Lei Ordinaria 301 1974 Balneario Camboriu SC

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LEI N 301/1974 LEI N 301/1974

(Regulamentada pelo Decreto n 520 520/1975)


DISPE SOBRE O CDIGO DE OBRAS E EDIFICAES DO MUNICPIO DE DISPE SOBRE O CDIGO DE OBRAS E EDIFICAES DO MUNICPIO DE
BALNERIO CAMBORI, ESTADO DE SANTA CATARINA, REVOGANDO A BALNERIO CAMBORI, ESTADO DE SANTA CATARINA, REVOGANDO A
LEI N LEI N 128 128/70. /70.
A Cmara Municipal de Balnerio Cambori aprovou e eu, Prefeito Municipal,
sanciono a seguinte Lei:
TTULO I TTULO I
DISPOSIES PRELIMINARES
CAPTULO NICO CAPTULO NICO
SEO NICA
Art. 1 - Art. 1 - Art. 1 - Art. 1 - Este Cdigo contm as normas de polcia administrativa a cargo
do Municpio, que limitam ou disciplinam direito, interesse ou liberdade;
que regulam a prtica do ato ou a obteno do fato, em razo de interesse
pblico, concernente segurana, higiene e ao respeito propriedade;
bem como direitos individuais e coletivos; localizao dos
estabelecimentos comerciais e industriais; a toda e qualquer construo,
reforma, reparo, acrscimo ou demolio de edifcios, casas, edculas ou
muros; ao arruamento e loteamento de terrenos; ao uso especfico do solo;
estatuindo as necessrias relaes entre o poder pblico local e os
muncipes.
Art. 2 - Art. 2 - Art. 2 - Art. 2 - Pelo seu carter de estreito relacionamento, fazem parte
integrante deste Cdigo disposies da Lei do Plano Diretor Fsico
Territorial do Municpio.
Art. 3 - Art. 3 - Art. 3 - Art. 3 - O Poder Executivo promover as providncias necessrias, no
sentido de dotar os rgos municipais de estruturas, meios e normas
adequados ao exato cumprimento das disposies deste Cdigo.
Art. 4 - Art. 4 - Art. 4 - Art. 4 - Fazem parte integrante do presente Cdigo:
I - Planta do sistema Virio;
II - Quadro N 1 - Perfis Virios;
III - Memorial Descritivo das Vias;
IV - Planta de Detalhes dos Perfis Virios;
V - Planta dos Zoneamentos;
VI - Memorial Descritivo dos Zoneamentos;
VII - Quadro N 2 - Resumo dos Zoneamentos (Utilizao);
VIII - Tabela dos Recuos Mnimos na Avenida Atlntica.
TTULO II TTULO II
SISTEMA VIRIO BSICO

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CAPTULO NICO CAPTULO NICO
DISPOSIES GERAIS
SEO NICA SEO NICA
Art. 5 - Art. 5 - Art. 5 - Art. 5 - O Sistema virio bsico determinado pelo Plano Diretor do
Municpio, dentro de uma hierarquia de vias, compreendendo:
I - Arterial principal (perfil 1)
II - Preferenciais dos anis de trfego (perfil 2)
III - Vias de Ligao (perfil 3)
IV - Arteriais Secundrias (perfil 4)
V - Vias coletoras (perfil 5)
VI - Vias marginais (perfil 6)
VII - Via turstica (perfil 7)
VIII - Via especial (perfil 8)
Pargrafo nico - A localizao das vias do sistema virio consta da
Planta n 01 (anexa), e os detalhes, da Planta anexa n 02.
TTULO III TTULO III
ZONEAMENTOS
CAPTULO I CAPTULO I
DIVISO E SUBDIVISO DE ZONAS
SEO NICA SEO NICA
Art. 6 - Art. 6 - Art. 6 - Art. 6 - Para os efeitos do presente Cdigo fica o Municpio de
Balnerio Cambori dividido em rea urbana, rea de expanso urbana e rea
rural.
1 - Entende-se por rea urbana aquela em que existirem edificaes
urbanas, pelo menos dois servios pblicos oficiais, sendo o uso
predominante do solo no rural.
2 - Entende-se por rea de expanso urbana aquela que o Plano Diretor
indicar com essa denominao.
3 - Entende-se por rea rural aquela na qual rural o uso predominante
do solo.
Art. 7 - Art. 7 - Art. 7 - Art. 7 - Fica a rea urbana do Municpio dividida nas seguintes zonas:
I - Zona Comercial (ZC);
II - Zona Beiramar (ZB);
III - Zona Residencial (ZR);
IV - Zona Especial (ZE);

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V - Zona Turstica (ZT);
VI - Zona de Expanso Residencial (ZER).
1 - A Zona Comercial (ZC) subdivide-se em trs (3) partes:
I - Zona Comercial Principal (ZC-1);
II - Zona Comercial Secundria (ZC-2);
III - Zona de Tendncia Comercial (ZC-3).
2 - A Zona Residencial (ZR) subdivide-se em duas (2) partes:
I - Zona Residencial Norte (ZRN);
II - Zona Residencial Sul (ZRS).
3 - A Zona Beiramar (ZB) subdivide-se em duas (2) partes:
I - Zona Beiramar Norte (ZBN);
II - Zona Beiramar Sul (ZBS).
4 - A Zona Especial (ZE) no tem subdiviso.
5 - A Zona Turstica (ZT) no tem subdiviso.
6 - A Zona de Expanso Residencial (ZER) subdivide-se em trs (3)
partes:
I - Zona de Expanso Residencial Centro (ZERC);
II - Zona de Expanso Residencial Norte (ZERN);
III - Zona de Expanso Residencial Sul (ZERS).
CAPTULO II CAPTULO II
DELIMITAO DAS ZONAS
SEO NICA SEO NICA
Art. 8 - Art. 8 - Art. 8 - Art. 8 - Para os fins do disposto neste Cdigo, o territrio do
Municpio fica dividido em zonas de uso, com localizao, limites e
permetros, determinados no Mapa nmero cinco (5) (anexo).
1 - Todos os lotes, que tiverem testada para os logradouros pblicos
limtrofes de duas zonas, sero considerados como lotes integrantes da
zona mais importante.
2 - Os lotes de esquina de logradouros pblicos, limtrofes de duas
zonas, sero considerados como lotes integrantes da zona de maior
importncia.
3 - Fica estabelecida a seguinte classificao, na ordem decrescente de
importncia das zonas e parte das zonas:
I - Zona Comercial Principal (ZC-1);

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II - Zona Comercial Secundria (ZC-2);
III - Zona de Tendncia Comercial (ZC-3);
V - Zona Residencial (ZR);
VI - Zona de Expanso Residencial (ZER);
VII - Zona Especial e Turstica.
4 - No caso de delimitao das zonas especiais (ZE) e zona turstica
(ZT), os lotes internos aos seus permetros com testada, ou de esquina de
logradouros pblicos e limtrofes a estas zonas, faro parte integrante das
mesmas.
5 - Caber Prefeitura, por seu rgo competente, indicar a soluo
para o caso de imveis em mais de uma zona.
Art. 9 - Art. 9 - Art. 9 - Art. 9 - As delimitaes das zonas devero ser revistas e atualizadas,
no mnimo de trs (3) em trs (3) anos, mediante Decreto do Executivo
Municipal.
TTULO IV TTULO IV
USO DO SOLO
CAPTULO I CAPTULO I
DISPOSIES GEAIS
SEO NICA SEO NICA
Art. 10 - Art. 10 - Art. 10 - Art. 10 - Considera-se uso do solo, para fins deste Cdigo, a permisso
de utilizao de determinada rea do Municpio, segundo certas
predominncias, objetivando o desenvolvimento harmnico da comunidade e o
bem estar de seus habitantes.
Art. 11 - Art. 11 - Art. 11 - Art. 11 - As caractersticas de dimensionamento, ocupao e
aproveitamento dos lotes, bem como as categorias de uso permitidas,
correspondentes a cada zona de uso, so aquelas constantes do quadro n 2
(anexo).
Art. 12 - Art. 12 - Art. 12 - Art. 12 - De acordo com a zona em que se situa, o uso de um lote ou de
uma edificao ser classificado como:
I - permitido, em qualquer zona, o uso que, adequando-se as caractersticas
estabelecidas para essa zona, seja nela permitido e incentivado;
II - permissvel, em qualquer zona, o uso que, embora se afaste das
caractersticas estabelecidas para esta zona, seja permitido desde que
obedea as restries especiais constantes do quadro n 2 (anexo);
III - no conforme, em qualquer zona, o uso, ocupao ou aproveitamento do
lote, que seja inadequado em relao s caractersticas estabelecidas para
essa zona.
1 - O uso no conforme poder ser tolerado a ttulo precrio, desde que
sua existncia regular, anteriormente data de vigncia deste Cdigo,
seja comprovada, mediante documento expedido por rgo da Prefeitura,
obedecidas as seguintes disposies:

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I - No ser admitida a substituio do uso no conforme, tolerado por
qualquer outro uso que agrave a desconformidade com relao s exigncias
deste Cdigo.
II - No sero admitidas quaisquer ampliaes na ocupao ou aproveitamento
do solo, admitindo-se apenas as reformas essenciais segurana e higiene
das edificaes, instalaes e equipamentos.
III - O uso no conforme adequar-se- aos nveis de rudos e de poluio
ambiental exigveis para zona em que esteja localizado, bem como obedecer
aos horrios de funcionamento disciplinar pela legislao pertinente.
2 - Desconformidade de ocupao ou aproveitamento poder ser tolerado,
exigindo-se, porm, que os projetos de ampliao das novas partes estejam
de acordo com o disposto neste Cdigo, e aprovados pelo rgo competente.
3 - A tolerncia do uso no conforme est condicionada liquidao, na
Prefeitura, por parte do interessado, de todos os dbitos fiscais em
atraso, que incidam sobre o imvel, e sobre a atividade objeto da
tolerncia.
Art. 13 - Art. 13 - Art. 13 - Art. 13 - Sero estabelecidas, por ato do Executivo, as normas
aplicveis s diferentes categorias de uso e s diferentes zonas de uso,
pertinentes a:
I - limites mximos de tolerncia para nveis de rudos, de vibraes e de
poluio das guas e do ar;
II - processos e dispositivos de medio e fiscalizao dos nveis de
rudos, de vibraes e de poluio das guas e do ar;
III - processos e dispositivos de tratamento de resduos lanados no ar ou
em cursos d`gua, lagos, represas ou audes;
IV - permisso ou restrio para colocao de cartazes, letreiros, placas,
tabuletas, anncios, quadros luminosos, ou similares em qualquer ponto
visvel da via pblica;
V - dimensionamento de ptios, para carga e descarga, e de reas para
estacionamento de veculos.
CAPTULO II CAPTULO II
CATEGORIAS DE USO
SEO NICA SEO NICA
Art. 14 - Art. 14 - Art. 14 - Art. 14 - Para os efeitos deste Cdigo, so estabelecidas as categorias
de uso a seguir individualizadas, com as respectivas siglas e
caractersticas bsicas:
I - Residncia Unifamiliar R1 - edificaes destinadas habitao
permanente, correspondendo a uma residncia por lote, obedecendo s
disposies da zona na qual se situa.
II - Residncia Multifamiliar R2 - edificaes destinadas habitao
permanente, correspondendo a mais de uma residncia por lote,
compreendendo:
1) R2 - 01 - Unidades residenciais agrupadas horizontalmente, todas com

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frente para via oficial, obedecendo s seguintes disposies:
a) serem construdas em lotes de rea mnima de quatrocentos e cinqenta
metros quadrados (450 m), com testada mnima de quinze metros (15,00m), e
frente mnima de seis metros (6,00m), para cada residncia;
b) recuo do alinhamento de cinco metros (5,00m) no mnimo;
c) recuo de fundos de cinco metros (5,00m) no mnimo;
d) serem obedecidos os afastamentos de um metro e cinqenta centmetros
(1,50m) das divisas laterais externas da primeira e da ltima residncias,
e para lote de esquina, obedecer ao recuo de alinhamento de cinco metros
(5,00m).
2) R2 - 02 - Residncias agrupadas verticalmente, ocupando um ou mais
lotes, com frente para via oficial, obedecendo aos requisitos previstos
para a zona na qual se situa.
III - Conjunto Residencial R3 - edificaes destinadas habitao
permanente, isoladas ou agrupadas horizontalmente ou verticalmente,
ocupando um ou mais lotes, e dispondo de espaos e instalaes de
utilizao comum a todas as residncias do conjunto.
1) R3 - 01 - Conjuntos Residenciais transversais ao alinhamento predial,
para residncias unifamiliares, com uma residncia por lote, exigindo-se o
corredor de acesso, e no podendo ser superior a seis (6) o nmero de
unidades no mesmo alinhamento. Devero obedecer s seguintes disposies:
a) O acesso far-se- por corredor com a largura mnima de:
I - cinco metros (5,00m), quando as edificaes estejam situadas em um s
lado do corredor de acesso;
II - sete metros e cinqenta centmetros (7,50m) quando as edificaes
estejam situadas em ambos os lados do corredor de acesso.
b) Quando forem construdas quatro (4) ou mais residncias do mesmo
alinhamento, dever ser previsto um bolso de retorno com dimetro mnimo
igual a duas vezes a largura do corredor de acesso.
c) Em cada conjunto de seis (6) unidades de residncia, ser intercalada
rea igual a meio() lote mnimo da zona, destinada a "play ground" de uso
comum.
d) A taxa de ocupao, metragem mnima do lote, recuos e nmero de
pavimentos, sero de acordo com o previsto para a zona onde se situa o
conjunto.
2) R3 - 02 - Conjuntos Residenciais transversais ao alinhamento predial,
para residncias multifamiliares, com mais de uma residncia por lote,
exigindo corredor de acesso, e no podendo ser superior a dez (10) o
nmero de unidades no mesmo alinhamento. Devero obedecer s seguintes
disposies:
a) O acesso far-se- por corredor com a largura mnima de sete metros e
cinqenta centmetros (7,50m), para edificaes situadas em um ou ambos os
lados do corredor de acesso.
b) Quando forem construdas seis (6) ou mais unidades no mesmo
alinhamento, dever ser previsto um bolso de retorno com dimetro mnimo
igual a duas vezes a largura do corredor de acesso.
c) Em cada conjunto de oito (8) unidades, ser intercalada rea igual a
meio () lote mnimo previsto neste caso, destinada a "play ground" de uso
comum.

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d) O lote mnimo dever ter rea de quatrocentos e cinqenta metros
quadrados (450m), com a testada mnima de quinze metros (15,00m) e frente
mnima de seis metros (6,00m) para cada residncia.
e) Recuo do alinhamento de cinco metros (5,00m), no mnimo.
f) Recuo de fundos de cinco metros (5,00m), no mnimo.
g) Obedincia aos afastamentos de um metro e cinqenta centmetros (1,50m)
das divisas laterais externas da primeira e da ltima residncia e, para
lote de esquina, obedecer ao recuo de alinhamento de cinco metros (5,00m).
3) R3 - 03 - Conjuntos Residenciais Populares Horizontais -
(unifamiliares) - edificaes destinadas habitao permanente, agrupadas
horizontalmente, compreendendo uma residncia por lote, cujo nmero seja
igual ou superior a dez (10) e inferior a cinqenta (50) unidades, dispondo
de espaos e instalaes de utilizao comum a todas as residncias do
conjunto e obedecendo s seguintes disposies:
a) espaos de utilizao comum, no cobertos, destinados ao lazer,
correspondendo ao mnimo de dez por cento (10%) da rea total dos lotes do
conjunto;
b) o terreno, no todo ou em parte, poder ser desmembrado em vrias
propriedades de uma s pessoa ou condomnio, quando cada parcela
desmembrada mantiver as dimenses mnimas permitidas pelo zoneamento;
c) a taxa de ocupao, metragem mnima do lote, recuos e nmero de
pavimentos, sero de acordo com o previsto para a zona onde se situa o
conjunto.
4) R3 - 04 - Conjuntos Residenciais Populares verticais (multifamiliares) -
edificaes destinadas habitao permanente, agrupadas verticalmente,
ocupando um ou mais lotes, cujo nmero de residncias seja igual ou
superior a dez (10), dispondo de espaos e instalaes de utilizao comum
a todas as residncias do conjunto e obedecendo s seguintes disposies:
a) espaos de utilizao comum, no cobertos, destinados ao lazer
correspondendo ao mnimo de dez por cento (10%) da rea total dos lotes do
conjunto;
b) o terreno, no todo ou em parte, poder ser desmembrado em vrias
propriedades de uma s pessoa ou condomnio, quando cada parcela
desmembrada mantiver as dimenses mnimas permitidas pelo zoneamento;
c) se o acesso ao conjunto transversal ao alinhamento predial, a largura
do mesmo dever ser, no mnimo, de sete metros e cinqenta centmetros
(7,50m) prevendo-se um bolso de retorno de dimetro igual a duas vezes
largura do mesmo.
IV - Comrcio de mbito local - C1- estabelecimento de venda direta, ao
consumidor, de produtos que se relacionam com o uso residencial.
V - Comrcio varejista diversificado - C2 - estabelecimentos de venda
direta, ao consumidor, de produtos relacionados ou no com o uso
residencial.
VI - Comrcio atacadista - C3 - comrcio no varejista de produtos
relacionados ou no com o uso residencial, incluindo armazns de estocagem
de mercadorias, terminais atacadistas, armazns de frios, frigorficos e
silos.
VII - Indstria no incmoda - I1 - estabelecimentos que podem adequar-se
aos mesmos padres de usos no industriais, no que diz respeito s
caractersticas de ocupao do lote, de acesso, de localizao de trfego,
de servios urbanos, e aos nveis de rudos, de vibraes e de poluio
ambiental.

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VIII - Servios de mbito local - S1 - estabelecimentos destinados
prestao de servios, populao, que podem adequar-se aos mesmos
padres de usos residenciais, no que diz respeito s caractersticas de
ocupao dos lotes, de acessos, de trfego, de servios urbanos, e aos
nveis de rudos de vibraes e de poluio ambiental.
IX - Servios diversificados - S2 - estabelecimentos destinados prestao
de servios a populao, que implicam na fixao de padres especficos,
referentes s caractersticas de ocupao dos lotes, de acessos, de
localizao, de trfego, e de servios urbanos, e aos nveis de rudos, de
vibraes e poluio ambiental, sendo que os postos de abastecimento e
lavagem de veculos, e as oficinas de reparos em geral, so includos
nesta categoria, independentemente da rea construda e do nmero de
empregados.
X - Servios especiais - S3 - estabelecimentos destinados prestao de
servios populao, que implicam na fixao de padres especficos
referentes s caractersticas de ocupao dos lotes, de acessos, de
localizao, de trfego, de servios urbanos, e aos nveis de rudos, de
vibraes e de poluio ambiental, tais como: garagens para estacionamento
de caminhes, de frotas de taxi, de frotas de nibus e tratores ou
terminais para carga e descarga de mercadorias.
XI - Instituies de mbito local - E1 - espaos, estabelecimentos ou
instalaes destinados educao, sade, lazer, cultura, assistncia
social, culto religioso ou administrao pblica, que tenham ligao
direta, funcional ou especial com o uso residencial, obedecendo
capacidade de lotao mxima de cem (100) pessoas.
XII - Instituies diversificadas - E2 - espaos, estabelecimentos ou
instalaes destinados educao, sade, lazer, cultura, assistncia
social, culto religioso ou administrao pblica, obedecendo capacidade
de lotao mxima de quinhentas (500) pessoas.
XIII - Instituies especiais - E3 - espaos, estabelecimentos ou
instalaes destinados educao, sade, lazer, cultura, assistncia
social, culto religioso ou administrao pblica, que implicam em grande
concentrao de pessoas ou veculos, nveis altos de rudos ou em padres
virios especiais.
XIV - Usos especiais - E4 - espaos, estabelecimentos e instalaes
sujeitos preservao ou controle especficos, tais como: monumentos
histricos, mananciais de gua, reas de valor estratgico para a segurana
pblica e reas de valor paisagstico especial.
1 - Cabe ao Departamento competente da Prefeitura relacionar e
classificar, quando necessrio, os estabelecimentos que se enquadram nas
categorias de uso individualizados neste artigo.
2 - Alm das caractersticas bsicas, estipuladas neste artigo para as
diferentes categorias de uso, devem as mesmas atender s exigncias
maiores e demais disposies institudas neste Cdigo para cada zona de
uso.
3 - Qualquer projeto de reforma, ampliao ou reconstruo, em imvel
enquadrado nas categorias R2-01 e R3-02, dever adequar-se s
caractersticas exigveis para o agrupamento como um todo.

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CAPTULO III CAPTULO III
UTILIZAO DAS ZONAS (QUADRO ANEXO N 2)
SEO I SEO I
ZONA COMERCIAL PRINCIPAL (ZC-1)
Art. 15 - Art. 15 - Art. 15 - Art. 15 - A zona comercial principal caracterizada pelos seguintes
usos permitidos: C1, S1, E1, C2, S2, E2, R2-02; e ser admitida a
construo de edifcios pblicos, estabelecimentos comerciais a varejo,
emprios de abastecimento, escritrios e consultrios, bancos e
estabelecimentos de crdito, instalaes de rdio e televiso, biblioteca
e museus; cafs e bares, padarias e confeitarias, mercearias, hotis,
restaurantes, instalaes de casas de diverso pblica, (exceto as
"boites" e clubes noturnos), editoras, livrarias, edifcios residenciais e
demais usos compatveis com suas finalidades.
1 - Os usos nas categorias C1, S1, E1, C2, S2, E2, obedecero as
seguintes disposies:
I - construo junto ao novo alinhamento previsto;
II - recuo mnimo de fundos, conforme tabela anexa a este Cdigo;
III - construo com afastamento das divisas laterais, conforme tabela
anexa a este Cdigo;
IV - altura mxima respectiva obedecidos os ndices constantes da tabela
anexa a este Cdigo.
2 - O uso na categoria R2-02 obedecer s disposies do pargrafo
anterior, e mais:
I - garagem para atender a cada unidade econmica da edificao;
II - que o uso no trreo seja destinado garagem e ou para fins
estabelecidos neste artigo, excludo o uso residencial;
III - o trreo, com p direito mnimo de cinco metros e cinqenta
centmetros (5,50m) poder ter mezanino, desde que:
1) o mezanino, ou jirau, ocupe no mximo setenta e cinco por cento (75%)
da rea do piso e se constitua, para todos os efeitos, em parte integrante
indissocivel da finalidade de utilizao do espao trreo e para o que
for utilizado;
2) o p direito da parte utilizvel para fins comerciais ou congneres,
coberta pelo mezanino, seja, no mnimo, de trs metros (3,00 m.). O p
direito do mezanino ser de, no mnimo, dois metros e trinta centmetros
(2,30 m.);
3) os acessos de uso do mezanino sejam exclusivamente para os fins a que
se destinam.
Art. 16 - Art. 16 - Art. 16 - Art. 16 - No sero computadas, no clculo de rea construda, as reas
destinadas a garagem de uso exclusivo do prdio e limitada ao nmero de
unidades econmicas do edifcio, para efeito de clculo da taxa de
ocupao do terreno e nmero de pavimentos determinados pela tabela anexa
a este Cdigo.
Art. 17 - Art. 17 - Art. 17 - Art. 17 - So proibidos na zona comercial principal (ZC-1) todos os usos
considerados prejudiciais vizinhana, em conseqncia de odores,

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vapores, fogo, rudo, ou que ofeream perigo de incndio ou exploso.
SEO II SEO II
ZONA COMERCIAL SECUNDRIA (ZC-2)
Art. 18 - Art. 18 - Art. 18 - Art. 18 - A zona comercial secundria caracterizada pelos usos
permitidos na ZC-1 e mais categorias R1 (residncia unifamiliar).
1 - Os usos nas categorias C1, S1, E1, C2, S2, E2, obedecero s
seguintes disposies:
I - recuo do alinhamento: sem recuo;
II - recuo mnimo de fundos: de acordo com a tabela anexa a este Cdigo;
III - recuo mnimo das divisas laterais, conforme tabela anexa a este
Cdigo;
IV - altura mxima de acordo com a tabela anexa a este Cdigo ;
2 - O uso na categoria R2-02 obedecer s seguintes disposies:
I - rea mnima do lote: seiscentos metros quadrados (600m);
II - recuo do alinhamento, conforme tabela anexa a este Cdigo;
III - recuo mnimo de fundos, de acordo com a tabela anexa a este Cdigo;
IV - recuo mnimo de divisas laterais, de acordo com a tabela anexa a este
cdigo;
V - altura mxima: oito (8) pavimentos.
3 - Fazem parte destas disposies, ainda, os itens I, II e III
constantes do pargrafo 2 do artigo 15.
4 - O uso na categoria R1 obedecer s seguintes disposies:
I - recuo do alinhamento: trs metros (3,00m);
II - recuo mnimo de fundos: de acordo com a tabela anexa a este Cdigo;
III - os afastamentos nas divisas laterais sero de 1,50m (um metro e
meio) e 2,50m (dois metros e meio);
IV - altura mxima: dois (2) pavimentos;
V - taxa de ocupao mxima: 60% (sessenta por cento) da rea do lote.
Art. 19 - Art. 19 - Art. 19 - Art. 19 - Ficam estabelecidas para a zona (ZC-2) as disposies
constantes dos artigos 16 e 17.
SEO III SEO III
ZONA DE TENDNCIA COMERCIAL (ZC-3)
Art. 20 - Art. 20 - Art. 20 - Art. 20 - A zona de Tendncia Comercial (ZC-3) caracteriza-se pelos usos
permitidos na zona ZC-2.
Pargrafo nico - Nas categorias C3, I1, S3 e E3, alm dos usos permitidos

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pelo artigo, sero obedecidas as caractersticas do maior lote mnimo.
SEO IV SEO IV
ZONA BEIRAMAR (ZB)
Art. 21 - Art. 21 - Art. 21 - Art. 21 - A Zona Beiramar caracteriza-se pelos seguintes usos
permitidos: R1, R2-02, ou seja, zona residencial unifamiliar e zona
residencial multifamiliar agrupadas verticalmente.
1 - O uso na categoria R1, obedecer s seguintes disposies:
I - recuo do alinhamento: mnimo de trs metros (3,00 m.);
II - recuo mnimo de divisas laterais: um de um metro e cinqenta
centmetros (1,50 m.), e outro de dois metros e cinqenta centmetros (2,50
m.);
III - altura mxima: dois (2) pavimentos;
IV - taxa de ocupao: 60% (sessenta por cento) da rea do lote.
2 - O uso na categoria R2-02 obedecer s seguintes disposies:
I - rea mnima do lote, de acordo com a tabela anexa a este Cdigo;
II - recuo do alinhamento: conforme a tabela anexa a este Cdigo;
III - recuo mnimo das divisas laterais, conforme tabela anexa a este
Cdigo;
IV - altura mxima: nos termos da tabela anexa a este Cdigo;
V - taxa de ocupao: quarenta por cento (40%) da rea do lote.
3 - Dever ser reservada no imvel, rea para estacionamento que atenda
a cem por cento (100%) das unidades econmicas, sendo que, a parte
destinada exclusivamente a abrigo de automveis e reas sobre pilotis no
sero computadas na rea edificada, para efeito do clculo da taxa de
ocupao do terreno.
Art. 22 - Art. 22 - Art. 22 - Art. 22 - A ZR-1 tem como permissvel o uso da categoria C1.
1 - O uso na categoria C1, obriga o imvel a possuir as mesmas
caractersticas exigidas no 1 do artigo 21.
2 - Os usos permissveis no pargrafo anterior, resumem-se somente a
mercearias, bares, padarias e aougues.
3 - A rea resultante do afastamento dever se utilizada como passeio,
em acrscimo ao logradouro.
4 - Na zona (ZR-1), ficam proibidos todos os usos no especificados nos
artigos 21 e 22.
5 - Os usos, que fogem ao previsto nos artigos 21 e 22 sero mantidos,
levando-se em considerao o disposto, nos pargrafos 1, 2 e 3 do
artigo 12.
SEO V SEO V

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ZONA RESIDENCIAL (ZR)
Art. 23 - Art. 23 - Art. 23 - Art. 23 - A zona residencial caracteriza-se pelos seguintes usos
permitidos: R1, R2-02, R3-01 e R3-03.
1 - O uso na categoria R1 obedecer s seguintes disposies:
I - recuo do alinhamento: trs metros (3,00 m.);
II - recuo mnimo de divisas laterais: um metro e cinqenta centmetros
(1,50m) de um lado e dois metros e cinqenta centmetros (2,50m) do outro;
III - altura mxima: dois (2) pavimentos;
IV - taxa de ocupao: sessenta por cento (60%) da rea do lote.
2 - O uso na categoria R2-02 obedecer s seguintes disposies:
I - rea mnima do lote, de acordo com a tabela anexa a este Cdigo;
II - recuo do alinhamento: trs metros (3,00 m.);
III - recuo de fundos, conforme a tabela anexa a este Cdigo;
IV - recuo mnimo das divisas laterais, de acordo com a tabela anexa a
este Cdigo;
V - altura mxima, de acordo com a tabela anexa a este Cdigo;
VI - taxa de ocupao, de acordo com a tabela anexa a este Cdigo;
3 - Dever ser reservado, no imvel, rea para estacionamento, que
atenda a cem por cento (100%) das unidades econmicas, sendo que: a parte
destinada exclusivamente a abrigo de automveis e reas sobre pilotis, no
sero computadas na rea edificada, para efeito do clculo de taxa de
ocupao do terreno.
4 - O uso na categoria R3-01, obedecer s disposies do 1 deste
artigo.
5 - O uso na categoria R3-03, obedecer tambm s disposies do 1
deste artigo.
Art. 24 - Art. 24 - Art. 24 - Art. 24 - A ZR-2 tem como usos permissveis os das categorias C1, C2,
S1, S2, E1 e E2.
1 - Os usos nas categorias C1, C2, S1 e E1, obedecero s disposies
estabelecidas no 1 do artigo anterior, e mais:
I - Para as categorias C1 e C2 ser tambm obedecido o disposto nos
pargrafos 1, 2 e 3, do artigo 22.
II - Para as categorias S1 e E1, o rgo competente da Prefeitura dever
dar sua apreciao quanto localizao das edificaes para tais usos,
aprovando-a ou no.
III - admitida a localizao de escritrios e consultrios de
profissionais liberais quando anexo s respectivas residncias, e desde
que:

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1) o escritrio ou consultrio seja utilizado pelo prprio profissional
residente na edificao, contando, no mximo, com um (1) empregado;
2) a rea da edificao, ocupada pelo escritrio ou consultrio, no
ultrapasse a vinte por cento (20%) da rea total edificada da residncia;
3) a residncia esteja enquadrada na categoria R1, e para os casos j
existentes, no ultrapasse a taxa de ocupao prevista para a zona.
2 - Os usos nas categorias S2 e E2, obedecero as seguintes
disposies:
I - rea mnima do lote: seiscentos metros quadrados (600m);
II - testada mnima do lote: vinte metros (20m);
III - recuo do alinhamento: dez metros (10,00 m.);
IV - recuo mnimo das divisas laterais: dois metros e cinqenta
centmetros (2,50m);
V - altura mxima: quatro (4) pavimentos;
VI - taxa de ocupao: cinqenta por cento (50%) da rea do lote.
3 - Os usos exigidos no pargrafo anterior, ficam na dependncia de
aprovao quanto sua localizao pelo rgo competente da Prefeitura.
4 - Na zona ficam proibidos todos os usos no especificados nos artigos
23 e 24.
5 - As edificaes, cujos usos fogem ao previsto nos artigos 23 e 24,
em funcionamento anterior data de vigncia deste Cdigo, sero mantidas,
levando-se em considerao o disposto nos pargrafos 1, 2 e 3 do artigo
12.
SEO VI SEO VI
ZONA DE EXPANSO RESIDENCIAL (ZER)
Art. 25 - Art. 25 - Art. 25 - Art. 25 - A zona de expanso residencial caracteriza-se pelos seguintes
usos permitidos: R1, R2-01, R2-02, R3-02, R3-03, R3-04, C1, C2, S1 e E1.
1 - O uso na categoria R1, obedecer s seguintes disposies:
I - recuo do alinhamento: trs metros (3,00 m.);
II - recuo mnimo das divisas laterais: um metro e cinqenta centmetros
(1,50m), de um lado; e dois metros e cinqenta centmetros (2,50m) do
outro;
III - altura mxima: dois (2) pavimentos;
IV - taxa de ocupao: sessenta por cento (60%) da rea do lote.
2 - O uso na categoria R2-01 obedecer seguinte disposio: unidades
residenciais agrupadas horizontalmente, todas com frente para a via
oficial.
3 - O uso na categoria R2-02 obedecer s disposies do 2 do artigo
23.

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4 - Dever ser reservada no imvel, rea para estacionamento, que
atenda a cem por cento (100%), no mnimo, das unidades econmicas, sendo
que a parte destinada exclusivamente a abrigo de automveis e reas sobre
pilotis no sero computadas para efeito do clculo de taxa de ocupao do
terreno.
5 - O uso na categoria R3-04 obedecer s seguintes disposies:
I - rea mnima do lote, de acordo com a tabela anexa a este Cdigo;
II - recuo de alinhamento: dois metros (2m);
III - recuo mnimo das divisas laterais, de acordo com a tabela anexa a
este Cdigo;
IV - altura mxima, de acordo com a tabela anexa a este Cdigo;
V - taxa de ocupao, de acordo com a tabela anexa a este Cdigo.
6 - Dever ser reservada, no imvel rea para estacionamento, que
atenda a cem por cento (100%), no mnimo, das unidades econmicas, sendo
que a parte destinada exclusivamente ao abrigo de automveis a reas sobre
pilotis no sero computadas na rea edificada, para efeito de clculo do
terreno.
Art. 26 - Art. 26 - Art. 26 - Art. 26 - A ZR-04 tem como usos permissveis os das categorias C3, S2,
E2, E3 e I1, obedecendo s disposies seguintes:
1 - Os usos nas categorias C1, C2, S1, e E1, obedecero s disposies
estabelecidas no pargrafo 1 do artigo anterior e mais:
I - permitida a localizao do escritrio e consultrios de profissionais
liberais quando anexos s respectivas residncias, e desde que obedeam s
disposies estabelecidas nos artigos anteriores;
II - admitida a localizao de pequeno comrcio, quando anexo s
respectivas residncias, e desde que obedeam s seguintes disposies:
1) o comrcio seja explorado pelo prprio morador da edificao, contando
com um mximo de trs (3) empregados;
2) a rea da edificao ocupada pelo comrcio no ultrapasse a quarenta por
cento (40%) da rea total edificada da residncia;
3) a residncia esteja enquadrada na categoria R1, e para os casos j
existentes no ultrapasse a taxa de ocupao prevista para a zona.
2 - Os usos nas categorias C3, S2, E2, I1,obedecero s disposies
estabelecidas nos itens I a VI do pargrafo 2 do artigo 24.
3 - Os usos nas categorias S3, E3, obedecero s seguintes disposies:
I - rea mnima do lote: um mil metros quadrados (1.000m);
II - testada mnima do lote: vinte metros (20m);
III - recuo do alinhamento: dez metros (10m);
IV - recuo mnimo das divisas laterais: dois metros e cinqenta
centmetros (2,50 m.) de um lado e dois metros (2,00 m.) de outro;

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V - altura mxima: quatro (4) pavimentos;
VI - taxa de ocupao: sessenta por cento (60%) da rea do lote.
4 - Na zona ficam proibidos todos os usos no especificados nos
pargrafos anteriores.
5 - As edificaes cujos usos fogem ao previsto nos pargrafos
anteriores, e em funcionamento anterior data de vigncia deste Cdigo,
sero mantidas, levando-se em considerao o disposto nos pargrafos 1,
2 e 3 do artigo 12.
Art. 27 - Art. 27 - Art. 27 - Art. 27 - O uso na categoria R3-01 obedecer s disposies
estabelecidas no 1 do artigo 26.
Art. 28 - Art. 28 - Art. 28 - Art. 28 - O uso na categoria R3-02 obedecer s disposies
estabelecidas no sub-tem III do artigo 14.
Art. 29 - Art. 29 - Art. 29 - Art. 29 - O uso na categoria R3-03 obedecer as disposies
estabelecidas no 1 do artigo 26.
TTULO V TTULO V
ARRUAMENTOS, ABERTURA DE LOGRADOUROS PBLICOS, LOTEAMENTOS,
DESMEMBRAMENTOS DE TERRENOS
SEO I SEO I
DISPOSIES PRELIMINARES
Art. 30 - Art. 30 - Art. 30 - Art. 30 - Os projetos de arruamentos, loteamentos, desmembramentos e
incorporaes de terrenos, no Municpio, cuja execuo dependa sempre de
prvia licena e fiscalizao da Prefeitura, disciplinar-se-o pelas
normas neste Cdigo consignadas e demais disposies de lei aplicveis
matria..
1 - Compreende-se por arruamento a abertura de qualquer via ou
logradouro destinado circulao ou utilizao pblica.
2 - Compreende-se por loteamento o ato de dividir um terreno em lotes
urbanos, ou em lotes rurais, assim considerados aqueles que possuam as
dimenses mnimas estabelecidas para as diversas zonas do municpio,
implicando na abertura de vias e demais logradouros pblicos.
3 - Compreende-se por desmembramento de terrenos urbanos, o ato de
dividir um lote em partes a fim de se constiturem em novos lotes, para
edificao de qualquer tipo, desde que da resultem lote ou lotes
edificveis, sempre respeitadas as dimenses mnimas previstas em Lei,
aproveitado o sistema virio urbano oficial, sem que se abram novas vias e
demais logradouros pblicos, e sem que se prolonguem ou modifiquem os
existentes.
4 - Ser considerada incorporao, a juno de dois ou mais lotes para
formar apenas um imvel, respeitadas as dimenses mnimas previstas em
Lei.
5 - a construo de mais de uma economia autnoma, dentro de um mesmo
lote, no constitui desmembramento; e este s ser admitido se da
resultarem lotes edificveis, de acordo com a lei.

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Art. 31 - Art. 31 - Art. 31 - Art. 31 - As disposies do presente Cdigo obrigam no s os
arruamentos, loteamentos, desmembramentos ou incorporaes, para a venda
ou melhor aproveitamento de imveis, como tambm os arruamentos,
loteamentos, desmembramentos ou incorporaes efetuados em inventrios,
por diviso amigvel, ou judicial, para extenso da comunho de bens, ou a
qualquer ttulo.
Art. 32 - Art. 32 - Art. 32 - Art. 32 - Na zona rural, o parcelamento do solo somente ser permitido
em reas delimitadas por Lei, para fins de expanso urbana, mediante
regulamentao prpria e autorizao do Instituto Nacional de Colonizao
e Reforma Agrria (INCRA).
Art. 32 - Art. 32 - Art. 32 - Art. 32 - Na zona rural, o parcelamento do solo somente ser permitido
em reas delimitadas por Lei, para fins de expanso urbana, mediante
regulamentao prpria e autorizao do Instituto Nacional de Colonizao
e Reforma Agrria (INCRA). Na zona litornea, os loteamentos e
desmembramentos de terrenos devero obedecer ao planejamento elaborado
pelo Departamento de Estudos e Projetos da Prefeitura, para aquelas reas.
(Redao dada pela Lei n 364 364/1976)
Art. 33 - Art. 33 - Art. 33 - Art. 33 - Nenhum parcelamento do solo ser permitido em terrenos baixos,
alagados, e sujeitos a inundaes, antes de tomadas as providncias para
assegurar-lhe o escoamento das guas.
1 - As obras necessrias, para os fins do artigo, podero ser
projetadas, quando for o caso, juntamente com as vias de circulao a serem
abertas.
2 - No ser permitido o parcelamento de terrenos que tenham sido
aterrados com materiais nocivos sade pblica, sem que sejam previamente
saneados.
3 - No ser igualmente permitido o parcelamento de terrenos com
declividade superior ou igual a trinta por cento (30%).
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DO PLANO DE URBANIZAO DE TERRENOS
Art. 34 - Art. 34 - Art. 34 - Art. 34 - O plano completo de urbanizao de terrenos, contendo os
elementos necessrios para a sua perfeita compreenso e execuo,
compreende:
I - pr-plano urbanstico;
II - plano urbanstico;
III - projeto topogrfico de terraplanagem e de drenagem;
IV - projetos de guias e sarjetas, da rede de escoamento de guas pluviais,
de pavimentao e obras complementares, da rede de abastecimento de gua
potvel, de distribuio de energia eltrica.
Art. 35 - Art. 35 - Art. 35 - Art. 35 - Do pr-plano urbanstico devero constar, obrigatoriamente:
I - planta de situao do terreno em escala adequada;
II - pr-plano urbanstico propriamente dito, em escala 1:1.000, contendo:

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a) divisas do imvel corretamente definidas;
b) RN oficial;
c) curvas de nvel de cinqenta em cinqenta centmetros;
d) revestimentos vegetais naturais e locais aprazveis existentes;
e) construes existentes dentro dos limites do terreno;
f) caractersticas dos terrenos vizinhos, com indicao precisa do sistema
virio, reas pblicas paisagsticas e edifcios pblicos, bem como da
localizao e dimensionamento dos equipamentos comunitrios, incluindo
cotas de nvel das redes de servio pblico;
g) dimenses e superfcie do terreno a urbanizar;
h) outras indicaes, a critrio do Departamento competente, que possam
interessar para a melhor compreenso das condies do terreno.
1 - O pr-plano urbanstico propriamente dito dever preencher os
seguintes requisitos:
a) apresentar o traado do sistema de vias de circulao e a localizao
das reas de estacionamento;
b) apresentar a disposio, forma e pr-dimensionamento das reas livres
destinadas a reas pblicas;
c) apresentar a disposio das quadras e lotes;
d) apresentar soluo esquemtica da terraplanagem, drenagem, escoamento
de guas pluviais, guias e sarjetas, pavimentao, abastecimento de gua
potvel e distribuio de energia eltrica.
2 - Acompanha obrigatoriamente, o pr-plano urbanstico, o seu memorial
descritivo.
Art. 36 - Art. 36 - Art. 36 - Art. 36 - Do plano urbanstico, elaborado a partir do pr-plano aprovado
e na mesma escala, devem constar, obrigatoriamente:
I - representao e indicao precisas de todas as vias de circulao e das
reas de estacionamento;
II - indicao exata da disposio, da forma e dos dimensionamentos das
reas livres destinadas a reas pblicas;
III - representao da disposio das quadras e lotes nas suas dimenses
exatas, bem como identificao numrica dos mesmos de forma ordenada;
IV - definio de servios e restries especiais que, eventualmente,
gravem lotes ou edificaes.
1 - Acompanha, obrigatoriamente, o plano urbanstico, o seu memorial
descritivo e justificativo, contendo, inclusive, os seguintes elementos:
a) previso dos equipamentos urbanos e dos servios pblicos;
b) demonstrao tcnica da viabilidade de execuo dos melhoramentos
exigidos, equipamentos e servios pblicos ou de utilidade pblica, com
estimativa dos respectivos custos e prazos.
2 - Os logradouros pblicos constantes de um mesmo projeto devero
guardar, entre si, considerados os alinhamentos mais prximos, uma
distncia nunca inferior a sessenta metros (60 m.) nem superior a duzentos
metros (200 m.), salvo em casos especiais, a juzo do Departamento
competente.
3 - Sempre que possvel, a incidncia de um logradouro sobre outro, ou
sobre os cruzamentos, ser ortogonal.

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4 - Os lotes de meio de quadras tero rea mnima de duzentos e
cinqenta metros quadrados (250m); e os de esquina da quadra, t-la-o
num mnimo de trezentos metros quadrados (300m). as testadas tero,
respectivamente, um mnimo de doze (12,00) e quinze (15,00) metros
lineares.
5 - Nos loteamentos submetidos aprovao do rgo competente e com
rea igual ou superior a cinco mil metros quadrados (5.000m), fica o seu
proprietrio obrigado a doar, sem nus para os cofres da Prefeitura, ao
Municpio, dez por cento (10%) da rea total, deduzida a utilizada pelas
ruas, e ressalvados os casos previstos no pargrafo seguinte.
6 - Para garantia das obras de urbanizao dos loteamentos, previstas
no artigo 60, ficar caucionada a rea de dez por cento, que ser liberada
uma vez realizada a obrigao, edepois de estar a mesma devidamente
comrovada pelo Departamento competente.
6 - Para garantia das obras de urbanizao e infra estrutura dos
Loteamentos, previstos nos artigos n 43 e 60, ficar caucionada a rea de
50% dos lotes, que sero liberados depois de estarem as mesmas devidamente
realizadas e comprovadas pelo Departamento competente da Secretaria de
Obras, podendo esta liberao ser de uma s vez ou, parcialmente, conforme
forem executadas as obras. (Redao dada pela Lei n 899 899/1989)
7 - Junto com o Projeto para aprovao, o interessado dever apresentar
um cronograma para a execuo das obras de urbanizao e infra estrutura do
Loteamento, com um prazo mximo de dois (2) anos. (Redao dada pela Lei
n 899 899/1989)
Art. 37 - Art. 37 - Art. 37 - Art. 37 - Do projeto topogrfico, elaborado a partir do plano
urbanstico, devero constar, obrigatoriamente:
I - planta topogrfica com curvas de nvel de cinqenta em cinqenta
centmetros, contendo o traado do sistema virio e definindo os eixos de
todas as vias, localizao exata do alinhamento e indicao do
nivelamento, alm de raios, cordas, arcos, pontos de tangncia e ngulos
centrais, no caso das vias curvilneas:
II - perfis longitudinais do eixo de todas as vias, sendo o horizontal na
escala de 1:1.000 e o vertical na escala de 1:50, com indicao dos graus
de declividade, de concordncia de curvas, largura e intersees das vias,
marcos de alinhamentos e nivelamentos, reas e volumes de cortes e
aterros;
III - perfis transversais de todas as vias, na escala de 1:50, definindo
faixa de rolamento e passeios;
IV - perfis das reas pblicas em dois sentidos normais, sendo o horizontal
em escala 1:1000, e o vertical na escala de 1:100, definindo graus de
declividade, aterros, cortes e respectivas dimenses;
V - clculos da rea total do terreno, reas do sistema virio, reas
destinadas a reas pblicas, quadras e lotes;
VI - planta topogrfica do terreno, com curvas de nvel de cinqenta em
cinqenta centmetros, indicando o escoamento das guas pluviais e contendo
a posio e o dimensionamento dos locais que porventura necessitem ser
drenados ou saneados.

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SEO III SEO III
DO PROCESSO DA APROVAO DO PLANO DE URBANIZAO DE TERRENOS
Art. 38 - Art. 38 - Art. 38 - Art. 38 - Para atender s exigncias deste Cdigo, ser obrigatria a
apresentao Prefeitura do plano completo de urbanizao de terrenos,
observadas as exigncias do art. 49.
Art. 39 - Art. 39 - Art. 39 - Art. 39 - Para efeito de aprovao, dever ser obrigatoriamente
apresentado Prefeitura o pr-plano urbanstico.
1 - No caso de planejamento de terreno para fins urbanos, na rea
rural, o pr-plano dever ser previamente submetido ao Instituto
Brasileiro de Reforma Agrria (INCRA).
2 - A apresentao e solicitao de aprovao do pr-plano urbanstico
sero feitas mediante requerimento do interessado ao Prefeito.
3 - Alm do pr-plano, o requerimento ser obrigatoriamente instrudo
com os seguintes documentos:
a) ttulo de domnio pleno ou til ou de posse, sob qualquer modalidade,
do ou dos imveis;
b) certides negativas de tributos municipais relativos ao ou aos imveis.
4 - Nenhum pr-plano poder ser julgado aceitvel pelo rgo competente
da Prefeitura, nem aprovado pelo Prefeito, se estiver em desacordo com os
dispositivos deste Cdigo.
5 - Para aprovao do pr-plano urbanstico, o prazo mximo ser se
trinta (30) dias, a partir da data de entrada respectiva do requerimento.
6 - Aprovado o pr-plano pelo Prefeito, o rgo competente devolver
cpia dele, visada, ao interessado.
7 - Se no prazo de seis (6) meses no forem apresentados Prefeitura o
plano urbanstico e o projeto topogrfico, ficar cancelada a aprovao do
pr-plano, e ser arquivado o respectivo processo.
Art. 40 - Art. 40 - Art. 40 - Art. 40 - Elaborados e estruturados o plano urbanstico e o projeto
topogrfico, o interessado dever encaminh-los Prefeitura, a fim de
serem submetidos aprovao do Prefeito.
1 - Antes de sua apresentao Prefeitura, o plano urbanstico e o
projeto topogrfico devero ser submetidos apreciao, no que lhes
disser respeito, das autoridades sanitrias e militares competentes,
conforme determinam as legislaes federal e estadual relativas
urbanizao de terrenos.
2 - No caso de planejamento de terrenos para fins urbanos na rea
rural, o plano urbanstico e o projeto topogrfico devero ser previamente
apresentados ao INCRA.
3 - A apresentao do plano urbanstico e do projeto topogrfico
Prefeitura ser feita mediante requerimento ao Prefeito, solicitando sejam
os mesmos anexados ao pr-plano urbanstico.
Art. 41 - Art. 41 - Art. 41 - Art. 41 - O prazo mximo para aprovao do plano urbanstico e do
projeto topogrfico ser de 60 (sessenta) dias, a partir da data de

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entrega do respectivo requerimento.
Pargrafo nico - Se o interessado tiver que comparecer Prefeitura, para
sanar erros constatados ou insuficincias, ter o prazo mximo de dez (10)
dias para faz-lo, contados da data da respectiva notificao.
Art. 42 - Art. 42 - Art. 42 - Art. 42 - A aprovao do plano urbanstico e do projeto topogrfico ser
feita mediante Decreto do Prefeito, do qual devero constar:
I - denominao da urbanizao do terreno;
II - zoneamento de uso do terreno a urbanizar;
III - melhoramentos considerados obrigatrios;
IV - reas que passaro a constituir bens do domnio pblico, sem nus para
o Municpio;
V - prazo para a urbanizao do terreno;
VI - quaisquer condies especiais que forem consideradas necessrias
urbanizao do terreno.
Art. 43 - Art. 43 - Art. 43 - Art. 43 - Para ser expedido o decreto de aprovao do plano urbanstico
e do projeto topogrfico e para estes serem entregues ao interessado, com
as cpias visadas pelo Prefeito, acompanhadas pelo Alvar de aprovao,
dever o requerente assinar, previamente, termo de compromisso, no qual se
obriga s seguintes prescries:
I - declarar, expressamente, que executar a urbanizao do terreno em
absoluta conformidade com o plano urbanstico e os necessrios projetos
especficos aprovados pelas entidades pblicas competentes;
II - transferir ao domnio pblico, sem qualquer nus para o Municpio e
mediante escritura pblica, as vias urbanas de circulao e as reas
livres destinadas a reas pblicas;
III - executar prpria custa, nos prazos fixados pela Prefeitura, a
locao de todo o terreno, a abertura das vias pblicas e das reas
pblicas, a terraplanagem e a drenagem, a colocao de guias e de sarjetas
em todas as vias e reas pblicas, a rede de escoamento de guas pluviais,
a pavimentao e obras complementares, a rede de abastecimento de gua
potvel e a rede de iluminao pblica;
IV - facilitar a fiscalizao permanente da Prefeitura em todas as fases de
execuo dos servios e obras da urbanizao do terreno;
V - no outorgar qualquer escritura definitiva de lotes antes de concludos
os servios e obras discriminadas no item III do presente artigo e de
cumpridas as demais obrigaes impostas por este Cdigo, ou assumidas no
respectivo termo de compromisso;
VI - mencionar, nas escrituras definitivas ou compromissos de compra e
venda de lotes, as obrigaes que o gravarem, relativas a espaos livres
nos interiores das quadras, reas e passagens de servido comum e quaisquer
outras servides ou restries propriedade;
VII - mencionar, nas escrituras definitivas ou compromissos de compra e
venda de lotes, a exigncia de que estes s podero receber construes

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quando fixados os marcos de alinhamento e nivelamento e uma vez executados
os servios e obras discriminados no item III do presente artigo, depois
de aceitos oficialmente pelas entidades pblicas competentes e pela
concessionria de servio pblico quando for o caso;
VIII - pagar os custos dos servios e obras, com os acrscimos legais, que
porventura forem executados pela Prefeitura, sob pena de inscrio do
dbito na dvida ativa para cobrana executiva, atualizados os valores com
base nos coeficientes de correo monetria que estiverem em vigor na data
de liquidao das importncias devidas.
Pargrafo nico - O termo de compromisso a que se refere o presente artigo
dever ter a firma do proprietrio do terreno a urbanizar devidamente
reconhecida e ser registrado em Cartrio de Registro de Ttulos e
Documentos.
Art. 44 - Art. 44 - Art. 44 - Art. 44 - Dentro do prazo de noventa (90) dias, aps a data de aprovao
do plano urbanstico e do projeto topogrfico, e antes de solicitar
Prefeitura a licena para executar a urbanizao de terrenos, o
proprietrio dever assinar, obrigatoriamente, a escritura de doao ao
Municpio das reas destinadas s vias de circulao pblica, a reas
pblicas e a outros equipamentos urbanos.
1 - Na escritura a que se refere o presente artigo devero ser
consignados:
a) obrigaes e encargos do proprietrio do imvel para com a Prefeitura,
relativamente aos servios e obras a executar nas reas doadas ao
Municpio e aos prazos de execuo;
b) restries que a Prefeitura considerar necessrias;
c) obrigao do proprietrio do imvel de no efetuar a venda de lotes
antes de executar os servios e obras da localizao de todo o terreno de
abertura, terraplanagem e drenagem das vias pblicas e das reas pblicas e
da colocao das guias e sarjetas que lhes correspondem, bem como antes da
aceitao pela Prefeitura das referidas obras;
d) obrigao da Prefeitura de reconhecer como logradouros pblicos os que
constarem do plano urbanstico aprovado, aps terem sido os referidos
logradouros oficialmente aceitos.
2 - Se o terreno a urbanizar estiver gravado por hipoteca, ser
indispensvel que o credor hipotecrio d sua anuncia doao, desligue
da garantia as reas a serem doadas ao Municpio, concorde com a execuo
dos servios e obras de urbanizao e assine o plano urbanstico e a
escritura, juntamente com o doador.
3 - O plano urbanstico aprovado far parte integrante da escritura de
doao, sendo no ato autenticadas quatro cpias: uma para o arquivo do
Cartrio em que foi lavrada a escritura; duas para a Municipalidade e outra
para o proprietrio doador.
Art. 45 - Art. 45 - Art. 45 - Art. 45 - Aps a aprovao do plano urbanstico e do projeto
topogrfico, e antes do pedido de licena para executar a urbanizao, o
interessado dever apresentar Prefeitura, por meios dos requerimentos
correspondentes, os projetos das obras e servios pblicos a serem
executados.
Art. 46 - Art. 46 - Art. 46 - Art. 46 - O pr-plano urbanstico, o plano urbanstico, o projeto
topogrfico e os projetos especficos de obras e servios pblicos devero
ser apresentados em cpias heliogrficas, sem rasuras, emendas ou borres.

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Pargrafo nico - A quantidade de cpias heliogrficas exigidas no artigo
ser fixada pelo rgo tcnico competente da Prefeitura.
Art. 47 - Art. 47 - Art. 47 - Art. 47 - No pr-plano, no plano e nos projetos relativos urbanizao
de terrenos, sero permitidas apenas correes de algumas cotas feitas a
tinta vermelha pelo profissional responsvel, rubricadas pelo mesmo e pela
autoridade competente.
Art. 48 - Art. 48 - Art. 48 - Art. 48 - Se o interessado no requerer licena para executar a
urbanizao no prazo de um ano, ficaro automaticamente revogados o
decreto e o alvar de aprovao do plano, sendo arquivado o respectivo
processo.
1 - A revalidao do decreto e do alvar de aprovao do plano de
urbanizao e do projeto topogrfico poder ser requerida ao Prefeito pelo
interessado, na forma deste Cdigo.
2 - Antes do atendimento do que prescreve o pargrafo anterior, o rgo
competente da Prefeitura dever reexaminar o plano urbanstico, o projeto
topogrfico, o termo de compromisso e a escritura de doao, e vistoriar
as condies do terreno a urbanizar.
Art. 49 - Art. 49 - Art. 49 - Art. 49 - Quando o plano urbanstico e o projeto topogrfico no forem
aprovados pela Prefeitura, as suas peas componentes podero ser
devolvidas ao interessado, mediante solicitao deste e depois de
devidamente invalidadas.
Pargrafo nico - Verificado o caso previsto no presente artigo uma via
completa do plano e do projeto topogrfico dever ser conservada,
obrigatoriamente, no rgo competente da Prefeitura.
SEO IV SEO IV
DA LICENA PARA EXECUTAR A URBANIZAO DE TERRENOS
Art. 50 - Art. 50 - Art. 50 - Art. 50 - Para que a Prefeitura possa conceder licena para executar-se
a urbanizao de terrenos, o interessado dever satisfazer aos seguintes
requisitos:
I - fazer requerimento ao Prefeito, contendo, alm das especificaes
necessrias, nome e endereo do profissional responsvel pela execuo dos
respectivos servios e obras, e prazo previsto para estes serem iniciados e
concludos;
II - apresentar o plano urbanstico completo, com todos os seus elementos
componentes aprovados pelas entidades pblicas competentes;
III - apresentar certides de que o termo de compromisso relativo s
obrigaes do proprietrio para urbanizar o terreno foi registrado em
Cartrio de Registro de Ttulos e Documentos;
IV - apresentar translado da escritura de doao ao Municpio das reas
destinadas s vias de circulao pblica, as reas pblicas e a edifcios
pblicos;
V - apresentar declarao expressa do credor hipotecrio, se houver,
autorizando a execuo da urbanizao do terreno;
VI - apresentar certido de que foram depositados no Cartrio competente

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do registro de imveis o memorial, o plano urbanstico e os documentos
exigidos pela legislao federal relativa matria;
VII - apresentar prova de pagamento da taxa de licena para executar a
urbanizao do terreno;
VIII - apresentar prova de ter feito o depsito da quantia arbitrada para
garantia da execuo dos servios e obras de urbanizao do terreno, nos
prazos estipulados, ou de ter sido prestada cauo idnea para este fim.
1 - O depsito (ou cauo) exigido pelo item VIII do presente artigo
ser equivalente a 20% (vinte por cento) do valor da rea til em espcie
ou em lote, e ser liberado na proporo em que forem sendo executados os
servios e obras de urbanizao dos terrenos, e da seguinte forma:
a) 50 % (cinqenta por cento), quando concludos os servios e obras de
terraplanagem ou de drenagem, colocao de guias e sarjetas e construo
da rede de escoamento das guas pluviais;
b) 50 % (cinqenta por cento), aps a concluso dos demais servios.
2 - Quando for necessrio, o interessado e o profissional autor do
plano, ou o responsvel pelas obras, podero ser convidados a comparecer
ao rgo competente da Prefeitura.
Art. 51 - Art. 51 - Art. 51 - Art. 51 - A licena para executar a urbanizao ser concedida pelo
Prefeito, e entregue pelo rgo competente da Prefeitura ao profissional
responsvel pela execuo dos servios, no prazo de dez (10) dias, a
partir da data da entrada do respectivo pedido.
Art. 52 - Art. 52 - Art. 52 - Art. 52 - Findo o prazo determinado na licena, esta dever ser
renovada, no todo ou em parte, conforme o que tiver sido executado,
observadas as prescries deste Cdigo.
Art. 53 - Art. 53 - Art. 53 - Art. 53 - A concesso de licena para executar a urbanizao e o
pagamento da respectiva taxa no isentam o imvel do imposto territorial
urbano no perodo de realizao dos servios e obras.
SEO V SEO V
DAS MODIFICAES DO PLANO URBANSTICO
Art. 54 - Art. 54 - Art. 54 - Art. 54 - Antes do incio dos servios e obras de urbanizao de
terrenos, ou durante sua execuo, ser admissvel modificar-se o plano
urbanstico completo aprovado, quanto aos lotes no comprometidos, e desde
que no prejudique os lotes comprometidos ou definitivamente adquiridos
nem as reas destinadas s vias de circulao pblica, as reas pblicas e
aos edifcios pblicos, observadas as prescries deste Cdigo.
1 - No poder ser introduzida qualquer modificao em plano
urbanstico completo aprovado, sem prvia licena do Prefeito, baseada em
parecer do rgo competente da Prefeitura.
2 - A permisso e a licena referidas no presente artigo no so
extensivas ao termo de compromisso nem escritura de doao ao Municpio
das reas destinadas s vias pblicas, e a edifcios pblicos, termo de
compromisso e escritura de doao, que no podero ser modificados em
nenhum caso e sob qualquer pretexto.
3 - Aps a autorizao do Prefeito, o interessado dever providenciar a
elaborao do plano ou projetos modificativos, bem como solicitar a sua

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aprovao pelas entidades pblicas competentes.
4 - Uma vez modificados, o plano ou os projetos respectivos devero ser
apresentados pelos interessados Prefeitura, juntamente com os referidos
planos ou projetos aprovados e a licena para executar a urbanizao do
terreno.
Art. 55 - Art. 55 - Art. 55 - Art. 55 - A aprovao do plano ou dos projetos modificativos ser feita
mediante decreto do Prefeito com base em parecer do rgo competente da
Prefeitura.
Pargrafo nico - Aps a aprovao pelo Prefeito, o rgo competente da
Prefeitura entregar, ao interessado, cpias do plano urbanstico e dos
projetos modificativos com visto do Prefeito, acompanhadas da
correspondente licena.
SEO VI SEO VI
DA EXECUO DOS SERVIOS E OBRAS DE URBANIZAO DE TERRENOS
Art. 56 - Art. 56 - Art. 56 - Art. 56 - obrigada a execuo dos servios e obras de urbanizao de
terrenos em perfeita conformidade com o plano urbanstico completo
aprovado e com as clusulas do termo de compromisso e da escritura de
doao correspondentes, sob pena de cassao da licena, multa e embargo.
Pargrafo nico - Quando o plano ou qualquer projeto for modificado,
devero ser obedecidas as indicaes das novas plantas devidamente
aprovadas pelas entidades pblicas competentes.
Art. 57 - Art. 57 - Art. 57 - Art. 57 - Quando, por qualquer motivo, for substitudo o profissional
responsvel pelas obras, o rgo competente da Prefeitura dever ser
cientificado, apresentando-se a descrio dos respectivos servios e obras
at o ponto onde termina a responsabilidade de um e comea a do outro
profissional.
1 - A comunicao referida dever ser feita obrigatoriamente pelo
proprietrio do imvel, com anuncia do profissional a ser substitudo.
2 - Ao assumir a responsabilidade das obras, o novo profissional dever
comparecer ao rgo competente da Prefeitura a fim de assinar todas as
plantas e documentos correspondentes.
3 - Quando no for feita a comunicao, a responsabilidade continuar a
mesma at o seu trmino, para todos os efeitos legais.
SEO VII SEO VII
DA FISCALIZAO DOS SERVIOS E OBRAS DE URBANIZAO DE TERRENOS
Art. 58 - Art. 58 - Art. 58 - Art. 58 - Para efeito de fiscalizao pela Prefeitura, obrigatrio que
sejam mantidos no local dos servios e obras de urbanizao de terrenos,
durante todo o perodo de sua execuo, um exemplar do plano urbanstico
completo aprovado e a licena para executar os referidos servios e obras.
Pargrafo nico - Em qualquer tempo, os responsveis pelos servios e
obras so obrigados a facilitar, por todos os meios, a fiscalizao
municipal no desempenho de suas funes legais.
Art. 59 - Art. 59 - Art. 59 - Art. 59 - A fiscalizao municipal no eximir o proprietrio do imvel,
nem o profissional responsvel, das responsabilidades previstas no Cdigo

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Civil e dos danos que porventura vierem acarretar a terceiros, por atos
prprios ou de seus prepostos.
SEO VIII SEO VIII
DO RECONHECIMENTO DA URBANIZAO DE TERRENOS E DA ACEITAO DOS
CORRESPONDENTES SERVIOS E OBRAS
Art. 60 - Art. 60 - Art. 60 - Art. 60 - Para que o proprietrio de imvel possa iniciar a venda de
lotes, ser necessrio que a chefia do rgo competente da Prefeitura tenha
aceito previamente, por despacho, os servios e obras de localizao de
todo o terreno, de abertura de terraplanagem e drenagem das vias pblicas
e das reas pblicas e de colocao das guias e sarjetas que lhes
correspondem.
Art. 61 - Art. 61 - Art. 61 - Art. 61 - Concludos os servios e obras correspondentes aos projetos de
escoamento de guas pluviais, pavimentao e obras complementares, rede de
abastecimento de gua, distribuio de energia eltrica, e apresentados os
certificados de sua aprovao pelas entidades estaduais e municipais
competentes e pela respectiva concessionria de servio pblico, o rgo
competente dever dar parecer tcnico sobre a execuo do plano
urbanstico e a aceitao dos logradouros pblicos, aps a necessria
vistoria.
1 - As guias e sarjetas, a rede de escoamento das guas pluviais, a
pavimentao e obras complementares, e quaisquer outras benfeitorias
realizadas pelo proprietrio nas reas por ele doadas ao Municpio,
passaro a fazer parte do patrimnio deste, sem qualquer indenizao,
ficando sujeitas sua administrao.
2 - Favorvel o parecer tcnico do rgo competente da Prefeitura, a
urbanizao do terreno e a aceitao dos logradouros pblicos sero
oficialmente reconhecidos, autorizando-se, em conseqncia e
simultaneamente, a desvinculao dos lotes.
Art. 62 - Art. 62 - Art. 62 - Art. 62 - A urbanizao do terreno e a aceitao dos logradouros
pblicos sero oficialmente reconhecidas mediante despacho e decreto do
Prefeito.
Art. 63 - Art. 63 - Art. 63 - Art. 63 - O reconhecimento e a denominao oficial das vias e reas
pblicas e a sua entrega ao domnio pblico sero feitos mediante decreto
do Prefeito, no qual se declarar executado o plano urbanstico
oficialmente aprovado.
Art. 64 - Art. 64 - Art. 64 - Art. 64 - A urbanizao do terreno e a aceitao dos logradouros
pblicos podero ser reconhecidos parceladamente pelo Prefeito, mediante
sucessivos despachos e decretos quando requeridas pelo interessado e
consideradas convenientes pelo rgo competente da Prefeitura.
Art. 65 - Art. 65 - Art. 65 - Art. 65 - No caber Prefeitura qualquer responsabilidade pelas
diferenas que porventura vierem a ser encontradas na forma, na rea e nas
dimenses dos lotes em relao s do plano urbanstico e do projeto
topogrfico aprovados.
Art. 66 - Art. 66 - Art. 66 - Art. 66 - A Prefeitura poder proibir a abertura de logradouros
pblicos, de que possa resultar prejuzo ou destruio de reserva
arborizada, cabendo ao Departamento competente a respectiva fiscalizao.
Art. 67 - Art. 67 - Art. 67 - Art. 67 - Quando, num projeto de arruamento, interessar algum ponto

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panormico, ou algum aspecto paisagstico, sero obrigatoriamente postas
em prtica as medidas convenientes para a necessria defesa, podendo a
Prefeitura exigir, como condio para a aprovao do projeto, a construo
de mirantes, balaustradas ou a realizao de qualquer outra obra ou
providncia, no sentido de assegurar a perene servido pblica sobre os
mesmos pontos e aspectos.
SEO IX SEO IX
DAS ESCRITURAS DE CESSO DE REAS AO MUNICPIO
Art. 68 - Art. 68 - Art. 68 - Art. 68 - Deferido o requerimento e aprovado o projeto definitivo,
dever o proprietrio (ou proprietrios) dos terrenos fazer cesso
gratuita Prefeitura das reas de terreno previstas neste Cdigo, para a
execuo do respectivo projeto. Para isso, assinaro as respectivas
escrituras pblicas de cesso e de obrigao, de acordo com as leis
vigentes.
1 - Nas escrituras sero consignadas as obrigaes dos proprietrios
para com a Prefeitura, relativamente execuo das obras de abertura do
logradouro, aos prazos para a sua concluso, e s demais restries e
especificaes que a mesma achar necessrias.
2 - Todas as obrigaes que gravarem os lotes, inclusive as que se
referirem aos espaos livres no interior das quadras e reas, e s
passagens de servido comum, sero mencionadas nas escrituras e includas,
expressamente, nas futuras escrituras de venda dos lotes.
3 - A Prefeitura assumir o compromisso de reconhecer como logradouro
pblico da cidade, aquele ou aqueles constantes do projeto aprovado,
depois de terem sido aceitas, pelo Departamento competente, as obras que o
proprietrio ou proprietrios estiverem obrigados a executar.
Art. 69 - Art. 69 - Art. 69 - Art. 69 - No caso do terreno a arruar se encontrar gravado por hipoteca,
a licena s ser concedida se o credor hipotecrio concordar com a
execuo dos trabalhos de arruamento e assinar o projeto e a escritura
juntamente com o proprietrio cedente.
Art. 70 - Art. 70 - Art. 70 - Art. 70 - Antes da assinatura da escritura, o interessado apresentar
prova de pagamento dos emolumentos das obras que estiverem sujeitas ao
Alvar de Licena e de quitao de tributos sobre a propriedade.
Art. 71 - Art. 71 - Art. 71 - Art. 71 - S ser expedido Alvar de Licena para as obras de abertura
dos logradouros pblicos depois de assinada a escritura de cesso e
obrigao.
Pargrafo nico - A localizao do terreno e dos arruamentos aprovados
ser feita por marcos de pedra ou concreto, de 0,15 X 0,15 X 0,50 metros,
colocados um em cada alinhamento de cada quadra, correndo a despesa por
conta dos respectivos proprietrios.
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DAS OBRIGAES INERENTES EXECUO DE OBRAS
Art. 72 - Art. 72 - Art. 72 - Art. 72 - A execuo de obras obriga a manuteno, em lugar visual, de
Alvar e cpia(s) do(s) projeto(s) aprovado(s), a fim de permitir a sua
fiscalizao.
1 - No local das obras dever ser afixada, ainda, uma tabuleta ou

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placa, com indicaes do nome do proprietrio e do profissional
responsvel.
2 - A tabuleta ou placa de que trata o 1. est isenta de licena e
de emolumentos, at dois metros quadrados (2 m) de rea.
Art. 73 - Art. 73 - Art. 73 - Art. 73 - As obras devero ser executadas rigorosamente de acordo com as
condies da escritura assinada, e com o projeto aprovado. Qualquer
modificao estar sujeita a nova licena da Prefeitura, que poder
estabelecer novas exigncias a respeito.
Art. 74 - Art. 74 - Art. 74 - Art. 74 - Salvo determinao especial da Prefeitura, enquanto durarem os
trabalhos, as embocaduras dos logradouros em construo, ou as testadas
dos terrenos respectivos, sero mantidas fechadas por meio de cerca
provisria, com porteira, para vedar o trnsito pblico. S depois da
aceitao dos logradouros, poder ser retirada a vedao.
Pargrafo nico - A vedao de que trata este artigo, independe de licena
e de cobrana de emolumentos.
Art. 75 - Art. 75 - Art. 75 - Art. 75 - Se as obras no forem concludas dentro dos prazos indicados
no Alvar, o interessado ser obrigado a requerer prorrogao de licena,
sob pena de multa e embargo da obra.
Art. 76 - Art. 76 - Art. 76 - Art. 76 - No caso da paralizao dos trabalhos por mais de 1 aon, sem
que o interessado tenha pago os emolumentos e obtida a prorrogao da
licena, a Prefeitura exigir no s o fechamento das testadas do terreno
e das embocaduras dos logradouros respectivos, como tambm a construo
dos passeios.
Pargrafo nico - Se o interessado no cumprir a intimao para o
fechamento do terreno, dentro do prazo fixado pela Prefeitura, poder
faz-lo, bem como a construo do passeio, se for o caso, e cobrar do seu
proprietrio a despesa feita, acrescida de 20% sobre o respectivo custo.
(Revogado pela Lei n 869 869/1989)
Art. 77 - Art. 77 - Art. 77 - Art. 77 - Quando os trabalhos expressos na escritura de cesso e
obrigao no ficarem concludos dentro do prazo na mesma indicada, a
Prefeitura poder conceder novo prazo, mediante pedido justificado do
interessado, e apurada a procedncia das razes alegadas.
Art. 78 - Art. 78 - Art. 78 - Art. 78 - Decorrido o prazo estipulado para a abertura e pavimentao
das ruas, sem que estes servios tenham sido concludos, no caso dos
pargrafos 5 e 6 do artigo 35, os 10% (dez por cento) da rea reservada
como garantia, sero incorporados ao patrimnio municipal.
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DA ACEITAO DAS OBRAS E DO RECONHECIMENTO DOS LOGRADOUROS
Art. 79 - Art. 79 - Art. 79 - Art. 79 - Uma vez concludas as obras para a abertura de um ou mais
logradouros, o(s) proprietrio (s) do terreno devero requerer a sua
aceitao e o seu reconhecimento.
Pargrafo nico - A aceitao poder ser requerida parceladamente e
medida que as obras dos logradouros forem sendo concludas.
Art. 80 - Art. 80 - Art. 80 - Art. 80 - O despacho do requerimento de aceitao dever ser proferido
dentro do prazo de 10 (dez) dias, contados da data da sua entrada no

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Protocolo do Departamento competente.
Art. 81 - Art. 81 - Art. 81 - Art. 81 - Depois de aceitas as obras de um logradouro, pela Prefeitura,
o Prefeito baixar Decreto, reconhecendo-o como logradouro pblico,
declarando o terreno de domnio pblico, e dando-lhe denominao de acordo
com a legislao vigente, observada a disposio constante da letra "d" do
1 do artigo 43.
SEO XII SEO XII
DISPOSIES SUPLEMENTARES
Art. 82 - Art. 82 - Art. 82 - Art. 82 - A Prefeitura no assume, absolutamente, qualquer
responsabilidade, pelas diferenas que acaso se verifiquem em reas de
lotes ou de quadras, ou dimenses, em relao s indicadas nas plantas
aprovadas.
Art. 83 - Art. 83 - Art. 83 - Art. 83 - Nenhuma responsabilidade poder recair sobre a Prefeitura em
conseqncia de prejuzos causados a terceiros, decorrentes do
licenciamento de abertura de logradouros ou da execuo das obras
respectivas.
Art. 84 - Art. 84 - Art. 84 - Art. 84 - Nas escrituras de venda, revenda ou transmisso, por qualquer
motivo, de terrenos ou lotes, devero figurar todas as disposies e nus
a que eles estiverem sujeitos, em virtude de obrigaes estabelecidas na
escritura assinada e, ainda, a obrigao de ser tudo isso transmitido nas
revendas.
CAPTULO XIII CAPTULO XIII
DOS LOTEAMENTOS E DOS DESMEMBRAMENTOS DE TERRENOS
SEO I SEO I
LOTEAMENTOS
Art. 85 - Art. 85 - Art. 85 - Art. 85 - Os loteamentos sero regulados de acordo, ainda, com o
estabelecido nos pargrafos seguintes:
1 - Fica estabelecido que o dimensionamento dos lotes ser em funo do
previsto para a categoria de uso na qual se coloque, e obedecer s
disposies da zona na qual estejam localizados.
2 - A Prefeitura poder proibir o loteamento dos terrenos que julgar
imprprios para a construo de edifcios, ou que sejam, por qualquer
motivo, inconvenientes para habitao.
3 - No loteamento de grande reas de terreno, localizadas em quadras ou
quarteires j existentes, e de lotes localizados nas mesmas condies e
que, pelas suas dimenses, comportem parcelamento, devero ser observadas
as disposies mnimas previstas para cada zona e categoria de uso, de
acordo com o preceituado neste Cdigo.
4 - Quando um lote apresentar a testada em curva cncava, ou em linha
quebrada formando concavidade, e sendo satisfeito o limite mnimo da rea,
ser admitida para a testada dimenso menor que o mnimo estabelecido por
este Cdigo, devendo, porm, o lote apresentar largura mdia com dimenso
correspondente a este mnimo.
5 - As fbricas e as indstrias de qualquer natureza, submetero a
exame, para a devida aprovao, os arruamentos internos de seus terrenos,

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para a localizao dos edifcios principais, depsitos ou vilas operrias.
Art. 86 - Art. 86 - Art. 86 - Art. 86 - O loteamento de terreno s poder ser feito mediante aprovao
da Prefeitura, obtida com requerimento acompanhado de planta na escala de
1:500.
Pargrafo nico - A planta a que se refere este artigo, ser apresentada
em 3 (trs) vias e ter as dimenses estabelecidas neste Cdigo.
Art. 87 - Art. 87 - Art. 87 - Art. 87 - A diviso ou subdiviso de terrenos no arruados em partes,
para efeito de partilha, decorrente de herana ou doao, em qualquer das
zonas do Municpio, poder ser feita de acordo com os respectivos
inventrios ou escrituras de doao, no podendo, porm, os detentores
destas partes, transferi-las a terceiros, enquanto no forem abertos os
arruamentos que incidirem obrigatoriamente sobre o terreno, caso o mesmo se
encontre entre terrenos j arruados ou com plano de arruamento aprovado, e
bem assim sejam removidas as edificaes e demais benfeitorias acaso
existentes no logradouro a ser aberto, e executadas as obras necessrias
ao livre trnsito pblico, a juzo da Prefeitura.
Pargrafo nico - Tratando-se de terreno em zona no arruada, poder ser
feita a subdiviso pretendida, devendo, entretanto, cada lote ou parte do
terreno, ter frente para estradas, permitindo-se, para esse fim, o traado
de uma estrada no interior do terreno, com a largura mnima de 12 (doze)
metros.
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DOS DESMEMBRAMENTOS
Art. 88 - Art. 88 - Art. 88 - Art. 88 - Quando da transferncia de terrenos desmembrados, por venda,
cesso, permuta ou qualquer outro motivo, juntamente com a certido
negativa expedida pela Prefeitura, os Tabelies devero exigir o
comprovante do pagamento do laudmio, quando se tratar de terreno foreiro
e, bem assim, planta respectiva aprovada pela Municipalidade.
Art. 89 - Art. 89 - Art. 89 - Art. 89 - No caso de desmembramentos, ocorrendo a hiptese de faixa ou
poro de terreno para incorporao a outro lote, ou a outro terreno, a
aprovao da respectiva planta ficar condicionada ao registro dela,
devendo, na escritura de transmisso, ser tambm expressamente declarada
essa condio.
Pargrafo nico - A aprovao de planta de diviso de terreno, para
desmembramento, s poder ser obtida, quando a parte restante compreender
uma poro que possa constituir lote independente.
Art. 90 - Art. 90 - Art. 90 - Art. 90 - No caso de transferncia de terreno desmembrado, esta deve
constar do ttulo de transmisso de propriedade, como uma simples ligao
indispensvel para caracterizar a origem do imvel.
Pargrafo nico - Se o terreno no fizer mais parte, efetivamente, da
propriedade principal, por j existirem outras, propriedades ou
logradouros de permeio, no ter lugar a aplicao das disposies deste
artigo.
Art. 91 - Art. 91 - Art. 91 - Art. 91 - Todos os desmembramentos de terreno, no Municpio, a qualquer
ttulo, devero ser previamente aprovados pela Prefeitura, atravs de seu
rgo competente.

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1 - O pedido de licena acompanhar sempre a planta de que faz parte o
lote, e ser instrudo com os seguintes documentos:
I - prova de domnio, compreendendo Certificado de Registro de Imveis, e
Carta de Aforamento, quando o terreno for foreiro;
II - prova de quitao com a Fazenda Municipal;
III - planta do desmembramento, em 4 (quatro) vias, na escala 1:500.
2 - As respectivas pranchas de desenho devero obedecer s seguintes
caractersticas: dimenses mnimas: 0,22 m. X 0,33 m.; se maiores, devero
ter, num sentido, 0,22 m. mais um mltiplo de 0,18 m. e, noutro, um
mltiplo de 0,33 m.
3 - As pranchas do projeto de desmembramento sero assinadas pelo
proprietrio e pelo seu responsvel tcnico devidamente credenciado.
Art. 92 - Art. 92 - Art. 92 - Art. 92 - Quando a Prefeitura, por questes tcnicas e de urbanismo,
abrir logradouros pblicos em terreno no arruado, no eximir o
proprietrio ou proprietrios do terreno das exigncias deste Cdigo.
TTULO VI TTULO VI
DOS LOTES
CAPTULO NICO CAPTULO NICO
SEO I SEO I
CONDIES PARA EDIFICAES EM LOTES
Art. 93 - Art. 93 - Art. 93 - Art. 93 - Ser permitida a edificao no lote que satisfizer a qualquer
das seguintes condies:
I - for parte do loteamento aprovado pela Prefeitura;
II - fizer frente para arruamento aprovado, ou logradouro pblico aceito
pela Prefeitura, apresentar testada mnima exigida, e ter sido vendido ou
ter ficado sob promessa de venda em data anterior de vigncia deste
Cdigo, mediante comprovao por meio de documento hbil.
1 - Os atuais terrenos com construes, e os resultantes de prdios
demolidos ou desocupados, so considerados aceitos com as dimenses
constantes das respectivas escrituras.
2 - Os terrenos encravados entre lotes, ou de proprietrios diferentes,
ou ainda em virtude de construo que exista nos lotes contguos, tambm,
so considerados aceitos com as dimenses que tiverem.
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ALINHAMENTOS E ALTURA DAS SOLEIRAS
Art. 94 - Art. 94 - Art. 94 - Art. 94 - Nenhuma construo, qualquer que seja o seu gnero, poder ser
feita no alinhamento dos logradouros pblicos, sem que a Prefeitura
fornea termo de alinhamento e altura de soleira.
Pargrafo nico - O alinhamento e a altura da soleira sero determinados
de acordo com os projetos aprovados para o logradouro respectivo.
Art. 95 - Art. 95 - Art. 95 - Art. 95 - Quando o terreno em que se pretender construir estiver

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atingido por projeto aprovado que modifique o respectivo alinhamento, ser
exigido o recuo necessrio para o seu acerto, antes da concesso de
licena.
1 - O acordo para efetivao dos recuos ser feito por meio de
escritura pblica, sendo a respectiva minuta aprovada pelo Prefeito.
2 - Nos casos de desapropriao por utilidade pblica, e se verificar a
rigorosa obedincia do projeto aprovado para modificao do alinhamento, a
Prefeitura indenizar a respectiva rea atingida.
3 - No caso de ser feita uma construo em desacordo com a escritura de
recuo, a Prefeitura poder mandar, com autorizao escrita do Prefeito,
proceder demolio de toda a construo ou da parte que se tornar
necessria, ou executar a mesma demolio administrativa e
independentemente de interpelao judicial, no caso de no ser obedecida a
intimao que tiver expedido, cobrando do proprietrio as despesas que
efetuar, com acrscimo de 20% (vinte por cento), quando a cobrana for
judicial.
Art. 96 - Art. 96 - Art. 96 - Art. 96 - As construes situadas nos cruzamentos dos logradouros, que
no tiverem projeto aprovado de alinhamento, sero projetados de modo que
deixem livre a linha que une os pontos de visibilidade marcados nos
logradouros adjacentes, devendo ser feita a concordncia entre os planos
verticais que passam pelos alinhamentos, por meio de um s plano normal
bissetriz do ngulo formado pelos alinhamentos, por meio de superfcie
polidrica, ou, finalmente, por meio de superfcie cilndrica.
1 - Os pontos de visibilidade sero determinados pela interseo dos
eixos dos logradouros com uma circunferncia cujo centro fique no ponto de
cruzamento desses eixos, e cujo raio seja determinado sobre o eixo do
logradouro mais estreito, pela distncia desse centro ao alinhamento do
logradouro mais largo, acrescido de 10 (dez) metros.
2 - Em caso algum ser admitida concordncia por meio de chanfro de
largura inferior a dois metros e cinqenta centmetros (2,50 m.) ou de
superfcie polidrica ou cilndrica excedente da que se inscrever nos trs
(3) planos formados pelos dois alinhamentos e pelo chanfro de dois metros
e cinqenta centmetros (2,50 m.) normal bissetriz.
3 - Nos casos das construes deverem ou poderem ser recuadas do
alinhamento, poder ser permitida, a juzo do Departamento competente, a
construo de vedamento na testada, de um metro e vinte centmetros (1,20
m.) de altura mxima na concordncia dos alinhamentos dos logradouros em
posio mais avanada que a determinada pelo pargrafo 1, respeitados os
limites impostos pelo pargrafo 2 e com a condio de no ficar a
visibilidade prejudicada por este vedamento, e de ser o edifcio levantado
de modo que deixe livre a linha que une os pontos de visibilidade
determinados, como manda o mesmo pargrafo 1, e de no ser feita
construo ou vedao de qualquer espcie, no espao compreendido entre o
mesmo vedamento e aquela linha.
Art. 97 - Art. 97 - Art. 97 - Art. 97 - Antes que qualquer construo no alinhamento do logradouro
atinja a altura de um (1) metro, o profissional responsvel pela execuo
da obra pedir a verificao de alinhamento e de cota de soleira, devendo
a mesma realizar-se no prazo mximo de trs (3) dias teis, contando-se
este prazo a partir da entrada do pedido no rgo competente.
1 - Quando se tratar de estrutura de concreto armado, o pedido de

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verificao de alinhamento e nivelamento ser feito antes de concretadas
as colunas do pavimento trreo.
2 - Os muros de fechamento ficam sujeitos exigncia deste artigo e as
verificaes de alinhamento e nivelamento sero fornecidas com a rubrica
do Engenheiro responsvel.
TTULO VII TTULO VII
DO FECHAMENTO E CONSERVAO DOS TERRENOS
CAPTULO NICO CAPTULO NICO
SEO I SEO I
DOS TERRENOS NO CONSTRUDOS
Art. 98 - Art. 98 - Art. 98 - Art. 98 - Os terrenos no construdos, com testada para logradouros
pblicos, loteados ou no, sero obrigatoriamente fechados no alinhamento,
quando tais logradouros forem dotados de revestimento, com ou sem meio
fio.
1 - Nas zonas ZC-1 e ZC-2 o fechamento ser feito por muro
convenientemente revestido e de bom aspecto, com dois metros e vinte
centmetros (2,20 m.) de altura, pelo menos.
2 - nas zonas ZR-1, ZR-2, ZR-3 e ZRM o fechamento ser feito por muro
convenientemente revestido e de bom aspecto, com um metro e cinqenta
centmetros (1,50 m.) de altura, pelo menos.
3 - O fechamento dos terrenos no construdos nas ZR-4, ZE-1, ZE-2, ZI-
1, ZI-2 e ZP poder ser exigido quando a Prefeitura julgar conveniente,
permitindo-se o emprego de muro, muro e gradil, ou cerca-viva.
4 - O fechamento de terrenos situados nas encostas dos morros, do lado
em que o terreno desce, ter sua altura determinada pelo rgo competente,
defendendo a visibilidade dos panoramas.
5 - A Prefeitura poder exigir a reduo da altura dos muros de
fechamento dos terrenos feitos anteriormente data de vigncia deste
Cdigo, e dos que venham a ser construdos em desacordo com o estabelecido
no pargrafo 4, expedindo-se, para isso, depois de autorizao do rgo
competente, as necessrias intimaes.
6 - Verificando-se a falta de cumprimento a uma intimao expedida, de
acordo com o pargrafo precedente, o Prefeito poder ordenar que a
demolio de fechamento do terreno seja feita at a altura conveniente,
ficando o proprietrio responsvel pela indenizao das despesas
efetuadas, que sero acrescidas de 20 % (vinte por cento), no caso de se
tornar necessrio proceder-se cobrana executiva.
Art. 99 - Art. 99 - Art. 99 - Art. 99 - Em todos os casos em que o fechamento por meio de cerca-viva
for permitido ou tolerado, a mesma dever ser mantida permanentemente bem
conservada e aparada no limite do alinhamento.
Pargrafo nico - Pela falta de conservao das cercas-vivas de fechamento
de terrenos no edificados, a Prefeitura poder determinar a substituio
desse sistema de fechamento por um outro.
Art. 100 - Art. 100 - Art. 100 - Art. 100 - Os terrenos no edificados nas zonas ZC-1, ZC-2, ZC-3, ZB,
ZR-2, ZI-1, ZI-2, e ZP sero mantidos limpos, capinados e drenados, podendo

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a Prefeitura determinar o aterro daqueles que no tiverem meio de fcil
escoamento de guas, at o nvel conveniente.
Art. 101 - Art. 101 - Art. 101 - Art. 101 - Os proprietrios ou responsveis pelo fechamento de terrenos
nos logradouros, quando intimados pelo Departamento competente a executar
esse melhoramento, e no atenderem intimao, ficam sujeitos, alm das
penalidades previstas por este Cdigo, ao pagamento do custo da
construo, cobrando-se a importncia dispendida, acrescida de 20 % (vinte
por cento), juntamente com o imposto territorial.
SEO II SEO II
DOS TERRENOS CONSTRUDOS
Art. 102 - Art. 102 - Art. 102 - Art. 102 - Os terrenos construdos sero fechados no alinhamento do
logradouro, por meio de gradil ou cerca-viva, conservadas permanentemente
bem tratadas e aparada aquela no limite do alinhamento.
1 - O fechamento, por meio de muro, dos terrenos construdos, ser
permitido, a juzo da Prefeitura.
2 - Os terrenos construdos sero mantidos permanentemente limpos e
nivelados, ou ajardinados, ou calados, nas partes visveis dos
logradouros pblicos.
3 - na ZER ser tolerado o fechamento dos terrenos construdos, com
cerca de madeira, desde que o logradouro no possua calamento e meio fio.
4 - A juzo do rgo competente, poder ser dispensada qualquer espcie
de fechamento nos terrenos construdos em ZR (zona residencial), desde que
nestes terrenos seja mantido um ajardinamento rigoroso e permanentemente
conservado e o limite entre o logradouro e a propriedade fique marcado a
meio fio, cordo cimentado ou processo equivalente.
5 - As disposies dos pargrafos 4, 5 e 6 do artigo 97 so
aplicveis para os casos semelhantes que se verificarem em relao aos
terrenos construdos.
Art. 103 - Art. 103 - Art. 103 - Art. 103 - O Departamento competente poder exigir dos proprietrios a
construo de muralhas de sustentao e de revestimento de taludes do
terreno, sempre que o nvel deles for superior ao do logradouro pblico.
1 - A providncia exigida no artigo poder ser determinada em relao
aos muros de arrimo no interior de terrenos, e nas divisas com vizinhos,
quando as terras do terreno mais alto desabarem ou ameaarem desabar,
pondo em risco construes acaso existentes no prprio terreno ou nos
terrenos vizinhos.
2 - Quando se verificar o arrastamento de terras nos terrenos
particulares, em conseqncia das enxurradas ou das guas dos logradouros
pblicos, a Prefeitura poder impedir a reproduo do fato, devendo o
Departamento competente indicar a natureza das providncias indicadas,
fazendo a expedio das intimaes que se tornarem necessrias.
3 - O prazo para o incio das obras, de que trata este artigo, ser de
30 (trinta) dias, contados da respectiva intimao, salvo se, por motivo
de segurana, a juzo do rgo competente, a obra for julgada de
necessidade urgente, caso em que esse prazo ser reduzido.
4 - A Prefeitura executar as obras e servios ou providncias

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compreendidas pelas disposies deste artigo, quando os proprietrios os
pedirem, pagos os emolumentos e taxas devidos, alm do seu custo.
5 - A cobrana da despesa efetuada pela Prefeitura ser feita em 2
(duas) prestaes, juntamente com o imposto predial, acrescida de 20 %
(vinte por cento), executivamente, se o responsvel deixar de efetuar o
seu pagamento dentro do prazo que lhe for fixado por meio de intimao.
TTULO VIII TTULO VIII
DO APROVEITAMENTO DE TERRENOS
CAPTULO NICO CAPTULO NICO
SEO NICA SEO NICA
DAS CONSTRUES EM UM MESMO LOTE
Art. 104 - Art. 104 - Art. 104 - Art. 104 - Dentro de um mesmo lote permitida a construo de mais de
uma casa destinada a habitao distinta ou ocupao independente, com
frente ou no para logradouro pblico, tendo cada uma a sua numerao
oficial prpria, obedecendo s disposies previstas para uso de solo.
1 - Alm das determinaes deste Cdigo, as construes permitidas pelo
presente artigo devero satisfazer s seguintes condies:
1) ser rigorosamente respeitada a taxa de ocupao determinada por este
Cdigo para a zona e para os espaos livres das quadras, respectivamente;
2) serem respeitados para todas as construes, os afastamentos
obrigatrios entre essas construes e os alinhamentos;
3) formarem as casas um conjunto arquitetnico nico, quando geminadas;
4) serem respeitados entre as casas e as divisas laterais do terreno os
afastamentos determinados por este Cdigo para o logradouro respectivo;
5) serem inteiramente comuns a todas as construes as reas livres do
lote.
2 - A numerao das casas cuja construo permitida por este artigo,
ser feita de acordo com o que estabelece este Cdigo.
TTULO IX TTULO IX
DA LOCALIZAO DOS PRDIOS
CAPTULO NICO CAPTULO NICO
SEO NICA SEO NICA
Art. 105 - Art. 105 - Art. 105 - Art. 105 - Nos novos loteamentos a Prefeitura determinar quais devem
ser as ruas destinadas ao comrcio, quando permitido este na respectiva
zona.
Art. 106 - Art. 106 - Art. 106 - Art. 106 - Em casos especiais, e tendo em vista a profundidade do lote
em que, a juzo do rgo competente, se tornar impossvel, em conseqncia
das suas dimenses, observar rigorosamente o afastamento obrigatrio do
alinhamento, esse afastamento poder ser reduzido, desde que no haja
prejuzo para as edificaes dos lotes limtrofes e que o mesmo no seja
anulado.
TTULO X TTULO X
DA ILUMINAO E DA VENTILAO
CAPTULO NICO CAPTULO NICO

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SEO I SEO I
VOS DE ILUMINAO E VENTILAO - ABERTURAS PARA O EXTERIOR VOS DE ILUMINAO E VENTILAO - ABERTURAS PARA O EXTERIOR
Art. 107 - Art. 107 - Art. 107 - Art. 107 - Todo compartimento deve ter, em plano vertical, abertura para
o exterior, que satisfaa s prescries deste Cdigo, ressalvados os
casos no mesmo taxativamente previstos.
Pargrafo nico - As aberturas a que se refere o presente artigo devero
ser dotadas de persianas ou dispositivos que permitam a renovao do ar.
Art. 108 - Art. 108 - Art. 108 - Art. 108 - O total da rea das aberturas, para o exterior, em cada
compartimento, no poder ser inferior a:
a) um sexto (1/6) da rea do piso, tratando-se de dormitrios, sala de
estar, refeitrios;
b) um oitavo (1/8) da rea do piso, tratando-se de escritrio, biblioteca,
cozinha e copa;
c) um dcimo (1/10) da rea do piso, tratando-se de banheiro, WC, armazm,
loja e sobreloja.
1 - Essas relaes sero de um quinto, um sexto e um oitavo (1/5, 1/6 e
1/8), respectivamente, quando os vos abrirem para reas cobertas,
alpendres, prticos ou varandas de largura inferior a trs metros (3,00
m.), e no houver parede oposta a esses vos, a menos de um metro e
cinqenta centmetros (1,50 m.) do limite da cobertura da rea, da
varanda, do prtico, do alpendre ou da marquise. O presente pargrafo no
se aplica s varandas, prticos, alpendres e marquises, cuja cobertura no
exceda a um metro, e desde que no exista parede oposta nas condies
indicadas.
2 - As relaes estabelecidas no pargrafo anterior passaro a um
quarto, um quinto e um sexto (1/4, 1/5 e 1/6), respectivamente, quando a
rea coberta, alpendre, prtico, varanda ou marquise, tiver largura
superior a trs metros (3,00 m.) e no houver paredes opostas nas
condies indicadas.
3 - Em nenhum caso, a abertura destinada a ventilar qualquer
compartimento poder ser inferior a quarenta decmetros quadrados (40
dcm.).
Art. 109 - Art. 109 - Art. 109 - Art. 109 - Nenhum vo ser considerado como iluminado e ventilando
pontos do compartimento que dele distem mais de trs (3) vezes do p
direito, quando o mesmo vo abrir para rea fechada.
Art. 110 - Art. 110 - Art. 110 - Art. 110 - A iluminao e ventilao por meio de clarabias sero
toleradas em compartimentos destinados a escadas, copas, despensas e
armazns que sirvam de depsito, desde que a rea de iluminao e
ventilao efetiva seja igual quinta parte (1/5) da rea total do
compartimento.
Art. 111 - Art. 111 - Art. 111 - Art. 111 - Em cada compartimento, uma das vergas das aberturas, pelo
menos, distar do teto, no mximo, um quinto (1/5) do p direito desse
compartimento, salvo no caso de compartimentos situados em sto, quando
todas as vergas distaro do teto, no mximo, trinta centmetros (0,30 m.).
Pargrafo nico - Quando houver bandeiras, sero elas basculantes, no

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podendo, entretanto ser dotados de bandeiras os vos de compartimentos
situados em sto.
Art. 112 - Art. 112 - Art. 112 - Art. 112 - A distncia estabelecida pelo artigo precedente poder ser
aumentada em casos especiais, a juzo do rgo competente, desde que sejam
adotados dispositivos que estabeleam corrente que permita a renovao do
colcho de ar contido no espao que fica entre as vergas e o teto.
SEO II SEO II
VENTILAO E ILUMINAO - INDIRETAS E ARTIFICIAIS - ABERTURAS PARA O
EXTERIOR
Art. 113 - Art. 113 - Art. 113 - Art. 113 - Nos casos expressamente previstos neste Cdigo, podero ser
dispensadas, a juzo do rgo competente, aberturas para o exterior, desde
que fiquem asseguradas para os compartimentos a iluminao por
eletricidade e a perfeita renovao do ar por meio de chamins ou poos,
ou ventilao artificial condicionada ou no.
Art. 114 - Art. 114 - Art. 114 - Art. 114 - As chamins ou poos de ventilao s sero admitidos nos
casos expressamente previstos neste Cdigo e devero satisfazer s
seguintes condies:
a) serem visitveis;
b) terem seo transversal com uma rea correspondente a seis decmetros
quadrados (0,6 dm) para cada metro de altura, no podendo essa rea ser
inferior a um metro quadrado;
c) permitirem a inscrio de um crculo de sessenta centmetros (0,60 cm.)
de dimetro, na seo transversal;
d) terem comunicao, na base, com o exterior, por meio de uma abertura,
correspondente pelo menos a um quarto (1/4) de seo de chamin e munida
de dispositivo que permita regular a entrada de ar;
e) terem, internamente, revestimento liso.
1 - A licena para a ventilao por meio de chamins ou poos fica
sujeita, alm disso, s exigncias especiais que forem estabelecidas, de
acordo com cada caso particular, e ser concedida a juzo do rgo
competente.
2 - Se, em qualquer tempo, for verificada a falta de tiragem suficiente
ou a ineficincia do poo ou chamin de ventilao, poder a Prefeitura
exigir a instalao de exaustores ou de qualquer dispositivo que realiza a
tiragem necessria.
TTULO XI TTULO XI
DOS COMPARTIMENTOS
CAPTULO NICO CAPTULO NICO
SEO I SEO I
CLASSIFICAO DOS COMPARTIMENTOS
Art. 115 - Art. 115 - Art. 115 - Art. 115 - Para os efeitos do presente Cdigo, o destino dos
compartimentos no ser considerado apenas pela sua designao no projeto,
mas, tambm, pela sua finalidade lgica, decorrente de disposio em
planta.
Art. 116 - Art. 116 - Art. 116 - Art. 116 - Os compartimentos so classificados em:

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a) compartimentos de permanncia prolongada (diurna ou noturna);
b) compartimentos de utilizao transitria;
c) compartimentos de utilizao especial.
1 - So compartimentos de permanncia prolongada: dormitrios,
refeitrios, salas de estar, de visitas, de msica, de jogos, de costura,
lojas, armazns, salas e gabinetes de trabalho, escritrios, consultrios,
estdios e outros de destino semelhante.
2 - So compartimentos de utilizao transitria: vestbulos, salas de
entrada, salas de espera, corredores, caixas de escada, rouparias,
cozinhas, copas, despensas, gabinetes sanitrios, banheiros, arquivos,
depsitos e outros de destino semelhante.
3 - So compartimentos de utilizao especial, aqueles que, pelo seu
destino, podem dispensar abertura para o exterior: cmaras escuras,
frigorficos, adegas, armrios embutidos, e outros similares.
SEO II SEO II
CONDIES DOS COMPARTIMENTOS
Art. 117 - Art. 117 - Art. 117 - Art. 117 - Os compartimentos de permanncia prolongada (diurna e
noturna) devero satisfazer s seguintes condies:
a) ter o p direito mnimo de dois metros e sessenta centmetros (2,60
m.);
b) ter de piso a rea mnima de seis metros quadrados (6,00 m), observada
a exceo da letra "d";
c) apresentar forma tal que se possa traar, no seu piso, um crculo de
raio de:
1 - um metro e vinte centmetros (1,20 m.) para a sala de estar, a sala de
refeies, o primeiro quarto, salas de msica e jogos, de costura, lojas,
armazns, gabinetes e escritrios e similares;
2 - um metro (1,00 m.), para os demais quartos;
3 - setenta e cinco centmetros (0,75 m.), para copa, cozinha e lavanderia;
4 - cinqenta centmetros (0,50 m.), para banheiro e vestbulo.
d) em se tratando de dormitrio, a rea mnima do piso (letra b) ser,
para o primeiro dormitrio, nove metros quadrados; e, para os demais, seis
metros quadrados.
1 - Nas casas de habitao particular, em cada pavimento constitudo
por mais de cinco compartimentos, inclusive o da instalao sanitria,
dever haver um deles, pelos menos, com a rea mnima de doze metros
quadrados (12,00 m). Quando em um mesmo pavimento houver mais de uma
habitao independente, a exigncia se far para cada habitao.
2 - Em cada casa de habitao onde houver mais de um dormitrio, um
deles dever ter a rea mnima de nove metros quadrados (9,00 m).
Art. 118 - Art. 118 - Art. 118 - Art. 118 - Nos vestbulos, e nas salas de entrada e de espera, ser
tolerado o p direito de dois metros e quarenta centmetros (2,40 m.).
Pargrafo nico - Quando os compartimentos de uma casa no tiverem acesso
direto ao exterior, poder ser dispensada a abertura de vos para os
mesmos, desde que exista comunicao permanente, por abertura, sem
esquadria de fechamento, com outro compartimento iluminado e ventilado
convenientemente.

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Art. 119 - Art. 119 - Art. 119 - Art. 119 - Os corredores devero satisfazer s seguintes condies:
a) ter o p direito mnimo de dois metros e quarenta centmetros (2,40
m.);
b) ter largura mnima de noventa centmetros (0,90 m.)
Art. 120 - Art. 120 - Art. 120 - Art. 120 - Quando o corredor tiver at dez metros (10 m.) de extenso,
poder ser dispensado de abertura para o exterior. Tendo mais de dez
metros (10 m.), essa abertura dever existir, podendo ser, entretanto,
permitida, a juzo da Prefeitura, que a ventilao se faa por meio de
chamin ou poo.
Art. 121 - Art. 121 - Art. 121 - Art. 121 - As cozinhas devero satisfazer s seguintes condies:
a) ter p direito mnimo de dois metros e quarenta centmetros (2,40 m.);
b) ter a rea mnima de seis metros quadrados (6,00 m);
c) ter o piso revestido de material liso, resistente e impermevel;
d) ter as paredes revestidas, at a altura de um metro e cinqenta
centmetros (1,50 m.), com azulejo ou material impermevel;
e) ter o teto construdo de material incombustvel, quando houver
pavimento superposto.
Pargrafo nico - Nos sales destinados a cafs e similares, cujo p
direito for de trs metros e cinqenta centmetros (3,50 m.) no mnimo,
ser tolerada a separao, por meio de paredes de altura mxima de dois
metros e cinqenta centmetros (2,50 m.), de uma rea nunca superior a seis
metros quadrados (6,00 m), para a instalao de pequena copa ou cozinha
ligeira.
Art. 122 - Art. 122 - Art. 122 - Art. 122 - Nas construes inteiramente de madeira, sero dispensadas as
exigncias contidas nas alneas "c" e "d" do artigo precedente, devendo,
entretanto, as paredes ser pintadas a leo at uma altura de um metro e
cinqenta centmetros (1,50 m.).
Art. 123 - Art. 123 - Art. 123 - Art. 123 - As copas e despensas devero satisfazer s seguintes
condies:
a) ter o p direito mnimo de dois metros e quarenta centmetros (2,40
m.);
b) ter o piso revestido de material liso, resistente e impermevel;
c) ter as paredes revestidas at um metro e cinqenta centmetros (1,50
m.) de altura, com azulejos ou material impermevel.
Art. 124 - Art. 124 - Art. 124 - Art. 124 - Nas construes, inteiramente de madeira, sero dispensadas
as exigncias das alneas "b" e "c" do artigo precedente, devendo,
entretanto, as paredes ser pintadas a leo at a altura de um metro e
cinqenta centmetros (1,50 m.).
Art. 125 - Art. 125 - Art. 125 - Art. 125 - Os compartimentos destinados a WC ou mictrios devero
satisfazer s seguintes condies:
a) ter o p direito mnimo de dois metros e quarenta centmetros (2,40
m.);
b) ter o piso revestido de material liso, resistente e impermevel;
c) ter as paredes revestidas at um metro e cinqenta centmetros (1,50
m.) de altura com azulejos ou material impermevel;
d) ter as dimenses mnimas de um metro por um metro (1,00 X 1,00 m.);

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e) no ter comunicao direta com a cozinha, despensa e salas de
refeies.
Pargrafo nico - As instalaes de mictrio e WC, dos estabelecimentos
comerciais de gneros alimentcios ou de comestveis (mercearias,
padarias, confeitarias, cafs, botequins, sorveterias e similares),
devero ser permanentemente acessveis ao pblico e ter todas as aberturas
protegidas com tela prova de inseto, e esquadria da porta de acesso
dotada de mola capaz de impedir que essa porta seja mantida aberta. Essas
instalaes dependem de licena especial a ser fornecida pela Prefeitura e
pela Sade Pblica.
Art. 126 - Art. 126 - Art. 126 - Art. 126 - Nas construes, inteiramente de madeira, poder ser
dispensada a exigncia contida na alnea "c" do artigo precedente,
devendo, entretanto, as paredes ser pintadas a leo at uma altura de um
metro e cinqenta centmetros (1,50 m.).
Art. 127 - Art. 127 - Art. 127 - Art. 127 - Ser permitida a instalao de vrios WC ou mictrios em um
mesmo compartimento, desde que sejam satisfeitas as seguintes condies:
a) tenham dois metros e quarenta centmetros (2,40 m.) de p direito
mnimo;
b) disponham de abertura para o exterior, que tenha a rea total
correspondente, no mnimo, de um oitavo (1/8) da rea do piso;
c) no exista parede divisria interna no compartimento, cuja altura seja
inferior a dois metros (2,00 m.);
d) tenham, na passagem de acesso aos WC ou mictrios, a largura mnima de
oitenta centmetros (0,80 m.);
e) seja de um metro por oitenta centmetros (1,00 0,80 m.), no mnimo, a
rea destinada a cada WC.
Art. 128 - Art. 128 - Art. 128 - Art. 128 - Os compartimentos destinados a banho devero satisfazer s
seguintes condies:
a) ter o p direito mnimo de dois metros e quarenta centmetros (2,40
m.);
b) ter o piso revestido de material liso, resistente e impermevel;
c) ter as paredes revestidas at um metro e cinqenta centmetros (1,50
m.) de altura, com azulejos ou material impermevel;
d) ter a rea mnima de um metro e vinte centmetros quadrados (1,20 m)
com largura de um metro (1,00 m.), quando neles for instalado chuveiro;
e) ter rea mnima de dois metros quadrados (2,00 m2) e largura mnima de
um metro e vinte centmetros (1,20 m.), quando neles for instalada
banheira.
Art. 129 - Art. 129 - Art. 129 - Art. 129 - Nas construes, inteiramente de madeira, poder ser
dispensada a exigncia contida na alnea "c" do artigo precedente,
devendo, entretanto, as paredes ser pintadas a leo at uma altura de um
metro e cinqenta centmetros (1,50 m.).
Art. 130 - Art. 130 - Art. 130 - Art. 130 - Nos compartimentos em que forem instalados WC e chuveiro, a
rea mnima ser de um metro e cinqenta centmetros quadrados (1,50 m.)
e a largura mnima de um metro (1,00 m.).
Art. 131 - Art. 131 - Art. 131 - Art. 131 - Nos compartimentos em que forem instalados WC e banheira, a
rea mnima ser de dois metros e cinqenta centmetros quadrados (2,50
m) e a largura mnima de um metro e vinte centmetros (1,20 m.).

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Art. 132 - Art. 132 - Art. 132 - Art. 132 - Nos compartimentos destinados a instalaes sanitrias e
banhos, ser tolerada a ventilao por meio de chamins ou poos.
Art. 133 - Art. 133 - Art. 133 - Art. 133 - Em compartimento destinado instalao sanitria, para uso
exclusivo de um ou dois dormitrios, ser tolerada a ausncia de abertura
direta para o exterior, desde que seja assegurada a sua ventilao por meio
de teto falso criado no compartimento contguo, comunicao essa que
dever satisfazer s seguintes condies:
a) ter altura livre mnima de cinqenta centmetros (0,50 m.);
b) ter largura nunca inferior a duas partes (2/3) do comprimento da parede
do compartimento sanitrio na qual for praticada;
c) ter a extenso mxima de cinco metros (5,00 m.).
Art. 134 - Art. 134 - Art. 134 - Art. 134 - Em qualquer compartimento, seja qual for o seu destino, as
paredes que formarem ngulo de menos de sessenta graus (60), sero
concordadas por outra com sessenta centmetros (0,60 m.) de comprimento,
no mnimo.
Art. 135 - Art. 135 - Art. 135 - Art. 135 - Nas construes destinadas residncia exclusiva de uma
famlia, ser permitida a construo de pequenos compartimentos em anexo,
destinados a WC e chuveiros, com o p direito mnimo de dois metros e
vinte centmetros (2,20 m.), desde que no haja comunicao direta desses
compartimentos com o interior da habitao, satisfeitas, entretanto, as
exigncias deste Cdigo.
Art. 136 - Art. 136 - Art. 136 - Art. 136 - Os compartimentos existentes em pavimentos destinados a fins
comerciais e industriais, e naqueles em que se preparam, fabriquem ou
depositem alimentos ou gneros alimentcios, devero ter o compartimento
do WC sem comunicao direta com os freqentados pelo pblico e
empregados, ou com a manipulao, depsito, fabricao ou preparo dos
alimentos e gneros alimentcios. Dever ser observado, alm disso, o que
determina o pargrafo nico do artigo 125.
Pargrafo nico - Os compartimentos de permanncia noturna, acaso
existentes nesses pavimentos, no podero ter comunicao direta com o
compartimento do WC, nem com os demais compartimentos referidos neste
artigo.
Art. 137 - Art. 137 - Art. 137 - Art. 137 - Nos compartimentos destinados cozinha, copa, despensa,
banheiro, WC, mictrios e garagem particular, dever ser previsto o
escoamento das guas de lavagem.
Art. 138 - Art. 138 - Art. 138 - Art. 138 - Os compartimentos destinados garagem particular devero
satisfazer s seguintes condies:
a) ter paredes de alvenaria de tijolo construdas de meia vez no mnimo;
b) ter o p direito, no mnimo, de dois metros e vinte centmetros (2,20
m.), tratando-se de garagem para dois (2) carros, no mximo; e, de dois
metros e quarenta centmetros (2,40 m.), para mais de dois (2) veculos;
c) ter o solo revestido de concreto;
d) ter ralos convenientemente dispostos para o escoamento das guas de
lavagem;
e) ter o piso do pavimento superposto, de material incombustvel, quando
existir esse pavimento;
f) ter rea mnima de nove metros quadrados e largura mnima de dois
metros (2,00 m.).

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1 - No caso de uma garagem particular ter rea superior a trinta metros
quadrados (30 m), dever ter cobertura construda com material
incombustvel.
2 - As garagens particulares podero ser construdas sobre uma das
divisas laterais do lote, podendo constituir construo isolada de
edifcio principal ou ficar a ele incorporada, quando permitido na zona na
qual se localizam.
Art. 139 - Art. 139 - Art. 139 - Art. 139 - Os compartimentos situados nas cavas subterrneas tero o p
direito mnimo de dois metros (2,00 m.), e podero ser utilizados para
garagem, depsito, adega, despensa, rouparia, arquivo e similares, devendo
ser dotados de instalao conveniente de renovao de ar, no caso de
haver, em conseqncia de utilizao, permanncia de pessoas em seu
recinto.
Art. 140 - Art. 140 - Art. 140 - Art. 140 - Os compartimentos situados nas sobrelojas tero o p direito
mnimo de dois metros e trinta centmetros (2,30 m.), no podendo, sob as
vigas, ter altura inferior a dois metros (2,00 m.).
Art. 141 - Art. 141 - Art. 141 - Art. 141 - Nos stos sero permitidos, apenas para utilizao
transitria e especial, os compartimentos que tiverem p direito mnimo de
dois metros (2,00 m.), podendo ser utilizados para permanncia prolongada
os compartimentos que tiverem, pelo menos, em metade da rea respectiva, o
p direito de dois metros e quarenta centmetros (2,40 m.), e desde que
esse p direito no desa de dois metros e vinte centmetros (2,20 m.)
1 - Os compartimentos em sto, destinados permanncia prolongada,
tero, pelo menos, dez metros quadrados (10,00 m) de rea, e sero
dotados de forro e paredes que os isolem da cobertura.
2 - O pavimento superposto a uma garagem particular poder ser
construdo como sto.
TTULO XII TTULO XII
DAS REAS E REENTRNCIAS
CAPTULO NICO CAPTULO NICO
SEO NICA SEO NICA
ILUMINAO E VENTILAO
Art. 142 - Art. 142 - Art. 142 - Art. 142 - As construes existentes dentro de um mesmo lote tero,
entre suas faces, as distncias necessrias para que fiquem satisfeitas as
condies de iluminao e ventilao constantes deste Cdigo.
Art. 143 - Art. 143 - Art. 143 - Art. 143 - Dentro das dimenses mnimas de uma rea no poder existir
salincia ou balano de mais de vinte e cinco centmetros (0,25 m.).
Art. 144 - Art. 144 - Art. 144 - Art. 144 - As reas, para os efeitos do presente Cdigo, sero divididas
em duas categorias: reas principais e reas secundrias.
1 - Sero consideradas reas principais aquelas que iluminarem e
ventilarem compartimentos de permanncia prolongada.
2 - Sero consideradas reas secundrias aquelas que iluminarem e
ventilarem compartimentos de utilizao transitria e especial.

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Art. 145 - Art. 145 - Art. 145 - Art. 145 - Toda rea principal dever satisfazer s seguintes condies:
a) quando for fechada:
I - ser de um metro e cinqenta centmetros (1,50 m.), no mnimo, o
afastamento de qualquer vo face da parede que lhe fique oposta,
afastamento este medido sobre a perpendicular traada, em plano
horizontal, ao meio do peitoril ou soleira do vo considerado;
II - permitir a inscrio de um crculo de um metro e cinqenta
centmetros (1,50 m.) de dimetro, no mnimo;
III - ter uma rea mnima de nove metros quadrados (9,00 m);
IV - ter uma rea mnima, acima do segundo pavimento, ao nvel de cada
piso, igual a oito metros quadrados (8,00 m), acrescida de 25% (vinte e
cinco por cento) desta rea, por pavimento;
V - permitir, acima do segundo pavimento, ao nvel de cada piso, a
inscrio de um crculo, cujo dimetro mnimo seja dado pela frmula: D =
S / 2, na qual "D" representa o dimetro e "S" a rea.
b) quando for aberta:
I - ser de um metro e cinqenta centmetros (1,50 m.), no mnimo, o
afastamento de qualquer vo face da parede que lhe fique oposta,
afastamento este medido sobre a perpendicular traada, em plano
horizontal, ao meio do peitoril do vo considerado;
II - permitir a inscrio de um crculo de um metro e cinqenta
centmetros (1,50 m.) de dimetro, no mnimo;
III -ter uma rea mnima, acima do segundo pavimento, ao nvel de cada
piso, igual a oito metros quadrados (8,00 m), acrescida de 20% (vinte por
cento) desta rea, por pavimento;
IV - permitir, acima do segundo pavimento, ao nvel de cada piso, a
inscrio de um crculo, cujo dimetro mnimo seja dado pela frmula: D =
S / 2, na qual "D" representa o dimetro e "S" a rea.
Art. 146 - Art. 146 - Art. 146 - Art. 146 - As reas secundrias devero satisfazer todas as condies
das principais, ficando reduzidas, entretanto, ao mnimo de seis metros
quadrados (6,00 m).
Art. 147 - Art. 147 - Art. 147 - Art. 147 - Ser tolerada, nos casos previstos neste Cdigo, a cobertura
das reas, satisfeitas, porm, as seguintes condies:
a) no haver qualquer elemento construtivo da cobertura acima do nvel dos
peitoris das janelas do segundo pavimento;
b) a rea efetiva de ventilao ser correspondente metade da superfcie
da rea.
Art. 148 - Art. 148 - Art. 148 - Art. 148 - As reas so consideradas como fechadas do lado do vizinho,
para os efeitos de iluminao e ventilao.
Art. 149 - Art. 149 - Art. 149 - Art. 149 - A abertura de reentrncias destinadas a iluminar
compartimentos de permanncia diurna ou noturna dever corresponder, no
mnimo, metade do permetro da reentrncia.

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Art. 150 - Art. 150 - Art. 150 - Art. 150 - A abertura de reentrncia destinada a iluminar compartimentos
de iluminao transitria dever corresponder, no mnimo, a um tero (1/3)
do permetro da reentrncia.
TTULO XIII TTULO XIII
DA ESTTICA DAS FACHADAS E MARQUISES - VITRINES
CAPTULO NICO CAPTULO NICO
SEO I SEO I
FACHADAS
Art. 151 - Art. 151 - Art. 151 - Art. 151 - Todos os projetos para construo ou reconstruo, e para
acrscimos ou modificaes, desde que interessem ao aspecto externo dos
edifcios, sero submetidos ao rgo competente, a fim de serem examinados
sob o ponto de vista esttico, considerados isoladamente e em conjunto com
as construes existentes no logradouro e com os aspectos panormicos que
possam interessar.
Pargrafo nico - O presente dispositivo no se aplica: s pequenas
dependncias de servios isoladas do prdio, aos telheiros, tanques e
caixas de gua, quando no sejam visveis dos logradouros.
Art. 152 - Art. 152 - Art. 152 - Art. 152 - Na parte correspondente ao pavimento trreo das fachadas dos
edifcios construdos no alinhamento, sero permitidas salincias at o
mximo de vinte centmetros (0,20 m.), desde que o passeio do logradouro
tenha a largura de, pelo menos, dois metros (2,00 m.).
Pargrafo nico - Quando o passeio do logradouro tiver menos de dois
metros (2,00 m.) de largura, nenhuma salincia poder ser feita na parte
da fachada, at trs metros (3,00 m.) acima do nvel do passeio.
Art. 153 - Art. 153 - Art. 153 - Art. 153 - Nas fachadas construdas no alinhamento e nas que ficarem
dele recuadas em conseqncia de afastamento obrigatrio, as construes
em balano ou que formem salincia s podero ser feitas acima do
pavimento trreo, e devero obedecer s seguintes condies:
a) o afastamento de qualquer de seus pontos ao ponto da fachada no poder
exceder a distncia que vai de sua posio sobre o mesmo plano divisa
lateral mais prxima;
b) a salincia mxima permitida ser de um vigsimo da largura do
logradouro, no podendo exceder do limite mximo de um metro e vinte
centmetros (1,20 m.);
c) tratando-se de construo afastada do alinhamento, a largura do
logradouro, para o clculo do valor de salincia, ser acrescida, dado o
afastamento.
1 - Quando o edifcio apresentar vrias faces voltadas para os
logradouros pblicos, com ou sem afastamento do alinhamento, cada uma
delas ser considerada, isoladamente, para os efeitos do presente artigo.
2 - O canto chanfrado ou em curva poder pertencer a qualquer das duas
fachadas contguas, a juzo do autor do projeto.
3 - As marquises no esto sujeitas s limitaes das disposies deste
artigo, sendo sua construo regulada pela Seo II deste Ttulo.

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Art. 154 - Art. 154 - Art. 154 - Art. 154 - A juzo do Diretor do rgo competente, poder ser reduzida a
exigncia da alnea "a" do artigo anterior, desde que o objetivo seja uma
melhor soluo arquitetnica para o conjunto dos prdios interessados.
Art. 155 - Art. 155 - Art. 155 - Art. 155 - Os compartimentos de chegada de escadas, as casas de mquinas
dos elevadores, os reservatrios ou qualquer outro elemento acessrio
aparente acima das coberturas, terraos ou telhados, devero ficar
incorporados massa arquitetnica dos edifcios, formando motivos que
podero ser tratados como torres ou pavimentos parciais, recuados ou no
do alinhamento.
Art. 156 - Art. 156 - Art. 156 - Art. 156 - As fachadas e demais paredes externas dos edifcios e seus
anexos, e os muros de alinhamento, devero ser convenientemente
conservados, pintados e tratados.
Pargrafo nico - Para o cumprimento do presente artigo, o Departamento
competente poder exigir a execuo das obras que se tornarem necessrias.
SEO II SEO II
MARQUISES
Art. 157 - Art. 157 - Art. 157 - Art. 157 - Ser permitida a construo de marquises na testada dos
edifcios construdos no alinhamento dos logradouros, e nos que ficarem
dele recuados, em conseqncia de afastamento obrigatrio, desde que
obedecidas as seguintes condies:
a) no excedam a largura dos passeios, menos cinqenta centmetros (0,50
m.) e fiquem, em qualquer caso, sujeitas ao balano mximo de trs metros
(3,00 m.);
b) no apresentem quaisquer de seus elementos, inclusive bambinelas fixas,
abaixo da cota de trs metros (3,00 m.), referida ao nvel dos passeios,
salvo nos casos dos consolos, os quais, junto parede, podero ter esta
cota reduzida a dois metros e cinqenta centmetros (2,50 m.);
c) no tenham as bambinelas fixas, inclusive lambrequins, se os houver,
dimenso maior de trinta centmetros (0,30 m.), no sentido vertical;
d) no prejudiquem a arborizao e a iluminao pblica e no ocultem
placas de nomenclatura de ruas e outras de indicaes oficiais dos
logradouros;
e) sejam constitudas de material incombustvel e resistente ao do
tempo;
f) tenham, na face superior, caimento em direo fachada do edifcio,
junto qual ser convenientemente disposta a calha provida de condutor
para coletar e encaminhar as guas, sob o passeio e sarjeta do
logradouro;
g) sejam providas de cobertura protetora, quando revestidas de vidro
estilhavel ou de outro material frgil;
h) sejam construdas at a linha de divisa das respectivas fachadas, de
modo que se evite descontinuidade entre as marquises contguas,
ressalvados casos especiais, previstos em lei.
Art. 158 - Art. 158 - Art. 158 - Art. 158 - obrigatria a construo de marquise nos prdios comerciais
a serem construdos ou reconstrudos nos alinhamentos definitivos dos
logradouros da zona comercial, bem como nos edifcios comerciais j
existentes nessa zona, quando tiverem de ser executadas, nesses edifcios,
obras que importem na modificao da fachada.
Pargrafo nico - As marquises metlicas, construdas nos logradouros
compreendidos na zona comercial, sero obrigatoriamente revestidas, pela

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parte inferior, com material inaltervel.
Art. 159 - Art. 159 - Art. 159 - Art. 159 - A altura e o balano das marquises sero uniforme, quando na
mesma quadra, salvo no caso de logradouros de declive acentuado.
Art. 160 - Art. 160 - Art. 160 - Art. 160 - Nas quadras onde j existirem marquises, sero adotados a
altura e o balano de uma delas, para padro das que de futuro vierem a
ser construdas na mesma quadra.
1 - No caso de no convir, por motivos estticos, a reproduo das
caractersticas lineares de marquise existente, poder o Departamento
competente adotar outra, que passar a constituir o padro para a mesma
quadra.
2 - A juzo do Departamento competente, poder, para edifcio de
situao especial ou de carter monumental, ser permitida a construo de
marquises em nvel diferente das demais marquises da quadra.
3 - Nos casos do pargrafo anterior, tratando-se de marquises situadas,
pelo menos, a cinco metros (5,00 m.) do passeio do logradouro, poder ser
permitido balano superior ao limite da alnea "a" do artigo 157.
Art. 161 - Art. 161 - Art. 161 - Art. 161 - Quando construdas em logradouros de grande declividade, as
marquises tero tantos segmentos horizontais quantos forem necessrios.
Art. 162 - Art. 162 - Art. 162 - Art. 162 - Ser permitido o uso transitrio de estores, protetores da
ao do sol ou da chuva, instalados na extremidade da marquise e
paralelamente fachada dos respectivos edifcios, desde que sejam
obedecidas as seguintes condies:
a) no distar, quando completamente distendidos, da cota de dois metros e
vinte centmetros (2,20 m.), a contar do nvel do passeio;
b) sejam de enrolamento mecnico a fim de no permanecerem distendidos;
c) sejam mantidos em perfeito estado de conservao e asseio, e isentos de
quaisquer inscries ou letreiros;
d) sejam munidos, na extremidade inferior, de vergalhes metlicos, ou de
outros dispositivos, convenientemente capeados e suficientemente pesados,
a fim de garantirem relativa fixidez, quando distendidos.
Art. 163 - Art. 163 - Art. 163 - Art. 163 - Com o pedido de licena para colocao de marquise, alm da
declarao do prazo, necessrio para a execuo da obra, dever ser
apresentado projeto detalhado, em duas (2) vias, ambos com a assinatura do
proprietrio, do autor do projeto e do responsvel pela execuo da obra.
1 - Os desenhos, que sero convenientemente cotados, constaro de:
a) na escala de 1:50 - desenho representando o conjunto de marquise com a
parte da fachada por ela interessada; detalhe do revestimento inferior do
forro; projeo horizontal do passeio, localizando rigorosamente os postes
de qualquer natureza, condutores de iluminao e rvores, acaso existentes
no trecho correspondente respectiva fachada;
b) na escala de 1:25 - seo transversal da marquise, determinando o seu
perfil, constituio da estrutura, focos de luz e largura do passeio.
2 - A Prefeitura poder exigir, sempre que julgar conveniente, a
apresentao de fotografias de toda a fachada.
3 - Do texto do requerimento ou memorial sobre marquises, devero

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constar: a descrio da obra, natureza dos materiais de sua construo,
revestimento, iluminao, sistema de escoamento de guas pluviais e
acabamento, com os respectivos clculos estruturais.
Art. 164 - Art. 164 - Art. 164 - Art. 164 - Concluda a construo de uma marquise, o responsvel
requerer a sua aprovao.
Art. 165 - Art. 165 - Art. 165 - Art. 165 - No caso de inobservncia de qualquer detalhe do projeto, ou
no cumprimento das condies fixadas no requerimento ou memorial
respectivos, ficar o responsvel sujeito s penalidades legais, e
obrigado a executar as alteraes convenientes, inclusive a respectiva
demolio, quando necessria, a juzo do rgo competente.
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DOS TOLDOS (ESTORES)
Art. 166 - Art. 166 - Art. 166 - Art. 166 - Os toldos ou estores a serem instalados nos pavimentos
trreos dos edifcios, devero satisfazer s seguintes condies:
a) no exceder de noventa por cento (90%), da largura dos passeios e
ficar, em qualquer caso, sujeito ao balano mximo de dois metros (2,00
m.);
b) no descer seus elementos, inclusive bambinelas, da cota de dois metros
e vinte centmetros (2,20 m.) do nvel do passeio;
c) no prejudicar a arborizao e a iluminao pblica e no ocultar placas
de nomenclatura dos logradouros;
d) no receber, nas cabeceiras laterais, quaisquer planejamentos, quando
instalado no pavimento trreo;
e) ser aparelhado com ferragens e roldanas necessrias ao completo
enrolamento da pea junto fachada, com uma salincia mxima de dez
centmetros (0,10 m.);
f) ser confeccionado com material aprovado pelo Departamento competente.
Art. 167 - Art. 167 - Art. 167 - Art. 167 - Os toldos ou estores, quando instalados nos pavimentos
superiores, no podero ter balano superior a um metro e cinqenta
centmetros (1,50 m.).
Art. 168 - Art. 168 - Art. 168 - Art. 168 - Os requerimentos para colocao de todos ou estores devero
ser acompanhados de desenho em duas (2) vias, representando uma seo
normal fachada, na qual figurem o toldo, o segmento da fachada e, quando
se destinarem ao pavimento trreo, o passeio, com as respectivas cotas.
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DAS VITRINES E DOS MOSTRURIOS
Art. 169 - Art. 169 - Art. 169 - Art. 169 - A concesso de licena para a instalao de mostrurios e
vitrines ser atribuio privativa do Departamento competente e s poder
ter lugar quando da instalao no advenha prejuzo para a ventilao e
iluminao prescritas neste Cdigo, satisfeitas, outrossim as exigncias
de ordem esttica.
Pargrafo nico - Ser permitida a colocao de vitrines que ocupem,
parcialmente, passagens ou vos de entrada, desde que a passagem livre no
fique reduzida a menos de um metro (1,00 m.).
Art. 170 - Art. 170 - Art. 170 - Art. 170 - Nas paredes externas das lojas ser permitida a colocao de
mostrurios, desde que:

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a) tenha o passeio do logradouro a largura mnima de dois metros (2,00
m.);
b) seja de vinte centmetros (0,20 m.) a salincia mxima de qualquer de
seus elementos sobre o plano vertical marcado pelo alinhamento do
logradouro;
c) no interceptem aspecto conveniente, e sejam constitudos de material
resistente ao do tempo.
TTULO XIV TTULO XIV
DAS CONSTRUES
CAPTULO I CAPTULO I
CASAS DE MADEIRA
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Art. 171 - Art. 171 - Art. 171 - Art. 171 - A construo de casas de madeira no ser permitida dentro do
permetro das zonas comerciais ZC-1, ZC-2 e ZC-3; nas Zonas Beira Mar Norte
e Sul (ZBN e ZBS).
Art. 171 - Art. 171 - Art. 171 - Art. 171 - A construo de casas de madeira no ser permitida dentro do
permetro das Zonas Comerciais ZC -1, ZC - 2 e ZC - 3; nas Zonas Beira Mar
Norte e Sul (ZBN e ZBS); em parte das zonas residenciais ZRN e ZRS
compreendida entre as Ruas 1.500 e 1.001 e, finalmente, em terrenos que
fazem frente para todas as Avenidas da cidade. (Redao dada pela Lei
n 364 364/1976)
Art. 172 - Art. 172 - Art. 172 - Art. 172 - Para que a sua construo seja permitida nas outras zonas, as
casas de madeira devero preencher os seguintes requisitos:
I - distar, no mnimo, trs metros (3,00 m.), de qualquer outra construo
de madeira que lhe seja vizinha;
II - ser construda sobre pilares ou sobre embasamentos de alvenaria, tendo
sessenta centmetros (0,60 m.), pelo menos, de altura acima do terreno,
no sendo permitido o vedamento do espao livre entre o piso do prdio e o
terreno;
III - ter o p direito mnimo de dois metros e setenta centmetros (2,70
m.);
IV - subordinar os compartimentos de permanncia prolongada s exigncias
previstas neste Cdigo para dimenses, iluminao e ventilao;
V - apresentar cobertura de cermica ou outro material incombustvel;
VI - ter as divises internas elevadas at altura do p direito;
VII - ser dotada de instalao sanitria ligada rede de esgoto, se
houver, ou fossa, de tipo aceito pelo rgo de Sade Pblica e conforme
as prescries deste Cdigo;
VIII - ter, no mximo, dois (2) pavimentos.
CAPTULO II CAPTULO II
DOS GALPES
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Art. 173 - Art. 173 - Art. 173 - Art. 173 - Os galpes s podero ser construdos, com um afastamento
mnimo de vinte metros (20 m.), do alinhamento predial.
Pargrafo nico - Os galpes no podero ser utilizados para habitao.
CAPTULO III CAPTULO III
DOS JIRAUS
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Art. 174 - Art. 174 - Art. 174 - Art. 174 - A construo de jiraus destinados a pequenos escritrios,
depsitos, localizao de orquestras, depsitos elevados de fbricas e
similares, ser permitida, desde que o espao tornado aproveitvel fique
em boas condies de ventilao e iluminao, e no resulte prejuzo para
as condies de iluminao e ventilao dos compartimentos em que essa
construo tiver de ser feita.
Art. 175 - Art. 175 - Art. 175 - Art. 175 - Os jiraus devero ser construdos de maneira que a passagem,
por baixo, tenha o p direito mnimo de dois metros e quarenta centmetros
(2,40 m.).
Art. 176 - Art. 176 - Art. 176 - Art. 176 - Quando os jiraus forem colocados em lugares freqentados pelo
pblico, a escada respectiva dever ter corrimo e ser disposta de
maneira que no prejudique a circulao no respectivo compartimento.
Art. 177 - Art. 177 - Art. 177 - Art. 177 - Em caso de necessidade, ser exigida a abertura de vos, que
iluminem e ventilem o espao tornado aproveitvel com a construo do
jirau.
Art. 178 - Art. 178 - Art. 178 - Art. 178 - No ser concedida licena para a construo de jiraus, sem
que sejam apresentadas, alm das plantas correspondentes construo
propriamente dita, planta minuciosa do compartimento onde ele deva ser
construdo, acompanhada de informaes completas sobre o fim a que forem
destinados.
Pargrafo nico - No caso de ser o jirau destinado a depsito de
mercadoria, ser declarada a natureza dessas mercadorias, a sobrecarga
possvel, devendo ser ainda, justificadas as condies de resistncia, no
s da projetada construo como das partes do edifcio por ela
interessada.
Art. 179 - Art. 179 - Art. 179 - Art. 179 - No ser permitida a construo de jiraus que cubram mas de
cinqenta por cento (50 %) da rea do compartimento em que forem
colocados, salvo no caso de constiturem passadio de pequena largura, no
superior a oitenta centmetros (0,80 m.), ao longo de estantes ou armaes
dispostas junto s paredes.
Art. 180 - Art. 180 - Art. 180 - Art. 180 - No permitida a construo de jiraus nas casas de habitao
particular nem nos compartimentos dormitrios de casas de habitao
coletiva.
Art. 181 - Art. 181 - Art. 181 - Art. 181 - No permitido o fechamento de jiraus com paredes, ou com
diviso de qualquer espcie.
CAPTULO IV CAPTULO IV
DAS SUBDIVISES DE COMPARTIMENTOS
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Art. 182 - Art. 182 - Art. 182 - Art. 182 - A subdiviso de compartimentos em carter definitivo, com
paredes que atinjam o teto, s ser permitida quando os mesmos
satisfizerem todas as exigncias deste Cdigo, tendo em vista a sua
finalidade.
Art. 183 - Art. 183 - Art. 183 - Art. 183 - A subdiviso de compartimentos, por meio de divises de
madeira ou tabiques, poder ser permitida, quando:
a) no ficarem prejudicadas a ventilao e a iluminao dos compartimentos
resultantes;
b) tiverem os tabiques altura maior de trs metros (3,00 m.) para os ps
direitos de quatro metros (4,00 m.), ou superiores; e altura maior de dois
metros (2,00 m.) para os ps direitos de menos de quatro metros (4,00 m.).
Pargrafo nico - A colocao de tabiques de madeira s ser permitida
quando os compartimentos interessados no se destinarem a fins para os
quais seja exigvel a impermeabilizao das paredes.
Art. 184 - Art. 184 - Art. 184 - Art. 184 - As divises com tabiques de madeira devero ser envernizadas
ou pintadas a leo.
Art. 185 - Art. 185 - Art. 185 - Art. 185 - Os compartimentos formados por tabiques devero ter
suficiente ventilao e iluminao prpria, para o que devero haver vos,
que abram diretamente para o espao livre exterior.
Art. 186 - Art. 186 - Art. 186 - Art. 186 - Os compartimentos formados por tabiques, quando destinados a
escritrios ou a consultrios, podero deixar de ter ventilao e
iluminao diretas, desde que, a juzo do Departamento competente, exista
suficiente ventilao no compartimento a subdividir e nos restantes.
Art. 187 - Art. 187 - Art. 187 - Art. 187 - Para que seja obtida licena para colocao de tabique, ser
apresentado requerimento, com as seguintes indicaes:
I - a natureza do compartimento a subdividir;
II - a espcie do negcio instalado no mesmo compartimento ou a sua
utilizao;
III - o destino expresso dos compartimentos resultantes.
1 - O requerimento dever ser acompanhado de plantas e sees
verticais, indicando o compartimento a subdividir, os compartimentos
resultantes e os vos de iluminao existentes em todos eles, ou que
tenham de ser abertos.
2 - No caso de possvel alterao do destino do compartimento formado
por diviso de madeira, ou que exista diviso de madeira, dever ser feito
pedido imediato, por meio de requerimento ao Departamento competente.
3 - O Departamento competente, tendo em vista a nova utilizao do
compartimento ou dos compartimentos interessados por diviso de madeira,
far expedir novo Alvar para continuao da diviso, ou negar licena
para tal continuao, no caso de no se verificar, em conseqncia da
mudana, estarem satisfeitas as exigncias deste Cdigo, que lhe forem
aplicveis.
Art. 188 - Art. 188 - Art. 188 - Art. 188 - Em caso algum ser permitida a colocao de forro

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constituindo teto, sobre compartimentos formados por tabiques.
Art. 189 - Art. 189 - Art. 189 - Art. 189 - As disposies relativas s divises de madeira ou tabiques
so aplicveis s divises feitas com "celotex", "isolex", e similares,
com alvenaria ou concreto armado, admitindo-se nestas duas ltimas
hipteses a subdiviso de compartimento em que seja exigvel a
impermeabilizao ou o revestimento especial das paredes.
Pargrafo nico - Ressalvados os casos em que a subdiviso de
compartimentos pode ser admitida com carter permanente, as divises,
mesmo no caso de serem construdas em alvenaria ou em concreto armado,
devero, quanto altura, obedecer ao que exigido para as divises de
madeira.
TTULO XV TTULO XV
DAS CONSTRUES DESTINADAS A FINS ESPECIAIS
CAPTULO NICO CAPTULO NICO
SEO I SEO I
HABITAES COLETIVAS EM GERAL
Art. 190 - Art. 190 - Art. 190 - Art. 190 - Os edifcios, quando construdos ou adaptados para servirem
de habitaes coletivas, devero satisfazer s seguintes condies:
I - Tero a estrutura, as paredes, os pisos, os forros e as escadas
inteiramente construdos de material incombustvel, tolerando-se a madeira
ou outro material combustvel nas esquadrias, em corrimes e como
revestimento, assente diretamente sobre concreto ou alvenaria.
II - Tero instalaes sanitrias na relao de uma para cada grupo de dez
(10) moradores ou frao.
III - Tero instalaes para banho, independentes das instalaes
sanitrias e na relao de um banheiro para grupo de dez (10) moradores ou
frao.
IV - Tero escadas incombustveis de acesso a todos os pavimentos, de
largura igual a um metro (1,00 m.), pelo menos, devendo ser guardada
proporo conveniente entre o piso e o espelho dos degraus, e no podendo
esse espelho ter altura superior e dezoito centmetros (0,18 m.)
V - Tero as paredes das caixas de escada revestidas de material liso e
impermevel, em uma faixa de um metro e cinqenta centmetros (1,50 m.),
de altura, medida acima dos pisos dos degraus.
VI - Tero, nos corredores, a largura de um metro e vinte centmetros
(1,20 m.), pelo menos, devendo haver para esses corredores iluminao
direta, sempre que tiverem os mesmos mais de dez metros (10,00 m.) de
comprimento.
VII - As instalaes sanitrias no podero ter comunicao direta com
cozinhas, copas e salas de refeies.
Pargrafo nico - Nas casas de habitaes coletivas (hotis, casas de
apartamentos e de apartamentos mistos, e casas de cmodos), ser
obrigatria a existncia de garagem privativa para o edifcio e seus
moradores, no prprio imvel, na relao de um local para cada unidade
econmica.

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Art. 191 - Art. 191 - Art. 191 - Art. 191 - Alm das disposies constantes deste Cdigo, o que lhes
forem aplicveis, devero as casas de apartamentos e casas de apartamentos
mistos, observar o seguinte:
I - Em cada apartamento ou correspondente a cada apartamento ser
permitida a utilizao de um compartimento com a rea mnima de cinco
metros quadrados (5,00 m) para dormitrio desde que:
a) o apartamento considerado tenha pelo menos dois dormitrios ou uma sala
e um dormitrio, alm do compartimento em questo;
b) o mesmo compartimento satisfaa a todas as demais exigncias previstas
neste Cdigo;
c) o compartimento tenha forma tal, que permita a inscrio de um crculo
de um metro (1,00 m.) de raio.
II - Serem dotados de instalao incineradora e coletora de lixo, esta
convenientemente disposta, perfeitamente vedada com bocas de carregamento
em todos os pavimentos e dotada de dispositivo para limpeza.
III - Possurem instalao contra incndio de acordo com as exigncias
legais.
1 - Nas casas de apartamentos em geral, podero existir um ou mais
apartamentos independentes da entrada ou entradas comuns do edifcio, com
acesso direto pelo logradouro.
2 - Em uma casa de apartamentos poder existir, independentemente dos
apartamentos destinados ao servio ou administrao do edifcio,
depsitos de utenslios, mveis, malas e aposento de empregados, com ou
sem instalaes sanitrias e de banho, privativas, devendo haver, no
primeiro caso, um gabinete sanitrio e um chuveiro, para cada grupo de
seis (6) quartos ou frao.
3 - Ser tambm permitida, nessas casas, a instalao de escritrios.
4 - Os compartimentos destinados a comrcio podero existir no
pavimento trreo das casas de habitao coletiva referidas neste artigo,
com ou sem entrada direta pelo logradouro, no se admitindo, entretanto, a
instalao de padaria, aougue, quitanda, carvoaria, peixaria e
congneres, obedecidas as categorias de uso previstas para cada zona.
5 - No caso de comrcio, de que trata o 4, se exigiro dependncias
sanitrias para ambos os sexos.
SEO II SEO II
DAS CASAS DE APARTAMENTOS
Art. 192 - Art. 192 - Art. 192 - Art. 192 - Alm das disposies deste Cdigo, que lhes forem aplicveis,
devero as casas de apartamentos e casas de apartamentos mistos observar
que, em cada apartamento, ou correspondente a cada apartamento, ser
permitida a utilizao de compartimentos com a rea mnima de cinco metros
quadrados (5,00 m) para dormitrio, desde que:
a) o apartamento considerado tenha, pelo menos, dois (2) dormitrios ou
uma (1) sala e um dormitrio, alm do compartimento em questo;
b) o mesmo compartimento satisfaa a todas as demais exigncias deste
Cdigo.

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Art. 193 - Art. 193 - Art. 193 - Art. 193 - para os apartamentos compostos no mximo de uma sala, um
quarto, banheiro e instalaes sanitrias, ser permitido incluir uma
pequena cozinha de rea mnima de quatro metros quadrados (4,00 m), no
podendo ter uma das dimenses inferior a um metro e cinqenta centmetros
(1,50 m.).
1 - Nos apartamentos em geral, que no dispuserem de cozinha, poder
existir uma pequena copa.
2 - Os armrios da copa de que trata o 1, devero ser revestidos, em
todas as suas faces, com azulejos ou material impermevel.
SEO III SEO III
DOS HOTIS
Art. 194 - Art. 194 - Art. 194 - Art. 194 - As construes destinadas a hotis, alm das disposies
deste Cdigo, que lhes forem aplicveis, devero satisfazer ao que consta
desta seo.
Art. 195 - Art. 195 - Art. 195 - Art. 195 - Alm das peas destinadas habitao, apartamentos ou
quartos, devero tais construes possuir as seguintes dependncias:
a) vestbulo, com local para instalao de portaria;
b) sala de estar;
c) sala de leitura e correspondncia;
d) caixa coletora de correspondncia individual.
1 - As cozinhas tero doze metros quadrados (12,00 m) pelo menos, de
rea; os pisos sero revestidos de material resistente e lavvel; as
paredes, at a altura de dois metros (2,00 m.), sero revestidas com
azulejos ou material impermevel, devendo ser reservado espao suficiente
para instalao de cmara frigorfica ou geladeira, de propores
convenientes.
2 - Havendo copas, sero instaladas em compartimento separado da
cozinha e tero as paredes revestidas de azulejos at a altura de dois
metros (2,00 m.).
3 - As despensas, quando houver, tero as paredes revestidas de
azulejos at a altura de dois metros (2,00 m.) e sero perfeitamente
protegidos contra insetos e animais daninhos.
4 - As instalaes para uso do pessoal de servio sero independentes
das que forem destinadas aos hspedes.
Art. 196 - Art. 196 - Art. 196 - Art. 196 - Quando houver instalaes de lavanderias anexas ao hotel,
devero os respectivos compartimentos ter paredes, at a altura de dois
metros (2,00 m.), revestidas com material liso, resistente e impermevel,
que tambm ser exigido para os pisos.
1 - As lavanderias tero as seguintes dependncias:
a) depsito de roupa fervida;
b) local para instalao de lavagem e secagem de roupa;
c) local para passar a ferro;
d) local apropriado para insolao de colches, travesseiros e cobertores.
2 - No caso de no haver instalao de lavanderia, os hotis devero
dispor de instalao destinada ao fim indicado na letra "d" do pargrafo

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1.
3 - As lavanderias tero instalaes sanitrias para uso do pessoal de
servio.
Art. 197 - Art. 197 - Art. 197 - Art. 197 - Os corredores e galerias de circulao tero a largura mnima
de um metro e cinqenta centmetros (1,50 m.).
Art. 198 - Art. 198 - Art. 198 - Art. 198 - As construes destinadas a hotis, quando de mais de quatro
(4) pavimentos tero, pelo menos, dois (2) elevadores, sendo um de
servio.
Pargrafo nico - Nos hotis em que houver cozinha ou copa, alm do
elevador de servio, dever haver um monta-cargas pelo menos, ligando o
pavimento em que estiver situada a cozinha ou a copa aos diversos
pavimentos. Esse monta-cargas poder ser de funcionamento manual.
Art. 199 - Art. 199 - Art. 199 - Art. 199 - As construes destinadas a hotis, quando de mais de trs
(3) pavimentos, devero ter abastecimento de gua assegurado por meio de
reservatrio de concreto, com capacidade mnima de cento e cinqenta (150)
litros por compartimento destinado a dormitrio.
Art. 200 - Art. 200 - Art. 200 - Art. 200 - Os quartos, que no dispuserem de instalao privativa de
banho, devero ser dotados de lavatrio, com gua corrente.
Art. 201 - Art. 201 - Art. 201 - Art. 201 - Nos hotis devero ser instalados incineradores e depsitos
de lixo em situao conveniente, sem comunicao com as cozinhas, copas e
quaisquer outros compartimentos onde se manipulem ou preparem alimentos ou
se depositem gneros alimentcios e quaisquer compartimentos utilizados
pelos hspedes, e do projeto deve constar o local para a sua instalao.
Pargrafo nico - Os depsitos de lixo sero metlicos ou de alvenaria,
com revestimento interno e externo, liso e resistente, e sero, alm
disso, hermeticamente fechados, e dotados de dispositivos de limpeza.
Art. 202 - Art. 202 - Art. 202 - Art. 202 - Os hotis sero dotados de instalao contra incndios, de
acordo com as prescries do Corpo de Bombeiros.
Art. 203 - Art. 203 - Art. 203 - Art. 203 - Em cada pavimento dever haver instalao sanitria na
relao de um conjunto de WC, chuveiro e lavatrio, com gua quente e
fria, para cada sexo, e para cada grupo de seis (6) quartos, que no
tenham instalao privativa.
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DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO
Art. 204 - Art. 204 - Art. 204 - Art. 204 - As construes destinadas a Escolas, alm das disposies
deste Cdigo, que lhes forem aplicveis, devero satisfazer as que constam
desta Seo.
Art. 205 - Art. 205 - Art. 205 - Art. 205 - As Escolas no devem ser construdas a menos de cem metros
(100,00 m.) de distncia de estabelecimentos de indstria pesada, de
estabelecimentos de diverses, de hospitais, de prises e de depsitos de
inflamveis.
Art. 206 - Art. 206 - Art. 206 - Art. 206 - Quando houver ocupao mxima do terreno, os edifcios
destinados a Escolas sofrero um decrscimo de dez por cento (10 %) nas

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taxas prescritas pelo presente Cdigo relativamente s edificaes das
zonas em que forem construdas.
Art. 207 - Art. 207 - Art. 207 - Art. 207 - A construo de prdios, cujo destino seja o de Escola, em
todo o Municpio, com a restrio do artigo anterior, fica sujeita s
seguintes condies, em qualquer zona em que se situem:
a) tero afastamento mnimo de dois metros (2,00 m.), das divisas;
b) o afastamento mnimo do alinhamento ser de cinco metros (5,00 m.).
Art. 208 - Art. 208 - Art. 208 - Art. 208 - As Escolas devero satisfazer ao seguinte programa mnimo:
1) instalao administrativa;
2) salas de aula;
3) recreio coberto;
4) campos de jogos;
5) instalaes sanitrias.
Art. 209 - Art. 209 - Art. 209 - Art. 209 - As salas de aula devero satisfazer s seguintes condies:
a) ter dimenso mnima de quatro metros (4,00 m.) e rea mnima de vinte e
quatro metros quadrados (24,00 m);
b) ter p direito mnimo de trs metros (3,00 m.);
c) ter a pintura das paredes de tonalidades claras;
d) ter pavimentao de madeira;
e) ter vos que permitam a circulao do ar atravs de, pelo menos, um
quinto (1/5) da sua rea;
f) ter vos que permitam a iluminao natural, mesmo quando fechados.
Pargrafo nico - As salas de aula podero ter dimenso maior de dez
metros (10,00 m.), devendo, porm, nesse caso, obedecer ao que o presente
Cdigo estabelece em relao aos auditrios.
Art. 210 - Art. 210 - Art. 210 - Art. 210 - Em escolas com internato, os dormitrios devero satisfazer
s seguintes condies:
a) ter uma rea compreendida entre oito (8) e cento e oitenta metros
quadrados (180,00 m);
b) ter o p direito mnimo de trs metros (3,00 m.), quando a rea no for
superior a sessenta metros quadrados (60,00 m); e mnimo de trs metros e
trinta centmetros (3,30 m.), quando a rea for maior de sessenta metros
quadrados (60,00 m);
c) obedecer em tudo o que diz respeito a janelas, vos abertos para o
exterior e orientao de janelas externas, ao que dispe este Cdigo em
relao aos dormitrios de hospitais.
Art. 211 - Art. 211 - Art. 211 - Art. 211 - Os auditrios obedecero s seguintes condies:
a) quando retangulares, o comprimento no poder exceder de duas (2) vezes
a largura;
b) o p direito dever estar compreendido entre a largura e a metade da
largura, no podendo ser inferior a trs metros e cinqenta centmetros
(3,50 m.);
c) quando dotados de instalao de ar condicionado, caso em que podero
deixar de existir vos abertos para o exterior, devero satisfazer
legislao atinente espcie.
1 - A construo de auditrio ficar sujeita aprovao, pelo

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Departamento competente, em todos os detalhes, inclusive a disposio do
mobilirio, compreendidos neste a mesa do professor, com o respectivo
estrado, quando houver, as bancadas ou cadeiras, os quadros negros, as
telas para projeo e a "cabine" ou local para aparelho de projeo.
2 - As plantas relativas aos detalhes referidos no pargrafo anterior,
atendero ao seguinte:
a) todos os espectadores tero visibilidade perfeita, sobre todos os
elementos componentes do auditrio;
b) a distncia mnima, entre a primeira fila de cadeiras ou bancadas e a
mesa do professor ser de dois metros (2,00 m.);
c) as faixas transversais, destinadas s cadeias ou bancadas, tero a
largura mnima de oitenta centmetros (0,80 m.), para cada fila;
d) os assentos das cadeias ou bancadas no tero altura inferior nem
profundidade menor de trinta e seis centmetros (0,36 m.);
e) os corredores de passagem ou acesso normais s filas de cadeiras ou
bancadas, no tero largura inferior a oitenta centmetros (0,80 m.);
f) as filas de cadeiras ou bancadas no tero comprimento inferior a sete
metros (7,00 m.);
g) quando houver cadeiras de braos, ou quando as bancadas forem divididas
por meio de braos, a largura total, correspondente a cada assento, no
poder ser inferior a quarenta e cinco centmetros (0,45 m.).
3 - Quando os auditrios no forem retangulares, ou quando a sua rea
exceder de duzentos metros quadrados (200,00 m), poder-se- deixar de
obedecer ao disposto nas alneas "a", "b" e "c" deste artigo, mas a sua
aprovao ficar sujeita a justificao especial das suas condies de
acstica e de visibilidade perfeita para todos os espectadores.
4 - Os auditrios, quando de rea maior de duzentos metros quadrados
(200,00 m), sero dotados de um anexo com instalaes sanitrias
separadas para os dois sexos.
Art. 212 - Art. 212 - Art. 212 - Art. 212 - As dimenses mnimas para ginsio sero de dez metros e
cinqenta centmetros (10,50 m.) por dezenove metros e cinqenta
centmetros (19,50 m.), sendo o p direito mnimo de quatro metros (4,00
m.).
1 - As janelas devero ficar a uma altura mnima de dois metros e
quarenta centmetros (2,40 m.), acima do piso.
2 - As superfcies abertas sero iguais a um quinto (1/5) da rea,
salvo quando houver ventilao artificial, caso em que o projeto de
instalao ser submetido aprovao do Departamento competente, em todos
os seus detalhes.
Art. 213 - Art. 213 - Art. 213 - Art. 213 - Os campos de jogos tero rea, no mnimo, igual a duas (2)
vezes a soma das reas das salas de aula.
Pargrafo nico - Os campos de jogos sero gramados, ou ensaibrados, e
perfeitamente drenados, de modo a no permitir o empoamento de gua ou a
formao de lama.
Art. 214 - Art. 214 - Art. 214 - Art. 214 - O recreio coberto ter rea mnima igual metade da soma das
reas das salas de aula.
Art. 215 - Art. 215 - Art. 215 - Art. 215 - A capacidade mnima dos reservatrios de gua ser N, em
litros, dada pela frmula: N = 10 X S, em que S a soma das reas, em

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metros quadrados, das salas de aula.
Art. 216 - Art. 216 - Art. 216 - Art. 216 - Nas diversas instalaes sanitrias sero obedecidas as
seguintes relaes mnimas:
a) mictrios: um para grupo de vinte (20) meninos;
b) lavatrios: um para grupo de quarenta (40) alunos;
c) WC: um para grupo de vinte (20) alunos;
d) bebedouros (automticos), de gua filtrada, um para grupo de cinqenta
(50) alunos:
e) chuveiro: um para grupo de vinte (20) alunos.
Pargrafo nico - Nas escolas para crianas menores de doze (12) anos, os
aparelhos sanitrios devero ter dimenses relativas ao porte dos alunos,
devendo os lavatrios ser instalados em nvel conveniente para que possam
ser cmoda e eficientemente utilizados.
Art. 217 - Art. 217 - Art. 217 - Art. 217 - Os compartimentos, destinados a vestirio, chuveiro,
lavatrio e WC, devero ter os pisos revestidos de cermica de ladrilhos
ou de mosaicos, no sendo permitido o simples cimentado, e as paredes
devero ser revestidas de azulejos ou material impermevel, at a altura
de dois metros (2,00 m.).
Art. 218 - Art. 218 - Art. 218 - Art. 218 - Nas escolas existentes, que no estejam de acordo com as
exigncias deste Cdigo, s sero permitidas obras de conservao. As
obras de acrscimo, de reconstruo parcial, de modificao ou de reforma
s sero permitidas quando satisfeitas as seguintes condies:
I - sejam imprescindveis conservao do edifcio, ou melhoria de suas
condies higinicas e de conforto;
II - no importem no aumento da sua capacidade de freqncia.
1 - Nas escolas existentes sero permitidas obras, que importem no
aumento da capacidade de freqncia, quando:
a) for aprovado, previamente, pelo Departamento competente, um plano geral
de remodelao da escola, que a sujeite s exigncias deste Cdigo;
b) fizerem, as obras projetadas, parte integrante do plano geral aprovado.
2 - Por ocasio da aprovao do plano geral referido no pargrafo
precedente, o Departamento competente poder exigir assinatura de termo de
compromisso, marcando prazo para sua execuo e estabelecendo multas pelo
no cumprimento das obrigaes assumidas.
3 - As escolas primrias, destinadas exclusivamente ao ensino gratuito,
podero ficar isentas de qualquer exigncia deste Cdigo, a juzo do
Prefeito, e mediante assinatura de termo pelo qual fique Prefeitura
assegurado o direito de proceder demolio sumria da construo feita
no caso de lhe ser dado emprego diferente daquele previsto neste
pargrafo.
Art. 219 - Art. 219 - Art. 219 - Art. 219 - Em qualquer escola obrigatria a instalao contra
incndio, de acordo com o que for determinado para cada caso especial,
pelo Corpo de Bombeiros.
Art. 220 - Art. 220 - Art. 220 - Art. 220 - A construo de prdios destinados a escolas, alm do que
determina o presente Cdigo, dever obedecer a outras exigncias da

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legislao federal e estadual correspondentes.
SEO V SEO V
DOS ASILOS
Art. 221 - Art. 221 - Art. 221 - Art. 221 - Alm das disposies deste Cdigo, que lhes forem aplicveis,
devero as construes destinadas a asilos obedecer ao que esta Seo
prescreve.
Art. 222 - Art. 222 - Art. 222 - Art. 222 - Os asilos no devem ser construdos a menos de cem metros
(100,00 m.) de distncia de estabelecimentos de indstria pesada, de
estabelecimentos de diverses, de hospitais, de escolas, de prises e de
depsitos inflamveis.
Art. 223 - Art. 223 - Art. 223 - Art. 223 - Quanto ocupao mxima do terreno, os edifcios destinados
a asilos obedecero s prescries deste Cdigo, relativamente s
edificaes da zona em que forem construdos.
Art. 224 - Art. 224 - Art. 224 - Art. 224 - Nas construes destinadas a asilo para a velhice, que
tiverem mais de dois (2) pavimentos, ser obrigatria a instalao de
elevador e de rampas de acesso aos respectivos pisos.
Art. 225 - Art. 225 - Art. 225 - Art. 225 - As construes destinadas a asilos devero ser dotadas das
seguintes instalaes:
1) Administrao: Direo, Secretaria e Portaria;
2) Assistncia: Gabinete Mdico, Gabinete Dentrio e Enfermaria, Sala de
Curativos;
3) Permanncia dos Asilados: locais de trabalho, leitura e recreio;
4) Alojamentos: separados por sexo e para as diversas classes de asilados,
enfermeiros ou zeladores, e pessoal de servio;
5) Refeitrios: separados para as mesmas classes;
6) Servios Gerais: copa, cozinha e despensa;
7) Capela: Ecumnica;
8) Velrio.
Art. 226 - Art. 226 - Art. 226 - Art. 226 - Nos asilos, os dormitrios coletivos devero satisfazer s
seguintes condies:
1) ter rea compreendida entre oito (8) e cento e oitenta metros quadrados
(180,00 m);
2) ter p direito mnimo de trs metros (3,00 m.);
3) ter instalaes de banheiro, lavatrio e WC, na proporo de uma para
cento e vinte metros quadrados (120,00 m) de piso de dormitrios.
Art. 227 - Art. 227 - Art. 227 - Art. 227 - Os refeitrios devero satisfazer s seguintes condies:
1) ter, no mnimo, uma rea correspondente sexta parte da soma das reas
dos dormitrios;
2) ter p direito mnimo de trs metros (3,00 m.).
Art. 228 - Art. 228 - Art. 228 - Art. 228 - A enfermaria ser constituda por uma ou mais unidades, de
acordo com a lotao do estabelecimento, e ter capacidade mnima
correspondente a oito por cento (8%) dessa lotao.
Art. 229 - Art. 229 - Art. 229 - Art. 229 - As enfermarias sero compostas de dormitrios para os
doentes, e dos seguintes anexos:

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1) sala de curativos, tratamento ou servio mdico;
2) copa;
3) rouparia;
4) pequena farmcia;
5) instalaes sanitrias e banheiros.
Pargrafo nico - Os dormitrios para doentes, e respectivos anexos,
obedecero, no que lhes for aplicvel, s prescries deste Cdigo,
relativamente s construes hospitalares.
Art. 230 - Art. 230 - Art. 230 - Art. 230 - As cozinhas devero dispor de espaos convenientes para os
servios necessrios, instalao conveniente para lavagem de pratos e
panelas, e espao para a instalao de cmara frigorfica fixa ou mvel,
bem como compartimentos anexos para servio de copa e para depsito de
mantimentos.
Pargrafo nico - As paredes, at a altura de dois metros (2,00 m.), pelo
menos, sero revestidas com azulejos ou material impermevel; e o piso, com
ladrilhos hidrulicos ou mosaico.
Art. 231 - Art. 231 - Art. 231 - Art. 231 - Havendo lavanderia, dever ser observada na respectiva
instalao o que dispe o artigo.
Art. 232 - Art. 232 - Art. 232 - Art. 232 - Os asilos devero dispor de reservatrio de gua, com
capacidade mnima, em litros, correspondente ao resultado da multiplicao
por dez (10) da rea total dos pisos dos dormitrios.
Art. 233 - Art. 233 - Art. 233 - Art. 233 - Nos asilos para menores sero exigidos:
1) salas de aula, com rea total mnima correspondente a um quinto (1/5)
da soma das reas dos dormitrios;
2) ginsio;
3) campos de jogos e esportes.
Art. 234 - Art. 234 - Art. 234 - Art. 234 - Para as salas de aula, auditrio, ginsio e campos de jogos e
esportes, sero aplicadas as disposies da Seo referente a escolas.
Art. 235 - Art. 235 - Art. 235 - Art. 235 - Na instalao e no aparelhamento contra incndio, alm de ser
observado o que for aplicvel, ser obedecido o que, para cada caso
especial, o Corpo de Bombeiros determinar.
SEO VI SEO VI
DAS CONSTRUES HOSPITALARES
Art. 236 - Art. 236 - Art. 236 - Art. 236 - Alm das disposies deste Cdigo, que lhes forem aplicveis,
as construes hospitalares devero satisfazer ao que estabelece o
disposto nesta Seo.
Art. 237 - Art. 237 - Art. 237 - Art. 237 - vedada a construo de hospitais na zona comercial.
Art. 238 - Art. 238 - Art. 238 - Art. 238 - As construes hospitalares no devero ser feitas a menos de
cem metros (100,00 m.) de distncia de estabelecimentos de indstria
pesada, de diverses, de via frrea, escolas, casernas e depsitos de
inflamveis, e devero distar, no mnimo, duzentos metros (200,00 m.) dos
cemitrios.
Art. 239 - Art. 239 - Art. 239 - Art. 239 - Quanto ocupao mxima de terreno, as construes

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hospitalares obedecero ao que dispe este Cdigo, para a zona onde
estiver localizado o edifcio, devendo satisfazer, ainda, s seguintes
condies:
a) ter o afastamento mnimo do alinhamento das zonas onde estiver
localizado;
b) ter afastamento mnimo de um metro e cinqenta centmetros (1,50 m.)
das divisas.
Pargrafo nico - Os hospitais ou casas de sade, destinados a doentes
mentais ou portadores de doenas nervosas, devero ter um afastamento
mnimo de quinze metros (15,00 m.) do alinhamento, e das divisas laterais,
observando o disposto no artigo 238.
Art. 240 - Art. 240 - Art. 240 - Art. 240 - No ser permitida a construo, nem a instalao de
estabelecimento de indstria pesada, de casas de diverso, de escolas, e
de depsitos de inflamveis, a uma distncia menor de cem metros (100,00
m.) de hospitais, casas de sade e similares.
Art. 241 - Art. 241 - Art. 241 - Art. 241 - O p direito mnimo nos compartimentos de permanncia
prolongada (diurna ou noturna) das construes hospitalares, ser de trs
metros (3,00 m.).
Art. 242 - Art. 242 - Art. 242 - Art. 242 - Nos corredores maiores de seis metros (6,00 m.), nos
depsitos, cmaras-escuras, vestbulos, banheiros, WC, quando esses
compartimentos no tiverem rea maior de quinze metros quadrados (15,00
m), o p direito poder baixar a dois metros e quarenta centmetros (2,40
m.).
Art. 243 - Art. 243 - Art. 243 - Art. 243 - Os corredores principais de todos os edifcios hospitalares
tero a largura mnima de um metro e sessenta centmetros (1,60 m.); e, os
secundrios, a largura mnima de um metro e vinte centmetros (1,20 m.).
Pargrafo nico - Sero considerados principais os corredores que puderem
ser utilizados para trnsito permanente ou eventual de doentes, e desde
que seu comprimento no seja inferior a seis metros (6,00 m.).
Art. 244 - Art. 244 - Art. 244 - Art. 244 - A pavimentao dos corredores ser de material resistente,
liso e impermevel, no sendo permitido o simples cimentado.
Pargrafo nico - Nos corredores de hospitais ou casas de sade poder ser
usada a pavimentao de tacos de madeira, de linleo ou congneres, desde
que para eles abram dormitrios de doentes, ou que sirvam exclusivamente a
compartimentos destinados administrao ou residncia.
Art. 245 - Art. 245 - Art. 245 - Art. 245 - Os edifcios hospitalares de mais de um pavimento tero,
ligando-os, uma escada, com pelo menos, as seguintes dimenses: largura
mnima de um metro e cinqenta centmetros (1,50 m.); altura mxima dos
degraus: dezesseis centmetros (0,16 m.), e corrimes.
Pargrafo nico - Nenhuma escada obrigatria galgar mais de dois metros
(2,00 m.) em altura, sem pelo menos, um patamar intermedirio, de um metro
(1,00 m.), no mnimo, de profundidade.
Art. 246 - Art. 246 - Art. 246 - Art. 246 - Quando um edifcio hospitalar tiver mais de dois pavimentos,
ser obrigatria a existncia de elevador e de rampas de acesso aos
mesmos.

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1 - Ficam livres da exigncia deste artigo os hospitais e casas de
sade de trs (3) pavimentos, apenas, quando destinado a manicmio,
clnica psiquitrica ou neurolgica, proventrio, clnica infantil,
leprosrio ou sanatrio de tuberculose, sendo a dispensa, neste ltimo
caso, considerada exclusivamente para sanatrios de assistncia gratuita.
2 - Quando houver apenas um elevador, a sua cabine dever apresentar
internamente as dimenses mnimas de dois metros e vinte centmetros (2,20
m.) por um metro e dez centmetros (1,10 m.).
3 - Quando houver mais de um elevador, dever ser pelo menos para um
deles, observada a determinao do pargrafo precedente.
Art. 247 - Art. 247 - Art. 247 - Art. 247 - Nos hospitais de mais de dois (2) pavimentos obrigatria a
instalao de monta-cargas para servios de copa e outros.
Art. 248 - Art. 248 - Art. 248 - Art. 248 - obrigatria a instalao contra incndio, devidamente
aprovada pelo Corpo de Bombeiros.
Art. 249 - Art. 249 - Art. 249 - Art. 249 - Quanto s instalaes sanitrias, sero obrigatrios, nos
hospitais, os seguintes mnimos:
a) Instalaes destinadas ao pessoal: em cada pavimento, um WC e um
lavatrio para trezentos metros quadrados (300,00 m) de pavimento;
b) Instalaes destinadas aos doentes: em cada pavimento, um WC e um
lavatrio, para setenta e dois metros quadrados (72,00 m) de dormitrios
e um chuveiro ou uma banheira para noventa metros quadrados (90,00 m) de
dormitrios, ou frao dessas reas.
2 - Os compartimentos destinados a WC, lavatrios e banheiros devero
satisfazer s seguintes condies:
a) ter os pisos revestidos de ladrilhos hidrulicos, mosaico ou similar;
b) ter paredes revestidas at a altura mnima de um metro e oitenta
centmetros (1,80 m.), com azulejos ou material impermevel.
Art. 250 - Art. 250 - Art. 250 - Art. 250 - Em qualquer hospital, a capacidade, em litros mnima
obrigatria, d`gua, ser igual rea total em metros quadrados dos pisos
dos dormitrios, multiplicada por trinta (30).
Art. 251 - Art. 251 - Art. 251 - Art. 251 - Os dormitrios de doentes devero satisfazer s seguintes
exigncias:
a) no ter menos de oito (8) nem mais de cento e trinta metros quadrados
(130,00 m) da rea;
b) no ter nenhum de seus pontos a uma distncia maior de vinte e cinco
metros (25,00 m.) do WC e do lavatrio mais prximo;
c) no ter nenhum de seus pontos a uma distncia maior de quarenta metros
(40,00 m.) de banheira ou chuveiro mais prximo;
d) ter vos abertos para o exterior (janelas ou portas), com rea total
igual, pelo menos, a um sexto (1/6) da rea do compartimento, voltados
para qualquer direo, de modo que assegurem completa aerao e insolao
adequada, no sendo permitido que esses vos sejam abertos para reas
fechadas;
e) ter peitoris das janelas que constituem vos mnimos obrigatrios, de
acordo com a alnea "d" deste artigo, a uma altura mxima de noventa
centmetros (0,90 m.) do piso de compartimento;
f) ser disposto de tal modo, ou dotado de dispositivos tais, que fique

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assegurada a sua permanente ventilao transversal ou longitudinal, mesmo
quando as portas internas estiverem fechadas;
g) ter todos os seus pontos a uma distncia mxima de cinqenta metros
(50,00 m.) da copa mais prxima;
h) ser dotado de lavatrios com gua corrente.
1 - Nos sanatrios e hospitais para tuberculoses, e nos preventrios, a
relao mnima entre a rea do piso do dormitrio e a rea de vos
abertos, nas condies da alnea "d" deste artigo, dever ser de um quinto
(1/5).
2 - Para cento e cinqenta metros quadrados (150,00 m) de dormitrio
de doentes, ou frao desta rea, haver sempre, pelo menos, um dormitrio
com rea compreendida entre oito (8) e quinze metros quadrados (15,00 m).
3 - Ficam dispensados da exigncia da alnea "f" deste artigo, as
clnicas psiquitricas e os hospitais de alienados.
4 - Ficam dispensados da exigncia da alnea "g" deste artigo, as
clnicas psiquitricas, os hospitais de alienados, os leprosrios, os
preventrios, e os hospitais de crnicos, estes ltimos quando destinados
exclusivamente assistncia gratuita.
5 - Para os efeitos de aplicao deste artigo, sero considerados
dormitrios de doentes, os compartimentos ou salas designados nas plantas
como salas de estar ou de recreio de doentes.
Art. 252 - Art. 252 - Art. 252 - Art. 252 - O nmero de leitos em cada dormitrio de doentes, declarado
nas plantas, nunca poder ser maior que o quociente da diviso por seis
(6) da rea do dormitrio, em metros quadrados. Tratando-se, porm, de
hospitais infantis, o divisor poder baixar at cinco (5).
Art. 253 - Art. 253 - Art. 253 - Art. 253 - Em todo hospital, ou casa de sade, a duzentos e oitenta
metros quadrados (280,00 m) do piso de dormitrios, ou frao,
corresponder, pelo menos, uma sala destinada a curativos, tratamento ou
servio mdico.
1 - Os hospitais de alienados, tuberculosos e os leprosrios e
preventrios, podero ter salas em nmero menor que o fixado por este
artigo.
2 - As salas de que trata este artigo tero a rea mnima de doze
metros quadrados (12,00 m) no podendo ter dimenso menor de trs metros
(3,00 m.).
3 - As salas tero o piso revestido de material resistente, liso e
impermevel, no sendo permitido o simples cimentado, e as paredes
revestidas at a altura mnima de um metro e oitenta centmetros (1,80
m.), de azulejos ou material impermevel.
Art. 254 - Art. 254 - Art. 254 - Art. 254 - As copas de seo tero os pisos revestidos de ladrilhos
hidrulicos ou mosaico, e as paredes revestidas at a altura mnima de um
metro e oitenta centmetros (1,80 m.), de azulejos claros, ou material
resistente, liso e polido, de idnticas propriedades.
1 - Nas copas de seo obrigatria a instalao de uma pia com gua
corrente fria e quente e um pequeno fogo ou fogareiro.
2 - Nos edifcios hospitalares de mais de dois (2) pavimentos, as copas

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de seo sero obrigatoriamente servidas por monta-cargas.
Art. 255 - Art. 255 - Art. 255 - Art. 255 - Em todo hospital ou casa de sade, de mais de dois (2)
pavimentos haver, em cada um deles, pelo menos um compartimento destinado
a despejos.
1 - Os compartimentos destinados a despejos tero os pisos de ladrilhos
hidrulicos ou mosaico.
2 - Nos compartimentos destinados a despejos, as paredes sero
revestidas, at a altura mnima de um metro e oitenta centmetros (1,80
m.), de azulejos ou de material resistente, liso e impermevel, de
idntica propriedade.
Art. 256 - Art. 256 - Art. 256 - Art. 256 - Qualquer que seja o gnero da construo hospitalar, ser
obrigatria a existncia de compartimentos destinados cozinha, capela
ecumnica, lavanderia e necrotrio.
Art. 257 - Art. 257 - Art. 257 - Art. 257 - Os compartimentos destinados a laboratrios e a necrotrios
tero os pisos revestidos de ladrilhos hidrulicos ou de material
resistente, liso e impermevel, de idnticas propriedades, e as paredes
revestidas, at a altura de um metro e oitenta centmetros (1,80 m.), no
mnimo, de azulejos claros ou de material resistente, nas mesmas condies
do artigo.
Art. 258 - Art. 258 - Art. 258 - Art. 258 - As cozinhas de qualquer hospital se comporo, no mnimo de
trs (3) peas, destinadas respectivamente, a depsito de gneros
(despensa) a preparo de comida (cozinha propriamente dita) e
distribuio de comida e lavagem de pratos (copa geral do hospital),
devendo todas estas peas ter os pisos revestidos de ladrilhos hidrulicos
ou material resistente, liso e impermevel, de idnticas propriedades, e
as paredes revestidas, at a altura mnima de um metro e oitenta
centmetros (1,80 m.), de azulejos brancos ou material resistente, liso e
impermevel de idnticas propriedades.
1 - Ser obrigatria a construo de cmara frigorfica, ou a
instalao de geladeira de suficiente dimenses.
2 - Em todo hospital, em que o piso dos dormitrios some mais de
seiscentos metros quadrados (600,00 m), a instalao da cozinha
compreender, no mnimo, dois (2) caldeires de aquecimento prprio, e um
fogo.
3 - As plantas de montagem das cozinhas sero submetidas, em qualquer
caso, aprovao do Departamento competente e da Sade Pblica.
4 - proibida qualquer comunicao por portas e por vos de qualquer
espcie, entre os compartimentos da cozinha e os destinados instalao
sanitria, a banheiro, vestirio, lavanderia, farmcia, permanncia
de doentes ou a necrotrio.
Art. 259 - Art. 259 - Art. 259 - Art. 259 - As lavanderias devero obedecer s seguintes condies:
a) os pisos de todos os compartimentos que compuserem o conjunto da
lavanderia sero revestidos de material resistente, liso e impermevel,
sendo permitido o ladrilho de cimento;
b) as paredes de todos os compartimentos, que compuserem o conjunto de
lavanderia, sero revestidas, at a altura mnima de um metro e oitenta

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centmetros (1,80 m.), de material resistente, liso e impermevel, sendo
permitido o simples cimentado.
1 - Nos hospitais de qualquer espcie ser obrigatrio a instalao de
mquinas de lavanderia a vapor, devendo ser as plantas dessas mquinas e
do conjunto da montagem, submetidos a aprovao do Departamento competente
e da Sade Pblica.
2 - Em nenhum caso ser permitida a instalao de mquinas de
lavanderia sobre lajes de estrutura monoltica do hospital.
Art. 260 - Art. 260 - Art. 260 - Art. 260 - Ser obrigatria a existncia de local apropriado ao
isolamento de colches, travesseiros e cobertores.
Art. 261 - Art. 261 - Art. 261 - Art. 261 - obrigatria a instalao para incinerao de lixo, devendo
o respectivo projeto constituir objeto de um estudo especial, submetido
Prefeitura com requerimento parte, acompanhado de desenhos completos
sobre localizao, detalhe de construo ou de instalaes de forno e
memorial descritiva sobre o respectivo funcionamento.
1 - Podero ser adotados aparelhos portteis de incinerao, sujeitos,
porm aprovao do Departamento competente.
2 - A instalao de incinerao de lixo s ser considerada
definitivamente aprovada depois de submetida, pelo Departamento
competente, prova de funcionamento, e de verificado que a escria slida
de incinerao, "clinker", praticamente isenta de matria orgnica. E
que o exame da tomada de gases na base da chamin no revela a presena de
elementos nocivos sade, admitido o xido de carbono, na percentagem
mxima de trs dcimos por cento (0,30 %).
3 - O Departamento competente poder estabelecer as condies de
funcionamento dos fornos e dos aparelhos de incinerao, e interdit-los,
ou exigir a introduo de modificaes se, a qualquer tempo, for
verificado que a incinerao imperfeita ou incompleta ou que da mesma
operao possam resultar inconvenientes para a vizinhana ou para o
prprio estabelecimento.
Art. 262 - Art. 262 - Art. 262 - Art. 262 - O lixo ser conduzido dos diversos pavimentos, a um ou mais
depsitos, no pavimento trreo ou subsolo, por meio de tubos verticais
internamente impermeabilizados, de metal ou alvenaria, especialmente
construdos para esse fim, e dotados de dispositivos para lavagem e
desinfeo.
1 - As aberturas destinadas ao lanamento do lixo devero ser dotadas
de dispositivos que impeam a queda de detritos fora do tubo destinado a
receb-los e vedem a comunicao com o interior do tubo.
2 - Os depsitos de lixo sero metlicos ou de alvenaria, internamente
revestidos de material liso e resistente, e facilmente lavveis e
desinfetveis.
Art. 263 - Art. 263 - Art. 263 - Art. 263 - Nos lugares onde no houver canalizao de esgoto, para os
hospitais de qualquer espcie, ser obrigatrio o tratamento depurador do
afluente das fossas, no sendo permitido o simples sumidouro.
Art. 264 - Art. 264 - Art. 264 - Art. 264 - Em todas as disposies dos artigos anteriores, em que h
clculo baseado sobre a rea de pisos de dormitrios, os compartimentos

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sero designados em planta por salas de estar ou de recreio de doentes.
Art. 265 - Art. 265 - Art. 265 - Art. 265 - As salas de operaes obedecero s seguintes exigncias,
alm de outras, da Sade Pblica:
a) tero a rea mnima de vinte metros quadrados (20,00 m), no podendo
ter dimenso menor de quatro metros e trinta centmetros (4,30 m.);
b) tero um nico vo de iluminao aberto para o exterior;
c) a rea do vo de iluminao aberto para o exterior ser igual, pelo
menos, a um quarto (1/4) da rea do piso;
d) o piso ser revestido de ladrilho de cermica ou de material
resistente, liso e impermevel, de idnticas propriedades;
e) as paredes sero revestidas, at o mnimo de dois metros e vinte e
cinco centmetros (2,25 m.) de altura, com azulejos ou material resistente
liso e impermevel, de idnticas propriedades. As paredes acima dessa
altura, e o teto, levaro pintura lisa e lavvel;
f) devero ser servidas por uma instalao de emergncia de funcionamento
automtico, que suprir as faltas eventuais de corrente eltrica para
iluminao.
Art. 266 - Art. 266 - Art. 266 - Art. 266 - Nas construes hospitalares existentes, que no estejam de
acordo com as exigncias deste Cdigo, s sero permitidas obras de
conservao, de acrscimo, de reconstruo parcial, de modificao, de
reforma ou de ampliao, quando satisfizerem s seguintes condies:
I - serem imprescindveis conservao do edifcio ou melhoria de suas
condies higinicas e de conforto, de acordo com orientao pr-fixada.
II - no importarem no aumento da rea de pisos de dormitrios do
hospital, ressalvada a hiptese do artigo 267.
Art. 267 - Art. 267 - Art. 267 - Art. 267 - Nas construes hospitalares existentes sero permitidas
obras, que importem no aumento da rea do piso de dormitrios, quando:
I - for aprovado, previamente, pelo Departamento competente, um plano
geral de remodelao da construo hospitalar, sujeito s exigncias deste
Cdigo;
II - as obras projetadas faam parte integrante do plano geral de
remodelao aprovado.
SEO VII SEO VII
DAS CASAS DE DIVERSES PBLICAS
Art. 268 - Art. 268 - Art. 268 - Art. 268 - Nas casas de diverses pblicas, em geral, destinadas a
espetculos, projees, jogos e reunies, a serem construdas e
reconstrudas, alm das prescries deste Cdigo, ser exigido o emprego
de material incombustvel, tolerando-se o de madeira ou outro material
combustvel, apenas na confeco de esquadrias, lambris, divises de
camarotes e frizas, at um metro e cinqenta centmetros (1,50 m) de
altura, corrimes, e no revestimento de pisos, desde que esse revestimento
seja aplicado sem deixar vazios.
Art. 269 - Art. 269 - Art. 269 - Art. 269 - As portas de sada das casas de espetculos, ou de projees,
tero a largura total, somados os vos, correspondendo a um metro (1,00
m.) para cada cem pessoas, no podendo cada porta ter menos de dois metros
(2,00 m) de vo livre.

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Art. 270 - Art. 270 - Art. 270 - Art. 270 - As portas de sada das salas de espetculos ou de projeo,
tanto podem dar diretamente para logradouro pblico, como para passagens
ou corredores laterais, cuja largura mnima, dever corresponder a um
metro (1,00m) para duzentas (200) pessoas, podendo essa largura ser
inferior a trs metros (3,00m) desde que entre o logradouro e a porta de
sada mais afastada dele no exista uma distncia maior de cinqenta
metros (50,00 m).
Pargrafo nico - No caso de haver distncia de mais de cinqenta metros
(50,00 m.), medida nas condies dos artigos 269 e 270, a largura de
passagem, a partir da porta de sada, ser aumentada, razo de meio
metro para cada cinco metros (5,00 m.) ou frao, acrescida na distncia.
Art. 271 - Art. 271 - Art. 271 - Art. 271 - Nas passagens e corredores de que tratam os artigos
precedentes, e bem assim, nas salas ptios, vestbulos ou reas de
qualquer natureza, que sirvam de passagem para o pblico, no ser
permitido colocar qualquer espcie de obstculo, que possa impedir o
movimento em casos de acidentes.
Pargrafo nico - As pequenas diferenas de nvel existentes nesse percurso
devero ser vencidas de preferncia por meio de rampas suaves, no podendo
ser intercalados degraus nas passagens e corredores.
Art. 272 - Art. 272 - Art. 272 - Art. 272 - Quando as localidades destinadas ao pblico ou aos
espectadores estiverem subdivididas em ordens superpostas, formando
platia, balces, camarotes e galerias, as escadas de acesso devero ter
altura til correspondente a um metro (1,00m), para cem (100) pessoas,
consideradas as lotaes completas. E obedecero, ainda s seguintes
condies:
a) devem ser construdas de lances retos, intercalados de patamares, tendo
cada lance dezesseis degraus no mximo, medindo cada patamar um metro e
vinte centmetros (1,20m), pelo menos de extenso;
b) no tero largura menor que um metro e cinqenta centmetros (1,50m);
c) cada degrau dever ter vinte e cinco centmetros (0,25m) de piso, no
mnimo, e um espelho cujo dobro de altura, adicionado ao piso, seja de
sessenta e trs centmetros (0,63m).
Pargrafo nico - A largura das escadas aumentar, medida em que for
atingido o nvel das ordens mais baixas de localidades; na proporo do
nmero de pessoas, observada sempre a relao estabelecida por este
artigo.
Art. 273 - Art. 273 - Art. 273 - Art. 273 - Para o acesso ordem mais elevada de localidades (geralmente
denominada "galeria"), devero existir escadas independentes das que se
destinarem s ordens inferiores.
Art. 274 - Art. 274 - Art. 274 - Art. 274 - A largura dos corredores de passagem e acesso s vrias
ordens de localidades elevadas, destinadas ao pblico, ser determinada
proporcionalmente ao nmero de pessoas que por esses corredores tiverem de
transitar, na razo de um metro (1,00 m.) para cada grupo de cem (100)
pessoas.
Pargrafo nico - A largura desses corredores nunca ser inferior:
I - a dois metros e cinqenta centmetros(2,50m), para o corredor das
frisas e dos camarotes da primeira ordem; e, a dois metros (2,00m), para
as demais, quando a respectiva lotao for superior a quinhentas (500)

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pessoas;
II - a dois metros (2,00m) e um metro e oitenta centmetros (1,80m),
respectivamente, quando a lotao for inferior a quinhentas (500) pessoas.
Art. 275 - Art. 275 - Art. 275 - Art. 275 - A disposio das escadas e corredores ser de tal ordem, que
no impea correntes de trnsito contrrias, devendo a respectiva largura
ser aumentada, na proporo indicada anteriormente, sempre que houver
confluncia inevitvel.
Art. 276 - Art. 276 - Art. 276 - Art. 276 - Nas passagens, nos corredores e nas escadas, os vos no
podero ser guarnecidos com folhas de fechamento, grades, correntes, ou
qualquer dispositivo, que possa impedir num momento de pnico, o
escoamento do pblico, em qualquer sentido.
1 - Quando indispensveis, esses vos podero ser guarnecidos de
reposteiros, ou outros dispositivos de fcil manobra em caso de pnico.
2 - Para o fechamento das portas que derem sobre o logradouro, dever
ser adotado dispositivo de correr, de preferncia no sentido vertical.
Esse dispositivo dever ser obrigatoriamente mantido, durante o
funcionamento das diverses, em posio que deixe o vo inteiramente
livre.
Art. 277 - Art. 277 - Art. 277 - Art. 277 - Para o estabelecimento das relaes que tem como base o
nmero de pessoas, devem ser consideradas:
a) a lotao completa da sala, quando as cadeiras ou assentos destinados
ao pblico forem fixados ao pavimento;
b) a estimativa de duas pessoas por metro quadrado, consideradas as reas
livres destinadas ao pblico, em todas as ordens de localidade da sala,
quando as cadeiras forem livres.
Art. 278 - Art. 278 - Art. 278 - Art. 278 - Nas platias, ou salas de espetculo ou projeo, em geral,
dever ser observado o seguinte:
I - o piso ter inclinao de trs por cento (3%), pelo menos;
II - todas as portas de sada sero encimadas pela inscrio "SADA",
legvel distncia e luminosas com luz suave, quando se apagarem as luzes
da sala;
III - os pianos e as diversas figuras da orquestra sero isoladas e
localizadas em plano inferior ao da platia, e em posio tal que no
constituam obstculos de escoamento do pblico na direo das portas de
sada, e no prejudiquem a visibilidade dos espectadores;
IV - as cadeiras devem satisfazer s seguintes exigncias:
a) ser de tipo uniforme;
b) ser de braos;
c) ter assento basculante;
d) ter as dimenses mnimas de quarenta centmetros (0,40m) de fundo,
medidos ao assento, e quarenta e cinco centmetros (0,45m) de largura,
medidos entre os braos, de eixo a eixo.
V - cada srie no poder conter mais de quinze (15) cadeiras, devendo ser
intercalado, entre as sries, um espao de um metro (1,00m), pelos menos
de largura para passagem;

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VI - as sries de cadeiras que terminarem contra as paredes da sala no
podero ter mais de oito (8) cadeiras;
VII - o espao reservado para a passagem, entre duas filas consecutivas de
cadeiras, no ser inferior a quarenta e cinco centmetros (0,45m),
medidos, horizontalmente, entre o plano vertical e passando pelo ponto mais
avanado das cadeiras da srie de trs; e o plano vertical passando pelo
ponto mais recuado das cadeiras da fila da frente;
VIII -o espao reservado para a passagem entre duas fileiras consecutivas
de cadeiras, nas disposies escalonadas, poder ser reduzido at o mnimo
de trinta e cinco centmetros (0,35m), conforme o tipo de cadeira, desde
que aprovado pelo rgo competente.
Art. 279 - Art. 279 - Art. 279 - Art. 279 - Nas casas de diverses pblicas, em geral, dever haver
gabinete para toilete de senhoras e instalaes sanitrias
convenientemente dispostas para fcil acesso ao pblico, devidamente
separadas para cada sexo, sendo a parte destinada aos homens subdivididas
em WCs e mictrios.
Art. 280 - Art. 280 - Art. 280 - Art. 280 - As salas de espetculos, de diverses, de conferncias, de
assemblias, de auditrios, quando dotadas de instalao conveniente de ar
condicionado, devem satisfazer s disposies seguintes:
a) as condies do ambiente sero tais que a temperatura resultante, nas
mesmas salas, seja a mais conveniente;
b) a velocidade do ar no recinto no dever exceder a um metro (1,00m) por
segundo; o ar dever ser uniformemente distribudo no recinto, atingindo a
todos os recantos, sem zonas de estagnao e sem concorrentes;
c) a instalao dever poder injetar um mnimo de oito dcimos (8/10) de
metro cbico por pessoa e por minuto, sendo permitido o aproveitamento do
ar para recirculao, na proporo mxima de setenta e cinco por cento
(75%).
1 - A instalao dever funcionar, ininterruptamente, durante as horas
de funcionamento dos espetculos, exibies ou conferncias, mesmo durante
os intervalos, de modo que sejam mantidas, permanentemente, no recinto, as
condies estabelecidas.
2 - As mquinas e demais dispositivos devero funcionar
silenciosamente.
3 - A instalao dever ser dotada de aparelhos registradores de
temperatura e umidade, para que a Prefeitura possa fazer o necessrio
controle das condies estabelecidas.
4 - Os vos das portas de acesso das salas, que forem dotadas de
instalao de ar condicionado, sero munidos de folhas duplas de
fechamento, para permitir eficincia do seu funcionamento. Essas folhas
funcionaro com movimentos de vai-vem, sem que seja necessrio empregar
grande esforo. Nessas folhas no poder haver dispositivo algum que torne
fixas, durante as sesses ou espetculos.
5 - A colocao da instalao de ar condicionado depende de licena da
Prefeitura, e de requerimento acompanhado do projeto completo de todos os
detalhes, de memria e justificativo, podendo o departamento competente
fazer as exigncias que julgar necessrias sua eficincia.

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6 - Independentemente da fiscalizao exercida permanentemente pela
Prefeitura, as instalaes e os recintos por ela servidos, sero
vistoriados anualmente, a fim de serem determinadas as providncias caso
necessrias.
Art. 281 - Art. 281 - Art. 281 - Art. 281 - As casas de diverses pblicas, em geral, sero dotadas de
instalao e aparelhamento preventivo de incndio, de acordo com o que for
estabelecido para cada caso particular pelo Corpo de Bombeiros, em
benefcio da segurana do pblico.
Art. 282 - Art. 282 - Art. 282 - Art. 282 - No poder haver porta, ou outro qualquer vo de comunicao
interna, entre as diversas dependncias e um estabelecimento de diverses
pblicas, e as casas vizinhas.
Art. 283 - Art. 283 - Art. 283 - Art. 283 - Nos estabelecimentos de diverses pblicas, cuja instalao
tiver carter permanente, devero ser postas em prtica as medidas
necessrias para que o rudo no perturbe o sossego e o repouso da
vizinhana.
Art. 284 - Art. 284 - Art. 284 - Art. 284 - A licena para instalao de parques de diverses, circos e
quaisquer estabelecimentos de diverses, de carter provisrio, ou mesmo a
instalao em edifcio j existente de divertimentos que possam produzir
rudo, no ser concedida a menos de cem metros (100,00m) de escolas,
bibliotecas, hospitais, casas de sade, asilos e similares.
Art. 285 - Art. 285 - Art. 285 - Art. 285 - O Prefeito poder, por Decreto, determinar em torno do
estabelecimento a proteger, a rea dentro da qual no possam ser
construdos ou instalados estabelecimentos de diverses de qualquer
natureza.
SEO VIII SEO VIII
DOS TEATROS
Art. 286 - Art. 286 - Art. 286 - Art. 286 - Para os teatros, alm das anteriores disposies deste Cdigo
devero ser observadas, ainda, as disposies dos artigos 287 a 292.
Art. 287 - Art. 287 - Art. 287 - Art. 287 - A parte destinada ao pblico, nos teatros, ser inteiramente
separada da destinada aos artistas, no devendo haver, entre as duas, mais
que as indispensveis comunicaes de servios.
1 - As comunicaes, referidas no artigo, sero dotadas de dispositivos
de fechamento, de material incombustvel, que possam isolar,
completamente, as duas partes, no caso de incndio.
2 - A boca de cena, quando no se tratar de arena, ser dotada, tambm,
de dispositivo constitudo por uma cortina de material incombustvel, que
possa igualmente interromper as comunicaes entre as duas partes, em caso
de incndio.
Art. 288 - Art. 288 - Art. 288 - Art. 288 - A parte destinada aos artistas dever ter, tanto quanto
possvel, fcil e direta comunicao com as vias pblicas, de maneira que
assegure sada ou entrada franca, sem dependncias da parte destinada
permanncia do pblico.
Art. 289 - Art. 289 - Art. 289 - Art. 289 - Os camarins devero ter a rea mnima de cinco metros
quadrados (5,00m) e, quando no forem arejados e iluminados diretamente,
sero dotados de dispositivo para remoo do ar.

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Art. 290 - Art. 290 - Art. 290 - Art. 290 - Os escritrios da administrao devero ser dispostos de
forma que sejam respeitadas todas as exigncias deste Cdigo, relativas
aos compartimentos de permanncia (diurna ou noturna).
Art. 291 - Art. 291 - Art. 291 - Art. 291 - Os depsitos de decoraes, de cenrios, de mveis e
similares, e os guarda-roupas, no caso de no estarem situados em local
independente do teatro, devero ser inteiramente construdos de material
incombustvel e ter todos os vos guarnecidos por folhas de fechamento, ou
cortinas de material incombustvel que, no caso de incndio, os isolem do
resto do recinto.
Pargrafo nico: Em nenhum caso os depsitos podero ser colocados por
baixo do palco.
Art. 292 - Art. 292 - Art. 292 - Art. 292 - O piso do palco poder ser construdo de madeira nas partes
que tenham de ser mveis; mas, ser de concreto armado, nas partes fixas.
SEO IX SEO IX
DOS CINEMATGRAFOS
Art. 293 - Art. 293 - Art. 293 - Art. 293 - Para os cinematgrafos, alm das disposies anteriores,
sero obedecidas as seguintes:
I - as "cabines" de projeo, que devero ter internamente as dimenses
mnimas de dois metros por dois metros (2,00 X 2,00), sero inteiramente
construdas de material incombustvel, e no podero ter outras aberturas
seno uma porta, que abra de dentro para fora; e, para cada mquina de
projeo, dois (2) visores de dimenses to pequenas quanto possvel, um
para a passagem de raios luminosos e outro para o uso do operador;
II - a escada de acesso s "cabines" de projeo ser de material
incombustvel, dotada de corrimo e colocada fora de passagem ao pblico;
III - o interior das "cabines" de projeo ser dotado de ventilao
suficiente, por meio de tomadas especiais de corrente de ar;
IV - no interior das "cabines" no poder existir maior nmero de
pelculas do que as necessrias para as sesses de cada dia. Ainda assim,
devero estar depositadas em recipiente especial incombustvel,
hermeticamente fechado, que no seja aberto por mais tempo que o
indispensvel aos servios;
V - as "cabines" de projeo e os depsitos de filmes sero munidos de
extintores qumicos;
VI - a distncia horizontal, medida entre o ponto mais avanado da primeira
fila de cadeiras e a superfcie destinada s projees, no ser inferior a
quatro metros (4,00m).
Art. 294 - Art. 294 - Art. 294 - Art. 294 - Durante as horas de funcionamento dos cinematgrafos, os vos
de porta que derem via pblica, devem ser vedados simplesmente por meio
de reposteiros de pano, quando no seja possvel conserv-los
completamente desembaraados, ficando terminantemente proibido que neles
se coloquem dedos, passadores ou correntes, a fim de que o pblico possa
sair sem embarao, em caso de pnico ou acidente.
Pargrafo nico - Havendo instalaes de ar condicionado, o fechamento dos
vos ser feito por meio de folhas de vai-vem como estabelecido neste

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Cdigo.
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DOS CIRCOS
Art. 295 - Art. 295 - Art. 295 - Art. 295 - A armao de circos s poder ser permitida a juzo do
Departamento competente.
Pargrafo nico - Ficam ressalvadas, entretanto, as restries impostas
por este Cdigo, quanto sua vizinhana de hospitais, casas de sade,
asilo, internatos, escolas noturnas, bibliotecas e similares.
Art. 296 - Art. 296 - Art. 296 - Art. 296 - Os circos, embora licenciados, s podero ser franqueados ao
pblico depois de vistoriados pelo Departamento competente, sob pena de
multa e embargo de seu funcionamento.
Art. 297 - Art. 297 - Art. 297 - Art. 297 - As licenas para circo sero concedidas para um prazo mximo
de noventa (90) dias, admitida a prorrogao por igual perodo, a juzo do
Prefeito.
1 - Antes de ser concedida a renovao da licena, ser feita nova
vistoria especial.
2 - Quando no for conveniente conceder a renovao da licena, por no
oferecer a instalao do circo segurana bastante para o pblico, o
Departamento competente, providenciar a sua interdio.
3 - Quando no for conveniente a renovao da licena, por outras
razes, de interesse pblico que no se relacionem com a segurana da
instalao, ser o caso submetido a juzo do Prefeito.
Art. 298 - Art. 298 - Art. 298 - Art. 298 - Os circos de carter permanente devero ser construdos de
material incombustvel, ficando, em tudo, sujeitos no s as disposies
deste Cdigo, relativamente a estabelecimentos de diverses pblicas, como
s que lhes forem aplicveis.
Pargrafo nico - Considera-se como orientados pelo disposto no presente
artigo, os que funcionarem ou que devero funcionar mais de dois anos no
mesmo local.
SEO XI SEO XI
DOS PARQUES DE DIVERSES
Art. 299 - Art. 299 - Art. 299 - Art. 299 - Os parques de diverses de primeira categoria, assim chamados
os que tiverem carter definitivo, sero construdos inteiramente de
material incombustvel, s se tolerando madeira ou outros materiais
combustveis, quando empregados nas partes em que nos teatros e
cinematgrafos o emprego destes materiais for permitido, e nas partes de
maquinismo ou aparelhos de diverses que no puderem ser feitos de
material incombustvel.
1 - A construo de parques de diverses de primeira categoria ser
proibida nas zonas ZBS, ZE, ZBN e ZC3.
2 - Os parques de diverses, de qualquer categoria, s podero ser
franqueados ao pblico depois de vistoriados em todas as suas instalaes,
e expedida a respectiva autorizao pelo Departamento competente.

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3 - Os novos aparelhos de divertimento, para transporte ou conduo de
pessoas, a serem instalados nos parques j licenciados, ficam sujeitos
exigncia do pargrafo 2.
4 - A inobservncia do disposto no presente artigo, e seus pargrafos,
dar lugar imposio de multa e a proibio de funcionamento do
respectivo parque de diverses.
Art. 300 - Art. 300 - Art. 300 - Art. 300 - os parques de diverses de segunda categoria, geralmente de
construo provisria, s sero permitidos a juzo do Diretor do
departamento competente.
1 - A licena para os parques referidos neste artigo ser concedida
para funcionamento durante noventa (90) dias, no mximo, devendo a sua
renovao ser requerida at dez (10) dias antes do seu trmino.
2 - Ao conceder a licena, poder a Prefeitura estabelecer as
restries que julgar convenientes, no sentido de assegurar a ordem e a
moralidade dos divertimentos e o sossego da vizinhana.
3 - A juzo do Prefeito, poder ser negada a renovao da licena para
um parque de diverses de segunda categoria, que tenha sido licenciado,
como podero ser estabelecidas novas restries, no caso de ser concedida
a renovao, procedendo-se interdio do estabelecimento por intermdio
do Departamento competente, no primeiro caso.
4 - O uso do alto-falante, nos parques de diverses de qualquer
categoria, s ser tolerado uma vez que a sua tonalidade seja suave e o
alcance do som no perturbe o sossego da vizinhana.
5 - Por determinao do Prefeito, podero ser estabelecidas, tambm,
restries ao funcionamento dos parques de diverses de primeira
categoria, para atingir os objetivos indicados no pargrafo 2 deste
artigo.
SEO XII - A SEO XII - A
DAS FBRICAS E GRANDES OFICINAS
Art. 301 - Art. 301 - Art. 301 - Art. 301 - Nas fbricas, em geral, e nas oficinas destinadas ao trabalho
de mais de trinta (30) operrios, alm das demais disposies deste Cdigo
que lhes forem aplicveis, ser observado o seguinte:
I - tero, em todas as dependncias destinadas ao trabalho dos operrios,
o p direito mnimo de trs metros e cinqenta centmetros (3,50m);
II - tero instalaes sanitrias separadas para cada sexo, na proporo de
uma dependncia para cada grupo de quinze (15) pessoas, sendo a parte
destinada aos homens constituda por WCs e mictrios;
III - tero lavatrios com gua corrente, separados para cada sexo, na
proporo de um para cada grupo de quinze (15) pessoas;
IV - tero, anexo ao compartimento dos lavatrios de cada sexo, um
compartimento para mudana e guarda de roupas dos operrios;
V - tero os fornos, mquinas, caldeiras, estufas, foges, forjas e
quaisquer outros dispositivos onde se produza ou concentre calor,
convenientemente dotados de isolamento trmico, pelo menos, de um metro
(1,00m) das paredes do edifcio;

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VI - tero instalaes e aparelhamento contra incndio, obedecendo de um
modo geral s prescries do Corpo de Bombeiros.
Pargrafo nico - No sero permitidas construes destinadas a indstrias,
nem instalao em construo j existente, a menos de cem metros (100,00m)
de distncia de estabelecimentos hospitalares e escolares.
SEO XII SEO XII
DAS FBRICAS DE PRODUTOS ALIMENTCIOS, FARMACUTICOS E SIMILARES
Art. 302 - Art. 302 - Art. 302 - Art. 302 - Nas padarias, confeitarias, fbricas de massas, doces e
outros produtos alimentcios e, bem assim, nos laboratrios e fbricas de
produtos farmacuticos, ser, alm das disposies anteriores, observado o
seguinte:
I - as salas de manipulao tero:
a) as paredes revestidas at altura de dois metros e cinqenta
centmetros (2,50m), com azulejos de cores claras;
b) o piso revestido de cores claras, de ladrilhos, mosaicos ou material
equivalente, liso, impermevel e resistente, no sendo admitido, o simples
cimento;
c) torneiras e ralos para lavagem, na proporo de um ralo para cem metros
quadrados (100,00m) de piso.
II - alm das instalaes sanitrias, lavatrios, compartimentos para
mudana e guarda de roupas, nas condies indicadas para as fbricas em
geral, tero banheiros com chuveiros, para os operrios, na proporo de
um (01) para cada grupo de quinze (15) pessoas;
III - no poder ser levantada construo alguma diretamente sobre os
fornos das padarias e congneres, devendo haver, pelo menos, um metro
(1,00m) de distncia aumentada para um metro e cinqenta centmetros
(1,50m), pelo menos, no caso de haver pavimento superposto quele em que
existir o forno;
IV - dever haver a distncia de um metro, pelo menos, entre os fornos e
as paredes do edifcio ou dos edifcios vizinhos;
V - nas padarias, fbricas de massa e de doces, refinarias e similares,
dever haver depsito para as farinhas e os acares, convenientemente
dispostos, com os pisos e as paredes de ladrilhos e com vos protegidos
por meio de tela, prova de insetos;
VI - as padarias e os estabelecimentos congneres, com funcionamento
noturno, tero um compartimento que satisfaa todas as exigncias deste
Cdigo, relativas aos compartimentos de permanncia noturna e que sirva de
dormitrio para os operrios.
Art. 303 - Art. 303 - Art. 303 - Art. 303 - Relativamente aos aougues, alm das disposies constantes
deste Cdigo, ser observado mais o seguinte:
I - sero instalados em compartimentos de rea igual ou superior a
dezesseis metros quadrados (16,00m);
II - as paredes sero revestidas de azulejos brancos, ou cores claras, at
a altura de dois metros e cinqenta centmetros (2,50m) e da para cima
pintadas leo, em cores claras;

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III - os pisos devero ser revestidos de ladrilhos de cores claras, e
oferecer a inclinao necessria para o escoamento das guas de lavagem;
IV - dever haver torneiras com gua corrente e ralos dispostos de modo que
permitam o escoamento das guas de lavagem do estabelecimento;
V - dever haver cmara frigorfica com a capacidade proporcional
importncia da instalao.
Art. 304 - Art. 304 - Art. 304 - Art. 304 - Alm do determinado por este Cdigo, relativamente aos
aougues, dever ser observado o que dispem, a respeito a legislao
estadual e federal;
SEO XIII SEO XIII
DOS DEPSITOS DE SUCATAS DE LENHA, MADEIRA E OUTROS MATERIAIS
Art. 305 - Art. 305 - Art. 305 - Art. 305 - Os depsitos, em geral, de materiais e mercadorias, e os de
sucatas, devero ser localizados de acordo com o que prev este Cdigo
para a utilizao das zonas.
1 - As construes, de qualquer espcie, a serem feitas nos depsitos,
qualquer que seja a zona, devero observar todas as prescries deste
Cdigo.
2 - Quando se tratar de depsitos de materiais e mercadorias que, pela
sua natureza, possam ser conservados ao tempo, devero ser localizados de
modo que no sejam visveis dos logradouros pblicos e, alm disso,
mantidos permanentemente em boa arrumao, sem estabelecer recantos
invisveis no terreno.
3 - Os depsitos de lenha, madeira e outros materiais, combustveis,
devero ser dispostos de modo que fique estabelecida uma passagem livre
de, pelo menos, dois metros (2,00m), ao longo das divisas dos terrenos
contguos, em que no houver construo, devendo essa largura mnima ser
elevada para trs metros (3,00m) quando houver ou quando venha a haver
construo nesses terrenos.
4 - As sucatas s sero toleradas em ZC-3.
5 - As sucatas s podero ocupar fundos de terrenos, no sendo visveis
do logradouro.
SEO XIV SEO XIV
DAS GARAGENS
Art. 306 - Art. 306 - Art. 306 - Art. 306 - As garagens para fins comerciais devero satisfazer, alm de
outras condies do presente Cdigo que lhes forem aplicveis, mais as
seguintes:
I - sero inteiramente construdas de material incombustvel;
II - tero, em toda a superfcie coberta, o piso asfaltado ou revestido por
uma camada de dez centmetros (0,10m), pelo menos, de concreto, ou por uma
calada de paraleleppedos, com as juntas tomadas com argamassa de
cimento;
III - tero as paredes revestidas, at dois metros (2,00m) de altura, de
argamassa de cimento;

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IV - tero a parte destinada permanncia dos veculos, inteiramente
separada das dependncias da administrao, depsitos, almoxarifado, por
meio de paredes construdas de material incombustvel;
V - tero na parte destinada a depsito de veculos, o p direito mnimo
de dois metros e vinte centmetros (2,20m) livres, devendo satisfazer em
tudo, nas dependncias da administrao, s demais exigncias deste
Cdigo;
VI - tero instalaes sanitrias, subdivididas em WCs e mictrios;
VII - tero ralos em quantidades e situao convenientes para o escoamento
das guas de lavagem, que no podero, em caso algum, ser descarregadas
diretamente no logradouro;
VIII - nenhum aparelho de lavagem ou lubrificao de automveis poder ser
instalado a menos de dez metros (10,00m) do alinhamento predial, quando
desprovido de parede de proteo;
IX - tero instalao conveniente contra incndio, de acordo com o que
determina o Corpo de Bombeiros.
1 - Os depsitos de gasolina ou leo combustvel para abastecimento de
automveis sero subterrneos, metlicos e dotados de bomba.
2 - A frente das garagens, no alinhamento dos logradouros, ou deles
afastada at dez metros (10,00m), dever ser ocupada por edifcio que
satisfaa todas as exigncias deste Cdigo em relao ao logradouro
respectivo, devendo ainda, a parte destinada garagem e suas dependncias,
ficar completamente isolada da parte restante do edifcio, por meio de
pisos e paredes de material incombustvel.
3 - Os terrenos frente das garagens, afastados do alinhamento, no
podero ser ocupados por depsitos de materiais ou quaisquer construes
em desacordo com as exigncias deste Cdigo em relao a logradouro,
tolerando-se a instalao, nesses terrenos, de postos de abastecimento
projetados e construdos de modo que prejudiquem a esttica do local.
Art. 307 - Art. 307 - Art. 307 - Art. 307 - A construo e a instalao de garagens, em edifcios de mais
de um (1) pavimento, s sero permitidas quando esses edifcios forem
construdos completamente de material incombustvel, sendo obrigatria a
instalao de elevadores de passageiros, sempre que o nmero de pavimentos
utilizados para depsito de veculos, for maior que quatro (4).
1 - Sempre sero exigidas rampas de acesso aos pavimentos superiores,
mesmo quando instalados elevadores especiais para veculos.
2 - Nos edifcios que tenham mais de um (1) pavimento situado acima do
terreno ocupado por garagem, no ser permitida a existncia de pavimentos
ou compartimentos para fins estranhos mesma garagem, habitaes ou
escritrios, permitindo-se entretanto, a instalao de oficinas
convenientemente isoladas das partes destinadas ao depsito dos
automveis.
3 - Nas garagens, de que trata o presente artigo, podero existir
compartimentos destinados aos escritrios ou depsitos de administrao da
prpria garagem e um compartimento, em cada pavimento, destinado
habitao de vigilncia, devendo tal compartimento satisfazer todas as

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condies exigidas por este Cdigo para os compartimentos de permanncia
noturna, tolerando o p direito reduzido que o pargrafo 5 estabelece.
4 - Os compartimentos destinados habitao do vigilante, quando
situados em pavimento elevado, a partir do segundo, sero dotados de
escada externa, que permita a sua pronta retirada no caso de incndio.
5 - O p direito mnimo dos pavimentos elevados dos edifcios de mais
de dois pavimentos, construdos exclusivamente para garagens e respectivas
dependncias, ser de dois metros e quarenta centmetros (2,40m).
Art. 308 - Art. 308 - Art. 308 - Art. 308 - A construo e instalao de garagens em cavas e subterrneos
ser permitida, podendo existir mais de um pavimento abaixo do terreno.
1 - Quando se tratar de um nico pavimento, em cava subterrnea, a
construo e a instalao de garagens sero permitidas quando, a juzo do
Diretor do Departamento competente, existirem disposies que permitam uma
conveniente renovao de ar.
2 - No caso de haver mais de um pavimento, abaixo de cava ou
subterrneo, a utilizao para garagens ser permitida desde que seja
garantida a renovao de ar, por meio de instalao apropriada, podendo
ser exigido o condicionamento de ar, dentro das condies estipuladas para
cada caso especial pelo Departamento competente.
3 - Em qualquer dos casos do pargrafo anterior ser exigida a
assinatura do termo de obrigao, em que fique estipulado o compromisso do
responsvel, herdeiros ou sucessores, da manuteno, do permanente
funcionamento das instalaes de renovao de ar, ou de condicionamento de
ar, conforme o caso, e por meio do qual fique ainda estabelecida a
importncia de uma multa a ser aplicada pela Prefeitura, quando se
verifique a paralisao daquele funcionamento, salvo o caso previsto no
pargrafo 4.
4 - No caso de se tornar necessrio paralisar o funcionamento das
instalaes, de que tratam os pargrafos 2 e 3, para reparaes ou
qualquer outro fim, dever ser feita imediata comunicao ao Departamento
competente da Prefeitura, que providenciar as medidas que se tornarem
convenientes, inclusive a interdio, quando necessria.
5 - O Departamento competente providenciar a interdio das garagens
subterrneas, ou de parte dessas garagens, quando se verificar a
paralisao do funcionamento ou o funcionamento em condies ineficientes,
das instalaes de renovao ou de condicionamento de ar.
6 - Nos pavimentos subterrneos, das garagens de que trata o presente
artigo, podero existir compartimentos destinados a depsitos e instalao
sanitria, sendo proibidos, entretanto, os que se destinarem a outros
quaisquer fins, tais como escritrios, oficinas, habitaes.
Art. 309 - Art. 309 - Art. 309 - Art. 309 - As garagens existentes data da vigncia deste Cdigo, no
podem ser submetidas a reforma, acrscimo e construo, sem que sejam
executadas todas as modificaes julgadas necessrias pelo Departamento
competente para a competente observncia das suas disposies, permitindo-
se, entretanto, independentemente de qualquer exigncia, a execuo de
consertos, pintura e caiao.
1 - A instalao de garagens em galpes ser permitida, desde que sejam
construdos de material incombustvel ou metlico, que satisfaam todas as

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exigncias da legislao atinente espcie, e sejam destinados,
exclusivamente, permanncia ou depsito de veculos.
2 - No caso de que trata o pargrafo precedente, devero ser
construdas, parte, quaisquer outras dependncias da garagem.
3 - Ressalvados os casos estipulados por este Cdigo no ser permitida
a existncia de compartimentos de habitao no interior das garagens, s
se permitindo, quando em construo parte, ou inteiramente isolado das
vrias dependncias das garagens, os compartimentos indispensveis
habitao de vigilante ou de porteiro.
4 - De nenhuma forma ser permitido o estacionamento permanente, ou
demorado, nem pernoite, na via pblica, na parte fronteira garagem, de
veculos que dependam de servios de qualquer natureza.
SEO XV SEO XV
DOS POSTOS DE ABASTECIMENTO DE AUTOMVEIS
Art. 310 - Art. 310 - Art. 310 - Art. 310 - Na construo e no funcionamento dos postos de abastecimento
de automveis, sero observadas as determinaes constantes dos diversos
pargrafos do presente artigo, alm de todas as que lhe forem aplicveis
pela legislao em vigor sobre inflamveis.
1 - Para licenciamento da construo de um posto de abastecimento de
automveis, dever ser apresentado, ao Departamento competente, projeto
completo, indicando todas as instalaes acompanhando de uma descrio dos
diversos servios que nele tiverem de funcionar.
2 - Nas zonas comerciais ZC-2 e ZC-3, a construo desses postos s
poder ser feita ocupando o pavimento trreo ou parte do pavimento trreo,
e subterrneos dos edifcios e, alm disso, quando esses edifcios tenham
estrutura de concreto armado ou metlica e as lajes de todos os pisos
sejam de concreto armado, obedecendo, ainda a todas as prescries do
presente Cdigo, relativamente ao logradouro respectivo.
3 - Tratando-se de posto construdo nas condies do pargrafo
precedente, no poder haver vo de comunicao de qualquer espcie entre
a parte destinada ao posto, inclusive dependncias, e qualquer parte do
edifcio ou dos edifcios vizinhos; para o caso de postos subterrneos,
torna-se indispensvel o aprovisionamento, de ar condicionado, ou de um
sistema conveniente de renovao de ar.
4 - Ainda, no caso do pargrafo 1, as paredes de separao ou
isolamento entre a parte destinada ao posto e a parte restante do edifcio,
ou dos edifcios vizinhos ser construda de concreto armado ou de outro
material que, a juzo do Departamento competente, seja capaz de impedir a
propagao do fogo.
5 - Os postos existentes; cujas condies estiverem em desacordo com as
exigncias deste Cdigo, s podero sofrer reformas, acrscimos e
reconstruo quando executadas todas as modificaes julgadas necessrias
pelo Departamento competente, para a completa observncia das suas
disposies.
6 - Ser permitida, entretanto, independentemente de qualquer
exigncia, a execuo de consertos, pintura e caiao.
7 - Os depsitos de inflamveis dos postos de abastecimento, sero

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metlicos e subterrneos, prova de propagao de fogo, e sujeitos, em
todos os seus detalhes e funcionamento, ao que prescreve a legislao
especial sobre inflamveis, sendo absolutamente vedado conservar, em
qualquer das dependncias dos mesmos postos, qualquer quantidade de
inflamveis, em latas, tambores, garrafas e outros recipientes.
8 - Os inflamveis, para abastecimento dos postos, sero transportados
em recipientes hermeticamente fechados, e a alimentao, dos depsitos
metlicos subterrneos, ser feita por meio de mangueira ou tubos, de modo
que os inflamveis passem diretamente do interior daqueles recipientes
para o dos depsitos, no sendo permitido que se faa a alimentao por
meio de funis ou pela livre descarga dos inflamveis, dos recipientes para
os depsitos.
9 - O abastecimento dos depsitos dos veculos ser feito por meio de
bombas especiais, utilizadas para tal fim, devendo o lquido ser
introduzido diretamente no interior do tanque ou depsito do veculo, por
meio de mangueira com terminal metlico dotado de vlvula ou torneira, no
podendo qualquer parte do terminal ou da torneira ser constituda de ferro
ou de ao.
10 - Para o abastecimento dos veculos, sero obrigatoriamente utilizados
dispositivos dotados de indicador que marque, pela simples leitura, a
quantidade de inflamvel fornecida, devendo esse indicador ficar em
posio facilmente visvel, e iluminado noite.
11 - O indicador referido no pargrafo 10, ser aferido pela Prefeitura,
e, permanentemente, mantido em condies de funcionamento perfeito e
exato.
12 - absolutamente proibido o abastecimento de veculos, ou de
qualquer recipiente, nos postos, com o emprego de qualquer sistema que
consista em despejar livremente os lquidos inflamveis, e s por
mangueira adotada dos dispositivos indicados no pargrafo 9, sem que o
terminal da mangueira seja introduzido no interior do tanque ou
recipiente, de maneira que impea o vazamento do lquido.
13 - Para o depsito de lubrificantes nos postos de abastecimento, sero
dotados recipientes fechados, prova de poeira, devendo ser utilizados
dispositivos que permitam a colocao dos lubrificantes nos depsitos dos
veculos, sem vazamento ou gotejamento sobre o solo.
14 - Os postos devero dispor de aparelhagem, sempre pronta para
funcionar, para suprimento de ar para pneumticos, com indicador de
presso, e para abastecimento d`gua aos veculos.
15 - Os postos de abastecimento sero dotados de instalao contra
incndio, e, alm disso, de extintores portteis, em quantidade e
colocao convenientes, mantidos, a instalao e o aparelhamento,
permanentemente em perfeitas condies de funcionamento.
16 - Nos postos de abastecimento de automveis podero ser instalados
servios de limpeza, lavagem e lubrificao em geral, de veculos,
observadas, porm, rigorosamente as seguintes prescries:
a) a limpeza dever ser feita por meio de aspirador ou, ento, em
compartimento fechado, e de maneira que a poeira no possa ser arrastada
pelas correntes de ar para fora do mesmo compartimento;
b) a lavagem ser feita em recinto afastado do logradouro, pelo menos dez

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(10) metros, quando desprovido de posto de proteo e dotado de
canalizaes convenientes dispostas, para impedir que as guas se acumulem
no solo ou se escoem para o logradouro, devendo antes do lanamento dessas
canalizaes pblicas apropriadas, ser feita a interposio de caixas de
gordura ou poos, convenientemente disposto e dotados de crivos, de
filtros, ou de outro dispositivo que retenham o mais possvel as graxas;
c) absolutamente vedado descarregar guas de lavagem de veculos, e
outras guas que possam arrastar leos e graxas, nas fossas de tratamento
biolgico de guas residuais;
d) a lubrificao geral dos veculos, por meio de pulverizao ou
vaporizao de qualquer substncia oleosa ou no, s poder ser feita em
compartimento fechado e de modo que a substncia pulverizada ou vaporizada
no possa ser arrastada para o exterior, pelas correntes areas.
17 - As disposies do pargrafo 16 e suas alneas, so extensivas s
garagens comerciais e outros estabelecimentos onde se realizem os servios
em questo.
18 - Os servios atuais de limpeza, lavagem e lubrificao geral dos
postos de abastecimento de automveis e dos estabelecimentos referidos no
pargrafo 17, devero ser interditados dentro de seis (6) meses, contados
da data da vigncia deste Cdigo, se no satisfizerem s condies
estabelecidas pelo pargrafo 16 e suas alneas.
19 - O rampeamento de meios-fios e passeios dos logradouros, para acesso
dos veculos aos postos de abastecimento no poder ultrapassar uma faixa
de largura maior de setenta centmetros (0,70m), devendo o departamento
competente providenciar para a regularizao dos casos existentes e dos que
se verificarem futuramente em desacordo com esta disposio.
20 - No ser permitido o rampeamento de meios-fios e passeios nas
curvas das esquinas.
21 - Os postos de abastecimento no podero servir veculos, que estejam
estacionados na via pblica , ou em posio que possa embaraar o livre
trnsito dos passeios do logradouro.
22 - Nos postos de abastecimento de automveis dever existir, pelo
menos, um compartimento para abrigo dos empregados.
23 - Nos postos de abastecimentos de automveis dever existir, no
mnimo, uma instalao sanitria, com WC, mictrio e lavatrio.
24 - Quando num posto houver servio de lavagem, ou de lubrificao
geral de veculos, ser obrigatria a existncia de um compartimento com
chuveiro, para banho dos empregados.
25 - As infraes que impliquem em perigo de incndio; risco de vida, ou
que compreendam desrespeito s prescries do Corpo de Bombeiros,
relativas defesa contra incndio, sero punidas pela aplicao de multa
mxima legal, podendo, alm disso, a juzo do Prefeito, ser determinada a
interdio do posto ou de qualquer dos seus servios em que se verificar a
infrao.
26 - De nenhuma forma ser permitido o estacionamento permanente ou
demorado, ou o pernoite, na via pblica, na parte fronteira ao posto de
abastecimento de veculos, que dependam de servios de qualquer natureza a
lhe serem prestados.

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27 - S ser permitida a instalao de bombas de abastecimento de
veculos, quando recuados do alinhamento predial, no mnimo, de dois
metros e cinqenta centmetros (2,50m).
28 - Aos responsveis pelas bombas de abastecimento de veculos,
instaladas sobre passeios, fica concedido prazo mximo de oito (8) meses
para cumprirem as exigncias do pargrafo anterior, contados da data de
vigncia deste Cdigo.
SEO XVI SEO XVI
DOS PARQUES DE ESTACIONAMENTO DE AUTOMVEIS
Art. 311 - Art. 311 - Art. 311 - Art. 311 - A instalao de parques de estacionamento de automveis
poder ser licenciada nos terrenos particulares, situados em locais
convenientes, a juzo do Departamento competente, devendo ser apresentado
requerimento, instrudo com projeto e desenho minucioso sobre todas as
obras a serem executadas, observando-se alm disso, as prescries dos
diversos pargrafos deste artigo e demais disposies legais.
1 - Os parques podero ser instalados a descoberto, ou cobertos, na
superfcie do terreno, em subterrneos, ou nos pavimentos elevados dos
edifcios.
2 - Tratando-se de parques em subterrneos, ou em pavimentos elevados,
sero aplicadas as disposies dos artigos 307 e 308 deste Cdigo,
conforme o caso.
3 - Tratando-se de parques situados ao nvel do pavimento trreo e
apenas dotados de cobertura ou cobertos pelos pavimentos elevados de um
edifcio, ter lugar aplicao de todas as exigncias relativas a garagens.
4 - No ser permitida a instalao de oficina, de qualquer espcie,
nos parques de estacionamento de automveis.
5 - Os servios de limpeza, lavagem e lubrificao geral dos veculos,
podero ser instalados nos parques de estacionamento, desde que se
observem as disposies legais.
6 - A instalao de parques de estacionamento, com carter definitivo
ou permanente, s ser permitida , quando a frente ou frentes do terreno
para os logradouros pblicos, for ocupada por edifcio que satisfaa as
exigncias deste Cdigo.
7 - A juzo do Prefeito, os terrenos baldios, que no faam parte do
prdio nas condies do pargrafo 3, podero ser utilizados, em carter
provisrio, para a instalao de parques de estacionamento a descoberto,
satisfeitas, porm as seguintes condies:
a) o terreno ficar sujeito s contribuies do imposto territorial como
se fosse terreno desocupado, ou s contribuies do imposto predial no
caso de serem estas, em face de sua localizao, mais elevadas que
aquelas;
b) a licena ser dada a ttulo precrio, podendo ser cassada em qualquer
tempo, ou ser dada mediante assinatura de termo, por meio do qual o
proprietrio, por si, herdeiros e sucessores, se obrigue a construir,
dentro de prazo nunca superior a dois (2) anos, na frente ou frentes do
terreno, edifcio de acordo com as exigncias deste Cdigo, devendo pelo
mesmo termo ficar prevista a aplicao de multa diria, a ser arbitrada
pelo Poder Executivo;

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c) junto ao muro de alinhamento, na parte interna, poder ser permitida a
construo de uma pequena guarita, para abrigo do porteiro ou vigia, sem
exceder da altura do muro, e apresentando aspecto conveniente;
d) as paredes dos edifcios vizinhos, construdos sobre as divisas do
terreno, devero receber tratamento ou revestimento conveniente, para que
se apresentem com bom aspecto, a juzo do departamento competente;
e) as pequenas construes destinadas a abrigo de empregados, a
escritrios ou servios do parque e seus anexos, sero dissimuladas pelo
muro de fechamento, ou ento, localizadas o mais distante possvel do
alinhamento do logradouro, e apresentaro disposio e aspecto
convenientes, a juzo do departamento competente.
8 - Em qualquer caso, a superfcie do terreno dever receber
revestimento impermevel e conveniente, a juzo do Departamento
competente.
9 - As guas pluviais e de lavagem sero captadas convenientemente e
encaminhadas para a canalizao apropriada da via pblica, de acordo com o
que o departamento competente estabelecer para cada caso particular.
10 - As estradas para veculos sero suficientemente amplas, devendo o
rampeamento dos meios-fios e passeios obedecer s prescries legais.
11 - O estacionamento dos veculos ser feito sempre de maneira que
permita o acesso livre de outros veculos, devendo, alm disso, ser
disposta uma praa para manobras, quando o parque no tiver disposio que
permita circulao, sendo absolutamente proibida que a entrada ou sada
dos veculos se faa em marcha r.
12 - Nos parques de estacionamento ser obrigatria a existncia de
instalaes sanitrias com WC, mictrios e lavatrios, separados para o uso
dos empregados e das pessoas que se utilizarem dos seus servios,
atendidos ambos os sexos.
13 - No caso de haver servio de lavagem e de lubrificao geral dos
veculos, ser obrigatria a existncia de banheiro, com chuveiro, para
uso dos empregados.
14 - Os parques de estacionamento devero dispor de instalao contra
incndio, quando houver exigncia do Corpo de bombeiros, sendo obrigatria
a existncia de aparelho porttil, sempre em perfeitas condies de
funcionamento e em quantidade suficiente, de acordo com o que for
determinado pelo mesmo Corpo.
15 - O Prefeito poder mandar construir parques de estacionamento nos
logradouros pblicos, para explorao direta da Prefeitura, ou para
arrendamento. Neste ltimo caso, porm, por meio de concorrncia pblica,
e sem que possa resultar da qualquer exclusividade ou privilgio.
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DOS DEPSITOS DE INFLAMVEIS E EXPLOSIVOS
Art. 312 - Art. 312 - Art. 312 - Art. 312 - Os depsitos para armazenagem a granel de inflamveis, assim
como os de explosivos, enquanto no forem criados os respectivos
entrepostos, s podero existir nas zonas previstas para esse fim,
obedecendo s disposies especficas a serem criadas para tais casos,
pelo rgo competente da Prefeitura.
1 - As construes e as instalaes de depsitos de inflamveis s

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podero ter lugar, depois de licenciadas pelo Departamento competente e de
aprovado o projeto completo e detalhado das obras, devendo esse projeto
ser previamente aceito pelo Corpo de Bombeiro e/ou autoridade policial.
2 - O departamento competente poder estabelecer, para cada caso
especial, as exigncias que entender necessrias, para cercar a construo
ou instalao projetada, e as propriedades vizinhas, das melhores condies
de segurana.
Art. 313 - Art. 313 - Art. 313 - Art. 313 - Sero considerados inflamveis lquidos, os que tm seus
postos de inflamabilidade abaixo de cento e trinta e cinco graus
centgrados, classificados nas seguintes categorias:
a) 1 categoria: inflamveis cujo ponto de inflamabilidade seja inferior
ou igual a vinte e cinco graus.
b) 2 categoria: inflamveis cujo ponto de inflamabilidade esteja
compreendido entre vinte e cinco e sessenta e seis graus, inclusive.
c) 3 categoria: inflamveis cujo ponto de inflamabilidade seja superior a
sessenta e seis e inferior a cento e trinta e cinco graus.
Art. 314 - Art. 314 - Art. 314 - Art. 314 - Os pontos de inflamabilidade sero determinados pelo aparelho
"Pensky Martens", ou similar, e de conformidade com as normas adotadas
pela "American Society of Testing", materiais.
Pargrafo nico: Entende-se por ponto de inflamabilidade o grau de
temperatura em que o lquido emita vapores em quantidade tal que possa
inflamar-se pelo contato de uma chama ou centelha.
Art. 315 - Art. 315 - Art. 315 - Art. 315 - A instalao de entrepostos e depsitos de inflamveis na
cidade depende de licenciamento prvio da Prefeitura, expedindo o
Departamento competente alvar de licena, aps o exame e aprovao dos
respectivos planos.
Pargrafo nico - Para expedio de alvar de licena ser necessrio que,
ao requerimento assinado pelo interessado, firma ou companhia, sejam
anexados os seguintes documentos, sem prejuzo das demais exigncias deste
Cdigo:
a) memorial descritivo da instalao, indicando a localizao dos tanques,
sua capacidade, dispositivos protetores contra incndio, instalao dos
respectivos aparelhos sinalizadores e de todo o aparelhamento ou maquinrio
que for empregado na instalao;
b) plantas, em quatro vias, dos edificios-sede, e implantao do
maquinrio e dos tanques;
c) quando julgar necessrio, o Departamento competente poder exigir
clculo de resistncia e estabilidade dos reservatrios, ancoragem e
protees, bem como dos muros ou paredes que devam circund-los;
Art. 316 - Art. 316 - Art. 316 - Art. 316 - Considera-se depsito de inflamveis todo local, construo,
edifcio ou parque, onde existem, permanentemente guardados ou armazenados
lquidos inflamveis destinados ao comrcio ou ao emprego industrial.
Art. 317 - Art. 317 - Art. 317 - Art. 317 - Pela maneira como se acham armazenados ou guardados os
lquidos inflamveis, os depsitos destas substncias podem ser
classificados num dos trs tipos seguintes:
a) 1 tipo: a este tipo pertence os depsitos nos quais os lquidos
inflamveis so contidos em recipientes portteis, tais como: tambores,

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barricas, quintos, latas e garrafas;
b) 2 tipo: os depsitos deste tipo so aqueles constitudos por tanques
ou reservatrios localizados acima do nvel do solo, e de volume superior
a cinco mil litros por unidade;
c) 3 tipo: neste tipo esto includos os depsitos subterrneos, cujo topo
estiver sempre a um nvel inferior ao do terreno natural, pelo menos
cinqenta centmetros (0,50m).
Pargrafo nico - Se numa mesma rea do terreno os inflamveis se acharem
armazenados de vrias maneiras, ou, em outros termos, se os depsitos
pertencerem, ao mesmo tempo, a tipos diferentes, aplicar-se-o as
disposies legais que lhes sejam atinentes.
Art. 318 - Art. 318 - Art. 318 - Art. 318 - Pela categoria dos inflamveis e capacidade dos depsitos,
sero eles determinados nas seguintes classes:
I - 1 classe: sero depsitos de 1 classe os que contiverem:
a) quinhentos litros, ou mais, de inflamveis de primeira categoria;
b) cinco mil litros, ou mais, de inflamveis de segunda categoria;
c) vinte e cinco mil litros, ou mais, de inflamveis de terceira
categoria.
II - 2 classe: sero considerados depsitos de 2 classe os de
capacidade:
a) inferior a quinhentos litros e superior ou igual a quarenta litros de
primeira categoria;
b) inferior a cinco mil litros e superior a quatrocentos litros de
inflamveis de segunda categoria;
c) inferior a vinte e cinco mil litros e superior ou igual a dois mil
litros de inflamveis de terceira categoria.
III - 3 classe: sero considerados depsitos de 3 classe os que
contiverem:
a) menos de quarenta litros de inflamveis de primeira categoria;
b) menos de quatrocentos litros de inflamveis de segunda categoria;
c) menos de dois mil litros de inflamveis de terceira categoria.
Art. 319 - Art. 319 - Art. 319 - Art. 319 - Nos depsitos onde estiverem, simultaneamente, inflamveis
pertencentes s vrias categorias, a classificao ser determinada pela
maior importncia deles.
Art. 320 - Art. 320 - Art. 320 - Art. 320 - As construes e as instalaes de depsitos para outros
inflamveis, como carbureto de clcio, acetileno e similares, e as
construes para suas fbricas e geradores, ficam sujeitas s disposies
do pargrafo 1 do artigo 312.
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DAS FBRICAS E DEPSITOS DE EXPLOSIVOS
Art. 321 - Art. 321 - Art. 321 - Art. 321 - As fbricas de plvoras cloratadas, as de explosivos
orgnicos, inclusive as de bases minerais, s podero ser construdas na
zona rural, afastadas o mais possvel das aglomeraes, em lugares
previamente determinados ou aceitos pela Prefeitura, a qual subordinar os
projetos s condies que ento forem determinadas.

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Art. 322 - Art. 322 - Art. 322 - Art. 322 - Para todos os efeitos deste Cdigo, sero considerados
explosivos os corpos de composio qumica definida, ou misturas de
compostos qumicos, que sob a ao do calor, atrito, choque, percusso,
fasca eltrica ou qualquer outra causa produzam reaes exotrmicas
instantneas, dando em resultado formao de gases superaquecidos, cuja
presso seja suficiente para destruir ou danificar as pessoas ou as
coisas.
Art. 323 - Art. 323 - Art. 323 - Art. 323 - Os explosivos classificam-se nas seguintes categorias:
a) 1 categoria: compreende os explosivos cuja presso especificada seja
superior a seis mil quilos por centmetro quadrado, tais como:
nitroglicerina, gelatina explosiva, algodo plvora, dinamite, roburita,
cido pcrico;
b) 2 categoria: compreende os explosivos cuja presso especificada seja
inferior a seis mil quilos por centmetro quadrado e superior a trs mil
quilos por centmetro quadrado, tais como: nitrato de amnio, fulminato de
mercrio, plvoras de guerra, de caa e de minas;
c) 3 categoria: compreende os explosivos cuja presso especificada seja
inferior a trs mil quilos por centmetro quadrado, tais como: fogos de
artifcio, de salo, palitos fosforados e similares.
Art. 324 - Art. 324 - Art. 324 - Art. 324 - Para todos os efeitos, so considerados depsitos de
explosivos, os locais, edifcios ou construes em que existirem
explosivos, guardados ou armazenados, e destinados fabricao, venda ou
utilizao industrial.
Art. 325 - Art. 325 - Art. 325 - Art. 325 - Em toda a jurisdio do Municpio expressamente proibido,
sem prvia licena da Prefeitura, fabricar, guardar, armazenar, vender ou
transportar materiais explosivos de qualquer espcie ou natureza.
Art. 326 - Art. 326 - Art. 326 - Art. 326 - Para a obteno da licena a que se refere o artigo
precedente, dever o interessado requer-la Prefeitura, apresentando
todos os documentos exigidos pelo Departamento competente, e obedecendo s
disposies especiais a serem criadas para tais usos, pelo rgo competente
da Prefeitura, e/ou autoridades estaduais e federais.
Art. 327 - Art. 327 - Art. 327 - Art. 327 - Os depsitos localizados na zona suburbana ficaro afastados
dos limites das propriedades vizinhas, numa distncia mnima igual a cinco
(5) vezes o permetro do depsito propriamente dito.
Art. 328 - Art. 328 - Art. 328 - Art. 328 - O p direito de cada depsito estar sempre compreendido
entre os limites extremos de quatro metros (4,00m) e cinco metros (5,00m)
em qualquer que seja a zona.
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DOS ESTBULOS E COCHEIRAS
Art. 329 - Art. 329 - Art. 329 - Art. 329 - A construo de estbulos e cocheiras s ser permitida:
I - de estbulos, desde que faam parte de granjas leiteiras localizadas
em ZER e ZRU.
II - de cocheiras, desde que preencham, alm de outras condies deste
Cdigo que lhes forem aplicveis, as seguintes:
a) se edificadas em terrenos separados dos terrenos limtrofes, por muros
divisrios de trs metros (3,00m), pelo menos, de altura;

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b) se distantes das divisas do lote, num mnimo de dois metros e cinqenta
centmetros (2,50m);
c) tendo o p direito mnimo de trs metros (3,00m);
d) tendo o solo revestido, na parte ocupada pela construo, ou de
concreto, trao de 1:3:6, com espessura mnima de quinze centmetros
(0,15m); ou de concreto, com a espessura mnima de dez centmetros
(0,10m), a que se sobreponha, porm, uma camada de paraleleppedos, com as
juntas tomadas a cimento, ou asfalto;
e) tendo a superfcie revestida em nvel superior ao terreno circundante,
pelo menos vinte centmetros (0,20m), com o declive de um centmetro por
metro;
f) tendo sarjetas com revestimento impermevel, para darem sada s guas
residuais, assim como sarjetas de contorno, para as guas pluviais;
g) tendo revestimento de material impermevel at a altura de dois metros
(2,00m), as respectivas paredes ou muros que houver em torno das baixas;
h) se cobertas com telhas de barro ou cermica, ou em concreto armado, no
podendo ser toleradas as coberturas metlicas;
i) tendo ralos na proporo de um (1) para cada quarenta metros quadrados
(40,00m), com dispositivos para reteno das matrias slidas, e
torneiras para lavagem diria;
j) tendo os locais destinados aos veculos, lavagem de animais e ao
depsito de forragens, com o respectivo piso revestido de uma camada de
concreto de quinze centmetros (0,15m) de espessura, pelo menos, ou por
paraleleppedos, com as juntas tomadas a cimento, sendo os locais
destinados lavagem dotados do necessrio escoamento;
k) tendo depsito para estrume, prova de insetos, com capacidade para
conter o estrume produzido em vinte e quatro (24) horas;
l) tendo reservatrio com capacidade no inferior a mil e duzentos litros
em relao a cada grupo de quinze (15) animais, para a gua destinada
lavagem dos pisos;
m) tendo local, destinado a servir de depsito de forragens, isolado da
parte destinada a animais, e devidamente vedado aos ratos;
n) tendo os compartimentos para habitao dos empregados, quando os
houver, completamente separados da parte destinada aos animais;
o) tendo as manjedouras e os bebedouros impermeveis e de lavagem fcil;
p) tendo a parte propriamente destinada aos animais, recuada, pelo menos,
trinta metros (30m) do alinhamento do logradouro mais prximo;
q) tendo a parte propriamente destinada aos animais: ou completamente
aberta lateralmente ou guarnecida por persianas at certa altura, de modo
que possa haver ventilao fcil, devendo existir, entretanto, de qualquer
modo, aberturas livres, que correspondam metade da rea das paredes;
r) tendo, para cada animal, o espao de dois metros e vinte centmetros
(2,20m), pelo menos;
s) tendo largura mnima:
a) de cinco metros (5,00m), se houver uma s fila de baias;
b) de oito metros (8,00m), se houver duas ou mais filas.
1 - Em casos especiais, poder ser permitido, a juzo do Departamento
competente, o emprego de madeira ou outro material, nas paredes de
separao das baias entre si.
2 - Nas cocheiras coletivas, alm das exigncias feitas nesta Seo,
deve existir um espojadouro, cercado e coberto, com o solo revestido por
uma camada de areia de vinte e cinco centmetros de espessura (0,25m).
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DAS PISCINAS DE NATAO

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Art. 330 - Art. 330 - Art. 330 - Art. 330 - As piscinas no podero ser construdas sem licena da
Prefeitura. Para isso, e para que possam ser utilizadas, alm das
disposies deste Cdigo, que lhes forem aplicveis, devem observar as que
constam dos diversos pargrafos deste artigo, alm de exigncias outras da
Sade Pblica.
1 - Juntamente com o requerimento de licena para a construo, devero
ser apresentados o projeto completo da piscina, o das dependncias anexas
obrigatrias ou no e bem assim o de todos os detalhes a serem postos em
prtica para o completo cumprimento de todas as disposies deste Cdigo.
2 - As piscinas sero projetadas e construdas com observncia dos
seguintes requisitos:
a) as paredes e o fundo sero impermeabilizados e construdos de maneira
que possam, quando esvaziada a piscina, resistir subpresso da gua
(prpria) do subsolo, quando necessrio, e a presso de sua prpria gua,
quando cheia, e de maneira que no permita a infiltrao d`gua do subsolo
para o interior dela e vice-versa;
b) o fundo ser revestido com ladrilhos, cermica ou azulejos, de modo que
permita a visibilidade, com perfeita nitidez, do prprio fundo e de
qualquer detrito submerso;
c) as bordas devero elevar-se acima do terreno circundante a fim de
impedir que as guas, cadas fora ou transbordadas, possam em qualquer
caso, voltar ao seu interior.
3 - Ressalvados os casos excepcionais, expressamente estabelecidos pelo
pargrafo 4, a gua das piscinas ser tratada com cloro livre ou seus
compostos, ou por outro processo aprovado pelo Departamento competente da
Sade Pblica, e filtrada em filtros rpidos de areia, obedecidas nos
processos empregados, as prescries do mesmo departamento. Alm disso,
devero ser postos em prtica processos de neutralizao da acidez das
guas pelo carbono de sdio ou cal, ou ainda, por outro meio tambm
aprovado pela Sade Pblica.
4 - Excetuam-se das exigncias do presente artigo as piscinas que,
sendo anexos do prdio de residncia de uma s famlia, se destinem ao uso
exclusivo de pessoas da casa e de seus convidados e no sejam franqueadas
ou facilitadas ao uso pblico, ficando ainda excetuadas das exigncias do
pargrafo precedente, as piscinas, mesmo pblicas, cuja rea seja
completamente renovada em um espao de tempo mximo de doze (12) horas,
mediante prvia autorizao da Sade Pblica.
5 - No caso previsto na ltima parte do pargrafo precedente, um
documento comprobatrio da dispensa do tratamento da gua , expedido pela
Sade Pblica, ser afixado em quadro protegido por vidro, em local
visvel para as pessoas que tiverem de servir-se da piscina, e facilmente
acessvel ao exame das autoridades municipais.
6 - As piscinas devero ser permanentemente mantidas em rigoroso estado
de limpeza em todas as suas partes e dependncias.
7 - As remoes de detritos submersos devero ser feitas, pelo menos,
uma vez por dia, com aparelhamento especial de suco ou outro processo
que no exija a entrada, n`gua, das pessoas encarregadas da limpeza.
8 - a remoo de espuma e de outras matrias que flutuem, ser tambm
realizada, pelo menos, uma vez por dia, nas mesmas condies do pargrafo
7.

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9 - a freqncia mxima das piscinas ser, em determinado espao de
tempo, correspondente a cinco pessoas para cada metro cbico de gua
limpa, para entrar na piscina no mesmo espao de tempo, no caso de se
tratar de piscinas de alimentao permanente e nas quais a qualidade da
gua seja garantida por simples diluio. considerada gua limpa, para
efeitos deste pargrafo, a gua do abastecimento da cidade, bem como a
que, depois da filtrao e esterilizao, voltar a alimentar a piscina.
10 - A freqncia mxima das piscinas de alimentao peridica, isto ,
daquelas que forem periodicamente esgotadas para substituio total d`gua
ser, no intervalo de duas desinfeces consecutivas, de duas pessoas por
metro cbico da sua capacidade.
11 - A utilizao das piscinas ser absolutamente interditada as pessoas
portadoras de molstias contagiosas, afeces visveis da pele, doenas de
nariz, garganta e ouvidos, ou portadores de outros males que a Sade
Pblica indicar.
12 - O Departamento competente poder, em qualquer ocasio, inspecionar
as piscinas e fiscalizar o seu funcionamento e o funcionamento de suas
instalaes, exigir a realizao de anlise de tomada de gua nos
laboratrios da Sade Pblica ou laboratrios de Ensaios de Materiais,
correndo as despesas relativas a essas pesquisas por conta exclusiva do
seu responsvel ou proprietrio.
13 - O Departamento competente far expedir as intimaes necessrias ao
cumprimento das disposies deste Cdigo, relativas a piscinas, marcando
os prazos convenientes, aplicando as multas conforme a gravidade da
infrao cometida, ou determinando, quando necessrio, e pela falta de
cumprimento das exigncias feitas ou pela inobservncia das citadas
disposies, a sua interdio e de suas instalaes.
14 - O desrespeito interdio de uma piscina ser punido com as
penalidades correspondentes ao desrespeito ao embargo da obra.
TTULO XVI TTULO XVI
DAS CONDIES GERAIS RELATIVAS S CONSTRUES
CAPTULO I CAPTULO I
MATERIAIS DE CONSTRUO
SEO NICA SEO NICA
Art. 331 - Art. 331 - Art. 331 - Art. 331 - Todo material de construo dever satisfazer s normas de
qualidade relativas ao seu destino.
1 - As normas de qualidade, compreendendo as especificaes e os
mtodos de ensaios, sero as representadas por um Laboratrio de Ensaios
de Materiais, (L.E.M.) e aprovadas pelo Departamento competente.
2 - Em se tratando de materiais novos ou de materiais para os quais no
tenham sido estabelecidas as normas, os ndices qualificativos sero
fixados mediante estudo e experimentao orientados pelo L.E.M.
Art. 332 - Art. 332 - Art. 332 - Art. 332 - O Departamento competente reserva-se o direito de impedir o
emprego de qualquer material que julgar imprprio e, em conseqncia, o de
exigir o seu exame, s expensas do construtor ou do proprietrio, num
Laboratrio de Ensaio de Materiais.

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Art. 333 - Art. 333 - Art. 333 - Art. 333 - Os materiais e os elementos construtivos, estruturais,
decorativos ou quaisquer outros, devero resistir satisfatoriamente s
aes dos esforos mecnicos que os solicitam, permanentemente ou
eventualmente.
Art. 334 - Art. 334 - Art. 334 - Art. 334 - A carga de segurana ou fadiga, limite admissvel de qualquer
material ou sistema, ser igual a uma frao (1/n) da fadiga limite de
ruptura, determinada experimentalmente para cada gnero de solicitao.
1 - O coeficiente de segurana referido neste artigo depender,
principalmente, da natureza do material, do gnero de solicitao, do
mtodo de clculo estrutural, dos cuidados construtivos e do destino da
obra.
2 - Os valores do coeficiente de segurana, na hiptese de aes
estticas, devero obedecer s Normas Tcnicas Brasileiras.
Art. 335 - Art. 335 - Art. 335 - Art. 335 - As fadigas limites admissveis em quilos por centmetros
quadrados e as das alvenarias que trabalham compreenso, sero
determinadas pelas Normas Tcnicas Brasileiras.
CAPTULO II CAPTULO II
ELEMENTOS DE CONSTRUO
SEO I SEO I
PREPARO DO TERRENO
Art. 336 - Art. 336 - Art. 336 - Art. 336 - Sem preparo conveniente, no ser permitido construir
edifcio algum em terreno que apresente as seguintes condies:
I - ser mido ou pantanoso;
II - haver servido de depsito de lixo, salvo quando se tenham verificado
a completa mineralizao de matrias orgnicas.
Art. 337 - Art. 337 - Art. 337 - Art. 337 - Nos terrenos midos sero adotados meios que evitem a
ascenso da umidade at o primeiro piso.
Pargrafo nico - Para que os edifcios no sejam afetados na sua parte
fundamental, pelo lenol d`gua subterrneo, o terreno dever ser
convenientemente drenado, quando o julgar necessrio o Departamento
competente.
Art. 338 - Art. 338 - Art. 338 - Art. 338 - As fundaes - comuns ou especiais - devero ser projetadas e
executadas de modo que fique assegurada convenientemente a estabilidade da
obra.
Art. 339 - Art. 339 - Art. 339 - Art. 339 - O Departamento competente poder condicionar a concesso da
licena para qualquer construo ao fornecimento de dados especiais
relativos s fundaes.
Art. 340 - Art. 340 - Art. 340 - Art. 340 - Quando for julgado necessrio, sero exigidas sondagens ou
verificaes outras, feitas s expensas do construtor ou do proprietrio,
que permitam o conhecimento da capacidade til do terreno, e, em
conseqncia, a escolha do tipo de fundao.
Art. 341 - Art. 341 - Art. 341 - Art. 341 - O Departamento competente poder exigir, alm das indicaes

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relativas natureza do terreno, projeto completo das fundaes,
acompanhado de clculos estruturais e memoriais justificativo da soluo
adotada.
Art. 342 - Art. 342 - Art. 342 - Art. 342 - Para terrenos de baixa capacidade de resistncia, ser
exigida a sua consolidao, por meio de estacada ou outro mtodo qualquer,
a juzo do Departamento competente.
Art. 343 - Art. 343 - Art. 343 - Art. 343 - As solicitaes mximas admissveis dos terrenos, sero as
seguintes, em quilos por centmetros quadrados:
I - Cinco dcimos (0,5) de quilo para aterros ou velhos depsitos de
entulho, j suficientemente recalcados e consolidados, a juzo do
Departamento competente;
II - um (1) quilo para aterros de areia, quando for verificada a
impossibilidade de fuga da areia;
III - dois (2) quilos para os terrenos comuns, tidos por bons, como
argilo-arenosos, embora midos;
IV - trs e meio (3,5) dcimos de quilo para os terrenos de excepcional
qualidade, como os argilo-arenosos secos, ou os de piarras ou de areia;
V - vinte (20) quilos para a rocha viva;
1 - Em terrenos de excepcional qualidade, a solicitao mxima
admissvel poder ser superior a trs e meio (3,5) dcimos de quilos,
embora sempre menos do que cinco (5)quilos, a juzo do Departamento
competente, e sempre depois das verificaes previstas no artigo.
2 - Nos casos de cargas excntricas, as presses nos bordos no devero
exceder de trs quartos (3/4) dos valores constantes do presente artigo.
3 - Nas fundaes de grande profundidade, em que se empreguem
tubulaes estacadas ou caixes, ou naquelas para as quais se fizer estudo
especial do terreno e, bem assim, do cmputo e distribuio das cargas e
presses, as solicitaes indicadas neste artigo podero ser majoradas, a
juzo do Departamento competente.
SEO II SEO II
DO REVESTIMENTO DA SUPERFCIE DO SOLO
Art. 344 - Art. 344 - Art. 344 - Art. 344 - A superfcie do solo, na parte ocupada por qualquer edifcio
a construir ou reconstruir, dever ser revestida por uma camada isoladora
da umidade, de concreto de cimento, areia e pedra brita, de 1:3:6 (pelo
menos), com a espessura mnima de dez centmetros (0,10m).
1 - Tratando-se de casas de madeira ou outras construdas sobre
pilares, o revestimento do solo poder ser feito por uma calada de
pedras, de juntas tomadas de argamassa de cimento de trao 1:3.
2 - No caso do pargrafo 1, o revestimento do solo ocupar no s a
parte correspondente projeo da construo como uma faixa, excedente
para todos os lados de setenta centmetros (0,70m) de largura, com
declividade para o escoamento das guas, formando passeio, a menos que o
Departamento competente permita soluo contrria.
Art. 345 - Art. 345 - Art. 345 - Art. 345 - Em torno das edificaes e junto s paredes, o solo ser

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revestido em uma faixa de setenta centmetros (0,70m), pelo menos, de
largura, formando passeio.
1 - Esse passeio ser constitudo por meio de camada de concreto,
calada de pedras com juntas e capa de argamassa de cimento e areia, de
trao 1:3, ou capa de asfalto ou ladrilho.
2 - O passeio poder tambm ser feito com lajotas de juntas abertas, o
que poder ser dispensado quando o piso do primeiro pavimento estiver a
trinta centmetros (0,30m), pelo menos, acima do terreno circundante, e
desde que as paredes externas, ou mesmo os alicerces sejam construdos,
at essa altura, em concreto ou alvenaria de pedra, com argamassa de
cimento e areia, com impermeabilizao adequada.
Art. 346 - Art. 346 - Art. 346 - Art. 346 - As reas fechadas tero o solo convenientemente revestido em
toda a superfcie, por meio de camada de concreto.
Pargrafo nico - As reas fechadas e descobertas devero ser dotadas de
ralo e de canalizao, convenientemente dispostos, para escoamento das
guas pluviais.
SEO III SEO III
DOS PISOS DOS EDIFCIOS
Art. 347 - Art. 347 - Art. 347 - Art. 347 - Os pisos, nos edifcios de mais de dois (2) pavimentos, sero
incombustveis.
Art. 348 - Art. 348 - Art. 348 - Art. 348 - Sero incombustveis os pisos dos pavimentos, passadios e
galerias, dos edifcios ocupados por estabelecimentos comerciais e
industriais, casas de diverses, sociedades, clubes, habitaes coletivas
e depsitos.
Art. 349 - Art. 349 - Art. 349 - Art. 349 - Os pisos sero convenientemente revestidos com material
apropriado, conforme o caso e as prescries deste Cdigo.
Pargrafo nico - O material do revestimento dever ser aplicado de
maneira que no resultem espaos vazios.
SEO IV SEO IV
DAS PAREDES DOS EDIFCIOS
Art. 350 - Art. 350 - Art. 350 - Art. 350 - Nos edifcios compostos de trs (3) pavimentos, construdos
exclusivamente de alvenaria de tijolos, com p direito no superior a trs
metros e cinqenta centmetros (3,50m), as espessuras mnimas das paredes
devero ser:
I - nas paredes das fachadas e, em gera, nas externas, UMA VEZ, nos dois
(2) pavimentos superiores; e UMA VEZ E MEIA, no pavimento inferior;
II - nas paredes internas, que constiturem diviso principal, MEIA VEZ,
no pavimento SUPERIOR; E uma vez, nos pavimentos inferiores;
III - nas paredes de meao, que servirem de apoio a vigas, UMA VEZ, nos
dois (2) pavimentos superiores; e UMA VEZ E MEIA, no pavimento inferior;
e,
IV - nas paredes internas divisrias, MEIA VEZ (frontal), na altura mxima
de um pavimento.

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Art. 351 - Art. 351 - Art. 351 - Art. 351 - No caso do prdio apresentar mais de trs (3) compartimentos,
as indicaes do artigo anterior prevalecero para os trs (3) pavimentos
mais elevados, devendo acrescentar-se para os pavimentos inferiores, MEIA
VEZ a espessura de uma parede para se ter a da parede do pavimento
imediatamente inferior.
Art. 352 - Art. 352 - Art. 352 - Art. 352 - Quando houver pavimento de p direito superior a trs metros
e cinqenta centmetros (3,50m), as espessuras exigidas nos artigos
precedentes devero ser reforadas de modo que sejam satisfeitas as
condies de resistncia e estabilidade.
Art. 353 - Art. 353 - Art. 353 - Art. 353 - As paredes externas dos edifcios de um s pavimento devero
ser uma vez de tijolo, podendo ser de meia vez nas dependncias e puxados
onde existam apenas copas, cozinhas, banheiros, despensas e outros
compartimentos secundrios.
Pargrafo nico - Mediante exame especial do material a empregar, e
autorizao do Departamento competente, as paredes externas dos edifcios
de uma s pavimento podero ser frontal, desde que, o mesmo material seja
de pequena condutibilidade calorfica e possa produzir o mesmo efeito que o
tijolo comum aplicado emparede de uma s vez.
Art. 354 - Art. 354 - Art. 354 - Art. 354 - Ser permitido o emprego de parede de MEIA VEZ em prdios de
um s pavimento, desde que o p direito dos compartimentos no exceda de
trs metros e cinqenta centmetros (3,50m), sejam reforados ao ngulos
de construo, e no haja pano corrido de MEIA VEZ, com extenso superior
a quatro metros (4,00m), sem pilar de esforo.
Art. 355 - Art. 355 - Art. 355 - Art. 355 - Nas paredes de MEIA VEZ, em qualquer dos casos em que o
emprego dessas paredes possa ter lugar, no ser permitido o travejamento
de madeira com paus a prumo e vigas.
Art. 356 - Art. 356 - Art. 356 - Art. 356 - Nas construes destinadas a armazns, fbricas e oficinas,
onde se possa manifestar o efeito de sobrecargas especiais, esforos
repetidos e vibraes, as espessuras das paredes sero calculadas de modo
que garantam a perfeita estabilidade e segurana do edifcio.
Art. 357 - Art. 357 - Art. 357 - Art. 357 - quando as paredes forem construdas por outro material que
no seja o tijolo comum, tratado nos artigos precedentes, as dimenses
respectivas sero calculadas levando-se em conta a natureza e o limite de
resistncia do material ou esforo a que tiver de ser sujeito e, bem
assim, o destino da construo.
Pargrafo nico: No caso referido pelo presente artigo, o Departamento
competente dever exigir a apresentao de clculo e de desenhos, em
escala conveniente.
Art. 358 - Art. 358 - Art. 358 - Art. 358 - As paredes, cuja funo principal seja a de encherem os vos
formados pelos quadros das estruturas metlicas, ou de concreto armado, ou
que no sirvam de apoio a outros elementos construtivos, podero ser
construdas de tijolos especiais furados, perfurados, ou de outros
materiais aprovados pelo Departamento competente.
Pargrafo nico: a espessura mnima das paredes externas referidas neste
artigo ser correspondente a de uma vez de tijolos comuns, salvo em casos
para os quais tenha havido exame e autorizao do Departamento competente.

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Art. 359 - Art. 359 - Art. 359 - Art. 359 - Todas as paredes dos edifcios sero revestidas,
externamente, de emboo e, internamente, de emboo e reboco, feitos com
argamassa apropriada.
1 - O revestimento ser dispensado, quando o estilo exigir material
aparente ou quando esse material for tijolo prensado slico-calcreo,
cantaria, alvenaria de pedra, mrmore ou azulejo, devendo, em tais casos,
fazer-se o conveniente rejuntamento.
2 - Quando as paredes tiverem o paramento externo em contato com o
terreno circundado, devero receber, interna e externamente, revestimentos
impermevel, podendo, ainda, o Departamento competente exigir a drenagem
conveniente do terreno.
3 - Nas paredes verticais voltadas para o sul, e muito desabrigadas,
poder-se- exigir, a juzo do Departamento competente, reboco com
argamassa de cimento, ou outro material impermevel.
4 - As paredes das cavas e subterrneos, at o nvel do terreno
circundante, devero ser internamente dotadas de impermeabilizao
conveniente, de acordo com a natureza do terreno.
SEO V SEO V
DAS ESCADAS
Art. 360 - Art. 360 - Art. 360 - Art. 360 - A largura mnima das escadas ser de um metro (1,00m),
contadas na parte interna do corrimo, salvo nas habitaes mltiplas, em
que a largura ser de um metro e vinte centmetros (1,20m), quando no
dotadas de elevador.
1 - As escadas em caracol s sero toleradas nas comunicaes para os
stos no habitveis, torres, e galerias, ou em casos especiais, a juzo
do Departamento competente.
2 - A altura mxima dos degraus das escadas, nos prdios particulares,
ser de dezoito centmetros (0,18m). A relao entre a largura e a altura
dever estar de acordo com a frmula:
2 h + l = 64 (frmula de Blondel), sendo h a altura do espelho e l largura
do piso.
Art. 361 - Art. 361 - Art. 361 - Art. 361 - As escadas para os pores de menos de dois metros e oitenta
centmetros (2,80m), de p direito, podero ter sessenta centmetros
(0,60m) de largura. A altura dos degraus pode ser, no mximo, de vinte e
um centmetros (0,21m).
Art. 362 - Art. 362 - Art. 362 - Art. 362 - Toda vez que o nmero de degraus exceder a quatorze (14),
ser obrigatrio um patamar intermedirio.
Pargrafo nico - A largura do patamar ser, no mnimo, de um metro
(1,00m).
Art. 363 - Art. 363 - Art. 363 - Art. 363 - Quando as escadas ficarem em dependncias de habitao, no
clculo da superfcie das peas sero descontadas as projees das escadas
sobre os pisos, at a altura de dois metros e cinqenta centmetros
(2,50m).
Art. 364 - Art. 364 - Art. 364 - Art. 364 - Nas habitaes coletivas, a caixa da escada comum dever ter,

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em cada pavimento, uma janela, pelo menos, dando para a via pblica,
corredor descoberto, ou rea.
Pargrafo nico - Essas janelas devero ter, no mnimo, oitenta
centmetros (0,80m) de largura e um metro e meio (1,50m) de altura.
Art. 365 - Art. 365 - Art. 365 - Art. 365 - Em edifcios de mais de trs (3) pavimentos a escada ser de
material incombustvel.
Art. 366 - Art. 366 - Art. 366 - Art. 366 - Quando o pavimento trreo for destinado a fins comerciais, as
escadas de acesso ao pavimento superior sero de material incombustvel.
Pargrafo nico - Para efeito dos artigos anteriores s ser considerado
material incombustvel o concreto armado.
SEO VI SEO VI
DAS COBERTURAS DOS EDIFCIOS
Art. 367 - Art. 367 - Art. 367 - Art. 367 - Na cobertura dos edifcios, devero ser empregados materiais
impermeveis e imputrescveis, de reduzida condutibilidade calrica,
incombustveis, e capazes de resistir ao dos agentes atmosfricos.
Pargrafo nico - Em se tratando de construo provisria, no destinada a
habitao, poder ser admitido o emprego de materiais que possuam maior
condutibilidade calrica.
Art. 368 - Art. 368 - Art. 368 - Art. 368 - A cobertura dos edifcios, a serem construdos ou
reconstrudos, dever ser convenientemente impermeabilizada, quando
construda por laje de concreto; e, em outros casos, quando o material
empregado no seja, pela sua prpria natureza, considerado impermevel.
Art. 369 - Art. 369 - Art. 369 - Art. 369 - A cobertura dos edifcios, quando no for construda com
telhado e forro, dever ser dotada, na parte correspondente a
compartimentos de permanncia prolongada (diurna e noturna), de proteo
conveniente contra a irradiao do calor para o interior dos mesmos
compartimentos.
CAPTULO III CAPTULO III
DAS CHAMINS
SEO NICA SEO NICA
Art. 370 - Art. 370 - Art. 370 - Art. 370 - As chamins de qualquer espcie, de foges de casas
particulares, de penses, hotis, restaurantes e de estabelecimentos
comerciais e industriais de qualquer natureza, tero altura suficiente
para que o fumo e a fuligem, ou outros resduos que possam expelir, no
incomodem os vizinhos; ou ento, sero dotados de aparelhamento eficiente
para produzir o mesmo efeito.
1 - A Prefeitura poder, quando julgar necessrio ou conveniente,
determinar a modificao das chamins existentes, ou o emprego de
dispositivos fumvoros, a fim de ser observado o disposto nesta seo,
qualquer que seja a altura das chamins.
2 - No caso de no serem postas em prtica as providncias exigidas
pela Prefeitura, de acordo com o Pargrafo 1, ou ainda, no caso de no
darem as mesmas providncias o resultado desejado, o Departamento
competente poder, depois de ter sido efetuada uma vistoria, determinar a

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interdio do funcionamento da chamin. (Artigo regulamentado pelo Decreto
n 2215 2215/1991)
TTULO XVII TTULO XVII
DO ESCOAMENTO DAS GUAS DOS TERRENOS DOTADOS DE CONSTRUES
CAPTULO NICO CAPTULO NICO
SEO I SEO I
GUAS PLUVIAIS E DE INFILTRAO
Art. 371 - Art. 371 - Art. 371 - Art. 371 - Todo terreno dotado de qualquer construo, dever ser
convenientemente preparado para dar escoamento s guas pluviais e de
infiltrao.
Art. 372 - Art. 372 - Art. 372 - Art. 372 - o escoamento dever ser feito de modo que as guas sejam
encaminhadas para o curso d`gua ou vala que passe nas imediaes, ou para
a sarjeta do logradouro pblico, devendo, neste ltimo caso, ser
conduzidas sob o passeio.
1 - No caso de insuficincia de declividade para os escoadouros das
guas pluviais para as sarjetas do logradouro, e nos casos em que a
Prefeitura julgar conveniente, havendo galeria de guas no mesmo
logradouro, ser permitido e poder ser exigido, o lanamento nessa
galeria, por meio de ramal, mas, mediante apresentao de requerimento,
pela parte interessada, devidamente instrudo com desenho elucidativo, em
duas vias, sendo um em original transparente, desenhadas a nanquim, e com
as dimenses mnimas de 0,22 X 0,33 m (vinte e dois e trinta e trs
centmetros respectivamente).
2 - A ligao do ramal galeria ser feita por meio de caixa de ralo
ou por meio de poo de visita com caixa de areia, podendo, entretanto, a
juzo da Prefeitura, ser feita a ligao diretamente do ramal na galeria,
dispensada a caixa de ralo ou o poo de visita, mediante a interposio,
no ramal, de uma pequena caixa de inspeo, no interior do terreno.
3 - Todas as despesas com as obras dos ramais, caixas de inspeo,
caixas de ralo e poos de visitas a serem executadas de acordo com o
pargrafo precedente, correro por conta da parte interessada, sendo os
trabalhos, no trecho compreendido pelo logradouro pblico, a partir do
alinhamento ou a partir da caixa de inspeo, inclusive essa prpria
caixa, fiscalizados pela Prefeitura.
Art. 373 - Art. 373 - Art. 373 - Art. 373 - No havendo galeria, no logradouro, que permita a ligao de
ramal para escoamento das guas pluviais, como prev o artigo precedente, e
no podendo ser feito o escoamento dessas guas para a sarjeta do
logradouro, a Prefeitura poder exigir aterro do terreno, at o nvel
necessrio para que esta ltima soluo se torne possvel, e, ainda a
ligao de ramal galeria, quando venha esta a ser construda no
logradouro pblico.
Art. 374 - Art. 374 - Art. 374 - Art. 374 - As guas pluviais dos telhados, terraos, varandas e balces,
situados no alinhamento do logradouro pblico, sero obrigatoriamente
conduzidas, sob o passeio, para a sarjeta.
Art. 375 - Art. 375 - Art. 375 - Art. 375 - O emprego de calhas para coletar as guas dos telhados s
ser admitido, quando se tornar de todo impossvel evit-lo.

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1 - Nos casos excepcionais em que esse emprego for tolerado, as calhas
devero satisfazer s seguintes condies:
I - ter largura mnima de quinze centmetros (0,15m) e a profundidade
mnima de oito centmetros (0,08m);
II - apresentar declividade uniforme e no inferior a 1:100;
III - apresentar o bordo exterior mais baixo que o outro;
IV - ter seo transversal tal que a cada metro quadrado de projeo
horizontal do telhado corresponda um centmetro quadrado (0,01m), pelo
menos, de seo; e,
V - ser descarregadas por meio de condutores de seo transversal.
2 - Nas fachadas situadas no alinhamento dos logradouros pblicos, os
condutores devero ser embutidos.
Art. 376 - Art. 376 - Art. 376 - Art. 376 - A proprietrios de imveis, em cujos terrenos se constatem
alagadios, mesmo que em poca chuvosa, sob pena de multa a ser imposta na
forma da tabela respectiva, ficam obrigados a aterr-los.
Pargrafo nico - Decorridos trinta (30) dias, contatos da data da
respectiva notificao, caber Prefeitura providenciar os servios que
se fizerem necessrios, s expensas do proprietrio do imvel, com o
acrscimo de vinte por cento (20%) sobre seu custo operacional.
SEO II SEO II
GUAS SERVIDAS - EFLUENTES DAS FOSSAS
Art. 377 - Art. 377 - Art. 377 - Art. 377 - No permitido esgotar, superficialmente, para os
logradouros pblicos, as guas servidas, podendo a Prefeitura admitir,
entretanto, quando no haja outro recurso, ou no existindo esgoto ou
galeria pluvial no logradouro, que essas guas esejam coletadas pelas
canalizaes destinadas a conduzir as guas pluviais para sua sarjeta.
Art. 377 - Art. 377 - Art. 377 - Art. 377 - No permitido esgotar, para logradouros pblicos, as guas
de lavagens e quaisquer outras servidas.(Redao dada pela Lei
n 589 589/1983)
Art. 378 - Art. 378 - Art. 378 - Art. 378 - No caso de no existir esgoto, e de haver galeria de guas
pluviais no logradouro pblico, o Departamento competente poder permitir,
quando julgar necessrio, e poder exigir, quando entender, a construo
de ramais que escoem para a mesma galeria as guas de que trata o artigo
precedente.
Art. 378 - Art. 378 - Art. 378 - Art. 378 - permissvel as guas de lavagens, serem conduzidas, por
meio de ramal, para a rede de esgoto pluvial, quando no existir rede
esgoto cloacal no logradouro. (Redao dada pela Lei n 589 589/1983)
Art. 379 - Art. 379 - Art. 379 - Art. 379 - Os efluentes das fossas biolgicas de prdios, cujo terreno
for impermevel, e a parte desses efluentes rejeitada pelos sumidoros dos
terrenos permeveis, sero obrigatoriamente conduzidos, por meio de ramal,
galeria de guas pluviais, existente no logradouro.
Pargrafo nico - O presente artigo aplicvel aos prdios j existentes.
Art. 379 - Art. 379 - Art. 379 - Art. 379 - Sero conduzidos, por meio de ramal, para a rede de esgoto

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cloacal do logradouro, os efluentes das fossas biolgicas de prdios.
Pargrafo nico - Ser aplicada as Edificaes existentes, a exigncia
deste Artigo.(Redao dada pela Lei n 589 589/1983)
Art. 380 - Art. 380 - Art. 380 - Art. 380 - Devero ser observadas as disposies da Seo I, deste
Captulo, quanto construo dos ramais tratados nos artigos ns. 378 e
379.
Art. 380 - Art. 380 - Art. 380 - Art. 380 - Devero ser observadas as disposies da Seo I, deste
Captulo, quanto a construo dos ramais tratados nos Artigos n. 378 e
379. (Redao dada pela Lei n 589 589/1983)
Art. 381 - Art. 381 - Art. 381 - Art. 381 - Para a construo dos ramais de que tratam os artigos 378 e
379, dever ser rigorosamente observado, em todos os detalhes, o que o
presente cdigo estabelece na Seo I, precedente, relativamente aos
ramais para esgotamento, nas galerias dos logradouros pblicos, das guas
pluviais dos terrenos dotados de construo.
Art. 381 - Art. 381 - Art. 381 - Art. 381 - Podero ser conduzidas a sarjeta da Rua ou a rede de esgoto
pluvial, quando existir, as guas dos efluentes de fossas biolgicas,
quando tiverem tratamento adequado.
Pargrafo nico - Ser exigida, quando construda a rede de esgoto
cloacal, a imediata construo de ramais para a conduo dos efluentes
neste Artigo. (Redao dada pela Lei n 589 589/1983)
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CONSERVAO DE CURSOS D`GUA E VALAS NO INTERIOR DOS TERRENOS
Art. 382 - Art. 382 - Art. 382 - Art. 382 - Aos proprietrios compete manter, permanentemente, limpos em
toda extenso compreendida pelas respectivas divisas, os crregos ou
valas, que existirem nos terrenos ou com eles limitarem, de forma que,
nestes trechos, a seo de vazo desses cursos d`gua ou dessas valas se
encontre sempre completamente desembaraada.
1 - Nos terrenos construdos, a limpeza compete ao ocupante ou morador
do prdio.
2 - O Departamento competente, quando julgar conveniente, poder exigir
do proprietrio a canalizao, o capeamento ou a regularizao dos cursos
d`gua, nos trechos compreendidos nos respectivos terrenos, cabendo a
diviso desse nus, em partes iguais, aos dois proprietrios ribeirinhos,
no caso do curso d`gua ou da vala ser limtrofe entre os dois terrenos.
3 - Sem licena especial da Prefeitura que, na hiptese de resolver
conced-la, estabelecer em cada caso as exigncias a serem satisfeitas, a
juzo do Departamento competente, no poder ser feito o desvio dos cursos
d`gua, ou tomada d`gua, nesses cursos, sendo, alm disso, proibida a
construo de audes, represas, barragens, tapumes ou qualquer obra que
impea, nos mesmos cursos e valas, o livre escoamento das guas.
4 - Nenhum servio ou construo poder ser feito nas margens, no leito
ou por cima dos cursos d`gua ou das valas, sem que sejam executadas as
obras de arte, porventura exigidas pelo Departamento competente, ou sem
que sejam conservadas ou aumentadas, a juzo do mesmo Departamento, para
tornar possvel a descarga conveniente, as dimenses da Seo de vazo.

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Art. 383 - Art. 383 - Art. 383 - Art. 383 - Nos terrenos em que passarem rios, riachos e crregos, ou
valas, as construes que se levantarem devero ficar, em relao s
respectivas margens, distncia que for determinada pelo Departamento
competente.
Art. 384 - Art. 384 - Art. 384 - Art. 384 - Em caso algum podero ser realizados servios de aterro,
desvio das margens dos cursos d`gua ou valas, desvios dos cursos e
tomadas d`gua, sem prvia licena da Prefeitura, que poder exigir, ao
conced-la, a execuo das obras julgadas convenientes para ser assegurado
o seu fcil escoamento.
TTULO XVIII TTULO XVIII
DA NUMERAO DOS IMVEIS
CAPTULO NICO CAPTULO NICO
SEO NICA SEO NICA
Art. 385 - Art. 385 - Art. 385 - Art. 385 - Todos os prdios existentes, e que vierem a ser construdos
ou reconstrudos no Municpio, sero obrigatoriamente numerados, de acordo
com as disposies constantes dos diversos pargrafos deste artigo.
1 - A numerao dos prdios e terrenos e, bem assim, das habitaes e
escritrios distintos, existentes em um mesmo edifcio ou em um mesmo
terreno, ser designada pelo Departamento competente da Prefeitura.
2 - obrigatria a colocao da placa de numerao do tipo oficial,
com o nmero designado pelo Departamento competente.
3 - facultativa a colocao de placa artstica, com o nmero
designado, que dever ser colocada em lugar visvel, no muro do
alinhamento, na fachada, ou em qualquer parte entre o muro do alinhamento
e a fachada, no podendo ser colocada em ponto que fique a mais de dois
metros e meio (2,50m) acima do nvel da soleira do alinhamento e a
distncia maior de dez metros (10,00m) em relao ao alinhamento.
4 - O Departamento competente, quando julgar conveniente ou for
requerido pelos respectivos proprietrios, poder designar numerao para
lotes de terreno.
5 - A numerao de novos prdios e das respectivas habitaes ser
designada por ocasio do processamento da licena para a construo, e
distribuda para todas as habitaes sobre a planta de cada pavimento. Ser
entregue pela Prefeitura ao construtor, ou proprietrio, juntamente com o
Alvar de Licena, a placa de numerao correspondente, paga a respectiva
taxa.
6 - a partir da vigncia deste Cdigo, aos prdios e terrenos
localizados em novos logradouros, ou em logradouros que ainda no tenham
sido oficialmente numerados, sero distribudos os nmeros que
correspondem distncia, em metros, entre o incio do logradouro e o
centro da testada respectiva, com aproximao de um metro (1,00m). Essa
distncia ser medida, para os imveis de cada lado, a partir da
interseo do alinhamento do logradouro em que esse tiver incio. Para os
imveis situados direita de quem percorre o logradouro, do incio para o
fim, sero distribudos os nmeros pares e, para os do outro lado, os
mpares.
7 - Os prdios e terrenos numerados tero a renumerao na forma

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estabelecida no pargrafo precedente, reservando-se para cada nmero a
testada de cinco metros (5,00m).
8 - Quando em um mesmo edifcio houver mais de uma habitao
independente (apartamentos ou cmodos) ou escritrios independentes, e
quando em um mesmo terreno houver mais de uma casa destinada ocupao
independente, cada um desses elementos dever receber numerao prpria,
distribuda pelo Departamento competente, porm sempre com referncia
numerao de entrada pelo logradouro pblico.
9 - Para as habitaes e escritrios de um mesmo edifcio de um nico
pavimento, e para as vrias casas que existam em um mesmo terreno, a
numerao ser distribuda segundo a ordem natural dos nmeros.
10 - Nas casas de apartamentos, de cmodos ou escritrios, de mais de um
pavimento, os nmeros sero distribudos com trs ou quatro algarismos,
devendo o algarismo da classe das centenas e dos milhares indicar o nmero
do pavimento, considerando-se sempre o pavimento trreo como o primeiro
pavimento. O algarismo das dezenas e das unidades indicar a ordem das
habitaes em cada pavimento, devendo a distribuio ser feita, sempre que
possvel, de maneira que os elementos dispostos sobre a mesma vertical
tenham o mesmo nmero de ordem em todos os pavimentos.
11 - A numerao a ser distribuda nas sobrelojas ser precedida das
letras maisculas SL.
12 - Quando existir mais de uma casa no interior do mesmo terreno e mais
de uma habitao em cada casa, a numerao dessas habitaes ser
distribuda de acordo com os pargrafos 9 e 10.
13 - Quando, no pavimento trreo de um edifcio, existirem divises
formando elementos de ocupao independente (lojas), cada elemento poder
receber numerao prpria. Essa numerao ser a do prprio edifcio
seguida de uma letra maiscula para cada elemento independente, sendo as
letras distribudas na ordem natural do alfabeto. Havendo lojas com acesso
por logradouros diferentes daquele pelo qual o edifcio tenha sido
numerado, podero elas ser distinguidas do mesmo modo, com o nmero,
porm, que couber ao edifcio no logradouro pelo qual tiveram acesso.
14 - Quando um prdio ou terreno, alm de sua entrada principal, tiver
entrada por mais de um logradouro, o proprietrio, mediante requerimento,
poder obter a designao da numerao suplementar relativa posio do
imvel em cada um desses logradouros.
15 - O Departamento competente proceder reviso da numerao dos
logradouros, cujos imveis no estejam numerados de acordo com o que
dispe o pargrafo 6 deste artigo e, assim, daqueles que, futuramente,
como conseqncia da alterao do respectivo incio ou por qualquer outro
motivo, apresentarem defeito na numerao. A mesma providncia ser posta
em prtica para as habitaes e escritrios distintos de um mesmo
edifcio, cuja numerao estiver em desacordo com as disposies deste
artigo, que lhes forem aplicveis. Para os imveis numerados diretamente
sobre os logradouros, o Departamento competente far, por ocasio da
reviso, a substituio das placas de numerao, devendo providenciar para
que sejam expedidas as intimaes aos respectivos proprietrios, indicando
o prazo conveniente para substituio das placas de numerao das
habitaes e escritrios distintos de um mesmo edifcio, cuja numerao
estiver em desacordo com as disposies deste artigo. Para os imveis
numerados diretamente sobre os logradouros o Departamento competente far,

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por ocasio da reviso, a substituio das placas de numerao, devendo
providenciar para que sejam expedidas as intimaes aos respectivos
proprietrios, indicando o prazo conveniente para substituio das placas
de numerao das habitaes e escritrios distintos de um mesmo edifcio,
quando necessria em conseqncia de reviso. Em todos os casos, ficaro
os proprietrios sujeitos ao pagamento, juntamente com o imposto predial
ou territorial, da taxa estabelecida para esse efeito.
16 - O Departamento competente, quando proceder reviso da numerao
de um logradouro, organizar, em caderneta de tipo oficialmente aprovado,
uma relao de todos os imveis do mesmo logradouro, com as seguintes
indicaes para cada imvel:
a) numerao existente a ser substituda;
b) numerao a ser distribuda em conseqncia da reviso;
c) extenso da testada; e,
d) outras indicaes acaso necessrias.
17 - Da caderneta referida no pargrafo precedente, far parte
integrante um esboo do logradouro, representando as testadas de todos os
imveis, devidamente cotadas, e contendo para cada imvel as indicaes
das alneas "a" e "b" do mesmo pargrafo.
18 - Na distribuio da numerao, a ser feita por ocasio da reviso,
ser observado o que estabelecem os pargrafos 6 e 14 deste artigo.
19 - Depois de terem sido, a caderneta e o esboo da reviso aprovados
pelo Departamento competente, ser feita uma substituio das placas de
numerao dos imveis, publicando-se, em seguida, no jornal oficial da
Prefeitura ou em jornal de grande circulao no Municpio, para
conhecimento dos interessados, um extrato da Caderneta.
20 - Aps trinta (30) dias da publicao referida no pargrafo 19, o
Departamento competente remeter s reparties que superintendem os
servios pblicos interessados na reviso da numerao, um boletim de
modelo oficialmente aprovado, contendo a relao de todos os imveis, com
a indicao da numerao antiga e da revista.
21 - O Departamento competente organizar o registro das cadernetas de
reviso de numerao e respectivos esboos, com todas as indicaes
necessrias, de modo que permita, em qualquer tempo, a verificao do
nmero, em correspondncia com o novo nmero designado.
22 - Ao proprietrio de um imvel, quando solicitado, e mediante
exibio do recibo de pagamento do imposto predial ou territorial, ser
fornecido, gratuitamente, um certificado da reviso da numerao do imvel
de sua propriedade.
23 - proibida a colocao, em um imvel, de placa de numerao
indicando nmero que no tenha sido oficialmente distribudo pelo
Departamento competente, ou contendo qualquer alterao da numerao
oficial.
24 - A Prefeitura intimar os proprietrios dos imveis, encontrados sem
a placa de numerao oficial, com essa placa em mau estado, ou com a placa
que contenha numerao em desacordo com a que tiver sido oficialmente
distribuda, a regularizar a situao e, pela falta de cumprimento da
intimao, aplicar as penalidades legais.

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TTULO XIX TTULO XIX
DA REGULAMENTAO DE CARGAS PARA EDIFCIOS E PONTES
CAPTULO NICO CAPTULO NICO
SEO NICA SEO NICA
Art. 386 - Art. 386 - Art. 386 - Art. 386 - Nas cargas para os edifcios e pontes devero ser obedecidas
as prescries das Normas Tcnicas Brasileiras constantes das Leis
Federais respectivas.
TTULO XX TTULO XX
DAS CONSTRUES EM CONCRETO ARMADO
CAPTULO NICO CAPTULO NICO
SEO NICA SEO NICA
Art. 387 - Art. 387 - Art. 387 - Art. 387 - Toda a obra a ser total ou parcialmente executada, em
concreto armado, dever ser objeto de um projeto estrutural, feito em
conformidade com as Normas Tcnicas Brasileiras, constantes das Leis
Federais respectivas, e apresentado e justificado de acordo com as
disposies nelas previstas.
1 - Os projetos a que se refere este artigo constaro do seguinte:
I - desenhos de execuo, em escalas apropriadas e em nmero suficiente
para que se possa perceber, de modo claro e preciso, as disposies gerais
da obra, bem como todos os detalhes de sua execuo, compreendendo:
a) desenhos de conjunto;
b) desenhos estruturais.
II - memria dos clculos efetuados.
2 - Os desenhos de conjunto, a que se refere a letra a do pargrafo
precedente, comporo o projeto propriamente dito.
3 - Os desenhos estruturais, a que se refere a letra b do inciso I do
pargrafo 1 so os relativos ao concreto armado e compreendero:
a) os desenhos dos detalhes dos forros, das armaduras, bem assim, a
disposio dos mesmos e a figurao clara da posio, forma e dimetro de
cada ferro;
b) todos os demais detalhes relativos a todas as peas da estrutura e
lajes.
Art. 388 - Art. 388 - Art. 388 - Art. 388 - Antes de iniciada a concretagem de uma construo no
alinhamento predial, dever o seu responsvel solicitar, por escrito, ao
rgo competente da Prefeitura, a verificao desse alinhamento.
TTULO XXI TTULO XXI
DAS SONDAGENS
CAPTULO NICO CAPTULO NICO
SEO NICA SEO NICA
Art. 389 - Art. 389 - Art. 389 - Art. 389 - A execuo de sondagens de terrenos, por particular, s

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poder ser feita mediante licena da Prefeitura.
Art. 390 - Art. 390 - Art. 390 - Art. 390 - Para obteno de licena para sondagens, dever ser
apresentado requerimento ao Departamento competente, declarando-se nele o
objetivo do servio.
Art. 391 - Art. 391 - Art. 391 - Art. 391 - obrigatrio o fornecimento, Prefeitura, do perfil
indicativo do resultado das sondagens efetuadas por particulares, bem como
das amostras correspondentes, quando a Prefeitura o exigir.
Art. 392 - Art. 392 - Art. 392 - Art. 392 - Mediante o pagamento dos emolumentos legais, o Departamento
competente, quando devidamente aparelhado, poder efetuar as sondagens que
forem requeridas por particulares, fornecendo-lhes o perfil indicativo e
todas as demais indicaes sobre os resultados obtidos.
Art. 393 - Art. 393 - Art. 393 - Art. 393 - O Departamento competente poder condicionar a concesso de
licena para qualquer construo realizao de sondagens, at
profundidade que entender, quando houver suspeitas sobre as condies de
resistncias do terreno em relao construo projetada.
TTULO XXII TTULO XXII
DA EXPLORAO DE SUBSTNCIAS MINERAIS
DO SOLO E DO SUBSOLO DO SOLO E DO SUBSOLO
CAPTULO I CAPTULO I
DEFINIES
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Art. 394 - Art. 394 - Art. 394 - Art. 394 - Para os efeitos deste Captulo, devem ser admitidas as
seguintes definies:
gua Mineral - gua de fonte ou poo, profundo, natural, mineralizada ou
gaseificada, explorada industrialmente.
Areia de Rio - Depsito existente no leito ou margem dos cursos d`gua,
formado de granulaes de diversos minerais, com o predomnio, porm, de
quartzo e feldspato.
Areal - Depsito sedimentar, constitudo quase exclusivamente de gros de
quartzo, embora contenha pequenas pores de outros minerais.
Barreira - jazida de rochas em decomposio, e depsito sedimentar
argiloso ou latertico.
Caieira - Depsito conquilfaro, fora, ou em geral, acima do nvel do mar,
e jazida de rochas calcrias, que comportarem explorao industrial.
Desmonte "a fogo" - o desmonte feito com carga de dinamite, plvora ou
explosivos semelhantes, colocados em furos de mina.
Desmonte "a fogacho" - o desmonte realizado com o emprego de plvora, em
pequenas cargas.
Desmonte "a frio" - o desmonte feito sem emprego de explosivo.
Olaria - Instalao para preparo ou cozinhamento de tijolos, telhas e de
outros produtos cermicos.
Pedreira - Jazida de rocha viva, em macio, dique, apfise ou bloco,
quando em explorao com emprego de explosivo, ou a frio.
Art. 395 - Art. 395 - Art. 395 - Art. 395 - As substncias minerais, ou mineralizao, no includas nas
definies anteriores, e que vierem a ser exploradas no Municpio, tero o
sentido que lhes do os livros clssicos da disciplina terica, e, por
analogia, as definies do artigo precedente.

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CAPTULO II CAPTULO II
DISPOSIES PRELIMINARES
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LICENA PARA EXPLORAO
Art. 396 - Art. 396 - Art. 396 - Art. 396 - Qualquer extrao ou desmonte de substncias minerais ou
mineralizadas do solo ou do subsolo do Municpio, para fins comerciais,
industriais e particulares (preparo de terreno para construo, com
emprego de todo o material em obra no prprio terreno, sem marcncia), ou
ainda, para abertura de logradouros, no poder ser feito sem licena da
Prefeitura.
Pargrafo nico - A licena ser processada mediante requerimento instrudo
com a documentao necessria, na forma deste Cdigo.
SEO II SEO II
DEPSITO DE GARANTIA
Art. 397 - Art. 397 - Art. 397 - Art. 397 - Ficam sujeitas a depsito, em dinheiro, as licenas para os
desmontes que tenham a probabilidade, a juzo do Departamento competente,
de produzir danos aos logradouros pblicos ou a propriedades particulares,
fixando o seu valor pela Prefeitura.
1 - O depsito de garantia obrigatrio, nos seguintes casos:
a) pedreiras, com desmonte a fogo;
b) pedreiras, para fins comerciais, com desmonte a fogacho ou desmonte
misto (a fogacho e a frio);
c) barreiras, quando houver construo ou logradouros pblicos a menos de
cinqenta metros (50,00 m.) de distncia horizontal e a barreira puder
alcanar a altura superior a cinco metros (5,00 m.);
d) barreira, com desmonte a fogacho;
e) desmonte a fogacho, para fins particulares;
f) explorao, que determine escavaes abaixo do nvel do logradouro
pblico, especialmente, explorao de areais.
2 - O depsito de garantia ser anualmente aumentado de importncia
igual ou de importncia maior, a juzo do Departamento competente, no caso
de no ter sido aterrada a escavao produzida no exerccio anterior,
podendo a Prefeitura, entretanto, condicionar a prorrogao da licena
execuo desse aterro.
Art. 398 - Art. 398 - Art. 398 - Art. 398 - O levantamento do depsito de garantia s ser concedido,
quando terminado o desmonte, depois de exame local, procedido pelo
Departamento competente, e de construdas as obras, para segurana e
garantia de terceiros ou dos logradouros pblicos, julgadas necessrias
pelo mesmo Departamento.
Art. 399 - Art. 399 - Art. 399 - Art. 399 - A Prefeitura dispor das quantias em depsito para executar
as obras indispensveis estabilidade e aterro dos terrenos, ou para
reparao de danos causados via pblica ou a propriedade pblica ou
particular, no caso de no ser tudo isso feito pelo responsvel, depois da
respectiva intimao.
Pargrafo nico - Quando as despesas com esses reparos forem superiores ao
depsito feito, a Prefeitura cobr-las- dos responsveis, com acrscimo
de vinte por cento (20%).

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TERMO DE RESPONSABILIDADE
Art. 400 - Art. 400 - Art. 400 - Art. 400 - Para todos os casos de desmonte a fogo e a fogacho misto,
para fins comerciais, industriais ou particulares, ser exigida do
interessado a assinatura de um termo de responsabilidade.
1 - O termo de responsabilidade poder ser exigido, para os casos de
desmonte a frio, sempre que a Prefeitura julgar conveniente.
2 - Nos termos de responsabilidade, para cada caso especial, a
Prefeitura impor as restries que julgar convenientes, estabelecer as
prescries de ordem tcnica que forem necessrias, marcar prazos e
ditar as medidas a serem postas em prtica para a segurana e o
acautelamento dos interesses de terceiros.
CAPTULO III CAPTULO III
EXPLORAO PARA FINS COMERCIAIS E INDUSTRIAIS
SEO I SEO I
PEDIDO DE LICENA E SUA DOCUMENTAO - PRAZO - PRORROGAO DAS LICENAS
Art. 401 - Art. 401 - Art. 401 - Art. 401 - Os requerimentos de licena para explorao, com fins
comerciais ou industriais, de pedreiras, barreiras de qualquer natureza,
olarias, areal (depsito sedimentar ou de rio), caieiras e guas minerais,
podero ser assinados pelos proprietrios do solo ou pelo seu explorador.
1 - Do requerimento devero constar as seguintes indicaes:
a) nome do proprietrio do terreno e sua residncia ou escritrio;
b) nome do explorador e sua residncia ou escritrio;
c) localizao precisa da entrada do terreno, indicando o respectivo
nmero, nome do logradouro e sua situao em relao ao prdio ou esquina
mais prxima;
d) declarao do processo de explorao e da qualidade do explosivo a ser
empregado, no caso de explorao a fogo;
e) prazo de durao da explorao, dentro do exerccio em que a licena
for requerida.
2 - O requerimento de licena para a explorao ser instrudo com os
seguintes documentos:
a) prova de propriedade do terreno, no caso do requerente ser
proprietrio;
b) autorizao para a explorao, passada pelo proprietrio em cartrio,
ou com a sua firma reconhecida por tabelio, no caso de no ser ele
signatrio;
c) planta de situao, em trs (3) vias, a primeira das quais, em tela
desenhada a nanquim, de dimenses de acordo com as normas da ABNT, com
indicao do relevo do solo por meio de curvas de nvel, contendo a
delimitao exata da rea a ser explorada, com a localizao das
respectivas instalaes e indicando, precisamente, alm disso, as
construes, os logradouros, os mananciais e os cursos d`gua situados em
toda a faixa de largura de cem metros (100,00 m.) em torno da rea a ser
explorada;
d) perfis do terreno, em trs (3) vias (tantos perfis quantos forem
necessrios, a juzo da Prefeitura, para a completa elucidao do caso),
devendo esses perfis compreender as extenses que a Prefeitura julgar
convenientes.

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Art. 402 - Art. 402 - Art. 402 - Art. 402 - Para concesso de licena, poder ser exigida a apresentao
de certificado de ensaios procedidos sobre o material a explorar, por um
Laboratrio de Ensaios reconhecido pela Prefeitura, ou mediante atestado
de anlise efetuada por laboratrio oficial.
Art. 403 - Art. 403 - Art. 403 - Art. 403 - As licenas para explorao sero sempre por prazo fixo e no
excedente do fim do exerccio em que forem concedidas.
Art. 404 - Art. 404 - Art. 404 - Art. 404 - Ao conceder as licenas, a Prefeitura poder fazer as
restries que julgar convenientes.
Art. 405 - Art. 405 - Art. 405 - Art. 405 - Com o fim de proporcionar Prefeitura elementos de estudo de
material extrado, o proprietrio ou o explorador ser obrigado a fornecer,
no prazo de sessenta (60) dias, contado da data da concesso de licena,
as amostras que forem julgadas necessrias pelo Departamento competente.
Art. 406 - Art. 406 - Art. 406 - Art. 406 - Os pedidos de prorrogao de licena para a continuao da
explorao num exerccio, sero feitos por meio de requerimento dirigido
ao Prefeito e instrudo com o documento de licena do exerccio anterior.
Pargrafo nico - A juntada de plantas e perfis nas mesmas condies
estipuladas para o incio da explorao ser necessria, no caso de se
pretender, dentro do prazo de prorrogao, exceder dos limites da rea
inicialmente fixada para a mesma explorao ou de ser necessrio modificar
a rea explorvel.
SEO II SEO II
EXPLORAO DE PEDREIRAS
Art. 407 - Art. 407 - Art. 407 - Art. 407 - A explorao de pedreiras, para fins comerciais e
industriais, pode ser feita a frio, a fogo, a fogacho ou a fogacho e a frio
(processo misto).
Art. 408 - Art. 408 - Art. 408 - Art. 408 - Na explorao das pedreiras a fogo, s poder ser empregado o
explosivo de qualidade ou natureza que tiver sido declarado no termo de
obrigao, devendo ser, alm disso, postas em prtica, as mais rigorosas
medidas para impedir a projeo de blocos de pedra ou estilhaos
distncia, ou sobre os logradouros pblicos e as propriedades, podendo o
Departamento competente, em qualquer tempo, determinar regras e
providncias ou estabelecer normas a serem obedecidas, no sentido de se
acautelar a segurana pblica.
Art. 409 - Art. 409 - Art. 409 - Art. 409 - Por ocasio das exploraes de pedreiras, sero observadas as
seguintes regras:
a) intervalo mnimo de trinta (30) minutos entre cada srie de exploses;
b) iamento, antes das exploses, de uma bandeira indicativa altura
conveniente, para ser vista, da rua e distncia;
c) toque, por trs (3) vezes, com intervalos de dois (2) minutos, de uma
sineta e aviso por meio de brado prolongado, dando o sinal de fogo.
Art. 410 - Art. 410 - Art. 410 - Art. 410 - O espao compreendido entre a base das pedreiras em
explorao a fogo e a linha traada, paralelamente, a cinqenta metros
(50,00 m.), ser fechado, de modo que impea, na faixa limitada, o
trnsito de pessoas estranhas aos servios de explorao.
1 - A explorao a fogo no poder ser feita em pontos da pedreira que

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estejam a menos de cem metros (100,00 m.) de distncia de qualquer
logradouro, manancial ou construo, salvo as hipteses especiais a que
alude este Cdigo.
2 - No esto includos na restrio do pargrafo 1 as instalaes e
depsitos necessrios explorao, bem como os barraces e galpes
destinados permanncia de operrios.
Art. 411 - Art. 411 - Art. 411 - Art. 411 - A explorao a frio poder ser concedida a qualquer distncia
de qualquer habitao, manancial ou logradouro.
Pargrafo nico - Quando a pedreira estiver acima ou abaixo de qualquer
habitao ou logradouro, de modo que a explorao possa constituir perigo,
mesmo a frio, a licena s ser concedida, a juzo do Departamento
competente, mediante depsito, assinatura de termo de responsabilidade, e
observncia das providncias que o mesmo Departamento determinar.
Art. 412 - Art. 412 - Art. 412 - Art. 412 - A explorao a fogacho ou a fogacho e a frio (processo
misto), poder ser feita em pontos das pedreiras que estejam a distncias
menores de cem metros (100,00 m.) das habitaes e dos logradouros, desde
que, a juzo do Departamento competente, dadas as condies especiais da
pedreira ou do local onde se acharem situadas, no possam constituir
perigo para os moradores e propriedades vizinhas, para o logradouro ou para
os transeuntes.
Art. 413 - Art. 413 - Art. 413 - Art. 413 - A licena de explorao de qualquer pedreira, a frio, a fogo
ou processo misto, nas condies dos artigos anteriores, ser sempre
concedida a ttulo precrio podendo a mesma ser cassada em qualquer tempo,
a juzo do Departamento competente.
Art. 414 - Art. 414 - Art. 414 - Art. 414 - Por ocasio da explorao dos fogachos sero tomadas todas as
precaues possveis a fim de impedir a projeo dos seus estilhaos.
SEO III SEO III
EXPLORAO DE BARREIRAS
Art. 415 - Art. 415 - Art. 415 - Art. 415 - Em logradouros dotados de calamento, considerado superior ao
de macadame ensaibrado, s ser permitida a explorao de barreiras se for
verificada a seguinte distncia horizontal mnima, entre a base da barreira
e o alinhamento do logradouro: cinqenta metros (50,00 m.).
Art. 416 - Art. 416 - Art. 416 - Art. 416 - Nos logradouros calados com macadame ensaibrado, e nos
logradouros sem calamento, a distncia mnima ser de trinta metros
(30,00 m.).
Art. 417 - Art. 417 - Art. 417 - Art. 417 - vedada a explorao de barreiras, quando houver construes
situadas acima, abaixo ou lateralmente, e que possam ser prejudiciais em
sua segurana ou estabilidade.
1 - Quando houver construes colocadas em nvel superior ao da
explorao, sero observadas as distncias horizontais mnimas, contadas
da crista, de quinze metros (15,00 m.), trinta e cinco metros (35,00 m.) e
quarenta e cinco metros (45,00 m.), respectivamente, desde que a diferena
de nvel entre a mesma crista e a construo seja, no mximo, de dez metros
(10,00 m.), vinte metros (20,00 m.) e trinta metros (30,00 m.).
2 - Havendo construo colocada abaixo da explorao, as distncias
horizontais mnimas, at a base, sero de trinta metros (30,00 m.),

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cinqenta metros (50,00 m.), sessenta metros (60,00 m.), oitenta metros
(80,00 m.) e cem metros (100,00 m.), respectivamente, para as diferenas
de nvel de menos de cinco metros (5,00 m.), menos de dez metros (10,00
m.), menos de vinte metros (20,00 m.), menos de trinta metros (30,00 m.) e
menos de quarenta metros (40,00 m.).
3 - O avano da explorao no poder, em caso algum, ultrapassar os
limites estabelecidos pelos dois pargrafos precedentes.
4 - As distncias estabelecidas pelos pargrafos 1 e 2 do presente
artigo podero ser reduzidas ou aumentadas, a juzo do Departamento
competente, de acordo com a natureza do terreno, depois de inspeo local.
5 - As exploraes com mais de quarenta metros (40,00 m.) de altura s
sero permitidas em casos especiais, aps a assinatura de termo de
responsabilidade e autorizao do Diretor do Departamento competente.
6 - Ficam excludos das prescries dos pargrafos 1 e 2 os galpes
ou barraces destinados, exclusivamente, a depsitos de material, e sem
habitao diurna ou noturna de qualquer pessoa.
Art. 418 - Art. 418 - Art. 418 - Art. 418 - As escavaes sero feitas sempre de cima para baixo, por
banquetas que no excedam de trs metros (3,00 m.) de altura e de trs
metros (3,00 m.) de largura. Os taludes sero determinados pelo
Departamento competente, conforme a coeso das terras por explorar.
Art. 419 - Art. 419 - Art. 419 - Art. 419 - No transporte do material explorado s podero ser empregados
veculos perfeitamente vedados, de modo que evitem a queda de detritos
sobre o leito dos logradouros por onde transitem.
Art. 420 - Art. 420 - Art. 420 - Art. 420 - A explorao de barreiras, em terrenos situados ao lado de
ruas caladas, dever obedecer s seguintes condies:
a) no recinto da explorao haver uma passagem para o movimento dos
veculos e calada dotada de sarjetas laterais, com acesso pelo logradouro
pblico;
b) as guas provenientes de enxurradas sero captadas no recinto da
explorao e dirigidas para caixas de areia de capacidade suficiente, a
juzo do Departamento competente, para poderem ser depois encaminhadas
convenientemente para as galerias, acaso existentes nas proximidades;
c) as mais rigorosas medidas devero ser, alm disso, postas em prtica, a
fim de impedir que as terras carregadas pela enxurrada, se acumulem no
logradouro pblico;
d) no recinto da explorao ser construdo, distncia conveniente e a
juzo do Departamento competente, um muro de alvenaria de pedra seca, para
arrimo das terras carregadas pelas guas, a fim de evitar danos s
propriedades vizinhas ou a obstruo das galerias;
e) a limpeza do logradouro pblico em toda a extenso em que for
prejudicado em conseqncia da explorao, ou pelo movimento de veculos
de transporte do material escavado, ser permanentemente mantida pelo
explorador.
1 - Nos logradouros no calados, essas exigncias podero ser
reduzidas, a juzo do Departamento competente.
2 - O muro referido na alnea "d" do artigo, com as respectivas
locaes, altura e espessura, dever constar da planta a ser juntada ao
requerimento da licena.

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Art. 421 - Art. 421 - Art. 421 - Art. 421 - O emprego de fogachos para a explorao de barreiras poder
ser permitido, a juzo do Departamento competente.
SEO IV SEO IV
EXPLORAES DIVERSAS
SUBSEO I SUBSEO I
OLARIAS
Art. 422 - Art. 422 - Art. 422 - Art. 422 - Na parte densamente habitada, a juzo do Departamento
competente, s ser concedida licena para olarias, que disponham de
fornos de cozimento.
1 - As chamins de fornos devero ser construdas de modo que no
prejudiquem os moradores vizinhos.
2 - Os fornos de cozimento distaro, pelo menos, de trinta metros
(30,00 m.) das habitaes mais prximas; e mais de vinte metros (20,00
m.), do alinhamento dos logradouros pblicos.
3 - Nos logradouros das partes menos povoadas poder ser permitida, a
juzo do Departamento competente, a fabricao de tijolos, ao ar livre,
com a condio de ficar o forno distncia mnima de vinte metros (20,00
m.) da habitao mais prxima e dez metros (10,00 m.), pelo menos, do
alinhamento dos logradouros pblicos.
Art. 423 - Art. 423 - Art. 423 - Art. 423 - Nos logradouros pavimentados por qualquer sistema de
calamento, s ser permitida a explorao de olaria em terrenos dotados
de muro no alinhamento.
SUBSEO II SUBSEO II
CAIEIRAS
Art. 424 - Art. 424 - Art. 424 - Art. 424 - No permitida a peneirao de cal nas partes densamente
povoadas, a juzo do Departamento competente.
Art. 425 - Art. 425 - Art. 425 - Art. 425 - A queima de calcrio para o fabrico de cal permitida nas
ZC-3 e ZER, desde que no haja casa em um crculo de cem metros (100,00
m.) de raio, no havendo limite de distncia, para a zona de expanso
urbana.
SUBSEO III SUBSEO III
AREIA DE RIO E TABATINGA DAS VRZEAS
Art. 426 - Art. 426 - Art. 426 - Art. 426 - A extrao de areia de rio no poder ser feita com a
modificao do leito ou do desvio das margens, nem tampouco com a
possibilidade de formar bacias, causar a estagnao de guas ou produzir
qualquer prejuzo s pontes e outras quaisquer obras de arte do leito e
das margens do rio.
1 - A extrao de argila quaternria (tabatinga de brejo), nos banhados
e proximidades dos cursos de gua, s ser permitida quando se verificar a
possibilidade de serem os respectivos locais substitudos por quantidade
equivalente de aterro apiloado, de modo que se obtenha a reparao dos
buracos e depresses causados pela extrao.
2 - A extrao de areia no poder ser feita nas proximidades de
qualquer obra das margens ou do leito dos rios (pontes, muralhas), e s

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poder ser permitida depois de consultado o Departamento competente, que
fixar distncias e ditar regras e restries a serem observadas.
3 - A Prefeitura, alm das multas previstas, apreender e remover para
os seus depsitos os veculos, o aparelhamento e as ferramentas empregados
na prtica que o presente artigo e seu 1 probem. A restituio desse
material ter lugar depois de pagas as multas que tiverem sido aplicadas e
de indenizada a Prefeitura das despesas que tiver feito com a apreenso, o
transporte e o depsito.
4 - No caso de no ser reclamado e retirado dentro do prazo de trinta
(30) dias, o material apreendido ser vendido em hasta pblica, pela
Prefeitura, sendo aplicada a importncia apurada na indenizao, nas
multas e despesas de que trata o pargrafo precedente, e entregue qualquer
saldo, se houver, ao proprietrio, depois de requerimento devidamente
processado.
SUBSEO IV SUBSEO IV
GUAS MINERAIS
Art. 427 - Art. 427 - Art. 427 - Art. 427 - As fontes de guas minerais s podero ser exploradas depois
do necessrio exame das instalaes pelo Departamento competente, sendo os
requerimentos instrudos com certificado de anlise qumica e
bacteriolgica da gua, fornecido pela Sade Pblica do Estado.
1 - Independentemente das anlises apresentadas, o Departamento
competente poder, a qualquer tempo, mandar submeter a gua a exame
qumico e bacteriolgico, s expensas do explorador.
2 - A renovao anual da licena s poder ter lugar mediante
requerimento instrudo com atestado da Sade Pblica do Estado,
comprovando a pureza da gua e as condies higinicas da instalao e dos
processos de explorao.
3 - No caso de verificadas, pela Sade Pblica, a falta de pureza da
gua, e, pelo Departamento competente, as ms condies higinicas das
instalaes e dos processos de explorao, durante o curso de uma licena
concedida, ser a mesma sumariamente cancelada e a explorao interditada,
s podendo a licena voltar a ter validade e a explorao ser reiniciada
depois de satisfeitas todas as exigncias cabveis para que a gua possa
ser consumida sem perigo para a sade.
SUBSEO V SUBSEO V
OUTRAS SUBSTNCIAS MINERAIS
Art. 428 - Art. 428 - Art. 428 - Art. 428 - Com o requerimento para a explorao industrial de quaisquer
outras substncias minerais, alm dos documentos e desenhos indicados neste
Cdigo, tero de ser apresentadas indicaes detalhadas sobre o processo
de explorao.
CAPTULO IV CAPTULO IV
DESMONTE PARA FINS PARTICULARES
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Art. 429 - Art. 429 - Art. 429 - Art. 429 - O desmonte para fins particulares, com o objetivo de preparar
o terreno para uma construo licenciada ou cuja licena tenha sido
pedida, ou ainda, para o fim de empregar o material do desmonte em
construo licenciada ou requerida e a ser feita no prprio terreno, fica

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sujeito a licena. O requerimento dessa licena ser feito pelo
proprietrio, que juntar a planta do projeto do desmonte que pretende
realizar, declarando o prazo necessrio execuo do servio.
1 - O prazo independente de fim de exerccio e no poder ser
superior a seis (6) meses, podendo ser entretanto, prorrogado, a juzo do
Departamento competente.
2 - A licena s ser concedida aps a assinatura de termo de
responsabilidade, em que o proprietrio se comprometer:
a) a executar, dentro do prazo que for estipulado, as obras necessrias, a
juzo do Departamento competente, para garantia dos terrenos, prdios e
logradouros prximos;
b) a no fazer absolutamente mercncia do produto de desmonte, salvo se
para isso obtiver a necessria licena.
3 - Concedida autorizao para mercncia do produto de desmonte, nos
termos da letra "b" do pargrafo 2., o requerente fica obrigado ao
pagamento da licena de explorao comercial, previamente requerida e
processada pelos meios regulares e s demais exigncias da legislao em
vigor.
Art. 430 - Art. 430 - Art. 430 - Art. 430 - Nas licenas de explorao, para fins particulares, podero
ser dispensadas as exigncias relativas s exploraes comerciais e
industriais, no sendo todavia permitido, em caso algum, o emprego de
dinamite, salvo se forem observadas as distncias mnimas que estabelece
este Cdigo.
Art. 431 - Art. 431 - Art. 431 - Art. 431 - No requerimento de licena de desmonte, para fins
particulares, o interessado far minuciosa descrio do mtodo que
pretende empregar, seja a frio ou a fogo; e oferecer as provas do
objetivo da explorao, ficando a concesso da licena sujeita aprovao
do Departamento competente e s regras e s modificaes que o mesmo
Departamento entender introduzir.
Art. 432 - Art. 432 - Art. 432 - Art. 432 - O desmonte de pedras a fogacho, para fins particulares,
poder ser concedido a qualquer distncia dos logradouros ou habitaes, a
juzo do Departamento competente, que demarcar, na planta apresentada com
o requerimento de licena, a zona em que for permitida a sua explorao,
devendo tal demarcao constar do termo de responsabilidade.
Art. 433 - Art. 433 - Art. 433 - Art. 433 - No desmonte de pedras a fogacho, para fins particulares, ser
obrigatrio empregar cargas reduzidas, de acordo com a natureza do
material, obstruir o furo da mina com espessa camada de argila e proteger
a boca da mina, no momento da exploso, com rodilhas e couros
convenientemente amarrados. Nos fogachos o explosivo a empregar ser
plvora. As exploses sero anunciadas por meio de brados prolongados.
Alm disso, sero observadas todas as determinaes constantes do termo de
responsabilidade.
CAPTULO V CAPTULO V
DESMONTE, PARA FIM ESPECIAL DE ABERTURA DE LOGRADOUROS, POR PARTICULARES
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Art. 434 - Art. 434 - Art. 434 - Art. 434 - Nos casos de desmonte, para o fim de abertura de logradouro,
por particular, s admitido quando essa abertura tiver sido licenciada

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pela Prefeitura, devem ser, pelo responsvel, tomadas as seguintes
providncias:
a) registro, no Departamento competente, do Alvar de Licena para
abertura do logradouro, ainda que o servio licenciado compreenda apenas o
desmonte a frio, e qualquer que seja a importncia desse desmonte;
b) apresentao de requerimento e execuo das mesmas providncias
determinadas por este Cdigo relativamente aos desmontes, para fins
particulares, a juzo do Departamento competente, quando o desmonte for
feito a fogo ou fogacho.
Pargrafo nico - No caso do item "b" do artigo a efetivao do depsito
de garantia e a assinatura do termo de responsabilidade s sero exigidas
quando, a juzo do Departamento competente, se tornar necessrio acautelar
a segurana pblica, ou defender os logradouros prximos ou propriedades
de terceiros.
Art. 435 - Art. 435 - Art. 435 - Art. 435 - A mercncia do material desmontado, no caso da abertura de
uma rua, s poder ser feita mediante o pagamento da licena necessria
observncia de todas as demais disposies legais.
CAPTULO VI CAPTULO VI
DISPOSIES GERAIS
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Art. 436 - Art. 436 - Art. 436 - Art. 436 - Quando, em conseqncia de qualquer explorao, for feita
escavao que d lugar formao de bacias, onde se possam acumular guas
pluviais ou de outra origem, o responsvel ser obrigado a executar as
obras e os trabalhos necessrios, a fim de garantir o escoamento das
mesmas guas para destino conveniente, a juzo do Departamento competente,
e a executar o aterro das bacias, proporo que o servio de explorao
for progredindo.
1 - Fica criada, junto s bases das pedreiras e barreiras, uma faixa
perigosa, na largura de trinta metros (30,00 m.), onde nenhuma construo
poder ser feita.
2 - A faixa a que alude o pargrafo 1, para as pedreiras e barreiras de
mais de cinqenta metros (50,00 m.), de altura, ter a largura na razo de
cinqenta por cento (50 %) de altura excedente.
Art. 437 - Art. 437 - Art. 437 - Art. 437 - A explorao de substncias minerais do solo e do subsolo,
feita sem licena, fica sujeita a embargo.
Art. 438 - Art. 438 - Art. 438 - Art. 438 - Pelas infraes cometidas contra as disposies deste
Captulo, sero aos responsveis aplicadas as multas indicadas neste
Cdigo, alm do embargo que ser feito, quando conveniente ou necessrio,
a juzo da Prefeitura.
Pargrafo nico - Nos casos em que o valor da multa no for expressamente
cominado, ao Poder Executivo cabe estabelec-lo, por Decreto.
TTULO XXIII TTULO XXIII
DOS PROFISSIONAIS LEGALMENTE HABILITADOS A PROJETAR, CALCULAR E CONSTRUIR
CAPTULO NICO CAPTULO NICO
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Art. 439 - Art. 439 - Art. 439 - Art. 439 - So considerados profissionais, legalmente habilitados, para
projetar, orientar e executar obras, aqueles que satisfizerem s
disposies do Decreto Federal n 23.569, de 11 de dezembro de 1933, ao
que determina o presente Cdigo, e s futuras disposies legais,
federais, estaduais e municipais, sobre a matria.
1 - Os profissionais de que trata o artigo, so classificados nas trs
categorias seguintes:
I - Categoria A - Profissionais com atribuies limitadas elaborao ou
confeco dos projetos, aos clculos de resistncia e estabilidade
relativos aos projetos, e orientao tcnica e artstica das obras.
II - Categoria B - Profissionais com atribuies limitadas direo e
execuo das obras.
III - Categoria C - Profissionais com atribuies conjuntas, compreendidas
nas categorias A e B.
2 - Os profissionais da Categoria A devero assinar: os projetos e
desenhos submetidos Prefeitura, os clculos de estabilidade e
resistncia, e as memrias descritivas que elaborarem, como autores e
responsveis pela feitura e exatido dos mesmos projetos e desenhos, e
como responsveis pela exatido dos clculos e das concluses das
memrias.
3 - Os profissionais da Categoria B devero assinar os projetos, como
responsveis pela execuo das obras.
4 - Os profissionais da Categoria C assinaro os projetos como autores
e como responsveis, simultaneamente, pela feitura e exatido dos
projetos, pelo resultado e concluso dos clculos e memrias, e, ainda,
pela execuo das obras.
5 - Para uma mesma obra podero ser distribudas as atribuies
constantes dos pargrafos 2, 3 e 4, deste artigo, por dois ou mais
profissionais, respeitadas as determinaes dos mesmos pargrafos e as
restries de competncia estabelecidas por este Cdigo, podendo, ainda,
ser a responsabilidade assumida solidariamente por vrios profissionais em
conjunto, salvo quanto execuo das obras, cuja responsabilidade dever
caber exclusivamente a um profissional habilitado.
6 - No ser considerado habilitado, no exerccio financeiro, o
profissional de qualquer das categorias que estiver em atraso com os
tributos municipais, estaduais, federais e as contribuies devidas ao
CREA da regio, correspondentes ao mesmo exerccio, ou o que deixar de
registrar esse pagamento no Departamento competente da Prefeitura
Municipal.
7 - O profissional no habilitado no poder assinar qualquer desenho,
projeto, clculo ou memria a serem submetidos Prefeitura, nem poder
encarregar-se da execuo de quaisquer obras.
Art. 440 - Art. 440 - Art. 440 - Art. 440 - Cada uma das trs (3) categorias estabelecidas por este
Captulo, compreender os dois grupos seguintes:
1 Grupo - Profissionais diplomados;
2 Grupo - Profissionais licenciados.

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1 - So considerados diplomados os profissionais que, alm de possurem
o diploma de Engenheiro Civil, Engenheiro Arquiteto, Engenheiro
Eletricista, Engenheiro Mecnico e Engenheiro Industrial, reconhecido e
registrado no Conselho Regional da Regio, possuam a respectiva carteira
profissional.
2 - So considerados licenciados os profissionais que, no tendo
qualquer dos diplomas referidos no pargrafo precedente, so, entretanto,
possuidores de carteira profissional expedida pelo Conselho Regional de
Engenharia e Arquitetura da regio e se encontrem, na vigncia deste
Cdigo, habilitados, ou com direito de se habilitarem para projetar e
construir no Municpio.
Art. 441 - Art. 441 - Art. 441 - Art. 441 - A Prefeitura organizar um registro e um fichrio dos
profissionais a que alude o artigo anterior, separando-os por grupos, de
acordo com respectiva classificao.
Art. 442 - Art. 442 - Art. 442 - Art. 442 - A partir da vigncia deste Cdigo, todos os profissionais
passaro a figurar no novo registro e no fichrio, fazendo-se a incluso
da renovao do registro dos pagamentos dos tributos para o exerccio da
profisso no mesmo ano.
Art. 443 - Art. 443 - Art. 443 - Art. 443 - Sero admitidos no registro da Categoria A do artigo 439, os
seguintes profissionais:
I - Diplomados: Engenheiros Civis, Engenheiros Arquitetos e Arquitetos.
II - Licenciados: Projetistas.
Art. 444 - Art. 444 - Art. 444 - Art. 444 - Sero admitidos no registro da Categoria B do artigo 439, os
seguintes profissionais:
I - Diplomados: Engenheiros Civis, Engenheiros Arquitetos, Arquitetos,
Engenheiros Eletricistas, Engenheiros Mecnicos e Engenheiros Industriais.
II - Licenciados: Construtores Licenciados.
Art. 445 - Art. 445 - Art. 445 - Art. 445 - Sero admitidos no registro da Categoria C do artigo 439, os
seguintes profissionais:
I - Diplomados: Engenheiros Civis, Engenheiros Arquitetos e Arquitetos.
II - Licenciados: Engenheiros Industriais e Mecnico-eletricista.
Art. 446 - Art. 446 - Art. 446 - Art. 446 - Os engenheiros industriais e engenheiros mecnico-
eletricistas, embora includos na Categoria B, de acordo com o que
prescreve o Decreto Federal n 23.569, de 11 de dezembro de 1933, podero
encarregar-se:
a) os engenheiros industriais, do estudo e projeto de instalaes
industriais, fbricas e oficinas, bem como do estudo e projeto de obras de
carter tecnolgico, das fbricas e oficinas.
b) os engenheiros mecnico-eletricistas, do estudo e projeto das
instalaes de fora motriz, das instalaes eletromecnicas e das obras
relativas a usinas, rede de distribuio e instalaes, que utilizem
energia eltrica.

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1 - Os engenheiros a que se refere o presente artigo podero, na parte
que lhes competir, assinar os projetos que forem submetidos Prefeitura,
desde que tenham apresentado certido negativa de todos os tributos
municipais, estaduais e federais relativos ao exerccio de sua profisso, e
que se encontrem registrados no Departamento competente.
2 - Para os engenheiros de que trata o artigo, ser feito o registro em
livro especial, destinado aos profissionais especializados, aplicando-se,
para cada caso, as disposies relativas aos demais profissionais.
Art. 447 - Art. 447 - Art. 447 - Art. 447 - Os profissionais licenciados tero cancelados os seus
registros e perdero o direito ao exerccio das funes referentes
respectiva categoria, se deixarem de pagar os impostos municipais,
estaduais e federais, durante um (1) ano, ou se cometerem impercia, erros
tcnicos ou atos desabonadores, tudo de acordo com o que determina o
pargrafo nico do artigo 3. do Decreto Federal n 23.569, de 11 de
dezembro de 1933.
Pargrafo nico - A execuo de parte da obra, em desacordo com o projeto,
considerada como ato desabonador.
Art. 448 - Art. 448 - Art. 448 - Art. 448 - A assinatura do profissional nos projetos, nas memrias e nos
clculos submetidos Prefeitura, ser obrigatoriamente precedida de
indicao da funo que no caso lhe couber, como "Autor do Projeto",
"Autor da Memria", "Autor dos Clculos" ou "Responsvel pela execuo da
Obra", e sucedida do ttulo que lhe competir: Engenheiro Civil, Engenheiro
Arquiteto, Engenheiro Mecnico, bem como do nmero da respectiva carteira
profissional, expedida pelo CREA da regio, ou por este visada, se de
outra regio o interessado.
Pargrafo nico - Os profissionais licenciados devero inscrever as
Classes que lhes competem: "Construtores Licenciados", "Projetistas" e
"Construtores Licenciados e Projetistas",bem como o nmero da respectiva
Carteira Profissional expedida pelo CREA da regio.
Art. 449 - Art. 449 - Art. 449 - Art. 449 - No local da obra e durante o seu andamento, dever haver, em
posio bem visvel, uma placa ou tabuleta, indicando:
I - o nome do autor do projeto, sua categoria, seu ttulo profissional e o
nmero da respectiva carteira expedida pelo Conselho Regional de
Engenharia e Arquitetura da regio;
II - o nome do responsvel pela execuo dos servios (se no se tratar da
mesma pessoa), seguido de seu ttulo profissional;
III - o nome da firma, companhia, empresa ou sociedade, se for o caso;
IV - o endereo do escritrio, ou da residncia de cada profissional.
Pargrafo nico - Os profissionais licenciados devero inscrever na
tabuleta a classe que lhes competir, de acordo com o pargrafo nico do
artigo precedente.
Art. 450 - Art. 450 - Art. 450 - Art. 450 - Uma firma comercial, sociedade, companhia ou empresa, ser
considerada habilitada para exercer qualquer das funes das categorias A,
B e C do artigo 439, quando tiver registrado como componente ou
representante seu, um profissional legalmente habilitado na categoria
respectiva.

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Art. 451 - Art. 451 - Art. 451 - Art. 451 - Alm das penalidades previstas pelo Cdigo Civil, e das
multas e outras penalidades em que incorrerem nos termos deste Cdigo, os
profissionais inscritos em qualquer categoria ficam sujeitos a:
I - suspenso do exerccio profissional, no Municpio, imposta pelo
Departamento competente de um (1) a seis (6) meses:
a) quando apresentarem desenho em evidente desacordo com o local ou
falsearem medidas, cotas e demais indicaes de desenho;
b) quando executarem obras em desacordo com o projeto aprovado;
c) quando modificarem os projetos aprovados introduzindo-lhes alteraes,
de qualquer espcie, sem a necessria licena;
d) quando falsearem clculos e memrias justificativas dos projetos, ou
quando apresentarem clculos e memrias justificativas em evidente
desacordo com o projeto;
e) quando, assumindo responsabilidade da execuo de qualquer obra, no
dirigirem de fato os respectivos servios;
f) quando revelarem impercia na execuo de qualquer obra, verificada
essa impercia por uma comisso de trs engenheiros nomeados pelo
Prefeito;
II - suspenso imposta pelo Prefeito, de seis (6) a doze (12) meses,
quando reincidirem em falta que tenha dado lugar a suspenso por seis (6)
meses, imposta pelo Diretor do Departamento competente;
III - penalidade equivalente da infrao da letra "d" do item I deste
artigo, e aplicada depois de determinao ou autorizao do Diretor do
Departamento competente, quando apresentarem projeto em flagrante
desacordo com as disposies deste Cdigo, compreendidas no Captulo do
Zoneamento e com disposies relativas a limites mnimos de p direito, de
dimenses de reas principais, de reas de compartimentos, de vos de
iluminao e ventilao e limites mximos de balanos, de altura de
edifcios e de ocupao.
1 - As suspenses sero impostas em despacho publicado, ou mediante
ofcio expedido pelo Diretor do Departamento competente, com recurso
admitido dentro de dez (10) dias da respectiva notificao.
2 - O profissional suspenso no poder projetar e iniciar obras de
qualquer natureza, nem prosseguir na que motivou a suspenso, enquanto no
terminar o prazo da suspenso.
3 - facultado ao proprietrio da obra embargada, por motivo de
suspenso de seu executante, conclu-la, desde que faa a substituio do
profissional punido.
Art. 452 - Art. 452 - Art. 452 - Art. 452 - O profissional, que tiver de substituir a um outro suspenso,
dever comparecer ao Departamento competente para assinar o original do
projeto, levando em seu poder a outra via existente no local da obra, que
tambm ser assinada na mesma ocasio, submetendo-a ao visto do Engenheiro
Chefe.
Pargrafo nico - O prosseguimento da obra no poder ter lugar,
entretanto, sem que se faa previamente desaparecer a irregularidade que
houver causado a suspenso do profissional.
Art. 453 - Art. 453 - Art. 453 - Art. 453 - As multas aos profissionais sero aplicadas, diretamente,
pelo Diretor do Departamento competente, administrativamente, devendo os
recursos sobre as mesmas multas ser solucionados, tambm

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administrativamente.
1 - As importncias das multas impostas a um profissional devero ser
pagas dentro de dez (10) dias, sob as penas da Lei.
2 - Dar-se- a restituio da importncia da multa, quando se verificar
despacho favorvel ao recurso interposto.
3 - Sem embargo do que determina o pargrafo 1 deste artigo, o
profissional multado poder, at o dcimo dia, contado da data da
lavratura da multa, apresentar recurso, por meio de requerimento
acompanhado da via de comunicao da multa imposta.
4 - Todos os rgos fiscalizadores da Prefeitura, quando verificarem
infraes cometidas por profissionais, devero solicitar do Departamento
competente, as necessrias providncias.
5 - Qualquer que seja o resultado da verificao feita, o Engenheiro do
Departamento competente a comunicar, sem demora, ao rgo que tiver feito
o pedido, relatando as providncias que tiverem sido tomadas.
6 - A multa no poder ser imposta simplesmente em conseqncia de uma
requisio, devendo a lavratura da comunicao de multa ser precedida de
verificao pessoal do funcionrio que tiver de faz-la.
7 - O funcionrio, que aplicar uma multa, assume a inteira
responsabilidade do ato, sendo passvel de penalidade, por falta grave, no
caso de erro ou abuso de autoridade.
Art. 454 - Art. 454 - Art. 454 - Art. 454 - A responsabilidade dos projetos, dos clculos e das
concluses das memrias apresentadas, cabe, exclusivamente, aos
profissionais que os assinarem e, a da execuo das obras, aos que tiverem
assinado os projetos como responsveis por essa parte, no assumindo a
Prefeitura, em conseqncia da aprovao dos mesmos projetos e clculos ou
memrias e da fiscalizao das obras pelos seus representantes, qualquer
responsabilidade tcnica sobre qualquer dessas partes.
TTULO XXIV TTULO XXIV
DAS LICENAS, DOS PROJETOS, DAS CONDIES PARA A CONCESSO DE LICENAS DE
OBRAS PARCIAIS, DA EXPEDIO DE LICENAS E DO INCIO DE OBRAS
CAPTULO NICO CAPTULO NICO
SEO I SEO I
OBRIGATORIEDADE, ISENO, LICENAS DE REGIME ESPECIAL, PEDIDOS DE LICENAS
Art. 455 - Art. 455 - Art. 455 - Art. 455 - Em todo o Municpio, as obras de construo e reconstruo,
total ou parcial, de qualquer espcie, construes de passeios nos
logradouros dotados de meios-fios, substituio completa do revestimento
dos passeios desses logradouros, rampeamento ou rebaixamento de meios-fios
para entrada de veculos, canalizao de cursos d`gua no interior dos
terrenos, ou execuo de qualquer obra nas margens dos mesmos cursos, e,
bem assim, a demolio de qualquer construo no podero ser feitos em
desacordo com as disposies do presente Cdigo.
1 - Podero ser executadas, independentemente do pedido de licena
(sendo indispensvel, porm, que antes de inici-las, o responsvel faa
uma comunicao direta ao Departamento competente, implicando a ausncia
dessa comunicao em multa e paralisao das obras) as seguintes:

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construo de dependncias no destinadas habitao, como seja: viveiros,
telheiros com menos de dezesseis metros quadrados (16,00 m) de rea
coberta, galinheiros sem fim comercial, caramanches, estufas e tanques
para fins domsticos, desde que no fiquem situados no alinhamento dos
logradouros; os servios de pintura ou caiao geral, quando no
requererem andaime, a construo de quadros, prateleiras e balces de
alvenaria, concreto ou outro material, revestidos de azulejos e no
dotados de alicerces prprios, desde que no tenham altura superior a dois
metros (2,00 m.), nem sejam unidos s paredes do compartimento em que
forem construdos.
2 - A comunicao de que trata o pargrafo 1 ser imediatamente
registrada no Departamento competente e remetida, em seguida, ao rgo
Fiscalizador, e s ser aceita se o prdio, em seu todo, estiver de acordo
com as exigncias deste Cdigo.
3 - Podero ser executados, independentemente de comunicao, os
servios de remendo e substituio de revestimento de muros, caiao ou
pintura, sem letreiros, substituio de telhas partidas, reparos de
entrada de veculos e de passeios em geral e com o mesmo material do
revestimento existente, construo de calada no interior dos terrenos
edificados, assentamento e conserto, no interior dos mesmos terrenos, de
canalizao de abastecimento d`gua e esgoto; e de gs e instalao
eltrica para luz e fora.
Art. 456 - Art. 456 - Art. 456 - Art. 456 - As pequenas casas, para habitao das classes proletrias, do
tipo simplificado, econmico e oficialmente aprovado pela Prefeitura, e as
casas do tipo mnimo para abrigo das classes necessitadas, tero sua
construo regulada de acordo com as disposies deste Cdigo.
Art. 457 - Art. 457 - Art. 457 - Art. 457 - A licena para execuo de obras de construo em geral, ou
de demolio, ser obtida por meio de requerimento dirigido ao Prefeito,
devendo figurar nesse requerimento indicaes precisas sobre a localizao
das obras, nome do logradouro e numerao do prdio, alm de qualquer
esclarecimento, que possa interessar.
Pargrafo nico - No caso de se tratar de prdio ainda no numerado,
devero ser dadas indicaes exatas, pela distncia entre uma das divisas
do lote e a prxima divisa do mais prximo prdio numerado, e, ainda da
mais prxima esquina.
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PROJETOS
Art. 458 - Art. 458 - Art. 458 - Art. 458 - O requerimento de licena, dirigido ao Prefeito, ser
instrudo com o projeto da obra, organizado e apresentado conforme as
determinaes dos artigos que se seguem e, bem assim, com a prova de
domnio do terreno em que a mesma ser executada.
Art. 458 Art. 458 Art. 458 Art. 458 O Requerimento de Licena, dirigido ao Prefeito, ser instrudo
com o projeto da obra, organizado e apresentado conforme as determinaes
dos artigos que se seguem e, bem assim, com a prova da propriedade ou
posse sobre o terreno em que a mesma ser executada.
Pargrafo nico: A aprovao do projeto e a expedio do correspondente
alvar no implica em reconhecimento, pela Administrao Pblica, de
legitimidade em relao a propriedade, o domnio til ou a posse sobre o
terreno em que a obra foi ou ser executada, e, tampouco, gera qualquer
outro direito alm do de construo. (Redao dada pela Lei n 2246 2246/2003)

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Art. 459 - Art. 459 - Art. 459 - Art. 459 - O projeto relativo a qualquer obra de construo,
reconstruo, acrscimo ou modificao de edifcio constar, conforme a
natureza da obra a executar, das seguintes peas, de dimenses mnimas de
vinte e dois por trinta e trs centmetros (0,22 X 0,33 m.), em quatro (4)
vias, com exceo da planta de situao, que ser a quinta (5) via:
I - Plantas cotadas de cada pavimento, do telhado e das dependncias a
construir, reconstruir, modificar ou sofrer acrscimo, sendo, nessas
plantas, indicados os destinos de cada compartimento e as suas dimenses;
as reas dos compartimentos, terraos, alpendres e varandas, sem erro de
decmetro quadrado; as dimenses e reas exatas dos vos de iluminao,
devendo ser sempre representadas, mesmo que se trate de pavimento elevado,
de telhado ou de dependncia, a posio de todas as divisas do lote.
II - Planta de situao, em que sejam indicadas:
a) orientao magntica ou verdadeira;
b) posio do edifcio em relao s linhas limtrofes do lote;
c) numerao do prdio mais prximo, no respectivo trecho de rua da quadra
onde est situada a construo;
d) localizao dos edifcios acaso existentes nos lotes contguos, de um e
outro lados, com indicao cotada dos seus afastamentos em relao ao
alinhamento e s divisas laterais;
e) localizao da esquina mais prxima, com indicao da respectiva
distncia divisa mais prxima do lote a ser construdo.
III - Perfis longitudinal e transversal das linhas mdias do terreno.
IV - Cortes longitudinal e transversal do edifcio projetado.
1 - As escalas adotadas sero:
a) de um por cinqenta (1:50), para as plantas;
b) de um por quinhentos (1:500), para as plantas de situao;
c) de um por cinqenta (1:50), para as fachadas e cortes ou seo:
d) de um por vinte e cinco (1:25), para os detalhes;
e) de um por duzentos (1:200), para os perfis do terreno.
2 - A escala no dispensar a indicao de cotas que exprimam no s as
dimenses dos compartimentos e dos vos que dem para fora, como ainda o
afastamento das linhas limtrofes do lote e a altura da construo.
3 - As cotas constantes dos projetos devero ser escritas em caracteres
claros e que sejam facilmente legveis. Essas cotas prevalecero no caso de
divergncias com as medidas tomadas no desenho.
4 - Nos projetos de reconstruo e de acrscimo devero ser
representadas:
a) com tinta preta, as paredes dos edifcios que devem ser conservadas;
b) com tinta vermelha, as partes novas ou a renovar;
c) com tinta amarela, as partes a demolir.
5 - Alm dos desenhos e plantas referidos nos pargrafos precedentes,
poder ser exigida, pelo Departamento competente, quando se tratar, de
edifcios de grande altura, de construes de carter especial ou, ainda,
de construo de qualquer espcie a serem levantadas nos logradouros de
grande largura, nas praas, nos jardins pblicos, ou que interessem de um

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modo geral aos aspectos panormicos da cidade, a apresentao de
fotografias ou desenhos de perspectiva local, com representao do efeito
da construo projetada sobre o conjunto ou outros detalhes.
6 - Quando os projetos tiverem dimenses superiores s mnimas
estabelecidas por este artigo (0,22 X 0,33 m.) devero ter, no sentido da
altura, dimenses mltiplas de trinta e trs centmetros (0,33 m.) e, no
sentido de comprimento, dimenses mltiplas de dezoito centmetros (0,18
m.).
7 - Os projetos a que se refere o pargrafo anterior, devero ter o
ttulo inscrito num retngulo de 0,99 m X 0,14 m., situado no canto
superior direito.
Art. 460 - Art. 460 - Art. 460 - Art. 460 - As obras de fachadas, quando no compreenderem alterao das
linhas arquitetnicas, no dependero de projeto.
1 - Quando o conjunto da fachada influenciar as linhas arquitetnicas,
assim como a harmonia geomtrica de um conjunto de prdios vizinhos, e a
esttica urbanstica, a sua aprovao depender de projeto, a juzo do
Diretor do Departamento competente.
2 - As obras que compreendem pequenas modificaes nas fachadas
(transformao de vergas, supresso ou introduo de oramentos),
dependero de apresentao de fotografias das fachadas e de desenho dos
detalhes a serem executados.
3 - Tratando-se de construo ou de obras em mercados de gneros
alimentcios, frigorficos e matadouros, dever ser ouvido o Departamento
competente, antes do despacho final dos processos e da aprovao dos
projetos.
4 - Quando se tratar de obra de qualquer natureza a ser executada em
prprios municipais, arrendados ou alugados a particulares, e a serem
executados por estes, seu licenciamento e aprovao dos respectivos
projetos s podero ter lugar depois de indispensvel autorizao ou
aprovao do Departamento competente.
5 - As obras de construo e reconstruo de muralhas para a
sustentao ou proteo de terras, assim como as de canalizao de cursos
d`gua, revestimento e sustentao de margens de cursos d`gua,
pontilhes, pontes e bueiros, ficam sujeitas apresentao de projetos
detalhados.
Art. 461 - Art. 461 - Art. 461 - Art. 461 - O Departamento competente poder, em qualquer caso, mesmo
depois de iniciadas as obras, exigir a apresentao de memoriais
descritivos do destino da obra, dos materiais que sero empregados, bem
como do clculo de estabilidade e de resistncia dos diversos elementos
construtivos, alm dos desenhos de detalhes no compreendidos nas
especificaes deste Cdigo.
1 - Os desenhos, clculos e memoriais a que se refere o presente
artigo, devero ser assinados, por profissionais legalmente habilitados.
2 - Para as construes em concreto armado ser necessrio apresentar,
alm das plantas e desenhos indicados nos artigos precedentes, uma memria
justificativa que contenha o clculo das estruturas e lajes, e os desenhos
dos detalhes dos ferros, das armaduras e disposio das mesmas, alm de
todos os demais detalhes relativos a todas as peas estruturais da

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construo.
3 - Depois de visada pelo titular do Departamento competente, a
documentao ser anexada ao processo da construo, a fim de poder servir
de base, futuramente, para apurao de responsabilidades.
4 - No ser necessria a apresentao de clculos e desenhos, nos
seguintes casos, quando o profissional pelo projeto e pela construo for
diplomado:
a) em se tratando de lajes de concreto armado apoiadas, nos quatro lados,
em paredes de alvenaria, e com sobrecarga mxima de duzentos quilos (200
Kg.) por metro quadrado, desde que o vo na maior dimenso no exceda de
cinco metros (5,00 m.);
b) em se tratando de pilares de alvenaria comum ou de concreto armado, que
no faam parte da estrutura, e sujeitos sobrecarga at trs mil quilos
(3.000 Kg.);
c) em se tratando de muros de arrimo de terras, sem sobrecarga, de altura
no excedente a trs metros (3,00 m.).
5 - No obstante o que estabelece o pargrafo 4, a Prefeitura poder
exigir, quando julgar conveniente, a apresentao dos elementos de que
trata o pargrafo 2, no todo ou em parte, antes de conceder a licena, ou
em qualquer fase do andamento da obra.
6 - A Prefeitura poder embargar a obra licenciada, no caso de no
serem apresentados, dentro do prazo marcado, os elementos de que tratam os
pargrafos 2 e 5, ficando a obra paralisada enquanto no for satisfeita
essa exigncia.
7 - As determinaes do presente artigo so aplicveis no somente s
estruturas e construes em concreto armado, mas a qualquer gnero ou
natureza de estrutura ou construo, sempre que o Departamento competente
julgar conveniente a verificao de clculos e demais detalhes.
Art. 462 - Art. 462 - Art. 462 - Art. 462 - Todas as folhas dos projetos sero autenticadas com a
assinatura do proprietrio ou seu representante legal, do autor do projeto
e do responsvel pela execuo da obra, devendo ser indicada, adiante da
assinatura dos dois ltimos, a respectiva classe profissional, de acordo
com o que este Cdigo estabelece.
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CONDIES PARA CONCESSO DE LICENAS PARA OBRAS PARCIAIS
Art. 463 - Art. 463 - Art. 463 - Art. 463 - Nas construes existentes em logradouros para os quais no
existir, pelas disposies deste Cdigo, exigncias de maior nmero de
pavimentos, e ainda, no caso de no haver projeto aprovado de modificao
de alinhamento, sero permitidas obras de acrscimo, de reconstruo, de
modificao, e de reforma, nas seguintes condies:
I - Tratando-se de obras de acrscimo, se as partes acrescidas no
prejudicarem as partes antigas do edifcio;
II - Tratando-se de obras de reconstruo parcial, de modificao e de
reforma, se essas obras tiverem por fim melhorar as condies de higiene,
de comodidade e de segurana da construo.
1 - As obras a que se refere o presente artigo no sero permitidas em
edifcios que tenham compartimento de permanncia diurna e noturna, sem

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iluminao e ventilao diretas, ou mesmo iluminao e ventilao por meio
de clarabia ou rea coberta, salvo se forem executadas as obras
necessrias para que fiquem todos os compartimentos dotados de ventilao
e iluminao diretas.
2 - Nos prdios de esquina, e quando no alinhamento predial, s sero
concedidas as obras previstas no presente artigo, quando forem executados
servios que tornem o canto chanfrado ou arredondado, de acordo com o que
estabelecem as alneas abaixo:
I - O canto chanfrado, ou a tangente externa da parte arredondada, dever
concordar com a normal bissetriz do ngulo dos dois alinhamentos e ter
um comprimento mnimo de dois metros e cinqenta centmetros (2,50 m.).
II - Os arremates dos ngulos podero ter comprimento maior do que o
permitido na alnea I, a juzo do Departamento competente. Em tal caso, o
primeiro ngulo, construdo nestas condies, servir de padro, quanto ao
comprimento para os restantes.
III - Nos cruzamentos esconsos, as disposies das alneas I e II podero
sofrer alteraes, a juzo do Departamento competente.
IV - Qualquer que seja a forma do canto, o vo ser sempre preenchido, nas
edificaes, por janelas, portas ou outros motivos decorativos.
V - As disposies das alneas anteriores nos edifcios j existentes
sero executadas medida que forem retificados ou reconstrudos os
alinhamentos dos cantos;
VI - O Prefeito decretar de utilidade pblica, para efeito de
desapropriao das respectivas reas, prdios que forem necessrios
execuo prevista na alnea V, desde que assim o exija o interesse do
Municpio.
Art. 464 - Art. 464 - Art. 464 - Art. 464 - Nas construes existentes em logradouros, para os quais haja
exigncia de maior nmero de pavimentos ou projeto aprovado de modificao
de alinhamento, s sero permitidas obras de qualquer espcie, caso venham
colocar o imvel (prdio ou terreno) de acordo com o gabarito de altura ou
no novo alinhamento aprovado, com exceo dos seguintes casos, a juzo do
Prefeito.
a) quando houver recuo, se o proprietrio ceder, gratuitamente, ao domnio
pblico, e rea do terreno atingida, comprometendo-se, ainda, dentro do
prazo fixado, a colocar o prdio nas condies exigidas e sujeitando-se
multa que constar do respectivo termo, desde que ultrapassado o prazo
marcado.
b) quando o prdio for totalmente atingido pelo novo alinhamento aprovado,
e dentro de condies previamente estabelecidas, tendo-se em vista,
sempre, a salvaguarda do interesse do Municpio;
c) quando se tratar, apenas, de substituio de esquadrias.
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PROCESSAMENTO E EXPEDIO DE LICENAS
INCIO DE OBRAS INCIO DE OBRAS
Art. 465 - Art. 465 - Art. 465 - Art. 465 - O processamento das licenas para obras ser feito de acordo
com instrues, baixadas pelo Diretor do Departamento competente, e
aprovadas pelo Prefeito.

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Art. 466 - Art. 466 - Art. 466 - Art. 466 - Para o processamento das licenas, o Departamento competente,
por um de seus engenheiros, far a inspeo do terreno ou prdio em que
tiverem de ser realizadas as obras.
Art. 467 - Art. 467 - Art. 467 - Art. 467 - Se em desacordo com este Cdigo, ou por erro ou insuficincia
de elementos, o requerente ser chamado, por jornal oficial ou aviso da
Prefeitura, dentro do prazo de cinco (5) dias teis, a contar da data de
entrada do Projeto no Departamento competente, a fim de satisfazer s
exigncias formuladas ou prestar os esclarecimentos necessrios.
Art. 468 - Art. 468 - Art. 468 - Art. 468 - As exigncias no podero ser feitas parceladamente, mas de
uma vez.
Art. 469 - Art. 469 - Art. 469 - Art. 469 - Os projetos submetidos aprovao no podero conter
retificaes ou correo, excetuados os casos de notificao na
denominao dos compartimentos.
Art. 470 - Art. 470 - Art. 470 - Art. 470 - O prazo para aprovao das plantas e expedio do Alvar de
Licena, incluindo-se o tempo necessrio terminao do alinhamento e do
nvel da soleira, se tais indicaes tiverem de ser feitas, ser de trinta
(30) dias.
Art. 471 - Art. 471 - Art. 471 - Art. 471 - As exigncias feitas interrompem o prazo, pelo tempo que
decorrer entre a publicao ou aviso e o cumprimento das mesmas pela parte
interessada.
Art. 472 - Art. 472 - Art. 472 - Art. 472 - Os requerimentos relativos s licenas, que puderem ser
concedidas com apresentao do projeto, devero ser despachados dentro do
prazo de oito (8) dias, contados da data de sua entrada no Departamento
competente.
1 - Se, no fim do prazo referido no "caput" do artigo, no for expedido
o Alvar de Licena, e desde que no haja exigncia, podero ser iniciadas
as obras, ficando, porm o proprietrio e o profissional responsveis pelo
que, nas mesmas, for executado em desacordo com este Cdigo.
2 - Em nenhuma hiptese podero deixar de ser pagos os emolumentos
respectivos.
3 - Se os projetos no estiverem completos, ou apresentarem apenas
pequenas inexatides ou equvocos, o interessado ser chamado para
esclarecimentos e correo, pelo jornal oficial da Prefeitura, ou mediante
aviso do Departamento competente.
4 - Se, findo o prazo de oito (8) dias teis, no forem prestados os
esclarecimentos necessrios e satisfeitas as exigncias legais, ser o
requerimento indeferido.
Art. 473 - Art. 473 - Art. 473 - Art. 473 - Depois do despacho final favorvel de um pedido de licena
para obras, ser expedida a competente guia dos emolumentos a pagar.
Art. 474 - Art. 474 - Art. 474 - Art. 474 - A guia ser entregue parte interessada, que a devolver,
aps o pagamento dos emolumentos, ao Departamento competente, que, s
ento, providenciar o despacho final.
Art. 475 - Art. 475 - Art. 475 - Art. 475 - Um dos exemplares do projeto das obras, rubricado pelo

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engenheiro responsvel, ser conservado na Prefeitura. Os outros
exemplares, tambm rubricados pelo Engenheiro, sero entregues ao
interessado, juntamente com o Alvar de Licena.
Art. 476 - Art. 476 - Art. 476 - Art. 476 - No Alvar de Licena sero indicados, alm do nome do
proprietrio, o nome do logradouro, o alinhamento e o nivelamento a serem
obedecidos pela construo, a espcie de obra, o nome do responsvel
tcnico e do construtor, alm de outros detalhes que se tornarem
necessrios fiscalizao.
1 - Nos projetos para a construo de edifcios compostos por unidades
autnomas a que se refere a Lei Federal n 4.591/64, dever constar o
respectivo Alvar de Licena a obrigatoriedade de ser procedido o registro
da incorporao, conforme regulamentao contida no Decreto Lei n
55.315/65, ficando fixado no prazo de 60 (sessenta) dias para os referidos
registros, operando-se o cancelamento automtico do Alvar do caso de
descumprimento.
2 - O Alvar inicial para a construo ser sempre provisrio, com
validade por 60 (sessenta) dias, devendo ser renovado para definitivo
somente aps a apresentao ao rgo municipal competente (Secretaria de
Planejamento) das respectivas certides do registro de incorporao.
(Redao dada pela Lei n 1276 1276/1993)
Art. 477 - Art. 477 - Art. 477 - Art. 477 - Em todos os casos de pedidos de obras, no havendo exigncias
relativamente ao alinhamento e localizao da construo, ser fornecido
Alvar de Licena nas condies do artigo anterior, com exceo da parte
que trata do alinhamento e nivelamento.
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CANCELAMENTO E REVALIDAO DA APROVAO DE PROJETOS
Art. 478 - Art. 478 - Art. 478 - Art. 478 - A aprovao de projetos apresentados por particulares, para
obras, s considerada vlida, depois da sua aprovao do Prefeito ou
pelo Diretor do Departamento competente.
1 - Expedido o Alvar, no sendo a obra realizada, ou sendo iniciada e
interrompida, a aprovao ser automaticamente cancelada, uma vez
decorridos sessenta (60) dias da terminao do prazo marcado no Alvar,
para o seu incio, ou da data da interrupo. A aprovao tambm ser
cancelada no caso do Alvar no ser retirado, decorridos trinta (30) dias
de sua expedio.
2 - O cancelamento automtico de uma aprovao de projeto compreende o
cancelamento do despacho que tiver deferido o requerimento da licena e
determinado a mesma aprovao.
3 - Pela revalidao da aprovao do projeto, ser cobrada uma taxa de
dez por cento (10%) sobre a importncia total dos emolumentos e taxas pagos
ou a pagar, quando o tempo decorrido entre o cancelamento e o pedido da
revalidao for, no mximo, de seis (6) meses, devendo essa taxa ser
elevada para vinte por cento (20%), se o espao de tempo decorrido for de
mais de seis meses e at um ano; para trinta por cento (30%), se esse
espao de tempo for de um ano at um ano e meio; e, assim sucessivamente,
a taxa ser aumentada de mais dez por cento (10%), para cada espao de
tempo de seis (6) meses ou frao.
4 - A revalidao da aprovao de um projeto poder ser negada, caso
conveniente, podendo ser imposta qualquer exigncia legal, alm das

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anteriormente feitas, e condicionada a concesso da revalidao ao
cumprimento da mesma exigncia.
5 - O pagamento das taxas estabelecidas pelo pargrafo 3. no exclui o
pagamento de qualquer diferena de emolumentos, taxas ou impostos que
tenham sido legalmente criados ou acrescidos depois de terem sido
calculados os emolumentos pagos ou a pagar. A taxa no incide, entretanto,
sobre essa diferena.
6 - No caso de haver supresso ou reduo de emolumentos e taxas, nas
condies previstas no pargrafo 5., depois de terem sido calculados os
emolumentos pagos ou a pagar, no poder ter lugar a restituio nem a
reduo de qualquer diferena, salvo se houver alterao no projeto de que
resulte reduo da obra.
7 - Tratando-se de obra iniciada ou interrompida, a cobrana das taxas
estabelecidas pelo pargrafo 3. e das diferenas acaso verificadas de
acordo com o pargrafo 5., s ser feita em relao parte da
importncia dos emolumentos e taxas que corresponder ao espao de tempo em
que as obras tiverem estado paralisadas, sendo entretanto necessrio, que
tenha sido apresentado Prefeitura, pela parte interessada, o
requerimento comunicando a paralisao das obras e pedindo suspenso da
contagem do prazo.
8 - Nos casos previstos pelos pargrafos 3. e 4., a revalidao poder
ser negada, caso conveniente, ou concedida com a condio de serem
cumpridas novas exigncias legais, alm de outras que tenham sido feitas
no curso do progresso.
9 - Quando, em uma obra paralisada, se tornarem convenientes as
providncias estabelecidas pelos pargrafos 2. e 7., revalidao poder
ser negada ou poder ser concedida condicionalmente para reincio das
obras, dentro do prazo determinado, sob pena de cassao da licena
revalidada e de serem postas em prtica as aludidas providncias.
10 - A cobrana das taxas estabelecidas pelo pargrafo 3. no obriga ao
pagamento do novo Alvar nem de taxas suplementares. As diferenas de que
trata o pargrafo 5. independem de novo Alvar, mas esto sujeitas s
taxas suplementares.
11 - No caso de ser dado incio a uma obra licenciada, depois de
decorrido mais de um (1) ms da data de incio de contagem de prazo, mas
dentro deste prazo, a revalidao da parte perdida, se requerida, ser
dada mediante o pagamento da taxa de cinco por cento (5%) sobre a parte dos
emolumentos correspondentes ao prazo a revalidar, independentemente de
novo Alvar e de taxas suplementares, e desde que a parte interessada, ao
iniciar as obras, requeira ao Departamento competente a verificao do
prazo perdido.
12 - Para verificao da parte dos emolumentos que deve corresponder a
uma parte do prazo de licena, ser dividido o total pago pelo nmero de
meses que constiturem o prazo e multiplicado o resultado pelo nmero de
meses ou frao de ms correspondentes revalidao pedida.
13 - A revalidao de uma aprovao de projeto poder ser negada, tenham
sido ou no pagos os emolumentos e taxas, e poder ser dada com a
imposio de exigncias.
14 - Quando tiver de ser feita restituio de emolumentos ou parte de

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emolumentos pagos, a importncia a ser restituda sofrer um desconto de
dez por cento (10%), em benefcio dos cofres municipais, caso requerida
dentro do exerccio financeiro em que o pagamento tiver tido lugar. O
desconto ser aumentado de dez por cento (10%), sobre o total a restituir,
para cada exerccio em atraso. Fica ressalvado o caso de restituio de
emolumentos indevidamente pagos, para o qual no poder haver desconto,
uma vez requerida.
15 - Todos os projetos aprovados para execuo de obras de qualquer
natureza: edificao, reformas, aberturas de logradouros, instalaes,
exploraes, loteamentos, desmembramentos de terrenos, esto sujeitos aos
cancelamentos ou suspenses estabelecidos neste artigo, sendo extensivas a
todos eles as disposies relativas s restituies e cobrana das
diferenas de emolumentos e taxas, inclusive as que se referem
revalidao da aprovao dos projetos e dos prazos das licenas.
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LICENCIAMENTO PARA CONSTRUO DE EDIFCIOS PBLICOS, DE OBRAS PERTENCENTES
A CONCESSIONRIOS FEDERAIS E A INSTITUIES OFICIAIS OU OFICIALIZADAS, POR
LEI.
OBRAS DA MUNICIPALIDADE.
Art. 479 - Art. 479 - Art. 479 - Art. 479 - De acordo com o que estabelece a Lei Federal n. 125, de 3 de
dezembro de 1935, a construo de edifcios pblicos no poder ser feita
sem licena da Prefeitura e dever ser executada com obedincia s
determinaes deste Cdigo e demais normas e deliberaes municipais.
1 - O pedido de licena ser feito a requerimento da parte interessada,
ou por ofcio.
2 - O pedido de licena, feito por Secretarias do Estado ou outras
Reparties Federais e Estaduais, civis e militares, deve ser acompanhado
de trs (3) vias do projeto da obra a realizar, e uma planta de situao
isolada.
3 - Os projetos devero ser assinados por profissionais legalmente
aptos, sendo a assinatura seguida da indicao do cargo e do nmero da
carteira profissional respectiva, quando se tratar de funcionrios que
devam, por fora de seu cargo, executar a obra. No caso de no ser
funcionrio, o profissional que assinar o projeto dever estar legalmente
habilitado na Prefeitura, devendo ser a assinatura seguida da indicao
dos respectivos ttulos e categorias de acordo com as exigncias deste
Cdigo.
4 - Para maior rapidez do andamento do processo da licena, o pedido de
que trata o pargrafo 1. dever ser encaminhado diretamente ao Diretor do
Departamento competente, que o far tramitar com a nota de "urgente".
5 - O processamento das licenas para obras, em edifcios pblicos,
ser feito com a maior presteza, de preferncia sobre quaisquer outros,
sendo os responsveis, de acordo com o prescrito no artigo 2. da Lei
Federal n. 125, passveis de responsabilidade civil e criminal, pelos
danos causados, ocasionalmente ao poder pblico.
6 - A licena ser gratuita e sem prazo marcado, sendo expedido o
respectivo alvar, independentemente do pagamento de qualquer tributo e
observado o disposto no pargrafo 23 deste artigo.

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7 - O Departamento competente marcar o alinhamento e o nivelamento que
devem ser respeitados nas construes, fazendo constar do alvar de
licena e da respectiva comunicao, as modificaes a serem observadas em
relao ao alinhamento e ao nivelamento existentes, rubricadas pelo
Engenheiro responsvel.
8 - O Alvar gratuito, com os documentos que o devem acompanhar, e duas
vias do projeto aprovado, ser enviado autoridade que tiver solicitado a
licena, com ofcio do Departamento competente.
9 - A outra via do projeto ser conservada na Prefeitura, junto ao
processo, para fins de fiscalizao, e convenientemente arquivada depois
de concludas as obras, para fins de cadastro.
10 - Qualquer exigncia que tenha de ser feita, em relao licena
pedida ou ao projeto apresentado, ser, para maior presteza de desembarao
do processo, diretamente submetida, por meio de ofcio, pelo Diretor do
Departamento competente autoridade que tiver solicitado a licena. As
exigncias relativas mesma obra no podero ser feitas parceladamente,
devendo ser, de uma s vez, submetidas autoridade interessada, todas
aquelas que possam ter lugar.
11 - Pela demora acaso verificada no andamento de um processo de
licenciamento de obra pblica, em conseqncia de falha do projeto ou de
necessidade da imposio de exigncia para o cumprimento de disposio
legal, no poder caber responsabilidade Prefeitura nem aos seus
funcionrios.
12 - Se ilegtima uma exigncia feita, responder por ela o funcionrio
que a tiver imposto.
13 - Os contratantes ou executores das obras esto sujeitos ao pagamento
das licenas relativas ao exerccio da respectiva profisso, a no ser que
se trate de funcionrios, que devem executar as obras em conseqncia de
seu cargo, ou de pessoa ou entidade, concessionria de servio pblico
federal, de acordo com o que estabelece o pargrafo 2. do artigo 1. da
Lei Federal n. 125.
14 - A infrao das disposies deste Cdigo e/ou de normas ou
deliberao municipal, sujeitar o administrador ou o contratante das
obras, ou quem as houver determinado; multa correspondente, sem prejuzo
do embargo da obra, como estabelece o artigo 4. da Lei Federal n 125.
15 - O embargo, quando necessrio, ser levado a efeito por meio de
mandado judicial, mas s poder ter lugar, quando no surtirem efeito os
pedidos de providncias encaminhados pelas vias administrativas.
16 - As providncias para embargo judicial sero efetuadas pela
Procuradoria Municipal, mediante determinao do Prefeito.
17 - As obras de qualquer natureza, de propriedade da Unio e dos
Estados, no Municpio, ficam sujeitas a licena e aprovao dos projetos
respectivos pelo Departamento competente, observadas as disposies da Lei
Federal n. 125 e as do presente Cdigo que lhes forem aplicveis.
18 - As obras de construo e acrscimo de edifcios ou dependncias de
edifcios pertencentes a Companhias, Empresas, Sociedades e
concessionrios em geral de servios pblicos, federais e estaduais, esto
sujeitas s determinaes da legislao vigorante, das normas e

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deliberaes municipais, e no podero ser executadas sem licena da
Prefeitura e sem que os projetos respectivos, previamente apresentados em
trs (3) vias, tenham sido aprovados nas condies exigidas pelo presente
Cdigo. O expediente e o encaminhamento dos processos e das providncias
relativas a essas obras sero feitos por intermdio da repartio
fiscalizadora do contrato da entidade interessada nas mesmas obras, ou por
meio de despachos publicados.
19 - As entidades interessadas nas obras referidas no pargrafo 18,
ficam sujeitas s multas estabelecidas por este Cdigo, em virtude de
infraes verificadas.
20 - O embargo das obras de que trata o pargrafo 18 ser aplicado,
administrativamente, e, quando desrespeitado, ser feito por mandado
judicial, mediante determinao do Prefeito Procuradoria Municipal.
21 - A aplicao do embargo administrativo e do embargo judicial,
estabelecidos pelo pargrafo 20, dever ser precedida da imposio da
multa correspondente infrao verificada, e depois de ter sido feita,
sem resultado, solicitao do Diretor do Departamento competente, ao
Diretor ou Chefe da Repartio Fiscalizadora, no sentido de serem
obedecidas as exigncias municipais.
22 - As obras, de qualquer natureza, a serem realizadas por instituies
oficiais ou oficializadas (Institutos de Previdncia, Caixas ou
Associaes), para construo de prdios para residncias de militares ou
serventurios pblicos civis, que gozem, em conseqncia da Lei Federal,
da iseno de pagamento de impostos municipais, no podero ser executados
sem liderana e aprovao dos projetos respectivos pelo Departamento
competente, devendo ser obedecidas em tais obras todas as determinaes do
presente Cdigo e demais normas e deliberaes municipais. Para sua
execuo, ser expedido alvar gratuito.
23 - Para que as obras, a que se refere o pargrafo 6., sejam
licenciadas gratuitamente, necessrio, entretanto, que, em conseqncia
da Lei Federal, a propriedade onde as obras devam ser realizadas seja
considerada prprio nacional, enquanto vigorar esse fator.
24 - O expediente relativo ao licenciamento das obras de que trata o
pargrafo 22 ser feito por meio de ofcios trocados entre o Departamento
competente e a administrao da instituio interessada nas obras, ou por
despachos publicados.
25 - O embargo das obras referidas no pargrafo 22, quando necessrio,
ser feito nas condies estabelecidas pelo pargrafo 20.
26 - Em qualquer dos casos de obras de que trata este artigo, para maior
presteza do processamento das licenas, o pedido inicial poder ser
diretamente encaminhado ao Departamento competente.
27 - A correspondncia ou expediente relativos s exigncias impostas ou
que contenham esclarecimentos ou modificaes dos projetos, dever ser
encaminhada ao Departamento ou dependncia que tiver feito a exigncia, ou
quela onde o processo se encontrar.
28 - As obras pertencentes Municipalidade ficam sujeitas, na sua
execuo, obedincia das determinaes deste Cdigo, qualquer que seja a
repartio que as execute ou sob cuja responsabilidade estiverem.

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29 - Tratando-se de obras que no sejam subordinadas ao Departamento
competente, o projeto respectivo no poder ser aprovado sem que esse
Departamento se manifeste a respeito do alinhamento e do nvel a serem
obedecidos, em conseqncia dos planos de melhoramentos da cidade, e
indique as modificaes a serem introduzidas para sua completa
observncia. Tais obras, quando houver modificaes de alinhamento ou de
nivelamento, no podero ser iniciadas sem que o Departamento competente
faa, no terreno, as necessrias marcaes.
TTULO XXV TTULO XXV
DOS EMOLUMENTOS DE LICENA
CAPTULO NICO CAPTULO NICO
SEO NICA SEO NICA
Art. 480 - Art. 480 - Art. 480 - Art. 480 - As licenas para construes ou obras, ficam sujeitas ao
pagamento de emolumentos, os quais sero cobrados de acordo com o
estabelecido no Cdigo Tributrio.
TTULO XXVI TTULO XXVI
DAS OBRIGAES A SEREM CUMPRIDAS DURANTE A EXECUO DE OBRAS - CONCLUSO DE
OBRAS - OBRAS PARALISADAS
CAPTULO NICO CAPTULO NICO
SEO I SEO I
DOS ALVARS E DOS PROJETOS APROVADOS
Art. 481 - Art. 481 - Art. 481 - Art. 481 - Para os fins de documentar que a obra est licenciada e para
os efeitos da fiscalizao municipal, o alvar ser colocado no local da
obra, e a, juntamente conservado e resguardado da ao do tempo e dos
materiais de construo.
Pargrafo nico - Esses documentos devero ser acessveis fiscalizao
municipal durante as horas de trabalho, no podendo ser guardado em
gavetas, cofres ou qualquer depsito trancado, sem que as respectivas
chaves se encontrem em poder de pessoa que possa, a qualquer momento, e
sem demora, submet-los mesma fiscalizao, quando reclamados.
Art. 482 - Art. 482 - Art. 482 - Art. 482 - As obras devero ser executadas de acordo com os projetos
aprovados nos seus elementos geomtricos essenciais.
1 - Consideram-se elementos geomtricos essenciais, na construo dos
edifcios, os seguintes:
I - a altura do edifcio;
II - os ps direito;
III - a espessura das paredes mestras e as sees de vigas, pilares e
colunas;
IV - a rea dos pavimentos e compartimentos;
V - as dimenses das reas e passagens, quer sejam de iluminao e
ventilao, ou no;
VI - a posio das paredes externas;

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VII - a posio e a forma da cobertura;
VIII - a posio e as dimenses dos vos externos;
IX - as dimenses das salincias.
2 - Sem licena da Prefeitura, o profissional responsvel pela execuo
de uma obra no poder modific-la em nenhum dos elementos geomtricos
essenciais e em nenhuma das linhas ou detalhes das fachadas, cujo plano
tiver sido aprovado.
3 - No poder ser feita, sem licena da Prefeitura, supresso dos vos
internos, quando dessa supresso resultarem a subdiviso do prdio ou
habitaes independentes.
4 - As licenas a que se referem os pargrafos 2. e 3. s podero ser
obtidas por meio de requerimento assinado pelo proprietrio ou pelo seu
representante legal, e encaminhado o projeto anteriormente aprovado.
5 - As alteraes, que tiverem de ser feitas nos elementos geomtricos
essenciais, podero ser iniciadas, independentemente das respectiva
licena, desde que tenha sido apresentado ao Departamento competente o
necessrio requerimento, acompanhado dos indispensveis desenhos, com a
condio de no haver nas mesmas alteraes qualquer desrespeito s
disposies deste Cdigo.
6 - As alteraes nas fachadas no podero, em caso algum, ser
iniciadas, antes de devidamente aprovadas.
7 - As alteraes, que tiverem de ser feitas em uma obra licenciada,
sem modificao de qualquer dos elementos geomtricos essenciais, no
dependero de licena, desde que no desobedeam s determinaes deste
Cdigo, feita prvia comunicao escrita ao Departamento competente.
SEO II SEO II
DAS OBRAS CONCLUDAS - VISTORIA E HABITE-SE
Art. 483 - Art. 483 - Art. 483 - Art. 483 - Quando, para a concluso de uma obra licenciada, faltar
apenas a execuo dos servios de pintura geral e caiao, poder ela ser
terminada sem que se torne necessrio requerer nova licena.
Art. 484 - Art. 484 - Art. 484 - Art. 484 - Aps a concluso de qualquer obra, qualquer que seja o seu
destino, para que a mesma possa ser habitada, ocupada ou utilizada, dever
ser pedida a "vistoria", por meio de requerimento apresentado ao
Departamento competente, o qual dever providenciar sobre o mesmo dentro
de 5 (cinco) dias.
Pargrafo nico - A "vistoria" ser favorvel depois de se ter verificado
estar a construo completamente concluda, na conformidade do projeto
aprovado, e estar o prdio abastecido de gua e esgoto, e o passeio
construdo, quando existirem as guias na rua, e colocada a placa de
numerao.
Art. 485 - Art. 485 - Art. 485 - Art. 485 - O "habite-se" dever ser concedido, dentro do prazo de dez
(10) dias teis, contados da data do respectivo requerimento do pedido de
vistoria.
1 - Se, no prazo estabelecido neste artigo, no tiver sido concedido o

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"habite-se", ou feita exigncia local sobre o mesmo, poder o edifcio ser
habitado, devendo ser, neste caso, enviada, obrigatoriamente, uma
comunicao direta, por escrito, do proprietrio, ao Diretor do
Departamento competente.
2 - A ocupao de um edifcio nas condies previstas pelo pargrafo
1. no importa em dispensa da execuo de tudo o que se tornar necessrio
fazer para completa observncia deste Cdigo, embora esteja o prdio
ocupado.
Art. 486 - Art. 486 - Art. 486 - Art. 486 - Antes de expirados os prazos do artigo 485 e seu pargrafo
1., e de ser feita a comunicao nele referida, o edifcio no poder ser
utilizado, podendo a Prefeitura, quando achar necessrio, proceder ao
despejo ou sua interdio, em caso de desobedincia ao ora preceituado.
1 - No caso de se tornarem necessrias demolies parciais, ou obras
complementares, para a completa observncia do presente Cdigo, em
edifcio habitado, nas condies referidas neste artigo, a Prefeitura far
a necessria intimao, marcando prazo conveniente para sua concluso.
2 - A intimao dever ser cumprida depois do despejo ou com o prdio
ocupado, quando possvel, a juzo da Prefeitura, e dentro do prazo
marcado.
3 - O proprietrio e o construtor ficam sujeitos a penalidades, no s
pela desobedincia do disposto neste artigo, como pelo no cumprimento da
intimao referida no pargrafo 1..
Art. 487 - Art. 487 - Art. 487 - Art. 487 - Ser concedido "habite-se parcial", nos seguintes casos:
I - Quando se tratar de edifcio composto de parte comercial e parte
residencial e puder, cada uma, ser utilizada independentemente da outra.
II - Quando se tratar de prdio de apartamentos, caso em que poder ser
concedido o "habite-se" para cada unidade habitacional concluda, sendo
indispensvel que, ao menos, um elevador esteja em funcionamento, quando a
unidade situar-se acima do quarto pavimento.
II - Quando se tratar de prdios de apartamentos, caso em que poder ser
concedido o "habite-se" para cada unidade habitacional concluda, sendo
indispensvel que ao menos um elevador esteja em funcionamento, quando a
unidade situar-se acima do quarto pavimento. (Redao dada pela Lei
n 1615 1615/1996)
III - Quando se tratar de mais de um edifcio construdo no mesmo lote.
1 - A Prefeitura no fica sujeita a prazo para concesso do "habite-se
parcial".
2 - Na zona comercial, no necessrio executar o revestimento interno
das paredes e dos pisos dos compartimentos do pavimento trreo, destinados
a comrcio, para ser concedido "habite-se parcial" devendo ser,
entretanto, o mesmo revestimento executado mediante a indispensvel
licena, antes de serem efetivamente ocupados tais compartimentos.
Art. 488 - Art. 488 - Art. 488 - Art. 488 - Terminadas as obras de acrscimo, modificao ou
reconstruo, dever ser pedida, por meio de requerimento apresentado ao
Departamento competente, aceitao das mesmas obras.

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Pargrafo nico - Aplicam-se aos pedidos de aceitao de obras, os
preceitos estabelecidos no artigo 485 e seus pargrafos.
SEO III SEO III
DA CONSERVAO DA LIMPEZA DOS LOGRADOUROS E PRECAUES QUE DEVEM SER
OBSERVADAS DURANTE A EXECUO DAS OBRAS - SEGURANA DE PESSOAS E
PROPRIEDADES
Art. 489 - Art. 489 - Art. 489 - Art. 489 - Durante a execuo das obras, o profissional por elas
responsvel dever por em prtica todas as medidas possveis para garantir
a segurana dos operrios, do pblico e das propriedades vizinhas, e
providenciar para que o leito do logradouro, no trecho prejudicado pelas
mesmas obras, seja permanentemente mantido em perfeito estado de limpeza.
1 - Quaisquer detritos cados das obras e, bem assim, resduos de
materiais que ficarem sobre qualquer parte do leito do logradouro pblico,
devero ser imediatamente recolhidos, sendo, caso necessrio, feita a
varredura de todo o trecho do mesmo logradouro, cuja limpeza estiver
prejudicada, alm de irrigao para impedir o levantamento do p.
2 - O responsvel por uma obra colocar em prtica todas as medidas
possveis, no sentido de evitar incmodos para a vizinhana, pela queda de
detritos nas propriedades vizinhas ou pela produo de poeira ou rudo
excessivo.
3 - proibido executar nas obras qualquer servio, que possa perturbar
o sossego dos hospitais, escolas, asilos e congneres, situados na
vizinhana, o qual dever ser realizado em local distante, sempre que
possvel.
4 - Nas obras situadas nas proximidades dos estabelecimentos referidos
ao pargrafo precedente, e nas vizinhanas de casas de residncia,
proibido executar, antes das sete (7) horas e depois das dezenove (19)
horas, qualquer trabalho ou servio que produza rudo.
5 - S ser permitido o funcionamento ruidoso nas obras executadas na
via pblica, com licena especial do Diretor do Departamento competente, e
desde que estejam afastadas de qualquer habitao ou estabelecimento
comercial.
6 - Toda e qualquer inobservncia do que estipula este artigo e seus
pargrafos, ficar sujeita a penalidades.
SEO IV SEO IV
DOS TAPUMES
Art. 490 - Art. 490 - Art. 490 - Art. 490 - Nenhuma obra ou demolio poder ser feita, no alinhamento
das vias pblicas, sem que haja em toda a frente um tapume provisrio, que
acompanhar, na vertical, o andamento da construo.
1 - Os tapumes jamais podero avanar mais de dois tero (2/3) da
largura do passeio, nem estar distantes do meio-fio menos de setenta
centmetros (0,70 m.).
1 - Os tapumes jamais podero avanar mais de um tero (1/3) da largura
do passeio, nem estar distantes do meio-fio menos de um (1) metro.
(Redao dada pela Lei n 1273 1273/1993)
2 - Quando os tapumes forem construdos em esquinas de logradouros, as

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placas de nomenclatura das ruas, as placas indicadoras de trnsito de
veculos e outras de interesse pblico, sero neles fixadas de forma bem
visvel.
3 - Quando a obra atingir a altura dequatro pavimento, o tapume dever
ser recuado para o alinhamento predial, a fim de permitir o livre trnisto
de pedestres.
3 - At 10 (dez) dias aps a concretagem da 2 (Segunda) laje, o tapume
dever ser recuado para alinhamento predial, a fim de permitir o livre
trnsito de pedestres. (Redao dada pela Lei n 1273 1273/1993)
4 - As construes j licenciadas antes da data de vigncia deste
Cdigo, ficam isentas da exigncia deste artigo, quanto ao vedamento total
da obra.
Art. 491 - Art. 491 - Art. 491 - Art. 491 - Os tapumes, periodicamente, sero vistoriados pelo
Departamento competente, a fim de se verificar sua segurana,
estabilizao e esttica e, no caso de no apresentarem tais condies,
sero os responsveis pela obra intimados a providenciar a reconstruo
dos mesmos, dentro de oito (8) dias da data de intimao, sob pena de
multa e embargo da obra.
Pargrafo nico - O responsvel, ou o proprietrio, que no reconstruir o
tapume dentro do prazo estipulado, alm da multa e do embargo, ficar
sujeito a que a Prefeitura providencie a remoo ou reconstruo do mesmo,
debitando-se-lhe as despesas decorrentes, com o acrscimo de vinte por
cento (20%) sobre o custo.
Art. 492 - Art. 492 - Art. 492 - Art. 492 - Os responsveis pela construo, ou o proprietrio do imvel
resguardado por tapume, ficam obrigados a conservar o passeio entre o meio
fio e o tapume, sempre em bom estado, sob pena de multa.
SEO V SEO V
DA DESCARGA DE MATERIAIS NAS VIAS PBLICAS
Art. 493 - Art. 493 - Art. 493 - Art. 493 - Nenhum material poder permanecer no logradouro pblico seno
durante o tempo necessrio sua descarga, salvo quando:
a) se destinar a obras que devam ser realizadas no prprio logradouro;
b) a obra estiver sendo executada ao nvel do terreno e no houver espao
disponvel para o depsito.
1 - Em ambos os casos do artigo as licenas sero previamente
fornecidas pelo Departamento competente, com prazo fixo.
2 - A superao do prazo concedido importar na aplicao de multa.
SEO VI SEO VI
DAS DEMOLIES
Art. 494 - Art. 494 - Art. 494 - Art. 494 - A demolio de qualquer obra s poder ser executada mediante
licena expedida pelo Departamento competente.
1 - Tratando-se de edifcio com mais de dois pavimentos, ou que
qualquer construo que tenha mais de oito metros (8,00 m.) de altura, no
alinhamento dos logradouros pblicos ou afastado deles, a demolio s
poder ser efetuada sob responsabilidade de profissional que, de acordo
com as disposies deste Cdigo, estiver habilitado e licenciado para

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faz-la.
2 - No requerimento em que se pede licena para uma demolio,
compreendida no pargrafo precedente, ser declarado o nome do
profissional responsvel, o qual dever assinar o mesmo requerimento,
juntamente com o proprietrio ou o seu representante legal.
3 - Independentemente da exigncia do pargrafo 2., e no caso de se
tratar de construo situada em logradouro importante e que prejudique,
pelo seu aspecto, a esttica da cidade, a juzo do Diretor do Departamento
competente, a obra dever ser demolida, qualquer que seja o seu estado e o
grau de adiantamento em que se encontrar.
4 - A demolio de edifcios e de construes em alvenaria, dever ter,
obrigatoriamente, responsvel tcnico legalmente habilitado.
5 - Em qualquer demolio, o profissional responsvel, ou o
proprietrio, conforme o caso, colocar em prtica todas as medidas
necessrias e possveis para garantir a segurana dos operrios, do
pblico, das benfeitorias dos logradouros, e das propriedades vizinhas;
bem assim impedir o levantamento de p, molhando o entulho e fazendo a
irrigao do logradouro pblico, se necessrio. Alm disso, o responsvel
pelas demolies far varrer, sem levantamento de p, toda a parte do
logradouro pblico que ficar com a limpeza prejudicada pelos seus
servios.
6 - O Departamento competente poder, sempre que julgar conveniente,
estabelecer as horas, mesmo noite, dentro das quais uma demolio deva
ou possa ser feita.
SEO VII SEO VII
DAS OBRAS PARALIZADAS E DOS EDIFCIOS
EM RUNA - DAS FAVELAS EM RUNA - DAS FAVELAS
Art. 495 - Art. 495 - Art. 495 - Art. 495 - No caso de se verificar a paralisao de uma obra por mais de
cento e vinte (120) dias, dever ser feito o fechamento do terreno no
alinhamento do logradouro, por meio de um muro dotado de porto de
entrada, observadas as exigncias deste Cdigo.
1 - Tratando-se de construo no alinhamento, um dos vos abertos sobre
o logradouro dever ser guarnecido com porta, para permitir o acesso ao
interior da construo, devendo ser fechados com alvenaria todos os outros
vos, que deitarem para o logradouro.
2 - No caso de continuar paralisada a construo, depois de decorridos
mais de sessenta (60) dias, ser feito pelo Departamento competente um
exame no local, a fim de constatar-se se a mesma oferece perigo, para as
providncias que forem indicadas.
3 - Independentemente do resultado do exame determinado pelo pargrafo
2., e no caso de se tratar de construo situada em logradouro
importante, que prejudique, pelo seu aspecto, a esttica da cidade, a
juzo do Diretor do Departamento competente, a obra poder ser demolida.
4 - A providncia estabelecida pelo pargrafo 3. s poder ser posta
em prtica, entretanto, depois de decorridos sessenta (60) dias da data da
terminao da licena respectiva, e ter lugar, mediante proposta do rgo
competente, e aprovao do Prefeito, sendo necessria a expedio de
intimao ao respectivo responsvel.

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5 - No caso de no ser respeitada a intimao de que trata o pargrafo
4., o Prefeito mandar, em defesa da esttica da cidade, proceder
demolio da obra, ficando o proprietrio, alm da multa pelo desrespeito
intimao, responsvel pelo pagamento as despesas efetuadas pela
Prefeitura, com essa demolio.
6 - No sendo feito o pagamento, (pargrafo 5.) a importncia do dbito
ser cobrada, executivamente, por um acrscimo de vinte por cento (20%).
7 - No caso de runa ou de ameaa de runa, em uma construo
paralisada, o Diretor do Departamento competente, depois de feita a
necessria vistoria, de acordo com o que preceitua este Cdigo,
determinar a sua demolio, a bem da segurana pblica.
Art. 496 - Art. 496 - Art. 496 - Art. 496 - Os andaimes de uma construo paralisada devero ser
demolidos, no caso da paralisao se prolongar por mais de sessenta (60)
dias, mesmo que a construo seja afastada do alinhamento.
Art. 497 - Art. 497 - Art. 497 - Art. 497 - As disposies constantes desta Seo sero aplicadas,
tambm, s construes que j se encontrem paralisadas na data de vigncia
deste Cdigo, devendo o rgo competente examin-la sem demora, a fim de
propor as medidas que se fizerem necessrias.
Art. 498 - Art. 498 - Art. 498 - Art. 498 - Edifcio, muro ou obra de qualquer natureza, que ameace
runa, podendo causar danos aos vizinhos ou perigo aos transeuntes, ser
demolido no todo ou em parte.
1 - A demolio ser ordenada, por escrito, pelo rgo competente, que
determinar, igualmente, as necessrias medidas de preveno.
2 - Da ordem de que trata o pargrafo anterior, caber recurso, da
parte, ao Prefeito, dentro de quarenta e oito (48) horas da intimao.
3 - Havendo recurso, a Prefeitura determinar o quantum da cauo, pelo
dano iminente e designar um perito, que no poder ser funcionrio
municipal; e a parte, outro, para apresentarem um laudo circunstanciado
sobre o estado do edifcio e a necessidade ou no de sua demolio, dentro
de prazo estabelecido pelo Prefeito.
4 - Caso o laudo seja divergente e no tenham os peritos chegado a um
acordo na escolha de um desempatador, dentro de vinte e quatro (24) horas,
aps a apresentao dos laudos, ser nomeado pelo Prefeito um terceiro
perito, para deciso conclusiva.
5 - Concluda a percia, o Prefeito, por despacho fundamentado,
determinar ou no a demolio.
6 - Se a parte, dentro de quarenta e oito (48) horas, contadas da data
do despacho de recurso, no efetuar o depsito da cauo e, bem assim, no
comparecer Prefeitura, para a nomeao dos peritos ou a ela se recusar,
o Prefeito manter, sem mas indagaes, a ordem de demolio de que trata
o pargrafo 1.
Art. 499 - Art. 499 - Art. 499 - Art. 499 - O Departamento competente da Prefeitura, pelos seus rgos
tcnicos e fiscalizadores, com medidas enrgicas, tais como multas,
interdio, embargo e demolio, combater qualquer tentativa de construo
de favelas no municpio.

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1 - Todas as obras que, para a sua execuo, dispensem licena especial,
dependente apenas de uma simples comunicao ao Departamento competente,
uma vez executadas, no podem servir para fins residenciais, sob pena de
multa e interdio de seu uso.
2 - Quando tais construes forem executadas sem a devida comunicao e
constiturem conglomerados em reas pertencentes a particulares, bem como
sejam por estes exploradas para fins residenciais, o Departamento
competente dever multar os seus legtimos proprietrios e intim-los a
demolir tantas construes quantas lhes forem determinadas, na defesa da
esttica da cidade e da sade coletiva.
3 - No caso de construes realizadas sem licena, e que no apresentem
as exigncias mnimas para uma casa do tipo submnimo, para abrigo de
seres humanos, em reas pertencentes ao Municpio, ao Estado ou Unio,
dentro das fronteiras locais, e que pelo seu espao e conglomerado
constituem os primrdios de uma favela, o seu uso ser interditado e,
dentro de curto prazo, sero demolidas.
Art. 500 - Art. 500 - Art. 500 - Art. 500 - Ordenada a demolio, e no tendo sido interposto o recurso
de que trata o pargrafo 2 do artigo 498, e se no executada dentro de
quarenta e oito (48) horas, proceder a Prefeitura referida demolio,
ficando o proprietrio, alm da multa, responsvel pelo pagamento das
despesas respectivas efetuadas pela Prefeitura, acrescido de vinte por
cento (20%).
Art. 501 - Art. 501 - Art. 501 - Art. 501 - Se ausente o proprietrio, de modo que no possa receber a
ordem de demolio de que trata o pargrafo 1. do artigo 498, ser dela
intimado, por edital, pelo prazo de oito (8) dias, findo o qual pedir o
Diretor do Departamento competente ao Prefeito a designao de dois
peritos para, dentro de quarenta e oito (48) horas, examinarem o prdio ou
a obra, e darem parecer a respeito.
1 - Apresentado o laudo, determinar o Prefeito a demolio ou no da
obra.
2 - Autorizada a demolio, ser a mesma feita pela Prefeitura, correndo
as despesas por conta do proprietrio.
TTULO XXVII TTULO XXVII
DISPOSIES FINAIS
CAPTULO NICO CAPTULO NICO
SEO NICA
Art. 502 - Art. 502 - Art. 502 - Art. 502 - As edificaes para fins recreativos noturnos, alm das
exigncias deste Cdigo, devero subordinar-se s dos artigos 142 a 145,
do Cdigo de Normas e Instalaes Municipais.
Pargrafo nico - No se permitir na ilha fronteira Praia de Cambori, a
particulares, nenhuma construo (artigo 145 do CNI).
Art. 503 - Art. 503 - Art. 503 - Art. 503 - Observadas as demais disposies deste Cdigo, no se
permitir, em nenhuma hiptese, nas frentes de orla martima, qualquer
tipo de comrcio, excetuados restaurantes, bares e lanchonetes, que devem
ser de primeira categoria.
Pargrafo nico - Cabe ao rgo competente aprovar, ou no, as respectivas
plantas.

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Art. 504 - Art. 504 - Art. 504 - Art. 504 - nas quadras das faixas litorneas no sero permitidas
construes seno em alvenaria.
Art. 505 - Art. 505 - Art. 505 - Art. 505 - As multas impostas por este Cdigo, obedecero a Tabela
constantes do Cdigo de Normas e Instalaes Municipais, do Cdigo
Tributrio e Leis outras Municipais, mediante decreto baixado, anualmente,
pelo Poder Executivo.
Art. 506 - Art. 506 - Art. 506 - Art. 506 - Para facilidade na consulta deste Cdigo, o Prefeito mandar
organizar um ndice remissivo, um ndice alfabtico e um ndice da ordem
das respectivas matrias.
Art. 507 - Art. 507 - Art. 507 - Art. 507 - Sob proposta dos Departamentos interessados, e baseado em
relatrio devidamente subscrito, de trs (3) em trs (3) anos, o Prefeito
poder encaminhar Cmara Municipal ante projeto de Lei alterando ou
revisando este Cdigo.
Art. 508 - Art. 508 - Art. 508 - Art. 508 - Os ttulos II, III e IV deste Cdigo esto includos na Lei
do Plano Fsico Territorial de Balnerio Cambori.
Art. 509 - Art. 509 - Art. 509 - Art. 509 - Ficam revogadas as Leis e demais disposies, que regulem a
matria versada neste Cdigo, e cuja citao tenha sido omitida,
especialmente, a LEI N 128 128, de 15 de abril de 1970, com as alteraes
subseqentes.
Art. 510 - Art. 510 - Art. 510 - Art. 510 - Revogadas as disposies em contrrio, este Cdigo entrar em
vigor a 1. de janeiro de 1975.
Balnerio Cambori (SC) em 13 de dezembro de 1974.
GILBERTO AMRICO MEIRINHO GILBERTO AMRICO MEIRINHO
Prefeito Municipal
CDIGO DE OBRAS E EDIFICAES CDIGO DE OBRAS E EDIFICAES
ANEXOS ANEXOS
N I - Planta do Sistema Virio
N I A - Definies - Glossrio Alfabtico
N II - Quadro n. 1 - Perfis Virios
N III - Memorial Descritivo das Vias
N IV - Planta de Detalhes dos Perfis Virios
N V - Planta dos Zoneamentos
N VI - Memorial Descritivo dos Zoneamentos
N VII - Quadro n 2 - Resumo dos Zoneamentos (Utilizao)
N VIII - Tabela dos Recuos Mnimos na Avenida Atlntica.
ANEXO I-A - DEFINIES ANEXO I-A - DEFINIES
Para os efeitos do presente Cdigo, devem ser admitidas as seguintes
definies:
ABA - Tbua que guarnece os tetos de madeira junto parede.
Tbua que guarnece os topos de caibros nos telhados de beiral. Tambm,
chamado de "cimalha" do forro.

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ABAULAMENTO - Convexidade normal do eixo da rua, dada ao seu leito para
facilitar o escoamento das guas pluviais.
ACRSCIMO - o aumento feito durante ou aps a terminao da obra, de
acordo com projeto aprovado pela Prefeitura. Nos acrscimos que exigem
novo projeto e novo alvar da Prefeitura: as convenes habituais mandam
desenhar os acrscimos em vermelho e as demolies em amarelo.
ADEGA - Lugar, geralmente subterrneo que, pela sua baixa temperatura,
sirva para guardar vinhos e outras bebidas.
ADENSAMENTO - Ato de agitar o concreto, com varas de ferro, ou vibrador,
para faz-lo tomar todo o espao das formas e bem desenvolver os ferros.
AERODUTO - Conduto de ar das instalaes de ventilao.
GUA - Plano ou pano de telhado. Telhado de uma s gua ou meia-gua, ou
alpendre; telhado de duas guas, etc.
GUAS - O dono do prdio, em nvel inferior, obrigado a receber as guas
que correm naturalmente do prdio em nvel superior. Se um dos donos
construir obras capazes de facilitar o escoamento das guas, proceder de
modo que no piore a condio natural e anterior do outro. Quando as
guas, artificialmente levadas do prdio superior, correm dele para o
inferior, poder o dono deste reclamar, para que sejam desviadas, ou que
se lhe indenize do prejuzo que sofrer.
GUAS FURTADAS - O ltimo andar da casa, quando as janelas ou janela desse
andar deitam sobre o telhado.
ALA - Parte do edifcio que se prolonga de um ou outro lado do corpo
principal. A ala direita ou esquerda, refere-se a pessoa que, de costas
para o edifcio, olha para a rua.
ALAPO - Porta ou tampo horizontal, dando entrada para o porto ou para o
desvo do telhado. Pode ser permitido, pelos regulamentos municipais, dar
entrada para o subsolo, por meio de alapo colocado no passeio.
ALICERCE - Macio de alvenaria que serve de base s paredes de um
edifcio.
ALINHAMENTO -Linha legal, traada pelas autoridades municipais, que serve
de limite entre o lote e a via pblica.
ALPENDRE - Cobertura saliente, de uma s gua, sustentada por um lado e
encostada pelo outro parede mais alta.
ALTURA DE UMA FACHADA - o comprimento vertical medido ao meio da fachada
e compreendido entre o nvel do passeio e uma linha horizontal que passa
pela parte mais alta da mesma fachada, feita abstrao de pequenos ornatos
da parte superior da mesma.
ALVAR - Documento passado pelas autoridades municipais, que autoriza a
execuo de certas obras particulares sujeitas fiscalizao. Para
construir indispensvel que o construtor esteja munido do alvar de
aprovao dos projetos.
ALVENARIA - Arte do pedreiro ou do alvanel, ligadas por meio de argamassa,
pode, porm, ser insossa, isto , as pedras podem ser arrumadas umas sobre

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as outras sem nenhuma argamassa.
ANDAIME - Obra provisria, constituindo plataforma elevada destinada a
suster os operrios e os materiais durante a execuo das obras. Em geral
so feitos ao longo das paredes, com ps direitos, guias, travesses e
tbuas. Esto sujeitos aos regulamentos municipais, do ponto de vista da
segurana dos operrios e dos transeuntes. Os andaimes, construdos fora
dos alinhamentos dos lotes, dependem de alvar.
ANDAIME SUSPENSO - Estrutura leve, de madeira ou ferro, com pisos de tbua
e gradil de um dos lados, que se suspende pelas extremidades, por meio de
cabos, em duas vigas colocadas em balano, nos pontos altos das fachadas
dos edifcios. Os cabos se enrolam em sarilhos colocados nos prprios
andaimes, de modo que os operrios que nelas trabalham, podem elevar e
baixar a plataforma, conforme as exigncias do servio.
ANDAR - Qualquer pavimento de um edifcio acima do poro, embasamento, rs
do cho, loja ou sobreloja. Andar trreo o pavimento imediatamente acima
do poro ou do embasamento, primeiro andar o pavimento imediatamente
acima do andar trreo, rs do cho, loja ou sobreloja.
APARTAMENTO - o conjunto de cmodos, constituindo habitao distinta, com
instalaes sanitrias e banheiros privativos.
APOSENTO - Compartimento destinado a dormitrio. Quarto de dormir.
APROVAO DE PROJETO - Ato administrativo que precede a expedio de
Alvar. Ningum pode construir ou reformar edifcios, em todas as zonas
urbanizadas do Municpio, sem possuir alvar de aprovao do respectivo
projeto pela Prefeitura.
AR CONDICIONADO - Dito tambm ar acondicionado. Ar beneficiado.
AR BENEFICIADO - Ar condicionado a que se impe condies preestabelecidas
de temperatura e grau higromtrico, e que circulado atravs dos
compartimentos ou dos recintos, por meio de ventiladores, depois de
convenientemente filtrado.
AR VICIADO - Ar imprprio vida do homem. o ar rico em bactrias, gs
carbnico e vapor d`gua proveniente da respirao das pessoas. O ar pode
tambm viciar-se em locais de pouca higiene e em oficinas industriais,
poluindo-se com micrbios e poeiras, fumaas, emanaes, etc.
REA - a parte do lote de terreno no ocupada por edifcio, no includa
a superfcie correspondente projeo horizontal das salincias de mais de
vinte e cinco centmetros (0,25 m.). Uma rea considerada como principal
quando se destina a iluminar e ventilar compartimentos de permanncia,
prolongada (diurna e noturna); e, secundria, quando tem por fim ventilar
e iluminar compartimentos de utilizao transitria.
REA ABERTA - a rea cujo permetro aberto, pelo menos, em um dos seus
lados para o logradouro pblico.
REA COMUM - a rea aberta ou fechada que se estende por mais de uma
propriedade contgua, estabelecendo servido comum de luz e de ar.
REA EDIFICADA - Para efeito de estatstica, a rea de terreno ocupada
pelo edifcio.

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REA FECHADA - a rea guarnecida em todo o seu permetro por paredes ou
linhas de divisa de lote.
REA GLOBAL DE PAVIMENTOS - Para efeito de estatstica, a soma das reas
de todos os pavimentos, inclusive a espessura das paredes em cada um
deles.
ARMAZM - Edifcio usado para a guarda ou depsito transitrio de
mercadorias.
ARQUIBANCADA - Sucesso de assentos, em vrias ordens de filas, cada uma
em plano mais elevado que a outra, e destinadas a facilitar a viso dos
jogos e outros espetculos por grande nmero de espectadores.
ARRUAMENTO - Ao de arruar, abrir ruas, dar-lhes alinhamento.
BALCO - Varanda sada para fora da parede, com balaustrada ou qualquer
tipo de guarda-corpo.
BALCO FECHADO - O que coberto e fechado, no seu permetro com parede.
BANDEIRA OU BANDEIROLA - Vedao fixa ou mvel na parte superior das
portas e janelas.
BATENTE - Pea em que a folha da porta bate quando fecha. Quando a porta
for de duas folhas, aquela em que estiver a rgua de batente ser o
batente ou porta de espera.
BEIRAL - Parte do telhado, que faz salincia sobre o prumo das paredes.
BUEIRO - Obra de drenagem que se executa no terreno quando qualquer obra
de regularizao ou de movimento de terra interrompe o escoamento natural
das guas.
BOW - WINDOW - Balco fechado.
CALADA - Revestimento do terreno dentro do lote. (Quando na via pblica,
junto a testada pelo lote, denomina-se passeio).
CALAMENTO - , em geral, o meio de consolidao das chapas destinadas ao
trfego de veculos.
CARAMANCHO - Obra rstica, em jardins, para abrigo de plantas ou para
suster trepadeiras.
CASAS MISTAS DE APARTAMENTOS - So aquelas que, construdas em parte por
apartamentos, compreendem, alm disso, cmodos que servem de habitaes
distintas, sem instalao sanitria e banheiro privativos, podendo
compreender, ainda, em parte, compartimentos destinados a escritrios,
tudo isso servido por uma ou mais entradas comuns.
CASA - Residncia, edifcio de carter especial. Expresso s vezes
empregada para a denominao de compartimentos especiais, como: casa das
mquinas, casa de bombas, etc.
CAVALARIA - Lugar em que se recolhem cavalos. Estrebaria.
CIRCO - Construo, em geral de forma circular, e quase sempre de carter
transitrio, com arquibancadas, camarotes, etc. destinada a espetculos

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circenses ou similares.
COCHEIRA - Lugar em que se recolhem os cochos, carros, etc. usado como
sinnimo de cavalaria.
CONSERTOS DE UM EDIFCIO - So as obras de substituio de partes da
cobertura, forros, paredes divisrias, pisos, escadas e esquadrias, desde
que tais obras no excedam metade de todo o elemento correspondente em
cada compartimento onde devem ser executadas. Tal expresso compreende
tambm as obras de substituio completa do revestimento das paredes nas
faces internas, e, ainda, substituio completa do revestimento, das
fachadas e paredes externas, at o limite de um quarto da rea respectiva.
CONSTRUIR - , de um modo geral, realizar qualquer obra nova: edifcio,
ponte, viaduto, muralha, muro, etc.
COPA - Compartimento da casa em que se faz a lavagem e em que se guardam
os aparelhos de mesa. Guardam-se tambm a os mantimentos j preparados e
instalam-se: filtro para gua potvel, geladeira e pia.
CORPO AVANADO - Parte do edifcio ou da fachada que avana alm do
alinhamento predial.
CORREDOR - Compartimento estreito das casas, que d serventia e passagem
para salas, aposentos, etc.
COTA - Nmero ou nota indicativa de qualquer medida no desenho. Os
desenhos de execuo devem ser cotados para evitar erros de leitura feita
somente na escala.
COZINHA - Compartimento da casa em que se preparam os alimentos.
CUMEEIRA - A parte mais alta do telhado, a pea de madeira, horizontal,
mais elevada do telhado.
DEGRAU - Desnivelamento formado por duas superfcies no afloradas. Nas
escalas, os degraus so constitudos por duas partes: a vertical, ou
espelho, e a horizontal, ou piso.
DEMOLIO - Ao de deitar abaixo uma construo ou parte da mesma.
DESPENSA - Dependncia da casa para recolher e guardar mantimentos.
DORMITRIO - Quarto de dormir. Aposento.
DRENAR - Executar obras num terreno de modo que se escoem as guas que o
encharcam.
EDIFICAR - Construir edifcio.
EDIFCIO - Obra apropriada para habitao, comrcio, indstria, reparties
pblicas, templo ou palcio.
ELEMENTOS GEOMTRICOS ESSENCIAIS - So os elementos de uma construo
submetidos a limites indicados, com preciso.
ELEVADOR - Nos edifcios, a mquina que executa o transporte vertical ou
inclinado, de pessoas ou mercadorias, entre os vrios pavimentos.

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EMBASAMENTO - Parte inferior da construo. Pavimento que tem o piso
situado abaixo do terreno circundante exterior, com a condio do nvel do
terreno no estar acima da quarta parte do p direito que, por sua vez,
deve ser igual ou superior a dois metros e cinqenta centmetros. Se o p
direito for inferior a dois metros e cinqenta centmetros (2,50 m.) deixa
de ser embasado e entra na classe dos pores.
EMPACHAMENTO - o ato de ocupar qualquer espao de destino pblico com o
fim de utiliz-lo para qualquer outra finalidade.
ENCHIMENTO - Nas edificaes modernas de esqueleto de concreto ou ao, a
alvenaria destinada exclusivamente vedao, e feita, em geral, de tijolo
e argamassa de cal.
ENROCAMENTO - Pedras, simplesmente jogadas n`gua, ou em terreno
encharcado, e que, superpondo-se uma s outras, ao atingirem a superfcie,
servem, ento, de fundao para qualquer estrutura, ou de proteo
hidrulica.
ENTULHO - Materiais inteis oriundos de demolio. Conjunto de fragmentos
de tijolos, argamassa, etc., provenientes da construo de uma obra.
Depsito de materiais velhos, s vezes em mistura com lixo.
ESCADA - Obra formada por uma srie de degraus, e que serve para dar s
pessoas acesso a planos colocados em nveis diversos.
ESCADARIA - Srie de escadas dispostas em diferentes lanos e separadas
por patamares mais ou menos extensos, que do acesso a um monumento, a um
edifcio ou aos diversos andares de um prdio.
ESCALA - Relao de homologia que existe entre o desenho e que o que ele
representa.
ESCORAMENTO - Combinao de madeiras para arrimar para de que ameaa ruir,
ou para evitar desabamento de terras, ou facilitar determinados servios
de construo.
ESGOTO - Abertura, cano por onde vaza, esgota ou sai qualquer lquido.
Particularmente, o condutor subterrneo destinado a receber as guas
servidas das casas e lev-las para lugar afastado.
ESPELHO - A parte vertical do degrau da escada. Placa fixada porta no
lugar da entrada da chave da fechadura. Placa de metal ou de baquelite
colocada no paramento das paredes para proteger e ornamentar as tomadas de
corrente.
ESQUADRIA - Termo genrico para indicar portas, caixilhos, taipas,
venezianas, etc.
ESTBULO - Lugar em que se abriga o gado vacum.
ESTUQUE - Argamassa de cal fina e areia, simples ou de mistura com p de
mrmore. Reboco de gesso.
FACHADA - Alado da parte inferior de um edifcio.
FIADA - Carreira horizontal de tijolos ou pedras. A altura da fiada a
dimenso vertical entre os dois leitos consecutivos.

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FOSSA - Cova, poo, etc., feita na terra, para fins diversos: cisterna,
extino de cal, cloada, etc.
FOSSA SPTICA - Cova de alvenaria, revestida de cimento, em que se
depositam as guas de esgoto, e onde as matrias slidas e em suspenso
sofrem processo de desintegrao.
FRIGORFICO - Compartimento fechado e mantido em baixa temperatura,
destinado conservao de gneros alimentcios e bebidas. O edifcio que
contm tais compartimentos.
FRONTAL - Parede de pequena espessura, feita em armadura de madeira e
rebocada de cal. Parede de um quarto de tijolo. Tabique.
FUNDAO - A parte da construo que, estando geralmente abaixo do nvel
do terreno, transmite ao solo as presses produzidas pelas cargas da
construo. Ao de lanar os fundamentos de uma obra.
FUNDO DO LOTE - o lado oposto frente. No caso de lote triangular,
"fundo" o lado do tringulo que no forma testada.
GALPO - a construo constituda por uma cobertura, fechada pelo menos
em trs de suas faces, na altura total ou em parte, por meio de parede ou
tapume, e destinada somente a fins industriais ou a depsito, no podendo
servir de habitao.
GARAGEM - Abrigo e oficina para carros automveis.
JIRAU - Palanque intermedirio entre o piso e o teto de um compartimento.
GUARDA CORPO - o vedo de proteo contra quedas.
GUIA - Pedra de cantaria ou concreto que separa o passeio da parte
carrovel das estradas e ruas. Meio-fio.
HABITAO - Domiclio, lugar de morada, vivenda.
HOTEL - Prdio em que se prev alojamento, e refeies quase sempre
temporrias, para o pblico, geralmente para viajantes.
ILUMINAO - Ao de distribuir luz num recinto ou logradouro. Arte e
tcnica de iluminar os recintos e logradouros.
INDSTRIA LEVE - a indstria que, pela sua natureza ou pequena quantidade
de sua produo, pode funcionar sem incmodo ou ameaa sade, ou perigo
de vida para a vizinhana.
INDSTRIA INCMODA - a indstria que, pela produo de rudos, emisso
de poeira, fumo, fuligem, exalao de mau cheiro, etc., pode constituir
incmodo para a vizinhana.
INDSTRIA NOCIVA - a indstria que pode, por qualquer motivo, pela sua
vizinhana, torna-se prejudicial sade.
INDSTRIA PERIGOSA - a indstria que pode constituir perigo de vida para
a vizinhana.
INDSTRIA PESADA - considerada indstria pesada, aquela que pode, pelo
seu funcionamento, natureza ou quantidade de produo, constituir incmodo

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ou ameaa sade ou perigo de vida para a vizinhana.
INVESTIDURA - a incorporao a uma propriedade particular, de uma rea
pertencente ao logradouro pblico e adjacente mesma propriedade para o
fim de executar um projeto de alinhamento ou de modificao de alinhamento
aprovado pela Prefeitura, mediante aquisio legal.
JANELA - A abertura na parede de um edifcio para dar entrada de luz e de
ar ao interior. A janela pode ser fechada, com vidraa, venezianas ou
escuras.
JANELA DE SUSPENDER - a que se levanta por corredias, feio de
guilhotina.
LADRO - Tubo de descarga colocado nos depsitos de gua, banheiros, pias,
etc., para escoamento automtico do excesso de gua.
LANO - O comprimento de um pano de parede, muro, etc. Parte da escada que
se limita por patamar.
LATRINA - Privada, indicada nos projetos com as letras W.C.
LAVABO - Lavatrio pequeno com gua encanada e esgoto. Aplica-se o termo
melhor aos lavatrios colocados nos claustros de mosteiros.
LAVANDERIA - Oficina ou compartimento para lavar roupas.
LAVATRIO - Bacia para lavar as mos, munida geralmente de gua encanada e
esgoto.
LOGRADOURO PBLICO - toda a parte da superfcie da cidade destinada ao
trnsito pblico, oficialmente reconhecida e designada por um nome, de
acordo com a legislao em vigor.
LOTE - a poro de terreno que faz frente ou testada para um logradouro
pblico, descrita e legalmente assegurada por uma prova de domnio.
MACADAME - Sistema de calamento feito de pedra britada comprida em
mistura com material aglutinante, geralmente, argila ou saibro.
MANILHA - Tubo usado nas canalizaes subterrneas dos esgotos.
MARMORINA OU ESCAIOLA - Revestimento liso e impermevel, de cimento ou
gesso, s vezes imitando o mrmore.
MARQUISE - Alpendre em balano.
MEIA-GUA - Chama-se de meia-gua, ou s pano, casa pequena, geralmente de
madeira, e com a cobertura em meia-gua.
MEIA ESQUADRIA - Diz-se da ligao de duas peas de madeira, feita de
forma que resulte entre elas um ngulo de quarenta e cinco graus (45).
MEIA PAREDE - Parede construda dentro de um compartimento, e que no
atinge o forro, em geral de madeira, simples ou envidraada, servindo para
separar servios.
MEIO FIO - Guia.

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MICROFONE - Instrumento que se destina a produzir corrente eltrica
modulada, de acordo com as ondas sonoras, que o atingem.
MODIFICAO DE UM PRDIO - o conjunto das obras destinadas a alterar
divises internas, deslocar, abrir, aumentar, reduzir ou suprimir vos,
dar forma fachada, ampliar ou diminuir o edifcio.
MOSAICO - Embutido feito de pequenos pedaos de vidros coloridos, pedras
ou outros materiais, usado na decorao de superfcies, tais como:
intradorso de abbadas, pisos, paredes, etc. O mosaico veneziano formado
de pedacinhos muito pequenos e forma figuras e desenhos dando-lhes mesmo o
sombreado. Soalho de pequenas tbuas de variadas essncias de cores
diversas, formando desenhos geomtricos.
MURO - Muro de grande altura e espessura. Macio de alvenaria de pouca
altura, que serve de vedo ou de separao entre terrenos de proprietrios
diversos, entre edificaes, ou entre ptios do mesmo terreno.
MURO DE ARRIMO - Obra, em geral de alvenaria, destinada a suster o empuxo
das terras, e que permite dar a estas um talude vertical ou quase
vertical.
NICHO - Vazado na parede onde se colocam esttuas, bustos, etc. com
intuito ornamental.
NIVELAMENTO - Regularizao do terreno por desaterro das partes altas e
enchimento das partes baixas. Determinao com o nvel das diversas cotas,
e, consequentemente, das altitudes de linha traada no terreno.
CULO - Nas casas, a janela de forma redonda.
OITO - Parede lateral da casa, situada nas linhas de divisa do lote e,
particularmente a parede externa do sto, em tringulo.
OLHO-DE-BOI - Abertura circular para iluminar interiores.
PALANQUE - Estrato alto, com degraus, que se arma ao ar livre, em
determinadas festas.
PARALELEPPEDOS - Pedras com a forma aproximada de paraleleppedos,
empregadas no calamento das ruas. Macaco.
PARA-RAIO - Dispositivo destinado a proteger os edifcios, contra os
efeitos dos raios.
PAREDO - Muro alto e de grande espessura. Muralha.
PAREDE - Macio que forma o vedo externo ou as divises internas dos
edifcios.
PAREDES-MEIAS - So as que servem a dois edifcios do mesmo ou de
proprietrios diversos. Ambos os proprietrios podem travej-las.
PASSAGEM COBERTA - Cobertura saliente, permitindo sob a mesma, passagem de
veculos. Quando encostada ou a menos de um metro e cinqenta centmetros
(1,50 m.) da divisa do lote vizinho, dever ser inteiramente fechada nessa
face.
PASSEIO - a parte do logradouro destinada ao trnsito de pedestres.

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PATAMAR - Superfcie plana, de maior largura que o degrau, que separa dois
lanos de escada ou que interrompe, para descanso, um lano muito
comprido.
PTIO - Recinto descoberto no interior de uma casa ou murado e contguo a
ela.
PAVIMENTO - Recobrimento artificial do cho sobre o qual se anda. Diviso
do edifcio no sentido da altura, e que, conforme a situao, o destino e o
p direito destina-se: embasamento, pavimento trreo, loja, sobreloja,
andar e tico. Conjunto de dependncias do prdio, situadas no mesmo
nvel.
PAVIMENTO TRREO - o que tem piso diretamente assentado sobre os
alicerces ou rs do cho.
P DIREITO - a distncia vertical entre o piso e o teto do compartimento.
PEITORIL - Pea inferior dos marcos das janelas. Parede, balaustrada ou
grade entre o peitoril do marco e o piso da sala. Coroamento ou ornato da
parede de peitoril.
PEQUENOS CONSERTOS - So obras de substituio de forros, pisos,
revestimentos e esquadrias, desde que no excedam a um quarto (1/4) do
elemento correspondente em cada compartimento.
PIA - Bacia de forma geralmente retangular e de ferro fundido ou esmaltado,
s vezes de loua, com gua encanada e esgoto, para servio de lavagem de
pratos, copos ou utenslios de cozinha.
PILAR - Elemento construtivo de suporte, nas edificaes, e de seo
poligonal ou circular.
PILASTRA - Membro decorativo vertical, pouco saliente sobre o paramento da
parede, com aspecto de pilar embutido, decorado feio de coluna.
PINGADEIRA - Moldura com canal na parte inferior, que se adapta ao lado de
baixo dos caixilhos, com o intuito de evitar que a gua da chuva entre no
interior do prdio e nas cornijas, ou corra pela parede.
PISCINA - Tanque artificialmente construdo para natao.
PISO - Cho, pavimento, parte horizontal do degrau de escadas.
PONTALETE - Qualquer madeira colocada de prumo ou ligeiramente inclinada,
e que trabalhe comprimida. Na tesoura do telhado a pea vertical que se
apoia no tensor, junto extremidade da tesoura e que sustenta a flexo da
empena.
PONTE - Estrutura destinada a permitir passagem de veculos, pessoas ou
animais sobre rios ou caminhos. Nas pontes h a considerar a seo da
vazo dos cursos d`gua, enquanto nos viadutos, no.
PONTILHO - Ponte pequena, sobre ribeires ou valas.
PORO - A parte do edifcio que tem mais da quarta parte do p direito
abaixo do terreno circundante.

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PORTA - Abertura em parede ou muro, rasgada at o piso, permitindo
passagem. Vedo mvel que permite fechar a mesma abertura. Havendo
necessidade de precisar a significao a primeira ser o vo da porta.
PORTADA - Frontispcio, fachada com entrada principal de edifcio
monumental.
PORTAL - Porta grande de edifcio, com ornatos.
PORTO - Porta grande de manso, jardim, garagem ou fbrica.
PORTEIRA - Porto de entrada em propriedades rurais (geralmente, de
madeira).
PRTICO - Portal de edifcio com alpendre. Passagem ou galeria coberta, em
frente dos edifcios, ou que serve para dar ingresso ao interior dos
lotes.
POSTIGO - Porta pequena feita em porta maior. Pequeno caixilho mvel, em
portas externas. Pequena abertura ou janela, em parede interna, que
permite a passagem de utilidades de sala para sala.
POSTURA - Regulamento sobre assuntos da jurisdio municipal.
PRDIO - Propriedade rstica, rural ou urbana, inamovvel. Prdio rstico
o solo, prdio rural ou urbano qualquer edifcio incorporado ao solo.
PROFUNDIDADE DO LOTE - a distncia entre a testada ou frente e a divisa
oposta, medida segundo uma linha normal a frente. Se a forma do lote for
irregular, avalia-se a profundidade mdia.
QUARTO - Aposento.
REBOCO - Argamassa de cal e areia, com que se revestem as paredes em uma
ou duas camadas. No caso de duas camadas, a primeira denomina-se emboo,
ou reboco e a segunda reboco findo.
RECONSTITUIR - fazer de novo, no mesmo lugar, como dantes estava, mais
ou menos na primitiva forma, qualquer construo, no todo ou em parte.
RECUO - a incorporao ao logradouro pblico de uma rea de terreno
pertencente propriedade particular e adjacente ao mesmo logradouro, para
o fim de executar-se um projeto de alinhamento ou de modificao de
alinhamento aprovado pela Prefeitura.
REENTRNCIA - a rea em continuidade com uma rea fechada, e com esta se
comunicando por um de seus lados, sendo os outros constitudos por uma
linha poligonal ou curva e guarnecida por paredes ou, em parte, por
divisas de lote.
REFORMA DE UM EDIFCIO - o conjunto de obras caracterizadas na definio
de consertos, feitas, porm, alm dos limites ali estabelecidos.
RESIDNCIA - Prdio ocupado como moradia. O termo no se aplica aos
apartamentos, casas de penso e hospedarias.
RODAP - Cinta de proteo, na parte inferior das paredes e junto ao piso,
feita de madeira, mrmore, etc.

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ROTUNDA - Edifcio de planta circular, coberto com cpula.
SAGUO - Parte descoberta de edifcio, fechada por parede, em parte, ou em
todo o seu permetro, pelo prprio edifcio. O saguo interno fechado em
todo o seu permetro pelo prprio edifcio. O saguo de divisa fechado
pelo edifcio e dispe de face livre, ou boca, aberta para a rea de
frente ou de fundo.
SALINCIA - O que sai fora do alinhamento de uma parede, muro, etc. As
cornijas e balces so salincias.
SAPATA - Parte mais larga do alicerce, apoiada sobre a fundao. Pea de
ferro que se coloca na extremidade superior da estaca para facilitar a sua
cravao no terreno.
SAZONAMENTO - Tratamento que se d ao concreto, recobrindo-o com
substncias midas durante alguns dias, aps o lanamento em formas, para
evitar a evaporao da gua de amassamento.
SERVIDO - Encargo imposto a qualquer prdio, para passagem, proveito ou
servio de outro prdio pertencente a dono diferente.
SETEIRA - Abertura estreita e alta para dar luz e ar ao interior.
SOALHO - Revestimento do piso com tbuas ou madeiras apoiadas sobre as
vigas ou ripas.
SOBRADO - Armadura que recebe o revestimento de piso na parte superior e o
revestimento de teto na parte inferior. Sobrado de vigotas, sobrado de
laje, etc., nas casas de mais de um pavimento.
SOBRELOJA - o pavimento de p direito reduzido no inferior, porm a dois
metros e cinqenta centmetros (2,50 m.) e situado imediatamente acima do
pavimento trreo.
SOLEIRA - Parte inferior do vo da porta, no mesmo plano do piso.
STO - o pavimento encaixado na armadura do telhado, e usado, em geral,
como depsito.
SOTEIA - Eirado descoberto, constituindo cobertura do edifcio.
SUBTERRNEO - Espao vazio, com ou sem divises, situado abaixo do
primeiro pavimento de um edifcio e de modo que o respectivo piso esteja,
em relao ao terreno circundante, a uma distncia maior que a metade do
p direito.
TAIPA - Alvenaria de terra apisoada, quando bem umedecida, entre duas
armaes verticais de tbuas, taipas.
TANQUE - Reservatrio pouco fundo usado para vrios fins e especificamente
lavagem de roupa.
TAPUME - Vedao provisria feita de tbuas. Nas obras deve haver tapumes
que evitem a queda de materiais sobre a via pblica.
TELHADO - Parte superior das casas, que as abriga das intempries;
conjunto de madeiramento e do material de revestimento da cobertura.

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TELHEIRO - Construo constituda por uma cobertura suportada, pelo menos
em parte, por meio de colunas ou de pilar, aberta em todas as faces ou
parcialmente fechadas.
TERRENO ARRUADO - o terreno pelo qual incidem os logradouros pblicos,
abertos ou demarcados pela Prefeitura, em planta aprovada.
TESTADA OU FRENTE - a linha que separa o logradouro pblico da
propriedade particular e que coincide com o alinhamento.
TETO - Parte superior, especificamente plana, que forma o cu das diversas
dependncias. O teto pode ser tambm usado como sinnimo de telhado.
TIRAGEM - Ao que se produz nas chamins, que movimenta o ar e os gases
para o exterior.
TIRAGEM FORADA - Tiragem produzida ou auxiliada por meios mecnicos, como
ventiladores, exaustores, etc.
TRAPEIRA - Abertura ou alapo feito no telhado, para iluminar o desvo.
Se houver guas furtadas, a trapeira toma o aspecto de janela e pode ser
elemento decorativo do telhado.
UM TIJOLO - Diz-se da parede cuja espessura igual ao comprimento de um
tijolo. Nas plantas e projetos pode-se considerar como tendo trinta
centmetros (0,30 m.) de espessura, inclusive o revestimento.
VALA OU VALETA - Escavao para alicerce ou para instalao de encanamento
de gua, gs ou esgoto.
VALOR DA CONSTRUO - Para efeito de estatstica o valor total das
obras, inclusive o dos servios de gua, esgoto, luz, etc.
VO - Distncia que separa as impostas ou peges de um arco. Espao vazio
na parede ou muro, vo da janela.
VO LIVRE - Distncia entre dois apoios, medida entre as faces internas.
VARANDA - Terrao aberto. O termo empregado em algumas localidades como
sinnimo de sala de jantar.
VENEZIANA - Esquadria que permite a ventilao para o interior dos
compartimentos da casa. constituda de palhetas paralelas, em posio
inclinada de dentro para fora e do alto para baixo. H tambm venezianas
de palhetas mveis.
VESTBULO - Entrada de edifcio, espao entre a porta de ingresso e a
escadaria ou trio.
VIA PBLICA - So as avenidas, ruas, alamedas, travessas, praas, parques,
estradas, caminhos, etc., de uso pblico.
VIADUTO - Estrutura destinada a prover a passagem de estradas sobre valas
ou depresses do terreno, de vo independente da vazo dos possveis
cursos d`gua transpostos.
VISTORIA ADMINISTRATIVA - a diligncia efetuada pela Prefeitura, tendo
por fim verificar as condies de uma construo, de uma instalao ou de
uma obra existente, em andamento ou paralisada, no s quanto sua

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resistncia e estabilidade, como quanto sua regularidade.
VISTORIA TCNICA PARA HABITAR - Diligncia efetuada pela Prefeitura, na
Sade Pblica, com o fim de constatar a concluso de uma obra, para
concesso do "habite-se".
VISTORIA SANITRIA PARA HABITAR - Diligncia efetuada pela Prefeitura ou
Sade Pblica, com o fim de verificar se o edifcio satisfaz s condies
de higiene para ser habitado, ou ocupado.
VOLUME DE EDIFICAO - Para efeito de estatstica, o volume que se obtm
multiplicando a rea dos pavimentos, inclusive as paredes, pelos
respectivos ps direitos.
QUADRO N 1 QUADRO N 1
ANEXO II - PERFIS VIRIOS ANEXO II - PERFIS VIRIOS
ANEXO III ANEXO III
SISTEMA VIRIO BSICO SISTEMA VIRIO BSICO
MEMORIAL DESCRITIVO DAS VIAS MEMORIAL DESCRITIVO DAS VIAS
1. Vias preferenciais dos anis de trfego
Anel Central - Av. Brasil (entre Rua 2.500 e Av. Central).
Av. Central e Rua 800.
Ruas 1.520 e 2.412 e prolongamentos projetados.
Rua 2.500, entre 2.412 e Av. Brasil.
Anel Norte - Av. Atlntica (entre Ruas 51 e 2.101).
Av. Brasil (entre Ruas 51 e 2.101) e prolongamento at Rua 2.105.
Rua 2.105.
Rua 51.
Rua 2.101 (entre Av. Atlntica e Rua 2.105).
Anel Sul - Av. Brasil (entre Rua 2.500 e Av. Atlntica) com prolongamento.
Av. Atlntica (entre prolongamento da Av. Brasil e rua 2.500).
Rua 2.500 (entre Av. Atlntica e Av. Brasil).
2. Via Arterial Principal
Avenida do Estado - entre BR-101 e Rua Miguel Matte.
3. Vias de Ligao
Av. Central (entre Av. do Estado e Rua 800).
Av. Brasil (entre Av. Central e Rua 51).
Rua Dom Afonso (entre BR-101 e Av. Brasil).
Prolongamento da Av. Brasil at Av. do Estado.
4. Vias Arteriais Secundrias
3 Avenida (entre Av. do Estado e BR-101).
4 Avenida (entre Av. do Estado e BR-101).
Rua Dom Henrique.
Rua Brusque.

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5. Vias Coletoras
Rua 600 (entre 3 Avenida e Av. do Estado).
Rua 1.500 (entre 4 Avenida e Rua 1.520).
Rua 2.000 (entre 4 Avenida e Rua 1.520).
Rua 2.500 (entre 4 Avenida e Rua 2.412).
Rua 3.000 e 3.100 (entre Av. Brasil e 3 Avenida).
6. Vias Marginais
Paralelas BR-101 (entre Av. do Estado - trevo- e Rua Dom Afonso).
7. Via Turstica
Prolongamento da Av. Brasil, desvio projetado sobre o Rio Cambori,
prolongando-se at a Av. Atlntica, e Av. Atlntica.
8. Via Especial
Rua Dom Afonso, entre Br-101 e Rio Cambori.
ANEXO IV ANEXO IV
PLANTA DE DETALHES DOS PERFIS VIRIOS PLANTA DE DETALHES DOS PERFIS VIRIOS
ANEXO V ANEXO V
PLANTA DOS ZONEAMENTOS PLANTA DOS ZONEAMENTOS
ANEXO VI ANEXO VI
MEMORIAL DESCRITIVO DOS ZONEAMENTOS MEMORIAL DESCRITIVO DOS ZONEAMENTOS
Zoneamento de uso do solo.
Descrio dos permetros.
1. Zona Comercial (ZC)
Zona Comercial Principal (ZC 1):
Inicia na confluncia da Av. Atlntica com a Rua 51, segue pela Av.
Atlntica. Rua 2.500, Rua 2.412, Rua 1.520, Rua 800, Av. Central, Av.
Brasil, Rua 51 at o ponto inicial.
Zona Comercial Secundria (ZC 2):
Av. Central (entre Rua 800 e Av. do Estado).
Av. Brasil (entre Rua Dom Afonso e Rua 2.500).
Av. Brasil (entre Av. Central e Rua 2.101 com trecho da Rua 2.105).
Zona de Tendncia Comercial (ZC 3)
Av. do Estado (entre BR-101 e Rua 2.101), e arco compreendido entre Av. do
Estado, Rua Albnia, prolongamento da rua 1.001 e limite da Zona Urbana
(nova).

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2. Zona Beiramar (ZB)
Zona Beiramar Norte (ZBN)
Inicia na confluncia da Rua 2.101 com a Avenida Atlntica, segue pela Av.
Atlntica, rua 51, Av. Brasil, rua 2.105, rua 2.101 at o ponto inicial.
Zona Beiramar Sul (ZBS)
Inicia na confluncia da Rua 2.500 com Av. Atlntica, segue pela Av.
Atlntica, Via Turstica, margem do Rio Cambori, Av. Brasil, Rua 2.500
at ponto inicial.
3. Zona Residencial (ZR)
Zona Residencial Norte (ZRN)
Inicia na confluncia da rua 2.101 com a rua 2.105, segue pela Rua 2.105,
Av. Brasil, Av. Central, Av. do Estado, Rua 2.101 at o ponto inicial.
Zona Residencial Sul (ZRS)
Inicia na confluncia da 3 Avenida com a Av. do Estado, segue pela Av.
Central, rua 800, rua 1.520, rua 2.412, rua 2.500, Av. Brasil, margem do
Rio Cambori, Av. Marginal, 3 Avenida at o ponto inicial.
4. Zona Especial (ZE)
Inicia na confluncia da Av. Atlntica com a Av. Turstica projetada,
segue pela Av. Atlntica at a ponta sul da praia, margem do Rio Cambori,
Av. Turstica projetada at o ponto inicial.
5. Zona Turstica (ZT)
Inicia na confluncia da Rua Santa Catarina com a Av. do Estado, segue
pela Av. do Estado, BR-101, rua Santa Catarina at o ponto inicial.
6. Zona de Expanso Residencial (ZER)
Zona de Expanso Residencial Centro (ZERC)
Inicia na confluncia da Av. do Estado com a 3 Avenida, segue pela 3
Avenida, Av. Marginal, Av. do Estado at o ponto inicial.
Zona de Expanso Residencial Norte (ZERN)
Inicia na confluncia da cota 20 com a Av. do Estado, segue pela Av. do
Estado, Rua Santa Catarina, BR-101, cota 20 at o ponto inicial.
Zona de Expanso Residencial Sul (ZERS)
Inicia na confluncia do Rio Peroba com Av. Marginal, segue pela Av.
Marginal, margem do Rio Cambori, margem do Rio Peroba at o ponto
inicial.
ANEXO VII ANEXO VII

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QUADRO N 2 - RESUMO DOS ZONEAMENTOS (UTILIZAO)
ANEXO VIII ANEXO VIII
TABELA DOS RECUOS MNIMOS NA AVENIDA ATLNTICA TABELA DOS RECUOS MNIMOS NA AVENIDA ATLNTICA
Na Avenida Atlntica os recuos mnimos obedecero seguinte tabela:
Terreno at 400 m:
FRENTE LATERAL FUNDOS FRENTE LATERAL FUNDOS
6,00 m. 2,50 / 2,00 m. 3,00 m.
Terreno at 800 m:
FRENTE LATERAL FUNDOS FRENTE LATERAL FUNDOS
6,00 m. 2,50 / 2,00 m. 3,00 m.
Terreno acima de 800 m:
PAVIMENTOS...FRENTE...FUNDOS...LATERAL
5........... 6,00 m.. 4,00 m.. 3,00 m.
6........... 6,00 m.. 4,00 m.. 3,00 m.
7........... 6,00 m.. 4,00 m.. 3,00 m.
8........... 6,00 m.. 4,00 m.. 3,00 m.
9........... 8,00 m.. 4,00 m.. 3,00 m.
10......... 10,00 m.. 4,00 m.. 4,00 m.
11......... 12,00 m.. 4,00 m.. 4,00 m.
12......... 14,00 m.. 4,00 m.. 4,00 m.
13......... 16,00 m.. 4,00 m.. 4,00 m.
14......... 18,00 m.. 4,00 m.. 4,00 m.
15......... 20,00 m.. 4,00 m.. 5,00 m.
16......... 22,00 m.. 4,00 m.. 5,00 m.
17......... 24,00 m.. 4,00 m.. 5,00 m.
18......... 26,00 m.. 4,00 m.. 5,00 m.
19......... 28,00 m.. 4,00 m.. 5,00 m.
20......... 30,00 m.. 4,00 m.. 5,00 m.

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