O Problema de Pothenot
O Problema de Pothenot
O Problema de Pothenot
Vali-me de uma solução que elaborei para conhecido problema para localizar pontos de
sondagens no mar (Baía de Todos os Santos). Para tal fiz, na época, uso de um sextante
invertendo-lhe o manuseio para tomar medidas de ângulos na horizontal. Naquele tempo,
1978, ainda não era possível dispor de um equipamento GPS (Global Positioning System).
A M B
P
Problema de Pothenot – solução gráfica
A Solução Analítica
A figura tal como se apresenta é a que se obtém na prática, porém não é suficiente para a
visualização da solução analítica que, na verdade, é bem intrincada. Por essa razão
construirei outra figura enriquecida com outros elementos relacionados com os arcos
capazes envolvidos.
O novo desenho mostra as circunferências dos arcos capazes de centros O1 e O2 e raios r1 e
r2 respectivamente. A solução será desenvolvida em seis passos:
Primeiro
b b a a
cos(90 ) r2 e cos(90 ) r1
2r2 2 sen 2r1 2 sen
Segundo
a2 b2 c2
B sendo B ar cos( ) onde c AC
2ab
Terceiro
2 2
s 2 r1 r2 2r1 r2 cos
Quarto
2 2 2 2
s 2 r1 r2 s 2 r1 r2
cos e ar cos( )
2r1 s 2r1 s
Quinto
e e
2 2
Sexto
Pela observação dos triângulos BO1P e BO2P podemos concluir que M é o ponto médio
de y, ou seja, BM = y/2. Fazendo, por simplicidade y/2 = h e examinando o triângulo
m
BMO2 temos r2 2 m 2 h 2 e no mesmo triângulo vemos que tg e m htg
h
fazendo a substituição apropriada:
2
r2
h 2 r2 2 h 2 tg 2 h 2 h 2 tg 2 r2 2 h2 e então :
(1 tg 2 )
h 2 r2 2 cos 2 y 2r2 cos
z 2 b 2 y 2 2by cos( ) e x 2 a 2 y 2 2ay cos( )
2 2
Encontrando as Coordenadas de P
xB x A yc y B
arcsen e 90 arcsen
a b
Sendo então:
xP x A y P y sen y B
sen e x P x sen x A e analogamente,
x
O que conclui satisfatoriamente o trabalho matemático.