O documento descreve a evolução histórica da enfermagem e da assistência à saúde ao longo dos períodos pré-históricos, na Grécia Antiga, Roma Antiga e em outros locais. Inclui uma seção detalhando as realizações de Florence Nightingale, considerada a fundadora da enfermagem moderna durante a Guerra da Crimeia no século 19.
O documento descreve a evolução histórica da enfermagem e da assistência à saúde ao longo dos períodos pré-históricos, na Grécia Antiga, Roma Antiga e em outros locais. Inclui uma seção detalhando as realizações de Florence Nightingale, considerada a fundadora da enfermagem moderna durante a Guerra da Crimeia no século 19.
O documento descreve a evolução histórica da enfermagem e da assistência à saúde ao longo dos períodos pré-históricos, na Grécia Antiga, Roma Antiga e em outros locais. Inclui uma seção detalhando as realizações de Florence Nightingale, considerada a fundadora da enfermagem moderna durante a Guerra da Crimeia no século 19.
O documento descreve a evolução histórica da enfermagem e da assistência à saúde ao longo dos períodos pré-históricos, na Grécia Antiga, Roma Antiga e em outros locais. Inclui uma seção detalhando as realizações de Florence Nightingale, considerada a fundadora da enfermagem moderna durante a Guerra da Crimeia no século 19.
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1 Introduo
Pode se considerar que a enfermagem sempre esteve voltada para atender
as necessidades de assistncia de sade da sociedade . Ela originou-se do desejo de manter as pessoas saudveis, assim como propiciar conforto, cuidado e confiana ao enfermo . A enfermagem como profisso, a nica na medida, em que se dedica humanista, s reaes dos pacientes e de suas famias, frente aos pro!emas reais e potenciais "#$ % & 'A()* + um estado de completo bem-estar fsico, mental e social, no meramente a ausncia de doena ou enfermidade . 3 - !E"#$ % um processo anormal no qual o funcionamento do organismo de uma pessoa est diminudo ou prejudicado em uma ou mais dimenses . , & -*.*''I)A)*' /01A-A' 23'I.A' &.'"ecessidades fisiol(gicas Estas so as necessidades mais bsicas o!ignio, "idratao, nutrio, temperatura, e!creo, repouso, se!o#. $ma %e& satisfeitas estas necessidades passamos a nos preocupar com outras coisas. &.) "ecessidades de segurana 'o mundo conturbado em que %i%emos procuramos fugir dos perigos, buscamos por abrigo, segurana, proteo, estabilidade e continuidade. ( busca da religio, de uma crena de%e ser colocada neste n%el da "ierarquia. &.3 "ecessidades sociais ) ser "umano precisa amar e pertencer. ) ser "umano tem a necessidade de ser amado, querido por outros, de ser aceito por outros. '*s queremos nos sentir necessrios a outras pessoas ou grupos de pessoas. Esse agrupamento de pessoas pode ser, no seu local de trabal"o, na sua igreja, na sua famlia, no seu clube ou na sua torcida. +odos estes agrupamentos fa&em com que ten"amos a sensao de pertencer a um grupo . &.& "ecessidades de *status* ou de estima ) ser "umano busca ser competente, alcanar objeti%os, obter apro%ao e gan"ar recon"ecimento. ,.- "ecessidade de auto-reali+a,o ) ser "umano busca a sua reali&ao como pessoa, a demonstrao prtica da reali&ao permitida e ala%ancada pelo seu potencial .nico. ) ser "umano pode buscar con"ecimento, e!perincias estticas e metafsicas, ou mesmo a busca de /eus. )s profissionais de sa.de preocupam- se que estas necessidades bsicas sejam proporcionadas aos pacientes que buscam assistncia . 4 & A *5ouo da Assist6ncia 7 'ade nos 8erodos /ist9ricos - Per-odo Pr.-/rist,o 'este perodo as doenas eram tidas como um castigo de /eus ou resulta%am do poder do dem0nio. 1or isso os sacerdotes ou feiticeiras acumula%am funes de mdicos e enfermeiros. ) tratamento consistia em aplacar as di%indades, afastando os maus espritos por meio de sacrifcios. $sa%am-se2 massagens, ban"o de gua fria ou quente. 3ais tarde os sacerdotes adquiriam con"ecimentos sobre plantas medicinais e passaram a ensinar pessoas, delegando-l"es funes de enfermeiros e farmacuticos. (lguns papiros, inscries, monumentos, li%ros de orientaes poltica e religiosas, runas de aquedutos e outras descobertas nos permitem formar uma idia do tratamento dos doentes. - Egito )s egpcios dei!aram alguns documentos sobre a medicina con"ecida em sua poca. (s receitas mdicas de%iam ser tomadas acompan"adas da recitao de f*rmulas religiosas. 1ratica-se o "ipnotismo, a interpretao de son"os4 acredita%a- se na influncia de algumas pessoas sobre a sa.de de outras. 5a%ia ambulat*rios gratuitos, onde era recomendada a "ospitalidade e o au!lio aos desamparados. - 0ndia /ocumentos do sculo 67 a.8. nos di&em que os "indus con"eciam2 ligamentos, m.sculos, ner%os, ple!os, %asos linfticos, antdotos para alguns tipos de en%enenamento e o processo digesti%o. 9eali&a%am alguns tipos de procedimentos, tais como2 suturas, amputaes e corrigiam fraturas. 'este aspecto o budismo contribui para o desen%ol%imento da enfermagem e da medicina. )s "indus tornaram-se con"ecidos pela construo de "ospitais. :oram os .nicos, na poca, que citaram enfermeiros e e!igiam deles qualidades morais e con"ecimentos cientficos. 'os "ospitais eram usados m.sicos e narradores de "ist*rias para distrair os pacientes. ) bramanismo fe& decair a medicina e a enfermagem, pelo e!agerado respeito ao corpo "umano - proibia a disseco de cad%eres e o derramamento de sangue. (s doenas eram consideradas castigo. - $ss-ria e 1a2il3nia Entre os assrios e babil0nios e!istiam penalidades para mdicos incompetentes, tais como2 amputao das mos, indeni&ao, etc. ( medicina era baseada na magia - acredita%a-se que sete dem0nios eram os causadores das doenas. )s sacerdotes - mdicos %endiam talisms com oraes usadas contra ataques dos dem0nios. 'os documentos assrios e babil0nicos no " meno de "ospitais, nem de enfermeiros. 8on"eciam a lepra e sua cura dependia de milagres de /eus, como no epis*dio bblico do ban"o no rio ;ordo. <6ai, la%a-te sete %e&es no 9io ;ordo e tua carne ficar limpa<. - /4ina )s doentes c"ineses eram cuidados por sacerdotes. (s doenas eram classificadas da seguinte maneira2 benignas, mdias e gra%es. )s sacerdotes eram di%ididos em trs categorias que correspondiam ao grau da doena da qual se ocupa%a. )s templos eram rodeados de plantas medicinais. )s c"ineses con"eciam algumas doenas2 %arola e sfilis. +ratamento2 anemias, indica%am ferro e fgado4 doenas da pele, aplica%am o arsnico. (nestesia2 *pio. 8onstruram alguns "ospitais de isolamento e casas de repouso. ( cirurgia no e%oluiu de%ido a proibio da disseco de cad%eres. - 5ap,o )s japoneses apro%aram e estimularam a eutansia. ( medicina era fetic"ista e a .nica teraputica era o uso de guas termais. - 6r.cia (s primeiras teorias gregas se prendiam = mitologia. (polo, o deus sol, era o deus da sa.de e da medicina. $sa%am sedati%os, fortificantes e "emostticos, fa&iam ataduras e retira%am corpos estran"os, tambm tin"am casas para tratamento dos doentes. ( medicina era e!ercida pelos sacerdotes - mdicos, que interpreta%am os son"os das pessoas. +ratamento2 ban"os, massagens, sangrias, dietas, sol, ar puro, gua pura mineral. /a%a-se %alor = bele&a fsica, cultural e a "ospitalidade. ) e!cesso de respeito pelo corpo atrasou os estudos anat0micos. ) nascimento e a morte eram considerados impuros, causando despre&o pela obstetrcia e abandono dos doentes gra%es. ( medicina tornou-se cientfica, graas a 5ip*crates, que dei!ou de lado a crena de que as doenas eram causadas por maus espritos. 5ip*crates considerado o 1ai da 3edicina. )bser%a%a o doente, fa&ia diagn*stico, progn*stico e a teraputica. 9econ"eceu doenas como2 tuberculose, malria, "isteria, neurose, lu!aes e fraturas. >eu princpio fundamental na teraputica consistia em <no contrariar a nature&a, porm au!ili- la a reagir<. +ratamentos usados2 massagens, ban"os, ginsticas, dietas, sangrias, e calmantes, er%as medicinais e medicamentos minerais. - 7oma ( medicina no te%e prestgio em 9oma. /urante muito tempo era e!ercida por escra%os ou estrangeiros. )s romanos eram um po%o, essencialmente guerreiro. ) indi%duo recebia cuidados do Estado como cidado destinado a tornar-se bom guerreiro, auda& e %igoroso. 9oma distinguiu-se pela limpe&a das ruas, %entilao das casas, gua pura e abundante e redes de esgoto. )s mortos eram sepultados fora da cidade, na %ia ?pia. ) desen%ol%imento da medicina dos romanos sofreu influncia do po%o grego. ) cristianismo foi a maior re%oluo social de todos os tempos. 7nfluiu positi%amente atra%s da reforma dos indi%duos e da famlia. )s cristos pratica%am uma tal caridade, que mo%ia os pagos2 <6ede como eles se amam<. /esde o incio do cristianismo os pobres e enfermos foram objeto de cuidados especiais por parte da 7greja. : & /ist9ria da *nfermagem 8.' Per-odo 9lorence "ig4tingale 'ascida a @A de maio de @BAC, em :lorena, 7tlia, era fil"a de ingleses. 1ossua inteligncia incomum, tenacidade de prop*sitos, determinao e perse%erana - o que l"e permitia dialogar com polticos e oficiais do E!rcito, fa&endo pre%alecer suas idias. /omina%a com facilidade o ingls, o francs, o alemo, o italiano, alm do grego e latim. 'o desejo de reali&ar-se como enfermeira, passa o in%erno de @B,, em 9oma, estudando as ati%idades das 7rmandades 8at*licas. Em @B,D fa& uma %iagem ao Egito e decide-se a ser%ir a /eus, trabal"ando em EaisersFert, (leman"a, entre as diaconisas. /ecidida a seguir sua %ocao, procura completar seus con"ecimentos que julga ainda insuficientes. 6isita o 5ospital de /ublin dirigido pela 7rms de 3iseric*rdia, )rdem 8at*lica de Enfermeiras, fundada AC anos antes. 8on"ece as 7rms de 8aridade de >o 6icente de 1aulo, na 3aison de la 1ro%idence em 1aris. (os poucos %ai se preparando para a sua grande misso. Em @B-,, a 7nglaterra, a :rana e a +urquia declaram guerra = 9.ssia2 G 6uerra da /rim.ia.:: )s soldados ac"am-se no maior abandono. ( mortalidade entre os "ospitali&ados de ,CH. :lorence partiu para >cutari com IB %oluntrias entre religiosas e leigas %indas de diferentes "ospitais. (lgumas enfermeiras foram despedidas por incapacidade de adaptao e principalmente por indisciplina. ( mortalidade decresce de ,CH para AH. )s soldados fa&em dela o seu anjo da guarda e ela foi imortali&ada como a </ama da JKmpada< porque, de lanterna na mo, percorre as enfermarias, atendendo os doentes. /urante a guerra contrai tifo e ao retornar da 8rimia, em @B-L, le%a uma %ida de in%lida. /edica-se porm, com ardor, a trabal"os intelectuais. 1elos trabal"os na 8rimia, recebe um prmio do Mo%erno 7ngls e, graas a este prmio, consegue iniciar o que para ela a .nica maneira de mudar os destinos da Enfermagem - uma Escola de Enfermagem em @D-D. (p*s a guerra, :lorence fundou uma escola de Enfermagem no 5ospital >aint +"omas, que passou a ser%ir de modelo para as demais escolas que foram fundadas posteriormente. ( disciplina rigorosa, do tipo militar, era uma das caractersticas da escola nig"tingaleana, bem como a e!igncia de qualidades morais das candidatas. ) curso, de um ano de durao, consistia em aulas dirias ministradas por mdicos. 'as primeiras escolas de Enfermagem, o mdico foi de fato a .nica pessoa qualificada para ensinar. ( ele cabia ento decidir quais das suas funes poderiam colocar nas mos das enfermeiras. :lorence morre em @I de agosto de @D@C, dei!ando florescente o ensino de Enfermagem. (ssim, a Enfermagem surge no mais como uma ati%idade emprica, des%inculada do saber especiali&ado, mas como uma ocupao assalariada que %em atender a necessidade de mo-de-obra nos "ospitais, constituindo-se como uma prtica social institucionali&ada e especfica. 8.) ;ist(ria da Enfermagem no 1rasil ( organi&ao da Enfermagem na >ociedade Nrasileira comea no perodo colonial e %ai at o final do sculo O7O. ( profisso surge como uma simples prestao de cuidados aos doentes, reali&ada por um grupo formado, na sua maioria, por escra%os, que nesta poca trabal"a%am nos domiclios. /esde o princpio da coloni&ao foi includa a abertura das 8asas de 3iseric*rdia, que ti%eram origem em 1ortugal. ( primeira 8asa de 3iseric*rdia foi fundada na 6ila de >antos, em @-,I. Em seguida, ainda no sculo O67, surgiram as do 9io de ;aneiro, 6it*ria, )linda e 7l"us. 3ais tarde 1orto (legre e 8uritiba, esta inaugurada em @BBC, com a presena de /. 1edro 77 e /ona +ere&a 8ristina. 'o que di& respeito = sa.de do po%o brasileiro, merece destaque o trabal"o do 1adre ;os de (nc"ieta. Ele no se limitou ao ensino de cincias e catequeses. :oi alm. (tendia aos necessitados, e!ercendo ati%idades de mdico e enfermeiro. Em seus escritos encontramos estudos de %alor sobre o Nrasil, seus primiti%os "abitantes, clima e as doenas mais comuns. ( teraputica empregada era = base de er%as medicinais minuciosamente descritas. >upe-se que os ;esutas fa&iam a super%iso do ser%io que era prestado por pessoas treinadas por eles. 'o " registro a respeito. )utra figura de destaque :rei :abiano 8risto, que durante ,C anos e!erceu ati%idades de enfermeiro no 8on%ento de >anto (nt0nio do 9io de ;aneiro >c. O6777#. )s escra%os ti%eram papel rele%ante, pois au!ilia%am os religiosos no cuidado aos doentes. Em @PIB, 9omo de 3atos /uarte consegue fundar no 9io de ;aneiro a 8asa dos E!postos. >omente em @BAA, o Nrasil tomou as primeiras medidas de proteo = maternidade que se con"ecem na legislao mundial, graas a atuao de ;os Nonifcio (ndrade e >il%a. ( primeira sala de partos funciona%a na 8asa dos E!postos em @BAA. Em @BIA organi&ou-se o ensino mdico e foi criada a :aculdade de 3edicina do 9io de ;aneiro. ( escola de parteiras da :aculdade de 3edicina diplomou no ano seguinte a clebre 3adame /uroc"er, a primeira parteira formada no Nrasil. 'o comeo do sculo OO, grande n.mero de teses mdicas foram apresentadas sobre 5igiene 7nfantil e Escolar, demonstrando os resultados obtidos e abrindo "ori&ontes e no%as reali&aes. Esse progresso da medicina, entretanto, no te%e influncia imediata sobre a Enfermagem. (ssim sendo, na enfermagem brasileira do tempo do 7mprio, raros nomes de destacaram e, entre eles, merece especial meno o de (nna 'erQ. 8.).' $nna "er< (os @I de de&embro de @B@,, nasceu (na ;ustina :erreira, na 8idade de 8ac"oeira, na 1ro%ncia da Na"ia. 8asou-se com 7sidoro (ntonio 'erQ, en%iu%ando aos IC anos. >eus dois fil"os, um mdico militar e um oficial do e!rcito, so con%ocados a ser%ir a 1tria durante a Muerra do 1araguai @BL,-@BPC#, sob a presidncia de >olano Jopes. ) mais jo%em, aluno do LR ano de 3edicina, oferece seus ser%ios mdicos em prol dos brasileiros. (nna 'erQ no resiste = separao da famlia e escre%e ao 1residente da 1ro%ncia, colocando-se = disposio de sua 1tria. Em @- de agosto parte para os campos de batal"a, onde dois de seus irmos tambm luta%am. 7mpro%isa "ospitais e no mede esforos no atendimento aos feridos. (p*s cinco anos, retorna ao Nrasil, acol"ida com carin"o e lou%or, recebe uma coroa de louros e 6ictor 3eireles pinta sua imagem, que colocada no edifcio do 1ao 3unicipal. ) go%erno imperial l"e concede uma penso, alm de medal"as "umanitrias e de campan"a. :aleceu no 9io de ;aneiro a AC de maio de @BBC. ( primeira Escola de Enfermagem fundada no Nrasil recebeu o seu nome. (nna 'erQ que, como :lorence 'ig"tingale, rompeu com os preconceitos da poca que fa&iam da mul"er prisioneira do lar. ;$ I-<*.=>? S uma ao e!ercida no organismo decorrente da presena de agentes patognicos, podendo ser por bactrias, %rus, fungos ou proto&orios . ;$1 I-<*.=>? /?'8I@AAAB S uma infeco adquirida durante a internao do paciente-cliente . 1ode se manifestar durante a internao ou mesmo ap*s alta "ospitalar . ( infeco "ospitalar est associada com a "ospitali&ao ou com procedimentos "ospitalares . ;$1$1 <atores de risco para ocorrer a infeco a # idade b # doenas de base c # desnutrio d # uso prolongado de medicamentos e # tempo de "ospitali&ao f # procedimentos in%asi%os g # tcnica de uso e processamento de materiais inadequados ;$1$% <ontes ou reser5at9rios de microorganismos )s microorganismos apresentam muitas fontes ou reser%at*rios para desen%ol%er- se, entre eles 2 - o pr*prio organismo - insetos - animais - objetos inanimados - alimentos P$% @ipos de infeces a C *nd9gena + pode ocorrer quando parte da flora natural do paciente sofre alteraes, con%ertendo-se em pat*genos por modificao de sua estrutura . E!emplo 2 candidase %aginal ! C *D9gena 2 resulta de microorganismos e!ternos ao indi%duo que no fa&em parte da flora natural . E!emplo 2 bactrias, %rus, fungos, entre outros ;$E 1odos de transmisso a ) .ontato : E!emplos de doenas que necessitam isolamento de contato2 7nfeces por bactrias multirresistentes, Clostridium difficile, /ifteria cutKnea, Entero%irus, 5epatite (, 5erpes simples, "erpes &oster, 7mpetigo, abcessos, celulite ou .lceras de dec.bito, ou outras infeces por Staphylococcus aureus cutKneo, 1arainfluen&a, 6>9, 9ota%irus, Escabose, 1ediculose, >"igella, :ebre "emorrgica Sbola# A transmisso por contato pode ser + - direta + transferncia fsica direta de um indi%duo infectado e um "ospedeiro suscept%el E!emplo 2 manusear um paciente infectado e logo em seguida manipular outro sem la%ar as mos infeco cru&ada # - indireta + contato pessoal do "ospedeiro suscept%el com objetos inanimados contaminados . E!emplo 2 agul"as, roupas de camas, f0mites comadres, papagaios #, entre outros ! C Fotcuas + o agente infeccioso entra em contato com mucosas nasal ou oral do "ospedeiro suscept%el, atra%s de tosse ou espirro . E!emplo 2 (deno%rus, /ifteria farngea, Haemophilus influenza tipo b meningite tipo b #, 7nfluen&a gripe #, 1arotidite, Mycoplasma pneumoniae, 1ertussis, rubola, :aringite ou pneumonia estreptoc*cica . c C 8eo ar + n.cleos secos de gotculas, ou seja, resduos de gotculas e%aporadas que permanecem suspensas no ar, quando o indi%duo infectado espirra, fala, tosse, etc . E!emplo 2 tuberculose, sarampo e %arcela d C por 5etores 2 insetos, mosquitos, pulgas, carrapatos, piol"os e C por 5ecuos + tens contaminados E!emplo 2 sangue, secrees, solues, entre outros O profissional de sade pode intervir para evitar que as infeces se desenvolvam ou disseminem, adotando medidas preventivas adequadas . O profissional eerce papel importante para minimizar a dissemina!o de infeces . "or eemplo # uma simples lava$em das m!os, adotar t%cnicas adequadas no momento de um &anho no leito . Os profissionais tam&%m podem contrair infeces dos pacientes, caso suas t%cnicas se'am inadequadas no controle de transmiss!o de infec!o . G 'I'@*1A )* 8B*.A0=H*' * I'?AA1*-@? ) objeti%o bsico de um sistema de precaues e isolamento a pre%eno da transmisso de um microorganismo de um paciente portador, so ou doente, para outro paciente, tanto de forma direta ou indireta . Esta pre%eno abrange medidas referentes aos pacientes, mas tambm aos profissionais de sa.de 2 G$1 8recauo 8adro S o conjunto de tcnicas que de%em ser adotadas por todos os profissionais de sa.de para atendimento de todos os pacientes, independentemente de seu diagn*stico . /e%ero ser usadas quando e!istir risco de contato com sangue, fludos corp*reos, pele no ntegra e mucosas . S recomendada para todas as situaes, independente da presena ou ausncia de doena transmiss%el compro%ada . )s materiais que compes o conjunto de precaues padro so 2 - lu%as de procedimentos - a%ental de manga longa, descart%el ou no - mscaras simples - *culos protetor G$% Isoamento Entende-se por isolamento o estabelecimento de barreiras fsicas de modo a redu&ir a transmisso dos microrganismos de um indi%duo para outro. a C Isoamento re5erso 2 este isolamento estabelecido para proteger das infeces um indi%duo imunocomprometido. 1ateriais + Tuarto pri%ado Ju%as de procedimentos 3scara comum (%ental de manga longa ! C Isoamento para transmisso por 5ia area ou gotcuas+ Tuarto pri%ado 8aso no seja poss%el dar um quarto a cada doente, junte doentes com a mesma doena $se mscara 'D- se o doente tem tuberculose em fase contagiosa . C Isoamento por transmisso por contato Tuarto pri%ado. >e no for poss%el, agrupe os doentes por doena. $se sempre lu%as de procedimentos Ja%e as mos antes e depois de retirar as lu%as $se a%ental se %ai estar em contato pr*!imo com o doente
I 3reas e Artigos hospitaares I$1 3reas hospitaares a C 3rea crtica + so aquelas que oferecem risco potencial para aquisio de infeces em decorrncia procedimentos in%asi%os freqUentes, manejo de substKncias infectantes e por admitirem pacientes suscept%eis infeces . E!emplo 2 $+7, 88, $nidade de queimados, entre outros ! C 3rea semi&crtica + so todas aquelas ocupadas por pacientes que no e!ijam cuidados intensi%os ou de isolamento . E!emplo 2 enfermarias . C 3rea no crtica + so reas que no so ocupadas por pacientes E!emplo 2 almo!arifado, copa, farmcia I$% Artigos hospitaares a C Artigos crticos + so os artigos que penetram o sistema %ascular, bem como todos os que estejam diretamente conectados com este sistema . E!emplo 2 cateteres %asculares scalp, jelcos, intracat" #, equipos, polifi!, torneirin"as ! C Artigos semi&crticos + entram em contato com mucosas ntegras ou pele no intacta . E!emplo 2 materiais de terapias respirat*rias cKnula endotraqueal, sondas de aspirao, cateteres de )A #, endosc*pios e sondas em geral c C Artigos no crticos 2 so aqueles que entram em contato apenas com a pele ntegra E!emplo 2 term0metros, esfigmoman0metro, estetosc*pios, entre outros . I$E @erminoogias !sicas - AimpeJa + remoo mecKnica da sujidade depositada em superfcies inanimadas - )esinfeco + processo aplicado artigos, qual elimina microorganismos na forma %egetati%a - *steriiJao + processo de destruio total de microorganismos, inclusi%e esporulados - Assepsia + conjunto de prticas atra%s das quais se e%ita a propagao de microorganismos em objetos - Antissepsia + medidas propostas para inibir crescimento de microorganismos em pele e mucosas, atra%s da aplicao de solues antisspticas 1K&AALAF*1 )A' 1>?' ( principal %ia de transmisso de infeco "ospitalar so as mos da equipe de sa.de, sua adequada la%agem de grande importKncia . 1K$1 <inaidade eliminar microorganismos, conseqUentemente e%itar propagao de infeces eliminar da pele substKncias t*!icas e medicamentosas proteger-se contra agresses do meio 1K$% 1ateriais sabonete lquido toal"as de papel @C.I 1todo (brir a torneira e mol"ar as mos sem encostar na pia Ensaboar as mos e pulsos, fa&endo frico com sabo por IC segundos, especialmente nos espaos interdigitais, un"as, e!tremidades dos dedos En!agUar em gua corrente >ecar as mos com toal"as de papel :ec"ar a torneira utili&ando papel toal"a @C., ?!ser5aes 9etirar rel*gios, j*ias (o la%ar as mos 'V) encostar na pia ou torneira se isso ocorrer repetir todo o procedimento # E!istem torneiras manuais, com pedais (s mos so as partes mais contaminadas a serem la%adas, por isso a gua de%e fluir da rea menos contaminada para a mais contaminada dos pulsos para as periferias # Esfregar e friccionar mecanicamente :riccionar os dedos e polegares assegura que todas as superfcies esto sendo limpas 3anter un"as cortadas e li!adas (o secar as mos de%e-se iniciar da rea mais limpa periferia # para a menos limpa antebrao # para e%itar contaminao . 11 Au5as (s lu%as so utili&adas com freqUncia pelos profissionais de sa.de . 11$1 @ipos a C Au5as de procedimentos + utili&ada para manipular pacientes, principalmente em poss%el contato com sangue ou fludos corp*reos, assim como, em casos de contato com pele no ntegras ou mucosas . S recomendada para todas as situaes independentemente da presena ou ausncia de doenas transmiss%eis compro%adas . $sada tambm em casos de isolamentos . 11$1$1 <inaidade redu&ir a possibilidade da equipe entrar em contato com organismos infecciosos redu&ir a possibilidade da equipe transmitir sua flora end*gena aos pacientes redu&ir a possibilidade da equipe tornar-se transitoriamente coloni&ada por microorganismos que possam ser transmitidos a outros pacientes infeco cru&ada # ! C Au5as esteriiJadas ou cirrgicas + agem como barreira para a transmisso bacteriana . (s bactrias podem contaminar uma ferida ou objeto estril . 11$% 1todo para caar as u5as 9eali&ar a la%agem das mos 9emo%er o in%*lucro e!terno da embalagem, abrindo cuidadosamente as laterais 1egar a embalagem interna e coloca-la sobre uma superfcie plana e limpa, logo acima do n%el da cintura 7dentificar as lu%as da mo direita e esquerda . 8ada lu%a apresenta um pun"o de apro!imadamente - cm de largura . 8om o polegar e o dedo indicador da mo no dominante, pegar a borda do pun"o da lu%a da mo dominante tocar somente a superfcie interna da lu%a # 9etirar do campo 1u!ar cuidadosamente a lu%a sobre a mo dominante, preocupando-se com o pun"o para a lu%a no enrolar, sem soltar o pun"o 8om a mo dominante enlu%ada, colocar os dedos indicador, mdio, anelar e mnimo sob o pun"o da segunda lu%a 1u!ar cuidadosamente a segunda lu%a sobre a mo no dominante com cuidado e%itando-se contaminao $ma %e& que a segunda lu%a j ten"a sido calada, entrelaar os dedos de ambas as mos para que as lu%as se ajustem )s pun"am normalmente escorregam para bai!o ap*s colocao 11$E 1todo de retirada das u5as estreis (p*s o procedimento estril, o profissional despre&a as lu%as das mos, da seguinte maneira 2 segurar o pun"o da lu%a da mo dominante, com os dedos polegar, indicador e mdio da mo no dominante sem tocar a pele 9etirar %agarosamente de modo que a mesma permanea do lado a%esso >egura-la na mo no dominante 8olocar o dedo indicador da mo dominante sem lu%a, sob o pun"o da lu%a da outra mo de modo a tocar somente abai!o da lu%a na pele # 9etira-la de modo que fique no a%esso despre&ando em seguida em recipiente adequado o par #. 1%&8B*8AB? )A .A1A /?'8I@AAAB ) preparo da cama "ospitalar consiste em arruma-la, de acordo com as caractersticas do paciente que %ai ocupa-la . 1%$1 @ipos de preparo 8ama fec"ada 8ama aberta 8ama para operado 8ama com paciente ban"o no leito # 1%$1$1 .ama fechada S aquela que est desocupada, aguardando c"egada admisso # do paciente . 1%$1$% 1ateria A len*is de cima e de bai!o # @ toal"a de rosto @ toal"a de ban"o @ fron"a @ cobertor @ colc"a 1%$1$E 1todo de )o!radura $sar mo%imentos amplos, segurando a ponta superior e o lado mais pr*!imo do lenol /obrar duas %e&es no sentido da largura ponta com ponta # /obrar uma %e& no sentido de comprimento e colocar no espaldar da cadeira 1%$1$, ?rdem na qua a roupa de5er ser coocada no espadar da cadeira toal"as fron"a colc"a cobertor lenol de cima lenol de bai!o 1%$1$4 1todo 9eunir o material necessrio e le% - lo ao quarto (fastar a mesa de cabeceira 8olocar a cadeira aos ps da cama e sobre ela, o tra%esseiro e o cobertor 8olocar a roupa na espaldar da cadeira, empregando a tcnica de dobradura, obser%ando ordem de uso 1egar o lenol sobre o centro do colc"o (jeitar o primeiro lenol, prendendo-o por bai!o fa&endo a dobra ao cobrir o canto Estender o lenol de cima, colocando a bain"a rente ao colc"o, dei!ando Wo solto 8olocar o cobertor na mesma tcnica e tambm dei!a-lo solto 8olocar a colc"a utili&ando tcnica anterior, prendendo o lenol de cima, o cobertor e colc"a todos juntos #, reali&ando a dobradura nos ps da cama 'a cabeceira superior dobrar as trs peas juntamente lembrar da esttica # 8obrir o tra%esseiro com a fron"a, dei!ando Wo em p na cabeceira superior (jeitar as toal"as na cabeceira inferior da cama 1%$% .ama a!erta S aquela que est sendo ocupada por um paciente que pode deambular 1%$%$1 1ateria A len*is de cima e de bai!o # fron"a cobertor colc"a lu%as de procedimentos "amper 1%$%$% 1todo 3todo utili&ado anteriormente cama fec"ada # 'este mtodo cama aberta# o tra%esseiro permanece abai!ado na cabeceira superior e abre-se o lado que o paciente %ai entrar e deitar na cama 'o esquecer de fa&er a limpe&a concorrente do colc"o, cabeceiras 1%$E .ama para operado S reali&ada para receber o paciente que est na sala de cirurgia sob anestesia 1%$E$1 <inaidade 1roporcionar conforto e segurana ao paciente :acilitar colocao do paciente no leito 1re%enir infeco 1%$E$% 1ateriais A len*is de cima e de bai!o # @ lenol m*%el dependendo da cirurgia # @ cobertor @ colc"a @ forro de cabeceira comadre ou papagaio suporte para soro 1%$E$E 1todo 9eunir o material necessrio 9etirar toda a roupa da cama enrolando-as com cuidado e colocando-as no "amper /obrar a roupa e coloca-la no espaldar da cadeira e,m ordem de uso 9eali&ar a limpe&a concorrente do colc"o e cabeceira Estender o lenol de bai!o na mesma tcnica das camas anteriores 8olocar o lenol m*%el no centro da cama 8olocar as demais roupas sem prender os cantos 'os ps, dobrar as roupas at o meio do colc"o 'a cabeceira, dobrar as roupas at o meio do colc"o 9eali&ar dobradura en%elope # e enrolar /obrar o forro de cabeceira em leque 'o colocar tra%esseiro 1E&.0I)A)?' )* /IFI*-* .?B8?BAA -? A*I@? 1E$1 2anho no eito 1E$1$1 1ateriais A len*is de cima e de bai!o # @ lenol m*%el @ cobertor @ colc"a @ fron"a @ toal"a de ban"o compressas esfrego # sabo de preferncia lquido # @ jarro @ bacia @ camisola Niombo cotonetes lu%as de procedimentos 1E$1$% 8rocedimento E!plicar o procedimento ao paciente 1reparar as roupas de cama em ordem de uso, colocar biombo )ferecer comadre ou papagaio ao paciente Ja%ar as mos (bai!ar grades laterais, acomodar o paciente em alin"amento corporal adequado 9etirar as roupas de cima e coloca-las no "amper, com e!ceo do lenol 9etirar a camisola do paciente . >e o paciente esti%er com %enoclise, retirar primeiramente do membro superior sem puno 8obri-lo, le%antar as grades Enc"er o jarro com a gua morna 9etirar o tra%esseiro se permitido /obrar o esfrego . 3ol"a-lo e torce-lo Ja%ar os ol"os do paciente com gua morna . $sar diferentes reas do esfrego para cada ol"o . Ja%ar os ol"os da comissura palpebral e!terna para a interna Ja%ar regio frontal, face, nari&, pescoo e orel"as Ja%ar o brao do paciente com gua e sabo, fa&endo mo%imentos longos e firmes, partindo da rea distal para a pro!imal e a!ila 7mergir a mo do paciente na bacia com gua e la%a-la no esquecendo as un"as 8om o esfrego mol"ado com gua e sabo, la%ar t*ra! com mo%imentos longos e formes, trocando as reas do esfrego Em casos de mul"eres pode ser necessrio erguer as mamas Ja%ar abdome, dando ateno especial ao umbigo 8obrir peito e abdome . E!por pernas, cobrindo perneo :le!ione as pernas do paciente, imergir p dentro da bacia com gua, la%ar do torno&elo ao joel"o e do joel"o a co!a Esfregar o p, as interdigitais, un"as, retirar bacia Ja%ar perneo tcnicas seguintes # (u!iliar o paciente a assumir posio lateral, la%ar pescoo, t*ra! posterior, regio lombar, como mo%imentos firmes e longos . 1or .ltimo dobras da pele das ndegas e Knus +rocar o leito de acordo a tcnica, colocando roupas sujas no "amper sem balana-las 5idratar e massagear pele do paciente 8olocar camisola sem dar n*s ou laos 1entear os cabelos 8olocar desodorante nas a!ilas 9eali&ar limpe&a concorrente nos m*%eis do paciente (u!ilia-lo no desjejum e "igiene oral tcnicas seguintes # Ele%ar grades Ja%ar as mos manter material em ordem O&serva!o # )s procedimentos de%e ser repetidos do outro lado +rocar gua se necessrio 8obrir o paciente, no dei!a-lo e!posto >e necessrio reali&ar "igiene dos cabelo tcnica seguinte #, que de%er ser reali&ada primeiramente logo ap*s la%agem do rosto 8ortar un"as se necessrio 1E$% .uidados perineais a C /igiene perinea feminino 8olocar a comadre sob a paciente 'o dei!ar reas do corpo e!postas desnecessariamente (u!iliar a paciente a fle!ionar os joel"os e afasta-los 3ol"ar a genitlia, la%ar cuidadosamente as pregas da pele . 8om a mo no dominante afastar grandes lbios . 8om a mo dominante la%ar a regio com o esfrego com gua e sabo, em direo anterior para a posterior, trocando as reas do esfrego >eparar os pequenos lbios e e!p0r o meato urinrio e intr*ito %aginal . 9epetir o procedimento da regio anterior para a posterior mudando reas do esfrego >e necessrio utili&ar mais de um esfrego En!agUar 9etirar comadre, en!ugar a regio O&serva!o # >e "ou%er presena de fe&es, retira-las primeiro com papel "iginico antes de iniciar o procedimento ! C /igiene perinea mascuina E!plicar o procedimento ao paciente 8olocar a comadre Je%antar o pnis . >egura-lo com a mo dominante (fastar cuidadosamente o prep.cio Ja%ar a glande, meato urinrio, trocando reas do esfrego retirar todo o esmegma # 8om mo%imentos firmes e delicados la%ar o corpo do pnis Ja%ar cuidadosamente o escroto . Je%anta-lo e la%ar perneo, en!agUar 9etirar comadre e secar a regio 1E$E /igiene ora 1E$E$1 1ateriais 1asta de dente ou antissptico bucal Esco%as de dentes ou material preparado com abai!ador de lngua e ga&es 8opo com gua 8uba-rim 1E$E$% 8rocedimento /eterminar a "abilidade do paciente a segurar a esco%a de dentes E!plicar o procedimento Se o paciente n!o for de&ilitado # 8olocar a pasta de dente na esco%a 3ol"ar a esco%a >egurar a cuba-rim e copo com gua e au!ilia-lo na esco%ao Se o paciente for dependente# 8olocar antissptico oral no copo descart%el 3ol"ar o abai!ador de lngua 3ol"ar crostas e placas presentes nos lbios 8uidadosamente "igieni&ar 2 boc"ec"as internas, palato, lngua e lbios En!ugar lbios +rocar os abai!adores de lngua quantas %e&es forem necessrias O&serva!o # 9etirar placas cuidadosamente para e%itar sangramentos En!agUar com >:C,DH em casos de antisspticos antibacterianos 1E$, AimpeJa de pr9teses dentrias Tuando o paciente fi&er uso de pr*teses dentrias 2 9etirar as pr*teses com ga&e cuidadosamente e coloca-las na cuba rim Je%a-las ao ban"eiro e la%a-las no la%at*rio em gua corrente /e%ol%e-las ao paciente delicadamente (ntes de coloca-las, reali&ar "igiene oral adequadamente, obser%ando presena de ferimentos na ca%idade oral . comunicar e anotar alteraes 1E$4 .uidado com os ca!eos ( aparncia e sensao de bem estar de uma pessoa, geralmente, dependem da aparncia e da impresso dos cabelos . $ma doena ou incapacidade pode impedir que o paciente cuide bem dos cabelos . )s cabelos de um paciente imobili&ado rapidamente tornam-se emaran"ados . Esco%ar, pentear e la%ar so as medidas bsicas de "igiene para todos os pacientes . 1E$4$1 Aa5agem dos ca!eos no eito determinar se e!istem qualquer risco que possa contra indicar a la%agem dos cabelos e!plicar o procedimento ao paciente arrumar materiais em local con%eniente colocar a bacia sob a cabea do paciente com o jarro derramar gua cuidadosamente aos cabelos reali&ar espuma, massageando bem o couro cabeludo en!agUar, at que os cabelos fiquem sem sabo repetir o processo sempre que necessrio aplicar condicionador nas pontas se necessrio enrolar a cabea do paciente na toal"a O&servaes # ap(s o &anho, troca da cama, por ltimo pentear os ca&elos a fim de remover emaranhados, secar &em 1E$: 2A-/? )* A'8*B'>? M ./0L*IB? C 1ro%idenciar todos os produtos de "igiene e roupas requisitadas pelo paciente 8oloca-los ao alcance do c"u%eiro (u!iliar o paciente no ban"eiro sXn (brir o c"u%eiro e equilibrar a temperatura da gua, demonstrando ao paciente para saber se est a gosto 7nstruir o paciente para no trancar a porta do ban"eiro 'o sair do quarto . /e%emos manter ateno . Enquanto o paciente reali&a seu ban"o, preparar cama aberta con%ersando com o mesmo a fim de detectar anormalidades (u!iliar o paciente a sair do c"u%eiro, se necessrio au!ilia-lo a se en!ugar (u!iliar o paciente a se %estir e calar os c"inelos (u!iliar o paciente a ir para o leito e deitar sXn /ei!ar o quarto do paciente em ordem e reali&ar a limpe&a concorrente O&serva!o # se necess)rio utilizar cadeira de &anho 1,&8?'I.I?-A1*-@? 5 diferentes posies com a finalidade de proporcionar conforto, reali&ar e!ames, tratamentos e cirurgias . ( enfermagem de%e con"ece-las para ajudar o paciente a adotar posies especficas . 1,$1 )ec!ito dorsa, horiJonta ou supina ) paciente se deita de costas no colc"o, com e!tremidades inferiores apoiadas em co!im e superiores sobre o abdome . >ob a cabea coloca-se um tra%esseiro 8obre-se o paciente com lenol . Esta posio muito utili&ada para e!ame fsico. 1,$% 8osio de <oNer +1osio em que o paciente fica semi sentado, com apoio sob os joel"os . S indicada para descanso, para pacientes com dificuldades respirat*rias . 1,$E )ec!ito 5entra ou de prona S a posio em que o paciente fica deitado sobre o abdome, com a cabea laterali&ada . S indicada para e!ames da coluna %ertebral e regio cer%ical '&.& ec2ito lateral ou =ims ) paciente assume posio lateral esquerda ou direita . ) membro inferior que est sob o corpo de%e permanecer esticado e o membro inferior acima de%e permanecer fle!ionado . Essa posio utili&ada para enemas, repouso 1,$4 Fenupeitora ) paciente se mantem ajoel"ado sobre o colc"o com o t*ra! na cama . )s membros superiores ficam fle!ionados nos coto%elos, repousam sobre a cama, au!iliando a amparar o paciente Esta posio utili&ada para e!ames %aginais e retais 1,$: Fineco9gica ( pessoa fica deitada de costas, com as pernas fle!ionadas em suportes perneiras # . 8obre-se a paciente com lenol em diagonal . Esta posio utili&ada para cirurgias por %ias bai!as, e!ames ginecol*gicos 1,$; AitotOmica S considerada uma modificao da ginecol*gica . ( paciente colocada em decubito dorsal, com ombros e cabea ligeiramente ele%ados . (s co!as, bem afastadas uma da outra so fle!ionadas sobre o abdome . Essa posio utili&ada para partos normais, cirurgias ou e!ame do perneo, %agina e be!iga . 1,$G @rendeem!urg 1osio em que o corpo fica inclinado, com a cabea em plano mais bai!o que o restante do corpo . S indicada para facilitar drenagem de secrees br0nquicas e para mel"orar o retorno %enoso . 14&.0I)A)?' .?1 A 8*A* ( fragilidade da epiderme ocorre por 2 9aspagem ou descamao de sua superfcie pelo uso de lKminas de barbear secas 9emoo de fitas adesi%as +cnicas inadequadas de posicionamento do paciente 9essecamento e!cessi%o que causa fissuras E!posio constante da pele umidade $so incorreto de sabes, cosmticos Nan"os muito quentes ou frios :rico e!cessi%a 14$1 Biscos para o comprometimento com a pee 7mobili&ao 9eduo da sensibilidade (lteraes nutricionais >ecrees e e!crees da pele 7nsuficincia %ascular /ispositi%os e!ternos 1: (A.*BA' 8?B 8B*''>? S uma leso com tendncia a necrose dos tecidos . S causada pela irrigao sangUnea deficiente, ocasionada por presso demorada e conseqUente falta de nutrio dos tecidos . )corre nos pacientes com afeces gra%es do sistema ner%oso, sobretudo nos "emiplgicos e paraplgicos, em pacientes em estado de coma ou politraumati&ados incapacitados de mo%er-se na cama . ( .lcera de presso caracteri&a-se por uma crosta enegrecida, formada de tecido mortificado, com tendncia a eliminar-se . +ende a aumentar de taman"o se a regio no for protegida e principalmente, se no for diminuda a presso sobre o corpo, pela mudana de posio . 1:$1 .assificao da (cera de 8resso Esta classificao %erifica o comprometimento tecidual2 - Estgio 72 comprometimento da epiderme4 - Estgio 772 comprometimento at a derme4 - Estgio 7772 comprometimento at o subcutKneo4 - Estgio 762 comprometimento do m.sculo e tecido adjacente. 1:$% .ausas imediatas 1resso longas "oras na mesma posio # :rico rugas e migal"as na roupa de cama, defeitos do colc"o # $midade paciente mol"ado por suor, urina e fe&es # :alta de asseio corporal (plicao impr*pria de aparel"os de gesso ou restrio E!cesso de calor e frio 1:$E .uidados pre5enti5os $sar posicionadores e protetores co!ins, colc"o cai!a de o%o # >entar o paciente fora do leito, com freqUncia, sempre que seu estado permitir 7ncenti%ar deambulao precoce 9edu&ir qualquer presso sobre pontos do corpo, &elando principalmente pelas proeminncias *sseas 3udar constantemente de posio 3anter cama limpa, seca, com len*is bem esticados Yelar pela "igiene pessoal 9eali&ar massagem com dersani ou creme "idratante E!ecutar mo%imentos passi%os 7ncenti%ar dietas "iperprotecas se no "ou%er restrio 1; .0BA@IL? S o tratamento de qualquer tipo de leso da pele ou mucosa . sua principal finalidade a limpe&a da leso, com o menor trauma poss%el, contribuindo para o processo da cicatri&ao . 1;$1 @ipos de curati5os ) curati%o pode ser 2 a C A!erto 2 curati%os em feridas sem infeco, que ap*s a limpe&a podem permanecer abertos, sem proteo de ga&es . E!emplo 2 inciso cir.rgica cesrea # ! C ?cusi5o + curati%o que ap*s a limpe&a da ferida e aplicao de medicamentos cpm # ocludo ou fec"ado com ga&es, micropore ou ataduras de crepe . c C .ompressi5o 2 o que fa& compresso para estancar "emorragias ou %edar bem uma inciso . d C .om Irrigao 2 utili&ado em ferimentos com infeco dentro de ca%idades, com indicao de irrigao com solues salinas . e C .om drenagem + so utili&ados drenos em ferimentos com grande quantidade de e!sudato 1enrose, Ee"r #, tubular ou bolsas de EaraQa 1;$% 1edidas de antissepsia 9eali&ar degermao das mos antes de manipular o material esterili&ado /iminuir o tempo de e!posio da ferida ou dos materiais esterili&ados 'o falar ao manipular o material esterili&ado ou fa&er o tratamento da ferida estando com infeces das %ias areas usar mscara comum # $sar mscaras e a%entais em caso de e!sudato abundante 9eali&ar o curati%o sempre da regio limpa para a contaminada 1;$, 1ateriais 1acote de pinas para curati%os ou lu%a estril >: C,D H morno >eringa de AC ml, agul"as, algodo umedecido com lcool PCH 1acotes com ga&es 3icropore e esparadrapo +esoura Ju%as de procedimentos e esterili&adas 1roteo para a roupa de cama Tuando indicado pela prescrio mdica ou de enfermagem 2 (lmotolia com antisspticos 1omadas 8remes (taduras O&serva!o # ( soluo fisiol*gica de%er ser aquecida no momento da reali&ao do curati%o e despre&ada logo ap*s o trmino . 'o reutili&ar . 1;$4 1todo E!plicar o procedimento ao paciente 1reparar o ambiente 2 - :ec"ar janelas para e%itar correntes de ar e poeira - /esocupar mesa de cabeceira - 8olocar biombo se necessrio >eparar e organi&ar o material de acordo o tipo de curati%o Je%ar a bandeja com o material e colocar sobre a mesa de cabeceira /escobrir a rea a ser tratada com lu%as de procedimentos e proteger a cama 8olocar o paciente em posio apropriada (brir o campo estril e sem contaminar colocar os demais materiais esterili&ados a serem utili&ados 8alar lu%a esterili&ada >e o curati%o for com irrigao, limpar a ferida com jatos de >: C,DH usando a seringa sem agul"a para ocorrer presso # Jimpar e secar delicadamente as bordas da ferida, mudando as reas da ga&e . E%itar atrito da ga&e com o tecido de granulao para e%itar que o mesmo seja lesado >ecar o centro da ferida com a ga&e reali&ado mo%imentos circulares a fim de mudar reas da mesma >e indicado colocar o medicamento )cluir o curati%o /ei!ar o paciente confort%el /ei!ar ambiente e materiais em ordem Ja%ar mos 9eali&ar anotaes de enfermagem registrando classificao do curati%o, quantidade de e!sudato, aspecto, odor . 1resena de tecido de granulao e condies de pele circundante O&servaes # (ntes de reali&ar o curati%o obser%ar o estado do paciente, ler as anotaes sobre o tipo de curati%o e prescries para %erificao de medicamentos 8urati%os .midos por secrees, gua do ban"o, de%em ser trocados Tuando o paciente necessitar de %rios curati%os, iniciar pela inciso fec"ada e limpa, seguindo Wse as leses abertas no infectadas e por .ltimo os curati%os com infeco 1;$: <eridas com drenos Jimpar e secar o dreno e a pele com >:C,DH 8olocar uma ga&e sob o dreno, isolando-o da pele 8olocar outra ga&e sobre o dreno, protegendo-o ou bolsa de ZaraQa conforme indicao (tentar para que o dreno no apresente dobras para garantir boa drenagem (notar %olume, aspecto, odores do material drenado 1G L*BI<I.A=>? )* 'I-AI' LI@AI' M ''LL C (s alteraes da funo corporal geralmente se refletem nos sinais %itais podendo indicar enfermidade . 1or essa ra&o de%emos %erificar e anotar com preciso . )s >inais 6itais >>66 # referem-se a 2 +emperatura + # 1ulso ou Natimentos 8ardacos 1 # 9espirao 9 # 1resso (rterial 1( # 1G$1 1ateriais Esfigmoman0metro Estetosc*pio +erm0metro 9ecipiente com algodo (lmotolia com lcool PCH 9el*gio com ponteiros de segundos 1G$% Lerificao da temperatura ( temperatura corporal pode ser %erificada na regio a!ilar, inguinal, bucal ou retal. 'o entanto no ambiente "ospitalar sua %erificao reali&ada em regio a!ilar . '>.).' ?alor normal IL[8 a IP,AR 8 1G$%$% @erminoogias especficas -ormotermia + temperatura corporal normal Afe!ri + ausncia da ele%ao da temperatura <e!rcua + quando a temperatura corporal encontra-se entre IP,IR 8 a IP,PR 8 /ipertermia + quando a temperatura corporal encontra-se acima do %alor normal . Entre IP,BR a ,C, DR 8 /iperpireDia + a partir de ,@R 8 /ipotermia + temperatura corporal abai!o do %alor normal 1G$%$E 1todo E!plicar o procedimento ao paciente 9eali&ar a assepsia do term0metro com algodo embebido em lcool PCH Em casos de term0metros digitais &era-lo4 em caso de term0metros de merc.rio sacudi-lo cuidadosamente at que a coluna de merc.rio desa abai!o de I-R8 8olocar o term0metro com o bulbo em contato direto com a pele na regio a!ilar 1edir ao paciente para comprimir o brao com a mo ao ombro oposto 9etirar ap*s I a - minutos 6erificar o %alor e registrar 8omunicar e registrar alteraes 9eali&ar assepsia do term0metro 1G$E Lerificao do puso ) pulso a onda de contrao e e!panso das artrias, resultante dos batimentos cardacos . 1G$E$1 5aor norma em adutos LC a @CC bpm 1G$E$% Artrias mais utiiJadas para a 5erificao do puso 9adial pulso * Nraquial regio interna do brao # 8ar*tida pr*!imo a laringe # 1opltea atrs do joel"o # 1ediosa dorso do p # 1G$E$E @erminoogias !sicas 8uso normocrdico + batimento cardaco normal 8uso ritmico + os inter%alos entre os batimentos so iguais 8uso arritmico + inter%alos entre os batimentos desiguais @aquisfigmia ou taquicardia + pulso acelerado, acima do %alor normal 2radisfigmia ou !radicardia + freqUncia cardaca abai!o do %alor normal 8uso fiiforme + fraco, quase que impercept%el 1G$E$, 1todo E!plicar o procedimento ao paciente 3anter o paciente confort%el deitado ou sentado #, com o brao apoiado 8olocar os dedos indicador e mdio sobre a artria, fa&endo le%e presso o suficiente para sentir a pulsao # 1rocurar sentir bem o pulso antes de iniciar a contagem 8ontar batimentos em perodo de um minuto 9epetir contagem, em casos de d.%idas (notar o %alor e comunicar alteraes O&servaes # 'o usar o polegar para %erificao do pulso, pois a pr*pria pulsao pode ser confundida com a pulsao do paciente (quecer as mos 'o fa&er presso forte sobre a artria, pois isso pode impedir de sentir os batimentos 1G$, Lerificao da respirao ( respirao consiste no ato de inspirar e e!pirar, promo%endo a troca de gases entre o organismo e o ambiente . 1G$,$1 Laor norma @L a AC mpm 1G$,$% @erminoogias !sicas *upnia + respirao normal @aquipnia + respirao acelerada 2radipnia + diminuio do n.mero de mo%imentos respirat*rios Apnia + ausncia de mo%imentos respirat*rios )ispnia + dor ou dificuldade ao respirar 1G$,$E 1todo /eitar o paciente ou senta-lo )bser%ar os mo%imentos de abai!amento e ele%ao do t*ra! . )s dois mo%imentos inspirao e e!pirao # somam um mo%imento respirat*rio 8olocar a mo no pulso do paciente a fim de disfarar a obser%ao 8ontar os mo%imentos respirat*rios durante um minuto (notar o %alor 8omunicar e registrar anormalidades O&servaes # 'o permitir que o paciente fale durante o procedimento 'o contar respirao ap*s esforos fsicos 1G$4 Lerificao da 8resso Arteria ( presso arterial consiste na presso do flu!o sangUneo na parede das artrias . 1G$4$1 Laor norma 6aria de indi%duo para indi%duo, portanto dificil definir e!atamente 1G$4$% @erminoogias 2sicas /ipertenso arteria + 1( acima da mdia de @-C!DC mm5g /ipotenso arteria + 1a abai!o da mdia de @CC!LC mm5g .on5ergente + quando a sist*lica e a diast*lica se apro!imam . E!emplo 2@AC!@CC mm5g )i5ergente + quando a sist*lica e a diast*lica se afastam E!emplo 2 @AC!,Cmm5g 1G$4$E 1todo E!plicar o procedimento ao paciente 9eali&ar assepsia das oli%as e diafragma do estetosc*pio 3anter o paciente deitado ou sentado, com o brao apoiado /ei!ar o brao descoberto, e%itando W se compresso 8olocar o manguito , cm acima da prega do coto%elo, prendendo-o sem apertar demasiado, nem dei!ar muito frou!o 'o dei!ar as borrac"as se cru&arem para no ocorrer alteraes 8olocar o man0metro de modo que fique bem %is%el Jocali&ar com o dedo indicador e mdio, a artria braquial ou radial 7nsuflar o esfigmomanometro at dei!ar de sentir a pulsao /esinsuflar o esfigmomanometro 8olocar o estetosc*pio no ou%ido :ec"ar a %l%ula de ar e insuflar rapidamente at IC mm5g a mais do que a sist*lica (brir %agarosamente a %l%ula, obser%ando o man0metro, os pontos em que so ou%idos os primeiros batimentos )bser%ar o ponto em que "ou%e desaparecimento dos sons 9etirar todo o ar do manguito, remo%e-lo e dei!ar o paciente confort%el (notar os %alores 8omunicar e anotar alteraes 9eali&ar assepsia das oli%as e diafragma do estetosc*pio 3anter materiais em ordem O&serva!o # sendo necessrio %erificar a 1( no%amente, manter o manguito no brao sem compresso em casos de d.%idas repetir %erificao es%a&iar completamente o manguito, antes de fa&er no%a %erificao Tualquer %erificao dos >>66 de%e ser reali&ada com o paciente descansado apro!imadamente @C minutos # antes da %erificao 1I & AAI1*-@A=>? )? 8A.I*-@* >abemos que a alimentao contm nutrientes necessrios ao organismo e que a deficincia de %itaminas e nutrientes podem desencadear patologias gra%es . >endo a alimentao uma necessidade "umana bsica, que o alimento possui finalidades importantes no organismo, precisa ser bem digerido e assimilado, a enfermagem de%e fa%orecer cuidados eficientes 1I$1 1todo para aimentar pacientes acamados, capaJ de aimentar&se soJinho 6erificar se a dieta est de acordo a prescrio mdica (u!iliar o paciente a sentar-se 8olocar a bandeja sobre a mesa de refeio 8olocar o prato, copos e tal"eres ao seu alcance, cortar carnes, pes se for necessrio >e o paciente recusar a refeio ou dei!ar de comer alimentos adequados sua dieta, persuadi-lo, e!plicando-l"e o %alor dos mesmos +erminada a refeio, retirar a bandeja e oferecer materiais para "igiene oral e la%agem das mos /ei!ar o paciente confort%el 9egistrar alteraes obser%adas 1I$% 1todo para aimentar pacientes acamados, incapaJes de aimentar&se soJinho 6erificar se a dieta est de acordo a prescrio 8olocar o paciente em posio de foFler, se no "ou%er contra-indicaes 8olocar a bandeja sobre a mesa de refeio >er%ir pequenas pores do alimento de cada %e&, com cuidado e pacincia, estimulando o paciente a aceitar toda a refeio >e o paciente esti%er impossibilitado de %er, descre%er-l"e os alimentos antes de comear a alimenta-lo Jimpar a boca do paciente, sempre que necessrio +erminada a refeio, oferecer-l"e gua 9emo%er a bandeja 9eali&ar a "igiene oral do paciente, dei!a-lo confort%el e a unidade em ordem 9eali&ar anotao 2 "ora da alimentao, tipo de dieta, reaes do paciente e alteraes obser%adas O&servaes # E%itar interromper a alimentao do paciente para qualquer outro cuidado )s alimentos quentes de%em ser ser%idos quentes e frios, ser%idos frios >er%ir os alimentos em pequenas pores, dando ao paciente oportunidade de repetir e saborear o alimento (dequar os alimentos as condies de mastigao 1I$E Aimentao por 'onda S o mtodo empregado para introdu&ir alimentos no est0mago, por meio de sonda nasogstrica >'M #, sonda nasoenteral >'E # ou gastrostomia . 1I$E$1 Indicaes 1acientes inconscientes 1acientes que recusam alimentao 8irurgias em ca%idade oral que e!igem mucosa oral limpa e em repouso 1acientes debilitados ou com impossibilidade de deglutio 1I$E$% 1ateriais >uporte para frasco de alimento Equipo :rasco com o alimento >eringa de AC ml Estetosc*pio Ju%as de procedimentos 1I$E$E 1todo E!plicar o procedimento ao paciente 1reparar o ambiente, desocupando mesa de cabeceira Ja%ar as mos e calar as lu%as >eparar e organi&ar o material, retirando o ar do equipo com a pr*pria dieta Je%ar o material para o quarto e colocar o frasco de dieta no suporte, protegendo equipo /obrar a e!tremidade da sonda, adaptar a seringa, aspirar para %erificao de conte.dos gstrico . >e "ou%er conte.dos, comunicar a enfermeira ou mdico sobre a quantidade e aspecto /obrar e!tremidade da sonda, retirar a seringa e adaptar o equipo da dieta, controlando gotejamento cautelosamente +erminada a introduo do alimento, introdu&ir o frasco de gua a fim de remo%er partculas que ficaram aderidas :ec"ar a sonda /ei!ar o paciente confort%el, em decubito de foFler ou decubito lateral direito 1ro%idenciar a ordem e a limpe&a do local (notar o cuidado, descre%endo obser%aes O&servaes >empre que for conectar ou desconectar seringas ou equipos na sonda do paciente, dobrar a e!tremidade a fim de pre%enir disteno abdominal e flatulncia >e no "ou%er restrio "drica, "idratar paciente pela sonda ( dieta administrada lentamente esfria e deteriori&a e rapidamente pode ocasionar diarrias . 1roceder da mesma forma para administrar medicamentos pela sonda 1I$E$, Aimentao pea gastrostomia 8onsiste na introduo de alimentos lquidos no est0mago, por meio de uma sonda nele colocada atra%s de uma cirurgia na parede abdominal O&servaes # >egue materiais e mtodo anterior >'M ou >'E # %K '?-)AF*1 -A'?F3'@BI.A S a introduo de uma sonda gstrica plstica atra%s da narina at o est0mago %K$1 ?!Peti5os /renar conte.do gstrico sonda aberta com coletor # 9eali&ar la%agem gstrica (dministrar alimentos e medicamentos AC$% 1ateriais >onda gstrica Jubrificante anestsico !Qlocana gel # @ seringa de AC ml micropore X esparadrapo ga&es lu%as de procedimentos tesoura algodo umedecido com lcool PCH toal"a de rosto ou papel toal"a %K$E 1todo 9eali&ar la%agem das mos 9eunir o material E!plicar o procedimento ao paciente 8olocar os materiais sobre a mesa de cabeceira 8olocar o paciente em decubito de foFler 8olocar a toal"a sobre o t*ra! do paciente 8alar as lu%as 3edir a sonda do l*bulo da orel"a, este at a ponta do nari&, seguindo Wse ao apndice !if*ide e marcar com um pedao de esparadrapo discreto 1assar a !Qlocana na sonda a ser introdu&ida :letir a cabea do paciente para a frente com a mo no dominante, a fim de fec"ar o acesso da sonda as %ias respirat*rias )rientar o paciente que ao sentir a sonda em regio orofarngea o mesmo de%e deglutir 7ntrodu&ir a sonda na narina do paciente at o ponto demarcado +estar locali&ao da sonda atra%s da aspirao de conte.dos eX ou ausculta de ruidos em regio epigstrica injetando @C ml de ar com a seringa e auscultando com o estetosc*pio :i!ar a sonda de modo que no atrapal"e o campo %isual e no traumati&e a narina 9ecol"er o material 3anter ambiente limpo e organi&ado (notar 2 o procedimento reali&ado, n.mero da sonda, %olume e aspecto de secrees drenadas e intercorrncias %1 A)1I-I'@BA=>? )* 1*)I.A1*-@?' ( administrao de medicamentos um dos de%eres de maior responsabilidade da equipe de enfermagem . 9equer con"ecimentos de farmacologia e teraputica no que di& respeito ao, dosagem, efeitos colaterais, mtodos e precaues na administrao das drogas . S de grande utilidade seguir o roteiro para a correta administrao de medicamentos 2 ) paciente tem alguma alergia Tue medicamentos forma prescritos E!istem cuidados de enfermagem especficos na administrao destas drogas %1$1 .uidados na administrao de medicamentos (o preparar a bandeja de medicamentos, fa&e-lo atentamente e no con%ersar Jer com ateno a prescrio mdica, em casos de d.%idas esclarece-las antes Jer o r*tulo do medicamento atentamente 8olocar a identificao no medicamento antes de coloca-lo na bandeja 'o tocar diretamente em comprimidos, cpsulas ou drgeas 7dentificar o paciente antes de administrar o medicamento Jembrar a regra dos - certos 2 medicamento certo, paciente certo, dose certa, "ora certa, %ia certa 8"ecar a prescrio o "orrio que o remdio foi dado, rubricando ao lado Tuando o medicamento por algum moti%o dei!ou de ser dado, bolar o "orrio e anotar no pronturio %1$% 8reparo e administrao de medicamentos por 5ia ora M L?C %1$%$1 1ateriais copin"os descart%eis %1$%$% 1todo 7dentificar o recipiente com a fita contendo 2 nome do paciente, n.mero do leito, medicamento, dose, %ia e "ora 8olocar os medicamentos no recipiente identificado /ilui-lo quando necessrio (ntes de administrar certificar-se do nome certo do paciente 8olocar o s # medicamento s # em sua boca quando o mesmo esti%er impossibilitado de fa&e-lo ou dar o copin"o em suas mos quando esti%er possibilitado de fa&e-lo )ferecer-l"e gua 6erificar se o paciente deglutiu a medicao 8"ecar O&serva!o # -0-.A dei!ar o medicamento sobre a cabeceira do paciente
%1$%$E .uidado gerais com drogas administradas por L? 'o misturar medicamentos lquidos 3edicamentos em p* de%em ser diludos em gua 1acientes inconscientes no de%em receber o medicamento por 6) /e%e-se dissol%er medicamentos para pacientes que apresentam dificuldade de deglutio (o administrar digitlicos %erificar pulsao . >e esti%er abai!o de LC bpm, no administrar, comunicar a enfermeira ou mdico e relatar na anotao de enfermagem %1$E 8reparo e administrao de medicamentos por 5ia su!&ingua M 'A C %1$E$1 1todo >eparar o medicamento 8olocar o medicamento sob a lngua do paciente e pedir para abster-se de engolir a sali%a at o medicamento se dilua por completo 8"ecar O&serva!o # quando o comprimido for em drgeas fura-lo com agul"a, utili&ando lu%as de procedimentos %1$, 8reparo e administrao de medicamentos por 5ia parentera S a administrao de medicamentos pelas %ias 2 7ntradrmica 7/ # >ubcutKnea >8 # 7ntramuscular 73 # Endo%enosa E6 # ou 7ntra%enosa 76 # %1$,$1 .ompicaes que podem ocorrer + 7nfeces 2 podem ser local urticria # ou sistmica sepses # . (s infeces podem resultar da contaminao do medicamento ou material . :en0menos alrgicos 2 aparecem em decorrncia susceptibilidade do indi%duo ao produto usado . 1ode ser local ou geral Embolias 2 resultam da introduo de bol"as de ar, *leos ou cristais das drogas +raumas 2 podem ser psicol*gicos medo, tenso, c"oro # ou tissulares leses da pele, "ematomas, equimoses, dor, parestesias, paralisias, n*dulos, necrose# %1$,$% 8reparo do medicamento em ampoa 8ertificar-se do medicamento a ser aplicado, dose, %ia e paciente a que se destina (ntes de abrir a ampola, certificar-se que toda a medicao est no corpo da ampola e no no gargalo 9eali&ar assepsia do gargalo da ampola com algodo embebido em lcool PCH 1roteger os dedos antes de quebrar a ampola com o pr*prio algodo (brir a embalagem da seringa e da agul"a na tcnica 3ater a seringa com os dedos polegar e indicador e segurar a ampola entre os dedos mdio e indicador da outra mo 7ntrodu&ir a agul"a na ampola e proceder a aspirao do conte.do, in%ertendo le%emente a ampola, sem encostar em sua borda 6irar a seringa para cima, reencapa-la e e!pelir o ar >e a droga %er E6, certificar-se que no ser preciso o uso de bureta >e a droga for 73, no diluir 3anter agul"a protegida com o protetor pr*prio e o mbolo da seringa em sua pr*pria embalagem 7dentificar a seringa e coloca-la na bandeja %1$,$E 8reparo do medicamento em frasco&oa 9etirar a parte desloc%el da tampa metlica, reali&ar desinfeco da tampa de borrac"a com algodo embebido em lcool PCH 9eali&ar a assepsia da ampola de diluente (/ # e abri-la , 1reparar a seringa com a agul"a de maior calibre ,C!@A # (spirar a ampola de (/ da ampola e introdu&i-la no frasco W ampola 5omogeini&ar a soluo, fa&endo rotao do frasco, e%itando-se a formao de espuma (spirar o medicamento 9etirar o ar da seringa, no esquecendo de proteger a agul"a . >e for intramuscular trocar a agul"a por uma pr*pria para administrao IC!P# %1$4 Administrao de medicamentos por 5ia '. %1$4$1 Aocais para apicao 1arte e!terna e superior dos 33>> :ace lateral e!terna das co!as 9egio abdominal com - dedos de distKncia da cicatri& umbilical alta %asculari&ao # %1$4$% 1ateriais seringa de @ ml @CC$7 # agul"as apropriadas @I!I,B ou @I!,,- # lcool PCH algodo etiqueta com identificao lu%as de procedimentos %1$4$E 1todo 1reparar a medicao E!plicar o procedimento ao paciente E!por a rea de aplicao e proceder a antissepsia 1ermanecer com algodo na mo no dominante >egurar a seringa com a mo dominante 8om a mo no dominante, fa&er prega na pele 7ntrodu&ir a agul"a em Kngulo de DCR >e no "ou%er contra-indicao, aspirar para %erificar se no atingiu %asos sangUneos 7njetar o medicamento Es%a&iada a seringa, retirar rapidamente a agul"a e com algodo fa&er le%e presso )bser%ar o paciente a fim de perceber alteraes 8"ecar O&serva!o # reali&ar rod&ios a fim de se e%itar lipodistrofia %1$: Administrao de medicamentos por 5ia I1 %1$:$1 Aocais para apicao regio delt*ide apenas %acinas # regio do gl.teo %asto lateral da co!a %1$: $% 1todo 1reparar o medicamento E!plicar o procedimento ao paciente e e!por a rea de aplicao 8om os dedos polegar e indicador segurar o corpo da seringa 8om a mo no dominante, proceder a antissepsia do local (inda com a mo no dominante segurar o m.sculo firmemente 7ntrodu&ir a agul"a firmemente com o bsel %oltado para o lado, em sentido as fibras musculares 8om a mo no dominante, pu!ar o mbolo, aspirando %erificando se no atingiu %asos sangUneos 7ntrodu&ir o medicamento +erminada a administrao retirar agul"a rapidamente fa&endo le%e presso no local 8"ecar )'.@ $dministra,o de medicamentos por via E? %1$;$1 Aocais de apicao %eias superficiais de grande calibre %1$;$% 1todo 1reparar a injeo E!por a rea de aplicao, %erificando condies da %eia 8olocar forro para proteo do leito 8alar lu%as Marrotear sem compresso e!agerada apro!imadamente , cm do local escol"ido 1edir para o paciente abrir e fec"ar a mo %rias %e&es a ap*s fec"a-la e conser%a-la fec"ada 9eali&ar a antissepsia do local com mo%imentos longos e firmes de bai!o para cima :i!ar a %eia com o polegar da mo no dominante sXn ) bsel da agul"a de%e estar %oltado para cima E%idenciada a presena de sangue pedir para o paciente abrir a mo . >oltar o garrote 7njetar o medicamento lentamente, obser%ando reaes do paciente +erminada a administrao, apoiar o local com algodo 9etirar a agul"a, comprimir o local e orientar o paciente a permanecer com o brao estendido no dobrar # 8"ecar O&servaes # 'o administrar drogas que conten"am precipitados ou fl*culos 'o misturar medicamentos na mesma seringa 9e%e&ar locais de aplicao -0-.A dar Gtapin"as\\ para aparecimento das %eias pode lesar o %aso e causar embolias por presena de cogulos # %1$G Administrao de medicamentos por 5ia *L em pacientes com 5enocise 1referencialmente a administrao de%e ser reali&ada por infusor lateral polifi! ou torneirin"a # 8aso seja equipo simples em scalp 2 :ec"ar equipo e desconect-lo do scalp e protege-lo e%itando Wse contaminao do mesmo (daptar a seringa ou bureta no scalp (spirar . (dministrar medicamento lentamente +erminada a aplicao, adaptar no%amente o equipo de soro no scalp, e%itando a entrada de ar 8ontrolar gotejamento cpm