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Munies de Armt Leve e de Arremesso

Escola de Material Blico

NOTA DE AULA
MUNIO DE ARMAMENTO LEVE E DE ARREMESSO
CAPTULO I
MUNIO DE ARMAMENTO LEVE

1 - APRESENTAO
So aquelas de calibre igual ou menor que .60 =15,24 mm.
So utilizadas em : Revlveres, pistolas, metralhadoras de mo, carabinas, fuzis,
fuzis metralhadoras, metralhadoras leves, metralhadoras pesadas, etc...
2 - TERMINOLOGIA
Cartucho - munio encartuchada engastada.

3 - CLASSIFICAO
A) QUANTO AO TIPO DE ESTOJO
Fogo central.
Fogo circular.
B) QUANTO A FINALIDADE OU EMPREGO

B1) Munio de guerra


Comum - Contra pessoal e alvos no blindados.
Perfurante -Para emprego contra avies, veculos de blindagem leve e abrigos de concreto.
Incendiria - Para causar efeito incendirio.
Traante - Observao do tiro.
Perfurante - Incendiria
Perfurante - Incendiria - Traante

S/S Munies

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B2) Munio de emprego especial


Festim - Tiro simulado e salvas.
Manejo - Inerte, treina o manuseio do armamento.
Presso Majorada - Prova o armamento.
Sub - Calibre - Para uso nos tubos redutores.
Lanamento - Lanamento de granada de bocal com fuzil, mosqueto ou carabina, com
bocal adaptado.
4) COMPONENTES
A) ESTOJO.
B) CPSULA OU ESPOLETA.
C) CARGA DE PROJEO OU PROPELENTE.
D) PROJTIL OU PROJETIL
5) ESTUDO DOS ELEMENTOS
A) ESTOJO

A1) Finalidades
Reunir os demais elementos componentes da munio;
Proteger a carga de projeo;
Fazer a obturao da cmara.

A2) Nomenclatura
1. Estojo - Elemento por completo.
2. Culote - Possui as inscries de identificao, (Fbrica, lote, tipo de munio,...).
3. Corpo - Seu formato (cilndrico, tronco cnico ou tronco cnico com gargalo cilndrico)
est totalmente ligado ao sistema de funcionamento da arma.
4. Ombro - Faz a reduo cmara / cano.
5. Gargalo - Fixa o projtil.
6. Boca - Recebe o projtil.
7. Alojamento da cpsula - Recebe a cpsula.
8. Gola - Aloja a garra do extrator.
9. Evento(s) - Permite que a chama da cpsula atinja a carga de projeo.
10. Cmara - Aloja a carga de projeo.
11. Parede - Pela dilatao realiza a obturao dos gases.
12. Bigorna - (Somente nos estojos tipo Berdan), com auxlio do percussor, permite o esmagamento do alto explosivo iniciador existente na cpsula.
13. Virola - Permite a extrao.
A3) Fabricao
Ao, alumnio ou lato. Confeccionados pelo processo de estiramento sucessivo.

S/S Munies

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A4) Classificao
A4.1) Quanto ao tipo
Fogo circular
Fogo central
A4.2) Quanto ao perfil

Cilndrico. ( Usado em pistolas ).

Tronco-cnico. ( Usado em carabinas ).

Tronco-cnico com gargalo cilndrico. ( Fuzis e


Mtrs ).
A4.3) Quanto ao formato da virola

Escavada

Semi-saliente

Saliente

B ) CPSULA
B1) Finalidade
Iniciar, depois da excitao externa , a queima da carga de projeo.
B2) Nomenclatura:

1 - Corpo ou copo - Recebe os demais elementos.


2 - Mistura iniciadora - Alto explosivo iniciador.
3 - Disco de papel - Mantm a mistura no seu local.
4 - Bigorna - (Somente nas cpsulas tipo Boxer), com auxlio do percussor, permite o esmagamento do alto explosivo iniciador.
S/S Munies

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B3) Fabricao
Cobre ou lato.
B4) Constituio
Misto iniciador ( Alto explosivo : Fulminato de mercrio ou azida de chumbo ou estifinato de chumbo ou tetraceno ).
B5) Classificao
Quanto ao tipo

Boxer: A cpsula possui bigorna e acondicionada


num estojo com evento nico (central).

Berdan: A cpsula no possui bigorna, esta faz parte


do estojo que possui dois eventos.
C) CARGA DE PROJEO
C1) Definio
Baixos explosivos (plvoras).
C2) Finalidade:
Depois de excitada pela chama produzida pela cpsula, transforma-se, gerando as
presses que iro lanar o projtil.
C3) Classificao:
C3.1) Quanto ao tipo
Plvora negra:
Componentes:
Combustvel - Salitre [ KNO3 (74 %) ].
Comburente - Carvo vegetal [ C (15,6 %) ].
Suporte - Enxofre [ S (10,4 %)].
Plvora qumica ou coloidal:
Componentes:
Combustvel - Celulose (60 a 80 %).
Comburente - cido ntrico (20 a 40 %).
Dissolvente - ter ou lcool ou acetona.
Estabilizante - Cnfora ou parafina ou vaselina.
Gelatinizante - Glicerina ou etil-centralite.
Refrigerante - Guanidina ou polivinila.
Revestimento - Grafite.

S/S Munies

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C3.2) Composio
Base simples - Nitrocelulose (NC).
Base dupla - NC + Nitroglicerina (NG).
Base tripla - NC + NG + Nitoguanidina (NGu).
C3.3) Quanto a forma:

Gros.
Lminas.
Fios
Cilindros (no, mono ou heptaperfurados).
D) PROJTIL
D1) Finalidade
Causar danos, o prprio emprego da munio.
D2) Nomenclatura:

1 - Projtil ou projetil - Elemento por completo.


2 - Base ou culote - Favorece as propriedades balsticas, no que concede ao arrasto.
3 - Corpo - rea que se engraza ao raiamento.
4 - Ogiva ou ponta - Favorece as propriedades balsticas, no que concede a resistncia do
ar.
5 - Camisa - Somente nos projteis tipo encamisados, uso militar obrigatrio.
6 - Ncleo - a finalidade do projtil.
7 - Cinta de lubrificao ou cinta de engastamento ou canelura - Mantm a camisa firmemente presa ao ncleo, permite que o gargalo (no estojo) engaste o projtil na montagem do
cartucho.
D3) Classificao
D3.1) Quanto ao tipo

Chumbo - Endurecidos com estanho e / ou antimnio.

Encamisado - Ncleo de chumbo [ao ( Car .50 Cm)], e


revestido com uma camisa com percentuais de cobre, zinco e nquel.
Vantagens:
-No provocam chumbeamento no interior do cano.
-Permitem maiores velocidades iniciais.
-No so danificados pelo carregamento.
D3.2) Quanto a forma

Ponta arredondada.
S/S Munies

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Ponta ogival.

CAPTULO II
MUNIO DE ARREMESSO
1) GRANADAS DE MO
A) DEFINIO
um engenho de forma cilindro-ogival ou oval, munido de espoleta e carregado com
uma carga interna explosiva ou qumica.
Lanadas a mo, destinam-se a reforar o fogo das armas leves no combate aproximado, produzir cortinas de fumaa ou produzir efeitos especiais.

B) CLASSIFICAO
Conforme a natureza da carga
Explosivas ( defensivas ou ofensivas )
Qumicas
Iluminativas
De exerccio
Lastradas

C) CONSTITUIO
Basicamente as granadas de mo constituem-se de trs partes:
Corpo
Carga
Espoleta
D) TIPOS
D1) Granadas de mo explosivas
So carregadas com um alto explosivo, o TNT ( ou Composio B )
Defensivas: Agem pelo estilhaamento do seu invlucro.
Ofensivas: agem pelo efeito da onda explosiva resultante da detonao de sua carga
de arrebentamento.
D2) Granadas de mo qumicas
Estudadas na EsIE, durante o estgio de Armt Qumico.
D3) Granadas de mo iluminativas
Possuem uma carga luminosa que acionada, ilumina a rea desejada.
D4) Granadas de mo de exerccio
Contm uma pequena carga de plvora negra, de sinalizao, sendo usada para a
instruo.
D5) Granada de mo lastrada
So completamentes inertes e destinam-se a instruo da tropa.

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E) GRANADAS DE FABRICAO NACIONAL


E1) Gr de Mo M1 ( defensiva )
Corpo: fabricado de fonte acerado 500gr sulcado internamente vertical e horizontalmente ); fragmenta-se em cerca de 70 estilhaos num raio de ao de 30m; carregada
com TNT fundido = 35 a 40gr.
Espoleta: utiliza espoleta de tempo.
E2) Gr de Mo M2 ( ofensiva )
Corpo: de alumnio; pesa cerca de 100gr; carregada com TNT em palhetas = 80gr.
Espoleta: as mesmas da Gr M defensivas.
E3) Gr de Mo M1 Lst ( lastrada )
Corpo idntico a defensiva, sendo desprovida de espoleta, podendo possuir um
lastro de madeira, cimento, etc.
E4) Gr de Mo Fum ( fulmgena )
Corpo de alumnio , possuindo na sua parte posterior quatro eventos para a sada
de fumaa; no possui espoleta, sendo acionada por um sistema de frico.
E5) Granada de mo M3 ( Gr M3 c/EOT m9 )
E5.1) Desenvolvimento
As granadas de mo at agora conhecidas se apresentam pesadas e de finalidades
definidas : defensivas ou ofensivas, produzindo estilhaos em forma , quantidade e peso
aleatrios, alm de serem em pequeno nmero.
Na concepo atual da guerra, so fatores capitais para artefatos blicos de infantaria:
Baixo peso e volume reduzido, no s para facilitar o transporte,como para permitir
maior poder de fogo individual e coletivo;
Finalidade mltipla, sempre que possvel, para que haja adaptao situao ttica
Sem riscos para o usurio;
Estilhaos em grande quantidade e de baixo peso, com o objetivo de produzir morte
Apenas nas proximidades do local da exploso, ferindo o inimigo mais afastado, pois
com isso acarretar a mobilizao de padioleiros, mdicos e ambulncias, evacuao para a retaguarda etc; provocando no inimigo maiores complicaes longsticas, alm de
traumas psicolgicos sobre a tropa.
Baseada nas idias acima, foi desenvolvida um tipo de granada de mo com as caractersticas seguintes:
Utilizao da mesma granada como ofensiva e defensiva, dependendo da situao ttica,
apenas com a retirada ou permanncia da luva de estilhaamento no corpo plstico da
granada
Utilizao contra pessoal em distncias curtas, especialmente guarnies de armas ou
grupos, normalmente abrigados e desenfiados ao tiro tenso das armas portteis;
Estihaos em forma e quantidade determinadas pelo pr-ranhuramento da luva de estilhaamento;
Peso reduzido do artefato, podendo ser lanado com maior preciso e maiores distncias;
Utilizao como carga dirigida para rompimento de chapas de ao, trilhos e outro trabalhos de sapadores;
Utilizao como carga de demolio e rutura.
E5.2) Caractersticas bsicas
Da granada
Peso com luva de estilhaamento............. 340gr
Peso da luva de estilhaamento............... 200gr
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Peso da carga explosiva...........................


Comprimento ( sem tampo )...................
Dimetro externo com luva......................
Dimetro externo sem luva......................
Explosivo................................................

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90gr
96mm
47mm
40mm
Comp B CEV

Da espoleta
Peso..........................................................
Tempo de retardo......................................

80gr
4,5/0,5Seg

Do conjunto montado
Peso total.................................................. 420gr
Altura total............................................... 118mm

De emprego
Nmero de estilhaos..................................Sup. a 300
Varredura axial dos estilhaos.....................360
Alcance normal dos estilhaos.....................30m
Alcance eventual dos estilhaos...................60m

E5.3) Descrio e nomenclatura


A Granada de Mo M3 ( Defensiva-Ofensiva ) com espoleta de ogiva de tempo M9,
compe-se, basicamente, de 2 subconjuntos, com os componentes a seguir:
Granada propriamente dita
corpo ( plstico )
carga explosiva
luva de estilhaamento

Espoleta
capacete
grampo de segurana
corpo
dispositivo de percusso
retardo-detonador
E5.4) Espoletamento
Retirar o tampo de vedao da granada.
Introduzir o retardo-detonador, no corpo da granada.
Segurar a espoleta com uma das mos e rosquear o corpo da granada na espoleta com a outra mo. Nesta operao, como medida de
segurana, a espoleta deve funcionar como pea fixa e a granada
como pea mvel.
E5.5) Emprego

Como granada de mo defensiva


A granada fornecida com a luva de estihaamento ajustada ao corpo plstico.
Para empreg-la, suficiente espoletar a granada e seguir as instrues de
lanamento regulamentares.
Como granada de mo ofensiva
A transformao da granada em ofensiva efetuada retirando - se a luva de
estilhaamento, restando apenas o corpo plstico e a espoleta.
Para retirar a luva, segurar a granada pela luva com uma das mos, e com o polegar
da outra mo, empurrar o corpo plstico pelo fundo cnico.
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Como carga dirigida


Para segurana do operador, retirar a luva de estilhaamento, cuja ausncia,
praticamente no influi no rendimento da perfurao.
Fixar firmemente a granada com o fundo cnico apoiado sobre a parte a ser perfurada
Retirar o tampo de vedao.
Introduzir uma espoleta eltrica n 8 ou espoleta comum n 8 com estopim, at
encostar no fundo, procurando fix-la.
Estender os fios at uma posio de segurana onde o operador proceder ao contato
eltrico ( pilha, bateria, explosor etc ) para a detonao.
Se for usada espoleta comum n 8, com estopim, cort-lo com comprimento suficiente para se abrigar.
Como carga de demolio e rutura
Para segurana do operador, retirar das granadas a serem utilizadas, as luvas de
estilhaamento, cuja ausncia praticamente no influi no rendimento da perfurao.
De acordo com os manuais de demolio regulamentares, calcular o posicionamento
e a quantidade de explosivo necessria para obteno dos efeitos previstos.
Fixar firmemente as granadas entre si e no local desejado.
Introduzir as espoletas eltricas n 8 ou espoletas comuns n 8 com estopim at
encostar no fundo, procurando fix-las.
Estender os fios at uma posio de segurana onde o operador proceder aos
contatos eltricos ( pilha, bateria, explosor etc ), para a detonao, levando em conta a
resistncia eltrica total.
Se for usada a espoleta comum n 8 com estopim, cort-lo com comprimento suficiente para se abrigar.
E5.6) Funcionamento
Aps a retirada do grampo de segurana pelo combatente e lanada a granada, desenvolvem-se as seguintes operaes:
A) Fica liberada a mola do percussor.
B) A distenso da mola imprime ao percursor um movimento rotativo que ejeta o capacete
e, em continuao, vai ferir a cpsula.
C) Esta, por sua vez, faz funcionar um misto qumico que queima durante 4 e 5 segundos.
D) O final desta queima provoca a exploso do detonador e, consequentemente, da granada.
E5.7) Cuidados especiais
Alm dos conhecimento que devem ser portadores aqueles que manuseiam munies, podemos lembrar, dentre outros:
Nenhum homem dever executar lanamentos de granadas reais sem antes haver mostrado eficincia e cuidado nos treinamentos.
As espoletas com detonadores devem ser manejadas com o mximo cuidado. Contendo
carga explosiva sensvel, evitar calor, choque ou atrito, como a seguir exemplificaremos:
Calor no devem ser excessivamente submetidas a altas temperaturas (acima de
35.) estejam ou no expostas aos raios solares.
Choque no conduzi-las de maneira que possam bater uma contra as outras;
no se deve deixa-las cair; no se deve abrir os cunhetes empregando martelo ou
qualquer instrumento pesado.
Atrito - no deve existir maior que o provocado pelo uso normal das mos sem
ferramentas.
O grampo de segurana somente deve ser retirado quando o atirador estiver pronto para
lanar.
As granadas no devem ser espoletadas:
em depsitos ou ambientes fechados;
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em ponto de carga ou descarga de munies;


a menos de 100 metros de construes.

F) FRABRICAO NORTE-AMERICANA
F1) Gr de Mo MK2 ( defensiva )
Corpo extremamente sulcado.
F2) Gr de Mo Ofensiva
Corpo de papelo, carregada com trotil fundido.
G) IDENTIFICAO
Defensivas verde- oliva com inscries em amarelo.
Ofensivas alumnio com inscries em preto.
Fulmgenas alumnio com inscries nas seguintes cores: amarelo; azul; verde; vermelho; violeta; tijolo.
Lastradas pretas sem inscries
Exerccios azul com inscries em branco.
2) GRANADAS DE BOCAL
A) DEFINIO
So projteis explosivos ou qumicos dotados de uma carga interna e de um dipositi vo de acionamento e lanados por fuzis ou mosquetes.

B) CLASSIFICAO
Conforme a natureza da carga:
Antipessoal
Anticarro
Qumicas
Iluminativas
Exerccio ( lastradas ou com carga de plvora negra )
C) CONSTITUIO
Basicamente: corpo, carga, espoleta e empenagem.
D) TIPOS

D1) Gr Bc Antipessoal
So carregadas com pentolite, sendo de fabricao nacional e agindo pela ao de
estilhaamento, podendo agir em algumas situaes pela ao de perfurao, pois de
carga carga oca, perfurando blindagens de at 13cm de espessura.
Empenagem: tubo estabilizador e aletas
Cartucho de lanamento: pode vir preso a um tarugo de borracha colocado no fundo da
empenagem.
Com a granada tambm fornecida uma ala graduada, que serve para apontaria.
D2) Gr Bc Anticaro
So tambm carregadas com pentolite e agem pelo princpio da carga oca.
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Semelhantes s pessoais.
D3) Iluminativas e qumicas
Esto em desuso, sendo ainda encontradas as de procedncia norte-americana.
D4) Exerccio
So semelhantes as antipessoais e s anticarro.
Podem Ter uma pequena carga de plvora negra que serve para determinar o local
do impacto.
Geralmente so inertes possuindo um lastro para lhes conferir peso igual as granadas reais.
E) IDENTIFICAO
E1) Antipessoal e anticarro
Pintura verde-oliva com inscries em amarelo.
E2) Qumicas
Pintura do corpo na cor cinza ou
e as inscries em amarelo.

verde-claro sendo a empenagem verde oliva

E3) Exerccio
Pintura azul com inscries em preto.
F) GRANADA DE BOCAL AE AP. M2 e AE AC.M2
F1) Generalidades
A granada de bocal, alto explosivo, antipessoal, m2, um engenho que visa dar aos
combatentes de infantaria recursos que lhe permitam realizar o tiro curvo sobre a tropa
amiga e objetivos dispersos, sempre que os projteis de pequeno calibre e de tiro tenso no
consigam os desejados resultados. Produzindo efeito explosivo e de estilhaamento, tornase eficaz contra objetivos ainda que desenfiados.
A granada de bocal, um artefato que, lanado pelo fuzil 7,62 m964, possui o efeito
secundrio de perfurao em concreto ou chapas de ao (couraas), de at 3`` (7,62 mm) de
espessura.
Assim sendo, poder realizar com eficincia as misses normalmente atribudas aos
morteiros leves e lana-rojes de pequeno calibre, pois no apresenta os inconvenientes
deste ( rudo,chama, poeira).
F2) Caractersticas bsicas

F2.1) Fsicas
peso total...................................................................550 gr
peso do explosivo....................................................... 90gr
comprimento..............................................................323mm
Dimetro do corpo..................................................... 40mm
Tipo de explosivo........................................................pentolite

F2.2) De emprego
Velocidade inicial (Car Lmt 7,62 CEV )....................70 m/s
Alcance mximo ngulo de 42 gruas.......................400 m
Alcance de ala (utilizao).....................................150 m
Alcance normal dos estilhaos................................30m
Tiro curvo contra pessoal.......................................at 400m
Tiro tenso contra pessoal e Vtr Bld........................at150m
Mira individual graduada em metros

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Cartucho 7,62 ( CEV )


F3) Descrio e nomenclatura
A Granada de bocal, alto explosivo, antipessoal, compe-se basicamente de subconjuntos, com os componentes a seguir:
F3.1) Cabea explosiva

ogiva
cone
corpo de carga
carga explosiva

F3.2) Espoleta ( de culote )


grampo de segurana
pino de armar
luva guia do percursor
mola de segurana
percursor
detonador-reforador
F3.3) Tubo motor com empenagem
F3.4) Mira individual
F3.5) Cartucho de lanamento

FIM

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