Cap2 Vetores
Cap2 Vetores
Cap2 Vetores
.
Figura 2.2 (a) AC a soma vetorial dos vetores AB e BC. (b) Os mesmos vetores com novos smbolos.
Se quisermos indicar apenas o mdulo do vetor (uma grandeza que no possui sinal nem
direo), usaremos o smbolo, como em a, b e s.
Podemos representar a relao entre os trs vetores da figura 2.2b com a equao vetorial
b a s
+ = 2.1
que diz que o vetor s
e b
e b
geometricamente. (a) Faa um esboo no papel do vetor a
o vetor que se
estende da origem de a
at a ponta de b
.
A soma de vetores, definida desta maneira, possui duas propriedades importantes. Primeiro,
a ordem da soma irrelevante. Somar a
com b
com a
(figura 2.3); ou seja,
a b b a
e b
com b
primeiro e depois somar a sua soma vetorial com c
com c
primeiro e
depois somar essa soma com a
, b
e c
e b
= . Ento,
( ) b a b a d
somando o vetor b
ao vetor a
, b
e b
do vetor a
, some o vetor b
ao vetor a
.
2.3 Componentes de Vetores
A soma algbrica de vetores pode ser tediosa. Uma tcnica mais organizada e mais fcil
envolve lgebra, mas exige que os vetores sejam colocados em um sistema de coordenadas
retangulares. Os eixos x e y so normalmente desenhados no plano da pgina, como na figura 2.7a.
O eixo z aponta para fora da pgina (sai na direo perpendicular pgina) e passa pela origem; por
enquanto ignoramos este eixo e tratamos apenas de vetores bidimensionais.
Uma componente de um vetor a projeo do vetor sobre um eixo. Na figura 2.7a, por
exemplo, a
x
a componente do vetor a
. A
figura 2.7c mostra que a
\
|
= =
+ =
x
y
1
x
y
2
y
2
x
a
a
tg
a
a
tg
e a a a
2.6
para transforma-lo.
No caso mais geral de trs dimenses, precisamos de um mdulo e de dois ngulos (digamos
a, e ) ou trs componentes (a
x
, a
y
e a
z
) para especificar um vetor.
VETORES
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22
Exemplo 2-1. Um pequeno avio parte de um aeroporto em um dia de cu encoberto sendo depois
avistado a uma distncia de 215 km, na direo nordeste a 22 a partir da direo norte. A que
distncia a leste e a norte do aeroporto est o avio quando ele avistado?
Figura 2.9: Exemplo 2-1. Um avio decola de um aeroporto na origem e depois avistado
em P.
Soluo: Nos do o mdulo (215 km) e o ngulo (22 para leste a partir da direo norte) de um
vetor e precisamos achar as componentes deste vetor. Desenhamos um sistema de coordenadas xy
com o sentido positivo de x voltado para leste e o de y voltado para o norte (figura 2.9). Por
convenincia, colocamos a origem no aeroporto. O vetor deslocamento do avio d
aponta da
origem para onde o avio foi avistado.
Para acharmos as componentes de d
.
Tambm do tringulo horizontal da figura 2.10b, vemos que este deslocamento horizontal est
dirigido para o sudoeste, fazendo com a direo oeste um ngulo
h
dado por
,
km 6 , 2
km 9 , 3
tg
h
=
ento
=
|
|
.
|
\
|
= 56
km 6 , 2
km 9 , 3
arctg
h
,
que um dos dois ngulos que precisamos para especificarmos a direo do deslocamento total.
Para incluirmos a componente vertical (25 m = 0,025 km), consideramos agora uma vista
lateral da figura 2.10b, olhando para o noroeste. Obtemos a figura 2.10c, na qual a componente
vertical e o deslocamento horizontal, d
h
, formam os catetos de outro tringulo retngulo. Agora o
deslocamento total da equipe forma a hipotenusa daquele tringulo, com um mdulo d dado por
( ) ( ) km 7 , 4 km 69 , 4 km 025 , 0 km 69 , 4 d
2 2
= + = .
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24
Este deslocamento est dirigido para cima a partir do deslocamento horizontal fazendo um
ngulo
. 3 , 0
km 69 , 4
km 025 , 0
arctg
v
=
|
|
.
|
\
|
=
Assim, o vetor deslocamento da equipe tinha um mdulo igual a 3,7 km e fazia um ngulo de 56
para o sudoeste a partir do oeste e um ngulo de 0,3 para cima. O movimento vertical resultante
era, obviamente, insignificante comparado com o movimento horizontal. Entretanto, esse fato no
seria nenhum consolo para a equipe, que teve que subir e descer escalando inmeras vezes para
atravessar a caverna. O percurso que eles percorreram foi na verdade bem diferente do vetor
deslocamento que simplesmente aponta em linha reta da partida para a chegada.
Reviso para a soluo de Problemas
1. ngulos Graus e Radianos
ngulos medidos a partir do sentido positivo do eixo dos x so positivos se eles forem
medidos no sentido anti-horrio e negativos se medidos no sentido horrio. Por exemplo, 210 e
150 so o mesmo ngulo.
ngulos podem ser medidos em graus ou em radianos (rad). Voc pode relacionar as duas
medidas lembrando-se de que um crculo completo equivalente a 360 e a 2 rad. Se fosse
preciso converter, digamos, 40 em radianos, voc escreveria
rad 70 , 0
360
rad 2
40 =
2. Funes Trigonomtricas
Voc precisa conhecer as definies das funes trigonomtricas usuais seno, cosseno e
tangente porque elas fazem parte da linguagem da cincia e da engenharia. Elas so dadas na
figura 2.11 em uma forma que independe de como se nomeiam os vrtices do tringulo.
Voc tambm deveria ser capaz de esboar como as funes trigonomtricas variam com o
ngulo, como na figura 2.12, a fim de ser capaz de decidir se um resultado obtido usando uma
calculadora razovel. Mesmo saber os sinais das funes nos vrios quadrantes pode ser til.
3. Funes Trigonomtricas Inversas
Quando as funes trigonomtricas inversas arc sen, arc cos e arc tg so obtidas em uma
calculadora, voc deve considerar se a resposta que voc obtm razovel, porque existe
normalmente outra resposta possvel que a calculadora no fornece. A faixa de operao para
uma calculadora ao obter cada funo trigonomtrica inversa indicada na figura 2.12. Como
um exemplo, arc sen 0,5 possui os ngulos associados de 30 (que exibido pela calculadora) e
150. Para ver os dois valores, desenhe uma reta horizontal passando por 0,5 m na figura 2.12a e
observe onde ela intercepta a curva do seno.
Como voc distingue uma resposta correta? atravs da anlise dos sinais das componentes
x e y, e atravs da localizao do vetor resultante no quadrante correto.
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25
Figura 2.11: Um tringulo usado para definir as funes trigonomtricas.
Figura 2.12: Trs curvas teis que no se deve esquecer. A faixa de operao de uma calculadora para obter funes
trigonomtricas inversas indicada pelos trechos mais escuros das curvas.
4. Medindo o ngulo de Vetores
As equaes para cos e sen na equao 2.5 e a equao para tg na equao 2.6 so
vlidas somente se o ngulo for medido em relao ao sentido positivo do eixo x. Se ele for
medido em relao a alguma outra direo, ento as funes trigonomtricas da equao 2.5
podem ter que ser trocadas uma com a outra, e a razo na equao 2.6 pode ter que ser
invertida. Um mtodo mais seguro consiste em converter o ngulo dado em um que seja
medido a partir do sentido positivo do eixo x.
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2.4 Vetores Unitrios
Um vetor unitrio um vetor que possui um mdulo exatamente igual a 1 e que aponta em
uma direo particular. Ele no possui nem dimenso nem unidade. Seu nico propsito apontar
ou seja, especificar uma direo e sentido. Os vetores unitrios nos sentidos positivos dos eixos x, y
e z so chamados de i
, j
e k
, j
e k
e b
+ = 2.7
j b i b b
y x
+ = 2.8
Estas duas equaes esto ilustradas na figura 2.14. As grandezas j a e i a
y x
so vetores e
so chamados de componentes vetoriais de a
. As grandezas a
x
e a
y
so escalares e so chamadas
de componentes escalares de a
.
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Como um exemplo, vamos escrever o deslocamento d
da equipe de exploradores de
cavernas do Exemplo 2-2 em termos de vetores unitrios. Primeiro, superponha o sistema de
coordenadas da figura 2.13 quele mostrado na figura 2.10b. Ento, as direes e os sentidos de i
,
j
e k
, esto voltados para o leste, para cima e para o sul, respectivamente. Assim, o deslocamento
d
+ ):
x x x
b a r + = 2.11
y y y
b a r + = 2.12
z z z
b a r + = 2.13
Em outras palavras, dois vetores devem ser iguais se as suas componentes correspondentes
forem iguais. As equaes 2.10 a 2.13 nos dizem que, para somar os vetores b e a
, devemos (1)
decompor os vetores nas suas componentes escalares; (2) combinar estas componentes escalares,
eixo a eixo, para obtermos as componentes da soma r
para
obtermos o prprio r
em notao de vetor
unitrio (como na equao 2.9) ou na notao de mdulo ngulo (como na resposta do exemplo 2-
2).
Este procedimento para somar vetores pelas componentes tambm se aplica subtrao de
vetores. Lembre-se de que uma subtrao como b a d
com b
=
+ =
=
a) Qual o seu vetor soma r
.
Figura 2.15 Exemplo 2-3. O vetor r
:
x x x x
c b a r + + =
. m 6 , 2 0 m 6 , 1 m 2 , 4 r
x
= + =
Analogamente para o eixo y,
y y y y
c b a r + + =
. m 3 , 2 m 3 , 2 m 9 , 2 m 5 , 1 r
y
= + =
Escrevendo r
= .
b) Da equao 2.6, o mdulo dado por
( ) ( ) m 5 , 3 m 3 , 2 m 6 , 2 r
2 2
+ =
e o ngulo = |
.
|
\
|
= 41
6 , 2
3 , 2
arctg
onde o sinal negativo significa que o ngulo medido no sentido horrio.
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Do resultado do item a) vemos claramente que o vetor r
se encontra no 4 quadrante
(componente x positiva e componente y negativa). Logo, o ngulo medido a partir do sentido
positivo do eixo x dado por
= 360 - 41 = 319
2.6 O Produto Escalar
O produto escalar dos vetores b e a
b a
Figura 2.16: O produto escalar entre dois vetores.
O produto escalar dos vetores b e a
=
=
contrrio caso , cos b a
b a se ou 0 b ou a se , 0
b a
2.14
onde a o mdulo de a
, b o mdulo de b
e o ngulo entre b e a
).
Quando dois vetores esto em notao de vetor unitrio, podemos escrever seu produto
escalar como
( ) ( ) k b j b i b k a j a i a b a
z y x z y x
+ + + + = 2.15
Como os vetores unitrios so perpendiculares entre si, aplicando a definio de produto
escalar teremos que
0 k i
0 j i
1 i i
=
=
=
0 k j
1 j j
0 i j
=
=
=
1 k k
0 j k
0 i k
=
=
=
2.16
Dessa forma teremos
z z y y x x
b a b a b a b a + + =
2.17
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30
Exemplo 2-4: Qual o ngulo entre j 0 , 4 i 0 , 3 a
= e k 0 , 3 i 0 , 2 b
+ = ?
Soluo: O ngulo entre as direes de dois vetores est includo na definio do seu produto
escalar
|
|
.
|
\
|
= =
b a
b a
arccos cos b a b a
Primeiro vamos calcular o mdulo dos vetores separadamente.
( ) ( )
( ) ( ) 61 , 3 0 , 3 0 , 2 b
00 , 5 0 , 4 0 , 3 a
2 2
2 2
= + =
= + =
Depois, calculamos o produto escalar
( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
0 , 6 b a
k 0 , 3 j 0 , 4 i 0 , 2 j 0 , 4 k 0 , 3 i 0 , 3 i 0 , 2 i 0 , 3 b a
k 0 , 3 i 0 , 2 j 0 , 4 i 0 , 3 b a
=
+ + + =
+ =
Dessa forma,
( )( )
=
(
= 110
61 , 3 00 , 5
0 , 6
arccos
2.7 O Produto Vetorial
O produto vetorial de b e a
, escrito como , b a
cujo mdulo
dado por
= = sen ab b a c
2.18
onde o menor dos ngulos entre b e a
.
Se b e a
.
A direo de c
em direo ao vetor b
com
os dedos da sua mo direita. Seu polegar esticado mostra a direo e o sentido do vetor b a c
= . (b) V-se que b a
o contrrio de a b
.
A ordem da multiplicao vetorial importante. Na figura 2.17b, estamos determinando a
direo e sentido de , b a c
= ento os dedos esto dispostos para deslocarem b
em direo a a
descrevendo o menor ngulo. O polegar acaba na mesma direo mas no sentido contrrio ao
produto anterior, e assim devemos ter c c
= , ou seja
( ) b a a b
= 2.19
Em outras palavras, a lei comutativa no se aplica a um produto vetorial.
Na notao de vetor unitrio, escrevemos
( ) ( ) k b j b i b k a j a i a b a
z y x z y x
+ + + + = 2.20
que pode ser expandido de acordo com a lei distributiva; ou seja, cada componente do primeiro
vetor deve ser multiplicada vetorialmente por cada componente do segundo vetor.
Ou, matricialmente
k
b b
a a
det j
b b
a a
det i
b b
a a
det b a
y x
y x
z x
z x
z y
z y
+ = 2.21
Na figura 2.18 apresentamos um dispositivo prtico para lembrar os seis produtos vetoriais
possveis com estes trs vetores unitrios que determinam o sistema cartesiano. Associando estes
vetores a trs pontos distintos de uma circunferncia, e adotando o sentido anti-horrio, o produto
vetorial de dois vetores sucessivos quaisquer o vetor seguinte.
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Figura 2.18: Esquema para determinar os seis possveis produtos vetoriais de vetores
unitrios.
Assim, teremos as seguintes possibilidades
j k i
k j i
0 i i
=
=
=
i k j
0 j j
k i j
=
=
=
0 k k
i j k
j i k
=
=
=
2.22
Expandindo a equao 2.20 ou desenvolvendo os determinantes na equao 2.21, obteremos
o mesmo resultado
( ) ( ) ( ) k a b b a j b a b a i a b b a b a
y x y x x z z x z y z y
+ = 2.23
Exemplo 2-5: Na figura 2.19, o vetor a
possui
um mdulo igual a 12 unidades e aponta no sentido positivo da direo z. Qual o produto vetorial
b a c
= e qual a direo do vetor c
?
Figura 2.19: Exemplo 2-5. O vetor c
.
Soluo: Quando temos dois vetores na notao mdulo ngulo, achamos o mdulo do seu produto
vetorial (ou seja, o vetor que resulta de tomarmos o seu produto vetorial) com a equao 2.18. Aqui
isso significa que o mdulo de c
c = a b sen = (18)(12)(sen 90) = 216.
Com dois vetores na notao mdulo ngulo achamos a direo e o sentido do seu produto vetorial
com a regra da mo direita da figura 2.17. Imagine que voc disponha os dedos da sua mo direita
ao redor de uma reta perpendicular ao plano formado por b e a
(a reta na qual c
mostrado) de tal
forma que os seus dedos desloquem b at a
= e k 3 i 2 b
+ = , qual o vetor b a c
= ?
Soluo: Quando dois vetores esto na notao de vetor unitrio, podemos achar seu produto
vetorial usando a lei distributiva. Aqui isto significa que podemos escrever
( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( ) k 3 j 4 i 2 j 4 k 3 i 3 i 2 i 3 c
k 3 i 2 j 4 i 3 c
+ + + =
+ =
De acordo com as definies de produto vetorial de vetores unitrios da equao 2.22, teremos
( ) ( ) ( ) i 12 k 8 j 9 0 6 c
+ + =
Portanto
k 8 j 9 i 12 c
=
Esse vetor perpendicular tanto a a
quanto a b
nem
de b
.
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2 LISTA DE EXERCCIOS
1. Dois pontos no plano xy tm as coordenadas cartesianas (2,0 , -4,0) e (-3,0 , 3,0), com as
distncias em metro. Determinar:
a) a distncia entre os dois pontos e
b) as coordenadas polares dos dois pontos
R: a) 8,60 m b)4,47 m a 29,7 e 4,24 m a 135
2. As coordenadas polares de um ponto so r = 5,50 m e = 240. Quais as coordenadas
cartesianas deste ponto? R: (-2,75 m, -4,76 m)
3. Um ponto se localiza num plano pelas coordenadas polares r = 2,5 m e = 35. Achar as
coordenadas x e y deste ponto, admitindo que os dois sistemas de coordenadas tenham a mesma
origem. R: (2,05 m, 1,43 m)
4. Uma mulher caminha 250 m na direo 30 a leste do norte e depois 175 m para o leste.
a) Usando mtodos grficos, determine o seu deslocamento resultante a partir do ponto inicial.
b) Compare o mdulo do deslocamento com a distncia total que a mulher percorreu.
R: Mdulo: 370 m Distncia total: 425 m
5. Um topgrafo, para estimar a largura de um rio, procede da seguinte forma: visa uma rvore, na
outra margem, que est numa direo perpendicular ao rio; depois, anda 100 m ao longo da
margem, e visa, de novo, a mesma rvore. O ngulo de visada de 35 em relao a sua linha-
base. Qual a largura do rio? R: 70,0 m
6. Uma pessoa, ao longo de uma passagem circular, com 5 m de raio, percorre meia
circunferncia.
a) Achar o mdulo do vetor deslocamento.
b) Qual a distncia percorrida pela pessoa?
c) Qual o mdulo do deslocamento se a pessoa percorrer a circunferncia inteira?
R: a) 10,0 m b) 15,7 m c) 0
7. O carro de uma montanha-russa anda 200 ft na horizontal e depois sobe por uma rampa de 135
ft, que faz ngulo de 30 com a horizontal. Depois desce uma ladeira de 135 ft, num ngulo de
40 para baixo. Qual o seu deslocamento, em relao ao ponto de partida, ao atingir o final do
movimento? Usar uma tcnica grfica. R: 421 ft a 357
8. Um vetor tem uma componente x de 25 unidades e uma componente y de 40 unidades. Achar
o mdulo e a direo deste vetor. R: 47,2 unidades a 122
9. Dois vetores so dados por A 3i 2 j =
e B i 4 j =
. Calcular:
a) A B +
;
b) A B
;
c) A B +
d) A B
e) a direo de A B +
e A B
.
R: a) 2i 6 j
b) 4i 2 j +
c) 6,32 d) 4,47 e) 288 e 26,6
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35
10. Trs vetores so dados por A i 3j = +
, B 2i j =
e C 3i 5 j = +
. Achar:
a) a soma dos trs vetores;
b) o mdulo e a direo do vetor resultante.
R: a) 6i 7 j +
b) 9,2
11. Trs vetores tm as orientaes que aparecem na figura ao lado,
com A 20 = , B 40 = e C 30 = unidades. Achar:
a) as componentes x e y do vetor resultante e
b) o mdulo e a direo do vetor resultante.
R: a) 49,5 e 27,1 b) 56,4 a 28,7
12. Uma pessoa caminha seguindo a trajetria que aparece na figura abaixo. A caminhada tem
quatro etapas retilneas; ao find-la, qual ser o vetor deslocamento dessa pessoa medido em
relao ao ponto inicial? R: 240m a 237
13. Duas pessoas puxam um burrico empacado, como mostra a figura abaixo, vista de um
helicptero. Sabendo que F
1
= 120 N e faz um ngulo de 60 com o eixo dos x positivos e que
F
2
= 80 N e que faz um ngulo de 75 com o eixo dos x negativos, achar:
a) a expresso vetorial e o mdulo da fora nica equivalente s duas foras indicadas e
b) a expresso vetorial e o mdulo da fora que uma terceira pessoa teria que aplicar ao burrico
para tornar a fora resultante igual a zero.
R: a) j 2 , 181 i 3 , 39
+ e 185,4 N b) j 2 , 181 i 3 , 39
e 185,4 N
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36
14. Um paraleleppedo retngulo tem as dimenses a, b e c, conforme figura abaixo.
a) Achar a expresso vetorial para o vetor da diagonal da face
1
R
b)
2
R ai bj ck = + +
e
2 2 2
1
R a b c = + +
15. Um ponto P se descreve pelas coordenadas (x,y) num sistema
cartesiano de coordenadas, conforme aparece na figura ao
lado. Mostrar que (x, y), as coordenadas desse ponto no
sistema de coordenadas x, y, que faz um ngulo com o
sistema inicial, esto relacionadas com (x,y) pelas expresses
x x cos y sen = +
e
y x sen y cos = +
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37
16. Uma estao de radar detecta um avio que vem do leste. No momento em que observado
pela primeira vez, o avio est a 400 m de distncia, 40 acima do horizonte. O avio
acompanhado por mais 123 no plano vertical leste-oeste e est a 860 m de distncia quando
observado pela ltima vez. Calcule o deslocamento da aeronave durante o perodo de
observao. R: 1129 m na horizontal
17. Um vetor a
.
R: a) 30 b) 52
18. Suponha que dois vetores sejam representados em termos das coordenadas como
x y z
a a i a j a k = + +
e
x y z
b b i b j b k = + +
Mostre que
x x y y z z
a b a b a b a b = + +
19. Determine as componentes e o mdulo de r a b c = +
se a 5, 0 i 4, 0 j 6, 0 k = +
,
b 2, 0 i 2, 0 j 3, 0 k = + +
e c 4, 0 i 3, 0 j 2, 0 k = + +
e o
sentido positivo dos z. R: a) 11i 5 j 7k +
b) 120
20. Mostre que para os vetores a
e b
do problema 19,
( ) ( ) ( )
y z z y z x x z x y y x
a b i a b a b j a b a b k a b a b = + +
.
21. O vetor a
est no plano yz, faz um ngulo de 63 com o eixo + y, tem uma componente z
positiva e seu mdulo vale 3,20 unidades. O vetor b
b) a b
e
c) o ngulo entre a
e b
.
R: a) 2,97 b)1, 51i 2, 67 j 1, 36k +
c) 48