Modelo de Relato de Experiencia

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Relatos de Experincia

CONSIDERAES SOBRE O USO DA OBSERVAO PARTICIPANTE NA PESQUISA EM ENFERMAGEM

CONSIDERATIONS ABOUT THE USE OF PARTICIPANT


OBSERVATION IN NURSING RESEARCH

CONSIDERACIONES SOBRE EL EMPLEO DE LA OBSERVACIN


PARTICIPANTE EN LA INVESTIGACIN EN ENFERMERA

ngela Cristina Marques Corbishley*


Maria Lgia Mohallem Carneiro**

RESUMO
Trata-se de um estudo no qual se discute a observao participante como instrumento de coleta de dados na pesquisa qualitativa em enfermagem,
partindo da experincia das autoras com suas dissertaes de mestrado e teses de doutorado. Descrevem-se as etapas do trabalho de campo, em
que se articulam teoria e prtica. As autoras destacaram, de suas experincias, sete aspectos de cunho prtico relativos observao participante,
pontuados no desenvolvimento do estudo, que podem auxiliar os que a empregam. Esses aspectos se referem a: fase exploratria, insero do observador no grupo, pertinncia do horrio de realizao, aspectos ticos na relao do observador com os observados, durao, notas de campo e destino do produto da observao participante. O estudo permitiu ampliar conhecimentos sobre o valor da observao participante como instrumento
metodolgico, capaz de desvelar aspectos dos fenmenos por elas investigados na enfermagem, que no seriam apreendidos sem a mesma.
Palavras-chave: Pesquisa em Enfermagem/mtodos

observao participante como instrumento de coleta

como Caminho: do Processo SadeDoena ao Processo

de dados na pesquisa qualitativa em enfermagem

Sade-Enfermidade

enfocada neste trabalho a partir das experincias das autoras


com suas dissertaes de mestrado intituladas: A Prtica da
Enfermagem em um Contexto de Negao da Cidadania: O
Caso de um Centro Municipal de Sade

(1)

e O Consumo da

(5)

, continuaram empregando a observa-

o participante para coleta de dados, confirmando suas


opes por esses recursos. Justifica-se, no presente artigo, o
emprego de referncias bibliogrficas predominante da dcada

(2)

de oitenta, poca em que tambm outras disciplinas como a

desenvolvidas na dcada de oitenta. A essa poca a adoo da

educao e a sociologia norteavam seus estudos no caminho

pesquisa qualitativa em enfermagem, bem como a de mtodos

da pesquisa qualitativa. A satisfao com os resultados obtidos

de coleta de dados a ela inerentes, surgia como alternativa

com o emprego desta tcnica de coleta de dados motivou as

metodolgica capaz de responder necessidade de compreen-

autoras a compartilharem suas experincias com o intuito de

Soja: da Educao para a Sade Viso Macrossocial"

der em profundidade alguns fenmenos da prtica de enfermagem, suprindo vazios deixados pela pesquisa positivista e seus
mtodos de coleta e anlise de dados

(3)

. Posteriormente, na

despertar a motivao de outros pesquisadores, que optam


pela pesquisa qualitativa, a se valerem da observao partici-

dcada de noventa, as autoras, em suas teses de doutorado O

pante como tcnica de coleta de dados que, se empregada

Trabalho de Enfermagem no Processo de Construo de

com rigor, constitui instrumento de grande valia que precede e

Modelo Assistencial em Sade Coletiva

realimenta a anlise de dados qualitativos.

(4)

e A Bioenergia

* Enfermeira, docente do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e


Sade Pblica da Universidade Federal de Juiz de Fora - EEUFJF, Doutora
em Enfermagem pela EEAN/UFRJ.
** Enfermeira, docente do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e
Sade Pblica da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas
Gerais - EEUFMG, Doutora em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da
Universidade de So Paulo - EE/USP.

82

- Rev. Min. Enf., 5(1/2):82-85, jan./dez., 2001

Endereo para correspondncia:


Rua Caratinga, 259 - apt 1.002 Anchieta
31310-510 Belo Horizonte Minas Gerais
Telefax: (31) 3284 3350
E-mail: limohall@enf.ufmg.br

CONSIDERAES SOBRE O USO DA OBSERVAO PARTICIPANTE NA PESQUISA EM ENFERMAGEM

Desenvolvimento
O grande desafio para aqueles que fazem pesquisa qualitativa o apreender o fenmeno sob a tica dos que dele
participam, diferentemente da pesquisa quantitativa que traduz

medida que, ao se envolverem com o trabalho de campo, eram


requisitadas pelos colegas da equipe de trabalho e pela clientela, a participarem de seu processo de trabalho. Outra dificuldade so os imprevistos que acontecem nos cenrio de estudo

em dados matemticos o fenmeno estudado. O conjunto de

como relata Kascher (1). Parte do perodo de observao coin-

dados qualitativos no se ope aos quantitativos; contrariamen-

cidiu com greve de professores da U.F.J.F., o que modificou

te, eles interagem dinamicamente, complementando-se e

parcialmente a dinmica de atendimento, pois no havia alunos

excluindo qualquer dicotomia.

de Medicina e de Enfermagem no estgio; ausentes tambm

A observao participante uma tcnica de coleta de dados

estiveram os professores do curso de Enfermagem.

e diferente da pesquisa participante que consiste em dar

A seguir, sero pontuados sete aspectos prticos que fize-

aos pesquisadores e grupos de participantes os meios de se tor-

ram parte das experincias das autoras que com este relato

narem capazes de responder com maior eficincia aos proble-

objetivam compartilh-los. Esses aspectos foram considerados

mas da situao em que vivem, em particular sob forma de dire-

por elas como de grande valia para os que vo empregar a

trizes de ao transformadora (6). A observao aproxima mais

observao participante.

o pesquisador da realidade estudada, muitas vezes o torna personagem da mesma, aumentando o seu comprometimento.
A observao participante, de acordo com vrios autores,

A fase exploratria

pode ser vista segundo seu transcorrer ou segundo a forma

Um roteiro para avaliao da observao realizada de

como o pesquisador se insere no meio a ser observado. Para

grande valia na execuo das observaes, como mecanismo

ela ocorre no continuum: observao; observao

de retroalimentao. Anotam-se o fenmeno em observao,

com pouca participao; participao com observao cont-

o comportamento dos observados, o clima em que a observa-

Leininger

(7)

nua; observao reflexiva.


Junker citado por Ldke e Andr (8), ao ressaltar a importn-

o se desenvolveu, alm de avaliaes e comentrios


do pesquisador.

cia do trabalho de campo e, nele, o papel do observador, considera que esse papel pode ser desempenhado de quatro formas: 1) o participante total; 2) o participante como observador;
3) o observador como participante e 4) o observador total.
Schwartz e Schwartz, citados por Haguette (3), admitem que o
papel do observador pode ser revelado ou encoberto, formal ou
informal, tendo papel ativo como modificador do contexto ou
como receptculo de influncias do mesmo.
O emprego da observao participante como tcnica aplicvel a estudos de desenho qualitativo sofre ainda as mesmas res-

A insero do observador no grupo


preciso ter algumas preocupaes: realizar contatos informais com pessoas diretamente relacionadas ao campo onde se
desenvolver o trabalho, para coloc-las a par do estudo e despertar seu interesse como participante do trabalho. Esses contatos servem tambm para estabelecer o clima cordial necessrio entre observador e participantes/colaboradores da pesquisa.

tries destes, em relao aos estudos quantitativos. Soares e

Oferecer ao grupo o projeto de pesquisa constitui tambm outra

afirmam que o rano da pesquisa quantitativa to

estratgia de entrada: a partir do momento em que so escla-

forte que a pesquisa qualitativa considerada metodologia no

recidos a respeito da natureza do trabalho, h mais receptivida-

convencional. Esses autores entendem como gnero de pesqui-

de na participao do mesmo. O pesquisador deve se sentir

sa a forma de apresentao em que se enquadra o tipo de pes-

aceito pelo grupo e no se aproximar de nenhuma pessoa em

quisa: quantitativa ou qualitativa. Para ns, ainda hoje a pesqui-

particular, decises que so consideradas por Ludke e Andr (8)

sa qualitativa alvo de contestaes em alguns segmentos aca-

como essenciais para se conseguir as informaes necessrias.

Fazenda

(9)

dmicos. A opo pelo mtodo de coleta de dados deve vir respaldada pelo gnero da pesquisa* e por perguntas que o pesquisador deve fazer a si mesmo: Quem so o locutor e o interlo-

Pertinncia de horrio de realizao da observao


participante

cutor da pesquisa? Em qual gnero a pesquisa se enquadra?


Nas experincias das autoras, a grande dificuldade no

A observao participante deve ser agendada previamente,

emprego da observao participante foi trabalharem simulta-

procurando-se atender ao mximo as necessidades e restri-

neamente nos papis de observadoras e de profissionais em

es do servio, o processo de trabalho dos profissionais e os

exerccio nos campos de pesquisa. Esse fato se agravou

costumes e hbitos do grupo a ser observado.

* Segundo SOARES; FAZENDA (1992:123) entende-se como gnero de pesquisa a forma de apresentao em que se enquadra o tipo de pesquisa: quantitativa ou qualitativa.

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CONSIDERAES SOBRE O USO DA OBSERVAO PARTICIPANTE NA PESQUISA EM ENFERMAGEM

Aspectos ticos na relao do observador com os


observados

O destino do produto da observao participante


Antes do aprofundamento no referencial terico da anlise

Um aspecto fundamental dizer aos sujeitos da pesquisa

dos dados e tambm durante a mesma, necessria a passa-

se os dados observados e coletados vo identificar os sujeitos

gem por uma fase de leituras sucessivas dos registros da

e a realidade. A deciso sobre isso deve ser compartilhada

observao participante, procurando condies para atribuir

entre o pesquisador e os sujeitos da pesquisa. A garantia do

significado s situaes vivenciadas captando a categorizao

anonimato pode favorecer uma relao mais descontrada e

dos elementos e dos depoimentos contidos na observao.

mais espontnea entre o observador e os observados. A reve-

identificao das categorias a partir da observao participante

lao de dados que podero comprometer a identidade dos

segue-se a organizao dos dados, na tentativa de se estabe-

sujeitos e da realidade implica uma questo tica da maior

lecerem as ligaes existentes entre eles e a visualizao das

importncia. Acertado como isso ser feito, a formalizao da

categorias definitivas.

autorizao para a coleta e divulgao dos dados por parte dos


sujeitos deve atender ao preconizado pela Resoluo n 196/96
do Conselho Nacional de Sade

(10)

Segundo Ezpeleta e Rockewell

(12)

, esta uma das opera-

es fundamentais na pesquisa, no existindo critrios formais


para a sua elaborao. "As categorias de diferentes nveis de

abstrao organizam, sintetizam, com algum sentido, fatos,


momentos, ou processos da realidade." As categorias e seus
Durao

componentes menores devem ser reexaminados exaustiva-

O tempo de durao do perodo de observao participan-

mente e comparados com o referencial terico disponvel. Os

te varia segundo a natureza do que se quer investigar.

questionamentos a respeito do tema em estudo e as idias ini-

quanto mais curto

ciais devem ser repensadas e reavaliadas. Selecionam-se,

for o perodo de observao, maior a probabilidade de conclu-

assim, na medida do possvel e na perspectiva do pesquisador,

considerou como perodo de

os conceitos e as situaes que melhor esclarecem as ques-

Entretanto como afirmam Ludke e Andr


ses apressadas. Carneiro

(5)

(8)

observao participante os dezessete meses em que manteve

tes do estudo.

contato pessoal ou a distncia com o grupo estudado em sua


tese de doutorado, visto que o tema de sua pesquisa exigia um
mergulho mais profundo no cotidiano do grupo para compreender suas prticas, crenas e valores acerca da Bioenergia.

Consideraes finais
O ideal que o prprio pesquisador faa a observao.
Uma dimenso a se colocar que nas experincias das autoras, em uma primeira fase, houve mais participao no processo de trabalho que na observao; numa segunda fase, houve

As notas de campo
Para se evitar excesso de anotaes na presena do grupo,
as observaes so registradas sumariamente em um dirio de
campo, o mais breve possvel, aps a ocasio em que ocorreram, depois no incio do trabalho. O registro imediato e contnuo
pode trazer certo constrangimento para o grupo. Constam
nesse registro o dia, a hora do incio e a do trmino da obser-

mais observao que participao e, posteriormente, um equilbrio entre observao e participao. preciso tempo para se
chegar a tal equilbrio.
Uma dimenso a se colocar que normalmente, numa primeira fase, h mais participao no processo de trabalho do
que na observao pela necessidade de absoro das tarefas;
numa segunda fase, mais observao do que participao pela

vao. Em seguida, as anotaes so ampliadas, acrescidas de

prpria dificuldade do trabalho do pesquisador, e, posterior-

comentrios e de uma avaliao dos fatos ocorridos. Para isso,

mente, um equilbrio entre observao e participao, como se

so agrupadas conforme recomenda Olesen

(11)

NO notas de observao: referentes descrio da apreenso


imediata da situao observada;

deseja. O importante o tempo para se chegar a tal equilbrio.


Por meio das adaptaes que se fazem necessrias a partir de
um esquema bsico, no aplicado rigidamente, as observaes

NT notas tericas: referentes s reflexes pessoais do pesqui-

permitem ao pesquisador a visualizao de uma riqueza de

sador acerca da situao observada, levando em conta o

dados e informaes que geralmente no so propiciadas por

referencial terico;

outros mtodos.

NM notas metodolgicas: referentes s reflexes pessoais do

Conjugada com outros mtodos, a observao participan-

pesquisador, acerca da situao observada, levando em

te permite a reafirmao de fatos, facilitada pela vivncia de

conta o referencial metodolgico;

situaes especficas em toda sua plenitude, sentindo intensa-

NP notas pessoais: referentes aos sentimentos do pesquisador frente ao desenrolar da situao.

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mente as dificuldades, as facilidades e as adaptaes s situaes vivenciadas, que oferecem amplo campo de interrogati-

CONSIDERAES SOBRE O USO DA OBSERVAO PARTICIPANTE NA PESQUISA EM ENFERMAGEM

vas, fruto de novas inquietaes que vo surgindo medida


que se passa pelas situaes.

desvendar aspectos de fenmenos investigados en la enfermera, imposibles de captar sin ella.

A presena de uma auxiliar de pesquisa permite, alm da


manuteno dos depoimentos na ntegra, a reflexo conjunta

Unitermos: Investigacion en Enfermeria/mtodos

sobre a fala dos informantes, pois proporciona, com suas interrupes e comentrios, uma "seqncia de abstraes, cujo
carter isolante encontra sua validade no fato de constituir uma
etapa para descobrir o que se oculta sob o imediatismo da evidncia emprica"

(13)

Referncias bibliogrficas
1.

Kascher ACG. A prtica da enfermagem em um contexto de


negao da cidadania: o caso de um Centro Municipal de

Sade. (Dissertao de Mestrado) Rio de Janeiro: Escola de


Enfermagem Anna Nery-UFRJ; 1990:297.

Summary

2.

Carneiro MLM. O Consumo da soja: da educao para a sade

This paper presents a study which deals with participant

viso macrossocial. (Dissertao de Mestrado) Rio de Janeiro:

observation as an instrument for collecting data during

Escola de Enfermagem Anna Nri, U.F.R.J; 1989.

qualitative research in nursing based on the experience of the

3.

authors in their Masters dissertations and Doctorate thesis. It


describes the phases of field work, in which theory and practice
are worked together. From their experience they considered

Haguette MTF. Metodologias qualitativas na sociologia.


Petrpolis: Vozes; 1987.

4.

Corbishley ACM. O Trabalho de Enfermagem no Processo de


Construo de Modelo Assistencial em Sade Coletiva.

seven aspects of a practical nature related to participant

(Tese Doutorado) Rio de Janeiro: Escola de Enfermagem Anna

observation, which arose during the study. These aspects can

Nri, U.F.R.J.; 1998: 132.

help those that use them. They include the exploratory phase, as
well as the observer in the group, the appropriate schedule of

5.

Caneiro MLM. A Bioenergia como caminho: do processo


sade-doena ao processo sade-enfermidade. (Tese Douto-

accomplishment, duration, field notes and the destination of that

rado) So Paulo: Escola de Enfermagem, Universidade de So

which is produced by participant observation. The study was

Paulo; 1999: 198.

significant in demonstrating the value of participant observation


as an instrument in nursing investigation, capable of exposing

6.

aspects of the phenomenon which would otherwise not have


been possible.

Thiollent M. Metodologia da pesquisa-ao. 2a. ed. So Paulo:


Cortez/Autores Associados; 1986.

7.

Leininger MM. Culture care diversity and universality: a theory


of nursing. New York: National League for Nursing Press; 199:
5-68.

Key-words: Nursing Research/methods


8.

Resumen
Se trata de un estudio en el cual se discute la observacin
participante como instrumento de recopilacin de datos
usando investigacin cualitativa en enfermera. Se parte de
la experiencia de las autoras con sus disertaciones de maestra y tesis de doctorado. Se describen las etapas de trabajo de
campo y articulacin teora y prctica. En sus experiencias
consideraron siete aspectos prcticos con relacin a la observacin participante apuntados en el desarrollo del estudio: la
fase exploratoria, insercin del observador en el grupo, adecuacin del horario, duracin, notas de campo y destinacin
del producto de la observacin participante. El estudio permiti ampliar conocimientos acerca del valor de la observacin participante como instrumento metodolgico, capaz de

Ludke M, Andr MED. A pesquisa em educao: abordagens


qualitativas. So Paulo: EPU; 1986: 99.

9.

Soares M, Fazenda I. Metodologia no convencionais em teses


acadmicas. In: Fazenda I, org. Novos enfoques da pesquisa
educacional. So Paulo:Cortez;1994.

10. Brasil. Conselho Nacional de Sade. Resoluo196/96. Sobre


pesquisa envolvendo seres humanos. Biotica,Braslia, 1996;
4(2 supl.): 15-25.
11. Olesen V. Field notes: some suggestions, some examples. San
Francisco; 1991. (Mimeografado).
12. Ezpeleta J, Rockewell E. Pesquisa participante. So Paulo:
Cortez/Autores Associados; 1986.
13. Queiroz MIP. Variaes sobre a tcnica de gravador no registro
da informao viva. So Paulo: CERU, FFLCH/USP; 1983.
(Coleo Textos, 4).

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