Cristianismo Pagão

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CRISTIANISMO

PAGO
A Origem das Prticas
de Nossa Igreja Moderna
Frank A. Viola
2
CRISTIANISMO PAGO:
ORIGENS DAS PRTICAS DE NOSSA IGREJA MODERNA
Ttulo original em ingl: Pagan Christianity
The Origins of Our Modern Church Practices
Co!"rig#t $ %&&' (" Preent Tetimon" Minitr"
Pu(li#e) ("
Present Testimony Ministry
[email protected] !!!.ptmin.org
Eta *er+o em !ortugu ,oi tra)u-i)a e a)a!ta)a !or Railton )e Soua
Gue)e
A *er+o inglea ,oi im!rea no Eta)o .ni)o )a Am/ri0a
Se n+o e!e0i10a)a2 a 0ita34e ((li0a 5*er+o inglea6 +o )a 7er+o
8ing Jame9
Na *er+o original em ingl a re,ern0ia ((li0a NI7 ,oram retira)a
)a "oly #i$le%
Ne! International &ersion.
Co!"rig#t $ :;<=2 :;<>2 :;>? (" International @i(le So0iet"9
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Re,ern0ia retira)a )a NAS@ +o )a
Ne! American 'tandard #i$le9 Co!"rig#t $ T#e Bo0Cman Doun)ation
:;E&2 :;E%2 :;E=2 :;<:2 :;<%2 :;<=2 :;<'2 :;<<9
Cita34e ua)a 0om !ermi+o9
A minhas irms e irmos esquecidos ao longo dos sculos que, valentemente, saram fora dos
limites seguros do cristianismo institucional arriscando a prpria vida. Fielmente, vocs levaram a
chama, agentaram perseguio, perderam reputao e famlia, sofreram tortura e derramaram o
prprio sangue para conservar o testemunho primitivo de que esus !risto a !a"ea de sua
#gre$a. % que cada crente pastor... ministro... e mem"ro funcional da casa de &eus. %ste livro
dedicado a vocs.
3
CONTEFDO
PrGlogo 9999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999?
Re0on#e0imento 99999999999999999999999999999999999999999999999'
Pre,H0io 9999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999E
Intro)u3+o 99999999999999999999999999999999999999999999999999999999>
:9 Biturgia 9999999999999999999999999999999999999999999999999999999:=
%9 Serm+o 9999999999999999999999999999999999999999999999999999999==
=9 E)i,0io )a IgreIa 999999999999999999999999999999999999999999??
?9 Pator 9999999999999999999999999999999999999999999999999999999999E<
'9 Cotume Domini0ai 9999999999999999999999999999999999><
E9 Minitro )o Bou*or 9999999999999999999999999999999999999;?
<9 D-imo e SalHrio Cleri0ai 99999999999999999999999 :&:
>9 @atimo e Ceia )o Sen#or999999999999999999999999999 :&;
;9 E)u0a3+o Crit+ 9999999999999999999999999999999999999999 ::E
:&9 Outra Per!e0ti*a )o Sal*a)or 99999999999999999 :%>
::9 A(or)agem ao NT 999999999999999999999999999999999999 :=:
A!n)i0e: Reumo )a Origen 9999999999999999999999 :?=
4
PRJBOGO
Este livro deveria ter sido escrito h 300 anos atrs. Se isso tivesse ocorrido, a direo da histria
crist seria totalmente distinta daquela que tomou.
Se cada ministro lesse este livro hoje, ele deixaria o ministrio amanh ou viveria uma vida de hiocrisia.
! maioria de nossas rticas da " crist no tem a#solutamente nada a ver com o $%. &raticamente tudo
que "a'emos hoje enquanto cristos che(ou at ns incidentalmente. )irtualmente, todas nossas rinciais
rticas che(aram at ns durante os *0 anos do +merador ,onstantino -d.,. 324. ou durante os *0 anos
as o comeo da /e"orma -0*01..
2 Sr. )iola nos restou um (rande servio traando a ori(em de todas nossas rticas rotestantes.
3eu 4nico esar que este livro ser aenas um entre os 000 mil livros imressos este ano so#re a
temtica crist.
%re'entos anos atrs 5 ou mesmo du'entos 5 !ristianismo 'ago seria um entre oucas centenas de
livros... e, ortanto, lido or uma (rande oro de cristos. )oc6 ode ajudar a remediar isso "alando deste
livro ara todos seus ami(os.
! rosito, voc6 tam#m en"rentar uma crise de consci6ncia as voc ler este livro. )oc6 tomar
conhecimento das ori(ens a(s e no #7#licas de tudo que "a'emos hoje. )oc6 nunca oder voltar a di'er,
8nos #aseamos na 97#lia. :a'emos tudo con"orme o $%;. &raticamente no "a'emos nada que seja
neotestamentrio, como veremos.
3as h uma tra(dia maior aqui. %omamos o $% e o torcemos, "a'endo o $% endossar o que "a'emos
hoje. <sta mentalidade 5 que universal 5 "oi a#sorvida tanto elo lei(o como elo clero... %sta
mentalidade vem 5 e continua 5 destruindo a " crist.
=erdamos uma situao tal que no temos a#solutamente nenhuma idia de como nossa " deveria ser
raticada.
2 que que recisamos "a'er> $o que se re"ere ? rtica de nossa " hoje, necessitamos comear tudo da
estaca 'ero, deixando de lado tudo que raticamos hoje.
<m se(undo lu(ar, necessitamos arender a histria do sculo + e deois rosse(uir em nossas rrias
rticas.
3ais uma ve', recomendo no aenas a leitura deste livro, mas tam#m "alar so#re ele com outros
cristos que conhece ara que tam#m o leiam.
< deois> Si(a sua consci6ncia. :aa isso, e ver o ressur(imento daquelas simles e rimitivas rticas
do sculo +.
@ene <dAards
BacCsonville, :lrida
A e(peri)ncia pro*) a dolorosa pro*a de +ue as tradi,-es. uma *e/
engendradas. s0o
primeiramente tidas como 1teis. depois consideradas necessrias. at2
3nalmente serem
transformadas em 4dolos. Todos t)m +ue se cur*ar diante delas ou
ha*er puni,0o.
56.C. 7yle
*
RECONKECIMENTOS
Id2ias importantes s0o primeiramente ridiculari/adas. depois atacadas e
3nalmente
a$sor*idas.
5'chopenhauer
Pouco temo deois de a#andonar o sistema reli(ioso, rocurei comreender como "oi que a i(reja
crist che(ou a seu estado atual. &or anos tentei encontrar um livro documentado que relatasse a ori(em de
cada uma das rticas no #7#licas que ns, cristos, o#servamos a cada semana.0D0E
<squadrinhei vrias #i#lio(ra"ias e arquivos. %am#m entrei em contato com um monte de historiadores
e esquisadores averi(uando se eles conheciam al(uma o#ra assim. 3inha inda(ao rendeu uma resosta
consistenteF <sse livro que eu #uscava no existia. <nto, em um momento de loucura, eu mesmo reali'ei
esta emreitada.
,on"esso, sem ver(onha de di'er, que desejaria que outra essoa tivesse assumido esse rojeto doloroso.
!l(um ro"essor sem "ilhos e sem tra#alho durante o diaG <u teria economi'ado um incalculvel n4mero de
horas de tra#alho e muita "rustrao. $o o#stante, a(ora que o tra#alho est comleto, eu estou ale(re elo
rivil(io de ter des#ravado novas terras nesta rea to ne(li(enciada.
!l(um ode er(untar orque eu resolvi (astar tanto suor e san(ue ara documentar a ori(em de nossas
rticas da i(reja moderna. ! resosta simles. ! comreenso da (6nese de nossas tradiHes eclesisticas
ode er"eitamente mudar o curso da histria da i(reja. ,omo o "ilso"o Soren IierCe(aard disse, (A vida
vivida adiante, mas entendida para tr)s*. Sem comreender os erros do assado, estamos condenados a um
"uturo imer"eito. &or esta ra'o aceitei o desa"io de ser o rimeiro a escalar este rojeto =imalaia.
3inha eserana ao u#licar esta o#ra simles, mas som#ria. Jue o Senhor a use como uma
"erramenta ara tra'er Sua i(reja de volta ?s suas ra7'es ori(inais. Kito isso, (ostaria de "a'er os se(uintes
reconhecimentosF
A +ene %d,ards por a"rir caminho. -em seus esforos pioneiros e seu .nimo pessoal eu no teria /ito.
A Fran0 1alde2 por sua aguda perspic)cia e seu constante companheirismo.
A 3eil !arter por sua tena2 disposio em a$udar4me em minhas )rduas investiga5es. Agradeo
tam"m pelas horas dedicadas na reviso deste manuscrito.
A 6o,ard 7inder pelas valiosas an)lises que somente os eruditos sa"em fa2er.
A !ris 8ee e Adam 'ar0e pelas repetidas viagens 9 :i"lioteca tra2endo pilhas de livros empoeirados at
meu escritrio.
A &ave 3orrington por enviar4me periodicamente
valiosas orienta5es do outro lado do Atl.ntico.
A ;i0e :iggerstaff, &an ;erillat, 'hil <armanen, %ric =app, e -cott ;anning pelo au/lio na edio
>inglesa?.
Aos professores dos semin)rios, cu$os nomes so muitos para listar aqui, por responderem to
amavelmente minhas intermin)veis e persistentes perguntas.
A+ueles +ue n0o rememoram o passado est0o condenados a repeti5lo.
58eorge 'antayana
0D0E ! 4nica o#ra que ude encontrar so#re as ori(ens das rticas da i(reja moderna "oi o equeno volume de @ene <dAards, ;ais que
=adical -BacCsonvilleF SeedsoAers, 0LLL.. <m#ora este livro seja "antstico, no est documentado nem contem notas ao da (ina.
M
PREDCIO
Por +ue *oc)s *iolam o mandamento de 9eus por amor : sua tradi,0o;
56esus Cristo
Luando o Senhor Besus andou nesta terra, seus rinciais oositores vieram das duas rinciais
"acHes reli(iosas daquele temoF 2s "ariseus e os saduceus.
! "aco "arisaica aumentava as sa(radas <scrituras. <les a(re(avam ? &alavra de Keus um unhado de
leis humanas e as assavam ara as (eraHes su#seqNentes. <ste conjunto de costumes consa(rados, muitos
deles chamados de 8tradiHes dos ancios;, assaram a ser considerados i(uais ?s <scrituras Sa(radas2D2E.
2 erro dos Saduceus estava no outro extremo. <les su"traam #locos inteiros das <scrituras 5
considerando aenas a Oei de 3oiss como di(na de ser o#servada.3D3E -2s saduceus ne(avam a exist6ncia
dos es7ritos, anjos, alma, vida as a morte e a ressurreio..4D4E
2 e"eito imediato "oi que quando o Senhor Besus entrou no drama da histria humana, Sua autoridade "oi
arduamente desa"iada.*D*E ! ra'o era simles. <le no se enquadrava nos moldes reli(iosos de nenhum dos
dois camos. Besus era visto com suseita tanto elos "ariseus como elos saduceus. $o demorou muito
ara que esta suseita se trans"ormasse em hostilidade. Oo(o os "ariseus e os saduceus comearam a lanejar
a morte do :ilho de KeusG
)ivemos um temo em que a histria se reete. ! moderna cristandade caiu nos mesmos erros dos
"ariseus e dos saduceus.
$a tradio dos saduceus, a (rande maioria das rticas do sculo + j havia sido retirada da aisa(em
crist. 3eu livro, =epensando o @dre, revela al(umas das rticas esquecidas que caracteri'avam a vida da
i(reja no sculo +.MDME
3as o cristianismo moderno tam#m culado de cometer o erro dos "ariseus. 2u seja, o cristianismo
moderno agregou um monte de tradiHes humanamente conce#idas que aca#aram surimindo a direo
"uncional, real e vivi"icante de Besus ,risto enquanto ,a#ea de Sua +(reja.
Kessa "orma, tanto os "ariseus como os saduceus nos ensinaram uma lio muitas ve'es esquecidaF P to
nocivo diluir a autoridade da &alavra de Keus or adio como or suresso. )iolamos as <scrituras tanto
ao enterrQlas so# uma montanha de tradio humana, como ao i(norar seus rinc7ios.
<ste livro dedicaQse a exor as tradiHes adotadas com relao a Keus e Sua +(reja. !o "a'6Qlo rodu'
uma sria conclusoF A igre$a institucional moderna no tem qualquer direito ""lico nem histrico para
continuar e/istindoA
+sto no o#ra ara esquisadores. %o ouco uma o#ra comleta. Rma a#orda(em exaustiva das
ori(ens de nossas rticas na i(reja moderna encheria volumes e mais volumes e seria lido or oucas
essoas. <m#ora este livro seja de aenas um volume, tra' consi(o uma (rande quantidade da histria em
um equeno esao. Ke "ato, odeQse di'er corretamente que o que est contido nestas (inas o resumo de
toda uma #i#liotecaG
2D2E 3elsonBs #llustrated :i"le &ictionarC -$ashvilleF %homas $elson &u#lishers, 0LSM., . S30QS30. )eja tam#mF 3ateus 23F23Q24. 2s
:ariseus o#edeceram a Oei de Keus se(undo sua rria interretao, tal Oei era alicada elos <scri#as. 2s <scri#as eram esecialistas da
Oei e viveram vidas iedosas e discilinadas. <les che(aram a ser os intrretes o"iciais da &alavra de Keus e eram dotados com o oder de
criar a tradio. -3elsonBs #llustrated :i"le &ictionarC, . L*1QL*S..
3D3E ! 8Oei de 3oiss; re"ereQse aos rimeiros cinco livros do !nti(o %estamento, i. e. @6nesis a KeuteronTmio. %am#m chamada de
8%ora; -a Oei. e 8&entateuco;, o qual um termo (re(o que si(ni"ica 8cinco volumes;.
4D4E 3e, :i"le &ictionarCD End %dition -UheatonF +nterQ)arsitV :elloAshi, 0LS2., . 00**.
*D*E 3arcos 00F2S.
MDME %ais rticas esto atualmente sendo restauradas em equena escala or almas atrevidas que tomaram o esantoso asso de deixar o
re"4(io do cristianismo institucional.
1
<ste livro no tem a retenso de tra'er lu' a todos os recantos da histria. &retende sim "ocali'ar a
ori(em das rticas centrais que de"inem a rincial corrente do cristianismo de hoje1D1E
P de vital imortWncia a comreenso das ra7'es das rticas de nossa i(reja moderna. <sero que cada
cristo al"a#eti'ado leia esta o#ra.SDSE &or conse(uinte, re"eri no emre(ar uma lin(ua(em tcnica, mas
escrever em um ortu(u6s simles. !ssim, a(re(uei notas ao da (ina contendo detalhes adicionais e
"ontes ao lon(o de cada ca7tulo. -<u quero que meus leitores sai#am que eu no estou assorando #olhas de
sa#o nem construindo castelos de areiaG.
2s cristos re"lexivos que desejam veri"icar minhas declaraHes e alcanar uma comreenso mais
ro"unda dos temas a#ordados devem ler as notas ao da (ina. 2s que no se reocuam com tais coisas
devem i(norQlas.
:inalmente, este livro comlementa meu rimeiro livro =epensando o @dreD A 'r)tica do 3F. !m#os os
livros mostram os dois lados da mesma moeda. 2 @dre demonstra de uma "orma ca#al que aqueles que
a#andonaram o arisco do cristianismo institucional t6m o direito ""lico de existir. 2 livro que voc6 tem em
suas mos mostra a outra "ace da moeda, eles t6m tam#m o direito histrico de existir.
:ranC )iola
9randon, :lrida.
Ke'em#ro de 2002.
<Mas o Imperador est nu=> 9isse um garotinho. <?alou a *o/ da
inoc)ncia=>
@(clamou o paiA e cochichou para outro o +ue a crian,a dissera. <@le est
nu=> Correu de
$oca em $oca. <@le est nu=> #radou 3nalmente o po*o. O Imperador
3cou en*ergonhado
por+ue sa$ia +ue esta*am certosA mas reBetiu% <O cortejo precisa
prosseguir=> Aprumou
ainda mais o corpo. e os camareiros. solenes. continuaram 3ngindo
segurar o manto real
+ue n0o e(istia.
5"ans Christian Anderson
1D1E <ste livro en"oca as rticas crists protestantes. Seu alcance rincial 8a i(reja hoje; do &rotestantismo em ve' da 8alta i(reja; como
as denominaHes !n(licanas, <iscoais, e um tio de Outeranos. 2 livro a#ran(e as rticas da 8alta +(reja; ,atlica aenas de assa(em.
SDSE ,omo disse 9acon certa ve', 8!s o#ras de !(ostinho e de !m#rsio (eram tanta sa#edoria divina quanto qualquer histria eclesistica
#em lida e examinada;.
S
INTROD.MO
7I7EMOS REABMENTE DE ACORDO COM AS ESCRIT.RASN
&ida sem +uestionamentos 2 *ida sem *alor.
5'Ccrates
Agimos conforme a 'alavra de &eusA @ 3F nosso guia de f e pr)ticaA 1ivemos... % morremos...
'ela :"liaA
<stas "oram as alavras que sa7ram da #oca do &astor :arleV enquanto re(ava seu sermo dominical
matutino. 2 Sr. Uinchester SudchecCer, um mem#ro da i(reja do &astor :arleV, escutara tais sermHes
de'enas de ve'es antes. 3as desta ve' "oi di"erente. %rajando seu terno a'ul, con(elado no 4ltimo #anco com
sua esosa, %rudV SudchecCer, Uinchester mirava "ixamente o teto da i(reja enquanto o &astor :arleV
trovejava so#re 8fa2er tudo de acordo com a :"lia -agrada*.
Rma hora antes do &astor :arleV iniciar seu sermo, Uinchester #ri(ara "eio com %rudV. +sso acontecia
semre que Uinchester, %rudV, e suas tr6s "ilhas, :el7cia, @ertrude, e Xan#ia, se arontavam ara ir ? i(reja
nas manhs de domin(o.
Sua mente relem#rava o ocorrido...
(FruuuddCCA 'or que as meninas ainda no esto prontasAG -empre nos atrasamosA 'or que no as
arruma em tempoAG* @ritou Uinchester.
! resosta de %rudV era tiicamente a mesma. 8-e voc me a$udasse, isso no aconteceria sempreA 'or
qu no comea a dar uma mo nesta casaAG* 2 #ateQ#oca continuou at que Uinchester voltouQse contra
as meninasF 87an"ia -pudchec0erA... 'or qu no nos respeita e se apronta em tempoAG... Felcia, quantas
ve2es tenho que lhe pedir para desligar seu H'laC -tationB antes das IDJJ horasAG* 3uitas ve'es uma ou
mais das tr6s meninas choravam diante destas acusaHes, criando um tema ainda mais tenso.
)estidos em sua melhor roua domin(ueira, a "am7lia SudchecCer disarava em direo ? i(reja a toda
velocidade -Uinchester odiava che(ar atrasado e rece#era tr6s multas no 4ltimo ano or excesso de
velocidade 5 todas re"erentes aos domin(os ela manhG..
<nquanto corriam em direo ao edi"7cio da i(reja, o sil6ncio no carro era l4(u#re. Uinchester se
acalmara. %rudV estava ma(oada. ,a#is#aixas, as tr6s irms SudchecCer rearavam suas mentes ara al(o
que detestavam... !(Nentar mais uma hora chata de <scola KominicalG
!o che(arem no estacionamento lotado da i(reja, Uinchester e %rudV saem radiantes do carro, a#rindo
um enorme sorriso. <ntram a#raados, sa4dam os demais mem#ros da i(reja com um sorriso nos dentes
"in(indo que tudo vai #em. :el7cia, @ertrude, e Xan#ia se(uem seus ais com os nari'es eminados.
<stas "oram as recentes e dolorosas lem#ranas vindas ? mente de Uinchester na manh de domin(o
enquanto o &astor :arleV ro"eria seu sermo. ,arre(ado de cula, Uinchester comeou a questionarQseF
8'or que estou aqui vestido com minha melhor roupa fingindo ser um "om cristo quando apenas uma hora
antes me comportei como qualquer pagoG*
(Kuantas outras famlias passaram por esta triste e/perincia nesta manhG %stamos "em perfumados,
mas agradamos a &eusG*
L
%ais questHes nunca haviam assado antes ela consci6ncia de Uinchester.
2#servando a esosa e os "ilhos do &astor :arleV sentados com uma atitude a"etada no rimeiro #anco,
Uinchester matutavaF 8-er) que o 'astor FarleC tam"m esculachou sua esposa e filhos esta manhAG
6mmm...*
! mente de Uinchester va(ava nessa direo enquanto o#servava o &astor :arleV (olear o 4lito e
levantar sua 97#lia com a mo direita. 2 &astor trovejava... 83s da 'rimeira #gre$a da !omunidade :"lica
do 3F fa2emos tudo por este 8ivroA FL&@A %sta a 'alavra de &eus, no podemos nos desviar dela... nem
mesmo um milmetroA*
<nquanto o &astor :arleV voci"erava, ocorreu um ensamento indito em UinchesterF 83o me recordo
de haver lido na :"lia que os cristos devem vestir a melhor roupa para ir 9 igre$a. #sto est) nas
%scriturasAG*
<ste 4nico ensamento desencadeou uma torrente de outras questHes cruciais. 2#servando aquelas
"ileiras de (lidos esectadores sentados em seus #ancos, a mente de Uinchester "oi inundada or
questionamentos. &er(untas que quase nenhum cristo "ormula. JuestHes comoF
(-er) que sentar nesse "anco duro e ver cinco fileiras de nucas 9 nossa frente durante MN minutos nos
fa2 agir segundo a :"liaG 'or qu gastar tanto dinheiro mantendo este edifcio para passar aqui algumas
poucas horas e apenas duas ve2es por semanaG 'or qu a congregao fica to sonolenta quando o 'astor
FarleC pregaG 'or qu minhas filhas odeiam tanto a %scola &ominicalG 'or qu passamos por este mesmo
ritual, previsvel, mec.nico, sonolento, a cada manh de domingoG -e estou cansado dessa igre$a que no
me acrescenta nada espiritualmente, por qu a freqentoG 'or qu coloco esta gravata incOmoda cada
domingo pela manh enquanto ela corta a circulao de sangue para meu cre"roG*
Uinchester lutava consi(o mesmo enquanto estas questHes martelavam sua mente. <le sentiuQse como
que contaminado e sacr7le(o or ensar tais coisas. Sem d4vida al(uma coisa di"erente estava acontecendo
dentro dele que o comelia a colocar em d4vida toda sua exeri6ncia eclesistica. %ais ensamentos
estiveram inativos or anos no su#consciente de Uinchester, e a(ora vieram ? tona.
,uriosamente, os questionamentos de Uinchester naquele dia, raticamente nunca atin(em a maioria dos
cristos. %ais d4vidas simlesmente nunca assaltam nossos cre#ros. ! realidade que os olhos de
Uinchester se a#riram.
&ode soar estranho, mas quase tudo aquilo que "eito em nossa i(reja moderna no tem qualquer #ase
#7#lica. <nquanto os astores ru(em do alto de seus 4litos so#re se(uir a 897#lia; e trilhar a 8ura &alavra
de Keus;, suas alavras lhes atraioam. P alarmante a terr7vel di"erena entre nosso moderno cristianismo e
as rticas da i(reja do sculo +.
Questes que Nunca Formulamos
Scrates -410Q3LL a.,.. considerado or al(uns historiadores como o ai da "iloso"ia. $ascido e criado
em !tenas, ele tinha o h#ito de ir at a cidade e imlacavelmente "a'er questionamentos e analisar
assuntos.LDLE ,om audcia, Scrates colocava em d4vida os ontos de vista do ovo de seu temo. <le
livremente discorria so#re temas que seus contemorWneos atenienses temiam discutir.
! mania de Scrates de "ormular er(untas enetrantes ?s essoas, "a'endoQas articiar e questionar
criticamente acerca de seus costumes, eventualmente aca#ou rovocando sua morte.
Seus cont7nuos questionamentos do conjunto das tradiHes "i'eram com que os l7deres atenienses o
acusassem de 8corromer a juventude;. ,omo resultado, eles mataram Scrates. Rma clara mensa(em "oi
enviada aos cidados ateniensesF %odos que ameaarem os costumes esta#elecidos tero o mesmo
destinoG00D00E
Scrates no "oi o 4nico "ilso"o a so"rer rereslias elo seu incon"ormismoF !ristteles "oi exilado,
Sino'a "oi excomun(ado e 9runo "oi queimado vivo. Sem mencionar os milhares de cristos torturados e
assassinados ela i(reja institucional or se atreverem desa"iar seus ensinos.00D00E
,omo cristos, somos ensinados or nossos l7deres a crer em certas idias e nos comortar de
determinada maneira. %emos a 97#lia, claro. 3as estamos condicionados a l6Qla com as cTmodas lentes da
LDLE Scrates acreditava que a verdade se encontra num extenso dilo(o em torno de um assunto e de um incessante questionamento. <ste
mtodo conhecido como 8dialtico; ou 8mtodo socrtico;.
00D00E &ara uma #reve introduo ? vida e ensino de Scrates, veja Samuel <noch Stum"Ys -ocrates to -artre -$eA ZorCF 3c@raAQ=ill,
0LL3., . 2LQ4*.
00D00E Ien ,onnollVYs Fhe #ndestructi"le :oo0, @rand /aidsF 9aCer 9ooCs, 0LLM e Fo/eBs :oo0 of ;artCrs, 2ld %aanF Sire 9ooCs, 0LMS.
00
tradio crist ? qual ertencemos. $os ensinaram a o#edecer nossa denominao -ou movimento. e jamais
desa"iar tais ensinos.
-$este momento todos os coraHes re#eldes esto alaudindo e tramando usar os ar(ra"os anteriores
ara criar estra(os em suas i(rejas. Se este o seu caso, querido corao re#elde, quero acrescentar al(o ara
voc6 em minha introduo. Oon(e de recomendar que "aa isso, meu conselho F Keixe sua i(reja
silenciosamente ara no causar divisHes ou viva em a' com ela. = uma (rande distancia entre adotar uma
ostura re#elde e "icar do lado da verdade..
! verdade que ns cristos nunca colocamos em d4vida aquilo que "a'emos. &elo contrrio,
cumrimos ale(remente nossas tradiHes reli(iosas, sem veri"icar de onde elas vieram. ! maioria dos
cristos que a"irma aoiarQse na &alavra de Keus nunca investi(a se aquilo que "a' a cada domin(o tem #ase
#7#lica. ,omo sei isto> &orque se eles investi(arem che(aro a conclusHes #em incTmodas. ,onclusHes que
comeliriam suas consci6ncias a a#andonar tudo que "a'em.
,omo veremos adiante, o ensamento e a rtica da i(reja contemorWnea so"reram mais in"lu6ncias de
eventos histricos sQ#7#licos do que elos imerativos e exemlos do $.%. -$%.. ! maioria dos cristos
no tem consci6ncia desta in"lu6ncia. %amouco se d conta de que eventos histricos sQ#7#licos criaram
montanhas de tradiHes.02D02E 5 todas rotineiramente assadas como 8crists;.03D03E
Um Convite Assustador
!(ora convido o leitor se(uirQme or uma estrada indita. %rataQse de uma terr7vel jornada onde voc6
ser o#ri(ado a resonder questHes que rovavelmente nunca entraram em seu ensamento consciente.
JuestHes #em di"7ceis de resonder, recorrentes, surreendentes. )oc6 ser con"rontado com resostas
ertur#adoras. /esostas que deixaro voc6 diante das melhores coisas que um cristo ode conhecer.
$as rximas (inas voc6 "icar atTnito quando desco#rir que aquelas coisas que ns, cristos, "a'emos
nas manhs de domin(o, no vieram de Besus ,risto, dos !stolos ou das <scrituras. $em mesmo vieram
do Buda7smo.04D04E Sendo mais esec7"ico, a maior arte daquilo que "a'emos na 8i(reja; "oi a#sorvido
diretamente da cultura a( no er7odo sQaostlico.0*D0*E Sendo mais esec7"ico, a maior arte das nossas
rticas eclesisticas "oi introdu'ida durante tr6s er7odos de temoF !s ,onstantino -324 a M00., no
temo da /e"orma -sculo [)+., e na era do /evivamento -sculos [)+++ e [+[..
,ada ca7tulo mostrar as tradicionais rticas eclesisticas. Keois revelar a histria de onde vieram
tais rticas. < o mais imortante, exlicar como estas rticas su"ocam e o#staculi'am o "uncionamento de
Seu ,oro.
Se voc6 no est disosto a examinar seriamente seu cristianismo, no mais leia estas (inas. Koe
imediatamente este livro a al(um se"oG OivreQse do incTmodo de ter sua vida crist virada de ca#ea ara
#aixo.
$o o#stante, se voc6 ota or 8tomar a pastilha ru"ra* e averi(uar 8at onde vai a toca do
coelho*.0MD0ME
02D02E <dAin =atch, Fhe #nfluence of +ree0 #deas and Lsages Lpon the !hristian !hurch -&ea#odVF =endricCson, 0SL*., . 0S. =atch
remonta os e"eitos daninhos de uma i(reja que "oi in"luenciada or sua cultura em ve' de uma i(reja que in"luencia sua cultura.
03D03E :oi o "ilso"o cristo Soren IierCe(aard -0S03Q0S**. que disse que o cristianismo moderno essencialmente "alsi"icado -Soren
IierCe(aard, Attac0 on !hristendom, <% 0L4M, . *L""., 001, 0*0""., 20L""...
04D04E Keois da destruio de Berusalm no ano 10 d.,., o cristianismo judaico min(uou em n4mero e em oder. 2 cristianismo (ent7lico
dominava, e a nova " comeou a a#sorver a "iloso"ia e os rituais (recoQromanos. 2 cristianismo judaico so#reviveu ainda or cinco sculos
no equeno (ruo de cristos sir7acos chamado <#ionitas. 3as sua in"lu6ncia no "oi muito di"undida. Uill Kurant, !aesar to !hrist -$eA
ZorCF Simon \ Schuster, 0L*0., . *11. Se(undo ShirleV B. ,ase, 82 am#iente social do movimento cristo no "oi rincialmente (ent7lico
antes do "inal do sculo +, este havia cortado as relaHes anteriores do contato social com os Budeus 3essiWnicos da &alestina. $o ano 000
d.,., o cristianismo era rincialmente um movimento reli(ioso (ent7lico, vivendo juntos em um am#iente social comum (ent7lico; -Fhe
-ocial @rigins of !hristianitC, $eA ZorCF ,ooer Square &u#lishers, 0L1*, . 21Q2S.. <. @lenn =inson escreve, 8Ko "inal do sculo + em
diante, os (entios sueraram em n4mero aos judeus na assem#lia crist. Sutilmente eles imortaram al(umas das idias, atitudes e costumes
da cultura (re(a e romana;. -!hristian 6istorC, )olume [++, $o. 0, +ssue 31, . 01..
0*D0*E 8&sQaostlico; si(ni"ica deois da morte dos do'e astolos. !s lendas nos narram que o 4ltimo astolo so#revivente, Boo, morreu
or volta do ano 000 d.,. Se(undo &aulo :. 9radshaA, o cristianismo do sculo +), 8a#sorveu idias e rticas reli(iosas a(s, vendoQse
como cumrimento das metas das reli(iHes anteriores; -Fhe -earch for the @rigins of !hristian <orship, $eA ZorCF 2x"ord RniversitV
&ress, 0LL2, . M*] !aesar to !hrist, . *1*, *LLQM00, M00Q0L, M10QM12, M*0Q*0..
0MD0ME ,itao retirada do ensamento rovocativo da el7cula remiada 83atrix;. $a el7cula, 3or"is da ao Sr. !nderson a oo de viver em
um mundo de sonho en(anoso ou comreender a realidade. Suas alavras so alicveis ao tema que temosF 8Keois disto, no h como
voltar atrs. %ome a 7lula a'ul, a histria termina, voc6 deserta em sua cama, e voc6 acreditar no que quiser. )oc6 toma a astilha
vermelha e terei que lhe mostrar quo ro"unda a toca cavada elo coelho;. <sero que todo ovo de Keus tome a astilha vermelhaG
00
Se voc6 quer arender a verdadeira histria das ori(ens de suas rticas crists, se est disosto a
desvendar o vu da i(reja moderna e desa"iar "ortemente suas tradicionais ressuosiHes, ento voc6
encontrar aqui uma o#ra ertur#adora, in"ormativa e ossivelmente trans"ormadora de vida.
<m outras alavras, se voc6 um cristo de i(reja institucional que leva o $.%. a srio, o que voc6 ler
mais adiante o levar a uma crise de consci6ncia. )oc6 ser con"rontado or "atos histricos irre"utveis.
&or outro lado, se voc6 um desses raros indiv7duos que con(re(a com outros cristos ? mar(em do
cristianismo or(ani'ado, voc6 redesco#rir que no aenas as <scrituras, mas tam#m a histria est a seu
lado.
ApCs cru/ar Borestas *irgens.
Como fa/em os $ons $e/erros
Dm $e/erro retornou para casaA
Mas uma sinuosa trilha seu rastro dei(ou
Como todos os $e/erros dei(am.
Tre/entos anos se passaram desde ent0o.
O $e/erro est morto. eu acredito.
Mas seu rastro ainda permanece.
@ a moral da histCria est a4.
No dia seguinte o rastro farejado foi
Por um c0o solitrio +ue por ali passouA
@nt0o o s$io *a+ueiro
'eguindo a trilha por *ales e estepes.
Trou(e o re$anho atrs de si.
Como os $ons *a+ueiros fa/em.
@ desde ent0o surgiu grande clareira na mata.
Pela *elha Boresta surge um caminho.
@ muitos homens por ela foram e *oltaram
@ alargaram. arrumaram. ampliaram.
@ proferiram pala*ras de justa ira
Por ser tortuoso tal caminho.
Mas mesmo a contragosto ainda o trilharam.
A primeira trilha da+uele $e/erro.
Por entre r*ores e entre espinhos 3cou sinuosa
Pois cam$alea*a en+uanto caminha*a.
@ste caminho na Boresta *irou rua.
Eue cur*a. *ira e cur*a no*amenteA
@sta rua torta *irou estrada
9e po$res ca*alos com suas cargas
Fa$utando so$ o ardente sol
Numa *iajem de tr)s milhas e meia.
@ assim por um s2culo e um meio
'eguiram nos passos da+uele $e/erro.
Os anos *oaram *elo/es.
02
A estrada *irou rua de aldeiaA
@ antes +ue os homens dessem conta.
&irou a*enida congestionada da cidadeA
@ logo rua central de uma metrCpole renomadaA
@ homens h dois s2culos e um meio andaram
Na trilha de um $e/erro. a cada dia cem mil
Pessoas seguem o cam$aleio do $e/erroA
Tal tortuosa jornada *ira rota de continente.
Por onde passam cem mil homens
Passou um $e/erro. morto h tre/entos anos.
@ eles ainda seguem o caminho tortuoso.
@ perdem cem anos por diaA
@ assim prestam tamanha re*er)ncia
A t0o $em 3rmado precedente.
A li,0o moral +ue isto ensina por mim 2 pregadaA
Os homens s0o propensos a seguirem cegos
Ao longo das trilhas dos $e/erros da mente.
@ a tra$alhar dia a dia. sol a sol.
Para fa/er o +ue outros homens 3/eram.
@les seguem no rastro $atido.
Pela $eira e pelo meio. para frente e para trs.
Permanecendo ainda em seus tortuosos caminhos.
Mantendo o caminho +ue outros 3/eram.
@les 3/eram do caminho uma trilha sagrada.
Ao longo do +ual suas *idas se mo*em.
Como sorri o *elho s$io deus da Boresta.
@le +ue *iu o primeiro $e/erro passar=
Ah= Muitas coisas este conto poderia ensinar 5
Mas n0o sou ordenado para pregar.
5 'am Galter ?oss
03
CAPOT.BO :
BIT.RGIA: A REABIDADE DAS
MANKS DOMINICAIS
Costume sem *erdade 2 erro en*elhecido.
5Tertuliano
O cristo que "reqNenta a i(reja moderna o#serva a mesma suer"icialidade lit4r(ica cada
ve' que vai ? i(reja. $o imorta qual denominao rotestante ele ertena 5 seja #atista,
metodista, re"ormada, res#iteriana, evan(lica livre, i(reja de ,risto, disc7ulos de ,risto,
entecostal, carismtica, ou no denominacional 5 o servio da i(reja nas manhs de domin(o
virtualmente o mesmo em todas as i(rejas rotestantes.0D0E 3esmo entre as denominaHes chamadas
8van(uardistas; -como 1ineCard e !alvarC !hapel. as variantes so m7nimas.
!l(umas i(rejas utili'am cWnticos contemorWneos, outras usam hinos. <m al(umas i(rejas a
con(re(ao levanta as mos. <m outras as mos nunca se elevam alm da cintura. !l(umas i(rejas
cele#ram a ,eia do Senhor semanalmente. 2utras trimestralmente. <m al(umas i(rejas a litur(ia
-ou ordem de adorao. vem escrita em #oletim.2D2E <m outras no h qualquer litur(ia escrita, mas
to mecWnica e revis7vel como se tivesse.
!esar destas equenas variaHes, a litur(ia essencialmente a mesma em todas as i(rejas
rotestantes do mundo.
A Liturgia Dominical
Kesconsidere detalhes suer"iciais que distin(uem os cultos e voc6 encontrar a mesma
rescrio litur(ica. )eja o que encontramosF
@ cumprimentoD -Juando voc6 entra no salo da i(reja, voc6 a#ordado or um orteiro ou
coisa que o valha 5 sorridenteG Keois voc6 rece#e um #oletim ou ael com an4ncios. $oteF se
voc6 mem#ro da denominao 1ineCard, voc6 ode sentar, tomar ca" e comer #olachas, antes do
in7cio do culto..
8eitura :"lica ou @raoD -Rsualmente "eita elo astor ou l7der dos m4sicos..
!.nticosD -Rm m4sico ro"issional, coro, ou equie de louvor diri(e a con(re(ao nos
cWnticos. Se voc6 mem#ro de uma i(reja do estilo carismtico esta arte do culto dura de 30 a 40
minutos. ,aso contrrio, dura menos temo..
AnPnciosD -Rsualmente dados elo astor ou al(um outro l7der da i(reja..
0D0E = tr6s exceHes. 2s +rmos &lVmouth -!#ertos e :echados. tinham uma litur(ia "echada onde os aroquianos artilham
mutuamente um ouco no comeo do culto. %odavia a ordem do culto a mesma todas as semanas. 2s JuaCers da )elha <scola
tem uma reunio a#erta onde os aroquianos so assivos at que estejam #em in"ormados, deois disso todos comartilham.
2utra exceo a 8i(reja alta; rotestante. <sta retm os 8aromas e sinos; da missa catlica ela#orada.
2D2E ! alavra 8litur(ia; derivaQse da alavra (re(a leitourgia que si(ni"ica 8servio 4#lico;. 2s cristos a adotaram ara re"erirse
ao 4#lico ministrio de Keus. ! litur(ia, ortanto, simlesmente uma ordem de servio ou uma ordem rQescrita de
adorao. 8eitourgia re"ereQse ? er"ormance de uma exi#io 4#lica anunciada aos cidados da )elha !tenas. <la era lena de
o#ri(aHes civis. Bohn :. Uhite, 'rotestant <orship and !hurch Architecture -$eA ZorCF 2x"ord RniversitV &ress, 0LM4, . 22.]
<verett :er(uson, %arlC !hristians -pea0D Faith and 8ife in the First Fhree !enturies, -!#ileneF !.,.R. &ress, %erceira <dio,
0LLL., . S3] B.@. Kavies, Fhe 3e, <estminster &ictionarC of 8iturgC and <orshipF First American %dition -&hiladelhiaF
Uestminster &ress, 0LSM., . 304.
04
!oletaD -^s ve'es chamada 8o"erta;, usualmente acomanhada or um cWntico esecial
entoado elo coro, equie de louvor, ou um solista..
-ermoD -$ormalmente um discurso de 30 a 4* minutos ro"erido elo astor.. 3D3E Keois do
Sermo se(ueQse uma ou mais das se(uintes atividadesF
@rao pastoral depois do sermoQ
!onvite para vir diante do altarQ
;ais c.nticos dirigidos pelo coro ou equipe de mPsicosQ
!eia do -enhorQ
@rao pelos enfermos e aflitosQ
AnPncios FinaisD -@eralmente elo astor ou al(um a"ortunado 8lei(o; autori'ado a di'er al(o
no culto.]
:noD -Keois desta #6no o culto termina..
,om al(umas equenas modi"icaHes, esta a "rrea litur(ia o#servada reli(iosamente semana
as semana4D4E or cerca de 34* milhHes de rotestantes no mundo. :ato que nos 4ltimos *00 anos
nin(um arece questionar.
2lhe novamente ara a litur(ia dominical. $ote que esta contm uma estrutura trilaF 0. cWntico,
2. sermo, e 3. orao ou cWntico "inal. <sta litur(ia tida como sacrossanta aos olhos da maioria
dos cristos modernos. 3as or qu6> Simlesmente devido ao titWnico oder da tradio..*D*E
=erdamos esta litur(ia atravs de uma consistente e envolvente tradio. <ssa tradio
etri"icou a litur(ia or cinco sculos... < esta nunca mais mudouG
A Origem da Liturgia Protestante
2s astores "alam rotineiramente a suas con(re(aHes, 8"a'emos tudo con"orme a 97#lia;,
contudo, raticam esta "rrea litur(ia. <les no a(em corretamente. -!credito que esta "alta de
veracidade deveQse mais ? i(norWncia do que ? m "..
)eri"ique sua 97#lia do comeo ao "im, voc6 no encontrar nada semelhante a isso. 2s cristos
do sculo + nada sa#iam so#re tais coisas. $a realidade, essa litur(ia rotestante tem tanto aoio
#7#lico quando ? 3issa catlicaGMDME $enhuma das duas tem qualquer onto de contato com o $.%.
<m meu livro, =epensando o @dre, descrevo as reuniHes da i(reja rimitiva. <stas reuniHes
eram marcadas elo "uncionamento de cada mem#ro, numa esontWnea, livre, vi#rante e a#erta
articiao.1D1E
<ra um encontro "luido, no um ritual esttico. < era imrevis7vel, #em di"erente do culto da
i(reja moderna. !demais, a reunio da i(reja do sculo + no "oi adotada dos cultos da sina(o(a
3D3E )eja no ca7tulo 2 uma comleta discusso so#re as ra7'es do sermo.
4D4E !(ora mesmo h 34*.S**.000 rotestantes no mundoF 10.0M4.000 na !mrica do $orte e 11.4L1.000 na <uroa -Fhe <orld
Almanac and :oo0 of Atos EJJR, $eA ZorCF Uorld !lmanac <ducation @rou, 2003, . M3S..
*D*E Rm esquisador descreve a tradio como 8rticas e crenas de adorao herdadas que mani"estam continuidade (erao
as (erao; -'rotestant <orship and !hurch Architecture, . 20..
MDME ! 3issa 3edieval uma mescla de elementos /omanos, @aleses e :ranceses -veja o ensaio de <dmon 9isho, Fhe +enius of
the =oman =ite and 3onsi(nor O. KuchesneYs !hristian <orshipD #ts @rigin and %volution, $eA ZorCF SocietV "or &romotin(
,hristian InoAled(e, 0L02, . SMQ221.. 2s asectos cerimoniais da 3issa, tais como incenso, velas e arranjos do edi"7cio "oram
adotados da corte cerimonial dos +meradores /omanos -Bose" !. Bun(mann, S.B., Fhe %arlC 8iturgCD Fo the Fime of +regorC the
+reat, $otre KameF $otre Kame &ress, 0L*L, . 032Q033, 2L0Q2L2] 3.!. Smith, From !hrist to !onstantine, KoAnerYs @roveF
+nter)arsitV &ress, 0L13, . 013..
1D1E $o ,a7tulo 0 de =ethin0ing the <ines0in, descrevo uma i(reja do sculo + de uma maneira detalhada. <ste estilo de reunio
est sendo o#servado hoje em equena escala. <nquanto tais reuniHes so consideradas muitas ve'es como radicais e
revolucionrias elo ramo rincial do cristianismo, esta no mais radical ou revolucionria que a i(reja do sculo +. $o que se
re"ere ?s reuniHes da +(reja &rimitiva, vejaF /o#ert 9anCs, 'aulBs #dea of !ommunitC -&ea#odVF =endricCson, 0LL4., ,a7tulos LQ
00] /o#ert and Bulia 9anCs, Fhe !hurch !omes 6ome -&ea#odVF =endricCson, 0LLS., ,a7tulo 2] <duard SchAei'er, !hurch
@rder in the 3e, Festament -,hathamF U. \ B. 3acCaV, 0LM0., . 0Q03M.
0*
judaica, como al(uns autores t6m recentemente su(erido.SDSE &elo contrrio, era totalmente indita
naquela cultura.
<nto, Ke onde vem a litur(ia do culto rotestante> <sta tem suas ra7'es rinciais na 3issa
,atlica.LDLE ! 3issa no teve ori(em no $% e isso si(ni"icativo. ! 3issa saiu do anti(o Buda7smo
e do a(anismo.00D00E Se(undo o "amoso historiador Uill Kurant, a 3issa ,atlica "oi 8#aseada em
arte no culto do %emlo Budaico, e em arte nos m7sticos rituais de uri"icao dos (re(os, o
sacri"7cio su#stituto, e a articiao...;.00D00E
@re(rio 2 @rande -*40QM04. o homem mais resonsvel ela "ormao da 3issa
3edieval.02D02E @re(rio "oi um homem incrivelmente suersticioso, cujo ensamento "oi
in"luenciado elos conceitos m(icos dos a(os. <le ersoni"icou a mente 3edieval, que era uma
mistura de a(anismo, ma(ia e cristianismo. $o uma casualidade quando Kurant descreve
@re(rio como 8o rimeiro homem comletamente 3edieval;.03D03E
! 3issa 3edieval re"letia a mente de seu adre, @re(rio. :oi uma com#inao de rituais
a(os e judaicos #orri"ados com teolo(ia catlica e voca#ulrio cristo.04D04E Kurant destaca que a
3issa estava ro"undamente mer(ulhada tanto no ensamento m(ico a(o como no drama
(re(o.0*D0*E <le escreveu, 8a mente (re(a, mori#unda, teve uma so#revida na teolo(ia e litur(ia da
i(reja] o idioma (re(o, as reinar or sculos so#re a "iloso"ia, che(ou a ser o ve7culo da literatura
e do ritual cristo] o misticismo (re(o "oi assado adiante elo imressionante misticismo da
3issa;.0MD0ME ,om e"eito, a 3issa ,atlica que se desenvolveu do sculo +) at o sculo )+ "oi
essencialmente a(. 2s cristos coiaram as vestimentas dos sacerdotes a(os, o uso do incenso e
da (ua #enta nos ritos de uri"icao, a queima de velas durante a adorao, a arquitetura da
#as7lica romana em seus edi"7cios de i(reja, a lei romana como #ase da 8lei canTnica;, o t7tulo
&onti"ex 3ximus -Sumo &ont7"ice. ara o 9iso rincial, e os rituais a(os ara a 3issa
SDSE )eja /o#ert 9anCs 'aulBs #dea of !ommunitC, . 00MQ00S, 002Q001] &aul :. 9radshaAYs Fhe -earch for the @rigins of
!hristian <orship -$eA ZorCF 2x"ord RniversitV &ress, 0LL2., . 03Q0*, 21Q2L, 0*LQ0M0, 0SM. 9radshaA ataca a idia de que
os cristos do sculo + adotaram rticas lit4r(icas judaicas. <le destaca que esta idia sur(iu or volta do sculo [)++. Kavid
$orrin(ton a"irma, 8%emos ouca evid6ncia que su(ira que os rimeiros cristos tentaram eretuar o estilo da sina(o(a; -Kavid
,. $orrin(ton, Fo 'reach or 3ot to 'reachG, ,arlisleF &aternoster, 0LLM, . 4S.. !lm disso, a sina(o(a judaica "oi uma inveno
humana. !l(uns esquisadores acreditam que a sina(o(a "oi criada durante o cativeiro #a#ilTnico -sculo )+ !.,.., quando a
adorao no temlo de Berusalm era imoss7vel. 2utros cr6em que as sina(o(as vieram deoisF $os sculos ++ ou +++ !.,. com o
sur(imento dos :ariseus. <m#ora a sina(o(a virasse centro da vida judia deois da destruio do temlo de Berusalm em 10
d.,., nada h no )elho %estamento -nem divino. recedente que justi"ique essa instituio -&ictionarC of esus and the +ospels,
KoAnerYs @roveF +nter)arsitV &ress, 0LL2, . 1S0QS2] !l"red <dersheim, Fhe 8ife and Fimes of esus the ;essiah, 3cleanF
3acdonald &u#lishin( ,omanV, . 430.. !lm do mais, a insirao arquitetTnica da sina(o(a "oi a( -Fo 'reach or 3ot to
'reachG, . 2S..
LDLE ! alavra ;issa, que si(ni"ica 8demisso; da con(re(ao -mission, dismissio. tornandoQse, elo "inal do sculo +), a alavra
que de"inia a litur(ia da cele#rao da <ucaristia -&hili Scha"", 6istorC of the !hristian !hurchD 1olume R, 3ichi(anF
<erdmans, 0L00, . *0*..
00D00E ! histria da ori(em da 3issa est "ora do escoo desse livro. 9astaQnos di'er que a 3issa "oi essencialmente uma mistura
entre 0. a ressur(6ncia do interesse (ent7lico ela adorao na sina(o(a e 2. a in"lu6ncia a( anterior ao sculo +) -:ranC Senn,
!hristian 8iturgCD !atholic and %vangelical, 3inneaolisF :ortress &ress, 0LL1, . *4] Fhe %arlC 8iturgC, . 023, 030Q044..
00D00E Uill Kurant, !aesar to !hrist, $eA ZorCF Simon \ Schuster, 0L*0, . *LL.
02D02E !s rinciais re"ormas de @re(rio moldaram a 3issa ,atlica desde o er7odo 3edieval at a /e"orma. &hili Scha"",
6istorC of the !hristian !hurchD 1olume M -3ichi(anF <erdmans, 0L00., . 3S1Q3SS.
03D03E Uill Kurant, Fhe Age of Faith, $eA ZorCF Simon \ Schuster, 0L*0, . *20Q*24.
04D04E &hili Scha"" delineia as varias litur(ias catlicas que alcanaram seu onto culminante na litur(ia de @re(rio. ! litur(ia de
@re(rio dominou or sculos a i(reja latina e "oi sancionada elo ,onc7lio de %rento. -&hili Scha"", 6istorC of the !hristian
!hurchD 1olume R, 3ichi(anF <erdmans, 0L00, . *30Q*3*.. @re(rio, tam#m "oi a essoa que desenvolveu e oulari'ou a
doutrina catlica do 8ur(atrio;, se #em que ele tenha extra7do vrios comentrios eseculativos de !(ostinho -Busto O.
@on'ale', Fhe -torC of !hristianitC, &ea#odVF &rince &ress, 0LLL, . 241.. ,om e"eito, @re(rio "e' com que os ensinamentos de
!(ostinho "ormassem a teolo(ia "undamental da +(reja 2cidental. 8!(ostinho;, disse &aul Bonson, 8"oi o (6nio o#scuro do
cristianismo imerial, o idelo(o da aliana +(reja_<stado, e o "a#ricante da mentalidade 3edieval. Keois de &aulo, "oi ele quem
suriu a teolo(ia #sica, ele "e' mais ela "ormao do cristianismo que qualquer outro ser humano; -A 6istorC of !hristianitC,
$eA ZorCF Simon \ Schuster, 0L1M, . 002.. Kurant disse que a teolo(ia de !(ostinho dominou a "iloso"ia catlica at o sculo
[+++. !(ostinho tam#m deu uma nova colorao ao neolatonismo -Fhe Age of Faith, . 14..
0*D0*E !aesar to !hrist, . *LLQM00, M0SQM0L, M10QM12] Fhe Age of Faith, . 0021.
0MD0ME !aesar and !hrist, . *L*.
0M
,atlica.01D01E
Juando as mais variadas denominaHes rotestantes nasceram, todas ajudaram a re"ormar a
litur(ia catlica contri#uindo com um 4nico elemento.0SD0SE $o que toca ? crTnica da re"orma
lit4r(ica, trataQse de uma vasta e comlexa jornada. !ro"undar nesse tema requer um (rosso
volume.0LD0LE $este ca7tulo, examinaremos a histria #sica. Keois que @re(rio esta#eleceu a
3issa no sculo )+, esta ermaneceu raticamente intacta, com oucas variaHes durante mais de
mil anos.20D20E 3as essa (ua arada da litur(ia exerimentou sua rimeira reviso quando 3artinho
Outero entrou em cena -04S3Q0*4M..
A Contribuio de Lutero
$o ano de 0*20, Outero lanou uma violenta camanha contra a 3issa ,atlica /omana.20D20E 2
onto culminante da 3issa semre "oi a <ucaristia,22D22E tam#m conhecida como 8,omunho;,
8,eia do Senhor; ou 8Santa ,eia;. %udo direcionado ara o momento m(ico quando o sacerdote
arte o o e o distri#ui ara as essoas. Ka ersectiva da mente catlica 3edieval, o"erecer a
<ucaristia era Besus ,risto se sacri"icando novamente. Kesde @re(rio o @rande -*40QM04. a i(reja
catlica ensinava que Besus ,risto novamente sacri"icado atravs da 3issa.23D23E
Outero reudiava -muitas ve'es de uma maneira vul(ar. as mitras e os #culos dos aistas, e
seus ensinos so#re a <ucaristia. 2 erro cardeal da 3issa, disse Outero, era que esta "oi uma 8o#ra;
humana #aseada numa "alsa comreenso do sacri"7cio de ,risto.24D24E <nto, em 0*23, Outero
enunciou sua rria reviso da 3issa ,atlica.2*D2*E <sta reviso o "undamento de toda adorao
rotestante.2MD2ME 2 n4cleo dela F <m ve' da <ucaristia,21D21E Outero colocou a re(ao no centro da
reunio.
&or conse(uinte, no culto de adorao dos rotestantes modernos o 4lito o elemento central
e no a mesa do altar.2SD2SE -! mesa do altar onde se coloca a <ucaristia nas i(rejas catlicas..
01D01E +#id., . M0SQM0L.
0SD0SE Bames :. Uhite descreve nove tradiHes lit4r(icas dentro do camo rotestante em seu livro 'rotestant <orshipD Fraditions
in Fransition -OouisvilleF Uestminster_Bohn Inox &ress, 0LSL..
0LD0LE :ranC ,. Senn "a' uma a#orda(em tcnica na histria das litur(ias catlicas e evan(licas em seu seminal livro !hristian
8iturgCD !atholic and %vangelical -3inneaolisF :ortress &ress, 0LL1.. !lm da o#ra de Senn h tam#m o monstruoso volume
Fhe -hape of the 8iturgC -,ontinuum &u#lishin( =ouse, 2000.. !m#os os livros tem mais de 100 (inas cadaG
20D20E ! 3oderna 3issa mudou ouco nos 4ltimos 400 anos -'rotestant <orshipD Fraditions in Fransition, . 01.. ! "orma usada
hoje remonta ao 3issal /omano, Sacramentos e +ntruHes, 0L10 -!hristian 8iturgC, . M3L.. 3esmo assim, a 3issa do sculo )+
assemelhaQse ? 3issa de nossos dias -Fhe %arlC 8iturgC, . 2LS..
20D20E <sta camanha "oi articulada no radical tratado de Outero, Fhe :a"Clonian !aptivitC of the !hurch. <ste livro caiu como
uma #om#a so#re o sistema catlico romano, desa"iando o n4cleo da teolo(ia or trs da 3issa ,atlica. $o ,ativeiro
9a#ilTnico, Outero atacou as se(uintes tr6s caracter7sticas da 3issaF 0. $e(ao do clice aos lei(os, 2. %ransu#stanciao 3. 2
conceito da 3issa uma o#ra humana o"erecida a deus como um sacri"7cio de ,risto. <m#ora Outero rechaasse a
transu#stanciao, ele ainda acreditava numa 8resena real; do coro e do san(ue de ,risto nos elementos do o e do vinho.
<sta crena se chama 8consu#stanciao;. <m !aptivitC, Outero tam#m ne(a os sete sacramentos, adotando aenas tr6sF
#atismo, enit6ncia e a ceia -!hristian 8iturgC, . 2MS.. ! enit6ncia "oi a 4ltima a ser adotada como sacramento.
22D22E ! alavra 8<ucaristia; derivaQse da alavra (re(a eucharisteo que si(ni"ica 8dar (raas;. !arece em 0 ,or7ntios 00F24.
2nde di' que Besus tomou o o, artiuQo e 8deu (raas;. 2s cristos sQaostlicos re"eriamQse ? ,eia do Senhor como
8<ucaristia;.
23D23E Outero "e' suas revisHes lit4r(icas no tratado Form of the ;ass. Busto O. @on'ale', Fhe -torC of !hristianitC -&ea#odVF
&rince &ress, 0LLL., . 241. $ote que os telo(os catlicos mais recentes, nos 4ltimos 10 anos, di'em que a 3issa uma
representao do 4nico sacri"7cio em ve' de um novo sacri"7cio como acreditava a +(reja ,atlica 3edieval.
24D24E ! <ucaristia "oi muitas ve'es tida como uma 8o#lao; ou 8sacri"7cio; or cinco sculos -Bames =astin(s $ichols,
!orporate <orship in the =eformed Fradition, &hiladelhiaF %he Uestminster &ress, 0LMS . 2*.. )eja tam#m !hristian
8iturgC, . 210Q21*. Ooraine 9oettner detalha os erros da 3issa 3edieval ,atlica no ,a7tulo S de seu livro =oman
!atholicism -&hillis#ur(F %he &res#Vterian and /e"ormed &u#lishin( ,omanV, 0LM2..
2*D2*E 2 nome latino Formula ;issae.
2MD2ME 'rotestant <orshipD Fraditions in Fransition, . 3MQ31.
21D21E +#id., . 40Q42. 3esmo tendo uma elevad7ssima estima ela <ucaristia, Outero retirou da missa toda sua lin(ua(em
sacri"icial, reservando tal lin(ua(em aenas ara a rria <ucaristia. <le acreditava "ortemente na &alavra e no Sacramento.
<nto sua 3issa !lem assumiu a santa comunho e a re(ao.
2SD2SE !l(umas i(rejas 8lit4r(icas; na tradio rotestante ainda mantm a mesa do altar rxima do 4lito.
01
Outero rece#e o crdito or "a'er com que o sermo seja o onto culminante do culto
rotestante.2LD2LE Oeia suas alavrasF Rma con(re(ao crist nunca deve reunirQse sem a re(ao
da &alavra de Keus e a orao, no imorta quo ex7(uo seja o temo da reunio. ! re(ao e o
ensino da &alavra de Keus a arte mais imortante do culto divino.30D30E
! crena de Outero no que di' reseito ? re(ao como onto culminante do culto de adorao
ermanece at nossos dias. %odavia tal crena no tem nenhuma roced6ncia #7#lica.30D30E ,omo
disse um historiador, 82 4lito o trono do astor rotestante;.32D32E P or esta ra'o que os
ministros rotestantes ordenados so ordinariamente chamados de 8re(adores;.33D33E
3as, considerando estas modi"icaHes, a litur(ia de Outero variava #em ouco da 3issa
,atlica.34D34E Outero meramente tentou salvar aquilo que reresentava o elemento 8cristo; da
anti(a litur(ia catlica.3*D3*E &or conse(uinte, se al(um comarar a litur(ia de adorao ela#orada
or Outero com a litur(ia de @re(rio, ver que raticamente a mesmaG3MD3ME 9asicamente, Outero
reinterretou muitos dos rituais da 3issa. 3as, ele reservou o cerimonial, jul(andoQo
aroriado.31D31E
&or exemlo, Outero manteve o ato que marcava o onto culminante da 3issa ,atlicaF Juando
o sacerdote levanta o o e o clice e os consa(ra. <le meramente reinterreta o si(ni"icado deste
ato.3SD3SE ! rtica de consa(rar o o e o clice, elevandoQos, teve in7cio no sculo [+++. P uma
rtica constru7da rincialmente com #ase na suerstio.3LD3LE ,ontudo continua sendo o#servada
or muitos astores em nossos dias.
Ka mesma maneira, Outero "e' uma drstica cirur(ia na orao <ucar7stica, mantendo aenas as
8alavras sacramentais;.40D40E %ais alavras so as de 0 ,or7ntios 00F23 em diante 5 82 Senhor
Besus na noite em que "oi tra7do, tomou o o... e disse `%omai e comei, este o meu ,oroY...; !t
hoje os astores rotestantes recitam reli(iosamente este texto antes de ministrar a comunho.
<n"im, a litur(ia de Outero era nada menos que uma verso truncada da 3issa ,atlicaG40D40E !
3issa de Outero detinha os mesmos ro#lemas da 3issa ,atlicaF 2s aroquianos continuaram
sendo esectadores assivos -com a exceo de oderem cantar., e toda litur(ia era diri(ida or um
clri(o ordenado -o astor tomando o lu(ar do sacerdote..
2LD2LE !ntes da era 3edieval, tanto o sermo como a <ucaristia tiveram um lu(ar roeminente na litur(ia ,rist. 2 sermo, orm,
entrou em srio decl7nio durante o er7odo 3edieval. 3uitos adres eram iletrados demais ara re(ar, e outros elementos
imediram a re(ao das <scrituras. Uilliam K. 3axAell, An @utline of !hristian <orshipD #ts &evelopments and Forms -$eA
ZorCF 2x"ord RniversitV &ress, 0L3M., . 12. @re(rio o @rande #uscou resta#elecer o lu(ar do sermo na 3issa. ,ontudo seus
es"oros "alharam. :oi aenas com a che(ada da /e"orma que o sermo tomou o ael central na litur(ia -6istorC of the
!hristian !hurchD 1olume M, . 221, 3LLQ402..
30D30E 8%he @erman 3ass,; 8utherBs <or0s, O+++, MS.
30D30E =ethin0ing the <ines0in, ,a7tulo 0] ,a7tulo 2 o" this #ooC.
32D32E 6istorC of the !hristian !hurchD 1olume S, . 4L0.
33D33E 'rotestant <orshipD Fraditions in Fransition, . 20.
34D34E Outero ainda se(uia a histrica 2rdem 2cidental. ! rincial di"erena "oi que Outero eliminou as oraHes do o"ertrio e as
oraHes do ,Wnon que "alavam em o"erendas, deois do Sanctus. <m suma, Outero (oleou a 3issa semre "ortalecendo o
8sacri"7cio;. <les, juntamente com outros /e"ormadores, removeram muitos dos decadentes elementos medievais da 3issa. &ara
"a'er isso eles constru7ram a litur(ia em vernculo comum, incluindo canHes con(re(acionais -cWnticos e coros ara os
luteranos] salmos mtricos ara os re"ormados., centrali'ando o sermo, e ermitindo aos con(re(antes articiarem na sa(rada
comunho -:ranC Senn, !hristian <orship and #ts !ultural -etting, &hiladelhiaF :ortress &ress, 0LS3, . S4, 002..
3*D3*E 6istorC of the !hristian !hurchD 1olume S, . 4SMQ4S1. 2 re"ormador alemo ,arlstadt -0411Q0*40. "oi mais radical que
Outero. Kurante a aus6ncia de Outero ,arlstadt a#oliu a 3issa or inteiro, destruindo os altares juntamente com as ima(ens.
3MD3ME :ranC Senn descreve a litur(ia catlica rimitiva em seu livro -!hristian 8iturgC, . 03L.. Outero mesmo retendo a alavra
83issa;, que si(ni"icava toda a litur(ia -(. 4SM..
31D31E Outero en"ati'ou o cerimonial da corte dos reis e acreditava que isso deveria ser alicado na adorao a Keus -!hristian
<orship and #ts !ultural -etting, . 0*.. )eja o ca7tulo 3 deste livro ara ver como o in(resso do rotocolo imerial che(ou a
ser arte inte(rante da litur(ia crist durante o sculo +) com o reino de ,onstantino.
3SD3SE Juando o sacerdote catlico levantava o sacramento, ele o "a'ia ara inau(urar o sacri"7cio.
3LD3LE !hristian <orship and #ts !ultural -etting, . 0SQ0L.
40D40E 'rotestant <orshipD Fraditions in Fransition, . 40Q42] An @utline of !hristian <orship, . 1*.
40D40E Outero reteve a ordem #sica da 3issa 3edieval juntamente com os asectos das lu'es, incenso e as vestes -An @utline of
<orship, . 11..
0S
Se(undo as rrias alavras de Outero] 8$unca "oi nossa inteno eliminar comletamente o
culto lit4r(ico a Keus, mas uri"icar o que j est em uso dos v7nculos que o corromem...;.42D42E
%ra(icamente, Outero no se deu conta de que o vinho novo no ode ser (uardado em odres
velhos.43D43E <m nenhum momento Outero -e nenhum outro dos rinciais re"ormadores.
demonstrou desejo de voltar ?s rticas da i(reja do sculo +. <stes homens meramente se
dedicaram a re"ormar a teolo(ia da i(reja catlica.
<m suma, as maiores mudanas duradouras "eitas or Outero na 3issa ,atlica "oram as
se(uintesF -0. <le reali'ou a 3issa na lin(ua(em do ovo. -2. Keu ao sermo uma osio central
na reunio. -3. <le introdu'iu a m4sica na con(re(ao.44D44E -4. <le eliminou a idia de que a 3issa
era um sacri"7cio de ,risto. -*. &ermitiu que a con(re(ao articiasse no o e no vinho -em ve'
de limitQlos exclusivamente ao sacerdote como "a' a rtica catlica.. !arte destas di"erenas,
Outero manteve a mesma litur(ia como se v6 na 3issa ,atlicaG
&ior que isso, em#ora Outero "alasse muito so#re 8sacerdcio de todos os crentes;, ele nunca
a#andonou a rtica de ordenao do clero.4*D4*E Ke "ato, sua crena era to "orte em um clero
ordenado que escreveu, 82 ministrio 4#lico da &alavra deve ser esta#elecido ela ordenao santa
como a mais imortante das "unHes da i(reja;.4MD4ME So# a in"lu6ncia de Outero, o astor rotestante
simlesmente su#stituiu o sacerdote catlico. <m sua maior arte, houve ouca di"erena rtica na
maneira como "uncionaram estas duas instituiHes.41D41E +sto no "oi modi"icado or lon(a data como
veremos mais adiante.4SD4SE
!(ora se(ue a ordem da adorao ela#orada or Outero.4LD4LE )oc6 deve conhecer #em este
resumo (eral, or ser a rincial rai' do culto dominical matutino.*0D*0E
;Psica
@rao
-ermo
AnPncios 9 !ongregao
-anta !eia
;Psica
@rao depois da !omunho
&espedida T:noU.
Contribuio de !inglio
42D42E 8utherBs <or0s, O+++, 20.
43D43E +ronicamente, Outero insistiu que sua 3issa !lem no deveria ser adotada le(alistamente, e se "osse antiquada deveria ser
descartada -!hristian <orship and #ts !ultural -etting, . 01.. %ra(icamente, isto nunca aconteceu. Ki"icilmente as tradiHes
morremG
44D44E !mante da m4sica, Outero introdu'iu a m4sica como rincial arte do culto. 'rotestant <orshipD Fraditions in Fransition,
. 40] !hristian 6istorC, )olume [++, $o. 3, +ssue 3L, . 3, 0MQ0L. Outero era um (6nio musical. Seu dom musical era to "orte
que os Besu7tas disseram que os cWnticos de Outero 8rovocaram mais dano ?s almas do que seus escritos e re(aHes;. $o
surreendente que um dos maiores talentos musicais da histria da i(reja "osse um luterano. Seu nome era Boo Se#astio 9ach.
&ara mais detalhes quanto ? contri#uio musical de Outero ? litur(ia rotestante vejaF !hristian 8iturgC, . 2S4Q2S1] 'rotestant
<orshipD Fraditions in Fransition, . 40, 41Q4S] Uill Kurant, Fhe =eformation -$eA ZorCF Simon and Schuster, 0L*1., . 11SQ
11L.
4*D4*E 'rotestant <orshipD Fraditions in Fransition, . 40.
4MD4ME 8,oncernin( the 3inistrV,; 8utherBs <or0s, [O, 00.
41D41E 2 sacerdote ministrava sete sacramentos enquanto que o astor ministrava dois -o #atismo e a <ucaristia.. %odavia tanto
sacerdotes como astores viam a si mesmos dotados da exclusiva autoridade ara roclamar a &alavra de Keus. &ara Outero, o
uso de #atinas clericais, velas no altar e a atitude do ministro quanto ? orao era motivo de indi"erena -6istorC of the !hristian
!hurchD 1olume S, . 4SL.. 3as mesmo sendo indi"erente a tais coisas ele aconselhou que elas ermanecessem -!hristian
8iturgC, . 2S2.. &ortanto ermanecem conosco at hoje.
4SD4SE )eja ,a7tulo 4.
4LD4LE <sta litur(ia "oi u#licada em sua +erman ;ass and @rder of -ervice em 0*2M.
*0D*0E !hristian 8iturgC, . 2S2Q2S3.
0L
,om a inveno da imrensa or @uten#er( -or volta de 04*0., o aumento na roduo de
livros lit4r(icos acelerou as mudanas lit4r(icas que os re"ormadores tentavam e"etuar. *0D*0E <stas
mudanas ento "oram imlementadas atravs de tios mveis e imressas em quantidades
massivas.
XAin(lio -04S4Q0*30., o re"ormador su7o, aos oucos introdu'iu sua rria re"orma, que
ajudou a desenhar a ordem de adorao de hoje. <le su#stituiu a mesa do altar or al(o chamado
8mesa da comunho;, onde se ministrava o o e o vinho.*2D*2E <le tam#m ordenou que se levasse o
o e o vinho ? con(re(ao em seus #ancos utili'ando #andejas de madeira e taas.*3D*3E
! maioria das i(rejas rotestantes tem tal mesa. 2ri(inalmente a mesa continha duas velas, um
costume que veio diretamente da corte dos +meradores /omanosG*4D*4E ! maioria leva o o e o
vinho ? con(re(ao sentada em seu #anco.
XAin(lio tam#m recomendou que a Santa ,eia "osse o#servada trimestralmente -quatro ve'es
or ano.. :e' isso em oosio ao tomQla semanalmente como os outros re"ormadores haviam
recomendado.**D**E 3uitos rotestantes imitam a o#servao trimestral da Santa ,eia hoje. !l(uns a
o#servam mensalmente.
XAin(lio tam#m nominado como o aladino da a#orda(em da Santa ,eia enquanto
8memorial;. <ste onto de vista aoiado ela corrente rincial do rotestantismo
estadunidense.*MD*ME 2 o e o vinho so meramente s7m#olos do coro e do san(ue de ,risto.*1D*1E
%odavia, aarte destas novidades, a litur(ia de XAin(lio no di"eria muito da de Outero.*SD*SE ,omo
Outero, XAin(lio en"ati'ou a centralidade do sermo. %anto que ele e seus cole(as re(avam to
"reqNentemente como um canal de not7cias televisivo, cator'e ve'es or semanaG*LD*LE
A Contribuio de Calvino e Com"an#ia
2s re"ormadores Boo ,alvino da !lemanha -0*0LQ0*M4., Boo Inox da <sccia -0*03Q0*12., e
3artin 9ucer de Su7a -04L0Q0**0. alon(aram o "ormato lit4r(ico. <stes homens criaram suas
rrias ordens de adorao ou litur(ias entre os anos 0*31 e 0*M2. <m#ora suas litur(ias "ossem
se(uidas em di"erentes artes do mundo, elas eram raticamente id6nticas.M0DM0E <les simlesmente
"i'eram al(umas modi"icaHes na litur(ia de Outero. ! mais notvel "oi a coleta de dinheiro as o
sermo.M0DM0E
,omo Outero, ,alvino en"ati'ou a centralidade da re(ao durante o culto de adorao. <le
acreditava que cada crente tinha acesso a Keus atravs da &alavra re(ada e no atravs da
*0D*0E !hristian 8iturgC, . 300.
*2D*2E 2scar =ardman, A 6istorC of !hristian <orship -%ennesseeF &arthenon &ress, 0L31., . 0M0. So#re isso, :ranC Senn
escreveu, 8$as i(rejas re"ormadas, o 4lito dominou o altar to comletamente que em ve' do altar desaarecer ele "oi
su#stitu7do ela mesa usada ara a santa comunho usada aenas al(umas ve'es or ano. ! re(ao da &alavra dominou o
servio. +sso ocorreu como conseqN6ncia da chamada redesco#erta da 97#lia. 3as a redesco#erta da 97#lia sur(iu em virtude da
inveno da imrensa, um "enTmeno cultural; -!hristian <orship and #ts !ultural -etting, . 4*..
*3D*3E !hristian 8iturgC, . 3M2] 'rotestant <orshipD Fraditions in Fransition, . M2.
*4D*4E Fhe %arlC 8iturgC, . 032Q033, 2L0Q2L2] From !hrist to !onstantine, . 013.
**D**E !hristian 8iturgC, . 3M3.
*MD*ME 'rotestant <orshipD Fraditions in Fransition, . M0.
*1D*1E 2 onto de vista XAin(lio era mais comlexa so#re isso. %odavia seu conceito da <ucaristia no era to 8elevado; como a
de ,alvino ou Outero -An @utline of !hristian <orship, . S0.. XAin(lio o ai da moderna viso rotestante da ,eia do Senhor.
P #om destacar que as i(rejas 8lit4r(icas; rotestantes cele#ram a &alavra e o Sacramento semanalmente.
*SD*SE ! litur(ia de XAin(lio descrita em !hristian 8iturgC, . 3M2Q3M4.
*LD*LE 'rotestant <orshipD Fraditions in Fransition, . M0.
M0DM0E !s teses lit4r(icas "oram usadas em <stras#ur(o, !lemanha -0*31., @ene#ra, Su7a, -0*42., e <sccia -0*M2..
M0DM0E ! coleta era arrecadada ara os o#res -!hristian 8iturgC, . 3M*Q3MM.. ,alvino escreveu, 8$enhuma assem#lia da i(reja
deve ser convocada sem que se re(ue a &alavra, sem que se o"eream oraHes, sem que se ministre a ,eia do Senhor, e a o"erta
aos o#res; -!orporate <orship in the =eformed Fradition, . 2L.. <m#ora ,alvino desejasse ministrar a ,eia do Senhor
semanalmente, suas i(rejas re"ormadas se(uiram a rtica de XAin(lio de ministrQla trimestralmente -'rotestant <orshipD
Fraditions in Fransition, . M*, M1..
20
<ucaristia.M2DM2E Kevido a seu (6nio teol(ico, a re(ao na i(reja de ,alvino em @6nova era
intensamente teol(ica e acad6mica. %am#m "oi altamente individualista, uma caracter7stica que
nunca "oi eliminada no &rotestantismo.M3DM3E
! i(reja de ,alvino em @6nova "oi o modelo ara todas as i(rejas re"ormadas. &ortanto, suas
ordens de adorao se estenderam or toda arte. +sto exlica o carter intelectual da maioria das
i(rejas rotestantes hoje, esecialmente a /e"ormada e a &res#iteriana.M4DM4E
&elo "ato dos instrumentos musicais no serem mencionados exlicitamente no $%, ,alvino
eliminou o r(o e os coros.M*DM*E %odo cWntico era entoado sem instrumentos -a caela.. !l(uns
rotestantes modernos como a +(reja de ,risto, or exemlo, se(ue o r7(ido estilo de ,alvino, sem
instrumentos.MMDMME !esar disso, os &uritanos -se(uidores de ,alvino na +n(laterra. continuaram no
es7rito de ,alvino, condenando a m4sica instrumental e o uso de coros.M1DM1E
&rovavelmente, a caracter7stica mais nociva da litur(ia de ,alvino "oi diri(ir a maior arte do
culto de cima do 4litoGMSDMSE 2 cristianismo nunca se recuerou disso. =oje, o astor atua como
mestre de cerimTnias e diretor executivo do culto dominical matutino, da mesma "orma que o
sacerdote da 3issa ,atlicaG
2utra caracter7stica que ,alvino acrescentou ? ordem de adorao a atitude som#ria que se
ensinava ? con(re(ao ao entrar no salo. <ssa atmos"era carre(a consi(o um sentimento de
autode(radao diante de um Keus so#erano e austeroMLDMLE.
! 3artin 9ucer tam#m se atri#ui ter romovido esta atitude. !o in7cio de cada culto, os Ke'
3andamentos eram lidos ara criar um sentido de venerao.10D10E Kesta mentalidade sa7ram
al(umas rticas escandalosas. Rm certo astor &uritano +n(l6s "icou "amoso or multar as crianas
que sorriam dentro da i(rejaG !(re(ueQse a isto a criao do 8=omem do K7'imo; que desertava
com um (rande #asto os aroquianos que dormiam no cultoG10D10E
%al modo de ensar um asso atrs mesmo diante do velho ietismo 3edieval.12D12E %odavia
isso "oi aceito e mantido vivo or ,alvino e 9ucer.13D13E
Rm costume adicional que os re"ormadores coiaram da 3issa "oi a rtica do clero caminhar
em direo a seus assentos desi(nados no rinc7io do culto enquanto a con(re(ao "icava em ,
cantando. <sta rtica teve in7cio no sculo +) quando os 9isos entravam em suas ma(n7"icas
#as7licas. Jue or sua ve' "oi uma rtica coiada diretamente do cerimonial da corte imerial
M2DM2E &ictionarC of 'entecostals and !harismatic ;ovements -@rand /aidsF Xondervan, 0LSS., . L04. ! 8&alavra; ara os
re"ormadores si(ni"ica a 97#lia e a alavra re(ada enquanto instrumental da &alavra encarnada. %anto o sermo como a leitura
#7#lica eram conectados e vistos como a 8&alavra; -!orporate <orship in the =eformed Fradition, . 30.. ! idia da re(ao da
97#lia como a rria 8&alavra de Keus; aarece em !onfessio 6elvetica 'osterior de 0*MM.
M3DM3E 2 ri(oroso individualismo do /enascimento in"luenciou a mensa(em dos re"ormadores. <les "oram um su#roduto de seu
temo. 2 evan(elho que eles re(aram era centrado nas necessidades individuais e no desenvolvimento essoal. $o era
comunitrio como a mensa(em dos cristos do sculo +. <sta 6n"ase individualista "oi adotada elos &uritanos, &ietistas e
<van(elistas, isso enetrou em todas as reas da vida e do ensamento da !mrica do $orte. -!hristian <orship and #ts !ultural
-etting, . 000, 004] Bohn 3arcos %errV, %vangelismD A !oncise 6istorC, $ashvilleF 9roadman \ =olman &u#lishers, 0LL4, .
02*] =ethin0ing the <ines0in, ,a7tulo 4..
M4DM4E 'rotestant <orshipD Fraditions in Fransition, . M*.
M*DM*E +#id., . MM. XAin(lio, ele rrio um m4sico, comartilhava da convico de ,alvino de que a m4sica instrumental e o uso
de coros no deveriam "a'er arte do servio da i(reja -. M2..
MMDMME +#id., . 1M. &ara ,alvino, todos os cWnticos deveriam incluir alavras do )elho %estamento, aenas os hinos "oram
exclu7dos -. MM..
M1DM1E +#id., . 02M.
MSDMSE +#id., . M1. +sto tam#m "oi raticado elos contemorWneos de ,alvino, 3artin 9ucer -'rotestant <orship and !hurch
Architecture, . S3..
MLDMLE =orton Kavies, !hristian <orshipD #ts 6istorC and ;eaning -$eA ZorCF !#in(don &ress, 0L*1., . *M.
10D10E 'rotestant <orshipD Fraditions in Fransition, . 14.
10D10E -earching Fogether, )ol. 00, $o. 4, 0LS2, . 3SQ3L.
12D12E 2 medievais con"undiam clima som#rio com santidade e morosidade com iedade. 9em di"erente dos cristos rimitivos
marcados elo j4#ilo e ela ale(ria. -!tos 2F4M] SFS] 03F*2] 0*F3] 0 &edro 0FS..
13D13E +sso contrasta com o Salmo que convoca o ovo de Keus a entrar em Seus trios com ale(ria, louvor e ao de (raas -&s.
000, et al...
20
a(G14D14E Juando os ma(istrados romanos entravam na sala da ,orte, os resentes se colocavam
em e cantavam. <sta rtica ainda o#servada em muitas i(rejas rotestantes. %odavia nin(um
a questiona.
$a medida em que o ,alvinismo se esalhou or toda <uroa, a litur(ia de ,alvino assou a ser
adotada na maioria das i(rejas rotestantes. :oi translantada e adotada em vrios a7ses.1*D1*E :icou
assimF1MD1ME
@rao
AnPncios
;Psica T-almosU
@rao T'edir a$uda do %sprito para a"enoar a 'regaoU
-ermo
!oleta de dinheiro
@rao geral
!omunho Tem dias especficosU enquanto se canta
-almos
:eno final T&espedidaU
&erce#eQse que ,alvino #uscou modelar sua litur(ia se(uindo o modelo dos ais da +(reja
&rimitiva11D11E, esecialmente os que viveram entre os sculos +++ e )++.1SD1SE +sto exlica sua "alta de
clare'a so#re o carter das reuniHes da i(reja do sculo +. 2s ais da i(reja entre os sculos +++ e )++
"oram #em lit4r(icos, imetuosos e ritualistas.1LD1LE $o tinham a simlicidade do cristianismo do
sculo +.S0DS0E <ram mais tericos do que raticantes.
<m outras alavras, os ais da i(reja daquele er7odo reresentaram o nascente catolicismo
-atual.. :oi de l que ,alvino retirou seu rincial modelo ara resta#elecer uma nova litur(iaGS0DS0E
$o or acaso que a chamada 8/e"orma; rodu'iu #em ouca re"orma em termos da rtica da
+(reja.S2DS2E <sse tam#m "oi o caso de Outero no que di' reseito ? sua ordem de adorao, a litur(ia
14D14E !hristian <orship and #ts !ultural -etting, . 2MQ21. <ste chamado 8rito de entrada; inclu7a salmodia -intrito., a adorao
da letania -IVrie., e uma cano de louvor -(lria.. :oi adotado da cerimTnia da corte imerial -Fhe %arlC 8iturgC, . 2L2, 2LM..
Ka mesma "orma como ,onstantino via a si mesmo como vi(rio de Keus na terra, Keus assou a ser visto como o +merador do
cu. !ssim a 3issa se trans"ormou em um cerimonial executado diante de Keus e diante do seu reresentante, o 9iso 5 assim
como um cerimonial executado diante do +merador e sua corte. 2 9iso entrava, com suas vestes de alto ma(istrado, no edi"7cio
da i(reja, se(uido or uma solene rocisso iluminada or velas. Keois ele sentava em seu trono esecial 5 a sella curulis do
o"icial romano. ! i(reja do sculo +) coiou o ritual e o sa#or do cerimonial romano em sua adorao -/ichard Irautheimer,
%arlC !hristian and :C2antine Architecture, 3iddlesexF &en(uin 9ooCs, 0LSM, . 40] !hristian 8iturgC, . 0S4..
1*D1*E ! litur(ia de @ene#ra "oi 8uma litur(ia /e"ormada "ixa usada sem variao ou exceo no aenas na cele#rao dos
sacramentos como tam#m nos servios ordinrios do domin(o; -'rotestant <orshipD Fraditions in Fransition, . ML..
1MD1ME Bames 3acCinnon, !alvin and the =eformation -$eA ZorCF /ussell and /ussell, 0LM2., . S3QS4. &ara mais detalhes so#re
a litur(ia de @ene#ra, veja !hristian 8iturgC, . 3M*Q3MM.
11D11E =u(hes 2lihant 2ld, Fhe 'atristic =oots of =eformed <orship -XurichF %heolo(ischer )eria(, 0L10., . 040Q0**. ,alvino
tam#m adotou os ais sQaostlicos como modelo re"erido ara o (overno da i(reja. ,onseqNentemente, ele a#raou um
astorado 4nico -!alvin and the =eformation, . S0..
1SD1SE Bames =astin(s $ichols, !orporate <orship in the =eformed Fradition, . 04.
1LD1LE 2s ais da i(reja "oram "ortemente in"luenciados or sua cultura (recoQromana. 3uitos deles, de "ato, "oram "ilso"os e
oradores a(os antes de serem cristos. ,omo j declarado, isto se deveu ao "ato do servio da i(reja or eles raticado re"letir
uma mistura da cultura a( com o "ormato da sina(o(a judia. /ecentes esquisas revelam que os escritos dos ais da adorao
crist Ds !ostlicaE "oram escritas as assumirem e adequarem vrias camadas de tradio -Fhe -earch for the @rigins of
!hristian <orship, ,a7tulo 3..
S0DS0E 2s ais da i(reja "oram altamente in"luenciados elo a(anismo e elo neolatonismo. Uill Kurant, !aesar to !hrist -$eA
ZorCF Simon \ Schuster, 0L*0., . M00Q0L, M*0Q*0. )eja tam#m KurantYs Fhe Age of Faith -$eA ZorCF Simon \ Schuster,
0L*0., . M3, 14, *20Q24.
S0DS0E <ste estudo "ocali'a as in"er6ncias no #7#licas dos /e"ormadores. Oistar suas contri#uiHes ositivas est "ora do escoo
deste livro. <m#ora no tenham "eito uma re"orma comleta, o autor est #em atento ao "ato de que Outero, XAin(lio, ,alvino,
etc. contri#u7ram com muitas rticas e receitos ositivos ara a " ,rist.
S2DS2E ! /e"orma &rotestante "oi rincialmente um movimento intelectual -'rotestant <orshipD Fraditions in Fransition, . 31..
<m#ora a teolo(ia rotestante "osse radical comarada ao ,atolicismo /omano, a rtica eclesial ermaneceu quase intacta. !
corrente que levou as re"ormas mais adiante alterando a rtica de sua i(reja conhecida como 8/e"orma /adical;. &ara uma
a#orda(em dos /e"ormadores /adicais, veja Fhe 'ilgrim !hurch #V <.=. 9road#ent -@osel :olio &ress, 0LLL.] Fhe =eformers
22
da i(reja re"ormada 8no intentou mudar as estruturas da litur(ia o"icial -catlica., ela rocurou
manter a velha litur(ia enquanto cultivava devoHes extralit4r(icas;.S3DS3E
A Contribuio dos Puritanos
2s &uritanos "oram os ,alvinistas da +n(laterra.S4DS4E <les adotaram um ri(oroso #i#licismo e
aderiram a uma estrita litur(ia do $%.S*DS*E 2s &uritanos sentiram que a ordem de adorao de
,alvino no era su"icientemente #7#lica. &or conse(uinte, quando os astores roclamam coisas
como 8"a'er tudo con"orme a &alavra de Keus;, eles ecoam sentimentos uritanos. 3as o es"oro
uritano em restaurar a reunio neotestamentria da i(reja "racassou dramaticamente.
2 a#andono das vestes clericais, 7dolos, ornamentos e o clero escrevendo seus rrios sermHes
-em ve' de ler homilias. "oi uma contri#uio ositiva que os uritanos nos le(aram.SMDSME $o
o#stante, or sua 6n"ase ? orao esontWnea, os uritanos tam#m nos le(aram a extensa 8orao
astoral; que recede ao sermo.S1DS1E Rma orao astoral do culto dominical matutino oderia
durar "acilmente uma hora ou maisGSSDSSE
2 sermo alcanou seu ao(eu com os &uritanos !mericanos. <les sentiram que era al(o quase
so#renatural. <les che(avam a casti(ar os mem#ros da con(re(ao que "altavam ao sermo
dominical matutinoGSLDSLE 2s residentes da $ova +n(laterra que "altavam ao culto dominical eram
multados ou resos no troncoGL0DL0E $a rxima ve' que seu astor lhe ameaar com a ira
desen"reada de Keus or "altar ao culto, -no se esquea de a(radecer aos uritanos..
)ale a ena notar que em al(umas i(rejas dos &uritanos, aos lei(os era ermitido "alar ao "inal
do culto. +mediatamente deois do sermo, o astor se sentava e assava a resonder er(untas da
con(re(ao.L0DL0E ^ con(re(ao tam#m era ermitido dar testemunhos.L2DL2E 3as, com a vinda do
<van(elismo :ronteirio, esta rtica se desvaneceu, e nunca mais "oi adotada elas rinciais
correntes do cristianismo.L3DL3E
<m suma, a contri#uio &uritana na "ormao da litur(ia rotestante no resultou em li#ertar o
ovo de Keus ara que este "uncionasse so# a direo de ,risto. ,omo as re"ormas lit4r(icas
anteriores, a ordem &uritana de adorao era altamente revis7vel. <ra escrita em seus m7nimos
detalhes e se(uida uni"ormemente em cada i(reja.L4DL4E
)eja a litur(ia &uritana a#aixo.L*DL*E ,omareQa com as litur(ias de Outero e ,alvino, note como
as caracter7sticas rinciais no mudaram.
!hamado 9 adorao
@rao de a"ertura
8eitura ""lica
!antar -almos
@rao antes do -ermo
and Fheir -tepchildren #V Oeonard )erduin -<erdmans, 0LM4.] Fhe =adical =eformation #V @eor(e =. Uilliams -%he
Uestminster &ress, 0LM2.] Fhe Forch of the FestimonC #V Bohn IennedV -,hristian 9ooCs, 0LS4..
S3DS3E Fhe 'atristic =oots of =eformed <orship, . 02.
S4DS4E !hristian 8iturgC, . *00.
S*DS*E 'rotestant <orshipD Fraditions in Fransition, . 00S.
SMDSME 'rotestant <orshipD Fraditions in Fransition, . 00L, 02*] !hristian 8iturgC, . *02.
S1DS1E 'rotestant <orshipD Fraditions in Fransition, . 02L.
SSDSSE !hristian 6istorC, )olume [+++, $o. 0, +ssue 40, . 2.
SLDSLE Rm l7der &uritano escreveu que 8re(ar a &alavra o ,etro do /eino de ,risto, a (lria de uma nao, e a carrua(em que
trs vida e salvao;. Rm &uritano che(ava a ouvir 0*.000 horas de re(ao em sua vida.
L0DL0E !hristian 6istorC, )olume [+++, $o. 0, +ssue 40, . 2, 23.
L0DL0E 'rotestant <orshipD Fraditions in Fransition, . 02M.
L2DL2E Kou( !dams, ;eeting 6ouse to !amp ;eeting -!ustinF %he Sharin( ,omanV, 0LS0., . 03.
L3DL3E +#id., . 04.] 'rotestant <orshipD Fraditions in Fransition, . 030.
L4DL4E 'rotestant <orshipD Fraditions in Fransition, . 020, 021.
L*DL*E !hristian 8iturgC, . *04Q*0*. ! litur(ia #sica &uritana est contida na o#ra A &irectorC of the 'u"lic <orship of +od
escrita em 0M44 -'rotestant <orshipD Fraditions in Fransition, . 021.. %rataQse de uma reviso do livro !n(licano :oo0 of
!ommon 'raCer escrito em 0*4L. 2 &irectorC "oi usado or in(leses -no escoceses. res#iterianos e con(re(acionais.
23
-ermo
@rao depois do -ermo
-Juando se o#serva a comunho, o ministro exorta ? con(re(ao, a#enoa o o e o vinho, e
os distri#ui ? con(re(ao..
,om o temo os &uritanos en(endraram suas rrias 8denominaHes;. !l(umas "i'eram arte
da tradio da 8+(reja Oivre;.LMDLME !s i(rejas livres criaram o que se chamava 8hinosandAiche;.
L1DL1E )eja como "icouF
6inos
8eitura ""lica
;Psica coral
@ra5es em unssono
@rao pastoral
-ermo
@ferenda
:eno TdespedidaU
)6 al(o "amiliar> !sse(uroQlhe, que no encontrar nada disso no $%.
As Contribuies dos $etodistas e do
%vangelismo Fronteirio&
2s 3etodistas do sculo [)+++ roorcionaram uma dimenso emocional ? ordem de adorao
rotestante. ! con(re(ao "oi convidada a cantar com "ora, vi(or e "ervor. Kesta maneira, os
3etodistas "oram os recursores dos &entecostais.
2s 3etodistas se(uiram os &uritanos no que se re"ere a incluir a orao astoral antes do
sermo dominical. !s oraHes dos clri(os metodistas eram dolorosamente extensas e universais em
seu alcance. +nclu7am todo tio de orao, que iam desde a con"isso, intercesso, at o
a(radecimento. %udo isso era o"erecido em in(l6s elisa#etano. -ou seja, Fhee, Fhou, FhC, etcG..LSDLSE
!inda hoje, no sculo [[+, a orao astoral elisa#etana continua vivendo e resirando.LLDLLE
<m nossos dias, (rande quantidade de astores ainda ora com aquela lin(ua(em articulada, a"etada,
em#ora tal dialeto tenha morrido a mais de 400 anosG &or qu6> &elo oder irre"letido da tradio.
2s 3etodistas tam#m oulari'aram o culto de adorao aos domin(os ela noite.000D000E 2
desco#rimento da lWmada a (s ermitiu a Boo UesleV -0103Q01L0. tornar esta inovao
oular.000D000E =oje, muitas i(rejas rotestantes t6m um culto dominical ela noite, em#ora a
assist6ncia seja (eralmente #aixa.
2s sculos [)+++ e [+[ trouxeram novidades ara o rotestantismo americano. :oi quando
sur(iram os oulares cultos do <van(elismo :ronteirio estadunidense.002D002E Kurante estes
sculos, estes cultos in"luenciaram (randemente a ordem de adorao em muitas i(rejas.
<ventualmente, estes "oram injetados nas rinciais correntes do &rotestantismo estadunidense.
)ejamos as mudanas duradouras resultantes dos /evivalistas :ronteirios.
&rimeiramente, os evan(elistas "ronteirios alteraram a meta da re(ao. Sua meta exclusiva
era a converso de almas. Kentro da ca#ea do evan(elista, no havia outra coisa no lano de Keus
LMDLME ! chamada 8+(reja Oivre; tradicional inclu7a &uritanos, Searatistas, 9atistas, JuaCers nos sculos [)++ e [)+++,
3etodistas no "inal do sculo [)+++, e Kisc7ulos de ,risto no comeo do sculo [+[ -;eeting 6ouse to !amp ;eeting, . 00..
L1DL1E 'rotestant <orshipD Fraditions in Fransition, . 033.
LSDLSE +#id., . 0M4.
LLDLLE +#id., .0S3. ! 8orao astoral antes do sermo; descrita detalhadamente no <estminster &irectorC of <orship.
000D000E =orton Kavies, <orship and FheologC in %nglandD VWIJ4VXNJ -&rincetonF &rinceton RniversitV &ress, 0LM0., . 00S.
Servios eclesiais noturnos eram comuns na i(reja catlica desde o sculo +). 2s veserais de domin(o -servio noturno. "oram
corriqueiros na vida lit4r(ica da catedral e da arquia durante muitos sculos. &orm, os 3etodistas se nota#ili'aram or tra'er
? " rotestante a adorao vesertina dominical.
000D000E <orship and FheologC in %ngland, . 00S.
002D002E 'rotestant <orshipD Fraditions in Fransition, . L0.
24
a no ser a salvao.003D003E <sta 6n"ase teve sua ori(em na re(ao inovadora de @eor(e Uhite"ield
-0104Q0110..004D004E
Uhite"ield "oi o rimeiro evan(elista moderno a re(ar ao ovo ao ar livre.00*D00*E <le deslocou a
6n"ase da re(ao do lano de Keus para a #gre$a, ara a re(ao do lano de Keus para o
indivduo. ! noo oular de que 8Keus ama voc6 e tem um lano maravilhoso ara sua vida; "oi
introdu'ida or Uhite"ield.00MD00ME
<m se(undo lu(ar, a m4sica do evan(elho "ronteirio "alava ? alma e visava roiciar uma
resosta emocional ? mensa(em da salvao.001D001E %odos os evan(elistas "amosos tinham m4sicos
em sua equie justamente ara este rosito.00SD00SE ! adorao assou a ser um esetculo.00LD00LE
<sta mudana de 6n"ase "oi adotada elos 3etodistas, e comeou a enetrar em muitas outras
su#culturas rotestantes.
Se(uindo a trilha dos revivalistas, o culto metodista assou a ser o meio ara o#ter o "im. !
"inalidade do culto j no era mais a simles adorao a Keus, os crentes "oram instru7dos a (anhar
novos crentes individuais. 2s sermHes a#andonaram a temtica da 8vida real; ara roclamar o
evan(elho ao erdido. %oda humanidade "oi dividida em dois deseserados camos olari'adosF
erdido ou salvo, convertido ou incrdulo, re(enerado ou condenado.000D000E
! teolo(ia do revivalismo no demonstrava uma comreenso do rosito eterno de Keus nem
de seu &lano ara com a +(reja.000D000E 2s cWnticos metodistas "oram desenhados ara amolecer os
coraHes duros dos ecadores.002D002E ! oesia comeou a re"letir tanto a exeri6ncia individual de
salvao como o testemunho essoal.003D003E ,harles UesleV -0101Q01SS. tido como o rimeiro a
escrever hinos de aelo.004D004E
2s astores que diri(em seus sermHes dominicais ela manh exclusivamente ara (anhar os
erdidos re"letem a in"lu6ncia revivalista.00*D00*E <sta in"lu6ncia enetrou na maioria dos
003D003E 2 revivalismo estadunidense criou a 8sociedade missionria; ao "inal do sculo [)+++. Jue inclu7a a Sociedade
3issionria 9atista -01L2., a Sociedade 3issionria Oondrina -01L*., a Sociedade 3issionria 3etodista @eral -01LM., e a
Sociedade 3issionria das +(rejas -01LL.. Iim %an, 8ost 6eritageD Fhe 6eroic -torC of =adical !hristianitC -@odalmin(F
=i(hland 9ooCs, 0LLM., . 0L*.
004D004E Uhite"ield chamado 8o ai de revivalismo americano. ! mensa(em central de Uhite"ield "oi 8o novo nascimento; do
cristo individualmente. ,om isto ele condu'iu o @rande Kesertar -0140Q0140. na $ova +n(laterra. <m 4* dias, Uhite"ield
re(ou 01* sermHes. 2rador so#er#o, a vo' dele oderia ser ouvida or 30.000 essoas em uma reunio. ,he(ou a ser ouvido or
cerca de *0.000 essoas. $otavelmente, di'iaQse que a vo' de Uhite"ield oderia ser ouvida a uma milha de distancia sem
amli"icadores. 2s oderes oratrios dele eram to (randes que ele conse(uia "a'er a audi6ncia chorar. &ositivamente, Uhite"ield
creditado or recuerar a rtica erdida de ministrio itinerante. <le tam#m comartilhou crdito com os &uritanos or
resta#elecer orao e a re(ao extemorWnea. -A :rief 6istorC of 'reaching, . 0M*] !hristian 6istorC, )olume [++, $o. 2,
+ssue 3S] !hristian 6istorC, )olume +[, $o. 4, +ssue 2S, . 41] <hoBs <ho in !hristian 6istorC, %Vndale, 0LL2, . 10MQ01]
%vangelismD A !oncise 6istorC, . 000, 000, 024Q02*..
00*D00*E <orship and FheologC in %ngland, . 04M] !hristian 6istorC, )olume +[, $o. 4, +ssue 2S, . 4M] !hristian 6istorC,
)olume )+++, $o. 3, +ssue 23, . 01.
00MD00ME !hristian 6istorC, )olume [++, $o. 2, +ssue 3S, . 44] !hristian 6istorC, )olume +[, $o. 4, +ssue 2S, . 41. 2 @rande
Kesertar so# a tutela de Uhite"ield marcou o rotestantismo americano com um carter individualistaQrevivalista do qual nunca
recuerou.
001D001E !hristian 8iturgC, . *M2QM*] 'rotestant <orship and !hurch Architecture, . S,0L
00SD00SE :inneV usou %homas =astin(s. 3oodV usou +ra 9. SanCeV. 9illV @raham continuou a tradio usando ,li"" 9arroAs e
@eor(e 9everlV Shea -!hristian 8iturgC, . M00.. ! m4sica "oi extremamente rovidencial ara o alcance das metas revivalistas..
@eor(e Uhite"ield e Bohn UesleV so creditados como os rimeiros a emre(ar a m4sica ara indu'ir " e disosio ara ouvir
o evan(elho -%vangelismD A !oncise 6istorC, . 000..
00LD00LE 'rotestant <orship and !hurch Architecture, . 00.
000D000E +#id., . 0S0.
000D000E &ara um resumo so#re o rosito eterno veja =ethin0ing the <ines0in, ,a7tulo 1.
002D002E 'rotestant <orshipD Fraditions in Fransition, . 0M*, 0S4QS*.
003D003E +#id., . 0M4QM*.
004D004E /. !lan Streett, Fhe %ffective #nvitation -2ld ZaanF :lemin( =. /evell ,o., 0LS4., . 0L0. ,harles UesleV escreveu
cerca de M.000 hinos. ,harles "oi o rimeiro escritor de hinos a introdu'ir um estilo con(re(acional de canto exressando
sentimentos e ensamentos individuais do cristo.
00*D00*E 2s #atistas so os mais notveis ara "a'er do res(ate do erdido a meta do culto dominical matutino. ! chamada
revivalista ara tomar a 8deciso essoal; or ,risto re"letiu e disseminou a ideolo(ia cultural do individualismo estadunidense
da mesma maneira que as 8novas medidas; re"letiram e disseminaram o ra(matismo estadunidense. %vangelismD A !oncise
6istorC , . 010Q010.
2*
evan(elistas da televiso e do rdio. 3uitas i(rejas rotestantes -no somente &entecostal e
,arismtica. iniciam seus cultos com calorosos cWnticos ara rearar as essoas ara o sermo
emocional diri(ido aos erdidos. 3as oucos sa#em que esta tradio comeou com os evan(elistas
"ronteirios h ouco mais de um sculo.
<m terceiro lu(ar, os 3etodistas e os <van(elistas :ronteirios deram lu' ao 8aelo;. <sta
novidade comeou com os 3etodistas no sculo [)+++.00MD00ME <sta rtica de convidar essoas que
desejam oraHes a colocarQse de e vir ? "rente ara rece#eQlas sur(iu de um evan(elista 3etodista
chamado Ooren'o KoA.001D001E
3ais tarde, em 0S01 na +n(laterra, os metodistas criaram o 8#anco de enitentes;.00SD00SE!(ora,
os ecadores ansiosos tinham um local ara con"essar seus ecados ao serem convidados ara vir ?
"rente. <ste mtodo che(ou aos <stados Rnidos dentro de oucos anos. ,arlos :inneV -01L2Q0S12.
nomeou este #anco de 8#anco de enitentes;.00LD00LE
2 8#anco de enitentes; locali'avaQse de"ronte ao lu(ar onde os re(adores se ostavam na
lata"orma.020D020E !li tanto ecadores como santos carentes eram convidados a ir ? "rente ara
rece#er as oraHes do ministro.020D020E :inneV elevou o 8aelo ao altar; ao n7vel de uma o#ra de arte.
Seu mtodo consistia em edir ?queles que queriam ser salvos ara que se levantassem e "ossem ?
"rente. :inneV tornou esse mtodo to oular que 8as 0S3*, che(ou a ser um elemento
indisensvel no moderno revivamento;.022D022E
3ais tarde :inneV a#andonou o #anco de enitentes e assou simlesmente a convidar o
ecador ara ir ? "rente e ajoelharQse diante da lata"orma ara rece#er a ,risto.023D023E !lm da
oulari'ao do aelo, tam#m se atri#ui a :inneV a inveno da rtica de orar nominalmente
elas essoas e mo#ili'ar (ruos de o#reiros ara "a'er visitas nas casas. !lm dos cultos rotineiros
da i(reja ele e"etuava outros cultos eseciais ? noite durante todos os dias da semana.
,om o temo, esse 8#anco de enitentes; dos encontros nos acamamentos "oi su#stitu7do elo
8altar; no salo da i(reja. 2 8caminho de serra(em; usado nos acamamentos deu lu(ar ao corredor
da i(reja. !ssim, ois, sur(iu o "amoso 8aelo ao altar;.024D024E
%alve' o elemento mais dominante roorcionado or :inneV ao moderno cristianismo "oi o
ra(matismo. &or ra(matismo quero di'er a crena de que se al(o "unciona ou d resultados, ento
deve ser aoiado ou aceito. :inneV acreditava que o $% no ensinava nenhuma "orma determinada
de adorao.02*D02*E <le ensinava que o 4nico rosito da re(ao (anhar almas. Jualquer
00MD00ME =evival and =evivalism, . 0S*Q0L0.
001D001E Fhe %ffective #nvitation, . L4QL*. 2 /everendo Bames %aVlor "oi um dos rimeiros a chamar essoas ara virem ? "rente
em sua i(reja em 01S* no %ennessee. 2 rimeiro uso do altar de que se tem re(istro com relao a um convite 4#lico aconteceu
em 01LL em um acamamento metodista em /io )ermelho, IentucCV. )eja tam#m 'rotestant <orshipD Fraditions in
Fransition, . 014.
00SD00SE :inneV destacouQse tam#m or inovar em termos de aelo e or iniciar revivamentos. <mre(ando o que era chamado de
8novas medidas;, he ar(Nia que no havia nenhuma "orma normativa do culto no $%. < tudo que tivesse 6xito em tra'er
ecadores ara ,risto seria arovado -!hristian 8iturgC, . *M4] 'rotestant <orshipD Fraditions in Fransition, . 01MQ011..
00LD00LE Fhe %ffective #nvitation . L*. :inneV comeou a usar este mtodo a artir de sua "amosa cru'ada de 0S30 em /ochester,
$ova +orque. 2 rimeiro uso histrico da "rase 8#anco de enitente; vem de ,harles UesleVF 82h, aquele #anco enitente
santi"icado.; &ara uma cr7tica comleta so#re o #anco de enitentes veja B.U. $evinYs Fhe An/ious :ench -,ham(ers#ur(F Ui"
\ StocC, 0S43..
020D020E 'rotestant <orshipD Fraditions in Fransition, . 0S0] !hristian 6istorC, )olume )++, $o. 4, +ssue 20, . 1, 0L.
020D020E !hristian 6istorC, )olume )+++, $o. 3, +ssue 23, . 30] !hristian 6istorC, )olume )++, $o. 4, +ssue 20, . 1] !hristian
8iturgC, . *MM.
022D022E =evival and =evivalism, . 22M, 240Q243, 211.
023D023E Fhe %ffective #nvitation, . LM.
024D024E &ictionarC of 'entecostals and !harismatic ;ovements, . L04. !inda so#re este tema, veja @ordon O. =allYs Fhe
-a,dust FrailD Fhe -torC of American %vangelism -&hiladelhiaF 3acrae Smith ,omanV, 0LM4.. 2 8caminho da serra(em; "oi
tido deois como uma (arantia da e"iccia do evan(elista. <ste uso -aercorrer o caminho da serra(ema. "oi oulari'ado elo
ministrio de 9illV SundaV -0SM2Q0L3*.. )eja %vangelismD A !oncise 6istorC, . 0M0.
02*D02*E 'rotestant <orshipD Fraditions in Fransition, . 011.
2M
mecanismo que ajudasse atin(ir esta meta oderia ser aceito.02MD02ME So# :inneV, o evan(elismo do
sculo [)+++ se converteu em uma ci6ncia e "oi inte(rado ? corrente rincial das i(rejas.021D021E
2 cristianismo moderno nunca se recuerou desta ideolo(ia antiesiritual. P o ra(matismo,
no a 97#lia ou a esiritualidade, que (overna as atividades da maioria das i(rejas modernas.
-&osteriormente as i(rejas atentas aos seus 87ndices de audi6ncia; "oram alm de :inneV.. 2
ra(matismo daninho orque ensina que 8os "ins justi"icam os meios;. Se o "im considerado
8santo;, qualquer 8meio; vlido.
&or estas ra'Hes ,harles :inneV aclamado como 8o re"ormador lit4r(ico mais in"luente na
histria dos <stados Rnidos;.02SD02SEKo onto de vista rotestante, necessrio que a doutrina esteja
ri(orosamente de acordo com as escrituras ara oder ser aceita. 3as ela rtica da i(reja, tudo
vlido desde que resulte em novas conversHesG
<m todos os asectos, o <van(elismo :ronteirio !mericano converteu a i(reja em um onto de
re(ao. /estrin(indo a exeri6ncia da e00lesia a uma misso evan(el7stica.02LD02LE +sto normati'ou
os mtodos revival7sticos de :inneV e criou ersonalidades do 4lito como a atrao dominante. !
i(reja assou a ser uma questo de re"er6ncia individual em ve' de ser uma questo coletiva.030D030E
<m outras alavras, a meta dos <van(elistas :ronteirios era levar ecadores individualmente a
uma deciso individual or uma " individualista. ,omo resultado, a meta da +(reja &rimitiva 5 a
edi"icao m4tua e o "uncionamento de cada mem#ro mani"estando Besus ,risto coletivamente
diante dos rinciados e otestades 5 erdeuQse comletamente.030D030E +ronicamente, Boo UesleV,
um dos rimeiros revivalistas, comreendeu os eri(os do movimento revivalista. <le escreveu que
8o cristianismo essencialmente uma reli(io social D...E trans"ormQlo em uma reli(io solitria
certamente sua destruio;.032D032E
2 4ltimo temero que o /evivalismo :ronteirio a(re(ou ? litur(ia rotestante "oi "a'er o
8aelo ao altar; as um hino. <sta a litur(ia que domina o rotestantismo estadunidense hoje.
Surreendentemente, a litur(ia ouco mudou desde a inveno da 3issa !lem or Outero h
quatro sculos atrs. ,om a inveno do clich6 multicoista de !l#erto 9laCe KicC -0S*MQ0L34., a
litur(ia assou a ser imressa em #oletins.033D033E :oi assim que nasceu o "amoso 89oletim 3atinal
KominicalG;.034D034E
A 'remenda (n)lu*ncia de D& L& $ood+&
02MD02ME 'astorBs 3otesD A !ompanion 'u"lication to +limpses, )olume 4, $o. 2 -UorcesterF ,hristian =istorV +nstitute, 0LL2., .
M.
021D021E 'rotestant <orship and !hurch Architecture, . 1.
02SD02SE 'rotestant <orshipD Fraditions in Fransition, . 01M. :inneV acreditava que seus exitosos mtodos evan(el7sticos nas
reuniHes dos acamamentos, oderiam ser imortados elas i(rejas rotestantes ara l rodu'ir avivamentos. <sta noo "oi
oulari'ada e semeada na mente rotestante em seu livro de 0S3* 8ectures on =evival -3inneaolisF 9ethanV =ouse &u#lishers,
0LSL.. !enas no rimeiro dia em que che(ou ?s livrarias este livro vendeu 0.200 exemlares -'astorBs 3otesD A !ompanion
'u"lication to +limpses, )olume 4, $o. 2, . M.. +ain 3urria destaca que a reunio do acamamento inau(urada elos 3etodistas
"oi a ercussora da sistemtica tcnica evan(el7stica de :inneV -=evival and =evivalism, . 0S4Q0S*..
02LD02LE ,once#ida corretamente, a meta da re(ao no a salvao das almas. P o nascimento da +(reja. ,omo disse um
erudito] 8! converso ode aenas ser um meio] a meta a extenso da i(reja vis7vel; -&ictionarC of ;issionD FheologC, 6istorC,
'erspective, 3arVCnollF 2r#is 9ooCs, 0LLS, . 430.. 2 esquisador K. B. %id#all adotou a mesma idia quando disse que 8o
interesse rimordial de &aulo no era a converso de indiv7duos mas a "ormao de comunidades cristos; -&ictionarC of 'aul
and 6is 8etters, KoAners @roveF +nter)arsitV &ress, 0LL3, . SS*.. 2s evan(elistas :ronteirios no tinham um conceito de
<CClesia.
030D030E 'rotestant <orship and !hurch Architecture, . 020Q024.
030D030E )eja 0 ,or. 02Q04] <"sios 0Q3] =ethin0ing the <ines0in, ,a7tulo 1.
032D032E 8Sermon on the 3ount +),; -ermons on -everal @ccasions -OondonF <Aorth &ress, 0L*M., . 231.
033D033E +#id., . 032. )eja httF__AAA.o""icemuseum.com_coVbmachines.htm ara detalhes so#re o mime(ra"o de stencil
inventado or KicC.
034D034E %arlC !hristians -pea0, . S4. !s litur(ias escritas sur(iram ela rimeira ve' no sculo +). 3as "oram colocadas na
"orma de #oletim aenas no sculo [+[.
21
!s sementes do 8evan(elho revivalista; "oram esalhadas atravs do mundo ocidental ela
(i(antesca in"lu6ncia de K. O. 3oodV -0S31Q0SLL..03*D03*E 2 evan(elho de 3oodV, como o de
Uhite"ield, tinha aenas um onto central, a salvao do ecador. %odos os demais "ins eram
secundrios.03MD03ME
! tcnica da re(ao de 3oodV "oi centrada neste 4nico interesse. <le inventou o solo as o
sermo do astor.031D031E 2 cWntico do aelo era entoado or um solista at que @eor(e 9everlV Shea
su(eriu que "osse cantado elo coral. Shea encorajou 9illV @raham de utili'ar um coral ara cantar
hinos como 8<u venho como estou; enquanto as essoas iam ? "rente ara aceitar a ,risto03SD03SE.
3oodV nos deu o testemunho orta em orta, an4ncios e camanhas evan(el7sticas.03LD03LE <le
deuQnos o 8cWntico de evan(eli'ao; ou 8hino evan(el7stico;.040D040E <le tam#m oulari'ou o
8carto de deciso;, uma inveno de !#salom 9. <arle -0S02Q0SL*..040D040E
!dicionalmente, 3oodV "oi o rimeiro a edir ao que queria ser salvo ara colocarQse em e
deixarQse condu'ir em uma 82rao do &ecador;.042D042E ,inqNenta anos deois, 9illV @raham
melhorou a tcnica de 3oodV introdu'indo a rtica de edir ao ouvinte ara #aixar a ca#ea,
"echar os olhos -8sem olhar nada em volta;., e levantar as mos como resosta ? mensa(em
salvadora.043D043E -%odos estes mtodos t6m en"rentado uma "uriosa oosio or arte daqueles que
acreditam que tais rocedimentos so sicolo(icamente maniuladores..044D044E
&ara 3oodV, a i(reja era simlesmente uma associao voluntria ara os salvos.04*D04*E !
in"lu6ncia exercida or 3oodV "oi to assom#rosa que em 0S14 oderQseQia di'er que a i(reja no
era 8um (rande or(anismo coletivo;, mas aenas uma 8a(remiao de indiv7duos;.04MD04ME <sta
6n"ase "oi adotada or todos os revivalistas que o se(uiram.041D041E +sto eventualmente entrou na
medula e nos ossos do cristianismo evan(lico.
%am#m vale notar que 3oodV "oi (randemente in"luenciado elo ensino dos +rmos &lVmouth
quanto ? escatolo(ia -"inal dos temos.. <sta tratava da iminente vinda de ,risto antes da (rande
03*D03*E 3oodV viajou mais de um milho de milhas re(ando a mais de 000 milhHes de essoas. < isto ocorreu em um temo onde
no havia aviHes, micro"ones, televiso nem internet. ,omo Uhite"ield, 3oodV re(ava um evan(elho individualista. Sua
teolo(ia era encasulada em tr6s erres -em in(l6s.F !rruinado -/uined. elo ecado, /edimido or ,risto e /e(enerado elo
<s7rito. 3oodV no via nada mais alm disso -!hristian 6istorC, )olume +[, $o. 0, +ssue 2*] <hoBs <ho in !hristian 6istorC,
%Vndale, 0LL2, . 4S3Q4S*] %vangelismD A !oncise 6istorC, . 0*0Q0*2..
03MD03ME =. /ichard $ie#uhr and Kaniel K. Uilliams, Fhe ;inistrC in 6istorical 'erspectives -San :ranciscoF =arer and /oA
&u#lishers, 0L*M., . 2*M.
031D031E Fhe %ffective #nvitation, . 0L3Q0L4
03SD03SE +#id., . 0L1.
03LD03LE %vangelismD A !oncise 6istorC, . 0*3Q0*4, 0S*.
040D040E Kavid &. !le#V, 6istorC of !hurch ;usic -,hica(oF 3oodV &ress, 0LM*., . 042.
040D040E Fhe %ffective #nvitation, . L1. 8,ada essoa que vem ? "rente assina um carto onde romete que ir viver uma vida crist
e "reqNentar uma i(reja. Rma via do carto "ica com os o#reiros ara acomanhamentos osteriores. ! outra via do carto "ica
com o novo cristo como um (uia ara a vida crist; -. L1QLS..
042D042E +#id., . LS. &ara mais in"ormaHes so#re a 82rao do &ecador;, veja o ,a7tulo S.
043D043E +#id., . 002Q003. <m seu 4*c ano de ministrio, @raham re(ara ara 000 milhHes de essoas em S* di"erentes a7ses
-'astorBs 3otesD A !ompanion 'u"lication to +limpses, )olume 4, $o. 2, UorcesterF ,hristian =istorV +nstitute, 0LL2, . 1..
044D044E +an 3urraV, Fhe #nvitational -Cstem -<din#ur(hF 9anner o" %ruth, 0LM1.. 3urraV distin(ue entre 8revivamento; que uma
aut6ntica, esontWnea o#ra do <s7rito de Keus e 8revivalismo; que um mtodo humano de o#ter -elo menos na aar6ncia.
sinais de ", arreendimento, e renascimento. 2 uso de ressHes sicol(icas e sociais ara "a'er convertidos "a' arte do
8revivalismo; -. xviiQxix.. )eja tam#m Bim <hrhard, Fhe &angers of the #nvitational -Cstem -,hristian ,ommunicatorYs
UorldAide, 0LLL..
04*D04*E Fhe ;inistrC in 6istorical 'erspectives, . 2*M.
04MD04ME Sandra Si'er, +ospel 6Cmns and -ocial =eligion -&hiladelhiaF %emle RniversitV &ress, 0L1S., . 034.
041D041E 3oodV ao lon(o do @rande Kesertar re(ava como @eor(e Uhite"ield, com um "orte aelo emocional. <les "oram
in"luenciados ela "iloso"ia do /omantismo, a qualidade de ensamento que d 6n"ase ? vontade e emoHes. 2 que entra em
choque com o ensamento cristo rimitivo, moldado ela clare'a. -!hristian 6istorC, )olume +[, $o. 0, +ssue 2*, . 23.. !
6n"ase dos &astores do Kesertar estava em rodu'ir uma resosta emocional do indiv7duo no que di'ia reseito a Keus. !
converso che(ou a ser vista como a meta surema da atividade divina. ,omo B. Stehen Oan( e 3arcos !. $oll revelam, 8or
causa da re(ao do Kesertar, o senso do eu reli(ioso "oi intensi"icado. 2 rinc7io de escolha individual arai(ouQse no
rotestantismo estadunidense e ainda evidente hoje entre os evan(licos e muitos outros; -!hristian 6istorC, )olume +), $o.
4, . LQ00..
2S
tri#ulao. -<ste ensino tam#m chamado de 8temo decretado divinamente; e conhecido como
8rQtri#ulao;..04SD04SE
2 temo da rQtri#ulao deu ori(em ? idia de que os cristos necessitam salvar muitas almas
o mais rido oss7vel, antes do "im do mundo.04LD04LE ,om a "undao do 3ovimento <studantil
)oluntrio or Boo 3ott em 0SSS, sur(iu uma idia correlataF 8<van(eli'ar o mundo dentro de
uma (erao;.0*0D0*0E ! consi(na 8dentro de uma (erao; ainda vive e resira hoje na i(reja
moderna.0*0D0*0E ,ontudo, isso no se encaixa #em com a mentalidade dos cristos do sculo +.0*2D0*2E
A Contribuio Pentecostal
+nau(urado or volta de 0L0M, o movimento &entecostal deuQnos uma exresso mais emotiva
atravs dos cWnticos entoados ela con(re(ao. <stes inclu7am mos levantadas, danas entre os
#ancos, #ater almas, "alar em l7n(uas e o uso de andeiros. ! exresso &entecostal soava #em
com sua 6n"ase so#re a "uno extasiante do <s7rito Santo.
2 que oucas essoas sa#em que surimidas as caracter7sticas emotivas do culto &entecostal,
sur(e al(o id6ntico ? litur(ia #atista. !ssim, ois, no imorta quo "ortemente o &entecostal a"irme
que ele est se(uindo o modelo do $%, o &entecostal e o ,arismtico se(uem a mesma litur(ia
como "a'em os demais rotestantes. Rm &entecostal meramente tem mais esao ara moverQse ao
derredor de seu assentoG
2utra caracter7stica interessante da adorao &entecostal ocorre durante o temo da m4sica. ^s
ve'es a m4sica ontuada or uma ocasional exresso em l7n(uas, uma interretao de l7n(uas,
ou uma alavra de 8ro"ecia;. 3as tais exressHes no duram mais que um ou dois minutos. 2 "ato
que tal "orma comrimida de articiao a#erta no ode rece#er o nome de 8ministrio
coletivo;. ! tradio &entecostal tam#m nos deu a m4sica do solista e a m4sica coral -muitas
ve'es descrita como 8m4sica esecial;. que acomanha a o"erta.0*3D0*3E
,omo em todas as i(rejas rotestantes, o sermo o onto culminante da reunio &entecostal.
%odavia, na diversidade da i(reja &entecostal, o astor ?s ve'es sentir 8o movimento do <s7rito;.
$esse caso, ele adia seu sermo ara o rximo domin(o. <nto, a con(re(ao cantar e orar
durante o resto do culto. &ara o &entecostal, isto reresenta o au(e de um (rande culto na i(reja.
! maneira como reortam os cultos eseciais "ascinante. 2s mem#ros tiicamente descrevem
esta rutura da litur(ia normal di'endo, 82 <s7rito Santo diri(iu nossa reunio esta semana. 2
&astor 9uxman no teve a oortunidade de re(ar;. P interessante que nin(um ousa er(untar,
8mas o <s7rito Santo no recisa diri(ir todas nossas reuniHes>; =mmmm...
3esmo assim, elo "ato de haver nascido no reslendor creuscular do <van(elismo
:ronteirio, a adorao &entecostal altamente su#jetiva e individualista.0*4D0*4E $a mente do
&entecostal, a adorao a Keus no um assunto coletivo Do coro da i(rejaE, mas uma exeri6ncia
04SD04SE Bohn $elson Kar#V disseminou este ensino -veja Fime, BulV 0, 2002, . 40Q4S.. ! ori(em da doutrina da rQtri#ulao de
Kar#V to "ascinante quanto chocante. )eja Kave 3ac&hersonYs Fhe #ncredi"le !over4Lp -3ed"ordF 2me(a &u#lications,
0L1*. "or a "ull discussion on it.
04LD04LE !hristian 6istorC, )olume +[, $o. 0, +ssue 2*, . 23Q24.
0*0D0*0E !oncise &ictionarC of !hristianitC in America -KoAners @roveF +nter)arsitV &ress, 0LL*., . 330.
0*0D0*0E <xemloF 2 movimento A& EJJJ e Alm, etc.
0*2D0*2E 2s astolos ermaneceram em Berusalm or muitos anos antes de 8ir aos con"ins do mundo; como Besus havia redito.
<les no tinham ressa ara evan(eli'ar o mundo. +(ualmente, a +(reja de Berusalm no evan(eli'ou nin(um durante os
rimeiros S anos de sua vida. %amouco tinham ressa em (anhar o mundo. !"inal, no havia nenhuma insinuao nas <7stolas
do $% onde um astolo instru7a a i(reja a evan(eli'ar orque 8a hora tardia e os dias so oucos;. 2s rimeiros cristos no
tinham ressa ara evan(eli'ar o mundo.
0*3D0*3E 'rotestant <orshipD Fraditions in Fransition, . 204.
0*4D0*4E 'rotestant <orship and !hurch Architecture, . 02L.
2L
individual Do mem#ro da i(rejaE. ,om a enetrante in"lu6ncia do movimento carismtico, esta
o#sesso de adorao individualista in"iltrouQse na (rande maioria das tradiHes rotestantes.0**D0**E
$uitos A,ustes- Nen#uma $udana .ital&
$osso estudo da histria lit4r(ica dos Outeranos, /e"ormadores e &uritanos -sculo [)+.,
3etodistas -sculo [)+++., <van(elistasQ:ronteirios -sculos [)+++ e [+[., e &entecostais -sculo
[[. desco#re um onto indiscut7velF Kurante os 4ltimos *00 anos, a ordem de adorao Dlitur(iaE
rotestante ermaneceu quase que raticamente inalterada.0*MD0*ME
$o "undo, todas as tradiHes rotestantes artilham as mesmas caracter7sticas tr(icas em sua
litur(iaF <las so cele#radas e diri(idas or um clri(o, o sermo a arte central, os mem#ros so
assivos e no tem ermisso ara ministrar.0*1D0*1E
2s re"ormadores "i'eram muitas alteraHes na teolo(ia do ,atolicismo /omano. 3as, em
termos de rtica real, eles "i'eram quase nada com relao ao asecto lit4r(ico. !esar dos muitos
tios de i(rejas rotestantes sur(idos no contexto da histria da i(reja, a ordem de adorao
dominical continua a ser (ravada na edra. /esultadoF 2 ovo de Keus nunca conse(ue se livrar da
camisa de "ora herdada do ,atolicismo /omanoG0*SD0*SE
! /e"orma executou #em oucas mudanas na estrutura da 3issa ,atlica.0*LD0*LE ,omo disse
um autor, 82s /e"ormadores aceitaram, su#stancialmente, o anti(o modelo de adorao catlica...
0M0D0M0E !s estruturas #sicas de seus cultos "oram raticamente adotadas da ordem
3edieval...;.0M0D0M0E
2s /e"ormadores rodu'iram uma t7mida re"orma da litur(ia catlica. Sua rincial
contri#uio "oi a mudana do en"oque central. $as alavras de um erudito, 82 ,atolicismo se(uiu
o caminho dos cultos a(os, tomando o ritual como elemento central de suas atividades, enquanto
que o &rotestantismo se(uiu o caminho da sina(o(a ao colocar o livro no centro de seus
0**D0**E 2 @rande Kesertar do sculo [)+++ "ixou uma " individualista, al(o #em estranho ? i(reja do sculo +. 2s <stados
Rnidos raidamente tornouQse uma nao de seros individualistas. !ssim esta nova 6n"ase se adequou #em ao a7s
-%vangelismD A !oncise 6istorC, . 022Q023..
0*MD0*ME !hristian 8iturgC de :ranC Senn comara vrias litur(ias atravs dos temos. Jualquer um que as comare notar
rontamente as caracter7sticas comuns entre elas.
0*1D0*1E Senn comara quatro litur(ias modernas escritasF 3issal ,atlico /omano, Oivro Outerano de !dorao, Oivro de ,ulto
,omum 3etodista e Oivro de ,ulto ,omum. !s semelhanas so chocantesG -!hristian 8iturgC, . M4MQM41..
0*SD0*SE KeveQse notar que al(uns esquisadores tentaram su(erir que os escritos dos ais da i(reja constitu7ram uma uni"icada e
monol7tica litur(ia que era o#servada or todas as i(rejas. 3as recentes desco#ertas revelaram que tais escritos so mais
luri"ormes que uni"ormes. +sto si(ni"ica que nenhum destes escritos ode ser universali'ado como reresentativo do que estava
acontecendo em todas as i(rejas em um determinado momento. -)eja Fhe -earch for the @rigins of !hristian <orship, . M1Q
13, 0*SQ0S3.. !lm disso, resultados arqueol(icos demonstraram que os escritos dos ais da i(reja no rov6em uma viso
recisa da i(reja dos sculos ++ e +++. 2s ais da i(reja eram os telo(os do temo deles. <les no nos do uma idia das
convicHes ou rticas da variedade crist daquela oca. 2 livro Ante 'acemD !hurch 8ife :efore !onstantine -3ercer
RniversitV &ress, 0LS*. do ro"essor do $% @raVdon :. SnVder um estudo das evid6ncias arqueol(icas que contradi'em o
retrato que os ais da i(reja deram acerca da vida da i(reja antes de ,onstantino. Ke acordo com um escritor de seminrio,
8SnVder "ormula a se(uinte questoF Ser que os escritos dos intelectuais do cristianismo rimitivo nos roorcionam um retrato
adequado da i(reja daquele temo> ! questo tem aenas uma resosta #viaF no. +ntelectuais de qualquer era escrevem como
quem est na trincheira> 9arth, %illich, ou mesmo $ie#uhrs de al(uma maneira se identi"icam com a oular cristandade
americana do sculo [[> %odos ns sa#emos que no, contudo aceitamos que o $% e a denominada teolo(ia `&atr7sticaY nos
roorcionam uma descrio recisa da cristandade dos rimeiros tr6s sculos. <m arte, naturalmente, isto aceito or
ensarmos serem estas as 4nicas "ontes dison7veis. Se em (rande arte isso verdade, essa verdade estri#aQse to somente em
documentos literrios;. -!hicago Fheological -eminarC =egister, :all 0LS*, )ol. 1*, $o. 3, . 2M..
0*LD0*LE 2s re"ormadores tradu'iram e adataram a 3issa, mas eles assumiram muito ouca resonsa#ilidade criativa ara mudQla
-!orporate <orship in the =eformed Fradition, . 03..
0M0D0M0E +#id., . 20.
0M0D0M0E +#id., . 03. 83uito da terminolo(ia e conceitos teol(icos tradicionais Di.e., catlicosE na verdade inte(ram arte da
a#orda(em luterana que or sua ve' tam#m "e' arte da a#orda(em catlica romana; -Ienan 9. 2s#orne, 'riesthoodD A 6istorC
of @rdained ;inistrC in the =oman !atholic !hurch, $eA ZorCF &aulist &ress, 0LSS, . 223..
30
cultos;.0M2D0M2E Oamentavelmente, nem o catolicismo nem o &rotestantismo tiveram 6xito em colocar
Besus ,risto no centro de suas reuniHes.
Sim, o livro su#stituiu a <ucaristia, e o astor su#stituiu o sacerdote. &ortanto, em am#os os
casos h um homem diri(indo o ovo de Keus, deixandoQo na condio de esectador mudo. !
centralidade do !utor do livro nunca "oi tamouco reosta em seu devido lu(ar. !ssim, os
re"ormadores "alharam dramaticamente em assinalar o onto nevrl(ico do ro#lema ori(inalF uma
adorao diri(ida elo clero e assistida elo lei(o assivo.0M3D0M3E <nto, no surreendente o
re"ormador ver a si mesmo como catlico re"ormado.0M4D0M4E
Que #/ de %rrado Nesse Quadro0
$aturalmente, lastimoso que a litur(ia rotestante no tenha se ori(inado com o Senhor Besus,
os !stolos, nem com as <scrituras do $%0M*D0M*E <sse "ato, or si s, no si(ni"ica que tal ordem
esteja equivocada. Simlesmente si(ni"ica que no tem #ase #7#lica.
2 uso de cadeiras e (rossos taetes tamouco t6m aoio #7#lico. !m#os "oram inventados elos
a(os.0MMD0MME 3as quem disse que sentar em uma cadeira ou utili'ar (rossos taetes 8ruim; elo
simles "ato de ser uma inveno sQ#7#lica dos a(os>
! realidade que muitas coisas que "a'emos em nossa cultura t6m ra7'es a(s. ,onsidere
nosso calendrio. 2s nomes dias da semana e dos meses do ano so homena(ens a deuses
a(os.0M1D0M1E 3as, o uso do calendrio no torna nin(um a(o.
%odavia, a litur(ia dominical uma questo distinta. !arte de ser anti#7#lica e altamente
in"luenciada elo a(anismo -o oosto do que se re(a de cima do 4lito., ela esiritualmente
daninha.0MSD0MSE
&rimeiramente, a litur(ia rotestante rerime a articiao m4tua e o crescimento da
comunidade crist. +sto rovoca um estran(ulamento no "uncionamento do ,oro de ,risto or
calar seus mem#ros. <m a#soluto, no h esao ara que voc6 d6 uma alavra de exortao,
comartilhe uma desco#erta, inicie ou introdu'a um cWntico, ou dirija uma orao esontaneamente.
)oc6 o#ri(ado a ser um dono de assento, mudo e srioG
,omo qualquer miservel 8lei(o;, voc6 ode a#rir sua #oca durante os cWnticos da con(re(ao.
-,aso voc6 seja &entecostal ou ,arismtico, voc6 ode deixar "luir uma exresso de 6xtase or um
minuto. 3as deois tem que se sentar e "icar calado..
0M2D0M2E /o#ert 9anCs, 'aulBs #dea of !ommunitC, &ea#odVF =endricCson, 0LL4, . 00S] <dAin =atch, Fhe #nfluence of +ree0
#deas and Lsages Lpon the !hristian !hurch -&ea#odVF =endricCson, 0SL*., . 30SQ30L.
0M3D0M3E 2 ,a7tulo 3 discute a in"lu6ncia da arquitetura da i(reja do sculo +) so#re as atividades do clero e a assividade da
con(re(ao. $esta linha, escreve =orton Kavies, 82 transcurso de tr6s ou quatro sculos mostra uma (rande alterao no carter
da adorao ,rist... $o sculo +), adorao no cele#rada em casas rivadas, mas em catedrais imonentes e i(rejas
ma(n7"icas] no em "ormas livres e simles de servio, mas em "ixas e ordenadas "ormas de culto; -!hristian <orshipD #tBs
6istorC and ;eaning, . 2M..
0M4D0M4E !orporate <orship in the =eformed Fradition, . 0**.
0M*D0M*E !l(uns esquisadores lit4r(icos, como o !n(licano @re(orV Kix, ar(umentam que o $% contm um modelo rimitivo de
3issa. &orm, um exame cuidadoso em tais ar(umentos revela que ele meramente condu' sua resente tradio ara o texto
97#lico -Fhe -earch for the @rigins of !hristian <orship, ,a7tulo 2..
0MMD0MME !s cadeiras mais anti(as "oram "eitas no <(ito. &or milhares de anos, elas "oram usadas aenas ela reale'a, no#re'a,
adres, e ricos. !s cadeiras no entraram em uso comum entre a oulao (eral at o sculo [)+ -8,hairs;, %ncarta
%ncCclopedia, 3icroso"t, 0LLL <dition.. :oram desenvolvidos taetes de l na dndia no sculo [+ e esarramados ao lon(o do
resto do mundo 2riental -8:loor and :loor ,overin(s,; %ncarta %ncCclopedia, 3icroso"t, 0LLS <dition..
0M1D0M1E ! semana de sete dias ori(inouQse na 3esootWmia anti(a e se tornou arte do calendrio romano em 320 d.,.. Baneiro
re"ereQse ao deus romano anus] 3aro ao deus romano ;arte] !#ril vem de Aprilis, o m6s sa(rado de )6nus] 3aio ? deusa
;aia] e junho ? deusa uno] Komin(o -SundaV. cele#ra o deus sol] Se(undaQ"eira -3ondaV. o dia da deusa lua] %eraQ"eira
-%uesdaV. re"ereQse ao deus (uerreiro Fi,] JuartaQ"eira -UednesdaV. ao deus teutTnico <otan] JuintaQ"eira -%hursdaV. ao deus
escandinavo Fhor] SextaQ"eira -:ridaV. ? deusa escandinava Frigg] e s#ado -SaturdaV. re"ereQse a -aturno, o deus romano de
a(ricultura, -SourceF ;onths of the Year at AAA.ernie.cummin(s.net_calendar.htm..
0MSD0MSE Kavid $orrin(ton o#serva que no h nada intrinsecamente errado no "ato da i(reja a#raar idias da cultura circunvi'inha,
o ro#lema que a cultura a( "reqNentemente contrria ? " 97#lica. <ste sincretismo e aculturao so "reqNentemente
rejudiciais ? i(reja -Fo 'reach or 3ot to 'reachG . 23..
30
<m#ora seja #7#lico comartilhar a#ertamente de uma reunio da i(reja,0MLD0MLE voc6 estaria
romendo a litur(ia caso tentasse "a'er al(o to ultrajanteG Oo(o seria considerado 8"ora da ordem;
e lhe diriam, 8comorteQse ou "oraGa
<m se(undo lu(ar, a ordem rotestante de adorao estran(ula a direo de Besus ,ristoG010D010E
2 culto inteiro diri(ido or um homem. 2nde est a li#erdade ara que nosso Senhor Besus
"ale atravs de Seu ,oro a qualquer momento> Ke que "orma, na litur(ia, Keus oder dar a um
irmo ou irm uma alavra ara comartilhar com toda con(re(ao> ! ordem de adorao no
ermite tal coisa. Besus ,risto no tem a li#erdade de exressar, atravs de Seu ,oro, Sua direo.
<le mantido cativo or nossa litur(iaG <le tam#m trans"ormado em um esectador assivoG
$aturalmente, talve' ,risto ossa exressarQse atravs de um ou dois mem#ros da i(reja,
usualmente o astor e o m4sico rincial. 3as esta uma exresso #em limitada. 2 Senhor est
imedido de mani"estarQse atravs dos outros mem#ros do ,oro. &or conse(uinte, a litur(ia
rotestante de"orma o ,oro de ,risto tornandoQo monstruoso. 2 ,oro de ,risto "ica com uma
l7n(ua (i(antesca -o astor. e um monto de equeninos ouvidos -a con(re(ao.G +sto viola a viso
de &aulo do ,oro de ,risto onde cada mem#ro "unciona na reunio da i(reja elo #em
comum010D010E
%erceiro, ara muitos cristos, o culto dominical extremamente chato. P semre a mesma
ladainha sem nenhuma esontaneidade. P altamente revis7vel, #em suer"icial, e comletamente
mecWnico. = ouco ar "resco ou inovao.
! ordem da adorao dominical um violino de aenas uma corda que ermanece con(elado
ela imo#ilidade or cinco sculos. P o mesmo 8esetculo; a cada semana. Kito sem rodeios, a
litur(ia ersoni"ica o oder am#7(uo da rotina. < a rotina se de(rada em h#ito. 2 qual se converte
em cansao. <n"im, al(o insalu#re e sem sentido.
+(rejas atentas ao seu 87ndice de audi6ncia; tem reconhecido a nature'a estril do culto
moderno. ,omo resosta, elas incororaram uma (rande quantidade de media e moderni'aHes
teatrais na litur(ia. 2 ar(umento que utili'am que esto romovendo a adorao aos que no so
mem#ros. Rtili'ando o que h de mais moderno em tecnolo(ia eletrTnica, tais i(rejas t6m o#tido
6xito em in"lar a massa. ,omo resultado, elas aca#aram an(ariando a maior arcela do mercado Dda
"E mais que toda tradio rotestante na !mrica do $orte.
,ontudo, aesar do entretenimento, at mesmo o movimento das i(rejas que atuam em "uno
de seus 8indicadores; no conse(uiu livrarQse da rQ"orma lit4r(ica rotestante, imvel, sem
ima(inao, sem criatividade, in"lex7vel, ritualista, sem sentido. 2 culto, ortanto, continua cativo
elo astor, o tri 8sermo, hino, aelo; ermanece intacto, e a con(re(ao rosse(ue na
condio de esectadora muda -s que a(ora est mais entretida nesta condio..012D012E
Juarto, a litur(ia rotestante, que voc6 o#serva -ou a(Nenta. a cada domin(o, ano as ano, na
realidade di"iculta a trans"ormao esiritual. +sto se deve a tr6s "atoresF 0. estimula a assividade,
2. limita o "uncionamento, e 3. imlica que investir uma hora or semana o se(redo da vida crist
vitoriosa.
,ada domin(o voc6 assiste ao culto ara ser atendido, en"aixado e recondu'ido, como todos os
demais soldados nu"ra(os. %odavia, isso nunca se reali'a. ! ra'o #em simles. 2 $% nunca
relata esse temo que cada um de ns assa sentado em um ritual calci"icado, que ns mal
etiquetamos como 8i(reja;, como al(o que tenha al(o a ver com trans"ormao esiritual.
,rescemos quando "uncionamos no quando olhamos e escutamos sentados assivamente.
0MLD0MLE 0 ,or7ntios 04F2M. 2 $% ensina que todos os cristos devem usar seus dons como sacerdotes ara edi"icao m4tua quando
se re4nem -/om. 02F3, M] 0 ,or. 02F1] <"sios 4F1] =e#. 00F24Q2*] 03F0*Q0M] 0 &edro 2F*, L..
010D010E Se(undo as alavras de !rthur Uallis, 8!s Oitur(ias, sejam anti(as ou modernas, escritas ou no escritas, so um
mecanismo humano ara manter a roda em movimento, ara "a'er com que o costume revalea, em ve' da " na resena
imediata e na oerao do <s7rito;.
010D010E 0 ,or7ntios 02F0"".
012D012E )eja o ,a7tulo 00 de =ethin0ing the <ines0in ara uma cr7tica do movimento 87ndice de audi6ncia;.
32
2 "ato que a litur(ia rotestante anti#7#lica, imraticvel e antiesiritual. $o h nada
semelhante a isso no $%. ,ontudo, suas ra7'es so encontradas na cultura do homem deca7do.013D013E
<sta litur(ia dilacera o corao do cristianismo rimitivo que era in"ormal e livre de rituais.
,inco sculos deois da /e"orma, a ordem de adorao rotestante ouco di"ere da 3issa ,atlica
5 um ritual reli(ioso comosto ela "uso de elementos a(os com elementos judaicos.
,omo disse um erito, 8a histria da adorao crist a histria de concessHes m4tuas entre
culto e cultura. $a medida em que o evan(elho era re(ado em di"erentes temos e lu(ares, os
missionrios trouxeram consi(o "ormas e estilos de adorao que arenderam e com os quais
estavam "amiliari'ados... ,omo resultado, as rticas dos oulares cultos m7sticos ?s ve'es
aca#aram sendo adotadas ela i(reja...;.014D014E
<m meu livro =epensando o @dre, descrevo uma reunio da i(reja ao estilo do sculo +. $o
sou nenhum litur(ista estrate(ista de ca". 2 que escrevo concernente ?s reuniHes a#ertas so# a
direo de ,risto no uma teoria ima(inria. %enho articiado em tais reuniHes nos 4ltimos
quin'e anos.
%ais reuniHes so marcadas or uma incr7vel variedade. <stas no so li(adas a um homem, nem
a um modelo de adorao dominada elo 4lito. = uma (rande quantidade de esontaneidade,
criatividade, e "rescor. ! chancela mais notvel destas reuniHes a direo vis7vel de ,risto e o
"uncionamento livre e ordenado do ,oro de ,risto.
<m suma, o $% no silencia com reseito a como ns, cristos, devemos nos reunir. Kevemos,
ortanto, otar ela tradio do homem quando esta claramente contrria ? vontade de Keus ara
Sua +(reja> Kevemos continuar a arruinar o "uncionamento da Kireo de ,risto de"endendo as
tradiHes do homem>01*D01*E
:icar dramaticamente lon(e deste ritual dominical matutino a 4nica maneira de descon(elar o
ovo de Keus. ! outra oo seria su#meterQse ? terr7vel condenaoF 8)oc6s a#andonaram o
mandamento de Keus ara se(uir as tradiHes dos homens;.01MD01ME
?ilho do homem mostre a casa para a casa...
Para +ue eles se en*ergonhem...
5Profeta @/e+uiel
013D013E 2 rosito da i(reja do sculo + no era o evan(elismo, o sermo, a adorao ou a comunho. <ra #em mais do que tudo
isso, era a edi"icao m4tua atravs da mani"estao de ,risto coletivamente. -=ethin0ing the <ines0in, ,a7tulo 0..
014D014E!hristian <orship and #ts !ultural -etting, . 3S, 40.
01*D01*E 0 %im. 3F0*.
01MD01ME 3arcos 1FS. )eja tam#m 3at. 0*F2QM] 3arcos 1FLQ03] ,ol. 2FS.
33
CAPOT.BO %
SERMO: A 7ACA MAIS SAGRADA
DO PROTESTANTISMO
A cristandade n0o destruiu o paganismo.
adotou5o.
5Gill 9urant
A(ora che(amos ao Sermo, uma das rticas mais sacrossantas. <limine o sermo, e a
litur(ia rotestante che(a a ser nada mais que um shoA musical. <limine o sermo e a assist6ncia do
culto dominical matutino cai ara um d7(ito.0D0E
2 sermo a #ase da litur(ia rotestante. &or *00 anos, vem "uncionando como um rel(io.
,ada domin(o ela manh, o astor so#e ao 4lito e ro"ere uma insiradora re(ao a uma
audi6ncia assiva que esquenta os #ancos.2D2E ! ra'o ela qual a maioria dos cristos vai ? i(reja
ela imortWncia do sermo. Ke "ato, o culto como um todo tiicamente jul(ado ela imortWncia
do sermo. &er(unte a al(um como "oi o culto do domin(o e quase semre rece#er uma descrio
do sermo. Soa al(o como o se(uinteF
&er(untaF 8,omo "oi o culto do domin(o assado>;
/esostaF 8:oi maravilhoso. 2 &astor &ecCman "alouQnos da imortWncia de lantarmos
`sementes da "Y ara aumentar nossa renda] "oi tremendo. 3e motivou a dar todo meu salrio no
domin(o rximo;.
<m suma, o conceito do cristianismo moderno relaciona o sermo ao culto dominical
matutino.3D3E 3as isso no ra or a7.
! maioria dos cristos adicta do sermo. <les vo ? i(reja como #aldes va'ios eserando que
os re(adores os encham com mensa(ens de Wnimo. &ara o cristo t7ico, o sermo a rincial
roviso de sustento esiritual. P mais imortante que a orao, a leitura #7#lica e a
con"raterni'ao entre os irmos. <, sejamos honestos, ainda mais imortante que a comunho
com Besus ,risto -elo menos na rticaG..
<limine o sermo e voc6 eliminar a "onte mais imortante de nutrio esiritual ara a maioria
dos crentes. %odavia, a surreendente realidade que o sermo no tem rai' nas <scriturasG 3elhor
di'endo, oriundo da cultura a(, ele "oi adotado e nutrido ela " crist. <sta uma declarao
alarmante. P verdade> 3as h mais.
2 sermo, que tem ouco a ver com o (enu7no crescimento esiritual, na realidade no elimina
o rosito que Keus desenhou com relao ? reunio da +(reja. ,omrovarei estas alavras dentro
deste ca7tulo.
0D0E ^s ve'es a "reqN6ncia cai por causa do sermo... caso ele seja en"adonho.
2D2E 8$ada mais caracter7stico no rotestantismo do que a imortWncia atri#u7da ? re(ao;. =. /ichard $ie#uhr and Kaniel K.
Uilliams, Fhe ;inistrC in 6istorical 'erspectives -San :ranciscoF =arer and /oA &u#lishers, 0L*M., . 000.
3D3E 2 servio da +(reja &rotestante na :rana chamado de allerA a sermon -'rotestant <orshipD Fraditions in Fransition
-OouisvilleF Uestminster_Bohn Inox &ress, 0LSL., . 20.
34
O 1ermo e a 23blia
!l(um que acomanha o que aca#o de escrever resonder sem duvidarF 8= essoas
re(ando ao lon(o de toda 97#lia. &ortanto, o sermo #7#licoG;
!s <scrituras re(istram homens e mulheres re(ando. %odavia, h uma (rande di"erena entre a
re(ao insirada elo <s7rito, descrita na 97#lia, e o moderno sermo. <sta di"erena quase
semre assa or alto orque "omos condicionados a no nos imortarmos. <m ve' de ajustarmos
nossas rticas ? 97#lia, lemos a 97#lia visando ajustQla ?s nossas rticas. <nto,
equivocadamente, aceitamos o 4lito como al(o #7#lico. )amos analisar isso mais de erto. 2
moderno sermo cristo tem as se(uintes caracter7sticasF
P uma ocorr6ncia re(ular, ro"erido de cima do 4lito, elo menos uma ve' or semana.
P ro"erido quase semre ela mesma essoa, tiicamente elo astor.4D4E
P ministrado a uma audi6ncia assiva] essencialmente um monlo(o.
P uma "orma de "alar culta, que ossui uma estrutura esec7"ica. %iicamente, contem uma
introduo, de tr6s a cinco ontos e uma concluso.
,ontraste isto com o tio de rdica mencionada na 97#lia. $o !%, os homens de Keus
re(avam e ensinavam. 3as sua "alao no se encaixa com o sermo moderno. !qui vo as
caracter7sticas das re(aHes e ensinos do !%F
Rma articiao ativa e interruHes or arte da audi6ncia eram comuns.*D*E
<les "alavam coisas que incomodavam os ouvintes a#ordando uma temtica atual, em ve' de
aresentar um documento ou anotaHes ra#iscadas em um ael.
$o h indicao que os ro"etas ou sacerdotes do !% ro"erissem discursos ou mensa(ens
re(ulares ara o ovo de Keus. !lm disso, a nature'a das re(aHes do !% era esordica, "luida e
a#erta ? articiao da audi6ncia. ! re(ao da sina(o(a anti(a se(uiu um modelo similar.MDME
)amos a(ora ao $%. 2 Senhor Besus no re(ava um sermo re(ular ? mesma audi6ncia.1D1E Sua
rdica e ensino consistiam de muitos "ormatos. <le assava suas mensa(ens a muitas e di"erentes
audi6ncias. -,ertamente <le comartilhou a maior arte de seus ensinos com os disc7ulos.
%odavia, as mensa(ens que <le comartilhou com eles "oram consistentemente esontWneas e
in"ormais..SDSE
Se(uindo o mesmo modelo, a re(ao aostlica re(istrada em !tos dos !stolos ossui as
se(uintes caracter7sticasF
:oi esordica.LDLE
:oi ro"erida em ocasiHes eseciais ara tratar de ro#lemas esec7"icos.
:oi extemorWnea e sem estrutura retrica.00D00E
:oi na maioria dos casos um dilo(o -inclu7a de#ates e interruHes or arte da audi6ncia. em
ve' de um mero monlo(o -aenas um sentido..00D00E
4D4E 2casionalmente, o astor convida outros oradores que so normalmente outros ministros ro"issionais.
*D*E Kavid ,. $orrin(ton, Fo 'reach or 3ot to 'reachG Fhe !hurchBs Lrgent Kuestion -,arlisleF &aternoster &ress, 0LLM., . 3.
MDME +#id., . 4. ! 4nica di"erena da re(ao da sina(o(a que uma mensa(em ro"erida com #ase em um texto #7#lico era uma
ocorr6ncia regular. 3esmo assim al(umas sina(o(as ermitiam que qualquer mem#ro que desejasse re(ar ao ovo udesse
"a'6Qlo. $aturalmente, isto diametralmente oosto ao moderno sermo onde aenas 8esecialistas; em reli(io odem "alar ?
con(re(ao.
1D1E 2 chamado 8Sermo do 3onte; do Senhor rece#eu este nome durante o er7odo sQaostlico. !(ostinho "oi o rimeiro a
chamar 3at. *Q1 or este nome em seu livro Fhe 8ordBs -ermon the ;ount in d.,. 3L*. 3as a assa(em, (eralmente, no era
desi(nada como 8Sermo do 3onte; at o sculo [)+ -&ictionarC of esus and the +ospels, KoAnerYs @roveF +nter )arsitV
&ress, 0LL2, . 13M] B.K. Kou(las, <hoBs <ho in !hristian 6istorC, UheatonF %Vndale =ouse &u#lishers, 0LL2, . 4S.. 3esmo
assim o chamado 8Sermo do 3onte; uma construo o#re comarado com o moderno sermo em termos de retrica.
SDSE Fo 'reach or 3ot to 'reachG, . *Q1.
LDLE +#id., . 1Q02. $orrin(ton analisa as "alas dentro do $% e as contrasta com o sermo de hoje.
00D00E 2 carter esontWneo e no retrico das mensa(ens !ostlicas ro"eridas em !tos evidente as uma cuidadosa anlise.
)eja or exemlo !tos 2F04Q3*] 1F0Q*2] 01F22Q34, etc.
00D00E BeremV %homson, 'reaching as &ialogueD #s the -ermon a -acred !o,G -,am#rid(eF @rove 9ooCs, 0LLM., . 3QS. !
alavra (re(a utili'ada muitas ve'es ara descrever a re(ao e o ensino do sculo + dialegomai -!tos 01F2,01] 0SF4,0L]
0LFS,L] 20F1,L] 24F2*.. <sta alavra si(ni"ica uma via com dois sentidos no que di' reseito ? comunicao. ! alavra 8dilo(o;
3*
Ka mesma "orma, as cartas do $% mostram que o ministrio da &alavra de Keus incororava a
i(reja como um todo em suas reuniHes re(ulares.02D02E /euniHes onde 8cada mem#ro;
"uncionava.03D03E Rm estilo conversacional e marcado or interruHes.04D04E Ke i(ual maneira, as
exortaHes dos ancios locais normalmente eram de "orma imrovisada.0*D0*E
<m oucas alavras, o moderno sermo ro"erido aos cristos al(o alheio a toda 97#lia. $o
h a#solutamente nada nas <scrituras que indique sua exist6ncia nas reuniHes da +(reja
&rimitiva.0MD0ME
De onde vieram os 1ermes Cristos0
2 mais anti(o re(istro cristo relacionado ? re(ao de sermHes re"ereQse ao "inal do sculo
++.01D01E ,lemente de !lexandria -0*0Q20*. lamentava o "ato dos sermHes exercerem ouca
in"lu6ncia nos cristos.0SD0SE %odavia, aesar de seu reconhecido "racasso, o sermo che(ou a ser
uma rtica normal entre os crentes no rinc7io do sculo +).0LD0LE
+sto su(ere uma questo interessante. Se os cristos do sculo + no se destacavam or seus
sermHes, de onde os cristos sQaostlicos adquiriram o costume de ro"erir sermHes> ! resosta
contundenteF 2 sermo cristo "oi adotado diretamente da "onte a( da cultura (re(aG
&ara comreender o nascedouro do sermo, temos que voltar ao sculo ) a.,. e analisar um
(ruo de mestres ere(rinos chamados so"istas.20D20E !tri#uiQse aos so"istas a inveno da retrica -a
arte de "alar ersuasivamente.. <les recrutavam disc7ulos e exi(iam a(amento dos interessados
em ouvir seus discursos.20D20E
2s so"istas eram olemistas exerientes -a arte de de#ater.. <les eram mestres no uso de aelos
emocionais, aar6ncia "7sica e lin(ua(em, ara 8vender; seus ar(umentos.22D22E ,om o temo, o
estilo, a "orma e a destre'a da oratria dos so"istas che(ou a ser mais estimada que sua exatido.23D23E
<n(endrou uma classe de homens que che(aram a ser mestres na arte de "alar, 8cultivando o estilo
elo estilo;.24D24E !s verdades que eles re(avam eram verdades a#stratas e no verdades que eram
ostas em rtica em suas rrias vidas. <les eram eritos em imitar a "orma no lu(ar da
su#stWncia.2*D2*E
2s so"istas se tornaram conhecidos elas rouas eseciais que usavam.2MD2ME !l(uns tinham uma
resid6ncia "ixa onde ro"eriam seus sermHes re(ularmente ? mesma audi6ncia. 2utros viajavam
ara ro"erir seus olidos discursos.21D21E -<les (anhavam #astante dinheiro nesta atividade..2SD2SE ^s
deriva dessa alavra. <m suma, o ministrio aostlico era mais dilo(o que monlo(o -Uilliam 9arclaV, !ommunicating the
+ospel, Sterlin(F %he Krummond &ress, 0LMS, . 34Q3*..
02D02E 0 ,or. 04F2M, 30] /om. 02F4"".] <"sios 4F00"".] =e#. 00F2*.
03D03E 0 ,or. 04F2L.
04D04E 0 ,or. 04F30.
0*D0*E !lan Ireider, <orship and %vangelism in 're4!hristendom -2x"ordF !lain_@/2U Oitur(ical StudV, 0LL*., . 31
0MD0ME Fo 'reach or 3ot to 'reachG, . 02.
01D01E +#id., . 03. 2 rimeiro sermo ,risto re(istrado est contido dentro da chamada -egunda !arta de !lemente datada entre
d.,. 000 e 0*0 d.,.. Zn(ve 9rilioth, A :rief 6istorC of 'reaching -&hiladelhiaF :ortress &ress, 0LM*., . 0LQ20.
0SD0SE Fo 'reach or 3ot to 'reachG, . 03.
0LD0LE <dAin =atch, Fhe #nfluence of +ree0 #deas and Lsages Lpon the !hristian !hurch -&ea#odVF =endricCson, 0SL*., . 00L.
20D20E Kou(las B. Soccio, ArchetCpes of <isdomD An #ntroduction to 'hilosophC -9elmontF +%& UadsAorth &u#lishin( ,omanV,
0LLS., . *MQ*1.
20D20E +#id.
22D22E +#id.
23D23E $s tiramos a alavra 8so"isticado; dos so"istas. So"isticado re"ereQse a al(um arra'oamento esecioso ou "alacioso usado
ara ersuadir -ArchetCpes of <isdom, . *1.. 2s (re(os cele#raram este estilo e a "orma de "alar mais que a exatido do
conte4do de seu sermo. !ssim, o #om orador oderia usar seu sermo ara levar sua audi6ncia a aceitar como verdadeiro aquilo
que ela suunha ser "also. &ara a mente (re(a, (anhar no ar(umento era uma virtude maior do que destilar a verdade. -Fo 'reach
or 3ot to 'reachG, . 20Q22] Fhe #nfluence of +ree0 #deas, . 003..
24D24E Fhe #nfluence of +ree0 #deas, . 003.
2*D2*E +#id.
2MD2ME +#id., . L0QL2.
21D21E +#id.
2SD2SE +#id., . 002.
3M
ve'es, o orador (re(o entrava em seu "oro de discurso 8j vestido em sua #atina de 4lito;.2LD2LE
Keois su#ia os de(raus ara ir ao seu assento ro"issional onde sentava antes de ro"erir seu
sermo.30D30E
&ara chamar a ateno so#re um onto, o so"ista citava versos de =omero.30D30E -!l(uns oradores
estudaram =omero to #em que memori'aram muitos de seus textos..32D32E 2 so"ista era to
arre#atador que incitava muitas ve'es sua audi6ncia a alaudiQlo durante o discurso. Se sua
mensa(em era #em rece#ida, al(uns di'iam que seu sermo "ora 8insirado;.33D33E
2s so"istas "oram os homens mais distintos de seu temo. %anto que eles viviam or conta
rria. 2utros tiveram esttuas 4#licas eri(idas em sua homena(em.34D34E
-+sto no lem#ra muitos de nossos modernos re(adores>..
Juase um sculo mais tarde, o "ilso"o (re(o !ristteles -3S4Q322 a.,.. "e' uma modi"icao na
retrica ao a(re(ar tr6s ontos ? mensa(em. 82 todo;, disse !ristteles, 8necessita um rinc7io,
um meio e um "im;.3*D3*E ,om o temo, os oradores (re(os imlementaram o rinc7io dos tr6s
ontos de !ristteles em seus discursos.
2s (re(os se intoxicaram da retrica.3MD3ME !ssim, ois, os so"istas se deram muito #em. Juando
/oma conquistou a @rcia, os romanos "icaram encantados com reseito ? retrica.31D31E &or
conse(uinte, a cultura (recoQromana desenvolveu uma co#ia insacivel or escutar al(um ro"erir
um discurso eloqNente. +sso "icou to em moda que deois de cada cena nos teatros se entretinha as
essoas com um "ilso"o ro"issional que ro"eria um pequeno sermo.3SD3SE
2s (re(os e romanos anti(os viram a retrica como uma das mais elevadas "ormas de arte.3LD3LE
,onseqNentemente, os oradores do +mrio /omano "oram honrados com o mesmo (rau de encanto
com que os estadunidenses homena(eiam astros de cinema e atletas ro"issionais. <les "oram os
astros mais #rilhantes de seu temo.
2s oradores conse(uiam deixar uma multido "rentica simlesmente or sua oderosa destre'a
retrica. 2s mestres da retrica, a "achada cient7"ica daquele temo, eram o or(ulho de cada cidade
imortante.40D40E $o demorou muito ara que os romanos arendessem dos (re(os e se tornassem
adictos do sermo a(o 5 como ocorre com muitos cristos modernos adictos do sermo
8cristo;.
A C#egada de uma Corrente Contaminada
,omo que o sermo (re(o "oi arar dentro da i(reja crist> &or volta do sculo +++, "oi criado
um vcuo quando o ministrio m4tuo do ,oro de ,risto se desvaneceu.40D40E Kurante este temo, o
tra#alhador itinerante que "alava de uma "orma esontWnea deixou as (inas da histria da
i(reja.42D42E &ara su#stitu7Qlo, comeou a sur(ir uma casta clerical. !s reuniHes a#ertas comearam a
desaarecer, e as reuniHes da i(reja assaram a ser mais e mais lit4r(icas.43D43E
2LD2LE +#id., . L2.
30D30E +#id.
30D30E +#id., . *4.
32D32E +#id., . *M.
33D33E +#id., . LM.
34D34E +#id., . L1QLS
3*D3*E !ristteles, @n 'oetics, ,a7tulo 1. <m#ora !ristteles "alasse em 8comlT; ou 8"#ula;, na verdade seu rinc7io "oi
alicado ao ato de ro"erir discursos.
3MD3ME 2 amor elo discurso "oi a se(unda nature'a ara os (re(os. 8<le "oram uma nao de oradores; -Fhe #nfluence of +ree0
#deas, . 21..
31D31E Fo 'reach or 3ot to 'reachG, . 20.
3SD3SE Fhe #nfluence of +ree0 #deas, . 40.
3LD3LE A :rief 6istorC of 'reaching, . 2M.
40D40E !hristian 6istorC, )olume [+++, $o. 4, +ssue 44, . 1.
40D40E Fo 'reach or 3ot to 'reachG, . 24.
42D42E Fhe #nfluence of +ree0 #deas, . 00MQ001, 00L.
43D43E Fo 'reach or 3ot to 'reachG, . 24Q2*.
31
Kurante o sculo +++, a distino entre o clero e o lei(o se disseminou raidamente. Rma
estrutura hierrquica comeou a arrai(arQse, e sur(iu a idia do 8esecialista em reli(io;. 44D44E <m
virtude destas mudanas, o cristo "uncional teve ro#lemas ara ajustarQse a esta estrutura
eclesistica to di"erente do que era antes.4*D4*E $o havia nenhum lu(ar ara exercer seus dons. &elo
sculo +), a i(reja tornouQse comletamente institucionali'ada e o "uncionamento do ovo de Keus
con(elou.
$esse meio temo muitos oradores a(os se tornaram cristos. ,omo resultado, idias
"ilos"icas a(s "oram inadvertidamente sendo introdu'idas na comunidade crist.4MD4ME +sso
resultou em que al(uns dos novos crentes durante este temo eram, antes da converso, oradores e
"ilso"os a(os.41D41E Oamentavelmente, muitos destes homens "oram os rimeiros telo(os da
i(reja ,rist. So conhecidos como 8ais da i(reja;, contudo al(umas de suas o#ras esto
conosco.4SD4SE
!ssim, a idia a( de um orador ro"issional treinado ara ro"erir discursos ou sermHes
mediante a(amento assou diretamente ao san(ue do cristianismo. $ote que o conceito de 8mestre
esecialista assalariado; no veio do Buda7smo. )eio da @rcia. <ra costume dos ra#inos judaicos
dedicarQse a um tra#alho ou ro"isso ara no ter que co#rar elos seus ensinamentos.4LD4LE
<stes exQoradores a(os -a(ora cristos. comearam a utili'ar inte(ralmente suas destre'as
oratrias ara "ins cristos. <les se sentiam em seu car(o o"icial*0D*0E e exondo o sa(rado texto
#7#lico, como um so"ista ao ro"erir uma exe(ese do texto quase sa(rado de =omero...;*0D*0E Se voc6
comarar um sermo a(o do sculo +++ com um ro"erido elos ais da i(reja, voc6 encontrar a
estrutura e a "raseolo(ia de am#os #em similares.*2D*2E
<nto, um novo estilo de comunicao assou a tomar "orma na i(reja crist, um estilo marcado
or uma olida retrica, uma (ramtica so"isticada, uma eloqN6ncia descritiva, e um monlo(o. <ra
um estilo desenhado ara entreter e chamar a ateno so#re a destre'a oratria do orador. <ra a
retrica (recoQromana.*3D*3E !enas aqueles que eram treinados odiam diri(irQse ? assem#liaG*4D*4E
-+sso lem#ra al(o>..
Rm erudito descreve isso da se(uinte maneiraF ! roclamao ori(inal da mensa(em crist era
uma conversao de dulo sentido, mas quando as escolas oratrias do mundo ocidental aderiram ?
mensa(em crist, a re(ao crist trans"ormouQse em al(o #em di"erente. ! oratria tendia a
su#stituir a conversao. ! se so#reor ? conversao. ! (rande'a do orador tomou o lu(ar do
assom#roso evento de Besus ,risto. 2 dilo(o entre o orador e o ouvinte se desvaneceu em um
monlo(o.**D**E
<m suma, o sermo (recoQromano su#stituiu a ro"ecia, a m4tua artilha e o ensino insirado
elo <s7rito.*MD*ME 2 sermo che(ou a ser rivil(io elitista de l7deres da i(reja, articularmente os
44D44E +#id., . 24Q2*] )eja ,a7tulo 4 neste livro.
4*D4*E +#id., . 2*.
4MD4ME +#id., . 22.
41D41E From !hrist to !onstantine, . 00*.
4SD4SE<ntre eles estavam %ertuliano, ,iriano, !rno#ius, Oactantius, < !(ostinho -Fo 'reach or 3ot to 'reachG . 22.. )eja
tam#m Fhe #nfluence of +ree0 #deas, . 1QL, 00L] /ichard =anson, !hristian 'riesthood %/amined -@uild"ord and OondonF
OutterAorth &ress, 0L1L., . *3.
4LD4LE :.:. 9ruce, 'aulD Apostle of the 6eart -et Free -@rand /aidsF <erdmans, 0L11., . 220. 2 notvel ra#ino judeu =illel
disse, 8Ser desmascarado aquele que "a' do %orah uma coroa mundana; -. 001Q00S..
*0D*0E Fhe #nfluence of +ree0 #deas, . 000.
*0D*0E Fo 'reach or 3ot to 'reachG, . 22.
*2D*2E Fhe #nfluence of +ree0 #deas, . 000.
*3D*3E Rm estudante de retrica comletava seus estudos quando conse(uia "alar de imroviso so#re qualquer tema que lhe "osse
aresentado. ! lo(ia da "orma do de#ate era comum no estudo da retrica. ,ada estudante arendia como raciocinar e arra'oar
#em. ! lo(ia era al(o natural ? mente (re(a. 3as era uma lo(ia divorciada da rtica e constru7da so#re ar(umentos tericos.
%oda esta ideolo(ia contaminou a " crist as o sculo +. -Fhe #nfluence of +ree0 #deas, . 32Q33..
*4D*4E +#id., . 00S. =atch escreve 8... com o crescimento da or(ani'ao eles tam#m cresceram, no aenas misturando ensino e
exortao, mas tam#m restrin(indo (radualmente a uma classe esecial a li#erdade de diri(irQse ? comunidade;.
**D**E UaVne <. 2ates, 'rotestant 'astoral !ounseling -&hiladelhiaF Uestminster &ress., 0LM2, . 0M2.
*MD*ME +#id., . 001.
3S
9isos.*1D*1E %ais car(os requeriam treinamento em escolas da retrica ara arender como "alar.*SD*SE
Sem tal educao, um cristo era imedido de "alar ao ovo de Keus.
B no sculo +++, os cristos assaram a descrever seus sermHes como homilias, o mesmo termo
usado elos oradores (re(os ao "a'erem seus discursos.*LD*LE =oje, os seminaristas "a'em um curso
chamado homiltica ara arender a re(ar. ! homiltica considerada uma 8ci6ncia que alica as
re(ras da retrica, tal qual na @rcia e /oma, onde teve ori(em;.M0DM0E
<m outras alavras, nem a homilia -sermHes. nem a homiltica -a arte de re(ar o sermo. tem
ori(em crist. :oram rou#adas dos a(os. Rma corrente contaminada se misturou com a " crist e
envenenou suas (uas. <ssa corrente "lui to "ortemente hoje como no sculo +).
Cris4stomo e Agostin#o
Boo ,risstomo -341Q401 d.,.. "oi um dos mais destacados oradores cristos de seu temo.M0DM0E
-,risstomo quer di'er 8#oca dourada;..M2DM2E ,onstantinola nunca escutara 8sermHes to
oderosos, #rilhantes e sinceros; como os re(ados or ,risstomo.M3DM3E ! rdica de ,risstomo
"oi to estimulante que, eventualmente, as essoas tinham que se esremer na "rente ara melhor
escutQlo.M4DM4E
,om o dom natural ara a oratria, ,risstomo "oi aluno do so"ista mais destacado do sculo
+), Oi#anius.M*DM*E ! eloqN6ncia de ,risstomo no 4lito "oi insuervel. Seus sermHes "oram to
oderosos que eram muitas ve'es interromidos elo alauso da con(re(ao. ,risstomo certa ve'
ro"eriu um sermo condenando o alauso como al(o imrrio ara a casa de Keus.MMDMME 3as, as
concluir o sermo, a con(re(ao areciou tanto aquela re(ao que o alaudiu.M1DM1E <sta histria
ilustra o oder indomvel da retrica (re(a.
&odemos creditar a ,risstomo e !(ostinho -3*4Q430 d.,.., um exQro"essor de retrica,MSDMSE
como resonsveis or incororarem a oratria do 4lito como arte inte(rante da " crist.MLDMLE
,om ,risstomo o sermo (re(o alcana seu ao(eu. 2 estilo do sermo (re(o "oi enriquecido ela
#rilhante retrica, citando oesias e visando imressionar a audi6ncia. ,risstomo en"ati'ou que 8o
re(ador necessita assar um lon(o temo ela#orando seus sermHes ara lo(rar o oder da
eloqN6ncia;.10D10E
,om !(ostinho, o sermo latino alcanou as alturas.10D10E 2 estilo do sermo latino era mais
rosaico que o estilo (re(o. <ste en"ocava o 8homem comum; e era diri(ido a um onto moral mais
simles. XAin(lio adotou Boo ,risstomo como seu modelo de re(ador, enquanto que Outero
*1D*1E A :rief 6istorC of 'reaching, . 2M.
*SD*SE +#id., . 21.
*LD*LE Fhe #nfluence of +ree0 #deas, . 00L] Zn(ve 9rilioth, A :rief 6istorC of 'reaching -&hiladelhiaF :ortress &ress, 0LM*., .
0S.
M0DM0E B.K. Kou(las, %ncCclopedia of =eligious Zno,ledge -@rand /aidsF 9aCer 9ooC =ouse, 0LL0., . 40*.
M0DM0E <m seu leito de morte, Oi#anius -o tutor a(o de ,risstomo. disse que ,risstomo seria seu mais meritrio sucessor 8se os
cristos no o tivessem rou#ado; -Fhe #nfluence of +ree0 #deas, . 00L..
M2DM2E %onV ,astle, 8ives of Famous !hristians -!nn !r#orF Servant 9ooCs, 0LSS., . ML] Fhe #nfluence of +ree0 #deas, . M. Boo
"oi aelidado de #oca de ouro -!risstomo. or causa de sua eloqN6ncia e re(ao in"lex7vel -!hristian 6istorC, )olume [+++,
$o. 4, +ssue 44, . 1..
M3DM3E Uill Kurant, Fhe Age of Faith -$eA ZorCF Simon \ Schuster, 0L*0., . M3.
M4DM4E !hristian 6istorC, )olume [+++, $o. 4, +ssue 44, . 3. Kos sermHes que ,risstomo re(ou, mais de M00 so#revivem.
M*DM*E !hristian 6istorC, )olume [+++, $o. 4, +ssue 44, . 1] &hili Scha"", 6istorC of the !hristian !hurchD 1olume R, -3ichi(anF
<erdmans, 0L00., . L33QL40] Fhe Age of Faith, . L. ,risstomo se emanturrou com a retrica de Oi#anius, mas ele tam#m
"oi estudante da "iloso"ia e literatura a( -Fhe Age of Faith, . M3..
MMDMME 2 alauso intusistico da audi6ncia diri(ido a uma homilia so"ista era um costume (re(o.
M1DM1E 6istorC of the !hristian !hurchD 1olume R, . L3S.
MSDMSE Fhe Age of Faith, . M*.
MLDMLE Fo 'reach or 3ot to 'reachG, . 23.
10D10E =. /ichard $ie#uhr e Kaniel K. Uilliams, Fhe ;inistrC in 6istorical 'erspectives -San :ranciscoF =arer and /oA
&u#lishers, 0L*M., . 10.
10D10E A :rief 6istorC of 'reaching, . 30, 42.
3L
adotou !(ostinho como seu modelo.12D12E !m#os estilos, latino e (re(o, inclu7ram uma "orma de
comentrio verso a verso e uma "orma ara"rsica.13D13E
3esmo assim, ,risstomo e !(ostinho se enquadram na linha(em dos so"istas (re(os. Kandonos
uma olida retrica crist. KandoQnos o sermo 8cristo;. 97#lico no conte4do, mas (re(o no
estilo.14D14E
Os 5e)ormadores- os Puritanos e o 6rande Des"ertar&
Kurante a era 3edieval, a <ucaristia dominava a 3issa ,atlica /omana, e a re(ao "icou
ara tra'. 3as, com o sur(imento de 3artinho Outero -04S3Q0*4M., o sermo recuerou sua
roemin6ncia no culto de adorao.1*D1*E Outero conce#eu erradamente que a i(reja servia ara
convocar essoas ara escutar a &alavra de Keus. &or esta ra'o, certa ve' ele chamou o edi"7cio da
i(reja de ;undhaus -#oca ou casa de oratria.G1MD1ME
Se(uindo as normas de Outero, Boo ,alvino -0*0LQ0*M4. arra'oou que o re(ador a 8#oca de
Keus;.11D11E -+ronicamente, tanto um como o outro, com veem6ncia, rechaaram a idia de que o
&aa era o )i(rio de ,risto.. $o surreendente que muitos dos /e"ormadores houvessem
estudado retrica, sendo "ortemente in"luenciados elos sermHes (recoQromanos de !(ostinho,
,risstomo, 2ri(en e @re(rio o @rande.1SD1SE
Kessa "orma, o equ7voco dos ais da i(reja "oi reetido elos re"ormadores e elas su#culturas
rotestantes criadas or eles, esecialmente a dos &uritanos.1LD1LE Ke "ato, a tradio moderna da
re(ao evan(lica encontra suas ra7'es recentes no movimento &uritano do sculo [)++ e do
@rande Kesertar do sculo [)+++.
2s &uritanos adotaram o estilo de re(ar usado or ,alvino. Jual era esse estilo> <ra a
exosio das <scrituras de "orma sistemtica. Rm estilo adotado dos ais da i(reja, o qual che(ou
a ser #em oular durante a /enascena. 2s eruditos dessa oca roviam comentrios de textos da
!nti(Nidade clssica, orao or orao. ,alvino era um esecialista nessa rea. !ntes de sua
converso ele emre(ava este estilo comentando o autor a(o, S6neca. !o se converter assou a
re(ar sermHes, ele alicou o mesmo estilo anal7tico ? 97#lia.S0DS0E
Se(uindo o caminho de seu ai Boo ,alvino, os &uritanos centraram todos seus cultos
eclesisticos em torno do ensino sistemtico da 97#lia. &retendendo evan(eli'ar a +n(laterra
-uri"icQla dos equ7vocos !n(licanos., os &uritanos centraram todos seus cultos em torno de
exosiHes #7#licas, vers7culo a vers7culo, estruturadas, metdicas e l(icas. Sua 6n"ase su(eria o
&rotestantismo como a reli(io do 8Oivro;.S0DS0E -+ronicamente, o 8Oivro; nada sa#e so#re sermoG..
2s &uritanos tam#m inventaram uma "orma de rdica chamada 8estilo simles;.
12D12E :ranC ,. Senn, !hristian 8iturgCD !atholic and %vangelical -3inneaolisF :ortress &ress, 0LL1., . 3MM. %anto re(adores
luteranos como re"ormadores tendiam a "a'er exosiHes versoQaQverso. %al caracter7stica "oi t7ica de ais atr7sticos como
,risstomo e !(ostinho.
13D13E <mail articular do ro"essor Bohn 3c@ucCin, L_2L_02.
14D14E Fo 'reach or 3ot to 'reachG, . 23
1*D1*E 'rotestant <orshipD Fraditions in Fransition, . 4MQ41.
1MD1ME Fhe ;inistrC in 6istorical 'erspectives, . 004.
11D11E 'reaching as &ialogue, . LQ00.
1SD1SE =u(hes 2lihant 2ld, Fhe 'atristic =oots of =eformed <orship -XurichF %heolo(ischer )eria(, 0L10., . 1L"".
1LD1LE ! evoluo do conte4do do sermo da /e"orma aos nossos dias uma lon(a histria que vai alm dos o#jetivos deste livro.
9asta di'er que o sermo durante o @rande Kesertar de(enerou em estreis discursos morais. <les se tornaram instrumentais
ara melhorar a sociedade humana. 2s &uritanos retomaram o mtodo exositivo da re(ao versoQaQverso usado elos ais de
i(reja. !l(uns astores &uritanos exlicavam cada verso da 97#lia. %emas li(ados ? justia social "oram roeminentes no
3etodismo do sculo [+[. < com o advento do /evivalismo :ronteirio, a re(ao nas i(rejas evan(licas "oi dominada or
uma chamada ? salvao. 2s &uritanos tam#m deram contri#uiHes a moderna retrica sermon7stica. 2 sermo &uritano era
escrito com #ase em um es#oo de quatro artes com uma estrutura or(ani'acional detalhada. 2 es#oo de quatro artes que
todos os astores &uritanos usavam consistia de texto -leitura da 97#lia., doutrina -declarao teol(ica., usos -rovando e
ilustrando a doutrina., e alicao -'rotestant <orship, . *3, 020, 02M, 0MM, 0S3] !hristian 6istorC, )olume [+++, $o. 0, +ssue
40, . 24Q2*..
S0DS0E 3eic &earse and ,hris 3attheA`s, <e ;ust -top ;eeting 8i0e Fhis -< SussexF Iin(sAaV &u#lications, 0LLL., . L4QL*.
S0DS0E +#id., . L2QL3.
40
<ste estilo estava li(ado ? memori'ao das notas do sermo. !s divisHes, su#divisHes e
anlises do texto #7#lico elevaram o sermo ao n7vel de uma "ina ci6ncia.S2DS2E <sta "orma ainda
utili'ada or in4meros astores. !lm disso, os uritanos nos le(aram o sermo de uma hora,S3DS3E a
rtica da con(re(ao de anotar o sermo, o es#oo do sermo de quatro artes, e o h#ito do
astor usar anotaHes enquanto desenvolve sua re(ao.S4DS4E
2 @rande Kesertar "oi outra in"lu6ncia resonsvel elo tio de re(ao comum ?s rimeiras
i(rejas 3etodistas, o qual est em uso atualmente nas i(rejas &entecostais. :ortes 7metos
emocionais, (ritos, saltos desde a lata"orma at o 4#lico, tudo isso so vest7(ios dessa
tradio.S*DS*E
/esumindo a ori(em do sermo moderno, odemos di'er o se(uinteF 2 cristianismo adotou a
retrica (recoQromana, #ati'andoQa e "orrandoQa com "raldas. ! homilia (re(a encontrou o caminho
da i(reja crist or volta do sculo ++, e alcanou seu ao(eu com os oradores de 4lito do sculo
+), a sa#er, ,risstomo e !(ostinho.SMDSME
2 sermo cristo calouQse do sculo ) at a /e"orma, quando che(ou a ser encaixotado em um
relicrio como rincial en"oque do culto de adorao rotestante. %odavia, durante cerca de 400
anos a maioria dos cristos nunca questionou sua ori(em e e"iccia.S1DS1E
Como a Pr7dica do 1ermo degrada a (gre,a&
<m#ora venerado or cinco sculos, o sermo convencional tem contri#u7do das mais variadas
"ormas ara a de(radao da i(reja.
&rimeiramente, o sermo "a' com que o re(ador seja uma virtuose art7stica do culto
eclesistico. ,omo resultado, a articiao da con(re(ao "ica o#staculi'ada -na melhor hitese.
e exclu7da -na ior hitese.. 2 sermo trans"orma a i(reja em um auditrio. ! con(re(ao
de(enera em um (ruo de esectadores aa(ados resenciando um evento. $o h esao ara
interromer ou questionar o re(ador enquanto ele ro"ere seu discurso. 2 sermo con(ela e trava o
"uncionamento do ,oro de ,risto. 2 sermo romove um sacerdcio dcil or ermitir que os
homens do 4lito com suas mos a(itadasSSDSSE dominem a reunio da i(reja semana as semana.
<m se(undo lu(ar, o sermo estanca o crescimento esiritual. &elo "ato de ser uma estrada de
uma s mo, o sermo em#ota a curiosidade e rodu' assividade. 2 sermo de#ilita a i(reja no que
toca ao seu "uncionamento. 2 sermo su"oca o m4tuo ministrio. !#a"a a articiao a#erta.
<stanca o crescimento esiritual do ovo de Keus.SLDSLE
,omo cristos, necessitamos "uncionar, exercitar, caminhar ara oder crescer.L0DL0E &odemos
crescer sentados como uma esttua de sal ouvindo um homem re(ar de l de cima do 4lito
semana as semana> Ke "ato, uma das metas do estilo da re(ao e ensino do $% incentivar
voc6 a "uncionar.L0DL0E +sto encoraja voc6 a "alar na reunio da i(reja.L2DL2E 2 sermo convencional
o#staculi'a este rocesso.
<m terceiro lu(ar, o sermo conserva a mentalidade do clero anti#7#lico. ,ria uma excessiva e
atol(ica deend6ncia do clero. 2 sermo "a' do re(ador um esecialista em reli(io, o 4nico que
S2DS2E +#id.
S3DS3E <m#ora al(uns sermHes &uritanos durassem L0 minutos.
S4DS4E 'rotestant <orshipD Fraditions in Fransition, . *3, 020, 02M, 0MM, 0S3] !hristian 6istorC, )olume [+++, $o. 0, +ssue 40,
. 24Q2*. 2 "antasma do modo &uritano de re(ar ainda est conosco hoje. %oda ve' que voc6 ouvir um astor rotestante
"a'endo admoestaHes, voc6 estar diante do estilo do sermo &uritano, que tem suas ra7'es na retrica a(.
S*DS*E <e ;ust -top ;eeting 8i0e Fhis, . L*.
SMDSME A :rief 6istorC of 'reaching, . 22.
S1DS1E 2 historiador <dAin =atch, sculo [+[, "oi um dos rimeiros a desa"iar o sermo.
SSDSSE 2 termo 8mosQa(itadas; derivaQse do cenrio da ma(ia. 2 m(ico acena suas mos e "a' com que um coelho surja do nada.
Ka mesma maneira, o sermo vendido como o rincial "acilitador do crescimento cristo. <sta idia "alsa e en(anosa.
SLDSLE =ethin0ing the <ines0in, ,a7tulo 0.
L0DL0E 3arcos 4F24Q2*] =e#. 00F24Q2*.
L0DL0E <"sios 4F00Q0M. <sta assa(em tam#m mostra que o "uncionamento necessrio ? maturidade esiritual.
L2DL2E )eja 0 ,or. 02Q04. ! reunio descrita nesta assa(em claramente um encontro da i(reja.
40
tem al(o de valor a comartilhar. %rata todos os demais como cristos de se(unda cate(oria, como
esquentadores de #anco -<m#ora isso no exresse o (eral, a realidade..L3DL3E
,omo ode o astor arender dos demais mem#ros do ,oro de ,risto quando eles esto
mudos> ,omo ode a i(reja arender do astor quando seus mem#ros no odem "a'er er(untas
durante sua rdica>L4DL4E ,omo odem os irmos e irms arenderem uns dos outros se eles esto
amordaados e no odem "alar nas reuniHes>
2 sermo torna a 8i(reja; distante e imessoal.L*DL*E 2 sermo riva o astor de rece#er o
sustento esiritual da i(reja. 2 sermo riva a i(reja de rece#er nutriente esiritual m4tuo. &or estas
ra'Hes, o sermo uma das maiores #arricadas que imedem o sacerdcio "uncionalGLMDLME
<m quarto lu(ar, em ve' de equiar os santos, o sermo remove suas ha#ilidades. $o imorta
quo "orte e extensamente o ministro "ale acerca de 8equiar os santos ara a o#ra do ministrio;, a
verdade que a re(ao de sermHes no equia nin(um ara o servio esiritual.L1DL1E $a
realidade, o ovo de Keus acostumouQse tanto a ouvir sermHes que os astores acostumaramQse a
re(Qlos. -Sei que al(uns cristos no (ostam de re(aHes a cada semana, mas arece que a
maioria as des"ruta..LSDLSE <m contraste com a re(ao, o ensinamento do estilo neotestamentrio
equia a i(reja ara que "uncione sem a resena do clero.LLDLLE
<m quinto lu(ar, o moderno sermo totalmente contraroducente. ! maioria dos re(adores
esecialista em coisas que nunca exerimentou. &or ser a#strato e terico, iedoso e insirador,
demandante e o#ri(atrio, entretido e ruidoso, o sermo no coloca os ouvintes em uma exeri6ncia
direta e rtica daquilo que re(ado. !ssim, ois, o sermo t7ico uma lio de natao em terra
secaG :alta todo valor rtico. &re(aQse muito no ar, mas nin(um aterri'a. ! maioria das re(aHes
diri(ida ao l#ulo "rontal. ! moderna re(ao do 4lito "alha em ir alm da mera disseminao
de in"ormaHes so#re equiar crentes a exerimentar e utili'ar aquilo que escutam.
2 sermo re"lete seu verdadeiro ai 5 a retrica (recoQromana. ! retrica (recoQromana estava
mer(ulhada em a#straHes.000D000E <sta 8envolvia "ormulas desenhadas ara entreter e revelar o
artista orador em ve' de instruir ou desenvolver talentos em outras essoas;.000D000E 2 moderno
sermo olido ode acalentar o corao, insirar a vontade e estimular a mente. 3as raramente, ou
nunca, indica como se retirar da con"erenciaG
Ke qualquer "orma, o sermo no romove crescimento esiritual. 3ais que isso, ele a(rava o
emo#recimento da i(reja.002D002E 2s sermHes atuam como um mero e momentWneo estimulante.
Seus e"eitos so extremamente e"6meros.
Sejamos honestos. = multidHes de cristos sendo 8sermoni'ados; h dcadas, todavia,
continuam na condio de #e#6s em ,risto.003D003E $s cristos no somos trans"ormados or escutar
sermHes. Somos trans"ormados or um encontro re(ular com o Senhor Besus ,risto.004D004E 2s que
L3DL3E !l(uns astores "icaram "amosos or disseminarem a idia errTnea de que 8tudo aquilo que ovelhas "a'em di'er e#eeeee e
comer (rama;.
L4DL4E /uel O. =oAe, 'artners in 'reachingD !lergC and 8aitC in &ialogue -$eA ZorCF Sea#urV &ress, 0LM1., . 3M.
L*DL*E @eor(e U. SAanC, &ialogical -tCle in 'reaching -)alleV :or(eF =udson &ress, 0LS0., . 24.
LMDLME Ievin ,rai(, 8+s the Sermon ,oncet 9i#lical,; -earching Fogether -KresserF Uord o" Oi"e ,hurch, 0LSM, )ol. 0*F0Q2., .
22.
L1DL1E <m#ora muitos astores "alem coisas como 8equiar os santos; e 8li#ertar os lei(os;, tais romessas de li#ertar os lei(os
"lcidos e equiar a i(reja ara ministrar, em termos rticos, nunca so cumridas. 2 astor domina o culto da i(reja atravs de
seus sermHes, o ovo de Keus no livre ara "uncionar. &ortanto, 8equiar os santos; tiicamente no assa de uma retrica
va'ia.
LSDLSE !queles que, como ns, consideram o sermo exoticamente en"adonho, sa#e o si(ni"icado de 8morrer ouvindo sermHes;. !
citao de SVdneV Smith catura o sentimentoF 8<le merece morrer ouvindo sermHes de sacerdotes malucosGa
LLDLLE ,onsidere o mtodo utili'ado or &aulo com relao a uma i(reja recm criada. <le a deixava andar elos rrios s or
lon(os er7odos de temo. &ara detalhes, veja @ene <dAardsY 6o, to ;eet in 6omes -Sar(entF SeedsoAers, 0LLL..
000D000E 8+s the Sermon ,oncet 9i#lical,; . 2*.
000D000E Fo 'reach or 3ot to 'reachG, . 23.
002D002E ,lVde =. /eid, Fhe %mptC 'ulpit -$eA ZorCF =arer \ /oA, 0LM1., . 41Q4L.
003D003E !lexander /. =aV, Fhe 3e, Festament @rder for !hurch and ;issionarC -$eA %estament 3issionarV Rnion, 0L41., .
2L2Q2L3, 404.
004D004E !s essoas odem encontrar ,risto tanto na (lria como no so"rimento -2 ,or. 3F0S] =e#. 02F0""...
42
ministram, ortanto, so chamados a asse(urar que seu ministrio seja intensamente rtico. So
chamados no aenas ara revelar a ,risto, mas ara mostrar a seus ouvintes como exerimentQlo,
conhec6Qlo, se(uiQlo e serviQlo.
Se um re(ador no conse(ue levar seus ouvintes ?quela exeri6ncia viva e esiritual que
ministra, os resultados da mensa(em sero e"6meros. &ortanto, a i(reja necessita menos (ente no
4lito e mais "acilitador esiritual. = uma necessidade ur(ente de essoas roclamando ,risto e
sa#endo como levar o ovo de Keus a exerimentar esse mesmo ,risto roclamado.00*D00*E
$ecessitamos restaurar a rtica do sculo + da exortao m4tua e do ministrio m4tuo. $o $%,
a trans"ormao esiritual deende destas duas coisas.00MD00ME $aturalmente, o dom do ensino est
resente na i(reja. 3as o ensino deve "luir de todos os crentes001D001E tanto quanto "lui dos que
ossuem dons eseciais ara ensinar.00SD00SE $s deixamos a 97#lia de lado quando ermitimos que o
ensino tome a "orma de um sermo convencional e o rele(amos a uma classe de oradores
ro"issionais.
Concluindo
2 sermo do 4lito no o equivalente ? re(ao encontrada nas <scrituras.00LD00LE ! rtica
do sermo no encontrada no Buda7smo do !%. $o encontrada no ministrio de Besus, nem na
vida da +(reja &rimitiva.000D000E !lm disso, &aulo disse aos (re(os convertidos que ele rrio
recusou ser in"luenciado elas "ormas de comunicao utili'adas elos a(os de seu temo.000D000E
2 sermo uma 8vaca sa(rada; conce#ida no ventre da retrica (re(a. $asceu na comunidade
crist quando os exQa(os -a(ora cristos. comearam a levar seus estilos de oratria ara a i(reja.
$o sculo +++ era comum o l7der cristo ro"erir sermHes. $o sculo +) virou norma.002D002E
2 cristianismo a#sorveu sua cultura circundante.003D003E Juando o astor so#e ao 4lito
exi#indo sua veste clerical e ro"erindo seu sermo sa(rado, ele exerce o ael do anti(o orador
(re(o.
%odavia, aesar do "ato do sermo no ossuir nenhum mrito de "ra(mento #7#lico que
justi"ique sua exist6ncia, este continua sendo admirado e isento de cr7tica nos olhos da maioria dos
cristos modernos. 2 sermo entrincheirouQse de tal "orma na mente crist que a maioria dos
astores e 8lei(os; que cr6em na 97#lia "alham em ver que or ura tradio a"irmam e eretuam
uma rtica anti#7#lica. 2 sermo che(ou a ser ermanentemente em#utido em uma estrutura
or(ani'acional comlicada, #em lon(e da vida eclesistica do sculo +.004D004E
Kiante de tudo que desco#rimos so#re o sermo moderno, considere estas questHes enetrantesF
,omo ode um homem re(ar um sermo so#re 8ser "iel ? &alavra de Keus; se a rtica do
sermo no #7#lica> ,omo ode um cristo sentarQse assivamente em um #anco de i(reja e
00*D00*E !tos 3F20] *F42] SF*] LF20] @al 0FM] ,ol. 0F21Q2S. $o imorta se al(um est re(ando -0erCgma. a descrentes ou
ensinando -didache. a crentes, a mensa(em tanto ao descrente como ao crente uma sF Besus ,risto -,.=. Kodd, Fhe Apostolic
'reaching and #ts &evelopments, OondonF =odder and Stou(hton, 0LM3, . 1"".. /e"erindoQse ? +(reja &rimitiva, 3ichael @reen
escreve, (%les pregaram uma pessoa. -ua mensagem foi francamente !ristocntrica. !ertamente o evangelho para eles no era
outra coisa seno esus !ristoD H%le pregou esus para eles...B. esus homem, esus crucificado, esus ressurreto, esus e/altado
a um lugar de poder no universo... esus que estava, portanto, presente no meio de -eu povo em %sprito... @ !risto ressuscitado
era a"solutamente central na mensagem deles* -%vangelism in the %arlC !hurch, =ouder and Stou(hton, 0L10, . 0*0..
00MD00ME =e#. 3F02Q03] 00F24Q2Ma. $ote a 6n"ase em 8mutuamente; nestas assa(ens. P a mPtua exortao que o autor tem em vista.
001D001E 0 ,or. 04F2M,30.
00SD00SE <"sios 4F00] %ia(o 3F0.
00LD00LE 8&reacher and &reachin(F Some Oexical 2#servations,; ournal of the %vangelical Fheological -ocietC -Kecem#er, 0LS0,
)ol. 24, $o. 4..
000D000E Fo 'reach or 3ot to 'reachG, . ML.
000D000E 0 ,or. 0F01,22] 2F0Q*.
002D002E Fo 'reach or 3ot to 'reachG, . ML.
003D003E @eor(e %. &urves, 8%he +n"luence o" &a(anism on &ostQ!ostolic ,hristianitV,; Fhe 'res"Cterian =evie, -$o. 3M,
2cto#er, 0LSS., . *2LQ**4.
004D004E &ara uma discusso detalhada so#re a nature'a anti#7#lica da estrutura or(ani'acional da moderna +(reja &rotestante, veja
meu livro, <ho is Your !overingG ,a7tulos 0Q3. )eja tam#m o ,a7tulo 4 deste livro.
43
assivamente a"irmar o sacerdcio de todos os crentes desse mesmo #anco> &ara ersonali'ar um
ouco mais. ,omo que voc6, querido cristo, ode retender de"ender a doutrina rotestante de
#ase uramente #7#lica ao mesmo temo em que aia o sermo do 4lito>
,omo disse eloqNentemente certo autor, 8o sermo inquestionvel em termos rticos. &assou
a ser um "im em si mesmo, sa(rado, su#roduto de uma rever6ncia distorcida ela tradio dos
ancios...;. &arece estranhamente inconsistente que aqueles que esto mais disostos a de"ender a
97#lia como a &alavra de Keus, 8suremo (uia em todos assuntos de " e rtica; se encontrem
entre os rimeiros a rechaar os mtodos #7#licos em "avor das 8cisternas que#radas; de seus ais
-Beremias 2F03.. <m outras alavras, no h esao no curral da i(reja ara vacas sa(radas como o
sermoG
Minhas con*ersas e prega,-es n0o foram com pala*ras sedutoras da
sa$edoria
humana. despro*idas da demonstra,0o do poder Hde 9eusI e do @sp4rito.
Eue sua f2
n0o repouse na sa$edoria dos homens. mas no poder de 9eus.
5Paulo de Tarso
44
CAPOT.BO =
O EDIDOCIO DA IGREJA
KERDANDO O COMPBEPO DE
EDIDOCIO
No af0 de su$stituir antigas religi-es. o cristianismo tornou5se uma
religi0o.
5Ale(ander 'chmemann
O moderno cristianismo o#cecado elo tijolo e elo concreto. 2 comlexo de edi"7cio est
to inculcado em nossas mentes que se um (ruo de crentes comea a reunirQse, sua rimeira idia
encontrar um salo. ,omo ode um (ruo de cristos retender ser uma i(reja sem um salo> < or
a7 vo seus ensamentos.
! 8+(reja; est to li(ada ? idia de i(reja enquanto edi"7cio que ns inconscientemente
equiaramos as duas. <scute o voca#ulrio do cristo mdio de hojeF
[Amigo, voc viu como "onita essa igre$a que aca"amos de passarG*
[%ssa a maior igre$a que $) vi. -ua conta de lu2 deve ser "em elevadaA*
[3ossa igre$a "em pequena. %stou ficando claustrof"ico. 'recisamos ampliar o salo*.
[Fa2 frio na igre$a ho$eQ os "ancos esto me congelando*.
[Fomos 9 igre$a durante quase todos os domingos do ano*.
<scutemos o voca#ulrio do astor mediano.
[3o maravilhoso estar na casa de &eus ho$eG[
[3ecessitamos ser reverentes quando entramos no santu)rio do -enhor*.
2u como a me "ala com seu "ilho traquina -em tom (rave., 8Fire esse sorriso de sua "oca,
agora voc est) na igre$aA 'recisamos nos comportar na casa do -enhorA*
&ara di'er sem rodeios, nenhum destes ensamentos tem qualquer coisa a ver com o
cristianismo do $%. 3elhor di'endo, eles re"letem o ensamento de outras reli(iHes 5
rincialmente o Buda7smo e o a(anismo.0D0E
'em"los- 1acerdotes e 1acri)3cios&
2 anti(o Buda7smo estava centrado em tr6s elementosF 2 temlo, o sacerdcio e o sacri"7cio.
Juando Besus veio, <le cancelou os tr6s elementos cumrindoQos em Si mesmo. <le o %emlo2D2E
que incorora uma casa nova e viva "eita de edras vivas 5 8sem mos DhumanasE;.3D3E <le o
Sacerdote4D4E que esta#eleceu um novo sacerdcio.*D*E <le o Sacri"7cio er"eito e de"initivo.MDME
0D0E ,omo "oi dito anteriormente, a mistura entre o Buda7smo e a m7stica reli(iosa a( em muito in"luenciou o "ormato da +(reja
as a idade !ostlica. +lion %. Bones, A 6istorical Approach to %vangelical <orship -$eA ZorCF !#in(don &ress, 0L*4., .
L4, L1.
2D2E Bohn 0F04 -a alavra (re(a ara 8ha#itou; si(ni"ica literalmente 8ta#ernaclou;.] 2F0LQ20.
3D3E 3arcos 04F*S] !tos 1F4S] 0 ,or. 3F0M] 2 ,or. *F0, MF0M] <"sios 2F20Q22] =e#. 3FMQL, LF00, 24] 0 %im. 3F0*.
4D4E =e#. 4F04] *F*,M,00] SF0.
*D*E 0 &edro 2FL] !ocalise 0FM.
MDME =e#. 1F21] LF04,2*Q2S] 00F02] 0 &edro 3F0S. ! <7stola aos =e#reus continuamente en"ati'a que Besus o"ertouQse 8de uma ve'
ara semre; en"ati'ando o "ato de que <le no necessita ser sacri"icado novamente. 2 sacri"7cio de ,risto no ,alvrio "oi
comletamente su"iciente.
4*
,omo conseqN6ncia, o temlo, o sacerdcio e o sacri"7cio do Buda7smo cessaram com a vinda de
Besus ,risto.1D1E ,risto o cumrimento e a realidade de tudo isso.SDSE $o a(anismo (recoromanoLD
LE estes 3 elementos tam#m estavam resentesF 2s a(os tiveram seus temlos,00D00E seus
sacerdotes e seus sacri"7cios.00D00E
:oram aenas os cristos que descartaram todos estes elementos.02D02E &oderQseQia di'er que o
cristianismo "oi a rimeira reli(io sem temlos. $a mente do cristo rimitivo, era a pessoa que
constitu7a o esao sa(rado, no a arquitetura. 2s rimeiros cristos entendiam que eles mesmos 5
coletivamente 5 eram o temlo de Keus e a casa de Keus.03D03E
$otavelmente, em nenhuma arte do $%, encontramos os termos 8i(reja; -e00lesia., 8temlo;,
ou 8casa de Keus;, usados ara re"erirQse a edi"7cios rrios. !o ouvido do cristo do sculo +,
descrever um edi"7cio como e00lesia -i(reja. seria como chamar uma mulher de arranhaQcuG04D04E
2 uso inicial da alavra e00lesia -i(reja. ara re"erirQse a um lu(ar de reunio crist ocorre no
ano 0L0 d.,. or ,lemente de !lexandria -0*0Q20*..0*D0*E ,lemente "oi a rimeira essoa a utili'ar a
"rase 8ir ? i(reja;, que era um ensamento alheio ao crente do sculo +.0MD0ME -$in(um ode
deslocarQse a um lu(ar que ele mesmoG !o lon(o do $%, e00lesia semre se re"eriu a uma
assem#lia de essoas, no a um lu(arG.01D01E
1D1E ! mensa(em de <stevo em !tos 1 indica que 8o temlo era meramente uma casa "eita or mos humanas, ori(inado com
Salomo] no tinha nenhuma conexo com a tenda de encontro que a 3oiss "ora ordenado montar em um adro divinamente
revelado e usada at o temo de Kavi;. -=arold U. %urner, From Femple to ;eeting 6ouseD Fhe 'henomenologC and FheologC
of 'laces of <orship, %he =a(ueF 3outon &u#lishers, 0L1L, . 00MQ001.. )eja tam#m o contraste utili'ado elo Senhor em
3arcos 04F*S de que o temlo de Salomo -e =erodes. "oi "eito 8or mos DhumanasE;, enquanto que o temlo que <le
construiria seria "eito 8sem mos DhumanasE;. <stevo usa o mesmo alavreado em !tos 1F4S... Keus no ha#ita em temlos
8"eito or mos DhumanasE;. <m outras alavras, nosso &ai celeste no um construtor de temlosG
SDSE ,ol. 2F0MQ01. Besus ,risto veio cumrir e clarear ima(em va(a da lei judaica, este o tema central da carta aos he#reus. %odos
os escritores do $% a"irmam que Keus no requer nem sacri"7cio santo nem sacerdcio mediatrio. %odas essas coisas "oram
cumridas Besus 5 o Sacri"7cio e a 3ediao Sacerdotal.
LDLE 2 a(anismo dominou o +mrio romano at or volta do quarto sculo. 3as muitos de seus elementos "oram a#sorvidos
elos cristos nos sculos +++ e +). 2 termo 8a(o; "oi uma inveno dos aolo(istas cristos numa tentativa de a(ruar os no
cristos em uma em#ala(em adequada. 2ri(inariamente, um 8a(o; um camon6s] al(um que ha#ita o pagus ou distrito
rural. &elo "ato do cristianismo esarramarQse rincialmente nas cidades, o rude camon6s, ou 8a(o;, "oi tido como aquele
que acreditava nos anti(os deuses -!hristians and the 6olC 'laces, . 300..
00D00E <rnest =. Short dedica todo um ca7tulo ? arquitetura dos temlos (re(os em seu livro A 6istorC of =eligious Architecture
-OondonF &hili !llen \ ,o., 0L3M., ,a7tulo 2. Kavid $orrin(ton a"irma, 82s edi"7cios reli(iosos "oram, contudo, arte inte(ral
da reli(io (recoQromana;. -Kavid ,. $orrin(ton, Fo 'reach or 3ot to 'reachG Fhe !hurchBs Lrgent Kuestion, ,arlisleF
&aternoster &ress, 0LLM, . 21.. 2 a(os tam#m tinham santurios 8santos;. 3ichael @rant, Fhe Founders of the <estern
<orldD Fhe 6istorC of +reece and =ome -$eA ZorCF ,harles Scri#nerYs Sons, 0LL0., . 232Q234.
00D00E /o#in Oane :ox, 'agans and !hristians -$eA ZorCF !l"red Ino", 0LS1., . 3L, 40Q43, 10Q1M, 20M.
02D02E !hristian 6istorC, )olume [++, $o. 0, +ssue 31, . 3.
03D03E 0 ,or. 3F0M] @l. MF00] <"sios 2F20Q22] =e#. 3F*] 0 %im. 3F0*] 0 &edro 2F*] 4F01. %odas estas assa(ens se re"erem ao ovo
de Keus, no a um edi"7cio. $as alavras de !rthur Uallis, 8$o )elho %estamento, Keus tinha um santurio ara Seu ovo] no
$ovo, Keus tem Seu ovo como um santurio;.
04D04E Ke acordo com o $%, a i(reja a (arota mais #onita do mundoF Bohn 3F2L] 2 ,or. 00F2] <"sios *F2*Q32] !ocalise 20FL.
0*D0*E ,lement o" !lexandria, Fhe #nstructor, 9ooC +++, ,h. 00.
0MD0ME !dol" )on =arnacC re"erindoQse aos cristos dos sculos + e ++, disse, 8uma coisa clara 5 a idia de um lu(ar esecial ara
adorao no tinha sur(ido ainda. ! idia crist de Keus e do divino servio no aenas declinou em romover tal lu(ar, ela a
excluiu, na medida em que as circunstWncias rticas da situao retardaram seu desenvolvimento; -Fo 'reach or 3ot to 'reachG
. 2S..
01D01E /o#ert SauceV, Fhe !hurch in +odBs 'rogram, . 02] !.%. /o#ertson, A +rammar of the +ree0 3e, Festament in the 8ight
of 6istorical =esearch, . 014. ! alavra in(lesa 8church; assim como a alavra escocesa 0ir0 e a alavra (ermWnica 0irche so
todas derivadas da alavra (re(a 0uria0on que si(ni"ica 8ertencendo a Keus;. ! alavra in(lesa 8church; vem do in(l6s arcaico
cirice ou circe que derivada da alavra (re(a 0uria0on. ,om o temo, ela assou a si(ni"icar 8casa de Keus; e "oi involucrada
re"erindoQse a edi"7cio. 2s tradutores da 97#lia +n(lesa cometeram a enorme injustia tradu'indo e00lesia or 8church;. %00lesia,
em todas suas 004 aariHes no $%, semre si(ni"ica uma assem#lia de essoas -Fhe !hurch in +odBs 'rogram, . 00,0M..
Uilliam %Vndale deveria ser recomendado orque na traduo dele do $%, ele recusou usar a alavra 8church; ara tradu'ir
e00lesia. !o invs de church, ele a tradu'iu mais corretamente como 8con(re(ao;. +n"eli'mente, os tradutores do IB)
escolheram no se(uir a traduo suerior de %Vndale neste assunto e recorreram a 8church; como traduo de e00lesia. <les
rejeitaram a correta traduo de e00lesia como 8con(re(ao; orque esta era a terminolo(ia usada elos &uritanos -a%he
%ranslators to the /eader;, &re"cio da traduo de @. 9raV em 0M00, &ocuments of the %nglish =eformation, ,am#rid(eF Bames
,larCe, 0LL4, . 43*..
4M
3esmo assim, a re"er6ncia 8ir ? i(reja; de ,lemente no trata de uma aluso a um edi"7cio de
alvenaria constru7do esecialmente ara a adorao dos mem#ros, trata de um lu(ar rivado que os
crentes do sculo ++ usavam ara suas reuniHes.0SD0SE 2s cristos no constru7ram edi"7cios eseciais
at a <ra ,onstantino no sculo +).0LD0LE %amouco tiveram um sacerdcio esecial searado ara
servir a Keus. <m ve' disso, cada crente reconhecia que ele mesmo era um sacerdote diante de
Keus.
2s cristos rimitivos tam#m eliminaram os sacri"7cios orque entendiam que o sacri"7cio
verdadeiro e "inal -,risto. havia revalecido. 2s 4nicos sacri"7cios que o"ereciam eram sacri"7cios
esirituais de louvor e (ratido.20D20E
<ntre os sculos +) e )+, o catolicismo romano a#sorveu as rticas reli(iosas do a(anismo e
do Buda7smo. +nstalou um clericalismo ro"issional e eri(iu edi"7cios sa(rados de alvenaria.20D20E <
converteu a Santa ,eia em um sacri"7cio m7stico.
Se(uindo a trilha dos a(os, o catolicismo adotou a rtica das vir(ens vestais -sa(radas. e da
queima do incenso.22D22E :eli'mente os rotestantes a#oliram o uso do sacri"7cio da ,eia do Senhor,
das vir(ens vestais e da queima de incenso. 3as eles retiveram tanto a casta sacerdotal -o clero.
como o edi"7cio sa(rado.
De igre,as caseiras a 1antas Catedrais
2s rimeiros cristos acreditavam que a resena de Besus a rria resena de Keus. <les
acreditavam que o coro de ,risto, a +(reja, constitui o temlo.
Juando o Senhor Besus estava na terra, <le "e' al(umas declaraHes ne(ativas re"erindoQse ao
temlo judaico.23D23E ! maior "oi que o temlo seria destru7doG24D24E
3esmo Besus re"erindoQse ao temlo que existia no sentido arquitetTnico, na realidade, <le
estava "alando de seu rrio coro. Besus disse que deois da destruio do temlo, <le o
levantaria novamente dentro de tr6s dias. <le estava se re"erindo ao temlo real, a +(reja, a qual <le
levantou em si mesmo no terceiro dia. Si(ni"icativamente, <le se re"eria ao temlo real 5 a i(reja
5 que <le levantaria. <le levantaria a Si mesmo no terceiro dia.
Kesde que ,risto ressuscitou, ns cristos che(amos ? condio de o temlo de Keus.2*D2*E &or
isso, o $% reserva a alavra 8i(reja; -e00lesia. ara o ovo de Keus. ! 97#lia nunca emre(a esta
alavra re"erindoQse a al(um edi"7cio de alvenaria.
! atitude de Besus limar o temlo si(ni"ica que a 8adorao do temlo; judaico seria
su#stitu7da ela adorao a <le rrio.2MD2ME ,om Sua vinda, o &ai no seria adorado em uma
montanha ou temlo. <le seria adorado em es7rito e em verdade.21D21E
0SD0SE Fhe #nstructor, 9ooC +++, ,h. 00. ,lemente escreveu, 8mulher e homem devem ir decentemente vestidos ara a i(reja;.
0LD0LE @raVdon :. SnVder, Ante 'acemD Archaeological %vidence of !hurch 8ife :efore !onstantine -3ercer RniversitV
&ress_SeedsoAers, 0LS*., . M1. SnVder declara, 8no h qualquer evid6ncia literria nem indicao arqueol(ica de que al(uma
daquelas casas "oi convertida em um edi"7cio de i(reja existente. $em h qualquer vest7(io de i(reja existente constru7da antes de
,onstantino;. <m outra o#ra SnVder escreve, 8as rimeiras i(rejas se encontravam constantemente em casas. !t o ano 300
desconhecemos qualquer edi"7cio constru7do enquanto i(reja -First !orntiosD A Faith !ommunitC !ommentarC, 3aconF 3ercer
RniversitV &ress, 0LL0, . 3..
20D20E =e#. 03F0*] 0 &edro 2F*.
20D20E 8Ke acordo com Kireito ,anTnico, i(reja um edi"7cio sa(rado dedicado ? divina adorao ara o uso de todo crente e ara
o exerc7cio 4#lico da reli(io; -&eter :. !nson, !hurchesD Fheir 'lans and Furnishings, 3ilAauCeeF 9ruce &u#lishin( ,o.,
0L4S, . 3..
22D22E 'agans and !hristians, . 10, 201, 21, 341, 3**. :ox a"irma que 8na moderna cristandade h mais de 0,M milhHes de
adultos jurando vir(indade; -(. 3**.. <les so chamados de "reiras e adres.
23D23E Stehen tam#m se re"ere ne(ativamente ao temlo. %anto Besus como <stevo "oram acusados exatamente elo mesmo
crime 5 "alar contra o temlo -3arcos 04F*S] !tos MF03Q04..
24D24E Boo 2F0LQ20. Si(ni"icativamente, o vu do temlo "oi ras(ado ao meio quando o Besus morreu -3at. 21F*0Q*0..
2*D2*E <m sua ressurreio ,risto o 8<s7rito que d vida; -0 ,or7ntios 0*F4*.. !ssim, <le ode residir nos crentes que "a'em
deles sua casa.
2MD2ME Boo 2F02Q22. )eja 2scar ,ullman, %arlC !hristian <orship -OondonF S,3 &ress, 0LML., . 12Q13, 001.
21D21E Boo 4F23. 2s rimeiros cristos do $% acreditavam que a i(reja, a comunidade dos crentes, era o temlo. < aquela adorao
no era esacialmente locali'ada nem searada da totalidade da vida. !ssim em suas mentes no havia a idia de 8santo lu(ar;. 2
41
Juando o cristianismo nasceu, "oi a 4nica reli(io na terra sem o#jetos sa(rados, essoas
sa(radas, esaos sa(rados.2SD2SE 3esmo rodeado or sina(o(as judaicas e temlos a(os, os
rimeiros cristos "oram as 4nicas essoas reli(iosas na terra que no edi"icavam temlos sa(rados
de adorao.2LD2LE ! " ,rist nasceu em casas, "ora de tios, ao lon(o das mar(ens da estrada, e em
salas de estar.30D30E
Kurante os rimeiros tr6s sculos, os cristos no tiveram edi"7cios eseciais.30D30E ,omo disse
um erudito, 8@ cristianismo que conquistou o #mprio =omano era essencialmente um movimento
centrado em casas*.32D32E !l(uns di'em que o "ato deles reuniremQse em casas era devido ?
reresso. +sso no verdade.33D33E :oi uma oo consciente e deli#erada.34D34E
$a medida em que as con(re(aHes cresciam em tamanho, os cristos comearam a remodelar
seus lares ara acomodar os n4meros crescentes.3*D3*E Rm dos desco#rimentos arqueol(icos mais
marcantes nesse sentido "oi a casa de Kura <uroeas na moderna S7ria. <sta casa constitui o mais
anti(o re(istro de uma i(reja caseira de que se tem not7cia. :oi um desretensioso local rivado
adequado ara acomodar cristos em suas reuniHes or volta do ano 232 d.,.3MD3ME
<ssencialmente, a casa de KuraQ<uroeas era uma casa onde se havia surimido a arede entre
dois quartos ara criar uma (rande sala.31D31E ,om a re"orma, a casa odia rece#er aroximadamente
10 essoas.3SD3SE !s casas re"ormadas, como "oi o caso de KuraQ<uroeas, no odem ser
classi"icadas como 8edi"7cios de i(rejas;. <ram simlesmente casas adatadas ara acomodar
assem#lias maiores.3LD3LE !lm disso, estas casas jamais "oram chamadas de 8temlos;, termo que
8santo lu(ar; dos cristos to oniresente quanto seu Senhor ascendidoG 2 culto no al(o que acontece em um determinado
lu(ar em um certo momento. P um estilo de vida -B.@. Kavies, Fhe -ecular Lse of !hurch :uildings, $eA ZorCF %he Sea#urV
&ress, 0LMS, . 3Q4..
2SD2SE Bames K.@. Kunn, 8%he /esonsi#le ,on(re(ation, 0 ,or7ntios 04F2MQ40,; em !harisma e \gape -/omeF !##eV o" St. &aul
#e"ore the Uall, 0LS3., . 23*Q23M.
2LD2LE 3inucius :elix, o aolo(ista cristo que viveu no sculo +++ declarou, 8$o temos nem temlos nem altares; -Fhe @ctavius
of ;inucius Feli/, ,a7tulo 32.. )eja tam#m /o#ert 9anCs, 'aulBs #dea of !ommunitC -&ea#odVF =endricCson &u#lishers,
0LL4., . SQ04, 2MQ4M.
30D30E !tos 2F4M] SF3] 20F20] /om. 0MF3,*] 0 ,or. 0MF0L] ,ol. 4F0*] :ilemom 0F02] 2 Boo 00. $otaQse que naquela ocasio os
cristos utili'avam edi"7cios $) e/istentes ara rositos eseciais e temorrios. 2 alendre de Salomo e a escola de %Vrannus
so exemlos -!tos *F02] 0LFL.. &orm, suas reuniHes normais da i(reja semre eram "eitas em uma casa rivada.
30D30E Ante 'acem, . 0MM. Bohn !.%. /o#inson escreveu 8nos rimeiros tr6s sculos a i(reja no teve quaisquer edi"7cios...; -Fhe
3e, =eformation, &hiladelhiaF %he Uestminster &ress, 0LM*., . SL.
32D32E /o#ert 9anCs, Fhe !hurch !omes 6ome -&ea#odVF =endricCson &u#lishers, 0LLS., . 4LQ*0. ! casa em Kura <uroos "oi
destru7da em 2*M d.,. Ke acordo com :ranC Senn, 8os cristos dos rimeiros sculos evitaram a u#licidade dos cultos a(os.
<les no tinham quaisquer santurios, temlos, esttuas, ou sacri"7cios. <les no or(ani'avam nenhum "estival 4#lico, danas,
er"ormances musicais, nem ere(rinaHes. 2 ritual central deles envolvia uma re"eio de carter domstico e uma comosio
herdada do juda7smo. /ealmente, os cristos dos rimeiros tr6s sculos normalmente se encontravam em resid6ncias rivadas
convertidas em esaos de ajuntamento satis"atrio ara a comunidade crist... +sto indica que a crue'a ritual da adorao crist
rimitiva no deve ser interretada como um sinal de atraso, mas sim como um modo de en"ati'ar o carter esiritual da adorao
crist; -!hristian 8iturgC, . *3..
33D33E !l(uns ar(umentam que os cristos anteriores a ,onstantino eram o#res e incaa'es de ossuir roriedade. 3as isto
"also. So# a erse(uio do +merador )aleriano -2*3Q2M0., or exemlo, toda roriedade ossu7da elos cristos "oi con"iscada
-&hili Scha"", 6istorC of the !hristian !hurchD 1olume E, 3ichi(anF <erdmans, 0L00, . M2.. O. 3ichael Uhite ontua que os
cristos rimitivos tiveram acesso a estratos socioeconTmicos mais elevados. !lm disso, o am#iente (recoQromano dos sculos
++ e +++ estava totalmente a#erto a muitos (ruos que adatavam edi"7cios rivados ara uso comunal e reli(ioso -:uilding +odBs
6ouse in the =oman <orld, . 042Q043..
34D34E Fo,ard a 6ouse !hurch FheologC -!tlantaF $eA %estament /estoration :oundation, 0LLS., . 2LQ42.
3*D3*E Ante 'acem, . M1. <stas casas re"ormadas eram chamadas de domus ecclesiae.
3MD3ME +#id., . 4M. O. 3ichael Uhite, :uilding +odBs 6ouse in the =oman <orld -9altimoreF Bohn =oCins RniversitV &ress,
0LL0., )ol. 0, . 0MQ2*.
31D31E Bames :. Uhite, 'rotestant <orship and !hurch Architecture -$eA ZorCF 2x"ord RniversitV &ress, 0LM4., . *4Q**.
3SD3SE !hristian 6istorC, )olume [++, $o. 0, +ssue 31, . 33.
3LD3LE Fo 'reach or 3ot to 'reachG . 2*. !lm dessa remodelao de casas rivadas, !lan Ireider revela que 8antes do sculo
+++, as con(re(aHes cresciam em n4mero e rique'a. !ssim, cristos que se encontravam em insulae -ilhas., #locos de edi"7cios
com vrios andares contendo lojas e moradias, discretamente comearam a converter esaos rivados em comlexos domsticos
reunidos ara ajustar necessidades con(re(acionais. <les derru#avam aredes ara unir aartamentos, enquanto criavam esaos
variados, (randes e equenos. %udo isso "oi requerido ela vida de suas crescentes comunidades; -<orship and %vangelism in
're4!hristendom, 2x"ordF !lain_@/2U Oitur(ical StudV, 0LL*, . *..
4S
os a(os e judeus utili'avam ara desi(nar seus esaos sa(rados. 2s cristos no chamaram seus
edi"7cios de 8temlos; at o sculo [)G40D40E
A Criao de %s"aos e Ob,etos 1agrados&
$os sculos ++ e +++ ocorreu uma mudana. 2s cristos comearam a adotar o costume a(o de
reverenciar mortos.40D40E Seu en"oque era a lem#rana dos mrtires.42D42E !ssim tiveram in7cio as
oraHes para os santos -que mais tarde viraram ladainhas..43D43E
2s cristos adotaram a rtica a( de re"eiHes em honra dos mortos.44D44E &rticas envolvendo
o "uneral cristo e o canto "4ne#re tam#m vieram diretamente do a(anismo do sculo +++.4*D4*E
2s cristos do sculo +++ se reuniam em dois tios de locaisF Suas rrias casas e o
cemitrio.4MD4ME <les se reuniam no cemitrio or desejarem estar erto de seus irmos mortos.41D41E
<les acreditavam que comartilhar uma re"eio em um cemitrio onde "ora enterrado um mrtir
si(ni"icava cele#rQlo e cultuar juntamente com ele.4SD4SE
,omo os coros dos mrtires 8santos; reousavam ali, comearam a encarar as seulturas
crists como 8locais santos;.4LD4LE <nto os cristos resolveram construir equenos monumentos
so#re tais locais 5 esecialmente so#re as tum#as de santos "amosos.*0D*0E ,onstruir um santurio
em cima de uma tum#a e chamQlo 8sa(rado; tam#m era uma rtica a(.*0D*0E
<m /oma, os cristos comearam a decorar as catacum#as -cemitrios su#terrWneos.*2D*2E com
s7m#olos cristos. !ssim, a arte che(ou a associarQse com os esaos sa(rados. ,lemente de
!lexandria -0*0Q20* d.,.. "oi um dos rimeiros cristos a recomendar o uso de artes visuais na
adorao.*3D*3E
-P imortante ressaltar que a cru' enquanto re"er6ncia art7stica ? morte de ,risto no "oi adotada
antes de ,onstantino.*4D*4E 2 cruci"ixo, a reresentao art7stica do Salvador re(ado na cru', sur(iu
no sculo ).**D**E 2 costume de "a'er o 8sinal da cru'; com a mo teve ori(em no sculo ++..*MD*ME
40D40E From Femple to ;eeting 6ouse, . 0L*. 2s tericos renascentistas !l#erti e &alladio estudaram os temlos da /oma anti(a
e comearam a usar o termo 8temlo; re"erindoQse ao edi"7cio da i(reja crist. &osteriormente, ,alvino re"eriuQse aos edi"7cios
cristos como temlos, adicionandoQo ao voca#ulrio da /e"orma -. 201.. )eja tam#m Fhe -ecular Lse of !hurch :uildings
. 220Q222 ara o ensamento que condu'iu at o uso cristo do termo 8temlo; como re"er6ncia ara um edi"7cio da i(reja.
40D40EAnte 'acem, . S3, 043Q044, 0M1.
42D42E !hristian 6istorC, )olume [++, $o. 0, +ssue 31, . 2.
43D43E +#id., . 30.
44D44E Ante 'acem, . M*] Bohannes Juasten, ;usic and <orship in 'agan ] !hristian AntiquitC -Uashin(ton d.,.F $ational
!ssociation o" &astoral 3usicians, 0LS3., . 0*3Q0*4, 0MSQ0ML.
4*D4*E ;usic and <orship in 'agan ] !hristian AntiquitC, . 0M2Q0MS. %ertuliano -0M0Q22*. mostra os inexorveis es"oros or
arte dos cristos ara anular o costume a(o do cortejo "4ne#re. ,ontudo os cristos sucum#iram a esse costume. /itos
"unerrios cristos coiados de rticas a(s comeam a sur(ir no sculo +++. -Kavid U. 9ercot, ed., A &ictionarC of %arlC
!hristian :eliefs, &ea#odVF =endricCson, 0LLS, . S0] <verett :er(uson, ed., %ncCclopedia of %arlC !hristianitC, $eA ZorCF
@arland &u#lishin(, 0LL0, . 0M3.. /e'ar elos mortos arece ter nascido ao redor do sculo ++. %ertuliano nos "ala que era uma
rtica comum em seus dias. -Fhe @/ford &ictionarC of the !hristian !hurch, %erceira <dio, . 4*M.. )eja tam#m :ranC
SennYs !hristian <orship and #ts !ultural -etting -&hiladelhiaF :ortress &ress, 0LS3., . 40.
4MD4ME Ante 'acem, . S3.
41D41E !hristian 6istorC, )olume [++, $o. 0, +ssue 31, . 3*] From Femple to ;eeting 6ouse, . 0MSQ012.
4SD4SE !hristian 6istorC, )olume [++, $o. 0, +ssue 31, . 3*] Bose" !. Bun(mann, S.B., Fhe %arlC 8iturgCD Fo the Fime of +regorC
the +reat -$otre KameF $otre Kame &ress, 0L*L., . 040.
4LD4LE 'rotestant <orship and !hurch Architecture, . M0.
*0D*0E <stes monumentos seriam trans"ormados deois em ma(n7"icos edi"7cios de i(reja.
*0D*0E Fhe %arlC 8iturgC, . 01S] From Femple to ;eeting 6ouse, . 0M4Q0M1.
*2D*2E &hili Scha"", 6istorC of the !hristian !hurchD 1olume E -3ichi(anF <erdmans, 0L00., . 2L2. 82 uso de catacum#as durou
aroximadamente tr6s sculos, do "inal do sculo ++ ao "inal do sculo ); -Ante 'acem, . S4.. !o contrrio de convico
oular, no h nenhum "ra(mento de evid6ncia histrica de que os cristos romanos se esconderam nas catacum#as ara escaar
? erse(uio. <les se encontravam ara "icar erto dos santos mortos -!hristian 6istorC, )olume [++, $o. 0, +ssue 31, . 3*..
*3D*3E !hristian 6istorC, )olume [++, $o. 0, +ssue 31, . 30.
*4D*4E Ante 'acem, . 21. 8$a arte rQconstantina no h nenhum Besus so"rendo ou morrendo. $o h nenhum s7m#olo de cru',
nem qualquer coisa equivalente; -. *M.. &hili Scha"" di' que as a vitria de ,onstantino so#re 3axentius em 302 d.,., "oram
vistas cru'es em caacetes, "ivelas, coroas, etc. -6istorC of the !hristian !hurchD 1olume E, . 210..
**D**E Ante 'acem, . 0M*.
4L
&or volta do sculo ++, os cristos assaram a venerar os ossos dos santos, tidos como santos e
sa(rados. <ventualmente, isso deu ori(em ?s coleHes de rel7quias.*1D*1E ! rever6ncia aos mortos "oi
a maior motivao na "ormao de comunidades no +mrio /omano.*SD*SE !(ora os cristos
acrescentavam tais coisas ? sua rria ".*LD*LE
$o "inal do sculo ++ houve uma mudana na "orma de ver a ,eia do Senhor. ! ,eia era uma
re"eio comleta dentro de um cerimonial chamado 8,omunho Santa;.M0DM0E
Kurante o sculo +), esta tend6ncia #eirou o rid7culo. 2 clice e o o eram vistos como
(eradores de um senso de assom#ro, avor e m7stica. ,he(ou a onto das i(rejas do 2riente
colocarem um toldo so#re a mesa do altarM0DM0E onde estavam o o e o clice.M2DM2E -$o sculo [)+
colocaram (rades na mesa do altarM3DM3E !s (rades si(ni"icavam que a mesa do altar era um o#jeto
santo que oderia ser tocado aenas or essoas santas 5 ou seja, o cleroG..M4DM4E
&elo sculo +++, os cristos tinham no aenas lu(ares sa(rados, eles tinham tam#m o#jetos
sa(rados. -Oo(o eles desenvolveriam um sacerdcio sa(rado.. Kessa "orma, os cristos dos sculos
++ e +++ comearam a assimilar o ensamento m(ico caracter7stico dos a(os.M*DM*E %odos estes
"atores reararam o terreno ara que o homem desse in7cio ? construo de edi"7cios eclesisticos.
Constantino 8 Pai do %di)3cio da (gre,a
! histria de ,onstantino -2S*Q331 d.,.. a#re uma (ina tene#rosa na histria da cristandade.
:oi ele quem iniciou a construo dos edi"7cios eclesisticosMMDMME ! histria assom#rosa.
Juando ,onstantino entrou em cena, era "avorvel que os cristos escaassem de sua condio
de desre'o e de minoria. ! tentao ela aceitao "oi or demais "orte ara resistir e a #ola de
neve constantiniana comeou a rolar.
<m 302 d.,., ,onstantino tornouQse ,sar do +mrio 2cidental.M1DM1E <m 324, ele tornouQse
+merador de todo +mrio /omano. &ouco temo deois ele comeou a ordenar a construo de
edi"7cios de i(reja. <le "e' isso ara romover a oularidade e a aceitao da cristandade. Se os
*MD*ME 6istorC of the !hristian !hurchD 1olume E, . 2MLQ210.
*1D*1E /el7quia um material relacionado aos restos materiais de um santo as a morte dele como tam#m qualquer o#jeto
sa(rado que entrou em contato com o coro dele. ! alavra 8rel7quia; vem da alavra latina reliquere, que si(ni"ica 8deixado
ara trs;. ! rimeira evid6ncia da rever6ncia a rel7quias sur(iu or volta de 0*M d.,. no ;artCrium 'olCcarpi. $este documento,
as rel7quias de &olicaro so consideradas mais valiosas que edras reciosas e ouro -Fhe @/ford &ictionarC of the !hristian
!hurch, %erceira <dio, . 031L.] :ather 3ichael ,ollins and 3attheA !. &rice, Fhe -torC of !hristianitC -KI &u#lishin(,
0LLL., . L0] Fhe %arlC 8iturgC, . 0S4Q0S1.
*SD*SE Ante 'acem, . L0.
*LD*LE From Femple to ;eeting 6ouse, . 0MSQ012.
M0DM0E )eja ,a7tulo S ara detalhes.
M0DM0E <sta a mesa onde a sa(rada comunho colocada. ! altarQmesa si(ni"ica o que o"ertado a Keus -o altar. e o que dado
ao homem -a mesa.. 'rotestant <orship and !hurch Architecture, . 40. !ltares laterais no entraram em uso at @re(rio o
@rande -Fhe 6istorC of !hristianitCD 1olume R, . **0..
M2DM2E 'rotestant <orship and !hurch Architecture, . M3.
M3DM3E +#id., . 42.
M4DM4E $o quarto sculo, o lei(o "oi roi#ido de ir ao altar. <dAin =atch, Fhe +ro,th of !hurch #nstitutions -=odder and
Stou(hton, 0SL*., . 204Q20*.
M*DM*E $orman %oAar 9o((s, Fhe !hristian -aga -$eA ZorCF %he 3acmillan ,omanV, 0L30., . 20L.
MMDMME A 6istorical Approach to %vangelical <orship, . 003] 6istorC of the !hristian !hurchD 1olume R, . *42. Scha"" escreveF
8Keois da cristandade ser reconhecida elo estado e autori'ada a ter roriedades, ela eri(iu casas de adorao em todas as
artes do +mrio /omano. &rovavelmente havia mais edi"7cios deste tio no sculo +) do que houve em qualquer er7odo, talve'
com exceo do sculo [+[ nos <stados Rnidos...; )eja tam#m Fo 'reach or 3ot to 'reachG, . 2L. $orrin(ton mostra que na
medida em que os 9isos dos sculos +) e ) cresciam em rique'a, eles canali'aram tais rique'as atravs de um ela#orado
ro(rama de construo de i(rejas. <verett :er(uson escreve, 8!t a era ,onstantino no encontramos edi"7cios esecialmente
constru7dos, rimeiro eram simles salHes, deois #as7licas constantinas. !ntes de ,onstantino, todas as estruturas usadas ara
reuniHes da i(reja eram 8casas ou edi"7cios comerciais modi"icados ara uso da i(reja; -%arlC !hristians -pea0, . 14..
M1DM1E $o ano 302 d.,., ,onstantino derrotou o +merador 3axentius do 2cidente na #atalha da &onte 3ilviana. ,onstantino
a"irmou que na vsera da #atalha ele viu um sinal da cru' nos cus e "oi convertido a ,risto. -Ien ,onnollV, Fhe #ndestructi"le
:oo0, @rand /aidsF 9aCer 9ooCs, 0LLM, . 3LQ40.
*0
cristos tivessem seus rrios edi"7cios sa(rados 5 como tinham os judeus e os a(os 5 a "
crist seria le(itimada no +mrio.
P imortante entender a ttica de ,onstantino 5 orque ele "oi o 4tero que conce#eu o edi"7cio
da i(reja. 2 ensamento de ,onstantino era dominado ela suerstio e ela ma(ia a(. 3esmo
as tornarQse +merador, ele ermitiu ?s velhas instituiHes a(s ermanecerem como eram
antes.MSDMSE
3esmo as sua converso ao cristianismo, ,onstantino nunca a#andonou sua adorao ao
deus sol. <le manteve a ima(em do sol cunhada na moeda.MLDMLE <le montou uma esttua do deus sol
que sustentava sua rria ima(em no :oro de ,onstantinola -sua nova caital..10D10E ,onstantino
tam#m mandou construir uma esttua da deusa ,i#ele, -em#ora aresentada em ostura de
adorao crist..10D10E
-=istoriadores continuam a de#ater se ,onstantino "oi ou no um (enu7no cristo. 2 "ato de ter
ordenado a execuo de seu "ilho mais velho, seu so#rinho, e seu cunhado, no "ortalece o
exediente no que di' reseito ? sua converso.12D12E 3as no estamos aqui ara levar avante esse
tio de discusso..
<m 320 d.,., ,onstantino decretou o domin(o como dia de descanso 5 um "eriado le(al.13D13E
&arece que a inteno de ,onstantino era honrar ao deus 3itras, o Sol +nvenc7vel.14D14E -,onstantino
descreveu o domin(o como 8o dia do sol;..1*D1*E ,on"irmando sua a"inidade com a adorao do sol,
as escavaHes de So &edro de /oma desco#riram um mosaico de ,risto como o Sol
+nvenc7vel.1MD1ME
&raticamente at o dia de sua morte ,onstantino 8a(ia como um sumo sacerdote a(o;.11D11E $a
realidade ele detinha o t7tulo a(o de 'ontife/ ;)/imus, que si(ni"ica o che"e dos sacerdotes
a(osG1SD1SE -$o sculo [) este mesmo t7tulo che(ou a ser o t7tulo honor7"ico do &aa
,atlico..1LD1LE
,onstantino usou decoraHes e rituais tanto a(os como cristos na dedicatria de sua nova
caital, ,onstantinola.S0DS0E <le utili'ou "rmulas de ma(ia a( ara rote(er as colheitas e sanar
as en"ermidades.S0DS0E
!lm disso, toda evid6ncia histrica indica que ,onstantino era e(oman7aco. Juando construiu
a nova 8+(reja dos !stolos;, ele eri(iu monumentos aos do'e !stolos, os quais ladeavam um
4nico seulcro central. <sta tum#a ,onstantino reservou ara si mesmo 5 nomeandoQse o dcimo
MSDMSE +sto inclui os temlos, sacerdotes o"iciais, cole(iado de ont7"ices, vir(ens vestais, e o t7tulo -que reservou ara si mesmo.
'ontife/ ;a/imus -che"e dos sacerdotes a(os.. 3onsi(nor Oouis Kuchesne, %arlC 6istorC of the !hristian !hurchD From #ts
Foundation to the %nd of the Fifth !enturC -OondonF Bohn 3urraV, 0L02., . 4LQ*0] 3.!. Smith, From !hrist to !onstantine
-KoAnerYs @roveF +nter)arsitV &ress, 0L13., . 012.
MLDMLE &aul Bohnson, A 6istorC of !hristianitC -$eA ZourF Simon \ Schuster, 0L1M., . MS.
10D10E +#id., MS.
10D10E +#id.
12D12E <le tam#m acusado da morte de sua se(unda esosa, entretanto al(uns historiadores acreditam que este um "also rumor.
Boan <. %aVlor, !hristians and the 6olC 'lacesD Fhe ;Cth of e,ish4!hristian @rigins -2x"ordF ,larendon &ress, 0LL3., . 2L1]
6istorC of the !hristian !hurchD 1olume R, . 0MQ01] /amsaV 3ac3ullen, !hristiani2ing the =oman %mpireD d.!. VJJ4MJJ
-OondonF Zale RniversitV &ress, 0LS4., . 44Q*S.
13D13E Iim %an, 8ost 6eritageD Fhe 6eroic -torC of =adical !hristianitC -@odalmin(F =i(hland 9ooCs, 0LLM., . S4.
14D14E !arentemente ,onstantino achava que o Sol +nvenc7vel -um deus a(o. e ,risto eram al(o comat7veis -Busto O.
@on'ale', Fhe -torC of !hristianitC, &ea#odVF &rince &ress, 0LLL, . 022Q023..
1*D1*E !hristian 6istorC, )olume [++, $o. 0, +ssue 31, . 20.
1MD1ME +#id.] Fhe %arlC 8iturgC, . 03M.
11D11E Fhe -torC of !hristianitC -@on'ale'., . 023.
1SD1SE 'agans and !hristians, . MMM] !aesar to !hrist, . M3,M*M.
1LD1LE Fhe @/ford &ictionarC of the !hristian !hurch, %erceira <dio, . 0301.
S0DS0E ,onstantino dedicou a nova cidade em 00 de maio de 330. <le a adornou com tesouros retirados de temlos a(os ao lon(o
do Oeste. /o#ert 3. @rant, %arlC !hristianitC and -ocietC -San :ranciscoF =arer and /oA &u#lishers, 0L11., . 0**.
S0DS0E !aesar to !hrist, . M*M.
*0
terceiro e rincial !stoloGS2DS2E ,onstantino no aenas deu continuidade ? rtica a( de
venerao aos mortos,S3DS3E ele tam#m retendeu incluirQse no rol desses mortos ilustresGS4DS4E
,onstantino tam#m "ortaleceu a noo a( de o#jetos e esaos sa(rados.S*DS*E Kevido
rincialmente ? sua in"lu6ncia, o comrcio de rel7quias assou a ser #em comum na i(reja.SMDSME
&elo sculo +), a o#sesso elas rel7quias se disseminou de tal "orma que al(uns cristos se
osicionaram contra essa rtica de"inindoQa como 8Lma odiosa o"serv.ncia introdu2ida nas
igre$as so" o disfarce da religio... Lma o"ra de idlatras*.S1DS1E
,onstantino tam#m se destacou or tra'er ? " crist a idia de 8lu(ar santo; #aseado no
modelo do santurio a(o.SSDSSE :oi or causa da aura do 8sa(rado; que os cristos do sculo +)
anexaram a &alestina, e a tornaram conhecida como 8a %erra Santa; no sculo )+.SLDSLE
2 que mais imressiona que deois de morto ,onstantino "oi declarado 8divino;. -<ste "oi um
costume alicado a todos os +meradores a(os que morreram antes dele..L0DL0E !s a morte de
,onstantino, o Senado roclamouQo deus a(o.L0DL0E < nin(um os imediu de "a'er isso.
$este onto, uma alavra recisa ser dita acerca de =elena, me de ,onstantino. <ssa mulher
"icou "amosa or sua o#sesso com rel7quias. <m 32M d.,., =elena "e' uma ere(rinao ? %erra
Santa.L2DL2E <m 321 d.,., em Berusalm, ela declarou ter encontrado a cru' e os re(os utili'ados na
cruci"ixo de Besus.L3DL3E ,onsta que ,onstantino romoveu a idia de que os edacinhos de madeira
da cru' de ,risto ossu7am oderes m(icosGL4DL4E ! verdade que uma mentalidade de ma(ia a(
oerou no +merador ,onstantino. +ndiscutivelmente, o ai do edi"7cio da i(reja.
O Programa de Construo de Constantino
Keois da via(em de =elena a Berusalm em 321 d.,., ,onstantino comeou a construir os
rimeiros edi"7cios de i(rejas ao lon(o do +mrio /omano.L*DL*E !o "a'6Qlo, ele se(uiu a trilha a(
de eri(ir temlos ara honrar a Keus.LMDLME
P interessante o "ato dele ter nomeado suas i(rejas com nomes de santos 5 da mesma "orma
que os a(os nomeavam seus temlos com nomes de seus deuses. <le construiu suas rimeiras
i(rejas so#re os cemitrios onde os cristos honravam seus santos mortos.L1DL1E Juer di'er, ele as
S2DS2E A 6istorC of !hristianitC, . ML] %arlC 6istorC of the !hristian !hurch, . ML. $a +(reja 2riental, ,onstantino atualmente
tido como o 03c astolo e venerado como um santo -Fhe @/ford &ictionarC of the !hristian !hurch, %erceira <dio, . 40*]
!hristians and the 6olC 'laces, . 303..
S3DS3E !hristians and the 6olC 'laces, . 30M.
S4DS4E Ante 'acem, . L3.
S*DS*E !hristians and the 6olC 'laces, . 30S] Fhe -ecular Lse of :uildings, . 222Q231.
SMDSME ! noo de que rel7quias tinham oderes m(icos no ode ser creditada aos judeus, orque eles acreditavam que qualquer
contato com um coro morto era coisa suja. <sta idia "oi comletamente a( -Fhe !hristian -aga, . 200..
S1DS1E A 6istorC of !hristianitC, . 00M. <sta citao de )i(ilantius.
SSDSSE !hristians and the 6olC 'laces, . 301, 33LQ340.
SLDSLE +#id., . 340.
L0DL0E Fhe !hristian -aga, . 202.
L0DL0E Fhe -torC of !hristianitC -@on'ale'., . 023.
L2DL2E Fhe @/ford &ictionarC of the !hristian !hurch, %erceira <dio, . 031L. =elena ere(rinou ? %erra Santa imediatamente
as a execuo do "ilho de ,onstantino e o 8suic7dio; de sua esosa -'agans and !hristians, . M10QM10, M14..
L3DL3E 2scar =ardman, A 6istorC of !hristian <orship -%ennesseeF &arthenon &ress, 0L31.. =elena deu a ,onstantino dois destes
re(osF Rm ara seu diadema e o outro ara o ca#resto de seu cavalo -A 6istorC of !hristianitC, . 00M] %arlC 6istorC of the
!hristian !hurch, . M4QM*.. 8Ki'iaQse que a cru' tinha oderes mila(rosos, e "oram encontrados edaos de madeira or todo o
+mrio, que reivindicavam ertencer a ela; -Fhe -torC of !hristianitC, @on'ale', . 02M.. ! lenda da desco#erta da cru' or
=elena ori(inouQse em Berusalm na se(unda metade do sculo +) e raidamente esarramouQse or todo o +mrio.
L4DL4E !hristians and the 6olC 'laces, . 30S] Fhe !hristian -aga, . 20MQ201.
L*DL*E !l(uns destes edi"7cios da i(reja "oram er(uidos ?s custas do <stado -'agans and !hristians, . MM1QMMS..
LMDLME !hristians and the 6olC 'laces, . 30L.
L1DL1E Ante 'acem, . M*. %ais locais so mencionados como martCria.
*2
construiu so#re os restos mortais dos santos mortos.LSDLSE &or qu6> &orque, desde elo menos um
sculo antes os cemitrios onde os santos "oram enterrados eram tidos como 8camo santo;.LLDLLE
3uitas dessas (i(antescas edi"icaHes "oram constru7das so#re as tum#as dos mrtires.000D000E
<ssa rtica era #aseada na idia de que os mrtires tinham o mesmo oder anteriormente atri#u7do
aos deuses a(os.000D000E 3esmo sendo uma rtica a( os cristos adotaram esta idia mordendo
o an'ol.
2s mais "amosos 8esaos santos; "oramF So &edro, so#re o 3onte do )aticano -eri(ido em
cima da suosta tum#a de &edro..002D002E So &aulo, do lado de "ora dos muros da cidade -constru7da
em cima da suosta tum#a de &aulo.,003D003E ! deslum#rante e ma(n7"ica i(reja do Santo Seulcro
em Berusalm -constru7da em cima da suosta tum#a de ,risto.,004D004E e a i(reja da $atividade em
9elm -constru7da so#re a suosta (ruta onde ,risto nasceu..00*D00*E ,onstantino construiu nove
i(rejas em /oma e muitas outras em Berusalm, 9elm e ,onstantinola.00MD00ME
Juerido cristo o#serveG !s ra7'es do 8sa(rado; edi"7cio da i(reja so comletamente a(s. 2
edi"7cio da i(reja "oi inventado or um ro"esso exQa(o dotado de uma mente comletamente
a(. %ais edi"7cios da i(reja "oram constru7dos so#re a idia a( de que o morto cria um esao
santo. &or "avor, lem#reQse disto toda ve' que voc6 escutar al(um se re"erir a um edi"7cio como
casa 8santa; e 8sa(rada; de Keus.
%9"lorando os Primeiros %di)3cios de igre,as&
&elo "ato da edi"icao ser considerada sa(rada, o con(re(ante necessitava assar or um ritual
de uri"icao antes de entrar. <nto, no sculo +), "oram constru7dos tanques no tio ara que os
cristos udessem lavarQse antes de entrar no edi"7cio.001D001E
2s edi"7cios de ,onstantino eram esaosos, ma(n7"icos e tidos como 8di(nos de um
+merador;. <ram to esl6ndidos que seus contemorWneos a(os notaram que 8estes (i(antescos
edi"7cios imitavam; a estrutura dos temlos a(osG00SD00SE < isto no era or acaso. ,onstantino
decorava a#undantemente os novos edi"7cios com arte a(G00LD00LE
2s edi"7cios das i(rejas constru7das or ,onstantino eram desenhados exatamente con"orme o
modelo da #as7lica.000D000E ! #as7lica era o edi"7cio (overnamental mais comum.000D000E <ra desenhada
se(undo o estilo dos temlos a(os.002D002E
LSDLSE +#id., . L2] !hristian 6istorC, )olume [++, $o. 0, +ssue 31, . 3*.
LLDLLE !hristians and the 6olC 'laces, . 340Q340. ,omo B.@. Kavies di', 8,omo os rimeiros cristos no tiveram nenhum
santurio sa(rado, a necessidade ara consa(rao no sur(iu. :oi aenas no sculo +), com a a' na i(reja, que a rtica de
dedicar edi"7cios comeou -Fhe -ecular Lse of :uildings, . L, 2*0.;.
000D000E A 6istorC of =eligious Architecture, . M2.
000D000E A 6istorC of !hristianitC, . 20L.
002D002E Ante 'acem, . 00L. 2 edi"7cio de So &edro media S3* s de lar(ura.
-!hristian 6istorC, )olume [++, $o. 0, +ssue 31, . 3*..
003D003E Fhe @/ford &ictionarC of the !hristian !hurch, %erceira <dio, . 0442.
004D004E <dAard $orman, Fhe 6ouse of +odD !hurch Architecture, -tCle, and 6istorC -OondonF %hames and =udson, 0LL0., .
3SQ3L.
00*D00*E +#id., . 30.
00MD00ME 'rotestant <orship and !hristian Architecture, . *M] :uilding +odBs 6ouse in the =oman <orld, . 0*0] %arlC
!hristianitC and -ocietC, 0*2Q0**.
001D001E From Femple to ;eeting 6ouse, . 0S*.
00SD00SE <sta "rase do escritor anticristo &or"7rio -Fhe -ecular Lse of !hurch :uildings, . S.. &or"7rio disse que os cristos eram
inconsistentes orque ao mesmo temo em que criticavam a adorao a( er(uiam edi"7cios imitando temlos a(osG -:uilding
+odBs 6ouse in the =oman <orld, . 02L..
00LD00LE Fhe -torC of !hristianitC -@on'ale'., . 022. Ke acordo com o &ro"essor =arveV Zoder, ,onstantino construiu a i(reja
ori(inal de =a(ia Sohia -a i(reja de sa#edoria. no local de um temlo a(o e imortou 421 esttuas a(s do +mrio ara
decorQla. -a:rom =ouse ,hurches to =olV ,athedrals,;. ,on"er6ncia ro"erida em =arris#ur(, )!, 2ct., 0LL3..
000D000E Fhe Founders of the <estern <orld, . 20L. ! rimeira #as7lica "oi a i(reja de So Boo Oatenar constru7da or uma
doao do alcio imerial em 304 d.,. -:uilding +odBs 6ouse in the =oman <orld, . 0S.. 8,onstantino, ao decidir qual o
modelo da i(reja ioneira de So Boo Oateran, escolheu a #as7lica. !ssim, a #as7lica "oi adotada como adro ara os locais de
culto cristo de /oma; -Oionel ,asson, %verCdaC 8ife in Ancient =ome, 9altimoreF %he Bohns =oCins RniversitV &ress, 0LLS, .
033..
*3
!s #as7licas cumriam mesma "uno dos auditrios das universidades de hoje. ,om assentos
extremamente con"ortveis ara acomodar as essoas dceis e assivas que resenciavam os
eventos. <sta "oi uma das ra'Hes elas quais ,onstantino escolheu ao modelo da #as7lica.003D003E
<le tam#m a "avoreceu or sua "ascinao com a adorao ao sol. !s #as7licas "oram
desenhadas de tal maneira que os raios solares ca7am so#re o orador enquanto este "alava ?
con(re(ao.004D004E +(ual aos temlos (re(os e romanos, as #as7licas crists "oram constru7das com
a "achada voltada ara o leste.00*D00*E
<xloremos a #as7lica crist or dentro. <ra uma rlica exata da #as7lica romana usada elos
ma(istrados e o"iciais romanos. !s #as7licas crists ossu7am uma lata"orma elevada de onde os
clri(os ministravam. ! lata"orma tinha uma elevao com vrios de(raus.00MD00ME %am#m havia
uma (rade que searava o clero dos lei(os.001D001E
$o centro do edi"7cio "icava o altar. <ra uma mesa -mesa do altar. ou arca co#erta or uma
tama.00SD00SE 2 altar era considerado o lu(ar mais santo do edi"7cio or duas ra'Hes. &rimeiramente,
este continha rel7quias dos mrtires.00LD00LE -!s o sculo ), a resena de uma rel7quia no altar era
essencial ara a le(itimao da i(reja..020D020E <m se(undo lu(ar, a <ucaristia -o o e o clice.
estavam so#re o altar.
! <ucaristia, a(ora vista como um sacri"7cio sa(rado, era o"erecida so#re o altar.020D020E &or
serem considerados como 8homens santos;, aenas e to somente ao clero era ermitido rece#er a
<ucaristia dentro do cercadoG022D022E
<m "rente ao altar havia a cadeira do 9iso chamada de c)tedra.023D023E ! exresso e/4c)tedra
deriva desta cadeira. %/4c)tedra si(ni"ica 8desde o trono;.024D024E ! cadeira do 9iso, ou 8trono;
se(undo seu nome ori(inal, era a maior e mais ele(ante dentro do edi"7cio. <sta cadeira "icava no
lu(ar da cadeira do jui' da #as7lica romana.02*D02*E <ra rodeada or duas "ileiras de cadeiras
reservadas ara os ancios.02MD02ME
2 sermo era re(ado desde a cadeira do 9iso.021D021E 2 oder e a autoridade reousavam nessa
cadeira. ! cadeira era co#erta com um ano "eito de linho #ranco. 2s ancios e diconos se
000D000E !hristian 6istorC, )olume [++, $o. 0, +ssue 31, . 0L] Fhe 6ouse of +od, . 24] Fhe %arlC 8iturgC, . 023. ! alavra
#as7lica vem da alavra (re(a "asileus que si(ni"ica 8rei;. 2s arquitetos cristos adataram o lano a(o na medida em que
instalaram um altar em um (rande esao, arredondado ou a#o#adado, no limite do edi"7cio onde o rei ou o jui' sentava] o 9iso
a(ora tomava o lu(ar do di(nitrio a(o;. :ather 3ichael ,ollins and 3attheA !. &rice, Fhe -torC of !hristianitC -KI
&u#lishin(, 0LLL., . M4.
002D002E 'rotestant <orship and !hristian Architecture, . *M. Rm esquisador catlico declara, 8#em antes da era crist, vrias
seitas e associaHes a(s adataram o estilo da #as7lica como edi"7cio de culto; -Fhe %arlC 8iturgC, . 023] From Femple to
;eeting 6ouse, . 0M2Q0M3. !lm disso, @re(orV Kix demonstra que as i(rejas de ,onstantino em Berusalm e 9elm,
constru7das entre 320 e 330 d.,., tiveram santurios a(os s7rios como modelo -Fhe -hape of the 8iturgC, $eA ZorCF %he
Sea#urV &ress, 0LS2, . 2M..
003D003E 3ichael @ou(h, Fhe %arlC !hristians -OondonF %hames and =udson, 0LM0., . 034.
004D004E Fhe %arlC !hristians, . 034.
00*D00*E Fhe %arlC 8iturgC, . 031.
00MD00ME 'rotestant <orship and !hurch Architecture, . *1.
001D001E +#id., . *1, 13Q14. 8)er o edi"7cio da i(reja dessa "orma si(ni"icava que este no era mais a casa do ovo de Keus ara
seu culto comum, mas a ,asa de Keus que lhes ermitia restar a devida rever6ncia. <les tinham que entrar na nave -onde a
con(re(ao sentava ou ermanecia em . e se a#ster de entrar no santurio -a lata"orma do clero. que era o lu(ar do coro ou o
santurio reservado ara o sacerdcio; -From Femple to ;eeting 6ouse, 244] Fhe +ro,th of !hurch #nstitutions, . 20LQ220..
00SD00SE :oram "eitos altares rimeiramente de madeira. &osteriormente, no in7cio do sculo )+, eles "oram "eitos de mrmore,
edra, rata, ou ouro -Fhe 6istorC of !hristianitCD 1olume R, . **0..
00LD00LE Ante 'acem, . L3] 'rotestant <orship and !hurch Architecture, . *S] Uilliam K. 3axAell, An @utline of !hristian
<orshipD #ts &evelopments and Forms -$eA ZorCF 2x"ord RniversitV &ress, 0L3M., . *L.
020D020E A 6istorC of !hristianitC, . 204.
020D020E Fhe 6istorC of !hristianitCD 1olume R, . *4LQ**0. $o edi"7cio da +(reja &rotestante, o 4lito est no rimeiro lano e a
mesa do altar est no "undo.
022D022E +#id., . **0.
023D023E A 6istorC of =eligious Architecture, . M4.
024D024E Fhe @/ford &ictionarC of the !hristian !hurch, %erceira <dio, . 302.
02*D02*E 'rotestant <orship and !hurch Architecture, . *1.
02MD02ME Fhe -ecular Lse of !hurch :uildings, . 00] Fhe -hape of the 8iturgC, . 2S.
021D021E 'rotestant <orship and !hurch Architecture, . *L.
*4
sentavam em am#os os lados, "ormando um semic7rculo.02SD02SE ! distino hierrquica encravada na
arquitetura da #as7lica era incon"und7vel.
P interessante que a maioria dos edi"7cios das i(rejas modernas ossuem cadeiras eseciais ara
o astor e seus auxiliares situadas so#re a lata"orma atrs do 4lito. !ssim como no caso do trono
do 9iso, a cadeira do astor (eralmente a maiorG %udo isso so vest7(ios da #as7lica a(.
SomandoQse a tudo isso, ,onstantino no destruiu temlos a(os em uma lar(a escala, nem
tamouco os "echou.02LD02LE <m al(uns lu(ares os temlos a(os existentes "oram esva'iados de
seus 7dolos e convertidos em edi"7cios cristos.030D030E 2s cristos usaram materiais das ru7nas de
temlos a(os e constru7ram novos edi"7cios cristos nesses locais.030D030E
As $aiores (n)lu*ncias no Culto
2 edi"7cio da i(reja rodu'iu mudanas si(ni"icativas na adorao crist. &elo "ato do +merador
ser a 8ersonalidade; n4mero um na i(reja, um simles cerimonial no era su"iciente. &ara oder
honrQlo, a oma e os rituais da corte imerial "oram adotados ela litur(ia crist.032D032E
<ra costume dos imeradores romanos serem recedidos or lu'eiros quando aareciam em
4#lico. <stes lu'eiros eram acomanhados de uma tina incandescente cheia de eseciarias
aromticas.033D033E Se(uindo as normas deste costume, ,onstantino introdu'iu as velas e a queima de
incenso como arte dos cultos da i(reja. %oda essa ara"ernlia acomanhava o clero quando ele
entrava em cenaG034D034E
So# o reino de ,onstantino, os clri(os, que usavam rouas normais no rinc7io, assaram a
vestirQse com roua esecial. Jue tio de roua esecial era esta> <ram eas do vesturio dos
o"iciais romanos. !demais, se introdu'iram vrios (estos de reseito aos mem#ros do clero que
eram semelhantes aos dedicados aos o"iciais romanos.03*D03*E
%am#m "oi adotado o costume romano de iniciar o culto com m4sicos ro"issionais. &ara este
rosito, corais "oram treinados e tra'idos ara a i(reja crist.03MD03ME 2 culto tornouQse mais
ro"issional, dramtico e cerimonial.
%odas estas caracter7sticas "oram coiadas da cultura (recoQromana e diretamente inseridas nas
atividades da i(reja crist.031D031E ! cristandade do sculo [+) "oi ro"undamente moldada elo
a(anismo (re(o e elo imerialismo romano.03SD03SE 2 resultado imediato de tudo isso "oi uma
erda da intimidade e da articiao a#erta. <nquanto os clri(os ro"issionais diri(iam os atos do
culto, os lei(os os o#servavam como esectadores.03LD03LE
,omo rontamente admite um erudito catlico, com a vinda de ,onstantino 8v)rios costumes
da velha cultura romana fluram para a liturgia crist... At mesmo o cerimonial envolvendo o
02SD02SE Fhe -hape of the 8iturgC, . 2S.
02LD02LE %arlC !hristianitC and -ocietC, . 0**.
030D030E Fhe 6ouse of +od, . 23Q24.
030D030E !hristian 6istorC, )olume [++, $o. 0, +ssue 31, . 0L. @re(rio o @rande -*40QM04. "oi o rimeiro a rescrever o uso de
(ua #enta e de rel7quias crists ara uri"icar temlos a(os ara uso cristo. )eja, A 6istorC of the !hristian !hurch and
'eople -$eA ZorCF Korset &ress, 0LS*., . SMQS1 -9ooC +, ,a7tulo 30.. <stas (inas cont6m instruHes de @re(rio o @rande
so#re como temlos a(os seriam santi"icados ara uso cristo. )eja tam#m Bohn 3arcos %errV, %vangelismD A !oncise
6istorC -$ashvilleF 9roadman \ =olman &u#lishers, 0LL4., . 4SQ*0] Fhe -ecular Lse of !hurch :uildings, . 2*0.
032D032E +#id., . 20] 'rotestant <orship and !hurch Architecture, . *M.
033D033E Fhe %arlC 8iturgC, . 032.
034D034E /ichard Irautheimer, %arlC !hristian and :C2antine Architecture -3iddlesexF &en(uin 9ooCs, 0LSM., . 40Q40.
Irautheimer d uma descrio v7vida do aralelo entre o servio imerial romano e a litur(ia crist so# ,onstantino.
03*D03*E Fhe %arlC 8iturgC, . 02LQ033.
03MD03ME )eja o ,a7tulo M ara uma discusso comleta so#re a ori(em do coro.
031D031E Fhe -torC of !hristianitC -@on'ale'., . 02*.
03SD03SE Ienneth Scott Oatourette traa a "orte in"lu6ncia do a(anismo (recoQromano na " crist em seu livro A 6istorC of
!hristianitC -$eA ZorCF =arer and 9rothers, 0L*3., . 200Q20S.
03LD03LE 'rotestant <orship and !hurch Architecture, . *M.
**
antigo culto ao #mperador enquanto deidade encontrou lugar no culto da igre$a, apenas em seu
formato secular*.040D040E
,onstantino roveu a a' ara todos os cristos.040D040E So# seu reino, a " crist "oi le(itimada.
$a realidade esta suerou em tamanho tanto o Buda7smo como o a(anismo.042D042E
&or estas ra'Hes, os cristos viram a ascenso de ,onstantino ao trono do +mrio como um ato
de Keus. ,omo um instrumento de Keus ara res(atQlos. !(ora a cultura crist e a cultura romana
eram moldadas conjuntamente.043D043E
2 edi"7cio cristo revela que a i(reja, de uma ou de outra "orma, "echou uma 7ntima aliana com
a cultura a(.044D044E ,on"orme disse Uill Kurantt, 8As ilhas pags permaneceram na propagao
do mar !risto*.04*D04*E +sto reresentou um tr(ico distanciamento da simlicidade rimitiva que a
i(reja de Besus ,risto conheceu.
2s cristos do sculo + eram avessos ao mundo e evitavam qualquer contato com o a(anismo.
%udo isso mudou durante o sculo +) quando a i(reja emer(iu como uma instituio 4#lica no
mundo e comeou a 8a"sorver e cristiani2ar idias e pr)ticas religiosas pags*.04MD04ME ,omo disse
certo historiador, 8o edifcio da igre$a su"stituiu o temploQ o patrimOnio da igre$a su"stituiu as
terras e os tesouros dos templos*.041D041E So# ,onstantino, todas as roriedades da i(reja eram
isentas de imostos.04SD04SE
,onseqNentemente, a histria do edi"7cio da i(reja a triste sa(a do cristianismo adotando
rticas da cultura a(. :oi uma adoo que trans"ormou radicalmente a cara de nossa ".04LD04LE 2s
edi"7cios das i(rejas das <ras ,onstantino e s ,onstantino tornaramQse santurios sa(rados.0*0D0*0E
2s cristos a#raaram o conceito de temlo. <les se imre(naram com a idia a( de que existe
um lu(ar esecial onde Keus mora de uma maneira esecial. < que esse lu(ar "eito 8or mos
DhumanasE;.0*0D0*0E
,omo os demais costumes a(os a#sorvidos ela " crist -litur(ia, sermo, veste clerical,
estrutura hierrquica de liderana, etc.., os cristos do terceiro e quarto sculo atri#u7ram
incorretamente a ori(em do edi"7cio da i(reja ao !nti(o %estamento.0*2D0*2E 2 edi"7cio da i(reja no
"oi insirado no !nti(o %estamento.
040D040E Fhe %arlC 8iturgC, . 030, 033.
040D040E 2s historiadores chamam o er7odo do reino de ,onstantino como o reino 8da &a';. ! a' veio com o Pdito de @aleriano
em 300 d.,. :oi oulari'ado elo Pdito de 3ilo em 303 d.,. Somente 00 anos deois do Pdito de 3ilo, ,onstantino, o
rimeiro +merador ,risto, che(ou a ser o 4nico so#erano do +mrio /omano -Fhe -torC of !hristianitC -@on'ale'., . 00MQ
001] !aesar to !hrist, . M**..
042D042E !dol" )on =arnacC estima que haviam de tr6s a quatro milhHes de cristos no +mrio no comeo do reinado de
,onstantino. Fhe ;ission and %/pansion of !hristianitC in the First Fhree !enturies, 1olume E -$eA ZorCF @.&. &utnamYs Sons,
0L0S., . 32*. 2utros calculam era aenas quatro ou cinco or cento da oulao do +mrio -!hristians and the 6olC 'laces, .
2LS..
043D043E A 6istorC of !hristianitC, . 02M] !hristian 6istorC, )olume [++, $o. 0, +ssue 31, . 0L.
044D044E Fhe %arlC 8iturgC, . 023.
04*D04*E Uill Kurant, Fhe Age of Faith -$eA ZorCF Simon \ Schuster, 0L*0., . S.
04MD04ME Fhe -earch for the @rigins of !hristian <orship, . M*.
041D041E %arlC !hristianitC and -ocietC, . 0M3.
04SD04SE ,onstantino concedeu iseno de imosto em 323 d.,. -!aesar and !hrist, . M*M..
04LD04LE !hristian 6istorC, )olume [++, $o. 0, +ssue 31, . 20.
0*0D0*0E From Femple to ;eeting 6ouse, . 0M1, 0S0. ,onstantino construiu santurios cristos em locais historicamente #7#licos
-'agans and !hristians, . M14..
0*0D0*0E ,omare isto com 3arcos 04F*S, !tos 1F4S, 2 ,or. *F0, =e#. LF00, e =e#. LF24.
0*2D0*2E Fo 'reach or 3ot to 'reachG, . 2L. B.K. Kavies escreve, 8Juando os cristos comearam a construir suas (randes
#as7licas, eles tomaram a 97#lia como (uia e alicaram tudo o que "oi dito so#re o %emlo de Berusalm ara seus novos
edi"7cios, aarentemente i(norantes do "ato de que "a'endo assim eles estavam se comortando contrariamente ? ersectiva do
$%;. Kavies a"irma que o culto aos santos Dvenerao aos santos mortosE e sua de"initiva enetrao nos edi"7cios da i(reja
"inalmente marcaram seu selo na ersectiva da i(reja enquanto lu(ar santo 8ara o qual os cristos deveriam adotar a mesma
atitude que os judeus adotaram ara com o %emlo de Berusalm e os a(os ara com seus santurios; -Fhe -ecular Lse of
!hurch :uildings, . 0MQ01.. 2scar =ardman escreve, 8o sistema romano de administrao e a arquitetura de seus casarHes e
salHes 4#licos roorcionaram uma su(estiva orientao ? i(reja na classi"icao de sua hierarquia, na su#seqNente de"inio
das es"eras jurisdicionais, e na edi"icao de locais de culto; -A 6istorC of !hristian <orship, . 03Q04..
*M
2 edi"7cio da i(reja "oi adotado diretamente da cultura a( con"orme j vimos. 8=ituais solenes
e sacramentais se infiltraram nos cultos da igre$a pela via do misticismo >do culto pago?, e foram
$ustificados da mesma forma que muitas outras coisas, com alguma referncia do Antigo
Festamento*.0*3D0*3E
Rsar o !nti(o %estamento como justi"icativa ara o edi"7cio da i(reja no aenas incorreto
como tam#m contraroducente. ! velha ara"ernlia mosaica de sacerdotes sa(rados, edi"7cios
sa(rados, rituais sa(rados e o#jetos sa(rados "oi destru7da ara semre na cru' de ,risto. !lm
disso, no lu(ar de tudo isso "oi colocado um or(anismo sem hierarquia, sem rituais, sem litur(ia,
chamado e00lesia -i(reja..0*4D0*4E
A %voluo da Arquitetura da (gre,a
Keois da era ,onstantino os edi"7cios das i(rejas assaram or vrias etaas di"erentes. -P
demasiado comlicado detalhQlas aqui.. &ara citar um esquisadorF 8As mudanas da arquitetura
eclesi)stica so mais resultado de uma mutao do que de uma contnua linha de evoluo*.0**D0**E
<stas mutaHes no contri#u7ram muito ara alterar as caracter7sticas arquitetTnicas dominantes que
criaram o clero monooli'ador e a con(re(ao inerte.0*MD0*ME
<xaminando raidamente a arquitetura eclesistica vemos que as ,onstantino, a arquitetura
crist assou da "ase #asilical ara a "ase #i'antina.0*1D0*1E !s i(rejas #i'antinas tinham (randes
c4ulas centrais alm de 7cones e mosaicos decorativos.0*SD0*SE
Keois da arquitetura #i'antina veio a /omWnica.0*LD0*LE 2s edi"7cios romWnicos se
caracteri'avam or uma elevao de tr6s lantas, com (i(antescas colunas sustentando arcos
redondos e um interior colorido.0M0D0M0E <ste estilo sur(iu ouco deois de ,arlos 3a(no ser
roclamado +merador do Santo +mrio /omano em 2* de de'em#ro de S00 d.,.
!s o er7odo romWnico veio a era (tica no sculo [++. ! arquitetura (tica "oi marcada or
catedrais com a##adas, arcos e ilastras endentes.0M0D0M0E 2 termo 8catedral; se deriva de c)tedra.
,atedral o edi"7cio que contem a c)tedra, a cadeira do 9iso. ,atedral a i(reja que contm o
8trono; do 9isoG0M2D0M2E
2s vitrais "oram introdu'idos nas i(rejas no sculo )+ or @re(rio de %ours -*3SQ*L3
d.,..0M3D0M3E 2s vitrais "oram colocados nas estreitas janelas das i(rejas romWnicas. Su(er -00S0Q00*0
d.,.., a#ade de So Kenis, amliou o uso dos vitrais coloridos. <le adornou os vitrais com inturas
sa(radas.0M4D0M4E <le "oi o rimeiro a usar vitrais coloridos nas janelas dos edi"7cios da i(reja. <le os
colocou em suas catedrais (ticas.0M*D0M*E
0*3D0*3E Fhe !hristian -aga, . 20L.
0*4D0*4E 3arcos 04F*S] !tos 1F4S] 01F24] @l. 4FL] ,ol. 2F04Q0L] 0 &edro 2F4QL] =e#. 3Q00.
0**D0**E 'rotestant <orship and !hurch Architecture, . *0.
0*MD0*ME +#id., . *1.
0*1D0*1E &ara detalhes veja /ichard Irautheimer, %arlC !hristian and :C2antine Architecture -3iddlesexF &en(uin 9ooCs, 0LSM..
0*SD0*SE &ara detalhes veja Fhe 6ouse of +od, . *0Q10. ! =a(ia Sohia -+(reja da Santa Sa#edoria. inau(urada em 3M0 d.,. e
reconstru7da em 40* d.,., considerada ela i(reja 2riental como a er"eita incororao de um edi"7cio de i(reja.
0*LD0*LE &ara detalhes veja A 6istorC of =eligious Architecture, ,a7tulo 00.
0M0D0M0E &ara detalhes veja Fhe 6ouse of +od, . 004Q03*.
0M0D0M0E &ara detalhes veja A 6istorC of =eligious Architecture, ,a7tulo 00Q04 e o volume clssico de 2tto )an Simon Fhe +othic
!athedralD @rigins of +othic Architecture ] the ;edieval !oncept of @rder -&rincetonF &rinceton RniversitV &ress, 0LSS..
0M2D0M2E Fhe @/ford &ictionarC of the !hristian !hurch, %erceira <dio, . 302. :ranC Senn exlica como a estrutura (tica
esalhou a con(re(ao e re"letiu o comartimentali'ao do clero e do lei(o -!hristian 8iturgC, . 202Q20M..
0M3D0M3E Fhe Age of Faith, . S*M.
0M4D0M4E Fhe +othic !athedral, . 022. :ranC Senn escreve, 82 esao entre os ilares "oi reenchido com janelas maiores que
deram aos novos edi"7cios a leve'a e o #rilho, ausentes nos velhos edi"7cios romWnicos. !s janelas "oram reenchidas com vitrais
coloridos que contavam histrias #7#licas ou emre(avam s7m#olos teol(icos reviamente intados nas aredes -!hristian
8iturgC, . 204..
0M*D0M*E +#id., . S*1.
*1
@randes ainis de vitrais coloridos reencheram as aredes das i(rejas (ticas emitindo uma
"orte lu' de di"erentes cores.0MMD0MME %am#m havia cores escuras e #onitas, criando um e"eito de uma
nova Berusalm. 2s vitrais dos sculos [++ e [+++ raramente "oram suerados em #ele'a e
qualidade. ,om suas cores deslum#rantes, os vitrais criaram um sentido exressivo de majestade e
eslendor. &rovocaram sentimentos associados ? adorao de um Keus oderoso e
intimidatrio.0M1D0M1E
,omo no caso das #as7licas de ,onstantino, a rai' da catedral (tica "oi comletamente a(.
2s arquitetos (ticos deenderam muito dos ensinos do "ilso"o (re(o &lato. <ste "ilso"o ensinou
que o som, a cor e a lu' ossu7am si(ni"icados elevados e m7sticos. Jue odem indu'ir humores e
transortar as essoas ao 89em <terno;.0MSD0MSE 2s artistas (ticos se insiraram nos ensinamentos de
&lato e os esta#eleceram ara serem reseitados. ,riaram sistemas de lu' assom#rosos e
insiradores ara dar um irresist7vel sentido de eslendor e de adorao.0MLD0MLE
! cor um dos mais oderosos "atores emotivos dison7veis. )itrais (ticos "oram utili'ados
com destre'a ara criar um sentido m7stico e transcendente. +nsirada na (randiosidade das esttuas
e torres do anti(o <(ito, a arquitetura (tica #uscou uma nova catura do sentido do su#lime elo
tamanho exa(erado.010D010E
So#re a estrutura (tica "oi dito que 8o edifcio inteiro parece preso 9 terra em pleno vOo...
%leva4se como uma e/alao do solo... 3enhuma arquitetura espirituali2a, purifica e lana tanta
proteo celeste ao material usado*.010D010E <ra o de"initivo s7m#olo do cu unido ? terra.012D012E
!ssim, elo uso astuto da lu', da cor e da altura exa(erada, a catedral (tica "omenta um
sentimento m7stico, transcendente e assom#roso.013D013E %odas estas caracter7sticas "oram retiradas de
&lato e assadas como crists.014D014E
2s edi"7cios eclesisticos #asilicais, romWnicos e (ticos "oram tentativas humanas de retratar o
celestial e o esiritual.01*D01*E Ke uma maneira #em real o edi"7cio da i(reja ao lon(o da histria
re"lete o incontrolvel desejo humano de retratar o divino com mos e olhos humanos. +sso
demonstra que a comunidade crist do sculo +) erdera o contato com aquelas realidades celestiais
que no odem ser erce#idas elos sentidos, mas aenas exerimentadas elo es7rito
humano.01MD01ME
&ior que isso, a rincial mensa(em da arquitetura (tica F 8Keus transcendente e
inalcanavel 5 restaQnos temer Sua majestade;. 3as tal majestade contradi' a mensa(em do
evan(elho que di' que Keus #em acess7vel. %o acess7vel que "ixou resid6ncia dentro de nsG
O %di)3cio da (gre,a Protestante
0MMD0MME Fhe Age of Faith, . S*M.
0M1D0M1E Fhe 6ouse of +od, . 0*3Q0*4] %/ploring !hurches, . MMQM1.
0MSD0MSE Fhe +othic !athedral, . 22Q42, *0Q**, *S, 0SSQ0L0, 234Q23*. )on Simn mostra como a meta"7sica de &lato
in"luenciou a arquitetura (tica. ! lu' e a luminosidade alcanam sua er"eio nos vitrais (ticos. $4meros de roorHes
exatas harmoni'am todos os elementos do edi"7cio. ! lu' e a harmonia so ima(ens do cu] so os rinc7ios do ordenamento da
criao. &lato ensinava que a lu' o mais notvel "enTmeno natural 5 se aroxima da "orma ura. 2s $eolatonistas
conce#iam a lu' como uma realidade transcendental que ilumina nosso intelecto ara comreender a verdade. 2 desenho (tico
era essencialmente uma mistura das visHes de &lato, !(ostinho e Kenis, o seudoQareoa(ita -um neolatonista..
0MLD0MLE 'rotestant <orship and !hurch Architecture, . M.
010D010E $eil ,arter, 8%he StorV o" the Steele,; manuscrito no u#licado, 2000. 2 texto inte(ral ode ser acessado em
AAA.christinVall.com_steele.html
010D010E From Femple to ;eeting 6ouse, . 0L0.
012D012E 3ostra como a arquitetura #arroca dos sculos [)++ e [)+++ se(uiu o caminho (tico indu'indo os sentimentos com sua
rique'a harmoniosa e decorativa -%/ploring !hurches, . 1*Q11.. B.@. Kavies a"irma que no 2cidente durante a +dade 3dia as
catedrais "oram consideradas como modelos do cosmo -Fhe -ecular Lse of !hurch :uildings, . 220..
013D013E 'rotestant <orship and !hurch Architecture, . 030.
014D014E &ara uma discusso detalhada das eseci"icidades histricas de arquitetura (tica veja Uill KurantYs Fhe Age of Faith,
,a7tulo 32. <m#ora antiquada, a arquitetura (tica reaareceu entre os rotestantes durante a revivi"icao (tica em meados do
sculo [+[. 3as a construo (tica cessou deois da Se(unda @uerra 3undial -'rotestant <orship and !hurch Architecture,
. 030Q042] Fhe 6ouse of +od, . 2*2Q21S..
01*D01*E !hristian 8iturgC, . M04.
01MD01ME )eja 0 ,or. 2FLQ0M.
*S
$o sculo [)+, os re"ormadores herdaram a sisuda tradio dos edi"7cios. <m um curto er7odo
de temo milhares de catedrais medievais assaram ara seu controle.011D011E
2s re"ormadores eram em sua maioria sacerdotes. ,onseqNentemente, eles estavam
inadvertidamente condicionados aos adrHes do ensamento ,atlico 3edieval.01SD01SE
!ssim, em#ora os re"ormadores remodelassem al(uns asectos dos edi"7cios que assaram ara seu
controle, eles executaram #em oucas mudanas "uncionais no que di' reseito ? sua
arquitetura.01LD01LE
3esmo que os re"ormadores quisessem "a'er mudanas radicais quanto ? rtica da i(reja, a
maior arte das massas no estava rearada ara aceitar tais mudanas.0S0D0S0E 3artinho Outero no
tinha d4vidas de que a i(reja no era nem um edi"7cio nem uma instituio.0S0D0S0E Ke qualquer
"orma era imoss7vel ara ele suerar mais de um mil6nio de con"uso so#re este tema.0S2D0S2E
! rincial mudana arquitetTnica dos re"ormadores re"letiu sua teolo(ia. <les colocaram o
4lito no centro dominante do edi"7cio em ve' da mesa do altar.0S3D0S3E 2 verdadeiro n4cleo da
/e"orma "oi a idia de que as essoas no oderiam conhecer a Keus nem crescer esiritualmente a
menos que elas ouvissem a re(ao. &ortanto, quanto os re"ormadores herdaram os edi"7cios
eclesisticos existentes, eles os adataram ara tal "inalidade.0S4D0S4E
O Cam"an/rio
Kesde que os ha#itantes de 9a#el constru7ram uma torre ara 8alcanar os cus;, as civili'aHes
t6m se(uido o exemlo construindo estruturas com as artes sueriores ontia(udas.0S*D0S*E 2s
#a#ilTnios e e(7cios constru7ram o#eliscos e irWmides que re"letiam sua crena de que eles
estavam dando um asso ara a imortalidade.0SMD0SME Juando a "iloso"ia e a cultura (re(a
revaleceram, a arquitetura a#andonou a verticalidade e assumiu a hori'ontalidade, su(erindo a
crena (re(a na democracia, na i(ualdade entre os homens, e nos deuses terrestres e
rosaicos.0S1D0S1E
011D011E 'rotestant <orship and !hurch Architecture, . M4. 2 rimeiro edi"7cio de +(reja &rotestante "oi o castelo em %or(ua
constru7do em 0*44 ara culto luterano. $o havia nenhum santurio, e o altar tornouQse uma mesa simles -From Femple to
;eeting 'lace, . 20M..
01SD01SE 'rotestant <orship and !hurch Architecture, . 1S.
01LD01LE A 6istorical Approach to %vangelical <orship, . 042Q043, 22*. Ke "orma interessante, os sculos [+[ e [[ viram, or
arte de todas as cororaHes rotestantes, a maior revivi"icao da arquitetura 3edieval -'rotestant <orship and !hurch
Architecture, . M4..
0S0D0S0E 'rotestant <orship and !hurch Architecture, . 1L.
0S0D0S0E 8Ke todos os (randes mestres do ,ristianismo, 3artinho Outero "oi o que mais claramente erce#eu a di"erena entre a
%00lesia do $% e a i(reja institucional, e rea(iu "ortemente contra o quid pro quo que as identi"icavam. %anto que meramente
recusou tolerar a alavra `i(rejaYF termo que ele descreveu como am#7(uo e o#scuro. <m sua traduo da 97#lia, tradu'iu ecclesia
como `con(re(aoY. <le se deu conta de que a ecclesia do $% no `al(oY, nem uma `coisaY, ou uma `constituioY, mas um
conjunto de essoas, um ovo, uma comunho... :oi to "orte a averso de Outero ? alavra `i(rejaY que os "atos histricos so
comrovadamente mais "ortes... 2 uso lin(N7stico da /e"orma e da era sQre"orma teve que che(ar a um acordo com o oderoso
desenvolvimento da idia de i(reja. ,onseqNentemente, toda con"uso rovocada elo uso `o#scuramente am#7(uoY dessa alavra
enetrou na teolo(ia da /e"orma. <ra imoss7vel voltar um mil6nio e meio no rel(io. ! conceo `i(rejaY ermaneceu
irrevo(avelmente moldada or seu rocesso histrico de 0*00 anos;. -<mil 9runner, Fhe ;isunderstanding of the !hurch,
OondonF OutterAorth &ress, 0L*2, . 0*Q0M..
0S2D0S2E 3artin Outher, 8utherBs <or0s -&hiladelhiaF :ortress &ress, 0LM*., . *3Q*4.
0S3D0S3E 'rotestant <orship and !hurch Architecture, . S2.
0S4D0S4E %/ploring !hurches, . 12Q13. ! mesa do altar "oi romovida a osio de 8altar; re#aixando o santurio -lata"orma do
clero. a uma osio menos roeminente. 2 4lito "oi movido ara mais erto da nave onde as essoas sentavam, tornando o
sermo uma arte "ixa do servio.
0S*D0S*E )eja @6n. 00F3QL. ! histria do camanrio est #aseada em 8%he StorV o" the Steele; de $eil ,arter, manuscrito indito,
2000. 2 texto comleto ode ser acessado em AAA.christinVall.com_steele.html
0SMD0SME Xahi =avass, Fhe 'Cramids of Ancient %gCpt -&itts#ur(hF ,arne(ie 3useum o" $atural =istorV, 0LL0., . 0] <rnest =.
Short, A 6istorC of =eligious Architecture -$eA ZorCF %he 3ac3illan ,omanV, 0L3M., . 03.
0S1D0S1E A 6istorC of =eligious Architecture, . 0M1.
*L
%odavia, com o desenvolvimento da +(reja ,atlica /omana, a rtica de rodu'ir camanrios
ara coroar os edi"7cios ressur(iu. &or volta do "inal do er7odo #i'antino, os aas catlicos tiraram
insirao dos o#eliscos do !nti(o <(ito.0SSD0SSE Juando a arquitetura reli(iosa entrou no er7odo
romWnico, os camanrios comearam a aarecer nos toos e cantos de cada catedral constru7da no
+mrio /omano. <sta tend6ncia alcanou seu ao(eu durante a era da arquitetura (tica com a
construo da catedral de So Kenis elo a#ade Su(er.
2osta ? arquitetura (re(a, a linha caracter7stica da arquitetura (tica era vertical, que su(eria
um es"oro ara alcanar as alturas. &or este temo, or toda +tlia, comearam a sur(ir torres na
"achada dos edi"7cios das i(rejas. !s torres continham sinos ara chamar o ovo ara o culto.0SLD0SLE
<stas torres reresentavam o contato entre o cu e a terra.0L0D0L0E
,om o assar dos anos os arquitetos (ticos -aaixonados ela verticalidade. #uscaram a(re(ar
uma haste #em alta em cima de cada torre.0L0D0L0E !s hastes -tam#m chamadas de
camanrios.0L2D0L2E sim#oli'avam a asirao do homem de unirQse a seu criador.0L3D0L3E Kurante os
sculos que se se(uiram, as torres cresceram tornandoQse mais altas e mais del(adas.
<ventualmente, estas che(aram a ser o onto de en"oque visual ara a arquitetura. <las tam#m
redu'iram em n4mero. Ke torres (6meas 8tio ocidental; assaram a ter uma 4nica haste
caracter7stica das i(rejas da +n(laterra e $ormandia.
<m 0MMM al(o sucedeu que modi"icou o curso da arquitetura das torres. Rm inc6ndio se
esalhou ela cidade de Oondres arruinando a estrutura da maior arte de suas L1 i(rejas.0L4D0L4E 2
Sr. ,risto"er Uren -0M32Q0123. "oi nomeado ara redesenhar todas as i(rejas de Oondres.
Rtili'ando suas rrias inovaHes estil7sticas modi"icou as hastes (ticas "rancesas e alems, Uren
criou a haste moderna.0L*D0L*E
<m suma, o moderno camanrio uma inveno 3edieval que tem suas ra7'es nas hastes e nas
torres (ticas.0LMD0LME :oi melhorada e oulari'ada elo ro(rama de construo do Sr. ,risto"er
Uren em Oondres deois do (rande inc6ndio no ano de 0MMM. Kai em diante, a haste che(ou a ser a
caracter7stica dominante da arquitetura an(loQsaxTnica.
Juando os uritanos aareceram, eles constru7ram seus edi"7cios -i(rejas. de uma maneira #em
mais simles que seus redecessores catlicos e an(licanos. 3as eles mantiveram a haste a
assaramQna ara o novo mundo das !mricas.0L1D0L1E !ssim, a maioria das i(rejas estadunidenses
ossui um camanrio 5 uma estrutura que tem suas ra7'es na anti(a "iloso"ia e arquitetura
#a#ilTnica e e(7ciaG
! mensa(em da haste al(o que contradi' a mensa(em do $%. 2s cristos no necessitam su#ir
at os cus ara encontrar Keus. <le est aqui mesmoG ,om a che(ada de <manuel, Keus est
conosco.0LSD0LSE < com sua ressurreio, temos um Senhor que mora dentro de ns. 2 camanrio
resiste a esta realidade.
O P:l"ito
0SSD0SSE Fhe 6ouse of +od, . 0M0.
0SLD0SLE ,harles UicCs, #llustrations of -pires and Fo,ers of the ;edieval !hurches of %ngland -$eA ZorCF =esslin( \
SielmeVer, 0L00., . 0S.
0L0D0L0E &aul and %eresa ,loAneV, %/ploring !hurches -@rand /aidsF <erdmans &u#lishin( ,omanV, 0LS2., . 03.
0L0D0L0E Fhe Age of Faith, . SM*.
0L2D0L2E 2 termo #ritWnico_an(licano ara camanrio 8inculo;.
0L3D0L3E %/ploring !hurches, . 03.
0L4D0L4E @erald ,o##, 8ondon !itC !hurches -OondonF 9ats"ord, 0L11., . 0*"".
0L*D0L*E )iCtor :urst, Fhe Architecture of -ir !hristopher <ren -OondonF Ound =umhries, 0L*M., . 0M. &elo "ato das i(rejas de
Oondres estarem esremidas entre outros edi"7cios, no havia outra coisa ara destacar o rdio a no ser o rrio inculo. &or
conse(uinte, Uren "irmou a tend6ncia de construir i(rejas com laterais relativamente lanas marcadas or um inculo
exa(eradamente ornado e alto no too -&aul Be""erV, Fhe !itC !hurches of -ir !hristopher <ren, OondonF %he =am#ledon &ress,
0LLM, .SS..
0LMD0LME Fhe 6ouse of +od, . 2*0.
0L1D0L1E &eter Uilliams, 6ouses of +od -,hica(oF RniversitV o" +llinois &ress, 0LL1., . 1QL] ,olin ,unnin(ham, -tones of
<itness -@loucestershireF Sutton &u#lishin(, 0LLL., . M0.
0LSD0LSE 3at. 0F23.
M0
2s rimeiros sermHes "oram ro"eridos da cadeira do 9iso, ou c)tedra, situada atrs do
altar.0LLD0LLE &osteriormente o am"o,200D200E uma mesa alta ao lado do santurio, diante da qual as
liHes #7#licas eram ministradas, tornouQse o lu(ar onde os sermHes assaram a ser ro"eridos.200D200E
2 am"o "oi tomado da sina(o(a judaica.202D202E &orm, suas velhas ra7'es remontam ?s mesas e
lata"ormas de leitura da anti(uidade (recoQromana. Boo ,risstomo -341Q401. destacouQse or
tornar o am"o o lu(ar da re(ao.203D203E
B em 2*0 d.,. o am"o "oi su#stitu7do elo 4lito. ,iriano -200Q2*S. menciona colocar o
l7der da i(reja em "uno 4#lica no pulpitum.204D204E $ossa alavra 84lito; deriva da alavra
latina pulpitum que si(ni"ica 8alco;G20*D20*E 2 pulpitum, ou 4lito, situavaQse em cima de uma
lata"orma no local mais elevado da con(re(ao.20MD20ME
,om o temo, a "rase 8su#ir ? lata"orma; -ad pulpitum venire. tornouQse arte do voca#ulrio
reli(ioso do clero.201D201E <m 2*2 d.,., ,iriano menciona a lata"orma elevada que seara o clero
dos lei(os como (a plataforma sagrada e venerada do cleroA*20SD20SE
&elo "im da +dade 3dia, o 4lito tornouQse #em comum nas i(rejas aroquiais.20LD20LE ,om a
re"orma, este che(ou a ser a mo#7lia central do edi"7cio da i(reja 200D200E 2 4lito sim#oli'ava a
su#stituio da centralidade da ao ritualista -a missa. com uma instruo ver#al dos clri(os -o
sermo..200D200E
$as i(rejas luteranas, o 4lito "oi movido ara "rente do altar.202D202E 2 4lito dominou nas
i(rejas re"ormadas e o altar "inalmente desaareceu sendo su#stitu7do ela 8mesa da
comunho;.203D203E =oje imensvel um culto rotestante sem a resena da 8mesa sa(radaaG
2 4lito ocua uma osio central na +(reja &rotestante. %anto que um "amoso astor em
con"er6ncia atrocinada ela !ssociao <van(el7stica de 9illV @raham disseF 8-e a igre$a vive
porque o pPlpito vive ^ se a igre$a est) morta porque o pPlpito morreu*.204D204E
2 4lito daninho orque eleva o clero a uma osio de roemin6ncia. ,omo seu rrio
nome di', este coloca o re(ador no centro do 8alco; 5 searandoQo e colocandoQo no alto acima
do ovo de Keus.
O 2anco e o 2alco
!(ora entra o #anco, o (rande ini#idor da comunho "aceQaQ"ace. 2 #anco 5 o (rande s7m#olo
de letar(ia e assividade na moderna i(reja.20*D20*E 2 #anco 5 que "e' do culto coletivo um
esetculo esortivo.
0LLD0LLE !rthur &ierce 3iddleton, 3e, <ine in @ld <ines0ins -,onnecticutF 3orehouseQ9arloA &u#lishin(, 0LSS., . 1M.
200D200E Am"o o termo latino ara 4lito. Keriva de am"on que si(ni"ica 8crista de uma colina;. ! maioria dos am"os eram
elevados e alcanados or de(raus -%ncCclopedia of %arlC !hristianitC, . 2L] &eter :. !nson, !hurchesD Fheir 'lans and
Furnishings, 3ilAauCeeF 9ruce &u#lishin( ,o., 0L4S, . 0*4.
200D200E 3e, <ine in @ld <ines0ins, . 1M.
202D202E Fhe %arlC !hristians, . 012. %ncCclopedia of %arlC !hristianitC, . 2L. 2 redecessor do am"o "oi o 8mi(dal; da
sina(o(a. 83i(dal; si(ni"ica 8torre; em he#raico.
203D203E %ncCclopedia of %arlC !hristianitC, . 2L.
204D204E &alavra latina ara 84lito;. :uilding +odBs 6ouse in the =oman <orld, . 024.
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20MD20ME :uilding +odBs 6ouse in the =oman <orld, . 024.
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200D200E %/ploring !hurches, . 2M.
200D200E !hristian <orship and #ts !ultural -etting, . 4*.
202D202E 2Aen ,hadAicC, Fhe =eformation -&en(uin 9ooCs, 0LMS., . 422. $o sculo [)+, o 4lito "oi com#inado com uma
lata"orma de leitura -ou trio. er"a'endo uma estrutura dula de 8dois n7veis;. ! lata"orma de leitura era a mais elevada do
4lito -3e, <ine in @ld <ines0ins, . 11..
203D203E !hristian <orship and #ts !ultural -etting, . 4*.
204D204E 8!ll <Ves to the :rontF ! OooC at &ulits &ast and &resent,; Your !hurch, BanuarV_:e#ruarV 2002, . 44.
20*D20*E Bames :. Uhite, Fhe <orldliness of <orship -$eA ZorCF 2x"ord RniversitV &ress, 0LM1., . 43.
M0
! alavra 8#anco; deriva da alavra latina podium. Jue si(ni"ica uma elevao acima do iso,
ou 8#alco;.20MD20ME 2s #ancos "oram coisas estranhas ao mo#ilirio das i(rejas durante os rimeiros
mil anos da histria crist. $as rimeiras #as7licas, a con(re(ao ermanecia em durante todo o
culto.201D201E -<ssa rtica ainda revalece hoje em muitas con(re(aHes da +(reja 2riental..20SD20SE
B elo sculo [+++, #ancos sem encosto "oram (radualmente introdu'idos nos edi"7cios das
i(rejas in(lesas.20LD20LE <stes #ancos eram "eitos de edra e colocados encostados nas aredes.
Keois "oram deslocados ara a rea central da i(reja -a rea chamada nave..220D220E +nicialmente os
#ancos eram ordenados em semic7rculo rodeando o 4lito. 3ais tarde eles "oram "ixados ao
iso.220D220E
2 #anco moderno "oi introdu'ido no sculo [+).222D222E 3as no che(ou a ser comum at o
sculo [).223D223E Juando os #ancos de madeira tomaram o lu(ar dos #ancos de edra.224D224E B elo
sculo [)+++, os #ancos de estilo 8#alco; se oulari'aram.22*D22*E
2s #ancos do tio 8#alco; t6m uma histria en(raada. <les eram equiados com assentos
almo"adados, taetes e outros acessrios. <ram vendidos ?s "am7lias e considerados roriedade
rivada.22MD22ME Seus donos tentavam tornQlo o mais cTmodo oss7vel.
!l(uns o decoravam com cortinas, almo"adas, oltronas acolchoadas, lareiras, e
comartimentos eseciais ara ces equenosG $o era incomum o dono trancar seu #alco com
chaves e cadeadosG221D221E Keois de muita cr7tica or arte do clero, estes #elos #alcHes "oram
trocados or assentos comuns.22SD22SE
&elo "ato do #alco ter laterais muito altas, o 4lito muitas ve'es tinha que ser elevado ainda
mais ara que udesse ser visto elas essoas. 2 4lito copo de vinho sur(iu durante a era
colonial.22LD22LE <sse estilo de 4lito colocava o astor numa osio 8#em elevada; como na viso
do temlo elo ro"eta +sa7as. 2s #alcHes "amiliares do sculo [+++ "oram su#stitu7dos or #ancos
normais de "orma que todas as essoas vissem a lata"orma re"ormada de onde o clri(o ministrava
o culto.230D230E
3as o que o #anco> 2 si(ni"icado da alavra di' tudo. P um 8#alco; #aixo 5 um assento
mvel do qual o#servamQse er"ormances no alco -4lito.. <ste imo#ili'a a con(re(ao dos
santos redu'indoQos ? condio de esectadores mudos. <le entorece a comunho "aceQaQ"ace e a
interao m4tua.
!s (alerias -ou conjunto de #alcHes na i(reja. "oram inventadas elos alemes no sculo
[)+.230D230E :oram oulari'adas elos &uritanos no sculo [)+++.232D232E Kesde ento, os #alcHes
che(aram a ser 8marca re(istrada; do edi"7cio dos rotestantes.233D233E %inha o rosito de deixar a
20MD20ME Fhe @/ford &ictionarC of the !hristian !hurch, %erceira <dio, . 0210] +oing to the =oot, . S0.
201D201E Fhe -ecular Lse of !hurch :uildings, . 03S. 2casionalmente al(uns #ancos de madeira ou edra eram rovidos ara
velhos e doentes.
20SD20SE 3e, <ine in @ld <ines0ins, . 13.
20LD20LE +#id., . 14. !o "inal da +dade 3dia, estes #ancos "oram ela#oradamente en"eitados com quadros de santos e animais
"antsticos -Fo 'reach or 3ot to 'reachG, . 30] B.@. Kavies, Fhe <estminster &ictionarC of <orship, &hiladelhiaF %he
Uestminster &ress, 0L12, . 302..
220D220E Kou( !dams, ;eeting 6ouse to !amp ;eeting -!ustinF %he Sharin( ,omanV, 0LS0., . 04.
220D220E %/ploring !hurches, . 2S.
222D222E !hristian 8iturgC, . 20*.
223D223E %/ploring !hurches, . 2S.
224D224E Fhe -ecular Lse of !hurch :uildings, . 03S.
22*D22*E 'rotestant <orship and !hurch Architecture, . 000.
22MD22ME %/ploring !hurches, . 2S.
221D221E Fhe -ecular Lse of !hurch :uildings, . 03L] %/ploring !hurches, . 2S.
22SD22SE Fhe -ecular Lse of !hurch :uildings, . 03L. !l(uns clri(os atacaram o a#uso da decorao nos #ancos. Rm re(ador
lamentando os #ancos decorados durante seu sermo disse que a con(re(ao 8no desejava outra coisa seno camas ara
ouvirem a &alavra de Keus...;
22LD22LE 3e, <ine in @ld <ines0ins, . 14.
230D230E ;eeting 6ouse to !amp ;eeting, . 04.
230D230E 'rotestant <orship and !hurch Architecture, . S*.
232D232E +#id., . 001.
233D233E +#id., . S*.
M2
con(re(ao mais rxima do 4lito.234D234E $ovamente, escutar o re(ador semre "oi a rincial
considerao no desenho da +(reja &rotestante.23*D23*E
A Arquitetura da (gre,a $oderna
Kurante os 4ltimos du'entos anos, os modelos arquitetTnicos dominantes emre(ados elas
i(rejas rotestantes odem ser classi"icados de duas "ormasF 2 estilo santurio -usado nas i(rejas
lit4r(icas. e o estilo alco -usado nas i(rejas evan(licas..23MD23ME 2 santurio a rea onde o clri(o
-e aventualmente o coro. condu' o culto.231D231E $as i(rejas tio alco, h uma (rade ou tela que
seara o clero do lei(o.
2 edi"7cio da i(reja estilo santurio "oi ro"undamente in"luenciado elo revivalismo do sculo
[+[.23SD23SE P essencialmente um auditrio estruturado ara en"ati'ar a er"ormance dramtica do
re(ador e do coro.23LD23LE Sua estrutura su(ere imlicitamente que o coro -ou equie do culto. atue
de "orma a animar ou entreter a con(re(ao.240D240E <le tam#m destaca intensamente a "i(ura do
re(ador, esteja ele sentado ou em .
$o edi"7cio estilo santurio h uma equena mesa de comunho usualmente locali'ada num
lano in"erior ao 4lito. ! mesa de comunho tiicamente decorada com castiais de metal, uma
cru' e "lores.240D240E Kuas velas na mesa da comunho caracteri'am a ortodoxia na maioria das
i(rejas rotestantes de hoje.242D242E !ssim como muitos asectos do culto da i(reja, a resena de
velas "oi adotada da corte cerimonial do +mrio /omano.243D243E
! deseito destas variaHes, toda arquitetura rotestante rodu' o mesmo e"eito estril resente
nas #as7licas constantinianas, que continua reservando o a#ismo no #7#lico entre o clero e o lei(o,
e encorajando a con(re(ao a assumir um ael de esectador.244D244E 2 arranjo e o clima do
edi"7cio condiciona a con(re(ao a uma ostura de assividade.24*D24*E ! lata"orma do 4lito
"unciona como um alco e a con(re(ao como um auditrio.24MD24ME <m suma, a arquitetura crist
est con(elada desde seu nascimento no sculo +).
A %9egese do %di)3cio
$este momento voc6 ode estar ensando, 8;as quem liga para essas coisasG &os cristos do
sculo # no terem edifcios de igre$asG &esses edifcios serem construdos com "ase em crenas e
pr)ticas pagsG &os catlicos medievais "asearem sua arquitetura na filosofia pagG Kue que
tudo isso tem a ver conosco ho$eG*
<m =ethin0ing the <ines0in, eu exlico que o local "7sico onde ocorre o encontro social da
i(reja exressa e in"luencia o carter da i(reja.241D241E Se voc6 acha que o local onde a i(reja se re4ne
uma simles questo de conveni6ncia, voc6 est tra(icamente errado. )oc6 est ne(li(enciando
uma realidade #sica da humanidade. ,ada edi"7cio onde nos reunimos exi(e uma resosta de nossa
234D234E +#id., . 001.
23*D23*E %/ploring !hurches, . 14.
23MD23ME 'rotestant <orship and !hurch Architecture, . 00S.
231D231E %/ploring !hurches, . 01.
23SD23SE 'rotestant <orship and !hurch Architecture, . 020"".
23LD23LE From Femple to ;eeting 6ouse, . 231, 240.
240D240E 'rotestant <orship and !hurch Architecture, . 040.
240D240E 'rotestant <orship and !hurch Architecture, . 02L. !l(umas i(rejas t6m #atistrios em#utidos atrs do 4lito e do coro.
$a tradio catlica, (eralmente no "oram colocadas velas na mesa do altar at o sculo [+ -Fhe %arlC 8iturgC, . 033..
242D242E 'rotestant <orship and !hurch Architecture, . 034.
243D243E +#id., . 033.
244D244E +#id., . 020, 040.
24*D24*E +#id., . 02*.
24MD24ME +#id., . 02L.
241D241E =ethin0ing the <ines0in, ,a7tulo 3. ,omo B.@. Kavies di', 8! questo do edi"7cio da i(reja insearvel da questo da
i(reja e de sua "uno no mundo moderno; -Fhe -ecular Lse of !hurch :uildings, .20S..
M3
arte. &or seu interior e exterior ele nos mostra exlicitamente o que a i(reja e como "unciona.
$as alavras de =enri Oe"e#vre, 8@ espao nunca est) va2ioQ sempre encarna um
significado*.24SD24SE <ste rinc7io est encarnado no moto arquitetTnico 8o "ormato determina a
"uno;. 2 "ormato do edi"7cio re"lete sua "uno articular.24LD24LE
! socia#ilidade do local de reunio da i(reja um #om ind7cio da comreenso da i(reja acerca
do rosito de Keus ara com Seu ,oro. 2 local de uma i(reja nos ensina como nos
encontrarmos. $os ensina o que imortante e o que no . < nos ensina o que aceitvel di'er a
um ao outro e o que no .
$s arendemos estas liHes do cenrio ao qual nos juntamos 5 seja ele edi"7cio de i(reja ou
lar rivado. <stas liHes no so de "orma al(uma 8neutras;. KirijaQse at qualquer edi"7cio de i(reja
e "aa uma exe(ese de sua arquitetura. &er(unte a si mesmo o que alto e o que #aixo. &er(unte a
si mesmo o que est na "achada e o que est nos "undos. &er(unte a si mesmo de que "orma e at
que onto oss7vel 8ajustar; quando che(ar o momento. &er(unte a si mesmo quo "cil ou di"7cil
seria ara um mem#ro da i(reja "alar de onde est sentado de "orma que todos ossam v6Qlo e ouvilo.
Se voc6 olha ara o asecto do edi"7cio da i(reja e "ormula ara si mesmo tais questHes -e outras
como estas., voc6 comreender a ra'o da moderna i(reja ter as caracter7sticas que tem. Se voc6
"ormular este mesmo conjunto de questHes com reseito a uma sala de estar, voc6 ter um conjunto
de resostas #em di"erente. )oc6 entender or que o "ato de uma i(reja se reunir em casas -o caso
dos rimeiros cristos. "oi "ator determinante ara seu carter.
2 local de reunio da i(reja jo(a um ael crucial na vida da i(reja. $o ode ser assumido
como uma simles 8incidental verdade histrica;.2*0D2*0E 2 local de reunio ode ensinar ssimas
liHes a essoas #oas e sinceras e ode tam#m su"ocar suas vidas. ,hamar a ateno ara a
imortWncia do local de reunio da i(reja -casa ou edi"7cio de i(reja. ajudaQnos a comreender o
tremendo oder de nosso am#iente social.
2u melhor, o edi"7cio da i(reja #aseado na idia est4ida de que o culto al(o
qualitativamente di"erente das coisas que "a'emos em nossa vida cotidiana. !s essoas variam,
naturalmente, no (rau de 6n"ase que do a essa disjuno. !l(uns (ruos t6m alterado sua ostura
or causa desta 6n"ase que insiste que o culto ode aenas ocorrer em determinados tios de esao
desenhados ara que voc6 tenha sentimentos di"erentes daqueles que voc6 tem na vida cotidiana.
! searao entre o culto e a vida cotidiana caracteri'a a cristandade ocidental. 2 culto visto
como al(o searado da estrutura da vida, como um roduto a ser consumido. Sculos de arquitetura
(tica t6m nos ensinado mal so#re o que o culto realmente . &oucas essoas odem caminhar em
uma oderosa catedral sem exerimentar o oder do esao.
! lu' indireta e suave. 2 teto o#scenamente alto. !s cores so #errantes e ricas. 2 som
roa(aQse de uma "orma esec7"ica. %odas estas coisas "uncionam conjuntamente ara darQnos a
sensao de temor e maravilha. :oram desenhadas ara maniular o sentido e criar uma 8atmos"era
de venerao;.2*0D2*0E
!l(umas tradiHes a(re(am "ra(rWncias a toda essa mistura. 3as os e"eitos so semre os
mesmosF $ossos sentidos intera(em com o esao ara rodu'ir um estado articular de alma. Rm
estado de assom#ro, m7stico e transcendente que visa um escae da vida normal.2*2D2*2E
24SD24SE Oeonard SAeet, 8,hurch !rchitecture "or the 20st ,enturV,; Your !hurch ;aga2ine, 3aro_!#ril 0LLL, . 00. $este
arti(o, SAeet tenta visuali'ar edi"7cios de i(reja sQmodernos que "o(em do velho molde arquitetTnico que romove a
assividade. &orm, ironicamente, o rrio SAeet inadvertidamente cativo do velho aradi(ma de edi"7cios de i(reja como
sendo esaos sa(rados. <le escreve, 8naturalmente, voc6 no constri um edi"7cio qualquer quando constri uma i(reja, voc6
constri um esao sa(rado;. <ste tio de ensamento a(o tem ra7'es #em ro"undasG
24LD24LE !hristian 8iturgC, . 202. 2 edi"7cio de i(reja estilo auditrio trans"orma a con(re(ao em uma audi6ncia assiva
enquanto que o estilo (tico a disersa em uma nave lon(a e estreita ou an(ulosa e "issurada -. M04..
2*0D2*0E Rma citao de @otthold Oessin( -8essingBs Fheological <ritings..
2*0D2*0E 'rotestant <orship and !hurch Architecture, . *.
2*2D2*2E Fhe <orldliness of <orship, . 1LQS3.
M4
$s, rotestantes, jo(amos "ora al(uns destes elementos e os su#stitu7mos com um tio
esec7"ico de m4sica ara alcanar o mesmo "im. ,onseqNentemente, nos c7rculos rotestantes,
8#ons; l7deres de louvor so aqueles que conse(uem usar a m4sica ara rodu'ir aquele mesmo
e"eito que outras tradiHes lo(raram com o vasto esao, o estado de es7rito de
venera#ilidade.2*3D2*3E 3as tudo isto alheio ? vida do diaQaQdia. Sem mencionar que isso no real.
Bonathan <dAards corretamente indica que as emoHes so assa(eiras e no odem ser usadas ara
mensurar o relacionamento de al(um com Keus.2*4D2*4E
<sta disjuno entre secular e esiritual realada quando o edi"7cio de i(reja t7ico "a' com
que voc6 seja 8rocessado; ao su#ir suas escadarias ou moverQse em seu interior. ! ra'o disso
que voc6 deslocaQse da vida cotidiana ara outra vida. %al transio requerida. %udo isso "racassa
no teste da se(undaQ"eira. $o imorta quo #om "oi domin(o, a se(undaQ"eira ela manh vem
colocar nosso culto a rova.2**D2**E
)eja o coral vestindo a to(a antes do comeo do culto. <les sorriem, "a'em (racejos e #rincam.
3as uma ve' comeado o culto, eles tornamQse essoas di"erentes. $o sorriem nem #rincam. <sta
searao "alsa entre o secular e o sa(rado... <sta 8m7stica dos vitrais; de domin(o ela manh "o(e
de en"rentar a verdade e a realidade.
!lm disso, o edi"7cio da i(reja no um lu(ar amistoso. P "rio, incTmodo e imessoal. $o "oi
rojetado ara intimidade nem comanheirismo. $a maioria dos edi"7cios das i(rejas o assento
consiste em #ancos de madeira ara"usados no iso. 2s #ancos -ou cadeiras. so or(ani'ados em
"ilas, todos voltados ara o 4lito. 2 4lito locali'aQse so#re uma lata"orma elevada onde o clero
senta -vest7(ios da #as7lica romana..
$ovamente, a arquitetura da +(reja &rotestante diri(e todas as atenHes ara a essoa que
ro"ere o sermo. 2 edi"7cio se resta ara que o 4lito domine a atividade. !ssim, este restrin(e o
"uncionamento da con(re(ao.2*MD2*ME
<ste arranjo torna quase imoss7vel aos adoradores verem suas "aces mutuamente. <m ve'
disso, cria uma "orma de adorao assiva que converte o cristo ativo em um 8saco de #atatas;.
<m outras alavras, tal arquitetura su(ere que a 4nica "orma de comunho entre Keus e Seu
ovo via astorG < aesar destes "atos, ns cristos ainda acreditamos que o edi"7cio sa(rado.
,ertamente al(uns dos leitores odem severamente contestar a idia de que o edi"7cio da i(reja
seja sa(rado. 3as na maioria das ve'es so tra7dos elas rrias atitudes. &restem ateno quando
"alam do edi"7cio da +(reja. )oc6s ainda o chamam de 8i(reja; e, ?s ve'es, o chamam de 8casa do
Senhor;. 2 consenso (eral entre os cristos de todas as denominaHes que 8igre$a
essencialmente um lugar separado para o culto*.2*1D2*1E +sto tem sido considerado verdadeiro elos
4ltimos 01 sculos. ,onstantino ainda vive e resira nas mentes da maioria dos cristos de nossos
dias.
O Obsceno Alto Custo da $anuteno
! maioria dos cristos v6 equivocadamente o edi"7cio da i(reja como um elemento necessrio
ao culto. !ssim, a questo "inanceira da construo e da manuteno tornaQse inevitvel.
2 edi"7cio eclesistico demanda um (rande deserd7cio de dinheiro. !enas nos <stados Rnidos
os #ens imveis ossu7dos elas i(rejas institucionais hoje suera 230 #ilhHes dlares.2*SD2*SE
Kesesas com construo, servios e manuteno consomem cerca de 0Sf dos 00 #ilhHes dlares
2*3D2*3E &lato temia que certo tio de m4sica udesse estimular emoHes erradas. -Fhe =epu"lic, 3F3LSU.
2*4D2*4E 'rotestant <orship and !hurch Architecture, . 0L.
2**D2**E Kevo esta ersiccia ao meu ami(o =al 3iller.
2*MD2*ME Fo 'reach or 3ot to 'reachG, . 30.
2*1D2*1E Fhe -ecular Lse of !hurch :uildings, . 20M.
2*SD2*SE +oing to the =oot, . L*.
M*
que so di'imados anualmente ara as i(rejas.2*LD2*LE ! questo central F 2s cristos modernos
esto deserdiando uma enorme quantidade de dinheiro com edi"7cios desnecessriosG
$o h nenhuma #oa ra'o ara a exist6ncia do edi"7cio eclesistico. $a realidade, todas as
ra'Hes tradicionais acerca da 8necessidade; desse edi"7cio caem or terra diante de uma cuidadosa
anlise.2M0D2M0E %endemos a esquecer "acilmente que os rimeiros cristos viraram o mundo de
ca#ea ara #aixo sem tais edi"7cios.2M0D2M0E ! cristandade cresceu raidamente or cerca de 300 anos
sem a ajuda -o#stculo. desses edi"7cios.
$o mundo dos ne(cios, os custos de manuteno so mortais. ,usto de manuteno aquele
que se soma aos custos relacionados ao tra#alho 8real; que um ne(cio "a' elos seus clientes.
,usto de manuteno aquele relacionado ao edi"7cio, material de escritrio e essoal da
conta#ilidade. 2 custo de manuteno mortal orque aumenta o custo do roduto sem a(re(arQlhe
nenhum valor 8real; alm daquele que o tra#alhador entre(a aos clientes.
2s que otam or reunirQse em casas em ve' de edi"7cios eclesisticos eliminam esses altos
(astos (eraisF 2 salrio do astor e o (asto do edi"7cio. ! di"erena entre esse alto (asto e o de uma
con(re(ao caseira #rutal. <m ve' de essoal a(o mais o 8alto (asto; do edi"7cio tra(ando como
um si"o de *0 a S* f do dinheiro arrecadado da comunidade, a con(re(ao caseira oderia
dedicar esse montante ara outros servios mais roveitosos como ministrios, missHes locais e
distantes.2M2D2M2E
2 edi"7cio da i(reja -como salrio dos astores. reresenta desesas cont7nuas muito (randes em
ve' de desem#olsos eventuais. %al coisa saca (rande ercentual do dinheiro arrecadado ela i(reja,
no aenas hoje, mas tam#m no rximo m6s, no rximo ano, etc. Se essas contas "ossem
retiradas do mundo "inanceiro da i(reja, os (astos (erais seriam redu'idos a oucos dlares a cada
ano. 2 restante "inanceiro da i(reja oderia ser utili'ado ara a misso da con(re(ao -outro tema..
Podemos 1u"erar esta 'radio0
2 edi"7cio um o#stculo, no uma ajuda. P al(o que ras(a o corao da " crist 5 uma " que
nasceu das salas das casas. ,ada domin(o ela manh voc6 se senta em um salo com ori(ens a(s
e constru7do so#re uma "iloso"ia a(.
$o existe a menor rova de #ase #7#lica ara o edi"7cio da i(reja. $o entanto, voc6, recioso
cristo, continua a a(ar um #om dinheiro ara santi"icar seu iso e seus tijolos. :a'endo isso, voc6
aia um alco arti"icial e um auditrio onde voc6 "ica assivo e imedido de ser natural ou
7ntimo.2M3D2M3E -3esmo que voc6 usu"rua um doce comanheirismo no estacionamento lotado, este
silenciado quando voc6 che(a diante da orta e entra dentro do salo..
$o temos idia do que erdemos enquanto cristos quando criamos o edi"7cio da i(reja.
,he(amos a ser v7timas de nosso assado. ! tradio nos "a' cair.
:omos en(endrados or ,onstantino que nos deu o rivil(io de sermos donos de um edi"7cio.
:omos ce(ados elos romanos e (re(os que nos imuseram suas #as7licas hierarquicamente
estruturadas. :omos en(anados elos (odos que nos imuseram sua arquitetura latTnica. :omos
seqNestrados elos e(7cios e #a#ilTnicos que nos deram o camanrio. < "omos "raudados elos
atenienses que nos imuseram suas colunas dricas.2M4D2M4E
2*LD2*LE +#id.
2M0D2M0E =oAard SnVder derru#a os ar(umentos mais comuns so#re a 8necessidade; de construir edi"7cios de i(reja em seu livro
=adical =ene,alD Fhe 'ro"lem of <ines0ins FodaC -=oustonF %ouch &u#lications, 0LLM., . M2Q14.
2M0D2M0E !tos 01FM.
2M2D2M2E &ara uma discusso so#re or que os cristos rimitivos se encontravam em casas e como (randes con(re(aHes odem
assar a ser i(rejas caseiras, veja =ethin0ing the <ines0in ,a7tulo 3.
2M3D2M3E Rm escritor catlico in(l6s colocou isto nos se(uintes termos, 8se h um mtodo simles de salvar a misso da i(reja este
mtodo rovavelmente a deciso de a#andonar os edi"7cios de i(reja orque eles so lu(ares #asicamente antinaturais... e eles
no corresondem a nada que seja normal na vida cotidiana; -From Femple to ;eeting 'lace, . 323..
2M4D2M4E /ichard 9ushman, Fhe =efinement of America -$eA ZorC F !l"red Ino", 0LL2,. . 33S. <ntre 0S20 e 0S40, as i(rejas
americanas comearam a sur(ir com colunas dricas reminiscentes do classicismo (re(o e com arcadas reminiscentes da anti(a
/oma -6ouses of +od, . 02..
MM
Ke al(uma maneira "omos ensinados a nos sentir mais santos quando estamos na 8,asa de
Keus;. =erdamos uma deend6ncia atol(ica de um edi"7cio ara adorar a Keus. 3as, na
realidade, no h nada mais aralisante, arti"icial, imessoal, ou "orado que um edi"7cio da i(reja
cl7nica. <m tal edi"7cio, voc6 no nada mais que uma estat7stica 5 um nome em uma "icha ara
ser arquivada no escritrio do astor. $o h nada amistoso ou essoal nisso.
<n"im, o edi"7cio da i(reja nos ensinou de uma maneira errada o si(ni"icado da i(reja e sua
"inalidade. 2 edi"7cio uma ne(ao arquitetural do sacerdcio de todos os crentes. P uma
contradio da verdadeira nature'a da e00lesia 5 a qual uma comunidade contracultural. 2
edi"7cio imede nosso entendimento e exeri6ncia de que a +(reja o ,oro "uncional de ,risto que
vive e resira so# sua direta direo sem intermedirios.
2 aarecimento do edi"7cio da i(reja nada mais que um ressur(imento do Buda7smo e do
a(anismo so# novas vestes. !s distinHes hierrquicas iml7citas resentes em sua arquitetura
seriam rechaadas ela maioria dos rotestantes se "ossem devidamente denunciadas. ,ontudo as
temos aceitado or muitos sculos de maneira inconsciente. &or que> &elo deslum#rante oder da
tradio.
B hora de ns, cristos, desertarmos ara o "ato de que no estamos atuando #7#lica e
esiritualmente quando aceitamos e aoiamos os edi"7cios das i(rejas. Boo $eAton disse
corretamente, 83o dei/e aquele que adora so" uma haste condenar aquele que adora so" uma
chamin*. @ostaria de acrescentar uma er(unta a essa citaoF 2nde est a autoridade #7#lica ou
histrica do cristo que se re4ne so# um camanrio>
Eue crist0os na era ApostClica erigiram casas especiais de culto. isso
est fora de
cogita,0o... O 'al*ador do mundo nasceu em um est$ulo e su$iu aos
c2us desde um
monte. 'eus ApCstolos e sucessores at2 o s2culo III pregaram nas ruas.
mercados.
montes. $arcos. sepulcros. ca*ernas. desertos e nas casas dos seus
con*ertidos.
Contudo. milhares de igrejas e capelas caras foram e continuam sendo
constru4das em
todo mundo para honrar o 7edentor cruci3cado +ue nos dias de sua
humilha,0o n0o
possuiu nenhum lugar onde repousar a ca$e,a=
5Philip 'chaJ
M1
CAPOT.BO ?
PASTOR: BADRO DO
D.NCIONAMENTO DE CADA
MEM@RO
Como em muitas outras religi-es. h uma tend)ncia uni*ersal na religi0o
crist0 de dar uma
interpreta,0o teolCgica a institui,-es +ue gradualmente se desen*ol*em
num per4odo de tempo por
causa de sua utilidade prtica. em seguida aplicam essa interpreta,0o a
per4odos anteriores e
associam a origem destas institui,-es a uma era na +ual jamais teriam
+ual+uer signi3cado.
57ichard "anson
Oastor.0D0E <le a "i(ura "undamental da " rotestante. <le o che"e da co'inha, o co'inheiro e o
lavador de ratos do cristianismo de hoje. 2 astor to redominante nas mentes da maioria dos cristos que,
na realidade, ele mais #em conhecido, mais louvado, mas mais con"iado do que o rrio Besus ,ristoG
/emova o astor e o moderno cristianismo entra em colaso. /emova o astor e cada i(reja rotestante
virtualmente entrar em Wnico. /emova o astor e o rotestantismo como o conhecemos morre. 2 astor o
onto "ocal dominante, a #ase e a ea central da moderna i(reja. <le incorora o cristianismo rotestante.
3as h aqui uma ro"unda ironia. $o h um s vers7culo em todo $% que aie a exist6ncia do moderno
astor dos nossos diasG <le simlesmente nunca existiu na i(reja rimitiva.
-$ote que eu utili'o o termo 8astor; ao lon(o deste ca7tulo ara descrever o moderno ofcio e papel que
ele desemenha. <u no me re"iro ao indivduo esec7"ico que exerce este ael. !queles que exercem o o"7cio
de astor so essoas maravilhosas. <les so honrados, decentes e muitas ve'es cristos dedicados que amam a
Keus, 'elosos em servir Seu ovo. 3as ao papel que eles esto cumrindo que a 97#lia e a histria da i(reja se
oHem. 3ostraremos isso neste ca7tulo.2D2E
O Pastor 7 23blico&&& Certo0
P a alavra 8astores; que aarece no $%F
% ele deu alguns como Apstolos, alguns como profetas, alguns como evangelistas e alguns como
'A-F@=%- e professores T%fsios MDVV, 3A-:U, >nfase minha?.
&odeQse "a'er as se(uintes o#servaHes acerca deste texto.
<ste o 4nico vers7culo no $% onde a alavra 8astor; usada.3D3E Rm verso solitrio uma ea
sumamente escassa de rova ara deendurar toda a " rotestanteG !lis, h mais autoridade #7#lica no ato de
e(ar serentes com as mos do que na osio de astor. -3arcos 0MF0S e !tos 2SF3QM mencionam as
serentes. <nto e(ar serentes com as mos (anha com dois versos contra um..4D4E
! alavra usada no lural, ou seja, 8astores;. +sto si(ni"icativo. Sejam l quais "orem estes 8astores;,
eles so lurais na i(reja, no sin(ulares. !ssim, ois, no h qualquer suorte #7#lico ara a rtica do -ola
'astora -astor 4nico..
! alavra (re(a tradu'ida or 8astores; poimen que si(ni"ica astores. -a&astor; a alavra latina ara
aquele que pastoreia.. &ortanto, 8&astor; uma met"ora que descreve uma "uno esec7"ica na i(reja. $o
0D0E <u caitali'o a alavra 8astor; neste ,a7tulo re"erindoQme ? ro"isso e no ? essoa que a exerce.
2D2E ! maioria dos homens e mulheres que se tornam astores nunca consideram as ra7'es desta ro"isso. ! eles nunca o"erecido qualquer
outro
modo alternativo elo qual ossam servir a Keus. /ealmente, isto uma terr7vel tra(dia. -)eja o oema !alf4'ath na (ina 30.. $o
o#stante,
em#ora o o"7cio deles no tenha mrito #7#lico, os astores "reqNentemente ajudam essoas. 3as eles ajudam essoas apesar do o"7cio que
exercem, no or causa dele.
3D3E Rm derivado da alavra poimen usado em !tos 20F2S e 0 &edro *F2Q3.
4D4E = tanto aoio #7#lico ara a "i(ura do astor como ara o #atismo dos mortos. !m#os so mencionados aenas uma ve' em toda 97#liaG
-0
,or. 0*F2L..
MS
uma ro"isso nem um car(o.*D*E Rm astor do sculo + nada tem a ver com o sentido eseciali'ado e
ro"issional que veio a ter na moderna cristandade. !ssim, ois, <"sios 4F00 no se re"ere a um car(o astoral,
mas meramente a uma das muitas "unHes na i(reja. &astores so aqueles que naturalmente rov6em nutrio e
cuidado ?s ovelhas de Keus. &orm, um ro"undo erro con"undir astores com um o"7cio ou t7tulo como
comumente se conce#e hoje.MDME
3ais ainda, este texto o#l7quo. $o o"erece nenhuma de"inio ou descrio so#re quem so estes
astores. <les so simlesmente mencionados. Oamentavelmente, ns de"inimos esta alavra com nosso rrio
conceito ocidental so#re o que um astor. $s comreendemos a idia moderna de astor moderno como
aoiada elo $%. $em mesmo a ima(inao de um homem alucinado conce#eria o moderno o"7cio astoral no
cristianismo do sculo +G 2s catlicos cometeram o mesmo erro com a alavra 8sacerdote;. )oc6 encontra tr6s
ve'es a alavra 8sacerdote; sendo usada re"erindoQse a cristos.1D1E 3esmo assim o sacerdote da i(reja do sculo
+ est #em lon(e daquele homem que se veste de reto e usa colarinho invertidoG
/ichard =anson esclarece este onto quando di', 8'ara ns as palavras "ispo, pres"tero, e di)cono esto
arma2enadas com associa5es de quase dois mil anos. 'ara as pessoas que utili2aram estas palavras no
princpio, as fun5es destas posi5es no poderiam significar mais do que inspetores, ancios e a$udantes... Foi
quando significa5es teolgicas inadequadas comearam a ser associadas a elas que a distoro do conceito
do ministrio cristo comeou*.SDSE
<m meus livros =ethin0ing the <ines0in e <ho is Your !overingG eu demonstro que os astores do sculo +
eram ancios locais -res#7teros.LDLE e suervisores da con(re(ao.00D00E < a "uno deles era comletamente
con"litante com o ael astoral moderno.00D00E
Donde .em o Pastor0
Se o astor moderno esteve ausente da +(reja &rimitiva, donde ele veio> ,omo sur(iu uma osio to
roeminente na " crist> P uma sa(a dolorosa com ra7'es entrelaadas e comlexas. <ssas ra7'es remontam ?
queda do homem.
,om a queda do homem sur(iu um desejo iml7cito na raa humana de ter um l7der "7sico ara levQlo a
Keus. &or esta ra'o, as sociedades humanas atravs da histria criaram consistentemente uma casta esiritual e
esecial de 7cones reli(iosos. 2 curandeiro, o "eiticeiro, o rasodista, o oerador de mila(res, o #ruxo, o
adivinhador, o homem s#io e o sacerdote, todos tem estado conosco desde a queda de !do.02D02E
2 homem ca7do semre teve o desejo de construir uma casta sacerdotal esecial quali"icada ara edir
"avores exclusivos aos deuses.03D03E <ste desejo est em nosso san(ue. )ive na medula de nossos ossos. $a
condio de criaturas ca7das #uscamos uma essoa dotada de oderes esirituais eseciais. <la semre
marcada or um treinamento esecial, uma roua esecial, um voca#ulrio distinto e uma maneira de vida
sin(ular.04D04E
&odemos ver este instinto mostrar sua horrenda "ace na histria da anti(a +srael. ! rimeira ve' que isso
aconteceu ocorreu durante o temo de 3oiss. Kois servos do Senhor, <ldad e 3edad, rece#eram o <s7rito de
Keus e comearam a ro"eti'ar. +mediatamente um jovem "antico alertou 3oiss ara 8cont6Qlos;G0*D0*E 3oiss
*D*E 2 $% nunca usa as alavras (re(as seculares ara autoridades civis e reli(iosas descrevendo os ministros na i(reja. 3ais adiante, em#ora
a
maioria dos autores do $% tivesse uma "ormao no sistema sacerdotal judeu do )elho %estamento, eles nunca usam a alavra hiereus
-sacerdote. re"erindoQse ao ministrio cristo. ! ordenao ara o o"7cio ressuHe um ael de liderana diante de uma i(reja esttica e
revis7vel que no existiu nas i(rejas !ostlicas. 3arjorie UarCentin, @rdinationD A :i"lical46istorical 1ie, -@rand /aidsF <erdmans,
0LS2.,
. 0M0Q0M0, 0MM] <ho is Your !overingG ,a7tulos 0Q3.
MDME %ra(icamente, al(uns homens dariam seus dentes aenas ara serem chamados de 8astor; ou 8reverendo;. !s alavras de B v6m ?
menteF
8$o me ermita, eu lhe eo, aceitar nem dar t7tulos lisonjeiros ao homem; -B 32F20..
1D1E !ocalise 0FM] *F00] 20FM. %odo crente um sacerdote de acordo com o $%. /. &aul Stevens, Fhe @ther -i/ &aCsD 1ocation, <or0, and
;inistrC in :i"lical 'erspective -@rand /aidsF <erdmans, 0LLL., . 013Q0S0.
SDSE /ichard =anson, !hristian 'riesthood %/amined -@uild"ord and OondonF OutterAorth &ress, 0L1L., . 34Q3*.
LDLE <sta alavra o re(istro orto(r"ico em ortu(u6s da alavra (re(a ara 8ancio; -pres"teros..
00D00E 2s termos 8insetores; e 8criados; "oram osteriormente eclesiasti'ados nas alavras 89isos; e 8diconos; -3. Smith, From !hrist to
!onstantine, KoAnerYs @roveF +nter)arsitV &ress, 0L10, . 32..
00D00E =ethin0ing the <ines0in, ,a7tulos *QM] <ho is Your !overingG, ,a7tulos 0Q2.
02D02E 82 cristianismo... arendido do exemlo das reli(iHes a(s "e' com que os homens encontrassem muita di"iculdade em comreender
ou
acercarQse de Keus sem a ajuda de um homem que de al(uma "orma um intermedirio, um reresentante, que se sente chamado ara
dedicarQse
a este ministrio reresentativo; -!hristian 'riesthood %/amined, . 000..
03D03E Rma caracter7stica comum a todas as reli(iHes o sacerdcio humano searado.
04D04E Ualter Ilassen, 8$eA &res#Vter is 2ld &riest Urit Oar(e,; !oncern VS, 0LML, . *. )eja tam#m U. Ilassen, B.O. 9urCholder, and Bohn
Zoder, Fhe =elation of %lders to the 'riesthood of :elievers -Uashin(tonF SojournerYs 9ooC Service, 0LML..
0*D0*E $4meros 00F2MQ2S.
ML
rerovou o jovem reressor di'endo que todo o ovo de Keus ode ro"eti'ar. 3oiss colocouQse contra o
es7rito clerical que tentou controlar o ovo de Keus.
$s o vemos novamente quando 3oiss su#iu ao 3onte =ore#e. 2 ovo queria que 3oiss "osse o
mediador "7sico entre ele e Keus. &ois eles temiam uma relao essoal com o %odo &oderoso.0MD0ME
<ste #aixo instinto assumiu outra aar6ncia durante o temo de Samuel. Keus quis que seu ovo vivesse so#
sua roteo direta, mas +srael clamou or um rei humano.01D01E
!s sementes do astor moderno odem ser detectadas at mesmo no temo do $%. Kitre"es, que 8amava
ter a roemin6ncia; na i(reja, tomou ile(itimamente o controle de seus assuntos.0SD0SE !lm disso, al(uns
esquisadores su(erem que a doutrina dos nicola7tas, que Besus condena em !ocalise 2FM, uma re"er6ncia ao
desenvolvimento de um clero rimitivo.0LD0LE
&aralelamente ? #usca do homem ca7do or um intermedirio esiritual humano destacaQse sua o#sesso
ela "orma hierrquica de liderana. <m maior ou menor (rau todas as velhas culturas "oram hierrquicas em
suas estruturas sociais. Oamentavelmente, os cristos sQaostlicos adotaram e adataram estas estruturas em
sua vida eclesistica como veremos adiante.
A Origem do 2is"o 1oberano
!t o sculo ++ a i(reja no teve nenhuma liderana o"icial. %ais lideranas nas i(rejas do sculo + eram
certamente raras. <ram (ruos reli(iosos sem sacerdote, temlo ou sacri"7cio.20D20E 2s rrios cristos
condu'iram a i(reja so# o comando direto de Besus ,risto.
<ntre o re#anho estavam os anciHes -astores ou insetores.. %odos esses homens estavam em de
i(ualdade. $o havia uma hierarquia entre eles.20D20E %am#m estavam resentes o#reiros extras que lantavam
i(rejas. <stes eram chamados de 8enviados; ou !stolos. 3as eles no "ixavam resid6ncia nas i(rejas que
cuidavam. %amouco as controlavam.22D22E 2 voca#ulrio so#re liderana no $% no ermite nenhuma estrutura
iramidal. P mais uma lin(ua(em de relaHes hori'ontais que inclui a ao exemlar.23D23E
!s coisas "uncionaram assim at +ncio de !ntioquia -3*Q001 d.,.. entrar em cena. +ncio "oi a rimeira
"i(ura da histria da i(reja a dar o rimeiro asso no escorre(adio e decadente caminho da "ixao de um l7der
4nico na con(re(ao. &odeQse atri#uir a ele a (6nese do car(o de astor e da hierarquia na i(reja moderna.
+ncio elevou um dos ancios acima dos demais. 2 ancio romovido era a(ora chamado de 8o 9iso;.
%odas as resonsa#ilidades que ertenceram ao cole(iado de anciHes eram exercidas elo 9iso.24D24E
<m 001 d.,., +ncio escreveu uma srie de cartas enquanto se(uia ara /oma antes de ser martiri'ado. Seis
de suas sete cartas tratavam do mesmo tema. <stavam carre(adas de uma exaltao exa(erada ? autoridade e ?
imortWncia da osio do 9iso.2*D2*E
Se(undo +ncio, o 9iso teria a 4ltima alavra e deveria ser rontamente o#edecido. ,onsidere os se(uintes
extratos de suas cartasF 8Fodos vocs sigam o :ispo como esus !risto segue o 'ai_ 3ingum far) qualquer
negcio da igre$a sem o :ispo... @nde o :ispo estiver ali deve estar o povo... 1ocs nunca devem atuar
0MD0ME gxodo 20F0L.
01D01E 0 Samuel SF0L.
0SD0SE 3 Boo LQ00.
0LD0LE :.U. @rant, 3icolaitanism or the =ise and +ro,th of !lerisC -9ed"ordF 3U%9., . 3QM. ! alavra (re(a nicolaitane si(ni"ica
8conquistando o ovo;. 3i0os si(ni"ica 8conquistar; e laos si(ni"ica 8ovo;. @rant acredita que nicola7tas so aqueles que rodu'em
8lei(os; no
ovo de Keus elevando o 8clero; como um senhorio so#re eles. )eja tam#m !lexander =aV, <hat #s <rong in the !hurchG, . *4.
20D20E Bames K.@. Kunn, 3e, Festament FheologC in &ialogue -&hiladelhiaF Uestminster &ress, 0LS1., . 023, 021Q02L.
20D20E $os textos dos ais da +(reja &rimitiva, as alavras 8astor;, 8suervisor; e 8ancio; so semre utili'adas intercam#iavelmente, tal
como
no caso do $%. :. :. 9ruce disse, 8+ndiscutivelmente, a lin(ua(em do $% no nos ermite "a'er uma distino entre a alavra (re(a tradu'ida
como 8#iso; -epis0opos. e aquela tradu'ida como 8ancio; -pres"teros.. &aulo diri(iaQse aos ancios reunidos na i(reja de P"eso da mesma
"orma como se diri(ia ?queles que o <s7rito Santo havia nomeado como "ispos. 3ais tarde, nas <7stolas &astorais -as de %imteo e %ito.,
os
dois termos, ortanto, arecem ser utili'ados intercam#iavelmente;.
-Fhe -preading Flame, @rand /aidsF <erdmans, 0L*S, . M*.. $a realidade, #isos, anciHes, e astores -semre no lural. continuam sendo
considerados id6nticos aos escritos de 0 ,lemente, &idache e 6ermas. <les "oram vistos como id6nticos at o comeo do sculo ++. )eja
tam#m
Bames 3acCinnon, !alvin and the =eformation -$eA ZorCF /ussell and /ussell, 0LM2., . S0QS0] <verett :er(uson, %arlC !hristians -pea0D
Faith and 8ife in the First Fhree !enturies -!#ileneF !.,.R. &ress, %erceira <dio, 0LLL., . 0MLQ013.
22D22E )eja ,a7tulo * o" <ho is Your !overingG &ara detalhes.
23D23E 0 ,or. 00F0] 2 %es. 3FL] 0 %im. 4F02] 0 &edro *F3.
24D24E %arlC !hristians -pea0, . 013.
2*D2*E Fhe -preading Flame, . MMQM1.
10
independentemente do :ispo e do clero. @lhem seu :ispo como um tipo de 'ai... Fudo o que ele aprova, agrada
a &eus...*.2MD2ME
&ara +ncio, o 9iso tomara o lu(ar de Keus enquanto que os res#7teros tomaram o lu(ar dos do'e
!stolos.21D21E !enas o 9iso oderia cele#rar a Santa ,eia do Senhor, diri(ir os #atismos, dar conselhos,
discilinar os mem#ros da i(reja, arovar os matrimTnios e re(ar sermHes.2SD2SE
2s ancios se sentavam ao lado do 9iso durante a ,eia do Senhor. 3as era o 9iso quem a ministrava. <le
se encarre(ou do culto 4#lico e do ministrio.2LD2LE Somente em casos excecionais oderia um 8lei(o;
ministrar a ,eia do Senhor sem a resena do 9iso.30D30E 2 9iso, di'ia +ncio, necessita 8residir; so#re os
elementos e distri#u7Qlos.
$a mente de +ncio, o 9iso era o remdio que curava a "alsa doutrina e esta#elecia a unidade na i(reja.30D30E
+ncio acreditava que a so#reviv6ncia da i(reja ao assalto da heresia deendia do desenvolvimento de uma
estrutura oderosa e r7(ida como a estrutura ol7tica centrali'ada em /oma.32D32E ! re(ra do (overno or um
9iso 4nico res(ataria a i(reja da heresia e da diviso interna.33D33E
=istoricamente, isso conhecido como o 8monoQeiscoado; ou 8eiscoado monrquico;. P o tio de
or(ani'ao onde o 9iso distinto dos ancios -o res#7tero. e suerior a eles.
Kurante o temo de +ncio, a re(ra do 9iso 4nico no havia che(ado a outras re(iHes.34D34E 3as, ela
metade do sculo ++, este modelo che(ou a ser "irmemente esta#elecido na maioria das i(rejas.3*D3*E &elo "inal do
sculo +++ este revaleceu or toda arte.3MD3ME
2 9iso, eventualmente, che(ou a ser o rincial administrador e distri#uidor das rique'as da i(reja.31D31E
<le era o homem resonsvel quanto ao ensino da " e aos assuntos do cristianismo.3SD3SE ! con(re(ao outrora
ativa a(ora "oi tornada surda e muda. 2s santos meramente assistiam a er"ormance do 9iso.
,om e"eito, o 9iso tornouQse o 4nico astor da i(reja3LD3LE 5 o ro"issional do culto comum.40D40E <le era
visto como o ortaQvo' e a ca#ea da con(re(ao. <le era a "orte mo que mantinha todos so# controle. %odos
estes ais "i'eram do 9iso o recursor do astor moderno.
De Presb3tero a 1acerdote
B ela metade do sculo +++ a autoridade do 9iso se calci"icou em um o"7cio "ixo.40D40E <nto aareceu
,iriano de ,arta(o -200Q2*S d.,.. aumentando o dano.
,iriano era um exQorador a(o e mestre de retrica.42D42E Juando ele se "e' cristo, tornouQse tam#m um
rol7"ico escritor. ,ontudo, ele nunca a#andonou al(umas de suas idias a(s.
,om sua in"lu6ncia ,iriano a#riu a orta ara ressuscitar as rticas do )elho %estamento, dos sacerdotes,
temlos, altares e sacri"7cios.43D43E 2s 9isos comearam a ser chamados 8sacerdotes;,44D44E um costume que
2MD2ME <stas citaHes aarecem nas cartas de +ncio ?s i(rejas da hsia 3enor. %arlC !hristian <ritingsD Fhe Apostolic Fathers -$eA ZorCF
Korset
&ress, 0LMS., . 1*Q023.
21D21E <dAin =atch, Fhe @rgani2ation of the %arlC !hristian !hurches -OondonF Oon(mans, @reen, and ,o., 0SL*., . 0S*. . 00M] %arlC
!hristian <ritingsD Fhe Apostolic Fathers, . SS. 2 livro de =atch revela a (radual evoluo da or(ani'ao da i(reja e os vrios elementos
or(ani'acionais a#sorvidos da sociedade (recoQromana.
2SD2SE /o#ert 3. @rant, Fhe Apostolic FathersD A 3e, Franslation and !ommentarC, W 1olumes -$eA ZorCF %homas $elson and Sons, 0LM4.,
)ol. 0, . *S, 010.
2LD2LE /. !lastair ,am#ell, Fhe %ldersD -enioritC <ithin %arliest !hristianitC -,larC % \ %, 0LL4. . 22L.
30D30E Fhe @rgani2ation of the %arlC !hristian !hurches, . 024.
30D30E +#id., . 000.
32D32E Ienneth Strand, 8%he /ise o" the 3onarchical <iscoate,; in Fhree %ssaCs on !hurch 6istorC -!nn !r#orF 9raunQ9rum"ield, 0LM1.]
@rdinationD A :i"lical46istorical 1ie,, . 01*.
33D33E !hristian 'riesthood %/amined, . ML] %arlC !hristian <ritingsD Fhe Apostolic Fathers, . M3Q12.
34D34E Fhe -preading Flame, . MMQML] =. /ichard $ie#uhr e Kaniel K. Uilliams, ed. Fhe ;inistrC in 6istorical 'erspectives -San :ranciscoF
=arer and /oA &u#lishers, 0L*M., . 23Q2*. Juando +ncio escreveu as cartas dele, a re(ra do #isado 4nico estava sendo raticada em
cidades
asiticas como P"eso, :iladl"ia, 3a(nsia e <smirna. ,ontudo ainda no alcanara a @rcia nem o 2cidente, como /oma. &arece que a
re(ra do
#isado 4nico deslocouQse ara o 2cidente vindo da S7ria cru'ando o +mrio.
3*D3*E !hristian 'riesthood %/amined, . M1] Fhe -preading Flame, . ML. B.9. Oi(ht"ootYs Fhe !hristian ;inistrC a exlicao mais
satis"atria
da evid6ncia histrica de como o 9iso (radualmente desenvolveuQse "ora do res#itrio.
3MD3ME Fhe ;inistrC in 6istorical 'erspectives, . 2*.
31D31E S.O. @reenslade, -hepherding the Floc0, . S.
3SD3SE !hristian 'riesthood %/amined, . MS.
3LD3LE <dAin =atch, Fhe +ro,th of !hurch #nstitutions -=odder and Stou(hton, 0SL*., . 3*.
40D40E Bames :. Uhite, 'rotestant <orship and !hurch Architecture -$eA ZorCF 2x"ord RniversitV &ress, 0LM4., . M*QMM.
40D40E Fhe %arlC !hristian !hurch, . L2. &ara um #reve resumo de como o clero se desenvolveu veja Fhe @ther -i/ &aCs, . 3LQ4S.
42D42E -t. !Cprian of !arthage -httF__AAA.comeandseeicons.com_hm02.htm..
43D43E Bames =astin(s $ichols, !orporate <orship in the =eformed Fradition -&hiladelhiaF %he Uestminster &ress, 0LMS., . 2*.
10
che(ou a ser comum no sculo +++.4*D4*E 2casionalmente eles tam#m eram chamados de 8astores;.4MD4ME $o
sculo +++ cada i(reja tinha seu rrio 9iso.41D41E &rontamente o conjunto de 9isos e res#7teros "oi chamado
de 8clero;.4SD4SE
! ori(em da doutrina no #7#lica do 8rotetorado; tam#m ode ser atri#u7da a ,iriano.4LD4LE ,iriano
ensinava que o 9iso tem aenas um suerior, Keus. <le deveria restar contas aenas a Keus. Jualquer um
que se searasse do 9iso se seararia de Keus.*0D*0E ,iriano tam#m ensinou que uma oro do re#anho do
Senhor seria entre(ue a um astor individualmente -o 9iso..*0D*0E
Keois do ,onc7lio de $icia -=ore#e. -32* d.,.., os 9isos assaram a dele(ar a resonsa#ilidade da ,eia
do Senhor aos res#7teros.*2D*2E 2s res#7teros no eram mais que reresentantes do 9iso, exercendo a
autoridade deles em suas i(rejas.
&elo "ato dos res#7teros ministrarem a ,eia do Senhor, eles assaram a ser chamados de 8sacerdotes;.*3D*3E
!inda mais surreendente, o 9iso che(ou a ser considerado como 8sumo sacerdote; que ode erdoar
ecados.*4D*4E %odas estas tend6ncias ocultaram a realidade do $% de que todos os crentes so sacerdotes diante
de Keus.
B elo sculo +), esta hierarquia imosta dominava a " crist.**D**E ! casta do clero j estava #em
cimentada. 2 9iso enca#eava a i(reja. !#aixo dele havia um cole(iado de res#7teros. Su#ordinados aos
res#7teros estavam os diconos.*MD*ME < na #ase de toda essa hierarquia se arrastava o o#re e miservel 8lei(o;.
! re(ra do 9iso 4nico assou a ser a "orma de (overno aceita na i(reja ao lon(o do +mrio /omano. -Kurante
este temo, certas i(rejas comearam a exercer autoridade so#re outras i(rejas, exandindo a estrutura
hierrquica..*1D*1E
&elo "inal do sculo +), os 9isos se misturaram aos oderosos. &assaram a rece#er tremendos rivil(ios.
3eteramQse na ol7tica, o que os searou ainda mais dos res#7teros.*SD*SE <m sua tentativa de "ortalecer a
44D44E %arlC !hristians -pea0, . 0MS. ,iriano normalmente chamava o 9iso de sacerdos, que a alavra latina ara 8sacerdote;. !
lin(ua(em
sacerdotal retirada do )elho %estamento ara de"inir as osiHes hierrquicas na +(reja "oi raidamente adotada. -@rdinationD A :i"lical4
6istorical 1ie,, . 011] From !hrist to !onstantine, . 03M.. B. 9. Oi(ht"oot escreve que 8a viso sacerdotal do ministrio um dos
"enTmenos
mais interessantes e imortantes da histria da +(reja; -B.9. Oi(ht"oot, -aint 'aulBs %pistle to the 'hilippians, OondonF 3acmillian \ ,o,
0SSS,
. 044..
4*D4*E !hristian 'riesthood %/amined, . 3*, L*. $o h qualquer evid6ncia de al(um considerando ministros cristos como sacerdotes at o
ano 200 d.,.. %ertuliano "oi o rimeiro a usar o termo 8sacerdote; re"erindoQse aos 9isos e res#7teros. !travs de seus escritos ele descreve
os
9isos e os res#7teros como sacerdos -sacerdotes., alm disso, em outras ocasiHes ele chamava o 9iso de sacerdos summus -Sumo
Sacerdote..
< "a'ia isso sem qualquer exlicao, indicando que seus leitores conheciam estes t7tulos -. 3S.. )eja tam#m =ans )on ,amenhausen,
Fradition and 8ife in the !hurch -&hiladelhiaF :ortress &ress, 0LMS., . 220. ! ,iriano tam#m creditado di'er que o 9iso equivalente
ao
Sumo Sacerdote do )elho %estamento -From !hrist to !onstantine, . 03M.. 2 historiador <us#io re(ularmente chama clri(os de
8sacerdotes;
em seus volumosos escritos -!hristian 'riesthood %/amined, . M0..
4MD4ME 8!ssim era o 9iso, enquanto astor rincial da i(reja local, reresentando a lenitude do ministrio. <le era ro"eta, ro"essor,
cele#rante
rincial da assem#lia lit4r(ica e residente da mesa de insetores da esina(o(ae crist; -Fhe ;inistrC in 6istorical 'erspectives, . 2S.. !
o#ra
de @re(rio o @rande Fhe :oo0 of 'astoral =ule escrita em *L0 d.,. uma discusso so#re os deveres do o"7cio de 9iso. &ara @re(rio, o
9iso um astor, e a re(ao um dos seus deveres mais imortantes. 2 livro de @re(rio um clssico cristo e ainda usado ara
treinar
astores em seminrios rotestantes em nossos dias. )eja tam#m &hili ,ul#ertson e !rthur 9rad"ord Shiee, Fhe 'astorD =eadings from
the
'atristic 'eriod -3inneaolisF :ortress &ress, 0LL0..
41D41E $ote que os 9isos neste momento eram essencialmente ca#eas de i(rejas locais. <les no eram suerintendentes diocesanos como so
hoje no ,atolicismo /omano. &ara uma discusso deste desenvolvimento veja %arlC !hristians -pea0, . 03Q04.
4SD4SE Fhe ;inistrC in 6istorical 'erspectives, . 2S.
4LD4LE &ara uma discusso comleta desta doutrina e sua re"utao, veja meu livro <ho is Your !overingG.
*0D*0E Fhe @ther -i/ &aCs, . 40Q42.
*0D*0E Fhe @rgani2ation of the %arlC !hristian !hurches, . 010.
*2D*2E Fhe ;inistrC in 6istorical 'erspectives, . 2SQ2L.
*3D*3E Fhe %lders, . 230] Fhe ;inistrC in 6istorical 'erspectives, . 2L.
*4D*4E B.@. Kavies, Fhe %arlC !hristian !hurchD A 6istorC of #ts First Five !enturies -@rand /aidsF 9aCer 9ooCs, 0LM*., . 030] Fhe
Apostolic
Fradition of 6ippolCtus, trans. 9urton S. <aston -,am#rid(eF ,am#rid(e RniversitV &ress, 0L34.. =ilito distin(ue nitidamente entre os
oderes do 9iso e dos res#7teros. Seus escritos do ara o 9iso o oder ara erdoar ecados e rescrever enit6ncias -!hristian
'riesthood
%/amined, . 3LQ40.. &res#7teros e os diconos s oderiam #ati'ar com a autori'ao do 9iso -Fhe %lders, . 233..
**D**E Fhe %arlC !hristian !hurch, . 0S1. <m 30S d.,., ,onstantino reconheceu a jurisdio do 9iso. <m 333 d.,., os 9isos "oram
colocados
no mesmo atamar dos ma(istrados romanos -. 0SS..
*MD*ME =ans Oiet'mann, A 6istorC of the %arlC !hurch, 1olume ## -$eA ZorCF %he Uorld &u#lishin( ,omanV, 0L*3., . 241.
*1D*1E Ke acordo com os cWnones do ,onc7lio de $icia, !lexandria, /oma e !ntioquia tinham uma autoridade esecial so#re as re(iHes ao
redor
-From !hrist to !onstantine, . L*..
*SD*SE !hristian 'riesthood %/amined, . 12. =anson exlica como a queda do +mrio /omano no sculo ) "ortaleceu o o"7cio do 9iso -.
12Q
11..
12
osio do 9iso, ,iriano de"endeu uma linha cont7nua de sucessores dos 9isos remontando a &edro.*LD*LE
+sso conhecido como 8sucesso !ostlica;.M0DM0E
<m seus escritos ,iriano emre(ava a lin(ua(em o"icial do sacerdcio do !nti(o %estamento ara
justi"icar esta rtica.M0DM0E Ka mesma "orma que %ertuliano -0M0Q22*. e =ilito -010Q23M. antes dele, ,iriano
utili'ava o termo sacerdote ara descrever os res#7teros e 9isos.M2DM2E 3as ele "oi alm disso.
&odeQse atri#uir a ,iriano o conceito anti#7#lico de sacerdcio 5 a crena de que existe uma essoa
divinamente nomeada ara mediar entre Keus e o ovo. ,iriano sustentou que o "ato dos clri(os cristos
serem sacerdotes que o"erecem o sacri"7cio santo -a <ucaristia. tornaQos sacrossantos -santos.GM3DM3E
&odeQse tam#m creditar a ,iriano a noo de que quando o sacerdote o"erece a <ucaristia, ele est
realmente o"erecendo a morte de ,risto ? con(re(ao.M4DM4E ,iriano ensava que o coro e o san(ue de ,risto
so novamente sacri"icados atravs da <ucaristia.M*DM*E &or conse(uinte, "oi das idias de ,iriano que sur(iram
as sementes da missa 3edieval catlica.MMDMME <sta idia alar(ou o a#ismo entre clero e lei(o. %am#m criou uma
deend6ncia insalu#re do lei(o ao clero.
O Pa"el do 1acerdote
!t o in7cio da +dade 3dia, os res#7teros -a(ora comumente chamados de 8sacerdotes;. tocaram se(undo
o violino do 9iso. 3as durante a +dade 3dia houve uma mudana. 2s res#7teros comearam a reresentar o
sacerdcio enquanto os 9isos dedicavam seu temo com o"7cios ol7ticos.M1DM1E 2s sacerdotes locais da
arquia che(aram a ser mais imortantes ara a vida da i(reja que o 9iso.MSDMSE !(ora era o sacerdote que se
colocava no lu(ar de Keus e que controlava os sacramentos.
Juando o Oatim che(ou a ser a lin(ua(em oular em meio ao sculo +), o sacerdote invocava a "rase hoc
est corpus meum. Jue si(ni"ica 8<ste meu coro;.
,om estas alavras o sacerdote che(ou a ser o suervisor do so#er#o jo(o que comeou a caracteri'ar a
missa catlica. &odeQse creditar a !m#rsio de 3ilo -33LQ3L1 d.,.. a idia de que a simles ron4ncia das
alavras hoc est corpus meum convertia ma(icamente o o e o vinho no coro e no san(ue "7sico do
Senhor.MLDMLE -! "rase m(ica 8hocus ocus; vem de hoc est corpus meum.. Se(undo !m#rsio, o sacerdote era
dotado de oderes eseciais ara edir a Keus que descesse do cu e que entrasse no oG
&or sua "uno sacerdotal, a alavra pres"tero che(ou a si(ni"icar sacerdos -sacerdote.. &or conse(uinte,
quando a alavra latina res#7tero "oi adotada elo ortu(u6s, esta si(ni"icava 8sacerdote; em ve' de
8ancio;.10D10E !ssim, ois, na i(reja catlica romana, o termo 8sacerdote; re"eriaQse comumente a res#7tero
local.
A (n)lu*ncia da Cultura greco;romana
*LD*LE !nn :remantle, ed., A FreasurC of %arlC !hristianitC -)iCin( &ress, 0L*3., . 300.
M0DM0E ! sucesso !ostlica aarece rimeiro nos escritos de ,lemente de /oma e de +rineu. %am#m aarece em =ilito. 3as ,iriano
trans"ormouQa em uma doutrina coerente -/o#ert 3. @rant, %arlC !hristianitC and -ocietC, San :ranciscoF =arer and /oA &u#lishers, 0L11,
.
3S] $. SVCes, @ld 'riest and 3e, 'res"Cter, ,am#rid(e, 0L*M, . 240..
M0DM0E @.S.3. UalCer, Fhe !hurchmanship of !Cprian, -OondonF OutterAorth &ress, 0LMS., . 3S. 3uitos dos ais da i(reja trataram as
<scrituras
do )elho %estamento como contendo uma ordenao normativa da i(reja. 2 uso da terminolo(ia sacerdotal do )elho %estamento ara os
ortadores deste o"7cio eclesistico tornouQse comum j no sculo ++ -@rdinationD A :i"lical46istorical 1ie,, . *0, 0M0] !hristian
'riesthood
%/amined, . 4M, *0..
M2DM2E !hristian 'riesthood %/amined, . *L] @rdinationD A :i"lical46istorical 1ie,, . 3L.
M3DM3E !hristian 'riesthood %/amined, . *4.
M4DM4E +#id., . *S. %anto em &idache como em 0 ,lemente, a <ucaristia re"ereQse tanto ao 8sacri"7cio; como a uma 8o"erta; er"ormada elos
9isos -Fradition and 8ife in the !hurch, . 220..
M*DM*E ! alavra 8sacri"7cio; usada no sentido lit4r(ico aareceu ela rimeira ve' em &idache -Fradition and 8ife in the !hurch, . 220..
MMDMME ! idia de que o sacerdote o"erece o sacri"7cio de Besus ,risto ela <ucaristia sacerdotalismo. $esta linha, /ichard =anson
acertadamente
o#serva, 8este conceito sa(rado de sacerdcio arece o#scurecer, se no de "ato a#olir, a doutrina do sacerdcio de todos os crentes. %odo o
sacerdcio dos crentes es(otado no sacerdcio do clero; -!hristian 'riesthood %/amined, . LS..
M1DM1E +#id., . 1L.
MSDMSE $o sculo +++, os Sacerdotes escolhiam um 9iso ara vi(iar e coordenar suas "unHes. $o sculo +), as coisas se tornaram mais
comlexas.
2s 9isos recisavam de suerviso. ,onseqNentemente nasceram os !rce#isos e os 3etroolitanos que (overnaram as i(rejas de uma
rov7ncia -Uill Kurant, Fhe Age of Faith, $eA ZorCF Simon \ Schuster, 0L*0, . 4*, 1*MQ1M0..
MLDMLE !oncerning the ;Csteries, LF*2,*4. $as i(rejas orientais uma orao o"erecida ao <s7rito ara "a'er a ma(ia. $as i(rejas ocidentais,
"oi
omitida a orao, ois as rrias alavras "a'iam o truque -@re(orV Kix, Fhe -hape of the 8iturgC, OondonF Kacre &ress, 0LM4, . 240Q240,
21*]
Bose" !. Bun(mann, Fhe ;ass of the =oman =ite, $eA ZorCF 9en'i(er, 0L*0Q**, )olume 0, . *2..
10D10E Fhe %lders, . 234Q23*. ! alavra 8sacerdote; etimolo(icamente uma contradio da alavra 8res#7tero;. $o er7odo do in(l6s
arcaico,
o termo in(l6s 8riest; DsacerdoteE tornouQse a alavra corrente ara 8res#Vter; Dres#7teroE e 8sacerdos; DsacerdoteE -Fhe @/ford
&ictionarC of
the !hristian !hurch, %erceira <dio, . 032*..
13
! cultura (recoQromana que rodeou os rimeiros cristos re"orou a (radao hierrquica que lentamente
in"iltrou na i(reja. ! cultura (recoQromana era hierrquica or nature'a. <sta in"lu6ncia sur(iu na i(reja quando
os novos convertidos trouxeram sua #a(a(em cultural ? comunidade crente.10D10E
! hierarquia humana e o ministrio 8o"icial; institucionali'aram a +(reja de Besus ,risto. &elo sculo +),
estes elementos endureceram as artrias do que uma ve' "oi a e00lesia viva e resiradouro de Keus 5 dentro da
qual o ministrio era "uncional, diri(ido elo <s7rito, or(Wnico e comartilhado or todos os crentes.
3as como e or que isto aconteceu>
<stas coisas remontam desde a morte dos o#reiros aostlicos itinerantes -lantadores de i(rejas.. !o "inal
do sculo + e ao rinc7io do ++, os res#7teros locais comearam a sur(ir como os 8sucessores; candidatos ao
ael de liderana exercido elos o#reiros aostlicos.12D12E +sso deu ori(em a um l7der individual em cada
con(re(ao.13D13E Sem a in"lu6ncia dos o#reiros locais extras que "oram treinados elos !stolos no $%, a
+(reja comeou a deixarQse levar ela corrente de um modelo or(ani'acional oriundo de seu Wm#ito
cultural.14D14E
3estres roeminentes na i(reja que tinham adotado ensamento a(o tam#m exerceram uma (rande
in"lu6ncia. Se(uindo as e(adas de +ncio da !ntioquia, ,iriano insistiu que a or(ani'ao da i(reja se(uisse o
modelo do +mrio /omano. ,omo resultado, o imerialismo e uma hierarquia inexu(nvel se tornaram
irrevers7veis ? " ,rist.1*D1*E
,omo j vimos, o ael do 9iso comeou a mudar. Ke ca#ea de uma i(reja local tornouQse o
reresentante de todos em uma determinada rea.1MD1ME 2s 9isos (overnavam nas i(rejas da mesma "orma como
os (overnadores romanos administravam suas rov7ncias.11D11E <ventualmente, o 9iso de /oma rece#eu a
mxima autoridade e "inalmente evoluiu ao 8&aa;.1SD1SE
!ssim, ois, entre os anos 000 e 300 d.,., a liderana da +(reja adotou o (overno romano como modelo.1LD1LE
! hierarquia do )elho %estamento "oi usada ara justi"icar isso.S0DS0E ! re(ra do 9iso 4nico tra(ara o
sacerdcio de todos os crentes.
$a realidade, +ncio "e' do 9iso a autoridade local. ,iriano "e' do 9iso o reresentante de todas as
con(re(aHes or sua doutrina da sucesso !ostlica.S0DS0E
Constantino e a <ierarquia 5omana
P imortante lem#rar que o mundo social em que o cristianismo se esalhou era (overnado or um 4nico
mandatrio 5 o +merador. &ouco deois de ,onstantino su#ir ao trono no rinc7io do sculo +), a +(reja
desenvolveu toda sua luma(em de vaidade, t7ica de uma sociedade hierarquicamente or(ani'ada.S2DS2E
10D10E Fhe @rgani2ation of the %arlC !hristian !hurches, . 30Q30.
12D12E %arlC !hristians -pea0, . 012.
13D13E +#id., . 012.
14D14E Kavid $orrin(ton aro"undaQse na questo de como as estruturas hierrquicas e os esecialistas eclesisticos comearam a aarecer na
+(reja -Fo 'reach or 3ot to 'reachG, . 24Q2*..
1*D1*E %arlC !hristianitC and -ocietC, . 43.
1MD1ME !hristian 'riesthood %/amined, . 10.
11D11E /o#ert :. <vans, @ne and 6olCD Fhe !hurch in 8atin and 'atristic Fhought -OondonF ,amelot &ress, 0L12., . 4S.
1SD1SE !ntes de ,onstantino, o 9iso romano no exerceu nenhuma jurisdio "ora de /oma. <m#ora "osse co#erto or honrarias, ele no teve
esse tio de autoridade eclesistica -!hurch 6istorC in 'lain 8anguage, . 0*0.. ! alavra 8aa; vem do t7tulo 8ai;, um termo que
exressava
o cuidado aternal de qualquer 9iso. 3as no "oi assim at o sculo )+ quando o termo comeou a ser usado exclusivamente ara o 9iso
de
/oma. !qui vai um #reve es#oo da ori(em do &aa catlico romanoF !o trmino do sculo ++, o 9iso romano detinha (rande honra.
<stevo +
-2*1 d.,.. "oi o rimeiro a usar o texto etrino -3ateus 0MF0S. ara aoiar a reemin6ncia do 9iso romano. 3as isto no "oi universalmente
aceito. 2 aarecimento do &aa moderno ode ser locali'ado em Oeo o @rande -440Q4M0.. Oeo "oi o rimeiro a "a'er uma reivindicao
teol(ica e #7#lica ara a rima'ia do 9iso romano. So# seu (overno, a rima'ia de /oma "oi "inalmente esta#elecida. ,om a vinda de
@re(rio o @rande -*40QM04., a 8cadeira aal; "oi estendida e aumentada. -+ncidentemente, @re(rio tornouQse indu#itavelmente o maior
rorietrio de terras da +tlia, "ixando um recedente ara ricos e oderosos &aas se(uirem.. !ntes do sculo +++, a i(reja romana tinha
30.000
mem#ros, 0*0 clri(os, e 0.*00 vi4vas e essoas o#res -Busto O. @on'ale', Fhe -torC of !hristianitCD 1olume V, . 242] &hili Scha"",
6istorC
of the !hristian !hurchD 1olume M, . 202, 20SQ20L] 9ruce ShelleV, !hurch 6istorC in 'lain 8anguage, UacoF Uord 9ooCs, 0LS2, . 0*0Q
0*0] Fhe %arlC !hristian !hurch, . 03*Q03M, 2*0] Fhe Age of Faith, . *20] !hristian 'riesthood %/amined, . 1M""... @re(rio tam#m
"oi o
rimeiro a usar o termo 8servo dos servos de Keus; -&hili Scha"", 6istorC of the !hristian !hurchD 1olume R, 3ichi(anF <erdmans, 0L00, .
*34] 1olume M, . 32L..
1LD1LE %arlC !hristianitC and -ocietC, . 43] Fhe %arlC !hristian !hurch, . 0SSQ0SL.
S0DS0E @rdinationD A :i"lical46istorical 1ie,, . 3*, 4S. 2s "uncionrios da +(reja "oram considerados sucessores dos levitas -. 0MS..
S0DS0E A FreasurC of %arlC !hristianitC, . 300.
S2DS2E %arlC !hristianitC and -ocietC, . 00Q02. 8! or(ani'ao da i(reja adatouQse ?s divisHes ol7ticas e (eo(r"icas do +mrio; -6istorC
of
the !hristian !hurchD 1olume R, . 1..
14
<dAin =atch escreveu, (a maior parte das igre$as crists se associaram adotando o estilo do #mprio
=omano como modelo.S3DS3E _@ desenvolvimento da organi2ao das igre$as crists foi gradual e os elementos
que compuseram aquela organi2ao $) fa2ia parte da sociedade humana*.S4DS4E
&odemos ver traos da estrutura de liderana hierrquica em eras remotas como do anti(o <(ito, 9a#ilTnia e
&rsia.S*DS*E 3ais adiante esta "oi levada ?s culturas (re(a e romana onde se aer"eioou.
2 historiador, K. ,. %rueman escreve, (os persas deram duas contri"ui5es importantes ao mundo antigoD
A organi2ao de seu #mprio e de sua religio. Am"as contri"ui5es tiveram uma not)vel influncia no nosso
mundo ocidental. @ sistema de administrao imperial foi herdado por Ale/andre ;agno, adotado pelo
#mprio =omano, e eventualmente passado 9 moderna %uropa*.SMDSME
Uill Kurant levanta um onto similar, quando a"irma que o cristianismo (cresceu pela a"soro da f e do
rito pagoQ tornando4se uma igre$a triunfante ao herdar os modelos da organi2ao e o gnio de =oma... @s
$udeus lhe deram a tica crist, os gregos lhe deram a teologia, =oma lhe deu a organi2aoQ tudo isso,
misturado com uma de2ena de crenas a"sorvidas de rivais, originou a sntese crist*.S1DS1E
&elo sculo +), a +(reja se(uiu os mesmos assos do +mrio /omano. 2 imerador or(ani'ou a i(reja em
dioceses se(undo o modelo dos distritos re(ionais romanos.SSDSSE -! alavra 8diocese; era um termo secular que
se re"eria ?s maiores unidades administrativas do +mrio /omano..SLDSLE 3ais adiante, o &aa @re(rio
desenhou o ministrio de toda i(reja se(undo a lei romana.L0DL0E
2utra ve' Kurant lamenta, 8Kuando o cristianismo conquistou =oma, a estrutura eclesi)stica da igre$a
pag, o ttulo, as vestes do 'ontife/ ;)/imus... e o esplendor da cerimOnia imemorial, passou como sangue
materno para a nova religio. A =oma cativa capturou seu conquistador*.L0DL0E
%odo isto elejou (randemente contra a maneira de Keus com reseito ? sua +(reja. Juando Besus entrou no
drama da histria humana, <le eliminou o 7cone reli(ioso ro"issional tanto quanto a "orma hierrquica de
liderana.L2DL2E ,omo uma extenso da nature'a e da misso de ,risto, a +(reja &rimitiva "oi o rimeiro
movimento na histria diri(ido or 8lei(os;. 3as, com a morte dos !stolos e dos homens treinados or eles,
as coisas comearam a mudar.L3DL3E
Kesde ento a +(reja de Besus ,risto tem #uscado seu modelo de or(ani'ao eclesistica das sociedades em
que "oi colocada. +sto sucedeu aesar da advert6ncia de nosso Senhor de que <le iniciaria uma nova sociedade
de carter 4nico.L4DL4E ,ontrastando surreendentemente com as rovid6ncias do )elho %estamento "eitas no
3onte Sinai, nem Besus, nem &aulo imuseram um modelo or(ani'acional "ixo ara a nova +srael.
Constantino e a 6lori)icao do Clero
<ntre 303 e 32* d.,. o cristianismo deixou de ser uma reli(io arredia lutando ara so#reviver ao (overno
romano. !(ora tomava o sol do imerialismo, com (rande quantidade de dinheiro, osio e estima.L*DL*E Ser
cristo so# o reino de ,onstantino j no era mais uma desvanta(em. &ertencer ? mesma reli(io do imerador
era moda. < "a'er arte do clero era rece#er a maior das recomensas.LMDLME
,onstantino exaltava o clero. $o ano 303 d.,., ele deu ao clero cristo a iseno de imostos 5 al(o que os
sacerdotes a(os tradicionalmente des"rutavam.L1DL1E 2 clero tam#m se viu isento de servios 4#licos
S3DS3E ! i(reja adotou uma estrutura de liderana hierrquica envolvendo tanto essoas como territrios, onde dioceses, rov7ncias e
municialidades se su#ordinavam umas ?s outras atravs de um sistema iramidal. -Fhe @rgani2ation of the %arlC !hristian !hurches, .
0S*..
Se(undo ShelleV, 8$a medida em que a +(reja crescia ela adotou com toda naturalidade a mesma estrutura do +mrio; -9ruce ShelleV,
!hurch
6istorC in 'lain 8anguage, UacoF Uord 9ooCs, 0LS2, 0*2..
S4DS4E Fhe @rgani2ation of the %arlC !hristian !hurches, . 203.
S*DS*E Uill Kurant, !aesar to !hrist -$eA ZorCF Simon \ Schuster, 0L*0., . M10QM10.
SMDSME d.,. %rueman, Fhe 'ageant of the 'astD Fhe @rigins of !ivili2ation -%orontoF /Verson, 0LM*., . 00*.
S1DS1E !aesar to !hrist, . *1*, M0S. Kurant escreveu que 8a +(reja /omana se(uiu os assos do <stado /omano; -. M0S..
SSDSSE Fhe @ther -i/ &aCs, . 44] Fhe 'ageant of the 'ast, . 300] /o#in Oane :ox, 'agans and !hristians -San :ranciscoF =arer, 0LSM., .
*13..
SLDSLE Fhe @/ford &ictionarC of the !hristian !hurch, %erceira <dio, . 4S2.
L0DL0E Fhe @ther -i/ &aCs, . 44.
L0DL0E !aesar and !hrist, . M10QM12.
L2DL2E 3at. 20F2*Q2S] 23FSQ02] Oucas 22F2*Q21. +n <ho is Your !overingG, <u a#ordo o si(ni"icado destas assa(ens em detalhes.
L3DL3E &aulo treinou vrios homens ara suced6Qlo. <ntre eles estavam %imteo, %ito, @aio, %r"imo, %7quico, etc., veja @ene <dAardsY
@verloo0ed !hristianitC -Sar(entF SeedsoAers, 0LL1. ara detalhes.
L4DL4E 3ateus 23FSQ00] 3arcos 00F42"".
L*DL*E !hristian 'riesthood %/amined, . M2.
LMDLME %odo esse temo, o termo 8clero; assou a incluir todos os "uncionrios da i(reja -Fhe ;inistrC in 6istorical 'erspectives, . 2L.. )eja
tam#m $orman %oAar 9o((s, Fhe !hristian -aga -$eA ZorCF 3acmillan ,omanV, 0L30., . 20MQ201.
L1DL1E !hristian 'riesthood %/amined, . M2] !aesar and !hrist, . M*MQM*1, MMS.
1*
o#ri(atrios e outros deveres c7vicos.LSDLSE 2 clero estava livre de ser jul(ado ela corte secular e de servir ao
exrcito.LLDLLE -2s 9isos eram jul(ados somente em uma corte esecial de 9isos, no elas cortes comuns do
<stado..000D000E
<m todas estas coisas o clero rece#eu uma osio social esecial. ,onstantino "oi o rimeiro a usar as
alavras 8clri(o; e 8clero; ara destacar uma classe social mais elevada.000D000E %am#m sentiu que o clero
cristo merecia o mesmo rivil(io dos o"iciais (overnamentais. &ortanto, os 9isos odiam servir na
ma(istratura da mesma "orma que os jui'es seculares.002D002E
2s clri(os rece#eram as mesmas honras que os mais altos o"iciais do +mrio /omano rece#iam, e das
mos do rrio +merador.003D003E ! verdade #ruta que ,onstantino deu aos 9isos de /oma mais oder que
os (overnadores romanosG004D004E <le tam#m ordenou que o clero rece#esse uma a(a anual "ixa] uma a(a elo
ministrioG
2 resultado l7quido disto "oi alarmanteF 2 clero teve o rest7(io de ro"issionais da i(reja, o rivil(io de
uma classe "avorecida e o oder de uma elite rica.00*D00*E <les tinham se tornado uma classe isolada com uma
condio civil e um modo de vida searado. -+sto incluiu o celi#ato clerical..00MD00ME
!lm disso, eles se vestiam e se acomodavam de uma maneira distinta das essoas comuns.001D001E 2s 9isos
e sacerdotes rasaram suas ca#eas. <sta rtica, conhecida como tonsure, "oi herdada da velha cerimTnia de
iniciao romana. %odos aqueles que tinham suas ca#eas rasadas eram conhecidos como 8clri(os; ou
8mem#ros do clero;.00SD00SE <les tam#m comearam a vestirQse com a roua dos mandatrios romanos.00LD00LE
$o de surreender que tanta (ente nos dias de ,onstantino exerimentasse um reentino 8chamado ao
ministrio;.000D000E &ara eles, ser um mandatrio da i(reja a(ora era mais uma carreira que um chamado.000D000E
Uma Falsa Dicotomia
So# ,onstantino, o cristianismo "oi reconhecido e honrado elo <stado. +sto aa(ou a linha entre a i(reja e o
mundo. ! " crist j no era uma reli(io de minoria. 3elhor di'endo, era rote(ida elo +merador. ,omo
conseqN6ncia, a quantidade de mem#ros aumentou raidamente. :ormaramQse levas de novos convertidos. &or
serem mal convertidos trouxeram consi(o uma (rande quantidade de idias a(s ara dentro da i(reja. $as
alavras de Uill Kurant, (enquanto o cristianismo convertia o mundo, o mundo convertia o cristianismo,
tornando o paganismo algo natural para a humanidade*.002D002E
,omo vimos anteriormente, as rticas das reli(iHes m7sticas comearam a ser utili'adas na adorao da
i(reja.003D003E < a noo a( da dicotomia entre o sa(rado e o ro"ano encontrou caminho "rtil na mentalidade
crist.004D004E &odeQse di'er corretamente que a distino de classe entre o clero e o lei(o resultou diretamente
dessa dicotomia. ! vida crist a(ora se dividia em duas artesF 2 secular e o esiritual 5 o sa(rado e o ro"ano.
LSDLSE 3onsi(nor Oouis Kuchesne, %arlC 6istorC of the !hristian !hurchD From #ts Foundation to the %nd of the Fifth !enturC -OondonF Bohn
3urraV, 0L02., . *0] &aul Bohnson, A 6istorC of !hristianitC -$eA ZourF Simon \ Schuster, 0L1M., . 11] /o#in Oane :ox, 'agans and
!hristians -$eA ZorCF !l"red Ino", 0LS1., . MM1.
LLDLLE :oram concedidas tais isenHes a ro"issHes como mdicos e ro"essores. Kave !ndreAs, !hristian AnarchC -Oion &u#lications, 0LLL.,
.
2M.
000D000E :ather 3ichael ,ollins and 3attheA !. &rice, Fhe -torC of !hristianitC -KI &u#lishin(, 0LLL., .14.
000D000E A 6istorC of !hristianitC, . 11. Rm sculo deois, Buliano o !stata usou estes mesmos termos -clerical, clri(os. ejorativamente.
002D002E 'agans and !hristians, . MM1.
003D003E Bose" !. Bun(mann, S.B., Fhe %arlC 8iturgCD Fo the Fime of +regorC the +reat -$otre KameF $otre Kame &ress, 0L*L., . 030Q030.
004D004E !aesar and !hrist, . M0SQM0L.
00*D00*E Fhe @rgani2ation of the %arlC !hristian !hurches, . 0*3Q0**.
00MD00ME +#id., . 0M3. $o era exi(ido que os adres que "ossem celi#atrios nos rimeiros tr6s sculos do ,ristianismo. $o 2cidente, em 30M
d.,.,
o ,onselho <sanhol de <livra "oi o rimeiro a exi(ir que o clero "osse celi#atrio. +sto "oi rea"irmado elo &aa Siricius em 3SM a.,.
Jualquer
adre que se casasse ou continuasse vivendo com sua esosa era destitu7do. $o 2riente, os adres e diconos oderiam casarQse antes da
ordenao, mas no deois dela. 2s 9isos tinham que ser celi#atrios. @re(rio o @rande "e' um (rande es"oro ara romover o celi#ato
clerical, que muitos recusaram. 2 celi#ato clerical aenas alar(ou o a#ismo entre o clero e o chamado ovo 8simles; de Keus -Fhe @/ford
&ictionarC of the !hristian !hurch, %erceira <dio, . 300] 6istorC of the !hristian !hurch, 1olume V, . 440Q44M] Fhe -torC of
!hristianitCD
1olume V -@on'ale'., . 24M] Fhe Age of Faith, . 4*..
001D001E 2s #isos usavam o rouo anti(o do ma(istrado romano. 2s clri(os no usavam ca#elos lon(os como os "ilso"os a(os -Fhe
@rgani2ation of the %arlC !hristian !hurches, . 0M4Q0M*..
00SD00SE Fhe -torC of !hristianitC, . 14.
00LD00LE )eja ,a7tulo *.
000D000E !hristian 'riesthood %/amined, . M2
000D000E Fhe ;inistrC in 6istorical 'erspectives, . 2L.
002D002E !aesar and !hrist, . M*1.
003D003E )eja ,a7tulo 0.
004D004E :ranC ,. Senn, !hristian <orship and #ts !ultural -etting -&hiladelhiaF :ortress &ress, 0LS3., . 40Q40.
1M
3as elo sculo +) esta "alsa idia "oi adotada universalmente elos cristos. +sto rodu'iu a idia
ro"undamente errTnea de que h ro"issHes sa(radas -um chamado ao 8ministrio;. e ro"issHes ordinrias,
8um chamado vocacional mundano;.00*D00*E 2 historiador &hili Sha"" descreve corretamente estes "atores
quando menciona que a 8seculari2ao da igre$a* "oi o "ator que contaminou a 8corrente pura do
cristianismo*.00MD00ME $ote que esta dicotomia errTnea vive na mente da maioria dos crentes hoje. %odavia tal
conceito a(o, no cristo. <le rome a realidade neotestamentria que di' que a vida diria santi"icada or
Keus.001D001E
,lemente de /oma -morreu em 000 d.,.. "oi o rimeiro escritor cristo a "a'er uma distino na condio
Dstatus quoE de l7deres cristos e no l7deres. <le "oi o rimeiro a usar a alavra 8lei(o; contrastando com
ministros.00SD00SE ,lemente sustentava que a ordem do )elho %estamento com reseito aos sacerdotes deveria ser
cumrida na i(reja crist.00LD00LE
%ertuliano "oi o rimeiro escritor a utili'ar a alavra 8clero; re"erindoQse a uma classe de cristos
searados.020D020E !m#os, %ertuliano e ,lemente de !lexandria -0*0Q20*. oulari'aram a alavra 8clero; em
suas o#ras.020D020E
&elo sculo +++ a #recha entre clero e lei(o se estendeu ainda mais e che(ou a um onto irremedivel.022D022E
2s clri(os eram l7deres treinados da i(reja 5 os (uardiHes da ortodoxia 5 os (overnadores e mestres do ovo.
<les ossu7am dons e (raas que no estavam dison7veis aos simles mortais.
2 laicato era um extrato social de se(unda classe, de cristos i(norantes. 2 (rande telo(o Iarl 9arth disse
corretamente, 8o termo `leigo` um dos piores do voca"ul)rio religioso e deve ser eliminado da conversao
crist*.023D023E
2s termos 8clero; e 8lei(o; no aarecem no $%.024D024E %amouco contm o conceito de que h os que
"a'em o ministrio -clero. e os que so o#jeto do ministrio -lei(os.. <nto, o que temos em %ertuliano e
,lemente uma lena di(resso da ostura dos rimeiros cristos onde todos os crentes artilhavam do mesmo
status.
! distino entre clero e lei(o 5 entre o que ocuava o 4lito e o que se sentava no #anco 5 ertence ao
outro lado da cru'. ,om o novo acto em ,risto, o clero e o lei(o so eliminados. = somente o ovo de Keus.
Bunto com estas mudanas de ostura che(ou um novo voca#ulrio. 2s cristos comearam a adotar o
voca#ulrio das seitas a(s. 2 t7tulo pontife/ -ont7"ice, um t7tulo a(o. !ssim sucedeu tam#m com os
termos 83estre de ,erimTnia; e 8@ran 3aestro de Ooja;.02*D02*E %udo isso re"orou o misticismo do clero
enquanto (uardiHes dos mistrios de Keus.02MD02ME
&elo sculo ), a idia do sacerdcio de cada crente havia desaarecido comletamente do hori'onte cristo.
2 acesso a Keus a(ora era controlado ela casta clerical. :oi exi(ido o cumrimento do celi#ato clerical. !s
essoas comuns articiavam com ouca "reqN6ncia da comunho. 2 edi"7cio a(ora estava velado de incenso e
"umaa. !s oraHes clericais eram "eitas secretamente. < a equena orem ro"undamente si(ni"icante cortina
de seda que searava o clero do lei(o "oi esta#elecida.
00*D00*E %udo deveria ser "eito ara a (lria de Keus, orque <le santi"icou o mundano -0 ,or. 00F30.. ! "alsa dicotomia entre o sa(rado e o
ro"ano "oi ara semre a#olida em Besus ,risto. %al ensamento ertence ao a(anismo e ao anti(o Buda7smo. &ara o ,risto, 8$ada sujo
em
si mesmo;, e 8o que Keus limou no se torna ordinrio; -!tos 00F0*] /om. 04F04.. &ara uma discusso mais aro"undada so#re a "alcia da
disjuno sa(rado_ro"ano, veja B.@. Kavies, Fhe -ecular Lse of !hurch :uildings -$eA ZorCF %he Sea#urV &ress, 0LMS., . 222Q231.
00MD00ME Fhe 6istorC of !hristianitCD 1olume R, . 02*Q02M.
001D001E 3e, Festament FheologC in &ialogue, . 021.
00SD00SE 0 ,lement 40F*. )eja tam#m %arlC !hristians -pea0, . 0MS] /. &aul Stevens, Fhe A"olition of the 8aitC -,arlisleF &aternoster &ress,
0LLL., . *.
00LD00LE@rdinationD A :i"lical46istorical 1ie,, . 3S.
020D020E @n ;onogamC, VE.
020D020E Fhe A"olition of the 8aitC, . 2S.
022D022E Fo 'reach or 3ot to 'reachG, . 2*.
023D023E Fhe A"olition of the 8aitC, . 24.
024D024E 2 termo 8lei(o; derivado da alavra (re(a laos que si(ni"ica ovo de Keus -veja 0 &edro 2FLQ00.. 2 termo 8clero; derivado da
alavra
(re(a 0leros que si(ni"ica muito, uma arte, ou uma herana. 2 $% nunca usa a alavra 0leros ara l7deres. 3as ara o ovo de Keus como
um
todo. 2 ovo de Keus herdeiro de Keus -veja ,ol. 0F02] <"sios 0F00] @l. 3F2L] 0 &edro *F3.. $este sentido, irTnico que &edro em 0
&edro
*F3 exorte os anciHes da i(reja a no exercer dom7nio so#re o 0leros -8clero;.G $ovamente, 0leros e laos am#os se re"erem ao re#anho de
Keus
como um todo.
02*D02*E !hristian 'riesthood %/amined, . M4. %ermos como corCphaeus -3estre de ,erimTnias. e hierophant -@rande 3estre de Ooja. "oram
tomados livremente de cultos a(os e usados elo clero ,risto. %ertuliano "oi o rimeiro a usar o termo 8sumo ont7"ice; -o #iso dos
#isos.
re"erindoQse ao #iso de /oma em sua o#ra %m !astidade escrita or volta de 20S d.,.. &orm, %ertuliano usa o termo sarcasticamente -Fhe
-preading Flame, . 322..
02MD02ME !hristian 'riesthood %/amined, . M4.
11
<m suma, elo "im do sculo +) e entrando no ), o clero che(ou a ser uma casta sacerdotal 5 um (ruo
esiritual da elite dos 8homens santos;.021D021E +sto nos condu' ao tema esinhoso da ordenao.
A Fal/cia da Ordenao
$o sculo +), a teolo(ia e o ministrio eram Wm#ito dos sacerdotes. 2 tra#alho e a (uerra eram Wm#ito do
lei(o.02SD02SE Jual era o rito de assa(em ara o Wm#ito sa(rado do sacerdote> A @rdenao.02LD02LE
!ntes de examinar as ra7'es histricas da ordenao, vejamos como se reconhecia a liderana na +(reja
&rimitiva. 2s o#reiros aostlicos -lantadores de i(rejas. do sculo + voltavam a visitar uma i(reja deois de
um er7odo de temo. <m al(umas con(re(aHes os tra#alhadores reconheciam u#licamente os ancios. <m
todos os casos os ancios j tinham estado naquele lu(ar antes de serem reconhecidos u#licamente.030D030E
2s ancios sur(iam naturalmente em uma con(re(ao com o assar do temo. <les no eram nomeados
or uma autoridade externa.030D030E 2u seja, cada um deles era reconhecido devido a sua anti(Nidade e
contri#uio com a i(reja. Se(undo o $%, o reconhecimento de certos dons dos mem#ros al(o instintivo e
or(Wnico.032D032E = um rinc7io interno dentro de cada crente que reconhece os vrios ministrios na
con(re(ao.
Surreendentemente, h aenas tr6s assa(ens no $% que nos di'em que os ancios eram reconhecidos
u#licamente. !ncios "oram reconhecidos nas con(re(aHes da @alcia. &aulo disse a %imteo que conhecera
ancios em P"eso. Kisse o mesmo a %ito com relao ?s i(rejas de ,reta.
! alavra 8ordenar; -IB). destas assa(ens no si(ni"ica ocuar um car(o.033D033E 2u melhor, ela tra' a
idia de a"irmar, reconhecer e aoiar um desdo#ramento de al(o que j est acontecendo.034D034E <la tam#m tra'
a idia de #6no.03*D03*E 2 reconhecimento 4#lico dos ancios e de outros ministrios (eralmente era
acomanhado ela imosio de mos elos o#reiros aostlicos. -$o caso dos o#reiros enviados a outros
lu(ares isto era "eito ela con(re(ao aos ancios..03MD03ME
$o sculo +, a imosio de mos meramente si(ni"icava aoiar ou rea"irmar uma "uno, no indicava uma
nomeao a uma osio ou a elevao a uma cate(oria esecial. Oamentavelmente mais adiante, no "inal do
sculo ++ e no rinc7io do +++, isso che(ou a si(ni"icar uma osio esecial.031D031E
Kurante o sculo +++ a 8ordenao; assumiu um si(ni"icado comletamente di"erente. <ra um rito cristo
"ormali'ado.03SD03SE &elo sculo +), a cerimTnia da ordenao "oi ornada or vestimentas sim#licas e or um
rito solene.03LD03LE ! ordenao rodu'iu uma casta eclesistica que usurou o sacerdcio dos crentes.
Konde voc6 suHe que os cristos adquiriram seu adro de ordenao> <les coiaram sua cerimTnia de
ordenao do costume romano de desi(nar homens ao servio civil.040D040E %odo o rocesso, cada alavra, saiu
diretamente do mundo c7vico romano.040D040E
!ntes do sculo +) os termos utili'ados ara a nomeao de car(os (overnamentais romanos e a ordenao
crist eram sinTnimos.042D042E Juando ,onstantino "e' do cristianismo sua reli(io re"erida as estruturas de
021D021E +#id., . M*QMM] Fradition and 8ife in the !hurch, . 222Q223.
02SD02SE @rdinationD A :i"lical46istorical 1ie,, . 40.
02LD02LE +#id., . 0M1.
030D030E )eja =ethin0ing the <ines0in, ,a7tulo *] <ho is Your !overing, ,a7tulo 2.
030D030E Ke acordo com o comentarista #7#lico !l"red &lummer, as alavras (re(as tradu'idas como 8ordenar; dentro do $% no tem
si(ni"icados
eclesisticos eseciais. $enhuma delas insinua o rito de ordenao ou uma cerimTnia esecial -8%he &astoral <istles,; em Fhe %/positorBs
:i"le, ed. U. /o#ertson $icoll, $eA ZorCF !rmstron(, 0L03, )ol. 23, . 20LQ220.. )eja tam#m <ho is Your !overingG ,a7tulos 0Q3.
032D032E !tos 0MF2] 0 %es. 0F*] *F02] 0 ,or. 0MF0S] 2 ,or. SF22] :ili. 2F22] 0 %im. 3F00.
033D033E @rdinationD A :i"lical46istorical 1ie,, . 4. 2s tradutores da IB) usaram ordain ara 20 di"erentes alavras he#raicas e (re(as. <ste
malQentendido eclesistico do sculo [)++ "oi in"luenciado or esta o#re escolha.
034D034E ! alavra (re(a cheirotoneo em !tos 04F23 si(ni"ica literalmente 8estender as mos; como que votando. ,onseqNentemente,
rovvel
que os astolos imunham suas mos naqueles que a maioria da i(reja jul(ava j estar "uncionando como insetores entre eles.
03*D03*E Fhe %lders, . 0MLQ010.
03MD03ME !tos 03F2] 0 %im. 4F04. &aulo, um o#reiro exeriente, tam#m imTs suas mos so#re %imteo, um jovem o#reiro -2 %im. 0FM..
031D031E @rdinationD A :i"lical46istorical 1ie,, . 004, 000, 021, 030. UarCentin "a' um estudo comleto no $% so#re o si(ni"icado de
8imor
as mos; nos ca7tulos LQ00 de seu livro. <la conclui queF 82 ato de imor as mos nada tem a ver com a instalao rotineira de um car(o na
i(reja, como ancio, dicono, astor, ou missionrio; -. 0*M..
03SD03SE 2 mais anti(o re(istro do rito da ordenao encontraQse em Apostolic Fraditions o" =iolVtus -200Q220.. &elo sculo +), as
re"er6ncias
so muitas -@rdinationD A :i"lical46istorical 1ie,, . 2*, 40..
03LD03LE @rdinationD A :i"lical46istorical 1ie,, . 004.
040D040E Fhe @rgani2ation of the %arlC !hristian !hurches, . 02LQ033.
040D040E +#id. <sta mesma tend6ncia "oi a#sorvida elo Buda7smo j no rimeiro sculo. <scri#as judeus ro"icientes na interretao do %orah e
das tradiHes orais ordenavam homens ara car(os no Sindrio. <stes homens "oram vistos como mediadores da vontade de Keus ara todo
+srael. 2s 8ordenados; do Sindrio "icaram to oderosos antes do in7cio do se(undo sculo que os romanos condenavam a morte qualquer
um
que executasse a ordenao judiaG -@rdinationD A :i"lical46istorical 1ie,, . 0M, 20Q23, 2*..
1S
liderana da i(reja assaram a ser sustentadas atravs da sano ol7tica. :ormas de sacerdcio do )elho
%estamento "oram com#inadas com a hierarquia (re(a.043D043E %ristemente, a i(reja estava se(ura nesta nova
"rmula 5 exatamente como est hoje.
!(ostinho -2L3Q313. "oi ainda mais lon(e ensinando que a ordenao con"ere ao ordenado 8um carter
de"initivo e irremov7vel; que o caacita no cumrimento de suas "unHes sacerdotaisG044D044E &ara !(ostinho, a
ordenao era uma osio ermanente que no oderia ser revo(ada.04*D04*E
! ordenao crist, ento, che(ou a ser comreendida como aquilo que constitui a di"erena essencial entre
clero e lei(o. &or ela o clero era autori'ado a ministrar os sacramentos. !creditavaQse que o sacerdote, que "aria
o servio divino, deveria ser o cristo mais er"eito e santo de todos.04MD04ME
@re(rio de $acianceno -32LQ3SL. e ,risstomo -341Q401. elevaram a norma adro to alto no que di'
reseito aos sacerdotes que "alhar em cumrir a santidade de seu servio rejudicaria sua osio ou o levaria a
um estado cr7tico.041D041E Se(undo ,risstomo o sacerdote como um anjo. <le no ossui a mesma "raque'a do
resto dos homensG04SD04SE
,omo oderia o sacerdote viver em tal estado de ura santidade> ,omo oderia ele ser di(no de servir no
8coro dos anjos;> ! resosta era a ordenao. &ela ordenao, a corrente das (raas divinas "lu7a ao sacerdote,
equiandoQo ara ser um instrumento di(no nas mos de Keus. <sta idia, tam#m conhecida como 8dom
sacerdotal;, aareceu rimeiramente com @re(rio de $isa -330Q3L*..
@re(rio sustentava que a ordenao con"i(ura o sacerdote de uma "orma 8invis7vel; como 8um homem
di"erente e melhor;, elevandoQo acima do lei(o.04LD04LE (@ prprio poder da 'alavra*, disse @re(rio, (fa2 com
que o sacerdote se$a vener)vel, honor)vel, separado_ %m"ora no dia anterior ele fosse apenas uma pessoa no
meio das massas, algum do povo, ele repentinamente convertido em guia, presidente, mestre de $ustia,
instrutor de mistrios ocultos_*.0*0D0*0E
!tente ara estas alavras de um documento do sculo +)F (@ :ispo, eis o ministro da 'alavra, o guardio
do conhecimento, o mediador entre &eus e voc em v)rias partes de sua adorao divina_ %le seu so"erano
e governante_ %le est) em segundo lugar depois de &eus, seu deus terreal, que tem o direito de ser honrado
por tua pessoa*.0*0D0*0E
! ordenao concede ao sacerdote -ou 9iso. oderes divinos eseciais tornandoQo ato a o"erecer o
sacri"7cio da 3issa. ! ordenao tam#m o torna um tio de homem comletamente searado e santoG0*2D0*2E 2s
sacerdotes che(aram a ser identi"icados como 8vi(rios de Keus na terra;. <les che(aram a "a'er arte de uma
ordem de homens eseciais. Rma ordem aartada dos 8lei(os; da i(reja.
2 estilo de vida do sacerdote e suas vestes eram distintos do lei(o,0*3D0*3E justamente ara ressaltar esta
di"erena.0*4D0*4E Oamentavelmente, este conceito de ordenao nunca "oi a#olido da " crist. <st vivo e #em
vivo no moderno cristianismo. Ke "ato, se voc6 est er(untando or que e como o astor moderno che(a a ser
elevado ao atamar de 8homem santo de Keus;, estas so suas ra7'es.
<duardo SchAei'er, em sua clssica o#ra !hurch @rder in the 3e, Festament, sustenta que &aulo nada
sa#ia a reseito de qualquer ordenao con"erindo oderes ministeriais ou clericais ao cristo.0**D0**E 2s astores,
-ancios, suervisores. do rimeiro sculo no rece#eram nada arecido com a moderna ordenao. <les no
estavam acima do restante do re#anho. <les eram aqueles que serviam entre eles.0*MD0*ME
2s ancios do sculo + eram aenas u#licamente reconhecidos elos o#reiros de "ora como aqueles que
cuidavam da i(reja. %ratavaQse de um simles reconhecimento de uma "uno. !l(o que no con"eria nenhum
oder esecial. %amouco era uma osio ermanente como acreditava !(ostinho.
042D042E +#id., . 3*. +sto "ica evidente em Apostolic !onstitutions -d.,. 3*0Q31*..
043D043E +#id., . 4*.
044D044E Fradition and 8ife in the !hurch, . 224.
04*D04*E ;inistrC in 6istorical 'erspectives, . 1*.
04MD04ME Fradition and 8ife in the !hurch, . 221.
041D041E +#id., . 22S.
04SD04SE ;inistrC in 6istorical 'erspectives, . 10.
04LD04LE Fradition and 8ife in the !hurch, . 22L.
0*0D0*0E ;inistrC in 6istorical 'erspectives, . 1*. !creditavaQse que a ordenao con"eria ao recetor um car)ter indelvel. 2u seja, al(o
sa(rado
entrava nele -@rdinationD A :i"lical46istorical 1ie,, . 42] 6istorC of the !hristian !hurchD 1olume R, . 4SL..
0*0D0*0E Fhe Apostolic !onstitutions ++.4.2M.
0*2D0*2E Ievin @iles, 'atterns of ;inistrC Among the First !hristians -3el#ourneF ,ollins Kove, 0LL0., . 0L*.
0*3D0*3E Kavid K. =all, Fhe Faithful -hepherd -,hael =illF %he RniversitV o" $orth ,arolina &ress, 0L12., . M.
0*4D0*4E Kavid K. =all, Fhe Faithful -hepherd -,hael =illF %he RniversitV o" $orth ,arolina &ress, 0L12., . M.
0**D0**E <duard SchAei'er, !hurch @rder in the 3e, Festament -,hathamF U. \ B. 3acCaV, 0LM0., . 201.
0*MD0*ME !tos 20F2S, $!S9] 0 &edro *F2Q3.
1L
! moderna rtica da ordenao cria uma casta esecial de cristo. Seja ele sacerdote no catolicismo ou
astor no rotestantismo, o resultado o mesmoF 2 ministrio mais imortante restrin(eQse a uns oucos
crentes 8eseciais;.
%al idia to daninha quanto anti#7#lica. <m nenhum lu(ar do $% a re(ao, o #atismo ou a distri#uio
da ,eia do Senhor restrin(eQse aos 8ordenados;.0*1D0*1E 2 eminente erudito Bames K. @. Kunn esclarece melhor
este onto quando di' que a tradio cleroQlei(o contri#uiu mais ara minar a autoridade do $% do que a
maioria das heresiasG0*SD0*SE
$a medida em que al(um oderia desemenhar certa "uno na i(reja atravs do rito da ordenao, o oder
de ordenar assou a constituir o onto chave no que di' reseito ? autoridade reli(iosa. 2 contexto #7#lico se
erdeu. < assouQse a utili'ar mtodos de comrovar textos ara justi"icar a hierarquia cleroQlei(o.0*LD0*LE 2
crente comum, (eralmente inculto e i(norante, "icou a merc6 do clero ro"issionalG0M0D0M0E
A 5e)orma
2s re"ormadores do sculo [)+ colocaram "ortemente a rova o sacerdcio ,atlico. <les atacaram a idia
de que o sacerdote ossu7a oderes eseciais ara converter vinho em san(ue. <les rechaaram a sucesso
!ostlica. <les incentivaram o clero a casarQse. <les revisaram a litur(ia ara que a con(re(ao tivesse mais
articiao. <les tam#m eliminaram a osio do 9iso e redu'iram o sacerdote ? condio de
res#7tero.0M0D0M0E
Kes(raadamente, os re"ormadores trouxeram a distino catlica entre o lei(o e o clero diretamente ara o
movimento rotestante. <les tam#m reservaram a idia catlica da ordenao.0M2D0M2E 3esmo eliminando o
car(o de 9iso, ressuscitaram a re(ra do 9iso 4nico com nova roua(em.
! vo' dominante da re"orma "oi a restaurao do sacerdcio de todos os crentes. %al restaurao, todavia,
"oi arcial. Outero -04S3Q0*4M., ,alvino -0*0LQ0*M4. e XAin(lio -04S4Q0*30. a"irmaram o sacerdcio dos
crentes no que toca ao relacionamento individual de cada crente com Keus. <les ensinaram corretamente que
cada cristo tem acesso direto a Keus sem a necessidade de um mediador humano. :oi uma maravilhosa
restaurao. 3as "oi arcial.
2 que os re"ormadores deixaram de "a'er "oi recuerar a dimenso coletiva do sacerdcio crente. <les
restauraram a doutrina do sacerdcio soteriologicamente ^ isto , com reseito ? salvao. 3as eles "alharam
em restaurQla eclesiasticamente 5 isto , com reseito ? i(reja.0M3D0M3E
<m outras alavras, os re"ormadores aenas recueraram o sacerdcio do crente -sin(ular.. <les nos
lem#raram que todo cristo tem acesso a Keus, individual e imediatamente. !esar disso ser #onito, eles no
recueraram o sacerdcio de todos os crentes -coletivamente, lural.. <sta a reciosa verdade de que cada
cristo arte de um (ruo que comartilha a &alavra de Keus, mutuamente. -:oram os ana#atistas que
recueraram esta rtica. Oamentavelmente, esta recuerao "oi uma das ra'Hes elas quais as esadas
rotestantes e catlicas "icaram ru#ras com san(ue ana#atista..0M4D0M4E
<m#ora os re"ormadores se ousessem ao &aa e sua hierarquia reli(iosa, eles "i'eram vista (rossa com
reseito ao ministrio que eles herdaram. <les acreditavam que o 8ministrio; era uma instituio restrita
?queles oucos que "oram 8chamados; e 8ordenados;.0M*D0M*E !ssim, ois, os re"ormadores rea"irmaram a
diviso cleroQlei(o. !enas na retrica os re"ormadores ensinavam que todos os crentes eram sacerdotes e
ministros, na rtica o ne(aram. &ois quando toda "umaa da re"orma se dissiou, nos dearamos com a mesma
coisa que os catlicos nos deram 5 um sacerdcio seletivoG
0*1D0*1E 3e, Festament FheologC in &ialogue, . 03S "".
0*SD0*SE +#id., . 02MQ02L.
0*LD0*LE @rdinationD A :i"lical46istorical 1ie,, . 4*.
0M0D0M0E @rdinationD A :i"lical46istorical 1ie,, . *0] Fhe @rgani2ation of the %arlC !hristian !hurches, . 02MQ030. ! ordenao cresceu
como
um instrumento ara consolidar o oder clerical. !travs dela, o clero oderia dominar so#re o ovo de Keus como as autoridades seculares
"a'em. 2 e"eito l7quido que a ordenao moderna monta #arreiras arti"iciais entre os cristos e imede o m4tuo ministrio.
0M0D0M0E !hristian 'riesthood %/amined, . S2.
0M2D0M2E <m#ora Outero rejeitasse a idia de que ordenao muda o carter da essoa ordenada, ele (arantiu sua imortWncia. $a mente de
Outero,
a ordenao um rito da i(reja. < uma cerimTnia esecial era necessria ara o encar(o dos deveres astorais -!hristian 8iturgC, . 2L1..
0M3D0M3E 82 sacerdcio de todos os crentes re"ereQse no aenas ? relao de cada essoa ara com Keus e ao sacerdcio da essoa ara com o
rximo, como em Outero] mas re"ereQse tam#m ? i(ualdade de todas as essoas na comunidade crist em seu "uncionamento "ormal; -Bohn
Killen#er(er, 'rotestant !hristianitCD #nterpreted Fhroughout #ts &evelopment, . M0..
0M4D0M4E Fhe Faithful -hepherd, . S. So#re o constran(imento da histria ana#atista, veja &eter =ooverYs Fhe -ecret of the -trengthD <hat
<ould
the Ana"aptists Fell Fhis +enerationG -Shiens#ur(F 9ench3arcos &ress, 0LLS..
0M*D0M*E B.O. !inslie, Fhe &octrines of ;inisterial @rder in the =eformed !hurches of the VWth and VSth !enturies -<din#ur(h, 0L40., . 2,*.
S0
Outero manteve a idia de que aqueles que re(am necessitam de um treinamento esecial.0MMD0MME ,omo os
catlicos, os re"ormadores acreditavam que aenas um 8ministro ordenado; oderia re(ar, #ati'ar e ministrar a
,eia do Senhor.0M1D0M1E ,omo resultado, a ordenao deu ao ministro uma aura de "avor divino indiscut7vel.
%ra(icamente, Outero e os demais re"ormadores denunciaram violentamente aos ana#atistas ela rtica
sacerdotal de cada crente na i(reja.0MSD0MSE 2s ana#atistas acreditavam e acreditam que cada cristo tem o direito
de levantarQse e "alar em uma reunio. +sso no era rivil(io do clero. Outero era to avesso a esta rtica que
disse que isso se ori(inou no in"erno e que os que a raticavam deveriam ser mortosG0MLD0MLE -)eja sua herana,
querido cristo rotestante.G
<m suma, os /e"ormadores reservaram a idia da ordenao como chave do oder na i(reja. <ra
resonsa#ilidade do ministro ordenado comunicar a revelao de Keus ao ovo. 010D010E < ele seria a(o ara
exercer esta "uno.
Ke modo similar ao sacerdote ,atlico, a i(reja via o ministro re"ormado como 8homem de Keus; 5 o
mediador remunerado entre Keus e Seu ovo.010D010E $o um mediador ara erdoar ecados, mas um mediador
ara comunicar a vontade divina.012D012E !ssim, no &rotestantismo o velho ro#lema assumiu um novo "ormato.
2 jar(o mudou, mas o veneno ermaneceu.
De 1acerdote a Pastor
Boo ,alvino no (ostava de alicar a alavra 8sacerdote; aos ministros.013D013E <le re"eria o termo
8astor;.014D014E Se(undo a mente de ,alvino, 8astor; era a alavra mais elevada que oderia existir no que
tan(e ao ministrio. <le (ostava dessa alavra orque a 97#lia re"ereQse a Besus ,risto como 8o (rande &astor
das ovelhas; -=e#. 03F20..01*D01*E +ronicamente, ,alvino acreditava estar restaurando o #isado -epis0opos. do
$% na "i(ura do astorG01MD01ME
Outero tam#m no (ostava da alavra 8sacerdote; ara de"inir os novos ministros rotestantes. <le
escreveu, 8no podemos nem devemos chamar de sacerdote aos que esto encarregados da 'alavra e do
-acramento ao povo. A ra2o pela qual eles tm sido chamados sacerdotes pelo costume do povo pago ou
por um vestgio da nao $udaica. @ resultado danoso 9 igre$a;.011D011E !ssim, ele tam#m adotou os termos
8re(ador;, 8ministro; e 8astor; re"erindoQse a este novo o"7cio.
XAin(lio e 3artin 9ucer -04L0Q0**0. tam#m re"eriram a alavra 8astor;. <les escreveram vrios
tratados so#re isto.01SD01SE ,omo resultado, o termo comeou a ermear as i(rejas da /e"orma.01LD01LE %odavia,
0MMD0MME @rdinationD A :i"lical46istorical 1ie,, . *1Q*S.
0M1D0M1E +#id., . M0QM2.
0MSD0MSE 2s ana#atistas acreditavam e raticavam a injuno de &aulo em 0 ,or7ntios 04F2M, 30Q30 de que cada crente tem o direito de
"uncionar
em qualquer momento em uma reunio da con(re(ao. $o temo de Outero esta rtica "oi conhecida como -it2recht 5 8o direito do que
est
sentado; -Fhe -ecret of the -trength, . *SQ*L..
0MLD0MLE Outero anunciou que 8o -it2recht veio das ro"unde'as do in"erno; e que era uma 8erverso da ordem 4#lica... a ru7na do reseito ?
autoridade;. <m 20 anos, mais de 00M leis "oram romul(adas nos territrios alemes atravs da <uroa, declarando esta 8heresia ana#atista;
uma o"ensa caital -Fhe -ecret of the -trength, . *L, 0LS.. !lm disso, Outero sentiu que se toda i(reja ministrasse u#licamente a ,eia do
Senhor, isso seria uma 8delorvel con"uso;. $a mente de Outero, uma essoa necessitava exercer essa tare"a 5 o astor. -&aul !lthaus,
Fhe
FheologC of ;artin 8uther, &hiladelhiaF :ortress &ress, 0LMM, . 323..
010D010E @rdinationD A :i"lical46istorical 1ie,, . 00*.
010D010E +#id., . 00*. 2s rotestantes hoje "alam do 8ministrio; como uma cororao de mediadores esta#elecidos no ,oro de ,risto em
ve' de
uma "uno comartilhada or todos.
012D012E Ka mesma maneira como o clero catlico romano "oi visto como orteiro da salvao, o clero rotestante "oi visto como o "iducirio
da
Kivina /evelao. Ke acordo com a !onfisso de Augs"urg de 0*30, o car(o mais alto na i(reja "oi o de re(ador. $o velho Buda7smo, o
ra#ino
interretava o %orah ara as essoas. $a i(reja rotestante, o ministro considerado como o (uardio dos mistrios de Keus -@rdinationD A
:i"lical46istorical 1ie,, . 0MS..
013D013E Bohn ,alvin, #nstitutes of the !hristian =eligion -Uestminster &ress, 0LM0., 9C. 4, ,h. S, $o. 04.
014D014E 8&astor; vem do latim pastor. Uilliam %Vndale Dem sua traduo ara o in(l6sE re"eriu o termo 8astor; em sua traduo da 97#lia.
%Vndale de#ateu com o Sr. %homas 3ore so#re usar 8astor; ou 8sacerdote;. %Vndale, um rotestante, assumiu a osio de que 8astor; era
exe(eticamente correto -veja Fhe 'ar0er -ocietC -eries on the %nglish =eformers so#re esta mudana..
01*D01*E Fhe Faithful -hepherd, . 0M.
01MD01ME @ld 'riest and 3e, 'res"Cter, . 000.
011D011E 8utherBs <or0s, 40, 3*.
01SD01SE Rm dos livros mais in"luentes durante a /e"orma "oi Fhe 'astorale de 9ucer. $o mesmo es7rito, XAin(lio u#licou um tratado
intitulado
Fhe 'astor.
01LD01LE ! ordem de astores na i(reja de ,alvino em @ene#ra tornouQse o mais in"luente modelo durante a re"orma. %ornouQse o adro das
i(rejas rotestantes na :rana, =olanda, =un(ria, <sccia, como tam#m entre os uritanos in(leses e seus descendentes -;inistrC in
6istorical
'erspectives, . 030, 00*Q001... ,alvino tam#m deu ori(em ? idia de que o astor e o ro"essor so os dois 4nicos car(os 8ordinrios; em
<"sios 4F00Q02 que ermanecem ertuos na i(reja -Fhe Faithful -hepherd, . 2S.. Kurante o sculo [)++ os uritanos usaram o termo
S0
devido a sua o#sesso ela re(ao, o termo "avorito dos re"ormadores ara o ministro "oi 8re(ador;.0S0D0S0E
<ste "oi (eralmente o termo emre(ado elas essoas comuns.0S0D0S0E
:oi aenas no sculo [)+++ que o termo 8astor; che(ou a ser de uso corrente, eclisando 8re(ador; e
8ministro;.0S2D0S2E <sta in"lu6ncia veio dos Outeranos &ietistas.0S3D0S3E Kesde ento o termo esalhouQse entre as
rinciais correntes crists.0S4D0S4E
:oi assim que os re"ormadores elevaram o astor como ca#ea "uncional da i(reja. Se(undo ,alvino, 8@
cargo pastoral necess)rio para preservar a igre$a na terra tanto quanto o sol, o alimento e a )gua so
necess)rios para preservar e sustentar a presente vida*.0S*D0S*E
2s re"ormadores acreditavam que o astor ossu7a o oder e a autoridade divina. <le no "alava em seu
rrio nome, mas em nome de Keus. ,alvino "ortaleceu ainda mais a rima'ia do astor ao considerar atos de
desre'o ou 'om#aria contra o ministro como sria o"ensa 4#lica.0SMD0SME
+sto no constitui nenhuma surresa diante do modelo ministerial adotado or ,alvino. <le adotou a re(ra
do 9iso 4nico do sculo ++G0S1D0S1E < isto tam#m se alica aos demais re"ormadores.0SSD0SSE
! ironia aqui que ,alvino lamentou o "ato da +(reja ,atlica /omana ter constru7do suas rticas so#re
8invenHes humanas; em ve' da 97#lia.0SLD0SLE 3as ,alvino "e' o mesmoG $esse asecto os rotestantes so to
culveis quanto os catlicos. !m#os se #aseiam em rticas de tradiHes humanas.
,alvino ensinou que a re(ao da &alavra de Keus e o correto ministrio dos sacramentos so indicaHes
de uma i(reja verdadeira.0L0D0L0E <m sua mente, a re(ao, o #atismo e a eucaristia tinham que ser ministrados
elo astor e no ela con(re(ao.0L0D0L0E &ara todos os re"ormadores, a "uno rimria de um ministro a
re(ao.0L2D0L2E
,omo ,alvino, Outero tam#m "e' do astor uma osio searada e exaltada. 3as ao mesmo temo em
que sustentava que as chaves do /eino ertenciam a todos os crentes, Outero con"inava seu uso aos que
ocuavam um osto na i(reja.0L3D0L3E 8-omos todos sacerdotes*, disse Outero, 8na medida em que somos
8astor; em al(umas de suas u#licaHes. $o sculo [)++ as o#ras !n(licanas e &uritanas re"eriamQse ao clri(o local em tra#alho astoral
como 8roco; -@eor(e =er#ertYs Fhe !ountrC 'arson. e 8astor; -/ichard 9axterYs Fhe =eformed 'astor..
0S0D0S0E ;inistrC in 6istorical 'erspectives, . 00M. 82s re"ormadores alemes tam#m aderiram ao uso 3edieval e chamaram o re(ador de
'farrer, isto , roco -derivado de parochia 5 arquia e parochus 5 roco.. <nquanto os re(adores luteranos so chamados 8astores;
nos
<stados Rnidos, eles so chamados 'farrer -che"e da arquia. na !lemanha. <m virtude da (radual transio do sacerdote catlico ao
astor
rotestante, no era incomum as essoas ainda chamarem seus novos astores rotestantes or velhos t7tulos catlicos como 8sacerdote;.
0S0D0S0E Fhe ;inistrC in 6istorical 'erspectives, . 00M.
0S2D0S2E ! alavra 8astor; semre aareceu na literatura teol(ica desde o er7odo atr7stico. ! alavra escolhida deendia da "uno que voc6
desejava realarF Rm astor (uiava os asectos morais e esirituais. 2 sacerdote exercia os sacramentos. 3esmo assim, o termo 8astor; no
"oi
um termo usado elo crente comum at a /e"orma.
0S3D0S3E Fhe ;inistrC in 6istorical 'erspectives, . 00M.
0S4D0S4E +#id. ! alavra 8sacerdote; ertence ? tradio catlica_an(licana, a alavra 8ministro; ertence ? tradio re"ormada, e a alavra
8astor;
ertence ?s tradiHes luterana e evan(lica -. viii.. 2s re"ormadores re"eriamQse aos seus ministros como 8astores;, e mais comumente
como
8re(adores;. ! alavra 8astor; osteriormente tornouQse o termo redominante na cristandade ara este car(o. +sto "oi devido aos
rinciais
(ruos desejarem distanciarQse do voca#ulrio das i(rejas 8lit4r(icas;. 2 termo 8ministro; "oi (radualmente introdu'ido no mundo de l7n(ua
in(lesa elos incon"ormistas e dissidentes. <les desejavam distin(uir o 8ministro rotestante; do clero !n(licano -Fhe ;inistrC in 6istorical
'erspectives, . 00M..
0S*D0S*E #nstitutes, +)F 3F2, . 00**.
0SMD0SME Fhe ;inistrC in 6istorical 'erspectives, . 03S.
0S1D0S1E 8Seu -de ,alvino. modelo de ministrio remonta ? i(reja do sculo ++ em ve' daquele que vi(orava na era !ostlica. $a era
!ostlica a
comunidade crist local no estava a car(o de um 4nico astor, mas de certa quantidade de "unHes intercam#iveis, tais como res#7teros
-anciHes. e #isos. :oi aenas no sculo ++ que sur(iu o 9iso 4nico ou astor da comunidade crist, con"orme consta nas <7stolas de
+ncio...
:oi nesta "ase de desenvolvimento do o"7cio ministerial na i(reja do sculo ++ que ,alvino retirou seu modelo; -!alvin and the =eformation,
.
S0QS2..
0SSD0SSE Bames =. $ichols escreve, 8em termos (erais os /e"ormadores tam#m aceitaram o sistema do sculo ++, um ministrio
institucionali'ado
de astores ou 9isos condu'indo o lei(o em adorao... <les no tentaram voltar ? era !ostlica...; -!orporate <orship in the =eformed
Fradition, . 20..
0SLD0SLE ;inistrC in 6istorical 'erspectives, . 000.
0L0D0L0E #nstitutes, +)F0FL, . 0023.
0L0D0L0E Bohn =. Zoder, 8%he :ullness o" ,hrist,; !oncern VS, 0LML, . 10.
0L2D0L2E Fhe ;inistrC in 6istorical 'erspectives, . 030. 2 destacado lu(ar da re(ao mais #em re"letido no livro +erman ;ass de Outero.
=
tr6s servios no domin(o. ^s cinco ou seis horas da manh um sermo era ro"erido com #ase na <7stola do dia. ^s oito ou nove horas o
ministro re(ava o <van(elho do dia. 2 sermo do servio vesertino era #aseado no )elho %estamento. 2s demais dias da semana tam#m
eram devotados ? re(ao -(. 030.. Outero era a#rasivo, oderoso e dramtico. <le transmitia sua rria ersonalidade em seus sermHes
sem
se so#reor ? mensa(em. <le "oi um astor vora'. Sa#eQse que ro"eriu cerca de 4.000 sermHes -!hristian 6istorC, )olume [++, $o. 3, +ssue
3L,
. 21.. !s mensa(ens dele eram insiradoras de temor, oticas e criativas. XAin(lio re(ava direta e naturalmente, contudo era muito
intelectual. Semre imessoal, ,alvino era consistente em sua exaustiva citao de assa(ens. 9ucer era en"adonho e tinha a tend6ncia de
va(uear -(. 033.. 3esmo assim, a rimitiva re(ao rotestante era #em doutrinria, o#cecada ela 8ura e correta doutrina;. &or isto, os
astores da /e"orma eram rincialmente ro"essores da 97#lia -. 03*..
0L3D0L3E Fhe Faithful -hepherd, . S.
S2
cristos, mas aqueles a quem chamamos de sacerdotes so ministros selecionados de nosso meio para agir em
nosso nome, e o sacerdcio deles nosso ministrio*.0L4D0L4E
Oamentavelmente, Outero acreditava que todos esto em sacerdcio, mas nem todos odem e/ercer o
sacerdcio.0L*D0L*E +sto sacerdotalismo, ura e simlesmente. Outero a#ominou o camo catlico ela rejeio
do sacerdcio sacri"icatrio. 3as em seu lu(ar ele acreditava que o ministrio da &alavra de Keus ertencia a
uma ordem esecial.0LMD0LME
)eja como Outero exalta a "i(ura do astorF 8&eus fala atravs do pregador_ Lm pregador cristo um
ministro de &eus que foi separado, sim, um an$o de &eus, um :ispo enviado por &eus, um salvador de muitas
pessoas, um rei e prncipe no reino de !risto... 3esta vida e nesta terra no h) nada mais precioso nem mais
no"re que um pregador verdadeiro e fiel*.0L1D0L1E
Kisse Outero, 83o devemos permitir que nosso pastor fale as palavras de !risto como se as falasse por si
mesmoQ pois ele a "oca de todos ns e falamos as palavras com ele em nossos cora5es. a uma coisa
maravilhosa que a "oca de cada pastor se$a a "oca de !risto, portanto, devemos todos escutar o pastor, no
como homem, mas como &eus*.0LSD0LSE K ara escutar o eco e +ncio ressoando atravs das alavras de Outero.
<stas idias corromeram a viso de Outero quanto ? i(reja. <le acreditava que ela no era outra coisa a no
ser um osto de re(ao. 8A congregao crist*, disse Outero, 8nunca deve reunir4se a menos que a 'alavra
de &eus se$a pregada e a orao oferecida, no importa quo curto se$a o tempo de tal reunio*.0LLD0LLE Outero
acreditava que a i(reja era simlesmente uma reunio de essoas que escutavam a re(ao. &or esta ra'o, ele
descreveu o edi"7cio da i(reja como ;undhaus, que si(ni"ica 8a casa que "alaaG200D200E <le tam#m declarou que
8as orelhas so os Pnicos rgos do cristo*.200D200E
Juerido cristo rotestante o#serve suas ra7'esG
A Cura de Almas
%anto ,alvino como Outero comartilharam o ensamento de que as duas rinciais "unHes do astor eram
roclamar a &alavra -re(ao. e cele#rar a <ucaristia -comunho.. 3as ,alvino a(re(ou um terceiro elemento.
<le en"ati'ou que o astor tinha a o#ri(ao de rover o cuidado e a sanidade da con(re(ao.202D202E +sto
conhecido como 8cura de almas;.
! 8cura de almas; remonta aos sculos +) e ).203D203E <ncontramos isso nos ensinamentos de @re(rio de
$acianceno. @re(rio chamava o 9iso de 8astor; 5 um mdico de almas que dia(nostica as en"ermidades do
aciente e receita remdio ou cirur(ia.204D204E
2s rimeiros se(uidores de Outero tam#m raticaram a medicina das almas.20*D20*E 3as na @ene#ra de
,alvino essa rtica che(ou a ser uma arte. <xi(iuQse que cada astor e ancio visitasse as casas dos
aroquianos. %am#m houve visitas re(ulares aos en"ermos e aos encarcerados.20MD20ME
&ara ,alvino e 9ucer, o astor no era aenas um re(ador e um disensador de sacramentos. <le era
tam#m 8mdico de almas;, 8coadjutor;. ! ele ca#ia levar sanidade, cura e comaixo ao ovo en"ermo de
Keus.201D201E
0L4D0L4E Fhe ;inistrC in 6istorical 'erspectives, . 002. 2s /e"ormadores su#stitu7ram a alavra 8ministro; or 8sacerdote;. +lion %. Bones, A
6istorical Approach to %vangelical <orship -$eA ZorCF !#in(don &ress, 0L*4., . 040.
0L*D0L*E 8<sta noo tornouQse onto ac7"ico da /e"orma; -;inistrC in 6istorical 'erspectives, . 003..
0LMD0LME 9.!. @errish, 8&riesthood and 3inistrV in the %heolo(V o" Outher,; !hurch 6istorC, [[[+) -0LM*., . 404Q422.
0L1D0L1E Fhe ;inistrC in 6istorical 'erspectives, . 004Q00*.
0LSD0LSE Fhe FheologC of ;artin 8uther, . 32M.
0LLD0LLE 8,oncernin( the 2rderin( o" Kivine Uorshi in the ,on(re(ation,; <or0s of ;artin 8uther -&hiladelhiaF 3uhlen#er( &ress, 0L32.,
)+,
. M0.
200D200E Fhe ;inistrC in 6istorical 'erspectives, . 004.
200D200E 8utherBs <or0s, )ol. 2L, . 224.
202D202E Bohn %. 3c$eill, A 6istorC of the !ure of -ouls -$eA ZorCF =arer and /oA, 0L*0..
203D203E @re(rio de $acianceno, ,risstomo, !(ostinho e @re(rio o 3a(no escreveram muito so#re o tema 8cura das almas; -A 6istorC of
the
!ure of -ouls, . 000.. $o ano *L0, @re(rio escreveu um tratado ara astores intitulado 8ivro de =egra 'astoral. !t hoje esta o#ra
usada
nos seminrios. 2 uso desse livro em muito se deve a @re(rio de $acianceno -. 00L.. @re(rio o 3a(no "oi, mais que qualquer outro
&aa, o
astor que mais se destacou na +(reja 2cidental.
204D204E A 6istorC of the !ure of -ouls, . 00S. @re(rio $acianceno articulou estas coisas em sua -egunda @rao, escrita em 3M2 d.,.
20*D20*E A 6istorC of the !ure of -ouls, . 011.
20MD20ME Fhe ;inistrC in 6istorical 'erspectives, . 03M. <m 0**0, "oi emitida a ordem de que os ministros deveriam visitar cada casa elo
menos
uma ve' or ano.
201D201E 9ucer escreveu o mais notvel de todos os livros so#re 8cura de almas; intitulado Frue !ure of -ouls em 0*3S. <ste livro "oi tradu'ido
em
alemo e latim -A 6istorC of the !ure of -ouls, . 011..
S3
<sta idia est viva no mundo rotestante de hoje. &ode ser "acilmente vista nos modernos conceitos de
8cuidado astoral;, 8aconselhamento astoral;, 8assist6ncia sicol(ica crist;. $a i(reja moderna, a
resonsa#ilidade de tal cuidado cai so#re os om#ros de um homem 5 o astor. -$o sculo +, isso caia so#re os
om#ros de toda con(re(ao e de um (ruo de homens maduros chamados 8ancios;..20SD20SE
A Prima=ia do Pastor
<m oucas alavras, a re"orma rotestante "oi um (ole no sacerdotalismo catlico romano. 3as no "oi um
(ole mortal, ois os re"ormadores reservaram a re(ra do 9iso 4nico. <ste simlesmente assou or uma
mudana semWntica. 2 astor a(ora exercia o ael do 9iso. <le che(ou a ser conhecido como a ca#ea da
i(reja local 5 como o rincial ancio.20LD20LE ,omo disse certo escritor, 8no 'rotestantismo, o pregador tende
a ser porta4vo2 e representante da igre$a, e a igre$a muitas ve2es a igre$a do pastor. %ste o grande perigo e
a grande ameaa 9 religio crist, a incoerncia clerical*.200D200E
!s re"ormas "eitas elos re"ormadores no "oram su"icientemente radicais ara mudar as coisas iniciadas
or +ncio e ,iriano. ! /e"orma irre"letidamente aceitou a estrutura hierrquica catlica e manteve a distino
anti#7#lica entre ordenado e no ordenado.
<m sua retrica os re"ormadores criticaram a diviso cleroQlei(o. 3as na rtica eles a mantiveram
intocada. ,omo Ievin @iles disse, 8as diferenas entre clero catlico e clero protestante foram apagadas na
pr)tica e na teologia. %m am"as correntes o clero permanece "em distanteQ em am"as seu estado especial se
"aseia nas iniciativas divinas mediadas de diferentes maneirasQ e em am"as certas responsa"ilidades so
reservadas a ele*.200D200E
! velha tradio sQ#7#lica da re(ra do 9iso 4nico -a(ora encarnada no astor. revalece na +(reja
&rotestante hoje. &or causa da etri"icao da errTnea diviso cleroQlei(o, h tremendas ressHes sicol(icas
que "a'em com que o chamado 8lei(o; sinta que o ministrio de resonsa#ilidade do astor. 8P o tra#alho
dele. <le o erito;, a idia que revalece.
! alavra usada no $% ara ministro dia0onos. %al alavra quer di'er 8servo;. 3as esta alavra "oi
corromida orque os homens ro"issionali'aram o ministrio. %omamos a alavra 8ministro; e a equiaramos
com a alavra astor sem nenhuma justi"icao #7#lica. Ka mesma maneira, equiaramos a re(ao e o
ministrio com o sermo do 4lito. $ovamente sem justi"icao #7#lica.
Se(uindo a tend6ncia de ,alvino e Outero, os escritores uritanos Bohn 2Aen -0M0MQ0MS3. e %homas
@oodAin -0M00Q0MS0. elevaram o astor a uma osio "ixa na casa do Senhor.202D202E 2Aen e @oodAin
condu'iram os uritanos a en"ocar toda autoridade na "i(ura ou na "uno do astor.203D203E <m suas mentes, ao
astor era dado 8o oder da chave;. Somente ele ordenado ara re(ar,204D204E ministrar sacramentos,20*D20*E ler
as <scrituras u#licamente,20MD20ME e ser treinado nos idiomas ori(inais da 97#lia. !l(o #em semelhante ? l(ica e
"iloso"ia.
%anto re"ormadores como uritanos adotaram a idia de que os ministros de Keus recisam ser ro"issionais
cometentes. &ortanto, os astores necessitavam um extenso treinamento acad6mico ara cumrir sua
"uno.201D201E
20SD20SE )eja =ethin0ing the <ines0in, ,a7tulos *QM e <ho is Your !overingG ,a7tulo 0.
20LD20LE 3uitas i(rejas re"ormadas di"erenciam ancios que 8ensinam; dos ancios que 8administram;. 2s ancios que ensinam ocuam a
osio
tradicional de 9iso ou ministro, enquanto que os ancios que administram ocuam as "unHes da discilina. <sta "orma de (overno
eclesistico
"oi levada ? $ova +n(laterra a artir da <uroa -Kavid =all, Fhe Faithful -hepherd, ,hael =illF RniversitV o" $orth ,arolina &ress, 0L12, .
L*.. <ventualmente, devido ? imoularidade do o"7cio, os anciHes (overnantes "oram a#olidos enquanto que o ancio eda((ico
ermaneceu.
+sto tam#m "oi verdade nas i(rejas 9atistas dos sculos [)+++ e [+[. :reqNentemente estas i(rejas careciam de recursos "inanceiros ara
sustentar um 8ministro;. Keste modo, ao "inal do sculo [+[, as i(rejas evan(licas adotaram a tradio do 8astor 4nico; -3arcos Kever, A
&isplaC of +odBs +lorC, Uashin(ton K. ,.F ,enter "or ,hurch /e"orm, 2000, . 20] /.<.=. Rrichard, +rish 9i#lical Studies Bournal, Bune 0S,
0LLM, . 04L, 0*4.. !ssim, o astor 4nico das i(rejas evan(licas evoluiu de uma luralidade de anciHes na tradio re"ormada.
200D200E Fhe ;inistrC in 6istorical 'erspectives, . 004. 2 denominado 8re(ador lei(o; emer(iu no calor do revivamento evan(lico do
sculo
[)+++ -. 20M..
200D200E 'atterns of ;inistrC Among the First !hristians, . 0L*Q0LM.
202D202E Bohn 2Aen, Frue 3ature of a +ospel !hurch -!#rid(ed <dition., . 40, LL.
203D203E +#id., . **
204D204E Fhe &octrines of ;inisterial @rder in the =eformed !hurches of the VWth and VSth !enturies, . 31, 4L, *L, M0QML.
20*D20*E Frue 3ature of a +ospel !hurch, . MS] Fhe &octrines of ;inisterial @rder in the =eformed !hurches of the VWth and VSth !enturies,
.
*M, M3, M*] %homas @oodAin, <or0s, )ol. 00, . 30L.
20MD20ME :aptist =eformation =evie,F 1ol. VJ, 3o. E, VIXV, . 20Q22.
201D201E Fhe Faithful -hepherd, . 2SQ2L.
S4
%odas estas caracter7sticas exlicam como e or que o astor tratado como elitei ,omo um cristo
eseciali !l(um que merece ser reverenciado -da7 o t7tulo 8/everendo;.. 2 astor e seu 4lito so a arte
central da adorao rotestante.20SD20SE
Como o Pastor Destr4i a .ida Coletiva
!(ora, uma ve' desenterradas as ra7'es do astor moderno, coloquemos nossa ateno nos e"eitos rticos
que o astor exerce so#re o ovo de Keus.
! distino anti#7#lica clero_lei(o tem causado tremendos danos ao ,oro de ,risto. %al distino rovoca
uma rutura na comunidade dos crentes or classi"icQlos como cristos de rimeira e de se(unda classe. !
dicotomia clero_lei(o eretua uma horr7vel mentira. ! mentira de que al(uns cristos so mais rivile(iados do
que outros quanto a servir ao Senhor.
$ossa i(norWncia da histria da i(reja ermitiu sermos de"raudados. 2 ministrio do 4nico homem
comletamente alheio ao $%. !ceitQlo necessariamente su"oca nosso "uncionamento. Somos edras vivas, no
mortas, todavia a osio do astor nos tem trans"ormado em edras que no resiram.
&ermitaQme ser essoal. 2 o"7cio astoral vem rou#ando seu direito de "uncionar como mem#ro do ,oro
de ,ristoG <sse o"7cio "echa sua #oca e rendeQo ao #anco. +sso distorce a realidade do coro, "a'endo do astor
uma (rande #oca e de voc6 uma orelhinha.20LD20LE +sso deixa voc6 na condio de esectador mudo caa' aenas
de "a'er anotaHes do sermo e de assar a #andeja da o"ertaG
3as isso no tudo. ! moderna osio de astor assa or cima do rincial ensinamento da carta aos
=e#reus 5 so#re a "inalidade do sacerdcio. %orna ine"ica' o ensinamento de + ,or7ntios 02Q04, de que cada
mem#ro tem o direito e o rivil(io de ministrar em uma reunio eclesistica. !nulou a mensa(em de + &edro 2
de que cada irmo ou irm um sacerdote "uncional.
Ser um sacerdote "uncional no quer di'er que voc6 ode "a'er um tio de echincha do ministrio como
cantar hinos em seu #anco, levantar as mos durante a adorao, su#stituir transar6ncias, ou ensinar a uma
classe de escola dominical. <sta no a idia neotestamentria de ministrio. %ais coisas so nada mais que um
aux7lio ao ministrio do astor. ,omo disse um esquisador, 8muito da adorao protestante, principalmente
em nossos dias, foi infectada pela horrvel tendncia de considerar a adorao com uma o"ra do pastor, e
talve2 dos mPsicos. !om a maior parte da congregao restrita ao c.ntico de hinos e redu2ida 9 condio de
espectadora atenta e piedosa*.220D220E
%ratamos o astor como se ele "osse um ro"issional esecialista. <seramos que os doutores e advo(ados
nos sirvam, no ara treinarQnos a servir outros. < orque> &or que eles so esecialistas. <les so ro"issionais
treinados. Kes(raadamente, vemos o astor da mesma maneira. %udo isso danoso elo "ato de que cada
crente um sacerdote. $o aenas diante de Keus, mas mutuamente.
+sso no tudo. 2 astorado moderno rivali'a com a direo "uncional de ,risto em sua +(reja. ! osio
de astor mantm um lu(ar 4nico de osio central e de direo entre o ovo de Keus. P um lu(ar reservado
ara aenas uma essoa, o Senhor Besus. Besus ,risto a 4nica ca#ea e a alavra "inal da +(reja.220D220E &or sua
osio, o astor desloca e surime a direo de ,risto or instalarQse como ca#ea humana da con(re(ao.
&or esta ra'o, no h nada que imea tanto o cumrimento do rosito eterno de Keus, como a "uno
do moderno astor. &or qu6> &orque o "oco desse rosito "a'er a direo de ,risto visivelmente mani"esta
na i(reja atravs do "uncionamento livre e a#erto do coro de cada mem#ro. <nquanto a osio de astor
estiver resente, voc6 nunca ver tal coisa.
Como o Pastor Destr4i a 1i $esmo
2 moderno astor rejudica no aenas o ovo de Keus, ele rejudica a si mesmo. ! osio de astor de
uma "orma ou de outra atro"ia os que assumem essa "uno. !s "reqNentes deressHes, va'io, estresse, e o
desequil7#rio emocional so terrivelmente constantes entre os astores. $esse momento h mais de *00 mil
20SD20SE Fhe &octrines of ;inisterial @rder in the =eformed !hurches of the VWth and VSth !enturies, . *0.
20LD20LE ,olocando esta tra(dia na "orma de uma questo #7#lica, 8< se todos "ossem um mem#ro onde estaria o ,oro>; -0 ,or. 02F0L..
220D220E B.@. Kavies, Fhe 3e, <estminster &ictionarC of 8iturgC and <orship, 0st !merican <dition -&hiladelhiaF Uestminster &ress., . 2L2.
220D220E $esse sentido -e ao contrrio de oinio oular., o astor no 8o cere#elo, o centro comunicador de mensa(ens, coordenador de
"unHes, e administrador de resostas entre a ,a#ea e o ,oro;. <le no chamado ara roorcionar 8comunicao autori'ada da verdade
da
,a#ea ara o ,oro;. < ele no o 8comunicador reciso das necessidades do ,oro ara a ,a#ea;. 2 astor descrito com estas
condiHes
in"lacionadas em Kavid O. 3cIennaYs 8%he 3inistrVYs @ordian Inot,; 8eadership, Uinter, 0LS0, . *0Q*0.
S*
astores servindo nas i(rejas nos <stados Rnidos.222D222E Keste (rande n4mero, considere a se(uinte estat7stica
que revela o eri(o mortal da osio de astorF
IM b sentem4se pressionados a ter uma famlia ideal.
IJ b tra"alham mais de MW horas por semana.
XV b reportam uma insuficincia de tempo com seu cOn$uge.
XJ b crem que o ministrio pastoral pre$udica a famlia.
SJ b no tm o que se considera um amigo ntimo.
SJ b tm menos auto4estima agora do que tinham quando entraram no ministrio.
NJ b sentem4se incapa2es de cumprir as necessidades de sua posio.EER>EER?
XJ b esto desanimados ou tratando de uma depresso.
MJ b reportam sofrer pela timide2, hor)rios frenticos e falsas e/pectativas.EEM>EEM?
RR b consideram o ministrio pastoral um perigo para a famlia.EEN>EEN?
RR b consideraram renunciar suas posi5es durante o Pltimo ano.EEW>EEW?
MJ b das renPncias pastorais devem4se ao v)cuo Ta chama se apagouU.EES>EES?
<seraQse que a maioria dos astores exera 0M tare"as simultWneas.22SD22SE < a maioria aca#a ulveri'ada
elas ressHes. &or esta ra'o, mensalmente, 0.M00 ministros entre todas as denominaHes nos <stados Rnidos
so demitidos ou so "orados a renunciar.22LD22LE Kurante os 4ltimos 20 anos a mdia do astoreado redu'iu de
sete ara ouco mais de dois anosG230D230E
Oamentavelmente, oucos astores se do conta de que a osio de astor que causa esta tur#ul6ncia
su#jacente.230D230E $aturalmente, Besus ,risto nunca desejou que al(uma essoa desemenhasse a variedade de
coisas que se requer do astorG <le nunca desejou que al(um carre(asse uma car(a to esada.
!s demandas do astorado so terr7veis. %anto que leva qualquer mortal ao es(otamento. +ma(ineQse or
um momento tra#alhando em uma comanhia que lhe a(a ara manter seus cole(as de tra#alho animados. Jue
voc6 "aria se seu a(amento deendesse do teu (rau de ocuao e amistosidade, da oularidade de sua esosa
e "ilhos, da qualidade de suas rouas, e da er"eio de seu comortamento>
K ara ima(inar o comleto estresse que isso lhe causaria> K ara ver o ael que seria o#ri(ado a
exercer, da resuno a arro(Wncia 5 tudo ara oder manter seu oder, rest7(io e se(urana no tra#alho> -&or
esta ra'o, a maioria dos astores insens7vel quanto a rece#er qualquer tio de ajuda..
! ro"isso de astor dita adrHes de conduta como qualquer outra ro"isso como ro"essor, mdico ou
advo(ado. ! ro"isso dita como o astor deve vestirQse, "alar e atuar. <sta uma das rinciais ra'Hes ela
qual tantos astores vivem vidas to arti"iciais.
$esse asecto, o rol astoral "omenta a desonestidade. ! con(re(ao esera que seu astor esteja semre
ale(re, dison7vel a todo o momento, nunca ressentido, nunca amar(urado, esera que ele tenha uma "am7lia
er"eitamente discilinada, e que seja comletamente esiritual a todo o momento.232D232E 2s astores exercem
este ael como atores de um drama (re(o. +sto exlica a vo' a"etada da maioria dos astores em suas
222D222E <ste n4mero "oi extra7do do 9arna /esearch @rou -%ast 6ills"orough !hristian 1oice, :e#ruarV 2002, . 3.. 3etade destas i(rejas
tem
menos de 000 mem#ros ativos -8:locCs in $eed o" Sheherds;, Fhe <ashington Fimes, BulV 2, 2000..
223D223E 0LL0 SurveV o" &astors -:uller +nstitute o" ,hurch @roAth. citado or Oondon and Uiseman, 'astors at =is0, )ictor 9ooCs, 0LL3] 8+s
the
&astorYs :amilV Sa"e at =ome>,; 8eadership, :all 0LL2] 'hCsician ;aga2ine, Setem#er_2cto#er 0LLL, . 22.
224D224E <xtra7do das esquisas de Focus on the FamilC 'astors +atherings.
22*D22*E :uller +nstitute o" ,hurch @roAth -&asadenaF :uller %heolo(ical SeminarV, 0LL0..
22MD22ME 8:locCs in $eed o" Sheherds,; Fhe <ashington Fimes, BulV 2, 2000.
221D221E 1antage 'oint, Kenver SeminarV, Bune 0LLS, . 2.
22SD22SE %ast 6ills"orough !hristian 1oice, :e#ruarV 2002, . 3.
22LD22LE +#id. Ke 2 de julho a M de julho de 2000, Fhe !hristian !iti2en -$ovem#er 2000. reorta que 0.400 astores deixam o astorado a cada
m6s. $o mesmo assunto, Fhe <ashington Fimes u#lica uma srie de cinco arti(os so#re 8crise clerical; que assola os <stados Rnidos -or
OarrV Uitham.. Keclarou o se(uinteF &ouqu7ssimos clri(os neste a7s so jovens. !enas Sf t6m 3* anos ou menos. Kos 10.000 estudantes
matriculados nos 231 seminrios teol(icos o"iciais da nao, aenas um tero quer condu'ir uma i(reja como astor. 2 astorado uxa os
candidatos mais velhos. $ormalmente aqueles que erderam as ersectivas de emre(o ou so divorciados. Ke certa "orma, a escasse' de
clri(os atin(iu as rinciais i(rejas rotestantes no ,anad. 8<m#ora ossa ser essoalmente enriquecedor ministrar um re#anho, tam#m
assustador 5 or no muito dinheiro 5 satis"a'er exectativas como telo(o, conselheiro, orador 4#lico, administrador e or(ani'ador de
comunidade, tudo isso de uma ve'; -!hristian !enturC, 2cto#er 00, 2000, . 03..
230D230E 1antage 'oint, Kenver SeminarV, Bune 0LLS, . 2.
230D230E 3arCetin( "or Fhe 7ondervan EJJE 'astorBs Annual, um "amoso distri#uidor de livros utili'ou esta irTnica romooF 8@ 'astor
tra"alha
de sol a sol, mas seu tra"alho nunca termina. #sso devido ao fato dele ter muitas fun5esD pregador, mestre, conselheiro, administrador,
lder
do louvor e muitas ve2es at marceneiroA 'ara os pastores que precisam de a$uda para e/ercer estas fun5es, ns aqui do
!hristian"oo0.com
temos o que voc precisa*. &ela mesma ra'o, h uma (ina na Ae# desenhada ara animar o clero remido e va'io, no site
httF__AAA.Aoundedsheherds.com_. ! utilidade destes recursos como colocar um curativo em cima de um cWncer. %rata do sintoma e
i(nora a
rai'F o 2"7cio &astoral.
232D232E %ast 6ills"orough !hristian 1oice, :e#ruarV 2002, . 3.
SM
re(aHes e oraHes. +sto exlica a maneira iedosa de cumrimentar. ! maneira eculiar com que di'em 8o
-enhor*. < a maneira esecial como se vestem.233D233E
%odas estas coisas so em (rande arte "umaa e luar 5 totalmente desrovidas de realidade esiritual. !
maioria dos astores no ode ermanecer nesse o"7cio sem ser corromido em al(um n7vel. 2 end6mico oder
ol7tico do o"7cio um ro#lema enorme que isola muitos deles e envenena a relao deles uns com os outros.
<m um inquietante arti(o ara astores intitulado 'revenindo a !auteri2ao do !lero, o autor su(ere al(o
assustador. 2 conselho dele ara os astores nos d uma viso clara do oder ol7tico que ronda o
astorado.234D234E <le imlora aos astoresF 8%/era uma posio de companheirismo com o clero de outras
denomina5es. %stas pessoas no podem pre$udic)4lo eclesiasticamente, porque eles no pertencem ao seu
crculo oficial. 3o h) nenhum tapete poltico que eles possam pu/ar para derru")4lo*.23*D23*E
! solido ro"issional outro v7rus que contamina "ortemente os astores. ! ra(a da ilha solitria leva
al(uns astores a #uscar outras carreiras. 2utros encontram destino mais cruel.23MD23ME
%odas estas atolo(ias encontram sua rai' na histria do astorado. P 8solitrio o cume; orque Keus nunca
quis que nin(um "osse ara o cume 5 exceto Seu :ilhoG ,om e"eito, o astor moderno coloca so#re seus
om#ros as *S exortaHes do $% que deveriam ser mutuamente comartilhadas elos crentes.231D231E $o de
admirar que a maioria dos astores so"re esma(ada elo eso.23SD23SE
Concluso
2 astor moderno o elemento mais inquestionado no cristianismo moderno. 3esmo assim ele no tem
uma 4nica linha nas <scrituras que justi"ique sua exist6ncia, nem uma "olha de "i(ueira ara co#riQloG
!ssim, o astor moderno nasceu da re(ra do #isado 4nico en(endrado or +ncio e ,iriano. 2 9iso
trans"ormouQse em res#7tero local. $a +dade 3dia o res#7tero se converteu em sacerdote catlico. Kurante a
/e"orma ele "oi trans"ormado em 8re(ador;, 8ministro;, e "inalmente em 8astor; 5 o homem so#re o qual se
deendura todo &rotestantismo. <m sumaF 2 astor rotestante nada mais que um sacerdote catlico um
ouco re"ormadoG
2 sacerdote catlico tinha sete o"7cios durante o temo da /e"ormaF &re(ar, ministrar sacramentos, re'ar
elo re#anho, vida santa, discilina, ritos da i(reja, aoiar o#res e visitar en"ermos.23LD23LE 2 astor rotestante
alm de assumir todas estas resonsa#ilidades 5 eventualmente tam#m a#enoava eventos c7vicos.
2 "amoso oeta Bohn 3ilton "oi #em reciso quando disseF 8@ moderno pres"tero no outra coisa seno
o velho sacerdoteA* 240D240E 2utra verso disso seriaF 2 astor moderno no outra coisa seno o velho
sacerdoteG
Tornei5me $acharel na Dni*ersidade da #4$lia. ?ui ao seminrio e estudei
a 1nica coisa
dispon4*el ali% O minist2rio pro3ssional. Ao graduar5me perce$i +ue
poderia falar latim.
grego e he$raico. mas a 1nica +uali3ca,0o +ue eu tinha era para ser
Papa. Mas outro
ganhou essa posi,0o.
5Pastor AnKnimo
233D233E Sei que nem todos os astores caem nesta armadilha. 3as os oucos que odem resistir esta incr7vel resso so exoticamente raros.
<les
constituem dramticas exceHes a uma norma #em tr(ica.
234D234E +nquietantemente, 23f do clero rotestante "oi demitido elo menos uma ve' e 40f das con(re(aHes demitiram elo menos dois
astores -&esquisa "eita ela editora 8eadership, @. OloVd /edi(erYs !lergC ZillersD +uidance for 'astors and !ongregations Lnder Attac0
-&hiladelhiaF Uestminster_Bohn Inox, 0LL1..
23*D23*E B. @rant SAanC, 8&reventin( ,ler(V 9urnout,; ;inistrC, $ovem#er 0LLS, . 20.
23MD23ME OarrV Zea(leV, 8%he OonelV &astor,; ;inistrC, Setem#er 2000, . 2S] 3ichael O. =ill and Sharon &. =ill, Fhe 6ealing of a <arriorD A
'rotocol for the 'revention and =estoration of ;inisters %ngaging in &estructive :ehavior -,V#er#ooC, 2000..
231D231E &ara uma lista(em de exortaHes mPtuas veja, <ho is Your !overingG, ,a7tulo 0.
23SD23SE -earching Fogether, )olume 23F4, Uinter 0LL*, discute este assunto a "undo.
23LD23LE Bohann @erhard em !hurch ;inistrC or <u(ene :.!. Iin( -St. OouisF ,oncordia &u#lishin( =ouse, 0LL3., . 0S0.
240D240E &oema de 3ilton, 0M*3, @n the 3e, Forces of !onscience.
S1
CAPOT.BO '
RO.PA DOMINICAB:
ENCO@RINDO O PRO@BEMA
Cuidado com a+ueles +ue andam de toga larga.
56esus Cristo
A cada domin(o ela manh mais de 300 milhHes de rotestantes vestem sua melhor roua
ara assistir o culto da i(reja.0D0E 3as nin(um arece questionar a ra'o disso. 3ilhares de astores
usam trajes eseciais que os searam de suas con(re(aHes. < nin(um arece se reocuar com
isso. $este ca7tulo, vamos estudar a ori(em desse 8vestirQse a ri(or; ara ir ? i(reja e as ra7'es das
8vestes clericais;.
A 5ou"a na (gre,a
! rtica de 8vestirQse socialmente; ara ir ? i(reja um "enTmeno relativamente recente.
,omeou elo "inal do sculo [)+++ com a /evoluo +ndustrial e che(ou a ser #em di"undido nos
meados do sculo [+[. $essa oca, 8vestirQse #em; ara eventos sociais era al(o usual somente
entre os ricos. ! ra'o era simles. !enas ricos aristocratas da sociedade oderiam comrar roua
#onitaG !s essoas comuns somente tinham dois jo(os de rouaF /oua ara tra#alhar no camo e
roua menos andrajosa ara se misturar com o ovo.2D2E
8)estirQse #em; ara al(uma ocasio era oo aenas ara a no#re'a rica.3D3E $a <uroa
medieval, at o sculo [)+++, 8vestirQse #em; era a marca de"initiva da classe social de al(um. <m
a7ses como a +n(laterra, as essoas o#res eram roi#idas de vestir o tio de roua que as essoas
8#em de vida; usavam.4D4E
+sto mudou com a inveno das (randes "#ricas t6xteis e o desenvolvimento da sociedade
ur#ana.*D*E !s rouas "inas tornaramQse mais acess7veis ?s essoas comuns. ! classe mdia sur(iu e
seus mem#ros comearam a rivali'ar com a aristocracia invejosa. &ela rimeira ve' a classe mdia
ode distin(uirQse dos camoneses.MDME &ara demonstrar sua recente condio de ascenso social,
eles assaram a exi#ir 8rouas melhores; nos eventos sociais como os ricos "a'iam.1D1E
0D0E KenominaHes como a )ineVard constituem exceHes. %ais neodenominaHes ossuem um estilo de adorao t7ico que
inclui ca" e #olachas antes do servio. Shorts e ,amisetas so trajes comuns nos cultos da i(reja )ineVard. Kas 341.000 i(rejas
rotestantes nos <stados Rnidos e das 22.200 i(rejas no ,anad que er"a'em 230 denominaHes, a maior arte da con(re(ao
8vesteQse a ri(or; durante as manhs dominicais -estes n4meros "oram extra7dos da revista 8/eli(ious 3arCet;
ma(a'ineamericanchurchlistsj
in"oRS!.com.. Se #uscssemos o n4mero de cristos noQrotestantes que 8vestemQse a ri(or; ara ir ?
i(reja, esse n4mero seria astronTmico.
2D2E 3ax 9arsis, Fhe !ommon ;an Fhrough the !enturies -$eA ZorCF Rn(er, 0L13..
3D3E Oei(h <ric Schmidt, 8! ,hurch @oin( &eole is a KressQOovin( &eole,; !hurch 6istorC -*S., . 3SQ3L.
4D4E +#id.
*D*E <m 0MM4 Bames =ar(reaves inventou a 8spinning $ennC* Dmquina de "iar rimitivaE disoni#ili'ando ?s massas um tecido
melhor e mais colorido -<li'a#eth <Ain(, %verCdaC &ress VWNJ4VIJJ, OondonF 9rats"ord, 0LS4, . *MQ*1..
MDME /ichard 9ushman, Fhe =efinement of America -$eA ZorCF Ino", 0LL2., . 303.
1D1E =enrV Uarner 9oAden and &.,. IemenV, ed., American !hurch 6istorCD A =eader -$ashville, !#in(don &ress, 0L10., .
S1QSL. ! roua e a hierarquia estavam estreitamente conectadas na !mrica colonial. Rm "olheto anTnimo na :iladl"ia em 0122
entitulado Fhe ;iraculous 'o,er of !lothes, and &ignitC of the FaClorsD :eing an %ssaC on the <ords, !lothes ;a0e ;en
su(eria o se(uinteF 2 estado social, osto e oder eram exressos atravs da roua. ! conexo entre a roua e a hierarquia na
sociedade colonial imrimiu ?s rouas um oder sim#lico. %al mentalidade eventualmente contaminou a i(reja crist.
SS
!l(uns (ruos de cristos no "im do sculo [)+++ e in7cio do sculo [+[ resistiram a esta
tend6ncia cultural. Bohn UesleV escreveu contra o uso de roua cara ou extrava(ante.SDSE 2
3etodista rimitivo resistia tanto ? idia do uso de 8rouas "inas; na i(reja que rereendia qualquer
um que exi#isse roua cara nas reuniHes. 2s #atistas rimitivos tam#m condenaram o uso de
roua "ina, achavam que ela searava ricos de o#res.LDLE
!esar desses rotestos, o cristo quando odia vestiaQse com roua "ina. ! classe mdia
roserou, mudouQse ara (randes mansHes, construiu (randes edi"7cios de i(reja e assou a usar
roua ainda mais "ina.00D00E ,om o desenvolvimento da cultura vitoriana de classe mdia, as i(rejas
comearam a atrair essoas mais in"luentes da sociedade.00D00E +sto "e' com que i(rejas mais comuns
como 3etodistas, 9atistas, etc., tra#alhassem mais duro ara manter seus rrios edi"7cios.02D02E
%udo isso che(ou a um onto cr7tico quando em 0S43, =orcio 9ushnell, um astor in"luente da
+(reja ,on(re(acional do <stado de ,onnecticut, u#licou um texto chamado Faste and Fashion.
$ele 9ushnell ar(umentava que so"isticao e re"inamento eram atri#utos divinos e que os cristos
recisavam demonstrQlos.03D03E Ka7 nasceu a idia de que as essoas recisavam 8vestirQse #em;
ara oder honrar a KeusG ! artir de ento os mem#ros da i(reja adoravam em #elos edi"7cios,
exi#indo sua roua "ormal ara honrar a Keus.04D04E
Uilliam =enrV :oote, um &res#iteriano da ,arolina do $orte, se(uindo "ielmente os assos de
9ushnell, escreveu em 0S4MF 8As pessoas que vo 9 igre$a gostam de roupas finas*.0*D0*E
<sta re(ra simlesmente sedimentou o ritual do uso de roua "ormal na i(reja. <sta tend6ncia
"oi to oderosa que, entre 0S*0QM0, mesmo os 3etodistas que 8resistiam ? roua "ormal; "oram
a#sorvidos ela moda. !t mesmo eles comearam a usar 8roua dominical; ara ir ? i(reja.0MD0ME
! conseqN6ncia de tudo isso, como virtualmente ocorreu com as demais rticas adotadas ela
i(reja, "oi a adoo da roua "ormal na i(reja devido ? in"lu6ncia do entorno cultural na rtica
crist. =oje, querido cristo, as essoas vestem 8a melhor roua; ara ir ? i(reja nas manhs
dominicais sem nem mesmo sa#er a ra'o. 3as a(ora voc6 sa#e de toda histria que se esconde or
trs desse costume est4ido.
:oi o resultado "inal dos es"oros da classe mdia do sculo [+[ em imitar seus
contemorWneos da rica aristocracia, alardeando sua melhora de qualidade de vida ela roua. -<ste
es"oro tam#m se relaciona ? noo vitoriana de reseito.. <m outras alavras, vestir 8roua
dominical; simlesmente um su#roduto da cultura secular. +sto nada tem a ver com a 97#lia, com
Besus ,risto ou com o <s7rito SantoG
SDSE /uert Kavies, A 6istorC of the ;ethodist !hurch in +reat :ritain -OondonF <Aorth, 0LM*., . 0L3] ournals of <esleC,
$ehemiah ,urnocC, ed. -OondonF <Aorth &ress, 0LM*., . 0L3. 2 ensinamento de UesleV so#re rouas "oi chamado de
8evan(elho da simlicidade;. ! mensa(em rincial dele era de que os cristos deveriam vestirQse de uma "orma modesta, lima
e simles. UesleV "alava to "reqNentemente so#re este assunto que se atri#uiu a ele a se(uinte "raseF 8! lime'a e a santidade
andam juntas;. &orm, essa "rase vem de um ra#ino -&hinehas 9enQZair, -ong of -ongs, 3idrash /a##ah, +.0FL..
LDLE 8! ,hurch @oin( &eole is a KressQOovin( &eole,; . 40.
00D00E Fhe =efinement of America, . 33*, 3*2.
00D00E +#id., . 3*0. !s denominaHes com um maior n4mero de mem#ros ricos -<iscoal, Rnitariana, etc.. comearam a vender
#ancos a "am7lias ricas ara arrecadar "undos ara um minucioso ro(rama de construo de i(rejas. 8Kevido ao custo dos
#ancos, os adoradores tiveram que usar rouas adequadas ao eslendor do edi"7cio e o estilo da con(re(ao ara muitos se
tornou uma #arreira insuervel. Rm sculo antes um "a'endeiro comum oderia vestirQse #em indo ? i(reja com uma camisa
a'ul xadre'. $a atmos"era distinta das novas e luxuosas i(rejas requeriaQse mais do que isso;.
02D02E +#id., . 33*, 342, 34M.
03D03E +#id., . 32S, 330.
04D04E +#id., . 3*0.
0*D0*E 8! ,hurch @oin( &eole is a KressQOovin( &eole,; . 3M.
0MD0ME Fhe =efinement of America, . 30L. 82s metodistas rimitivos sa#iam que a roua da moda era uma inimi(a, mas a(ora a
inimi(a estava (anhando;. Schmidt escreveu, 8!s essoas reocuavamQse com o Sa##ath... com vestir suas melhores rouas] !
roua dominical tornouQse rover#ial. !t mesmo os ietistas e evan(licos que tanto insistiam na simlicidade da roua
adotaram rouas "ormais e 8decentes; -8! ,hurch @oin( &eole is a KressQOovin( &eole,; . 4*..
SL
$as o Que #/ de $al com a 5ou"a 1ocial0
2 qu6 d tanta imortWncia ao ato de 8vestirQse #em; ara ir ? i(reja> ,oncordo que esse tema
no a#orda uma questo candente. Ke "ato, eu no me reocuo muito com o modo das essoas se
vestirem ara ir ? i(reja. ! questo candente sur(e com relao ao si(ni"icado da 8roua "ina;
dentro da i(reja.
&rimeiramente, esta atitude re"lete uma searao entre o secular e o sa(rado. !creditar que
Keus se reocua com a roua "ina que voc6 coloca ara 8visitarQlhe; uma violao do novo
&acto. %emos acesso ? resena de Keus em todo momento e circunstWncias. $a verdade, ser que
<le esera que ns, na condio de Seu ovo, nos vistamos domin(o ela manh como se "Tssemos
ara um concurso de #ele'a>
<m se(undo lu(ar, vestir roua chamativa e luxuosa aos domin(os ela manh transmite uma
"alsa mensa(emF !quela i(reja o lu(ar onde os cristos escondem sua verdadeira cara, 8vestemQse
#em; ara arecerem a(radveis e #elos.01D01E 3edite so#re estas coisas. ,olocar sua 8melhor
roua; aos domin(os no outra coisa seno criar uma imresso. +sso d ? casa de Keus todos os
elementos de um teatroF @uardaQroua, maquila(em, acessrios, lu'es, orteiros, m4sica esecial,
mestre de cerimTnias, car(os, ro(rama rincial.0SD0SE
2 h#ito de usar 8roua dominical; na i(reja viola a realidade de que a i(reja comosta or
essoas reais com ro#lemas de di"7cil soluo. &odem ser essoas reais envoltas em disutas
conju(ais, mas que as sa7rem do estacionamento e entrarem ela orta da i(reja co#remQse com
(randes sorrisosG
2 ato de vestirQse socialmente aos domin(os oculta um ro#lema #sico su#jacente. :omenta a
iluso arro(ante de que somos 8#ons; orque nos vestimos #em ara Keus. P uma retenso que
desumani'a e constitui um "also testemunho diante do mundo.
P necessrio reconhecer que como seres humanos deca7dos so raras as ve'es que estamos
disostos a mostrar aquilo que realmente somos. Juase semre contamos com nossa er"ormance
ou aar6ncia -roua. ara "a'er com que os outros ensem coisas a(radveis a nosso reseito. %udo
isso #em di"erente da modstia caracter7stica da i(reja &rimitiva.
<m terceiro lu(ar, 8vestirQse socialmente; ara ir ? i(reja o mesmo que dar uma #o"etada na
simlicidade -marca re(istrada da +(reja &rimitiva.. 2s cristos do rimeiro sculo no rocuravam
8vestirQse #em; ara atender aos encontros da i(reja. <les se reuniam na simlicidade de suas casas.
$o se vestiam ara mostrar a que classe ertenciam. $a realidade, os rimeiros cristos "a'iam
es"oros concretos ara mostrar seu a#soluto desdm elas distinHes sociais.0LD0LE
$a i(reja, todas as distinHes sociais eram aa(adas. 2s rimeiros cristos sa#iam que eles
reresentavam uma nova escie so#re este laneta. &or esta ra'o %ia(o rereende os crentes que
tratam melhor os santos ricos que os o#res. <le rereende os ricos or vestirQse di"erente dos
o#res.20D20E
%odavia, muitos cristos mant6m o "also conceito de que 8irreverente; usar roua in"ormal no
culto aos domin(os. +sso no di"ere da atitude dos escri#as e "ariseus ao acusarem o Senhor e Seus
disc7ulos de 8irrever6ncia; or no se(uirem as tradiHes de seus anteassados.20D20E
01D01E Keus olha ara o corao] <le no se imressiona com o traje que usamos -0 Sam. 0MF1] Oucas 00F3L] 0 &edro 3F3Q*.. $ossa
adorao no es7rito, no na aar6ncia "7sica -Boo 4F20Q24..
0SD0SE ,hristian Smith, 82ur Kressed R Selves,; 1oices in the <ilderness -Set_2ct. 0LS1., . 2.
0LD0LE <m seu livro Ante 'acemD Archaeological %vidence of !hurch 8ife :efore !onstantine -3ercer RniversitV
&ress_SeedsoAers, 0LS*., @raVdon SnVder a"irma que h aroximadamente 30 cartas dison7veis escritas or cristos antes de
,onstantino. <stas cartas so assinadas aenas elo rimeiro nome, o que indica que os cristos no usavam os so#renomes dos
seus irmos. ! ra'oF !ssim a ori(em social deles ocultavaQse uns dos outrosG -<mail rivado enviado or @raVdon SnVder,
00_02_2000 e 00_04_2000..
20D20E %ia(o 2F0Q*. <sta assa(em tam#m indica que usar roua da moda na i(reja era uma exceo, no uma re(ra,.
20D20E 3arcos 1F0Q03.
L0
<m suma, di'er que o Senhor esera que seu ovo use roua "ina ao reunirQse na i(reja,
aumentar as <scrituras e "alar aquilo que Keus no disse.22D22E %al rtica mais uma tradio
humana.
O 'ra,e do Clero
)ejamos a(ora o desenvolvimento das vestes clericais. 2 clero cristo no se vestia di"erente do
ovo comum at a che(ada de ,onstantino.23D23E
,ontrariamente ao que ensa a oinio 4#lica, as vestes do clero, inclusive as 8vestes
eclesisticas; da tradio lit4r(ica da 8alta i(reja;, no tiveram ori(em nas vestes sacerdotais do
!%. %iveram ori(em na roua secular do mundo (recoQromano.24D24E
,lemente de !lexandria -0*0Q20* d.,.. sustentava que o clero deveria vestir roua melhor que
as essoas comuns. B or este temo, a litur(ia da +(reja era considerada um evento "ormal.
,lemente disse que a roua do ministro deveria ser 8simles; e 8#ranca;.2*D2*E
2 clero usou a cor #ranca or muitos sculos. &arece que tal costume "oi adotado do "ilso"o
a(o &lato que escreveu que 8a cor "ranca era a cor dos deuses*. $esse asecto tanto ,lemente
como %ertuliano -0M0Q22*. acreditavam que o colorido no se coadunava com Keus.2MD2ME
,om a che(ada de ,onstantino, a distino entre #iso, sacerdote e dicono se arrai(ou.21D21E
Juando ,onstantino transladou sua corte ara 9i'Wncio e a renomeou ,onstantinola no ano 330
d.,., (radualmente a vestidura romana o"icial "oi adotada elos sacerdotes e diconos.2SD2SE !(ora o
clero era identi"icado or vestirQse com a roua dos o"iciais seculares.2LD2LE
Keois da conquista do +mrio /omano elos !lemes a artir do sculo +), a moda das
vestes seculares mudou. ! #atina en"eitada dos romanos "oi su#stitu7da ela t4nica curta dos @odos.
2 clero, desejando di"erenciarQse das essoas comuns, continuou usando as anti(as e arcaicas
rouas romanas.30D30E
2s clri(os usavam estas anti(as vestes durante o culto da i(reja se(uindo o modelo do ritual da
corte secular.30D30E Juando os lei(os adotaram o novo estilo de roua, o clero acreditava que tal
roua era 8mundana; e 8#r#ara;. <les reservaram o que jul(avam ser uma veste 8civili'ada;. :oi
isso que ocorreu com as vestes clericais. <sta rtica "oi aoiada elos telo(os daquele temo. &or
22D22E Keu. 4F2] &rov. 30FM] !ocalise 22F0S.
23D23E 8)estments,; Fhe !atholic %ncCclopedia VIVR @n48ine %dition -AAA.neAadvent.or(_cathen.] 8Sacred /i(hts ,eremoniesF
%he ,oncet and :orms o" /itualF ,hristianitV,; %ncCclopedia :ritannica -2nQline edition, 0LL4Q0LLS.. &ouco antes
,onstantino, os clri(os usavam aenas um caote de ano "ino quando ministravam a <ucaristia.
24D24E 8)estments,; Fhe !atholic %ncCclopedia. <m 82ri(in; encontramosF 8!s vestes clericais crists no se ori(inaram na veste
sacerdotal do )elho %estamento, elas se desenvolveram insiradas na roua secular do mundo (recoQromano;. )eja tam#m
Banet 3aVo, A 6istorC of %cclesiastical &ress -$eA ZorCF =olmes \ 3eier &u#lishers, 0LS4., . 00Q02. 3aVo escreve, 8Rma
anlise do vesturio eclesistico revelar que teve sua ori(em em rouas romanas seculares. ! viso de que o vesturio teve
ori(em lev7tica e veio de arti(os do vesturio sacerdotal judeu uma idia osterior...;. So#re a desconhecida histria dos
costumes reli(iosos, veja !melia 3ott @ummere, Fhe Kua0erD A -tudC in !ostume -$eA ZorC, 0L00..
2*D2*E 82n ,lothes; in Fhe #nstructor, !nteQ$icene :athers, )ol. 2, . 2S4.
2MD2ME 82n ,lothes; in Fhe #nstructor, 9C 2. ,h. 00] A 6istorC of %cclesiastical &ress, . 0*.
21D21E A 6istorC of %cclesiastical &ress, . 04Q0*.
2SD2SE +#id., . 04Q0*] Ienneth Scott Oatourette, A 6istorC of !hristianitC -$eA ZorCF =arer and 9rothers, 0L*3., 200. Fhe
<estminster &ictionarC of !hurch 6istorC -&hiladelhiaF %he Uestminster &ress, 0L10., . 2S4.
2LD2LE 8!s vestes do #iso eram id6nticas ? velha #atina do ma(istrado romano;. <dAin =atch, Fhe @rgani2ation of the %arlC
!hristian !hurches -OondonF Oon(manYs, @reen, and ,o., 0SL*., . 0M4. !s vestes do #iso indicavam uma estrutura de uma
casta esec7"ica, e inclu7a um manto sudrio #ranco tra#alhado ou mappula, sandlias ne(ras ou campagi, e meias #rancas ou
undones. <stas eram as vestes dos ma(istrados romanos. -&aul Bohnson, A 6istorC of !hristianitC, $eA ZorCF Simon \ Schuster,
0L1M, . 033..
30D30E :ranC Senn, !hristian <orship and #ts !ultural -etting -&hiladelhiaF :ortress &ress, 0LS3., . 40] (Sacred /i(hts
,eremoniesF %he ,oncet and :orms o" /itual;F ,hristianitV,; %ncCclopedia :ritannica -2nQline edition, 0LL4Q0LLS..
30D30E <mail articular rece#ido de <u(ene %eSelle, &ro"essor de =istria da +(reja e %eolo(ia, )ander#ilt RniversitV, 0_0S_2000.
L0
exemlo, BerTnimo -341Q420. comentou que o clero jamais deveria entrar no santurio com roua
ordinria.32D32E
Ko sculo ) em diante, os #isos usavam a cor roxa.33D33E $os sculos )+ e )++ as vestes do
clero tornaramQse mais detalhadas e caras.34D34E Kurante a +dade 3dia, a roua adquiriu si(ni"icados
m7sticos e sim#licos.3*D3*E )estes eseciais sur(iram or volta dos sculos )+ e )++. < sur(iu o
costume de colocar so#re a roua comum um jo(o de vestes eseciais na sacristia.3MD3ME
Kurante os sculos )++ e )+++ as vestes "oram aceitas como o#jetos sa(rados herdados das
#atinas dos sacerdotes lev7ticos do )elho %estamento.31D31E -:oi uma racionali'ao ara justi"icar a
rtica.. &elo sculo [++ o clero comeou a levar a #atina ara a rua, o que os distin(uia das essoas
comuns.3SD3SE
As $udanas da 5e)orma
Kurante a re"orma, o romimento com a tradio e as vestimentas clericais "oi lento e
(radual.3LD3LE $o lu(ar das vestes clericais tradicionais, os re"ormadores adotaram a #atina ne(ra dos
estudantes.40D40E <sta #atina tam#m "oi conhecida como #atina do "ilso"o, sendo que os "ilso"os
as utili'aram durante os sculos +) e ).40D40E ! nova #atina "oi to redominante que che(ou a ser a
vestimenta do astor rotestante.42D42E
2 astor luterano usava lon(as vestes retas elas ruas. <le tam#m usava um ruff ao redor do
escoo D(uarnio de ano "ran'ido usada como (ola dos vesturios anti(osE redondo que cresceu
com o temo. ,resceu tanto que antes do sculo [)++ "oi chamado de 8ruff de "#rica;.43D43E -2 ruff
ainda usado em al(umas i(rejas luteranas hoje..
%odavia, interessante o re"ormador reservar as vestes clericais. 2 astor rotestante usavaQa
ao administrar a ,eia do Senhor.44D44E <ste ainda o caso hoje na maioria das denominaHes
32D32E Berome disse que Keus honrado se o #iso usar uma t4nica #ranca mais #onita que o ha#itual. <mail articular rece#ido de
:ranC Senn 1_0S_2000. )eja tam#m Berome, 8!(ainst Bovinianus; 9ooC 2.34 -3icene and 'ost43icene Fathers, Series ++, )ol.
)+. e 8Oives o" +llustrious 3en,; ,a7tulo 2 -3icenec'ost43icene Fathers, Series ++, )ol. +++..
33D33E :ather 3ichael ,ollins and 3attheA !. &rice, Fhe -torC of !hristianitC -KI &u#lishin(, 0LLL., . 2*, M*.
34D34E A 6istorical Approach to %vangelical <orship, . 00MQ001. 3aVoYs A 6istorC of %cclesiastical &ress entra em (randes
detalhes acerca do desenvolvimento de cada ea das vestes clericais em cada "ase histrica e em cada tradio. $enhuma ea
imortante distintiva "oi usada durante os rimeiros mil anos, a cinta no era conhecida at o oitavo sculo -A !oncise
!Cclopedia of =eligious Zno,ledge, $eA ZorCF ,harles O. Ue#ster \ ,omanV, 0SL0, . L43..
3*D3*E A 6istorC of %cclesiastical &ress, . 21] +sidore de &elusium -or volta de 440 d.,.. "oi o rimeiro a desi(nar interretaHes
sim#licas a artes do vesturio. &or volta do sculo )+++ no 2cidente e do sculo +[ no 2riente, cada ea do traje sacerdotal
ossu7a um determinado si(ni"icado sim#lico -8)estments,; Fhe !atholic %ncCclopedia.. 2 ovo medieval venerava o
sim#olismo de tal "orma que atri#uiu a cada ea do vesturio reli(ioso um si(ni"icado 8esiritual;. <stes si(ni"icados esto
vivos at hoje nas i(rejas lit4r(icas.
3MD3ME !hristian <orship and #ts !ultural -etting, . 40. ! sacristia era um cTmodo esecial no edi"7cio da i(reja onde as vestes
clericais e outros o#jetos sa(rados "icavam (uardados.
31D31E A 6istorC of %cclesiastical &ress, . 21.
3SD3SE Fhe -torC of !hristianitC, . 2*, M*.
3LD3LE A 6istorC of %cclesiastical &ress, . M4. XAin(lio e Outero raidamente descartaram as vestes do sacerdote catlico. Kavid
K. =all, Fhe Faithful -hepherd -,hael =illF %he RniversitV o" $orth ,arolina &ress, 0L12., . M.
40D40E XAin(lio "oi o rimeiro a introdu'ir a #atina ne(ra dos estudantes em Xurique no outono de 0*23. Outero a adotou na tarde
de L de outu#ro de 0*24 -Fhe ;inistrC in 6istorical 'erspectives, . 041.. )eja tam#m @eor(e 3arsden, Fhe -oul of the
American LniversitCD From 'rotestant %sta"lishment and %sta"lished 3on"elief -$eA ZorCF 2x"ord RniversitV &ress, 0LL4., .
31.
40D40E =.+. 3arrou, A 6istorC of %ducation in AntiquitC -$eA ZorCF Sheed and Uard, 0L*M., . 20M. 82 "ilso"o oderia ser
reconhecido elo caote curto e escuro "eito de ano (rosso;. )eja tam#m 3.!. Smith, From !hrist to !onstantine -KoAnerYs
@roveF +nter)arsitV &ress, 0L13., . 00*.
42D42E =. /ichard $ie#uhr and Kaniel K. Uilliams, Fhe ;inistrC in 6istorical 'erspectives -San :ranciscoF =arer and /oA
&u#lishers, 0L*M., . 041. ! #atina reta era a 8roua clerical de rua; no sculo [)+ -!hristian <orship and #ts !ultural
-etting., . 42.
43D43E 2Aen ,hadAicC, Fhe =eformation -&en(uin 9ooCs, 0LMS., . 422Q423.
44D44E A 6istorC of %cclesiastical &ress, . MM.
L2
rotestantes. 2 astor coloca sua #atina clerical quando levanta o o e o clice. $esse momento ele
revelaQse ou aresenta o que ele verdadeiramenteF Lm sacerdote catlico reformadoA
!ssim, a #atina do astor re"ormado sim#oli'a a autoridade esiritual. 2 ato de colocar a #atina
ne(ra revela seu oder esiritual de ministro.4*D4*E <sta tend6ncia continuou atravs dos sculos
[)++ e [)+++. 2s astores semre usavam uma roua escura, de re"er6ncia ne(ra. -,or tradicional
ara os advo(ados e doutores durante o sculo [)+. <ra a cor dos 8esecialistas;..
! cor ne(ra rontamente che(ou a ser a cor de cada ministro em cada ramo da i(reja.4MD4ME !
#atina ne(ra eventualmente evoluiu a um 8so#retudo; nos anos 0L40Q*0. ! manta "oi
osteriormente su#stitu7da or um 8traje de asseio; do sculo [[.41D41E
$o comeo do sculo [+[, o clero em (eral usava colarinho #ranco e (ravata. Ke "ato, era
considerado altamente indecente um clri(o aarecer sem tal colarinho.4SD4SE 2s astores da i(reja
#aixa -#atistas, entecostais, etc.. usavam colarinho e (ravata. 2s da alta -an(licanos, eiscoais,
luteranos, etc.. o colarinho clerical 5 muitas ve'es chamado 8coleira de cachorro;.4LD4LE
! ori(em do colarinho clerical remonta a 0SM*. $o "oi uma inveno catlica como muitos
acreditavam. :oi inventado elos !n(licanos.*0D*0E %radicionalmente, os sacerdotes dos sculos
[)+++ e [+[ usavam #atinas ne(ras -de coro inteiro com colarinhos. so#re vestes #rancas -?s
ve'es chamadas or al#a..
<m outras alavras, eles usavam colarinhos ne(ros com #ranco no centro. 2 colarinho clerical
era uma verso mais simles e remov7vel do outro. :oi inventado ara que sacerdotes an(licanos ou
catlicos udessem colocQlo so#re a roua de rua e serem vistos como 8homens de Keus; em
qualquer lu(arG
=oje o traje escuro com #atina que "unciona como a vestimenta clerical da maioria dos
astores rotestantes. 3uitos astores no saem sem este traje. 3uitas ve'es se vestem com essa
roua(em ara aarecer em eventos 4#licos no reli(iosos. !l(uns astores rotestantes levam o
colar clerical 5 ara que nin(um se esquea de que ele 8um homem de Keus;.
As .estes Clericais so Nocivas0
! roua clerical uma a"ronta aos rinc7ios esirituais que (overnam a casa de Keus. !tin(e o
corao da i(reja ao searar o ovo de Keus ao meioF 8&ro"issionais; e 8noQro"issionais;.
,omo o 8vestirQse #em; ara ir ? i(reja, a roua clerical 5 seja ela a ela#orada roua do
ministro da 8alta i(reja; ou a #atina ne(ra do astor evan(lico 5 est arrai(ada na cultura
mundana. ! veste distintiva do clero remonta ao sculo +), quando o clero adotou o costume dos
o"iciais seculares romanos.
2 Senhor Besus e seus disc7ulos no sa#iam nada so#re usar uma roua esecial ara
imressionar a Keus ou ara distin(uirQse do ovo de Keus.*0D*0E ,olocar uma roua esecial com
rositos reli(iosos "oi uma caracter7stica dos escri#as e "ariseus.*2D*2E < nem o escri#a nem o
"ariseu uderam escaar do olhar enetrante do Senhor quando disse, 8cuidado com os mestres da
4*D4*E American !hurch 6istorCD A =eader, . SL.
4MD4ME A 6istorC of %cclesiastical &ress, . 11Q1S.
41D41E +#id., . 00S.
4SD4SE +#id., . L4.
4LD4LE +#id., . L4,00S.
*0D*0E Fhe ;inistrC in 6istorical 'erspectives, . 0M4. Se(undo o Fhe 8ondon Fimes -04 de maro de 2002., o colar clerical "oi
inventado elo /everendo Kr. Konald 3cOeod de @las(oA. ! crena oular que o colar clerical "oi inventado ela contrare"orma
catlica ara imedir que os adres usassem os (randes ruffs usados elos astores rotestantes -Fhe =eformation, .
423.. 3as arece que eles vieram #astante temo deois.
*0D*0E Oucas 1F2*] 2 ,or. SFL. !arentemente a roua mais #onita que Besus usou enquanto esteve na terra "oi motivo de 'om#aria
5 Oucas 23F00. /evelando que o :ilho de Keus veio ? terra, no em roua real, mas envolto em tiras de ano -Oucas 2F1.. $otase
que Boo 9atista "oi o caso mais extremo dos que no #uscavam imressionar Keus com sua roua -3at. 3F4..
*2D*2E 3at. 23F*] 3arcos 02F3S.
L3
8ei, pois eles gostam de caminhar com "atinas ornadas, de ser saudados no mercado, de ocupar
assentos importantes na sinagoga e o lugar de honra nos "anquetes*.*3D*3E
Cuidado para +ue nenhum homem te corrompa por 3loso3as e mentiras
+ue
n0o le*am a parte alguma. por tradi,-es e normas humanas +ue n0o *em
de
Cristo.
5Paulo de Tarso
*3D*3E Oucas 20F4M, $+).
L4
CAPOT.BO E
MINISTROS DO BO.7OR:
O CBERO DE SEG.NDA CBASSE
N0o podemos e*itar tra/er nossa cultura : igrejaA fa/ parte de nosso ser.
Mas
diante da tradi,0o necessitamos distinguir as inBu)ncias culturais +ue
contri$uem para
a integridade da adora,0o crist0 das +ue nos afastam dela.
5?ranL C. 'enn
Entre em qualquer i(reja moderna e veri"icar que a litur(ia virtualmente comea com hinos,
corinhos ou cWnticos de louvor e adorao. $o h exceHes.
<m cada caso haver uma essoa -ou um (ruo de essoas. diri(indo e controlando a m4sica.
$as i(rejas mais tradicionais ser o 8re(ente do coral; ou o 8ministro da m4sica;.0D0E 2u o rrio
coral. $as i(rejas mais contemorWneas, ser o 8l7der do louvor; ou a 8equie de louvor e
adorao;.
Juando che(a a hora do sermo sa(rado, os que 8diri(em a adorao; selecionam os cWnticos
que sero cantados. <les comeam a cantar tais cWnticos. <les decidem como devem ser cantados.
<les decidem quando terminar. 2 ovo de Keus de maneira al(uma diri(ir os cWnticos. <les so
diri(idos or al(um que muitas ve'es ertence ao coro clerical 5 ou al(um que rece#e uma
honra similar.
+sto contrasta "ortemente com a maneira de "a'er as coisas durante o sculo +. $a +(reja
&rimitiva, a adorao e a m4sica estavam nas mos do ovo de Keus.2D2E ! rria i(reja diri(ia
seus rrios cWnticos. ,antar e diri(ir cWnticos eram questHes de Wm#ito coletivo, no um evento
ro"issional diri(ido or esecialistas.
A Origem do Coral
+sto comeou a mudar com a vinda do coral cristo. ! ori(em do coral cristo remonta do
sculo +). &ouco deois do Pdito de 3ilo -303 d.,.. quando a erse(uio aos cristos "oi
interromida. So# ,onstantino, os corais "oram desenvolvidos e treinados ara ajudar na cele#rao
da <ucaristia. ! rtica "oi adotada do costume romano de dar in7cio ?s cerimTnias imeriais com
m4sica solene. :oram "undadas escolas eseciais e os cantores do coral "oram reconhecidos como
clero de 8se(unda corda DclasseE;.3D3E
!s ra7'es do coral se encontram nos dramas e temlos a(os (re(os.4D4E Uill Kurant a"irmaF
83a #dade ;dia como na antiga +rcia, a principal fonte dram)tica estava na liturgia religiosa.
0D0E <m al(umas i(rejas este ael exercido or um suertalentoso astor.
2D2E <"sios *F0L] ,ol. 3F0M. $estas assa(ens note as alavras 8"alando mutuamente; e 8uns aos outros;.
3D3E <dAin Oiemohn, Fhe @rgan and !hoir in 'rotestant <orship -&hiladelhiaF :ortress &ress, 0LMS., . S.
4D4E 2s (re(os treinavam corais ara acomanhar seus cultos a(os -=.U. &arCe, Fhe @racles of Apollo in Asia ;inor,
,roomhelm, 0LL*, . 002Q003.. !s eas (re(as, tanto tra(dias como comdias, eram acomanhadas or orquestras -3arion
9auer \ <thel &eVser, 6o, ;usic +re,, $eA ZorCF @.&. &utnamYs Sons, 0L3L, . 3M, 4*] <li'a#eth /o(ers, ;usic Fhrough the
Ages, $eA ZorCF @.&. &utnamYs Sons, 0LM1, . S1] ,arl ShaulC, ZeC <ords in !hurch ;usic, St. OouisF ,oncordia &u#lishin(
=ouse, 0L1S, . M4] Bohannes Juasten, ;usic ] <orship in 'agan and !hristian AntiquitC, Uashin(ton d.,.F $ational
!ssociation o" &astoral 3usicians, 0LS3, . 1M] !l"red SendreV, ;usic in the -ocial and =eligious 8ife of AntiquitC, /uther"ordF
:airlei(h KicCinson RniversitV &ress, . 321, 402.. %iicamente, os corais (re(os eram comostos de 0* a 24 essoas -,laude
L*
A prpria ;issa foi um espet)culo dram)ticoQ o santu)rio era um cen)rio sagradoQ os cele"rantes
vestiam roupas sim"licasQ o sacerdote e os aclitos promoviam di)logosQ as respostas antifonais
do sacerdote e do coral, e do coral ao coral, sugeriam precisamente essa mesma evoluo
dram)tica do di)logo que havia gerado a o"ra sagrada de &ionsio*.*D*E
,om o advento do coro na i(reja crist, a m4sica escaou das mos do ovo de Keus ara as
mos do essoal clerical comosto or cantores treinados.MDME <sta mudana deveuQse em arte ao
"ato de que as doutrinas herticas se esalhavam elo cWntico dos hinos. 2 clero sentiu que se o ato
de cantar hinos estivesse so# seu controle, isso restrin(iria a exanso de heresia.1D1E 3as isso
tam#m estava arrai(ado no crescente oder do clero como rincial ator no drama cristo.SDSE
&elo ano 3M1 d.,., a m4sica da con(re(ao "oi comletamente eliminada. Sendo su#stitu7da
or corais treinados.LDLE !ssim, ois, nasceu o cantor ro"issional na i(reja. 2 ato de cantar na
adorao crist a(ora estava so# o controle do clero e do coral.
,reditaQse a !m#rsio -33LQ3L1 d.,.. a criao dos rimeiros hinos sQaostlicos.00D00E %ais
hinos "oram modelados se(undo os modos (re(os e chamados or nomes (re(os.00D00E !m#rsio
tam#m criou uma coleo de cWnticos lit4r(icos, os quais ainda so utili'ados em al(umas i(rejas
catlicas.02D02E 2 cWntico lit4r(ico o descendente direto do cWntico a(o romano, o qual remonta
?s anti(as cidades da Sumaria.03D03E
2s coros aais comearam no sculo ).04D04E Juando @re(rio o @rande tornouQse &aa, erto
do "im do sculo )+, ele reor(ani'ou a -chola !antorum -escola de cantores. em /oma. -<sta
escola "oi "undada elo &aa SVlvester que morreu em 33* d.,...0*D0*E
,om esta escola, @re(rio esta#eleceu cantores ro"issionais que treinariam coros cristos ao
lon(o do +mrio /omano. <stes cantores eram treinados or nove anos. <les tinham que
memori'ar cada cWntico 5 inclusive os "amosos 8cWnticos (re(orianos;.0MD0ME @re(rio eliminou os
4ltimos vest7(ios da m4sica ela con(re(ao, acreditando que cantar era direito exclusivo dos
cantores treinados. <le acreditava que a m4sica era uma "uno clerical.
,orais e cantores treinados juntamente com o imedimento do canto ela con(re(ao re"letiam
a ostura cultural dos (re(os. Similar ao oratrio -dilo(o ro"issional., a cultura (re(a era #aseada
,alame, !horuses of Young <omen in Ancient +reece, OanhamF /oAman \ Oittle"ield, 2000, . 20.. !l(uns tentaram ar(Nir que
os cristos herdaram os corais e os cWnticos da sina(o(a judia. 3as isto altamente imrovvel, ois nos sculos +++ e +) os
cristos coiaram ouco ou nada dos judeus. &elo contrrio, eles a#sorveram esadamente a cultura (recoQromana que os
rodeava. Ke "orma interessante, a m4sica (re(a teve sua (6nese no 2riente e na hsia 3enor -;usic Fhrough the Ages, . L*..
*D*E Uill Kurant, Fhe Age of Faith -$eA ZorCF Simon \ Schuster, 0L*0., . 0021.
MDME Fhe @rgan and !hoir in 'rotestant <orship, . SQL. !t o sculo +), o cWntico con(re(acional "oi caracter7stico do culto
cristo.
1D1E Fhe -tudC of the 6istorC of ;usic, . 0M, 24.
SDSE 6o, ;usic +re,, . 10Q12.
LDLE ;usic Fhrough the Ages, . 00S. 2 ,onselho de Oaodicea -d.,. 3M1. roi#iu a todos de cantar na i(reja com exceo dos
cantores canTnicos. <ste ato visava asse(urar que a qualidade do cWntico "osse mais homo(6nea e controlvel elos diri(entes do
culto -B.@. Kavies, Fhe 3e, <estminster &ictionarC of 8iturgC and <orshipF First American %dition, &hiladelhiaF Uestminster
&ress, 0LSM, . 030] !rthur 3ees, !hoirs and !horal ;usic, $eA ZorCF @reenAood &ress, 0LML, . 2*Q2M..
00D00E 2s hinos de !m#rosio eram ortodoxos. 2s arianos usavam lenamente os hinos ara romover seus ensinos herticos acerca
de Besus. -2s arianos acreditavam que Besus era uma criatura criada or Keus..
00D00E 6o, ;usic +re,, .10. 82 sistema musical (re(o "oi o recursor da m4sica nas rimeiras i(rejas crists, essa linha
ermanece irrom7vel desde a @rcia, assando or /oma, ela +dade 3dia, at os temos modernos;. <dAard KicCinson, Fhe
-tudC of the 6istorC of ;usic -$eA ZorCF ,harles Schri#nerYs Sons, 0L0*., . L. Ke "ato, o texto comleto mais anti(o que temos
de um hino cristo data de aroximadamente 200 d.,.. !m#rsio simlesmente escreveu hinos ara uso comum na i(reja. !
m4sica crist naquele momento "oi retirada da lin(ua(em (re(a oular -9arrV Oeisch, Fhe 3e, <orshipD -traight Fal0 on ;usic
and the !hurch, @rand /aidsF 9aCer 9ooC =ouse, 0LLM, . 3*..
02D02E ;usic Fhrough the Ages, . 00M.
03D03E 6o, ;usic +re,, . 10] ;usic Fhrough the Ages, . M0. 8Kas alavras que so#reviveram, sa#emos que cada temlo
DsumarianoE raticava litur(ias #em or(ani'adas, cantadas nas tcnicas de solo e resosta -entre sacerdote e coro. e anti"onia
-coro ara coro.;. )eja tam#m Fhe -tudC of the 6istorC of ;usic, . 2*.
04D04E Fhe -tudC of the 6istorC of ;usic, . 0S.
0*D0*E ;usic Fhrough the Ages, . 00L] !ndreA UilsonQKicCson, Fhe -torC of !hristian ;usic -2x"ordF Oion &u#lishin(, 0LL2., .
43] Kavid !le#V, 6istorC of !hurch ;usic -,hica(oF 3oodV &ress, 0LM*., . 2S.
0MD0ME 6o, ;usic +re,, . 13Q1*] ;usic Fhrough the Ages, . 00L. %odos os cWnticos naquele temo eram entoados sem
instrumentos musicais.
LM
na dinWmica artista_auditrio. %ra(icamente, esta caracter7stica "oi retirada dos temlos de Kiana e
dos dramas (re(os e transortada diretamente ara as i(rejasG ! con(re(ao do ovo de Keus
che(ou a ser um mero esectador, no aenas no ministrio oral, mas tam#m no m4sicalG01D01E
Oamentavelmente, o es7rito do esectador (re(o vive ainda na moderna i(reja.
2s corais in"antis remontam aos dias de ,onstantino. ! maioria deles "oi criada nos
or"anatos.0SD0SE 2s corais in"antis ermaneceram na i(reja or centenas de anos as sua "undao. 2
coral dos 3eninos ,antores de )iena, or exemlo, "oi "undado em )iena, hustria em 04LS. 2
coro cantava exclusivamente ara a corte, na 3issa, em concertos rivados e eventos do
<stado.0LD0LE Rm "ato ouco conhecido que os corais de meninos so de ori(em a(.20D20E 2s
a(os acreditavam que as vo'es dos meninos ossu7am oderes eseciais.20D20E
Corte,os F:nebres
Kurante os dias de ,onstantino, as rticas resonsais romanas e os cortejos "4ne#res "oram
adatados e trans"ormados em 8#odas; e 8"unerais;.22D22E !m#os "oram adotados da rtica
a(.23D23E ,omo disse um erudito, 8@ culto pago dos mortos e/erceu forte influncia na vida de
muitos cristos anteriormente pagos, isso facilitou a adoo dos cantos fPne"res pagos e
mPsicas funerais com a -almodia*.24D24E
2 chamado canto "4ne#re adotado e aceito elos cristos tam#m teve ori(em a(.2*D2*E :oi
adotado na i(reja crist durante a rimeira metade do sculo +++. %ertuliano osicionouQse contra os
cortejos "4ne#res cristos simlesmente or serem de ori(em a(.2MD2ME
$o aenas a rocisso "uneral emer(iu do a(anismo. %am#m a rdica "uneral. <ra rtica
comum dos a(os do +mrio /omano contratar al(uns ro"essores eloqNentes e oulares ara
"alar durante o "uneral de um ente querido. 2 orador usava um equeno livreto durante tais
ocasiHes. %al orador se a(itava at o "renesi, deois se re"eria ao morto com estas alavras, 8ele vive
agora entre os deuses, atravessou os cus e o"serva a vida l) de cima*.21D21E :inalmente assava a
consolar a "am7lia do morto. =oje o astor cumre esta "uno e ainda usa as mesmas alavras da
re'aG
A Contribuio da 5e)orma
! rincial contri#uio da m4sica dos re"ormadores "oi a restaurao da m4sica na
con(re(ao e o uso de instrumentos. Boo =us -0312Q040* d.,.. da 9o6mia e seus se(uidores
-chamados husitas., estiveram entre os rimeiros a restaurar a m4sica na con(re(ao e na
i(reja.2SD2SE
01D01E <dAard KicCinson, Fhe -tudC of the 6istorC of ;usic -$eA ZorCF ,harles Schri#nerYs Sons, 0L0*., . 04.
0SD0SE 8,hoir,; Fhe !atholic %ncCclopedia, VIVR @n48ine %dition -AAA.neAadvent.or(_cathen_.] ZeC <ords in !hurch ;usic, .
M4QM*. 8,hoir,; 6arperBs %ncCclopedia of =eligious %ducation -San :ranciscoF =arer \ /oA &u#lishers, 0L10..
0LD0LE httF__AAA.#achQcantatas.com_9io_UienerQSan(erCna#en.htm. &ara uma discusso so#re a ori(em a( dos corais
"emininos, veja ;usic ] <orship in 'agan and !hristian AntiquitC, . 11QSM.
20D20E Fhe @racles of Apollo in Asia ;inor, . 002Q003] ;usic ] <orship in 'agan and !hristian AntiquitC, . S1"". 82s a(os
"reqNentemente usavam coros de meninos no culto deles, esecialmente em ocasiHes "estivas;.
20D20E +#id., . S1.
22D22E :ranC Senn, !hristian <orship and #ts !ultural -etting -&hiladelhiaF :ortress &ress, 0LS3., . 40.
23D23E )eja ,a7tulo 0.
24D24E ;usic ] <orship in 'agan and !hristian AntiquitC, . SM, 0M0"".
2*D2*E +#id., . 0M3.
2MD2ME +#id., . 0M4Q0M*.
21D21E /amsaV 3ac3ullen, !hristiani2ing the =oman %mpireD d.!. VJJ4MJJ -OondonF Zale RniversitV &ress, 0LS4., . 00Q03
2SD2SE +lion %. Bones, A 6istorical Approach to %vangelical <orship -$eA ZorCF !#in(don &ress, 0L*4., . 2*1. 2s husitas
criaram o rimeiro hinrio rotestante em 0*0* em &ra(a. )eja tam#m Bohn 3arcos %errV, %vangelismD A !oncise 6istorC
-$ashvilleF 9roadman \ =olman &u#lishers, 0LL4., . MS.
L1
Outero tam#m encorajou o cWntico con(re(acional em determinadas artes do culto.2LD2LE 3as a
m4sica da con(re(ao no alcanou seu au(e at o sculo [)+++ durante o avivamento de UesleV
na +n(laterra.30D30E
$as i(rejas da re"orma, o coral ermaneceu aoiando e diri(indo o cWntico con(re(acional.30D30E
0*0 anos deois da /e"orma, o cWntico con(re(acional tornouQse uma rtica (eralmente aceita.32D32E
&elo sculo [)+++, o r(o tomou o lu(ar do coro nos rinciais cultos cristos.33D33E
P interessante, mas no h qualquer evid6ncia de instrumentos musicais na i(reja crist at a
+dade 3dia.34D34E !s esse er7odo toda m4sica durante o culto era reali'ada sem
instrumentos.3*D3*E 2s ais de i(reja tinham uma viso ne(ativa dos instrumentos musicais,
associandoQos com imoralidade e idolatria.3MD3ME ,alvino continuou esta rtica. <le achava que os
instrumentos musicais eram a(os. ,onseqNentemente, or dois sculos, as i(rejas re"ormadas
cantaram salmos sem o uso de instrumentos.31D31E
2 r(o "oi o rimeiro instrumento usado elos cristos sQ,onstantino.3SD3SE ! rimeira ve'
que o r(o sur(iu nas i(rejas crists remonta ao sculo )+, mas ele no "oi utili'ado durante a
3issa at o sculo [++. &elo sculo [+++, o r(o "oi incororado na 3issa.3LD3LE
+nicialmente o r(o era usado ara dar o tom aos sacerdotes e ao coral.40D40E Kurante a /e"orma,
o r(o che(ou a ser o instrumento adro na adorao rotestante. <nquanto os se(uidores de
,alvino -e os &uritanos. destru7am e arruinavam os r(os das i(rejas, os luteranos os aroveitavam
ao mximo.40D40E 2 rimeiro r(o comrado ela i(reja estadunidense data de 0104.42D42E
2LD2LE A 6istorical Approach to %vangelical <orship, . 2*1. Kurante os dias de Outero "oram u#licados cerca de M0 hinrios.
3ais eseci"icamente, Outero aumentou o cWntico con(re(acional como arte da litur(ia. <le deixou uma 3issa latina que era
cantada elo coro em cidades e universidades, e uma 3issa alem que era cantada ela con(re(ao em aldeias e no meio rural.
<stes dois modelos "oram "undidos como rtica luterana dos sculos [)+ at o sculo [)+++. 2s re"ormadores se ounham ?
m4sica coral e aos hinos con(re(acionais. <les arovavam aenas o cWntico mtrico -versi"icado., Salmos e outros cWnticos
#7#licos. Ka ersectiva deles, os coros e os hinos eram romanos. 2 uso luterano deles revelou uma re"orma imatura -<mail
rivado rece#ido de :ranC Senn, 00_0S_2000..
30D30E A 6istorical Approach to %vangelical <orship, . 2*1. 2s hinos de +saac Uatts, Bohn UesleV, e ,harles UesleV "oram
amlamente usados. ! comosio e o cWntico de hinos se esalharam or todas as +(rejas Oivres dos dois continentes durante
aquele temo.
30D30E Fhe @rgan and !hoir in 'rotestant <orship, . 0*. Bames :. Uhite destaca que 8desde aquela oca at hoje ermanece
uma considervel con"uso so#re qual exatamente a "uno do coral na adorao rotestante. $o h uma 4nica #oa ra'o ara
a exist6ncia do coral no rotestantismo; -Bohn :. Uhite, 'rotestant <orship and !hurch Architecture, $eA ZorCF 2x"ord
RniversitV &ress, 0LM4, . 0SM..
32D32E Fhe @rgan and !hoir in 'rotestant <orship, . 0*Q0M.
33D33E +#id., . 0L. $o sculo [)++, o r(o tocaria as artes oondoQse ao un7ssono cantado ela con(re(ao, a#a"ando as
essoas. !s i(rejas de @ene#ra arrancaram os r(os dos edi"7cios das i(rejas orque no queriam que o louvor "osse rou#ado
das essoas -Fhe -torC of !hristian ;usic, . M2, 1MQ11.. !s i(rejas evan(licas eventualmente imortavam r(os dos
an(licanos durante a rimeira dcada do sculo [)++ visando manterQse cometitivas, como "i'eram com o camanrio e outros
em#ele'amentos. /ichard 9ushman, Fhe =efinement of America -$eA ZorCF !l"red Ino", 0LL2., . 33MQ331.
34D34E <verett :er(uson, %arlC !hristians -pea0D Faith and 8ife in the First Fhree !enturies -!#ileneF !.,.R. &ress, %erceira
<dio, 0LLL., . 0*1.
3*D3*E &ais da i(reja como ,lemente de !lexandria -do sculo +++., !m#rosio, !(ostinho e BerTnimo -do quarto e quinto sculos.
todos se ouseram ao uso de instrumentos musicais no culto. ,omo ,alvino "e' deois, eles associavam os instrumentos
musicais com cerimTnias a(s e roduHes teatrais romanas. <dAin Oiemohn, Fhe @rgan and !hoir in 'rotestant <orship
-&hiladelhiaF :ortress &ress, 0LMS., . 2] ;usic ] <orship in 'agan and !hristian AntiquitC, . M4.
3MD3ME %arlC !hristians -pea0, . 0*1.
31D31E A 6istorical Approach to %vangelical <orship, . 2**Q2*M. 2 'salter, u#licado em 0*22 em @ene#ra, "oi o hinrio
adro das i(rejas re"ormadas na <uroa e nos <stados Rnidos or mais de 200 anos.
3SD3SE +#id., . 2*M.
3LD3LE Fhe @rgan and !hoir in 'rotestant <orship, . 4.
40D40E +#id., . 3.
40D40E +#id., . 3, 32Q33. 2s AesleVanos roi#iram r(os em 01LM, re"erindo a #aixa viola como o 4nico instrumento le(al no
culto. 3as "oram instalados r(os 02 anos deois nas i(rejas AesleVanas -. L0QL2.. 2 r(o luterano tornouQse caracter7stica
indisensvel da adorao luterana. +ronicamente, a tradio musical or(an7stica luterana "oi "undada or um calvinista holand6s
chamado Ban &ieters'oon SAeelincC em rinc7ios do sculo [)++ -!hristian 8iturgC, . *34..
42D42E ! i(reja "oi %rinitV ,hurch em $eA ZorC. &ara uma discusso so#re os rimeiros r(os usados nos <stados Rnidos, veja
Fhe @rgan and !hoir in 'rotestant <orship, . 000Q000.
LS
2s rimeiros corais rotestantes comearam a roserar em meados do sculo [)+++.43D43E
:oram determinados assentos eseciais aos mem#ros do coro ara mostrar sua condio -"uno,
osio. esecial.
+nicialmente, a "uno do coro era rover o tom correto ara diri(ir a m4sica ? con(re(ao.
3as, #em antes disso, o coro comeou a contri#uir com seleHes eseciais.44D44E !ssim, ois, nasceu
a 8m4sica esecial; elo coro enquanto a con(re(ao assistia.
!o "inal do sculo [+[, os coros de crianas sur(iram nas i(rejas americanas.4*D4*E <nto, a
8m4sica esecial; do coro che(ou a ser um costume nas i(rejas #aixas, no lit4r(icas. -<sta rtica
eventualmente "oi levada tam#m ?s i(rejas lit4r(icas..4MD4ME
2 local do coro su(estivo. $o "inal do sculo [)+, o coro moveuQse do santurio -lata"orma
do clero. ara a (aleria traseira onde o r(o de tu#o estava instalado.41D41E 3as durante o
3ovimento 2x"ord no "inal do sculo [+[ e in7cio do sculo [[, o coro voltou ao santurio. :oi
neste momento que os mem#ros do coro comearam a usar rouHes eclesisticos.4SD4SE $o er7odo
0L20Q40 era comum aos coros americanos usarem vestes eseciais que com#inavam com os
edi"7cios de i(reja neo(ticos recentemente adquiridos.4LD4LE 2 coro a(ora "icava de , juntamente
com o clero de "rente ara a con(re(ao, vestido com roua clerical arcaicaG*0D*0E
A Origem do 6ru"o de Louvor
<m muitas das i(rejas contemorWneas, sejam carismticas ou no, o coro "oi su#stitu7do elo
"enTmeno recente do (ruo de louvor.*0D*0E $este tio de i(reja o edi"7cio tem oucos s7m#olos
reli(iosos -exceto al(umas #andeiras, talve'..
! "rente da lata"orma h um dio simles, al(umas lantas, amli"icadores, micro"ones e
muitos "ios. Rsualmente, a roua normal. = cadeiras "ixas ou cadeiras de teatro su#stituindo os
#ancos. ! equie de adorao adro incluir (uitarra eltrica, #ateria, teclado, talve' um #aixo e
al(uns vocalistas. ! letra dos cWnticos (eralmente rojetada na arede ou na tela or um retrorojetor
ou rojetor de v7deo. !l(um, 8chamado or Keus; tem a tare"a de assar as transar6ncias
ou diaositivos rQselecionados. $in(um li(a ara a "alta de hinrios ou cancioneiros.
<m tais i(rejas, culto si(ni"ica 8se(uir os cWnticos selecionados e acomanhados ela #anda;.
82 temo de louvor e de adorao; normalmente dura de a 30 a 40 minutos. 2s rimeiros cWnticos
usualmente so corinhos animados e ositivos de louvor.*2D*2E Keois a equie diri(e a con(re(ao
em uma m4sica animada, #atendo almas, #alanando os coros com as mos levantadas -?s ve'es
danando., em um ourri de m4sica individualista, suave e adoradora. -2 en"oque de todos os
cWnticos uma exeri6ncia individual.. 2s ronomes na rimeira essoa 5 8eu, mim, meu* 5
-virtualmente dominam em cada cWntico..*3D*3E
<nquanto os m4sicos descem da lata"orma, assada a #andeja das o"ertas. +sto, (eralmente,
ser se(uido elo sermo onde o astor dominar o restante do culto. <m muitas i(rejas, o astor
chamar a equie de louvor de volta ? lata"orma ara cantar al(uns cWnticos de adorao enquanto
ele conclui seu sermo. Rm er7odo de 8aelo; ode se(uirQse enquanto a #anda toca.
43D43E +#id., . 003] 'rotestant <orship and !hurch Architecture, . 000.
44D44E @rgan and !hoir in 'rotestant <orship, . 00*.
4*D4*E +#id., . 02*. ! &rimeira +(reja &res#iteriana de :lemin(ton, $eA BerseV, tida como a rimeira a or(ani'ar um coral de
crianas.
4MD4ME +#id.
41D41E !hristian 8iturgC, . 4L0.
4SD4SE Fhe @rgan and !hoir in 'rotestant <orship, . 021] Fhe -torC of !hristian ;usic, . 031.
4LD4LE !hristian <orship in #ts !ultural -etting, . 4L.
*0D*0E !. 3adeleV /ichardson, !hurch ;usic -OondonF Oon(mans, @reen, \ ,o., 0L00., . *1.
*0D*0E KenominaHes como 1ineCard, !alvarC !hapel, e 6ope !hapel dominam #oa arte do mercado neste tio de i(rejas.
&orm, muitas i(rejas sectrias e noQsectrias adotaram o mesmo estilo de adorao.
*2D*2E ! recuerao do h#ito de cantar coros #7#licos deveuQse ao movimento de Besus nos anos setenta -Kavid Io, 'raCing
the :i"le for Your 8ife, Uater#rooC, 0LLL, . MQ1..
*3D*3E +sto com#ina er"eitamente com o er"il e(oc6ntrico "ocado em #e#6s.
LL
! litur(ia que aca#o de descrever "unciona como um rel(io na maioria das i(rejas carismticas
e indeendentes. 3as de onde sur(iu tudo isso>
! ori(em da 8equie de adorao; remonta ? "undao da ,aela do ,alvrio em 0LM*. ,hucC
Smith, o "undador da denominao, comeou um ministrio ara 8hiies e sur"istas;. Smith
convidou hiies convertidos a tomar suas (uitarras e tocar sua m4sica a(ora redimida na i(reja.
<le deu ? contraQcultura uma #ase ara sua m4sica 5 ermitindoQlhes tocar e "a'er exi#iHes aos
domin(os ela noite. ! nova "orma musical comeou a ser chamada 8louvor e adorao;.*4D*4E
<nquanto o 3ovimento de Besus crescia, Smith "undou a ;aranatha ;usic em 0L13. ! meta era
divul(ar a m4sica destes jovens artistas.**D**E
! 1inha, so# a in"lu6ncia do (6nio musical Bohn Uim#er, se(uiu com o conceito de equie de
louvor em 0L11. $este ano ele "undou a Anaheim 1ineCard !hristian Fello,ship.*MD*ME Suerando a
!apela do !alv)rio, a 1inha exerceu (rande in"lu6ncia so#re a "am7lia crist com suas equies de
louvor e de adorao. ! m4sica da 1inha era considerada 7ntima e adoradora, enquanto que a da
!apela era mais conhecida or seus cWnticos a(itados e danantes.*1D*1E
2s hinos americanos haviam assado or uma re"orma antes do sur(imento da !apela do
!alv)rio e da 1inha. ,omeando or Ku#lane, <sccia, em 0LM2, um (ruo de m4sicos in(leses
insatis"eitos tratou de revitali'ar os cWnticos cristos tradicionais.
+n"luenciados or m4sicos oulares, eles rodu'iram um novo tio de m4sica.*SD*SE <sta
re"orma rearou o cenrio ara que mudanas musicais revolucionrias se arrai(assem na i(reja
crist ela !alvarC !hapel e 1ineCard.*LD*LE <m seu devido temo, a (uitarra su#stituiu o r(o
como instrumento rincial diri(indo a adorao na i(reja rotestante. <m#ora modelado se(undo o
concerto de m4sica rocC da cultura secular, a equie de louvor che(ou a ser #em comum no 4lito.
$as Qual 7 o Problema0
<nto al(um er(unta, 8Kue mal h) em um lder de coro, um lder de adorao, ou uma
equipe de louvor, dirigindo a mPsica na igre$aG* $enhum, exceto que isto rou#a do ovo de Keus
uma "uno vitalF ! "uno de selecionar e de diri(ir sua rria m4sica nas reuniHes 5 de ter o
louvor divino em suas rrias mos 5 de ermitir que Besus ,risto dirija a m4sica de Sua +(reja
em ve' de um diretor humano.
!tente ara a descrio de &aulo re"erindoQse a uma reunio da con(re(aoF 8!ada um de
vocs traga um c.ntico_*.M0DM0E 8Falando um ao outro com salmos, hinos e c.nticos
espirituais*.M0DM0E Kiri(entes de m4sica, coros e equies de louvor di"icultam isso. %am#m outros
esecialistas limitam a direo de ,risto 5 esecialmente em Seu ministrio de diri(ir os irmos
em cWnticos ao Seu &ai. So#re este ministrio -do qual #em ouco se conhece hoje. o escritor dos
*4D*4E3ichael S. =amilton, 8%he %riumh o" &raise Son(sF =oA @uitars 9eat 2ut the 2r(an in the Uorshi Uars,; !hristianitC
FodaC, 1_02_LL.
**D**E Konald <. 3iller, =einventing American 'rotestantism -9erCeleVF RniversitV o" 9erCeleV &ress, 0LL1., . M*, S3.
*MD*ME Uim#er assumiu o movimento 1ineCard em 0LS2 de Ien @ulliCsen.
*1D*1E =einventing American 'rotestantism, . 0L, 4MQ*2, S4.
*SD*SE ,ondu'idos elo ministro con(re(acional <ric /outleV, estes artistas (eraram um novo tio de m4sica crist in"luenciada
or 9o# KVlan e SVdneV ,arter. <ste novo estilo "oi esalhado nos <R! or @eor(e ShorneV Br. da 6ope 'u"lishing !ompanC.
2s novos hinos cristos constitu7ram uma re"orma, no uma revoluo. ! revoluo veio quando o roc0 `n` roll "oi adatado ?
m4sica crist com a vinda do esus movement. ,om o aarecimento da !alvarC !hapel e deois da 1ineCard, o estilo de m4sica
8"a"C "oomer* aca#ou sendo incororado na i(reja crist -8%he %riumh o" &raise Son(s;..
*LD*LE ,omo o advento da m4sica crist contemorWnea, teve in7cio a 8(uerra de adorao;, constituindo uma "ora divisria que
tem #alCani'ado as i(rejas ,rists em (adeptos do velho estilo tradicional musical* versus (adeptos do novo estilo
contempor.neo musical*. $o "oram oucas as i(rejas que "icaram divididas so#re qual "orma de m4sica usar durante o culto da
i(reja. 34sica contemorWnea versus tradicional tornouQse a rai', tronco e (alhos do novo sectarismo e tri#alismo cristo que
in"esta a i(reja moderna.
M0DM0E 0 ,or. 04F2M.
M0DM0E <"sios *F0L, $+).
000
=e#reus disse, 83s que fomos santificados por esus, temos agora o mesmo 'ai que %le. a por isto
que esus no -e envergonha de nos chamar seus irmos. 'orque %le di2 no livro dos -almosD
`Falarei aos meus irmos a respeito de &eus meu 'ai e $untos >%00lesia? cantaremos seus
louvores`(.M2DM2E
Juando aenas os talentosos odem cantar cWnticos de louvor este "ica mais rximo do
entretenimento do que da adorao coletiva.M3DM3E 2nde aenas aos 8quali"icados; ermitido
articiar no ministrio de diri(ir a m4sica. 2 louvor um ministrio que est ao alcance de todo
ovo de Keus.
<u articio de i(rejas onde cada mem#ro livre ara iniciar um cWntico esontaneamente.
+ma(ineF ,ada irmo e irm diri(indo cWnticos so# a direo de ,ristoG ,ada irmo e irm escrevem
seus rrios cWnticos tra'endoQos ? reunio ara que todos ossam arend6Qlos. Rm as o outro.
Sem erda de temo. %odos articiando nos louvores. ,ristos medianos, normais, (ente comum,
etc. Sem um l7der vis7vel resente. %al exeri6ncia, em#ora desconhecida na i(reja institucional,
est dison7vel ara todos os que queiram exerimentar a direo de ,risto em uma reunio. !lm
disso, a m4sica em tais con(re(aHes intensamente coletiva em ve' de individualista e
su#jetiva.M4DM4E
,ontudo ermitaQme dar uma advert6ncia. Rma ve' sa#oreada a exeri6ncia de ter a adorao e
o louvor em tuas rrias mos, voc6 jamais ir desejar retornar ? imo#ilidade de um #anco, jamais
ir desejar ser diri(ido or uma equie de louvor ou or um diri(ente de cWnticos. &rovavelmente
nin(um mais estra(ar voc6 neste asecto.
! equie de adorao linda, mas h al(o #em mais elevado e in"initamente mais rico. P hora
do ministrio do louvor e dos cWnticos sair das mos do clero de 8se(unda corda; e ser devolvido ao
ovo de Keus. Somente assim os "ilhos de Keus odero comreender comletamente as alavras
do salmistaF
(>...? &ei/amos de lado nossas lira>...? ;as os nossos capturadores, os nossos atormentadores,
e/igiam que lhes cant)ssemos as alegres can5es de -ioA*.M*DM*E
O pro$lema real da Igreja n0o est no fato dela ser rica demais. o
pro$lema real 2
+ue ela tornou5se institucionali/ada demais. O in*estimento necessrio :
sua
manuten,0o 2 gigantesco. @sta igreja tem as caracter4sticas de um
dinossauro e de um
na*io de guerra. @st t0o carregada por instala,-es e programa,-es fora
de seu alcance
+ue foi a$sor*ida por pro$lemas de manuten,0o e de so$re*i*)ncia. A
in2rcia da
m+uina 2 tal +ue as ila,-es 3nanceiras. legalidades. canais de
organi/a,0o.
predisposi,-es. todas estas coisas se 3(aram no sentido de continuar e
reali/ar o status
+uo. Eual+uer um +ue prosseguir nesta dire,0o ter a maior parte de sua
energia
esgotada antes de chegar : linha de $atalha do inimigo.
56ohn A.T. 7o$inson
M2DM2E =e#reus 2F00Q02, $+).
M3DM3E <u no vejo nenhum ro#lema com m4sicos talentosos diante de uma audi6ncia rocurando encorajar, instruir, insirar ou
at mesmo entreter. &orm, isso no deve no ser con"undido com os cWnticos de ministrio de louvor e adorao que ertencem
? i(reja como um todo.
M4DM4E <"sios *F0L e ,ol. 3F0M caturam o sa#or da nature'a coletiva do louvor cristo do sculo +.
M*DM*E Salmos 031F0Q4] 02MF0Q2.
000
CAPOT.BO <
DOAIMO E SABRIOS DO CBERO:
.M PESO NA CARTEIRA
Eual 2 o meu pagamento;
M a alegria especial +ue eu o$tenho ao pregar as #oas No*as sem
despesas para
ningu2m.
5Paulo de Tarso
7ou"aria o homem a &eusG !ontudo vocs rou"am a mim. ;as vocs perguntam, `!omo te
rou"amos a tiG` %m d2imos e oferendas. 1ocs esto de"ai/o de uma maldio, toda a nao,
porque esto me rou"ando. Fragam todo o d2imo ao alforge, para que ha$a comida em minha
casa. 'rove4me nisto, disse o -enhor Fodo 'oderoso, e ve$am se eu no a"rirei as comportas do
cu e derramarei tanta "no que vocs no tero suficiente espao para guard)4la.0D0E
<sta assa(em de 3alaquias, ca7tulo 3, arece ser o vers7culo "avorito de muitos astores.
<secialmente quando o co"re da i(reja est va'io. Se voc6 "reqNentou or al(um temo a i(reja
moderna, deve ter escutado esta assa(em trovejando de cima do 4lito em vrias ocasiHes.
:i'eramQme en(olir isso or um sem n4mero de ve'es.
,onsidere al(o da retrica que acomanha esse temaF
(&eus ordena que vocs dem seus d2imos fielmente. -e vocs no di2imam, esto rou"ando
ao &eus Fodo 'oderoso, e esto colocando4se de"ai/o de uma maldio*.
(1amos repetir $untos o `!redo do &i2imistaGB @ d2imo do -enhor. Aprendemos isso porque
verdade. Acreditamos nisso porque temos f. 1amos dar nossos d2imos com alegria*.
(-eus d2imos so oferendas necess)rias para que a o"ra de &eus siga adianteA* -! 8o#ra de
Keus;, naturalmente, si(ni"ica assalariar o car(o de astor e a(ar as contas mensalmente ara
manter o edi"7cio sem d7vidas..
Jual o resultado desse tio de resso> 2 ovo de Keus o#ri(ado a dar o d7'imo de seus
salrios mensalmente. Juando "a' isso, sente que Keus "ica "eli'. < ode eserar que <le os
a#enoe "inanceiramente. Juando "alha sente que "oi deso#ediente e que uma maldio "inanceira
esa so#re ele.
3as voltemos al(uns assos atrs e "ormulemos duas er(untas enetrantesF 8A :"lia nos
ensina a di2imarG -omos espiritualmente o"rigados a patrocinar o pastor e sua equipeG*.
! resosta a estas duas er(untas alarmante. -Se voc6 um astor, isso lhe interessa. %alve'
"osse melhor voc6 e(ar a(ora seu remdio ara o coraoG..
O D3=imo 7 23blico0
6) d7'imo na 97#lia> Sim, o d7'imo #7#lico. 3as no cristo. 2 d7'imo ertence ? velha
+srael. :oi essencialmente um imosto de renda. $o rimeiro sculo, no $%, no h re(istro de
cristos di'imando.
0D0E 3alaquias 3FSQ00, $+).
002
! maioria dos cristos no tem a menor idia do que ensina a 97#lia no que se re"ere ao d7'imo.
Seno vejamos. ! alavra 8d7'imo; simlesmente quer di'er a dcima arte.2D2E 2 Senhor instituiu
tr6s classes de d7'imos ara os +sraelitas como arte de seu sistema de imostos. ! sa#erF
Rm d7'imo do roduto da terra ara sustentar os levitas, que no tinham herana em ,ana.3D3E
Rm d7'imo do roduto da terra ara atrocinar "estas reli(iosas em Berusalm. Se o roduto
esasse muito ara ser levado a Berusalm, oderia ser convertido em dinheiro.4D4E
Rm d7'imo do roduto da terra arrecadado a cada tr6s anos ara os levitas locais, r"os,
estran(eiros e vi4vas.*D*E
<ste "oi o d7'imo #7#lico. $ote que Keus ordenou a +srael que desse 23,3f de suas rendas a
cada ano, em oosio aos 00f.MDME <stes d7'imos consistiam do roduto da terra, a sa#erF !
semente e o "ruto da terra, e o re#anho ou manada. <ra o roduto da terra, no dinheiro.
&odeQse traar um claro aralelo entre o sistema do d7'imo de +srael e o sistema moderno de
tri#utao no 9rasil. +srael era o#ri(ado a sustentar seus "uncionrios 4#licos -sacerdotes., "eriados
-"estivais., e o#res -estran(eiros, vi4vas e r"os. com seus d7'imos anuais. ! maioria dos
modernos sistemas de tri#utao serve ao mesmo rosito.
,om a morte de Besus, todos os cdi(os cerimoniais, (overnamentais e reli(iosos que
ertenciam aos judeus "oram cravados em Sua cru' e enterrados ara semre... &ara nunca voltarem
a condenarQnos. &or esta ra'o nunca vemos nenhum cristo no $% dando o d7'imo. Ka mesma
"orma que no os vemos sacri"icando ca#ritos e touros ara co#rir seus ecadosG
&aulo escreveu, 81ocs estavam mortos em pecados e seus dese$os pecaminosos ainda no
tinham sido afastados. %nto %le deu4lhes participao na prpria vida de !risto, porque lhes
perdoou todos os pecados, e apagou as acusa5es confirmadas que havia contra vocs, a lista dos
seus mandamentos a que vocs no tinham o"edecido. Fomando esta lista de pecados, %le a
destruiu, pregando4a na cru2 de !risto. 'ortanto, que ningum censure vocs por aquilo que
comem ou "e"em, ou por no comemorarem as festas e feriados $udaicos, ou as cerimOnias de lua
nova, ou os s)"ados. %stes eram preceitos apenas tempor)rios, que terminaram quando !risto
veio. %ram apenas som"ras da realidade ^ do prprio !risto*.1D1E
Ki'imar ertence exclusivamente a +srael so# a Oei. $o asecto "inanceiro vemos os santos do
rimeiro sculo dando ale(remente de acordo com sua caacidade 5 no ara o#edecerem a um
mandamento.SDSE ! o"erta na rimitiva i(reja era voluntria.LDLE < os que se #ene"iciavam disto eram
os o#res, r"os, vi4vas, doentes, risioneiros e estran(eiros.00D00E
!(ora mesmo osso ouvir al(um "a'er a se(uinte o#jeoF 8% quanto a A"raoG %le viveu
antes da 8ei. 3s o vemos di2imar ao sumo sacerdote ;elchi2ede0.VV>VV? #sto no destri seu
argumento de que o d2imo parte da 8ei de ;oissG*
$o, no destri. &rimeiramente, o d7'imo de !#rao era comletamente voluntrio. $o
o#ri(atrio. Keus no o ordenou como havia "eito com o d7'imo de +srael.
<m se(undo lu(ar, !#rao di'imou dos saques que ele havia adquirido deois de al(uma
#atalha. <le no di'imou de suas rendas nem de sua roriedade. 2 ato de di'imar de !#rao seria
2D2E $o )elho %estamento, a alavra he#raica ara 8d7'imo; maaser, que si(ni"ica dcima arte. $o $%, a alavra (re(a
de0ate, que tam#m si(ni"ica dcima arte. ! alavra no tomada do mundo reli(ioso, mas do mundo da matemtica e
"inanas.
3D3E Oev. 21F30Q33] $um. 0SF20Q30.
4D4E Keu. 04F22Q21. !l(umas ve'es chamaQse 8"esta do d7'imo;.
*D*E Keu. 04F2SQ2L] 2MF02Q03. 2 historiador judeu Bosehus e outros esquisadores acreditam tratarQse de um terceiro d7'imo
usado de um modo di"erente do se(undo. Stuart 3urraV, :eCond Fithing -,arlisleF &aternoster &ress, 2000., . 1M, L0.
MDME 20f anualmente e 00f cada tr6s anos i(ualam 23.3f or ano. Keus ordenou todos os tr6s d7'imos -$eemias. 02F44] 3al.
3FSQ02] =e#. 1F*..
1D1E ,ol. 2F03Q01, $!S9] )eja tam#m =e#. MQ00.
SDSE +sto #em claro em 2 ,or. SF3Q02] LF*Q03. ! alavra de &aulo so#re a o"erta F & de acordo com a prosperidade que rece"eu
de &eus ^ de acordo com sua capacidade e meios.
LDLE Fhe %arlC !hristians, . SM.
00D00E !hristian 6istorC, +ssue 31, )ol. [++, $o. 0, . 0*.
00D00E @6n. 04F01Q20.
003
al(o arecido com rece#er uma #oni"icao no tra#alho, uma (rati"icao de $atal, ara deois
di'imar.
<m terceiro lu(ar, e o onto mais imortante, esta "oi a 4nica ve' que !#rao di'imou em todos
os seus 01* anos aqui na terra. $o h evid6ncia de que ele voltou a reetir tal coisa novamente.
,onseqNentemente, se voc6 deseja usar !#rao como 8texto de rova; ara di'er que os cristos
necessitam di'imar, ento voc6 o#ri(ado a di'imar aenas uma ve'G02D02E
+sto nos remete ao #atido texto citado anteriormente em 3alaquias 3. 2 que disse Keus ali>
&rimeiramente, esta assa(em "oi diri(ida ao anti(o +srael quando este estava so# a Oei 3osaica. 2
ovo de Keus estava retendo seus d7'imos e o"ertas. ,onsidere o que aconteceria se os
estadunidenses recusassem a(ar seus imostos so#re suas rendas. ! lei americana quali"ica isso
como um rou#o.03D03E 2s culados seriam casti(ados or rou#ar ao (overno.
Ke i(ual "orma, quando +srael reteve seus d7'imos -imostos., +srael estava rou#ando a Keus 5
<le instituiu o sistema do d7'imo. <nto o Senhor mandou que seu ovo trouxesse seus d7'imos ao
al"or(e. 2 al"or(e era situado nas cWmaras do %emlo. <sta cWmara era searada ara rece#er os
d7'imos em escie, no em dinheiro, ara o sustento dos Oevitas, o#res, estran(eiros e vi4vas.04D04E
$ote o contexto de 3alaquias 3FSQ00. $o vers7culo * o Senhor di' que <le jul(ar os que
orimem as vi4vas, os desamarados e os estran(eiros. <le di', (%u ;e movimentarei com rapide2
para castigar os que praticam "ru/aria, os adPlteros, os mentirosos, os que rou"am o sal)rio de
seus empregados, os que e/ploram as viPvas e os rfos, enfim todos os que no ;e respeitam*.
!s vi4vas, os r"os e os estran(eiros eram os di(nos rece#edores do d7'imo. &or reter os
d7'imos, +srael "oi culado de orimir a estes tr6s (ruos. P aqui que est o corao de Keus em
3alaquias 3FSQ00F A opresso aos po"res.
Juantas ve'es voc6 ouviu astores en"ati'ar este onto, martelando teus ouvidos com a
assa(em de 3alaquias 3> Kas centenas de sermHes que eu ouvi so#re d7'imo, nenhuma ve' escutei
nem mesmo um sussurro acerca do que tratava esta assa(em. 2u seja, os d7'imos eram ara
sustentar as vi4vas, os r"os, os estran(eiros, e os Oevitas, que no tinham qualquer roriedade. P
isto o que a &alavra do Senhor tem como o#jetivo em 3alaquias 3.
A Origem do D3=imo e do 1al/rio do Clero&
,iriano -200Q2*S d.,.. "oi o rimeiro escritor cristo a mencionar a rtica de sustentar
"inanceiramente o clero. <le arra'oava que da mesma "orma como os levitas "oram sustentados elo
d7'imo, assim tam#m o clero cristo deveria ser sustentado elo d7'imo.0*D0*E 3as isso reresenta
um ensamento equivocado. =oje, o sistema lev7tico est eliminado. Somos todos sacerdotes a(ora.
<nto se um sacerdote demanda d7'imo, todos os cristos devem di'imarQse mutuamenteG
2 edido de ,iriano "oi #em incomum naquele temo. %anto que no "oi aoiado nem
divul(ado elo ovo cristo naquele momento, mas muito temo deois.0MD0ME !lm de ,iriano,
nenhum escritor cristo antes de ,onstantino jamais utili'ou re"er6ncias do )% ara recomendar o
d7'imo.01D01E :oi aenas no sculo +), 300 anos deois de ,risto, que alguns l7deres cristos
02D02E 2 mesmo se alica com relao a Bac. 2 @6nesis 2SF20Q22, Bac se disTs a di'imar ao Senhor. 3as, como no caso de
!#rao, o d7'imo de Bac "oi comletamente voluntrio. Se(undo sa#emos, no se tratava de uma rtica cont7nua. $o h como
rovar que Bac di'imava re(ularmente, elo contrrio, vinte anos se assaram antes que ele comeasse a di'imarG ,itando Stuart
3urria, *o d2imo parece ser algo incidental nestes relatos Tde A"rao e acU. @ autor no atri"ui um significado teolgico a
esta pr)tica*.
03D03E !l(uns cristos, contudo, acreditam ser er"eitamente le(al recusar a(ar imosto de renda, e no so oucos aqueles que
neste momento esto resos or ter a(ido nesta convicoG
04D04E $eemias 02F44] 03F02Q03] Keu. 04F2SQ2L] 2MF02.
0*D0*E ,Vrian, %pistle WN.V] :eCond Fithing, . 004.
0MD0ME :eCond Fithing, . 004Q00*] %arlC !hristians -pea0, . SM.
01D01E :eCond Fithing, . 002. <m al(uns de seus escritos ,risstomo recomenda di'imar ara os o#res -. 002Q001..
004
comearam a de"ender o d7'imo como rtica crist ara sustentar o clero.0SD0SE 3as isto no che(ou
a ser comum entre os cristos at o sculo )+++G0LD0LE Se(undo um erudito, 8elos rimeiros
setecentos anos isso -os d7'imos. quase nem "oi mencionado*.20D20E
/elatar a histria do d7'imo cristo um exerc7cio "ascinante. 2 d7'imo mi(rou do <stado ara
a +(reja. $a <uroa 2cidental, exi(ir o d7'imo da roduo de al(um era co#rar o alu(uel da terra
que lhe era dada em arrendamento. $a medida em que a co#rana do alu(uel de 00f era entre(ue ?
+(reja, esta aumentava sua quantidade de terras ao lon(o da <uroa. +sto resultou em um novo
si(ni"icado relacionado a esta co#rana de 00f. ,he(ou a ser identi"icado com o d7'imo lev7ticoG
&or conse(uinte, o d7'imo cristo como instituio "oi #aseado em uma "uso da rtica do )% com
a instituio a(.20D20E
&elo sculo [)+++, o d7'imo che(ou a ser um requisito le(al em muitas reas da <uroa
2cidental.22D22E &elo "im do sculo [, a di"erena do d7'imo enquanto imosto de renda e
mandamento moral aoiado no !nti(o testamento havia desaarecido.23D23E 2 d7'imo tornouQse
o#ri(atrio ao lon(o da <uroa crist.24D24E
<m outras alavras, antes do sculo )+++, o d7'imo era um ato de o"erta voluntria.2*D2*E 3as
elo "im do sculo [, ele assou a ser uma exi(6ncia le(al ara sustentar a +(reja <statal 5 exi(ida
elo clero e colocada em vi(or elas autoridades secularesG2MD2ME
:eli'mente, a maioria das i(rejas modernas a#andonou a rtica do d7'imo como uma exi(6ncia
le(al.21D21E 3as a rtica de di'imar est to viva hoje como "oi durante o temo em que era um
requisito le(al. ,ertamente voc6 no vai ser casti(ado "isicamente or no di'imar. 3as se voc6 no
"or di'imista 5 isto se alica ? maioria das i(rejas modernas 5 voc6 ser exclu7do das osiHes
imortantes do ministrio. < semre ser culado e atacado de cima do 4litoG2SD2SE
Juanto aos salrios do clero, os ministros no rece#eram salrios durante os rimeiros tr6s
sculos. 3as quando ,onstantino entrou em cena ele instituiu a rtica de a(ar um salrio "ixo ao
clero dos "undos eclesisticos e das tesourarias municiais e imeriais.2LD2LE !ssim, ois, nasceu o
salrio do clero, uma rtica daninha que no tem recedente no $%.30D30E
5ai= de 'oda $aldade
0SD0SE +#id., . 001. Fhe Apostolic !onstitutions -c. 3S0. aia o d7'imo ara sustentar o clero com #ase no sistema lev7tico do
)elho %estamento -. 003Q00M.. !(ostinho de"endeu o d7'imo, mas ele no o aresentou como norma. $a realidade, !(ostinho
sa#ia que seu aoio ao d7'imo no reresentava a osio histrica da i(reja. 2 d7'imo "oi raticado or al(uns cristos iedosos
no sculo ), mas no "oi de "orma al(uma uma rtica di"undida -. 001Q020..
0LD0LE <dAin =atch, Fhe +ro,th of !hurch #nstitutions -=odder and Stou(hton, 0SL*., . 002Q002.
20D20E +#id., . 002.
20D20E :eCond Fithing, . 031.
22D22E +#id., .034. ,arlos 3a(no instituiu le(almente o d7'imo e tornouQo o#ri(atrio em seu reino de 11L a 1L4 -.03L.] Fhe Age
of Faith, . 1M4.
23D23E :eCond Fithing, . 040.
24D24E +#id., . 000.
2*D2*E ,om exceo dos (auleses durante o sculo )+. 2 S7nodo de %ours em *M1 tornou o d7'imo o#ri(atrio na re(io. 2 S7nodo
de 3acon em *S* ameaou com excomunho aqueles que recusassem di'imar. &ara uma #reve, mas detalhada discusso so#re a
o"erta na i(reja atr7stica, veja !lan IreiderYs <orship and %vangelism in 're4!hristendom, !lan_@ron Oitur(ical StudV, 0LL*,
. 34Q3*.
2MD2ME :eCond Fithing, . 2, 040. %elo(os e le(isladores desenvolveram detalhadamente do sistema de d7'imo.
21D21E $otavelmente, a i(reja da +n(laterra anulou o d7'imo como exi(6ncia le(al durante os anos trinta do sculo [[ -:eCond
Fithing, . 3QM..
2SD2SE $ote que eu "irmemente acredito no livre aoio "inanceiro ? o#ra do Senhor. !s escrituras a"irmam isso e o /eino de Keus
necessita deseseradamente desse aoio. 2 que estou atacando nesse ca7tulo o d7'imo enquanto lei crist e a maneira como
esse dinheiro utili'adoF ara a(ar salrios do clero e ara manuteno do edi"7cio.
2LD2LE ,.9. =assell, 6istorC of the !hurch of +od, from !reation to d.!. VXXN -@il#ert 9ee#eYs Sons &u#lishers, 0SSM., . 314Q
3L2, 412] 3.!. Smith, From !hrist to !onstantine -KoAnerYs @roveF +nter)arsitV &ress, 0L13., . 023. 2 3ontanistas do
se(undo sculo "oram os rimeiros a a(ar seus l7deres, mas esta rtica no se esalhou at ,onstantino -From !hrist to
!onstantine, . 0L3..
30D30E &ara uma resosta a essas assa(ens #7#licas que al(uns usam ara de"ender o salrio do clero -astor. veja, =ethin0ing the
<ines0in, ,a7tulo *.
00*
Se um crente deseja di'imar voluntariamente ou com #ase em uma convico, no h ro#lema.
2 d7'imo che(a a ser um ro#lema quando aresentado como um mandato de Keus, o#ri(atrio
ara todo crente.
2 d7'imo o#ri(atrio reresenta oresso aos o#res.30D30E $o so oucos aqueles que so
emurrados ara uma o#re'a mais ro"unda orque al(um lhes disse que se no di'imarem
estaro rou#ando a Keus.32D32E Juando se ensina o d7'imo como um mandato de Keus, os cristos
que t6m muita di"iculdade econTmica ara viver, so culados se no o cumrem e mer(ulham em
uma o#re'a maior ao cumriQlo. Kesta maneira, o d7'imo esva'ia o evan(elho enquanto 8#oas
novas aos o#res;.33D33E <m ve' de #oas not7cias, o d7'imo che(a como um "ardo. <m ve' de
li#erdade, che(a a ser oresso. <squecemos que o d7'imo ori(inal que Keus esta#eleceu ara +srael
era ara #ene"iciar aos o#res, no ara rejudicQlosG
&or outro lado, o d7'imo moderno uma #oa not7cia ara o rico. &ara uma essoa com altos
rendimentos, 00f uma soma 7n"ima. Ki'imar, ortanto, aa'i(ua a consci6ncia do rico na medida
em que no exerce nenhum imacto si(ni"icante so#re seu estilo de vida. $o so oucos os
cristos ricos que so levados a erroneamente ensar que esto 8o#edecendo a Keus; elo "ato deles
colocarem um m7sero 00f de suas rendas no rato da o"erta.
3as Keus tem uma ersectiva #em di"erente relacionada ao ato da ddiva. /ecorde a ar#ola
das moedas da vi4vaF 8Kuando esus estava no templo, o"servava os ricos colocarem suas ofertas
na cai/a de ofertas. Foi quando uma viPva po"re pOs somente duas moedinhas de co"re.
`=ealmente`, comentou %le, `esta viPva po"re deu mais do que todos os outros $untos. 'ois eles
deram um pouco do que no precisam, porm ela, po"re como , deu tudo o que temB*.34D34E
Oamentavelmente, o d7'imo muitas ve'es visto como uma rova de"initiva de disciulado. Se
voc6 um #om cristo voc6 di'imar, elo menos assim que se ensa. 3as esta uma "alsa
remissa. 2 d7'imo no nenhum sinal de devoo crist. Se assim "osse, todos os cristos do
sculo + teriam sido condenados or "alta de iedadeG
! rai' ersistente detrs do constante emurro ara que as essoas di'imem na i(reja moderna
o salrio do clero. 3uitos astores sentem que necessrio re(ar o d7'imo e lem#rar a
con(re(ao de sua o#ri(ao de aoiQlo em seus ro(ramas. < eles usam a romessa de uma
#6no "inanceira ou o temor de uma maldio "inanceira ara asse(urar que os d7'imos continuem
sendo arrecadados.
Kesta maneira, o d7'imo moderno o equivalente a uma loteria crist. &a(ue o d7'imo e Keus
lhe devolver mais dinheiro deois. /ecuse dar o d7'imo e Keus lhe casti(ar. %ais ensamentos
assaltam o cerne das #oas novas do evan(elho.
&oderQseQia di'er a mesma coisa quanto ao salrio do clero. 2 qual tamouco tem qualquer
mrito. Ke "ato, o salrio do clero corre totalmente em sentido oosto ao novo &acto.3*D3*E 2s
ancios -astores. do rimeiro sculo nunca rece#eram salrios.3MD3ME <les eram homens com
30D30E Sem mencionar toda a comlexidade do d7'imo. ,onsidere o se(uinteF Keve ser dado do l7quido ou do #ruto> ,omo "ica a
iseno tri#utria ou "iscal> 3urraV detalha a comlexidade de tentar imortar o sistema #7#lico do d7'imo raticado ela velha
+srael ara nossa cultura hoje. <m seu sistema de anos, ju#ileu, s#ados sa(rados, colheita, o d7'imo "a'ia sentido e ajudava a
distri#uir a rique'a da nao. =oje, "reqNentemente contri#ui ara aumentar as injustias -veja :eCond Fithing, ,a7tulo 2..
32D32E Ke acordo com <dAin =atch, 8$enhuma instituio da +dade 3dia deu ori(em a tantos en(anos quanto a instituio do
d7'imo;.
33D33E 3at. 00F*] Oucas 4F0S] 1F22] 0 ,or. 0F2MQ2L] %ia(o 2F*QM.
34D34E Oucas 20F0Q4, $+).
3*D3*E )eja !tos 20F01Q3S -note as 4ltimas alavras de &aulo aos anciHes de P"eso 5 elas so #em si(ni"icantes. <le acreditava
nunca mais v6Qlos novamente. 0 %es. 2FL] 0 &edro *F0Q2.
3MD3ME =ethin0ing the <ines0in, ,a7tulo *. &ara suorte tcnico a essa a"irmao, veja :.:. 9ruce, Fhe 3e, #nternational
!ommentarC on the 3e, Festament -@rand /aidsF <erdmans, 0LSM., . 40S] Simon B. Iistemacher, 3e, Festament
!ommentarCD Atos -@rand /aidsF 9aCer 9ooC =ouse, 0LL0., . 131, 140] /olland !llen, ;issionarC ;ethodsD -t. 'aulBs or
@ursG -@rand /aidsF <erdmans, 0LM2., . *0] Uatchman $ee, Fhe 3ormal !hristian !hurch 8ife -!naheim, ,!F Oivin(
Stream 3inistrV, 0LS0., . M2QM3, 03LQ043] /.,.=. OensCi, !ommentarC on -aint 'aulBs %pistles to FimothC -3inneaolisF
!u(s#ur( &u#lishin( =ouse, 0L31., . MS3] /.,.=. OensCi, !ommentarC on -aint 'aulBs %pistle to the +alatians -3inneaolisF
!u(s#ur( &u#lishin( =ouse, 0LM0., . 303Q304.
00M
ro"issHes seculares.31D31E <les contri#u7am com o re#anho em ve' de e(ar dinheiro da
con(re(ao.3SD3SE
!ssalariar astores (era ro"issional remunerado. +sso os eleva so#re o restante do ovo de
Keus. +sso cria uma casta clerical que converte o coro do ,risto vivente em um ne(cio. $a
medida em que o astor e seus assistentes so 8a(os; ara ministrar 5 eles tornamQse
ro"issionais remunerados. 2 resto da con(re(ao assa ou cai em um estado de deend6ncia
assiva.
Se todo cristo atendesse ao toque do chamado ara ser um sacerdote "uncional na casa do
Senhor -e eles "oram chamados ara desemenhar esse chamado. a questo que sur(iria
imediatamente F 8'or qu estamos pagando nosso pastorAG*
3as na resena de um sacerdcio assivo, tais er(untas nunca sur(em.3LD3LE 3as quando
ocorre o contrrio, quando a i(reja "unciona como deve "uncionar, o clero ro"issional tornaQse
desnecessrio. Ke reente o ensamento que di', 8isto tra"alho do pastor* arece hertico. <m
termos simles, o clero ro"issional en(endra a iluso ac7"ica de que a &alavra de Keus material
classi"icado, eri(oso, de di"uso secreta e que aenas esecialistas o"iciais odem manejQlo.40D40E
3as isso no tudo. 2 ato de a(ar um salrio ao astor o#ri(aQo a ser comlacente com os
homens. %ornaQo escravo dos homens. 2 8vale re"eio; do astor est (arantido na medida em que
ele se "a' simtico ? con(re(ao. !ssim, ois, ele nunca est ? vontade ara exressarQse
livremente sem temer erder al(uns "ortes di'imistas. <sta a ra(a do sistema do astor
assalariado.
Rm eri(o adicional do sistema do astor remunerado que rodu' homens incometentes 5
al(o que herdamos dos a(os (re(os.40D40E &or esta ra'o, o homem recisa de uma tremenda
cora(em ara sair do astorado.
Kes(raadamente, a maioria do ovo de Keus ro"undamente in(6nua com relao ao oder
oressivo do sistema clerical. P um sistema descarado que no se cansa de triturar e ma(oar seus
jovens.42D42E Ke"initivamente, Keus nunca quis que existisse um clero ro"issional. $o h um
mandato #7#lico nem qualquer justi"icativa ara tal coisa. Ke "ato, imoss7vel construir uma
de"esa #7#lica ara o astorado.43D43E
$a maioria dos casos, edeQse ao orteiro de i(reja coletar dinheiro durante o culto.
%iicamente ele quem assa a 8#andeja da coleta; entre as essoas. <sta rtica de assar a
#andeja outra inveno sQaostlica. +sto comeou no ano 0MM2, em#ora a #andeja de esmola
ara os o#res estivesse resente anteriormente.44D44E
31D31E 2 $% como um todo se re"ere aos anciHes nesse sentido. !lm disso, 0 %im. 3F1 di' que o suervisor recisa ser #em visto
na comunidade. ! imlicao natural disto que ele emre(ado re(ularmente no tra#alho secular.
3SD3SE !tos 20F33Q3*.
3LD3LE Ke acordo com <lton %rue#lood, 8$ossa oortunidade ara um (rande asso est em disoni#ili'ar o ministrio ?s essoas
comuns da mesma maneira que nossos anteassados disoni#ili'aram a leitura da 97#lia ao cristo comum. :a'er isto si(ni"ica,
em certo sentido, inau(urar uma nova /e"orma, e em outro si(ni"ica a concluso l(ica da anti(a /e"orma na qual as imlicaHes
da osio tomada no "oi nem totalmente comreendida nem lealmente se(uida;.
40D40E !s alavras de Besus v6m ? menteF 8!i de vs, doutores da lei, que tirastes a chave da ci6ncia...; -Oucas 00F*2..
40D40E 2s (re(os desre'avam o tra#alho manual. <les "alavam u#licamente mediante a(amento. 2s ra#inos judeus arendiam
al(uma ro"isso e no odiam aceitar dinheiro ara servios reli(iosos. Keste modo, o astor moderno adotou o costume (re(o
em ve' do costume judeu que &aulo de %arso se(uiu at mesmo enquanto cristo.
42D42E )eja o ,a7tulo 4 so#re as in"lu6ncias ro"undamente corrutoras deste sistema.
43D43E )eja ,a7tulo 4.
44D44E Bames @ilchrist, Anglican !hurch 'late -! ,onnoisseur 3ono(rah, 0LM1., . LSQ000. 2 rato de o"erta rimitivo era
chamado de 8rato de esmolas;. 2 rato de esmolas sur(iu como arte normal no culto da i(reja aenas deois da /e"orma
-3ichael ,laVton, Fhe !ollectorBs &ictionarC of the -ilver and +old of +reat :ritain and 3orth America, $eA ZorCF %he Uord
&u#lishin( ,omanV, . 00.. Se(undo ,harles ,ox e !l"red =arveV -%nglish !hurch Furniture, 2nd <dition, 3ethuen, 0L0S., o
uso do rato de coleta, caixa de coleta, e caixa de esmola tornouQse comum no er7odo sQre"orma. $a <ra 3edieval, os
edi"7cios da i(reja tinham uma caixa com uma a#ertura na tama. $o sculo [+) sur(iu o rato de coleta. $o sculo [)++, #acias
de coletas comearam a ser assadas ao redor or diconos ou diri(entes da i(reja. B.@. Kavies, ed. A 3e, &ictionarC of 8iturgC
] <orship -S,3 &ress, 0LSM., . *QM] ,harles 2man, %nglish !hurch 'late *L1Q0S30 -OondonF 2x"ord RniversitV &ress,
0L*1.] B. ,harles ,ox and !l"red =arveV, %nglish !hurch Furniture -<& &u#lishin( Oimited, 0L13., . 240Q24*] Kavid ,.
$orrin(ton, 8:undQ/aisin(F %he 3ethods Rsed in the <arlV ,hurch ,omared Aith %hose Rsed in <n(lish ,hurches %odaV,; %K
001
2 orteiro de i(reja sur(iu da reor(ani'ao da litur(ia da +(reja da +n(laterra so# o reinado de
<lisa#eth + -0*33Q0M03.. 2s orteiros de i(reja tinham a resonsa#ilidade de acomanhar e
acomodar as essoas nos #ancos ou cadeiras, coletar o"ertas e manter a estat7stica dos que
comun(avam. 2 redecessor do orteiro de i(reja "oi o 8orteiro;. 2 orteiro era de uma ordem
menor -a#aixo do clero. e remonta ao sculo +++.4*D4*E 2s orteiros tinham a resonsa#ilidade de dar
se(urana, a#rir as ortas da i(reja, manter a ordem dentro do edi"7cio, e da direo (eral dos
diconos.4MD4ME 2s orteiros "oram su#stitu7dos elos 8(uardas da i(reja; na +n(laterra antes e
durante o er7odo da /e"orma.41D41E Kos (uardas sur(iu o orteiro de i(reja.
Concluso
<m#ora o d7'imo seja #7#lico, no cristo. Besus ,risto no o a"irmou. 2s cristos do sculo +
no o o#servaram. < or cerca de 300 anos o ovo de Keus no o raticou. Ki'imar no "oi uma
rtica aceita em (rande escala entre os cristos at o sculo )+++G
2 ato da o"erta no $% era se(undo a caacidade de cada um. 2s cristos doavam ara ajudar
outros tanto como ara aoiar o#reiros aostlicos, ermitindoQlhes viajar e "undar i(rejas.4SD4SE Rm
dos testemunhos da +(reja &rimitiva "oi o de revelar o quo li#erais eram os cristos com relao
aos o#res e necessitados. :oi isto que "e' com que (ente de "ora da i(reja, inclusive o "ilso"o
@alen, resenciasse o oder (i(antesco e encantador da +(reja &rimitiva e dissesseF 8@lhe como se
amam uns aos outros*.4LD4LE
2 d7'imo mencionado aenas quatro ve'es no $%. 3as nenhuma destas quatro ocorr6ncias se
re"ere a cristos.*0D*0E Ke"initivamente, o d7'imo ertence ao )% onde um sistema de tri#utao "oi
esta#elecido ara aoiar aos o#res e onde havia um sacerdcio esecial searado ara ministrar ao
Senhor. ,om a vinda de Besus ,risto, houve uma 8mudana na lei; 5 o anti(o acordo "oi
8cancelado; e 8osto de lado; dando lu(ar a um novo.*0D*0E
!(ora, todos somos sacerdotes 5 livres ara "uncionar na casa de Keus. ! Oei, o velho
sacerdcio, o d7'imo, todos "oram cruci"icados. !(ora no h cortina do temlo, nem imosto do
temlo, e no h um sacerdcio esecial que se coloca entre Keus e o homem. )oc6, querido
cristo, "oi li#ertado da atadura do d7'imo e da o#ri(ao de aoiar o sistema do clero.
Igreja. a$arcando a massa da popula,0o do Imp2rio. desde C2sar at2 o
pior
escra*o. e *i*endo no meio de todas suas institui,-es. rece$eu em seu
seio grandes
depCsitos de material estrangeiro de todas as partes do mundo e do
mundo pag0o...
SJDE -0LLS., . 030. 2 arti(o inteiro de $orrin(ton valoroso. 3ostra que os mtodos atuais de 8coleta; na i(reja no t6m
qualquer semelhana com os raticados no temo do $% -. 00*Q034..
4*D4*E 8&orter, KoorCeeer,; Fhe !atholic %ncCclopedia
-AAA.neAadvent.or(_cathen_022S4#.htm..
4MD4ME <mail rivado do &ro"essor Bohn 3c@ucCin, L_23_2002. ! alavra 8orteiro; DusherE vem do an(loQsaxo e re"ereQse a uma
essoa que (uia outras a um tri#unal ou i(reja -&rivate <mail "rom &ro"essor <u(ene !. %eselle, L_22_2002..
41D41E %nglish !hurch Furniture, . 24*.
4SD4SE Socorrendo outros crentesF !tos MF0Q1] 00F21Q30] 24F01] /om. 0*F2*Q2S] 0 ,or. 0MF0Q4] 2 ,or. SF0Q0*] LF0Q02] 0 %im. *F3Q0M.
Socorrendo lantadores de i(rejasF !tos 0*F3] /om. 0*F23Q24] 0 ,or. LF0Q04] 0MF*Q00] 2 ,or. 0F0M] :ilienses. 4F04Q0S] %ito 3F03Q
04] 3 Boo *QS. !qui h uma 7ntima conexo entre carteira e corao. Rm em cada seis versos em 3ateus, 3arcos e Oucas
relacionaQse a dinheiro. Kas 3S ar#olas no $%, 02 "alam de dinheiro.
4LD4LE %ertuliano, ApologC 3LF1] /o#ert UilCen, Fhe !hristians as the =omans -a, Fhem -$eA =avenF RniversitV &ress, 0LS4.,
.1LQS2.
*0D*0E 3urraV descreve todos os quatro exemlos em detalhes, rovando que eles no so textos comro#atrios do d7'imo cristo.
<le tam#m mostra que de acordo com Besus, o d7'imo mais li(ado ao le(alismo e ao "arisa7smo do que a um modelo a imitar
-veja :eCond Fithing, ,a7tulo 3..
*0D*0E =e#reus 1F02Q0S] SF03.
00S
@m$ora as antigas 8r2cia e 7oma hou*essem ca4do para sempre. o
esp4rito do
paganismo greco5romano n0o se e(tinguiu. @ste ainda *i*e no cora,0o do
homem. o
+ual necessita. como sempre. da regenera,0o do @sp4rito 'anto. O
paganismo tam$2m
*i*e em muitas prticas idClatras e supersti,-es das igrejas grega e
romana. contra as
+uais o esp4rito do cristianismo tem instinti*amente protestado desde o
princ4pio. e
seguir protestando at2 +ue todos os *est4gios de idolatria grosseira e
re3nada sejam
*encidos tanto e(terna como internamente. e $ati/ados e santi3cados
n0o somente com
gua. mas tam$2m com o @sp4rito e o ?ogo do @*angelho.
5Philip 'chaJ
00L
CAPOT.BO >
@ATISMO E CEIA DO SENKOR:
DIB.INDO OS SACRAMENTOS
Muitas institui,-es e elementos de institui,-es +ue. e*entualmente.
pensa*a5se
pertencer ao cristianismo primiti*o. na realidade. pertencem : Idade
M2dia.
5@d!in "atch
.m sem n4mero de livros "oram escritos so#re os dois sacramentos da +(reja &rotestanteF 2
9atismo e a ,eia do Senhor. %odavia, nada existe imresso que remonte a ori(em de como as
raticamos hoje. $este ca7tulo, veremos quo lon(e nos a"astamos com relao ?s rticas do
#atismo nas (uas e da ,eia do Senhor.
Diluindo as >guas do 2atismo
! maioria dos cristos evan(licos ratica e acredita no 8#atismo dos crentes; ao invs do
8#atismo in"antil;.0D0E
+(ualmente, a maioria dos rotestantes ratica e acredita no #atismo ela 8imerso; em ve' da
8aserso;. %anto o $% como a histria da i(reja rimitiva se alinha a estas osiHes.2D2E
&orm, t7ico na maioria das i(rejas modernas somente alicar o #atismo deois de assado
um (rande er7odo de temo as a converso. 3uitos cristos so salvos em determinado
momento e #ati'ados muito temo deois. $o sculo + esta rtica era desconhecida.
$a i(reja rimitiva, os convertidos eram #ati'ados imediatamente as a converso.3D3E Rm
esquisador "ala so#re #atismo e converso, 8Am"os andavam $untos. @s que se arrependiam e
0D0E 2 #atismo de crianas tem suas ra7'es nas crenas suersticiosas que se esalharam ela cultura (recoQromana. Se(undo um
eruditoF 8&rimeiro vem a suerstio ao lon(o do sculo ++, associada a m7sticas a(s e sa(radas, deois sur(e a +(reja do
+mrio. :oram essas idias suersticiosas associadas ao #atismo que deram ori(em ao #atismo de crianas; -B. Uarns, :aptismD
#ts 6istorC and -ignificance, <xeterF &aternoster, 0L*S, . 13Q1*, L3QL*.. ,iriano, oderoso de"ensor do #atismo in"antil,
atri#uiaQlhe oderes m(icos or sua caacidade ara lavar ecados -3.!. Smith, From !hrist to !onstantine, KoAnerYs @roveF
+nter)arsitV &ress, 0L13, . 03L.. <coando o mesmo sentimento, @raVdon :. SnVder escreveu que 8o #atismo in"antil era
raticado quando a matri' social e a comunidade reli(iosa se "undiam em uma s coisa; -@raVdon :. SnVder, Ante 'acemD
!hurch 8ife :efore !onstantine, 3ercer RniversitV &ress, 0LS*, . 02*.. ! re"er6ncia mais anti(a justi"icando o #atismo in"antil
encontrada em +rineu -030Q200.. %ertuliano -0M0Q22*. tam#m "oi um dos rimeiros a mencionQlo, mas oondoQse a ele. 2
#atismo in"antil arece ter comeado no in7cio do sculo ++, acomanhado de uma ela#orada teolo(ia. &elo sculo ), o #atismo
in"antil tornouQse uma rtica (eral que su#stitui o #atismo do adulto -<verett :er(uson, %arlC !hristians -pea0D Faith and 8ife
in the First Fhree !enturies, !#ileneF !.,.R. &ress, %erceira <dio, 0LLL, . *1QM0] 3arjorie UarCentin, @rdinationD A
:i"lical46istorical 1ie,, @rand /aidsF <erdmans, 0LS2, . 30Q32.. 2 ana#atista 3enno Simons chamou de 8outono da i(reja;
a oca em que o &aa +nocente + assinou o dito tornando o #atismo in"antil o#ri(atrio em 40M -@rdination, . M3.. Ko onto
de vista teol(ico, o #atismo in"antil divorcia duas coisas que a 97#lia une constantementeF 0. " e arreendimento, e 2. #atismo
na (ua. <m 0L1 d.,., %ertuliano condenou o #atismo in"antil juntamente com o #atismo do morto. 3as !(ostinho roveu lena
justi"icao #7#lica ara a rtica -Iim %an, 8ost 6eritageD Fhe 6eroic -torC of =adical !hristianitC, @odalmin(F =i(hland
9ooCs, 0LLM, . S2, 20L..
2D2E 89atismo; do (re(o -"apti2o. si(ni"ica literalmente imerso. Boo 3F23 no "a' muito sentido se a aserso "osse raticada. !
imerso "oi rtica comum da i(reja crist no 2cidente at o "im da +dade 3dia -%arlC !hristians -pea0, . 43Q*0..
3D3E !tos 2F31Q40] SF02""., 21Q3S] LF0S] 00F44Q4S] 0MF04Q0*, 30Q33] 0SF0S] 0LF0Q*] 22F0M.
000
acreditavam na 'alavra eram "ati2ados. At onde sa"emos, esse padro era invari)vel*.4D4E 2utro
escreve, 8Ao nascer a igre$a, os convertidos eram "ati2ados com pouca ou nenhuma demora*.*D*E
$o sculo +, o #atismo em (ua era a con"isso externa da " de uma essoa.MDME 3ais que isso,
era a "orma como al(um vinha ao Senhor no sculo +. &or esta ra'o, a con"isso do #atismo
vinculaQse vitalmente ao exerc7cio da " salvadora. %anto que os escritores do $% muitas ve'es
utili'avam o 8#atismo; em ve' da alavra 8"; re"erindoQse a ser 8salvo;.1D1E +sto elo "ato do
#atismo ser, entre os rimeiros cristos, a con"isso inicial da " em ,risto.
<m nossos dias, a 82rao do &ecador; su#stituiu o ael do #atismo na (ua como con"isso
inicial de ". P dito ao candidato, 8&iga esta orao depois de mim, que aceita esus como
`-alvador 'essoal`, e que ser) salvo*. 3as em nenhuma arte em todo o $% achamos qualquer
essoa sendo condu'ida a Keus ela 82rao do &ecador;. < no h o menor sussurro na 97#lia
so#re um 8Salvador &essoal;.
Seno vejamos, os incrdulos do sculo + eram levados a Besus ,risto elas (uas do #atismo.
Se me ermite di'er dessa maneira, o #atismo na (ua era a 82rao do &ecador; do sculo +G 2
#atismo acomanhava a aceitao do evan(elho. +sso marcava uma searao comleta com o
assado e uma entre(a comleta a ,risto e Sua +(reja. 2 #atismo era ao mesmo temo um ato e
uma e/presso de ".SDSE
<nto, quando houve a searao entre o ato do #atismo e o rece#imento de ,risto> +sso
comeou no sculo ++. !l(uns cristos in"luentes ensinavam que o #atismo necessitava ser
recedido or um er7odo de instruo, orao e jejum.LDLE <sta tend6ncia iorou no sculo +++
quando al(uns dos novos convertidos tinham que eserar at tr6s anos elo #atismoG
Se voc6 "osse um candidato ao #atismo no sculo +++, sua vida seria ro"undamente
examinada.00D00E )oc6 teria que se mostrar di(no do #atismo or sua conduta.00D00E 2 #atismo che(ou
a ser um ritual adornado e r7(ido que havia adotado muitos asectos das culturas judias e (re(as 5
comlicado com a #6no da (ua, tirar toda roua, reetir um credo, un(ir de a'eite, exorcismo, e
dar leite com mel ? essoa recm #ati'ada.02D02E +sto che(ou a ser um ato de o#ras em ve' de ".
2 le(alismo que envolvera o #atismo revelou um outro conceito mais surreendenteF Somente o
#atismo erdoa ecado. Se uma essoa comete ecado deois do #atismo ela no ode ser
erdoada. &or esta ra'o, a demora no #atismo che(ou a ser #em comum elo sculo +). $a medida
em que se acreditava que o #atismo rodu'ia o erdo do ecado, muitos ensavam que
4D4E 3ichael @reen, %vangelism in the %arlC !hurch -=ouder and Stou(hton, 0L10., . 0*3.
*D*E Kavid :. Uri(ht, Fhe 8ion 6and"oo0 of the 6istorC of !hristianitC, ,a7tulo 89e(innin(s,; Seo 8+nstruction "or 9atism.;
MDME !(ostinho chamou o #atismo de 8mundo vis7vel; -Fractates on the +ospel According to -aint ohn, O[[[,3..
1D1E 3arcos 0MF0M, !tos 2F3S, !tos 22F0M, e 0 &edro 3F20 so al(uns exemlos.
SDSE ! imortWncia do #atismo na (ua na " crist descrita na arte crist rimitiva -!ndre @ra#ar, !hristian #conographC,
&rincetonF &rinceton RniversitV &ress, 0LMS..
LDLE %arlC !hristians -pea0, . 33.
00D00E Kavid :. Uri(ht, Fhe 8ion 6and"oo0 of the 6istorC of !hristianitC, $o ca7tulo 89e(innin(s,; seo 8+nstruction "or
9atism;, Uri(ht mostra que elo sculo +), o clero assumiu Da resonsa#ilidade de darE instruHes ao convertido, "icando o
#iso essoalmente resonsvel elo ensino e discilina que recediam ao #atismo. <sta "oi a ori(em da rtica rQ#atismal
vi(iada elo astor em muitas i(rejas rotestantes modernas. Ko sculo ++ em diante, os #atismos assaram a acontecer
re(ularmente ela &scoa. $isto est a ori(em de Juaresma -From !hrist to !onstantine, . 0*0..
00D00E %arlC !hristians -pea0, . 3*.
02D02E +#id., . 3*Q3M] U./. =allidaV, Fhe 'agan :ac0ground of %arlC !hristianitC -$eA ZorCF ,ooer Square &u#lishers, 0L10.,
. 303. 2 ato de dar leite e mel "oi coiado do a(anismo. 2 novo convertido -ou 8catec4meno; como veio a ser chamado, e do
qual 8catecismo; derivado. era #ati'ado tiicamente em um domin(o de &scoa ou &entecostes. $a quintaQ"eira anterior o
candidato tinha que tomar #anho. <le assava sextaQ"eira e s#ado jejuando, deois era exorci'ado elo #iso ara exulsar
al(um demTnio. !o "inal do sculo ++, esta era uma cerimTnia #atismal #em uni"orme no 2este. @re(rio Kix revela que a
introduo do credo no ,ristianismo comeou na rimeira metade do sculo ++ com o credo #atismal. 2 credo do #atismo era
comosto resectivamente or uma srie de tr6s questHes re"erentes ?s tr6s &essoas da %rindade. 2 ,onc7lio de $icia de 32*
d.,. condu'iu o credo a um asso mais adiante. 2 credo assou a ser uma ro"isso de comanheirismo ara aqueles que estavam
dentro da i(reja em ve' de ser uma ro"isso de " ara aqueles que estavam "ora dela -Fhe -hape of the 8iturgC, $eA ZorCF %he
Sea#urV &ress, 0LS2, . 4S*] Kavid ,. $orrin(ton, Fo 'reach or 3ot to 'reachG Fhe !hurchBs Lrgent Kuestion, ,arlisleF
&aternoster &ress, 0LLM, .*L..
000
rorro(ando o #atismo o#teriam o mximo #ene"7cio. &ortanto, al(umas essoas, como
,onstantino,03D03E eseravam #ati'arQse aenas so#re o leito de morteG04D04E
A Orao do Pecador e o 1alvador Pessoal
,omo disse anteriormente, a 8orao do ecador; eventualmente su#stituiu a "uno #7#lica do
#atismo na (ua. <m#ora seja aresentado hoje como #7#lica, a 8orao do ecador; uma
inveno recente. K. O. 3oodV -0S31Q0SLL. "oi o rimeiro a utili'Qla.
3oodV emre(ou este 8modelo; de orao no treinamento de seus o#reiros evan(el7sticos.0*D0*E
3as isto no che(ou a ser muito oular at 0L*0QM0 com o tratado denominado 'a2 com &eus de
9illV @raham e mais adiante com as Kuatro 8eis %spirituais da ,ru'ada <studantil &ara ,risto.0MD0ME
2 d7stico 8salvador essoal; outra inovao moderna que saiu do (6nio do avivamento
americano do sculo [+[. $a realidade "oi en(endrado em meados do sculo [+[.01D01E &ara ser
exato nasceu or volta de 0S*S.0SD0SE ,he(ou a ser #em oular com ,harles :uller -0SS1Q0LMS..
:uller, literalmente, usou esta "rase milhares de ve'es em seu ro(rama de rdio incrivelmente
oular 8! =ora do )elho !vivamento; irradiado entre 0L40 e 0L10. Seu ro(rama alcanava
desde a !mrica do $orte at cada rinco do mundo. Juando ele morreu, o ro(rama "oi
retransmitido or mais de *00 emissoras ao redor do mundo.0LD0LE
=oje, o d7stico 8Salvador &essoal; utili'ado tantas ve'es que arece ser #7#lico. 3as considere
o a#surdo de utili'Qlo. !l(uma ve' voc6 j "oi aresentado assim or al(um de seus ami(os (%ste
meu `amigo pessoal` Fulano de Fal*G
!arte do "ato desta "rase ter oucos ontos de contato com a vida real h um ro#lema maior.
2 d7stico 8Salvador &essoal; limita Besus ao que acreditamos ser nossa vida essoal. 2 "ato que
Besus ,risto nos salva em todas as dimensHes da vida 5 seja essoal, imessoal, interessoal,
coletiva, etc. <le o Salvador de cada rinco, (ruta e local do temlo.
2 8Salvador &essoal; tam#m re"ora um cristianismo altamente individualista. 3as o $%
desconhece uma " crist que su(ere 8aenas Besus e eu;. &elo contrrio, o cristianismo
intensamente coletivo, uma viv6ncia entre o coro -coletivo. de crentes que con$untamente 2
reconhece como Senhor e Salvador.
A Ceia do 1en#or
03D03E %arlC !hristians -pea0, . M0.
04D04E %vangelism in the %arlC !hurch, . 0*M.
0*D0*E ,.O. %homson, Fimes of =efreshing, :eing a 6istorC of American =evivals <ith Fheir 'hilosophC and ;ethods -/ocC"ordF
@olden ,enser ,o. &u#lishers, 0S1S.] &aul =. ,hitAood, Fhe -innerBs 'raCerD An 6istorical and Fheological AnalCsis
-KissertationF %he Southern 9atist %heolo(ical SeminarV, Oouisville, IZ, 2000..
0MD0ME <sta a clssica 82rao do &ecador; que aarece no tratado das 8Juatro Oeis <sirituais;F 8-enhor esus, eu preciso de
1oc. @"rigado por ter morrido na cru2 por meus pecados. %u a"ro a porta de minha vida e @ rece"o como meu -alvador e
-enhor. @"rigado por perdoar meus pecados e dar4me vida eterna. Fome o controle do trono de minha vida. ;e faa o tipo de
pessoa 1oc quer que eu se$a*. $o rimeiro sculo, #atismo de (ua era o testemunho vis7vel que u#licamente demonstrava o
corao desta orao.
01D01E )eja o ,a7tulo 0 so#re a lista de contri#uiHes de :inneV, 3oodV, @raham, etc.
0SD0SE ! "rase est ausente de 83aCin( o" !merica; entre 0S00Q0S*1. <la sur(e em 0S*S em 8Oadies /eositorV;, um eridico da
+(reja 3etodista <iscoal durante os de' rimeiros anos do sculo [+[. ,oincidentemente, 0S*S "oi o ano em que ,harles
:inneV concluiu suas re(aHes revivalistas que a(ora so to "amosas.
0LD0LE httF__AAA.canton#atist.or(_hallo""ame_"uller.htm
002
/ios de san(ue "oram derramados tanto or mos rotestantes como catlicas or causa de
intrincadas doutrinas relacionadas ? ,eia do Senhor.20D20E ! ,eia do Senhor, uma ve' reciosa e
viva, che(ou a ser o centro do de#ate teol(ico or muitos sculos. %ra(icamente, esta se moveu de
um quadro dramtico e concreto do coro e do san(ue de ,risto ara um exerc7cio intelectual
a#strato e meta"7sico.
$o vamos nos ater aqui ?s min4cias teol(icas que cercam a ,eia do Senhor. 3as rotestantes
-como catlicos. no raticam a ,eia do modo como era no sculo +. &ara os rimeiros cristos, a
,eia do Senhor era uma re"eio "estiva.20D20E
=oje, a tradio "orouQnos a tomar a ,eia com um dedal'inho com suco de uva e um
edacinho de o ou #iscoito sem (osto. %omaQse a ,eia em um am#iente de enum#ra e morte.
&edem que recordemos os horrores da morte de $osso Senhor e re"litamos so#re nossos ecados.
!lm disso, a tradio nos ensina que tomar a ,eia ode ser uma coisa eri(osa. &ortanto, a
maioria da moderna cristandade nunca a tomaria sem a resena de um clri(o. %odos estes
elementos eram desconhecidos entre os rimeiros cristos. &ara eles, a ,eia do Senhor era uma ceia
comunal.22D22E 2 humor era de cele#rao e (o'o. < no havia nenhum clri(o na direo.23D23E !
Santa ,eia, essencialmente, era um #anquete cristo.
'runcando a Ceia
Juando aca#ou a ceia comleta, "icando aenas o o e o clice> Kurante o sculo + e a
rimeira arte do ++, os rimeiros cristos descreviam a Santa ,eia como a 8"esta do amor;.24D24E
$aquele temo eles tomavam o o e o clice dentro do contexto de uma ceia "estiva. 3as or volta
do temo de %ertuliano -0M0Q22*., houve um in7cio de searao do o e do clice da ,eia. &elo
"im do sculo ++, a searao "oi comleta.2*D2*E
!l(uns eruditos t6m arra'oado que os cristos eliminaram a ceia orque eles no queriam que a
<ucaristia "osse ro"anada ela articiao de incrdulos.2MD2ME <m arte isso ode ser verdade. 3as
mais rovvel que a crescente in"lu6ncia do ritual reli(ioso a(o removeu o (ostoso am#iente
20D20E $as alavras de =. <ller#e, 8<nsinaramQme a conce#er a histria do ,ristianismo como uma histria de esiritualidade,
emanada de ,risto, que #rilhou elos sculos como lu' na escurido. 3as erce#i que tal ,ristianismo tem em si mesmo um lado
escuro, e que a histria do ,ristianismo ao mesmo temo uma ladainha de crueldade e um le(ado de caridade;.
20D20E )eja =ethin0ing the <ines0in, ,a7tulo 2] <ric Svendsen, Fhe Fa"le of the 8ord -!tlantaF $%/:, 0LLM.Q :.:. 9ruce, First
and -econd !orntios, $,9 -OondonF 2lihant, 0L10., . 000] Bames :. Uhite, Fhe <orldliness of <orship -$eA ZorCF 2x"ord
RniversitV &ress, 0LM1., . S*] Uilliam 9arclaV, Fhe 8ordBs -upper -&hiladelhiaF Uestminister &ress, 0LM1., .000Q001] +.
=oAard 3arshall, 8ast -upper and 8ordBs -upper -<erdmans, 0LS0.] )ernard <ller, #n 'lace of -acraments -<erdmans, 0L12.,
. LQ0*.
22D22E 8!o lon(o do er7odo do $% a ,eia do Senhor era uma re"eio real comartilhada nas casas de cristos; -Bohn Krane.]
8$os rimeiros dias a ,eia do Senhor aconteceu no curso de uma re"eio comunal. %odos tra'iam a comida que odiam e deois
a comartilhavam conjuntamente; -Konald @uthrie.] 8<m ,orinto a sa(rada comunho no era simlesmente uma re"eio
sim#lica como "a'emos, mas uma re"eio real. !lm disso, arece claro que era uma re"eio em que cada articiante tra'ia
comida; -Oeon 3orris..
23D23E Fhe 8ordBs -upper, . 002Q003. ! ,eia do Senhor "oi certa "eita uma "uno 8secular;, mas eventualmente virou dever
esecial de uma classe sacerdotal.
24D24E +sto "oi chamado Agape. Budas 0F02.
2*D2*E Fhe -hape of the 8iturgC, . 23] %arlC !hristians -pea0, . S2QS4, LMQL1, 021Q030. $os sculo + e in7cio do sculo ++, !
,eia do Senhor arece ter sido cele#rada ela noite como uma re"eio. :ontes do sculo ++ mostram que era cele#rada aenas
aos domin(os. $o &idache, a <ucaristia mostrada como sendo tomada com a re"eio do \gape -"esta do amor.. )eja tam#m
B.@. Kavies, Fhe -ecular Lse of !hurch :uildings -$eA ZorCF %he Sea#urV &ress, 0LMS., . 22.
2MD2ME Fhe Fa"le of the 8ord, . *1QM3.
003
caseiro, no reli(ioso, de uma ceia na sala de uma casa.21D21E B elo sculo +) a "esta do amor "oi
8roi#ida; entre os cristosG2SD2SE
,om o "im da ceia, os termos 8artir o o; e 8,eia do Senhor; sumiram.2LD2LE !(ora, o termo
comum do ritual truncado -aenas o e clice. era 8<ucaristia;.30D30E +rineu -030Q200. "oi um dos
rimeiros a descrever o o e o clice enquanto 8o"erenda;.30D30E Keois dele adotouQse o termo
8o"erenda; ou 8sacri"7cio;.
! mesa do altar onde o o e clice eram colocados che(ou a ser vista como um altar onde a
v7tima Ddo sacri"7cioE era o"erecida.32D32E ! ,eia deixou de ser um evento comunitrio. <m ve' disso
virou um ritual sacerdotal resenciado a distancia. !o lon(o dos sculos +) e ) houve um crescente
sentido de medo e avor associado com a mesa onde se cele#rava a <ucaristia.33D33E ,he(ou a ser um
ritual som#rio. ! ale(ria que antes acomanhava a ,eia desaarecera comletamente.34D34E
2 misticismo associado ? <ucaristia deveuQse ? in"lu6ncia do misticismo reli(ioso a(o.3*D3*E
%ais reli(iHes eram ermeadas de mistrio e suerstio. ,om esta in"lu6ncia, os cristos
comearam a atri#uir nuances sa(radas ao o e ao clice. <ram vistos como o#jetos santos em si
mesmos.3MD3ME
2 "ato da ,eia do Senhor che(ar a ser um ritual sa(rado "e' com que esta exi(isse uma essoa
sa(rada ara ministrQla.31D31E P a7 que entra o sacerdote ara o"erecer o sacri"7cio da 3issa.3SD3SE
!creditavaQse que ele tinha o oder de edir a Keus que descesse do cu e tomasse resid6ncia em
um edacinho de o.3LD3LE
&or volta do sculo [, o si(ni"icado da alavra 8coro; mudou na literatura crist. &reviamente,
os escritores cristos utili'avam a alavra 8coro; re"erindoQse a uma das tr6s coisasF 0. 2 coro
"7sico de Besus, 2. a +(reja, ou 3. 2 &o da <ucaristia.
2s ais da i(reja rimitiva viam a i(reja como uma comunidade de " identi"icada com o artir
do o. 3as elo sculo [ houve uma mudana de ensamento e de lin(ua(em. ! alavra 8coro;
j no era mais utili'ada re"erindoQse ? i(reja. <ra utili'ada aenas re"erindoQse ao coro "7sico do
21D21E So#re as in"lu6ncias a(s envolvendo a 3issa ,rist, veja o ensaio de <dmon 9isho, Fhe +enius of the =oman =ite] 3(r.
O. Kuchesne, !hristian <orshipD #ts @rigin and %volution -$eA ZorCF SocietV "or &romotin( ,hristian InoAled(e, 0L02., .
SMQ221] Bose" !. Bun(mann, S.B., Fhe %arlC 8iturgCD Fo the Fime of +regorC the +reat -$otre KameF $otre Kame &ress, 0L*L.,
. 023, 030Q044, 2L0Q2L2] 3.!. Smith, From !hrist to !onstantine -KoAnerYs @roveF +nter)arsitV &ress, 0L13., . 013] Uill
Kurant, !aesar to !hrist -$eA ZorCF Simon \ Schuster, 0L*0., . *LLQM00, M0SQM0L, M10QM12.
2SD2SE :oi roi#ida elo ,onc7lio de ,arta(o em 3L1 d.,.. Fhe 8ordBs -upper, . M0] ,harles =od(e, V !orntios, . 20L] /.,.=.
OensCi, Fhe #nterpretation of V ] E !orntios, . 4SS.
2LD2LE Fhe %arlC !hristians, . 000.
30D30E +#id., . L3. <ucaristia si(ni"ica 8ao de (raas;.
30D30E %ad U. @u'ie, esus and the %ucharist -$eA ZorCF &aulist &ress, 0L14., . 020.
32D32E +#id.
33D33E <scritores como ,lemente de !lexandria, %ertuliano, e =iolVtus -in7cio do sculo +++. comearam a usar uma lin(ua(em
que (eralmente "ala da resena de ,risto no o e no vinho. 3as nenhuma tentativa "oi "eita naquele rimeiro momento ara
questionar este realismo "7sico que 8trans"ormava; o o e o vinho em carne e san(ue. &osteriormente, al(uns escritores orientais
-,Vril, Saraion, !thanasius. aresentaram uma orao ara o <s7rito Santo trans"ormar o o e o vinho em coro e san(ue.
3as "oi !m#rsio de 3ilo -"im do sculo +). que "ixou um oder consa(ratrio ela recitao das alavras da instituio. ^s
alavras 8<ste o meu coro; -do latim em meum de corpo de hocest. "oram atri#u7das o oder de trans"ormar o o e o vinho
-Bose" Bun(mann, Fhe ;ass of the =oman =ite, $eA ZorCF 9en'i(er, 0L*0, . *2, 203Q204] @re(orV Kix, Fhe -hape of the
8iturgC, OondonF Kacre &ress, . 23L, 240Q24*.. +ncidentalmente, o latim comeou a ser utili'ado no $orte da h"rica no in7cio
do sculo + e esarramouQse lentamente atravs de /oma at tornarQse comum ao "inal do sculo +++ -9ard %homson, 8iturgies of
the <estern !hurch, ,levelandF 3eridian 9ooCs, 0LM0, . 21..
34D34E +sto se re"lete tam#m na arte ,rist. $o h nenhum sem#lante melanclico de Besus antes do sculo +) -&rivate <mail
"rom @raVdon SnVder, 00_02_2000] )eja tam#m his #ooC Ante 'acem..
3*D3*E esus and the %ucharist, . 020.
3MD3ME +sto aconteceu no sculo +[. !ntes disto era o ato de tomar a <ucaristia que se considerava sa(rado. 3as em S30 d.,., um
homem chamado /ad#ert escreveu o rimeiro tratado a#ordando a <ucaristia "ocando diretamente o o e o vinho. %odos os
escritores cristos antes de /ad#ert descreveram o que os cristos "a'iam quando tomavam o o e o vinho, ou seja, o ato de
tomar os elementos. /ad#ert "oi o rimeiro a "ocar exclusivamente os elementos o e vinho que eram colocados na mesa do
altar -esus and the %ucharist, .M0QM0, 020Q023..
31D31E Bames K.@. Kunn, 3e, Festament FheologC in &ialogue -Uestminister &ress, 0LS1., . 02*Q03*.
3SD3SE +sto teve in7cio or volta do sculo +).
3LD3LE /ichard =anson, !hristian 'riesthood %/amined -@uild"ord and OondonF OutterAorth &ress, 0L1L., . S0.
004
Senhor ou ao o da <ucaristia.40D40E ! alavra 8coro; tinha sido evacuada de seu outro
si(ni"icadoF ! i(reja.
&or conse(uinte, a ,eia do Senhor distanciouQse #astante da idia da +(reja reunindoQse ara
cele#rar o artir do o.40D40E ! mudana de voca#ulrio re"letia esta rtica. ! <ucaristia no tinha
nada a ver com a +(reja, mas che(ou a ser vista como 8sa(rada; em si mesma 5 mesmo quando
colocada na mesa. <nvolvida em uma m7stica reli(iosa. )ista com assom#ro. %omada elo
sacerdote com uma som#ria disosio. ,omletamente divorciada da nature'a comunal da
e00lesia.
%odos estes "atores deram aoio ? doutrina da transu#stanciao. $o sculo +), exlicitouQse a
crena de que o o e o vinho se trans"ormavam em coro e em san(ue real do Senhor. !
transu#stanciao "oi, ortanto, a doutrina que exlicava teolo(icamente como essa mudana
ocorria.42D42E -<sta doutrina "uncionou do sculo [+ ao [+++..
! doutrina da transu#stanciao trouxe consi(o um sentimento de medo em torno dos
elementos. 2 temor "oi to intenso que o ovo de Keus vacilava aroximarQse dos elementos.43D43E
!creditavaQse que quando as alavras da <ucaristia eram ditas, o o literalmente virava Keus.
%udo isto converteu a ,eia do Senhor em um ritual sa(rado levado a ca#o or (ente sa(rada, #em
distante das mos do ovo de Keus. +sto "icou to "ixo na mentalidade medieval que o o e o clice
viraram 8o"erenda; at mesmo ara al(uns dos re"ormadores.44D44E
3esmo descartando a noo catlica da ,eia do Senhor enquanto sacri"7cio, os modernos
cristos rotestantes continuaram a#raando a pr)tica catlica da ,eia. 2#serve qualquer ,eia do
Senhor -muitas ve'es chamada de 8Santa ,omunho;. em qualquer i(reja rotestante e voc6 ver o
se(uinteF
! ,eia do Senhor comosta or um #iscoitinho -ou edacinho de o. e um dedal'inho de suco
de uva -ou vinho. em nada se assemelha a uma ceia de verdade, o mesmo ocorre na +(reja ,atlica.
2 humor som#rio e taciturno. ,omo na +(reja ,atlica. 2 astor di' ? con(re(ao que cada um
tem que se examinar com reseito ao ecado antes de articiar dos elementos. Rma rtica que
veio de Boo ,alvino.4*D4*E
,omo o sacerdote catlico, muitos astores ministram a ceia e recitam as alavras da
instituioF 8<ste o meu coro; antes de distri#uir os elementos ? con(re(ao.4MD4ME Ka mesma
"orma que a +(reja ,atlica.
,om aenas al(umas oucas mudanas, tudo isso vem do catolicismo medieval.
1um/rio
&or nossa tradio, esva'iamos o verdadeiro si(ni"icado e o oder or trs do #atismo na (ua.
&roriamente conce#ido e raticado, o #atismo na (ua a con"isso de " inicial do crente diante
dos homens, demTnios, anjos e Keus. 2 #atismo um sinal vis7vel que revela nossa searao do
40D40Eesus and the %ucharist, . 02*Q021.
40D40E &ara muitos escravos e (ente o#re a ,eia do Senhor era a 4nica real re"eio deles. Ke "orma interessante "oi aenas no
S7nodo de =io em 3L3 d.,. que o conceito da ,eia do Senhor li(eira comeou a emer(ir -Fhe 8ordBs -upper, . 000..
42D42E Fhe %arlC !hristians, . 000Q002. 2 coro doutrinrio da transu#stanciao creditado a %oms de !quino. ! este
reseito, 3artinho Outero acreditava que a 8oinio de %oms; no assava de alite e no deveria ser considerada do(ma da
i(reja -!hristian 8iturgC, . 301..
43D43E <dAin =atch, Fhe +ro,th of !hurch #nstitutions -=odder and Stou(hton, 0SL*., . 20M. ! transu#stanciao "oi de"inida
como doutrina no ,onc7lio de Oateran em 020* d.,. as 3*0 anos de controvrsias com a doutrina do 2cidente -@re(orV Kix,
Fhe -hape of the 8iturgC, $eA ZorCF %he Sea#urV &ress, 0LS2, . M30] !hristian 'riesthood %/amined, . 1L] &hili Scha"",
6istorC of the !hristian !hurchD 1olume S, 3ichi(anF <erdmans, 0L00, . M04..
44D44E +lion %. Bones, A 6istorical Approach to %vangelical <orship -$eA ZorCF !#in(don &ress, 0L*4., . 043.
4*D4*E 'rotestant <orshipD Fraditions in Fransition -OouisvilleF Uestminister_Bohn Inox &ress, 0LSL., . MM. + ,or7ntios 00F21Q33
no uma exortao ara o autoQexame com reseito a ecado essoal. P, na realidade, uma exortao ara o autoQexame com
reseito a tomar a ,eia de uma 8maneira di(na;. ! con(re(ao de ,orinto desonrava a ,eia or no eserar seus irmos o#res
che(arem ara comer juntamente com eles, alm disso, estavam se em#e#edando com vinho.
4MD4ME 3ateus 2MF2*Q21] 3arcos 04F20Q23] Oucas 22F0SQ20.
00*
mundo,41D41E nossa morte com ,risto, o enterro do velho homem,4SD4SE a morte da velha criatura,4LD4LE
e a uri"icao ela &alavra de Keus.*0D*0E
2 #atismo nas (uas a "orma neotestamentria da converso_iniciao. P a idia de Keus.
Su#stitu7Qlo ela inveno humana da 82rao do &ecador; esva'iar o #atismo do seu testemunho
divino. $o mesmo estilo, a ,eia do Senhor quando searada de seu contexto correto de uma ceia
comleta trans"ormaQse quase em um rito a(o.*0D*0E ! ceia che(a a ser um ritual va'io diri(ido or
um clri(o, em ve' de ser uma exeri6ncia de vida comartilhada e des"rutada ela i(reja. ,he(a a
ser um exerc7cio reli(ioso derimente em ve' de um "estival de ale(ria 5 uma cerimTnia
individualista e ran'in'a em ve' de um evento lural, coletivo e si(ni"icativo.
,omo disse um erudito, (-em dPvida, a !eia do -enhor comeou com uma ceia familiar ou
uma ceia entre amigos em uma casa privada... A !eia do -enhor dei/ou de ser uma ceia real para
ser uma ceia sim"lica... A !eia do -enhor migrou da simplicidade para um esplendor ela"orado...
A cele"rao da !eia do -enhor dei/ou de ser uma funo da congregao para ser uma funo
sacerdotal. 3o prprio 3F no h) qualquer indicao de que era privilgio especial ou o"rigao
de algum dirigir os adoradores na !eia do -enhor*.*2D*2E
&or nossa tradio anulamos a exeri6ncia neotestamentria do #atismo na (ua e da ,eia do
Senhor. Juerido cristo evite as tradiHes vs dos homens e volte ao caminho anti(o como certa ve'
alertou o ro"etaF 8Assim di2 o -enhorD 'onde4vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas
antigas, qual o "om caminho, e andai por eleQ e achareis descanso para a vossa alma*.*3D*3E
,aminhar voc6 no caminho anti(o> 2u voc6 continuar descuidadamente se(uindo tradiHes
"oradas, "ixado na rotina de nossos anteassados>
O clero protestante resgatou a #4$lia da escurid0o e da poeira das
$i$liotecas
papais e a espalhou por toda a terra. @le*ou5a ao mais alto grau de
respeito e
estima humana. A tem estudado. comentado. e(plicado. a ponto de
remoer cada
pala*ra. frase e e(press0o. tanto no original como nas tradu,-es.
possi$ilitando
todo tipo de interpreta,0o. O resultado 2 +ue o Cristianismo est
sufocado pela
teologia e pela cr4tica% As *erdades de re*ela,0o transformam5se em
arame farpado
N estirado. enrolado. alinhado e retorcido para produ/ir todo tipo de
desenho
imaginrio e fantstico +ue a ilus0o ou a lCgica humana pode conce$er. O
sistema
de 9i*indade t2cnica resultante chega a ri*ali/ar com a comple(a
ma+uinaria da
igreja romana.
5'te*en Col!ell
41D41E !tos 2F3SQ40] 0 ,or. 00F0Q2.
4SD4SE /om. MF3Q*] ,ol. 2F00Q02.
4LD4LE 0 &edro 3F20Q20.
*0D*0E !tos 22F0M] <"sios *F2M.
*0D*0E <duard SchAei'er, Fhe !hurch As the :odC of !hrist -Bohn Inox &ress, 0LM4., . 2M, 3MQ31.
*2D*2E Uilliam 9arclaV.
*3D*3E Ber. MF0M, $!S9.
00M
CAPOT.BO ;
ED.CAMO CRIST:
BA7AGEM CERE@RAB
O +ue Atenas tem a *er com 6erusal2m;
5Tertuliano
Na mente da maioria dos cristos, a educao crist "ormal quali"ica uma essoa a "a'er a
o#ra do Senhor. Kesde que um cristo seja dilomado em uma <scola 97#lica ou Seminrio, ele
considerado 8ato; ara o ministrio. Se isso no ocorre ele considerado um seudoQo#reiro
cristo. !l(um a#aixo dos (randes. ,omo ode uma essoa assim re(ar, ensinar, #ati'ar ou
ministrar a ,eia do Senhor se ele no "oi treinado "ormalmente ara "a'er tais coisas> $o
verdade>
! idia de que um o#reiro cristo necessita "reqNentar uma universidade crist ou um seminrio
ara ser um o#reiro le(7timo um ensamento inculcado. Jue horrorG %o inculcado que quando
al(um sente um 8chamado; de Keus ara sua vida, ela ou ele est condicionado a #uscar uma
universidade #7#lica ou um seminrio ara reararQse.
%al ensamento no se ajusta #em com a idia dos rimeiros cristos. Rniversidades #7#licas,
seminrios, ou ro"essores de escola dominical no existiam durante o temo da i(reja rimitiva.
%udo isso so invenHes humanas sur(idas muitas (eraHes deois que os astolos desaareceram.
,omo ento "oram treinados os o#reiros cristos durante o rimeiro sculo se eles no
assistiram nenhuma escola reli(iosa> +ndi"erente ao treinamento ministerial de hoje, o treinamento
do sculo + "oi o comando manual em ve' do estudo acad6mico. :oi uma questo de arendi'a(em
rtica em ve' de uma educao intelectual. :oi diri(ida rincialmente ao es7rito em ve' de ser
diri(ida ao l#ulo "rontal.
$o sculo +, as essoas chamadas ao servio do Senhor "oram treinadas de duas maneirasF 0.
<les arenderam as liHes essenciais do ministrio cristo vivendo uma vida comartilhada com um
(ruo de cristos. <m outras alavras, eles eram treinados exerimentando a vida na i(reja no
como l7deres, mas como arendi'es. 2. <les arenderam a o#ra do Senhor so# a tutela de um
o#reiro maior e mais exerimentado.
,omentando acerca da +(reja do sculo +, o uritano Bohn 2Aen disse, 8!ada igre$a at ento
era um semin)rio onde se providenciava a proviso e a preparao...*.0D0E <coando tais alavras, /.
&aul Stevens a"irma, 8A melhor estrutura para equipar cada cristo est) onde ele vive. &ispensa o
semin)rio, o semin)rio dos fins de semana e durar) mais tempo que am"os. 3o h) outra maneira
de nutrir e equipar o o"reiro fora da congregao local no 3F. 3a igre$a neotestament)ria, como
no ministrio de esus, as pessoas aprendiam no forno da vida, no conte/to relacional vivo,
tra"alhando e ministrando*.2D2E
<m um comleto contraste, o treinamento moderno ara o ministrio assemelhaQse ?
conversao reli(iosa dos miserveis consoladores de BF /acional, o#jetiva e a#strata. $o nem
rtica, nem exerimental, nem esiritual como deveria ser.
0D0E Bohn 2Aen, !ommentarC on 6e"reus, )ol. 3, . *MS.
2D2E /. &aul Stevens, 8i"erating the 8aitC -KoAners @roveF +nter)arsitV &ress, 0LS*., . 4M. $ote que tais alavras no se alicam
? moderna i(reja institucional. <las se alicam ao estilo de todas as i(rejas do sculo +.
001
2 mtodo real elo qual os o#reiros cristos "oram treinados no sculo + no est dentro do
Wm#ito deste livro. ,ontudo, h al(uns livros dedicados a este tema.3D3E $este ca7tulo,
remontaremos a ori(em do seminrio, da universidade #7#lica e da escola dominical. %am#m
remontaremos a histria do astor de jovens. )eremos como cada uma destas coisas oHeQse ao
modo de ,risto 5 orque todas elas esto #aseadas no sistema educacional do mundo.4D4E
As Quatro %ta"as da %ducao 'eol4gica
!o lon(o da histria da +(reja houve quatro etaas da educao teol(ica. ! sa#erF <iscoal,
3onstica, <scolstica e &astoral.*D*E )amos examinar cada uma #revementeF
%piscopal. ! teolo(ia da idade atr7stica -entre os sculos +++ e ). "oi chamada 8eiscoal; elo
"ato das lideranas teol(icas serem #isos.MDME <sta teolo(ia "oi marcada elo treinamento dos
#isos e sacerdotes, e versava so#re como cumrir os vrios rituais e litur(ias da i(reja.1D1E
;on)stica. ! "ase mon)stica da educao teol(ica "oi vinculada ? vida asctica e m7stica. <ra
ensinada or mon(es que viviam em comunidades monsticas e mais tarde em escolas
universitrias.SDSE !s escolas monsticas "oram "undadas no sculo +++. %ais escolas enviaram
missionrios a territrios inexlorados deois do sculo +).LDLE
Kurante esta etaa, os adres eclesisticos orientais estavam mer(ulhados no ensamento
latTnico. <les aoiavam a idia equivocada de que &lato e !ristteles "oram mestres escolsticos
ara levar os homens a ,risto. 2 "ato dos adres do oriente con"iarem tanto nestes "ilso"os a(os
diluiu severamente a " crist. <les no retendiam desviar o ovo. +sso sucedeu ela simles
aceitao de uma corrente contaminada.00D00E
$a medida em que muitos dos adres eclesisticos "oram "ilso"os e oradores a(os antes de
suas conversHes, a " crist rontamente comeou a assumir uma inclinao "ilos"ica. Bustino
3rtir -000Q0M*., um dos ro"essores mais in"luentes do sculo ++, 8vestiaQse com uma #atina de
"ilso"o;.00D00E <le acreditava que a "iloso"ia era a revelao de Keus aos (re(os. <le de"endia que
Scrates, &lato e outros "oram ara os (entios o que 3oiss "oi ara os judeus.02D02E
3D3E <ntre estes esto @verloo0ed !hristianitC de @ene <dAards -Sar(entF SeedsoAers, 0LL1.] /o#ert <. ,olemanYs, Fhe ;aster
'lan of %vangelism -@rand /aidsF :lemin( =. /evell, 0LL3.] !.9. 9ruceYs Fhe Fraining of the F,elve -Ieats, 0L1L.. 2s
se(uintes livros de Uatchman $ee tam#m aontam nesta direo. <les cont6m mensa(ens dadas aos jovens coQo#reiros durante
a "ase de treinamento de $eeF Fhe !haracter of +odBs <or0man, Fhe ;inistrC of +odBs <ord, and Fhe =elease of the -pirit. 2
%imteo 2F2 re"ereQse ao conceito de treinamento de o#reiros cristos, exemli"icado tanto nos <van(elhos como em !tos.
4D4E &ara uma reveladora discusso acerca do asecto educacional do sistema mundano, )eja Uatchman $eeYs 8ove 3ot the
<orld -UheatonF %Vndale =ouse &u#lishers, 0L1S..
*D*E Bohn !.%. /o#inson, Fhe 3e, =eformationG -&hiladelhiaF %he Uestminster &ress, 0LM*., . M0QM*. /o#inson ar(umenta
que a teolo(ia atr7stica "oi escrita or #isos, que a teolo(ia medieval "oi escrita or ro"essores universitrios, que a teolo(ia da
re"orma "oi escrita or astores, e que a teolo(ia da 8nova re"orma; ser escrita elo ovo de Keus como um todo. ! 8teolo(ia do
ovo de Keus como um todo; "ocali'a as reocuaHes e exeri6ncias de todos os cristos, no aenas reocuaHes e
exeri6ncias de (ruos eseciali'ados executando um tra#alho eseciali'ado -clero.. <ruditos contemorWneos como /. &aul
Stevens -Fhe A"olition of the 8aitC, &aternoster &ress, 0LLL] Fhe @ther -i/ &aCsD 1ocation, <or0 and ;inistrC in :i"lical
'erspective, <erdmans, 2000. e /o#ert 9anCs -=einvisioning Fheological %ducation, <erdmans, 0LLL. escrevem muito nesta
linha teol(ica. 2 arti(o de =arold =. /oAdon, 8%heolo(ical <ducation in =istorical &ersective,; 1o/ %vangelica, )ol. )++,
0L10, . 1*QS1, tam#m roorciona uma viso da educao teol(ica ao lon(o da histria.
MDME !(ostinho "oi aenas uma essoa. Rm (ruo de clri(os se reuniu ao redor dele no sculo ) ara treinamento -=arold =.
/oAdon, 8%heolo(ical <ducation in =istorical &ersective;. 1o/ %vangelica, )ol. )++, 0L10, . 1*..
1D1E !t o sculo )+ as escolas eiscoais no assumiram um carter acad6mico ara treinar o clero. !ntes desse temo, os
rosectivos adres arenderam, so# a direo dos seus #isos, coisas como executar rituais e condu'ir litur(ias. <dAard B.
&oAer, A 8egacC of 8earningD A 6istorC of <estern %ducation -State RniversitV o" $eA ZorC &ress, 0LL0., . LS, 00S.
SDSE !ntes do sculo [++, a 4nica educao no 2cidente "oi rovida elas escolas monsticas e elas catedrais.
LDLE =.+. 3arrou, A 6istorC of %ducation in AntiquitC, . 32L.
00D00E <m seu livro, Ascension and %cclesia -<erdmans, 0LLL., Kou(las :arroA relata como o ensamento (re(o ermeou a
teolo(ia or 2ri(en e deois or !(ostinho, e como inevitavelmente a"etou muitas reas da vida da i(reja.
00D00E <use#ius, Fhe 6istorC of the !hurch, +), 00, S.
02D02E $orman %oAar 9o((s, Fhe !hristian -aga -$eA ZorCF %he 3acmillan ,omanV, 0L30., . 0*0] <dAin =atch, Fhe
#nfluence of +ree0 #deas and Lsages Lpon the !hristian !hurch -&ea#odVF =endricCson, 0SL*., . 02MQ021.
00S
Keois do ano 200 d.,. a !lexandria che(ou a ser a caital intelectual do mundo cristo, da
mesma "orma que "ora ara os (re(os. :oi l que se "ormou uma escola no ano 0S0.03D03E <la era
equivalente a uma universidade teol(ica.04D04E
<m !lexandria temos o #ero do estudo institucional da doutrina crist.0*D0*E 2ri(en -0S*Q2*4.,
um dos rimeiros ro"essores, "oi ro"undamente in"luenciado ela "iloso"ia a(.0MD0ME <le "oi o
rimeiro a or(ani'ar os rinciais conceitos teol(icos na teolo(ia sistemtica.01D01E
So#re este er7odo Uill Kurant o#servouF (A "recha entre filosofia e religio dei/ou de e/istir,
e por mil anos a ra2o consentiu su"meter4se 9 teologia*.0SD0SE <dAin =atch tradu' este ensamento
di'endo, (Lm sculo e meio depois que o cristianismo e a filosofia se amalgamaram, as idias e os
mtodos da filosofia e/erceram tal impacto so"re o cristianismo que este aca"ou em grande parte
engolido, tornando4se mais uma filosofia do que uma religio*.0LD0LE
Keois dos dias de 2ri(em, em meados do sculo +++, as escolas crists desaareceram. !
educao teol(ica voltou ? "orma 8eiscoal;. 2s #isos eram treinados elo contato essoal com
outros #isos.20D20E ! #ase do ensino clerical durante este temo "oi o estudo de @re(rio 3a(no
-*40QM04.F ! teolo(ia astoral.20D20E @re(rio ensinou aos #isos como serem #ons astores.22D22E <m
meados do sculo )+++ "oram "undadas as escolas ara #isos. $o sculo [ as catedrais comearam
a atrocinar suas rrias escolas.23D23E
%scol)stica. ! terceira etaa da educao teol(ica deve muito ? cultura universitria.24D24E &elo
ano 0200, al(uns am#ientes de catequese crist viraram universidades. ! Rniversidade de 9olonha
na +tlia "oi a rimeira a sur(ir. ! Rniversidade de &aris "oi a se(unda, deois veio 2x"ord.2*D2*E
$aquele temo a Rniversidade de &aris che(ou a ser o centro "ilos"ico e teol(ico do
mundo.2MD2ME -3ais adiante, esta che(ou a ser a semente do "uturo seminrio rotestante..21D21E !
educao suerior era Wm#ito do clero.2SD2SE 2 erudito era visto como (uardio da sa#edoria.
! universidade moderna sur(iu orque os #isos necessitavam de um lu(ar ara rover
treinamento clerical.2LD2LE ! teolo(ia era considerada a 8/ainha das ,i6ncias; na Rniversidade.30D30E
$o er7odo entre 02*0 at 0*00 "oram "undadas 10 universidades na <uroa.30D30E
03D03E <sta escola cresceu e atin(iu seu ice so# 2ri(en.
04D04E !l(uns di'em que "oi "undada or &antaenus, o ro"essor de ,lemente de !lexandria. 2utros di'em que "oi "undada or
Kemetrius. 9.=. Streeter, Fhe 'rimitive !hurch -$eA ZorCF %he 3acmillan ,omanV, 0L2L., . *1] Bames 9oAen, A 6istorC of
<estern %ducationD 1olume V -$eA ZorCF St. 3artinYs &ress, 0L12., . 240] 8%heolo(ical <ducation in =istorical &ersective,;
. 1M.
0*D0*E A 6istorC of <estern %ducationD 1olume. V, . 240] :ather 3ichael ,ollins and 3attheA !. &rice, Fhe -torC of !hristianitC
-KI &u#lishin(, 0LLL., . 2*.
0MD0ME 2ri(en "oi aluno e ami(o de &lotinus, o ai do neolatonismo -Uill Kurant, !aesar to !hrist, $eA ZorCF Simon \ Schuster,
0L*0, . M00.. 2 neolatonismo uma "iloso"ia a( "undada or &lotinus -20*Q210.. <la "loresceu em 24*Q*2L e in"luenciou o
ensamento cristo diretamente or 2ri(en, ,lemente de !lexandria, !(ostinho e o &seudoQKionVsius. ,on"orme o ensamento
neolatTnico, o indiv7duo tem que ascender or di"erentes "ases de uri"icao at atin(ir a unidade com Keus. %al idia ainda
revalente no ensamento catlico. )eja &hili S. Uatson, 3eoplatonism and !hristianitCD IEX @rdinarC +eneral ;eeting of the
1ictoria #nstitute 1ol. XS -SurreVF %he )ictoria +nstitute., 0L**.
01D01E 'astorBs 3otesD A !ompanion 'u"lication to +limpses, )olume *, $o. 2, UorcesterF ,hristian =istorV +nstitute, 0LL3, . 1.
0SD0SE !aesar to !hrist, . M00.
0LD0LE Fhe #nfluence of +ree0 #deas and Lsages Lpon the !hristian !hurch, . 02*.
20D20E A 6istorC of %ducation in AntiquitC, . 32L.
20D20E &hili Scha"", 6istorC of the !hristian !hurchD 1olume M, 3ichi(anF <erdmans, 0L00, . 400.
22D22E ! o#ra de @re(rio, Fhe :oo0 of 'astoral =ule, "oi escrita em *L0 d.,.. P uma discusso so#re os deveres do #iso.
23D23E B.K. Kou(las, %ncCclopedia of =eligious Zno,ledge, End %dition -@rand /aidsF 9aCer 9ooC =ouse, 0LL0., . 2SL. $otreQ
Kame "oi uma das rimeiras catedraisQescola. ! universidade de &aris cresceu como uma catedralQesecola. Bames 9oAen, A
6istorC of <estern %ducationD 1olume E -$eA ZorCF St. 3artinYs &ress, 0L12., . 000. !s 0000, a catedralQescola se exandiu,
desdo#randoQse em aescolas secundriasa ara meninos e em uma escola suerior ara arendi'a(em avanada.
24D24E ! alavra 8universidade; vem do latim medieval universitas, termo usado ara os (r6mios de arte medievais -A 6istorC of
<estern %ducationD 1olume E, . 00L..
2*D2*E Uilliam 9oVd, Fhe 6istorC of <estern %ducation, Sth ed. -$eA ZorCF 9arnes \ $o#le, 0LM1., . 02S. &ara uma discusso
so#re a ori(em do sistema universitrio, veja =elen Uierus'oAsCi, Fhe ;edieval LniversitC -&rincetonF )an $ostrand, 0LMM..
2MD2ME A 6istorC of <estern %ducationD 1olume V, . 000.
21D21E ! alavra 8seminrio; vem do latim seminarium que si(ni"ica desito de sementes -Kaniel @. /eid, &ictionarC of
!hristianitC in America, KoAnerYs @roveF +nter)arsitV &ress, . 0010..
2SD2SE Fhe -torC of !hristianitC, .002.
00L
! teolo(ia moderna exercitouQse nas a#straHes da "iloso"ia (re(a.32D32E ! academia universitria
adotou o modelo do ensamento aristotlico, diri(ido ao conhecimento e ? l(ica racional. 2
instinto dominante da teolo(ia escolstica tendia ara a assimilao e a comunicao do
conhecimento. -P or isso que o ensamento ocidental semre "oi a"iccionado ela "ormulao de
credos, declaraHes doutrinais e outras a#straHes insossas..
Rm dos ro"essores que mais in"lu7ram no "ormato atual da teolo(ia "oi &edro !#elardo -001LQ
0042.. !#elardo "oi o resonsvel, em arte, or darQnos a 8moderna teolo(ia;. Seu ensino Ts a
mesa e rearou o menu ara "ilso"os escolsticos como %oms de !quino -022*Q0214..33D33E
@raas a !#elardo a escola de &aris virou modelo ara as demais universidades.34D34E !#elardo
alicou a l(ica aristotlica da verdade revelada.3*D3*E <le tam#m deu ? alavra teologia o
si(ni"icado que tem hoje. -!ntes dele, esta alavra era utili'ada aenas ara descrever crenas
a(s..3MD3ME
Se(uindo a norma de !ristteles, !#elardo dominou a arte "ilos"ica da 8dialtica; 5 a disuta
l(ica da verdade. <le alicou esta arte ?s <scrituras.
! educao teol(ica crist nunca se recuerou da in"lu6ncia de !#elardo. !tenas ainda corre
em suas veias. !ristteles, !#elardo e !quino acreditavam que a ra'o era a onte ara a verdade
divina. Kesde suas ori(ens, a educao universitria ocidental envolveu a "uso de elementos
cristos e a(os.31D31E
3artinho Outero estava certo quando disse, (A Lniversidade no outra coisa seno um local
de treinamento da $uventude para a glria grega*.3SD3SE <m#ora rrio do Outero "osse um
universitrio, sua cr7tica diri(iaQse ao ensino da l(ica !ristotlica na Rniversidade. 3LD3LE
-eminarista. ! teolo(ia seminarista saiu da teolo(ia 8escolstica; ensinada nas universidades.
,omo vimos, esta teolo(ia se #aseava no sistema "ilos"ico de !ristteles.40D40E ! teolo(ia do
seminrio dedicavaQse ? "ormao de ministros ro"issionais. Sua meta era rodu'ir esecialistas
reli(iosos treinados no seminrio. O ensinavam teolo(ia 5 no a do rimitivo #iso, mon(e, ou
ro"essor 5 mas a do ministro ro"issionalmente 8quali"icado;. <sta a teolo(ia que redomina no
moderno seminrio.
Rm dos maiores telo(os deste sculo, Iarl 9arth, rea(iu contra a idia de que a educao
teol(ica deva ser rele(ada a um tio de elite de oradores ro"issionais. <le escreveu, (Feologia
2LD2LE 8%heolo(ical <ducation in =istorical &ersective,; . 1L. 2 ,onc7lio de Oateran em 020* exortou todo #iso metroolitano a
asse(urar o ensino da teolo(ia em cada catedral.
30D30E 8%heolo(ical <ducation in =istorical &ersective,; . 1L.
30D30E A 8egacC of 8earning, . 04L. ! histria de (raus universitrios #em interessante. !s essoas que assavam elos adrHes
acad6micos eram chamadas de mestres. 2s advo(ados "oram os rimeiros a serem chamados de doutores. &outor si(ni"ica
8aquele que ensina;. Jue vem de doutrina que si(ni"ica arendi'ado. Rm doutor, ortanto, um mestre que ensina. <studantes
ansiosos or reconhecimento eram chamados de "achareis -. 0*3.. 2 chanceler da ,atedral detinha o mais elevado osto da
universidade. 2s mestres ensinavam os "achareis os quais viviam rimeiramente em quartos devidamente rearados, deois em
sa(uHes emrestados a eles elos mestres -8%heolo(ical <ducation in =istorical &ersective,; . 1L.. ! alavra faculdade sur(iu
or volta de 0210. Si(ni"ica "ora, oder, e ha#ilidade. <la reresentava as vrias divisHes do (r6mio 3edieval. ! alavra
8"aculdade; eventualmente su#stituiu 8(r6mio; re"erindoQse ao (ruo de estudantes em cada temtica. A 6istorC of <estern
%ducationD 1olume E, . 000] ,harles =omer =asCins, Fhe =ise of Lniversities -$eA ZorCF =. =olt, 0L23., . 01.
32D32E /. &aul Stevens, Fhe @ther -i/ &aCsD 1ocation, <or0, and ;inistrC in :i"lical 'erspective -@rand /aidsF <erdmans,
0LLL., . 02Q03] /. &aul Stevens, Fhe A"olition of the 8aitC -,arlisleF &aternoster &ress, 0LLL., . 00Q22.
33D33E K.U. /o#ertson, A"elard and 6eloise -$eA ZorCF %he Kial &ress, 0L12., . xiv.
34D34E A 6istorC of <estern %ducationD 1olume E, . 00L.
3*D3*E <is uma notvel citao de !#elardoF 8<u no desejo ser "ilso"o se isso si(ni"ica contradi'er So &aulo] eu no desejo ser
disc7ulo de !ristteles se isso si(ni"ica seararQme de ,risto;.
3MD3ME &ara des(osto de muitos dos seus contemorWneos, !#elardo titulou um dos seus livros como Feologia !rist -A"elard and
6eloise, . xiiQxiii..
31D31E @eor(e 3arsden, Fhe -oul of the American LniversitCD From 'rotestant %sta"lishment and %sta"lished 3on"elief -$eA
ZorCF 2x"ord RniversitV &ress, 0LL4., . 34.
3SD3SE +#id., . 3*.
3LD3LE +#id., . 3M. &ara sa#er as idias de Outero so#re educao, )eja Fhe 6istorC of <estern %ducation, . 0SS"". +ronicamente,
3elanchton, o cooerador de Outero, com#inou humanismo -que tem ra7'es a(s. e &rotestantismo na educao do $orte da
<uroa.
40D40E 8%heolo(ical <ducation in =istorical &ersective,; . 1L.
020
no um campo restrito a telogos. 3o um afa2er restrito a professores_ 3o um afa2er
restrito a pastores... Feologia um assunto para a igre$a... @ termo HleigoB um dos piores no
voca"ul)rio da religio e deve ser "anido da conversao crist;.40D40E
,oncernente ao seminrio, odeQse di'er que &edro !#elardo Ts o ovo e %oms de !quino o
chocou. 3ais que qualquer outra "i(ura, !quino "oi aquele que exerceu mais in"lu6ncia so#re o
moderno treinamento teol(ico. $o ano 0S1L, sua o#ra "oi endossada or uma #ula aal enquanto
aut6ntica exresso da doutrina e que deveria ser estudada or todos os estudantes de teolo(ia. !
tese rincial de !quino era que Keus ode ser conhecido atravs da ra'o. <le adotou esta idia de
!ristteles.
=oje, tanto &rotestantes como ,atlicos "a'em uso da o#ra de !quino, utili'ando seus es#oos
em seus estudos teol(icos.42D42E ! o#ra surema de !quino, -umma Fheologica -! S4mula de
%odas as %eolo(ias. o modelo que virtualmente usado em todas as classes teol(icas de hoje 5
seja rotestante ou catlica. ,onsidere a ordem de classi"icao da teolo(ia de !quinoF
&eus,
Frindade,
!riao,
An$os,
6omem,
+overno &ivino T-alvao, etc.U,
Final dos FemposMR>MR?
!(ora a comare com este es#oo teol(ico t7ico sistematicamente utili'ado nas aostilas dos
seminrios rotestantesF
&eus,
Lnicidade e Frindade,
!riao,
An$os,
@rigem e !ar)ter do 6omem,
-oteriologia T-alvao, etc.U,
%scatologiaD %stado FinalMM>MM?
Sem d4vida, !quino o ai da moderna teolo(ia.4*D4*E Sua in"lu6ncia "oi trans"erida aos
seminrios rotestantes atravs da escolstica rotestante.4MD4ME ! tra(dia que ao mesmo temo
em que !quino #ati'ava !ristteles, ele tam#m usava retalhos da l(ica do "ilso"o a(o ara
exor a Sa(rada <scritura. !quino tam#m cita a#undantemente outro "ilso"o a(o em sua
-umma Feolgica.41D41E ! moderna teolo(ia , ortanto, uma com#inao do ensamento cristo
com a "iloso"ia a(.
40D40E Iarl 9arth in Fheologische Fragen and Ant,orten -0L*1., . 01*, 0S3Q0S4.
42D42E !hristian 6istorC, +ssue 2S, )ol. +[, $o. 4, . 23. $o "inal de sua vida, %oms teve uma exeri6ncia esiritual com o
Senhor. :oi alm do intelecto e atin(iu seu es7rito. ! exeri6ncia "oi to ro"unda que %oms declarouF 8%udo aquilo que eu
tenho escrito at aqui me arece nada mais que alha... comarado ao que me "oi revelado;. !s esta exeri6ncia com ,risto,
%oms a#andonou todos seus volumosos escritos. Seu mamute -umma Feolgica nunca "oi comletado. <le lar(ou sua ena em
M de de'em#ro de 0213, di'endo, 8a(ora a(uardo o "im de minha vida; --umma Fheologica, @reat 9ooCs o" the Uestern UorldF
)olume 0L, %homas !quinas +, . vi] Fhe -torC of !hristianitC, . 003..
43D43E -umma Fheologica, . vii.
44D44E =enrV ,. %heissen, 8ectures in -Cstematic FheologC -<erdmans, 0L1L., . v. Jualquer texto adro de teolo(ia sistemtica
rotestante se(ue este mesmo modelo. %udo "oi derivado de !quino.
4*D4*E 2 sistema teol(ico de !quino continua em vo(a. &or exemlo, a maioria dos seminrios rotestantes na !mrica e <uroa
se(ue o que conhecido como o 3odelo de 9erlim de educao teol(ica. <ste modelo comeou em 9erlim em 0S00. <ra um
lamejo de racionalismo iluminado e de teolo(ia enquanto exerc7cio cere#ral. ! maioria dos seminrios modernos usa este
modelo at hoje -1antage 'ointD Fhe 3e,sletter of &enver -eminarC, Bune 0LLS, . 4..
4MD4ME :rancis %urretin -/e"ormado. e 3artin ,hemnit' -Outerano. "oram os dois rinciais escolsticos rotestantes.
41D41E !quino cita seudoQKionVsius, um neolatonista, mais de 000 ve'es em sua -umma Feolgica. !quino sem d4vida ensava
que o KionVsius que ele citava era o homem que &aulo converteu a ,risto quando esteve em !tenas -!tos 01F34.. %odavia, no
era. &seudoQKionVsius "oi um neolatonista que viveu #em deois de KionVsius o areoa(ita.
020
!ssim, temos quatro etaas da educao teol(icaF %piscopal, a teolo(ia dos #isos. ;on)stica,
a teolo(ia dos mon(es. <scol)stica, a teolo(ia dos ro"essores. < a -eminarista, a teolo(ia dos
ministros ro"issionais.4SD4SE
,ada etaa da educao crist e semre "oi altamente intelectual e escolstica.4LD4LE ,omo disse
um erudito, (-e$a mon)stica, episcopal ou pres"iteriana, tais escolas nunca separam o ensino da
educao religiosa da instruo da igre$a, do dogma e da moral. >%m tais escolas? o cristianismo
uma religio intelectual...*.*0D*0E ,omo su#roduto da /e"orma nos ensinam a ser racionalistas -e
#em tericos. em nossa a#orda(em ? " crist.*0D*0E
Os Primeiros 1emin/rios
Kurante a <ra 3edieval a educao clerical "oi m7nima.*2D*2E &elo temo da /e"orma, muitos
astores rotestantes anteriormente convertidos ela +(reja ,atlica no tinham exeri6ncia com a
re(ao. ! eles "altava treinamento e educao.
&ortanto, durante o desenvolvimento da /e"orma "oram tomadas rovid6ncias ara que os
astores no educados udessem "reqNentar escolas e universidades. 2s ministros rotestantes no
tiveram treinamento na oratria, mas eram treinados na exe(ese e na teolo(ia #7#lica. &resumiaQse
que oderiam re(ar se conhecessem teolo(ia. -+sto exlica os lon(os sermHes do sculo [)+ que
muitas ve'es duravam duas ou tr6s horasG..*3D*3E
<ste tio de treinamento teol(ico rodu'iu 8uma nova ro"isso; 5 o astor treinado
teolo(icamente. 2s astores educados a(ora exerciam uma tremenda in"lu6ncia, com t7tulos de
doutor em teolo(ia ou t7tulos acad6micos menores que lhes davam rest7(io. &ela metade do sculo
[)+, a maioria dos ministros rotestantes era de al(uma maneira treinada na universidade.*4D*4E
!ssim, desde seu in7cio, o rotestantismo romoveu um clero #em educado que che(ou a ser o
elemento rincial do movimento.**D**E $o terreno rotestante, o clero reresentava os cidados
mais educados. < eles aroveitaram de sua educao ara exercer sua autoridade.*MD*ME
<nquanto os ministros rotestantes a(uavam seu conhecimento teol(ico, a quarta arte dos
clri(os catlicos no tinha exeri6ncia universitria. ! +(reja ,atlica rea(iu a esta situao no
,oncilio de %rento -0*4*Q0*M3.. ! +(reja ,atlica necessitava educar melhor o clero ara oder
lutar contra a nova /e"orma &rotestante. Jual a soluo> :undar os rimeiros seminriosG*1D*1E
2s ,atlicos retendiam equiarar seus sacerdotes aos astores rotestantes quanto ? educao
e devoo.*SD*SE &ara isso, o ,onc7lio de %rento requereu que todas as i(rejas e catedrais
(sustentassem, educassem na religio e ministrassem uma disciplina eclesi)stica a um certo
nPmero de $ovens em sua cidade e diocese*. <nto, odemos creditar a "undao do seminrio aos
catlicos no "inal do sculo [)+.
4SD4SE Rma quinta "orma de teolo(ia, a 8teolo(ia secular; ou 8teolo(ia ara todo o ovo de Keus;, est sendo atrocinada or
al(uns estudantes contemorWneos. )eja nota de roda k*.
4LD4LE %alve' a exceo seja a "orma 8monstica;. !l(uns (ruos monsticos estudaram os escritos dos m7sticos cristos
juntamente com os de !ristteles e &lato.
*0D*0E A 6istorC of %ducation in AntiquitC, . 343 in the <ilo(ue] Fhe -oul of the American LniversitC, . 3S.
*0D*0E ,onsidere o se(uinte d7sticoF 8,risto no nomeou ro"essores, mas se(uidores. Se o ,ristianismoi no se eselha na vida
da essoa que o exHe, ento essa essoa no exHe o cristianismo. 2 cristianismo anunciado elo viver e s ode ser exresso
se erce#ido nas vidas dos homens; -Soren IierCe(aard..
*2D*2E Fhe -oul of the American LniversitC, . 3S.
*3D*3E Fhe ;inistrC in 6istorical 'erspectives, . 033.
*4D*4E +#id., . 042.
**D**E Fhe -oul of the American LniversitC, . 31.
*MD*ME +#id., . 31.
*1D*1E !oncise &ictionarC of !hristianitC in America -KoAners @roveF +nter)arsitV &ress, 0LL*., . 30L] Uill Kurant, Fhe
=eformation -$eA ZorCF Simon \ Schuster, 0L*1., . L32. 2 ,onc7lio de %rento roveu um seminrio ara cada diocese -!.@.
KicCens, =eformation and -ocietC in -i/teenth4!enturC %urope, OondonF =artcourt, 9race, \ Uorld, +nc, 0LMM, . 0SL] Fhe -torC
of !hristianitC, . 04L..
*SD*SE 8%heolo(ical <ducation in =istorical &ersective,; . S0.
022
2 rimeiro seminrio rotestante nu#lado ela o#scuridade. %odavia, a melhor evid6ncia
indica que os rotestantes coiaram o modelo catlico e esta#eleceram seu rimeiro seminrio na
!mrica do $orte. +sso ocorreu em !ndover, 3assachussets em 0S0S.*LD*LE
! educao crist nos <stados Rnidos "oi to aristotlica e altamente sistemati'ada como
quando roserou na <uroa.M0DM0E <m 0SM0 havia um total de M0 seminrios rotestantes na
!mrica do $orte.M0DM0E <ste rido crescimento em (rande arte "oi devido ao resultado do in(resso
dos convertidos rodu'idos elo Se(undo @rande Kesertar -0S00Q0S3*. e ? necessidade de treinar
ministros ara cuidar dos novos crentes.M2DM2E
!ntes da "undao do Seminrio !ndover, os &rotestantes eram treinados ara o ministrio nas
universidades de Zale -0100. e =arvard -0M3M.. <les eram ordenados as a (raduao com um
exame "ormal.M3DM3E 3as, com o assar do temo, estas universidades adotaram a crena unitria e
rechaaram as crenas crists ortodoxas.M4DM4E 2s &rotestantes j no mais con"iantes no ro(rama
educacional de Zale e =arvard esta#eleceram seus rrios seminrios ara rearar o clero.M*DM*E
Faculdades 23blicas
! "aculdade #7#lica , essencialmente, uma inveno evan(lica do sculo [+[ nos <stados
Rnidos. P uma mescla de +nstituto 97#lico -centro de treinamento. e instituio crist de artes
li#erais. Seus estudantes se eseciali'am em reli(io e so treinados ara o servio cristo. 2s
"undadores das rimeiras "aculdades #7#licas "oram in"luenciados elos astores londrinosF =. @.
@uinness -0S3*Q0L0L. e ,harles Sur(eon -0S34Q0SL2..
,omo resosta aos avivamentos de K. O. 3oodV -0S31Q0SLL. o movimento da "aculdade
#7#lica cresceu muito no "inal do sculo [+[ e in7cio do sculo [[. !s duas rimeiras "oram o
+nstituto de %reinamento 3issionrio -Rniversidade de $VacC, $ova +orque. em 0SS2 e o +nstituto
97#lico de 3oodV -,hica(o. em 0SSM.MMDMME Seu en"oque era treinar essoas comuns ara serem
o#reiros cristos em 8temo inte(ral;.M1DM1E
2 que rearou o terreno ara a "undao da "aculdade #7#lica> Kesde a metade do sculo [+[,
ouca ateno era dada aos valores cristos tradicionais como arte inte(ral da educao suerior.
! teolo(ia li#eral comeou a dominar as universidades estatais estadunidenses. Kiante desses
elementos, a demanda or missionrios, l7deres de i(rejas e ministros, rovocaram a criao da
universidade #7#lica no sentido de equiar os 8chamados; com uma educao #7#lica.MSDMSE =oje, h
mais de 400 "aculdades #7#licas nos <stados Rnidos e ,anad.MLDMLE <m suma, a "aculdade #7#lica
uma verso mais so"isticada do seminrio.
*LD*LE !oncise &ictionarC of !hristianitC in America, . 003. Boo ,alvino "undou a !cademia de @ene#ra em 0**L. 3as ela no
era tecnicamente um seminrio. <m#ora a !cademia "osse usada ara treinar telo(os, ela no "oi ori(inariamente conce#ida
como uma escola de teolo(ia. Kava tam#m uma educao inte(ral ara aqueles que no ertenciam ao clero. Ke uma "orma
interessante, %heodore 9e'a -#rao direito de ,alvino. atri#uiu a (6nese escolstica da !cademia de @ene#ra aos (re(os que or
sua ve' herdaram sua 8verdadeira "iloso"ia; dos e(7cios. <xlicaQse sua (randiosidade devido ao "ato de 3oises ter sido
educado com toda sa#edoria dos e(7cios -/o#ert U. =enderson, Fhe Feaching @ffice in the =eformed Fradition, &hiladelhiaF
Uestminster &ress, 0LM2, . *0QM0..
M0DM0E Bohn 3or(an, +odlC 8earning -$eA ZorCF ,am#rid(e RniversitV &ress, 0LSM., . 001. ! educao seminarista americana
"oi chamada elo escoc6s %homas /eid como a "iloso"ia do 8#om senso;. &osteriormente seminrios li#erais adotaram @.:.U.
=e(el enquanto que os seminrios conservadores re"eriam /eid.
M0DM0E !oncise &ictionarC of !hristianitC in America, . 003.
M2DM2E +#id., . 003.
M3DM3E 3arjorie UarCentin, @rdinationD A :i"lical46istorical 1ie, -@rand /aidsF <erdmans, 0LS2., . 1*.
M4DM4E 2 Rnitarianismo ne(a a %rindade, a Kivindade de Besus, e outras crenas crists ortodoxas.
M*DM*E 2 rimeiro seminrio catlico em solo estadunidense "oi "undado em 9altimore em 01L0. Kaniel @. /eid, &ictionarC of
!hristianitC in America -+nter)arsitV &ress., . 0010.
MMDMME 2 3oodV 9i#le +nstitute "oi "ormalmente constitu7do em 0SSL -!hristian 6istorC, )olume +[, $o. 0, +ssue 2*, . 2S..
M1DM1E !oncise &ictionarC of !hristianitC in America, . 42Q43] 6arperBs %ncCclopedia of =eligious %ducation -San :ranciscoF
=arer \ /oA &u#lishers, 0L10., . M0.
MSDMSE 6arperBs %ncCclopedia of =eligious %ducation, . M0.
MLDMLE 89i#le ,olle(e 3ovement,; Fhe %vangelical &ictionarC of !hristian %ducation -@rand /aidsF 9aCer 9ooC =ouse, 2000..
023
%scola Dominical
! <scola Kominical tam#m uma inveno relativamente moderna, sur(ida cerca de 0100
anos deois de ,risto. 2 editor de um eridico #ritWnico, /o#erto /aiCes -013MQ0S00. tido como
o "undador da <scola Kominical.10D10E <m 01S0, /aiCes "undou uma escola em a!lleV 9roAsera,
@loucester -+n(laterra. ara crianas o#res. /aiCes no "undou a <scola Kominical com o
rosito de dar instruo reli(iosa. <le a "undou ara dar a crianas o#res al(umas idias #sicas
so#re educao.
/aiCes estava reocuado com o #aixo n7vel de al"a#eti'ao e com a imoralidade entre as
crianas em (eral. 3uitas das crianas que assistiam sua escola eram v7timas de a#uso social e dos
atrHes. 2 "ato das crianas no sa#erem ler "acilitava o a#uso or arte dos outros.
2s anos 01S0QL0 reresentaram a dcada da inovao. ! mquina a vaor "oi o rincial
s7m#olo do ro(resso.10D10E ! <scola Kominical nasceu nesse clima. <m#ora /aiCes "osse um
an(licano lei(o, a <scola Kominical se esarramou como "o(o selva(em, alastrandoQse elas i(rejas
9atistas, ,on(re(acionais, e 3etodistas ao lon(o da +n(laterra.12D12E
2 movimento da <scola Kominical alcanou seu ice quando che(ou aos <stados Rnidos. !
rimeira <scola Kominical dos <stados Rnidos sur(iu em )ir(inia em 01S*.13D13E Juando em 01L0,
um (ruo de "iladel"ianos "ormou a Sociedade das <scolas Kominicais. Sua roosta era rover
educao ara crianas indi(entes retirandoQas das ruas aos domin(os.14D14E $os sculos [)+++ e
[+[, muitas <scolas Kominicais oeravam searadamente das i(rejas. ! ra'oF 2s astores
consideravam os lei(os incaa'es de ensinar a 97#liaG1*D1*E
&or volta de 0S0*, as <scolas Kominicais se esalharam ao lon(o dos <stados Rnidos. <m
0S00, a <scola Kominical comeou a mi(rar de um es"oro "ilantrico ara ajudar crianas o#res
ara um instrumento de evan(eli'ao.
K.O. 3oodV creditado como o oulari'ador da <scola Kominical nos <stados Rnidos.1MD1ME
So# a in"lu6ncia de 3oodV, a <scola Kominical tornouQse o rincial camo de recrutamento da
i(reja moderna.11D11E =oje, a <scola Kominical usada tanto ara recrutar novos convertidos como
ara treinar jovens na doutrina da ".1SD1SE ! educao 4#lica assumiu o ael ori(inal ara o qual a
<scola Kominical "oi rojetada.1LD1LE
P imortante lem#rar que o sculo [+[ "oi a oca da edi"icao institucional dos <stados
Rnidos. !s cororaHes, hositais, asilos, risHes, e as instituiHes de roteo ? criana como os
or"anatos, re"ormatrios e escolas 4#licas (ratuitas sur(iram durante este temo.S0DS0E ! <scola
10D10E 6arperBs %ncCclopedia of =eligious %ducation, . M2*. ! maioria dos livros de histria aonta /aiCes como ai da <scola
Kominical. !l(uns, orm, alinham outros nomes alm de /aiCesF =annah 3oore e Sarah %rimmers esto entre eles -%homas U.
Oaqueur, =eligion and =especta"ilitCD -undaC -chools and <or0ing !lass !ulture, VSXJ4VXNJ, . 20.. !l(uns tam#m di'em que
o /everendo %homas StocC de @loucester deu a /aiCes a idia da educao dominical -. 22..
10D10E Bohn :er(uson, !hristianitC, -ocietC, and %ducationD =o"ert =ai0es, 'ast, 'resent, and Future, . 0L.
12D12E 6arperBs %ncCclopedia of =eligious %ducation, . M2*. ! <scola Kominical cresceu enquanto arte do /evivamento
<van(lico entre 01S0 e 0S00 -=eligion and =especta"ilitC, . M0.. Juando /aiCes morreu em 0S00, havia 400.000 crianas
"reqNentando <scolas Kominicais na @r 9retanha. ,.9. <aveV, 6istorC of !hristian %ducation -,hica(oF 3oodV &ress, 0LM4.,
. 22*Q221.
13D13E Bohn 3arcos %errV, %vangelismD A !oncise 6istorC -$ashvilleF 9roadman \ =olman &u#lishers, 0LL4., . 0S0.
14D14E 6arperBs %ncCclopedia of =eligious %ducation, . M2*.
1*D1*E %vangelismD A !oncise 6istorC, . 0S0.
1MD1ME !hristian 6istorC, )olume +[, $o. 0, +ssue 2*, . 2S] Fhe -torC of !hristianitC, . 0S1. ! <scola Kominical de 3oodV
ministrou cuidava de mais de 0.*00 crianas.
11D11E -undaC -chool, . 0M1. <ste "oi o caso em 0SS0. !rthur :laCe desenvolveu o ro(rama da <scola Kominical dentro da
Southern 9atist ,onvention. <le tam#m oulari'ou os rinc7ios #sicos da <scola Kominical que "oram adotados or outras
denominaHes. -%vangelismD A !oncise 6istorC, . 0S0.. )eja tam#m <lmer %oAns, 8SundaV School 3ovement,; 3e, EJth
!enturC %ncCclopedia of =eligious Zno,ledge -@rand /aidsF 9aCer 9ooC =ouse, 0LL0., . 1LMQ1LS.
1SD1SE +#id., . 010] !oncise &ictionarC of !hristianitC in America, . 330.
1LD1LE 'astorBs 3otesD A !ompanion 'u"lication to +limpses, )olume 4, $o. 0 -UorcesterF ,hristian =istorV +nstitute, 0LL0., . M.
S0DS0E !nne 3. 9oVlan, -undaC -choolD Fhe Formation of an American #nstitution VSIJ4VXXJ -$eA =avenF Zale RniversitV &ress,
0LSS., . 0
024
Kominical "oi aenas mais um elemento desenvolvido so# a "4ria da edi"icao das instituiHes
estadunidense.S0DS0E =oje uma instalao ermanente na i(reja institucional.
<m termos (erais, a moderna <scola Kominical no uma instituio e"ica'. !o lon(o das duas
4ltimas dcadas, a "reqN6ncia ? <scola Kominical vem caindo sistematicamente.S2DS2E <studos
mostram que a <scola Kominical na realidade in"lui #em ouco na mudana de comortamento dos
jovens.S3DS3E
2 "ato que a maioria dos jovens v6 a escola dominical como al(o chato e irrelevante. ! <scola
Kominical um dinossauro em extino. P mais uma tradio humana da qual no recisamos. &or
outro lado, se reousssemos nossos olhos ara o estilo da i(reja do sculo +, encontrar7amos um
monte de maneiras criativas ara ensinar e animar nossos "ilhos em um contexto coletivo.S4DS4E <
redesco#rir7amos que temos um Keus de uma in"inita variedade, e no de uma monotonia
insuortvel.
Kescrevendo a maneira da +(reja &rimitiva, um erudito disse, (3o h) qualquer evidncia que
aponte que os mestres dividiam os grupos com "ase na idade e no se/o. A responsa"ilidade da
educao inicial da criana, especificamente a educao religiosa, ficava a cargo dos pais...
3enhuma regra especial era esta"elecida para as crianas na #gre$a 'rimitiva. A escola crist veio
depois, por volta do ano RSR d.!. ^ e a %scola &ominical veio "em mais tarde*.S*DS*E
O Pastor da ?uventude
Rsando o remonte da ori(em da <scola Kominical como (ancho, vamos desco#rir as o#scuras
ra7'es do 8astor da juventude;.SMDSME <m 0L0*, @. StanleV =all oulari'ou o conceito de
8adolescente; como al(um que no era nem jovem adulto nem criana com mais idade.S1DS1E
:oi quando na dcada 0L40Q*0 sur(iu o termo 8adolescente; >em ingls (teenager*?. &ela
rimeira ve' sur(iu uma su#cultura de distino. &essoas entre tre'e e de'enove anos j no eram
simlesmente 8jovens;. !(ora eram 8adolescentes;.SSDSSE
Keois da Se(unda @uerra 3undial -0L4* em diante., os estadunidenses desenvolveram uma
tremenda reocuao ela juventude nos <stados Rnidos. +sto se estendeu ? i(reja crist. /euniHes
de jovens nas dcadas de 0L20 e 0L30 so# a #andeira 8Bovens &ara ,risto; en(endraram uma
or(ani'ao 8araQi(reja; com o mesmo nome or volta de 0L4*.SLDSLE
,om o in(resso de muitas destas novas criaturas chamadas 8adolescentes;, sur(iu a idia de que
al(um necessitava ser indicado ara tra#alhar com eles. !ssim, ois, nasceu o ministro juvenil
S0DS0E <m 0S24, havia 4S.MS0 crianas nas <scolas Kominicais "iliadas ? !merican SundaV School Rnion nos <stados Rnidos. <m
0S32, este n4mero cresceu ara 300.3*S --undaC -chool, . 00.. ! !merican SundaV School Rnion "oi "undada em 0S24,
a#arcando 124 escolas incluindo MS na :iladel"ia. <m 0L10, a Rnion "oi renomeada como !merican 3issionarV SocietV -!oncise
&ictionarC of !hristianitC in America, . 0S..
S2DS2E 9o##V =. Uelch, %vangelism Fhrough the -undaC -choolD A ourneC of Faith -Oi"eAaV &ress, 0LL1..
S3DS3E @ou(h, B. <. !hurch, &elinquent and -ocietC. &rovocative &amhlets $o. *L. 3el#ourneF :ederal Oiterature ,ommittee o"
,hurches o" ,hrist in !ustralia, 0L*L.
S4DS4E )enho raticando a +(reja sem <scola Kominical durante mais de 0* anos. ! criatividade na +(reja de Besus ,risto no que se
re"ere ?s nossas crianas a#undante. !s crianas "a'em arte de uma comunidade de vida comartilhada que no conhece
nenhuma se(re(ao or idade, a criana nestas i(rejas esiritual e mentalmente mais saudvel.
S*DS*E Kavid ,. $orrin(ton, Fo 'reach or 3ot to 'reachG Fhe !hurchBs Lrgent Kuestion -,arlisleF &aternoster &ress, 0LLM., . *L.
SMDSME Uarren 9enson and 3arcos =. Senter +++, Fhe !omplete :oo0 of Youth ;inistrC -,hica(oF 3oodV &ress, 0LS1., . MM.
S1DS1E 3arcos Senter +++, Fhe !oming =evolution in Youth ;inistrC -)ictor 9ooCs, 0LL2., . L3
SSDSSE 3ichael ). Rschar, Fhe VIMJsD !ultural 6istorC of the L- Fhrough the &ecades -Oucent 9ooCs, 0LLL., . SS] 3arV =elen
Kohan, @ur @,n <ords -$eA ZorCF !l"red Ino", 0L14., . 2SL.
SLDSLE 3arcos Senter +++, Fhe Youth For !hrist ;ovement as an %ducational AgencC and #ts #mpact Lpon 'rotestant !hurchesD
VIRV4VISI -!nn !r#orF R3, 0LL0., . 1QS. $as (inas 2M"", Senter discute os "atores sociais e histricos que criaram a #ase
das or(ani'aHes de jovens. 9illV @raham tornouQse o evan(elista itinerante dos Bovens ara ,risto -Z:,.. $a dcada 0L*0QM0, o
Z:, "undou clu#es #7#licos elo a7s a"ora -!oncise &ictionarC of !hristianitC in America, . 311.. <m 3anhattan, o
carismtico OloVd 9rVant arece ter sido o rimeiro a or(ani'ar encontros re(ulares de jovens -!ritique of ;odern Youth
;inistrC, . S..
02*
ro"issional. 2 astor de jovens comeou a sair elas (randes i(rejas ur#anas entre 0L30Q*0.L0DL0E
Keois se moveu ara os su#4r#ios nos anos M0.
! +(reja 9atista do ,alvrio em 3anhattan "oi uma das rimeiras a adotar o astor de
juventude. ! revista 3oodV 3onthlV 3a(a'ine escreveu so#re ele nos anos 30.L0DL0E Kurante
meados dos anos *0 at o "inal dos anos M0, o astor de juventude tornouQse uma "i(ura a arte das
i(rejas evan(licas. -<ste car(o desenvolveuQse um ouco mais lentamente nas rinciais
denominaHes..L2DL2E
$o rinc7io dos anos *0, milhares de astores de juventude ro"issionais emer(iram ara
reencher as necessidades esirituais dos jovens. ,omo resultado, os adolescentes tiveram sua
rria m4sica, roua, literatura, lin(ua(em e etiqueta.L3DL3E 2 adolescente via a si mesmo como
uma entidade searada com necessidades distintas. &ortanto, a i(reja crist comeou a se(re(ar aos
adolescentes dos demais.
! maioria dos astores de jovens tra#alhava ara or(ani'aHes aaraQi(rejasa que reenchiam a
aisa(em crist. 3as desde 0L1* at 0LL0, aroximadamente, o ministrio juvenil mi(rou das
or(ani'aHes aaraQi(rejaa ara i(rejas institucionais. 2 astor juvenil ro"issional deslocou o
o#reiro juvenil voluntrio como se "osse um cidado de se(unda classe.L4DL4E
!ssim, o moderno astor de juventude "ilho do moderno astor. <le arte do clero
ro"issional. <le "oi "ormado com #ase na seleo equivocada de honrar divisHes que sa7ram da
cultura secular a menos de um sculo atrs. 2u seja, a diviso entre adolescente e todos os demais.
<m outras alavras, o astor de juventude no existiu at criarmos uma cate(oria searada
chamada 8adolescente;. !o "a'6Qlo, criamos um ro#lema que nunca existiu antes. 2u seja, o
ro#lema do que "a'er com e ara os adolescentes. +sso no muito di"erente do ro#lema que
criamos quando inventamos uma classe de cristo 5 o 8lei(o;. ! questo so#re 8como equiar o
lei(o; nunca "ora antes "ormulada at criarmos classes searadas de cristos.
=oje, o astor de juventude uma instituio ermanente na i(reja or(ani'ada, tanto quanto o
astor. 3as nem um nem outro tem qualquer rai' nas <scrituras.
%9"ondo o Corao do Problema
%anto &lato como Scrates ensinaram que conhecimento virtude. Ser 8#om; si(ni"ica ter o
mximo de conhecimento. &ortanto, o ensino do conhecimento o ensino da virtude.L*DL*E
!qui est a rai' e o caule da moderna educao crist. <la est inteiramente constru7da em cima
da idia &latTnica de que o conhecimento e a esiritualidade so a mesma coisa. !7 est o (rande
erro.
2s "ilso"os (re(os, &lato e !ristteles -am#os alunos de Scrates. so os ais da moderna
educao crist.LMDLME <mre(ando uma met"ora #7#lica, a moderna educao crist, seja no
seminrio ou em uma "aculdade #7#lica, est servindo alimento da rvore erradaF ! rvore do
conhecimento do #em e do mal em ve' da rvore da vida.L1DL1E
L0DL0E ! +(reja 9atista do ,alvrio em 3anhattan -0L32., a )ista ,ommunitV ,hurch em $orth San Kie(o ,ountV -0L4S., e a
3oodV 3emorial ,hurch em ,hica(o -0L4L. todas contrataram 8diretores de jovens;. !s Zoun( Oi"e e clu#es Z:, "loresceram
no a7s entre 0L30Q*0, e as equenas i(rejas assaram a contratar jovens ministros -Fhe !oming =evolution in Youth ;inistrC, .
042..
L0DL0E <mail &essoal de 3arcos Senter, L_22_LL.
L2DL2E Fhe !oming =evolution in Youth ;inistrC, . 042.
L3DL3E ,hristoher Schlect, !ritique of ;odern Youth ;inistrC -3oscoAF ,anon &ress, 0LL*., . M.
L4DL4E Fhe !oming =evolution in Youth ;inistrC, . 043.
L*DL*E Uilliam 9oVd and <dmund Iin(, Fhe 6istorC of <estern %ducation -OanhamF 9arnes \ $o#le 9ooCs, 0LL*., . 2S.
LMDLME A 8egacC of 8earning, . 2LQ00M.
L1DL1E 2 temo e o esao no me ermitem exlicar o si(ni"icado dessas duas rvores. &ara uma a#orda(em comleta recomendo
Uatchman $eeYs Fhe 3ormal !hristian 8ife -UheatonF %Vndale, 0L11., ,a7tulo 1 e @ene <dAardsY Fhe 6ighest 8ife -UheatonF
%Vndale, 0LSL..
02M
<ssencialmente, a moderna arendi'a(em teol(ica cere#ral. &ode ser chamada de 8eda(o(ia
l7quida;.LSDLSE !#rimos as ca#eas das essoas com uma alavanca, derramamos uma ou duas taas de
in"ormao, e voltamos a "echar as ca#eas. !(ora elas t6m a in"ormao, ento conclu7mos
equivocadamente que a o#ra est comleta.
2 moderno ensino teol(ico uma educao de trans"er6ncia de dados. Sai de um caderno e
assa ara outro. Kurante o rocesso, nossa teolo(ia nunca ultraassa a altura da cintura. Se um
estudante reete com a exatido de um aa(aio as idias de seu ro"essor, ele sai remiado com
um t7tulo. < isso si(ni"ica muito nestes dias quando muitos cristos esto o#cecados -?s ve'es os
dei"icam. com t7tulos teol(icos e em suas anlises so#re quali"icaHes ministeriais.LLDLLE
2 conhecimento teol(ico, ortanto, no reara nin(um ara o ministrio.000D000E +sto no quer
di'er que o conhecimento do mundo, a histria da i(reja, a teolo(ia, a "iloso"ia e os escritos so
coisas sem valor. %ais conhecimentos odem ser 4teis.000D000E 3as isto no central. ,omet6ncia
teol(ica e alta volta(em intelectual no quali"ica uma essoa ara servir na casa de Keus.
P "alacioso tratar homens e mulheres que saem do seminrio ou da "aculdade #7#lica como
essoas devidamente 8quali"icadas;. < tratar os que no assam or estas coisas como
8desquali"icados;. &or tal adro muitos vasos selecionados do Senhor no assariam or este
teste.002D002E
!dicionalmente, o treinamento teol(ico "ormal (randemente suerestimado. Se(undo estudo
desenvolvido ela !omunidade de F 6o$e -:!,%. e divul(ado elo Seminrio de =art"ord no
<stado de ,onnecticut, (raduados e clri(os com t7tulos sueriores rece#eram notas in"eriores, ao
tratar de con"litos e na exosio de 8um sentido de rosito claro;, aos no (raduados or
seminrio.003D003E
2 estudo demonstra que os clri(os sem educao ministerial ou certi"icado "ormal de curso
marcaram mais ontos nas rovas so#re como lidar com o estresse e o con"lito. 2s estudantes da
"aculdade #7#lica tiraram notas in"eriores. 2s (raduados elo seminrio tiveram as iores notasG
! rincial desco#erta do estudo "oi a se(uinteF (Kue as congrega5es com lderes que tm
uma educao de semin)rio so, enquanto grupo, mais propensos a reportar que em suas
congrega5es eles tm menos clare2a de propsito, mais e diferentes tipos de conflitos, menos
comunicao pessoa a pessoa, menos confiana so"re o futuro e mais temor quanto a mudanas na
adorao*.004D004E
%udo isso indica que uma essoa que se (radua em um seminrio ou "aculdade #7#lica carre(ada
de teorias no rece#e nenhuma exeri6ncia de comando manual no crivo da vida eclesistica. Kesta
maneira, o seminrio, intelectualmente, se exHe ao rid7culo nas coisas mais #sicas.
LSDLSE &eda(o(ia a arte e a ci6ncia do ensino.
LLDLLE Rm dos ro#lemas chave na cristandade que ela est ermeada or adrHes intelectuais do mundo anti(o -Fhe -oul of the
American LniversitC, . 34..
000D000E P #om lem#rar que Boseh Stalin "reqNentou o Seminrio %eol(ico %i"lis na idade entre 04 e 0L anos -!dam 9. Rlam,
-talin the ;an and 6is %ra, $eA ZorCF )iCin( &ress, 0L13, . 0SQ22] !lan 9ullocC, 6itler and -talinD 'arallel 8ives, $eA
ZorCF Ino", 0LL2, . M,03..
000D000E &aulo de %arso "oi #em educado, e ele "oi vital na disseminao do cristianismo rimitivo. &edro, or outro lado, no tinha
estudos.
002D002E Besus e os do'e astolos eram todos homens iletradosF 82s judeus "icaram imressionados e er(untaram, `,omo este
homem DBesusE arendeu tais coisas sem haver estudado>Y; -Boo 1F0*, $+).] 8Juando o conselho viu a cora(em de &edro e
Boo, e Tde ver que eles eram evidentemente homens simles e sem cultura, "icaram esantados e erce#eram o que a
conviv6ncia com Besus havia "eito nelesG; -!tos 4F03.. <ntre os cristos notveis usados or Keus e que nunca rece#eram
treinamento teol(ico "ormal esto !.U. %o'er, @. ,am#ell 3or(an, Bohn 9unVan, ,.=. Sur(eon, K.O. 3oodV, and !.U.
&inC. !lm disso, al(uns dos (randes exositores #7#licos na histria da i(reja, como Uatchman $ee, Stehen Iaun(, e %.
!ustinQSarCs, nunca assaram or seminrios.
003D003E <ste estudo "oi #aseado em mais de 04.000 con(re(aHes em 40 di"erentes denominaHes e 8(ruos de ";. Rsou 2M
di"erentes esquisas. 2 estudo FA!F considerado como a a#orda(em mais comreensiva da reli(io nos <stados Rnidos. 2s
resultados esto u#licados em AAA."act.hartsem.edu
004D004E FA!F studV, . M1.
021
!inda ior o elitismo que o seminrio romove ou alimenta. ! a#orda(em dos seminrios
uma a#orda(em de autoQre"er6ncia. <ste "ixa critrio rrio com relao aos jo(adores e ?s re(ras.
Keois a instituio olha or cima do om#ro aos que no jul(am o critrio 4til ou imortante.
%alve' o ro#lema mais daninho do seminrio e da "aculdade #7#lica que tais coisas
eretuam o sistema an(ustiante e anti#7#lico conce#ido elo clero humano. <ste sistema 5 junto
com todas as outras tradiHes humanas que eu mencionei neste livro 5 est rote(ido, sustentado,
vivo, e esarramado ao lon(o de nossas escolas ministeriais.00*D00*E $o seminrio e na "aculdade
#7#lica, os ro"essores e astores justi"icam, ile(itimamente, a exist6ncia do sistema anti#7#lico no
qual eles vivem, resiram e reali'am sua ess6ncia.
<m ve' de o"erecerem uma receita e"ica' ?s en"ermidades da i(reja, nossas escolas teol(icas as
tornam mais (raves quando assumem -e de"endem. todas as rticas anti#7#licas que as rodu'em.
!s alavras de um astor resumem er"eitamente o ro#lemaF
(@"tive do sistema a melhor educao que o evangelismo pode oferecer, mas no rece"i o
treinamento que necessitava... @s sete anos de educao superior nas melhores escolas evanglicas
no me prepararam TVU nem para o ministrio nem TEU para a liderana. !omecei a analisar por
que aps pregar um grande sermo a congregao vinha me cumprimentar di2endo, H+rande
sermo, 'astorB. 'orm eram estas as mesmas pessoas que lutavam por auto4estima ao lado de
seus cOn$uges, que lutavam como Ho"reirlicosB, sucum"indo em seus vcios. -uas vidas no
mudavam. Five que perguntar a mim mesmo por que aquele grande conhecimento que eu ostentava
no flua de suas ca"eas para seus cora5es e vidas. !omecei a dar4me conta de que o fracasso
da igre$a se "aseava no que eu havia aprendido no semin)rio. 3os ensinaram que "asta passar a
informao, que isso suficienteA;00MD00ME
A Igreja Primiti*a n0o te*e NT. nem teologia ela$orada. nem tradi,0o
estereotipada. Os homens +ue le*aram o cristianismo ao mundo gent4lico
n0o ti*eram
nenhum treinamento especial. ti*eram apenas uma grande e(peri)ncia N
na +ual
Otodas as m(imas e 3loso3as foram redu/idas : simples tarefa de
caminhar na lu/.
pois a lu/ ha*ia chegadoO.
5#.". 'treeter
00*D00*E +ronicamente, os &rotestantes se destacam or suas cr7ticas re"lexHes doutrinrias. 3as eles no alicam re"lexHes cr7ticas
em suas rticas na i(reja.
00MD00ME ,itado elo Kr. ,lVde 3cKoAell em 1antage 'ointD Fhe 3e,sletter of &enver -eminarC, Bune 0LLS.
02S
CAPOT.BO :&
.MA O.TRA PERSPECTI7A DO SAB7ADOR: JES.S2 O
RE7OB.CIONRIO9
'e o cristianismo reju*enescesse. este reju*enescimento teria +ue ser de
alguma
maneira diferente do +ue ocorre agora. 'e a Igreja na segunda metade
deste s2culo
HPPI pretende recuperar5se das feridas +ue sofreu durante a primeira
metade. ent0o
precisara de um no*o tipo de pregador. O con*eniente chefe de sinagoga
nunca *ai
funcionar. Nem o tipo sacerdotal +ue desempenha suas fun,-es e rece$e
sua paga sem
outras preocupa,-es. nem o tipo pastoral com sua Ql4ngua de ouroR +ue
sa$e como fa/er
para +ue o e*angelho seja sa$oroso e aceit*el a todos. Todos estes
tipos foram
repro*ados e nada resol*eram. Outro tipo de l4der religioso precisa surgir
entre nCs. @le
precisa ser do tipo do antigo profeta. um homem +ue tem *is-es de
9eus. um homem
+ue escuta a *o/ *inda do trono. Euando ele *ir. Se eu oro. oh= 9eus= Eue
n0o haja
apenas um. mas muitosT. ele +uestionar tudo a+uilo +ue nossa
ci*ili/a,0o considera
precioso. @le colocar em d1*ida. denunciar e protestar em nome de
9eus e ser al*o
do Cdio e da oposi,0o de grande parcela da Cristandade.
5A.G. To/er
Jesus ,risto no aenas o Salvador, o 3essias, o &ro"eta, o Sacerdote, e o /ei. <le tam#m o
/evolucionrio. %anto que al(uns cristos o conhecem como tal. Sem d4vida, al(uns de meus
leitores t6m lutado contra este ensamento enquanto l6em este livroF ('or qu voc to negativo a
respeito da igre$a moderna, Fran0AG esus no um caador de defeitos, uma personalidade
crtica. 3osso -enhor no fala das coisas ruins da igre$a. %nfoquemos o lado positivo e ignoremos
o negativoA*
%ais sentimentos em alto e #om tom exressam um comleto desconhecimento de ,risto
enquanto mestre revolucionrio 5 ro"eta radical 5 orador rovocativo 5 ol6mico 5
iconoclasta 5 e oonente imlacvel das autoridades -4#licas e rivadas. reli(iosas esta#elecidas.
,laro, nosso Senhor no intrinsecamente cr7tico ou severo. <le leno de misericrdia e de
#ondade, e ele ama Seu ovo aaixonadamente. %odavia, recisamente or isso que <le 'eloso
ara com sua $oiva. < or isso que <le no se comrometer com as tradiHes inque#rantveis
que amarraram seu ovo. <le tamouco i(norar nossa "antica devoo a elas.
,onsidere a conduta de $osso Senhor enquanto esteve na terra.
Besus nunca "oi nem a(itador nem re#elde (randiloqNente.0D0E <m#ora constantemente desa"iasse
as tradiHes dos escri#as e "ariseus. <le no "a'ia isso de "orma casual, mas deli#eradamente. 2s
"ariseus "oram os que, ela 8verdade; que enxer(avam, intentaram extin(uir a verdade que eles no
conse(uiam ver. +sto exlica orque semre houve uma tormentosa controvrsia entre a 8tradio
dos ancios; e os atos de Besus.
!l(um disse certa ve' que (um re"elde tenta mudar o passadoQ um revolucion)rio tenta mudar o
futuro*. Besus ,risto trouxe uma drstica mudana ao mundo. 3udou ? viso de homem so#re
Keus. 3udou ? viso de Keus so#re o homem. 3udou ? viso dos homens so#re as mulheres.
0D0E 3at. 02F0LQ20.
02L
$osso Senhor veio tra'er uma mudana radical ao modo anti(o das coisas, su#stituindoQo or uma
nova ordem.2D2E <le veio ara tra'er um novo acto 5 um novo reino 5 um novo nascimento 5
uma nova raa 5 uma nova escie 5 uma nova cultura 5 e uma nova civili'ao.
Oeia do rinc7io ao "im os <van(elhos, e veja seu Senhor, o /evolucionrio. )eja como
esalha Wnico entre os "ariseus ridiculari'ando intencionalmente suas convenHes. $umerosas
ve'es Besus curou no S#ado, "rontalmente romendo sua querida tradio. Se o Senhor retendesse
alacar a ira de seus inimi(os, <le #em que oderia eserar che(ar o domin(o ou a se(undaQ"eira
ara curar al(umas daquelas essoas. 3as no, <le deli#eradamente curou no s#ado sa#endo
er"eitamente que seus oonentes "icariam "uriosos.
<ste modo de a(ir tem um sentido ro"undo. ,erta ve' Besus curou um ce(o misturando #arro
com saliva e colocandoQos nos olhos do homem. %al "ato "oi um desa"io direto ? ordenana judaica
que roi#ia curar aos s#ados misturando #arro com salivaG3D3E %odavia seu Senhor,
intencionalmente, romeu u#licamente esta tradio e com a mais a#soluta resoluo. )eja como
ele come sem lavar as mos so# o olhar cr7tico dos "ariseus, nova e roositadamente desa"iando
sua tradio "ossili'ada.4D4E
<m Besus temos um =omem que recusava renderQse diante das ressHes da con"ormidade
reli(iosa. Rm =omem que re(ava uma revoluo. Rm =omem que no tolerava a hiocrisia. Rm
=omem que no tinha medo de rovocar aqueles que surimiram o evan(elho li#ertador que <le
trouxera ara li#ertar os homens. Rm =omem que no se imortava em desertar a clera de seus
inimi(os, levandoQos a reararQse ara a luta.
2nde retendo che(ar> $isso. Besus veio no aenas como 3essias, Rn(ido de Keus, ara
li#ertar seu &ovo das ataduras da queda.
<le veio no aenas como Salvador, a(ando uma d7vida que no era d<le ara quitar os
ecados da humanidade.
<le veio no aenas como &ro"eta, consolando a"litos e a"li(indo acomodados.
<le veio no aenas como Sacerdote, reresentando o homem erante Keus e reresentando
Keus erante o homem.
<le veio no aenas como /ei triun"ante so#re toda autoridade, rinciado e oder.
<le tam#m veio como =evolucion)rio, romendo o velho odre com o intuito de introdu'ir o
novo.
)eja seu Senhor, o /evolucionrioG
&ara a maioria dos cristos esta uma nova viso de Besus. !ssim, exor o que vai mal na
moderna i(reja ara que o ,oro de ,risto ossa cumrir a inteno 4ltima de Keus uma simles
exresso da nature'a revolucionria de nosso Senhor. ! meta dominante dessa nature'a colocar
voc6 e eu no centro do corao alitante de Keus. ,olocar voc6 e eu no centro de seu rosito
eterno 5 um rosito elo qual tudo "oi criado.*D*E
2 que se necessita, ortanto, uma revoluo dentro da " crist. 3ovimentos de renovao no
"aro isso. /evivamentos no atin(iro isso. !m#os "oram lenos nos 4ltimos *0 anos. -<u oderia
acrescentar que eles tomam uma nova "orma a cada cinco anos.. 3ovimentos de renovao e
revivamentos nunca "oram su"icientemente otentes ara que#rar a imensa inrcia da tradio
reli(iosa.
3ovimentos de renovao e novas "ormas ara a i(reja so como mudar as rouas de um
manequim. &or mais que troquemos essa roua nunca daremos vida a ele, no imorta quo de
van(uarda ela seja. $oG P necessrio meter "o(o na rai' do ro#lema e acender uma revoluoG
2D2E !s assa(ens se(uintes lanam lu' so#re a nature'a revolucionria de ,ristoF 3at. 3F00Q02] 00F34Q3S] 3arcos 2F20Q22] Oucas
02F4L] Boo 2F04Q01] 4F20Q24.
3D3E 2 3ishnah esta#eleceF 8P roi#ido curar um homem ce(o no S#ado injetando vinho nos olhos dele. %am#m roi#ido
"a'er lama com saliva ara co#rir os olhos dele; -Sha##at 00SF20..
4D4E ,on"orme o 3ishna, 8! essoa deveria estar disosta a caminhar quatro milhas ara lavar suas mos a comer com as mos
no lavadas; -Sotah, 4#. 8... !quele que ne(li(encia lavar suas mos como aquele que um assassino; -,hallah, B, *SF3..
*D*E )eja =ethin0ing the <ines0in, ,a7tulo 1, ara uma a#orda(em so#re o rosito eterno.
030
2 que se necessita uma comleta reviravolta nas rticas correntes crists. %odas as tradiHes
que no encontram #ase nas escrituras necessitam ser a#andonadas ara semre.
$ecessitamos comear tudo de novo... Kesde o rinc7io. 3enos do que isso sai com de"eito.
Se voc6 um disc7ulo do /evolucionrio de $a'ar, do 3essias /adicalMDME que mete "o(o na
rai'... )oc6 eventualmente "ormular uma er(unta esec7"ica. ! mesma er(unta que os disc7ulos
"i'eram a Besus quando <le caminhava so#re a terra. <ssa er(unta F ('or que os seus discpulos
deso"edecem 9s antigas tradi5es $udaicasG*.1D1E &e(ando esta declarao como (ancho, o rximo
ca7tulo o mais imortante de todos.
Dm radical de *erdade tem +ue ser um homem de ra4/es. @m termos +ue
sempre utili/o. UO re*olucionrio 2 um OforasteiroO diante da estrutura
+ue *)
colapsando% Certamente ele tem +ue se *er fora dela. Mas o radical *ai
at2 as
ra4/es de sua prCpria tradi,0o. Tem +ue am5la% Tem +ue chorar so$re
6erusal2m.
mesmo pronunciando sua senten,a...>
56ohn A.T. 7o$inson
MDME ! alavra 8radical; derivaQse do latim rada/, que si(ni"ica 8rai';. Rm radical , ortanto, al(um que vai at a rai' ou ori(em
de al(o. Besus ,risto "oi tanto radical como revolucionrio. )eja a de"inio dada or Bohn !.%. /o#inson a am#os os termos no
"inal deste ,a7tulo.
1D1E 3at. 0*F2.
CAPOT.BO ::
A@ORDAGEM AO NT: :5:6
A @O@BIA NO Q .M L.E@RARCA@EMA
Para a$ordar o tema do minist2rio no NT. 2 essencial colocar5se a
ordem dos li*ros
historicamente. 'e o assumimos segundo a ordem de se+V)ncia atual.
+ue os
e*angelhos foram escritos primeiro. depois Atos. as cartas de Paulo
come,ando por
7omanos e terminando com as @p4stolas Pastorais a TimCteo. Tito e a
carta a
?ilemom. nunca poderemos entender o desen*ol*imento das
institui,-es e o
pensamento da igreja primiti*a.
57ichard "anson
Por qu6 devemos como cristos se(uir os mesmos rituais lon(e de Keus a cada domin(o sem
nos dar conta de que tais rituais no se coadunam com o $%> &arte da ra'o tem a ver com o
incr7vel oder da tradio. 3as h al(o mais. Ki' reseito a nosso $%. 2 ro#lema no est li(ado
ao conte4do do $%. 2 ro#lema est na "orma como a"ordamos o $%.
! a#orda(em mais comum utili'ada elos modernos cristos quando querem estudar a 97#lia
chamaQse 8comrovao de textos;. ! ori(em da 8comrovao de textos; sur(iu entre 0*L0 e
0M00. Rm (ruo de homens chamados <scolsticos &rotestantes tomou o ensino dos /e"ormadores
e os sistemati'ou se(undo as re(ras da l(ica !ristotlica.2D2E
2s <scolsticos &rotestantes sustentavam no aenas as <scrituras como a &alavra de Keus, mas
cada arte dela como &alavra de Keus 5 indeendente do contexto. +sto rearou o terreno ara a
idia de que se tomamos um vers7culo #7#lico esse verso or si s correto e ode ser utili'ado ara
comrovar uma doutrina ou uma rtica.
Juando Boo $elson Kar#V sur(iu or volta de 0S0*, ele "ormou uma teolo(ia #aseada nessa
a#orda(em. Kar#V elevou a comrovao de textos ao n7vel de uma "orma de arte. $a realidade, os
"undamentalistas e cristos evan(licos devem a Kar#V o "ato de (rande arte de seus ensinos serem
aceitos at hoje.3D3E %odos eles "oram constru7dos no mtodo da comrovao de textos. !
comrovao de textos tornouQse, ortanto, a maneira ela qual ns, modernos cristos, a#ordamos
a 97#lia. +sto ensinado em cada escola #7#lica e seminrio rotestante na terra.
,omo resultado, ns cristos raramente, ou quase nunca, olhamos ara o $% em sua totalidade.
<m ve' disso, nos servimos com ratos de ensamentos "ra(mentados co'idos or uma l(ica
oriunda de uma humanidade decadente. 2 "ruto dessa a#orda(em que nos desviamos e que
estamos #em lon(e da rtica da i(reja do $%. 3esmo assim ensamos que somos #7#licos.
&ermitaQme ilustrar este ro#lema com um conto "ict7cio.
0D0E <ste ,a7tulo #aseado na mensa(em ro"erida elo autor na con"er6ncia so#re +(reja ,aseira na Rniversidade 2(lethore
em !tlanta, @eor(ia em 2L de julho de 2000.
2D2E &ara uma discusso so#re o escolasticismo rotestante, veja Ualter <lAellYs %vangelical &ictionarC of FheologC -@rand
/aidsF 9aCer 9ooC =ouse, 0LS4., . LS4QLS*. :rancis %urretin -/e"ormado. e 3artin ,hemnit' -Outerano. so os dois
rinciais entre os &rotestantes <scolsticos -%vangelical &ictionarC of FheologC, . 000M \ 20L resectivamente..
3D3E !s ruturas disensacionalista e rQtri#ulacional so aenas duas delas. ! "amosa srie 8eft :ehind constru7da so#re tais
ensinos -veja Fime, BulV 0, 2002, . 40Q4S.. &ara a "ascinante ori(em da doutrina rQtri#ulacional de Kar#V, veja Kave
3ac&hersonYs Fhe #ncredi"le !over4Lp -3ed"ordF 2me(a &u#lications, 0L1*..
030
Con#ea $arvin 1nurdl+
3arvin um renomado conselheiro matrimonial. Kurante seus vinte anos como teraeuta
matrimonial, 3arvin aconselhou milhares de casais com ro#lemas conju(ais. <le usa a internet. !
cada dia centenas de casais escrevem cartas a 3arvin relatando suas tristes situaHes matrimoniais.
!s cartas che(am de toda arte do mundo. 3arvin resonde a todas.
,em anos se assaram, e 3arvin SnurdlV descansa aci"icamente em sua seultura. <le tem um
tataraneto chamado :ieldin( 3elish. :ieldin( decidiu recuerar as cartas erdidas de seu tataravT,
3arvin SnurdlV. 3as :ieldin( conse(uiu encontrar aenas tre'e cartas de 3arvin. Kas milhares de
cartas que 3arvin escreveu durante sua vida, aenas 03 so#reviveramG $ove destas cartas "oram
escritas a casais em crise matrimonial. Juatro "oram escritas a cOn$uges individuais.
%odas estas cartas "oram escritas em um er7odo de 20 anosF <ntre 0LS0 a 2000. :ieldin(
3elish comilou todas estas cartas em um 4nico volume. 3as h al(o interessante quanto ? maneira
como 3arvim escrevia suas cartas e que di"iculta a tare"a de :ieldin(.
&rimeiramente, 3arvin tinha um h#ito "astidioso de nunca encerrar suas cartas. $enhuma
contem dia, m6s ou ano. <m se(undo lu(ar, as cartas revelam aenas metade da conversao. !s
cartas iniciais escritas a 3arvim que rovocaram suas resostas a(ora j no existem mais.
,onseqNentemente, a 4nica maneira de comreender a #ase de al(uma destas cartas de 3arvin
reconstruir a situao matrimonial das resostas de 3arvin.
,ada carta "oi escrita em uma oca di"erente, a essoas de cultura di"erente, tratando de
ro#lema di"erente. &or exemlo, em 0LS* 3arvin escreveu do <stado da )ir(7nia uma carta a
&aulo e SallV, que assavam or ro#lemas de ordem sexual desde o in7cio de seu matrimTnio. <m
0LL0 3arvin escreveu uma carta a Betro e a 3atilda da !ustrlia, que tiveram ro#lemas com seus
"ilhos. <m 0LL* 3arvin escreveu uma carta a uma senhora do 3xico que assava or uma crise de
meia idade.
/esultadoF 20 anos 5 03 cartas 5 todas escritas a di"erentes essoas em temos di"erentes em
di"erentes culturas 5 todas a#ordando ro#lemas di"erentes.
<ra desejo de :ieldin( 3elish colocar estas 03 cartas em uma ordem cronol(ica. 3as sem as
datas, ele no conse(uiu "a'er isso. <nto :ieldin( as classi"icou or tamanho de uma "orma
decrescente. Juer di'er, ele e(ou a carta mais extensa que 3arvin escreveu e a colocou como a
rimeira. ! se(unda carta mais extensa como a se(unda, e assim or diante. ! comilao se(ue
dessa maneira at que todas as 03 cartas estejam alinhadas, no cronolo(icamente, mas ela sua
extenso.
! coleo imressa e tornaQse #em aceita no mercado. !s essoas as comram aos montes.
&assam outros cem anos e as @"ras !olecionadas de ;arvin -nurdlC comiladas or :ieldin(
3elish resistem ao assar do temo. ! o#ra continua #em oular. 3ais cem anos se assa, e este
volume est sendo roli"icamente disseminado elo mundo ocidental. -!(ora 3arvin descansa h
300 anos em sua tum#a..
<ste livro "oi tradu'ido em de'enas de idiomas. 2s conselheiros matrimoniais o citam a todo
instante. !s universidades o utili'am em suas classes de sociolo(ia. P to #em sucedido que al(um
tem a luminosa idia de modi"icar o volume ara "acilitar a leitura e o manejo.
Jual essa idia luminosa> P dividir as cartas de 3arvim em ca7tulos e "rases numeradas -que
chamamos de vers7culos.. <nto as @"ras !olecionadas de ;arvin -nurdlC saem com ca7tulos e
vers7culos.
3as ao a(re(ar ca7tulo e vers7culo a estas cartas que uma ve' "oram vivas, al(o muda de uma
"orma desaerce#ida. !s cartas erdem seu toque esecial. <las adquirem um asecto de manual.
Ki"erentes socilo(os comeam a escrever livros so#re o matrimTnio e a "am7lia. Jual sua
rincial "onte> As @"ras !olecionadas de ;arvin -nurdlC. ,omre qualquer livro no sculo
[[+) so#re o tema do matrimTnio, e voc6 averi(uar que o autor cita ca7tulos e vers7culos das
cartas de 3arvin.
032
@eralmente, a coisa ocorre assimF !o "a'er uma o#servao articular um autor citar um
vers7culo da carta de 3arvin escrita a &aulo e SallV. 2 autor deois levantar outro vers7culo da
carta escrita a Betro e 3atilda. <le extrair outro vers7culo de outra carta. Keois ele tece estes tr6s
vers7culos juntos e com #ase nisto constri sua "iloso"ia articular so#re o matrimTnio.
,ada socilo(o e teraeuta matrimonial que escreve um livro so#re o matrimTnio "a'em o
mesmo. %odavia h aqui uma (rande ironia. ,ada um destes autores constantemente contradi' os
demais em#ora utili'em a mesma "onteG
3as isso no tudo. !s cartas de 3arvin adquirem o rano de uma rosa "ria quando
ori(inalmente elas eram vivas, eram cartas que se re"eriam a essoas reais e lu(ares ver7dicos. 3as
elas viraram uma arma nas mos de homens motivados or a(endas. 3uitos autores comearam a
emre(ar textos comro#atrios isolados da o#ra de 3arvin ara de"enderQse erante aqueles que
no concordavam com sua "iloso"ia matrimonial.
,omo uderam "a'er isso> ,omo sa#er quem est certo> ,omo odem todos estes socilo(os
contradi'erQse mutuamente enquanto usam a mesma "onteG> P orque as cartas "oram retiradas de
seu contexto histrico. ,ada carta "oi arrancada de sua seqN6ncia cronol(ica e de seu cenrio da
vida real.
<m outras alavras, as cartas de 3arvin SnurdlV "oram trans"ormadas em uma srie de "rases
isoladas, "ra(mentadas, desunidas 5 "acilitando o tra#alho de quem queira levantar uma "rase de
uma carta, uma "rase de outra carta, ara deois uniQlas e criar a "iloso"ia matrimonial se(undo seu
(osto.
Rma histria surreendente, no > 9om, o onto esse. $o imorta se voc6 erce#eu ou no,
aca#o de descrever seu $%G
A Ordem das Cartas de Paulo
Seu $% consiste em sua maior arte das cartas de &aulo. &aulo de %arso escreveu dois teros
dele. <le escreveu 03 cartas em um er7odo de 20 anos. $ove cartas "oram escritas ara igre$as de
di"erentes culturas, em ocas di"erentes, a#ordando di"erentes ro#lemas. Juatro cartas "oram
escritas a cristos individualmente. 2s indiv7duos que rece#eram tais cartas tam#m estavam
tratando de assuntos di"erentes em temos di"erentes
2#serveF 20 anos 5 03 cartas 5 todas escritas a di"erentes i(rejas, em di"erentes ocas, em
di"erentes culturas, todas a#ordando di"erentes ro#lemas.4D4E
$o in7cio do sculo ++, al(um e(ou as cartas de &aulo e as juntou em um s volume. <ste
termo tcnico chamaQse 8cWnon;.*D*E 2s escolsticos se re"erem a este tomo comilado como
8,Wnon &aulino;. <ssencialmente, esse o seu $%, com al(umas oucas cartas osteriormente
a(re(adas, os quatro evan(elhos e os !tos colocados em se(uida, e o !ocalise colocado ao "inal.
$aquele temo, nin(um sa#ia quando as cartas de &aulo "oram redi(idas, mesmo que se
sou#esse, isso no teria imortWncia. $o rescindiam de uma ordem al"a#tica ou cronol(ica.MDME
2 3undo (recoQromano do sculo + classi"icava sua literatura se(undo de uma "orma
decrescente.1D1E
)eja como est a(ruado seu $%. Jue se nota> ! carta mais extensa de &aulo vem em rimeiro
lu(ar.SDSE ,hamaQse aos /omanos. + ,or7ntios vem em se(undo lu(ar, deois de /omanos. ++
4D4E )eja Konald @uthrieYs 3e, Festament #ntroductionD =evised %dition -KoAners @roveF +nter)arsitV &ress, 0LL0.. &ara uma
#oa a#orda(em so#re como nos che(ou a 97#lia, veja !hristian 6istorC, +ssue 43, )ol. [+++, $o. 3 e 8=oA Ue @ot our 9i#le,;
!hristianitC FodaC, :e#ruarV *, 0LSS, . 23Q3S.
*D*E :.:. 9ruceYs 'aulD Fhe Apostle of the 6eart -et Free -@rand /aidsF <erdmans, 0L11., . 4M*. 2s <scolsticos se re"erem ao
cWnon de &aulo como 8&auline corus;. &ara arender so#re a histria do cWnon do $%, veja :.:. 9ruceYs Fhe !anon of -cripture
-KoAnerYs @roveF +nter)arsitV &ress, 0LSS., ,a7tulos SQ23.
MDME Berome 3urhVQ2Y,onnor, 'aul the 8etter4<riter -,olle(evilleF %he Oitur(ical &ress, 0LL*., . 020.
1D1E +#id., . 020. <sta rtica conhecida como stichometrC.
SDSE &ara um estudo so#re a ordem do cWnon aulino, veja 'aul the 8etter4<riter, ,a7tulo 3.
033
,or7ntios o terceiro livro em tamanho. Seu $% se(ue este modelo at o equeno livro chamado
:ilemom.LDLE
<is aqui a ordem corrente de seu $%. 2s livros esto ordenados se(undo a ordem corrente de
seu $%. 2s livros esto ordenados dos maiores aos menoresF00D00E
=omanos
V !orntios
E !orntios
+)latas
%fsiosVV>VV?
Filipenses
!olossenses
V Fessalonicenses
E Fessalonicenses
V Fimteo
E Fimteo
Fito
Filemom
<nto qual a ordem cronol(ica correta destas cartas> Se(undo a melhor in"ormao tcnica
dison7vel, a ordem cronol(ica em que estas cartas "oram escritas estaF02D02E
+)latas
V Fessalonicenses
E Fessalonicenses
V !orntios
E !orntios
=omanos
!olossenses
Filemom
%fsios
Filipenses
V Fimteo
Fito
E Fimteo
A Adio de Ca"3tulos e .ers3culos
<m 0221, um ro"essor da Rniversidade de &aris, chamado Stehen Oan(ton a(re(ou ca7tulos
a todos os livros do $%. Keois, em 0**0, um imressor chamado /o#erto Stehanus03D03E
enumerou os versos de todos os livros do $%.04D04E
LDLE =e#reus arece no ser aulino, ortanto no "a' arte do coro aulino de cartas.
00D00E <m 0SM4, %homas K. 9ernard ro"eriu uma srie de alestras denominadas a,on"er6ncias de 9amtona. <stas con"er6ncias
"oram u#licadas em um livro em 0S12 chamado &ro(resso da Koutrina no $%. $o livro, 9ernard a"irma que a resente ordem
das cartas de &aulo no $% "oi divinamente insirada e recomendada. <ste livro "icou muito oular entre ro"essores da 97#lia
nos sculos [+[ e [[. ,omo resultado, virtualmente todo texto teol(ico, texto de exe(ese, ou comentrio #7#lico escrito neste
sculo, se(ue a resente ordem catica, sem erce#er o quando nos imede de enxer(ar a viso anorWmica inte(ral do $%. !
8cr7tica canTnica; -o estudo do cWnon como uma unidade ara adquirir uma teolo(ia 97#lica (lo#al. (rande entre seminaristas.
3as o que necessrio hoje uma teolo(ia constru7da, no no resente cWnon e seu desarranjo, mas na histria cronol(ica da
i(reja rimitiva.
00D00E <"sios, na realidade, um ouquinho maior que @latas, mas os livros "oram mal ordenados devido a um erro do escri#a.
+sto no surreende, ois a di"erena de extenso #em equena -'aul the 8etter4<riter, . 024..
02D02E )eja Konald @uthrieYs 3e, Festament #ntroductionD =evised %dition] :.:. 9ruceYs Fhe 8etters of 'aulD An %/panded
'araphrase -@rand /aidsF <erdmans, 0LM*.] :.:. 9ruceYs 'aulD Fhe Apostle of the 6eart -et Free -@rand /aidsF <erdmans,
0L11..
03D03E %am#m conhecido como /o#ert <stienne.
034
Se(undo o "ilho de Stehanus, a diviso or vers7culos que seu ai criara no "avorecia o
sentido do texto. Stehanus no utili'ara um mtodo consistente. <nquanto viajava de carroa de
&aris a Oion, ele versi"icou todo o $% dentro das divisHes dos ca7tulos de Oan(ton.0*D0*E
Kessa "orma, os vers7culos nasceram nas (inas dos escritos sa(rados em 0**0.0MD0ME < desde
aquele temo o ovo de Keus tem a#ordado o $% com tesouras e cola, recortando e e(ando
oraHes isoladas e desunidas de di"erentes cartas, retirandoQas de seu cenrio real e unindoQas ara
construir doutrinas "avorveis. Keois eles a chamam de 8&alavra de Keus;.
<sta a#orda(em equivocada, contudo, continua existindo em nossos seminrios, universidades
#7#licas, i(reja, estudos e -tra(icamente. em nossas comunidades caseiras hoje.01D01E ! maioria dos
cristos no tem consci6ncia dos eventos sociais e histricos que "i'eram o ano de "undo das cartas
do $%. <les conce#em o $% como um manual que ode ser utili'ado ara comrovar qualquer
onto. &icar a 97#lia em equenos "ra(mentos "acilita este rocesso.
Como Abordamos o N'
$s cristos arendemos a a#ordar a 97#lia de sete maneiras. )eja quantas destas maneiras voc6
ode marcar com um lis e que se alicam a voc6F
)oc6 rocura vers7culos que lhe insirem. !o encontrar tais vers7culos voc6 os ressalta,
memori'a, medita so#re eles, e os re(a na orta da (eladeira.
)oc6 rocura vers7culos que lhe contam o que Keus rometeu, voc6 ro"essa acreditar nestas
romessas, e assim o#ri(a Keus a "a'er o que voc6 quer. -Se voc6 "a' arte do movimento 8est
escrito ento eu determino; Dem in(l6s (name4it4claim4it*, ("la"4it4gra"4it*E ento voc6 um
mestre nestas coisas..
)oc6 rocura vers7culos onde Keus manda voc6 "a'er certas coisas.
)oc6 rocura vers7culos que odem ser utili'ados ara assustar o dia#o ou resistirQlhe na hora
da tentao.
)oc6 #usca vers7culos que comrovem sua doutrina articular ara que voc6 ossa usQlos ara
massacrar ou com#ater seu oonente teol(ico com recortes #7#licos. -&or causa do mtodo da
comrovao de textos, um vasto solo imrodutivo da ,ristandade se comorta como se a mera
citao de al(um "ortuito vers7culo descontextuali'ado "osse caa' de virtualmente dar um "im a
toda a discusso em todos os assuntos..
)oc6 #usca vers7culos na 97#lia ara controlar e_ou corri(ir outras essoas.
Se voc6 um re(ador, voc6 #usca vers7culos que ajudem voc6 a 8re(ar; #em o sermo do
rximo domin(o. -<ste um h#ito crTnico entre re(adores. <st to inculcado que muitos deles
so incaa'es de ler suas 97#lias de outra maneira a no ser rocurando material ara seu sermo..
!(ora veja essa lista outra ve'. 2lhou> <ncontrou al(o que lhe di(a reseito, al(o que serve
ara voc6> 2#serve como cada uma dessas a#orda(ens altamente individualista. %odas essas
04D04E $orman @eisler and Uilliam $ix, A +eneral #ntroduction of the :i"leD =evised and %/panded -,hica(oF 3oodV &ress,
0LSM., . 340Q340, 4*0] 9ruce 3et'(er and 3ichael ,oo(an, Fhe @/ford !ompanion to the :i"le -$eA ZorCF 2x"ord
RniversitV &ress, 0LL3., . 1L.
0*D0*E =. von Soden, &ie -chriften des 3e,en Festamentes -@oettin(enF )andenhoeC, 0L02., +, 4S4] U. Ienneth ,onnollV, Fhe
#ndestructi"le :oo0 -@rand /aidsF 9aCer 9ooCs, 0LLM., . 0*4. Rm historiador da 97#lia "e' este comentrio so#re a
versi"icao de Stehanus do $%F (@ resultado seria melhor se usasse os $oelhos em ve2 do cavalo*.
0MD0ME ! versi"icao da 97#lia =e#raica ocorreu em 0*10. %heodore 9e'a colocou os vers7culos de Stehanus na verso do %extus
/ecetus -0*M*. que lhes deu o lu(ar reeminente que eles t6m hoje -&ie =eligion in der +eschichte und der +egen,art -3rd ed.,
+++, 0040 "...
01D01E ! histria da i(reja rimitiva ensinada no seminrio em uma matria chamada 8histria da i(reja; enquanto que os livros
do $% so ensinados dentro uma matria chamada 8estudando o $%;. <stas duas matrias nunca se "undem. !ssim, raramente os
seminaristas t6m uma viso anorWmica do livre desenvolvimento da histria da i(reja rimitiva a artir dos livros or(ani'ados na
ordem cronol(ica em que "oram escritos. Se voc6 no acredita, tente istoF Juando tiver ela "rente um seminarista -ou
(raduado. eaQlhe que di(a toda a srie de eventos que ocorreram desde a carta de &aulo aos @latas at a carta aos /omanos.
&eaQlhe que inclua datas, lu(ares, nomes e tios imortantes, e os eventos mencionados em !tos.
03*
a#orda(ens colocam voc6, cristo individual, no centro. ,ada uma i(nora o "ato de que a maior
arte do $% "oi escrita a um coro coletivo de essoas -i(rejas., no a indiv7duos.
3as isso no tudo. ,ada uma dessas a#orda(ens est constru7da so#re um isolado sistema de
comrovao de textos. <ste sistema trata o $% como um manual e nos ce(a em sua mensa(em
real. P imressionante como consentimos assalariar nossos astores, ordenar o culto dominical,
sermHes, edi"7cios de i(reja, vestes reli(iosas, coros, equies de adorao, seminrios e um
sacerdcio assivo 5 tudo isso sem estanejar.
$os ensinaram a a#ordar a 97#lia como um que#raQca#ea. ! maioria de ns nunca desco#riu
toda histria que est or trs das cartas que &aulo, &edro, %ito, Boo e Budas escreveram. $ada nos
di'em so#re os ca7tulos e vers7culos, nem so#re o contexto histrico.0SD0SE
&or exemlo, al(um lhe ensinou so#re a histria que se esconde or tra' da carta de &aulo aos
@latas> !ntes de di'er que sim veja se voc6 conse(ue resonder estas er(untas de ca#eaF Jue
sa#e so#re os @latas> Juais temas estavam em jo(o> Juando e orque &aulo escreveu a eles> Jue
ocorreu ouco antes de &aulo escrever esta carta> 2nde estava &aulo quando ele escreveu esta
carta> <m que arte de !tos se encontra o contexto histrico desta carta> %odos estes anos de
"undo da carta aos @latas so indisensveis na comreenso daquilo que o $% trata. Sem isso,
ns simlesmente no odemos entender a 97#lia de uma "orma clara e aroriada.0LD0LE
Rm erudito exlica isso nos se(uintes termos, (@ arran$o das cartas de 'aulo no 3F ,
geralmente, segundo o tamanho de cada uma. Kuando as reordenamos em ordem cronolgica,
concatenando4as na medida do possvel em seu cen)rio da vida real dentro das datas de Atos dos
Apstolos, elas comeam a revelar mais de seu tesouroQ elas chegam a e/plicar4se por si mesmas,
mais do que quando se ignora o pano de fundo dessas cartas*.20D20E
2utro escreve, (-e as edi5es futuras >do 3F? quiserem a$udar em ve2 de estorvar a
compreenso do leitor do 3F, deve4se concordar que chegou o momento de retirar as divis5es por
versculo e captulo do te/to, e coloc)4las 9 margem da maneira mais discreta possvel. a
necess)rio esforar4se ao m)/imo para imprimir o te/to de tal maneira que possi"ilite a unidade
que o prprio autor tinha em mente torne4se aparente*.20D20E
<u chamo nosso mtodo de estudar o $% de 8a#orda(em clip"oard;. Se voc6 estiver
"amiliari'ado com comutadores, voc6 sa#e o si(ni"icado deste comonente. Se voc6, or exemlo,
ossui um rocessador de alavras, voc6 ode recortar e e(ar um se(mento do texto elo
clip"oard. <ste clip"oard lhe ermite recortar uma orao de um documento e re(Qla em outro.
&astores seminaristas e lei(os "oram condicionados ? a#orda(em do coiar colar quando
estudam a 97#lia. P dessa "orma que justi"icamos nossas estruturasF ,arre(adas de aixHes
humanas, terreais, criadas or homens, incrustadas e "echadas, e as consideramos 8#7#licas;. &or
isso "reqNentemente "alhamos em sa#er como era de "ato a +(reja &rimitiva quando a#rimos nosso
$%. )emos vers7culos. $o vemos o quadro inteiro.
&ermitaQme mostrarQlhe como esta a#orda(em errTnea ainda est viva e saudvel em nossos
dias, e como ro"undamente (overna nossas mentes.
Con#ea ?os7 (gre,a Caseira
!(ora entra o Sr. +(reja ,aseira. Bos "oi criado na i(reja institucional. = elo menos de' anos
est insatis"eito com ela.
Bos desco#re um livro so#re a 8i(reja caseira;, e exerimenta uma crise de consci6ncia. <le
aca#a arendendo al(umas coisas surreendentes. ! sa#er, que a "i(ura do moderno astor est
0SD0SE !l(uns de ns "omos ensinados desde equenos so#re a #ase histrica da 97#lia. 3as aenas o su"iciente ara nos inocular
de ir adiante e conhecer toda a histria.
0LD0LE :.:. 9ruce, ed., Fhe 3e, #nternational :i"le !ommentarC -@rand /aidsF Xondervan, 0L1L., . 00L*.
20D20E @.,.K. =oAleV em 8%he Oetters o" &aul,; 3e, #nternational :i"le !ommentarC -@rand /aidsF Xondervan, 0L1L., . 00L*.
20D20E =. von Soden, &ie -chriften des 3e,en Festamentes, . 4S2.
03M
ausente no $%. Jue no h edi"7cios ara i(rejas. Jue no h um clero assalariado, e que os cultos
so a#ertos e que todos articiam mutuamente.
%odas estas desco#ertas sacodem tanto o mundo de Bos que ele renuncia ? i(reja institucional.
3as no sem en"rentar a "4ria do astor. P que Bos cometeu o erro de comartilhar estas 8(randes
revelaHes; com outras essoas de sua con(re(ao. ,omo resultado, o astor "icou sa#endo, e Bos
caiu nas (arras do astor. Ke cima do 4lito Bos "oi classi"icado como 8eri(oso here(e;, e a
con(re(ao "oi instru7da a cortar todo contato com ele.
!s recuerarQse das "eridas, Bos e(ou seu $%, sem erce#er que o 8recortar e colar; ainda
ermanecia vivo em seu cre#ro. ! 8mentalidade do clip"oard; nunca "oi removida de seu
ensamento. 3as no tem consci6ncia dela 5 como a maioria dos cristos.
Bos comea a #uscar os in(redientes necessrios ara "ormar uma 8i(reja neotestamentria;.
<nto ele comea a "a'er o que os cristos "a'em quando querem sa#er a vontade de Keus. <le
seleciona al(uns vers7culos #7#licos do $%, i(norando o "undo social e histrico destes vers7culos.
Bos d de cara com 3ateus 0SF20F (@nde dois ou trs estiverem reunidos em meu nome l)
estarei*. Bos rosse(ue lendo e che(a at !tos 2F4M, (% eles se reuniam de casa em casa*. Bos
rece#e uma revelao, (-implesmente tenho que a"rir minha casa, convidar duas ou trs pessoas, e
prontoA 'lantei uma igre$a neotestament)riaA*
<nto, no rximo domin(o, Bos a#re sua casa e estria uma 8i(reja caseira; #aseada no $%
-ensa ele..
Bos tem outra revelaoF (-ou um plantador de igre$as como 'aulo. %u fundei uma igre$a
caseira como ele fe2*. Bos no se d conta de que ele no "e' outra coisa seno recortar duas
sentenas de dois documentos 5 comletamente "ora do contexto histrico 5 unindoQas ara "a'er
coisas sem ra7'es nas escrituras.
3ateus 0SF20 no uma receita ara "undar uma i(reja. <ssa assa(em re"ereQse a uma reunio
de excomunhoG !tos 2F4M um simles re(istro do que "a'iam os cristos rimitivos. Sim, os
rimeiros cristos se reuniam nas casas. < "ortemente recomendvel que os cristos se re4nam em
suas casas hoje.22D22E 3as o simles "ato de a#rir sua casa ou convidar essoas no constitui uma
i(reja. $em tamouco quali"ica o dono da casa como um 8lantador de i(rejasG;
!s i(rejas lantadas durante o sculo + "oram semeadas com san(ue e suor. 2s homens que as
"undaram no deixaram a sina(o(a no s#ado ara "undar uma i(reja caseira no domin(o. ,ada
homem do $% envolvido na o#ra de semear i(rejas era, rimeiramente, um irmo normal em uma
i(reja j existente. < com o temo 5 deois de muitas tri#ulaHes e exosio em uma i(reja que
ele conhecia #em, como o 7ndice de um (uia tele"Tnico 5 era reconhecido e enviado com a
arovao de tal i(reja. <ste o modelo consistente ao lon(o do $%.23D23E
)oc6 ode rovar qualquer coisa com vers7culos, querido leitor. )er o nascimento de uma
i(reja comarvel ?s con(re(aHes do sculo + requer muito mais tra#alho do que aenas a#rir as
ortas de sua casa, acomodar as essoas em um so" cTmodo, tomar um re"resco, comer sal(adinho
e "alar so#re a 97#lia.
,omo eu conce#o o estilo de uma i(reja do sculo +> ,omo um (ruo de essoas que sa#ia
como exerimentar e exressar Besus ,risto em um encontro sem nenhuma ar#itra(em humana.
,omo um (ruo de essoas que ode "uncionar coletivamente como um ,oro 5 andando elos
rrios s 5 deois que o semeador vai em#ora.24D24E
2 homem que semeia uma i(reja do estilo do sculo + deixa essa i(reja sem astor, ancios,
l7der musical, manual #7#lico, ou ro"essor de 97#lia. Se essa i(reja estiver #em lantada, aqueles
crentes sa#ero como nave(ar ela direo viva e real de Besus ,risto na reunio. Sa#ero como se
deixar (uiar or <le de uma "orma invis7vel em seus encontros. %raro seus rrios cWnticos,
22D22E )eja =ethin0ing the <ines0in, ,a7tulo 3.
23D23E )eja @ene <dAardsY @verloo0ed !hristianitC -Sar(entF SeedsoAers, 0LL1..
24D24E +sto no si(ni"ica que os semeadores de i(rejas nunca retornem. 3uitas ve'es a i(reja recisar do aux7lio deles. 3as uma
ve' lantada uma i(reja, os lantadores de i(reja estariam mais ausentes do que resentes.
031
escrevero seus rrios hinos, ministraro o que ,risto lhes tem mostrado 5 sem nenhum l7der
humano resenteG2*D2*E
<quiar (ente ara "a'er isso exi(e #em mais do que a#rir sua casa e di'er, (1enham, teremos
um estudo ""lico*.
)oltemos ? nossa histria. Bos +(reja ,aseira a(ora tem uma 8i(reja neotestamentria;. ,omo
em todos os equenos (ruos semelhantes ao de Bos a questo da liderana semre sur(e. Jue "a'
Bos> <le comea a #uscar al(uns vers7culos so#re liderana. <le ara em !tos 04, e se concentra
no vers7culo 23 que di', (%les nomearam ancios em cada igre$a*. Bos aca#a de rece#er outra
revelaoG (A 'alavra de &eus declara que cada igre$a neotestament)ria tem ancios*, re"lete ele.
('ortanto, nossa igre$a caseira necessita de anciosA*
Bos "a' esta desco#erta aenas duas semanas deois de a#rir as ortas de sua casaG (!ada
igre$a do 3F tem ancios*, di' Bos. <nto ele recorta este texto ara "ora de seu contexto e nomeia
al(uns ancios. -Bos est entre eles..
Jual o contexto histrico de !tos 04> Kois lantadores, &aulo e 9arna#, "oram enviados or
sua con(re(ao at a !ntioquia. !ntes de enviQlos am#os j haviam exerimentado a vida
eclesistica como irmos, no como l7deres -9arna# em Berusalm e &aulo em !ntioquia..
!tos 04F23 arte de uma descrio do que sucedeu deois que estes lantadores "oram
enviados. <les estavam na @alcia. os dois homens aca#am de "undar quatro i(rejas. !(ora eles
esto voltando ara visitar aquelas i(rejas seis ou do'e meses deois de haverem sido "undadas.
&aulo e 9arna# re(ressam a cada uma das i(rejas e 8u#licamente con"irmam ancios; em cada
con(re(ao.2MD2ME
3as Bos cometeu um erro ainda mais sutil. 2 vers7culo di' que &aulo e 9arna# nomearam
ancios em cada con(re(ao. Bos ensa que isto si(ni"ica que cada i(reja recisa ter ancios. 3as
este texto no di' tal coisa. 2 vers7culo se re"ere a um evento no sul da @alcia durante o sculo +.
(!ada igre$a* quer di'er cada con(re(ao no sul da +al)cia no ano MI d.!.A21D21E Oucas re"ereQse
?s 4 con(re(aHes que &aulo e 9arna# aca#aram de "undar. )oc6 erce#e o ro#lema que
causamos quando recortamos vers7culos ara "ora de seu cenrio histrico>
! verdade que Bos +(reja ,aseira est comletamente "ora dos limites #7#licosG
&rimeiramente ele no um lantador de i(reja itinerante. -<stes "oram os homens que
reconheceram os ancios do rimeiro sculo.. <m se(undo lu(ar, a i(reja demasiado jovem ara
ter ancios. <m Berusalm durou elo menos uns 04 anos ara que sur(issem ancios. 3as Bos
+(reja ,aseira tem seu vers7culo, ento ele est 8amarado nas escrituras; -em sua ima(inao..
3ais tarde, o assunto de dar dinheiro se mani"esta. <nto Bos seara 0 ,or7ntios 0MF2, (3o
primeiro dia da semana quando estiverem $untos, recolham uma coleta de sua a"und.ncia[.
9aseado neste vers7culo, Bos institui uma re(ra de que cada essoa de sua i(reja deve dar dinheiro
ao "undo eclesistico aos domin(os ela manh.
2utra ve', Bos interretou uma assa(em "ora de seu contexto e construiu uma rtica so#re
isso. 0 ,or7ntios 0MF2 aenas uma ocorr6ncia ontual. :oi escrita em torno do ano ** d.,. ara a
i(reja em ,orinto. $aquele temo, &aulo estava coletando dinheiro de todas as i(rejas (ent7licas
que ele havia "undado. &aulo tinha aenas uma metaF <le queria levar essa coleta aos irmos e irms
em Berusalm que estavam en"rentando uma severa o#re'a. &aulo disse aos ,or7ntios, (A
propsito, quando visit)4los quero esse dinheiro $) recolhido para lev)4lo a erusalm. %nto, cada
domingo quando vocs se reunirem, faam4me o favor de separar, pouco a pouco, um fundo de
a$uda*. &ortanto, 0 ,or7ntios 0MF2 no tem nada a ver com o ritual mecWnico de recolher uma o"erta
a cada domin(o ela manh.2SD2SE
2*D2*E ! que descrevo aqui no nenhuma "iloso"ia de ctedra. <u tra#alhei com i(rejas que corresondem a esta descrio.
2MD2ME )eja =ethin0ing the <ines0in, ,a7tulo * e <ho is Your !overingG ,a7tulo 2.
21D21E !t onde sa#emos, !ntioquia da S7ria e ,orinto no tiveram nenhum ancio.
2SD2SE <u de"endo inte(ralmente a o"erta re(ular ara surir as necessidades da i(reja -no ara surir salrios do astor ou
edi"7cios da i(reja, #om lem#rar isso.. !ssim, voc6 no ode usar este vers7culo como um mandamento re"erente ? o"erta
dominical.
03S
= mais. ! i(reja caseira de Bos comea a discutir a questo da misso da i(reja. $aturalmente,
Bos comea a #uscar vers7culos que ossam rover uma resosta. <le se deara com 3ateus 2SF0L,
(1o por todas as na5es, ensinando4lhes...* <le associa esta assa(em a 3arcos 0MF0*, que di'
(1o por todo mundo e preguem o evangelho*. <le rosse(ue at che(ar em !tos *F42 que di',
(%les no cessavam de pregar e de ensinar so"re esus !risto*.
Bos medita nestas alavras e di', (3ossa misso pregar o evangelho. %/istimos para isso. -e
&eus no quisesse que preg)ssemos o evangelho, %le nos mataria aps nos entregarmos a !ristoA
%nto a Pnica ra2o pela qual respiramos ^ a Pnica ra2o pela qual temos uma igre$a caseira ^
para pregar o evangelho. #sto o que di2 o 3F. Aca"o de l4lo*.
$ovamente o Sr. Bos +(reja ,aseira interretou tr6s vers7culos comletamente "ora do seu
contexto. <m 3ateus 2SF0L e 3arcos 0MF0*, Besus no "ala a todo cristo. <le "ala com do'e
homens que nunca haviam re(ado o evan(elho at que o Senhor os enviasse. < <le no os enviou
antes de trein)4los durante 3 anos.2LD2LE <stes homens eram astolos -lantadores de i(rejas.. &or
conse(uinte, a chamada 8@rande ,omisso; "oi diri(ida aos que lantam i(rejas. <la no "oi dada a
cada crente.
!demais, no (re(o ori(inal, a 8@rande ,omisso; si(ni"icaF (Ao sarem pelos caminhos...*
&ortanto, trataQse de uma ro"ecia -(ao sarem*., no de um mandato -(vo*..30D30E 2 Senhor no
disse aos astolos que 8"ossem;. <le disse que eles que eles oderiam ir.
Juem re(a o evan(elho em !tos *> <stes mesmos homens. 2s astolos. P interessante que
nenhum cristo em Berusalm "ora dos 02 astolos, re(ou o evan(elho at que se assassem S
anos.30D30E <les arenderam com Besus ,risto no contexto da vida eclesistica antes de irem
comartilhar as #oas novas. Juando os irmos e irms de Berusalm comearam a levar o evan(elho
deois desses oito anos, eles no "i'eram isso or o#ri(ao. +sso "oi "eito esontaneamente
enquanto estavam disersos ao lon(o da &alestina. Ki"erentemente dos cristos de hoje, os
rimeiros crentes no comartilhavam ,risto or um sentimento de cula, mandato ou o#ri(ao.
,omartilhavam ,risto orque <le trans#ordava nas vidas deles, e eles no tinham como evitarG
2 ensamento de Bos a reseito da misso da i(reja "oi "ormado or duas coisasF 2 avivamento
do sculo [+[ -veja ,a7tulo 0., e a a#orda(em clip"oard da 97#lia.
A 5eao em Cadeia da Abordagem Clipboard
)oltemos um asso atrs e analisemos a histria de Bos. Bos maneja #em mal o $%. Seu
motivo le(7timo> Sim. %em ele um corao voltado ara Keus> Sim. +sto lhe rote(e de a#ordar
erradamente as escrituras> $o.
Bos che(ou ao $% da mesma maneira que a maioria de ns 5 com tesoura e cola. &ronto ara
cortar, colar, e criar uma #ase doutrinria "avorvel. 2 e"eito t7ico desse coiar e colar tr(ico.
%em rodu'ido um monte de i(rejas hoje que no tem qualquer #ase esiritual que justi"ique sua
exist6ncia. :alo da i(reja institucional como a conhecemos hoje. 3as vou mais lon(e, +sto tam#m
tem rodu'ido muitas 8i(rejas caseiras; de uma "orma mecanicista, sem vida, sem cor e estril.
/ecordo uma viso onde <'equiel via um vale de ossos secos.32D32E 2 Senhor levou <'equiel ao
vale dos ossos secos, e a &alavra de Keus viva e atuante che(ou a ressuscitar a esses ossos. !s
escrituras di'em que os ossos "oram colocados uns so#re os outros. 2s ossos "oram vestidos com
tendHes e carne. < quando o susiro de Keus se acercou como um vento "orte, esses ossos mortos se
converteram em um oderoso exrcito.
! maioria dos 8lantadores; de i(rejas caseiras ode ser descrita como essoas que che(aram
ao vale dos ossos secos com cola, a(ulha, linha, e os vers7culos do $% na mo. <les e(aram os
2LD2LE ! exceo "oi quando erretaram uma #reve misso na @alilia ao encerrarem seu treinamento.
30D30E Ienneth S. Uuest, Fhe 3e, FestamentD An %/panded Franslation.
30D30E )eja the :er0eleC 1ersion of the 3e, Festament.
32D32E )eja <'equiel 31.
03L
ossos e os uniram com cola. ,olocaram a a(ulha elos tendHes e costuraram a carne so#re eles.
Keois se retiraram e disseramF (1e$a, uma igre$a neotestament)ria construda so"re o 3F. Femos
ancios, nos reunimos em casa, no temos clero assalariado, recolhemos uma quantia todos os
domingos e pregamos o evangelho*.
3as no h um vento oderosoG
! i(reja de Besus ,risto no ode ser comeada. $o ode ser a(re(ada. $o h um lano
modelo que ossamos extrair do $%, nem tamouco odemos imitar al(uns vers7culos
mecanicamente. ! +(reja de Besus ,risto uma entidade #iol(ica e viva. %em que ser nascida..
Se quisermos ver resultados arecidos com os do rimeiro sculo, a +(reja necessita nascer da
mesma maneira que todas as i(rejas rimitivas. Se al(um contar todas as i(rejas mencionadas no
$% ver que h cerca de 3*. ,ada uma delas "oi lantada ou re(ada or um lantador itinerante que
re(ou aenas a Besus ,risto. $o h exceHes. ! i(reja "oi levantada enquanto resultado do (ruo
aostlico de Besus ,risto.
= mais vers7culos resaldando este rinc7io do que ara encontros caseiros, ara reuniHes
a#ertas e de articiao m4tua, ara a coleta aos domin(os ela manh, e ara todas as coisas
anti#7#licas que raticamos na moderna i(reja 5 inclusive a contratao de astorG 2 rinc7io de
o#reiros itinerantes lantando e socorrendo uma i(reja ermeia o $%.
%ome notaF 2 $% no um manual rtico ara a i(reja. P um re(istro de %manuel 5 Besus
,risto resirando sua vida divina elo Seu ovo do sculo +G 2 livro de !tos no um livro de
ordens e re(ulamentos da i(reja. P um re(istro histrico de como a ,a#ea da +(reja (era Seu
,oro, e como este se exressa or si mesmo. !s <7stolas no so textos ilustrativos so#re como
sermos #ons cristos. So cartas vivas e vi#rantes escritas em di"erentes ocas a di"erentes i(rejas
vivendo so# di"erentes culturas e exerimentando di"erentes circunstanciasG
3as todas "alam uma s vo'. < essa vo' "irme "lui de uma sa(a consistente e "lu7da. Rma sa(a
que necessita ser novamente desencadeada se queremos mesmo voltar ? conceo crist rimitiva
e ? rtica da i(reja neotestamentria.
Um 5em7dio Pr/tico
Jual ento o ant7doto ara a a#orda(em clip"oard do $%> Jual remdio o condu'ir a uma
exresso viva do ,oro de ,risto, estilo sculo +> 2 ant7doto comea ela comreenso do $%.
U :omos condicionados a a#ordar o $% com um microscio e a extrair vers7culos ara
averi(uar o que disseram os rimeiros cristos. $ecessitamos a#andonar comletamente essa
mentalidade, voltar atrs e encontrar uma nova ersectiva das <scrituras. $ecessitamos arender
todo o drama do rinc7io ao "im. $ecessitamos arender a ver o $% anoramicamente, no
microscoicamente.
:. :. 9ruce, um dos maiores eruditos de nosso temo, uma ve' declarou corajosamente que ler
as cartas de &aulo como ouvir aenas um lado de uma conversa tele"Tnica. =ouve tal avano no
camo da esquisa durante os anos que j odemos reconstruir toda a sa(a da i(reja rimitiva.
:eli'mente a(ora podemos ouvir o outro lado dessa conversaG33D33E
!render a histria da +(reja &rimitiva si(ni"ica ser curado ara semre desse 8coiarQeQcolar;,
dessa a#orda(em clip"oard ao $%. !render a histria revelar os rinc7ios esirituais que esto
no rrio Keus, rinc7ios estes que ermanecem consistentes ao lon(o de todo o $%. $os
a"astamos destes rinc7ios consistentes ela nossa maneira errTnea de a#ordar a 97#lia. 2 "ato de o
$% estar em desordem cronol(ica tam#m no ajuda.
Juando voc6 estuda a histria, os vers7culos recisam estar concatenados. $o h como tomar
um vers7culo "ora do contexto e di'er, (@lhe, temos que fa2er isto*. 3uitos vers7culos que ns
33D33E &roonho a leitura de @ene <dAardsY =evolutionD Fhe -torC of the %arlC !hurch -SeedsoAers., e seu First !enturC &iaries
-%Vndale.. %am#m estou tra#alhando em um livro chamado From 3a2areth to 'atmos que documentar toda a histria da i(reja
do rimeiro sculo.
040
cristos rotineiramente sacamos da 97#lia simlesmente jamais com#inaro entre si. 3as voc6
"icar surreso ela harmonia descortinada ao ver ela rimeira ve' o quadro inteiro.
O @ltimo Desa)io
!l(um disse uma ve', (Falve2 no ha$a nada pior do que alcanar o Pltimo degrau de uma
escada e desco"rir que su"imos pela parede errada*.34D34E !s ler este livro, voc6 dever
identi"icarQse com esta declarao. $esse sentido terminarei lanando um desa"io direto ao seu
corao.
)oc6 arendeu que as rticas da i(reja que voc6 acreditava serem #7#licas no t6m qualquer
#ase nas <scrituras. )oc6 desco#riu a ori(em destas rticas. )oc6 sa#e que elas no tiveram
ori(em em Keus, mas em homens 5 a maioria dessas rticas vieram do a(anismo. < voc6 sa#e
que elas "rustram o rosito "inal de Keus ara com a Sua +(reja.3*D3*E. < voc6 sa#e que elas
"rustram o rosito "inal de Keus ara com a Sua +(reja. )oc6 tam#m se deu conta de que
deendeu deseseradamente destas tradiHes in4teis e de que "oi at mesmo atraalhado or elas.
Kiante do exosto, eu er(untoF )oc6 vai continuar raticando tais tradiHes ou as a#andonar>
)oc6 vai continuar raticando o que voc6 sa#e estar em desacordo com os des7(nios de Keus>
)oc6 vai imrudentemente i(norar o que leu neste livro concernente ?s suas rticas na i(reja>
2u ser "iel aos "ins a#solutos da lu' dentro de voc6, a#andonando comletamente a tradio do
homem ara se(uir a lenitude de ,risto e Sua +(reja>
!s rece#er a lu' que lhe "oi dada, voc6 continuar a sustentar invenHes reli(iosas em
detrimento da insirada revelao de Keus> 2u voc6 dar ateno ? lu' que est dentro de voc6>
)oc6 a#andonar a i(reja institucional que a#raa rticas que violam o $% ou (invalidar) a
'alavra de &eus por amor 9s suas tradi5esG*3MD3ME5 que continuam amarrando uma (rande edra
em torno da cintura da +(reja de Besus ,risto>31D31E
,ontinuar a "a'er sacri"7cios na cidade de :ara> 2u ir at a "ronteira, sondar o terreno, e
tomar uma atitude>
! histria mostra onde a consci6ncia e a tradio se chocam, a maioria do ovo de Keus vai atrs da
tradio.3SD3SE !(ora mesmo, a questo rimordial ...
Jual atitude voc vai tomar>3LD3LE
Nos 1ltimos WX ou YXX anos a in*estiga,0o do NT foi incessante e
e(itosamente dirigida : tarefa de elucidar o +ue 3cou conhecido como
a U@LLesiaU
do cristianismo primiti*o 5 algo $em diferente do +ue hoje chamamos
igreja no
campo catClico ou protestante... @sta percep,0o 5 +ue um estudo
imparcial do NT
e a necessidade urgente da igreja tem ajudado a o$ter 5 pode ser
e(pressa da
seguinte maneira% A U@LLlesiaU do NT. a sociedade de 6esus Cristo. 2
uma
34D34E Boseh ,am#ell o autor desta a"irmao. Similarmente, !rtemus Uard disse, 82 que mais nos coloca em di"iculdades no
nossa d4vida, mas nossa certe'a equivocada;.
3*D3*E &aulo denomina esta 4ltima inteno como 8o eterno rosito; em <"sios 3F00. &ara mais detalhes veja =ethin0ing the
<ines0in, ,a7tulo 1, e Ke)ern :romCeYs Lltimate #ntention -Sure :oundation, 0LLS..
3MD3ME 3at. 0*FM.
31D31E 3at. 0*F0QL.
3SD3SE <sta triste tend6ncia vem desde o temo do )elho %estamento. )eja +sa. 2SFLQ02] Ber. *F30] MF0M] 2s. SF4. $este asecto,
Uilliam 9arclaV acertadamente o#servou, 8Jualquer ne(cio que tenha erdido tantos clientes como a i(reja erdeu, h muito
tentaria novos modos de atuao] mas a i(reja tende a se ressentir de tudo aquilo que novo;.
3LD3LE Se voc6 retende deixar a i(reja or(ani'ada, recomendo "ortemente a leitura do rximo volume desta srieF -o You <ant to
-tart a 6ouse !hurchG First4!enturC -tCled !hurch 'lanting For FodaC -AAA.tmin.or(_start.htm.. )oc6 sa#er qual o rximo
asso.
040
comunh0o pura de pessoas. e n0o tem nada a *er com o carter
prCprio de uma
institui,0oA 2. portanto. enganoso identi3car +ual+uer uma das
igrejas
historicamente desen*ol*idas. todas elas marcadas por um carter
institucional.
com a *erdadeira comunh0o crist0.
5@mil #runner
042
043
APSNDICE: RES.MO DAS ORIGENS
2 se(uinte resumo no comleto nem detalhado. $ote que todas estas rticas so s#7#licas,
sQaostlicas, e in"luenciadas ela cultura a(.
Ca"3tulo AB O Culto
!ulto &ominical ;atutino l <voluiu da 3issa de @re(rio no sculo )+ at as revisHes "eitas or Outero,
,alvino, &uritanos, a tradio da +(reja Oivre, 3etodistas, <van(elistas :ronteirios e &entecostais.
A !entralidade do 'Plpito no !ulto. +nventada or 3artinho Outero em 0*23.
&uas 1elas !olocadas -o"re a (;esa da !omunho* e Kueima de #ncenso l &rtica adotada do
cerimonial da ,orte +merial /omana do sculo +). ! 83esa da ,omunho; "oi introdu'ida or Rlrich
XAin(lio no sculo [)+.
Fomar a !eia do -enhor Frimestralmente l Rlrich XAin(lio -04S4Q0*30..
!ongregao 8evanta4se e !anta Kuando o !lero %ntra l &rtica adotada do cerimonial da ,orte +merial
/omana no sculo +). +ntrodu'ida na litur(ia rotestante or Boo ,alvino -0*0LQ0*M4..
%ntrar na #gre$a com uma Atitude -om"ria e =everente l 9aseada na viso iedosa medieval. &rtica
introdu'ida no culto rotestante or Boo ,alvino e 3artin 9ucer -04L0Q0**0..
!ondenao e !ulpa por faltar no culto dominical l &rtica adotada elos &uritanos da $ova +n(laterra no
sculo [)++.
A %/tensa (@rao 'astoral* Kue 'recede ao -ermo d !dotada elos &uritanos do sculo [)++.
class=Section2>
@rao 'astoral 'roferida em #ngls %lisa"etano Tidioma arcaicoU l !dotada elos 3etodistas do sculo
[)+++.
A ;eta de Foda 'regao +anhar Almas #ndividualmente l &rtica adotada elos /evivalistas
:ronteirios do sculo [)+++.
Apelo ao Altar l &rtica inventada elos 3etodistas do sculo [)++ e oulari'ada or ,harles :inneV
-01L2Q0S12..
:oletim da #gre$a Tliturgia escritaU l ,riado em 0SS4 com a mquina dulicadora -stencil. or !l#ert 9laCe
KicC.
@ 6ino (-olo* de -alvao, 1isitao 'orta4a4'orta, e 'ropagandac!ampanha %vangelstica 4 K.O.
3oodV -0S31Q0SLL..
!arto de &eciso l +nventado or !#salom 9. <arle -0S02Q0SL*. e oulari'ado or K.O. 3oodV.
!urvar a !a"ea com os @lhos Fechados e %levar a ;o em =esposta 9 ;ensagem de -alvao Q 9illV
@raham no sculo [[.
-logan (%vangeli2ar o ;undo em Lma +erao* l +nventado or Bohn 3ott or volta de 0SSS.
-olo ou ;Psica !oral Focada &urante a @ferta d &rtica inventada elos &entecostais do sculo [[.
Ca"3tulo CB 1ermo
044
-ermo ;oderno l &rtica coiada dos so"istas (re(os, os quais eram mestres em oratria e retrica. Boo
,risstomo -341Q401. e !(ostinho -3*4Q430. oulari'aram a homilia (recoQromana -sermo. e a tornaram
central na " crist.
-ermo de Lma 6ora, -ermo Anotado, e -ermo &ividido em Kuatro 'artes l +nvenHes dos &uritanos do
sculo [)++.
Ca"3tulo DB %di)3cio da (gre,a
%difcio da #gre$a l ,omeou com ,onstantino or volta de 321 d.,. 2s rimeiros edi"7cios de i(reja
insiraramQse nas #as7licas romanas as quais tiveram como modelo os temlos (re(os.
class=Section3>
%spao -agrado l 2s cristos coiaram esta idia dos a(os nos sculos ++ e +++. 2s t4mulos dos mrtires
eram tidos como 8sa(rados;. $o sculo +), "oram eri(idos edi"7cios de i(reja so#re tais t4mulos, isto ori(inou os
edi"7cios 8sa(rados;.
!adeira do 'astor l KerivaQse de cathedra, que era a cadeira ou trono do #iso. <sta cadeira su#stituiu o
assento do jui' na #as7lica romana.
#seno de #mpostos da #gre$a e !lero !risto l 2 +merador ,onstantino isentou as i(rejas do a(amento
de imostos em 323 d.,. <le isentou o clero do a(amento de imostos em 303 d.,., rivil(io des"rutado elos
sacerdotes a(os.
1itrais !oloridos l :oram rimeiramente introdu'idos or @re(rio de %ours -*3SQ*L3. e aer"eioados
or Su(er -00S0Q00*0., a#ade de So Kenis.
!atedrais +ticas l sculo [++. %ais edi"7cios "oram eri(idos con"orme a "iloso"ia a( de &lato.
!ampan)rio Q +nsirado na anti(a 9a#ilTnia e na arquitetura e "iloso"ia e(7cia, o camanrio "oi uma
inveno 3edieval oulari'ada e moderni'ada em 0MMM elo Sr. ,hristoher Uren em Oondres.
'Plpito l P utili'ado na i(reja crist desde 2*0 d.,.. )em do (re(o am"o, um 4lito usado tanto elos
(re(os como elos judeus ara ro"erir monlo(os.
:anco de #gre$a l <voluiu entre os sculos [+++ e [)+++ na +n(laterra.
Ca"3tulo EB Pastor
:ispo enico Tpredecessor do pastor modernoU d +nventado or +ncio da !ntioquia or volta de 00* d.,.. 2
modelo do #iso 4nico no revaleceu na i(reja at o sculo +++.
A &outrina do (!overing* 4 :oi inventada or ,iriano de ,arta(o -200Q2*S., um anterior orador a(o.
/etomada or Buan ,arlos 2rti' da !r(entina e elo 8:ort Oauderdale :ive; dos <stados Rnidos, criaram o
chamado 8Sheherdin(QKiscileshi 3ovement; nos anos setenta.
8iderana 6ier)rquica Q %ra'ida ? i(reja or ,onstantino no sculo +). %rataQse de um estilo de liderana
herdado dos #a#ilTnicos, ersas, (re(os, e romanos.
!lero e 8eigo l ! "i(ura do 8Oei(o; sur(iu ela rimeira ve' nos escritos de ,lemente de /oma em 000
d.,. ! "i(ura do 8,lero; sur(iu ela rimeira ve' com %ertuliano -0M0Q22*.. &elo sculo +++, os l7deres cristos
"oram universalmente chamados de 8clero;.
;oderna @rdenao l <voluiu do sculo ++ ao sculo +). :oi coiada do costume romano de ordenar
"uncionrios 4#licos. ! idia do ministro ordenado como 8homem de Keus; ode ser atri#u7da a !(ostinho
-2L3Q313., @re(rio de $acianceno -32LQ3SL., e ,risstomo -341Q401..
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@ Ftulo de ('astor* l 2s adres catlicos que viraram ministros rotestantes no "oram universalmente
chamados de 8&astores; at o sculo [)+++ ela in"lu6ncia dos &ietistas Outeranos.
Ca"3tulo FB Costumes Dominicais $atutinos
!ristos 1estindo -uas (=oupas &ominicais* para ir 9 #gre$a d ,omeou elo sculo [)+++ com a
/evoluo +ndustrial tornandoQse rtica comum durante o sculo [+[. <sse costume teve suas ra7'es nos
es"oros da emer(ente classe media de imitar seus contemorWneos ricos aristocratas.
As 1estes !lericais l %al costume "oi iniciado em 330 d.,. quando o clero cristo adotou o traje dos
"uncionrios 4#licos romanos. $o sculo [++, o clero comeou cotidianamente a usar rouas que os
distin(uiam das essoas comuns..
A =oupa do 'astor %vanglico d !ssim como a #atina estudantil reta "oi utili'ada elos ministros da
/e"orma, o terno "ormal reto tornouQse a veste t7ica do astor moderno do sculo [[.
@ !olarinho TinvertidoU !lerical d :oi inventado elo /everendo Kr. Konald 3cOeod de @las(oA em
0SM*.
Ca"3tulo GB $inist7rio $usical
!oro 4 :oi rovocado elo desejo de ,onstantino de imitar a m4sica ro"issional usada nos cerimoniais
imeriais romanos. $o sculo +), os cristos se insiraram nos corais usados nos dramas e temlos (re(os.
!oro #nfantil l +niciou no sculo +), a idia "oi coiada dos coros de meninos usados elos a(os.
'rociss5es e =e2as nos Funerais l %ais rticas se insiraram no a(anismo @recoQromano do sculo +++.
+rupo de 8ouvor l :oi iniciado em 0LM* na ,aela do ,alvrio, osteriormente adroni'ado elo concerto
de rocC secular.
Ca"3tulo HB D3=imo e 1al/rio Clerical
&2imo l $o se tornou uma rtica crist (enerali'ada at o sculo )+++. 2 d7'imo teve ori(em no imosto
de 00f usado no +mrio /omano e osteriormente justi"icado elo )elho %estamento.
-al)rios !lericais l +nstitu7do or ,onstantino no sculo +).
@ 'rato de !oleta Q 2 rato de esmolas sur(iu no sculo [+). ! assa(em do rato de coleta comeou em
0MM2.
@ 'orteiro Q ,omeou com a /ainha <li'a#eth + -0*33Q0M03.. 2 antecessor do orteiro o 'elador da i(reja
que remonta ao sculo +++.
Ca"3tulo IB 2atismo e Ceia do 1en#or
:atismo #nfantil Q %em ra7'es nas convicHes suersticiosas que enetraram a cultura (recoQromana, "oi
tra'ida ? " crist no in7cio do sculo ++. $o sculo ), "oi su#stitu7do elo #atismo de adultos.
Asperso -u"stituindo #merso d ,omeou no "inal da +dade 3dia nas i(rejas 2cidentais.
:atismo -eparado da !onverso l ,omeou no in7cio do sculo ++ como resultado da viso le(alista de que
o #atismo era o 4nico meio de erdoar ecados.
A (@rao do 'ecador* l :oi inventada or K.O. 3oodV -0S31Q0SLL. e tornouQse oular na dcada 0L*0Q
0LM0 com o tratado 'eace <ith +od de 9illV @raham e osteriormente com As Kuatro 8eis %spirituais da
!ampus !rusade for !hrist.
04M
Lso do Fermo (-alvador 'essoal* l :oi disseminado or volta de 0S0* or in"lu6ncia dos /evivalistas
:ronteirios e oulari'ado or ,harles :uller -0SS1Q0LMS..
A !eia do -enhor que da !ompleta =efeio, o [\gape[, =estringiu4se ao !)lice e ao 'o Q $o "inal do
sculo ++ como resultado da in"lu6ncia de rituais a(os.
Ca"3tulo JB %ducao Crist
-emin)rio !atlico l 2 rimeiro seminrio teve in7cio como resultado do ,onc7lio de %rento -0*4*Q0*M3..
2 curr7culo era #aseado nos ensinos de %oms de !quino, uma mistura de "iloso"ia aristotlica, "iloso"ia
neolatonica e doutrina crist.
-emin)rio 'rotestante l +niciou em !ndover, 3assachusetts em 0S0S. %am#m "oi constru7do nos ensinos
de %oms de !quino.
!olgio :"lico l +n"luenciado elo revivalismo de K.O. 3oodV -0S31Q0SLL., os rimeiros dois col(ios
#7#licos "oram o 3issionarV %rainin( +nstitute -$VacC ,olle(e, $eA ZorC. em 0SS2 e o 3oodV 9i#le +nstitute
-,hica(o. em 0SSM.
A %scola &ominical l :oi inventada or /o#ert /aiCes na +n(laterra em 01S0. /aiCes no "undou a <scola
Kominical com o rosito de "ornecer instruo reli(iosa. <le a "undou ara dar uma educao #sica ?s
crianas o#res.
@ 'astor de uventude l :oi inventado nas i(rejas ur#anas nas dcadas de 0L30 e 0L40 visando reencher
as necessidades de uma nova classe sociol(ica denominada 8adolescentes; ou 8teena(ers;.
Ca"3tulo AAB Abordagem ao N'
!artas de 'aulo !om"inadas em um !.non e Arran$adas em @rdem de Famanho l +n7cio do sculo ++.
Adio de !aptulos no 3F d Rniversidade de &aris elo ro"essor Stehen Oan(ton em 0221.
Adio de 1ersculos no 3F 4 +mressor /o#ert Stehanus em 0**0.
7eIa a (i(liogra1a )ete li*ro em:
TTT9!tmin9orgU!agan0#ritianit"9#tm

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