Prova Filosofia Acafe 2012 Professor Efetivo Parecer

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Associao Catarinense das Fundaes Educacionais ACAFE

Concurso Pblico de Ingresso no Magistrio Pblico Estadual


EDITAL N 21/2012/SED

PARECER DOS RECURSOS


CARGO: Professor de Filosofia
QUESTO:
11) Sobre a Alegoria da Caverna de Plato e a filosofia de Plato, marque com V as afirmaes verdadeiras
e com F as falsas.
(

(
(

)
)

(
(

)
)

O termo "realismo" comeou por ser aplicado doutrina de Plato acerca dos universais, de acordo com a qual
os universais (a sabedoria, a triangularidade, a humanidade, o bem, a justia, o amor, etc.) so entidades reais
e independentes, e no meros conceitos.
Existe uma clssica diferena entre opinio (episteme) e verdade (paideia).
Plato preocupou-se em demonstrar em seus textos que existem conhecimentos racionais puros, ou seja, pensamentos que teriam algum tipo de relao com imagens.
Nada h no intelecto que primeiro no tenha sido nos sentidos.
Os prisioneiros zombam, espancam e matam o filsofo. Plato est se referindo condenao de Scrates.

A sequncia correta, de cima para baixo, :

AV
BF
CF
DV

F
V
F
V

F
F
F
V

F
V
V
V

V
F
V
V

PARECER:
Sobre a segunda escolha - opinio e verdade temos uma famosa questo pegadinha, apesar de existir
diferena entre opinio e verdade na filosofia de Plato ela uma alternativa falsa, pois opinio no
(episteme) e verdade no tem nada haver com (paideia) semanticamente paideia tem uma relao com
educao do homem grego. O cursista deve reconhecer esses termos e reconhecer que no h relao entre
opinio e episteme na filosofia de Plato.
DECISO DA BANCA ELABORADORA: Manter a questo e o gabarito

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QUESTO:
12) Em relao ao filsofo e a filosofia correto afirmar, exceto:

A Pode-se dizer que o filsofo permanece totalmente alheio ao seu vizinho mais prximo; ele ignorante. Ele mal sabe se um homem ou um animal; ele est investigando a essncia do homem.
B A primeira caracterstica distintiva do filsofo ir alm dos conceitos, observando os objetos palpveis.
C Da filosofia revela-se a natureza fundamental das relaes cognitivas entre pessoas e outras partes da
realidade - as relaes de pensar sobre, conhecer, e assim por diante.
D A filosofia induz a que nos apliquemos de preferncia aos problemas reais e angustiantes da vida comum de nossa espcie, renunciando aos discursos vos.
PARECER:
A abstrao uma caracterstica central da filosofia. Tales de Mileto ficou famoso na filosofia por cair em um
buraco acidentalmente por estar pensando demais (no viu o buraco em sua frente), o conceito propriamente
dito (abstratamente) o motor da filosofia. Concluindo, falsa a letra B, pois a observao dos objetos
palpveis como pressuposto do conceito exclusividade do mtodo cientfico (emprico). O filsofo
essencialmente vai de um conceito a outro independentemente de um objeto palpvel. Por isso a metafsica
na filosofia o problema ou a pedra do sapato de muitos filsofos.
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DECISO DA BANCA ELABORADORA: Manter a questo e o gabarito

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QUESTO:
13) Sobre a tica aplicada correto afirmar, exceto:

A Se a pena de morte errada, se as pessoas devem ter o direito de usar armas, at que ponto aceitvel o uso de animais em experincias cientficas e que tipo de conduta apropriado durante uma guerra.
B Nesta rea, o objetivo no saber o que devemos fazer ou valorizar, isto , no significa defender determinados juzos morais.
C Discute-se o que obrigatrio ou permissvel fazer pensando em certos problemas morais concretos
que dividem as pessoas.
D No possui um carter normativo.
PARECER:
O carter normativo geral (abstrato), o cdigo de uma lei geral, a tica aplicada leva em considerao os
casos concretos ou o caso a caso. Exatamente como um cursista constatou no Plano Curricular

Nacional (PCN) a tica no possui carter normativo. (1998, pg. 52). No caso da tica aplicada
isso fica mais evidente ainda.
DECISO DA BANCA ELABORADORA: Manter a questo e o gabarito

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QUESTO:
14) Em relao a Parmnides (sc. V a.C.), marque com V as afirmaes verdadeiras e com F as falsas.
(
(
(
(
(

)
)
)
)
)

O ser, para este filsofo, de certo modo no , pois nunca foi no passado nem ser no futuro.
A continuidade, a gerao e o imobilismo esto presentes na via do ser.
O ser pensvel e o no-ser impensvel.
O ser, por no poder no ser, no gerado nem deixa de ser, no tendo princpio nem fim.
O ser e o no-ser existem ao mesmo tempo.

A sequncia correta, de cima para baixo, :

AV
BF
CF
DV

F
V
F
V

V
F
V
F

F
V
V
F

V
V
F
F

PARECER:
Continuidade e gerao so pressupostos do movimento, para Parmnides o real o pensamento e este
imutvel por essncia. O devir, o movimento uma caracterstica do pensamento de Herclito, oposto de
Parmnides.
DECISO DA BANCA ELABORADORA: Manter a questo e o gabarito

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QUESTO:
15) Em relao a tica e a biotica, marque com V as afirmaes verdadeiras e com F as falsas.
(

Do ponto de vista da biotica, a luta contra o especismo desafia a vontade boa ou a moralidade humana
devidamente fundamentada na razo humana.
A ao mais singularmente moral, na biotica, por princpio, visa o benefcio exclusivo de seres que no so da
nossa espcie.
Uma ampla percepo tica que vale para todos os setores da nossa vida percebe que a naturalizao dos
costumes fundamental para a prtica da moralidade.
A Biotica afirma que devemos preservar a tradio, mesmo quando o costume mau.
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O problema que julgamos intuitivamente que tudo que fazemos ou o que fazem ao nosso redor desde h
muito tempo tem sua razo de ser e nada h que desabone tais costumes.

A sequncia correta, de cima para baixo, :

AV
BF
CF
DV

V
V
F
F

F
F
V
V

F
V
V
F

V
F
V
F

PARECER: A naturalizao dos costumes um grande problema para todas as concepes ticas. No caso
o problema : julgamos intuitivamente que tudo que fazemos ou o que fazem ao nosso redor desde
h muito tempo tem sua razo de ser e nada h que desabone tais costumes. No caso da Biotica isso
no diferente. Isto , devemos sim, mudar a tradio quando o costume mau. Independente de um autor
determinado isso um problema especfico do debate sobre tica/biotica.
DECISO DA BANCA ELABORADORA: Manter a questo e o gabarito

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QUESTO:
16) A lgica tradicional distingue substancialmente a filosofia, cujo objeto o universal e o imutvel, da histria, cujo objeto o particular e o mutvel, ao passo que a lgica Hegeliana (do filsofo alemo Hegel) assimila
a filosofia com a histria, enquanto o ser vir-a-ser.
Considere essa noo de Hegel e das noes do no ser e do vir-a-ser, o que pensou este filsofo ao ligar
a filosofia e a histria e analise as afirmaes a seguir.
l

A lgica Hegeliana coincide com a ontologia, porquanto a realidade o desenvolvimento dialtico do prprio "logos" divino, que no esprito humano adquire plena conscincia de si mesmo.

ll Hegel julgou dever deduzir a priori o desenvolvimento lgico da ideia e demonstrar a necessidade racional da
histria natural e humana.
lll A lgica clssica considera falsa que uma proposio fica demonstrada quando reduzida, identificada a uma
proposio j admitida.
lV Hegel concebe um processo racional original o processo dialtico - no qual a contradio no mais o que
deve ser evitado a qualquer preo.
V Para Hegel a lgica vai do idntico ao idntico. A histria, ao contrrio, o domnio do mutvel. O acontecimento
de hoje diferente do de ontem.

Todas as afirmaes corretas esto em:

A I - II - IV
B II - III - V

C III
D IV

- IV
- V

PARECER:
Apesar de indicar a lgica, a questo mais ontolgica que lgica, Considere essa noo de Hegel e das
noes do no ser e do vir-a-ser. Essa questo fala da relao sobre filosofia e histria que fundamental no
meio filosfico. Essa relao deve ser reconhecida por um professor de filosofia. E a quinta opo que infere
sobre a lgica falsa. Em todo caso o sentido lgico nesse contexto o mesmo que racional. Manter a
questo, pois estamos falando da filosofia de Hegel do Idealismo alemo.
DECISO DA BANCA ELABORADORA: Manter a questo e o gabarito

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QUESTO:
17) Frases simples do dia a dia so argumentos (raciocnio), pois muitas vezes procuramos justific-las. Por
trs de uma simples frase do dia a dia, h um raciocnio inteiro por fundamento. Por exemplo: Pedro conhece
a esposa, porque ele um homem sensvel.
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Em relao frase acima qual a premissa implcita ou o pressuposto?

A Pedro um homem sensvel.


B Pedro conhece bem a esposa.
C Alguns homens sensveis conhecem bem a esposa.
D Todo homem sensvel conhece bem a esposa.
PARECER:
Em todo discurso temos pressupostos (implcitos e explcitos), isso bsico na atividade de um filsofo. Bom,
a boa anlise da escrita uma das caractersticas do filsofo, pois a base de um argumento. Sem
desenvolver essa capacidade de anlise do raciocnio, o filsofo ou professor desvalorizado.
DECISO DA BANCA ELABORADORA: Manter a questo e o gabarito

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QUESTO:
18) Sobre a investigao filosfica na Antiguidade, correlacione as colunas a seguir.
(1)
(2)
(3)
(4)
(

Grcia clssica
poca helenstica
Grcia homrica
Grcia arcaica

A partir do final do sculo IV antes de Cristo, quando a Grcia passa para o poderio do imprio de Alexandre
da Macednia e, depois, para as mos do Imprio Romano, terminando a histria de sua existncia independente.
Quando a democracia se desenvolve, a vida intelectual e artstica entra no apogeu e Atenas domina a Grcia.
Conhecida como dos sete sbios, do sculo VII ao sculo V antes de Cristo, quando os gregos criam cidades como Atenas, Esparta, Tebas, Megara, Samos, etc., e predomina a economia urbana, baseada no artesanato e no comrcio.
Correspondente aos dois grandes poemas antigos, Ilada e Odisseia.

A sequncia correta, de cima para baixo, :

A4
B3

- 1 - 2 - 3
- 1 - 2 - 4

C2
D1

- 1 - 4 - 3
- 3 - 4 - 2

PARECER:
Essa questo fundamenta-se na tradio histrica. Na disciplina: histria da filosofia. No estamos falando de
novas evidncias cientficas. De novas descobertas sobre o tema. Essa questo foi fundamentada atravs do
livro: O convite da filosofia de Marilena Chaui. Mesmo que com algumas interpretaes essas divises so
consagradas.
DECISO DA BANCA ELABORADORA: Manter a questo e o gabarito

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QUESTO:
19) O enfoque fenomenolgico compreende o humano enquanto ser no mundo, na situao de estar lanado
sendo presente e presena. A presente abordagem possibilita-nos ser, no modo do crescimento pessoal e
profissional, sobretudo compreenso do ser, em sua subjetividade enquanto ser existencial, valorizando-o e
se permitindo ser presena no lidar com o outro, considerando-o em sua vivncia, a seu modo, o ser em si.
Oliveira e Silva JM, Lopes R, Diniz N. Rev Bras Enferm, Braslia 2008.

Considerando o texto acima e os conhecimentos sobre a linguagem da fenomenologia, traduzimos os conceitos determinismo-liberdade como sendo:

A a dimenso de coisa que todo ser humano vai ter.


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B a imanncia e a transcendncia humanas.


C o conjunto de determinaes.
D a facticidade das liberdades.
PARECER: Ser no mundo ou compreenso do ser em sua subjetividade enquanto ser existencial s
possvel no sentido da imanncia do humano. Existe uma combinao entre determinismo e liberdade na
linguagem fenomenolgica que fundamental entender como contedo filosfico. As demais opes esto
completamente erradas neste sentido. Nenhuma delas fala em imanncia.
DECISO DA BANCA ELABORADORA: Manter a questo e o gabarito

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QUESTO:
20) O melhor debate filosfico est nas premissas e pressupostos. Sobre premissas e pressupostos, correlacione as colunas a seguir.
(1)
(2)
(3)
(4)
(
(
(
(

)
)
)
)

Concluso
Argumento
Premissa
Pressuposto

A eutansia significa tirar a vida de algum.


Temos de ser contra a eutansia.
No temos o direito de tirar a vida de algum.
Fulano contra a eutansia porque no temos o direito de tirar a vida de ningum.

A sequncia correta, de cima para baixo, :

A1
B4

- 2 - 4 - 3
- 1 - 3 - 2

C4
D2

- 2 - 1 - 3
- 3 - 1 - 4

PARECER:
Em todo discurso temos pressupostos e premissas (implcitas e explcitas), isso bsico na atividade de um
filsofo. A boa anlise de um texto uma das caractersticas do filsofo, um bom raciocnio uma anlise do
argumento. Sem desenvolver essa capacidade de anlise do raciocnio, o filsofo ou professor ser
desvalorizado.
DECISO DA BANCA ELABORADORA: Manter a questo e o gabarito

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QUESTO:
21) Sobre o dualismo psicofsico, ou seja, a dupla realidade da conscincia separada do corpo, marque com
V as afirmaes verdadeiras e com F as falsas.
(
(
(
(
(

)
)
)
)
)

Para Plato, Eros amadurece com o tempo ao descobrir que a beleza da alma mais preciosa que a do corpo.
Como cogito a alma consciente.
A substncia extensa de natureza espiritual.
O ser humano-mquina associado ideia de corpo.
O esprito como joguete e fora determinista da natureza.

A sequncia correta, de cima para baixo, :

AF
BF

- V - F - V - F
- F - V - F - V

CV
DV

- F - V - F - V
- V - F - V - F

PARECER:

Aqui estamos falando de Plato e Descartes, a noo sobre o dualismo psicofsico pressuposto de
vrias das discusses entre os filsofos. Neste caso impossvel afirmar que a substncia extensa
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de natureza espiritual. E para Descartes o ser humano-mquina est associado ideia de corpo. No
caso de Plato o belo em si no est vinculado a um corpo em particular. E isso que vamos
entender na leitura do Banquete de Plato.
DECISO DA BANCA ELABORADORA: Manter a questo e o gabarito

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QUESTO:
22) Considerando o jovem filsofo e professor Nietzsche em relao educao, correto afirmar, exceto:

A Boa formao formar o jovem para ser erudito, o comerciante ou o funcionrio do Estado.
B A educao moderna para Nietzsche sinnimo de domesticao.
C Para Nietzsche adestrar (Zchtung) dife-rente de domesticar (Zhmung).
D Um indivduo adestrado no est adaptado as condies de seu meio, limitado s convenes do Estado e da Igreja.
PARECER:
Realmente est questo est com erro gramatical (na Letra A), mas possvel entender o sentido correto.
Forma correta: Boa formao formar o jovem para ser erudito, comerciante, ou funcionrio do Estado.
A educao para Nietzsche jamais pode ser entendida como domesticao, no caso do adestramento, o
sentido difere: como disciplina das prprias potencialidades atravs do mestre (educador). Toda adaptao
neste sentido contra a boa formao.
DECISO DA BANCA ELABORADORA: Manter a questo e o gabarito

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QUESTO:
23) A partir da filosofia trgica de Nietzsche e sobre o Niilismo correto afirmar, exceto:

A O excesso de informao como causa da indigesto do esprito.


B A indiferena em relao vida.
C Promove-se a originalidade.
D Hipocrisia na Moral e na Religio
PARECER: Apontei o niilismo no enunciado da questo, a partir da filosofia de Nietzsche. O niilismo e a tragdia segundo sua filosofia. Neste sentido correto afirmar que: O excesso de informao a causa da indigesto do esprito etc.. Porm, promover a originalidade uma das principais caractersticas de sua filosofia
trgica e anti-niilista.
DECISO DA BANCA ELABORADORA: Manter a questo e o gabarito

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QUESTO:
24) Sobre tipos de raciocnio, correlacione as colunas a seguir.
(1)
(2)
(3)
(4)
(

Induo
Deduo
Abduo
Analogia

De certos sinais aparentemente no relacionados, chegamos a concluses que fazem sentido (novas hipteses).
Assim como um ser humano tem boa sade quando se alimenta bem, esses alimentos tambm devem ser
saudveis.
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(
(

)
)

Procedimento raciocinativo em que inclumos dados particulares num principio geral.


De experincias parecidas e repetidas elaboramos uma concluso geral.

A sequncia correta, de cima para baixo, :

A3
B4

C2
D3

- 4 - 2 - 1
- 3 - 2 - 1

- 4 - 1 - 3
- 2 - 1 - 4

PARECER:
Para alguns nessa questo o termo abduo foi um dos pontos divergentes, no entanto, essa questo conceitual. Apesar de algumas diferenas entre os filsofos, em relao a esse termo. O seu conceito oposto
da ideia de analogia, deduo e induo, como est explcito na questo acima. Jamais uma abduo ser
um tipo de raciocnio onde: De experincias parecidas e repetidas elaboramos uma concluso geral; Procedimento raciocinativo em que inclumos dados particulares num principio geral. E essa alternativa um exemplo de analogia: Assim como um ser humano tem boa sade quando se alimenta bem, esses alimentos
tambm devem ser saudveis.
DECISO DA BANCA ELABORADORA: Manter a questo e o gabarito

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QUESTO:
25) Para Hume, portanto, a causalidade resulta apenas de uma regularidade ou repetio em nossa experincia de
uma conjuno constante entre fenmenos que, por fora do hbito acabamos por projetar na realidade, tratando-a como se fosse algo existente. nesse sentido que pode ser dito que a causalidade uma forma nossa de perceber o real,
uma ideia derivada da reflexo sobre as operaes de nossa prpria mente, e no uma conexo necessria entre causa
e efeito, uma caracterstica do mundo natural.
(MARCONDES, Danilo. Iniciao histria da filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. p. 183.)

Considere o texto e os conhecimentos sobre causalidade em Hume e assinale a alternativa correta.

A impossvel obter conhecimento sobre a relao de causa e efeito entre os fenmenos.


B A experincia prova que a causalidade uma caracterstica do mundo natural.
C A simples observao de um fenmeno possibilita a inferncia de suas causas e efeitos.
D O conhecimento das relaes de causa e efeito decorre da experincia e do hbito.
PARECER:
Como vimos no texto acima, para Hume: O conhecimento das relaes de causa e efeito decorre da experincia e do hbito. Negamos assim as alternativas A, B e C. As observaes sobre a causa e o efeito um
fenmeno mental para Hume, que decorre da experincia e do hbito. No uma caracterstica do mundo
natural.
DECISO DA BANCA ELABORADORA: Manter a questo e o gabarito

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QUESTO:
26) Considere os smbolos lgicos e correlacione as colunas a seguir.
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)

(
(
(
(
(

)
)
)
)
)

Conjuno
Negao
Condicional
Universal
Disjuno

A sequncia correta, de cima para baixo, :

A3
B1
C5
D2

2
3
1
3

5
2
3
4

4
5
4
1

1
4
2
5
39

PARECER:
Apesar de existir outros sinais para alguns destes significantes, estes so os sinais mais reconhecidos e
usados nas exatas e na filosofia. Por exemplo, em nenhum lugar cientificamente reconhecido este smbolo
pode ser reconhecido como condicional, conjuno etc.. Ele o smbolo de Universal.

DECISO DA BANCA ELABORADORA: Manter a questo e o gabarito

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QUESTO:
27) Uma das formas mais conhecidas de behaviorismo defendida pelo psiclogo Skinner prope que:

A expliquemos o comportamento das pessoas com base apenas em fatores internos de cada indivduo.
B expliquemos o comportamento das pessoas com base apenas em fatores do ambiente.
C h diferena entre comportamento e ao.
D a mente alguma coisa alm do compor-tamento.
PARECER:
Isso bsico no Behaviorismo radical, ao qual Skinner o maior representante: antes de qualquer hiptese
filogentica/subjetiva o comportamento deve ser explicado por fatores externos (fatores do ambiente). A
manipulao do comportamento gerida por estmulos controlados no ambiente. Seu experimento foi uma
caixa (caixa de Skinner). E essa caixa representa o controle do estmulo e da resposta de um determinado
comportamento, de um determinado indivduo.
DECISO DA BANCA ELABORADORA: Manter a questo e o gabarito

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QUESTO:
29) Sobre ilustres posies filosficas, correlacione as colunas a seguir.
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
(

(
(

)
)

John Rawls
Heidegger
Descartes
Wittgenstein
John Locke

Abandonou os mtodos que at ento eram habituais da filosofia do continente europeu e que seguiam o estilo
de Toms de Aquino.
Concepo da filosofia como disciplina essencialmente teraputica, cujo objetivo apenas curar-nos das "enfermidades" conceituais.
Para este filsofo, o ser humano um ser-a no sentido em que a sua natureza consiste em estar no mundo.
Qualidades primrias e secundrias das coisas distinguiram o mundo tal como em si do mundo tal como
para ns.
Todas as pessoas se encontram numa "posio original" sob um "vu de ignorncia", isto , em que desconhecem quais as suas aptides, posio social, riqueza, religio e concepo de valor e de bem.

A sequncia correta, de cima para baixo, :

A3
B2

- 4 - 2 - 1
- 1 - 3 - 4

C4
D1

- 3 - 2 - 1
- 2 - 4 - 3

PARECER:
Temos ai 5 filsofos e 5 ideias relativas a cada um deles. Porm, a sequncia nas respostas ficou incorreta,
faltou um nmero em cada uma delas inclusive na resposta correta. Faltou o nmero 5: Resposta correta
seria com cinco nmeros:3-4-2-5-1
DECISO DA BANCA ELABORADORA: Anular a questo

________________________________________________
40

QUESTO:
30) Em relao aprendizagem, a filosofia da educao e a funo do professor, correto afirmar, exceto:

A O conhecimento novo se apoia numa estrutura cognitiva j existente; o professor prov a estrutura de
que o aluno ainda no dispe.

B Aprender, dentro de uma viso da pedagogia dos contedos, desenvolver a capacidade de processar
informaes e lidar com os estmulos do ambiente, organizando os dados disponveis da experincia.
C O grau de envolvimento na aprendizagem depende tanto da prontido do aluno, quanto do professor e
do contexto da sala de aula.
D Sem confundir autoridade com autoritarismo, um ponto de vista realista da relao pedaggica recusa a
autoridade pedaggica expressa na sua funo de ensinar.
PARECER:
Segundo o recurso: A alternativa contraditria em si mesma, ela afirma que: O conhecimento novo se apoia
numa ESTRUTURA COGNITIVA J EXISTENTE; o professor prov a estrutura de que o aluno ainda NO
DISPE.
Neste caso o cognitivo representa o lugar psquico do indivduo em formao (aluno), o aluno no deve ser
representado como uma tbula rasa. Dizer que O conhecimento novo se apoia numa estrutura cognitiva j
existente respeitar os conhecimentos adquiridos por experincias prprias dos alunos. Neste caso e, implicitamente, estamos falando de uma aprendizagem significativa como fundamento e teoria da aprendizagem.
DECISO DA BANCA ELABORADORA: Manter a questo e o gabarito

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