Análise Semiótica de A Caverna Edno Gonçalves Siqueira
Análise Semiótica de A Caverna Edno Gonçalves Siqueira
Análise Semiótica de A Caverna Edno Gonçalves Siqueira
um
tipo
de
contradio. (Aristteles, Metafsica, Livro X, 1055a-b; o bold
1
nosso) .
epistmeineSiS / VlloL
1
http://filosofar.blogs.sapo.pt/32930.html
(ntcmwil
cinciadinoia / tV01.Cl
dxa
(ooa)
opinio
T pstis / nlon
I eikasa / eiKacra
razo intuitiva => Princpios
(inteligveis)
razo discursiva => hipteses
(noes)
crena => realidades sensveis
conjectura => imagens do sensvel
que provoca a beatitude (eudaimona). A dialtica aristotlica uma discusso
para chegar verdade a partir de afirmaes problemticas.
Em Plato, a ascenso dialtica est ligada aos modos de conhecimento (v. psykh).
Realiza-se em quatro etapas, descritas no
livro VII da Repblica (532a-534c), e preparadas pela exposio
dos modos de conhecimento no livro VI (509d-511e):
epistmeineSiS / VlloL
(ntcmwil
cinciadinoia / tV01.Cl
dxa
(ooa)
opinio
T pstis / nlon
I eikasa / eiKacra
razo intuitiva => Princpios
(inteligveis)
razo discursiva => hipteses
(noes)
A regio "alm do cu", na qual, segundo o mito encontrado em Fedro (247 ss.), residem as substncias
imutveis que so objeto da cincia. Trata-se de uma regio no espacial, j que, para os antigos, o cu
encerrava todo o espao e alm do cu no haveria espao. Essa expresso, portanto, puramente
metafrica; em Repblica, o prprio Plato zomba dos que se iludem achando que vero os entes
Inteligveis olhando para cima: "No posso atribuir a outra cincia o poder de fazer a alma olhar para
cima, seno cincia que trata do ser e do invisvel; mas se algum procurar aprender alguma coisa
sensvel olhando para cima, com a boca aberta ou fechada, digo que no aprender nada porque no h
cincia das coisas sensveis e sua alma no est olhando para cima, mas para baixo, mesmo que ele
estude ficando de costas na terra ou no mar" (Rep., VII, 529 b-c). [Abbagnano]
Dinoia
: pensamento. Latim: intellectus, cogitatio. Esse termo indica
habitualmente um modo de pensamento menos elevado que a nesis. Classicamente,
a dinoia o conhecimento discursivo, por raciocnio.
Dgma
: doutrina, ensinamento, dogma. Derivado como dxa do verbo
doko, crer, pensar. Donde: dogmatiks, doutrinaI, dogmtico.
(ii) da ontologia do real proposta, segue-se uma decorrente epistemologia: crer a partir
dos sentidos, iluso, fantasia, crena desprovida de verificao, conhecimento sensvel
mas verificvel/justificvel, conhecimento racional porm particular - indutivo,
conhecimento de realidades universais dedutivos ou metafsicos;
(iii) em decorrncia das asseres e taxonomias anteriores, uma teoria da ascese do
Bem e do Justo que segue do sensvel/ilusrio/errneo/injusto ao
inteligvel/verdadeiro/justo/bom, do mundo da material ao supra-sensvel;
(iv) uma concepo tico-poltica representada pelo compromisso a ser assumido
quando se adquire a liberdade, quando se alcana a verdade, de um dever-fazer
categrico que implica retorno ao ambiente anterior para que se produza para os
demais o estado atual de liberdade;
(v) uma concepo de natureza humana que o impele a sair da ignorncia e rumar ao
saber;
Estudos em Discursividade
A discursivizao o mecanismo pelo qual se instaura a pessoa, o espao e o tempo da
enunciao. A enunciao, cujos detalhes sero melhor analisados adiante, utiliza-se,
para constituir o discurso, das categorias de pessoa, de tempo e de espao. Para isso,
vale-se de dois mecanismos bsicos:
A DebreagemEnunciva
A Enunciativa
A Embreagem
Configurao
estrutural
Tematizao
Composio
Temas: termos
abstratos
Nvel Narrativo
Funo
Remisso
explicar o
mundo;
predicativa ou
interpretativa
Figurativizao Figuras: termos criar
concretos
simulacros do
mundo;
investimentos
semnticos, de
natureza
conceptual
Mundo natural
descritiva,
representativa
Diferentes textos podem tratar do mesmo tema, porm de maneira diferente. Esse tema
amplo, que aparece em vrios discursos, constitui no propriamente um tema, mas uma
configurao discursiva.
Austin refuta:
O argumento da iluso refere-se introduo de uma iluso, o sense data, elemento
intermedirio entre sujeito e objeto. Percebe-se o dado e no o objeto em verdade. H
dicotomia entre coisa material e a percepo da aparncia sensvel. Estabelece-se a distino
entre iluso e deluso no se deve omitir arbitrariamente (Huisman, pp. 73-74, 1984). No se
reduz a aparncia percepo.
O argumento da indiferenciao da qualidade do dado da percepo. a apreenso cognitiva
direta o sense data e no a coisa em si. 4
3
4
Cf. Iterao.