Nmero de referncia ABNT NBR 7541:2004 11 pginas NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 7541 Segunda edio 30.07.2004 Vlida a partir de 30.08.2004 Licena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda. Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 28/07/2004 ABNT NBR 7541:2004
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Prefcio A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizao Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais Temporrias (ABNT/CEET), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros). A ABNT NBR 7541 foi elaborada no Comit Brasileiro do Cobre (ABNT/CB44), pela Comisso de Estudo de Tubos e Conexes de Cobre (CE44:000.02). O Projeto circulou em Consulta Pblica conforme Edital n 08, de 29.08.2003, com o nmero Projeto NBR 7541. Esta Norma baseda na ASTM B280:2003. Esta segunda edio cancela e substitui a edio anterior (ABNT NBR 7541:2001), a qual foi tecnicamente revisada.
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Tubo de cobre sem costura para refrigerao e ar-condicionado Requisitos 1 Objetivo Esta Norma estabelece os requisitos exigveis a que devem satisfazer os tubos de cobre sem costura, usados principalmente em refrigerao e ar-condicionado, incluindo as aplicaes em que se exijam tubos completamente isentos de asperezas e sujeira. 2 Referncias normativas As normas relacionadas a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem prescries para esta Norma. As edies indicadas estavam em vigor no momento desta publicao. Como toda norma est sujeita a reviso, recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a convenincia de se usarem as edies mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informao das normas em vigor em um dado momento. ABNT NBR 5019:2001 Produtos e ligas de cobre Terminologia ABNT NBR 11568:1990 Determinao do tamanho de gro em materiais metlicos Procedimento ABNT NBR 14666:2001 Sistema de refrigerao com gs R134a Determinao do resduo interno Mtodo de ensaio ABNT NBR ISO 6892:2002 Materiais metlicos Ensaio de trao temperatura ambiente ABNT NBR NM 146-1:1998 Materiais metlicos Dureza Rockwell Parte 1: Medio da dureza Rockwell (escalas A, B, C, D, E, F, G, H e K) e Rockwell superficial (escalas 15 N, 30 N, 45 N, 15 T, 30 T e 45 T) ASTM B 153:1991 Test method for expansion (print test) of copper and copper-alloy pipe tubing ASTM B 577:1998 Standard test methods for detection of cuprous oxide (Hydrogen embrittlement susceptibility) in copper ASTM E 53:1998 Standard test methods for determination of copper in unalloyed copper by gravimetry ASTM E 62:1996 Standard test methods for chemical analysis of copper and copper alloys (Photometric methods) ASTM E 243:1990 Pratice for eletromagnetic (eddy-current) examination of copper and copper-alloy tubes 3 Definies Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definies da ABNT NBR 5019 e as seguintes: 3.1 Tmperas 3.1.1 recozido mole (O50): Aquela caracterizada por um tamanho de gro de 0,040 mm mximo. Esta deve ser completamente recristalizada. Licena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda. Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 28/07/2004 ABNT NBR 7541:2004 2 ABNT 2004 Todos os direitos reservados
3.1.2 recozido extramole (O60): Aquela caracterizada por um tamanho de gro de 0,040 mm mnimo. Esta deve ser completamente recristalizada. 3.1.3 encruada dura (H80): Aquela usada quando se necessita de um tubo com rigidez industrialmente possvel para o tamanho solicitado. 3.2 Dimenses 3.2.1 comprimento: Distncia entre as extremidades do tubo, medida segundo seu eixo longitudinal. 3.2.2 comprimento nominal: Comprimento solicitado que serve de base para aplicar as tolerncias conforme tabela 2 para comprimentos retos e tabela 3 para rolos pequenos. 3.2.3 comprimento de fabricao para tubos retos: Comprimento varivel entre os limites de 4 000 mm e 6 000 mm. Para tubos solicitados em comprimentos fixos, aplicar tolerncias conforme tabela 3. 3.2.4 espessura de parede nominal (e): Espessura solicitada que serve de base para aplicar as tolerncias correspondentes. 3.2.5 dimetro nominal (Dn): Dimetro solicitado de um tubo que serve de base para aplicar as tolerncias correspondentes. 3.2.6 dimetro mdio (externo ou interno): Mdia de duas medidas do dimetro tiradas ortogonalmente na mesma seo transversal do tubo, em qualquer ponto. 3.2.7 ovalizao: Desvio da seo do tubo da forma circular, evidenciado pela diferena entre duas medidas do dimetro externo na mesma seo transversal do tubo, em qualquer ponto. 4 Requisitos gerais 4.1 Material Os tubos devem ser fabricados com os tipos de cobre da tabela 1. Tabela 1 Tipos de cobre Ligas Designao comercial Tipo de cobre C10200 Cu OF Livre de oxignio, sem residual desoxidante C10300 Cu OFXLP Livre de oxignio, com extrabaixo teor de fsforo C11000 Cu ETP Eletroltico, com residual desoxidante C12000 Cu DLP Desoxidado, baixo teor residual de fsforo C12200 Cu DHP Desoxidado, alto teor residual de fsforo NOTA As ligas anotadas esto associadas aos cdigos de liga definidos pelo CDA (Cooper Development Association).
4.2 Fabricao Os tubos devem ter seu incio de fabricao por processo a quente de extruso, conservando uma seo contnua em todas as operaes efetuadas posteriormente. Devem ser acabados a frio por trefilao, com ou sem tratamento trmico posterior, a fim de se obterem as propriedades especificadas nesta Norma. Licena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda. Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 28/07/2004 ABNT NBR 7541:2004 ABNT 2004 Todos os direitos reservados 3
4.3 Fornecimento 4.3.1 Os tubos recozidos so normalmente fornecidos em rolos e os encruados so normalmente fornecidos em peas retas, podendo ser fornecidos de outras formas, desde que acordado entre comprador e fornecedor. 4.3.2 Os tubos recozidos devem estar completamente secos internamente e ter suas extremidades fechadas por amassamentos ou tampes plsticos. 4.3.3 Os tubos em rolos grandes podem ser fornecidos pressurizados com ar seco ou nitrognio, desde que acordado previamente entre comprador e fornecedor. 4.4 Acabamento 4.4.1 Os tubos acabados devem apresentar internamente o brilho metlico do cobre e devem ser isentos de imperfeies mecnicas tanto internas como externas. 4.4.2 Os tubos devem ser entregues limpos interna e externamente, para serem ser soldados, estanhados ou submetidos a outros processamentos semelhantes. 4.5 Dimenses 4.5.1 Os tubos devem ser especificados pelo dimetro externo e espessura de parede nominais, podendo tambm ser especificados pelos dimetros externo e interno ou pelo dimetro interno e espessura de parede, mas no por todos os trs ao mesmo tempo. 4.5.2 As tolerncias estabelecidas na seo 5 so tambm aplicveis a somente duas das trs medidas. 4.5.3 Se forem mencionadas as trs medidas na ordem de compra, devem ser considerados somente o dimetro externo e espessuras de parede para efeitos de fabricao, inclusive tolerncias. 4.6 Ordem de compra O comprador, em sua ordem de compra, deve indicar no mnimo o seguinte: a) dimenses; b) tipo de cobre (liga); c) tmpera; d) tipo de fornecimento (unidades retas ou rolo); e) tipo de acondicionamento; f) quantidade; g) nmero desta Norma. 4.7 Acondicionamento e identificao 4.7.1 Acondicionamento Os tubos devem ser separados segundo o tipo de cobre, dimenses e tmpera, e ser acondicionados de tal maneira que no sofram danos durante o manuseio e o transporte normais. Licena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda. Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 28/07/2004 ABNT NBR 7541:2004 4 ABNT 2004 Todos os direitos reservados
4.7.2 Identificao Cada unidade de transporte deve conter no mnimo as seguintes indicaes: a) tipo de cobre (liga); b) dimenses dos tubos; c) tmpera; d) massas bruta e lquida; e) nome ou marca do fabricante; f) nmero da ordem de compra; g) nmero desta Norma. NOTA Informaes adicionais podem ser acrescentadas, desde que acordadas entre comprador e fornecedor. 4.8 Armazenamento e estocagem No armazenamento e estocagem dos tubos devem ser observados os seguintes cuidados: a) estocar os tubos em locais limpos e secos; b) no deixar os tubos em contato direto com o solo; c) no deixar os tubos de cobre em contato com tubos de ao ou ferro; d) no deixar que os tubos entrem em contato com produtos qumicos e fiquem expostos num mesmo local que tais materiais; e) evitar choques mecnicos nos tubos que possam ovaliz-los ou amass-los. 5 Requisitos especficos 5.1 Fornecimento 5.1.1 Limpeza O tubo deve atender aos requisitos estabelecidos na ABNT NBR 14666. 5.1.2 Comprimento 5.1.2.1 Os tubos fornecidos em rolos pequenos (panqueca) tm um comprimento padro de 15,24 m (simples), 30,48 m (dupla) e 45,72 m (tripla). 5.1.2.2 Para tubos recozidos em rolos, a tolerncia no comprimento deve estar de acordo com a tabela 2.
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Tabela 2 Tolerncias no comprimento para tubos em rolos Dimenses em milmetros Comprimento nominal L Dimetro nominal (Dn) L 16 000 16 000 < L 46 000 Dn 50 300 600 NOTA Os valores especificados dizem respeito s tolerncias para mais no comprimento.
5.1.2.3 Os tubos fornecidos em rolos grandes tm normalmente uma massa entre 25 kg e 120 kg, sem emendas. Massas em faixas mais estreitas podem ser fornecidas, desde que acordado entre comprador e fornecedor. 5.1.2.4 Os tubos fornecidos em peas retas tm normalmente um comprimento entre 4 m e 6 m, podendo ser fornecidos em comprimentos fixos, desde que acordado entre comprador e fornecedor. 5.1.2.5 Para tubos retos, a tolerncia no comprimento deve estar de acordo com a tabela 3. Tabela 3 Tolerncia no comprimento para tubos em unidades retas Dimenses em milmetros Dimetro nominal (Dn) Comprimento nominal L Dn 25 25 < Dn 100 100 < Dn L 150 1 2 - 150 < L 600 2 3 6 600 < L 2 000 2 4 6 2 000 < L 4 000 6 6 6 4 000 < L 12 12 12
5.2 Dimensionais 5.2.1 Dimetros e espessuras 5.2.1.1 Os dimetros e espessuras de parede so especificados na tabela 4. Outras dimenses podem ser fornecidas de acordo com comprador e fornecedor.
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Tabela 4 Dimenses dos tubos Dimensionais em milmetros Espessura de parede nominal Dimetro externo nominal 0,30 0,35 0,40 0,45 0,50 0,55 0,60 0,65 0,70 0,75 0,80 3,17 RF RF RF* 3,97 RF RF RF* 4,76 AC* AC AC AC AC AC RF RF RF* 6,35 AC AC AC* AC AC AC AC AC RF RF RF* 7,94 AC AC AC* AC AC AC AC AC RF RF RF* 9,52 AC AC AC* AC AC AC AC AC RF RF RF* 12,70 AC AC AC AC AC AC RF RF RF* 15,87 AC AC AC AC/RF AC/RF AC/RF RF RF RF* 19,05 AC/RF AC/RF AC/RF RF RF RF* AC - Dimenses usuais para ar-condicionado. RF - Dimenses usuais para refrigerao. * Dimenses padronizadas.
5.2.1.2 Para tubos de seo circular, a tolerncia no dimetro externo ou interno deve estar de acordo com a tabela 5. Tabela 5 Tolerncia no dimetro externo ou interno Dimenses em milmetros Dimetro nominal (Dn) Tolerncia a)
Dn 16 0,05 16 < Dn 25 0,06 25 < Dn 50 0,08 50 < Dn 75 0,10 75 < Dn 100 0,12 100 < Dn 125 0,15 125 < Dn 150 0,18 150 < Dn 200 0,20 200 < Dn 250 0,25 a) A tolerncia aplica-se tanto ao dimetro externo como ao interno. Quando existe acordo prvio para tomar a tolerncia num sentido, esta deve ser o dobro do valor dado nesta tabela.
5.2.1.3 Para tubos de seo circular, a tolerncia na espessura de parede deve ser de 10% para mais e para menos da espessura nominal especificada. Licena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda. Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 28/07/2004 ABNT NBR 7541:2004 ABNT 2004 Todos os direitos reservados 7
5.2.2 Ovalizao Para tubos de seo circular em unidades retas, encruados, com espessura de parede igual ou superior a 0,40 mm, a tolerncia de ovalizao deve estar de acordo com a tabela 6. Para determinar conformidade, deve-se calcular a relao entre a espessura de parede nominal (e) e o dimetro externo (De). Tabela 6 Tolerncia na ovalizao para tubos de seo circular, encruados, retos Relao r entre a espessura de parede nominal e o dimetro externo (r = e/Dn) Ovalizao, em porcentagem, do dimetro nominal (em milmetros, arrendondada ao mltiplo mais prximo de 0,01 mm) 0,01 r 0,03 1,5% 0,02 r 0,05 1,0% 0,05 r 0,10 0,8% (mnimo 0,05 mm) 0,10 r 0,7% (mnimo 0,05 mm) NOTA No se estabelecem tolerncias de ovalizao para tubos extrudados, tubos recozidos retos ou em rolos.
5.2.3 Desvio de retilineidade 5.2.3.1 Para tubos de seo circular, encruados, cujo dimetro nominal seja de 6 mm a 90 mm, inclusive, o desvio mximo da retilineidade deve estar de acordo com a tabela 7. Tabela 7 Desvio da retilineidade permissvel para tubos de seo circular Dimenses em milmetros Comprimento nominal (L) Flecha mxima 1 000 < L 2 000 5 2 000 < L 2 500 8 2 500 < L 3 000 13 3 000 < L 13 em qualquer trecho de 3 000 NOTA Aplicvel somente aos tubos encruados, com o dimetro nominal de 6 mm a 90 mm, inclusive.
5.2.4 Esquadria de corte O corte nas extremidades dos tubos retos deve ser normal ao eixo longitudinal do tubo. O desvio mximo da esquadria deve estar de acordo com a tabela 8.
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Tabela 8 Tolerncia na esquadria do corte para tubos de seo circular, retos Dimenses em milmetros Dimetro nominal (Dn) Tolerncia Dn 16 0,25 16 < Dn 0,016 por milmetro de dimetro
5.3 Fsicos e qumicos 5.3.1 Composio qumica O material deve cumprir os limites indicados na tabela 9. A anlise deve ser feita conforme ASTM E 53 ou ASTM E 62, ou utilizando-se mtodo de ensaio definido conforme acordo entre comprador e fornecedor. Tabela 9 Composio qumica Valores em porcentagem Fsforo Ligas Designao comercial Cobre + prata mn. Mnimo Mximo C10200 Cu OF 99,95 a) - - C10300 Cu OFXLP 99,95 b), c) 0,001 0,005 C11000 Cu ETP 99,90 - - C12000 Cu DLP 99,9 0,004 0,012 C12200 Cu DHP 99,9 0,015 0,040 a) Teor de oxignio mximo de 10 ppm. b) Cobre + prata + fsforo. c) Teor de oxignio mximo de 40 ppm.
5.3.2 Caractersticas fsicas Os tubos devem cumprir os requisitos indicados na tabela 10.
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Tabela 10 Requisitos fsicos e metalogrficos Requisitos Encruado duro H80 Recozido mole O50 Recozido extramole O60 Resistncia trao mnima (MPa) 310 205 205 Alongamento mnimo em 50 mm de comprimento (%) - 40 40 Tamanho de gro - 0,040 mximo 0,040 mnimo Dureza superficial (escala/valor) R 30T/55 (mn.) R 15T/65 (mx.) R 15T/60 (mx.) NOTAS 1 A dureza dos tubos deve ser determinada de acordo com a ABNT NBR NM 146-1. 2 O tamanho do gro deve ser determinado de acordo com a ABNT NBR 11568. 3 O limite de resistncia trao e alongamento deve ser determinado de acordo com a ABNT NBR ISO 6892.
5.3.3 Fragilizao por hidrognio As amostras do tubo de cobre devem estar livres de xido cuproso quando examinados de acordo com ASTM B 577 (mtodo B) e no devem apresentar sinais de porosidade nem granulao aberta, caractersticas de fragilizao por hidrognio. Este requisito pode no ser aplicvel, se expressamente acordado pelo comprador atravs de sua ordem de compra. 5.3.4 Expanso 5.3.4.1 O tubo deve se expandir, sem apresentar quebras ou rachaduras perceptveis viso normal, quando examinado de acordo com a ASTM B 153, consideradas as seguintes porcentagens de expanso do dimetro externo nominal dadas na tabela 11. Tabela 11 Limites de expanso Dimetro externo nominal - Dn mm Expanso mnima do dimetro externo nominal % Dn 19 40 Dn > 19 30
5.3.4.2 Achatamento Corta-se uma das extremidades do tubo com comprimento de 100 mm, para o ensaio de achatamento. Essa amostra deve ser achatada at que passe livremente por um gabarito, com abertura de trs vezes a espessura de parede. O tubo assim ensaiado no deve apresentar rachaduras ou quebras perceptveis viso normal. Ao se achatar a amostra, deve-se fazer lentamente, com um s movimento da prensa. NOTA Este requisito deve ser aplicvel, se expressamente solicitado pelo comprador atravs de sua ordem de compra.
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5.3.5 Ensaios no-destrutivos O tubo no deve apresentar defeitos de fabricao quando submetido a um dos ensaios apresentados em 5.2.5.1, 5.2.5.2 ou 5.2.5.3, danos ou vazamentos aps realizao do ensaio de resistncia estanqueidade. Fica a critrio do fabricante a seleo de um dos mtodos de ensaio. 5.3.5.1 Ensaio pneumtico Este ensaio s aplicado a tubos fornecidos em rolos. Os tubos submetidos ao ensaio pneumtico devem suportar, sem evidenciar vazamento, a presso de ar interna mnima de 60 psi por 5 s. O mtodo de ensaio deve permitir que qualquer vazamento seja percebido visual e facilmente, imergindo-se o tubo em gua ou usando-se o mtodo de presso diferencial. NOTA Outras presses podem ser utilizadas, desde que acordadas entre o fabricante e o comprador. 5.3.5.2 Ensaio hidrosttico Este ensaio s aplicado a tubos fornecidos em unidades retas e na tmpera encruada, isto , antes do tratamento trmico final. 5.3.5.2.1 Os tubos submetidos ao ensaio hidrosttico devem suportar, sem evidenciar vazamento, uma presso interna suficiente para produzir no material um esforo tangencial de 41 MPa durante 1 min, sem apresentar vazamento. 5.3.5.2.2 O ensaio deve ser feito em todos os tubos, fechando-se uma das extremidades hermeticamente e conectando-se a outra a uma bomba e um manmetro. Encher o tubo de gua e aplicar a presso hidrosttica calculada pela equao abaixo: e D Se 0,8 - 2 = p onde: p a presso hidrosttica, em megapascals; S o esforo tangencial especificado, em megapascals; e a espessura de parede nominal, em milmetros; D o dimetro externo nominal, em milmetros. 5.3.5.2.3 Os tubos no devem ser ensaiados presso hidrosttica superior a 6,9 MPa, a menos que seja acordado entre o fabricante e o comprador. 5.3.5.3 Correntes induzidas Os tubos submetidos ao ensaio por correntes induzidas, de acordo com ASTM E 243, devem passar atravs de um aparelho de ensaio calibrado conforme estabelecido na norma de especificao do produto. Os tubos devem ser ensaiados na tmpera encruada, antes do tratamento trmico final. Neste ensaio as seguintes exigncias devem ser cumpridas: a) os tubos no devem fazer disparar o dispositivo de sinalizao do aparelho; Licena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda. Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 28/07/2004 ABNT NBR 7541:2004 ABNT 2004 Todos os direitos reservados 11
b) tubos que produzirem sinais irrelevantes devido presena de umidade ou sujeira podem ser recondicionados e reensaiados; c) tubos que produzirem sinais irrelevantes devido a marcas de manuseio visveis e identificveis podem ser ensaiados de acordo com 5.2.5, desde que as suas medidas permaneam dentro dos limites especificados. 6 Aceitao e rejeio O fornecedor deve demonstrar por meios adequados (ensaios de laboratrio, certificao de produto, outros) a conformidade dos produtos com relao a todos os requisitos estabelecidos nesta Norma. Licena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda. Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 28/07/2004