Receptores Muscarinicos

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RECEPTORES MUSCARINICOS

Os receptores muscarnicos so receptores metabotrpicos acoplados a protenas G, presentes no corpo humano.


So estimulados pela acetilcolina, desencadeando uma cascata intracelular que responsvel pelas respostas ditas
"muscarnicas".
Devem o seu nome muscarina, um frmaco presente no cogumelo Amanita muscaria que ativa seletivamente estes
receptores. O seu antagonista clssico a atropina, produzido, por exemplo, pela planta Atropa belladonna.
Esto descritos pelo menos 5 tipos de receptores, de M1 a M5. A ao que exercem depende da sua localizao,
assim como do tipo de protena G a que esto acoplados:
M1, M3 e M5
Molcula de muscarina, o primeiro agonista muscarnico descoberto.Receptores acoplados protena Gq/11. A sua
ativao promove a atividade da fosfolpase C (PLC), causando em regra aumento da funo do rgo a que esto
acoplados. So importantes dois mecanismos, tipificados nos seguintes exemplos:
Na clula muscular lisa - A ativao da protena Gq induz aumento da atividade da PLC, que degrada fosfolpidos da
membrana aumentando a concentrao citoplasmtica de trifosfato de inositol (IP3) e diacilglicerol (DAG). O IP3 por
sua vez leva libertao para o citoplasma do clcio (Ca2+) seqestrado no interior da clula, induzindo a contrao
(interao actina/miosina). O DAG tem, entre outros efeitos, um papel na fase tardia (tnica) da resposta.
Na clula endotelial - O aparente paradoxo colocado pela vasodilatao mediada por agonistas muscarnicos,
contrria esperada vasoconstrio por ao na musculatura da parede vascular, pode ser explicada pela ao das
clulas endoteliais. A ativao da protena Gq induz aumento da concentrao citoslica de Ca2+, pelo mesmo
mecanismo descrito acima. Na clula endotelial, que no possuiu um mecanismo contrctil, o papel do Ca2+ passa
ao invs por se ligar calmodulina, ativando a sintetase do xido ntrico (NO). Este gs difunde-se facilmente para a
musculatura vascular, onde vai induzir uma ativao da guanilciclase e consequente aumento da concentrao
intracelular de GMPc, um potente relaxador da musculatura lisa.
M2 e M4
Estes receptores esto acoplados a uma protena Gi/0 ("inibitria"), que atua inibindo a adenilciclase. Relembrando o
papel dos nucleotdeos cclicos no msculo, o AMPc e o GMPc so relaxantes, com a exceo do AMPc no corao,
onde seu o efeito estimulante. Tipificando o mecanismo:
No msculo cardaco - a ativao da protena Gi propicia trs efeitos, que tm como consequncia uma "diminuio"
da atividade cardaca:
-Diminuio da concentrao de AMPc;
-Diminuio da concentrao de Ca2+, por diminuio da atividade dos canais de Ca2+ dependentes da voltagem.
-Aumento da concentrao de K+, via canais dependentes de receptores;
RECEPTORES NICOTINICOS
Os receptores nicotnicos so canais inicos na membrana plasmtica de algumas clulas, cuja abertura
despolarizada pelo neurotransmissor acetilcolina, fazendo parte do sistema colinrgico. O seu nome deriva do
primeiro agonista seletivo encontrado para estes receptores, a nicotina, extrada da planta Nicotiana tabacum. O
primeiro antagonista seletivo descrito o curare (d-tubocurarina).
Os receptores nicotnicos so divididos em trs classes principais: os tipos musculares, ganglionar e do SNC. So
exemplos tpicos de canais inicos regulados por ligantes. Os receptores musculares so confinados juno
neuromuscular esqueltica. Os receptores ganglionares so responsveis pela transmisso nos gnglios simpticos
e parassimpticos. Por fim, os receptores de tipo SNC encontram-se disseminados no crebro e so heterogneos
quanto a sua composio
RECEPTORES ALFA ADRENERGICOS
Os receptores alfa so receptores ps-sinpticos da adrenalina, presentes em diversas partes do organismo
humano, tais como:musculatura lisa vascular, msculo radial, trgono, esfincteres, neurnios simpticos e tecidos
perifricos. As enzimas mensageiras so IP3 e a DAG.
Estmulo do Receptor alfa-1
-Vasoconstrio
-Midrase
-Contrao na ejaculao

-Contrao do msculo liso


Estmulo do Receptor alfa-2
-Diminuio do cAMP
-Secreo diminuda de insulina
-Mediao de efeitos no SNC
RECEPTORES BETA ADRENERGICOS
Os receptores beta so receptores ps-sinpticos da adrenalina, presentes em diversas partes do organismo
humano, tais como, corao, rins, vasos sanguneos do msculo esqueltico e musculatura lisa bronquial. Existem
trs tipos: beta-1, beta-2 e beta-3
Neurofarmacologia
1.

O Sistema nervoso de um indivduo subdividido em trs grande grupos:

2.

Sistema nervoso central

3.

Sistema nervoso perifrico

4.

O sistema nervoso perifrico subdividido em:

5.

Sistema nervoso autnomo:

6.

um sistema de carter involuntrio, com presena de gnglios nervosos

7.

Os recptores ganglionares so sempre nicotnicos

8.

O Sistema nervoso autnomo subdividido em Simptico, Parassimptico e Entrico:

9.

Sistema Nervoso Autnomo Simptico:

10.

Presena de gnglios paravertebrais

11.

Neurnio pr-glanglionar possui axnio menor que o ps ganglionar, tendo sua origem a nvel traco-lombar

12.

Os receptores dos rgos efetores so do tipo adrenrgicos ( vasos sangneos ), muscarnicos


( sudorparas ) e nicotnicos ( supra-renal ), sendo que no caso da supra-renalo, h ausncia de gnglios
paravertebrais

13.

Principais rgos de eferncia deste sistema:

14.

Olho, vasos, glndulas salivares, corao, pulmo, adrenal, fgado, TGI, bexiga, genitlia

15.

Sistema Nervoso Autonomo Parassimptico:

16.

Ausncia de gnglios paravertebrais, estando os gnglios prximos ou dentro dos rgos efetores

17.

Os receptores presentes nos rgos efetores so principalmente do tipo muscarnico ( glndulas salivares,
olho, corao, pulmo, TGI, bexiga, genitlias )

18.

As fibras pr-ganglionars possuem axnios maiores que as ps-ganglionares, e tem sua origem a nvel
crnio-sacrais ( 3, 7, 9 e 10 par cranianos )

19.

Sistema Nervoso Entrico:

20.

Constitudo pelo plexo mientrico

21.

Sistema nervoso somtico:

22.

Sistema que tem como caracterstica principal o fato de ser voluntrio, agindo principalmente na musculatura
esqueltica

23.

Tipos de receptores autonmicos:

24.

Os neurotransmissores liberados pelo sistema nervoso autnomo podem agir em receptores ligados a
canais inicos ou em receptores ligados a protena G

25.

Receptores para acetilcolina:

26.

Muscarnicos:

27.

Acoplados principalmente a protena G, tendo por esse motivo um mecanismo de ao mais lento

28.

Est presente na musculatura lisa de vasos sangneos e vsceras

29.

Subdivididos em 3 grupos:

30.

M1 ( presente em neurnios )

31.

M2 ( presente no msculo cardaco )

32.

M3 ( presente em glndulas )

33.

Nicotnicos:

34.

Acoplados a canais inicos, tendo por isso um mecanismo de ao rpido

35.

Presente nos gnglios e na musculatura esqueltica

36.

Receptores para Noradrenalina:

37.

Estes receptores so classificados conforme sua localizao e preferncia por ligantes especficos

38.

So subdivididos em:

39.

Receptores Alfa:

40.

Possuem maior afinidade por noradrenalina

41.

Subdivididos em Alfa1 e Alfa2

42.

Presentes em sua maioria em vasos sangneos

43.

Receptores Beta:

44.

Possuem maior afinidade por adrenalina

45.

Beta1 ( presentes na musculatura cardaca )

46.

Beta2 ( presentes na musculatura brnquica )

47.

Beta3 ( presentes no tecido adiposo )

48.

Alfa-bungarotoxina:

49.

Antagonista nicotnico, agindo como inibidora da contrao muscular

50.

A resposta biolgica derivada da ligao de acetilcolina ou noradrenalina/adrenalina dependente do local


onde estes receptores esto concentrados

51.

Um mesmo tipo de receptor, quando presente em diferentes locais, pode apresentar respostas biolgicas
diferentes
Sistema Colinrgico

1.

Acetilcolina:

2.

Neutrotransmissor liberado em diversas partes do organismo, a saber:

3.

Fibras pr e ps-ganglionares dos sistemas simptico e parassimptico

4.

Sinapses neuronais

5.

Juno neuromuscular

6.

Drogas que atuam na tramisso colinrgica

7.

Agonistas muscarnicos:

8.

Possuem ao direta e indireta:

9.

Ao direta:

10.

Agem diretamente nos receptores muscarnicos

11.

Ao indireta:

12.

Agem tanto em receptores muscarnicos quanto nicotnicos

13.

Antagonistas:

14.

Agem em receptores muscarnicos e nicotnicos

15.

Ao agirem nos receptores nicotnicos, promovem bloqueio da juno neuromuscular

16.

Estimuladores ganglionares:

17.

No so utilizados clinicamente

18.

Bloqueadores ganglionares

19.

Bloqueadores neuromusculares

20.

Juno neuromuscular:

21.

Local de encontro entre um neurnio terminal eferente e a fibra muscular

22.

Presenas de invaginaes na clula muscular ( Folders ), com o objetivo de aumentar a superfcie de


contato da acetilcolina

23.

Possuem receptores nicotnicos, que so de ao rpida

24.

Composio da Acetilcolina:

25.

Grupo colina:

26.

Presente na fenda sinptica, sendo receptado para o terminal pr-sinptico para ser utilizada na sntese de
acetilcolina

27.

Este transporte da colina um transporte ativo, sendo realizado por um transportador ligado a uma bomba de
prtons

28.

Grupo acetil:

29.

Proveniente da Acetil-Coa produzida pela mitocndria durante a respirao aerbica

30.

A enzima acetil transferase reage com a Acetil-Coa, liberando o grupo acetil para se ligar colina e formar o
neurotransmissor acetil-colina

31.

Aps ser formada, a acetilcolina internalizada em vescular endoplasmticas, por meio de um transporte
ativo realizado pelo transportador VachT ( transportador de acetil colina ):

32.

Sendo internalizada, o neurotransmissor est pronto para ser exocitado

33.

O processo de exocitose acontece aps despolarizao da membrana pr-sinptica, com conseqente


influxo de clcio

34.

O aumento do clcio citoplasmtico ativa protenas sinpticas, responsveis por facilitar a interao da
vescula com a membrana da zona ativa

35.

Aps a fuso da vescula com a membrana pr-sinptica, o neurotransmissor liberado para a fenda
sinptica, podendo ento se ligar aos receptores nicotnicos

36.

Na fenda sinptica est presente a enzima acetilcolinesterase, enzima responsvel por metabolizar a
acetilcolina, transformando-a em dois produtos distintos

37.

Um deles, o acetato, reabsorvido pela clula, enquanto que o outro, a colina, recaptada para dentro do
terminal pr-sinptico para ser reutilizada na sntese de novos neurotransmissores

38.

As formas de se inibir a sntese de acetilcolina :

39.

Inibio ou bloqueio da acetiltransferase, do transportador de coina e de acetil-colina, dos canais de clcio e


da acetilcolinesterase

40.

A substncia Botox age impedindo a fuso da vescula, impedindo assim a exocitose do neurotransmissor

41.

A droga vesamicol impede a internalizao do neurotransmissor na vescula

42.

A droga neostigmina impede a ao da acetilcolinesterase

43.

A droga hemicolnio impede a recaptao de colina para o terminal pr-sinptico

44.

Agonistas muscarnicos ( diretos ):

45.

Um bom agonista aquele que possui baixa afinidade pela acetilcolinesterase, aumentando sua
permanncia na fenda sinptica

46.

Principais agonistas muscarnicos:

47.

Esteres de colina:

48.

Carbacol

49.

Metacolina

50.

Betanecol

51.

Alcalides:

52.

Muscarina

53.

Pilocarpina:

54.

uma agonista fraco, utilizado na clnica frequentemente em frmulas de colrio

55.

Uma aplicao clnica importante da pilocarpina no tratamento do glaucoma

56.

Glaucoma uma patologia caracterizada por defeito na drenagem do humor aquoso, levando a um aumento
da presso intra-ocular

57.

A aplicao em gotas do frmaco pilocarpina leva a contrao do msculo constritor da pupila, com liberao
do canal responsvel pela drenagem do humor

58.

Isso faz com que a presso intra-ocular volte ao normal

59.
60.

Aplicao / Mecanismo de Ao

61.

Oxotremorina:

62.

Frmaco ainda em fase experimental

63.

Principais efeitos fisiolgicos ( semelhantes aos efeitos parassimpticos ):

64.

Miose

65.

Contrao atrial

66.

Dilatao de artrias e veias

67.

Broncoconstrio

68.

Aumento da motilidade intestinal

69.

Relaxamento dos esfincteres

70.

Aumento da secreo gstrica

71.

Contrao da musculatura da bexiga

72.

Aumento na secreo de glndulas salivares, lacrimais e sudorparas

73.

Antagonistas muscarnicos:

74.

So drogas com carter altamente apolares, sendo ionizveis em pH fisiolgico

75.

Muito utilizados por oftalmologistas, por causar midrase ( dilatao da pupila )

76.

Os antagonistas mais comumente utilizados na clnica so:

77.

Atropina:

78.

Tratamento de bradicardia sinusal

79.

Hiscina:

80.

Preveno de cinetose ( distrbio neurolgico )

81.

Ipatrpio:

82.

Utilizado em crises asmticas, por provocar broncodilatao

83.

Pirenzepina:

84.

Utilizada no tratamento de lceras ppticas, por diminuir a secreo gstrica

85.

Droga seletiva para receptores M1

86.

Agonistas indiretos ( drogas acetilcolinestersicas ):

87.

Drogas que facilitam a ao da acetilcolina pela inibio da enzima acetilcolinesterase

88.

O frmaco edrofnio um importante anticolinestersico de ao curta, utilizado frequentemente para ganho


de fora muscular em pacientes portadores de miastenia gravis

89.

A pralidoxina um frmaco utilizado na tentativa de se reverter a ao dos organofosfatos


( anticolinestersicos )

90.

Bloqueadores ganglionares:

91.

Muito pouco utilizados na prtica clnica, tendo sua aplicao restrita no uso do trimetafan para produo de
hipotenso controlada na anestesia

92.

Estas drogas promovem bloqueio total dos gnglios autnomos e entricos, tendo como efeitos principais:

93.

Hipotenso e perda de reflexos cardacos

94.

Inibio de secrees

95.

Paralisia gastrintestinal

96.

Principais:

97.

Hexametnio e tubocurarina:

98.

No so utilizados na clnica atual

99.

Trimetafan:

100.

nica droga bloqueadora ganglionar utilizada autalmente

101.

Bloqueadores neuromusculares:

102.

Dividos em grupos distitos, dependendo de sua aplicao:

103.

Drogas que bloqueiam a captao de acetilcolina:

104.

Hemicolnio e trietilcolina

105.

No so utilizados clinicamente

106.

Drogas que bloqueiam a liberao de acetilcolina:

107.

Aminoglicosdeos e toxina botulnica

108.

Drogas que produzem paralisia durante anestesia:

109.

No despolarizantes:

110.Tubocurarina
111. Atuam como antagonistas competitivos nos receptores colinrgicos
112.Possuem efeito reversvel, sendo de ao ps sinptica
113.Despolarizantes:
114.Suxametnio
115.

O principal efeito o de relaxamento muscular

116.

Possui ao curta, podendo causar paralisia prolongada em pacientes com deficincia congnita de
colinesterase
Sistema adrenrgico

1.

Sistema caracterizado pela liberao de noradrenalina como neurotransmissor principal

2.

Estudos demonstraram que todos os receptores adrenrgicos esto acoplados protena G

3.

Os receptores adrenrgicos foram divididos em dois grande grupos, Alfa e Beta, sendo que cada um deles
possuem subgrupos

4.

Subgrupos dos receptores Alfa:

5.

Alfa1 e Alfa2:

6.

Este tipo de receptor est presente na musculatura lisa dos vasos sangneos

7.

Possuem maior afinidade por noradrenalina

8.

Mecanismo de transduo dos receptores Alfa1:

9.

Quando ocupados, ativam a fosfolipase C, com consequente produo de IP3 e DAG como segundos
mensageiros

10.

A resposta biolgica subsequente um aumento na concentrao de clcio intracelular

11.

Este aumento de clcio ativas as enzimas sinpticas, promovendo um aumento na liberao de


neurotransmissores

12.

Principais efeitos:

13.

Vasoconstrio

14.

Relaxamento do msculo liso gastrintestinal

15.

Secreo salivar e glicogenlise heptica

16.

Mecanismo de transduo dos receptores Alfa2:

17.

Inibem a adenilato ciclase, com consequente reduo do AMPcclico

18.

Principais efeitos:

19.

Inibio da liberao de neurotransmissores

20.

Agregao plaquetria

21.

Constrao do msculo liso vascular

22.

Inibio da liberao de insulina

23.

Subgrupos dos receptores Beta:

24.

Todos os tipos de receptores Beta estimulam a adenilato ciclase e promovem aumento do AMPcclico

25.

Possuem maior afinidade por adrenalina

26.

Beta1:

27.

Presente no corao

28.

Principais efeitos:

29.

Aumento da frequncia cardaca e da fora de contrao

30.

Beta2:

31.

Presente no pulmo

32.

Principais efeitos:

33.

Broncodilatao, vasodilatao, relaxamento de msculo liso visceral, glicogenlise hetica e tremor


muscular

34.

Beta3:

35.

Presente no tecido adiposo

36.

Principal efeito:

37.

Liplise

38.

Sntese, amarzenamento e liberao de noradrenalina e adrenalina:

39.

A noradrenalina e a adrenalina so produzidas em neurnios do sistema nervoso simptico

40.

Mecanismo:

41.

Tirosina Tirosina Hidroxilase DOPA DOPA descarboxilase Dopamina Dopamina BetaHidoxilase Noradrenalina Feniletanolamina - N-metil trasferase Adrenalina

42.

Aps sua sntese, estes neurotransmissores so armazenados dentro de vesculas endoplasmticas

43.

A noradrenalina internalizada por ao de uma protena transportadora denominada VMAT

44.

Este transporte dependente de ATP

45.

Existem dois tipos de VMAT ( I e II ), sendo que o tipo I o de maior quantidade

46.

Porm, como a noradrenalina uma substncia apolar, sua tendncia atravessar a membrana da vescula
e voltar para o axoplasma

47.

Neste ponto, torna-se de fundamental importncia a protena CronograninaA, que se liga noradrenalina,
reduzindo sua osmolaridade dentro da vescula, impedindo com isso a sada do neurotransmissor

48.

A despolarizao do axnio promove influxo macio de clcio

49.

Este clcio promove a fosforilao de enzimas sinpticas, que promovem a interao da vescula com a
membrana da zona ativa, possibilitando a exocitose

50.

A liberao de noradrenalina regulada por receptores presentes na membrana pr-sinptica, e acredita-se


que uma dos mecanismos de regulao seja o controle por retroalimentao, no qual o prprio neurotransmissor se
liga a um receptor pr-sinptico e inibe a produo de adenilato ciclase

51.

Isto leva a uma reduo do AMPcclico com bloqueio dos canais de clcio

52.

Destino da noradrenalina no terminal:

53.

Aps ser liberada na fenda sinptica, a noradrenalina tem 3 destinos principais:

54.

Se ligar a receptores ps-sinpticos

55.

Se difundir

56.

Ser recaptada pelos terminais sinpticos:

57.

Sitema de recaptao tipo I:

58.

Sistema de recaptao presente em clulas neuronais, no qual o neurotransmissor recaptado para o


terminal pr-sinptico

59.

um sistema de recaptao lento, pois depende da participao de transportadores

60.

Este sistema possui maior afinidade por noradrenalina, podendo ser inibido por:

61.

Cocana

62.

Antidepressivos tricdicos

63.

Anfetamina

64.

Sistema de recaptao tipo II:

65.

Sistema de recaptao presente em clulas neuronais e no neuronais ( adrenal ), no qual o


neurotransmissor recaptado para o terminal ps-sinptico

66.

um sistema de recaptao rpida, pois independe da participao de transportadores

67.

Este sistema possui maior afinidade por adrenalina, podendo ser inibido por:

68.

Hormnios esterides ( corticides e testosterona )

69.

Degradao metablica das catecolaminas ( adrenalina e noradrenalina ):

70.

MAO ( Monoaminaoxidase ):

71.

Ocorre no interior das clulas, estando ligada superfcie esterna da mitocndria

72.

As catecolaminas so transformadas em seus aldedos correspondentes

73.

Existem dois tipos principais de MAO, a saber:

74.

Monoaminaoxidase tipo A:

75.

Maior afinidade por noradrenalina

76.

Monoaminaoxidase tipo B:

77.

Maior afinidade por Dopamina

78.

COMT ( Catecol-O-Metiltransferase ):

79.

Enzima altamente bem distribuda, ocorrendo tanto em tecidos neuronais quanto no neuronais

80.

Atua metabolizando as prprias catecolaminas, possuindo maior afinidade por noradrenalina

81.

Inibio da ao da noradrenalina pode ser conseguida por:

82.

Inibio da tirosina-hidroxilase, dopa-descarboxilase, DBH, VMAT, Influxo de clcio, Sistemas I e II de


recaptao

83.

Adminstrao de guanetidina, um frmaco com ao semelhante da toxina botulnica:

84.

Impede a liberao de neutrotransmissores, clivando a ligao da vescula com a protena da zona ati va

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