Pratica 02 - Aula 03 - Principio de Pascal

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Princpio de Pascal

FACULDADE ESTCIO DE CURITIBA


Laboratrio de Fsica Experimental II - Experincia 02
Turma 3005
Andre Luiz Santos Camargo, Edgard Helvig Junior, Jos Carlos M. da Silva,
Josu Geraldo Bochnia, Nathanael Lima
[email protected], [email protected], [email protected],
[email protected] e [email protected]

RESUMO - Este relatrio apresenta aplicaes
prticas em hidrosttica os Teoremas de Arquimedes
e Pascal, atravs dos movimentos dos fludos.

I. INTRODUO

Principio de Arquimedes
Todos os objetos nas proximidades da Terra sofrem a
ao da fora gravitacional, tambm denominada fora
peso ou simplesmente peso. O peso o responsvel
pela queda dos corpos na superfcie da Terra e pelo
seu afundamento na gua.
Quase 300 anos antes de Cristo, um sbio grego de
nome Arquimedes (287 a.C. a 212 a.C.) observou que
todo objeto slido mergulhado em um lquido (ou gs)
sofre a ao de uma fora vertical e dirigida para cima,
chamada empuxo, cuja intensidade igual ao peso do
fluido deslocado pelo objeto. Em outras palavras, o
peso da gua que transborda de um tanque
exatamente igual ao empuxo aplicado sobre o corpo
nele mergulhado.
Graas a esse princpio, possvel entender porque os
objetos afundam, flutuam ou permanecem em
equilbrio quando imersos em um fluido. O resultado
final determinado pela relao entre as densidades
do objeto e do fluido (a densidade o quociente entre
a massa e o volume do objeto): um objeto afundar se
ele for mais denso que o fluido e flutuar se for menos
denso. Se as duas densidades forem iguais, o corpo
permanecer em equilbrio.
O empuxo ocorre sempre que existir objetos imersos
em um meio fluido, como acontece com os nossos
prprios corpos sujeitos ao da atmosfera (ar) e
com os peixes no oceano. J no espao intergalctico,
existe empuxo dada a inexistncia de fluidos (vcuo).

Principio de Pascal
H mais de 300 anos, estudando o comportamento dos
lquidos, o fsico Frances Blaise Pascal (1623-1662)
enunciou a seguinte lei, que ficou conhecida como Lei
de Pascal:
A variao de presso em um liquido em equilbrio
transmite-se integralmente a todos os pontos desse
liquido.
As mquinas hidrulicas so instrumentos capazes de
multiplicar foras que esto presentes em nosso
cotidiano. Elas esto nos shopping centers, nos
veculos automotivos e nos postos de gasolina, por
exemplo. Apesar das diferentes aplicaes, todas as
mquinas hidrulicas tm em comum a possibilidade
de serem explicadas a partir do princpio de Pascal.
O princpio de Pascal foi baseado por meio de
experimentos com lquidos, e constatou que o
aumento de presso em um ponto do lquido igual ao
aumento provocado em outro ponto. Pascal enunciou
esse fato da seguinte forma: o acrscimo de presso,
em um ponto de lquido em equilbrio, transmite-se
integralmente a todos os pontos deste lquido. Esse
um princpio muito importante, pois explica o
funcionamento das mquinas hidrulicas.
A prensa hidrulica constituda por um sistema de
dois vasos comunicantes, com seces cilndricas
muito diferentes, contendo um lquido, normalmente
leo, e um mbolo, em cada um dos vasos, assente
sobre o lquido. A prensa hidrulica considerada um
dispositivo multiplicador de foras, cujo
funcionamento se baseia na Lei de Pascal.
Existem muitas vantagens de se trabalhar com fluido
em relao aos slidos! Para os slidos a propagao
da fora na direo da sua aplicao e s se
consegue mud-la atravs de engrenagens. J nos
fluidos ela se propaga espontaneamente em todas as
direes.

II. OBJETIVO

Os experimentos tem por objetivo demonstrar os
teoremas de Arquimedes e Pascal.

III. EXPERINCIA EM LABORATRIO

III.a. Ludio
Os materiais utilizados neste experimento foram:
1. Garrafa Pet de 2 litros transparente;
2. Tubo de ensaio;
3. gua.

Mtodo utilizado:
1. Coloca-se gua na garrafa pet at complet-la.
2. Coloca-se 70% de gua no tubo de ensaio.
3. Coloca-se o tubo de ensaio dentro da garrafa com
a abertura para baixo (Figura 01).

Figura 1

4. Fecha-se a garrafa.
5. Apertas a garrafa e nota-se que o tubo de ensaio
que estava flutuando desce (afunda) at o fundo
da garrafa (figura 2).


Figura 2

6. Parando de apertar, e o tubo de ensaio volta a sua
posio inicial, que , no topo (tampa) da garrafa
(figura 3).


Figura 3

III.b. Seringas
Os materiais utilizados neste experimento foram:
1. Seringa de 5 ml de volume;
2. Seringa de 10 ml de volume;
3. Seringa de 20 ml de volume;
4. Mangueira fina e bem flexvel;
5. gua.

Mtodo utilizado com as seringas de 5ml e 20 ml:
1. Coloca-se gua nas seringas onde ficou com 5ml
(ficou com uma altura de aproximadamente 4 cm)
de gua na seringa de 5ml e com 11ml de gua na
seringa de 20ml.
2. Fecha ambas as seringas.
3. Aperta a seringa de 5ml (figura 4) at ficar com 0
ml (altura de 0 cm).


Figura 4

4. Verifica-se que a seringa de 20 ml passou dos
11ml inicial para 16 ml final e a variao da altura
foi de aproximadamente 1,5 cm.

Mtodo utilizado com as seringas de 10ml e 20 ml:
1. Coloca-se gua nas seringas onde ficou com 10ml
(ficou com uma altura de aproximadamente 6 cm)
de gua na seringa de 10ml e com 10ml de gua
na seringa de 20ml.
2. Fecha ambas as seringas.
3. Aperta a seringa de 10ml (figura 5) at ficar com
0 ml (altura de 0 cm).


Figura 5

4. Verifica-se que a seringa de 20 ml passou dos
10ml inicial para 20ml final e a variao da altura
foi de aproximadamente 3 cm.

III.c. Exerccio

Se colocarmos um corpo de 500g no mbolo de rea
menor, qual ser a fora que resultar no mbolo
maior?

Soluo
5 ml = A
1
= 11,9 mm = 1,19 cm
10 ml = A
2
= 14,2 mm = 1,42 cm
20 ml = A
3
= 18 mm = 1,8cm

m= 500 gr = 0,5 kg
F
1
= mg = 0,510 = 5N










IV. COMENTRIOS E CONCLUSES

Apesar das dificuldades encontradas nas duas
experincias podemos concluir o seguinte:
a. Que o objetivo do experimento do Ludio foi
alcanado, os resultados observados indicam que o
princpio de Arquimedes foi realizado e que a
coluna dgua colocado na garrafa no abalou a
estrutura do tubo de ensaio, de modo a deix-la
intacta durante seu percurso de ir at o fundo da
garrafa e voltar para a superfcie. Assim, a gua
que penetra o corpo do tubo em resposta presso
externa corresponde ao lastro de um submarino de
verdade: graas ao aumento de sua densidade, o
corpo termina afundando. Quando a presso
externa diminuda, o excesso de gua sai do
submarino e o deixa mais leve, explicando a sua
subida.
b. Que o objetivo do experimento com as seringas foi
alcanado, os resultados observados indicam que o
princpio de Pascal foi realizado e verificou atravs
da fora aplicada no embolo menor verificou que a
fora que o embolo maior recebeu maior. Isto foi
comprovado atravs do exerccio onde verificamos
que no embolo maior recebe uma fora de 7,56N
onde foi aplicada uma fora inicial de 5N no
embolo menor.

V. REFERENCIAS
Este relatrio foi feito com base na leitura e entendimento de
textos retirados dos seguintes sites:

http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/me
c/17581/experimento-pratico.pdf

http://www.sbfisica.org.br/rbef/pdf/070705.pdf

http://www.ifi.unicamp.br/~lunazzi/F530_F590_F690_F809
_F895/F809/F809_sem1_2008/JoaoP_LandersRF2.pdf

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