Reator e Ignitor para Lâmpada A Vapor de Sódio A Alta Pressão - Especificação e Ensaios
Reator e Ignitor para Lâmpada A Vapor de Sódio A Alta Pressão - Especificação e Ensaios
Reator e Ignitor para Lâmpada A Vapor de Sódio A Alta Pressão - Especificação e Ensaios
APRESENTAO
1) Este 1 Projeto de Reviso foi elaborado pela Comisso de Estudo de Reatores,
Ignitores, Transformadores e Controles (CE-03:034.02) do Comit Brasileiro de Eletricidade
(ABNT/CB-03), nas reunies de:
08.08.2007
08.11.2007
14.12.2007
28.02.2008
24.04.2008
11.06.2008
07.08.2008
25.09.2008
11.11.2008
12.02.2009
02.04.2009
03.06.2009
15.07.2009
05.08.2009
07.04.2010
Representante
ABILUMI
Rubens
AMPLA
BANDEIRANTE
Hirofumi Takayanagi
CELESC
CELG
Rafael Nielson
CELPA
Armando A. A. Tupiass
CEMIG
Srgio Blaso
COPEL
COPEL
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DEMAPE
Mauro Takata
ECP
Marcos Lima
ECP
David Elias
ELETROPPAR
Gilberto Soares
ELT ARGENTINA
Rodolfo Lerea
FLC
Arthur Grellet
GIRARDI
Fabio
INDELT
Isaltino Delfino
INEP/UFSC
Arnaldo Perin
INTRAL
Gerson
INTRAL
Marcelo T.
ILUMATIC
JEBI
Altamir Gil
KEIKO
Fbio Oliveira
KEIKO
LUMICENTER
Michel
LUXXEL
Jose Machado
MAPRELUX
Pedrodoni
MAPRELUX
Elias Maprelian
MARGIRIUS
Claudio Menegario
MARGIRIUS
Elinton Passini
NOG CAPACITORES
Fabio Nogueira
ORIONLIGHTING
Roberval
OSRAM
Nelson Gomes
OSRAM
PHILIPS
Gustavo Gollan
PHILIPS
Roque Cerqueira
PHILLIPS
PHILLIPS
Fbio Toshiaki
PROCEL
Taciana Menezes
PROCEL
PUCRS
2/3
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PUCRS
Luciano Rosito
QS COMPONENTES
QS COMPONENTES
Wellington Trindade
RCG
Jefferson de Souza
REPUME
Rafael Allembrant
SERWAL
Srgio
SYLVANIA
Letcia Menin
TECNOLIGHT
Ricardo Rocha
TRANCIL TRANFORMADORES
Marco Aurlio
TRANCIL TRANFORMADORES
TRANCIL TRANFORMADORES
Joabel Moia
TRANSVOLTEC
Alfredo
TUV
TUV
WEG
Horcio
3/3
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Prefcio
A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Foro Nacional de Normalizao. As Normas
Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de
Normalizao Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais (ABNT/CEE), so elaboradas por
Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte:
produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).
Os documentos Tcnicos ABNT so elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
O Escopo desta Norma Brasileira em ingls o seguinte:
Scope
1.1 This Standard specify the minimum requirements for the ballasts and ignitors for high pressure sodium
vapour lamps, as a path to ensure the correct performance of the lamps, and the test methods to be used.
1.2 This Standard covers inductive type ballasts for use on a.c. supplies at 60Hz, in aerial parallel or underground
circuits.
1.3 This Standard does not contain the electrical characteristics for all lamp types mentioned at
ABNT NBR IEC 60662, in order to not be available actually in the market.
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1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa os requisitos mnimos exigveis para os reatores e ignitores para lmpadas a vapor de
sdio a alta presso, de maneira a assegurar o desempenho correto das lmpadas e o mtodo pelo qual devem
ser ensaiados.
1.2 Esta Norma se aplica somente a reatores indutivos usados em corrente alternada senoidal de
em circuitos paralelos areos ou subterrneos.
60 Hz,
2 Referncias normativas
Os documentos relacionados a seguir so indispensveis aplicao deste documento. Para referncias
datadas, aplicam-se somente as edies citadas. Para referncias no datadas, aplicam-se as edies mais
recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 5123, Rel fotoeltrico e tomada para iluminao Especificao e mtodo de ensaio
ABNT NBR 6323, Galvanizao de produto de ao ou ferro fundido Especificao
ABNT NBR 7285, Cabos de potncia com isolao extrudada de polietileno termofixo (XLPE) para tenso de
0,6/1KV Sem cobertura Especificao
ABNT NBR 9114, Condutores isolados flexveis para ligaes internas com isolao slida extrudada de
borracha etileno-propileno ( EPR ) para 130 C e tenses at 750 V
ABNT NBR 9117, Condutores flexveis ou no, isolados com policloreto de vinila (PVC/EB), para 105 C e
tenses at 750 V, usados em ligaes internas de aparelhos eltricos
ABNT NBR 11467, Smbolos grficos para uso em equipamento
ABNT NBR NM 247-3, Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tenso nominais at 450/750V,
inclusive Parte 3: Condutores isolados (sem cobertura) para instalaes fixas (IEC 60227-3, MOD)
ABNT NBR IEC 60529, Graus de proteo para invlucros de equipamentos eltricos (cdigos IP)
ABNT NBR IEC 60662, Lmpadas a vapor de sdio a alta presso
IEC 60923, Auxiliaries for lamps - Ballasts for discharge lamps (excluding tubular fluorescent lamps) Performance requirements
IEC 60927, Auxiliaries for lamps Starting devices (other than glow starters) Performance requirements
IEC 61048, Auxiliaries for lamps - Capacitor for use in tubular fluorescent and other discharge lamp circuits
General and safety requirements
IEC 61049, Capacitor for use in tubular fluorescent and other discharge lamp circuits Performance
requirements
IEC 61347-1, Lamp controlgear - Part 1: General and safety requirements
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IEC 61347-2-1, Lamp controlgear - Part 2-1: Particular requirements for starting devices (other than glow
starters)
IEC 61347-2-9, Lamp controgear Part-2-9: Particular requirements for ballasts for discharge lamps (excluding
fluorescent lamps)
3 Termos e definies
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definies.
3.1
condio de no-operao do ignitor
nvel reduzido de tenso ou corrente, em que o ignitor no gera mais o pulso aps a partida da lmpada
3.2
corrente de alimentao
corrente solicitada da rede pelo reator sob condio de tenso nominal e com a lmpada de ensaio em regime
estvel de funcionamento
3.3
corrente de calibrao de um reator de referncia
valor da corrente nominal de lmpada, para a qual o reator de referncia projetado
3.4
corrente de curto-circuito
corrente que circula atravs do enrolamento do reator quando seus terminais para a lmpada so ligados em
curto-circuito
3.5
corrente de ensaio de lmpada
corrente mantida na lmpada de ensaio pelo reator, sob condio de tenso nominal e em regime estvel de
funcionamento
3.6
corrente nominal de lmpada
corrente objetivo informada pela ABNT NBR IEC 60662 ou, na ausncia desta, conforme catlogo do fabricante
3.7
elevao de temperatura do enrolamento do reator
t
elevao de temperatura do enrolamento do reator, declarada pelo fabricante, sob as condies especificadas
nesta Norma
3.8
ensaio de recebimento
ensaio contratual para demonstrar ao comprador que o produto ensaiado tem conformidade pelo tipo
apresentado e satisfaz as condies de sua especificao
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3.9
ensaio de rotina
ensaio realizado em cada uma das unidades fabricadas ou em uma amostragem de cada lote, para verificar se
os itens analisados esto de acordo com as especificaes da norma
3.10
ensaio de tipo
ensaio realizado em unidades fabricadas segundo um certo projeto, para demonstrar que este satisfaz certas
condies especificadas
3.11
fator de potncia
razo da potncia ativa dividida pelo produto da tenso pela corrente (potncia aparente), calculada conforme
6.1.2.
3.12
ignitor com elemento de chaveamento eletrnico
ignitor que gera o pulso de partida por
meios
eletrnicos,
sem
elementos
mveis
3.13
ignitor conjugado
ignitor que gera o pulso de alta tenso, utilizando o enrolamento do reator como transformador de pulso (Figura
A.1-a)
3.14
ignitor externo
ignitor projetado para ser instalado ao tempo
3.15
ignitor independente
ignitor que gera a pulso de tenso, sem a necessidade de utilizar o enrolamento do reator como transformador
de pulso (Figuras A.1-b) e A.1-c))
3.16
impulso de alta tenso tenso transiente no-peridica aplicada intencionalmente e que aumenta rapidamente
at um valor de pico para ento cair, geralmente com menos rapidez, at zero. Tal impulso , em geral, bem
representado pela soma de dois exponenciais.
NOTA
Recomenda-se que o termo "impulso" seja distinguido do termo "surto", que se refere aos transientes que
ocorrem no equipamento eltrico ou nas redes em funcionamento.
3.17
invlucro
material que envolve o reator, dando-lhe proteo adequada ao uso para o qual foi projetado
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3.18
lmpada de ensaio
lmpada selecionada para ensaiar reatores (ver item 14)
3.19
perda eltrica
potncia ativa absorvida pelo reator ligado em curto-circuito, quando circula por seu enrolamento a corrente
nominal de lmpada
3.20
reator
equipamento auxiliar, ligado entre a rede e a lmpada, com a finalidade de limitar a corrente ao seu valor
especificado
3.21
reator com tomada para rel incorporada
reator tipo externo provido no invlucro de uma tomada para rel fotoeltrico, conforme ABNT NBR 5123
3.22
reator de referncia
reator indutivo, especial, caracterizado essencialmente por uma razo tenso/corrente estvel, sendo esta razo
pouco influenciada pela corrente, temperatura e campos magnticos prximos. Este reator projetado para uso:
a) em lmpadas de ensaio;
b) como padro de comparao para reatores em ensaio;
c) na seleo da lmpada de ensaio.
3.23
reator externo
reator projetado para ser instalado ao tempo, fora da luminria
3.24
reator integrado
reator projetado para ser instalado no interior da luminria
3.25
reator interno
reator projetado para ser instalado em local abrigado, fora da luminria
3.26
reator subterrneo
reator projetado para ser utilizado em instalaes subterrneas
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3.27
temperatura de ensaio terica
te
temperatura do enrolamento para o ensaio de durabilidade trmica
3.28
temperatura mxima de operao do enrolamento do reator
tw
temperatura do enrolamento do reator, declarada pelo fabricante como a mxima temperatura na qual o reator
deve ter uma expectativa de vida em servio de pelo menos 10 anos em operao contnua
3.29
temperatura mxima do invlucro do ignitor
tc
temperatura mxima admissvel do invlucro do ignitor, declarada pelo fabricante
3.30
tenso nominal de alimentao do reator
tenso para a qual o reator projetado
4 Instrumentos de medio
Aparelhos e instrumentos analgicos, digitais e mecnicos, necessrios para a execuo dos ensaios. Os
mesmos devem estar de acordo com o descrito em 4.1 a 4.5
4.1
A exatido mnima dos instrumentos deve ser como segue. Para instrumentos analgicos no so aceitas
leituras inferiores a um tero da deflexo total da escala do instrumento:
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4.4 Osciloscpio
O osciloscpio deve ser equipado com uma ponta de prova para alta tenso. As caractersticas do conjunto so
as seguintes:
5 Requisitos gerais
5.1 Execuo dos ensaios
5.1.1 Segurana nos circuitos de medio
O circuito da Figura 1 uma sugesto para minimizar o risco de choque eltrico durante as medies e ensaios
de lmpadas e reatores. Os transformadores, variador de tenso T1 e de isolao T2, devem ter capacidade de
modo a manter baixa a distoro harmnica (ver 5.1.3.2), para no interferir na forma de onda da corrente,
permitindo leituras mais precisas. Se houver evidncia de distoro na forma de onda, deve-se conectar o ponto
"A" a terra no instante da medio. O transformador de isolao T3 deve ser compatvel com as exigncias dos
instrumentos de medio.
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5.1.4 Reatores
5.1.4.1 O reator de referncia deve ser da mesma freqncia nominal do reator em ensaio.
5.1.4.2 Cada reator deve ser operado em sua freqncia e tenso nominais.
5.1.4.3 Quando um reator tiver vrios subterminais para tenses diferentes de alimentao, o subterminal para a
tenso mais elevada deve ser escolhido como tenso de ensaio.
5.2 Identificao
O reator deve apresentar uma identificao legvel, indelvel e compatvel com a sua vida til, na qual devem
constar, no mnimo, as seguintes informaes:
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fator de potncia;
j)
m) os terminais de aterramento (se houver algum) devem ser identificados pelo smbolo,
ou
. Esses
smbolos no podem ser inscritos em parafusos ou em outras peas que possam ser removidas com
facilidade.
5.3 Invlucro
5.3.1
mm.
Os reatores externos e subterrneos devem ser providos de invlucro com espessura mnima de 1,2
5.3.2 Os reatores internos ou integrados, quando encapsulados, devem ser providos de invlucro com
espessura mnima de 0,6 mm.
5.3.3 O invlucro do reator, quando em posio normal de uso, no pode apresentar cavidade ou reentrncia
que permita o acmulo de gua.
5.3.4 O invlucro, quando em chapa de ao com baixo teor de carbono deve apresentar, interna e
externamente, acabamento anti-corrosivo.
5.3.5
Os reatores externos devem ter ala de fixao. Como sugesto, ver Figuras 10 e 11.
5.3.6 A ala de fixao, parte integrante do invlucro do reator, deve estar de acordo com o descrito em 5.3.2
e 5.3.4.
5.4 Reatores
Os reatores devem ser providos de cabos condutores ou blocos de conexo para as ligaes rede eltrica e
lmpada. No caso de reatores externos, os cabos ou conectores para a rede devem estar prximos da ala de
fixao e os cabos ou conectores para ligao lmpada devem estar no lado oposto. Ver Figura 10.
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Potncia nominal da
lmpada
a
b
Reator
50 W a 200 W
1,0 mm
201 W a 400 W
1,5 mm
401 W a 1 000 W
2,5 mm
Ignitor
a
5.5.3 O conjunto reator, capacitor e ignitor (interligados) deve ser provido de no mnimo trs cabos
condutores, obedecendo seguinte conveno de cores:
50 W a 200 W
201 W a 1 000 W
1,6 mm
2
2,6 mm
Mxima
2
3,0 mm
2
3,5 mm
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5.5.5 Os esquemas de interligao entre reator e ignitor devem estar conforme uma das Figuras A.1a), A.1-b) e A.1-c).
5.5.6 Na conexo dos reatores subterrneos a passagem dos cabos condutores pelo invlucro deve ser
prova d'gua e atender a Tabela 1.
6 Requisitos especficos
6.1
Tenso de arco
50 W
85 V
1,52 A
70 W
90 V
1,96 A
100 W
100 V
2,4 A
150 W
100 V
3,0 A
250 W
100 V
5,2 A
400 W
100 V
7,5 A
1 000 W
100 V
21,6 A
1 000 W
250 V
7,5 A
NOTA 1
Os valores de tenso de arco das lmpadas so orientativos. Ver ABNT NBR IEC 60662.
NOTA 2
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FP =
P
U I
onde
FP o fator de potncia;
P a potncia de alimentao, em watts;
U e a tenso de alimentao, em volts;
/ e corrente de alimentao, em ampres.
permitida a utilizao de meios artificiais para a correo da tenso objetivo da lmpada, definidos na
ABNT NBR IEC 60662.
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6.1.4.1 Determinar a potncia da lmpada na tenso de arco objetivo , dada pela ABNT NBR IEC 60662,
quando conectada conforme circuito da Figura 5, com o reator alimentado em sua tenso e freqncia nominais.
6.1.4.2 A potncia obtida com o reator sob ensaio deve estar entre 3 % do valor encontrado com reator de
referncia, para as potncias de 100 W a 1 000 W, e 4 % para as potncias inferiores a 99 W, ou deve atender
aos dados da folha caracterstica da referida lmpada, especificada na ABNT NBR IEC 60662.
Potncia nominal da
lmpada
Tenso de
arco
Corrente nominal
da lmpada
Perda mxima
Wp
50 W
85 V
0,76 A
12 W
70 W
90 V
0,98 A
14 W
100 W
100 V
1,2 A
17 W
150 W
100 V
1,8 A
22 W
250 W
100 V
3,0 A
30 W
400 W
100 V
4,6 A
38 W
1 000 W
100 V
10,30 A
90 W
1 000 W
250 V
4,7 A
110 W
NOTA 1
Os valores de tenso de arco das lmpadas so orientativos. Ver ABNT NBR IEC 60662.
NOTA 2
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6.1.5.1 As medies devem ser efetuadas conforme a Figura 6, circulando pelo reator a corrente
nominal de lmpada. A perda deve ser medida a frio. Quando necessrio medir a quente, a medio
deve ser realizada aps o ensaio de IT, sendo que a leitura deve ser realizada no mximo a 30 s aps
desconectada a alimentao do reator em um ambiente entre 20 C a 30 C. As perdas quente
podem ser no mximo 20 % superiores aos valores da Tabela 4.
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6.2.2.5 Ligar os reatores na sua tenso e freqncia nominais s lmpadas de ensaio , e manter nesta condio
at a estabilizao trmica determinada (quando trs leituras consecutivas, realizadas a intervalos de tempo no
inferiores a 15 min no ponto mais quente do invlucro e subtradas da temperatura ambiente, no apresentarem
4
uma variao superior a 1 C). Desligar os reatores, um de cada vez, e medir a resistncia do enrolamento (R2) ,
anotando a temperatura ambiente final do ensaio (t2), caracterizada pela media das temperaturas dos trs
termmetros.
6.2.2.6 Calcular a variao de temperatura do enrolamento conforme 6.2.4.
Para as medies de temperatura convm utilizar dispositivos tais como: sensores, termmetros eletrnicos ou de vidro, ou
quaisquer dispositivos que sejam adequados s especificaes deste item.
Os ensaios de elevao de temperatura em bancada e na estufa podem ser executados sem a utilizao de lmpadas,
conectando-se os reatores com seus terminais da lmpada em curto-circuito e ajustando-se a tenso de alimentao de
modo a circular pelos enrolamentos a corrente nominal da lmpada, conforme a Figura 3, mantendo-se inalterados os
demais procedimentos.
4
Recomenda-se que o tempo gasto entre o desligamento e a medio da resistncia final (R2) no ultrapasse 10 s. Caso
no se consiga fazer essa medio em 10 s, necessrio fazer uma extrapolao grfica do valor da resistncia. A
extrapolao obtida com trs pares de valores (resistncia tempo) em um tempo inferior a 30 s, e o valor da resistncia
final a ser utilizado obtido para o tempo de 5 s, aps o desligamento.
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6.2.3.1 Colocar o reator na estufa, em sua posio normal de operao, sobre suportes no metlicos com
75 mm 5 mm de altura e centralizado em relao s paredes. Montar um sensor de temperatura na regio
mais quente do inv1ucro ou do ncleo do reator. Quando for o caso, para a edio de sua temperatura.
6.2.3.2 Controlar por meio adequado os elementos de aquecimento montados no compartimento inferior da
estufa, de modo a manter a temperatura 40 C 2 C para reatores externos e 65 C 2 C para reatores
internos e integrados. A temperatura no interior da estufa calculada pela mdia aritmtica da leitura de trs
sensores montados na altura de apoio do reator e a uma distncia de 75 mm 5 mm das paredes adjacentes,
conforme Figura 7.
6.2.3.3 Manter o reator sem ser energizado no interior da estufa por no mnimo 8 h e, aps estabilizao, medir
a resistncia hmica inicial do e rolamento do reator (R1). Anotar temperatura no interior da estufa no instante da
medio como a temperatura inicial de ensaio (t1).
5
6.2.3.4 Ligar o reator em sua tenso e freqncia nominais lmpada de ensaio montada fora da estufa, e
manter nesta condio at a estabilizao trmica determinada, quando 3 leituras consecutivas, tomadas em
intervalos de tempo no inferiores a 15 min, da temperatura externa do reator subtrada da temperatura no
interior da estufa, no apresentarem uma variao superior a 1 C. Desenergizar o reator e medir a resistncia
6
do enrolamento (R2) . Anotar a temperatura no interior da estufa no instante da medio como a temperatura
final do ensaio (t2).
6.2.3.5 Calcular a variao de temperatura do enrolamento conforme 6.2.4
6.2.3.6 O compartimento de ensaio da estufa deve ter as trs dimenses internas de 610 mm 60 mm e ter uma
plataforma formando um vo em relao parede adjacente de 25 mm 2 mm em todo o permetro, para
permitir a circulao do ar aquecido. Os elementos de aquecimento devem ser montados no compartimento com
75 mm 5 mm de altura, abaixo da plataforma, e devem ser controlados adequadamente, de maneira a manter
a temperatura no interior da estufa em 40 C 2 C, conforme Figura 7.
Os ensaios de elevao de temperatura em bancada e na estufa podem ser executados sem a utilizao de lmpadas,
conectando-se os reatores com seus terminais da lmpada em curto-circuito e ajustando-se a tenso de alimentao de
modo a circular pelos enrolamentos a corrente nominal da lmpada, conforme a Figura 3, mantendo-se inalterados os
demais procedimentos.
6
Recomenda-se que o tempo gasto entre o desligamento e a medio da resistncia final (R2) no ultrapasse 10 s. Caso
no se consiga fazer essa medio em 10 s, e necessrio fazer uma extrapolao grfica do valor da resistncia. A
extrapolao obtida com trs pares de valores (resistncia tempo) em um tempo inferior a 30 s, e o valor da resistncia
final a ser utilizado obtido para o tempo de 5 s, aps o desligamento.
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Legenda
1
2
Face removvel para acesso interno, que deve permanecer fixada firmemente ao corpo da estufa durante o
ensaio.
Anteparo protetor da abertura para troca de ar em chapa de alumnio.
4
5
Elementos de aquecimento, quatro resistncias tipo bainha de 38 mm 305 mm (Ptotal = 300 W).
Plataforma separadora entre as cmaras de ensaio e aquecimento em material isolante trmico.
7
8
t =
R 2 (t 1 + K )
(t 2 + K )
R1
onde
t a elevao de temperatura, expressa em graus Celsius;
NO TEM VALOR NORMATIVO
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6.4.4 Aplicar inicialmente uma tenso com valor no superior a metade da tenso especificada
(1250 V) e, logo aps, aument-la rapidamente ao valor prescrito em 6.4.1.
6.4.5
Os reatores tipo externo devem ter um grau de proteo IP 33, conforme ABNT NBR IEC 60529.
6.5.2
Os reatores tipo subterrneo devem ter um grau de proteo IP 68, conforme ABNT NBR IEC 60529.
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6.6.2
45 dias
60 dias
Para tw = 90
163
156
151
95
171
163
158
100
178
170
165
105
185
177
172
110
193
184
179
115
200
191
186
120
207
199
193
125
215
206
200
135
230
220
214
140
238
228
221
145
245
235
228
150
253
242
235
6.6.3 Antes do ensaio de durabilidade trmica do enrolamento, cada reator deve ser ligado com a corrente
nominal da lmpada e sua tenso de calibrao deve ser anotada. A temperatura de ensaio (te) deve ser
ajustada de acordo com o perodo de durao, que pode ser de 30, 45 ou 60 dias, conforme especificao do
fabricante.
6.6.4 O ensaio pode ser efetuado com ou sem lmpada. No caso de ensaio sem lmpada o reator deve ser
conectado em curto-circuito, circulando atravs dele a corrente nominal de lmpada, mediante a aplicao de
uma tenso apropriada.
No caso de ensaio com lmpada, a tenso nominal deve ser aplicada ao circuito. Os invlucros dos reatores,
quando metlicos, devem ser aterrados. A temperatura interna da estufa deve ser ajustada, de tal forma que a
temperatura do enrolamento de cada reator seja aproximadamente igual temperatura terica de ensaio (te)
dada na Tabela 5, para um dado perodo de durao.
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6.6.5 Determinar a temperatura real dos enrolamentos na estufa (te), pelo mtodo de variao da resistncia,
aps 6h de ensaio, e, se necessrio, reajustar a temperatura da estufa. Fazer uma leitura diria da temperatura
ambiente da estufa para garantir que o termostato mantenha a temperatura dentro de 2 C. A determinao
das temperaturas dos enrolamentos deve ser efetuada conforme a seguinte equao:
te =
R 2 (K + t 1 )
K
R1
onde
te a temperatura no enrolamento, expressa em graus Celsius
t1 a temperatura inicial do ensaio, expressa em graus Celsius;
R1 a resistncia inicial do enrolamento, expressa em ohms;
R2 a resistncia final do enrolamento, expressa em ohms;
te
onde
L o perodo de ensaio em dias (30 ou 45 ou 60);
L0 representa 3 652 dias (10 anos);
S a constante, funo do projeto do reator e dos materiais utilizados (S = 4 500);
te a temperatura terica do ensaio, em graus Celsius;
tw a temperatura mxima de operao do enrolamento da bobina, em graus Celsius.
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6.6.6 Determinar novamente as temperaturas dos enrolamentos dos reatores aps 24 h, reajustando
novamente temperatura da estufa, se necessrio.
6.6.7 A diferena permitida entre a temperatura real do enrolamento do reator sob ensaio e o valor terico
deve ser tal que o perodo de ensaio (L) calculado pela equao acima no ultrapasse duas vezes o perodo
terico previsto e no seja menor que dois teros deste. Cada reator deve ser desligado em seu perodo
calculado de ensaio (L), permanecendo na estufa.
6.6.8 No so necessrios ajustes adicionais para manter constante a temperatura dos enrolamentos. A
temperatura no interior da estufa deve ser mantida dentro de 2 C do valor ajustado.
6.6.9 O perodo de ensaio de cada reator inicia quando o reator ligado rede. Em caso de falha de um
reator, este deve ser desligado da rede, porm no pode ser retirado da estufa at que se complete o ensaio
dos demais.
6.6.10 Os reatores, quando voltarem temperatura ambiente, fora da estufa, devem satisfazer os seguintes
requisitos:
a) com a tenso de calibrao anotada inicialmente para cada reator, eles no podem exceder 115 % da
corrente nominal de lmpada;
6.7.2 O reator deve ser colocado em uma cmara climtica por 48 h, com umidade relativa entre 91 % e 95 %,
e com temperatura de 40 C 2 C.
6.7.3 Elevar a temperatura do reator at 4 C acima da temperatura da cmara, antes de coloc-lo dentro
desta.
6.7.4
6.7.5
6.7.6 Retirar os reatores da cmara aps s 48 h e remover as gotas visveis de gua com papel absorvente.
Aps, remover as gotas visveis de gua deve-se realizar os ensaios de 6.3 e 6.4. O incio da medio da
resistncia de isolao deve ocorrer no mximo a 60 s aps o reator deixar a cmara climtica.
NOTA
A estufa para ensaio de elevao de temperatura pode ser utilizada, desde que esteja adaptada para o controle
de umidade.
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V2 %
85
90 a 94
6 a 10
90
90 a 94
6 a 10
100
90 a 94
6 a 10
100
100
92 a 94
6a8
150
100
92 a 94
6a8
250
100
92 a 94
6a8
400
100
92 a 94
6a8
1 000
100
92 a 94
6a8
1 000
250
88 a 90
10 a 12
100
V1 %
Tenso de arco
Os valores de tenso de arco das lmpadas so orientativos. Ver ABNT NBR IEC 60662.
Base E-40 ver ABNT NBR IEC 60662.
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a) Ensaiar trs ignitores com os respectivos reatores citados em 12.1.2 com uma capacitncia de carga de 20
pF.
b) Remover os ignitores e ensaiar a rigidez dieltrica dos reatores conforme 6.4 desta Norma.
c) Ligar os reatores com outros ignitores similares com 1,1 vez a tenso nominal de alimentao, sem
capacitncia de carga e sem lmpada, por um perodo contnuo de 30 dias. Caso algum ignitor pare de
funcionar durante o ensaio, o mesmo deve ser substitudo imediatamente.
d) Aps este perodo, realizar novamente o ensaio de rigidez dieltrica nos reatores conforme item 6.4. No
pode ocorrer falha.
e) Ligar os reatores aos ignitores originais com carga de 20 pF e realizar os ensaios novamente nos ignitores.
O desvio do valor de pulso do ensaio inicial para este deve ser, no mximo, de 10 %.
8 Distncias de fuga e folga (Somente para reatores do tipo ncleo aberto sem
impregnao)
A Figura 9 ajuda a entender melhor o que so distncia entre fuga ou isolao (Clearance) caminho 1 e folga
ou escoamento (Creepage) caminho 2.
As distncias de fuga so as distncias de passagem de ar, medidas ao longo da superfcie externa do material
NOTA 2
As distncias entre os enrolamentos do reator no so medidas porque so verificadas pelo ensaio de
resistncia de isolao. Isso se aplica tambm s distncias entre derivaes.
Invlucros metlicos devem ter uma camada isolante de acordo com o padro ABNT NBR IEC 60598-1 se, na
ausncia de tal camada, a distncia de fuga ou a folga entre as peas eletrificadas e o invlucro, no pode ser
menor que o valor prescrito nas Tabelas pertinentes.
NOTA 3
No caso de reatores de ncleo aberto, considera-se que o esmalte, ou material anlogo, que serve de isolante de
um fio e suporta o ensaio de tenso para nvel 1 ou 2 do padro IEC 60317-0-1 (Seo 13), contribui com 1 mm para os
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valores previstos nas Tabelas 3 e 4 do padro IEC 61347-1 entre fios esmaltados de enrolamentos diferentes ou fio
esmaltado de coberturas, ncleos de ferro, etc. Contudo, isso s se aplica no caso em que as distncias de folga
(escoamento) e fuga (isolao) no forem inferiores a 2 mm alm das camadas de esmalte.
No podem ser ensaiados os reatores cujos componentes esto encapsulados em resina e que no apresentem
vos livres entre os componentes e o invlucro.
Tabela 7 Distncias mnimas para tenses senoidais AC (50/60 Hz)
Valores eficazes de tenses de servio que no podem ser excedidos
Distncias mnimas
mm
50
150
250
500
750
1 000
0,6
1,4
1,7
5,5
1,2
1,6
2,5
10
0,2
1,4
1,7
5,5
3,2
3,6
4,8
Distncias de escoamento
Isolamento PTI 600
< 600
Distncias de isolao
Distncias de isolao
NOTA 1 PTI (proof tracking index, ndice de trilhamento da prova) segundo o padro IEC 60112.
NOTA 2 No caso de distncias de escoamento de peas que no so energizadas ou no so projetadas para
serem aterradas e que no podem ser trilhadas, os valores especificados para material com PTI v600 so vlidos
para todos os materiais (apesar do PTI real).
Para distncias de escoamento sujeitas a tenso de operao com durao inferior a 60 s, os valores especificados
para os materiais com PTI 600 so vlidos para todos os materiais.
NOTA 3
Para distncias de escoamento no sujeitas a contaminao por poeira ou umidade, os valores
especificados para os materiais com PTI 600 so vlidos (independentemente do PTI real).
NOTA 4 Para o reator especificado no padro IEC 61347-2-1, as partes metlicas acessveis so posicionadas
rigidamente com relao s peas eletrificadas.
NOTA 5 As distncias de escoamento e isolao especificadas nesta clusula no se aplicam aos dispositivos
especificados no padro IEC 61347-2-1, compatveis com as dimenses especificadas no padro IEC 60155.
Nesses casos, aplicam-se os requisitos desse padro.
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2,5
3,0
4,0
5,0
6,0
8,0
10
12
15
20
25
30
40
50
60
80
100
Distncias
mnimas
de
isolao
em mm
1,0
1,5
5,5
11
14
18
25
33
40
60
75
90
130
170
No caso de distncias sujeitas a tenso senoidal e pulsos no-senoidais, a distncia mnima obrigatria no
pode ser inferior ao valor mais alto indicado na Tabela 7 ou na Tabela 8.
As distncias de folga (escoamento) no podem ser menores que a distncia mnima obrigatria.
9.4 Partes do material isolante que mantm as peas eletrificadas em posio devem ser submetidas ao
ensaio do queimador-agulha de acordo com a IEC 60695-2-2, observando-se os seguintes detalhes:
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o modelo do ensaio deve ser um reator completo. Se for necessrio remover peas do reator para a
execuo do ensaio, tenha o cuidado de garantir que as condies de ensaio no variem
consideravelmente do que seria o uso normal;
a durao da aplicao de 10 s;
9.5 O reator projetado para ser embutido em luminrias especiais, reator independente e reator com
isolamento sujeito a tenses iniciais com valor de pico superior a 1 500 V devem ser resistentes a trilhamento.
No caso de materiais que no sejam cermica, a compatibilidade confirmada ao submeter as peas ao ensaio
de trilhamento conforme a Seo 13 da ABNT NBR IEC 60598-1.
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Recomenda-se que o parafuso e os demais componentes de aterramento sejam de lato ou de outro metal com
equivalente resistncia corroso. Pode-se utilizar um material com acabamento superficial inoxidvel, desde
que as superfcies de contato (pelo menos uma) sejam de metal exposto. A conformidade verificada por
inspeo visual e atendimento dos requisitos das Sees 14 e 15 da ABNT NBR IEC 60598-1.
12 Inspeo
12.1 Ensaio de tipo
12.1.1 A aprovao de tipo deve ser efetuada nas instalaes de um laboratrio acreditado pelo INMETRO.
12.1.2 O fabricante deve fornecer trs reatores para os ensaios das alneas a) at h), sete reatores para o
ensaio da alnea i) e trs reatores para o ensaio da alnea j).
Os ensaios de tipo so os seguintes:
j)
12.1.3 Os reatores para o ensaio de durabilidade trmica do enrolamento devem diferir dos reatores normais de
produo nos seguintes pontos:
a) os cabos de ligao devem ser trocados por cabos compatveis com a temperatura de ensaio;
b) os capacitores, quando existirem, devem ser ligados ao reator fora da estufa, se necessrio;
NO TEM VALOR NORMATIVO
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c) os ignitores devem ser retirados e, para dar a partida s lmpadas, pode-se utilizar ignitores do tipo
independente.
13 Aceitao e rejeio
13.1 Ensaio de tipo
13.1.1 Ensaio de durabilidade trmica do enrolamento
O tipo de reator considerado aprovado se pelo menos seis dos sete reatores satisfizerem as alneas a) e b) de
6.6.10.
O tipo de reator considerado reprovado, se trs ou mais reatores falharem. No caso de falha de dois reatores,
o ensaio deve ser repetido com mais sete reatores, no sendo permitida qualquer falha.
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Ensaios
Caractersticas eltricas:
Caractersticas de aquecimento
isolao:
Descarga do Capacitor
Nvel
II
S3
Amostragem
Dupla normal
Dupla normal
Dupla normal
NQA
4%
2,5 %
2,5 %
Amostra
Tamanho
Do lote
91
Tam.
Seq.
Tam.
0
280
281
13
150
151
a
20
Seq.
Ac. c
32
501
Tam.
50
1 201
3 200
12
13
3 201
11
10 000
18
19
10 001
11
16
26
27
Ac. c
Re. d
Seq.
20
1 200
a
Amostra
Re. d
13
500
a
Amostra
Re. d
80
32
13
125
50
200
35 0006)
a
Ac. c
80
Seq. - Seqncia: O algarismo 2 corresponde segunda amostragem, que deve ser usada quando o nmero de defeitos (ou falhas) da
primeira amostragem for maior que Ac e menor que Re. As quantidades de peas defeituosas encontradas na primeira e segunda
amostragem devem ser acumuladas (somadas). Se esta soma for igual ou menor que o segundo nmero de aceitao, o lote deve ser
aceito. Sendo a soma igual ou maior que o segundo nmero de rejeio, o lote deve ser rejeitado.
Ac. - Aceitao: nmero de peas defeituosas (ou falhas) que ainda permite aceitar o lote.
Re. - Rejeio: nmero de peas defeituosas (ou falhas) que implica a rejeio do lote
Das peas submetidas ao ensaio de resistncia de isolamento a frio, devem ser escolhidas as de menor valor para o ensaio de elevao
de temperatura, as quais devem ser submetidas aos ensaios de resistncia de isolamento e tenso aplicada ao dieltrico enquanto
quentes. Os resultados devem ser compatveis com valores especificados em 6.3 e 6.4.
f
Para os lotes at 90 ou superiores a 35 000 peas, deve haver comum acordo entre comprador e fabricante para o ensaio de
recebimento.
g
Nos lotes acima de 90 peas, para o ensaio de temperatura, trs peas devem ser ensaiadas em estufa e o restante temperatura
ambiente.
h
Para o ensaio de uniformidade do revestimento, devem ser separados dois invlucros vazios zincados. Estes invlucros devem ter a
medida da espessura da camada de zinco correspondente s medidas do lote de produo.
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14 Lmpada de ensaio
14.1 Caractersticas eltricas da lmpada de ensaio
14.1.1 Uma lmpada que foi submetida ao regime de sazonamento, por no mnimo 100 h, considerada uma
lmpada de ensaio, se quando operada em conjunto com um reator de referncia especfico a tenso da
lmpada no se desviar mais do que 10 % da tenso objetivo e o fator de potncia no se desviar mais de 6 %
do valor calculado em relao aos valores nominais de potncia, tenso e corrente especificados na folha de
caractersticas relativa lmpada, que consta na ABNT NBR IEC 60662.
NOTA
corrente.
O fator de potncia da lmpada definido como a potncia da lmpada dividida pelo produto da tenso pela
14.1.2 A lmpada de ensaio deve ser operada ao abrigo das correntes de ar, temperatura ambiente de 25 C
5 C e na posio para qual foi projetada. As lmpadas projetadas para operarem em qualquer posio
devem, neste ensaio, ser posicionadas na posio horizontal. As caractersticas eltricas da lmpada s devem
ser medidas aps a lmpada estar 15 min em funcionamento.
15 Reator de referncia
15.1 Identificao
O reator de referncia deve ter uma identificao legvel, compatvel com a vida do reator, na qual devem
constar no mnimo as seguintes informaes:
a) reator de referncia;
b) nome ou marca do fabricante;
c) tipo de lmpada a que se destina;
d) potncia nominal, em watts;
e) corrente nominal, em ampres;
f)
j)
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reator.
15.3.3 Linearidade
Para qualquer valor de corrente entre 50 % a 115 % do valor da corrente de calibrao, a razo tenso/corrente
do reator de referncia no pode apresentar desvio superior a 3 % do valor nominal, em ohms, especificado na
Tabela 8.
Potncia
nominal
W
Tenso de
a
arco
V
Tenso
nominal
V
Corrente de
calibrao
A
Razo
tenso/corrente
Fator de
potncia
50
85
220
0,76
246,0 0,5 %
0,075 0,005
70
90
220
0,98
188,0 0,5 %
0,075 0,005
100
100
220
1,20
148,0 0,5 %
0,075 0,005
150
100
220
1,80
97,0 0,5 %
0,075 0,005
250
100
220
3,00
59,0 0,5 %
0,075 0,005
400
100
220
4,60
38,6 0,5 %
0,075 0,005
1 000
100
220
10,30
17,0 0,5 %
0,060 0,005
1 000
250
480
4,70
77,0 0,5%
0,075 0,005
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15.4 Ensaios
15.4.1 O ampermetro, o voltmetro e o wattmetro devem ser ligados como mostra a Figura 10.
16 Desenhos mecnicos
Reator com tomada para rel fotoeltrico, a qual pode ser girada e posicionada conforme indicao na mesma, e
fixada em qualquer posio sem que haja toro dos cabos por mais de uma volta (ver Figuras 11 e 12).
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Anexo A
(informativo)
Ignitores para lmpadas a vapor de sdio a alta presso
A.1.2 Identificao
O ignitor deve apresentar uma identificao, legvel e indelvel, compatvel com a sua vida til, na qual devem
constar no mnimo as seguintes informaes:
esquema de ligao;
j)
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A.1.3 Invlucro
A.1.3.1 O ignitor para uso interno deve ser provido de invlucro, com grau de proteo IP 30, conforme
ABNT NBR IEC 60529.
A.1.3.2 O invlucro do ignitor para uso externo deve apresentar grau de proteo IP 33, conforme
ABNT NBR IEC 60529, e deve proteger o bloco de conexo (se houver).
A.1.4 Ligaes
A.1.4.1 O ignitor deve ser provido de cabos condutores ou blocos de conexo para as ligaes ao reator e
lmpada.
A.1.4.2 Os cabos condutores devem obedecer s ABNT NBR 9114 ou ABNT NBR 9117 ou ABNT NBR 7285,
e ter seo de acordo com a Tabela 1. Nos ignitores externos, os cabos condutores devem ser prprios para uso
ao tempo.
A.1.4.3 O bloco de conexo, se houver, deve suportar a tenso de pico do ignitor e a sua isolao deve ser
compatvel com a tenso eficaz do reator. Os terminais do bloco de conexo devem possuir seo transversal
para o alojamento dos cabos condutores, de acordo com a Tabela 2.
A.1.4.4
c).
Os cabos de ligao devem obedecer s cores e aos esquemas de conexo das Figuras A.1-a) a A.1-
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Legenda
D1, D2 Diodos de alta tenso
Tenso URM 25 kV
Tenso de ruptura 10 kV
R Resistncia de descarga
CH chave para descarga do capacitor
Figura A.3 Circuito para medio da tenso de pulso dos ignitores
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13
NOTA 1
NOTA 2
A medio do pulso positivo efetuada conectando-se a alta tenso em D1 e do pulso negativo em D2.
NOTA 3
O voltmetro eletrosttico pode ser substitudo por um conjunto, de mesma classe de exatido, composto por um
voltmetro digital e uma ponta de prova para alta tenso at 40 kVcc, com resistncia de entrada de 1 000 M.
a
b
c
d
Pico do pulso
Mximo
kV
Pulsos
mnimos
por
semiciclo
Pulsos
mnimos
por ciclo
1,8
2,3
90
1,8
2,3
100
100
1,8 / 2,8
2,3 / 4,5
150
100
2,8
4,5
250
100
2,8
4,5
400
100
2,8
4,5
1 000
100
2,8
4,5
1 000
250
2,8
4,5
Potncia
da
lmpada
W
Tenso
de arco
V
Mnimo
kV
50
85
70
Largura
do pulso
c
s
Posio do
d
pulso
graus
60 a 95
1
240 a 275
Os valores devem ser obtidos com uma capacitncia de carga mnima de 100 pF.
Valores para base E.27, consultar a IEC 60662.
Valores mnimos medidos a 90 % do pulso mnimo.
Valores em graus eltricos.
A.2.1.5
Nmero mnimo de pulsos por semiciclo, largura e posio dos pulsos de partida
O ensaio feito com osciloscpio e ponta de prova para alta tenso. As caractersticas do conjunto so as
seguintes:
NOTA 2
Para ignitores com mais de um pulso (dentro dos graus eltricos da Tabela A.1), e sendo a distncia entre eles
no maior a 300 s a soma das larguras dos pulsos, permitida.
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A.2.2.2 O ignitor conectado, conforme circuito correspondente indicado em A.1.4.4, a um reator e lmpada
compatveis, e o conjunto operado at estabilizar.
A.2.2.3 Para ignitores cujo funcionamento depende da tenso da lmpada, a tenso de alimentao
reduzida a 85 % da tenso nominal sem que o circuito seja aberto.
A.2.2.4 A corrente que circula pelo ignitor independente com trs terminais deve ser igual corrente nominal
da referida lmpada.
A.2.2.5
Com o osciloscpio definido em A.2.1.5 sobre a lmpada, a no operao deve ser verificada.
Condies de ensaio
Devem ser utilizados dois ignitores que tenham sido aprovados em A.2.1 e A.2.2.
A.2.3.1.2 Neste ensaio, os dois ignitores so conectados de maneira normal, cada um deles associado a um
reator para o qual tenha sido projetado. A tenso de ensaio de 106 % da tenso nominal do reator. Os
ignitores so operados de acordo com sua marcao de mxima temperatura ambiente, sem lmpada. A sada
de alta tenso dos ignitores deve ser ligada capacitncia mxima de carga declarada pelo fabricante. Caso
ocorra falha no reator usado no ensaio, este deve ser substitudo.
A.2.3.2
A.2.3.2.1 O ignitor, aps 30 dias (720 h) contnuos de operao, deve satisfazer os ensaios descritos
em A.2.1.3 a A.2.1.5 e A.2.2.
A.2.3.2.2
a) o ignitor operado sem lmpada, tenso nominal e nas temperaturas de 20 C e + 80 C, a menos que
o fabricante especifique outras temperaturas;
b)
c)
o ignitor com rearme manual deve ser submetido 20 vezes ao ensaio mnima e mxima temperatura;
d)
o ignitor com rearme automtico deve ser submetido 500 vezes ao ensaio mnima e mxima
temperatura;
e)
aps o ensaio, o ignitor deve ser submetido aos ensaios descritos em A.2.1.3 a A.2.1.5 e A.2.2.
A.2.3.2.3 O ignitor pelo qual passa a corrente da lmpada deve ser apropriado para operao contnua, com a
mxima corrente de lmpada permitida. Assim sendo, os enrolamentos do ignitor, pelos quais passa a corrente
da lmpada, devem ser submetidos ao ensaio de durabilidade trmica de enrolamento, conforme 6.6, de acordo
com o valor de tw especificado. A tenso de pulso medida antes e aps o ensaio como descrito em A.2.1.4. A
variao dos valores encontrados antes e aps o ensaio no pode exceder 10 %.
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Pp =
onde
Pp
Pn
t1
t2
t
t1
360
t
Pn =
t2
360
t
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A
B
C
t3
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