Este documento concede homologação à empresa Douroviga para a produção e uso de pavimentos pré-fabricados constituídos por vigotas de betão pré-esforçado, blocos de cofragem cerâmicos e betão complementar aplicado em obra. A homologação define as características dos elementos e estabelece condições para a execução e utilização dos pavimentos até 31 de Dezembro de 2013.
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Este documento concede homologação à empresa Douroviga para a produção e uso de pavimentos pré-fabricados constituídos por vigotas de betão pré-esforçado, blocos de cofragem cerâmicos e betão complementar aplicado em obra. A homologação define as características dos elementos e estabelece condições para a execução e utilização dos pavimentos até 31 de Dezembro de 2013.
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CI/SfB
Homologao de novos materiais e processos de construo
PAVIMENTOS FLOORS PLANCHERS CDU 692.5
ISSN 0870-2063 (23) Gf (Ajs) DEZEMBRO DE 2010 DOUROVIGA Pavimentos Pr-esforados, Lda. Sede e fbrica: Rua Senhor do Monte, 214 Sebolido 4575-543 SEBOLIDO PNF tel.: (+351) 25 567 76 98 fax: (+351) 25 567 78 51 e-e: [email protected] DOUROVIGA PAVIMENTOS ALIGEIRADOS DE VIGOTAS PREFABRICADAS DE BETO PR-ESFORADO DECISO DE HOMOLOGAO O presente Documento de Homologao, elaborado em cumprimento do artigo 17. do Regulamento Geral das Edicaes Urbanas, com a redaco dada pelo Decreto-Lei n. 50/2008, de 19 de Maro, e do n. 1.3 do artigo 1. do Regulamento de Estruturas de Beto Armado e Pr-esforado, Decreto-Lei n. 349-C/83, de 30 de Julho, dene as caractersticas e estabelece as condies de execuo e de utilizao do sistema de construo dos pavimentos DOUROVIGA, constitudos por vigotas prefabricadas de beto pr- -esforado, blocos de cofragem e beto complementar moldado em obra, do qual detentora a empresa DOUROVIGA - Pavimentos Pr-esforados, Lda.. A utilizao dos pavimentos ca tambm condicionada pelas disposies aplicveis da regulamentao e da documentao normativa em vigor. Este Documento de Homologao vlido at 31 de Dezembro de 2013. O LNEC reserva-se o direito de proceder suspenso ou ao cancelamento deste Documento de Homologao caso ocorram situaes que o justiquem, nomeadamente perante qualquer facto que ponha em dvida a constncia da qualidade dos pavimentos ou dos seus elementos constituintes. Lisboa e Laboratrio Nacional de Engenharia Civil, em Dezembro de 2010. DH 913 LNEC Departamento de Edifcios AV DO BRASIL 101 1700-066 LISBOA PORTUGAL fax: (+ 351) 21 844 30 28 [email protected] www.lnec.pt A situao de validade do DH pode ser vericada no portal do LNEC (www.lnec.pt). O CONSELHO DIRECTIVO Carlos Pina Presidente DH 913 2 1 DESCRIO DOS PAVIMENTOS 1.1 Descrio geral Os pavimentos DOUROVIGA so constitudos por vigotas de beto pr-esforado e blocos de cofragem, recebendo em obra uma camada de beto armado (beto complementar) com funo resistente e de solidarizao do conjunto. O seu funcionamento estrutural comparvel ao de uma laje com armadura resistente unidireccional, sendo indispensvel, para que tal semelhana tenha validade, que se assegure e mantenha a necessria aderncia entre o beto complementar e as vigotas. 1.2 Caractersticas dos elementos constituintes 1.2.1 Vigotas As vigotas so prefabricadas, de beto pr-esforado, com armadura constituda por os de ao aderentes. No Anexo I so representados em corte transversal os diferentes tipos de vigotas com indicao dos valores relativos s suas dimenses e posio dos os de ao. O beto, de comportamento especicado, de massa volmica normal e consistncia terra hmida, conforme com a NP EN 206-1 e apresenta a seguinte designao: C30/37; XC1(Pt); Cl 0,20; D10. Os os de ao, certicados pela Associao para a Certicao de Produtos (CERTIF), satisfazem s caractersticas mecnicas estabelecidas na Especicao LNEC E452-2006, a que correspondem os valores apresentados no Quadro I: QUADRO I Caractersticas dos fios de ao d (mm) A (mm 2 ) R m (MPa) F m (kN) F p0,1 (kN) A gt (%) E (GPa) 4,0 12,57 1770 22,3 19,6 3,5 205 10 em que: d dimetro (valor nominal) A rea da seco transversal (valor nominal) R m tenso de rotura traco (valor nominal) F m fora de rotura traco (valor caracterstico mnimo referente ao quantilho de 95%) F p0,1 fora limite convencional a 0,1% (valor caracterstico mnimo referente ao quantilho de 95%) A gt extenso total na fora mxima (valor mnimo) E mdulo de elasticidade A relaxao dos os de ao, s 1000 horas, em ensaios realizados nas condies denidas na seco 10.5 da referida Especicao, no dever exceder 2,5%. 1.2.2 Blocos de cofragem Os blocos de cofragem utilizados so cermicos. Todos os blocos so furados e tm formas de extradorso poligonais e ressaltos laterais para apoio nos banzos das vigotas. A geometria e as massas nominais dos blocos so apresentadas no Anexo II. 1.2.3 Beto complementar O beto complementar aplicado em camada contnua de espessura varivel, mas nunca inferior a 30 mm, e incorpora uma armadura de distribuio. Este beto, de comportamento especicado, de massa volmica normal, conforme com a NP EN 206-1 e apresenta a seguinte designao: C25/30; XC1(Pt); Cl 0,40. A consistncia do beto fresco e a mxima dimenso dos agregados devem permitir o preenchimento fcil e completo dos espaos entre as vigotas e os blocos de cofragem. Nos quadros de Elementos de Medio do Anexo IV so fornecidos os valores da seco da armadura de distribuio a incorporar na camada de beto complementar. 2 CAMPO DE APLICAO Tal como para outros pavimentos com a mesma constituio e o mesmo sistema estrutural, o campo de aplicao para os diversos tipos considerados dos pavimentos DOUROVIGA abrange apenas o seu emprego em edifcios de habitao ou com ocupao e utilizao semelhantes. No se consideram abrangidas as situaes em que seja previsvel a actuao predominante de aces resultantes de cargas concentradas ou de cargas dinmicas, de choque e vibrao, por mais elevada que seja a capacidade resistente dos pavimentos. Por este motivo, a utilizao dos pavimentos nestes ltimos casos cai fora do mbito desta homologao e carece de prvio estudo especco, eventualmente por vericao experimental. A utilizao dos pavimentos com vos superiores a oito metros ca igualmente fora do mbito da presente homologao, devendo ser objecto de estudo adequado em cada caso de aplicao. 3 FABRICO 3.1 Vigotas a) Instalaes e processo de fabrico As vigotas so fabricadas nas instalaes localizadas na Rua Senhor do Monte, 214, Sebolido, Penael, por sistema mecanizado, sendo a sua moldagem feita, sem moldes xos, sobre uma plataforma de beto, ao longo da qual se desloca um dispositivo mecnico de distribuio, moldagem lateral e compactao do beto por vibrao. A m de evitar a aderncia da base das vigotas superfcie da plataforma, esta previamente humedecida com um produto lquido apropriado. O pr-esforo aplicado individualmente em cada o utilizando macaco hidrulico accionado electricamente e no qual se pode medir o alongamento dos os e controlar, por manmetro, a fora a aplicar de harmonia com a tenso de pr-esforo na origem indicada no Anexo I. Terminada a betonagem, as vigotas so conservadas no local de fabrico em condies ambientes naturais e rega frequente at data em que o respectivo beto atinja o valor da resistncia compresso indicado no Anexo I. Quando tais resistncias so atingidas, o que normalmente se pode vericar entre 2 e 5 dias aps a moldagem das vigotas, feita a transmisso gradual e simultnea do pr-esforo dos os s vigotas de cada plataforma, por meio de sistema hidrulico. Aps esta operao, as vigotas so cortadas nos comprimentos desejados e retiradas do local de fabrico para depsito, com os cuidados de transporte necessrios. DH 913 3 As instalaes de fabrico so constitudas por 9 plataformas para moldagem simultnea de 9 linhas de vigotas por plataforma, a que correspondem cerca de 8910 m de linhas de fabrico. b) Controlo de produo A empresa efectua um controlo de produo que incide basicamente sobre os seguintes aspectos: equipamento, matrias-primas (cimento, agregados e ao de pr-esforo), processo de fabrico e produto acabado. Sobre o equipamento so efectuadas as seguintes vericaes: calibrao do equipamento de laboratrio; calibrao do equipamento de pesagem e de medio volumtrica; aferio dos manmetros do macaco hidrulico; inspeces da betoneira, do macaco hidrulico e da mquina de moldagem (incluindo moldes e guia-os). Sobre o cimento efectuada, na recepo, inspeco da guia de remessa. Sobre os agregados so efectuadas as seguintes vericaes: na recepo, inspeco da guia de remessa; e, na descarga, inspeco do aspecto e da granulometria. Sobre o ao de pr-esforo so efectuadas, na recepo dos rolos de o, inspeces das etiquetas de identicao que acompanham esses rolos e do certicado de caractersticas dos aos. Sobre o processo de fabrico so efectuadas as seguintes vericaes: ensaios para determinao da resistncia compresso de provetes moldados com o beto utilizado no fabrico das vigotas, na data de transmisso do pr-esforo s vigotas e aos 28 dias; medio do alongamento obtido na extremidade dos os para conrmao das foras de pr-esforo aplicadas e registadas em manmetro; inspeco do aspecto das superfcies de beto durante a moldagem das vigotas. Sobre o produto acabado so efectuadas as seguintes vericaes: medio das dimenses da seco transversal das vigotas, medio do posicionamento da armadura de pr-esforo; medio da curvatura lateral das vigotas, inspeco do estado das superfcies de beto e de defeitos aparentes das vigotas. 3.2 Blocos de cofragem Os blocos de cofragem cermicos fornecidos pela empresa produtora dos pavimentos so fabricados por diversas fbricas de cermica. Sobre os blocos de cofragem cermicos so efectuadas, na recepo, as seguintes vericaes: inspeco do aspecto; medio das dimenses e medio da massa. 4 IDENTIFICAO DAS VIGOTAS As vigotas devem ser marcadas, de forma clara e indelvel, com registo do nome da marca do pavimento, do tipo de vigota e da data do seu fabrico. Quando tal no acontea, cada fornecimento de vigotas deve ser acompanhado da informao acima indicada. 5 APRECIAO DOS PAVIMENTOS 5.1 Caractersticas mecnicas A determinao dos valores que representam as caractersticas mecnicas dos pavimentos foi efectuada atravs de clculo automtico em computador. O clculo teve por base os valores das caractersticas mecnicas dos materiais constituintes dos pavimentos registados em 1.2 e o valor de pr-esforo na origem indicado no Anexo I. Ao valor do pr-esforo na origem referido correspondem os valores de pr-esforo ao m de determinados intervalos de tempo, tambm indicados no Anexo I, para as diferentes vigotas produzidas. A determinao dos esforos resistentes de clculo dos pavimentos teve em conta as disposies denidas na regulamentao em vigor aplicvel, com as adaptaes necessrias a este tipo de pavimentos. Foram ainda determinados para os diferentes pavimentos os valores do factor de rigidez, EI, a utilizar na vericao do estado limite de deformao. Nos quadros de Elementos de Clculo do Anexo III so fornecidos os valores, respeitantes s caractersticas mecnicas, necessrios para a vericao da segurana em relao aos diferentes estados limites. 5.2 Comportamento em caso de incndio Os materiais constituintes dos pavimentos quer os dos seus componentes prefabricados quer o beto complementar so da classe de reaco ao fogo A1 (no-combustveis). No que se refere resistncia ao fogo estes pavimentos podero ser classicados, no mnimo, nas seguintes classes: REI 30 desde que apresentem um revestimento na face inferior com uma espessura mnima de 15 mm de argamassa de cimento e areia ou de cimento, cal e areia; REI 60 desde que apresentem um revestimento na face inferior com uma espessura mnima de 15 mm de argamassa de cimento e agregados leves (vermiculite, perlite ou bras minerais). Estas classes de resistncia ao fogo podero ser adoptadas desde que nos apoios se garanta um momento resistente negativo no inferior a 15% do momento resistente ltimo de clculo fornecido nas tabelas. No caso de edifcios de habitao as exigncias a satisfazer so as que constam no Regulamento de Segurana contra Incndio em Edifcios de Habitao. Os pavimentos podero satisfazer s exigncias deste regulamento mediante uma criteriosa escolha do revestimento de tecto. 5.3 Isolamento sonoro Os pavimentos acabados, como elementos de compartimentao entre espaos interiores sobrepostos de edifcios, contribuem largamente para o isolamento sonoro que se pode estabelecer entre esses espaos, o qual, de acordo com o disposto na regulamentao em vigor, deve ser determinado com base em ensaios a realizar no local. Os parmetros que caracterizam esse isolamento sonoro so o ndice de isolamento sonoro a sons de conduo area e o ndice de isolamento sonoro a sons de percusso, podendo esses ndices, no projecto dos pavimentos, ser estimados de acordo com a metodologia a seguir referida. O ndice de isolamento sonoro a sons areos, R w , dos pavimentos acabados, incluindo os revestimentos de piso e de tecto rigidamente ligados laje, depende da sua massa, o que permite que os valores do R w possam, de um modo aproximado, ser estimados atravs da "lei da massa", embora esta "lei" se aplique a elementos homogneos. No caso destes pavimentos, a existncia dos blocos de aligeiramento conduz a ligeiras redues dos valores do R w que DH 913 4 sero tanto maiores quanto maior for o aligeiramento produzido, no pavimento, pelos blocos. Nos casos em que o isolamento proporcionado pelo pavimento superior a 35 dB e inferior a 45 dB deve tambm prever-se a contribuio da transmisso marginal, que se traduz, em termos mdios, numa reduo de 3 dB nos valores de R w . Para valores de R w superiores a 45 dB aconselhvel recorrer vericao do comportamento em obra, pois as previses podem revelar-se bastante falveis. Se no se considerarem as redues anteriormente referidas, para um pavimento com uma massa de 260 kg/m 2 estima-se um valor de R w prximo de 48 dB. O ndice de isolamento sonoro a sons de percusso, L n,w , para alm de depender da constituio da laje funo do tipo de revestimento de piso a adoptar. possvel estimar-se esse ndice recorrendo aplicao do invariante R w + L n,w , desde que se conhea a massa por unidade de superfcie do pavimento, admitindo a aplicabilidade da "lei da massa" para a determinao de R w . No caso de lajes aligeiradas de vigotas, no revestidas, recomendada a adopo do valor 120 para o invariante R w + L n,w
referido [L n,w , em dB/(oit./3)], o que, conhecido o valor de R w , permite a determinao de L n,w . Analogamente ao referido para os sons areos, deve admitir-se a ocorrncia de uma transmisso marginal dos sons de percusso, que se traduz em mdia num acrscimo dos valores do L n,w , inicialmente estimados, em cerca de 2 dB. As exigncias de isolamento sonoro a satisfazer so as que constam do Regulamento dos Requisitos Acsticos dos Edifcios. 5.4 Isolamento trmico Os parmetros que caracterizam o isolamento trmico resistncia trmica, R, ou coeciente de transmisso trmica, U podem ser determinados recorrendo a mtodos convencionais. Estes parmetros devem ser determinados nas situaes em que os pavimentos tm de satisfazer exigncias de isolamento trmico, como o caso de lajes de esteira ou de cobertura e de pavimentos sobre espaos exteriores ou locais no aquecidos. Estes pavimentos, por si ss, no garantem a satisfao das exigncias aplicveis, que constam do Regulamento das Caractersticas de Comportamento Trmico dos Edifcios, pelo que se torna necessrio, naquelas situaes, prever solues de isolamento trmico complementar. 6 CONDIES DE UTILIZAO DOS PAVIMENTOS 6.1 Condies relativas vericao da segurana estrutural A vericao da segurana dos pavimentos, com base nos valores de clculo fornecidos no Anexo III, dever ser efectuada em relao aos estados limites ltimos de resistncia e em relao aos estados limites de utilizao fendilhao e deformao , conforme os critrios denidos no Regulamento de Segurana e Aces para Estruturas de Edifcios e Pontes e no Regulamento de Estruturas de Beto Armado e Pr-esforado. a) Segurana em relao aos estados limites ltimos de resistncia A condio de segurana em relao aos estados limites ltimos de resistncia exprime-se vericando que os valores de clculo do momento ector resistente e do esforo transverso resistente, designados por M Rd e V Rd , so iguais ou superiores aos correspondentes esforos actuantes, relativos s combinaes de aces especicadas no artigo 9 do Regulamento de Segurana e Aces para Estruturas de Edifcios e Pontes. b) Segurana em relao aos estados limites de fendilhao A condio de segurana em relao ao estado limite de fendilhao exprime-se vericando que o valor do momento resistente designado por M fctk , correspondente formao de fendas, igual ou superior ao momento actuante devido s combinaes de aces denidas de acordo com o artigo 12 do Regulamento de Segurana e Aces para Estruturas de Edifcios e Pontes. Estas combinaes de aces podero ser, conforme as condies do meio ambiente, combinaes frequentes, em ambiente pouco ou moderadamente agressivo, e combinaes raras, em ambiente muito agressivo. c) Segurana em relao aos estados limites de deformao A condio de segurana em relao ao estado limite de deformao exprime-se vericando que o valor da echa admissvel, denida de acordo com o artigo 72 do Regulamento de Estruturas de Beto Armado e Pr-esforado, igual ou superior ao valor da echa devida combinao frequente de aces. No clculo da echa instantnea devero ser utilizados os valores do factor de rigidez, fornecidos no Anexo III. A echa a longo prazo, em que so tidos em conta os efeitos da uncia dos betes, poder ser determinada multiplicando o valor da echa instantnea por um factor dado pela expresso 1 1+ + Sg Sg Sq M M M , em que M Sg e 1 + Sg Sq M M so, respectivamente, os valores dos momentos ectores actuantes devido s aces permanentes e combinao frequente de aces e o coeciente de uncia, a que se pode em geral atribuir o valor 2. 6.2 Condies gerais de execuo dos pavimentos Nos casos correntes, a execuo dos pavimentos deve satisfazer norma NP ENV 13670-1 e s operaes seguidamente referidas: Nivelamento dos apoios para o assentamento das vigotas. Montagem de escoramento provisrio, para apoio intermdio das vigotas. Deve notar-se que este escora- mento tem de ser criteriosamente disposto de modo a evitar esforos de exo capazes de provocar fendilhao das vigotas no s na sua face inferior, nas zonas entre os apoios, como tambm na face superior, sobre os apoios. Montagem das cofragens junto dos apoios dos pavimentos, para moldagem de zonas macias nas condies recomendadas em 6.3, e ao longo das nervuras transversais que, no referido pargrafo, so preconizadas. Colocao das vigotas, dispostas paralelamente entre si, e acerto do seu afastamento por meio de crcea. Colocao dos blocos de cofragem entre vigotas, apoiados nos banzos destas, com eliminao das las de blocos correspondentes s faixas macias do pavimento. Disposio, nas condies recomendadas em 6.3, da armadura de distribuio, na camada de beto complementar, das armaduras das nervuras transversais e das armaduras nos apoios, quando previstas. Instalao de passadios para trnsito de pessoal e de transporte do beto, a m de evitar a circulao sobre os blocos de cofragem. DH 913 5 Rega abundante das vigotas e dos blocos de cofragem, precedendo a betonagem, com vista a evitar a dessecao e a melhorar a aderncia do beto complementar. Lanamento, espalhamento, regularizao e compactao do beto complementar, tendo o cuidado de assegurar a sua perfeita aderncia s faces expostas das vigotas e a manuteno da espessura prevista da camada de beto acima dos blocos de cofragem. Deve notar-se que, por motivo da relativa e natural fragilidade da estrutura, quando em execuo, estar restringido o uso de meios potentes de compactao, o que exige especial cuidado na conduo da betonagem. Manuteno da humidade do beto em obra, durante os primeiros dias do endurecimento, por exemplo, por meio de rega ou de recobrimento, conservado humedecido, da superfcie betonada. A extenso e durao destes cuidados dependero das condies de temperatura e humidade ambientes. 6.3 Disposies construtivas e condies especiais de execuo dos pavimentos Denem-se seguidamente as principais disposies construtivas a adoptar na execuo dos vrios tipos de pavimentos, nos casos abrangidos pelo campo de aplicao que lhes ca atribudo em 2. Independentemente das disposies construtivas a seguir recomendadas, dever o produtor dos pavimentos fornecer aos utilizadores indicaes sobre os cuidados a ter no transporte das vigotas, sua movimentao e colocao em obra. a) Armadura de distribuio Os pavimentos devem comportar sempre uma armadura de distribuio constituda por vares dispostos nas duas direces e integrada na camada contnua do beto complementar. As seces mnimas desta armadura de distribuio, na direco perpendicular das vigotas e para o caso de emprego de vares de ao A235, A400 ou A500, so as que se indicam nos quadros de Armadura de Distribuio do Anexo IV e devero ser satisfeitas por vares com espaamento mximo de 250 mm. Na direco das vigotas, o espaamento dos vares da armadura de distribuio poder ser maior, mas no excedendo 350 mm. Nos pavimentos com vo igual ou superior a quatro metros devero ser dispostas, alm da armadura de distribuio, nervuras transversais contnuas de beto armado espaadas cerca de 2 metros. A largura destas nervuras dever ser, no mnimo, de 100 mm. A armadura dever ser constituda, no mnimo, por dois vares colocados imediatamente acima das vigotas. A rea da sua seco dever ser obtida multiplicando metade da rea da armadura de distribuio do pavimento, indicado no Anexo IV, pela distncia entre nervuras transversais ou, no caso de existir apenas uma nervura, pela distncia entre esta e o apoio. b) Aces provenientes de paredes divisrias Estes pavimentos podero ser considerados com condies estruturais que permitam ter em conta as aces resultantes de paredes divisrias desde que essas aces sejam consideradas actuando nas suas condies reais, o que implica, na zona das divisrias, um reforo da armadura de distribuio, referida anteriormente. Porm, no caso de as paredes divisrias se encontrarem na direco das vigotas dos pavimentos, dever o reforo da armadura de distribuio ser complementado com a colocao de vigotas suplementares dispostas a par das previstas para o pavimento. c) Apoio das vigotas e solidarizao As vigotas devero ter, em geral, a entrega mnima de 100 mm, nos apoios, a menos que razes especiais imponham menor entrega e sem prejuzo da segurana que, neste caso, dever ser convenientemente comprovada. Os extremos das vigotas, nos apoios dos pavimentos, devem ser solidarizados atravs de cintas ou de vigas betonadas em conjunto com a camada de beto complementar dos pavimentos. Os painis dos pavimentos devem ser limitados lateralmente, segundo a direco longitudinal das vigotas, por cintas ou por vigas tambm betonadas em conjunto com a camada de beto complementar dos pavimentos. As cintas devem satisfazer ao disposto no Regulamento de Segurana das Construes contra Sismos. Quando se trate de pavimentos com apoios de encastramento ou continuidade, devem prever-se faixas macias de beto armado para resistncia aos momentos negativos. A betonagem destas faixas faz-se nos intervalos entre vigotas deixados livres pela no colocao de adas de blocos de cofragem, convindo que, nos sucessivos intervalos, o nmero de blocos seja alternado para evitar que a ligao da faixa macia zona aligeirada do pavimento se faa em alinhamento recto, mais propcio de aparecimento de fendas ao longo dessa ligao. A largura das faixas macias assim como a armadura a utilizar para a resistncia aos momentos negativos actuantes devero ser convenientemente dimensionadas. Quando se trate de pavimentos dimensionados considerando a existncia de apoios simples recomendvel que nos apoios exista uma armadura capaz de absorver os esforos de traco na face superior dos pavimentos resultantes da restrio da rotao dos apoios, que sempre se vericam em condies normais de servio. A referida armadura dever ser constituda por vares dispostos na direco das vigotas, com comprimento mnimo, a partir da face de apoio, igual a 1/10 de vo livre do pavimento, de seco, por metro de largura, no inferior da armadura de distribuio recomendada e cujos vares integrados na camada de beto complementar devero ser convenientemente amarrados nas cintas ou nas vigas em que as vigotas se apoiam. d) Aberturas A execuo de aberturas com a interrupo de vigotas possvel desde que se adoptem disposies construtivas especiais como, por exemplo, nervuras transversais devidamente dimensionadas onde as vigotas interrompidas possam ser devidamente apoiadas. A adopo destas disposies deve ser convenientemente justicada. A execuo de aberturas conseguidas pela eliminao de um ou mais blocos de cofragem entre duas vigotas contguas no necessita, em geral, de vericao de segurana complementar, a menos que essas aberturas possam condicionar a capacidade resistente do pavimento. e) Aces provenientes de cargas suspensas No possuindo os blocos de cofragem resistncia suciente para suportar eventuais aces resultantes de equipamentos ou de instalaes a suspender dos tectos, esta suspenso tem de ser assegurada por peas apropriadas, includas no pavimento durante a sua execuo. Para tal, podero ser usadas pequenas lajetas de beto armado apoiadas em duas vigotas contguas e substituindo blocos de cofragem, s quais se encontram ligados ganchos de suspenso dos equipamentos a xar na parte inferior dos pavimentos. DH 913 6 7 ANLISE EXPERIMENTAL Os ensaios realizados no mbito da presente homologao incidiram sobre os componentes prefabricados dos pavimentos vigotas e blocos de cofragem e sobre os materiais constituintes das vigotas. Os ensaios de vigotas, efectuados de acordo com as Especicaes LNEC E 437-1995, E 438-1995 e E 440-1995, constaram de: vericao das dimenses da seco das vigotas e do posicionamento da armadura; determinao do valor da tenso de pr-esforo nas armaduras das vigotas. Os ensaios de blocos de cofragem consistiram na vericao das suas dimenses, massa e capacidade resistente e foram efectuados de acordo com as Especicaes LNEC E 442-1995, E 443-1995 e E 444-1995. Sobre o beto constituinte das vigotas foi realizado o seguinte ensaio: vericao da resistncia compresso. Os resultados dos ensaios foram globalmente satisfatrios permitindo comprovar que os componentes prefabricados dos pavimentos ensaiados possuem as caractersticas denidas em 1.2 e satisfazem s exigncias constantes das Especicaes LNEC E 435-1995 e E 436-1995, aplicveis respectivamente a vigotas e a blocos de cofragem. 8 VERIFICAO DA QUALIDADE 8.1 Constncia da qualidade A entidade produtora deve garantir condies de fabrico que assegurem a constncia das caractersticas dos elementos constituintes dos pavimentos denidas no presente Documento de Homologao, devendo as instalaes de fabrico dos produtos ser dirigidas por tcnico de engenharia, devidamente habilitado e responsvel pela qualidade do material produzido. Perante qualquer facto que faa pr em dvida a condio essencial da constncia da qualidade do material produzido, o Laboratrio Nacional de Engenharia Civil reserva-se o direito de exigir a realizao de ensaios de vericao das caractersticas dos produtos prefabricados, por conta da empresa produtora dos pavimentos e em condies a denir. 8.2 Ensaios de recepo A concesso da presente homologao no constitui garantia da constncia da qualidade do material empregado nos pavimentos DOUROVIGA pelo que dever a scalizao decidir, quando necessrio, as vericaes e a realizao de ensaios de recepo, os quais se justicam em especial no caso de fornecimento de grandeza signicativa. Os ensaios a efectuar, por amostragem, sobre vigotas constaro de: vericao das dimenses das vigotas e do posicionamento dos os, os quais devem satisfazer aos valores respectivos indicados no Anexo I dentro das tolerncias indicadas na Especicao LNEC E 435-1995; vericao da tenso de pr-esforo instalada nos os (num mnimo de duas vigotas), a qual deve satisfazer aos valores indicados no Anexo I; vericao das caractersticas mecnicas do ao empregado, as quais devem satisfazer aos valores caracte- rsticos mnimos indicados em 1.2.1 (esta vericao pode ser substituda por certicado de fabrico do ao empregado). Os ensaios a efectuar, por amostragem, sobre blocos de cofragem constaro de: vericao das dimenses e da massa dos blocos, as quais devem satisfazer aos valores indicados no Anexo II, dentro das tolerncias indicadas na Especicao LNEC E 436-1995; a diferena entre as larguras efectivas dos blocos de um mesmo tipo, num mesmo fornecimento, no deve ultrapassar 10 mm; vericao da capacidade resistente dos blocos, a qual deve satisfazer condio indicada na Especicao LNEC E 436-1995 (este ensaio pode, em geral, ser dispensado desde que o bloco satisfaa s condies de geometria e de massa exigidas). DH 913 7 ANEXO I.1 - CARACTERSTICAS DAS VIGOTAS DOUROVIGA
Concreto para pavimento rígido – influência do agregado graúdo: análise da influência do agregado graúdo na resistência mecânica de propriedades de fratura