NP 1037-1 Ventilacao Natural PDF
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NP 1037-1
2002
Ventilao e evacuao dos produtos da combusto dos locais com
aparelhos a gs
Parte 1: Edifcios de habitao. Ventilao natural
Ventilation et vacuation des produits de combustion des endroits avec appareils
gaz
Partie 1: Batments d'habitation. Ventilation naturel
Ventilation and combustion products evacuation from places with gas-burning
appliances
Part 1: Dwellings. Natural ventilation
CDU
DESCRITORES
CORRESPONDNCIA
HOMOLOGAO
ELABORAO
CTA 17 (IPQ)
EDIO
CDIGO DE PREO
IPQ reproduo proibida
Instituto Portugus da
ualidade
Rua C Avenida dos Trs Vales
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Tel. (+ 351 1) 294 81 00 Fax. (+ 351 1) 294 81 01
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0 Prembulo..............................................................................................................................................2
1 Objectivo ................................................................................................................................................2
2 Campo de aplicao...............................................................................................................................2
3 Referncias.............................................................................................................................................2
4 Definies ...............................................................................................................................................2
5 Generalidades ........................................................................................................................................2
6 Exigncias de ventilao .......................................................................................................................2
6.1 Generalidades .......................................................................................................................................2
6.2 Caudais-tipo .........................................................................................................................................2
7 Permeabilidade ao ar das janelas e das portas ...................................................................................2
7.1 Generalidades .......................................................................................................................................2
7.2 Exposio do edifcio ao vento ............................................................................................................2
7.3 Permeabilidade ao ar das janelas e de portas exteriores.......................................................................2
7.4 Permeabilidade ao ar das portas de patamar.........................................................................................2
7.5 Permeabilidade ao ar das portas interiores ...........................................................................................2
8 Dimensionamento da ventilao do fogo.............................................................................................2
8.1 Ventilao conjunta..............................................................................................................................2
8.2 Ventilao separada dos espaos..........................................................................................................2
9 Implementao da ventilao do fogo .................................................................................................2
9.1 Aberturas de admisso de ar.................................................................................................................2
9.2 Passagens de ar interiores.....................................................................................................................2
9.3 Evacuao do ar....................................................................................................................................2
9.4 Ventiladores estticos...........................................................................................................................2
10 Evacuao dos produtos de combusto.............................................................................................2
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10.1 Classificao dos aparelhos a gs.......................................................................................................2
10.2 Aparelhos do tipo A ...........................................................................................................................2
10.3 Aparelhos do tipo B de evacuao natural .........................................................................................2
10.4 Aparelhos do tipo C............................................................................................................................2
11 Projecto de Execuo ..........................................................................................................................2
12 Informao para manuteno e utilizao........................................................................................2
12.1 Documentao....................................................................................................................................2
12.2 Etiquetagem........................................................................................................................................2
Bibliografia 2
Anexo I - Classificao do aparelhos ligados em funo do rendimento til ............................................2
Anexo II Notas explicativas ....................................................................................................................2
Generalidades .............................................................................................................................................2
Mtodo de dimensionamento de uma conduta de evacuao individual....................................................2
Exemplo .....................................................................................................................................................2
Anexo III Exemplos de posicionamento das sadas das condutas de evacuao de ar............................2
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0 Prembulo
A elaborao da presente norma resultou da necessidade de dotar os vrios agentes (arquitectos,
construtores, projectistas, tcnicos de gs, organismos de inspeco, distribuidores de gs, etc.),
envolvidos na concepo das condies dos locais e montagem de aparelhos a gs em edifcios
habitados, com alguns elementos tcnicos, de modo a disciplinar as intervenes nesta matria.
Na elaborao da presente Norma foram consideradas:
- a Directiva 90/396/CEE - relativa aproximao das legislaes dos Estados-membros respeitantes
aos aparelhos a gs (transposta para o Direito Interno pelo Decreto-Lei n. 130/92, de 6 de Julho, e
pela Portaria n. 1248/93, de 7 de Dezembro); e
- a Directiva 92/42/CEE relativa s exigncias de rendimento para as novas caldeiras de gua quente
alimentadas com combustveis lquidos ou gasosos (transposta para o Direito Interno pelo Decreto-
Lei n. 136/94, de 20 de Maio).
A presente Norma NP 1037, com o ttulo genrico Ventilao e evacuao dos produtos da
combusto dos locais com aparelhos a gs, resultou da reviso da NP 1037:1974, norma que
referenciada na regulamentao do gs. constituda por 4 partes com os seguintes ttulos especficos:
Parte 1: Edifcios de habitao. Ventilao natural
Parte 2: Edifcios de habitao. Ventilao mecnica
Parte 3: Volume dos locais. Posicionamento dos aparelhos a gs
Parte 4: Instalao e ventilao de cozinhas profissionais
1 Objectivo
A presente norma tem por objectivo definir as regras a que devem obedecer os sistemas de ventilao
natural dos edifcios de habitao, de modo a que os mesmos cumpram a sua funo nos seus
mltiplos aspectos, como seja o funcionamento dos aparelhos a gs e a qualidade do ar interior.
2 Campo de aplicao
A presente norma aplica-se instalao de aparelhos a gs em edifcios de habitao e sua ventilao
natural.
3 Referncias
A presente norma inclui disposies de outras publicaes, atravs de referncias datadas ou no
datadas. Estas referncias so citadas no texto, no local prprio, e as publicaes so enumeradas a
seguir.
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Para as referncias datadas, as emendas ou revises posteriores de qualquer das publicaes referidas
no se aplicam a esta norma a no ser que tenham sido incorporadas por emenda ou reviso. Para as
referncias no datadas, aplica-se a ltima reviso da referida publicao.
NP 1037-2 - Ventilao e evacuao dos produtos da combusto dos locais com aparelhos a gs. Parte
2: Edifcios de habitao. Ventilao mecnica
1
NP 1037-3 - Ventilao e evacuao dos produtos da combusto dos locais com aparelhos a
gs. Parte 3: Volume dos locais. Posicionamento dos aparelhos a gs
NP 4415:2002 - Modelo europeu para a classificao dos aparelhos que utilizam os
combustveis gasosos segundo o modo de evacuao dos produtos da combusto
NP EN 437 Gases de ensaio. Presses de ensaio. Categorias de dos aparelhos
Directivas UEAtc para a homologao de janelas. Laboratrio Nacional de Engenharia Civil, traduo
n 641, Lisboa, 1976.
4 Definies
Para os fins desta norma, entende-se por:
Ar novo - Ar exterior que introduzido no edifcio para alimentao dos aparelhos de
combusto e para renovao do ar do local com fins de higiene e sade.
Ar poludo (ar viciado) - Ar existente num local que contm os produtos da respirao dos
ocupantes, a humidade e os vapores libertados durante a coco dos alimentos, os produtos de
da combusto dos aparelhos a gs, mesmo que parcialmente, e as fugas de gs eventualmente
existentes (incluem-se ainda outras substncias eventualmente libertadas para o ambiente
interior).
rea til rea da seco de passagem, de uma abertura ou de uma conduta, livre de quaisquer
obstculos.
Aparelho a gs Aparelho que utiliza os gases combustveis gasosos, tal como so definidos
na NP EN 437.
Conduta de evacuao Conduta normalmente vertical integrada na construo do edifcio que se
destina a promover o escoamento para o exterior dos efluentes gasosos da actividade
domstica.
1
Em preparao
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Conduta de ligao Conduta, instalada entre os aparelhos de combusto e as condutas de evacuao,
que promove o escoamento dos produtos da combusto.
Condutas lisas - Condutas com rugosidade relativa inferior a 0,0004.
Compartimento principal - Compartimento de um fogo que constitui uma zona de estar ou de dormir.
Incluem-se os quartos, escritrios, salas de estar e salas de jantar.
Conduta tipo Shunt Conduta colectiva com ramais com, pelo menos, a altura de um piso, mas de
comprimento no superior a 3,5 m
Compartimento de servio - Compartimento de um fogo no qual existem zonas de lavagens,
instalaes sanitrias ou zonas de confeco de alimentos.
Local tcnico Local existente num edifcio comunicante com o exterior ou com os locais de uso
comum e afecto, a ttulo exclusivo, instalao de aparelhos individuais de produo de
gua quente sanitria ou para aquecimento central, bem como s tubagens de alimentao
do gs, condutas de entrada de ar, condutas de evacuao dos produtos da combusto,
tubagens de gua ou outras.
Porta de permeabilidade ao ar reduzida - Porta cuja permeabilidade ao ar no excede 12 m/(h.m)
medida presso de 100 Pa.
Pano de apanhar (hotte) Cpula montada sobre os aparelhos de cozinha para captar os
poluentes derivados da combusto e da coco dos alimentos.
Potncia calorfica Produto do caudal de combustvel consumido pelo poder calorfico inferior do
combustvel (PCI).
Potncia nominal - Potncia til estabelecida pelo fabricante, expressa em kW.
Potncia til Quantidade de calor transmitido ao fluido transportador por unidade de tempo,
expresso em kW.
Potncia til mxima - Valor mximo que pode tomar a potncia til para os aparelhos de potncia
modulante ou de potncia ajustvel ou a potncia nominal para os aparelhos de potncia
fixa, expressa em kW.
Rugosidade relativa - Razo entre a rugosidade absoluta e o dimetro da conduta considerada.
Ventilao conjunta Estratgia de ventilao na qual todos os compartimentos do fogo esto
englobados, sendo realizada a admisso de ar pelos compartimentos principais e a
exausto pelos compartimentos de servio.
Ventilao separada Estratgia de ventilao que divide o fogo em zonas ventiladas independentes.
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Ventilador (aspirador) esttico - Elemento terminal exterior colocado no extremo superior da conduta.
Este elemento destina-se a, sob a aco do vento e independentemente da sua direco,
gerar uma situao de depresso no interior da conduta.
5 Generalidades
A ventilao das habitaes deve ser geral e permanente, mesmo nos perodos em que a temperatura
exterior obriga a manter as janelas fechadas.
O facto do efeito trmico estar essencialmente limitado estao fria obriga a considerar em separado
a ventilao em situao de Inverno (entendido como a fase em que ocorrem diferenas de temperatura
entre o interior das habitaes e o exterior dos edifcios superiores a 8 C) e em situao de Vero
(situao em que no ocorre tal diferena de temperatura).
Em situao de Vero os compartimentos principais devem ser arejados sobretudo por abertura das
janelas. Para isso devem possuir vos praticados nas paredes, em comunicao directa com o exterior.
Nos compartimentos interiores, em situao de Vero, dificilmente sero atingidos os caudais de
ventilao previstos nesta norma.
Os vos de uma mesma habitao em comunicao com o exterior devem, preferencialmente, ser
localizados em fachadas de orientao diferente de maneira a permitir o aproveitamento da diferena
de presses provocada pela aco do vento para aumentar a eficcia da ventilao.
A disposio dos compartimentos e a orientao das aberturas para o exterior devem,
preferencialmente, estar coordenadas com a direco do vento predominante de forma a favorecer a
admisso de ar exterior pelos compartimentos principais e a evacuao pelos compartimentos de
servio.
Nesta norma so quantificadas as exigncias de ventilao das habitaes, a permeabilidade ao ar da
envolvente compatvel com essas exigncias e especificadas as condies, em termos de instalao e
de dimensionamento, a que a ventilao das habitaes deve obedecer para cumprir essas exigncias.
So permitidas alteraes ao dimensionamento preconizado nesta norma desde que a sua
implementao no prejudique o desempenho da ventilao. So considerados os esquemas de
ventilao conjunta e ventilao separada de compartimentos.
O esquema de ventilao separada tecnicamente recomendvel para os compartimentos onde estejam
instaladas lareiras, sejam alimentadas a gs (aparelhos dos tipos A e B), sejam alimentadas por outros
combustveis.
Nos edifcios de habitao unifamiliares e nos pisos superiores dos edifcios multifamiliares, devido
sua reduzida altura total, as diferenas de presso geradas por aco trmica so menos importantes do
que no caso dos restantes pisos dos edifcios de habitao multifamiliares. Assim, necessrio
considerar o vento como a aco mais importante na ventilao das habitaes, o que implica a
concepo da construo tendo em conta a direco do vento predominante em cada local, que pode
ser influenciada pela morfologia do terreno ou por obstculos nas proximidades. Tais particularidades
devem ser devidamente tidas em considerao.
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Nos edifcios unifamiliares, a ventilao deve abranger toda a habitao de forma a permitir o
aproveitamento das diferenas de presso devidas aco do vento entre as vrias fachadas.
Exceptuam-se contudo os casos dos compartimentos onde estejam instaladas lareiras e da cozinha
quando existam pisos da habitao a nveis superiores ao desta, em que a ventilao deve ser separada,
e das instalaes sanitrias interiores onde tambm recomendvel a utilizao de ventilao
separada. Nestas situaes privilegiada a opo pela ventilao separada de sectores da habitao,
estando os compartimentos principais englobados no mesmo sector. Podero ocorrer casos especiais
em que a delimitao de sectores da habitao mais restritos pode permitir o aproveitamento das
diferenas de presso geradas pelo vento de forma a proporcionar uma ventilao satisfatria.
Nas habitaes unifamiliares, quando o sector de ventilao incluir apenas compartimentos principais
servidos por aberturas em parede de fachada, estas devem existir em todos os compartimentos que, de
acordo com a direco do vento, podero servir ou de aberturas de admisso ou de evacuao (ver nota
na seco 9.3.2.1.3). Quando este sector incluir mais do que um piso e quando a aco do vento for
dominante note-se que, devido ao efeito de chamin, as aberturas nos pisos superiores iro servir
essencialmente para evacuao, enquanto as aberturas situadas nos pisos inferiores devem servir
sobretudo para admisso do ar exterior.
A implementao de disposies construtivas conducentes a uma ventilao adequada pode ser
inviabilizada pelo facto de outros projectos de especialidade do edifcio no entrarem em linha de
conta com essas disposies. Nesse sentido, deve ser assegurada a coordenao entre os projectistas
das diferentes especialidades.
Existem sistemas de aspirao do p centralizados que podem extrar caudais de ar significativos do
fogo. No mbito desta norma, considera-se que tal situao ocorre apenas em perodos limitados no
tempo e que possvel promover a abertura das janelas para proceder compensao dos caudais,
pelo que no necessrio entrar em conta com a existncia de tais sistemas no dimensionamento da
ventilao natural do fogo.
Figura 1 - Impossibilidade de combinao de exausto mecnica com ventilao
natural
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NOTA - Os exaustores com ventilador incorporado so sistemas mecnicos e como tal
so incompatveis com a estratgia de ventilao prevista nesta norma (figura 1). A
sua integrao indevida em sistemas de ventilao natural ocasiona graves distrbios
que frequentemente se traduzem no incumprimento das exigncias de ventilao. Esta
instalao no , pois, permitida.
6 Exigncias de ventilao
6.1 Generalidades
Na presente norma as exigncias de ventilao so quantificadas atravs de caudais-tipo, cujo
estabelecimento se baseou em critrios de qualidade do ar interior quando os compartimentos
principais e de servio se encontram em plena utilizao. O caudal-tipo de ventilao corresponde ao
maior valor que se obtm pela aplicao das regras a seguir indicadas aos compartimento principais e
aos compartimentos de servio que coexistam num mesmo sector de ventilao.
Os aparelhos do tipo C, sendo estanques e tendo admisso e evacuao independente da ventilao dos
locais, no sero de considerar na determinao dos caudais-tipo. As condutas a que se ligam este tipo
de aparelhos devem ser apropriadas a este fim e dimensionadas para o efeito (ver NP 1037-3).
6.2 Caudais-tipo
O caudal-tipo, no caso da ventilao natural, deve ser entendido como um elemento de
dimensionamento e no como um caudal a assegurar fisicamente, uma vez que no h controlo sobre
as aces que promovem a ventilao natural.
O caudal-tipo determinado tendo em ateno o volume dos compartimentos a ventilar e as
respectivas exigncias mnimas de renovao de ar, definidas da seguinte forma:
a) uma renovao por hora nos compartimentos principais;
b) quatro renovaes por hora nos compartimentos de servio.
No caso das instalaes sanitrias com banheira ou duche, o caudal de ar de ventilao nunca poder
ser inferior a 45 m/h e nas instalaes sanitrias sem banheira nem duche, o caudal de ar de ventilao
nunca poder ser inferior a 30 m/h. No caso das cozinhas, o caudal de ar de ventilao nunca poder
ser inferior a 60 m/h.
Nos locais onde esto instalados aparelhos a gs, exceptuando caldeiras, o caudal-tipo a considerar
corresponde ao produto 4,3 x Q
n
m
3
/h, sendo Q
n
a potncia nominal do aparelho em kW. Nos locais
onde esto instaladas caldeiras, o caudal-tipo a considerar corresponde ao produto 5,0 x Q
n
m
3
/h,
sendo Q
n
a potncia nominal do aparelho em kW. A possibilidade dos vrios aparelhos a gs estarem
simultaneamente em funcionamento ou terem funcionamento intermitente deve ser expressa, para
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efeitos de dimensionamento da ventilao, pelos mesmos coeficientes de simultaneidade e de
intermitncia usados para o dimensionamento da rede de gs. Esta situao aplicvel quer para o
interior do fogo, quer para o conjunto de fogos ligados s mesmas condutas colectivas.
Num local, sempre que existam vrias aberturas de evacuao servidas por condutas individuais ou
colectivas, cada abertura e respectiva conduta deve ser dimensionada em funo do aparelho que
serve, tendo em conta a respectiva potncia nominal. O somatrio dos caudais de evacuao dessas
vrias aberturas no pode ser inferior renovao de ar exigvel para esse local.
No quadro 1 so apresentados a ttulo indicativo os caudais-tipo a respeitar para os compartimentos de
servio, considerados individualmente, em funo do seu volume. No quadro 2 so indicados os
caudais-tipo a respeitar para os compartimentos principais que integram o mesmo sector de ventilao,
em funo do respectivo volume total. Quando a ventilao for conjunta para toda a habitao
considerado o volume total dos compartimentos principais.
Quadro 1 - Caudais-tipo a extrair nos compartimentos de servio
VOLUME
COMPARTIMENTO 8 m > 8 m
11 m
> 11 m
15 m
> 15 m
22 m
> 22 m
30 m
Cozinha e outros espaos para
instalao de aparelhos a gs
(1) 17 l/s
(60 m
/h)
25 l/s
(90 m
/h )
33 l/s
(120 m
/h)
Instalao com banheira ou duche 13 l/s
(45 m
/h)
17 l/s
(60 m
/h)
25 l/s
(90 m
/h)
(2)
sanitria sem banheira nem
duche
8 l/s
(30 m
/h)
13 l/s
(45 m
/h)
17 l/s
(60 m
/h)
(2) (2)
Espaos para lavandaria 8 l/s
(30 m
/h)
13 l/s
(45 m
/h)
17 l/s
(60 m
/h)
(2) (2)
(1) Volumes para os quais no permitida a instalao de aparelhos a gs dos tipos A. Esta
montagem permitida para os aparelhos do tipo B desde que o local seja destinado apenas
para alojamento deste (ver, tambm, a NP 1037-3).
(2) Volumes pouco usuais em compartimentos deste tipo em relao aos quais se recomenda o
dimensionamento caso a caso tendo em conta as exigncias acima referidas.
Quadro 2 - Caudais-tipo a admitir nos compartimentos principais
Volume
(m)
30 > 30
60
> 60
90
> 90
120
> 120
150
> 150
180
> 180
210
> 210
240
Caudal-tipo (l/s)
(m
3
/h)
8
(30)
17
(60)
25
(90)
33
(120)
42
(150)
50
(180)
58
(210)
67
(240)
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7 Permeabilidade ao ar das janelas e das portas
7.1 Generalidades
A permeabilidade ao ar de toda a envolvente do edifcio (compreendendo coberturas, fachadas, portas
exteriores e caixilharia exterior) condicionante para a sua ventilao, uma vez que correntemente
permitem a entrada de caudais de ar considerveis que podem causar distrbios significativos na
implementao correcta dos esquemas de ventilao natural. Admite-se que todas as juntas fixas entre
os elementos que constituem a envolvente, sendo convenientemente executadas, tm uma
permeabilidade ao ar muito baixa e, na prtica, negligencivel. Contudo, as folhas mveis das
caixilharias e portas exteriores tm uma permeabilidade ao ar considervel, que possvel medir
atravs de ensaio, que varia de modelo para modelo e com a respectiva execuo. Neste sentido,
necessrio limitar a permeabilidade ao ar destes elementos em funo da sua exposio.
7.2 Exposio do edifcio ao vento
A considerao da exposio ao vento de um edifcio feita de acordo com os critrios definidos para
a aco do vento no Regulamento de Segurana e Aces.
7.2.1 Caracterizao dos locais
O desempenho relativamente permeabilidade ao ar das portas e das janelas exteriores deve ser
seleccionado de acordo com a exposio do edifcio ao vento.
A velocidade do vento depende de factores fsicos associados aos diversos locais do territrio. Para
efeitos da quantificao da aco do vento consideram-se os seguintes factores:
a) a diviso do pas em duas zonas caracterizadas por diferentes velocidades do vento;
b) a rugosidade aerodinmica do terreno;
c) a cota da janela acima do solo.
7.2.2 Zonamento do territrio
O zonamento do territrio considerado o seguinte:
a) Zona A, que inclui a generalidade do territrio, excepto os locais pertencentes zona B;
b) Zona B, que inclui os arquiplagos dos Aores e da Madeira e as regies do continente situadas
numa faixa costeira com 5 km de largura ou a altitudes superiores a 600 m.
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Ressalvam-se alguns locais englobados na zona A mas cujas condies de orografia conduzem a uma
exposio ao vento desfavorvel, como o caso de alguns vales e esturios. Tais circunstncias devem
ser ponderadas, face aos dados meteorolgicos locais disponveis e podem levar incluso desses
locais na zona B.
7.2.3 Rugosidade aerodinmica
Tendo em conta que a rugosidade aerodinmica do terreno condiciona o perfil de velocidade do vento
para as alturas acima do terreno relevantes para esta norma, consideraram-se trs tipos de rugosidade:
a) Rugosidade do tipo I, a atribuir aos locais situados no interior de zonas urbanas em que predominem
os edifcios de mdio e grande porte;
b) Rugosidade do tipo II, a atribuir generalidade dos restantes locais, nomeadamente s zonas rurais
com algum relevo e periferia de zonas urbanas;
c) Rugosidade do tipo III, a atribuir aos locais situados em zonas planas sem vegetao de grande
porte ou nas proximidades de extensos planos de gua nas zonas rurais.
7.2.4 Altura acima do solo
Para efeitos desta norma consideraram-se apenas as janelas cuja altura acima do solo no excede 80 m.
Para locais mais altos, a determinao da aco do vento sobre a caixilharia requer estudos mais
detalhados.
A altura acima do solo medida desde a cota mdia do solo no local da construo at ao centro da
janela. Para edificaes nas proximidades de terrenos inclinados, o nvel de referncia a partir do qual
medida a altura depende do declive do terreno e da distncia que separa o edifcio desse acidente
geogrfico. Nesse caso consideram-se trs situaes:
a) Quando o ngulo que o terreno inclinado faz com a horizontal for superior a 60, o nvel de
referncia a considerar corresponde linha em trao interrompido indicada na figura 2.
Figura 2 - Nvel de referncia em terrenos de inclinao superior a 60
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b) Quando o ngulo que o terreno faz com a horizontal for superior a 15 e inferior a 60, o nvel de
referncia a considerar corresponde linha em trao interrompido indicada na figura 3.
c) Quando o ngulo que o terreno faz com a horizontal for inferior a 15, o nvel de referncia a
considerar corresponde superfcie do terreno.
No sentido de permitir a apresentao do resultados sob a forma de quadros simplificados, foram
considerados os seguintes limites para as alturas:
a) janelas de altura acima do solo inferior a 10 m;
b) janelas de altura acima do solo compreendida entre 10 m e 18 m;
c) janelas de altura acima do solo compreendida entre 18 m e 28 m;
d) janelas de altura acima do solo compreendida entre 28 m e 60 m.
7.2.5 Classe de exposio ao vento
Face aos parmetros anteriormente referidos, so definidas da forma indicada no quadro 3 as classes
de exposio ao vento. Estas classes so necessrias para a definio da perda de carga das aberturas
para o exterior que integram o sistema de ventilao.
Quadro 3 - Classes de exposio ao vento
Os limites de 10 m, 18 m, 28 m e 60 m correspondem em geral a edifcios respectivamente com 3, 6, 9
e 20 pisos
Figura 3 - Nvel de referncia em terrenos de inclinao superior a 15 e inferior
a 60
Altura Regio A Regio B
acima do solo I II III I II III
10 m Exp 1 Exp 2 Exp 3 Exp 1 Exp 2 Exp 3
>10 m e 18 m Exp 1 Exp 2 Exp 3 Exp 2 Exp 3 Exp 4
>18 m e 28 m Exp 2 Exp 3 Exp 4 Exp 2 Exp 3 Exp 4
>28 m e 60 m Exp 3 Exp 4 Exp 4 Exp 3 Exp 4 Exp 4
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7.3 Permeabilidade ao ar das janelas e de portas exteriores
A permeabilidade ao ar das janelas e das portas das habitaes que comunicam com o exterior no
deve ser superior indicada no quadro 4. Estas classes esto definidas na Directiva UEAtc para a
Homologao de Janelas.
Quadro 4 - Classes de permeabilidade ao ar das janelas e das portas exteriores em funo da sua
exposio
7.4 Permeabilidade ao ar das portas de patamar
A permeabilidade ao ar das portas de patamar no deve exceder o valor de 12 m
3
/(h.m
2
) para uma
diferena de presso de 100 Pa.
7.5 Permeabilidade ao ar das portas interiores
As portas interiores, sempre que limitem sectores separados de ventilao, devem ter permeabilidade
no superior a 12 m
3
/(h.m
2
) para uma diferena de presso de 100 Pa.
As portas interiores que constituem a nica ligao entre compartimentos do mesmo sector de
ventilao devem possuir aberturas permanentes de forma a que mesmo quando fechadas minimizem a
restrio circulao do ar. As perdas de carga nessas aberturas no devem exceder 3 Pa.
Altura acima Regio A Regio B
do solo I II III I II III
10 m A1 A2 A2 A1 A2 A2
>10 m e 18 m A1 A2 A2 A1 A2 A2
>18 m e 28 m A1 A2 A2 A2 A2 A2
>28 m e 60 m A2 A2 A2 A2 A2 A2
>60 m e 80 m A2 A2 A2 A2 A2 A3
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8 Dimensionamento da ventilao do fogo
8.1 Ventilao conjunta
8.1.1 Generalidades
Os processos de ventilao geral e permanente das habitaes com evacuao de ar por tiragem
trmica devem compreender (figura 4):
a) entradas de ar nos compartimentos principais, realizadas atravs de aberturas directas para o
exterior, praticadas nas paredes de fachada, ou atravs de aberturas servidas por condutas de
comunicao com o exterior, entradas estas que devero satisfazer ao disposto na seco 8.1.3;
b) passagens de ar dos compartimentos principais para os compartimentos de servio, realizadas
atravs de aberturas especialmente previstas para o efeito, passagens estas que devero satisfazer
ao disposto na seco 8.1.4;
c) sadas de ar dos compartimentos de servio, realizadas atravs de aberturas servidas por condutas
individuais ou colectivas de evacuao de ar para o exterior do edifcio, que devero satisfazer
ao disposto na seco 8.1.5.
Figura 4 - Exemplo de ventilao conjunta do fogo
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As admisses e as aberturas de evacuao de ar devem estar dimensionadas no seu conjunto para o
mesmo caudal total, determinado de acordo com a seco 6.2. As passagens de ar interiores devem ser
dimensionadas em conformidade com o caudal de ar que previsivelmente as atravessar.
Nos processos de ventilao com evacuao de ar por condutas individuais, cada abertura de sada de
ar dos compartimentos de servio deve ser servida por uma conduta independente.
Nos processos de ventilao com evacuao de ar por condutas colectivas com ramais da altura de um
piso, todas as aberturas de sada de ar dos compartimentos de servio situadas na mesma prumada em
pisos sobrepostos e com todos os vos praticados para o exterior com idntica orientao podem ser
servidas pela mesma conduta; contudo as condutas colectivas que servem as aberturas de sada de ar
das cozinhas devem ser independentes das que servem as aberturas de sada de ar das instalaes
sanitrias.
As condutas colectivas que servem as aberturas de sada de ar dos compartimentos de servio de uma
habitao devem ser independentes das condutas colectivas que servem as aberturas de sada de ar de
compartimentos de servio de outras habitaes situadas no mesmo piso. Disposio idntica deve ser
adoptada para as condutas colectivas que servem as aberturas de entrada de ar nos compartimentos
principais ou de servio das habitaes.
Um mesmo ramal ou conduta individual no pode servir simultaneamente para a evacuao dos
produtos da combusto de aparelhos dos tipos A e B (figuras 5 e 6).
Figura 5 - Evacuao dos produtos da combusto atravs de
condutas separadas
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8.1.2 Determinao do caudal de ar de ventilao
O caudal de ar de ventilao deve ser determinado tendo em conta o seguinte:
a) o caudal de ar de ventilao deve ser igual ou superior soma dos caudais de ventilao parciais
dos compartimentos de servio indicados na seco 6.2;
b) o caudal de ar de ventilao deve ser igual ou superior ao caudal de ventilao dos compartimentos
principais indicado na seco 6.2.
8.1.3 Admisso de ar
So previstos dois tipos de aberturas de admisso de ar, em parede de fachada (que enquadram
tambm as aberturas posicionadas nas caixas de estore e outros elementos das fachadas) e por
condutas. As condutas de admisso de ar podem ser individuais ou colectivas. O dimensionamento das
aberturas em parede de fachada depende da classe de exposio do edifcio ao vento (ver seco
7.2.5).
As aberturas de admisso devem ser dimensionadas para os caudais-tipo, determinados de acordo com
a seco 6.2.
Figura 6 - Evacuao dos produtos da combusto atravs de
ramais separados
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As grelhas de regulao fixa, para os efeitos desta norma, so consideradas aberturas no-regulveis.
A utilizao de aberturas providas de dispositivos anti-retorno vantajosa uma vez que estas aberturas
no permitem que, por aco do vento, o sentido do fluxo de ar seja invertido (passando a sair ar para
o exterior no lugar de admitir ar exterior).
No pode no entanto deixar de se considerar que o ar a admitir para a ventilao no deve ser fonte
poluidora dos espaos interiores. Admisses colocadas a cotas baixas introduzem poluio nesses
espaos. Deve ter-se em ateno que um edifcio um obstculo ao livre fluxo do vento e que nestas
condies um fluxo incidente numa fachada se divide a cerca de 70% da altura desta gerando uma
zona de recirculao abaixo deste nvel, figura 7.
Figura 7 Repartio do escoamento na fachada frontal de um edifcio
8.1.3.1 Aberturas de admisso de ar em parede de fachada
As aberturas de admisso de ar em parede de fachada consistem em dispositivos que pem em
comunicao directa o exterior com o interior da habitao (figuras 8 e 9).
Deve ter-se em ateno que devido ao exposto em 8.1.3 admisses em parede de fachada na metade
inferior do seu alado so susceptveis de introduzir ar poludo nas habitaes. Este facto
particularmente sentido na vizinhana de trnsito automvel. Ser aconselhvel, na medida do
possvel, que as admisses nesta zonas dos edifcios se processem atravs de aberturas colocadas nas
cotas mais elevadas com distribuio por conduta.
O dimensionamento destas aberturas deve ser realizado da seguinte forma, de acordo com a respectiva
classe de exposio ao vento:
a) Em paredes de fachada com exposio ao vento correspondente classe Exp 1 podem ser de seco
constante (aberturas no regulveis) de rea til da ordem de grandeza indicada no quadro 5. Tais
aberturas devem ser realizadas de modo a assegurar caudais iguais ou superiores aos previstos para os
compartimentos principais onde esto aplicadas, para a diferena de presso de 10 Pa, sem que,
contudo, seja excedido o qudruplo do caudal em correspondncia para diferenas de presso iguais
ou superiores a 60 Pa.
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b) Em paredes de fachada com exposio ao vento correspondente classe Exp 2 devem ser de seco
varivel por aco do vento (aberturas auto-regulveis); tais aberturas devem ser realizadas de modo a
assegurar caudais iguais ou superiores aos previstos para os compartimentos principais onde esto
aplicadas, para a diferena de presso de 10 Pa, sem que, contudo, seja excedido o qudruplo do
caudal em correspondncia para diferenas de presso iguais ou superiores a 160 Pa.
c) Em paredes de fachada com exposio ao vento correspondente classe Exp 3 devem ser tambm
de seco varivel por aco do vento (aberturas auto-regulveis); tais aberturas devem ser realizadas
de modo a assegurar caudais iguais ou superiores aos previstos para os compartimentos principais
onde esto aplicadas, para a diferena de presso de 10 Pa, sem que, contudo, seja excedido o
qudruplo do caudal em correspondncia para diferenas de presso iguais ou superiores a 240 Pa.
d) Em paredes de fachada com exposio ao vento correspondente classe Exp 4 devem ser tambm
de seco varivel por aco do vento (aberturas auto-regulveis); tais aberturas devem ser realizadas
de modo a assegurar caudais iguais ou superiores aos previstos para os compartimentos principais
onde esto aplicadas, para a diferena de presso de 10 Pa, sem que, contudo, seja excedido o
qudruplo do caudal em correspondncia para diferenas de presso iguais ou superiores a 380 Pa. Se
as aberturas de admisso de ar em causa forem praticadas a alturas acima do solo superiores a 60 m
em edifcios localizados na regio A (seco 7.2), em zonas de rugosidade III, ou na regio B, em
zonas de rugosidade II, ou a mais de 28 m em edifcios localizados na regio B, em zonas de
rugosidade III, o dimensionamento das aberturas deve ser devidamente justificado por clculo que
tenha em conta a velocidade do vento nesses locais.
Figura 8 - Aberturas fixa e regulvel
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Quadro 5 - reas teis recomendadas para aberturas em paredes de fachadas em edifcios da classe de
exposio Exp 1
rea til Caudal-tipo
35 cm
8 l/s (30 m
/h)
52 cm
13 l/s (45 m
/h)
70 cm
17 l/s (60 m
/h)
Assentando a Ventilao Natural em diferenciais de presso deve ter-se em ateno que quando
existem edifcios vizinhos (um a jusante de outro face ao vento incidente) a empena traseira do
edifcio de montante estar muito possivelmente sujeita a coeficientes de presso positivos em lugar
dos valores negativos presentes em edifcios isolados. Os diferenciais de presso ficam assim alterados
com bvias implicaes nos fluxos de ar para ventilao (figura 27).
8.1.3.2 Admisso de ar por condutas
O dimensionamento das aberturas de admisso de ar servidas por condutas de comunicao com o
exterior deve cumprir os valores de rea til indicados no quadro 6. As perdas de carga nestas
aberturas, para os caudais-tipo correspondentes, devem ser da ordem de 3 Pa.
As condutas que servem as aberturas referidas so condutas verticais, individuais ou colectivas, as
quais esto ligadas a uma conduta horizontal, situada na base do edifcio, com tomadas de ar
Figura 9 - Aberturas auto-regulveis
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localizadas em fachadas opostas. Para efeitos de realizao destas condutas devem observar-se as
disposies aplicveis da seco 8.1.1 e da seco 9.3.2 e as regras seguintes:
a) as condutas verticais, quando individuais, devem ser dimensionadas conforme se indica na seco
8.1.7.1 e, quando colectivas, devem ser dimensionadas conforme se indica na seco 8.1.7.2,
tomando para base o caudal-tipo de entrada de ar nos compartimentos principais por elas
servidos;
b) a conduta horizontal deve ser dimensionada como conduta colectora conforme se indica na seco
8.1.7.2, tomando para base o dobro da soma dos caudais-tipo de entrada de ar nos
compartimentos principais que a ela esto ligados pelas condutas verticais.
As condutas colectivas que servem as aberturas de entrada do ar dos compartimentos principais so
constitudas por uma conduta distribuidora provida de ramais de altura pelo menos igual distncia
entre pisos mas no superior a 3,50 m, ramais estes que estabelecem a ligao das referidas aberturas
com a conduta distribuidora. As condutas individuais devem tambm ter uma altura pelo menos igual
distncia entre pisos. Quando no for possvel respeitar a altura especificada para os ramais ou
condutas individuais, o projecto dever prever solues adequadas para evitar que o eventual refluxo
de ar venha a contaminar a tomada de ar das restantes condutas.
Nas condutas colectivas de admisso, tal como nas condutas colectivas de evacuao, as ligaes s
aberturas nos compartimentos so realizadas por ramais da altura de um piso. Neste caso, os ramais
partem da conduta ao nvel do piso imediatamente abaixo do compartimento servido por esta (figura
10).
Quadro 6 - rea til das aberturas de entrada de ar nos compartimentos a partir de condutas
Na seleco e/ou posicionamento das aberturas ou dispositivos de admisso de ar devem indicar-se as
caractersticas de atenuao acstica, tendo em conta as exigncias da regulamentao em vigor.
rea til Caudal-tipo
60 cm
8 l/s (30 m
/h)
90 cm
13 l/s (45 m
/h)
120 cm
17 l/s (60 m
/h)
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8.1.4 Passagens de ar interiores
As aberturas de passagem do ar dos compartimentos principais para os compartimentos de servio
devem ter rea til da ordem de grandeza indicada no quadro 7. As perdas de carga nestas aberturas,
para os caudais-tipo em correspondncia, devem ser da ordem de 1 Pa, para caudais at 60 m
/h. Para
caudais superiores no deve ser excedida a perda de carga de 3 Pa.
Estes valores de caudal correspondem, para a sada de ar dos compartimentos principais, aos caudais-
tipo de entrada de ar nesses compartimentos e, para a entrada de ar nos compartimentos de servio, aos
caudais-tipo de sada de ar desses compartimentos.
Quadro 7 - reas teis das aberturas de passagem de ar dos compartimentos principais para os
compartimentos de servio
Figura 10 - Exemplo de condutas colectivas de admisso e evacuao de ar
rea til Caudal-tipo
100 cm
at 8l/s (30 m
/h)
200 cm
de 8 l/s (30 m
/h)
at 25 l/s (90m
/h)
250 cm
de 25 l/s (90 m
/h)
at 33 l/s (120m
/h)
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Na seleco e/ou posicionamento das aberturas ou dispositivos de passagem de ar devem indicar-se as
caractersticas de atenuao acstica, tendo em conta as exigncias da regulamentao em vigor.
Nas figuras 11 a 13 esto exemplificados meios de promover a passagem de ar interior.
Figura 11 - Folga na porta constituindo passagem de ar interior
Figura 12 - Grelha aplicada na porta constituindo passagem de ar interior
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8.1.5 Evacuao de ar
8.1.5.1 Aberturas de evacuao de ar
As aberturas de evacuao de ar servidas por condutas individuais ou por condutas colectivas, desde
que se situem nos cinco ltimos pisos do edifcio, devem ter rea til no inferior indicada no quadro
8. As perdas de carga nestas grelhas, para os caudais-tipo em correspondncia, no devem exceder
3 Pa.
As aberturas de evacuao de ar servidas por condutas colectivas devem ter seco uniforme em todos
os pisos, com excepo dos cinco ltimos. As perdas de carga nestas aberturas, para os caudais-tipo
em correspondncia, devem ser da ordem de 10 Pa. Nesta situao, a rea til da seco das grelhas
deve ser da ordem de grandeza indicada no quadro 9.
Quadro 8 - reas teis das aberturas de evacuao de ar (perda de carga de aproximadamente 3 Pa)
Figura 13 - Grelha aplicada na parede constituindo passagem de ar interior
rea til Caudal-tipo
80 cm
8 l/s (30 m
/h)
120 cm
13 l/s (45 m
/h)
150 cm
17 l/s (60 m
/h)
220 cm
25 l/s (90 m
/h)
280 cm
33 l/s (120 m
/h)
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Quadro 9 - reas teis das aberturas de evacuao de ar (perda de carga de aproximadamente 10 Pa)
Quando forem utilizadas aberturas de evacuao de ar equipadas com grelhas do tipo auto-regulvel
(figura 9), o caudal para diferenas de presso compreendidas entre 2,5 Pa e 11 Pa no deve registar
variaes superiores a 20% do caudal-tipo considerado.
8.1.5.2 Condutas de evacuao do ar
As condutas de evacuao do ar podem ser individuais ou colectivas. As condutas colectivas (figura
10), que servem as aberturas de sada do ar dos compartimentos de servio, so constitudas por uma
conduta colectora provida de ramais de altura igual distncia entre pisos, pelo menos, mas no
superior a 3,50 m, ramais estes que estabelecem a ligao das referidas aberturas com a conduta
colectora. Estas aberturas devem ter uma altura de tiragem no inferior a 4,25 m e, quando tal no for
possvel, as aberturas deixaro de ser servidas pela conduta colectiva, passando a ser servidas por
condutas individuais independentes.
As condutas, sejam individuais ou colectivas, esto equipadas no seu topo com ventiladores estticos.
Para os efeitos da realizao destas condutas devem observar-se as disposies da seco 8.1.1 e da
seco 9.3.2 e as seguintes regras:
a) as condutas individuais devem ser dimensionados em conformidade com a seco 8.1.7.1; as
condutas colectivas devem ser dimensionadas conforme se indica na seco 8.1.7.2;
b) quando as condutas colectoras de evacuao do ar so utilizadas em simultneo para a evacuao
dos produtos da combusto dos aparelhos do tipo B prevalece o dimensionamento que conduzir a
condutas de maiores dimenses;
Os caudais-tipo a considerar para o dimensionamento das condutas so determinados da seguinte
forma:
a) quando no existam aparelhos do tipo B, deve tomar-se o caudal-tipo determinado de acordo com o
critrio definido na seco 8.1.2;
b) sempre que existam aparelhos do tipo B servidos pelas condutas colectoras que integram o sistema
colectivo de evacuao de ar, para o dimensionamento destas, deve tomar-se o maior valor
resultante dos clculos realizados para o caudal-tipo admitido nos compartimentos principais
servidos pelas condutas, deduzido de qualquer eventual acrscimo devido s necessidades de ar
rea til Caudal-tipo
40 cm
8 l/s (30 m
/h)
60 cm
13 l/s (45 m
/h)
80 cm
17 l/s (60 m
/h)
120 cm
25 l/s (90 m
/h)
150 cm
33 l/s (120 m
/h)
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novo para combusto dos aparelhos do tipo B, e para a evacuao dos produtos da combusto, de
acordo com a seco 10.3.2.4;
c) sempre que existam aparelhos do tipo B, as condutas de evacuao de ar que no sejam utilizadas
para evacuao dos produtos da combusto desses aparelhos devem ser dimensionadas tendo por
base o caudal-tipo admitido nos compartimentos principais servidos por essas condutas,
deduzido de qualquer eventual acrscimo devido s necessidades de ar novo para combusto dos
aparelhos do tipo B e deduzido do caudal de ar que previsivelmente ser evacuado atravs das
condutas que servem os aparelhos do tipo B quando no esto em funcionamento. Na ausncia
de outro clculo mais detalhado pode admitir-se que o escoamento determinado pela menor
seco das condutas, sendo o caudal calculado atravs do diagrama da figura 14 para condutas
individuais, condutas de ligao ou ramais e atravs do diagrama da figura 15 para condutas
colectoras. Deve ter-se em considerao a rugosidade das condutas.
8.1.5.3 Exemplo
Tome-se como exemplo a seguinte situao:
Apartamento do tipo T2 com p-direito de 2,5 m e reas indicadas no quadro 10.
O edifcio em que se situa o apartamento tem 5 pisos, dispondo de uma conduta colectiva servindo
simultaneamente a evacuao do ar e a evacuao dos produtos da combusto dos aparelhos a gs
situados nas cozinhas.
Considera-se que em cada cozinha est instalado um esquentador com a potncia nominal de
23 kW.
Quadro 10 Exemplo de dimensionamento da ventilao
Compartimento rea Volume Admisso de ar Evacuao Admisso total Evacuao total
(m
2
) (m
3
) (l/s) (m
3
/h) (l/s) (m
3
/h) (l/s) (m
3
/h) (l/s) (m
3
/h)
Quarto 1 14 35 10 35
Quarto 2 12 30 8 30 35 125
Sala comum 24 60 17 60
Instalaes
sanitrias
4 10 13 45 35 125
Cozinha 8 20 22 80
De acordo com a seco 6.2, verifica-se, contudo, que o caudal de ar novo necessrio para o aparelho
de combusto do tipo B de 100 m
3
/h, superior ao necessrio para alimentao da cozinha. Assim,
necessrio proceder ao incremento do caudal admitido num dos compartimentos principais. No quadro
11 incrementou-se a admisso de ar, como exemplo, na sala comum.
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Quadro 11 Exemplo de dimensionamento da ventilao
Compartimento rea Volume Admisso de ar Evacuao Admisso total Evacuao total
(m
2
) (m
3
) (l/s) (m
3
/h) (l/s) (m
3
/h) (l/s) (m
3
/h) (l/s) (m
3
/h)
Quarto 1 14 35 10 35
Quarto 2 12 30 8 30 35+5 125+20
Sala comum 24 60 17+5 60+20
Instalaes
sanitrias
4 10 13 45 40 145
Cozinha 8 20 27 100
Para o dimensionamento da conduta colectora necessrio comparar a seco necessria para a
evacuao dos produtos da combusto e a seco necessria para ventilao da cozinha. No primeiro
caso verifica-se, na seco 10.3.2.4, que at 5 aparelhos do tipo B suficiente uma seco de 400 cm
2
.
No caso da ventilao da cozinha, basta considerar 80 m
3
/h, uma vez que o acrscimo de 20 m
3
/h,
devido s necessidades de ar novo do aparelho do tipo B.
De acordo com a seco 8.1.7.2, a seco da conduta colectora circular lisa necessria para escoar o
caudal total de 400 m
3
/h (5 pisos x 80 m
3
/h) de 650 cm
2
. Dado que este valor superior ao
necessrio para evacuao dos produtos da combusto, prevalece a seco de 650 cm
2
.
8.1.6 Ventiladores estticos
Os ventiladores estticos a instalar no topo das condutas de evacuao devem ter as caractersticas
seguintes:
a) proteger o interior da conduta contra a entrada de chuva;
b) na ausncia de vento, a perda de carga no ventilador para um caudal igual soma dos caudais-tipo
de sada das aberturas servidas pela conduta deve ser inferior a 4 Pa;
c) um ventilador pertence classe A desde que, na ausncia de caudal, o "factor de depresso do
ventilador" (razo entre a depresso criada pelo vento e a presso dinmica do vento) seja
inferior em valor algbrico a -0,5 para todas as direces de incidncia fazendo com o plano
horizontal um ngulo inferior ou igual a 30 e inferior a -0,35 para todas as direces de
incidncia fazendo com o plano horizontal um ngulo compreendido entre -60 e -30 ou entre
30 e 60.
d) um ventilador pertence classe B desde que, na ausncia de caudal, o "factor de depresso do
ventilador" seja inferior em valor algbrico a -0,65 para todas as direces de incidncia fazendo
com o plano horizontal um ngulo inferior ou igual a 30 e inferior a -0,50 para todas as
direces de incidncia fazendo com o plano horizontal um ngulo compreendido entre -60 e -
30 ou entre 30 e 60.
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A seleco da classe do ventilador esttico deve ser realizada pelo projectista de forma a que o
projecto de ventilao satisfaa os requisitos desta norma.
tambm admissvel a utilizao de ventiladores rotativos accionados pelo vento.
8.1.7 Dimensionamento das condutas
8.1.7.1 Condutas individuais
As condutas individuais devem ter seco uniforme a toda a altura. Quando se tratar de condutas lisas
de seco circular, a rea da seco no deve ser inferior ao valor que, no diagrama apresentado na
figura 14, corresponde ao valor do caudal-tipo escoado pela conduta em causa.
Quando se tratar de condutas lisas de seco quadrada ou rectangular, a rea da seco da conduta
deve ser calculada tendo por base o valor da rea da seco circular que corresponde ao caudal-tipo em
causa, multiplicado por um coeficiente de majorao de acordo com a seguinte expresso:
A A
e
e
r c
=
+ ( ) 1
2
em que:
A
c
- rea da seco circular para o caudal-tipo em causa;
A
r
- rea da seco rectangular correspondente a A
c
.
e - razo das dimenses principais da seco, sendo e = 1 para a seco quadrada e 1
e 2 para seces rectangulares.
Quando forem utilizadas condutas rugosas, por exemplo de blocos cermicos ou de beto, a rea da
seco da conduta anteriormente calculada deve ser acrescida de um valor que permita compensar o
aumento do atrito nas paredes. Na ausncia de normalizao ou especificaes sobre as caractersticas
dos blocos das condutas o aumento da seco deve ter em conta no s a sua rugosidade mas tambm
as eventuais deformaes devidas ao seu fabrico. Os valores de acrscimo de seco devem ser
comprovados por ensaio e/ou outros mtodos adequados.
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Por razes de facilidade de limpeza, a menor dimenso da seco das condutas (dimetro da
circunferncia, lado do quadrado ou lado menor do rectngulo) deve ser de, pelo menos, 100 mm.
No quadro 12 esto indicados os valores mnimos recomendados da rea da seco das condutas
individuais lisas em funo do caudal-tipo. As condutas esto dimensionadas de forma a que a perda
de carga seja cerca de 0,3 Pa/m.
Quadro 12 - Valores mnimos recomendados para reas das seces das condutas individuais lisas
8.1.7.2 Condutas colectivas
As condutas colectoras devem ter seco uniforme a toda a altura. Quando se tratar de condutas lisas
de seco circular, a rea da seco no deve ser inferior ao valor que, no diagrama apresentado na
10
100
1000
10 100 1000
Caudal (m3/h)
Seco
(cm2)
Figura 14 - Diagrama para o clculo da seco das condutas individuais lisas de seco circular
Caudal
Conduta
circular
Conduta
quadrada
Conduta
rectangular
(e=1,6)
(l/s) (m
3
/h) (cm
2
) (cm
2
) (cm
2
)
8 30 80 100 110
13 45 100 130 135
17 60 120 155 165
25 90 160 205 220
33 120 200 255 270
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figura 15, corresponde ao caudal que se identifica com a soma dos caudais-tipo de sada de ar atravs
das aberturas servidas pelos ramais ligados conduta colectora em causa. Quando se tratar de
condutas colectoras lisas de seco quadrada ou rectangular, a rea da seco da conduta que
corresponde rea da seco da conduta circular assim determinada deve ser calculada pela expresso
referida em 8.1.7.1.
Quando forem utilizadas condutas rugosas, por exemplo de alvenaria de tijolo ou de blocos de beto, a
rea da seco da conduta anteriormente calculada deve ser acrescida de um valor que permita
compensar o aumento do atrito nas paredes. Na ausncia de normalizao ou especificaes sobre as
caractersticas dos blocos das condutas o aumento da seco deve ter em conta no s a sua rugosidade
mas tambm as eventuais deformaes devidas ao seu fabrico. Os valores de acrscimo de seco
devem ser comprovados por ensaio e/ou outros mtodos adequados.
Por razes de facilidade de limpeza, a menor dimenso da seco das condutas colectoras (dimetro da
circunferncia, lado do quadrado ou menor dimenso do rectngulo) deve ser de, pelo menos,
200 mm.
Os ramais das condutas colectivas de evacuao de ar devem ter seco uniforme e a rea da seco
deve ser determinada como se tratasse de uma conduta individual (seco 8.1.7.1). Quando os ramais
servem em simultneo para evacuao de produtos da combusto de aparelhos a gs do tipo B a sua
seco mnima de 250 cm.
Cada conduta colectiva de cozinhas prevista para caudais superiores a 45 m
/h
Quadro 14 - Valores mnimos para reas das seces das condutas colectivas lisas.
Caudal-tipo por piso 45 m
/h
N de Pisos
Conduta
circular
(cm
2
)
Conduta
quadrada
(cm
2
)
Conduta
rectangular (e=1,6)
(cm
2
)
3 220* 280* 295*
4 270* 350* 370*
5 320 410 430*
6 360 460 490*
7 400 510 540*
8 440 560 600*
9 480 620 650
10 520 670 700
*Para facilitar a limpeza, a rea no pode ser inferior a 320 cm, nas seces circulares, a
400 cm, nas seces quadradas, e a 640 cm, nas seces rectangulares (e=1,6).
N de Pisos
Conduta
circular
(cm
2
)
Conduta
quadrada
(cm
2
)
Conduta
rectangular (e=1,6)
(cm
2
)
3 290* 370* 390*
4 360 460 490*
5 420 530 570*
6 480 620 650
7 530 680 720
8 600 770 810
9 650 830 880
10 700 900 950
*Para facilitar a limpeza, a rea no pode ser inferior a 320 cm, nas seces circulares, a
400 cm, nas seces quadradas, e a 640 cm, nas seces rectangulares (e=1,6).
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Quadro 15 - Valores mnimos recomendados para reas das seces das condutas colectivas lisas.
Caudal-tipo por piso 60 m
3
/h
Quadro 16 - Valores mnimos para reas das seces das condutas colectivas lisas.
Caudal-tipo por piso 90 m
3
/h
Quadro 17 - Valores mnimos para reas das seces das condutas colectivas lisas.
Caudal-tipo por piso 120 m
3
/h
N de Pisos
Conduta
circular
(cm
2
)
Conduta
quadrada
(cm
2
)
Conduta
rectangular (e=1,6)
(cm
2
)
3 360 460 490*
4 440 560 600*
5 520 670 700
6 600 770 810
7 670 860 910
8 730 930 990
5+4 520+440 670+560 700+600
5+5 520+520 670+670 700+700
*Para facilitar a limpeza, a rea no pode ser inferior a 640 cm. nas seces
rectangulares (e=1,6).
N de Pisos
Conduta
circular
(cm
2
)
Conduta
quadrada
(cm
2
)
Conduta
rectangular (e=1,6)
(cm
2
)
3 480 620 650
4 600 770 810
5 700 900 950
3+3 480+480 620+620 650+650
4+3 600+480 770+620 810+650
4+4 600+600 770+770 810+810
5+4 700+600 900+770 950+810
5+5 700+700 900+900 950+950
N de Pisos
Conduta
circular
(cm
2
)
Conduta
quadrada
(cm
2
)
Conduta
rectangular (e=1,6)
(cm
2
)
3 600 770 810
4 730 930 990
5 860 1100 1160
3+3 600+600 770+770 810+810
4+3 730+600 930+770 990+810
4+4 730+730 930+930 990+990
5+4 860+730 1100+930 1160+990
5+5 860+860 1100+1100 1160+1160
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8.2 Ventilao separada dos espaos
8.2.1 Generalidades
Designa-se por "ventilao separada dos espaos" a situao em que o volume ventilado abrange
unicamente uma fraco da habitao. Essa fraco pode incluir um ou mais compartimentos, sendo
neste ltimo caso o esquema de ventilao implementado de forma a promover a renovao do ar
desses compartimentos em conjunto.
So condies necessrias para a implementao da ventilao separada de compartimentos a
existncia de entradas de ar novo, sadas de ar poludo, passagens de ar interiores (quando a ventilao
separada abrange vrios compartimentos) e comunicaes de reduzida permeabilidade ao ar com
outros sectores de ventilao ou com o exterior.
Deve ser evitada a soluo de s existirem compartimentos principais num mesmo sector de
ventilao.
As entradas e as sadas de ar devem estar dimensionadas no seu conjunto para o mesmo caudal total,
determinado de acordo com a seco 6.2. As passagens de ar interiores, quando existirem, devem ser
dimensionadas em conformidade com o caudal de ar que previsivelmente as atravessar.
Nos processos de ventilao com evacuao de ar por condutas individuais, cada abertura de sada de
ar dos compartimentos deve ser servida por uma conduta independente.
Nos processos de ventilao com evacuao de ar por condutas colectivas com ramais da altura de um
piso, todas as aberturas de sada de ar dos compartimentos situadas na mesma prumada em pisos
sobrepostos, com todos os vos praticados para o exterior com idntica orientao e integrando
sectores de ventilao semelhantes, podem ser servidas pela mesma conduta; contudo, as condutas
colectivas que servem as aberturas de sada de ar das cozinhas devem ser independentes das que
servem as aberturas de sada de ar das instalaes sanitrias e dos compartimentos onde estejam
instaladas lareiras.
As condutas colectivas que servem as aberturas de sada de ar dos compartimentos de uma habitao
devem ser independentes das condutas colectivas que servem as aberturas de sada de ar de
compartimentos de outras habitaes situadas no mesmo piso. Disposio idntica deve ser adoptada
para as condutas colectivas que servem as aberturas de entrada de ar nas habitaes.
Um mesmo ramal ou conduta individual no pode servir simultaneamente para a evacuao dos
produtos da combusto de aparelhos dos tipos A e B.
O ar necessrio para a combusto nas chamins de fogo aberto (lareiras) pode ser fornecido
directamente para a zona de combusto, atravs de condutas ou de aberturas para o exterior.
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A implementao da ventilao separada de compartimentos deve ser realizada tendo em conta a
utilizao provvel desses compartimentos e a sua disposio relativa na habitao. A figura 16
exemplifica esquematicamente dois sectores separados de ventilao numa habitao, um
compreendendo um quarto e a cozinha e o outro compreendendo a zona de dormir e a instalao
sanitria. A figura 17 exemplifica esquematicamente dois sectores de ventilao em que um abrange
unicamente a instalao sanitria e o outro integra os restantes compartimentos da habitao. Esta
soluo correntemente utilizada em instalaes sanitrias interiores, sendo, contudo, em regra mal
implementada. Deve ter-se em ateno a necessidade de prever em cada sector as entradas e sadas de
ar convenientemente dimensionadas (seces 8.1.3 e 8.1.5) para o caudal de ar de ventilao calculado
de acordo as exigncias definidas na seco 6.2.
Figura 16 - Exemplo esquemtico de dois sectores separados de ventilao
numa habitao
Figura 17 - Exemplo esquemtico de sectores separados de ventilao numa
habitao
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O funcionamento da ventilao separada de compartimentos no pode interferir com a
ventilao de sectores contguos. Assim, necessrio garantir que as portas de
comunicao tenham uma reduzida permeabilidade ao ar de forma a minorar eventuais
interferncias (seco 7.5).
A figura 18 exemplifica o esquema de ventilao mais simples em habitaes com
compartimentos onde existem chamins de fogo aberto. Neste caso, o compartimento
onde se encontra a chamin de fogo aberto constitui obrigatoriamente um sector
separado de ventilao, com entrada de ar privativa, constituindo a chamin a abertura
de sada de ar.
8.2.2 Determinao do caudal de ar de ventilao
O caudal de ar de ventilao deve ser determinado tendo em conta o seguinte:
a) o caudal deve ser igual ou superior soma dos caudais de ventilao parciais dos compartimentos
de servio indicados na seco 6.2;
b) o caudal deve ser igual ou superior ao caudal de ventilao dos compartimentos principais indicado
na seco 6.2.
c) o caudal a considerar para os compartimentos onde estejam instaladas lareiras no deve ser inferior
a 4 renovaes por hora.
Figura 18 - Exemplo esquemtico de dois sectores separados de ventilao
numa habitao
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8.2.3 Admisso de ar
Prevem-se dois tipos de aberturas de admisso de ar, em parede de fachada (que enquadra tambm as
aberturas posicionadas nas caixas de estore e outros elementos de fachada) e por condutas. O seu
posicionamento deve ser conjugado com o posicionamento das aberturas de sada de ar de forma a
promover o varrimento do espao a ventilar.
Quando os sectores de ventilao incluem simultaneamente compartimentos de servio e
compartimentos principais, todos os compartimentos principais devem ter aberturas de admisso de ar
e no podem existir quaisquer aberturas de admisso de ar nos compartimentos de servio.
Quando o sector de ventilao abrange unicamente um compartimento de servio, a abertura de
admisso de ar deve estar dimensionada para o caudal de ar de ventilao necessrio para esse
compartimento, de acordo com o disposto na seco 2.
Nos compartimentos onde estejam instaladas lareiras as aberturas de admisso de ar devem estar
tambm dimensionadas de acordo com o disposto na seco 8.1.3 mas o caudal de ar de ventilao em
situao normal no poder ser inferior ao caudal necessrio para o bom funcionamento da lareira ou
do aparelho de aquecimento. Neste caso, estas aberturas devem ser posicionadas to prximo quanto
possvel da lareira, de forma a que o ar exterior seja rapidamente aquecido, ou mesmo o ar novo
necessrio combusto ser admitido directamente para a zona de combusto. Estas aberturas devem
ser dotadas de registos que permitam reduzir a admisso de ar quando as lareiras no esto em
funcionamento.
8.2.3.1 Aberturas de admisso de ar em parede de fachada
O dimensionamento das aberturas de admisso de ar em parede de fachada deve ser realizado de
acordo com o disposto na seco 8.1.3.1 tendo em conta os caudais-tipo previstos na seco 6.2.
8.2.3.2 Admisso de ar por condutas
O dimensionamento das aberturas de admisso de ar servidas por condutas de comunicao com o
exterior deve ser realizado de acordo com o disposto na seco 8.1.3.2 tendo em conta os caudais-tipo
previstos na seco 6.2.
8.2.4 Passagens de ar interiores
Nos sectores de ventilao que incluem mais do que um compartimento as passagens de ar interiores
devem obedecer ao disposto na seco 8.1.4.
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8.2.5 Evacuao de ar
8.2.5.1 Aberturas de evacuao de ar
As aberturas de evacuao de ar devem situar-se em compartimentos de servio, desde que o sector
considerado inclua pelo menos um compartimento deste tipo, e obedecer ao disposto na seco
8.1.5.1.
Nos compartimentos principais, quando for neles necessrio proceder evacuao de ar viciado, as
aberturas de evacuao de ar devem ser localizadas 2,1 m, pelo menos, acima do piso e to distantes
quanto possvel da entrada de ar prevista para esse compartimento.
Nos compartimentos principais onde estejam instaladas lareiras, a evacuao do ar pode ser realizada
em simultneo com a evacuao dos produtos da combusto e as aberturas devem ser situadas dentro
da embocadura da chamin.
8.2.5.2 Condutas de evacuao de ar e ventiladores estticos
As condutas de evacuao de ar e os ventiladores estticos devem obedecer ao disposto,
respectivamente, nas seces 8.1.5.2 e 8.1.6.
8.2.6 Portas de comunicao entre sectores
As portas de comunicao entre sectores de ventilao distintos devem obedecer ao disposto na seco
7.5.
9 Implementao da ventilao do fogo
9.1 Aberturas de admisso de ar
9.1.1 Generalidades
As aberturas de admisso de ar nos compartimentos principais devem ser localizadas e realizadas de
modo a evitar o estabelecimento de correntes de ar que, especialmente na estao fria, possam ser
causa de incmodo para os ocupantes dos compartimentos.
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9.1.2 Aberturas de admisso de ar em parede de fachada
As figuras 19 e 20 exemplificam o possvel posicionamento das aberturas de entrada de ar. Os
posicionamentos exemplificados na figura 19 so os mais aconselhveis dado que eventuais correntes
de ar sero mais atenuadas antes de eventualmente atingirem a zona de ocupao e so ainda menos
susceptveis de serem inadvertidamente obstrudas por mveis ou outros elementos de decorao.
9.1.3 Condutas de admisso de ar
As condutas devem ser providas nos seus extremos de portas de visita que permitam a sua limpeza. A
sua estanquidade deve ser a adequada ao fim a que destinam. O seu revestimento interior deve ser tal
que no degrade a qualidade do ar novo admitido.
9.2 Passagens de ar interiores
As aberturas que constituem passagens de ar interiores devem estar permanentemente abertas, mesmo
quando as portas de comunicao entre os diversos compartimentos esto encerradas. Podem ser
constitudas nas portas ou nas paredes de separao entre compartimentos integrando um mesmo
Figura 19 - Aberturas posicionadas acima da zona de ocupao
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sector de ventilao. Podem ser ou no protegidas por grelhas que promovam a sua ocultao visual
ou por dispositivos que promovam a atenuao acstica dos rudos areos entre os compartimentos
contguos. Estes elementos no podem incrementar a perda de carga definida no dimensionamento
(seco 8.1.4).
Uma forma prtica de realizar as aberturas de passagem de ar interiores consiste em praticar uma folga
na parte inferior das portas de comunicao compatvel com as dimenses definidas no
dimensionamento. Esta soluo tem a desvantagem de reduzir consideravelmente a atenuao acstica
de sons areos entre compartimentos contguos, diminuindo a sua privacidade, podendo, em algumas
situaes, colidir com a regulamentao sobre rudo.
9.3 Evacuao do ar
9.3.1 Aberturas de evacuao de ar
As aberturas de evacuao de ar das cozinhas devem ser localizadas sobre o fogo dentro da
embocadura da chamin (espao delimitado pelo pano de apanhar).
As aberturas de evacuao de ar das instalaes sanitrias devem ser localizadas 2,1 m, pelo menos,
acima do pavimento e to distantes quanto possvel da porta de acesso a estes compartimentos (figuras
21 e 22).
Figura 20 - Abertura posicionada sob o parapeito da janela
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Figura 21 - Exemplo de grelha "autoregulvel" para abertura de sada de ar
Figura 22 - Exemplo de colocao da abertura de sada de ar numa instalao
sanitria
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9.3.2 Condutas de evacuao do ar
As condutas de evacuao devem ser realizadas de modo a satisfazer as exigncias de estanquidade, de
resistncia corroso, de resistncia temperatura e de isolamento trmico adequadas aos fins a que
se destinam: evacuao do ar, evacuao dos produtos da combusto do gs e evacuao dos produtos
da combusto de outros combustveis.
As condutas que se destinam evacuao de produtos da combusto do gs devem ser capazes de
resistir no mnimo, sem alterao das suas caractersticas, temperatura de 200 C, em permanncia, e
temperatura de 250 C durante 1 hora, no sendo necessrio garantir a estabilidade da conduta a
temperaturas superiores a estas. Se se tratar de condutas utilizveis tambm para a evacuao dos
produtos da combusto provenientes da queima de outros combustveis (condutas policombustveis),
devem ser capazes de resistir no mnimo, sem alterao das suas caractersticas, temperatura de
350C, em permanncia, e temperatura de 400C durante 1 hora. Deve ter-se em conta as exigncias
do Regulamento de Segurana contra Incndio aplicvel. As condutas devem resistir aco qumica
dos produtos da combusto e as juntas dos elementos que as compem devem ser estanques.
As condutas individuais devem desenvolver-se na vertical, podendo, no entanto, integrar um troo
inclinado - mas s um - desde que o desvio de verticalidade desse troo no exceda 20, valor este que
pode ir at 45 se a altura da conduta no for superior a 5 m e se esta no for destinada evacuao de
produtos da combusto (figura 23). No caso das condutas que se destinam evacuao de produtos da
combusto, admite-se que para seces de rea superior a 400 cm o desvio da verticalidade possa
atingir 30.
As condutas colectivas (conduta colectora e respectivos ramais) devem desenvolver-se na vertical at
sua emergncia da cobertura, e s a partir desse nvel a conduta colectora pode integrar um troo
inclinado desde que o desvio de verticalidade desse troo no exceda 20; a ligao dos ramais
conduta colectora deve ser feita com um ngulo de desvio to pequeno quanto possvel.
As condutas de evacuao de ar construdas com elementos sobrepostos de altura superior a 0,25 m
no devem ficar com juntas integradas na espessura dos elementos de construo (nomeadamente
pavimentos e coberturas) que atravessam.
Figura 23 - Limitao de troos inclinados em condutas de evacuao
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As condutas de evacuao de ar cuja resistncia mecnica no seja suficiente para suportar o seu peso
prprio e evitar a sua deformao devem ficar adossadas e amarradas a elementos de construo
capazes de assegurar a sua estabilidade.
A fim de limitar redues de tiragem resultantes de excessivos arrefecimentos nas condutas de
evacuao, o isolamento trmico das paredes das condutas deve ser reforado nas zonas de adjacncia
a paredes exteriores desprovidas de isolamento trmico, nos troos compreendidos no desvo dos
telhados e nos troos emergentes das coberturas.
9.3.3 Sada das condutas de evacuao do ar
O mtodo de dimensionamento da posio das bocas de sada das condutas de exausto, constituindo
um conjunto de procedimentos mais elaborado que o preconizado no Regulamento Geral das
Edificaes Urbanas, pode eventualmente permitir em algumas situaes o posicionamento dessas
bocas em locais que no seriam adequados em face do contedo desse regulamento. Nessas
circunstncias prevalece o especificado nesse regulamento, dado o seu carcter de cumprimento
obrigatrio.
A aco do vento pode condicionar o bom desempenho da conduta de exausto, sendo necessrio
posicionar correctamente a boca de sada da conduta, processo que deve ser avaliado segundo os
seguintes critrios:
Eficcia da exausto;
Evitar a exportao de emisses para a vizinhana ou para admisses de ventilao do prprio
edifcio (auto-poluio).
O meio onde se insere o edifcio importante para esta anlise uma vez que os condicionalismos a ter
em conta variam significativamente entre o caso de habitaes unifamiliares e o meio citadino. Em
meio urbano podem assumir principal importncia as pequenas indstrias, nomeadamente a de
restaurao, com influncia directa no segundo critrio exposto.
O processo de determinao do posicionamento segue os seguintes passos, constando da figura 24 as
definies correspondentes :
Definir o parmetro caracterstico do edifcio
R = M
0,33
K
0,67
Devendo M e K ser substitudos, respectivamente, pelas maior e menor das dimenses da fachada
frontal ao vento incidente. Se M>8K ento M=8K;
Traar a linha que limita a zona I;
Traar a linha que limita a zona II, desde H
I
e com um declive descendente de 1:10 (5,7) no
sentido do vento incidente, at encontrar a cobertura ou a vertical da fachada de jusante;
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A chamin deve ter uma altura, H
ch
, tal que a boca de sada fique acima daquelas linhas.
Figura 24 Definio do parmetro R
9.3.3.1 Edifcios unifamiliares
No caso de edifcios unifamiliares o posicionamento da boca da conduta de exausto deve garantir
uma eficaz exausto dos produtos de combusto no sendo de prever problemas de exportao de
emisses, salvo no caso de lareiras em edifcios muito prximos (As lareiras ao emitirem partculas
como produtos da combusto exportam tambm odores que so mais persistentes que as
concentraes de partculas emitidas. A possibilidade de estas emisses serem fonte de poluio da
vizinhana dever ser avaliada caso a caso) .
Cobertura em terrao :
H
I
=0,22R X
I
=0,5R C
I
=0,9R
Para inclinaes at 10 a boca de sada da conduta de exausto dever estar situada 0,5 m acima
da cumeeira do edifcio, figura 25 a).
Para outras inclinaes definir a zona II prolongando as linhas das guas, a partir da cumeeira, at
X=0,5R e na horizontal a partir deste ponto, figura 25 b).
Figura 25 reas de excluso para chamins de edifcios unifamiliares
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Se a incidncia do vento no for normal a uma das fachadas avaliam-se as situaes de incidncias
perpendiculares s fachadas de orientao mais prxima e toma-se a mais desfavorvel.
9.3.3.2 Edifcios multifamiliares
A configurao mais comum deste tipo de edifcios a paralelepipdica devendo seguir-se a
metodologia j descrita em 9.3.2.1 e 9.3.2.1.1.
As alteraes a este procedimento tm lugar quando existem elementos arquitectnicos adicionais
como fachadas com descontinuidades ou estruturas adicionais nas coberturas.
Se a fachada frontal no contnua (ressaltos verticais), com a dimenso do recuo (C
RS
) maior que a
menor das dimenses (K), o parmetro R deve ser calculado tomando como dimenso transversal a
largura do degrau correspondente zona da cobertura em anlise, figura 26a).
No caso da existncia de anexos nas coberturas (ou estruturas para alojamento de equipamento de
condicionamento e tratamento de ar, p. ex.) que formam um ressalto ou de uma arquitectura em
escada, figura 26b), as zonas I e II devem ser delimitadas seguindo o seguinte procedimento:
Definem-se a distncia X
rs
entre o bordo da cobertura e o incio do ressalto e a sua dimenso
caracterstica, R
rs
(como R mas com as dimenses do ressalto).
Se o ressalto est na zona anterior da cobertura (X
rs
=0), a zona II a jusante do ressalto delimitada
por uma linha recta horizontal com incio no seu bordo posterior e com um comprimento C
IIrs
=R
rs
,
seguindo-se uma outra de declive 1:10 (5,7), descendente, figura 26c). O mesmo critrio se aplica
a edifcios em U com a cavidade a jusante do escoamento.
Se X
rs
0, define-se uma dimenso caracterstica total, R
T
=R + R
rs
, em que R calculada com as
dimenses da fachada. As zonas a considerar so ento obtidas por,
1. X
rs
<0,5 R
T
Uma primeira zona I limitada por uma linha recta unindo o bordo da cobertura com
o do ressalto. Todas as outras caractersticas so determinadas usando R
T
figura
26d).
2. 0,5 R
T
<X
rs
<2R
T
Define-se uma zona I na cobertura usando R
T
e uma zona II entre o topo dessa bolha
de recirculao e o bordo do ressalto. As zonas geradas pelo ressalto so estimadas
usando R
sr,
figura 26e).
3. X
rs
>2R
T
Neste caso edifcio e ressalto devem ser tratados como entidades separadas usando R
e R
T
, respectivamente figura 26f).
Este critrio aplicado para uma largura da fachada correspondente a 1,5L
rs
, centrado no ressalto,
figura 26g). Nas zonas fora desta largura aplica-se o critrio de cobertura em terrao.
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Figura 26 reas de excluso para chamins de edifcios multifamiliares
9.3.3.3 Edifcios sob a influncia de obstculos prximos
Considera-se que um obstculo prximo influencia o comportamento de uma conduta de exausto
quando:
A relao entre o afastamento entre ambos e a altura do obstculo, =a/H
obs
, for inferior ao valor
calculado por,
<0,02 R
obs
2
0,65 R
obs
+ 6,2
Nestas condies aplicam-se as regras definidas em 9.3.2.1.1 e 9.3.2.1.2.
Os espaos entre edifcios paralelos (do tipo desfiladeiro urbano ou ptio) constituem um meio ideal
para escoamentos de recirculao, figura 27. Por este motivo no deve ser instalada qualquer boca de
conduta de exausto abaixo das cotas das coberturas dos edifcios limtrofes, aplicando-se ento as
regras anteriormente referidas.
Nota : como os edifcios no apresentam planos de simetria para todas as direces nem os
eventuais obstculos se distribuem igualmente no seu redor dever ter-se em ateno quais os
rumos dominantes do vento local. Esta informao encontra-se publicada pelo Instituto de
Meteorologia nas Normais Climatolgicas. Uma determinada posio pode ser de todo
inconveniente mas aceitvel se a ocorrncia de ventos desse rumo for diminuta. Na figura 28
representa-se a distribuio de ocorrncia por rumos, em Matosinhos, no perodo entre 1956-80.
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Figura 27 Padro de escoamento num desfiladeiro urbano
Figura 28 - Ocorrncias percentuais por rumos registados em Matosinhos entre 1956 e 1980
A figura 28 indica-nos que o vento tem origem no quadrante NW, em mdia, cerca de 45% das
horas doa ano (aprox. 4000 h). A distribuio de ocorrncias por rumos vem associada distribuio
de velocidades. A consulta desta informao deve ser conjunta porque significativo de ocorrncia pode
estar associada uma condio de calma, que retira significado ao rumo.
No Anexo III ilustram-se alguns exemplos de aplicao.
9.4 Ventiladores estticos
Quando, por necessidades construtivas, forem posicionados ventiladores estticos contguos, a
distncia entre eles deve ser tal que no haja interferncia mtua no funcionamento.
O desempenho dos ventiladores estticos deve ser devidamente comprovado por ensaio em
laboratrio. Registe-se que os ventiladores estticos usados como terminais de condutas de exausto
so classificados (quando tal se verifique) de anti-refluxo. No entanto a configurao destes
ventiladores apenas pode evitar a entrada de escoamentos descendentes, no podendo evitar refluxos
devidos alterao do balano de presses.
MATOSINHOS 56-80
0
5
10
15
20
25
NE
E
SE SW
W
NW
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10 Evacuao dos produtos de combusto
Esta seco aplica-se a instalaes com potncia instalada total 70 kW.
10.1 Classificao dos aparelhos a gs
Os aparelhos a gs podem ser classificados em funo (quadro 18):
a) do modo de evacuao dos produtos de combusto e de admisso de ar comburente;
b) do rendimento til.
Quadro 18 Classificao dos aparelhos a gs
Classificao dos
aparelhos a gs em
funo:
Classificao Referncia
a) do modo de evacua-
o dos produtos de
combusto e de
admisso do ar com-
burente
Tipo A: aparelhos concebidos para no serem ligados
a condutas ou dispositivos de evacuao dos
produtos de combusto para o exterior do
local de instalao.
Tipo B: aparelhos concebidos para serem ligados a
condutas de evacuao dos produtos de
combusto para o exterior, sendo o ar
comburente captado directamente no local
de instalao.
Tipo C: aparelhos concebidos de modo a que o
circuito de combusto (admisso do ar
comburente, cmara de combusto,
permutador de calor e evacuao dos
produtos de combusto) seja estanque
relativamente ao local de instalao.
NP
4415:2002
b) do rendimento til
Classe de rendimento I:
- caldeiras standard ou de categoria A e outros
aparelhos a gs.
Classe de rendimento II:
- caldeiras de alto rendimento ou de categoria B.
- caldeiras standard (Directiva 92/42 CEE)
Classe de rendimento III:
- caldeiras de condensao ou de categoria C.
- caldeiras de baixa temperatura e caldeiras de
condensao. (Directiva 92/42 CEE)
Anexo I
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10.2 Aparelhos do tipo A
Estes aparelhos, no estando ligados a uma conduta de evacuao dos produtos de combusto, s
podem ser instalados nas seguintes condies:
a) locais bem arejados, obedecendo ao disposto nesta norma relativamente a ventilao natural e
b) nas indicadas na NP 1037-2 (em preparao).
10.3 Aparelhos do tipo B de evacuao natural
Os aparelhos do tipo B devem ser ligados a condutas de evacuao dos produtos da
combusto; s na falta destas, em edifcios antigos, ser permitido que os aparelhos
evacuem os produtos de combusto directamente no exterior, atravs da parede, desde
que seja respeitado o prescrito nas figuras 29 e 30. Por outro lado, o troo recto
imediatamente a seguir gola do aparelho, no deve ser inferir a 20 cm.
Figura 29 Alternativa de instalao de aparelhos do tipo B (s em edifcios antigos)
O troo que une o troo vertical ao exterior deve ser ascendente em todo o seu percurso, com uma
pendente mnima de 3% (para projeces horizontais do troo oblquo de comprimento superior ou
igual a 1 m) e um comprimento mximo, em projeco horizontal, de 3 m, medido entre os eixos dos
troos verticais (figura 29).
A montagem indicada na figura 30 somente permitida no caso em que no seja
possvel execut-la de outro modo, devendo a grelha ser como o indicado na figura, de
modo a que os ventos rasantes no perturbem o funcionamento do aparelho.
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Figura 30 Alternativa de instalao de aparelhos do tipo B (s em edifcios antigos)
10.3.1 Condutas de ligao
A ligao de aparelhos do tipo B a condutas de evacuao individuais ou colectivas faz-se atravs de
condutas de ligao.
10.3.1.1 Tipos de ligao
A configurao da conduta de ligao permite distinguir vrios tipos de ligao (quadro 19).
Quadro 19 Tipos de ligao
Classificao do tipo de
ligao em funo:
Classificao
ver Quadro
para 1 aparelho ligado
Tipo I
Tipo II
Tipo III
Tipo IV
20
da configurao da
conduta de ligao
para 2 aparelhos ligados
Tipo A
Tipo B
Tipo C
Tipo D
21
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Quadro 20 - Tipos de condutas de ligao. Um aparelho ligado a uma conduta de evacuao individual
de tiragem natural
Configurao de uma conduta de ligao do
aparelho a gs conduta de evacuao
Conduta de
evacuao sem
desvios
Conduta de
evacuao com
desvios
Conduta de evacuao Aparelho a gs
Conduta de ligao rectilnea
Tipo I Tipo II
Conduta de evacuao
Tipo II Tipo III
Tipo III Tipo IV
Aparelho a gs
Conduta de ligao
com 1 curva a 90
(ou 2 a 45)
Conduta de evacuao
Conduta de ligao
com 2 curvas a 90
(ou 1 a 90 e 2 a 45)
Aparelho a gs
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Quadro 21 - Tipos de condutas de ligao. Dois aparelhos ligados a uma conduta de evacuao
individual de tiragem natural
Configurao da conduta de ligao dos aparelhos
a gs conduta de evacuao
Conduta de
evacuao sem
desvios
Conduta de
evacuao com
desvios
* distncia vertical entre os dois eixos 0,25 m
Tipo A Tipo C
* distncia vertical entre os dois eixos 0,25 m
Tipo B Tipo D
Condutas de ligao independentes e assimtricas
* distncia vertical entre os dois eixos 0,25 m
Tipo B Tipo D
Tipo B Tipo D
Conduta de
evacuao
Aparelhos a
gs ligados
Condutas de ligao independentes
e simtricas com, no mximo, uma
curva de 90 cada (ou duas curvas
de 45)
Conduta de
evacuao
Condutas de ligao
independentes e simtricas com,
no mximo, duas curvas de 90
cada (uma curva de 90 pode ser
substituda por duas curvas de
45)
Aparelhos a
gs ligados
Aparelhos a
gs ligados
Conduta de
evacuao
Conduta de ligao com, no
mximo, 1 curva de 90 (1 de 90
pode ser substituda por 2 de 45)
Conduta de ligao com, no
mximo, 2 curvas de 90 (1 de 90
pode ser substituda por 2 de 45)
Aparelhos a
gs ligados
Conduta de
evacuao
Condutas de ligao assimtricas
com um troo comum
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10.3.1.2 Natureza
As condutas de ligao devem ser de alumnio, ao inoxidvel, ao esmaltado vitrificado ou ao
galvanizado. Se existirem junes, estas devem apresentar as mesmas qualidades de durabilidade.
Contudo, as condutas de ligao acessveis podem ser de ao galvanizado a quente, se no existir o
risco de condensao.
10.3.1.3 Traado
10.3.1.3.1 Aparelhos de evacuao natural vertical
A conduta de ligao deve ser dotada de um tramo vertical, imediatamente sada do aparelho, de
comprimento pelo menos igual a duas vezes o dimetro da conduta e nunca inferior a 20 cm (figura
31).
Figura 31 Instalao dos aparelhos de evacuao natural vertical
O troo que une o troo vertical conduta de evacuao deve ser ascendente em todo o seu percurso,
com uma pendente mnima de 3% (para projeces horizontais do troo oblquo de comprimento
superior ou igual a 1 m) e um comprimento mximo, em projeco horizontal, de 3 m, medido a partir
do eixo do troo vertical (figura 31). Este comprimento poder ir at 6 m desde que a conduta de
evacuao esteja preparada para a recolha de condensados.
A conduta de ligao no deve comportar mais de 2 mudanas de direco a 90; pode no entanto
comportar duas mudanas de direco a 45 e uma a 90 (em qualquer dos casos no se considera
como mudana de direco a ligao conduta de evacuao).
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10.3.1.3.2 Aparelhos de evacuao natural posterior ou lateral
A conduta de ligao deve ser horizontal ou ascendente em todo o seu percurso, com um comprimento
mximo, em projeco horizontal, de 1,5 m (figura 32). Este comprimento poder ir at 3 m desde que
a conduta de evacuao esteja preparada para a recolha de condensados.
Figura 32 Instalao dos aparelhos de evacuao natural posterior ou lateral
10.3.1.3.3 Aparelhos de evacuao vertical e aparelhos de evacuao posterior ou lateral
O comprimento da projeco horizontal da conduta de ligao no dever nunca ser superior altura
da conduta de evacuao, medida a partir do ponto de interseco.
As mudanas de direco devem ser realizadas unicamente com curvas sem ngulos vivos.
10.3.1.4 Percurso
A conduta de ligao no deve atravessar outro compartimento principal alm daquele onde o aparelho
se encontra instalado, nem locais pertencentes a um fogo diferente daquele onde o aparelho se
encontra instalado. Locais de outra natureza s podem ser atravessados desde que estejam ao abrigo
das intempries.
Quando a temperatura dos locais atravessados for prxima da temperatura exterior, a conduta de
ligao deve ser isolada.
Para alm das condies indicadas nas subseces anteriores, deve cumprir-se as indicaes
constantes nos manuais dos aparelhos.
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10.3.1.5 Montagem
As condutas de ligao devem apresentar uma estanquidade compatvel com o bom funcionamento
dos aparelhos. Devem ainda ser acessveis e permitir desmontar os aparelhos.
A montagem das condutas deve permitir a sua livre dilatao. Quando tenham de atravessar paredes,
as condutas no devem ser consistentemente fixadas a estas, de modo a serem facilmente removveis.
As condutas de ligao formadas por elementos encaixveis uns nos outros devem ser montadas de
modo a que a fmea corresponda extremidade a jusante do elemento no sentido do escoamento dos
produtos de combusto.
O troo terminal da conduta de ligao deve desembocar perpendicularmente na conduta de evacuao
(figura 33) e ser consistentemente fixado a esta, sem no entanto penetrar no seu interior mais do que
2 cm.
Figura 33 Montagem das condutas de ligao
As condutas de ligao devem estar afastadas de materiais combustveis e/ou inflamveis de modo a
permitir a livre circulao de ar.
10.3.1.6 Utilizao de dispositivos de obturao total ou parcial
Os dispositivos de obturao total ou parcial (registos manuais, vlvulas anti-retorno, etc.) no devem
ser utilizados nas condutas de ligao. Exceptuam-se os dispositivos de equilibragem automtica dos
caudais e as variaes de seco previstas na seco 10.3.1.8.
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10.3.1.7 Condies de ligao de dois aparelhos a uma mesma conduta de evacuao de tiragem
natural
10.3.1.7.1 Conduta de evacuao individual
Os dois aparelhos devem estar situados no mesmo local ou em dois locais diferentes comunicando
entre si por uma abertura permanente de pelo menos 0,40 m
2
.
Os aparelhos podem ter uma classe de rendimento e uma utilizao diferentes (aquecimento, produo
de gua quente sanitria, etc.) com a condio da conduta de evacuao estar adaptada s
caractersticas dos dois aparelhos.
Exemplo:
A ligao dos dois aparelhos conduta de evacuao pode fazer-se atravs:
de condutas distintas (quadro 21), sendo necessrio respeitar uma distncia vertical mnima de
0,25 m entre os eixos das condutas de ligao; o aparelho de maior potncia deve sempre ser ligado
conduta que apresente a maior perda de carga.
de um troo comum (quadro 21), no qual desembocam os tubos de ligao de cada aparelho; a
juno destes tubos ao troo comum deve fazer-se atravs de acessrios que no provoquem
variaes bruscas de seco; no se devem ligar ao troo comum as descargas de aparelhos que
consumam outro tipo de combustveis (figura 33).
10.3.1.7.2 Conduta de evacuao colectiva com ramal individual da altura de um piso
Os dois aparelhos devem estar situados no mesmo local ou em dois locais diferentes comunicando
entre si por uma abertura permanente de pelo menos 0,40 m
2
.
Os aparelhos devem ser do tipo B
11
de classe de rendimento n I e/ou n II (anexo I).
A ligao dos dois aparelhos ao ramal faz-se obrigatoriamente atravs de um troo comum, no qual
desembocam os tubos de ligao de cada aparelho. A juno destes tubos ao troo comum deve fazer-
se com uma pea de forma.
No se devem ligar ao troo comum as descargas de aparelhos que consumam outro tipo de
combustveis
10.3.1.8 Dimetro das condutas de ligao
10.3.1.8.1 Ligao de um s aparelho a uma conduta de evacuao de tiragem natural
a) Conduta de evacuao individual
O dimetro da conduta de ligao de um aparelho do tipo B
11
a uma conduta de evacuao
individual escolhido de acordo com os quadros 22, 23, 24 e 25 segundo a classe de rendimento do
aparelho, a resistncia trmica da conduta de evacuao e o tipo de ligao, tendo em conta a
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potncia til mxima (para aparelhos de potncia modulante ou ajustvel) a potncia nominal (para
aparelhos de potncia fixa) e a seco e a altura da conduta de evacuao.
Os aparelhos de classe de rendimento n I podem ser ligados a condutas de evacuao no
isoladas quadro 22.
Como os aparelhos de classe de rendimento n II possuem um rendimento superior aos de classe de
rendimento n I e, portanto, uma menor temperatura dos produtos de combusto (o que origina uma
diminuio da tiragem e um risco de condensao na conduta de evacuao), consideram-se trs
casos em funo da resistncia trmica r da conduta de evacuao:
- r 0,22 m
2
K/W (condutas suficientemente isoladas para evitar a condensao) quadro 23;
- 0,12 r < 0,22 m
2
K/W (condutas em blocos de beto alveolados ou tijoleiras alveoladas,
com uma altura inferior ou igual a 10 m) quadro 24; este quadro indica a potncia til
mnima e a potncia til mxima dos aparelhos susceptveis de serem ligados a este tipo de
condutas;
- r < 0,12 m
2
K/W (condutas no isoladas) quadro 25.
Os materiais usados nas condutas de evacuao no isoladas (quadro 28, seco 10.3.2.2.3) devem
resistir aos condensados, devendo estas condutas possuir uma purga.
O quadro 29 (seco 10.3.2.2.3) indica a resistncia trmica dos principais materiais utilizados nas
condutas de evacuao.
b) Conduta de evacuao colectiva com ramal individual da altura de um piso
O dimetro da conduta de ligao de um aparelho a uma conduta de evacuao colectiva com ramal
individual da altura de um piso no pode em nenhum caso ser inferior ao dimetro da gola do
aparelho.
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Quadro 22 - Aparelhos do tipo B
11
, de classe de rendimento I. Ligao de um aparelho a uma conduta
de evacuao no isolada
Caractersticas da conduta de evacuao
Altura da
conduta de
evacuao
1,60 m H < 4 m 4 m H < 10 m 10 m H < 20 m 20 m H < 30 m 30 m H < 40 m
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97 14 15 16 16 16 16 16 17 18 20 22 23 24 24 25 26 15 20 25 30 31 33 36 37 12 18 23 29 32 36 37 37 11 16 20 26 31 36 37 37
111 17 19 20 22 22 22 23 23 20 25 27 30 32 33 34 36 17 23 30 36 40 42 47 51 13 19 26 33 39 44 54 54 12 17 23 30 36 41 54 54
125 18 24 25 27 27 29 30 30 22 30 33 37 40 41 44 46 17 25 32 40 47 53 60 62 15 22 29 37 44 51 62 62 12 18 25 33 40 47 62 62
139 19 24 31 33 34 36 37 38 23 30 38 44 47 52 55 58 17 25 34 44 53 61 62 62 15 22 30 39 48 56 62 62 - 19 26 34 44 52 62 62
153 - 25 31 39 41 42 45 46 - 31 39 49 55 59 67 70 - 26 34 47 56 67 70 70 - 22 30 46 51 61 70 70 - 19 26 37 46 57 70 70
167 - - 33 39 47 49 54 55 - - 40 49 55 59 67 70 - - 36 47 60 70 70 70 - - 31 41 53 67 70 70 - - 27 37 47 59 70 70
180 - - - 41 47 56 62 65 - - - 52 61 70 70 70 - - - 48 60 70 70 70 - - - 41 53 67 70 70 - - - 37 47 60 70 70
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83 - 8 8 8 8 8 8 8 10 11 12 12 12 12 12 12 11 13 15 15 16 16 16 17 10 13 16 17 19 19 20 22 9 12 15 17 19 20 23 23
97 8 11 11 11 11 12 12 12 15 16 17 17 18 18 18 19 13 18 20 22 22 23 23 24 12 16 19 23 26 29 30 32 11 15 18 23 25 27 32 36
111 10 15 16 16 16 16 17 17 18 20 22 23 24 25 25 26 16 20 25 27 30 30 32 33 13 18 23 29 32 37 40 44 11 17 22 26 31 34 42 48
125 13 19 19 20 20 20 22 22 19 25 27 30 31 32 33 34 16 23 30 34 37 39 41 42 13 20 26 33 38 44 52 56 12 18 24 30 36 41 53 62
139 16 20 24 25 26 26 27 27 20 26 32 36 38 39 41 42 17 24 32 40 45 47 52 54 15 20 29 36 44 49 62 62 - 18 25 33 40 47 62 62
153 17 23 26 31 32 33 34 34 - 29 34 41 45 47 51 53 - 25 33 44 52 56 62 66 - 22 29 39 47 55 70 70 - 19 26 34 42 51 70 70
167 - - 29 33 38 39 41 41 - - 37 44 51 54 61 63 - - 34 45 55 65 70 70 - - 30 39 49 60 70 70 - - 26 36 45 54 70 70
180 - - - 38 39 45 47 48 - - - 46 53 61 70 70 - - - 46 56 70 70 70 - - - 40 51 62 70 70 - - - 37 46 58 70 70
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83 5 6 6 6 6 6 6 6 9 9 10 10 10 10 10 10 10 12 12 12 13 13 13 13 9 11 13 15 16 17 17 19 9 11 12 15 16 17 18 20
97 9 9 9 9 9 10 10 10 12 13 13 15 15 15 15 16 12 16 17 18 19 19 19 20 11 15 17 20 22 24 25 27 10 13 17 19 22 24 26 29
111 11 12 12 13 13 13 13 13 16 17 18 19 19 20 20 22 15 19 23 24 25 26 27 29 12 17 22 25 29 31 34 37 11 16 19 24 27 30 36 39
125 13 16 17 17 17 17 18 18 18 22 24 25 25 26 27 27 16 22 26 31 32 33 36 37 13 19 24 30 34 38 44 48 12 17 22 27 32 37 45 51
139 16 18 20 22 22 22 23 23 19 24 29 31 32 33 34 36 17 23 30 37 39 41 45 46 13 20 26 33 39 45 54 61 - 18 24 31 37 42 54 62
153 - 20 23 26 26 27 27 29 - 26 31 36 38 40 42 44 - 24 31 40 47 49 54 56 - 20 27 37 44 59 65 70 - 18 25 33 40 47 63 70
167 - - 26 29 32 32 33 34 - - 34 39 45 47 51 53 - - 33 42 52 58 65 68 - - 29 38 47 55 70 70 - - 26 34 44 52 70 70
180 - - - 32 34 38 39 40 - - - 42 47 53 59 61 - - - 44 54 65 70 70 - - - 39 48 59 70 70 - - - 36 45 54 70 70
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2
0
)
200 - - - - 39 42 49 51 - - - - 53 59 70 70 - - - - 56 68 70 70 - - - - 51 62 70 70 - - - - 46 56 70 70
83 5 5 5 5 5 5 5 5 8 8 8 9 9 9 9 9 9 10 11 11 11 11 11 11 9 10 11 13 13 15 15 16 8 10 11 12 13 15 16 17
97 8 8 8 8 8 8 8 9 11 11 12 12 12 12 13 13 11 13 15 15 16 16 16 17 10 13 16 18 19 20 22 23 10 12 15 17 19 20 23 25
111 10 11 11 11 11 11 11 11 15 16 16 17 17 18 18 18 13 18 19 20 20 22 23 23 12 16 19 23 25 27 29 31 11 15 18 22 25 27 31 34
125 12 13 15 15 15 15 16 16 16 19 20 22 23 23 24 24 15 20 24 26 27 27 30 30 13 18 23 27 31 34 39 40 11 17 22 26 30 33 40 45
139 15 16 18 18 19 19 19 19 18 22 25 27 29 29 30 31 16 22 29 33 33 34 37 38 13 19 25 32 37 41 47 51 - 17 23 30 34 39 49 56
153 - 18 20 23 24 24 24 25 - 25 29 32 34 36 37 38 - 24 30 38 40 42 45 47 - 20 27 34 41 47 58 62 - 18 24 32 38 45 58 68
167 - - 24 26 29 29 30 30 - - 32 36 40 41 45 46 - - 32 40 47 49 54 56 - - 29 37 45 52 68 70 - - 25 33 41 48 67 70
180 - - - 29 31 33 34 36 - - - 39 44 48 52 54 - - - 42 51 56 62 67 - - - 38 47 56 70 70 - - - 34 42 52 70 70
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2
0
)
200 - - - - 36 39 42 44 - - - - 49 54 63 67 - - - - 55 63 70 70 - - - - 49 60 70 70 - - - - 45 55 70 70
Notas:
esquerda dos limites em escada, o dimetro da conduta de ligao superior ao da conduta de
evacuao;
este quadro vlido tambm para as condutas de seco rectangular que satisfaam a seguinte
condio: e 1,6 (seco 8.1.7.1);
quando a conduta de evacuao tiver uma altura superior a 40 m, necessrio elaborar um estudo
especfico;
NP 1037-1
2002
p. 59 de 89
Quadro 23 - Aparelhos do tipo B
11
, de classe de rendimento II. Ligao de um aparelho a uma conduta
de evacuao isolada (r 0,22 m
2
K/W)
Caractersticas da conduta de evacuao
Resistncia
trmica da conduta
de evacuao
r 0,22 m
2
K/W r 0,22 m
2
K/W r 0,4 m
2
K/W r 0,65 m
2
K/W r 0,9 m
2
K/W
Altura da
conduta de
evacuao
1,60 m H < 4 m 4 m H < 10 m 10 m H < 20 m 20 m H < 30 m 30 m H < 40 m
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m
83 12 13 14 14 14 14 14 14 16 17 19 20 20 21 21 21 24 27 30 32 33 34 35 35 30 36 41 45 47 49 51 52 34 42 48 54 55 57 61 63
97 14 15 18 19 20 20 21 22 19 23 25 27 28 29 30 31 28 34 39 43 46 48 50 52 33 41 51 58 63 66 70 70 36 47 57 66 70 70 70 70
111 16 19 21 24 25 27 28 30 21 26 30 34 36 38 40 42 30 38 45 52 57 61 66 70 35 46 56 67 70 70 70 70 37 49 62 70 70 70 70 70
125 17 21 24 27 33 33 35 38 22 30 34 40 43 46 50 54 31 40 49 58 66 70 70 70 36 47 60 70 70 70 70 70 38 50 65 70 70 70 70 70
139 18 22 26 30 34 37 40 46 23 31 38 44 47 53 59 67 32 41 51 62 70 70 70 70 37 48 61 70 70 70 70 70 39 51 66 70 70 70 70 70
153 - 23 27 32 36 40 46 54 - 32 39 49 55 59 67 70 - 42 52 64 70 70 70 70 - 49 62 70 70 70 70 70 - 52 67 70 70 70 70 70
167 - - 28 33 38 42 49 61 - - 40 50 56 61 70 70 - - 53 65 70 70 70 70 - - 63 70 70 70 70 70 - - 68 70 70 70 70 70
180 - - - 35 39 45 52 66 - - - 52 61 69 70 70 - - - 66 70 70 70 70 - - - 70 70 70 70 70 - - - 70 70 70 70 70
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200 - - - - 44 49 59 69 - - - - 65 70 70 70 - - - - 70 70 70 70 - - - - 70 70 70 70 - - - - 70 70 70 70
83 10 10 11 11 11 11 11 11 15 16 16 17 17 17 17 17 20 22 23 24 25 25 25 25 26 30 32 34 35 36 36 37 30 35 39 41 43 44 45 46
97 13 14 14 15 15 16 16 16 16 17 20 21 21 22 22 23 24 28 31 33 34 35 36 37 30 37 42 46 48 50 52 53 33 41 48 54 58 61 64 66
111 15 17 18 19 20 20 21 21 18 20 24 27 28 29 30 30 27 33 38 41 44 46 48 50 33 41 49 55 60 64 68 70 35 45 55 64 70 70 70 70
125 16 19 21 23 24 25 27 27 19 25 27 32 34 35 41 41 28 36 43 48 53 56 60 64 34 44 54 63 70 70 70 70 36 48 60 70 70 70 70 70
139 18 21 24 26 28 30 32 34 20 26 32 36 39 42 45 48 29 37 46 54 60 66 70 70 35 45 57 68 70 70 70 70 37 49 62 70 70 70 70 70
153 - 22 26 29 32 34 37 40 - 27 33 41 45 48 52 58 - 38 49 58 67 70 70 70 - 46 59 70 70 70 70 70 - 50 64 70 70 70 70 70
167 - - 28 31 35 38 42 47 - - 34 42 51 54 61 67 - - 50 61 70 70 70 70 - - 60 70 70 70 70 70 - - 65 70 70 70 70 70
180 - - - 33 37 40 46 52 - - - 43 52 61 69 70 - - - 62 70 70 70 70 - - - 70 70 70 70 70 - - - 70 70 70 70 70
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83 8 9 9 9 9 9 9 9 12 13 14 14 14 14 14 14 17 19 19 20 20 20 21 21 23 26 27 28 29 29 30 30 27 30 33 35 36 36 37 37
97 11 12 12 13 13 13 13 13 14 16 16 17 18 18 18 18 22 24 26 28 28 29 29 30 28 33 36 39 40 41 42 43 31 38 43 46 49 51 52 54
111 13 13 15 16 16 17 17 17 15 17 18 19 20 21 23 23 23 29 33 35 37 38 39 40 31 38 44 48 52 54 56 58 34 42 50 57 62 65 69 70
125 15 17 18 20 20 21 22 22 16 19 23 27 30 31 32 32 24 33 41 42 45 47 50 52 31 39 49 56 62 66 70 70 35 45 55 65 70 70 70 70
139 16 19 21 23 24 25 26 27 17 23 27 30 33 34 35 39 25 34 42 48 53 56 60 64 25 43 53 62 70 70 70 70 36 47 59 70 70 70 70 70
153 - 21 23 26 28 29 31 33 - 25 30 34 38 41 44 48 - 35 43 53 59 64 70 70 - 40 56 67 70 70 70 70 - 48 61 70 70 70 70 70
167 - - 25 28 31 33 35 38 - - 32 38 43 46 50 55 - - 44 56 65 70 70 70 - - 58 70 70 70 70 70 - - 63 70 70 70 70 70
180 - - - 30 34 36 39 44 - - - 40 48 51 56 63 - - - 57 68 70 70 70 - - - 70 70 70 70 70 - - - 70 70 70 70 70
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200 - - - - 37 40 44 51 - - - - 51 56 63 70 - - - - 69 70 70 70 - - - - 70 70 70 70 - - - - 70 70 70 70
83 7 8 8 8 8 8 8 8 11 12 12 12 12 12 12 12 16 17 17 17 17 18 18 18 21 23 24 25 25 25 25 25 24 25 29 30 31 31 32 32
97 10 10 10 11 11 11 11 11 12 13 13 14 15 15 15 15 19 22 23 24 25 25 25 26 26 29 30 34 35 36 36 37 29 34 38 41 43 44 45 46
111 12 13 14 14 14 15 15 15 13 15 16 17 18 19 21 21 20 27 29 31 32 33 34 35 28 34 40 43 46 47 49 50 32 40 46 51 55 57 60 62
125 14 15 17 17 18 18 19 20 14 17 21 25 28 29 30 30 21 28 35 41 41 42 43 44 29 39 46 51 55 58 61 64 34 43 52 60 66 70 70 70
139 16 18 19 21 21 22 23 24 15 21 25 28 31 32 33 37 22 29 38 44 47 50 53 55 30 42 50 58 64 69 70 70 35 46 56 66 70 70 70 70
153 - 20 22 24 25 26 27 28 - 23 28 32 36 39 42 46 - 30 39 49 54 58 62 67 - 43 54 63 70 70 70 70 - 47 59 70 70 70 70 70
167 - - 24 26 28 30 31 33 - - 30 36 41 44 48 52 - - 40 50 60 65 70 70 - - 55 67 70 70 70 70 - - 61 70 70 70 70 70
180 - - - 28 31 33 35 38 - - - 37 45 48 53 60 - - - 51 63 70 70 70 - - - 70 70 70 70 70 - - - 70 70 70 70 70
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0
)
200 - - - - 34 37 40 45 - - - - 48 54 60 67 - - - - 64 70 70 70 - - - - 70 70 70 70 - - - - 70 70 70 70
Notas:
esquerda dos limites em escada, o dimetro da conduta de ligao superior ao da conduta de evacuao;
este quadro vlido tambm para as condutas de seco rectangular que satisfaam a seguinte condio:
e 1,6 (seco 8.1.7.1);
quando a conduta de evacuao tiver uma altura superior a 40 m, necessrio elaborar um estudo especfico;
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Quadro 24 - Aparelhos do tipo B
11
, de classe de rendimento II. Ligao de um aparelho a uma conduta
de evacuao em blocos de beto alveolados ou tijoleiras alveoladas (0,12 r < 0,22 m
2
K/W) com
uma altura inferior ou igual a 10 m
Caractersticas da conduta de evacuao
Altura da conduta 1,60 m H < 4 m 4 m H < 10 m
T
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0
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0
26
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0
38
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0
34
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0
49
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153
0
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0
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0
51
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Quadro 25 - Aparelhos do tipo B
11
, de classe de rendimento II. Ligao de um aparelho a uma conduta
de evacuao no isolada (r < 0,12 m
2
K/W)
Caractersticas da conduta de evacuao
Altura da conduta
de evacuao
1,60 m H < 4 m 4 m H < 10 m 10 m H < 20 m 20 m H < 30 m
T
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m
111 13 13 14 14 15 15 15 15 16 18 19 19 19 19 19 19 16 19 19 19 19 19 19 19 13 18 19 19 19 19 19 19
125 15 18 19 19 20 20 20 20 18 23 25 27 28 29 29 29 17 23 28 29 29 29 29 29 14 20 25 29 29 29 29 29
139 16 20 23 25 25 26 26 27 20 25 31 34 35 37 38 40 18 25 32 38 41 41 41 41 15 21 28 35 41 41 41 41
153 - 22 25 30 31 32 33 34 - 27 33 40 43 45 46 46 - 26 34 43 46 46 46 46 - 22 29 38 46 46 46 46
167 - - 28 32 38 39 40 41 - - 35 42 50 54 57 58 - - 36 45 55 58 58 58 - - 30 39 50 58 58 58
180 - - - 35 39 45 47 49 - - - 45 52 61 66 70 - - - 47 57 68 70 70 - - - 41 51 63 70 70
T
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2
0
)
200 - - - - 44 49 59 62 - - - - 57 66 70 70 - - - - 61 70 70 70 - - - - 53 65 70 70
111 11 11 12 12 12 12 12 12 14 16 17 17 18 18 18 19 15 18 19 19 19 19 19 19 12 16 19 19 19 19 19 19
125 13 15 15 16 16 16 16 17 16 20 22 23 24 24 25 26 16 21 25 28 29 29 29 29 13 19 23 27 29 29 29 29
139 15 17 20 20 21 21 21 22 18 22 26 29 30 31 32 33 17 23 29 34 37 39 41 41 14 20 26 32 36 41 41 41
153 - 20 22 25 26 26 27 27 - 25 29 34 36 38 39 41 - 25 31 39 43 46 46 46 - 21 27 35 42 46 46 46
167 - - 25 28 31 32 33 34 - - 32 38 43 45 48 51 - - 34 42 49 54 58 58 - - 29 37 46 53 58 58
180 - - - 31 34 38 39 40 - - - 41 46 52 55 60 - - - 44 52 61 69 70 - - - 39 48 58 69 70
T
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P
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(
q
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d
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2
0
)
200 - - - - 39 43 48 50 - - - - 52 58 68 70 - - - - 57 60 70 70 - - - - 51 61 70 70
111 9 10 10 10 10 10 11 11 13 14 15 15 16 16 16 17 13 16 18 19 19 19 19 19 12 15 18 19 19 19 19 19
125 12 13 13 14 14 14 14 14 15 18 19 20 21 21 22 22 15 20 22 25 26 28 29 29 13 18 21 25 28 29 29 29
139 14 15 17 18 18 18 18 19 17 21 24 25 26 27 28 29 17 22 27 30 33 35 37 40 14 19 24 29 33 37 40 41
153 - 18 20 22 22 23 23 24 - 23 27 31 32 33 34 36 - 24 29 35 39 42 45 46 - 20 26 33 38 43 46 46
167 - - 23 25 27 28 28 29 - - 30 34 38 40 41 44 - - 32 39 45 49 54 58 - - 28 36 43 49 56 58
180 - - - 28 30 33 33 34 - - - 38 42 46 48 52 - - - 42 48 55 62 70 - - - 38 45 54 63 70
T
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I
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2
0
)
200 - - - - 35 38 42 43 - - - - 48 53 60 65 - - - - 54 62 70 70 - - - - 49 58 70 70
111 8 9 9 9 9 9 9 9 11 12 12 13 13 13 13 14 12 14 16 17 18 18 18 19 10 13 16 18 18 19 19 19
125 9 11 11 11 11 11 12 12 13 16 17 17 18 18 18 18 14 18 20 22 23 24 25 27 12 17 19 22 25 26 28 29
139 12 13 15 15 15 15 15 16 16 18 20 21 22 23 23 24 16 20 25 27 29 30 32 34 13 18 23 27 30 33 36 40
153 - 16 17 18 18 19 19 19 - 21 24 27 27 28 29 30 - 23 27 32 36 37 39 43 - 19 26 31 36 39 44 45
167 - - 20 21 23 23 24 24 - - 27 30 33 35 36 37 - - 31 36 42 45 47 52 - - 27 35 41 46 52 56
180 - - - 25 26 27 28 28 - - - 34 37 40 42 44 - - - 40 45 51 55 62 - - - 36 45 52 60 70
T
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P
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V
(
q
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r
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2
0
)
200 - - - - 31 33 36 36 - - - - 44 47 52 55 - - - - 52 58 67 70 - - - - - 57 70 70
Notas:
esquerda dos limites em escada, o dimetro da conduta de ligao superior ao da conduta de
evacuao;
este quadro vlido tambm para as condutas de seco rectangular que satisfaam a seguinte
condio: e 1,6 (seco 8.1.7.1);
quando a conduta de evacuao tiver uma altura superior a 30 m, necessrio elaborar um estudo
especfico;
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p. 62 de 89
10.3.1.8.2 Ligao de dois aparelhos a uma mesma conduta de evacuao de tiragem natural
a) Conduta de evacuao individual
Ligao atravs de condutas distintas
Os dimetros das condutas de ligao de cada aparelho do tipo B
11
devem ser iguais e
escolhidos de acordo com os quadros 26 e 27 segundo a classe de rendimento do aparelho e o
tipo de ligao, tendo em conta a potncia til mxima (para aparelhos de potncia modulante
ou ajustvel) a potncia nominal (para aparelhos de potncia fixa) e a seco e a altura da
conduta de evacuao. Consideram-se dois casos:
- os aparelhos tm a mesma classe de rendimento utilizam-se os quadros 26 ou 27 para o
aparelho de maior potncia til;
- os aparelhos tm classes de rendimento diferentes o quadro a utilizar corresponder ao
aparelho de maior rendimento.
Ligao atravs de um troo comum
As condutas de ligao de cada aparelho devem ter o mesmo dimetro, o qual no poder em
nenhum caso ser inferior ao dimetro da gola do aparelho de maior potncia.
O dimetro D
c
do troo comum dado pela seguinte frmula:
1
1
P
P
D D
c
onde (figura 34):
D
1
: dimetro da conduta de ligao do aparelho de maior potncia, determinado
pelos quadros 26 e 27;
P: potncia til total dos dois aparelhos;
P
1
: potncia til do aparelho de maior potncia.
NP 1037-1
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p. 63 de 89
Figura 34 Ligao de dois aparelhos atravs de um troo comum
Exemplo:
P
1
= 25 kW
P
2
= 18 kW
P = 25 + 18 = 43 kW
D
1
= 120 mm
assim:
( ) mm
P
P
D D
c
157
25
43
120
1
1
= =
Pode utilizar-se uma outra frmula para determinar a seco Sc do troo comum:
S
c
S
1
(P / P
1
)
onde S
1
a seco da conduta de ligao do aparelho de maior potncia.
b) Conduta de evacuao colectiva com ramal individual da altura de um piso
A ligao de dois aparelhos a uma conduta de evacuao colectiva com ramal individual da altura
de um piso faz-se obrigatoriamente atravs de um troo comum, aplicando-se o acima exposto para
o caso da ligao de dois aparelhos atravs de um troo comum a uma conduta de evacuao
individual.
NP 1037-1
2002
p. 64 de 89
10.3.1.8.3 Variao de seco
A conduta de ligao no pode ter, em todo o seu percurso, um dimetro inferior ao necessrio para se
fazer a ligao gola do aparelho.
Se o dimetro da conduta de ligao for superior ao da gola do aparelho, a juno deve fazer-se com
uma pea cnica que evite uma variao brusca de seco (figura 35).
Se a seco da conduta de evacuao, ainda que suficiente, for inferior seco da conduta de ligao,
a reduo de seco deve fazer-se com uma pea cnica que evite uma variao brusca de seco
(figura 35).
Figura 35 Ligao de uma conduta de ligao com uma seco superior da conduta de evacuao
NP 1037-1
2002
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Quadro 26 - Aparelhos do tipo B
11
, de classe de rendimento I. Ligao de dois aparelhos a uma
conduta de evacuao
Caractersticas da conduta de evacuao
Altura da
conduta de
evacuao
1,60 m H < 4 m 4 m H < 10 m 10 m H < 20 m 20 m H < 30 m 30 m H < 40 m
T
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83 4 4 5 5 5 5 5 5 5 6 6 8 8 8 9 9 4 5 8 9 10 11 12 13 3 4 6 8 10 11 13 16 3 4 5 8 9 10 13 16
97 5 6 6 8 8 8 8 8 5 8 10 10 11 11 12 13 4 6 9 11 13 15 17 18 3 5 8 10 12 13 19 22 3 4 6 9 11 13 18 23
111 6 8 9 10 10 11 11 11 6 9 11 13 15 16 17 18 - 6 10 12 16 18 23 25 - 5 8 11 13 16 24 29 - 5 6 10 12 15 23 30
125 6 10 11 12 13 13 15 15 6 10 12 16 18 19 22 23 - 8 10 13 17 20 29 32 - 5 9 11 15 18 27 37 - 5 8 10 13 16 26 36
139 6 9 13 15 16 17 18 19 6 9 13 17 20 23 26 30 - 8 10 15 18 22 33 39 - 6 9 12 16 19 31 44 - 5 8 10 13 17 29 41
153 - 9 12 17 18 20 23 24 - 10 13 18 23 25 32 36 - 8 10 15 19 23 37 51 - 6 9 12 16 20 33 49 - 5 8 11 13 18 31 47
167 - - 12 16 22 23 26 29 - - 13 18 23 27 37 42 - - 11 15 19 24 39 54 - - 9 12 16 20 36 54 - - - 11 15 18 32 51
180 - - - 16 19 25 31 33 - - - 18 23 29 40 48 - - - 15 19 25 41 60 - - - - 16 20 37 59 - - - - 15 18 33 54
T
I
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(
q
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2
1
)
200 - - - - 19 23 37 41 - - - - 23 29 46 58 - - - - 19 24 44 68 - - - - 17 20 39 63 - - - - 15 18 34 59
83 3 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 6 6 6 6 6 3 5 6 8 9 9 10 10 3 4 5 8 9 10 11 12 2 4 5 6 8 9 11 13
97 5 5 5 6 6 6 6 6 5 8 8 9 9 10 10 10 4 6 8 10 11 12 15 16 3 5 6 9 11 12 16 18 3 4 6 8 10 12 16 19
111 6 8 8 9 9 9 9 9 6 9 10 11 12 13 13 15 - 6 9 11 13 16 19 20 - 5 8 10 12 15 20 24 - - 6 9 11 13 19 25
125 6 9 10 11 11 11 12 12 6 9 12 13 16 16 18 19 - 8 10 13 16 18 24 26 - 5 8 11 13 17 25 31 - - 6 10 12 16 23 31
139 6 9 11 12 13 15 16 16 6 9 12 16 18 19 23 24 - 8 10 13 17 20 29 33 - 5 9 11 15 18 29 38 - - 8 10 13 16 26 37
153 - 9 11 15 16 17 19 19 - 9 12 17 20 23 27 30 - 8 10 15 18 22 33 40 - 6 9 12 16 19 31 44 - - 8 10 13 17 29 42
167 - - 11 15 18 20 23 24 - - 13 17 23 25 32 36 - - 10 15 19 23 37 47 - - 9 12 16 20 33 49 - - - 11 15 18 31 47
180 - - - 15 18 23 26 27 - - - 17 22 27 36 40 - - - 15 19 24 39 53 - - - - 16 20 36 54 - - - - 15 18 32 51
T
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2
1
)
200 - - - - 18 22 32 34 - - - - 23 27 41 49 - - - - 19 24 42 62 - - - - 16 20 38 60 - - - - 15 18 33 55
83 3 3 4 5 5 5 5 5 4 5 5 8 8 8 9 9 3 4 7 9 10 11 12 13 2 3 5 8 10 11 13 16 2 3 4 8 9 10 13 16
97 4 5 5 7 7 7 7 8 4 7 9 9 10 10 11 13 3 5 8 10 12 14 17 18 2 4 7 9 11 12 18 22 2 3 5 8 10 12 17 23
111 4 5 6 8 8 10 10 11 4 6 9 11 12 15 16 18 - 4 8 10 13 17 22 25 - 3 5 9 11 15 23 29 - 3 4 8 10 14 22 30
125 5 7 8 9 11 11 12 14 5 7 9 12 16 17 19 22 - 4 7 10 15 18 26 31 - 2 5 8 12 16 25 36 - 2 4 7 11 13 24 34
139 5 6 9 10 11 14 15 18 5 6 9 12 16 19 23 29 - 5 5 10 13 18 30 38 - 4 4 8 11 16 27 43 - 3 3 5 9 14 25 40
153 - 6 9 11 12 14 18 21 - 8 10 12 17 18 27 32 - 5 7 9 13 16 32 47 - 4 5 6 10 14 29 46 - 3 4 5 8 11 26 44
167 - - 10 11 15 15 19 24 - - 11 13 16 19 30 38 - - 9 10 12 16 32 50 - - 6 8 9 12 29 50 - - - 7 8 10 25 46
180 - - - 13 15 17 22 26 - - - 16 18 20 31 41 - - - 12 15 17 32 53 - - - - 11 12 27 52 - - - - 10 10 24 47
T
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2
1
)
200 - - - - 15 17 25 31 - - - - 18 23 35 47 - - - - 15 18 32 58 - - - - 12 15 28 53 - - - - 10 12 23 48
83 2 3 3 4 4 4 4 4 3 4 4 6 6 6 6 6 2 4 5 8 9 9 10 10 2 3 4 8 9 10 11 12 1 3 4 6 8 9 11 13
97 4 4 4 5 5 5 5 6 4 7 7 8 8 9 9 10 3 5 7 9 10 11 14 16 2 4 5 8 10 11 15 18 2 3 5 7 9 11 15 19
111 4 5 5 6 6 8 8 9 4 6 8 9 10 12 12 15 - 4 6 9 11 15 18 20 - 3 5 8 10 14 19 24 - - 4 6 9 12 18 25
125 5 5 7 8 9 9 10 11 5 5 9 10 13 13 16 18 - 4 7 10 13 16 22 25 - 2 4 8 11 15 23 30 - - 3 7 10 13 20 30
139 5 6 7 8 9 11 12 15 5 6 8 11 13 16 19 23 - 5 5 9 12 17 25 32 - 3 4 7 10 15 25 37 - - 3 5 9 12 23 36
153 - 6 8 9 10 10 15 16 - 6 9 11 15 16 23 26 - 5 7 9 12 15 29 37 - 4 5 6 10 13 26 40 - - 4 4 8 10 24 39
167 - - 9 10 11 12 16 19 - - 11 12 16 17 25 31 - - 8 10 12 15 30 43 - - 6 8 9 12 26 45 - - - 7 8 10 24 43
180 - - - 12 13 15 17 20 - - - 15 17 19 26 33 - - - 12 15 16 30 46 - - - - 11 12 26 47 - - - - 10 10 23 44
C
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1
)
200 - - - - 13 16 21 24 - - - - 18 22 30 39 - - - - 15 18 31 52 - - - - 11 15 27 50 - - - - 10 12 22 45
Notas:
esquerda dos limites em escada, o dimetro da conduta de ligao superior ao da conduta de
evacuao;
este quadro vlido tambm para as condutas de seco rectangular que satisfaam a seguinte
condio: e 1,6 (seco 8.1.7.1);
quando a conduta de evacuao tiver uma altura superior a 40 m, necessrio elaborar um estudo
especfico;
NP 1037-1
2002
p. 66 de 89
Quadro 27 - Aparelhos do tipo B
11
, de classe de rendimento II. Ligao de dois aparelhos a uma
conduta de evacuao
Altura da
conduta de
evacuao
1,60 m H < 4 m 4 m H < 10 m 10 m H < 20 m 20 m H < 30 m
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97 4 5 5 5 6 6 6 6 6 7 7 7 8 8 9 9 8 9 11 12 12 13 13 14 8 11 13 14 16 17 18 19
111 5 6 6 6 7 7 7 7 7 8 9 10 11 11 11 12 8 11 12 14 15 16 18 19 9 11 14 17 19 21 23 25
125 5 6 7 8 8 8 9 9 7 9 10 11 12 13 14 15 9 11 14 16 18 20 22 24 9 12 16 19 22 24 28 32
139 6 7 8 8 9 10 10 11 8 9 11 13 14 15 18 18 9 12 14 18 20 22 25 29 9 13 18 20 24 27 32 38
153 - 7 8 9 10 11 11 12 - 10 12 14 15 17 19 21 - 12 16 19 22 25 28 34 - 13 17 20 26 29 35 44
167 - - 8 10 11 11 12 14 - - 12 14 17 18 21 24 - - 16 19 23 26 31 38 - - 17 22 26 31 38 49
180 - - - 10 11 12 13 15 - - - 15 17 19 22 26 - - - 22 24 27 33 42 - - - 22 27 32 40 54
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)
200 - - - - 11 13 14 17 - - - - 18 20 24 30 - - - - 25 29 35 47 - - - - 28 33 42 54
83 3 3 3 3 3 3 4 4 4 5 5 5 5 5 5 5 6 7 7 7 8 8 8 8 7 8 8 9 10 10 10 11
97 4 4 5 5 5 5 5 5 5 6 7 7 7 7 7 8 7 8 8 10 11 11 11 12 8 10 11 13 13 14 15 16
111 5 5 6 6 6 6 6 6 6 7 8 9 9 9 10 10 8 10 11 13 13 14 15 16 9 11 13 15 17 18 19 21
125 5 6 6 7 7 7 8 8 7 8 9 10 11 11 12 13 9 11 13 15 16 17 19 20 9 12 15 18 20 22 24 27
139 5 6 7 8 8 9 9 10 7 9 10 12 13 13 14 15 9 12 14 18 18 20 22 24 9 12 16 19 22 25 28 33
153 - 7 7 8 9 10 10 11 - 9 11 13 14 15 17 18 - 12 14 18 20 22 25 29 - 13 17 20 24 27 32 38
167 - - 7 9 9 11 11 12 - - 12 14 15 17 19 21 - - 16 19 22 24 28 33 - - 17 21 25 29 35 44
180 - - - 10 11 11 12 14 - - - 14 16 18 20 23 - - - 19 23 26 30 37 - - - 22 26 31 37 48
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200 - - - - 11 12 13 16 - - - - 17 19 22 27 - - - - 24 28 33 42 - - - - 27 32 40 54
83 3 3 4 4 4 4 4 4 5 5 5 6 6 6 6 6 6 7 8 8 9 9 9 10 7 8 10 11 11 12 12 13
97 4 4 5 5 5 5 6 6 5 6 7 7 8 8 9 9 7 9 10 11 12 12 13 14 8 10 12 14 15 16 17 19
111 4 5 6 6 6 7 7 7 6 7 8 9 10 10 11 12 8 10 11 13 15 16 17 18 8 11 13 16 18 20 22 25
125 5 5 6 7 7 8 8 9 6 8 9 10 11 12 13 15 8 10 13 15 17 18 20 23 8 11 14 18 20 23 26 31
139 5 6 7 7 8 9 10 11 7 8 10 11 13 14 15 16 8 11 13 16 18 20 23 27 9 12 15 19 22 25 30 37
153 - 6 7 8 9 10 11 12 - 9 10 12 14 15 17 20 - 10 14 17 20 22 26 32 - 12 16 19 23 27 33 42
167 - - 7 8 9 10 11 13 - - 11 12 14 16 19 22 - - 14 17 20 23 28 35 - - 16 20 24 28 35 46
180 - - - 8 10 11 12 14 - - - 13 15 17 19 24 - - - 18 21 24 29 38 - - - 20 25 29 36 50
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200 - - - - 10 11 13 16 - - - - 15 18 21 26 - - - - 22 25 31 42 - - - - 25 30 38 54
83 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 5 5 5 5 5 5 6 6 7 7 7 8 8 8 6 7 8 9 10 10 10 11
97 4 4 4 4 5 5 5 5 5 6 6 7 7 7 7 7 7 8 8 10 10 11 11 12 7 9 11 12 13 14 15 15
111 4 5 5 6 6 6 6 6 6 7 7 8 9 9 9 10 7 9 11 12 13 14 14 15 8 10 12 14 16 17 19 21
125 4 5 6 6 7 7 7 8 6 7 8 9 10 10 11 12 8 10 12 14 15 16 18 19 8 11 14 16 19 21 23 26
139 5 6 6 7 8 8 9 9 6 8 9 11 12 12 14 15 8 10 13 15 18 19 21 24 9 11 15 18 21 23 27 32
153 - 6 6 7 8 9 10 11 - 9 10 11 13 14 15 18 - 10 13 16 18 21 23 28 - 12 15 19 22 25 30 37
167 - - 7 8 9 10 11 12 - - 10 12 14 15 17 20 - - 14 17 20 22 26 31 - - 16 19 23 27 32 41
180 - - - 8 9 10 11 13 - - - 12 14 16 18 22 - - - 17 20 23 27 34 - - - 20 24 28 34 45
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a
d
r
o
2
1
)
200 - - - - 10 11 12 14 - - - - 15 17 20 25 - - - - 21 25 29 38 - - - - 25 29 36 50
Notas:
esquerda dos limites em escada, o dimetro da conduta de ligao superior ao da conduta de
evacuao;
este quadro vlido para as condutas de seco rectangular que satisfaam a seguinte condio:
e 1,6;
quando a conduta de evacuao tiver uma altura superior a 30 m, necessrio elaborar um estudo
especfico;
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10.3.2 Condutas de evacuao
Estas condutas devem ser unicamente utilizadas para a evacuao dos produtos de combusto, a
menos que sejam previstas para assegurar conjuntamente a evacuao dos produtos de combusto e do
ar viciado, como o caso da conduta colectiva mista gs-ventilao do tipo shunt.
No entanto, quando estas condutas so unicamente destinadas evacuao dos produtos de
combusto, e uma vez que apesar de no terem essa finalidade, podero tambm evacuar parte do ar
viciado, no dimensionamento das condutas de evacuao do ar viciado poder ser deduzido esse
caudal de ar evacuado.
10.3.2.1 Generalidades
As condutas de evacuao podem ser interiores ou exteriores e individuais ou colectivas. Segundo os
combustveis utilizados, podem ser classificadas em:
policombustveis, para utilizao de todos os combustveis usuais (lenha, carvo, fuel,
hidrocarbonetos liquefeitos, gs);
monocombustveis, para utilizao de um s tipo de combustvel (gs ou hidrocarbonetos
liquefeitos), que devem obedecer a prescries particulares (por exemplo, conduta especfica gs).
As condutas de evacuao devem satisfazer condies de resistncia temperatura e de isolamento
trmico, ser construdas com materiais resistentes corroso e assegurar uma boa estanquidade dos
produtos de combusto.
10.3.2.2 Execuo das condutas
10.3.2.2.1 Generalidades
Para a realizao das condutas de evacuao podem ser usados diversos materiais. A escolha dos
materiais a utilizar depende principalmente da posio da conduta (interior ou exterior). No quadro 28
indicam-se os diferentes materiais utilizados.
10.3.2.2.2 Resistncia temperatura
As condutas devem poder suportar as temperaturas normais de funcionamento e um aumento de
temperatura provocado por um mau funcionamento momentneo dos aparelhos a elas ligados (seco
9.3.2).
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10.3.2.2.3 Isolamento trmico
As paredes das condutas devem possuir uma resistncia trmica suficiente para que o seu
arrefecimento no inverta ou diminua a tiragem, especialmente quando so adossadas ou incorporadas
a paredes exteriores ou de caixas de escadas e nos troos que atravessam os desvos das coberturas e
que delas emergem. Nestes troos, em zonas frias, a resistncia trmica deve ser de pelo menos
0,5 m
2
K/W.
Geralmente a resistncia trmica das condutas dada pelo fabricante. O quadro 29 indica as
resistncias trmicas dos principais materiais utilizados.
Quadro 28 - Possibilidade de utilizao de materiais nas condutas de evacuao
Classe de rendimento dos
aparelhos
I II III
Materiais Sem condensao na conduta Com condensao na conduta
Beto armado Sim Sim No No
Tubagem cermica Sim Sim No No
Tijolos cermicos Sim Sim No No
Tijolos refractrios Sim Sim No No
Condutas de beto Sim Sim No No
Fibro-cimento Sim Sim No No
Alvenaria Sim Sim Sim Sim
Metlicos rgidos de parede
simples:
Ao inoxidvel 18.8 (AISI 304)
ou F17 (AISI 430) de 0,6 mm ou
Alumnio A5, AM1 de 0,6 mm
Sim Sim Sim Sim
Metlicos rgidos de parede
simples
Sim Sim Sim Sim
Metlicos compsitos rgidos Sim Sim Sim Sim
Metlicos compsitos flexveis de
alumnio
Sim Sim No No
Tubos de ao inoxidvel flexveis Sim Sim Sim Sim
Tubos de alumnio flexveis Sim Sim No No
Polmeros (PVDF) Sim Sim Sim Sim
Grs vidrado Sim Sim No No
Nota: Para alguns dos materiais aqui indicados, sendo inovadores, a sua utilizao carece de parecer
prvio do LNEC, de acordo com o Regulamento Geral de Edificaes Urbanas.
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Quadro 29 - Resistncia trmica dos principais materiais utilizados nas condutas de evacuao
Material Resistncia Trmica
r [m.K/W]
Material Resistncia Trmica
r [m.K/W]
Tubagem de beto
alveolado
Tubagem de beto
macio
20 x 20 x 25
espessura total: 5,0 cm
espessura total: 7,0 cm
espessura total: 7,5 cm
0,120
0,170
0,180
20 x 20 x 25
espessura total: 3,0 cm
0,060
20 x 20 x 23
espessura total: 5,5 cm
espessura total: 7,0 cm
0,120 0,150
0,170 0,220
20 x 20 x 23
espessura total: 3,0 cm
espessura total: 5,0 cm
0,060
0,100
30 x 30 x 25
espessura total: 5,0 cm
espessura total: 10,0 cm
0,120
0,210
30 x 30 x 33
espessura total: 5,7 cm
espessura total: 10,5 cm
0,130 0,180
0,230 0,260
32 x 32 x 33
espessura total: 4,0 cm
0,080
Tubagem cermica de
parede alveolada
Tubagem cermica de
parede dupla alveolada
Seco quadrada ou
rectangular
espessura: 5,0 cm
espessura: 6,0 cm
espessura: 7,5 cm
0,12 0,15
0,12 0,15
0,21
espessura: 5,0 cm 0,12 0,15
Seco circular
espessura: 3,5 cm
0,09
Tubagem cermica de
parede macia
Parede mini-alveolada
espessura: 3,0 cm
0,08 0,10
Seco quadrada ou
rectangular
espessura: 5,0 cm
0,10
Seco circular
espessura: 3,0 cm
espessura: 5,0 cm
0,06
0,13
Material Condutibilidade trmica
[W/m.K]
Resistncia trmica r
[m.K/W]
Conduta
Alumnio
Ao galvanizado
Beto
Isolamento trmico
L de rocha
Gesso
210
50
0,44
0,041
0,35
A calcular em funo da
espessura e:
e
r =
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10.3.2.3 Tipos de condutas
Os diferentes tipos de condutas de evacuao so ilustrados nas figuras 36, 37 e 38.
A conduta individual uma conduta que serve um nico fogo ou local. A esta conduta podem ser
ligados um ou dois aparelhos a gs.
A conduta colectiva com ramais individuais da altura de um piso constituda por uma conduta
colectora e ramais individuais com pelo menos a altura de um piso, mas nunca superior a 3,50 m
(seco 8.1.5.2). Pode ser utilizada como conduta de evacuao ou conduta mista gs-ventilao.
possvel considerar os seguintes tipos de condutas colectivas:
a) Conduta colectiva policombustvel do tipo shunt;
b) Conduta colectiva especfica gs do tipo shunt;
c) Conduta colectiva mista gs-ventilao do tipo shunt.
Os dois primeiros tipos de condutas podem ser utilizadas para a evacuao de parte do ar viciado dos
fogos, ainda que no previstas especificamente para esta funo.
A conduta colectiva mista gs-ventilao uma extenso da conduta colectiva especfica gs,
destinando-se a assegurar conjuntamente a evacuao dos produtos de combusto e do ar viciado,
devendo possuir ramais independentes para cada uma das funes.
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Figura 36 Conduta individual especial para gs
Figura 37 Conduta colectiva especfica para gs tipo shunt
A- Chapu de proteco contra a gua da chuva ou
ventilador esttico das classes A ou B
B- Conduta de evacuao
C- T de ligao
D- Sifo visitvel
E- Purga
F- Admisso de ar
G- Caldeira
H- Conduta de ligao
I- Elemento de atravessamento do piso
J- Ducto em material incombustvel
K- Material incombustvel
L- Painis de visita amovveis
M- Ventilao (no obrigatria)
A- conduta colectora
B- Ramal individual da altura de um piso
C- Conduta de ligao
D- Aparelho a gs
E- Admisso de ar
F- Ventilador esttico
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Figura 38 Conduta colectiva mista gs-ventilao do tipo shunt
10.3.2.4 Dimenses das condutas de evacuao
10.3.2.4.1 Generalidades
As condutas de evacuao individuais e colectivas podem ter seco circular, quadrada ou rectangular
e so dimensionadas conforme abaixo se indica.
A passagem de um para outro tipo de seco faz-se respeitando o indicado na seco 8.1.7.1:
A
r
= A
c
(1 + e)
2
/ e
em que:
A
c
- rea da seco circular
A
r
- rea da seco rectangular correspondente a A
c
e - razo das dimenses principais da seco, sendo e = 1 para a seco quadrada e 1 e
2 para as seces rectangulares
Por razes de facilidade de limpeza, o dimetro, o lado do quadrado ou a menor dimenso do
rectngulo deve ser de, pelo menos:
100 mm na base de condutas de altura inferior a 5 m e 125 mm nos outros casos, para as condutas
individuais e para os ramais individuais das condutas colectivas;
200 mm, para as condutas colectoras das condutas colectivas.
Conduta
colectora
Evacuao do
aparelho a gs
(250 cm)
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10.3.2.4.2 Condutas individuais
a) Ligao de um s aparelho
Os quadros 22, 23, 24 e 25 permitem determinar, segundo a classe de rendimento do aparelho, a
resistncia trmica da conduta de evacuao e o tipo de ligao, uma das seguintes caractersticas do
circuito de evacuao quando se conhecem as outras trs:
potncia til mxima para aparelhos de potncia modulante ou ajustvel e potncia nominal para
aparelhos de potncia fixa
seco da conduta de evacuao
seco da conduta de ligao
altura da conduta de evacuao
b) Ligao de dois aparelhos
Os quadros 26 e 27 permitem determinar, segundo a classe de rendimento do aparelho e o tipo de
ligao, uma das seguintes caractersticas do circuito de evacuao, quando se conhecem as outras
trs:
potncia til mxima para aparelhos de potncia modulante ou ajustvel e potncia nominal para
aparelhos de potncia fixa
seco da conduta de evacuao
seco da conduta de ligao
altura da conduta de evacuao
O valor da potncia indicado nos quadros 26 e 27 pode ser utilizado de duas maneiras:
esse valor corresponde potncia til mxima do aparelho de maior potncia, devendo o segundo
aparelho ter uma potncia til mxima igual ou inferior;
esse valor corresponde mdia aritmtica P das potncias teis mximas dos dois aparelhos; neste
caso, sendo:
P
1
: potncia til mxima do aparelho de maior potncia,
P
2
: potncia til mxima do aparelho de menor potncia,
devem verificar-se as seguintes relaes:
P
1
1,4 P e P
2
2 P P
1
ou seja, o valor de P indicado no referido quadro pode ser majorado, no mximo, de 40% para
determinar a potncia til mxima do aparelho de maior potncia (P
1
); o segundo aparelho ter uma
potncia til mxima (P
2
) inferior ou igual a 2P P
1
.
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10.3.2.4.3 Condutas colectivas com ramais individuais da altura de um piso
Sendo as condutas de evacuao dos produtos da combusto parte integrante do sistema de ventilao,
devem respeitar o especificado na seco 8.1.5.2.
a) Conduta colectiva policombustvel do tipo shunt
Este tipo de conduta poder ser utilizada para todos os combustveis usuais (lenha, carvo, gasleo,
gs). Contudo, esta designao no significa que a conduta possa ser usada para evacuar
simultaneamente os produtos de combusto de vrios desses combustveis.
S pode ser utilizada em edifcios de quatro ou mais pisos. Em cada piso, a conduta colectora no
pode servir mais de um fogo. mesma conduta colectora no se podem ligar mais de 5 aparelhos.
A seco da conduta colectora deve ser pelo menos igual a 400 cm
2
. A seco do ramal individual da
altura de um piso deve ser pelo menos igual a 250 cm
2
.
A altura mnima de tiragem do ltimo aparelho ligado de 6,25 m. Se no se dispuser desta altura de
tiragem, o aparelho deve ser ligado a uma conduta individual. Para dimensionar a seco desta
conduta deve utilizar-se os quadros 22, 23, 24 e 25.
O caudal calorfico nominal de cada aparelho ligado deve ser inferior a 28 kW, no caso de um
aparelho de funcionamento contnuo (aparelho de aquecimento ambiente ou aparelho misto), ou a
35 kW, no caso de um aparelho de funcionamento descontnuo (aparelho de produo de gua quente
sanitria).
b) Conduta colectiva especfica gs do tipo shunt
Este tipo de conduta s poder ser utilizada para gs.
Em cada piso, a conduta colectora no pode servir mais de um fogo.
A seco da conduta colectora deve ser pelo menos igual a 400 cm
2
. O baco da figura 39 indica a
seco mnima desta conduta em funo do nmero de aparelhos ligados. A seco do ramal
individual da altura de um piso deve ser pelo menos igual a 250 cm
2
.
A altura mnima de tiragem do ltimo aparelho ligado de 4,25 m. Se no se dispuser desta altura de
tiragem, o aparelho deve ser ligado a uma conduta individual. Para dimensionar a seco desta
conduta deve utilizar-se os quadros 22, 23, 24 e 25.
O caudal calorfico nominal de cada aparelho ligado deve ser inferior a 28 kW, no caso de um
aparelho de funcionamento contnuo (aparelho de aquecimento ambiente ou aparelho misto), ou a
35 kW, no caso de um aparelho de funcionamento descontnuo (aparelho de produo de gua quente
sanitria).
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Nmero de aparelhos ligados conduta colectora
300
400
500
600
4 5 6 7 8
S
e
c
o
d
a
c
o
n
d
u
t
a
c
o
l
e
c
t
o
r
a
(
c
m
2
)
Figura 39 .Conduta colectiva especfica gs do tipo shunt: seces mnimas de condutas colectoras
em funo do nmero de aparelhos ligados.
O dimensionamento efectuado com este baco suficiente para assegurar uma boa evacuao
dos produtos de combusto.
c) Conduta colectiva mista gs-ventilao do tipo shunt
Esta conduta distingue-se da conduta colectiva especfica gs pelos seguintes pontos:
possui ramais independentes para a evacuao dos produtos de combusto e do ar viciado dos
fogos, cujas seces mnimas so de, respectivamente, 250 cm
2
e 150 cm
2
;
a potncia til mxima de cada aparelho ligado deve ser inferior a 25 kW, no caso de um aparelho
de funcionamento contnuo (aparelho de aquecimento ambiente ou aparelho misto), ou a 31 kW, no
caso de um aparelho de funcionamento descontnuo (aparelho de produo de gua quente
sanitria);
a seco da conduta colectora determinada atravs das regras indicadas na seco 8.1.5.2, tendo
em conta o valor da seco mnima indicado na figura 39.
O quadro 30 resume as principais caractersticas das condutas colectivas com ramais individuais da
altura de um piso (do tipo shunt).
Deve verificar-se se o dimensionamento especificado em 8.1.7 conduz ou no a seces superiores;
deve ser sempre tomada a maior seco.
Quadro 30 - Principais caractersticas das condutas colectivas tipo shunt
CONDUTAS COLECTIVAS DO TIPO SHUNT
POLICOMBUSTVEL
Especfica Gs
MISTA GS-VENTILAO
POTNCIA CALORFICA DOS APARELHOS LIGADOS POTNCIA TIL MXIMA DOS APARELHOS LIGADOS
gs ou hidrocarbonetos liquefeitos:
funcionamento contnuo (aq. ambiente e mistos):
28 kW
funcionamento descontnuo (aq. guas sanitrias):
35 kW
outros combustveis usuais: 17,5 kW
gs ou hidrocarbonetos liquefeitos:
funcionamento contnuo (aq. ambiente e mistos):
28 kW
funcionamento descontnuo (aq. guas sanitrias):
35 kW
gs ou hidrocarbonetos liquefeitos:
funcionamento contnuo (aq. ambiente e mistos):
25 kW
funcionamento descontnuo (aq. guas sanitrias):
31 kW
N. DE PISOS DO EDIFCIO
4 sem restrio sem restrio
N. DE FOGOS POR PISO SERVIDOS PELA MESMA CONDUTA COLECTORA
1 1 1
N. DE APARELHOS LIGADOS MESMA CONDUTA COLECTORA
5 sem restrio
(no entanto, por razes tcnicas, 8)
sem restrio
(no entanto, por razes tcnicas, 8)
ALTURA MNIMA DE TIRAGEM DO LTIMO APARELHO LIGADO CONDUTA COLECTORA
6,25 m 4,25 m 4,25 m
SECO MNIMA DA CONDUTA COLECTORA
400 cm
2
400 cm
2
(ver figura 37)
400 cm
2
(ver figura 38)
SECO MNIMA DO RAMAL INDIVIDUAL DE ALTURA DE UM PISO
250 cm
2
250 cm
2
para a ligao do aparelho a gs: 250 cm
2
para a ventilao: ver quadro 12
SECO DA CONDUTA INDIVIDUAL DO LTIMO APARELHO QUANDO NO SE RESPEITA A ALTURA MNIMA DE TIRAGEM
adoptar as seces dadas por:
Quadros 22, 23, 24 ou 25
adoptar as seces dadas por:
Quadros 22, 23, 24 ou 25
adoptar as seces dadas por:
Quadros 22, 23, 24 ou 25
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10.4 Aparelhos do tipo C
Os aparelhos deste tipo devem estar ligados a condutas prprias dimensionadas especificamente para
este fim. Estas condutas podem ser individuais ou colectivas mas so de utilizao exclusiva de
aparelhos do tipo C.
11 Projecto de Execuo
O Projecto de Execuo deve incluir os estudos de concepo e dimensionamento da instalao e
permitir a verificao da conformidade com esta norma. Do mesmo devem constar os seguintes
elementos:
a) memria descritiva e justificativa ;
definio e descrio geral do sistema de ventilao,
clculos,
caudais nominais, para cada abertura de exausto,
caudais nominais previstos para as condutas,
quadro-resumo indicando os caudais tipos de ventilao em cada compartimento,
permeabilidade ao ar da caixilharia exterior,
quando so considerados sectores de ventilao separados, definio dos sectores e das
caractersticas das respectivas comunicaes (nomeadamente caracterizao das portas
em termos da permeabilidade ao ar, proteco de outros vos de comunicao tendo
em vista a reduo da respectiva permeabilidade ao ar, etc.),
dimensionamento de condutas de evacuao,
dimensionamento de condutas de ligao,
dimensionamento de aberturas de admisso de ar,
dimensionamento de aberturas de evacuao,
dimensionamento de passagens de ar interiores,
b) Especificaes de materiais e equipamentos. As especificaes dos materiais e equipamentos
(caractersticas tcnicas especficas) devem ser acompanhadas por indicaes de referncias
comerciais de produtos conformes disponveis no mercado. Deve ser claramente especificado
que podero ser aplicados produtos equivalentes de outros fabricantes. (NOTA a
identificao deve ser suficientemente clara de forma a distinguir o componente seleccionado
no mbito da gama do fabricante)
ventiladores estticos,
aberturas de admisso de ar,
passagens de ar interiores (neste caso poder ser suficiente especificar as suas
caractersticas dimensionais),
aberturas de exausto, no caso das aberturas que devem ser reguladas na obra, a memria
descritiva e justificativa deve especificar a posio de regulao
condutas de ligao (flexveis ou rgidas),
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condutas de evacuao,
convergncias, curvas, alargamentos de seco, atenuadores acsticos, orgos de regulao
de caudal e outros acessrios,
c) peas desenhadas;
esquema da rede,
implantao e natureza (fixa, autoregulvel, etc.) das aberturas de admisso de ar,
implantao e natureza das passagens de ar interiores,
implantao das aberturas de exausto,
implantao das condutas de ligao (flexveis ou rgidas),
dimetro dos elementos de conduta (compreendendo tambm a conduta de ligao),
localizao das convergncias, curvas, alargamentos de seco, atenuadores acsticos,
orgos de regulao de caudal e outros acessrios,
desenhos em corte e em planta (os necessrios para a completa compreenso do projecto e
para a verificao de eventuais interferncias com a estrutura do edifcio ou com outras
redes) da rede de condutas,
desenhos de pormenor dos pontos de emergncia na cobertura com especificao da sua
compatibilizao com o sistema de impermeabilizao da cobertura,
desenho de pormenor dos pontos de atravessamento de paredes e pisos,
12 Informao para manuteno e utilizao
12.1 Documentao
Com a concluso dos trabalhos o empreiteiro dever entregar ao Dono da Obra processo contendo
toda a informao necessria manuteno e utilizao dos sistemas de ventilao e evacuao dos
produtos da combusto. Do mesmo devem constar os seguintes elementos:
a) memria descritiva e justificativa;
b) especificaes de materiais e equipamentos efectivamente instalados;
c) relao de fornecedores de materiais e equipamentos. Nesta alnea inclu-se a identificao e os
contactos (morada, telefone e fax) dos fornecedores dos materais aplicados na obra;
d) peas desenhadas da obra efectivamente realizada (telas finais). Nesta alnea incluem-se, pelo
menos, todas as peas desenhadas constantes do projecto (actualizadas face obra realizada);
e) manual de instrues de manuteno e utilizao relativas s partes comuns dos sistemas de
ventilao. Estas instrues destinam-se ao condomnio.
Nesta alnea inclu-se, pelo menos o seguinte;
explicao sucinta do modo de funcionamento dos sistemas de ventilao implementados
no edifcio,
aces de manuteno e sua periodicidade, das partes comuns do sistema,
lista de peas de substituio incluindo; referncia comercial, contacto de fornecedor,
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produtos de limpeza incluindo; referncia comercial, contacto de fornecedor,
f) manual de instrues de manuteno e utilizao do sistema de ventilao do fogo. Estas
instrues destinam-se a cada fogo individual.
Nesta alnea inclu-se, pelo menos o seguinte;
explicao sucinta do modo de funcionamento dos sistemas de ventilao implementados
no edifcio,
instrues de funcionamento das eventuais aberturas regulveis pelo utilizador (definindo
as condies de utilizao que devem presidir seleco de cada fogo),
aces de manuteno e sua perodicidade, dos componentes do sistema instalados no
interior do fogo,
lista de peas de substituio incluindo; referncia comercial, contacto de fornecedor,
produtos de limpeza incluindo; referncia comercial, contacto de fornecedor,
12.2 Etiquetagem
Todos os elementos que podem ser accionados pelo utilizador (por exemplo, as aberturas regulveis)
devem estar etiquetadas de forma visvel e durvel indicando claramente o modo de operao e a
correspondncia de cada posio de regulao ao respectivo caudal.
Bibliografia
Normas a que ficam sujeitos os projectos de instalaes de gs a incluir nos projectos de
construo, ampliao ou reconstruo de edifcios, bem como o regime aplicvel execuo
da inspeco das instalaes. Decreto-Lei n. 521/99, Dirio da Repblica, I Srie (1999-12-
10).
Procedimentos Relativos s Inspeces e Manuteno das Redes e Ramais de Distribuio
e Instalaes de Gs e o Estatuto das Entidades Inspectoras das Redes e Ramais de
Distribuio e Instalaes de Gs. Portaria n. 362/2000, Dirio da Repblica, I Srie (2000-
06-20).
Regulamento geral das edificaes urbanas. Decreto-Lei n. 38382, Dirio do Governo,
(1952-08-29).
Regulamento dos requisitos acsticos dos edifcios . Decreto-Lei n 129/2002, Dirio da Repblica, I
Srie (2002-05-11).
Regulamento de segurana contra incndio em edifcios de habitao. Decreto-Lei n 64/90, Dirio da
Repblica, I Srie (90-2-21).
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Regulamento de segurana e aces para estruturas de edifcios e pontes. Decreto-Lei n 235/83,
Dirio da Repblica, I Srie (83-5-31). Decreto-Lei n 357/85, Dirio da Repblica, I Srie (85-9-3).
Laboratrio Nacional de Engenharia Civil Qualificao de componentes de edifcios. Seleco de
janelas em funo da sua exposio. Lisboa: LNEC, 1994.
Centre Scientifique et Technique de la Construction - "La ventilation des habitations. 2eme partie :
Mise en ouvre et perfomances des systmes de ventilation.". Brussels: CSTC, 1997. Note
d'information technique 203
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Anexo I - Classificao do aparelhos ligados em funo do rendimento til
A classificao utilizada nesta norma respeita os aparelhos tipo B e estabelecida em funo do
rendimento til (R) relativamente potncia nominal do aparelho declarada pelo fabricante.
Para os aparelhos mistos de aquecimento ambiente e produo de gua quente sanitria, considera-se o
rendimento que for mais elevado (funo aquecimento ou funo gua quente sanitria).
Definem-se trs classes de rendimento, dadas para uma temperatura mdia da gua no aparelho de
70C.
1) A classe de rendimento I compreende as caldeiras standard ou de categoria A, bem como outros
aparelhos a gs que respeitem a exigncia de rendimento desta classe conforme definida na figura 40 (
em geral, aparelhos de aquecimento e aparelhos de gua quente sanitria).
Esta classe aplica-se a aparelhos tais como: esquentadores, aparelhos de aquecimento, etc. os quais
no sendo visados pela referida Directiva 92/42 CEE (transposta para o Direito Interno pelo Decreto-
Lei n. 136/94, de 20 de Maio) podem ter rendimentos correspondentes a esta classe.
A figura 40 apresenta a curva de rendimento correspondente aos aparelhos de classe de rendimento I
em funo dos valores definidos no quadro 31.
Pn < 10 kW 10 Pn 18 kW Pn > 18 kW
R 83 % R 83 % + (Pn 10) x 0,313 R 85,5 %
Quadro 31 Valores limite para a classe de rendimento nI
2) A classe de rendimento II abarca as caldeiras standard conforme definidas pela Directiva 92/42
CEE e corresponde s caldeiras de alto rendimento que tm um rendimento estritamente inferior a
87,5 + 1,5 log Pn.
3) A classe de rendimento III compreende as caldeiras de baixa temperatura e as caldeiras de
condensao no sentido da Directiva 92/42 CEE. A esta classe correspondem as caldeiras de alto
rendimento, com rendimento superior ou igual a 87,5 + 1,5 log Pn e as caldeiras de condensao.
A figura 41 apresenta as curvas de rendimento correspondentes Directiva Europeia:
- para os aparelhos standard: R 84 + 2 log Pn,
- para os aparelhos de baixa temperatura: R 87,5 + 1,5 log Pn,
- para os aparelhos de condensao: R 91 + log Pn
Sendo Pn a potncia nominal expressa em kW, log o logaritmo decimal e R o rendimento til de
potncia nominal /PCI
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De forma a evitar condensaes na conduta de evacuao e podendo os aparelhos de classe de
rendimento II funcionar com potncias inferiores respectiva potncia nominal devero igualmente
respeitar o seguinte requisito de carga parcial: para uma carga parcial de 30% o rendimento til tem de
ser inferior a 83 + 3 log Pn em % PCI para uma temperatura mdia de gua no aparelho de 50C.
Aparelhos de classe de rendimento N I
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90
(R)
%
Pn en KW
Figura 40 Caldeiras standard e outros aparelhos a gs
A par el h os de c l as s e de r en di m en t o N I I I
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
0 5 10 1 5 2 0 25 3 0 35 4 0 45 5 0 5 5 60 6 5 70 7 5 80 85 9 0
( R )
%
C on dens a o
B aixa t em per at u r a
0 ,3 P n
S tan dard
Apar el h os de c l as s e de r en di m en t o N I I I
A p ar elh os d e c las s e de r en dim en t o N I I
P N en K W
Figura 41 Classificao dos aparelhos segundo a Directiva 92/42 CEE.
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Anexo II Notas explicativas
Generalidades
A presente norma trata da evacuao dos produtos de combusto dos aparelhos de tiragem natural do
tipo B
11
(com cpula de evacuao), ligados portanto a condutas de evacuao de tiragem natural.
Ele tem em conta o dimensionamento do circuito de evacuao dos produtos de combusto para:
Aparelhos do tipo B
11
de classe de rendimento I.
Aparelhos do tipo B
11
standard, de classe de rendimento II.
Mtodo de dimensionamento de uma conduta de evacuao individual
O mtodo a seguir ilustrado por 2 exemplos que abrangem a ligao de 1 ou 2 aparelhos a uma
conduta de evacuao nova.
No caso de condutas de evacuao novas, os parmetros conhecidos so:
- potncia til mxima do aparelho;
- dimetro da conduta de ligao ( dimetro da gola do aparelho).
e pretende-se determinar as caractersticas da conduta de evacuao em funo do (ou dos) aparelho(s)
e do tipo de ligao escolhido.
1. Aparelhos a Ligar
A partir do rendimento nominal, determina-se a classe de rendimento do (ou dos) aparelho(s) a ligar.
2. Conduta de Ligao
Escolhe-se o tipo de ligao segundo a geometria e a configurao do sistema de evacuao dos
produtos de combusto: nmero de mudanas de direco da conduta de lifao e existncia ou no de
desvios na conduta de evacuao.
Quadro 31 Exemplo de dimensionamento
Quadros a utilizar Tipos de ligao
1 aparelho Quadro 20 I, II, III ou IV
2 aparelhos Quadro 21 A, B, C ou D
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3. Conduta de Evacuao
A escolha do material (Quadro 28) feita em funo da classe de rendimento do aparelho e do critrio
com ou sem condensao na conduta de evacuao.
Quadro 32 Exemplo de dimensionamento
Classe de rendimento
do (ou dos) aparelho(s)
Critrio
com ou sem condensao
1 aparelho ligado I sem
II com ou sem
III com
2 aparelhos ligados 2 aparelhos I sem
todas as outras hipteses com
Notas: No caso da ligao de um aparelho de classe de rendimento n II com o critrio
sem condensao, a conduta de evacuao deve estar suficientemente isolada. A sua
resistncia trmica deve ser superior ao valor dado no Quadro 23 (aumentando com a altura
da conduta).
A resistncia trmica da conduta de evacuao deve ser igual ou superior a 0,12 m
2
K/W
para se utilizar o Quadro 24
4. Quadro de Dimensionamento a Utilizar
Quadro 33 Dimensionamento de condutas de evacuao
Classe de
rendimento
Conduta de evacuao Quadro
de
do (ou dos)
aparelho(s)
Critrio
com ou sem
condensao
Isolamento
necessrio
dimensiona-
mento
1 aparelho ligado I sem no 22
sem sim 23
II sem r 0,12 24
com no 25
III com no 25
2 aparelhos ligados I sem no 26
II com no 27
5. Caractersticas do Circuito de Evacuao
Cada quadro de dimensionamento permite determinar uma das seguintes caractersticas do circuito de
evacuao quando se conhecem as outras trs:
- potncia til mxima do aparelho;
- dimetro da conduta de ligao;
- dimetro da conduta de evacuao;
- altura da conduta de evacuao.
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Exemplo
Considere-se o exemplo de um aparelho ligado a uma conduta de evacuao nova, com
os seguintes dados:
a) Ligao de um aparelho de alto rendimento com 41 kW de potncia til mxima.
b) Conduta de evacuao a instalar: sem desvios, com 12 m de altura.
Pretende-se determinar quais devem ser o dimetro e o material da conduta de evacuao.
So conhecidos os seguintes parmetros:
Pu mx. do aparelho = 41 kW
da conduta de ligao = 139 mm (igual ao da gola)
h da conduta de evacuao = 12 m (sem desvios)
Quadro 34 Exemplo de dimensionamento de uma conduta de evacuao
Parmetro a determinar
Quadro/Figura
consultado
Resultado Observaes
Classe de rendimento figura 41 II
Tipos de condutas de
ligao
quadro 20 I, II ou III
r 0,4 m
2
K/W
125 mm
Dimetro da conduta de
ligao superior ao da
conduta de evacuao quadro 23
(tipo de ligao I)
r 0,4 m
2
K/W
139 mm
Dimetro da conduta de
ligao igual ao da
conduta de evacuao
Resistncia trmica e
dimetro da conduta de
evacuao sem
condensao
(conduta isolada)
quadro 23
(tipo de ligao II ou III)
r 0,4 m
2
K/W
139 mm
Dimetro da conduta de
ligao igual ao da
conduta de evacuao
quadro 25
(tipo de ligao I)
r < 0,12 m
2
K/W
167 mm
Dimetro da conduta de
ligao inferior ao da
conduta de evacuao
Resistncia trmica e
dimetro da conduta de
evacuao com
condensao
(conduta no isolada)
quadro 25
(tipo de ligao II)
r < 0,12 m
2
K/W
200 mm
ou
200200 mm
Dimetro/lado da conduta
de ligao inferior ao da
conduta de evacuao
quadro 28
(sem condensao)
Todo o tipo de material
Tipo de material
quadro 28
(com condensao)
Excluir:
- beto-armado;
- tubagem cermica;
- tijolos cermicos;
- tijolos refractrios;
- condutas de beto;
- fibrocimento.
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Anexo III Exemplos de posicionamento das sadas das condutas de evacuao
de ar
Exemplo 1
Figura 42 Exemplo do posicionamento da sada da conduta de evacuao
Edifcio multifamiliar com anexo na cobertura ( 9.3.2.1.2, ponto 1, fig. 26 d), vento perpendicular
fachada maior.
X
RS
=5 m
R = 21
0,33
* 18
0,67
= 18,9 m
R
S
= 4
0,33
* 2
0,67
= 2,5 m
R
T
= 18,9 + 2,5 = 21,4 m
= < = = 7 , 10 R 5 , 0 23 , 0
4 , 21
5
R
X
T
T
RS
X
I RS
= 0,5 R
T
= 10,7 m
H
I RS
= 0,22 R
T
= 4,7 m
C
I RS
= 0,9 R
T
= 19,3 m
L
I
= 1,5 L
RS
= 6 m largura da zona de excluso.
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Para estas dimenses do edifcio e anexo a zona I
RS
tem uma dimenso, C
I RS
, que ultrapassa a
dimenso longitudinal, C, inviabilizando toda a rea a jusante do anexo.
Exemplo 2
Figura 43 Exemplo do posicionamento da sada da conduta de evacuao
Edifcio multifamiliar (nota: as dimenses so exageradas para efeitos de exemplo) com anexo na
cobertura ( 9.3.2.1.2, ponto 2, fig. 26 f), vento perpendicular fachada menor (incidncia do
quadrante N).
X
RS
=25 m
R = 30
0,33
* 7
0,67
= 11,3 m
R
S
= 10
0,33
* 3
0,67
= 4,5 m
R
T
= 11,3 + 4,5 = 15,8 m
= < = < = 6 , 31 8 , 15 * 2 25 X
2
8 , 15
9 , 7
RS
X
I
=0,5 R
T
=7,9 m
H
I
=0,22 R
T
=3,5 m
C
I
=0,9 R
T
= 14,2 m
X
IRS
=0,5 R
S
=2,3 m
H
IRS
=0,22 R
S
=1,0 m
C
IRS
=0,9 R
S
= 4,0 m
L
I
= 1,5 L
RS
= 15 m
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Dada a grande dimenso longitudinal do edifcio, para esta incidncia, a linha que parte do topo da
zona I
RS
(localizada em X
IRS
), com declive 1:10, corta a cobertura do edifcio 2,7m antes da empena
posterior (Sul).
Considere-se a distribuio de ocorrncias da fig. 28 que obriga a avaliar a situao para incidncias
de Este.
X
RS
=10 m
R = 70
0,33
* 7
0,67
= 15 m
R
S
= 20
0,33
* 3
0,67
= 5,6 m
R
T
= 15 + 5,6 = 20,6 m
= < = 3 , 10
2
6 , 20
10 X
RS
( 9.3.2.1.2, ponto 2, fig. 26 d)
X
IRS
=0,5 R
S
=2,8 m
H
IRS
=0,22 R
S
=1,2 m
C
IRS
=0,9 R
S
= 5,0 m
L
I
= 1,5 L
RS
= 30 m
Para esta incidncia a zona de excluso corta a vertical da empena de jusante (Oeste) 2,5 m acima da
cobertura.
Na fig. 44 est representada, em planta, a rea de excluso.
Figura 44 rea de excluso global para o edifcio do exemplo 2
Exemplo 3
Edifcio correspondente fig. 26 a)
Dimenses : k
1
=6m; k
2
=4 m; C
RS
=15m; C
TOT
=21m; H=20m
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Incidncia na fachada K (C
RS
>K):
R
1
=k
1
0,67
H
0,33
=8,9 m X
I1
=0,5 R
1
=4,5 m
H
I1
=0,22 R
1
=2,0 m
C
I1
=0,9 R
1
= 8,0 m
Para esta incidncia a zona de excluso corta a vertical da empena de jusante 0,35m acima da
cobertura.
R
2
=k
2
0,67
H
0,33
=6,8 m X
I2
=0,5 R
2
=3,5 m
H
I2
=0,22 R
2
=1,5 m
C
I2
=0,9 R
2
= 6,0 m
Para esta incidncia a zona de excluso corta a vertical da empena de jusante 0,9m acima da cobertura.
Incidncia na fachada C (k
2
<H):
R=k
0,33
H
0,67
=12,8 m X
I
=0,5 R=6,4 m
H
I
=0,22 R=2,8 m
C
I
=0,9 R=11,5 m
Para esta incidncia a zona de excluso corta a vertical da empena de jusante 2,4m acima da cobertura.