Relatório Máquina CC
Relatório Máquina CC
Relatório Máquina CC
RESUMO
SUMRIO
1. INTRODUO
1.1.
Objetivos
1.2.
Metodologia
2. MOTOR CC
2.1.
Fundamentos tericos
10
12
13
2.2.
14
Procedimentos e resultados
15
22
3. CONCLUSO
28
REFERNCIAS
29
5
1. INTRODUO
1.1.
Objetivos
1.2.
Metodologia
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questo; e a outra etapa consistiu-se no modelo matemtico que representa o motor
CC, no domnio do tempo, a partir do respectivo diagrama de blocos.
A etapa seguinte do relatrio se deu a partir da anlise dos grficos que
representam os parmetros de sada do sistema, obtidos em cada uma das
simulaes, para diversas condies de operao.
Alm da ferramenta computacional, foi elaborado um embasamento terico,
expondo de forma resumida o funcionamento do motor de corrente contnua e o
modelo eletromecnico equivalente, que foi analisado matematicamente. Por fim,
descreve-se a parte experimental com os diagramas que simulam o motor CC,
produzindo as respostas do sistema em relao corrente de armadura e velocidade
angular, alm da anlise quantitativa das mesmas.
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2. MOTOR CC
2.1.
Fundamentos tericos
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armadura. o circuito responsvel por transportar a energia proveniente da fonte de
energia.
Anel comutador
Escovas
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Logo, ao termos a interao entre os campos magnticos, surgir um binrio
de foras sobre os enrolamentos de armadura que juntos produziro um torque no
eixo.
Assim como uma bssola tende a se ajustar com o campo magntico terrestre,
os fluxos da armadura e do campo tambm tentam se alinhar da mesma forma. Antes
que isto ocorra, os anis comutadores mudam o sentido da tenso aplicada, fazendo
com que a corrente circule na direo contrria. Desta forma, o sentido do campo
magntico alterado sempre antes do alinhamento acontecer, surgindo novamente o
binrio de foras que mantem o movimento do eixo da mquina.
Motor shunt
11
Motor srie
Motor composto
12
= +
+
= +
+ = +
+
+
= +
Pois = + e = + .
13
Como uma primeira aproximao, a indutncia mtua entre os enrolamentos
de campo e de armadura podem ser expressas por uma funo senoidal de . Assim:
Logo:
( cos )
+
( )
= +
= = +
= +
= + = + ( )
= +
= (1 + )
Onde =
e=
( )
Onde =
e=
( )
- Parte mecnica:
Donde:
=
+ = +
= ( + )
Onde =
( )
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2.2.
Procedimentos e resultados
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representa o mesmo sistema. Em ambos os casos foram feitos levantamentos para
diversas condies de operao.
16
Para este circuito foram utilizadas fontes CC de 240 volts e 300 volts para os
enrolamentos de armadura e de campo, respectivamente. A chave 1 tem por objetivo
simular o motor a vazio e com carga de 20 N.m. Da mesma maneira, a chave 2 nos
mostra o que acontece quando a tenso de armadura subitamente reduzida a zero.
17
18
Todo objeto oferece resistncia quando submetido a um movimento rotacional,
fato este conhecido como momento de inrcia do corpo. O objetivo do motor fazer
com que o eixo gire e, para isto ocorrer, aplica-se uma corrente suficientemente
grande na armadura para superar o momento de inrcia. Por este motivo, a corrente
se eleva at seu pico e a velocidade de rotao aumenta gradativamente at superar
a resistncia imposta pelo eixo. Aps vencer o momento de inrcia, a corrente diminui
para uma intensidade que mantenha sua velocidade nominal, atingindo o regime
permanente.
No regime permanente, a corrente de armadura e a velocidade do eixo do rotor
podem ser calculadas pelas seguintes equaes:
= +
(1)
(2)
+ + =
(3)
(4)
) + = ( +
)
(5)
300
=
= 1,07
281,3
E, finalmente, resolvendo (4) e (5) baseados nos parmetros fornecidos pela Figura
10, temos:
= 0.7
= 235.8 rad/s
Observa-se que os valores calculados aproximam-se dos obtidos em
simulao, conforme as Figuras 11 e 12.
19
20
ampres e em torno de 20 ampres no regime permanente) e a velocidade do rotor
sofre uma reduo (aproximadamente 187,5 rad/s no regime permanente, o que
equivale a 1790 rpm).
Teoricamente, a velocidade angular do eixo do rotor tende a diminuir de
magnitude medida que se aumenta a carga imposta a este. Assim como o momento
de inrcia, o torque da carga tambm oferece resistncia ao movimento de rotao e,
por isso, menor a velocidade do eixo do rotor. Pelos mesmos motivos, a corrente de
armadura aumenta devido a necessidade de proporcionar um torque maior para
superar a resistncia imposta pela carga, pois so grandezas diretamente
proporcionais.
Para o clculo da corrente de armadura e da velocidade do rotor utilizaremos
as equaes deduzidas na condio anterior, porm acrescentando o torque de carga
de 20 N.m. Portanto, a equao (2) torna-se:
= +
(6)
(7)
(8)
+( )
E, finalmente, resolvendo (7) e (8) baseados nos parmetros fornecidos pela Figura
10, temos:
= 20.3
= 185.7 rad/s
Novamente, observa-se que os valores calculados ficaram prximos aos
obtidos na simulao atravs das figuras 13 e 14.
Portanto, a partir das duas condies simuladas, notou-se que mais vivel
partir o motor a vazio e depois acoplar a carga do que parti-lo com carga, pois a
corrente de armadura menor, preservando assim os enrolamentos da mquina. Este
fato pode ser visto nas figuras 15 e 16.
21
Figura 15: Velocidade angular do motor partindo sem carga e, logo em seguida, a carga
acoplada.
Figura 16: Corrente de armadura do motor partindo sem carga e, logo em seguida, a carga
acoplada.
22
2.2.2. Segunda etapa: Simulao do diagrama de blocos
1)
2)
3)
1
( +1)
1
( +1)
1
+
=
=
1
281,3(0,5545+1)
1
2,581(0,01085+1)
1
156,02+281,3
1
0,028+2,581
1
0,02215+0,002953
23
24
Figura 19: Velocidade angular para o sistema representado pelo diagrama de blocos sem carga.
Figura 20: Corrente de armadura para o sistema representado pelo diagrama de blocos sem carga.
25
Figura 21: Velocidade angular para o sistema representado pelo diagrama de blocos com carga.
Figura 22: Corrente de armadura para o sistema representado pelo diagrama de blocos com carga.
Analisando as figuras 21 e 22, vemos que ao partir o motor com carga, o mesmo
gira com sentido contrrio (parcela negativa), funcionando como gerador por um
instante de tempo de aproximadamente 0,25 segundos. Aps isso, a velocidade atinge
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um pico e decai gradativamente at alcanar o regime permanente em
aproximadamente 187,5 rad/s, resultando em 1790 rpm.
J a corrente de armadura atinge um pico inicial de aproximadamente 97 A e
aps aproximadamente 1,5 segundos entra em regime permanente, com uma
intensidade em torno de 20 A. Tais resultados mostram o comportamento similar ao
da mquina simulada anteriormente e, portanto, o modelo realizado pode ser utilizado
para descrever o comportamento da mquina.
Da mesma forma, a partir das duas condies simuladas, notou-se que mais
vivel partir o motor a vazio e depois acoplar a carga do que parti-lo com carga, pois
a corrente de armadura menor, preservando assim os enrolamentos da mquina.
Este fato pode ser visto nas figuras 23 e 24.
Figura 23: Velocidade angular do sistema que representa o motor partindo sem carga e, logo
em seguida, a carga acoplada.
27
Figura 24: Corrente de armadura do sistema que representa o motor partindo sem carga e,
logo em seguida, a carga acoplada.
28
3. CONCLUSO
29
4. REFERNCIAS
SHERER, Helder. BOLZAN, Rafael. et. al. Projeto de um Servo de Velocidade para
Motor CC de Im Permanente. Pato Branco: Universidade Tecnolgica Federal do
Paran, 2012.