Petição de Princípio
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Petio de princpio
Retrica e democracia
Feito na folha
Dialctica Filosfica
A dialctica pode ser descrita como a arte do dilogo. Uma discusso na
qual h contraposio de ideias, onde uma tese defendida e contradita
logo em seguida; uma espcie de debate. Sendo ao mesmo tempo, uma
discusso onde possvel divisar e defender com clareza os conceitos
envolvidos, a prtica da dialctica surgiu na Grcia antiga.
PERSUASO E MANIPULAO
PERSUASO
o bom uso da retrica.
Tenta levar-se um auditrio a aderir a uma tese ou a uma aco.
No se impe nada, d-se liberdade aos ouvintes para reflectirem e
decidirem individualmente.
O orador procura ajudar a ultrapassar as limitaes da racionalidade do
auditrio.
H uma relao de igualdade entre orador e ouvintes, estes so
respeitados por aquele.
Os objectivos da argumentao esto definidos e so claros, h
transparncia.
H autores que chamam persuaso "retrica branca" ou persuaso
racional.
Fomenta-se o esprito crtico e a autonomia de cada um.
O orador v os ouvintes como seres iguais a si e aceita a deciso deles.
A persuaso moralmente aceitvel porque h um uso racional da
palavra e "o outro" visto como um outro "eu".
MANIPULAO
o mau uso da retrica.
fazer com que outros aceitem ou realizem algo melhores interesses.
H uma imposio, tentando evitar a reflexo e a liberdade de deciso
dos ouvintes.
O manipulador procura usar a seu favor as limitaes da racionalidade do
auditrio.
H uma relao vertical, desigual, em que os ouvintes so usados como
instrumentos ao servio do manipulador.
Os objectivos so escondidos ou apresentam-se de forma confusa para
no suscitar reflexo, no h transparncia.
H autores que chamam manipulao "retrica negra" ou persuaso
irracional.
O manipulador tenta evitar o esprito crtico e procura desviar as
atenes do prprio tema que se devia debater, anulando ao mximo a
autonomia dos ouvintes e a sua capacidade de avaliao da situao.
Na manipulao h um desprezo claro pela individualidade e liberdade
de deciso dos ouvintes.
O manipulador v os ouvintes como seres inferiores, que ele usa em
proveito prprio.
A manipulao moralmente inaceitvel porque h m f e desrespeito
pelos outros, os quais so considerados como meios ao servio de algum
com objectivos ocultos.
Discurso publicitrio:
um dos discursos que pretende cativar mais ateno do auditrio e um
dos exemplos + puros de manipulao. As suas principais caractersticas
so:
. dirigido a um auditrio especfico;
. Tenta responder a necessidades, mas tambm as cria;
. Prope de forma condensada um viso do mundo (sistema de valores);
. sedutor, pois dirige um apelo especfico sensibilidade/emoo;
. Faz promessas veladas;
. Opta por mensagens curtas (imagem/sonoridade), com pouca
informao;
. Actua a um nvel implcito e inconsciente; sugere associaes;
Definio de conhecimento
O conhecimento um estado no qual uma pessoa est em contacto
cognitivo com a realidade. , portanto, uma relao entre o sujeito e o
objecto do conhecimento. Todo o conhecimento envolve uma crena, pois
ao acreditarmos nela quer dizer que a sabemos, logo conhecimento.
Uma crena qualquer tipo de convico que uma pessoa possa ter e
resulta da relao entre o sujeito que tem a crena e o objecto dessa
crena. Porm, acreditar apenas em algo no a faz disso uma verdade.
Para que se possa saber algo, no temos somente que acreditar nisso,
como tambm tem de ser verdade. A crena uma condio necessria
para o conhecimento, no entanto, no suficiente: saber e acreditar
so coisas distintas.
Contudo, uma crena que se revele verdadeira tambm no
conhecimento. O conhecimento factivo, ou seja, no se pode conhecer
falsidades, mas no significa que no possamos saber algo que falso.
diferente pensar que se saber algo que falso. diferente pensar que se
sabe algo do que realmente saber, pois a j temos garantia de que
verdade. A verdade assim uma condio necessria para o
conhecimento. Para haver conhecimento, no se pode ter apenas sorte
em acreditar naquilo que verdadeiro; tem de haver algo mais que
distinga o conhecimento da mera crena verdadeira. Assim, segundo
Plato, para alm de verdadeira, a crena tem de ser justificada, para
que realmente possa haver conhecimento. Tem de haver provas,
razoes, justificaes que suportem a crena verdadeira.
Posto isso, a definio tradicional de conhecimento que, para se ter
conhecimento tem de se ter uma crena verdadeira justificada. Apesar de,
separadamente, nenhuma das condies ser suficiente para o
conhecimento, tomadas juntas parecem ser suficientes