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Profa. Dra. Tatiana H. Palmieri Perches

Email: [email protected]
Carl Rogers props como interveno para facilitar o crescimento !e to!o
ser h"mano em #"al#"er conte$to % se&a escolar' clinico' organi(acional'
familiar' etc ) tr*s atit"!es facilita!oras: empatia' aceitao positiva
incon!icional e a"tentici!a!e+congr"*ncia.
Defen!e #"e to!as as pessoas t*m "ma ten!*ncia at"ali(ante inata' isto ,'
"ma fora para o crescimento em to!os os senti!os -f.sico' emocional'
cognitivo' etc./.
0ma !as principais inova1es !esse a"tor foi m"!ar o foco !o problema
para a pessoa como "m to!o.
2se aceito a outra pessoa como alguma coisa definida, j diagnosticada, j
cristalizada pelo seu passado, estou assim contribuindo para confirmar
essa hiptese limitada. Se aceito num processo de transformao, nesse
caso o que fao pode confirmar ou tornar real as suas potencialidades
(ogers!
1. ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA CONCEITOS PRINCIPAIS
Carl Rogers - Chicago (19!-19"#$
E03.
Psicoterapia fenomenol4gica)h"manista.
0m !os pais !a psicologia h"manista.
5oi in!ica!o ao Pr*mio 6obel !a Pa(' aos 78 anos -ano em #"e falece"/.
9nfl"*ncia !e :ier;egaar!' H"sserl e <"ber' ain!a #"e na ,poca no
reconhecesse a familiari!a!e !a s"a teoria com esses a"tores.
2
=ran!e parte !a obra !e Rogers foi escrita com o"tros a"tores' #"e o
a&"!avam a pensar a teoria e p"blic>)la' portanto' a 3CP foi constr".!a por "m
gr"po !e pessoas.
Rogers veio a <rasil pela primeira ve( na !,ca!a !e ?@. E no <rasil "m !os
gran!es !iv"lga!ores foram Ra#"el Rosemberg e Aonh Boo!.
3 3CP , m"ito "tili(a!a na >rea !a e!"cao e em gr"pos tamb,m.
P"blico" C8@ artigos e mais !e C@ livros.
%&'(a(or (a A)or(age* Ce'+ra(a 'a Pessoa (ACP$, proposta #"e
constit"i na facilitao !o crescimento pessoal e na saD!e psicol4gica a partir !e
"m relacionamento inters"b&etivo #"e po!e ser enten!i!o a partir !a !escrio !e
tr*s atit"!es necess>rias e s"ficientes -aceitao positiva incon!icional' empatia e
a"tentici!a!e+congr"*ncia/.
-is+.rico
EF@C ) 6asce !ia 7 !e Aaneiro em Chicago.
EFEG % m"!a)se com s"a fam.lia para "ma fa(en!a % oeste !e Chicago.
EFEF % entra para o HCollegeI !a 0niversi!a!e !e Chicago.
EFCC % foi "m !os escolhi!os para participar !o HCongresso 9nternacional !a
5e!erao J"n!ial !e est"!antes CristosI % na China ) permanece fora por seis
meses.
EFCG % obt,m o bacharela!o em Hist4ria em &"nho' casa)se em agosto e entra
para a H0nion Theological Keminary.
EFCL % entra no HTeacherIs College' 0niversity of Col"mbia.
EFC? % obt,m se" Jaster of arts -psycology/
EFC7 % trabalha no HChil! Kt"!y DepartamentI' !a associao para a Proteo
!a 9nfMncia !e Rochester' 6eN Oor; at, EFG@.
EFP@ % Rogers , nomea!o !iretor !o instit"to' p"blica se" primeiro artigo'
H9ntelligence as a 5actor in camping 3ctivitiesI
EFPE % p"blica s"a tese !e !o"tora!o.
EFP8 % torna)se professor no HTeacherIs CollegeI.
3
EFPF % p"blica se" primeiro livro: The clinical treatment of the problem chil!.
EFG@ % leciona na 0niversity of Qhio e p"blica : the process of Therapy.
EFGE % torna)se Rice)presi!ente !a 3merican Qrthopsychiatric association.
EFGC % p"blica Conseling e psycotherapy.
EFGG % , eleito presi!ente !a 3merican 3ssociation of 3pplie! Psycology.
EFG8 % leciona na 0niversity of Chicago e cria "m centro !e 3conselhamento
-Co"nseling/. Entra em contato com as teorias !e :ie;egaar! e <"ber.
EFGL % eleito presi!ente !a 3P3 -3merican Psycological 3ssociation/.
P"blica o reconheci!o artigo 2some observations on the organi(ation of
personalityS
EFG? % eleito presi!ente !a 3ssociao 3mericana !e Psicologia -3P3/ %
mesmo no ten!o formao m,!ica.
EF88 % escreve o artigo: 2person o" KcienceT 3 philosophical #"estionS e grava
!ois filmes !e casos cl.nicos.
EF8L % participa !e "m simp4sio com K;inner' o #"al foi p"blica!o na revista
2KcienceS. Tamb,m torna)se presi!ente !a 3merican 3ca!emy of
Psychotherapists e recebe "m pr*mio !a 3P3 por contrib"io cient.fica U
psicologia.
EF8? % participa !e "ma confer*ncia com <"ber' e 5rie!men foi o me!ia!or !o
!i>logo entre eles.
V p"blica!o se" col4#"io com <"ber: 2Dialog"e betNeen Jartin <"ber e Carl
Rogers. Qcorre o seg"n!o col4#"io entre Rogers e K;inner.
EFLE % p"blica s"a obra mais conheci!a: 2tornar)se pessoaS e escreve "m
te$to para o livro 2psicologia e$istencialS organi(a!o por Rollo may.
EFLG % , cria!o o 2center for st"!ies of the person' em Wa Aolla' Calif4rnia.
Principal centro !iv"lga!or !a 3CP.
EFL? % p"blica s"a obra 2a st"!y of psychotherapy Nith schi(ophrenicsS com
o"tros colabora!ores' entre eles' =en!lin.
EFLF % p"blica 2liber!a!e para apren!erS
EF?@ % p"blica 2gr"po !e encontroS
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EF?C % p"blica 26ovas formas !e amor % o casamento e s"as alternativasS
EF?8 % escreve 2terapia centra!a no clienteS
EF?? p"blica 2sobre o po!er pessoalS e 2a pessoa como centroS' em parceria
com Rosenberg.
EF7@ % p"blica 2"m &eito !e serS
EF7? % , in!ica!o ao pr*mio 6obel !a Pa(. 5alece no !ia 8 !e fevereiro' aos
78 anos.
Press&/os+os (a ACP A)or(age* Ce'+ra(a 'a Pessoa
5acilitar as pessoas a se !esenvolverem' possibilitan!o m"!anas constr"tivas
nas s"as !inMmicas !e personali!a!e.
Personali!a!e , enten!i!a como "m processo !inMmico e fl"i!o.
V tolerante #"an!o Us incerte(as e ambig"i!a!es' pois enten!e #"e essas
incerte(as fa(em parte !o Homem % , a partir !elas #"e se constr4i o
!iferente' promoven!o m"!anas.
Parte)se !o princ.pio #"e o in!iv.!"o , respons>vel por si ) o terape"ta ,
"m facilita!or !o se" crescimento' mas o po!er !e provocar m"!anas , !o
pr4prio cliente.
X"an!o as 2con!i1es facilita!oras esto presentes' m"!anas !e
personali!a!e e !e comportamento realmente ocorremS -Rogers/.
Tem)se como press"posto #"e a pessoa tem a ten!*ncia a tornar)se
ma!"ro' socialmente a&"sta!o' in!epen!ente e pro!"tivo % conceito !a ten!*ncia
at"ali(ante.
Rogers no nega #"e o Homem tem !ific"l!a!es e coisas 2m>sS !entro !e
si' mas tem a crena !e #"e a pessoa tem rec"rsos em si mesma para se
!esenvolver % isso consiste na a"to)compreenso' pois U me!i!a #"e se
compreen!e po!e alterar se" a"to)conceito e !esenvolver)se por si mesma.
0i)er(a(e
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Q homem en#"anto possibili!a!e vai se at"ali(an!o no cont.n"o processo !e
s"a e$ist*ncia.
V livre para escolher entre as v>rias possibili!a!es' , art.fice !e se" pr4prio
!estino.
Q conceito !e homem en#"anto ser livre , "m !os press"postos b>sicos !o
pensamento !e Rogers.
Res/o'sa)ili(a(e
2#"an!o e" ass"mo #"e a pessoa tem a habili!a!e para escolher' esto" at,
ass"min!o #"e no e$iste l"gar para a mentali!a!e !e ser v.tima !a
consci*ncia-.../temos a opo !e reagir Us circ"nstMncias !e "ma maneira #"e
promova nosso !esenvolvimentoS -Rogers/.
3 3CP atrib"i ao Homem a total responsabili!a!e por s"a e$ist*ncia.
Te'(1'cia a+&ali2a'+e
Post"la!o b>sico !e #"e o ser h"mano tem "ma ten!*ncia intr.nseca para
!esenvolver to!as as s"as capaci!a!es a fim !e manter o" !esenvolver
se" organismo.
3 tend"ncia # atualizao envolve to!as as f"n1es !o organismo como "m
to!o' se&am elas f.sicas o" e$perienciais.
En#"anto potencial h> capaci!a!e !e compreen!er)se e !e fa(er escolhas
constr"tivas na vi!a.
3 s"a potenciali(ao re#"er con!i1es interpessoais favor>veis. H> !e se
consi!erar' portanto' os limites e as con!i1es !o meio.
3l,m !isso' ela !eve ser enten!i!a a partir !e "ma perspectiva
fenomenol4gica' o" se&a'2o #"e a ten!*ncia at"ali(ante proc"ra atingir ,
a#"ilo #"e o s"&eito percebe como valori(a!or o" enri#"ece!orS' no
necessariamente o #"e , ob&etiva o" intrinsicamente enri#"ece!or
-RQ=ERK e :96=ET' EF??' p.GE/.
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Te'(1'cia 3or*a+i4a
9nspira!o nos novos para!igmas cient.ficos a!vin!os !a f.sica #"Mntica' !a
#".mica e !a biologia' Rogers amplia a noo inicial !e Ten!*ncia
3t"ali(ante para "ma concepo mais ampla e comple$a !enomina!a
Ten!*ncia 5ormativa.
E$iste "ma ten!*ncia !irecional formativa no "niverso #"e po!e ser
rastrea!a e observa!a no espao estelar' nos cristais' nos
microorganismos' na vi!a orgMnica mais comple$a e nos seres h"manos.
2Trata)se !e "ma ten!*ncia evol"tiva para "ma maior or!em' "ma maior
comple$i!a!e' "ma maior inter)relaoS -RQ=ERK' EF7P' p.8@/.
3pesar !e no ignorar a ten!*ncia !os sistemas para a !eteriori(ao' esta
viso est> ancora!a no conceito !e sintropia #"e consi!era a e$ist*ncia !e
"ma ten!*ncia sempre ativa em !ireo a "ma or!em crescente e a "ma
comple$i!a!e inter)relaciona!a.
2Q "niverso est> em constante constr"o e criao' assim como em
!eteriorao. Este processo tamb,m , evi!ente no ser h"manoS -RQ=ERK'
EF7P' p. G8/.
Carac+er5s+icas (a tendncia atualizante,
9n!ivi!"al e "niversal: a s"a e$presso , Dnica para ca!a in!iv.!"o' mas ,
tamb,m a fora motri( !e to!os os organismos.
Constante: motiva o f"ncionamento !o in!iv.!"o em to!os os n.veis e em
to!as as circ"nstMnciasY at"a tanto em con!i1es favor>veis #"anto
!esfavor>veis' po!en!o ser !istorci!a o" interrompi!a' mas no !estr".!a.
Processo !irecional: , "m processo seletivo #"e ob&etiva "ma !iferenciao
e comple$i!a!e crescentes visan!o U integri!a!e' U man"teno e o
!esenvolvimento !o in!iv.!"o.
Ten!*ncia para a a"tonomia e no para a heteronomia: move)se no senti!o
!a a"to)reg"lao organ.smica.
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3t"ali(ao !o e" -self/: , "m s"bsistema !a ten!*ncia U at"ali(ao !a
pessoa como "m to!o.
6at"re(a social: !irige)se para o comportamento social constr"tivo' !a!a a
pr4pria con!io social !o ser h"mano' mas sofre infl"*ncias !o conte$to
s4ciopol.tico)c"lt"ral.
2X"an!o o homem , !e to!o "m homem' #"an!o ele , se" organismo
completo' #"an!o h> percepo !a e$peri*ncia esse atrib"to pec"liarmente
h"mano est> operan!o na s"a m>$ima plenit"!e' ento se po!e confiar
nele' ento se" comportamento , constr"tivo. 6em sempre ser>
convencional. 6em sempre ser> conformista. Ker> in!ivi!"ali(a!o. Jas
tamb,m ser> sociali(a!oS -RQ=ERK' EFFE' p.E@8/.
Ca*/o 3e'o*e'ol.gico:
Em relao ao !esenvolvimento h"mano' a teoria !a personali!a!e
press"p1e #"e 2to!o in!iv.!"o vive n"m m"n!o !e e$peri*ncias' em
constante m"tao' !o #"al ele , o centroS -RQ=ERK' EFFC/.
Este m"n!o partic"lar , chama!o campo fenomenolgico ou fenom"nico
#"e compreen!e t"!o o #"e , e$perimenta!o pelo organismo em #"al#"er
momento e #"e est> potencialmente !ispon.vel U consci*ncia.
Esse espao psicol4gico po!e o" no correspon!er U reali!a!e ob&etiva.
3brange a totali!a!e !as e$peri*ncias !o in!iv.!"o: e$peri*ncias'
sensa1es' percep1es' eventos e impactos !os #"ais a pessoa no toma
consci*ncia' mas po!eria se focali(asse a ateno nesses est.m"los' o"
se&a' incl"i o aspecto fisiol4gico' o sensorial' o meio ambiente.
Q ser h"mano !ever ser compreen!i!o a partir !a teia !e rela1es !a #"al
fa( parte' &> #"e , "m ser in!issocia!o !e se" conte$to s4cio)hist4rico)
c"lt"ral.
Orga'is*o
Enten!e)se como a totali!a!e !o in!iv.!"o em s"a relao com o meio.
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Essa concepo levo" Rogers a criar o a!&etivo 2organ.smicoS para se
referir ao organismo como totali!a!e concreta. 3 consci*ncia ,
organ.smica' no 2corp4reaS nem 2mentalS. 3 e$peri*ncia tamb,m po!e ser
consi!era!a 2organ.smicaS' pois se refere ao #"e se passa no organismo
como totali!a!e concreta em interao com o meio -3J3T0ZZ9' EF7F/.
3valiao organ.smica
3 criana vive n"m meio' #"e !o ponto !e vista psicol4gico' s4 e$iste para
ela' o" se&a' vive imersa no se" campo fenomenolgico' em se" espao
vital' sem ain!a conseg"ir !iferenci>)lo e organi(>)lo em to!a a s"a
comple$i!a!e.
2Poss"i "ma ten!*ncia a at"ali(ar as potenciali!a!es !o se" organismo' no
senti!o !e "m movimento ativo !e b"sca e "ma capaci!a!e !e avaliao
organ.smica !e s"a pr4pria e$peri*ncia' o #"e a leva a proc"rar o" evitar as
e$peri*ncias #"e so consi!era!as por ela como satisfat4rias o" noS
-RQ=ERK' EFFCY RQ=ERK e KTERE6K' EFFE/
Com o tempo' a pessoa !istancia)se !este processo organ.smico !e
valori(aoY passa a se comportar seg"n!o pa!r1es e valores intro&eta!os
#"e lhe tra(em aprovao e consi!erao social.
3 e$peri*ncia organ.smica , a fonte !o f"ncionamento sa"!>vel' #"e po!e
orientar a com"nicao' o comportamento' a ao !a pessoa no se"
m"n!o' permitin!o)lhe "ma avaliao e event"al re)orientao !estes.
3 Ten!*ncia 3t"ali(ante' concebi!a em "ma perspectiva fenomenol4gica'
manifesta)se atrav,s !a pr4pria e$peri*ncia organ.smica' !o vivi!o pont"al
!o in!iv.!"o na s"a relao com o m"n!o.
Sel3 o& a&+oco'cei+o
0ma parte !o campo fenomenolgico' gra!ativamente' passa a se !isting"ir
a partir !as !iversas rela1es #"e a criana estabelece. Como
conse#[*ncia' ela comea a ter maior clare(a !e si en#"anto alg",m
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!iferencia!o !o m"n!o. Essa consci*ncia !e e$istir amplia)se' forman!o a
noo !o e" -self/' !efini!o como 2"m pa!ro conceit"al organi(a!o' fl"i!o
e coerente !e percep1es' !e caracter.sticas e rela1es !o He"I o" !o HmimI'
&"ntamente com $alores liga!os a esses conceitosS -RQ=ERK' EFFC/.
Essa config"rao e$periencial !e percep1es refere)se ao in!iv.!"o' Us
s"as rela1es com os o"tros' com o ambiente e a vi!a em geral. Encontra)
se em fl"$o cont.n"o e est> !ispon.vel U consci*ncia.
Como o self est> liga!o a $alores' m"ito !eles no so e$periencia!os !e
forma !ireta' mas intro&eta!os !os o"tros' principalmente !e pessoas
socialmente significativas' #"e Rogers !esigna !e 2pessoas)crit,rioS. Q
afeto !ispensa!o por elas , !e certa forma con!icional.
Para manter s"a necessi!a!e b>sica !e apreo e consi!erao' isto ,' !e
ser ama!a e acolhi!a pelo o"tro' a criana passa a intro&etar os valores
!essas pessoas' incl"in!o)os em se" a"toconceito' mesmo #"e eles no
provenham !e s"as pr4prias e$peri*ncias organ.smicas.
H> !e certa forma' "m falseamento e !istoro !a#"ilo #"e ela
e$perimenta' &> #"e a criana passa a manifestar post"ras e concep1es
r.gi!as a partir !a intro&eo !e valores !os o"tros.
3 pessoa tenta ser o 2e"S #"e as o"tras pessoas #"erem #"e ela se&a' em
l"gar !o 2e"S #"e ela , realmente. Por isso' a fam.lia e o"tras rela1es
instit"cionali(a!as em nossa c"lt"ra parecem ser respons>veis por alg"mas
>reas f,rteis para o !esenvolvimento !as 2!oenasS psicol4gicas -RQ=ERK
e BQQD' EF?7/.
Q self' ento' no !eve ser concebi!o apenas no senti!o !e sing"lari!a!e'
pois' estamos conecta!os com os o"tros ao nosso re!or e a !iversi!a!e !e
percepo relaciona)se com a #"ali!a!e !as rela1es estabeleci!as e com
o n.vel !e receptivi!a!e e compreenso !o o"tro.
%ecessidade de considerao positi$a e comple&o de considerao
\ me!i!a #"e o self se e$pan!e' !esenvolve)se a Hnecessi!a!e !e
consi!erao positivaI' o" se&a' !e afeto' apreo e estima.
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3 satisfao !esta necessi!a!e , basea!a em infer*ncias relativas ao
campo !e e$peri*ncia !o o"troY a criana observa os sinais e cria "ma
imagem !a maneira pela #"al a s"a me o" pessoa socialmente
significativa e$pressa se"s sentimentos.
Ca!a nova e$peri*ncia ten!e a mo!ificar esta imagem' forman!o "m
sistema comple$o !enomina!o Hcomple$o !e consi!eraoI.
6o momento em #"e a pessoa socialmente significativa e$pressa
consi!erao positiva em relao U criana esta , transmiti!a a to!o
comple$o !e consi!erao associa!o a esta pessoa. 0ma !esaprovao
espec.fica em relao a alg"m comportamento !a criana po!e ser
e$periencia!o por ela como "ma !esaprovao geral a to!o se" e".
3 necessi!a!e !e consi!erao positiva !e pessoas pelas #"ais a criana
investe se" afeto passa' ento' a se tornar "ma fora !iretri( e reg"la!ora
!e se" comportamento e mais forte #"e o pr4prio processo !e avaliao
organ.smica -RQ=ERK e :96=ET' EF??/.
Pri*eiras i'co'gr&1'cias
Como acontece o !istanciamento !a pessoa !a s"a e$peri*ncia e' assim'
!a pr4pria a"tentici!a!eT
Keg"n!o Rogers -EF??/' !es!e a infMncia' a pessoa po!e !ei$ar !e
e$pressar o #"e , ver!a!eiro no int"ito !e receber o afeto !as pessoas #"e lhe
so significativas' como se"s pais' por e$emplo. Com o passar !o tempo' afasta)
se tanto !o se" self' #"e !esapren!e a olhar para si e afasta)se' ca!a ve( mais'
!e s"a e$peri*ncia.
2Ca!a pessoa apren!e ce!o na vi!a #"e tem mais probabili!a!e !e ser
ama!a ao comportar)se !e acor!o com as maneiras #"e so aprova!as pelas
pessoas #"e lhe so importantes' !o #"e se se" comportamento for a e$presso
espontMnea !e se"s pr4prios sentimentos. Por isso' comea a !esenvolver "ma
carapaa !e comportamentos e$ternos' pela #"al se relaciona com o m"n!o
e$terior. X"an!o o in!ivi!"o !ei$a cair parte !e s"a carapaa !efensiva' est> na
alt"ra em #"e , mais v"lner>vel U ver!a!eira soli!o. Desenvolve)se assim "m
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senti!o prof"n!o !e alienao !os o"tros' "ma sensao !e #"e' se alg",m
chegasse a conhecer)me como realmente so"' por !entro' no po!eria'
provavelmente' respeitar)me o" amar)meS -Rogers/.
Desorga'i2a67o o& (esa8&s+e /sicol.gico9(oe'6a
Q processo !e !esorgani(ao !a personali!a!e'!ecorre !e "m esta!o !e
v"lnerabili!a!e' fr"to !a percepo !e consi!erao con!icional recebi!a'
portanto' !o no)estabelecimento !e rela1es satisfat4rias.
3 maioria !os conflitos ps.#"icos a!v,m !a per!a !a congr"*ncia entre a
noo !e e" e o organismo.
Ken!o a noo !e e" a instancia me!ia!ora entre a s"a reali!a!e interior
-s"a e$peri*ncia organismica/ e a reali!a!e e$terior.
3 con!"ta s"rge !a inter)relao entre e$periencias !o organismo e
necessi!a!es.
X"an!o esta con!"ta seg"e "ma !ireo contr>ria U consi!erao !o self'
ela , consi!era!a Hina!e#"a!aI o" HinconvenienteI.
K"rge !a. #"e' se a pessoa tem "m alto gra" !e incongr"*ncia entre o self
e a e$peri*ncia' ento o processo !e !efesa , incapa( !e agir com s"cesso' o #"e
gera ansie!a!e em varia!os gra"s.
2comportamentos psic4ticos ag"!os fre#"entemente aparecem !escritos
como comportamentos #"e so consistentes com os aspectos nega!os !a
e$peri*ncia ao inv,s !e serem consistentes com o self. 0ma ve( #"e os
comportamentos psic4ticos ag"!os tenham si!o e$ibi!os' "m processo !e !efesa
se estabelece novamente para proteger o organismo contra a !or e$cessiva !a
consci*ncia !a incongr"*nciaS -Roges/.
3 3CP prop1e "ma re!efinio !a psicopatologia como abert"ra a "m novo
caminho !e trabalho.
3 psicose seria fr"to !e pert"rba1es nas e$peri*ncias infantis #"e
gerariam !istor1es no a"to)conceito e conse#"*ntes !ific"l!a!es nas f"t"ras
rela1es inters"b&etivas.
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Rogers no estabelece !iferencia1es !e tratamento:
2gostaria !e !i(er #"e no h> !iferena na relao #"e estabeleo com "ma
pessoa normal' "m es#"i(ofr*nico' "m paran4ico % e" no sinto ver!a!eiramente
!iferenas -.../. Jas me parece #"e se a terapia , efetiva' e$iste o mesmo tipo !e
encontro !e pessoas' no importan!o #"al se&a o r4t"lo psi#"i>tricoS -Rogers/.
A Pessoa /le'a o& e* 3&'cio'a*e'+o /le'o
V a#"ela #"e , s"a pr4pria pessoa)crit,rio' c"&as e$peri*ncias so
alicera!as a partir !as satisfa1es e fr"stra1es vivencia!as' in!epen!ente
!a manifestao !e consi!erao positiva !os o"tros' pois a pessoa
e$perimenta "ma ]consi!erao positiva !e siI.
Esta seria "ma pessoa' hipoteticamente' f"ncionan!o !e forma plena' o"
se&a' aberta para reconhecer e elaborar s"as e$peri*ncias e sentimentos
pessoais sem #"e se sinta obriga!a a negar o" !eformar s"as opini1es o"
atit"!es .ntimas para manter a afeio e o respeito !e pessoas socialmente
significativas para ela.
Jas' #"an!o as e$peri*ncias !o in!iv.!"o so &"lga!as e no confirma!as'
principalmente' por pessoas socialmente significativas' ele passa a agir
consigo mesmo tamb,m !e forma seletiva.
Desenvolve "m mo!o !e avaliao con!icional !e s"a pr4pria e$peri*ncia'
manifestan!o comportamentos g"ia!os por valores intro&eta!os.
Po!e atrib"ir a certos comportamentos "m valor positivo #"e' a n.vel
organ.smico' e$perimenta como negativo o" !esagra!>vel.
V por essa ra(o #"e a teoria !a personali!a!e f"n!amenta)se no self
como constr"cto el"ci!ativo' pois ele torna)se "m con&"nto organi(a!o !e
percep1es #"e instr"mentali(am a pessoa para at"ar na vi!a' mesmo #"e
no concreti(e s"as necessi!a!es. 3 pessoa reage U s"a reali!a!e como
ela percebe e a !efine' g"ia!a pelo conceito #"e fa( !e si mesma
-RQ=ERK e BQQD' EF?7/.
13
Q self , enten!i!o' portanto' como "ma config"rao e$periencial composta
!e percep1es referentes ao in!iv.!"o' Us s"as rela1es com os o"tros'
com o ambiente e a vi!a em geral' bem como aos valores por ele atrib".!os
a essas percep1es. Constit"i)se e reconstit"i)se em cont.n"o processo %
self em relacionamento % sob a ,gi!e comple$a !e mDltiplos fatores.
Mo(ali(a(es (e e:/eri1'cias, /r;-re3le:i4as
3s e$peri*ncias no simboli(a!as !e forma consciente' po!em ser
capta!as organ.smicamente' o" como prefere Rogers' visceralmente.
6em sempre o intelecto !> conta !a#"ilo #"e , e$perimenta!o !iretamente
pelo in!iv.!"o.
Essas e$peri*ncias encontram)se no n.vel !o pr,refle$ivo' !o vivi!o' por,m
po!em ser 2s"bcepta!asS. Q termo s"bcepo refere)se U capaci!a!e !e
!iscriminar "m est.m"lo ameaa!or' reagir a ele' mesmo #"e no se&a
simboli(a!o na consci*ncia.
9sso ocorre !evi!o a certos aspectos !as e$peri*ncias estarem
relaciona!os com o self.
3lg"mas e$peri*ncias so ignoradas, por no poss".rem significao para
o self.
Q"tras so intro&eta!as e toma!as !e o"tras pessoas' mas percebi!as !e
forma distorcida' como se tivessem si!o e$periencia!as !iretamente.
En#"anto o"tras so negadas por serem incongr"entes com o self.
Q" ain!a' po!em ser percebidas conscientemente' estas so e$peri*ncias
vivencia!as !iretamente pelo organismo e organi(a!os na estr"t"ra !o self.
Desa8&s+e /sicol.gico
3lto gra" !e incongr"*ncia entre o self e a e$peri*ncia' o comportamento
!o in!iv.!"o torna)se conf"so e !ivi!i!o' ocorren!o o !esa&"ste psicol4gico'
comportamento ne"r4tico o" !esorgani(ao !a personali!a!e.
14
Qra a tend"ncia atualizante ap4ia o self e a pessoa b"sca s"stentar)se e
agir !e acor!o com se" autoconceito ora ela !irige)se U e$peri*ncia
organ.smica e a pessoa b"sca satisfa(er as s"as necessi!a!es' #"e po!em
ser m"ito !iscor!antes !os se"s !ese&os conscientes -RQ=ERK e BQQD'
EF?7/.
Em conse#[*ncia !este !esacor!o interno' o in!iv.!"o sente)se ameaa!o
e ansioso' comporta)se !efensivamente e se" pensamento se torna restrito
e r.gi!o.
V' portanto' para proteger a integri!a!e !o self #"e as e$peri*ncias
ameaa!oras so !istorci!as o" no so simboli(a!as.
Qs processos !efensivos e a rigi!e( percept"al impe!em a simboli(ao
correta !a e$peri*ncia ameaa!ora' evitan!o #"e os esta!os pert"rba!ores
e !e angDstia se apo!erem !o in!iv.!"o.
Qs !esa&"stamentos psicol4gicos s4 e$istem #"an!o o conceito organi(a!o
!o self -consciente o" !ispon.vel U percepo na consci*ncia/ no est> !e acor!o
com a percepo realmente e$periencia!a.
E:e*/los (e i'co'gr&1'cia
2no f"i no !ia !a apresentao apesar !e ter me prepara!o para esse
trabalhoS
2!esper!icei horas len!o hist4rias em #"a!rinhos' mas !evia ter feito "m
c"rso...S
2sei #"e no !evo ficar com ele' mas , mais forte #"e a minha ra(oS.
2preciso !e c"i!ar mais' mas no tenho MnimoS
Psic4logo !eve apontar incongr"*ncia !a s"a percepo !a reali!a!e e !a
s"a ao+ !e ter "m !ese&o o" obrigao e no concl".)lo. E$: 2apesar !e voc*
saber' voc* no fa(S.
Desorga'i2a67o /sicol.gica - (oe'6a
Caso esse esta!o !e !esacor!o entre o self e a e$peri*ncia se&a
!esven!a!o !e maneira sDbita' o processo !e !efesa se torna impotente.
15
Q !esacor!o , e$perimenta!o no n.vel !a subcepo provocan!o intensa
ansie!a!e. 3 intensi!a!e !a angDstia , proporcional U e$tenso !o self
afeta!o pela ameaa.
3 e$peri*ncia se torna corretamente simboli(a!a e , esse cho#"e na
toma!a !e consci*ncia #"e pro!"( "m esta!o !e !esorgani(ao ps.#"ica.
Q in!iv.!"o passa a manifestar comportamentos inst>veis e estranhos ora
relaciona!os U estr"t"ra !o self ora no.
3 tenso e o conflito !ecorrente !essa !esorgani(ao pro!"( "m
comportamento semelhante ao #"e se conhece por personali!a!e mDltipla
% o" o"tra psicose -RQ=ERK e :96=ET' EF??/.
E:/a's7o (o sel3 sa<(e
Para #"e o processo !e reintegrao se&a efetiva!o' Rogers consi!era #"e
!evem e$istir certas con!i1es psicol4gicas bem !efini!as.
V necess>rio "m clima terap*"tico seg"ro' em #"e a pessoa sinta)se aceita
e compreen!i!a para assim po!er avaliar s"a e$peri*ncia !e forma mais
livre e menos con!icional' integran!o na estr"t"ra !o self e$peri*ncias
antes nega!as o" !istorci!as.
Com a e$panso !o self s"rge "ma nova config"rao' mais male>vel e
fl"i!a. 3 pessoa passa a agir !e forma menos !efensiva' com a"mento !a
consi!erao positiva !e si e' conse#"entemente' !o o"tro. Q in!iv.!"o
confia mais em s"a e$peri*ncia e na sabe!oria !o se" organismo.
3s m"!anas !o comportamento ocorrem' portanto' #"an!o h> "ma
reorgani(ao percept"al na estr"t"ra !o self.
H> coer*ncia entre percepo !o self e ao !a pessoa' o" se&a'
sentimento' pensamento e ao.
X"an!o to!as as e$peri*ncias percept"ais -imp"lsos' percepo !a
reali!a!e/ so livremente assimila!as em "m sistema organi(a!o e consistente'
!ispon.vel U consci*ncia -self/' ento' o a&"stamento psicol4gico o" integrao
po!e ser consi!era!a real -simboli(ao/.
E:e*/los (e a*/lia67o /erce/+&al (sel3$ *aior gra& (e co'gr&1'cia
16
2e" sempre tentei ser o #"e os o"tros pensavam #"e e" !everia ser' mas
agora esto" imaginan!o se no !everia apenas ver #"e e" so" o #"e so"S
2bom' acabei !e notar tal !iferena. Percebo #"e' #"an!o sinto as coisas'
mesmo #"an!o sinto 4!io' no me importo como antes. De alg"ma forma me sinto
mais livre e no mais c"lpa!a por tantas coisasS
Sa<(e /sicol.gica
Co'sis+e '&* /rocesso e= '7o= '&* es+a(o (e ser,
E. a pessoa apresentaria maior congr"*ncia e abert"ra U e$peri*ncia' al,m
!e tornar)se menos !efensivaY
C. as e$peri*ncias #"e vive so acess.veis U consci*nciaY
P. espera)se melhor a!aptao' pois !esenvolveria "ma percepo mais
clara e menos !istorci!a !a reali!a!e' o #"e promoveria tamb,m "ma re!"o !a
v"lnerabili!a!e' ameaa e sofrimentoY
G. essa pessoa confiaria mais em si mesma' pois s"a viv*ncia organ.smica
!irecionaria o comportamento e' no' os c4!igos e valores a!#"iri!osY
8. li!aria melhor com as conting*ncias !a vi!a e !as a!e#"a1es #"e ca!a
sit"ao e$ige.
Di'>*ica (a /erso'ali(a(e sel3 (sel3 ; co'sci1'cia (e si *es*o$
\ me!i!a #"e ocorrem m"!anas na percepo !a reali!a!e e no self'
ocorrem tamb,m m"!anas no comportamento' como conse#"*ncia.
Kelf , a forma como se percebe e a partir !ele atrib"i significa!os as s"as
e$peri*ncias. V basea!o na percepo !e si e !o m"n!o' U me!i!a #"e essa
percepo m"!a' a pessoa m"!a e s"as a1es tamb,m.
Kelf % e$peri*ncia % simboli(ao -apreenso+!istoro+negao/
Kelf , "m fator b>sico na formao !a personali!a!e e na !eterminao !o
comportamento.
V fle$.vel e tem capaci!a!e !e organi(ao.
M&(a'6a /sicol.gica a*/lia67o (o sel3
17
6o , s"ficiente saber !a e$ist*ncia !o se" problema' pois isto , apenas
"ma
consci*ncia cognitiva' racional' #"e no , em si' mo!ifica!ora.
3 m"!ana efetiva -posicionamento+ao/ ocorre pela ampliao !a
consci*ncia racional -pensamento/ e !a emoo -sentimento/' a pessoa
encontra)se ante "ma nova consci*ncia' "ma consci*ncia Horgan.smicaI. V
!iferente !a consci*ncia intelect"al #"e sempre , "tili(a!a.
Consci*ncia organ.smica , pessoal' esclarece!ora' totali(ante e mo!ifica!ora.
6o , apenas "m pensamento' , "ma e$peri*ncia na relao. E$: "ma
e$peri*ncia #"e no passa!o se repeti"' mas n"nca foi completamente
e$periencia!a e na relao po!e ser vivencia!a sem barreiras e aceita.
E$: 2sempre escolhi pessoas #"e me maltratam' to!os me !i(em e e" sabia'
mas s4 agora no sinto mais vonta!e !e contin"ar nessa relao #"e esto" h>
tanto anos' algo m"!o" em mimS.
E$I: 2sempre f"i mal na escola e e" no sabia o #"e acontecia' mas ho&e
enten!o #"e , por#"e e" achava no era inteligente e #"e no valeria a pena
me esforar' mas #"em !i(ia isso estava com raiva !e mim o" b*ba!o' agora
sinto #"e posso ser bom em algoS.
%ases (a *&(a'6a 'a (i'>*ica (a /erso'ali(a(e
3 /ri*eira 3ase caracteri(a)se por "m esta!o !e fi$i!e( e !e
!istanciamento em relao U pr4pria e$peri*ncia !a pessoa' #"e' !ificilmente'
proc"ra pela psicoterapia.
6a seg&'(a 3ase= se a pessoa vivenciar a e$peri*ncia !e ser totalmente
aceita' comea a haver a e$presso !e t4picos referentes ao no)e"' pois ain!a
no e$iste sentimento !e responsabili!a!e pessoal' posto #"e apesar !e po!er
!escrever a !epresso o" a angDstia' no o fa( em relao a como as sente.
6a +erceira 3ase= , mais com"m as pessoas proc"rarem psicoterapia e
po!e ocorrer maior maleabili!a!e e fl"*ncia !a e$presso !as e$peri*ncias
pessoaisY no entanto' ain!a como e$teriores ao e"' g"iam)se pelos valores e
opini1es alheias.
6a ?&ar+a 3ase= comea a haver "ma fl"*ncia gra!"al !os sentimentos' e a
pessoa os !escreve' !e forma mais intensa' mas como ob&etos !o passa!o.
Ten!e' assim' U b"sca !e "ma simboli(ao e$ata' a proc"ra !e nome e !e
18
compreenso' al,m !e sentir incmo!o frente Us contra!i1es entre o e" -self/ e a
e$peri*ncia.
A> na ?&i'+a 3ase= h> "m a"mento no fl"$o e$periencial' pois ocorre a
irr"po !e sentimentos presentes e a b"sca por e$press>)los e vivenci>)los. 3
e$peri*ncia interna comea a se tornar o principal ponto !e refer*ncia' e alg"ns
clientes !esistem !a psicoterapia por me!o !e se !escobrirem.
X"an!o o cliente vai para a se:+a 3ase= percebe)se #"e a e$peri*ncia ,
vivi!a s"b&etivamente e' no' como ob&eto !e "m sentimento -o 2e"S , o
sentimento/' pois a viv*ncia ass"me a #"ali!a!e !e "m processo real' a
maleabili!a!e fisiol4gica acompanha a !os sentimentos e' al,m !isso' a
incongr"*ncia entre e$peri*ncia e consci*ncia , vivamente e$perimenta!a no
mesmo momento em #"e !esaparece no interior !a congr"*ncia. 6o h>
2problemasS interiores o" e$teriores' pois a pessoa no os vivencia mais como
ob&etos -to!os so interiores' so ele pr4prio/. 3in!a' seg"n!o Rogers 2"ma ve(
#"e a e$peri*ncia se torno" plenamente consciente e aceita' ela po!e ser
enfrenta!a com efic>cia como #"al#"er o"tra sit"ao realS -Rogers' EFLE+EFF?/.
5inalmente' na s;+i*a 3ase' nas >reas em #"e o cliente &> atingi" o se$to
est>gio' a necessi!a!e !e aceitao passa a no ser to cr"cial' embora se&a
importante. 6esse senti!o' para vivenciar essa fase talve( nem precise !o a"$.lio
!o psicoterape"ta' pois' a partir !a aceitao !e si pr4prio' ocorre "ma a"tonomia
psicol4gica #"e no !ei$a a pessoa !epen!ente tanto !o amor #"anto !a re&eio
!o o"tro. Q e" -self/ torna)se' ca!a ve( mais' a consci*ncia s"b&etiva e refle$iva
!a e$peri*ncia' e os constr"ctos pessoais so constantemente revistos e
at"ali(a!os a partir !a e$peri*ncia em c"rso.
O agir +era/1&+ico co*o 3acili+ar o cresci*e'+o (o o&+ro
Q agir terap*"tico se caracteri(a por "m falar ao o"tro' "m ato em si' no #"al a
fala , compreen!i!a na s"a !imenso !e troca' !a fala #"e , e$pressa , !a
fala #"e , o"vi!a.
6essa !inMmica !o falar resi!e o !i>logo' no #"al b"sca)se a fala a"t*ntica.
Q sil*ncio tem v>rias f"n1es. Po!e ser apenas e$terno para o o"tro' por#"e
internamente no h> sil*ncio' h> "m !i>logo.
19
X"an!o "ma pessoa , capa( !e !i(er por si mesma #"anto aos se"s
sentimentos e pensamentos' !i(er a s"a palavra livre !e convic1es #"e lhe
foram impostas' h> "m !esenca!eamento !e novos atos e formas !e relao
com o m"n!o.
2Esse olhar para !entro !e si mesmo !eve vir acompanha!o !o olhar volta!o'
intencionalmente' para o m"n!o' pois a palavra pr4pria , intr.nseca U toma!a
!e posio frente ao m"n!oS -3mat"((i' EF7F/.
Q facilita!or cria "ma atmosfera na #"al o cliente este&a livre para tra(er
#"al#"er atit"!e o" sentimento' mesmo #"e paream abs"r!os' contra!it4rios
o" no)convencionais.
Qs limites !evem ser coloca!os #"anto aos comportamentos e no #"anto aos
sentimentos.
Rogers centra s"a preoc"pao terap*"tica na #"ali!a!e !a relao #"e
estabelece com se" cliente % para isso s7o 'ecess@rias as a+i+&(es
3acili+a(ores (e acei+a67o /osi+i4a i'co'(icio'al= e*/a+ia e
a&+e'+ici(a(e9co'gr&1'cia.
As a+i+&(es 3acili+a(oras
3ceitao positiva incon!icional
Empatia
Congr"*ncia o" a"tentici!a!e
Acei+a67o /osi+i4a i'co'(icio'al
6o !eve ser conf"n!i!a com aceitao o" coniv*ncia com #"al#"er
comportamento o" posicionamento !o o"tro. Trata)se !e aceitar ca!a elemento
!a s"a e$peri*ncia' ao reconhec*)lo como se apresenta e como parte
integrante !e se" organismo na#"ele momento' no se !eve re&eitar esse
aspecto #"e emergi"' tampo"co' ter a inteno !e m"!>)lo. Dessa forma' a
pessoa vivencia o sentimento !e #"e , valori(a!a por alg",m' apesar !e se"s
aspectos positivos e negativosS.
Receber sem cr.ticas o" &"lgamentos o #"e o o"tro vivencia.
20
3ceitao !a viv*ncia e no !o comportamento. E^: aceita #"e tenha raiva'
mas isso no #"er !i(er #"e aceite a atit"!e !e agresso.
E*/a+ia
3 empatia , "m processo !e apro$imao !a viv*ncia !o o"tro' !e percepo
e !e e$perimentao !e se"s significa!os' com o int"ito !e !evolver)lhe esse
senti!o e$perimenta!o na#"ele momento.
V "ma confirmao !e #"e a pessoa e$iste' ao ser compreen!i!o por o"trem
#"e lhe , significativo.
Por meio !a empatia compreen!er os sentimentos e atit"!es e$pressas.
Colocar)se no l"gar !o o"tro por "m momento e !epois !istanciar)se
novamente ) atit"!e fenomenol4gica.
Co'gr&1'cia o& a&+e'+ici(a(e
Com"nicar a compreenso #"e tem a partir !a#"ele !i>logo.
3"tentici!a!e no , falar t"!o a to!os' e sim' falar a"tenticamente #"an!o
solicita!o' #"an!o proposto' in!epen!entemente !o conteD!o !a conversa. V
ser honesto' mas com o #"e tem a ver com a#"ele tipo !e relacionamento %
neste caso o terap*"tico.
Q cliente m"!a a partir !a relao com o o"tro' esse processo relacional
impe!e #"e ocorra o in!ivi!"alismo o" egocentrismo.
Consiste n"m esta!o !e acor!o interno' #"e' no necessariamente' precisa ser
e$plicita!o' no entanto' !eve haver "ma sintonia entre as representa1es
s"b&etivas !o psicoterape"ta e a s"a com"nicao U pessoa !"rante os
encontros. Kignifica a escolha !e com"nicar o #"e estiver em sintonia com o
#"e est> sen!o vivencia!o pela pessoa' o" mesmo' na relao' !e forma
ver!a!eira e gen".na.
26o !igo #"e se&a Dtil e$primir imp"lsivamente #"al#"er sentimento
momentMneo o" #"al#"er ac"sao' sob a impresso cmo!a !e #"e estamos
sen!o a"t*nticos. Ker a"t*ntico incl"i a !if.cil tarefa !e conhecer o fl"$o !a
21
viv*ncia #"e ocorre em nosso .ntimo' "m fl"$o marca!o principalmente pela
comple$i!a!e e pela m"!ana cont.n"aS -Rogers' EF??' p.E@L/.
Essa atit"!e re#"er !o facilita!or consci*ncia !o se" pr4prio referencial !e
valores e reconhecimento !e s"as pr4prias viv*ncias' o #"e propicia' assim'
"ma esc"ta compreensiva e "m reconhecimento !a pr4pria s"b&etivi!a!e na
relao !ial4gica.
A /ar+ir (essas co'(i6Aes 'a rela67o (e4e* ocorrer alg&*as *&(a'6as,
Q o"tro e$pressar> s"as atit"!es e s"as motiva1es.
Rai sentir "m ambiente permissivo' e assim' esse espao torna)se "m
momento privilegia!o.
E$plorar> s"as pr4prias atit"!es e rea1es mais plenamente !o #"e vivera
antes e tornar)se)> consciente !e aspectos !e s"as atit"!es #"e negava
anteriormente.
Chegar> a "ma apreenso consciente mais clara !as atit"!es #"e o motivam e
se aceitar> mais completamente.
\ l"( !e "ma percepo mais clara !e si' escolher> por s"a pr4pria iniciativa e
responsabili!a!e novos ob&etivos.
Escolher> comportar)se -se" mo!o !e estar no m"n!o e !e se relacionar/ !e
maneira !iferente para alcanar se"s ob&etivos -motiva1es e senti!o !e vi!a/'
pois estes se tornaro mais claros.
!. PRINCBPIOS DA ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA (ACP$ NA
EDCCADEO
22
3 3pren!i(agem Centra!a no al"no -o" a aplicao !a 3bor!agem Centra!a
na Pessoa U E!"cao/ , claramente e$plicita!a por Carl Rogers em !"as
obras f"n!amentais F0i)er(a(e /ara A/re'(erG (19#H= !I E(i67o$ e
F0i)er(a(e (e A/re'(er 'a Nossa D;ca(aG (19"H= 1I E(i67o$= nas #"ais
!esenvolve as s"as i!eias sobre as formas mais a!e#"a!as !e facilitar o
processo !e apren!i(agem.
Rogers apresenta "m mo!elo e!"cativo #"e se po!e consi!erar no m.nimo
inova!or' pois o centro !as s"as consi!era1es , a pessoa !o al"no' em
contraste com "m mo!elo tra!icionalista #"e se foca na fig"ra !o professor.
5a( "ma a"t*ntica revol"o no campo !a e!"cao.
Qs princ.pios !efini!os pelo a"tor como f"n!amentais para o !esenvolvimento
!o processo !e apren!i(agem so-Rogers' EF7LY Rogers' EF?G/:
9. Q ser h"mano cont,m em si "ma potenciali!a!e nat"ral para a
apren!i(agem.
99. 6o po!emos ensinar' apenas po!emos facilitar a apren!i(agem.
999. 3 apren!i(agem significativa acontece #"an!o o ass"nto , percebi!o pelo
al"no como relevante para os se"s prop4sitos' o #"e significa #"e o al"no
apren!e a#"ilo #"e percebe como importante para si.
9R. 3 apren!i(agem #"e impli#"e "ma m"!ana ameaa!ora na percepo !o
self ten!e para a resist*ncia.
R. Q conteD!o , melhor apreen!i!o e assimila!o #"an!o a ameaa e$terna ao
self , re!"(i!a ao m.nimo.
R9. 3 maioria !as apren!i(agens significativas so a!#"iri!as pela pessoa em
ao' o" se&a' pela s"a e$peri*ncia.
R99. 3 apren!i(agem #"alitativa acontece #"an!o o al"no participa
responsavelmente neste processo.
R999. 3 apren!i(agem #"e envolve a a"to)iniciativa por parte !o al"no e a pessoa
na s"a totali!a!e' o" se&a' !imens1es afetiva e intelect"al' torna)se mais
!"ra!o"ra e s4li!a.
23
9^. X"an!o a a"tocr.tica e a a"to)avaliao so facilita!as' e a avaliao !e
o"trem se torna sec"n!>ria' a in!epen!*ncia' a criativi!a!e e a a"to)
reali(ao !o al"no tornam)se poss.veis.
^. 3 apren!i(agem concreti(a)se !e forma plena #"an!o o professor ,
a"t*ntico na relao pe!ag4gica.
^9. Para "ma apren!i(agem a!e#"a!a torna)se necess>rio #"e o al"no
apren!a a apren!er' #"er !i(er #"e' para al,m !a importMncia !os
conteD!os' o mais significativo para Rogers , a capaci!a!e !o in!iv.!"o
interiori(ar o processo constante !e apren!i(agem.
Para #"e estes princ.pios este&am presentes na relao pe!ag4gica ,
f"n!amental #"e o professor se torne no #"e Rogers !esigno" por facilita!or
!o processo !e apren!i(agem.
E para #"e tal acontea , essencial #"e ha&a "ma seg"rana por parte !e
#"em e!"ca #"e lhe permita acre!itar na pessoa !o al"no' na s"a capaci!a!e
!e apren!er e pensar por si pr4prio -Rogers' EF7P/.
Para al,m !e en"nciar os princ.pios #"e facilitam o processo !e apren!i(agem'
Rogers /ro/Ae +a*);* &* co'8&'+o (e ?&ali(a(es ?&e co'si(ero& co*o
3&'(a*e'+ais /ara a +ra's3or*a67o (e &* /ro3essor '&* 3acili+a(or (a
a/re'(i2age*,
o 3 primeira #"ali!a!e refere)se U 3"tentici!a!e !o facilita!or' #"e Rogers
consi!ero" como a mais b>sica e #"e !esigna como a capaci!a!e !e o
facilita!or ser real' sem m>scara nem facha!a na relao com o al"no.
Desta forma' o a"tor cr.tica o ensino tra!icional na me!i!a em #"e o
professor , "m ator' representan!o "m papel e no pessoa a"t*ntica. 3
proposta !e Rogers tra!"()se n"ma relao !e pessoa para pessoa e no
!e "m papel !e professor para "m papel !e al"no.
o 3 seg"n!a #"ali!a!e' a #"e Rogers !esigno" por 3ceitao e Confiana e
#"e se e$pressa n"ma capaci!a!e !e aceitar a pessoa !o al"no' os se"s
sentimentos' as s"as opini1es' com valor pr4prio e confiar nele sem o
&"lgar. V "ma confiana no organismo h"mano e "ma crena nas s"as
24
capaci!a!es en#"anto pessoa' o" se&a' 2Ke os professores aceitam os
al"nos como eles so' permitem #"e e$pressem se"s sentimentos e
atit"!es sem con!enao o" &"lgamentos' plane&am ativi!a!es !e
apren!i(agem com eles e no para eles' criam "ma atmosfera !e sala !e
a"la relativamente livre !e tens1es e press1es emocionais' as
conse#[*ncias #"e se seg"em so !iferentes !a#"elas observa!as em
sit"a1es on!e essas con!i1es no e$istem. 3s conse#[*ncias' !e acor!o
com as evi!*ncias at"ais' parecem ser na !ireo !e ob&etivos
!emocr>ticosS -Rogers' cita!o por =obbi et al.' EFF7: C?/.
o 5inalmente' a terceira #"ali!a!e refere)se U capaci!a!e !e compreen!er
empaticamente o al"no' o" se&a' compreen!*)lo a partir !o se" #"a!ro !e
refer*ncia interno. 6as palavras !e Rogers' a compreenso emp>tica
acontece 2#"an!o o professor tem a capaci!a!e !e compreen!er
internamente as rea1es !o est"!ante' tem "ma consci*ncia sens.vel !a
maneira pela #"al o processo !e e!"cao e apren!i(agem se apresenta
ao est"!anteS -Rogers' EF7L: EPE/.
Es+as ?&ali(a(es e'&'cia(as /or Rogers '7o s7o *ais (o ?&e &*a
a(a/+a67o J e(&ca67o (as a+i+&(es 3acili+a(oras (a *&(a'6a= /ro/os+as
/elo o a&+or 'o se& *o(elo /sico+era/1&+ico= se'(o ele *es*o o
/ri*eiro a reco'hec1-lo= a3ir*a'(o ?&e a e(&ca67o ; &*a 3or*a (e
rela67o (e a8&(a= 'a *e(i(a e* ?&e /er*i+e ?&e alg&;* cres6a e se
(ese'4ol4a (Rogers= 19#K$.
Po!e)se afirmar #"e' !e acor!o com o mo!elo proposto por Rogers' os
princ.pios e as atit"!es en"ncia!os permitem no s4 o !esenvolvimento
intelect"al !o al"no' como tamb,m o se" crescimento en#"anto pessoa total'
promoven!o a apren!i(agem significativa e a interiori(ao !o processo !e
apren!er.
H. L GCISA DE %INA0IMAR...
25
Ensinar e 3pren!er: !"as faces !a mesma moe!a no mo!elo !a
3pren!i(agem Centra!a no 3l"no.
De acor!o com as !efini1es estabeleci!as ensinar , a ao !e com"nicar
"m conhecimento' habili!a!e o" e$peri*ncia a alg",m' com a finali!a!e !e
#"e este a apren!a' "tili(an!o para isso "m con&"nto !e m,to!os' t,cnicas
e proce!imentos #"e se consi!eram apropria!os.
3pren!er e ensinar' na l.ng"a port"g"esa significa 2"ma relao
assim,trica' "m sabers"posto o" saber real' capitali(a!o' s"scept.vel !e
ser transmiti!o n"ma operao econmica estranha' na #"al o #"e !> o"
ven!e 2saberS conserva intacto o capital' mas transforma a relao !e
po!er #"e o capital significaS.
Rogers !efini" apren!i(agem como sen!o "ma 2insaci>vel c"riosi!a!eS
inerente ao ser h"mano e #"e a s"a ess*ncia , o significa!o -Rogers'
EF7L/' o #"e significa #"e o foco est> no processo e no no conteD!o !a
apren!i(agem. Q professor !eve ter em conta #"e os al"nos apren!em
a#"ilo #"e para eles , significativo. Por essa ra(o' a passivi!a!e m"itas
ve(es vivi!a na sala !e a"la' pro!"to e pro!"tora !e !esinteresse' , "m
!os maiores inimigos !e "ma apren!i(agem efica(.
3ssim' !e acor!o com o mo!elo proposto por Rogers' , importante #"e o
professor tente encontrar o fio con!"tor #"e orienta o al"no' o" se&a' ir ao
encontro !o #"e o al"no tenta compreen!er e' se necess>rio' reform"lar
conhecimentos e o m,to!o !e ensinar.
Q ob&etivo primor!ial !este mo!elo , o !e #"e o al"no aban!one a
passivi!a!e e a!#"ira "m papel ativo' !e interveno no se" pr4prio
processo !e apren!i(agem' o #"e significa #"e a apren!i(agem !ei$a !e
estar centra!a no professor' para passar a estar centra!a no al"no.
Q ato !e apren!er , sempre "m ato in!ivi!"al' o #"e significa #"e a#"ilo
#"e se apren!e' a!#"ire em ca!a pessoa "m senti!o e "m significa!o
pr4prios. Deste mo!o' as apren!i(agens !o al"no sero sempre !iferentes'
!even!o as mesmas ser respeita!as pela pessoa !o professor.
26
6este senti!o' apren!er tra!"()se n"m processo !e constr"o' no #"al o
al"no tem "m papel !ecisivo na constr"o !o se" conhecimento e on!e o
professor ser> o orienta!or' o" melhor' o facilita!or !esse processo' na
me!i!a em #"e o coor!ena e t"tela.
Ensinar re#"er' assim' e !e acor!o com este mo!elo' "m n.vel !e
mat"ri!a!e e seg"rana por parte !o professor' #"e lhe permita' por "m
la!o' !imin"ir a assimetria !o se" po!er en#"anto !ocente' partilhan!o a
responsabili!a!e !o processo !e apren!i(agem e' por o"tro' acre!itar na
capaci!a!e !e apren!er e pensar por si pr4prio !o al"no -Rogers' EF7L/.
Por t"!o o #"e foi referi!o' apren!er , "m processo !inMmico' #"e e$ige
concentrao' interesse' empenho e motivao' e por tal ra(o , importante
#"e as rela1es !e cooperao e participao entre professor e al"nos
este&am presentes.
De acor!o com esta abor!agem' o al"no passa assim a ter "ma
participao ativa e interventiva na escola. Q #"e no significa #"e o
professor ab!i#"e !a s"a responsabili!a!e' mas sim #"e permite ao al"no
ter "m papel ativo no se" processo !e apren!i(agem' no #"al , co)
respons>vel.
3 classe po!er>' !este mo!o' no ser apenas "m agrega!o !e in!iv.!"os
#"e esto la!o a la!o' mas "m gr"po em #"e to!os os membros mant*m
rela1es entre si.
A)or(age* Ce'+ra(a 'a Pessoa 'o co'+e:+o orga'i2acio'al
Para ler sobre esse enfo#"e' leia o te$to #"e est> no site:
http:[email protected]
A)or(age* Ce'+ra(a 'a Pessoa 'o co'+e:+o (a sa<(e
Para ler sobre esse enfo#"e' leia o te$to #"e est> no site:
http:++NNN.apacp.org.br+artCCP.html
K. RE%ERNNCIAS E INDICADOES BIB0IOGRP%ICAS
27
3mat"((i' J. J. -EF7F/. Q resgate !a fala a"t*ntica. Campinas' KP: Papir"s.
3mat"((i' J. J. -EFF@/. Q #"e , o o"vir. Est"!os !e Psicologia. Campinas' KP'
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!e Jinas =erais.
Rogers' C. -EF7L/.Wiber!a!e !e 3pren!er em 6ossa D,ca!a' C_. E!io' Porto
3legre'3rtes J,!icas.
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Rogers' R.C.YKtevens' <. E cols -EF??/. De pessoa para pessoa: o
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p"blica!o em EF7@/.
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28
5erreira e 3lvamar Wamparelli/.-8_ E!io/. Ko Pa"lo: Jartins
5ontes. -original p"blica!o em EFLE/.
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Pentea!o/.-8_ E!io/ Ko Pa"lo: Jartins 5ontes. -original p"blica!o em
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Rogers' C. R. ` :inget' =. J. -EF?8/. Psicoterapia e Rela1es H"manas: teoria
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Rogers' C. R. ` :inget' =. J. -EF??/. Psicoterapia e Rela1es H"manas: teoria
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Hori(onte: 9nterlivros. Rol. 99.
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