Diagnóstico Ambiental.

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COORDENADORIA DE PESQUISAS, PLANOS, PROJETOS E MONITORAMENTO - CPPPM

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COORDENADORIA DE PESQUISAS, PLANOS, PROJETOS E MONITORAMENTO - CPPPM
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1. Introduo

O diagnstico ambiental do Estado de Mato Grosso do Sul fez-se necessrio
neste contexto para melhor caracterizar e analisar a evoluo da poltica ambiental
sul-mato-grossense e as suas tendncias a partir do surgimento da questo
ambiental no cenrio nacional e internacional. As informaes e os dados deste
diagnstico originaram-se de relatrios elaborados pela SUPLAN e pelos
responsveis das respectivas pastas, ou parceiros delegadas pelos mesmos. O
objetivo subsidiar a elaborao do ndice de Desenvolvimento Sustentvel do
Estado de Mato Grosso do Sul (IDS-MS), principalmente a Dimenso Ambiental,
construindo assim o Caderno de Indicadores na Dimenso Ambiental e o ndice
Ambiental de Desenvolvimento do Estado de Mato Grosso do Sul (IAD - MS). O
Caderno de Indicadores servir como norte para a escolha das variveis a serem
utilizadas na construo do ndice Ambiental. Este ndice ser de fundamental
importncia, pois nortear polticas, avaliaes e monitoramentos futuros
contribuindo para a melhoria do desempenho do Estado nas questes ambientais
em busca de sustentabilidade.

2. A Questo Ambiental e os Principais Problemas Ambientais

A degradao ambiental acontece desde que o comportamento predatrio do
homem, preocupado mais consigo mesmo, tornou-se usual. Os principais fatos
impactantes identificados foram revoluo industrial, ocorrida no sculo XVIII com
grande mudana no processo de produo, e a formao de grandes aglomerados
urbanos aps a mesma, com construes de grandes cidades, sem nenhum
planejamento.
A srie de problemas ambientais gerados desde ento mostra a gravidade da
situao atual alcanada pela depredao.
O conceito de que os homens e o meio ambiente esto separados alm de
incorretos, custou-nos muito, pois a atual crise ambiental, com toda a srie de
problemas ataca o planeta e todos que dele fazem parte. O progresso, entendido
apenas como avano tcnico, material e crescimento econmico, est sendo obtido
dentro de um padro de produo, de consumo, de acumulao e de vida insustentvel
(Leff, 1999).
A sociedade que contribuiu para o agravamento dos problemas ambientais
pouco fez para diminu-los. Os grupos de poder escolheram modelos de
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desenvolvimento, assimilados e aceitos pela sociedade, que mantiveram a relao de
explorao da natureza pelo homem. No modelo de desenvolvimento econmico
brasileiro, a antiga viso governamental de que a proteo ambiental no deveria
sacrificar o desenvolvimento econmico do pas excluiu a componente
sustentabilidade.
Precisa-se de um novo paradigma de convivncia que busque o respeito e a
preservao de tudo o que existe e vive.
Fonte: Ministrio do Meio Ambiente, Braslia - 2001.



Os Principais Problemas Ambientais presentes no Sculo XX:

Desequilbrios na relao entre populao rural/urbana, provocada por falta de
polticas pblicas rurais adequadas de assentamento e manuteno do homem no
campo, ocasionando o xodo rural;
Ocupao urbana desordenada e sem nenhum planejamento, construindo em reas
de preservao permanente, em reas de riscos, como encostas e margens de rios e
em outras reas proibidas pela legislao. Essa situao gerada pelo desrespeito ao
meio ambiente, aliada a negligncia do poder pblico, promove uma deteriorao
ambiental dos ecossistemas locais, fazendo com que se tornem cada vez mais frgeis
e vulnerveis aos desastres naturais; (...)
Crescente acmulo de lixo; poluio do ar, do solo, da gua e dos mananciais ;
Assoreamento de rios e lagoas;
Grandes desperdcios de gua, de energia, que nos leva a viver hoje, sob a ameaa
grave de escassez energtica e da gua;
Desertificao; eroso; uso de agrotxicos; buracos na camada de oznio; ampliao
do efeito estufa; chuva cida;
Perda da biodiversidade, da diversidade gentica e da diversidade dos ecossistemas
presentes na biosfera; (...)
Ausncia de tica em todas as reas do comportamento humano, falta de
solidariedade.


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2.1. Problemas Ambientais do Estado de Mato Grosso do Sul

O Estado de Mato Grosso do Sul-MS tem enfrentado srios problemas de
degradao de seus recursos naturais. A agricultura intensiva, sob forma de extensas
monoculturas, e as grandes pastagens plantadas e mal manejadas, somadas aos
impactos causados pelo desmatamento desordenado, vem ameaando no s a
sustentabilidade da atividade agropecuria como tambm o meio ambiente.
A agropecuria uma atividade de grande importncia, no entanto essa atividade
pode alterar profunda e extensivamente os ecossistemas naturais e, se aliada presso
demogrfica, pode causar degradaes ambientais severas. A natureza por sua vez
tende a reagir s modificaes da paisagem geradas pela agricultura e pecuria, como o
aparecimento de novas pragas e doenas agrcolas. Assim, a manuteno exige
constante aplicao de insumos, grande parte deles representadas por produtos
qumicos sintticos e nocivos aos ambientes naturais e sade humana, as prticas
geram problemas ambientais srios particularmente sobre trs recursos naturais
essenciais: terra cultivvel, gua e diversidade gentica. As terras cultivveis tm sido
afetadas tanto pela converso de reas produtivas em urbanas, degradao e
destruio das caractersticas fsicas, qumicas e biolgicas dos solos devido ao manejo
inadequado. Em relao gua, a expanso das reas irrigadas, com conseqente
aumento da produo agrcola tem ampliado a poluio e o assoreamento dos corpos
dgua como tambm competem pelos recursos hdricos com empreendimentos
industriais, hidreltricos, pesqueiros e ncleos urbanos.
A minerao com explorao do ferro e mangans e os assentamentos no entorno
desses empreendimentos provocam uma mudana no padro natural da percolao da
gua subterrnea, acarretando diminuio de vazo de crregos. No municpio de
Bonito a escassez de gua em algumas cachoeiras e crregos devem ser investigadas.
Mas positivamente, deve-se ao fato de serem feitas intervenes antrpicas, efetuadas
drenagens em suas margens para explorao tursticas e tambm a explorao intensiva
de gua subterrnea por poos tubulares, uma possvel causa da diminuio dessas
guas.
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No Bioma Pantanal, dentre os fatores antrpicos que comprometem a qualidade
ambiental, interferindo nos processos ecolgicos, podem-se elencar:
1. As atividades realizadas no planalto como desmatamento, prticas agropecurias
inadequadas e minerao que resultam na eroso dos solos e no assoreamento dos rios
da plancie a jusante, como o caso dramtico do rio Taquari.
2. O aporte de matria orgnica e contaminante, oriunda de efluentes domsticos e
industriais.
3. As obras da construo civil, como barragens, diques, estradas ou obra de navegao
e hidrovia que interfiram no pulso anual de inundao.
A pesca predatria do ponto de vista econmico-social bastante crtica: pescadores
pouco escolarizados, baixa capacidade de organizao, a sociedade tem uma imagem
negativa desse grupo, responsabilizando-os pela reduo e escassez de peixe, muitas
vezes no verdico, porque a medida que o uso da terra se intensifica (agricultura,
pecuria, minerao, industrializao, etc.) h uma gradativa perda de qualidade
ambiental, o que afeta consideravelmente o potencial de reposio ou capacidade de
suporte do sistema.
O aumento do nmero de queimadas vem transformando a paisagem e o meio
ambiente do Estado no perodo das secas, que se estende do final de maro a meados
de setembro. Outro problema ambiental o assoreamento do rio Taquari, um dos
principais formadores do Pantanal, provocado pela ocupao predatria da regio.
O Estado de Mato Grasso do Sul passa atualmente por um processo de
mudana de vocao onde at o momento, suas principais atividades estavam voltadas
para a pecuria e a agricultura, sendo que na maioria das propriedades no se utilizava
de tecnologias ambientais adequadas e nem de manejo e conservao ambiental. Em
virtude disso, as reas onde atualmente esto sendo implantados os novos
empreendimentos do setor sucroalcooleiro tm que adequar-se a essa realidade, onde
notadamente faz-se necessrio a recuperao dessas reas anteriormente utilizadas por
produtores sem preocupao alguma com as questes ambientais. Vale ressaltar que,
isso ocorre agora no puramente por uma questo de conscincia ambiental, mas
tambm, por uma questo mercadolgica, onde o principal objetivo a certificao
ambiental.
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Para a instalao de novas usinas de produo de acar e lcool m Mato Grosso
do Sul, os empreendedores optaram por reas geograficamente estratgicas, tanto para
escoamento de seus produtos finais, como para aquisio de novas terras para o plantio
de cana-de-acar. No entanto, um aspecto que muitas vezes no e levado em
considerao, so os passivos ambientais, ou seja, as pendncias ambientais com
relao s legislaes ambientais vigentes.


2.1.1. Impactos Ambientais nas Regies de Planejamento

Regio de Campo Grande


Conforme dados apresentados no ndice de Responsabilidade Social de Mato
Grosso do Sul - IRS/MS (2009), analisando os Municpios da Regio de Campo Grande,
com dados obtidos junto ao IBGE, com base na Pesquisa de Informaes Bsicas
Municipais MUNIC, mostra que: no ano de 2008, os impactos ambientais mais
frequentes foram o assoreamento, desmatamento e desnudamento de solos por
queimadas (Quadro 06).
Em menores propores ocorreu a poluio do ar e a poluio dos recursos
hdricos no Municpio de Campo Grande. Houve a degradao de reas legalmente
protegidas no Municpio de Rochedo.
Os impactos ambientais aqui abordados demonstram s ocorrncias negativas
observadas com frequncia no meio ambiente municipal nos ltimos 24 meses que
antecederam a coleta da informao. Assim, analisou-se as seguintes questes:
poluio do ar; poluio e escassez do recurso gua; assoreamento de corpo de gua;
contaminao do solo; degradao de reas legalmente protegidas; desmatamento;
alterao que tenha prejudicado a paisagem e ocorrncia de queimadas (Quadro 06).
Esses dados foram coletados conforme metodologia do IBGE, por meio de um
questionrio bsico que teve seu planejamento, apurao e anlise sob a
responsabilidade da Coordenao de Populao e Indicadores Sociais, da Diretoria de
Pesquisas do IBGE.
A unidade de investigao do MUNIC o Municpio, sendo informante principal a
Prefeitura, atravs dos diversos setores que a compem. As instituies ligadas a outros
poderes pblicos locais ou instaladas localmente constituem unidades secundrias de
informao. Assim, as informaes coletadas em cada Municpio, em geral, so
resultado de uma consulta a pessoas, posicionadas nos diversos setores e/ou
instituies investigadas, que detm informaes sobre os rgos pblicos e demais
equipamentos municipais.
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Vale ressaltar que as ocorrncias divulgadas pelo IBGE no do conta do
percentual e dimenso dos impactos. Esses dados so insuficientes para o
monitoramento dos impactos ambientais ocorridos nos Municpios, pois no levam em
considerao dados qualitativos, como desmatamentos autorizados e as condies
ambientais dos Municpios pesquisados, porm essas variveis servem para a
construo de indicador e o monitoramento e avaliao do meio ambiente para o
futuro.
A ttulo de exemplo, da varivel desmatamento, us-la simplesmente, sem as
devidas consideraes, como indicador pode trazer contradies quando comparada
com outras Unidades da Federao, pois apesar de aparecer o desmatamento no
Municpio, no consta uma discriminao do que foi regular ou irregular. Seria
necessrio tambm avaliar a rea total do Municpio em questo, em relao rea
existente de cobertura vegetal nativa.
Para uma prefeitura enfrentar de forma adequada os problemas ambientais,
fundamental que possua algum tipo de estrutura ambiental, recursos e um frum onde
possam se reunir entidades do poder pblico e sociedade civil para tratar da poltica
ambiental do Municpio.
Segundo o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul IMASUL,
algumas aes esto sendo aplicadas visando minimizar os impactos ambientais
sofridos, tais como a gesto ambiental compartilhada, a existncia de conselhos
municipais de meio ambiente, a realizao de Conferncias de Meio Ambiente, a
recuperao de reas degradadas. O tratamento de esgoto domstico nos Municpios
de Ribas do Rio Pardo e Campo Grande e o aterro controlado em Nova Alvorada do Sul,
Dois Irmos do Buriti so tambm exemplos de aes que minimizam esses impactos
(Quadro 07).
Em Campo Grande instalou-se um aterro sanitrio e implementou-se o processo
de recuperao da rea degradada do atual lixo, e somente este, e o Municpio de
Terenos recebem recursos do ICMS, pelo critrio ambiental.
Segundo informaes obtidas junto Empresa de Saneamento de Mato Grosso
do Sul - SANESUL, no ano de referncia 2007, a regio de Campo Grande tem 50% dos
Municpios atendidos com abastecimento de gua pela empresa e 50% dos Municpios
atendidos pelos Servios Autnomos de gua e Esgoto - SAAE.
Quanto ao esgoto, apenas 1 Municpio (Ribas do Rio Pardo) atendido com rede de
esgoto pela SANESUL, outros 5 Municpios por outra companhia e quatro Municpios
no tm atendimento.

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Quadros de Impactos e Aes
QUADRO 06 - Ocorrncia de Impactos Ambientais - Regio de Campo Grande 2008
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BANDEIRANTES No aplicvel No aplicvel No aplicvel No aplicvel No aplicvel No aplicvel No aplicvel
CAMPO GRANDE Sim Sim Sim No Sim No Sim
CORGUINHO Sim Sim Sim Sim No No No
DOIS IRMOS DO BURITI No No Sim No No No Sim
JARAGUARI No aplicvel No aplicvel No aplicvel No aplicvel No aplicvel No aplicvel No aplicvel
NOVA ALVORADA DO SUL Sim Sim No No No No Sim
RIBAS DO RIO PARDO Sim Sim Sim No Sim No Sim
ROCHEDO Sim Sim Sim No No Sim No S Sim
SIDROLNDIA No No Sim No No No No N No
TERENOS No No Sim No No No Sim NI No Informado
OCORRNCIA DE IMPACTOS AMBIENTAIS NOS MUNICPIOS DA REGIO DE CAMPO
GRANDE - 2008
FONTE: IBGE - MUNIC 2008



QUADRO 07 - Aes de Reduo de Impactos Ambientais - Regio de Campo Grande - 2008
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BANDEIRANTES
NO NO NO SIM NO NO NO NO
CAMPO GRANDE
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CORGUINHO
NO NO NO SIM NO SIM NO INF NO INF
DOIS IRMOS DO BURITI
NO NO SIM SIM NO SIM NO SIM
JARAGUARI
NO NO NO SIM NO SIM SIM NO
NOVA ALVORADA DO SUL
NO NO SIM SIM NO SIM NO NO
RIBAS DO RIO PARDO
NO NO NO SIM SIM SIM NO SIM
ROCHEDO
NO NO NO SIM NO SIM NO INF NO INF SIM Sim
SIDROLNDIA
NO SIM NO SIM NO SIM SIM SIM NO No
TERENOS
SIM NO NO SIM NO NO NO INF NO INF NO INF No Informado
NOTA: Dados preliminares sujeitos a alterao trabalhados pela CPPPM/SUPLAN/SEMAC
AES QUE VISAM REDUO DE IMPACTOS AMBIENTAIS NOS MUNICPIOS DA REGIO DE
CAMPO GRANDE - 2008
FONTES: SEMAC/Superintedncia do Meio Ambiente-SUPEMA/IMASUL, Prefeituras Municipais


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Regio da Grande Dourados

Os impactos ambientais nos Municpios que compem a Regio da Grande
Dourados so mais evidentes quanto ao assoreamento e poluio dos recursos hdricos
(SEMAC, 2009).
Os impactos ambientais aqui abordados dizem respeito s ocorrncias negativas
observadas com frequncia no meio ambiente municipal nos ltimos 24 meses que
antecederam a coleta da informao. Assim, foram analisadas as seguintes questes:
poluio do ar; poluio e escassez do recurso gua; assoreamento de corpo de gua;
contaminao do solo; degradao de reas legalmente protegidas; desmatamento;
alterao que tenha prejudicado a paisagem e ocorrncia de queimadas (Quadro 08).
Esses dados foram coletados conforme metodologia do IBGE, por meio de um
questionrio bsico que teve seu planejamento, apurao e anlise sob a
responsabilidade da Coordenao de Populao e Indicadores Sociais, da Diretoria de
Pesquisas do IBGE.
A unidade de investigao do MUNIC (Pesquisa de Informaes Bsicas
Municipais do IBGE) o Municpio, sendo informante principal a Prefeitura atravs dos
diversos setores que a compem. As instituies ligadas a outros poderes pblicos
locais ou instaladas localmente constituem unidades secundrias de informao. Assim,
as informaes coletadas em cada Municpio, em geral, so resultado de uma consulta a
pessoas, posicionadas nos diversos setores e/ou instituies investigadas, que detm
informaes sobre os rgos pblicos e demais equipamentos municipais.
Vale ressaltar que as ocorrncias divulgadas pelo IBGE no do conta do
percentual e dimenso dos impactos. Esses dados so insuficientes para o
monitoramento dos impactos ambientais ocorridos nos Municpios, pois no levam em
considerao dados qualitativos, como desmatamentos autorizados, e as condies
ambientais dos Municpios pesquisados, porm essas variveis servem para a
construo de indicador e o monitoramento e avaliao do meio ambiente para o
futuro.
Citando, a exemplo da varivel desmatamento, us-la simplesmente, sem as
devidas consideraes, como indicador pode trazer contradies quando comparada
com outras Unidades da Federao, pois apesar de aparecer o desmatamento no
Municpio, no consta uma discriminao do que foi regular ou irregular. Seria
necessrio tambm avaliar a rea total do Municpio em questo, em relao rea
existente de cobertura vegetal nativa.
Para uma Prefeitura enfrentar de forma adequada os problemas ambientais,
fundamental que possua algum tipo de estrutura ambiental, recursos e um frum onde
possam se reunir entidades do poder pblico e sociedade civil para tratar da poltica
ambiental do Municpio.

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Dados levantados junto ao Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul
IMASUL mostram que algumas medidas esto sendo adotadas, para minimizar os
impactos ambientais da regio. O ICMS ecolgico, tratamento de esgoto domstico,
aterro sanitrio e realizao de conferncias municipais de meio ambiente, esto
presentes em mais de 50% dos Municpios da regio. Apenas o Municpio de Dourados
realiza licenciamento ambiental das atividades de impacto local. Quanto gesto
ambiental regional consorciada, s o Municpio de Maracaju a realiza. Os Municpios de
Dourados e Jate possuem Conselho Municipal de Meio ambiente e 50% dos Municpios
da regio tem ao em andamento de recuperao de reas degradadas (Quadro 09).
As informaes obtidas pela CPPPM (Coordenadoria de Planos, Projetos e
Pesquisa e Monitoramento) junto Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul -
SANESUL no ano de referncia 2007, do conta que apenas o Municpio de Glria de
Dourados atendido pelos Servios Autnomos de gua e Esgoto SAAE; os outros
Municpios so abastecidos pela SANESUL.
Quanto ao esgoto, dos 11 Municpios, 7 so atendidos pela rede da SANESUL, 3 no tm
atendimento e em Glria de Dourados a operao feita por outra concessionria.


Quadros de Impactos e Aes
QUADRO 8 - Ocorrncia de Impactos Ambientais - Regio da Grande Dourados - 2008
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CAARAP Sim Sim No Sim Sim Sim No
DEODPOLIS Sim No No No No No No
DOURADINA No No No No Sim No No
DOURADOS Sim No Sim No Sim Sim Sim
FTIMA DO SUL No aplicvel No aplicvel No aplicvel No aplicvel No aplicvel No aplicvel No aplicvel
GLRIA DE DOURADOS Sim No No No Sim No No
ITAPOR No Sim No No Sim No Sim
JATE No aplicvel No aplicvel No aplicvel No aplicvel No aplicvel No aplicvel No aplicvel
MARACAJU No aplicvel No aplicvel No aplicvel No aplicvel No aplicvel No aplicvel No aplicvel S Sim
RIO BRILHANTE No No Sim No No No No N No
VICENTINA No aplicvel No aplicvel No aplicvel No aplicvel No aplicvel No aplicvel No aplicvel NI No Informado
FONTE: IBGE - MUNIC 2008
OCORRNCIA DE IMPACTOS AMBIENTAIS NOS MUNICPIOS DA GRANDE DOURADOS -
2008












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QUADRO 9 - Aes de Reduo de Impactos Ambientais Regio da Grande Dourados - 2008
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DEODPOLIS
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DOURADINA
SIM NO NO NO NO SIM NO INF NO INF
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SIM SIM SIM NO SIM SIM SIM SIM
FTIMA DO SUL
SIM NO NO NO SIM NO NO SIM
GLRIA DE DOURADOS
NO NO NO NO NO SIM NO SIM
ITAPOR
SIM NO SIM NO NO SIM NO NO
JATE
SIM NO SIM NO SIM SIM SIM SIM
MARACAJU
SIM NO NO SIM SIM NO NO INF NO INF SIM Sim
RIO BRILHANTE
NO NO SIM NO SIM SIM NO INF NO INF NO No
VICENTINA
NO NO NO NO NO SIM NO INF NO INF NO INF No Informado
FONTES: SEMAC/Superintedncia do Meio Ambiente-SUPEMA/IMASUL, Prefeituras Municipais
AES QUE VISAM REDUO DE IMPACTOS AMBIENTAIS NOS MUNICPIOS DA GRANDE
DOURADOS - 2008
NOTA: Dados preliminares sujeitos a alterao trabalhados pela CPPPM/SUPLAN/SEMAC



Regio do Bolso

Informaes levantadas pela SEMAC (2009), junto ao IBGE, com base na
Pesquisa de Informaes Bsicas Municipais MUNIC perceberam que: no ano de 2008,
a ocorrncia frequente de impactos ambientais nos Municpios do Bolso mantm forte
correlao entre si, tendo em vista que o assoreamento tem como causa o
desnudamento dos solos, ocasionado em geral por queimadas e desmatamento. Desta
forma, constituem os problemas de maiores gravidades apontados na regio, havendo
tambm reduo de pescado e poluio dos recursos hdricos. A degradao de reas
legalmente protegidas e poluio do ar ocorreram apenas no Municpio de Aparecida
do Taboado.
Os impactos ambientais aqui abordados dizem respeito s ocorrncias negativas
observadas com frequncia no meio ambiente municipal nos ltimos 24 meses que
antecederam a coleta da informao. Assim, so analisadas as seguintes questes:
poluio do ar; poluio e escassez do recurso gua; assoreamento de corpo de gua;
contaminao do solo; degradao de reas legalmente protegidas; desmatamento;
alterao que tenha prejudicado a paisagem e ocorrncia de queimadas (Quadro 10).
Esses dados foram coletados conforme metodologia do IBGE, por meio de um
questionrio bsico que teve seu planejamento, apurao e anlise sob a
responsabilidade da Coordenao de Populao e Indicadores Sociais, da Diretoria de
Pesquisas esse rgo.
COORDENADORIA DE PESQUISAS, PLANOS, PROJETOS E MONITORAMENTO - CPPPM
29
A unidade de investigao do MUNIC o Municpio, sendo informante principal
a Prefeitura, atravs dos diversos setores que a compem. As instituies ligadas a
outros poderes pblicos locais, ou instaladas localmente, constituem unidades
secundrias de informao. Assim, as informaes coletadas em cada Municpio, em
geral, so resultado de uma consulta a pessoas, posicionadas nos diversos setores e/ou
instituies investigadas que detm informaes sobre os rgos pblicos e demais
equipamentos municipais.
Vale ressaltar que as ocorrncias divulgadas pelo IBGE no do conta do
percentual e dimenso dos impactos. Esses dados so insuficientes para o
monitoramento dos impactos ambientais ocorridos nos Municpios, pois no levam em
considerao dados qualitativos, como desmatamentos autorizados, e as condies
ambientais dos Municpios pesquisados, porm essas variveis servem para a
construo de indicador e o monitoramento e avaliao do meio ambiente para o
futuro.
Utilizando a varivel desmatamento, como exemplo, us-la simplesmente, sem
as devidas consideraes, como indicador pode trazer contradies quando comparada
com outras Unidades da Federao, pois apesar de aparecer o desmatamento no
Municpio, no consta uma discriminao do que foi regular ou irregular. Seria
necessrio tambm avaliar a rea total do Municpio em questo, em relao rea
existente de cobertura vegetal nativa.
Para uma Prefeitura enfrentar de forma adequada os problemas ambientais,
fundamental que possua algum tipo de estrutura ambiental, recursos e um frum onde
possam se reunir entidades do poder pblico e sociedade civil para tratar da poltica
ambiental do Municpio.
Dados coletados pela Coordenadoria de Planos, Projetos, Pesquisas e
Monitoramento - CPPPM (IRS/MS 2009), junto ao Instituto de Meio Ambiente de Mato
Grosso do Sul IMASUL mostram algumas medidas visando reduo desses impactos,
tais como: aterro sanitrio em alguns Municpios e tratamento de esgoto domstico.
Na maioria dos Municpios verifica-se a existncia de Conselho Municipal de Meio
Ambiente e realizao de conferncias municipais de Meio Ambiente e preocupao
com a recuperao de reas degradadas. Verificou-se que na Regio apenas o Municpio
de gua Clara recebe ICMS Ecolgico. Todos os Municpios no realizam licenciamento
Ambiental de impacto local ( Quadro 11).
Segundo informaes obtidas junto Empresa de Saneamento de Mato Grosso
do Sul - SANESUL no ano de referncia 2007, dos 9 Municpios que compem a Regio
do Bolso, 8 so por ela atendidos com abastecimento de gua; somente em
Cassilndia o sistema no operado pela SANESUL e sim pelos Servios Autnomos de
gua e Esgoto - SAAE. O levantamento demonstra que apenas 3 Municpios (Aparecida
do Taboado, Paranaba e Trs Lagoas) so atendidos por rede de esgoto (IRS/MS, 2009).
COORDENADORIA DE PESQUISAS, PLANOS, PROJETOS E MONITORAMENTO - CPPPM
30

Quadros de Impactos e Aes
QUADRO 10 - Ocorrncia de Impactos Ambientais Regio do Bolso - 2008
XXXXXXXXXXVARIVEIS
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GUA CLARA No Sim Sim No Sim No No
APARECIDA DO TABOADO No Sim Sim Sim No Sim No
BRASILNDIA Sim Sim No No Sim No No
CASSILNDIA Sim No No No No No Sim
INOCNCIA No aplicvel No aplicvel No aplicvel No aplicvel No aplicvel No aplicvel No aplicvel
PARANABA Sim No Sim No No No No
SANTA RITA DO PARDO Sim Sim Sim No Sim No No S Sim
SELVRIA Sim No No Sim Sim No No N No
TRS LAGOAS Sim Sim No Sim No No No NI No Informado
OCORRNCIA DE IMPACTOS AMBIENTAIS NOS MUNICPIOS DO BOLSO - 2008
FONTE: IBGE - MUNIC 2008




QUADRO 11 - Aes de Reduo de Impactos Ambientais - Regio do Bolso - 2008
XXXXXXXXXXXXXVARIVEIS
MUNICPIOSXXXXXXXXXXXX
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GUA CLARA
SIM NO SIM NO NO SIM NO INF NO INF
APARECIDA DO TABOADO
NO NO NO NO SIM SIM SIM SIM
BRASILNDIA
NO NO NO NO NO SIM NO INF NO INF
CASSILNDIA
NO NO NO NO NO SIM SIM SIM
INOCNCIA
NO NO SIM NO NO NO NO INF NO INF
PARANABA
NO NO NO NO NO NO SIM SIM
SANTA RITA DO PARDO
NO NO NO NO NO NO NO INF NO SIM Sim
SELVRIA
NO NO NO SIM NO SIM SIM SIM NO No
TRS LAGOAS
NO NO SIM NO SIM SIM SIM SIM NO INF No Informado
AES QUE VISAM REDUO DE IMPACTOS AMBIENTAIS NOS MUNICPIOS DO BOLSO -
2008
FONTES: SEMAC/Superintedncia do Meio Ambiente-SUPEMA/IMASUL, Prefeituras Municipais
NOTA: Dados preliminares sujeitos a alterao trabalhados pela CPPPM/SUPLAN/SEMAC

COORDENADORIA DE PESQUISAS, PLANOS, PROJETOS E MONITORAMENTO - CPPPM
31

Regio Norte

Os dados coletados junto ao IBGE, com base na Pesquisa de Informaes Bsicas
Municipais - MUNIC do conta que no ano de 2008 a regio Norte foi bem castigada
com frequentes impactos ao meio ambiente, principalmente nas questes do
assoreamento, desmatamento e queimadas, que tm forte correlao entre si. Devido a
esses fatores a reduo do pescado evidente na regio. O Municpio de Coxim foi o
que mais sofreu devido poluio dos recursos hdricos.
Os impactos ambientais aqui abordados dizem respeito s ocorrncias negativas
observadas com frequncia no meio ambiente municipal nos ltimos 24 meses que
antecederam a coleta da informao. Assim, so analisadas as seguintes questes:
poluio do ar; poluio e escassez do recurso gua; assoreamento de corpo de gua;
contaminao do solo; degradao de reas legalmente protegidas; desmatamento;
alterao que tenha prejudicado a paisagem; e ocorrncia de queimadas.
Esses dados foram coletados conforme metodologia do IBGE, por meio de um
questionrio bsico que teve seu planejamento, apurao e anlise sob a
responsabilidade da Coordenao de Populao e Indicadores Sociais, da Diretoria de
Pesquisas desse rgo.
A unidade de investigao do MUNIC o Municpio, sendo informante principal
a Prefeitura atravs dos diversos setores que a compem. As instituies ligadas a
outros poderes pblicos locais ou instaladas localmente constituem unidades
secundrias de informao. Assim, as informaes coletadas em cada Municpio, em
geral, so resultado de uma consulta a pessoas, posicionadas nos diversos setores e/ou
instituies investigadas, que detm informaes sobre os rgos pblicos e demais
equipamentos municipais (Quadro 12).
Vale ressaltar que as ocorrncias divulgadas pelo IBGE no do conta do
percentual e dimenso dos impactos. Esses dados so insuficientes para o
monitoramento dos impactos ambientais ocorridos nos Municpios, pois no levam em
considerao dados qualitativos, como desmatamentos autorizados, e as condies
ambientais dos Municpios pesquisados, porm essas variveis servem para a
construo de indicador e o monitoramento e avaliao do meio ambiente para o
futuro.
Com exemplo, da varivel desmatamento, us-la simplesmente, sem as devidas
consideraes, como indicador pode trazer contradies quando comparada com
outras Unidades da Federao, pois, apesar de aparecer o desmatamento no Municpio,
no consta uma discriminao do que foi regular ou irregular. Seria necessrio tambm
avaliar a rea total do Municpio em questo, em relao rea existente de cobertura
vegetal nativa.
Para uma Prefeitura enfrentar de forma adequada os problemas ambientais,
fundamental que possua algum tipo de estrutura ambiental, recursos e um frum, onde
COORDENADORIA DE PESQUISAS, PLANOS, PROJETOS E MONITORAMENTO - CPPPM
32
possam se reunir entidades do poder pblico e sociedade civil para tratar da poltica
ambiental do Municpio.
Segundo dados obtidos pela CPPPM, junto ao Instituto de Meio Ambiente de
Mato Grosso do Sul IMASUL, aes visando reduo desses impactos ambientais
tm sido adotadas positivamente e aplicadas na Regio, tais como, a realizao de
conferncia municipal de Meio ambiente em 100% dos Municpios. A maioria dos
Municpios da regio recebe o ICMS ecolgico, possuem algum tipo de destinao final
de resduos slidos e tratamento de esgoto domstico. Na Regio, apenas o Municpio
de Chapado do Sul no realiza gesto ambiental regional consorciada. Mais de 50%
dos Municpios possuem Conselho Municipal de Meio Ambiente e recuperam reas
degradadas. Est em execuo um projeto de recuperao de 7 micro bacias, uma em
cada Municpio a seguir: Alcinpolis, Camapu, Coxim, Figueiro, Pedro Gomes, Rio
Verde de Mato Grosso e So Gabriel do Oeste. E, em elaborao, o Plano Regional de
Gesto Integrada de Resduos Slidos (Quadro 13).
Os dados colhidos junto empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul -
SANESUL, no ano de referncia 2007, informam que dos 11 Municpios que compem a
Regio Norte, 9 so por ela atendidos com abastecimento de gua e so 2 atendidos
pelos Servios Autnomos de gua e Esgoto - SAAE. Quanto rede de esgoto, 5
Municpios so carentes de atendimento, 4 so atendidos pela Sanesul e 2 pela SAAE
(IRS/MS, 2009).

Quadros de Impactos e Aes
QUADRO 12 Ocorrncia de Impactos Ambientais Regio Norte - 2008
XXXXXXXXXXVARIVEIS
MUNICPIOSXXXXXXX
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ALCINPOLIS Sim No Sim No No No Sim
CAMAPU Sim Sim Sim Sim No Sim Sim
CHAPADO DO SUL Sim Sim Sim No No No No
COSTA RICA Sim Sim Sim No No No No
COXIM Sim No No Sim Sim No No
FIGUEIRO Sim Sim No Sim No No No
PEDRO GOMES Sim Sim Sim Sim No Sim No
RIO NEGRO Sim Sim Sim No No No No
RIO VERDE DE MATO GROSSO Sim Sim No Sim No No No S Sim
SO GABRIEL DO OESTE Sim Sim No No No No No N No
SONORA Sim No No No No No No NI No Informado
OCORRNCIA DE IMPACTOS AMBIENTAIS NOS MUNICPIOS DA REGIO NORTE - 2008
FONTE: IBGE - MUNIC 2008







COORDENADORIA DE PESQUISAS, PLANOS, PROJETOS E MONITORAMENTO - CPPPM
33





QUADRO 13 Aes de Reduo de Impactos Ambientais Regio Norte - 2008
XXXXXXXXXXXXXVARIVEIS
MUNICPIOSXXXXXXXXXXXX
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ALCINPOLIS
SIM NO SIM SIM NO SIM SIM SIM
CAMAPU
SIM NO SIM SIM SIM SIM NO INF NO INF
CHAPADO DO SUL
SIM NO SIM NO NO SIM SIM SIM
COSTA RICA
SIM NO SIM SIM NO SIM SIM SIM
COXIM
SIM NO NO SIM SIM SIM NO INF SIM
FIGUEIRO
SIM NO NO SIM NO SIM NO INF SIM
PEDRO GOMES
NO NO SIM SIM SIM SIM SIM SIM
RIO NEGRO
NO NO NO SIM NO SIM NO INF NO INF
RIO VERDE DE MATO GROSSO
SIM NO SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM Sim
SO GABRIEL DO OESTE
SIM NO NO SIM NO SIM SIM SIM NO No
SONORA
SIM NO SIM SIM NO SIM NO INF NO INF NO INF No Informado
NOTA: Dados preliminares sujeitos a alterao trabalhados pela CPPPM/SUPLAN/SEMAC
FONTES: SEMAC/Superintedncia do Meio Ambiente-SUPEMA/IMASUL, Prefeituras Municipais
AES QUE VISAM REDUO DE IMPACTOS AMBIENTAIS NOS MUNICPIOS DA REGIO
NORTE - 2008




Regio do Pantanal


Segundo dados coletados pela CPPPM (IRS/MS, 2009) junto ao IBGE, com base
na Pesquisa de Informaes Bsicas Municipais - MUNIC do ano de 2008, os Municpios
da Regio do Pantanal so os que mais sofrem com impactos ambientais relativos a
queimada, desmatamento, assoreamento, poluio dos recursos hdricos, tendo como
consequncia a degradao de reas legalmente protegidas e reduo de pescado.
Os impactos ambientais aqui abordados demonstram s ocorrncias negativas
observadas com frequncia no meio ambiente municipal nos ltimos 24 meses que
antecederam a coleta da informao. Assim, so analisadas as seguintes questes:
poluio do ar; poluio e escassez do recurso gua; assoreamento de corpo de gua;
contaminao do solo; degradao de reas legalmente protegidas; desmatamento;
alterao que tenha prejudicado a paisagem e ocorrncia de queimadas (Quadro 14).
Esses dados foram coletados pela CPPPM (IRS/MS, 2009) conforme metodologia
do IBGE, por meio de um questionrio bsico que teve seu planejamento, apurao e
anlise sob a responsabilidade da Coordenao de Populao e Indicadores Sociais, da
Diretoria de Pesquisas do IBGE
A unidade de investigao do MUNIC o Municpio, sendo informante principal
a Prefeitura atravs dos diversos setores que a compem. As instituies ligadas a
COORDENADORIA DE PESQUISAS, PLANOS, PROJETOS E MONITORAMENTO - CPPPM
34
outros poderes pblicos locais ou instaladas localmente constituem unidades
secundrias de informao. Assim, as informaes coletadas em cada Municpio, em
geral, so resultado de uma consulta a pessoas, posicionadas nos diversos setores e/ou
instituies investigadas, que detm informaes sobre os rgos pblicos e demais
equipamentos municipais.
importante ressaltar que as ocorrncias divulgadas pelo IBGE no do conta
do percentual e dimenso dos impactos. Dados estes insuficientes para o
monitoramento dos impactos ambientais ocorridos nos Municpios, pois no levam em
considerao dados qualitativos, como desmatamentos autorizados e as condies
ambientais dos Municpios pesquisados, porm essas variveis servem para a
construo de indicador e o monitoramento e avaliao do meio ambiente para o
futuro.
A ttulo de exemplo, como a varivel desmatamento, us-la simplesmente, sem
as devidas consideraes, como indicador pode trazer contradies quando comparada
com outras Unidades da Federao, pois apesar de aparecer o desmatamento no
Municpio, no consta uma discriminao do que foi regular ou irregular. Seria
necessrio tambm avaliar a rea total do Municpio em questo, em relao rea
existente de cobertura vegetal nativa.
fundamental que as Prefeituras possuam algum tipo de estrutura ambiental,
recursos e um frum onde possam se reunir entidades do poder pblico e sociedade
civil para tratar da poltica ambiental do Municpio e, dessa forma, enfrentar de
maneira adequada os problemas desta natureza.
No Pantanal, algumas aes visando reduo desses impactos tm sido
aplicadas nos Municpios, como mostram os dados do Instituto de Meio Ambiente de
Mato Grosso do Sul - IMASUL. A maioria dos Municpios recebe ICMS ecolgico, fazem
licenciamento ambiental de impacto local e tratamento de esgoto domstico. Verificou-
se que 100% dos Municpios da regio fazem gesto ambiental consorciada e realizam
conferncia municipal de meio ambiente. Os Municpios de Anastcio e Aquidauana
possuem aterro controlado. Na maioria dos Municpios verifica-se a existncia de
Conselho Municipal de Meio Ambiente e h preocupao com a recuperao de reas
degradadas.
Dados referentes ao ano de 2007, colhidos pela CPPPM (IRS/MS, 2009) junto
Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul - SANESUL mostram que 100% dos
Municpios da regio so por ela abastecidos com gua. Com relao rede coletora de
esgoto, 3 Municpios so servidos pela operadora e os Municpios de Corumb e Ladrio
no tm rede de esgotamento sanitrio (Quadro 15).
COORDENADORIA DE PESQUISAS, PLANOS, PROJETOS E MONITORAMENTO - CPPPM
35

Quadros de Impactos e Aes

QUADRO 14 - Ocorrncia de Impactos Ambientais - Regio do Pantanal - 2008
XXXXXXXXXXVARIVEIS
MUNICPIOSXXXXXXX
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ANASTCIO Sim Sim No Sim No No No
AQUIDAUANA Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim
CORUMB Sim Sim Sim No No No No S Sim
LADRIO Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim N No
MIRANDA Sim Sim Sim Sim Sim No Sim NI No Informado
OCORRNCIA DE IMPACTOS AMBIENTAIS NOS MUNICPIOS DO PANTANAL - 2008
FONTE: IBGE - MUNIC 2008




QUADRO 15 - Aes de Reduo de Impactos Ambientais - Regio do Pantanal 2008
XXXXXXXXXXXXXVARIVEIS
MUNICPIOSXXXXXXXXXXXX
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NO NO SIM SIM SIM SIM SIM SIM
AQUIDAUANA
SIM NO SIM SIM SIM SIM SIM SIM
CORUMB
SIM SIM NO SIM NO SIM SIM SIM SIM Sim
LADRIO
NO NO NO SIM SIM SIM NO NO NO No
MIRANDA
SIM NO NO SIM SIM SIM NO INF NO INF NO INF No Informado
NOTA: Dados preliminares sujeitos a alterao trabalhados pela CPPPM/SUPLAN/SEMAC
AES QUE VISAM REDUO DE IMPACTOS AMBIENTAIS NOS MUNICPIOS DO PANTANAL -
2008
FONTES: SEMAC/Superintedncia do Meio Ambiente-SUPEMA/IMASUL, Prefeituras Municipais




Regio Sudoeste


Segundo dados da CPPM/MS (IRS/MS, 2009), junto ao IBGE, com base na
Pesquisa de Informaes Bsicas Municipais - MUNIC, no ano de 2008, verificou-se na
Regio Sudoeste a ocorrncia de impactos ambientais proeminentes com relao ao
desmatamento e queimadas, ocasionando assoreamento dos rios e degradao de
reas protegidas. Apenas no Municpio de Bela Vista foram apontados ndices de
poluio do ar.

COORDENADORIA DE PESQUISAS, PLANOS, PROJETOS E MONITORAMENTO - CPPPM
36
Os impactos ambientais aqui abordados dizem respeito s ocorrncias negativas
observadas com frequncia no meio ambiente municipal nos ltimos 24 meses que
antecederam a coleta da informao. Assim, so analisadas as seguintes questes:
poluio do ar; poluio e escassez do recurso gua; assoreamento de corpo de gua;
contaminao do solo; degradao de reas legalmente protegidas; desmatamento;
alterao que tenha prejudicado a paisagem; e ocorrncia de queimadas (Quadro 16).
Esses dados foram coletados conforme metodologia do IBGE, por meio de um
questionrio bsico que teve seu planejamento, apurao e anlise sob a
responsabilidade da Coordenao de Populao e Indicadores Sociais, da Diretoria de
Pesquisas do IBGE.
A unidade de investigao do MUNIC o Municpio, sendo informante principal
a prefeitura atravs dos diversos setores que a compem. As instituies ligadas a
outros poderes pblicos locais ou instaladas localmente constituem unidades
secundrias de informao. Assim, as informaes coletadas em cada Municpio, em
geral, so resultado de uma consulta a pessoas, posicionadas nos diversos setores e/ou
instituies investigadas, que detm informaes sobre os rgos pblicos e demais
equipamentos municipais.
Vale ressaltar que as ocorrncias divulgadas pelo IBGE no do conta do
percentual e dimenso dos impactos. Esses dados so insuficientes para o
monitoramento dos impactos ambientais ocorridos nos Municpios, pois no levam em
considerao dados qualitativos, como desmatamentos autorizados e as condies
ambientais dos Municpios pesquisados, porm essas variveis servem para a
construo de indicador e o monitoramento e avaliao do meio ambiente para o
futuro.
Citando como exemplo, a varivel desmatamento, us-la simplesmente, sem as
devidas consideraes, como indicador pode trazer contradies quando comparada
com outras Unidades da Federao, pois apesar de aparecer o desmatamento no
Municpio, no consta uma discriminao do que foi regular ou irregular. Seria
necessrio tambm avaliar a rea total do Municpio em questo, em relao rea
existente de cobertura vegetal nativa.
fundamental que uma prefeitura possua algum tipo de estrutura ambiental,
recursos e um frum, onde possam se reunir entidades do poder pblico e sociedade
civil para tratar da poltica ambiental do Municpio e, dessa forma, enfrentar de
maneira adequada os problemas ambientais.
Dados coletados pela CPPPM junto ao Instituto de Meio Ambiente de Mato
Grosso do Sul IMASUL mostram que muitas aes visando reduo desses impactos
esto sendo aplicadas na maioria dos Municpios da Regio, tais como ICMS ecolgico,
tratamento de esgoto domstico e realizao de conferncia municipal de meio
ambiente. 100% da regio participam da gesto ambiental regional consorciada. Apenas
o Municpio de Jardim possui aterro controlado, tendo uma experincia pioneira no
Estado de Aterro Sanitrio consorciado com o Municpio de Guia Lopes da Laguna, em
COORDENADORIA DE PESQUISAS, PLANOS, PROJETOS E MONITORAMENTO - CPPPM
37
fase de Licenciamento Ambiental. Todos os Municpios no realizam licenciamento
ambiental de impacto local. Foram realizadas conferncias municipais de meio
ambiente, em quase todos os Municpios. Os Municpios de Bonito, Jardim e Bela Vista
tm Conselho Municipal de Meio Ambiente e quase todos tm aes de recuperao de
reas degradadas (Quadro 18).
Em decorrncia da atividade de turismo baseada em ecoturismo e diversidade
biolgica, h uma preocupao acentuada de regularizao ambiental nos Municpios
de Bonito e Jardim.

Quadros de Impactos e Aes
QUADRO 16 - Ocorrncia de Impactos Ambientais Regio Sudoeste - 2008
XXXXXXXXXXVARIVEIS
MUNICPIOSXXXXXXX
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BELA VISTA Sim No Sim Sim No No Sim
BODOQUENA Sim Sim Sim No No Sim No
BONITO Sim Sim Sim No Sim Sim No
CARACOL Sim Sim Sim Sim No Sim No
GUIA LOPES DA LAGUNA Sim Sim Sim Sim No Sim No
JARDIM Sim Sim No Sim Sim Sim No S Sim
NIOAQUE Sim No Sim No No No No N No
PORTO MURTINHO No Sim Sim No No No No NI No Informado
OCORRNCIA DE IMPACTOS AMBIENTAIS NOS MUNICPIOS DA REGIO SUDOESTE - 2008
FONTE: IBGE - MUNIC 2008



QUADRO 17 - Aes de Reduo de Impactos Ambientais Regio Sudoeste - 2008
XXXXXXXXXXXXXVARIVEIS
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BELA VISTA
SIM NO NO SIM NO SIM NO INF NO INF
BODOQUENA
SIM NO NO SIM SIM SIM NO SIM
BONITO
SIM NO NO SIM SIM SIM SIM SIM
CARACOL
NO NO NO SIM NO SIM NO INF NO INF
GUIA LOPES DA LAGUNA
NO NO NO SIM NO NO SIM SIM
JARDIM
SIM NO SIM SIM SIM SIM NO INF NO INF SIM Sim
NIOAQUE
SIM NO NO SIM SIM SIM NO INF NO INF NO No
PORTO MURTINHO
SIM NO NO SIM NO SIM NO INF NO INF NO INF No Informado
FONTES: SEMAC/Superintedncia do Meio Ambiente-SUPEMA/IMASUL, Prefeituras Municipais
AES QUE VISAM REDUO DE IMPACTOS AMBIENTAIS NOS MUNICPIOS DA REGIO
SUDOESTE - 2008
NOTA: Dados preliminares sujeitos a alterao trabalhados pela CPPPM/SUPLAN/SEMAC

COORDENADORIA DE PESQUISAS, PLANOS, PROJETOS E MONITORAMENTO - CPPPM
38

Regio Leste

Levantamentos e informaes obtidas junto ao IBGE, com base na Pesquisa de
Informaes Bsicas Municipais - MUNIC, do ano de 2008, mostram que na Regio Leste
a ocorrncia de impactos ambientais muito forte, principalmente quanto ao
assoreamento dos rios, degradao de reas protegidas, queimadas e por consequncia
h reduo de pescado. Quanto poluio do ar foi verificado dado significativo apenas
no Municpio de Bataipor.
Os impactos ambientais aqui abordados dizem respeito s ocorrncias negativas
observadas com frequncia no meio ambiente municipal nos ltimos 24 meses que
antecederam a coleta da informao. Assim, so analisadas as seguintes questes:
poluio do ar; poluio e escassez do recurso gua; assoreamento de corpo de gua;
contaminao do solo; degradao de reas legalmente protegidas; desmatamento;
alterao que tenha prejudicado a paisagem; e ocorrncia de queimadas (Quadro 18).
Esses dados foram coletados conforme metodologia do IBGE, por meio de um
questionrio bsico que teve seu planejamento, apurao e anlise sob a
responsabilidade da Coordenao de Populao e Indicadores Sociais, da Diretoria de
Pesquisas do IBGE
A unidade de investigao do MUNIC o Municpio, sendo informante principal
a prefeitura atravs dos diversos setores que a compem. As instituies ligadas a
outros poderes pblicos locais ou instaladas localmente constituem unidades
secundrias de informao. Assim, as informaes coletadas em cada Municpio, em
geral, so resultado de uma consulta a pessoas, posicionadas nos diversos setores e/ou
instituies investigadas, que detm informaes sobre os rgos pblicos e demais
equipamentos municipais.
Vale ressaltar que as ocorrncias divulgadas pelo IBGE no do conta do
percentual e dimenso dos impactos. Esses dados so insuficientes para o
monitoramento dos impactos ambientais ocorridos nos Municpios, pois no levam em
considerao dados qualitativos, como desmatamentos autorizados e as condies
ambientais dos Municpios pesquisados, porm essas variveis servem para a
construo de indicador e o monitoramento e avaliao do meio ambiente para o
futuro.
A ttulo de exemplo, a varivel desmatamento, us-la simplesmente, sem as
devidas consideraes, como indicador pode trazer contradies quando comparada
com outras Unidades da Federao, pois apesar de aparecer o desmatamento no
Municpio, no consta uma discriminao do que foi regular ou irregular. Seria
necessrio tambm avaliar a rea total do Municpio em questo, em relao rea
existente de cobertura vegetal nativa.
Para uma prefeitura enfrentar de forma adequada os problemas ambientais,
fundamental que possua algum tipo de estrutura ambiental, recursos e um frum onde
COORDENADORIA DE PESQUISAS, PLANOS, PROJETOS E MONITORAMENTO - CPPPM
39
possam se reunir entidades do poder pblico e sociedade civil para tratar da poltica
ambiental do Municpio.
Segundo dados do Instituto de Meio ambiente de Mato Grosso do Sul - IMASUL,
poucas aes para reduo desses impactos foram verificadas nessa Regio, tendo
destaque o ICMS ecolgico e a realizao de conferncia municipal de meio ambiente.
O tratamento de esgoto realizado apenas no Municpio de Nova Andradina. Os
Municpios de Nova Andradina, Ivinhema e Taquarussu tm Conselho Municipal de
Meio Ambiente. Os Municpios de Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul, Ivinhema e
Taquarussu tem algumas aes visando recuperao de reas degradadas ( Quadro
19).
Dados colhidos junto Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul
SANESUL, no ano de referncia 2007, mostram que 100% da regio so servidas com
abastecimento de gua e apenas o Municpio de Nova Andradina servido com rede
coletora de esgoto.


Quadros de Impactos e Aes
QUADRO 18 - Ocorrncia de Impactos Ambientais - Regio Leste - 2008
XXXXXXXXXXVARIVEIS
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ANAURILNDIA Sim Sim No Sim No No No
ANGLICA No aplicvel No aplicvel No aplicvel No aplicvel No aplicvel No aplicvel No aplicvel
BATAGUASSU Sim No No No No No No
BATAYPOR Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim
IVINHEMA Sim No Sim Sim No Sim No
NOVA ANDRADINA Sim No No Sim Sim Sim No S Sim
NOVO HORIZONTE DO SUL Sim Sim Sim Sim No Sim No N No
TAQUARUSSU Sim No Sim No No No No NI No Informado
OCORRNCIA DE IMPACTOS AMBIENTAIS NOS MUNICPIOS DA REGIO LESTE - 2008
FONTE: IBGE - MUNIC 2008


















COORDENADORIA DE PESQUISAS, PLANOS, PROJETOS E MONITORAMENTO - CPPPM
40




QUADRO 19 - Aes de Reduo de Impactos Ambientais - Regio Leste - 2008
XXXXXXXXXXXXXVARIVEIS
MUNICPIOSXXXXXXXXXXXX
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ANAURILNDIA
NO NO NO NO NO SIM NO INF NO INF
ANGLICA
NO NO NO NO NO NO NO INF NO INF
BATAGUASSU
NO NO NO NO NO SIM NO INF NO INF
BATAYPOR
SIM NO SIM NO NO SIM NO INF NO INF
IVINHEMA
SIM NO NO NO NO SIM NO INF NO INF
NOVA ANDRADINA
SIM NO SIM NO SIM SIM SIM SIM SIM Sim
NOVO HORIZONTE DO SUL
SIM NO NO NO NO SIM NO SIM NO No
TAQUARUSSU
SIM NO SIM NO NO SIM SIM SIM NO INF No Informado
AES QUE VISAM REDUO DE IMPACTOS AMBIENTAIS NOS MUNICPIOS DA REGIO
LESTE - 2008
NOTA: Dados preliminares sujeitos a alterao trabalhados pela SEMAC/SUPLAN
FONTE: SEMAC/Superintedncia do Meio Ambiente-SUPEMA/IMASUL, Prefeituras Municipais



Regio do Cone-sul

Analisando os Municpios da Regio do Cone - sul, com dados levantados pela
CPPPM (IRS/MS, 2009), junto ao IBGE, atravs da Pesquisa de Informaes Bsicas
Municipais MUNIC verificou-se que no ano de 2008, o assoreamento, com
consequente reduo de pescado foi o impacto ambiental mais srio ocorrido na
maioria dos Municpios, tendo como causa principal os desmatamentos e as queimadas,
elevando, por conseguinte, a degradao de algumas reas legalmente protegidas e a
poluio da gua e do ar.
Os impactos ambientais aqui abordados representam s ocorrncias negativas
observadas com frequncia no meio ambiente municipal nos ltimos 24 meses que
antecederam a coleta da informao. Assim, foram analisadas as seguintes questes:
poluio do ar; poluio e escassez do recurso gua; assoreamento de corpo de gua;
contaminao do solo; degradao de reas legalmente protegidas; desmatamento;
alterao que tenha prejudicado a paisagem; e ocorrncia de queimadas (Quadro 20).
Coletaram-se esses dados conforme metodologia proposta pelo IBGE, por meio
de um questionrio bsico que teve seu planejamento, apurao e anlise sob a
responsabilidade da Coordenao de Populao e Indicadores Sociais, da Diretoria de
Pesquisas do IBGE
A unidade de investigao do MUNIC o Municpio, sendo informante principal
a prefeitura atravs dos diversos setores que a compem. As instituies ligadas a
outros poderes pblicos locais ou instaladas localmente constituem unidades
COORDENADORIA DE PESQUISAS, PLANOS, PROJETOS E MONITORAMENTO - CPPPM
41
secundrias de informao. Assim, as informaes coletadas em cada Municpio, em
geral, so resultado de uma consulta a pessoas, posicionadas nos diversos setores e/ou
instituies investigadas, que detm informaes sobre os rgos pblicos e demais
equipamentos municipais.
importante ressaltar que as ocorrncias divulgadas pelo IBGE no do conta do
percentual e dimenso dos impactos. Esses dados so insuficientes para o
monitoramento dos impactos ambientais ocorridos nos Municpios, pois no levam em
considerao dados qualitativos, como desmatamentos autorizados e as condies
ambientais dos Municpios pesquisados, porm essas variveis servem para a
construo de indicador e o monitoramento e avaliao do meio ambiente para o
futuro.
A ttulo de exemplo, a varivel desmatamento, us-la simplesmente, sem as
devidas consideraes, como indicador pode trazer contradies quando comparada
com outras Unidades da Federao, pois apesar de aparecer o desmatamento no
Municpio, no consta uma discriminao do que foi regular ou irregular. Seria
necessrio tambm avaliar a rea total do Municpio em questo, em relao rea
existente de cobertura vegetal nativa.
Para uma prefeitura enfrentar de forma adequada os problemas ambientais,
fundamental que possua algum tipo de estrutura ambiental, recursos e um frum onde
possam se reunir entidades do poder pblico e sociedade civil para tratar da poltica
ambiental do Municpio.
Aes positivas visando reduo desses impactos tm sido verificadas nesta
regio. Com dados do Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul IMASUL, o
ICMS ecolgico aplicado em 100% dos Municpios da Regio. A gesto ambiental
consorciada e a realizao de conferncia municipal se fazem presentes na maioria dos
Municpios. O Municpio de Navira realiza licenciamento ambiental de impacto local e
possui aterro controlado. Quanto ao Conselho Municipal de Meio Ambiente os
Municpios de Juti e Japor ainda no o estruturaram. Vale ressaltar a experincia de
recuperao de reas degradadas dos Municpios de Japor e Mundo Novo (Quadro
21).
Segundo informaes obtidas junto Empresa de Saneamento de Mato Grosso
do Sul - SANESUL do ano de referncia 2007, a Regio do Cone - sul tem 100% dos
Municpios atendidos com abastecimento de gua pela empresa. Apenas dois
Municpios possuem rede de esgoto.

COORDENADORIA DE PESQUISAS, PLANOS, PROJETOS E MONITORAMENTO - CPPPM
42

Quadros de Impactos e Aes

QUADRO 20 - Ocorrncia de Impactos Ambientais Regio do Cone-sul 2008
XXXXXXXXXXVARIVEIS
MUNICPIOSXXXXXXX
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ELDORADO Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim
IGUATEMI Sim No Sim Sim No Sim No
ITAQUIRA Sim No Sim No No No No
JAPOR Sim Sim No Sim No No No
JUTI Sim No No Sim No No No S Sim
MUNDO NOVO Sim Sim Sim Sim Sim Sim No N No
NAVIRA Sim Sim Sim Sim Sim No Sim NI No Informado
OCORRNCIA DE IMPACTOS AMBIENTAIS NOS MUNICPIOS DO CONESUL - 2008
FONTE: IBGE - MUNIC 2008



QUADRO 21 - Aes de Reduo de Impactos Ambientais - Regio do Cone-sul - 2008
XXXXXXXXXXXXXVARIVEIS
MUNICPIOSXXXXXXXXXXXX
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ELDORADO
SIM NO NO SIM NO SIM SIM SIM
IGUATEMI
SIM NO NO SIM NO SIM NO NO
ITAQUIRA
SIM NO NO NO NO SIM SIM NO INF
JAPOR
SIM NO NO SIM NO NO NO NO
JUTI
SIM NO NO NO SIM SIM NO INF NO INF SIM Sim
MUNDO NOVO
SIM NO NO SIM NO SIM SIM NO INF NO No
NAVIRA
SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM NO INF NO INF No Informado
AES QUE VISAM REDUO DE IMPACTOS AMBIENTAIS NOS MUNICPIOS DO CONESUL -
2008
FONTES: SEMAC/Superintedncia do Meio Ambiente-SUPEMA/IMASUL, Prefeituras Municipais
NOTA: Dados preliminares sujeitos a alterao trabalhados pela CPPPM/SUPLAN/SEMAC



Regio Sul-fronteira

Segundo informaes levantadas pela CPPPM (IRS-MS. 2009), junto ao IBGE,
com base na Pesquisa de Informaes Bsicas Municipais - MUNIC, no ano de 2008,
verifica-se que nos Municpios da Regio Sul - fronteira as ocorrncias impactantes mais
frequentes observadas no meio ambiente foram o desmatamento, a poluio dos
recursos Hdricos, a degradao de reas protegidas, a poluio do ar e o assoreamento.

COORDENADORIA DE PESQUISAS, PLANOS, PROJETOS E MONITORAMENTO - CPPPM
43
Os impactos ambientais aqui abordados dizem respeito s ocorrncias negativas
observadas com frequncia no meio ambiente municipal nos ltimos 24 meses que
antecederam a coleta da informao. Assim, so analisadas as seguintes questes:
poluio do ar; poluio e escassez do recurso gua; assoreamento de corpo de gua;
contaminao do solo; degradao de reas legalmente protegidas; desmatamento;
alterao que tenha prejudicado a paisagem; e ocorrncia de queimadas (Quadro 22).
Esses dados foram coletados conforme metodologia do IBGE, por meio de um
questionrio bsico que teve seu planejamento, apurao e anlise sob a
responsabilidade da Coordenao de Populao e Indicadores Sociais, da Diretoria de
Pesquisas do IBGE
A unidade de investigao do MUNIC o Municpio, sendo informante principal
a prefeitura atravs dos diversos setores que a compem. As instituies ligadas a
outros poderes pblicos locais ou instaladas localmente constituem unidades
secundrias de informao. Assim, as informaes coletadas em cada Municpio, em
geral, so resultado de uma consulta a pessoas, posicionadas nos diversos setores e/ou
instituies investigadas, que detm informaes sobre os rgos pblicos e demais
equipamentos municipais.
Vale ressaltar que as ocorrncias divulgadas pelo IBGE no do conta do
percentual e dimenso dos impactos. Esses dados so insuficientes para o
monitoramento dos impactos ambientais ocorridos nos Municpios, pois no levam em
considerao dados qualitativos, como desmatamentos autorizados e as condies
ambientais dos Municpios pesquisados, porm essas variveis servem para a
construo de indicador e o monitoramento e avaliao do meio ambiente para o
futuro.
A ttulo de exemplo: varivel desmatamento se us-la simplesmente, sem as
devidas consideraes, como indicador pode trazer contradies quando comparada
com outras Unidades da Federao, pois apesar de aparecer o desmatamento no
Municpio, no consta uma discriminao do que foi regular ou irregular. Seria
necessrio tambm avaliar a rea total do Municpio em questo, em relao rea
existente de cobertura vegetal nativa. Para uma prefeitura enfrentar de forma
adequada os problemas ambientais, fundamental que possua algum tipo de estrutura
ambiental, recursos e um frum onde possam se reunir entidades do poder pblico e
sociedade civil para tratar da poltica ambiental do Municpio.
Pelas informaes de dados contidos no Instituto de Meio Ambiente do Estado
de Mato Grosso do Sul IMASUL, algumas aes tem sido aplicadas nos Municpios
visando a reduo desses impactos, como o ICMS ecolgico, tratamento de esgoto
domstico e realizao de conferncia municipal de meio ambiente. Apenas o
Municpio de Amambai realiza licenciamento ambiental de impacto local. Na regio
alguns Municpios tm aterro controlado, sendo que os Municpios de Aral Moreira e
Laguna Carap no fazem gesto ambiental regional consorciada. Os Municpios de
Amamba e Ponta Por tem Conselho Municipal de Meio Ambiente. Na regio, uma
COORDENADORIA DE PESQUISAS, PLANOS, PROJETOS E MONITORAMENTO - CPPPM
44
referncia em recuperao de reas degradadas o Municpio de Paranhos ( Quadro
23).
Informaes obtidas junto Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul
SANESUL do ano de referncia 2007 mostram que 100% dos Municpios tm
abastecimento de gua. Quanto ao esgoto, apenas 4 Municpios dos 9 Municpios que
compe a Regio so servidos por rede coletora, deixando a deficiente de coleta.

Quadros de Impactos e Aes

QUADRO 22 - Ocorrncia de Impactos Ambientais - Regio Sul-fronteira - 2008
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AMAMBAI Sim Sim No No Sim Sim No
ANTNIO JOO No No No No No Sim No
ARAL MOREIRA No aplicvel No aplicvel No aplicvel No aplicvel No aplicvel No aplicvel No aplicvel
CORONEL SAPUCAIA Sim Sim No Sim Sim No Sim
LAGUNA CARAP Sim Sim Sim No Sim Sim Sim
PARANHOS Sim Sim Sim No Sim Sim Sim
PONTA POR Sim No No No Sim No No S Sim
SETE QUEDAS Sim Sim Sim No Sim No Sim N No
TACURU Sim Sim No No Sim Sim Sim NI No Informado
OCORRNCIA DE IMPACTOS AMBIENTAIS NOS MUNICPIOS DA REGIO SUL FRONTEIRA
- 2008
FONTE: IBGE - MUNIC 2008



QUADRO 23 - Aes de Reduo de Impactos Ambientais - Regio Sul-fronteira - 2008
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ANTNIO JOO
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ARAL MOREIRA
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CORONEL SAPUCAIA
SIM NO NO SIM SIM SIM NO INF NO INF
LAGUNA CARAP
SIM NO NO NO NO SIM NO INF NO INF
PARANHOS
NO NO NO SIM NO NO NO INF SIM
PONTA POR
SIM NO NO SIM SIM SIM SIM SIM SIM Sim
SETE QUEDAS
SIM NO NO NO NO SIM NO INF NO INF NO No
TACURU
SIM NO NO SIM SIM SIM NO INF NO INF NO INF No Informado
NOTA: Dados preliminares sujeitos a alterao trabalhados pela CPPPM/SUPLAN/SEMAC
FONTES: SEMAC/Superintedncia do Meio Ambiente-SUPEMA/IMASUL, Prefeituras Municipais
AES QUE VISAM REDUO DE IMPACTOS AMBIENTAIS NOS MUNICPIOS DA REGIO
SUL-FRONTEIRA - 2008



COORDENADORIA DE PESQUISAS, PLANOS, PROJETOS E MONITORAMENTO - CPPPM
45
3. Poltica Ambiental
A Poltica Ambiental o conjunto de metas e instrumentos que visam reduzir os
impactos negativos da ao do homem sobre o meio ambiente. A Poltica Ambiental
necessria, pois ela que leva os agentes econmicos a adotarem procedimentos que
terminem na construo do novo paradigma de convivncia com respeito e preservao
dos recursos naturais, e tem importncia fundamental quando se trata de indstrias
(desenvolvimento sustentvel
2
).
A gesto ambiental consiste na administrao do uso de recursos ambientais,
por meio de aes ou medidas econmicas, investimentos e providncias institucionais
e jurdicas, com a finalidade de manter ou recuperar a qualidade do meio ambiente,
assegurar a produtividade dos recursos e o desenvolvimento social.
Essas aes, sempre direcionadas a satisfazer os objetivos da Poltica Ambiental, podem
ser de natureza preventiva, corretiva ou de potencializar as formas de utilizao dos
recursos ambientais.
Aes de carter preventivo destinadas a evitar novas formas de degradao pode-se
elencar:
Educao ambiental;
Licenciamento ambiental de atividades potencialmente poluidoras ou
degradadoras;
Avaliao de impactos ambientais para grandes obras;
Programas e planos diretores de utilizao de recursos ambientais;
Criao de unidades de conservao.
As de carter corretivo voltadas a recuperar a qualidade ambiental so:

Incentivos econmicos para aquisio de equipamentos;
Investimentos em pesquisas;
Plano de recuperao de sistemas ambientais;
Controle ambiental por parte do governo das atividades que utilizem e poluam o
meio ambiente.

2
o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades atuais da populao, sem comprometer a capacidade de
atender as necessidades das futuras geraes Comisso Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento,
criada pelas Naes Unidas.
COORDENADORIA DE PESQUISAS, PLANOS, PROJETOS E MONITORAMENTO - CPPPM
46

As de potencializao so:

Reciclagem de rejeitos;
Racionalizao do uso de energia;
Aproveitamento de fontes alternativas de energia;
Desenvolvimentos de tecnologia limpa.

Em Mato Grosso do Sul, a Poltica utiliza instrumentos tanto de carter preventivo
(como as exigncias para o licenciamento, o Zoneamento Ecolgico-Econmico) quanto
os de incentivo, como o ICMS ecolgico
3
(Anexo II).
Os instrumentos legais de gesto ambiental aplicveis aos municpios segundo
MILAR (1999) pode ser definido em duas categorias:

a) Plano Diretor e toda legislao acessria de uso, ocupao e expanso do solo
urbano (zoneamento, parcelamento e demais limitaes urbansticas);
b) Sistema Municipal de Meio Ambiente, composto pela Estrutura Burocrtica de
Gesto Ambiental, Fundo Municipal de Meio Ambiente, Cdigo de Meio
Ambiente do Municpio e Conselho Municipal de Meio Ambiente.










3
O ICMS ecolgico foi criado em 2000 para repartir parte do tributo entre os municpios com investimentos em
conservao do meio ambiente e reas indgenas. O ICMS ecolgico distribui 5% do total arrecadado entre os
municpios.
COORDENADORIA DE PESQUISAS, PLANOS, PROJETOS E MONITORAMENTO - CPPPM
47

4. Mato Grosso do Sul sob as diretrizes da Poltica Nacional do Meio
Ambiente

Em Mato Grosso do Sul, o processo de gesto ambiental esta sendo conduzido
pelos conceitos de proteo dos ecossistemas, conservao da natureza e uso
sustentvel dos recursos naturais, em consonncia com as diretrizes da Lei 6.938, de
31/01/1981 que dispe sobre a Poltica Nacional do Meio Ambiente e constitui o
Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA e em concordncia com o Zoneamento
Ecolgico-Econmico (ZEE-MS).

O SISNAMA (Sistema Nacional do Meio Ambiente )
I. rgo Superior: o Conselho de Governo;
II. rgo consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente -
CONAMA;
III. rgo central: a Secretaria do Meio Ambiente da Presidncia da
Republica;
IV. rgo executor: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renovveis;
V. rgos seccionais: os rgos ou entidades responsveis pela execuo de
programas, projetos e pelo controle e fiscalizao;
VI. rgos locais: rgos ou entidades municipais, responsveis pelo controle
e fiscalizao dessas atividades, nas suas respectivas jurisdies.
Com a edio da lei n 3.345/2006, que procedeu a reorganizao da Estrutura
Bsica do Poder Executivo do Estado do Mato Groso do Sul, alterando a Lei n
2.152/2000 e as demais leis que a modificaram, a ento Secretaria de Estado e Meio
Ambiente, Cultura e Turismo (lei n 2.406/2002) foi transformada em Secretaria de
Estado do Meio Ambiente, do Planejamento, da Cincia e Tecnologia (SEMAC), cujos
objetivos, competncias e estruturas bsicas encontram-se disciplinados pela lei n
3.345/2006 e pelo Decreto n 12.725, de 10 de maro de 2009.

COORDENADORIA DE PESQUISAS, PLANOS, PROJETOS E MONITORAMENTO - CPPPM
48
O IMASUL Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul compete
participar da definio da poltica e implementar a Gesto Ambiental no Estado,
integrando-as s demais polticas setoriais do Governo e ao Sistema Nacional de Meio
Ambiente (SISNAMA), promover a implantao de Unidades de Conservao e da
Educao Ambiental, visando ao desenvolvimento sustentvel e o aproveitamento das
potencialidades dos recursos ambientais do Estado.
Sua estrutura bsica e competncia foram estabelecidas pelo Decreto n 12.725, de 10
de maro de 2009 (Entidades de Administrao Indireta Supervisionada) ( Figura 03).

FIGURA 03. Organograma da Constituio Administrativa do IMASUL


Fonte: IMASUL



4.1. Licenciamento Ambiental e Zoneamento Ecolgico-Econmico ZEE

A lei n7. 804, de 1989 e Lei 6.938 no seu Art. 10 institui que a construo,
instalao, ampliao e funcionamento de estabelecimentos e atividades que utilizam
recursos ambientais, consideradas efetiva e potencialmente poluidoras, bem como os
capazes, sob qualquer forma, de causar degradao ambiental, dependero de prvio
COORDENADORIA DE PESQUISAS, PLANOS, PROJETOS E MONITORAMENTO - CPPPM
49
licenciamento do rgo estadual competente, integrante do SISNAMA, e do Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renovveis - IBAMA, em carter
supletivo, sem prejuzo de outras licenas exigveis.
As Aes de licenciamento, registros, autorizaes, concesses e permisses
relacionadas fauna, flora, e ao controle ambiental so de competncia exclusiva dos
rgos integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente. (Includo pela Lei n 9.960,
de 2000) (Art.17L da lei 6.938).
O Zoneamento Ecolgico-Econmico ZEE, de acordo com Ministrio do Meio
Ambiente MMA, o instrumento para racionalizao da ocupao dos espaos e de
redirecionamento de atividades atravs do cruzamento de fatores econmico-social e
ecolgico, realizarem divises territoriais. Sendo assim, capaz de identificar zonas com
questes especficas, possibilitando propor diretrizes, recomendaes e indicao de
reas que devero ser preservadas e aquelas que estaro liberadas explorao
econmica. Dessa forma, possibilitar maior eficincia produtiva, obedecendo a
princpios e parmetros de utilizao dos recursos naturais. Deve-se assim, servir de
subsdio a estratgia e aes para a elaborao e execuo de planos regionais em
busca do desenvolvimento sustentvel.
O Programa ZEE tem por objetivo executar o zoneamento em diversas escalas de
tratamento das informaes e integr-lo ao sistema de planejamento em todos os
nveis da administrao pblica. Institudo pela PNMA em 1981 e regulamento pelo
decreto 4.297/2002, abrange todo o territrio brasileiro e dever ser desenvolvido pelo
Governo federal, pelos Governos estaduais e pelas Administraes Municipais.
O decreto n4.297, de 10 de julho de 2002 norteia o delineamento desta
proposta de elaborao do ZEE MS.
Considerado pelo Governo Estadual como ferramenta essencial para organizar a
ocupao e o uso do territrio sul-mato-grossense, com a necessria conservao
ambiental devendo necessariamente ser integrado com os programas e planos
estratgicos de desenvolvimento social e econmico do Estado.
O ZEE-MS define as reas de expanso agrcola, a localizao de eixos de
industrializao do Estado, estabelece os plos urbanos que articulam as redes de
cidades e define parmetros para conservao de reas de relevncia ambiental e
COORDENADORIA DE PESQUISAS, PLANOS, PROJETOS E MONITORAMENTO - CPPPM
50
aumento das reas protegidas ambientalmente. Dessa forma servindo de base para o
licenciamento ambiental e para a concesso de subsdios, incentivos e compensaes
tributrias, fiscais e outras.

METAS PREVISTAS

1. Reorientao do desenvolvimento do Estado em bases sustentveis, com
ampliada integrao ao mercado internacional, incluso das comunidades
nos processos econmicos e conservao ambiental.
2. Fornecimento de subsdios para a implementao e monitoramento de
polticas pblicas, sociais, de responsabilidade do governo estadual.
3. Reequilbrio estrutural da ocupao do territrio do Estado, promovendo a
acessibilidade s suas localidades, a distribuio adequada da infra-estrutura
bsica e a integrao intermodal de transporte do Estado.
4. Criao de marcos regulatrios gerais, referente ao uso e ocupao do
territrio do Estado, propiciando condio para o crescimento sustentvel de
economia, considerando as condies sociais das comunidades e as
peculiaridades e os valores culturais locais e regionais.
5. Orientao de investimentos estruturadores do Estado e do setor privado,
em modais de transporte e logstica e desenvolvimento urbano visando criar
condies para diversificao da economia, em escala estadual, regional e
locais.
6. Atrao de investimentos privados, nacionais e internacionais, que
estimulem a diversificao e verticalizao da economia estadual, com
nfase no agro-negcio e agregao de valores s cadeias produtiva e na
implantao de empreendimentos baseados em mecanismo de
desenvolvimento limpo.
7. Insero do Estado, nos mercados nacionais e internacionais diferenciados,
mediante estmulo aos processos de certificao social, ambiental e
empresarial e de adoo de sistemas de produo orgnica, mecanismo de
desenvolvimento limpo e assemelhado.
8. Preservao do patrimnio cultural, histrico, artstico e arqueolgico,
mediante proteo de bens e valores representativos.
COORDENADORIA DE PESQUISAS, PLANOS, PROJETOS E MONITORAMENTO - CPPPM
51
9. Melhoria da qualidade de vida das comunidades, com priorizao daquelas
apontadas pelo ndice de Responsabilidade Social, como as de maior
vulnerabilidade social.
10. Valorizao e insero das iniciativas produtivas locais, tais como APL e DRS
nas cadeias produtivas gerais do Estado visando apoiar a criao de
dinmicas econmicas sustentveis e inovadoras, principalmente nos
municpios de pequeno e mdio porte.
11. Associao dos programas e contedo do setor de educao s iniciativas
decorrentes do ZEE MS visando elevar a qualificao tcnica fora de
trabalho e imprimir capacidade de inovao aos processos scio-econmicos
e as atividades empresariais.

4.2. Unidade de Conservao

Ao longo da histria humana, a proteo de reas naturais se mostrou uma
prtica presente na cultura de diversos povos. Os objetivos eram preservar espcies de
plantas com fins medicinais e, de animais utilizados para caa, manter reas separadas
utilizadas pela realeza ou assegurar recursos naturais com uso imediato e futuro, entre
outros.
Hoje, as reas protegidas, reconhecidas legalmente como unidades de
conservao, consistem em uma ferramenta mundialmente consolidada de proteo
dos sistemas ecolgicos, da biodiversidade e da qualidade de vida. A maioria dos pases
vem estabelecendo medidas legais para proteger e impor regras ao uso da terra. Com
isso, as reas de proteo j abrangem cerca de 12% da superfcie terrestre, envolvendo
diversos biomas.
No Brasil, um dos pases com maior diversidade de vida no planeta, a legislao
ambiental sobre unidades de conservao vem sendo aprimorada desde sua primeira
investida, quando foi publicada a Lei n 6902, de 27 de abril de 1981, que instituiu as
reas de Proteo Ambiental.
O maior marco ocorreu quase vinte anos mais tarde, com a criao do SNUC -
Sistema Nacional de Unidades de Conservao, institudo pela Lei 9.985, de 18 de julho
de 2000, que estabeleceu os critrios e as normas para criao, implantao e gesto
das unidades de conservao. A lei foi regulamentada mais tarde pelo Decreto n 4.340,
de 22 de agosto de 2002.
Segundo o conceito definido em lei, entende-se por unidade de conservao o
espao territorial e seus recursos ambientais, incluindo as guas jurisdicionais, com
caractersticas naturais relevantes, legalmente institudo pelo Poder Pblico, com
COORDENADORIA DE PESQUISAS, PLANOS, PROJETOS E MONITORAMENTO - CPPPM
52
objetivos de conservao e limites definidos, sob regime especial de administrao, ao
qual se aplicam garantias adequadas de proteo.

A criao das unidades visa a atender os seguintes objetivos:
Contribuir para a manuteno da diversidade biolgica e dos recursos genticos;
Proteger espcies ameaadas de extino;
Contribuir para preservao e restaurao da diversidade de ecossistemas;
Promover o desenvolvimento sustentvel;
Proteger paisagens naturais e pouco alteradas de notvel beleza;
Proteger as caractersticas relevantes de natureza geolgica, geomorfolgica,
espeleolgica, arqueolgica, paleontolgica e cultural;
Proteger e recuperar recursos hdricos;
Restaurar ecossistemas;
Incentivar a pesquisa cientfica, estudos e monitoramento ambiental;
Valorizar econmica e socialmente a diversidade biolgica;
Promover a educao e interpretao ambiental e o turismo ecolgico;
Proteger recursos naturais necessrios subsistncia de populaes tradicionais.
A lei do SNUC dividiu as reas protegidas em Unidades de Conservao de
Proteo Integral, composta por cinco categorias, e Unidades de Conservao de Uso
Sustentvel, composta por sete.
O grupo de Proteo Integral permite apenas o uso indireto dos seus recursos
naturais, priorizando a proteo da natureza. J o grupo de Uso Sustentvel se prope a
compatibilizar a conservao da natureza com o uso sustentvel de parte de seus
recursos naturais.

AS CATEGORIAS DE CADA GRUPO:
Proteo Integral
- Estao Ecolgica
- Reserva Biolgica
COORDENADORIA DE PESQUISAS, PLANOS, PROJETOS E MONITORAMENTO - CPPPM
53
- Parque Nacional
- Monumento Natural
- Refgio de Vida Silvestre
Uso Sustentvel
- rea de Proteo Ambiental;
- rea de Relevante Interesse Ecolgico;
- Floresta Nacional;
- Reserva Extrativista;
- Reserva de Fauna;
- RPPNs - Reserva Particulares do Patrimnio Natural.

Ressalta-se que, diante da acelerada destruio dos habitats naturais e da
extino de espcies, preservarem a diversidade biolgica por meio da criao de
unidades de conservao, antes de tudo, um investimento necessrio para manter
vlidas as opes futuras, contribuindo para a evoluo do conhecimento cientfico,
econmico e scio-cultural.

UNIDADES DE CONSERVAO ESTADUAIS (UCs)
As Unidades de Conservao em Mato Grosso do Sul foram criadas para
preservar toda a diversidade ambiental do Estado, atravs de um sistema amplo e
flexvel, incluindo categorias de proteo integral e de uso sustentvel. Tambm
existem inovaes como Estradas-Parque e Rio Cnico, conforme dados abaixo:

1. PARQUE ESTADUAL DO PANTANAL DO RIO NEGRO

O Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro foi criado em 5 de junho de 2000
pelo Decreto 9.941, com rea de 78.300 hectares, abrangendo os municpios de
Aquidauana e Corumb. A unidade contempla ambientes representativos e
diversificados, caractersticos do Pantanal, com objetivo de proteger um intenso
sistema de irrigao: o brejo do rio Negro, lagoas permanentes e cordes de matas
(Figura 04) que funcionam como refgio e alimento da fauna silvestre local. Este
ambiente considerado como o berrio de engorda de peixes do Pantanal (Figura 05).
COORDENADORIA DE PESQUISAS, PLANOS, PROJETOS E MONITORAMENTO - CPPPM
54
Em seu entorno, as RPPN's - Reservas Particulares do Patrimnio Natural - das
Fazendas: Fazendinha (9.600 ha), Santa Sofia (8.000 ha) e Rio Negro (7.000 ha)
representam o maior conjunto de reas protegidas do Estado, superior a 100 mil/ha
-1
.

FIGURA 04. Lagos permanente e cordes de mata do Parque Estadual do Pantanal do
Rio Negro


FIGURA 05. Exuberncia das macrfitas aquticas do Parque Estadual do Pantanal do
Rio Negro

Fonte: http://br.viarural.com/servicos/turismo/parques-estaduais/parque-estadual-do-pantanal-do-rio-negro/ default.htm



2. PARQUE ESTADUAL DO PROSA
Decretado como parque em 2002, o Parque Estadual do Prosa possui 135
hectares de Cerrado dentro do permetro urbano de Campo Grande, mais precisamente
localizado no Parque dos Poderes. Num ambiente agradvel e rodeado de verde, esto
COORDENADORIA DE PESQUISAS, PLANOS, PROJETOS E MONITORAMENTO - CPPPM
55
protegidas as nascentes do Joaquim Portugus e do Desbarrancado, que juntas do
origem ao Crrego Prosa dentro do Parque.
Hoje, depois de receber o apoio do Fundo Nacional de Meio Ambiente (FNMA) e
recursos financeiros advindos de compensaes ambientais, o Parque do Prosa est
renovando suas instalaes. A unidade desenvolve trabalhos de interpretao e
educao ambiental, recebendo alunos de escolas pblicas e privadas em trilhas
guiadas pelos guarda-parques. Dispe de trilhas para prtica de esportes radicais. Junto
ao parque, encontra-se o Centro de Reabilitao de Animais Silvestres (CRAS), que
recebe animais atropelados, resgatados de incndios e de outros acidentes, alm de
animais apreendidos com o trfico. Tanto o Parque do Prosa como o CRAS recebe
visitante e pesquisadores, representando um importante meio de conscientizar as
pessoas a respeito da conservao da natureza.

3. PARQUE ESTADUAL DA SERRA DE SONORA
Localizado no municpio de Sonora, o Parque Estadual da Serra de Sonora foi
criado em 2001, como medida compensatria da instalao da usina hidreltrica Ponte
de Pedra, localizada no Rio Correntes (Figura 06), divisa dos Estados de Mato Grosso do
Sul e Mato Grosso. formado por duas reas, uma com 2.703 hectares e outra com
5.210 hectares, totalizando 7.913 hectares. Ele est inserido na bacia hidrogrfica do rio
Corrente, uma regio de alta diversidade de ambientes, abrigando remanescentes de
Cerrado e de Floresta Estacional Semi-decidual ainda conservada. As principais
informaes sobre a biodiversidade da regio provm de estudos ambientais realizados
para licenciamento de empreendimentos na regio, dentre eles a ampliao de usinas
de acar e de lcool e de pequenas centrais hidreltricas.

FIGURA 06. Quedas dgua do Rio Correntes no Parque Estadual da Serra de Sonora

Fonte: http://br.viarural.com/servicos/turismo/parques-estaduais/parque-estadual-da-serra-de-sonora/default.htm
COORDENADORIA DE PESQUISAS, PLANOS, PROJETOS E MONITORAMENTO - CPPPM
56

4. PARQUE ESTADUAL DAS NASCENTES DO RIO TAQUARI
A criao do Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari em 1999 partiu da
iniciativa da comunidade de Costa Rica, que estava preocupada com a acelerada
degradao dos rios da Bacia Hidrogrfica do Taquari, uma das mais importantes do
Pantanal - rica em ictiofauna e macrfitas aquticas (Figura 07) - atravessando os
municpios de Alcinpolis e Costa Rica. O parque possui 30.618 hectares que formam
um importante corredor ecolgico entre o Cerrado e o Pantanal. Os stios arqueolgicos
so outra riqueza da regio, com registros de Peaberus (antigas rotas) de 11 mil anos
atrs e vestgios em cavernas, pinturas rupestres e petrglifos de antigas fases da
ocupao humana na regio.

FIGURA 07. Ampla beleza da macrfita Eichornia azurea nas guas do Parque Estadual
das Nascentes do Rio Taquari

Fonte: http://br.viarural.com/servicos/turismo/parques-estaduais/parque-estadual-das-nascentes-do-rio-taquari/ default.htm

5. PARQUE ESTADUAL DAS MATAS DO SEGREDO
Este outro remanescente de Cerrado protegido dentro do permetro urbano
de Campo Grande. A partir de 5 de julho de 2000, pelo Decreto 9.935, recebeu o nome
Parque Estadual Mata do Segredo, e foi aberto para visitao no mesmo ano, contudo
no tinha condies para a abertura pblica, sendo naturalmente fechado por falta de
infra-estrutura, sendo posteriormente aberto a partir de 2001. A sua criao tem o
objetivo de preservar amostras de Cerrado e Matasem sua rea, espcies da flora e
fauna, a manuteno de bacias hidrogrficas, e valorizao do patrimnio paisagstico e
cultural do municpio, em seus 177,88 hectares, as 33 nascentes que formam o crrego
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Segredo. Rodeado por bairros populosos, o parque recebe a presso do crescimento do
municpio. No entanto, essa caracterstica est sendo usado seu favor, pois so poucas
as reas verdes que ainda restam em Campo Grande. No Parque, alm da pesquisa
cientfica, utilizado tambm para fins de educao ambiental, recreao e turismo em
contato com a natureza. Funciona o Projeto Florestinha, em parceria com a Polcia
Militar Ambiental, que atende meninos em horrio extraclasse para desenvolver a
conscincia ambiental e cidadania. Com atividades diversas, os meninos aprendem a
importncia da conservao e ainda auxiliam a gesto do parque nas campanhas de
conscientizao da populao do entorno.

6. APA ESTADUAL ESTRADA-PARQUE PIRAPUTANGA
A rea de Preservao Permanente Estrada-Parque Piraputanga compreende um
trecho de 42,5 quilmetros contnuos de estrada entre Aquidauana e Dois Irmos do
Buriti. De beleza cnica singular (Figura 08), seus 10.108 hectares de Cerrados e Serras
servem como habitat s inmeras espcies de animais.
Para proteger esse conjunto ecolgico e histrico-cultural, foi criada a unidade de
conservao no ano 2000, com o intuito de compatibilizar a preservao com o uso
racional de recursos ambientais e ocupao ordenada do solo. Dessa forma, ganha
tambm a comunidade do entorno, que tem maior de qualidade de vida com um meio
ambiente equilibrado.

FIGURA 08. Cenrio da beleza cnica da Estrada Parque Piraputanga

Fonte: http://br.viarural.com/servicos/turismo/estrada-parque/estrada-parque-piraputanga/default.htm



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7. APA ESTADUAL RIO CNICO ROTAS MONOEIRAS - RIO COXIM
De extrema beleza, o Rio Coxim possui grande potencial eco turstico, contando
com atrativos culturais, histricos, tnicos e naturais. Destaca-se por sua comovente
paisagem o trecho que ficou conhecido como Rio Cnico, transformado em rea de
preservao ambiental no ano 2000, sob o nome de Rio Cnico Rotas Monoeiras - Rio
Coxim.
O Rio Cnico percorre cerca de 250 quilmetros entre canyons ladeados de
gigantescos paredes de arenito, cachoeiras, pedreiras e corredeiras. No local, existem
corredores pr-histricos que ligam a plancie pantaneira aos planaltos centrais e
meridionais do Brasil. H ainda stios arqueolgicos compostos por abrigos nas rochas,
onde esto presentes pinturas rupestres e petrglifos de aproximadamente 10 mil
anos.
No total, a rea de preservao ambiental abrange 15.440,49 hectares que se
estendem por quatro municpios: So Gabriel do Oeste, Camapu, Rio Verde de Mato
Grosso e Coxim. Em torno do curso do rio, a largura da rea protegida varia de 30 a 100
metros. Trechos de 290 a 900 metros dos crregos afluentes tambm foram
incorporados APA. A nascente do Rio Coxim se situa em So Gabriel do Oeste, mas
no est inserida nesta unidade de conservao.

8. MONUMENTO NATURAL DA GRUTA DO LAGO AZUL
Descoberta em 1924 e reconhecida como Monumento Natural, a Gruta do Lago
Azul possui um lago com dimenses que a fazem ser uma das maiores cavidades
inundadas do mundo. Para alcanar as cristalinas guas azuis, percorre-se uma breve
trilha, descendo cerca de 100m para dentro da caverna, onde se podem ver diversos
espeleotemas, formaes geolgicas que despertam curiosidade de turistas e
pesquisadores. Acredita-se que suas guas venham de um lenol fretico que passa por
rochas calcrias e funcionam como filtro para dar a transparncia as quais lhe
caracterstica. Distncia de Bonito MS: 20 km
O Monumento Natural da Gruta do Lago Azul, com 273,6699 hectares de rea, foi
criado para garantir a integridade das grutas Lago Azul (Figuras 09 e 10) e Nossa
Senhora Aparecida, localizadas no municpio de Bonito. Parte do complexo de cavernas
da Serra da Bodoquena, as grutas que compem essa unidade de conservao tm
significativa beleza cnica e conservam um conjunto patrimonial e cientfico de
relevncia multidisciplinar, devido a seus registros geolgicos, geomorfolgicos,
paleontolgicos e biolgicos.
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FIGURA 09. Estalactites do Monumento Natural da Gruta do Lago Azul

Fonte: http://br.viarural.com/servicos/turismo/monumento-natural/gruta-do-lago-azul/default.htm


FIGURA 10. guas translcidas do Monumento Natural da Gruta do Lago Azul

Fonte: http://br.viarural.com/servicos/turismo/monumento-natural/gruta-do-lago-azul/default.htm




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9. ESTRADA PARQUE PANTANAL
A Estrada Parque Pantanal (conhecida como Estrada da Integrao, Estrada
Boiadeira ou Estrada da Manga) uma estrada pertencente ao governo do Mato
Grosso do Sul. Localiza-se dentro do municpio de Corumb, no mesmo estado. A
Estrada Parque uma unidade de conservao de uso direto, reconhecida pelo
Governo do Estado em 1993, quando foi declarada rea Especial de Interesse Turstico
(AEIT). Localizada na regio da Nhecolndia, Oeste de Mato Grosso do Sul.
composta pelas rodovias estaduais MS-184 e MS-228, e pelo seu entorno imediato
de 300m em cada lado da estrada. So cerca de 120 km de extenso que inclui a
transposio de balsa pelo Rio Paraguai e mais de 100 pontes, necessrias para dar
vaso s aguas das cheias que ocorrem no Pantanal. Ao longo da estrada h 6
mirantes com painis explicativos sobre a fauna da regio.
No perodo das chuvas torna-se difcil transitar pela estrada por ser um via de
terra. Alguns trechos ficam bastante enlameados e com risco de atolamento para
veculo de passeio.

ORIGEM DA ESTRADA PARQUE
Originada de uma trilha aberta por Marechal Rondon no final do sculo XIX, a
estrada foi o nico acesso do interior de Corumb com a capital do Estado, Campo
Grande at 1986, quando a BR - 262 foi asfaltada e inaugurada pelos militares. Em
1993, o governo estadual publicou decreto determinando que as antigas rodovias MS-
184 e MS-228 recebessem o nome atual, sendo utilizada apenas em 1998. Visitar a
Estrada-Parque (Figura 11) significa tambm seguir risca algumas recomendaes:
Obedecer sinalizao, trafegar em baixa velocidade, no provocar desmatamento ou
queimadas, no jogar lixo ou detritos em sua extenso e no coletar plantas ou
capturar animais da riqussima fauna (Figura 12) existente que pode ser contemplada
ao longo da via.









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FIGURA 11. Vista area da Estrada Parque Pantanal

Fonte: http://br.viarural.com/servicos/turismo/estradas-parque/estrada-parque-pantanal/default.htm

FIGURA 12. Riqueza da Avifauna encontrada na Estrada Parque Pantanal

Fonte: http://br.viarural.com/servicos/turismo/estradas-parque/estrada-parque-pantanal/default.htm

10. PARQUE ESTADUAL DAS VRZEAS DO RIO IVINHEMA
O Parque Estadual das Vrzeas do Rio Ivinhema possui 73.345,15 hectares
localizados na Bacia do Rio Paran, abrangendo os municpios de Jate, Navira e
Taquarussu. Criado em 1998, foi primeira Unidade de Conservao do Estado assim
constituda, motivada pela medida compensatria da Usina Hidreltrica Eng. Srgio
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Motta/CESP. A criao deste parque objetiva a preservao da diversidade biolgica,
proteo do patrimnio natural e cultural da regio, com sua flora, fauna, paisagens e
demais recursos biticos e abiticos associados, com a finalidade de utilizao para fins
de pesquisa cientfica, recreao e educao ambiental em contato com a natureza. A
SEMAC - Secretaria de Estado do Meio Ambiente, do Planejamento e da Cincia e
Tecnologia atravs do IMASUL Instituto de Meio Ambiente do Estado de Mato
Grosso do Sul responsvel pela administrao do parque, bem como promover a
manuteno da zona de amortecimento do mesmo.Hoje, o parque tem estrutura para
receber pesquisadores de vrias reas e est sendo adequado para abrir visitao
pblica. A definio do nome do parque est diretamente relacionada com as
caractersticas do ecossistema local, pois a paisagem dessa regio se caracteriza por
uma extensa plancie periodicamente inundada, denominada varjo. O nome Ivinhema,
de origem indgena, significa rio com duas fozes, que outro aspecto da regio. Os
varjes do Parque do Ivinhema compreendem o ltimo trecho livre, sem represamento,
do Rio Paran.

11. MONUMENTO NATURAL DO RIO FORMOSO
Anteriormente conhecido como Ilha do Padre, o Monumento Natural do Rio
Formoso foi criado em 2003 para garantir a integridade de um stio abitico natural de
grande relevncia por sua singularidade e beleza (Figura 13), uma vez que se
encontrava ameaado e exigia algum mecanismo de proteo. Inicialmente foi
decretada como unidade de conservao uma rea de apenas 3,4064 hectares, mas em
2004 ampliou-se a rea em mais 15,2595 hectares, totalizando hoje 18,6659 hectares.
As turfas calcrias ao longo do Rio Formoso formam barramentos naturais que
configuram uma seqncia de lagos interligado, sendo uma das principais atraes
tursticas de Bonito. Alm disso, as turfas calcrias apresentam um grande interesse
cientfico, pois possibilitam que se obtenham informaes sobre as variaes climticas
pretritas e porque mantm boas impresses fsseis de folhas, o que permite
identificar como era a flora da regio no passado geolgico.






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FIGURA 13. Monumento Natural do Rio Formoso - Stio abitico natural de grande
singularidade e beleza

Fonte: http://br.viarural.com/servicos/turismo/monumento-natural/ do-rio-formoso/default.htm


12. PARQUE NACIONAL DA SERRA DA BODOQUENA

OBJETIVOS ESPECFICOS DA UNIDADE:
Preservar ecossistemas naturais de uma rea de aproximadamente 77.232,00
ha
-1
de grande relevncia ecolgica e beleza cnica, possibilitando a realizao de
pesquisas cientficas e o desenvolvimento de atividades de educao ambiental, de
recreao em contato com a natureza e de turismo ecolgico.

ASPECTOS CULTURAIS E HISTRICOS
Antecedentes Legais: Estudos tcnicos realizados pelo IBAMA e universidades,
fundamentaram a deciso de proteger esta regio, alm de audincias pblicas para
ouvir a comunidade local. Alguns segmentos da sociedade queriam a criao da APA.
Aspectos Culturais e Histricos: Colonizada h mais de um sculo, esta Serra se
manteve na sua maioria bem conservada. Recomendaes para criar o Parque surgiram
desde a dcada de 80 e foi definida como rea prioritria para a conservao da
Biodiversidade do Cerrado e Pantanal.

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ASPECTOS FSICOS E BIOLGICOS

Clima:
Sub-mido e Semi-rido.

Relevo :
Devido ao seu arcabouo, a Serra da Bodoquena apresenta encostas diferentes
em suas pores Leste e Oeste. Na poro Leste ocorrem encostas suaves e morros
residuais de rochas carbonticas, enquanto na poro Oeste as encostas so mais
ngremes e escarpadas. A presena de rochas carbonticas na regio possibilitou a
formao de inmeras feies crsticas, tais como colinas, sumidouros, ressurgncias,
alm da formao das cavernas. Esse relevo crstico se desenvolve sobre as rochas
carbonticas do Grupo Corumb, abrangendo a maior parte do relevo montanhoso.
Com predominncia de rochas carbonticas, a regio altamente favorvel ao
desenvolvimento de cavernas e abismos.

Vegetao :
Arbrea densa, com remanescentes da Mata Atlntica e transio para
Cerrado/Floresta Estacional Decidual.

FIGURA 14. Riqueza Bitica nas guas translcidas do Parque Nacional da Serra da
Bodoquena

Fonte: http://br.viarural.com/servicos/turismo/parques-nacionais/da-serra-da-bodoquena/default.htm
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Fauna:
A fauna exuberante, com elevada riqueza da ictinofauna (Figura 14), como
representantes da avifauna, destaca-se: a Arara azul, vermelha e canind, gavio real;
entre os candeos: raposa, lobinho, lobo guar; felinos: jaguatirica, suuarana e ona
pintada. Existem outros animais como a paca, capivara, cutia, anta, queixada, cateto,
alm de riqussima fauna de invertebrados. No pode-se desprezar a microfauna e
mesofauna, que ainda desconhecida.

RESERVAS PARTICULARES DO PATRIMONIO NATURAL - RPPNs
As Reservas Particulares do Patrimnio Natural representam um dos primeiros
passos para envolver a sociedade civil na conservao da diversidade biolgica, alm de
estar contribuindo para a proteo de reas significativas dos diversos biomas
existentes em nosso Estado, levando a geraes futuras os benefcios da manuteno
da sua biodiversidade e, em muitos casos contribuindo tambm para a proteo e
recuperao de itens importantes como os nossos mananciais hdricos.
No apenas o proprietrio quem se beneficia da criao de tais Unidades de
Conservao. Os Municpios que possuem Unidades de Conservao podem ser
contemplados com uma parcela maior do ICMS (atravs do ICMS Ecolgico), enquanto a
natureza lucra com a conservao da biodiversidade e dos ecossistemas, o que por sua
vez melhora a qualidade de vida da populao.
Em Mato Grosso do Sul, foi criada em 29 de janeiro de 2003 a REPAMS
Associao dos Proprietrios de Reservas Particulares do Mato Grosso do Sul,
www.repams.org.br , cujo principal objetivo foi fomentar a criao de tais Unidades de
Conservao. Atualmente, existem no Estado 36 RPPNs estabelecidas, totalizando uma
rea protegida de 129.293,82 hectares.
A REPAMS uma sociedade civil, sem fins lucrativos, com sede no Estado de
Mato Grosso do Sul desde 2003. Congrega proprietrios de RPPNs - Reservas
Particulares do Patrimnio Natural, sendo seu principal objetivo preservar o meio
ambiente em reas particulares, contribuindo desta forma para o aumento, em rea e
qualidade, das unidades de conservao. A REPAMS promove a divulgao das Reservas
Privadas, e de seus objetivos de conservao, e atua em parceria com o poder pblico e
ONGs no apoio a gesto de reservas existentes e na criao de novas RPPNs.


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REAS VERDES

Como exemplo de valorizao e fomento nas reas Verdes pode-se citar a
Regio de Planejamento Campo Grande e explicitamente a capital Campo Grande.
Nesta cidade existe uma variedade de espaos pblicos que atraem visitantes e
oferecem programas inesquecveis em contato com a natureza. Dentre estes espaos
verdes, h 10 parques e dezenas de praas onde possvel contemplar a natureza,
observando tucanos, araras e outros psitacdeos cortando o cu; capivaras, quatis, tatus
nos parques, alm da possibilidade de praticar esportes e realizar outros lazeres.


Parque Ayrton Senna
Oferece um amplo espao para eventos e exposies, contando tambm com
diversas quadras de esporte.
O Parque Ayrton Senna foi inaugurado em 1994, pelo governo do estado, com
o objetivo de que sucessivas geraes pudessem ter um espao para desfrutar do
esporte e do lazer.
Naquele momento o parque j possua 7 campos de futebol (gramados), 4
quadras de areia, 4 quadras poliesportivas, 4 quadras de vlei, pista de atletismo,
teatro de arena e etc.
Em 2002 foi inaugurado no Parque o Centro Popular de Cultura, Esporte e
Lazer. Obra de mais de 6 mil metros quadrados, que possui quatro quadras
poliesportivas (cobertas), palco, salas de artes e piscinas.
Nele so promovidos shows e eventos culturais e esportivos peridicos, alm de
oficinas permanentes de artes e esportes.
As aulas gratuitas de dana, msica, artes visuais, basquete, hidroginstica e
natao, so bastante procuradas pela comunidade local.
A partir de 2007 o Parque passou a ser municipal, sendo administrado pela
prefeitura Municipal de Campo Grande, MS, atravs das Fundaes municipais de
Esporte e de Cultura (FUNESP e FUNDAC) respectivamente.


Parque Ecolgico do Ster
O Parque Ecolgico do Ster foi inaugurado no fim de 2004. o parque mais
novo da cidade. Projetado como parque modelo, dispe de rea verde com 22 hectares,
quadras poliesportivas, pista de skate e patinao, pista de Cooper, ciclismo e quiosque
com churrasqueira.
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Parque Florestal Antnio de Albuquerque/ Horto Florestal
Possui uma rea verde de 4,5 hectares onde abriga um espao de lazer e vrias
espcies de rvores nativas, que passou a ser conhecida como Horto Florestal em 1956.
Nas suas imediaes, onde encontram-se os crregos Segredo e Prosa, marco inicial da
cidade de Campo Grande. Por preservar suas caractersticas prprias, considerado um
atrativo turstico natural.
Dispe de biblioteca pblica, centro de convivncia para idosos, orquidrio,
espelho d`gua com espao para manifestaes culturais, pista de skate, teatro de
arena coberto para atividades mltiplas (capacidade para cerca de duas mil pessoas),
pista para bicicletas e projeto de reflorestamento e paisagismo.

Parque Itanhang
Possui pista de Cooper e quiosques, alm de um parque infantil. aberto de tera
domingo das 6:30 s 21:30.

Parque Jacques da Luz
Parque Jacques da Luz, conhecido tambm como Parque das Moreninhas um
parque localizado na BR-163. Oferece um amplo espao para eventos e exposies, e
conta com diversas quadras poliesportivas. Dispe de oficinas culturais gratuitas para
diversas idades.

Parque das Naes Indgenas
Originalmente chamado Parque do Prosa, o Parque das Naes Indgenas uma
das maiores reas verdes de Campo Grande. Localizado sobre terras frteis de diversos
proprietrios que se serviam do local para a produo de hortifrutigranjeiros e para a
criao de animais de pequeno porte.
O governo estadual instalou esta rea de lazer, em virtude da posio geogrfica
privilegiada nos altos da Avenida Afonso Pena - que possibilita o fcil acesso de
moradores provenientes dos mais diversos bairros da capital.
Considerado o maior parque urbano do mundo, com extenso de 119 hectares,
o local oferece infra-estrutura adequada para a prtica do lazer e do esporte.
Possui uma pista asfaltada para caminhada de 4000 metros, quadra de esportes,
ptio para skate e patins, sanitrios, lanchonetes, policiamento e um grande lago
formado prximo nascente do crrego Prosa. Disponibiliza tambm um local
destinado a shows e apresentaes, alm do Restaurante Yotedy, que em tupi- guarani
significa Estrela.
Cerca de 70% da vegetao do parque formada por cobertura em gramas e
rvores ornamentais que fazem parte do projeto de paisagismo concebido para o
desfrute dos freqentadores. Uma grande quantidade de espcies de rvores
preservada, tais como: jenipapo, mangueira, capitozinho, aroeira e outras.
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O Parque das Naes Indgenas circundado de belas residncias, por centro
comercial, hospital, pavilho de feiras e exposies, e pelo centro poltico e
administrativo do Estado, o Parque dos Poderes. O Parque dos Poderes apresenta uma
imponente reserva ambiental, onde vivem os periquitos, araras, tucanos, alm de
pequenos animais silvestres como veados, capivaras, quatis, tatus e macacos, que
podem ser vistos no trajeto das vias do local.


Parque dos Poderes
Mais que atrao turstica uma curiosidade sempre festejada pelos visitantes.
Totalmente integrados paisagem do Cerrado, os pequenos prdios que
abrigam os diversos setores da administrao estadual se espalham ao longo das
avenidas, dando ao conjunto aspecto de perfeito equilbrio ambiental.
Destacam-se na paisagem a Torre da TVEducativa (apontada como a mais alta
de alvenaria no Pas) e o Palcio Popular da Cultura, um dos maiores e bem equipados
centros de convenes do interior do Brasil.
Dirigir no Parque exige ateno. noite para no atropelar algum animal
(lobinhos, quatis e tatus) habitante da Reserva ao lado. E de dia porque,
principalmente nos fins de semana, o parque freqentado pelos adeptos da
caminhada e da bicicleta.


Praa Ary-Coelho ( Av. Afonso Pena)
a praa mais tradicional da cidade. Construda no incio dos anos 20, a praa,
tem um grande chafariz, coreto e playground. Esta praa foi palco de grandes eventos
polticos e rea do footing dominical dos anos 40 aos 60. Continua como uma praa
tpica, com cheiro de pipoca, algodo doce, casais de namorados e fotgrafos lambe-
lambe.

Praa Cuiab
Conhecida tambm por Monumento Cabea de Boi. Ponto de confluncia das
Ruas Dom Aquino, Marechal Rondon, Sargento Ceclio Yule e Avenida Duque de
Caxias. Teve traado topogrfico para sediar um logradouro em 1923, no incio da
construo dos Quartis e da Vila Militar do Exrcito, sendo ali instalado um Coreto,
em 1925. Somente em 1960, foi construda a praa conhecida como Cabea de Boi,
nome dado pela populao desde que um aougueiro colocou uma caveira de bovino
na porta do seu estabelecimento.
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O local serviu tambm para atividades culturais, tornando-se aos fazendeiros
ponto de comercializao para seus rebanhos de gado. Em 1996, a Praa Cuiab passou
por uma remodelao adequando-se o espao para o lazer.

Praa das Araras (Av. Joo Rosa Pires/ Dom Aquino)
Dispe de quadra esportiva, espelho d'gua, parque infantil e o monumento das
araras.
No incio da dcada de 1960, foram inauguradas o Mercado Municipal Antonio
Moreira Alves e a ento conhecida Praa da Unio, em rea entre as Ruas Joo Rosa
Pires e Terenos. Com a construo do Complexo Cabea de Boi, em 1996, a praa foi
totalmente remodelada com a instalao de espelho d"gua, quadra polivalente,
parque infantil e um monumento, idealizado pelo artista plstico Cleir vila para
estimular a preservao da ave em extino e que passa a ser atrao, denominado o
novo local: PRAA DAS ARARAS.

Praa Esportiva Belmar Fidalgo

A Praa Esportiva Belmar Fidalgo, antigo Estdio Belmar Fidalgo, est localizado
no Centro de Campo Grande. Seu terreno foi doado em 1930, pelo ento prefeito de
Campo Grande Deusdedit de Carvalho, que colocou uma clusula eterna no termo de
doao, cuja impedia que nesse terreno fosse construdo qualquer outro tipo de prdio,
se no para a prtica de esportes. Graas a isso, a praa Belmar Fidalgo permanece
intacta at hoje, apesar de algumas tentativas de governos anteriores para transform-
la. Sua primeira estrutura foi construda em 1933, como estdio de futebol. Em 1987,
tornou-se uma praa esportiva. Em 1994, o local passou por uma grande reforma.
Na Praa Esportiva Belmar Fidalgo existem duas quadras poli esportivas, arena
para quadras de areia, pista de cooper, banheiros, duchas, campo de futebol suo,
playground infantil, rea para ginstica, lanchonete, sede administrativa, muito verde e
uma forte iluminao. O local muito freqentado, sobretudo aos finais de semana.
Abriga tambm as principais partidas dos campeonatos amadores de Campo Grande,
alm de torneios realizados entre as categorias fraldinha, mirim, pr mirim e infanto.
tambm palco dos famosos encontros de futebol entre amigos, dos quais sempre
participam jogadores que fizeram histrias no futebol brasileiro, como Biro-Biro, Eder,
Diney, entre outros.

Praa dos Imigrantes
Um dos mais recentes pontos de encontros da Capital, situada entre as ruas Rui
Barbosa, Joaquim Murtinho e Baro do Melgao. Recentemente remodelado, o
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logradouro oferece espaos adequados para permanente exposio e venda de
produtos artesanais. Foi denominada Praa Costa Marques, em homenagem
autoridade mato-grossense e, posteriormente, Praa dos Imigrantes porque se tornara
local de reunio dos que aqui se fixavam.
A praa dividida em duas partes: uma com lanchonete e banheiros e outra com
30 estandes onde so vendidos trabalhos artesanais. Neste local, ainda h um mini
palco que utilizado para apresentaes em dias comemorativos, como Dia das Mes,
Dia do Arteso e Dia do ndio, entre outras.

Praa Oshiro Takamari
A conhecida Praa do Mercado, localizada entre as Ruas 7 de Setembro e 26 de
Agosto, em frente ao Mercado Municipal Antonio Valente, foi inaugurada em 28 de
agosto de 1960 com o nome de Praa Joo Pedro de Souza. A partir de 1964 passa a
denominao de Praa Oshiro Takimori, em preito a um dos grandes impulsionadores
do desenvolvimento do Estado. Com a reforma efetivada em 2000, ampliou-se a rea
destinada venda de produtos agrcolas oriundos de colnias indgenas, ali
comercializados (Feira Indgena).

Praa da Repblica (Av. Afonso Pena)
Por volta de 1915, a rea situada entre as Ruas Pe. Joo Crippa, Pedro Celestino,
Baro do Rio Branco e Avenida Afonso Pena, propriedade de Fernando Novaes, foi
concedida por aforamento perptuo, a Santo Antonio e Nossa Senhora Abadia.
Destinado construo da Matriz da cidade, o local permaneceu apenas como Praa da
Diocese at efetivao de permuta com a Prefeitura para a construo do logradouro,
em 1961.
Em 26 de agosto de 1962, a Praa da Repblica foi inaugurada e, em 1977, com
a diviso do Estado, recebeu a denominao de Praa Presidente Ernesto Geisel, numa
homenagem pela criao do novo Estado. Tornou-se a chamar Praa da Repblica e, em
15 de outubro de 1997, passa denominao de Praa do Radio Clube. Ao longo do
tempo, foi ali implantado a esttua de Vespasiano Barbosa Martins, o Monumento da
imigrao Japonesa, placa de bronze alusiva a Pedro Pedra e o Espao Monumento
Infinito e Vibrao Csmica. Em maio de 2000, aps revitalizao, a praa recebe novo
paisagismo alm de palco, parque infantil e quiosque da arte.

Praa Vilas-Boas
Tambem conhecida por Praa do Peixe, por ter um formato semelhante de
um peixe, principalmente em vista area. Foi toda revitalizada e mantida pelos
moradores. O Bairro Vilas Boas concentra muitos artistas plsticos, artesos e msicos.
A Praa do Peixe um verdadeiro osis cultural no meio do bairro classe mdia
do Villas Boas, prximo a Av. Elias Zahran, umas das mais movimentadas de Campo
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Grande. Efetivamente, o espao se chama Praa Demsthenes Martins, uma
homenagem ao ex-prefeito da cidade, que viveu at os 100 anos. A regio conhecida
por servir de morada para muitos artistas e professores universitrios.

Inferninho
Parque localizado fora do permetro urbano do municpio, a Bacia do Ceroula,
com uma rea de 33.760 hectares, local de rara beleza, originado por processos de
remodelamento de relevo atravs de eroses naturais, formando vales e vrias
cachoeiras profundas. De propriedade particular, tem caractersticas ecolgicas de
fauna e flora fundamentais conservao da biodiversidade.

Parque do Prosa
rea de 135 hectares onde fica a nascente do Prosa. Dispe de trilhas para prtica
de esportes radicais.
Decretado como parque em 2002, o Parque Estadual do Prosa possui 135 hectares
de Cerrado dentro do permetro urbano de Campo Grande, mais precisamente
localizado no Parque dos Poderes. Num ambiente agradvel e rodeado de verde, esto
protegidas as nascentes do Joaquim Portugus e do Desbarrancado, que juntas do
origem ao Crrego Prosa, dentro do parque.
Hoje, depois de receber o apoio do Fundo Nacional de Meio Ambiente (FNMA) e
recursos financeiros advindos de compensaes ambientais, o Parque do Prosa est
renovando suas instalaes. A unidade desenvolve trabalhos de interpretao e
educao ambiental, recebendo alunos de escolas pblicas e privadas em trilhas
guiadas pelos guarda-parques.
Junto ao parque, encontra-se o Centro de Reabilitao de Animais Silvestres
(CRAS), que recebe animais atropelados, resgatados de incndios e de outros acidentes,
alm de animais apreendidos com o trfico.
Tanto o Parque do Prosa como o CRAS recebe visitantes, acadmicos e
pesquisadores, representando um importante meio de conscientizao e intercmbio
cientfico entre as pessoas, principalmente no que diz respeito conservao da
natureza.

4.3. Recursos Hdricos Estaduais


O Estado de Mato Grosso Sul privilegiado em termos de disponibilidade hdrica
superficial, subterrnea e de reas midas como no caso o Pantanal (da bacia do
Paraguai) que transcende s fronteiras nacionais e encanta o Pas e o Mundo pela
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72
expressiva biodiversidade, belas paisagens, e a cultura da regio pantaneira. Mesmo
diante da imponncia ambiental uma rea muita frgil.
Da mesma forma, a Bacia do Paran apesar da semelhana com bacias de outros
Estados em termo de problemas ambientais e de desenvolvimento econmico, o trecho
que faz parte do Estado de Mato Grosso do Sul frgil e requer tambm cuidados
especiais. Esse trecho que abriga um dos ltimos remanescentes naturais da bacia, que
tambm assentada sobre o Aqfero Guarani com inmeros afloramentos ocupando
cerca de 59% do territrio de Mato Grosso do Sul.
A matriz econmica do Estado requer gua de boa qualidade e em quantidade
satisfatrias, principalmente para os usos do turismo, pesca e a produo de alimentos
como no caso a exportao da carne. O mercado internacional exige cada vez mais os
cumprimentos de normas ambientais.



4.3.1. Poltica Nacional de Recursos Hdricos e o Sistema Nacional de
Gerenciamento de Recursos Hdricos (SINGREH)


O Cdigo de guas promulgado em 1934 foi a primeira lei que tratou-se de
recursos hdricos no Brasil. A Constituio Federal de 1988 introduziu um avano
importante em relao gesto dos recursos hdricos no Brasil, ao instituir o Sistema
Nacional de Gerenciando de Recursos Hdricos - SINGREH.
Essas medidas foram consolidadas na forma da Lei n 9.433/97, conhecida como
Lei das guas, que estabeleceu a poltica Nacional de Recursos Hdricos e criou o
Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hdricos.
O SINGREH constitui-se de um conjunto de mecanismo jurdico-administrativo,
sejam leis, instituio ou instrumento de gesto, com a finalidade de colocar em prtica
a Poltica Nacional. O SINGREH formado por: Conselho Nacional de Recursos Hdricos
(CNRH); Conselho de Recursos Hdricos dos Estados e do Distrito Federal; Comits de
Bacia Hidrogrfica; rgos Pblicos dos Poderes Federais, Estaduais e do Distrito
Federal, cujas competncias se relacionem com a gesto de recursos hdricos;
Secretaria de Recursos Hdricos (SRH); Agncia Nacional de guas (ANA); Agncia de
gua (ou Bacia).
A Agncia Nacional de guas (ANA), vinculada ao Ministrio do Meio Ambiente
(MMA), tem como funo principal implementar os instrumento da Poltica Nacional de
Recursos Hdricos, outorgar, fiscalizar e cobrar o uso dos recursos hdricos de domnio
da Unio.




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73
4.3.2. Poltica de Recursos Hdricos do Estado de Mato Grosso do Sul

O Estado de Mato Grosso do Sul instituiu a lei Estadual de Recursos Hdricos
n2406, de 2002 na qual estabeleceu a Poltica e criou o Sistema Estadual de
Gerenciamento de Recursos Hdricos SIEGRH e os Instrumentos de Gesto de
Recursos Hdricos, contando com a participao do governo, da sociedade civil e dos
usurios. A constituio de Mato Grosso do Sul incluiu um captulo especfico sobre as
guas, o Capitulo X Dos Recursos Hdricos. Neste captulo consigna-se preceitos e
comandos constitucionais expressos no sentido de dotar o Estado de mecanismo
jurdico-legais para o gerenciamento dos recursos hdricos, com vista a se obter a
eficincia desejvel no trato da matria ampliando-se, para tanto, a sua legitimidade
poltica e social mediante reconhecimento de necessidade da participao efetiva do
poder local e da comunidade sul-mato-grossense.
O Sistema de Gerenciamento constitudo pelo Conselho Estadual de recursos
Hdricos - CERH (rgo colegiado com representantes governamentais e no
governamentais); Comits de Bacias Hidrogrficas (Colegiados com representantes do
poder pblico, usurios da gua e sociedade civil); a Secretaria de Estado do Meio
Ambiente, do Planejamento, da Cincia e Tecnologia SEMAC (rgo responsvel pela
formulao da Poltica Estadual de Recursos Hdricos, juntamente com o CERH) e o
rgo Gestor da Poltica Estadual de Recursos Hdricos (Instituto de Meio Ambiente do
Mato Grosso do SUL IMASUL). A criao das Agncias de guas, para atuar como
secretaria executiva dos comits deve ser autorizada pelo CERH.
uma responsabilidade muito grande do poder pblico, do Conselho Estadual
de Recursos Hdricos, dos Comits de Bacias Hidrogrficas e da sociedade regional fazer
a gesto das guas do Estado, devido vulnerabilidade das bacias hidrogrficas. E
tendo que promover o desenvolvimento econmico do Estado E dessa forma garantir a
sustentao do funcionamento ecolgico do Pantanal, a qualidade ambiental e hdrica
do planalto para que no interfira negativamente na plancie e nem contamine a pureza
das guas de nossos aquferos.
Com esse objetivo, o Ministrio do Meio Ambiente e o Governo do Estado
elaboraram e implementaram o Plano Estadual de Recursos Hdricos de Mato Grosso do
Sul (PERH MS), previsto na Poltica Nacional e Estadual de Recursos Hdricos,
respectivamente a Lei n 9.433/1997 e a Lei n2. 406/2002. preceito constitucional do
Estado que a administrao pblica manter o Plano Estadual de Recursos Hdricos e
instituiu, por lei, sistema de gesto desses recursos, congregando organismos estaduais,
municipais e a sociedade civil, assegurando-se para tanto recursos financeiros e
mecanismos institucionais necessrios.



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74
4.3.2.1. Instrumentos da Poltica Estadual de Recursos Hdricos

O Plano Estadual de Recursos Hdricos de Mato Grosso do Sul (PERH - MS) um
dos instrumentos criados pela Lei n 2.406/2002, que instituiu a Poltica Estadual de
Recursos Hdricos.
Outros instrumentos pertinentes so:
Plano de Recursos Hdricos de Bacia Hidrogrfica: instrumento de planejamento
local onde se define como conservar, recuperar e utilizar os recursos hdricos da bacia
hidrogrfica.
Enquadramento dos corpos dgua: realizado por classes, segundo usos
preponderantes, com o objetivo de assegurar s guas uma qualidade compatvel com
os usos a que forem destinadas e diminuir os custos de combate poluio, com aes
preventivas permanentes.
Outorga de direito de uso dos recursos hdricos: instrumento pelo qual o Poder
Pblico autoriza o usurio a utilizar as guas superficiais e/ou subterrnea, por tempo
determinado e em condies preestabelecida, com base em critrios definidos pelo
Conselho de Recursos Hdricos (Estadual ou Nacional) e Comit de Bacia Hidrogrfica
(Estadual ou Federal).
Cobrana pelo uso da gua: mecanismo de educao e preservao que objetiva
incentivar o uso racional da gua e obter recursos para o financiamento de programa e
aes contempladas no Plano de Recursos Hdricos, com base em critrios gerais
definidos pelo Conselho de Recursos Hdricos e o Comit de Bacia Hidrogrfica.
Sistema Estadual de Informaes Sobre Recursos Hdricos: sistema de coleta,
tratamento, armazenamento, recuperao e difuso de informaes relevantes sobre
recursos hdricos e fatores relacionados sua gesto.

Tem os seguintes componentes:
Conselho Estadual de Recursos Hdricos (CERH) - colegiado consultivo,
normativo e deliberativo composto por representantes dos setores usurios de gua,
governo e sociedade civil organizada. O conselho tem competncia de: promover a
articulao do planejamento de recursos hdricos com os planejamentos nacional,
regional e dos setores usurios; arbitrar os conflitos existentes entre o Comit de Bacias
Hidrogrficas; estabelecer critrios gerais para a outorga de direito de uso de recursos
hdricos; analisar propostas de alterao da legislao pertinente aos recursos hdricos e
Poltica Estadual de Recursos Hdricos; aprovar o Plano Estadual de Recursos Hdricos.
Comit de Bacias Hidrogrficas: colegiados consultivos e deliberativos, que
constituem a base do Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hdricos. Em rios
de domnio do Estado, os comits podem ser institudos por resoluo do Conselho
Estadual de Recursos Hdricos (CERH), mediante indicao das comunidades locais.
Dentre as atribuies dos Comits esto: promover o debate sobre a questo
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relacionada aos recursos hdricos; arbitrar sobre conflito dos recursos hdricos; aprovar
o Plano de Recursos Hdricos da Bacia Hidrogrfica e acompanhar sua execuo, alm
de estabelecer mecanismo de cobranas da gua e sugerir valores a serem cobrados.
Em mato Grosso do Sul, h atualmente um nico Comit da Bacia Hidrogrfica do Rio
Miranda - CBH Miranda.
Secretaria de Estado de Meio Ambiente, das Cidades do Planejamento, da
Cincia e Tecnologia: o rgo do governo estadual responsvel pela formulao da
Poltica Estadual de Recursos Hdricos, juntamente com o CERH, onde ocupa o papel de
secretaria - executiva e coordena a elaborao do Plano Estadual de Recursos Hdricos
(PERH-MS).
Agncia de gua - com as mesmas reas de atuao dos Comits de Bacias
Hidrogrficas, atuam como uma secretaria executiva dos Comits, oferecendo suporte
administrativo, tcnico e financeiro para a implementao de decises e aes.


Unidades de Planejamento e Gerenciamento (UPGs)

Tanto a Poltica Nacional como a Poltica Estadual Recursos Hdricos consideram
que a bacia hidrogrfica uma unidade territorial para a implementao e atuao dos
Sistemas de Gerenciamento de Recursos Hdricos. O PERH-MS prope 15 Unidades de
Planejamento e Gerenciamento (UPGs), sendo nove na Regio Hidrogrfica do Paran e
seis na Regio Hidrogrfica do Paraguai. Seus nomes referem-se respectivamente, ao rio
principal que as drenam. So as seguintes:


Regio Hidrogrfica do Paran:


I. 1. UPG Iguatemi; l. 2. UPG Amamba; l.3. UPG Ivinhema; l.4. UPG Pardo; l.5. UPG
Verde; l.6 UPG Sucuri; l.7. UPG Quitria; l.8. UPG Santana; l.9. UPG Apor.

Regio Hidrogrfica do Paraguai:

II. 1. UPG Correntes; II. 2.UPG Taquari; II.3. UPG Miranda; II. 4. UPG Negro; II.5. UPG
Nabileque; II.6. UPG Apa.

O PERH-MS um processo de acordo, no qual se definem as diretrizes e polticas
para administrar adequadamente as guas do Estado em termos de oferta e demanda
de gua tanto em termos de quantidade quanto de qualidade, sob a tica do
desenvolvimento sustentvel e da incluso social. Preposies de diretrizes, metas,
programas, alm de cenrios futuros da gua no Estado tambm esto previsto na
construo do plano.
necessria a participao do governo e da sociedade nas diversas etapas do
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Plano. Dessa forma ser possvel a gesto das guas de forma descentralizada e
participativa.
O Principal objetivo do PERH-MS o de estabelecer um pacto estadual para a
definio de diretrizes e polticas pblicas voltadas para a melhoria da oferta de gua,
em quantidade e qualidade, sob a tica do desenvolvimento sustentvel e da incluso
social. Em outras palavras, o PERH-MS um plano estratgico de longo prazo que
estabelece diretrizes gerais para a gesto dos recursos hdricos de Mato Grosso do Sul.
O Plano dever, assim, se integrar e influenciar polticas estaduais de desenvolvimento
econmico, de uso e ocupao do solo, de infra-estrutura energtica e saneamento,
entre outras.


4.3.3. Gesto de Qualidade das guas

O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul- IMASUL- ,por meio da
Unidade Centro de Controle Ambiental da Gerencia de apoio Operacional,vem
executando o Programa de Monitoramento da Qualidade das guas Superficiais no
Estado de Mato Grosso do Sul em atendimento ao estabelecido pela Lei Federal n
6.938, de 31/08/81, que estabelece como um dos princpios da polticas Nacional do
Meio Ambiente,o acompanhamento do estado da qualidade ambiental.
O Programa de Monitoramento destina-se fornecer informaes sobre a
qualidade ambiental do estado, bem como gerar subsdios ao controle da poluio das
guas, auxiliando o rgo ambiental na implementao das medidas cabveis, quando
necessrias, contribuindo dessa maneira para o adequado uso dos recursos hdricos e a
melhoria da qualidade das guas superficiais do Estado.
A partir dos estudos realizados, o IMASUL possui hoje, uma srie histrica com
os dados de monitoramento desde o ano de 1994, referentes a estaes amostrais
distribudas no territrio sul-matogrossense. A anlise desses dados possibilita a
determinao do perfil de qualidade das guas da bacia hidrogrfica como um todo, por
meio da utilizao do ndice de Qualidade de gua (IQA).
O monitoramento da qualidade das guas superficiais prev atividades que
objetivam, dentre outros, subsidiar o ordenamento das atividades econmicas
potencialmente poluidoras, visando melhoria da eficincia dos seus processos
produtivos e a melhoria da qualidade dos efluentes e dos corpos receptores para
atender ao enquadramento, definidas na Deliberao CECA n 003/97 e na Resoluo
CONAMA n357/05.



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77
Dentre os objetivos do Monitoramento, pode-se citar:
Representar as condies atuais e as tendncias de evoluo da qualidade das guas
ao logo do tempo, coligindo dados que permitam ter uma perspectiva das reas
prioritrias para o controle da poluio;
Direcionar as aes preventivas e/ou corretivas, visando sustar ou corrigir os
processos de degradao e recuperar a qualidade da gua;
Colocar disposio dos meios tcnicos, rgos pblicos e a comunidade em geral,
as informaes obtidas nos levantamentos de campo e anlises laboratoriais
efetivadas nas bacias hidrogrficas situadas em territrio sul-mato-grossense;
Subsidiar a elaborao de estudos e projetos;
Promover o enquadramento dos cursos de gua;
Subsidiar a gesto ambiental; e
Subsidiar o gerenciamento dos recursos hdricos.
A Rede Bsica de Monitoramento da Qualidade das guas Superficiais do Estado
do Mato Grosso do Sul atualmente implantada e operacionalizada, abrange a rea das
bacias dos rios Paraguai e Paran, totalizando 113 pontos de amostragem, assim
distribudos:
74 estaes amostrais na bacia do Rio Paraguai;
28 estaes amostrais na bacia do Rio Ivinhema;
06 estaes amostrais na bacia do Rio Apor;
05 estaes amostrais no Parque Estadual do Prosa e Parque das Naes Indgenas
em Campo Grande.
Tendo em vista as caractersticas das principais fontes de poluio em cada bacia
hidrogrfica, (os efluentes domsticos, os efluentes industriais, o deflvio superficial
urbano e o deflvio superficial agrcola), so selecionados e analisados parmetros
considerados mais significativos.
Atualmente, a Unidade Centro de Controle Ambiental realiza a anlise dos
seguintes parmetros fsicos, qumicos e biolgicos de qualidade das guas:

Demanda Qumica de Oxignio, Demanda Bioqumica de Oxignio, Nitrognio Nitrato,
Nitrognio Nitrito, Nitrognio Amoniacal, Nitrognio Kjeldahl, Fosfato Total,
Ortofosfato, leos e Graxas, Sulfetos, Resduos (fixo, voltil, suspensos, dissolvidos e
totalis), Slidos Sedimentveis, Cromo Total, Cloretos, Dureza, Alcalinidade, Oxignio
Dissolvido, Turbidez, condutividade, pH, Temperatura, metais pesados, bactrias do
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78
grupo coliformes (termotolerantes e totais), comunidade zoobentnica, clorofila e
feofitina-a, granulometria e percentual de matria orgnica no sedimento.
Os dados gerados so sistematizados, trabalhados estatisticamente e divulgados
por meio de relatrios anuais, garantindo sociedade, o acesso s informaes geradas.
Dessa forma, a execuo do Programa de Monitoramento possibilita a obteno de
informaes tcnicas sobre as guas superficiais, que iro subsidiar a implementao
dos instrumentos da gesto de recursos hdricos e dar suporte tcnico ao rgo
ambiental na tomada de deciso, e na promoo do ordenamento e controle dos usos
das guas do Estado.

4.3.4. Gesto de Recursos Pesqueiros e Fauna

A Gerncia de Recursos Pesqueiros e Fauna do IMASUL competem diversas
atividades e projetos.


ATIVIDADES:

Monitoramento do perodo reprodutivo das espcies de peixes reoflicos:
O objetivo desta atividade verificar a formao de cardumes, determinar os
estdios de maturao gonadal dos peixes e subsidiar a tomada de decises para a
determinao do perodo oficial de defeso;
Controle Estatstico da Produo Pesqueira;
Expedio de Autorizao Ambiental para Pesca Comercial, Esportiva e
Cientifica;
Manuteno e implementao das atividades do CRAS.
O CRAS tem por objetivo recepcionar, triar e destinar os animais silvestres
apreendidos durante aes de fiscalizao, doados pela populao e animais com
problemas veterinrios ou acidentados, bem como propor e executar aes que visam
conservao da fauna nativa no seu habitat natural, em todo o Estado de Mato Grosso
do Sul. A sua criao m 1988, visou diminuir a ao negativa da movimentao artificial
de animais nativos.
Programa de educao ambiental (visitao): Tendo em vista que, a origem dos
animais recebidos pelo CRAS esta fortemente relacionada ao trfico e a criao em
cativeiro de animais silvestres, considera-se fundamental uma atuao mais concreta
junto populao. Neste sentido, iniciou-se em 22 maio de 2002, inserida no Programa
de Uso Pblico do Parque Estadual do Prosa, um subprograma de visita ao CRAS,
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79
includa nos subprogramas interpretao ambiental e educao ambiental. No CRAS a
visitao ocorre todas as teras-feiras, quintas-feiras e aos sbados, no perodo
matutino (08 as 12h00minh) e vespertino (13h s 17h), para grupos de at 15 pessoas.
cobrada uma taxa que varia de acordo com a faixa etria (inteira ou meia), e, alunos de
escolas pblicas tm iseno de cobrana da taxa. As visitas so monitoradas por um
guia treinado, que deve expor aos visitantes as consequncias negativas do trfico e
manuteno em cativeiros de animais oriundos da natureza, bem como o trabalho
desenvolvido pelo CRAS quanto reabilitao e destinao dos animais confiscados.

PROJETOS PREVISTOS
Estabelecer a lista de animais em extino ou ameaados de extino;
Levantar e mapear reas para conservao da Fauna Silvestre;
Estudar, mapear e cadastrar reas para soltura de animais reabilitados;
Diagnosticar e mapear reas de Reservas de Recursos Pesqueiros na Bacia
Hidrogrfica do Rio Paran;
Monitorar e Controlar a disperso de espcies invasoras- Mexilho Dourado;
Incentivar ao aproveitamento integral dos subgrupos oriundos da pesca
profissional;
Monitorar e Investigar causas de contaminao e mortalidade de peixes na Bacia
do Rio Paran.

4.4. Saneamento Bsico
Segundo a Organizao Mundial da Sade (OMS) saneamento o controle de
todos os fatores do meio fsico do homem, que exercem ou podem exercer efeitos
nocivos sobre seu bem estar fsico, mental e social. Saneamento constitui um conjunto
de aes sobre o meio ambiente fsico passvel de controle ambiental, cujo objetivo
de proteger a sade do homem.
So aes de saneamento: Abastecimento de gua, Esgotamento Sanitrio e
Resduos Slidos.
A anlise da gesto do meio ambiente e do saneamento revela uma separao
entre as duas polticas pblicas. necessrio integr-las. No podemos falar de
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80
saneamento sem que isso seja ligado s questes ambientais. Muitas vezes as empresas
de saneamento tambm esto entre as poluidoras.


4.4.1. Abastecimento de gua
Os responsveis no Estado do Mato Grosso do Sul so a SANESUL, a guas
Guariroba e os Servios Autnomos de gua e Esgoto - SAAE.
A SANESUL atende 45 municpios da Regio Hidrogrfica do Paran e 22
municpios da Regio Hidrogrfica do Paraguai, conforme consta no documento
Consolidao da Etapa de Diagnstico do Plano Estadual de Recursos Hdricos de Mato
Grosso do Sul .
No que se refere empresa guas Guariroba, esta possui a concesso para o
abastecimento de gua apenas da capital do estado, Campo Grande. As prestadoras de
servios de abrangncia local, ou seja, os Servios Autnomos de gua e Esgoto, este
tem a concesso de 10 municpios do Estado, sendo 5 concesses na Regio
Hidrogrfica do Paran e 5 na regio Hidrogrfica do Paraguai.
A grande maioria dos municpios apresenta ndice superior a 95% de
atendimento.


4.4.2. Esgotamento Sanitrio
Os responsveis pela administrao do sistema de esgotamento sanitrio do Estado
so tambm a SANESUL, a guas Guariroba e os Servios Autnomos de gua e Esgoto.
A maioria dos municpios do Estado no dispe de sistema de coleta de esgoto.

4.4.3. Resduos Slidos
As profundas desigualdades regionais existentes na infra-estrutura de
saneamento fazem da universalizao e da melhoria dos servios de abastecimento de
gua, esgotamento sanitrio, limpeza urbana, coleta de resduo slido e drenagem
urbana, um objetivo a ser alcanado, ainda hoje, pela Unio e conquistado pela
sociedade brasileira.
No Brasil estima-se que, 70% das Cidades dispem de forma errnea seu resduo
slido, muitas vezes em vazadouros a cu aberto, os chamados lixes. comum se
observar resduo slido domiciliar, resduo slido hospitalar e entulhos em geral tendo a
mesma destinao, ou seja, sem tratamento algum, sem segregao e todos ocupando
o mesmo lugar no espao do lixo. A problemtica se agrava na poca do vero, com
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81
casos notificados pelo rgo de sade pblica, at com mortes, provocadas por dengue,
leishmaniose e leptospirose.
No Mato Grosso do Sul esse quadro no diferente, 95% dos municpios
possuem servios de lixo e limpeza urbana, no entanto 90% destes depem seus
resduos slidos de forma errnea, em vazadouros a cu aberto (lixes) como a forma
mais usual de destinao final para os rejeitos.
A situao se agrava nas proximidades das fronteiras seca com o Paraguai e
Bolvia, nas comunidades indgenas e nas reas de recarga do Aqfero Guarani. Poucas
cidades, cerca de 7%, possuem servio de Coleta Seletiva e segregao atravs de
Usinas de Triagem e Compostagem de Resduos, oferecendo empregos diretos e
indiretos para a populao, alm de mitigar os impactos ambientais com a reduo dos
rejeitos, que aps a triagem devem ser disposto em Aterros Sanitrios. No entanto,
muitas dessas usinas de triagem e compostagem acabaram transformando seus aterros
de rejeitos em lixes.
Dos lixes sul-mato-grossenses, na sua grande maioria, observa-se a presena
de pessoas trabalhando como catadores de reciclveis. Essas pessoas vivem e
sobrevivem dos lixes, sendo comum a presena de famlias inteiras nesses locais,
principalmente crianas de 04 a 17 anos. Entre os catadores de reciclveis a uma
hierarquia comandada e direcionada para a venda de materiais encontrados, contudo,
so quase nulas as aes governamentais para a erradicao da presena dos mesmos
nesses locais insalubres. Outro dado alarmante com relao s doenas causadas pela
proximidade com os materiais contaminados, como diarria, vmitos, verminoses, etc,
pois comum a presena de vetores (moscas, ratos, etc.), bem como animais
domsticos (bovinos, eqinos, porcos e galinhas) se alimentando nesses locais, e que
depois se transformam em alimentos para as pessoas da comunidade.
O Mato Grosso do Sul se apresenta com 02 biomas considerveis, o Cerrado e o
Pantanal, alm do bioma Mata Atlntica (Floresta Estacional Semi-decidual, e com um
divisor de gua entre a Bacia do Alto Paraguai e a Bacia do Alto Paran. Possui
2.265.274 habitantes, com densidade demogrfica em torno de 5,82 hab./km
2
, produz
aproximadamente 1.924 toneladas de resduo slido/dia.


AES PREVISTAS A PARTIR DE 2007

A SEMAC - Secretaria de Estado e Meio Ambiente, do Planejamento e da Cincia
e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul, possui aes desenvolvidas na Gesto
de Resduos Slidos, como:

Licenciamento Ambiental: O licenciamento ambiental uma das ferramentas da
poltica ambiental para o desenvolvimento sustentvel, sendo a Licena Ambiental o
produto do licenciamento. O instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul-
IMASUL, por intermdio da Gerncia de Licenciamento Ambiental - GLA e da Unidade
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82
de Licenciamento de Resduos Slidos, atua com o licenciamento ambiental das
atividades que englobam os Sistemas de Tratamento e Disposio final dos Resduos
Slidos atravs dos aterros sanitrios; usinas de processamentos de lixo; rea de
compostagem; rea de destinao para resduos de limpeza pblica; sistema de
tratamento e disposio adequada para resduos de servios de sade; aterros de
resduos da construo civil; aterros de resduos industriais perigosos (ARIP); ecoponto
para pneumticos inservveis; estao de transbordos de resduos; transporte de
resduos perigosos; etc, que se encontra em plena atividade, com 26 processos em
tramitao nas etapas de LP; LI e LO. No Mato Grosso do Sul existem apenas 3 aterros
sanitrios municipais licenciados pelo IMASUL E 18 municpios em processo de
licenciamento ambiental. Os demais municpios dispem seus resduos slidos de
maneira inadequada, sendo a grande maioria em lixes a cu aberto;
Poltica Estadual de Resduos Slidos: Tendo sido elaborada a minuta que se
encontra em fase de anlise pela Coordenadoria Jurdica CJUR:
Inventrio Estadual de Resduos Slidos Industriais- IERSI, ainda no concludo, mas
em fase de negociao para dar continuidade ao mesmo;
Sistema de Informao de Resduos Slidos SIRES, contendo informaes das
Prefeituras Municipais sobre a destinao dos resduos slidos gerados por cada
municpio. Hoje, essas informaes encontram-se defasadas em virtude de no ter
havido continuidade no projeto;
Plano Integrado de Resduos Slidos para Bacia do Alto Taquari, projeto aprovado
pelo FNMA em 2007, se encontra iniciando a construo do processo para o referido
Plano as ser executado no segundo semestre de 2008;
Plano Estadual de Gesto Integrada de Resduos Slidos no Mato Grosso do Sul -
PEGIRS - MS, projeto elaborado pelo IMASUL que se encontra em fase de aprovao
pelo Ministrio do Meio Ambiente. O presente Plano de Gesto Integrada de Resduos
Slidos de Mato Grosso do Sul, visa apoiar os Municpios do Estado do Mato Grosso do
Sul, no atendimento de forma sistemtica, as aes propostas pelo Governo Federal
para a mitigao dos impactos decorrentes da disposio inadequada de rejeitos,
oriundos da ocupao humana, que na maioria das vezes ocorre de forma desordenada
e inadequada; englobando as aes do Projeto Taquari, atualizando as informaes do
SIRES e fomentando, por intermdio das Prefeituras Municipais, a articulao com as
indstrias para atualizao dos formulrios do IERSI. Tem como Objetivo Geral, orientar
as intervenes nos setores de resduos slidos do Estado do Mato Grosso do Sul,
visando solues integradas e consorciadas com base na Lei Federal n11.107, de
06/04/2005 (Lei dos Consrcios Pblicos), seu Decreto regulamentador n 6.017, de
17/01/07, e Lei Federal n11.445/2007 (Lei do Saneamento), integrando as solues de
gesto de resduos slidos por Bacias Hidrogrficas; Diagnosticar a situao de Gesto
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83
de Resduos Slidos nos 78 municpios do Estado; formatar a modelagem de Consrcios
Intermunicipais para a gesto integrada de resduos slidos; e, como objetivos
especficos: orientar e fomentar o processo de melhoria da gesto de resduos slidos
pelos municpios; preparar projetos executivos modulares que possam apoiar os
municpios na implementao dos sistemas de gesto, local ou consorciado; preparar os
modelos de consrcios intermunicipais para a gesto de resduos slidos, considerando
os aspectos econmicos, sociais e ambientais e as iniciativas j existentes no Estado; e
criar as condies de apoio a estes sistemas de consrcio pblicos de gesto regional. A
Elaborao do Plano Estadual de Gesto Integrada de Resduos Slidos possibilitar um
diagnstico preciso da gesto de resduos slidos no Mato Grosso do Sul, com a
caracterizao gravimtrica dos resduos gerados em todo o Estado, bem como a forma
de coleta, transporte e disposio final.

PROPOSTAS DE SOLUES TCNICAS PARA OS RESDUOS SLIDOS MS


A proposta do projeto para a elaborao do Plano Estadual de Gesto Integrada
de Resduos Slidos no Mato Grosso do Sul, o fomento para a implantao de
solues tcnicas associadas poltica dos 3 Rs: Reduzir, Reutilizar e Reciclar, como a
implantao de gesto com Coletas Seletivas, Usinas de Triagem e Reciclagem para a
reduo dos rejeitos, e Aterros Sanitrios para a disposio final dos mesmos; aes
estas que no so utopias, no entanto urge trabalhar com a sensibilizao dos poderes
pblicos municipais, envolvendo a comunidade local em abordagens de educao
ambiental, para a questo dos resduos slidos gerados pela populao, quer sejam os
resduos domsticos, de limpeza urbana, de construo e demolio, e os resduos de
servios de sade.
Com a disposio inadequada de resduos slidos diretamente sobre o solo, sem
a existncia de uma camada impermeabilizante na base, o chorume gerado pelos
resduos, alm de ser contaminante cido causando a degradao do solo e da
vegetao, acrescido das guas pluviais que percolam pela massa de resduos. Estes
resduos infiltram no solo poluindo-o, chegando at atingir as guas subterrneas e as
guas superficiais. Quanto microbiologia h perdas irreparveis e mesmos
irreversveis para certos grupos, como os das bactrias.
de fundamental importncia conhecer as caractersticas fsicas e geotcnicas
do solo para o local de disposio de resduos, pois fatores como: textura,
permeabilidade, grau de saturao e nvel do lenol fretico so ndices capazes de
indeferir uma determinada rea para a implantao de um aterro sanitrio. Os solos do
tipo latossolo argiloso so mais coesos e apresentam menor ndice de permeabilidade,
no entanto, o solo arenoso por ser mais permevel, a condutibilidade da infiltrao pelo
chorume acaba sendo mais rpida e com maior amplitude de poluio.
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84
O Plano Estadual de Gerenciamento de Resduos Slidos - PEGIRS-MS, tambm
dever contemplar a importncia de se dar uma disposio final adequada para os
resduos de construo civil (RCC) tambm designado por resduos de construo e
demolio (RCD) e mais popularmente conhecido por entulhos. comum observar a
disposio dos mesmos ao longo das rodovias, rios, crregos e nascentes contribuindo
para o assoreamento dos rios, poluio dos solos, abrigo para vetores, entre outros
problemas ambientais.
Para o sistema de tratamento os resduos de servios de sade (RSS) pode se
pensar numa soluo prtica como a autoclave, equipamento a vapor para a eliminao
da carga microbiana capaz de transformar o resduo perigoso (com a contaminao
biolgica) em resduos inertes, para posterior disposio final em aterro sanitrio. Como
se trata de equipamentos com alto custo financeiro a soluo consorciada poder ser
adotada entre diversos municpios.


NORMATIZAES DOS RESDUOS SLIDOS:

A Lei Estadual 2080/2000 estabelece princpios, procedimentos, normas e
critrios referentes gerao, acondicionamento, armazenamento, coleta transporte,
tratamento e destinao final dos resduos slidos no Estado do Mato Grosso do Sul,
visando o controle da poluio, da contaminao e a minimizao de seus impactos
ambientais.
Existem aes isoladas no Estado, algumas motivadas por demandas do
ministrio pblico e outras de iniciativas prprias de cada municpio. Em 2005 o
Governo do Estado, por intermdio da Secretria Estadual da Sade, em convnio com
o Ministrio Pblico Estadual, realizou inspeo em todos os municpios do Estado com
o objetivo de identificar a situao de sanidade nos locais onde cada municpio deposita
os resduos slidos e de servios de sade. Este estudo constatou que na maioria dos
municpios do Estado a destinao final de resduos slidos se faz nos lixes e, portanto,
inadequada.


CONSRCIOS INTERMUNICIPAIS NO MATO GROSSO DO SUL

O Estado do Mato Grosso do Sul possui 3 consrcios intermunicipais, que foram
criados para a gesto de recursos hdricos nas suas respectivas bacias hidrogrficas,
sendo o COINTA Consrcio Intermunicipal da Bacia do Rio Taquari, o primeiro a ser
criado, motivado principalmente pela grande degradao ambiental e assoreamento da
Bacia do Rio Taquari.
O outro consrcio existente o CIDEMA Consrcio Intermunicipal para a
Gesto Integrada das Bacias dos Rios Miranda e Apa, que foi criado inicialmente se
pensando na gesto integrada de resduos slidos, por ter uma atuao na regio
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85
sudoeste do Estado. Regio esta, onde se localizam os principais destinos tursticos do
Estado, com Bonito, Jardim e o Pantanal. Em 2003 realizou um Plano de Gesto
Integrada de Resduos Slidos nas vizinhanas dos Rios Miranda e Apa, com recursos do
GEF, que embora desatualizado seja utilizado como dados secundrios no processo de
planejamento do Plano Estadual de Gesto Integrada de Resduos Slidos do Estado
(PEGIRS-MS). De forma pioneira, se encontra em fase de licenciamento ambiental um
aterro sanitrio consorciado entre os municpios de Jardim, Guia Lopes Da Laguna,
Bonito, Nioaque e Bela Vista, o qual ser administrado por este consrcio.
E por ltimo, em 2003 foi criado o CIABRI- Consrcio Intermunicipal para a
Gesto Ambiental Bacia do Rio Iguatemi, o primeiro a ser criado na Bacia do Rio Paran,
em Mato Grosso do Sul, com o objetivo de atuar junto aos municpios da regio sul
fronteiria e o sul do Estado, que contriburem com a formao do lago da Usina
Hidreltrica Sergio Mota (Itaipu), com o objetivo de implementar aes ambientais
integradas entre os 9 municpios que o compe.
Uma das aes importantes buscar a modelagem de consrcios pblicos que
utilizem a bacia hidrogrfica como unidade de planejamento, agora, ajustando-se Lei
de Consrcios Pblicos n11.107 e Lei de Saneamento n11.445/07, com o propsito
de executar, de forma integrada e consorciada a Gesto de resduos slidos nos
municpios. Um dos papis do Estado fomentar esta integrao, possibilitando aos
municpios um instrumento de planejamento que permita a adequada juno de
esforos na gesto dos resduos slidos.


4.5. Licenciamentos, desmatamentos e aspectos correlatos

FIGURA 15. Biomas existentes em Mato Grosso do Sul




Os Biomas existentes no Estado de Mato Grosso do Sul so: Cerrado, Pantanal e
Mata Atlntica (Figura 15).

Cerrado

Pantanal



Mata Atlntica
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86
A supresso vegetal a partir do ano de 2003 vem reduzindo no Estado de Mato
Grosso do Sul (Figura 16). Porm, pode-se observar que, no incio do milnio (ano
2000) a supresso tambm apresentou-se reduzida e, gradativamente, foi aumentando,
chegando seu pico mximo no ano de 2003.

FIGURA 16. Desmatamento em Mato Grosso do Sul















Analisando os municpios do Estado de Mato Grosso do Sul, pode inferir-se que, no
perodo de 2002 a 2008, Porto Murtinho foi o municpio com maior desflorestamento do
Bioma Cerrado, alcanando em torno de 384Km
2
(Quadro 24).

A Regio de Planejamento do Estado de Mato Grosso do Sul que obteve
desmatamento expressivo, com percentual elevado de desfloramento em relao
rea do Bioma Cerrado, contemplado nesta delimitao, foi a regio do Pantanal, com
com 6,42% seguido pelas Regies Sudoeste e Norte com 4,84% e 3,37%
respectivamente. Nota-se que as demais regies obtiveram menores percentuais. A
Regio do Cone-Sul no obteve desmatamento expressivo (Quadro 24).

QUADRO 24. Desmatamento do Cerrado no Estado de Mato Grosso do Sul, nas Regies
de Planejamento - 2002/2008
REGIES DE PLANEJAMENTO
PANTANAL

MUNICIPIOS CERRADO KM
2
DESMATAMENTO KM
2
DESMATE %
Aquidauana 3620,44 186,65 5,16
Anastcio 2951,29 249,77 8,46
Corumb 1825,2 92 5,04
Ladrio - - -
Miranda 3112,36 216,9 6,97
TOTAL
11509,29 745,32 6,48


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Continuao....

SUDOESTE

MUNICIPIOS CERRADO KM
2
DESMATAMENTO KM
2
DESMATE %
Bodoquena 2440,12 161,69 6,63
Bela Vista 4732,57 223,14 4,71
Bonito 4934,16 344,39 6,98
Caracol 2859,44 207,93 7,27
Guia Lopes da Laguna 1210,72 46,8 3,87
Jardim 2203,36 72,07 3,27
Nioaque 3923,78 221,74 5,65
Porto Murtinho 12021,41 383,78 3,19
TOTAL 34325,98 1661,54 4,84


SUL FRONTEIRA

MUNICIPIOS CERRADO KM
2
DESMATAMENTO KM
2
DESMATE %
Amamba - - -
Antnio Joo 1037,33 51,42 4,96
Aral Moreira - - -
Coronel Sapucai - - -
Laguna Carap - - -
Paranhos - - -
Ponta Por 4569,47 96,96 2,12
Sete Quedas - - -
Tacuru - - -
TOTAL 5606,8 148,38 2,65


GRANDE DOURADOS

MUNICIPIOS CERRADO KM
2
DESMATAMENTO KM
2
DESMATE %
Caarap - - -
Deodapolis - - -
Douradina - - -
Dourados 1875,64 22,76 1,21
Ftima do Sul - - -
Glria de Dourados - - -
Itapor 134,41 2,27 1,69
Jate - - -
Maracaju 5225,54 141,2 2,7
Rio Brilhante 2400,26 103,86 4,33
Vicentina - - -
TOTAL 9635,85 270,09 2,80
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Continuao....




LESTE

MUNICIPIOS CERRADO KM
2
DESMATAMENTO KM
2
DESMATE %
Anaurilndia 1499,84 32,66 2,18
Anglica - - -
Baitapor 218,43 0,79 0,36
Bataguassu 1680,37 64,59 3,84
Ivinhema - - -
Nova Andradina 3742,75 64,14 1,71
Novo Horizonte do Sul - - -
Taquarussu - - -
TOTAL 7141,39 162,18 2,27


BOLSO

MUNICIPIOS CERRADO KM
2
DESMATAMENTO KM
2
DESMATE %
gua Clara 11029,75 358,32 3,25
Aparecida do Taboado 1783,14 31,74 1,78
Brasilndia 5075,5 115,13 2,27
Cassilndia 3649,73 93,47 2,56
Inocncia 5778,1 107,6 1,86
Paranaba 5005,84 39,4 0,79
Santa Rita do Pardo 5855,82 99,11 1,69
Selviria 2914,04 123,89 4,25
Trs Lagoas 9142,64 321,61 3,52
TOTAL 40286,56 1289,37 3,20


CAMPO GRANDE

MUNICIPIOS CERRADO KM
2
DESMATAMENTO KM
2
DESMATE %
Bandeirantes 3115,66 56,84 1,82
Campo Grande 8095,34 215,52 2,66
Corguinho 2634,17 97,82 3,71
Dois Irmos do Buriti 2343,43 90,63 3,87
Jaraguari 2913,27 63,39 2,18
Nova Alvorada do Sul 3958,15 61,09 1,54
Ribas do Rio Pardo 17306,42 451,3 2,61
Rochedo 1561,15 53,08 3,4
Sidrolndia 5288,16 128,53 2,43
Terenos 2842,11 56,06 1,97
TOTAL 50057,86 1274,26 2,55
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Continuao....


NORTE

MUNICIPIOS CERRADO KM
2
DESMATAMENTO KM
2
DESMATE %
Alcinpolis 4397,96 173,21 3,94
Camapu 6234,89 186,86 3
Chapado do Sul 3848,1 104,8 2,72
Costa Rica 5369,09 102,35 1,91
Coxim 5115,55 197,33 3,86
Figueiro 4881,63 175,57 3,6
Pedro Gomes 3650,2 203,93 5,59
Rio Negro 1767,03 65,58 3,71
Rio Verde de Mato Grosso 4629,66 179,17 3,87
So Gabriel do Oeste 3864,66 116,84 3,02
Sonora 3667,97 94,76 2,58
TOTAL 47426,74 1599,68 3,37




*CONE SUL
MUNICIPIOS CERRADO KM
2
DESMATAMENTO KM
2
DESMATE %
Eldorado - - -
Iguatemi - - -
Itaquira - - -
Japor - - -
Juti - - -
Mundo Novo - - -
Navira - - -

Dentre as 09 Regies de Planejamento do Estado de Mato Grosso do Sul, a
Regio Sudoeste apresenta-se maior rea desflorestada do Bioma Cerrado (23,4%)
ocorrido entre os anos de 2002 a 2008, seguido pela regio Norte que apresenta um
desmatamento em torno de 22,37%. No entanto, a Regio do Cone-sul no se detectou
desmatamento expressivo durante o perodo de 2002 a 2008 (Quadro 23 e Figura 17).
Durante este mesmo perodo percebe-se desflorestamento de 3,47% do Bioma
Cerrado no Estado de Mato Grosso do Sul (Quadro 26).


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90

FIGURA 17. Percentual de desmatamento do Bioma Cerrado no Estado de Mato Grosso
do Sul nas Regies de Planejamento - 2002/2008
Percentual de desmantamento do Bioma Cerrado do Estado de Mato
Grosso do Sul, nas Regies de Planejamento - 2002/ 2008.
22,37%
17,82%
18,03%
23,24%
10,42%
2,08%
3,78%
2,27%
NORTE
CAMPO GRANDE
BOLSO
LESTE
GRANDE-DOURADOS
SUL-FRONTEIRA
SUDOESTE
PANTANAL

Fonte - SEMAC/SUPLAN/ CPPPM

QUADRO 25. Desflorestamentos da Mata Atlntica ocorridos no perodo 2005-2008, por Estado,
em ordem decrescente
UF rea UF
(ha
-1
)
rea de
Mata
Atlntica
(ha
-1
)
Floresta Desflorestamento
2005 (ha
-1
) 2008 (ha
-1
) % ha
-1
%
MG 58.697.565 27.235.854 2.669.877 2.637.150 9,7% 32.728 1.23%
SP 24.873.203 6.918.918 2.308.038 2.305.583 13,6% 2.455 0.11%
SC 9.565.484 9.591.012 2.177.685 2.151.732 22,4% 25.953 1.19%
PR 20.044.406 19.667.485 1.947.642 1.937.663 9,9% 9.978 0.51%
BA 56.557.948 18.875.099 1.606.132 1.581.985 8,4% 24.148 1.50%
RS 28.403.078 13.759.380 1.008.742 1.005.625 7,3% 3.117 0.31%
RJ 4.383.523 4.394.507 808.849 807.810 18,4% 1.039 0.13%
ES 4.616.591 4.614.841 476.173 475.600 10,3% 573 0.12%
MS 36.193.583 6.366.586 362.430 360.215 5,7% 2.215 0.61%
GO 34.127.082 1.051.422 38.383 37.649 3,6% 733 1.91%
Fonte: SOS Mata Atlntica

O Bioma Mata Atlntica no Estado de Mato Grosso do Sul MS, segundo os
dados elaborados pela SOS Mata Atlntica, encontra-se em quinto lugar no ranking de
desmatamento deste Bioma, alcanando um limiar de 2.215 hectares de defloramento
at o ano de 2008 (Quadro 25). Apenas 7,9% da Mata Atlntica original esto
preservadas no Brasil. O alerta consta do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata
Atlntica, divulgado pela Fundao SOS Mata Atlntica e o Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE). Neste Atlas, nota-se que, no Estado do MS, entre os anos de
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91
2008 a 2010 houve desmatamento de 154 ha
-1
deste Bioma, ou seja, 0,04% da
vegetao existente foram desflorestadas (Quadro 26 e Figura 18).
A principal responsabilidade para conter essa situao do poder pblico, que
tem condies de controlar o desmatamento (Hirota, M., 2008).

QUADRO 26. Desflorestamentos da Mata Atlntica ocorridos no perodo de 2008-2010 no Estado
de Mato Grosso do Sul
UF rea UF
(ha
-1
)
rea de Mata
Atlntica
(ha
-1
)


Floresta Desflorestamento
2008
1
(ha
-1
)* 2010
2
(ha
-1
) % Ha
-1
%**
MS 36.193.583 6.366.586 360.215 360.061 5,65% 154 0.04%
Fonte: SOS Mata Atlntica (modificado)


FIGURA 18. Remanescentes Florestais da Mata Atlntica no Estado de Mato Grosso
do Sul - Dinmica entre perodo 2008-2010.


Fonte: SOS Mata Atlntica
www.scribd.com/doc/32012539/atlas-de-Desmatamento-da-Mata-Atlantica-2008-2010
* em relao rea do Bioma Mata Atlntica avaliada no Estado
** em relao aos remanescentes florestais de 2008
1
rea avaliada no Estado Equivalente a 100% (0% com cobertura de nuvens)
2
rea avaliada no Estado equivalente a 80% (20% com cobertura de nuvens)


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92

QUADRO 27. Cobertura Vegetal do Bioma Pantanal

Fonte: Probio Pantanal (2007)


O Bioma Pantanal um dos menores Biomas Brasileiros, mas est entre os mais
complexos, pois rene vrios tipos de formao vegetacional, como as Florestas, o
Cerrado e o Chaco e abriga uma grande diversidade de espcies de plantas e animais.
Pode-se dizer que as fisionomias pantaneiras formam um grande mosaico e, mesmo
sendo ocupado h mais de 250 anos, abriga grande diversidade de espcies de plantas e
animais adaptados a dinmica definida pelo clima e pelos pulsos de inundao da
regio. Durante o tempo de ocupao humana neste Bioma possvel verificar-se que
11,54% de sua rea foi antropizada (Quadro 25), mantendo-se em torno de 86,77% de
sua rea natural preservada (Quadro 27).
Quando se analisa a Regio de Planejamento Pantanal, contemplado por um
mosaico vegetacional, o qual encontra-se este Bioma, verifica-se que, a vegetao de
Cerrado, foi acentuadamente desmatada nos ltimos sete anos, alcanando o maior
percentual de desfloramento dentre as regies de Planejamento do Estado de Mato
Grosso do Sul, chegando a um limiar de 6,48% de desmate, seguido pela Regio
Sudoeste, Norte e Bolso que desflorestaram 4,48%, 3,37% e 3,20% de sua superfcie
respectivamente. (Quadro 28 e Figura 19).
O conhecimento do Pantanal, atravs da identificao, do mapeamento, da
caracterizao e da quantificao dos diferentes tipos de vegetao, so fatores
prioritrios para a formulao de polticas pblicas que objetivam a conservao e o uso
sustentvel da biodiversidade.
Nesse sentido, o Ministrio do Meio Ambiente, por meio da Secretaria de
Biodiversidade e parceiros publicaram o Levantamento e mapeamento dos
remanescentes da cobertura vegetal dos Biomas Brasileiros objetivando conhecer
quanto e onde se encontra a vegetao natural do pas. E nesse contexto foi publicado
tambm o Levantamento e mapeamento dos remanescentes da cobertura vegetal do
Bioma Pantanal, na escala de 1:250.000.
Quantificao (em km
2
e %) das reas mapeadas no Bioma Pantanal.


rea Natural 131.189,0 km
2


(86,77%)

reas Antrpicas

17.439,9 km
2


(11,54%)
gua

2.557,3 km
2


(1,69%)

TOTAL

151.186,2 km
2


(100%)

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93
Os resultados desse projeto fortalecero a proteo dos biomas brasileiros,
aprimorando a ao do Estado no monitoramento da cobertura vegetal com vistas a
quantificar mudanas e permitir que os resultados sejam utilizados para aes de
controle do desmatamento.

QUADRO 28. Desmatamento do Bioma Cerrado nas Regies de Planejamento -Mato
Grosso do Sul, 2002-2008

REGIES DE
PLANEJAMENTO
BIOMA
CERRADO Km
2

DESMATAMENTO
Km
2
DESMATE %
NORTE 47426,74 1599,68 3,37%
CAMPO GRANDE 50057,86 1274,26 2,55%
BOLSO 40286,56 1289,37 3,20%
LESTE 7141,39 162,18 2,27%
GRANDE-DOURADOS 9635,85 270,09 2,80%
SUL-FRONTEIRA 5606,8 148,38 2,65%
SUDOESTE 34325,98 1661,54 4,84%
PANTANAL 11509,29 745,32 6,48
TOTAL 205.990,47 7.150,82 3,47%


FIGURA 19. Percentual de desmatamento do Bioma Cerrado nas Regies de
Planejamento do Estado do MS - 2002/2008

Percentual de Desmatamento
3,37%
2,55%
3,20%
2,27%
2,80% 2,65%
4,84%
6,48%
Norte Campo Grande Bolso Leste
Grande Dourados Sul-fronteira Sudoeste Pantanal





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94
Poltica Ambiental para o Setor Florestal (Ao do MS):

Licenciamento de Florestas Plantadas.
CAF - Cadastro Eletrnico de Pessoas Fsicas e Jurdicas que Desempenham
Atividade Florestal.
CTAE - Cadastro Tcnico Ambiental Estadual.
CRF - Crdito de Reposio Florestal.
Licenciamento para Carvoejamento.
SISREL - Sistema de Reserva Legal.
TMF - Taxa de Movimentao Florestal.
GeoMS Vegetao:
Sistema de monitoramento e apoio tomada de deciso contando com o Banco
de dados especializado em SIG; Mapas de desmatamento na escala 1:100.000; Mapas
de remanescentes da cobertura vegetal por tipologia e tipos de uso (rea urbana,
pastagem plantada e agricultura) na escala de 1:100.000; Avaliao de imagens CEBERS
para mapeamento de pastagens degradadas; Equipe tcnica estadual capacitada.

Sistema de Controle Florestal:
Est em desenvolvimento um Sistema de Gesto de informao contemplando o
recebimento e a movimentao de processos em geral, de forma integrada com os
demais sistemas (CTAE, SISREL, TMF e GeoMS Vegetao).


Principais Objetivos de Curto Prazo:

Reduzir a presso sobre a vegetao nativa, especialmente aquela que vise o
corte raso para aproveitamento de material lenhoso.
Contribuir para o incremento de florestas de produo.
Estimular a recuperao e proteo das reas de Reservas Legal RL e das reas
de Preservao Permanente APPs.
Estimular o aproveitamento de espcies nativas em florestas de produo e
Planos de Manejo Florestal.

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95
4.6. Instrumentos legais de proteo ao meio ambiente em destaque no
Mato Grosso do Sul

Em meados do sculo XX a legislao brasileira comeou a incorporar leis mais
abrangentes que buscava regular em todo territrio nacional o uso do meio ambiente.
Nesse sentido at a promulgao da Lei 6.938, de 31/01/1981 que dispe sobre a
Poltica Nacional do Meio Ambiente, a pea legal mais importante, pelo seu carter
abrangente era o Cdigo Florestal, cuja verso em vigor foi instituda em 15/09/1965,
tendo sofrido alteraes aps a promulgao da Constituio Federal de 1988.
Lei n90 (02/06/1980) Dispe sobre as alteraes do meio ambiente e
estabelece normas de proteo ambiental. Cria o Conselho Estadual de Controle
Ambiental (CECA), rgo consultivo e deliberativo. Estabelece, entre outras, a
obrigatoriedade do licenciamento prvio de qualquer atividade potencialmente
causadora de poluio; as finalidades possveis de uso das guas das bacias
hidrogrficas do Estado; a obrigatoriedade de as indstrias abastecerem-se a jusante do
ponto de lanamento de seus efluentes; o controle de toda substncia lanada ao ar; a
proibio de queima ao ar livre em reas densamente povoadas; a obrigatoriedade da
conservao do solo; a possibilidade de o estado criar reas conservacionistas especiais
em reas acidentadas ou pedregosas, imprprias para a agricultura e pecuria; as
penalidades para os transgressores das disposies legais.
Lei n328 (28/02/1982) Dispe sobre a Proteo e Preservao Ambiental do
Pantanal. Essa Lei estabelece a proibio de instalao de destilaria de lcool ou de
usina de acar e similares correspondentes a rea da bacia hidrogrfica do rio Paraguai
e de seus tributrios, bem como estabelece que somente ser concedida autorizao
para instalao de qualquer outro tipo de indstria na rea, se ficar evidenciado que
seu funcionamento no concorrer ou provocar poluio ambiental no Pantanal.
Lei n1.238 (18/12/1991) Dispe sobre o uso, produo, consumo,
comercializao e armazenamento dos agrotxicos, componentes e afins.
Decreto n7.508 (23/11/1993)- Dispe sobre o licenciamento ambiental de
atividade florestal, com base na Constituio Federal e Estadual e na legislao federal.
Lei n 1.458, (14/12/1993)- Dispe sobre a reposio florestal.
Decreto n 5.646 (28/09/1990)- (alterado pelos decretos n 7.362 de
18/08/1993, e n 7.511 de 23/11/1993)-Dispe sobre a explorao dos recursos
pesqueiros no Estado, seus fins e mecanismo de controle.
Decreto n5.005 (02/03/1989)- Disciplina as atividades de extrao mineral.
Deliberao CECA n003 (20/06/1997)- Dispe sobre a preservao e utilizao
das guas das bacias hidrogrficas do Estado de Mato Grosso do Sul, as quais so
enquadradas e classificadas.
Decreto n 4.297, de 10 de julho de 2002- regulamenta o Programa ZEE,
institudo pela PNMA em 1981 e abrange todo o territrio brasileiro e dever ser
COORDENADORIA DE PESQUISAS, PLANOS, PROJETOS E MONITORAMENTO - CPPPM
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desenvolvido pelo Governo Federal, pelos Governos Estaduais e pelas Administraes
Municipais.
Com o vislumbre de se alcanar o Desenvolvimento Sustentvel tem-se que
relembrar-se do que foi estabelecido na Agenda 21: Sero necessrias tecnologias
novas e eficazes para aumentar as capacidades de sustentar-se a economia mundial,
proteger-se o meio ambiente e diminuir-se a pobreza mundial e desta forma, alcanar
o desejvel para um Estado em franco desenvolvimento como o Mato Grosso do Sul.

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