33
0
c,
Formalizando:
x ]c , c + [ f ( x ) ]l , l + [
c < x < c + l < f (x) < l +
< x c < < f ( x ) l <
xc <
f (x) l <
Assim, se lim
f (x) = l,
xc
Temos:
x 2 < 3x 1 5 <
3x 6 < 3 . ( x 2 ) < 3 . x 2 < x 2 <
Comparando
x2 <
x2 <
Universidade de Itana
Assim, atribuda uma vizinhana V ( l ) , basta que construamos uma vizinhana V ( c ) tal
que
V ( c )
o
c
o
x c
xc
x c
03-) lim f
g
x c
(x)
( x )
lim f
x c
=
lim g
x c
( x)
( x)
x c
(x)
lim f
= ax c
(x)
desde que g ( x ) 0
x c
x c
05-) lim a
xc
[ lim
xc
f (x)
desde que f
( x ) > 0; a R
e0< a 1
Universidade de Itana
Observaes:
01-) Poderamos enumerar outras propriedades, mas deixaremos para faz-lo, se
necessrio, durante o curso.
02-) No demonstraremos as propriedades dadas.
1.5 CLCULO DE ALGUNS LIMITES
01-) O limite da funo constante a prpria constante.
Assim, lim k = k ; c, k R
x c
Exemplo: lim 7 = 7
x 5
(x)=
Assim, lim x = c ; c R
x c
Exemplo: lim x = 5
x 5
Demonstrao:
Seja P ( x ) = a 0 x + a 1 x
n
n 1
+ a2 x
n2
grau n
n
n 1
n2
lim a 0 x + a 1 x
+ a2 x
+ .......... . + a n 1 x + a n
xc
[ ]
n
n 1
+ lim a x n 2 + ........... + lim a x + lim a
= lim a 0 x + lim a 1 x
n 1
x c 2
xc
xc n
x c
x c
xc
xc
a 0 c + a1 c
n 1
xc
+ a2c
n2
x c
n 1
+ lim a 2 . [ lim x ]
xc
xc
+ .......... + a n 1 c + a n = P ( c )
n2
x c
xc
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Exemplo:
3
2
3
2
lim 2 x + 3 x 5 x + 1 = 2 . ( 1 ) + 3 . ( 1 ) 5 . ( 1 ) + 1 = 2 + 3 + 5 + 1 = 7
x 1
Portanto,
3
2
lim 2 x + 3 x 5 x + 1 = 7
x 1
lim
x c
P (x)
lim
=
lim
xc Q ( x )
x c
[ P (x) ]
[ Q (x) ]
P (c )
Q (c )
3 x 3 + x 3 3 . 2 3 + 2 3 24 + 2 3 23
=
=
=
Exemplo: lim
2
2
4+1
5
x +1
2
+
1
x2
Portanto,
3x3 + x 3
= 23
lim
2
5
x 2
x +1
4.2 - P ( c ) = Q ( c ) = 0
Se P ( c ) = Q ( c ) = 0 , o valor do limite indicar como resultado o valor
0
.
0
0
no tem significado real e na teoria dos limites ele considerado um
0
valor indeterminado, ou simplesmente, uma indeterminao.
Porm, o valor
Para o clculo de limites deste caso, devemos fatorar os polinmios e calcular o limite da
expresso simplificada.
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Exemplo:
x 2 9 32 9 0
=
lim
= ( indeterminao )
33
0
x3
x 2 9
(x 3) (x + 3)
= lim
Resolvendo: lim
= lim
x3
x 3 x 3 x 3
x 3
x+3
)=3+3=6
x 2 9
= 6
lim
x 3 x 3
Alguns polinmios no se enquadram nos casos de fatorao mais usuais. Quando isso
acontece, podemos fazer a fatorao dos mesmos usando o dispositivo de Briot-Ruffini.
3
2
x
+ 5 x + 26
Exemplo: calcule o limite: lim
5
x 2
35 + x
2 . ( 2 ) + 5 . ( 2 ) + 26
3
-2
32 + ( 2 )
2
2
26
- 4 13
16 10 + 26 0
=
( indeterminao )
32 32
0
-2
1
1
0
-2
( x + 2 ) 2 x 4 x + 13
= lim
4
3
2
( x + 2 ) x 2 x + 4 x 8 x + 16
x 2
4.3 - P ( c ) 0 e Q ( c ) = 0
P( x ) P(c )
lim
R
=
0
Q( x )
x c
0
4
- 8 16
32
0
2 x 4 x + 13
=
lim
4 2 x 3 + 4 x 2 8 x + 16
x 2 x
29
=
80
Universidade de Itana
1,9
1,99
1,999
.............................
f (x)
4,7
4,97
4,997
...............................
2,1
2,01
2,001
.............................
f (x)
5,3
5,03
5,003
...............................
de 5
Quando analisamos as tabelas, podemos separar os limites da seguinte forma:
x2
x>2
Para calcularmos um limite lateral nos valeremos tambm da noo intuitiva de limites.
Veja:
1,9
2 0,1
1,99 =
2 0,01
1,999 =
2 0,001
Universidade de Itana
h 0
h 0
Quando procedemos da mesma forma para o clculo do limite lateral direita, temos:
x 2+ , 2 = 2 + h e h 0 ; h > 0 .
Resumindo, lim f ( x ) = lim f ( c h
lim f ( x ) = lim f ( c + h
h 0
x c
x c+
h 0
A conseqncia natural desse teorema que se existe lim f ( x ) , seus limites laterais
x c
x c
x c
k
4.3.2 Anlise do limite: lim
x 0
x
Quando diminumos o valor do denominador de uma frao fazendo com que ele se
aproxime de zero, o valor da frao assume um valor de mdulo muito grande. Veja os
exemplos:
Se x = 0,00000001
5
5
=
= 50000000
x 0,00000001
Se x = 0,00000001
5
5
=
= 50000000
x
0,00000001
k
k
Quando generalizamos, lim
= + e lim
= .
+
x 0 x
x 0 x
k
Conseqentemente, lim
.
x 0 x
Universidade de Itana
x 2
(2 x 3 5 x + 7 )
3
+1
x
02-) lim 2
x 1 x 5 x + 1
3
x
+ 5 x 12
03-) lim
4
x 3
81 x
2 x + 5
04-) lim
x3 3 x
x + x 2
05-) lim 2
x 2 x 4 x + 4
x
+ 4x + 3
06-) lim 3
2
x 1 x + 3 x
+ 3 x + 1
01-) lim 3 x 2 + 7 x 5
x 1
Resp: - 9
2 x + x 4
02-) lim
2
x 2 x + x 5
Resp:
3
2
2 x 5 x x + 6
03-) lim
4
x 2
16 x
Resp:
5 x + 2
04-) lim
x 5 5 + x
Resp: no existe
22
3
3
32
Universidade de Itana
x + 2 x 1
05-) lim 2
x 3
x + 6x + 9
Resp: +
x 5x + 6
06-) lim
3
2
x 2
x 6 x + 12 x 8
Resp:
2x + 3
07-) lim 2
x 2
x 5x +
Resp: no existe
As expresses e
5.1 - lim
lim
[ P (x) ]
[ P (x) ] =
= lim
x
a0 x
n
n 1
n2
+ a2 x
+ ....... + a n 1 x + a n
lim a 0 x + a 1 x
an 1
a
a
a2
. 1 + 1 +
+
.......
+
+ nn
2
n
1
an x
an x
x
x
an 1
a
a
a2
n
+
.......
+
+ nn
= lim a 0 x . lim 1 + 1 +
2
n
1
x
an x
x
an x
x
x
n
n
Portanto,
lim
[ P (x) ] =
lim
a xn
0
Universidade de Itana
01-) lim 2 x + 3 x 5 x + 7
x +
2
5
02-) lim 2 + 3 x 5 x 7 x
5
3
3x 2x + 7x
03-) lim
3
x
2x + 5x + 1
3
2
3x 2x + 7x
03-) lim
3
2
x
2x + 5x + 1
x
3
2x + 7
03-) lim
5
3
x + 2x + 5x + x + 1
f ( x ) = n lim f ( x )
x c
Exemplo: lim
5 4x =
x 1
lim
x 1
( 5 4x )
5 4 . ( 1 ) =
5+4 =
9 =3
Observao:
Quando um limite contm radicais de ndice 2 ( razes quadradas ) e indeterminado,
devemos racionalizar a parte que contm radicais para levantar a indeterminao.
Exemplos : devero ser resolvidos pelo professor em sala:
01-) lim
x 2
2 x + 5 3
5
32 x
x + 5x + 6
02-) lim
5 16 3 x
x 3
Universidade de Itana
5 x + 36 4
03-) lim
2 8 + x
x 4
Se n = 1 a 1 = 1 + a 1 = 2
1
n = 2 a2 = 1 +
a 2 = 2,25
2
n = 3 a 3 = 1 + a 3 = 2,3703703703
3
...............................
n = 50000 a 50000
= 1+
50000
50000
a 50000 = 2,7182546461
lim 1 +
=e
n
n
Universidade de Itana
1
1
=xn=
n
x
n x 0
lim
(1+
1
x
=e
x0
lim 1 +
=e
x
x
lim
x0
(1+
01-) lim 1 +
7 x
x
01-) lim 1
3 x
x
01-) lim
x0
( 1 + 4x )
3x
5x
3
2x
x
a 1
Consideremos o limite: lim
x
x0
x
a 1
Observemos que na substituio direta, lim
x
x0
Faamos a 1 = t . Da, se x 0 t 0 .
Se a 1 = t a = 1 + t x = log a ( 1 + t
x
= 0
0
1
x
=e
Universidade de Itana
x
a 1
Voltando ao limite, lim
x
x0
1
lim log a ( 1 + t
x0
1
t
t
= lim
x 0 log ( 1 + t
a
=
log a lim
x0
(1+t )
1
t
1
= lim
=
x 0 1 . log ( 1 + t )
a
t
1
1
1
=
=
= ln a .
ln e
1
log a e
ln a
ln a
Concluindo,
x
a 1
lim
x
x0
= ln a
5 1
01) lim
x
x0
3 81
02) lim
x4
x4
3x
2 1
03) lim
7x
x0
7 x 49
04) lim
5
x 2 32 x
5 x 25
05) lim
x
x 2 49 7
Universidade de Itana
Sejam as funes
(x )
que
Se
xc
lim f
(x)
(x ); g (x ) e h (x )
h ( x ) , x I . Seja
(x)= l
lim h ( x ) = l
xc
Consideremos o limite
Na substituio direta ,
Observe a figura:
sen x
lim
onde x um arco medido em radianos .
x
x0
sen x sen 0 0
lim
=
=
( indeterminao ).
x
0
0
x0
y
Pela figura,
sen x
tg x
sen x x tg x
sen x
tg x
x
sen x
sen x
sen x
1
x
cos x
sen x
sen x
1
x
cos x
Como
lim 1 = 1
x0
1
lim
=1
cos x
x0
sen x
lim
=1
x
x0
( Teorema do confronto )
Universidade de Itana
x
x0
1 cos x
03) lim
2
x0
(x)
x 4
B ) lim f ( x )
x 4 +
C ) lim f
x 4
( x)
D ) lim f ( x )
x 2+
E ) lim f ( x
x 2
F ) lim f
( x)
x 2
G ) lim f ( x
H ) lim f ( x
x +
Universidade de Itana
x 1
( 2x
5 x 3 + 10
B ) lim 1 x + 5 x 2 x 3
x
Re sp : 13
Re sp : +
x2 7x + 6
C ) lim
x4 +1
x1
Re sp : 0
x 3 3x 2 x + 3
D ) lim
81 x 4
x 3
Re sp :
2 7x
E ) lim 2
x 2
x 4
2 7x
Re sp : lim 2
x 4
x2 + x 6
F ) lim 3
2
x 2 x 3 x + 4
x2 + x 6
Re sp : lim 3
2
x 3x + 4
2
27
2x3 5x + 1
G ) lim 5
x 3 x + x 3 x + 7
Re sp : 0
3x 2 x + 1
H ) lim
2
x +
5x +3x 2
Re sp :
3
5
Re sp :
1
6
A) lim
x 7
x + 2 3
x7
x 2 x 12
B) lim
x 4
5 x 1
2 x + 7 3
C) lim
x 1
2 5 x
Re sp : 14
Re sp :
4
3
Universidade de Itana
A ) lim 1
5x
x
B ) lim ( 1 + 2 x )
Re sp : e
3
7x
6
5
Re sp : e
6
7
x 0
x 2 5 x 10
1
Re sp : ln 3
5
5 3x 1
B) lim
2x
x 0 1 3
Re sp :
3 ln 5
2 ln 3
2x 8
C ) lim
3
x 3 27 x
Re sp :
8
ln 2
27
sen 5 x
A) lim
x 0
3 x
Re sp :
1 cos 3 x
B) lim
sen 5 x
x 0
Re sp : 0
1 cos 2 x
C ) lim
x 0
5x 2
Re sp :
sec x 1
D) lim
x 0 sen 3 x
Re sp : 0
x3
x 0
Re sp :
sen x + x sen x
F ) lim
x 0
5
3
2
5
1
2
Re sp : cos x
Universidade de Itana
cos x + x cos x
F ) lim
x 0
Re sp : sen x
CONTINUIDADE
01-) Funo Contnua em um Ponto
(x)
(c )
lim
xc
f (x) = f
Para que a definio acima seja verdadeira, podemos desmembr-la em trs partes:
A) f
(c ) R ;
f (x)
B) existe lim
C) lim
xc
xc
f (x) = f
(c )
A-) f
(x)=
B-) f
(x)=
x 8 ; se x > 3
2 x 5 ; se x 3
2
x + 1 ; se x > 3
; no ponto de abscissa c = 3
; no ponto de abscissa
c=3
3x 9
; se x 2
3
C-) f ( x ) =
; no ponto de abscissa
8 x
3 x 5 ; se x = 2
02-)
Determine
2 x sen 5 x
( x ) = 1 cos 3 x
valor
; se x 0
2 3 k ; se x = 0
de
kR
de
modo
c=2
que
funo
dada
por
Universidade de Itana
A-) f
( x ) = x
B-) f
(x)=
5 ; se x 2 ; no ponto de abscissa c = 2
3 x 7 ; se x > 2
2 x 5 ; se x 3
2
x + 1 ; se x > 3
; no ponto de abscissa
c=3
x 2 + 3 x 10
; se x 2
3
C-) f ( x ) = x 2 x 4
; no ponto de abscissa
53
; se x = 2
3x
10
c=2
x 2 4 se x 2
; no ponto de abscissa c = 2
D-) f ( x ) =
3 x 6 se x > 2
5 2 x se x 3
E-) f ( x ) =
; no ponto de abscissa c = 3
x + 1 se x > 3
02-)
Determine
valor
de
kR
de
modo
que
funo
dada
por
dada
por
2 x tg 5 x
; se x 0
03-)
Determine
valor
de
x 2 5x + 6
se x 2
2
f (x)= x x 2
2k + 1
se x = 2
04-)
Determine
valor
de
kR
de
modo
que
funo
kR
de
modo
que
funo
e 3x 1
se x 0
5x
f (x)=
seja contnua no ponto de abscissa c = 0 .
13 5 k se x = 0
5
dada
por
Universidade de Itana
( x ) contnua
) , se ela contnua em todos os pontos de ( a , b ) .
(a,b
em um intervalo aberto
( 1 ; 3 ),
pois ela
Universidade de Itana
DERIVADAS
01-) Derivada de uma funo em um ponto de abscissa x o
Seja uma funo y = f
(x)
suave em I , e seja x 0 I .
Admitamos um acrscimo x , feito na varivel x . Observe o grfico abaixo:
y
f
(x
+ x
)
y
(x )
0
x0
x0 + x
f
y
=
x
(x
+ x f
( x ) ao quociente:
(x )
0
Observaes:
A-) O nmero
y
tambm chamado de quociente de Newton.
x
B-) Este nmero mede com que intensidade uma funo est variando em um intervalo.
C-) Se a funo crescente em um intervalo,
y
y
> 0 e se for decrescente,
< 0.
x
x
(x)=
x 5 quando
x varia de 1 at 3.
02-) Determine a taxa mdia de variao da funo dada por f
x varia de 1 at 3.
(x)=1
quando
Universidade de Itana
(x)
no ponto de abscissa x 0 , ao
Representamos por f
Assim,
,(x
,(x
o )
= lim
x 0 x x 0
lim
( x0 + x ) f ( x 0 )
( x ) = 3x 2 5x + 1 ;
02-) f
(x)= 2
03-) f
(x)=
04-) f
( x ) = sen 2 x ;
3x 2
x 0 = 1
; x0 = 2
5 4 x ; x 0 = 1
x0 =
( x ) = 2 x 3 3 ;
02-) f
(x)=3
03-) f
(x)=
04-) f
( x ) = cos 2 x ;
05-) f
( x ) = e 3x
x0 = 2
Resp: f
, ( 2 ) = 24
; x0 = 2
Resp: f
, ( 2 ) = 54 ln 3
2 x + 5 ; x 0 = 10
Resp: f
,( 10 ) = 1
2x 1
x0 =
; x 0 = 1
Resp: f =
6
Resp: f
, ( 1 ) = 3 e 3
Universidade de Itana
06-) f
( x ) = sen 3 x ;
x0 =
3 2
Resp: f =
2
4
(x
+ x
(x )
x0 + x
x0
y
.
x
x0
tg tg
Universidade de Itana
Da,
,( x ) = tg
0
t
y
f
f
(x )
,
( x ) = tg
0
x0
( x0 ) = f ,( x0 ) ( x x0 )
( x 0 ) = f , (1x ) ( x x 0 )
0
Universidade de Itana
(t ) = S (t )
S t0 + t
)
s
( )
S t0
t0 + t t
t0
t
Assim,
( )
t 0
V t 0 = lim
(t 0 + t ) S (t 0 )
t
=S
,( t )
0
Assim,
( )
t 0
a t 0 = lim
(t 0 + t ) V (t 0 )
t
=V
, (t )
0
Universidade de Itana
S ( t ) = 2t + 3
3
S em metros e t em segundos.
Determine:
A-) O espao percorrido pelo mvel em 2 s e em 5 s.
B-) A velocidade mdia do mvel neste intervalo de tempo.
C-) A velocidade do mvel nos instantes t = 2 s e t = 5 s.
D-) A acelerao do mvel nos instantes t = 2 s e t = 5 s.
Exemplo: Para ser resolvido pelos alunos em casa.
Considere a equao do espao percorrido por um mvel dada por
S ( t ) = 3 t +1 ( S
2
em metros e t em segundos.
Determine:
A-) O espao percorrido pelo mvel em 1 s e em 4 s.
B-) A velocidade mdia do mvel neste intervalo de tempo.
C-) A velocidade do mvel nos instantes t = 1 s e t = 4 s.
D-) A acelerao do mvel nos instantes t = 1 s e t = 4 s.
Como vimos nos exemplos, o clculo da derivada atravs da definio feito atravs de
um processo demorado e trabalhoso.
Passaremos ento a estudar mtodos de calcular a derivada de um modo mais objetivo.
Universidade de Itana
(x +
x)
f
f
,( x ) = lim
x0
(x)
x
x+x
(x + x ) f(x )
x
( x ) = 2x
+1
+ 5x 2
( x ) = 3x
( x ) = lim
y 0
Assim,
. Passaremos ento a adotar a seguinte notao:
x 0
y 0
y = d y
e portanto, f
x 0
x = d x
Concluindo, temos:
( x ) = lim
x0
, ,( x ) = d y
y= f
dx
y
dy
=
dx
x
Universidade de Itana
( x ) = k ; k R
y = f
f
(x + x)= k
Portanto, y = k
( x ) = lim
x0
k k
= lim 0 = 0 y = f
x x0
(x)=
dy
=0
dx
dy
=0
dx
,(
x + x x
x
x ) = lim
= lim
= lim 1 = 1 y = f
x0
x
x0 x x0
Portanto, y = x
,(
x)=
dy
=1
dx
ax + ax + b ax b
ax
= lim
= lim a = a
x0
x
x0 x x0
dy
y = f (x)=
=a
dx
f
( x ) = lim
Portanto, y = a x + b
dy
=a
dx
Exemplo: y = 7 3 x
dy
= 3
dx
y= f
(x)= x
; n N ; n 2.
dy
=1
dx
Universidade de Itana
(x)=
(x + x) = (x + x)
= x + 3 x x + 3 x ( x ) + ( x)
3
2
3
2
3
3
x + 3x x + 3x( x ) + ( x ) x
f ( x ) = lim
x
x0
= lim
x0
2
2
x 3x + 3x x + ( x )
2
2
2
= lim 3 x + 3 x x + ( x ) = 3 x
x0
3
Portanto, y = x
2
dy
= 3x
dx
y= x
7
Exemplo: y = x
n 1
dy
= nx
dx
6
dy
= 7x .
dx
A derivada da funo potncia pode ser estendida para expoentes reais. Portanto,
n
y= x
n 1
dy
= nx
dx
n R ; n 1
y= n x y= x
1
n
dy 1 n
= .x
dx n
1
= x
n
1 n
n
1
.
n
1
x
dy
Portanto, y = n x
=
dx
Exemplo: y = 5 x
n n x
dy
=
dx
) n 1
( 5 x )4
n 1
n
1
1
.
n
n
x
n 1
n 1
n n x
Universidade de Itana
Da, y =
dy
=
dx
2 1
1
2
dy
1
=
dx
2 x
(x)= a
; a R ; 0 < a 1
(x + x)= a
= lim a
x0
x + x
x
x + x
a
a
f ( x ) = lim
x
x0
x
a
1
. lim
x0
y=a
Portanto,
= lim
x0
x x
1
a a
x
= a . ln a
x
dy
= a . ln a
dx
Exemplo:
y=5
x
dy
= 5 . ln 5
dx
x
x
x
dy
dy
= e . ln e . Como ln e = 1 , y = e
=e
dx
dx
Concluindo,
y=e
x
dy
=e
dx
( x ) = sen x
( x + x ) = sen ( x + x )
Universidade de Itana
x + x x
x + x + x
2 sen
cos
sen ( x + x ) sen x
2
2
f ( x ) = lim
=
= lim
x
x0
2 x + x
= lim 2 cos
2
x0
Portanto,
y = sen x
sen
2
. lim
x
x0
= 2 . cos x . 1 = cos x
dy
= cos x
dx
y = cos x
dy
= sen x
dx
,( x ) = lim
x0
(x +
x)= u (x + x)+ v (x + x)
u ( x + x) + v ( x + x ) u ( x ) v ( x )
=
x
u ( x + x ) u ( x)
v ( x + x) v ( x )
= lim
+
=
x0
x
x
u ( x + x ) u ( x )
v ( x + x ) v ( x )
= lim
+ lim
= u ( x) + v ( x )
x
x
x0
x0
Resumindo,
, , ,
y=u +v y=u+v
Universidade de Itana
x
Exemplo: y = e + x
x
4
dy
1
= e + 5x
dx
2 x
(x + x) = u (x + x). v (x + x)
u ( x + x) . v ( x + x ) u ( x ) . v ( x )
u ( x ). v ( x + x )
f
,( x ) = lim
u ( x + x) + v ( x + x ) u ( x )v ( x + x ) + u ( x )v ( x + x ) u ( x ) . v ( x )
=
x
x0
v ( x + x ) ( u ( x + x ) u ( x )) + u ( x ) (v ( x + x ) v ( x ))
f ( x ) = lim
=
x
x0
,( x ) = lim
,( x ) = lim
,(
x0
u ( x + x) u ( x )
v ( x + x) v ( x )
+ lim [ u ( x ) ]. lim
=
x
x
x0
x0
x0
[ v ( x + x ) ]. lim
x ) = v( x ) . u ( x ) + u( x ) . v ( x )
y =u.v y =u v + v u
Resumindo,
Exemplo:
y=
x . sen x
Portanto, y =
dy
=
dx
x sen x + ( sen x )
x . sen x
dy
1
=
sen x +
dx
2 x
x =
1
2
sen x +
x cos x
x cos x
Observao:
Se uma das funes for a funo constante, podemos resumir a regra. Veja:
, ,
y = k . v ; k R y = k v + v k y = k v
Da,
y =k .v y =k v
Exemplo:
Universidade de Itana
y = 3 cos x
dy
= 3 sen x
dx
dy
3
2
y = 2x + 5x 7x + 4
= 2 . x + 5. x 7 .( x ) + ( 4 )
dx
2
dy
= 2 . 3x + 5 . 2x 7 .1 + 0
dx
2
dy
= 6 x + 10 x 7
dx
3
y=
, ,
u vv u
u
y=
2
v
v
Observao:
Se o numerador for a funo constante, podemos resumir a regra. Veja:
, ,
k vvk
k v
k
y= y=
y = 2
2
v
v
v
Aplicaes:
01-) Demonstre a frmula da derivada da funo
y = tgx
sen x
d y ( sen x ) cos x ( cos x ) sen x cos x cos x ( sen x ) sen x
y = tg x =
=
=
2
2
cos x
dx
( cos x )
cos x
2
cos x + sen x
2
cos x
1
2
= sec x
cos x
Portanto,
y = tg x
2
dy
= sec x
dx
Universidade de Itana
cos x
d y ( cos x ) sen x ( sen x ) cos x
y = cot g x =
=
=
2
sen x
dx
( cos x )
2
sen x cos x
2
cos x
1
2
cos x
= cos sec x
cos x
Portanto,
y = cot g x
2
dy
= cos sec x
dx
y = sec x
d y 1.( cos x )
sen x
sen x
1
1
y = sec x =
=
=
=
.
= sec x . tg x
2
2
cos x
dx
cos x cos x
( cos x )
cos x
Portanto,
04-) Demonstre a frmula da derivada da funo
y = sec x
dy
= sec x . tg x
dx
y = cos sec x
y = cos sec x =
d y 1.( sen x )
cos x
cos x
1
1
=
=
=
.
= cos sec x . cot g x
2
2
sen x
dx
sen x sen x
( sen x )
sen x
Portanto,
y = cos sec x
dy
= cos sec x . cot g x
dx
Para derivar uma funo composta, formamos uma regra chamada regra da cadeia,
utilizando a notao de Leibniz, como a seguir:
d y dh du dv
=
=
.
d x d x d x du
Universidade de Itana
( v ( u ( x )))) d y = d w = d u . d v . d t .d w
dx
dx
d x du dv dt
A-) y = sen 3 x 2 5
cos x
B-) y = e
C-) y =
( 3 5 x ) .( 2 x + 1 )
D-) y =
( 3x + 7 )
5
( 2 5x )
E-) y = sen 5
tg x
1) 3 x y 5 x y + 7 x y 3 = 0
2
2
Para derivar uma funo implcita procedemos da mesma forma estudada para funes
explcitas, porm, lembrando que se y = f ( x ) , devemos utilizar o conceito de derivao
de funo composta.
Universidade de Itana
Exemplos:
2 3
2
3 2
2 3
1) 3 x y 5 x y = 0 3 x y + y 3 x 5 x y y 5 x = 0
3
2 d y
2
2 2
3
dy
6x y + 3y .
. 3 x 15 x y 2 y .
.5 x = 0
dx
dx
2
6x y + 9x y .
2 2
3
dy
dy
15 x y 10 x y .
=0
dx
dx
2 2
3
3
2 2
dy
. 9 x y 10 x y + 6 x y 15 x y = 0
dx
dy
15 x y 6 x y
=
2 2
3
dx
9 x y 10 x y
(x)
( y ).
Aplicao
Demonstre a frmula de derivao da funo y = log a x
Teremos: x = a
Da, y = log a x
dy
=
dx
1
y
a . ln a
.Como y = log a x ,
dy
=
dx
1
a
log a x
. ln a
dy
1
=
dx
x ln a
Observao: Se y = ln x
dy
1
=
dx
x
dy
1
=
dx
x ln a
Universidade de Itana
Se uma funo possui a funo derivada e esta tambm possui derivada, chamamos a
derivada da derivada da funo de derivada segunda. Se o processo se repete, temos as
derivadas sucessivas.
Representamos:
y= f
(x)
,,
,,,
dy
d y
; y =
; y
2
dx
dx
y =
d y
dx
; y
(4)
dx
Exemplo:
Calcule as derivadas sucessivas da funo y =
d y 1. ( 1 + x
=
2
dx
(1+ x )
1
1+ x
(1+
2
1. ( 1 + x )
d y
= 2.( 1 + x ) =
=
2
2
4
2
dx
(1+ x )
( 1 + x )
(1+
3
2. ( 1 + x )
d y
= 2 . 3 .( 1 + x
=
3
2
6
3
dx
(1+ x )
( 1 + x )
6.
(1+
4
( 1 + x )
d y
=
=
4
2
4
dx
(
1
+
x
)
6 . 4 .( 1 + x
(1+
dx
y
n
= =
24
(1+
( 1 )
d y
n!
(1+ x )
......... ; y
(n )
d y
dxn
Universidade de Itana
f (x) 0
f (x)
f
Se lim
=
ou
, lim
= lim
x c g ( x )
x c g
0
x c g ( x )
, (x)
, ( x )
lim
x 2
2x 1
125
5
5
32 x
Teremos: lim
x 2
Portanto, lim
x 2
2x 1
125
5
5
32 x
= 0
2x 1
125
5
5
32 x
= lim
x 2
2x 1
125
5
5
32 x
2x 1
. ln
2.5
4
5x
5
2 . 125 . ln 5
250 ln 5
=
=
80
80
250 ln 5
80
(x)= e
3 4x
( 1 ) = 4 e 7
dy
atravs da definio de derivada.
dx
Resp:
dy
= 2 cos ( 3 2 x )
dx
Universidade de Itana
A) y = ( 5 3 x )
B) y = 3
5x + 2
Re sp :
( )
C ) y = cos e
D) y = tg 3 x 2 4
G ) y = ln sen 3 x 1
H ) y = sec
ln 3
( )
sen e
2
Re sp : 6 x sec 2 3 x 2 4
cos x
Re sp :
1 + sen 2 x
2x 5
Re sp :
2
x 5 x + 3 ln 10
E ) y arc tg ( sen x )
F ) y = log x 2 5 x + 3
5x +2
2 5x + 2
Re sp :
5.3
Re sp : 6 x cot g 3 x 1
2x + 1
Re sp :
tg
2 x + 1 sec 2 x + 1
2x + 1
05-) Atravs do uso das regras de derivao, calcule a derivada de cada uma das funes
dadas pelas equaes seguintes:
A) y = ( 5 3 x ) 2 . ( 2 x + 1 ) 3
B) y =
( 3 x + 2 )3
( 3 2x )4
Re sp : y =
C ) y = e 2 x sen 5 x cos 7 x
D) y =
Re sp : y =
Re sp : y = e
sen 3 x
ln 5 x
06-) Sendo y =
( ln 5 x ) 2
1 4 1 3
x x 5 x 2 + 7 x 3 , determine os valores de x para os quais
12
2
Re sp : { x R 2 x 5
08-) Sendo y = f
ponto ( 1 , 2 )
3 x cos 3 x ln 5 x sen 3 x
x
d 2y
0
dx2
07-) Sendo y =
2x
( 5 3 x )( 2 x + 1 ) 2 ( 12 x + 7 )
( 3 x + 2 ) 2 ( 6 x + 43 )
( 3 2 x )5
(x) e
x2y + x y
{x R
dy
dx
}
0
3 < x 23
3
13
dy
dx
no
Universidade de Itana
09-) Escreva as equaes das retas tangente e normal em cada uma das curvas
seguintes, nos pontos indicados:
A) y =
5x 1 ; x = 2
B) y = sen
2x
; x=
3
C ) x 3 y 2 + x 2 y 3 = 4 ; x = 1
t 5x 6 y + 8 = 0
Re sp :
n 6 x + 5 y 27 = 0
t 2 x + 6 y 3 3 2 = 0
Re sp :
n 6 x 2 y + 3 6 = 0
t 2x + 5y 8 = 0
Re sp :
n 5 x 2 y 9 = 0
Re sp : t = 0 s ou t = 4 s
Re sp : a = 12 m / s 2 ou a = 12 m / s 2
Re sp : s = 32 cm
R esp :
v = 0,8 m / s
a = 0,036 m / s 2
sen 2 x 1
2
x
x
2
Resp: 0
Universidade de Itana
04 ) y =
13 ) y
14 ) y
y =v(u
dy
= sec x . tg x
dx
dy
16 ) y = cos sec x
= cos sec x . cot g x
dx
dy
1
17 ) y = arc sen x
=
dx
1 x2
15 ) y = sec x
d y
=
d x
; kR
C- ) Regra da Cadeia
x
dy
=e
dx
dy
1
= log a x
=
dx
x ln a
dy
1
= ln x
=
dx
x
dy
= sen x
= cos x
dx
dy
= cos x
= sen x
dx
2
dy
= tg x
= sec x
dx
2
dy
= cot g x
= cos sec x
dx
18 ) y = arc tg x
v
k .v
n 1
12 ) y
y=
08 ) y = e
11) y
k
05 ) y = y = 2
v
v
x
dy
07 ) y = a
= a ln a
dx
10 ) y
, , ,
, ,
,
02 ) y = u . v y = u . v + v . u
,
,
03 ) y = k . v y = k v ; k R
u
, u,. v v , u
01 ) y = u + v y = u + v
09 ) y
1
1 + x
(x ))
d y du dv
=
.
d x d x du
dy
1
=
dx
dx
dy
Universidade de Itana
Def. 1 Se y = f
(x)
(x)> 0 ,
crescente em I, f
abaixo:
. Como
2
um ngulo agudo, tg > 0 e se f ( x ) = tg , a
Como vemos no grfico, 0 < <
concluso que f
(x)> 0 ,
xI
x
Def. 2 Se y = f
(x)
decrescente em I, f
(x)< 0 , xI.
abaixo:
concluso que f
(x)< 0 , xI
( x ) = 2x
+5x + 3
02-) f
(x ) = 1 x
03-) f
( x ) = ( 2 3x ) . ( 2 x + 3 )
5 2
x 4x + 7
2
3
Universidade de Itana
04-) f
( x ) = ( 6 2x )3
( 3 x +1 )
05-) f
( x ) = ln 5 4 x x
06-) f
(x)=
2 x
x+5
( x ) = 3 x
+x + 2
Resp:
Crescente em ,
6
Decrescente em
,+
6
02-) f
(x ) = 1 x
3
7 2
x 6 x + 1 Resp: : Crescente em
2
(1, 6 )
Decrescente em
03-) f
( x ) = ( 1 2x ) . ( 3x + 1 )
2
Resp: :
( ,1 ) ( 6 , + )
1 1 1 1
Crescente em , , , +
3 3 6 2
1 1
Decrescente em
,
6 2
( x ) = ( 5 3x ) 2
(2x+4)
3
04-) f
Resp: :
28
Crescente em
, 2
3
28
5 5
Decrescente em ,
2, , +
3
3 3
05-) f
( x ) = ln
x 4x + 3
Resp: :
Crescente em
(3,+ )
Decrescente em
, 1
Universidade de Itana
1 x
x+3
06-) f
(x)=
07-) f
(x ) = 1 x
3
Resp: Crescente em
3 2
x 7x + 4
2
( 3 , 1 ]
Resp: Decrescente em
,+
x0 I .
( x0 )
(x)
( x0 )
,
f (x )= 0 .
,
f ( x ) = tg ,
e portanto,
a concluso que
x0
( x 0 )
(x)
( x0 )
tg = 0 . Se
,
f (x )= 0 .
,
f ( x ) = tg ,
e portanto,
a concluso que
x0
( x0 ) = 0 .
y
f
Sinal da derivada
( x0 )
x0
x0
Sinal da derivada
( x0 )
.
0
x0
x0
+
x
Universidade de Itana
y
f
Sinal da derivada
( x0 )
.
0
x0
+
f
x0
.
0
x0
( x0 )
Sinal da derivada
x0
Veja que as derivadas se anulam porm, no mudam de sinal. Nestes casos dizemos que x 0 a
abscissa de um ponto de inflexo.
Os pontos de mximo local, mnimo local e de inflexo so chamados pontos crticos da funo.
EXERCCIOS: Devero ser resolvidos pelo professor em sala.
Determine os pontos crticos das funes dadas pelas equaes seguintes, dando a classificao
dos mesmos
01-) f
( x ) = 2x
+5x + 3
02-) f
(x ) = 1 x
03-) f
( x ) = ( 2 3x ) . ( 2 x + 3 )
04-) f
( x ) = ( 6 2x )3
( 3 x +1 )
05-) f
( x ) = ln 5 4 x x
06-) f
(x)=
5 2
x 4x + 7
2
3
2 x
x+5
( x ) = 3 x
+x + 2
25
1
Resp: P
,
ponto de mximo local
4
6
Universidade de Itana
02-) f
(x ) = 1 x
7 2
1 25
x 6 x + 1 Resp: P1 ,
ponto de mnimo local
4
2
6
P2
03-) f
( x ) = ( 1 2x ) . ( 3x + 1 )
2
Resp:
(6,
P1 , 0 ponto de inflexo
3
3
1
P2 ,
ponto de mximo local
6 2
1
( x ) = ( 5 3x ) 2
(2x+4)
3
04-) f
Resp: :
28
P1
; 167,1 ponto de mnimo local
3
P1
, 0 ponto de inflexo
3
05-) f
( x ) = ln
x 4x + 3
Resp: : no tem
06-) f
(x)=
1 x
x+3
Resp: no tem
07-) f
(x ) = 1 x
3
3 2
x 7x + 4
2
Resp: no tem
Universidade de Itana
R: 10 e 10
02-) Dividir o nmero 120 em duas partes tais que o produto de uma pelo quadrado da
outra seja mximo. R: 80 e 40
03-) As dimenses de um retngulo so x e y . Sabendo que sua rea 9 cm 2, calcule x e
y para que seu permetro seja mnimo. R: x = y = 3
04-) Considere todos os nmeros reais x e y tais que 3 x 2 + y = 4 . Determine par ( x , y )
de nmeros reais para os quais o produto x . y seja mnimo. Calcule x + y
R: 2
05-) Um ponto material lanado do solo, verticalmente para cima, e tem posies s no
decorrer do tempo t dadas pela funo horria s = 60 t 5 t 2 ( s em metros e t em
segundos )
( A ) Calcule o tempo gasto para atingir a altura mxima; R: 6 s
( B ) Determine a altura mxima em relao ao solo.
R: 180 m
06-) Um agricultor deseja construir um reservatrio cilndrico, fechado em cima, com uma
chapa metlica, com a capacidade de 6.280 m 3. Sabendo que o preo da chapa de
R$ 50,00 o metro quadrado e considerando = 3,14 , determine:
( A ) suas dimenses de forma que o custo seja mnimo
( B ) o custo mnimo
R: r = 10 m e h = 20 m
R: R$ 94.200,00
Universidade de Itana
09-) A janela de uma casa tem a forma da figura abaixo: um retngulo sobreposto por um
semicrculo. Sabendo que o permetro da janela 714 cm, calcule as dimenses x e y que
permitem uma maior entrada de luz. Adote = 3,14
R: x = 200 cm ; y = 100 cm
x
y
R: a = 2 3 2 m
b =83 2 m
Universidade de Itana
01 Integral de Riemann
Consideremos uma funo y = f ( x ) cujo grfico uma curva suave em um
intervalo [ a, b ] , como a seguir:
y = f (x)
( x ) e o eixo das
y = f (x)
(x )
0
x0
x1
xo
( )
Universidade de Itana
y = f (x)
x
x 0 x1
x n 1 xn
x2
A soma das reas de todos os retngulos assim obtidos ser bem prxima da rea do
incio do problema e essa aproximao ser muito maior quando colocarmos mais valores
de x , fazendo as bases dos retngulos diminurem.
( )
( ) ( )
f x 1 , f x 2 ,......., f x n 1
( )
A f x0 . x0
Ou ainda,
n 1
(x ). x
k
n 1
k =0
Portanto,
A = lim
k =0
(x ). x
k
Universidade de Itana
A=
O smbolo
( x )d x
f ( x ) d x = lim
a
n
(x ). x
k
k =0
at b .
O clculo destes limites muito complexo e passaremos a estudar daqui em diante,
tcnicas para calcular as integrais definidas.
02 Primitiva de uma funo
Consideremos
uma funo F, derivvel em um intervalo aberto I de tal modo que
,
F ( x ) = f ( x ), x I .
A funo F ser chamada primitiva de f, no intervalo I.
Exemplo: A funo f
( x ) = 5x4 +3
F ( x ) = 5x 4 +3.
(x)
,
dy
= f ( x ).
dx
( x ). d x
( x ). d x
04 Integral indefinida de f ( x )
Consideremos uma funo y = f ( x ) de modo que sua funo primitiva seja dada por y =
F(x)+C.
Chamamos integral indefinida de y = f ( x ) famlia de funes da forma y = F ( x ) + C
Universidade de Itana
Representamos:
f (x)d x = F (x)+ C
02-)
1
dx
dx
= ln x + C pois se y = ln x + C d y = d x =
x
x
x
[ f (x)+ g (x) ]d x =
02-)
. f (x)dx = .
(x)d x +
g (x)dx
(x)d x
Muitas integrais podem ser obtidas diretamente de uma tabela e so chamadas integrais
imediatas
Essa tabela obtida da prpria tabela de derivadas .
Universidade de Itana
( 02 ) x n dx =
( 01 ) dx = x + c
ax
+c
ln a
( 03 ) a x dx =
( 05 )
( 04 ) e x dx = e x + c
( 06 ) sen x dx = cos x + c
dx
= ln x + c
x
( 08 )
( 07 ) cos x dx = sen x + c
cot g x dx = ln sen x + c
( 09 )
( 11 )
(12)
tg x dx = ln cos x + c
( 10 )
sec x dx = ln ( sec x + tg x ) + c
sec x dx = tg x + c
( 14 )
1+ x
( 16 )
( 17 )
x n +1
+c
n +1
dx
( 18 )
( 19 )
dx = arctg x + c
dx
1+ x
( 13 )
(15 )
dx = arcsen x + c
dx = ln x + 1 + x 2 + c
a 2 x 2 dx =
x
2
a2 x2 +
a2
x
arcsen + c
a
2
a 2 + x 2 dx =
x
2
a2 +x2 +
a2
ln x +
2
a 2 + x 2 + c
x 2 a 2 dx =
x
2
x 2 a 2
a2
ln x +
2
x 2 a 2 + c
( 20 )
ln x dx = x ln x x + c
( 21 )
Universidade de Itana
(3x + 7 )
dx
t = 3 x + 7 d t = 3d x
1
I = .
3
( 3x + 7 )
Assim,
(3x + 7 )
1
.3dx = .
3
dx=
1 t
1 6
1
t dt = .
+C=
.t + C =
. ( 3x + 7
3 6
18
18
5
1
. ( 3x + 7
18
+C
01)
7x
02)
5e dx
03)
( 2x + 1 ) d x
05)
( 2 x + 3 )d x
07 )
( 3 x 1 )d x
x +x3
5 x +1
25 + 4 x
7 sen ( 3 4 x ) d x
06)
4 + 9x
08)
( 6 x + 15 ) d x
04)
x +5x 1
7dx
( 2 x 5 )d x
4x
20 x + 25
02)
3x e
5x
dx
2
9 4x d x
Resp:
3 5x
e
+C
10
Resp:
5x
2
9 4x
2x
45
arc sen
+C
4
3
+C
Universidade de Itana
03)
( 3 x + 1 )d x
04)
( 2 x + 5 )d x
05)
06)
9x
07 )
08)
09)
10)
x +4
3x + 1
2
9 + 25 x d x
+ 6x + 1
3 x 2 7 x
dx
3x + 2
1 x
Resp:
2
13
x+
ln ( 3 x + 1 ) + C
3
9
9 + 25 x
Resp: 5 arctg ( x + 3
+ 6 x + 10
3x + 2
3 2
1
x
ln x + 4 + arctg + C
2
2
2
9
ln 5 x +
5
9 + 25 x
+ C
1
Resp: ln ( 3 x + 1 ) + C
3
5dx
2
Resp:
Resp: x
( 3 x + 1 )d x
2
+C
x
Resp:
3 x + 2 ln ( 3 x + 2
2
+ C
x4
Resp: arcsen
+ C
4
dx
Resp:
cos x d x
1
1
x + sen 2 x + C
2
4
substituio.
Uma tentativa para o clculo dessas integrais utilizar um mtodo chamado integrao
por partes. Que consiste no seguinte :
Escolhemos uma das funes , chamamos de u e calculamos du".
Chamamos o restante de dv e calculamos v .
Aplicamos a frmula:
u d v = u .v v d u
Universidade de Itana
Calcule
x. sen x d x
,
u = x d u = x.d x d u = d x
x. sen x d x
,
x
d v = xd x v = xd x v =
x
. sen x .
2
x . sen x d x =
x
. cos x d x
2
Observe que a integral que temos de resolver, muito mais complicada que a integral
proposta no exerccio.
Exerccios: ( devero ser resolvidos pelo professor em sala )
01-)
xe d x
03-)
x sec x d x
05-)
5xe
07-)
sen x d x
3 x
dx
02-)
x e dx
04-)
e sen x d x
06-) ln x d x
08-)
cos x d x
Universidade de Itana
01-)
02-)
03-)
x ln x d x
04-)
x e dx
05-)
e cos x d x
x sen
2
x
dx
2
Resp: 2 x cos
2
cos x d x
Resp:
1 2
1 2
x ln x x + C
2
4
3
2
x
Resp: x 3 x + 6 x 6 . e + C
06-) x sen 2 x d x
07-)
x
x
+ 4 sen + C
2
2
sen x d x
Resp:
1 x
e ( sen x + cos x ) + C
2
Resp:
1 2
1
1
x cos 2 x + x sen 2 x + cos 2 x + C
2
2
4
Resp:
1
1
x sen 2 x + C
2
4
x =1 x = 3
A rea pedida ser dada por A =
= 12 2 = 10
Portanto,
3
2
2
2 x + 1 ) d x = x + x = 3 + 3 1 + 1
A = 10 u. a.
Universidade de Itana
O exemplo anterior pode ser calculado com conhecimentos bsicos de geometria plana.
A rea de um trapzio pode ser calculada pela frmula:
A=
(B + b ). h
2
( 7 + 3 ) . 2 = 10
2
A = 10 u. a.
Portanto,
2
2
Ex 2: Calcule a rea compreendida entre a curva y = x 5 , o eixo das abscissas e as
retas x = 1 e x = 2
y
x3
A=
5x
x 5 d x =
3
1
8
1
22 14
10 + 5 =
=
3
3
3
3
36
=
= 12
3
Portanto,
A = 12 u.a.
Observao: O sinal negativo que aparece antes da integral porque a rea est abaixo
do eixo das abscissas.
e a reta y = 2 x + 1
y
y = 2x +1
2
2
2 2x +1 = 4 x x + 2 x 3 = 0
y
=
4
2 4
x=
x = 1 ou x = 3
2
Universidade de Itana
x2 2 x + 3 d x =
4 x ( 2 x + 1 )d x =
3
3
1
3
2
x
5
32
1
x + 3x
= 1 + 3 (9 9 9 ) = + 9 =
3
3
3
3 3
A=
Re sp ; A =
01 ) y = 2 x x e y = 3
2
02 ) y = x 2 x e y = x
2
03 ) y = 7 2 x e y = x 2 + 4
2
04 ) y = 8 cos x e y = sec x ;
01 ) y = x 2 e y = 2
4
02 ) y = x e y = 8 x
2
03 ) y = x e y = x + 4 x
2
Re sp :
32
3
Re sp :
48
5
Re sp :
8
3
243
8
04 ) y 4 x = 4 e 4 x y = 16
Re sp :
05 ) y = 2 sen x e y = sen 2 x ; 0 x
Re sp : 4
32
u. a.
3