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IA VI TOR MANUEL ADRIO

Teurgia e Novo Ciclo a Luzir (Noes elementares) Por LusophiaTera-feira, Out 12


2010
Sem categoria lusophia 17:43

O QUE A TEURGIA?
R. A TEURGIA a MAGIA DIVINA, a mesma em que eram iniciados ou formados os famosos Trs
Reis Magos das escrituras bblicas que foram prestar homenagens ao Menino Deus recm-nascido, Jesus
Cristo. Portanto, a MAGIA REAL, CRSTICA como frmula noutica do que os orientais
chamam Raja-Yoga ou a Yoga Real por ser a da Unio efectiva da Alma com o Esprito, o que entre
os ocidentais definido comoVia Cristocntrica. O prprio significado etimolgico de magia aponta o
carcter sagrado e divino do termo: do grego mageia ao latim magia, o sentido clarificado pela sua
origem hindu-europeia, nomeadamente o snscrito e o caldaico, pois que a
alternncia megh, mogh, magh, donde procede magia, exprime a excelncia, o sacerdcio, o
conhecimento supremo, enquanto o termo maghdim, construdo sobre essa raiz, em caldaico significa
a mais elevada sabedoria. Portanto, o sentido original de Magia a aplicao da Sabedoria Real,
Divina.
A Magia Sacerdotal a prpria TEURGIA, timo provindo do grego theourgia, milagre, miraculoso,
donde deriva theourgus, o que realiza o miraculoso, isto , o grande milagre da TRANFORMAO
DA VIDA-ENERGIA EM VIDA-CONSCINCIA tanto na Natureza como no Homem, e isto OBRA
DIVINA. Nisto tem-se Theourgiadecomposta em Theos, Deus, e Ergon, Obra, o Feito Divino ou
OBRA DE DEUS levada prtica e realizao neste mundo comum a todos, donde se concluir que
TEURGIA a OBRA DO ETERNO NA FACE DA TERRA.
A MAGIA DIVINA ou TEURGIA, alis subjacente ao Esprito Tradicional da Igreja e da Maonaria,
para o seu entendimento justo e execuo perfeita no se deve descurar que assenta em trs colunas
exclusivas:
1. Vontade fixa de fazer o Bem, a todos os nveis de conscincia.
2. Trabalho de Salvao da Humanidade.
3. Aco da Grande Fraternidade Branca, nos planos social e espiritual.
A procura do domnio, antes, da harmonia com as foras universais pela TEURGIA, faz-se pela
CINCIA, ARTE e TCNICA.
Cincia Teorias constituintes do dogma da Alta Magia, constituindo a Escolstica Tergica. Age sobre
o mental e o crebro.
Arte Une a teoria prtica do Tergico, criando a ligao psicomental, e que constitui a vivncia ou
Teatro da Iniciao Tergica.
Tcnica Produz a adequao do dogma ao ritual atravs de factores externos, fsicos, tornando
objectivos os fins em vista, realizao exclusiva Cincia e Arte juntas exercidas no espao consagrado
do Templo Tergico, com as suas medidas e objectos cannicos cujos smbolos tm a vida que o Ritual
lhes d pela aco motora, sentimento de devoo e intelecto iluminado dos participantes ao mesmo.
A COMUNIDADE TERGICA PORTUGUESA UMA ESCOLA MGICA?
R. Sim, mas s no sentido definido por ltimo. A mesma reconhece a mais-valia que no Passado
tiveram Grandes Iniciados como Jmblico, Plutarco, Plotino, Clemente de Alexandria, etc., etc., mas o
que valeu ento est ultrapassado pelo Presente e muito mais pelo Futuro, logo, a Escola Mgica C.T.P.
absolutamente nada tem a ver com o dogma e ritual exposto por esses insignes personagens em suas
pocas. Os Tempos so outros, e com eles as novas Revelaes e os novos Ritos, conforme o
preconcebido e organizado pelo Professor HENRIQUE JOS DE SOUZA (1883-1963), fundador da
SOCIEDADE TEOSFICA BRASILEIRA e da parte interna, esotrica ou mstica da mesma: a ORDEM
DO SANTO GRAAL. Esta TERGICA, aquela TEOSFICA. Consequentemente, pode concluir que
TODO O TERGICO ANTES DE TUDO TESOFO, mas NEM TODO O TESOFO SEMPRE
TERGICO, tal qual na Igreja Catlica onde o sacerdote tambm pode ser monge, mas o monge nem
sempre sacerdote questo de contraco de votos para estes; questo de Iniciao para ns outros.
Falemos um pouco da ORDEM DO SANTO GRAAL e da sua firmao na Face da Terra no sculo XX.
Firmada a Taa do Santo Graal em 24 de Fevereiro de 1949, posta no Templo de MAITREYA, o
CRISTO UNIVERSAL, inaugurado nessa mesma data na cidade de So Loureno no Sul de Minas
Gerais, Brasil, e imposta a mesma sobre a PedraDhara, rsea e branca sobre a qual, diz a Tradio, o
prprio Bodhisattva Jeffersus o Cristo se ajoelhou no Horto das Oliveiras, em Jerusalm, consagrado
o Livro do Graalem 24 de Junho de 1950, j em 31 de Maro do mesmo ano deliberou-se fundar aGuarda
do Santo Graal, composta de 32 Membros seleccionados por JHS (sigla com que reconhecido o
Professor HENRIQUE JOS DE SOUZA entre Tergicos e Tesofos) e aprovados por Rigden-Djyepo, o
Rei dos Jivas, ou seja, o Rei do Mundo. Assim, em 28 de Dezembro de 1951 procedeu-se fundao
esotrica da ORDEM DO SANTO GRAAL, e fundao da ORDEM DAS FILHAS DE ALLAMIRAH,
tambm pelo Venervel Mestre JHS e o Quinto Bodhisattva, Jeffersus, que por seu intermdio falou sobre
as funes espirituais e humanas da ORDEM DO SANTO GRAAL.

A ORDEM DO SANTO GRAAL surgiu sobretudo para prosseguir a Obra de JHS aps a sua partida
deste mundo, e assim manter a parte esotrica ou mstica da Instituio iniciada por ele. Isso cumprido
at hoje no Brasil e em Portugal. O ingresso a ela feito por convite, facto, mas, absolutamente ao
contrrio do que hoje em dia propalado por certos impberes psico-fsicos, ela para todos e no para
uns muitos protegidos invlidos e outros poucos protectores todo prepotentes soberanos de nada.
No foi isso que o Professor Henrique ensinou e estipulou em tempo algum. Onde est escrita ou gravada
tamanha absurdidade? Quem tem acesso ao Templo do Graal e contempla Este fisicamente, lgica e
consequentemente tem os mesmos direitos que os outros, e assim usufrui da influncia espiritual na
mesma medida que qualquer outro. O que diferente, ou melhor, o que difere so as funes templrias,
mas no, repito, as benesses espirituais.
S legitimamente ORDEM DO SANTO GRAAL toda a Representao e Templo mandatado pela Gr-
Chancelaria da mesma em So Loureno (MG), com documentao legal aprovada e assinada. S assim
h ORDEM E REGRA, oposta de toda a desordem e desregra caracterstica prpria aos despeitados e
iludidos a quem s resta a fantasia e o plgio para se afirmarem. O Professor Henrique Jos de Souza
tambm fundou a ORDEM DOS TRIBUTRIOS em 23 de Outubro de 1954, espcie de Maonaria
que tem o cargo espiritual e social de cobrir ou manter a Instituio por ele fundada e sua prpria
Famlia (APTA), a humana e sobretudo a espiritual. Ritualisticamente, esta Ordem exerce em seu seio o
RITUAL TERGICO chamado RITUAL MGICO DOS TRIBUTRIOS, mas no tem nada a ver,
repetimos, com alguma espcie de Magia Operativa invocatria do Passado, antes em trazer Terra a Luz
e a Fora das duas Energias Universais chamadas FOHAT e KUNDALINI, podendo-se entender como
Electricidade e Electromagnetismo Csmico, o mesmo Fogo Frio e Fogo Quente de que se reveste
DEUS PAI-ME. Por isso a ORDEM DOS TRIBUTRIOS compe-se de senhores e senhoras,
chamados Velsungos e Valqurias, o que tem a ver com a 7. Linha do NOVO CICLO DE EVOLUO
UNIVERSAL A LUZIR, a qual dirigida por pliade de verdadeiros Super-Homens, Adeptos
Independentes ou Mahatma chamados nas escrituras sagradas SERAPIS, isto , Seres Divinos.
O NOVO CICLO, tambm chamado de NOVO PRAMANTHA, nome oriental com o mesmo sentido,
iluminado por SETE RAIOS DE LUZ com denotadas caractersticas do Saber Humano sintetizado num
OITAVO RAIO BRANCO, sntese de todas as cores, expressivo da SABEDORIA UNIVERSAL:
1. Raio do Sol (Laranja) Domingo Alquimia e Fsico-Qumica
2. Raio da Lua (Violeta) 2.-feira Arte e Geometria
3. Raio de Marte (Vermelho) 3.-feira Metafsica e Poltica
4. Raio de Mercrio (Amarelo) 4.-feira Mecnica e Matemtica
5. Raio de Jpiter (Prpura) 5.-feira Literatura e Histria
6. Raio de Vnus (Azul) 6.-feira Filosofia e Astronomia
7. Raio de Saturno (Verde) Sbado Medicina Tergica e Biologia
Por esta razo pertinente evoluo universal de todos os seres, a OBRA DO ETERNO NA FACE DA
TERRA tambm chamada no meio tergico e teosfico de MISSO DOS SETE RAIOS DE LUZ, e
que por sua maior incidncia em dois pases do Globo, PORTUGAL E BRASIL, leva tambm o nome de
MISSO Y, letra indicativa da Mnada ou Centelha Divina em sua peregrinao evolucional desde o
Oriente profundo at ao Ocidente extremo cujo Ciclo j iniciou. Donde o lema geral da COMUNIDADE
TERGICA PORTUGUESA: EX OCCIDENS LUX!

POR QUE O ANO 2005?
R. Porque o ano 2005 o marco astrolgico da consolidao do Novo Ciclo de AQUARIUS, que como
o anterior de PISCIS tambm haver de ter a manifestao Divina do seu Avatara ou Messias, o Senhor
dos Trs Mundo Celeste, Humano e Terreno MAITREYA na Face da Terra, ou seja, o Esprito de
Verdade descido do Cu Terra, ao Terceiro do Segundo Logos como projeco csmica desse mesmo
CRISTO UNIVERSAL, aclamado VISHNU pelos orientais e que para todo o efeito a mesma Essncia
Divina desvelada como AMOR-SABEDORIA. Promanado do Cu ou Sol do Segundo Mundo,
MAITREYA, o Senhor dos Trs Mundos, haver de dar cumprimento Segunda Volta de Cristo, como
o Prprio prometeu nas escrituras sagradas, ou seja, a Parsia. Para a consumao desse momento
universal a COMUNIDADE TERGICA PORTUGUESA direcciona todas as suas foras, vocaciona
toda a fora do seu ideal.
A ERA DO AQURIO J EST ACONTECENDO?
R. Sim. O Sol entrou no signo do Aqurio s 15 horas de 4.-feira, dia de Mercrio, de 28 de Setembro
de 2005. Comeou astronmica e astrologicamente, e falta comear inicitica e consciencialmente, para
que os valores espirituais e humanos que a Nova Era traz em seu bojo frutifiquem plenamente em um e
todos. Isto requer LABOR e RESPONSABILIDADE individual e grupal, para assim se constituir uma
Sociedade Humana mais justa e perfeita e ficarem estabelecidas as condies psicossociais indispensveis
realizao da possibilidade de advento sobre a Terra do AVATARA DE AQUARIUS, MAITREYA, o
CRISTO UNIVERSAL.
COMO SE PROCESSA A MANIFESTAO DUM CICLO ASTROLGICO?
R. Tais Ciclos tambm so chamados de PRAMATHAS ACTIVOS, e agora este de AQUARIUS
substituindo o anterior de PISCIS. Todas as tradies autnticas vo beber o seu conhecimento rvore
da Sabedoria das Idades e so unnimes aps verificarem este facto singular desde h milnios: o do Sol
nascer todos os anos 50,1 segundos atrs do ponto em que nasceu no ano anterior no equincio da
Primavera, fenmeno este ao qual se chama de precesso dos equincios, o qual ocorre a cada 21 a
27.000 anos, o que actualmente a Astronomia oficial j comprovou. Pois que um facto do domnio
pblico. Se dividir-se uma circunferncia em 12 partes e dado que a circunferncia tem 360 graus,
verifica-se que cada parte (a que corresponde um signo do Zodaco) tem 30 graus. Como cada grau do
caminho do Sol leva 71,85 anos a percorrer, lgico que cada signo do Zodaco leva 3071,85 =
2.155,5 anos, quase 2.156 anos, e que com a passagem interciclos ou signos anterior e posterior, prolonga
essa numerao demora de 2.250 anos a percorrer uma casa e entrar inteiramente noutra.

Da mesma forma que uma poca de exames no nosso ciclo terreno se processa, por exemplo, de Junho a
Agosto, tambm o perodo de transio do Ciclo de Peixes para o de Aqurio comeou, de acordo com o
Zodaco, em 24 de Julho de 1954, data que o Professor HENRIQUE JOS DE SOUZA celebrou como a
do incio da ERA DO ESPRITO SANTO, e entre essa data e 2005, prolongando-se at 2016-17, est
processando-se a Grande Iniciao Planetria, ou seja, a poca de exames cuja aprovao ser o despertar
de uma NOVA CONSCINCIA na Humanidade. No significa isto que tenha de ser at 2016-17, mas
sim que durante esse perodo estaro lanadas a terreno psicomental as sementes dessa mesma.
Isto vale pelo incio da NOVA RENASCENA ou poca de luzes espirituais, a do HOMEM
INTUICIONAL, CRSTICO ou BDHICO, tanto vale por indicar o ser em quem despertou o sexto
sentido que traz consigo o stimo espiritual, em que se espelhe colectivamente o BEM, o BOM e o
BELO.
O QUE A COMUNIDADE TERGICA PORTUGUESA?
R. At aqui falmos do trabalho e dos motivos da COMUNIDADE TERGICA PORTUGUESA, e
agora falamos da sua organizao social. um Movimento Cultural-Espiritualista que se prope, desde a
primeira hora, divulgao e aplicao sistemtica da Sabedoria Inicitica das Idades por um programa
triangulado em ESCOLA TEATRO TEMPLO, conformando a sua sistematizao original do
Professor HENRIQUE JOS DE SOUZA para a SOCIEDADE TEOSFICA BRASILEIRA que ele
fundou, tendo dado continuao por esses trs vrtices do tringulo de SABEDORIA VIVNCIA
REALIZAO, a que chamou TRANSFORMAO SUPERAO METSTASE, consecuo
do projecto cultural-espiritualista da Sociedade Teosfica de Adyar, ndia, fundada por HELENA
PETROVNA BLAVATSKY (HPB). Isto vale por trazer os valores espirituais do Oriente ao Ocidente.
O projecto de fundao da COMUNIDADE TERGICA PORTUGUESA teve trs momentos charneiros,
at sua consolidao definitiva como Instituto Cultural-Espiritualista:
1. FUNDAO ESPIRITUAL, no Promontrio de Sagres, Algarve, na noite de So Joo de 23 para
24 de Junho de 1978.
2. FUNDAO MATERIAL, na Serra de Sintra, Estremadura, no dia 1 de Janeiro de 1980.
3. ABERTURA SOCIAL, na cidade de Lisboa, capital de Portugal, s 20.30 horas de 23 de Novembro
de 1982, com a inaugurao do seu SANTURIO AKDORGE (SO JORGE) onde se vem realizando o
CULTO DO REI DO MUNDO (MELKITSEDEK, CHAKRAVARTI, ROTAN, etc.) atravs da ORDEM
DO SANTO GRAAL. Foi a partir dessa data que se firmou definitivamente em solo nacional a
COMUNIDADE TERGICA PORTUGUESA, desde logo e gradualmente se divulgando a Portugal e ao
Mundo servindo-se, no raro, do precioso instrumento para fazer o bem pblico que so os rgos de
comunicao social, o que faz at hoje.

Desde a primeira hora a COMUNIDADE TERGICA PORTUGUESA assumiu quatro objectivos,
tarefas ou pilares fundamentais, os quais a particularizam e at distinguem de quaisquer outros institutos
e aos tergicos na sua Obra ou Misso de colaborar na transformao espiritual do mundo nos limites
que lhe esto consignados:
A) DESENVOLVER AS TENDNCIAS, ATRIBUTOS E VIRTUALIDADES SUPERIORES latentes
no Homem, de acordo com a tnica de Aquarius e a sua biorrtmica.
B) UM TRABALHO ESPECFICO SOBRE O PLANO DA ORGANIZAO, da Magia Cerimonial ou
Ritualstica, de acordo, alis, com a tnica base do Novo Pramantha ou Ciclo de Evoluo Universal.
C) UMA VISUALIZAO PECULIAR DA SABEDORIA INICITICA DAS IDADES luz da
realidade dos MUNDOS SUBTERRNEOS, j que: o advento da Idade de Ouro (Satya-Yuga, marcada
pelo incio astrolgico de Aquarius em 2005), da vinda de Maitreya (o Buda Branco ou Ocidental a
advier nesta parte do Globo, e que o mesmo Cristo de Aquarius como Avatara Sntese ou a derradeira
dcima manifestao do Deus VISHNU), a exteriorizao Face da Terra da Hierarquia Branca de
Mestres e Iniciados, o estabelecimento de justas e fraternas relaes humanas, a instaurao da Sinarquia
ou Concrdia Universal e a de uma Religio-Sabedoria unificada (Teosofia), bem como a de um modelo
educacional completo e coerente, no podero ser compreendidos integralmente se se no tiver em conta
essa realidade.
D) PREPARAO DA VINDA DO SENHOR MAITREYA E DA EXTERIORIZAO DA
HIERARQUIA ESPIRITUAL DO PLANETA. Entenda-se aqui o fenmeno da exteriorizao no seu
duplo sentido. Primeiro, o desenvolvimento das capacidades humanas as quais permitiro o
reconhecimento directo dos Mestres que trabalham no seio da Hierarquia Branca ou dos Sete Raios de
Luz como autnticos Encobertos. Segundo, o de criar as condies propcias manifestao do Reino de
AGHARTA face da Terra, atravs da exteriorizao concreta, com MAITREYA sua frente, dos que a
trabalham pelo Bem da Humanidade.
A C.T.P. MINISTRA GRAUS DE INICIAO SABEDORIA DIVINA?
R. Sim, a COMUNIDADE TERGICA PORTUGUESA faculta aos seus membros uma srie enorme
de ensinamentos e prticas (orais e escritos) que esto organizados em um Grau Vestibular ou
Preparatrio e mais quatro Graus Iniciticos que levam os nomes que o Professor HENRIQUE JOS DE
SOUZA lhes deu: MANU YAMA KARUNA ASTAROTH, expressando os 4 Senhores da
Evoluo Planetria (LEGISLADOR EXECUTIVO JUDICIRIO COORDENADOR), razo
porque cada Grau ou Srie Inicitica demora um perodo de nove meses a realizar, acompanhando o ano
astrolgico (com incio em 20/21 de Maro).
EXISTE MAIS ALGUM ALM DESSES GRAUS CITADOS?
R. Sim, h um Grau Interno destinado exclusivamente aos Irmos Maiores da C.T.P. que faculta o
acesso s Revelaes reservadas do Professor HENRIQUE JOS DE SOUZA. Adiantamos que tudo
quanto parea excesso de revelaes esotricas por parte da C.T.P. acerca de vrias correntes
tradicionalistas, sobretudo rectificaode aspectos filosficos e at prticos das mesmas que merc das
vicissitudes humanas chegaram ao presente poludos ou impuros, com imprecises ou simplesmente no
se percebendo o seu sentido ltimo, francamente espiritual. Nisto, para esclarecimento geral, entra a
TEOSOFIA como Sabedoria Divina, e o que ela revela como novidade para muitos no passa de
elementar para os Irmos Maiores desta OBRA DO ETERNO NA FACE DA TERRA, pois o que
mistrio e transcendncia para muitos vem a ser coisa do passado bem concreta e nada transcendente
para outros. Por esta razo, o nosso Venervel Mestre JHS afirmou que se o Avatara se manifestasse
sempre com as mesmas palavras, jamais haveria Evoluo. E adiantou: A Realidade o Mistrio. Tal a
maior altura a que pode chegar a nossa Filosofia. A mim pouco importa o que sei; importa, sim, o que
ainda no sei, porm, aquilo que ignorarei para sempre o que mais me entristece e subjuga.
Noutra parte, dando Voz ao ESPRITO DE VERDADE, afirma JHS como resposta a todos,
particularmente aos trnsfugas e outros desavisados do maior amplexo mental que traz consigo a
Sabedoria do Novo Ciclo:
Meus humildes Discpulos: vim trazer-vos um novo estado de Conscincia! Deveis ser o reflexo de Mim
mesmo, como nico meio de Eu ser compreendido e sentido. Trago o Basto de Mando! Sou o Amor que
transforma! Se Me ignorais e quem Sou, porque no fostes tocados pela chama do Fogo Sagrado e,
assim, este Amor-Cincia fica enclausurado no orgulho que vos traz a angstia, a dvida de tudo que vos
ofereci. Se assim vos falo porque leio o vosso mago, e Minha Essncia de Amor vs a esqueceis, como
tambm do Amor e do Perdo entre Meus Discpulos, que se afastam da Minha Cincia. Cada um cria o
seu mundo para que o Meu permanea ignorado.
A Vida o Mistrio! O homem julgado no por aquilo que , mas sim pelo que deixa de fazer para
atingir a Perfeio.

O QUE SO AS LOJAS TERGICAS?
R. A par das Casas Capitulares as Lojas Filiais so unidades-satlites da Loja Mater ou Sede-Me
funcionando como entrepostos de contactos, entrega de material didctico, divulgao preliminar,
administrao de cursos e orientao ritualstica, conforme o nmero estipulado de membros para cada
Loja. Para todo o efeito, o cimento filosfico de toda essa orgnica institucional vem a ser a supradita
TEOSOFIA, definida pelo nosso Venervel Mestre JHS, Professor HENRIQUE JOS DE SOUZA, nos
termos seguintes:
A TEOSOFIA um plano universal de Evoluo, que segue trs caminhos, desenvolvendo:
A Inteligncia, pela Instruo;
A Emoo, pela Educao;
E a Vontade, pelo Trabalho.
Reconstruir! o Brado que nos compete.
Sim, reconstruir o Homem, o Lar, a Escola, o Carcter, para que o crebro se transmude ao lado do
corao. No mais, um s Idioma, um s Padro Monetrio e uma s Verdade, que a TEOSOFIA, como
Sabedoria Inicitica das Idades. S assim, a Humanidade se tornar digna do estado de Conscincia que
exigido pela Nova Civilizao.
A COMUNIDADE TERGICA PORTUGUESA INDEPENDENTE OU DEPENDENTE DE
ALGUM OUTRO MOVIMENTO SEMELHANTE QUE J EXISTA?
R. A COMUNIDADE TERGICA PORTUGUESA nica, autnoma e no tem vnculo algum com
quaisquer outras entidades congneres ou aparentemente semelhantes, embora todas meream o maior
respeito e admirao da mesma pelo trabalho que exeram a favor da Evoluo Humana. A C.T.P.
tambm NO UMA SEITA NEM UMA RELIGIO, E SIM UM MOVIMENTO INICITICO
fundado em solo PORTUGUS. Mesmo endereando-se em primeiro lugar aos portugueses pelo motivo
apontado, no deixa de estender-se num amplexo fraternal ao Brasil e ao mundo inteiro, motivada pela
esperana de fundao da FRATERNIDADE UNIVERSAL que no conhece fronteiras, raas, castas,
cores e sexos.
Caracterizada pelo vnculo muito ntimo que mantm com a tradio da chamada Fraternidade Espiritual
Portuguesa (M.R.Z.) e os mistrios iniciticos da consignada Serra Sagrada de SINTRA desde a primeira
hora, tudo isso dentro dum contexto vasto de ensinamentos que no so fragmentos pblicos
descontextualizados como apanhados gerais do que a mesma C.T.P. tem proferido publicamente e que
constitui verdadeiras revelaes para quem nunca antes ouviu falar em tais coisas, assim mesmo a
COMUNIDADE TERGICA PORTUGUESA leva ao conhecimento e prtica dos seus afiliados os
ensinamentos teosficos revelados pelo Professor HENRIQUE JOS DE SOUZA mas nos moldes
lusitanos que so afins sua natureza, com a singularidade de se expressarem na lngua sagrada que a
Portuguesa dignificada por esta OBRA DIVINA sobretudo em PORTUGAL E BRASIL. Isto igualmente
justifica as palavras dirigidas pelo Venervel Mestre JHS aos seus Discpulos portugueses, na dcada de
50 do sculo findado:
A TEOSOFIA (cujo exerccio TEURGIA, dizemos ns), no Brasil e em Portugal, corresponde a duas
Ramas da mesma rvore, que devem desenvolver-se em harmnico equilbrio como os braos de uma
Balana, na qual o fiel a Grande Fraternidade Branca vibrando no peito do Monarca Universal, de cujo
centro mesmo irradiam para as quatro direces os Quatro Animais da Esfinge, expresso Ideoplstica da
Suprema Hierarquia Assrica. Eu estou em Verdade e Esprito nessas plagas (Portugal), origem da Obra,
porque a sou exaltado com F e Amor. Eu sempre estou onde Me amam e com aqueles que crem em
Mim!

EMBORA SEM QUALQUER VNCULO FORMAL, COMO J DISSE, A COMUNIDADE
TERGICA PORTUGUESA INCLUI OU EXCLUI NO SEU ESPRITO FRATERNAL OS OUTROS
MOVIMENTOS FILANTRPICOS E ESPIRITUALISTAS?
R. Certamente que inclui. Creio ser facto reconhecido unanimemente que a C.T.P. no caracterizada
pelo fanatismo e a intolerncia para com as crenas alheias, nem tampouco ser uma fbrica de avataras,
messias, gurus, iluminados, profetas, etc., etc.. Todos quantos trabalham com o melhor da sua
capacidade e dando o melhor da sua vontade a favor do engrandecimento mental, moral e fsico da Raa
Humana, tm a nossa mais profunda admirao e respeito, tanto mais que a melhor e mais prtica forma
de adorar a Deus servindo a Humanidade. A C.T.P. pauta a FRATERNIDADE e a TOLERNCIA, ou
melhor, a ACEITAO, que deve caracterizar todo o verdadeiro Tesofo e, sobretudo, Tergico. Aqui,
lembramos a ordem capital proferida pelo nosso Venervel Mestre JHS h largos anos atrs: Crie-se
uma FRENTE NICA ESPIRITUALISTA! Espiritualistas de todos os credos e latitudes mentais: UNI-
VOS! Criai uma Frente nica face ao avano do marasmo do materialismo desolador.
POSSVEL SER TERGICO SEM SE DESLIGAR OU INCOMPATIBILIZAR COM A RELIGIO
QUE SE PROFESSE OU PRATICA?
R. Perfeitamente. Desde que essa pessoa religiosa no professe ou pratique fanaticamente a sua crena,
antes procure entender a razo de ser ou o motivo espiritual que subjaze a essa mesma religio, e com as
ferramentas da Sabedoria Inicitica das Idades, que sobretudo Filosofia, Cincia e Arte, poder at
tornar-se mais e melhor religiosa do que antes. Contudo, foroso reconhecer, as pessoas manifestamente
retrgradas fanatizadas numa qualquer crena religiosa, limitadas mental e coracionalmente tendo criado
as suas prprias prises douradas que as crenas impem e os crentes auto-impem atravs de frmulas
morais incompreendidas indo inibir-se at limites estreitssimos de conscincia e vivncia, dificilmente ou
nunca se sentiro bem entre ns, pois pautamos o exerccio desinibido do livre-pensamento, isto , livre
dos grilhes dos preconceitos profanos psicossociais que afligem duramente a Sociedade Humana,
mesmo no nos escusando aos limites impostos pela MORAL UNIVERSAL que separa a bestialidade da
civilizao, assim mesmo defendendo a integridade dos princpios de FAMLIA (Corpo), de PTRIA
(Alma) e de DEUS (Esprito), entendidos estes no seu mais vasto sentido inicitico ou espiritual, e nunca,
jamais no exclusivamente profano no raro ditador e xenfobo.
A COMUNIDADE TERGICA PORTUGUESA TEM, DIRECTA OU INDIRECTAMENTE,
PARTICIPAO POLTICA?
R. A C.T.P. apoltica no que respeita a partidos polticos, tal como irreligiosa no que respeita a
religies. Se, acaso, h afiliados da mesma com filiaes a alguns partidos polticos ou religies, esse
assunto exclusivo deles e no da C.T.P., pois que no interfere nos interesses pessoais dos mesmos. Em
contrrio, seria uma clara violao do livre-arbtrio que assiste a um e a todos.
Porm, a COMUNIDADE TERGICA PORTUGUESA no indiferente sorte poltica, econmica,
social, cultural e religiosa do Pas. A COMUNIDADE incentiva os seus membros a serem melhores
cidados, como tal devendo participar activamente na vida comunitria PORTUGUESA, cada qual
contribuindo para a edificao da SINARQUIA UNIVERSAL. Mas PROIBIDO dentro do Colgio, em
conformidade aos seus Estatutos, falar ou apoiar posicionamentos poltico-partidrios, como igualmente
polemizar perspectivas sectrio-religiosas. Repudia-se, sobretudo, o uso de lideranas hierrquicas dentro
da Instituio e da Obra para influenciar opinies, pois deve-se unicamente exaltar a livre-escolha de cada
um, em conformidade com o que a sua conscincia lhe ditar, desde que no fira a conscincia e liberdade
alheias.
A COMUNIDADE TERGICA PORTUGUESA MANTIDA POR ALGUM GRUPO ECONMICO?
R. No. Todo o tergico ganha o po de cada dia retirado do esforo do seu ofcio honesto. A C.T.P.
mantm-se economicamente com as contribuies sistemticas (quotas mensais) dos seus membros
afiliados e com a venda das suas edies. No possui outra forma de manuteno econmica, depende
exclusivamente de si mesma.
COMO SE PODE CONTACTAR A COMUNIDADE TERGICA PORTUGUESA?
R. Enviando um e-mail atravs deste stio Lusophia, ou ento escrevendo ao cuidade de: Vitor Manuel
Adrio. Rua Carvalho Arajo, n. 36, 2. esquerdo. 2720 Damaia, Amadora, Portugal.
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Manas Taijasi Teosofia e Eubiose. Por Vitor Manuel AdrioSegunda-feira, Set 20
2010
Sem categoria lusophia 12:24
Henrique Jos de Souza (S. Salvador, 15.9.1883 S. Paulo, 9.9.1963) um daqueles Seres
Superiores que engrandece o sculo em que se manifesta. A sua vasta Obra pblica e privada
fala por ele mesmo s geraes presentes, e certamente tambm falar s futuras. Pedagogo,
conhecedor profundo da natureza humana, Mestre nas fainas do Esprito sobre o que deixou
pginas inditas de brilhantismo mpar, sem dvida deu continuidade Obra magistral de
Helena Petrovna Blavatsky que alm de a ter aumentado incomensuravelmente, rectificou em
inmeros aspectos desvelando facetas at ento impensveis da Sabedoria Inicitica das
Idades.
A fim de inaugurar o Ciclo do Ocidente substituindo aquele do Oriente, o Professor Henrique
Jos de Souza fundou no Brasil, em Niteri, na Rua Santa Rosa, n. 426, no domingo de 10 de
Agosto de 1924 o instituto teosfico Dhran Sociedade Mental Espiritualista, que evocava o
Oriente em homenagem aos Grandes Mestres pela construo do EX OCCIDENS LUX! Constava
dos seus Estatutos ser um Ncleo Independente e Autnomo, criado com o fim de preparar o
terreno onde se far o aparecimento da Stima Sub-Raa do Ciclo rio, ou Raa Dourada.
O termo snscrito Dhran significa o perfeito controle do pensamento. Esse instituto
mudou o seu nome para Sociedade Teosfica Brasileira no dia 8 de Maio de 1928, por estar
mais em conformidade ao Ciclo Teosfico do Ocidente e tambm como homenagem a Helena
Petrovna Blavatsky (H.P.B.), fundadora da Theosophical Society em Nova Iorque, E.U.A., em
1875, cuja misso foi a (re)espiritualizao do Ocidente ento dominado pelo bravio
materialismo dialctico em expanso a partir da Europa, e pelo imperialismo psquico das
religies devocionais.
A Sociedade Teosfica Brasileira teve o propsito principal de defender e preservar a Cincia
Divina de que Blavatsky foi no Ocidente a anunciadora: a Teosofia, a Eterna Sabedoria
Primordial, guardada atravs dos sculos nos Colgios Iniciticos. ainda essa excelsa Mestra
quem preconiza a vinda dum Ser Superior que daria continuidade Obra iniciada por ela,
como est escrito na Introduo da sua Doutrina Secreta: No sculo XX um discpulo mais
evoludo e mais autorizado ser enviado pelos Mestres de Sabedoria, para dar as provas finais
e irrefutveis de que existe uma Cincia Secreta chamada Gupta-Vidya, fonte de todas as
religies e filosofias.

Actualmente, no dealbar do sculo XXI, s a pessoa do Professor Henrique Jos de
Souza (H.J.S. que se torna J.H.S. ou Avatara da Divindade, ademais sendo o H letra neutra
caracterstica da natureza de Mercrio que lhe afim) encaixa na perfeio na profecia de
H.P.B., corroborando, aprofundando e expandindo-lhe a Obra com revelaes apropriadas ao
estado de conscincia a ser alcanado pela Humanidade deste III Milnio.

Durante todo o perodo da sua existncia a S.T.B. cumpriu fielmente os trs objectivos da
Sociedade Teosfica fundada por Helena Blavatsky, que so:
1.) Formar um ncleo de Fraternidade Universal da Humanidade, sem distino de raa,
credo, sexo, casta ou cor.
2.) Fomentar o estudo comparado das religies, literaturas e cincias dos povos ocidentais e
orientais.
3.) Investigar as leis inexplicadas da Natureza e os poderes psquicos latentes no Homem.
S a uma parte dos membros mais evoludos psicomentalmente da S. T. se destinou o 3.
objectivo, e para isso H.P.B. fundou a sua Escola Esotrica dentro da Sociedade, tal qual
H.J.S. fundaria os Graus de Ensino e Iniciao cujas explicaes cabveis a cada um deles
eram desenvolvidas em Reunies Esotricas dentro da S.T.B. A adeso ao 1. desses
objectivos era indispensvel ao ingresso efectivo na Sociedade Teosfica, onde o candidato
carece de dois padrinhos ou testemunhas, tal qual acontece ainda hoje na Maonaria. A
nenhum dos aspirantes so feitas perguntas a respeito das suas opinies religiosas ou
polticas; porm, em troca, exige-se de todos, antes da sua admisso, o juramento formal de
respeitar as crenas dos demais membros e sobretudo de fidelidade S. T., mantendo
silncio ou discrio sobre tudo quanto ela lhes confiar.
Tudo o dito conforma-se ao que o prprio Professor Henrique Jos de Souza escreveu no seu
livro A Verdadeira Iniciao:
Estes so os princpios que, desde a fundao da nossa Obra e antes de quaisquer outros,
figuram nos seus Estatutos.
No nosso Colgio Inicitico (a S.T.B.), desde o seu incio, foi exigido o precioso embora
muito pouco conhecido lema: Um por Todos, Todos por Um, que vem sendo escrupulosamente
mantido entre os mais avanados ou da Srie Interna, ou ainda Irmos Maiores.
A instruo gradativa dos discpulos exigia, antigamente, trs Sries, ou Sries A, B e C,
como que para simbolizar os 3 Caminhos da Vedanta Jnana, Bhakti e Karma , os 3 Graus que
a prpria Maonaria copiou das Iniciaes egpcias: Aprendiz, Companheiro e Mestre, e
quantas formas ternrias com que o Esoterismo simboliza a manifestao da Divindade, na
razo dos 3 Mundos, Gunas ou qualidades da matria. Hoje, o nosso Colgio Inicitico
adopta 4 Graus porque assim lhe exigiu a sua prpria evoluo, inclusive em relao com os
antigos Graus no Budismo (Anagamin, Sartagamin, Sakkurtagamin e Arhat). Por outro lado
(esoterismo adoptado na Ordem do Santo Graal), vem ter ao que exige a verdadeira Poltica,
em relao ao Legislativo, Executivo, Judicirio e Moderativo, e para ns outros, nos Quatro
Senhores da Evoluo Humana: Manu (como Legislador), Yama (como Executor), Karma ou
Karuna (como Julgador) e finalmente Astaroth (nome desconhecido para os prprios ocultistas
e que serve no de Moderador, mas de Coordenador daqueles 3 primeiros Senhores da
Evoluo Humana), porquanto o Moderador est oculto como Quinto.
Outras especificaes dignas de nota, quanto ao nosso Colgio Inicitico: a proibio de
demonstraes de poderes psquicos (onde entra a mediunidade provocada), dogmatismos
religiosos, manifestaes de ordem poltica, por seu esprito dissolvente, etc. E quanto ao que
diz respeito formao racial, como principal razo da sua existncia: o combate intensivo
ao analfabetismo, aos vcios e maus costumes sociais, superstio, mentira e ao erro onde
quer que se manifestem.

Ao corpo teosfico de ensino e formao dos membros da S.T.B. e da prpria Humanidade
atravs dos rgos informativos daquela, o Professor Henrique Jos de Souza chamou
de Eubiose, a Cincia do Futuro que ele assim define (in Conselhos teis Que Eubiose e
o mistrio dos ciclos. Revista O Luzeiro, Ano I N. 5, Outubro 1952):
EUBIOSE a Cincia da Vida. E como tal, aquela que ensina os meios de se viver em
harmonia com as leis da Natureza, e consequentemente, com as leis universais, das quais as
primeiras se derivam. Pelo que se v, nenhuma diferena existe entre EUBIOSE e TEOSOFIA,
porque esta, como CINCIA ou Sabedoria Divina, se prope a mesma coisa, como Tronco
donde se originam as cincias, religies, filosofias, lnguas e tudo o mais quanto j existe e
h-de existir no mundo. Desse modo, no apenas os Adeptos da Boa Lei mas tambm todos
os Iluminados que a este mundo vieram, pautaram a sua vida eubitica ou teosoficamente,
ensinando aos demais a que agissem do mesmo modo. E isto, de acordo com a evoluo
natural da poca dos seus vrios aparecimentos.
Desse modo, a SOCIEDADE TEOSFICA BRASILEIRA no podia deixar de se servir de
semelhante CINCIA, como detentora do Movimento Cultural-Espiritualista que, por fora de
Lei, lhe coube no presente momento da Humanidade. E isto, j se v, em amplitude muito
maior do que tudo e todos que A antecederam, pois que a Evoluo caminha sempre para
diante. E muito mais, em pleno interregno de um ciclo para outro, como prova o seu prprio
lema: SPES MESSIS IN SEMINE, isto , a esperana da colheita reside na SEMENTE.
De facto, o termo Eubiose foi criado pelo Professor Henrique Jos de Souza, pois que no
Dicionrio de Lngua Portuguesa s existe a palavra grega eubitica, geralmente aplicada
na cincia mdica. Tambm a palavra Eubiose termo de origem grega, cujo
prefixo eu significa bem, bom, belo e, tambm, verdadeiro, pois para o gnio esttico da
Grcia clssica a harmonia da forma, do sentimento e do pensamento eram atributos da
Verdade, vale dizer, manifestaes da Divindade no Homem. A raizbis quer dizer vida;
e osis significa aco, actividade. Portanto, Eubiose aco, actividade por uma vida boa,
til, equilibrada e bela, numa palavra, verdadeira. Ou por outra: viver de acordo com os
princpios da Natureza, integrando-nos no contexto csmico que harmonia e equilbrio. Um
homem equilibrado um deus em potencial, trilhando o caminho da sua auto-realizao at
ao retorno Casa do Pai, porm experiente, consciente, como insinua a parbola evanglica
do filho prdigo, cujo sentido profundo refere a descenso da Mnada Divina ao Mundo
Sombrio da Matria e desta a ascenso da Mnada Humana ao seio espiritual do Divino Logos
Solar.
A Evoluo do Gnero Humano Hora Presente caracteriza-se pelo desabrochar da Luz do
Mental, pelo estudo das leis da Vida e a sua prtica esclarecida. A isso os latinos chamavam
de Mens Sana, Mente S, e os orientais chamam Manas Taijasi. Esta designao snscrita
significa Mental (Manas) Iluminado (Taijasi), e liga-se a dois outros termos profundamente
msticos que o Professor Henrique Jos de Souza divulgou: Budhi Taijasi e Atm ou Nivri
Taijasi, todos os trs a ver com a criao do Homem Verdadeiro que a Trade Espiritual em
formao na criatura humana, posto esta ser composta de sete stimos ou partes, estando
4/7 formados (Mental, Emocional, Vital, Fsico) e 3/7 em formao (Espiritual, Intuicional,
Causal), o que tem a ver com a personalidade transitria e a Individualidade imperecvel.

Se Linga Taijasi vem a ser o Corpore Sano graas Mens Sana, ou seja, o Corpo fsico
iluminado pela Alma desperta que Manas Taijasi como o mesmo Mental Iluminado pela
Luz Crstica ou Bdhica do Esprito manifestado como Budhi Taijasi, literalmente Budhi
radiante, este termo profundamente mstico vem a significar a unio de Budhi-Manas
(Bimnica), ou melhor, de Atm-Budhi-Manas (Atabimnica) como a Mnada Integral
manifestada na Mente por ela Iluminada (Manas Taijasi), por sua vez Iluminadora do princpio
psicofsico, irradiando a tonalidade amarela dourada (Satva) da Sabedoria Divina
caracterstica dos Seres altamente espiritualizados integrados ao seu 7. Princpio tmico,
Nirvnico ou Espiritual. a condio de um Adepto Perfeito, de um Bodhi-Satva e a meta
suprema da Iniciao nos Mistrios Maiores da Trade Divina em tudo e em todos. Budhi
Taijasi acaba sendo a Alma Humana iluminada pela irradiao do Esprito Divino; Manas
Taijasi vem a ser a Razo iluminada pela luz da Conscincia Interna e Eterna. Da o dito de
Jesus Cristo: Eu e o meu Pai somos UM!, no seu verdadeiro sentido.
A Intuio, Inteligncia Espiritual ou Budhi , segundo a teoria dos dois intelectos de S.
Toms de Aquino, o intelecto agente ou intelignca em potncia, e o intelecto possvel
ou actuante. Como tudo est em tudo, Manas, o Mental, quando polarizado reproduz esses
dois aspectos nos seus respectivos Planos: o Ternrio Abstracto ou Superior e o Quaternrio
Concreto ou Inferior. , pois, Manasquem liga/desliga a Mnada Imortal do Homem mortal.

Para a realizao integral da Eubiose torna-se indispensvel as correctas relaes humanas
fora e dentro do Grupo Esotrico, tanto individual como colectivamente, com demonstraes
de verdadeira honestidade humana e franqueza espiritual do ser ante a sociedade, portanto,
vibrando no diapaso da Harmonia Universal que o caracterizar como um ser harmonioso
assim demonstrando que a sua evoluo verdadeira est acima da mdia. Neste sentido e
para conectar a OBRA DO ETERNO (TEURGIA) s inter-relaes individuais, grupais e universais
que no deixam de ser uma espcie de Tulkusmo, um nosso Irmo congnere brasileiro,
Marcelo Jos Wolf, comps um feliz esquema, onde em certas partes do mesmo tive que fazer
algumas rectificaes ligeiras, relativo s relaes e objectivos da nossa INSTITUIO E OBRA
ante o Individual, o Colectivo e o Universal nas, repito, inter-relaes humanas e espirituais e
suas finalidades. Pela clareza que o dota, reproduzo aqui esse mesmo esquema:

Esse quadro leva ao considerando de Munindra. Mas, o que um Munindra? O que um Jiva?
O que um Jivatm? Sero realmente Munindras todos os da Srie Interna actual da antiga
Sociedade Teosfica Brasileira? bvio que no, a no ser de ttulo, e assim no passa de
simbolismo titular incompreendido e at travestido de vaidade e ignorncia. De maneira que,
para esclarecimento geral, convm clarificar o que realmente um Munindra.
MUNINDRA o Pequeno Muni ou MUNI DE INDRA, o Fogo Akshico ou Etrico que ilumina
mas no queima, por o possuidor efectivo desse ttulo real participar conscientemente das
Glrias do Mundo Celeste, ou seja, do Mundo Intermedirio ou Segundo Trono (Logos),
equivalente participao na Omniscincia do CRISTO UNIVERSAL. De modo mais restrito, os
MUNINDRAS reais so os verdadeiros Discpulos de JHS, antes, de AKBEL, que os revestiu de
matria stvica (espiritual) e rajsica (psicomental) para agirem como Seres Superiores no
Plano da Matria a favor da Lei que o Pensamento de Deus. Por esta razo, as cores das
faixas templrias dos Munindras so amarelas-azuis. Tais Munindras REAIS, repito, so as
encarnaes dos antigos discpulos dos Bhante-Jauls ou Adeptos Perfeitos, todos dirigidos por
AKBEL. Depois vieram do Oriente para o Ocidente, acompanhando a marcha cclica do Sol de
acordo com a Evoluo Planetria, at chegarem ao Extremo-Ocidente do Mundo, o Brasil.
Logo se congregaram volta do mesmo AKBEL ento manifestado no corpo fsico de Henrique
Jos de Souza. Fizeram Obra de monta escala interplanetria que modificou o panorama
cultural-espiritualista do mundo, a ponto do mesmo JHS, j acamado no Hospital de So
Lucas, em So Paulo, beira do fim proferir: Fiz numa s vida o trabalho de uma Ronda
inteira.
Ficou o ttulo Munindra. Em princpio, tal condio dispe-no acima do estado vulgar ou
ordinrio de homem, de Jiva, Vida-Energia individualizada, cuja verticalidade mental
estonteia-o, f-lo baquear e at cair, pelo que o seu estado de conscincia normal a
horizontalidade mental, onde at o Espiritual assim concebido. Mas aos poucos, na Escola
da Vida onde as lies no raros so as mais dolorosas e trgicas, esse Jiva vai se acercando
dos interesses religiosos e espirituais, vai adentrando-os e por eles aprimorando o seu
carcter, a sua condio de pura Vida-Energia (Jiva). assim que comea a rectificao, a
depurao e apurao da personalidade formada abrindo passagem ao influxo da
Individualidade em formao, que sobretudo Esprito (Atm). quando acontece
efectivamente a TRANSFORMAO DA VIDA-ENERGIA EM VIDA-CONSCINCIA, ou seja, do JIVA
EM JIVATM, isto , Jiva+Atm que a Vida-Conscincia, meta ltima da condio Humana
a caminho do Adeptado, do mesmo estado Jivatm, Jivamukta, Mahatma, etc., sendo o
estado Sobre-Humano ou Super-Humano das Almas Superadas, consequentemente, integradas
ao Quinto Reino Espiritual (simbolizado no mito do V Imprio) ou Anglico que na Terra
tem por expresso mxima o prprio Mundo de AGHARTA, j que SHAMBALLAH expressa a
Morada do Divino (Logos Planetrio), projectada do Mundo Celeste no Seio da mesma Terra.
Por isso, certas tradies secretas dizem que Deus tem a Cabea e o Pescoo no Cu, o Trax
e os Braos na Face da Terra e o Ventre e as Pernas no Inferno ou Interior do Mundo.
Posto assim, por estarem em diapases conscienciais absolutamente diversos, mesmo
antagnicos, lgico concluir-se que entre o Adepto Real (Jivatm) e o homem comum (Jiva)
a empatia nenhuma. Por isso Aquele age encoberto ou oculto impelindo a este ao Caminho
da Evoluo, mas sem se aproximar e interferir no livre arbtrio individual e colectivo. A
ligao entre Jiva e Jivatm s se estreita medida que um evolui para o outro e este
comea a sentir que aquele est comeando a vibrar no seu diapaso ou Plano de
Conscincia, cujo nvel mais baixo de vivncia o Mental Superior. Por isso se diz: QUANDO O
DISCPULO (Personalidade) EST PRONTO (rectificado, alinhado, superado, etc.) O MESTRE
(Individualidade) APARECE (manifesta-se).
Todo(a) aquele(a) que penetra o recinto do Templo para iniciar acto sagrado, divino,
obviamente que deve elevar a sua conscincia ordinria (Jiva) uma oitava acima dela, ou
seja, conscincia espiritual da melhor maneira que saiba e possa, e isto conectar-se com o
seu Deus Interior, Jivatm, para puder conectar-se com o EternoAtm Universal. Isto bsico
e no tem especulao metafsica alguma, a no ser para quem nada saiba e tudo ignore do
que diz e faz.
Com efeito, para dar consecuo fsica ao aspecto Metstase versus Templo, o insigne Mestre
JHS fundou a j referida Ordem do Santo Graal, como aspecto esotrico ou interno da ento
Sociedade Teosfica Brasileira. Firmada a Taa do Santo Graal em 24 de Fevereiro de 1949,
posta no Templo de Maitreya (em So Loureno MG), sobre a Pedra Dhara, rsea e branca
sobre a qual o prprio Bodhisattva Jeffersusajoelhou no Horto das Oliveiras, em Jerusalm,
consagrado o Livro do Graal em 24 de Junho de 1950, j em 31 de Maro do mesmo ano
deliberou-se fundar a Guarda do Santo Graal, composta de 32 Membros seleccionados por JHS
e aprovados por Rigden-Djyepo, o Rei dos Jivas, ou seja, o Rei do Mundo. Assim, em 28 de
Dezembro de 1951 procedeu-se fundao esotrica da ORDEM DO SANTO GRAAL, e fundao
da ORDEM DAS FILHAS DE ALLAMIRAH, pelo Venervel Mestre JHS (Professor Henrique Jos de
Souza) e o Quinto Bodhisattva Jeffersus, que por seu intermdio falou sobre as funes
espirituais e humanas da ORDEM DO SANTO GRAAL.

A ORDEM DO SANTO GRAAL surgiu para prosseguir a Obra de JHS aps a sua partida deste
mundo, e assim manter a parte esotrica ou mstica da Instituio iniciada por Ele. Isso
cumprido at hoje no Brasil e em Portugal, no que toca COMUNIDADE TERGICA
PORTUGUESA. Desde a primeira hora que o ingresso a ela feito por convite, facto, mas ela
para todos e no para uns muitos protegidos invlidos e outros poucos protectores todo
prepotentes soberanos de nada. No foi isso que o Professor Henrique ensinou e estipulou em
tempo algum. Onde est escrita ou gravada tal absurdidade? Quem tem acesso ao Templo do
Graal e contempla Este fisicamente, lgica e consequentemente tem os mesmos direitos que
os outros, e assim usufrui da influncia espiritual na mesma medida que qualquer outro. O
que diferente, ou melhor, o que difere so as funes templrias, mas no, repito, as
benesses espirituais. Que ideia bizarra a de alguns plagiadores da nossa Obra, todos com o
sinete da traio gravado nas frontes, em afirmarem o contrrio, pr-rebaixando, limitando a
priori os seus candidatos a seguidores para que eles saibam, antes de tudo o mais, pr-se no
devido lugar, ouvirem, no serem respondes, logo nunca discordarem e s com direito a
evoluo maior se os dirigentes permitirem! Que coisa estranha, ainda assim to descarada
na sinceridade das confisses feitas inadvertidamente j que mais fcil apanhar um
mentiroso do que um coxo.
O Professor Henrique Jos de Souza tambm fundou a ORDEM DOS TRIBUTRIOS em 23 de
Outubro de 1954, espcie de Maonaria que tem o cargo espiritual e social de cobrir ou
manter a Instituio por ele fundada e sua prpria Famlia (APTA), a humana e tambm a
espiritual. Como certas pessoas nunca pertenceram O. T., logo, nunca participaram dum
Ritual da mesma e do que se faz nele e nela, torna-se extempornea a sua auto-afirmao de
Tributrios, ridcula mesmo assim guisa de gemido lgubre do cortejo funesto do nmero
dos plagiadores, mentirosos, at ladres e sobretudo traidores, sim, para com a OBRA DO
ETERNO traindo os seus JURAMENTOS DOS GRAUS, sobretudo o JURAMENTO DE ADMISSO
SRIE INTERNA da mesma C.T.P., esse o mais grave e solene de todos, irrevogvel para toda a
vida (como igualmente os anteriores).
Finalmente, tenho a dizer que h muitos sculos no existe Maonaria Operativa, e quem fala
e diz-se da Maonaria Operativa demonstra apenas uma confuso constrangedora que
qualquer ocultista de alguma filiao tradicional, em que parte do mundo estiver, ao deparar-
se com tamanha incongruncia apenas poder lamentar o notvel estado de pobreza interior
de quem profere tais e bvios erros. Para esclarecimento geral, porque conheo por dentro a
Maonaria h muitos anos, desde a sua primeira hora no mundo ela desenvolveu-se
historicamente em trs fases distintas:
1) Maonaria Primitiva (terminada com os Collegia Fabrorum)
2) Maonaria Operativa (terminada em 1523)
3) Maonaria Especulativa (iniciada em 1717)
Nessa ltima h, com efeito, Graus Hermticos e Alqumicos, o que se poder chamar de
Maonaria Hermtica, mas no mais que isso. Portanto, tudo mais no passa de fantasia e
especulao de quem aprendeu e apreendeu mal as lies recebidas e agora vem especular
efabulaes irreais, ainda por cima confundindo um estado de ser profano com o pretenso do
querer espiritual.

Em Portugal, na ORDEM DO SANTO GRAAL anualmente realizam-se em Templo 3 Grandes
Rituais Eucarsticos e Nobres o primeiro na Lua Cheia do Carneiro, correspondendo Pscoa.
Na celebrao do Santo Ritual est presente o Po e o Vinho. O segundo na Lua Cheia do
Touro, correspondendo a Wesak. Na celebrao do Santo Ritual est presente a gua. Quem a
consagra o Sacerdote e quem a distribui a Sacerdotisa. O terceiro na Lua Cheia de
Gmeos, correspondendo a Asala. Na celebrao do Santo Ritual est presente a Palavra,
o Salmo de Cobertura ao Sol do Novssimo Mundo, que termina assim: A Hora pede a
Realizao do CARCTER SACERDOTAL e da CULTURA ou REVELAO das Coisas do Cu. Este
Salmo da poca do Mestre JHS e era pronunciado em Templo nas datas apropriadas.
Em Portugal, na ORDEM DO SANTO GRAAL anualmente realizam-se em Templo 3 Grandes
Rituais Eucarsticos e Nobres o primeiro na Lua Cheia do Carneiro, correspondendo Pscoa.
Na celebrao do Santo Ritual est presente o Po e o Vinho. O segundo na Lua Cheia do
Touro, correspondendo a Wesak. Na celebrao do Santo Ritual est presente a gua. Quem a
consagra o Sacerdote e quem a distribui a Sacerdotisa. O terceiro na Lua Cheia de
Gmeos, correspondendo a Asala. Na celebrao do Santo Ritual est presente a Palavra,
o Salmo de Cobertura ao Sol do Novssimo Mundo, que termina assim: A Hora pede a
Realizao do CARCTER SACERDOTAL e da CULTURA ou REVELAO das Coisas do Cu. Este
Salmo da poca do Mestre JHS e era pronunciado em Templo nas datas apropriadas.
Pelo que se tem:

WESAK PAI BUDHA = GUA SAGRADA, Sangue da Terra ADI em ANUPADAKA
PESAH (Pscoa) FILHO BODHISATTVA = VINHO / PO, Alimento Espiritual ATM e BUDHI
ASALA (Humanidade, Corpo de Deus) ESPRITO SANTO MAHACHOAN = PALAVRA, SALMO
MANAS

Com efeito, a Excelsa Fraternidade Branca leva a consumao 3 Cerimoniais de grandeza
planetria em trs Plenilnios distintos:

FESTA DO WESACK, do BUDHA ou de SHAMBALLAH-AGHARTA = O Rei do Mundo abenoa a este
atravs do Budha Planetrio Gotama.
Significado: Ligao de Shamballah a Agharta.
LUA CHEIA DO TOURO 1. LOGOS PAI (BRAHMA)

FESTA DA PSCOA, do BODHISATTVA ou de CRISTO = O Cristo (Bodhisattva) em Agharta
abenoa a Hierarquia Planetria.
Significado: Ligao de Agharta ao Duat.
LUA CHEIA DO CARNEIRO 2. LOGOS FILHO (VISHNU)

FESTA DE ASALA, do MAHACHOAN ou da HUMANIDADE = O Mahachoan abenoa a Humanidade
(Corpus Dei, o Corpo de Deus) atravs da Hierarquia Planetria.
Significado: Ligao do Duat Face da Terra, perpassando Badagas.
LUA CHEIA DE GMEOS 3. LOGOS ESPRITO SANTO (SHIVA)

Portanto, de forma resumida, tem-se:

WESACK BUDHA SHAMBALLAH
PSCOA BODHISATTVA HIERARQUIA
ASALA MAHACHOAN HUMANIDADE

Respeitante aos Salmos (150 do Quinto Senhor e 5 do Sexto), eles vm a encerrar toda
a magia tergica, como disse Venervel Mestre JHS, sobre o que j tive possibilidade
responder sobre eles, o que reproduzo aqui parcialmente acabando por retroceder questo
Munindra:
So, de facto, muito interessantes as suas ilaes acerca do sentido do versculo 13 do
Salmo 91 (que o 90 na traduo bblica do padre Antnio Pereira de Figueiredo, verso
aceite pelo Professor Henrique Jos de Souza). Antes de tudo o mais, devo afirmar o que
reitero h j muitos anos: a TEOSOFIA de JHS, ou seja, o que este ensinou de indito da
mesma, praticamente desde o elementar at ao mais intrincado no tem absolutamente nada
a ver com o Teosofismo dito popular, antes rectifica-o e supera-o larga e magistralmente.
At onde a insigne H. P. Blavatsky foi, H. J. Souza prosseguiu depois, inclusive clareando
muitos pontos deixados obscuros (qui propositadamente) pela distinta autora. Quem vem
para o nosso meio com a ideia feita pensando que vai encontrar pontos comuns com outras
correntezas de pensamento, mesmo que acaso os encontre aqui e ali de maneira tnue e
esparsa, acaba por deparar-se com uma DES-ILUSO, isto , as iluses, as mayas so desfeitas
de maneira implacvel porque o que aqui se ensina absolutamente diferente e diverso do
chamado religiosismo teosofista e at mesmo do mais conspcuo ocultismo. Sim, tudo
diferente, tudo mais profundo, tudo mais elevado inclusive o vector TEMPLO, para
assim este efectivar a METSTASE AVATRICA, ou seja, do Eu Superior ao inferior e deste,
personalidade, quele, Individualidade. S assim se ter o Vasus Insignis, o Vaso Insigne de
Eleio, o verdadeiro Corpo Eucarstico que o nosso MANASAPUTRA, o mesmo Veculo
Imortal no qual habitaremos um dia, e que um dia, durante a 3. Raa-Me Lemuriana, foi
criado flogisticamente pelos KUMARAS ou Senhores da Mente para servir de veculo fsico
(etrico) aos MUNINDRAS de ARABEL (o 5. Senhor) em nmero de 777. Logo, h 777
MANASAPUTRAS (Filhos da Mente Universal MAHAT). Eles sero os Corpos Imortais dos
Munindras na prxima 5. Cadeia Planetria de Vnus, a qual j comeou a vibrar nesta
mesma presente 5. Raa-Me Ariana. Ser quando o Homem (JIVA) se tornar ANDRGINO,
com os 777 MUNINDRAS dianteira integrados no domnio da sua Conscincia Divina de
MAKARAS. Isto j se faz hoje, logo, trazendo o Futuro subjectivo ao Presente objectivo.
Esse mesmo estado ANDRGINO ou luni-solar como masculino (Mercrio, Hermes) e feminino
(Vnus, Afrodite), donde HERMAFRODITA (expressivo do mesmo ANDRGINO ou ADEPTO
PERFEITO, assinalado no Arcano 9, O Ermito), vem a ser indicado logo ao incio da
abertura do Ritual na Ordem do Santo Graal, onde a destra configura o mudra (gesto
mstico e cabalstico, antes, tergico como verdadeira Magia Sacerdotal) SOLAR (evocando
FOHAT, a Luz Celeste da Energia ELCTRICA Csmica) e a sinistra descreve o mudra LUNAR
(evocando KUNDALINI, o Fogo Terrestre da Fora ELECTROMAGNTICA Planetria), juntas,
unidas na boa disposio do Templrio assim assumindo a priori o estado ANDRGINO.
Sobre isso escreveu o Professor Henrique Jos de Souza na sua Homenagem Maonaria,
quando Mr. RALPH MOORE, o Velho Escocs, o reconheceu como MESTRE SUPREMO DA
MAONARIA UNIVERSAL (EL RIKE, ALLAH RISHI, MAHA-RISHI) no dia 11 de Junho de 1949:
Com a destra voltada para o Cu, e o polegar invertido para a Terra contrariamente a
quantas saudaes caticas foram institudas pelas decadentes ideologias deste ciclo em
franco declnio maiores Homenagens devemos prestar ao mais Digno e Excelso de Todos os
Construtores: O SUPREMO ARQUITECTO!
No dia 6 de Abril de 1957 o nosso Venervel Mestre JHS viu materializado para si o LIVRO
NDICE DOS SALMOS, enviado pelo Excelso Daniel (AKGORGE) que o assinou com tinta azul, e
em cuja pgina 49 vem a fotografia (a preto e branco) do Templo do Meka-Tulan (quadrado
por fora, circular por dentro), da sua entrada engastada na rocha viva. Meka-Tulan a
Capital do Mundo de BADAGAS (bem fsico denso, e etrico tambm). No momento dessa
materializao pararam 3 relgios: o de JHS (de bolso), o da sala da Vila Helena, em So
Loureno, e o da Sede da Sociedade Teosfica Brasileira, no Rio de Janeiro. Depois disso, o
relgio da sala passou a dar um estalido de minuto a minuto como que preanunciando o DIA
DO EQUILBRIO, do RENASCIMENTO DE AKBEL (14 de Abril de 1957).
Pois bem, no LIVRO NDICE DOS SALMOS dado o significado seguinte ao SALMO 90 (91
noutras verses bblicas): 90. Aquele que se torna firme com a assistncia do Altssimo
Esforo para ganhar os verdadeiros dons ocultos por meio das boas aces e da Cincia
Sagrada. Atraco para o Belo, a Perfeio e a Majestade Divina.
No versculo 13 do mesmo est escrito: Sobre o spide, e basilisco, andars e pisars o
leo e o drago.
spide a serpente venenosa, e basilisco o mitolgico lagarto enorme de olhar
mortal. Ambos os smbolos zoomrficos foram adoptados pela iconologia alqumica.
A spide de cor verde e significa o domnio do Ar (VAYU, de cor verde), enquanto
obasilisco avermelhado e representa o domnio (donde os verbos sobre e pisars no
versculo saltrico) do Fogo (TEJAS, de cor vermelha). Trata-se do senhorio sobre a natureza
PSICOMENTAL. J o leo, aqui, vem a ser o aspecto superior da spide ou a sua
configurao csmica como FOHAT, o Fogo Solar ou Csmico, enquanto odrago igualmente
o aspecto superior do basilisco como conformao csmica de KUNDALINI, o Fogo Terrestre
ou Planetrio. Ambas as Foras so o molinete da Evoluo Universal, individual e colectiva,
levando TRANSFORMAO DA VIDA-ENERGIA (JIVA) EM VIDA-CONSCINCIA (JIVATM), nas
palavras magistrais do Excelso KOOT-HOOMI LAL SING. Assim, o versculo no deixa de
correlacionar-se de certa forma ao sentido no Arcano 13, A Morte, mas aqui como a mesma
TRANSFORMAO, que sempre uma RESSURREIO duma condio velha para um estado
novo, indo absoro na GRANDE ME, na ALMA ou MENTE UNIVERSAL (MAHAT).
Por essa razo temos em Frana, na fachada dianteira da Catedral de Chartres (primitivo
santurio siaco romano-celta) o CRISTO PANTOCRATOR (Omnipotente, Criador de Tudo)
expressando o Logos Criador em seu 2. Aspecto ou Hipstase AMOR-SABEDORIA dominando
as energias universais e as naturezas terrenais, por ser o Mundo Celeste, Mdio ou
Intermedirio onde o Pai (1. Logos Divino) e a Me (3. Logos Terrestre) se encontram na
OMNISCINCIA do Filho (2. Logos Celeste), e da os Trs fazerem-se UM S como
PANTOCRATOR, para no dizer, THEOTRIM ou Deus Trino em Aco. Essa mesma
configurao na Catedral de Chartres encontra-se ainda noutras, inclusive na fachada
dianteira da Catedral de Santiago de Compostela, no Prtico da Glria defronte para a Praa
do Obradoiro (sim, a OBRA DO OIRO, a CRISOPEIA, para no dizer, a EPOPEIA CRSTICA).
Deve tambm ater-se ao sentido moral e religioso, no inicitico, do versculo em questo do
Salmo 90 (ou 91), onde o spide e basilisco expressam os hereges e o drago e leo as
heresias, as infidelidades para as 3 religies do Livro (judaica, crist, islmica), sim, por se
aterem e s letra que mata ignorando o resto: sob a qual se vela o Esprito que
vivifica, ou seja, a Cincia Sagrada que leva Perfeio e Majestade Divina
(PANTOCRATOR).

Sobre a natureza sacerdotal e a eficcia do Ritual Eucarstico, tambm j respondi numa
carta privada. Aps informar que a mecnica ritualstica da O.S.G. em Portugal diferir
bastante da efectuada pela mesma no Brasil, adiantei que a Arte Sacerdotal no permite nem
consente qualquer tipo de exerccio alheio vivncia espiritual e ao exerccio de comunho
divina de que todo o sacerdote testemunha efectiva. A no ser que se brinque com as
palavras, que soam bem, e a tem-se os sacerdotes de todos os tipos e cores numa pardia
a cargo distinto de to alta responsabilidade e importncia, onde o primeiro a sofrer as
consequncias de pressuposta queda o prprio oficiante ao Sagrado Ofcio, Sacrum
Officium, Sacerdocium, Sacerdcio Quem que investe quem hoje em dia? Qual a Regra a
que o sacerdote est sujeito? Qual a Celebrao Eucarstica sob que Mandato e Rito? O de
Melkitsedek Qual Melkitsedek? Porque o Rito difere, tradicionalmente, entre Mestre
presente e Mestre ausente? Estas so questes tcnicas que todo o sacerdote eucaristificado
ou consagrado deve saber de antemo. Sobre que assenta a legitimidade da Sucesso
Apostlica, ou por outra, onde est a legitimidade da Sucesso Sacerdotal e respectivas Regra
e Estatuto da Ordem que sem as mesmas se perverte desordem? Ademais, brincar s
missas resulta sempre funesto.
Se a pessoa alcanou um estado de Conscincia Espiritual, obviamente que na celebrao da
Eucaristia ou EU-CRSTICO comungar directamente com o 7. Princpio tmico, e vibrar em
unssono com o MUNDO DOS IMORTAIS, o DUAT, tornando-se um Cidado Duatino (em
conscincia e vibrao) na Face da Terra. Isto por estar objectivamente ligado ao seu Corpo
Imortal, MATRADITZ ou MATRA-DEVA vibrando em Duat, e que o mesmo Vaso Insignis da
liturgia catlica, sempre evocando-o mas sem saber da profundidade sacratssima do que
evoca.
Como raros so aqueles que detm esse elevado estado de Conscincia, o acto eucarstico
fica-se pelo mero simbolismo, que mesmo assim no negativo. A Alma sempre usufrui
alguma coisa do Eu Espiritual cuja irradiao mais facilmente recepcionada atravs da
mecnica ritualstica, e assim d-se vida ao smbolo inerte Mas se a pessoa permanece
inerte, passiva mental e coracionalmente, sem viver o acto transcendental de que participa e
julgar que basta participar para estar salva sem mais e qualquer esforo de aprimoramento
pessoal e colectivo, ento o simbolismo ritualstico permanece morto e assim que, mal
terminado o acto sagrado, logo recomeam as brigas e intrigas entre confrades, o que
deveras constrangedor. Falta a todos absolutamente tomar posse do sentido ltimo e supremo
do termo Eucaristia, como a define JHS na Carta-Revelao de 19.01.1956: Eucaristia
significa: O encontro ou unio com o Eu Imortal ou tornar-se, portanto, Eucarstico, com o
Stimo Princpio ou estado de Conscincia.
Tambm o Licor Eucarstico absolutamente nada tem a ver com alucinognios e afins. Sendo
o Licor de SOMA (LUA) o mesmo que Licor de SHUKRA (VNUS), passa a ter este nome quando
vazado na Taa do SANTO GRAAL e os seus elementos qumicos constitudos de plantas de
caractersticas venusianas como, por exemplo, a veluria theandria, conforme consta no Livro
Sntese de JHS. Para os Alquimistas, trata-se daPanaceia Universal, do Elixir da
Imortalidade ou do LICOR DA QUINTESSNCIA (o mesmo MASH-MASK dos antigos Iniciados
atlantes), pois que composto da quintessncia de determinados elementos naturais e o qual
ajuda a revigorar o corpo fsico do Adepto quando em Misso na Face da Terra, dando-lhe
uma sensao de vigor e lucidez invulgares mas jamais o arremessando para a alucinao e a
dependncia qumica, pois que o prprio Elixir ou Licor tem uma textura rarefeita, quase
etrea. O Mestre JHS chegou a prov-lo algumas vezes em que caiu doente e o seu corpo era
necessrio para realizar a sua Misso no Plano Fsico. No sei se chegou a fabric-lo mas sei,
pelo Livro de Revelaes citado por ltimo, que deixou a sua frmula, e tambm sei que era o
DHYANI BUDHA ANTNIO (Jos Brasil de Souza) quem lho trazia, e outras vezes o prprio
DHYANI KUMARA MIKAEL, este que um dia lhe abriu a porta da Sede da Sociedade no Rio de
Janeiro o prprio Sebastio Vieira Vidal, atnito e varado pela presena do Adepto que logo
se recolheu na Secretaria em conferncia privada com JHS.
Mas o sentido supremo do Licor Eucarstico est alm de toda e qualquer frmula qumica. O
sacerdote investido, em Nome do seu Mestre que o Esprito da Ordem, abenoa a gua ou o
vinho e com tal magnetiza-as indo provocar uma transubstanciao espiritual do lquido,
podendo at alterar a sua cor se for intensa a corrente mondica vinda de seu Ser, em Nome
do Raio Divino que anima a Egrgora da Ordem, e isto implica que o Licor de SOMA expressa a
ALMA e o de SHUKRA ao ESPRITO, e que os participantes ao acto, a comear pelo sacerdote,
podero, mesmo que s seja momentaneamente, elevar na escala vibratria o tom normal da
sua Alma e com isso haver uma aproximao, por exaltao mstica ou samadhi momentneo,
ao Esprito Santo ou Santo Atm em si como Partcula do Todo que o Mestre. Este o
supremo significado de todo o Ritual Eucarstico, onde VNUS, como alter-ego da Terra,
manifesta o ESPRITO.
Dentro de um Ashram ou Santurio, um Mestre Espiritual ou Asheka (Ser Vivente participando
da Quintessncia Universal, consequente da Quinta Iniciao Maior em que se torna
efectivamente Super-Homem, Adepto Perfeito, Mestre Real ou Jivamukta) formado da
quintessncia dos esforos de 7 Discpulos Maiores ou Arhats (da categoria dos Yokanans ou
Druvas), que j so semi-Mestres. Um Choan (Cisne das guas da Beatitude, possudo da 6.
Iniciao Real como Senhor de Raio expressando-se atravs de 7 Adeptos donde os 7 Moryas,
os 7 So Germanos, etc., que do nome s respectivas Linhas ou Raios) constitui-se de 7
Ashekas. 7 Choans ou Dhyanis-Jivas constituem um Dhyani-Budha (Ser que atingiu o Budhado
na Terra depois dos seus esforos como Jivatm ou Adepto Perfeito). 7 Dhyanis-Budhas
constituem um Bodhisattva (da mesma categoria dum Manu ou dum Mahachoan). 7
Bodhisattvas, um Budha Nivri-Kalpa-Samadhi ou de Perfeio Absoluta. 7 Budhas Perfeitos,
um Planetrio ou Kumara (que de Ronda em Ronda faz as vezes de Rei do Mundo, Chakravarti
ou Melkitsedek, sendo como que a personalidade da individualidade Logos Planetrio). 7
Kumaras, um Luzeiro ou Ishvara (Dhyan-Choan). 7 Ishvaras (Logos Planetrios), um Logos Solar
(Maha-Ishvara). E assim por diante
Tem-se no poema de Fernando Pessoa, Cavaleiro Monge (datado de 1932, e que vem a ser
parte doutros poemas msticos feitos na mesma poca pelo autor, nomeadamente sombra
do Monte Abiegno), posto em realce a necessidade da ritualstica como meio de realizao
individual e, tambm, grupal, pois se a evoluo feita exclusivamente pelo prprio, contudo
o trabalho em grupo uma ajuda preciosa imprescindvel onde uma parte comata as acaso
necessidades mentais, emocionais ou fsicas da outra, e assim tudo acaba ficando em p de
igualdade, para que em Templo UM E TODOS sejam mental, emocional e fisicamente UMA S
UNIDADE!
Mesmo assim, repito, a evoluo pessoal s pessoa pertence, e evoluindo pessoalmente vai
afectar positivamente a evoluo do grupo. o UM POR TODOS E TODOS POR UM! Isto que
a Verdadeira Iniciao, onde os processos exteriores vm a reflectir as transformaes
interiores. Na realidade, o Santo Ritual, com toda a sua panplia de SMBOLOS feitos VIVOS
pelo(s) interveniente(s), a expresso externa das realidades interiores a ver exclusivamente
com o Mundo Espiritual de que participa o ritualstico segundo a caracterstica que a doutrina
ou ensinamento lhe d. Por isso o Ensinamento Tergico sobre o Caminho Inicitico
diferente do de outras correntezas de pensamento mstico, pois que cada um afiniza-se com o
Mundo Espiritual conforme o tom natural das suas apetncias psicomentais.

Ainda assim, h quem diga que o Ritual prescindvel e basta a interiorizao mstica da
conscincia imediata. Poder ser mas falha e muito. Pois o RITUAL expressa
canonicamente o RITMO da Matria e s por ele se alcana a VIBRAO do Esprito. Sem Ritual
a comunho e comunicao com o Espiritual inexiste, pois no h outra maneira de
estabelecer a ligao entre RITMO e VIBRAO para que, cannica e regularmente, das fuso
das duas haja a divina HARMONIA. Sem Ritual no se entende nem se comunga directamente
do Espiritual, no no sentido INDIVIDUAL mas no UNIVERSAL. O Esprito no Homem participa
directamente, por via do Santo Ritual, do Esprito Universal de quem parcela. Por isso se
fala em ATM PARCIAL e ATM UNIVERSAL.
Fernando Pessoa, nesse poema citado, retrata o Iniciado como TEMPLRIO, o Cavaleiro
Monge, vem a realar a necessidade do Ritual como meio de evoluo pessoal e grupal,
repito. Pois bem, a Iniciao Menor ou Humana est expressa no Vale: a realizao da
personalidade psicomental. A Iniciao Maior ou Espiritual est expressa na Montanha: a
realizao da Individualidade Atabimnica ou da Trade Superior, Espiritual. Esta representa-
se no prprio Cavaleiro; aquela, no cavalo. Ambos por penhascos pretos, atrs e defronte,
caminhais secretos, isto , enfrentando os seus prprios demnios, as suas nidanas ou
vicissitudes fatais porque impeditivas da evoluo verdadeira da Conscincia, avanam
secretos, annimos, numa batalha s sua, onde o cavalo deve finalmente ser dcil ao
cavaleiro, ou seja, a personalidade alinhada, integrada Individualidade.
Estando o poema constitudo de 5 septetos, no final da cada um est a resposta:
1) Caminhais aliados (interligados)
2) Caminhais secretos (interiorizados)
3) Caminhais libertos (independentes)
4) Caminhais sozinhos (distintos)
5) CAMINHAIS EM MIM!
Isto , fazeis parte de Mim, no sentido de Eu, Conscincia Imortal, que sendo UNA
(Individualidade) como Esprito carece da MULTIPLICIDADE (Personalidade) para se manifestar
objectivamente. Realmente, feita como est a composio no deixa de ser um cavalo
secreto, isto , uma CBALA GEMTRICA ou Fontica, tal qual a Fala dos Pssaros de que
fala o Alcoro, ou seja, a VOZ ANGLICA ou da INTUIO DIVINA (Budhi Taijasi).
O TEMPLRIO na sua dupla funo, CAVALEIRO ou GUERREIRO (TRIBUTRIO) que faz Guerra
Santa (Al-Fatah) sobretudo a si mesmo, sua poderosa e predominante parte mortal. Aqui
se enquadra o LABORA. Tambm MONGE ou TEMPLRIO demandando o Saint Vaisel, o
SANTO GRAAL na sua parte imortal em formao. Nisto entra o ORA ORA ET LABORA
o LABORATORIUM onde se realizam as mais finas especializaes espirituais no acto
permanente de TRANSFORMAO da conscincia mortal na Inconscincia imortal at ento
adormecida ou latente, em semente mais pequena que a cabea dum alfinete, mas que
com a alimentao que o Cavaleiro lhe d acabar por tornar-se Pleniconscincia Divina,
imposta imediata conscincia mortal, porque passageira, transitria entre encarnaes.
No plano cosmognico, vem a ser tambm a descida da Mnada Matria (Pravritti-Marga),
onde de VIRGINAL ou POTENCIAL se torna MATURA ou PATENCIAL, dando-se a subida da
Mnada da Matria ao Esprito (Nivritti-Marga).
Com tudo isso tema ver aquela estrofe do Mantram do Quinto Sistema, composto pelo
Venervel Mestre JHS:
Bate, bate, esforado Obreiro. (MONGE, TEMPLRIO)
Luta, luta, valoroso Guerreiro. (CAVALEIRO, TRIBUTRIO)
Cada vez cavar mais fundo (TRABALHAR COM MAIOR INTENSIDADE)
Para servir ao Rei do Mundo (MELKITSEDEK, CHAKRAVARTI, etc.)
Onde est o Rei do Mundo? No Monte de que fala o poema: Da montanha ao monte, isto
, pela Iniciao Maior ou Real se demanda e alcana o escrnio precioso do Monte Santo onde
vive e vibra o Soberano do Mundo, o Santo dos Santos (AT-HA-KADOSH) com o qual finalmente
se integrar e ser UM! Que monte esse? a Montanha Branca da Iniciao (com o mesmo
valor inicitico do Obelisco e da Pirmide) a quem o poeta chama Monte Abiegno. Se bem
que literalmente Abiegnosignifique tanto begnia como abeto, o significado ser bem
outro e mais esotrico por se tratar dum poema inicitico. Assim, ter-se- de recorrer
CBALA FONTICA, Fala dos Pssaros (SENZAR) para encontrar o verdadeiro sentido de
ABIEGNO, que anagramaticamente d ABEGINO, isto , AB, Pai, em rabe, e GINO, GIN,
DJIN ou JINA. Logo, ABIEGNO ou ABEGINO o MONTE SANTO do PAI DOS JINAS, do DEUS
DOS GNIOS OU ADEPTOS PERFEITOS MENTORES DA HUMANIDADE. Para este Lugar
Sacrossanto ou Centro Primordial, Fernando Pessoa canalizou todas as suas foras e intenes
secretas ou veladas, coisa que j revelara a Oflia Queirz: A minha vida pertence a Mestres
que no permitem
Ora o Pai dos Jinas vem a ser o prprio Rei do Mundo na cspide do Governo Oculto do
mesmo. E o mesmo Abiegno, sendo o poeta portugus e com relaes ntimas ORDEM
ESPIRITUAL PORTUGUESA (M.Z.), s poder ser SINTRA. Esta a Manso do Rei do Mundo,
de cujo seio lapidar comanda os destinos do mesmo como ARA DE LUZ ou ARABEL por ser o
LUZEIRO DE VNUS a ver com a HORA PRESENTE E FUTURA por estar, ademais, encravado,
entronizado no QUINTO Posto Representativo da OBRA DO ETERNO NA TERRA. Sintra o Quinto
Posto Representativo assinalado pela Estrela Flamejante ou TETRAGRAMATON de que fala o
Adepto Fra Divolo a ver com a presente Quinta Raa-Me Ariana onde j se cava fundo,
labora com intensidade na construo causal da futura Quinta Ronda da Terra e consequente
Quinta Cadeia e at Quinto Universo, sob a gide de VNUS ou SHUKRA, a ver com o CLICE
DO ESPLENDOR sem algum amargor! Eis aqui o FUTURO NO PRESENTE e o PRESENTE NA OBRA
DO FUTURO, assim garantindo, dando soluo pela matemtica divina, Marcha da Evoluo
avante.

Se estamos na 5. Raa-Me, significa, logicamente, que na Terra j evoluram 4 Raas-Mes
(cada uma composta de 7 Sub-Raas; cada Sub-Raa composta de 7 Ramos; cada Ramo
composto de 7 Cls e cada Cl de 7 Famlias, sendo cada Famlia um conjunto de 7 pessoas:
av, av, pai, me, filho, filha e primo(a), como elo de ligao com outras famlias), como
sejam:

1. Raa-Me: POLAR ou ADMICA
Continente: Jambu Dwipa (Calota do Plo Norte).
Era Geolgica: Primitiva.
Sistema ou Perodo Geolgico: Arqueano e Algonquiano.
Estado de conscincia interior: Espiritual ou Atm.
Veculo de manifestao exterior: Astro-Etrico (composto dos dois teres superiores dos 4
que se compe o Corpo Etrico).
Elemento natural (Tatva): Akasha (ter).
Sentido fsico: Audio.

2. Raa-Me: HIPERBREA ou HIPERBOREANA.
Continente: Plaksha Dwipa (Calota do Plo Sul, e depois evoluindo para os actuais pases
nrdicos: Groenlndia, Sucia, Noruega, etc.).
Era Geolgica: Primria.
Sistema ou Perodo Geolgico: Cambriano e Seluriano.
Estado de conscincia interior: Intuicional ou Bdhico.
Veculo de manifestao exterior: Fsico-Etrico (composto dos dois teres inferiores dos 4 de
que se compe o Corpo Etrico).
Elemento natural (Tatva): Vayu (Ar).
Sentido fsico: Olfacto.

3. Raa-Me: LEMURIANA
Continente: Shalmali Dwipa (Gondwana, Continente Austral e frica).
Era Geolgica: Primria, Secundria e incio da Terciria.
Sistema ou Perodo Geolgico: Devoniano, Carbonfero, Permeano, Trissico (apogeu),
Jurssico, Cretceo.
Estado de conscincia interior: Mental Superior ou Manas Arrupa.
Veculo de manifestao exterior: Fsico denso (o Homem aparece como um ser concreto,
visvel e tangvel).
Elemento natural (Tatva): Tejas (Fogo).
Sentido fsico: Viso.

4. Raa-Me: ATLANTE
Continente: Kusha Dwipa (parte da Europa, incluindo Portugal, da Amrica do Sul, incluindo o
Brasil, e toda a regio mediterrnea chegando sia).
Era Geolgica: Secundria, Terciria e incio da Quaternria.
Sistema ou Perodo Geolgico: Trissico (apogeu da Lemria, pois quando aparece uma nova
raa a anterior ainda est em funes), Jurssico, Cretceo, Paleoceno, Eoceno (apogeu da
Atlntida), Oligoceno, Mioceno (1. Cataclismo Atlante, dos 4 que fizeram o continente
submergir), Plioceno.
Estado de conscincia interior: Psicomental ou Kama-Manas (ligao do corpo Astral ou
Emocional com o Mental Inferior ou Manas Rupa).
Veculo de manifestao exterior: Emocional, Astral ou Kamsico.
Elemento natural (Tatva): Apas (gua).
Sentido fsico: Paladar.

5. Raa-Me: ARIANA ou RIA.
Continente: Kraunka Dwipa (surge no Norte da ndia, Planalto do Pamir, junto ao Himalaia, e
depois se esprai pelo Globo habitvel).
Era Geolgica: Quaternria.
Sistema ou Perodo Geolgico: Pleistoceno e o actual Antropoceno.
Estado de conscincia interior: Mental Superior ou Manas Arrupa.
Veculo de manifestao exterior: Mental Inferior ou Kama Rupa (rupa termo snscrito
significando com forma, concreto, e arrupa, sem forma, abstracto).
Elemento natural (Tatva): Pritivi (Terra).
Sentido fsico: Tacto.

Nesta presente 5. Raa-Me j se desenvolve o 5. Elemento ou Quintessncia, ter ou
Akasha, e com isso, merc do 5. Corpo Mental Superior, o sentido da audio sua potncia
mxima, acompanhado do Olfacto tambm em supra-desenvolvimento, pelo que um dia tal
como hoje os homens ouvem sinfonias musicais, ouviro sinfonias de aromas
Cada vez cavar mais fundo para servir ao Rei do Mundo aprofunde-se, pois, o pensamento
na contemplao da rvore do Paraso, ela mesma como VIDA mas cujos frutos ou pomos do
a SABEDORIA, portanto, RVORE DA VIDA E DA SABEDORIA. Nela se enroscam duas serpentes,
uma negra e outra branca, aquela SAMAEL e esta LILITH, ou sejam, o Chefe dos TODES e a sua
Excelsa Contraparte montando guarda rvore Proibida no centro do Jardim do Paraso
Terreal, tal qual Mikael guarda o Portal do mesmo. Isto , a OTZ CHAIM hebraica a mesma
RVORE GENEALGICA DOS KUMARAS (KUMA-MARA) que h 18 milhes e meio de anos os
Senhores da Cadeia de Vnus plantaram na Terra, durante a Iniciao Grupal do Gnero
Humano, separando a Humanidade em dois sexos, ficando o princpio activo ou masculino
para o MENTAL ou SABEDORIA (o que corresponde a ADAM ou Ado), e o princpio passivo ou
feminino para o SEXO (Gerao) ou VIDA (o que corresponde a HEVE ou Eva). quando o
Homem deixa de ser hermafrodita e passa a possuir sexos distintos merc do mental
individualizado Comea a a evoluo do indivduo no singular, por seus prprios esforos e
mritos, nasce verdadeiramente o JIVA, isto , a Vida Energia individualizada. A Bblia
descreve esse facto como a expulso de Adam-Heve do Paraso para irem povoar a Terra com
a sua descendncia. Ou seja, MIKAEL ou AKBEL obriga SAMAEL ou ALUZBEL a acompanhar a
Evoluo Humana atravs da Gerao at Integrao final do mesmo Homem na Divindade
latente em si, esta mesma Humanidade liderada pelos GMEOS ESPIRITUAIS em SEPARADO,
que a manifestao na Terra do SEGUNDO TRONO ou ADAM-KADMON como GMEOS
ESPIRITUAIS UNIDOS, isto , o ANDRGINO DIVINO, PRIMORDIAL a nesse Lugar Celeste, sendo
ZAIN-ZIONE em aghartino, ou seja, DEUS PAI-ME CSMICO que na manifestao planetria
tem por aspectos AKBEL (MERCRIO) e ALLAMIRAH (VNUS), HERMES-AFRODITE, ou seja, o
mesmo HERMAFRODITA Divino.
As serpentes negra e branca da rvore da Vida vieram a ser figuradas na geografia
anatmica do Homem, conhecimento muito prezado pelos cabalistas judeus, ainda que duvide
e muito que eles possuam hoje estes conhecimentos. assim que a rvore da Vida vem a
ser a prpria coluna espinhal (astro-etrica) por onde discorre a energia andrgina dourada
que, em medicina aloptica, liga-se por inteiro ao lquido raquidiano. o canal SUSHUMNA.
Laterais, a serpente negra, antes, vermelha ou solar (masculina) PINGALA (sistema nevro-
sanguneo), e a serpente branca, antes, verde ou lunar (feminina) IDA (sistema nevro-
passivo). Na base da coluna, A semente de KUNDA ou KUNDALINI (a ver com a glndula
activadora da actividade sexual ou procriativa, portanto, a ver com a gerao), logo, em
relao com PARVATI ou GIRIJA, podendo ser a HEVE bblica, por analogia figurativa.
Representa a prpria rvore, como VIDA. No topo da coluna, acima do monte de Atlas que
separa o crnio dos ombros, est a cabea por onde KUNDALINI impulsiona
electromagneticamente a actividade cerebral, transformando-a em espiritual, logo, em
SABEDORIA, esta que o atributo primaz do ESPRITO SANTO ou SHIVA. Sim, o ESPRITO
SANTO, seja SHIVA-PARVATI, ADAM-HEVE, SAMAEL-LILITH, STER-ABRAHAM, CRISTO-MARIA,
ALLAH-ALLATAH, etc., sempre o TERCEIRO LOGOS CRIADOR promanado do SEGUNDO LOGOS
ORIGINADOR.


Adentro assim a questo sobre o mesmo PAI-ME CSMICO revestido de FOGO e GUA, ou
seja, o FOGO DA INTELIGNCIA e a GUA DA GERAO. O Pandita(Instrutor, Professor de
Teosofia ou Gupta-Vidya, Sabedoria Secreta, Inicitica)Hutuktu que viveu a Leste numa
estrela, como conta Ferdinand Ossendowsky na sua obra Animais, Homens e Deuses, significa
to-s que vivia na sua Conscincia Divina que brilhava como uma estrela e, como Iniciado
que era, desceu ao Corao gneo do Mundo (AG-HARTA, Corao Flamejante da Terra)
para se integrar a Deus incarnado em seu Corpo, esta mesma Terra ou Bhumi. Sol e Lua sua
frente, como canta a Exaltao ao Graal, tambm vale aqui o SOL para o Seio da Terra, o
Lugar Iluminado dos Deuses, e a LUA para a Face da Terra, o Lugar Sombrio dos Homens. Eis
a os Fogos subterrneos equilibrando com as guas ocenicas.
Da fuso da gua com o fogo nasce a humidade que originar os fungos, raiz da matria ou
terra. Animando a gua est o ar, o oxignio carregado de ter ou energia vital. Assim, este
a quintessncia da Natureza. Como as gentes JINAS de Badagasvivem mais da terra
impregnada directamente pelo ter, v-se que no Submundo predomina o OZONO, donde as
tonalidades azulceas que a se vm, enquanto as gentes JIVAS vivem mais de ar impregnando
directamente o fogo, a gua e a terra, logo, a sua vida depende do OXIGNIO. Eis aqui um
tema a desenvolver mas que por enquanto no o farei
Tambm no deixa de haver relao astrolgica com os elementos dos vrios Mundos da Terra
que se apresentam como aquele jogo das bolas chinesas, onde uma esconde outra e assim
sucessivamente at chegar ltima, que o incio dum novo jogo ou Esquema de Evoluo.
Face da Terra Lua (Caranguejo e Terra) Fsico = Terra (Pritivi)
Badagas Marte (Escorpio e Carneiro) Etrico = gua (Apas)
Duat Vnus (Balana e Touro) Astral = Fogo (Tejas)
Agharta Mercrio (Virgem e Gmeos) Mental = Ar (Vayu)
Shamballah Jpiter (Sagitrio e Peixes) Espiritual = ter (Akasha)
Shamballah, o Sol Oculto da Terra, chamada Laboratrio do Esprito Santo por ser a
Morada do Terceiro Logos. assim que Ela na Terra o prolongamento fsico (etrico) do
Segundo Logos, do Mundo Celeste. Por isso o Centro do Mundo o Cu na Terra, o Paraso
Original para onde j reencaminham as Almas Salvas, os Eleitos por seus prprios e
dignssimos esforos.

Em tudo isso vem a estar presente o fenmeno do Tulkusmo, como lhe chamam os tibetanos.
O Tulku a projeco, emanao fsica da Conscincia dum Ser Superior que o dirige. Por
exemplo, um discpulo que tenha acompanhado o seu Mestre ao longo de muitas vidas acaba
sendo uma representao viva do mesmo, e mesmo que o Mestre j tenha partido fisicamente
continua a ser projeco, prolongamento da sua pessoa e pensamento, cujas ordens vai
executando medida que as recebe. assim que 7 Tulkus constituem um Hutuktu, isto , os
esforos de 7 Discpulos formam um Mestre. Como estiveram muito tempo relacionados ao Ser
dirigente, acontece que os dirigidos at fisicamente se aparentam com ele, e com toda a
facilidade tm a capacidade de receber e projectar os seus pensamentos, emoes e aces.
Isto Tulkusmo. No Tibete, os sucessores de uma linhagem de Tulkus dum Mestre Vivo, por
exemplo, os Kut-Hampas para Kut-Humi, tm o nome de Ku-Kang-Ma.
Tudo na Natureza tulku de algo defico ou superior, logo, do que se acha imediatamente
acima. Por exemplo, o Homem Jiva tulku do Homem Jina, do Gnio, do Iluminado; o animal
tulku do homem, principalmente quando ambos pertencem ao mesmo Raio Planetrio,
portanto, esto em sintonia simptica, acontecendo o mesmo para o mineral tulku da planta
ou vegetal, tais como os elementos naturais so tulkus dos minerais. assim que cada talism
ou anel tributrio (safira para o Norte e topzio para o Sul) mantido por um elemento tulku,
tornando-o anel mgico, o mesmo acontecendo com as espadas e baguetas dos
Tributrios(as).
Segundo a definio do Venervel Mestre JHS, o Tulku uma forma, no caso humana, criada
pelos processos mgicos, antes tergicos da Iniciao Real, sempre com origem em Agharta e
recorrendo aos Poderes Kundalnicos de Kriya-Shakti, o Poder Criador da Mente Universal.
assim que a personalidade humana dever ser Tulku da Individualidade Espiritual, tal qual o
Homem Henrique expressava ao Deus Baal-Bey, e tal qual os Planetrios (Kumaras) vm as ser
os Tulkus Verticais dos Luzeiros (Ishvaras), enquanto os Tulkus Horizontais so os Dhyanis-
Budhas em aco na Face da Terra aparelhados com os seus aspectos superiores, os Dhyanis-
Kumaras, tambm em aco no mesmo Plano.

Pois bem, 7 Seres distintos com as suas respectivas contrapartes, todos de origem aghartina e
evoluo Mondica superior, serviram de Tulkus a JHS, a quem acompanhavam de vida em
vida desde os dias da Atlntida. O nosso grande Revelador, AKBEL (a Mnada Divina para a
Trade espiritual BAAL-BEY e esta para o Quaternrio material HENRIQUE), falou de alguns dos
nomes desses mesmos TULKUS DE JHS. Esses Seres muito influram na dinamizao e
inculcao em solo brasileiro da OBRA DO ETERNO, j que a sua difuso internacional ficou a
cargo dos 7 ARAUTOS ou YOKANS DE JHS, tambm uma espcie de Tulkus seus.
O desenrolar do movimento inicitico de Henrique Jos de Souza comea nos seus 16 anos de
idade no ano 1899, altura em que no saiu de casa para ir ao Norte da ndia, nada disso: fugiu
de casa dos familiares com uma jovem da mesma idade, Helena Iracy Gonalves da Silva
Neves, adolescentes apaixonados vindos para Lisboa, onde era para ficarem de vez. A deciso
de prosseguir a viagem para o Norte da ndia veio muito depois, e por deciso dos Adeptos
Independentes que haviam acolhido os jovens na capital portuguesa. Entretanto no Oriente
Sua Santidade Kjerib Hap Bogdo-Gheghen Hutuktu de Narabanchi Kuri, 31. Buda Vivo da
Monglia tendo por Colunas o 13. Dalai-Lama e o Ser de nome esotrico Takura
Bey ou Trachi-Lama, Supremo Dirigente da Confraria Branca dos Bhante-Jauls e avatara do
Luzeiro de Vnus, em 7 de Abril de 1930 terminou o seu ciclo humano e passou a Chefia da
Obra do Eterno no Oriente ao 32. e 1. Buda-Vivo do Ocidente, Sua Santidade Baal-Bey Hap
Bogdo-Tulan Hutuktu Tulan de Manth Kira, avatara do Luzeiro de Mercrio, assim tomando as
rdeas espirituais da Chefia do Oriente e do Ocidente, portanto, do Mundo inteiro. Mas em
todo o Mundo desde a primeira hora que Henrique Jos de Souza era o chefe universal
incontestvel do Movimento por ele mesmo fundado. Portanto, no percebo porque alguns
ultimamente afirmam que s em 1931 que ele passou a ser dirigente universal do
Movimento Cultural-Espiritualista por si mesmo iniciado oficialmente em 1916, fundando Loja
Teosfica sob o nome Samyama Comunho de Pensamento, na altura aprovada e
reconhecida pela Presidncia da Sociedade Teosfica do Brasil, Rama Nacional de Adyar,
ndia, a qual Sociedade fora fundada em Nova Iorque em 7 de Setembro de 1875 por Helena
Petrovna Blavatsky e Henry Stell Olcott. J antes, 1912, o Professor fundara a 1. Loja
Teosfica do Brasil com o nome de Alcione.Ademais, HENRIQUE JOS DE SOUZA EL RIKE
BAAL BEY so uma e mesma pessoa coexistindo em simultneo em trs planos distintos: Face
da Terra Duat Agharta.
Essas afirmativas esprias, absolutamente descontextualizadas do esquema geral desta Obra
Divina e at pior do que isso em notrias demonstraes de impuberdade psicofsica,
obrigam-me a falar do simbolismo do animal afim a essa natureza que oporco, por em larga
medida colar com alguns aspectos da mediocridade humana. Por ser animal sabujo, de
pocilga, em breve o simbolismo tradicional associou o PORCO ao PROFANO. Foi assim que
Jesus o Cristo decretou: MARGARITAS ANTE PORCOS! No atireis prolas aos porcos. Cuja
frase completa, : No deis aos ces o que santo, nem atireis as vossas prolas aos porcos
(Mateus 7:6). A primeira parte da frase refere-se aos despreparados consciencialmente para
receberem tudo quanto seja santo e sagrado, e que so sempre os primeiros a alinhar no
morticnio moral e at fsico de quem se revela superior a eles; a segunda parte, recomenda a
prudncia de no dar as prolas da Sabedoria aos profanos, pois que logo a seguir, e como
natural ao seu parco estado de conscincia, as iro conspurcar, profanar na pocilga da
vulgaridade. Logo aps, ainda segundo o relato evanglico, Jesus encadeou uma srie de
almas possessas ou de baixssima evoluo a uma vara de porcos que, enlouquecidos,
atiraram-se de um precipcio. Isto quer dizer que Ele os separou e reservou sua condio
bestial em que caram como irrecuperveis krmicos, pelo menos nessa e nas prximas vidas.
Ao encontro disso vem aquela outra frase de Jesus dirigida ao jovem impbere que queria ir
ao enterro dum familiar, isto , queria continuar ligado aos cultos animistas em que militava,
mesmo pressentindo j a Verdade do Mestre: Deixa os mortos enterrarem os seus mortos e
segue-Me! Tanto valendo por: deixa os mortos fisicamente ser adorados pelos mortos
espiritualmente, e SEGUE-ME, a MIM, o EU SUPERIOR, DIVINO, verdadeiramente IMORTAL.
Obviamente o rapaz no teve coragem nem evoluo interior para tanto
Razo porque, por exemplo, o Venervel Mestre JHS desaconselhava severamente o
espiritismo no seio da Instituio e da Obra, mormente na parte Ritualstica, sobretudo no
ODISSONAI: Devemos evitar espiritismo em nosso meio, a fim de no prejudicar a Yoga em
nosso ambiente (Carta-Revelao de 6.05.1952). Alis, todas as religies tradicionais e todas
as Ordens Iniciticas desaconselham severa e vivamente as prticas animistas, vulgo
espiritismo, que so coisas porcas, isto , PROFANAS.
O mesmo sentido filolgico de PROFANO ou PROFANUS, em latim o que est ante o Templo,
isto , fora dele, consequentemente dos Mistrios Sagrados que o Templo representa e
reserva em seu escrnio, tem o termo snscrito PRETA, para designar as pessoas e almas de
precarssima evoluo consciencial ou espiritual.
Esse o sentido primordial, esotrico ou inicitico, por que as principais religies do mundo
desaconselham o uso de carne de porco, por considerarem este como impregnado de miasmas
astrais negativssimos. No sentido mais prtico, objectivo, o Islo, por exemplo, probe a
ingesto de carne de porco pela razo imediata de que por ser uma carne gordurosa ingerida
num ambiente ensolarado, quente como o africano, inevitavelmente s ir provocar
doenas nos comensais. Fora isso, e ainda que no seja a carne mais aconselhvel, por
motivos profilcticos, igualmente deixa-se ao cuidado de cada um e cada qual o preterir ou
preferir a gastronomia da carne de porco. Sim, fica ao cuidado do(a) prprio(a), sem qualquer
espcie de fanatismo proibicionista to tpico no vulgar puritanismo religioso, a ou no
ingesto dessa carne, atendendo e sempre a que no o que entra mas o que sai pela boca
que pode perder o homem
Realmente o puritanismo acaba andando de braos dados com o facilitismo e aingenuidade,
trade dominante nas correntezas neo-espiritualistas actuais em todos os pases. O Professor
Henrique Jos de Souza ensinou aos discpulos a ser maduros mentalmente, logo,
espiritualmente. Ensinou a desenvolver Manas Taijasi, a caminho de Budhi e Atm Taijasi.
Por isso mesmo, a Teosofia que Ele ensinou contraria em quase toda a linha os conceitos
correntes praticados noutras organizaes, e como uma lgica tal que at hoje nenhuma
delas o conseguiu contradizer. Por isso, e incrivelmente (ou talvez no, pois santos da casa
no fazem milagres) no Brasil onde Ele mais odiado e, ao mesmo tempo tamanha a
contradio, mais admirado pelos mesmos que O odeiam. Geralmente pelas razes que o
autor portugus Antnio Tavares, de organizao similar da nossa Obra, exemplifica com
notvel clareza:
Quando, hoje em dia, muitos Discpulos so questionados sobre problemas do nosso tempo, a
sequncia de respostas quase sempre a mesma. O Discpulo tosse um pouco, gagueja ainda
mais e inicia um discurso que se vai revelando perfeitamente incongruente, quase que
aliengena, e que, invariavelmente, termina com algo do estilo: O Universo inteiro Paz e
Amor ou Das profundezas do Espao a Energia Csmica descer sobre ns, o que, no
deixando de ser verdade, de pouco ou nada serve para aqueles que, junto de ns, buscam
uma orientao para aspectos bem concretos da sua existncia.
Colocado perante questes como:
O que pensa do fim do Comunismo na Unio Sovitica?;
O que para si uma poltica educativa espiritualmente positiva?;
Como poderemos resolver o conflito entre o Capital e o Trabalho?;
O que pensa do aborto? E da homossexualidade?,
a reaco do Discpulo sempre de fuga e de autodefesa, sinais evidentes de que h aspectos
do seu conhecimento inicitico que ainda no se encontram suficientemente elaborados.
a esta situao que urge pr fim, sobre estes (e outros mais) problemas que se torna
necessrio lanar alguma luz.
Essa luz a COMUNIDADE TERGICA PORTUGUESA a vem fazendo atravs do vector ESCOLA (e
igualmente do TEATRO e TEMPLO), dando o seu contributo sinrquico ao dealbar de uma Nova
Civilizao que, de vez e para sempre, resolva o magno problema que sempre tem afligido o
Homem: o da sua prpria FELICIDADE.
Eis a a ESCOLA: INSTRUO. Eis a o TEATRO: FORMAO. Eis a o TEMPLO: INTEGRAO.
Sim, pela INSTRUO chega-se TRANSFORMAO; pela FORMAO opera-se a SUPERAO;
pela INTEGRAO consegue-se a METSTASE!
Para atingir esses objectivos individuais e colectivos, nunca em tempo algum tanto a antiga
Sociedade Teosfica Brasileira assim como a Comunidade Tergica Portuguesa funcionou,
funciona ou funcionar no molde exasperante de escola esotrica versusfbrica de
avataras, a comear pelo exemplo do seu lder supremo, Professor Henrique Jos de Souza,
que sempre recusou esse ttulo pblico de Grande Avatara que s o iria cobrir de ridculo e
comprometer seriamente a sobrevivncia da Organizao, sendo isto vlido para todos os
membros. Como se no bastasse, a prpria orgnica funcional do Instituto acaba invalidando
tal pretenso.
Vem a revelar-se em quase todos, seno todos, os casos de profetas, gurus, messias,
iluminados, etc., que nenhuma misso transcendente tm na vida se no a de queimarem o
seu prprio karma, os sintomas declarados de esquizofrenia paranide. Esta uma doena
psiquiatricamente vista como uma significativa perda do contacto vital com a realidade,
atravs do relaxamento das formas usuais de associao de ideias, e que toma forma (ou
aspecto) de parania, vista, por sua vez, como um aparecimento de ambies desmedidas
(suspeitas) que evoluem, geralmente, para a mania de grandeza (megalomania) aliada a
delrios persecutrios. interessante reparar que apesar de se observar o relaxamento das
formas usuais de associao de ideias (caracterstico da esquizofrenia), os sentimentos de
perseguio e megalomania so, frequentemente, estruturados sobre base lgica.
No geral, a esquizofrenia uma das mais devastadoras dentre as desordens mentais
conhecidas, fazendo com que o doente perca (parcial ou totalmente) o contacto com a
realidade objectiva. Os pacientes com essa modalidade de desordem psquica costumam ver,
ouvir e/ou sentir sensaes que realmente no existem na realidade objectiva e concreta, de
que as pessoas supostamente normais partilham; e tais sensaes percebidas pelo
esquizofrnico que no pertencem realidade objectiva das pessoas consideradas normais
so denominadas alucinaes, o que os mdicos hindus chamam mayas, ou seja, iluses.
Com isto, parece notrio que a maioria dos profetas de fins de tempos, onde agora comea
a surgir o boato apocalptico de Sintra versus 2012, vem a estar completamente
mergulhada numa grande iluso vtima da sua prpria ignorncia, a maioria por pretensa
auto-suficincia mas que vem a ser preguia e desmazelo do estudo criterioso e srio das Leis
da Vida, de preferncia auxiliado por um Colgio de Tradio Inicitica para que
efectivamente hoja ORDEM E REGRA ao avesso da DESORDEM E DESREGRA que campeia nos
falsos profetas e messias mancos hoje em dia!

Em tempos escrevi sobre a adulao ou idolatria s pedras e animais em detrimento da
realidade nica, a da adorao verdadeira a Deus Vivo e Verdadeiro em um e todos. Critiquei
a idolatria supersticiosa, ignorante s formas dos Reinos Subhumanos, mas no recuso que
nesses mesmos Reinos hajam expresses mondicas minerais, vegetais e animais com mais ou
menos vibrao que as restantes, de acordo com a mais ou menos evoluo colectiva das
respectivas espcies. Neste sentido, tem-se a vibrao mais intensa de certas pedras
comummente consideradas preciosas, e que so os corpos densos das Mnadas mais
adiantadas do Reino Mineral. O mesmo para o Vegetal e para o Animal e at para o Humano,
onde os CHOANS DE RAIOS (dirigentes dos mesmos) so o melhor (monadicamente) que a
Espcie Humana tem.
por isso que os Sete Dhyanis-Budhas do Novo Pramantha tm as suas pedras preciosas
especficas, tambm perfumes e vegetais e igualmente animais, todos esses expressando as
espcies mais evoludas dos respectivos Reinos, estando sob a tnica vibratria dos 7 Planetas
tradicionais por onde se expressam os Ishvaras(Logos) atravs dos Kumaras (Planetrios), pelo
que a sua vibrao mais intensa e pura que a de outras espcies do respectivos Reinos. Mas
tal no implica que se passe a idolatrar pedras, plantas e animais, to-s a manejar as suas
propriedades ocultas como simples instrumentos que a Natureza oferece, portanto, como
meio e no como finalidade, ao contrrio do que muitos fazem hoje em dia
supersticiosamente. Deste modo, tem-se:

SOL DOMINGO LARANJA
CHAVE ALQUMICA
CARBNCULO (ou OURO)
SNDALO
SIRIEMA
DHYANI-JIVA (CHOAN) SERAPIS
DHYANI-BUDHA ANTNIO

LUA SEGUNDA-FEIRA VIOLETA
CHAVE GEOMTRICA
AMETISTA (ou PRATA)
JASMIM
LOBO
DHYANI-JIVA (CHOAN) KUTHUMI
DHYANI-BUDHA BENTO

MARTE TERA-FEIRA VERMELHO
CHAVE METAFSICA
RUBI
VERBENA
SERPENTE
DHYANI-JIVA (CHOAN) MORYA
DHYANI-BUDHA CARLOS

MERCRIO QUARTA-FEIRA AMARELO
CHAVE MATEMTICA
TOPZIO
CRAVO
CERVO (VEADO)
DHYANI-JIVA (CHOAN) HILARIO
DHYANI-BUDHA DANIEL

JPITER QUINTA-FEIRA PRPURA
CHAVE HISTRICA
RUBINA
AAFRO
RAPOSA
DHYANI-JIVA (CHOAN) SO GERMANO
DHYANI-BUDHA EDUARDO

VNUS SEXTA-FEIRA AZUL
CHAVE ASTROLGICA
SAFIRA
MIRRA
JAGUAR (ou TIGRE)
DHYANI-JIVA (CHOAN) NAGIB
DHYANI-BUDHA FRANCISCO

SATURNO SBADO VERDE
CHAVE BIOLGICA
ESMERALDA
ALECRIM
ANTA
DHYANI-JIVA (CHOAN) AB-ALLAH
DHYANI-BUDHA GODOFREDO

Acerca dos malefcios de certas espcies animais e vegetais, de facto o Professor Henrique
Jos de Souza chamou a ateno para os malefcios da samambaia, cuja natureza
centrpeta atrai a si as energias psico-etricas do meio arredor, tendo assim um
comportamento vamprico ou usurpador da vitalidade alheia. Tambm o gato, animal lunar
profundamente psquico (mais clarividente do que ele s a galinha, ave considerada
estpida por parecer estar noutro mundo, isto , a sua conscincia grupal toda psquica
ou astral estando nesse Plano apesar do corpo fsico manifestado, e talvez por isto os
nauseabundos cultos psquicos afro-lemurianos que hoje invadem as grandes urbes, sirvam-se
de galinhas para os seus cultos mais que prejudiciais Evoluo Humana), atrai sua aura
magntica as energias psico-etricas em volta, e logo se o v lamber ou limpar os plos do
seu corpo como que para expurgar essas mesmas energias naturalmente atradas. O gato um
catalisador psquico, o que faz parte da sua natureza anmica ou animal. No bom nem
mau, naturalmente assim Talvez por isso muitos ocultistas tenham um gato por
companheiro, e outros mais sacrifiquem aos soturnos deuses lunares gatos para encadear,
atravs do magnetismo concentrado nos mesmos, os elementais inferiores e comand-los
sua vontade. Tambm isto fez parte dos cultos afro-lemurianos que se arrastam qual almas
penadas at hoje.
O gato um bom companheiro, discreto e afvel, e no tem nada de mal em si mesmo (tal
qual como a galinha, pois a verdade que a sua carne branca das mais consumidas no
mundo). Contudo, por sua aura magntica, nos casos de crianas dbeis e idosos fragilizados
deve evitar-se a companhia nocturna dos mesmos (dormir na mesma cama, por exemplo),
pois pode acontecer que as energias vitais humanas sejam atradas para a aura vital do
animal. Fora isso, no vejo mal nenhum em ter um gato por companhia, e at poder ser
muito til a presena do mesmo junto dum taumaturgo retirando a molstia ao doente
humano e projectando o devata no animal que logo o devorar, isto , dissipar por meio das
eficientes lambidelas da sua lngua spera, prpria para triturar miasmas psquicos.
O Professor Henrique Jos de Souza tambm falou nos malefcios dos pardais, e logo muitos
passaram a considerar o pardal uma ave nociva, sem o mnimo arromo de raciocnio.
Considerou-o ave nociva por ser propensa a portar doenas, e no que em si mesma seja
negativa. Ademais, sem respeito e amor pelos nossos irmos menores, os animais, quase ou
mesmo impossivelmente o Homem evoluir verdadeiramente. Os fanatismos extremistas so
deprimentes Aceito muito bem que as senhoras, por exemplo, por sua natureza
essencialmente psquica possam antipatizar com a idntica natureza psquica do gato (oposto
do co, que centrfugo e solar), mas isso no significa que seja um animal malfico (como
no o a galinha e, em ltima instncia, a prpria samambaia), to-s as naturezas dessas
espcies, por seu magnetismo natural afim sua prpria evoluo colectiva, podero ser
favorveis ou desfavorveis condio humana. Repare-se s: o Mestre Kuthumi tem no seu
Retiro Privado dois gatos, um siams e outro egpcio, e nunca se queixou dos seus malefcios.
Por seu lado, Morya tem um tigre domesticado (evoluo anterior ao gato) na sua Morada, e
tambm nunca se ouviu que andasse a queixar-se do animal Quero com isto dizer que toda a
Criao Divina, logo, todas as criaturas so essencialmente divinas, e s quem vibra em
padres psicomentais inferiores se apoquenta com dolos anmicos em detrimento do Deus
Vivo que palpita em um e todos, at mesmo na samambaia
Por fim, direi algumas palavras sobre os vectores inter-relacionados Ensinamento Inicitico
Trabalho Inicitico. J tive oportunidade de informar que o Ensinamento Inicitico dado aqui
na Europa, em Portugal pela Comunidade Tergica Portuguesa, na essncia o mesmo que
dado pela actual Sociedade Brasileira de Eubiose, no Brasil. Disse na essncia, isto , nos
princpios temticos e logo na linguagem, mas quanto ao desenvolvimento dos mesmos as
diferenas so muitas e notrias, tanto em Cosmognese, como em Antropognese, como em
Teodiceia. no desenvolvimento dos temas que tudo muda, e, sem querer puxar a brasa
minha sardinha, considero que para melhor, sem deixar lugar a espao vazios e
descontextualizados ante os temas anteriores e posteriores, dando lgica, sequncia e
explicao humana, mesmo sendo assunto transcendente, a assuntos tais como os Dhyanis do
Novo Pramantha ou a controversa questo Henrique e Helenas, por exemplo. Tudo isso
facultado ao membro(a) atravs de monografias (apostilas) temticas pertinentes a cada
Grau. Obviamente que o Trabalho Inicitico levado a efeito pela C.T.P. relaciona-se com
Portugal e a Europa, e, sobretudo, trazer a Europa a Portugal e este project-la
(espiritualmente falando, claro) no Brasil, Ptria do Futuro para o Gnero Humano.
Portanto, todo o compsito tergico assenta na Teosofia do Professor Henrique Jos de Souza,
nas suas Revelaes, das mais simples s mais profundas, e assim, como Ele destinou aos
Portugueses, que vai se criando a teia da aranha douro (no dizer de Baal-Bey) que unir
Portugal e Brasil como Ptria nica do Buda Gmeo do Novo Ciclo, ou seja, MITRA-DEVA
(Portugal) e APAVANA-DEVA (Brasil), Dois em Um como MAITREYA, o Cristo Universal de
Aquarius.

Cada Grau tem o seu Ritual ou Meditao Inicitica conforme o Venervel Mestre JHS (Prof.
HJS) deixou prescrito para os mesmos, pois pela prtica regular das Yogas dos Graus estes do
possibilidade a que o iniciado simblico possa vir a ser efectivamente INICIADO REAL, no do
p para a mo mas paulatinamente, merc dos seus prprios esforos utilizando os mtodos
espirituais legados pelo Excelso Mestre, tendo assim a possibilidade de um dia ver confirmada
nele mesmo aquela parte do Evangelho que diz: O que Eu fao, vs tambm podereis (um
dia) fazer.
Como a energia segue o pensamento, todos os Irmos da Obra do Eterno em qualquer parte do
mundo que estejam, pela comunho de pensamento (Dhran) firmam entre si a UNIDADE de
Obreiros da Nova Era (como diz o Mantram de Mato Grosso), e sentem-se unidos apesar das
eventuais distncias que os separem fisicamente. Por exemplo, a Meditao de Lua Cheia que
os Munindras realizam individualmente em seus lares, e como o espao/tempo no Plano
Kama-Mansico ou Astro-Mental no o mesmo que no Plano Fsico, acontece que o
pensamento comum vem a UNIR a todos em volta do mesmo propsito. O mesmo acontece
quando colectivamente se visualiza o Globo Azul com o Pax dourado.
Neste III Milnio dois Pases acabaro por destacar-se no mapa scio-poltico do Mundo, seja
de que maneira for e leve o tempo que levar: Brasil e Portugal, ambos ligados por laos
sociais e culturais praticamente desde o sculo XVI. J para no falar dos espirituais que so
tudo! Portugal espelha economicamente a crise que hoje atravessa a Europa e o Mundo, no
pode nos prximos decnios tomar a dianteira econmica da Humanidade, mas o Brasil pode,
tem todas as propriedades e possibilidades de se tornar a maior potncia scio-econmica do
Mundo, e nisto contar com o Pas Irmo para o ajudar na Cultura e ele auxiliar na Economia,
ambos os factores imprescindveis para a criao escala planetria de uma sociedade
prspera e culta. Creio, pois, que os laos Portugal-Brasil iro se estreitar ainda mais nos
prximos tempos, pois quem mais manda o 5. SENHOR com um olho no Brasil (Roncador) e
outro em Portugal (Sintra) na construo do V IMPRIO UNIVERSAL, este que s ser Portugus
na lngua mas geograficamente toda a Humanidade.

Esotericamente, o Brasil dar o Poder Temporal a Portugal (MITRA-DEVA) e Portugal o Poder
Espiritual ao Brasil (APAVANA-DEVA). Juntos constituiro o Reinado de MAITREYA, o CRISTO
UNIVERSAL, e para isso, desde 1900 e particularmente desde 1948 quando o Professor
Henrique Jos de Souza estabeleceu as primeiras ligaes oficiais da SOCIEDADE TEOSFICA
BRASILEIRA com os Tesofos portugueses, concorre aco da OBRA DO ETERNO neste
velhinho PORTO-GRAAL, como j lhe chamava Afonso Henriques. Tal propsito vai ao
encontro do que deixou escrito o prprio Venervel Mestre JHS em carta de 1957 destinada
aos Portugueses:
A Teosofia, no Brasil e em Portugal, corresponde a duas Ramas da mesma rvore, que devem
desenvolver-se em harmnico equilbrio como os braos de uma Balana, na qual o fiel a
Grande Fraternidade Branca vibrando no peito do Monarca Universal, de cujo centro mesmo
irradiam para as quatro direces os Quatro Animais da Esfinge, expresso Ideoplstica da
Suprema Hierarquia Assrica. Eu estou em Verdade e Esprito nessas plagas (Portugal),
origem da Obra, porque a sou exaltado com f e amor. Eu sempre estou onde Me amam e
com aqueles que crem em Mim
A Teosofia portuguesa e brasileira vem a constituir as duas Ramas da mesma rvore
(Genealgica dos Kumaras ou Deuses). Se o Brasil se perfilha no horizonte como a futura
Capital Espiritual do Mundo, s o vir a ser na medida em que a aco catalisadora, a gesta
dos Portugueses promova e irradie o V Imprio, para que o Quinto Reino do Esprito Santo, o
do Monarca Universal, Melkitsedek, o seja. No escrnio do porvir, por determinao do plano
do Logos, se firma o duplo privilgio de que o jovem Brasil (o Filho) e o velho Portugal (o Pai)
formem a lateralidade da aco obreira universal, que assim igualmente literalidade. Brasil
e Portugal como a Balana Mstica da Nova Era, em que vem beijar a Terra feliz o Segundo
Logos na pessoa avatrica de MAITREYA.

MANAS TAIJASI A TNICA DA NOVA ERA NA HORA PRESENTE!
GLRIA AO JIVATM HUMANO!
BUDHI TAIJASI A TNICA DO NOVO CU NA TERRA ACTUAL!
GLRIA AO JIVATM SIDERAL!
ATM TAIJASI A TNICA DO NOVO CICLO NA HORA DO AVATARA!
GLRIA A MAITREYA, LUZ DOS TRS MUNDOS MANIFESTADOS
NAS MENTES E PEITOS DE UM E TODOS!

BIJAM

Bretanha mgica (deuses, druidas, templrios, mitos e lendas) Por Vitor
Manuel AdrioSbado, Set 18 2010
Sem categoria lusophia 12:58

Bretanha mgica

A Bretanha a terra da deusa Dana, a mesma Danu dos primitivos Tuatha de Danand, povo
mtico antecessor do celta que preenche a mitologia bret, irlandesa e escocesa do qual diz-
se ter vindo do Oriente, da sia Central, e por isso alguns orientalistas tambm lhe
chamam Duat de Ananda, ou seja, o Povo do Paraso Terreal. Apareceu to subitamente
como desapareceu de repente, diz-se, nas entranhas cavernosas da Terra. Mas deixou os
sinais da sua passagem civilizadora aqui: os monumentos megalticos, os deuses e a religio
dos celtas posteriores, ou seja, as bases teolgicas do druidismo, e at mesmo se lhes atribui
a inveno das carroas, isto , a divulgao da roda, inspirada no formato do disco solar de
quem diziam ser morada da sua divindade suprema, indistintamente chamada Dagda ouLug,
consorte da mesma Danu.
O culto do deus Dagda, Lug, Lugus ou Lux sobreviveu atravs dos ligures, dos celtas e at se
durante a romanizao da Glia, perodo no qual os galos ps-celtas no deixaram de cultuar
esse deus mgico, terapeuta, msico, alquimista e metalrgico, afim ao incio da era dos
metais, que o Cristianismo veio a incorporar no seu santoral adaptando-o hagiografia de
um So Lucas ou de um So Loureno, por exemplo, personagens com nomes de raiz luz em
conformidade s suas vidas santificadas pelo pautado de vivncias solares ou claramente
espirituais, na demanda do mais elevado Deus do Universo.
Assim o mesmo Lug, considerado prprio Deus do Sol que armado da sua lana mgica
expulsou da Bretanha os maus demnios aps uma batalha terrvel em que conjurou os
poderes celestes para levar vitria o seu povo Tuatha de Danand, como contam as antigas
sagas celtas. Mais tarde, durante a cristianizao bret, a lana mgica de Lug seria associada
espada de fogo do Arcanjo So Miguel e este mesmo, por sua primazia celeste e luminosa
junto do Trono de Deus, vindo a ser identificado pessoa solar e primordial do panteo
cltico que era o deus Lug. Foi assim que este reapareceu no culto cristo sob a forma
de Mikael ou Miguel, por ambos deterem o poderio divino junto dos homens.
A deusa Dana ou Danu, por sua vez, era reconhecida a divindade da Terra, da Vida e da
Morte, sendo to relevante que o seu grupo humano de semi-deuses comummente apelidado
Povo de Dana ou Danu, donde Thuat de Danand. A sua importncia ter sido to grande que
deu o seu nome ao Pas de Dinan ou Danu, hoje sendo a bret Ctes-dArmor. Aps a
cristianizao da Bretanha, a deusa Dana, iconografada como uma sereia ou mulher
sobrenatural vinda de Alm-Mar, o Ultramar designativo simblico do outro lado do
Mundo, ou melhor, do Outro Mundo, veio a ser incorporada figura da Padroeira da
Bretanha, Santana, me da Virgem Maria, adaptao feita para substituir o forte culto celta
deusa Lusina, a mesma Danu primitiva. No sculo XIV Jean dArras adaptou a figura
de Lusina sereia sobrenatural Melusina, personagem central do seu romance a qual se diz
ter dado origem s Armas de Lusignan.
Uma outra santa carssima ao Cristianismo Brgida, mas tambm esta uma segunda
verso adaptada da primitiva deusa Brigite dos Tuatha de Danand e dos celtas. As sagas
brets dizem que ela era filha do deus Dagda e que veio a ser a Musa da inspirao dos
bardos, por possuir o Som que vibra no Universo, e tambm aquela que conduz as almas
ao Awen, que era o Cu para esses povos antigos. Alm disso, como grande druidisa ou sbia
sabia das propriedades mgicas e medicinais das plantas, pelo que tambm a consideravam
deusa curandeira. Ora a Brgida crist veio a ser reconhecida como santa intercessora junto
do Cu, curadora dos corpos e almas aflitos e tradicionalmente associada Luz, tal
qual Brigite a filha de Lug.
Os Tuatha de Danand, a quem o rio Danbio e mesmo o rio Guadiana em Portugal devem o
seu nome, apareceram em trs vagas distintas na Europa inaugurando uma nova era de
civilizao: 1.) vindos do Oriente em era incerta, desembarcaram na costa oeste da Irlanda
por volta do 1. de Maio, dizem as crnicas, que a data do festival de Beltane ou
comemorao da Primavera; 2.) da Irlanda ou Erin passaram Esccia, onde impuseram a
cultura e o culto do deus Lug, depressa alastrando ao restante territrio da actual Gr-
Bretanha; 3.) no ano 1000 a. C., data da apario do alinhamento megaltico de Carnac e do
santurio de Stonehenge, Sul de Inglaterra, vindos da Pennsula Ibrica (Galiza, Norte e
Centro de Portugal) os Tuatha de Danandinstalam-se na Bretanha e Gr-Bretanha, ficando
conhecidos como Milesianos. a estes que se deve a maioria dos monumentos megalticos da
Idade do Bronze encontrados nesta parte do Norte de Frana. Estas trs vagas civilizacionais
ficaram conhecidas nas crnicas ogmicas que falam deste povo mtico, como as trs guerras
travadas pelos Tuatha de Danand contra os Fir Bolg, povos decadentes substitudos pela
civilizao daqueles.
Aos Milesianos ou Mile Espaine se uniriam depois os Celtas gahlicos fundadores da actual
Glia. Depois da conquista desta pelos Romanos, a Bretanha passou a fazer parte
da Armrica (Aremoricae, quie est defronte ao mar). Cerca do ano 500 d. C. os Bretes da
Ilha Grande Bretanha sendo atacados pelos Anglo-saxes emigraram para aqui, a Pequena
Bretanha, trazendo os seus costumes e lngua, cedo incorporando-se nos dos autctones que
nas Ctes-du-Nord eram o Pas de Dinan, o Povo da deusa Dana.

A presena cltica, substituta primitiva da Tuatha de Danand, dominante na Bretanha,
nomeadamente nas artes plsticas, na msica e na religio. Nesta, possvel reconhecer na
cruz celta smbolos drudicos coincidindo com o simbolismo cristo. A correspondncia
quaternria da cruz ilustra a repartio dos quatro elementos: ar, fogo, gua e terra, e de
suas qualidades tradicionais: frio, quente, hmido e seco. Ela coincide com a diviso medieval
da regio bret em trs reinos (Domnone, Cornualha e Bro Waroch) incorporado ao quarto
que era o prprio Ducado da Bretanha, independente do reino de Frana at 1532.
Actualmente coincide com os cinco departamentos regionais criados a partir de 1790: Ctes-
dArmor, Finistre, Ille-et-Vilaine, Morbihan e finalmente o quinto ao centro da cruz, Loire-
Atlantique, que onde fica Nantes, capital da Bretanha.
Sobressaindo os braos da cruz celta, popularmente chamada cruz solar, de um crculo
central que os irradia para fora, havendo outro crculo ao centro, os eixos vertical e
horizontal formados pelos braos do cruzeiro lembram a passagem do tempo, os pontos
cardeais do espao, enquanto o crculo mantm a memria perene dos ciclos de manifestao
da Vida Universal. Mas o centro, no qual no h mais nem tempo nem mudana de nenhuma
espcie, o stio de passagem ou comunicao entre este e o Outro Mundo, que para celtas e
cristos corresponde ao Paraso. , pois, um nfalo, um ponto de ruptura do tempo e do
espao que propcio passagem para outras dimenses espirituais que muitos druidas e at
religiosos cristos procuraram adentrar, e talvez alguns tenham conseguido, em suas vidas
corporais procurando a respectiva imortalidade incorporal.
A estreita correspondncia das antigas concepes celtas e de dados esotricos cristos,
permite considerar que a cruz inscrita no crculo, propagada na Bretanha a partir do sculo
VII, tenha representado, qui ainda represente, a sntese ntima e perfeita do cristianismo e
da tradio celta que at hoje imagem de marca caracterstica da Bretanha mgica.

A Bretanha (Breizh, em breto, Bretagne, em francs) ficou composta, em termos histricos,
por duas reas lingusticas: a Baixa Bretanha ou Breizh Izel, a Oeste (Finistre, Morbihan e a
parte ocidental de Ctes dArmor), onde se fala a lngua cltica do grupo britnico
(aparentado ao gals e ao cornualho) designada como breto (ou breto armrico); e a Alta
Bretanha ou Breizh Uhel, a Leste (Ille-et-Vilaine, Ctes dArmor e Loire-Atlantique), onde se
falam dialectos romnicos (langues dol) conhecidos como Gallo.
Os nomes realmente bretes s aparecem nos ltimos sculos da Idade Mdia, perodo no qual
a lngua bret falava-se a oeste de uma linha indo de Saint-Brieuc a Saint-Nazaire, passando
por Loudeac e Ploermel. Portanto, o limite entre os nomes bretes e os nomes franceses no
era muito claro, porque numerosas migraes tiveram lugar no decurso dos sculos entre os
dois lados dessa linha. Pode-se ento estimar que os nomes mais antigos de famlias brets
remontam ao sculo XI.
nesse sculo que aparecem os nomes ditos solenes, ou seja, muito prximos ou mesmo
ligados s lendas de Cavalaria, particularmente do rei Artur e seus cavaleiros da Tvola
Redonda tendo por conselheiro o druida Merlim, saga essa que se diz ter transcorrido na
floresta mgica de Brocliand, aqui mesmo na Bretanha, onde cavaleiros andantes e magos
druidas conviveram e deixaram fama envolta em halo de mistrio. Ento aparece um nome
como o do cavaleiro Gwenole, nome breto oriundo de gwenn, branco, e uual, valoroso.
Pode-se igualmente citar Catuun, o homem de combate, formado de cat, combate, e
de uun, o homem.
Mais alguns exemplos de nomes bretes correntes: Legoff (ferreiro), Prigent(provindo
de prit, bela, e gent, raa), etc. Alguns prefixos podem ajudar a reconhecer um nome
breto: ab e ap na raiz de mab ou map, filho de, ou ento ker, significando o domnio, a
cidade, o lugar.
Nas diversas expresses das artes plsticas, e nomeadamente na msica, ainda hoje a
influncia ancestral do esprito celta consegue a anular a presena crist que veio com a
romanizao nos sculos V-VI. Ao nvel musical, a msica de dana cantada (kan ha diskan, ou
canto e contra-canto) interpretada com dois instrumentos tradicionais da Bretanha
herdados, assim como as danas, da cultura celta: o biniou(espcie de gaita de foles, tambm
chamada cornemuse bret) e a bombarda(espcie de obo), que so muito tocados tanto
na Alta como na Baixa Bretanha. Os bailarinos juntam-se nas chamadas fest-noz (festas
nocturnas) ou nas fest-deiz(festas diurnas), como primitivamente faziam as populaes celtas
para celebrarem alegremente o amor e a vida, ora volta das fogueiras, ora em campos
trigais celebrando a abundncia e prosperidade.

Mistrio inicitico dos 7 Santos fundadores da Bretanha

Os 7 Santos fundadores da Bretanha (crist) parecem ser uma cpia fiel dos originais 7
druidas que assistiam cabea da religio celta na mesma Bretanha. As suas vidas quase
improvveis deram-se nos sculos V e VI na poca da emigrao bret na Armrica, e a sua
histria aquela da passagem da Glia Armrica Bretanha. Supondo-se que esses religiosos
tenham pertencido aristocracia britto-romana, por serem portadores de nomes latinos
gentlicos, como por exemplo Paulus Aurelianus(Saint Pol Aurlien), vieram a instalar-se em
sete lugares distintos que j eram espaos de peregrinao e culto celta, tendo a fundado as
suas dioceses, e depois de mortos esses religiosos foram proclamados santos pelo povo
devido aos milagres que ocorriam junto s suas sepulturas.
Tendo os sete santos fundado sete cidades episcopais, o itinerrio de peregrinao a todos
eles corresponde ao que a Tradio Inicitica das Idades apelida de Caminho da Iniciao,
demarcado por sete etapas distintas onde em cada uma se adquire novo e mais amplo estado
de conscincia, correspondendo a determinado elemento da Natureza, rumo Perfeio
Divina assinalada pelo Centro Primordial, tanto no Homem como na Terra (o supremo estado
interior simbolizado tradicionalmente pelo tmulo milagroso de algum santo falecido, ou
ento pela gruta ou a cripta simblica donfalo, literalmente umbigo, indicativo do mesmo
Centro Primordial).

Sendo o itinerrio da peregrinao catlica aos tmulos dos sete santos possvel adaptao de
igual roteiro sagrado pelos celtas, para todos os efeitos modalidade dinmica ou mvel de
encontro entre as duas tradies, as ditas cidades episcopais brets podem assim ser
transpostas para os sete estados que demarcam o Caminho da Verdadeira Iniciao, que
sempre, seja sob que modalidade for, o da transformao da Vida Energia em Vida
Conscincia, tanto na Natureza como na sua partcula individualizada, o Homem.

1. Etapa Quimper, fundada por Saint Corentin
Atributo: Peixe
Significado: Firmao da F
Estado e Elemento: Fsico e Terra

2. Etapa Vannes, fundada por Saint Patern
Atributo: Igreja
Significado: Afirmao da F
Estado e Elemento: Vital e gua

3. Etapa Dol, fundada por Saint Samson
Atributo: Serpente
Significado: Vencer a heresia
Estado e Elemento: Emocional e Fogo

4. Etapa Saint-Malo, fundada por Saint Malo (Melaine)
Atributo: Barca
Significado: Evangelizao
Estado e Elemento: Mental Concreto e Ar

5. Etapa Saint-Brieuc, fundada por Saint Brieuc
Atributo: Lobo
Significado: Dons dos sacramentos
Estado e Elemento: Mental Superior e ter

6. Etapa Trguier, fundada por Saint Tugdual
Atributo: Pomba e pergaminho
Significado: Sabedoria da Palavra
Estado e Elemento: Intuicional e Subatmico

7. Etapa Saint-Pol-de-Lon, fundada por Saint Pol Aurlien
Atributo: Drago
Significado: Posse da Sabedoria
Estado e Elemento: Espiritual e Atmico

A fama dos sete santos originou a criao do Tro-Breizh, a peregrinao aos Sete Santos,
devido aos numerosos milagres produzidos em torno dos seus tmulos, o que veio a
popularizar este primitivo itinerrio inicitico contribuindo fortemente para a identidade
religiosa bret.

Esta tradio dos Sete Santos fundadores da Bretanha tem origem nessas outras bizantina e
muulmana referentes aos Sete Adormecidos de feso e aos Sete Adormecidos da
Caverna. Na verso crist, os sete Adormecidos eram sete nobres cristos (Maximiano,
Malchus, Marciano, Dinis, Joo, Serapio e Constantino) que escapando s perseguies de
Dcio, o imperador romano, refugiaram-se numa caverna da montanha prxima da cidade de
feso, e a Deus adormeceu-os por tempo indeterminado. Na verso muulmana, esses
mesmos Sete Adormecidos de feso so chamados Ahl-a-Kahf ou Ashb-al-Kahf,
literalmente, as gentes da caverna ou a gruta, citadas na 18. surata do Al Coro.

Ser na tradio transhimalaia referente aos Sete Rishis ou Reis Divinos que desde o Mundo
Subterrneo de Agharta dirigem os destinos da Humanidade, que os cristos e rabes tero
recolhido e adaptado s suas doutrina o conceito dos Sete Sbios e Santos Adormecidos na
Caverna, ideia tambm explanada por Plato, tendo a gruta secreta o significado de oculta
e inviolvel. O sentido de adormecer equivale ao estado de inactivo, o que, pegando
ainda na tradio transhimalaia, significa que est acordado ou activo um determinado
Rei Divino durante determinado ciclo, enquanto os outros dormem. No Final dos Tempos ou
do Ciclo de Manifestao Universal, todos os Sete Reis estaro despertos e implantaro a
Concrdia Universal sobre a Terra, tal a mensagem derradeira desta mesma tradio
espiritual comum s religies crist e islmica. Nesta, ainda um co, chamado Qitmir, quem
guia os peregrinos at entrada da Caverna de acesso ao Paraso Perdido onde esto os Sete
Adormecidos. Posto assim e vendo que Saint Brieuc tem por atributo um lobo ou um co,
assim como Saint Malo a barca alusiva da mesma Agharta, ou at mesmo Saint Samson e Saint
Pol tendo por atributos a serpente cuja expresso superior o drago, mas ambos expressivos
do Fogo da Sabedoria oculta no seio da Terra, acaso no tudo isto por demais significativo?

Monte Saint-Michel, um Centro Csmico na Terra

O Monte de Saint-Michel sem dvida a expresso de um Centro Csmico no mapa
gnoseolgico de Frana para os estudiosos da Tradio Primordial, os quais chegam a situar a
a cabea espiritual de Frana, dispondo o seu corao em Paris, a cidade-luz, e o
ventre em Lyon, a cidade eleita pelos ocultistas dos ltimos trs sculos para fundarem e
propagarem os seus movimentos e ideias esotricas para toda a Frana, Europa e at o
Mundo, como foi o caso da famosa Maonaria Egpcia de Cagliostro (sculo XVIII), iniciada
nessa cidade no sul do pas.
Fazendo fronteira da Normandia com a Bretanha, na embocadura do rio Couesnon, no
departamento da Mancha, desde muito cedo (sculo IV-V) esta ilhota rochosa foi consagrada a
Saint-Michel e Notre-Dame Sous-Terra, debaixo da Terra, portanto, subterrnea.
Inicialmente habitada por druidas ou sacerdotes da religio cltica que chamaram ao
local Monte Tombe, da palavra celta tun, significando elevao, mas que depois os
eremitas cristos usando do latim converteriam em tumba, ou seja, a tumba ou sepulcro,
contudo prevalecendo at hoje a raiz do fillogo original celta por que se conhece esta ilha
de Tombelaine ou o Monte Dol, a ver com dlmen, o jazigo funerrio dos antigos celtas.
No princpio do sculo VIII o Arcanjo So Miguel apareceu em sonhos a Aubert, bispo de
Avranches, cidade prxima do Monte, e ordenou-lhe que construsse um mosteiro nessa ilhota
grantica. Ele assim fez, depois das provas de veracidade que pediu ao Ser divino e este lhe
deu, desde tocar com o seu dedo o crnio do religioso incrdulo, significando que lhe
transmitiu a iluminao espiritual, at descobrir-se um touro roubado no alto da ilhota, como
lhe predissera o Arcanjo, mas que alegoria de uma nova religio, crist, substituir a
primitiva celta representada no touro roubado, animal totmico dessa primitiva sociedade
agrria. Aps, em 16 de Outubro de 708 consagrou ao Arcanjo de Deus o recm fundado
mosteiro beneditino no Monte da sua evocao, originalmente chamado Monte Saint-Michel
em perigo do mar (Mons Sancti Michaeli in periculo mari), epteto dando a entender que
seria sobretudo evocado por alguma confraria piscatria local.
Esse mosteiro recebeu reformas romnicas nos sculos XI-XII e em sua volta nasceu uma
pequena cidade fortificada, a que se d o nome convencional de bastide, e no sculo XIII
recebeu a influncia magnfica do gtico a ponto de at ao presente chamar-se a esta
construo a Maravilha.

No cimo do pinculo mais elevado do mosteiro, cerca de 80 metros de altura, destaca-se a
esttua dourada do Arcanjo So Miguel elevando na destra a espada e tendo aos ps o drago,
aparentemente representativo da heresia, realmente expressivo dotellos-draconis latino
ou wouifre em celta, que dizer, as energia telricas correndo no seio da Terra mantendo a
vida nesta, tal qual as veias no corpo humano so os condutos do sangue vital sobrevivncia
orgnica.
O Arcanjo Miguel ou Mikael vem a ser Metraton, a medida (meta, metra) perpendicular da
Terra ao Sol (Aton), pelo que o intermedirio entre o prprio Eterno e a Humanidade
mortal. Este facto regista-se em alguns pormenores da esttua alada do Ser sobrenatural: a
sua espada erguida em perpendicular ao corpo; a ponta bainha da arma tocando a cauda do
drago, designando a funo intermediria ou psicopompa; finalmente a rodela cltica
apontando para baixo, simblica do Sol que alumia a Terra, justificao reforada pela cor
dourada ou solar do conjunto com o Arcanjo dardejando raios de luz de sua cabea, aurola
esta decerto inspirada na primitiva iconografia mitraica, a do deus solar Mitra que o
igualmente solar Cristo substituiu pela adopo catlica dos primitivos smbolos daquele.

Se Mikael ou Miguel quem liga a Terra ao Cu, essa assinala-se neste lugar na cripta
romnica de Nossa Senhora Subterrnea, ligada aos primitivos cultos ctnicos dos celtas e
primeiros cristos eremitas daqui, a qual consignada na Cabala judaicaShekinah, a
Presena Real de Deus na Terra, tradicionalmente assumida como aspecto feminino da
Divindade, e assim que se liga s guas, mulher, Me Divina associada ao prprio Esprito
Santo. J Miguel representa o aspecto masculino da Divindade, a terra, o homem, o Pai
Eterno. Terra e gua so, com efeito, os elementos predominantes que do o dom de
Maravilha a este Mons Saint-Michaeli.
Vrios indcios apontam este mosteiro beneditino como importante centro espiritual, talvez o
mais importante de toda a Frana medieval dos primeiros tempos do cristianismo europeu.
aqui que entra a doutrina oculta da Shekinah para os hebreus, ou Sakinah para os rabes,
tendo o seu principal ponto de referncia no Antigo Testamento, nas passagens onde se trata
da instituio de um centro religioso e espiritual: a construo do Tabernculo, a edificao
dos Templos de Salomo e de Zorobabel. Tal centro, constitudo em condies regularmente
definidas, devia ser efectivamente o lugar da Manifestao Divina, da Presena Real de
Deus, Shekinah, sempre representada como Luz tornando o lugar da sua implementao
verdadeiro Centro Csmico na Terra, cabea original da F que vai expandir-se a outras
partes. Foi precisamente isso que aconteceu aqui no Monte Saint-Michel, em
cujaShekinah est a causa da Influncia Espiritual presidindo a todas as modalidades de
Iniciao e Iluminao. Ainda que a Igreja Crist lhe chame Bno, o sentido exacto
Influncia Espiritual, como se traduz no termo hebraico original, berakoth, e no
rabe barakah.
To importante era este centro religioso e espiritual que ficaram clebres asperegrinationes
michaelis para ele durante a Idade Mdia: os peregrinos proviam-se de um bordo de madeira
com um n no centro e um cajado curvo no extremo, carregavam um alforge de couro,
vestiam uma capa vermelha chamada pelerina, e por alguma das cinco rotas principais
chegavam ao Monte. Seguiam pelos montais ou caminhos do Paraso. Chegado meta,
diante de So Miguel no altar-mor da igreja, quase sempre o peregrino fazia-lhe uma oferta:
uma concha de molusco ou uma insgnia de peregrinao; estes objectos de pano ou estanho
coziam-se na roupa e representavam o Arcanjo.

Saint Melaine e o Rei sagrado (Saint-Pierre de Rennes)

No fronto da igreja de Saint-Pierre de Rennes, capital da Bretanha, est um grupo
escultrico cujo simbolismo e significado liga-se inteiramente saga mtica de Saint Melaine e
prpria fundao da monarquia crist pelo rei merovngio Clvis (cerca de 466 27.11.511),
neste territrio cedo alastrando a todo o espao da actual Frana.
Saint Melaine, considerado o Padroeiro da Bretanha, nasceu em data incerta em Plaz no
Crebro, perto de Redon, e morreu em data igualmente incerta, talvez 6 de Novembro de
535, ou 572 ou mais provavelmente 530, sendo enterrado sobre a colina do Campo de Repouso
onde foi construda a pr-catedral de Notre-Dame em Saint Melaine de Rennes.
No fronto em causa tem-se ao centro um globo com trs flores-de-lis encimado por uma
coroa real suportada por dois anjos laterais apontando abaixo a Cruz com a Pomba do Esprito
Santo. Expressivo das Armas da Monarquia francesa inaugurada pelo rei Clvis que teve por
conselheiro Melaine, diz-se que a mesma foi fundada por obra e graa do Esprito Santo,
acontecimento centralizado na pessoa do santo padroeiro da Bretanha encabeando um tipo
peculiar de iniciao senhorial ou mariana. O seu prprio nome Melaine, em
latim Melanius ou Mellanus, o derivado do antigo breto Mael, que quer dizer prncipe e
vem a revelar a sua origem nobre galo-romana, cuja casa familiar ainda jovem transformou
num mosteiro, ou seja, da sua descendncia consangunea sairia a ascendncia espiritual dum
colgio mestral, sob a sua chefia humana e o Orago sobre-humano de Santa Maria e o Esprito
Santo, por certo destinado constituio de uma realeza bret independente do jugo poltico
do imprio romano, o que s conseguiria pela converso ao Cristianismo da soberania gallo-
romana vigente.

Sucedendo a Saint Amand como bispo de Rennes no sculo VI, Melaine privou com o soberano
Clvis, e como seu conselheiro secular decerto influenciou a este e a sua mulher Clotilde que
no ano 496 viu aparecer-lhe um Anjo que lhe ofereceu um lrio, reproduo hagiogrfica do
episdio primaz ocorrido com a Virgem Maria quando lhe apareceu Gabriel, o Anjo da
Natividade trazendo o lrio e assinalando-a como portadora da semente que frutificaria como
Realeza Divina. Com efeito, aqui ser Clotilde a primeira a converte-se ao Cristianismo pela
possvel afiliao ao colgio de Melaine, e depois o marido, de quem se diz que foi ungido rei
cristo com o santo leo trazido do Cu no bico de uma Pomba que era o prprio Esprito
Santo, facto que neste fronto se assinala na Pomba no centro da Cruz de Malta ou dos
Hospitalrios, tambm conhecida por Cruz de So Joo, o mesmo que baptizou Cristo e lhe
reconheceu a legitimidade Divina, facto que transposto para este quadro breto significa o
reconhecimento cristo de Clvis, cujo reinado colocou sob o padroado do Esprito Santo
assinalado nas trs flores-de-lis em tringulo invertido, simblico da vulva feminina dando
luz um novo estado psicossocial, aqui a monarquia crist cuja fundao se atribuiu prpria
Santa Maria incarnao do Esprito Santo, desta maneira cabea da Santssima Trindade,
regime esse que viria a submeter a populao galo-romana da Bretanha.
A uno divina como rito de passagem confirmando que alm de rei temporal se tambm rei
espiritual ou ungido, a ministrao dos leos poder ser feita por um pontfice homem, mas
para todos os efeitos quem os traz a mulher, neste caso de Clvis, o Esprito Santo.
Os galo-romanos bretos daqui eram os Redones (donde Rennes herda o seu nome, a
latina Civitas Redonum na Glia romana, mas que antes chamava-se Condat em celta), nome
da tribo gaulesa que povoou esta parte da Armrica no sculo II a. C., dizendo-se que esta
igreja de Saint-Pierre est construda sobre um antigo santurio do povo Redone, raiz do
termo celta red, ir a cavalo ou ir em carro, possvel aluso s primitivas peregrinaes
que sairiam daqui rumo ao Monte de Saint-Michel, cujo smbolo do Arcanjo lanceando o
drago tambm est aqui assinalado num medalho, entre o globo real e a Cruz de Malta,
esta que parece conter um enigma relacionado com esse facto.
A Cruz mostra-se cortada muito propositadamente por duas linhas cruzadas e segundo vrios
autores parece tratar-se de uma cabala gemtrica ou jogo criptado de letras, onde aparecem
o E e o S que se cruzam para formar as palavras Esse e Sees de dois lugares muito
conhecidos: Esse, perto de Rennes, para o clebre dlmen da Rocha das Fadas (Roche aux
Fes), e Sees, na Normandia, para a roda medieval da sua catedral gtica. O conjunto
codifica as latitude e longitude dum lugar celebrrimo: o Monte Saint-Michel! O rei Sol, Lus
XIV, foi Gro-Mestre da Ordem de Saint-Michel, fundada por Lus XI. E neste fronto aparece,
tambm muito significativamente, a divisa do rei Sol: Nec pluribus impar, a nenhum outro
comparvel, encimada pela cabea humana que representa o Astro-Rei.
A vida de Saint Melaine est recheada de factos extraordinrios que atestam a sua
envergadura de personagem civilizador e poltico. Contudo a sua popularidade deve-se
sobretudo aos milagres que se produziram aps a sua morte, enquanto o seu corpo era
transportado de barca sobre a Vilaine at Rennes. O mais espectacular deles bastante
espantoso: ele libertou vrios prisioneiros doentes encerrados numa torre, na qual se abriu
uma brecha passagem da barca enquanto os prisioneiros viam as suas cadeias cair. O sentido
desta lenda claramente poltico: refere-se libertao do povo galo-romano do jugo do
imprio latino.

A viagem martima, neste caso fluvial, depois de morto, ainda assim fazendo milagres e
conduzindo sobrenaturalmente a nau ou barca, converte o santo em nauta, ou seja, em hbil
nas artes sagradas do mar que se confunde com o Alm, o Mundo dos Imortais, o que significa
na linguagem esotrica que em vida alcanou o grau elevado do Mestrado transcendente.
Dirigir a barca e operar milagres sobre as guas, equivale a ter alcanado o domnio absoluto
das foras desconhecidas da Natureza, que s pode ser alcanado por aquele que, mediante o
processo inicitico, se identifique com ela.
Em Rennes actualmente Saint Melaine tem trs dias de festa em sua memria: 6 de Novembro
(morte), 6 de Janeiro (enterro) e 11 de Outubro (transladao).

Saint-Thlo e o cervo de Daoulas (Finistre)

Num recanto da igreja da abadia de Santa Maria de Daoulas, em Finistre, v-se uma curiosa
imagem dum bispo com bculo e mitra montando um veado, tudo em madeira policromada do
sculo XIII, o que tem suscitado as mais variadas interrogaes sobre quem seja e o que
significa.
Trata-se de Saint-Thlo, um dos santos bretes mais ou menos mticos cuja santidade no
reconhecida oficialmente pela Igreja Catlica. Thlo ou Thliau foi bispo de Landaff, no Pas
de Gales, sendo filho de Ensic e de sua mulher, Guenhaff. Nasceu perto do ano 485 na parte
meridional de Inglaterra, perto da cidade de Monmouth, e acostou a Dol (Ille-et-Vilaine), na
Bretanha, onde foi acolhido cerca de 549 pelo bispo Samson. A sua morte comummente
fixada nos anos 560 ou 565. De notar ainda que fora sagrado bispo de Landaff para substituir o
seu mestre entretanto falecido, Saint Dubrice, no ano 520, e depois quando se retirou
substituiu-o o seu sobrinho, Saint Oudoce.
O nome deste santo anda associado ao sentido da cidade de Saint-Thlo, comuna francesa da
regio administrativa da Bretanha Norte, no departamento Ctes-dArmor, nascida do
desmembramento da parquia primitiva de Cadelac, por causa da reduo ou detrimento da
floresta de Loudac, onde os celtas tinham importante santurio dedicado ao deus
Cernunnos, representado com cabea de veado.

por essa razo que alguns vem em Saint-Thlo, como em Saint Edern, o deus celta
Cernunnos cristianizado. Com isso, deu-se o mais elevado significado ao prprio cervo, animal
associado a Thlo que vem a ser um derivado hipocorstico de Eliud (to-eliud) significando
Ungido de Deus, ou seja, o prprio Cristo. assim que o cervo ou veado aparece na
iconografia medieval relacionada ao tema dos santos caadores, por norma reis, com uma
cruz brilhante entre as suas hastes, indicativo de animal sagrado perseguido em montarias
reais que depois se deixa imolar e aps ressuscita, tal qual a Paixo, Morte e Ressurreio de
Cristo.
Portador do Lenho Sagrado na sua cornadura, o cervo assim sinal de renovao cclica e,
precisamente por isso, intermedirio entre o Homem e a sua Transcendncia (tal qual o Cristo
intermdio entre Deus Pai e a Humanidade); conhecedor das plantas, tanto medicinais como
msticas, e divindade em si mesma entre os celtas, que o representavam em Cernunnos e o
dignificavam como portador de abundncias e de agilidade, tanto fsica como espiritual.
O facto de Thlo montar (donde montaria, que uma modalidade da Iniciao obtida aps
demanda ou peregrinao, portanto, Iniciao activa ou guerreira (kshatriya, em snscrito)
prpria para reis e cavaleiros, donde as artes venatrias da falcoaria e montaria serem
exclusivas da nobreza e por isso chamadas iniciao real, igualmente iniciao
senhorial ou mariana, por ser Santa Maria quem assiste ao cavaleiro de demanda cuja
profisso de armas d-lhe como vizinha constante a morte, donde ele evocar constantemente:
Ave Maria, orai por ns na hora da nossa morte) o cervo, tem o duplo significado dele ter-
se unido com Cristo, passando tambm a ser Ungido de Deus, um Ser Crstico, e igualmente
a passagem cclica da religio celta crist, o que se representa nesse santo breto sobre o
animal.

Sendo o cervo animal de abundncia e agilidade para os celtas, sinal de exteriorizao das
prprias e divinizadas foras telricas animando a Terra, s as poderia montar um Hommo-
Teluricus, isto , o prprio Thlo ou Thelos, nova verso cristianizada do primitivo deus da
abundncia Cernunnos, agora celebrado anualmente a 9 de Fevereiro, disposto assim no
calendrio litrgico muito apropriadamente para no se confundir com o Imbolc ou Oilmec,
que a cultura celta celebrava a 2 de Fevereiro como uma das suas principais festividades
agrrias, celebrando a recuperao da terra do Inverno e o Sol fortalecendo-se para a
Primavera. Era a poca de incio do processo de aragem da terra e do plantio, processo cujo
xito punham sob a proteco da deusa Brgida (Brigith ou Briga), que era quem abenoava as
semeaduras para que frutificassem e dessem boas colheitas.
Igualmente no deixa de ser significativo o facto dos antigos cavaleiros da Ordem do Templo
terem uma especial venerao por Saint-Thlo, inclusive aparecendo o nome deste (Saint
Theliaut) numa acta de 1182 enumerando os bens dos Templrios na Bretanha,
particularmente em Saint-Thlo cujo primitivo mosteiro de Daoulas, fundado no sculo VI, foi
substituda pela abadia de Santa Maria cerca de 1167-1173, dos cnegos regulares de Santo
Agostinho. Esta casa religiosa esteve sob a proteco directa do Templo, podendo at
aventar-se a hiptese da imagem de Saint-Thlo e o Cervo serem produo templria.
Assim como Saint-Thlo aparece iconografado junto ao cervo divino, igualmente aparecem
outros santos, como So Conrado, So Eustquio, Santa Genoveva, So Frutuoso de Braga, So
Mamede e Santo Huberto, este o mais famoso dos santos reis caadores, mas que tambm
em Portugal se retrata na lenda templria do stio da Nazar, onde o almirante-mor da frota
templria, D. Fuas Roupinho, ao perseguir um cervo, foi salvo de cair num precipcio pela
prpria Virgem Maria que lhe apareceu fazendo o cavalo estacar.

A milagrosa Virgem Negra de Folgoet

A devoo milagrosa Virgem Negra de Folgoet datar do sculo XIV, poca da cristianizao
desta Deusa Me por via da propaganda milagrosa de uma estranha lenda relacionada com Ela
e um tal de Salan que na floresta prxima descobrira a sua imagem enegrecida pela terra
onde estivera enterrada durante sculos.
Conta a lenda que um eremita chamado Salan, a quem o povo alcunhava de For ar Coat
(Louco do Bosque), vivia junto de uma fonte encantada na floresta prxima de Lesneven
(consumida por um incndio em 1427). Este Salan era devotadssimo da Virgem Maria e tinha
uma imagem da mesma, que dizia ter descoberto enterrada junto a essa fonte. Pouco depois
da sua morte em 1358, com a idade de 48 anos, descobriu-se que uma flor-de-lis tinha criado
razes na sua boca e que sobre a mesma escrava escrito em letras de ouro: Ave-Maria. A
devoo ao santo eremita e santa imagem milagrosa cresceu rapidamente e em breve
trecho deu-se incio construo da baslica de Folgoet.
Salan ser sobretudo a converso em eremita cristo do esprito da floresta para os
antigos celtas, o deus Cernenus, que os latinos chamaram Silvano (do latim silva, floresta)
e era a divindade dos povos pastoris. A floresta ou bosque a forma adoptada para exprimir a
prpria Natureza Me origem da vida e dos seres, inclusive dos deuses menores do gallo-
romano, e que veio a tomar a cor negra por sua condio de Divindade Primordial. O prprio
topnimo Folgoet refora esse sentido mgico-florestal, pois provm do latim folum,
folhagem, e do breto coat, rvore.

A flor-de-lis que saa da boca de Salan, Silvano ou Cernenus como estilizao da flor do lrio,
assinalava a passagem definitiva do culto ancestral ao cristo por via da devoo mariana que
constitua uma espcie de nascimento religioso pr-anunciado pela apario milagrosa da
imagem da Virgem, sendo que tradicionalmente o lrio a flor da anunciao.
Mesmo anunciando a nova forma cultual da Me Divina, esta mantm a sua cor negra original
de Deusa Me Primordial, herana iconogrfica dos cultos ancestrais dos celtas relacionados
com a Me Terra, o tero Gerador, a Deusa da Fertilidade e Fecundidade. Quando frtil
est manifestada, tem a cor branca. Quando fecunda encerra a semente ocultada, tem a
cor negra. Portanto o atributo de fecundidade est primeiro que o de fertilidade, pois nada
frtil sem ser primeiro fecundado.
Com esse atributo de fecundidade vem a ser a Matria-Prima, a Primordial Negra ou ante-
Manifestao dos alquimistas, em conformidade prerrogativa bblica de que antes da Luz
(branca, dia) havia a Treva (negra, noite). Isto mesmo corroborado pelo enigmtico Jean-
Julien Champagne (1839 1953) que usou o pseudnimoFulcanelli, alquimista francs
contemporneo autor de duas magnficas obras de Alquimia: O Mistrio das Catedrais (1926)
e As Manses Filosofais (1930).
Famosa pelo seu grande poder de realizar milagres sempre a ver com a vida e a morte e
tornando os lugares da sua apario plos de peregrinao intensa e de grande poder, no
contexto da sociedade rural medieval a Virgem Negra era sobretudo uma deusa agrcola por
cuja imagem se manifestavam os atributos benficos da Grande Deus Me Primordial, cujo
culto original tinha honras maiores que ao Deus Filho, por ser Ela a origem da F, e assim
mesmo da Natureza fecunda de que dependiam os povos. Dizer-se que esteve muito tempo
escondida na terra, o mesmo que a consignar Deusa Oculta, Negra, o que se assinala na Lua
expressiva do tero, da Matriz da Criao cujas fases regulam os perodos agrrios de
semeadura e colheita, e tambm o da gestao dos seres.

Por isso a cor negra da Virgem a mesma primordial apontando o Grande tero da Vida
gerada nele e a ele, no final da existncia, a mesma Vida se recolhe. Com isso, a Grande Me,
com o seu potencial de gestao e gerao, possibilita todas as manifestaes,
transformaes e evolues da Vida, a qual recolhe a si no final de cada manifestao, seja
ela a de um homem ou a de um mundo. Razo porque personifica a Magna Dea, a Grande
Deusa, Maha-Shakti para o Oriente, a Fora Vital que gera, mantm, anima e unifica, que
sendo Ela o Oceano da Vida conduz aos seres imersos nas suas correntes atravs dos
movimentos das suas guas da Vida, donde ser apelidada da Conceio ou Concepo,
sobreposta Lua crescente que, como astro da noite ou do negro, representativo
do Caos ou Noite Csmica, o mesmoPralaya do Oriente, assiste aos ciclos de vida e morte de
todos os seres. O perodo de existncia destes vem a ser o Cosmos ou Dia
Csmico, Manvantara para os orientais, marcado pela cor branca e a Lua Cheia, para todos os
efeitos, antecedido pelo negro primordial.
Por essa razo a Virgem Negra simboliza a Terra Virgem, ainda no fecundada ou povoada,
pelo que vem a valorizar o elemento passivo do estado virginal. O escurecimento das imagens
das Virgens, enaltecido na Europa ocidental no final da Idade Mdia, tambm se deveu cor
sombria dos cones orientais da religio bizantina, nessa poca exercendo grande influncia
na arte religiosa latina.
Por outro lado, no perodo medieval coincidente com a apario de qualquer Virgem Negra,
houve sempre uma reactivao social, artstica e cultural no seio da sociedade pela
aproximao do Ocidente ao Oriente, e assim mesmo uma irrupo do elemento feminino,
no s com o culto mariano mas tambm de forma idealizada no amor corts, apesar das
grandes discusses dos tericos escolsticos sobre a Natureza, a carne e o pecado, a alma e a
virtude, semeando uma improdutiva disfuno entre o Esprito e a Matria que chegou aos
nossos dias.
Finalmente, para o Islo a virgindade de Deus como Mulher a Luz inviolada que ilumina os
Eleitos; a esse ttulo, chamada de Virgem-Me a hora da vida que a primeira. Mas
tambm a ltima. Ela que abre o caminho da Iluminao e leva a termo o mstico caminhar.
A Virgem de Luz revela ao Eleito a forma espiritual que nele o Novo Homem, tornando-se
seu Guia e conduzindo-o em direco s Alturas da Cidade Celeste que aqui, no Folgoet,
estaria representada na floresta encantada onde morou Salan e morreu com a Ave- Maria na
boca.

O Graal de Saint-Michel-en-Grve

Saint-Michel-en-Grve lugar breto testemunho flagrante da substituio quase abrupta do
culto primitivo s divindades ancestrais por outras novas cristianizadas possudas de atributos
idnticos aos daquelas. assim que aparece aqui So Miguelocupando o lugar original do deus
celta Lug herdeiro da tradio de Dagda ou Daga Devos, o deus bom, dos Tutha-de-Danand.
Na igreja de Saint-Michel-en-Grve suspeita-se que o beatssimo So Miguel vencendo aos ps
o Demnio emblemtico da heresia e das crenas herticas, como se v no seu altar, poder
muito bem ser a imagem substituta do primitivo deus Lug, e que o Demnio vencido possa ser
a figurao diabolizada pelas foras dominantes do imprio latino da primitiva religio celta.
Essa transformao cultual de Lug em Miguel representa-se na guia esculpida no altar a qual
significativamente foi um dos smbolos desse deus da primitiva religio solar celta, sendo ela
mesma smbolo eminentemente solar, emula da ave Fnix que ressuscita das suas prprias
cinzas ao calor do Sol. Sendo subsidiariamente smbolo imperial, e nos santos sinal de
adscrio a uma concreta mstica activa capaz de superar todos os embaraos que possa
antepor-lhe o mundo profano. O seu domnio o do ar, ou seja, o dos cus que conquista nos
quais carece de rivais. A guia a excelsa mensageira de Deus, e considera-se mensageiro de
Deus quem a tem como atributo ou sinal, como Mikael ou Lug.

Na base da arcada dentro da igreja de Saint-Michel-en-Grve, aparece o relevo do Clice
Eucarstico, de forma sbita um tanto inusitada. Objecto litrgico cristo expressa aqui a
memria dum outro similar ancestral: o caldeiro de Dagda. Tal caldeiro tinha propriedades
mgicas, isto , teraputicas e espirituais.Teraputicas por os Tuatha-de-Danand
possivelmente servirem-se dele para fabricar medicamentos herbrios; e espirituais pelo
significado transcendente do objecto pomo central da funo sacerdotal assegurada pelo deus
Dagda, justamente at aparecer na forma de Lug entre os celtas bretos. O caldeiro
mgico de Dagda reproduzido fielmente no mito do Saint Vaisel, o Santo Vaso que os
Cavaleiros da Tvola Redonda demandaram incansavelmente nas florestas encantadas da
Bretanha, chamando-lhe Santo Graal.

a que o Graal assume duplo sentido interligado: como Graal-Conscincia ou estado de
conscincia espiritual, e como Graal-Objecto, representativo dessa mesma condio
consciencial demandada cuja revelao ou meta final corresponde sempre apario da
Virgem Maria ou at mesmo a do Esprito Santo, quando no pelo prprio So Miguel.
Graal tem afinidade filolgica com o grego Krater, literalmente, copo, vaso ou vasilha
grande, onde se misturava o vinho com a gua e depois era despejado nos copos dos
comensais, pelo que tambm tem a vez com a raiz Kera, misturar. Mas esta mistura
tambm tem um sentido alqumico que a liturgia lhe imps: o vinho dionisaco ou crstico
junto gua mercurial opera a transformao corporal do Homem, ou seja da Matria, o que
representado pela Virgem revelada. assim queGraal, Krater e Kera originam as expresses
provenais Graalz e Grazale, prato, que pela afinidade com o latino Gradalis deu
gradual, isto , gradualmente servido ou transmitido, sobretudo na sua funo inicitica.
Por transformao e adaptao filolgica em conformidade a conter algum lquido ou seiva
vital que com o Cristianismo se identificou como o Sangue de Cristo, em breve o Saint
Vaisel chamado de Sang Real ou San Greal (Saint Graal), para todos os efeitos significando
vaso, como o caldeiro de Dagda, o vaso alqumico e at mesmo o tero inicitico da
Mulher, microcosmo do maior da Me-Terra.
Alguns trovadores medievais (Robert de Boron, Chrtien de Troyes e Wolfram dEschenbach)
tambm interpretaram o Graal como uma pedra, chamando-lhe Garal, literalmente, Pedra
de Deus, assim dando igualmente sentido gralico ao altar da liturgia, como pedra ou mesa
do sacrifcio divino. Vai neste sentido a verso mais esotrica de tendncia crist relativa
aos elementos clticos da narrativa do Santo Graal onde se mostra o sentido baptismal,
eucarstico e pentecostal da gua hermtica ou mercurial transformada em vinho da
Salvao, smbolo gnstico da prpria Sabedoria Divina que, desfeche a mesma tradio,
quem revela o Graal em Glria junto a Galaaz, epteto arturiano do prprio Cristo.
A pedra santa aqui, nesta parquia de Saint-Michel-en-Grve, igualmente alusiva ao culto
primitivo s pedras, algumas talhadas em forma antropomrfica, pela populao celta da
Bretanha, o que foi severamente condenado, com posterior perseguio feroz mas pouco
eficaz, nos conclios toledanos dos anos 681 e 682, e no conclio de Rouen em 698, tornando
proscritos os veneratores lapidum, adoradores das pedras, atravs do anatema sit
veneratoribus lapidum, antema aos veneradores das pedras.
As primitivas lendas crists da Bretanha do Jos de Arimateia como o portador do
Evangelho do Graal a, ou seja, da sua Tradio que disseminou em pouco por toda esta
regio mgica cedo alastrando Europa inteira e at chegando ao Novo Mundo, a Amrica,
seguindo um itinerrio secreto por sete catedrais crists desde cedo ligadas ao mesmo Saint
Vaisel, como sejam: 1.) Abadia de Westminster, Londres, Inglaterra; 2.) Santa Maria
Maggiore, Roma, Itlia; 3.) Catedral do Precioso Sangue, Bruges, Blgica; 4.) Catedral de
Santa Maria Maior (S Patriarcal), Lisboa, Portugal; 5.) Catedral de S. Pedro e S. Paulo,
Washington, E.U.A.; 6.) Catedral da Cidade do Mxico, Mxico; 7.) Baslica do Salvador, S.
Salvador da Bahia, Brasil.
A parquia de Saint-Michel-en-Grve era a Locmikel en Haye, possuindo a raiz loc o
significado comum de lugar, mas com a especificidade religiosa de lugar consagrado,
assim se identificando ao temo hindustnico loka, que significa o mesmo. Loc como lugar
associa-se a Lug-ara, altar de Lug ou lugar do deus Lug, como o seria aqui. A verdade
que o culto a Saint-Michel propaga-se na Bretanha entre o final do sculo X e a primeira
metade do sculo XII, destinado a suceder s antigas divindades pags ou campesinas s quais
os altares druidas estavam consagrados, sobretudo a Lug, o supremo deus Luminoso do
panteo gallo-celta. exactamente a partir dessa poca que em torno do lugar consagrado
(Locmikel) fixou-se populao fundando parquia. tambm na mesma poca que os nomes
em loc foram estabelecidos na Bretanha.

A Capela do Graal em Trhorenteuc

A Lenda urea de Jacobo Voragine e os chamados Evangelhos Apcrifos, particularmente os
Evangelhos de Filipe, Maria Madalena e Jos de Arimateia os quais a Igreja no reconhece no
seu dogma oficial, falam unanimemente que aps a Paixo do Senhor diversos Apstolos
vieram para a Europa, dentre eles Maria Madalena e Jos de Arimateia, uma trazendo o Vaso
do Blsamo com que ungiu o divino Mestre e que desembarcou no Sul de Frana, e o outro
carregando o Clice Sagrado que recolheu o Sangue do Salvador e que desembarcou no Norte
de Frana, na Bretanha. Daqui incansvel peregrinou at ao Sul do Pas pregando a Palavra e
fundando igrejas. Depois desapareceu, dizem uns que voltou ao Norte e da passou para a
Gr-Bretanha, e outros afirmam que est sepultado na catedral de Nicsia, em Chipre, onde
venerado como So Trfimo.
O facto que a lenda da Linhagem Sagrada dos Apstolos tem por finalidade retratar a
primitiva dispora apostlica ao Ocidente europeu para nele implantar e expandir o
Cristianismo, facto que aqui na Bretanha se revestiu de mitos maravilhados por sua unio
religio original dos celtas. Foi assim que o Caldeiro de Dagda dos sbios druidas se
transformou no Santo Graal dos bardos cristos, cuja prova mais flagrante tem-se nesta igreja
de Sainte Onenne de Trhorenteuc, mais conhecida por Capela do Graal.

A decorao e imobilirio da mesma transmite a mensagem da passagem do celticismo ao
cristianismo atravs do mito do rei Artur e do mago Merlim, este representando o sacerdcio
druida e aquele a cavalaria crist, assegurada por paladinos em nmero igual aos 12 Apstolos
de Cristo, tendo fundado a Ordem da Tvola Redonda em cujo centro se colocava a Taa do
Graal, smbolo da sua demanda mstica cujo fim era o seu encontro com Deus Esprito Santo
representado no mesmoSaint Vaisel, o qual lhes concederia a luz da imortalidade espiritual a
quem chamavam Santo Amor ou Suma Caridade. Interessante que Trhorenteuc significa
em breto Pas da Caridade, e est prximo da floresta mgica de Brocliand palco da
demanda do Santo Graal pelos druidas e cavaleiros deste mais clebre e misterioso de todos
os mitos medievais.
Nesta igreja de Sainte Onenne, os seus smbolos celtas esto convertidos em iconologia crist,
mas sem lhes retirar o halo mgico que envolve todo o espao sagrado, cuja riqueza
encontra-se nas diferentes ilustraes evocando as lendas arturianas confundidas com as
celtas atravs dos seus vitrais e pinturas, onde num quadro v-se a apario do Santo Graal
aos cavaleiros da Tvola Redonda que, dizem alguns, era feita de carvalho e de freixo. Ora
este ltimo nome, freixo ou onn, em celta, veio a dar One, Onnen e Onenne, afinal o nome
da santa eremita do lugar.
Num mosaico, v-se o cerf volant aureolado com o colar crucfero no pescoo, tendo em sua
volta quatro lees aureolados. Representam Cristo e os quatro Evangelistas, ou seja,
alegoria da cristianizao do povo da floresta de Brocliand vista atrs do cervo, o qual seguia
os seus druidas cujo maior de todos, Merlim, dizem estar a sepultado e cuja pedra de
sepultura aparece entre os lees da pintura.

Numa pintura em vitral, os Anjos seguram o Santo Graal para onde Jesus Cristo verte o Seu
Sangue, alanceado no peito pela lana do centurio romano Longino, lana essa identificada
aqui outra lana mgica de Lug, deus supremo do panteo celta. Toda essa cena paira sobre
o rei Artur e seus pares que mesa ou tvola comungam da ceia de po e vinho, prerrogativa
celta da Eucaristia crist.
Num outro quadro, apresenta-se uma cena de amor corts: num banquete com o rei Artur
cabea de uma mesa repleta de iguarias, vem-se donzelas e trovadores tendo frente de
todos Sainte Onenne segurando o basto de freixo com uma mo e com a outra abraando um
bouquet de rosas, flores do Amor cuja filosofia os trovadores, como fiis do mesmo,
divulgaram por toda a Europa junto das cortes e do povo.
H ainda a pintura alegrica do lugar prximo do Vale sem Retorno, lugar das ltimas
predies de Merlim quanto ao desaparecimento da religio celta at ento a nica que
havia, e tambm o lugar onde a fada Morgana aprisionou os seus amantes infiis dentro de
uma muralha de fogo guardada por um gigante barbudo armado de uma maa, fogo esse sado
de dois drages que vomitam chamas um ao outro: o drago branco do Bem, e o drago
vermelho do Mal. Por fim, aparece na cena Lancelot du Lac, o melhor cavaleiro do mundo,
que vence as provas colocadas sobre o seu caminho e liberta os prisioneiros.

Esta igreja nica no seu gnero, no deixando adivinhar exteriormente a sua riqueza interior,
emana uma permanente mensagem de tolerncia aos seus visitantes. Foi para esta pequena
comuna que em 1942 veio desterrado o abade Gillard, porque contrariava o clero com as suas
ideias heterodoxas que raiavam a heresia do mundo esotrico ou inicitico, muito
particularmente quanto Linhagem Sagrada dos Apstolos em que acreditava. Ele decidiu
reconstruir esta igreja romnica, e o primeiro vitral chamado da Tvola Redonda foi
realizado e posto em 1943 por um pintor de Nantes, Henri Uzureau. A partir de 1945, o abade
foi ajudado por dois prisioneiros de guerra alemes, o ebanista Peter Wissdorf, que fabricou
os bancos e a abbada de madeira, e o artista pintor Karl Rezabeck, que realizou quatro
quadros representando o mundo celta, a lenda arturiana e o cristianismo. Os vitrais, os
quadros e o mosaico do Cervo branco com colar de ouro criado por um artista
contemporneo, Jean Delpech, representam os vrios elementos desses trs mundos,
unificados harmoniosamente pelo abade. Para isso, ele encontrou um elo comum entre eles:
o Santo Graal. Este frequentemente representado, e por isso esta igreja tambm tem o
nome de capela do Graal. Actualmente, o abade falecido est sepultado sob a igreja.

Deplorao do Cristo em Chapelle-de-Brain

Na igreja paroquial de Chapelle-de-Brain consagrada a Saint Melaine, est um grupo
escultrico de cermica policromada retratando a Deplorao do Cristo. Retrata a
passagem sacrificial em que aps retirado da Cruz o corpo inerte de Jesus jaz no regao de
sua Me dolorosa amparada por Maria Madalena ajoelhada a seus ps, e por Joo Evangelista
atrs dela confortando-a. Ladeando a cena trgica, est direita Nicodemus portando a caixa
dos blsamos destinados a perfumar o corpo de Cristo, e esquerda Jos de Arimateia
apresentando o sudrio com que se envolveria o mesmo corpo inerte.
Esta cena clssica do Cristianismo parecendo nada ter de heterodoxa e estar dentro dos
cnones ortodoxos da doutrina catlica, contudo oculta uma mensagem que das mais
importantes apesar de todas as controvrsias sua volta: a da linhagem sagrada
pressupostamente iniciada por Jesus Cristo e Maria Madalena.
Escusando penetrar o terreno movedio das efabulaes fantasistas e cingindo linguagem
viva dos smbolos tradicionais, antes de tudo o mais impe-se indicar que o episdio da Mater
Dolorosa foi propagado a partir do sculo XIII pelos Franciscanos, interpretando-o como o
sacrifcio do inocente Cordeiro de Deus, mensagem de entrega incondicional desses
Espirituais s dores do mundo e que veio a ser concretizada como Misericrdias ou casas
religiosas de socorro social, e sobretudo como promessa de Ressurreio, base da F crist e
justificativa do Segundo Advento do Senhor.
Jos de Arimateia (celebrado a 17 de Maro) uma das primeiras figuras da lenda e tradio
do Santo Graal, pois ter sido ele quem recolheu o Sangue de Cristo no Clice da ltima Ceia,
aps a morte do Mestre no Calvrio, e depois o ter trazido para o Ocidente. Envolver o corpo
santo no sudrio e depois dep-lo na cripta fnebre, sinal de sabedoria secreta entretanto
cessada de revelar-se directamente por o corpo do seu emissor, Jesus, estar desfalecido.
Recolhendo-se o Sangue Real ou Sang Grealno Clice Sagrado, como a mais pura essncia vital
que o Homem tem, significa a manuteno da tradio secreta ou esotrica do Cristo, j no
como Revelao directa pelo Prprio mas como Culto permanente da celebrao de promessa
de Ressurreio e Advento ou Parsia Universal, realizao a consumar-se quando um dia
Homem e Deus sero um s: Humanidade divinizada. Esta a mensagem carregada pela figura
de Jos de Arimateia com o sudrio, tendo encabeado a dispora dos Apstolos ao Ocidente
europeu como linhagem sagrada, segundo a lenda urea, e tendo na cabea o barrete frgio
ou livre o mesmo aponta-o simbolicamente como Adepto Perfeito ou Iniciado na Tradio
Secreta revelada por Jesus Cristo, a mesma de que falam por metforas os quatro evangelhos
cannicos e abertamente o nmero vultuoso dos ditos evangelhos apcrifos, termo grego que
quer dizer secreto, no reconhecidos oficialmente mas que eram estudados no movimento
dos gnsticos ou filhos da Sabedoria (tesofos) dos primeiros tempos do Cristianismo.
Nicodemus (celebrado a 3 de Agosto) segundo o relato no Evangelho de Joo fazia parte do
sindrio judaico e ops-se condenao de Cristo, de quem era considerado o Seu discpulo
secreto. Iconograficamente figura nos Descimentos da Cruz e nos Enterros de Cristo, junto
aos ps de Jesus. Lavar e perfumar com blsamos o corpo inerte, tem o sentido simblico de
reconhecer Cristo como Santo verdadeiro em vida e assim reconhecendo a santidade do
cadver, prestando venerao a esse que, por algum motivo transcendente, mantm os
valores espirituais muito alm da sua prpria putrefaco. Com a uno fnebre, Nicodemus
reconhece no corpo desfalecido que fora animado efectivamente pelo Ungido de Deus,
o Cristo. Essa extrema-uno perpetua-se at hoje como derradeiro sacramento da Igreja
Catlica.

A presena de Joo Evangelista na Deplorao de Cristo e por se lhe atribuir o livro
do Apocalipse que refere o Advento de Cristo e da Jerusalm Celeste sobre a Terra,
representa o discpulo amado ou o conservador da doutrina do Amor, sentido dada
mesma Gnose como conhecimento da natureza de Deus e crena de salvao pela sabedoria
espiritual. Esta salvao pressupe a ressurreio corporal. Ciente disso, conforta a Mater
Dolorosa, expressiva da prpria Me-Terra, Mater-Rhea ou Matria por momentos separada do
seu Princpio Espiritual assinalado no Cristo imolado, e por isso chora e geme sendo
confortada tambm por Maria Madalena, esta e Joo espiritualmente Filhos de Viva. Maria
Madalena quem encerra a promessa de ressurreio e eternidade do Cristo, e por isso ao
terceiro dia da Morte do Salvador ela a primeira a v-lo ressuscitado.
No importante que acaso Maria Madalena e Jesus de Nazar tenham casado e dado
gerao. Se aconteceu, muito natural que assim fosse porque era de lei judaica que os
rabinos, e Jesus era rabino, casassem. O importante que Maria Madalena, ainda segundo
a lenda urea, veio para a Europa, para Frana e deu incio ao seu apostolado que marcou
decisivamente a presena da Mulher na Igreja, como Apstola da Palavra e como Profeta de
Advento.
muito significativo que esta Deplorao de Cristo (transferida para aqui em 1886 dum
oratrio situado no cemitrio local que a tradio oral diz ter sido oferecida pelo
cardeal Richelieu (1585-1642) a uma famlia de Brain, que o cannico Guillotin de Corson diz
ter vivido neste lugar em 1781 e atribui a feitura da pea ao escultor Tavau Pierre-Jean)
esteja precisamente aqui, na antiga Plaz bero natal de Saint Melaine e que hoje Brain,
termo proveniente do breto bren ou brenno, significando pinhal extenso que havia aqui no
sculo XII. Nesta poca o culto cltico ainda no se desvanecera completamente, pelo que a
Cruz do Senhor era ento uma mistura de elementos decorativos da arte celta o que vinha a
distingui-la notavelmente doutros formatos de cruz.
A cruz celta inscrevesse num crculo que as suas extremidades ultrapassam, de modo que ela
conjugue o simbolismo da cruz e do crculo. Pode-se acrescentar ainda o elemento central, a
pequena esfera no centro geomtrico da cruz e no meio dos braos. No primeiro perodo da
arte celta as cruzes eram completamente inscritas no crculo e sem qualquer decorao.
Depois os braos passaram a ultrapassar ligeiramente o crculo. Finalmente, as cruzes so
feitas maiores, cobertas e rendilhadas. possvel reconhecer neste tipo de cruz smbolos
celtas coincidindo com o simbolismo cristo.
Por essa via poder ser que a Deplorao de Cristo tambm seja referncia tradio
celto-crist, que sem a presena maior dos Apstolos talvez nunca conseguisse estabelecer-se
na Frana druida e vencer a tarasca, o drago mtico simblico da heresia, isto , da
primitiva religio celta aos olhos da nova crist.

Os Templrios na Bretanha

A Ordem dos Cavaleiros Pobres de Cristo e do Templo de Salomo, vulgo Ordem dos
Templrios (aprovada pelo Papa Honrio II em 1128 e abolida pelo Papa Clemente V em
1314), foi o primeiro instituto de monges cavaleiros que o mundo ocidental conheceu.
Conhecidos por sua valentia nas batalhas em que eram quase invencveis, assim como pelas
suas riquezas que todos lhes confiavam, ricos e pobres, por os considerarem de honestidade
imaculada, e tambm conhecidos pelas manobras poltico diplomticas que mantinham com
todo o mundo civilizado, mormente com o Oriente islmico, o que mais distinguiu os
Templrios foi sobretudo a fama de que possuiriam conhecimentos esotricos ou iniciticos
heterodoxos muito superiores comum ortodoxia da religio catlica convencional. Esta fama
veio a ser a causa principal da sua ensombrao e abolio no sculo XIV.
Apesar da Ordem dos Templrios ter sido fundada na Terra Santa, em Jerusalm, a sua
organizao jurdica e militar aconteceu na Europa, em Frana donde era originrio o seu 1.
Mestre Hugo de Payens (1070-1136). Durante o sculo XII os Templrios expandiram-se
rapidamente por toda Bretanha, indo edificar castelos, palcios e igrejas graas s numerosas
doaes de terrenos que a nobreza e o eclesistico breto lhes fez. Em 1217 o duque Pierre
Mauclerc e Alix de Bretagne, sua mulher, confirmaram aos cavaleiros do Templo todas as
doaes feitas pelos seus predecessores: Conan III e Conan IV, Alain Le Noir, conde de
Penthivre, Hol, conde de Nantes, o que Geoffroy III e a duquesa Constance. Eles
acrescentaram a oferta de uma terra em Messac que se tornou do Templo da Coffrie, e
alguns direitos nas vilas de Chteaulin, Chteauneuf, Lannion, Morlaix No mesmo ano, Pierre
Mauclerc isentou os Templrios de pagarem direitos de passagem nos territrios ducais da
Bretanha.

Quando os cavaleiros Templrios foram acusados de heresias por Filipe o Belo, rei de Frana,
presos, torturados, condenados s gals ou executados, como aconteceu a Jacques de Molay,
ltimo Mestre Geral do Templo queimado vivo na ilha dos Judeus, em Paris, em 14 de Maro
de 1314, ningum acreditou na culpa apontada aos Templrios pelo rei francs que todos
sabiam estar muito endividado com o Templo e cobiava as suas riquezas, enquanto o papa
Clemente V, que o monarca colocara no trono de S. Pedro, no passava de um luxurioso fraco
manipulado -vontade por Filipe IV.
Na Bretanha no se encontrou o menor indcio a respeito dos crimes monstruosos atribudos
aos Templrios, que comearam a ser detidos em toda a Frana em 13 de Outubro de 1307.
Os habitantes do Templo de Carentoir dizem at que os cavaleiros que a viviam, aps serem
presos foram massacrados junto a um carvalho que ainda existe no longe da sua residncia.
Quando os comissrios de Filipe o Belo foram a Nantes, em 10 de Agosto de 1308, para
apresarem os bens dos Templrios em nome do rei, o povo sublevou-se contra eles e
expulsou-os da cidade.

na Bretanha que se tem o melhor testemunho da proximidade da Ordem do Templo
cultura druida dos celtas, mormente na inter-relao Homem, Natureza e Cosmos, que era
parte vital da mundivivncia de uma sociedade agrria tradicional, cultura que os Templrios
herdam daqueles, nomeadamente:
As bases geomtricas da arquitectura, como se repara, por exemplo, na composio dos
cromeleques quadrados com o menir flico, da pujana viril, cravado ao centro, que viriam
a estar na inspirao geomtrica do quadrado da terra e do padro oumundus da
arquitectura romnica nascida dos colegium fabrorum ou de artfices da Roma Antiga. H
mesmo casos repetidos de antas primitivas terem sido posteriormente adaptadas a ermidas e
capelas crists, como tambm o do aproveitamento do espao de antigos cromeleques para
sobre eles se assentarem as bases de igrejas e castelos, e assim igualmente o aproveitamento
de muitas mamoas para mes dgua.
O conhecimento geomntico exacto do movimento das linhas telricas da Terra e os pontos
de encontro de vrias delas como ndulos telricos, assim sabendo onde estavam as terras e
guas boas para semeadura e consumo, como igualmente o lugar preciso para plantar um
edifcio, sacro ou no, que ficasse isolado das correntes hidro-telricas negativas afectando o
espao ambiental e meteorolgico, e assim aos temperamentos humanos e dos restantes seres
vivos (animais, vegetais e minerais).
O conhecimento exacto das propriedades medicinais das plantas e minerais, ou seja,
a farmacognosia, aplicada como farmacologia natural sendo claramente um saber
taumatrgico ou teraputico herdado dos celtas. Foram os mdicos da Ordem do Templo
quem descobriram a causa da lepra negra (assim chamada por deixar os corpos enegrecidos,
em putrefaco ainda vivos, contaminando de imediato outros): estaria no centeio (com que
se fazia o po) plantado em zonas pantanosas prximas do mar, contaminado pelo salitre e os
insectos.
Esses so exemplos da recolha feita do saber celta pelos mais doutos do Templo, e que tanto
a arte, como a religio e a medicina populares, do conhecimento dos mais antigos, ainda
preserva.
Tendo os Templrios existindo numa sociedade sobretudo rural, foi assim que herdaram os
conhecimentos celtas relativos ao entendimento geomntico da Terra como um Ente vivo,
cujas veias sanguneas no ser humano tm o seu equivalente nos veios telricos por onde
discorre a energia vital do Globo. Esses conhecimentos tradicionais foram chamados de leys.
Na Idade Mdia e durante a Renascena, as leysconsistiam em padres ou alinhamentos de
faixas ou linhas invisveis cuja potncia teoriza, demarca e liga entre si determinados espaos
sagrados e naturais como lugares mgicos. Hoje essa teoria antiga geomntica j perdeu o seu
foro de cincia tradicional e apresentada pelas hodiernas crenas neo-espiritualistas que a
popularizam como radiestesia, energia psquica, mstica, csmica, etc., que vale o que vale
como crena urbana desconhecida da Tradio Primordial.

Santo Sudrio dos Templrios (Sainte-Marie du Menez Home)

Na regio de Plomodiern (Finistre), a algumas centenas de metros da capela templria de
Sainte-Marie du Menez-Hom, encontra-se o lugar chamado Croas Rhu ou Campo da Cruz
Vermelha (aluso cor vermelha tradicional da Cruz Templria), onde pode ver-se um
calvrio muito estranho que indica, segundo a tradio popular, o stio dum tesouro oculto
pelos Templrios antes da sua deteno entre 1307 e 1314 no reinado de Filipe IV, o Belo.
Esse calvrio templrio est no meio de vegetao abundante e s conhecido do povo local,
que o mostrou a Franois Gazay, em Setembro de 2001, investigando a pista j mencionada
em 1997 no livro Les Sites Templiers de France, editado pelas Editions Ouest-France. O
curioso monumento est beira dum pequeno caminho que leva capela de Sainte-Marie du
Menez-Hom, cuja sacristia leva o curioso nome Cmara dos Monges Vermelhos, evocando a
presena dos Templrios na regio.

Para facilitar a visita ao lugar do calvrio e no se perder no caminho, o visitante deve
obrigatoriamente informar-se junto da Associao dos Amigos de Sainte-Marie du Menez Hom.
O calvrio templrio dizem uns que anterior a 1307, e outros contrapem que data de 1544,
ainda que nesta altura s tenha recebido beneficiamentos, mormente na coluna e cruz mas
no na imagem que a ilustra, que essa anterior e templria, como se nota na diferena
entre materiais utilizados. O mesmo vale para a capela templria, reconstruda em 1570 e
enriquecida a partir de 1663.
No calvrio v-se a figura de um Anjo mostrando o Santo Sudrio com o rosto de Cristo, e
nisto que se liga ao sentido profundo da Bandeira Templria cujo significado transcendente,
afinal de contas, vem a ser o pressuposto tesouro templrio escondido debaixo do
monumento.

O emblema de Advento para a Ordem dos Cavaleiros Pobres de Cristo e do Templo de Salomo
era a sua prpria bandeira, a Balsa ou Balso com o signo da Cristandade ao centro a cruz
ptea vermelha sobre campo axadrezado branco e negro. Ela ia adiante no itinerrio cclico
da Ordem no Oriente e no Ocidente, tanto no exerccio das Armas como no culto da F.
Os Templrios tinham tambm uma bandeira secundria ou Gonfalo, com uma cruz negra
sobre campo branco. Cada comando tinha a sua bandeira prpria (e ainda uma segunda, de
reserva, que era desenrolada e desfraldada no caso da primeira se perder na refrega da
batalha). Em marcha, a Balsa era levada pelo escudeiro da Ordem, e no pelo gonfaloneiro.
Em combate tambm no era levado pelo gonfaloneiro. Esse porta-bandeira
oficial, balso ou signfero, comandava dez cavaleiros que defendiam a Balsa empunhada
por um cavaleiro de reconhecida valentia. Quem perdesse aBalsa em batalha era
irremediavelmente expulso da Ordem. Compreende-se essa medida drstica pelo facto de,
por regra, ser o Balso dos Templrios o ltimo a abandonar o campo de batalha em caso de
derrota.
Tanto pela importncia militar da Balsa quanto e principalmente pelo seu sentido sagrado, tal
importncia viria a ser posta em p de igualdade com o famoso Sudrio de Cristo que diz-se
ter pertencido aos Templrios que o recolheram em Bizncio e levaram para Frana,
juntamente com outras relquias sagradas. Com efeito, segundo Ian Wilson o Santo Sudrio
parece ter estado durante algum tempo na posse dos Templrios, e seria uma pea dobrada
de maneira a s apresentar o Rosto ensanguentado de Cristo e que teria sido enviada para
Edessa (actual Urfa, na Turquia), ainda em vida dos Apstolos, como um retrato do Senhor
destinado devoo dum rei local. De Edessa, aps vrias vicissitudes, teria passado para
Constantinopla (Bizncio) em 944 d. C., e a foi recebido como a mais importante relquia no
mundo religioso conhecido, j nessa altura conhecida por Mandylion. Permaneceu entre os
bizantinos durante vrios sculos e desapareceu da catedral deBoucoleon (Balso?) durante o
saque de Constantinopla pelos cruzados (da 4. Cruzada) em 12 de Abril de 1204.
Posteriormente o Mandylion apareceu na posse dos Templrios, cerca de 1208, atravs dos
religiosos do Mosteiro de Santa Maria de Blachernes, e era exposto aos fiis todas as Sextas-
Feiras Santas. Tendo sido desdobrado o pano santo, aps mais de mil anos, ficou a descoberto
(ou redescoberto) a sua forma actual, mostrando a dupla imagem do corpo de Cristo (frente e
costas) conforme Ele jazia no seu tmulo.
A preciosa relquia passou para a famlia do Mestre do Templo na Normandia, Geoffroy de
Charnay, que morreu com Jacques de Molay na fogueira ateada em Paris por ordem do rei
Filipe IV. Tempos depois (1357) a famlia de Charnay atravs do seu representante, o outro
conde Geoffroy de Charney, apresentou venerao dos fiis em Frana a relquia j como
Santo Sudrio (primeiro em Lirey, diocese de Troyes, e depois em Montfort, mais
precisamente em Saint-Hipolyte-sur-Doubs). Nos meados do sculo XV (1452) Margarida de
Charney, herdeira do esplio da famlia, cedeu a relquia a Ana de Lusignan, esposa do duque
Lus de Sabia, em troca do usufruto do castelo e das terras de Mirabel. O Santo Sudrio ficou
assim na posse da Casa de Sabia e, eventualmente, exposto em vrios locais, estando
desde 1613 em Turim, Itlia, onde venerado e exposto ao culto at hoje. Tecnicamente
propriedade da Casa de Sabia, acabou sendo legado catedral de Turim pelo rei de Itlia,
Umberto II de Sabia e Lorena.
Reza a lenda dourada pertencente ao ciclo literrio do Graal, que Santa Vernica enxugou o
suor (donde sudor e sudrio) e o sangue do rosto de Cristo enquanto carregava o madeiro
pesado a caminho do Calvrio, e que nesse tecido de linho ficou impressa, a modo de
negativo de fotografia, a Santa Face. Depois, aps a descida da Cruz, o morto do Senhor foi
envolvido com essa mesma mortalha por Jos de Arimateia e Nicodemus, e todo o corpo
suado e sangrento tambm ficou impresso no pano.
Apesar dos recentes testes qumicos com carbono 14 provarem que o Sudrio de Turim no
anterior ao sculo XII, contudo a mesma lenda dourada mantm ter sido o prprio Jos de
Arimateia a trazer o Santo Sudrio ou a Santa Vernica para o Ocidente, muito antes de para
Edessa indo primeiro para o Pas de Gales, precisamente para Glastoubury, onde se perdeu a
sua pista at ser reachada j na mesma Edessa.
Quanto a Vernica de Edessa, de Jerusalm e de Soulac (4 de Fevereiro), uma santa fictcia
identificada muitas vezes com a mulher que sofria de fluxo de sangue e que se curou tocando
na orla das vestes de Cristo. Aparece, episodicamente, limpando com um pano a face
ensanguentada de Cristo, a caminho do Calvrio. Miraculosamente, a Santa Face de Jesus
ficou impressa nesse panejamento. Segundo a lenda urea, ter casado com Santo Amador e
vindo para a Glia, passando da Grande para a Pequena Bretanha. representada tendo nas
mos um panejamento com a vera Efgie de Cristo.
Tal como a Bandeira Templria representa com a sua Cruz o Esprito de Cristo e a cabea
espiritual da Ordem, tambm o Sudrio com o rosto do Senhor expressa a santidade mental
representando a cabea da Igreja, de que afinal a Ordem era guardi. Por isso a associao
entre Cruz e Cristo, porque aquela era considerada a verdadeira da Salvao, tal como a
Vernica com o retrato directo de Cristo estampado era considera
a Verdade (donde Vera e Vernica) testemunhal da Paixo, Morte e Ressurreio de Jesus
Cristo. Nisto, os Templrios tinham o vermelho da Cruz para a Paixo, o negro da Bandeira
para a Morte, e o branco da mesma Bandeira para a Ressurreio, a Vida
Eterna. Vera e Crux vem a dar Verdadeira Cruz, o mesmo que Cristo Verdadeiro incarnado no
esprito da Regra de Vida da Ordem dos Templrios.
Fica subentendido que o Santo Sudrio, como arqutipo, teria o prottipo drapejante na que
seria a Bandeira Templria, a Balsa ou Beaucant, cujo significado em francs expressa isso
mesmo: beleza interior (beau+cans) ou o mais belo espiritual, verdadeiro tesouro de
riqueza celeste, o prprio Cristo, representado neste calvrio ignorado do enclave templrio
de Sainte-Marie du Menez-Home.

Raridades de Notre-Dame du Temple (Plboulle)

Plboulle um dos mais notveis enclaves templrios da Bretanha Norte onde ainda
subsistem muitos vestgios da antiga presena da Ordem dos Cavaleiros Templrios, a
comear pela capela da Santa Cruz do Templo, que a partir da metade do sculo XVII passou a
ser conhecida como capela de Nossa Senhora do Templo.
A origem desta capela templria recua ao sculo XII, sendo datada de 1150 a parte Este do
edifcio edificado poucos anos aps o Papa Inocncio II, em 1139, ter concedido aos
Templrios o direito de construir capelas para seu prprio uso nas quais, em princpio, o povo
no era admitido aos ofcios, o que tem a explicao imediata de tratar-se de uma Ordem
Militar em cujo espao reservado a sociedade civil no era admitida.
Com as perseguies Ordem do Templo e ficando ao abandono as suas possesses, em 1312
o nome Pierre du Guesclin, senhor de Montbran e Plancot, tomou posse da propriedade e
cerca de 1350 a famlia du Guesclin restaurou e ampliou a antiga capela templria. O braso
de Pierre du Guesclin est por cima do prtico de entrada na capela e consta de uma guia
bicfala sobre um escudo. Segundo a lenda, este nobre foi associado aos Templrios e at
considerado Gro-Mestre dos mesmos depois de abolida a Ordem, o que parece um exagero
bvio da sua simpatia por eles.
A capela abriga as esttuas em madeira policromada da Virgem (sculo XVI) e daVirgem e o
Menino (sculo XVIII), esta que considerada milagrosa at se dizendo ser uma cpia fiel da
primitiva dos Templrios. No antigo cemitrio dos leprosos anexo capela, est uma cruz de
data desconhecida que recebeu melhoramentos no sculo XVII mas cuja origem tambm
atribuda aos Templrios.

Merc da inclemncia temporal, entretanto desapareceram outros testemunhos da presena
Templria em Plboulle, como foi o caso da capela de So Joo Baptista, demolida. O portal
dessa acha-se no presbitrio de Hnanbihen. Houve tambm uma esmolaria que pertenceu
aos Templrios, cujos responsveis pela Ordem aqui foram: Henry du Vergier (em 1261),
Pierre de Banhol (em 1286), Barthelemy Morlet (de 1302 a 1303), Sergent Hlio Raynald (de
1307 a 1308). O mosteiro da Santa Cruz de Montbran (assim denominado em 1201) foi
igualmente uma possesso da Ordem do Templo.
Desse mosteiro da Santa Cruz ainda resta a torre dos Templrios em Montbran, datada do
sculo XII mas que foi alcunhada no sculo XVIII de torre sarracena, pretendendo a tradio
popular que junto a ela os antigos cavaleiros-monges enterraram um tesouro. Octogonal por
fora e circular por dentro, esta torre ergue-se no promontrio que domina o vale de Frmur,
prxima da antiga via romana ligando Aleth (Saint-Servan) a Carhaix. Coberta de vegetao e
havendo o risco permanente de cair uma pedra, a visita a esta runa livre e gratuita apesar
de estar numa propriedade privada.

Os Templrios tiveram Santa Maria como o seu maior Tesouro por estar presente no
princpio e no fim da nossa Religio, como consta da sua Regra, procurando a ressurreio
espiritual pela Graa da Me Divina. por isto que a lenda local diz que os Templrios
instalaram-se no alto lugar de Plboulle e Montbran esperando com isso facilitar a sua
ressurreio por estarem mais prximos do cu.
Sendo igualmente sinnima de Sabedoria fosse sob que forma cultual tivesse (Dana, Lusina,
Cibele, etc.), Maria expressava a reunio de todos os saberes antigos e novos num tellos
loci ou lugar telrico, desde os tempos imemoriais assinalado plo de atraco e
concentrao das vrias correntes religiosas e espirituais do saber por que se buscava a Luz
da Alma Universal assinalada na mesma Me Divina, sob que nome tivesse. Entra nisto
Plboulle (do latim Plebes Pauli, Parquia de Paul), primitivo enclave mgico depois
tomado e tornado enclave templrio.
Tais enclaves como pontos nevrlgicos no mapa da Tradio Primordial onde a conquista
espiritual era facilitada por maior afrouxamento da fronteira entre a Terra e o Cu,
caracterizam-se como lugares de cultos remotos, encruzilhadas de pontos seculares de
crenas, stios mgicos para o comum das gentes, todos foram as metas secretas da Milcia
Templria. Nesses enclaves que continha a mensagem da Sabedoria Ancestral, no
reconheciam fronteiras territoriais, com a mesma no as tem.
O facto inmeras vezes repetido de ser precisamente nesse tipo de lugares pobres, agrestes,
de acesso difcil que se encontram os restos mais valiosos do Passado remoto, subentende
que tais restos no correspondem tanto ao facto de neles se haver desenrolado noutros
tempos a vida comunal, mas sobretudo por terem sido ncleos culturais, deliberadamente
afastados dos centros populacionais pelo seu prprio carcter sagrado.
O sagrado acha-se intimamente ligado ao secreto. Isto porque o sentido da transcendncia
para o qual converge toda a crena religiosa e espiritual representa, para o ser humano
comum, um mistrio total intransponvel. A crena originou o temor, ou melhor, uma fonte
desse temor: o medo ltimo da morte e do que se possa encontrar por detrs dela. E esse
mesmo medo visceral criou a dependncia do homem comum em relao queles que tiveram
ou aparentaram ter conhecimento certo do chamado Alm, ou por outra, dos Mistrios da
Vida, como foi o caso de vrios Templrios que alm de ilustrados eram iluminados.
Esses Templrios sabiam que existe uma realidade que nada tem a ver com o bem supremo
nem com o mal mais abominvel, embora seja atribuda a um ou outro segundo a
circunstncia imperante. O fundo dessa realidade o conhecimento, um conhecimento
sagrado em que o homem penetra muitas vezes e, quando o fez, v-se inevitavelmente
classificado de santo ou demnio, sem que chegue a ser uma coisa nem outra, mas um ser
essencialmente humano que ousar levantar o Vu de sis em algum enclave cultural
consignado pela Tradio.
Todos esses enclaves tpicos das manifestaes religiosas e espirituais ancestrais,
significativamente esto representados nas reas onde houve Mestrado Templrio de um
modo ainda mais especfico, restrito e vivo. Observa-se isso na Bretanha Templria, cujos
enclaves reclamados, desejados, exigidos pelo Templo, quase sempre duramente,
custosamente conquistados, encontram-se sempre nas proximidades ou em contacto ntimo
com esses lugares sagrados, com esses ncleos de magia milenar cuja intensidade mais forte
e se sente em toda a Plboulle.

Capela Templria do Mestre Jacques (Saint-Alban)

Os monges vermelhos encontram-se um pouco por toda a parte na Bretanha. Eles so
malditos. Envoltos em mortalhas e montados em esqueletos de cavalos, galopam noite ao
acaso nos bosques e a maldio abate-se sobre aquele que, por desgraa, cruze o seu
caminho. Esses fantasmas malficos so, nas crenas populares, aqueles dos antigos
Templrios.
Diz-se que a memria colectiva bret atribui-lhes os crimes mais atrozes, e isto depois dos
agentes de Filipe IV terem envenenado o povo com as maiores mentiras sobre a Ordem do
Templo, cujas riquezas e poder esse rei francs ambicionava. Dessa m fama tambm no
escapa a capela templria de Saint-Jacques em Saint-Alban, Bretanha Norte.
A construo deste templo de Saint-Jacques le Majeur efectivamente atribuda aos
Templrios, donos da comenda de Saint-Alban de Verulam (mrtir ingls do sculo III
decapitado em Verulamium, na Gr-Bretanha) que um desmembramento da parquia
primitiva de Plneuf. A carta de aforamento de 1182 refere a aldeia prxima daqui,
Htellerie, como propriedade do Templo, e a carta de aforamento de 1256 cita
explicitamente esta capela e lugar como pertencendo mesma Ordem.

Plantada sobre um antigo espao cultual celta, esta capela foi utilizada pelos Templrios
como albergue dos peregrinos a Saint-Jacques de Compostelle que tinham de passar por este
caminho gallo-romano de Aleth a Carhaix, j secularizado no tempo de Saint-Guillaume
Volpiano ou de Cluny, que por volta do ano 1000 recebeu a hospitalidade em Saint-Alban do
senhor de Coron. Por esta razo a capela foi consagrada a Saint-Jacques le Majeur.
Este templo romnico gtico ainda conserva testemunhos artsticos cuja feitura se atribui aos
prprios Templrios: no interior, tem-se debaixo das arcadas uma escultura representando um
javali perseguido por ces. Na sociedade tradicional celta o javali representava a autoridade
espiritual detida pelo druida, o sacerdote dessa religio, pelo que os ces retratados dentro
da capela sero os domini-cannes, os ces do Senhor como guardies da prpria Igreja,
simblicos dos prprios monges templrios que perseguiam e asseguravam a legitimidade a
autoridade espiritual daquela. No exterior, tem-se o grupo esculpido da Virgem e do Menino
protegendo um peregrino compostelano, datado do incio do sculo XIV.
Este caminho gallo-romano de Saint-Alban e Saint-Jacques e at mesmo a capela, diz a vox
populi que aquele era percorrido por fadas e esta feita pelas mesmas. Depois de terem
percorrido durante muito tempo outras partes do mundo, as fadas passaram a percorrer o
caminho de Saint-Alban procurando um lugar para descansar eternamente. Como eram fadas
crists, diz a lenda, comearam a construir uma capela para si. Mas uma manh, enquanto
procuravam materiais para a edificao do templo, encontraram no caminho uma pega morta,
de patas para o ar. Procuraram uma mulher velha, sbia, e perguntaram-lhe o que significava
aquilo. Ela respondeu-lhes que a eternidade terrena no existe ao contrrio do que
acreditavam. Ento as fadas deixaram este lugar abandonando a sua obra. Desde esse dia
nunca mais ningum de Saint-Alban as viu e a capela de Saint-Jacques permaneceu
inacabada.
As fadas como entes sobrenaturais que povoam a Natureza etrica, so uma maneira simples
e at potica de exprimir a condio sobrenatural ou fora do comum que dotava a natureza
dos peregrinos que passavam por Saint-Alban a caminho de Compostela, muito longe da, na
Galiza hispnica, cuja firmeza de vontade em chegar meta era realmente sobre-humana.
Por outro lado, refere-se aos conhecimentos avanados dos Templrios sobre arquitectura e a
maneira perfeita de construrem os seus edifcios, facto atribudo pelo homem vulgar a
foras sobrenaturais. O facto da capela ter ficado inacabada tem uma explicao muito
bvia:
At hoje h quem no saiba bem se esta capela de Saint-Alban era consagrada ao Apstolo
Saint-Jacques ou ao Mestre Jacques de Molay, que foi o ltimo a ocupar o Mestrado Geral da
Ordem do Templo. Isto porque no incio do sculo XIV Jacques de Molay comeou as obras de
construo de uma torre dianteira da capela, mas que foram subitamente interrompidas com
a priso do Mestre e dos Templrios em 13 de Outubro de 1307, por ordem de Filipe IV, e este
domnio do Templo reverteu de imediato, quase instantaneamente, para o duque da
Bretanha, Jean III. Este realizou algumas obras na capela, mas a torre ficou para sempre
inacabada, possivelmente por os conhecimentos arquitectnicos dos Templrios terem
morrido com estes e o seu ltimo Mestre.
Sem dvida que se perdeu a chave do sentido real das lendas sobre o Templo na Bretanha,
mas atravs das mesmas pode reter-se que os Bretes, herdeiros dos Celtas, vieram a associar
na sua alma colectiva o vermelho, cor do fogo, aos prprios Templrios, adeptos do Esprito
Santo. A presena desses monges vermelhos (assim apelidados por causa da cruz vermelha
que traziam estampada nos seus mantos e capas) reencontrada essencialmente junto s
suas antigas comendas outrora edificadas sobre lugares celtas, por vezes nas proximidades de
menires e de dolmens, indo constituir alm de enclaves sagrados igualmente mgicos.
Mais espantoso ainda: os Bretes atribuem frequentemente aos Templrios santurios
construdos muito depois da sua desapario, ocorrida em 1312 com a abolio da Ordem pelo
papa Clemente V. Neste caso, a origem do edifcio sempre misteriosa ou pelo menos
obscura, e o lugar onde est frequentado e venerado desde os tempos mais remotos. Isto
significa que, apesar da desapario da Ordem do Templo, poder muito bem ter sobrevivido
alguma faco operativa sua, ou ento formada dentro dela tendo sado antes da abolio
papal, possuda dos pressupostos saberes secretos ou esotricos dos Templrios sobre a arte
arquitectnica, por exemplo, como foi o caso dos Monges-Construtores, a maioria beneditinos
e clunienses a que pertenceu Saint-Bernard de Claraval, inspirador espiritual da Milcia de
Cavaleiros-Monges.

O misterioso templo de Lanleff

Em Lanleff existe um monumento muito antigo que tem intrigado os estudiosos que no
encontram uma resposta definitiva sobre quem o edificou e o que ter sido, mas sendo muitas
as teorias e algumas delas bastante extravagantes.
Trata-se de uma construo circular formada por uma cintura dupla de muralhas, uma
exterior e outra interior; aquela ocupa um espao de trinta ps de dimetro e a outra,
construda a nove ps da precedente, concntrica. O muro interior desta aberto por doze
arcadas, cada uma com a largura de cinco ps e a altura de nove; cada arcada forma uma
abbada completa e sustida lateralmente por pilastras de trs ps, e cada um dos seus
lados est decorado por numa coluna adossada de cinco polegadas. No muro exterior vem-se
doze aberturas de janelas que correspondem s doze arcadas do muro interior. Estas janelas
so de tamanho e grandeza diferentes que minguam medida que se avana para o fundo,
sendo o espao que as separa tambm decorado de colunas. Este monumento foi construdo
com bastante solidez e a pedra utilizada, o granito rseo, foi da melhor qualidade e beleza.
Est-se perante um edifcio em labirinto, que hoje talvez servisse de vestbulo igreja
sucursal. Realmente labirntica e enigmtica tem sido a sua presena at hoje.

Diz-se que foi construdo pelos primitivos celtas bretos para celebrarem os solstcios e
equincios durante os quais faziam a circunvalao ritual para o centro, ou ento pelos gallo-
romanos, ou ainda como um baptistrio merovngio. Poderia ser alguma dessas teorias, mas o
facto que o edifcio no to velho quanto isso, logo, essas teorias ficam sem efeito.
Tambm se diz que foi edificado pelos monges vermelhos, isto , os cavaleiros templrios,
mas no h documento algum atestando casas da Ordem do Templo aqui, e logo outros dizem
que no foram templrios mas cavaleiros da Ordem de So Joo do Hospital quem de facto
estiveram aqui, mas igualmente no h provas de tal Em que se fica?
Este monumento de traa bizantina misturada romnica, constitui-se da rotunda de uma
antiga igreja circular beneditina dedicada Virgem Maria, como atesta uma carta de 1148
informando de uma doao feita igreja de Santa Maria de Lanlem (o Lem o antigo nome
do rio Leff) dos monges beneditinos. Os especialistas pensam que ela foi construda nos finais
do sculo XI ou no incio do XII imitao do Santo Sepulcro de Jerusalm, aceitando como
prova a carta de do duque Conan IV que a nica a referir os templrios como tendo em 1160
vrios bens nesta parte do bispado de Trguier, os quais tero andado de ligaes com os
beneditinos e lhes comunicado os conhecimentos orientais cuja arquitectura que veio a
caracterizar este monumento que, de facto, a rplica exacta da rotunda do Santo Sepulcro,
em Jerusalm.

Igualmente a cincia etimolgica d Lanleff como fundada por eremitas cristos, os quais
foram os beneditinos dos primeiros sculos do cristianismo na Europa, pois que caracterizou-
se ento por um tipo eremita e anacoreta. Com efeito, Lanleff provm do antigo breto lann,
eremitrio, passando a ser citado pelo nome actual nas cartas da abadia de Beauport a
partir do sculo XIII.
O formato labirntico do edifcio vem a expressar o caminho cristocntrico que caracterizou a
vida monstica dos beneditinos medievais, ou seja, percorrerem interiormente o caminho
tortuoso da sua condio humana, o que se representava no labirinto, at alcanarem o
Grande Centro, ou seja, a derradeira Unio Mstica com Cristo em suas conscincias
espirituais. O labirinto era uma combinao de dois motivos: o da espiral e o da trana, e
exprimia uma vontade muito evidente de representar o Infinito sob os dois aspectos de que
ele se reveste na concepo humana, isto , o Infinito eternamente na mutao da espiral,
pelo menos teoricamente, pelo que pode ser pensado como sem fim, e o Infinito do eterno
retorno figurado pela trana, mas aqui pelo Sepulcro vazio do Salvador que entretanto
ressuscitou e a humanidade dos fiis procura o encontro final com Ele. Quanto mais difcil a
viagem pelo labirinto, quanto mais numerosos e rduos so os obstculos, mais o adepto se
transforma e, no decurso desta iniciao itinerante, adquire um novo ser.
assim que o labirinto expressa o caminho que conduz o homem ao interior de si mesmo, a
uma espcie de santurio interno ou escondido, no qual reside o mais misterioso e santo da
pessoa humana, o seu Esprito Imortal. Pensa-se aqui em Mens Sana, Mente S, o Templo do
Esprito Santo na alma em estado de graa. A chegada ao centro do labirinto, como ponto
final de uma iniciao, introduz o iniciado numa cripta ou cela invisvel, representao
simblica do seu prprio Ser Espiritual com quem se une marcando o final do caminho
cristocntrico, como testemunham estas misteriosas runas do templo-labirinto de Lanleff.
O apelo beneditino a uma vida desprendida da cobia material e que fazia parte da sua
catequese humanista junto do povo simples deu lugar lenda da troca com o Diabo, que
ainda hoje corre em Lanleff e conta assim:
Uma pobre e infeliz mulher fez uma troca com o Diabo: o seu filho em troco de moedas de
ouro. Lcifer aceitou de imediato o negcio e depositou um punhado de moedas na borda da
fonte prximo do templo de Lanleff, pois que desejava a criana para si. Quando a me
indigna foi recolher o dinheiro, ela queimou-se gravemente: das moedas saam as chamas do
Inferno. Com gritos de dor ela afastou-se abandonando as moedas de ouro que se incrustaram
para sempre no granito da borda. Quem desde ento passa por Lanleff e vai fonte, se
molhar a sua borda pode ser que as 14 moedas de ouro apaream. Mas deve reflectir bem
antes de as ver e as tocar

O Lapidrio de Marbod de Rennes

A catedral de Rennes, capital da Bretanha, ainda hoje evoca a a presena de um dos mais
famosos hagigrafos da Antiguidade que cultura megaltica pr e proto-histrica bret
substituiu por um singular Lapidrio judaico-cristo que foi dos mais famosos da Idade
Mdia: Marbod, Marbodus ou Merboldus (Angers, 1035 Rennes, 1123).
Este famoso telogo beneditino Marbod de Rennes, em cuja catedral foi bispo em 1096
nomeado pelo Papa Urbano II (1088-1099), pouco antes dessa data redigiu a o
seu Lapidrio (Liber Lapidum) depressa traduzido para outras lnguas, incluindo a hebraica, e
a sua enorme celebridade tornou-o o modelo obrigatrio dos tratados ulteriores sobre
minerais.
O Liber Lapidum ou Lapidibus, importante Lapidrio hexamtrico escrito em latim, trata das
virtudes e propriedades teraputicas das pedras preciosas ou gemas, sendo composto de um
prlogo, 60 estrofes consagradas cada uma a uma pedra, e um eplogo onde justifica o seu
termo latino Lapidum para designar o seu tratado, que hoje a Biblioteca de Geocincias da
Universidade de Rennes possui uma cpia da traduo do mesmo.

As virtudes teraputicas das gemas preciosas, atribuindo-lhes at propriedades miraculosas,
so descritas pelo bispo Marbod nos seguintes e literais exemplos:
A gata boa para a vista;
O jaspe soberano contra a febre;
A safira rejuvenesce o corpo, tranquiliza as almas receosas e alivia as cleras do cu;
A esmeralda til aos advogados e devolve a razo aos insensatos;
O berilo utilizado contra perturbaes do fgado e para evitar rompantes intempestivos;
A ametista evita a ebriedade.
Esses so exemplos da enorme quantidade de propriedades teraputicas das pedras preciosas
catalogas por Marbod, o primeiro a sistematizar a gemologia ou cincia que estuda as gemas
minerais, mas a acrescida do sentido taumatrgico caracterstico da mentalidade mgica
medieval, muito mais no ambiente breto da poca ainda trescalando por toda a parte a
presena da religiosidade cltica dos druidas, para quem os minerais e vegetais possuam
sempre propriedades sobrenaturais associadas aos deuses do seu panteo, que eram quem as
atribua.
Em geral, distinguem-se trs tipos de lapidrios: os lapidrios mgicos ouastrolgicos, que
Marbod expe recorrendo heterodoxia das crenas astroltricas celta e judaica;
os lapidrios simblicos cristos, que ele sistematiza associando as virtudes de cada gema a
cada um dos Apstolos de Cristo, ficando o ouro para Este mesmo, tomando por fonte de
inspirao as pedras preciosas de que se compe a Jerusalm Celeste descrita
no Apocalipse (21:18-22); os lapidrios cientficos, e nisto ele pretendeu dar sistematizao
cientfica gemologia, no que ter tido xito por a sua obra ser a mais popular da literatura
cientfica medieval.
Neste seu Lapidrio Marbod de Rennes estabelece a relao entre o Cristianismo e o Judasmo
ao interpretar as doze gemas do peitoral do Sumo-Sacerdote do Templo de Jerusalm e a
relao das mesmas com as 12 tribos de Israel, dando consecuo literria ao que era usual
na liturgia catlica medieval, ou seja, costumava-se colocar ao lado do racional estufado
um peitoral de metal imitado directamente do Peitoral do Julgamento do Sumo-Sacerdote
(Kohen Gadol), ordenado canonicamente conforme est descrito no Antigo Testamento,
em xodo 28: 15-29.
O Sumo-Sacerdote da religio judaica tinha como insgnia maior da sua funo de supremo
testemunho da vida e julgador da morte ou destino das 12 tribos de Israel, opeitoral, que era
uma bolsa de 22 cm
2
feita de material formosamente tecido. Na frente do peitoral foram
firmadas as doze pedras preciosas em quatro filas de trs, e em cada uma destas pedras foi
gravado o nome de uma das tribos de Israel:
Primeira fileira: Rubi Ruben; Esmeralda Simeo; Topzio Levi.
Segunda fileira: Carbnculo Jud; Safira Isaac; Diamante Zebulo.
Terceira fileira: Jacinto Dan; gata Naftali; Ametista Gad.
Quarta fileira: Crislito Asher; nix Jos; Jaspe Benjamim.
No Cristianismo, a racional ou peitoral era uma pea ornamental que caiu em desuso;
consistia em duas peas rectangulares ornamentadas, uma sobre o peito e outra sobre as
costas, ligadas por ombreiras circulares, ou em gola; gozou de popularidade na Alemanha a
partir do sculo XII. Este paramento era um tanto semelhante a uma pea de indumentria
usada pelos sumos sacerdotes judeus dos tempos bblicos. A racionalera um paramento
caracterstico dos arcebispos de Reims, considerados como os sucessores dos sumos
sacerdotes de Israel, devido ao privilgio de sagrao dos reis franceses. Tambm era usada
pelos bispos de Lige e de Toul.

Dispondo-se o peitoral ao lado da racional na primitiva liturgia catlica, significava que assim
eram unidas simbolicamente as Escrituras Velha e Nova, os Profetas e os Apstolos,
respectivamente representados por Jacob, pai de Israel e da Jerusalm Terrestre, e por
Cristo, pai da Palavra e da Jerusalm Celeste, aos quais os antigos davam o atributo do Sol
e do ouro, ficando os Apstolos relacionados a signos astrolgicos em simpatia com as doze
gemas preciosas descritas. O peitoral cristo no altar vinha a descrever:
Primeira fileira: Carneiro Pedro; Touro Lucas; Gmeos Tom e Judas Tadeu.
Segunda fileira: Caranguejo Judas Iscariotes; Leo Marcos; Virgem Simo Cananeu.
Terceira fileira: Balana Bartolomeu; Escorpio Mateus; Sagitrio Filipe e Andr.
Quarta fileira: Capricrnio Paulo; Aqurio Joo; Peixes Tiago Maior e Tiago Menor.
As pedras preciosas acabam sendo o smbolo da transmutao do opaco em translcido, e num
sentido espiritual, das trevas em luz, da imperfeio em perfeio. assim que a Nova
Jerusalm toda revestida de pedrarias, significando que dentro desse universo novo todas as
condies e todos os nveis de existncia tero passado por uma transmutao radical no
sentido de uma perfeio sem igual na Terra de hoje e de natureza toda luminosa ou
espiritual.
Essa foi a mensagem de Advento que Marbod de Rennes, o implacvel acusador pblico das
conscincias pecaminosas do seu tempo, pretendeu transmitir no seuLapidrio. E em certa
medida conseguiu.

Ave Maris Nostra (o legado da Ordem de Mariz) Por Paulo AndradeDomingo, Ago
22 2010
Sem categoria lusophia 23:29

INTRODUO
Fazer um estudo sobre a secretssima e soberana ORDEM DE MARIZ no se afigura tarefa fcil,
pois escasseiam as fontes de consulta e porque toda a sua actividade desconhecida do
grande pblico e os respectivos Membros sempre agiram de forma ENCOBERTA. Como
ADEPTOS PERFEITOS que eram, e so, a sua actividade faz-se sempre longe dos olhares
profanos e s visvel a escassos emissrios ou representantes estrita e antecipadamente
seleccionados por essa Ordem (Supra) Secreta para agirem no aqui e agora, das maneiras mais
diversas, todavia bem concretas e objectivas sempre em prol dum Bem maior que em ltima
instncia a prpria Evoluo da Humanidade, em particular de PORTUGAL.
Apesar de escassearem as fontes documentais, mesmo assim pode-se encontrar, apesar de
forma velada, alguns escritos que lidos entrelinhas e entendidos segundo o esprito que
vivifica e no s pela letra (aparncia) que mata ou ofusca o entendimento mais profundo,
referncias bvias ORDEM DE MARIZ, nomeadamente no TRATADO DO SUBSOLO, de
FERNANDO PESSOA, onde as suas aluses ORDEM TEMPLRIA DE PORTUGAL ou ORDEM DE
CRISTO mais no so que formas veladas de falar da ORDEM DE MARIZ, dos seus Ritos e
mtodos de Iniciao. Tambm o enigmtico LUSITANUS, na sua obra SINAIS DOS TEMPOS, faz
a seguinte descrio: Conserva Deus esse seu Filho macho ou Varo, em Lugar oculto e
invisvel aos nossos olhos, para executar todo esse Plano grandioso de converso geral da
Humanidade ou do estabelecimento do seu Reino na Terra, convertendo-a num Cu. Nessa
Terra oculta e desconhecida, no poder Deus, por Seu Poder infinito, e para quem no
existem impossveis, conservar nessa Ilha esse seu Filho, que h-de sair de CORDO MARIS para
ser instrumento da grandiosa Obra que tem em vista. Podemos ver aqui referncias bvias
ao Messianismo ou Avatarismo desde a Illiam Occultam, qui SHAMBALLAH ou SALM,
portanto, ao Advento em Terras de PORTUGAL ou de expresso portuguesa, a NOVA
LUSITNIA, expresso feliz inserta nos DILOGOS DE VRIA HISTRIA, de PEDRO DE MARIZ,
do ENCOBERTO, do Novo Messias paradigma dum Ciclo Planetrio, ou seja, o Avatara
CHENRAZI AKTALAYA MAITREYA, o Cristo Universal Redentor da Humanidade. Advento esse j
bem preparado e pr-anunciado pela ORDEM DE MARIZ, a CORDO MARIS ou Corao do Mar
(de Akasha, o ter quintessncia da Vida) palpitando secreta, encoberta nessa esperanosa
Ilha das Bem-Aventuranas, a mesmssima AGHARTA, Terra de Eleio onde a Grande
FRATERNIDADE BRANCA tem seu trono, da qual uma das suas 7 Ramas, precisamente a
QUINTA, exactamente a ORDEM DE MARIZ, Cadinho de Adeptos com que se cozinha o
QUINTO IMPRIO do Mundo. Tambm LUS VAZ DE CAMES, em OS LUSADAS, aponta os
BARES ASSINALADOS, mais no sendo que os primorosos ADEPTOS MARIZES, cujas Armas
esto assinaladas em Terras de PORTO-GRAAL e inclusive tendo auxiliado D. AFONSO
HENRIQUES na formao de PORTUGAL.

Quem primeiro divulgou de forma pblica a existncia da ORDEM DE MARIZ, as suas origens e
actividades, foi o Professor HENRIQUE JOS DE SOUZA, praticamente nos incios do sculo XX
atravs da revista DHRAN, que era o rgo oficial da SOCIEDADE TEOSFICA BRASILEIRA e,
posteriormente, da SOCIEDADE BRASILEIRA DE EUBIOSE, alm de ter feito muitssimas outras
revelaes inditas sobre a mesma Milcia caracterizada Lusitana no vasto cardpio secreto ou
reservado que so os seus LIVROS DE REVELAES. nesses ensinamentos que nos baseamos
para este estudo, a par das mais recentes mas excelentes obras literrias de VITOR MANUEL
ADRIO, fundador da COMUNIDADE TERGICA PORTUGUESA e fiel seguidor e divulgador dos
ensinamentos do Professor HENRIQUE JOS DE SOUZA, ao contrrio de alguns alucinados febris
de poder e exibicionismo auto-nomeados valor algum excepto servirem-se dos valores da
mesma C.T.P., ainda por cima querendo dar mesma as lies que aprenderam nela!!!
Tambm recentemente alguns outros escritores tambm tm abordado este tema de forma
mais ou menos romanceada e floreada pela fantasia, baseados no que ouviram ou leram das
fontes citadas (J.H.S. V.M.A.), pelo que no deixamos de dar primazia a quem primeiro e
seriamente divulgou o tema ORDEM DE MARIZ, pois estamos crentes de ser a que est
realmente a verdade, e no nos critrios fantsticos de estrias absolutamente carentes de
bases histricas e sobretudo iniciticas, critrios geralmente sendo o da auto-afirmao de
auto-suficincia fomentada pelo psiquismo e devaneio de quem assim se assume. Tal no a
nossa via mental, tampouco fsica, e assim iremos tentar, da forma a mais concisa possvel,
demonstrando pessoas, locais e factos, que realmente a ORDEM DE MARIZ no uma quimera
romanceada e sim uma Ordem Real, fundamento dos destinos espirituais de PORTUGAL, o
PORTO DO GRAAL, e por extenso, desde 1500, do BRASIL, sendo SOBERANA por assistir
fundao de todas as demais Ordens Religiosas e Militares, a partir dos meados do sculo XII,
em PORTUGAL, ao mesmo tempo Arauta e Obreira do Advento do AVATARA CHENRAZI
AKTALAYA MAITREYA, o ENCOBERTO, o NOVO MESSIAS da Humanidade que, afinal, tem
nome bem portugus, reconhecido EL MANU.
HISTRIA
Para falar das origens da ORDEM DE MARIZ, temos que falar da ancestralidade de PORTUGAL,
abrigando os restos humanos da 4. Sub-Raa Cltica ou Gaulesa desta 5. Raa-Me, a Ariana,
cuja extenso abrangia a faixa geogrfica do Cantbrico at ao Douro, logo, abrangendo a
Galiza e o Minho descendo at ao Porto. Como prova da presena da ORDEM DE MARIZ na
Galiza, podemos encontrar uma localidade, perto da rota para San Juan de la Pea, nas
Astrias, chamada MARIZ. A Sabedoria Inicitica das Idades ou Tradio Primordial, fala-nos
da origem do nome PORTUGAL como Porto Galo ou dos Gauleses, mas tambm e
essencialmente PORTO-GRAAL, PORTO DO GRAAL, Abrigo do Santo Clice da ltima Ceia, e
assim ao Mistrio do Santo Sangue Real de todos os AVATARAS se ligar o nosso Pas desde a
remota Era de MU ou a ATLNTIDA. Mistrio esse renovado no incio do Cristianismo
Peninsular pelo Apstolo SANTIAGO MAIOR, 60 anos aps a Tragdia do Glgota, tendo
mandado construir prximo de BRAGA, Primaz da Hispnia, no lugar da Fonte do dolo o
primeiro templo cristo ibrico que dedicou Me de Deus sob o Orago STELLA MARIS, culto
prosseguido sculos depois, de maneira apologtica apesar de secretssima por sua rendio
cultual aos Mistrios de MELKITSEDEK, interditos Humanidade vulgar, pela Soberana ORDEM
DE MARIZ, constituda pelos 111 ASSURAS antigos INICIADOS KURATS ou ATLANTES entretanto
reencarnados em novos corpos, os mesmssimos que se interiorizaram h 6500 anos, aquando
do ltimo cataclismo geolgico que destruiu o que ainda restava da ATLNTIDA, na Montanha
que se tornou MONTE SANTO e Manso Secreta do Manu rio-atlante UR-GARDAN, ou seja, a
de KURAT ou KURAT-AVARAT, significando a medida perpendicular da Terra ao Sol, a qual
hoje universalmente conhecida por SINTRA. Temos, assim, que da ORDEM TRIBUTRIA DE
KURAT, atlante, nasceu a ORDEM TEMPLRIA DE MARIZ, ariana, igualmente Tributriacujos
Adeptos eram reconhecidos pelo barrete frgio que usaram, por exemplo, na Cavalaria do Mar
em Quinhentos.

Selo da carta de doao de Tomar aos Templrios,
por D. Afonso Henriques, com a legenda Portugral
Em Sintra, onde o CONDE D. HENRIQUE DE BORGONHA e seus pares mais ilustres estiveram
por vrias vezes muito antes da reconquista definitiva aos Mouros, destes os seus mais sbios
Iniciados nos Mistrios de SALM, a Terra do Centro, diz a Tradio que facultaram a alguns
dos Bares borgonheses, perfilados ORDEM DE AVARAT, A Tradio dos nossos Maiores
(possivelmente sendo sobretudo a estes que Cames apontou como os BARES
ASSINALADOS), o acesso aos saberes secretos correlacionados tradicionalmente conhecida
SURA-LOKA (Embocadura Aghartina de SINTRA), tendo-os instrudo quanto criao e
fundao futura de uma Nova Ordem que fosse francamente JINA. Nessa poca, estava na
chefia dos 111 ASSURAS Sintrianos o Grande Mestre AB-ALLAH, que ter profetizado ao
CONDE D. HENRIQUE que o seu primognito haveria de ser Rei de Pas Soberano e Chefe de
Ordem Maior. assim que, entrados no sculo XII e j morto o CONDE D. HENRIQUE, o jovem
seu filho AFONSO HENRIQUES, encabea uma pliade de SBIOS, SANTOS e GUERREIROS das
trs correntes tradicionais do Livro (Judeus, Cristos e rabes) e dirigem-se a um recanto
fundo no Norte do Pas, a SO LOURENO DE ANSIES, junto a CARRAZEDA DE ANSIES, no
Distrito de BRAGANA, e a reunindo-se os 32 Membros do CULTO DE MELKITSEDEK mais o
jovem Prncipe, este duplamente reconhecido: Chefe Supremo da recm-formada ORDEM de
MARIZ e Rei incontestado do Pas que se criava, portanto, Senhor dos Dois Poderes,
ESPIRITUAL e TEMPORAL, PAX ET LEX, prerrogativas do prprio MELKITSEDEK assim como do
Arcanjo MIKAEL, que ao par de MARIA so o Orago de PORTO-GRAAL.
Tem-se assim na constituio dos 33 Membros iniciais da ORDEM DE MARIZ:
1 GRO-MESTRE
12 GOROS (JUDEUS)
10 CAVALEIROS (CRISTOS)
10 ARQUEIROS (RABES)
TOTAL: 33 OFICIAIS (MAKARAS)
MAIS
78 SUB-OFICIAIS (ASSURAS):
25 ASSURAS JUDEUS (CABALISTAS)
25 ASSURAS CRISTOS (GNSTICOS)
25 ASSURAS RABES (ALQUIMISTAS)
2 MINISTROS DO GRO-MESTRE
1 CONTRAPARTE FEMININA DO GRO-MESTRE
TOTAL COMPLETO:
111 ASSURAS.
Diz a Tradio Inicitica que AFONSO HENRIQUES era a reencarnao do primitivo Manu UR-
GARDAN, associado ao ULISSES da mitologia grega, este que na realidade fora o Rei atlante
LISSIPO, o qual juntamente com a Rainha atlante LISSIPA governaram a cidade de ULISSIPA,
hoje LISBOA, que se estendia at actual SINTRA, nesse tempo chamada KURAT, como j foi
referido. Os KURATS atlantes que haviam cado com a queda espiritual e material da Quinta
Cidade e Capital do Continente, APTALNTIDA, ou melhor, MUAKRAM, estavam agora
reencarnados nos ASSURAS AVARATS que viriam a ser reorganizados pelos MAKARAS MARIZES,
sob a direco suprema de EL RIKE, ANRIQUE ou HENRIQUE, nome considerado to sagrado
que s nos fins do sculo XIII se vulgarizou, pois at a s Seres de grande distino tinham
direito a ele.
A ORDEM DE MARIZ fundada espiritualmente em SO LOURENO DE ANSIES, temporalmente
teria a sua fundao no prximo Castelo TEMPLRIO de CARRAZEDA DE ANSIES, com a sua
igreja de SO SALVADOR DO MUNDO, neste caso, SALVADOR (ESPIRITUAL) de PORTUGAL AO
MUNDO. A ORDEM DOS TEMPLRIOS era assim o Escudo Defensivo da ORDEM DE MARIZ,
portanto, sendo causalidade e no casualidade a presena de vrios castelos TEMPLRIOS em
Trs-os-Montes, implantados em enclaves mgicos, num bvio propsito geognsico em servir
de Muralha de Proteco rodeando o Centro Supremo e Espiritual da ORDEM TEMPLRIA, ou
seja, o enclave mgico de SO LOURENO DE ANSIES e o Cabido Tergico da ORDEM DE
MARIZ.

Formado o novo Pas, MIKAEL ou SO MIGUEL iria tornar-se o Arcanjo Custdio ou Guardio de
PORTUGAL, a par da imagem fulgurante da VIRGEM MARIA ou VIRGINI MARIAE, cones Vivos da
AUTORIDADE ESPIRITUAL do novo Pas PORTUGAL, a partir da e para sempre protegido pelas
vetustas e vivificantes Energias Crsticas e Angelicais de MIKAEL e da ME DIVINA, MARIA,
VIRGEM ESTRELA DO MAR (VIRGO STELLA MARIS) que VNUS, e com isso ALLAMIRAH, O
Olhar Celeste, seu outro e mais transcendente Nome. Eis porque a ORDEM DE MARIZ possui
carcter francamente Mariano, Hipertlico, o que justifica a quantidade inumervel de
imagens, cones e aparies de santas que se cultuam em PORTUGAL. O prprio nome MARIZ
(MARIDJ, em rabe) tem por origem MARIA, MAR, MARIS, MARU, MAKARA, MORIA, MOURO, etc.

Falando um pouco mais do local de fundao da ORDEM DE MARIZ, SO LOURENO DE ANSIES
ou dos ANCIOS, os MAIS ANTIGOS, h a referir que se situa no fundo de extenso monte
descendo para o Rio Tua (ou TAU), onde brotam duas nascentes cujas guas sulfurosas caem
num tanque que as recebe, construdo numa casa piramidal que desde h muito dedicada a
SO LOURENO, e da a origem do nome do lugar. To modesto balnerio foi mandado
construir pelo Padre ANTNIO DE SEIXAS, talvez membro da referida ORDEM, sabendo-se que
outrora, ningum sabendo porqu, chamavam-se s duas fontes HENRIQUE E HELENA, afinal,
os GMEOS ESPIRITUAIS do NOVO PRAMANTHA ou Ciclo de Evoluo Universal que, por
causalidade e no casualidade, seriam futuramente quem retomaria o CULTO DE MELKITSEDEK
na sua reformada ORDEM DO SANTO GRAAL, ou sejam, HENRIQUE JOS DE SOUZA E HELENA
IRACY GONALVES/JEFFERSON FERREIRA DE SOUZA, coadjuvados directamente pelo Insigne
casal luso-galaico BARO HENRIQUE LVARO ANTUNES DA SILVA NEVES E BARONESA HELENA
DOLORES DA SILVA NEVES, ele, nos sculos XIX-XX, o Gro-Chefe Temporal da ORDEM DE
MARIZ como DHARANI de 1. Categoria.
Da ORDEM DE MARIZ surgiram a ORDEM DE AVIS e a ORDEM DE CRISTO, de onde tambm
vieram preclaros nomes da Histria Portuguesa, nas mesmas se detectando outros MARIZES
tais como NUNO LVARES PEREIRA, o Condestvel Santo, a SANTA RAINHA ISABEL, D. DINIS, o
Rei Trovador, o INFANTE D. HENRIQUE DE SAGRES, PEDRO LVARES CABRAL, CRISTVO
COLOMBO, etc. Tais Ordens Militares e Religiosas eram expresses exotricas ou externas da
esotrica ou interna ORDEM DE MARIZ, e ambas, a de AVIS com a cor VERDE, e a de CRISTO
com a cor VERMELHA, perfaziam as cores da ORDEM DE MARIZ, exactamente o VERDE e o
VERMELHO que futuramente iriam tornar-se as cores da Bandeira Portuguesa, cujo pano
ondulante como se expressasse a actividade das duas Foras Csmicas, FOHAT e KUNDALINI,
presentes na YOGA UNIVERSAL do Deus AKBEL, sim, o mesmo METRATON como Medida (META
ou METRA) Perpendicular da Terra ao Sol (ATON).

Ordem JINA constituda de JIVAS Superiores ou JIVATMS, portanto, Homens Superados
reservando-a ultra-secreta e supra-inicitica, a Milcia de MARIZ, descendente directa da
desaparecida ORDEM DE KURAT, originalmente fundada pelos mticos LISSIPO e LISSIPA,
entretanto desaparecida nas entranhas sibilinas da SERRA DE SINTRA no declinar do Ciclo
Atlante devido catstrofe que ento houve, espalhou-se estrategicamente desde SO
LOURENO DE ANSIES, em Trs-os-Montes (Bero Espiritual), passando por SANTA CRUZ DE
COIMBRA (Capital Poltica), descendo at SO LOURENO DE TOMAR e, depois, SO
LOURENO DE SINTRA (Casa Mater), onde se interiorizou para o mundo profano ou o sculo,
para no dizer, ciclo frreo, indo desfechar o seu roteiro em SO LOURENO DE BUDENS,
prximo a SAGRES. SO LOURENO, constantemente apontado como sinal da presena
prxima da ORDEM DE MARIZ, indicativo dum Caminho Solar ou Evolucional por ser ele
mesmo, integrado ao iderio Graalstico, um santo solar, luminoso tanto pelo seu nome como
pelos seus atributos taumatrgicos, revelador da 4. Iniciao Real que a do CHRESTUS ou
ARHAT DE FOGO, consequentemente, expressando ao prprio SO SALVADOR DO MUNDO no
sentido de Senhor da Luz, ARABEL. A Proto-Histria associa-o ao deus LUG, sendo que a sua
festa coincide precisamente com o festival cltico LUGHNASSAD, realizado em Agosto. O seu
nome tambm se encontra associado ao fenmeno celeste da CHUVA DE ESTRELAS, ou seja,
a chuva de meteoritos vinda da constelao conhecida por PERSEIDAS, ocorrendo geralmente
na segunda semana de Agosto, e que leva popularmente o potico nome de LGRIMAS DE
SO LOURENO.

So Loureno de Pombal de Ansies
A ORDEM DE MARIZ considerada a Quinta Rama da Excelsa rvore frondosa e bonanosa que
a FRATERNIDADE BRANCA dos MESTRES JUSTUS ET PERFECTUS DO MUNDO, portanto, a Linha
MORYA no Passado, no tempo da sua fundao (donde MOUROS, MARUS, MARIZES), e na Hora
Presente do NOVO PRAMANTHA de AQUARIUS, dirigida pela Linha RAKOWSKY ou dos
GERMANOS, tendo como Dirigente o Grande CHOAN SO GERMANO, o antigo CONDE SAINT
GERMAIN, cujo nome original era LORENZO PAOLO DOMICIANI, logo, LORENZO ou LOURENO
identificado a SO LOURENO que tem por Morada Oculta ou Retiro Privado o prprio seio
grantico da Montanha Sagrada de SINTRA. Mantm hoje o poderoso influxo da sua influncia
benfica para todo o Planeta, a partir do Quinto Templo Universal instalado no Mundo dos
BADAGAS ou SEDOTES, e sem a mesma acreditamos severamente que seria difcil ou mesmo
impossvel a OBRA DIVINA do AVATARA MAITREYA poder vir a firmar-se sobre a Terra.
Em SINTRA, onde ainda hoje mantm a sua Sede Esotrica ou Casa Mater, cuja actividade
espiritual se expande para toda a Europa e at as Amricas, particularmente o BRASIL, onde a
Ordem Soberana tambm esteve na sua origem, formao, desenvolvimento e independncia,
os seus raros Adeptos espalharam-se pelo Mundo como preclaros Membros do CULTO DE
MELKITSEDEK, hoje mantido na Face da Terra pela Augusta ORDEM DO SANTO GRAAL,
retomada para o Novo Ciclo pelo Professor HENRIQUE JOS DE SOUZA em 24 de Fevereiro de
1954 (INCIO DA ERA DO ESPRITO SANTO), mas cuja (re)fundao esotrica leva a data de 28
de Dezembro de 1951, quando o Venervel Mestre JHS e o Quinto Bodhisattwa JEFFERSUS
(JESUS) assim o fizeram, ao par da fundao da ORDEM DAS FILHAS DE ALLAMIRAH
apadrinhada por MORIAH (MARIA) e a Venervel Mestrina HJS.

Os Gmeos Espirituais Helena e Henrique
O desenvolvimento escatolgico da ORDEM DE MARIZ fez-se de forma mais proeminente nos
seguintes locais:
NORTE ANSIES FORMAO TAMAS. CONDE D. HENRIQUE e a ORDEM DE AVARAT. D.
AFONSO HENRIQUES e a ORDEM DE MARIZ.
CENTRO SINTRA ORGANIZAO RAJAS. ORDENS DE AVIS E DO TEMPLO, com as cores
VERDE e VERMELHA de FOHAT e de KUNDALINI, servindo de Escudo Defensivos ORDEM DE
MARIZ.
SUL SAGRES EXPANSO SATVA. INFANTE D. HENRIQUE DE SAGRES, a sua Escola Nutica e a
Dispora Martima sob o pendo espiritual de MARIZ.
Desse esprito centrfugo ou de expanso que se fizeram os DESCOBRIMENTOS
PORTUGUESES, com o objectivo supremo de criar os novos bitipos raciais da Nova Raa de
AQUARIUS na consignada NOVA LUSITNIA, o BRASIL, assunto que desenvolveremos mais
frente, quando estudarmos as vidas do INFANTE D. HENRIQUE, PEDRO LVARES CABRAL e
CRISTVO COLOMBO.
indispensvel repetir-se a afirmao de que a ORDEM DE MARIZ no existe mais em
actividade franca ou aberta na Face da Terra, est cerrada para o ciclo profano,
praticamente desde os finais da nclita Gerao e da Dinastia de Avis. Da para c, ou age
abertamente s em BADAGAS e DUAT, no Interior da Terra, ou s age reservadamente ou
em segredo e secreto junto de JIVAS pr-seleccionados na Face da Terra, os quais j sejam
naturalmente INICIADOS VERDADEIROS capazes de cumprir Ordens superiores e levar avante
alguma Misso superior de carcter universal. Foi assim que esses MESTRES REAIS e seus
Emissrios como INICIADOS de alto quilate, no raro agiram como ENCOBERTOS ou
ENCAPUADOS atravs da ORDEM DE AVIS (expressiva de FOHAT) e da ORDEM DE CRISTO
(expressiva de KUNDALINI), cuja fuso cromtica dessas duas cores VERDE-VERMELHA d o
PRPURA do QUINTO CHAKRA PLANETRIO, o de KALA-SISHITA (SINTRA, em snscrito); na
actualidade prosseguem a sua semeadura e colheita atravs da ORDEM DO SANTO GRAAL e de
quantos participam da Dispora do Esprito Santo a favor da PARSIA ou Advento do CRISTO
UNIVERSAL, MAITREYA. A Sabedoria MARIZ revela-se de carcter GNSTICO, CABALSTICO E
ALQUMICO, no fundo perfazendo o melhor, o mais esotrico, espiritual ou essencial das trs
grandes religies monotestas que estiveram na sua formao: CRISTIANISMO, JUDASMO e
ISLAMISMO.
Quanto s identificaes e insgnias a ver com MARIZ, a sua saudao consiste em espalmar a
mo sobre o peito e inclin-lo ligeiramente para diante, sendo o seu lema e santo-e-
senha AVE-MARE [e por vezes, AVE MARIS NOSTRA], gesto e verbo ambos de homenagem
ME DIVINA, VIRGEM MARIA ou VIRGINI MARIAE, que tambm MARE e MARIS ou MARIZ, pois
MARIZ a ME e a ME a KUNDALINI, o FOGO CRIADOR DO ESPRITO SANTO, assinalado pela
serpente de fogo adormecida no cccix da coluna vertebral, despertada nos ADEPTOS
PERFEITOS e elevada at ao topo da cabea, fazendo brilhar de Sabedoria a Mente e o
Corao no peito transbordante de Amor, o que justifica a referida saudao.

As insgnias da ORDEM DE MARIZ so uma CRUZ DOURADA presa por FITA VERDE E VERMELHA,
afinal, as cores da BANDEIRA DE PORTUGAL. O emblema secreto da ORDEM uma POMBA
BRANCA DE ASAS ABERTAS, em ouro branco com duas rubinas servindo de olhos, trazendo no
bico um pequeno RAMO DE OLIVEIRA, virado a OCIDENTE, do mesmo metal da ave mas
esmaltado de verde, com a legenda AVE-MARE, por vezes inscrita AVE MARIS.
PERSONALIDADES
Iremos agora tratar de abordar alguns nomes proeminentes da nossa Histria que, de forma
mais ou menos directa, tiveram ligaes com a ORDEM DE MARIZ. O objectivo, neste caso, no
fazer uma biografia de cada um desses personagens ilustres, pois tal iria tornar-se fastidioso
e sem alcanar o objectivo principal deste estudo, mas realar feitos ou ligaes ocultas que
no so faladas no normal dos estudos acadmicos e at espiritualistas que nos so
apresentados. Trataremos de sublinhar as suas misses espirituais aliadas s misses
temporais, vindo perfazer o legado da ORDEM DE MARIZ ao longo da nossa Histria.
AFONSO HENRIQUES (1109 6.12.1185) ou Alphonso Moniz (pois HENRIQUE um ttulo
venervel que s os Grandes Seres mereciam possuir, significando EL RIKE ou Guia Bem-
Aventurado na Lngua Sagrada VATAN ou AGHARTINA), foi o primeiro e principal baluarte da
nossa Histria, por mais no seja que por ser o Fundador, o Pai da Nao Portuguesa. Dos
vrios feitos da sua histria, destacam-se sobretudo a batalha de So Mamede, em que
combate a sua me vencendo-a, e a batalha de Ourique em que derrota os sete reis
mouros, como fora pr-anunciado no mesmo Milagre Cristolgico de Ourique, quando se
deu a apario do CRISTO despregado da Cruz dirigindo-se a ele, sendo-lhe preconizada a
vitria que abriu o caminho para a Independncia nacional. Como dissemos, AFONSO
HENRIQUES mais no era que EL RIKE, o Rei (RISHI) e Guerreiro Divino (EL), indo fundar a
Nao primeira de todas da Europa: PORTO-GRAAL, posteriormente PORTUGAL, atribuindo a
sua fundao e proteco a uma Confraria Secreta Supra-Inicitica de quem era o prprio
Gro-Mestre sobre todas as outras a Soberana ORDEM DE MARIZ, que manteve e mantm o
ancoramento da Energia Crstica na Pessoa Excelsa da ME DIVINA nesta nossa Ptria
Privilegiada, irradiando daqui a todo o Continente e ao Mundo, tendo por omphalo o
prprio Templo de Cristo e Maria no Mundo dos Deuses cuja abbada a prpria Montanha
Sagrada de SINTRA, Milcia essa sendo uma Emanao Divina, como alis todas as outras
verdadeiras Ordens da OBRA DE MELKITSEDEK, o REI DO MUNDO. Muito j foi dito neste estudo
sobre AFONSO HENRIQUES, no entanto podemos ainda acrescentar que na sua relao com a
supradita ORDEM DE MARIZ, onde o revelmos como seu Gro-Mestre, funcionando como JHS
ou MERCRIO (Andrgino) em simultneo com a DEVOO e a SABEDORIA (PAX ET LEX),
contudo no deixava de ter as suas Colunas Vivas ou Ministros, prefigurando na Terra a
Trindade Divina no Cu, ou sejam, a COLUNA B (LEX ou Administrativa) ou da DEVOO
(BHAKTI) para EGAS MONIZ (1080 1146), o seu paraninfo, educador de sua infncia e
adolescncia, esforado e nobre cavaleiro co-autor de muitas coplas formosas a SANTA
MARIA, assim sendo tambm TROVADOR; e a COLUNA J (PAX ou Sapiencial) ou da SABEDORIA
(JNANA) para SO TEOTNIO (1082 18.2.1162) que vai bem com o TEUTNICO da actual 5.
Sub-Raa Ariana, tendo sido, alm de conselheiro do rei e adepto fervoroso da Independncia
nacional apoiando o partido dos Bares portucalenses, o co-fundador do mosteiro de SANTA
CRUZ de COIMBRA, com 12 cnegos regrantes da Ordem de Santo Agostinho. considerado o
primeiro santo do Santoral ou Agiolgio Lusitano.
D. DINIS (9.10.1261 7.1.1325) foi talvez um dos nossos monarcas mais inteligentes e argutos,
sendo dos principais responsveis pela futura empresa dos DESCOBRIMENTOS MARTIMOS, pois
com a extino da ORDEM DO TEMPLO fundou em 1318 a ORDEM DE CRISTO, sucessora daquela
e que ficou com os bens mveis e imveis e os conhecimentos espirituais e cientficos dos
TEMPLRIOS, que iriam ser de extrema utilidade para desbravar os mares incgnitos e chegar
a portos seguros. A plantao dos pinhais de Leiria e da Azambuja, por exemplo, foi uma
anteviso proftica do proporcionar a madeira necessria para a construo das naus que
seriam utilizadas no chamado processo DESCOBRIMENTOS MARTIMOS, plano pr-
conjecturado que ele bem conhecia por na altura ser esse um dos desgnios principais em que
estava empenhada a ORDEM DE MARIZ (agindo pela DE CRISTO), da qual era membro
juntamente com a sua contraparte, agindo como GMEOS ESPIRITUAIS, a RAINHA SANTA
ISABEL, qual CASAL RGIO SOLAR, talvez nico na Histria Portuguesa. Ele era um Trovador
pertencente grande corrente inicitica dos FIDELLI DAMORE, os FIIS DE AMOR, cujo
smbolo era a ROSA, e que esto na origem das Cantigas de Santa Maria, das Cantigas de
Amor, das Cantigas de Amigo e das Cantigas de Bendizer e de Maldizer, todas elas,
principalmente as duas primeiras verses, repletas de sentido inicitico. Os FIDELLI DAMORE
vinham a ser uma das ORDENS INICITICAS criadas sombra da entretanto extinta ORDEM DOS
CAVALEIROS POBRES DE CRISTO E DO TEMPLO DE SALOMO, vulgo, ORDEM DOS TEMPLRIOS.
A RAINHA SANTA ISABEL (1270 4.7.1336), YZABEL no grafismo medieval, ou por outra, a SIS-
BEL ou JEBEL, em aghartino, sendo de formao CTARA por influncia da corte erudita de
seu pai D. Pedro III de Arago, e aliando a PUREZA BELEZA, qual ALQUIMISTA DO AMOR, o
que ficou bem patente no MILAGRE DAS ROSAS, revela ter desabrochado em seu corao a
ROSA MSTICA, o mais puro e transcendente dos amores, sempre ajudando a todos aqueles
que podia como benfeitora da Humanidade. Foi discpula do grande alquimista catalo
ARNALDO DE VILANOVA, justificando assim muitos dos conhecimentos hermticos ou
esotricos que possua. Foi tambm a grande promulgadora da instituio da FESTA POPULAR
DO IMPRIO DO DIVINO ESPRITO SANTO, a partir de ALENQUER para todo o Pas e o Mundo
Lusfono, festejo claramente identificado ao simbolismo da coroao dum NOVO REI DO
MUNDO, aquando a coroao do Menino converte-o Imperador universal. A santidade desta
Rainha est bem patente no seu tmulo no CONVENTO DE SANTA CLARA A NOVA, em
COIMBRA, onde o seu corpo permanece incorruptvel ao TEMPO e ao ESPAO, vivendo assim
na ETERNIDADE do ESPAO SEM LIMITES onde a morte e a corrupo corporal e anmica no
existem, sendo Ela muito venerada pelos conimbricenses ao ponto de terem-na elevado a
Padroeira de COIMBRA, e que ao par de SANTA MARIA tambm CO-PADROEIRA DE
PORTUGAL, sob o ttulo RAINHA E ANJO DA PAZ. ISABEL DE ARAGO foi dos Seres Anglicos
mais evoludos que encarnaram na Pennsula Ibrica e veio jovem para PORTUGAL, plena de
ESPIRITUALIDADE, aliando a DEVOO SABEDORIA e que teve um papel muito importante,
destacado na ORDEM DE MARIZ, completando com D. DINIS um verdadeiro CASAL MARIZ, para
no dizer ANDRGINO em separado, com isso assumindo naturalmente a posio hierrquica
mais elevada possvel de ocupar na mesma, nomeadamente a de GR-MESTRINA, conhecida e
reconhecida no meio inicitico da TEURGIA como a BUDHAI DE SINTRA, RAINHA E ME
SOBERANA DA ORDEM DE MARIZ, para no dizer, de TODA A PORTUGALIDADE.

Rainha Santa Isabel, o Anjo da Paz de Portugal
D. NUNO LVARES PEREIRA (24.6.1360 1.4.1431), o SANTO CONDESTVEL, ao lado de D.
JOO I (11.4.1358 14.8.1433), o MESTRE PERFEITO, aquele o Paraninfo e este o Pai da
extraordinria DINASTIA DE AVIS cuja nclita Gerao a deve prpria ORDEM DE AVIS,
emblematizada pela preciosa FLOR-DE-LIS consignada pelo ProfessorHenrique Jos de
Souza LTUS SAGRADO DE AGHARTA, emblemtico da CONSCINCIA UNIVERSAL que
caracteriza os Preclaros Membros do GOVERNO OCULTO DO MUNDO. O CONDESTVEL DO
REINO, SANTO E GUERREIRO semelhana de AKDORGE ou So Jorge (cujo culto em
Portugal comea com esta Dinastia), qual GALAAZ em demanda do SANTO GRAAL que veio a
conquistar como o mais Puro dos CAVALEIROS, em cuja ORDEM DE CAVALARIA foi armado aos
16 anos, a idade cannica dos Virgens e Puros que so os KUMARAS, agiu como METRATON
intermedirio entre a Terra e o Cu, Medianeiro ou Pontfice Eleito como Prncipe de
Clemncia e Justia (PRINCEPS CLEMENS ET JUSTITIAM). Guerreiro assinalado empunhando a
Espada Mgica Tributria, a CALIBURNA ou EXCALIBUR sada da forja de Vulcano do misterioso
alfageme de Santarm, Ferno Vaz, com a qual nunca perdeu uma batalha, principalmente a
de ALJUBARROTA onde o impossvel se tornou possvel ao vencer o poderoso exrcito
castelhano com um nmero muitssimo inferior de foras (dizendo-se ter sido na proporo de
um portugus para dez ou mais espanhis), era dotado de invulgar capacidade de estratega
militar indiscutivelmente superior, ademais abenoado pelo DIVINO ESPRITO SANTO, o que
vale pela mesma AGHARTA de onde o seu Ser Imortal era originrio. No final da sua vida,
depois de ter prestado muito e indispensvel servio a PORTUGAL, tendo-lhe deixado
assegurada a INDEPENDNCIA, deixou as batalhas corporais para se dedicar exclusivamente s
batalhas espirituais, indo contrair votos monsticos na ORDEM DE SANTA MARIA DO CARMELO,
no convento que fundara em Lisboa, a se recolhendo na humildade monacal de simples
monge, de vez se assumindo, como sempre se assumiu, CAVALEIRO-MONGE, logo coberto de
foros de santidade e que s recentemente (26.4.2009) a Igreja Romana o reconheceu como
tal elevando-o santidade dos altares SANTO CONDESTVEL. NUNO LVARES PEREIRA, como
tambm a RAINHA SANTA ISABEL, nunca deixaram de existir, pois as suas mortes so
misteriosas, mesmo que fiquem os despojos corporais, sendo que so dos Seres mais evoludos
espiritualmente que pisaram PORTUGAL a ponto de, diz a Tradio, configurarem a Bendita
Parelha BUDHA-BUDHAI na cspide hierrquica da ORDEM DE MARIZ, ele que como Chefe
Temporal da mesma anda hoje ligado figura misteriosa do Baro HENRIQUE DA SILVA NEVES.
Como VELSUNGO, foi uma espcie masculina da VALQURIA JOANA DARC (a Jina da Arca ou
Agharta), sendo que ele nasceu para salvar Portugal, e ela para salvar Frana.

Santo Condestvel Nuno lvares Pereira
O INFANTE D. HENRIQUE DE SAGRES (4.3.1394 13.11.1460) foi o Gro-Mestre da ORDEM DE
MARIZ no seu tempo, tendo fundado em LAGOS, com extenso a SAGRES, a sua famosa
ESCOLA DE NAVEGAO, donde saram os bravos marinheiros que descobririam para o mundo
terras at ento desconhecidas, nomeadamente a descoberta da AMRICA e em particular do
BRASIL, a NOVA LUSITNIA no dito sbio de Pedro de Mariz. Ele estruturou e consolidou as
bases psicossociais que levaram expanso de PORTUGAL, com a misso de aproximar e at
fundir culturas no antagnicas mas diferentes, no fundo, procurou unir o ORIENTE ao
OCIDENTE. Para isso integrou na sua Escola os conhecimentos superiores rabes (a
matemtica, a astrologia, a medicina e at a alquimia) com os conhecimentos superiores das
ctedras crists, ecletismo esse que ele, D. HENRIQUE, soube bem incorporar, propagar e
expandir atravs da ORDEM MILITAR DE NOSSO-SENHOR JESUS CRISTO, vulgo, ORDEM DE
CRISTO, de quem era o 8. Mestre e Administrador Geral. PORTUGAL, ao iniciar a expanso do
seu Imprio Temporal por via martima sob o Orago STELLA MARIS (donde a manuelina Gesta
Dei per Portucalensis), traou e fincou o entendimento amplo entre todas as raas, promoveu
e desenvolveu a miscigenao entre as mesmas e assim deu origem a novos bitipos humanos,
dando incio ao PROJECTO SINRQUICO de fuso harmnica de todos os povos gerando uma s
Raa Humana, superiormente justa e perfeita. Por outras palavras, a DISPORA MARTIMA
teve por fim supremo a gerao da FRATERNIDADE ou CONCRDIA UNIVERSAL DA
HUMANIDADE, tanto valendo por SINARQUIA, paradigma prescrito que subjaz a toda a Gesta
Henriquina o qual prossegue at hoje no escrnio e escol dos Maiores da Portugalidade. No
por acaso ele no ser geralmente denominado pelo nome prprio, Henrique de Borgonha e
Lencastre ou Lencaster (Henry de Borgogne et Lencaster), mas sobretudo INFANTE HENRIQUE
DE SAGRES , no s por referir-se a ter criado a Escola Nutica de Sagres, onde se deu a
gnese dos Descobrimentos Martimos, que de forma sublime congeminou, mas sobretudo
porque as suas iniciais formam a sigla avatrica ou messinica I ou JHS, o que suscita algumas
reflexes. A sigla JHS, com efeito, assinala o GOVERNO ESPIRITUAL DO MUNDO. Ao centro a
letra H representa o REI DO MUNDO, ladeado pelas suas Colunas Vivas J e S (J = Jpiter; H =
Hermes ou Mercrio; S = Saturno), expressando assim a manifestao das Trs Foras
Primordiais do Universo Satva, Rajas, Tamas, envolta por Prana, Fohat, Kundalini. Esta sigla
, pois, atribuda aos Grandes Seres, autnticos AVATARAS, que colaboram estreitamente com
o Trabalho em acordo ao Desgnio do Supremo Arquitecto do Universo. Aquela que foi a sua
divisa, TALANT DE BIEN FAIRE (Talento de Bem Fazer ou Criar), pode ento ser interpretada
de forma mais objectiva, referindo-se Talant VONTADE DE DEUS, ligada ao 1. Raio
Primordial, enquantoBien o Bem, no sentido da HARMONIA e do AMOR, ou como diria o
Professor HENRIQUE JOS DE SOUZA, o BEM, o BOM e o BELO, estando ligado ao 2. Raio
Primordial, o do AMOR-SABEDORIA DE DEUS, e finalmente Faire, o Fazer, a ACTIVIDADE
INTELIGENTE DE DEUS manifestado hipostaticamente pelo 3. Raio Primordial. Deste modo,
subentende-se a manifestao da Trade Superior ou as 3 Hipstases Divinas (PAI, ME, FILHO)
manifestadas numa s e humana Pessoa, o prprio INFANTE HENRIQUE DE SAGRES, o que tem
o Globo do Mundo numa mo e o Ceptro na outra, segundo FERNANDO PESSOA, ou seja,
representando no PLANO DA MANIFESTAO ao prprio REI DO MUNDO. Razo mais que
suficiente de no ter sido por acaso que fosse, na sua poca, o Supremo Dirigente da
Soberana ORDEM DE MARIZ O INFANTE D. HENRIQUE tambm foi, como j se disse,
Governador ou Administrador Geral da ORDEM DE CRISTO, esta a herdeira universal da antiga
ORDEM DOS TEMPLRIOS, e consequentemente de todos os seus segredos e tambm riquezas,
no s materiais como espirituais, que iriam possibilitar a viabilizao da grandiosa empresa
das DESCOBERTAS MARTIMAS. Ele foi, efectivamente, um Homem de viso que sabia, de
facto, de onde vnhamos e para onde amos, enquanto NAO. Como Gro-Mestre da ORDEM
DE MARIZ teve como Colunas Vivas CRISTVO COLOMBO (COLUNA J) e PEDRO LVARES
CABRAL (COLUNA B), de quem falaremos seguidamente.

Infante Henrique de Sagres
CRISTVO COLOMBO (1451 20.5.1506), aquele que transporta a POMBA DE CRISTO, to-
somente o nome sacramental e no baptismal (pois este era SALVADOR GONALVES ZARCO),
portanto, simblico do GRANDE INICIADO que foi, muito ligado Secreta e Inicitica ORDEM
DE MARIZ. O seu nome provm de COLUMBA, a POMBA de todas as INICIAES, o ESPRITO
SANTO das homenagens divinas. Na verdade, COLOMBO era de origem AGHARTINA no que diz
respeito sua maternidade, pouco importando que o seu pai tivesse sido um nobre de sangue
tanto portugus quanto castelhano, para fazer jus descida das MNADAS IBRICAS que
deveriam formar uma NOVA CIVILIZAO IBERO-AMERNDIA, cuja Misso seria completada por
outro personagem misterioso, tambm de estirpeAGHARTINA, de nome PEDRO LVARES
CABRAL. A devoo e o culto ao ESPRITO SANTO, a MARIA, ME DIVINA, ou melhor, a
obedincia que devia ORDEM DE MARIZ, levou COLOMBO a conduzir a sua esquadra chefiada
pela nau SANTA MARIA em vez de directamente s Canrias, como previsto, ao arquiplago
dos AORES, que era nem mais nem menos que o ltimo reduto lusitano da Atlntida Ibrica,
a onde estava uma COMENDA DE MARIZ, s vistas de todos sem que todos suspeitassem
sequer de ser um formigueiro de ADEPTOS. Feitos os relatrios ORDEM DE CRISTO de que
fazia parte e fora emprestado pela mesma corte de Arago e Castela, e abonada de
provises de novo a esquadra se fez ao largo, em rota s conhecida dele e de alguns oficiais
superiores da mesma ORDEM DE CRISTO. Aps passagem por Cabo Verde e seguindo as
correntes martimas suscitadas pelos ventos do Noroeste, inevitavelmente chegaram s costas
das NDIAS OCIDENTAIS, ou seja, chegaram AMRICA DO NORTE.
Processo idntico aplicou PEDRO LVARES CABRAL para alcanar a AMRICA DO SUL,
navegando um pouco mais transversalmente e indo assim aportar junto ao areal de PORTO
SEGURO, na costa brasileira da BAHIA de Todos os Santos.
A Misso de PEDRO LVARES CABRAL (1467 1520) no foi mais que um codicilo para o
espiritual Testamento de CRISTVO COLOMBO, sendo por isso a pedra fundamental ao raiar
do sculo XVI (1500) do grande Edifcio Humano de uma NOVA RAA. Tanto o braso
de COLOMBO como o de CABRAL so cercados de ramos partidos do mesmo tronco, este o
Tronco Divino e no Humano, AGHARTINO por excelncia, por ser o Tronco da rvore
Genealgica dos Deuses, KABIRES ou KUMARAS! O facto de algum se chamar PEDRO
LVARES CABRAL, logo tomando a analogia filolgica de CABRAL com CAPRIS ou
CAPRICRNIO e CUMARA, e adoptar por braso vrios ramos de uma rvore (a mesma rvore
Genealgica dos Deuses) tendo abaixo, no escudo, dois cabritos, e em cima, na cspide, um
outro um pouco menor, justificando a TRINDADE CUMRICA de PAI, ME e FILHO, denota
superiores conhecimentos iniciticos, que nunca podero chegar s mos de homens vulgares,
por mais ilustrados que sejam.
LUS VAZ DE CAMES (1524 10.6.1580), o autor da BBLIA SAGRADA DOS LUSOS,OS
LUSADAS, obra repleta de simbolismo mitolgico, incitando mais intuio que ao intelecto
para se puder desvendar muitos dos seus mistrios, e na qual se vislumbra o esprito ou
essncia da Histria Mtica e Mstica de PORTUGAL. Segundo vrios autores confirmados pela
Tradio, ele foi iniciado na antiga Ordem Mstica espanhola LOS ALUMBRADOS ou os FILHOS
DA LUZ, que dizer ILUMINADOS nas antigas tradies tergicas do Neo-Pitagorismo e
Gnosticismo que chegaram aos Ctaros e Maniquestas. considerado um FIDELLE DAMORE, o
que ficou bem patente no Canto IX do seu imortal Poema Ptrio, a ILHA DOS AMORES, que
de certa forma resume toda a doutrina dos ALUMBRADOS. CAMES era tambm um SEBSTICO
DE ADVENTO, pois defendia as ideologias sebsticas de Advento do ENCOBERTO, no que
igualmente no deixava de ser anunciador da NOVA IDADE. OS LUSADAS so o pico mximo
da nossa Historia Literria, e LUS DE CAMES ele prprio a encarnao da LUSOPHIA, que
dizer, da LUZ DO ESCLARECIMENTO como SABEDORIA ILUMINADA e ILUMINADORA da RAA DOS
LUSOS, e nisto foi sobretudo o Homem Representativo do prprio ESPRITO PORTUGUS.

Ave Maris Stela
Tela a leo (sc. XVIII), carmelita, na igreja de St. Maria de Lagos
O Padre ANTNIO VIEIRA (6.2.1608 18.7.1697), em cujas preces se remetia VIRGO MARIS,
foi, segundo FERNANDO PESSOA, o Mestre Secreto em seu tempo da aparentemente extinta
ORDEM TEMPLRIA DE PORTUGAL. Se aparente porque est OCULTA, e ento, com
todos os subentendidos de que o vate se valeu, vale associ-la SUPRA-SECRETA ORDEM DE
MARIZ. A ida para o BRASIL do Padre Vieira, onde chefiou como sacerdote e instrutor a
secreta e inicitica ORDEM DOS CRIOS, descendentes dos CARIJS atlantes, ento
domiciliada e operando na tradicionalmente considerada 7. CATEDRAL GRAALSTICA do
OCIDENTE, a de SO SALVADOR DA BAHIA, tinha como objectivo preparar as condies
humanas e espirituais para a derradeira METSTASE do BRASIL E PORTUGAL, consumando na
Peanha de Cristo o QUINTO IMPRIO do Mundo, aquando reinar a CONCRDIA UNIVERSAL, a
SINARQUIA de AGHARTA. Este ilustrssimo Padre jesuta que tambm fez as vezes de
Sacerdote do Deus Altssimo, foi o principal difusor em seu tempo da ideia messinica ou
avatrica das 5 IDADES DO MUNDO, conformadas ao temaTranslatio Imperii j perfilhado pelo
apstolo do Nuevo Evangelio no sculo XIII, o monge cisterciense da Calbria, JOAQUIM DA
FIORA. Para Vieira, o QUINTO IMPRIO ser PORTUGUS (na Lngua) e sobretudo ESPIRITUAL, o
que corresponde SATYA-YUGA, a IDADE DE OURO do augrio do profeta da Histria do
Futuro que hoje j se faz Presente, preanunciado pela Nova Aurora do CICLO DE AQUARIUS.
D. FERNANDO II (29.10.1816 15.12.1885), o REI ILUMINADO, grande defensor das Artes e do
Patrimnio Nacional, tendo mandado restaurar inmeros monumentos deixados ao abandono,
sendo mais portugus que muitos portugueses, visto ter sido de origem alem da famlia SAXE
COBURGO-GOTHA. Famlia real desde sempre ligada e protegida por SOCIEDADES SECRETAS,
sendo que D. FERNANDO II no fugia regra com as suas ligaes ORDEM ROSA+CRUZ (sendo
conhecido pelo nome inicitico FRATER ROSEA+CRUCIS) e MAONARIA, e muito
secretamente ORDEM DE MARIZ, protectora da sua Famlia em toda a Europa a partir de
SINTRA. Talvez a maior prova da sua filiao a MARIZ tenha sido a de querer fazer de SINTRA
A CAPITAL ESPIRITUAL DA EUROPA, pondo na mesma SERRA SAGRADA a Cabea do QUINTO
IMPRIO LUSITANO e nela unir o ORIENTE com o OCIDENTE, ento decerto sabendo que a CASA
MATER dos MARIZES, ORDEM tambm chamada CRUZEIRO MGICO DE MARIZ ou DOS MARIZES,
precisamente SINTRA, por cujos vales e profundezas o Rei costumava perder-se s
regressando a casa altas horas da noite, ou ento desaparecendo dias seguidos. Pondo em
prtica esse conhecimento esotrico, converteu o antigo Convento Hieronimita de Nossa
Senhora da Penha no PALCIO DA PENA ou PALCIO DO GRAAL, como lhe chamou Richard
Strauss, logo, PALCIO DO REI DO MUNDO. Ele foi um dos principais difusores em PORTUGAL
do ROMANTISMO, aliando o bom gosto artstico pelas Belas Artes ao SIMBOLISMO INICITICO
subjacentes a muitas delas, como se confirma facilmente em todo o imvel e recheio deste
seu PALCIO E JARDIM DA PENA. A prova efectiva do MAKARA ou ADEPTO PERFEITO que ele
era (e !), ou no mnimo representava DIRECTAMENTE, est assinalada no bem visvel
CROCODILO, representativo do mesmo MAKARA, lapidado no canto angular sobre a porta de
entrada do Palcio. Pela sua evoluo humana e espiritual ou inicitica, no nos espanta que
ele fosse o representante externo, TULKU, uma espcie de ssia espiritual, do Gro-Mestre
da ORDEM DE MARIZ possuidor do PODER TEMPORAL, o que vai bem com as funes reais, e,
ao mesmo tempo, denota o carcter MANICO da mesma, onde ainda hoje muitas famlias
de grave e antigo brasonato tm entre os seus membros MARIZES, no s de FAMLIA mas
sobretudo de ORDEM.

ANTNIO AUGUSTO CARVALHO MONTEIRO (1884 1920), o Monteiro dos Milhes, dono da
MANSO FILOSOFAL que o PALCIO DA QUINTA DA REGALEIRA DE SINTRA, um regalo para
os olhos e para o esprito onde de v revelada a manifestao no PARASO TERREAL de SINTRA
do PARASO CELESTIAL de DEUS, toda ela repleta de simbolismos e gneros artsticos onde se
podem identificar influncias templrias, gnsticas e alqumicas, numa fuso sui generis do
cristianismo com a mitologia greco-romana, literariamente inspirada em Dante e Cames,
sobressaindo de tudo o intenso pendor AGHARTINO, bem patente nos imensos TNEIS e
TORRES SUBTERRNEAS da Quinta. Ele tambm esteve ligado fundao do JARDIM
ZOOLGICO DE LISBOA, na Quinta das Laranjeiras do Conde de Farrobo onde se reproduziu o
prprio DEN, o JARDIM DO PARASO TERREAL, indo a vegetao, os animais e as pessoas
misturar-se com construes de cariz esotrico facilmente detectveis por quem tenha os
sentidos interiores despertos. Apesar de ser imensamente rico materialmente, tambm o era
espiritualmente, ajudando sempre de boa vontade quem dele se acercava com dificuldades
financeiras. Embora lhe sejam atribudas muitas filiaes esotricas, nomeadamente de cariz
manico, estamos em crer que, alm de conhecido e assumido catlico e monrquico,
sustentou uma relao muito ntima com a ORDEM ESPIRITUAL DE PORTUGAL, a Soberana
ORDEM DE MARIZ, ficando como prova disso e da sua condio de Ser Superior a inscultura, na
chamin do seu Palcio da Regaleira, do animal mitolgico hindu MAKARA. Bem sabemos que
o MAKARA, alm de animal mitolgico hindu, revela o ESTADO DE CONSCINCIA SUPERIOR afim
ao ADEPTO PERFEITO, neste caso particular espcie de santo-e-senha revelador da prpria
afiliao MARIS AD AETERNUM de Carvalho Monteiro, no sendo ento por acaso, como afirma
a Tradio Secreta, que ele tenha servido de TULKU ou espcie de ssia espiritual do Gro-
Sacerdote da mesma ORDEM DO SUBSOLO, parafraseando Fernando Pessoa, com isso
detendo a AUTORIDADE ESPIRITUAL da prpria PORTUGALIDADE.

FERNANDO PESSOA (13.6.1888 30.11.1935), o grande vate da Literatura Portuguesa, escritor
profcuo aliando o intelecto intuio, manifestando a VOZ DE SENZAR que a FALA dos
ILUMINADOS verdadeiros, explanou com profuso em muitas das suas obras o que realmente
ser um VERDADEIRO INICIADO, no pertencendo a nenhuma Ordem e ao mesmo tempo
pertencendo a todas, como se cingisse exclusivamente s REGRAS DO NOVO PRAMANTHA ou
da GRANDE FRATERNIDADE BRANCA! Declarado Membro da FRATERNIDADE OCULTA DE
PORTUGAL, em palavras suas a aparentemente extinta ORDEM TEMPLRIA DE PORTUGAL, o
que vale dizer ORDEM DE MARIZ pelas razes que justificmos mais atrs, e SOBERANA por ela
ser o fundamento, razo e vazo de todas as demais Ordens Religiosas (Templrias) e
Militares (Tributrias) j havidas em PORTUGAL, visto ser uma projeco directa, com ORDEM
e REGRA, da mesma EXCELSA FRATERNIDADE de quem a QUINTA RAMA com POSTO
REPRESENTATIVO soberano sobre os demais Institutos formados sua sombra benfazeja,
pouco importando a maior ou menor conscincia que os lderes dos mesmos tenham do facto.
Muitos dos heternimos e pseudnimos deste autor, j considerado por alguns como o
SUPRA-CAMES, vinham a ser uma forma peculiar de manifestar e caracterizar a sua
prpria evoluo espiritual, ao mesmo tempo revelando a condio de TULKUSMO pela qual
plasmava as mais altas influncias espirituais dos Mundos Superiores atravs da LITERATURA,
expressiva do QUINTO RAIO que caracteriza a RAA LUSA, muitas vezes ocultando-se no nome
simblico HYRAM PETRUS, com o qual conhecido nos meios reservados e iniciticos de
SINTRA.
BARO HENRIQUE LVARO ANTUNES DA SILVA NEVES (Portugal, 1849 Brasil, 20.11.1944),
personagem completamente desconhecido dos anais histricos. Foi um rico-homem que
ganhou fortuna continuando o negcio de fretes martimos da famlia, e repartiu a sua
residncia entre Lisboa, Goa e por fim So Salvador da Bahia. Como ADEPTO INDEPENDENTE
que era (e !), actuou sempre ENCOBERTO s pompas e luxos da burguesia do mundo profano
(mais ou menos como Carvalho Monteiro tambm fazia), mas estando muito ligado OBRA DO
ETERNO NA FACE DA TERRA tendo chegado a ser PARANINFO do Professor HENRIQUE JOS DE
SOUZA, quando este passou por Lisboa em 1899, com 16 anos de idade. Foi de grande e
imprescindvel auxlio aquando do ACIDENTE DE LISBOA que vitimizou a contraparte espiritual
do Professor HENRIQUE JOS DE SOUZA, HELENA IRACY GONALVES DA SILVA NEVES, muito
perto da S PATRIARCAL. Albergou o ento o jovem HENRIQUE JOS DE SOUZA no seu Palcio,
prximo da S, nas cercanias da RUA DO BARO. De origens possivelmente judaico-crists,
sabe-se que a famlia NEVES ter-se- fixado na COVILH ainda no sculo XII, e nesse sculo ou
no seguinte ter misturado o seu sangue com o tronco familiar dos SILVA, donde SILVA NEVES.
sabido que a famlia NEVES possua razes judaicas sefarditas, e com a adeso de alguns dos
seus membros ao Cristianismo ela adoptou por Orago NOSSA SENHORA DAS NEVES, certamente
bem aceite pelos restantes familiares no conversos que a identificariam VIRGEM BRANCA,
forma titular de descrever a prpria SHEKINAH, a Presena Real de Deus como ESPRITO
SANTO. Os SILVA NEVES esto espalhados um pouco por todo o Norte do Pas, do Douro Litoral
e Interior at Trs-os-Montes e Minho, da migrando mais para Sul, para COIMBRA e LISBOA. O
BARO HENRIQUE teria propriedade prxima ou mesmo na aldeia de SO LOURENO DE
ANSIES, tendo migrado novo para LISBOA trazendo na bagagem a riqueza enorme herdada de
seu pai, e na capital iniciado o negcio de fretes martimos entre LISBOA GOA, ndia
Portuguesa (e depois entre LISBOA SO SALVADOR DA BAHIA / RIO DE JANEIRO), onde teve
casa, e ainda l est, no BAIRRO DE SO LOURENO, na Rua das Flores prxima da Praa com
o nome desse Santo a caminho do Forte dos Reis Magos, portanto, na Goa Velha e no na
actual Pangim. O BARO juntamente com a sua bonssima contraparte humana e espiritual, a
BARONESA HELENA DA SILVA NEVES, foram em vidas anteriores, respectivamente, NUNO
LVARES PEREIRA e a RAINHA SANTA ISABEL, vindo a ser PAIS do QUINTO DHYANI-BUDHA que
com ELA, so precisamente o BUDHA-BUDHAI DE SINTRA, na direco suprema da ORDEM DE
MARIZ que assim tem SOL E LUA SUA FRENTE.
Estes so, segundo a nossa viso, alguns dos nomes mais importantes da HISTRIA DE
PORTUGAL que, ligados directamente ORDEM DE MARIZ, mais influenciaram os destinos
deste Pas. Muitos outros tambm podem ser associados, como o CONDE D. HENRIQUE DE
BORGONHA, que como j referimos teve papel importante na formao de PORTUGAL, e
GUALDIM PAIS, um dos mais importantes Gro-Mestres TEMPLRIOS, muito ligado fundao
de TOMAR; FILIPA DE LENCASTRE, a Princesa do Santo Graal, Me da NCLITA GERAO; D.
JOO DE CASTRO, Vice-Rei da ndia e proprietrio da misteriosa, at h alguns anos repleta
de fenmenos JINAS, QUINTA DA PENHA VERDE, em SINTRA; FRANCISCO DE HOLANDA, pintor
exmio, nomeadamente das IDADES DO MUNDO, e igualmente escritor; mais recentemente o
ensasmo e a poesia de SAMPAIO BRUNO e GUERRA JUNQUEIRO. Muitos mais, mais ou menos
conhecidos, poderia ainda citar, talvez sendo como os mais importantes mesmo no sendo
nomes sonantes da Histria, pois agiram como ADEPTOS ENCOBERTOS, preparando o terreno
psicossocial para que outros, com PODER TEMPORAL e AUTORIDADE ESPIRITUAL mais
ostensivos, pudessem efectivar a MISSO AVATRICA, MESSINICA deste PORTO DO GRAAL.

Braso da Famlia Mariz
A ttulo de curiosidade, podemos referir que existe em PORTUGAL uma famlia de nome
MARIZ, que segundo podemos apurar ser descendente da famlia francesa originada em
MENGO DE MERY, que no nosso Pas se tornou DE MARIZ, possuindo solar na Freguesia de
MARIZ, junto a BARCELOS, e o mais antigo que se conhece do apelido em PORTUGAL chamou-
se ALFREDO NUNES DE MARIZ casado com MARIA ESTEVES, filha de ESTEVO GONALVES e de
sua mulher URRACA AFONSO, de cujo matrimnio descendem os do apelido MARIZ. De entre
os seus mais proeminentes descendentes destaca-se PEDRO DE MARIZ (1550 24.11.1615),
autor dos DILOGOS DE VRIA HISTRIA, onde as vidas de muitos personagens reais da nossa
Histria so descritas e retratadas. Alguns dos lugares onde podemos encontrar descendncia
dessa famlia no LOUREL, perto de SINTRA, e tambm em ODIVELAS, onde existiu a QUINTA
DO MARIZ. Desde sempre, por mais no seja que pela origem do nome MARIZ, podemos
associar esta famlia com outras, nomeadamente a SAN PAYO ou SAMPAIO, ligada aos
LUSIGNAN, a MENEZES, a CARVALHO, a MONTEIRO e, claro est, a NEVES, mais precisamente a
SILVA NEVES, com ligaes mais ou menos directas por parte de alguns dos seus membros
ORDEM SOBERANA do mesmo evoco, de acordo com o que disse o Professor HENRIQUE JOS DE
SOUZA em 28.9.1941: () sendo que o nome Mariz inmeras famlias nobres de Portugal o
possuram e prosseguiram. Resta no confundir a HERANA GENEALGICA ou FAMILIAR com a
HERANA TRADICIONAL ou INICITICA, que sempre quem origina aquela. A ORDEM uma
coisa, e a FAMLIA bem outra, ainda que por vezes andem inextrincavelmente juntas,
prerrogativa indispensvel de HERANA FAMILIAR e HERANA INICITICA.
ENCLAVES MGICOS
Abordaremos agora alguns dos principais lugares espalhados por PORTUGAL que, a nosso ver,
estiveram mais ligados origem e expanso da ORDEM DE MARIZ em territrio nacional.
Comearemos pelo local da sua origem, j largamente referido neste estudo, SO LOURENO
DE ANSIES.
SO LOURENO DE ANSIES, bero espiritual da ORDEM DE MARIZ onde tudo comeou, ligava-
se outrora subterraneamente com os Mundos de DUAT e BADAGAS, sendo possvel ainda hoje
vislumbrar reentrncias na paisagem circundante fazendo lembrar aqueles outros misteriosos
tneis que comunicavam com outra Humanidade no CENTRO DA TERRA. Destaca-se a
CAPELINHA DE SO LOURENO mandada erigir por um padre catlico, tendo por cima da
ombreira esta inscrio: MANDOU-A FAZER O VIGRIO DA FREGUESIA JOS DA LIOCIDA
(LENCIDA) NEVES NO ANO DE 1839. O vigrio JOS NEVES seria possivelmente parente do
BARO HENRIQUE DA SILVA NEVES, e este seria um dos locais onde a ORDEM DE MARIZ se
reunia em segredo. Mas o grande destaque deste lugarejo perdido junto s margens do Rio
TUA, no Trs-os-Montes profundo, a sua FONTE SANTA de guas sulfricas provindas do seio
da Terra, destinadas a que se purgassem ou purificassem os VECULOS DA PERSONALIDADE ou
os CORPOS MORTAIS dos MARIZES, preparando-os assim corporalmente para a descida
subsequente aos MUNDOS SUBTERRNEOS DE BADAGAS e de DUAT, ao OMPHALOS da ME-
TERRA, Morada Oculta dos GRANDES ADEPTOS da FRATERNIDADE BRANCA que eles tambm
eram. A esteve o Professor HENRIQUE JOS DE SOUZA em 1899, tomando contacto com esta
Milcia Secreta e no deixando de banhar-se na FONTE HIDROTERMAL DE SO LOURENO, de
onde brotam duas sadas de gua que, como j referimos anteriormente, misteriosamente
sem que ningum saiba a razo chamavam-se antigamente HENRIQUE E HELENA, tendo por
cima a pequena imagem miraculosa de SO LOURENO, e na base das bocas dgua as figuras
muito deterioradas de CASTOR E POLLUX, estando lateralmente a GRUTA de onde provm as
GUAS SANTAS curadoras de muitos males, razo de ainda hoje serem muito procuradas pelo
povo aflito buscando o seu blsamo, tendo baptizado este stio como TERMAS DE SO
LOURENO. De notar a presena de vrias casas abandonadas, muito provavelmente algumas
delas pertencentes a MARIZES, como a CASA DA ACCIA, e quase de certeza uma delas
pertencente ao BARO HENRIQUE DA SILVA NEVES.

Perto da, j na ALDEIA DE POMBAL DE ANSIES, destaca-se a sua igreja tendo na dianteira
sobre a porta um nicho com o Orago SO LOURENO e por cima esculpida uma POMBA DE
ASAS ABERTAS, smbolo do ESPRITO SANTO que igualmente, mais ocultamente, uma das
principais insgnias da ORDEM DE MARIZ e, sobretudo, da Augusta ORDEM DO SANTO GRAAL
que hoje sintetiza o Trabalho Avatrico de todas as outras sete Ordens do Passado. Nas suas
traseiras, pode observar-se um M encimado pela FLOR-DE-LIS, encontrando-se no topo, entre
a CRUZ e a ROSA, a inscrio: ESTA OBRA MANDOU FAZER O REVERENDO ANTNIO DE SEIXAS,
1750. O Padre ANTNIO DE SEIXAS muito provavelmente seria um Membro da ORDEM DE
MARIZ, e como todos os ADEPTOS actuava como ENCOBERTO, da que no interior da igreja,
logo sua entrada, possa observar-se o seu retrato mas quase apagado no se vislumbrando
o rosto. O grande destaque deste templo encontra-se no seu tecto de madeira: tem ao centro
a pintura extraordinria do busto de SO LOURENO sobre a MENORAH, o Candelabro de 7
Velas acesas, o que aparentemente constitui heresia por associar um personagem do
santoral cristo com o smbolo principal do Judasmo, mas na realidade nos factos iniciticos
encarnando Ele o CAVALEIRO DO MANTO VERMELHO que o mesmo AKDORGE, expresso
fidedigna de ARABEL no topo do CANDELABRO CELESTE, ou sejam, os 7 LUZEIROS ou
LAMPADRIOS CELESTES de que ARABEL o primeiro aqui, na LUX CITNIA, a TERRA DE
LUZ. No cho da igreja esto alguns tmulos, cujas tampas sepulcrais inscrevem uma e s
misteriosa LETRA AGHARTINA, usada tanto para designar o SIGNO DE AQUARIUS como,
sobretudo, o estado de conscincia MAKARA, neste particular, de MARIZ ou MARIS. De referir
uma QUINTA lateral igreja, cuja entrada nos fundos possui COLUNAS SALOMNICAS, sendo
de aventar a hiptese de ser essa a Casa da Comenda pertena da ORDEM DE MARIZ em
Pombal de Ansies.

COIMBRA, feudo temporal, externo ou exotrico da ORDEM DE MARIZ, a cidade da mtica
serpente COLUBRA, a SERPENTE CELESTE de FOHAT que a supradita MILCIA DE ILUMINADOS
traz a si por encadeamento mgico das suas ENERGIAS SIDERAIS. Coimbra no seu MORRO DOS
AMORES, junto FONTE DA SAUDADE, viu-se fadada por JESUS e MARIA, com os Anjos abrindo
alas, na hora da Santa Eucaristia apresentando em 1800 os GMEOS ESPIRITUAIS AKBEL E
ALLAMIRAH ao mundo. Por 3 horas o Ritual de Consagrao transcorreu e depois, atravessando
a cidade, na IGREJA DE SANTA CRUZ, onde est deposto o tmulo de D. AFONSO HENRIQUES,
junto ao altar interiorizaram-se rumando subterraneamente at SINTRA, perfazendo o
AVATARA MOMENTNEO de 1800. Tudo sob a cobertura defensiva da ORDEM DE MARIZ. Como
smbolo assaz representativo do Esprito de MARIZ, temos o BRASO DE COIMBRA, no qual as
cores VERDE e VERMELHA predominam, onde se faz presente uma donzela vestida de cor
PRPURA, podendo muito bem ser a RAINHA SANTA ISABEL, Padroeira desta cidade, como
tambm a Excelsa BUDHAI DE SINTRA encarnando a prpriaMATER DEI, cuja cor purpurina do
Sol ou Chakra de KALA-SISHITA (SINTRA) se integra no DOURADO da TAA DO SANTO GRAAL,
rodeada pela SERPENTE ALADA, a CELESTE COLUBRA, e pelo LEO REAL, expressivos do SOLVE
ET COAGULA alqumico, patente neste PORTO DO GRAAL bem definido nos seus dois escudos
com as 5 QUINAS QUINTO IMPERIAIS.

SINTRA a Casa Me, Domus Mater da ORDEM DE MARIZ, onde em tempos passados os seus
raros Membros se reuniam secretamente nas AZENHAS DO MAR, nas proximidades do Moinho
de gua nas cercanias do terreiro abaixo da CAPELA DE SO LOURENO. Situada perto da
actual capital de PORTUGAL, LISBOA, est aquela que considerada a mais bela Serra do
nosso Pas, SINTRA, tendo-se feito dela o osis do Romantismo nos sculos XVIII-XIX. Sendo
hoje Patrimnio da Humanidade, porta consigo historial vastssimo recuando aos alvores da
mesma Humanidade e onde a Utopia desejada se confunde facilmente com o imediatismo
historiogrfico, antropolgico, etnolgico e filolgico. E etimologicamente podemos encontrar
as designaes rabe e morabe AL-SHANTARA e XENTRA e XINTRIA, ou ainda antes,
recuando ao perodo celta, CYNTHIA ou CYNTIA, vulgarizando-se no sculo XVII a grafia
CINTRA, persistindo at hoje, mas fixando-se, a partir dos anos 30-40 do sculo XX, o
topnimo SINTRA. A presena do S, esotericamente falando, poder ter muito a ver com o
CAMINHO DA SERPENTE, que o mesmo que dizer KUNDALINI ou o FOGO CRIADOR DO
ESPRITO SANTO revelador da Sabedoria Oculta, crptica e encriptada, secreta, como Via de
Realizao da Grande Obra Alqumica individual e colectiva, segundo FERNANDO PESSOA,
rptil esse e respectivo significado esotrico bem patente no promontrio sintrense mais
ocidental da Europa: o CABO DA ROCA, ou melhor, o Promontrio de Ofisa (Serpente).
SINTRA ou CYNTIA , pois, o nome da deusa Lua em seu trplice aspecto: HELENA, a Lua
Espiritual, acima de SELENE, a Lua Psquica, e esta sobre PERSFONE, a Lua Fsica infernal,
inferior, interior ou subterrnea. Quando se deu o ltimo cataclismo da ATLNTIDA, a
Montanha de KURAT, por extenso KURAT-AVARAT, hoje SINTRA, distendeu-se como uma
lomba indo desde o actual ALGUEIRO at ao CABO DA ROCA. Ela era a quinta Montanha
Sagrada j nesse finado continente atlante ou o de KUSHA, segundo as escrituras orientais,
porque por causalidade sabia-se estar a o 5. CHAKRA DA TERRA o VISHUDA ou LARNGEO.
Por essa Montanha de KURAT, totalmente diferente do que hoje, reflectiam-se ao exterior,
atravs das suas enormes e imensas anfractuosidades escancaradas a cu aberto, os difanos
raios PURPURINOS do CENTRO VITAL interior em cujo final da Raa passaram a ser
prenncio fatal do Crepsculo dos Deuses. Foi a partir desta lomba serrana que se propagou
universalmente o tema cltico-rabe-cristo da DEMANDA DO SANTO GRAAL, e s podia ser
assim, atendendo fisionomia geogrfica de Portugal, onde SINTRA aparece localizada como
o nariz ou canal respiratrio da Nao centro motor do Alento Vital etrico, isto , PRANA
preenchendo inteiramente o AKASHA, o quinto elemento como quintessncia da Natureza
Universal cuja dinmica activa o biorritmo do Pas e por este, em anexo, a EUROPA inteira.
Tambm nisto se encontra a justificativa prerrogativa da sua profecia milenar: Quem
nasce em PORTUGAL por misso ou castigo. SINTRA foi considerada o Mons Salvat (Monte
Salvfico ou da Salvao) pela tradio potico-musical Wagneriana, bem alicerada na
Tradio Inicitica da ORDEM DO SANTO GRAAL que D. FERNANDO II DE SAXE COBURGO-
GOTHA, inspirado nessa mesma Tradio, deixou bem patente nos jardins circundantes do
PALCIO DA PENA (o PALCIO DO SANTO GRAAL, como lhe chamou RICHARD STRAUSS
quando visitou SINTRA) e neste, englobando na mesma circunscrio geogrfica o CASTELO
DOS MOUROS, o que sugere um propsito secreto do Rei Iluminado em pretender unir aos dois
hemisfrios fsico e ideal da Tradio, o do ORIENTE com o do OCIDENTE Quando o Oriente
se unir ao Ocidente, ser coisa pasmosa de ver, j dizia a profecia da Sibila da Serra. D.
FERNANDO II no era estranho a todos os estes mistrios, pois alm de ter assumido vrias
outras filiaes de cariz esotrico e inicitico, informa a Tradio que perfilava nas fileiras
secretas da soberana e misteriosa ORDEM DE MARIZ, e talvez ou decerto sob a inspirao
directa desta pretendeu e encetou fazer de SINTRA, e de certa forma f-lo, CAPITAL
ESPIRITUAL DA EUROPA e do QUINTO IMPRIO LUSITANO. Assim, temos agora SINTRA como
Capital Espiritual do Continente, e LISBOA como Capital Temporal do Pas, expressivas da Boa
Lei ou Boa Lis, como escrevia Ferno Lopes na Crnica de D. Joo I, ou seja, L.ISBOA Y.
S.INTRA.

TOMAR, podemos dizer que rene todos os requisitos necessrios para ser tomada, assumida
CIDADE SAGRADA. semelhana de outras cidades como LISBOA, JERUSALM ou ROMA, ela
dispe-se sobre 7 COLINAS, bem retratadas na MATA DOS 7 MONTES, desde h muito associada
ao sentido esotrico dos enclaves mgicos dos TEMPLRIOS. Fazendo na Terra a viagem
estelar do CAMINHO DE SANTIAGO ou a Via Lctea, tendo por guia a estrela SIRIUS alfa da
constelao do CO MAIOR, os TEMPLRIOS encetaram dispora do ORIENTE para o OCIDENTE
vindo fixar-se no centro de PORTUGAL, em TOMAR, onde instituem a sua Casa-Me para toda
a Pennsula Ibrica. TOMAR, provindo filologicamente do assrio ATUMAR, Senhor Pai, como
os primitivos nabantinos lhe chamavam, a sua etimologia tambm pode ser decomposta em
TAT MARIS, Oceano Universal, em referncia ao ASPECTO FEMININO do LOGOS CRIADOR,
desde cedo, como dissemos, quis-se fazer dela (e fez-se!) um enclave sagrado ou solar sob a
chancela secreta da Soberana ORDEM DE MARIZ. Justificando a pretenso de fazer de TOMAR
a expresso mais perfeita possvel da JERUSALM CELESTE, a mesma SHAMBALLAH encoberta,
podemos referir o facto de no CONVENTO DE CRISTO a prpria CHAROLA, autntico AXIS
MUNDICELESTE, mandada levantar no 1. de Maro de 1160 por GUALDIM PAIS, Mestre
Provincial dos TEMPLRIOS portugueses, ser uma rplica exacta dessa outra ROTUNDA
tambm octogonal: a da CPULA DO ROCHEDO, em JERUSALM, ocupando o espao do
desaparecido TEMPLO DE SALOMO. Mas aqui, no esconso da CHAROLA tomarense, foram
ocultados, criptados os segredos iniciticos TEMPLRIOS, ideia que aflora de imediato ante a
vista do prprio octgono da CHAROLA, sabendo-se da grande considerao cabalstica que os
TEMPLRIOS tinham pelo nmero 8, algarismo solar elevado sua mxima potncia e por isso
mesmo inserto no nmero cabalstico do CRISTO, 608, o qual rene em si a potncia da Idade
do PAI Ciclo de JERUSALM e a essncia da Idade do ESPRITO SANTO Ciclo da LUSITNIA.
Ao dizemos que o 8 nmero solar, isso vale por Mercrio, pelo estado Andrgino associado
ao mesmo valor aclamado como STELLA MARIS. na igreja de SANTA MARIA DO OLIVAL, antigo
Primaz dos Santurios Marianos portugueses de Aqum e Alm-Mar, que est sepultado
GUALDIM PAIS, o 6. Gro-Mestre da Provncia de PORTUGAL da Ordem dos Cavaleiros Pobres
de Cristo e do Templo de Salomo que tem na sua inscrio tumular a palavra TOMARIS, igreja
esta que, dentre muitas outras curiosidades e mistrios, possui gravado no seu frontal
exterior um pentagrama, neste caso, indicativo tanto do 5. SISTEMA GEOGRFICO
PORTUGUS como da manifestao do Homem Csmico ou Primordial, ADAM-KADMON, nele.
Volvendo ao CONVENTO DE CRISTO, alm da CHAROLA j citada deve-se tambm referir a
existncia de uma possvel Sala de Iniciao, posteriormente convertida em ADEGA, onde
existe uma laje enorme tapando um pressuposto subterrneo que, diz-se, passa sob a
CHAROLA e leva at SANTA MARIA DO OLIVAL. igualmente curioso que o prprio CASTELO
dos TEMPLRIOS configure no seu esquisso a constelao do BOIEIRO, que a antecmara
estelar dessa outra e mais importante URSA MAIOR, a constelao dos RISHIS ou dos divinos 7
REIS DE DON, cuja estrela alfa do mesmo BOIEIRO, ARCTURUS, assumida esotericamente
como o portal de acesso GRANDE URSA. Ter tudo isso algo a ver com as iniciaes
crpticas ou subterrneas ocorridas no Passado tomarense? Estamos em crer que sim. Em
Tomar h a destacar tambm a igreja de SO JOO BAPTISTA, o AXIS MUNDI TERRESTRE, onde
se distinguem misteriosos tmulos cujas tampas sepulcrais so idnticas s que se encontram
na igreja de POMBAL DE ANSIES, com a misteriosa LETRA AGHARTINA indicativa de MAKARA.
Aliando-se ao elemento FOGO bem patente na forja dos Alquimistas, simbolizado pelo
DRAGO SOLVE ET COAGULA cuja evocao foi carssima aos TEMPLRIOS e situada no
centro de um espao que podemos considerar institudo como cosmograma, com o CONVENTO
DE CRISTO a Poente, o CONVENTO DE SANTA IRIA a Nascente, a IGREJA DE SO GREGRIO a
Norte e a IGREJA DA MISERICRDIA a Sul, cada qual direccionada a um ponto cardeal e
plantada sobre um ndulo telrico, assim organizando os eixos de entrada na cidade cujos
foros de sagrada tambm por isso e isso mesmo se deve. TOMAR, como Capital Templria da
HISPNIA foi na altura considerada, pelas trs religies monotestas do Livro (JUDAICA,
CRIST, ISLMICA), como a expresso fidedigna do CENTRO DO MUNDO, principalmente por
sua associao simblica (e no s) JERUSALM CELESTE, o que ficou bem assinalado no
simbolismo in tempore et spatio da RODA do RIO NABO, assim assumida representao axial
desse mesmo CENTRO DO MUNDO. De referir que os pressupostos e misteriosos Mestres
Secretos da ORDEM DOS TEMPLRIOS, seriam os Irmos Maiores ou Adeptos Perfeitos da
ORDEM DE MARIZ, estes os verdadeiros Homens Representativos da PORTUGALIDADE
INICITICA como OBREIROS ENCOBERTOS do QUINTO IMPRIO do Mundo. de realar
igualmente a existncia em TOMAR de uma CAPELA DE SO LOURENO, tendo como destaque
um painel de azulejos onde se mostra presente NUNO LVARES PEREIRA, no seu tempo o
Gro-Mestre da ORDEM DE MARIZ.

SAGRES, podemos considerar como sendo o lugar mais significativo e igualmente mais
enigmtico da Portugalidade, FINIS TERRAE ao mesmo tempo que Initio Gesta Dei ad Mareum
per Portucalensis, lugar privilegiado de intercomunicao com o Alm, com o Outro Mundo, o
MUNDO JINA. O monumento mais enigmtico dentro do Promontrio de SAGRES, sem dvida
aquele constitudo por uma forma geomtrica circular tendo dentro raios configurados por
fiadas de pedras toscas e desiguais, o qual vulgarmente chamado de rosa-dos-ventos. Do
centro dessa composio, com um dimetro de 43 metros, divergem 49 raios ou linhas rectas,
o que assim faz ruir a hiptese de rosa-dos-ventos por no se conhecerem disposies dessa
natureza com mais de 32 rumos. Numa relao subtil com esse disposto ptreo, podemos
referir que o nome rabe do Promontrio CHAK RAK, Lugar das Pedras, fonema soando
muito prximo ao snscrito CHAKRA, RODA, neste caso, sendo o CENTRO VITAL SACRO ou
SACRAL (donde SAGRADO e SAGRES) situado na base da coluna espinhal tanto do Homem como
do Pas, cujas sinergias tipificando-os singularmente advm do SOL OCULTO do Mundo a,
desde SHAMBALLAH representada pela Cruz Flamgera de CRISTO (X), ou o mesmo quadrante
solar operado por aquela que fez de SAGRES o Santurio Privilegiado do INFANTE D. HENRIQUE
e dos Deuses humanizados que o acompanharam a Soberana ORDEM DE MARIZ (cujo nome
est literalmente inscrito numa tela na igreja de SANTA MARIA DE LAGOS), constituda dos 49
Adeptos Independentes como Seres Representativos da TERRA SANTA bafejada por esse
mesmo SOL ESPIRITUAL ou OCULTO do GLOBO (;). Sendo assim SAGRES o Centro Sacro ou
CHAKRA RAIZ do CORPO que PORTUGAL (ficando SINTRA para o CENTRO CORACIONAL e a
ALMA, ao passo que TOMAR assinala o CENTRO CORONAL e o ESPRITO), segundo a Tradio
Inicitica a que se concentra a Energia Flogstica do Divino ESPRITO SANTO, do
Laboratrio de Kundalini, esta bem assinalada na VIRGEM NEGRA cujo culto se fazia nas
proximidades do Promontrio, na ermida de SANTA MARIA DE GUADALUPE (ou Guapa-Lupe, a
Bela Lua, assim mesmo signa lapidem vitrilica da Noite ou o Oculto, logo, designando a
Guardi dos Mistrios Guadalupe para no dizer, o prprio MEKA-TULAN), patrimnio do
INFANTE D. HENRIQUE na aldeia da RAPOSEIRA (ou da raposa, esta, s por acaso, o totem
zoomrfico do Quinto Dhyani-Buda EDUARDO JOS BRASIL DE SOUZA, antigo Dhyani-
Jiva LEONEL DA SILVA NEVES, Filho varo primognito dos BARES DA SILVA NEVES os quais
alm desse tiveram mais um casal (um outro menino e uma menina, esta adoptada desde o
bero, Iracy, aquele o Antonino), e o qual o mesmo Supremo Dirigente do 5. Posto
Representativo Portugus). De maneira que o Infante nclito dos Mares tinha a sua Confraria
Espiritual em SAGRES, e a respectiva secular ou temporal Escola de Navegao em LAGOS,
havendo residido entre ambas, precisamente na VILA DO INFANTE sita na mesma
RAPOSEIRA. Essa academia de navegadores congregou os maiores especialistas da poca,
independentemente de raas e religies, os quais foram inaugurar um perodo de Renascena,
principalmente em termos de avanos tecnolgicos e culturais para o mundo de ento.
Por SAGRES, atravs do Infante, PORTUGAL projectou-se no mundo, cuja dispora,
caracterizada sobretudo pelo intercmbio entre as mais variadas culturas e pela mais ampla
concrdia entre raas diversas, faz-se sentir ainda hoje e sempre que a presena de
PORTUGAL seja reclamada em qualquer parte da TERRA. Realmente SAGRES revela-se
Laboratrio do Esprito Santo ou de Kundalini, ele o cccix da coluna espinhal do Pas, a
base de toda a estrutura orgnica e psicomental do mesmo, nisto, como curiosidade suprema,
a imagem area geral do Promontrio apresenta-o com a forma de um falo com os escrotos
laterais, assim se aparentando forma da flor-de-lis, para todos os efeitos, representao da
CHAVE DE PUSHKARA a 7. CIDADE AGHARTINA que abre a Porta Santa de SHAMBALLAH,
sendo o seu possuidor o prprio AKDORGE, o FILHO, o REI DO MUNDO. Foi em SAGRES que se
realizaram os mais vetustos e antigos cultos ao Fogo Criador Saturnino ou Oculto, Ctnico ou
Subterrneo, por isto mesmo tambm chamado de Sol da Meia-Noite, celebraes ctnicas
e psicopompas vindas desde os atlantes, passando os fencios, os celtas, os romanos e
chegando aos rabes e cristos, etc. Ainda l est, bem patente em pleno Promontrio, a
runa do primitivo santurio circular de CRONOS-SATURNO, que deu o nome e a fama ao stio
como Sagrado ou SAGRES. Sobre essa sagrada runa destelhada, com 4 entradas cardeais,
refulge noite a misteriosa estrela de ORION e a constelao do BODE, da CABRA, CAPRINO
ou CUMARA, ligando-se sobremaneira ao culto ctnico das almas veladas e alumiadas,
alentadas pelo Fogo Subterrneo, o do SOL CENTRAL DA TERRA como Usina de Kundalini.
neste sentido que se falava, desde os tempos mais remotos, ser o Promontrio uma entrada
ou boca do Inferno para esse mesmo MUNDO SUBTERRNEO, Infernal, Inferior ou Interior
onde o REI DO MUNDO, conforme a lenda local, est vigiando os destinos da Humanidade e
donde haver de dar TERRA uma Nova Raa. A verdade, para alm das brumas ss da lenda,
que o PROMONTRIO DE SAGRES todo ele oco, havendo vrias EMBOCADURAS levando ao
seu interior, uma delas no MONTE FRANCS prximo, onde se rasga rs-do-cho uma chamin
por que se desce caverna profunda e extensa. Como j vem sendo habitual nos territrios
comendatrios da ORDEM DE MARIZ, podemos encontrar na aldeia prxima de BUDENS
(BUDA?) a CAPELA consagrada a SO LOURENO.

Promontrio de Sagres prefigurando o Centro Sacro do Pas
Outros locais profundamente vinculados OBRA DO ETERNO NA FACE DA TERRA, em particular
ORDEM DE MARIZ, esto presentes em Trs-os-Montes, como sejam: TORRE DE DONA CHAMA
muito ligada lenda da fada MELUSINA, de quem os LUSIGNAN acreditam ser seus
descendentes, sendo que pelo menos um deles sabemos ter sido Membro da ORDEM DE MARIZ,
ou seja, ANTNIO AUGUSTO CARVALHO MONTEIRO, de quem j falmos neste estudo ,
podendo tambm associar essa Torre de MAGDALA ou MADALENA; SERAPICOS a ver com
SERAPIS, os Ferreiros do Seio da Terra, Criadores dos Mundos Subterrneos como
Construtores Livres (do Karma Planetrio, portanto, Atikarmas) da Stima Linha do NOVO
PRAMANTHA; e ALGOSO (termo oriundo de ALGOL, a contraparte csmica de LUZBEL, hoje
ARABEL), onde se destaca o seu peculiar Castelo TEMPLRIO erigido a cerca de 700 metros de
altitude.
Tambm no Concelho de BARCELOS podemos encontrar a aldeia de MARIZ, com a sua igreja
tendo por Orago SANTO EMILIO, e VILAR DE FRADES, com o seu convento beneditino de estilo
romnico em cuja abbada da igreja se encontram ROSAS tendo ao centro escudetes com a
primitiva CRUZ de PORTUGAL, com isto designando oCRUZEIRO MGICO DE MARIZ A LUZIR nos
cus da LUSITNIA. No seu todo, o corpo de nervuras da abbada prefigura a supradita
enigmtica LETRA AGHARTINA designativa tanto de AQUARIUS como de MAKARA, e tambm de
MAITREYA, j encontrada nos tmulos das igrejas de SO JOO BAPTISTA, em TOMAR, e de
POMBAL DE ANSIES, como indicmos anteriormente, sendo que essa mesma letra est
igualmente presente no prtico de entrada principal da S CATEDRAL DE BARCELOS,
juntamente com ROSCEAS, VIEIRAS e SWSTICAS.
Em GONDOMAR, cujo nome evoca a presena de um dos 9 fundadores da ORDEM TEMPLRIA,
GONDEMAR, encontramos localidades com nomes muito curiosos e decerto de inspirao
mstica a ver com o tema que vimos abordando, nomeadamente BELOI, nome de uma das
TRS BRUMAS CELESTES ou as TRS TROMBETAS DE DEUS:AKBEL-ASHIM-BELOI; JOVIM,
evocando o nome secreto de JPITER e do DHYANI dirigente da ORDEM DE MARIZ. Associado a
estas localidades e demonstrando no ser casualidade e sim causalidade, encontramos o
MONTE CRASTO desde cedo apelidado NOVA SINTRA, ou a SINTRA DO NORTE, prximo do
caminho para a SERRA DE PIAS em cujo sop existem vrias minas, tneis, grutas e covas
(fazendo recordar a SERRA DE SINTRA), razo do nome da localidade prxima de SO PEDRO
DA COVA, algumas delas (covas) com nomes curiosos, como o POO DO DIABO, o que podemos
associar s foras telricas ctnicas que o povo chama de Demo, e ns chamar-lhe-amos
FORA ASSRICA mas que to-s KUNDALINI manifestando-se Face da Terra, provinda do
OMPHALO DO MUNDO, SHAMBALLAH, o seu SOL OCULTO. Perto, no Concelho de VILA NOVA DE
GAIA, encontramos a vila de MARIZ, tendo no seu termo uma, como no podia deixar de ser,
CAPELA DE SO LOURENO, mais uma vez demonstrando de forma inequvoca a presena da
ORDEM DE MARIZ nesta regio, ou no mnimo da FAMLIA MARIZ originada daquela.

Conclui-se assim que a ORDEM DE MARIZ possuiu (qui ainda possua) comendas, bailios,
baronatos e morgados em vrios pontos geoestratgicos de PORTUGAL, contudo, como j foi
dito, a sua Casa Me SINTRA, ainda que muitos outros locais pudessem igualmente ser
indicados neste estudo, que j vai longo, como REDINHA, POMBAL e at DORNES, mas
pensamos ter referido os lugares mais importantes da presena MARIZ ao longo do mapa de
PORTUGAL.
A ttulo de curiosidade, o que tambm j referimos, diga-se que na GALIZA tambm
encontramos uma localidade com o nome MARIZ, a caminho de SAN JUAN DE LA PEA, nas
Astrias, a qual podemos associar s DHYANIS-BARISHADS encarnadas em origem espanhola,
tal como a barcelense MARIZ relaciona-se com os DHYANIS-AGNISVATTAS encarnados em
origem portuguesa, constituindo ambas a UNIDADE ANDRGINA DA PENNSULA IBRICA, e
acabando por comprovar que a GALIZA muito tem a ver com PORTUGAL, ao qual desde h
muitos sculos est ligada GEOGRFICA e, sobretudo, ESPIRITUALMENTE.
CONCLUSO
Pensamos ter demonstrado de forma inequvoca que a ORDEM DE MARIZ EXISTIU, EXISTE E
EXISTIR SEMPRE, enquanto EXISTIR PORTUGAL, no sendo simples quimera dum qualquer
devaneio mstico pessoal e sim a razo de existirmos enquanto PORTUGUESES, fiis dignitrios
do PORTO DO GRAAL, perspectivando j a manifestao do ENCOBERTO, do MESSIAS, do NOVO
AVATARA MAITREYA, que tem nome bem PORTUGUS. A despeito de para muitos a ORDEM DE
MARIZ ter terminado a sua Misso na FACE DA TERRA e se INTERIORIZADO ou DISSOLVIDO
para o sculo, contudo para ns continua intensamente activa, no ignorando que algures
por todo o PORTUGAL os seus MEMBROS continuam a operar ocultamente, reunindo-se em
locais secretos s conhecidos deles de ELES e os DEUSES, e acaso de um ou outro seu
emissrio esparso que possa andar por a incgnito no meio de ns, cruzando-se connosco em
qualquer esquina nossa frente sem que nos apercebamos.
Terminamos este estudo com uma citao que para ns resume tudo quanto j dissemos,
sada da pena do Insigne FERNANDO PESSOA, no seu TRATADO DO SUBSOLO. Mais do que as
nossas palavras, as de FERNANDO PESSOA so o culminar daquilo a que nos propusemos neste
estudo sobre a Soberana ORDEM DE MARIZ.
A Ordem de Cristo no tem graus, templo, rito, insgnia ou passe. No precisa reunir, e os
seus cavaleiros, para assim lhes chamar, conhecem-se sem saber uns dos outros, falam-se
sem o que propriamente se chama linguagem. Quando se escudeiro dela no se est ainda
nela; quando se mestre dela j se lhe no pertence. Nestas palavras obscuras se conta
quanto basta para quem, que o queira ou saiba, entenda o que a Ordem de Cristo a mais
sublime de todas do mundo.
No se entra para a Ordem de Cristo por nenhuma iniciao, ou, pelo menos, por nenhuma
iniciao que possa ser descrita em palavras. No se entra para ela por querer ou por ser
chamado; nisto ela se conforma com a frmula dos Mestres: Quando o discpulo est pronto,
o Mestre est pronto tambm. E na palavra pronto que est o sentido vrio, conforme
as ordens e as regras.
Fiel sua obedincia se assim se pode chamar onde no h obedecer Fraternidade de
quem filha e me, h nela a perfeita regra de Liberdade, Igualdade, Fraternidade. Os seus
cavaleiros chamemos-lhes sempre assim no dependem de ningum, no obedecem a
ningum, no precisam de ningum, nem da Fraternidade de que dependem, a quem
obedecem e de que precisam. Os seus cavaleiros so entre si perfeitamente iguais naquilo
que os torna cavaleiros; acabou entre eles toda a diferena que h em todas as coisas do
mundo. Os seus cavaleiros so ligados uns aos outros pelo simples lao de serem tais, e assim
so irmos, no scios nem associados. So irmos, digamos assim, porque nasceram tais. Na
Ordem de Cristo no h juramento nem obrigao.
Ela, sendo assim to semelhante Fraternidade em que respira, porque, segundo a Regra,
o que est em baixo como o que est em cima, no contudo aquela Fraternidade:
ainda uma Ordem, embora uma Ordem Fraterna, ao passo que a Fraternidade no uma
Ordem.
A Sucesso Apostlica e os Sacramentos Por Vitor Manuel AdrioSbado, Ago 21
2010
Sem categoria lusophia 1:27

Fala-se hoje, com nfase, que o Catolicismo est praticamente morto psicossocialmente e
assim haver de desaparecer para dar lugar ao Cristianismo Esotrico. Esta teoria, de todo
errada, provm de certas seitas auto-intituladas rosacrucianas que vm a dedicar-se
propaganda de um evangelismo protestantemuito bem embrulhado numa amlgama
esdrxula de excertos teosficos, os quais, direi de passagem, parecem-me completamente
incompreendidos e assim absolutamente mal enquadrados no contexto geral do tema.
E errada por qu? Pois bem, analise-se.
1. Essas seitas pseudo-rosacrucianas se fossem realmente Rosacrucianas, seriam as
primeiras a saber que a verdadeira Ordem Rosa+Cruz, at ao meado do sculo XVII e como
descendente directa da Ordem dos Monges-Construtores medievais, era umGrau Operativo de
Iniciados catlicos ocultados no seio da prpria Igreja, mesmo com esta pouco sabendo da
presena dos mesmos nela, e tudo desconhecendo sobre a sua aco psicossocial dirigida a
toda o universo humano a partir do mesmo meio eclesial. Tais Cristos esoteristas, diz a
Tradio, quando viram o seu plano de reforma moral e social da Europa ser gorado pelo
exacerbado Dominicanismo que descambou no Luteranismo (Martinho Lutero era dominicano),
recolheram-se ao Oriente, diz-se ao Tibete profundo. O facto que a partir do sculo XVII
recrudesce a presena crist no Extremo Oriente, mormente no Tibete com o Padre Estvo
Cacela, jesuta portugus, de quem as crnicas falam da sua visita a Shamballah.
2. Catlico, do grego cattlliks, significa universal, universalista. No h dois
Cristianismos! H, sim, duas maneiras diferentes de encarar o Cristianismo, conformadas
apetncia pessoal e respectiva evoluo interior, mental, do professante: seja s pela
exclusiva viso imediata da letra das Escrituras (exotrica), seja pelo entendimento
aprofundado das letras ocultando o esprito das mesmas Escrituras (esotrico). Ora, tanto
uma como outra compreenses do Cristianismo andam pari-passu, e por isso a
Igreja possui o seu aspecto exotrico (pblico, desvelado) e possui o aspecto esotrico
(privado, velado), adoptado e propagado na Idade Mdia por vrias Ordens Crists de carcter
nitidamente gnstico ou teosfico, como foi o caso dos citados Monges-Construtores, e at
mesmo de vasta parcela dos Templrios e finalmente dos Rosa+Cruzes (sculos XIV-XVII).
3. O Catolicismo (onde indistingo tanto o Oriental como o Ocidental por ser um s) possui
uma poderosa Egrgora ou Alma Sinergtica Colectiva perpetuada ao presente atravs
dos Sacramentos confirmados pela Sucesso Apostlica, isto independentemente da mais ou
menos valia do esoterismo ou do exoterismo, pois que se deve exclusivamente passagem
confirmada do mando espiritual da Igreja. AConfirmao Apostlica manifesta-se atravs
das Celebraes Eucarsticas ou asMissas que lhe so afins, dando vida e fora acrescentada
aos Sacramentos. Nisto, as seitas dissidentes da Religio Catlica perdem completamente,
pelo facto de no possurem esse mesmo Poder Sinergtico, pelo que no passam de seitas ou
fragmentos sectrios, independentemente do mais ou menos carisma que possuam junto do
povo mas no junto da Cristandade como ela.
A Sucesso Apostlica iniciou-se com o Apstolo So Pedro, eleito e confirmado pelo prprio
Jesus Cristo, e estruturou-se com os primitivos Padres Apostlicos, discpulos directos dos 12
Apstolos. De ento para c, a Igreja (Romana e Bizantina) discorre numa linhagem
eclesistica oriunda de Pedro, Petrus ou Petra, a Pedra Angular daCasa do Senhor, 1. Bispo
de Roma, o que lhe confirma a legitimidade tradicional do Apostolado.
No Oriente bizantino o chefe supremo o Patriarca, de hierarquia equivalente s funes do
antigo Hierofante. No Ocidente romano o sumo pontfice o Papa, o grande pai espiritual
dos catlicos, ttulo honorfico tardio (sculos IV-V) criado para se distinguir do bispo comum,
funo e nome vulgarizados nos sculos III-IV por Santo Atanzio e outros Padres Apostlicos.
Este termo bispo provm do hebraico barishid, sendo transposto para o greco-latino basileus,
ou seja, o hierofante como o chefe dos sacerdotes, padres ou popes, pais (espirituais)
dos que exercem cannica e legitimamente o ritual do sacrifcio santo, devidamente pr-
consagrados no Magistrio (Padre) e Instruo (Pastor) das Sagradas Escrituras.
A Igreja Catlica celebra sete Sacramentos, que
so: Baptismo, Confirmao (ouCrisma), Eucaristia, Reconciliao (ou Penitncia), Uno dos
enfermos, Ordem eMatrimnio. Segundo So Toms de Aquino, todos os Sacramentos esto
ordenados para a Eucaristia, como para o seu fim. Na Eucaristia renova-se o Mistrio Pascal
de Cristo, actualizando e renovando assim a salvao espiritual da Humanidade crist,
segundo o Compndio do Catecismo da Igreja Catlica.
O sacramento catlico um acto ritual destinado aos fiis, para receberem a Graa de Deus,
e destinado tambm a conferir sacralidade a certos momentos e situaes da vida crist.
Segundo o mesmo Compndio do Catecismo da Igreja, eles foram institudos por Jesus Cristo
como sinais sensveis e eficazes da Graa () mediante os quais nos concedida a Vida
Divina ou Salvao. Atravs desses sinais ou gestos divinos, Cristo age e comunica a Graa,
independentemente da santidade pessoal do ministro, embora os frutos dos Sacramentos
dependam tambm das disposies de quem os recebe.
assim que os sete Sacramentos marcam as vrias fases importantes da vida crist do crente,
podendo ser repartidos em trs categorias:
a) Sacramentos da iniciao crist (Baptismo, Confirmao e Eucaristia) que lanam os
alicerces da vida crist: os fiis, renascidos pelo Baptismo, so fortalecidos pela Confirmao
e alimentados pela Eucaristia;
b) Sacramentos da cura (Penitncia e Uno dos enfermos);
c) Sacramentos ao servio da comunho e da misso (Ordem e Matrimnio).
Estes Sacramentos podem ser agrupados em apenas duas categorias:
1.) Os que imprimem permanentemente carcter e deixam uma marca indelvel em quem os
recebe, e que por isso s podem ser ministrados uma vez a cada crente, sendo eles o
Baptismo, o Crisma, o Matrimnio e a Ordem;
2.) Os que podem ser reiteradamente.
Os Sacramentos so ento gestos de Deus na vida de cada crente, expressando-se simblica,
humana e espiritualmente, por conseguinte, eles so considerados:
1) Sinais sagrados, porque exprimem uma realidade sagrada, espiritual;
2) Sinais eficazes, porque alm de simbolizarem um certo efeito, produzem-no realmente;
3) Sinais da Graa, porque transmitem os diversos Dons da Graa Divina;
4) Sinais da F, no somente porque supem a F em que os recebe, mas porque nutrem,
robustecem e exprimem a sua f.
De maneira que a legitimidade e consequente poder espiritual da Igreja manifesta-se pela
ordem seguinte:
CRISTO PEDRO SUCESSO APOSTLICA.
CONFIRMAO APOSTLICA CELEBRAES SACRAMENTOS.
o Esprito Santo, o Terceiro Logos Criador do Mundo, quem assiste ao ministrio dos
Sacramentos, que faz a sua efuso ao sacerdote canonicamente ordenado ou conforme a
ORDEM e a REGRA. Representando ao Divino, o seu ministro prepara a assembleia para a
recepo dos Sacramentos por meio da Palavra de Deus (Segundo Logos Criador do Universo) e
da F que acolhe a Palavra ou Verbo nos coraes bem-dispostos. De maneira que os
Sacramentos fortalecem e exprimem a F em Deus Pai (Primeiro Logos Criador do Filho e do
Esprito Santo nos quais UM, ou a Essncia nica dos Mesmos). O fruto da vida sacramental
ao mesmo tempo pessoal e eclesial. Por um lado, este fruto para cada crente um vida para
Deus em Cristo; por outro, para a Igreja o seu contnuo crescimento na Caridade ou Amor e
na sua misso de testemunho.
Esse ltimo pargrafo traz-me de imediato memria o facto das curas milagrosas
operadas por Obra e Graa do Esprito Santo em certas seitas carismticas assim mesmo
margem da Sucesso e Confirmao Apostlicas. Primando pela quantidade do squito, tal
muito natural porque no mundo profano ningum d ou segue coisa alguma se no tive um
lucro, uma compensao imediata. Jurando curar todos os males da alma e do corpo,
principalmente os financeiros, acontecem nesses meios verdadeiros prodgios que ofuscam a
razo e lucidez at das mentes mais formadas, porque, aqui sim, o mundo mstico acaba
sempre sendo o da lgica da irracionalidade. Gente neurastnica, esquizofrnica, histrica e
hipocondraca, portanto, psico-fisicamente dbil, encontra na egrgora criada pelo
espectculo religioso o atenuamento emocional das suas presses interiores, o que uma
catarse colectiva muito semelhante ao fenmeno psicolgico igualmente colectivo dos
festejos do carnaval.
Verdade seja dita que as curas psicossomticas de maneira alguma se devem ao Esprito
Santo, mas s prprias pessoas que, levadas pela auto-mesmerizao inflamada pela
efervescncia emocional do colectivo exaltado, encontram na catarse a cura ou alvio
temporrio dos seus males. Com efeito, toda a cura psquica temporria, portanto, sendo
mais alvio que propriamente cura, e ela s durar enquanto houver ligao anmica ao
ambiente curador. Rompidos os laos, o mal poder voltar a manifestar-se e com mais
intensa gravidade, por causa do acmulo de energias enfermas no corpo mental que at ento
o emocional ou astral barrou, no permitindo a cura integral, pois que a mesma envolve
esforo pessoal que no caso se prescinde, pagando a outros para isso e assim ficando na
ignorncia da crena, das aparncias e s.
A imposio das mos, na Missa do Esprito Santo, pelos sacerdotes catlicos, legitimada
pela Sucesso e Confirmao Apostlicas, o que os legitima como veculoscredenciados do
Esprito Santo, ou melhor, do Reservatrio Espiritual do Cristo, cuja Energia de Vida fluem
sobre os afligidos, j antes doutrinados a sobretudo procurarem em si o que impossivelmente
encontraro fora, como Jesus Cristo ministrou (O Reino dos Cus est em vs), pois em
contrrio no passar dum culto psquico da personalidade pela personalidade. Por isso
dever do verdadeiro sacerdote ante o crente, primeiro doutrinar-lhe a mente na Sabedoria
para que se abra emocionalmente ao Amor de Cristo, a fim da cura espiritual ser
humanamente possvel, facto confirmado pela imposio magntica ou mesmrica das mos.
A verdadeira cura a mental como expresso directa do Espiritual, a que provm do prprio
Deus Esprito Santo, o Consolador na criatura humana receptiva Sua influncia Divina que
desce at ao corpo fsico, aps atravessar, purificar, curar a alma, onde a molstia tem a sua
origem psicomental.

Posto tudo, posso rematar no existir nem Cristianismo Esotrico nem Cristianismo
Popular, mas to-s duas modalidades diferentes de encarar uma mesma realidade, no
subsistindo uma sem a outra, isto que vem justificar o facto de no raro alguns Iniciados
verdadeiros terem pertencido a uma religio tradicional ao mesmo tempo que postulavam
numa Ordem Inicitica.
Quanto muito, devido estagnao espiritual da Igreja por ter ficado despossuda daqueles
que a poderiam levar a uma compreenso e vivncia superior do Cristianismo, o que
implicaria elevar-se do catecismo popular teologia universal, ela pode auto-inactivar-
se pela perda da compreenso ntima e conscincia sacramental, gradualmente falindo at
desaparecer pela sucesso de uma Nova Igreja, a daReligio-Sabedoria. Ao que se v hoje em
dia, com a crise acentuada de vocao sacerdotal e o esvaziamento das assembleias, parece
ser isso mesmo que est acontecendo.
Como disse, a Sucesso Apostlica vem desde Pedro e Paulo atravs dos Padres Apostlicos
que foram os primitivos dirigentes da Igreja, investidos pelos prprios Apstolos de Cristo. a
indispensvel passagem substancial ao cada vez maior poder eclesial, grau a grau ao par da
respectiva dilatao da conscincia do confirmado, e assim que um bispo detm maiores
poderes que um padre, e este muitos mais que um dicono.
O Cristianismo possua originalmente sete graus hierrquicos, dos quais somente trs eram do
domnio comum ou popular. Os trs graus inferiores constituam respectivamente os Ouvintes,
os Companheiros e os Fiis, e os quatro graus superiores eram formados pelos Sacerdotes
investidos pela Graa e Poder do Esprito Santo.
O Clero ordenava-se hierarquicamente nesses sete graus cannicos relacionados com as Cartas
Paulistas s Sete Igrejas do Apocalipse (ou Revelao Secreta). O cristo comum alcanava
no mximo o terceiro grau (Fiel). Da para diante distanciava-se do povo e vivncia comum ou
ordinria e vinha a tornar-se, aps contraco de votos perptuos, um dos condutores ou
pastores espirituais do mesmo povo. Esses quatros graus superiores eram os
de Subdicono, Dicono, Sacerdote e Bispo ou Vigilante.
A constituio da hierarquia eclesistica no deixou de ser uma corruptela da hierarquia
original da Ordem do Santo Graal, refundada por Jesus Cristo e que era a mesmssima Igreja
de Melkitsedek ou Grande Fraternidade Branca exteriorizada sobre a Terra por esse Divino
Avatara do Ciclo de Peixes, destinada a consolidar a Sinarquia Universal tomando Roma por
centro do Mundo conhecido.
Com efeito, no ano zero da nossa Era deu-se a manifestao do Esprito de Verdadeatravs da
Misso do Quinto Bodhisattva ou Deus de Compaixo, conhecido como Jesus o Cristo. Naquela
poca Roma dominava e avassalava os povos da Terra, estendendo os seus domnios at ao
Mdio Oriente onde, na Galileia, nascera o Menino-Deus envolto nos Mistrios da Igreja de
Melkitsedek, o Rei do Mundo. Na realidade, foram dois os Seres surgidos com a Misso de
restaurar o Imprio Sinrquico iniciado por Ram na face da Terra. Ambos descendiam
genealogicamente do rei David: um seria o Prncipe da Linha de Salomo at Jos
(segundo So Mateus), o Rei de Israel, Senhor da Espada, Imperador detendo o Poder
Temporal do Governo Poltico do Mundo Jesus ou, no original, Jeoshua Ben Pandira, outro
seria o Prncipe da Linha de Nathan at Jos (segundo So Lucas), o Messias de Israel, o
Senhor do Bculo, Pontfice Eterno de Melkitsedek Cristo o prprio Avatara Universal
veiculando a conscincia e forma humana de Jesus.
Vem-se a mais uma vez em evidncia aqueles dois Poderes. O objectivo era fazer de Roma o
Centro do Imprio Sinrquico (Poder Temporal) e formar o Sistema Geogrfico da Palestina
(Autoridade Espiritual), constitudo pelas Sete Igrejas do Oriente assinaladas nas Epstolas de
So Paulo. Seria, portanto, restabelecida na face da Terra a Ordem de Melkitsedek, com o Rei
trazendo sobre a cabea a suprema coroa imperial, e o Pontfice trazendo sobre a fronte
o triregnum ou a trplice tiara pontifical, como Sacerdote do Eterno, realizando juntos a
Concrdia Universal ou oGoverno Sinrquico do Mundo.

Triregnum
Infelizmente aquele plano traado antecipadamente com o nome de Misso Roma, no se
realizou, devido crucificao criminosa, sob pretexto poltico, do que deveria ser o legtimo
Rei de Israel, descendente directo de David e Salomo, Jeoshua Ben Pandira, deixando assim
de haver condies fsicas para se manter sobre a Terra o Avatara do Cristo Universal,
forado a volver aos Mundos Interiores do Globo. Logo a Augusta Ordem do Santo
Graal tambm se interiorizou, no sentido de interveno directa sobre a Humanidade,
passando os seus preclaros membros clandestinidade e s restando no Mundo o seu resqucio
krmico que sobreviveu tragdia do Glgota graas aos posteriores e contnuos pactos
polticos e seduo religiosa dos csares: a prpria Igreja de Roma.
Joo de Patmos, o Evangelista, e Saulo ou Paulo de Tarso ainda quiseram prosseguir os
propsitos originais de Jesus o Cristo, mas havia se ido o Esprito era tarde demais. As
prprias Colunas Vivas de Jesus, Nicodemus e Jos de Arimateia, igualmente haviam se
afastado para o Ocidente, na direco de SINTRA, o Quinto Centro Biovital do Mundo,
acompanhando por cima a marcha subterrnea do Cristo.
Ainda sobre o binmio Autoridade Poder, so aspectos de uma expresso nica ou derivados
da mesma Causa que inclusive originou o conceito de Templo com as suas duas Colunas, ou do
Ser Central (Andrgino) e seus dois Ministros, cuja expresso mxima encontra-se no Rei do
Mundo e seus dois Assessores como desdobramentos Dele mesmo: o Brahmatm e Mahima e
Mahanga, conhecidos nas escrituras judaico-crists como Melki-Tsedek e Kohen-Tsedek e
Adonai-Tsedek.
Melkitsedek , enfim, o Manu Primordial permanente, Chakravarti ou o Planetrio da Ronda,
ora manifestando-se com os dois Poderes juntos (Brahmatm), ora agindo com Justia
(Mahanga), ou, por outra, como a Fala da Sabedoria, a Voz do Anjo da Palavra (Mahima), etc.
Por sua vez, os chefes polticos das naes do mundo inteiro assim como os lderes religiosos,
representantes das expresses humanas e espirituais dos povos, deveriam realmente ser sub-
aspectos de Melkitsedek, na complementao da sua mais que excelsa Misso. Quando h
divergncia entre estes dois Poderes, h o desequilbrio, a desordem, conflitos de toda a
espcie, por no mais poderem orientar a evoluo scio-espiritual dos seres. E o resultado
de tudo isso o consequente desvio da Humanidade de Dharma (a Lei Justa e Perfeita) e a
imediata queda emAdharma (o contrrio daquela) e em Avidya (ignorncia das coisas divinas):
este o retrato fiel do mundo actual, que a Igreja de Roma deveria contrariar devolvendo
sua catequese o significado verdadeiro das duas chaves de Pedro, ou seja, as chaves das leis
universais do Karma e Reencarnao, assim levando os seus crentes a terem uma
responsabilizao verdadeiramente universal dos seus actos presentes decisivos do seu futuro.
Indo s causas ocultas, originais, s assim se podendo compreender o seu fundamento e
razo, volte-se hierarquia eclesistica e a sua relao (se ainda existe) com o
Reservatrio Espiritual do Bodhisattva, o Cristo Universal de quem Jesus foi humanamente
o Vaso de Eleio. O caudal do afluxo Crstico aumenta, e com ele os poderes, medida que
se eleva na hierarquia legitimada, pelo que, como j disse, um bispo tem mais poder que um
sacerdote, e este mais que um dicono. Descreverei, pois, as trs ordens superiores que
representam graus definidos, separados entre si por ordenaes conferindo diferentes
atribuies: dicono, sacerdote e bispo.
O religioso ordenado primeiramente como dicono que significa, na prtica, uma espcie de
aprendiz ou assistente de sacerdote, como o seu prprio nome grego indica ministro,
ajudante. Possui o primeiro grau do Sacramento na Ordem, sendo ordenado no para o
sacerdcio mas para o servio da Caridade e da pregao da Palavra de Deus e da Liturgia.
No tem ainda o poder de administrar o Sacramento, abenoar a Assembleia ou perdoar-lhe
os pecados; alm de fazer homlias e pregaes pode, contudo, realizar, sob a orientao de
um sacerdote, algumas celebraes religiosas, como abenoar casamentos e baptizar
crianas, o que ao leigo tambm permitido em caso de emergncia. Aps sete anos no
diaconato e concludos os seus estudos clericais, ordenado sacerdote, sendo este segundo
estgio que lhe confere o poder de auferir do Reservatrio do Cristo (a mesma Egrgora da
Igreja) e assim ministrar os Sacramentos canonicamente investido a poder realizar
efectivamente o Mistrio da Transubstanciao do Homem em Deus, da Partcula corporal
transformada Corpo Divino, Deus Esprito Santo omnipresente na Igreja. o nico que pode
consagrar a Hstia e o Vinho e aplicar os vrios Sacramentos com toda a eficcia, como o de
dar a Bno aos fiis em Nome de Cristo e proferir a absolvio dos pecados. Alm de todos
estes poderes sacramentais, ao bispo conferido o de ordenar novos sacerdotes, para que
prossigam a Sucesso Apostlica. S a ele compete o direito de administrar o Rito da
Confirmao e o consagrar uma igreja, vale dizer, destin-la ao servio de Deus.
Pode-se, igualmente correlacionar os trs graus superiores da Igreja com os seguintes
princpios afins aos mesmos:

Tal como o Homem possui no seu todo sete expresses ou corpos (repartidos em Esprito,
Alma e Corpo), interpenetrados e todavia distintos em conscincia e energia, igualmente,
como j foi dito, so sete os Sacramentos e sete as finalidades de cada um deles. Usando uma
linguagem simplificada, a relao da Trindade Divina e da trindade eclesial com os corpos do
Homem a seguinte:

Posto isso, poder-se- entender melhor o lado oculto dos Sacramentos ao adiantar-se um
pouco mais sobre o seu mecanismo e influncia efectiva no crente.
Sendo o corao apontado como o lugar espiritual da Morada do Cristo Interno, ele no
Homem o centro latente da Trade Superior: Esprito, Intuio, Mente Superior ou Causal.
Uma tentativa para estimular o centro vital cardaco feita pela Igreja Crist aquando da
leitura do Evangelho. O sinal da Cruz feito com o dedo polegar sobre o corao, bem como
sobre as sobrancelhas e a garganta. Este uso do polegar (correspondendo a Vnus e ao
elemento ter ou Akasha) corresponde a um passe pugnal do mesmerismo, sendo empregado
sempre que uma pequena mas poderosa corrente de fora se torna necessria, como seja a da
abertura dos chakras ou centros vitais superiores, que dizer, do corao ao topo do
crnio.
Quanto finalidade do Sacramento do Baptismo, a sua funo oculta deveras interessante.
Ela visa auxiliar a reduo ao mnimo das sementes do mal trazidas pela criana em seu
tomo-semente causal da reencarnao anterior, facto que a Igreja chama, sem que o
compreenda, pecado original.
Para esse efeito emprega-se gua magnetizada ou benta, que dizer, benzida, abenoada.
Por meio dela o sacerdote pe em vibrao activa a matria etrica do corpo da criana, a
fim de estimular o seu sistema pituitrio e, atravs dele, afectar o veculo emocional
(o astral de Paracelso) ou psquico que, por sua vez, ir afectar o mental inferior. A fora
utilizada corre de baixo para cima vrias vezes, como se fosse gua, at alcanar e estabilizar
no seu prprio nvel, correspondente evoluo espiritual j alcanada pelo baptizado.
O exorcismo ento realizado pelo sacerdote, tem por objectivo neutralizar as sementes do
mal em sua condio presente e evitar que sejam alimentadas ou encorajadas, seja de que
maneira for, at que finalmente se atrofiem e se desprendam.
Alm disso, na cerimnia, o sacerdote fazendo verticalmente o sinal da Cruz em toda a
extenso da frente e costas da criana, constri uma forma-pensamento ou elemental
artificial (origem da ideia do anjo da guarda baptismal) que est repleta de Fora Divina, a
qual tambm animada por um tipo superior de esprito da natureza, conhecido
como silfo. A forma-pensamento uma espcie de couraa de luz branca na frente e costas
da criana, repleta da energia mental despendida pelo oficiante.
Mesmo que acaso a criana morra de imediato, o Baptismo pode ser de grande valor para ela
do outro lado da Vida, pois muito possvel que as sementes do mal fossem estimuladas para
a actividade no Mundo Astral, pelo que a forma-pensamento baptismal ajuda muito a evitar
esse facto.
Assim, no Baptismo no s certos centros vitais ou chakras do infante so activados e
canalizados recepo Espiritual, como tambm as ojas negativas ou sementes do mal so
reprimidas at certo ponto, recebendo ele nova e poderosa influncia para o Bem, o que
praticamente um Anjo da Guarda.
Posso adiantar que a cruz traada sobre a testa da criana com o leo santo consagrado ou
magnetizado pelo sacerdote, ficar visvel no seu corpo vital ou etrico durante toda a vida.
o sinal do cristo, precisamente como o ponto tilaka ou marca de casta , para o hindu,
o sinal de Shiva, marcado pelo Seu tridente.

Acerca do Sacramento da Confirmao, na Igreja tem por finalidade ampliar e fortalecer o elo
entre a Individualidade e a Personalidade. Depois do alargamento preliminar desse canal (o
chamado antahkarana ou ponte de luz), o Poder Divino transmite-se do Esprito do bispo ao
Mental Superior do candidato ao sacerdcio. A fazer o sinal da Cruz, o Poder Divino sobe ao
princpio Intuicional e depois ao Espiritual do investido. O efeito sobre o Esprito reflecte-se
no corpo etrico ou fsico superior, e o que se realiza no Intuicional reproduzido no veculo
emocional, enquanto o do Mental Superior identicamente reflectido no mental inferior. Este
resultado no apenas temporrio, j que a abertura das conexes forma um vasto canal
atravs do qual um fluxo permanente do Poder Divino (Prana Solar) pode circular. O efeito
geral, como se disse, tornar mais fcil a aco do Esprito atravs dos seus veculos.
Os vrios corpos do Homem, vistos de baixo por clarividncia, do a impresso de estarem
uns por cima dos outros, embora realmente no estejam separados no espao mas
interpenetrados e unidos por inumerveis fios ou condutos de fora etrea, os
chamados nadhis ou filamentos etricos por onde circula a Energia Vital (Prana), tendo a sua
contraparte imediata na rede de veias por onde circula o sangue fsico. Toda a actividade que
seja contra-Evoluo impe tenso desigual sobre os condutos, retorcendo-os e embaraando-
os, estando nisto a origem de todas as doenas, originadas na mente, plasmadas no emocional
e projectadas no fsico. Quando uma criatura humana insiste desmesuradamente no erro, seja
de que maneira for, a ligao entre os corpos superiores e inferiores gravemente
prejudicada, podendo mesmo ser quebrada. Neste caso extremo, infelizmente no raro hoje,
deixa de existir o Eu Verdadeiro e s o lado inferior do seu carcter pode manifestar-se
completamente, tornando-se assim a pessoa um verdadeiro demnio em carne e osso sem
Esprito.
Os cultos psquicos e demais medianmicos que tambm esto presentes em certas igrejas
carismticas, diga-se de passagem, contribuem grandemente para o estado extremo e fatal
de arremessar a Mnada Humana para fora da Corrente de Evoluo, por acmulo de energias
nocivas no antahkarana que ao quebrar rompe com todas as formas de manifestao e fica
sem meio de puder evoluir normalmente como fazem os seres normais. J dizia Jesus: Deixai
os mortos enterrar os seus mortos. Que dizer, deixai os mortos fisicamente serem
venerados pelos mortos espiritualmente! Por isso a Igreja (como toda e qualquer Religio
Tradicional, e muitssimo mais toda e qualquer Ordem Inicitica) condena e desaconselha
vivamente os cultos necromnticos ditos espiritistas que, a fechar, to-s so cultos do
materialismo subtil ou psquico, absolutamente nada tendo a ver com o Esprito Imortal, a
Essncia ou Partcula Divina no Homem. Ademais, as prprias almas humanas jamais voltam
do dito Alm, excepto as mais viciadas nas energias grosseiras da matria tamsica, e
mesmo estas s muito raramente. O que sucede nesses cultos involucionais, por serem
denodadamente passivos lunares e logo astrais, invs dos activos solares ou mentais que so
evolucionais, dizia, no passam de manifestaes das foras inferiores ou primrias da
Natureza.
O animismo a par do suicdio, vm a ser as duas colunas funestas desse portal proibido pela
Lei de Evoluo Universal, pois que abre para o prprio Inferno ou Astral mais baixo.
A Igreja Catlica oferece um mtodo para ajudar o Homem a reaver mais rapidamente a
uniformidade, porque um dos poderes especialmente conferidos ao sacerdote, aquando da
sua ordenao, o de alinhar aquela confuso na matria subtil (mental inferior, emocional e
etrica) do crente. Essa a verdade que est na absolvio; a cooperao do crente
obtida antes, mediante a confisso.
Um dos mtodos que os crentes utilizam para o estado de concentrao o da orao
repetida, assim sendo um mantram. Repetido ritmicamente, muitas e muitas vezes,
sincroniza as vibraes dos veculos numa unidade. Mantram , pois, a forma mecnica de
controlar as vibraes presentes e induzir novas vibraes desejadas. A sua eficcia depende
da que conhecida como vibrao simptica. Quanto mais repetido for o mantram, mais
potente o seu resultado. Da o valor da repetio nas frmulas da Igreja, e do rosrio, que
capacita a conscincia a ficar inteiramente concentrada no que est sendo dito e pensado,
sem se distrair com a preocupao de contar o nmero de vezes.
Os Anjos comunicam com a Ecclesia, comunidade, congregao, atravs dessesmantrans e
igualmente da essncia etrica do incenso (pelo que deve ser rigorosamente do tipo prescrito
para o cnone da Missa), irradiando formosas e poderosas formas-pensamento que
gradualmente vo tomando o formato do templo (por isto os templos obedecem a cnones
geomtricos muito especficos, o que hoje em dia, nas ditas igrejas novas ou de estilos
modernistas, no se faz, resultando na debilitao e mesmo impossibilidade da actuao
plena da Hierarquia Anglica naEcclesia), alcanando a apoteose com a elevao da Hstia,
momento supremo da Divina Eucaristia.
So chamados Anjos Apostlicos ou Mensageiros os que respondem ao chamado do Prefcio da
Eucaristia e se encarregam da distribuio da Fora e Presena Divina. Namissa rezada, o
Anjo dirigente responde primeiro ao apelo do sacerdote e s depois rene os demais.
Na missa solene, ou missa cantada, a melodia antiga atrai a ateno de todos os Anjos logo
que se inicia a liturgia, dispondo-se prontamente a atender.

Sete Linhas de Anjos, de Evoluo paralela Humana, esto para os Sete Raios de Luz Divina:
1 Anjos do Poder ou do Cerimonial Sol
2 Anjos da Maternidade ou da Forma Lua
3 Anjos da Arte ou da Beleza Marte
4 Anjos da Cura ou Hospitalares Mercrio
5 Anjos da Natureza ou dos Elementos Jpiter
6 Anjos da Msica ou da Voz Divina Vnus
7 Anjos do Lar ou Domsticos Saturno
Os Anjos evocados nos servios cristos esto muito acima dos homens em desenvolvimento
espiritual, sendo o servio que prestam de muitas variedades, ainda que s uma minoria da
classe Anglica se ponha em contacto com a classe Humana, principalmente atravs dos
rituais e cerimnias iniciticas e religiosas.
A forma-pensamento ou Templo etreo construdo nos Planos subtis durante a celebrao da
Eucaristia, difere completamente das formas-pensamento comuns, embora tenha muito em
comum com as formas-pensamento criadas pela Msica erudita. Consiste numa estrutura de
materiais fornecidos pelo sacerdote e a congregao, durante a parte inicial da missa, nos
nveis Etrico, Astral e Mental, sendo depois introduzida, na parte seguinte da mesma missa,
matria de nveis ainda mais elevados, fornecida pela Hoste Anglica.
O Templo Mental pode ser comparado ao condensador de uma instalao para destilar gua. O
vapor resfriado e convertido em lquido na cmara de condensao. Da mesma maneira, o
Templo Eucarstico fornece um veculo para recolher e condensar o material propiciado pelos
fiis, e no qual um fluxo especial da Fora Divina, vindo dos nveis mais elevados, pode
descer, permitindo assim que os Anjos Auxiliares usem essa Fora para fins definidos no
Mundo Fsico.
Talvez o exemplo supremo de uma forma-pensamento eucarstica seja aquele conhecido na
Igreja como o Anjo da Presena. No se trata de um membro do Reino Anglico, mas de uma
forma-pensamento do prprio Cristo, usando a Sua aparncia e sendo a extenso da Sua
Conscincia. por meio do Anjo da Presena que se faz a mudana nos elementos, conhecida
como Transubstanciao.

Tal como existe uma conexo ntima entre o Esprito e o Corpo, entre a Mente Superior e a
Inferior, igualmente existe entre os veculos Intuicional (Crstico) e Emocional.
Um exemplo desse relacionamento ntimo entre os corpos dos respectivos Planos Emocional e
Intuicional, tambm encontrado na Missa. No momento da consagrao da Hstia desce uma
Fora, a mais elevada do Plano Espiritual, impregnando poderosamente os Planos Intuicional e
Mental Superior; alm disso, a sua actividade marcada nos nveis superiores do Emocional
ou Astral, embora tal possa ser um reflexo do Mental Inferior por efeito de vibrao
simptica. O efeito pode ser sentido por pessoas mesmo distanciadas do templo em
celebrao, passando uma grande onda de Paz Espiritual e Fora Divina por toda a regio,
embora muitos jamais relacionem tal facto com a missa que est sendo celebrada.
Alm do que ficou dito, outro efeito produzido como resultado da intensidade do
sentimento de devoo consciente de cada crente durante a celebrao, e na proporo
correspondente a isso: um raio como que de Fogo Divino despende-se da Hstia erguida,
fazendo com que a parte superior do corpo Emocional cintile intensamente. Atravs do corpo
Emocional, e dada a sua relao ntima com ele, o veculo Intuicional tambm fortemente
afectado. Deste modo, ambos os corpos reagem intensamente um sobre o outro. Efeito
similar ocorre quando a Bno dada com o Santssimo Sacramento exposto na luneta do
ostensrio, ou seja a Hstia Magna, significando a vtima que ser sacrificada, todos
podendo v-la na hora da elevao aps a consagrao.

Como toda a Missa se desenvolve em torno do Clice Sagrado ou Santo Vaso (como no podia
deixar de ser, por ser memria pstuma simblica de um outro e mais vivoSaint Vaisel,
o Santo Graal onde vasa a origem da Igreja Catlica Apostlica), que como Objecto
representa Divino Esprito Santo e como estado de Conscincia o Mental Superior, que o do
mesmo Esprito Santo ou Terceiro Logos Criador, tem-se em relao com ele os seguintes
elementos correlacionados a respectivos princpios de Vida e Conscincia patentes no prprio
Homem, partcula individualizada da Natureza Universal:
ELEMENTOS SAGRADOS
PRINCPIOS HUMANOS
1) HSTIA
1) DIVINO (PAI)
2) PTENA
2) MONDICO ESPIRITUAL INTUICIONAL (FILHO)
3)CLICE
3) MENTAL SUPERIOR (ESPRITO SANTO)
4) VINHO
4) MENTAL INFERIOR EMOCIONAL
5) GUA
5) FSICO ETRICO E DENSO
A Pala (cobertura quadrangular para o Clice) representa o Vu do Akasha ou ter Celeste
protector envolvente do Santo Vaso, enquanto o Corporal (pano quadrangular de linho com
uma cruz no centro; sobre ele colocado o Clice, a Ptena e a mbula com o Corpo de
Cristo para a consagrao) o mesmo Akasha corporificando na Terra o ponto central do
Sacrifcio e Comunho da Igreja com Deus.
Segundo Charles W. Leadbeater (in La Science des Sacrements. Les dituions Saint-Alban,
Paris, 1926) e Arthur E. Powell (in O Corpo Mental. The Theosophical Publishing House,
Londres, 1967), que consultei e desde j informo que rectifiquei em algumas partes no
respeitante simbologia eclesial e ao seu significado, so os seguintes os aspectos principais
das ordens menores do Catolicismo e a sua influncia no desenvolvimento espiritual do
professante:

E das ordens maiores:

Fica assim apresentado o lado oculto das funes eclesisticas e o que realmente
representam. Voto na mais-valia que este estudo venha a ter para o leitorado cristo,
particularmente o catlico, e para terminar apenas me acodem memria as excelsas
Palavras do Deus AKBEL:
Eu sou a Verdade do Mestre, o Caminho do Discpulo e a Vida da Escola!
O Esprito Tradicional da Maonaria Por Vitor Manuel AdrioDomingo, Ago 1
2010
Sem categoria lusophia 1:21

Se s maom sou muito mais que maom eu sou templrio!
Fernando Pessoa, poema So Joo
Quando se fala em Maonaria actualmente, o mundo profano, leigo e laico, pensa de imediato
numa agremiao semi-secreta de politlogos e intelectuais quase exclusivamente
preocupados e inconformados com algum e todo o sistema scio-econmico que no seja
exclusivamente o seu. Na perspectiva restrita da viso profana, alis sendo a nica dos
inimigos da Ordem Manica, inclusive por parte de certos sectores religiosos, ainda assim
isso relativamente verdade, e verdade porque:
a) A Maonaria ao deixar de ser Operativa, a partir dos incios do sculo XVIII (24.06.1717) foi
invadida por elementos humanos aburguesados cuja maioria no possua a mnima
qualificao espiritual, verdadeiramente inicitica, que a viriam a transformar numa
sociedade especulativa, terica e simblica.
b) Isso aumentou no sculo XIX e cimentou-se no sculo XX, razo porque hoje poucos
maons, sendo os muitos uma casca sem fruto, sabem realmente o que seja a Maonaria
Inicitica e qual foi o seu Passado glorioso cujas Luzes a esse iluminaram.
Nisso se baseiam os inimigos, abertos ou velados, da Maonaria, obviamente nada sabendo do
que ela seja realmente, sendo facto incontestvel que a maioria dos detractores nunca pisou
o cho de uma Loja manica, consequentemente, nada sabe do seja efectivamente o
Esprito Tradicional Manico, com o seu complexo sistema de smbolos e emblemas
repartidos ao longo de 33 Graus (no Rito Escocs Antigo e Aceite) e que vem a constituir o
seu corpus doutrinrio efectivo, interpretado segundo a capacidade moral e intelectual de
cada maom.
As razes iniciticas da Maonaria valem infinitamente mais que as suas aparncias mundanas
dhoje e perpassam a toda a linha todo e qualquer conceito e preconceito dela ser mera
agremiao de polticos ambiciosos e intelectuais especuladores, sem mais e nenhuma valia
tradicional ou espiritual. Essas razes assentam nos primitivos Templos do Egipto e da ndia,
chegando mesmo aos tempos da longnqua Atlntida. Nessas pocas de fausto espiritual
houveram verdadeiras Confrarias Iniciticas cujos participes conheciam os segredos do
Esprito e da Matria, e, como grandes construtores, a eles se devem os sumptuosos templos,
palcios e castelos moldados segundo os arqutipos da Beleza Universal, os quais se espalham
pelo mundo recuando a veneranda Antiguidade perdendo-se na poeira dos tempos.
Os homens e mulheres iniciados operticos constituam sempre, em toda e qualquer Confraria
verdadeiramente Inicitica, a faco operativa do Trabalho da Matria, detendo os segredos
da Arquitectura Sagrada, Arte Real herdada dos primitivos Rishisou Reis Divinos da fadada
Atlntida, esta que no mapa antropolgico preencheu o Tercirio e boa parte do Quaternrio.
Essa faco opertica possua os seus smbolos, sinais de reconhecimento e palavras de passe,
para os membros efectivos se reconhecerem entre si e saberem quem era dos seus e quem
no passava de estranho no seu meio, assim descartando o risco de eventualmente os
segredos dArte carem na posse de profanos despreparados. Esta a origem e
finalidade exotrica da simbologia visual, gestual e verbal da Maonaria. A
finalidade esotrica aplica-se ao desenvolvimento da conscincia atravs desses mesmos
smbolos correspondendo a realidades de ordem espiritual e a estados afins de realizao
consciencial.
A faco operativa no plano imediato, portanto, MANICA, constitua-se na vertente
avanada defensiva ou TRIBUTRIA daquela outra interna que era a TEMPLRIA, destinada
Obra subjectiva no Plano do Esprito, sendo a verdadeira Matriz dosconstrutores livres cujos
conhecimentos provinham directamente do Templo.
Posto assim, a MAONARIA estava para o Plano da Matria (Prakriti, assinalado peloesquadro)
e o TEMPLARISMO para o Plano do Esprito (Purusha, indicado pelocompasso). Dessa maneira
v-se, na Idade Mdia, a Igreja ao lado dos monges-construtores herdeiros dos
conhecimentos dos antigos Collegia Fabrorum romanos tendo como Patrono So Joo
Baptista, vindo a nascer dessas agremiaes operativas medievais as Lojas de So Joo, na
poca chamadas Confrarias que, mesmo sendo maioritariamente eclesiais, no deixavam de
abrigar liberi muratori, isto ,construtores livres. Tal facto ainda hoje est assinalado
simbolicamente na chamadaMaonaria Azul, composta dos primeiros trs Graus
fundamentais, que no Passado eram os nicos: Mestre Companheiro Aprendiz.
Esses trs ttulos eram inicialmente os designativos do Ofcio de Construtor (em
ingls, freemason, pedreiro livre; em francs, maon, pedreiro; em grego,tekton,
construtor, ou arke tekton, arquitecto. So Jos, pressuposto pai de Jesus, era
um arke tekton, mas que os tradutores da Escritura do grego para o latino interpretaram
como carpinteiro, invs de arquitecto. Mesmo assim pode-se interpretar como sendo
aquele que levanta traves sobre as pedras do Templo do Supremo Arquitecto), e ainda hoje
so utilizados na construo civil: Oficial Servente Aprendiz.

Convento de Cristo, Tomar Vestgio da primitiva Maonaria Operativa
Maonaria , pois, a Bela Arte de fazer cantar a pedra e soerguer madeiros no alevantamento
do Templo do Eterno Deus Vivo, nico e Verdadeiro, reflexo do Templo de Luz ou Jerusalm
Celeste que a Alma aprimorada de cada Obreiro, e tal vai ao encontro do prprio significado
etimolgico de Maonaria que, em sua essncia ltima, Maha-Sun, a Grande Luz.
A funo psicossocial da Maonaria Especulativa, motivo principal da sua fundao no sculo
XVIII, era a de laborar pela regenerao mental e moral do Gnero Humano ensinando-o a
lapidar a pedra bruta da sua personalidade mortal na pedra cbica da sua individualidade
imortal, indo assim lanar as sementes no terreno social capazes de frutificarem como uma
Sociedade Humana mais Justa e Perfeita que a actual. Isso em conformidade aos
ensinamentos promanados da Igreja, ou melhor, do Templo, dessa maneira tendo o Poder
Temporal vassalando a Autoridade Espiritual, sendo essa a razo objectiva da Maonaria
tambm ser designada Arte Real antes de 27.12.1774, quando o Grande Oriente de Frana lhe
alterou o nome para Franco-Maonaria.
a prpria Helena Petrovna Blavatsky (in As origens do Ritual na Igreja e na Maonaria) a
corroborar quanto venho dizendo:
Ainda que no se possa reportar ao testemunho da Histria, no entanto um facto histrico
pois um grande nmero de factos relatados pelos antigos escritores o corrobora ter o Ritual
da Igreja e da Franco-Maonaria brotado da mesma fonte e se desenvolvido de mos dadas
A Maonaria era simplesmente, em sua origem, um Gnosticismo arcaico ou um Cristianismo
esotrico primitivo.
Ora a Cristandade medieval possua como depositria do seu Esprito Tradicional aOrdem dos
Cavaleiros Pobres de Cristo e do Templo de Salomo, vulgo Ordem dos Templrios (1118-
1312), que apadrinhou e protegeu a Maonaria Operativa dosMonges-Construtores (a maioria
da Ordem de So Bernardo de Claraval), estes que deixaram posteridade o seu legado
espiritual talhado na pedra muda e esfngica das grandes catedrais romnicas e gticas.
Dos Monges-Construtores saram os Mestres-Canteiros e mesmo os Rosa+Cruzes no incio do
sculo XIV, os quais perduraram brilhantemente at ao final do sculo XVII, surgindo no
segundo decnio da centria seguinte (1717), j devidamente organizada, a Maonaria
Especulativa, cujas bases filosficas originais eram sobretudo tergicas e
alqumicas, gnsticas e cabalsticas, como se ir verificar mais adiante, sendo essa a herana
tradicional das suas antecessoras.
Ainda este ano (2010) tive oportunidade de responder numa carta pessoal o seguinte que vem
ao encontro deste tema:
Os primitivos Monges-Construtores tendo recolhido nas fontes gregas neo-pitagricas os
saberes tradicionais da geometria e aritmtica que aplicaram na geomncia indo resultar na
chamada arquitectura sagrada que caracteriza a feitura e disposio cannica dos grandes
monumentos do romnico e do gtico, assim como a orientao de palcios e castelos e a
prpria disposio geomntica dos burgos medievais o que se acha conformado aos princpios
geomnticos das leys, estabelecendo as normas para a inter-relao entre o Visvel e o
Invisvel, o Mundo Humano e o Espiritual, dizia, todos esses conhecimentos tericos e prticos
faziam parte do corpus primitivo da chamada Maonaria Opertica dos ditos Monges-
Construtores, que no se chamava Maonaria (termo francs tardio exportado para o ingls)
mas Arte Real, sobretudo por esses religiosos eruditos estarem aos servio das Coroas,
apesar de isentados da chancela das mesmas que se limitavam a proteger poltica e
juridicamente esses vassalos do Papa chefe supremo da Igreja a que pertenciam. Isto como
facto objectivo indesmentvel, mas que no a nica explicao. Arte Real tambm nome
dado Alquimia como Suprema Arte cuja realeza estava em saber marear os elementos e
fazer cantar a pedra com que se ergueram templos e castelos a partir da fundamental
Primeiro PEDRA BRUTA ou TOSCA, que ficava a cargo do aprendiz da Arte encarregue de a
desbastar, para depois ser PEDRA POLIDA ou CBICA pelo servente do oficial ou mestre
pedreiro que a dispunha no lugar certo, tudo em volta da PEDRA ANGULAR n grgio de
todo o edifcio. Esses Monges-Construtores, imbudos das ideias gnsticas exportadas da bacia
mediterrnica, sobretudo da Grcia, para a restante Europa, cedo aliaram o aspecto teologal
ao sapiencial do Hermetismo, implantando formas grotescas do bestirio medieval em lugares
estratgicos dos monumentos, acrescentando ao sentido imediato de catequese o substrato
de gnose. assim que aparecem em muitos templos e castelos smbolos e emblemas
retratando a ideia deParaergon (Alquimia) e Ergon (Teurgia), mas tambm podendo ser lidos
pelo vulgo como simples objectos de catequese ou, ento, nem isso, o no passar de
recreao ldica dos sentidos como formas decorativas. Realmente nem todos os smbolos que
aparecem nos monumentos medievais e renascentistas so de cariz hermtico/alqumico.
Fazem parte do bestirio sem outro sentido. Mas tambm aparece simbologia notadamente
hermtica/alqumica herdada dos saberes alexandrinos exportados da Grcia. Resta saber
distinguir entre uns e outros pela posse do conhecimento exacto dos smbolos e seus
significados. Seno h o risco de ver simbologia hermtica em tudo quanto transcorra do
bestirio sobrenatural e das formaes plsticas do santoral e catequese.

Mosteiro da Batalha o Mestre-Construtor no canto angular
Essa simbologia medieval dos Monges-Construtores, assim como a renascentista dos Mestres-
Canteiros, vazou parcialmente na Maonaria Especulativa e Simblica do sculo XVIII,
nomeadamente a simbologia das 3 Pedras, assim consideradas:
Pedra Bruta = Aprendiz (a largura, a base ou solo)
Pedra Cbica = Companheiro (o comprimento, a nave)
Pedra Pontiaguda = Mestre (a altura, o zimbrio)
Essa ltima expressa a quintessncia mineral, assinalada pelo azoth alqumico que a
quintessncia natural como ter, simbolizada na Pedra Cbica Pontiaguda ou Piramidal,
que na Maonaria corresponde ao Mestre-Perfeito. Os chamados graus filosficos ou
alqumicos da Maonaria Hermtica, e que era a original dos seus Fundadores, os Superiores
Incgnitos ou Prncipes Kadosh, os Mestres Reais Justos e Perfeitos da Humanidade
constituintes da Grande Loja Oculta do Mundo, descrevem a Pedra Pontiaguda da seguinte
maneira, segundo Joaquim Gervsio de Figueiredo no seu Dicionrio de Maonaria:
um cubo com uma pirmide sobreposta, cujo simbolismo se acrescenta ao primeiro. Com
outras novas superfcies, rene em si a perfeio do cubo e a ascenso harmnica da pirmide
de base quadrangular. Abrindo o cubo e a pirmide, estendendo os seus braos e sobrepondo
os da segunda aos do primeiro, obtm-se a unio das duas cruzes como smbolo duplo de
Matria e Esprito, Forma e Vida, Natureza e Divindade. A primeira formada pelos cinco
quadrados ou superfcies inferiores do cubo, e a segunda pelos quatro tringulos da pirmide.
A cruz engendrada do cubo, de braos quadrilteros, a da Natureza Fsica, que
comummente se admite como decomponvel em cinco elementos: terra, gua, fogo,
ar e ter; e a derivada da pirmide, de braos triangulares ou ternrios emanando de um
ponto central (o vrtice da pirmide), a Cruz Filosfica ou Espiritual, expresso tretgona
da Divindade Trina crucificada na Matria, para, por Seu sacrifcio, domin-la,
espiritualiz-la e cont-la num veculo perfeito da Vida Una e Divina, o Esprito.
Tudo isso leva Purificao, Iluminao e Perfeio, as trs etapas do progresso mstico
reconhecidas pela primitiva Igreja Crist, as quais correspondem aos trs primeiros graus
simblicos da Maonaria: Aprendiz, Companheiro e Mestre, apesar de actualmente o
Cristianismo parecer adoptar apenas a primeira etapa, a da Purificao, pois considera a sua
maior glria a formao de santos, ainda que no pensassem assim os primitivos Padres
Apostlicos, pois uma virtude no poder existir isoladamente das restantes duas. O objectivo
essencial da primeira etapa o domnio das paixes. Aps haver dado prova nesse sentido, o
Aprendiz passa para a segunda etapa, a do conhecimento ou instruo, e vencida esta, o
Companheiro galga a terceira etapa, a de Mestre Maom ou dos Perfeitos a que alude S. Paulo
(I Corntios, 2;6 e 3:10): Entretanto falamos Sabedoria entre os Perfeitos, porm, no a
sabedoria deste mundo. Sabedoria ou Sophia a mesma Gnose grega adoptada por S. Paulo
e que vem a ser, na poca, a Theo-Sophia, isto , TEOSOFIA. E ainda, para terminar: Lancei
o fundamento como Sbio Construtor. Construtor do Templo Espiritual onde a Alma Universal
haver de reinar e esta deve ser a ltima e suprema meta da actual Maonaria: a da
realizao mstica dos seus membros pela aplicao dos seus smbolos feitos vivos no
exerccio que lhes do no ritual interno expresso no externo, cada vez mais intensamente no
gradual dos seus 33 passos, rumo realizao final da Jerusalm Celeste ou o estado da
trplice Mnada (Nous) em formao em um e todos. Esta que a verdadeira Maonaria
Hermtica ou Alqumica, e esta a sua finalidade: a de levar o Aprendiz a ser um dia Mestre
Justo e Perfeito, verdadeiro Superior Incgnito, divino Encoberto dirigindo os humanos
destinos.
Os antigos Templrios vinham a ser, na sua ala joanina mais interna ou reservada, uma
exteriorizao da aco global da Excelsa Fraternidade Branca ou Grande Loja Oculta, que
alguns raros conhecem na Europa como Ordem de Mariz, Ordem dos Cavaleiros do Esprito
Santo ou ainda Cruzeiro Mgico a Luzir, e sobre isto recorro novamente a H. P. Blavatsky
(in sis Sem Vu, tomo IV):
A Ordem do Templo foi a ltima sociedade secreta que possuiu colect6ivamente alguns dos
Mistrios Orientais, ainda que tanto no sculo passado (Setecentos) como nos nossos dias
(Oitocentos) houvesse, e talvez ainda hajam, irmos isolados que fiel e secretamente
trabalharam sob a direco das Fraternidades Orientais e que ao filiarem-se a alguma
associao manica da Europa a instrussem em tudo o que de importante tm sabido os
maons, o que explica a analogia entre os Mistrios da Antiguidade e os Graus Superiores da
Maonaria. Estes misteriosos irmos jamais desvelaram, nem mesmo entre si, os segredos da
associao a que se filiavam, pois eram muito mais sigilosos que os prprios maons, e quando
consideravam algum destes digno da sua confiana iniciavam-no secretamente nos Mistrios
Orientais, sem que os outros suspeitassem de uma s palavra mais do que sabiam.
A Ordem do Templo foi instituda no ano de 1118 por Hugo de Payens e Godofredo de Saint-
Omer com o propsito aparente de proteger os peregrinos a Jerusalm, porm, com o
verdadeiro objectivo de restaurar o primitivo Culto Secreto. Teocletes, sumo-sacerdote dos
nazarenos joanitas, instruiu Hugo de Payens na verdadeira histria de Jesus e do Cristianismo
primitivo, e posteriormente outros dignitrios da mesma Confraria iniciaram-no nos seus
Mistrios. O seu desgnio oculto era libertar o Pensamento e restaurar a Religio nica e
Universal. Por princpio faziam votos de pobreza, castidade e obedincia, de modo que foram
os verdadeiros discpulos do Baptista. Tal a verdadeira e tradicional verso cabalstica.
um erro crer que a Ordem dos Templrios no se declarou contra o dogma catlico at aos
seus ltimos tempos, pois desde o princpio foi hertica no sentido que a Igreja d a esta
palavra. A cruz vermelha sobre o manto branco simbolizava, como entre os Iniciados dos
demais pases, os quatro pontos cardeais do Universo. Quando mais tarde a Ordem tomou o
carcter de Loja e comearam as perseguies, os Templrios tiveram de reunir-se muito
secretamente nas Salas Capitulares, e para maior segurana nas grutas situadas nos bosques,
com a finalidade de praticar as cerimnias prprias da sua Instituio, enquanto nas capelas
pblicas celebravam o culto catlico.
Quanto aos modernos cavaleiros templrios e s Lojas manicas que pretendem descender
directamente da antiga Ordem do Templo, no possuem nem nunca possuram nenhum
segredo perigoso para a Igreja, cuja perseguio contra eles teve desde o incio aparncias de
farsa, pois, segundo disse Findel, os graus escoceses, ou seja, a ordenao templria, datam
to-s dos anos de 1735 a 1740, e seguindo as suas tendncias catlicas, estabeleceram a sua
residncia principal no colgio dos jesutas de Clermont, em Paris, pelo que se lhe
denominou rito de Clermont.

J disse que primitivamente MAONARIA E TEMPLARISMO (no confundir com
oTemplismo pardico a que se refere H.P.B., pois que o Templarismo inicitico era assumido
pela ala joanina da Igreja, por raro mas distinto escol de Iniciados nos Mistrios da Tradio
Primordial) era uma s e mesma coisa. Antanho, Loja e Temploeram sinnimos e destinavam-
se ao Culto do Deus nico como Supremo Arquitecto manifestado na Me-Natureza. Havia a
Harmonia da Sabedoria Divina manifesta para tudo e todos onde houvesse um Templo ou Loja,
no louvor ritual Maior Glria do Criador, da Criao e da Criatura.
novamente H. P. Blavatsky (in As Origens do Ritual na Igreja e na Maonaria) a reforar
quanto venho dizendo:
Prestemos alguns momentos de ateno s assembleias dos Construtores do Templo
Superior nos primeiros tempos do Cristianismo. Ragon mostrou-nos plenamente a origem dos
seguintes termos:
a) A palavra Missa vem do latim Messis colheita, donde o nome do Messias, aquele que
faz amadurecer as colheitas Cristo-Sol.
b) A palavra Loja, da qual se servem os maons, fracos sucessores dos Iniciados, toma a
sua raiz em loga (loka, em snscrito), uma localidade e um mundo; e do gregologos a
palavra, um discurso, cujo pleno significado : um lugar onde certas coisas so discutidas.
c) As reunies dos logos dos Maons, primitivos Iniciados, acabaram sendo chamadassynaxis,
assembleias de Irmos, com o fim de rezar e celebrar a Ceia, onde eram utilizadas somente
as oferendas no manchadas de sangue, tais como os frutos e cereais. Logo depois essas
oferendas foram chamadas hostiae, ou hstias puras e sagradas, em contraste com os
sacrifcios impuros, e porque as oferendas consistiam de frutos da colheita, as primcias
de messis.
A palavra synaxis tinha o seu equivalente entre os gregos na palavra agyrmos(reunio de
homens, assembleia). Referia-se Iniciao nos Mistrios. As duas
palavras synaxis e agyrmos caram em desuso, e a palavra missa prevaleceu e ficou.
Se a ndia o bero lunar da Tradio Oriental, o Egipto o bero solar da Tradio
Ocidental, e era a que primitivamente, para ser iniciado nos Mistrios Sagrados, o nefito era
submetido a uma srie de provaes destinadas a experimentar o quilate do seu carcter e a
vontade em se tornar real e definitivamente um Iniciado (Epoptae). Essas provas
correspondiam aos diversos elementos da Natureza em correspondncia com aqueles do
candidato, sendo de uma dureza tal que no raro se perdia a vida no seu decurso. As
simulaes efectuadas no decorrer das actuais iniciaes manicas, tm a sua inspirao nas
provas reais realizadas outrora nos subterrneos da Grande Pirmide de Kheops, no vale de
Gizeh. Sobre isso, fala o Insigne Adepto Koot Hoomi Lal Sing em carta datada de 1884
(in Lettres des Mahatmas, obra por mim j traduzida para a lngua portuguesa):
Nas Lojas Manicas de outrora o nefito era submetido a uma srie de provas dolorosas de
constncia, de coragem e de presena de esprito. Com a ajuda de impresses psicolgicas
reforadas por meios mecnicos e qumicos, faziam-no acreditar que caa nem precipcios,
que era esmagado por rochas, que atravessava pontos aracndeos suspensos nos ares, que
passava atravs do fogo, que se afogava e era atacado por bestas selvagens. Essa era
uma reminiscncia dos Mistrios Egpciosa qual tomaram de emprstimo para o seu programa.
Tendo o Ocidente perdido os segredos do Oriente, foi obrigado a recorrer ao artifcio. Mas,
nos nossos dias, a vulgarizao da Cincia fez cair essas provas infantis em desuso. Os nicos
assaltos que agora atingem o aspirante so os assaltos psicolgicos. A srie de provas que ele
sofre na Europa e na ndia aquela provocada pela Raja-Yoga; ela tem por resultado
desenvolver todas as sementes, boas e ms, que haja nele, em seu temperamento. A Regra
inflexvel e ningum lhe escapa. Tal como a onda no pode fazer o rochedo frutificar,
igualmente o ensinamento oculto no produz efeito num mental no-receptivo; e tal como a
gua desenvolve o calor na cal, o ensinamento leva ao mximo de actividade cada
potencialidade latente insuspeita para o aspirante.
facto incontestvel que hoje em dia muitas Lojas da Maonaria Especulativa restringem-se a
actividades laicas e republicanas (!!!) com primor para a poltica social e econmica,
valncias soltas dum mais amplo propsito Sinrquico que parece esquecido, e desprimor do
seu Esprito Tradicional, verdadeiramente Espiritual, o que tem arrastado perda quase por
completo do seu sentido original inicitico e divinizador, a ponto de para largo nmero de
maons toda a sua vasta e riqussima simbologia e falerstica patentes nas alfaias dObra
significar to-s objectos de decoro conformado ao costume, este que o pior inimigo
da Tradio, pois que o hbito enraizado vazio de transcendente conformado ao simples ao
acto mecnico. assim que observo em certas Lojas chegar-se ao extremo atesta de pr em
dvida a existncia da Divindade Suprema o G.rande A.rquitecto D.o U.niverso (GADU), que
os inimigos viscerais da Maonaria vm interpretando como gado, ou seja, um animal
diablico adorado por ela no segredo das suas reunies.
Essa e outras teorias fantsticas, mentiras injuriosas nascidas do dio jesutico Tradio que
manda haver liberdade de pensamento para o Homem, merece ser aqui esclarecida pela boa
Teosofia. O GADU ou Boi nada mais seno Vach, a Vacanutridora, isto , o Verbo Divino que
se fez Carne, manifestou-se como LogosCriador na forma de Vach ou Bhumi, a prpria Me-
Terra criada pelo mesmo Supremo Arquitecto (VISVANKARMAN) deste 4. Sistema de Evoluo
Universal tendo por centro de actividade o Globo em que todos vivemos e temos o Ser.
Ademais, na presente 4. Ronda da 4. Cadeia o Totem Planetrio precisamente o Boi,
antes, o Touro, smbolos zoomrficos do Trabalho e da Fecundidade do Deus nico e
Verdadeiro to bem representado pela letra gtica G.
A despeito das ratas cometidas por demasiados maons e no-maons, a verdade que a
Maonaria Especulativa herda o vasto patrimnio do sistema de smbolos e alegorias cuja
finalidade, segundo Foster Bailey in LEsprit de la Maonnerie, transmitir:
a) A Revelao do Desgnio subjacente do Grande Arquitecto do Universo, porque, quando o
Templo do Senhor construdo, a Sua Sabedoria, a Sua Fora e a Sua Beleza podem brilhar
em todas as direces e a Glria de Deus ser revelada.
b) A Inspirao ao indivduo. Quando o homem procura proceder correctamente e com bem
em suas tarefas e na sua vida, a Maonaria torna-se um meio pelo qual ele pode participar do
colectivo, em defesa de seus irmos maons, do enriquecimento da Loja e do embelezamento
desse Centro da Grande Loja do Mundo na qual cada maom tem a sua funo a exercer, pela
adeso aos princpios manicos, a sua ilustrao da tradio manica e a sua perseverante
preparao para o episdio final no qual faz face morte e alcana a ressurreio pela sua f
em Deus, pela sua pacincia na aflio e pelo seu conhecimento das leis governativas do
trabalho manico.
c) A Informao Proftica. Detrs de todo o trabalho manico e subjacente a todos os
rituais e ao seu simbolismo, algum pode encontrar (aquele que procura e tem olhos de
ver) uma forma da Verdade que resume o Passado da Humanidade, mostra o Presente e
garante profeticamente o Futuro. Isto de menor importncia em comparao com a
aplicao prtica imediata da Maonaria, mas tem a sua utilidade e o seu objectivo porque
permite aos maons avanarem com coragem e optimismo.
Voto sinceramente na boa valia destas linhas para quantos maons e no-maons venham a l-
las, desvelando parte do lado oculto, mas que o mais real, da Maonaria e da Igreja,
porque, em boa verdade e usando das palavras do Insigne Adepto que se oculta no
pseudnimo Fra Divolo, sem Teurgia e Teosofia nada so!
A Maonaria e a Igreja jamais foram filhas desavindas da Tradio Inicitica das Idades, a no
ser nas aces parcas de carcter e cultura de alguns, tanto despreparados para a vivncia
sacerdotal quanto desqualificados para a vivncia mestreal, mesmo que s simblica, facto
acentuado no sculo XVIII com a apario da filha do mecanicismo seiscentista: o racionalismo
dialctico, primeira verso domaterialismo cientfico, m inculcao dada aos
ensinamentos promanados doColgio dos Invisveis que se exteriorizou, no sculo XVII,
como Sociedade Real de Londres, matriz da Academia contempornea, sob a qual se
abrigaram enciclopedistas e positivistas que deram s cincias experimentais ou empricas o
trao dominante exclusivo de positivismo ateu, factor muito recente completamente estranho
a todas as formas e frmulas tradicionais de fazer cincia que nada recusa a priori, antes,
investiga desapaixonadamente, sabendo-se que toda a negao pressupe a existncia do
negado.
Na sequncia do sentido esotrico dos smbolos e alegorias, igualmente os instrumentos
fundamentais do Trabalho Manico para a edificao do Homem Superior (o Jivatm como
Vida-Conscincia), com os seus respectivos significados msticos, so doze, como os
descreve Jorge Adoum (in Grau do Companheiro e seus Mistrios):
O MALHETE A Fortaleza.
O CINZEL a Determinao.
A RGUA o Equilbrio.
O COMPASSO a Harmonia dos Plos.
A ALAVANCA a Potncia e a Resistncia.
O ESQUADRO o TAU, a Experincia e o Acerto.
O PRUMO o Ideal realizador para o Mundo.
O NVEL o Esforo, a Superao e o Equilbrio.
A TROLHA (colher de pedreiro) o Servio e a Caridade.
A ESPADA o Poder do Verbo Criador.
A PRANCHA o Saber.
A CORDA COM NS o Lao de Unio com o Deus ntimo.
Todas essas alfaias provm dos primitivos construtores que, ao mesmo tempo que erguiam
pedra a pedra a catedral exterior, levantavam virtude a virtude a catedral interior, afinal, o
Templo Vivo de Deus ntimo.

Os primitivos maons operativos criaram uma srie de princpios-limites, os chamados antigos
Landmarks, pelos quais se nortearam, sendo depois adaptados e versados ao sistema moral da
Maonaria Moderna e que constituem a sua Regra. So princpios universais que inspiraram
desde a criao da Carta Magna dos Estados Unidos da Amrica do Norte Carta dos Direitos
Humanos e at aos princpios humanitrios da Cruz Vermelha e do Escotismo. So eles:
1. A crena em Deus como Grande Arquitecto do Universo.
2. A crena que Deus se exprime no seu Universo como Sabedoria, Fora e Beleza, os 3
Pilares da Maonaria.
3. A crena manica na Imortalidade.
4. A lenda de Hiram Abiff expressa para o 3. Grau de Mestre.
5. Os 3 Graus da Loja Azul (Maonaria Simblica).
6. Todos os variados modos de reconhecimento.
7. As grandes 3 Luzes sobre o Altar: um Livro Sagrado (Bblia, Alcoro, Bhagavad-Gta,
etc.), o Esquadro e o Compasso.
8. Todos os homens so iguais, em sua divindade.
9. Sete Maons constituem uma Loja Manica.
10. Preservao dos segredos da Maonaria.
11. Cada Loja deve ter um telhado, para que esteja coberta e telhada.
12. A governao da Fraternidade Manica por um Grande Mestre, e da Loja por um
Venervel Mestre.
13. A necessidade para os Maons de trabalhar em grupo nas Lojas.
14. Nenhum destes Landmarks vez alguma poder ser mudado.
Em 1750 a Maonaria Lusitana fez circular por todo o Pas e por toda a Espanha os
seguintes Landmarks ou Artigos de F Manica, em que definia a actuao da Maonaria
Universal junto da Sociedade Humana:
1. Cr em Deus, G.rande A.rquitecto D.o U.niverso, Ser nico Absoluto, que existe por si; Ser
nico completo, que rene em si toda a Essncia, toda a Perfeio da Essncia, e origem de
tudo quanto existe.
2. Cr na imortalidade da Alma, Cintilncia de Deus, Essncia perceptvel at chegar ao seu
trmino, que o Bem Absoluto.
3. Respeita todas as prticas religiosas, que a moral consente, porque quer que seja
respeitada a que estime oportuna em conscincia.
4. Respeita e acata os poderes constitudos, quaisquer que estes sejam, e probe toda a
insurreio, por entender que assim encontrar a base do progresso e do bem-estar social.
5. Cr que a caridade h-de ser a norma dos seus associados, e o amor a Deus e ao prximo o
termo final de todos os seus trabalhos.
6. Deseja igualdade de direito e de deveres em todo o Gnero Humano, posto que todos
descendemos de Origem idntica.
7. Deseja que todos, absolutamente todos, os indivduos, desfrutem de liberdade para pensar
e trabalhar dentro da lei moral.
8. Aspira a que seja um facto a Fraternidade Universal, por crer que sem ela impossvel a
paz, o progresso e a perfeio.
9. Aspira a que a pena de morte seja apagada dos cdigos penais, pois ningum tem o direito
de tirar o que dar no pode.
10. Deseja que a educao se difunda por todas as classes sociais, a fim de que todos
compreendam os seus deveres e direitos.
11. Deseja que todos os homens sejam livres, benficos, desinteressados, sociveis, dignos e
humildes.
12. Deseja que a educao moral dos povos seja uma verdade, a fim de evitar diferenas de
posio, nacionalidade, classes e raas.
13. Deseja uma educao liberal para a mulher, a fim de constituir a base fundamental de
uma sociedade digna do seu Criador.
14. Estas so, em resumo, as crenas e aspiraes da Maonaria, e para se conseguir o seu
estabelecimento se dirigem todos os seus trabalhos.
O inimigo declarado da Franco-Maonaria, Eduardo Comin Colomer, na sua obra La Masoneria
en Espaa (Apuntes para una interpretacin masonica de la Historia Patria), Editora
Nacional, Madrid, 1944, atacando a ela sem d nem piedade acaba revelando qual era
o Credo Manico postulado na Pennsula Ibrica desde 1750, devendo ter sabido dele atravs
dos espies de Franco e Salazar:
I. Creio em um s Deus, Todo-Poderoso, nosso PAI e Criador, Supremo Arquitecto do Universo.
Primeiro Gro-Mestre de toda a Maonaria, Sbio, Justo, Princpio e Fim dos homens e de
todas as coisas. Em Deus FILHO, que alguns pensam ser a personificao das Obras do Ser
Supremo. Em Deus ESPRITO SANTO, que o pelo Amor que tem s suas criaturas.
II. Creio em Jesus Cristo, no como Deus e Homem, mas sim como simplesmente Homem,
ainda que no vulgar, pois em meu conceito foi Maom e muito avanado, posto que
regenerou a Maonaria levantando-a ao mais alto grau at ento conhecido; porque se a nossa
Instituio se albergava nos Templos dos Sacerdotes antigos, preciso convir que estava
muito abatida, a julgar pela corrupo do Sacerdcio, e Jesus Cristo, vendo isso, procurou e
achou a verdadeira Maonaria, quase perdida de todo. O que j se suspeita no objectivo do
Grau 18, pois tem a Cruz, smbolo dos sofrimentos de Jesus Cristo.
III. Creio na Igreja Catlica, no a romana, nem a protestante, nem nenhuma dessas, e sim na
Universal, oculta na Maonaria, e revelada em numerosos sinais, toques, palavras, etc., no
se devendo ver em sua superfcie e sim em seu mistrio e explicao. Bendito o Maom que
estuda e aprofunda.
IV. Creio na Comunho dos Santos, no como se define vulgarmente e sim a designada pelo
seu verdadeiro nome, isto , Fraternidade Universal, que h-de chegar a ser comum a todos
os homens, os quais tero de ser um dia Justos. Esta a Comunhoou Unio Comum dos
Santos de que falo.
V. Creio no perdo dos pecados, no s pelo sangue derramado dos nossos Irmos que
morreram pelo Mestre Jesus Cristo, mas tambm pela tolerncia e esquecimento total das
ofensas a mim e aos meus Irmos, nas quais entra tambm o Gro-Mestre Universal, o
G.rande A.rquitecto D.o U.niverso.
VI. Creio na ressurreio da carne, no a do nosso corpo mortal, morto para a nossa alma, e
sim na Perfeio a que todos teremos de chegar na Ordem Manica, ou seja, a ressurreio
moral.
VII. Creio na vida perdurvel, isto , na nossa Eternidade e na do G.rande A.rquitecto D.o
U.niverso, pois no pode convir que acabamos onde morremos, nem que teremos de
permanecer eternamente nesta morte para a Verdade em que jaze tristemente o Gnero
Humano.
Todos esses princpios so nobilssimos aplicveis a todos os povos, vindo provar possuir a
Maonaria em seu escrnio muitssima mais Nobreza e Perfeio do que as presumidas por
certos maons agnsticos e laicos (!!!), que muito melhor fariam desquitar-se
definitivamente da Ordem do que continuar manchando-a com as suas palavras e aces que
enchem de gudio feroz os anti e contra Maonaria, por norma sequazes catlicos romanos
armados da poltica social da sua Igreja, mas em cujo rol tambm se incluem comunistas cujo
partido autntica sociedade secreta, seja trotskista anarquista, seja leninista sindicalista,
para todos os efeitos, fbricas de ditaduras psicossociais matando toda a noo de Divino e
ficando s o que quer que seja. Mas toda a sociedade humana ausente de Divino uma
sociedade perdida, pois o seu tecido humano apodrece cedo em seus limites estreitos,
desprovido de esperana e soluo de futuro espiritual, como notrio, por exemplo, no
comportamento social de todos os povos do Mar das Antilhas, do Golfo do Mxico ou de vrios
pases asiticos e africanos.
A Ordem Manica desde a primeira hora que est confirmada e reconhecida pelaGrande Loja
Oculta ou Excelsa Fraternidade Branca, pois uma Corrente Tradicional afiliada em todas as
agremiaes operativas do Passado cuja memria chega ao Presente. Alguns Adeptos Vivos da
mesma Excelsa Fraternidade afirmam que a Linha Manica est sob o auspcio do 7. Raio de
Luz (Svaraj) promanado do Logos Solar agindo pelo Logos Planetrio da Terra, cujas energias
encadeadas, manipuladas e distribudas ordenadamente pelo Globo pelos SERAPIS em
simpatia com esse mesmo Raio ou Linha de Fora dentre as Sete que caracterizam a
Manifestao da Divindade na Natureza Universal.
7. RAIO DA ORDEM CERIMONIAL
Expresso superior: SOL
Expresso inferior: SATURNO
Linha de Adeptos: SERAPIS
Escola: Maonaria
Religio: Iluminismo
Expresso superior: Teurgia e Taumaturgia
Expresso inferior: Crenas e prticas animistas
Essa ltima expresso revela a condio animista da religio-crena, jamais devendo ser
confundida com religio-sabedoria que a primeira a induzir o aforismo inicitico que
afirma: O TEMPLO LUGAR DE REALIZAO E NO DE RELIGIO no sentido de beatismo
ignorante que com que se cozinha a intolerncia fantica, me de todas as guerras e
injustias que a Humanidade tem conhecido.
Os Serapis ou Ser-pis, Seres Divinos, que em Portugal tiveram um importante santurio em
Panias, perto de Vila Real de Trs-os-Montes (dentro do aro mgico de So Loureno de
Ansies, antiga comenda da misteriosa Ordem de Mariz), so os Obreiros do Centro da Terra
cada vez cavando mais fundo para servir ao Rei do Mundo, conforme a letra do Mantram do
Quinto Sistema, sendo Eles mesmos quem accionam a Cruzeta Flogstica ou o Pramantha
Luminoso moendo ou movendo sobre si mesmo este 4. Globo da 4. Ronda Terrestre.
Os Serapis so, pois, os Intermedirios entre a Aco na Face da Terra e a Actividade no
Interior da Terra, ritualizada ou ritmada sob a forma MAONARIA ANDRGINA CONSTRUTIVA
DOS TRS MUNDOS que a mesma IGREJA UNIVERSAL DE MELKITSEDEK ou a GRANDE LOJA
BRANCA de AGHARTA-SHAMBALLAH. Servindo de Tulkus ou Veculos da Conscincia
dos Serapisaghartinos sobre a Terra, h os Velsungos e Valqurias aclamados na prpria letra
doMantram dos Serapis:
Viemos de Shamballah
Velsungos somos ns.
Do Reino dos Serapis
No podamos vir ss.
E assim, com as nossas Damas,
Em formas duais,
Ao Mundo apresentamo-las,
Valqurias sem iguais
Dos Reinos da Agharta,
Bem longe do Thermodonte
Mais forte que as de Esparta,
Surgimos de um outro Monte.
Por sua ligao aos SERAPIS que a Maonaria Simblica apresenta caractersticas mais
TRIBUTRIAS que TEMPLRIAS, o que vai muito bem com aquela parte descrita do Mantram do
Quinto Sistema, pois que ela uma afirmao genuinamente Tributria dirigida fundao de
uma Sociedade Humana Justa e Perfeita.

Panias, Vila Real Santurio do deus Serapis
Os maons devem realizar na Loja uma aco espiritual de carcter ritualstico semelhante, o
mais idntico possvel, que os Preclaros Membros da Grande Loja Branca realizam no
escrnio velado dos seus Templos. Sete o nmero mnimo exigido de Oficiais exigido para
que uma Loja seja perfeita na sua regularidade constitutiva. Sobre o Oficialato, diz Charles
Leadbeater (in Vida Oculta na Maonaria):
Cada Oficial de uma Loja Manica, alm dos seus deveres no Plano Fsico, tem a misso de
representar um dos sete Planos (do Universo) e de servir de foco s suas Energias peculiares.
Os fundadores da Maonaria dispuseram as coisas de modo que a enumerao dos Oficiais e a
declarao dos seus lugares (feitas segundo o ritual) servissem de evocao aos Devas ou
Anjos pertencentes aos respectivos Planos e neles operantes.
A seguir, apresenta o seguinte esquema elucidativo apurado por mim:

Cabe ao Venervel Mestre dar a instruo aos Mestres; ao 1. Vigilante dar a instruo aos
Companheiros, e, por ltimo, ao 2. Vigilante instruir os Aprendizes. Isto por a um nvel
superior o Venervel Mestre representar o Mundo das Causas (1. Logos), o 1. Vigilante o
Mundo das Leis (2. Logos), e o 2. Vigilante o Mundo dos Efeitos (3. Logos).
Como j disse em conformidade com a tradio oral e escrita dos Mestres Reais da
Humanidade, os verdadeiros Mahatmas da mesma, a Maonaria Simblica foi reconhecida e
credenciada pela Grande Loja Branca atravs do Choan do 3. Raio do Pramantha, So
Germano, apoiado por seu Irmo Espiritual, Cagliostro, como a depositria legtima da
Tradio Inicitica para o Ocidente, e por isso que os seus trs primeiros (e originalmente
os nicos) Graus esto em harmonia sincrnica com as Iniciaes Reais do Caminho do
Discipulado. Seno, veja-se:

Dentro do corpus desta herdeira inicitica dos Antigos Mistrios, outrora conhecidos
como Arte Real e hoje como Maonaria Simblica, o Aprendiz corresponde etapa do
Discpulo no estgio Probatrio, o qual deve praticar as trs qualidades
dediscernimento, ausncia de desejo e boa conduta ou auto-controle (em snscrito,viveka,
vairgya e shatsampatti). O discernimento que lhe dar poder mental; a ausncia de desejo
que lhe trar poder emocional, e o auto-controle a fora de vontade.
Segundo Arthur E. Powell (in O Corpo Mental), o discernimento capacita o candidato a passar
inclume pelas regies inferiores do Mundo Astral, Psquico ou Emocional, facto representado
na Maonaria pela primeira Viagem Simblica.
A ausncia de desejo capacita-o a passar atravs das sedues do Mundo Astral mdio,
representado pela segunda Viagem Simblica.
A boa conduta capacita-o a dominar a parte superior do Mundo Astral, mesmo na fronteira
com o Mental Celeste, Mental ou do Pensamento, o que representado pela terceira Viagem
Simblica.
No 1. Grau da Maonaria, o Mestre indica a necessidade de dominar a natureza do desejo.
O efeito geral do 1. Grau alargar de certa forma o canal de conexo entre o Esprito e a
Personalidade do candidato. O Aprendiz maom corresponde ao Subdiconocatlico.

Conhecedor mas no afiliado em Oriente algum da Maonaria, assim tambm para as
valncias bizantina e romana do Catolicismo, mesmo tendo acesso franco a ambos os
Institutos por razes representativas do Culto de Melkitsedek e quanto tal significa no quadro
geral da Evoluo, descomprometido posso adiantar que no cobrimento os sinais de
reconhecimento do Aprendiz so de duas espcies. Antes de tudo, o sinal de ordem: a mo
direita espalmada sobre a garganta, os quatro dedos reunidos e o polegar levantado em
esquadro. O sinal de reconhecimento, propriamente dito, mais complexo: despedida,
o Aprendiz acha-se na mesma posio, com a mo direita em esquadro sobre a garganta. Em
seguida, imitando o gesto de apertar a garganta, desloca a mo horizontalmente para o seu
ombro direito deixando-a cair docemente perpendicular ao corpo, assim descrevendo no ar
um esquadro.
No Rito Francs, o Aprendiz tem a palavra de passe (o santo e senha) do Grau no qual ter
de completar trs anos: Tubalcaim. Deve pronunci-la quando se lhe pergunta. A palavra
sagrada a dos nomes das Colunas do Templo de Salomo, mas varia segundo os Ritos. No
Rito Francs, a palavra sagrada Jakin; no Rito Ingls ou Escocs (como feito em Portugal),
a palavra sagrada Bohaz.
Entre o 1. e 2. Graus, o toque de parar indica a necessidade de dominar o enredamento
peculiar da mente inferior nas malhas do desejo, o que teosoficamente conhecido
como kama-manas, a conscincia psicomental.
No 2. Grau, a ideia de Iluminao colocada diante do candidato; o objectivo principal o
desenvolvimento das faculdades artsticas, psquicas e intelectuais, com o controle da mente
inferior. O efeito do Grau um alargamento mais decisivo do vnculo entre o Esprito e a
Personalidade.
O toque do 2. Grau de Companheiro indica a necessidade de completo controle da mente
inferior. Este 2. Grau corresponde ao Diaconato da Igreja Catlica, porque assim como
o Companheiro se est preparando para o trabalho de Mestre Maom, durante cinco anos,
o Dicono se est preparando para o Sacerdcio.
Os sinais do Grau de Companheiro, so: primeiramente, a mo direita colocada sobre o
corao com os dedos curvados, em sinal de amor fraterno para com todos os iniciados. Deve
depois elevar a mo esquerda altura da cabea, com os dedos estendidos e fechados, com o
polegar junto ao corpo, descrevendo um esquadro. Nesta posio, tirar a mo direita
horizontalmente atravessando o peito e deix-la cair sobre a coxa direita, ao mesmo tempo
que a mo esquerda desce novamente sobre a coxa esquerda. A palavra de passe que se
transmite nos Ritos Francs e Escocs a hebraica Schibboleth. A palavra sagrada no Rito
Francs Bohaz, e no Rito Escocs Jakin.
Entre o 2. e 3. Graus, o toque de paragem indica a necessidade de ganhar algum domnio
sobre aquele estranho espao intermedirio chamado kama-manas.
No 3. Grau, com a idade de sete anos, o trabalho faz-se principalmente no Plano Mental
Superior, correspondendo o Mestre Maom ao Sacerdote da Igreja Catlica.
O ramo de accia, smbolo do Mestre Maom, cabe-lhe por natureza e direito por designar
a Imortalidade e a Iniciao. A palavra de passe deste Grau no Rito Francs Mack Benah, a
Coluna Central do Templo, a da Beleza, e onde o esquadro est unido ao compasso, afinal a
insgnia do Mestre. Mas no Rito Escocs a palavra de passe (que no mesmo no existe para
o Aprendiz) Tubalcaim, e a palavra sagrada Mohabon.
H trs sinais do Mestre Maom: o sinal ordinrio, o sinal de horror e o sinal de angstia ou de
socorro.
O sinal ordinrio consiste em levar ao corao (outros, ao umbigo) a mo direita aberta, com
o polegar apoiado sobre o flanco esquerdo e separado dos outros dedos que esto
horizontalmente estendidos e separados dele. No Rito Francs, o sinal feito retirando-se a
mo e deixando-a cair para formar o esquadro. No Rito Escocs, ele combinado com o sinal
de horror.
O sinal de horror feito levantando-se as duas mos enlaadas com as palmas voltadas para
cima e os dedos separados. No Rito Escocs, exclama-se ao fazer esse sinal: Oh! Senhor, meu
Deus! Em seguida deixam-se cair as duas mos sobre o avental, em sinal de admirao.
O sinal de angstia consiste em colocar sobre a cabea ou altura da testa as duas mos
enlaadas com as palmas voltadas para cima, exclamando: A mim, Filhos da Viva! Fazendo
esse gesto, forma-se um tringulo cuja base constituda pelos ombros. Sendo interrogado
sobre o que , o Mestre responde: A accia me conhecida.
H uma variante desse sinal que pode ser executado com uma s mo colocada, fechada,
sobre a cabea, abrindo-se depois, dedo por dedo, enquanto se pronuncia: Japhet! Ham!
Seth!
Em 2007 compus os trs esquemas seguintes para uso dos maons de Ritos variados em
Obedincias diversas cujos Venerveis me haviam solicitado que descrevesse a mecnica
oculta processado com os iniciados dos trs primeiros Graus, os quais deixo aqui ao cuidado e
meditao do respeitvel leitor, adiantando desde j que o cobrimento sinaltico desses
Graus no est completo porque no devo revelar o mecanismo interno da Ordem Manica,
por respeito mesma, e o que fiz foi to-s para demonstrar que os mesmos so
verdadeiros mudras e mantrans, gestos e palavras de sentido mstico, cuja finalidade
suprema despertar a conscincia daqueles que esto creditados pelo Esprito da Ordem,
pois em contrrio tais gestos e palavras nenhum efeito surtem em quem os exerce, tal
como, por exemplo, o sinal da Cruz feito por um maometano, ou o Illah Allah
pronunciado por um cristo.



Sobretudo quero, isso sim, demonstrar que a MAONARIA UMA CONFRARIA ESPIRITUALISTA
em seu Esprito Tradicional, uma Via de realizao individual e colectiva para quem a
percorre, e nunca, jamais, alguma espcie de clube de conjurados ou coisa do gnero que
alguns vm se esforando por demonstrar luz dos seus preceitos e preconceitos pessoais,
assim mesmo provando desconhecer inteiramente o lado interno da Vida, particularmente da
Vida da Maonaria e at da Igreja. Que este estudo, escrito por quem j provou da Iniciao
Verdadeira, possa servir para abrir-lhes a conscincia para estados mais amplos da existncia,
nem que seja inicialmente s como mera hiptese terica que se queira descartar a seguir. A
negao de algo que no existe torna o mesmo existente, por ser objectivo positivo apesar de
negado Ademais, bom que se saiba, os desvarios cometidos pela Personalidade humana
raramente afectam a Individualidade espiritual. Podem gerar, e geram, Karma, mas s para a
Personalidade, assim enleada na constante dolorosa das vidas sucessivas. A Iniciao
Verdadeira, vivida em permanncia mental, coracional e fsica, ou seja, com cultura, com
carcter ou moral e com firme vontade, que liberta o homem dos grilhes da matria e faz
dele um verdadeiro Iniciado investido do Poder do Supremo Arquitecto.

No 1. Grau de Aprendiz estimula-se Ida, o canal feminino de energia ou fora etrica,
tornando assim mais fcil para o iniciado controlar a emoo e a paixo. Ida comea na base
da espinha, do lado esquerdo no homem e inverso na mulher, findando na medula oblonga.
No 2. Grau de Companheiro acentua-se Pingala, o canal masculino de fora etrica,
facilitando assim o controle da mente. Pingala comea na base da espinha, direita no
homem e o contrrio na mulher, findando na medula oblonga.
No 3. Grau de Mestre desperta-se Sushumna, o prprio canal etrico central ou andrgino,
deste modo abrindo caminho para a influncia do Esprito Divino.
O Aprendiz, como uma Personalidade, deve organizar a sua vida fsica para uso mais elevado;
como Esprito, deve usar a Aco Criadora assinalada na Terceira Pessoa da Santssima
Trindade, o ESPRITO SANTO para ns ocidentais, e SHIVA para os orientais. A Actividade
Inteligente de Shiva reflectida por sua Contraparte Feminina (Shakti) voltada para o exterior
(a Deusa PARVATI ou GIRIJA), que d o auto-controle e abenoa o corpo fsico, tornando
sagrados os seus poderes.
O Companheiro, como uma Personalidade, deve organizar a sua vida emocional;
comoEsprito, deve desenvolver o Amor Divino em seu corpo Intuicional ou Bdhico. Isso ele
pode fazer com a Sabedoria Iluminadora da Segunda Pessoa da Santssima Trindade, o Amor-
Sabedoria do FILHO ou VISHNU atravs de LAKSHAMI, que realiza os desejos e torna a vida rica
e plena, santificando a prosperidade material e transmutando as paixes do corpo astral no
mais sublime Amor Espiritual.
O Mestre Maom, como uma Personalidade, deve organizar a sua vida mental; comoEsprito,
deve fortalecer a sua Vontade Espiritual, a qual corresponde ao estadoNirvnico ou tmico.
Para dominar o mental insubmisso, ele deve utilizar o Poder do Pensamento (Kriyashakti)
que o Poder Divino da Primeira Pessoa da Santssima Trindade ou Trimurti, o PAI ou
BRAHMA reflectido por SARASVATI, a Deusa da Sabedoria Eterna.
Simultaneamente, o Aprendiz deve estar aprendendo a controlar as suas emoes;
oCompanheiro deve estar dominando a sua mente, e o Mestre Maom deve estar se
desenvolvendo em Planos Superiores.
Para convenincia do respeitvel leitor, a maioria dos factos acima, e mais alguns, esto
expostos na seguinte tabela de analogias:

Hoje as vergnteas krmicas acompanham a decadncia acelerada do final do Ciclo de Peixes
apodrecido e gasto, processo j vindo desde 1924 com a transladao dos valores humanos e
espirituais do Oriente para o Ocidente, a fim de no comeo do Ciclo do Aqurio (2005) a Nova
Luz fosse plenamente assumida pelo GRANDE OCIDENTE IBERO-AMERNDIO incarnado na que
hoje possui os iniciticos tesouros que fizeram a Arte Real brilhar no Passado: a Augusta e
Soberana ORDEM DO SANTO GRAAL, assumida exteriorizao sobre a Terra da Igreja
Apostlica de Melkitsedek ouMaonaria Universal Construtiva dos Trs Mundos.
Isso traz-me memria determinado trecho de uma monografia interna daComunidade
Tergica Portuguesa:
No existe razo alguma, presentemente, para proclamar o Oriente findado quer mstica,
quer scio-economicamente, cada vez mais dependente do Ocidente em todos os sectores
sociais e espirituais. H que trazer o Oriente findado ao Ocidente nascente como legtimo
herdeiro da Tradio Inicitica, devido mudana de Ciclo e correspondente inverso gradual
de Plos, pelo que o Sol dever, futuramente, comear a nascer a Oeste ao contrrio do at
aqui, a Leste. O nosso Venervel Mestre JHS alerta inmeras vezes em seus Ensinamentos os
Discpulos para esta realidade actualizadssima, afirmando vivamente que o Ocidente est
para Aquarius como este para aquele, e que fora desta verdade a Teurgia e Teosofia no tm
razo de existir.
O Tesouro da Sabedoria Oriental veio para o Ocidente e neste se est fundindo, cumprindo-
se assim a Profecia de Sintra: As guas do Indo, do Ganges fundindo-se nas do Tejo
Contudo, o mesmo Professor Henrique Jos de Souza no deixou de pronunciar-se sobre o
assunto no seu estudo sobre A Ordem do Santo Graal, datado de 1956:
Entre o Grande Oriente e o Grande Ocidente no h nenhuma diferena, como possam julgar
os no iniciados nos Grandes Mistrios, inclusive o dos vrios Ciclos em que repartida a Vida
Universal e, consequentemente, a manifestao dos Avataras.
Sim, os Dois caminharo juntos sob a gide do Supremo Arquitecto. Pelicano e Pomba do
Esprito Santo, mais que nunca, so avis raris in Terris O Grande Oriente mantm a Tradio
do Passado. O Grande Ocidente mantm a do Presente, projectando-se no Futuro.
Conhecendo-se o Passado, trabalhe-se conscientemente no Presente para construir o Futuro!
Henrique Jos de Souza (1883-1963) teve papel determinante na fundao do GRANDE
OCIDENTE e na consequente rectificao do Rito Manico. Chegou a inspirar a fundao de
quatro Lojas Manicas e o reerguimento de outras tantas que estavam adormecidas ou
paralisadas. Destas h a destacar a Loja Ypiranga, do Rito Escocs Antigo e Aceite, fundada
no Rio de Janeiro em 15 de Junho de 1847 na qual foi iniciado o imperador do Brasil, D. Pedro
I. Tendo sido declarada adormecida em 13.4.1935 no Acto n. 1351 do Grande Oriente
Brasileiro, foi reerguida em 21 de Abril de 1977 e passou a trabalhar sob a gide do Ex
Occidens Lux e da Maonaria Universal.

Por todas essas razes, e outras mais que no vm ao caso apontar mas relacionadas com
a Obra do Eterno na Face da Terra, no dia 11 de Junho de 1949 o Presidente da Sociedade
Teosfica Brasileira, Professor Henrique Jos de Souza, na sede da Entidade, no Rio de
Janeiro, recebeu uma comitiva norte-americana pertencente ao Rito de York, chefiada pelo
Velho Escocs, o Adepto Ralph Moore, que o saudou como seu Chefe Secreto.
Posteriormente, por volta de 1960, o Sr. Rubens Monteiro de Barros, Venervel Mestre da Loja
Simblica Rui Barbosa, do Rito Escocs Antigo e Aceite, fundada em 15 de Abril de 1954 em
So Loureno, Sul de Minas Gerais, saudou e reconheceu o Professor HJS como Mestre
Supremo da Maonaria Universal.
Foi quando o Venervel Mestre JHS retomou as palavras j escritas por si numa antiga e
grandieloquente prancha (discurso) e serviu-se delas como resposta Saudao recebida, de
que transcrevo o incio e a parte final da mesma com que desfecho o presente estudo:
Maons do Brasil! Maons de toda a parte do Globo!
Quem vos dirige a palavra hoje o Fundador da Sociedade Teosfica brasileira o Grande
Ocidente para vos dizer que Hiram, o Filho da Viva, ressuscitou e traz consigo o mais
precioso de todos os smbolos, que o excelso Tetragramaton, como expresso ideoplstica
do Homem Csmico, que Jehovah.
O termo Pontfice, por sua vez, significando construtor de ponte, pois atravs de tal
ponte (um verdadeiro trao de unio ou ligao entre o Mundo Terreno e o Divino), vo
sendo conduzidas ou salvas as almas que se acham sob a proteco ou guarda de Algum ou
alguma Coisa. Ao arco-ris se dava o nome fio de navalha, cuja finura ou estreiteza
tornava difcil a passagem das almas a caminho do Divino ou da Salvao. E isto, ainda,
porque a sua forma semi-circular uma alegoria abbada celeste No Egipto j existiam os
Pontfices-pyronis, que, idnticos aosMaha-Choans das teogonias orientais, representam
atravs de uma srie numeral cabalstica Seres de uma categoria superior ou divina. Foi
desse termo e do seu sentido, que a Igreja copiou o de Sumo Pontfice para os seus Papas.
Construtores de pontes, obreiros, pedreiros do Edifcio Humano, foram sempre os Maons,
embora os seus smbolos e iniciaes, herdados do antigo Egipto, e cujo verdadeiro Patrono
foi Amenfis IV, ou KUNATON, no sejam mais interpretados como outrora. Essa verdade,
alm do mais, est implicitamente apontada no termo Filhos da Viva, porque, nas
referidas tradies egpcias, Osris (o Pai, o Sol) morre, e sis (a Me, a Lua), ficando
viva, comea a procurar os 14 pedaos do esposo desaparecido (as doze conhecidas e
mais duas ocultas casas solares ou signos zodiacais, Hierarquias Ocultas, Avataras, etc.),
sendo que o ltimo (o sexual) foi encontrado no bucho de um peixe pescado no Rio Nilo. E
isto porque Piscis ou Peixes um signo positivamente sexual, como prova o facto de
quando apresentaram a Jesus (Is, Iess, Jess, etc.) a mulher adltera, que a plebe queria
apedrejar, ter ele traado no solo um peixe e dito: Aquele que estiver isento DESTE
PECADO (e no de pecado, como querem muitos) que atire a primeira pedra O termo
pescador tambm pode ser aplicado a tais Guias ou Condutores espirituais; do mesmo
modo que atirar a rede (pela Palavra, ou seja, o Verbo Divino, Luz que Moiss contemplou
face a face) para apanhar as almas (ou peixes, j agora noutro sentido) que devem ser
salvas.
No demais apontar ainda o nome do fundador da Rosacruz alem, CHRISTIAN
ROSENKREUTZ, pois do primeiro termo sobressai o de Cristo (Cristiano, Cristo) e do
segundo, a ROSA e a CRUZ, respectivamente, alegoria do AMOR UNIVERSAL pois que a
ROSA (vermelha, gnea, etc.) se transforma em CORAO e SMBOLO CSMICO (Cruzeiro do
Sul, etc.). De tal smbolo apropriou-se a Igreja para a imagem do Corao de Jesus, sendo
que as sete espadas (ou dores) da Virgem Maria, atravessadas no seu corao, representam
as Sete Raas Csmicas, estados de Conscincia, e at as Sete Pliades.
Quanto ao nome de Maria, convm dizer que provm de Mare, o mar, as guas, alm de tudo
para fazer jus tambm ao signo de Aquarius (), francamente feminino. Da as guas do
parto, etc. Isto pode ser comprovado verificando-se as pias baptismais das catedrais mais
famosas do mundo, nas quais se acham dois MM entrelaados, que o vulgo julga ser apenas o
nome de Maria, mas que a antiga maneira de se firmar o signo de Aquarius. E isto porque
todas essas catedrais foram construdas por verdadeiros Mestres ou Maons daquela famosa
Ordem dos Monges Construtores, da qual surgiu a prpria ROSACRUZ
Com o compasso e o esquadro principais ferramentas dos Pedreiros ou Maons e desde
que entrelaados e invertidos, forma-se o Hexgono, smbolo precioso doMacrocosmos e
do Microcosmos. Colocados nas direces horizontal e vertical, apresentam claramente
a Rosa e a Cruz, desde que no centro se firme a FOLHA DE ACCIA.
Eis a, pela primeira vez demonstrado, o smbolo geral da antiga Rosacruz e que hoje os seus
no iniciados sucessores desconhecem por completo, como desconhecem que as 4 letras
secretas, que finalizam o alfabeto Devanagari, colocadas nas 4 direces csmicas,
ou pontos cardeais, do a mesma Rosa e a Cruz
Hiram, Kunaton, CHRISTIAN ROSENKREUTZ, SO GERMANO! Pouco importa o nome, pois que
Ele j veio e vs no O reconhecestes mas, em breve, Ele voltar sua Santa Morada,
para fazer jus antiga palavra franco-manica VITRIOL composta desete letras com a
qual era formada a frase mais secreta que se conhece, verdadeira palavra de passe, cujo
sentido real at hoje no foi decifrado, seno por Aqueles que tm o direito de penetrar no
mais sublime de todos os Tabernculos: VISITA INTERIORA (ou INFERIORA, se o quiserdes)
TERRAE RECTIFICANDO INVENIES OMNIA LAPIDEM.
Hoje no mais conheceis a palavra de passe egpcia, que era pronunciada entrada do
Templo. Substitui-a, pois, aquela outra latina, que prova estar Justo e em Perfeito
Equilbrio com o Templo o obreiro ou construtor do Edifcio Humano.
Sim, JUSTUS ET PERFECTUS. A mo direita e o p do mesmo lado firmavam na Terra
oCompasso e o Esquadro, alm do mais, para dignificar o Quaternrio Terreno. Este est
representado na Tragdia do Glgota nas 4 letras J.N.R.J., que no quer dizer apenas
JESUS NAZARENUS REX JUDEORUM (leia-se NAZAREUS, por ser Jesus da seita dos Nazar, ou
os que traziam os cabelos rentes aos ombros), enquanto o indeformvel Tringulo, que figura
no Templo manico, est no mesmo Corpo Eucarstico (Eucrstico) de Jesus, representado
pelas 3 letras: J.H.S. Entre os dois Ladres (que no tm a interpretao que se lhes d, mas
outra bem diversa) era ELE o Gro-Mestre ladeado pelas Duas Colunas
(Vivas) Jakim e Bohaz, cujas iniciais (J e B) tambm figuravam nas duas cidades onde o
mesmo Jesus nasceu e morreu:Belm e Jerusalm. So ainda as mesmas iniciais de Joo
Baptista (o seu Arauto, Anunciador ou JOKANAN), que o baptizou no Rio Jordo, momento
em que desceu sobre Jesus o Fogo do Esprito Santo, muito bem simbolizado
na Ave ou Pomba. Jesus, como todos os Grandes Iniciados, foi verdadeira AVIS RARIS IN
TERRIS.
Quanto ao termo Joo Baptista hoje com significado mais misterioso que outrora, e
relacionado com o Culto de Melquisedeque, ou MAONARIA UNIVERSAL (Grande Fraternidade
Branca), cumpre esclarecer que se acha estreitamente ligado ao Rito ADONHIRAMITA
(Adam, Hiram e Ita, Mita ou Mitra).
Isso transparece, alm de outras razes ocultas, nos seus sinais, inclusive o que deve ser
feito na garganta, para indicar a maneira pela qual foi o Arauto de Jesussacrificado,
porque, em verdade, quando se pe em suas mos um cordeiro, para provar que tanto
o Anunciador como o Anunciado merecem a famosa frase latina: AGNUS DEI QUI TOLLIS
PECCATA MUNDI MISERERE NOBIS (Cordeiro de Deus que tirais os pecados do Mundo, tende
misericrdia de ns). Todos esses Arautos tm o nome Iokans ou Jokans, que quer dizer:
Aquele que conduz, anuncia algum ou alguma coisa pelo Itinerrio de Io ou sis, ou seja,
o Caminho Real por onde tem de passar uma nova Famlia, Cl, Raa, como acontece com
as SEMENTES arregimentadas pela mesma Sociedade Teosfica Brasileira. Donde, o seu
conhecido lema: SPES MESSIS IN SEMINE (A Esperana da Colheita est na SEMENTE). E tal a
razo de ser dado ao lugar onde foi construdo o seu Templo, o nome VILA CANA.

A palavra NITERI, onde foi fundada (com o nome Dhran) materialmente a detentora
desse Movimento, provm de trs outras palavras, extradas de antiga lngua sagrada, NISH-
TAO-RAM, que quer dizer: o Caminho Iluminado pelo Sol (Espiritual, evidentemente). A
prova que o ano da sua fundao foi 1924, dirigido pelo Sol, e o ms o de Agosto (dia 10),
ainda sob essa gide. E, finalmente, num domingo, como dia tambm do Sol. Trs Sis (como
a prpria Manifestao Divina) que, desde ento, comeavam a Iluminar o Caminho da
Evoluo Humana!
Como outrora no Egipto: MISRAIM MENFIS MAISIM!
(Os 3 termos Misraim Menfis Maisim eram assinalados entre as Colunas do Templo
manico por 3 MMM que, por sua vez, tinham outras interpretaes de imenso valor nos
ritos egpcios.)
E com isto, aceitai velhos Irmos e Amigos as Homenagens de quem at hoje vos respeita e
admira, mas que tambm pede que Homenagens, por sua vez, sejam prestadas queles que
j se foram, e sobre cujos respeitveis Tmulos no devemos permitir que seque ou
desaparea a simblica e sagrada Flor da Accia.
Com a destra voltada para o Cu, e o polegar invertido para a Terra contrariamente a
quantas saudaes caticas foram institudas pelas decadentes ideologias deste ciclo em
franco declnio maiores Homenagens devemos prestar ao mais Digno e Excelso de todos os
Construtores:
O SUPREMO ARQUITECTO

Brasil Sagrado, Cruzeiro Celeste, Mistrio Terreal Por Vitor
Manuel AdrioQuarta-feira, Jul 7 2010
Sem categoria lusophia 18:24

Creio ser bvio que o nome Brasil, Pas maior que um continente, no se deve exclusivamente
ao seu pau vermelho ou pau-brasil, o guara-pyt, chamado pelos ndios de ybyr-pitanga, pois
que ele j aparece nos mapas e cartas da Idade Mdia apesar de assinalado de maneira
truncada com muita imaginao e fantasia, o que ter sido feito propositadamente pelos
cartgrafos e cosmgrafos dos sculos XII-XIV ao servio da Ordem do Templo e sob ordem
expressa desta, a fim de proteger e manter secreta a rota do caminho martimo ou navegao
de longo a Ocidente para essa Ilha Venturosa das sagas irlandesas, Hy-OBrazil.
De facto diz Pedro Paulo Funari , nos mapas medievais o mundo conhecido aparecia
rodeado de ilhas reais ou imaginrias. Uma delas, a Ilha Brasil, aparece primeiramente
situada em um mapa de 1324, a oeste da Irlanda, localizao repetida em diversos
planisfrios posteriores.
1

O nome nsula Brasil j era conhecido de h muito, por certo graas herana documental e
cartogrfica dos antigos navegadores fencios e rabes que a Marinha Templria possuiria e
depois a Escola Nutica de Sagres ligada Ordem de Cristo atravs do Infante D. Henrique,
seu Administrador Geral. Com efeito, os cartgrafos medievais destacam nas suas cartas
nuticas o nome da terra Brasil, como o caso da Carta de Pizigano, de 1367, do Atla de
Andrea Bianco, de 1436, ou da Carta de Bartolomeu Pareto, 1455. Por seu turno, aquando da
viagem ndia do almirante Vasco da Gama, em 1498, ele navegou para Ocidente e ancorou
defronte a terra firme e larga, que os historiadores consideram hoje ter sido o Brasil, antes
de retomar a marcha para Oriente. J antes, em 1487 e 1488, Pedro Vaz da Cunha, o
Bizagudo, e Joo Fernandes de Andrade navegaram do Golfo da Guin para o Brasil. Duarte
Pacheco Pereira, autor do famoso Esmeraldo de Situ Orbis, tambm para a se dirigiu vrias
vezes antes de Pedro lvares Cabral em 1500, data oficial da sua Descoberta (vd. a
minha Histria Secreta do Brasil (Flos Sanctorum Brasiliae), Madras Editora, S. Paulo,
2004). Antes de todos esses e segundo Assis Cintra baseado nos escritos do jesuta Manuel
Fialho, o capito de mar Sancho Brando, que pertencera Marinha de Guerra da Ordem do
Templo e ter se transferido para a de Cristo, teria chegado numa expedio de
reconhecimento Ilha perdida do Mar do Ocidente, mais alm das Canrias e apontada
como o Brasil, notcia comunicada por D. Afonso IV de Portugal ao Papa Clemente VI em 12 de
Fevereiro de 1343 (St. Brendans Search for Paradise, in A brief history of the European
Mith of de Garden. Press American Studies and the University of Virginia, 2001). Muito
possivelmente j nos anteriores sculos XII e XIII haveriam navegaes de longo no Mar
Ocidental nsula Brasil, pois esse nome era muito comum nas falas lisboetas do sculo XIII
por ser aplicado para designar os carvoeiros da cidade como os brasis, certamente alcunha
comparativa entre esses que manuseiam o carvo e o estado sujo, lastimoso em que
regressavam terra aqueles marinheiros de mar alto que a Histria traz esquecidos.
Com efeito, as mais antigas grafias toponmicas irlandesas como Ho Brazile, OBrazil, Hy-
OBrazil demonstram que esse se trata de um nome celta, pertencente ao grupo lingustico
celto-glico falado na Irlanda e no Pas de Gales. O sentido seria Terra dos Bem-
Aventurados,Ilha da Felicidade e Terra Prometida, tanto que a raiz bras ou braz, em
irlands, significa nobre, afortunado, feliz, encantado.
Por seu turno, Felipe Cocuzza explica que durante a Idade Mdia, a lendria Ilha
Brasil povoou a poesia, os mapas, as tradies, as profecias e o folclore. A palavrabrasil tem
duas etimologias convergentes: o germnico brasa, que passou ao latim e ao portugus, de
onde veio a designao pau-brasil, devido cor vermelha, e o celta BRAS ou BRES, paralelo
ao ingls BLESS que significa bno; prende-se ainda ao hebraico BRACHA (ch aspirado,
como em alemo), tambm com o sentido de bno, e ao snscrito BRAHMA, da raiz BRITH
(antes, Brh, donde Br, Br e Brith V.M.A.), expandir, irradiar, brilhar, com o sentido de
Deus, Bno, Suma Ventura. Portanto, Ilha Brasil quer dizer Ilha Abenoada.
2

Na mesma direco etimolgica e dando ao Brasil encmios apologticos fazendo-o recuar ao
perodo Fencio para justificar o vocbulo, escreveu Moyss Jakubovicz
3
:
A regio geogrfica onde se assenta o Brasil a mais antiga da face da Terra. poca do
Dilvio, o Brasil integrava o Pas de Ofir, que significa Pas do Fogo, e, sendo ele situado no
Ocidente, a palavra FIR, ou seu anagrama RIF, passou tambm a significar o Ocidente.
H cerca de 850 a.C., o Imperador Badezir para aqui se deslocou, trazendo na sua comitiva
os filhos gmeos com os nomes de Ietbaal e Ietbaal Bel. dessa poca a origem do nome
BRASIL, palavra originada do nome do Imperador BADEZIR. Seno, vejamos: Badezir
composto de Bad+Zir, em que Bad derivao de BAAL, significando o DEUS PRINCIPAL dos
povos da sia Menor; Zir anagrama de ZRI, que no snscrito significa SENHOR.
Substituindo-se BAD por seu equivalente BAAL, e fazendo-se a eliso de uma das vogais, o a,
teremos BALZIR, e trocando-se a posio do r por a, temos, finalmente, o sagrado nome
BRASIL, equivalente do nome JEOV.
Ambos os autores, particularmente o primeiro, tero consultado a obra de Gustavo
Barroso, Aqum da Atlntida, quando escreve:
O nome Brasil surge na Geografia muito anteriormente ao descobrimento da grande regio
sul-americana banhada pelo Atlntico. O nome Brasil teria evoludo de vrios nomes, como:
Bracil, Barzil, Braur, etc. Braxilis, O-Brasilis, O-Brasil e, afinal, Brasail, Hy-Brasail. Estas
ltimas designaes so irlandesas. Na opinio de Alf Torp e de Moltk Moe, tal palavra veio da
raiz cltica Bress, que implica a ideia de bno e significa boa sorte ou prosperidade, de
onde veio o verbo to bless, abenoar. Assim, o nome irlands corresponde, em suma, ao
que os antigos davam s Canrias Afortunadas. A crena na existncia de terras venturosas
do lado do Ocidente antiqussima. A ideia longnqua e pertinaz na tradio dos povos,
todos cream numa Idade de Ouro, em tempos idos, em terras de alm. A regio, ou Ilha
Brasil, se identificaria com as Ilhas Afortunadas, Ilha dos Bem-Aventurados, o Imago
Mundi de Pedro DAilly, Ilha dos Felizes, etc. indubitavelmente mais velho que o nosso
pas o nome que lhe deram. Capristano de Abreu admitia esse ponto. E sente-se que ele no
nasceu da cor de brasa do pau da tinturaria to famoso. Southey escreveu: Entre vrios
povos vivia uma tradio relativa a uma ilha encantada chamada Brasil.
Por seu lado, o professor Batalha Gouveia, que pessoalmente considero o maior etimologista
portugus dos tempos modernos, igualmente faz o levantamento apurado do nome Brasil,
acabando por encontrar-se com os dois autores brasileiros citados quanto sacralidade do
sentido ltimo do nome da Ptria Gmea de Portugal
4
:
Numerosos tm sido os investigadores toponimistas, no s nacionais como estrangeiros, que
j se debruaram sobre o nome da Ptria-Irm. O arquelogo norte-americano Cyrus Gordon
aventou, recentemente, a hiptese do nome Brasil derivar do cananeu e hebraico Brazel,
significativo de ferro. Por sua vez, o eminente historiador brasileiro Pedro Calmon aponta o
germanismo braezelen como a palavra matriz das variantes portuguesas brasa e brasil.
Interessado tambm neste tema, no se me levar a mal que refira a minha teoria
fundamentada, to-somente, nos aspectos lexicais do nome em exame.
O vocbulo brasil j era usado na nossa lngua antes da descoberta da Terra do Cruzeiro do
Sul. Num foral datado de 1377 referente portagem de Lisboa, l-se, entre outras coisas, o
seguinte: e de brasil que trouxerem ou levarem, tanto os vizinhos como os que no so
vizinhos, pagam dzima. Este Brasil a que se refere o foral , indubitavelmente, uma
palavra sinnima da actual brasido, uma espcie de carvo mido.
No Brasil chama-se pau-brasil a uma espcie arvense da famlia das leguminosas, tambm
ali conhecida por ibirapitanga, muirapiranga, sapo, pau-rosado, pau de pernambuco, etc.
De madeira avermelhada e flor amarela, a ibirapitanga chega a atingir 30 metros de altura.
Quase desaparecida da floresta brasileira, ainda sobrevivem exemplares no litoral de Paraba
e do Estado do Rio, principalmente no Cabo Frio e na mata da Tijuca em pleno Distrito
Federal.
Joo de Barros deplorou que chamassem ao Novo Mundo, Brasil e no Santa Cruz. Frei
Vicente do Salvador, com iguais escrpulos religiosos, descreve assim o pau-brasil: Tanto que
comeou a vir o pau vermelho chamado brasil da cor abrasada e vermelha com que tingem
os panos.
Decorre do exposto que o nome Brasil, por estar conotado com uma espcie botnica, tem
necessariamente de conter algo que diga respeito rvore, como na realidade assim
acontece.
Certas religies pags faziam da rvore objecto de culto. Os semitas, nomeadamente os
srios e os rabes, haviam concebido a rvore como a morada de um ser sobre-humano, uma
espcie de santo (uli) sepultado sob as suas razes. A rvore encontra-se, pois, imbuda da
vida e dos poderes extraordinrios do gnio.
Para os indo-europeus, a rvore simboliza a Deusa-Me, a Mater (donde os vocbulos
portugueses matria, madeira e me) Divina, sendo como tal idolatrada.
Surge assim no horizonte das primitivas formaes teonmicas a palavra Ura, com a dupla
significao de rvore e me divina. O predro de Ura era Ur, nome dado ao touro ento
considerado como a personificao do Sol. Ur e Ura metaplasmaram-se no latim Uir e Uira,
encerrando o primeiro o sentido de homem forte, e o segundo, obviamente, mulher
forte.
Os tradutores latinos da Bblia verteram o nome hebraico Isha, significativo de mulher
varonil, para Uirago, depois Virago. Contudo este nome no se conservou, sendo substitudo
por Eva que, segundo a Bblia, quer dizer me de todos os viventes.
Ura, a divina rvore e hipstase da Deusa-Me, devido ao fenmeno fontica da permuta da
vibrante r na lquida l entrou no dialecto drico sob a prolao l, que no jnico se dizia l,
com o sentido de rvore. Na rea lingustica mediterrnica o jnico l sofreu a sibilizao
da vogal inicial passando a soar sl, voz que ao entrar no Lcio se grafou syl, depois sil. O
fenmeno da sibilizao mediterrnica do uprimitivo das palavras gregas igualmente
exemplificado com os temas uper/super, upo/sub, etc.
Sil , indubitavelmente, o segundo termo incorporado no topnimo Brasil. Vejamos agora o
primeiro, isto , bra.
Nos sculos imediatamente anteriores ao advento do Cristianismo houve um idioma semtico
que se imps aos outros na rea srio-palestiniana influenciando, naturalmente, os falares dos
ilhus do Mediterrneo Oriental. Refiro-me ao aramaico, lngua falada por Jesus Cristo a
ajuizar das expresses por ele empregadas: Talita cummi (menina levanta-te), El oi, El oi,
lama sabastani? (Deus meu, Deus meu, porque me abandonaste?), etc.
A palavra aramaica significativa de filho bar foi anteposta ao supradito temasil,
rvore, o que originou o composto barsil a que a mettese transformou na dico arcaica
portuguesa brasil.
O Filho da Deusa-Me, ou da Mater, s pode ser aquele que no mais alto do cu a todos nos
contempla, o anho (do latim ignis, fogo) de Deus imolado na Vera ou Santa Cruz, madeiro
esse que congrega todos os brasileiros em torno do Cristo Redentor.
Santa Maria, a Padroeira de Portugal, teve no Brasil o lugar apropriado para dar luz o
Unignito do Senhor. Este poderoso elo mstico conservar sempre ligadas as duas ptrias
atlnticas.
Era a essa Mariz Nostra in Coelis et Terris in Filiius et Spirito Sanctu, que os abnegados
missionrios do serto brasileiro, em nome de Jesus e So Francisco, oravam, juntamente
com os Tupis que em tal reconheciam a Jacy Tup Iracy, a Lua e o Sol esplendorosos. O
Esprito era o mesmo, s os fonemas mudavam
TUPI:
Anu Jacy rec tynycembae.
Nd irnamo nd Ira rec.
Imombecatupyram reic cunh sui.
Imombecatpyrambe nd membyra, Tup!
PORTUGUS:
Av Maria, cheia de graa.
O Senhor contigo.
Bendita sois entre as mulheres.
Bendito o fruto do teu ventre, Jesus!
Tudo isso conduz-me de imediato Virgem Negra, Orago do Brasil, N. S. Aparecida. Conta a
lenda hagiogrfica que na segunda quinzena de Outubro de 1717 (nmero do biorritmo de
Portugal, Arcano As Estrelas ou A Imortalidade, e ano em que se fundou, reinando D.
Joo V, na vila de Mafra, no caminho para Sintra, a Real Baslica de St. Antnio do Esprito
Santo consagrada ao V Imprio Universal, com destaque para a Nova Lusitnia, o Brasil,
assim consignado por Pedro de Mariz na sua obra seiscentista, Dilogos de Vria Histria)
passou pela vila de Guaratinguet, em viagem para Minas Gerais, o Conde de Assumar, D.
Pedro de Almeida, Governador de So Paulo. A Cmara local programou um banquete em
honra do Conde. Para isso, convocou os pescadores e ordenou-lhes que trouxessem todos os
peixes que pudessem pescar para o banquete do Governador.
Os pescadores, dentre eles Domingos Martins Garcia, Joo Alves e Felipe Pedroso, lanaram
as suas redes no rio Paraba do Sul durante vrias horas, sem sucesso. A certa altura, Joo
Alves, ao lanar a rede, retirou o corpo de uma imagem sem cabea. Em seguida, lanada a
rede novamente, encontraram a cabea da imagem. Surpresos, lanaram a rede pela terceira
vez e a pescaria foi tanta que puderem encher as suas canoas. Significa isto, para alm da
lenda no imediatismo dos factos, ser a imagem criao possvel de uma Confraria piscatria e,
desde logo, o seu culto propagado como o da Mater Navegante Stella Maris cuja funo
idntica quela outra N. Sr. da Esperana trazida por Pedro lvares Cabral ao Brasil.
Continuando a narrativa, os pescadores ao limparem a imagem concluram que se tratava de
Nossa Senhora da Conceio (Conceptione, a Concepo Alqumica do espesso em hmido e
deste em gneo assinalado no Cruziat ou Cruzeiro celeste), de cor escura (smbolo da
semente oculta no ventre da Terra, neste caso, no seio das guas Genesacas, certamente de
uma Nova Idade que haver de dar os seus e bons frutos). Joo Alves envolveu-a
cuidadosamente num pano e guardou-a. Felipe Pedroso levou a imagem para sua casa, em
Loureno de S, onde ela permaneceu por cerca de seis anos. Depois, em Ponta Alta, ficou
por mais nove anos. Em Itaguau, passou a imagem para o filho Atansio Pedroso, que lhe
construiu uma capela e a colocou num altar de madeira. Nesse lugar Nossa Senhora passou a
receber a devoo do povo, relatando-se os primeiros milagres.
Em 1745 dedicaram-lhe uma capela no Morro dos Coqueiros, margem do rio Paraba, onde
passou a ser chamada de Aparecida, dando origem cidade do mesmo nome. Em 1888 a
capela foi substituda por outra, maior. Em 1904 foi realizada a coroao da imagem e em
1908 o Santurio foi elevado categoria de Baslica pelo Papa Pio X. Como Santurio
Nacional, esse templo catlico hoje o maior plo de atraco de romeiros de todo o Brasil.

Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil
Sendo a Senhora da Conceio uma Virgem Negra, no contexto da sociedade rural medieval
era uma deusa agrcola expressiva da Grande Deus Me Primordial, cujo culto tinha honras
maiores que ao Deus Filho, por ser Ela a origem da F, e assim mesmo da Natureza fecunda
de que dependiam os povos, Dizer-se que a Padroeira do Brasil estava velada sob as guas,
significa que uma Deusa Oculta, Negra, o que representado na Lua aos seus ps como
Matriz da Criao cujas fases regulavam e regulam os perodos agrrios de semeadura e
colheita.
A cor negra da Virgem a mesma primordial apontando o Grande tero da Vida gerada nele e
a ele, no final da existncia, a mesma Vida se recolhe. Por isso a Grande Me, com o seu
potencial de gestao e gerao, possibilita todas as manifestaes, transformaes e
evolues da Vida, a qual recolhe a si no final de cada manifestao, seja ela a de um homem
ou a de um mundo. Razo porque personifica a Magna Dea, a Grande Deusa, Maha-Shakti para
o Oriente, a Fora Vital que gera, mantm, anima e unifica, e sendo Ela o Oceano da Vida
conduz aos seres imersos nas suas correntes atravs dos movimentos das suas guas da Vida,
donde ser apelidada da Conceio ou Concepo, sobreposta Lua crescente que, como astro
da noite ou do negro, representativo do Caos ou Noite Csmica, o mesmoPralaya das
teogonias do Oriente, assiste aos ciclos de vida e morte de todos os seres. O perodo de
existncia destes vem a ser o Cosmos ou Dia Csmico,Manvantara para os orientais, marcado
pela cor branca e a Lua Cheia, para todos os efeitos, antecedido pelo negro primordial.
Outro aspecto a destacar na Virgem Negra so os seus milagres, em momentos histricos
precisos. Tais milagres tm sempre a ver com a vida e a morte, o que reporta
transformao, individualizao, libertao e despertar num ciclo novo, marcado pela
passagem definitiva do Brasil indgena ao Brasil cristo.
Por outro lado, tanto no sculo XVIII brasileiro como no perodo medieval coincidentes com a
apario de qualquer Virgem Negra, houve sempre uma reactivao social, artstica e cultural
no seio da sociedade pela aproximao mtua do Ocidente e Oriente, e assim mesmo uma
irrupo do elemento feminino, no s com o culto mariano mas tambm de forma idealizada
no amor corts, apesar das grandes discusses dos tericos escolsticos sobre a Natureza, a
carne e o pecado, a alma e a virtude, semeando uma improdutiva disfuno entre o Esprito e
a Matria que chegou aos nossos dias.
Posto tudo dito, posso agora transpor o nome Brasil para o hebraico BRSL, com a
interpretao: O Lugar Elevado de Deus Pai e Me. De maneira que o prprio Lugar ou
Trono expressar o Filho, assim se perfazendo a Santssima Trindade ou Trimurtina Terra
Eleita que o prprio Brasil.
assim que BRSL se funde cabalisticamente em JHS, sigla avatrica ou messinica expressiva
de Deus feito Homem (enquanto HJS = Homem feito Deus), cabvel a todo o verdadeiro
Iluminado, e neste particular, Deus feito Carne, Terra (BRSL), expressando a Jerusalm
Celeste do Apocalipse descida, manifestada na venturosa Terra Ednica assim firmada Nova
Jerusalm, antes, NOVA LUSITNIA (do latim Lux-Citnia, Lugar da Luz).
Como curiosidade cabalstica alfabtica-musical, ainda respeitante a JHS e BRSL, pode
considerar-se as notas musicais relacionadas s letras do alfabeto da seguinte forma:

De maneira que as iniciais HJS formam D-Mi-Sol, a Trade Perfeita de D Maior, ou, ainda,
nota a prpura de JPITER ou JEHOVAH, o Primeiro, Pai, Brahma.
As iniciais BRSL formam R-F-Sol-Sol, o Quaternrio Compasso de R Maior, e tambm a cor
laranja dourada do SOL, a Luz Universal de Deus Pai.

Isso, expressando o Homem Universal manifestado na Taba Braslica, leva a trs outras
composies a partir dessa mesma:

Chegado a este ponto, no posso deixar de lembrar as palavras de um Adepto Vivo, DJWAL
KHUL MAVALANKAR, acerca do mesmo Brasil Jina e suas relaes com a Grande Loja Branca
de Shamballah-Agharta, referente Fraternidade da cidade perdida ou oculta
de Ibez que Percy Fawcett, nos anos 20 do sculo XX, procurou avidamente nas florestas da
Amaznia e de Mato Grosso, aqui particularmente na cordilheira do Roncador (Matatu-
Araracanga, a cabeceira das araras vermelhas), at que desapareceu misteriosamente
junto com o seu filho Jack Fawcett nas entranhas tbias matogrossenses:
O primeiro Posto avanado da Fraternidade de Shamballah foi o original Templo de Ibez e
estava localizado no centro da Amrica do Sul, e um de seus Ramos, num perodo muito
posterior, seria encontrado nas antigas instituies Maias e na adorao bsica do Sol como a
fonte de vida nos coraes de todos os homens. No poderamos deixar de registar aqui o
facto de que a palavra Ibez literalmente um acrstico ocultando o verdadeiro nome do
Logos Planetrio da Terra. Estas quatro letras so as primeiras letras dos nomes reais dos
quatro Avataras nos quatro Globos da nossa Cadeia Terrestre que incorporaram os quatro
Princpios Divinos. As letras I B E Z no so as verdadeiras letras Senzar, se que uma tal
expresso inadequada pode ser usada a respeito da linguagem ideogrfica, mas so
simplesmente uma expresso europeizada.
5

Essa IBEZ que o coronel Percy Fawcett localizou no Roncador (MT), ser a Cidade Jina de
ARAKUNDA (Altar Iluminado), contudo, o vocbulo designar sobretudo Princpios Universais
assessorados por Conscincias Csmicas reflectidas em CRUZIAT, o Cruzeiro Sidreo.

O sidreo Cruzeiro do Sul, o Aracuru ou simplesmente Curua dos Tupis, smbolo nacional
do Brasil, ele mesmo o Tetragramaton simbolizado na Rosa+Cruz assim expressando o
Segundo Logos, o Cristo Csmico ou, em termos bem braslicos, CRISTO REDENTOR.
Com toda a propriedade o Hino Nacional do Brasil no podia deixar de evoc-lo:
Brasil, um sonho intenso, um Raio vvido
De Amor e de Esperana Terra desce,
Se em teu formoso cu, risonho e lmpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela prpria Natureza,
s belo, s forte, impvido colosso,
E o teu Futuro espelha essa Grandeza.
Tamanha Grandeza sobretudo a que realar a Terra da Vera Cruz como bojo de todas as
demandas na fundao universal do V IMPRIO, para onde desde 1500, com a fundao do
BRASIL IBERO-AMERNDIO, se dirigem todas as esperanas numa derradeira orao de amor.
Terra Virgem, at no signo, faz-se palco final da Suprema Iniciao da Humanidade, graas
constante irradiao para a do GRANDE OCIDENTE DA EUROPA, PORTUGAL, ao GRANDE
OCIDENTE DO MUNDO, BRASIL. A este Caminho da Iniciao interplanetria ou entre dois
continentes, Europa e Amrica, indo influir nos restantes, Almada Negreiros chamou SW
CAMINHO SUDOESTE, ou seja, desde Sagres, no Sul de Portugal, at ao Oeste do Planalto
Central brasileiro onde se fundaria BRASLIA, capital poltica do Ocidente do Mundo. E
Fernando Pessoa, amigo daquele, olhando os Mistrios do Sudoeste e do Cruzeiro, o Sul
Sidreo, teve o seguinte encmio revelador na sua A Mensagem, poema Horizonte, na Parte
IIPossessio Maris, prova cabal de que no era alheio s origens da Brasilidade muito
anteriores a Cabral e ao derradeiro destino avatrico da braslica Terra:
mar anterior a ns, teus medos
Tinham coral e praias e arvoredos.
Desvendadas a noite e a cerrao,
As tormentas passadas e o mysterio,
Abria em flor o Longe, e o Sul siderio
Splendia sobre as naus da iniciao.
*
Linha severa da longnqua costa -
Quando a nau se approxima ergue-se a encosta
Em rvores onde o Longe nada tinha;
Mais perto abre-se a terra em sons e cores:
E, no desembarcar, h aves, flores,
Onde era s, de longe, a abstracta linha.
*
O sonho ver as formas invisveis
Da distancia imprecisa, e, com sensiveis
Movimentos da esprana e da vontade,
Buscar na linha fria do horizonte
A rvore, a praia, a flor, a ave, a fonte -
Os beijos merecidos da Verdade.

Esta constelao austral, situada na Via Lctea, est entre as constelaes de Musca e
Centauro. As estrelas do Cruzeiro do Sul j eram conhecidas dos antigos, pois figuravam no
catlogo de Ptolomeu, no sculo II, includas como parte da constelao do Centauro.
6
H
vinte sculos todas elas eram visveis at ao paralelo 38 graus norte, numa altura de 7 e 13
graus acima do horizonte de Alexandria, durante a sua passagem pelo meridiano. Na poca
actual, em virtude da precesso dos equincios, a constelao s pode ser vista at ao
paralelo 27 graus norte, uns 3 graus e meio alm do Trpico de Cncer. Os navegadores
portugueses, no sculo XVI, desligaram-na do Centauro, formando um novo asterismo. A sua
designao tornou-se universal. vista desarmada, o Cruzeiro compe-se de cinco estrelas,
quatro das quais dispostas em cruz e uma, a psilon Crucis, conhecida como Intrometida, que
est situada sob o brao menor.

preciso notar, entretanto, que o conhecimento das estrelas que compem o Cruzeiro do Sul
ancestral e encontra-se em diversas obras clssicas e religiosas, como noRamayana dos
hindus e no Almagesto (onde esto indicadas as posies das estrelas principais)
7
, pelo que
era do domnio dos navegadores proto-histricos, nomeadamente os Fencios.

O Cruzeiro do Sul como objecto de estudo astronmico para a navegao sudoeste
dos Portugueses. Gravura dos finais do sculo XVI, representando Abrao Zacuto
Mais tarde o preclaro membro da Ordem dos Trovadores e Jograis, Dante Alighiere,
depositrio dos conhecimentos da Ordem do Templo de quem foi o ltimo cronista, na
sua Divina Comdia tambm faz diversas referncias ao Cruzeiro do Sul
8
. Por exemplo,
quando ele chega praia do Purgatrio dirige o seu olhar para o Plo Sul e contempla as
quatro estrelas nunca vistas seno pela primeira gente, ou seja, a gente do Brasil Fencio
9
:
Io mi Volsi a man e posi mente
Allltro polo, e vidi quattro stelle
Non viste mai fuor che alla prima gente.
(Divina Comdia, Purg., I, 22-24)
Logo em seguida o vate italiano faz aluses Ursa Maior (il Carro), que deixar de ser visvel:
Como dal loro esguardo fui partito,
Un poco me volgendo alltro polo,
L onde il Carro gi era aparito;
Vidi presso di me un veglio solo,
Degno di tanta reverenza in vista,
Che pi non dee a padre alcun figliuolo.
(Divina Comdia, Purg., I, 28)
Parece mais que evidente que as quatro estrelas estejam associadas constelao austral
bem conhecida. De facto, a aluso constelao polar sul de quatro estrelas, que comeava a
ser vista quando o outro Plo desaparecia e ao mesmo tempo se punha o Carro, a constelao
da Ursa Maior, que serviu como marco referencial para os navegadores, parece confirmar a
ilao de que Dante se referia s estrelas do Cruzeiro do Sul.
Tambm Cames, apesar de no ter empregado o vocbulo Cruz, no deixa de fazer aluses
Estrela nova nas Elegias e nova estrela em Os Lusadas. O astrnomo portugus
Luciano Pereira da Silva (1864-1926) afirma, de forma categrica, que o poeta est se
referindo constelao do Cruzeiro do Sul
10
.
Depois de descrever o temporal que surpreendeu a nau So Bento, logo aps cruzar o Cabo da
Boa Esperana em direco ndia, em 22 de Novembro de 1497, Cames apresenta o novo
hemisfrio:
Porque, chegando ao Cabo da Esperana,
Comeo da saudade que renova,
Lembrando a longa e spera mudana;
Debaixo estando j da Estrela nova
Que no novo hemisfrio resplandece ().
(Elegias IV, 109-120)
Trata-se, na realidade, de um asterismo do hemisfrio sul, pois, como diz no canto V, 14, a
gente ignorante, com dvida de sua existncia, por alguns tempos esteve incerta dela por
habitarem as latitudes nortes, onde impossvel contempl-la:
J descoberto tnhamos diante,
L no novo hemisfrio nova estrela,
No vista de outra gente, que, ignorante,
Alguns tempos esteve incerta dela.
*
Vimos a parte menos rutilante
E, por falta de estrelas, menos bela
Do Plo fixo, onde inda se no sabe
Que outra terra comece ou mar acabe.
(Os Lusadas, V, 14)
Nessa estncia, a expresso camoniana no vista de outra gente uma reminiscncia do
non viste mai fuor che alla prima gente, de Dante. Que ele conhecia a literatura italiana,
como estudioso dos clssicos durante a sua formao acadmica na Universidade de Coimbra,
disso no h dvida alguma. Inclusive em suas Rimas existem elementos evidentes da
influncia do poeta italiano Francesco Petrarca (1304-1374). E tudo parece indicar que
Cames se inspirou na Divina Comdia para descrever o cu ptolomaico de Os Lusadas
11
.
Todavia, o primeiro que menciona as estrelas do Cruzeiro do Sul pelo seu nome actual
a Carta a D. Manuel I de Mestre Joo, que acompanhou Pedro lvares Cabral na empresa do
achamento da Terra de Vera Cruz. De facto, Mestre Joo que fora o mdico e astrlogo de
D. Manuel I foi o primeiro a descrever e a precisar, por meio de instrumentos, onde
realmente se situava o Brasil, conforme a sua carta de 28.04.1500, que s seria descoberta,
no meio da papelada imensa da Torre do Tombo, Lisboa, em 1843 pelo historiador brasileiro
Francisco Adolfo de Varnhagem. Segundo Sousa Viterbo
12
, este Mestre Joo era Joham Fars,
bacharel em artes e medicinas, cirurgio e astrlogo particular de D. Manuel I. Segundo o
mesmo autor, esse Joham Fars era um cristo-novo natural da Galiza que se fixou em
Portugal por volta de 1485, tendo sido o tradutor do livro De Situ Orbis, escrito em latim
clssico no sculo I d.C. pelo gegrafo romano Pompnio Mella.
O mapa de Mestre Joo foi estudado por diversos historiadores, nomeadamente pelo professor
Lus de Albuquerque no Livro de Marinharia de Andr Pires, s/d, pp. 96-97, e o trecho da
carta do mesmo Mestre referente ao Cruzeiro do Sul, o seguinte: e estas estrelas,
principalmente as da Cruz, so grandes quase como as do Carro; e a estrela do Plo
Antrctico, ou Sul, pequena como a do Norte e muito clara, e a estrela que est em cima de
toda a cruz muito pequena. O Padre Antnio Vieira, nos seus escritos onde faz referncias
astronmicas, usa a mesma designao de Cruzpara esta constelao e aplica inaltervel a
mesma descrio de Mestre Joo.
Mas no Tratado da agulha de marear, de Joo de Lisboa (1514), nos trabalhos de Andr
Corsali (1515), nos de Pigafetta, companheiro de Fernando de Magalhes, e de Sebastian Del
Cano (1520), que elas se acham indicadas como formando uma constelao particular e com o
nome de Cruzeiro do Sul
13
.

Manuscrito de Mestre Joo, astrnomo da armada de Pedro lvares Cabral,
em que descreve o grupo de estrelas do Cruzeiro do Sul
Pelo dado a observar, concluiu-se que a constelao do Cruzeiro era conhecida desde a
Antiguidade proto-histrica e clssica. Os antigos Iniciados afiliados aos Colgios Tradicionais
das suas pocas, chegaram mesmo a correlacionar esta constelao ao centro sideral
do Segundo Logos projectado na Terra como Hipstase Amor-Sabedoria, designando com Me
Divina carregando em seu seio estelar ao Divino Filho, o que vai muito bem com a condio
de Andrgino Primordial do Segundo Trono, Mundo Celeste ou Intermedirio entre o Divino e
o Terreno.
Os Mistrios Celestes do Segundo Trono apontados pelo Cruzeiro do Sul, nos incios dos anos
50 do sculo passado foram motivo de anlise pelo eminente Tesofo Eng. Antnio Castao
Ferreira, familiar e Coluna Viva do Professor Henrique Jos de Souza, quando diz na sua Aula
n. 59 para a antiga Srie D da ento Sociedade Teosfica Brasileira:
Agora a Terra fsica. A Vida nos vem, como sabemos, desse Plano imediatamente superior
ao nosso e mais subtil a que denominamos de Mundo Astral, o Mundo dos Astros. O Sol e as
Estrelas fazem parte desse Mundo no aspecto mais ligado matria fsica. So grandes
condensaes de Energia Vital, por isso podem ser percebidas pelo prprio olhar fsico do
Homem, como acontece no escuro quando temos um objecto fortemente magntico; a
imantao por elas emitida pode ser percebida pelos olhos fsicos, e que se chama fluidos
dicos. a matria subtil, energia esta que, condensada em certos objectos, pode ser
emitida com tal intensidade que pode ser percebida num ambiente onde no haja uma luz
fsica.
Assim, esses Centros Csmicos so Centros de Energia to condensados ou to activos que,
na escurido desse ambiente akshico que envolve a Terra, como envolve qualquer Mundo
fsico, pode tornar-se perceptvel aos nossos sentidos fsicos. Ento, neste Mundo ou neste
Plano Csmico mais subtil que a Terra, que o Mundo das grandes energias activas, ns temos
os Centros que os astrnomos chamam de Sis e Estrelas de um modo genrico, o que para
o ocultista visto de um modo inteiramente diferente: so Centros de Irradiao de Vida.
Entre esses Centros de Irradiao no nosso cu, o CRUZEIRO DO SUL tem um papel
extraordinrio, porque dele que emanam ou fluem as 5 correntes de Vida, as 5
manifestaes do Hlito Universal Criador que se infunde na Terra e a que ns chamamos de
FORAS SUBTIS DA NATUREZA.

Portanto, os TATWAS, que os ocultistas estudam e dos quais dificilmente podem conhecer a
natureza essencial, esto relacionados com a Constelao de ZIAT, que na linguagem
aghartina significa: Aquilo que constri e Aquilo que destri. Aquilo que transforma e
sustm, Aquilo que a Vida, o Movimento, a Energia em todos os seus aspectos. Essas Foras
vo se manifestando de Ciclo em Ciclo. Actualmente elas so cinco. Cada uma delas
corresponde a um dos elementos chamados Terra, gua, Fogo,Ar e ter, na linguagem dos
smbolos. So expresses do que ns chamamos, respectivamente,
de Pritivi, Apas, Tejas, Vayu e, finalmente, Akasha. A origem a Matria Primordial, a
Energia Primordial que se diferencia, posteriormente, noutras 4 Foras interiores que delas
decorrem, ou delas se originam.
Por isso ns falamos, na linguagem oculta, que o AKASHA realmente a fonte de todas as
energias. a Energia Mater que se diferencia nas outras 4, que tm o nome simblico
de elementos. a razo pela qual o Homem, na fase actual, pde desenvolver os cinco dedos,
porque cada um deles corresponde a uma Energia Csmica, sendo que o polegar corresponde
ao Akasha que o Tatwa mvel, o centro, portanto, donde se manifestam os outros Tatwas.
Por esta razo que o polegar se ope a cada um dos outros dedos, dando ao Homem a
capacidade de criar com as mos tudo o que encontra ao seu alcance. Atravs das Civilizaes
a Actividade Criadora do Homem foi sempre fornecida pelo Poder do Akasha, ligado aos
outrosTatwas que fluem, tambm, como magnetismo diferenciado pelas pontas dos dedos dos
homens, e ento podem transferir essas energias e excit-las naqueles em quem elas se
encontram em deficincia.

Gravura feita por Nilton Schultz
A Constelao do CRUZEIRO DO SUL o Centro donde emana essa Energia, que para o
clarividente se apresenta com a forma simblica de uma grande Pirmide. Foi baseado nesse
conhecimento, que s a vista espiritual alcana, que os antigos egpcios ergueram as suas
pirmides, bem com os povos pr-colombianos do Novo Mundo para expressar a formao
quntupla do nosso Universo, ou a expresso dessas cinco Energias fundamentais do Cosmos. O
Vrtice da Pirmide est voltado para a estrela central, que se encontra num plano mais
afastado dos outros 4 Centros Csmicos que formam o Cruzeiro, constelao que todos ns
estamos acostumados a ver. A sua projeco parece uma Cruz, com uma estrela menor no
centro. Estou falando dela em linguagem teosfica, na sua realidade, e no como ela possa
ser encarada sob o ponto de vista meramente profano, como acontece com a Astronomia ou a
Astrofsica, que no nos interessa de momento.
De futuro, ser justamente em harmonia com este local, com este Centro Csmico onde se
encontram essas cinco Rodas que giram, emitindo todas as energias vitais que sustentam e
alentam a Vida, que ns deveremos provocar o grande milagre da Transformao Superior,
isto , pondo em actividade as energias que esto latentes em ns para que desperte a
Conscincia Superior de cada um. Est baseado nesse princpio o Yoga chamado Universal.
Esses cinco Hlitos vibram em SHAMBALLAH.
Na continuao na abordagem ao estrelado mor do cu do Brasil, agora nas suas correlaes
esotricas, logo menos conhecidas do leitorado geral, respigo alguns excertos de texto
precioso de um outro distinto Tesofo brasileiro nascido em Portugal, sr. Alberto Pinto
Gouveia, que o ter lido em Sintra em 19.12.1972 por ocasio da inaugurao do SANTURIO
DE ALLAMIRAH, Os Olhos do Cu reflectidos no CRUZEIRO. Diz:
Mais atrs abordei umas outras correlaes esotricas a ver com o Seio da Terra brasileira e
o Tetragramaton (Yod He Vau Heth) que, disposto em Cruzeiro, constitui o maravilhoso
smbolo da Vida Integral, da Evoluo global, do Pramantha, em suma. O mesmo smbolo que
se expressa na majestosa constelao do Cruzeiro do Sul em sua expresso tetrrquica e
pentrquica, pois que sendo planimetricamente quadrangular , em projeco, piramidal.
Isso graas s suas cinco estrelas principais, visto que, alm das quatro dispostas em
quadriltero e que representam os quatro palos do cruzeiro, tem outro ao centro, a qual
assinala o vrtice da pirmide de base quadrangular.

A constelao de Cruziat ou Ziat, como expresso fsica do Tetragramaton, simboliza o
Segundo Trono, o Aspecto Amor-Sabedoria de Deus. Como expresso pentrquica distribui-se
por cinco centros ou estrelas, dos quais os exteriores formam um quaternrio, os quatro Sis
Venusianos da Tradio Inicitica, ou os quatroMaharajas. Neles se contm e se agita todo o
Passado evolutivo. O quinto centro, simultaneamente meio do quadriltero e vrtice da
pirmide, de valor ternrio (por reter os chamados Sis Mercurianos) e nele se contm
todo o potencial evolutivo Futuro. o smen ou semine onde se concentra e consubstancia
o spes messis, dessa messe que est feita e cujo fruto, sendo alimento e vida, tambm e
infindavelmente o smen de novas e vindouras messes.
Esses cinco pontos ou centros estelares, se, por um lado se espraiam em sete quando se d
valor ternrio ao quinto, por outro lado, podem comprimir-se num ternrio, como emanao
directa do Primeiro Trono, formando assim as 3 Chamas Divinas no Cu expressas no grafismo
da letra Schin, e as quais so representadas no candelabro de 3 Lumes Sagrados colocados nos
altares dos Templos da Terra.
Considera-se tradicionalmente que so desses cinco pontos ou centros estelares do Segundo
Trono que emanam os Hlitos Vivificadores, as cinco qualidades subtis da Matria: ter Ar
Fogo gua Terra.
Sendo que o Tetragramaton simblico da Manifestao Divina em curso, as quatro letras
hebraicas que o polarizam de que venho falando, significam afinal os modos por que se opera
essa Manifestao. E assim o Yod indica a Luz, o He indica a Cor, o Vauindica o Som e
o Heth indica a Forma. A Divindade polariza-se em luz e torna-se sensvel e experimental
cromtica, sonora e morfologicamente.
E em meio a toda essa empolgante e assombrosa dinmica o smbolo esplendoroso do
Supremo Equilbrio: a Taa do Santo Graal!
Finalmente, como desfecho e homenagem sincera e comovida ao smbolo sidrio nacional do
Brasil, CRUZIAT, o mesmo SADHA KAPTA hindustnico, em jeito de desfecho apotetico e por
seu grande significado e beleza, transcrevo do Professor Henrique Jos de Souza a letra do
seu Hino SANTURIO DO BRASIL (PREFIXO DO CRUZEIRO DO SUL):
Um jacto de luz,
Projectado do Cu,
A Terra vem beijar, feliz,
Terra de Santa Cruz bem diz,
Ns te saudamos assim, Brasil!
Desenhando num Cu de anil
O teu smbolo: Cruzeiro do Sul.
*
Glria nossa Obra
Santurio do Brasil
Smbolo de Paz e de Justia
Esplendendo num Cu,
Num Cu de anil
*
Na rutilncia das estrelas
Num bailado o mais grcil,
Sol Eterno de Esperana,
Onde a vista mais alcana
*
Esplendendo num Cu,
Num Cu de anil
NOTAS

Os Mundos Subterrneos e a Profecia do Rei do Mundo Por Vitor
Manuel AdrioQuinta-feira, Jun 17 2010
Sem categoria lusophia 13:19

PRIMEIRA PARTE

O termo Mundos Internos uma expresso frequente na Sabedoria Inicitica das Idades.
Utiliza-se, contudo, na maioria das escolas tradicionalistas que facultam uma preparao
bsica, para designar certos graus de interiorizao da conscincia alcanveis especialmente
atravs de prticas de meditao ou outras afins que levem ao mesmo resultado. No entanto,
em algumas dessas mesmas escolas, nos seus graus mais avanados, o discpulo instrudo de
modo a identificar e conotar a expresso de forma diversa. Conhecem-se indcios e
afirmaes que o demonstram sem que, todavia, se lhes d dimenso e divulgao suficientes
que permitam o seu inter-relacionamento e levem, s por si, pesquisa e aprofundamento
deste tema pelos que no se encontrem nos graus estipulados para o estudo dessas
realidades.
Antanho e hoje, os discpulos integrados nos graus mais avanados de alguma das Confrarias
Iniciticas a que se afiliavam, medida que se interiorizavam nos seus Mundos Internos da
Alma, atravs de prticas espirituais estipuladas para o efeito, iam estabelecendo, por
analogia simbitica, um contacto mais ntimo e directo com as realidades interiores da Me-
Terra, isto por o Sol Espiritual Interior (Atm) do discpulo ser parcela individualizada (Jiva)
do Grande Sol Espiritual que palpita no Centro do Globo, qual seja o Criador nico ante a
criatura diversa.
Mas os Mistrios da Terra Oca eram uma inviolvel da Sabedoria Inicitica das Idades,
intransmissvel a todos menos ao que a lesse, isto , penetrasse a sua realidade pela
Iniciao e consequente Iluminao, dando a morte antecipada a quem tivesse a ousadia de
os divulgar prematura e publicamente, logo os profanando, no tendo nenhuma autoridade
autorizada para tanto. Esta regra mantm-se hoje mesmo, e por muito e impensvel que aqui
venha a escrever para o pblico geral, no tendo eu morrido, ento mais que prova cabal de
estar autorizado a tanto!
Autoridade concedida aos seus mais prximos pela maior eminncia do assunto, ou seja, o
Professor Henrique Jos de Souza, o principal promotor das verdades da Terra Oca e da
realidade da mesma a quem a queira integrar ingressando o Caminho da Verdadeira Iniciao,
o qual , no fim de conta, o da transformao da Vida-Energia em Vida-Conscincia.
Todavia e apesar do silncio cerrado envolvendo o assunto, o que absolutamente
compreensvel atendendo a quanto est em jogo, um estudo atento da histria das religies e
dos cultos atravs dos tempos, d a perceber que sempre houve uma interrelao estreita
entre a Humanidade aparente e uma outra ausente, melhor dita, oculta, escondida. assim
que se fala em homens misteriosos vivendo em no menos misteriosos castelos ou manses
plenas de enigmas (quase sempre de localizao imprecisa), ou ento em torres labirnticas
em lugar incerto ou em grutas profundas de difcil ou impossvel acesso, etc., etc., variando
as narrativas de tradio para tradio local, mas todas de acordo quanto a situar esses
Retiros Privados no interior de concavidades sitas num Norte mais magntico que
geogrfico!
assim que os textos sagrados hindus, o Mahabharata e o Ramayana, por exemplo, falam
da Guerra nos Cus entre os Filhos da Lua e os do Sol, os Chendra-Barishads e os Surya-
Agnisvattas, adiantando a tradio literria conservada nessa Biblioteca verdadeiramente
planetria que o chamado Mundo de Duat, como Alma da Terra, que isso tem sobretudo a
ver com o estado andrgino do Homem Perfeito mas que era comum ao estado primordial da
Humanidade, e que agora o comum homem imperfeito guerreia ou demanda no ciclo
infindvel da Roda das Reencarnaes, ora como mulher (Lua), ora como homem (Sol), na
meta fixa, primeiro inconsciente e depois consciente, de unir em perfeito equilbrio as duas
polaridades.
Ainda abordando as escrituras hindus, estas tambm referem a apario de misteriosos
engenhos voadores em diversas ocasies, especialmente aquando das grandes bodas (msticas,
sobretudo) dos maiores Reis e Condutores da ndia, a primitiva Ariavartha. Pode ler-se
no Ramayana e no Drona Parva:
As mquinas voadoras vimanas tinham a forma de uma esfera e navegavam no espao devido
ao mercrio, que provocava um grande vento propulsor. Desta forma, os homens alojados nos
vimanas podiam percorrer enormes distncias num tempo maravilhosamente limitado. Os
vimanas eram conduzidos segundo a vontade do piloto, voando de cima para baixo, para a
frente e para trs, segundo a disposio do motor e a sua inclinao.
Convm no esquecer que os textos vdicos datam de 3.000 a 10.000 anos e que, como todos
sabem, a aviao s comeou a tomar forma definida ao incio do sculo XX
Mas em muitas outras obras ancestrais se depara com um sem-nmero de referncias quilo
que os hindus apelidam de vimanas, os chineses poeticamente de drages de fogo, e os
mongis de vaidorges. O Popul-Voh dos queshuas e as obras tibetanasTantjua e Kantjua,
no esquecendo a prpria Bblia, tambm se referem ao assunto, que deve ser encarado no
da maneira fenomnica usual no espiritualismo sensacionalista mas com as bases que a
Cincia Inicitica propicia, pois, em contrrio, pisar um ninho de vespas

Apario de vimana em antigo mural relevado de pagode hindu
O Tibete tambm possui o seu historial acerca dos Mundos Subterrneos, dizendo-se que a,
em vales maravilhosos acessveis unicamente por passagens subterrneas, que vive boa parte
dos Mestres Ocultos da Humanidade, e ser da que promanam as suas directrizes para a
governao do Mundo. A extraordinria Helena Petrovna Fadeev Von Blavatsky fala disso,
apesar dum tanto nebulosamente, nos seus fascinantes livros Pelas Grutas e Selvas do
Hindusto e O Pas das Montanhas Azuis, e mesmo ao longo dos volumes de sis Sem
Vu e A Doutrina Secreta so vastas as referncias aos Mahatmas e Lamas Perfeitos da ndia
e do Tibete, como tambm s guptas lokas, isto , criptas secretas que levam ao Pas de
Shamballah, esta cuja existncia a base doutrinal do Kala-Chakra Tantra, obra
antiqussima do Budismo Tibetano.

Desenho de H. P. Blavatsky mostrando um templo subterrneo
Posteriormente Charles Webster Leadbeater, o famoso tesofo, tambm referiu o interior da
Terra e ao seu Centro como Laboratrio do Esprito Santo, e igualmente as Bibliotecas ocultas
no interior de vastas cavernas, nos seus livros Os Chakras e Os Mestres e o Caminho.
O grande viajante e ocultista russo, Ferdinand Ossendowsky, do incio do sculo XX, no seu
livro Animais, Homens e Deuses fornece um importante relato da ligao dos dignitrios
superiores do Clero Lamasta com o Rei do Mundo e o Reino de Agharta, vindo confirmar o que
dissera antes, no sculo XIX, o Marqus Saint-Yves dAlveydre na sua Misso da ndia na
Europa, sobre o Colgio de Agharta e os Templrios de Agharta.
Precioso testemunho igualmente o d esse outro explorador russo do comeo do sculo XX,
Nicholas Roerich, no seu valoroso tomo Shamballah, a Resplandecente.

N. Rerich no Tibete com a Bandeira ou Tanka de Shamballah
Ren Gunon, baseado nos testemunhos de Saint-Yves e de Ossendowsky, escreveu a meio do
sculo passado uma obra tanto interessante como importante levando de ttulo O Rei do
Mundo, mas temendo dar forma viva ao smbolo esttico em repdio aberto Teosofia,
esquecendo ou ignorando que os autores em que se baseou eram tesofos, um ligado a Loja
inglesa e outro a Loja russa. Seja como for obra que merece ser consultada, tanto que o
prprio Professor Henrique Jos de Souza a traduziu da lngua francesa com comentrios seus.
Tambm a meio da centria transacta aparece um Mestre Tibetano, Djwal Khul Mavalankar,
ditando informaes a uma sua condiscpula, Alice Ann Bailey, fundadora da Escola Arcana,
com bases claramente teosficas de cuja Sociedade ela sara, falando ele dum modo discreto
mas claro de comunidades subterrneas, principalmente nas obras, assinadas pela
autora, Iniciao, Humana e Solar,Tratado sobre Magia Branca e Tratado sobre o Fogo
Csmico.
J referi os testemunhos de H. P. Blavatsky, de Ossendowsky, de Saint-Yves dAlveydre
(iniciado em 1885 por um misterioso emissrio que dizia ser prncipe afego e chamar-se
Hadji Scharipf), de Roerich, de Leadbeater, de Gunon e de D. K. A. Bailey. Poderei ainda
apontar as referncias aos Mundos Subterrneos pelo Mestre Koot Hoomi Lal Sing na
obra Cartas dos Mahatmas, Carta IV, e pelo ocultista Papus no seu Tratado Elementar de
Ocultismo. J o grande Atenesta ibrico Mrio Roso de Luna, com a sua eloquente intuio e
clarividncia, desvela pginas maravilhosas do Mundo Jina em seu Libro que Mata a la
Muerte o El Libro de los Jinas, este que era o seu livro de cabeceira onde encontrava
sempre coisas novas, como confessava ao seu Mestre Henrique Jos de Souza El Cabrero (o
Caprino ou Kumara), como o apelidava respeitosa e reconhecidamente, tanto mais que sabia
ser o seu 7. Filho Espiritual e Membro N. 7 da Sociedade Teosfica Brasileira.
Tambm o rosacruciano Raymond Bernard fala dos seus encontros com os Mestres Soberanos
do Mundo em lugares secretos ou criptas ferratas da Europa, inclusive em Lisboa e arredores,
nos seus livros Encontros Inslitos e As Manses Secretas da Rosacruz. Igualmente o
esoterista Omraam Mikhael Aivanhov falou em diversas palestras suas do Reino de Agharta,
segundo indicou a sua discpula Agns Lejbowicz. E Peter Deunov, fundador da organizao
espiritualista Fraternidade Branca Universal, na Bulgria, tambm se referiu a esse Mundo
Interdito em vrios livros seus: O Mestre Fala e A Palavra da Augusta Fraternidade
Universal, onde alude Irmandade Secreta dos Senhores do Sol.
Nos crculos adiantados da Maonaria Especulativa, oficialmente fundada em 1717, h um
Grau que merece particular ateno por ter a ver com este tema: trata-se do 30. Grau do
Ilustre Chefe Grande Comendador da guia Branca e Negra, Grande Eleito Kadosh. Este
Grau relaciona-se com a Pedra Cbica KahBah disposta ao Norte da Loja dos
Soberanos Kadosh, o que indica o trabalho directo com as Foras Primordiais ou Polares da
Terra, e por Plo se subentende a Agharta Primordial, na linguagem cifrada dos hermetistas
ocidentais. Mais ainda: este Grau auspiciado por Jpiter e por Saturno, o que d a
conjuno planetria Asga-Laxa, donde os Kadosh ou Sabaothherdam o nome e a Escada
dOuro a Oeste da Loja, necessria para descer (hoje to-s de maneira figurada e, vale
dizer, no raro desfigurada) ao mundo ctnico de Saturno e realizar o Shabattai ou Sabat, a
Festa da Luz promanada do mesmo Jpiter a Saturno, seu aspecto inferior ou interior.

Com efeito, a guia bicfala, simblica deste Grau, era atribuda pela Antiguidade clssica
a Jpiter pelos romanos e a Vishnu pelos hindus. A Escada dOuro doKadosh (do hebreu,
consagrado) est adiante de Tsedek (em hebreu, Justo e Jpiter), sendo, pois, o lugar
ocidental por onde se desce, e sendo a descida ao mesmo tempo uma subida, sim, desce o
corpo de conscincia subida, elevada, e para tanto serve a Escada d Ouro, metal do Sol,
designativa da verdadeira Iluminao. Por isto, os Kadosh so os Prncipes Sabaoth ou os
Principais expressivos da Divindade no Seio mesma da Me-Terra. Muito mais poderia ainda
dizer, mas creio que o que a est j basta, principalmente para quem, hoje em dia, se
apregoando muito maom, em boa verdade de Maonaria raramente sabe coisa alguma
Jpiter tem ainda a ver com Portugal e essa misteriosa Pliade Jina no Passado agregando-se
em So Loureno dos Ansies, Trs-os-Montes, como Milcia Secreta ou de Sigilo sob o
nome Ordem de Mariz, os mesmos Bares Assinalados por Cames em Os Lusadas.
J na tradio alqumica medieval o seu maior mistrio aquele ocultado na frmula VITRIOL
(cuja sete iniciais so as da frase latina Visita Interiora Terrae Rectificando Invenies
Occultum Lapidem Visita o Interior da Terra, rectificando descobrirs a Pedra oculta),
adoptada como sigla para santo-e-senha pela Maonaria do sculo XVIII.

Paracelso denominava o Vitriol de Panaceia Universal e Baslio Valentim associava-o ao
terceiro princpio, o Sal Rectificado ou passado pelo lume brando do athanor ou forno
filosfico. a Matria Purificada pelo Fogo do Sol Central da Terra, esse mesmo Laboratrio
do Esprito Santo da Tradio Inicitica das Idades. Alis, Henrich Kunrath, no
seu Amphitheatrum Sapientiae Aeternae, ilustra em doze figuras que oVitriol s ser
realizado quando o candidato transpuser a Mina da Vida (Vitae Mina, donde Vitamina),
deixando para trs o medo e a dvida, e chegar finalmente Cidadela da Alquimia, ela
mesma soerguida no ventre lapidar da Mater-Rhea ou Me-Terra como Matria, como
corporificao do Terceiro Logos ou Esprito Santo.
Consequentemente, ao contrrio do que hoje muitos julgam, a descida manica ao
Interior da Terra no somente o confronto psicolgico com o subconsciente, pois tal
uma condio puramente profana e at exterior, o que desdiz tanto a Tradio Inicitica
quanto o sentido original que lhe conferiram os prprios progenitores da Maonaria
Especulativa, sob a direco invisvel dos seus Superiores Incgnitos.
Esse Vitriol alqumico identificado ao Azoto ou Mercrio dos Filsofos, a Luz Astral dos
Magos, o Fludo Etrico dos Ocultistas, a Luz Akshica dos Orientais, o Vrilreferido pelo
Rosacruciano Bulwer Lytton no seu livro consagrado aos Mundos Subterrneos, A Raa Futura,
como o mesmo Mash-Mask dos Atlantes. esta Energia Vital a Alavanca de Arquimedes que
faz mover o Universo e os vimanas dos Mundos Interiores. esta Energia, direccionada pelo
Pensamento (Vril+Manas), quem abre o Portal do Mundo Jina ao selecto Peregrino da Vida.
Sem ela, sem a sua justa conquista e controle interno-externo, afirmo que infrutiferamente
tempo perdido e mais que isso, perigosamente gasto!
Enfim, so muitos os testemunhos da realidade dos Mundos Subterrneos que a Tradio
Inicitica das Idades reconhece e logo d avalo (por haver meios para o fazer), mesmo que a
Cincia oficial, ou seja, a Academia intelectualmente preconceituosa, teime na pretenso de
conhecer melhor a crosta lunar, cadver psquico da Terra, que o Globo em que todos
vivemos, indo limitar-se a teorizar, por vezes usando de experimentalismo sobre
experimentalismo logo partida viciado por teorias preconcebidas, geralmente redundando
em erros sobre desenganos, assim cometendo as maiores barbaridades que vulgariza por
meio dos manuais de carteira, e para as quais no faltam exemplos, como o de no saber
destrinar correctamente a ambiguidade da duplicidade magntica/geogrfica das calotas
polares, situando com exactido a sua posio, como ainda no saber explicar o que tm a
ver as auroras boreais com os plos magnticos, as embocaduras que se abrem
periodicamente nos plos geogrficos por influncia da cintura magntica do subsolo e do
ncleo central da Terra, coisas que no sabe explicar devidamente como tambm no sabe
ou no quer saber ou, pior ainda, no deixa saber um nmero infindvel de outros factos
capazes de darem um entendimento mais exacto do Mundo em vivemos. Mesmo assim, a
Cincia Inicitica nunca deixou de apelar sua ensurdecida e desavinda filha, a Cincia
Acadmica, demonstrando hoje e sempre que, afinal, nos absurdos preconceituosos do
racionalismo dialctico est, como sempre esteve, a soluo, a luz.

Foto feita pela NASA mostrando a dilatao da calota polar
Com tudo, ainda assim abundam por todo o Mundo aluses a uma misteriosa Civilizao
Intraterrena. Se toda a tradio asitica faz referncia Asgardi dos tibetanos, como o
mesmo Asgard dos Edas dos povos eslavos, e Ermedi dos mongis, se nos Vedas hindus se
menciona Hemdri, a Montanha de Ouro, se as escrituras persas a citam como sendo
a Alberdi ou Aryana-Vaejo e os hebreus como aCanaan, igualmente os povos do Novo
Continente faziam referncias frequentes Cidade Sagrada, oculta, morada original donde
dimanavam ciclicamente os Grandes Iluminados e Renovadores da Humanidade, os Manco-
Capacs, os Bochicqs, os Quetzal-Coatls, os Viracochas, os Sums, os Osris, os Budas, os
Cristos, os Lao-Tseus, os Zoroastros, enfim, os Supremos Instrutores de todas as raas e em
todos os tempos. Os aztecas referenciavam-na como a Tuln, os mayas como a Maya-Pan, a
cidade que os conquistadores espanhis, mais tarde, procuraram freneticamente na miragem
do ouro, o El-Dorado, que os autctones chamavam de Manoa, a cidade dos tectos de prata
cujo rei usava vestes de ouro.
Ela o Pas de Tertres, a ptria de Lug, o Iniciador de face resplandecente dos Celtas e
Lusitanos e Heri dos Tuatha de Danand, estes que um dia, to subitamente como tinha vindo
da Ibria Hibrnia, a Irlanda ou verde Terra de Erim, abandonaram esta de regresso a Duat,
regio misteriosa. tanto a Cidade dos Doze Ases dos Edas escandinavos quanto a Ilha de
So Brando dos argonautas lusitanos, como aShamballah transhimalaia ou a
mesma Walhallah germnica, em quem Richard Wagner se inspirou para compor as figuras de
Parcifal e Lohengrin, heris cuja Ptria inacessvel era o Mons Salvat, em cujo pico estava o
templo guardio do precioso clice, o Santo Graal, algures nos confins do Ocidente, junto ao
mar oceano, portanto, nos confins da Ibria
E assim que em todo o ciclo literrio da Bretanha, ou Arturiano, perpassa o sentimento de
nostalgia pela Belovedye, a Bela Aurora, Ptria dos Galaazes imortais e aspirao suprema na
demanda do Santo Vaso.
Adeus, Belovedye, parto para a terra onde no cai granizo, onde no chove, onde no existe
a doena nem a morte, para o pas da eterna juventude. diz o Rei Artur, despedindo-se de
um dos Cavaleiros da Tvola Redonda.
Na tradio crist, so inmeras as referncias a Agharta, palavra pli significando Terra da
Suprema Bem-Aventurana. Quem no se recordar das famosas epstolas de So Paulo,
conforme o texto grego: Agharta-al-Ephesim, Agharta-al-Galatim,Agharta-al-Romin, isto ,
de Agharta aos Efsios, de Agharta aos Glatas e de Agharta aos Romanos
Sempre a misteriosa Manso dos Eleitos cuja memria ou inconsciente colectivo da Raa
retm como exigncia primordial e necessria, postulada sobrevivncia do seu prprio ser.
Da a permanncia do Mito em toda a Europa face ao lendrio Reino do Pai ou Preste Joo, j
que frequentemente considerado na sua dupla funo de Rei e Sacerdote, como smbolo e
realidade, mas jamais surpreendido em seu enigma profundo, fugidio, pois est localizado no
seio mesmo do Terra, no Sanctum-Sanctorum da mesma, como Aquele a quem Abrao
tributou o seu dzimo e rendeu culto celebrado com vinho e po Melki-Tsedek, o Ancio dos
Dias, sem genealogia terrena.

Pintura grega antiga mostrando uma cidade subterrnea
Mas foi sem dvida a insigne figura magistral do Professor Henrique Jos de Souzaquem mais
e melhor aprofundou e desvelou o tema dos Mundos Subterrneos, em seu livro A Verdadeira
Iniciao, em inmeros artigos publicados na revista Dhran rgo oficial da Sociedade
Teosfica Brasileira e, sobretudo, no material reservado que compendiou em forma
de Livros de Revelaes para os membros mais adiantados do seu Colgio e os da Ordem do
Santo Graal, que ele (re)fundou no dia 28 de Dezembro de 1951 como o Grande-
Ocidente Ibero-Amerndio.
Segundo a tese de Henrique Jos de Souza, de resto confirmada pela antiqussima tradio
inserta, por exemplo, no Vishnu-Purana, atravs do dilogo metafrico entre Parasava e
Maitri, o Globo terrestre divide-se em trs zonas diferenciadas e dispostas concentricamente,
ainda que se deva compreender esta distino mais quanto ao nvel relativo evoluo da
conscincia do que ao aspecto geolgico propriamente dito.
Verifica-se uma dada correlao entre os diversos estratos nos quais se situam os vrios
universos hominais e os seus nveis de evoluo respectivos. H como que uma convergncia
que vai do mais externo para o mais interno. Quanto mais o mundo est interiorizado, mais
elevado se apresenta o seu padro evolucional, mais privilegiado o nvel das suas instituies
culturais, sociais, cientficas e tecnolgicas. Por isso, a Humanidade evoluindo face da Terra
constitui o ncleo menos civilizado.
Um pouco por todo o planeta, entre o mundo exterior e o mundo interior, indo at 60-90 km
de profundidade, situa-se o Mundo de Badagas: uma zona intermediria que tem o nome de
um povo Sedote o qual, como os Todes, Xavantes, Jvaros e outras tribos, guarda as
Embocaduras para os Mundos Interiores.
Badagas um Mundo j muito superior ao da superfcie caracterizando-se, contudo, pela
tnica do desenvolvimento tecnolgico, o que mais surpreende o visitante vindo de cima.
De Badagas, onde esto instalados os Retiros Privados dos Adeptos Perfeitos da Humanidade e
as verdadeiras Moradas fsicas das 7+1 Ordens Iniciticas secretamente dirigindo o Mundo,
dentre elas a de Mariz, no todo perfazendo a Grande Fraternidade Branca reunida na Capital
deste mesmo Mundo Subterrneo, Meka-Tulan, dizia, de Badagas tem-se acesso ao Mundo de
Duat onde se encontram Seres ainda mais espiritualizados, parte dos quais possui fisiologia
semelhante do homem da superfcie. E se o visitante da superfcie tiver o privilgio de
deslocar-se a Duat, primeiro ter de passar um perodo de treino e preparao de cerca de
trs meses emBadagas, para que o seu veculo de conscincia no sofra perturbaes
irremediveis.
Fao agora um pequeno interregno para demonstrar o mais que bvio: a descida ao Mundo dos
Deuses no coisa fcil nem acessvel a qualquer um por muito douto e instrudo em
espiritualidade que acaso seja, e muitssimo menos comparvel s facilidades de viajar de
metropolitano, seja fsica, seja emocional, seja mentalmente! No. Tal implica Iniciao
Real e, em boa verdade, s um Chrestus, um Arhat se poder vangloriar de tal Quanto ao
resto, tampouco comento, e s voto que os meus eternos plagiadores no venham a induzir
outros menos avisados em maus e perigosos caminhos a que fantasia desregrada, ausente de
conhecimento verdadeiro, leva. Posto isto, resta-me prosseguir a descrio geral e genrica
do Mundo Jina, por motivo exclusivamente didctico e reservando-me de enunciar outros
pormenores de teor mais reservado.
Em Duat existem imensas Bibliotecas e Museus impressionantes, contendo todo o tesouro
literrio e artstico dos ciclos anteriores. Essas Bibliotecas subterrneas so acessveis apenas
a certos Iniciados, e somente Senhor do Mundo e os seus principais Acessores (Rigden-Djyepo
e Polidorus Isurenus Mama Sahib) detm a chave total do catlogo dessa Biblioteca
verdadeiramente Planetria. aqui que se encontram osDevas-Lipikas, os Senhores do Karma
Planetrio, que como Excelsos Escribas (Lipikaquer dizer isto mesmo em snscrito, Escriba)
registam todos os actos, pensamentos e palavras no Livro das Vidas, o Kamapa, conforme os
ensinamentos do Venervel Mestre JHS. Os registos daqueles que se encontram na Corrente
Inicitica so conservados no Livro das Conscincias, o Manapa, em posse dos
Divinos Maharajas, os Senhores do Karma Universal.
O Mundo de Duat constitudo por sete enormes anfractuosidades subterrneas que se ligam
a uma oitava central por enormes galerias. Nessa ltima encontra-se a sua Capital e Templo
Supremo de nome Caijah, frequentado por Cavaleiros trajando de dourado e Damas de
azul. Caijah, ligado directamente em linha vertical ao Templo de Maitreya, em S. Loureno,
representa em Duat o Oitavo Princpio ou Atm Universal.
Mais interiorizado ainda est o Mundo de Agharta com as suas sete Cidades chamadasDwipas,
governadas pelos Santssimos Sete Reis de Edom ou do den, que ela mesma. Como se fora
um Oitavo Chakra, a sua Oitava Cidade e Capital Shamballah, governada pelo Rei e Senhor
do Mundo, o Soberano, o Eterno Jovem das 16 Primaveras Sanat Kumara, apoiado
lateralmente por seus dois Ministros da Pax e daLex. Esse o Mundo do Silncio Mvel, onde
s aquele que por direito prprio tem assento no Conselho do Rei, pode morar. Da o dizer-se
que a Morada dos Deuses, o Reino dos Imortais.
Trs dos Dwipas de Agharta relacionam-se com a evoluo passada do Homem, outros trs
com a sua evoluo futura, e um quarto com o seu actual desenvolvimento, e por isto
que Agharta o Celeiro das Civilizaes e das Mnadas, ou Civilizaes Mondicas, no dizer
de JHS. De maneira que no momento em que o Iluminado da superfcie se une aos seus
Princpios Superiores, de imediato se liga aos Princpios Superiores do Logos Planetrio e se
transporta ao Mundo de Agharta, na qual esses mesmos Princpios Divinos estavam como
Sementes em sono paranispnico,paranirvnico ou mondico no seio mesmo do Divino
Logos, e da os ir resgatar para manifest-los superfcie como Iluminado Perfeito, para
sempre e ininterruptamente mantendo a sua Conscincia Imortal ligada mesma Agharta.
Este o estado puro de Jina, de Gnio divino. Donde o paradoxo aparente da descida ser
simultaneamente uma subida consciencial.
Nos subrbios de Agharta existem cinco milhes de Dwijas e Yoguis, Sbios e Msticos
montando guarda ao Reino possuidores dos 8 Poderes Msticos e Mgicos, antes, Tergicos da
Yoga, com os quais soerguem uma muralha intransponvel de foras csmicas que s os Eleitos
no mesmo diapaso vibratrio conseguem transpor. Seguem-se os cinco mil Pundits,
Panditas ou Pandavan, o Corpo de Instrutores, correspondentes ao nmero de razes
hermticas da Lngua Vdica, ou melhor, Devanagari. Depois destes e mais para centro esto
os 365 Bagawandas, Cardeais, representando os Gnios dos dias do ano. Os 12 Membros do
Crculo Supremo, osGoros, relacionam-se, entre outras coisas, com as 12 Hierarquias
Universais representadas pelos signos do Zodaco.
Muito mais haveria para dizer, mas creio j ter dito o suficiente tanto mais que o Mistrio ao
Silncio obriga. S por Iniciao a Revelao completa conferida.
Todavia, o conhecimento e divulgao dos Mundos Subterrneos indispensvel, pois, no
contexto da crise mundial hoje em dia varrendo todos os continentes, os Seres interiorizados
tm um papel fundamental a desempenhar, os Discpulos de Aquarius tm de os expressar,
trabalhando em grupo harmonicamente coeso, a fim de que se cumpra o Desgnio Divino na
face da Terra. Como tal, de suma importncia que sejam lanadas sementes de forma a
criar novas ideias, capacitando-nos para aces e modos de encarar os problemas de forma
diversa da usual, profana, comprovadamente falvel e falida em todos os sectores da vida
humana, a comear pelo educacional.
Tanto mais que a Nova Vinda do Cristo, o Avatara de Aquarius, MAITREYA, est
intrinsecamente ligada a este to sublime quo sibilino tema onde, face da Terra, Portugal
e Brasil jogam papel preponderante na realizao da Sinarquia Universal, que dizer, a
Concrdia Universal da Humanidade.
S unida a Humanidade vencer nesta derradeira Batalha de Tomada do Facho da Luz, do
Toso de Ouro, enfim, do Santo Graal.
Spes messis in semine (a esperana da colheita reside na semente).
Lance-se, pois, as sementes em solo bem adubado, a fim de que floresa plena a Nova Era e o
Reino do Pai se dissemine por todo o Orbe.
ADVENIAT REGNUM TUUM
AT NIAT NIATAT

SEGUNDA PARTE

Passo a transcrever o captulo O Mistrio dos Mistrios O Rei do Mundo do livroAnimais,
Homens e Deuses, de Ferdinand Ossendowsky, narrativa da vivncia do autor, em fuga ao
bolchevismo sovitico em 1920-1922, na Monglia e no Tibete junto das mais altas dignidades
do seu clero, estando o texto devidamente anotado e comentado no final por mim. Repare-se
que o que o Rei do Mundo profetizou h mais de 100 anos est se cumprindo integralmente
nos dias dhoje. Isso traz-me memria uma outra Profecia do Rei do Mundo, feita em 1962,
referente a Portugal e Espanha, que diz em termos bem fatais: PORTUGAL e ESPANHA, por si
ss, j de h muito foram condenados, por sua responsabilidade como Pases da origem da
Nova Civilizao, principalmente, para ns, PORTUGAL. A ameaa para este pode chegar at
a uma convulso csmica, por meio de um TERRAMOTO em Lisboa, como j o teve h muito
anos
Essa Profecia fatdica do Rei do Mundo (Melki-Tsedek) respeitante a Portugal, cumpriu-se
como sismo geolgico e poltico. Com efeito, em 1968 chuvas torrenciais inundaram o Pas
causando milhares de mortos, feridos e desalojados, o que a propaganda poltica, censora,
centrpeta ou tamsica de Salazar noticiou como caso de somenos importncia, mas que foi
consequncia krmica da proibio pelo ditador da divulgao e expanso da Obra de JHS em
Portugal, perseguindo os seus membros, chegando a prender vrios deles, de maneira que
esse caudal fatal foi o eco inverso, catastrfico ou destrutivo do construtivo da Montanha
Aquosa (APAVANA-DEVA Fohat = Akasha Apas) de Itaparica, em 1899. Logo no ano seguinte,
1969, um fortssimo tremor de terra, quase redundando em terramoto, abalou o Pas de Norte
a Sul, causando inmeros estragos e vtimas, e que foi o eco inverso, catastrfico ou
destrutivo do construtivo da Montanha Rochosa (MITRA-DEVA Kundalini = Tejas Pritivi) de
So Loureno, em 1921. A queda do regime poltico repressivo salazarista, a consequente
abertura do Pas ao Mundo e a divulgao e expanso livre da nossa Obra em Portugal, a
partir de 25 de Abril de 1974, o que tudo redunda em aco stvica ou centrfuga (VAYU em
aco, como PRANA expansivo, numa fuso harmnica ou equilibrada de Fohat Kundalini)
permanentemente alimentada por toda a nossa aco Cultural-Espiritualista no Pas, veio a
afectar positivamente no ano imediato de 1975 a vizinha Espanha do regime ditatorial de
Franco, que viu a sua queda e extino, vindo assim permitir que a Profecia do Rei do Mundo
ainda no se realizasse em propores maiores, dantescas. E, causalidade das causalidades,
esta mesma pgina escrita s 5 horas da madrugada de 29 de Dezembro de 2005, agora
mesmo a terra acaba de tremer em Portugal, ainda que por escassos segundos mas de
maneira bastante sensvel. Mais uma prova incontestvel de que no h fantasia ou quimera
nas palavras profticas do Rei do Mundo. O Munindra que medite

O REINO SUBTERRNEO

Parem! murmurou o meu guia mongol num dia que estvamos atravessando a plancie
perto de Tangan Luk. Parem!
Deixou-se cair do lombo do camelo; este logo se deitou sem que fosse necessrio dar-lhe
ordem.
O mongol levantou as mos altura do rosto em sinal de orao e comeou a repetir a frase
sagrada:
Om Mani Padme Hum (1).
Outros mongis tambm desceram de seus camelos e comearam a rezar.
Que ser que aconteceu? perguntava a mim mesmo enquanto observava em minha volta o
verde brilhante do capim que se estendia at ao horizonte, onde um cu sem nuvens recebia
os ltimos raios do sol.
Os mongis rezaram durante algum tempo, conversaram entre si, e depois de apertar os
arreios dos seus camelos, prosseguiram a viagem.
Voc notou como os camelos remexiam as orelhas de medo perguntou-me o mongol e
como a manada de cavalos na plancie ficou imvel? Voc viu que at os carneiros e outro
gado se deitaram no cho? Voc notou que as aves pararam de voar, as marmotas pararam de
correr e os ces emudeceram? O ar vibrava suavemente e trazia, de longe, as notas de uma
cano que penetravam no corao dos homens, dos animais e das aves. O cu e a terra no
se movem, o vento no sopra e o sol pra a sua trajectria; num momento como esse, o lobo,
que se est aproximando sorrateiramente dos carneiros, no continua no seu propsito de
rapina, o rebanho de antlopes apavorados pra a sua fuga precipitada; a faca cai da mo do
pastor que est para sacrificar a ovelha, e o voraz arminho deixa de perseguir a confiante
perdiz salga. Todos os seres vivos ficam assustados e rezam, esperando que se cumpra o seu
destino. Foi o que aconteceu agora. o que acontece toda a vez que o Rei do Mundo, em seu
palcio subterrneo, reza procurando saber o destino dos povos da Terra.
Assim falou o velho mongol, que era um simples pastor sem cultura.
A Monglia, com as suas montanhas terrveis e nuas, as suas plancies imensas cobertas pelas
ossadas esparsas dos seus antepassados, o bero de um mistrio. O seu povo, apavorado
pelas tempestuosas manifestaes da Natureza ou acalentado pela sua quietude de morte,
sente a profundeza desse mistrio. Os Lamas amarelos o conservam e o celebram
poeticamente, os Pontfices de Lhassa e de Urga conhecem a sua explicao.
Durante a minha viagem pela sia Central tomei conhecimento disso, pela primeira vez, o que
no posso chamar de outra forma: o Mistrio dos Mistrios. No incio no prestei realmente
muita ateno, porm percebi em seguida o quanto era importante quando comparei e
analisei alguns testemunhos espordicos, que algumas vezes estavam sujeitos a controvrsias.
Os ancios das margens do Amyl contaram-me uma lenda antiga a respeito de uma tribo
mongol que, querendo fugir das exigncias de Gengis Khan, foi esconder-se num pas
subterrneo. Mais tarde, um soyote dos arredores do lago de Nogan Kul mostrou-me a porta,
envolta em neblina, pela qual se vai ao Reino de Agharta. Por essa porta um caador
penetrou outrora no Reino, e quando voltou contou tudo o que viu. Os Lamas cortaram a sua
lngua para que nunca mais falasse do Mistrio dos Mistrios. Quando ficou velho voltou
entrada da caverna e desapareceu no Reino Subterrneo, cuja memria tinha alegrado imenso
o seu corao de nmada.
Recebi informaes mais minuciosas pela boca do Hutuktu Lelyp Djamarap de Narabanchi
Kure. Ele contou-me a histria da chegada do Rei do Mundo quando saiu do seu Reino
Subterrneo, a sua apario, os seus milagres e as suas profecias. Compreendi ento, pela
primeira vez, que detrs dessa lenda, dessa hipnose, dessa viso colectiva, da forma como ela
seja interpretada, ocultava-se no somente um mistrio, mas uma fora real e soberana que
tinha a capacidade de influenciar a vida poltica da sia. Foi a partir desse instante que
comecei a fazer as minhas pesquisas.

Pintura tibetana mostrando o Rei do Mundo em Shamballah
O Lama Gelung, favorito do prncipe Chultun-Beyli, e o prprio prncipe descreveram-me o
Reino Subterrneo.
Neste mundo disse-me Gelung tudo est em perene estado de transio e mudana: os
povos, as religies, as leis e os costumes. Quantos imprios, quantas brilhantes civilizaes j
desapareceram! S no desaparece o Mal, instrumento dos maus espritos. J faz mais de seis
mil anos que um santo homem desapareceu com toda uma tribo no interior da Terra e nunca
mais reapareceram na superfcie. Depois disso, porm, muitas pessoas j visitaram esse
Reino. Sakia Muni, Undur Gheghen, Paspa, Baber e muitos outros estiveram l. Ningum sabe
onde realmente ele se encontra. Alguns dizem que no Afeganisto, e outros que na ndia.
Todos os homens daquela regio esto protegidos do Mal, e o crime no existe no interior de
suas fronteiras. A Cincia conseguiu desenvolver-se ali com inteira tranquilidade, no
havendo ameaa alguma de destruio. O povo subterrneo alcanou os mais altos graus da
Cincia. Agora j um grande Reino que tem milhes de sbditos governados pelo Rei do
Mundo. Ele conhece todas as foras da Natureza, l em todas as almas humanas e no grande
Livro do Destino. Ele reina, invisvel, e mais de oitocentos milhes de homens esto prontos a
executar as suas ordens.
O prncipe Chultun Beyli continuou a explicao: Esse Reino chama-se Agharta, e estende-se
por todas as passagens subterrneas do mundo inteiro. Eu ouvi quando um sbio Lama chins
disse ao Bogdo Khan que todas as cavernas da Amrica so habitadas pelo antigo povo que
desapareceu debaixo da Terra. Existem ainda vestgios seus na superfcie. Esse povo e esse
domnio subterrneo so governados por chefes que reconhecem a soberania do Rei do
Mundo. Nisso no h nada de extraordinrio. Voc sabe que nos dois maiores oceanos do Leste
e do Oeste haviam noutros tempos dois continentes (2). Eles foram engolidos pelas guas,
mas os seus habitantes foram levados para o Reino Subterrneo. Aquelas cavernas profundas
so iluminadas por uma luz especial que permite o crescimento dos cereais e dos vegetais e
proporciona aos seus habitantes uma vida longa e sem doenas. Esto l muitos povos, muitas
tribos. Um velho Brahmane budista do Nepal estava cumprindo a vontade dos Deuses,
viajando para o antigo reino de Gengis Khan, o Sio, quando encontrou um pescador que lhe
pediu que entrasse no seu barco e remou para o mar. No terceiro dia chegaram a uma ilha
onde viviam homens que tinham duas lnguas e podiam falar, separadamente, dois idiomas
diferentes. Mostraram-lhe animais curiosos: tartarugas com dezasseis patas e um s olho (3),
enormes cobras que tinham a carne muito saborosa, aves que tinham dentes e que
apanhavam no mar os peixes que depois levavam aos seus amos. Esses homens disseram-lhe
que tinham vindo do Reino Subterrneo e descreveram algumas das suas regies.
O Lama Turgut que me acompanhou durante a viagem de Urga a Pequim, deu-me mais
informaes.
A capital de Agharta contornada de cidades onde moram os grandes Sacerdotes e os
Sbios. Ela se parece com Lhassa, onde o palcio do Dalai-Lama, o Potala, se encontra no
topo de uma montanha toda coberta de templos e mosteiros. O Reino do Rei do Mundo est
cercado por dois milhes de deuses encarnados. Eles so os Santos Panditas (4). O prprio
palcio est cercado pelos palcios dos Goros (5) que possuem todas as foras visveis e
invisveis do Inferno, da Terra e do Cu, e que tudo podem fazer pela vida e pela morte dos
homens. Se a nossa Humanidade tresloucada quisesse uma guerra contra eles, eles seriam
capazes de fazer explodir a superfcie do nosso planeta, e reduzi-lo a um deserto. Eles podem
ressecar os mares, transformar os continentes em oceanos ou reduzir montanhas a areias do
deserto. Eles podem criar as rvores, os canaviais e fazer com que a relva brote; sabem
transformar em moos viris homens velhos e fracos, e at conseguem ressuscitar os mortos.
Sem que saibamos e vejamos, eles transportam-se, em estranhos e velocssimos veculos,
atravs dos estreitos corredores do interior do nosso planeta. Alguns Brahmanes da ndia e
vrios Dalai-Lamas do Tibete chegaram a escalar cumes de montanhas jamais pisados por ps
humanos, e encontraram inscries gravadas nas rochas, restos de passos na neve ou as
marcas deixadas pelos rodados de viaturas. O Bem-Aventurado Sakya Muni encontrou no topo
de uma montanha estelas de pedra com palavras inscritas que no conseguiu decifrar seno
quando j tinha uma idade avanada, tendo em seguida penetrado no Reino de Agharta, de
onde voltou trazendo algumas migalhas da Cincia Sagrada que a sua memria conseguira
reter. A, em maravilhosos palcios de cristal moram os Chefes Invisveis dos fiis, o Rei do
Mundo Brahytma (6), que pode falar com Deus como estou falando consigo, e os seus dois
Auxiliares, Mahytma (7), que conhece os lances do futuro, e Mahynga (8), que conhece as
causas dos eventos.
Os santos Panditas estudam o mundo e suas foras. Ocasionalmente os mais sbios dentre eles
se renem, e enviam delegados a um lugar que os olhos humanos jamais viram. Isso foi
descrito pelo Tashi-Lama que viveu h oitocentos e cinquenta anos atrs. Os mais altos
Panditas, pondo uma mo sobre os olhos e outra sobre a nuca dos sacerdotes mais jovens,
adormecem-nos profundamente, lavam os seus corpos com uma infuso de ervas tornando-os
imunes dor, endurecendo-os como pedras, e aps t-los envolvido em faixas mgicas, oram
a Deus. Os moos, deitados e petrificados, mas de olhos e ouvidos alerta vem, ouvem,
entendem e observam todo o passado, todo o presente, todo o futuro. Seguidamente um Goro
aproxima-se e fita-os longamente. Os seus corpos astrais soltam-se da carne desaparecendo
em seguida. Mas o Goro fica sentado, junto dos corpos inertes, de olhar fixo no ponto para
onde os enviou. Por fios invisveis eles ficam subordinados sua vontade; alguns deles viajam
como estrelas, observando acontecimentos e povos desconhecidos, suas vidas e suas leis. Por
l eles ouvem as conversas, lem os livros, conhecem a sorte e a misria, a santidade e o
pecado, a piedade e o vcio. Alguns misturam-se s chamas e conhecem a criatura do fogo,
viva e voraz, e encetam labuta incessante fundindo e martelando os metais nas profundezas
do planeta, fazendo ferver as guas dos geysers e das nascentes trmicas. Fundem as
rochas e enviam as massas em fuso superfcie da Terra pelas bocas dos vulces. Outros,
ainda, juntam-se s criaturas do ar, infinitamente pequenas, evanescentes e transparentes, e
estudam o mistrio e a razo de sua existncia. Outros mais deslizam at aos abismos do mar
observando e estudando o reino das sbias criaturas das guas, as quais transportam e
disseminam o alento vital por toda a Terra, fazendo mover os ventos, as ondas e as
tempestades(9). Noutros tempos, viveu no mosteiro de Erdeni Dzu o Pandita Hutuktu que veio
de Agharta. Quando estava para morrer, falou do tempo em que, pela vontade de um Goro,
ele viveu numa estrela vermelha a Leste, onde flutuou sobre um oceano coberto de gelo e
voou entre os fogos acesos no interior da Terra (10).
Ouvi essas histrias nas yurtas dos prncipes e nos mosteiros lamastas. Pela maneira como
elas me foram contadas, no tive a possibilidade de deixar transparecer a menor dvida.
Mistrios

O REI DO MUNDO PERANTE DEUS

Durante a minha estadia em Urga esforcei-me por encontrar uma explicao para a lenda do
Rei do Mundo. Por muitas razes a pessoa mais indicada para me dar qualquer informao
nesse sentido era o Buda Encarnado, e procurei interrog-lo sobre o assunto. Durante uma
conversa, citei o nome do Rei do Mundo. O velho Pontfice virou bruscamente a cabea para o
meu lado e fixou-me com os seus olhos sem vida. Mantive-me calado contra a minha prpria
vontade. O silncio foi-se prolongando e o Pontfice voltou a falar de uma tal maneira que
percebi no desejar abordar o assunto. Pude ver nos rostos das outras pessoas presentes,
especialmente no bibliotecrio do Bogdo Khan, uma expresso de admirao e medo. ,
portanto, bem compreensvel como esse incidente s contribuiu para aumentar a minha
impacincia e a vontade de obter maiores informaes.
Quando estava saindo do gabinete de trabalho do Bogdo Khan encontrei o bibliotecrio que
sara antes de mim, e perguntei-lhe se me daria autorizao de visitar a biblioteca do Buda
Encarnado. Utilizei uma tctica muito simples.
Sabe, caro Lama disse-lhe um dia estava eu numa plancie, na hora em que o Rei do
Mundo falava com Deus, e fiquei impressionado com a majestosa solenidade daquele
momento.
Foi enorme a minha surpresa quando o velho Lama me respondeu calmamente:
No acho certo que o Budismo e o Lamasmo o ocultem. O reconhecimento do mais Santo e
Poderoso dos Homens, do Bem-Aventurado Reino, do Grande Templo da Santa Cincia, de
tamanho conforto para os nossos coraes de pecadores e para as nossas vidas corruptas, que
escond-lo uma lstima.
Oua continuou ele durante o ano inteiro o Rei do Mundo dirige as tarefas dos Panditas e
dos Goros de Agharta. S em momentos determinados Ele penetra na cripta do Templo onde
repousa o corpo embalsamado de seu predecessor, num atade de pedra negra. A cripta est
sempre sombria, mas quando o Rei do Mundo penetra nela as suas paredes ficam rajadas de
fogo, e da tampa do atade irrompem longas chamas. O decano dos Goros fica erecto sua
frente, com a cabea e o rosto cobertos e as mos cruzadas sobre o peito. O Goro tambm
nunca retira o capuz ensombrando a sua face, por sua cabea ser uma caveira nua com olhos
purpreos e uma lngua que fala, comunicando-se com as almas daqueles que j se
foram (11).
O Rei do Mundo fala longamente e em seguida aproxima-se do atade e estende a destra. As
chamas resplandecem ento com maior vivacidade; as rajadas de fogo nas paredes aumentam
e crepitam, entrelaando-se e formando as letras misteriosas do alfabeto Vatan (12). Do
atade irrompem espirais transparentes de luz quase invisveis: so os pensamentos de seu
predecessor. Logo o Rei do Mundo fica envolto nessa aura luminosa e as letras de fogo
escrevem, escrevem sem cessar sobre a pedra crptica o desejo e a vontade de Deus. Nesse
momento o Rei do Mundo comunica-se com todos aqueles que dirigem os destinos da
Humanidade: os reis, os czares, os khans, os chefes guerreiros, os grandes sacerdotes, os
sbios e os homens poderosos. Ele conhece todas as intenes e ideias deles. Se elas
agradarem a Deus, Ele favorecer a sua realizao com o seu auxlio invisvel; mas se elas
desagradarem a Deus, o Rei do Mundo providenciar o seu fracasso. a Cincia misteriosa do
Om que d esse poder a Agharta, e com essa palavra que iniciamos as nossas oraes. Om
o nome de um antigo Santo, do primeiro Goro, o qual viveu h trezentos mil anos. Ele foi o
primeiro Homem que conheceu a Deus, o primeiro que ensinou Humanidade a acreditar, a
esperar, a lutar contra o Mal; ento Deus deu-lhe o poder de dominar todas as foras do
mundo visvel (13).
Aps conversar com o predecessor, o Rei do Mundo rene o Grande Conselho de Deus e julga
as aces e os pensamentos dos grandes homens, e ora os auxilia ou aniquila. Mahytma e
Mahynga encontram o lugar dessas aces e desses pensamentos entre as causas que
governam o mundo. Finalmente, o Rei do Mundo entra no Grande Templo e reza na sua
solido. O fogo irrompe sobre o altar e comunica-se aos altares prximos(14), e na chama
ardente desenha-se o Rosto de Deus. Respeitosamente o Rei do Mundo anuncia a Deus as
decises do Conselho, e o Todo-Poderoso lhe comunica os Seus Mandamentos. Quando sai do
Templo, o Rei do Mundo irradia a Luz Divina (15).

REALIDADE OU FICO MSTICA?

Algum j viu o Rei do Mundo? perguntei.
Sim respondeu o Lama , o Rei do Mundo apareceu por cinco vezes consecutivas durante os
perodos dos festejos do Budismo Antigo no Sio e na ndia. Ele vinha instalado num
esplndido carro puxado por elefantes brancos, enfeitados de ouro, pedras preciosas e seda;
trajava uma tnica branca e coroava-lhe a cabea uma tiara prpura, da qual pendiam franjas
de diamantes ocultando-lhe o rosto. Abenoava o povo com uma ma de ouro encimada por
um cordeiro (16). Os cegos voltaram a ver, os surdos voltaram a ouvir, os paralticos voltaram
a andar e os mortos ressuscitaram em todos os lugares por onde o Rei do Mundo passou. Faz
cento e quarenta anos que Ele apareceu em Erdeni Dzu, tendo depois tambm visitado os
mosteiros de Sakia e Narabanchi Kure.
Um dos nossos Budas Encarnados e o Tashi-Lama receberam Dele uma mensagem escrita em
letras desconhecidas sobre estelas de ouro. Ningum sabia decifrar a escrita. O Tashi-Lama
entrou no templo, colocou as estelas sobre a sua cabea e comeou a orar. Por intermdio da
orao, os pensamentos do Rei do Mundo penetraram no seu crebro e ele conseguiu
compreender e executar a mensagem do Rei do Mundo, apesar de antes no ter
compreendido aquelas letras.
Quantas pessoas conseguiram chegar a Agharta? perguntei-lhe.
Muita gente j l foi. disse-me o Lama Todos, porm, mantiveram segredo sobre as coisas
que viram. Quando os Olets destruram Lhassa, um dos seus destacamentos que estava nas
montanhas a sudoeste, chegou at onde comea a Agharta. Eles aprenderam algumas coisas
das cincias misteriosas e trouxeram esse conhecimento para a superfcie da Terra.
Isso explica porque os Olets e os Calmucos so bons magos e profetas. Algumas tribos escuras
do Leste tambm conseguiram chegar a Agharta e l viveram alguns sculos. Mais tarde,
porm, foram escorraadas do Reino e voltaram face da Terra, mas trouxeram consigo a
cincia misteriosa de prever o futuro nas cartas, nas ervas e nas linhas das mos. Estou
falando dos ciganos (17). Em determinada regio, ao Norte da sia, existe uma tribo em vias
de extino e que veio das cavernas de Agharta. Os membros dessa tribo sabem invocar as
almas dos mortos que povoam o espao (18).
O Lama ficou calado durante algum tempo. Mas voltou a falar como se adivinhasse os meus
pensamentos.
Em Agharta, os sbios Panditas escrevem sobre estelas de pedra toda a Cincia do nosso
planeta e dos outros mundos. A sua Cincia a mais elevada e pura. Em cada sculo cem
Sbios da China renem-se num lugar secreto, beira-mar, e cem tartarugas imortais saem
das profundezas do oceano. Sobre as suas carapaas, os Sbios escrevem as concluses a que
chegou a Cincia nesse sculo.
Lembro-me, a esse respeito, de uma histria que me foi contada por um Bonzo chins no
Templo do Cu, em Pequim: disse que as tartarugas vivem mais de trs mil anos, sem ar e
sem alimento, e que por essa razo todas as colunas azuis do Templo estavam apoiadas em
tartarugas vivas, e dessa forma a madeira jamais apodrecia(19).
Muitas vezes os pontfices de Lhassa e de Urga enviaram mensageiros ao Rei do Mundo
disse o Lama bibliotecrio mas nunca O conseguiram encontrar. Um dia um chefe tibetano,
depois de combater contra os Olets, encontrou a caverna que leva a inscrio: Esta porta
conduz a Agharta. Um homem de bela aparncia saiu da embocadura e ofereceu-lhe uma
estela de ouro com uma escrita misteriosa, dizendo: O Rei do Mundo aparecer a todos os
homens quando chegar o tempo de conduzir os homens bons na guerra contra os homens
maus. O tempo, porm, ainda no chegou. Os piores da Humanidade ainda no nasceram.
O chiang-chun Baro Ungern enviou o jovem prncipe ao Rei do Mundo com uma mensagem,
mas ele regressou com uma carta do Dalai-Lama. O Baro voltou a envi-lo, e o jovem
prncipe no mais voltou.

A PROFECIA DO REI DO MUNDO EM 1890

Quando visitei o mosteiro de Narabanchi, no comeo de 1921, o Hutuktu contou-me o
seguinte:
Quando o Rei do Mundo apareceu, aqui no mosteiro, aos Lamas favoritos de Deus e j se
passaram trinta anos Ele fez uma profecia respeitante aos tempos futuros. Eis o que Ele
disse:
Os homens, cada vez mais, esquecero as suas almas para se ocuparem apenas dos seus
corpos. A maior corrupo ir reinar sobre a Terra. Os homens assemelhar-se-o a animais
ferozes, sedentos do sangue de seus irmos. O Crescente apagar-se-, caindo os seus adeptos
na guerra perptua. Cairo sobre eles as maiores desgraas e acabaro por degladiar-se entre
si. As coroas dos reis, grandes e pequenos, cairo: um, dois, trs, quatro, cinco, seis, sete,
oito Eclodir uma guerra terrvel entre todos os povos. Os oceanos rugiro A terra e o
fundo dos mares cobrir-se-o de ossadas desaparecero reinos, morrero povos inteiros
haver a fome, a doena, crimes no previstos pelas leis, nem vistos nem sonhados ainda
pelos homens. Viro, ento, os inimigos de Deus e do Esprito Divino, os quais jazem nos
prprios homens. Aqueles que levantarem a mo sobre outro tambm perecero. Os
esquecidos, os perseguidos, erguer-se-o depois e atrairo a ateno do mundo inteiro.
Haver nevoeiros espessos, tempestades horrveis. Montanhas at ento escalvadas se
cobriro de florestas. A Terra inteira tremer Milhes de homens trocaro as correntes da
escravido e das humilhaes pela fome, a peste e a morte. As estradas se enchero de
multides de pessoas caminhando ao acaso de um lado para o outro. As maiores, as mais
belas cidades desaparecero pelo fogo uma, duas, trs O pai erguer-se- contra o filho, o
irmo contra o irmo, a me contra a filha. O vcio, o crime, a destruio dos corpos e das
almas seguir-se-o a tantas calamidades. As famlias sero dispersas A fidelidade e o amor
desaparecero Por cada dez mil homens sobreviver um, o qual ficar nu, destitudo de
todo o entendimento, sem foras para construir a sua habitao ou procurar alimentos. E
estes homens sobreviventes uivaro como lobos ferozes, devoraro cadveres e, mordendo a
sua prpria carne, desafiaro Deus para combate. A Terra inteira ficar deserta e at Deus
fugir dela. Sobre a Terra vazia a noite e a morte. Ento Eu enviarei um Povo, desconhecido
at agora, o qual, com mo forte, arrancar as ervas daninhas da loucura e do vcio, e
conduzir aos poucos que restarem fiis ao Esprito no Homem na batalha contra o Mal.
Fundaro uma Nova Vida sobre a Terra purificada pela morte das naes. Dentro dos
cinquenta anos que se seguem, somente trs grandes reinos brilharo, vivendo felizes durante
setenta e um anos. Em seguida, haver dezoito anos de guerra e destruio. Ento os Povos
de Agharta sairo das suas cavernas e aparecero face da Terra.
Mais tarde, quando em viagem para Pequim, eu perguntava frequentemente a mim mesmo:
Que aconteceria se realmente povos inteiros, raas, religies, tribos diferentes comeassem
a emigrar para Oeste?
Agora, enquanto escrevo estas ltimas linhas, os meus olhos viram-se involuntariamente na
direco do corao infinito da sia, por onde tanto andei em minhas peregrinaes. Vejo,
atravs de um torvelinho de neve ou de uma tempestade de areia no Gobi, o rosto do Hutuktu
de Narabanchi quando, em voz pausada e a mo apontando o horizonte, me revelava o
segredo dos seus pensamentos mais ntimos.
Vejo, nas margens do Ubsa-Nof, os imensos campos coloridos, as manadas de cavalos e de
gado, as yurtas azuis dos chefes. Acima delas vejo as bandeiras de Gengis Khan, dos reis do
Tibete, do Sio, do Afeganisto e dos prncipes indianos; os emblemas sagrados dos pontfices
lamastas; os brases dos Khans e dos Olets, e os pendes mais simples das tribos mongis do
Norte. No ouo o burburinho das multides agitadas. Os cantores j no cantam as melodias
nostlgicas das montanhas, das plancies e do deserto. Os jovens cavaleiros j no galopam
velozmente as suas briosas montadas H somente multides infindveis de velhos, mulheres
e crianas, e, mais alm, para Norte e para Leste, at onde os meus olhos alcanam, o cu
vermelho como fogo, ouvindo-se o rugido crepitante do incndio e o eco da batalha onde os
guerreiros, sob um cu vermelhceo, derramam o seu prprio sangue e o dos outros! Quem
conduz essas multides de desgraados desamparados? Vejo uma ordem austera, uma
compreenso profunda do ideal, da pacincia e da tenacidade; uma nova emigrao dos
povos, a ltima marcha dos mongis (20).
Talvez o Karma tenha aberto uma nova pgina na Histria.
Que suceder se o Rei do Mundo estiver com eles?
Mas, contudo, o maior Mistrio de todos os Mistrios continua sem resposta.

NOTAS (V.M.A.)

1) O mantram-orao principal do Budismo Tibetano que sintetiza toda a doutrina lamasta,
tanto a exotrica (pblica) como a esotrica (privada). Om Mani Padme Hum, significa:
Salve, Jia do Ltus Sagrado, sendo a Jia o Buda Mstico na Morada do Corao (o Ltus);
da tambm possuir o significado de: Deus que estais em Mim. Este mantram, consagrado
ao Dhyani-Buda Avalokitesvara, designa oAtm ou Esprito Universal, e com isso o Caminho da
Universalidade.

Om Mani Padme Hum
2) Respectivamente, o continente da Lemria a Leste, onde floresceu a 3. Raa-Raiz, e o
continente da Atlntida a Oeste, bero da 4. Raa-Raiz, progenitora da actual 5., a Ariana.
3) Ou o autor fumou e pirou, ou ento, e o mais provvel, trata-se de uma alegoria
carregada de forte simbolismo, junta aluso a espcimes animais acaso sobreviventes
ltima Era Glaciar, possivelmente ainda subsistindo restos esparsos nas profundezas de certas
cavernas sitas no que se consideram regies badagas. Como smbolo esotrico, a tartaruga a
imagem zoomrfica perfeita do Universo com o nico e s Olho que tudo V (Olho de
Druva) no seu centro, designando o Sol Central. As 16 patas referncia velada ao Arcano
16 do Tarot, o Arcano dos Atlantes, e que cosmogonicamente expressa A Queda do Esprito
na Matria, ou seja, a manifestao objectiva do Universo, a sua encarnao como Espao
Com Limites.
4) Ossendowsky fala em dois milhes de deuses encarnados montando guarda ao Reino do
Senhor do Mundo. Creio haver aqui uma impreciso numrica, pois tanto o Professor Henrique
Jos de Souza quanto a referncia de Saint-Yves dAlveydre, na sua Misso da ndia na
Europa, que o autor certamente conheceu e consultou, indicam o nmero preciso
de Dwijas, Yoguis e Pandavans como de cinco milhes e cinco mil, isto , repartidos em dois
milhes e meio de Dwijas (Nascidos duas vezes, isto , pelo Corpo ou Maternidade e pelo
Esprito ou Iniciao), dois milhes e meio de Yoguis (Unidos com Deus, pela mais elevada
Mstica) e cinco mil Pandavansou Panditas (Instrutores na Sabedoria dos Deuses, tanto
valendo por Teosofia).
5) Goros, Sacerdotes de Deus. O Palcio do Rei do Mundo, em que est o seu trono onde
resplandece um Sol de 32 raios, sendo Ele prprio o 33. sinttico, um 13. cercado
em Shamballah (antes, sua volta) por 12 outros, cada qual assessorado por um Goro
relacionado a determinada Hierarquia Criadora do Universo encarnada num signo zodiacal
especfico.
6) Ou Brahmatm, O Apoio dos Espritos no Esprito de Deus o Rei do Mundo em sua dupla
funo de Monarca e Pontfice Universal, indo corresponder ao Chakra-Vartivdico e ao Melki-
Tsedek bblico. Sua Majestade Rigden-Dyepo, isto , Rei dos Jivas, que est para o seu
sucessor Akdorge. Dirige o Governo Oculto Espiritual e Temporal do Mundo.
7) Ou Mahanga, A Expresso de toda a Organizao Material do Cosmos o Poder Temporal
ou Real identificado ao Adonay-Tsedek hebraico. o Excelso Polidorus Isurenus, em ligao
directa ao seu sucessor Kadir. Dirige o Governo Oculto Temporal do Mundo.
oito) Ou Mahinga, ou ainda Mahima e Mahatma, O Representante da Alma Universal a
Autoridade Espiritual ou Sacerdotal relacionada ao Kohen-Tsedek hebreu. a Excelsa Mama-
Sahib ligada ao seu sucessor Akadir. Dirige o Governo Oculto Espiritual do Mundo.
9) Esta Iniciao Real feita de Escola Teatro Templo e conferida pelos Panditas aos
instruendos, possibilita o conhecimento e domnio perfeitos dos quatros elementos naturais e
respectivas essncias ou espritos, a partir do quinto, com isso podendo dirigir a massa
energtica da Terra e do Universo cuja quintessncia o prprioAkasha ou ter sob o domnio
da Fora Mental, logo sendo tambm o Pater Aether Omnipotens.
10) Referncia velada Estrela Baal e aos seus mistrios fatdicos que agora revelo
parcialmente: quando h milhes de anos atrs a parte salina ou cristalizada da Terra foi
separada de si, dela nasceu a Lua que principiou uma rbita muito diferente da actual em
torno da progenitora, fragmentando-se em duas que vieram a iluminar as noites da Lemria e
da Atlntida. Uma das Luas, a existente ainda hoje, estabeleceu a sua rotao sazonal nos
meados da terceira Raa; a outra, mais pequena, passou a orbitar em torno da maior,
fragmentando-se lentamente at acabar por desprender-se dela um gigantesco fragmento
incandescente que precipitou-se sobre a Terra, na regio do Yukatan (que quer dizer
precisamente pedao lunar), alterando fatalmente o metabolismo desta e com isso
provocando a extino de grande parte da sua vida hominal, animal e vegetal. Isto nos finais
da Lemria, o que coincidiu com a morte dos dinossauros e o incio da Era Glaciar provocada
pela queda da Estrela Baal, esse mesmo fragmento selenita. Por fim, j perto do final da
Raa Atlante, despenhou-se no mar oceano (que assim ficou salitrificado) da Terra um outro
fragmento da mesma Lua (o retorno da Estrela Baal), tendo ento se desintegrado por
completo. Esse fragmento foi a mola impulsionadora dos cataclismos que destruram por
completo o Continente Vermelho (chamado assim por causa da cor epidrmica dos seus
naturais).
11) Os abnegados e hericos Antepassados, os Progenitores ou Pitris, os Santos Jinasbaluartes
imortais da Cincia Inicitica das Idades como Padres, Pais, Mentores ouManus dirigentes da
mesma Humanidade.
12) Ou Vatan, a Lngua dos Dwijas, rgo simbolicamente bifurcado nestes por falarem
simultaneamente a Linguagem do Cu e a da Terra. O Vatan tambm conhecido
como Senzar, a Fala Bdhica, a do Silncio (de Shamballah), do Corao ou Intuicional
vibrando em toda a Natureza. Um dia, a dar-se a ressurreio face da Terra dos Povos de
Agharta, ela decerto ser o idioma universal por que se entendero todos os povos como som
e objecto perfeitamente unidos numa exteriorizao vocal proveniente do Mundo da Pura
Intuio. Sim, como se canta noMantram Bdhico: Senzar minha vida, vive em meu
corao Raciocine-se sobre o fenmeno da linguagem, pense-se um pouco sobre o
fenmeno da palavra. Algum tem uma ideia, uma imagem vem-lhe ao crebro, os rgos
vocais so movimentados e pronuncia-se um som convencional. A vibrao transmite-se pelo
ar, atinge o ouvido de outra pessoa, d-se uma srie de fenmenos ainda no bem explicados
pela cincia acadmica e aquela vibrao, aquele som interpretado pela outra pessoa com a
mesma ideia que havia surgido no crebro da primeira. Assim nas lnguas sagradas, nas lnguas
primevas, havia uma correlao directa entre os sons e os objectos, isto , os sons eram a
expresso sonora dos objectos ou dos pensamentos. As lnguas foram-se deturpando,
corrompendo e, hoje em dia, raros idiomas ainda mantm essa ligao. O Tupi, o Latim, o
Luso-Galaico e o Hebraico so alguns dos que ainda detm algo desse poder. Da a razo da
Kaballah, do estudo das letras do idioma hebraico. Combinam-se as letras hebraicas como se
combinam os smbolos da Qumica e obtm-se sentidos e ideias. Todos estes idiomas so
oriundos do Aghartino, da Linguagem Universal de Agharta. Segundo a Tradio, esta a
futura Linguagem que ser ouvida e compreendida por todos os homens por exprimir
directamente as ideias. Logicamente, cada qual ter a impresso de que est a ouvir o seu
prprio idioma natal.
13) OM escreve-se por extenso AUM. Como slaba sagrada o Nome do prprio Logos
Planetrio, da Divindade em quem todos somos e temos o nosso ser, parafraseando Santo
Agostinho. Quanto definio de mantram, a seguinte: composio em que harmonia,
melodia e ritmo esto combinados de acordo com as leis da Natureza.
14) Agni, o Fogo Sagrado, ardendo em chamas brilhantes sobre o Altar A Alma Gloriosa do
Sol.
15) No seu livro Misso da ndia na Europa, Saint-Yves dAlveydre fala do Ritual do
Brahmatm actual (ou seja, o Planetrio da Ronda vigente, a 4.) sobre a tumba (isto ,
Shamballah, o Mundo do Silncio Mvel, Morada dos Adormecidos passados e futuros) do
anterior Rei do Mundo (ou da 3. Ronda Lunar), usando de uma terminologia profundamente
simblica, que no interpretarei aqui, a qual se aproxima muitssimo da descrio feita por
Ferdinand Ossendowsky. Passo a citar:
O traje cerimonial do Brahmatm resume todos os smbolos da Organizao Aghartina e a
Sntese Mgica, fundada no Verbo Eterno, de quem a Imagem Viva.
E assim, as suas sucessivas roupagens at cintura levam os grupos de todas as letras que so
os elementos do Grande Aum.
Sobre o seu peito, brilha o racional com todos os fogos das pedras simblicas consagradas s
celestes Inteligncias zodiacais, podendo o Pontfice renovar -vontade o prodgio de acender
espontaneamente a Chama Sagrada do Altar, como Aaro e seus sucessores.
A sua tiara de sete coroas, rematada pelos santos hierglifos, expressa os sete graus de
descenso e ascenso das Almas atravs desses Esplendores divinos que os Kabalistas
chamam Sefirots.
Porm este Alto Sacerdote parece-me ainda mais elevado quando, despojado das suas
insgnias, entra sozinha na Cripta sagrada onde jaze o seu predecessor e, longe da pompa
cerimonial, de todo o adorno, de todo o metal, se oferece ao Anjo da Morte com a mais
absoluta humildade.
Terrvel e bem estranho Mistrio Tergico!
Ali, sobre a tumba do Brahmatm, h um catafalco cujas franjas indicam o nmero de sculos
e de Pontfices que se sucederam.
A esta ara fnebre, sobre a qual repousam certas alfaias da Magia Sagrada, sobe lentamente o
Brahmatm com as rezas e gestos de seu antigo ritual.
um Ancio, descendente da belssima Raa Etope, de tipo caucsico, Raa que depois da
Vermelha e antes da Branca susteve o Ceptro do Governo Central da Terra, e levantou em
todas as montanhas essas cidades e esses edifcios prodigiosos que encontramos em toda a
parte, desde o Egipto e a ndia at ao Cucaso.
Nesta cripta fnebre em que ningum seno Ele penetra, est o Brahmatm completamente
desadornado, desnudo da cabea at cintura; e esta humilde desnudez o sinal mgico da
Morte.
Ainda que asctico, o seu corpo elegante e com uma musculatura forte.
No extremo superior do seu brao, chamam a ateno trs delgadas argolas simblicas.
Por cima do rosrio e da capa branca ressaltando sobre o negro de sua pele e que cai dos
ombros at aos joelhos, ergue-se uma cabea de notvel dignidade.
Os seus traos so muito finos.
A boca, apesar dos dentes apertados pelo hbito da concentrao intelectual e da vontade,
mostra uns lbios bondosos nos quais flutua a luz interior de uma inaltervel caridade.
A barba pequena, porm bastante saliente para indicar uma grande energia, confirmada
pelo nariz aquilino.
As sobrancelhas deixam antever uns olhos bem delineados, fixos e to profundos quanto
bondosos.
Essas ltimas, que geralmente costumam endurecer qualquer fisionomia, deixam intactas
nesse rosto uma grande doura unida a uma inabalvel fora.
A fronte enorme, e o crnio desguarnecido em parte.
No conjunto, este Mago-Pontfice representa uma tipologia absolutamente fora do comum.
certamente o Emblema Vivo do cume de uma Hierarquia por sua vez Sacerdotal e
Universitria, unindo nela de modo indivisvel a Religio e a Cincia.
Quando, concentrado na santidade do seu acto interior e da sua vontade, o Pontfice une as
suas mos, notveis por sua pequenez, na base do catafalco, o atade de seu predecessor
corre por um encaixe e sai por si mesmo.
medida que o Brahmatm prossegue as suas oraes mgicas, a Alma que evoca age desde o
alto dos Cus atravs de sete lminas, ou melhor, sete condutores metlicos que, partindo do
cadver embalsamado, renem-se ante o Pontfice dos Magos em dois tubos verticais.
Um de ouro, o outro de prata, e correspondem, o primeiro ao Sol, a Cristo e ao Arcanjo
Mikael, e o segundo Lua, a Maom e ao Arcanjo Gabriel.
Ante o Soberano Pontfice, porm a certa distncia, esto colocadas as suas varas mgicas e
dois objectos simblicos: um uma Rom de ouro, smbolo do Judaico-Cristianismo; o outro,
um Crescente lunar, smbolo do Islamismo.
Pois a orao, em Agharta, rene num mesmo Amor e numa mesma Sabedoria todas as
Religies que preparam na Humanidade as condies do retorno cclico Lei Divina de sua
Organizao.
Quando o Brahmatm reza pela Unio, coloca a Rom sobre o Crescente e evoca juntamente
o Arcanjo Solar, Mikael, e o Arcanjo Lunar, Gabriel.
medida que a evocao misteriosa do Brahmatm prossegue, as Potncias vo aparecendo
ante os seus olhos.
Sente ou ouve a Alma a quem clama, sendo esta atrada espiritualmente por suas evocaes e
magicamente pelo corpo que abandonou e por sua armadura metlica que corresponde
escala diatnica dos sete Cus.
Ento, na Lngua Universal de que falei, estabelece-se um dilogo tergico entre o Soberano
Pontfice evocador e os Arcanjos que trazem at Ele, desde o cume dos Cus, as respostas s
suas perguntas.
Os signos sagrados desenham no ar as letras absolutas do Verbo.
Enquanto se desenrolam estes Mistrios, enquanto se ouve a Msica das Esferas celestes, um
fenmeno surpreendente, ainda que semi-fsico, sucede na tumba.
Do corpo embalsamado sobe lentamente para o Brahmatm que est orando uma espcie de
bruma perfumada, em que se podem ver numerosos filamentos e arborescncias estranhas,
semi-fluidicas e semi-tangveis.
o sinal que indica que, desde o longnquo Mundo que habita, a Alma do Pontfice anterior
lana, atravs da Hierarquia dos Cus e de suas Potncias celestes, os raios concentrados de
todas as suas memrias sobre a Cripta sagrada onde repousa o seu corpo.
Assim se confirma, ainda hoje, tudo quanto Ram predisse sobre a animao sucessiva que
dele receberiam os seus sucessores que conservassem santa e sabiamente a Tradio do Ciclo
do Cordeiro e a Sinarquia do Carneiro.
Assim em Agharta, assim foi nas pirmides do Egipto, em Creta, na Trcia e at no templo
drudico de sis na prpria Paris, onde agora se eleva Notre-Dame, o Mistrio Supremo do
Culto dos Antepassados.
16) Smbolo andrgino por excelncia do Sexto Luzeiro de Mercrio, o Senhor dos Fogos de
So Joo como Agnus Castu e Agni Dei resplandecente. Alm de assinalar a ressurreio da
Igreja Secreta de Joo, assinala igualmente a unio do Trono (Poder Temporal Pomo dOuro)
com o Altar (Autoridade Espiritual Cordeiro Pascal).
17) Os Ciganos, a cuja casta pertencem o que resta das 12 tribos de Israel e algumas tribos
shivatas idlatras e feiticistas da ndia, so os Bohami, apartados de Mim (oManu),
donde Bomios. A sua origem obscura remonta h cinco mil anos, ao Mundo de Badagas donde
foram expulsos por desrespeito s ordens do mesmo Legislador Supremo. Como Kara-Maras,
em aghartino, so o Povo que negou a Eleio divina para se condenar a errar pela face da
Terra qual dipo de ps inchados, enfim, qual Judeu errante
18) Refere-se aos Badagas e Todes da Nilguria e do Ceilo, apontados por H. P. Blavatsky no
seu livro O Pas das Montanhas Azuis. Alguns Todes so de compleio semi-humana, mas,
para todos os efeitos, tanto uns como outros so na face da Terra guardies de Embocaduras
para os Retiros Privados dos Adeptos Independentes. Quando os lugares onde se acham essas
Embocaduras se tornam pblicos, do conhecimento geral, j antes os seus guardies se
recolheram fechando atrs de si as portas a sete chaves, tornando-as completamente
imperceptveis, somente deixando para trs a tradio mtica e esotrica do lugar, que o
vulgo se encarregar de cobrir de lenda e superstio. S o rarssimo Iniciado saber
flanquear depois, se mritos e prstimos tiver para tanto, o umbral de to encantada e
decantada porta E no ser por excitao anmica e fantasias fantasmagricas auto-criadas
e auto-induzidas, mais ou menos conscientemente para cobrir um eventual vazio
existencial, que se chegar a lado algum de mais-valia. Ademais, s quando o discpulo est
pronto o Mestre aparece!
Aprofundando mais o tema do Mundo Jina e dos Seres Viventes nele, fazendo uso da
Linguagem de Akbel que a das Revelaes do Futuro, tive ocasio de proferir numa carta
privada de que respigo o seguinte trecho que ofereo ao respeitvel leitor, muito
especialmente aos condiscpulos da Obra de JHS em Portugal e no Brasil, indo demonstrar que
este tema nada tem de afim com as especulaes onricas e fantsticas do propagado
espiritualismo sensacionalista auto-suficiente na pobreza da sua ignorncia cega:
J falei sobre os Mundos Subterrneos de sobejo, e inclusive no meu livro Os Mestres e a
Iniciao, no captulo Sinais de Shamballah, descrevo em traos gerais a fisionomia dos
habitantes do Mundo de Badagas. Mais no possvel por diversas razes, uma delas a
do juramento de silncio. Ainda assim, e como as duas classes TODES E MUNIS so
constantemente evocadas pela nossa Obra em sua mecnica interna, posso adiante que tanto
os Munis como os Todes so SERES ETRICOS de uma Evoluo paralela: saram do Reino
Elemental para adentrar o Anglica ou Barishad sob a direco directa dos Kumaras. Eles so
as Foras Marutas da Natureza que desde os Mundos de Duat e Badagas actuam sobre a Face
da Terra e nesta, nos lugares altos ou baixos prximos a Embocaduras, sendo dirigidos pelos
Sete Reis de Edom ou Agharta que so os mesmos Kumaras. Quando actuam na Face da Terra
a sua Conscincia pode tomar o corpo fsico de algum, vivo ou morto (cujo corpo no esteja
corrompido pela putrefaco), e assim agir fantasticamente junto dos chamados vivos.
Isto chegou a acontecer com o Roberto Lucola (mas no s) e com o prprio Professor
Henrique Jos de Souza que nos anos 30-40 do sculo XX andou de intimidades com o
Eremita do Parque das guas de So Loureno (MG), com o seu nome profano ocultando o
verdadeiro de RABI-MUNI! No vale a pena perguntar-me desse nome profano do PAI JOO que
deve permanecer na ignorncia do vulgo e por isso ningum soube responder-me sobre o
mesmo. Eu s queria ver at onde ia o conhecimento inicitico de certas e destacadas
pessoas mas tal resultou infrutfero.

V.M.A. no Horto Florestal de So Loureno (MG), prximo dum Retiro Jina
Os MUNIS so Seres de compleio branca aloirada, de aparncia anglica (FOHAT) e esto
sob a direco de RABI-MUNI e TARA-MUNI, pelos quais se manifesta a Conscincia Csmica de
AKBEL e ALLAMIRAH ou AKBELINA (6. Sistema, 6. Cadeia, 6. Ronda). So os Guardies do
Cone do Sol e das Embocaduras Sagradas. Representam o Prmio da Evoluo das Almas
Salvas por seus prprios esforos e mritos. Os TODES so Seres de compleio morena
ruiva, de aparncia diblica (KUNDALINI) e esto sob a direco de SAMAEL e LILITH, pelos
quais se manifesta a Conscincia Csmica de ARABEL e ALGOL ou ARABELINA (5. Sistema, 5.
Cadeia, 5. Ronda). So os Guardies do Cone da Lua e das Talas Sinistras que para a
levam. Representam o Castigo da Involuo das Almas Perdidas por seus prprios cios e
demritos.
Numa escala inter-relacional acontece que o MUNI age atravs do TODE e este pelo BADAGA,
portanto, o BADAGA a personalidade do TODE ou SEDOTE que, como individualidade,
expressa a Mnada Divina assinalada no MUNI.
A mitologia mexicana chama aos Homens-Serpentes, isto , Iluminados Perfeitos, de
SEDOTES, que so os mesmos BADAGAS da cultura religiosa na Nilguria e Ceilo. So Seres
fsicos densos e tambm etricos, por o Plano Fsico Denso e Etrico se interpenetrar tal qual
acontece com a Face da Terra interpenetrar o Submundo at 60-90 kms de profundidade,
entremesclando-se os dois nveis do Plano Fsico. Assim, temos:
PLANO FSICO
DENSO MUNDO DA FACE DA TERRA (JIVAS) MARTE
ETRICO SUBMUNDO DE BADAGAS (JINAS, SEDOTES TODES E MUNIS) LUA
PLANO ASTRAL
MUNDO INTERMDIO DE DUAT (HADES, AMENTI MUNINDRAS) VNUS
PLANO MENTAL
SUPRAMUNDO DE AGHARTA (ASGARDI, CANA MAHATMAS) MERCRIO
PLANO ESPIRITUAL
CENTRO DIVINO DO MUNDO (SHAMBALLAH, WALHALLAH ou SALM MANASAPUTRAS e
MATRADEVAS) JPITER
Mais ainda, sendo os TODES de natureza KUNDALINI e os MUNIS de natureza FOHAT, tal qual
os MANASA-PUTRAS (Anjos Terrestres cor de fogo e ruivos) e os MATRA-DEVAS (Anjos Celestes
cor de branco e louros), representantes respectivos dos 3. Trono ou Logos (Terra) e 2. Trono
ou Logos (Cu), e sendo por isso SHAMBALLAH o Mundo Divino plantado na Terra, ela acaba
sendo na mesma o prprio Mundo Celeste do 2. Trono como extenso Dele, temos:
SEGUNDO TRONO
FOHAT
AKBEL
MAITREYA
777 MATRA-DEVAS
RABI-MUNI
777 MUNIS
777 LOKAS (7 Fsicas, 7 Astrais, 7 Mentais)
TERCEIRO TRONO
KUNDALINI
ARABEL
MALIAK
777 MANASA-PUTRAS
SAMAEL
777 TODES
777 TALAS (7 Fsicas, 7 Astrais, 7 Mentais)
As TALAS so as Sombras das LOKAS Luminosas. Razo de um Livro Jina da Biblioteca de Duat
dizer a dado passo: Sobre as cavernas tenebrosas riam e confabulavam os Deuses
19) Novamente o smbolo da tartaruga como insgnia dos cem misteriosos Sbios chineses:
os Traixus-Marutas, cuja Maonaria Universal Construtiva dos Trs Mundosmonta guarda aos
22 Templos Luni-Solares de Agharta. A parte superior que cobre a tartaruga corresponde ao
Cu, por sua forma arredondada; a parte inferior que a suporta corresponde Terra, por sua
forma achatada. A concha , portanto, uma imagem do Universo, e entre as suas partes o
prprio animal representa, naturalmente, a parte mediana da Trade Humana: a Alma, tendo
acima o Esprito e abaixo o Corpo.
20) Trata-se de uma aluso transferncia dos valores espirituais do ORIENTE PARA O
OCIDENTE, desde 1899, acelerando a decadncia do que ainda resta do podre e gasto Ciclo
de Piscis, para que cada vez mais brilhe e floresa o de Aquarius.
O Governo Oculto do Mundo, agindo de Agharta, sempre necessitou de uma representao na
face da Terra, de um elo de ligao. Este elo estabeleceu-se nos ltimos sculos por
intermdio de um Governo Trino existente no Tibete. No ponto mais elevado desse Governo
estava o Bogdo-Gheghen, o Buda-Vivo da Monglia, tendo como Colunas-Vivas um Chefe
Temporal, o Dalai-Lama, e um Chefe Espiritual, oTrachi-Lama. Esta Trade representou, at
1921, o Governo Oculto do Mundo. Dali irradiavam as energias espirituais que, atravs de
determinadas Organizaes, controlavam a evoluo da Humanidade. Dizem as Revelaes
que em 1921 o Drago voltou a cauda do Ocidente para o Oriente e a cabea do Oriente para
o Ocidente. Isto quer dizer que se iniciou o Ciclo do Ocidente, EX OCCIDENS LUX, de acordo
com outras profecias anteriores as quais afirmavam que com o 31. Buda-Vivo da Monglia
terminava o Ciclo do Oriente. Ora, nesse mesmo ano o 31. Buda-Vivo deixou de viver
passando o seu Esprito a animar o 32. Buda-Vivo Baal-Bey, destarte nascido no Ocidente, em
plagas virgens brasileiras fecundadas pelo nobre sangue real lusitano.
E assim, de seu Templo Subterrneo, o Rei do Mundo, incansvel e vigilante no silncio do
Mistrio, do Corao de Shamballah continua a fazer girar a Roda do tear da Evoluo, como
Centro de todas as coisas sem que contudo comparticipe delas, possibilitando a todos os seres
viventes percepes cada vez mais amplas, vivncias cada vez mais rarefeitas no rumo
Grande Unidade Universal, onde se Um com Todos e Todos com Um, o que vale por, na
lngua sagrada de Agharta, AT NIAT NIATAT.


Mundo Subterrneo de Al-Shantara (Sintra Mourisca) Por Vitor
Manuel AdrioTera-feira, Mai 25 2010
Sem categoria lusophia 19:19

1. Bimillah Irrahma Irrahim!
Em nome de Deus, beneficente e misericordioso!
6. Ehden carta Imustaquim,
Mostra-nos o bom caminho,
7. erta lladna anemta laihim,
giri Imaghdbi laihim, wal ddallin!
Amin.
O caminho desses que tens favorecido; no o
caminho desses que incorrem na Tua clera
nem o dos que se perdem! men.
Alcoro, Al Fathia A Introduo
Corria o ano 1147. O alccer fortificado de Xentra acabara de ser ocupado pelas foras
sitiantes de Ibne Arrique. No se dera terar sangrento. As espadas e as cimitarras no haviam
deixado o repouso das bainhas. Os alades e as ctaras no haviam parado para repousar; os
risos, os cantos e as danas descuidaram a interrupo Houvera acordo: Cristos e Mouros
poderiam coabitar na maior paz e concrdia nestaMeca ocidental, nesta Tulan de antigos e
coevos onde o sangue de homem jamais deveria profanar a Terra de Deus.
Paraso Terreal! Al-Shantara, Xintara, Xentra, Cyntia, Cintria, Cintra, Sintra.
Assim foi, assim se deu. Ficando firmados no alccer os acordos de respeito e boa convivncia
mtuas, os Cavaleiros do manto branco em que se lavrava a Cruz vermelha de Cristo, fizeram-
se ao castelo no cimo do Monte dos Penedos, altaneiro e misterioso.
Ibne Arrique, ou seja, Afonso Henriques, ia na dianteira. Ele sabia o que os esperava Dera
tempo para a retirada segura dos discretos eremitas e santes Muridjdessa Rbita do
Ocidente, dessa Torre da F islmica onde os mais sbios e perfeitos, morabitos reclusos
voluntrios na Serra da Lua, viviam apartados dos de baixo, dos da almedina vilareja, e tendo
a proteg-los externamente uma guarda pouco mais que simblica de 30 guerreiros, os Refik.
Ante o pasmo no de todos mas da maioria dos Templrios, o castelo estava vazio, a mesquita
de Ftima, ao lado, despojada das suas relquias sagradas no se via vivalma. A vida humana
havia desaparecido como por encantamento, como que tragada nas entranhas cavernosas
desta Serra teimando, contrariando todos os acidentes prprios vulgar natureza do ser
homem, em manter a condio milenar de Sagrada, essa mesma advinda dos alvores do
Gnero Humano.
O olhar mais atento de algum, talvez o Gro-Mestre Gualdim Pais, acaba divisando, por
entre as brumas da serrania e porta da fortaleza, um vulto humano. Era um velho, um
ancio de Xentra que recebe Ibne Arrique com um sorriso repleto de enigma, e logo aps lhe
entregar a Chave da Rbita retira-se subindo por ponto adarve, assim tambm esse velho
desaparecendo nas entranhas do mistrio o ltimoMuridj ou Mouro de Xentra.
Foi assim que Sintra foi conquistada aos Mouros, na narrativa das crnicas e lendas antigas,
no com estas palavras textuais mas com as de cada autor e todos de acordo quanto
descrio do acontecido.
Como puderam desaparecer to misteriosamente os mouros do castelo? Por
onde desapareceram? Para onde foram?
Certo que havia boca de fuga, e esta estaria junto torre albarr, numa tulha
escondendo um tnel ligando o castelo a Rio de Mouro que ento ainda no existia como
povoao, to-s uns mseros e dispersos casebres na paisagem plana, ento enfeitada com o
arraial de D. Afonso Henriques seriam 6 a 8 quilmetros em linha recta, de caminho
subterrneo. Ser isto verdade?
A verdade que o Rio de Mouro (antes, de Mouros) existe e o tnel ou gruta tambm,
precisamente em Colaride, no limite Este do Cacm e que antanho pertencia freguesia do
Algueiro Rio de Mouro. Ainda hoje corre a a Ribeira das Jardas que separa as duas
freguesias, sendo curioso que a palavra rabe cacme (donde cacm) significa precisamente
a diviso. Esta gruta de Colaride tambm donominada Gruta dos Mouros, Fojo dos
Mouros, Algar, etc. Possui quatro poos sendo o maior de 12 metros de profundidade, dois
com uma profundidade de 7 metros e um ltimo com 4 metros. No fim do primeiro poo
existe um sifo temporrio. Sendo uma gruta prpria para especialistas em espeleologia,
altamente irrecomendvel a visita a ela por curiosos incautos devidos aos perigos que a sua
estrutura acidentada apresenta, j a tendo ocorrido alguns acidentes graves. No seu
interior, correm duas ribeiras subterrneas e h uma cascata de 15 metros de altura e um
lago, havendo alguns corredores e galerias de grandes dimenses que j foram designados
com nomes como Sala das Lamas ou Sala do Tmulo (este ltimo epteto bastante
significativo, por um facto mantido secreto mas que descreverei mais adiante). desta gruta
pr-histrica ligando o cimo da Serra de Sintra planura mais adiante que a cerca, que
o Algueiro herda o seu nome, pois o nome rabe Al-Gueirum, plural de Algar, significa
exactamente Caverna. Mais adiante desta localidade, levanta-se a Serra das Minas!


Gruta dos Mouros, Colaride
O Visconde de Juromenha, na pgina 134 da sua Cintra Pinturesca, Lisboa, 1838, aps pegar
na tradio oral correndo na terra, escreveu sobre o assunto indicando a passagem
subterrnea no Castelo dos Mouros:
Indo para a primeira torre se encontrava uma tulha que tinha cinco palmos e meio de
dimetro, por onde dizem que havia uma estrada encoberta que ia at Rio de Mouro, e que
dela se denominara o dito Rio, e para a parte direita se divisava o sinal de uma porta por
onde dizem era a dita entrada.
Conhecedor dessa tradio mais oral que escrita e decerto suspeitando no haver fumaa sem
fogo, em 1970-72 o espelelogo Augusto Morgado investigou e descobriu a dita passagem
subterrnea do castelo, notcia que publicou no jornal poca, 12 de Agosto de 1972. Ao
mesmo tempo descrita a passagem subterrnea que liga o espao actual da cave do Caf
Paris ao Palcio da Vila e que sobe subterraneamente at ao Castelo, facto j conhecido dos
Templrios que estiveram acantonados no lugar das Murtas e foram os primeiros a restaurar
esse primitivo Palcio rabe, dando-lhe feio ocidental, romnica originalmente (sculo XII),
e depois gtica j pela mo da Ordem de Cristo (sculo XIV). Exemplo de hipgeo com fim
ritualstico ser tambm o conjunto de galerias subterrneas ocultadas nas traseiras
do edifcio oitocentista doCaf da Avozinha defronte para o Palcio, antigo Pao Real.
A verdade que debaixo do Castelo dos Mouros existe uma imensa gruta natural que das
mais belas da Serra, entrando-se por baixo (est vedada por uma porta de ferro) junto ao
caminho que leva entrada principal no mesmo. Junto a ela passam diariamente inmeros
visitantes, por certo completamente alheios da maravilha natural que a se esconde.
H ainda a lenda da Moura dos Sete Ais (Seteais) que deu sete supiros pelo cavaleiro
cristo, talvez Templrio, D. Mendo de Paiva, quando este a viu com outros mouros
escaparem-se por uma porta secreta no Castelo e a fez cativa Trata-se de uma lenda de
amor inserta no imobilirio das lendas de Mouras encantadas, tal qual aquela outra verso
da moura Zaida, filha do alcaide do castelo, dada de amores por um cavaleiro cristo mas que
desapareceu nas entranhas da Terra por uma passagem secreta que a lenda diz haver a, no
prprio castelo, na parte que hoje d para o fronteiro Palcio da Pena ou da Penha sobre que
corre uma outra lenda, a da Gruta da Fada, por muitos confundida com a Gruta do Monge
Jernimo dentro do Parque envolvente do Palcio. Essa lenda, publicada pela primeira vez no
jornal-revista Cyntra, n. 6 de 1912, assim conta: Gruta formada por uma imensa rocha de
granito, apoiada em dois rochedos que a flanqueiam. Diz a lenda que uma fada todas as
noites, cerca da meia-noite, ali vai carpir o seu destino. A referida gruta fica na entrada da
Pena, esquerda de quem sobe, quase ao chegar ao porto principal do Parque da Pena. Sei
muito bem que a localizao est errada, porque tal Gruta da Fada vizinha do Gruta do
Monge e da os equvocos constantes entre ambas. Nesta Gruta da Fada ou da Moura
escondida, para no dizer, MORYA RECOLHIDA, h anos atrs a COMUNIDADE TERGICA
PORTUGUESA / ORDEM DO SANTO GRAAL (KURAT-AVARAT) depositou duas peas sagradas:
encravou no cho ao fundo da caverna um ramo de carvalho em Y (que chegou a florescer,
tamanho o fenmeno!), e imps noutro extremo, sobre uma espcie de altar grantico sada
da prpria Serra, uma taa de madeira, que a humidade e os gotejos subterrneos aos poucos
foram transformando-a em taa de pedra O Arquivo Interno da C.T.P. possui fotografias
dessas peas, tal como da Santa Virgem com a Flor-de-Lis aos ps que a mesma Entidade
depositou no Altar da Gruta do Monge. Y, Taa e Virgem Me, incarnando a prpria Serra
marcando o Itinerrio de IO ou a Mnada Peregrina por ocidentais plagas, vale bem por EX
OCCIDENS LUX!

Gruta da Fada, Parque da Pena de Sintra
Outra referncia no menos misteriosa e ctnica do Castelo dos Mouros, est na lenda que
sob a sua cisterna se encontra enterrado e encerrado, num sarcfago de bronze e prata, um
Rei Mouro, at hoje protegido por uma horda implacvel de demnios oudjins, to caros
tradio religiosa islmica! Essa lenda to antiga ficou perpetuada, desde o sculo XVI, num
poema de Gil Vicente, o seu Triunfo do Inverno:
(A Serra de Sintra que fala):
Eu tenho muitos tesouros
Que lhe puderam ser dados
Mas ficaram encantados
Deles de tempos de Mouros
Deles dos antepassados
.
Um filho dos Reis passados
Dos gentios Portugueses
Tenho eu muito guardado
H mil anos e trs meses
Por um mgico encantado
E este tem um jardim
Do paraso terreal
Que Salomo mandou aqui
A um Rei de Portugal
E tem-no seu filho ali.
Sobre esse Rei Mouro, Morya ou MARIZ, algo tenho a dizer. Mas antes devo indicar que
os Muls, professores, telogos, de Xentra, e por mais ilustres que fossem, eram eles
mesmos condiscpulos daqueles outros encobertos Homens Santos ou MURIDJ, antes, MARIDJ
ou MARIZES, constitudos em Ordem Inicitica de nome arbigo DR ALLATH AS-MARAH,
MURIDJ ou MARIDJ os Perfeitos da Tebaida da Deusa-Me E Sintra est sob a gide de
Vnus (bronze) agindo atravs da Lua (prata) na Terra Sintriana.

Castelo dos Mouros de Sintra
Esses mesmos raros e Iluminados MARIDJ haviam estado presentes na fundao da Ordem de
MARIZ (congregando a quintessncia inicitica das trs correntes tradicionais do Livro, como
sejam: Judaica Crist Islmica, consignadas na to simblica quanto real TORRE DA
F expressa como Poder da Vontade, Amor-Sabedoria e Actividade Criadora ou Realizao, em
cuja sombra benfazeja se abrigou depois a Linhagem Lusignan, como extracto nico dessas
trs), no transmontano S. Loureno de Ansies, junto ao Rio Tua, com D. Afonso Henriques na
dianteira.
Tambm a, nesse esconso de Trs-os-Montes, sobre
os Marizes, Makaras, Marus,Moryas ou Mouros havia a tradio de aparecerem e
desaparecerem misteriosamente por entre as entranhas vitrilicas da Me-Terra, tal qual
aquelas esttuas dos dois franciscanos no Convento dos Capuchos da Serra de Sintra, um
subindo e outro descendo do e no seio da Terra.
Na revista O Domingo Illustrado, 2. volume, n. 57, Fevereiro 1898, Lisboa, encontro a
seguinte e significativa notcia do que existiu junto a uma aldeia colada de Pombal de
Ansies, onde se formou a ORDEM DE MARIZ nesta 5. Raa-Me Ariana:
Seixo de Ansies prximo a esta aldeia, e acima da capela de Nossa Senhora a Velha,
existem trs covas: uma com 25 palmos daltura e duas com 30, to largas, que no fundo de
cada uma delas esto plantadas muitas oliveiras (emblemticas do Esprito de PAX).
Dentro de uma concavidade, quase entupida, que est por baixo destas covas e pegada a
elas, existem, segundo dizem pessoas que nela entraram, vrias salas, das quais, por uma
galeria subterrnea, se vai ter ao rio Douro (antes, rio Tua), que fica a 3 quilmetros de
distncia.
Trata-se de uma rede de canais subterrneos que, comunicando uns com os outros, vai
adentrando cada vez mais fundo o seio da Terra
Tal qual ocorria na Penha Longa de Sintra, junto Lagoa Azul, onde um espao subterrneo
dava acesso a outro e cada vez mais fundo at estonteante agonia da profanidade.
novamente o Visconde de Juromenha (in ob. cit.) quem d notcia disso:
A pouca distncia deste Mosteiro (dos Jernimos da Penha Longa) est uma gruta
de cristalizao que antigamente foi fechada, e que foi descoberta segundo me afirmou (por
constar de memrias antigas) por um Monge deste Convento no reinado dEl-Rei D. Joo 3..
Desce-se para esta gruta por uma porta (que noutro tempo serviu para a guardar) que est a
sete ou oito ps de altura, com ajuda de uma escada de mo: logo em baixo h um pequeno
largo, donde segue uma mina pela terra dentro, pela qual necessrio, em parte ir de rastos
e vai terminar em outro pequeno vo. Pela porta superior h uma fenda por onde o sol,
penetrando os seus raios com um efeito maravilhoso, torna fulgente esta casa cristalina. As
guas que lhe entram julgo terem formado para o lado esquerdo, onde parte um ramo da
gruta, e onde parece mais escavada algum depsito, porque os vizinhos tm por costume
avisarem aos curiosos de evitarem um poo, que asseveram existir naquela mina.
Tambm no raros escritores rabes assinalaram Xentra, Xintria ou Xintara como uma
montanha oca, de largos espaos abertos no interior. Abu Ibn Mahmud Al-Qazwini (1203-
1283), na sua Geografia Ajib al-Buldn (Maravilhas dos Pases), posteriormente editada
por Wstenfeld, Gttingen, 1849-51, refere junto a Lisboa (em Cascais) a existncia de uma
caverna na qual o mar entra com grande estampido. Quando as ondas irrompem, a montanha
que fica por cima (adiante) estremece. Diz ainda que quem de fora v o fenmeno, parece
que quando as ondas entram a montanha se eleva e quando saem, volta sua posio normal.
A Geografia de Cazuni, transcrevendo a de Al-dri, d a mesma notcia e adianta:
Nos arredores de Lisboa existe uma montanha na qual se encontram
pedras bard(fosforescentes). Estas pedras brilham de noite, como lmpadas. Informou quem
j foi ao cimo desta montanha que estas pedras, com efeito, iluminam como se fossem
lanternas. Esta montanha uma mina de nix.
Informao igual dada por Qazwini, dizendo que em Xentra h pedras em forma de bolota e
de granito, assim como outras que noite brilham como lanternas ou archotes e so de nix.
Acrescenta que na Montanha de Sintra h muitas pedras medicinais com as quais se preparam
solutos bons para os rins, alm de que na costa prxima colhe-se um mbar de primeira
qualidade, semelhante ao melhor do mundo, o xajar da ndia.
Independentemente da riqueza mineralgica do seio fecundo de Sintra, os textos parecem
sugerir por igual uma relao velada com a Alquimia, em que o Saber Arbigo foi mestre,
tanto por o nix ser considerado por persas e hindus como protector contra as ms vibraes
psicomentais e acelerador do parto ou separao do denso em subtil, como tambm, pela
definio de Dionsio Zacarias (1510-1556), emOpuscule de la philosophie naturelle des
mtaux, apud Bibliothque des philosophes chimiques, t. II, p. 1741, a Alquimia uma
parte da Filosofia Natural, a qual demonstra a forma de perfazer os metais da terra, imitando
a Natureza o mais perfeitamente possvel.
Muito mais tarde, reinando D. Joo V, o naturalista francs Merveilleux afirmou, no relatrio
que lhe encomendou o monarca, ter visitado o mundo subterrneo sintrense e l encontrado
pedras preciosas, indo assim confirmar as assertivas dos antigos gegrafos rabes.
Com efeito, o mais importante relato do ambiente mstico e sobrenatural da Serra de Sintra
no sculo XVIII, pode ser encontrado nas Memrias Instrutivas de Portugal (1723-1726)
in O Portugal de D. Joo V visto por trs forasteiros. Traduo, prefcio e notas por
Castelo Branco Chaves, 2. edio, Lisboa, Biblioteca Nacional, 1989 , onde o botnico suo
Charles Frderic de Merveilleux, alm de outras zonas do Pas, especialmente Lisboa,
descreve o respeito e temor gerais que se tinha de Sintra e o seu Mundo Subterrneo. Com o
caracterstico cepticismo do douto racional que iluminou o seu tempo, recambiando e
reduzindo tudo quanto viu, ouviu e desapercebeu a supersties dum povo inculto,
Merveilleux nem sonhava que iria prestar um grande prstimo Teurgia quando escreveu:
Desde o Castelo de Sintra s supersties dos portugueses, passando pelos Subterrneos de
Sintra ou pelo Convento dos Capuchos, e pela senhora Pedagache, que dizia-se que era capaz
de ver atravs de volumes fsicos.
Deu-me tambm [D. Diogo de Mendona] um salvo-conduto para visitar a Serra de Sintra e o
seu castelo, onde seria arriscado ir sem tal garantia, como, alis, a todo o restante reino. E
isto porque os portugueses esto convencidos que o seu pas est cheio de tesouros ocultos e
que os estrangeiros tm artes de lhos descobrir.
Enquanto estive na Serra de Sintra, cheguei concluso que esta serra era constituda de
uma maneira muito particular e a tal ponto que julgo no haver outra assim em todo o
mundo. A serra termina num promontrio que, distncia de duas lguas, serve de guia aos
navegantes.
A ridcula superstio dos portugueses de haver tesouros ocultos e espritos de guarda a eles
tem impedido que se faam escavaes nestes lugares. Quando se lhes fala em tal fingem no
ter medo nenhum, mas assim que se convida algum habitante de Sintra a entrar s nalgum
subterrneo, nem o mais ousado se atreve, mesmo que em paga lhe oferecessem o reino de
Portugal. Suponho, porm, que o conde de Assumar, vice-rei das Minas, e o marqus de
Alegrete iriam l se pudessem faz-lo sem escndalo. Porque neste pas tudo mistrio,
feitiaria, sortilgio ou magia.
Tudo isso rematado nos dias actuais pela confirmao dada no Instituto Nacional de
Meteorologia por Helena Abreu, especialista em magnetismo: Sintra um antigo vulco e por
isso natural que seja um grande macio magntico.
Com efeito, no mapa geomagntico da Pennsula Ibrica, elaborado em 1962 pelo Servio
Meteorolgico de Portugal, esta Serra est identificada como uma das trs zonas de maior
magnetismo as chamadas anomalias do campo magntico da Terra baseadas na natureza
dos minrios. Alm de Sintra, tem-se Sagres e todo o aro megaltico do Alentejo.

Atendendo Tradio Inicitica das Idades, ento muito natural que assim seja, pois no
verdadeiro mapa geomagntico da Terra, Aqtab, Xentra um dos 7+1 Quthsou Plos
dinamizadores da Vida e da Evoluo do Globo, o QUINTO, correspondendo aoQuth-
Xvarnah ou CHAKRA VISHUDA, o LARNGEO, como mbula, Vau ou Carreiro por onde se escoa,
em forma de Verbo Criador, a Fora Purpurina do Seio da Terra KUNDALINI e que leva o
sugestivo nome tradicional Fogo Criador do Esprito Santo(SHIVA ou XVARNAH).
por isso que, por exemplo, quem noite olha de baixo para o castelo iluminado, bem no
pico da Serra, v as luzes reflectirem-se nas brumas e sobressair do impacto ou fuso, por
efeito etrico ou akshico, largo hausto luminoso cor de prpura, afinal e por via do reflexo
cromtico dos cristais subterrneos, o reflexo sobre a Terra da luz interior do Sol Oculto
encravado no seio desta mesma Montanha Sagrada. Em contrrio, se nada disso houvesse,
obviamente s se veria a cor da luz elctrica acesa e nada mais
Se o Islo vota respeito profundo aos Djins, igualmente o Profeta Muhammad faz referncias
claras ao Mundo Subterrneo no Alcoro, o que torna lgico e perfeitamente legtimo no
cnone da F a relao com o mundo ctnico por parte dos seus seguidores ermites e
santes instalados nesta Serra mais Ocidental da Europa.
Com efeito, no Alcoro tem-se o Sura XVIII com o ttulo A Caverna, e no subttuloOs sete
adormecidos pode-se ler no Surata IX: Consideras que os hspedes da caverna so, entre os
nossos milagres, uma maravilha? E no Sura XX, Surata VI, a exaltao: a Ele (Allah) pertence
o que est nos Cus, o que est na Terra, o que est entre ambos e o que est debaixo da
terra.
Talvez tenham a ver com tudo isso os sete tronos ptreos e as sete grutas no Parque da Penha
de Sintra logo trono subterrneo para cada um dos SETE ADORMECIDOS cornicos, cujo
QUINTO ora desperta, e com Ele o SEXTO e o STIMO ISHVARAS ou LUZEIROS, por o Quinto
possuir em si a potencialidade dos posteriores.

As entranhas de Sintra, Serra Sagrada
Agora, sim, algo indito tenho a dizer sobre o tmulo do Rei Mouro, guardiado por
dedicados Jinas ou Djins, em rabe, no esconso subterrneo do Castelo dos Mouros,
como Rbita (isto , Templo-Fortaleza) MARIDJ. Para isso recorro a um Livro Secreto
pertencente ao acervo interno da COMUNIDADE TERGICA PORTUGUESA, trazendo de
ttulo Conversas Makricas e que diz na pgina 44:
De Sintra projectou-se a edificao da Obra Espiritual de S. Loureno. Tal como atravs
de Sintra Portugal peregrinam j as Mnadas Eleitas para S. Loureno Brasil, umas ficando
no Celeiro de TASS e outras saindo do Celeiro de TASS (S. Tom das Letras), de acordo com
a necessidade do Novo Ciclo que ora urge sob o patronmico IBERO-AMERNDIO. Por isso no
Templo de MITRA-SHERIM (o de S. Loureno), boca de ZOARACI, h um tnel fsico-akshico
inicialmente construdo por EL RIKE e depois revigorado por JEFFERSUS, pelo qual discorrem
as Energias Crsticas ou Bdhicas vinculando-o aqui, ao Templo de AK-SHERIM (o de Sintra),
boca de LZN por onde se chega pela SURA-LOKA, cuja entrada principal incrusta-se na parede
de uma das muralhas no interior do Castelo dos Mouros, descendo-se logo em seguida 44
degraus at um anfiteatro de espao razovel onde h um pequeno lago (com cerca de 5
metros de largura por 6,5 metros de comprimento), cujas guas afloram superfcie
concentrando-se num reservatrio ligado lenda jina do tmulo do rei sbio e dos demnios
subterrneos que lhe montam guarda. Esta lenda ainda vigora na memria da populao
local. Dizia, os caboucos internos do castelo assentam a, e a partir da, regio j interdita,
que comea realmente a viagem levando Catedral Universal do Mundo de Badagas.

Nesse anteposto h um altar quadrangular sado da pedra macia com alguns caracteres e
gravuras lapidados no granito, falando em arbigo da REALIZAO DE DEUS (Allah Ha
Berith), dizendo-se ter sido construdo por Soleiman Ha Shari, filho do Vali de Xentra, no
sculo IX. Diante do altar, num intervalo de cerca de 3 metros, h um sepulcro, o do Sbio
Soleiman, sem outro adorno seno uma meia-lua sobreposta por uma flor de liz gravada na
tampa trifacetada. Assenta sobre quatro colunelos nus.
O Professor Henrique (JHS) esteve a. Duas vezes em corpo fsico, e muitas em corpo
flogstico. H uns anos correu na Vila de Sintra a notcia desse hipogeo proibido, notcia
propalada pelo falecido guarda do Castelo e pelo antigo presidente da Cmara Municipal da
edilidade, que tambm era maom do Rito Escocs Antigo e Aceite, Jos Alfredo da Costa
Azevedo, igualmente j falecido. Ambos falecidos por terem falado demais (no
tendo autorizao superior para isso), verdade seja dita! O Poder Autrquico local de ento
pensou abri-lo ao pblico (!!!). Subitamente, deixou-se de falar no assunto e este morreu no
esquecimento das mentes profanas, logo despreparadas, sem mais valia. Hoje, o portal que
leva ao hipogeo jina Al Berithest trancado a sete chaves! Ningum o abre nem
abrir, excepto dois ou trs raros Iniciados acaso existindo nestas partes da Lusitnia. A
enorme Chave de bronze em nossa posse, acaso tambm poder ter a ver com isso e muito
mais

Caminho vedado na entranha da Serra
Sobre esse anteposto, no meio da floresta, entre fragas e sombras, pululam agora
(22.3.2000) quais zanges psquicos adeptos e adeptas satanistas invocando as foras das
trevas entre demonacas fogueiras, sinistros labarus, ao som do requiem dos atabaques e
do coro de uivos dessas almas em extino
Hoje, todo esse escarcu psquico est praticamente encerrado. Contudo, todos aqueles a
quem foi feito apelo e nada fizeram a favor do Bem e da Luz, em defesa de Sintra e logo da
Humanidade, e que so esse tipo de adeptos, iluminados, sbios, etc., etc.,
povoadores do esotericismo (idiotrio) actual, esto os seus nomes bem escritos e
inscritos num outro Livro Jina, levando de ttulo: Livro de Gezebruth, o Drago do Mal, e de
subttulo: A Fauna Irascvel da Oitava Esfera.~
Interrogado acerca da origem do topnimo rabe e o mistrio dos Reis Magos do Oriente,
ainda este ano (2010), pude responder:
- Em rabe AB significa filho, enquanto BA quer dizer corpo. O AB arbico correlaciona-se
ao BE ou BEN judaico, filho de. Por exemplo, Jeoshua Ben Pandiraou Panthera = Filho de
Pandira ou Panthera. Em rabe temos, num novo exemplo, AB-ALLAH, Filho de Deus. Logo,
sendo Deus assinalado no Sol como Astro Rei (AR) inflamando as arenosas regies dos que
vivem sob ele como seus filhos (AB), a conjuno de AR-AB vem a dar RABE, Filho do Sol.
Como no corpo humano o plexo solar ou centro gstrico est no abdmen, e este nas
proximidade do ngulo esplnico ou plexo lunar, eis a a LUA islmica temperando o Sol
Marcial (pois que o plexo solar o do Sol de Marte, ligado s emoes, ora doces s e suaves,
ora intrpidas e belicosas). O dia era para os rabes o perodo de aco, movimento
caracterizado tanto pela aco militar quanto pelo nomadismo dos povos do deserto. Mas a
noite era o perodo de contemplao, de adorao a ALLATAH, a Me Celeste retratada na
LUA que vinha apaziguar os calores intrpidos do dia. Essa polaridade lunisolar veio a ser
assinalada, de certo modo, pelo prprio Maom (Muhameth) numa resposta que deu ao seu tio
Abdoul Taleb: Ainda que meus inimigos me colocassem o Sol numa das mos e noutra a Lua,
eu no renunciaria minha Obra. Revela-se assim o Iniciado Perfeito expressivo na Trade
Superior (Sol) manifestada no Quaternrio Inferior (Lua), o que lhe valeu o ttulo de Al-Aim,
isto ,O Fidedigno.
Maom adoptou como smbolo da sua Misso o quarto crescente lunar, significado que na
altura partes do povo rabe ainda vivia no obscurantismo dos cultos animistas idolatrando
pedras e astros e que o Profeta, com a sua Palavra, aos pouco veio trazendo para
o Alcoro ou rcita de Deus nico (ALLAH). Isso semelhana da Lua que possui uma quarta
parte do seu corpo iluminado pelo Sol. Ignis Natura Renavatur Integra, Pelo Fogo se renova a
Natureza inteira, e Maom, como uma dos Raios Avatricos da Sabedoria Divina (Marafa),
veio a espargir no mundo rabe a Luz do Deus nico e Verdadeiro.
A Cultura rabe trouxe ao Ocidente a Teurgia e a Taumaturgia. Como Teurgia, revelou-se com
Alquimia Mstica que, mesmo assim, tambm e constantemente foi Laboratorial dando origem
s diversas cincias fsico-qumicas. Como Taumaturgia, originou a espagria e farmacologia
necessrias execuo da Medicina, cincia em que os rabes ilustrados das grandes
madrasas (universidades islmicas) eram mestres. Isto para no falar no desenvolvimento
que deram s letras e artes divulgando os maiores clssicos da cincia, da filosofia e da
mstica.

Sobre o assunto, o Professor Henrique Jos de Souza escreveu numa
revista Dhran(28.09.1941) o seguinte:
Os rabes concorreram, de grande modo, para a libertao do esprito humano, a ponto de
fazer emudecer Roma, mas obrigando-a a realizar quantas possveis e imaginrias cruzadas
fossem necessrias Mas, para a intelectualidade futura da nossa prpria Raa, os rabes
foram poderosamente protegidos pelas chamadas Foras Invisveis. Sim, as que procedem
do verdadeiro Culto de Melquisedec, para no dizer, de uma Religio cujas fronteiras
jamais sero transpostas por indivduos de cultura medocre, muito menos, possuidores de um
carcter abaixo da crtica Se tal no tivesse acontecido, os cristos (referindo-se s hordas
papais VMA) teriam conquistado toda a Terra, jamais se preocupando em desenvolver as
suas faculdades intelectuais. Sim, porque a melhor maneira de governar, seja poltica ou
religiosamente, mantendo o analfabetismo, a ignorncia, enfim.
O Culto e Rito de Melkitsedek bem conhecido hoje, como ontem, de todos que tm acesso
Cmara Interna da nossa Confraternidade Tergica bem Sintriana, sim, a deAl-Shantara. Os
valores do Passado trasladaram-se e adaptaram-se biorritmica do Presente, tudo graas
figura magistral de ALLAH-RISHI ou EL-RIKE, enfim, o prprio BAAL-BEY como Individualidade
da Personalidade HENRIQUE (Jos de Souza).
O Mistrio dos Trs Reis Magos rendendo homenagem e vassalagem ao Menino-Deus expressivo
do Eterno, tem igualmente a ver com o Culto de Melki-Tsedek, pois que nos mesmos esto
expressos os atributos do Governo Oculto do Mundo liderado pela Trindade Aghartina
Brahmatm, Mahima e Mahanga. Ao Brahmatm pertence a plenitude dos dois Poderes
expressos pelas suas Colunas Vivas, o Sacerdotal e o Real. Uma vez manifestados, Mahima
assume o Poder Sacerdotal (Espiritual) e Mahanga o Poder Real (Temporal). Seno, veja-se:
MELQUIOR ou MELCHIOR, expressando MAHANGA, depe aos ps de Jesus, Salvador e Messias
como Avatara do Cristo, o OURO, e sada-O como REI.
GASPAR, expressando MAHIMA, oferece-lhe INCENSO e sada-O como SACERDOTE.
BALTASAR, expressando BRAHMATM, d-lhe a MIRRA, perfume de Vnus, como blsamo de
incorruptibilidade e homenageia-O como PROFETA, como Orculo do DeusPithio,
como Pythocrestos.
Depois, na vida de Jesus o Cristo, este tambm consagra trs oferendas ritualsticas
indispensveis do Rito de Melkitsedek: VINHO LEO PO, ou seja, vide, azeite e trigo, o
que vale por Esprito Alma Corpo. O Vinho da Sabedoria de Deus; o leo vivificador da
Lmpada ou Alma de Deus; o Po alimentador do Corpo de Deus, que UM E TODOS
participando da Eucaristia Assrica do Culto de Melkitsedek ou do Santo Graal.
Sobre isso, tambm na Histria da nossa Obra temos os Trs Reis Magos do Oriente que
nasceram no Ocidente e para a foram para um dia ao mesmo Ocidente volverem.
Reconhecendo em EL RIKE a expresso mxima da Divindade na Terra, manifestada na mesma
em sua poca, enviaram-lhe trs Oferendas em 28 de Setembro de 1933:
ABDUL EL ASSAM, representando KADIR (Poder Real), trouxe o LIVRO TULKU;
DALMA DORGE, representando AKADIR (Poder Sacerdotal), trouxe a FRASQUEIRA DE LICOR
(Eucarstico, Elixir, Panaceia Universal);
ALBERT JEFFERSON MOORE, representando AKDORGE (Dois Poderes), trouxe a CHAVE DE
PUSHKARA.
Todas essas Oferendas so bem concretas, fsicas, com o mais extenso e transcendente
significado inicitico garantindo a imortalidade desta OBRA DO ETERNO que, assim, deu
Testemunho de Si no Presente como j o dera no Passado da Obra na Pessoa de JEFFERSUS o
CRISTO UNIVERSAL durante o Ciclo de Piscis, mas agora em pleno Ciclo de Aquarius, o do
NOVIS PALUX IGNIS ou NOVO PRAMANTHA A LUZIR.
Em resposta a uma carta privada datada deste mesmo ano (2010), sobre a presena Templria
em Sintra e a sua relao com o Islo, tive oportunidade de dizer:
- Primeiro que tudo, a fonte cabal atestando que a Ordem dos Templrios esteve em Sintra
sobretudo a Carta de Doao (1152) de D. Afonso Henriques e sua mulher, a rainha D.
Mafalda, a Gualdim Pais, Mestre Geral da Provncia Portucalense do Templo, de Damus tibi
prefatas domus: damos-te as sobreditas casas, com as suas herdades cultivadas e incultas,
para que as tenhas e possuas em todos os dias da tua vida.Prefatas domus quer dizer casas
j feitas e boas casas. Aqui, casas no sentido de espao imvel, tendo podendo ser
habitao como terreno culto, bom para semeadura e colheita. H 3 cpias desta Carta de
Doao no Arquivo Nacional da Torre do Tombo (Livro de Mestrados, fl. 66, e Ordem de
Cristo, cod. N. 233, fl. CXXXIII, e cod. N. 235, fl. 68 v), estando todas datadas da era de
1190, correspondente a 1152 d.C. O Visconde de Juromenha na sua Cintra
Pinturesca(Lisboa, 1838), na pgina 208 (Casas em Cintra. Doao Ordem do Templo.)
aps descrever mea Regina Mahalda facimus tibi Magistro Gualdino Cartam donationis et
firmitudinis de domibus et hereditatibus cultis et inclultis quas tibi tradidimus apud Sintriam
pro beneplacito et fideli servicio quod nobis semper feciste Damus tibi prefactas domus cum
suis hereditatibus ut habeas et possideas eas omnibus diebus vite tue, traduz
exactamente prefa(c)tas domus por paos j feitos. Quanto doao dos mesmos a D.
Gualdim por todos os dias da sua vida, quer dizer: doao perptua Ordem do Templo, na
pessoa do seu Mestre Geral da Provncia, enquanto a mesmo existir. Tanto assim que no foi
Gualdim Pais a dispor individualmente dessas casas mas o colectivo dos cavaleiros Templrios
(in Fr. Joaquim de Santa Rosa de Viterbo (1744-1822), Elucidrio das palavras, termos e
frases que em Portugal antigamente se usaram. Lisboa, 1865, tomo II).
Um outro documento o da Inquirio aos bens das Ordens e Mosteiros do Termo de Lisboa,
que se procedeu no final do reinado de D. Afonso II (1220), ou j em pleno reinado de D.
Afonso III (1258), pois que o documento (A.N.T.T., gaveta 1, m. 2, n. 18) no tem data. Diz
sobre os bens dos Templrios em Sintra: em primeiro lugar umas boas casas na vila (in primis
in villa unas bonas casas), e alm delas umas tendas, duas vinhas, uma almoinha, um moinho
de gua, um pomar no stio deAlmoster (sic) e ainda vrios casais no litoral sintrense. Todos
esses bens constituam a bayliada Ordem do Templo em Sintra. Portanto, em Sintra a
Ordem no teve Preceptoria (Priorado) mas BAILIA ou BAILIO (Comenda), com jurisdio sobre
vrias Granjas ou Fazendas suas dispersas pelo territrio em volta da vila, ou seja,
noalmosquer, que quer dizer precisamente, em rabe, arrabalde.
Pois bem, os paos j feitos referidos por Juromenha certamente no seria o Pao de Sintra
que de imediato foi tomado ao Wal de Al-Shantara (Sintra) para a Coroa portucalense, mas
as casas anexas ao mesmo Pao dentro da sua cerca que ocuparia todo o espao da Praa da
Vila e cujos alicerces corresponderiam aos da antiga cadeia da Sintra, alm de ocuparem todo
o espao onde hoje est o Hotel Central, o Caf Paris e o caminho pblico denominado
Calada da Pendoa, isto , do Pendo (certamente do Templo). Essas casas estavam
assinaladas na planta de 1850 da Vila de Sintra, e foram demolidas em 1910, quando foram
feitas severas remodelaes que apagaram toda a feio primitiva desta vila, remodelaes
essas que j vinham, verdade se diga, do sculo XIX.
Inserto na cerca do Pao Real estaria defronte a ele uma casa, talvez hospital (significando o
mesmo que hospedaria na linguagem medieval), que seria dos Templrios. Ter desaparecido
com o terramoto de 1755 e no seu lugar, no sculo XIX, levantou-se o edifcio onde se instaria
o Caf da Av, e que tambm serviu, durante algum tempo, de hospedaria. Nas suas
traseiras ficou o complexo de tneis que esbarram no granito da Serra, tal qual a bifurcao
subterrnea, oito metros abaixo do nvel do solo, do Caf Paris, ainda com traos, aqui e
ali, medievais. Este espao subterrneo comunicava com o interior do Pao e possivelmente
subiria ao castelo no cimo da serra. J o complexo nas traseiras do Caf da Av
possivelmente serviria de hipogeo ou lugar de culto ctnico (os dois tanques que a se vem
so recentes e algum os deixou a, talvez por no ter outro lugar onde p-los). Ambos os
espaos so notas soltas de uma vasta rede subterrnea que percorre toda a vila e serra de
Sintra. Esto vista esses dois trechos mas havero mais, inclusive sob o Hotel Central cujos
alicerces os afogou em cimento quando foi construdo j cerca do ltimo quartel do sculo
XX, sobre um anterior. H ainda a tulha subterrnea junto torre de menagem do Castelo dos
Mouros e que comunica(va) com o Rio do(s) Mouro(s) (Algueiro, isto , Al-Geirum em
rabe, a Caverna).

Pedra sepulcral com a Cruz do Ordem do Templo no Castelo dos Mouros, Sintra
Os Templrios teriam acantonado originalmente precisamente no espao envolvente pela
cerca do actual Palcio Real, e tal acantonamento seria bastante vasto, pois que no sentido
nordeste abarcaria a hoje Quinta das Murtas, continuando a subir em direco a So Pedro de
Canaferrim (grafado Calaferrim), depois Penaferrim, chegando tanto a Santa Eufmia da
Serra como a So Miguel e o Castelo dos Mouros. Em direco ao mar, tambm toda a vrzea
de Colares lhes pertenceu, e assim Nafarros, Janas, Lourel, Odrinhas, etc., prolongando-se a
Santo Andr de Mafra, enquanto no sentido contrrio ia at Santa Maria de Cascais. Tanto em
Cascais, como em Mafra e em Colares os Templrios tiveram castelos, de que sobejam alguns
trechos e esto documentados. Sintra era o principal ponto de acesso a todas essas
localidades, era a zona estratgica central, e mesmo assim os mouros deixaram-na cair sem
luta No isto estranho sobremaneira, deveras significativo?
Aps a conquista de Lisboa, em 1147 os mouros de Sintra entregam-se pacificamente a D.
Afonso Henriques e os Templrios (o mesmo sucedendo em Colares, Cascais e Mafra), e logo
so os mesmos Templrios que em 1150 do incio construo da igreja de S. Martinho e s
primeiras obras de remodelao no antigo Pao rabe, todo o rs-do-cho deste obra
Templria, como consta da Carta Rgia de 18 de Agosto de 1281 (Chancelaria de D. Dinis,
1. 1., fl. 35).
Em 1154 D. Afonso Henriques funda o Municpio de Sintra e d Carta de Foral aos seus
moradores, colocando a todos em ps de igualdade, tanto da classe mais elevada como da
inferior, fossem cristos, mouros ou judeus, na mais equitativa e recta justia, justia
temporal esta cuja manuteno ficou a cargo dos Templrios, por serem Guarda Real ao
mesmo tempo que Pontifical, tema inserto no mesmo Foral: Milites simul in anno in Regis
exercitu militent pra sua ganancia et non accipiat Tege centum quinquaginta illos nihil.

Selos de D. Afonso Henriques (Rei), D. Mafalda (Rainha), Mestre Alberto (Cancelrio)
Foral de Sintra, 1154
A primitiva comunidade judaica de Sintra, sefardita, que habitava a actual zona da Vila
Velha, foi precisamente a intermediria nos acordes estabelecidos entre o Islo e os Cristos,
e as trs religies acabaram dando-se na mais perfeita concordncia. J desde muito antes
Sintra era procurada por msticos judeus e rabes, estes que viviam em azias e rbitas,
quando no em simples grutas ou reentrncias naturais da Serra, em profundas demandas e
vivncias espirituais. Quando os Templrios chegam aqui, o ambiente profundamente
espiritual nada convidativo a quaisquer pelejas. Eles sentem-se em casa, sentem-se no
ambiente natural da Regra, e logo assumem Sintra como Serra Sagrada (como outros fizerem
e vinham fazendo), como o TABOR do Ocidente, ao mesmo tempo tambm GLGOTA, ou seja,
lugar de ILUMINAO e DESPOJAO. Os rabes tinham XENTRA como ponto referencial de
MEKA, e os judeus o lugar perfeito de edificao da nova e espiritual JERUSALM. Como pegar
em armas se no haviam inimigos? Todos se davam bem Os mouros da Serra eram
morabitos, habitantes de Rbitas, eremitas e santes da Serra da LUA cuja vida reclusiva cedo
influenciou alguns cristos Templrios a imitarem-nos. Foi o caso, por exemplo, de Pro
Pais, signfero ou porta-estandarte de D. Afonso Henriques, tendo em 1191 D. Sancho I lhe
doado o Monte de S. Saturnino, onde construiu ermida e a viveu em recluso eremtica, e
tambm lhe doado a Cella de Colares (Milides), onde tambm viveu mas preferiu aquela
outra, deixando esta aos confrades Templrios. Tomou o hbito regular Agostinho de S.
Vicente de Fora, onde acabou o resto dos seus dias.
Com tudo isso, em Sintra que mais se sente aquela parte da sua Profecia: Quando o
Oriente se unir com o Ocidente
O convvio espiritual entre as 3 grandes religies do Livro, proporcionou as condies
necessrias ao estabelecimento dos Maiores das mesmas no escrnio da Serra, no seu espao
subterrneo criado desde os dias passados da Raa Atlante. a que os MARIDJ ou MARIZES, os
verdadeiros RABIS, se estabelecem (entre os sculos VIII-XII) ligando-se aos seus habitantes
BADAGAS recolhidos desde pouco antes do Dilvio Universal, e tomando a dianteira ou
direco da Cidade que a est e dando ao seu Templo a feio de Culto de Melkitsedek por
nele estar o prprio Senhor recolhido a desde a Tragdia do Glgota. E a esteve por largos
sculos adiante, sim, o CRISTO, JEFFERSUS, juntamente com sua Santa Me MARIA ou
MORIAH Foi o Nascimento dos Dhyanis-Jivas, na virada do sculo XIX para o XX, que
provocou a transladao de Cristo para outro Posto Representativo, mas de acordo com a
Marcha da Evoluo avante.
Nisso residir o Culto Ctnico ou Subterrneo por parte dos Templrios em Sintra, alguns
deles, os seus Maiores (AVARATS), com ligaes directas Catedral Universal de LZN, sim, a
das Trs Luzes, Lumes, Chamas do Pai Filho Esprito Santo como Me, tanto valendo por
Satva Rajas Tamas ou Prana Fohat Kundalini. Ademais, o Culto Universal de
Melkitsedek, Chakravarti, Rotan, etc., o do Rei do Mundo, tende sempre para o CENTRO, e o
este est tanto dentro da Terra como no interior do Homem. Tudo atendendo a que SINTRA,
CYNTIA ou XENTRA o NICO CHAKRA PLANETRIO NA EUROPA, ou seja, PLO
GEOMAGNTICO ou QTUBH, factor supremo que d foros de MONTE SANTO a este Lugar
Privilegiado que desde tempos imemorias tem atrados povos de diversas partes do Mundo
para a, e da os irradiando ao mesmo Mundo, aps devidamente laborados, impregnados
das Energias de XVARNAH ou ESPRITO SANTO (3. Logos Criador).
Como o Templrio chegava ao Templo do Mestre Interno (a todo o nvel), facto assinalado no
PICO DO GRAAL ou PICO DOS KURATS-AVARATS que a Ptena da Taa Sagrada na
Serra a CRUZ ALTA? Criando a LUZ DE CHAITNIA!
CHAITNIA criada, enquanto MEKA-TULAN ou MAL-KUTH est criada. Esta o REINO, o
MUNDO, aqui, o MUNDO DIVINO no seu sentido ltimo, AGHARTINO, logo, MUNDO
SUBTERRNEO ou MUNDO DOS DEUSES OCULTADOS. A prova da existncia deles e a
consequente convivncia com eles faz-se por CHAITNIA
Essa ltima palavra tem muito a ver com a natureza e biorritmo de SINTRA, SERRA DA LUA.
Com efeito, CHAITNIA nas Escrituras Orientais quer dizer A LUA, A INTELIGNCIA, que
aqui a de SURA-LOKA (a dos Senhores do Mental, ASSURAS (Abstracto) e SURAS
(Concreto), sendo a 1. Hierarquia Criadora, logo, Primordial da Cadeia de Saturno), que
como 5. Embocadura Astro-Etrica corresponde mesma SINTRA. Como se constri a
Embocadura LUZ DE CHAITNIA ou do Eu Inferior (Alma) que liga ao Eu Superior (Esprito),
dando a Iluminao Oculta (donde Lua) ao participe? Com este aprimorando a si mesmo
cada vez mais, pela cultura espiritual e o carcter moral, unindo a mente ao corao, e assim
gradualmente ir penetrando cada vez mais nos seus Mundos Internos Superiores em
consonncia com os da Terra, par e passo, cada vez mais fortificando e estendendo a sua
LUZ DE CHAITNIA, o seu canal interno de ligao ao Eu Divino at chegar ao ponto de
encontro com os SERAPIS ou SERES-PIS, Divinos Construtores do Seio da Terra. Grau a Grau,
gro a gro, skandha a skandha o Templrio ia realizando em si e fora de si (com O MAIOR
SIGILO) a LUZ DE CHAITNIA e consequente acesso a MEKA-TULAN, Lugar das Delcias,
SOLAR externo em contraposio complementar quele LUNAR interno. A presena de
labirintos subterrneos em Sintra, muitos deles feitos por Templrios, outros que eles
tomaram dos celtas e dos rabes, representa o simbolismo vivo da LUZ DE CHAITNIA e da
LUZ DE MEKATULAN, rumo ao estado de Andrgino ou Adepto Perfeito, pois que s os
CHRESTUS ou ARHATS DE FOGO (4. Iniciao Real) tm acesso efectivo ao Mundo Interno da
Terra, por efectivamente j estarem ligados ao seu Mundo Interno Superior. Era esta a
demanda dos Templrios de Sintra, assim tambm a dos Morabitos da Serra da Lua e de outros
mais, inclusive capuchos, carmelitas e at alquimistas como Bernardim Ribeiro no sculo XVI,
recluso voluntrio no Castelo dos Mouros, os quais viveram em grutas e cavidades com esse
propsito de maior sololquio e intimidade com o Seio da Me Terra.

Para terminar, respigo algumas palavras da Carta-Revelao de JHS de 30.07.1957, atinente
ao assunto:
A LUZ DE CHAITNYA est no ODISSONAI, e portanto, na YOGA UNIVERSAL: Fohat que desce
e Kundalini que sobe, encontrando-se na 4. Linha. Quando adoptmos 4 Graus Iniciticos,
eles tanto valem como as 4 Linhas que descem, como as 4 que sobem e formam a juno.
Uma Trade Superior no Sexto Sistema, uma Trade Inferior no Quinto Sistema formando o
HEXGONO.
Poder-se- estabelecer a seguinte analogia: Trade Superior ARA-KUNDA, ALTAR DE
KUNDALINI ascendendo sobre Sintra (5. Sistema Poder Guerreiro); Trade Inferior
MEKATULAN, FOHAT descendo sob Sintra (6. Sistema Autoridade Sacerdotal). E finalmente
LUZ DE CHAITNIA PRANA ligando os opostos e logo formando o Andrgino Perfeito,
verdadeiro Rei Sacerdote na Terra imagem e semelhana do Monarca e Pontfice
Universal.
Continua o Venervel Mestre JHS na Carta citada:
Cada Grau que o iniciante recebe vale por uma Luz de Chaitnya a caminho da 4., a
caminho do Arhat o Fogo na cabea do Arcano 15 ou Astaroth. E esses 4 Graus vo com uma
vela no Altar do Primeiro Templo, o Manu; duas luzes ou velas no Altar do Segundo Templo,
ou Yama; trs velas ou luzes no Altar do Terceiro Templo, ou Karma; e finalmente no Quarto,
quatro luzes, Astaroth.
Isto , GRAU MANU = Conscincia Fsica; GRAU YAMA = Conscincia Fsica e Emocional; GRAU
KARUNA ou KARMA = Conscincia Fsica, Emocional e Mental; GRAU ASTAROTH = Conscincia
Fsica, Emocional, Mental e Espiritual.
Eu penso que em Iniciao jamais se fez semelhante coisa, mesmo porque quem o fez no
apenas a Luz de Chaitnya ao lado de sua Contraparte, mas o Centro Solar de um Sistema
trabalhando, ao mesmo tempo, em TRS: o 4., o 5. e o 6., que o seu prprio. Deus como
Esprito e Alma no Centro do Universo, reflectido no Segundo Trono como Pai-Me Csmico.
Sim, a Alma como Luz de Chaitnya, e o Esprito como Luz Universal.
Eis a a ILUMINAO JINA, cujo caminho para ela pelas faldas encantadas da Serra era feita
tomando por modelo o CRISTO e a ideia de AMOR, tanto por Templrios como por Sufis, e
onde no havia ODISSONAI, como JHS elaborou, fazia as suas vezes as rcitas cornicas ou
pslmicas, preferencialmente cantadas tanto em igreja ou mesquita, como aos ventos da
serra ouvidas pelos deuses

Chegado aqui, pe-se o bvio da questo que de to bvia nunca ningum se lembrou: porque
precisaram os Mouros de fugir do castelo por um subterrneo se a Almedina de Sintra j havia
entregue as chaves do burgo aos conquistadores e estes prometido solenemente paz? Se havia
paz no existia razo para fugir! Pois , a explicao bem outra e que aqui revelo pela
primeira vez: os 33 MARIDJ que viviam externamente na Serra, eram Adeptos possuidores da
LUZ DE CHAITNIA, portanto, mais que MOUROS Seres Representativos da Linha MORYA
integrados em seus MAKARAS ou Conscincias Superiores, e aproximao dos JIVAS comuns,
cavaleiros templrios inclusos, recolheram-se ao Seio da Terra, ao interior da CRIPTA GUPTA
ou Secreta onde est a Cidade Interna de Sintra. Isto no invalida a probabilidade de ligao
subterrnea Sintra Algueiro, mas no foi para a que Eles foram, antes para bem mais
fundo Igualmente tal recolhimentos dos Adeptos no invalida at hoje que o singular
perfeito incompatibiliza com o plural imperfeito, ou por outra, entre o JIVA e o JIVATM a
empatia e ligao natural NENHUMA. Os semelhantes atraem-se, e no vejo como um ser
comum, mesmo acaso possudo de alguns talentos mentais e coracionais, possa estabelecer
relaes com o incomum Homem Superior, e este tenha algum interesse naquele, tal como
um mdium animista por muito carisma que possua no passa da incorporao das suas
criaes, realidades onricas que no passam disso. Esboroa-se assim toda e qualquer
pretenso audaz mas impbere de contacto imediato e sem mais com os Mestres da
Humanidade. A simples aproximao despreparada fsica e psicomentalmente aos lugares
externos desses Seres, por norma incorre em doenas e desfalecimentos, quanto mais a
tentativa de aprofundamento sem mais nem menos Tudo isso muito perigoso para o
comum mortal e at mesmo para os discpulos dando os primeiros passos no Caminho. Razo
porque s uma escassssima minoria de cavaleiros Templrios, por exemplo, em Sintra tomou
contacto directo com os Mestres Ocultos do Mundo.
Um penltimo apontamento: as PAZES entre a Sharih Almedina e os Cristos com D. Afonso
Henriques e D. Gualdim Pais dianteira, foram estabelecidas por ACORDO PRVIO pela
prpria ORDEM DE MARIZ, da qual o Rei era o Gro-Mestre, e por isso Sintra como Tebaida do
Paraso Terrestre se entregou dessa forma to incondicional que at hoje pasma os
historiadores mais conspcuos que desconhecem to grandes e profundos mistrios.
Expressando ao mesmo Paraso Terreal, como lhe chamou Byron, o castelo de Sintra (datado
dos fins do sculo VIII incios do IX d.C., portanto, quase coevo da Invaso rabe da Pennsula
Ibrica por Trique) tinha no dupla mas TRPLICE cintura de muralhas concorrendo para o
CENTRO, como era prprio dos KRAKS ou castelos templrios e, sobretudo, das Rbitas ou
Templos-Fortelezas como era este, com a anexa mesquita de Ftima (quinta filha do
Profeta Mahometh e que originou a Linhagem Fatmida) convertida por Afonso Henriques em
capela de S. Pedro de Cana ou Penaferrim, isto , PENA ou BCULO e FERRIM ou ESPADA,
alfaias expressivas da AUTORIDADE e PODER. As trs cintas de muralhas eram representativas
tradicionais do Aspirante Iniciado Mestre, dos 3 Graus fundamentais de qualquer Ordem de
Tradio, correndo para a PERFEIO ao CENTRO, externamente representada na mesma
mesquita/capela, internamente pela EMBOCADURA DENTRO DO CASTELO. Havia, pois, a
cintura dupla de muralhas, interior e exterior, esta at meio da encosta, e ainda uma mais
abaixo que a at Vila Velha e que desapareceu com o tempo. Ainda se vem CINCO torres,
quatro de planta rectangular e uma de planta circular encimadas por merles piramidais, j
sem vestgios dos dois pisos e do sistema de cobertura primitivos. D. Nuno lvares Pereira, no
sculo XIV, restaurou este castelo e viveu junto a ele, pois que na sua poca era o prprio
Gro-Mestre da Ordem de Mariz, MLQS. Depois da sua morte e das guerras da independncia
contra Castela, a fortaleza caiu em desuso e foi abandonada, entrando num estado de grande
lstima, at que no sculo XIX D. Fernando II de Saxe Coburgo-Gotha, o Rei Artista, ou
melhor, o Rei Iluminado (pela LUZ DE CHAITNIA?) pegou nele e o restaurou dando-lhe a
feio que hoje se v.
Ainda a ver com a LUZ DE CHAITNIA tm-se os lunlos, objectos arqueolgicos tipo cone em
forma de LUA ou com insculturas de LUA descobertos na Serra e que retratam deuses
relacionados a cultos lunares pr-histricos aqui processados, prova cabal desta tradio
perder-se nos tempos. O seu formato cnico referncia flica aos cornos da Lua, um de
prata e outro de ouro, retratando os princpios masculino e feminino por que se realiza a
gerao, acto que est sempre a cargo da Lua, isto , da sua influncia sideral, regulando os
perodos de fecundidade da mulher e de maior atraco por ela pelo homem.

Exemplos de lunlos
Posta a transcrio quase total dessa minha carta atinente ao tema que aqui me traz, volvo
agora ao Islamismo exercido em Xentra, que ter sido aquele do Sufismo Muridnico, no qual
o mstico sufi se sente cidado de Deus. Ele nasce da determinao de um novo
aprofundamento mstico, localizado e matizado com as aportaes provenientes de uma
sociedade plural em que se constitua a medina de Xentra (mouros, morabes, judeus), da
vida mstica e da prxis interior. Desta maneira nasce a Filosofia do Amor e a consequente
dinmica Cavalaria Espiritual congregada em azias ou az-zawiya, espcie de mosteiro onde
se treinam as milcias maomticas para a guerra (fatah), passando pela educao da alma a
nica verdadeira Guerra Santa, Al-Fatah.
Os Azios, tal como os Templrios que ocuparam o supradito lugar das Murtas de Sintra,
policiando a Judiaria de S. Martinho (Samech), dizia, constituram-se em verdadeira
Cavalaria Inicitica entre dois mundos, o do Islo Mstico e o do Islo Patrstico.
Inicialmente, as azias eram exclusivamente mesquitas com qualificao de madrasasou
escolas cornicas, onde se estudava e experimentava o conhecimento dos Estados
Universais, Ahwi, das Moradas Interiores ou Msticas, Maqmt, e da Sabedoria do
Divino, Marifa, em que pela integrao ou iluminao Nela constitua-seMaridj.
Esse sincretismo universalista dos Azios reflectia, por via de seus Mistrios Divinos,Ghayb,
aquelas palavras mestras do Profeta no Alcoro, Sura III, Suratas 3, 5, 33: Deus te revelou (
Profeta!), o Livro com a Verdade, testemunhando os que o precederam: a Torah e o
Evangelho. Nada est oculto a Deus nem na Terra nem no Cu. So descendentes uns dos
outros. Deus tudo ouve, Omnisciente.
Muito antes de se congregar em madrasa mesquital, a gnese da azia originava-se de simples
eremitrio em torno de um santo como, por exemplo, Becre Ibne David Al-Xintari (de
Sintra), coevo do Conde D. Henrique, peregrino, eremita, pregador, poeta e asceta da Serra
da Lua. Pregou uma nova religio, mistura de Islamismo, Judasmo e Cristianismo, at que se
recolheu, com a sua famlia, azia de Xentra, onde ingressou na Cavalaria Islmica
encetando Jhad ou Crescentada, e morreu em combate contra os Portucalenses, ou
melhor, morreu na F natural e dinmica que aAl-Fatah ou aco mstica da Luz Divina
agracia Marifa.
Maruani As-Xintari pregava a descendncia sintriana de Myriam, filha de Ftima, esta por sua
vez a quinta filha do prprio Muhammad. Portanto, a sua F era claramente matricial com
base na dinastia sagrada, conforme a cornica de Marah, e isso ia muito bem com a natureza
feminil de Xentra por onde ele peregrinou, acabando instalado junto ao Cabo Mar adiante do
Monte de So Saturnino da Peninha, o da Rocha ou Roca de Sintra, na aldeia
da Azia fronteira a Almoageme, este topnimo com raiz no rabe Al-Mesjide, a Mesquita.
Alinhada a direito com a ponta extrema do Cabum Serpens, o da Roca, antes Rocha doMons
Lunae, v-se coroando o monte dianteiro uma velha anta de povos outros que habitaram estas
partes da afogada Atlntida de quem os ligricos KURATS eram descendentes directos. Essa
anta de Adrenunes a prova cabal de que se considerava este promontrio sagrado desde
os tempos esquecidos do Paleoltico Superior e do Neoltico, aqui, nesta Serra da Demanda
eleita Fonte ancestral da Tradio Primordial, na qual o Saber Arbigo ter se saciado.

Anta de Adrenunes, sobranceira ao Cabo da Roca
Almoageme, Azia e Peninha constituem-se numa triangulao desde cedo povoada por
msticos, santes e anacoretas rabes, morabes e cristos, dentre estes Pro Pais, porta-
bandeira de D. Afonso Henriques, sendo o ltimo, j no sculo XX, Antnio Augusto de
Carvalho Monteiro, que na Peninha construiu Rbita muralhada, isto , levantou pequeno
palcio colado ermida no topo do Monte de S. Saturnino.
Se Sintra a Montanha mais Ocidental da Europa, assim o o seu Cabo Mar da Roca de
Xentra, o da grega Ofissa, Serpe ou Serpente indicativa de KUNDALINI, dispondo-a os Deuses
Criadores do Universo, isto , as Foras Arquetipais, nas coordenadas latitude 38 47 m Norte
e longitude 9 30 m Oeste, estando acima do nvel das guas 140 metros (1+4 = 5, valor
do Pentalfa).A soma e reduo dos valores da latitude d o 22 do total dos Arcanos Maiores do
Tarot, Taro, Tora, Rota ou Caminho Real da Mnada Peregrina do Norte magntico ao Sul
sideral. Da soma e reduo dos valores da longitude extrai-se o 12 das etapas da Alquimia e
dos signos do Zodaco por onde se processa a Marcha da Civilizao de Oeste para Sul
SUDOESTE rumo ao Extremis Occidis ou Novis Orbis, o BRASIL querido NOVA LUSITNIA
ou Terra de Luz por Pedro de Mariz, no sculo XVII, como grafou nos seus Dilogos de Vria
Histria.
Um outro mstico sufi de Xentra foi o pastoril Ibne Mucane Alisbuni, de Alcabideche (sculos
X-XI), de que subjaz memria lapidar no mesmo povoado fronteiro entre os actuais concelhos
de Cascais e Sintra. Nessa lpide h o trecho dum poema de Ibne Mucane com o sentido
imediato de apelo ao uso do moinho de vento invs da azenha ou moinho de gua. Diz:
Se s ho / mem decidido / precisas de um mo / inho que trabalhe / com as nuvens sem /
dependeres dos / regatos
Sobre o que Manuel Gandra comenta: De uma anlise, mesmo que superficial, ressaltar
imediatamente a circunstncia de a diviso silbica da palavra Moinhoconferir notoriedade
slaba MO. Contudo, at o prprio nome do poeta evocado denota a sobrevivncia da tradio
atlante, ou no se chamasse ele Filho, Herdeiro ou Descendente do Rei de MU, conforme o
literal significado de Ibne Mucane.

Tratando-se de um sufi ou esoterista nos arcanos do Livro, logo da Tradio, terei de
remeter-me ao sentido subjacente da simblica do moinho. Este, tal como a m, expressa em
diversas culturas tradicionais a rbita das estrelas fixas em torno do Plo Norte, que vista
como um Grande Moinho que se imagina estar ligado ao Centro do Mundo por meio de
um Eixo de cristal, chamado na Tradio Inicitica de Tubo Csmico. O ciclo das pocas do
Mundo, as Yugas ou Idades Csmicas, encontra-se assim em conexo simblica com a ideia das
rotaes do Grande Moinho Universal. Neste caso, ele tambm representa o efeito nivelador
da Justia e do Destino, que tritura (transforma) todos os gros (Mnadas). evidente que a
essa tambm esteja associada a ideia do po (panis, pan, petra, pedra) que se obtm da
matria-prima dos gros mediante um processo de beneficiamento.
A simbologia crist da Idade Mdia conhecia a imagem do moinho mstico, em cuja moenda
o Profeta Isaas despeja os gros de trigo do Antigo Testamento, enquanto o Apstolo Paulo
recolhe a farinha do Novo Testamento, e vai muito bem assim por ter sido este o Fundador da
Igreja Crist. Em muitas passagens da Bblia, uma pedra de moinho que atirada do Cu (2.
Trono) para a Terra (3. Trono) signo de Juzo Divino, especialmente no Apocalipse de So
Joo (18, 21): Ento um Anjo forte (Malachim, em rabe) levantou uma pedra como uma
grande m de moinho e lanou-a ao mar
assim que a m do moinho mstico se liga, fundamentalmente, representatividade
primordial do Sol Oculto que late no Seio do Universo projectando-se no Seio da Terra, mas
neste particular, o 5. Sol Planetrio ou CHAKRA purpurino irradiando do ventre fecundo de
Sintra a todo o Orbe e o Universo.
Sobre essa simbologia cosmogentica, proferiu o Eng. Antnio Castao Ferreira (Coluna J do
Venervel Mestre JHS), em 14-2-1948:
SIMBOLOGIA DO TRPLICE LOGOS Vimos que esse Sol Oculto ou Astro Zero tem por smbolo o
crculo puro, o qual significa a delimitao, na fortaleza sombria do Infinito, de uma
seteira, de um vrtice por onde manifestam, nos planos do Ser, a energia, a matria, a
durao e o espao, que existiam, latentes, no seio da Divina Essncia Desconhecida. O
crculo puro , assim, a expresso sntese do Logos Verdadeiro, do Logos nico. Dele se
derivam os outros trs smbolos, que exprimem as diversas fases da manifestao da Vida Una
canalizada pelo Logos, maneira da m de um moinho a espalhar um aljfar dgua em
torno de seu crculo de rotao. O primeiro deles, o ponto no crculo, representa a primeira
diferenciao, o primeiro vu, homogneo e tenussimo, da matria manifestada a
circunscrever-se em pleno Oceano da Eternidade. Da dizer-se que o seio da Me Eterna (da
Substncia Infinita), como a flor de ltus, entumece e se abre para deixar que a Vida se
manifeste. , ainda, o grmen no ovo do simbolismo tradicional. O smbolo seguinte expressa
a segunda fase da manifestao. O Esprito de Vida, diferenciando a Matria Universal, d-lhe
o princpio da polaridade pelo contacto daquilo que se manifesta com aquilo j manifestado.
Da Pai e Me, Esprito e Matria, Purusha e Prakriti. Vem, ento, a terceira fase da
manifestao, representada pelo terceiro smbolo. No Ovo do Mundo j Pai e Me activos
Eles se unem e dessa unio surgem os Sete Primordiais, os Sete Auto-Gerados, que
constituem, colectivamente, a Ideao Csmica, o tambm chamado Terceiro Logos. Os Sete
Primordiais so os mesmos Dhyan-Choans Superiores, os Logoi. Surgem na terceira fase da
manifestao, mas representam, realmente, o quarto estado, a partir do Nuclolo ou Sol
Oculto. As trs fases da manifestao do Logos nico, expressas pelos trs smbolos
analisados, so tambm e impropriamente chamadas por Primeiro, Segundo e Terceiro Logos.
Melhor seria chamar-lhes as Trs Hipstases do Logos nico.
Houve, pois, em Xentra uma Gnose islmica conformada ismaelita-egpcia de Hassan Ben
Sabbah, o Ancio da Montanha, antes, BEY AL BORDI como manifestao deifica do Arcanjo
QUIS UT DEUS, antes, o Dhyani-Kumara MIKAEL.
A escatologia cornica de Hassan Ben Sabbah constitua-se Torre de F assim predisposta nos
seguintes pilares-mores: 3 Profetas maiores Abrao, Moiss, Muhammad representativos
das 3 Hipstases Divinas, desta maneira tornadas Pessoas; esses 3 maiores figuravam tambm
entre os 7 Profetas menores Ado, No, Abrao, Moiss, David, Jesus, Muhammad
representativos dos 7 Estados da Vida e Conscincia escalonados em 7 Planos universais de
Ser; cada um deles era seguido por 12 Imans ou Lderes espirituais, representativos dos 12
signos do Zodaco que o relgio do horrio certo do comeo e fim dos Ciclos em que se
reparte a Vida Universal.
O mundo islmico aguarda ainda o derradeiro 12. Iman, o IMAN MADHI (associado ao MESSIAH
hebraico, ao PARACLETO cristo e mesmo ao MAITREYA hindustnico), posteriormente
identificado pelos descendentes fatimidas da dinastia real ismaelita em Bortuqal o Portugal
rabe , os AL-SABBAH, figura rgia e simblica do Desejado SEBASTIO. Essa associao
ocorre porque Muhammad Ibn Al-Hassan (f. 874), o 12. Iman, segundo o milenarismo
messinico islamita se ocultou e desde ento se venera como o Esperado, a Promessa Divina,
o Madhi.

A par do Madhi a figura de Marah, consignada no Vaso Djin do Islo (posteriormente, segundo
o romanceiro medieval, Santo Graal), afinal, ambos o PAI-ME, JPITER-VNUS, Eixos Celeste
e Terrestre do Dogma e Rito do Sufismo Sintriano. desta poca de esplendor Sufi Gnstico
Cabalstico a organizao prolongada ao Presente e ao Futuro do Sistema Geogrfico
Sintrense, com sete Embocaduras na Serra projectando-se a sete Cidades sua volta, o que
torna toda a Serra Sagrada, e no s este ou aquele ponto, mas TODA ELA, e por esta e outras
razes mais que sabidas de TODOS os Tergicos e Tesofos portugueses e brasileiros, tendo
por balizas ou colunas geogrficas as Confraternidades do Egipto e da ndia, connosco
vinculadas, a temos difundido no Mundo e defendido do Mal, porque VALORES MAIS ALTOS SE
LEVANTAM! To altos quanto os mesmos Valores da Mouraria de Xentra a quem bem cabe
aquelas outras palavras do Professor Henrique Jos de Souza, proferidas em 1941 e mais uma
vez repetidas aqui:
Os rabes foram poderosamente protegidos pelas chamadas Foras Invisveis. Sim, as que
procedem do verdadeiro Culto de Melquisedec, para no dizer, de uma Religio cujas
fronteiras jamais sero transpostas por indivduos de cultura medocre, muito menos,
possuidores de um carcter abaixo da crtica
Sobre o que proferiria depois (28.01.1977) D. Helena Jefferson de Souza, esposa e
companheira de Misso do Professor H.J.S., dirigindo-se aos discpulos portugueses:
Rendamos tambm homenagem Excelsa Ordem de Aviz, instituda por D. Afonso Henriques,
primeiro rei de Portugal, Ordem esta que era uma espcie de escudo ou cobertura exterior
da Ordem de Mariz, qual pertencia o Fundador de Portugal e seus Bares, e que agremiava
os Membros do Culto de Melkitsedek, muito tendo contribudo, portanto, para o esplendor da
nossa Obra. O nome dessa Augusta Ordem tem, por origem, Mrias, Mouros, Mars, e as suas
insgnias (cruz e fita) eram nas cores verde e encarnado, o verde herdado da Ordem de Aviz,
e o encarnado da de Cristo. Ambas essas cores as so da respeitvel bandeira portuguesa e, se
fundidas, do o prpura do 5. Posto Representativo. Essas duas cores (verde e encarnado) o
so tambm das duas poderosas Foras que sustentam o Mundo Fohat e Kundalini, as quais
regem a Lei da Polaridade.
Finalmente, seguidor dos preceitos espirituais de Ahmad Al-Gazal impressos no seu
livro Sawniah-alussaq, A Instituio dos Fiis do Amor, o poeta sufi dos Almorvidas do
Andaluz e Estremadura, Ibn Ammr, teve o arrebate encmio de O Amor singular no profundo
espiritual e bem se ajustando ao esprito da Xentra Arbiga, com o qual termino:
A glria do Amor, compreendei-o bem, est na humildade
recatada.
E as suas delcias, tomai-lhe o gosto agradvel, so tormentos
ardentes.
No procureis o poder no Amor
Pois s os escravos do Amor so homens livres.
O Mago Mrio Roso de Luna Por Vitor Manuel AdrioDomingo, Mai 2 2010
Sem categoria lusophia 22:33

Em Madrid tem-se pegada Avenida de los Ingenieros Hermanos Granda a Calle de Mrio Roso
de Luna, que certamente foi o maior decano da Tradio Arcaica que a Pennsula Ibrica
conheceu nos ltimos sculos.
Mrio Roso de Luna nasceu em 15 de Maro de 1872 em Logrosn (Cceres, Estremadura), e
morreu em Madrid em 8 de Novembro de 1931. Homem de letras, cientista e espiritualista,
ele foi o incontestvel astrnomo, jornalista, escritor e tesofo espanhol que a capital de
Espanha soube homenagear dando o seu nome a uma das suas calles.

Mostrando dotes invulgares de criana-prodgio e de faculdades psicomentais que o elevavam
acima do humano comum, aos 18 anos de idade Roso de Luna tornou-se bacharel em cincias
jurdicas e sociais, e em 1894 doutorou-se na mesma rea. Em 1901 tirou um novo
bacharelato em cincias fsico-qumicas. Revelando grande interesse pela astronomia, em
1893, com a curta idade de 21 anos, descobriu o cometa que desde ento leva o seu nome.
Conhecido como o Mago Vermelho de Realizao, Roso de Luna gostava de definir-se como
tesofo e atenesta. Foi, com efeito, membro importante do Ateneo Cientfico y Literario,
instituio cultural privada fundada em 1835 radicada na Calle del Prado, em Madrid, cujos
antecedentes recuam aos liberais madrilenos do sculo XIX. Caracterstica singular do Ateneu
madrileno nele nele terem singrado os maiores vultos da Maonaria e da Teosofia dos
finais do sculo XIX e da primeira metade do sculo XX, a ponto de ser considerado por muitos
como Ateneu Teosfico de Madrid.

Ateneu Cientfico e Literrio de Madrid
Foi a que Mrio Roso de Luna tomou contacto com a Maonaria pela primeira vez, sendo
iniciado em Sevilha em 8 de Janeiro de 1917 na Loja sis e Osris, da qual era Venervel
Mestre Diego Martnez Barrio, adoptando ento o nome simblico Prisciliano. Foi assim que
se ligou ao Grande Oriente Espanhol e sob a tutela da Grande Loja Simblica Espanhola do
Rito de Memphis e Misraim no ano seguinte, 1918, o prprio Roso de Luna fundou em
Miajadas, prxima de Logrsan, sua terra natal, uma Loja do Rito Simblico. Ele chegou ao
Grau 33. da Maonaria.
Nessa poca, a maioria dos maons madrilenos e estremenhos eram igualmente teosofistas, e
Sociedade Teosfica, fundada por Madame Blavatsky (Helena Petrovna) no sculo XIX, Mrio
Roso de Luna estava filado, atravs de uma Loja Teosfica de Londres, desde muito antes do
seu ingresso na Maonaria.

Polgrafo mpar, viajante incansvel, como tesofo Mrio Roso de Luna realizou um infatigvel
trabalho de divulgao. Traduziu para o castelhano as obras de Helena Blavatsky e produziu
uma longa srie de livros prprios, agrupados na chamadaBiblioteca de las Maravillas. Nos
seus livros, Roso de Luna aplicou a doutrina teosfica a mltiplos campos, como a musicologia
(Beethoven, tesofo, Wagner, mitlogo e ocultista), a sexologia (Aberraes psquicas do
sexo), a mitologia rabe (As Mil e Uma Noites O Vu de sis), os mitos pr-colombianos (A
cincia hiertica dos mayas) e o folclore espanhol (O livro que mata a Morte), e tambm
sobre o totalitarismo (A Humanidade e os Csares), mostrando a sua anti-militncia
repugnando qualquer forma de ditadura, religiosa ou laica, e demonstrando a sua
preocupao com as questes sociais, como ficou patente em 1905 ao fazer o projecto de
uma escola-modelo para a educao e ensino de crianas anormais.
A par disso, Mrio Roso de Luna deixou um volumoso e profcuo trabalho publicado na
imprensa da poca, tanto como colaborador de jornais como editor prprio, onde alm de
divulgar as ancestrais ideias espirituais ao homem moderno, tambm expunha as recentes
descobertas cientficas e tecnolgicas a favor da ideia de auto-realizao individual e de
progresso social.
Em 1910 viajou para Amrica do Sul indo realizar um ciclo de conferncias teosficas, com
xito estrondoso, e no Rio de Janeiro Niteri, Brasil, onde esteve no incio de 1911, o
fundador da Sociedade Teosfica Brasileira, Professor Henrique Jos de Souza, aclamou-o
como o maior sbio do sculo XX. Perdura a memria do Mago de Logrosn no nome
Avenida Mrio Roso de Luna, na cidade brasileira de So Loureno no Sul do Estado de Minas
Gerais, prxima do Templo dedicado ao Avataraou Messias futuro que o mesmo Prof. H.J.S.
fundou em 24 de Fevereiro de 1949.
Tambm em Espanha, o seu nome e obra so homenageados noutras partes alm desta Calle
Mrio Roso de Luna madrilena: em Logrsan h o Instituto de Estudos Mrio Roso de Luna,
assim como o seu nome numa calle de Cceres, que vai desde o Camino Llano at San Juan, e
noutra em Mrida.

O TMULO DE MELKITSEDEK Por Vitor Manuel AdrioQuinta-feira, Mar 25
2010
1 lusophia 18:33

Sintra So Loureno, Pscoa 2010
Na Biblioteca do Mundo de Duat est depositado um pequeno livro com cerca de 130 pginas,
pouco ilustrado mas em forma de dilogo ilustrativo escrito, salvo erro, por Mr. Thomas
Vaughan, o Adepto Filaletus (1622-66). Na sua capa de fundo amarelo claro onde se vem
duas colunas egpcias ladeando um tmulo encimado por uma ave parecida bis, l-se o
ttulo: RITUAL DO FUNERAL DE SALOMO, e o subttulo na primeira pgina: EXQUIAS
FNEBRES DO REI SALOMO. Composto por 13 curtos captulos, l-se o seguinte na pgina 24
do captulo 3 na sequncia do cortejo fnebre e deposio do fretro de Salomo no seu
jazigo: PROFUNDO O TMULO DO REI SALOMO [SCHLOM] ELEVADO PELOS ANJOS
[MALACHIM] POR SOBRE O ALTO DE MORIAH. OS SANTOS [KADOSH] O CONTEMPLAM E
GUARDAM CIENTES, NO SACRIFCIO PURO CANTAM LOUVORES [TEHILIM] PARA MEMRIA DA
PROLE FUTURA.
Alm do seu sentido inicitico, profundamente espiritual, o tmulo profundo do rei
Salomo igualmente aluso ao fundo do vale, autntica boua, onde jaz o sepulcro num
templo subterrneo na rea geogrfica de Jerusalm, localizado na zona do Monte MORIAH.
Esta revelao indita, at hoje completamente desconhecida do mundo inteiro, a comear
pelo religioso e espiritualista, feita inspirada na viso daquele outro Tmulo de JHS
plantado no centro do cemitrio de So Loureno, Sul de Minas Gerais, Brasil, portanto, no
GRANDE OCIDENTE.
Esse jazigo tumular do Venervel Mestre JHS, na sua ltima vida terrena portando o nome de
HENRIQUE JOS DE SOUZA (Salvador, 15.9.1883 So Paulo, 9.9.1963), conhecido como o
Adepto EL RIKE entre os seus Pares da Grande Loja Branca, dizia, esse tmulo compe-se da
seguinte forma: sobre os dois gavetes onde repousam os restos mortais do Professor
Henrique e da sua esposa D. Helena Jefferson de Souza (Pontalete, 13.8.1906 So Loureno,
31.7.2000), esto as esttuas ptreas de dois Anjos cada um com a destra armada de espada
tributria (Querubins, Matradevas, Senhores da Sabedoria = 2. Trono, Seio do Cu, Logos),
postados nos lados extremos do tmulo. Aos ps, de costas para aqueles tambm nos lados
extremos, erguem-se duas outras esttuas ptreas de Anjos reverentes com as destras
espalmadas no peito (Serafins, Manasaputras, Senhores do Amor = 3. Trono, Seio da Terra,
Planetrio). Ao centro ergue-se um obelisco pontiagudo expressivo do Ziat, Cruziat ou o
Cruzeiro do Sul, o Sul Sidreo da Iniciao, no dizer de Fernando Pessoa em A Mensagem,
como Morada Celestial da Me Divina Allamirah, os Olhos do Cu tendo na frente uma
lpide de metal onde se l:
A SOCIEDADE TEOSFICA BRASILEIRA mandou erigir este Monumento aos seus dois Dirigentes,
o Professor HENRIQUE JOS DE SOUZA e HELENA JEFFERSON DE SOUZA, sua esposa e
companheira de Misso, assim como aos seus quatro herdeiros directos. Tal homenagem o
fruto do muito que ambos fizeram por todos aqueles que fielmente os acompanharam em to
elevada Misso, do mesmo modo que por esta cidade, o mesmo fazendo pelo Brasil, pelo
Mundo inteiro.
Na traseira do obelisco dentro dum quadrado cavado no mesmo, inscreve-se em metal a
configurao geomtrica seguinte: um crculo envolvendo um tringulo dentro do qual se
descreve outro crculo menor com um pequeno ponto ou esfera ao centro. O jazigo, no centro
do cemitrio, tem na dianteira o nmero 302. Em volta dele esto as sepulturas de grande
nmero dos antigos membros da Sociedade Teosfica Brasileira que a nobilitaram em seu
tempo por palavras e aces.
Na sua Srie Munindra, Sebastio Vieira Vidal deixou escrito: O Tmulo de JHS, cuja planta
foi desenhada por Ele em vida, possui quatro Devas e um Obelisco no centro. Nesse Tmulo,
em So Loureno, h uma perfeita expresso do Segundo Trono, da constelao do Cruzeiro
do Sul. O nosso caro Senhor determinou isso em vida, para demonstrar aos seus discpulos e
ao mundo a existncia, a vivncia da REALEZA DO SEGUNDO TRONO NA TERRA.

Tmulo de Henrique Jos de Souza em So Loureno (MG)
Na cidade mineira de So Loureno h, pois, trs Monumentos expressivos da OBRA DO
ETERNO NA FACE DA TERRA: o Templo de Maitreya, o Obelisco defronte ao mesmo na Praa
da Vitria, e o Tmulo de JHS. Alm desses, h mais dois: a Casa do Mekatulam, no Bairro
Carioca, em So Loureno Velho, e a Montanha Sagrada Moreb, como foi consignada pelo
prprio Professor Henrique Jos de Souza.
Falando de MOREB e tambm de ARARAT, entre os cananeus e hebreus havia a
palavra har para denominar as elevaes de terras, tal como se reconhece no
ornimoAras ou Har-Heres, que quer dizer Monte do Sol (Juzes, I: 35). Para designar o
Outeiro do Ocidente ou do Esprito Santo, os cananeus dispunham da expressoHar-
Abu que os hebreus encurtaram na variante Horeb, donde Moreb, tambm com a
interpretao livre de Montanha que Fala para aquela Ararat, Montanha que Ruge ou
que vomita Fogo, tambm em interpretao livre, enquadrando-se no sentidos de FOHAT e
AKBEL como Anjo da Fala ou da Sabedoria (Deva-Vani, em snscrito), estando para MOREB,
e de KUNDALINI e ARABEL como Deus da Ara do Fogo Sagrado, que est para ARARAT.
Consequentemente, relacionados Obra do Eterno em So Loureno h 5 Monumentos cujo
valor igual ao do nmero do tmulo: 302 = 3+2 = 5, expressivo do Quinto Luzeiro ARABEL
que quem conduz, atravs da sua Corte tendo cabea RABI-MUNI, as almas salvas dum
Mundo a outro. Com efeito, a passagem Imortalidade de JHS, corpo fsico do Sexto Luzeiro
AKBEL, acolhe intimamente tanto ARABEL como RABI-MUNI em quem fez avatara, isto , a sua
Essncia Divina alojou-se na Veste Flogstica ou Etrica desse ltimo em So Loureno, e aps
dirigiu-se de retorno Casa do Pai, Agharta mesma atravs do Retiro Privado do Quinto
Senhor no Roncador, Mato Grosso.
Devo informar que todos os verdadeiros Iniciados ou Filhos do Avatara, Nosso Senhor o Cristo
ou Maitreya, por norma (salvo as devidas excepes, decerto por motivos krmicos)
desencarnam s 3 horas da madrugada, s 12 horas da noite ou do dia, ou s 15 horas da
tarde. Tanto assim que foi s 15 horas da tarde que Jesus expirou no Calvrio, segundo as
Escrituras, e o prprio Mestre JHS em 9 de Setembro de 1963, no quarto 209 do Hospital So
Lucas (o Apstolo Mariano), em So Paulo, apesar de ter desencarnado s 2.45 horas da
madrugada, foi realmente s 3 horas que fez o seu avatara em RABI-MUNI, na
Montanha Moreb de So Loureno, seguindo da para a Montanha Ararat do Roncador e aps
para a 7. Cidade de Pushkara em Agharta, onde foi recebido aos acordes e cnticos
apoteticos do Ladack-Sherim pelo Povos das 7 Cidades Aghartinas. J antes, em 12 de Agosto
de 1963, houve a Bno de Agharta a toda a Terra, conforme as palavras do prprio JHS: s
3.00 horas da manh, a AGHARTA ABENOOU O MUNDO! E adiantou: Ainda que o peso da
Cruz da Terra continue o mesmo, a Salvao acontecer se cada um, atravs dos
Ensinamentos, se transformar. Quem souber colocar a sua inteligncia ao lado do corao,
alcanar na Terra as maiores alturas, o poderio.
O Mestre JHS adoecera irrecuperavelmente em So Loureno, em 12 de Julho de 1963. Menos
de uma semana depois levado para esse hospital paulista, tendo sido o dignssimo Hilrio
Ferreira, portugus naturalizado brasileiro, quem pegou ao colo o Mestre desfalecido e levou-
o da Vila Helena viatura que o levaria para sempre. No regresso de So Paulo dos restos
mortais do Venervel Mestre ainda no mesmo dia da sua morte, o cortejo fnebre ao passar
diante da igreja matriz de So Loureno os seus altifalantes ressoaram o Hino Nacional do
Brasil, em homenagem ao filho da Terra Ptria partido para a Eternidade. Foi uma
homenagem repentina ningum a esperava da parte da Igreja catlica muito comovente e
mais que merecida quele que sempre primara, como mente de escol, o respeito e a
concrdia entre todas as religies e movimentos espirituais, o que deixou consignado como
FRENTE NICA ESPIRITUALISTA.
No Templo, estando presentes a viva D. Helena Jefferson de Souza e os 4 filhos do seu
casamento com o Professor, a Guarda de Honra do Santo Graal postou-se em volta da urna
aberta ficando junto sua cabeceira o dignssimo Roberto Lucola envergando a capa de Goro
que instantes antes Sebastio Vidal lhe impusera a sua. Aps as exquias fnebres do novel
SALOMO do Grande Ocidente, D. Helena Jefferson de Souza ordenou ao seu filho
primognito, Hlio Jefferson de Souza: V l, feche a urna e assuma o seu lugar. O que ele
no fez por se sentir despreparado nos seus verdes 25 anos de idade, como o prprio contou.
Depois, o cortejo fnebre saiu do Templo e foi depor a urna com o fretro de Henrique Jos
de Souza no seu jazigo no cemitrio de So Loureno.
O CEMITRIO, KAM ou CHAM-THER, em aghartino, a Terra Astral reflectindo esse outro
Mundo ASTRAL ou JINA como 4. DIMENSO, o prprio Mundo de DUAT. a Embocadura
objectiva para o mesmo. Ainda hoje inmeras almas humanas ou terrenas, francamente Jivas,
cujos corpos foram a sepultados, aglomeram-se de joelhos suplicantes em torno da Luz
irradiando do Tmulo de JHS, defendido por Anjos que de palma e espada cercam em guarda
perptua o mesmo, no permitindo que cheguem prximo dele. Rezam, imploram, choram e
muitas, tocadas de verdadeiro arrependimento e perdo, elevam-se como estrelas luminosas
nas asas dos Anjos Luz de Deus.
O arrependimento traz a caridade, a caridade sempre amor, e o amor maior vem com o
perdo, seu e do semelhante. O espectculo astral dessas almas que rogam e dos Anjos que
acolhem dos mais sublimes e tocantes. Por sobre o Tmulo de JHS, a Estrela do Divino
brilha sem cessar na cintilncia etrea do firmamento.
Juro, Senhor, no mais pecar.
Hora esta de Verdade sem par
Sou todo vosso, s vos posso implorar
*
Herdo o vosso perdo
Junto ao vosso temor.
Senhor, acolhei-me, por amor.
Rogo evoco de Ressurreio Espiritual, assinalado no Salmo 129, a par daquele proferido pelo
sacerdote na abertura do Ritual de Encaminhamento (da Alma desencarnada):
Em Nome do Divino Theotrim, a Glria da Ressurreio seja clamada pelas Trs Excelsas
Trombetas do Eterno Akbel no Pai! Ashim no Filho! Beloi na Me! Ave Esprito Santo, Ave
Allamirah, Me Bonssima de todas as criaturas na Vida e na Morte Misericrdia, Proteco,
Salvao, Elevao, Glria, Ressurreio!
A que se junta o rogo dos presentes no evoco sentido:
Yama! Yama! Yama! Conduz que esta Alma generosa e boa para o Tabernculo dos Deuses,
no Glorioso Mundo de Duat! Bij.
E por sobre o Altar sagrado ascende aos pramos da Eternidade a Alma assim se evolando,
qual estrela cintilante recoberta de promessas e esperanas, amparada por dois Anjos do Cu.
O cemitrio de So Loureno est junto Montanha Sagrada Moreb, nesta onde se localiza a
Embocadura bem fsica para o Mundo Jina dos SEDOTES ou BADAGAS, assim mesmo guardada
por cascavis implacveis abrigadas debaixo da maya de rochedo enorme que veda a
entrada. Assim se tem TEMPLO-TMULO, ou montanha e cemitrio, como acontecia outrora
nesse outro Templo-Tmulo da Pedra da Gvea, no Rio de Janeiro.
Isso leva-me a citar o trecho seguinte da Srie Novo Pramantha a Luzir, de Sebastio Vieira
Vidal: E os 4 Devas [Anjos] esto sobre o Tmulo do Mestre, indicando o Futuro da Obra,
indicando a objectivao do subjectivo. A Montanha: o Passado; os Devas: o Futuro. Pois bem,
a Montanha, as Pedras simbolizando o marco inicial da Obra, o dia da sua fundao espiritual
(28.9.1921), e os Devas do Tmulo expressando o dia 28.9.2005, a partir do qual Maitreya se
ir na Face da Terra.
A MONTANHA expressa pela frase aghartina TAO-TING-TANG, que significa precisamente O
Caminho para o Seio da Montanha percorrido pelas Almas humanas mas no terrenas dos
preclaros membros da Famlia Espiritual de JHS que tenham se integrado s suas Vestes
Imortais ou MANASAPUTRAS, vibrando no Seio da Terra num dos 7 Tons de Shamballah que so
as 7 Cidades de Agharta.
OS ANJOS representam-se na frase aghartina ATA-DHARMA-MERU, expressando o Segundo
Logos ou Mundo Intermedirio, O Lugar onde a Montanha da Lei possui o seu pice donde
descem os MATRADEVAS a avatarizarem os verdadeiros MUNINDRAS j em suas Vestes
Imortais. o Cu beijando a Terra feliz no canteiro florido da Corte de AKBEL

V.M.A. na Montanha Sagrada Moreb (So Loureno, MG, 2010)
Chegado aqui, ante o ACTUAL anacrnico e controverso quadro geral da antiga Sociedade
Teosfica fundada em 1928 pelo Professor Henrique Jos de Souza, legtimo que algum
questione: sero todos os afiliados dessa Instituio verdadeiros Munindras do quilate referido
atrs, quando a quase totalidade no sabe o que anda fazendo, por que faz, raros lem,
estudam e praticam os ensinamentos e prticas regulares da Instituio em que militam, pelo
contrrio, muitos do ouvidos a toda a espcie bizarra de hodiernos profetas, mdiuns,
gurus, etc., misturando tudo e confundindo-se numa algaraviada completa? justa a
pergunta e ser mais justa a resposta do prprio Fundador, Henrique Jos de Souza, em
palavras bem actuais apesar de escritas em 28.8.1954 respigadas do seu Livro do Perfeito
Equilbrio:
Um fenmeno, entretanto, deve ser aqui apontado: o das quatro espcies de seresque
deram entrada na Obra:
1.) Os que s desejavam fenmenos, interesses pessoais, portanto. E assim, mal entravam
j estavam de costas para a Obra.
2.) Os mstico-devocionais, ou dessas tendncias perdulrias procedentes deencarnaes
sempre embrionrias, isto , sem tomarem a forma por Lei exigida. Se mais tempo ficaram na
Obra, ao verem posteriormente a exigncia do Mental ou Sabedoria preferiram Instituies
daquela natureza, mesmo que todas elas com falsas encenaes tomadas por verdadeiras.
Inmeras delas querendo imitar a nossa Obra, a nossa Instituio, e, portanto, destrudas pelo
tempo, sendo que, as continuadoras, so francamente exploradoras da credulidade dessa
mesma espcie de gente. A Igreja a tem aos milhares pelo facto de serem da referida
espcie, isto , mstico-devocionais, ou dos adeptos do menor esforo. Vo missa aos
domingos, confessam, comungam e com isso esto salvos. Na mesma razo, os chamados
erroneamente espritas, quando so francamente anmicos ou relacionados com a alma,
corpo emocional, e portanto atrados para os fenmenos emocionais ou psquicos, anmicos,
etc. Na sua maioria, com tendncias psicopticas. No hospcio nacional de alienados e noutros
sanatrios dessa natureza, encontram-se aos milhares. Quase todos se dizem perseguidos
quase todos possuem manias esquizofrnicas e das demais sries psiquitricas.
Da Obra saram inclusive, repito, epilpticos, um deles, da prpria Ordem do Graal,
sugestionado pela indumentria, as lanas e demais objectos Assim como os devocionais da
Igreja que se consolam em andar de opa, tocha e carregar o andor de uma imagem qualquer,
contando que faam parte do cortejo imaginrio, justamente por ser formado de imagens em
vez de realidades positivas expressas pelo Mental ou Inteligncia. Na segunda parte, pois, da
nossa Obra como na de Jesus, etc. dezenas deles se afastaram, quando eu mesmo anunciei
que, de tal poca em diante, estavam acabados os fenmenos.
3.) Os puramente msticos, com um pouco de inteligncia. Estes, por lhes predominar a
BONDADE, foram ficando, e assim at hoje connosco se acham, logo, pois, de acordo com o
velho brocardo de gua mole em pedra dura tanto d at que fura, equivalente ao GUTA
CAVAT LAPIDEM, a gota acaba por cavar a pedra. Muito mais por tal pedra no fazer
resistncia, e sim j trazer o molde que lhe imprimiram diversas encarnaes ao nosso lado,
acabaram por se equilibrar com a 4. classe, que a dos com alguma ou bastante
inteligncia. Estes aceitaram logo de entrada, como se diz, porque ensinamentos de to alta
transcendncia no se inventam. Muito menos, as dores que a prpria Obra tem trazido at
hoje aos seus dois Dirigentes. Em Psicanlise, tanto bastaria para um veredictum altamente
sbio O nmero dessas 4 classes faria pendant com os 4 graus do Budismo, embora que a
no figurem traidores e perjuros, por ser a nica religio que mais defende as duas Leis da
Reencarnao e do Karma. Do mesmo modo que com os 4 Senhores da Evoluo Humana:
Manu Yama Karma Astaroth.
Sim, a essas duas ltimas classes da Obra a quem mais a Lei deve, e consequentemente, os
Gmeos Espirituais. J foi dito, Makaras e Assuras, por possurem profundas razes que fora
alguma as pode extirpar ou aniquilar.
Os factores emocionais afligindo as duas primeiras classes apontadas pelo Professor Henrique,
facto que se agravaram com a crena milenarista, sempre fatalista prpria ao desajuste
psicomental do comum Gnero Humano, e a consequente tomada de manifestaes
espirituais como fenmenos materiais assim literalmente aceites, o que inevitavelmente
acaba escoando em desiluses, desnimos, desistncias e vulgarizao do Sagrado tpico
do Tempo presente, revelador de Karma patolgico que acredito s o estudo e vivncia
verdadeira da TEOSOFIA podero eliminar.
Decerto por causa desse Karma da sua Instituio e que j na poca afligia tremendamente o
Professor Henrique Jos de Souza, impondo-lhe um terrvel sofrimento moral manifestado
corporalmente como doenas estranhas intrigando a todos os mdicos karma patolgico
indirecto, sim, por no ter sido causado pelo prprio e as quais acabaram atirando-o para
o tmulo, dizia, no raro ele despertava subitamente a meio da noite e via cabeceira e aos
ps da cama Anjos protectores, isolando-o e sua excelsa contraparte das influncias
nefastas do mundo externo. Dois Anjos cabeceira como QUERUBINS (Senhores da
Sabedoria), e dois Anjos aos ps como SERAFINS (Senhores do Amor). So exactamente os
mesmos que esto representados no seu Tmulo em So Loureno, assim prolongando a
proteco eterna.
Acerca das nocturnas envolvncias protectoras da Guarda Anglica, o Professor Henrique Jos
de Souza escreveu em 22.7.1950 no seu Livro da Pedra: Outrora, nas ocasies difceis,
dolorosas, etc., dois Querubins mantinham guarda cabeceira. E dois Serafins faziam o
mesmo aos ps da cama. Isto em continuidade do que dissera antes, em 6.7.1950, no mesmo
Livro: O H, assumindo tal forma, a cama ou LEITO onde dormem os Avataras. Sim, o
estrado e a duas cabeceiras. Em cada uma destas, qual acontece aos Gmeos nas suas noites
de viglia, dois Querubins cabeceira e dois Serafins aos ps, tambm vigiam ou montam
guarda ao Mistrio. SERAFINS ou SEFIRAS, tanto vale. Deste nome precioso tambm nasceu o
de SERAPIS.
Os QUERUBINS expressam o MENTAL e o Seio do CU, consequentemente, os Anjos Luminosos
Celestes ou MATRADEVAS da Corte do FILHO. Os SERAFINS representam o CORACIONAL e o
Seio da TERRA, logo, os Anjos Flogsticos Terrestres ou MANASAPUTRAS da Corte da ME. Estes
esto para o Terceiro Logos ou Esprito Santo representado pelos Senhores do Karma
Planetrio: MANU YAMA KARUNA ASTAROTH. Aqueles esto para o Segundo Logos, o
CRISTO UNIVERSAL (o Filho na Me), expressado pelos Senhores do Karma Csmico: os 4
MAHARAJAS.
Os restos mortais do excelso Casal neste Tmulo sanlourenceano representam na Morte o que
viveram na Vida: o ANDRGINO CELESTE, o SEGUNDO LOGOS, resultado do PODER DO PAI que
junto ACTIVIDADE DA ME geraram o AMOR-SABEDORIA DO FILHO.
O Segundo Logos tem a sua expresso sideral na constelao do CRUZEIRO DO SUL (CRUZIAT
ou ZIAT), que sendo planimetricamente quadrangular , em projeco, piramidal. Por isso o
CRUZEIRO DO SUL realmente constitudo de cinco estrelas principais, visto que, alm das
quatro dispostas em quadriltero e que representam os quatro braos da cruz, tem outra ao
centro, a qual assinala o vrtice da pirmide de base quadrangular. da que o Logos
projecta para a Terra as 5 Foras Universais que na mesma tomam a forma de 5 Elementos
Naturais: ter Ar Fogo gua Terra, ficando o primeiro ao centro na quadrilateralidade
do Globo assim marcado pelo compasso quaternrio por que evolui.
Pois bem, o Tmulo-Obelisco dos Gmeos Espirituais HENRIQUE-HELENA, depostos
frontalmente para o Templo de Maitreya, dispe-se canonicamente quadrilateralidade da
Terra, ficando o Brasil So Loureno Tmulo e Templo no centro sob a gide de CRUZIAT,
logo, do 2. TRONO.

No seu Livro Dirio Estranho, datado de 1956, o Professor Henrique Jos de Souza desenhou e
descreveu a planta do Obelisco que est defronte ao Templo de Maitreya na Praa da Vitria,
obra encetada e consumada pelo saudoso e dignssimo amigo Roberto Lucola, por ser
canteiro de profisso. Foi inaugurado em 24 de Junho de 1957. Nesse Livro, o Professor
associa o simbolismo do Obelisco e da Pirmide ao Segundo Logos, j tendo dito
anteriormente (14.6.1951) no seu Livro do Loto:
No meu estudo de ontem, esqueci de apontar o mistrio do quaternrio e do septenrio das
Pirmides, na sua prpria estrutura ou conformao. Olhadas de frente, ou se uma fotografia
for tirada desse modo, ver-se- uma trade, ou apenas uma das quatro faces da referida
figura. No entanto, se multiplicarmos a face de cada tringulo da Pirmide pelos quatro
lados, obteremos o nmero doze, para darmos o significado: os Sete Astros, os Sete estados
de Conscincia, etc., mas tambm os Doze Seres das Trs Hierarquias conhecidas: (4)
MAHARAJAS, (4) KUMARAS, (4) LIPIKAS ou Senhores da Evoluo Humana (12 Signos Zodiacais).
Chamemo-los de Expresso Makrica do 2. Trono em Baixo, acompanhando a Evoluo da
Terra que reclamou a objectivao, a humanizao do Mistrio contido no termo Adam-
Kadmon(2. Trono).
Donde se tem:
MUNDO DA LEI (SHAMBALLAH)
MAHARAJAS: DRITARASTHRA VIRUDAKA VIRUPAKSHA VAISVARANA
(Balana)
(Escorpio)
(Sagitrio)
(Virgem)
MUNDO DA CAUSA (AGHARTA)
KUMARAS: DHYANANDA SANAT-SUJAT SANATANA SANAT
(Touro)
(Aqurio)
(Peixes)
(Capricrnio)
MUNDO DO EFEITO (DUAT)
LIPIKAS: MANU YAMA KARUNA ASTAROTH
(Leo)
(Caranguejo)
(Carneiro)
(Gmeos)
Esses ltimos representados por:
MUNDO DA COLHEITA (BADAGAS)
MAHATMAS: HILARIO MORYA KUTHUMI SERAPIS
(Mercrio)
(Marte)
(Lua)
(Sol)
MUNDO DA SEMEADURA (FACE DA TERRA)
MUNINDRAS: AUSTRLIA PORTUGAL NDIA EGIPTO
(Saturno Ar)
(Vnus ter)
(Jpiter Atmico)
(Mercrio Subatmico)
Donde a avatarizao dos Munindras nas suas Vestes Imortais ser feita por intermdio
dos Mahatmas que os assistem, na ordem seguinte:
(Marte) MUNINDRAS Face da Terra (Tamas) = FILHO
(Vnus) MAHATMAS Duat (Rajas) = ME
(Mercrio) MANASAPUTRAS Agharta (Satva) = PAI
Para finalmente constiturem o Homem Integral ou Perfeito:
(Sol) MATRADEVAS Shamballah (Triguna) = THEOTRIM (Uno-Trino)
(Sol) MATRADEVAS Vestes Luminosas Celestes
(Lua) MANASAPUTRAS Vestes Flogsticas Terrestres
(Terra) MUNINDRAS Vestes Eleitas Humanas
Os MAHATMAS ou Excelsos Seres Representativos da Grande Loja Branca so quem estabelece
a ligao das Almas e Espritos dos MUNINDRAS com os seus Corpos de Cima (2. Trono) e de
Baixo (3. Trono).
Por sua forma piramidal o Obelisco corresponde objectivao no Plano Condicionado dos
valores do Plano Incondicionado. Assim que as linhas dos lados do Obelisco cruzam-se no
pice, formando outra invisvel mas igual configurao no Plano Incondicionado ou das Ideias.
Pirmide invisvel essa em relao com a constelao do CRUZEIRO DO SUL que possui
configurao geomtrica piramidal cujo pice marcado pela Quinta Estrela, a Intrometida
(Akasha, Vril, Mash-Mask, ter, etc. = valor 7, ou o 5 do Elemento contendo os restantes 2
ocultos, Atmico e Subatmico), e as quatro restantes formando a base da constelao (Ar
Fogo gua Terra, ou o Quaternrio da Manifestao multiplicado pelo Sete da Evoluo, ou
seja, 47 = 28. Aqui tem-se as medidas cannicas do Obelisco: 4 metros de largura e 7 metros
de altura, podendo o volume mtrico ser ampliado, ou diminudo, mas sempre com base
nesses valores).
Dessa forma, o pice do Obelisco constitui-se no ponto Bindo, o limite entre o Segundo Trono,
o Plano Incondicionado, e o Terceiro Trono, o Plano da Manifestao, seno, a Realizao de
Deus e a Expanso de Deus, se o estabelecer conforme oOdissonai como Ode ao Som ou
Cntico dos Cnticos.
O smbolo do Logos Eterno est gravado na face traseira do Obelisco, de acordo com figura
idntica revelada pelo Professor Henrique Jos de Souza no seu Livro da Pedra(1950). Nele,
alm do Quadrado da Matria e do Tringulo do Esprito, vem-se 3 crculos, contando com o
ponto central. Do menor para o maior expressam os Trs Mundos, Matrias, Malhas ou Mayas
contidas no nome MAITREYA, isto , Senhor dos Trs Mundos, pois o FILHO (TRINGULO)
contm o PAI (CRCULO) e revela a ME (QUADRADO).
MUNDO DIVINO PAI OBELISCO
MUNDO CELESTE FILHO ANJOS
MUNDO TERRENO ESPRITO SANTO CORPOS JACENTES
*
CORPOS JACENTES FACE DA TERRA
ANJOS DUAT
OBELISCO SHAMBALLAH
*
SHAMBALLAH TEMPLO ATA-DHARMA-MERU = MATRADEVAS
DUAT TMULO TAO-TING-TANG = MANASAPUTRAS
FACE DA TERRA MONTANHA = LORENZO-PRABASHA-DHARMA = MUNINDRAS
Acontecimento significativo: no dia 1. de Abril de 2002, feriado municipal em So Loureno,
aps ter prestado a minha homenagem pstuma aos Gmeos Espirituais (Deva-Pis, em
snscrito) HENRIQUE-HELENA, depondo sobre o seu Tmulo a minha Gr-Cruz douro da
Ordem do Santo Graal, a deixando uma medalha com fio de ouro representando a ME DIVINA
ALLAMIRAH, os Olhos que miram do Cu, ou seja o SAGRADO CORAO simblico do GRAAL-
CONSCINCIA, ao sair do cemitrio procurei um cigarro no bolso do casaco, e invs dele saiu
uma flor em forma de Ltus. Trouxe-a para Portugal e muitos viram-na, at que, em pleno
Ritual, devolvia-a ao AKASHA arremessando-a no Fogo Sagrado, como nica maneira que tinha
de tambm eu preitar a minha gratido com um ramalhete de flores a quem flores me tinha
oferecido
S lastimo que no Tmulo no esteja gravada a frase lapidar que o Professor Henrique
destinara postumamente aos Gmeos Espirituais, a modo de sugesto, como consta no
seu Livro da Pedra (Carta-Revelao de 26.08.1950): Se quiserem podem juntar qualquer
epitfio, que seja: Aqui repousa (?) a MEMRIA daquele que soube morrer pela Obra
Grandiosa dos Deuses. Sim, repousa a MEMRIA IMORTALIZADA, mas no o HOMEM IMORTAL,
porque esse, em seu Esprito ou Essncia Divina, volveu de vez ao Reino do Deus dos Deuses
Cerca de 2003 encetei diligncias com alguns Irmos Maiores da Obra do Eterno em So
Loureno para que na Montanha Sagrada da se plantasse um Obelisco que teria as mesmas
medidas cannicas daquele defronte ao Templo de Maitreya. Na sua face frontal, ou aquela
defronte para o Monte Verde onde est o Templo, possuiria uma estrela de sete pontas em
metal dourado, ou ento esculpida na prpria pedra mas pintada de dourado brilhante. Seria
referncia MISSO Y DOS SETE RAIOS DE LUZ em que nossa Obra est empenhada. Por baixo,
em letras douradas esculpidas na pedra, ou ento em placa de mrmore ou de metal, a
lpide:
MONTE MOREB SO LOURENO, TERRA JINA
ONDE NASCEU A OBRA DO ETERNO NA FACE DA TERRA,
EM 28.9.1921, PARA O NOVO CICLO DE EVOLUO UNIVERSAL
MONUMENTO MEMRIA ETERNA DO PAI E DO FILHO
NESTA TABA BRASLICA DO ESPRITO SANTO.
J.H.S.
L.P.D.
AD MAJOREM DEI GLORIAM!
Ao mesmo tempo seria erigido em SINTRA, Portugal, junto ao Castelo dos Mouros um Obelisco
idntico mas com letreiro diferente, com palavras mais afins Obra Divina levada a exerccio
pelos Portugueses desde h quase 1000 anos, e para isso tambm encetei diligncias junto das
respectivas autoridades oficiais. Assim ficaria testemunhada a unio das Quinas s Estrelas do
Segundo Trono, de Portugal ao Brasil, de KURAT a MOREB.
At hoje permanece esse projecto, adiado mas no anulado. Deixe-se aos Deuses ditarem o
Futuro e confie-se. ALEA JACTA EST!

O Grande Arcano Rosacruz Vitor Manuel AdrioDomingo, Fev 28 2010
1 lusophia 13:03

Sintra, 1982

No Mistrio da Rosa se oculta o Esprito da Vida.
O seu simbolismo no mundo esotrico, mormente ocidental, elevou-a ao panteo dos diversos
simbolismos mais ou menos crpticos de que usufruem hermetistas e alquimistas, sufis e
gnsticos e tantos mais Iluminados na Sabedoria Iniciticas das Idades cujas traves-mestras
Cincia, Arte e Filosofia se encontram na nicaTeosofia, ou Religio-Sabedoria. Desde os
tempos mais remotos a Rosa , pois e por excelncia, a Flor Perfeita.
Rosa vermelha prpura esta cor a recebe de Jpiter, mas a fragrncia suave de Vnus, e
com isso associada de imediato Me Divina, a Rosa Mstica da ladainha mariana, e aos
atributos da Pureza, do Amor
Os romanos a tinham como smbolo dos enamorados, havendo o costume dos casais jovens, na
procura de um futuro nupcial feliz, oferecerem rosas a Afrodite, deusa do amor. Hbito igual
tinham os gregos. Igualmente os catlicos orientais e ocidentais fazem uso do simbolismo da
rosa, atribuindo-lhe as virtudes da Pureza e da Inocncia, e, para manter viva a tradio
ancestral ligada a ela, todos os anos o Papa, em Roma, diante da multido benze uma Rosa de
Ouro traando sobre ela o sinal da Cruz. Isto vale por Rosa+Cruz, sibilino contudo magno
emblema da Realizao Verdadeira no Mundo, o que a Natureza aponta sendo a Pedra
Filosofal como soluo final da Quadratura do Crculo Redimir coagulando a Prata da Terra e
libertar solvendo o Ouro do Cu, sim, a Quadratura da Terra no Crculo do Cu, na maior
Alquimia mediante a qual se obtm o Elixir da Vida Eterna a Imortalidade Espiritual.
Ter sido essa a razo dos antigos hermetistas chamarem a todo o verdadeiro tratado de
Alquimia de Roseiral Mariano, essa a Cincia das Transformaes e Sublimaes cujo Orago
Shiva, o Esprito Santo representado tanto por Ftima como por MariaRosa Mstica ela .
L est ela, envolta nos teres do Mistrio, coroando o Zimbrio do Segundo Trono ou Cristo
Universal, em todo o Templo consagrado da Muito Nobre Ordem do Santo Graal, Rosa no
Cruzeiro ou Pramantha evolucional levando em seus palos o Tetragramaton, assim, como
Crculo Celeste, traando com o Nome do Eterno a Quadratura Terrestre a Expresso
Ideoplstica do Homem Csmico (Jehovah), de quem o Templo a forma esttica.
Com efeito, o Templo um espao onde cada elemento se encontra disposto de acordo com
os cnones sagrados que fundamentam a Harmonia Universal. Nas suas formas, dimenses,
cores e smbolos se encontram plasmados os princpios arquetpicos que permitem a ligao
com outras realidades de ordem transcendental. De todos os smbolos presentes no Templo,
sem dvida que se consigna como dos mais importantes aquele da Rosa+Cruz refulgindo
encrostado no centro do zimbrio. O privilgio dessa posio destacada remete igualmente
para o simbolismo da Scalae Coeli. Com efeito, se considerar-se, do ponto de vista simblico,
que o Templo a Montanha a cujo topo todo o Iniciado deve subir, ento s no seu cume se
poder encontrar esse poderoso foco irradiante, muito bem conformado expresso
assumptio Pico do Graal.

O Pico do Graal Serra Sagrada de Sintra
A Rosa+Cruz constitui-se, em verdade, como vrtice ou coroamento do Templo. Ponto de
convergncia efectivo das energias templrias no seu duplo movimento, ascendente e
descendente, como seja Kundalini e Fohat, Fogo Quente e Luz Fria. atravs desse
ponto focal que as energias flamejantes afluindo no Seio da Terra e trabalhadas no Templo
so dispensadas para a Humanidade e enviadas para o Alto, no sentido ascensional, na
direco do Cristo Csmico, o 2. Trono representado pelos Mestres Perfeitos e Anjos Alados
que, com a sua Vontade, iro coloc-las ao servio do Desgnio de Deus, o Eterno.
Mas tambm atravs da Rosa+Cruz no zimbrio representando o Mundo Celeste no espao
sagrado do Templo, que neste confluem as energias luminosas desse mesmo Mundo e que aos
Templrios compete trabalhar e reelaborar. Portanto, compreender este augusto Smbolo
Sagrado entender de que forma o Templo se liga tessitura espiritual na qual ele se
integra.
Colocada no pice, no cume do Templo, a Rosa+Cruz a oposio polar do ponto central
virtual colocado ao nvel do solo e marcado pelo Trpode ou Braseiro onde ardem as chamas
do Fogo Sagrado (Agni). O Plo Celeste e o Plo Terrestre esto assim em perfeito equilbrio.
Um o omphalo, o umbigo do Templo, atravs do qual flui a Energia Electromagntica do
Seio da Terra, dos Mundos Internos Kundalini. Representa o Aspecto Feminino da
Manifestao, a Vontade de Criar e trazer para a Vida. o Plo irradiante que transporta das
Trevas para a Luz, do Imanifestado para o Manifestado. Dele aflui a Energia Planetria
do Laboratrio do Esprito Santo, que Shamballah. Representa, pois, o interior da
Montanha, cuja porta, fechada a sete chaves, pode ser aberta pelo Iniciado verdadeiro, puro
de corao e lmpido de mente, pela entoao das sete slabas sagradas qual Abre-te
Ssamo, e assim manifestar o Reino do Divino Esprito Santo Face da Terra.
Logo acima, no cume da Montanha, est a Rosa+Cruz. Ponto focal superior representando o
Masculino da Manifestao, dele flui a Luz do Cristo Universal ou 2. Logos a qual inunda, qual
cachoeira luminosa, o Templo. Cruzando este pilar de manifestao da Obra do Eterno est o
espao do Templo materializando, desta forma, a Cruz Divina onde os Iniciados so
simbolicamente crucificados no seu trabalho Templrio quando do a sua vida, as suas
energias sacrificando-se pelo desenvolvimento espiritual da Humanidade.

Postado no centro do Templo, voltado para Norte, elevando os olhos o Iniciado contempla
esse Smbolo Sagrado. Verifica que ele constitudo por uma Cruz amarela em cujos palos se
inscrevem, em ouro velho, as quatro letras hebraicas constituintes do Tetragramaton Sagrado
(YOD-HE-VAU-HE, cujos sons, concatenados, teriam originado Jehovah, o Deus Supremo das
escrituras hebraicas). No centro da Cruz, uma Rosa vermelha purpurada com um boto
central constitudo por 3 ptalas. A envolver esse boto encontram-se 3 coroas concntricas,
constitudas por 5 ptalas cada. Perfazem-se, desse modo, 18 ptalas.
O boto central com trs ptalas corresponde Trindade Divina manifestada atravs das 7
Hierarquias do Raio Divino e das 7 Hierarquias do Raio Primordial, ou sejam as
de Purusha (Esprito) e as de Prakriti (Matria), aquelas para o 2. Trono Celeste e estas para
o 3. Trono Terrestre. Considerando ainda o Ponto Central de Irradiao (o Eterno), a
Trindade de Manifestao (as Hipstases) e os 14 Raios de Expresso, ter-se- os 18 elementos
que correspondem s 18 ptalas da Rosa na Cruz, igualmente o valor indicativo do 18. Grau
de Cavaleiro do Pelicano ou Prncipe Rosacruz na Maonaria Escocesa, que como Arcano 18
A Lua receptiva s transubstanciaes operadas no Arcano 13, A Grande Me, igualmente A
Morte, antes, a Transformao da Vida-Energia em Vida-Conscincia e o qual efectivamente
o verdadeiro Arcano Rosacruz.
Falando das Hierarquias dos Raios Divino e Primordial, a Tradio Inicitica das Idades
consigna-as como sendo:
RAIO DIVINO (PURUSHA)
CU (FOHAT) CRISTO
1 LOGOS SOLARES
2 RAIOS DO PRAMANTHA
3 ENERGIAS ou SHAKTIS
4 DHYAN-CHOANS SUPERIORES
5 CONSTRUTORES MAIORES
6 ESPRITOS DIANTE DO TRONO
7 ANJOS DA PRESENA ou DA FACE
RAIO PRIMORDIAL (PRAKRITI)
TERRA (KUNDALINI) MARIA
1 LEES DE FOGO
2 OLHOS E OUVIDOS ALERTA
3 VIRGENS DA VIDA
4 ASSURAS
5 AGNISVATTAS
6 BARISHADS
7 JIVAS
Tem-se a as Grandes Potestades conclamadas, sob nomes diversos, pelo Judasmo e o
Cristianismo com papel importantssimo nos Ritos Msticos dos antigos Rosacruzes, usando os
nomes das mesmas como so conhecidas teologicamente. Potestadesignifica poder,
potncia, majestade. Para a tradio judaico-crist esse termo refere-se sobretudo
s Potestades Celestes que criaram o Universo, a Terra e o Homem, estando organizados em 9
Coros chamados de Exrcito Celestial, composto de Arqueus, Arcanjos, Anjos, Santos e Sbios
e todos liderados pelo Arcanjo So Miguel ou Mikael, o mais prximo do Trono de Deus.
Existem vrias verses relativas s Ordens ou Coros Celestes. Entre as autoridades
eclesisticas que apresentaram as suas verses relativas a este assunto, destacam-se Santo
Ambrsio, S. Jernimo, o Papa Gregrio I, o Magno, e a prpria Constituio Apostlica. Entre
as autoridades hebraicas igualmente abordando o tema, sobressaem Moiss de Leon e Moiss
Maimnides, e as obras teolgicas Sepher-Ha-Zohar,Maseket-Atziluth e Berith-Menusha.
Contudo, a verso mais universalmente aceite a do Pseudo-Dionsio, datada do sculo VI e
adjudicada Escola fundada por Dionsio o Aeropagita, que viveu no sculo I d. C. Diz-se que
foi o primeiro bispo de Atenas e martirizado pelos romanos durante o reinado do imperador
Domiciano. So-lhe adjudicadas as obras A Hierarquia Celestial e a Hierarquia Eclesistica,
mas na realidade foram escritas muito depois por um grupo annimo de neoplatnicos seus
seguidores e por isso adoptaram o seu nome baptizando a sua composio literria de Pseudo-
Dionsio.
Segundo a obra dionisiana, aprovada por So Toms de Aquino na sua Summa Theolgica,
existem 3 Ordens de Potestades Celestes, cada uma composta de 3 Coros, totalizando 9
Coros, como sejam pela ordem correcta:
Primeira Ordem (PAI) Com os seus 3 Coros est na gnese do Universo, mantm a sua
Harmonia e manifesta a Vontade Deus, que executam.
1. Tronos
2. Querubins
3. Serafins
Segunda Ordem (FILHO) Com os seus 3 Coros representa o Poder de Deus e est na gnese
dos Planetas os quais governam, particularmente a Terra. Executam as ordens
das Potestades da Primeira Ordem e dirigem as da Terceira Ordem.
4. Potestades
5. Dominaes
6. Virtudes
Terceira Ordem (ESPRITO SANTO) Com os seus 3 Coros est na gnese do Homem,
protegendo e guiando a Humanidade, e elevando os pensamentos de sabedoria e as preces de
amor do Homem a Deus.
7. Principados (Arqueus)
8. Arcanjos
9. Anjos
Essa Terceira Ordem rene em si as qualidades das anteriores e por ser a mais prxima da
Humanidade, geralmente a ela que esta se dirige e mesmo reproduz nas suas obras
artsticas.

A representar cada uma dessas Hierarquias h os Sete Arcanjos diante do Trono de Deus aos
quais a tradio cabalstica hebraica chama de Mikael, Gabriel, Rafael, Anael, Samael,
Zadkiel e Oriphiel. Os gnsticos cristos chamaram os quatro ltimos de Uriel, Baraquiel,
Sealtiel e Jehudiel. A tradio judaico-crist acabou atribuindo a estas Potestades o governo
dos 7 Planetas tradicionais, cuja ordem correcta a seguinte:
Sol Mikael
Lua Gabriel
Marte Samael (Baraquiel)
Mercrio Rafael
Jpiter Sakiel (Sealtiel)
Vnus Anael (Uriel)
Saturno Kassiel (Jehudiel)
Os Anjos e Arcanjos, como as demais Potestades, participam do Mundo Espiritual e so
intermedirios entre o Divino e o Terreno, como se destaca no significado do termo
latino angelorum, anglico, que quer dizer mensageiro e enviado do Logos ou Deus
Supremo.
Anjo, do latim angelus e do grego ggelos, mensageiro, segundo a tradio judaico-crist, a
mais divulgada no Ocidente, uma criatura celestial acreditada como sendo superior aos
homens e que serve como auxiliar ou mensageiro de Deus junto Humanidade e toda a
Criao. Na iconografia comum, os Anjos geralmente tm asas de pssaro e uma aurola. So
donos de uma beleza delicada e de um forte brilho, por serem constitudos de energia divina,
e por vezes so representados como uma criana, por terem inocncia e virtude. Os relatos
bblicos e a hagiografia crist contam que os Anjos muitas vezes foram autores de fenmenos
miraculosos, e a crena corrente nesta tradio que uma das suas misses ajudar a
Humanidade em sua evoluo.
Os Anjos so ainda figuras importantes em outras tradies religiosas, como a muulmana, a
hindu e a budista, chamando-lhes Djins e Devas, mas, para todos os efeitos, seres
sobrenaturais superiores ao homem comum, dotados de caractersticas e funes diversas
algumas delas bastante diferentes das apontadas pela tradio judaico-crist. Alm disso, a
cultura popular dos vrios pases do mundo deu origem a um copioso folclore sobre os Anjos,
o qual muitas vezes afasta-se bastante da descrio mantida pelos credos institucionalizados
dessas regies.
Mais afim mentalidade religiosa ocidental, o Cristianismo e o Judasmo esotricos, ou
gnstico e cabalstico, chamam de Anjos aos Espritos num grau de evoluo imediatamente
superior ao do Homem e imediatamente inferior ao dos Arcanjos, termo significando anjo
principal. Na Bblia encontram-se apenas duas referncias palavra arcanjo, uma em 1
Tessalonicenses 4:16, e outra em Judas 9.
Se bem que a Bblia apenas refira os nomes de trs Arcanjos (Miguel, Gabriel e Rafael),
todavia os escritos gnsticos e cabalsticos, como o Livro de Enoque, por exemplo, descrevem
sete com os seus nomes, consideram-nos chefes de legies de Anjos, a cada qual cabendo um
planeta e respectivo dia da semana. Alm disso, atribuda a cada um deles uma figura
geomtrica e so evocados por determinados salmos do Antigo Testamento, por esses serem
considerados detentores de propriedades tergicas ou de magia divina.
A autoria dos salmos atribuda ao rei David, o qual teria escrito cerca de 73 poemas. Asafe
considerado autor de 12 salmos. Os filhos de Cor escreveram 9 e o rei Salomo ao menos 2.
Heman, com os filhos de Cor, bem como Etan e Moiss, escreveram no mnimo 1 cada um.
Todavia, dos 150 salmos h 51 cuja autoria permanece annima, mas dando-se David, por
razes convencionais, como o seu autor.
Os salmos ou tehilim, louvoresem hebraico, so os 150 cnticos e poemas utilizados pelo
antigo Israel como hinrio no Templo de Salomo, e hoje so utilizados como oraes ou
louvores, recitados ou cantados, no Judasmo, no Cristianismo e no Islamismo (o Coro refere
os salmos como um blsamo). Pelos salmos comunica-se com os Sete Arcanjos diante do
Trono de Deus, como sejam:
Mikael (Quem Deus, em hebreu, Quis ut Deus, em latim)
Mikael ou Miguel o Prncipe dos Arcanjos e o mais prximo de Deus. invocado para a
coragem, a defesa forte e a proteco divina. Mikael revestido de couraa e capacete e
armado de espada flamejante e escudo luminoso. o destruidor da idolatria. Disputou com o
Satan o corpo de Moiss no Monte Sinai. o Arcanjo que proclama a Unidade de Deus.
Planeta: Sol (na Terra)
Dia: Domingo (Dominicus, Soledie)
Cor: Laranja
Forma: Quadrado e hexaedro
Salmo: 111 (Bem-aventurado o homem que teme o Senhor)
Gabriel (Homem forte de Deus, em aramaico)
Gabriel o Prncipe dos Anjos. O Profeta Daniel viu este Prncipe caminhando sobre as guas
celestes que temperam os ardores da serpente gnea. o Arcanjo da Natividade, da
Esperana e Anunciao. Ele quem anuncia a Maria, me de Jesus, que o seu ventre
bendito. No Coro aparece como Jibrail, o Anjo da Guarda do Profeta Maom.
Planeta: Lua
Dia: Segunda-feira (Lunes)
Cor: Violeta
Forma: Meia-lua deitada e icosaedro
Salmo: 18 (Os cus narram a Glria de Deus)
Samael (Fora de Deus, em hebraico)
Samael o Prncipe dos Principados ou Arqueus. Interfere nas relaes interpessoais e
disciplinadoras e recebe as influncias da Fora de Deus para as transmitir tanto aos deuses
como aos homens.
Planeta: Marte
Dia: Tera-feira (Martes)
Cor: Vermelha
Forma: Tringulo vertido e tetraedro
Salmo: 65 (Em exclamaes de alegria, invoquemos a Deus)
Rafael (Deus cura, em hebraico)
Rafael o Prncipe das Virtudes. Na Bblia acompanha e protege a Tobias, e o Arcanjo
auxiliador da Medicina, assim auxiliando a remediar os males da Humanidade. Por isso,
iconograficamente, traz numa mo uma espada ou flecha afiada e na outra um frasco dourado
contendo blsamo. Quando aparece representado com um basto, significa que tambm o
fiel guardio conservador dos segredos do Templo e o intermedirio do casamento legtimo.
Planeta: Mercrio
Dia: Quarta-feira (Mircoles)
Cor: Amarela
Forma: Meia-lua vertical virada para a direita
Salmo: 8 (Senhor, nosso Senhor, como vosso Nome admirvel!)
Sakiel (Fogo de Deus, em hebraico)
Sakiel o Prncipe das Dominaes. invocado para a resoluo favorvel nos actos de
justia. Como Prncipe da profecia e da inspirao, donde carregar um pergaminho, ligado
ao sacerdcio, s artes e ao ensino. Inspira ideias renovadoras s pessoas fracas e
desanimadas, para que realizem os seus objectivos.
Planeta: Jpiter
Dia: Quinta-feira (Jueves)
Cor: Prpura
Forma: Losango
Salmo: 34 (Julgai, Senhor, aqueles que me prejudicam e ofendem)
Anael (Graa de Deus, em hebraico)
Anael o Prncipe das Potestades e invocado contra as foras do mal. Era o Mestre de
David, segundo o Zohar. tambm o Arcanjo do Amor e favorece a resoluo dos problemas
de amor e matrimoniais.
Planeta: Vnus
Dia: Sexta-feira (Viernes)
Cor: Azul
Forma: Meia-lua vertical virada para a esquerda e dodecaedro
Salmo: 13 (O insensato nega, em seu corao, a existncia de Deus)
Kassiel (Contemplao de Deus, em hebraico)
o Prncipe dos Tronos, ladeado dos Querubins e Serafins. Expressa as foras criadoras da
Natureza em aco e ajuda o homem a percepcionar o futuro.
Planeta: Saturno
Dia: Sbado (Sabath)
Cor: Verde
Forma: Hexgono e octaedro
Salmo: 15 (Conservai-me, Senhor, porque eu tenho f em Vs)
Essas eram as Potncias Espirituais dirigentes da Antiga Rosa+Cruz a qual, como emblema
autntico que , pode ser vista e decifrada a diferentes nveis e de vrios modos. assim que
as diversas coroas de ptalas que se dispem em torno do boto central tambm representam
os trs crculos de Iniciados (Sacerdotes Instrutores Arautos) dispostos em torno do Rei do
Mundo (Melkitsedek), tal qual se dispem os vrios cavaleiros, nos seus graus e dignidades,
em torno do Gro-Mestre numa Ordem de Cavalaria Cavaleiro, Escudeiro, Pajem.
As trs primeiras contm treze ptalas, o que se relaciona ao Arcano Treze, A Grande Me,
exactamente assinalada no Cruzeiro do Sul dando-se Manifestao atravs do Filho, o Cristo
como ponto central e os seus doze Apstolos, nisto tambm remetendo para treze elementos.
A ltima coroa, com cinco ptalas, estar relacionada com todo o simbolismo atribudo ao
nmero cinco e correspondente Arcano, A Inteligncia. Nmero esse estando intimamente
ligados aos Mistrios de Portugal, como Ponto Focal donde irradiam as Energias do Quinto
Chakra da Terra,Sintra.
Quinto Chakra que, por sua vez, animado pela Quinto Elemento ou Quintessncia da Matria
como estado subtil etrico ou AKASHA-TATVA, sendo o Reservatrio Csmico dos CINCO
TATVAS a Constelao de CRUZIAT, ZIAT ou o CRUZEIRO DO SUL, expresso sideral do
SEGUNDO LOGOS cuja Estrela constelar essa QUINTA chamada Intrometida, mas que
melhor poderia ser chamada de ENTRONIZADA ou CENTRALIZADA abenoando o Mundo e o
BRASIL em particular, assim se unindo em sua funo oculta 5. Elemento versus 5. Chakra
a PORTUGAL, Ptria Gmea numa s MISSO AVATRICA. Quatro Estrelas em redor de uma
Quinta, ou 4 MAHARAJAS para um 5. MAHARAJA EM FORMAO, tambm vale pela
ROSA+CRUZ SIDERAL e, igualmente, por RAJA-SIDHI, isto , o Poder do Segundo Trono,
KRIS-RAM-PA em aghartino, ou seja, o Fogo Mstico de Cristo, o CRISTO UNIVERSAL
representado na Terra pelo Gro-Imperator Rosacruz at aos finais do sculo XVII. Razo mais
que suficiente para o Professor Henrique Jos de Souza, o Venervel Mestre JHS dos
Tergicos e Tesofos, ter escrito e musicado o significativo Hino Santurio do Brasil (Prefixo
do Cruzeiro do Sul), como um jacto de Luz projectado do Cu a Terra vem beijar como
uma Cachoeira de luz azul repleta de estrelas douradas.
Na ORDEM DO SANTO GRAAL os 12 Sacerdotes ou Goros do Rei do Mundo portam em suas
capas douradas o Emblema Rosa+Cruz. Sendo a Cruz um smbolo da prpria Terra no
conspecto dos seus Mundos Internos, acrescida pela Rosa central vem a expressar o Esprito
Divino que habita em seu Seio, Spiritus ad Pax o qual no configura uma representao
exclusivamente alegrica mas, pelo contrrio, uma Vida-Energia bem definida e animada pela
correspondente Vida-Conscincia, de profunda dimenso espiritual. Torna-se assim o
Emblema dos Filhos de Agharta. Dele dimana, como sua Hipstase, a Cruz com a Rosa. Neste
sentido, o seu significado torna-se claro: aRosa+Cruz expressa a manifestao do Esprito de
Deus sobre a Terra.
Sendo uma representao do prprio Cristo junto a Maria, a Rosa assim o smbolo de todos
os Seres auto-superados que conquistaram, por seus prprios esforos, o estatuto Divino. Para
todos os Iniciados verdadeiros a Rosa+Cruz uma representao da Harmonia da Criao.
Albert Pike, em Dogma e Moral, referia: Unir a Rosa Cruz, eis o problema que se coloca
aos mais altos Iniciados. Por outro lado, Joseph Campbell, em Mitologia Criativa, refere a
seguinte analogia: A Viso Beatfica, tida por Dante, da Rosa do Paraso, e aquela outra de
Galahad face ao Santo Graal, so idnticas. Na verdade Dante acaba por ser um dos
primeiros a falar explicitamente do emblema da Rosa+Cruz e a explic-lo de maneira
categrica. Na sua Divina Comdia o seu Cu composto por uma srie de crculos
cabalsticos, dividido por uma Cruz (tal qual como a Roda de Ezequiel), em cujo centro
desabrocha e floresce uma Rosa.
Os Rosa+Cruzes Andrginos, tanto valendo por Adeptos Perfeitos, dos sete significados do
simbolismo da Rosa e da Cruz desvelaram aos seus discpulos Rosacrucianos os quatro
primeiros, que so:
1.) A Rosa que coroa a Cruz o smbolo da Divindade, que s poder ser alcanada por um
profundo sofrimento na vida mortal, o que est simbolizado pela Cruz.
2.) A Espada que cobre a Rosa o Esprito, que sempre se deve manter disposto na batalha
da vida, com o qual se chegar a ganhar o prmio da Rosa. Lembra os tempos da Cavalaria
nos quais, em magnficas lides, com valor e elegncia o cavaleiro devia ganhar a rosa da mo
da rainha.
3.) A Cruz encimada pela Coroa significa que, se o fiel discpulo souber superar com total
estoicismo os sofrimentos que a vida mortal lhe reserva, conseguir o ceptro do Magistrio,
de acordo com os antigos aforismos que dizem: Toda a Coroa tem antes a sua Cruz. Ou
ento: Para alcanar a Coroa preciso subir Cruz.
4.) A Cruz Flica significa o duplo sentido sexual que se manifesta no Universo, isto : a
unio do Masculino com o Feminino, fonte de procriao do Mundo Fsico e da Ideia, donde se
deduz imediatamente no existir nenhuma semelhana com a simbologia grosseira dos cultos
flicos primitivos. A sua base primordial a aco que leva ao pensamento, j que sem o
movimento activo do Homem a ideia estanca e o Esprito no conseguir dar os frutos que
conduzem Verdade, para Felicidade eterna da Humanidade.
Com efeito, como se v, por si s o simbolismo da Rosa pode conduzir a imensas conexes ao
nvel inicitico. No crculo mais interno da verdadeira Ordem Rosa+Cruz dos Andrginos (hoje
recolhida ao Mundo dos Sedotes ou Badagas), conhecido o facto de antanho, quando
exteriorizada sobre a Terra, os seus membros, sempre que lhes era possvel, providenciarem a
existncia, junto entrada das suas casas, de canteiros com rosas brancas e vermelhas, de
ambos os lados. E aqueles que sabem conhecem o facto de nos tmulos dos
verdadeiros Rosa+Cruzes deverem sempre figurar, de cada lado, um conjunto de rosas
brancas (direita) e outro de rosas vermelhas (esquerda).
Passando de largo a dilucidao do significado de ambas as cores, refira-se na Inglaterra, nos
finais da Idade Mdia, a conhecida Guerra das Rosas (1455-1485), que haveria de
ensanguentar grande parte da nobreza britnica nessa luta dinstica pelo trono real travada
entre as Casas de York e Lancaster. Cada uma delas representada por uma rosa: vermelha
(York) e branca (Lancaster). E haveria de ser desta ltima Casa que surgiria essa figura
extraordinria da Histria Portuguesa: Filipa de Lencastre, a quem Fernando Pessoa chamou,
com a maior das propriedades, de Princesa do Santo Graal predestinada a me
privilegiada do maior dos Infantes o Infante Henrique de Sagres, de quem a lenda conta ter
recebido do navegador Gil Eanes uma braada de rosas brancas como prova de ter dobrado o
Cabo Bojador. Mas esta j outra histria, mesmo assim no menos dotada de maravilhosos e
sagrados foros tanto assim como esse outro facto da cor vermelha ser a mor do Rito de
Yorkda Maonaria e, inclusive, preencher os listeis da bandeira dos Estados Unidos da Amrica
do Norte, cuja Carta de Direitos se deve a redaco manica.
Os cristos quando traam sobre si o sinal da Cruz, o seu santo-e-senha, raros imaginam
sequer que com esse mudra ou gesto mstico evocam a si os afluxos de poderosas Energias
Universais e qual seja, pois, o sentido profundo desse mesmomudra, tanto mstico como
mgico e cabalstico. Com o dedo polegar, que o deVnus, da mo direita, levam-no ao
centro da fronte (sobre o Chakra Frontal Sede da Sabedoria), dizendo: Em Nome do Pai,
de quem atraem a Energia Vital: Prana. O dedo desce depois at ao centro do peito (sobre
o Chakra Cardaco Sede do Amor), afirmando-se: Do Filho, evocando-se a sua Luz: Fohat.
Logo sobe ao ombro esquerdo prolongando-se a linha horizontal at ao ombro direito,
desfechando a evocao: E do Esprito Santo, atraindo-se a sua Fora: Kundalini (que se
manifesta como Verbo pelo Chakra Larngeo).
Observa-se assim os Chakras superiores serem accionados da esquerda para a direita, em
rotao destrocntrica ou solar e configurando no corpo humano, de maneira soberba,
o Pramantha Flogstico, estando a Rosa ideal ao centro, na regio larngea.
Para o Tergico isso vale pelos Atributos superiores do Odissonai. Assim, tambm se poderia
dizer: EM NOME DOS TRS IRMOS INSEPARVEIS, AS TRS TROMBETAS DO ETERNO: A LUZ
DE DEUS O NOME DE DEUS A SENTENA DE DEUS!

Para os Irmos Msticos ou Frates Rosea+Crucis, Ordem Inicitica que brilhou sobre a Terra
entre os sculos XIV e XVII, esse era o emblema perfeito da Imortalidade e da Iluminao,
sendo tradicionalmente representado por uma cruz dourada tendo ao centro uma rosa
vermelha. J era utilizado no Antigo Egipto durante a XVIII Dinastia, no reinado do Fara
Amemhotep IV, cerca de 1350 a. C., durante as celebraes luni-solares dos Mistrios
Andrginos de sis e Osris, este para o Cruzeiro Mgico, aquela para a Flor Mstica, juntos
expressando a Sabedoria e o Amor fixados na Vontade do Hierofante dirigindo os celebrantes.
O Iniciado que alcanava a Iluminao Integral (Budhi Taijasi) transformava-se num Ser
Crstico, num Adepto Perfeito, de facto e direito, um Rosa+Cruz. O candidato a esse estado
supremo, evoluindo por seus prprios esforos e mritos, tanto mais que ningum evolui por
algum, consignava-se Rosacruciano ou Rosacruzista, ainda assim, na sua fase mais
adiantada, j detentor do Mental Iluminado (Manas Taijasi). E foi assim at aos finais do
sculo XVII! Hoje, os multivariados movimentos usando de to dignssimo ttulo ou sero
rosacrucianos ou nem isso sero, sabendo-se de tal pelos frutos dados por to digna ou
indigna rvore.
Devo declarar, segundo as informaes disponibilizadas pela Excelsa Loja Branca, que a
verdadeira Ordem da Rosa+Cruz Andrgina j no est na Europa, tampouco na face da Terra,
pois se ter transferido para certa regio subterrnea sob o Novo Mxico, em El Moro,
prximo a Cimarron, no Norte-Amrica, sob a gide de Marte, sim, mas principalmente de
Vnus e dos divinos Kumaras, donde ter por totem o YAK, smbolo caracterstico dos celestiais
Caprinos, e por sigla inicitica YOVE AMOLTZ KAPRUM, isto , JEHOVAH QUASE CAPRINO.
Decifre quem puder
Mesmo assim, no devo deixar passar em claro a presena do YAK e a sua correlao filolgica
imediata ao nome hebreu de JESUS, Jeoshua, Yeoshua ou Yeshua. No existindo o jota em
hebraico, nesta lngua o radical yes ou yas significa um bode. E o
termo yahshua ou yeshua significa literalmente o bode salvar, em hebraico antigo. Ora
o Bode de Mendes ou Memphis simblico da Cabra ou Caprino cuja conscincia comparticipa
directamente do Mental. Mental Universal (Mahat) , afinal de contas, a Conscincia do
Kumara ou Esprito Planetrio da Ronda tomando forma naquele Adormecido chamado Jefer-
Sus (Jeoshua, Jesus) destinado a despertar neste Novo Ciclo e dirigir os destinos do Norte-
Amrica, mas cujo Propsito Divino os homens goraram obrigando aos Homens Perfeitos a
retirar s pressas do escrnio de El Moro o Avatara para o Sul-Amrica no rumo certo mas
oculto da Serra do Roncador, destinada a Prespio ou Apta desta Nova Era de Promisso onde
se forja o prximo 5. Sistema de Evoluo Universal, profundamente conectado presente
Misso Oculta de Portugal.
Sim, porque aps a Tragdia do Glgota o CRISTO trasladado para SINTRA, onde fica por
largos sculos at ir para EL MORO, e finalmente ser deslocado para o escrnio do
RONCADOR


El Moro (E.U.A.) visto por fora e por dentro
Por detrs dessa Hierarquia de Homens Perfeitos, h Algum muitssimo mais elevado que
todos Eles juntos o Divino P. R., siglas do Pater Rotan, o Maximus Imperator ou
mesmssimo Rei do Mundo como Chakra-Varti, pois que Aquele que faz mover a Roda ou
Pramantha. Ele a prpria Rosa no centro da Cruz, dando-lhe Vida e Forma como
Conscincia Universal nutridora de tudo e de todos! Ainda no plano do simbolismo, a Rosa e
a Cruz possuem os seus equivalentes no Corao Flamejante, designativo do Amor Divino, to
bem expresso na insgnia das Filhas de Allamirah e na Taa do Graal, a Taa da Suprema
Eucaristia ou Eu-Crstico.
Nas escrituras orientais existe um outro termo que o define de modo mais sinttico:Krivatza,
Aquele que traz o peito chagado ou com ferida, a sangrar, etc. No deixa de ser referncia
ao Sangue Real de todo o Mrtir que, ao servio do Rei dos Reis, logo, do Imperador Universal
ou Melki-Tsedek, junto da Humanidade por esta derrama o seu precioso Sangue a favor da
Evoluo verdadeira da mesma. Do mesmo timo ou origem, a prpria Swstika, como Cruz
Jaina, antes, Jina, em movimento destrocntrico, tal qual se traa no sinal da Cruz, e a qual
no se deve confundir, de maneira alguma, com a sinistra e nefanda Sowstika, de que tanto
j falei em seguimento do que o Professor Henrique Jos de Souza proferiu sobre o assunto.
Quem no se lembra, ainda, desse famoso e alqumico Milagre das Rosas transformadas de
Pes pela excelente Budhai de Sintra e antes Rainha Santa Isabel de Portugal? Momento
prodigioso, diz a lenda piedosa, realizado da Pscoa Rosada em que o esposo D. Dinis a
surpreendeu indo com o regao cheio de pes a distribu-los aos pobres deste mundo, dando
consumao virtude capital da Caridade ou Amor Universal Pes de Vida que se
transformaram em Rosas de Luz, de Afecto sublime e Mistrio divinal tais quais as Rosas de
Santa Maria que, de alm Bojador dobrado ou vencido, o argonauta Gil Eanes trouxe a seu
Mestre, presenteando-o, o Infante Henrique de Sagres, hoje mesmo Budha de Sintra e j na
sua poca representao deifica do Budha Terreno, Mitra-Deva, aportando consigo a
Omnipresena do Terceiro Trono, Deus Esprito Santo.
A ver com esse acto miraculoso da Rainha Santa est o seu outro, tambm ocorrido em
Alenquer, a Vila Prespio, aquando pagou a jorna aos construtores do convento de So
Francisco com rosas vermelhas, e quando eles chegaram a suas casas viram, com suma
admirao, que as flores haviam se transformado em moedas de ouro.
Consequentemente, Rosa de Ouro, smbolo de Iluminao que a maior paga ou conquista
que um Construtor-Livre ou Iniciado Verdadeiro pode ter no final da sua Obra de Esprito
Santo, de Maonaria Original, Operativa e Inicitica, de verdadeiro Prncipe Rosacruz ou
Cavaleiro do Pelicano que vai bem no Grau 18 da Maonaria Escocesa, pois que expressa na
Terra a criao do Cu, do Mundo da Me Divina manifestada na pessoa sublime de sis-Bel, a
nossa Santa Rainha de Portugal, garante da Paz de Deus entre os homens.
A flor da Rosa possui a trplice conotao de Amor, Segredo e Fragrncia, ao passo que a Cruz
tambm comporta o trplice significado de Auto-Sacrifcio, Imortalidade e Santidade. Quando
se tomam em conjunto estes dois smbolos, como sempre o esto no nome Rosa+Cruz,
indicam o Amor do Auto-Sacrifcio, o Segredo da Imortalidade e a doce Fragrncia de uma
vida Santa. Este o significado da Florao Rosa+Cruz Redentora, to bem expressa pelas
cinco estrelas do Cruzeiro do Sul na Terra sendo as cinco quinas de Portugal, prerrogativa da
REALIZAO DE DEUS.
Fernando Pessoa, vate e arrebate da Lngua Portuguesa, sua Ptria, no deixa de a cantar
na poesia de sua magistral Mensagem, no 5. Poema O Encoberto, Parte III Pax In Excelsis,
decerto apontando sibilina ou encobertamente o Novo Amanhecer dessa Humanidade do
Cristo Universal, o mesmo Encoberto Maitreya ou El-Manuel, tanto vale.
Que smbolo fecundo
Vem na aurora ansiosa?
Na Cruz Morta do Mundo
A Vida, que a Rosa.

Que smbolo divino
Traz o dia j visto?
Na Cruz, que o Destino,
A Rosa, que o Cristo.

Que smbolo final
Mostra o sol j desperto?
Na Cruz morta e fatal
A Rosa do Encoberto.
Ordem e Rito de Melkitsedek Por Vitor Manuel AdrioQuarta-feira, Jan 27 2010
1 lusophia 18:26

Adveniat Regnum Tuum
Advenha o Teu Reino
Sintra, 23.01.2010

MELKI-TSEDEK E PRESTE JOO
O nome Melkitsedek, ou antes, Melki-Tsedek, como designado na tradio judaico-crist,
refere-se funo de Rei do Mundo na cspide dirigente de toda a Evoluo Planetria,
sendo Aquele que est mais prximo de Deus o Logos Planetrio de cuja natureza participa
a ponto de se confundir com Ele, mesmo estando como a personalidade humana est para a
sua individualidade espiritual, na mais plida definio.
Na Bblia, tem-se aparece a primeira referncia a Melki-Tsedek no Genesis (XIV, 19-20): E
Melki-Tsedek, Rei de Salm, mandou que lhe trouxessem po e vinho e ofereceu-os ao Deus
Altssimo. E bendisse Abrao () e Abrao deu-lhe o dzimo de tudo, instituindo-se a Ordem
de que fala o Salmo 110, 4: Tu s um sacerdote eterno, segundo a Ordem de Melkitsedek.
Este assim definido por S. Paulo na suaEpstola aos Hebreus (VII, 1-3): Melki-Tsedek, Rei de
Salm, Sacerdote do Deus Altssimo que saiu ao encontro de Abrao () que o abenoou e a
quem Abrao deu o dzimo de tudo, em primeiro lugar e, de acordo com o significado do seu
nome, Rei da Justia, e em seguida, Rei de Salm, isto Rei da Paz; existe sem pai, sem
me, sem genealogia, no tem princpio nem fim a sua vida, mas sendo feito semelhante ao
Filho de Deus, permanece Sacerdote para todo o sempre.
assim que o sacerdcio da Igreja crist chega a identific-lo Terceira Pessoa da Santssima
Trindade, o Esprito Santo, mantenedor da Tradio Apostlica que vem do Apstolo Pedro
at ao Presente. De maneira que o Sacrifcio de Melki-Tsedek (o po e o vinho) encarado
habitualmente como uma pr-figurao da Eucaristia, pois que o prprio sacerdcio cristo
se identifica, em princpio, ao Sacerdcio de Melki-Tsedek, segundo a aplicao feita a Cristo
das mesmas palavras do Salmo 110, e que no Apocalipse vem a ser a Pedra Cbica do Trono
de Deus em que assenta a Assembleia ou Igreja Universal da Corte dos Prncipes ou Principais
do mesmo Rei do Mundo.
O livro do Gnesis e a epstola de S. Paulo aos Hebreus referindo-se a esse misterioso
Soberano, levou a tradio judaico-crist a distinguir dois sacerdcios: um, segundo a Ordem
de Aaro; outro, segundo a Ordem de Melkitsedek. Este superior quele, pois se liga do
Presente aos Tempos do Advento do Messias, expressando os Apstolos, os Bispos e a Igreja do
Ocidente. E aquele vincula o Passado ao Presente, expressando os Profetas, os Patriarcas e a
Igreja do Oriente.
Melki-Tsedek , pois, ao mesmo tempo, Rei e Sacerdote. O seu nome significa Rei da
Justia, e tambm o Rei de Salm, isto , Rei da Paz. Justia e Paz so
precisamente os dois atributos fundamentais do Rei do Mundo, assim como do
Arcanjo Mikael portador da espada e da balana, atributos iconogrficos psicopompos
designativos do Metraton, nisto como intermedirio entre o Cu e a Terra, Deus e o Homem,
presena indispensvel do Paraninfo mercuriano ou AKBEL que quem carrega o ANEL ou ARO
prova da ALIANA ETERNA DO CRIADOR COM A CRIAO, e que na Natureza tem a sua
expresso ldima nas sete cores do espectro do ARCO-RIS, de maneira que sempre que a
Humanidade declina em sua Evoluo o ETERNO envia a ela o seu Filho Primognito para
restabelecer a Boa Lei, anular a anarquia e a injustia e restaurar a Ordem e a Justia, ou
seja, ciclicamente descem do Cu Terra os Avataras ou Messias. O termo Salm designa a
Cidade da Paz, arqutipo sobre que se construiu Jerusalm, e veio a ser o nome da Morada
oculta do Rei do Mundo, chamada nas tradies transhimalaias de Agharta e Shamballah,
correspondendo ao Paraso Terrestre, ao den Primordial que a Mtica Lusitana insiste em
identificar ao vindouro Quinto Imprio do Mundo que trar um Reinado de Felicidade e
Concrdia com o Imperador Universal, Melki-Tsedek, a dirigi-lo.
Melki-Tsedek tinha o seu equivalente no Antigo Egipto na funo de Ptah-Ptahmer; na ndia,
chamado Chakravarti e Dharma-Raja; os antigos Rosacruzes reconheciam-no como Imperator
Mundi e Pater Rotan, e foi assim que a Maonaria o reconheceu no sculo XVIII, consignando-
o Maximus Superius Incognitus, para todos os efeitos, oImperador Universal.
No sculo XII, na poca do rei S. Lus de Frana, os relatos das viagens de Carpin e Rubruquis
invs de referirem os nomes de Melki-Tsedek substituram-no pelo doPreste Joo que morava
num pas misterioso no Norte da sia distante. Prestesignifica tanto Pai como Presbtero,
e Joo referncia tanto ao Anunciador do Messias, Joo Baptista, quanto ao Apstolo Joo
Evangelista que escreveu oApocalipse, sendo referncia bvia ao Sacerdcio do Rei do Mundo,
insistindo as trs religies do Livro (judaica, crist e islmica) que ser por Ele que haver um
Reinado de Concrdia Universal sobre a Terra.
As primeiras notcias do Presbtero chegaram Europa em 1145, quando Hugo de Gebel, bispo
da colnia crist do Lbano, informou o Papa da existncia de um reino cristo situado para
l da Prsia e da Armnia, governando por um Rei-Sacerdote chamado Iohannes
Presbyter (Joo, o Presbtero, isto , Sacerdote, Ancio) e que seria descendente de um dos
Reis Magos que visitaram o Menino em Belm.
Mas o primeiro documento conhecido sobre esta misteriosa personagem, a famosaCarta do
Preste Joo endereada em 1165 a Manuel Comneno, imperador bizantino de Constantinopla,
assim como a Barba-Ruiva, imperador da Alemanha, e ao Papa Alexandre III, parecendo que o
documento tem a sua origem em Portugal. Isto porque a verso mais antiga do texto original
data dos finais do sculo XIV e encontra-se no Cartrio do Mosteiro de Alcobaa, mas que foi
impressa pela primeira vez em lngua italiana, em Veneza, no ano 1478, onde se inspiraram
outras obras, tambm na mesma lngua, como a verso rimada do Tratacto del maximo Prete
Janni (Veneza?, 1494), de Giuliano Dati, tudo prximo da poca em que o viajante Marco Plo
regressou Oriente a Veneza falando da existncia do Preste Joo, como soberano da Igreja
etope. Por outra parte, ao longo dos sculos XV e XVI aparece uma srie de cartas enviadas
pelo Preste Joo da ndia aos soberanos portugueses (D. Joo II, D. Manuel I e at D.
Sebastio que, diz-se, recebeu uma embaixada no Preste Joo nos seus paos em Lisboa), que
por sua vez enviam embaixadas corte daquele, como foi o caso notvel de Pro da Covilh,
enviado de D. Afonso V.
O mito do Preste Joo foi amplamente divulgado pelos Templrios e veio a servir de principal
impulsor do processo das Descobertas Martimas pelos Portugueses, aparentemente com a
inteno de incentivar conquista crist de novas terras e obter riquezas fartas, mas
realmente estabelecer a ligao de Portugal com o Centro Primordial do Mundo, chamado
indistintamente Salm e Shamballah.
MELKI-TSEDEK E SEUS MISTRIOS
Quando o Iluminado S. Paulo, na Epstola aos Hebreus, descreve que Melki-Tsedek no tem
pai, nem me e tampouco genealogia terrena, colocou um enigma a decifrar, possibilidade
exclusiva da Tradio Inicitica das Idades.
Essa identifica Melkitsedek como uma poderosa Entidade Csmica da natureza
dumArqueu ou Assura, mais propriamente um KUMARA ou PLANETRIO que, h cerca de 18
milhes e meio de anos, decorria a 3. Raa-Me Lemuriana, projectou-se desde o 5. Globo
da 5. Ronda da 5. Cadeia de Vnus no 4. Globo da 4. Ronda da 4. Cadeia da Terra,
passando a dirigir a sua Evoluo e assim auxiliando ao ISHVARA ou LUZEIRO dirigente da
nossa Cadeia ou Manvantara, sob cujo Desgnio esse PLANETRIO DE RONDA ficou, conhecido
nas tradies teosficas como SANAT KUMARA, o CHAKRA-VARTI, ou seja, Aquele em torno
do qual tudo se move sem que Ele se mova, isto , imutvel na sua permanncia dinmica.
Sobre o assunto, respigo umas quantas linhas a um texto tergico reservado que diz a dada
passagem:
Foi durante a transio da 3. para a 4. Sub-Raa que veio firmar-se decisivamente em
Bhumi (a Terra) a estrutura da GRANDE FRATERNIDADE BRANCA com SANAT KUMARA testa,
faz cerca de 18 milhes e meio de anos, por altura da Grande Iniciao Colectiva do Gnero
Humano conferida pelos SENHORES DE VNUS, os PITRIS KUMARAS FLAMEJANTES provenientes
de Vnus (ou Shukra), alter-ego da Terra e uma Cadeia adiante desta.
Isso correspondeu aco empreendida por ARABEL (o 5. Luzeiro) e sua Corte de MAKARAS e
ASSURAS de coadjuvarem A Evoluo Humana, pelos motivos krmicos suscitados por LUZBEL
(o 3. Luzeiro) na anterior Cadeia Lunar.
A formao de uma Grande Loja de Deuses humanizados na Terra, os quais vieram a iniciar os
humanos mais adiantados da Raa Lemuriana e que adentraram a Raa seguinte, a Atlante,
j como Adeptos Perfeitos, viria muito mais tarde, durante a 5. Raa Me Ariana, essa
formao ou estruturao a ser designada pelos Adeptos e Iniciados da Soberana ORDEM DE
MARIZ de PRAMANTHA ou CRUZEIRO MGICO A LUZIR.
Diz a Tradio das Idades que 888 deuses humanizados advieram sobre a Terra acompanhando
o divino SANAT KUMARA, tendo sido ento que Ele se entroncou decisivamente aos destinos
deste 4. Globo tornando-se o 4. REI DO MUNDO, MELKITSEDEK, ROTAN, CHAKRAVARTI ou
PLANETRIO DA RONDA. Coadjuvaram-no na manifestao avatrica sobre a Terra, ocupando
o Animal Esfingtico que AKBEL lhe cedeu, os seus 3 Irmos Kumaras das 3 Rondas anteriores
de Bhumi. Sanat Kumara, por seu turno, era na poca um Avatara de ARABEL LUZEIRO DE
VNUS.
Foi Ele quem deu incio Grande Loja Branca dos Mestres Justos e Perfeitos, essa que na
ndia chamada de SUDHA-DHARMA-MANDALAM, Excelsa Fraternidade Branca, no Tibete
de Confraria dos BHANTE-JAULS, Irmos de Pureza, distinguidos pelas suas roupagens e
faixas amarelas-azuis, e que a Igreja Crist cognomina poeticamente de COMUNHO DOS
SANTOS E SBIOS.
O Professor Henrique Jos de Souza referiu-se a essa Excelsa Fraternidade dos Mestres
Espirituais do Mundo, num texto publicado numa antiga revista Dhran, como sendo a
MAONARIA UNIVERSAL ou a IGREJA DE MELKITSEDEK:
H uma antiga tradio que afirma a existncia, no mundo, de uma Igreja Secreta, que torna
a ligar (religo, religare, religio, religione ou religio) o homem a Deus, sem necessidade de
sacerdcio nem outro qualquer intermedirio. Todo o ser iluminado, directamente ou por
iniciao, desde que esteja de posse de certos mistrios, faz parte do Culto, que tem o nome
velado de Igreja de Melkitsedek. Tal Culto sempre existiu, por ser o da mais preciosa de
todas as religies, ou seja: a da Fraternidade Universal da Humanidade.
A sua origem procede dos meados da 3. Raa-Me, pouco importa o seu nome naquela poca
se, com o decorrer dos tempos, recebe o de Sudha-Dharma-Mandalamna
antiga Aryavartha a nossa Me-ndia mas, para todos os efeitos, Excelsa Fraternidade,
quer na razo de sua existncia por ser composta dos Verdadeiros Guias ou Instrutores
Espirituais da Humanidade quer pela sua vitria sobre o que se concebe como Mal, na
Terra, se ao lado do Planetrio (a Fora Csmica dirigente do nosso Globo em forma
humana, aparte as opinies contrrias) aps a tremenda queda que teve lugar na
decadncia atlante de que tanto nos temos ocupado, embora que de modo velado tiveram
os seus primeiros componentes de combater as referidas Foras do Mal, sem falar na sua
prpria transformao de homens vulgares em semi-deuses.
Por isso que tal Fraternidade ou Culto Universal que a bem dizer o do Amor, da
Verdade e da Justia entre todos os seres da Terra se compe de 7 Linhas, cada uma delas
com os respectivo Raio, na razo dos prprios Astros ou Planetas. Donde os seus Chefes, Reis
ou Guias serem Seres to elevados que bem se podem comparar aos mesmos Dhyan-Choans ou
Logos Planetrios. Na ndia, o termo Maha-Choan dado aos mais elevados entre tais
Seres, enquanto outrora, no Egipto, recebiam o nome dePtahmer. So os mesmos Goros do
Rei do Mundo, nas escrituras transhimalaias.
Como Guias ou Instrutores dos Homens pouco importa se, para muitos, de modo invisvel
no podiam deixar de possuir regras especiais, se Eles, por sua vez, alm de guiados por
aqueles Sete referidos Seres o so ainda por Outro mais elevado, que se firma por detrs de
tudo isso, em forma Ternria. O seu Santurio, digamos assim, aquele mesmo APTA,
creche, manjedoura, prespio, lugar onde o SOL nasce e quantos nomes o mesmo possui
desde os memorveis tempos da Atlntida, se ali era representado como 8. Cidade
Razo de ser considerado, tal Ser, ao mesmo tempo Uno e Trino, como Rei dos Reis.
Os mesmos gnsticos reconheciam o nmero 888 ou 8 vezes o misterioso 111 como
Nmero Crstico, embora que o resto seja proibido revelar.
O mesmo Ren Gunon, em sua obra Le Roi du Monde pois que teve como Guru ou Mestre
famoso rabino diz o seguinte, a respeito de to Excelsa Organizao: O Chefe de uma tal
organizao o prprio Manu, que poder legitimamente possuir ou encarregar a outro desse
seu ttulo e demais atribuies.
Diz ainda a Tradio Inicitica das Idades que a Pedra Trplice da Fundao da Excelsa
Fraternidade alegorizada pelo TRIGO ou CEREAL, MEL ou ABELHA e FORMIGA que os
SENHORES DE VNUS trouxeram como ddiva para a Terra, no fundo assinalando os trs
Caminhos ou Margas por que o Homem evolui, ou seja, TRIGO para JNANA-MARGA
(Conhecimento), MEL para BHAKTI-MARGA (Devoo) e FORMIGA para KARMA-MARGA (Aco).
Sobre isto, disse o Professor Henrique Jos de Souza:
Po substancial, que tanto a ricos como a pobres alimenta, aquele que feito puramente
com TRIGO, como o mais precioso de todos os cereais, se as prprias escrituras sagradas
desde tempos imemoriais o incluem na vida de todos osItinerrios msticos, ou sejam as
excelsas figuras dos Manus conduzindo os seus Povos Terra Prometida, se aquelas donde
vinham comeavam a ser destrudas pelo mesmo ciclo em franca decadncia para um outro
portador de melhores dias para os eleitos, que so sempre os que ficam fiis Lei!
Escrituras mais antigas ainda, formam uma Trade espiritual entre o TRIGO, o MEL e a
FORMIGA trazidos pelos Senhores de Vnus para a Terra, cujo simbolismo : o TRIGO como
alimento sinttico para o Corpo; o MEL, que tanto vale pela ambrsia dos Deuses, alimento
da Alma, ou Po espiritual, embora que o Espritopropriamente dito seja o responsvel
directo pela sua evoluo, segundo aquela judiciosa afirmao de Plutarco de que enquanto
vivemos na Terra, o nosso Corpo a ela pertence (volta terra o que mesma pertence
pois que p s e em p te tornars), a Alma Lua e o Esprito ao Sol, o que vale por trs
trs Pessoas distintas e uma (UNIDADE) s verdadeira
Quanto FORMIGA, o prprio Karma que obriga o Homem a ganhar o po com o suor do seu
rosto, na ampla extenso das suas sete interpretaes cabalsticas, sejam materiais ou
fsicas, cientficas, filosficas ou religiosas, etc., etc.
Na Vedanta, so os 3 Caminhos que conduzem o Homem Meta desejada: Jnana, ou do
Conhecimento, Iluminao, Sabedoria Perfeita, por outro nome, TEOSOFIA;Bhakti, Amor,
Devoo, etc., porm no seu verdadeiro sentido, que o equitativo para todos os seres da
Terra. Nenhum ideal superior ao da Fraternidade Universal da Humanidade, sem distino
de crena, casta, cor, etc. E finalmente ou terceiro ou Karma, como Aco e Reaco,
Compensao, Distribuio, etc., na razo do quem com ferro fere, com ferro ser ferido,
smil tambm do dente por dente, olho por olho. o Caminha central por onde palmilha a
Humanidade inteira, justamente por se ter afastado dos dois Caminhos laterais, como as
duas conchas da Balana donde Karma o fiel.
Essas trs Ddivas dos 3 KUMARAS DHYANANDA, SUJAT, SANATANA trazidas para a Terra
pelo 4. SANAT, tm correspondncia com As trs Oferendas trazidos pelos 3 REIS MAGOS ao
Menino Deus, o CRISTO, nascido no APTA Presepial da Gruta Jina de Belm, tanto que eles
eram os Avataras respectivos desses Deuses Primordiais, mas a como Kumaras Secundrios
ou Humanos rendendo Homenagens ao Rei dos Reis, o Imperador Universal como Sacerdote
Eterno da ORDEM DE MELKITSEDEK, da qual o CORAO FLAMEJANTE JEFFERSUS o CRISTO.
ORDEM DE MELKITSEDEK ou Excelsa FRATERNIDADE BRANCA, tanto vale, sendo que os
principais 49 Adeptos Independentes da mesma perfilam-se Apstolos do CRISTO UNIVERSAL, o
mesmo CHENRAZI AKTALAYA MAITREYA expressando fidedignamente MELKITSEDEK desde o
Corao da Terra, AGHARTA, sobre o Corpo da mesma, toda a Face da Terra, palco do Teatro
da Evoluo de tudo quanto nesta vive.
Os trs Reis Magos, expressando a Trindade Aghartina na cspide do Governo Oculto do
Mundo, ofereceram ao AVATARA DO CICLO DE PISCIS: MAHIMA ou MELCHIOR (Meu Rei Luz)
depe aos ps de Cristo o OURO e sada-o como REI (ADONAI-TSEDEK ou KARMA-TAMA);
MAHANGA ou GASPAR (Aquele que vai vigiar) oferece-lhe INCENSO e sada-o como
SACERDOTE (KOHEN-TSEDEK ou DHARMA-RAJA); BRAHMATM ou BALTASAR (Deus manifesta o
Filho) d-lhe a MIRRA, perfume de Vnus como blsamo da incorruptibilidade, e
homenageia-o como PROFETA (MELKI-TSEDEK ou RIGDEN-SATVA).
As Ddivas dos Senhores de Vnus tm eco no episdio inicial no Antigo Testamento de Abrao
prestando o dzimo do Karma da sua Raa a Melkitsedek, enquanto no Novo Testamento tem-
se o episdio secundrio das Oferendas dos Reis Magos a Jesus Cristo. Reflectem,
respectivamente, a INICIAO e a CONFIRMAO, a Realeza e o Sacerdcio do Senhor do
Mundo. Ao todo, seis ddivas assim inter-relacionadas:
MEL MIRRA = ESPRITO
FORMIGA INCENSO = ALMA
TRIGO OURO = CORPO
E Melkitsedek agracia Abrao ou Ab-Ram com o Rito do Po e do Vinho, ministrio confirmado
por Cristo aquando da ltima Ceia ao ungir o Vinho do Cu e o Po da Terra, este expressando
ao PLANETRIO e aquele ao LUZEIRO.
VINHO = LUZEIRO (CU)
PO = PLANETRIO (TERRA)
Depois de ter recebido o Ministrio de Melkitsedek, Abrao teve a viso de Deus em Siqum,
junto ao carvalho de Mor. Mas Siqum SIKKIM, a Essncia Avatrica, e portanto
significar que atingiu a Iluminao Integral nesse lugar cananeu. Facto reforado pelo
simbolismo do carvalho, indicativo de TEMPLO ou Lugar Sagrado, de Mor, antes, MOREB,
onde o Sol se pe, ou seja, OCCIDIS, o OCIDENTE em cujo extremo ocidental do Mundo est
hoje uma outra Montanha Sagrada de MOREB em pleno corao do Brasil, a Brasa do Fogo
Sagrado.
No texto tergico reservado citado mais atrs, falou-se no Animal Esfingtico ou ESFINGE
cuja forma foi animada por algum tempo por Sanat Kumara nesses tempos longnquos da
Lemria. Razo porque os antigos egpcios reconheciam o divino PTAHMER na figura da
Esfinge j no de carne mas de pedra, contudo, o mais perfeito smbolo sinttico da Evoluo
dos 4 Reinos Naturais ao mesmo tempo exprimindo as 4 Hierarquias Criadoras a ver com o
desenvolvimento dos mesmos.
Com efeito, as quatro caractersticas anmicas ou animais dessa figura fabulosa esto
igualmente patentes na Bblia, tanto nos 4 Animais da Viso de Ezequiel quanto nos animais
iconogrficos dos 4 Evangelistas. Tal simbologia da Esfinge notvel porque representa o
Universo vivente. De maneira que prefigura as 4 Cadeias ou Manifestaes Csmicas por que a
Terra j passou: as asas de guia alegorizam a 1. Cadeia de Saturno (onde se desenvolveu a
Hierarquia dos Assuras ou Arqueus, correspondendo ao estado Mineral da Humanidade); as
garras de Leo representam a 2. Cadeia Solar (em que evoluiu a Hierarquia
dos Agnisvattas ou Arcanjos, a ver com o estado Vegetal da Humanidade); a cabea
de Homem e seios de Mulher (desde logo denotando a sua caracterstica Andrgina) assinalam
a 3. Cadeia Lunar (a dos Progenitores da Humanidade que ento estava no estado Animal, ou
seja, a dosBarishads ou Anjos); os flancos de Touro assinalam a actual Cadeia Terrestre (onde
evolui a Hierarquia Jiva ou Humana). A Esfinge por inteira simboliza, pois, a Unidade
Imperecvel, o Andrgino Alado cujo modelo de perfeio o
prprio Melkitsedekcomo Kumara ou Caprino no topo do esquema de Evoluo Planetria
que haver de caracterizar a 5. Cadeia de Vnus (da Terra) ainda em formao.

Sendo o Planetrio da Ronda em que se reflecte o Logos da Cadeia, Melkitsedek o Grande
Chakra, o Chakravarti em que o Logos Planetrio se manifesta como Deus agindo pela sua
Conscincia assim idealizando e dirigindo toda a Evoluo dos 4 Reinos na actual 4. Ronda
que vem a reunir a experincias das 3 Rondas anteriores e que perfazem a Natureza inteira
como ora se v no Mineral, no Vegetal, no Animal e no Hominal. Tendo o seu Corpo Flogstico
presente no Centro gneo do Mundo Shamballah servindo de Regato Vital, Capa ou
intermedirio entre a Hierarquia Branca e a Divindade da Terra, Melkitsedek reparte-se em 5
partes pelos vrios Reinos assim corporificando-se o prprio TETRAGRAMATON como Pentalfa
Luminoso. Seno, vejamos:
Face da Terra Sexo Pritivi (Terra) = Sol em Escorpio
Badagas Bao Apas (gua) = Lua em Caranguejo
Duat Estmago Tejas (Fogo) = Marte em Balana
Agharta Corao Vayu (Ar) = Saturno em Leo
Shamballah Cabea Akasha (ter) = Vnus em Marte
Vnus em Marte equivale Me Divina, corporificando o Terceiro Aspecto do Logos como
ESPRITO SANTO, agindo por seu Divino Filho, este o Cristo Universal aparelhado ao prprio
Rei do Mundo, por em sua funo ser o Supremo Instrutor de Homens e Anjos. Pois bem, a
CABEA COROADA pelo resplendor espiritual do Chakra Sahasrara (Coronal) de MELKITSEDEK
em SHAMBALLAH reparte-se em cinco quintos, onde cada
1
/5 vem a representar a Evoluo j
realizada por um Reino da Natureza desde o seu incio na Terra at ao momento actual da
Evoluo dirigida pelo mesmo REI DO MUNDO, arqutipo universal das realizaes j
alcanadas e a alcanar pelos 5 Reinos da Natureza. Assim, tem-se:
1)
1
/5 na parte traseira ou hemisfrio cerebral esquerdo representando a Pedra Sagrada AG-
ZIN-MUNI de MANU, sntese de todas as experincias evolucionais do Reino Mineral;
2)
1
/5 na parte traseira ou hemisfrio cerebral direito representando a rvore Sagrada MAG-
ZIN-MUNI de YAMA, sntese de todas as experincias evolucionais do Reino Vegetal;
3)
1
/5 na face dianteira esquerda ou feminina representando o Animal Sagrado TUR-ZIN-MUNI
de KARUNA, sntese de todas as experincias evolucionais do Reino Animal;
4)
1
/5 na face dianteira direita ou masculina representando o Homem Sagrado RABI-MUNI de
ASTAROTH, sntese de todas as experincias evolucionais do Reino Hominal;
5)
1
/5 no cerebelo central ou andrgino representando o Anjo Sagrado ASTAR-MUNI de ARDHA-
NARISHA, sntese de todas as experincias evolucionais do Reino Espiritual.
Com efeito, at 26 de Maio de 1948 quem dirigiu os destinos da Terra foi o 4. Kumara SANAT,
agindo sobre a Terra atravs do seu veculo fsico RIGDEN-DJYEPO (Rei dos Jivas), ambos na
representao do 4. Ishvara ATLASBEL. Da em diante, os destinos do Mundo passaram a estar
a cargo do comando do 5. Kumara ARDHA-NARISHA, agindo sobre a Terra atravs do seu
veculo fsico AKDORGE, ambos na representao do 5. Ishvara ARABEL. Assim o Futuro
comeou a tomar forma no Presente, atravs das projeces do mesmo pelos Deuses de
Shamballah agindo neste 4. Globo. Em consequncia disso, em 1 de Julho de 1948 a 4.
Hierarquia Humana ficou definitivamente formada e firmada na Terra, como informam os
anais reservados da Grande Loja Branca.
MELKI-TSEDEK E O SANTO GRAAL
O Rito de Melkitsedek perpetuado sobre a Terra pela Ordem do Santo Graal, que desde
tempos longnquos e atravs de variadas expresses msticas e filosficas manifesta a
sublimidade de sua presena fincando sobre o Globo as Glrias de Deus decorrendo no seio do
mesmo, vindo a Taa Sagrada a representar o prprio Esprito Santo como Mente Universal
cuja demanda ltima a absoro do Templrio peregrino na mesma, assim realizando a
maior das conquista: a verdadeira Realizao Espiritual.
Para a espiritualidade ocidental o Santo Graal ou Saint Vaisel ligado Taa Sagrada na qual
Jesus Cristo bebeu na ltima Ceia, antes do Calvrio, e neste Jos de Arimateia com essa
mesma Taa recolheu o Sangue Real do Salvador.
A Tradio Inicitica informa que aps a Tragdia do Glgota o Santo Graal foi recolhido a 7
Templos da sia, de certa maneira assinalados pelo Apstolo S. Joo nas 7 Igrejas do
Oriente, e que depois disso, cerca do ano 985 da nossa Era, peregrinou por 7 Catedrais do
Ocidente rumo ao 5. Continente, a Amrica do Sul, mais propriamente o Brasil. Essas 7
Catedrais Graalsticas, informa ainda a mesma Tradio, foram as seguintes:
1.) Abadia de Westminster, Londres, Inglaterra. Planeta: Saturno. Arcanjo: Kassiel. 12 Goros
(Sacerdotes) mantendo 111 Anjos.
2.) Santa Maria Magiore, Roma, Itlia. Planeta: Vnus. Arcanjo: Anael. 12 Goros mantendo
111 Anjos.
3.) Catedral do Precioso Sangue, Bruges, Blgica. Planeta: Jpiter. Arcanjo: Sakiel. 12 Goros
mantendo 111 Anjos.
4.) Catedral de Santa Maria Maior (S Patriarcal), Lisboa, Portugal. Planeta: Mercrio.
Arcanjo: Rafael. 12 Goros mantendo 111 Anjos.
5.) Catedral de S. Pedro e S. Paulo, Washington, E.U.A. Planeta: Marte. Arcanjo: Samael. 12
Goros mantendo 111 Anjos.
6.) Catedral da Cidade do Mxico, Mxico. Planeta: Lua. Arcanjo: Gabriel. 12 Goros
mantendo 111 Anjos.
7.) Baslica do Salvador, S. Salvador da Bahia, Brasil. Planeta: Sol. Arcanjo: Mikael. 12 Goros
mantendo 111 Anjos.
O trabalho inicitico executado secretamente nessas Catedrais tinha o nome de cdigo, entre
os Adeptos que o realizavam, de SETENTRIO. Mas nos dias de hoje j Setentrio caiu, logo,
findou a sua Misso no Mundo ela projectou-se para o seio da ORDEM DO SANTO GRAAL cujos
Mistrios da Iniciao relacionados com o Governo Oculto do Mundo, sob o comando de
MELKITSEDEK, tm hoje o nome de cdigo EX OCCIDENS LUX!
Mas na Idade Mdia a Tradio do Santo Graal foi associado ao mito do Rei Artur e os 12
Cavaleiros da Tvola Redonda, cuja demanda era a da mesma Taa Sagrada. Apesar da lenda
Arturiana s tomar forma literria no fim do sculo XII com a actividade potica de Chrtien
de Troyes, antes disso ela j se havia espalhado pela Europa devido aco divulgadora
desses bardos itinerantes que foram os trovadores e jograis, fortemente protegidos pela
Ordem dos Templrios, e cujo ponto de partida no foi exactamente a Bretanha celta mas a
SINTRA mourisca, cujo Mouros, no sculo VIII, trouxeram para esta Serra aclamada Sagrada o
Culto do Vaso Djin ou Divino, associado a esse outro bblico do Rei Salomo, tradio que o
Conde D. Henrique de Borgonha, pai de Afonso Henriques, receberia do Islo em 1095, quando
conquistou Sintra e logo a perdeu a favor dos Almorvidas. S 1147, com o exrcito de Afonso
Henriques ajudado pelos Templrios, que Sintra passou definitivamente a ser crist, parte
integrada neste mesmo Porto-Graal, como esse rei chamou ao Pas nascente.
Segundo a etimologia grega, a palavra Graal provm de kratale e de kratr que tem sido
explorada de variadssimas maneiras. Desde graalz, grazale (provenal), significando prato,
do suposto latim gradalis, prato gradual ou que se serve gradualmente ou vrias vezes, at
derivao grato e agradar. Esta a interpretao corts que chegou actualidade. Por
outro lado, o Santo Graal derivar de Sang Real (de Jesus Cristo da linhagem real de David e
Salomo) que deu San Grealou Saint Graal, em todo o caso, significado uma Taa, um Clice,
um Prato ou Ptena com que se fecha a boca do Clice, assim se identificando ao Caldeiro
cltico, ao Vaso alqumico e mesmo ao tero gerador da Mulher o qual, na Natureza,
representado pela Gruta sagrada.
Etimologicamente, h tambm uma diferena entre Gral e Graal. O Gral o almofariz,
objecto de laboratrio, onde so feitas certas misturas qumicas. O Graal a Taa Sagrada, e
nela, naturalmente, so feitas as mais sublimes, espirituais e msticas fuses e sublimaes
alqumicas.
assim que a influncia dominante do Santo Graal nota-se claramente na:
1) Tradio Tergica, em que os Mistrios do Santo Graal so sinnimos de Tradio Inicitica
das Idades.
2) Tradio Bizantina, encontrando-se equivalentes dos elementos da Procisso do Graal na
Procisso de S. Joo Crisstomo no rito bizantino, identificando o Rei-Pescador com Cristo, o
Presbtero com o Esprito Santo e a Sacristia com a Cmara do Graal.
3) Tradio Drudica, que vai buscar as origens do Graal aos ritos de fertilidade e aos
mistrios de Elusis.
4) Tradio Judaico-Crist, que identifica o Graal com as relquias do Velho Testamento
depois transformadas em smbolos cristos.
5) Tradio Persa, que identifica o Castelo do Graal com o Takh-i-Taqdis ou Trono dos
Arcos, palcio construdo na Prsia a mandado do rei Choroes II (590-628), e que v no Graal
o disco ou prato, actualmente no Museu Nacional de Berlim, onde foi gravada uma alegoria do
castelo persa.
6) Tradio Egpcia, onde o Castelo do Graal identificado com a arca ou barca fnebre
contendo os 14 pedaos de Osris que sis havia recuperado.
7) Tradio Islmica, que interpreta o simbolismo do Graal de acordo com o seu esoterismo, o
Sufismo, enquadrando-o como o Vaso Djin.
oito) Tradio Gnstica, onde o Graal interpretado como o Sacrum ou o smbolo sagrado
representando o Mistrio da Santssima Trindade.
9) Tradio Hermtica, em que o Graal associado s doutrinas de Hermes Trimegisto
no Corpus Hermeticum da Tbua Esmeraldina.
10) Tradio Cisterciense, cujo iderio contido na redaco da Queste del Saint
Graalinfluenciou amplamente os seus ideais monsticos.
11) Tradio Templria, ligada ao Culto do Sangue Real e de Cristo Ressuscitado, dando
ampla difuso ao Nuevo Evangelio do cisterciense Joachim da Fiore.
12) Tradio Cavaleiresca, da qual se depreende a Tradio do Santo Graal patente tanto
nos Quatro Livros de Linhagens ou Nobilirios como no Amadis de Gaula, dentre outros mais.
Quando o trovador medieval Wolfram dEschenbach chamou Pedra de Deus (lapsit exilis)
ao Graal, de imediato os alquimistas logo o identificaram Pedra Filosofal, ou seja,
verdadeira Realizao Espiritual do Homem. E em boa verdade o Graal tanto Pedra ou Ara,
como Livro e como Taa, isto , exprimindo respectivamente tanto o Corpo, como a Alma e o
Esprito de Santidade contendo a Quintessncia da Sabedoria Eterna e do Amor Universal
reflectidos na Omniscincia do Filho, trazendo a si a Omnipotncia do Pai e a Omnipresena
da Me.
Sobre o tema da Demanda do Santo Graal, assim se expressou um Preclaro Adepto
Independente conhecido, no seio da Grande Loja Branca, pelo nome de Gamael ou Gamaliel:
O verdadeiro Homem aquele que encontrou o Caminho do Graal!
O seu nome j no pertence a este mundo
E a maldio lhe pese se ousar dizer o seu verdadeiro nome.
A PORTA SANTA DA S PATRIARCAL DE LISBOA
Ao contrrio de que se possa pensar, no so s as 4 baslicas maiores de Roma a ter portas
santas. Como se pode ver no interior da S Patriarcal de Lisboa, entrando esquerda, uma
inscrio sobre a portada atesta a existncia aqui mesmo de umaPorta Santa. No exterior,
subindo a Rua do Aljube junto parede Norte deste edifcio, est o outro lado da Porta.
As explicaes para a sua existncia tm sido escassas e vagas, s sendo certo que d acesso
directo tanto ao interior da igreja como ao camarim do Cardeal-Patriarca, por uma outra
porta lateral a esta dentro do seu pequeno espao vedado.
Trata-se da Porta Santa da S de Lisboa, meritria da mesma por desde cedo ser sede
devocional marcada pelo culto a Santa Maria Maior, to antigo como o portal gtico da
mesma. Essa consignao ter tomado maior fora no sculo XVIII, quando o primeiro Cardeal-
Patriarca D. Toms de Almeida, juntamente com o Rei D. Joo V, obteve do Papa Clemente XI
a autorizao de fundao do Patriarcado de Lisboa, em 3.11.1716. Nesta data, a S Catedral
foi elevada dignidade Patriarcal da Mitra Portuguesa que, desde logo, mostrou-se oposta da
Cardinalcia de Roma.
Se a igreja de S. Pedro de Latro, em Roma, tem uma Porta Santa, o Patriarcado portugus
achou por bem que aqui, nesta sua Sede ou S de Lisboa, tambm a deveria ter. Sob pretexto
de criao do camarim do Patriarca anexou-se-lhe a Porta Santa, nos incios de 1717, atitude
reveladora de pressuposta Igreja Portuguesa independente da poltica da Igreja Romana, algo
assim como se dissesse: o que os romanos tm tambm os portugueses possuem
A tradio das Portas Santas muito antiga, a ponto de no sculo XII (1101) o bispo Diego
Gelmrez a ter inaugurado na Catedral de Santiago de Compostela, por altura doAno Santo (25
de Julho), e s depois, em 1499, o Papa Alexandre VI a ter iniciado em Roma, decerto
inspirado naquela outra Porta Santa existente em Jerusalm, vulgo Porta do Sol, Dourada ou
do Leo, por onde Jesus passou no Domingo de Ramos e por onde haver de passar, segundo
a crena comum, o Messias futuro, o Salvador do Mundo.
Esta tradio liga-se celebrao do Jubileu, altura em que o Papa ou o Patriarca abrem
as Portas Santas, comemorao celebrada dentro de um Ano Santo, mas o que difere deste
que a comemorao jubilar feita de 25 em 25 anos. Foi instituda de 100 em 100 anos pelo
Papa Bonifcio VIII em 22.2.1300, e de 25 em 25 anos pelo Papa Paulo II em 9.4.1470.
O Jubileu celebrado nesta S lisbonense teria foros nacionais exclusivos data da fundao
do Patriarcado de Lisboa, pois transposta a Porta Santa o Cardeal-Patriarca v-se a meio da
assembleia do templo, onde os fieis prestam devoo Me Divina, ou seja, o povo cristo de
Portugal de quem ele, Patriarca, emissrio da Jerusalm Celeste cujo Portal Santo abriu, o
guia canonicamente eleito, que no tempo deJubileu transmite a Paz e a Reconciliao do
Homem com Deus, Santa Aliana assinalada pela Taa Sagrada ou Santo Graal, mais real que
fabuloso, por intercesso da Graa Divina de Maria.
Com efeito, toda a Porta Santa representa Maria, a Porta do Cu (Portae Coelis), a Rainha
dos Anjos e Rainha do Mundo, assinalada pela Flor-de-Lis expressiva daRealeza Divina,
esculpida junto a esta entrada lateral para os aposentos secretos ou reservados do Todo-
Poderoso assinalado simbolicamente no Cardeal-Patriarca, o nico que a pode abrir e
transpor nesse rito de passagem cclica da mortalidade imortalidade.
O patronmico Todo-Poderoso assegurado pelas letras gregas Alfa e mega juntas
gravadas nesta Porta, assinalando o Princpio e o Fim, indicativas do Todo-Poderoso Deus
Senhor da Vida e da Morte por quem todas as coisas foram criadas e sero colhidas, segundo o
Apstolo S. Joo na Escritura Nova (Apocalipse, 1, 4-8), e o Profeta Isaas (44, 6-8) na
Escritura Velha. Na Idade Mdia, o Alfa e mega adornam frequentemente a aurola do Juiz
do Universo direita e esquerda da Sua fronte.
Essas duas letras gregas so muito usadas como adorno em tmulos cristos, para indicar que
o sepultado vira em Deus o seu princpio e o fim do seu propsito.
A maior das razes do Jubileu est no Advento sobre a Terra do Avatara Universal de
Aquarius, no Dia do SEDE CONNOSCO, aquando a Porta Santa de Shamballah matriz de
todas as demais sobre Terra, prefigurando-a que separa esta da Stima Cidade Aghartina,
for aberta pelo Rei do Mundo, j hoje AKDORGE, o maior todos os Patriarcas ou Rishis,
empunhando a Chave de PUSHKARA para dar sada manifestao da Divindade na Pessoa
Augusta de MAITREYA.
Para a realizao desse evento de abrangncia planetria, muito concorreu o trabalho
inicitico levado a efeito nesta S Catedral, levando o nome oculto de TEMPLO DA LUZ OU
AS TRS CHAMAS, LUMES ou LUZES, sob a gide MERCRIO estampado no seu frontal, para
quem tenha olhos de ver e, portanto, do prprio Deus AKBEL, Luzeiro de Amor temperando
o Rigor de seu Divino Irmo ARABEL.
Como o resultado do trabalho avatrico realizado na Sede Devocional de Lisboa, a BOA LIS
como LEI Justa e Perfeita, se trasladou, por imperativo cclico, para o seio da ORDEM DO
SANTO GRAAL com o seu Santurio Portugus consagrado ao Cavaleiro das Idades AKDORGE,
tambm este Templo tem o seu Portal sacralizado pela presena invisvel mas sensvel do seu
Guardio akshico ou etrico, verdadeira Esttua Viva levando de nome MAHIMAM, o
GLADIATOR, e que no Passado se chamou ULISSES, o NAVIGATOR.
O Guardio MAHIMAM vem a ser o intermedirio entre os Templrios da O.S.G., que a
prpria AGHARTA na Face da Terra, e o Porteiro de Shamballah, com a sua Espada Flamejante
numa mo e a Chave de Pushkara, com o Tetragramaton resplandecendo em seu peito:
AKDORGE, portanto, MELKITSEDEK.
Escusado dizer, tambm, que a Porta Santa igualmente assinala a Embocadura Sagrada para
o seio da Terra a qual existe, apesar de sempre encoberta ou velada pormaya-vada, nas
proximidades de qualquer um desses portais distintos
O RITO TERGICO DE MELKI-TSEDEK
O Culto do Santo Sangue, o Mistrio do Santo Graal, corresponde aos Mistrios dos Sacrifcios
dos Grandes Avataras, dos Excelsos Seres de Compaixo, verdadeirosBodhisattvas que se
deixaram sacrificar a fim de, com a quintessncia divina do seu Sangue Real, redimir os
componentes das Hierarquias envolvidas nos grilhes tenebrosos do Karma Humano. Logo, os
que se consagram aos Mistrios e Culto do Santo Graal, digo, do Santo Sangue, o mesmo que
se dissesse: so os que se consagram aos Mistrios dos Sacrifcios ao Culto ao Sacrifcio.
Segundo a lngua snscrita, h os termos Yajur, Yaj, Yag, Yugo, Yoga, que tm o sentido
de temor, culto, orao, hino, sacrifcio, este ltimo sempre no sentido mstico de sacrifcio
a favor da Evoluo Humana, tal qual se acha no primoroso livroYajur-Veda.
YAJUR-VEDA Cincia ou Tratado dos Sacrifcios. o segundo dos trs Vedasprimitivos e
composto quase exclusivamente de hinos retirados do RIG-VEDA. Todavia, tambm possui
algumas passagens em prosa que so relativamente novas, modernas. A sua parte principal
formada por invocaes e preces aplicadas s consagraes das vtimas dos sacrifcios e dos
utenslios prprios para os mesmos, o que fez deste livro YAJUR-VEDA o Livro do
Sacerdote oficiante, ordenado de uma forma litrgica para a celebrao dos sacrifcios
(in Glossrio Teosfico, de H. P. Blavatsky).
Tem-se, tambm, o termo snscrito YAJVANM PATI, que quer dizer: a LUA, cujo curso regula
o calendrio litrgico dos sacrifcios.
YAJVN ou YAJWN O sacerdote oficiante do sacrifcio, o sacrificador.
YAJYU Brahm, o Pai, no Yajur-Veda, ou o Supremo sujeito ao Sacrifcio. A Cincia do
Sacrifcio, ou seja, a Arte Sacerdotal, englobando o Dogma (teoria) e o Magistrio(prtica).
YAGU A ave que alegoriza o sacrifcio, devido s suas atitudes e hbitos. semelhante ao
PELICANO.
PELICANO No simbolismo manico o emblema da Caridade. o smbolo da Morte e dos
Renascimentos perptuos na Natureza. a terra que nutre os seus filhos; uma me cheia de
deveres sagrados; um bom pai de famlia.

No antigo Rito da Rosa+Cruz o Pelicano exaltado pela Cruz. uma das representaes mais
expressivas da Crucificao de Cristo. Por isso encontrado no distintivo do 18. Grau da
Maonaria, entre as hastes de um compasso, rodeado por 7 filhotes e em atitude de
despedaar-se, de despedaar o peito para aliment-los, tal qual o Luzeiro da Terra faz com
os Sete Planetrios da mesma e o Logos Solar com os Sete Logos Planetrios, assim como o
Mestre Perfeito com os mais prximos Sete Discpulos.
O Mistrio do Sacrifcio inato Arte Sacerdotal, ao Sacerdcio, este que implica sempre o
exerccio dos Mistrios Sagrados a favor da Redeno e consequente maior Evoluo tanto da
Humanidade como, principalmente, dos seus confrades em Hierarquia. assim que, servindo
de medianeiro entre o Espiritual e o Terreno, o Sacerdote vem a sujeitar-se ao seu prprio e
voluntrio Sacrifcio. Razo porque a Via Sacerdotal igualmente chamada Via dos Humildes.
O prprio termo latino sacerdos, sacerdote, significa precisamente o que sacrifica. O
mesmo sentido tinha hiereus entre os gregos, e hem-netjer entre os egpcios. Geralmente
chamavam-se aos sacerdotes de sacrificadores. Eram muito respeitados, consultados e
considerados sbios. Seleccionados com o mximo rigor por seus dotes de virtude e sabedoria,
constituindo uma classe minoritria mas dominante sobre as demais, os Sacerdotes de outrora
eram igualmente Terapeutas, ou seja, Teurgos e Taumaturgos, verdadeiros Adeptos cujo Dom
Sacerdotal outorgado merc da sua investidura legal e logo com pleno acesso aos Poderes
Espirituais de seu Mestre, fosse Cristo, Buda, Krishna, Maom, etc. fazia que ao benzerem os
doentes os curassem magneticamente.
Presentemente, por afastamento do estudo da Teosofia e consequentemente do
entendimento real das Leis que regulam a Vida e a Evoluo Universal, esse Dom Sacerdotal
ou Dom do Esprito Santo, nas religies exotricas, foroso reconhecer, pouco mais que
simples formalidade ministerial, no passando de letra morta, sim, porque um sacerdote s
possui maior Poder Divino quanto mais evolui verdadeiramente. Portanto, para evitar mal-
entendidos, bom que no se confunda catarses psicolgicas ou psquicas de foro religioso,
individuais e colectivas, com verdadeiras curas espirituais, estas s possveis se o enfermo
realmente se predispor sua transformao interior, largando cada vez mais o lastro de vcios
(nidanas) e aumentando o seu quinho de virtudes (skandas), isto , que tenha a boa e firme
disposio de transformar o seu karma em dharma. Sim, porque em boa verdade ningum
evolui por algum to-s colabora na maior e mais rpida evoluo do seu prximo. esta a
misso do sacerdote.
Conclui-se que o Sacrifcio Sacerdotal corresponde a um acto realizado com a finalidade de
redimir o Mundo, a Humanidade dos Arqutipos Lunares, das nidanas ou tendncias negativas
provindas, consequentemente, da Cadeia Lunar.
No judaico-cristianismo o Sacerdcio classificado em dois:
Exotrico (pblico, moral) O Sacerdcio de Arao ou Sacerdcio Menor. Ministra as coisas
temporais e o dominante na principal religio do Ocidente.
Esotrico (reservado, sapiencial) O Sacerdcio de Melkitsedek ou Sacerdcio Maior. Ministra
as coisas celestiais e temporais e o dominante na ORDEM DO SANTO GRAAL.
O reservado dos Mistrios de Melkitsedek contm-se no Silncio Sacerdotal, equivalente
da Palavra Perdida na Maonaria, nos quais a Opera Dei, Obra Divina ou TEURGIA o
exerccio exclusivo, por ser a OBRA DO ETERNO NA FACE DA TERRA possuda de leis e regras
cannicas que constituem a Cincia Sacerdotal.
Entre os brahmanes ou sacerdotes hindus h a prtica de THARANA, que em snscrito significa
mesmerismo, ou por outras palavras, o estado de xtase (transe) provocado por uma auto-
hipnose. Trata-se de uma aco que na ndia considerada de carcter mgico, sendo uma
espcie de exorcismo. No sentido literal, significa varrer, limpar, suprimir da mente, do
ambiente, provindo do termo THARAN, escova, e de THRANAN, penacho. Refere-se a
essa espcie de exorcismo capaz de limpar a aura psquica dos bhuts daninhos, os maus
espritos que formam asnidanas ou vcios humanos, os quais so neutralizados pela aco
benfica do mesmerizador ou magnetizador. Esse acto corresponde ao da imposio das
mos ebno sacerdotal entre os sacerdotes cristos.
THARANA corresponde ao nosso termo TEURGIA, sim, a Magia Divina com que j os antigos
pretendiam alcanar a proteco das divindades benfeitoras e produzir efeitos sobrenaturais.
Provm dos termos grego e latino Theourgia e Theurgia, Cincia do Maravilhoso, Arte de
fazer Milagres. Observa-se assim a perfeita harmonia reinando entre os sentidos dos termos
THARANA e TEURGIA, esta absolutamente alheia a quaisquer magias psquicas e demais
prticas animistas, por ser a sua meta exclusiva a Iluminao Integral do Homem pelo seu
Deus e deste pelo Deus Absoluto, o ETERNO.
Com isso, compreende-se que a TEURGIA tem por fim permitir Humanidade ou criatura
humana, numa escala menor, identificar-se com o Esprito, com a Conscincia Superior, com
a Divindade existente no interior dela Realizando a Magia Tergica, est naturalmente
comungando com a Divindade, seja Ela Integral, o Logos, seja Ela Parcial, o Esprito, o Cristo,
o Peregrino Sereno
No dia 25 de Dezembro de 1951, por necessidades imperiosas do Ciclo, e apesar de j existir
velada ou esotericamente desde 1921, o Professor Henrique Jos de Souza fundou, ou melhor,
refundou a ORDEM DO SANTO GRAAL com 32 membros, adaptando-a Nova Era do Esprito
Santo e, consequentemente, adaptando-a ao biorritmo da Idade de Aquarius e dos seus
valores reais j urgindo no seio da Humanidade, cujo maior certamente no o Cristo de
Peixes que j veio mas o do Aqurio por advir. Sobre isso, o prprio Professor Henrique
quem diz:
A nossa Ordem (ou do Santo Graal), entretanto, por servir de sntese a todas as tradies
passadas, e como smbolo do futuro Avatara, e consequentemente, da Nova Raa, da Nova
Civilizao, etc., possui DOZE GOROS, DEZ CAVALEIROS e DEZ ARQUEIROS, ao todo 32 Figuras,
do mesmo modo que aquele Sol de 32 Raios que se v por detrs dos antigos crucifixos do
Cristianismo. Nas tradies orientais, so os 32 Portais da Sabedoria que, alm do mais,
esto simbolizados nos dentes que guarnecem a Boca, como rgo da Palavra ou Verbo.
Sendo o Ciclo imediato o do Aqurio ao qual foi dedicado o nosso Templo,
consequentemente, ao seu Avatara MAITREYA (de Maitri), o Senhor das Trs Mayas, das
Trs Iluses, das Trs Gunas (qualidades de matria), mas, em verdade, dos Trs
Mundos: o Divino, o Intermedirio (como Segundo Logos, Trono, etc.) e o Terceiro que a
prpria Terra

Os DOZE GOROS ou SACERDOTES vm a representar a Energia Espiritual SATVA, de cor
amarela, e so sobre a Terra, na orgnica da O.S.G., a Guarda do REI DO MUNDO
(CHAKRAVARTI) representando ao PAI (AKBEL). A sua constelao ORION, o seu planeta
MERCRIO e a sua tnica AGHARTA.
Os DEZ CAVALEIROS exprimem a Energia Psicomental RAJAS, de cor azul, expressando sobre a
Terra a Guarda da RAINHA DO MUNDO (CHAKRAVARTINI) representando ME (ALLAMIRAH). A
sua constelao o CRUZEIRO DO SUL, o seu planeta VNUS e a sua tnica DUAT.
Os DEZ ARQUEIROS representam a Energia Material TAMAS, de cor vermelha, sendo sobre a
Terra a Guarda do PRNCIPE DO GRAAL (AKDORGE) representando ao FILHO (MAITREYA). A sua
constelao SIRIUS, o seu planeta MARTE e a sua tnica BADAGAS.
Como a funo dos Adeptos Humanos, de natureza Jiva, no agir sobre os que participam de
uma Obra no-Humana, de natureza Jina, o que seria uma falha grave na tica Inicitica,
acontece que os 32 Membros ou Templrios do Graal, dirigidos pelo 33. que o prprio
Mestre Fundador, podero apontar, se evoluo tiverem para tanto, dificuldade quase
insupervel nos dias dhoje, o Caminho de Agharta que falta saber a esses mesmos Adeptos
Humanos. Por isso se diz disse o MANU VAISVASVATA ou Supremo Dirigente da actual Raa
Humana que os verdadeiros MAKARAS (Sacerdotes) e ASSURAS (Instrutores) da Obra do Deus
AKBEL tm o dever de ir ao encontro dos Adeptos Humanos e concluir a ligao celeste, j
realizada por Eles, ao seio da Terra, Manso dos Deuses ou Shamballah. Isso feito por
transmisso sobretudo oral e prtica, no tanto por manuscritos ou coisa que o valha Mas,
repito, s um verdadeiro Iluminado Jina pode estar altura dum verdadeiro Iluminado Jiva,
para que o reconhecimento e a relao se estabelea.
Ao estabelecer inicialmente 32 Membros como sente, ponto de origem da Ordem do Santo
Graal, o Professor Henrique Jos de Souza reproduziu em forma humana aquele Sol de 32
Raios que se acha por detrs do Trono do Rei do Mundo em Shamballah. o valor
do Bodhisattva, MAITREYA o Buda de Compaixo Objecto de Redeno. Assim, Shamballah e
Maitreya passaram a ser prefigurados sobre a Terra no Corpo Templrio da O.S.G., em
princpio, certamente humano mas com certeza no terreno.
Falando de Makaras e Assuras, hoje chamados indistintamente de Munindras, tal binmio vem
a reflectir as Duas Faces do ETERNO, que astronomicamente so tanto Jpiter e Saturno como
Mercrio e Vnus, ou por outra, FOHAT e KUNDALINI, Fogo Frio celeste e Fogo Quente
terrestre. A Face Direita de Deus est representada naOrdem dos Templrios do Santo Graal,
enquanto a sua Face Esquerda representa-se na Ordem dos Tributrios ou Taumaturgos, estes
para os Assuras e aqueles para osMakaras, e que no conjunto perfazem 888 Seres os quais
so, em boa verdade, a verdadeira Linhagem do Santo Graal matemtica e estrategicamente
disposta no Mundo.
Falando em Mundo, tem-se no Sistema Geogrfico Internacional 7 Embocaduras para o Mundo
de Badagas, e cada uma assinalada Face da Terra pela cidade que lhe corresponde. Nesta e
conectados respectiva Embocaduras, h 111 Seres Assuras, que na totalidade das 7
Embocaduras perfazem 777, cujo trabalho espiritual estabelecerem a ligao imediata
entre a actual 5. Raa-Me e a futura 6. Raa-Me (sementes de futuros Universos). Tm a
comand-los, desde uma 8. Embocadura Central, 111 Seres Makaras com as suas respectivas
contrapartes femininas (portanto, 222), os quais j esto dotados do estado de conscincia da
6. Raa-Me, correspondendo ao Bdhico ou Intuicional, o estado Crstico da pura
Inteligncia Espiritual.
A Embocadura Central irradia as Revelaes ou Sabedoria da Nova Era atravs dos 222
Sacerdotes em seu trabalho de Iniciao, transmitindo-a aos 777 Taumaturgos em seu
trabalho de Teurgia no Mundo Humano. Tem-se, pois, 777 externos ligados aos trabalhos
humanos e 222 internos ligados s actividades espirituais. assim composto o Sistema
Geogrfico dos Assuras que permite o contacto do Mundo Jiva com o Mundo Jina. No
pertencendo Obra do Eterno e Instituio que a representa, acontece que a validade
espiritual desse Sistema Geogrfico valer tanto como um roteiro turstico para todo o
profano ou estranho aos Mistrios de Melkitsedek, excepto, possivelmente, sentir um
inexplicvel bem-estar dalma nesses lugares privilegiados, mas sem saber porque
Reiniciando a Tradio do Santo Graal sistematizada numa Ordem Templria sob a gide do
EX OCCIDENS LUX, reunindo uma Corte de 32 Membros num todo de 888 Seres, o Professor
Henrique Jos de Souza deu incio Sucesso Sacerdotal Akbelina, com cuja mecnica se
assemelha a Sucesso Apostlica crist, cuja legitimidade est inteiramente nas suas
Revelaes e Ritos inditos que a vm distinguir de quaisquer outras correntezas acaso
possudas de nome semelhante mas certamente de esprito desigual. Com efeito, essa
legitimidade inicitica s acontece com a fundao de raiz de uma Ordem, toda ela indita
mas que tenha por base a herana cultural e espiritual da Primitiva Tradio a ver com o
trabalho a realizar por essa nova Ordem, assim ressuscitando com novo e mais amplo
aspecto, merc de Revelaes e Ritos inditos trazendo o Passado ao Presente e projectando-
o no Futuro. Comea com essa fundao distinta a Sucesso Sacerdotal, sendo s o seu
Fundador, ou quem o represente legitimado por ele, o nico a puder investir sacerdotes.
Estes, se viverem longe do Templo Supremo, sero enviados para a direco espiritual dos
Templos nos locais onde vivam podendo, por sua vez e sempre que haja necessidade, investir
novos sacerdotes, depois de aprovados pelo Fundador ou quem o represente. Se acaso se
investirem vrios sacerdotes de uma s vez e de momento no houver Templo ou Santurio
onde os colocar para o exerccio do ministrio, ento acolitaro o Gro-Sacerdote daquele
onde estiverem, podendo os mais velhos substitu-lo sempre que haja necessidade, e assim
que houver um novo Templo da Ordem sero encaminhados para a direco ministerial do
mesmo, pela ordem de antiguidade, isto , os que foram investidos primeiro tero prioridade.
Se, acaso, derivar dessa Ordem uma outra de nome diferente mas de praxis idntica, essa
outra s ter validade inicitica se for herdeira dos Revelaes e Ritos que caracterizam a
primeira, acrescidos de novos aspectos da Tradio respectiva, e sendo o seu fundador o
nico a puder iniciar (e posteriormente a interromper, se for caso disso) Sucesso
Sacerdotal nos moldes iguais aos j apontados.
Finalmente, guisa de desfecho, transcrevo preciosas palavras insertas em obra reservada
chamada Livro do Graal, da autoria do Venervel Mestre JHS, onde a dado trecho revela:
Na lenda do GRAAL figura, por exemplo, a de Lohengrin, quando ele forado a revelar a
Elsa, diante de seu pai e de toda a corte, o seu verdadeiro nome e origem: Eu sou
Lohengrin, e meu Pai Parsifal. E depois relata que tais cavaleiros velam pelo Graal,
expresso numa Taa contendo o Sangue de Cristo. E que anualmente uma Pomba desce do
Cu para renovar o Mistrio contido na referida Taa E depois parte na mesma barquinha
em que veio, puxada por um cisne branco.
Lohengrin, Artus e outros mais cavaleiros, figuram em todas as lendas relacionadas com o
Graal. Na vida de Buda, entretanto, fala-se nas 4 Taas ou Clices. O Mistrio da Comunho
Espiritual do Homem com a sua prpria Divindade, expressa em seu Eu ou Conscincia
Interna.
Por tudo isso e muito mais ainda, que no Altar do nosso Templo figura uma GRANDE TAA
ou CLICE, circundada por dois candelabros de 7 velas cada um (os Sete Arcanjos, Dhyan-
Choans, Swans, Sweens que tm por expresso viva o prprio CISNE das referidas lendas). Por
detrs do Clice est a Trade Superior, ou o Tringulo do Supremo Arquitecto. Haver, por
acaso, na Face da Terra um Templo que alegorize com tanta elevao e transcendncia o
Mistrio da Unio do Homem com a sua Conscincia? Mas, justamente pela razo daqueles
Templos do Cristianismo possurem a sua parte esotrica, que talvez a prpria Igreja a
desconhea, que eles figuram em forma septenria em torno do nosso Templo. Templo
dedicado a todas as religies do mundo, e consequentemente PAZ UNIVERSAL, para no
dizer, ao Culto de Melkitsedek, que o da Comunho Espiritual entre todos os seres da
Terra.



VITOR MANUEL ADRIO
O Trono da Iniciao (ascenses e quedas no Caminho Inicitico) Por
Paulo AndradeQuinta-feira, Dez 31 2009
1 lusophia 22:28

Compreende a Verdade e Ela te libertar.
Jesus
O Discpulo deve libertar-se de qualquer apego, pois no devemos desejar nem o Reino dos Cus.
Henrique Jos de Souza

O Quinto Luzeiro ARABEL, durante o Quinto Globo da Terceira Cadeia Planetria passada, decidiu
imprimir a sua tnica MENTAL SUPERIOR, que a da futura Quinta Cadeia de Evoluo, aos JIVAS,
a Humanidade da presente Quarta Cadeia, quando ento eles ainda desenvolviam a conscincia
EMOCIONAL, indo assim contrariar o esquema geral da Ideao Csmica ou dos Desgnios da
DIVINDADE. Ao acelerar a Evoluo, dando uma srie de conhecimentos e prticas para os quais,
obviamente, a Humanidade no estava preparada para receb-los, quanto mais para pratic-los,
ARABEL f-lo atravs da sua prpria Personalidade, ou seja, o Terceiro Luzeiro LUZBEL, o mesmo
LCIFER bblico. Em virtude disso, houve uma queda de nvel, uma turbulncia csmica, que
resultou na distoro do PLANO DIVINO e ficou conhecida na Tradio Inicitica como A QUEDA DOS
ANJOS O Senhor da futura Quinta Cadeia de Vnus, ARABEL, ento como VIGILANTE SILENCIOSO
da Terceira Cadeia Lunar dando projeco Quarta, invs de restringir-se funo de vigiar ou
cuidar do bom rumo da Evoluo sem ingerir na mecnica da mesma, passou de observador a
interveniente interferindo directamente no Sistema de Evoluo geral, visando acelerar o seu
desenvolvimento da maneira mais precoce, cujos resultados trgicos ecoam at hoje em todos os
homens e em cada um em particular, no sentido de permanncia da natureza luciferina afim a
cada criatura humana, manifestada como rebeldia e arrogncia. Ento, sendo a LEI UNIVERSAL
violada ou transgredida, o orgulho e a teimosia dos ASSURAS (Arqueus) obedientes a LUZBEL
chegou a contagiar a Hierarquia dominante dos BARISHADS (Anjos) e mesmo dos seus coadjutores,
os AGNISVATTAS (Arcanjos). O castigo que o ETERNO imps a LUZBEL e sua Corte de ASSURAS
revoltosos, os protagonistas da REBELIO CELESTE no Plano KAMA-FOHAT ou ASTRAL CSMICO, foi
o terem de se manifestar na Cadeia seguinte, a actual, atravs da GERAO ou do SEXO, facto
figurado na mitologia por Prometeu (Lcifer) agrilhoado no Cucaso (crcere carnal) enquanto um
abutre devora-lhe o fgado (tnusemocional, psquico ou astral). Com a QUEDA DO TRONO
CELESTE, doravante o ANJO REBELDE, MAHA-SURA, e a sua Corte ficaram agrilhoados ou
encadeados aos destinos krmicos da TERRA que eles mesmos teceram; assim tm se apresentado
pela presente Quarta Cadeia adentro, sendo em REBELDIA e REVOLTA, accionando a Face RIGOR da
LEI, tudo porque LUZBEL, que fora o mais BELO e LUMINOSO DOS ARCANJOS DE LUZ E O MAIS
QUERIDO DE DEUS ABSOLUTO, decidira sonegar Ordem da LEI tornando-se o mais desprezvel e
obscuro dos Deuses ao tecer com as malhas da impudncia o seu prprio destino, vtima da sua
SOBERBA em decidir por conta prpria ao servir-se do seu livre arbtrio, a que todos os seres do
Universo tm direito e usufruem livremente, acelerar em seu proveito prprio a Evoluo
Planetria de forma to precoce e despropositada, e depois sonegar o Trabalho que iniciara to
imprudentemente, no querendo descer ao Plano da Matria da Quarta Cadeia, pelo que foi
arrojado do Segundo Trono para a mesma Terra.
com esta introduo sobre a Queda de LUZBEL e a sua Corte Sombria de Assuras revoltosos, que
exemplo para muitos que decidem, de forma mais ou menos inconsciente, acelerar
precocemente os seus processos de iniciao espiritual dessa maneira s podendo descambar em
grandes tragdias, sejam pessoais ou colectivas, que iniciamos este nosso estudo sobre o aliciante
mas espinhoso Caminho da VERDADEIRA INICIAO, no a simblica mas a REAL.
O Caminho dos JUSTOS e PERFEITOS aquele que leva Realizao Integral do Homem em todas
as suas vertentes, sobretudo a ESPIRITUAL, que a sua verdadeira vocao e funo aqui na FACE
da TERRA, o que motivo de um rol imenso de encarnaes, de ascenses e quedas, mas sempre
com um ltimo e supremo propsito: o do regresso CASA DO PAI, o da integrao na sua prpria e
Divina MNADA, logo, por consequncia imediata, no ABSOLUTO. Para chegar a tanto so
necessrios vrios auxlios no Caminho, e isso que trataremos de expor com humildade neste
estudo, com os ps bem assentes na Terra e com a conscincia no MESTRE INTERNO, no caso
particular, a do MESTRE JHS (Professor HENRIQUE JOS DE SOUZA).
Um desses auxlios iniciais ser, sem dvida, a Afiliao efectiva num verdadeiro COLGIO
INICITICO, directamente ligado FRATERNIDADE BRANCA, o qual ajudar o discpulo a palmilhar o
caminho da sua evoluo e para que haja Integrao efectiva, de forma concisa e sem desvios de
qualquer ordem. No fundo, estar integrado na sua Escola, na disciplina espiritual afim e
consequente determinao quanto sua evoluo espiritual. Evoluo espiritual determinada de
maneira alguma sinnima de CRENCISMO, INTOLERNCIA e FANATISMO, antes sendo DEFESA
PSICOLGICA imprescindvel necessria separao da quantidade da qualidade, da disperso da
congregao, logo, a CHAVE CERTA da abertura do PORTAL DE OURO da Verdadeira Realizao
Interna, cujo fim ltimo levar o Homem a superar a Roda dos Nascimentos e Mortes, a RODA DE
SAMSARA, matando o KARMA passado e ressuscitando no DHARMA presente, este que , no fundo, a
conscincia do Dever para consigo mesmo e para com o seu DEUS presente em tudo quanto vive,
seja visvel ou invisvel.
O ressuscitar espiritual vem a ser a consequncia do fenmeno REAL e INTERNO das INICIAES
conferidas pela Grande LOJA BRANCA, visando transformar-nos emcrianas, ou seja, fazendo
renascer em ns a Pureza, o estado primevo ou original em que somente seremos AMOR e
SABEDORIA, a verdadeira ESSNCIA que habita no imo de todos ns, esperando que um dia se
manifeste aqui e agora na nossa APARNCIA, libertando-a de todas as MAYAS, iluses que
atrapalham o desabrochar da ROSA MSTICA, da Conscincia Central plantada no centro da CRUZ
CARNAL da Personalidade por ora desavinda com Ela
Na prtica das condies que proporcionem tal desiderato, o primeiro passo ter uma poderosa
VONTADE inabalvel, destinada prtica do BEM, que a condio indispensvel no processo
espiritual. De acordo com os preceitos da YOGA DE PATANJALI, que foi um Sbio Iluminado que
sintetizou em 8 PASSOS informaes esparsas at ento retidas em textos do VISHNU-PURANA, os
mesmos so os seguintes:
1) YAMA / AUTODOMNIO respeitante s 5 restries imprescindveis no comportamento do
Yoguin ou praticante das mesmas para com o PRXIMO, nomeadamente a INOFENSIVIDADE,
respeitando a vida do outro, no matar; SINCERIDADE, no mentindo nem enganando ningum;
CONTINNCIA, em todos os seus actos; HONESTIDADE, no roubando nem enganando o prximo; e
DESAPEGO, no se apegando a nada tanto material como espiritualmente.
2) NIYAMA / AUTODISCIPLINA relacionada com o comportamento do Yoguin para CONSIGO
MESMO, o que retratado na sua PUREZA interna e externa, SERENIDADE ou domnio das vibraes
agitadas da mente e dos desejos, ASPIRAO ardente que a de possuir um objectivo inicitico,
espiritual de vida e nunca se desviar dele, BOA LEITURA, no s no que respeita escolha de bons
livros, mas tambm prtica de outros gostos na parte artstica que ajudem sempre a desenvolver
e elevar a ESPIRITUALIDADE e AMOR ao MESTRE INTERNO, tendo conscincia e confiana no EU
SUPERIOR, o nico INALTERVEL em quem podemos confiar incondicionalmente.
3) ASANA / POSTURA relacionada ao domnio do CORPO FSICO, sendo que aps a educao e
domnio da sua parte moral o aspirante deve tratar da parte do corpo fsico, o que, na verdade,
control-lo mas sem violar os seus ensejos naturais, tendo presente a mxima de que todos os
excessos, quaisquer que sejam, perdem Pelo simples poder da VONTADE consciente, deve
cultivar novos e saudveis hbitos no CORPO e adapt-lo, vocacion-lo aos desgnios do ESPRITO,
para que este possa manifestar-se nos mundos mais densos da Terra e do Homem. E como o
ESPRITO, assim tambm o CORPO fsico se torna FLEXVEL.
4) PRANAYAMA / RESPIRAO CONSCIENTE outro ponto importante na INICIAO, pois atravs
dele que absorvemos o ALENTO VITAL CSMICO ou PRANA alentador do Universo manifestado,
dinamizando a nossa vitalidade, ampliando o nosso estado de conscincia e proporcionando uma
vida estvel e estabilidade na sade. graas ao PRANAYAMA que absorvemos os hlitos vitais
dos 5 ELEMENTOS DA NATUREZA: TERRA (PRITIVI), GUA (APAS), FOGO (TEJAS), AR (VAYU) e TER
(AKASHA), confluentes dos 3 Princpios Superiores ATM BUDHI MANAS (ESPRITO INTUIO
MENTE, perfazendo a Divina MNADA no Homem). De referir que, alm da respirao, tambm os
alimentos e o ambiente que nos rodeia influi positiva ou negativamente sobre ns, indo enriquecer
ou empobrecer o SANGUE, o lquido vital por ser a densificao do mesmo PRANA segundo os
INICIADOS. Pela importncia que desempenha nos nossos veculos psicofsicos, um SANGUE IMPURO
impede-nos de aceder s mais elevadas vibraes espirituais, enquanto um SANGUE PURO implica
tomos da mais refinada qualidade cuja essncia misteriosa, OJAS, imprescindvel para que seja
realmente efectiva tanto a INICIAO quanto os prprios RITUAIS EUCARSTICOS, que tambm so
Iniciao.
5) PRATIAHARA / ABSTRAO a completa paralisao de qualquer actividade psicomental, isto ,
o controle das actividades mentais e emocionais nocivas nossa prpria evoluo, ou seja, o
domnio dos sentidos inferiores, pois o KARMA cria-se atravs da aco gerada pelas paixes
desenfreadas e pelos pensamentos desarmnicos, sendo que o xito nesta etapa proporciona
praticamente ficarmos isentos de karma, ficando ao alcance a possibilidade de usufruirmos da
plena liberdade dos verdadeiros Iluminados.
6) DHARANA / CONCENTRAO o supremo controlo do pensamento, a concentrao num objecto
interno, ou seja, conectarmo-nos com o Vazio (repleto da LUZ NIRVNICA ou ESPIRITUAL), o
que o Budismo Xintosta chama de estado Zen. Vazioque no o , pois est preenchido pelas mais
elevadas vibraes provenientes do nosso ESPRITO, levando-nos a eliminar qualquer tipo de
vibrao que nos causa de instabilidade mental e emocional, sendo que s assim poderemos
finalmente ouvir a VOZ DO SILNCIO, a VOZ DE SENZAR provinda do Santurio Interno do nosso Ser
Imortal.
7) DHYANA / MEDITAO nesta etapa elevadssima da INICIAO VERDADEIRA, o discpulo
adiantado apresenta-se desnudo de preconceitos, inibies e vcios diante da sua prpria
CONSCINCIA, e quando fica em condies de falar e ouvir ao seu MESTRE, pois DHYANA A
PORTA DE OURO QUE NOS LIVRA DA DEUSA MAYA, que nos faz comunicar com o nosso MESTRE
silencioso que sempre esteve presente, mas desta vez O ouvimos, pois alcanamos a SABEDORIA de
O ouvir, sendo Ele a prpria VOZ DA NOSSA CONSCINCIA, e assim mesmo indo em ns DESPERTAR
O DIVINO.
oito) SAMADHI / XTASE o ltimo e supremo Passo, sendo impossvel de explicar com a mente
concreta o que acontece ao mais alto nvel da Conscincia. No para ser explicado e sim para ser
VIVENCIADO, sendo o oitavo estado, a oitava coisa, a oitava acima, a SNTESE dos sete estados
anteriores. a Suprema Realizao Espiritual j alcanada pelos GRANDES INICIADOS, que quando
alcanam o chamado SAMADHI CSMICO (NIVRI-KALPA-SAMADHI) a sua MNADA ou Partcula Divina
mergulha no seio do prprio ETERNO, do TODO de onde saiu um dia. o regresso CASA DO PAI,
sendo que quando se atinge semelhante estgio os Seres deixam de ter um estado pertencente
condio humana, tomando a Excelsitude de BODHISATTWAS ou BUDAS DA COMPAIXO, que
preferem ajudar a aliviar o KARMA da Humanidade em provaes dando prova magistral de grande
amor e altrusmo pela mesma, e de BUDHAS ou Aqueles que alcanaram a ILUMINAO INTEGRAL e
se absorveram para sempre no Divino Todo, desaparecendo Nele, isto , para sempre ficaram
UM COM ELE no Mundo sem Forma da Substncia Universal, Infinita.
O Professor HENRIQUE JOS DE SOUZA afirmava que o CORPO CAUSAL, ou o conjunto dos TOMOS
PERMANENTES que guardam em si todas as experincias positivas vivenciadas pela MNADA atravs
das reencarnaes (sendo que esses valores residem no corao de todos os homens, porm,
somente se manifestam nos estgios mais transcendentes do nosso Ser, como o SAMADHI), aumenta
medida que o discpulo avana no Caminho da INICIAO VERDADEIRA, e que os seus discpulos
deviam procurar desenvolver esse Princpio como meta de vida. Pela anlise e desenvolvimento
dos TOMOS PERMANENTES, pode-se adquirir a faculdade de examinar as vidas passadas, corrigir
as debilidades decorrentes delas e voltar a reconquistar os valores perdidos.
Apaziguando o EMOCIONAL e o MENTAL, haver o desenvolvimento progressivo dos centros de
foras ou CHAKRAS, indo assim dinamizar os SIDHIS ou faculdades superiores psicomentais-
espirituais e o Homem tornar-se- um INICIADO REAL, e este um ADEPTO PERFEITO. O PERFEITO
EQUILBRIO do Ser est em desenvolver o EMOCIONAL a par do MENTAL. Como dizia o Professor
HENRIQUE JOS DE SOUZA, quando o Homem na Terra colocar a Mente ao lado do Corao,
alcanar as maiores venturas do Cu. Como consequncia, medida que os CHAKRAS so
desenvolvidos pela MEDITAO e as prticas referidas anteriormente em proporo crescente,
mais a LUZ ESPIRITUAL se manifestar por eles na ALMA e no CORPO, e com isso maior se tornar a
CONSCINCIA DO HOMEM. Chama-se a isto ILUMINAO e INICIAO, ou seja, a ILUMINAO
INTERIOR que acompanha a INICIAO EXTERIOR, para com tal chegar ao DOMNIO PERFEITO DA
VIDA, consequentemente, ao ADEPTADO.
Segundo a Filosofia Budista VAJRAYANA, ou o Caminho do Diamante, um homem s pode alcanar
a ILUMINAO sozinho em casos especiais, e desde que para isso possua a SABEDORIA necessria e
seja orientado por um MESTRE DE SABEDORIA, pois um homem em si s representa apenas um plo
da manifestao, e por isso acompanhado de uma esposa ou companheira simblica da ALMA
GMEA ESPIRITUAL, mesmo que em 99% dos casos no a seja efectivamente e por isso s simblica,
ainda assim juntos reproduzindo figuradamente os verdadeiros e nicos GMEOS ESPIRITUAIS,
sempre unidos na SABEDORIA dele e no AMOR dela, vindo a expressar o ANDRGINO PRIMORDIAL do
SEGUNDO TRONO ADAM-KADMON no Cu, juntos, e em separado na Terra, ADAM-HEVE que a
UNIDADE DIVINA, a total INTEGRAO HUMANA no Mar da Tranquilidade Espiritual.
De maneira que a DISCIPLINA que leva REALIZAO INTEGRAL dum homem, apresenta-se em 3
etapas predefinidas:
1. A PREPARAO, que desenvolve os sentidos espirituais.
2. A ILUMINAO, que aviva a Luz Espiritual.
3. A INICIAO, que permite a comunicao com Deus e os Deuses.
Continuando a nossa dissertao sobre o CAMINHO INICITICO, diremos que o termo INICIAO
significa, sob o ponto de vista ESOTRICO, incio de uma aco, aqui tratando-se de uma aco
ao nvel superior, como seja o do nosso comportamento espiritual, projectando a construo de
um HOMEM NOVO a partir de uma PERSONALIDADE desgastada pelos desatinos cometidos ao longo
das reencarnaes. A ACO a actividade no MUNDO MATERIAL, mas tambm h a SUPER-ACO
(SUPERAO), que a actividade no MUNDO INTERNO OU ESPIRITUAL, resumindo-se VIGILNCIA
DOS SENTIDOS para que haja DESENVOLVIMENTO VERDADEIRO. Trata-se de uma tarefa muito
rdua, espinhosa, pois as NIDHANAS (defeitos, vcios) no querem ceder a sua hegemonia s
SKANDHAS (qualidades, virtudes) e lutam pela sua sobrevivncia, em continuar assentes no TRONO
da PERSONALIDADE. No entanto, essas foras no devem ser destrudas e, sim, TRANSFORMADAS
em valores espirituais, o que s se lograr atravs da INICIAO, cuja maior arma, melhor mtodo
consiste na prtica da MEDITAO que conduz realmente TRANSFORMAO, SUPERAO E
METSTASE AVATRICA. O ser humano dever entender os dois plos da manifestao, o MATERIAL
e o ESPIRITUAL, em conjunto e no em separado, isto se quer viver em harmonia com ambos e
tornar-se uno CONSIGO e a DIVINDADE, alcanando o PERFEITO EQUILBRIO ou NEUTRALIDADE
(SAMADHI ou SAMYAMA).

O discpulo permeio no confronto interior
entre Skandha anglica e Nidhana diablica, sendo absolutamente livre de escolher entre as
regras da virtude e as regras do vcio
(Convento Franciscano do Varatojo, Torres Vedras)

Existem cinco tipos de pessoas que buscam a INICIAO: a CURIOSA, que to-s procura matar a
sua curiosidade e, como todo o processo oculto, desiste; a CPTICA, que duvida de tudo at do
seu cepticismo, acabando por desistir; a INDIFERENTE, que chega INICIAO por causa dos outros
e, como tanto faz como fez, sai como entrou; a FANTICA, que a pior, porque continua na
INICIAO de onde retira poderosos alimentos para o seu fanatismo que a afasta da realidade
inicitica ou espiritual; finalmente, a que BUSCA A VERDADE, esta sim, pode ser INICIADA nos
MISTRIOS MENORES, ligados Evoluo da Humanidade, e nos MISTRIOS MAIORES, ligados
Evoluo do Universo, s Hierarquias Espirituais. O INICIADO FAZ-SE, no feito por ningum; o
SIGILO sobre as venturas recebidas deve ser absoluto, acompanhado da maior HUMILDADE;
ademais, s quando o Discpulo (a PERSONALIDADE) est pronto (alinhado ou integrado) o Mestre (a
INDIVIDUALIDADE) aparece (manifesta-se).
O que dissemos acima, vai ao encontro da ttrade cabalstica SABER OUSAR QUERER CALAR,
muito bem simbolizada pela ESFINGE, a eterna guardi dos MISTRIOS INICITICOS da Humanidade,
logo, da verdadeira Evoluo do Ser humano.

A Esfinge. Jardim Zoolgico de Lisboa

A INICIAO tem por objectivo despertar um novo estado de Conscincia no corpo do discpulo,
corpo este podendo ser tanto individual como colectivo, e a qual instituda em funo da OBRA,
a fim de preparar os seres humanos para uma MISSO SUPERIOR, que a trabalhar para um IDEAL
condigno quela que os v libertar da inrcia colectiva, e por isto havendo necessidade de dois
tipos de ensinamento: o terico (SIMBLICO) e o prtico (REAL), ou seja, o ministrado na ESCOLA e
o praticado no TEMPLO, mantendo-se permeio a vivncia harmoniosa no TEATRO da Vida.
Ensina a Sabedoria dos MESTRES que todos os que aspiram INICIAO devem estar preparados
para enfrentar as consequncias de to importante passo. Ao incio haver sempre uma COROA DE
ESPINHOS, que o acmulo ancestral das foras da sua natureza inferior, a soma de vidas mal
vividas e amargas experincias passadas. Essas foras antigas resistiro tenazmente s novas o
que leva muitos, a maioria, infelizmente, a desistir pelo Caminho no raro muitssimos ainda
antes de efectivamente terem entrado no Caminho, ao contrrio do que acaso possam julgar
trazendo muita DOR e SOFRIMENTO dalma ao ASPIRANTE, mas se ele persistir as vencer ou
transmutar, e ento os ESPINHOS DA COROA se transformaro em RAIOS DE LUZ, tornando a
mesma COROA DE LUZ ou AUROLA DE GLRIA, a mesma que orna a cabea de todos os INICIADOS
REAIS em todos os tempos e lugares.
A SENDA INICITICA de natureza muito subtil, escorreita, logo, o discpulo deve estar sempre
vigilante de si mesmo para no se transviar pelo Caminho Se praticarmos o BEM apenas para no
gerar KARMA negativo, estaremos a ser egostas e com isso criando um KARMA pssimo para ns, o
do EGOSMO, pelo que devemos fazer o BEM PELO BEM, nunca esperando nada em troca, pois em
contrrio no ser a prtica do BEM e to-s o subtil exerccio de COMRCIO PSICOFSICO. Muitas
vezes acumulamos KARMA negativo no por fazermos o MAL, mas pelo BEM que deixmos de fazer.
Como referimos atrs, o Professor HENRIQUE JOS DE SOUZA afirmou que o verdadeiro Discpulo
no deve desejar nem mesmo o Reino dos Cus, pois tal fomenta o crescimento do Corpo dos
Desejos, o APEGO EMOCIONAL, sendo que o Discpulo avanado deve estar desprendido de
qualquer espcie de APEGO, para que realmente conquiste a Libertao da Roda das Necessidades
de Vidas e Mortes, a de SAMSARA.
No processo inicitico comum surgir o desenvolvimento dos SIDHIS, que so as faculdades
psicomentais, a que o vulgo profano chama de poderes psquicos supranormais. No entanto, o
INICIADO s faz uso dessas faculdades para cumprimento de uma Misso de ordem superior e
universal, jamais para exteriorizar vaidosamente esses seus poderes surgidos de experincias
msticas raras, em que se acha acima de tudo e de todos, para logo aps redundar numa nova e
maior QUEDA DO TRONO, verdadeira derrocada ou derrota inicitica, indo precipitar-se no CONE
DA LUA onde LCIFER, a Sombra Psquica de LUZBEL, hoje redimido, aguarda voraz por mais
iniciados na PENUMBRA da sua APARNCIA, mas no na LUZ da sua ESSNCIA. Da, o Professor
HENRIQUE JOS DE SOUZA afirmar sempre: Guarda os teus SIDHIS para as prximas vidas, pois o
perigo de DESLUMBRAMENTO bem real.
O CONHECIMENTO de imensa valia para quem busca a VERDADE, mas no o bastante, pois a
falta de AUTODOMNIO pode levar a QUEDAS, SOFRIMENTOS E DORES, podendo-se ser arrastado
pelas TENTAES que a grande e poderosa MAYA-VADA do mundo sempre oferece A NEGLIGNCIA
pode representar a MORTE ESPIRITUAL por falta de VIGILNCIA DOS SENTIDOS, como j referimos
atrs. Todo o cuidado pouco, pois a CAUSA da LIBERTAO ou do APRISIONAMENTO do ser
humano est na Energia KUNDALINI, quanto ao seu despertar como subida ou descida Da os
SBIOS afirmarem taxativamente que KUNDALINI liberta o SBIO e escraviza o NSCIO.
Um VERDADEIRO INICIADO jamais tenta impor-se aos demais, pois no deve impor o seu tesouro
espiritual a quem pressupostamente no esteja preparado, mas tambm no deve negar a LUZ a
quem a procura com sinceridade e inteligncia, logo, deve sempre PROPOR e jamais IMPOR. Na
viso do VERDADEIRO INICIADO, o BEM tudo o que est em HARMONIA com as LEIS UNIVERSAIS, e
o MAL a PERVERSO e FUGA a essas LEIS. Tambm BEM o saber resguardar os SANTOS da
profanao, e s os expor no lugar e hora certa; portanto, os verdadeiros tesouros espirituais so
como as prolas que no se devem atirar aos porcos da tradio bblica. As coisas da SABEDORIA
DIVINA somente devem ser ventiladas na hora e na presena de quem est realmente preparado e
desinteressadamente busca a LUZ.

Adepto Encapuado ou Oculto. Palcio da Quinta da
Regaleira, Sintra

O INICIADO deve observar-se e observar. Da o aforismo inicitico CONHECE-TE A TI MESMO E
CONHECERS O UNIVERSO INTEIRO, pois o AUTOCONHECIMENTO leva introvivncia da nossa
ESSNCIA, a descobrir quem realmente SOMOS e assim comearmos a ver atravs das MAYAS que
nos envolvem, indo deixar de avaliar encapotada ou abertamente os semelhantes como at ento
acaso o fazamos voluntariosamente, em detrimento do CONHECIMENTO DE NS MESMOS, e
passarmos respeitar em ESSNCIA e PRESENA a todos eles como so e no como acaso exigssemos
que fossem! Todos os falsos EUS, pensamentos e sentimentos negativos acumulados ao longo
de vrias eras ou vidas, acabam criando um poderoso SER ELEMENTAL, que qualquer um que queira
seguir o Trilho da INICIAO ter um dia que defrontar e vencer para no morrer. Falamos do
GUARDIO DO UMBRAL, a Egrgora malfica criada por ns mesmos. Mas tambm as aces
positivas, os bons pensamentos e belos sentimentos acumulados ao longo das vidas sucessivas,
criam a Egrgora benfica, normalmente associada ao ANJO DA GUARDA ou GUARDIO, que vai nos
protegendo ao longo do Caminho da Vida e da Iniciao, cabendo a ns dar-lhe ateno ou no, no
fundo implicando ouvirmos ou manter-nos surdos FILIA VOCIS, a VOZ DE SENZAR, da INTUIO ou
INTELIGNCIA ESPIRITUAL como sendo o nosso prprio CRISTO INTERNO. O processo inicitico
implica fazer com que deixemos de ser COMANDADOS E DIRIGIDOS pelos diversos e ILUSRIOS
EUS, para sermos uma UNIDADE DE CONSCINCIA e tornarmo-nos realmente o SER.
O discpulo deve fazer todos os esforos no sentido de S usar o precioso DOM DA PALAVRA no
momento certo, sem excessos e moderadamente, evitando as conversas triviais e nunca usar a
superficial maledicncia, que algo infelizmente muito comum e que tantos danos causam ao
prximo. A nica maneira de encontrar a PAZ INTERIOR consiste em evitar as PAIXES e PURIFICAR
ou SUBLIMAR a nossa vida de todos os VCIOS e DEPENDNCIAS fsicas e psicomentais, viver o
MOMENTO PRESENTE, no no PASSADO, nem no FUTURO, mas no ETERNO AQUI E AGORA, de forma
intensa e profunda, pois assim estaremos DESPERTOS. No entanto, se ao olharmos para dentro de
ns mesmos depararmos com uma srie de pensamentos e emoes negativos, tais como trevas do
pessimismo, fraquezas de paixes, dvidas de suspeitas, etc., contudo no devemos desanimar,
pois ainda mais profundo e presente que essas condies superficiais da personalidade perecvel
est o nosso imorredouro DEUS NTIMO, que nos acompanha atravs de reencarnaes sem conta e
jamais nos abandonou, to-s esperando o NOSSO ENCONTRO COM ELE no devido momento certo.
O discpulo no dever ser em tempo algum e em espcie alguma um pessimista que se auto-
persegue, um derrotista derrotado antes de comear qualquer batalha, porque isso uma
desconsiderao para com a sua CONSCINCIA DIVINA, para com a sua real condio de SER DIVINO
que , algo como ACTOR impassvel por detrs das MSCARAS do riso escarninho ou do choro
queixume.
A falta de ESPERANA e PERSPECTIVA feche sempre o caminho em direco ao ESPRITO, que deve
ser sempre demandado pelo discpulo, ele que v, nos vrios e qui angustiosos acontecimentos
que em catadupa varrem a face da Terra, os efeitos KRMICOS luz das causas do mesmo
ESPRITO, isto se realmente for discpulo e quer prosseguir no Caminho da VERDADE, JUSTIA E
PERFEIO. Cultivar a HUMILDADE imprescindvel para realmente poder transpor os PORTAIS
SAGRADOS e penetrar os SANTURIOS OCULTOS DA SABEDORIA ETERNA. Despindo-se de todo o
ORGULHO E PREPOTNCIA, o discpulo CONSCIENTE no teme a VIDA nem a MORTE, pois passou a
viver na ETERNIDADE. A sua COMPREENSO apreende que o Supremo Refgio reside no mago de
cada homem. A INSEGURANA, um dos maiores traumas dramticos da Humanidade, leva ao apego
s aparncias envaidecidas dos factores materiais, mas este um grande erro, pois a VERDADEIRA
SEGURANA reside s nos VALORES MORAIS, no CARCTER SUPERIOR que apangio das ALMAS
BEM-FORMADAS, temperadas com sangue, suor e lgrimas no FOGO DO ESPRITO DE DEUS. O MEDO
e a INSEGURANA nascem to-s do DESCONHECIMENTO das LEIS DA NATUREZA.
A LIBERDADE INICITICA ou ESPIRITUAL s se logra quando o CORAO est purificado das paixes
e a MENTE liberta dos egosmos. No pode subsistir na ALMA do discpulo resqucio algum de
DESEJO EGOSTA; -lhe necessrio livrar-se de todas as DVIDAS que levam s SUSPEITAS, estas s
MALEDICNCIAS e finalmente ao REPDIO declarado do que a Espiritualidade tem a propor e a
oferecer, se realmente quer vier como SER INDEPENDENTE, isto , conscientemente desapegado de
todas as coisas acidentais do mundo, at ao momento afligindo-o por no ter como saber os
MISTRIOS DA VIDA.
Para isso necessrio passar pela MORTE INICITICA, ou seja, a nossa PERSONALIDADE passar pelo
processo de MORTE PERMANENTE ou de transformao contnua pelo fenecimento dos falsos EUS
que nos tm arrastado cativos nos limites estreitos da matria, num constante sofrimento fsico e
moral, levando-nos a sofregamente APEGAR A TUDO e a NS MESMOS, e com essa morte ou
transformao natural, sem imposies espcie alguma escolhendo sempre a linha de menor
resistncia, da nossa natureza inferior, finalmente podermos RESSUSCITAR num outro NVEL DE
CONSCINCIA, quebrando de vez a INRCIA que nos paralisa e mata realmente. A chamada MORTE
INICITICA no tem hora nem lugar porque PERMANENTE, enquanto a morte fsica tem hora e
lugar. Toda a vez que matamos em ns um falso EU, ressuscitamos como um HOMEM NOVO. O
MISTRIO DA CRUCIFICAO est relacionado a esse fenmeno, pois CRUCIFICA-SE A
PERSONALIDADE TRANSITRIA para que a INDIVIDUALIDADE IMPERECVEL RESSUSCITE. No homem
comum o inverso, sacrifica-se a TRINDADE DIVINA no QUATERNRIO DA MATRIA. A GRANDE OBRA
a OBRA DA CONSTRUO DO HOMEM VERDADEIRO, sendo preciso libertar a VONTADE prisioneira
dos DESEJOS dos falsos EUS. No fundo, aquilo que o CAVALEIRO ou ESPRITO faz ao matar o
DRAGO de GEZEBRUTH ou Matria Bruta que aprisiona a PRINCESA, como o faz AKDORGE ou
SO JORGE na mais sublime das alegorias, ou seja, matamos os nossos EUS inferiores e
libertamos a PRINCESA, a nossa ALMA IMORTAL.

Akdorge ou So Jorge vencendo o Drago. Igreja do
Santo Condestvel, Lisboa

Os SERES EXCELSOS no so distinguidos por nenhum sinal externo, fazem questo de no
demonstrar o que so (salvo quando a sua Misso os obriga a isso), por j terem eliminado de si
quaisquer vestgios de VAIDADE, ORGULHO, SOBERBA OU PREPOTNCIA. Distinguem-se por seu
IMENSO SABER das coisas que so ignoradas pelos menos sbios, que s possuem INTELECTO
relativamente desenvolvido. Souberam transformar o seu CORAO numa fonte de AMOR e a sua
MENTE num manancial de SABEDORIA. Muitos almejam a INICIAO para chegar mais longe que
Eles, e comeam a dedicar-se a PRTICAS CONTRA E ANTI-INICITICAS, que no raras vezes s
almejam fomentar o ASTRAL e o PSIQUISMO, consequentemente, os DESEJOS e EGOSMOS, e nunca
VERDADEIRA INICIAO, que est alm das humanas e imperfeitas noes de BEM E MAL, e
preocuparem-se s com o seu DEVER. Pois no basta QUERER, necessrio estar PREPARADO para
realmente passar alm do PORTAL SAGRADO. Da que essas pessoas DESPREPARADAS descambem
no raras vezes em graves ALTERAES PSQUICAS que afectam notavelmente a sua SADE
MENTAL, e assim mesmo que acham-se enviadas ou emissrias mandatadas por esta ou aquela
pressuposta `Fraternidade Espiritual com quem tenham empatia EMOCIONAL ou PSQUICA por via
de impresses imediatas inflamando ou suscitando as imagens onricas do CORPO DOS DESEJOS,
logo, sendo um ESTADO ILUSRIO, NO REAL ou VERDADEIRAMENTE INICITICO, ESPIRITUAL.
Sentem-se eleitas e com uma mensagem nica, com uma misso exclusiva que ningum mais tem,
tal o devaneio insano, pois os VERDADEIROS INICIADOS sabem que no so os nicos, havendo mais
como eles e nunca se sentem EXCLUSIVOS PRIVILEGIADOS ELEITOS, pois so ELEGIDOS, sim e s,
pela positividade dos seus ACTOS, SENTIMENTOS E PENSAMENTOS.
O CAMINHO DA VERDADEIRA INICIAO est repleto de obstculos em forma de tentaes, estas
que se manifestam sempre pelo lado aparentemente o mais forte do tentado, o que requer
ATENO permanente, pois diante do PEREGRINO DA VIDA igualmente apresentam-se muitos
instrutores e FALSAS VERDADES que acabam conduzindo-o a NADA. O nosso MESTRE VERDADEIRO
o EU SUPERIOR, e Ele nunca nos engana de onde est, na Santa Morada do nosso CORAO,
mirando o seu Olho que Tudo V, pela MENTE translcida de Luz.
A INICIAO nada mais do que o retorno Origem, retirando os vus ou vestes que encobrem a
LUZ DE DEUS residindo no interior de todos ns. No fundo DESVELAR OS VUS DE SIS, como
bem disse a insigne Upasika, HELENA PETROVNA BLAVATSKY.
O homem SBIO no aquele que faz tudo bem feito, mas sim aquele que tendo uma m atitude
sabe corrigir o seu ERRO e humildemente pedir DESCULPA.
O homem SBIO no aquele que s tem pensamentos puros, mas sim aquele que ao ter um
pensamento impuro, consegue de imediato envolv-lo numa onda de AMOR, neutralizando-o.
O homem SBIO no aquele que s tem certezas, mas sim o que sabe forjar na dvida a fora do
seu CARCTER, a constncia dos seus IDEAIS.
A VIDA uma BNO, uma GRAA e devemos desfrut-la em toda a sua PLENITUDE, sem ela
ningum evolui e graas a ela que se pode galgar os graus mais elevados da Conscincia.
Desprezar a VIDA, portanto, um acto insano indigno de homem; todos os GRANDES SERES sempre
glorificaram a VIDA como DDIVA DIVINA. A SUPREMA REALIZAO quando um SER atinge a
Hierarquia de um SER com a CONSCIENCIA CSMICA, e continua a ACTUAR no MUNDO DOS HOMENS
para ALIVIAR o KARMA Colectivo, como referiu com feliz tirocnio o insigne INICIADO da Corte e
coevo do Professor HENRIQUE JOS DE SOUZA (JHS), o Sr. ROBERTO LUCOLA.
Todos aqueles que pretendem trilhar o CAMINHO DA VERDADEIRA INICIAO necessitam estar de
OLHOS E OUVIDOS ALERTA, em permanente VIGILNCIA DOS SENTIDOS, pois quanto mais
RECEBEMOS mais nos EXIGIDO, sendo-nos necessrio estar constantemente DESPERTOS,
VIGILANTES para ficarmos imunes s MAYAS que poluem a nossa vida e que, quanto mais nos
acercamos da meta final, mais intensas elas se tornam para nos desviar do CAMINHO CERTO. Da,
terminarmos este estudo com o seguinte pensamento do Professor HENRIQUE JOS DE SOUZA, o
qual ilustra fielmente quanto acabmos de expor:
O homem traz em si mesmo o dnamo gerador das suas dores e alegrias: a MENTE.
Quem semeia um pensamento colher um facto; semeia um facto e ter um hbito; semeia um
hbito e formar um carcter; semeia um carcter e obter um destino.
No adianta arrependimento depois que o acto foi praticado, porque o karma j foi criado.
Nem sempre pecado o facto de errar Resta saber se o erro consciente ou inconsciente, pois a
Humanidade caminha ou evolui caindo e levantando, errando e procurando desmanchar o erro,
at alcanar o fim da sua evoluo.
A chave de cada degrau o prprio aspirante. No o temor a Deus que representa o comeo da
Sabedoria, mas o conhecimento do Eu, que a prpria Sabedoria.
Quem souber colocar a sua inteligncia ao lado do corao, alcanar na Terra as maiores
venturas.
O verdadeiro discpulo aquele que no procura ver os defeitos alheios, mas os seus prprios.
dever do discpulo, por amor e respeito ao Mestre, possuir a maior vigilncia dos sentidos,
para no fazer sofrer Aquele que lhe serve de Guia na espinhosa Vereda da Iniciao.

IA VITOR MANUEL ADRIO
Opus Magnum Olisiponense Hugo M. D. MartinsDomingo, Jul 12 2009
1 lusophia 0:20

Primeiro combinamos, em seguida decompomos, dissolvemos o decomposto, depuramos o
dividido, juntamos o purificado e solidificamo-lo. Deste modo, o homem e a mulher transformam-
se num s.
Bchlein vom Stein des Weisen, 1778

Lisboa! Quando falamos desta cidade difcil encontrar argumentos que definam a sua beleza e
grandiosidade, pois so simplesmente as suas imagens que nos invadem o mais profundo e intimo
do ser e compadecem harmoniosamente com a sensao de que a ela pertencemos.
No que toca s suas razes fundadoras, ela apresenta uma tradio que passou ao longo dos sculos
e contribuiu para o que hoje. Desde o Paleoltico Inferior at ao Superior, aos Ligures, Celtas,
Lusitanos, Romanos, Suevos, Alanos, Visigticos, Judeus, rabes, Morabes e Cristos at aos dias
de hoje, Lisboa sempre foi local desejado e de culto. J Fernando Pessoa dizia: O mito o nada
que tudo, e por detrs de cada mito existe sempre uma certa verdade velada ou oculta que
mobiliza o motor psicossocial. Lisboa exemplo disso mesmo, no que toca mitologia da sua
fundao. De acordo com ela, teria sido fundada pelo Chefe dos Argonautas gregos,Ulisses, que
aqui se apaixonara pela belssima Rainha Ofissa, a Deusa-Serpente. Toda a histria mitolgica
de Ulisses (Sol) e Ulissipa ou Ofissa (Lua) caracterizam a fundao mtica da cidade nesse
perodo dos semi-deuses Gregos, originando o nomeOlisipo (aproveitando o termo celta j
existente, Olisipon, lugar de cavalos, justificativa filolgica at hoje prevalecendo graas ao
valor clebre do cavalo lusitano). Posteriormente os Romanos, sabendo da histria da fundao
mtica da cidade e aproveitando o termo ligure lyx (vocbulo referente s guas do Tejo) para o
converter em lux (gua santa, que na altura deveria ser as das diversas nascentes, possudas de
propriedades minerais ptimas para a sade, dispersas pela Lisboa ribeirinha), e igualmente
pegando no derivado da palavra Olisipo que seria Olisipona, transformariam esta em Ulyssipona, e
da em Ulyssibona. Depois seriam os rabes a ainda aproveitar o termo lyx sob a forma lix,
transformando o nome em Lixbona(guas boas) que mais tarde, aps a Reconquista crist, se
tornaria na que hoje conhecemos: Lisboa.
Quando estudamos a origem dos etimlogos que foram se articulando at ao formato actual, como
o de Lisboa, somos levados de um nada que tudo a uma verdade que acolhe os princpios
ocultos desta cidade. O termo celta Olisipon design-la-ia como lugar de cavalos, mas sendo que
cavalo igualmente encontra a derivao filolgica seguinte: Cavalo, Caballo, Cabala, esta
como Tradio Inicitica, tal qual se encontra na histria simblica de Ulisses e a Deusa-Serpente
ou Telrica Ofissa, a qual vai de encontro, mais uma vez, mesma verdade, pois
a serpentesimbolicamente significa Tradio, Iniciao e Imortalidade. Em relao ao formato
actual do timo Lisboa, decompondo a palavra em Lis+Boa revelamos o mesmo, poisLis a Flor-
de-Lis, smbolo da Boa Lei e do Governo Espiritual do Mundo chefiado pelo seu Rei ou Imperador
Universal, Melki-Tsedek, igualmente simblica da cidade reservando nas suas hastes os sentidos
de Soberania, Mistrio e Iniciao.
Aps o terramoto de 1755, Lisboa foi reerguida pela genialidade e iluminao do ministro real
Sebastio Jos de Carvalho e Melo, mais conhecido por Marqus de Pombal. Nesse enorme e
importantssimo feito o Marqus de Pombal, rodeado por uma corte de maons operticos e
cabalistas sbios, teve como arquitecto principal o hngaro Carlos Mardel. Dispostos a fazer desta
Lisboa despedaada pela Ira Divina uma nova Elisiplis (segundo o outro mito bblico, no
grego, da fundao de Lisboa), o seu esquisso baseado na Arquitectura Sagrada veio a ser a
confirmao disso mesmo. Com as suas inovaes de ruas amplas e praas largas, constitui-se
assim aBaixa Pombalina, entre o Terreiro do Pao e o Rossio. Todo este novo imvel trabalhado e
fixado para a eternidade, centralizou-se no na Praa do Rossio assente no modelo arquitectnico
romano designado Mundus, o qual define a Cidade Eleita como o Centro de Ordenao do Mundo,
ou seja, quis-se nisto que Lisboa seria o prprio Centro do Mundo, em conformidade com o
pensamento sagrado da Cosmologia tradicional.
Toda essa sabedoria e esclarecimento de Carlos Mardel foram adaptados Tradio Espiritual
Portuguesa por via da sua ligao ilustre Casa dos 24, inaugurada por D. Joo I como reguladora
dos mesteres ou diferentes ofcios na cidade, dentre eles os dos arquitectos e pedreiros, neste
caso, Maonaria Operativa, os quais se reuniam na igreja de S. Jos dos Carpinteiros. Igualmente
desempenhou cargo de relevo na primeira Obedincia Manica Portuguesa, a Casa Real dos
Maons da Lusitnia.
Tendo a Maonaria como funo psicossocial a operao da regenerao mental e moral do Homem
levando-o a lapidar a sua pedra bruta (personalidade) numa pedra cbica
pontiaguda (Individualidade), de forma a tornar o colectivo uma Sociedade Humana mais Justa e
Perfeita, a sua denominao genrica estabeleceu-se como Arte Real. No entanto, esse termo no
especifico e particular da Maonaria, pois h uma outra doutrina muito mais antiga (na qual a
Maonaria Especulativa bebeu muitssimo no seu incio, sculo XVIII) que tambm e por
excelncia Arte Real, a Alquimia. Orapartindo do Terreiro do Pao, passando pela Rua Augusta at
chegar ao Rossio,observa-se a existncia de figuras, elementos e smbolos arquitectnicos oriundos
daTradio Hermtica de quem a Alquimia o seu corpo, ou seja, o Corpus Hermeticum.

O que a Alquimia?

Quando se fala em Alquimia, miservel e instantaneamente associa-se a fantasia, a superstio, a
feitiariaAlgumas mentes, ainda assim um pouco mais informadas, l vo dizendo, pobremente, que ela foi a
me da Qumica, enquanto outros simplesmente dizem, sem nada dizer, tratar-se de uma cincia
hermtica e oculta. Mesmo no deixando de ser verdade, tenho a dizer que essas so definies bastante
redutoras e medocres, pois a Alquimia muito mais do que uma simples cincia oculta, me da Qumica
e muito menos uma fantasia ou uma cincia de charlates e vigaristas. Para ela apresento uma definio
que, na minha opinio, expressa muito bem aquilo que aAlquimia e ao que ela se prope, do autor Michael
Noize:

Conjunto de doutrinas e prticas baseado na teoria das correspondncias, das aces recprocas,
numa concepo unitria da matria e na ideia de os metais se encontrarem em gestao na mina
e nascerem enfermos. Conjunto enriquecido com ideias neo-platnicas e neo-aristotlicas, cuja
aplicao deveria permitir a perfeio do manipulador e do seu material, graas a uma
determinada operao mstico-qumica. Tal operao consiste em, recorrendo-se a um processo
natural, levar uma matria, mantida secreta, ao estdio de perfeio, extensiva a todo o reino
metlico. Por outro lado, tal operao dever permitir a obteno de determinados produtos que
se administraro como panaceia. Uma aura impenetrvel de mistrio paira sobre este conjunto,
que dever conferir ao Adepto a segurana material, a cura dos males fsicos e a iluminao,
tanto espiritual como intelectual.
Alquimia, para o pblico comum, tambm sinnima de Pedra Filosofal, o Lapis Philosophorum,
que supostamente permitir ao Alquimista obter de uma derivao dela, a Panaceia
Universal ou Medicina Universal e o P de Projeco, de forma a realizar a transmutao dos
metais em ouro. Hoje, a Alquimia continua sendo vtima da ignorncia da informao, antes, da
desinformao, a qual simplesmente apercebe o seu limiar mais superficial. Na sociedade
materialista, consumista e facilitista dos dias de hoje, tambm no me surpreende que surjam
autores e livros a afirmar que descobriram a Pedra Filosofal e que o mistrio dos Tempos foi
encontrado, como se fosse possvel um Adepto Real fazer propaganda profana da sua grandeza
espiritual, e como se isso fosse o mais interessante que h na Alquimia. Como o respeitvel leitor
acabou de verificar na definio dada acima, a Pedra Filosofal o resultado final da Grande Obra,
ou Opus Magnum, que corresponde Iluminao Espiritual do Adepto, por seus prprios esforos e
mritos aps sacrifcios imensos num permanente ora et labora, indo torn-lo um Ser discreto e
sigiloso, apartado de toda a poluio psicomental, absolutamente ao contrrio aos espaventos,
com mais ou menos carisma e mais ou menos espectculo prprio para alimentar emoes fortes
de mentes fracas, correndo na praa pblica.

Breve Histria da Alquimia e Alquimia em Portugal

As origens da Alquimia, segundo os investigadores desta temtica, parecem advir do Antigo Egipto. No
entanto, os factos at actualidade apontam o seu incio apenas no Oriente, mais especificamente na China.
Para alm do seu lado Operativo, a Alquimia Especulativa Chinesa (sculo VI), tendo tido nomes importantes
como Lao Ts e Ko Hung, foi absorvida posteriormente pelo Taoismo (sculo XIII), a Filosofia Hindu e a Hatha-
Yoga. No Mundo rabe, ela foi influenciada atravs da Escola de Alexandria que integrou nomes
importantssimos como Geber (que estabeleceu o princpio do Enxofre-Mercrio), Razes(estabelecedor do
princpio trinitrio do Enxofre-Mercrio-Sal) e Avicena (que associouAlquimia e Medicina). Com o contacto do
Ocidente cristo com o Oriente islmico nos sculos XII e XIII, a Alquimia seria profundamente influenciada por
ambas as correntes religiosas, e foi assim que exerceu a sua influncia espiritual em toda a Europa ao longo de
vrios sculos. O alemo Alberto Magno (Alquimia Laboratorial ou Operativa e Discursiva ou Especulativa) e o
seu discpulo Toms de Aquino (Alquimia no Operativa), o ingls Roger Bacon (perseguido pela Igreja,
pontificando o Papa Urbano IV), os espanhis Arnaldo de Vilanova (valenciano, que tambm foi perseguido
pelo Clero) e o seu iniciador e amigoRaimundo Llio (maiorquino), assim o famoso francs Nicholas Flamel,
so alguns nomes clebres de Adeptos Hermticos ou Filsofos do Fogo (Philosophum per Ignium). J durante
a Europa dos fins da Idade Mdia, Renascena e Modernidade tivemos o grande Adepto suo Philippus
Theophrastus Bombast, ou seja, Paracelso (Alquimia e Medicina, antes, Taumaturgia, tal como Avicena), os
alemes Bernard Trevisan e Baslio Valentim, de Bruxelas (Blgica), Van Helmont (sculo XVII, seguidor
de Paracelso). Nos sculos XVII e XVIII, Ireneu Filaleto (Adepto Thomas Vaughan), Alexandre Sethon (tambm
conhecido porCosmopolita) e Lascaris. No sculo XVIII a Alquimia passa por um perodo negro de m reputao
devido s controvrsias geradas pelos racionalistas e enciclopedistas franceses, questionando tudo e todos,
contudo, Ordens Iniciticas como a Rosa+Cruz e a Maonaria, apesar de toda a controvrsia especulativa
como fermento das posteriores condies de materialismo e atesmo, no deixaram de aplicar com
magnificncia e xito os segredos daArte Real, surgindo, ligadas a elas, figuras ilustrssimas como os
misteriosos Condes deCagliostro e Saint Germain (ou So Germano). No sculo XIX
tivemos Cyliani e D`Espagnet, e j no sculo XX o misterioso e popular Fulcanelli, pseudnimo dum
Alquimista francs muito conhecido, como tambm o francs Armand Barbault (de quem alguns afirmam que
praticava mais a Espagria, cincia dos elixires, do que a Alquimia, cincia dos metais).

Relativamente a Portugal, j sabido que a Tradio Alqumica tambm teve os seus dias de glria
e os seus Alquimistas para serem celebrados no Panteo da Honra. Existem indcios de ter havido
prtica alquimista no Convento de Cristo, em Tomar (contudo, ao que tudo indica, mais que
Crisopeia e Argiopeia, fbricas do Ouro e da Prata filosofais, dedicar-se-iam Espagria,
concepo de medicamentos para ajudar os mais necessitados, tal qual acontecia no Convento dos
Capuchos, em Sintra), como igualmente no Mosteiro de Odivelas, de acordo com o testemunho de
D. Feliciana de Milo (1642-1705), que a redigiu o seu Discurso sobre a Pedra Filosofal, e
tambm no Convento do Carmo, Lisboa, onde est um tmulo em cuja ilustrao se v um
Alquimista rodeado dos instrumentos da Arte. Tambm se sabe que este pequeno pas
discretamente plantado beira-mar no Extremo Ocidente da Europa, foi ponto obrigatrio de
visita e partilha de conhecimentos da Arte Real por grandes nomes da Alquimia, como Raimundo
Llio e Arnaldo Vilanova, facto relatado pelos prprios, e tambm o grande e excelso Paracelso,
segundo o autor Amorim da Costa, teria passado por terras lusas, estado em Lisboa, e partilhado
conhecimentos alqumicos com Iniciados nesta Arte.

Tmulo com alegoria alqumica no Convento do Carmo, Lisboa
Relativamente aos Alquimistas portugueses, so conhecidos vrios desde o sculo XIII, comoPedro Hispano (o
nico Papa portugus, denominado Joo XXI) que teve contacto com o Mestre Alberto Magno e o seu
discpulo Toms de Aquino, deixando um nico tratado alqumico sobre as guas: Tractatus Mirabilis
Aquarum. No sculo XV, o nosso Rei Alquimista D. Afonso V, da Dinastia de Avis e cognominado o
Africano, deixou para a Histria o seu tratado sobre a feitura da Pedra Filosofal dividido em duas partes: Lapis
Philosophorum e Diviso dos Quatro Elementos, que posteriormente foi furtado do gabinete do monarca e
andou transviado em edies de cordel por terras inglesas e espanholas, at que cerca de 1980 Vitor Manuel
Adrio recuperou-o para Portugal. Em 1557 o Padre Antnio de Gouveia, o Padre do Oiro, natural dos
Aores, que viajara a maior parte da sua vida pela Europa afora, foi acusado pela Inquisio de que sabya
fazer outras cousas grandes como era a lapis filososuforu, a Pedra Filosofal, e inclusive ofereceu-se no Palcio
de D. Isabel de Albuquerque para transmutar a prata em ouro; Frei Vicente Nogueira, que apresentava uma
biblioteca com vrias obras influentes de Alquimia, que a Inquisio mandou queimar. No sculo XVII, Pedro
Nunes, que foi testamentrio do famoso Alquimista ingls John Dee; Duarte Madeira Arrais e o seu
livro Novae Philosophiae. No sculo XVIII, Raphael Bluteau, justamente consignado o Hermes Lusitano,
nascido em Inglaterra de pais franceses e terminando a vida em Portugal, foi protegido pela rainha Dona Maria
Francisca de Sabia, esposa do rei Afonso VI de Portugal, e depois por D. Pedro II de Portugal e ajudado por D.
Joo V para que as suas obras fossem todas impressas; outra figura de enorme relevo na Alquimia portuguesa,
foi o mdico e familiar do Santo Oficio,Anselmo Caetano Munhoz de Abreu Gusmo e Castelo Branco, com a
sua famosa obraEnnoea ou Applicao do Entendimento sobre a Pedra Filosofal; temos ainda um autor
desconhecido de 1724, que publicou um livro s com imagens alqumicas e sem comentrios, portanto,
um liber mutus intitulado Veritas Hermetica Veritatem Qvaerenti, documento que pertenceu biblioteca
do rei D. Carlos; e o prprioBartolomeu Gusmo, pressuposto o primeiro aviador do mundo com a sua
passarola no sculo XVIII, tambm foi suspeito de prticas alqumicas, contudo, no h provas concretas.
Ainda no sculo XVIII, pelas razes j indicadas atrs, sabe-se que a Arte Real foi descredibilizada e, com isso,
muitos Alquimistas da altura remeteram-se ao sigilo total, facto relatado por Francisco de Castro na
sua Ronda de Lisboa. No sculo XIX, tambm sabido pela difuso pblica feita em primeira mo por Vitor
Manuel Adrio desde 1985, que o ilustre e iluminado luso-brasileiro, Antnio Augusto Carvalho Monteiro,
criador do maior dos patrimnios esotricos de cariz nacional em Portugal, a Quinta da Regaleira, tambm
conhecida como a Manso Filosofal de Sintra, igualmente se dedicou Alquimia.


O Arco do Triunfo e a Iniciao Hermtica

Voltando novamente cidade de Lisboa, a Rua Augusta, antes de ser percorrida a partir do Terreiro do Pao,
precedida pelo seu Arco Triunfal. A obra foi concebida pelos arquitectos do tempo do Marqus de Pombal,
posta a concurso apenas em 1843, no Governo de Costa Cabral, executada em 1862, e s em 1873 se lhe
encontrou um remate, com o projecto de Verssimo Jos da Costa e a interveno de Vtor Bastos e do francs
A. C. Camels. Este Arco sustenta a coroao dos Deuses Minerva e Apolo (que tem abaixo uma estatueta
representando Ulisses, como referncia fundao mitolgica da cidade) pelaLusitnia Triunfante, Gloriosa
como Laurenta, sendo aqui expresso da Grande Me Universal, obra do francs Camels; baixo, nos lados,
esto 4 esttuas de figuras emblemticas da Histria de Portugal, obra de Vtor Bastos, sendo elas (da
esquerda para a direita): Viriato, Vasco da Gama, Marqus de Pombal e Nuno lvares Pereira, tendo a lade-
las outras duas representando os Deuses do Gnio e Valor (alegorias aos rios Tejo e aDouro, representando
assim a unio do Norte e Sul do Pas como um todo indissocivel). Segundo o autor Vitor Manuel Adrio, o Arco
da Rua Augusta tem um profundo significado esotrico, por ser como o Umbral dos Mistrios, a Passagem das
trevas para a Luz, da morte para a Imortalidade que a Sabedoria das Idades concede. O facto que toda a
cidade (como Jerusalm e Roma) assente em sete colinas, sagradas para os locais, possui um Arco do
Triunfo ou da Salvao.

Visto por esta perspectiva gnoseolgica, no poderia estar mais de acordo, pois se toda a Rua Augusta
expressa o Magistrio da Opus Magnum, logo, o carcter inicitico implcito nela mesma, e, tal como Mircea
Eliade defendeu, a Alquimia no deixa de ser uma Iniciao, inclusive no decifrar da sua mensagem crptica
aps apreender a sua misteriosa linguagem, prefigurada Fala dos Pssaros (Anjos), a qual no permite a
qualquer indivduo despreparado fsica e psicomentalmente aceder indiscriminadamente aos segredos
operticos da Arte Real, reservados apenas queles Iniciados na Matria, na Fala, na Filosofia em si mesma.
Alm disso, sendo esta uma Cincia tendo uma perspectiva unitria da Matria, ao trabalhar sobre os metais
o Alquimista est a trabalhar sobre si mesmo, permitindo-lhe aceder a um conjunto de experincias espirituais
que possibilitem a sua transformao interior e alcanar a Perfeio no s fsica mas sobretudo espiritual.
Visto assim, o Arco da Rua Augusta assume a funo de athanor ou forno alqumico no qual a personalidade
ou Nefito funciona como a matria que introduzida, perpassada nele para ser trabalhada. Ora esta,
exposta de forma muito simples, o objectivo principal de toda a INICIAO: A TRANSFORMAO INTEGRAL
DO SER HUMANO, ou por outra, A TRANSFORMAO DA VIDA-ENERGIA EM VIDA-CONSCINCIA!

De que provas que me sustento para afirmar tal coisa? Bem ainda de acordo com o autor Vitor
Manuel Adrio, o Terreiro do Pao, atravs do traado de linhas fixas indo at determinados
pontos geogrficos, configura dois objectos: o Compasso e o Esquadro, que entrelaados tornam-se
o smbolo da Maonaria Simblica, mas que tambm configuram o Hexalfa, Hexagrama ou Selo de
Salomo, localizando-se dentro e ao centro do mesmo a esttua equestre de D. Jos I (da autoria
de Machado de Castro e fundida por Bartolomeu da Costa, no dia do aniversrio do rei, 6 de Junho
de 1775). Este ltimo, para o mesmo autor, por ser muito devoto de S. Jorge (Akdorge), quis ser
retratado de forma a personificar o santo, o vencedor da Tarasca, o matador de drages
(representados nas serpentes calcadas pelas patas do cavalo no monumento, ademais
os drages tambm so serpentes aladas), o Vigilante Silencioso da Ptria Lusitana, assim mesmo
assegurando a marcha precessional do Sol (Ulisses) do Oriente ao Ocidente (figurados no pedestal
da esttua, respectivamente, no Elefante, ou Fama, e no Cavalo, ou Triunfo), no justo exerccio
de Rei do Mundo ou Imperador Universal (Melkitsedek ou Ckakravarti).
Os pontos a que nos referimos para a formao das linhas do Compasso e o Esquadro, estabelecem-
se com as duas Praas, Figueira e Rossio, ligadas ao Terreiro do Pao pelas Ruas do Ouro e da Prata
indo unir-se no Cais das Colunas (da autoria de Eugnio dos Santos, sob o nome Cais das Colunas
Tgides, desconhecendo-se a data exacta da sua construo), beira Rio Tejo, surgindo disso um
Esquadro ou Tringulo invertido (expressivo do Mundo Terrestre, do Terceiro Logos, dos Manasa-
Putras ou Anjos do Seio da Terra). O formato do Compasso ou Tringulo Equiltero (expressivo
do Mundo Celeste, do Segundo Logos, dos Matra-Devas ou Anjos do Seio do Cu), marcado pela
unio dos torrees, poente e nascente do Terreiro do Pao ou Praa do Comrcio, com o prprio
eixo do Arco da Rua Augusta.
A noo de Rei do Mundo ou Rei-Sol (cognome tambm dado a D. Joo V, idealista do Quinto
Imprio e que dividiu Lisboa em Oriental e Ocidental, dando-lhe carcterandrgino) tambm
compadece com o significado que o Selo de Salomo representa na linguagem hermetista. Assim,
desvelando o Selo de Salomo na sua simbologia, temos:
Os 4 Elementos

A Unio dos Opostos

Os Planetas e os Metais

Sendo o Hexalfa representativo da relao entre os metais e os planetas, o prprio centro do
smbolo expressa o Sol-Ouro manifestando o intuito supremo da Alquimia: a transformao do
imperfeito, do que se encontra na periferia, na Perfeio nica, ou seja, a reduo do mltiplo a
Um. Este aspecto est em conformidade com o significado do que representa So
Jorge ou Akdorge, o Rei do Mundo ou Rei-Sol, o unificador dos extremos Oriente-Ocidente num s
ponto: a Lisboa Andrgina.
O facto dos elementos da Natureza serem representativos do Selo de Salomo, quando analisamos
a geografia do local no deixa de nos surpreender que o elemento guaencontre-se exactamente
sobre o Tejo, no Cais das Colunas. Logo, se o oposto dessa o Fogo, o local no Terreiro do Pao
onde este se localizar precisamente o Arco da Rua Augusta. Ora, este facto est totalmente de
acordo com a perspectiva de Iniciao do Arco, explicada anteriormente, pois atravs do Fogo
(neste caso Externo, que ir despoletar o Fogo Interno, o Fogo Purificador ou Transformador do
indivduo) que todo o Magistrio se realiza. No fundo, atravs do Fogo que toda a Obra se inicia e
acaba, atravs dele que todo o processo inicitico se desenrola. Alm disso, o Selo de
Salomo para a Alquimia e a Teosofia corrente o seu uso sob a forma de Estrela Sinete (Sri
Yantra), funcionando como uma Estrela ou Fora celestial que ilumina os homens sbios e lhes
indica o caminho, como aos Reis Magos no Oriente (G. Gichtel, Tesofo seguidor de Jakob Bhme e
que editou os trabalhos deste ltimo em 1682-83).

O Magistrio da Rua Augusta

Ao continuarmos ao longo da Rua Augusta, atravessando as suas transversais, deparamo-nos com a
figura fixa numa esquina vivendo desapercebida ao olhar do imenso nmero de pessoas que ali
passa todos os dias com os mais diferentes propsitos. A figura uma guia, magistralmente de
asas abertas e com as suas garras pousadas nas labaredas de uma chama densa e forte, patente na
Rua de So Nicolau.
Quando verificamos o nmero de ruas existentes desde o incio do Arco do Triunfo at ao final da
Rua Augusta, confirmamos serem sete. Isto leva a pensar que no foram abertas ali ao acaso e que
antes possuem um significado especfico, apesar de velado. Para mim, o significado esotrico de
toda a Rua Augusta prende-se com um trajecto inicitico de carcter alqumico. No esqueamos
que as ruas laterais Rua Augusta so a Rua do Ouro (que tambm me faz lembrar a famosa rua
do mesmo nome onde o imperador romano-germnico Rodolfo II, grande adepto da Arte Real,
tinha a sua fortaleza em Praga e nela alojou, certa vez, cerca de duzentos Alquimistas) e a Rua da
Prata, e tal como Olmpio Neves revelou, na sua Lisboa luz dos seus Arcanos, trata-se de
um caduceu. Tradicionalmente, o caduceu apresenta-se com duas serpentes branca e negra (Sol e
Lua, Ouro e Prata) entrelaadas ascensionalmente ao longo de um basto (o basto de Hermes),
terminando viradas uma para outra em sentido oposto e com duas asas de anjos no seu topo. Aqui,
asserpentes ou ofissas representadas nas artrias principais da Baixa Pombalina, so exactamente
as artrias pelas quais flui a Energia Vital Serpentina (Kundalini) desdobrada nos seus dois aspectos
complementares: o lunar (Apana), que frio e passivo, e o solar (Prana), que quente e activo. O
basto central ou de Hermes (Rua Augusta), o canal de fuso e sntese dessas duas foras polares
(Sushumna). Assim, as trs artrias representam o seguinte:
Rua Augusta = Andrgina (conduto central SUSHUMNA da Energia Vital ou PRANA). Hierarquia:
ASSURAS (Arqueus). Planeta: Mercrio em Saturno (Terra).
Rua do Ouro = Masculina (Conduto lateral direito PINGALA da Energia Elctrica ou FOHAT).
Hierarquia: AGNISVATTAS (Arcanjos). Planeta: Sol.
Rua da Prata = Feminina (Conduto lateral esquerdo IDA da Energia Electromagntica ou
KUNDALINI). Hierarquia: BARISHADS (Anjos). Planeta: Lua.

Quando falamos do significado do caduceu, dando-lhe o significado tergico indito, reservando o
principal para outro lugar, mesmo assim sabemos muito bem que muitas vezes este smbolo
confundido por inmeras entidades ou instituies que, todavia, aproveitam a sua imagem como
logtipo ou emblema representativo. No querendo virar o tema discusso, a verdade que este
signo mercuriano representa o DeusHermes da Grcia Antiga, o Mensageiro dos Deuses, o Portador
do Verbo, o Anjo da Palavra com que liga (e desliga) o Cu e a Terra, sendo a referncia mais
importante da linguagem hermetista e que inclusive caracterizou a apario da figura do Patrono
da Alquimia: Hermes Trimesgisto, o trs vezes Grande pelo Corpo (Sal), pela Alma (Mercrio) e
pelo Esprito (Enxofre). Logo, a confirmao do carcter alqumico das artrias principais da Baixa
fica claramente implcita.
Ficando esclarecida essa parte da gnoseologia hermtica da Baixa Pombalina, resta agora
interpretar interna e paralelamente a Rua Augusta e o significado que encerra. Ento, como foi
afirmado, temos que a figura alada que se encontra nessa artria e esta mesma junta s ruas
(paralelas), fazem chegar concluso de que a Rua Augusta a representao exacta
do Magistrio que conduz obteno da Pedra Filosofal.

As Trs Etapas da Grande Obra na Rua Augusta

Em termos gerais, existe o acordo que a Grande Obra caracterizada por trs partes: o Nigredo,
o Albedo e o Rubedo. No entanto, alguns defendem uma fase intermdia do Albedo para
o Rubedo chamada Citrinitas, e outros ainda consideram uma quinta etapa, a Viriditas. Contudo,
as trs primeiras so aquelas geralmente referenciadas e lhes atribuda uma cor, tendo-se assim
o preto, o branco e o vermelho, respectivamente. Igualmente na Cosmologia hindu encontramos
designaes para essas diferentes fases, nas referncias descenso, ascenso e expanso da Luz,
tomando as designaes Tamas, Rajas e Satva. Alm desta diviso em trs etapas e respectivas
cores, tambm temos outra diviso em Obra Menor e Obra Maior, na qual a primeira caracteriza
a espiritualizao do Corpo e a segunda a corporizao do Esprito ou a fixao do Voltil, na
linguagem tcnica da Alquimia.

1. Etapa Nigredo

Para compreendermos as trs Etapas da Grande Obra, iremos analis-las em separado em
conformidade com o pensamento unitrio que caracteriza a Alquimia observada por duas
vertentes, ainda assim interligadas: por um lado, a operao fsica dos metais, e por outro, a
operao espiritual e o seu significado.
Do ponto de vista laboratorial, operativo, o que de momento podemos aferir, posto que muitas das
operaes alqumicas esto envoltas num enorme mistrio por os Alquimistas guardarem segredo,
sero as operaes metlicas expostas de forma muito genrica. Alm disso, o modus
opertico que iremos descrever pertence Via Hmida alqumica (cuja durao de 28 meses
filosficos), pois h outras Vias (aSeca, por exemplo) para chegar obteno da Pedra Filosofal.
Na realizao da Grande Obra, o seu incio feito atravs da Prima-Materia ouMatria-Prima,
a Matria dos Sbios ou Drago Vermelho, o qual ser submetido a um tratamento alqumico para
se retirar os dois princpios antagnicos contidos na Matria catica e corrupta
Enxofre e Mercrio atravs do Fogo Secreto ou oPrimeiro Agente, o Princpio gneo
espiritual simbolizado pela Salamandra(Sal+Mandra), que alguns autores afirmam ser um Sal
duplo.
Na coco da Matria, o seu reincruamento caracteriza a separao ou dissoluo (Solve) dos
dois Princpios antagnicos que esto unidos, o Enxofre (Esprito, Activo-Masculino, Fixo) e
o Mercrio (Alma, Passivo-Feminino, Voltil) junto com o Sal(Corpo, Coagula), atravs de uma
disputa brutal indo atingir-se o estado catico que leva putrefaco da Matria. Nesta operao,
o Alquimista parte o ovo com a sua espada (bem ilustrada na Atlanta Fugiens, de Michael
Maier), caracterstica principal da Etapa do Nigredo, tambm designada de Corvo (devido cor
preta, e que s por acaso a ave augure de Lisboa), para que dela renasa um novo estado, uma
nova vida, uma mais ampla conscincia.
Do ponto de vista espiritual, a Iniciao do Nefito tambm se caracteriza por uma Morte e uma
Ressurreio simblicas. O conflito, neste caso, verifica-se na batalha que se estabelece entre os
dois princpios opostos do indivduo, o Inconsciente e oConsciente, onde este para obter a sua
Matria-Prima necessita visitar o seu interior, o seu Corpo, o seu prprio Caos ou as suas
guas Primordiais (segundo Carl Jung), o Akasha ou ter de onde a Vida comeou, para puder
encontrar a Pedra Oculta, a Fora Vital, a Alma ou Anima (ou Animus, no caso do homem), de
forma a ser posteriormente iluminada pelo Esprito e assim transformar o Corpo material em Corpo
Glorioso, Corpo Iluminado, Corpo Consciente, Corpo Imortal ou Vas Insignis.
Assim, o Nefito necessita de morrer simbolicamente para puder ressuscitar, precisa de
descer aos Infernos para conseguir elevar-se aos Cus. Para que esse processo ocorra, a sua
Conscincia deve ser subtrada aos sentidos imediatos e voltar-se para Si mesma, para o seu
interior, e nessa obscurao libertar-se de tudo quanto corrupto e corruptvel, mortal em
seu Corpo e Alma, situando-se num estado onde no tm apoios nem terra debaixo dos ps,
para descobrir a sua verdadeira Essncia, para ento a trabalhar e transformar, isto , a
manifestar e expandir.
Isso vai exactamente de encontro sigla V.I.T.R.I.O.L (Visita Interiora Terrae Rectificando
Invenies Occultum Lapidem), palavra misteriosa de 7 letras da Tradio Hermtica, que traduzida
do latim significa: Visita o Interior da Terra Rectificando encontrars a Pedra Oculta. No fundo,
este objectivo vai de encontro ao Ideal supremo da Maonaria: o polimento da Pedra Bruta da
Personalidade humana para que se transforme na Pedra Polida Pontiaguda (Lapis) da sua
Individualidade espiritual que, neste caso, ser a Pedra Filosofal (Lapis Philosophorum).
A Ressurreio tambm est presente na tradio Manica, como referncia ao lendrio
Arquitecto do Templo de Salomo, Hiram Abiff, assassinado por no ter revelado os segredos de
construo da Arte Real aos seus Aprendizes, sendo o Ritual simblico realizado como forma de
eleger um novo Mestre, para que este para d continuidade ao drama da Morte e Ressurreio na
infindvel Cadeia das Necessidades, at que se liberte de vez, se torne efectivamente um Mestre
Perfeitocomo Hiram o foi.

A guia Alqumica

Aps a renovao da Matria, necessrio a limpar atravs das destilaes, tal como Ireneu
Filaleto utiliza na Entrada Aberta ao Palcio Fechado do Rei, de forma que o Corpo fique ento
totalmente purificado. Por vezes esta fase confundida com a designada sublimao, pois que
ainda se est na fase do Nigredo, tal como Nicholas Flamel a descreve no Livro dos Hierglifos:
a matria negra e liquida [] esta gua desce, reduz o mais que pode o resto dos ingredientes,
at tudo ficar como que uma mistura cozida e negra. Por este motivo se denomina a este processo
sublimao e volatilizao, j que voa para o alto. O processo de destilao, no simbolismo
alqumico, designado de guia. Ora, ao percorrer-se a Rua Augusta e aps quatro ruas a partir
do Arco do Triunfo, mais especificamente na Rua de So Nicolau, encontra-se a guia de asas
abertas, como que estivesse a ascender ou a voar de uma labareda que se encontra por baixo dela.
Imagem que faz lembrar de imediato duas coisas: a Fnix e a guia alqumicas, que esto
plenamente em comunho com a segunda Etapa do Magistrio, o Albedo, pois a Matria renasceu
tal como a Fnix renasce do Fogo, sendo o incio da segunda fase designado de guia.
A guia Filosfica da Rua Augusta
Alm disso, essa figura tambm se inscreve na sinaltica esotrica descritiva da Lisboa Mtica como
a guia Flamejante de So Nicolau, tal como o autor Vitor Manuel Adrio, no seu Guia de Lisboa
Inslita, defende muito bem. Passemos a cit-lo:
O seu simbolismo transfere para o tema da translatio imperii, isto , da translao dos imprios
ou poderes, tradicionalmente, segundo a tese perfilhada pelo Padre Antnio Vieira, sendo cinco:
Assrio, Persa, Grego, Romano e Portugus, o que j antes Lus de Cames vaticinara em Os
Lusadas, VI, 7: Via estar todo o cu determinado / De fazer de Lisboa nova Roma / No o
podendo estorvar que destinado / Est de outro poder que tudo doma.
Isso est de acordo com as trs Idades do Mundo da tese trinitria do cisterciense Joaquim de
Flora, no sculo XIII, indo manifestar-se em simultneo com a marcha precessional do Sol do
Oriente para o Ocidente, incidindo em trs Centros urbanos principais: a Idade do Pai
correspondeu ao Ciclo do Carneiro incidindo sobre Jerusalm; a Idade do Filho corresponde ao
Ciclo de Peixes e a Roma; a Idade do Esprito Santo corresponder ao Ciclo de Aquarius
auspiciando Lisboa.
Estando Portugal sob a gide do signo Peixes e do planeta Jpiter, este entre os antigos era
figurado pela guia, o que vem dar a esta em questo o sinal imperial de Lisboa capital do
desejado Quinto Imprio do Mundo, a nascer (donde Natal e Nicolau) nesta cidade mais ocidental
da Europa, segundo a Utopia que vai se fazendo.
O facto de esta ave estar sobre chamas, tem o sentido mstico de Iluminao Espiritual da Alma
Ibrica, pennsula sob a gide do Sagitrio e de Jpiter, desde o seu Centro fundamental que
Lisboa, sendo a guia a nica ave a poder fitar o Sol de frente por possuir dupla plpebra, logo,
ave solar. A legenda latina dos hermetistas ocidentais, Ignis Natura Renovatur Integra, Pelo
Fogo se Renova a Natureza inteira, ganha novo alento aqui: tal como a fnix renasce das cinzas,
segundo o mito, igualmente a guia ulissiponense renasceu das chamas destruidoras provocadas
pelo terrvel terramoto de 1755, ganhando outra e mais moderna feio graas ao pragmatismo
modernista do Marqus de Pombal que parecia antever j uma nova Lisboa, ao desinibi-la do
passado e igual-la s mais modernas capitais europeias.

2. Etapa Albedo

Nesta Etapa, operacionalmente corta-se a cabea do corvo para se atingir a cor branca. Com um
controlo exmio do Fogo obter-se- o Mercrio Comum, o Alkaest(termo tambm utilizado por
Paracelso para designar o Fogo Secreto), e posteriormente conseguir-se- o Enxofre
Filosfico atravs do reaproveitamento da casca ou a cinza que se formou na Etapa
do Nigredo, de forma que o Alkaestreanime o Enxofre morto. Deste ter-se- os constituintes
necessrios para se alcanar o mais importante desta Etapa, o Mercrio Filosfico, tambm
chamadoRebis (esta operao mantm-se em grande sigilo). Operao que se baseia na juno dos
dois compostos obtidos anteriormente Enxofre Filosfico e Mercrio Comum ouDissolvente
Universal e submetendo-os a uma coco muito lenta catalisada peloFogo Secreto, dar-se- a
chamada Npcia Qumica, o Casamento do Irmo com a Irm ou Casamento do Rei com a
Rainha, concretizando-se ento o Grande Arcano da Alquimia, a unio dos opostos, neste caso a
unio do Fixo ao Voltil. Ento, assim que o Rei ressuscita da morte e casa com a Rainha,
terminando assim esta segunda Etapa do Albedo. No nosso percurso ao longo da Rua Augusta, tal
aspecto (Unio do Rei com a Rainha) est representado por duas artrias paralelas a ela, as Ruas
do Crucifixo e da Madalena.
Fonte bicfala manuelina (Rebis). Museu Nacional de Arte
Antiga, Lisboa
Tendo sido a Etapa anterior uma descenso aos Infernos, uma visita ao Interior da Terra e o
encontro da Pedra Oculta, que tambm foi uma Morte simblica, consequentemente essa Etapa
foi presidida por Saturno por representar a Noite Saturnina, a Morte (neste caso, pelo sacrifcio
da Matria) ou separao dos dois Princpios antagnicos sob a sua foice. Esta Etapa posterior,
o Albedo, simbolicamente presidida por Jpiter, pois no campo espiritual representa a
Ressurreio, a Ascenso aos Cus graas ao estado de Conscincia que se alcanou, que at
a era inacessvel ao indivduo na sua condio normal. A Alma elevou-se, evolou-se da priso
mais recndita da Terra, ressurgindo da Noite do Caos desenvolvendo e manifestando a sua
fora mxima a Vida vence a Morte.
O processo acima descrito, espiritualmente ocorre essencialmente pela incorporao da Luz
Absoluta pela prpria Individualidade, cujo rejuvenescimento do Corpo desenvolver-se- atravs
do contacto com a sua Fora Vital, Fora profunda do seu Ser Anmico ou Alma, definido assim
a espiritualizao do Corpo, e posteriormente, aps lavar-se, purificar-se ou branquear-se
esse, estar ento preparado para a unificao, coagulao, condensao, fixao do Voltil, ou
seja, a corporizao do Esprito, tornando-se assim um Ser Imortal, um Homem Regenerado.
O mesmo afirmado na Turba dos Filsofos: Os Espritos no se unem aos Corpos seno depois
de estes terem sido perfeitamente purificados das suas impurezas.

3. Etapa Rubedo
A Npcia Qumica

O Rebis, do ponto de vista operativo, no fundo a coisa dupla da matria da Pedra Filosofal,
o Andrgino Alqumico, a sua essncia primaz que possui o poder absoluto de dissolver,
mortificar, e destruir os Corpos, de os dissociar, separar as suas pores impuras das puras, uni-los
aos Espritos e, por consequncia, gerar novos seres metlicos diferentes dos seus originais.
Entramos, ento, na ltima Etapa do Magistrio, o Rubedo.
A Matria submetida a regimes especficos de calor com adio de Fogo Secreto, ir chegar
ao Enxofre Vermelho, que sofrer a multiplicao enriquecendo-se a Matria at ao estado
de Elixir, sendo este um estado primrio da Pedra Filosofal. Este levado ao vermelho, no fundo
ao rubro (purpurado), onde apresentar as caractersticas de irredutvel e
absolutamente impermevel aco dos agentes qumicos, como explica Fulcanelli.
A confirmao se a Pedra Filosofal foi atingida ou no, surge com a criao do P de
Projeco para realizar-se a transmutao de um metal vulgar em Ouro, processo
chamado Crisopeia. No entanto, a finalidade de alcanar a Pedra Filosofal tambm e sobretudo
tem uma inteno mais altrusta e espiritual que a ambiciosa e material da simples produo de
ouro (que levou muitos alquimistas ou pseudo-alquimistas,assopradores, a serem presos e
torturados por governantes cobiosos dos seus segredos, ainda mais ambiciosos que eles):
a Panaceia Universal, a Medicina Universal, o Ouro Potvel, a Fonte da Eterna Juventude. Essa
seria produzida atravs de uma destilao da Pedra Filosofal por um esprito (termo para
designar um lcool), que aps tomado iria rejuvenescer o corpo de forma a atingir a juventude
eterna (o pensamento profano contemporneo acredita tratar-se exclusivamente do
rejuvenescimento celular do organismo, ignorando que para se alcanar a Imortalidade fsica tem
primeiro de passar-se pelo fenmeno natural da Morte, pois sem esta no h Ressurreio. A
prpria Igreja Catlica fala disto, mesmo no entendendo nada de tamanho Mistrio Kumrico,
antes, Manasaputra a ver com a Ressurreio dos Corpos e os Vasos Insignes de Eleio).

Do ponto de vista espiritual, como foi referido anteriormente, trata-se de consumar acorporizao
do Esprito, da associao, unio, juno, casamento do Esprito com um Corpo lavado,
purificado, para se atingir aquilo a que a Grande Obra se prope: a Crisopeia e a Panaceia
Universal, pois todo este processo centra o Corpo na Fora Vital (tambm
chamada Alma, Anima, Caijah, Pedra Oculta, etc.) que foi resgatada, purificada e reunida ao
Esprito, ocorrendo a transmutao espiritual de um corpo vil ou obscuro (chumbo) num
corpo nobre ou iluminado (ouro). Trata-se a passagem da Lua para o Sol, da Anima para o
Animus, de Psique para Eros. Com isso, o Corpo regenerado faz-se Imortal, pelo facto da Fora
Vital tambm ser imortal, eterna como uma chama que no se apaga, uma Chama Eterna
(a Mnada Divina). Nicholas Flamel na culminao da Grande Obra, afirmou: () como um leo
que devorasse toda a natureza impura e metlica e a transformasse na sua prpria substncia,
quer dizer, em ouro verdadeiro, mais puro do que o das melhores minas ().

Assim, podemos resumir todo o Magistrio Alqumico nos imveis descritos anteriormente, da
forma seguinte:
ARCO DO TRIUNFO = Separao (Initio) Nigredo. Smbolo: Corvo.
GUIA FLAMEJANTE = Destilao (Medius) Albedo. Smbolo: guia.
CRUCIFIXO-MADALENA = Unio (Finis) Rubedo. Smbolo: Caduceu.
A Escada e o Magistrio
7 Ruas 7 Fases
Quando falamos de Magistrio, obrigatoriamente implcito todo um percurso rduo caracterizado
por fases, etapas, graus, etc., que assumem um sentido de ascenso, de subida, de alcanar a
Transcendncia, a Iluminao, de busca da Perfeio, do Bem, do Bom e do Belo, do Divino,
enfim. Assim, natural que simbolicamente se assumam smbolos que retratem esse aspecto. Na
Alquimia, como tambm na Maonaria, tal como noutras tradies antigas, esse smbolo de
Iniciao caracterizado por uma Escada (por exemplo, a Escada de Jacob). Relativamente
Alquimia, inevitvel referir a obra de Fulcanelli, o grande Alquimista do sculo XX, intitulada Le
Mystre des Cathdrales. Nesta, o autor enfoca no prtico principal da Catedral de Notre Dame,
Paris, a sequncia de 12 altos-relevos dos finais do sculo XIII, que afirma tratar-se de
representaes alqumicas. Entre eles h um medalho que a configurao antropomrfica da
prpria Alquimia.

Essa figura andrgina expressiva do Rebis ou Melkitsedek, prefigura a Alquimia e
ostenta dois livros, um aberto e outro fechado, representando o conhecimento exotrico e o
conhecimento esotrico, respectivamente. Ademais, apresenta diante de si a escada simblica, a
qual parece ter duas interpretaes. A primeira, refere-se a ela como a pacincia que o
Alquimista necessita ter para conseguir ao seu topo, ou seja, obteno da Pedra Filosofal. A
segunda, mais imediata, afirma que os seus nove degraus podero representar as 9 operaes
principais necessrias para se alcanar o final da Grande Obra.
As 9 operaes esto de acordo com os 9 meses de gestao do feto no ventre da me. O ventre,
para os Alquimistas, tem mais do que o simples significado de matrs, vaso de vidro ou retorta,
pois que nesta dispem a gerao do Mercrio Filosfico, intencionalmente referindo-se sempre
ao Delfim Filosfico que alimentado no Ventre da Me, pois nele que se d o processo de
Criao. Significativamente, o Terreiro do Pao apresenta por cima dos seus arcos ou arcanos
tarticos cabeas de delfim
Em plena Baixa Pombalina tem-se a Escada do Cu, Scalae Coeli, prefigurada no Templo
Cristolgico e Graalstico de Santa Maria Maior, vulgo S Patriarcal, levando de nome oculto ou
secreto Templo da Luz e de nome magisterial ou sacerdotal As Trs Luzes ou Chamas.
Contudo, quando analisamos as diferentes interpretaes relativas noo deescada, constatamos
que esta apresenta diferentes vises consoante os autores que debatem o assunto. Vejamos alguns
exemplos:
Raimundo Llio (1235-1315), o Doctor iluminatus, hermetista e alquimista espanhol, amigo de
Arnaldo de Vilanova (dois grandes pilares da Alquimia medieval) e verdadeiro Adepto da Arte Real
(sendo que se afirma que alcanou a Pedra Filosofal), apresenta na sua De nova
logica (documento com a data 1512, o que induz crena dele no ter morrido na data citada
acima) uma escada com nove degraus pela qualSophia (a Sabedoria) avana pelos diferentes
Reinos (tendo a Intuio como guia) at Deus, atravs do instrumento ars generalis, e a constri a
sua morada. Alm dessa, tambm no seu Breviculum (sculo XIV) apresenta nove filsofos que
encarnam asnove dvidas que podem advir dos nove Reinos-objectos do Universo, estando
enumerados na primeira escada da pintura.
A Escada de Jacob foi a que apareceu em sonhos ao patriarca bblico e lhe dava acesso ao Paraso
Celestial, sendo percorrida acima e abaixo pelos Anjos de Deus. AMusurgis
universalis de Athanasius Kircher (1601-1680), obra de 1662, apresenta na sua diviso das regies
superiores do Cosmos, aproveitando o modelo da Escada de Jacob, nove coros de Anjos.
A escada do nmero dez de Agrippa (1486-1535), apresenta-se dividida horizontalmente em seis
degraus, desde o Mundo Subterrneo atravs do Mundo dos Elementos at ao Mundo dos
Arqutipos, com os dez Nomes de Deus e as suas Emanaes, as dez Sefiroths (Agrippa von
Nettesheim, De occulta philosophia, 1510).
Segundo a escada apresentada por Robert Fludd (1574-1637), a organizao das diversas
faculdades do conhecimento do Homem dispe-se sobre seis degraus e resumem-se percepo,
sensao, imaginao, razo e anlise, sendo o ltimo degrau a compreenso directa da Palavra
Divina atravs da meditao (verbum). Aescada em si no vai alm do prprio Deus (R.
Fludd, Utriusque Cosmi, Vol.II, Oppenheim, 1619).
Como vimos anteriormente, o smbolo ou representao da escada prende-se com o conceito
de Iniciao, pois com esta o nefito ascender dum Plano inferior para outro superior, elevado,
considerado Divino, e para o fazer ter que passar por vrias provas (degraus) a fim de atingir o
topo, o Nvel Superior. Quando analisamos figuras que dizem respeito Iniciao na Maonaria,
verificamos sem qualquer espanto que a escada tambm est presente e que os degraus que
constam nela so nada mais e nada menos do que sete. Na imagem especfica que apresentamos,
respeitante tbua ou painel do 2. Grau da Maonaria Companheiro esto presentes os sete
degraus e o arco, exactamente como est estabelecido no conjunto Arco Triunfal+Sete
Transversais da Rua Augusta.

Tendo em conta que Arte Real tambm figurativa do objectivo supremo da Maonaria Hermtica
(transformar a Pedra Bruta em Pedra Polida Pontiaguda), tal facto est em consonncia com a
designao igual de Arte Real dada Filosofia Alqumica (transmutar o Chumbo em Ouro).
Assim, justifica o nmero seterespeitante ao objectivo Manico: o alcance da Perfeio do
Homem operada atravs da Via Alqumica.
Contudo, quando verificamos o significado do nmero sete na Alquimia, ele apresenta-se inmeras
vezes ligado no s ao nmero das operaes principais (bastante bem ilustradas no Splender
Solis, de Salomon Trismosin, sculo XVI) que so necessrias realizar para chegar ao fim da Grande
Obra, mas tambm s operaes intermdias nas diferentes etapas. Wiliam Blake falava nas 7
fornalhas da alma, referindo-se s sublimaes atribudas a Saturno, ou seja, durante a Etapa
doNigredo. Temos as 7 destilaes necessrias no Albedo, tal como dizia Ostanes ou Ostano,
Alquimista da Antiguidade helnico-alexandrina, e tal como Raimundo Llio falou, dizendo que
para se atingir a gua Divina era necessrio rectific-la 7 vezes, por sua vez afirmando Nicholas
Flamel que para purificar a cabea do corvo era necessrio mergulh-la 7 vezes no rio Jordo.
Igualmente temos as 7 fases ou regimes de calor pelos quais passa o Rebis na Etapa
do Rubedo para se atingir a Pedra Filosofal.
No fundo, o nmero das sete ruas que constituem as transversais da Rua Augusta so
simbolicamente as sete operaes principais da Grande Obra, representando igualmente as sete
operaes intermdias de cada fase (7 sublimaes Nigredo; 7 destilaes Albedo; 7
multiplicaes Rubedo) necessrias para alcanar a meta final do Magistrio, a Pedra Filosofal. A
pintura abaixo sintetiza muito bem as principais fases da Alquimia em forma de escada,
justificando tudo quanto ficou exposto.

Ainda segundo a perspectiva tradicional, inicitica, tendo presente o pensamento e pretenso
manifesta do Universo Alqumico (Macrocosmos-Microcosmos, o Todo-Tudo, o Uno-Unidade),
percorrendo essas sete ruas transversais da Rua Augusta, simbolicamente elas podero representar
os 7 Chakras (Centros Vitais) que o Homem possui no interior do seu Corpo Vital, que no Fsico
denso so as Glndulas, e que o percurso deles, de baixo a cima, acaba por ser o percurso que a
Serpente Kundalini(o Fogo Secreto, o Fogo Criador do Esprito Santo) realiza ao longo da coluna
vertebral, at chegar ao topo e atingir o estado mais elevado de Conscincia. Assim, a planta
gnoseolgica da Baixa Pombalina, ficar completa:
Rua Augusta = Andrgina (conduto central SUSHUMNA da Energia Vital ou PRANA). Hierarquia:
ASSURAS (Arqueus). Planeta: Mercrio em Saturno (Terra).
Rua do Ouro = Masculina (conduto lateral direito PINGALA da Energia Elctrica ou FOHAT).
Hierarquia: AGNISVATTAS (Arcanjos). Planeta: Sol.
Rua da Prata = Feminina (conduto lateral esquerdo IDA da Energia Electromagntica ou
KUNDALINI). Hierarquia: BARISHADS (Anjos). Planeta: Lua.
Rua do Crucifixo = Expressa o cordo simptico a ver com a Rua do Ouro, ou seja, o conduto
etrico que reveste PINGALA VAJRINI. Princpio Masculino. Hierarquia: JIVAS (Homens). Planeta:
Marte.
Rua da Madalena = Expressa o cordo simptico a ver com a Rua da Prata, ou seja, o conduto
etrico que reveste IDA CHITRINI. Princpio Feminino. Hierarquia: JINAS (Adeptos). Planeta:
Vnus.

Concluso

Se at aqui tm estado representadas todas as operaes materiais da Grande Obra, resta saber
onde est o resultado dela, ou seja, a Pedra Filosofal. E at neste aspecto Lisboa torna-se uma
cidade magnfica por tambm possuir, segundo a minha interpretao, a Pedra Filosofal
representada nela, em conformidade ao pensamento sagrado e at religioso da Cosmologia que
tradicionalmente era aplicada no esquissoarquitectnico das cidades, centralizadas no Mundus,
cuja cruzeta era o Cardus e oDecumanus, e que herana fidedigna da Tradio Hermtica aos
arquitectos e gemetras da Antiguidade at um perodo bastante recente (meados do sculo XVIII,
sendo Lisboa a ltima cidade europeia a ser construda segundo a Arquitectura e Geometria
Sagradas, inclusive tendo servido de modelo para a edificao da norte-americana cidade de
Washington). Tal como Roma foi uma cpia de Jerusalm, como afirmou o padre jesuta Athanasius
Kircher na sua Arithmologia (Roma, 1665), o mesmo autor do Mundus Subterraneus, tambm
para Lisboa houve a pretenso de que fosse a Nova Jerusalm Celeste descida Terra atravs do
Rei-Sol D. Joo V, quando obteve autorizao do Papa Clemente XI para criar o Patriarcado de
Lisboa, que sempre esteve em oposio ao Bispado de Roma, o que valeu ao monarca uma
excomunho (mais tarde retirada).
Aps o terramoto de 1755, Carlos Mardel e a sua equipa de arquitectos remodelou a cidade entre
o Rossio e o Terreiro do Pao, prosseguindo assim a tradio romana doMundus e indo caracterizar
a Lisboa Quadrada. J antes, reinando D. Joo V, Lisboa havia sido dividida em Oriental e
Ocidental, do modo a distinguir a Autoridade Espiritual do Poder Temporal, ficando com dois
hemisfrios sobre as sete colinas para que assim se revelasse cidade sagrada e caput mundi,
cabea do mundo, conformada s profecias bblicas que foram sabiamente interpretadas e
ajustadas pelo Padre Antnio Vieira ao tema do Quinto Imprio e da sua capital universal,Lisboa.
Sendo o Omphalos o Umbigo do Mundus, o Centro do Universo do qual este nasceu e cresceu,
assim tambm a Pedra Filosofal, visto ser a Matria Primordial de todo o Cosmos. Enquanto isso, a
realizao da Grande Obra operada no sentido inverso, no retrocesso ou contraco da expanso
do Universo, a fim de obter o estado mais puro, perfeito e original da Matria. O Omphalos de
Lisboa localiza-se no Rossio, sendo este o ponto central (Mundus), o ponto zero de todas as
direces da cidade ao pas, mas tambm para onde convergem todas as direces, e a partir do
qual ela cresceu e expandiu (depois de 1755) atravs dos seus quatro pontos cardeais. Ora o ponto
central da Praa do Rossio onde est a coluna monumental com a esttua de D. Pedro IV, que
traz na mo direita a Carta Constitucional de 1826 (29 de Maio), sustentado rs-do-cho pela
guarda de quatro figuras emblemticas, caracterizando ento o Axis Mundi, o Pilar ou Canal de
ligao do Cu e a Terra, a rotura dos nveis, como tambm Mircea Eliade afirmou. Esta obra
foi adjudicada ao escultor Elias Robert e ao arquitecto Gabriel Davioud, ambos franceses.
Do ponto de vista esotrico, segundo o autor Vitor Manuel Adrio, as quatro esttuas em volta da
coluna, com trajes solenes greco-romanos, representam os Guardies doMundo orientados nas
quatro direces do Globo, onde cada uma apresenta um naipe do baralho, ficando
assim: paus, espadas, ouros e copas. A esttua do rei D. Pedro IV de Portugal e I Imperador do
Brasil (4+1 = 5 = Pentalfa igual ao Infinito), fica assim representando o Quinto Guardio ou
Regente do Mundo, posto que um Imperador Rei de reis. Ainda segundo a tradio cabalstica
judaico-crist, iconograficamente eles apresentam-se como os Quatro (Cinco) Anjos Coroados
com os nomes deRafael, Mikael, Auriel, Gabriel (e Anjo Custdio). As direces que assumem as
quatro esttuas, ainda de acordo com o mesmo autor, vo coincidir com determinados pontos
caractersticos da Baixa de Lisboa. Assim, a esttua que segura na mo direita uma rodela com
uma serpente, configurando o naipe ouros, e que a Prudncia, assume a direco da Gare
Central do Rossio, a 56 NW, onde entrada figura D. Sebastio com a espada e o escudo das
quinas; na direco da Porta de Santo Anto, o Anacoreta do Deserto, a qual inclina 17 graus
para a direita, est a Temperanacom uma taa, que copas, a 7 NE; a Fora, apoiada com uma
maa que paus, direcciona-se, a 40 SW, para o Convento do Carmo; com a espada e a balana,
naipe final, temos a Justia a 25 SE, direccionada S Patriarcal. Por fim, a figura de D. Pedro
com o olhar virado para o Arco da Rua Augusta e o Cais das Colunas, est simbolizado
o Domnio do Mundo como figurao do Imperador Universal.

No que respeita ainda a esta Arquitectura Sagrada, Michael Maier, em 1616, no seu
tratado Circulus Quadratos comparou os quatro pontos cardeais opostos do Omphalosda
Jerusalm Celeste com os Elementos que compe a Natureza, e sabendo que Carlos Mardel aplicou
o modelo arquitectnico sagrado romano, Mundus (sendo que Roma foi edificada imagem de
Jerusalm aps o sculo V), o Axis Mundi do Rossio e as quatro figuras (quatro pontos cardeais)
que o compem, acabam por constituir tambm oQuinto Elemento, a Quintessncia,
o ter (preenchendo o Ar respirado pelos Deuses da Mitologia Grega, e que foi utilizado at ao
sculo XIX na propagao da Luz luminiferous aether) originador dos quatro Elementos da
Natureza nos quatro pontos cardeais do Mundo: Ar, Fogo, gua e Terra, ficando estabelecido
como coroa do monumento o Imvel, o Uno, a Unidade do Cosmos (manifestado como Trs
Mundos: Supramundo, Mundo, Submundo), a Matria Primordial, no fundo, a Pedra Filosofal.
Tambm o Alquimista do sculo XV, George Ripley, associou Jerusalm com as suas 12 portas s 12
fases da Magnus Opus. Em Lisboa no h as 12 portas e sim 12 bairrosprincipais, representativos
dos 12 signos do Zodaco que igualmente regem a Grande Obra, tal como os 7
outeiros ou colinas representam os 7 planetas tradicionais (Sol, Lua, Marte, Mercrio, Jpiter,
Vnus, Saturno), e particularmente alinhavaram-se as17 artrias da mesma Lisboa Quadrada,
ajustando-a ao nmero 17 do biorritmo de Portugal. A prpria figura apresentada
anteriormente, Cabala, de S. Michelspacher, faz jus a esse aspecto astrolgico e astrosfico que
os arquitectos iniciados ao servio do Marqus de Pombal quiseram preservar.
Alm disso Lisboa, aplicando a linguagem hermetista, pode ser mesmo encarada como o Palcio
dos Mistrios e Segredos da Grande Obra, a que s os verdadeiros Iniciados tero acesso. Sendo
o Terreiro do Pao, de acordo com o que anteriormente foi tratado (Selo de Salomo),
a representao microcsmica do Mundus, no deixa de ser a chave ou veculo interpretativo
(em conjunto com os 22 Arcos ou Arcanos Maiores do Tarot nele presentes) para entrar na Lisboa
no profana e desvelada , e sim na Lisboa sagrada e velada, ocultada ou secreta.

No geral, o percurso do espao caracterstico desde Terreiro do Pao ao Rossio, passando pela Rua
Augusta (com as pares do Ouro e da Prata), representa toda a Obra Alqumica que se expressa
num itinerrio inicitico de compreenso simblica e operao interior do indivduo, dando
contributo sua TRANSFORMAO INTEGRAL, ou melhor, TRANSMUTAO ESPIRITUAL (de metal
comum em ouro raro), numa reflexo alusiva demanda e conquista da Pedra Filosofal, ou por
outra, do Santo Graal. Assim, estas trs zonas principais da Baixa lisboeta vm a caracterizar
diferentes funes e aces referentes Grande Obra, tendo como pano de fundo a concepo
unitria da Filosofia Alqumica, onde Lisboa (Macrocosmos) e o Lisboeta(Microcosmos) tornam-
se um s. Podemos, ento, sintetizar os esses espaos imveis da seguinte forma:
TERREIRO DO PAO A Chave dos Mistrios Alqumicos Esprito Santo
RUA AUGUSTA O Magistrio Alqumico Filho
ROSSIO A Pedra Filosofal Pai
O Terreiro do Pao, representa o guia e a sntese daquilo que a Grande Obra Alqumica representa
e se prope. Sntese, porque manifesta os princpios da Natureza e a sua unio, como sucede com
os metais necessrios Obra, representados no simbolismo multifacetado do Selo de Salomo;
e guia porque aconselha o nefito, operando com os 22 Arcanos Maiores, sobre o trajecto que
dever tomar para que finalmente seja abenoado na consumao do Magistrio.
A Rua Augusta, prope-se como o terreno (ou retorta) de operao alqumica daMatria-
Prima (o nefito), com o objectivo de operar sobre esta atravs das diferentes fases (ruas) da
Obra, de forma a atingir a Perfeio da Matria, a Pedra Filosofal (o Ouro Puro, o Leo de Fogo,
a Iluminao Espiritual).
O Rossio, a prpria Pedra Filosofal, a Matria Primordial erigida sobre os 4 Elementos da Natureza
(4 pontos cardeais) constituindo o Centro do Mundo, o Axis Mundi,estabelecendo-se a
Comunho, o Uno, a Unidade ou Unio do Homem com o Divino, a ligao da Terra com o Cu,
no fundo, o Grande Arcano da Alquimia, a Unio dos Opostos (o que est em baixo como o que
est em cima).
No ter sido por acaso que o ilustre e majestoso artista (e no s) Lima de Freitas pintou em
magnfico painel de azulejos, plantado em plena Lisboa, dentro da Gare Central do Rossio, a
ilustrao intitulada Pessoa e a Serpente, que praticamente resume tudo quanto foi dito at aqui.
Enfim, uma imagem vale mais que mil palavras

[...] No precisamos dos sete montes de Roma: tambm aqui, em Lisboa, temos sete montes.
Edifiquemos sobre estes a nossa Igreja [...].
Fernando Pessoa
FIM


Ns pleiadianos chamar.

Deixe-me em jeito de introduo voc diz que so viajantes atravs do tempo e mltiplas dimenses. Somos um grupo curioso que
tenta explorar os cantos e recantos da existncia, atravessando montes e vales procura de respostas para os mistrios csmicos
majestosas da vida. A existncia uma enorme rede de energia e, aparentemente, h indicaes, links, eventos e entretenimento
divertido, ilimitadas e incomuns para serem explorados.

No entanto, agora estamos em um lugar e tempo especfico (a Terra durante os anos que vo de 1987 a 2012 ). Parece que, durante
este perodo de tempo neste lugar uma conquista extraordinria, que pode ocorrer ao longo de um curto espao de tempo sero
descobertos e alguns dos mistrios majestosos da vida ser revelado.

Estamos aqui para observar este evento e participar de sua grandeza. Nossas perspectivas so multidimensionais, tanto em relao ao
seu tamanho e seu alcance, porque somos uma estranheza coletiva de energias conscientes que esto se espalhando suas crenas
intencionalmente quando se trata da natureza da existncia, em muitos momentos de tempo.O cu est cheio de vida, e em nossa
busca de conhecimento e uma maior compreenso de quem somos, a nossa viagem nos trouxe a voc.

Atualmente, a Terra est passando por uma transformao tumultuada da conscincia de que voc no tem nenhuma evidncia
histrica anterior. No entanto, nos recessos da clula de memria h muitas imagens que iro fornecer pistas para uma estranha
familiaridade. Voc est profundamente imerso em um momento de mudana crtica; a humanidade est perto de uma nova
compreenso do poder csmico. Claramente, muitos de ns estamos morrendo de vontade de saber o que voc vai fazer com esse
conhecimento.

Em outras ocasies, a natureza desse poder no foi devidamente compreendido e, consequentemente, tem sido usado de forma
inadequada, o que inevitavelmente levou a auto-destruio. No entanto, os vastos ciclos de vida e estgios de aprendizagem
pacientemente continuar oferecendo as mesmas lies ; embora possa parecer que a vida destruda, a conscincia permanece para
sempre e s muda de forma.

A humanidade est rapidamente se aproximando da beira de um abismo de conscincia. O que voc faz agora e suas escolhas
determinam o curso de uma experincia complexa e surpreendente que atualmente impossvel de imaginar. A nova revoluo da
conscincia est emergindo. Voc no pode ficar longe de a necessidade de gerenciar esse poder: agora ou nunca.

Graas ao nosso esprito aventureiro, estamos aqui para compartilhar com vocs a mink sobre suas vidas, imerso em uma rpida
mudana, a fim de oferecer o nosso apoio, enquanto algumas sugestes em lidar com essa energia to incrivelmente rpida que est a
retirar o seu silncio planeta.

LOS pleiadians


Tudo o que acontece tem um propsito especfico e significativo em todos os nveis da
realidade. Neste jogo h liberdade envolvido muitas camadas de intenes. e muitas
realidades diferentes se entrelaam.Pessoas da Terra est passando por uma profunda
transformao da conscincia e precisava para acordar e para obter uma nova compreenso
da vida.

Chamando os desafios da vida pode parecer frvolo jogo; no entanto, h um jogo. geral de
regras, regras, objetivos e atores. De nossa perspectiva, a existncia o jogo mais
importante. Na Terra voc est aprendendo o mundo fsico no coletivamente realmente
slida e isolado, nem auto-existente; toda a vida est inter-relacionado, conectado a todos os
nveis, alm de ser conscientemente inteligente e completamente acessvel para qualquer um.

O velho ditado "conhece a ti mesmo" uma declarao atemporal, sutilmente simples, que eu
fui para uma melhor compreenso da sua relao com a realidade.

A realidade da terceira dimenso uma parte inerente da grande teia da existncia e
aquilo. por sua vez, est cheio de conexes e significados que continuamente argumentam
tudo com o que voc encontrar-se e crer no mundo fsico, em um devaneio e realidade alm
de sua percepo atual. Para conhecer a si mesmo, voc tem que penetrar profundamente
essa rede.

A f um ato de confiana e confiar na bondade do universo se concentra a sua ateno
sobre o florescimento de sua vida.

A bondade um estado ou territrio de conscincia, no um lugar para fugir para os
aspectos menos agradveis da vida. Com o reconhecimento de uma inteligncia maior
potncia e um gentilmente, mesmo os chamados aspectos negativos e indesejados. voc
pode ver um propsito maior. Quando voc estica pensamentos e voc quer saber por que,
voc mudar o curso da sua realidade; quando voc est ansioso para iluminar e animar a sua
mente, mirade de conexes com camadas de significados sutis comeam a acontecer em
sua vida.

Meios meios corruptos e controlados foram chamando a ateno das massas e tem
monotonamente um relatrio sobre o estado de caos controlado.

Voc encontrar-se com a vida, graas ateno que voc emprestar, e, provavelmente,
lembre-se que voc foi dito inmeras vezes "prestar ateno" para uma coisa ou
outra. Mindfulness uma conscincia, reflexo e conscincia. Sua ateno energia. Voc
tem a liberdade de chamar a ateno onde quer que voc deseja, para desenvolver ou ignorar
a sua ateno; escolha o seu veneno.

Para conhecer a si mesmo, voc tem que saber como lidar com sua ateno. voc deve
aprender a valorizar e apreciar e, mais importante. voc tem que aprender como us-lo
corretamente. Por muitas dcadas, significa meios corruptos e controlados foram chamando a
ateno das massas e relatou monotonamente em um estado controlado de caos que foi
pensado e encenado para produzir confuso mental e cansao.

Os eventos montonas e informaes insistente catastrficos e traumticos, com imagens de
desespero e destruio, e repetidamente implantado nas mentes dos espectadores, ele cria
um estado de ansiedade que, na realidade, nada mais do que uma guerra
psicolgica. Autoridades brincar com a verdade, meias-verdades com enganos e mentiras
para coloc-lo em um lugar de desamparo e que voc esteja ciente de que no faz sentido
para fazer qualquer coisa (este agora chamado de "a" notcia, que pode governar a sua
vida) .

Quando milhes de pessoas centrar a sua ateno sobre as mesmas palavras, as mesmas
imagens e as mesmas descries, uma enorme quantidade de energia gerada e formas de
pensamento imensas so criadas. Formas de pensamento so plantas vibracionais que
contm instrues para se manifestar na realidade.

Os meios de comunicao captar a sua ateno e, em seguida, agendar a sua imaginao,
que , basicamente, terminar com o seu impulso criativo para manifestar a sua prpria
realidade, como seus prprios desejos de conhecer a si mesmo. Voc foi condicionado a
acreditar que tudo o que voc precisa saber pode ser encontrado no maravilhoso mundo de
caixas eletrnicos e seus contedos de informao e entretenimento.

Quando "notcias" so evitados, so direcionados para uma mensagem contnua de guerra,
um estado de desespero e um sentimento de impotncia criado. Paralisia do poder ocorre e
voc ter apenas convencido de que a nica realidade o descrito e ordenou que as
autoridades da caixa. O realmente acreditam e produo de cada um de vocs, e aqueles que
tentam controlar o mundo muito bem ter mantido esse conhecimento secreto.

Sua imaginao uma ferramenta perfeita que no tem preo e eu usei para desenvolver-se
e dirigir a sua ateno para o que voc deseja obter nesta vida. Na imaginao, todos os
pensamentos so reais. Como um exerccio simples para recuperar o seu poder, imagine que
voc est sentado confortavelmente em um velho banco de pedra em um ambiente pastoral e
buclico.

O ciclo brilhante, um cu azul profundo; o sol brilha ao longe no horizonte; ningum e voc
se sentir seguro e protegido e muito feliz. Com um profundo suspiro de alegria que voc feche
os olhos e eu passar algum relaxante.

Este momento seu e s seu para desfrutar desta paz alegre. Todos os problemas e
preocupaes desaparecem da mente e voc se sentir fresco e novo, como a Terra depois de
uma chuva quente de vero. Os raios do sol cumpriment-lo como se fosse um velho amigo e
familiar e oferecer-lhe um calor suave invade seu corpo. Sua respirao regular e
profunda. O delicioso cheiro e sons da natureza acariciar suas clulas produzindo uma
sensao de familiaridade que vai alm do tempo. Voc livre para dar-se ao ritmo de
relaxamento profundo e tudo o que lhe oferece neste momento.

Enquanto o corpo est se tornando mais relaxado, o cuidado livre para caminhar atravs de
um novo campo de esprito.

Oua com o ouvido esquerdo, cobrindo o mximo possvel em todo o Pas e, em seguida,
fazer o mesmo com sua orelha direita. Alternadores de escuta da esquerda para a
direita; com a orelha esquerda e, em seguida, a orelha direita. Em seguida, ouvir com os dois
ouvidos, para encontrar esse equilbrio no centro acstico da cabea. Observe como as
clulas do seu corpo esto ocupados absorvendo a energia que a vida bela, a energia do sol.

Agora, preste ateno e entrar em uma das celas para ver melhor o que est acontecendo l
dentro. Avisar como componentes de clulas respondem luz natural e observar a relao
entre o espao ea matria. Se existem reas na clula onde a luz no chega. utiliza tanto um
pedao macio de seda de ouro para limpar a rea com cuidado. Quando a clula
completamente limpo, enviar uma mensagem para todas as clulas do seu corpo e pedir-lhes
para alinhar e juntar-se a limpeza que voc acabou de realizar.

Oua com ateno para responder sua solicitao. Sinta-se clulas que danam com
alegria como completamente absorver e banhar-se na luz solar vital. Quando voc pode sentir
a vitalidade ea vibrao de suas clulas, envie amor de seu corao para todos os cantos e
recantos do seu corpo.

Claramente se sentir relaxar enquanto aumenta o amor e grande apreo por aqueles que
realmente so.

Agora imagine como flui a energia da fora vital das clulas do seu corpo e misturado com as
energias da Terra. Imagine que voc carrega com voc essa energia ea conscincia de ser
onde quer que v. Jogue com essa energia e dirigidla para a verso de realidade que eu
gostaria de experimentar. Voc deve ser sensvel e generoso com as suas possibilidades e
dar-lhes a sua mente.

Volte voc se concentrar com a respirao para garantir que ele permanea estvel e
profunda, e sentir o calor do banco de pedra onde se sentar. Antes de abrir os olhos,
direcionar sua ateno e sua conscincia por alguns minutos apenas atrs das plpebras e
sentir-se como o poder do sol penetra profundamente em seu corpo.

Respire profundamente algumas vezes e imagine que voc acabou de voltar de uma viagem
maravilhosa. Quando voc abrir os olhos, voc deve perceber que o sol est brilhando com
um novo esplendor.

Voc pode criar em sua mente para um lugar de paz e sempre que quiser, e sua imaginao
est sempre espera de seu chamado e suas instrues. Muitas culturas antigas sabia que
os raios do sol transportar uma linguagem de cdigo de luz que transmite as informaes
diretamente para a mente, o que influencia e afeta a todos, com uma corrente sutil de
inteligncia csmica. Acreditava-se que o sol nutrido e sustentado do mundo, enquanto
estende a mesma mente e conscincia para integrar novos entendimentos. As pessoas
sabiam que a mente uma ferramenta para navegar nas realidades. " essencial
compreender que os eventos que esto ocorrendo em seu mundo no so resultado aleatrio
e sem sentido. 's oportunidade de despertar e desenvolver uma conscincia atenta est
sempre disponvel e apenas aguarda a sua ateno.Cada momento cheio de vitalidade e
preenchido com a presena da inteligncia csmica.



Assista e veja a situao de diferentes perspectivas amplo horizonte de experincia e
compreenso, da mesma forma a visitar o Egito para explorar a grande pirmide em pessoa
muito mais atraente e significativo do que simplesmente olhar para uma fotografia. De uma
perspectiva, podemos dizer que o aumento da turbulncia e caos no mundo podem ser
atribudas a uma acelerao recente de um segredo plano de longo prazo e projetado para
controlar o mundo atravs de modelagem e manipulao da mente humana.

No entanto, como uma fotografia, esta viso apenas uma cmera instantneo conquistou
uma certa "estrutura da realidade." deixando claro em todos os momentos que h muito mais
do que isso. Vrias vises convergem devido a um propsito coletivo, e as intenes e
experincias de todos os participantes, tanto fsica e no-fsica, deve ser levado em conta ao
abordar o "porqu eo para qu" de hoje. Planos dentro de planos e transformar-se em outros
planos da rede de possibilidades intrigantes tecidas ao longo deste perodo de
transformao. Situaes e pessoas que parecem limitar e controlar a sua realidade pode
servir a muitos propsitos.

Tudo depende da sua interpretao e seu ponto de vista.

A vontade de considerar novos conceitos e idias a sua mente se expande para novas reas
de conscincia. essencial compreender que os eventos que esto ocorrendo em seu mundo
no so resultado aleatrio e sem sentido. Tudo acontece por causa de um propsito
especfico. A humanidade est passando por um profundo processo de despertar para novos
conhecimentos sobre a natureza da existncia.

Voc consegue se lembrar das vezes que sua ateno foi cativado por uma srie de
fascinantes sincronicidades surpreendente ou conjunto de eventos que podem mudar a vida?

Durante todo o cosmos, o esquema da existncia est intrinsecamente planejado e, ao
mesmo tempo, livre para se desenvolver de forma espontnea e mudar. Para voc a
mesma. Parmetros 3D so na verdade parte de uma realidade muito maior, que conectada
e interativa com seu mundo.

A conscincia de muitas formas e tamanhos para construir derrete pensamentos coletivos e
acordos de cooperao que, de fato, sustentar e ajudar o seu mundo. Obrigado conscincia
arranjos funcionis, enquanto sua origem deles derivados. Os expandir, voc constri
atravesis e "tudo o que " com cada respirao e cada pensamento que voc tem.

Os parmetros de uma civilizao sonhos so realizados a partir dos reinos espirituais atravs
da imaginao coletiva de todos os participantes. No estado de realidade no-fsica, uma
estrutura energtica criado para armazenar e conter o ideal coletivo. A energia pode ser
dirigido, e modelado formado de qualquer modo tem potencial ilimitado. Civilizaes
presentes com muitas intenes e finalidades diferentes e so baseados em um acordo entre
os projetistas e construtores.

No veio ao mundo, sem contribuir para a sua concepo e que so continuamente
influenciando e interagindo com a estrutura fsica no-corrente de sua civilizao atravs de
um processo de telepatia celular.Tambm esto interagindo telepaticamente com outras
estruturas da realidade propagao ao longo do tempo. Sua civilizao atual, como todas as
realidades, consiste de energia estruturada localizada em uma faixa de freqncia como se
fosse uma estao de rdio que transmite seus programas a partir de um determinado ponto.

A frequncia define e enquadra o propsito e mantm a continuidade de todas as verses da
realidade.

A realidade fsica um modelo de cooperao criativa concebida nos domnios da inteligncia
espiritual. Um tesouro de conscincia em um estado no-fsica de ser organizado, planos,
projetos e cuida da semente, ou modelo, da realidade fsica. No mundo fsico, as formas de
pensamento e idias sobre a realidade so recebidos telepaticamente conscincia que
alimenta e incorpora a realidade fsica.

Pensamentos e idias esto interligados atravs de muitas realidades e viagens em que os
raios de luz que so visveis, como o sol, e os sinais de luz de radiao csmica de
frequncias muito elevadas, tais como os raios gama que voc no pode ver. Idias para a
manuteno fsica de sua civilizao so continuamente transmitidos por raios de luz a partir
de uma dimenso para outra.

As estruturas atuais da civilizao (estradas, edifcios, combustvel, gua, linhas de
comunicao. Sistemas jurdicos, comerciais, formao, agricultura e as artes) h
manifestaes fsicas decorrentes de projetos.Estas estruturas fsicas criar um anfiteatro, ou
plataforma, da realidade de que a vida terrestre pode ser explorado.

Sua identidade, que por natureza fsico e no fsico, engloba muitas realidades, e que tenha
sido treinado e incentivado a ignorar. Cada estava segurando uma enorme influncia das
foras csmicas que transmitem e transferncia de energia para a estrutura da
civilizao. Sua identidade, que por natureza fsico e no fsico, engloba muitas realidades,
e que tenha sido treinado e incentivado a ignorar. O cu sempre atraiu a ateno da
humanidade e muitas culturas antigas observado o cu para confirmar que cada ser vivo tem
uma conscincia de si mesmo, e que a existncia est sujeita a certas leis csmicas.

Viver e trabalhar em harmonia com estas leis considerada como natural e essencial como
respirar. A presena de padres e ciclos revelou uma realidade que implica a existncia de
um criador e no foram observadas atividades no cu e estudou precisamente por esta razo
todas as culturas e civilizaes da Terra.

As majestosas e marcantes orbita o Sol, Lua, planetas e estrelas oferecer um conhecimento
importante sobre os mistrios da vida, especialmente para aqueles que decodificado camadas
de verdade que estava escondido, como afirma o ditado, "Como acima, assim abaixo".

Muitos de seus antepassados cultivaram a crena em uma ligao intrnseca entre os
domnios celestes e da vida na Terra. A palavra vem da estrela palavra em grego usado
para estrelar, e houve um tempo em que a cincia moderna da astronomia, que trabalha com
o universo material e est fora da atmosfera da Terra, e da arte de astrologia. baseiam-se na
interpretao da influncia que podem ter os corpos celestes sobre assuntos humanos, eram
os mesmos.

Este conhecimento est profundamente enraizado na Mesopotmia , a terra entre os rios
Tigre e Eufrates, que apareceu perfeitamente estruturada civilizao 6.000 anos atrs, de
forma espontnea e expressa da noite para o dia. Este territrio que hoje est localizado
dentro do pas chamado Iraque considerado pelos historiadores como o bero da
civilizao.

Quando Bagd, a antiga capital e centro cultural do Iraque, foi ocupada durante a guerra, na
primavera de 2003 , a pilhagem desenfreada resultou na destruio e desaparecimento de
objetos de valor inestimvel que representam cerca de sete mil anos de histria. luz de tal
destruio, mais do que interessante que os antigos donos destas terras olhou para o cu
com grande tristeza e respeito, uma vez que, de acordo com eles, os que vieram das estrelas
tinha sido ensinado os mistrios da existncia.

Os planetas em seu sistema solar so projetados para operar com um modelo de cooperao
e de sincronizao, a fim de fornecer uma base para o desenvolvimento referidos em um ciclo
de tempo. A passagem do ciclo anual do sol atravs do cu chamado de espao abriga lao
eclptica e estreitas do zodaco, situado um cinturo imaginrio nos cus e estendendo-se
cerca de 8 em cada lado da eclptica.

As rbitas do Sol Lua e os planetas principais circular no seu grande crculo de estrelas. As
civilizaes antigas dividiu o zodaco em 12 constelaes, e cada configurao estrela foi
anotada como um signo astrolgico. geralmente representado por um animal. Eles sabiam
que os animais eram viajantes que atravessam muitas realidades multidimensionais, porque
era completamente natural para honrar as estrelas, o lar de muitas realidades, com cones
respeitados terrestres.

Para mapear os cus e traar as rbitas dos planetas quando passam a cpula das estrelas
tornou-se para as pessoas de um modo de compreender os grandes mistrios da vida, bem
como localizar suas famlias celestes.

O sol tem um papel importante na emisso de luz codificada transmitir informaes e despeje
em raios gama (a forma de radiao de alta frequncia) heliographies conscincia e idias
sobre a realidade. Sua vida est intimamente relacionado com as atividades celestes que
aconteceram na poca de seu nascimento.

medida que o Sol gira em torno do zodaco, criando um grande crculo no cu, todos os dias
do ano marcada por um grau nos 12 signos astrolgicos.

Os registros de dados e de grau ou memrias acumular tudo o que acontece. O cu um
mapa de conhecimento, e cada momento traz uma impresso energtica, um quadro de sua
presena, que nico em si, semelhantes aos vestgios deixados pelos ps na areia. Iremos
passar uma espcie de teste para um tempo especfico para o seu nascimento, assim como
voc faz para um determinado trabalho.

H momentos que so mais auspicioso do que outros e devem apresentar as credenciais de
seu compndio espiritual para se ajustar a fora de energia.

Um horscopo um mapa especfico, ou imagem, dos ciclos sobre a data, hora e local de seu
nascimento. As posies do Sol, da Lua e dos planetas, bem como os sinais que so
desenhadas no horizonte, so colocados em torno da roda do zodaco para revelar a relao
matemtica complexa que caracteriza o seu projeto pessoal e seu potencial para o
desenvolvimento .

Este mapa pode revelar seus dons e desafios fsicos, mentais, emocionais e espirituais; no
entanto, voc est sempre livre para crescer e mudar de acordo com sua prpria
vontade. Igualmente importantes so os pontos dos ns, ou onde a estrada cruza a Terra
Lua para formar o que conhecido como o "cabea e cauda do drago celestial", ou ao norte
e ao sul ns.

O lugar onde o drago celestial no mapa extremamente importante, pois indica a direo em
que voc se move para a satisfao de seu destino pessoal e tambm mostra onde, no
passado, a partir da qual voc veio. Assim que nascem na realidade fsica, voc desplegis
sua vida dentro da impresso, da energia csmica que contm o plano de inteno e
propsito, um plano concebido e aprovado por si mesmos.

Nos anais da criao, a terra considerada um enorme armazm cheio de informaes
valiosas, uma biblioteca viva, escondida entre as camadas de cdigos genticos da vida
orgnica. Sua cincia entusiasticamente tenta desvendar o cdigo gentico da vida, sem
entender onde e nem como esta ordem magnfica aparece.

Sua herana vem das estrelas.
Quantas vezes seu olhar foi atrado para o cu noite?
Quanto espanto e quantas oraes que voc enviou para o cu?
Quantas vezes voc j contou as estrelas ou tm refletido sobre o poder do sol?
Suas mais profundas memrias saudade so fluxos legtimos e desejando iluminado sor
despertou para uma continuidade de propsitos, que abrange o cosmos. Vocs vieram para a
Terra para ancorar este conhecimento antigo em forma humana, sabendo que a vida aqui
oferece muitas oportunidades e presentes como voc teria oferecidos. Aprenda a reconhecer
e ler frequncias ou nveis de conscincia, oferece um novo tipo de liberdade e autonomia.

O conceito de animado ou matria inanimada ou matria orgnica ou inorgnica no
descrever claramente todas as possibilidades do universo conhecido e desconhecido. A
conscincia uma constante que est sempre presente. Tudo tem uma energia de vibrao e
frequncia determinados que atua como identificao e divulgao de sua singularidade na
existncia.

As freqncias so vibraes de energia que determinado pela sua freqncia. Algumas
freqncias viajar atravs de vrias camadas de existncia e que voc passa voc sabe
quanto tempo e espao. A capacidade de sentir, perceber e transmitir energia uma funo
natural da forma humana,

Estes tempos de energia acelerada e ativado oferecer uma oportunidade perfeita para
expandir sua mente e desenvolver algumas melhorias em suas percepes, que ir expandir
quando voc aprender a encontrar as camadas significativas e significados ocultos da
vida. Participar plenamente na vida e aprender a observar sem julgar suas interaes
essencial para desenvolver uma conscincia mais ampla.

Aprender a reconhecer e ler frequncias ou nveis de conscincia, oferece um novo tipo de
liberdade e autonomia. As chances de uma mente rpida e os seus benefcios ainda no
foram adotados por toda a extenso da humanidade. Quando habitao potencial so
compreendidos e utilizados, voc comear a reconhecer o efeito poderoso que o centro da
galxia, o ventre da Via Lctea.

Agora, para discutir uma forma prtica, primeiro voc tem que aprender a gerir a sua ateno
no aqui e agora para realmente tornar-se consciente da linguagem de freqncias. Qualquer
pessoa pode enviar sinais internos esforo e generosidade.

reas de vida que parecem existir no esto continuamente batendo nas portas de sua
percepo e de conhecimento fontes continuamente emanam de dentro de voc, mas na
maioria das vezes nem mesmo Advertis. Sentimentos, impresses e memrias so
conscincia vlida e cooperar para desempenhar um papel importante no despertar de sua
energia vital para expandir sua ateno e entrar em contato com uma viso maior de
componentes realidade.

Cada um de vocs est aqui para cooperar com um propsito coletivo. O papel que
desempenham na vida que voc s urds; voc escreve que o script e voc direcionar a ao,
adicionar e alterar continuamente suas possibilidades. Sua criatividade no tem
limites. Qualquer coisa que voc faz na sua verso do mundo afeta e influencia o curso da
civilizao.

As mudanas surpreendentes que esto destruindo seu globo so sinais marcantes de
revoltas internas assustadores ser expulso, e como as pessoas ao redor do mundo esto
enfrentando o desafio de diminuir a liberdade, muitos vo se lembrar das configuraes
provvel eles concordaram em explorar antes do nascimento.

Durante todo este perodo de mudana, a inteno coletiva da humanidade parece estar
profundamente comprometido com fornecida importante oportunidade para o crescimento
espiritual e expanso, e da experincia de estar na Terra pode ser considerada tanto uma
obra-prima e um propsito. No reino da experincia, voc est aqui para participar de um
importante movimento de conscincia para uma memria coletiva.

Para aumentar as apostas e tornar a experincia muito mais interessante e vale a pena, so
dadas todos os tipos de obstculos para muitos nveis de realidade. Cada idade tem o seu
prprio plano de jogo que pode ser estudado, explorado e vivido muitas viagens de tempo (a
partir de uma perspectiva no-linear do tempo ocorre simultaneamente).

As posies estelares e planetrias nos cus desempenhar um papel definitivo na criao de
uma estrutura e um propsito, para transmitir uma influncia energtica que envolve e define,
em certa medida, o potencial ea possvel direo do tempo em que voc vive. Para contribuir
plenamente e sua forma nica, de ter escolhido uma identidade com base nos muitos talentos
e habilidades que se acumularam atravs das experincias de muitos caminhos de
tempo. Voc forma parle da vida que voc escolheu.

Simplesmente decidir estar aqui uma conquista em si mesmo; no entanto, acontecer que
entender o que est em seu ambiente uma conquista ainda maior. Bilhes de pessoas
vieram aqui para fazer parte desta representao para reconhecer e lembrar que eles so
seres de energia cujos pensamentos, sentimentos e emoes criar o mundo que voc .

Conscientemente aprender a reconhecer e, em seguida, produzir essas freqncias que voc
deseja a chave escondida para este jogo; ser capaz de ler e se comunicar com as energias
vitais do seu ambiente um objetivo vale a pena comprar para toda a humanidade.

Para desenvolver a capacidade de ler e criar conscientemente, voc tem que aprender a
prestar ateno s sutilezas. Ao tentar conhecer a si mesmo, novas perspectivas
inevitavelmente aparecem. Conscincia e respirao controle so as chaves bsicas para a
compreenso e desenvolvimento da mente superior, como eles so um natural e poderoso
para se conectar com suas fontes, tanto internas quanto externas, de energia vital.

Se voc se concentrar sua ateno, voc pode usar a respirao para se acalmar, ter mais
energia, melhorar o seu sistema imunolgico, criar padres de ondas cerebrais benficas e
viajar dentro de seu ser para adquirir conhecimento e informaes relevantes a partir de uma
fonte alm de sua viso mundo linear. Voc deve aprender a ver onde voc leva a sua
respirao, porque uma ferramenta muito poderosa para ativar e usar a sua forma fsica
para as suas capacidades plenas.

Os exerccios de respirao criar uma base slida dentro do corpo para aqueles que buscam
um estado superior de conscincia, e ns recomendamos adotar a disciplina de sempre com
foco na sua respirao consciente.

A respirao uma troca de energia entre o mundo exterior eo interior do seu corpo. No
importa o que voc faz; trazer seus filhos para a cama, dirigindo, cozinhando o jantar, fazendo
amor ou correr para o escritrio;em ltima anlise modular seu padro de respirao uma
maneira de estar centrado, estender o uso da sua mente e melhorar o seu desempenho fsico.

Permanecer imvel por alguns instantes e tomar conscincia de como voc respira
normalmente.
Voc pode sentir a sua respirao?
Voc pode ouvi-lo?
Voc respira profundamente?
Voc Advertis algum movimento em seu peito?
Voc est enchendo o fundo de seus pulmes com o ar?
Agora, com mais cuidado, lavar sua garganta, cabine lngua mar, a mandbula e gentilmente
Separ Inspirado lentamente pelo nariz e conte at quatro. Sinta como o ar entra pelas narinas
e ouvir o som que faz como "o vento em uma caverna" na parte de trs de sua garganta.

Conscientemente Siga o caminho de sua respirao em seu corpo. Imagine que a respirao
preenchido com espirais douradas de energia que se movem atravs da laringe e como
deslocamento da garganta para a parte inferior dos pulmes.

Quando voc feito com inspirao, parar espirad alguns momentos e, em seguida, com um
suspiro longo e cheio, enquanto voc contar at quatro de novo; par-lo por um momento
antes de repetir a operao. Veja que se concentra sua ateno em sua respirao enquanto
voc l. A respirao rtmica profunda e acalmar seu corpo e reequilibra.

No terceiro ou quarto flego imaginar e sentir como espirais douradas vibrantes de energia
penetram as paredes de seus pulmes como eles se movem atravs do sangue. Enquanto a
energia vital entra na corrente sangunea vai observar como o seu corao.

Permitam que a energia concentrada em todas as cavidades do corao, e, em seguida,
observar e sentir como o sangue recm-revitalizado passa do seu corao para o corpo
inteiro. Imagine o seu sangue como se fosse um rio de cor rubi brilhante, poderosamente vivo
e inteligente, que leva a energia da fora vital equilibrada e decidida por todo o
corpo. Mantenha a respirao e aproveitar o poder da ateno focada.

Voc pode se concentrar a energia de sua ateno em qualquer imagem que voc quiser,
dependendo de como vos sentir ou expressar. A energia vital gratuito e totalmente aberto a
ser dirigida e moldada por voc.Quando voc respira conscientemente, voc
automaticamente voc alterar a freqncia do padro de onda e voc atingir seu crebro mais
desperto e mais focado percepo integrada em seu estado. Ao aprender a ajustar e focalizar
a ateno deve dar-lhe mais e mais consciente das diferentes freqncias, sendo que ambos
vm de fontes naturais, como fontes no-fsicos que exigem sua ateno.

As ondas eletromagnticas de radiao csmica, composta de luz pulsante de energia, viajar
atravs da existncia de transmitir grandes quantidades de informao.

A natureza da existncia baseada na cooperao, que acontece em todos os nveis da
realidade, devido a um propsito importante e significativa. Inunde todo os pulsos de energia
para formar uma existncia mente csmica superconsciente que atua como fonte de energia e
log lama conhecimento.

Um fluxo constante de impulsos criativos da mente csmica incentiva a explorao
vs! desenvolvimento, abrindo novos caminhos de conscientizao em toda a existncia. Em
todos os eventos so sempre fins relacionados e mltiplas camadas. quanto mais as pessoas
esto envolvidas, mais energia gerada. Participao de pensamento, palavra ou fatos
refora as formas de pensamento por um potencial que capaz de alterar o curso da
conscincia humana. A intensidade emocional por trs da forma de pensamento determina a
manifestao dela.

Quando as emoes so manipulados, muito mais desafiador rosto e avaliar claramente a
situao. A falha faz com que uma perspectiva csmica espiritual novo e vigoroso que a
humanidade possa compreender e, em ltima instncia, o objetivo de unificar a polarizao
extrema do mundo civilizado.

Neste sentido, os velhos hbitos, padres e vcios que limitam como um pombal do esprito
humano esto em colapso muito rapidamente e abrindo caminho para uma nova ordem da
mente baseado em um renascimento global de responsabilidade de cuidar e poder pessoal.

A luz radiao eletromagntica que viaja em forma de onda e suas clulas, que tm uma
estrutura cristalina, responder rapidamente a luz natural. As ondas eletromagnticas de
radiao csmica, composta de luz pulsante de energia, viajar atravs da existncia de
transmitir grandes quantidades de informao.

O crebro humano e funo do sistema nervoso nos dois aspectos da realidade, tanto fsica e
no-fsica, e servem como receptores para um grande nmero de impulsos eltricos que
enchem o espao e englobam o planeta. Suas clulas esto sempre em guarda e transferir,
traduzir, transmitir e uma mirade de diferentes freqncias.

Sinais ou mensagens para os nervos, o crebro eo corpo so transmitidos atravs de
impulsos eltricos fracos que irradiam energia na realidade fsica e no-fsica, mantendo
contato constante com os poderes superiores da mente csmica. Os raios do sol apoiar esta
conexo e pode flutuar em relao frequncia, qualidade e velocidade da radiao da luz
solar pulsante e, assim, afetar diferentes reas do tempo com muito diferentes transmisses
de energia.

A cincia moderna da medicina como psicologia ortodoxa contar com modelos da mente que
s reconhecem os aspectos do consciente, o subconsciente eo inconsciente e demonstram
pouco interesse em reconhecer a sua conexo inata com a mente csmica e da vista
realidade mais ampla.

Vocs so seres multidimensionais, e ao longo do tempo, a m interpretao deste aspecto
importante de sua maior auto teve um impacto profundo sobre a mente humana. Como uma
resposta natural restrio de longo prazo, que est produzindo uma rebelio saudvel
dentro da forma de pensamento coletivo, que mantm a sua realidade unida.

A libertao de grandes quantidades de energia psquica retida estimula uma expanso sbita
de conscincia, sendo telepticamente transmitido todo o mundo e, ao mesmo tempo, atravs
de todas as camadas da realidade.

Os poderes da mente csmica ou superior oferecem uma nova fronteira emocionante que
est disponvel a todas as pessoas para ser explorado. Sua mente est dividido em dois
hemisfrios, considerada a cmara de compensao para comunicao na realidade fsica,
mas na verdade esto envolvidas muitas camadas de sua identidade fsica e no-fsica.

No entanto, o seu crebro tem uma funo importante: o hemisfrio direito, que regula o lado
esquerdo do seu corpo, governa o pensamento abstrato, intuitivo, criativo e imaginativo,
enquanto o hemisfrio esquerdo trabalha com mtodos racionais, analticas e lgicas, e
governa o lado direito do seu corpo. A harmonia entre os dois hemisfrios essencial para a
aprendizagem e para ativar o potencial do crebro.

Atividades estimular e desenvolver as qualidades de cada lado do crebro, de fato, exercer a
sua mente para obter um equilbrio holstico e maior inteligncia. Basta mover suavemente os
olhos da esquerda para a direita, sem mover a cabea ativa os hemisfrios; andando um
pouco levantando os joelhos e tocar os joelhos alternadamente com as palmas das mos
tambm cria um equilbrio frente aos hemisfrios.

No entanto, ouvir a natureza alternando orelha esquerda e orelha direita d os melhores
resultados.

Normalmente, a mente est dividida em trs categorias de reas de funcionamento (mente
consciente, subconsciente e inconsciente) que. para ser mais edificao, pode ser descrito
como um pequeno ervilha, uma grande cebola doce e uma muito grande de batata. A mente
consciente composta por algum que seja atento, consciente, e pensar: a verso de vocs
que executar os programas, plantando sementes e pilotar avies pretendo realidade 3D.

Voc acredita manejis coisas da mente consciente: a ervilha. A mente subconsciente, ou
cebola grande doce, levada a cabo as ordens da mente consciente, e como um enorme
banco de dados com relao a camadas e camadas de todas as suas memrias. Ela tambm
serve como lcido para compreender as conexes multidimensionais e memrias de viagem
atravs de impulsos eletromagnticos, desde os primeiros tempos de seu armazm era atual.

A mente inconsciente. ou a grande batata profundo dentro do seu radar e acumula uma
base significativa de conhecimentos, rico e maduro, para um reconhecimento que vai desde o
mais profundo nvel csmico.Pulso recebido sinais e smbolos que a mente csmica. lo
usando uma analogia, um jardim e traduzido e armazenado para transmisso atravs da
mente inconsciente profundamente enterrado. atividade cerebral um reflexo de um estado
individual de mente e susceptvel de ser medido por um eletroencefalograma ( EEG ).

Leituras de EEG detectou o nmero de ciclos por segundo ondas cerebrais e ondas de ponto
de freqncia especfica ou repeties, envolvendo os padres de pensamento que so
utilizados. A freqncia a taxa em que a atividade eltrica ocorre e determina os diferentes
nveis da atividade das ondas cerebrais (beta, alfa, theta e delta).

A onda beta est associado com as operaes da mente consciente e indica uma normal,
acordado com a maior frequncia de ciclos por segundo estado. As ondas alfa so mais
lentos e agir como um importante elo ou ponte entre as frequncias mais rpido do que a
mente consciente e as vibraes mais lentas de theta e delta. Quando o estado alpha, o que
chamamos de "cenoura ponte" acessada mais facilmente atravs da visualizao e
relaxamento.

Neste sentido, meditando, caminhando ou sentado na natureza, ou fazer uma pausa para
desfrutar de uma xcara de ch so atividades atravs das quais voc pode receber e
restaurar o seu equilbrio interior.

Relaxe a lngua e ligeiramente separar as mandbulas tambm ajustar a sua frequncia de
conscincia para as ondas de freqncia alfa beta que ir aumentar a criatividade. Concentre-
se em sua respirao, devaneio e ativar os sentidos tambm fornece acesso a um estado
alfa. As crianas geralmente permanecem por muito tempo em um estado alfa durante o jogo,
e todo mundo passa por esse estado quando ele est prestes a cair no sono.

Quando voc advirtis que esto neste estado sublime, voc pode perceber como o fluxo de
energia se move e passa em sua mente. Em todo o estado alfa so ondas teta, que so ainda
mais lento, o que indica a atividade da mente subconsciente. Sob as ondas teta so de nvel
muito lento delta, que revelam a atividade inconsciente: um estado facilmente programvel e
de casa para as conexes que transcendem o tempo linear. No estado delta, os seus sentidos
so extremamente afinado; no entanto, isso muitas vezes indica um estado de sono profundo
e inconsciente no trabalho.

a mente inconsciente que est conectado com as memrias da mente csmica, que
ativado quando todos os padres de onda (beta, alfa, teta e delta) esto presentes
simultaneamente.

A freqncia eletromagntica de seus pensamentos, que vm e vo ao longo do tempo, afeta
outras realidades com contedo semelhante.

Com o tempo, as pessoas da Terra tm utilizado vrios nveis de ondas cerebrais para
otimizar a sua capacidade, com uma criatividade nica. Sua histria no trata adequadamente
a verdadeira essncia da realizao humana. Os prximos anos vo ver eletrizante raios e
similares mudanas na psique coletiva da humanidade quando parece que tudo estava
escondido.

Nunca contou Assuntos ea mente consciente no quis reconhecer e tratar surgem de estoque
subconsciente e proporcionar uma oportunidade de ouro para limpar detritos emocional no
transformados e mente coletiva humana de informaes. Muitos de seus antepassados
tiveram vida muito interessante, e as suas obras e as memrias so armazenadas na mente
subconsciente e inconsciente to valioso para a conscincia coletiva da humanidade
contribuies.

O verdadeiro conhecimento que voc est procurando est dentro de voc. Eventos que a
conscincia de ondas beta que se pensa ter sido um longo tempo ainda pode ser muito real e
presente, e ocorrem a partir de uma perspectiva multidimensional da mente csmica,
simultaneamente.

Muitas linhas de tempo esto entrelaados e interligados devido a questes e lies que
esto se manifestando no mundo fsico: as frequncias eletromagnticas de seus
pensamentos, que vm e vo ao longo do tempo, afetar outras situaes com contedo
semelhante. Ao nvel celular, todo mundo est em um estado perptuo de comunicao
instantnea, e, indivduos de outras vezes, muitas vezes esto bem cientes deste intercmbio
permanente.

A era moderna baseada na crena coletiva que a coleta de informaes um processo
externo, e na verdade pode ser verdade; no entanto, voc so projetados pela natureza para
viver a realidade a partir de uma posio interna de poder pessoal que leva a um ponto muito
mais animada e viso abrangente de vitalidade e expresso criativa do que acreditamos
atualmente possvel.

A existncia uma medida que . por um lado, complexo e, por outro lado, bastante
simples. Em essncia, uma frequncia de ligao notveis com base em um acordo de
cooperao consciente. Padres de energia surgem e levar a outras camadas da realidade,
criando uma troca aberta de freqncias e sinais.

A partir de uma perspectiva mais ampla, todas as realidades esto abertos; portanto, voc faz
o que voc faz (a desenvolver as atitudes e aes que voc carrega), voc cria freqncias
que so, essencialmente, em todos os lugares. Cover-ups e formas so formas ilusrias; voc
quem voc . Voc pode enganar a si mesmo, mas voc no pode fingir sua seo de
frequncia! Sempre que voc transmitir quem voc eo que voc . Isto verdade para
todos, a partir de um recm-nascido para grandes lderes mundiais criana.

No estado atual das coisas humanas, o nvel de engano e da mentira chegou a um estgio
to incrvel, porque as pessoas tm desalinhados vibraes habilidades de leitura da
realidade.

Em termos modernos se poderia falar de um estado de negao.

s vezes, voc cria situaes para cumprir uma inteno ou um acordo propusisteis antes de
chegar aqui. Jogando com o poder envolve sempre um teste de carter. Desafios pessoais
desenvolver o carter, incentivando novos patamares de desenvolvimento emocional e
intelectual, enquanto que as questes globais muitas vezes tratam o desejo coletivo para
alcanar conquistas psquicas e espirituais universais.

Voc est aqui para viver exatamente o que voc tem antes; Sabendo disso, e considerando
que o livre arbtrio sempre permitem que voc escolha, o poder pode melhorar o curso de sua
vida. Voc tem que ser muito claro sobre o que voc quer eo que voc est disponvel.

Voc pode mudar qualquer situao, sempre que voc modifiquis suas atitudes e
expectativas anteriores. Centrar a sua ateno e escolher conscientemente seus
pensamentos para reforar os resultados desejados que voc alterar a frequncia voc
transmite e, inevitavelmente, abre a porta a um outro resultado provvel.

Ajuste a frequncia realmente usado ou se pretende com a onda do futuro. Superar os medos
e passar por eventos desafiadores proporcionam grande confiana e fora; em certo sentido,
pode-se dizer que quanto mais desafiar a situao, maior o ganho potencial recompensa e
recuperao do poder pessoal. Prmios e realizaes acumular e penetrar as camadas da
realidade com um propsito, a criao de um tabuleiro de xadrez multidimensional sobre o
qual as peas, jogadores e at mesmo o prprio conselho, ter algum poder.

Abraando a percepo de que tudo o que existe baseada em freqncias um dos
objetivos do ser humano vivendo nestes tempos. Lembrando e examinar o valor das
memrias armazenadas em seus genes iro proporcionar uma nova perspectiva sobre a
forma como funciona o corpo humano e pela integrao de consideraes de uma viso mais
ampla da realidade, voc deve provar que voc pode.

No importa o que vocs que esto criando, porque suas crenas so a base de todas as
suas experincias.

evidente que existe a possibilidade de criao de energia que no estejam de acordo com o
seu bem-estar. Porque voc no pode ver a energia que voc produz, voc no est sempre
consciente de que voc est transmitindo continuamente suas crenas e suas condies de
realidade a se materializar. E a mente atordoada e claro vai atrair o mesmo tipo de energia,
uma vez que este o sinal que foi emitido.

Lembre-se que os pensamentos criam a realidade, de modo que cada vez que voc
encontrar-se com uma situao surpreendente, voc deve se perguntar: por que estou
criando isso? Pergunte por que as coisas prepara o terreno para futuro clareza. O truque
prestar ateno e aprender a ouvir a resposta. No importa o que vocs que esto criando,
porque suas crenas so a base de todas as suas experincias.

Voc deve aprender a ser consciente do seu poder de imprimir a energia com a qual voc
est interagindo, e que voc est usando para estruturar a realidade.

Freqncia de energia que voc produz em suas crenas, atitudes e desejos base, e nesta
poca tambm esto vivendo em um campo de frequncias eletrnicas que bombardeiam seu
ambiente. Ondas defrequncias extremamente baixas ( ELF )
NT
, freqncias
eletromagnticas. freqncias de microondas de linhas de energia, os pensamentos dos
outros, armazenados no campo e uma infinidade de frequncias dos cosmos so misturados
e fundidos em torno de voc.

NT. - ELF - extremo frequncias baixas (ELF).

Como pular aprender a concentrar sua ateno e aguar suas percepes desenvolver
gradualmente ireis tornando mais conscientes e vou fazer mais sensvel s freqncias que
voc encontrar (a partir do alimento que voc ingerir e onde voc mora para os sites que voc
visita e as coisas que fazer). Como vos mais consciente de energia, voc aprende a sentir as
frequncias. Advertiris a diferena quando ingiris alimentos produzidos em grande
quantidade e com amor cresceu e alimentos preparados.

Discernir as freqncias electrnicas exige o mesmo nvel de conscincia. Se voc
permanecer por muitas horas por dia em um entretenimento eletrnico estado imbudo, ento
essencial que voc gasta a mesma quantidade de horas na natureza. A natureza o melhor
lugar para renovar as energias e criar um equilbrio interior.

Voc pode recuperar o poder e lanar a realidade de que voc quer se voc voc ter tempo
suficiente para se comunicar com o subconsciente e os nveis inconscientes da mente o seu
tempo. Em primeiro lugar, sair do ritmo e centraros respirao.

Mandbulas Gently Separ, mar estande! Permitir a linguagem e uma respirao profunda e
ritmada para relaxar o corpo e abrir sua mente para um estado de conscincia
superior. Continue respirando profundamente e imagine seu energizado e cheio de espirais
douradas do corpo energtico. Agora visualize uma nuvem de energia, como uma chuva
suave primavera, passando por cima da cabea aos ps.

Qualquer tenso que voc pode ter ir desaparecer e voc vai se sentir fresca, limpa e livre
para imbuiros sem entraves para as profundezas do seu ser.

L, em sua mente, no h um lugar chamado "Salo das respostas." Voc deve usar sua
imaginao para atravessar a ponte e encontrar o caminho para fora da porta. Voc pode
estar em uma rua movimentada em um antigo prdio de escritrios, em uma paisagem
tranquila ou oculto, como ninho da guia em uma trilha do penhasco.

As respostas dos quartos a sua criao, e pode ser em qualquer lugar de sua escolha; Sinta
o forte desejo de ir l e ento observar como voc est na frente da porta. Reparao pela
qualidade e cor da porta, como no boto e, uma vez que voc tenha gravado esta imagem em
sua mente, abra a porta.

O quarto bem respostas mobilados, decorados com belos tecidos. e tem de estar muito
confortvel. Peas de arte fascinante, globo, livros, plantas, flores e um jogo de ch oferecem
uma recepo calorosa.Grandes portas de vidro abrem para um jardim exuberante. Entre
agora na sala cumprir respostas e confortvel. Nesta sala voc vai encontrar tudo o que voc
deseja. Uma vez abrigado, pense no que voc quer saber.Deixe o fim de deslizar ao redor da
sala, fixe os olhos aqui e ali e mantenha em sua memria tudo o que v.

Quando estiver pronto, Expor claramente a questo que voc est procurando a resposta, e
pedir que a resposta deve ser apresentado de forma clara nos prximos trs dias; relaxar e
desfrutar de uma xcara de ch e saborear a serenidade do espao dentro do
conhecimento. Voc pode visitar este espao sempre que decidis melhorar suas frequncias
e obter maior clareza sobre si mesmo e do mundo em geral.

Voc deve confiar nisso. uma vez que voc tenha configurado esse tipo de programao
interna, a resposta aparece: que pode pode receber enquanto voc permanecer no quarto
ou. s vezes, ao longo dos prximos trs dias. Como mejoris usando cada vez mais a sua
imaginao, naturalmente vai ampliar sua liberdade para jogar criativamente com as
engrenagens de sua psique, e este, por sua vez. Ela vai aumentar o seu bem-estar.

Possibilidades ilimitadas aguardam a sua ateno e voc pode economizar muito dinheiro e
trabalho duro praticando a arte da direo interior, enquanto voc vai aprender a dirigir sua
ateno. Em algum momento voc ter que pensar apenas na sala de respostas, a pergunta
e receber a resposta de imediato. Voc pode fazer o que voc gostaria de construir a
realidade em sua mente.

Frequncias tm seus truques e inesperado bom lembrar que voc no pode engan-
los. sinais de ondas cerebrais revelam o seu estado de esprito por meio de freqncias que
voc usa para executar na realidade fsica. Voc pode aprender a desenvolver uma
freqncia geral de que forte, poderoso e bem focada. Quando voc aprende a melhorar e
revitalizar a sua frequncia, vai predominar sobre outras frequncias que se encontram em
seu ambiente.

O bom senso deve prevalecer, enquanto voc seguir o caminho de sua conscincia
aperfeioado. Voc pode definir uma vibrao pessoal que transcender e transmutar qualquer
substncia nociva ou destrutiva. Com dispositivos eletrnicos! mundo de hoje, preciso um
grande esforo para manter sua frequncia, se voc vive em um campo altamente carregado
eletronicamente.

Voc deve aprender a coloc-lo em reas onde as vibraes fazem bem e que voc pode
sentir. na maioria dos casos, isso acontece no campo, onde a natureza respeitada.

Voc pode aprender a transcender qualquer coisa. mas voc tambm deve decidir se vai
fazer esse esforo de seu interesse; mover ou hbitos so muitas vezes as solues mais
fceis e mais sensveis. Muitas pessoas foram maltratados energia, empurrando e lutando
tempestades formas-pensamento negativas criadas por pessoas que transmitem freqncias
de seus prprios sentimentos negativos. Todos os pensamentos assumir uma forma de
energia no mundo de freqncias, e os sentimentos so o combustvel utilizado para
alimentar esses sinais no ter que o rodeia.

Pensamentos vm juntos como clusters, porque eles atraem to semelhantes (semelhante
atrai semelhante).

Todos os pensamentos so comandos para as clulas a fim de demonstrar o efeito
desejado. e pensamentos e sugestes inconscientes muitas vezes pode ser extremamente
prejudicial para o organismo.

Ao dirigir, quando o trfego intenso, as vibraes de outros motoristas podem se tornar
muito intenso e irritante. A maioria das pessoas pensam que esto sozinhos e isolados,
quando dentro do carro, mas o ato de dirigir, o que muito hipntico, pode desencadear um
estado alterado de conscincia.

Neste estado mental semelhante ao transe, pensamentos e sentimentos que esto sendo
exploradas pelo condutor so, ento, inconscientemente lanar todas as estradas ao redor do
mundo. Voc deve aprender a concentrar sua ateno e perceber o que voc est pensando.

Voc est contribuindo para uma srie de pensamentos cheios de alegria ou desespero?

Quando voc tem claro o que voc quer, sabendo que voc pode criar qualquer verso de
vida que voc vai, voc pode conscientemente direcionar a energia do seu ambiente com a
sua inteno. Voc pode emitir pensamentos de amor ao meio ambiente (via estrada ou
caminho rota rural). Voc pode usar o seu pensamento ilimitada e quanto mais voc praticar o
equilbrio e harmonizao significa que voc encontrar, mais eficaz o ambiente em mudana
em que voc vive.

Ao pensar, sentir, eu disse, o que foi feito, sonhos, intenes, desejos e ser, voc est criando
continuamente freqncias. O que voc contribui para o campo das atividades
humanas? Pode parecer que aqueles que tm mais poder do que simplesmente
conscientemente focar suas freqncias.

O campo de energia no rico em uma rea pobre e em outros lugares; o campo o campo
(uniforme e impressionvel). O campo de existncia est cheio de inteligncia csmica que
neutro (em termos de auto-interesse) e no mbito mais amplo da realidade no existe um
nico responsvel. A mente csmica um coletivo, sempre mudando e crescendo experincia
por causa da contnua incorporao de cada diferena de existncia que cada forma de
conscincia explora e transmitida.

Use a sua fora de vontade para criar um novo mundo provvel (algo que voc faz com cada
pensamento) atravs da produo de freqncias de pensamento e energia o nome do jogo
da liberdade.

Sua inteno determina a experincia que voc acredita e como voc responder determina o
resultado. Se toda a sua vida que voc escolhe para mentir, manipular e utilizar energias
demonacas escuros para elogiar o seu caminho, voc vai experimentar as consequncias
dessas atitudes. A escolha sempre sua, voc sempre pode fazer o que parece bom para
voc. Se vai ou no aceitar a responsabilidade pessoal por suas criaes, o que encontramos
sempre fruto de sua escolha.

Frequncias tm seus truques e inesperado bom lembrar que voc no pode engan-
los. Para se ter uma freqncia de energia verdadeiramente sincero e verdadeiro tem que ser
um alinhamento com os seus sentimentos. Um bom parceiro de mentiroso vestida pessoa
pode ser facilmente reconhecido e ler claramente quando voc revelar suas expectativas e
sintonizis com a verdadeira natureza das intenes desta pessoa.

Ao usar seus sentimentos, voc aprender a ler as freqncias tratar energias desagradveis
de mentiras e enganos no apresentar um problema.

Frequncia bons leitores so sempre muito honestos consigo mesmos e uns aos outros, tanto
como honestidade e integridade so requisitos essenciais para adquirir essa
habilidade. Quanto maior a sua integridade, mais revelaes sobre as diversas portas do
conhecimento e da verdade real ter lugar.

Nenhum curso ou treinamento campos de fazer; esta apenas relacionado a voc e sua
conscincia. Em cada momento da sua vida voc tem a oportunidade de andar a estrada de
baixo, o caminho da trilha mdio e superior. Honestidade produz uma frequncia que diz: Eu
tenho integridade e honra; Eu sou confivel, responsvel e solidria. Tudo depende de voc.

Quanto mais responsabilidade voc est disposto a assumir-se como o criador de sua vida,
maior ser a verdade que voc vai ser capaz de aceitar e lidar. A responsabilidade abre a
porta para a completa recuperao do poder pessoal.

Voc tem o direito eo dever inerente a projetar e criar a sua prpria vida.

As vezes em que voc vive caracterizado por seus prprios esforos nobres e valentes de
muitos resolveram expor uma mirade de conspiraes sombrias e ameaadoras, uma
inteno elite global que pretende controlar e dominar as mentes do mundo. A partir de uma
perspectiva mais ampla, todos os que vivem na terra o seu papel neste grande jogo de
conscincia lisiis para criar uma grande mudana dinmica fazer para facilitar o despertar
para uma nova verdade e aprender a confiar nas revelaes da mente csmica que est
sendo implantada.

Quando voc deixa de contribuir para os seus medos pessoais de impotncia e desespero,
pensamento coletivo e aceitar que voc o criador de sua prpria freqncia, voc pode usar
como quiser, o potencial ilimitado do domnio da energia formativa. Voc tem o direito eo
dever inerente a projetar e criar a sua prpria vida.

Voc pode criar um mundo mais seguro, atravs do foco de sua ateno ea transmisso de
pensamentos de amor no ter para alcanar a coexistncia pacfica entre todas as formas de
conscincia. Se voc est disposto a criar essa verso pacfica da realidade, pode criar
interaes harmoniosas, novas aventuras emocionantes, grande
e as ligaes so registradas.

Estar aqui tem um significado e propsito e todos os caminhos escolher para explorar as
experincias que so essenciais e importantes para o seu bem-estar nestes tempos.

Voc o responsvel para fazer voc aprecia sua vida e valores; no entanto, voc tem que
aprender um pouco mais sobre quem voc antes que voc possa criar uma realidade
melhor pela frequncia que voc escolher. Nem sempre fcil saber que voc, e assim faz a
deciso em favor da integridade, mas esta a alternativa que voc deve estar disposto a
escolher.

Mais uma vez, assumir a responsabilidade por sua vida e jogar fora vitimizao liberar seus
padres de pensamento e ns vai acabar com a idia de impotncia.

Quanto mais voc souber sobre quem voc eo mais determinado se est a ver a sua vida
como uma expresso de significado e propsito, conscincia da revelao. Utiliza tanto a sua
energia criativa para determinar o tom do dia, atravs da exibio de ondas vibrantes de
energia e cheia de fotos de suas intenes dispostos a emitir a partir do corao.

Na busca da verdade, voc deve estar disposto a explorar, questionar, discutir, argumentar,
discutir, ouvir, observar, aprender e contemplar vs mesmos e toda a criao sob uma nova e
cativante prisma.

Retornar para as
Pliades


por Barbara Marciniak
o livro "Terra - pleiadianos Chaves para a Biblioteca Viva"

Pleiadians

Ns s criar imaginrio onde evolucionis. Saudaes, queridos amigos, estamos aqui. Nossa
inteno ajudar voc a criar uma nova viso, uma viso que vai inspir-lo a viver e amar no
planeta Terra.

Escondido sob camadas de terra e pedras, a terra, como uma jia de valor inestimvel, irradia
sua brilhante beleza para os confins do espao e do tempo, pacientemente espera de ser
coroada por seu povo. Ela o criou e sustenta que, sem ela, como voc sabe, voc no poderia
existir. Ns pedimos que voc, como buscadores de histrias que proclamis uma aliana
com a Terra.

Compromete-te com a sua prpria jornada de transformao atravs de claro e escuro e
honrar o importante papel desempenhado pela Terra para livr-lo. Quando os fios da meada
foi desfeito e sua herana celestial revelada, tenha cuidado para no ser pego pelos in-
cano do cu, porque voc tambm est estrelas.

Estrelas refletem a luz e irradiar para outros mundos que esto buscando solues para suas
prprias criaes. Sua tarefa agora ativar a Biblioteca Viva da Terra e restaurar a Terra ea
forma de vida humana para recuperar o primeiro lugar na criao. Esta a sua jornada neste
momento.

H muitas verses da realidade - viveis, cada um com sua prpria razo e seu prprio
inteno -. Tempo, espao e da existncia de outros mundos so amorfos e so to real
cuidado que voc torn-los. H muitos a escolher de Terras: fios de chumbo tempo para
histrias que foram esquecidas ou que tenham sido desviados de desenvolver o seu
conhecimento e deliberadamente.

Ns pedimos a vocs, cada um de vocs, que voc abra sua mente e corao, como que
dentro de seus corpos e da prpria Terra so as respostas para os grandes mistrios que
voc procura. Embora parea que ns existimos fora de voc - um coletivo de energias das
Pliades falando com voc do futuro - tambm existe dentro de voc. Ns somos seus
antepassados, existente dentro e fora de voc. Ns somos vocs, estamos espirais douradas
do tempo, ciclos tempos de existncia e pedimos que reconsideris tudo o que sagrado
para voc.

Pedimos-lhe para fazer uma reavaliao de sua razo de ser, o que obriga voc aclaris e
governar a si mesmos cdigos ressurgimento armazenados em seu estar consciente. hora
de recuperar o conhecimento que voc criar pelo pensamento, lembrando-se da finalidade
da Biblioteca Viva da Terra, para restabelecer beleza valorizao da vida, e lembre-se de
quem voc . Agora convidamos voc a viajar conosco atravs dos mistrios do seu mundo.

Imagine-se fazendo uma turn com o nmero doze, e expor o conceito de "doze" em sua
mente. O contedo deste livro projetado para decodificar o prprio sistema que voc e eu
definir a estrutura: o nmero doze.Visualizaos vivem o smbolo numrico de um a doze.

Como os doze meses do calendrio, os doze movimentos dos doze signos do zodaco, 12
horas de um relgio, em seguida, estes smbolos para adicionar ao seu percurso pessoal de
"doze". Imagine que o seu DNA composto de doze cordas e que estes ativar e conectar com
seus doze chakras , que so portais de energia atravs do qual voc pode acessar sua
herana espiritual.

A chave a seguinte: o desafio encontr-lo atravs de sua imaginao, o seu acesso rede
interna de suas prprias placas da realidade e tudo o que invisvel para os olhos. Ao
trabalhar em seu entendimento espiritual, talvez voc queira levar em conta muitas coisas
novas que ampliam seu mundo atual com uma viso mais ampla.

Estamos aqui para ensinar o jogo, dar-lhe os cdigos e nmeros-mestres . Parte do
seu karma lidar com a Terra neste momento , porque ns colocamos tudo em movimento
o que devemos danar. Os nossos antepassados criaram fatos que atualmente sufocam o
nosso desenvolvimento no Pleiades como Pleiadianos esto tentando encontrar solues
para este grande dilema, o que voc compartilha conosco.

Nossa civilizao ser no futuro - na sua perspectiva - em perigo e decidiram viajar para
encontrar uma soluo para o que nos assombra. Ns vivemos em seu futuro, e tentar
descobrir o que acontece, ns avanamos mais para o futuro e ns encontramos nossos
mestres, os Guardians of Experience , tambm chamados de Guardians of Time .

Quando eles nos ensinaram a viajar para diferentes setores do tempo, fomos tentados pela
possibilidade de viajar ao passado para descobrir onde eles foram armazenados e salvos
eventos. Descobrimos que eles tinham criado as tempestades no nosso passado, como vimos
do futuro para o nosso futuro, como estamos vendo agora do seu momento de realidade.

Nossos ancestrais vieram de um universo que estava completa, eu tinha entendido que era
o criador original , que tinha entendido que era uma viagem de Original Criador no
tempo. Eles vieram de um mundo que tinha descoberto a sua essncia - a essncia da
criatividade -.Al descobrir isso, eles perceberam que eles prprios foram os criadores.

Eles vieram para o Pleiades sabendo que este sistema estelar poderia ajud-lo em um
momento extraordinariamente difcil, uma poca em que voc estaria disposto a voltar a ligar
ao Criador Original. Nossos antepassados pertenciam ao grupo de planejadores originais da
Terra, orquestradores que semearam mundos e civilizaes com luz e informao atravs da
criatividade e do amor. Nossos ancestrais tambm so seus antepassados. Eles deram o
seu DNA aos Planejadores Originais e este DNA tornou-se parte do DNA da espcie humana.

O plano era criar um centro de troca de informao intergalctico em seu planeta, a Terra. Era
um plano extraordinrio, projetado para um lugar bonito, porque a Terra est localizado na
borda de um dos sistemas galcticos e facilmente alcanado a partir de outras galxias. A
Terra est perto de muitos portais, "auto-estradas" em que viajar energias espao em sua
rea.

Houve muitas idas e vindas para que houvesse uma nica representao de cada galxia na
terra, porque todo mundo queria ter seus companheiros neste planeta. Algumas das pessoas
que foram responsveis por isso, chamou deuses criadores , eram mestres da gentica. Eles
foram capazes de criar, descobrir e recolher as molculas, dando-lhes uma identidade, uma
frequncia e descargas eltricas para criar vida.

Muitas civilizaes sensveis voluntariamente deram o seu DNA para ter algo parecido com a
sua linhagem gentica e cdigo aqui. neste planeta. Professores de engenharia gentica de
uma variedade de espcies, algumas humano, um animal, brincando com o DNA 's doado por
civilizaes sensveis para criar um centro de informao, um centro de luz .

O design da Terra era algo realmente grande. Uma vez que para estes deuses criadores no
houve tempo como ns sabemos que voc, alguns cem mil anos ou um milho de anos no
significava nada para eles.
Houve outras espcies humanas, semelhantes a voc e cujo DNA estava em perfeitas
condies Naquela poca, eles desenvolveram civilizaes altamente evoludas.

Eles existiam h muito tempo, mais de meio milho de anos atrs. Ns no estamos falando
sobre essas civilizaes que vocs chamam de Lemria ou Atlntida . Estes tempos esto
em um momento que chamamos de "moderno". Referimo-nos aqui s civilizaes que esto
muito velho, to velho quanto aqueles que so enterrados sob o gelo do seu continente mais
ao sul, a Antrtica, ou sob o deserto de Gobi, na Monglia.

Alguns energia que chamam de deuses criou tudo o que existe neste planeta usando sua
inteligncia. H conscincia de tudo o que existe na Terra, mesmo nas molculas de seu
alcance, e tudo foi criado para trabalhar em unssono. Conscincia comunica continuamente
por vibraes de freqncias eletromagnticas. Estas freqncias so conectados e operar
como uma empresa de investimento.

Cada um traz benefcios a todos por causa do trabalho em conjunto. O problema que existe
neste momento na Terra que os seres humanos acreditam que eles esto separados de
toda a energia existente para trabalhar em conjunto. Sua crena atual de que todos so
partes separadas, so incapazes de ver e acessar toda a existncia.

Nossa inteno ajud-lo para que voc tenha uma melhor compreenso
das experincias Pleiadians que influenciaram a Terra. Em tempos de caos e confuso,
quando a espcie humana foi oprimido, vrias faces do nosso sistema familiar alcanou
lugares diferentes ao redor do planeta e alcanou aberturas muito sutis. Eles trabalharam com
pequenos grupos de conscincia para deixar um brilho de energia em seu planeta, como
muitos no cosmos sabia que isso ia sofrer grandes calamidades e opresses.

Actualmente, a Terra est em apuros. Quanto a isto no h dvida. No entanto, existe uma
grande possibilidade de este estado de confuso. Todos vocs foram bateu no ombro de
respondierais uma chamada.Muitos so chamados, mas poucos esto dispostos a entrar no
desconhecido e estar confortvel com sendo apstatas, para defender algo que as massas
no podem aceitar. Ns aplaudimos a sua inteno e honrar cada um de vocs para entrar no
desconhecido. Eu honro voc por ter a coragem de olhar para as partes do seu ser, homem
ou mulher, que por razes prticas no entenderam.

Estamos muito felizes com a sua vontade de explorar diferentes possibilidades e fazer o favor
de embelezar e melhorar o que voc j tem. tempo de cada um de vocs feito a sua
maneira de ampliar as energias que passam por voc, e fazer essa energia disponvel para
muitos outros quando voc atraigis luz em seu corpo e da Terra. Gostamos de rir e nos
divertir de uma forma ldica e veja o que pode estar impedindo que voc o que cada um de
vocs para ir mais longe.

Famlias de conscincia vm juntos como clusters, com base em seu nvel de evoluo, o
mesmo desejo e de acordo com um plano especfico. A Famlia da Luz, ao qual voc
pertence, vem de uma linhagem de conscincia. Quem a luz? Quem possui a luz? O que
est alm da luz?. Sinta-se por um momento e perceber que sua mente humana adora fazer
mitos, contos e contos de fadas em relao aos verdadeiros acontecimentos do cosmos. Sua
verso pequena em relao ao que realmente existe. por isso que pedimos a voc para
mudar radicalmente suas histrias e comear a imaginar verses muito maiores de existncia.

A Famlia de Luz um conjunto de entidades de informao codificados traz a este
planeta. A codificao est dentro de cada indivduo. Depois de pronto a questionar e olhar
alm atuais interpretaes da realidade, ir gui-lo para criar formas de pensar que fazem
seus cdigos se apagam.

Somos um grupo de energias que catalisa cdigos humanos de conscincia em um
determinado momento da evoluo planetria. Este processo ser desenvolvido na medida
em que voc evolucionis, e receber um monte de instruo de professores ainda
desconhecidos, mas eles aparecem para ajud-lo.

A Famlia de Luz muito grande. Seus membros se renem sempre l para divulgar
informaes; eles so como um corpo especial das foras de apstatas que so convocados
em caso de emergncia. Os membros da Famlia da Luz so capazes de integrar e sobreviver
a transmutao de dimenses sem seus corpos ou foras vivas ocupando destrudas. Como
membros da Famlia da Luz que voc nasceu com a capacidade de transformar a realidade.

Voc tem que criar um sistema de crenas que permite que voc, porque sua mente est
estruturada para evoluir e formar suas experincias como voc Voc pede que,
independentemente de qual plataforma de paradigmas Partis.

A Famlia de Luz atua como um fator de estabilizao para a transmutao de dimenses, e
seus membros so portadores de freqncias utilizadas para despertar muitos. Alguns de
vocs tm medo, mas nada acontece. Cada um de vocs vai acolher os novos conhecimentos
e mudanas na medida do possvel. Vocs esto codificados para a mudana, mas a deciso
de mudar ou no sua escolha.

Questes sobre se voc pode faz-lo ou no, a sua escolha. O processo de iniciao, que
ocorreu nas escolas de mistrios na Terra h milhares de anos, exemplifica o que estamos
dizendo. H membros daFamlia da Luz , que, descobrindo dentro de codificao, foram alm
das leis da realidade dimensional - atravs de outras dimenses, por assim dizer.

Voc carrega sistemas de informao. Muitos de vocs tm a sensao de ter feito isso
antes. Est certo! sua memria multidimensional que faz voc lembrar que voc j eram
outros sistemas e fez o mesmo. um processo familiar para voc, pois o que caracteriza os
membros da Famlia da Luz; esta a sua misso. Voc entra em outros sistemas e voc
reconstruir as realidades; vocs so especialistas nisso.

Voc perdeu a memria do presente, porque vocs vieram aqui para trabalhar sob as
mesmas leis que todos os outros. Ento voc veio aqui em forma humana e com a sua
memria completamente apagada. Sabia-vos, antes de vir para c, perdendo a memria, que
fazia parte do processo e ter escolhido este momento especfico e estes pais para que voc
melhor a energia e os elementos fornecidos pela ligao gentica para cumprir sua finalidade.

Quando voc vem encarnado no plano da Terra, voc recebeu alguma suspenso, e juntado
genes emparelhados contendo cdigos de luz, assim, dar-lhe a melhor oportunidade para
desenvolver habilidades psquicas e intuitivas. No s isso, estes genes tambm contm
alguns memria de dados separ-lo de outros, mas voc no ser capaz de dar essa
sensao de um nome.

Esses poderes e talentos faz-lo para construir suas vidas e no se ponha o ' impulso 'leva
voc para algo diferente do que o resto da humanidade. Enquanto isso est acontecendo
extensa mutao nos humanos, tambm estimulou a partir do exterior por quem ajudar nesta
elevao gentica, voc deve viver e integrar tudo o que est despertando dentro de voc.

Permita-nos dar-lhe uma descrio do cenrio atual: imagine-se como membros da Famlia
da Luz parecem com voc, mas nada como o que voc est agora. Com um estalar de
dedos, vs trasladis a sua identidade csmica.

Agora voc est em uma classe e um professor est explicando para voc os destaques de
seu trabalho quando voc vai voltar para a Terra como parte do sistema para mud-lo. Voc
so especialistas em sua profisso, voc sabe que voc perfeito como sistemas
destruidores. Nesta aula voc est se divertindo muito porque o professor est dizendo a
voc:
" Quando voc bajis Terra, acredite ou no, vai exigir-nos a vir para dar instrues, j que
voc no vai se lembrar de nada que voc est dizendo aqui . "
E todos vs destruidores de sistemas, voc rir em voz alta por que, sabemos que uma vez
que voc sumerjis na Terra, no me lembro de nada do que aconteceu nesta classe. E
Professor segue:
"Observe isso! Vamos mostrar um filme. Olhe, l chegamos em um veculo e no vos em seu
disfarce humano, agindo como se eles soubessem o que est acontecendo. Isso faz parte de
sua misso ".
Voc entende agora que voc foi informado mais cedo?

Nesta aula voc foi codificado para que voc ns, o respondierais pleiadianos , e muitos
outros. Quando voc vem para o seu maior identidade abris sede receptivo e estar pronto
para ir alm de suas fronteiras, pois por esse motivo que estamos lutando. Ns introduzimos
novas imagens em sua mente, imagens que trazem alm. No importa o que voc faz.

No importa se isso verdade ou no. Tudo o que importa que ns criamos novas imagens
para voc. Algum dia voc vai encontrar-se abrindo e ento voc vai entender o que tentaram
fazer com que ao longo de todo esse tempo. Compreender que as coisas s vezes ns
inventamos que catalisam algo em seu ser e fazer voc crescer. Somos professores muito
engenhosos.

Agora a hora de se comprometer com a criao de alegria, criatividade e amor por si
mesmo. Quando voc tiver feito isso, voc ser capaz de servir os outros, porque s se voc
evolucionis voc vai ser til para os outros. Sendo exemplos vivos, seguindo os ditames do
seu corao, a maneira que voc pode ensinar aos outros a valorizar reinado em seus
coraes. Ns no estamos aqui, porque eles tm mais nada para fazer.

Estamos aqui para ajudar no processo de transformao que est comeando a ferver em
jorros e j est criando vapor ao redor do planeta. Nos ltimos anos, tem atrado uma
multido de pessoas que recordam o sentido da vida.

Se voc soubesse tudo o que voc conhece o seu Eu Superior , neste momento, voc
estaria muito ansioso para cumprir sua misso. Uma misso que envolve encarnado como um
ser humano, pensar como um ser humano e evoluir para ser mais do que um ser humano e,
em seguida, perceber que, desde o incio, voc mais do que humano.

Embora parea um pouco tarde, imperativo para voc o processo de evoluo de sua
conscincia como ser humano. A transformao exige uma grande massa de pessoas
acordar e trabalhar para a vida evoluir conscientemente. Neste processo, a chave a
escolha. O que voc vai fazer passo a passo e os outros vo observar e, em seguida, ter a
coragem de imitar.

Alguns habitantes do cosmos considerar os seres humanos como valiosa, mesmo que nem
mesmos sabem neste momento o tesouro que est guardado dentro do corpo. Seu corpo
humano a coisa mais valiosa que jamais vai possuir e encontrar. Voc no tem
dinheiro! Batalhas foram travadas para possuir a terra e, como resultado, as foras que iro
controlar ou limitar voc ter induzido com dolo, no para descobrir o valor que armazenado
dentro de voc.

Voc foi enganado pelo caminho , fazendo voc acreditar que voc insignificante e sem
valor que voc no se envolver em outras formas de inteligncia. Aqueles que voc controla,
voc no sair das frmulas e ento siga escondindoos, aislndoos maneira de ficar em
quarentena. Assim, aqueles que precisam que voc tem, no pode alcan-lo. Voc foi
ensinado a dana da perda de poder e voc, como espcie, voc est projetando a
coreografia dessa dana.

Agora voc est comeando a encontrar o seu prprio valor. Queremos compartilhar coisas
com voc, ensinar e incentivar em voc, atravs de um processo contnuo, a descoberta
deste valor. O valor ser descobrir crescer mais e mais como eu question-lo sobre essas
frmulas - que chamamos de cdigos para outras civilizaes - que esto dentro de voc.

A Terra um microcosmo dentro de um macrocosmo , uma verso em miniatura do que
acontece em todos os lugares, com uma diferena: a Terra um foco, um ponto que
chamamos de ncleo. Voc sabe que um kernel uma semente. Voltamos Terra para
ajudar os membros da Famlia da Luz , que foram plantadas aqui no momento chave para
agora as coisas podem ser mudadas.

Na realidade tridimensional, o fator tempo muito mal compreendido, porque o tempo pode
ser muito mais flexvel do que voc pensa. Ele pode ser esticado, distorcido, dobrado e pode
ser aparafusado em si, permitindo movimentos simultneos em outras realidades. Voc
nasceu na Terra para mudar o curso da histria insertndoos do futuro no passado. Desta
forma, voc pode remodelar o passado. Vocs so as sementes da mudana.

Vamos compartilhar com vocs alguns conceitos que voc entenda que voc vai empurrar
alm de sua definio atual. Muitas das coisas que ns sugerimos torcer e dobrar a
mente. Por que fazemos isso? Por que queremos para confundi-lo? Bem, se formos capazes
de confundir a sua viso atual da realidade, que pode ser tambm capaz de fazer voc
perceber outras realidades, e ns queremos que voc suceder-se longe de ver as coisas
claramente.

Ye foram presos nos paradigmas da conscincia coletiva que se reproduzem e, portanto,
requer um grande esforo e muita determinao de sua parte para quebrar o atual sistema de
crenas. Suas crenas so baseadas no que vocs chamam de tempo linear e em um
conhecimento limitado de fatos histricos.

Atravs de um sistema educacional sobrevalorizada, eu vendi uma verso da realidade e
voc e eu premiais elogiis para a sua capacidade de repetir histrias como fato, nunca
cuestionaros o contedo eo mtodo de aprendizagem. Foi-lhes dito muitas histrias e
estamos dispostos a dizer um pouco mais. Aprenda a usar o seu corpo em sua totalidade
para ler alm das palavras que compartilhamos com voc. Ento, ns gostamos de lembrar
que estamos histrias andares res. Em algum lugar na sua idade Ser, so as ferramentas de
verdade - e voc quem deve descobrir como e quando us-los -. As palavras so mais do que
aparentam.

Sua linguagem codificado e sons criar imagens que refletem que estimular e estruturar sua
conscincia. Palavras faladas realizar uma vibrao diferente da escrita. Gostamos de jogar
com ambas as formas de linguagem. Quando falamos, a entonao a nossa prpria rubrica,
e usar variaes e enfatizar sutilmente em determinados sons. Ns selecionar
cuidadosamente e tentar expressar o que temos certas maneiras de usar palavras.

Ns sabemos que voc ouve uma coisa, mas o som que produzimos tem um significado muito
diferente de seu corpo. No momento em que voc penetris em nossa vibrao, voc
receber instrues e muitas camadas de conhecimento subir. De um lado esto os espaos
entre as palavras. Esses espaos representam a si prprios de aprendizagem. Por outro lado,
so os sons que produzem e que ressoam em suas clulas e voc contar uma histria das
Pliades . O trabalho interno e externo em conjunto para acelerar sua evoluo.

No princpio era o Verbo, eo Verbo era som. Isto como a criao ocorreu. O som afeta voc
e todos vocs esto mudando o planeta. No entanto, voc no vai ouvir as sutilezas por trs
desse processo. Nossas palavras impressas na pgina tambm foram configurados e
codificadas para mostrar-lhe muitas camadas da realidade.

Voc tem algum tempo que voc leu uma pgina com as nossas palavras ocorreu e vs
entendido a idia de que, depois de l-lo em outra ocasio, fez uma coisa nova? Mesmo que
voc pode ter a sensao de que o que voc est lendo agora, no estava l na leitura
anterior, e, talvez, certamente no era.

As palavras aqui podem ser decodificados para outro idioma que basicamente anuncia maior
identidade de quem somos. A palavra lembrar toda a fonte de elogios que voc criou, como
as palavras esto aqui. As palavras identificar a fonte de seu criador e, quando falamos com
voc, as palavras que usamos revelam, atravs de seu som, viemos a fonte de seu criador
no Pleiades . Suas clulas ouvir isto e avisar o seu corpo de modo que, no momento, lembre-
se.

Sugerimos que cerca de meio milho de anos tumultuosos eventos ocorreram nesta rea de
existncia e configurado conforme sua Terra agora. De longe, a Terra perdeu a sua
soberania e outra fora governo escorregou e reivindicou o direito de posse desta fantstica
propriedade que voc chamar de lar. Estes recente e como deuses, os administradores no
tm sido sempre o mais gentil e mais benevolente.

A Terra foi criada faz milhares de milhes de anos para um propsito. Era para ser um centro
de intercmbio de informaes intergalctico, parte de um sistema de biblioteca enorme, don-
dados seriam armazenados muitas galxias - A Biblioteca Viva , para ser exato.

Os deuses criadores , aqueles que foram a criao se acredita, reuniu-se, juntaram seus
conhecimentos e comeou a criar formas de vida. Pediram DNA material gentico 's de
muitos mundos diferentes. Este material armazenado no sistema de biblioteca da Terra, o
que, por sua vez, estava ligado a um sistema de doze bibliotecas csmicos.

Como voc pod
por John Michael Mallon MSc.
Junho 2009
de TheHealingUniverse Site

(Newtoniano-cincia) compreenso do DNA que ele contm as instrues genticas
biolgicas necessrias para construir um organismo.

As sees do DNA que contm instrues para alguma funo especfica, como a realizao
de uma protena, so chamados genes. Os genes so como ilhas de informaes na molcula
de ADN, que so em geral de forma intermitente ao longo dos cromossomas sequenciados.

Vastas seqncias adicionais que existem entre as ilhas de genes, so referidos como "lixo"
por bilogos moleculares e genticos.

Este chamados "junk" DNA responsvel por 98% da molcula de DNA total !!! Em 1957 um
"Dogma Central de DNA" foi aprovado institucionalmente, que proclamou que os organismos
so conectados em sua composio gentica , e que seu ambiente tem influncia
insignificante sobre a estrutura e funo dos genes .

Esta "verdade inquestionvel" serviu para endossar e reforar / modelo mecnico qumico
existente do "establishment" da biologia. Infelizmente, o financiamento da investigao que
todos os pesquisadores e acadmicos depender de suas rendas de avano e pessoais
profissional controlado por este "estabelecimento".

Isso fez com que, nos ltimos 50 anos, a investigao aberta sobre o DNA foi bloqueado, com
investigao centrada exclusivamente em manipulaes mecanicistas de DNA.

Os resultados dos ltimos 50 anos leia mais como uma conta de " estupro pela indstria ", ao
invs de" cincia de servir a humanidade ".
Temos testemunhado o absurdo cnico de patentear genes isolveis como invenes
humanas .
Temos assistido a uma proliferao global de alimentos geneticamente
modificados que esto provando desastroso para a humanidade, para a fauna e para
o nosso planeta Terra.
Temos assistido clonadas animais, que implica a transferncia horizontal de genes
entre diferentes organismos e espcies que nunca cruzam na natureza.
Temos assistido a uma rpida exploso de novas doenas e epidemias combinadas
com a promoo paralela de uma mentalidade de medo.


Exemplos dos "frutos" de 50 anos de pesquisa gentica DNA ...

Dolly, o primeiro clone mamfero, tiveram que ser sacrificados com a idade de 6 (apenas 40 em termos humanos)
como ela era aleijado de artrite e doena pulmonar.


Porcos, projetados com um gene do hormnio do crescimento humano
para faz-los crescer mais rpido esto predispostos a artrite, lceras, cegueira e impotncia.


Salmon, que crescem 50 vezes mais rpido do que o salmo normal,
se comportar como canibais quando lotado.


Galinhas nuas, que no pode ficar,
ter um tempo filhote-de-abate de apenas 42 dias.

Hbridos genticos de plantas e animais so rapidamente deslocando e contaminando todas
as espcies naturais. E ainda no h cura para o cncer , no h cura para a AIDS e nenhum
meio para curar a tuberculose. Na verdade ainda no h cura para qualquer doena crnica
!!!!





Scalar energia entendimento com base de DNA ...

. Uma ADN emite e absorve luz :

Emisses de luz de baixo nvel so uma propriedade comum de todas as clulas vivas com
at 100 ftons de luz emitidos a cada segundo para cada centmetro quadrado de rea -.
Equivalente intensidade de uma vela a uma distncia de aproximadamente 10
quilmetros
[ 24 ]


DNA a fonte dessa emisso de fton.



2. luz DNA tem caractersticas de laser-like :

A luz laser coerente, o que significa que ele produz padres de difrao quando transmitidas
atravs de estruturas cristalinas.

Distines claras aparecem entre as clulas saudveis e clulas cancerosas nas diferenas
de sua luz emitida coerncia de qualidade.
[ 24 ]


Pela luz (ftons) de transmisso, as clulas absorvem a estrutura responsvel pelo estado
virtual do seu ambiente, e emitem a sua prpria estrutura de carga em estado virtual interno
ao seu ambiente.Este efeito foi observado em ambas as frequncias de infravermelho e no
ultravioleta (UV IR para ser tomado como um nico intervalo de harmnica - uma oitava,
falando musical).

O mesmo efeito tambm pode ser reproduzida em qualquer outro intervalo harmnico do
espectro de frequncias eletromagnticas.



. Trs ADN comporta como um cristal lquido :

Cristal lquido um estado da matria entre cristalino e lquido, que apresenta muitas das
propriedades do lquido e muitas das propriedades dos cristais.


DNA de Cristal Lquido
A luz do laser produz
padres de difraco
(hologramas) quando
transmitida atravs do DNA.
Hologramas de DNA apresentam
caractersticas espiral fractais.
Fractals esto repetindo forma geomtrica fragmentada que pode ser subdividida em partes
menores cada qual uma cpia perfeita do todo. Fractals podem ser encontrados em todos
os lugares.


Fractais se criado matematicamente por operaes repetitivas iterativos. Fractals so um
exemplo de 'infinito que se encontram no espao finito'.



. 4 DNA contm as ondas de luz em cativeiro :
ondas de luz lentos, chamados solitnicos ondas, circulam continuamente dentro do DNA
superconduc, facilitando a absoro de radiao e de informao.
[ 28 ]


Um soliton uma onda de ultra-estvel com uma forma fechada simples que podem persistir
no estado lento ou parado por longos perodos de tempo. Ela exibe onda / partcula
dualidade e pode transportar informaes ( usado em computao quntica). As ondas
soliton viajar para trs e para a frente ao longo da hlice de ADN com polarizao espiral
correspondentes a toro helicoidal da molcula de DNA.

Equivalente em conceito o laser movendo-se lentamente que segue a pista em espiral em
um CD, a leitura da informao codificada pelas sequncias de pit / terra.

CD Laser Reading Concept

Exemplos de ondas soliton ...

As ondas do tsunami formaes rolante-Longa Nuvem


A persistncia ondulaes em rios de fluxo pulsante ondas dentro de lmpadas fluorescentes



. 5 DNA um supercondutor orgnico que se comporta como um
condensado de Bose-Einstein :
Bose-Einstein o 5

estado da matria.

Ele comporta-se como um, tanto do fluido e, como uma onda de matria coerente. tomos de
um "condensado de Bose-Einstein" coalescer de modo a que um tomo no pode ser
distinguida da outra.


Detectores baseados Bose-
Einstein, chamados lulas, so
usados para registrar a atividade
magntica fraca no crebro.
O hlio lquido (Bose-Einstein) sai de qualquer recipiente,
desafiando a gravidade, porque de alguma forma "sabe" que,
fora do recipiente que pode chegar a uma energia potencial
mais baixo.

Condensados de Bose-Einstein reagir a extremamente pequenos campos magnticos que
so 50 milhes de vezes mais fraca do que o campo magntico da Terra.



. 6 DNA produz buracos de minhoca no espao :
Os buracos de minhoca so conexes de tnel entre as diferentes reas do nosso universo
espao-temporal e entre o nosso universo espao-tempo e universos paralelos, atravs do
qual a informao pode ser transmitida fora das restries de tempo e espao.

DNA pode causar buracos negros magnetizados no espao de vcuo.

Estes buracos negros so equivalentes microscpicas das pontes Einstein-Rosen que
aparecem na vizinhana dos buracos negros.
[ 32 ]


Pontes de Einstein-Rosen perto de buracos negros

Tneis qunticos (que so semelhante ao conceito de buracos de minhoca) permitem que
objetos de passar por barreiras que esto intransitveis de acordo com as leis clssicas de
Newton da fsica.efeitos Quantum-tnel so empregados na operao de transistores de
efeito de campo e dispositivos de memria flash.

Quando ADN irradiado com luz laser com um padro ondulado do tipo de difraco pode ser
observada sobre um ecr.

No entanto, quando a amostra de ADN removida, o padro de onda no desaparece
imediatamente, mas pode persistir durante at um ms . Energia de fora do espao e do
tempo continua a fluir atravs dos buracos negros activados criados pela ADN. Isto
conhecido como o " efeito de fantasma DNA ".

DNA acessa informaes atravs desses buracos negros, passando-a "conscincia",
permitindo assim uma para ter acesso a informaes que so base de conhecimento de um
fora.

Este processo conhecido como hipercomunicao . Inspirao, intuio, telepatia e
canalizao so manifestaes de ativado hipercomunicao .

Hipercomunicao freqentemente acompanhada por perturbaes no campo
eletromagntico local, causando a interrupo de dispositivos eletrnicos como CD players e
computadores pessoais. Na natureza existem muitos exemplos de hipercomunicao ...

Bandos de pssaros e cardumes de peixes demonstram ativado hipercomunicao
atravs sincronia de movimentos dos seus grupos.



7. DNA responde a inteno focada :
O efeito placebo (quando o paciente curado por esperar ou crer para ser curado) um
exemplo do poder de focado inteno .

A hipnose, que sugesto focado, demonstra efeitos profundos sobre DNA.

Dizer a um paciente: "Voc tem apenas 3 meses de vida" age como uma maldio vodu,
produzindo um rpido declnio at que o paciente no "morrer na hora certa", e ilustra o poder
destrutivo da sugesto negativa.




. 8 DNA responde msica e linguagem falada :
A seqncia de nucleotdeos dentro de molculas de DNA espelha a seqncia de "slabas"
em linguagem humana e segue fundamentos gramaticais semelhantes.
[ 24 ]


A linguagem humana parece ter realmente desenvolvido a partir de DNA.

ADN reage com modulao de discurso de luz laser e outras ondas electromagnticas.
[ 24 ]


528 Hz - a nota mdia na escala de msica Solfeggio teria sido observado como tendo a
capacidade de reparar o DNA quebrado.



9. tipo DNA hlices duplas esto no cerne dos maiores sistemas de
energia da Natureza :
Esta nebulosa Double Helix est localizado muito perto de o centro da nossa galxia Via
Lctea.

O seu eixo alinhado com o intenso campo magntico associado ao buraco negro (super
wormhole) que existe no centro da galxia.

Torcendo tornado funil de roda vortex gua

Espiral, helicoidal e dupla-hlice so utilizados em design de antena de onda escalar para
"fazer tempo" e aplicaes ', irradiando energia ".


Viso geral da pesquisa sobre o comportamento influenciado
energia de DNA ...

embries de r pode ser transformado para se tornar embries de salamandra simplesmente
transmitir padres de informao do DNA embrio de salamandra a r embries com um feixe
de laser.
[ 34 ]


Duas amostras de ovos fertilizados de peixe, em diferentes fases de desenvolvimento,
colocados em contacto ptico com o outro, exibem desenvolvimento acelerado
significativamente menores nos ovos.
[ 24 ]


Quando um agente patognico introduzido em uma das duas culturas de clulas idnticas,
separadas por uma barreira de quartzo selada, a segunda cultura de clulas ir apresentar a
mesma patologia no prazo de 2-3 dias.
[ 29 ] [ 33 ]


Qualquer padro de doena ou de morte celular podem ser transmitidas por meios
electromagnticos, e induzida nas clulas alvo. ratos, injectados com uma dose letal de
veneno que destri pncreas (a hormona responsvel pela produo de insulina) desenvolver
diabetes de tipo 1 (nvel de concentrao de glicose no sangue) e normalmente morrem
dentro de 6 dias.

Se quando chegam a um estado crtico eles so expostos a uma informao onda de cura
so curados; os seus nveis de acar no sangue e os rgos normalizar pancreticas
Destructed regenerar.
[ 29 ]


Quando dois cebolas so colocados de modo que a ponta da raiz de uma cebola pontos ao
lado de uma raiz da segunda cebola um aumento significativo na taxa de diviso celular
(mitose) ocorre na regio de contacto mais prximo.
[ 24 ]


Quando um holograma laser, gerada a partir de uma framboesa plantas saudveis,
transmitida a um tumor framboesa planta (calo) faz com que o calo se desenvolver em uma
framboesa planta saudvel.
[ 29 ]


Quando parte de uma folha de viver cortada ea parte restante visto por uma cmera de
Kirlian , inicialmente uma imagem de toda a licena for exibida, a imagem fantasma da pea
cortada desaparecendo aps 10-15 segundos com.
[ 26 ] [ 29 ]


A exposio a informao de onda DNA gravado a partir de sementes vivas, codificado em
ondas de rdio, pode ressuscitar sementes que haviam sido destrudas pela
radioatividade.
[ 35 ]


Quando uma formiga rainha est separada de sua colnia, a construo ainda continua
fervorosamente e de acordo com o plano. No entanto, se a rainha est morta, todo o trabalho
na colnia pra imediatamente.
[ 32]


A pesquisa, financiada por uma fabricante de cigarros, demonstra que fumar no uma causa
de cncer porque hamsters, submetida a fumar, no desenvolvem cncer de pulmo, que a
investigao independente demonstra que ratos, submetidos a fumar, no desenvolvem
cncer de pulmo !!

Hamsters na natureza vivem no subsolo para que eles no tm medo inato do fogo enquanto
ratos vivem acima do solo e so ameaados pelo fogo da vida. Ratos, portanto, experimentar
sofrimento intenso na presena de fumaa, enquanto hamsters manter a calma!

DNA, removeu muitas milhas de um doador biolgico, registra respostas idnticas e
instantnea a mudanas no estado emocional do doador.
[ 29 ]





O Universo tem a capacidade de alterar o DNA ...

O solstcio de inverno, 21 de dezembro de 2012 , vai ver o nosso sistema solar entrar em
alinhamento perfeito sincronismo com o equador galctico da Via Lctea. Este evento
marcar a concluso sncrona de um ciclo galctico 75 mil anos e um ciclo planetrio 25.000
anos.

Este evento alinhamento tambm marca a transio da era de Peixes para a Era de Aqurio.

Quando nos aproximamos do alinhamento, o sistema solar est experimentando aumentos
substanciais na radiao energtica,
[ 37 ]


Anos, quando nossos alinha sistema solar
com o equador galctico durante o solstcio de inverno.

Radiao Galactic tem uma enorme influncia sobre a vida humana. Por exemplo, nossos
picos habilidade de PES por 450% todos os dias, durante o perodo em que o centro da
galxia em cima.
[ 36 ]


Ns j estamos presenciando muitos efeitos dessa energia aumentando, incluindo o aumento
da gravidade e aumento da sensao de pnico em todos os grandes eventos mundiais que
vo desde desastres humanos para a poltica global, economia e religio.

Mudanas dramticas so evidentes no comportamento da
Terra.

Grande terremoto e atividade vulcnica tm cada
aumentou mais de 300% durante os ltimos 30 anos.
Em nosso sistema solar que estamos observando uma tendncia de crescimento no
comportamento cclico.

A Sun est pulsando mais enrgica com aumento da erupo solar e atividade das manchas
solares.


Alm planeta Terra, outros planetas do nosso sistema solar, incluindo Marte , Jpiter e Pluto,
tambm esto experimentando o aquecimento global.
[ 37 ]


Nos seres humanos tambm estamos observando mudanas. H um aumento dramtico no
nmero de crianas que nascem com incrveis habilidades hiper-comunicao e forte senso
de individualidade.
[ 31 ]


Muito tem sido profetizado sobre a importncia deste evento que vem alinhamento por
civilizaes antigas. Maias, por exemplo, equiparado com o fim de seu prprio sistema de
tempo e com a chegada de uma Idade de Ouro para a humanidade.

Acredita-se que o grupo de conscincia coerente da humanidade ficar significativamente
elevada e nosso DNA ser reprogramado.


e ver, o plano para a Terra era grande.


por Michael Forrester
05 de agosto de 2013
de PreventDisease Site
Traduo Adela Kaufmann
Verso original em Ingls



Ns agora sabemos que, assim como na internet o nosso DNA pode alimentar seus prprios
dados em uma rede de conscincia e pode acessar os dados da rede e estabelecer contato
com outros participantes da rede.

H tambm evidncias de um novo tipo de medicina nas quais o DNA pode ser influenciado
e reprogramado por palavras e frequncias sem cortar ou substituir genes individuais.





Depois de milhares de anos de ser desligado da freqncias de dimenses superiores, o
nosso DNA est finalmente se libertar de antigos padres que foram presos em uma matriz
de tempo universal.

No entanto, os seres humanos, em breve conhecer e entender por que o nosso 97% do DNA
tem um propsito mais elevado e por sua transformao leva a um despertar que nunca
poderia ter imaginado.

O genoma humano preenchido com pelo menos quatro milhes de comutadores de gene
que residem em fragmentos de DNA que antes eram chamados de "lixo", mas verifica-se
que o chamado DNA lixo desempenha um papel crtico no controle de como as clulas,
rgos e comportar outros tecidos.

A descoberta considerada um grande avano mdico e cientfico, tem enormes
implicaes para a sade humana e conscincia, porque muitas doenas complexas
parecem ser causados por pequenas mudanas em centenas de comutadores de gene.

Delving cientistas no "lixo" - as partes de ADN que no so verdadeiros genes contendo as
instrues para protenas - encontrado um complexo sistema que controla os genes. Pelo
menos 80 por cento do DNA activa e necessrio. Outra 15-17 por cento tm funes
superiores que os cientistas ainda esto decodificados.

Os resultados e as concluses dos pesquisadores russos so simplesmente
revolucionrios!

De acordo com eles, o nosso DNA no apenas responsvel pela construo do nosso
corpo, mas tambm serve como armazenamento e comunicao de dados. Os linguistas
russos descobriram que o cdigo gentico, especialmente no aparentemente intil DNA
lixo segue as mesmas regras que todos nossas lnguas humanas.

Para este fim, eles compararam as regras de sintaxe (a forma como as palavras so
colocadas juntas para fazer frases e sentenas), a semntica (o estudo do significado nas
formas de linguagem) e as regras bsicas da gramtica. Eles descobriram que alcalinos de
nosso DNA seguem uma gramtica regular e no ter definido como as nossas regras de
idiomas.

Assim as linguagens humanas no apareceram coincidentemente, mas so um reflexo do
nosso DNA inerente.

O biofsico russo e bilogo molecular Pjotr Garjajev e seus colegas tambm exploraram o
comportamento vibracional do DNA.

O resultado final foi:
"Cromossomos vivos funcionam como solitnicos / computadores hologrficos usando a
radiao laser do DNA endgeno".
Isto significa que se obtm, por exemplo, certos padres de frequncia de modulao de um
feixe de laser para que influenciado e frequncia do ADN e, portanto, a prpria informao
gentica.

Uma vez que a estrutura de base de pares de DNA-terroso e da linguagem (como explicado
anteriormente) so da mesma estrutura, no necessrio o ADN de descodificao.

Isso explica finalmente e cientificamente por que as afirmaes, o treinamento autgeno,
hipnose e similares podem ter efeitos to fortes nos humanos e seus
corpos. completamente normal e natural para o nosso DNA reagir linguagem.

Enquanto os pesquisadores ocidentais cortar genes nicos das fitas de DNA e inseri-los em
outros lugares, os russos entusiasticamente trabalhavam em dispositivos que podem
influenciar o metabolismo celular atravs de frequncias de rdio e luz modulada adequados
e assim reparar defeitos freqncias gentica.

O grupo de pesquisa Garjajev capaz de mostrar que com este mtodo cromossomos
danificados por raios-x, por exemplo, podem ser reparados.
Mesmo os padres capturado informao de um DNA particular, e transmitidos a
outras clulas de um outro genoma de reprogramao . Assim, foram transformadas com
sucesso, por exemplo, os embries de r salamandra embries simplesmente por meio da
transmisso de informao padres de ADN!

Assim, toda a informao foi transmitida sem quaisquer dos efeitos secundrios ou
desarmonias encontrados quando o corte e re-introduzir genes individuais de DNA. Isto
representa uma incrvel revoluo mundial transformadora e sensao! Tudo isso
simplesmente aplicando vibrao e linguagem no lugar procedimentos arcaicos de corte!

Esta experincia aponta para o imenso poder da gentica de onda, o que obviamente tem
uma influncia maior na formao dos organismos do que os processos bioqumicos das
seqncias alcalinas.

Esta descoberta tambm aponta para a importncia de freqncias de som e vibraes na
origem da vida humana e da possibilidade de que a criao foi gerada por ondas de
conscincia.

O efeito DNA fantasma um caso em questo.: o campo de energia de uma amostra de
DNA permanece detectvel por luz laser, mesmo quando a amostra fsica removida Em
um nvel fundamental, o homem energia pura .

Na onda Genetics, as funes de DNA lixo em uma rica infra-estrutura de nvel de super
cdigos e comunicao onda, realizado na forma material como cristalinas estruturas
dinmigos Gene-hologramas em cristais lquidos do continuum cromossoma.

O que esse modelo sugere que o gene humano parte de hologramas maiores
( multiverso ) da realidade da informao da onda.

O que sugere que este modelo que o gene humano parte de hologramas
maiores ( multiverse ) de informaes de onda realidade. A hiper , sob a forma de
sensoriamento remoto, a cura distncia ea telepatia, definitivamente uma parte do
protocolo humano.

Os cientistas esto cientes de que 97% do nosso DNA , como eles chamam de "DNA
lixo". Eles chamam isso de lixo, porque no vejo que no temos nenhum uso para
ele. Apenas 3% do nosso DNA envolto em cadeia dupla hlice enrolada.

Durante o tempo de ciclo de 75 mil anos, quando estamos expostos a tantas ondas de
energia de toro, ela afeta o nosso DNA, reorganizando a 97% do DNA "lixo" a partir de
uma dupla hlice de duas vertentes de uma hlice de 12 filamentos , avanando homem em
um salto evolutivo.

Espao vazio no realmente vazio, mas preenchido com a energia invisvel onda de toro
em diferentes nveis de concentrao. Assim, como as estrelas e os planetas deriva
atravs da galxia, passando por diferentes concentraes em intervalos muito exatas de
tempo, com ciclos precisos que podem variar em comprimento de milhares a milhes de
anos.

Como os planetas se movem atravs de perodos de alta concentrao desses ondas de
toro uma transformao afeta a estrutura do DNA no planeta, fazendo com que as formas
mais evoludas replicar mais rapidamente do que as formas de vida menos evoludas. Uma
grande Prova disto foi visto para ocorrer atravs de nossos registros de fsseis, que a
evoluo tem mostrado para ocorrer em solavancos repentinos e no como um processo
gradual.

O efeito foi nomeado pelo lder bilogos como "equilbrio pontuado".

Na natureza, a hiper-comunicao tem sido aplicada com sucesso por milhes de
anos. organizado fluxo de vida nos estados de insetos prova isto dramaticamente. homem
moderno conhece apenas em um muito mais sutil como nvel "intuio".

Mas, tambm, pode recuperar o pleno uso do mesmo. Um exemplo da Natureza: Quando
uma formiga rainha est espacialmente separado de sua colnia, a construo ainda
continua fervorosamente e de acordo com o plano. Se a rainha morre, no entanto, todo o
trabalho na colnia pra. Nenhuma formiga sabe o que fazer.

Aparentemente, a rainha envia os "planos de construo", tambm de longe atravs da
conscincia de grupo de seus assuntos. Ela pode ser tanto quanto voc quiser, desde que
voc est vivo. No homem hipercomunicao so mais Muitas vezes, quando de repente se
ganha acesso informao que est fora da sua base de conhecimento. hipercomunicao
Este ento experienciada como inspirao ou intuio.

O compositor italiano Giuseppe Tartini , por exemplo, sonhou uma noite que um demnio
sentou em sua cama tocando o violino. Na manh seguinte Tartini foi capaz de anotar a
pea exatamente de memria, ele a chamou de Sonata do Diabo Trill. Durante anos, 42
enfermeira sonhou com uma situao na qual voc estava conectado a uma espcie de CD-
ROM do conhecimento. conhecimento verificvel de todos os campos imaginveis foi ento
transmitido a ele que era capaz de se lembrar de manh.



Houve um tal fluxo de informao que parecia que toda uma enciclopdia era transmitida
noite. maioria dos fatos eram de fora de sua base de conhecimento pessoal e alcanou
detalhes tcnicos sobre o qual ele no sabia absolutamente nada.

Quando hipercomunicao ocorre, pode-se observar no DNA, bem como eventos especiais
do humano.

Os cientistas russos irradiaram amostras de DNA com luz laser. O modelo padro de onda
de exibio foi formada. Quando eles removeram a amostra de DNA, o padro de onda no
desapareceu, ele permaneceu. Muitas experincias de controle mostraram que o padro
ainda vinha da amostra extrada, cujo campo de energia permaneceu aparentemente por si
s.

Este efeito agora chamado efeito fantasma DNA. energia assumido que, fora do espao
e do tempo ainda flui atravs dos buracos de minhoca ativadas aps o DNA removido.

O efeito colateral mais freqentemente encontrado em hiper-comunicao, tambm nos
seres humanos, h campos eletromagnticos inexplicveis na proximidade das pessoas em
causa. dispositivos eletrnicos como CD players e similares podem ser estimulados e parar
de funcionar por horas.

Quando o campo eletromagntico se dissipa lentamente, os dispositivos funcionam
normalmente. Muitos curandeiros e videntes sei que este efeito de seu trabalho.

Quanto melhor a atmosfera ea energia, o mais frustrante que o dispositivo de gravao
pra de funcionar e gravar exatamente naquele momento. e repetiu ligar e desligar aps a
sesso no restaura funo ainda, mas na manh seguinte tudo volta ao normal.

Talvez isso reconfortante ler, para muitos, uma vez que no tem nada a ver com eles,
sendo tecnicamente inepta , isso significa que eles so bons em hiper-comunicao .

Em seu livro "Vernetzte Intelligenz" (Rede de Inteligncia), Grazyna Gosar e Franz
Bludorf explicar essas conexes com preciso e clareza. Os autores tambm citam fontes
presumindo que, em tempos anteriores a humanidade tinha sido, como os animais, muito
fortemente ligada para a conscincia de grupo e agia como um grupo.

Para desenvolver e experimentar a individualidade ns, seres humanos, porm, teve que
esquecer a hiper-comunicao quase que completamente.

Agora que estamos absolutamente estveis em nossa conscincia individual, podemos criar
uma nova forma de conscincia de grupo, ou seja, em que temos acesso a toda a
informao atravs do nosso DNA sem sermos forados ou remotamente controlados sobre
o que fazer com essa informao .

Agora sei como a internet, o nosso DNA pode alimentar seus prprios dados na rede, voc
pode acessar os dados na rede e pode estabelecer contato com outros participantes da
rede.

A cura distncia, telepatia ou "sensoriamento remoto " sobre o estado dos membros da
famlia, etc Portanto, pode ser explicado.

Alguns animais sabem tambm distncia quando os seus donos planejam voltar para
casa. que pode ser interpretado recentemente e explicado por meio dos conceitos de
conscincia de grupo e hiper .

. Qualquer conscincia coletiva no pode ser usada de forma sensata em qualquer perodo
de tempo sem uma individualidade distinta . Seno, seria retornar a um instinto de rebanho
primitivo que facilmente manipulado

's hi percomunicacin no novo milnio significa algo muito diferente:
Os pesquisadores acham que se os humanos com plena individualidade iria recuperar a
conscincia de grupo, eles teriam o poder como um deus para criar, alterar e formar coisas
na Terra!
E a humanidade est se movendo coletivamente em direo a uma conscincia de grupo de
novo tipo.

Cinqenta por cento das crianas de hoje sero crianas problema assim que eles vo
para a escola. sistema rene todos juntos e demandas que se encaixam. Mas a
individualidade das crianas de hoje to forte que eles se recusam este ajuste e renuncia .
suas idiossincrasias, nas mais diversas formas

Verdadeira Auto-Realizao e A Soul Awakening requer expanso de nossas crenas
existentes (alm das limitaes de seu sistema de crena programados - Abertura para a
Verdade Absoluta Universal).

Viemos a este planeta conhecer a Verdade Universal. medida que crescemos nos
desconectamos da Verdade Universal e herdar o sistema de crenas da nossa famlia. 's
c reencias nossos pais geralmente acabam sendo a base das nossas crenas.

A base dessa crena cria nossas restries.

Universo no tem restries. limites baseados criar nossas crenas. Estes limites limitar o
nosso desenvolvimento espiritual / interior, que afetam nosso DNA e crescimento vice-
versa.

Finalmente entramos em um portal que podemos expressar o nosso pleno potencial como
seres criativos e comear a eliminar progressivamente os nossos modelos humanos
existentes que foram teis apenas o velho mundo. 's novo mundo cheio

com maior conscincia e frequncias s permitir alinhamentos vibrao dentro de nosso
bem mais elevado. Qualquer outra coisa ser um passo obrigando-nos a adaptar at obt-lo
do lado direito. Este o novo site, que se intensificar cada ms .

preparado para criar um "novo voc" diria.



por Mitch Battros
2006
de GardinersWorld Site


Parte I
Comportamento Humano e Animal e do Sun
10 de julho de 2006

Em maro de 2002, participei de nossa anual Conveno Acupuntura NADA que foi realizada
naquele ano, em Las Vegas, Nevada.

Tenho sido um membro praticante de NADA desde 1995 Na conveno de 2002, apresentei
uma palestra sobre a conexo Sol-Terra. Como voc ver mais adiante neste artigo, a
disciplina de acupuntura provavelmente a prtica mais antiga e montagem para demonstrar
o quanto o magnetismo desempenhar um papel no comportamento humano e animal.

Como voc tem testemunhado do meu 1998 publicou "Equao", h muito tenho
conhecimento de nossa relao simbitica com o dom Equao:
As manchas solares => Solar Flares => mudana magntica => A mudana do oceano e
Crrego de jato Correntes => Extreme Weather e Disruption Humano
Um artigo publicado pela AFP intitulado " encalhes de baleias ligados actividade
solar "trouxe a ateno do mundo para uma melhor compreenso do quanto a atividade solar
afeta a nossa casa e ns mesmos.

O artigo diz-nos,
"Picos de atividade solar pode causar baleias a encalhar, possivelmente por perturbar
bssolas internas das criaturas, de acordo com cientistas alemes."
Foi hipostasiado seres humanos tambm tm uma "bssola interna", mas, talvez, no apenas
para fornecer um senso de direo seja 'dia ou da noite "ou" para cima ou para baixo ", mas
tambm pode incluir" direo intuitiva'.

Isto conhecido como o " Pineal ". . A 'glndula pineal' um pequeno rgo em forma de
cone no crebro e fica bem no meio da testa logo acima do ponto central das sobrancelhas O
artigo baleia passa a afirmar:
"Pesquisadores da Universidade de Kiel Klaus Vaneslow e Klaus Ricklefs olhou para
avistamentos de cachalotes encontrados encalhados no Mar do Norte entre 1712 e 2003, e
comparou o registro com um outro conjunto de dados histricos - observaes de manchas
solares dos astrnomos, um indicador da radiao solar. Eles descobriram que mais encalhes
de baleias ocorreu quando a atividade do sol estava alto ".
Como NADA Certified acupunturista, eu tenho alguma compreenso do magnetismo e da
rede humana / animal.

Ele tem sido conhecido por milhares de anos h uma energia que atravessa todas as coisas
vivas.
Os chineses chamam essa energia "Chi" ou "Qi"
Os japoneses chamam de "Ki"
Os ndios orientais (ndia) chamam de "Prana"
Os Maias chamam de "Gaia"
... E, claro, Luke Skywalker chama de "The Force"
Nos ensinamentos e prtica da acupuntura, somos ensinados desde o incio da grade
magntica que envolve o corpo.

Quando este campo de energia perturbado e torna-se fora de equilbrio, que se manifesta
como doena (fsica e mental). A base da acupuntura o estudo do gird humano ou campo
de energia e sua conexo com a nossa anatomia.

A maior parte de um estudo acupunturista, identificar e definir os pontos de energia que de
rede atravs do corpo humano / animal.

Estes pontos de energia so conhecidos como "meridianos". Os meridianos so uma rede de
redes de bio-magntica (pontos de energia) que percorrem todas as coisas vivas. Quando a
energia da fora vital ou seja, "Chi, Ki, Prana, Gaia, The Force" est fora de equilbrio, que se
manifesta como doena. O que um acupunturista vai fazer manipular certos meridianos,
dependendo da doena, para trazer equilbrio de volta para o corpo ea mente. Acredito que
a ao de partculas carregadas emitidas pelo Sol na forma de erupes solares e CME 's
(coronal ejees de massa), e sua interao com o campo magntico da Terra, que a causa
da nossa extrema perturbao meteorolgica. Eu tambm acredito que este mesmo
intercmbio tem um efeito direto sobre o comportamento humano / animal.

Esta poderia ser a causa de centenas de baleias e golfinhos encalhar-se? Alm disso, o
fenmeno das aves migratrias voando em reas nunca antes visto. Poderia tambm ser
verdade que h uma epidemia de "humor e de personalidade" humana distrbios como
depresso, ansiedade, fobias e vcios que poderiam ser atribudos a um ambiente em
mudana diretamente relacionada com a Sun? Pode ser levado de volta para saber das
estatsticas que indicam a populao mundial atingiu recorde de distribuio de receitas
farmacuticas que sugerem uma relao desproporcional a histria registrada no tratamento
de humor e de personalidade sintomas? Ser que a "mudana magntica" causada por
partculas carregadas que atinge nosso tempo, tambm efetuando os seres humanos
tambm? Assim como a Terra tem o seu campo magntico, de modo que os seres
humanos. Faz sentido que o que certamente perturbar um, iria perturbar o outro. Ser que
estamos de fato conectados terra (Universo) de maneira a cincia atual no podeexplicar?



Talvez a resposta coloca dentro de nossos dados histricos antepassados.



Parte II
Estimulao Magntica Transcraniana (TMS)
09 de maio de 2006

Quanto mais eu aprendi sobre TMS mais eu estou surpreso de como paralelos sabedoria
antiga.

Aqui na parte II do agora um artigo de trs partes (com uma possvel parte 4) I far o layout
que a cincia atual tem encontrado na relao entre o fluxo magntico (campos) eo
comportamento humano / animal. Voc ver uma ligao inquietante para o que os nossos
antepassados nos dizendo h sculos. Uma das profecias mais conhecidas / previses de
nossos ancios maias a mensagem de uma mudana de paradigma.

Websters definio de "paradigma" :
Um que serve como um padro ou modelo.
Um jogo ou uma lista de todas as formas flexionadas de uma palavra ou de uma das suas
categorias gramaticais:
o paradigma de um verbo irregular.
Um conjunto de suposies, conceitos, valores, prticas que constituem uma maneira de ver
a realidade para a comunidade que lhes partes, especialmente em uma disciplina
intelectual. Nas palavras da Maya, diz-se que estamos em uma poca de "mudana e conflito
". A mudana est chegando do "exterior" no caminho do clima, fenmenos naturais,
distrbios celestiais, eo homem fez trauma auto-infligido. O conflito vem desde o "interior" em
forma de desafio pessoal, dor, confuso, depresso, ansiedade, medo. Diz-se que estamos
"na encruzilhada".

A hora de escolher um novo caminho, decidindo um sentido prprio e da comunidade, se
aventurar no desconhecido, mantendo nossa verdadeira integridade do ser. Ou, enquanto
nesta juno de um aproximando rapidamente 'mudana de paradigma', podemos escolher
mesmice, ficar com o que familiar, colocar um grande esforo para manter a
"previsibilidade". Neste exato momento eu no posso te dizer qual caminho final que vai se
aventurar.

Por enquanto, tenho feito mudanas significativas na minha vida. A maioria muito pessoal,
ento eu no vou coloc-las aqui, mas posso dizer-lhe que "no o caminho da minha
famlia". De certa forma sim, o caminho do meu pai, mas em muitos aspectos, no . Muitos
de vocs tm testemunhado o meu desafio pessoal para integrar ou seja, o aquecimento
global fanticos (o que no o popular vista politicamente correto).

E, claro, o meu desprezo vocal para o de Bush administrao . Embora o conhecimento
sobre este desvio administraes conhecida hoje, a minha deciso comeou em maro de
2003, quando estavam sendo feitos os preparativos para invadir o Iraque. Eu no consigo
pensar em mais de 5 pessoas que me apoiaram nesse momento. Este apenas um pequeno
exemplo pessoal do "interno" e "externo" desafia deve-se tomar durante este tempo se
aproximando rapidamente a chamada Hopi 'A Grande Purificao " .

Mas ser os desafios de nosso carter, que ser o mais difcil. texto antigo em todas as
formas; da Bblia para os Manuscritos do Mar Morto com o calendrio maia, todos nos falam
de tempos difceis frente porque ns ajustamos, ou se transformar, em nosso novo estado
de ser.

Relacionado com a terra, ser sob a forma de,
terremotos
vulco
tornado de
tempestades severas
ondas de calor
ondas congelantes
Tal como com os seres humanos, ser sob a forma de angstia mental e emocional, tal como,
depresso
ansiedade
fadiga
raiva
perplexidade
Ser tambm sob a forma de novos vrus e doenas.


Os campos magnticos, o Sol, e TMS
em mais maneiras do que se poderia ter imaginado.

Aqui vou layout da mais recente pesquisa em que a cincia mdica tem aprendido sobre a
influncia do fluxo magntico ou campos. Os nossos antepassados sabiam que havia uma
conexo entre o Sol e outros eventos celestes, como GRBs (gamma exploso de raios) e
seus efeitos sobre ns. Muitas doenas mentais pode ser demonstrado resultar do
comportamento anormal de determinadas regies do crebro, da mesma maneira que o
diabetes o resultado de clulas anormais no pncreas. Acredita-se que alguns transtornos
mentais so o resultado de clulas nervosas sendo sobre ou sob excitvel (em outras
palavras, muito fcil ou muito difcil para eles "fogo" e funcionar corretamente).

Neste contexto, o tratamento bem sucedido psiquitrica conseguida modificando o
comportamento destas clulas. A gama de efeitos produzidos pela TMS uma indicao clara
de seu potencial para trabalhar desta forma. Uma maneira de visualizar como esta vem junto
pensar em termos de informtica. Em muitos aspectos, estamos simplesmente programado
atravs de um comportamento aprendido e repetio que se desenvolve '-pathways
neuro'. Ele d conforto e proporciona sobrevivncia de nossa comunidade e meio
ambiente. Quando fazemos coisas que parecem normais e familiar, podemos experimentar
uma sensao de segurana e previsibilidade. Aqui est um estudo recente que explica como
os seres humanos e os animais so "hard wired". Quando os indivduos so obrigados a gerar
uma sequncia aleatria de nmeros que normalmente produzem demais para a frente e para
trs "conta" (por exemplo, 5-6, 4-3).



Esta rotina de contagem interpretado como a consequncia de interferncia por mais de
tendncias aprenderam a organizar nmeros de acordo com a sua ordem natural. Isso quer
dizer, inconscientemente gravitar em torno de menor resistncia. Em outras palavras ... ao
que familiar. A inibio de tais rotinas bem aprendida conhecido por contar com o
funcionamento do lobo frontal.

Ao examinar os efeitos diferenciais de lenta (1 Hz) e rpido (10 Hz) repetitivo estimulao
magntica transcraniana (TMS) sobre a esquerda ou para a direita crtex pr-frontal
dorsolateral (DLPFC) na gerao de nmeros aleatrios desempenho (RNG), verificou-se
aumento da confuso ou aumento excitao poderia ser controlado por impulsos
magnticos. Isto para dizer que a confuso foi reduzida significativamente aps a
estimulao de 1 Hz em relao linha de base, mas exagerada significativamente aps a
estimulao de 10 Hz em comparao com uma estimulao Hz. Em contraste, as
sequncias dos indivduos estimulados atravs da DLPFC direito mostrou o excesso
conhecido de contagem em todas as condies (isto , da linha de base, 1 Hz e 10 Hz).

Estes resultados confirmam a importncia funcional do especificamente o DLPFC esquerda
na produo resposta sequencial e show, pela primeira vez, que a TMS afeta o
processamento cognitivo de uma forma dependente da freqncia. Em termos simples - o
ciclo solar tem um efeito direto sobre os seres humanos / animais Voc se sente cansado,
cansado, confuso? Voc j experimentou crises de balanos de depresso, ansiedade ou de
humor? Ao mesmo tempo, outros experimentam uma sensao de clareza, enrgico e senso
de retido. Meus estudos continuam em mostrar uma correlao entre a atividade solar e
celestial, ou seja exploses solares, ejees de massa coronal e exploso de raios gama, e
uma flutuao distinta do comportamento humano e animal. modulao dependente de
atividade da transmisso sinptica cortical um mecanismo fundamental envolvida na
aprendizagem e armazenamento de memria. Esta modulao tem sido amplamente
estudado em fatias de crebro in vitro e em modelos animais in vivo.





Mais recentemente, a estimulao magntica transcraniana tem permitido a deteco de
excitabilidade modulao dependente de atividade que ocorre na intacto humano crtex motor
primrio (MI) aps a execuo de diferentes tipos de tarefas motoras. Tanto o aumento e
diminuio da excitabilidade MI tm sido descritos aps o exerccio.

Embora o aumento da excitabilidade MI geralmente considerado expresso direta da
plasticidade sinptica cortical, uma controvrsia ainda existe sobre se diminuio da
excitabilidade MI reflete a fadiga do sistema nervoso central (SNC) estruturas ou
reorganizao neuronal cortical que ocorre aps o exerccio.




Parte III
O Sol o iniciador da Human Evolution?
10 de maio de 2006

Campos magnticos complexos e distorcidas viajar com a nuvem CME e, por vezes, interagir
com o prprio campo magntico da Terra para derramar enormes quantidades de energia
para o espao prximo da Terra.Meu interesse na conexo Sol-Terra comeou durante a
temporada de El Nio 1997/98. Parecia cada reportagem nica estava falando sobre como
" El Nio "estava causando todo esse tempo" incomum ".

Ento eu perguntei,
"Se isso for verdade, ento o que faz com que um ano de El Nio, em vez de o 'normal' La
Nia ano?"
Lembro-me como a nossa personalidade clima local viria no ms aps ms nos dizendo: "El
Nio vai acabar" este ms ", mas nunca o fez.

Tornou-se to bobo o meteorologista local, diria,
"Ok, pessoal, El Nio vai acabar fevereiro. Mas claro que isso no aconteceu. Ento eles
voltariam no prximo ms e dizer: "Eu disse fevereiro? Eu quis dizer de maro. "
Maro vm e vo, e sim, eles diriam a mesma coisa.
"Eu disse que maro? Eu quis dizer de Abril. "
Finalmente, eles se tornaram to envergonhado, em vez de alterar a data, eles mudaram o
nome.

Ento, ao invs de mudar a data, ouvimos "ao vivo" em nossas estaes de televiso,
"Oi, pessoal, bem este tempo horrvel ainda est conosco. Lembre-se que El Nio que eu
estava te falando? Bem, eu quis dizer que "La Nia". Sim, isso, La Nia ".
Ela estava histrica, mas alimentou o meu interesse ainda mais.

Eu s sabia que eles estavam indo para mudar o nome de novo, ento eu adicionei meu
prprio dilogo.
"Oi pessoal, esta a sua previso do tempo local. Lembre-se que La Nia que te falei
causando todo esse tempo estranho? Bem, eu quis dizer que o novo "La Cucaracha".
Este mtodo bem-humorado de pesquisa tem sido realmente uma bno. Ele me trouxe para
a compreenso do que estava dirigindo El Nio, La Nia, e, claro, La Cucaracha.

Aps a mudana de meus estudos de NOAA, eu podia ver claramente uma interface inegvel
com a NASA. Isso quer dizer, onde NOAA deixa de fora, NASA capta. Ento, o que est
impulsionando as correntes ocenicas de mudar, que o que conhecemos como Oscilao
Sul. Basta colocar - "mudanas nas correntes ocenicas." Ok, agora eu tenho uma
compreenso de o que impulsiona El Nio, La Nia e La Cucaracha. So as correntes
ocenicas que foram de alguma forma manipuladas para mudar de forma inusitada.

Mas o que faz com que o deslocamento das correntes ocenicas? Agora ns aventurar em
NASA e seus estudos sobre o Sol Foi neste venture na minha pesquisa que, pela primeira
vez, eu comecei a entender o Sol - Conexo Terra. Era um daqueles 'escondidos no local liso'
experincias. Logo eu rapidamente voltei minha ateno para a Sun. Eu queria saber o que
estava fazendo com que as correntes ocenicas a mudar. No curso de minha pesquisa, eu
achei que era o impacto da Sun no campo magntico da Terra, que teve um efeito causal
sobre correntes ocenicas da Terra.

Portanto, esta pode ser a fora motriz por trs mudanas nas correntes ocenicas? Porque
sim, mas como? Como voc pode ver, o meu padro de pesquisa tornou-se rapidamente uma
forma de "engenharia reversa." Comecei com o resultado final, e trabalhou o meu caminho de
volta para a causa final. O efeito s poderia ter sido uma fonte - o Sol No demorou muito
tempo para registrar a atividade solar - CMEs, exploses solares, buracos coronais, e
geomagnticas Storms -. ao ver que a causa final da 'clima extremo "da Terra Sol, o deus
da vida No dia 23 de agosto de 2004, eu escreveu um artigo de minha experincia assistindo
a minha simpsio anual de sade mental de que eu recebo 'unidades de educao
continuada "exigido pelo Estado para manter a minha licena.



Foi refrescante para anotar o campo da sade mental parece estar fazendo uma volta para
melhor. Fui levado de volta quando o segundo orador comeou por dizer:
"H campos de energia que esto apenas comeando a explorar o que pode afetar o crebro
relacionada com transtornos de humor e de personalidade."
Eu imediatamente se sentou na minha cadeira, dando toda a minha ateno.

Escusado ser dizer que a minha mo subiu em poucos minutos com o meu ataque de
dvidas e informaes interao. O problema era que havia 53 outros mdicos que olham
para ns com um olhar confuso, mas curioso. Eu poderia dizer imediatamente, eles no foram
muito bem o que diabos estvamos falando. Ento, o que ns estvamos batendo e
voltando? O novo estudo inovador de campos de energia que tm a ver com a estimulao do
campo magntico. Aqueles de vocs idade suficiente pode se lembrar dos anos 1960 e incio
dos anos 1970, quando foram utilizados os termos tais como: ". Vibraes negativas"

Bem, essas "vibraes negativas" poderia ser um campo magntico eltrico que envolve
todos os seres humanos, ou melhor dito, todas as coisas vivas. Para muitos de ns, isso no
realmente tudo o que de novo, mas aqui, a cincia dominante est comeando a
perceber. Melhor ainda, reconhecer plenamente. Isso significa que os fundos tornaram-se
disponveis para novas pesquisas em reas de muitos de ns ter conhecido, mas no
conseguia envolver nossos crebros ou entendimento em torno. (Curandeiros chineses tm
conhecimento sobre tudo isso por 5.000 anos -. Que onde a acupuntura veio) Claro que
discutimos neurotransmissores e locais do receptor como a distribuio de acetilcolina,
dopamina, noradrenalina, serotonina, GABA, endorfinas e encefalinas que se refere ao humor
e perturbaes da personalidade.

Mas a nova reviravolta do dia como tratar tal sintomatologia com estmulo eletromagntico,
protenas e 'cessao empatia. " Mais uma vez, nada de novo para muitos de ns, mas eu
no posso te dizer da expresso no meu rosto e do correspondente sentindo por dentro, como
eu testemunhei um organismo cientfico conservador, dominante falar nestes termos. Para
resumir, o que eu testemunhei ao longo dos trs dias deste simpsio foi um reconhecimento
inconsciente de que os nossos antepassados nos dizendo h sculos. Simplificando, estamos
evoluindo para uma outra fase de ser.

No esta a aliana perfeita com o que o calendrio maia nos disse?
"Estamos agora no momento da expanso da conscincia aumentou. O tempo em que a
nossa intuio elevado est sendo totalmente desenvolvido e nossa natureza intuitiva de ser
reconhecido e exercido. "
Mas tambm um momento de desafio , ou testes.

Ser importante manter-se na nossa integridade. Para permanecer na verdade essencial
para uma transio mais suave. Aqueles que podem ser mais ligado ao status quo so
propensos a experimentar altos nveis de estresse e potencial colapso fsico.

Em vez de ir pelo mantra de "como as coisas" deveriam ser "," dando a impresso de que h
um padro rgido a cumprir, como escrito por Rush Limbaugh, podemos fazer muito melhor ir
com a sugesto de,
"Estamos todos apenas uma espcie de adivinhao."
Isto sugere que melhor manter-se flexvel, de mente aberta, e humilde como o nosso
paradigma de mudana rpida no ato de revelao.


09 de novembro de 2008
de TheShalafi Site

O Template um modelo holonmica de transcendncia; uma jornada de recordao, perdo,
ressurreio e, finalmente, a transcendncia do paradigma dualista mortais. Da menor
partcula para as galxias em espiral. O subatmica multi-universal. A matriz de circuito
eletromagntico conecta e energiza criao manifestada em um corpo unificado de
ressonncia harmnica.

Nosso sangue contm a mesma essncia divina e alquimia molecular como os rios que
correm para o mar. Nossos ossos feitos dos mesmos componentes elementares como os
antigos monumentos de pedra que silenciosamente testemunhar a passagem dos
sculos. Estamos continuamente a troca de um fluxo de dados de inteligncia de origem com
o corpo da terra e todas as formas de vida dentro de seu abrao.

Cada nuance de difuso celestial dentro de nosso sistema solar influencia o nosso indivduo e
coletivo da conscincia como circuitos de troca eletromagntica nos unir como um oceano de
vida psico co-criado espao-tempo sensorial coordenadas dentro do campo unificado. Somos
a fuso de vrios sistemas de energia visveis e invisveis que, juntos, gera o holograma
humano.

O sistema primrio que fornece esta unidade com a natureza energtica da inteligncia
criativa que estourou o campo o sistema circulatrio. Nesta altura, o sistema para um
funcionamento sem grau significativo. O fato de trs bilhes de pares de bases qumicas do
cdigo gentico humano apenas sessenta so ativos e que s usamos um quinto do nosso
crebro capacidade so sinais evidentes que apontam para a modificao gentica humana.

Para estimar verdadeiramente a condio atual do planeta e sua raa se para avaliar a
integridade de seus sistemas que regem a sua tendncia aos doena conflito e, finalmente, o
seu programa mortal, essencial incluir em nossos clculos a manipulao gentica de DNA
humano para que este conjunto com a nossa rbita desviante do sol e da presena de um
corpo macio de perturbao magntica dentro de terras de campo biosfera que est criando
um paradigma mutante baseada no medo.

Como tudo o mais no universo de sistemas de informao eletromagnticas pacto alma
incorporado na matriz humana construir sobre a infra-estrutura vibratria de caminhos de
energia que seguem padres geomtricos.

A forma a forma da conscincia consciente comunho com geometria sagrada um
componente intrnseco na reativao do plano divino imortal e para a realizao de um
verdadeiro continuum espao-tempo.

A geometria sagrada um con linguagem figurada de componentes elementares da fora
criadora de Deus que d origem a toda a vida. Ele oferece um canal direto para a conscincia
principal a fonte contornando o permetro dogmtica do intelecto para transmitir conhecimento
que existe fora do alcance da religio, filosofia, crena ou descrena.

A infra-estrutura principal de toda a existncia luz. Tudo luz tudo geometria.

Como se comunicar com formas geomtricas sagradas como interagimos com suas reas de
influncia informacional. Seu brilho energtico emite uma frequncia que comunga com a
infra-estrutura vibratria de nosso projeto original em busca de uma freqncia de luz como
em que a ressoar. Atravs desta realimentao ressoar a integridade estrutural do original
modelo humano presente na alma reforada pacto.

Atravs da desconexo do circulatrio ea modificao da ligao da humanidade DNA
humano para o corao do Cosmos est comprometida. A humanidade est rf desorientado
perdido em uma zona temporal desviante busca cega por um ponto de referncia espiritual, a
fim de conhecer-se e evoluir adotando sistemas de crenas dogmticas pr-ordenado que
professam a definir as origens de sua existncia.

Nas nvoas de muitos em diferenciar spins em nossa histria e nossa verdadeira identidade
como seres humanos podemos confiar na verdade viva da natureza e da inteligncia
energtica sem nome que define o corao benevolente da criao.

H uma verdade - a sua verdade enterrado em seu DNA dormente . Uma confluncia de
influncias csmicas prestados neste canto da galxia um sistema solar de super ftil capaz
de conceber formas de vida requintado inumerveis.

Cada um aspecto fractal de um campo holonmica da evoluo simbitica.

Cada ponto de luz no interior do campo de cdigo de funcionar como um rgo sensorial para
o desenvolvimento do campo integral. Estvamos em ressonncia eletromagntica com esse
campo, teramos agora evoluiu para uma corrida altamente antecipado em um planeta
florescimento de desfrutar de um caminho de evoluo medido pela nossa capacidade de
traduzir luz e de dar e receber amor em tudo o que fazemos.

Para funcionar como canais de conscincia fonte. O presente conceito do progresso medido
em termos de tecnologia letal. H uma escalada notvel da depravao nos sistemas que
governam nossas vidas campo do material est mostrando sinais de corrupo crie aguda
evidente na degenerao das estruturas ecolgicas, sociais, polticos e econmicos. A
tendncia de declnio terminal.

Estes so todos os sintomas de um tumor maligno muito mais profundo. A falha sistmica o
principal problema da corrupo a Matrix .

Para restabelecer a integridade da verdadeira matriz reativar o projeto humano imortal
divina construda sobre as leis de harmnicos Resonate criando sinergia com a infra-estrutura
vibratria de nosso DNA adormecido.

O modelo um modelo transcendente que oferece a un interpretado, sem censura verdade,
energtico da criao emitido pelo simples religao de energia eletromagntica que a
verdade pode abrir para voc dentro de voc.

Este acrscimo de energia revitaliza o sistema endcrino e nos torna capazes de ver traduzir
e utilizar as geometrias de luz que podemos nos preparar para o dia luminoso de densidade
oferecido pelo portal 2.012 de oportunidade para que possamos estabilizar coletivamente um
novo modelo de existncia.

Um paradigma ressoam com a integridade da luz.


A humanidade uma experincia gentica,
uma raa imortal preso em um paradigma mortal,
uma raa solar, trancado em uma realidade lunar,
uma corrida roubado em um planeta roubado. Ns aborda questes
humanas universais como eles so identificados na histria real de duas
pessoas cujo visionrio odisseia comea com seu despertar choque de
armas e algemas uma madrugada havaiano. Suas vidas e identidades
anteriores so desmontados e transformados como eles colaboram com a
conscincia que os auxiliaa reconhecer a verdadeira natureza da zona
temporal para que eles voltaram do futuro. Como se livrar de negao
coletiva da humanidade, torna-se claro que as guerras,









genocdios e atrocidades que se tornaram uma parte da existncia
humana
no so culturalmente, economicamente ou politicamente engendrado,
nem pode ser atribuda acusao de corrupo inata da natureza
humana,
mas so o resultado da invaso catastrfica de uma espcie predatria e
brutais
com uma agenda de dominao mundial; uma espcie que tem
emendado seus genes no plano humano,
e est envolvido em um programa de melhoramento gentico que est
prestando os seres humanos da Terra no to humano. Ns no estamos
alienados de Deus ... "deus" um aliengena. A corrupo encontra-se na
matriz mutante,


na falha sistmica de todas as funes sociais da Terra e da perda
de simbiose evolutiva que ocorreu quando esta espcie de parasitas
eletromagneticamente desconectado
humanidade e seu planeta me do contnuo imortal divino,
a criao da Terra em rota de declnio terminal. no houve 'queda' ... ns
pressionado. medida que as revelaes progressivas desdobrar, assim
tambm faz um molde para holonmica


a restaurao do projeto humano completo e um novo modelo de
existncia;
um modelo de recuperao de ressonncia da Humanidade com as
geometrias de luz,
retornando ns e nosso planeta ao holstica continuum espao-
tempo. Somos os nicos que foram esperando?




Despertando a Luz Matrix corpo
de TheTemplateOrg Site

A ativao da reconexo sustentada de 33 circuitos da Human bio-circuitos atravs de uma
resposta ressonante para a sinergia dos cdigos geomtricos e sonoros da criao. Somos a
fuso de vrios sistemas de energia visveis e invisveis que juntos geram o holograma
Humano. O sistema primrio que fornece esta unidade com a natureza energtica da
Inteligncia Criativa que gera a campo o sistema de circuito. Nesta altura, o sistema de
circuitos consideravelmente menos do que ptima.

O fato de 3 bilhes de pares de bases qumicas do cdigo gentico humano apenas 60
milhes so ativos e que s usamos uma frao de nossa capacidade cerebral so sinais
evidentes que apontam para a modificao gentica humana. Construdo sobre as leis de
harmnicos ressonantes, criando sinergia com a infra-estrutura vibratria do seu DNA
dormente, o modelo um modelo transcendente que oferece a interpretados-un, a verdade
energtico sem censura da Criao, entregue pelo simples religao de energia
eletromagntica atravs de bio-circuitos. comunho consciente com a geometria sagrada
um direito fundamental aspecto do nosso despertar evolutivo. A reconexo de circuitos
revitaliza o sistema endcrino e torna-nos capazes de receber, traduzir e utilizar as
geometrias espectro de luz que possamos nos preparar para a densidade de dados luminosa
oferecido pelo portal 2.012 de oportunidade, a fim de estabilizar colectivamente um novo
paradigma de matriz ... de ressonncia com a integridade da luz.


O Novo Paradigma
Como este atual ciclo segue o seu curso para comear a sua subida na prxima espiral
evolutiva, a estrutura do campo do material est mostrando sinais de decadncia extrema.

Individual e coletivamente nos deparamos com a deteriorao de nossas estruturas scio-
sexuais, polticos e religiosos, e testemunhar a proliferao de degradao ambiental, guerra,
fome e genocdio em toda a nossa Terra. H uma renovada chamada coletiva para alcanar
um nvel e fora de pessoal transformao que, finalmente, os impactos da realidade global,
uma forma de transformao que oferece tanto a libertao do sofrimento pessoal e uma
compreenso clara de como as mudanas no ponto de apoio da conscientizao individual
ter impacto sobre a influncia morfo-gentico vital para a iluminao sustentvel e evoluo
consciente em um planetrio . escala Nesta altura do desafio, temos agora uma oportunidade
para se alinhar com a fsica mais elevados de criao de ressuscitar aquele pedao mais
impressionante da biotecnologia: a humana.



Isso vai exigir o reconhecimento de nossa totalidade. No s somos seres fsicos, mentais e
emocionais, somos seres eletromagnticos.


Bio-circuitos e DNA
O mapa da evoluo da entidade Human est indelevelmente escrito em nossos cdigos
genticos. Nossa capacidade de ativar e integrar a plenitude desses cdigos uma questo
de circuitos. links de modelos cerimnia alqumico com a qumica do crebro, bio-circuito, o
sistema endcrino, o DNA, a arena arquetpica eo campo morfogentico para revelar o
sistema holonmica de criao que os nascimentos e vincula o holograma Humano.

Os cdigos cerimnia Template so uma padronizao inteligente da informao que atua
como um catalisador alqumico para ativar o potencial humano adormecido, iniciando uma
jornada de cura, o perdo, a lembrana, a ressurreio e, por fim, a transcendncia do
paradigma dualista mortais:
um caminho de libertao e de empoderamento, para recuperar o conhecimento de nossa
verdadeira histria, linhagem de nossa alma e nossa semeadura celestial.
Como as unidades de recursos humanos bio-circuitos, que so o culminar de uma variedade
de sistemas de energia vital.

A nova fronteira da cura reside no conhecimento de que esses sistemas no esto totalmente
conectados. A natureza energtica de conscincia que promove toda a vida integrado pelo
corao-mente-corpo humano atravs de bio-circuitos.

O circuito o sistema de entrega que integra este Inteligncia Fonte, traduzindo esta fora
electromagntica-vida energtico para dentro da matriz bio-informativa que a infra-estrutura
vibratria do holograma humano.Como um resultado da modificao gentica de ADN a bio-
computador Humano no capaz de sustentar a sua estrutura molecular em um estado de
super-conscincia.

A reconexo de circuitos restaura o fornecimento de energia fundamentais intrnsecos
capacidade humana de alcanar e sustentar a evoluo consciente para o novo
paradigma. Esta energia eletromagntica integrado ao corpo atravs de meridianos ou
circuitos, a ser traduzido pelos centros de chakra em sinais bio-informacional para o sistema
endcrino para utilizar. Os circuitos no comeam e terminam ao redor do campo de energia
humano.

Cada circuito esfrico e cruza-se com um outro campo de energia consciente esfrica, a
qual, por sua vez, interage com o outro, como parte de um sistema de inteligncia
electromagntica que engloba todos - da subatmicas ao multi-universal, as rodas dentro de
rodas.

Cada esfera da conscincia um fractal holonmica de Inteligncia da Fonte. A fonte est em
toda parte.

Quanto mais circuitos da entidade humana capaz de utilizar no seu sistema computacional,
mais inteligncia Source capaz de integrar e sintetizar, e quanto mais consciente e
esclarecida de que entidade se torna.

A iluminao no simplesmente um estado em que o intelecto est na posse de perguntas e
respostas - um estado de ser no qual o espectro completo de Fonte Conscincia
integrado, sintetizado e cristalizou-se a presena do corpo encarnado, entendido na mente,
sentiu no corao e tangibilizado no corpo.


A Cincia da Transcendncia
Enquanto testemunhamos a acelerao da deteriorao do meio ambiente, as estruturas
sociais, polticas e econmicas, benfico para entender as influncias evolutivas que esto
impulsionando essa idade.

Fazendo isso, pode implicar-nos conscientemente dentro da oportunidade fenomenal para a
transmutao que est disponvel durante esta fase de culminao. a fase de transio da
concepo e deteriorao em qualquer ciclo que cria os atritos poderosos que se abrem os
portais para a transcendncia. durante a fase degenerativa que o fruto podre cai ea nova
semente expulso.

A crise mundial no um evento escuro, mas uma redistribuio de poder natural criado por
um imenso afluxo de luz. Este afluxo est sendo criado pelas influncias vencimento de um
sistema solar que por si s alcanar estados mais elevados de compreenso csmica,
transmitindo para a Terra e seus habitantes sempre novos espectros de dados esplendor -
leves.

Vigas macias desse "cdigo de hiper-criao" emanam do Centro Galctico para varrer sua
influncia atravs do sistema solar, ativando e integrando os convnios evolutivos simbiticas
que esto latentes e espera em todas as clulas de todos os seres viventes para este beijo de
luz para despert-los para um novo modelo de existncia, um novo paradigma. Ser o grau
em que somos capazes de traduzir e utilizar este cdigo de luz que nos permitir romper as
barreiras da iluso definido por este paradigma dualista e as modificaes genticas que
esto em ressonncia com ele.

devido a este afluxo de luz que agora somos capazes de responder s trs perguntas mais
fundamentais que nos definem como entidades humano consciente:
"Quem sou eu? Where am I do? Por que estou aqui? "
Para fazer isso, devemos ter alguma capacidade de compreender a ordem implcita da nossa
prpria criao e, at certo ponto, a complexidade da realidade em que nos encontramos.

Nenhuma coisa viva dentro da criao existe isoladamente. O co-criador do sistema
interconectado, interativo, individual de cada entidade um fractal de um sistema hologrfico
que engloba o subatmico at o multi-universal.

Transcendncia requer a ressurreio dos componentes adormecidos dentro do holograma
humano, para ser re-abraou no mecanismo que rege a holografia universal.


A Alma Pacto
A Alma Humana Pacto contm um cdigo simbitica holonmica em que o humano o rgo
sensorial da transcendncia planetria como a Terra o rgo sensorial para a
transcendncia humana. Os cdigos das cerimnias de modelo ressuscitar a nossa
capacidade de traduzir e utilizar, atravs de nossos corpos fsicos, a linguagem da luz - para
conseguir, literalmente, en-light-enment.

O modelo no para uma elite espiritual, mas para todos, de qualquer idade, raa ou credo
que querem saber o que est acontecendo com o nosso planeta me e para aqueles que so
sustentados por ela: que sentem, embora de forma tnue, o despertar da lembrana de sua
excelncia identidade.
Stargate A 2012


"Como o Stargate de 2012 abordagens, o alinhamento celestial est abrindo um portal de
oportunidade de uma magnitude nunca antes experimentado neste planeta. Um afluxo macio
de inteligncia radiante infunde as cmaras cristalinas do nosso Sol a ser traduzido em cima
de cada raio de luz transmitida para a Terra.

A reconexo de circuitos, instigado pelas cerimnias alqumicos do modelo, permite-lhe
abraar e se preparar para esta jornada de transcendncia ressuscitando a capacidade
humana para traduzir todo o espectro de luz - a luz a linguagem da transcendncia ".
"A Template: Um Modelo Holonmica da Transcendncia ", de Julieta e Jiva Carter.


"Uma equipe incrvel, (Juliet e Jiva Carter) tcnicas de detalhe para reconectar os caminhos
de energia sutil quebrados em nossos corpos. Eu recomendo o seu trabalho como uma chave
para o que todos ns precisamos fazer agora, enquanto 2.012 abordagens. "
John Major Jenkins, autor de "Maya Cosmogenesis 2012"

Uma introduo visual para o modelo
por Juliet Carter
Setembro 2008
TheTemplateOrg


Parte 1
Setembro 2008

Desde a menor partcula que as galxias em espiral, o subatmico at o universal, uma matriz
de circuito eletromagntico conecta e energiza criao manifestada em um corpo unificado de
ressonncia harmnica.

Nosso sangue contm a mesma essncia divina e alquimia molecular como os rios que
correm para o mar, os nossos ossos so feitos dos mesmos componentes elementares como
os antigos monlitos de pedra que silenciosamente testemunhar a passagem das
eras. Estamos trocando continuamente um fluxo de dados de Inteligncia da Fonte com o
corpo da Terra e todas as formas de vida dentro de seu abrao. Cada nuance de difuso
celestial dentro de nosso sistema solar influencia o nosso indivduo e coletivo da conscincia,
como circuitos de troca eletromagntica nos unem como um oceano vivo da co-criadora do
espao-tempo psico-sensorial coordenadas dentro do campo unificado. Estamos a fuso de
vrios sistemas de energia visveis e invisveis que juntos geram o holograma Humano. O
sistema primrio que fornece esta unidade com a natureza energtica de inteligncia criativa
que gera a campo o sistema de circuito. Neste momento, este sistema , de forma
significativa, no-funcionamento. O fato de trs bilhes de pares de bases qumicas do cdigo
gentico humano apenas sessenta milhes so ativos, e que ns usamos apenas um quinto
do nosso crebro capacidade , so sinais evidentes que apontam para a modificao gentica
humana. Estimar verdadeiramente a condio atual do este planeta e sua raa, seja para
avaliar a integridade de seus sistemas que regem, a sua propenso para o conflito, doena e,
em ltima anlise, programa mortal, essencial incluir em nossos clculos a manipulao
gentica do DNA humano.


Pois isso, junto com a nossa rbita desviante de o Sol ea presena de um corpo macio de
perturbao magntica dentro do campo bio-esfrica da Terra, que est criando um
paradigma mutante baseada no medo.Assim como tudo o mais no universo de informaes
eletromagnticas sistemas, o Pacto Alma incorporado na matriz humana construda sobre a
infra-estrutura vibratria de caminhos de energia que seguem padres geomtricos. A forma
a forma de conscincia. comunho consciente com a geometria sagrada um componente
intrnseco na reativao do plano divino imortal e para a realizao de um verdadeiro
continuum espao-tempo.


A geometria sagrado uma linguagem configurativo dos componentes elementares da fora
criativa divina que d origem a toda a vida.

Ele oferece um canal direto para a Conscincia Prime, a Fonte, contornando os permetros
dogmticas do intelecto para transmitir conhecimento que existe fora do alcance da religio,
filosofia, crena ou descrena.A infra-estrutura principal de toda a existncia luz. Tudo luz,
tudo geometria. medida que comungar com formas geomtricas sagradas que interagem
com suas reas de influncia informacional. Seu brilho energtico emite uma frequncia que
comunga com a infra-estrutura vibratria de nosso projeto original em busca de uma
freqncia semelhante com o qual a ressoar. Atravs deste comentrio ressonante a
integridade estrutural do modelo original humano, presente na alma Aliana,
reforada. Atravs da desconexo do circuito ea modificao do DNA humano , a ligao da
humanidade com o Corao do Cosmos est comprometida. A humanidade est rfo,
desorientado, perdido em uma zona temporal desviante, procurando cegamente por um ponto
de referncia espiritual, a fim de conhecer-se e evoluir, adotando sistemas de crenas
preestabelecidas que professam para definir as origens de sua existncia. No meio de muitos
e spins sobre a nossa histria e nossa verdadeira identidade como seres humanos diferentes,
podemos confiar a verdade viva da natureza e da inteligncia energtica sem nome que
define o corao benevolente da Criao. H uma verdade, a sua verdade, enterrado em seu
DNA dormente. Uma confluncia de influncias csmicas prestados neste canto da galxia
um sistema solar frtil super capaz de conceber formas de vida requintado inumerveis, cada
um, um aspecto fractal de um campo holonmica da evoluo simbitica, cada ponto de luz
dentro do campo codificado para funcionar como um rgo sensorial para o desenvolvimento
do campo integral. Estvamos em ressonncia eletromagntica dentro deste campo, teramos
agora evoluiu para uma raa altamente avanada em um planeta florescendo, desfrutando de
um caminho de evoluo medido pela nossa capacidade de traduzir luz e de dar e receber
amor em tudo o que fazemos: para funcionar como canais de conscincia Source. O presente
conceito de progresso medido em termos de tecnologia letal. H uma escalada notvel da
depravao nos sistemas que governam nossas vidas. O campo do material est mostrando
sinais de decadncia aguda. A corrupo evidente na degenerao das estruturas
ecolgicas, sociais, polticas e econmicas. A tendncia de declnio terminal. Estes so
sintomas evidentes de um tumor maligno muito mais profundo, onde a falha sistmica o
problema central. A corrupo est na matriz. Para restabelecer a integridade da verdadeira
matriz reativar o projeto humano imortal divina. Construdo sobre as leis de harmnicos
ressonantes, criando sinergia com a infra-estrutura vibratria de nosso DNA adormecido, o
modelo um modelo transcendente que oferece o ininterrupta, sem censura . verdade
energtico da criao, entregue pelo simples religao de energia eletromagntica, que a
verdade pode abrir para voc, dentro de voc Este acrscimo de energia revitaliza o sistema
endcrino e torna-nos capazes de receber, traduzir e utilizar as geometrias de luz - que pode
nos preparar para a densidade de dados luminosa oferecido pelo portal de oportunidade
2012 - que podem estabilizar colectivamente um novo modelo de existncia, um paradigma
de ressonncia com a integridade da luz.
Parte 2
Junho 2009
'A soluo no encontrada no nvel do problema.'
- Albert Einstein
O modelo um modelo interativo holonmica de transcendncia, ligando cerimnia alqumico,
cdigos sonoros, geometria sagrada, neuroqumica e do sistema endcrino a ressurreio
DNA ea transformao docampo morfogentico , transcendendo o paradigma mortal, mutante
e reconectar a humanidade e seu planeta me para o holstica contnuo espao-tempo. raa
humana, seu planeta me e do sistema solar esto no meio de uma acelerao evolutiva
como as estrelas e os planetas se movem atravs dos gr-cruzes e alinhamentos que esto
trazendo o ritmo desta era para seu grand finale, seu equilbrio pontuado.

O que pode ser percebido como uma crise a escurido do ventre que deu origem nova
vida.

A fruta podre cai para revelar a nova semente. Quanto mais pudermos compreender e
apreciar as influncias progressivas que esto guiando este perodo de transio, o mais que
podemos implicar conscientemente-nos, e beneficiar, as oportunidades fenomenais que esto
disponveis durante a fase de culminao. Enquanto testemunhamos a deteriorao dentro da
estruturas do mundo ecolgicas, sociais, polticas e econmicas, podemos acolher e celebrar
estes sinais de decadncia, como os marcos de libertao da humanidade de um paradigma
dualista, abraando a nossa responsabilidade coletiva para alcanar um nvel de
transformao pessoal que ter impacto sobre o campo morfogentico humano, como
transformao no nvel dessa matriz vital para a iluminao sustentvel e evoluo
consciente em escala planetria.Transcendncia da dualidade entendida como o objetivo
final do alquimista do sculo 21. A nova sntese da cincia e da espiritualidade reconhece
matria e esprito para ser uma energia nas fases de diferena de manifestao, alterando a
forma como percebemos a ns mesmos ea nossa realidade. intrnseca para a base terica
deste superiores fsica da criao o reconhecimento do hologrfico natureza de toda a
manifestao. Atravs do abrao dessa conscincia holonmica, podemos reconhecer e
apreciar, em nveis cada vez mais profundas, a ressonncia simbitica que nos define como
aspectos individualizados de um corpo unificado de Conscincia Divina. Este modelo holstico
inspirou em ns uma conscincia expandida de nossos corpos fsicos e influenciou-nos a
explorar o conceito de regenerao ao nvel fulcro, mudando os padres de nosso
comportamento, e no por tentar alterar sua manifestao obtuso, mas por afetar o manancial
do qual emergem. Conduzido para ganhar o domnio sobre nossos trabalhos internos e para
descobrir como podemos interagir e co-criar a nossa realidade, em vez de procurar a
experincia fora-do-corpo, a fim de realizar a nossa identidade espiritual, estamos conscientes
de que o nosso mundo fsico o auge da manifestao de nossa divindade. Estamos nascer,
e eterno. Nunca houve um tempo em que no existia. Nunca haver um momento em que
deixamos de ser. A obra-prima do design humano o rgo sensorial para a ascenso
planetria como a Terra o rgo sensorial para ascenso humana. Os veculos fsicos que
encarnam so os instrumentos atravs dos quais vamos transcender essa realidade baseada
Medo e criar, por meio da ressurreio de nosso potencial gentico, um novo paradigma, uma
idade de ouro. Nas palavras de Terence McKenna :


"A mente mais poderosa do que qualquer acelerador de partculas, mais sensvel do que
qualquer receptor de rdio, ou o maior telescpio ptico, mais completa em seu aperto de
informaes do que qualquer computador. O corpo humano, sua voz, seu poder de
locomoo, e sua imaginao mais do que meios suficientes para a explorao de qualquer
tempo, ou o nvel de energia no universo. "
Atravs de mtodos alternativos de cura nos tornamos conscientes dos nossos campos de
energia eletromagntica e da importncia de nossa neurobiologia e bioqumica.

Atravs deste e as descobertas feitas na rea da gentica estamos nos tornando conscientes
de que nossa qumica afeta nossa conscincia. Levando isso ainda mais, estamos agora a
fazer a conexo entre o estado mutante do nosso DNA e as atuais globais insanidades de
guerra, genocdio e do sofrimento humano sem fim . Estas atrocidades no so os resultados
da confluncia de circunstncias degenerativas, nem so culturalmente, economicamente ou
politicamente engendrado, nem podem ser atribudas carga-verdade menos da corrupo
inata da natureza humana. Este paradigma dualista baseada no medo e seus programas de
mirades e desviantes podem ser rastreados para a modificao do plano humano ea
resultante visual, feedback sonoro da matriz de realidade que espelha o estado de
degradao de nossa conscincia coletiva.


Posio da Terra no sistema solar, neste momento est puxando-a em alinhamento com
o Centro Galctico (abaixo da imagem), a abertura de uma grande avenida estrelado de
comunho coerente com o Corao deo Cosmos , tornando a Terra e seus habitantes
suscetveis exponencialmente intensificando ondas de densidade.


O centro galctico como visto por um dos telescpios de infravermelho 2MASS,
situa-se na parte esquerda superior brilhante na imagem da esquerda

Os cdigos fotnicos embutidos nestes fluxos de ativao so uma alimentao super-
opervel da Conscincia Fonte transubstanciado, padres geomtricos para estimular e
melhorar a nossa relao simbitica evolutiva com a luz, com o outro, a nossa Terra e todos
os planetas dentro do projeto original do nosso sistema solar. Nossa capacidade de acessar
esses cdigos e harmonicamente recalibrar com essas influncias csmicas dependente da
nossa capacidade de receber, traduzir e utilizar a luz.
Hipermsica:
a Planimetria como tcnica hipersgnica de composio musical
Eufrasio Prates
Texto a ser apresentado no
IV Congresso Internacional Latino-Americano de Semitica (La Corua-
Espanha 1999)
Abstract:
As ltimas mudanas paradigmticas deste fim de milnio nos levaram a uma viso de
mundo mais complexa, bem representada pela lgica hipertextual de representao
sgnica. O presente artigo pretende mostrar como a Planimetria nova linguagem
grfica de composio musical criada por H. J. Koellreutter para atender sua "esttica
do impreciso e do paradoxal" rene as qualidades essenciais requeridas para produzir
"hipermsica", isto , msica baseada numa lgica no-linear.

O sculo XX se apresenta, na histria conhecida da msica ocidental, como o
de maior complexidade. Seus incios preludiam um movimento de
transcendncia dos valores dualistas da modernidade em direo a outros mais
abrangentes e difusos, o que explica o solo propcio germinao da crtica e
do experimentalismo. Como afirma Merrell, consciente da dificuldade em
escapar s descries reducionistas que contrapem a tradio cartesiana-
newtoniana ao presente sculo, "ps-modernismo e ps-modernidade so
uma atitude em direo a nossa radicalmente transiente cultura
contempornea" (1995:4).
A Relatividade de Einstein, a Incerteza de Heisenberg e o Efeito Borboleta da
Cincia do Caos so grandes contrapontos viso clssica newtoniana que
muitos no apenas na fsica, mas tambm na arte, na filosofia e em todos os
campos do saber buscam transcender. no meio desse turbilho de novos
conceitos, modelos e teorias que uma nova concepo de mundo se divisa no
horizonte. Transformao , em suma, o principal fenmeno de constituio
dos novos sentidos desse mundo. Nele se desenvolveram, no mbito musical,
o dodecafonismo, o aleatorismo, a msica concreta, eletroacstica, eletrnica,
o serialismo integral e, dentre inmeras correntes de criao extremamente
diversificadas, a msica de improvisao.
Essa diversidade, entretanto, no esconde uma caracterstica comum msica
contempornea: a enftica preocupao com o mtodo de composio e, por
conseguinte, com a linguagem musical. Ainda que a msica faa eventual uso
da linguagem textual, sabe-se que suas estruturas repousam sobre cdigos
caractersticos e prprios, que variam ao longo do tempo e do espao. A
compreenso da estruturao da msica do sculo XX passa assim,
forosamente, pela compreenso dos sistemas de linguagem em que se
fundamentam. E para compreend-los sem cair numa abordagem tecnicista e
reducionista, imprescindvel a considerao de suas intenes expressivas
assim como do contexto em que se inserem.
Da fsica quntica ao hipertexto pela semitica
As novas formas de composio desenvolvidas ao longo desse sculo
apresentam relaes profundas com os conceitos paradigmticos surgidos na
fsica quntica, dos quais destacamos a relatividade do tempo (ou
atemporalidade), a imprevisibilidade (ou acausalidade), a holonomia
(implicao do todo na parte), a multidimensionalidade (ou interpenetrao
gestltica no espao-tempo) e a paradoxalidade (Prates, 1997:64).
Os fenmenos, segundo essa nova concepo de mundo, no podem ser
reduzidos a dimenses isoladas ou linearidade causal e determinstica da
viso newtoniana. A lgica subjacente viso ps-moderna no se restringe
ao princpio aristotlico de no-contradio, s proposies escolsticas e
ainda menos ao rigor positivista do final do sculo XIX. Aproxima-se mais, na
verdade, do que propunha Peirce ao falar de lgica como semitica, utilizando
os termos indistintamente. Se toda produo de conhecimento sobre o mundo
se d a partir de signos, de fato a semitica adequa-se bastante compreenso
desse mundo. E se a "semitica conhecimento sobre semiose" (Deely,
1990:105), essa compreenso ser maior na exata medida em que a
complexidade do conceito de semiose se aproxime da prpria complexidade
da realidade.
Ainda que o termo semiose tenha sido usado na poca de Ccero j com o
significado de "ao sgnica" Peirce vai explor-lo com maior profundidade,
demonstrando que o processo por ele descrito exclui as aes comuns entre
apenas duas partes. Para que ocorra a semiose preciso que ocorra "uma ao
ou influncia que , ou envolve, a cooperao de trs sujeitos, tais como o
signo (representamen), seu objeto e seu interpretante" (Peirce, CP:5.484).
Sendo um fenmeno complexo que media e permite a relao de
interpretantes com aquilo que percebem como realidade, a gnese de um
sujeito interpretante interdepende da gnese da auto e da heteroconscincia
desse mesmo sujeito. Em suma, longe de ser uma abstrao que reduz a
realidade a sistemas lineares, ordenados e causais, a semiose configura-se
como fenmeno infinito, catico, no-linear e, portanto, complexo em sua
simplicidade cotidiana e inevitvel. Da sua maior adequao anlise e
compreenso do que coletivamente supomos ser a realidade.
Porm, se a semiose tem a idade do mundo e o conceito de semiose remonta
antigidade romana, o mesmo no ocorre com a capacidade tcnica de
representar o conhecimento humano em formas complexas. A fala, a escrita,
os rituais ou as artes passaram por milnios at que, na segunda metade do
sculo XX, pudessem dispor de meios que superam os limites da linearidade
discursivo-racionalista: os hipertextos. No se trata aqui de endeusar as novas
tecnologias responsveis pela criao do ciberespao. Ao contrrio,
pressuponho que o surgimento de tais tecnologias dependeu intrinsecamente
da emergncia e consolidao daqueles conceitos duramente defendidos pelos
pesquisadores pioneiros do incio do sculo. Sabe-se que os microchips e
computadores, por exemplo, no existiriam no fosse o avano da paradoxal
fsica das subpartculas.
Na verdade, ainda mais importante que os desenvolvimentos tcnicos da fsica
foram os conceitos de incerteza, imprevisibilidade e das conexes no-locais,
que permitiram tcnica e ideologicamente a realizao de pesquisas que
resultaram no amplo desenvolvimento das telecomunicaes e da informtica.
Assim que se construiu, em poucas dcadas, o espao e as tcnicas
hipertextuais de representao do conhecimento, hoje bastante conhecidos por
causa da Internet.
O conceito de hipertexto, por sua vez, espantosamente simples: trata-se de
um texto que pode ser percorrido de diversas formas, no contendo a
priori princpio ou fim. Um hipertexto contm termos-chave que funcionam
como conexes para saltar de um ponto a outro, os assim
chamados hiperlinks. Na lgica de navegao de um hipertexto est contido o
princpio segundo o qual o leitor define, ativamente, o seu caminho individual,
construindo em conjunto com o autor a sua verso prpria do texto. claro
que o prprio processo de interpretao de um texto sempre permitiu um certo
grau de liberdade criativa ao leitor, o que foi explorado por Mallarm e James
Joyce muito antes da inveno dos computadores. Outro exemplo, da primeira
metade do sculo, o poema dadasta, resultante do recorte aleatrio de
palavras num jornal, de sua posterior mistura num saco de papel e, por fim, da
retirada das palavras uma a uma. Estes e muitos outros exemplos evidenciam
a preocupao, consciente e deliberada ou no, dos artistas em desenvolver
mtodos e linguagens nos quais a participao do fruidor seja enriquecida e
valorizada.
Koellreutter e a Planimetria
A defesa de uma concepo de mundo onde a complexidade aproxima sujeito
e realidade mostra-se, por si s, cativante. Some-se a ela o evidente carter
poltico-ideolgico desse tipo de iniciativa e compreender-se- melhor sua
relevncia e necessidade. Especialmente numa poca quando o uso do poder e
da tecnologia mantm-se focados na concentrao de riqueza, belicosidade e
dominao da natureza, a despeito dos enormes males que essa poltica impe
sociedade e ao meio ambiente. Considerando-se que uma das principais
funes da arte seja a de expressar idias e sentimentos fundamentais para o
ser humano, diversos artistas abraaram a defesa de ideais que bem se
representam nos conceitos modelares da ps-modernidade.
Muitos desses artistas, preciso que se diga, falharam em tal empreitada. A
razo mais freqente e esta uma dificuldade que ainda enfrentaremos por
algum tempo a dificuldade em se expressar atravs de cdigos ainda mais
complexos que os do romantismo, especialmente para um pblico fruidor
doutrinado e alienado pela mdia de massa (Prates, 1998:39). Num contexto
como esse, a exigncia sobre a criatividade do artista altssima j que no
basta inovar no que dito mas, complementarmente, na forma de estruturar o
discurso.
nesse ponto que chamo a ateno para a proposta do compositor H. J.
Koellreutter. Nascido na Alemanha em 1915, radicou-se no Brasil em 1937
aps ter sido perseguido pelo nazismo. Sua formao esttica expressionista
facultou-lhe a introduo do dodecafonismo no cenrio local. Aps o trmino
da segunda guerra, foi convidado para desempenhar o cargo de diretor do
Instituto Goethe em Nova Delhi e Tquio. Residir no Japo e na ndia e viajar
por diversos outros pases orientais resultou em profundas mudanas em sua
esttica. Retornando ao Brasil no incio da dcada de sessenta, o compositor
encontrou tempo e terreno frtil para o desenvolvimento de uma nova tcnica
que, simultaneamente, permitisse reunir os conceitos apreendidos na filosofia
e esttica orientais, na filosofia da fsica moderna e na esttica ocidental
contempornea. Tudo isso, claro, temperado pelo que Koellreutter costuma
chamar de caldeiro cultural brasileiro e regado a uma boa "pinguinha"
(aguardente de cana brasileira). J com 55 anos de idade, ao compor a obra
Acronon, decidiu rasgar todas as suas obras anteriores. Daquele ano de 1970
at hoje, o compositor tem se dedicado a aprimorar a Planimetria.
Pode-se classificar a Planimetria entre as tcnicas contemporneas de
improvisao apoiadas em notao grfica. Essas tcnicas foram
desenvolvidas com o objetivo de incrementar a participao do intrprete no
processo de criao musical. A tradicional liberdade do intrprete, que se
situava no mbito sutil e limitado das intensidades e andamentos, passa assim
a uma dimenso jamais antes encontrada na histria da msica. Cage e
Stockhausen encontram-se entre os primeiros msicos a inserir grafismos para
estimular a realizao de sons mais imprevisveis em suas obras de meados
desse sculo. Franco Donatoni, Morton Feldman, Earle Brown e Joachim
Hespos so nomes importantes que deram seguimento ao desenvolvimento da
improvisao sobre grficos. Ver-se-, no entanto, que as semelhanas com
qualquer outra tcnica conhecida de composio termina a.

"Estudo para Jos Eduardo Martins" (1991) de H.J. Koellreutter.
A base de uma obra planimtrica um grande crculo, onde se situam os
signos musicais. A escolha de uma figura paradoxalmente limitada e infinita
no foi gratuita. Sabe-se, por um lado, que o crculo visto no Oriente como
smbolo de universalidade, perfeio, unidade e completude. Por outro, muitos
fsicos e astrnomos defendem que o universo infinito, mas tem fronteiras, o
que explicaria a expanso averiguada pelo efeito Doppler-Fizeau. O diagrama
K, nome com que ficou conhecida a partitura planimtrica, inscreve-se num
crculo para que possa ser girado, alterando a forma dos signos que o
compem.
A cada interpretao da obra facultado ao intrprete escolher a posio do
diagrama. J que h uma relao entre a altura dos signos no grfico e a altura
das notas que eles representam, conforme se gira o crculo, alteram-se
sensivelmente essas relaes. Como se pode perceber, os signos do diagrama
indicam assim sons mais graves ou mais agudos apenas na relao com os
demais. Esse outro reflexo de um pensar onde as relaes so mais
importantes que os objetos, como evidenciou a fsica quntico-relativstica e
os diagramas de Feynman e da Matriz de Espalhamento de Heisenberg, aos
quais se assemelha, nesse sentido, o diagrama K. Note-se aqui, tambm, a
primeira grande relao entre a msica planimtrica e os hipertextos: a
priori eles no tm um incio ou fim predeterminados. Por serem estruturas
holonmicas isto , nas quais cada parte representa de forma eqitativa o
todo pode-se iniciar a leitura em qualquer ponto e termin-la por
interrupo, dependendo do vontade do leitor.
Existem trs tipos de signos musicais grafados no diagrama: quadrados,
tringulos e crculos. Geralmente os crculos representam um som isolado, os
tringulos, dois ou trs sons simultneos e os quadrados, quatro ou mais sons.
Assim, o intrprete tem liberdade de escolher as notas que formaro no
obrigatoriamente acordes, mas blocos de sons ou simultanides, como os
chama Koellreutter. Percebe-se aqui a ausncia de privilgios para a
consonncia, a harmonia ou a melodia tonais, elementos tpicos da
composio tradicional. Eles no desaparecem, mas do lugar a relaes mais
equilibradas com seus opostos, com os quais podem se complementar. E se a
semiose nos recorda a necessidade de uma terceira parte, esta certamente o
interpretante, responsvel por essa reunio. A no-linearidade e
complementaridade da msica planimtrica novamente se aparenta fortemente
riqueza potencial dos hipertextos.
Os signos do diagrama esto ligados entre si atravs de linhas de percurso,
indicando as possibilidades de encadeamento dos mesmos. Na bula da
partitura, o intrprete orientado para o nmero mnimo e mximo de sons a
selecionar a cada conjunto sucessivo de sons, de modo a formar uma gestalte.
As opes de passagem de um signo a outro so equivalentes escolha de
uma palavra-chave num hipertexto, mudando imprevistamente de um ponto
do todo para outro qualquer. Com isso, desaparece a tpica causalidade de uma
linha meldica tradicional onde o uso de um stimo grau gera a tenso que,
previsivelmente, se resolver no tom fundamental. Ao se realizar a abertura a
acontecimentos imprevistos para todos os participantes do evento, constitui-se
uma obra acausal composta de signos cujo comportamento probabilstico
assemelha-se ao das partculas subatmicas e de uma navegao hipertextual.
Assim como as histrias e fenmenos no ocorrem linearmente na natureza,
originariamente imprecisa e paradoxal.
No diagrama K, cada sucesso completa de sons, isto , cada gestalte, deve ser
separada da anterior e da posterior por um silncio longo. Alm disso, ao lado
de cada linha de percurso encontram-se dois nmeros. O primeiro indica, em
tempos (pulsos) livremente contados pelo intrprete, a durao do signo
musical tocado. O segundo, a durao do silncio que obrigatoriamente segue
aquele som. O efeito de rarefao resultante bastante caracterstico das obras
planimtricas. Segundo depoimento do compositor, esse efeito derivou-se de
sua observao da renda tranada por mulheres nordestinas. A beleza da renda
no se encontra no tecido, mas na relao figura/fundo resultante de sua
colocao sobre uma superfcie contrastante. Dessa forma, a diafaneidade da
Planimetria vem do jogo entre o som e o silncio. Para reforar o carter
equilibrado da presena desses dois elementos compositivos, o autor prope
em alguns casos a verso negativa da obra, invertendo as duraes de som e
de silncio. Essa ausncia de hierarquia e de referenciais fixos reflexo da
concepo holonmica da obra que, como a renda e o hipertexto, uma rede
de ns.
Quanto ao andamento, que sugerido de forma imprecisa, deve resultar
sempre de tempos que o intrprete conta de forma livre. Tipicamente so
solicitados andamentos lentos ou rpidos, sem a rigidez das indicaes que
precisam o nmero de semnimas por minuto. A idia subjacente resgata a
poca em que os msicos intrpretes tinham a liberdade de regular a
velocidade e a intensidade da msica que produziam conforme a necessidade
expressiva e as expectativas do pblico. Assim tambm se v ocorrer com os
hipertextos, que se submetem totalmente ao ritmo e grau de profundidade do
pblico leitor. A intersemiose do intrprete musical, assim como a de quem
transforma um texto em hipertexto, funciona como o declamador de uma
poesia, que transforma signos grficos em sons plenos de sentido para aqueles
que se dispuserem a interpret-los segundo sua prpria experincia.
Em suma, a msica planimtrica, assim como o hipertexto, holonmica,
paradoxal, imprecisa, acausal, difana e reticular, podendo adequadamente ser
classificada como uma hipermsica que a cada hiperlink pode inaugurar
mltiplos mundos de novas semioses e interpretaes.
Questes finais
Pode-se afirmar, sem juzo de valor, que a msica de vanguarda em geral
impe algumas barreiras ao ouvinte leigo em funo da complexidade de sua
linguagem. A principal razo para essa dificuldade encontra-se na prpria
abertura simblica desse tipo de obra. Estamos habituados a receber
informaes simplificadas, reduzidas, mastigadas, valendo sempre que
possvel a lei do menor esforo. Pesquisas de mercado orientam, sempre pela
mdia estatstica da maioria, o ponto de corte para a produo deliberada da
mediocridade cultural. Quando muito, o leigo eventualmente freqenta
concertos de msica clssica nos quais o instrumentista ou o regente tem o
trabalho de estudar a obra e o contexto para apresent-los no programa, como
orientaes para a fruio. A passividade desse ouvinte to grande quanto a
redundncia do espetculo.
Na msica de vanguarda, ao contrrio, no h almoo grtis ou pesquisas
mercadolgicas. E na planimtrica, menos ainda. No h a, claro, nenhuma
inteno pernstica ou elitista. O que ocorre que uma obra contempornea
est fundamentada na participao ativa do intrprete e do pblico,
interpretantes ativos como co-autores da msica planimtrica, obra incompleta
por natureza. Da o velho dilema quanto s questes comunicacionais da arte
ps-moderna e o aprofundamento do abismo que a separa dos grandes
pblicos. Abre-se, entretanto, uma porta interessante com o crescimento da
Internet e do uso dos hipertextos. Teremos finalmente agora, na virada de
mais um milnio, uma oportunidade para disseminar amplamente as
linguagens mais complexas? Se essa questo de difcil resposta, outras
surgem em funo das assombrosamente fortes relaes aqui traadas entre a
planimetria, os hipertextos e a fsica contempornea:
Teria a planimetria, avant la ltre, prenunciado o desenvolvimento dos
hipertextos? Seria Koellreutter um profundo conhecedor de fsica quntica
que teria intersemioticamente traduzido as mais complexas descobertas do
sculo para a forma musical? Seriam todas essas relaes um enorme conjunto
de coincidncias?
Parece-me que a resposta a todas essas perguntas no. O que pode nos
ajudar a compreender essas relaes semisicas o prprio conceito de
holonomia. No fundo, todos os fenmenos do mundo esto intimamente
interconectados e o surgimento de um paradigma posterior ao da modernidade
funciona como o ar que nos cerca: no podemos v-lo, mas podemos senti-lo,
cheir-lo, perscrut-lo. Mais do que isso, sem ele estaremos todos mortos.
Bibliografia
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Prates, Eufrasio. Msica Quntica: em torno de um paradigma
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Jan/1997, n. 1 (61-72), 1997.
Prates, Eufrasio. Trumbicabilidade da msica de nossos
dias in Pequenos Delrios. Braslia: IESB-Valci Editora, n. 1 (37-41) ,
1998.
Sobre o autor
Eufrasio Prates Msico pela Faculdade de Artes Alcntara Machado e
Mestre em Comunicao pela UnB-Universidade de Braslia. Professor de
Esttica no IESB-Instituto de Educao Superior de Braslia e na UCB-
Universidade Catlica de Braslia. Diretor da ABSB-Associao Brasiliense
de Semitica e Vice-coordenador do NTC-Braslia-Centro de Estudos e
Pesquisas em Novas Tecnologias, Comunicao e Cultura. Membro honorrio
da ECODATA-Agncia Brasileira de Ecologia e Tecnologia da Informao.
E-mail: [email protected].

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