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Economia - Aula 02 - Estudo de Mercado - Demanda e Oferta PDF

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MOZART FOSCHETE
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AULA 2: ESTUDO DO MERCADO: DEMANDA
E OFERTA

Nesta nossa 2 aula, ns continuaremos
discutindo tpicos de microeconomia
que sero fundamentais para o nosso
entendimento da Macroeconomia que
, como voc sabe, o objetivo maior de
nosso curso de Economia I. Ns vamos
aqui desenvolver uma teoria simples do
funcionamento do mercado, sua
estrutura, a atuao da lei da oferta e
da demanda e como so definidos os
preos numa economia capitalista, onde
o governo no interfere na economia.



2.1. I ntroduo
Costuma-se dizer que, numa economia capitalista, os
problemas econmicos relativos deciso sobre que tipos de
produtos devem ser produzidos e a que preos sero vendidos
esses produtos so resolvidos normalmente pelo livre jogo
das foras de mercado isto , pelo livre funcionamento da
oferta e da demanda. Nesta hiptese, as decises e escolhas
econmicas so individualizadas e feitas pelos consumidores
que so os demandantes dos bens e servios e pelos
produtores que so os ofertantes. Agindo de acordo com
seus prprios interesses, os indivduos, afetando e sendo
afetados pelo sistema de preos, tomam as decises que
maximizaro a satisfao coletiva.
Nosso propsito nesta nossa segunda aula no
desenvolver uma teoria completa da demanda e da oferta e
de determinao de todos os preos numa economia. Nosso
objetivo aqui , antes, o de introduzir uma viso simplificada
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de como atua um sistema de preos e sua influncia na
alocao de recursos escassos.
Ocorre, porm, que a determinao do preo e da
quantidade produzida de um bem ou servio depende
essencialmente do nmero de agentes econmicos
demandantes e ofertantes existentes nesse mercado. Por
isso, interessante caracterizar, antes, os diversos tipos de
mercado existentes.
O mercado, como voc sabe, o local onde se encontram
os vendedores e compradores de determinados bens e
servios. Antigamente, a palavra mercado tinha uma
conotao estritamente geogrfica, mas isso j est deixando
de ser assim. Hoje, com os avanos tecnolgicos nas
comunicaes, as transaes econmicas podem se realizar
sem contato pessoal direto entre comprador e vendedor, tal
como ocorre nas compras e vendas pela internet.
Dito isso, vamos, ento, conhecer os diversos tipos ou
estruturas de mercado existentes.

2.2. Estruturas de mercado

Um mercado constitudo de compradores e vendedores.
A palavra mercado pode tanto se referir a uma economia
como um todo o mercado brasileiro ou mercado de So
Paulo, por exemplo ou a um produto ou um setor especfico
qualquer o mercado de trabalho, o mercado agrcola, o
mercado de automveis, de calados ou de livros.
Observa-se, de outra parte, que as relaes entre
compradores e vendedores seguem padres diferentes,
dependendo do tamanho desse mercado, do nmero de
agentes econmicos (vendedores e compradores) que nele
atuam e at mesmo do tipo de produto comercializado. Como
resultado, a forma como os preos so determinados varia de
acordo com as caractersticas de cada mercado. Essas
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caractersticas permitem diferenciar quatro estruturas bsicas
de mercado:
i) Concorrncia perfeita
ii) Monoplio
iii) Oligoplio
iv) Concorrncia monopolstica.

Geralmente, na literatura econmica, o monoplio, o
oligoplio e a concorrncia monopolstica so chamados de
mercados imperfeitos.
Vejamos, ento, as caractersticas distintivas de cada um
desses mercados.
. A concorrncia perfeita
Falemos, primeiro, da concorrncia perfeita: para que
um mercado seja caracterizado como de concorrncia perfeita
necessrio que preencha as seguintes condies bsicas:
a) existncia de um nmero elevado de vendedores
e compradores independentes, cada qual muito pequeno
em relao a esse mercado como um todo, sendo, em
conseqncia, incapaz de afetar os nveis de oferta e
procura do produto e o seu preo. A essa caracterstica
costuma-se denominar de atomizao.
b) todas as firmas desse mercado vendem produtos
homogneos (idnticos ou substitutos prximos), de tal
modo que os compradores possam comparar os preos;
c) conhecimento ou informao perfeita das condies
do mercado, tanto pelos vendedores como pelos
compradores, para que todos possam competir em p de
igualdade;
d) livre entrada e sada de empresas no mercado, ou
seja, no h restries para que uma empresa nova entre
no mercado ou dele queira sair; e inexistncia de
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associaes de produtores visando impedir ou inibir a
entrada de novas empresas.
d) perfeita mobilidade de fatores de produo,
significando que a mo-de-obra e outros fatores
produtivos de uma empresa para outra ou de uma regio
para outra.
Na concorrncia perfeita, o mercado que estabelece o
preo do produto, eliminando toda e qualquer possvel
explorao do consumidor, fazendo com que os preos sejam
justos, no sentido de que sejam iguais aos custos (incluindo
nesses o chamado lucro normal). O produtor, por ser um
tomo nesse mercado, recebe o preo como dado, no
tendo qualquer poder de alter-lo.
Examinando as caractersticas distintivas do mercado de
concorrncia perfeita, voc j deve ter percebido que este
mercado no facilmente encontrado na prtica. O exemplo
mais prximo de um mercado de concorrncia perfeita seria a
bolsa de valores: o produto ali transacionado homogneo
digamos, uma ao ordinria do Banco do Brasil; existem
diariamente milhares de compradores e de vendedores desta
ao; todos os agentes econmicos que ali atuam tm
perfeito conhecimento dos preos praticados para esta ao;
e, por fim, h livre entrada de compradores e vendedores
nesse mercado.
Um outro mercado tambm citado como prximo da
concorrncia perfeita o de produtos agrcolas, como parece
ocorrer, por exemplo, com o mercado de arroz um produto
padronizado, existindo milhares de vendedores e de
compradores desse produto no mercado.
. Monoplio
O monoplio um tipo de mercado diametralmente
oposto concorrncia perfeita. o caso limite onde s existe
um produtor ou fornecedor de um bem ou servio. Nessa
situao, o monopolista tem controle absoluto sobre o preo
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de seu produto. Mas, isso no significa que o monopolista
fixar o preo no nvel mais alto que ele puder. Na verdade,
considerando que a demanda pelo seu produto pode reagir ao
aumento de preo, o monopolista ir fix-lo no nvel em que
seus lucros totais sejam maximizados o que pode ocorrer a
um preo relativamente baixo.
Exemplos de monoplio so as empresas fornecedoras de
energia eltrica, algumas de telefonia e a prpria Petrobrs.
Uma figura de comportamento similar ao monoplio e que
pouco divulgada e conhecida o monopsnio
caracterizado pelo mercado onde existe um s comprador do
produto considerado. Seu poder de estabelecer o preo o
mesmo do monoplio. Um exemplo comum desse tipo de
mercado ocorre com os pequenos e inmeros produtores de
leite da zona oeste de Minas Gerais que, sem alternativa, se
vem obrigados a vender o produto para apenas uma grande
empresa pasteurizadora sem concorrentes na regio. Nesta
situao, a empresa compradora (nica da regio) tem
perfeitas condies de impor os preos para a compra do
leite.
. Oligoplio
O oligoplio um tipo de mercado que se diferencia da
concorrncia perfeita pelas seguintes caractersticas
principais:
a) o mercado dominado por um nmero pequeno de
grandes empresas;
b) na maioria dos casos, muito embora possa haver
diferenciao entre os produtos das diversas firmas, eles
so perfeitos substitutos entre si, como o caso do setor
de eletrodomsticos, sabo em p, automveis, cimento,
etc.
c) como, na maioria dos casos, 80% a 90% do mercado
dominado por um pequeno nmero de grandes
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empresas, existe um relativo controle de preos por estas
firmas, atravs de acordos ou conluios;
d) as empresas do setor tentam ganhar mercado atravs
de uma massiva publicidade, e nunca atravs de reduo
de preos;
e) a ao de uma firma afeta as demais, tornando-as
interdependentes, apresentando, geralmente, um firma
maior que se comporta como lder das demais.
So inmeros os exemplos de mercados oligopolsticos.
Alis, a caracterstica dominante da economia brasileira o
alto grau de oligopolizao de suas indstrias, como so
exemplos a indstria automobilstica, a indstria de aparelhos
de tv, de geladeiras, de aparelhos de som, de cimento, de
sabonetes, de pasta de dente, e inmeros outros.

. Concorrncia monopolstica
Concorrncia monopolstica um mercado onde existem
vrias pequenas empresas disputando o mesmo tipo de
cliente, caracterizando uma situao mais ou menos
eqidistante da concorrncia perfeita e do monoplio.
Geralmente encontrada no mercado de varejo. Suas
caractersticas principais so:
a) geralmente cada empresa tem seu prprio produto
que, embora possa ser substituto prximo dos demais,
apresenta caracterstica diferenciadora de firma para
firma;
b) so todas firmas de porte e poder de concorrncia
relativamente semelhantes, o que limita bastante seu
controle sobre seu preo;
Exemplos de concorrncia monopolstica so as butiques
de um shopping, os restaurantes, as escolas privadas, as
padarias, as pequenas mercearias, etc.

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So essas as principais estruturas de mercado existentes.
Feita esta abordagem, temos, agora, condies de analisar
como funcionam as foras de mercado isto , a oferta e a
demanda - num sistema econmico capitalista, e como so
determinados os preos dos bens e servios em geral, sem
que o governo interfira nesse processo.

2.3. Um exemplo simples de como funciona o
mercado
Para iniciar, vamos supor que numa determinada cidade
exista uma feira livre onde so vendidas semanalmente, entre
outros produtos, uma certa quantidade X de laranjas e uma
quantidade Y de mas. Suponhamos mais que, por uma
razo qualquer, verifica-se uma mudana na preferncia dos
consumidores e, em conseqncia, a demanda por laranjas
tenha aumentado (talvez porque algum tenha espalhado o
boato de que a laranja melhor para a sade do que a
ma). Dado que a renda ou o poder aquisitivo dos
consumidores no se alterou, esta preferncia por mais
laranjas s ser satisfeita se ocorrer uma queda na demanda
por ma.
Como a produo de mas e de laranjas permanece
inicialmente a mesma de antes, o que acontecer com os
preos desses dois produtos? Ora, o aumento na procura de
laranjas provocar uma falta deste produto, enquanto a
queda na demanda por ma provocar um excesso de oferta
deste produto. Em conseqncia, o preo da laranja se
elevar, enquanto os vendedores trataro de reduzir o preo
da ma para acabar com o estoque. Como, agora, os lucros
da venda de laranjas so maiores, os produtores iro
transferir recursos (ou fatores) da produo de mas para a
de laranjas, aumentando a oferta destas e reduzindo a oferta
daquelas.
Obviamente, com o aumento da quantidade de laranjas,
seus preos devero cair um pouco, enquanto os preos das
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mas (agora, reduzidos) se elevaro ligeiramente. Enquanto
o preo das laranjas for compensador (mais lucrativo), os
produtores continuaro transferindo recursos para sua
produo isto , at que o conseqente declnio de seus
preos no mais compense essa transferncia. No final desse
processo, os nveis de produo e de preos de ambos os
produtos se estabilizaro com o preo da laranja mais alto e
o da ma mais baixo que inicialmente enquanto se
registrou uma alterao na utilizao dos recursos produtivos
entre os dois produtos.
E lembre-se que todas essas mudanas ocorreram em
funo de uma simples mudana no gosto dos consumidores
e da conseqente atuao do mecanismo de preos de
mercado.
Se entendemos bem esse mecanismo, podemos agora
analisar mais concretamente o comportamento dos
consumidores e dos produtores, isto , da demanda e da
oferta. Comecemos pela demanda.

2.4. A lei da demanda

Suponha que voc v a um restaurante para almoar com
seus parentes e o garom lhe entregue o cardpio. O que
influencia a sua escolha? Ainda que lhe parea embaraoso
admitir, foroso reconhecer que a primeira coisa que voc
olha o preo dos diversos pratos. O preo, sem dvida, o
principal fator que influencia a compra de qualquer produto
pelo consumidor. Mas, voc h de convir que a escolha de
uma determinado prato - digamos, peixe - ir depender no
s de seu preo mas, tambm, do preo de outras carnes, do
preo das massas etc., que servem como substitutos.
Obviamente, quanto mais alto o preo do peixe em relao
aos demais pratos, mais propenso voc estar a pedir carne
de vaca, frango ou mesmo massas. Mas, se os preos forem
mais ou menos iguais ou se, para voc, a diferena de preos
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no pesar muito, voc escolher de acordo com seu gosto. De
qualquer modo, voc escolher pratos e outros complementos
tendo em vista o que voc pode ou est disposto a gastar,
isto , de acordo com sua renda. Se considerarmos que o
restaurante onde voc est freqentado por outras pessoas
de sua cidade, podemos tambm concluir que a quantidade
de fil, de frango ou de massa vendida por esse restaurante,
no perodo do almoo, depender, tambm, do nmero de
habitantes da cidade. Deve-se esperar que, numa cidade
pequena, os freqentadores de restaurantes so em menor
nmero que numa cidade grande. E assim por diante.
Vemos com esse exemplo simples que sua escolha e,
generalizando, a das demais pessoas - foi influenciada por
diversos fatores ou variveis que, de modo geral, sero as
mesmas que o influenciaro em outras ocasies ou em outras
escolhas.
Dessa forma, podemos listar pelo menos cinco fatores
principais que influenciam a quantidade de um bem qualquer
demandada pelos consumidores de um determinado mercado,
a saber:
Preo do bem (Px)
Preos de outros bens substitutos ou concorrentes (Pc)
Gosto ou preferncia do consumidor (G)
Nvel de renda do consumidor (Y)
. Tamanho do Mercado (M)
ou, em linguagem matemtica, podemos dizer que a
quantidade demandada (Qd) de um bem X expressa por:
Qd
X
= f(Px, Pc, G, Y, M)
Como difcil dimensionar a influncia ou o peso exato de
cada um desses fatores na demanda por um bem, os
economistas costumam fazer variar um desses fatores (por
exemplo, preo subindo, preo caindo) e ver seu efeito sobre
a demanda por um bem, enquanto os demais fatores
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permanecem constantes. A questo, ento, seria: O que
acontece com a demanda por um produto X se seu preo
variar, enquanto a renda, o gosto e o preo de outros
produtos no variam? Simplificadamente, ento,
Qd
X
= f(P)
com tudo o mais permanecendo constante (esta a
conhecida condio ceteris paribus).
Normalmente, teremos uma relao inversa entre o preo
do bem e a quantidade demandada. Quando o preo do bem
cai, o bem fica mais barato em relao ao preo de seus
concorrentes e, em conseqncia, os consumidores estaro
dispostos a adquirir maiores quantidades desse bem. Se o
preo se elevar, a reao dos consumidores ser oposta. Da,
podemos derivar a seguinte definio da lei da demanda:
A escala de demanda de mercado de um
produto qualquer mostra as diferentes quantidades
que os consumidores esto dispostos e aptos a
adquirir em um dado perodo de tempo, quando o seu
preo varia.
A escala de demanda de mercado o resultado
da soma das escalas de demanda de todos os
indivduos no mercado.
Vamos supor que uma pesquisa de mercado junto aos
potenciais compradores de um produto qualquer (digamos,
sandlias Melissa) apontou os resultados constantes da
Tabela 2.1, onde esto relacionados diferentes preos e
diferentes quantidades demandadas daquele produto.
Tabela 2.1
ESCALA DE DEMANDA DE MERCADO DA MELI SSA
Preo (R$ por par)
Quantidade
demandada (por ms)
200 1.000
160 1.500
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120 2.500
80 4.000
40 6.000

A Tabela 2.1 mostra que, ao alto preo de R$ 200,00,
apenas 1.000 pares seriam comprados por ms. Se o preo
casse para, digamos, R$ 120,00, os consumidores
adquiririam 2.500 pares, e assim por diante. Ou seja,
medida que o preo se reduz, maiores sero as quantidades
demandadas e vice-versa.
Essas informaes podem ser colocadas num grfico
cartesiano, gerando a curva de demanda de mercado, tendo
no eixo vertical os diferentes preos e no eixo horizontal as
respectivas quantidades demandadas, conforme mostra a
Figura 2.1.
Figura 2.1






1000 1500 2500 4000 6000

Como se constata, a curva de demanda negativamente
inclinada (da esquerda para a direita) indicando que os
consumidores estaro dispostos e aptos a comprar mais de
uma mercadoria a preos mais baixos. Isso conhecido como
a lei da demanda e ocorre por duas razes principais:
primeiro, porque medida que o preo de uma mercadoria
baixa, os indivduos substituem outras mercadorias por esta

P

200
160
120
80
40
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em seu consumo; segundo, porque quando o preo baixa os
consumidores se tornam mais ricos em termos reais.
Mas uma questo importante : qual ser o preo deste
produto (no caso, Melissa), j que temos vrios preos e
vrias quantidades? Infelizmente, ainda no temos condies
de saber. Precisamos, antes, analisar o outro lado do mercado
o lado dos produtores ou ofertantes.

2.5. A lei da oferta

A exemplo da demanda, as quantidades ofertadas de um
bem qualquer dependem de vrios fatores, valendo
mencionar os seguintes:
i) o preo do produto considerado (Px) obviamente,
quanto maior for o preo de um bem (ceteris paribus), maior
ser a quantidade que os produtores gostariam de oferecer no
mercado;
ii) preos de outros bens (Pi) se os preos de outros
bens (de tecnologia de produo semelhante) subirem e o
preo do bem X no se alterar, os produtores procuraro
reduzir a produo de X e tentaro produzir esses bens cujos
preos esto subindo;
iii) preos dos fatores de produo (Pf) o preo dos
fatores determina o custo de produo. Se o preo dos fatores
se elevar, os custos se elevaro, o que pode provocar uma
queda na produo e conseqente reduo da oferta de um
bem; e, ainda,
iv) o nvel da tecnologia empregada (T) quanto mais
moderna a tecnologia adotada no processo produtivo, maior
a quantidade produzida por fator empregado, reduzindo o
custo de produo e, portanto, aumentando a oferta do
produto para qualquer nvel de preo.
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Assim, as quantidades ofertadas de um produto X
qualquer, podem, matematicamente, ser representadas da
seguinte forma:
Qs
X
= f(Px, Pi, Pf, T)
onde, Qs
x
representa a quantidade ofertada do bem X (o
s smbolo de oferta vem do ingls supply).
Tambm, a exemplo do que foi dito no caso da demanda,
os economistas costumam considerar fatores os Pi, Pf e T
invariveis e, ento, analisam preliminarmente os efeitos de
variaes no preo do produto (Px) sobre as quantidades
ofertadas. Com esta hiptese de ceteris paribus, a quantidade
ofertada de um produto qualquer, X, passa a ser definida por:
Qs
X
= f(P)
Ou seja,
A oferta definida como as diferentes quantidades de
um bem ou servio que os produtores esto dispostos e aptos
a vender, durante um certo tempo, a diferentes preos,
ceteris paribus.

E, intuitivamente, podemos afirmar, com a hiptese
ceteris paribus, de que quanto maior o preo de um bem,
mais interessante se torna produzi-lo e, portanto, a oferta
ser maior e vice-versa.
A Tabela 2.2 mostra dados hipotticos de vrios nveis de
preos e as diferentes quantidades que os produtores estaro
dispostos e aptos a oferecer no mercado (no caso, tambm de
sandlias Melissa).

Tabela 2.2
ESCALA DE OFERTA DE MERCADO DA MELI SSA

Preo (R$ por Quantidade ofertada
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par) (por ms)
200 5.000
160 4.000
120 2.500
80 1.000
40 500

A Tabela 2.2 mostra que, ao alto preo de R$ 200,00 por
par, os produtores estaro dispostos a oferecer 5.000 pares
no mercado, enquanto que ao baixo preo de R$ 80,00, por
exemplo, eles oferecero apenas 1.000 pares, e assim por
diante. Ou seja, ao contrrio dos consumidores, medida que
o preo se reduz, menores sero as quantidades que os
produtores estaro dispostos a vender no mercado.
A representao grfica da escala de oferta nos fornece a
curva de oferta, conforme mostra a Figura 2.2.
Figura 2.2









Conforme voc pode verificar, a curva de oferta , em
geral, positivamente inclinada (da esquerda para a direita),
indicando o fato de que quanto mais altos forem os preos,
maiores quantidades de um produto sero ofertadas no
Px
200

160

120

80

40
500 1000 2500 4000 6000 Qsx
S
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mercado. Trata-se de uma relao direta entre preos e
quantidades ofertadas.
Conhecido, agora, o comportamento de ambos os lados
isto , dos consumidores e dos produtores diante de
variaes nos preos, j temos condies de verificar a que
preo o produto ser vendido no mercado.

2.6. Preo de Equilbrio

O preo de equilbrio aquele em que a quantidade de
uma mercadoria que os consumidores esto dispostos e aptos
a adquirir, durante um determinado tempo, exatamente
igual quantidade que os produtores esto dispostos e aptos
a oferecer no mercado.
Para descobrir que preo esse, podemos analisar a
Figura 2.3, onde esto desenhadas as curvas de demanda e
de oferta tal qual as desenhamos anteriormente.
Figura 2.3

P S
200
160
120
80
40 D

1000 2000 3000 4000 5000 Q

Suponhamos que o preo seja, inicialmente, fixado em R$
200,00 o par. A esse preo, a demanda por Melissa ser de
apenas 1.000 pares por ms, enquanto a oferta ser de 5.000
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pares. Assim, h um excesso de oferta e, conseqentemente,
os preos comeam a cair. Mas, bom observar que os
preos no vo despencar de repente. Os preos vo caindo
aos poucos, enquanto houver produto sobrando. E, de outra
parte, vale notar que, medida que P vai caindo, a oferta vai
se reduzindo e a demanda vai se elevando.
Agora, suponhamos que os preos sejam fixados em R$
80,00 o par. A esse preo, os consumidores estaro dispostos
a comprar 4.000 pares, mas os produtores s ofertaro 2.000
pares. H, ento, um excesso de demanda em relao
oferta e, conseqentemente, os preos comeam a se elevar.
Mas, observe-se que, medida que os preos vo se
elevando, a demanda vai-se reduzindo e a oferta vai-se
expandindo. Os preos continuam subindo enquanto a
demanda for maior que a oferta.
Ao final desse processo de ajustamento vemos que, ao
preo de R$ 120,00 o par, a quantidade demandada de
Melissa ser de 3.000 pares, igualando exatamente a
quantidade ofertada. Como a esse preo a demanda e a
oferta so iguais, no haver presso para que o preo caia
ou se eleve. Este, ento, o preo de equilbrio.
Resumindo tudo isso, temos:
D < S P se reduz
D > S P se eleva
D = S P no se altera

2.7. Variaes na Demanda e na Oferta
Como voc viu, na definio da curva de demanda por um
bem, fizemos a hiptese de que todos os demais fatores que
a afetam (renda, gosto, etc.) permaneceram inalteradas.
Agora, vamos imaginar uma situao em que esses
fatores que, por hiptese, estavam constantes, variem
(sempre cada um isoladamente). O que ns vamos observar
que, se qualquer desses fatores se alterar, a curva de
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demanda tambm se modificar. Assim, por exemplo, se a
renda (real) dos consumidores se elevar, se suas preferncias
pela mercadoria aumentarem, ou se os preos dos bens
substitutos se tornarem mais altos, haver um aumento na
demanda do bem considerado para qualquer preo anterior.
Assim, no caso da sandlia Melissa, por exemplo,
ocorrendo alguns dos fatos acima, uma maior quantidade de
Melissa ser demandada aos nveis de preos de R$ 140,00
ou de R$ 120,00, etc., o que deslocar a curva de demanda
para cima e para a direita, como mostra a Figura 2.4. Como
haver um excesso de demanda, o novo preo de equilbrio
ser, agora, mais alto.

Figura 3.4. Figura 3.5









O mesmo pode ser dito em relao curva de oferta de
uma mercadoria. Tambm aqui, se o preo dos fatores se
reduzir, ou se a tecnologia melhorar ou, ainda, se o nmero
ou tamanho dos produtores aumentar, haver um aumento
na oferta do produto para qualquer preo anterior. Assim,
ocorrendo um dos fatores acima, a oferta de Melissa ser
maior aos preos de R$ 160,00, R$ 140,00, etc., provocando
um deslocamento da curva de oferta para baixo e para a
direita, como mostra a Figura 3.5. Como haver um excesso
P
140

120
3000 3500 Q
D
1
D
2
S
S
1

S
2

D
P
160

140
3000 3500
Q
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de oferta sobre a demanda, a tendncia ser uma reduo do
preo de equilbrio.
Observe, no entanto, que a alterao da demanda ou da
oferta pode ocorrer em virtude de variaes no preo do
produto considerado e no, necessariamente, por variaes
daqueles fatores que estavam, por hiptese, constantes
(gasto dos consumidores, nvel de renda dos consumidores,
custo de produo, preo de produtos substitutos, etc).
Dessa diferena surgem dois conceitos distintos:
i) Variao da quantidade demandada ( ou ofertada)
ocorre quando o preo do bem considerado varia,
implicando um deslocamento ao longo da curva de demanda
(ou de oferta).
ii) Variao da demanda ( oferta) ocorre quando
outros fatores, exceto o preo, variam, implicando
deslocamento da curva de demanda para a direita ou
esquerda (caso seja um dos fatores que influem na demanda)
ou da curva de oferta (caso se trate de um fator que afete a
oferta).

2.8. Resumo desta 2 aula
Bem, nesta 2 aula, ns vimos os diversos tipos de
mercado existentes, suas caractersticas distintivas e, a
seguir, vimos como funciona o mercado de um produto
qualquer, analisando a famosa lei da oferta e da procura
uma lei que, apesar de vrias tentativas de presidentes e
dirigentes polticos para revog-la, permanece imutvel e
eterna. O perfeito entendimento do funcionamento desta lei
ser fundamental para a compreenso dos tpicos de
macroeconomia que veremos mais adiante.
Antes de encerrar esta nossa aula, porm, gostaria de
mostrar a voc, no Apndice a seguir, uma outra forma um
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pouco mais analtica, com um tratamento matemtico, das
funes demanda e oferta, tal como costuma aparecer nos
exerccios e provas de concursos sobre esse tema.
................................................

APNDI CE: UMA ILUSTRAO MATEMTICA DAS
FUNES DEMANDA E OFERTA


1. A funo demanda

Vamos supor que a demanda pelo bem X seja expressa
matematicamente da seguinte forma:
Qd
X
= f(Px, Y, Pc)
Onde, Y o nvel de renda e Pc o preo do produto
concorrente.
Se, por hiptese, a funo demanda fosse linear, e
colocando nmeros na expresso acima, poderamos ter, por
exemplo:
Qdx = -3Px 1,5Pc + 0,1Y
Supondo, agora, que as variveis assumam os seguintes
valores:
Px = 8
Pc = 10
Y = 800
e, substituindo esses valores na funo acima, teremos:
Qdx = (-3 x8) (1,5 x 10) + (0,1 x 800)
Qdx = - 24 15 + 80
Qdx = 41
Ou seja, com os valores acima para Px, Pc Y, a quantidade
demandada do bem X ser de 41 unidades por unidade de
tempo.
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Agora, vamos supor que a condio ceteris paribus
prevalea para os valores de Pc e de Y (isto , que seus
valores permaneam constantes em 10 e 800,
respectivamente. Com esta hiptese, a curva de demanda do
bem X ser dada por:
Qdx = -3Px 1,5 x 10 + 0,1 x 800
Qdx = -3Px 15 + 80
Qdx = 65 3Px
E a representao grfica dessa ltima expresso ser:
Px

21,7

Dx
65 Qx
O grfico acima mostra que, se o preo de x cair a zero,
a quantidade mxima do bem X que os seus consumidores
iriam adquirir seria 65 unidades. Da mesma forma, R$21,70
seria o preo que anularia a demanda de X, ou seja, este
seria um preo que nenhum consumidor estaria disposto a
pagar por este bem.
Agora, vamos supor que a renda do consumidor subisse
para 1000, e fazendo as devidas substituies na equao
original acima, teremos um novo valor (mais alto) para a
quantidade demandada, ou seja:
Qdx = -3Px 1,5 x 10 + 0,1 x 1000
Qdx = 85 3Px (que nova curva de demanda)
Esta nova quantidade demandada de X maior que a
anterior representada graficamente por um deslocamento
para cima e para a direita da curva de demanda, como no
grfico abaixo:
Px
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28,3

21,7


Dx Dx
65 85 Qx
Como o aumento da renda do consumidor provocou um
aumento na quantidade demandada do bem X, este bem ,
ento, um bem normal (conforme ns j vimos na nossa Aula
1).
Vamos supor, agora, que ao invs do nvel de renda, o
preo do bem C que tivesse variado de, digamos, 10 para
14. Neste caso, fazendo as devidas substituies, teramos:
Qdx = -3Px 1,5 x 14 + 0,1 x 800
Qdx = 59 3Px (que fornece a nova curva da demanda)
e a curva de demanda teria se deslocado para a esquerda.
Como o aumento do preo do bem C reduziu a demanda
do bem X, estes dois bens so complementares
1
.
Observe que ns poderamos ter chegado a essas mesmas
concluses apenas analisando os sinais dos coeficientes das
variveis na funo demanda. Assim:
i) Pela equao de demanda original, podemos ver que o
coeficiente da varivel renda positivo (+0,1): isto
significa que se a renda aumentar, o valor da Qd,
aumentar tambm. Da, podemos concluir que o bem
X um bem normal.
ii) Caso o sinal do coeficiente da renda fosse negativo,
um aumento da renda diminuiria a Qd e, portanto, o
bem X seria inferior.

1
O conceito de bens complementares, substitutos, inferior, normal, superior, etc., foi desenvolvido emnossa
Aula 1. Se voc j esqueceu esses conceitos, d uma revisitada naquela aula.
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iii) O sinal do coeficiente do preo do outro bem (C)
negativo (-1,5). Isso significa que se o preo do bem
aumentar, a Qdx diminuir e, logo, X e C so
complementares (se o preo do carro aumentar,
ceteris paribus. J se o sinal do coeficiente do bem C
fosse positivo, um aumento de Pc aumentaria
tambm a Qdx e, conseqentemente, X e C seriam
substitutos ou concorrentes.

2. A funo oferta
Se, por hiptese, a funo oferta fosse linear, ns
poderamos representar esta funo, por exemplo, por:
Qsx = 5Px 4Pi
onde Qsx = quantidade ofertada do bem X;
Pi = preos das matrias-primas para a fabricao de X.
Assim, supondo Pi = 5 constante, a funo oferta passa
a ser:
Qsx = 5px 20
Esta funo fornece a curva de oferta apresentada no grfico
abaixo.
Px
Qsx = 5px -20

4

Qsx

E por que a curva de oferta intercepta o eixo dos preos na
altura do preo de 4 reais? Isso ocorre porque, pela equao
da oferta acima, pode-se deduzir que os produtores s
estaro dispostos a oferecer o bem X no mercado se os
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preos se situarem acima de 4 reais. Para preos abaixo de 4
reais, o custo das matrias-primas torna impraticvel a
produo deste bem. Se, por exemplo, Px = 3, e substituindo
este preo na equao acima, teramos uma produo
negativa igual a 5 unidades (mas, claro, no existe produo
negativa!). J se Px = 4 reais, a produo seria zero. Para
qualquer outro preo acima de 4, a produo se torna positiva
e s a partir da a anlise da curva de oferta deste bem se
torna relevante.
Agora, imagine que o preo das matrias-primas (Pi) se
eleve para 7,50. Nesta hiptese, teramos:
Qsx = 5Px 4 x 7,50
Qsx = 5Px 30
Agora, a oferta se torna compensadora a preos maiores
que 6 reais, o que desloca a curva de oferta para cima,
conforme se pode ver no grfico abaixo:
Px
Qsx = 5Px -30
Qsx = 5Px - 20

6
4

Qsx

_________________

Exerccios de reviso (com gabarito comentado ao final)
Observao: Primeiro, tente fazer os exerccios e s depois v
at o gabarito para verificar seu desempenho.

Assinale a alternativa correta:
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1 1. . A A q qu ua an nt ti id da ad de e d de em ma an nd da ad da a d de e u um m p pr ro od du ut to o q qu ua al lq qu ue er r i in nf fl lu ue en nc ci ia ad da a
p pe el lo os s f fa at to or re es s a ab ba ai ix xo o, , e ex xc ce et to o: :
a a) ) c cu us st to o o ou u t te ec cn no ol lo og gi ia a d de e p pr ro od du u o o; ;
b b) ) g go os st to o o ou u p pr re ef fe er r n nc ci ia a d do o c co on ns su um mi id do or r; ;
c c) ) n n v ve el l d de e r re en nd da a d do os s c co on ns su um mi id do or re es s; ;
d d) ) p pr re e o o d do o p pr ro od du ut to o c co on ns si id de er ra ad do o; ;
e e) )p pr re e o o d de e p pr ro od du ut to os s s su ub bs st ti it tu ut to os s. .

2 2. . A A q qu ua an nt ti id da ad de e o of fe er rt ta ad da a d de e u um m p pr ro od du ut to o q qu ua al lq qu ue er r a af fe et ta ad da a p pe el lo os s
f fa at to or re es s a ab ba ai ix xo o, , e ex xc ce et to o: :
a a) ) p pr re e o o d do os s p pr ro od du ut to os s c co om m t t c cn ni ic ca a d de e p pr ro od du u o o s se em me el lh ha an nt te e; ;
b b) ) r re en nd da a d do os s c co on ns su um mi id do or re es s; ;
c c) ) p pr re e o o d do o p pr ro od du ut to o c co on ns si id de er ra ad do o; ;
d d) ) c cu us st to o o ou u t te ec cn no ol lo og gi ia a d de e p pr ro od du u o o. .

3 3. . O Os s f fa at to or re es s a ab ba ai ix xo o c ca au us sa am m v va ar ri ia a o o d da a d de em ma an nd da a ( (d de es sl lo oc ca am me en nt to o d da a
c cu ur rv va a) ), , e ex xc ce et to o: :
a a) ) u um m a au um me en nt to o d da a r re en nd da a r re ea al l d do os s c co on ns su um mi id do or re es s; ;
b b) ) m mu ud da an n a a n na a p pr re ef fe er r n nc ci ia a d do os s c co on ns su um mi id do or re es s; ;
c c) ) m mu ud da an n a a n no o p pr re e o o d do os s p pr ro od du ut to os s s su ub bs st ti it tu ut to os s; ;
d d) ) m mu ud da an n a a n no o p pr re e o o d do o p pr ro od du ut to o c co on ns si id de er ra ad do o; ;
e e) ) c cr re es sc ci im me en nt to o d da a p po op pu ul la a o o d do o m me er rc ca ad do o c co on ns si id de er ra ad do o. .

4 4. . O Os s f fa at to or re es s a ab ba ai ix xo o c ca au us sa am m u um m d de es sl lo oc ca am me en nt to o d da a c cu ur rv va a d de e o of fe er rt ta a, ,
e ex xc ce et to o: :
a a) ) r re ed du u o o d do os s c cu us st to os s d de e p pr ro od du u o o; ;
b b) ) s sa a d da a d do o m me er rc ca ad do o d de e d di iv ve er rs so os s p pr ro od du ut to or re es s; ;
c c) ) m mu ud da an n a a d do o g go os st to o o ou u p pr re ef fe er r n nc ci ia a d do o m me er rc ca ad do o c co on ns su um mi id do or r; ;
d d) ) v va ar ri ia a o o d do o p pr re e o o d do os s p pr ro od du ut to os s d de e t te ec cn no ol lo og gi ia a s si im mi il la ar r; ;
e e) ) t to od da as s a as s a al lt te er rn na at ti iv va as s a an nt te er ri io or re es s. .

5 5. . S Su up po on nh ha a q qu ue e u um m d de et te er rm mi in na ad do o t ti ip po o d de e s sa an nd d l li ia a f fe em mi in ni in na a e en nt tr ro ou u n na a
m mo od da a. . A A p pa ar rt ti ir r d de es st ta a i in nf fo or rm ma a o o, , p po od de e- -s se e e es sp pe er ra ar r: :
a a) ) u um m d de es sl lo oc ca am me en nt to o d da a c cu ur rv va a d de e d de em ma an nd da a p pa ar ra a a a d di ir re ei it ta a, , e e
c co on ns se eq q e en nt te e r re ed du u o o d de e s se eu u p pr re e o o; ;
b b) ) u um m d de es sl lo oc ca am me en nt to o d da a c cu ur rv va a d de e o of fe er rt ta a p pa ar ra a a a d di ir re ei it ta a, , e e
c co on ns se eq q e en nt te e q qu ue ed da a n no o p pr re e o o d da a s sa an nd d l li ia a; ;
c c) ) u um m d de es sl lo oc ca am me en nt to o t ta an nt to o d da a c cu ur rv va a d de e d de em ma an nd da a c co om mo o d da a c cu ur rv va a d de e
o of fe er rt ta a p pa ar ra a a a d di ir re ei it ta a; ;
d d) ) u um m d de es sl lo oc ca am me en nt to o d da a c cu ur rv va a d de e d de em ma an nd da a p pa ar ra a a a d di ir re ei it ta a e e
c co on ns se eq q e en nt te e a au um me en nt to o d do o n no ov vo o p pr re e o o d de e e eq qu ui il l b br ri io o; ;
e e) ) u um m d de es sl lo oc ca am me en nt to o a ao o l lo on ng go o d da as s c cu ur rv va as s d de e o of fe er rt ta a e e d de e d de em ma an nd da a. .

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6 6. . C Co om m r re el la a o o s s c cu ur rv va as s d de e o of fe er rt ta a e e d de em ma an nd da a, , e es st t o o c co or rr re et ta as s a as s
a af fi ir rm ma at ti iv va as s a ab ba ai ix xo o, , e ex xc ce et to o: :
a a) ) s se e o o p pr re e o o d do o p pr ro od du ut to o c co on ns si id de er ra ad do o s se e a al lt te er ra ar r, , a as s d du ua as s c cu ur rv va as s s se e
d de es sl lo oc ca am m; ;
b b) ) s se e o o p pr re e o o d do o p pr ro od du ut to o s su ub bs st ti it tu ut to o s se e e el le ev va ar r a a c cu ur rv va a d de e d de em ma an nd da a
s se e d de es sl lo oc ca a p pa ar ra a a a d di ir re ei it ta a; ;
c c) ) s se e o o c cu us st to o d de e p pr ro od du u o o s se e r re ed du uz zi ir r, , a a c cu ur rv va a d de e o of fe er rt ta a s se e d de es sl lo oc ca a
p pa ar ra a a a d di ir re ei it ta a e e p pa ar ra a b ba ai ix xo o; ;
d d) ) a a c cu ur rv va a d de e d de em ma an nd da a n n o o a af fe et ta ad da a p pe el la a t te ec cn no ol lo og gi ia a d de e p pr ro od du u o o; ;
e e) ) o o p pr re e o o d de e e eq qu ui il l b br ri io o a aq qu ue el le e q qu ue e i ig gu ua al la a a as s q qu ua an nt ti id da ad de es s
o of fe er rt ta ad da as s e e d de em ma an nd da ad da as s. .

7 7. . N Nu um ma a e ec co on no om mi ia a e em m c co on nc co or rr r n nc ci ia a p pe er rf fe ei it ta a, , a as s c cu ur rv va as s d de e o of fe er rt ta a e e
p pr ro oc cu ur ra a d de e d de et te er rm mi in na ad do o b be em m s s o o Q Qs s = = 4 4P P + + 4 4 e e Q Qd d

= = 1 16 6 2 2P P, , o on nd de e
Q Q
s s
, , Q Q
d d
e e p p s s o o, , r re es sp pe ec ct ti iv va am me en nt te e, , q qu ua an nt ti id da ad de es s o of fe er rt ta ad da as s e e
d de em ma an nd da ad da as s e e P P o o p pr re e o o. .
N Ne es st te e c ca as so o, , o o p pr re e o o e e a a q qu ua an nt ti id da ad de e d de e e eq qu ui il l b br ri io o s s o o, ,
r re es sp pe ec ct ti iv va am me en nt te e: :
a a) ) 1 12 20 0 e e 2 20 0, ,0 00 0; ;
b b) ) i in nd de et te er rm mi in na ad do os s; ;
c c) ) 1 12 2 e e 2 2, ,0 00 0; ;
d d) ) 1 10 0 e e 1 15 5, ,0 00 0; ;
e e) ) 2 2, ,0 00 0 e e 1 12 2. .

8 8. . C Co on ns si id de er ra an nd do o o os s d da ad do os s d da a q qu ue es st t o o 1 15 5, , a an nt te er ri io or r, , e e s su up po on nd do o q qu ue e o o
g go ov ve er rn no o t ta ab be el lo ou u o o p pr re e o o d de e v ve en nd da a d de es ss se e p pr ro od du ut to o e em m 1 1, ,0 00 0, , h ha av ve er r
u um m e ex xc ce es ss so o d de e d de em ma an nd da a i ig gu ua al l a a: :
a a) ) 4 4 u un ni id da ad de es s; ;
b b) ) 1 14 4 u un ni id da ad de es s; ;
c c) ) 1 10 0 u un ni id da ad de es s; ;
d d) ) 6 6 u un ni id da ad de es s; ;
e e) ) i im mp po os ss s v ve el l d de e d de ef fi in ni ir r. .

9 9. . S Se e a a c cu ur rv va a d de e d de em ma an nd da a p pe er rm ma an ne ec ce er r i in na al lt te er ra ad da a, , d de es sl lo oc ca an nd do o- -s se e p pa ar ra a
m me en no os s a a c cu ur rv va a d da a o of fe er rt ta a: :
a a) ) a as s q qu ua an nt ti id da ad de es s t tr ra an ns sa ac ci io on na ad da as s d di im mi in nu ue em m, , m ma as s o o p pr re e o o d de e
e eq qu ui il l b br ri io o n n o o s se e a al lt te er ra a; ;
b b) ) a as s q qu ua an nt ti id da ad de es s t tr ra an ns sa ac ci io on na ad da as s s se e r re ed du uz ze em m, , e e o o p pr re e o o d de e
e eq qu ui il l b br ri io o d de ev ve e s se e e el le ev va ar r; ;
c c) ) o o p pr re e o o d de e e eq qu ui il l b br ri io o s se e a al lt te er ra a p pa ar ra a m ma ai is s e e s so om me en nt te e a a o of fe er rt ta a
c cr re es sc ce er r ; ;
d d) ) o o p pr re e o o d de e e eq qu ui il l b br ri io o e e a as s q qu ua an nt ti id da ad de es s t tr ra an ns sa ac ci io on na ad da as s
m mo ov vi im me en nt ta am m- -s se e n na a m me es sm ma a d di ir re e o o, , a am mb bo os s s se e e el le ev va am m; ;
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e e) ) o o p pr re e o o d de e e eq qu ui il l b br ri io o e e a as s q qu ua an nt ti id da ad de es s t tr ra an ns sa ac ci io on na ad da as s s se e
m mo ov vi im me en nt ta am m n na a m me es sm ma a d di ir re e o o, , a am mb bo os s s se e r re ed du uz ze em m. .

1 10 0. . N Nu um ma a i in nd d s st tr ri ia a e em m c co on nc co or rr r n nc ci ia a p pe er rf fe ei it ta a, , a a c cu ur rv va a d de e o of fe er rt ta a d de ef fi i- -
n ni id da a p po or r Q Qs s = = 6 60 00 0P P

1 10 00 00 0, , e en nq qu ua an nt to o a a c cu ur rv va a d de e d de em ma an nd da a
d de ef fi in ni id da a p po or r Q Qd d = = 4 45 50 00 0 4 40 00 0P P. . N Ne es st te e c ca as so o, , a a q qu ua an nt ti id da ad de e
t tr ra an ns sa ac ci io on na ad da a d de e e eq qu ui il l b br ri io o ( (Q Qe e) ) e e o o p pr re e o o d de e e eq qu ui il l b br ri io o ( (P Pe e) ) s se er r o o, ,
r re es sp pe ec ct ti iv va am me en nt te e: :
a a) ) 2 2, ,0 00 0 a a 5 5, ,5 50 0; ;
b b) ) 2 23 30 00 0 e e 5 5, ,5 50 0; ;
c c) ) 5 5, ,0 00 0 e e 4 45 50 00 0; ;
d d) ) 2 20 0, ,0 00 0 e e 5 55 50 00 0; ;
e e) ) 5 5, ,5 50 0 e e 5 55 50 00 0. .

1 11 1. . S Sa ab be e- -s se e q qu ue e o o b be em m X X s su ub bs st ti it tu ut to o d do o b be em m Y Y e e q qu ue e o o m me er rc ca ad do o d de e X X
e en nc co on nt tr ra a- -s se e e em m e eq qu ui il l b br ri io o. . S Se e o oc co or rr re er r u um ma a r re ed du u o o n no o p pr re e o o d de e Y Y, ,
c co om m t tu ud do o o o m ma ai is s p pe er rm ma an ne ec ce en nd do o c co on ns st ta an nt te e, , h ha av ve er r r re ep pe er rc cu us ss s e es s n no o
m me er rc ca ad do o d de e X X. . N N o o h ha av ve en nd do o t te em mp po o p pa ar ra a q qu ue e e es st te e m me er rc ca ad do o s se e
r re ee eq qu ui il li ib br re e, , o ob bs se er rv va ar r- -s se e- - a a c co on ns st ti it tu ui i o o d de e u um m e ex xc ce es ss so o d da a: :
a a) ) d de em ma an nd da a s so ob br re e a a o of fe er rt ta a n no o m me er rc ca ad do o, , c co om m t te en nd d n nc ci ia a e el le ev va a o o
d do o p pr re e o o d de e X X; ;
b b) ) o of fe er rt ta a s so ob br re e a a d de em ma an nd da a n no o m me er rc ca ad do o, , c co om m t te en nd d n nc ci ia a r re ed du u o o
d do o p pr re e o o d de e X X; ;
c c) ) d de em ma an nd da a s so ob br re e a a o of fe er rt ta a n no o m me er rc ca ad do o, , c co om m t te en nd d n nc ci ia a r re ed du u o o
d do o p pr re e o o d de e X X; ;
d d) ) o of fe er rt ta a s so ob br re e a a d de em ma an nd da a n no o m me er rc ca ad do o, , c co om m t te en nd d n nc ci ia a e el le ev va a o o
d do o p pr re e o o d de e X X; ;
e e) ) o of fe er rt ta a s so ob br re e a a d de em ma an nd da a n no o m me er rc ca ad do o, , c co om m t te en nd d n nc ci ia a e el le ev va a o o
d do o p pr re e o o d de e Y Y. .

1 12 2. . S Sa ab be e- -s se e q qu ue e X X c co om mp pl le em me en nt ta ar r d de e Y Y. . S Se e o oc co or rr re er r u um ma a q qu ue ed da a d do o
p pr re e o o d de e Y Y, , c ce et te er ri is s p pa ar ri ib bu us s, , h ha av ve er r r re ep pe er rc cu us ss s e es s n no o m me er rc ca ad do o d de e X X, ,
l le ev va an nd do o- -o o, , n nu um m p pr ri im me ei ir ro o m mo om me en nt to o, , a a u um ma a s si it tu ua a o o d de e d de es se eq qu ui il l b br ri io o. .
C Ca as so o h ha aj ja a t te em mp po o p pa ar ra a q qu ue e o o m me er rc ca ad do o d de e X X s se e r re ee eq qu ui il li ib br re e, , d de ev ve e- -s se e
e es sp pe er ra ar r: :
a a) ) u um ma a r re ed du u o o d do o p pr re e o o d de e X X, , p po or rq qu ue e a a c cu ur rv va a d de e o of fe er rt ta a d de es ss se e
b be em m s se e d de es sl lo oc ca ar r p pa ar ra a a a d di ir re ei it ta a, , m ma an nt te en nd do o- -s se e f fi ix xa a a a p po os si i o o d da a
c cu ur rv va a d de e d de em ma an nd da a; ;
b b) ) u um ma a e el le ev va a o o d do o p pr re e o o d de e X X, , p po or rq qu ue e a a c cu ur rv va a d de e o of fe er rt ta a d de es ss se e
b be em m s se e d de es sl lo oc ca ar r p pa ar ra a a a e es sq qu ue er rd da a, , m ma an nt te en nd do o- -s se e f fi ix xa a a a p po os si i o o
d da a c cu ur rv va a d de e d de em ma an nd da a. .
c c) ) u um ma a r re ed du u o o d do o p pr re e o o d de e X X, , p po or rq qu ue e a a c cu ur rv va a d de e d de em ma an nd da a d de es ss se e
b be em m s se e d de es sl lo oc ca ar r p pa ar ra a a a e es sq qu ue er rd da a, , m ma an nt te en nd do o- -s se e f fi ix xa a a a p po os si i o o
d da a c cu ur rv va a d de e o of fe er rt ta a; ;
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d d) ) u um ma a e el le ev va a o o d do o p pr re e o o d de e X X, , p po or rq qu ue e a a c cu ur rv va a d de e d de em ma an nd da a d de es ss se e
b be em m s se e d de es sl lo oc ca ar r p pa ar ra a a a d di ir re ei it ta a, , m ma an nt te en nd do o- -s se e f fi ix xa a a a p po os si i o o d da a
c cu ur rv va a d de e o of fe er rt ta a; ;
e e) ) u um ma a e el le ev va a o o d do o p pr re e o o d de e X X, , p po or rq qu ue e a a c cu ur rv va a d de e d de em ma an nd da a d de es ss se e
b be em m s se e d de es sl lo oc ca ar r p pa ar ra a a a d di ir re ei it ta a, , m ma an nt te en nd do o- -s se e f fi ix xa a a a p po os si i o o d da a
c cu ur rv va a d de e o of fe er rt ta a; ;


1 13 3. . S Sa ab be e- -s se e q qu ue e X X u um m b be em m i in nf fe er ri io or r. . S Se e o oc co or rr re er r u um m a au um me en nt to o n na a r re en nd da a
d do os s c co on ns su um mi id do or re es s d do o b be em m, , c co om m t tu ud do o o o m ma ai is s p pe er rm ma an ne ec ce en nd do o
c co on ns st ta an nt te e, , h ha av ve er r r re ep pe er rc cu us ss s e es s n no o m me er rc ca ad do o d de e X X, , l le ev va an nd do o- -o o, , n nu um m
p pr ri im me ei ir ro o i im mp pa ac ct to o, , a a u um ma a s si it tu ua a o o d de e d de es se eq qu ui il l b br ri io o. . C Ca as so o h ha aj ja a t te em mp po o
p pa ar ra a q qu ue e o o m me er rc ca ad do o s se e r re ee eq qu ui il li ib br re e, , d de ev ve e- -s se e e es sp pe er ra ar r: :
a a) ) u um ma a e el le ev va a o o d do o p pr re e o o d de e X X, , p po or rq qu ue e a a c cu ur rv va a d de e o of fe er rt ta a d de es ss se e
b be em m s se e d de es sl lo oc ca ar r p pa ar ra a a a e es sq qu ue er rd da a, , m ma an nt te en nd do o- -s se e f fi ix xa a a a p po os si i o o
d da a c cu ur rv va a d de e d de em ma an nd da a; ;
b b) ) u um ma a r re ed du u o o d do o p pr re e o o d de e X X, , p po or rq qu ue e a a c cu ur rv va a d de e o of fe er rt ta a d de es ss se e
b be em m s se e d de es sl lo oc ca ar r p pa ar ra a a a e es sq qu ue er rd da a, , m ma an nt te en nd do o- -s se e f fi ix xa a a a p po os si i o o
d da a c cu ur rv va a d de e d de em ma an nd da a; ;
c c) ) u um ma a r re ed du u o o d do o p pr re e o o d de e X X, , p po or rq qu ue e a a c cu ur rv va a d de e d de em ma an nd da a d de es ss se e
b be em m s se e d de es sl lo oc ca ar r p pa ar ra a a a e es sq qu ue er rd da a, , m ma an nt te en nd do o- -s se e f fi ix xa a a a p po os si i o o
d da a c cu ur rv va a d de e o of fe er rt ta a; ;
d d) ) u um ma a e el le ev va a o o d do o p pr re e o o d de e X X, , p po or rq qu ue e a a c cu ur rv va a d de e d de em ma an nd da a d de es ss se e
b be em m s se e d de es sl lo oc ca ar r p pa ar ra a a a d di ir re ei it ta a, , m ma an nt te en nd do o- -s se e f fi ix xa a a a p po os si i o o d da a
c cu ur rv va a d de e o of fe er rt ta a. .


1 14 4. . S Su up po on nh ha a q qu ue e o o m me er rc ca ad do o d de e X X e es st t e eq qu ui il li ib br ra ad do o a ao o n n v ve el l d de e P Po o e e Q Qo o e e
q qu ue e X X s su ub bs st ti it tu ut to o d de e o ou ut tr ro o b be em m Y Y. . S Se e o oc co or rr re er r u um m a au um me en nt to o n no o p pr re e o o
d de e Y Y, , c ce et te er ri is s p pa ar ri ib bu us s, , d de ev ve e- -s se e e es sp pe er ra ar r: :
a a) ) u um ma a e el le ev va a o o d do o p pr re e o o d de e X X, , p po or rq qu ue e a a c cu ur rv va a d de e d de em ma an nd da a d de es ss se e
b be em m s se e d de es sl lo oc ca ar r p pa ar ra a a a d di ir re ei it ta a, , m ma an nt te en nd do o- -s se e f fi ix xa a a a p po os si i o o d da a
c cu ur rv va a d de e o of fe er rt ta a; ;
b b) ) u um ma a r re ed du u o o d do o p pr re e o o d de e X X, , p po or rq qu ue e a a c cu ur rv va a d de e d de em ma an nd da a d de es ss se e
b be em m s se e d de es sl lo oc ca ar r p pa ar ra a a a e es sq qu ue er rd da a, , m ma an nt te en nd do o- -s se e f fi ix xa a a a p po os si i o o
d da a c cu ur rv va a d de e o of fe er rt ta a; ;
c c) ) u um ma a r re ed du u o o d do o p pr re e o o d de e X X, , p po or rq qu ue e a a c cu ur rv va a d de e o of fe er rt ta a d de es ss se e
b be em m s se e d de es sl lo oc ca ar r p pa ar ra a a a d di ir re ei it ta a, , m ma an nt te en nd do o- -s se e f fi ix xa a a a p po os si i o o d da a
c cu ur rv va a d de e d de em ma an nd da a; ;
d d) ) u um ma a e el le ev va a o o d do o p pr re e o o d de e X X, , p po or rq qu ue e a a c cu ur rv va a d de e o of fe er rt ta a d de es ss se e
b be em m s se e d de es sl lo oc ca ar r p pa ar ra a a a e es sq qu ue er rd da a, , m ma an nt te en nd do o- -s se e f fi ix xa a a a p po os si i o o
d da a c cu ur rv va a d de e d de em ma an nd da a. .


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ESTRUTURAS DE MERCADO

1 15 5. . S S o o c ca ar ra ac ct te er r s st ti ic ca as s d da a c co on nc co or rr r n nc ci ia a p pe er rf fe ei it ta a, , e ex xc ce et to o: :
a a) ) a at to om mi iz za a o o d de e v ve en nd de ed do or re es s e e c co om mp pr ra ad do or re es s; ;
b b) ) l li iv vr re e e en nt tr ra ad da a e e s sa a d da a d de e c co om mp pr ra ad do or re es s e e v ve en nd de ed do or re es s; ;
c c) ) p pe er rf fe ei it to o c co on nh he ec ci im me en nt to o d da as s c co on nd di i e es s d do o m me er rc ca ad do o ( (p pr re e o o e e
q qu ua an nt ti id da ad de e) ) p pe el lo os s a ag ge en nt te es s e ec co on n m mi ic co os s; ;
d d) ) p pe eq qu ue en no o n n m me er ro o d de e g gr ra an nd de es s e em mp pr re es sa as s v ve en nd de en nd do o u um ma a g gr ra an nd de e
v va ar ri ie ed da ad de e d de e p pr ro od du ut to o; ;
e e) ) p pr ro od du ut to os s h ho om mo og g n ne eo os s. .

1 16 6. . S S o o c ca ar ra ac ct te er r s st ti ic ca as s d do o o ol li ig go op p l li io o, , e ex xc ce et to o: :
a a) ) a al lt to o g gr ra au u d de e c co on nt tr ro ol le e s so ob br re e o os s p pr re e o os s p pe el la as s e em mp pr re es sa as s
p pa ar rt ti ic ci ip pa an nt te es s; ;
b b) ) g gr ra an nd de e n n d de e p pe eq qu ue en na as s e em mp pr re es sa as s v ve en nd de en nd do o p pr ro od du ut to os s b ba as st ta an nt te e
d di if fe er re en nc ci ia ad do os s; ;
c c) ) a as s e em mp pr re es sa as s n n o o f fa az ze em m g gu ue er rr ra a d de e p pr re e o os s; ;
d d) ) a as s e em mp pr re es sa as s f fa az ze em m g gu ue er rr ra a d de e p pu ub bl li ic ci id da ad de e; ;
e e) ) e ex xi is st te e u um ma a i in nt te er rd de ep pe en nd d n nc ci ia a e en nt tr re e a as s e em mp pr re es sa as s. .

1 17 7. . C Co om m r re el la a o o a ao o m mo on no op p l li io o, , e es st t o o c co or rr re et ta as s a as s a af fi ir rm ma at ti iv va as s a ab ba ai ix xo o, ,
e ex xc ce et to o: :
a a) ) s s e ex xi is st te e u um m p pr ro od du ut to or r d do o p pr ro od du ut to o; ;
b b) ) o o m mo on no op po ol li is st ta a f fi ix xa a o o p pr re e o o n no o n n v ve el l q qu ue e b be em m e en nt te en nd de er r, , i is st to o , ,
f fi ix xa a- -o o s se em mp pr re e n no o n n v ve el l m ma ai is s a al lt to o; ;
c c) ) e em m p pr ri in nc c p pi io o, , o o m mo on no op p l li io o p pr ro oi ib bi id do o p po or r l le ei i; ;
d d) ) o o p pr ro od du ut to o n n o o t te em m s su ub bs st ti it tu ut to o p pr r x xi im mo o. .

1 18 8. . C Co om m r re el la a o o c co on nc co or rr r n nc ci ia a m mo on no op po ol l s st ti ic ca a, , e es st t o o c co or rr re et ta as s a as s
a af fi ir rm ma at ti iv va as s a ab ba ai ix xo o, , e ex xc ce et to o: :
a a) ) m mu ui it ta as s e em mp pr re es sa as s v ve en nd de en nd do o p pr ro od du ut to os s d di if fe er re en nc ci ia ad do os s, , m ma as s
p pr r x xi im mo os s s su ub bs st ti it tu ut to os s; ;
b b) ) a a d di if fe er re en nc ci ia a o o d de e p pr ro od du ut to o p po od de e s se er r r re ea al l o ou u i im ma ag gi in n r ri ia a ( (c cr ri ia ad da a
p pe el la a p pr ro op pa ag ga an nd da a) ); ;
c c) ) u um ma a f fo or rm ma a d de e o or rg ga an ni iz za a o o t t p pi ic ca a d do o m me er rc ca ad do o d de e v va ar re ej jo o; ;
d d) ) h h c co on nc co or rr r n nc ci ia a e ex xt tr ra ap pr re e o o, , c co om mo o p pr ro op pa ag ga an nd da a e e e em mb ba al la ag ge en ns s d do o
p pr ro od du ut to o; ;
e e) ) a as s e em mp pr re es sa as s t t m m t to ot ta al l c co on nt tr ro ol le e s so ob br re e s se eu us s p pr re e o os s. .

1 19 9. . M Mu ui it to os s v ve en nd de ed do or re es s e e u um m s s c co om mp pr ra ad do or r d de ef fi in ne em m o o m me er rc ca ad do o c co om mo o: :
a a) ) o ol li ig go op p l li io o; ;
b b) ) c co on nc co or rr r n nc ci ia a p pe er rf fe ei it ta a; ;
c c) ) c co on nc co or rr r n nc ci ia a m mo on no op po ol l s st ti ic ca a; ;
d d) ) m mo on no op p l li io o; ;
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e e) ) m mo on no op ps s n ni io o. .

2 20 0. . A A f fo or rm ma a d de e c co on nc co or rr r n nc ci ia a i im mp pe er rf fe ei it ta a, , o on nd de e a a o of fe er rt ta a d de e u um m b be em m
q qu ua al lq qu ue er r e es st t c co on nc ce en nt tr ra ad da a e em m u um m l li im mi it ta ad do o n n m me er ro o d de e e em mp pr re es sa as s
c ca ap pa az ze es s d de e a af fe et ta ar re em m o os s p pr re e o os s d de e m me er rc ca ad do o, , d de en no om mi in na a- -s se e: :
a a) ) m mo on no op p l li io o; ;
b b) ) m mo on no op ps s n ni io o; ;
c c) ) o ol li ig go op p l li io o; ;
d d) ) o ol li ig go op ps s n ni io o; ;
e e) ) c co on nc co or rr r n nc ci ia a m mo on no op po ol l s st ti ic ca a. .

2 21 1. . D Da as s a at ti iv vi id da ad de es s e ec co on n m mi ic ca as s a ab ba ai ix xo o a a q qu ue e m ma ai is s s se e a ap pr ro ox xi im ma a d de e u um m
m mo on no op p l li io o : :
a a) ) a a d do os s p pr ro od du ut to or re es s d de e a ar rr ro oz z d do o E Es st ta ad do o d de e G Go oi i s s; ;
b b) ) a a d do os s f fa ab br ri ic ca an nt te es s d de e s sa ab b o o e em m p p ; ;
c c) ) a a d do os s p pr ro op pr ri ie et t r ri io os s d de e p po os st to os s d de e g ga as so ol li in na a e e d de e p pa ad da ar ri ia as s; ;
d d) ) a a c co om mp pr ra a e e v ve en nd da a d de e a a e es s n na as s B Bo ol ls sa as s d de e V Va al lo or re es s; ;
e e) ) a a d de e f fo or rn ne ec ci im me en nt to o d de e e en ne er rg gi ia a e el l t tr ri ic ca a p pe el la a C CE EB B. .

2 22 2. . A A c co on nc co or rr r n nc ci ia a e ex xt tr ra ap pr re e o o n n o o p po os ss s v ve el l n ne em m e ef fi ic ca az z: :
a a) ) n no o o ol li ig go op p l li io o d de e p pr ro od du ut to o d di if fe er re en nc ci ia ad do o; ;
b b) ) n na a c co on nc co or rr r n nc ci ia a p pe er rf fe ei it ta a. .
c c) ) n no o o ol li ig go op p l li io o d de e p pr ro od du ut to o p pa ad dr ro on ni iz za ad do o; ;
d d) ) n no o m mo on no op p l li io o; ;
e e) ) n na a c co on nc co or rr r n nc ci ia a m mo on no op po ol l s st ti ic ca a; ;

2 23 3. . C Co om m r re el la a o o a ao os s d di iv ve er rs so os s t ti ip po os s d de e m me er rc ca ad do o, , m ma ar rq qu ue e V V ( (v ve er rd da ad de ei ir ro o) )
o ou u F F ( (f fa al ls so o) ) n na as s a af fi ir rm ma at ti iv va as s a ab ba ai ix xo o. .
a a) ) ( ( ) ) N Nu um m m me er rc ca ad do o d de e c co on nc co or rr r n nc ci ia a p pe er rf fe ei it ta a, , a as s f fi ir rm ma as s n n o o
t t m m c co on nt tr ro ol le e s so ob br re e o o p pr re e o o d do o p pr ro od du ut to o. .
b b) ) ( ( ) ) N Nu um m m me er rc ca ad do o o ol li ig go op po ol l s st ti ic co o, , a as s e em mp pr re es sa as s t t m m g gr ra an nd de e
c co on nt tr ro ol le e s so ob br re e o o p pr re e o o d do o p pr ro od du ut to o. .
c c) ) ( ( ) ) M Mo on no op ps s n ni io o o o m me er rc ca ad do o o on nd de e s s h h u um m v ve en nd de ed do or r o ou u
p pr ro od du ut to or r d de e d de et te er rm mi in na ad do o p pr ro od du ut to o. .
d d) ) ( ( ) ) A A a at to om mi iz za a o o d de e p pr ro od du ut to or re es s e e v ve en nd de ed do or re es s u um ma a
c ca ar ra ac ct te er r s st ti ic ca a d do o m me er rc ca ad do o d de e c co on nc co or rr r n nc ci ia a m mo on no op po ol l s st ti ic ca a. .
e e) ) ( ( ) ) N Nu um m m me er rc ca ad do o d de e c co on nc co or rr r n nc ci ia a p pe er rf fe ei it ta a, , o o p pr ro od du ut to o d da as s
i in n m me er ra as s f fi ir rm ma as s p pa ar rt ti ic ci ip pa an nt te es s p pa ad dr ro on ni iz za ad do o. .
f f) ) ( ( ) ) U Um ma a d da as s c ca ar ra ac ct te er r s st ti ic ca as s d do o o ol li ig go op p l li io o q qu ue e a as s f fi ir rm ma as s
n n o o f fa az ze em m g gu ue er rr ra a d de e p pr re e o o, , m ma as s f fa az ze em m g gu ue er rr ra a d de e p pu ub bl li ic ci id da ad de e. .
g g) ) ( ( ) ) N Na a c co on nc co or rr r n nc ci ia a m mo on no op po ol l s st ti ic ca a, , t ta an nt to o o os s v ve en nd de ed do or re es s c co om mo o o os s
c co om mp pr ra ad do or re es s t t m m p pe er rf fe ei it to o c co on nh he ec ci im me en nt to o ( (i in nf fo or rm ma a e es s) ) s so ob br re e o os s
p pr re e o os s e e q qu ua an nt ti id da ad de es s n ne eg go oc ci ia ad da as s. .
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h h) ) ( ( ) ) N Nu um m m me er rc ca ad do o d de e o ol li ig go op p l li io o, , h h l li iv vr re e e en nt tr ra ad da a e e s sa a d da a d de e
v ve en nd de ed do or re es s e e d de e c co om mp pr ra ad do or re es s. .
i i) ) ( ( ) ) N No o m me er rc ca ad do o e em m c co on nc co or rr r n nc ci ia a m mo on no op po ol l s st ti ic ca a, , a as s
e em mp pr re es sa as s s s o o p pe eq qu ue en na as s e e v ve en nd de em m p pr ro od du ut to os s d di if fe er re en nt te es s m ma as s
b ba as st ta an nt te e p pr r x xi im mo os s s su ub bs st ti it tu ut to os s. .
j j) ) ( ( ) ) P Pa ar ra a a a e em mp pr re es sa a q qu ue e f fu un nc ci io on na a e em m m me er rc ca ad do o
p pe er rf fe ei it ta am me en nt te e c co om mp pe et ti it ti iv vo o, , n n o o h h r ri is sc co o d de e s so ob br ra ar r p pr ro od du ut to o a ao o
p pr re e o o d de e m me er rc ca ad do o. .
k k) ) ( ( ) ) P Po or r n n o o t te er r c co on nc co or rr re en nt te e, , u um ma a f fi ir rm ma a m mo on no op po ol l s st ti ic ca a t te en nd de er r a a
f fi ix xa ar r o o p pr re e o o n no o n n v ve el l m ma ai is s a al lt to o p pa ar ra a a au um me en nt ta ar r s se eu us s l lu uc cr ro os s. .
_____________
G A B A R I T O
1. a > o custo ou tecnologia de produo um fator que afeta
a oferta e no a demanda;
2. b > a renda afeta a demanda e no a oferta;
3. d > a mudana no preo do produto considerado causa
deslocamento na curva (ou seja, variao na quantidade
demandada;
4. c > mudana de gosto ou de preferncia do consumidor
um fator de demanda;
5. d > veja item 2.7. do texto;
6. a > a variao de preo provoca um deslocamento ao longo
das duas curvas (de oferta e de demanda), e no das duas
curvas;
7. e > Soluo: Em equilbrio, a Qs = Qd; assim, fazendo as
devidas substituies, teremos:
4P +4 = 16 2P
6P = 12
P = 2
Substituindo o valor de P encontrado, nas equaes originais,
encontramos os valores de Qs e Qd, ou seja: Q = 12.
A resposta ento P = 2 e Q = 12.
8. d > s voc substituir P = 1 nas duas equaes, achando
os valores de Qs e de Qd; a diferena entre as duas
responde a questo.
9. b > s desenhar um grfico com as duas curvas de oferta
e de demanda, e deslocar a curva de oferta para a
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esquerda, e verificar o novo P e a nova Q e depois
compar-los com a posio original.
10. b > veja exerccio 7;
11. b > A curva do bem X se deslocar a esquerda e sobrar
produto no mercado e, assim, seu preo deve cair;
12. e > A curva de demanda se desloca para a direita e faltar
produto;
13. c > como se trata de um bem inferior, um aumento na
renda do consumidor provoca uma reduo na sua demanda.
14. a > deixamos pra voc a deduo;
15. d (se voc tiver dvida quanto s questes de 15 a 23, d
uma revisada no item 2.2. do texto);
16. b 17. b 18. e 19. e 20. c 21. e 22. b;
23. aV; bV; cF; dF; eV; fV; gV; hF;
iV; jV; kF.
.......................

At nossa prxima aula! Alis, nossa 3 aula sobre
ELASTICIDADE-PREO que serviu como aula demonstrativa
lembra-se?
Assim, nossa prxima aula (que ser a 4) j ser de
macroeconomia! At l, ento!

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