O documento discute a importância do conhecimento neurocientífico para professores, descrevendo como o cérebro aprende através da formação de redes neurais e consolidação da memória. Também aborda funções cerebrais relacionadas à aprendizagem, memória e linguagem, como o hipocampo e lobos frontais, para que professores possam entender melhor como os alunos aprendem de forma única.
O documento discute a importância do conhecimento neurocientífico para professores, descrevendo como o cérebro aprende através da formação de redes neurais e consolidação da memória. Também aborda funções cerebrais relacionadas à aprendizagem, memória e linguagem, como o hipocampo e lobos frontais, para que professores possam entender melhor como os alunos aprendem de forma única.
O documento discute a importância do conhecimento neurocientífico para professores, descrevendo como o cérebro aprende através da formação de redes neurais e consolidação da memória. Também aborda funções cerebrais relacionadas à aprendizagem, memória e linguagem, como o hipocampo e lobos frontais, para que professores possam entender melhor como os alunos aprendem de forma única.
O documento discute a importância do conhecimento neurocientífico para professores, descrevendo como o cérebro aprende através da formação de redes neurais e consolidação da memória. Também aborda funções cerebrais relacionadas à aprendizagem, memória e linguagem, como o hipocampo e lobos frontais, para que professores possam entender melhor como os alunos aprendem de forma única.
Baixe no formato RTF, PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em rtf, pdf ou txt
Você está na página 1de 8
INSTITUTO SABER
CURSO: NEUROPEDAGOGIA E PSICANLISE INFANTIL / SADE
MENTAL / DOCNCIA DO ENSINO SUPERIOR DISCIPLINA: Introduo Neurocincias PROFESSORA: Velane Fernandes ALUNA: DULCE LEA BARBOSA TURMA: NPD 2013 - B TRABALHO (AVALIAO) 1- Escreva sobre a importncia do conhecimento neurocientfico para a realidade do professor. Descreva a aplicabilidade desta rea do conhecimento humano citando circuitos neurais relacionados aprendizagem, memria, e/ou linguagem. A Neuropedagogia, ou a Neurocincias da Aprendizagem o estudo de como o crebro aprende. o entendimento de como as redes neurais so estabelecidas no momento da aprendizagem, como os estmulos chegam ao crebro, como as memrias se consolidam e como so acessadas as informaes armazenadas. Para se entender as contribuies da Neurocincias para a realidade do professor, necessrio, primeiramente entender o que aprendizagem. Aprendizagem quando a experincia causa uma mudana mais ou menos permanente no conhecimento e no comportamento. o processo pelo qual as competncias, habilidades, conhecimentos, comportamentos ou valores so adquiridos ou modificados, como resultado de estudo, experincia, raciocnio e observao. Durante a aprendizagem o crebro reage aos estmulos ambientais que ativam algumas ligaes entre os neurnios por onde passam os estmulos fazendo algumas sinapses, transmitindo as informaes. Essas informaes quando consolidadas torna-se conhecimento adquirido, aprendizagem. O crebro e suas regies, lobos, sulcos tem funes importantes na aprendizagem. fundamental que o professor conhea o papel e a funo de cada regio cerebral, aonde o aprender tem realmente a sua sede e necessita ser estimulada adequadamente para que ocorra uma aprendizagem significativa. Conhecer a funo do hipocampo na consolidao da memria, seja ela ultrarrpida ( que grava por alguns segundos e logo esquece), memria de curta durao ( aquela que dura horas ou minutos e serve para proporcionar a continuidade do presente) e a memria de longa
durao ( que estabelece traos duradouros, dura a vida inteira).
Conhecer a importncia do sistema lmbico responsvel pelas emoes, comportamento social e tambm pela memria. Desvendar os mistrios da regio sede da cognio, escrita e linguagem, diferenciando os distrbios de linguagem: Afasia de Conduo (ocorre no feixe arqueado, regio mediano do hemisfrio esquerdo de crebro, que impossibilita o indivduo a repetir palavras e frases e de nomear objetos), Afasia de Expresso tambm conhecida como Afasia de Broca( localizada na rea de Broca, o individuo apresenta fala no fluente, sem verbos, com poucas palavras. A linguagem pobre porm a compreenso preservada). Afasia de Compreenso ou Afasia de Wernicke (localizada na rea de Wernicke, apresenta fala fluente, mas desconexa, sem sentido. O prprio indivduo no entende o que diz). Portanto, fundamental que o professor possa identificar o aluno como um ser nico e que aprende de maneira nica e especial. Desvendando os mistrios que envolvem o crebro na hora da aprendizagem, com isso, a neurocincia disponibiliza ao educador conhecimentos sobre como se processam a linguagem, a memria, o esquecimento e a escrita.. 2- Compare o trabalho do SNC e do SNP, demonstrando a atividade de coordenao do Sistema Nervoso como um todo. O SNC recebe uma informao do meio atravs dos sistemas sensoriais, que aps analisar essas informaes transmite uma resposta ao SNP. Este, por sua vez, leva informao ao rgo efetor para executar a resposta. O esquema abaixo representa bem este trabalho: Situao Externa/Interna Sistemas Sensoriais SNP SNC SNP rgo Efetor 3- Explique a Teoria da Localizao do Sistema Nervoso. O crebro est dividido em grupos de neurnios que assumem diferentes funes. Quando um indivduo sofre uma leso ele perde grupos de neurnios, com isso o processamento neural para uma dada funo distribudo dentro do crebro e manipulado em vrios locais distintos. 4- O Tlamo uma regio de substncia cinzenta localizada entre o tronco enceflico e o crebro. Escreva seu funcionamento e sua importncia nos processos neurais...
O Tlamo um conjunto bem definido de vrios ncleos de
neurnios e forma uma parte maior do diencfalo. Responsvel por quatro sentidos (tato, viso, audio e paladar), pelas sensaes de quente, frio e a presso do ambiente. Apresenta as seguintes funes:
Sensibilidade: responsvel pela conduo de impulsos s regies
apropriadas do crebro onde eles devem ser processados.
Motricidade: atravs dos circuitos que saem dos ncleos de base e
cerebelo e se direcionam ao crtex.
Comportamento Emocional: faz parte do sistema lmbico. Alguns de
seus ncleos fazem conexes com a rea pr-frontal, relacionando as funes executivas, como o julgamento social e moral.
5- Relacione o trabalho dos neurnios motores, sensoriais e associativos,
citando a localizao de cada um deles. So trs os tipos de neurnios:
Sensitivo ou Receptores: conduzem a informao dos rgos em
direo ao SNC, tambm chamado de neurnio aferente. Sua constituio um pouco diferente dos outros tipos de neurnios. De um lado do axnio tem os sensores que captam os estmulos e do outro lado possuem os dendritos. O corpo celular localiza-se sensivelmente a meio do axnio, ligado por uma ramificao do axnio, assumindo o aspecto de um balo.
Associativos ou Conectores ou Interneurnios: recebem a mensagem
dos neurnios sensoriais e a transfere para o SNC. Ligam tambm os neurnios motores entre si. Nestes neurnios o axnio bastante reduzido, estando o corpo celular e os dendritos ligados diretamente arborizao terminal, onde se localizam os teledendrtitos. Localizam-se no SNP.
Motores ou Efetuadores: transmitem a resposta do SNC ao rgo
efetor, msculos e glndulas para ser executada. Este neurnio tem aspecto mais conhecido habitualmente. Localizam-se dentro da medula, na substncia cinzenta.
6- Relacione o trabalho dos hemisfrios esquerdo e direito:
O crebro composto por dois hemisfrios: esquerdo e direito. Os
hemisfrios so compostos por matria cinzenta e matria branca. O hemisfrio esquerdo tem mais matria cinzenta, enquanto o hemisfrio direito possui mais matria branca.
Hemisfrio Esquerdo: o hemisfrio da lgica. Monitora as reas de
linguagem, analtico e avalia os dados de uma forma racional. Compreende a interpretao literal das palavras e detecta o tempo e a sequncia. Reconhece letras, palavras e nmeros escritos por extenso. Conecta-se ao lado direito do corpo. Os neurnios deste hemisfrio esto mais concentrados e manipulam melhor o trabalho intenso e detalhado.
Hemisfrio Direito: possui mais matria branca. Esta matria contm
neurnios com axnios mais longos que podem conectar com mdulos que se encontram a maiores distncias. Estas conexes permitem ao hemisfrio direito alcanar conceitos mais amplos, porm mais impreciso. o hemisfrio intuitivo. Recolhe mais informaes de imagens do que palavras. Interpreta a linguagem atravs do contedo, ou seja, a linguagem corporal, contedo emocional e o tom da voz. especializado na percepo espacial. Reconhece lugares, rostos e objetos. Conecta-se como lado esquerdo de corpo.
7- Explique e contextualiza como e qual a importncia do trabalho
integrado dos nervos simpticos e parassimpticos. O SNA controla as atividades involuntrias como os batimentos cardacos, a respirao, etc. Essas atividades funcionam perfeitamente sem qualquer esforo consciente. Apesar de ser conhecido como autnomo, dando a impresso que funciona independente do controle do SNC, o que no procede, pois o mesmo comandada pelo SNA. Este sistema formado por nervos e diferencia-se em dois ramos:
Nervos Simpticos: estimula aes que mobilizam energia,
permitindo ao organismo responder a situaes de estresse. Tem ao vasoconstritora, liberando o neurotransmissor noradrenalina como mediador qumico nas sinapses, que acelera os batimentos cardacos, aumenta a presso arterial, a concentrao de glicose no sangue e ativa o metabolismo geral do corpo. O centro de controle dos nervos simpticos situado na medula.
Nervos Parassimpticos: apresentam efeitos opostos aos nervos
simpticos. Estimulam atividades relaxantes, como as redues dos batimentos cardacos e da presso arterial. Tem ao vasodilatadora mediante a liberao do neurotransmissor acetilcolina. Os centros de controle dos nervos parassimpticos encontram-se na parte do encfalo mais prxima da medula como o bulbo e na poro sacral da prpria medula. Uma das principais diferenas entre os nervos simpticos e parassimpticos que os nervos ganglionares dos dois sistemas secretam diferentes hormnios. No SN Parassimptico o hormnio acetilcolina secretado pelos neurnios ps ganglionares tambm chamados colinrgicos. J no SN Simptico os neurnios gaglionares chamados de adrenrgicos secretam a noradrenalina que atravs da glndula suprarrenal promove o aumento do hormnio adrenalina, que produz resposta de fuga ou luta em situaes de estresse.
8- Relacione os conceitos neurotransmissores:
de
neurnio,
neuroglia,
sinapse
Neurnio: clula comum a todo e qualquer sistema nervoso.
Componente principal do crebro. O funcionamento do crebro depende do fluxo de informaes atravs de elaborados circuitos que consiste da uma rede de neurnios. Composto de dendritos que so locais de captao de estmulos; corpo celular onde esto ligados o ncleo e a maior parte dos orgnulos celulares (ncleo, mitocndrias, ribossomos e lisossomos); axnios tambm conhecido como fibra nervosa que canal de conduo das mensagens no corpo celular. O axnio e os dendritos esto parcialmente recobertos pela bainha de mielina que um revestimento externo lipdico que serve como material isolante e como acelerador do transporte das mensagens que passa de um neurnio ao outro. A principal funo do neurnio produzir comunicao, receber e transmitir informaes. Neuroglia: conhecida, tambm, como clulas da glia ou seja, clulas no neurais do SN. Atua como filtro para evitar que substncias daninhas entrem nos neurnios. Ajuda o neurnio trabalhar, envolve as sinapses e contata capilares sanguneos e clulas nervosas. No apresenta impulso nervoso e nutre os neurnios.
Sinapse: o espao existente entre os neurnios, ou entre neurnios e
clulas musculares e epiteliais por meio de neurotransmissores atravs da
fenda sinptica onde ocorre a comunicao. As sinapses ocorrem
principalmente entre o axnio de uma clula e o dendrito de outra, porm pode ocorrer entre axnio e axnio ou entre dendrito e dendrito, em alguns casos entre axnio e corpo da clula. As sinapses podem ser de trs tipos: qumica, eltrica e mista. Na sinapse qumica um neurnio comunica-se com outro por meio de uma substncia qumica, um neurotransmissor. a que mais ocorre. Na sinapse eltrica duas membranas se encontram coladas e a informao passa diretamente. Na sinapse mista ocorre as duas j descritas, porm essa mais rara de ocorrer.
Neurotransmissores: so substncias qumicas que carregam
mensagens entre diferentes clulas, necessrias para as funes do crebro e do corpo. So produzidos pelos neurnios e modificam a atividade neural. A falta ou excesso de neurotransmissores pode produzir problemas de comportamento. Os neurotransmissores mais comuns que podemos citar so: *Acetilcolina (ACH): foi o primeiro neurotransmissor descoberto. Distribudo no SNA e em certas regies cerebrais. liberado pelas fibras pr-granglionares no SNA e aquelas da medula da adrenal e pelas fibras ps-granglionares parassimpticas que dirigem para o rgo efetor. Apresenta os seguintes efeitos: vasodilatao, diminuio da frequncia cardaca, apresenta importante papel nas funes cognitivas como a aprendizagem. *Dopamina: hormnio liberado pelo hipotlamo. Est envolvido no controle do movimento, aprendizado, humor, emoes, cognio, sono e memria. *Noradrenalina: hormnio segregado com a adrenalina pela medula da glndula suprarrenal. Influencia o humor, a ansiedade, o sono e alimentao. Produzido com maior frequncia para manter os batimentos cardacos. *Serotonina: hormnio produzido no tronco enceflico. Regula o humor, sono, apetite, ritmo cardaco, temperatura corporal, sensibilidade a dor, movimento e as funes intelectuais. *Adrenalina: hormnio produzido pelas glndulas suprarrenais. Prepara o organismo para realizar atividades e esforo fsicos. Eleva a frequncia cardaca e a presso arterial.
9- Explique porque a Teoria da Localizao enfraquecida pela
neuroplasticidade:
Pela Teoria da Localizao o crebro est dividido em grupos de
neurnios , cada um com suas funes. Quando o indivduo sofre uma leso e perde alguma funo outros neurnios assumem esta funo e ocorre a neuroplasticidade. Com isso a neuroplasticidade no invalida e no refuta a Teoria da Localizao. 10- Explique a importncia dos exames de imagem para o desenvolvimento da cincia na rea da fisiologia neural: O sonho dos neurocientistas de poder ver o crebro humano enquanto realiza atividades como ver, ouvir, cheirar tornou-se realidade. Novas mquinas sofisticadas permitem a visualizao direta do processamento de informaes realizado nos centros cerebrais. Essas imagens permitem aos pesquisadores entender o funcionamento do crebro. Algumas tcnicas ou exames mais conhecidos: *Tomografia Computadorizada(TC): utilizam raios X focalizados para produzir cortes por seces da estrutura cerebral. Podem detectar infartos, cncer e ms formaes, porm no so capazes de revelar as funes do crebro. No distingue um crebro vivo de um crebro morto. *Tomografia por Emisso de Prtons(TEP): fornece uma viso interna de onde e quando a atividade do crebro acontece. *Ressonncia Magntica(RM): utiliza ondas de rdio para deslocar o alinhamento dos tomos do corpo em um campo magntico. Dessa maneira os tomos emitem sinais que diferem devido ao tecido que est presente. Os sinais resultantes so gravados e processados por um computador. Pode detectar variaes que ocorrem a somente 50 milissegundos de intervalo e tirar uma fotografia do crebro inteiro a cada segundo. *Ressonncia Magntica Funcional (RMF): revela a atividade cerebral medindo o fluxo sanguneo. Esses aparelhos podem produzir imagens mltiplas a cada segundo. Com esse rpido aparelho podem ser observadas as mudanas na atividade cerebral nas diferentes zonas do crebro. Uma srie de imagens desta tcnica pode criar vdeos computadorizados do crebro durante a realizao de atividades como ler, falar, conversar, etc. *Tomografia Computadorizada por meio de Fton nico (SPECT): utiliza radiao de raios gama. Capaz de fornecer dado biotopolgico em 3D. No exame, injetado no paciente o radiofrmaco que far com que o
paciente emita a radiao necessria para a aquisio da imagem. A
cmera gama gira ao redor do paciente e gera imagem a partir de vrios ngulos diferentes *Eletroencefalograma (EEG): o estudo do registro grfico das correntes eltricas desenvolvidas no encfalo, realizado atravs de eletrodos aplicados no couro cabeludo, na superfcie enceflica, ou at mesmo dentro da substncia enceflica. As alteraes dos padres da normalidade permitem ao mdico fazer a correlao clnica com os achados do EEG. Podemos observar descargas de ondas anormais em forma de pontas, por exemplo, (picos de onda), complexa ponta-onda ou atividades lentas focais ou generalizadas. As indicaes destes exames so: avaliao inicial de sndromes epilpticas, avaliao de coma, morte enceflica, intoxicaes, encefalites, sndromes demenciais, crises no epilpticas e distrbios metablicos.