Este documento apresenta um estudo de fluxo de carga no sistema de transmissão da CPFL. Inicialmente descreve os componentes principais de sistemas elétricos de potência e o papel dos centros de operação. Posteriormente realiza um estudo prático de fluxo de carga para duas linhas de transmissão utilizando o software ANAREDE, analisando tensões e fluxos de potência.
Este documento apresenta um estudo de fluxo de carga no sistema de transmissão da CPFL. Inicialmente descreve os componentes principais de sistemas elétricos de potência e o papel dos centros de operação. Posteriormente realiza um estudo prático de fluxo de carga para duas linhas de transmissão utilizando o software ANAREDE, analisando tensões e fluxos de potência.
Este documento apresenta um estudo de fluxo de carga no sistema de transmissão da CPFL. Inicialmente descreve os componentes principais de sistemas elétricos de potência e o papel dos centros de operação. Posteriormente realiza um estudo prático de fluxo de carga para duas linhas de transmissão utilizando o software ANAREDE, analisando tensões e fluxos de potência.
Este documento apresenta um estudo de fluxo de carga no sistema de transmissão da CPFL. Inicialmente descreve os componentes principais de sistemas elétricos de potência e o papel dos centros de operação. Posteriormente realiza um estudo prático de fluxo de carga para duas linhas de transmissão utilizando o software ANAREDE, analisando tensões e fluxos de potência.
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RODOLFO SALOME NETO
ESTUDOS DE FLUXO DE CARGA NO
SISTEMA DE TRANSMISSO DA COMPANHIA PAULISTA DE FORA E LUZ (CPFL)
Trabalho de Concluso de Curso apresentado Escola de Engenharia de So Carlos, da Universidade de So Paulo
Curso de Engenharia Eltrica com nfase em Sistemas de Energia e Automao
ORIENTADOR: Prof. Dr. Jos Carlos Felizatti
So Carlos 2007
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Aos meus pais Ricardo e Rosngela e minha irm Mariana.
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AGRADECIMENTOS
Ao Prof. Dr. Jos Carlos Felizatti, pela ateno e apoio durante o processo de definio e orientao.
Aos colegas de trabalho do Depto. de Operao do Sistema da CPFL Energia, que, no perodo de estgio, muito me ensinaram, contribuindo para meu crescimento cientfico e intelectual.
todos os que fizeram valer o verdadeiro sentido da amizade e que foram a minha famlia nestes cinco anos de graduao: Thais (Baibe!) e Repblica Chapahall.
Escola de Engenharia de So Carlos, pela oportunidade de realizao do curso de graduao.
Agradeo quele que torna possvel tudo que fazemos, nos dando inspirao e fora. Obrigado Deus.
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Resumo
A Operao de um sistema eltrico engloba a coordenao do funcionamento dos meios de gerao, transmisso e distribuio de um sistema ou parte do mesmo, visando assegurar o fornecimento e o suprimento de energia eltrica em condies adequadas de continuidade do servio, com um mnimo de custo. A funo do Centro de Operao do Sistema executar, autorizar e supervisionar as manobras e servios programados ou emergenciais do sistema eltrico de transmisso, realizar o monitoramento do mesmo, bem como atuar efetivamente no restabelecimento do sistema eltrico em caso de contingncias simples e generalizadas. a rea responsvel pela coordenao, superviso e controle da operao. A dissertao discorre sobre as funcionalidades, os procedimentos e os softwares utilizados pelo COS na execuo de suas funes. Posteriormente so apresentados os conceitos, as etapas e as responsabilidades da operao do sistema de transmisso e por ltimo um estudo prtico para o planejamento da operao de sistemas eltricos em regime permanente, que so baseados em simulaes com ferramentas de clculo de fluxo de carga.
Palavras Chave: fluxo de carga, ANAREDE, operao do sistema eltrico, CPFL, transmisso de energia, centros de operao.
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Abstract
Operation of electric systems includes the coordination of the functioning of the generation, transmission and distribution systems or part of it, to ensure the supply of electric energy under appropriate conditions of continuity of service, with a minimum of cost. The function of the Operation System Center (COS) is running, authorize and oversee the services or emergency services of the electric transmission system, complete the tracking of the same, and act effectively in the restoration of the electrical system on events of simple and generalized contingencies. It is the area responsible for coordination, supervision and control of the operation. The dissertation presents the functions, procedures and the softwares used by the COS in the execution of their duties. After that, are presented the steps and responsibilities of the operation of the transmission system and finally a practical study for the planning of the operation of electrical systems on a permanent basis, which are based on simulations with tools of load flow calculation.
Keywords: load flow, ANAREDE, operation of electric systems, CPFL, energy transmission, operation system center.
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Sumrio Lista de figuras vii Lista de Tabelas viii 1. INTRODUO 1 2. SISTEMAS ELTRICOS DE POTNCIA 3 2.1. Componentes do Sistema 3 2.2. Sistemas Interligados 4 2.3. Operao de um Sistema Eltrico 5 3. CENTROS DE OPERAO 6 3.1. Centro de Operao do Sistema COS 6 3.2. Centros de Operao Sudeste, Nordeste, Noroeste, Baixada Santista e Oeste - COs 6 3.3. rea de Atuao dos Centros de Operao 6 3.3.1. COS Centro de Operao do Sistema: 6 3.3.2. Centros de Operao Sudeste, Nordeste, Noroeste, Baixada e Oeste: 7 3.4. O Software do Sistema Supervisrio 7 3.4.1. Funcionalidades 8 3.5. A Operao em Tempo Real 11 3.5.1. Principais Funes do Tcnico de Operao em Tempo Real 11 3.5.2. Procedimentos ao COS no Turno 12 3.5.2.1. Procedimentos no Incio do Turno 12 3.5.2.2. Procedimentos Durante o Turno 13 3.5.3. As Ferramentas de Tempo Real 16 3.5.4. O Ambiente de Tempo Real 17 3.5.5. Os Aplicativos FAR 17 3.5.5.1. Configurador de Rede 17 3.5.5.2. Estimador de Estado 17 3.5.5.3. Fluxo de Potncia em Tempo Real 17 3.5.5.4. Equivalente Externo 17 3.5.5.5. Mdulo de Estudos 18 3.5.5.6. A Depurao dos Erros de Medio 18 3.5.6 A Validao do Software FAR 18
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4. OPERAO DO SISTEMA ELTRICO DE TRANSMISSO DA CPFL 19 4.1. A Pr Operao 19 4.2. Tempo Real 19 4.3. A Ps Operao 19 4.4. O Planejamento da Operao 20 4.5. Etapas da Operao e Responsabilidades 20 4.5.1. Programao do Servio 20 4.5.2. Autorizao, Superviso e Liberao / Recebimento da Autorizao de Servio (AS) 20 4.5.3. Execuo das Manobras 20 4.5.4. Autorizao de Execuo de Manobras - rea de Atuao do COS 21 5. ESTUDOS DE FLUXO DE CARGA 22 5.1. Programas Auxiliares 23 5.1.1. O Programa de Anlise de Rede ANAREDE 23 5.1.1.1. O Programa de Fluxo de Potncia 23 5.1.1.2. O Programa de Equivalente de Redes 24 5.1.1.3. O Programa de Anlise de Contingncias 24 5.1.1.4. O Programa de Anlise de Sensibilidade de Tenso 25 5.1.1.5. O Programa de Anlise de Sensibilidade de Fluxo 25 5.1.1.6. O Programa de Redespacho de Potncia Ativa 25 5.1.1.7. O Programa de Fluxo de Potncia Continuado 26 5.1.2. Sistema Digital Distribudo de Telecontrole 30 5.1.3. CDH Plus 31 5.2. Um Estudo Prtico 31 5.2.1. Pr Anlise 32 5.2.2. Desenvolvimento 36 5.2.2.1. LT 138kV SE STA BARBARA CTEEP SE SALTINHO 37 5.2.2.2. LT 138kV SE STA BARBARA CTEEP SE PIRACICABA 3 45 5.2.2.3. Concluses do Estudo 50 6. CONCLUSO 52 Referncias Bibliogrficas 53 ANEXO I 54 ANEXO II 61
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Lista de figuras Figura 2.1 Gerao, transmisso e distribuio de energia eltrica 3 Figura 2.2 Sistema Interligado Nacional 5 Figura 3.1 Comunicao entre o COS e os COs 10 Figura 4.1 Sistematizao da operao 19 Figura 5.1 Diagrama inicial da regio estudada 32 Figura 5.2 Modificao na conexo da LT KSB-PIR 1 33 Figura 5.3 Outra viso da modificao na conexo da LT KSB-PIR 1 34 Figura 5.4 Regio do estudo redesenhada 35 Figura 5.5 Levantamento da carga ativa da SE BAB pelo CDH 36 Figura 5.6 Levantamento da carga reativa da SE BAB pelo CDH 36 Figura 5.7 Detalhamento das SEs SCE e PMI 37 Figura 5.8 LT 138kV KSB-PIR 3 radial por PIR 41 Figura 5.9 SEs PMI e SCE transferidas de circuito 43 Figura 5.10 Detalhamento da SE BAB 46 Figura 5.11 Detalhamento da SE YRM 46 Figura 5.12 SEs BAB e YRM transferidas de circuito 49
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Lista de Tabelas Tabela 5.1 Identificao dos 8 casos do comando ARQV REST 28 Tabela 5.2 Valores simulados de tenso no primeiro estudo 38 Tabela 5.3 Valores simulados de fluxo no primeiro estudo 39 Tabela 5.4 Dados referentes ao arco eltrico durante a primeira simulao de transferncia da SE SCE 40 Tabela 5.5 Dados referentes ao arco eltrico na durante a segunda simulao de transferncia da SE SCE 42 Tabela 5.6 Dados referentes ao arco eltrico durante simulao de transferncia da SE PMI 42 Tabela 5.7 Limites de tenso estabelecidos pela ANEEL 44 Tabela 5.8 Valores simulados de tenso no segundo estudo 47 Tabela 5.9 Valores simulados de fluxo no segundo estudo 47 Tabela 5.10 Dados referentes ao arco eltrico durante a transferncia da SE BAB 48
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1. INTRODUO Os sistemas eltricos de potncia tm a funo principal de fornecer energia eltrica aos usurios, grandes ou pequenos, com a qualidade adequada, no instante em que for solicitada. No Brasil, devido ao grande potencial hdrico existente, predomina a produo de energia eltrica pela transformao de energia hidrulica em eltrica e como, de modo geral, os centros de consumo esto afastados dos centros de produo, imprescindvel a existncia de um elemento de interligao entre ambos que esteja apto a transportar a energia demandada. A tenso de transmisso estabelecida em funo da distncia a ser percorrida e do montante de energia a ser transportado. Chegando aos centros de consumo, o suprimento de todos os usurios na tenso de transmisso invivel devido grande diversidade no montante de potncia demandada pelos vrios consumidores. O primeiro abaixamento do nvel de tenso para atender a demanda de grandes usurios e denomina-se tenso de subtransmisso. Esta, por sua vez, sofre um novo abaixamento para a tenso de distribuio primria que ir suprir os transformadores de distribuio, dos quais se deriva a rede de distribuio secundria, cujo nvel de tenso designado por tenso secundria. A facilidade de alterar os nveis de tenso atravs de transformadores possivelmente o maior atrativo dos sistemas em corrente alternada e isso justifica sua utilizao. Resumidamente, os trs grandes blocos dos sistemas eltricos de potncia podem ser subdivididos da seguinte maneira: Gerao: responsvel por converter alguma forma de energia em energia eltrica; Transmisso: responsvel pelo transporte de energia eltrica dos centros de produo aos de consumo e cujo sistema ter maior nfase neste trabalho; Distribuio: responsvel por distribuir a energia eltrica recebida do sistema de transmisso aos grandes, mdios e pequenos consumidores. Estes sistemas so, geralmente, gerenciados, estudados e tratados de forma independente. Obviamente, a necessidade de manuteno e reparos de equipamentos e linhas de transmisso presentes no sistema eltrico so constantes e cada vez mais freqentes. Devido complexidade do sistema interligado nacional, para toda e qualquer interveno
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em linhas e/ou subestaes so necessrios estudos na rea de operao de sistemas eltricos de potncia para analisar e viabilizar os servios requeridos. A anlise em regime permanente das redes feita com a ajuda de ferramentas de clculo de fluxo de carga, como o caso do ANAREDE, que consiste em um conjunto de aplicaes computacionais onde foram integradas algumas das tcnicas e mtodos desenvolvidos para a anlise de redes eltricas. Os clculos dos fluxos de potncia do sistema de transmisso/subtransmisso so feitos separadamente do sistema de distribuio. O sistema de transmisso/subtransmisso projetado para transmitir fluxos de potncia em altas tenses enquanto os alimentadores primrios e secundrios de distribuio transmitem fluxos de potncia em mdias tenses. Os mtodos de clculo de fluxo de carga para os sistemas de transmisso/subtransmisso mais usados so: o mtodo de Newton, mtodo desacoplado e o mtodo desacoplado rpido. O objetivo deste trabalho demonstrar as etapas de uma simulao de desligamento de uma linha de transmisso pertencente ao sistema eltrico da CPFL Energia utilizando o software ANAREDE, assim como realizar a anlise dos resultados retornados com esta simulao. A dissertao est dividida em seis captulos e os prximos esto descritos a seguir: - Captulo 2: apresenta uma breve introduo aos componentes do sistema eltrico de potncia, as vantagens e desvantagens do Sistema Interligado Nacional (SIM) e a definio de operao do sistema eltrico. - Captulo 3: apresenta o conceito de operao em tempo real, assim como os softwares utilizados nesta tarefa. - Captulo 4: apresenta as etapas de operao do sistema eltrico de transmisso da CPFL (Companhia Paulista de Fora e Luz). - Captulo 5: este o principal captulo da dissertao, onde feita uma explanao da teoria de estudos de fluxo de carga, os softwares utilizados para esta tarefa e uma simulao de um caso tpico com a apresentao dos resultados e concluses do mesmo. - Captulo 6: apresenta a concluso do trabalho.
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2. SISTEMAS ELTRICOS DE POTNCIA 2.1. Componentes do Sistema A estrutura genrica de um sistema de energia eltrica formada por geradores, transformadores elevadores e abaixadores, linhas de transmisso e alimentadores de distribuio. Os geradores transformam energia mecnica em energia eltrica e injetam potncia eltrica gerada na rede de transmisso. A energia mecnica fornecida por turbinas hidrulicas ou a vapor, que pode ter diversas origens como carvo, gs, nuclear, leo, bagao de cana, entre outras. Para minimizar as perdas, a transmisso normalmente efetuada em tenses elevadas (345kV, 500kV, 750kV). Os geradores operam com tenses na faixa de 10kV a 30kV, pois devido a limitaes fsicas e de isolamento eltrico no podem operar em nveis elevados de tenso. Assim, geradores que esto afastados dos centros de carga injetam sua potncia gerada na rede atravs de transformadores elevadores que tm por finalidade transformar a potncia gerada dos nveis de tenso de gerao para os nveis de tenso de transmisso, com a conseqente reduo dos nveis de corrente e, portanto, das perdas de transmisso (perdas hmicas). Por razes prticas, a potncia entregue aos centros de carga no pode, em geral, ser consumida nos nveis de tenso em que feita a transmisso, portanto transformadores abaixadores so ento utilizados para reduzir os nveis de tenso. Isso acarreta um aumento correspondente dos nveis de corrente (e perdas), mas isto normalmente aceitvel, pois ocorre j nas proximidades das cargas. [1]
Figura 2.1 Gerao, transmisso e distribuio de energia eltrica
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2.2. Sistemas Interligados Quando as concessionrias eram integradas verticalmente, o sistema interligado era obtido pelas simples interligao de seus subsistemas. Cada bloco que constitui o sistema interligado representa um subsistema, com suas usinas, transformadores, linhas de transmisso e sistemas de distribuio. Recentemente o sistema interligado Norte- Nordeste foi conectado ao sistema do Sul-Sudeste atravs de linhas de transmisso em corrente alternada. Na dcada de 50, existiam sistemas e empresas isolados, sendo que a transmisso longa distncia era feita ponto a ponto, ou seja, da usina para o centro de consumo. Com o passar do tempo, esses sistemas isolados foram se interligando resultando em uma rede nica, com um circuito eltrico com milhares de quilmetros de extenso. O Sistema Interligado Nacional formado pelas empresas das regies Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e parte da regio Norte. Apenas 3,4% da capacidade de produo de eletricidade do pas encontra-se fora do SIN, em pequenos sistemas isolados localizados principalmente na regio amaznica. O Sistema de Transmisso Interligado Nacional, nas tenses de 230 kV a 750 kV, composto de cerca de 77.640 km de linhas de transmisso e capacidade de transformao acima de 176.000 MVA, instalados em cerca de 320 subestaes. [1] Alm do tamanho fsico, o sistema de energia eltrica apresenta alta complexidade dado o nmero de variveis necessrias para sua representao adequada. Mesmo para estudos mais simples, considerando-se operao em situao estacionria (regime), podem ser necessrias milhares de equaes algbricas no-lineares. J em estudos dinmicos, trabalha-se com um nmero equivalente de equaes diferenciais. Entre as muitas vantagens de se interligarem os sistemas, podemos citar: Maiores unidades geradoras; Menor capacidade de reserva; Intercmbio sazonal; Demandas de emergncia. Como desvantagens, alm da maior complexidade da operao e do planejamento, alguns problemas que antes eram locais podem se transformar em problemas da rede como um todo, por exemplo, problemas de estabilidade e apages. [2]
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Figura 2.2 Sistema Interligado Nacional [3]
2.3. Operao de um Sistema Eltrico A Operao engloba a coordenao do funcionamento dos meios de gerao, transmisso e distribuio de um sistema ou parte de um sistema eltrico, visando assegurar o fornecimento e o suprimento de energia eltrica em condies adequadas de continuidade do servio, com um mnimo de custo.
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3. CENTROS DE OPERAO 3.1. Centro de Operao do Sistema COS A funo do Centro de Operao do Sistema executar, autorizar e supervisionar as manobras e servios programados ou emergenciais do sistema eltrico de transmisso, realizar o monitoramento do mesmo, bem como atuar efetivamente no restabelecimento do sistema eltrico em caso de contingncias simples e generalizadas. Tais atividades, executadas em tempo real, abrangem o conhecimento da situao e a orientao na execuo de manobras necessrias, visando assegurar a integridade de pessoas e instalaes, garantindo a confiabilidade do sistema e a continuidade e qualidade do fornecimento. [4] 3.2. Centros de Operao Regionais - Sudeste, Nordeste, Noroeste, Baixada Santista e Oeste - COs A funo dos Centros de Operao Regionais coordenar, executar, autorizar e supervisionar as manobras e servios programados ou emergenciais do sistema eltrico de distribuio, bem como realizar o monitoramento do mesmo. 3.3. rea de Atuao dos Centros de Operao O mbito de Atuao do Centro de Operao do Sistema e dos Centros de Operao est dividido da seguinte forma: 3.3.1. COS Centro de Operao do Sistema: Compreende todas as instalaes de transmisso do Sistema, tais como Linhas de Transmisso / Interligao e as Subestaes at o barramento secundrio, inclusive e os seccionadores ligados neste (seccionadores de entrada e de bypass dos disjuntores de alimentadores). Tambm faz parte do seu mbito de atuao a UTR e o Sistema de Telecomunicao que envolve a Superviso do Sistema Eltrico.
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3.3.2. Centros de Operao Sudeste, Nordeste, Noroeste, Baixada e Oeste: Compreende os equipamentos de distribuio, a partir dos disjuntores de alimentadores, e se estende pelas linhas de distribuio, rede primria e secundria. Tambm faz parte do seu mbito de atuao a PTR. 3.4. O Software do Sistema Supervisrio A operao do sistema da CPFL, no mbito da transmisso realizada pelo Centro de Operao do Sistema COS com viso global do sistema de transmisso e no mbito da distribuio realizado por 5 Centros de Operao - CO com vises regionalizadas. conduzida atravs de avanada tecnologia de automao via software, suportada pelo Sistema Digital Distribudo de Telecontrole - SDDT e ainda, para a transmisso da CPFL-Paulista, pelas ferramentas de auxlio operao de tempo real conhecidas como Funes de Anlise de Rede FAR. O SDDT permite ao Operador dos Centros de Operao, executar manobras, supervisionar e controlar a distncia o sistema eltrico da rea de concesso da CPFL. O software foi desenvolvido pela equipe de software de automao do Departamento de Engenharia, que tem total domnio sobre todos os seus mdulos. Assim, esta equipe consegue realizar todas as alteraes que se fizerem necessrias, sejam para corrigir erros detectados, como para implementar novas funcionalidades solicitadas pelos usurios. Todas as alteraes realizadas passam por um teste minucioso antes de entrarem em vigncia. No caso do software dos Postos de Operao, a verso em teste inserida inicialmente em apenas um dos Postos de Operao e, uma vez aprovada a alterao, ela repassada a todos os outros, caracterizando desta forma a atividade de validao. O Sistema Digital Distribudo de Telecontrole SDDT, instalado em todos os Centros de Operao, adota estrutura distribuda, na qual diversas funes so divididas por microcomputadores dedicados e com funes especficas dentro do sistema, que sero apresentados com mais detalhes a seguir.
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3.4.1. Funcionalidades
A Funo da Unidade Terminal Remota Existe uma UTR (Unidade Terminal Remota) em cada subestao que se quer supervisionar. Alm de UTRs nas principais subestaes da CPFL, existem tambm UTRs nas subestaes da CTEEP que se interligam com o sistema eltrico da CPFL. A UTR responsvel por coletar informaes de medies e de estado de equipamentos da subestao e envi-los para os Centros de Operao, a pedido da CAD ou do FEP (ver a seguir). Alm disso, recebe da mesma CAD ou FEP os comandos gerados pelo Operador para atuao nos equipamentos. Tem tambm a funo de religamento automtico de linhas e alimentadores. Todas as medidas de tenso apresentam redundncia de transduo, havendo 3 transdutores para cada uma destas medidas. O software da UTR faz as seguintes verificaes nas medies: Verifica distores entre as 3 medidas de tenso, descartando a medida que destoar das outras duas. Se as 3 medidas estiverem com valores dspares, o Operador informado que a medida da tenso no confivel e um diagnstico gerado para a equipe de manuteno. Os valores de potncia ativa e os de potncia reativa passam por uma verificao de barra: a soma das potncias de uma barra deve resultar um valor prximo de zero. Os valores de potncia ativa e reativa de um bay passam por uma verificao com a tenso da barra e a corrente do bay. O resultado das 2 verificaes anteriores, gera ao Operador, informaes de dados duvidosos para as medidas suspeitas.
A Funo do Posto de Telecontrole de Rede Existem PTRs (Posto de Telecontrole de Rede) ao longo da rede de distribuio de algumas das principais cidades da rea de concesso da CPFL. O PTR um equipamento instalado em um poste onde existe uma chave de manobra e permite ao Operador dos Centros de Operao, atravs do CDR (ver a seguir), a operao da chave distncia de modo a realizar de uma maneira rpida manobras na rede em casos programados e de emergncia.
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Alm disso, fornece informaes de medies e de estado da chave e de outros sensores associados chave ou ao prprio equipamento de superviso. Os PTRs podem enviar suas informaes a pedido do CDR ou em caso de alteraes de estado de interesse da operao.
A Funo do Micro de Controle e Aquisio de Dados e do Front End Processor A CAD (micro de Controle e Aquisio de Dados) e o FEP (Front End Processor) tm a funo de solicitar periodicamente s UTRs as alteraes em estados de equipamentos e as medies, bem como enviar comandos do Operador e alteraes de parmetros para a funo de religamento. Alm disso, recebe diagnsticos de falhas nas UTRs e prov estatsticas sobre a comunicao com as UTRs, gerando alarmes em caso de perda de comunicao.
A Funo do Micro de Controle e Aquisio de Dados de PTRs O CDR (micro de Controle e Aquisio de Dados de PTRs) tem a funo de solicitar periodicamente aos PTRs as alteraes em estados do equipamento e de sensores e as medies, bem como enviar comandos do Operador e receber informaes enviadas espontaneamente. Alm disso prov estatsticas sobre a comunicao com os PTRs. O CDR encontra-se localizado na rede particular do SDDT.
A Funo do Posto de Operao O PO (Posto de Operao) o meio de interface entre o Operador e o sistema eltrico. Apresenta ao Operador as informaes do sistema eltrico coletadas pelas CADs, FEPs e CDRs, basicamente em forma de diagramas unifilares, permitindo a ele interagir com o sistema eltrico. Existem no momento, dois softwares diferentes para a funo de Posto de Operao: o PO, utilizado pelo COS na operao da transmisso, localizado na rede particular do SDDT e o IHM, utilizado pelos Centros de Operao, na operao da distribuio dos 3 COs, j localizado na rede corporativa da CPFL.
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A Funo do Micro de Comunicao O COM (micro de Comunicao) tem a funo de fazer a comunicao com os outros Centros de Operao. Ele passa informaes de suas UTRs, que sejam de interesse dos Centros de Operao, e recebe informaes das UTRs dos outros Centros de Operao, que sejam de seu interesse. O COM encontra-se localizado na rede particular do SDDT.
Figura 3.1 Comunicao entre o COS e os COs [4]
A Funo do Micro de Funes Centralizadas O FC (micro de Funes Centralizadas) abriga as seguintes funes: regulao automtica de tenso e reativo e manobras condicionadas (manobras automticas em funo de sensores pr definidos). O FC encontra-se localizado na rede particular do SDDT.
A Funo do Gerente de Manuteno O GM (Gerente de Manuteno) o micro utilizado pela equipe de manuteno para receber todas os diagnsticos de falhas e para verificar o desempenho do Sistema Supervisrio. Alm disso, o responsvel pela carga dos outros micros da rede e pelo armazenamento em disco das bases de dados de configurao e de operao do sistema.
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O GM encontra-se localizado na rede particular do SDDT.
A Funo do Gateway O GW (Gateway) o micro responsvel por interligar a rede particular do SDDT com a rede corporativa da CPFL, fazendo transitar entre estas duas redes as informaes de interesse de ambas.
A Funo do Servidor de Base de Dados O SBD (Servidor de Bases de Dados) um software responsvel por manter e fornecer s demais funes localizadas na rede corporativa da CPFL as informaes localizadas nas bases de dados do sistema de superviso.
A Funo do Gerente de Dados Corporativos O GDC (Gerente de Dados Corporativos) um banco de dados relacional que armazena historicamente eventos e medies do sistema eltrico, permitindo consultas para anlises ps operativas e de planejamento. O GDC encontra-se localizado na rede corporativa da CPFL. 3.5.A Operao em Tempo Real A atividade de Tempo Real abrange as tarefas de supervisionar e controlar o Sistema Eltrico, supervisionar e atuar na execuo de servios programados e supervisionar e atuar na normalizao do sistema no caso de contingncias. 3.5.1.Principais Funes do Tcnico de Operao em Tempo Real Planejar e atuar atravs de telecomando, autorizar e comandar as manobras nos equipamentos do Sistema Eltrico, em tempo real, para otimizar a liberao/normalizao de manutenes programadas e o restabelecimento de energia em contingncias. Acionar e coordenar as equipes de manuteno na localizao e soluo de defeitos em equipamentos do Sistema de Transmisso e Distribuio de energia, dimensionando os recursos para otimizao do atendimento; Resgatar e disponibilizar dados de durao e freqncia das ocorrncias em "tempo real";
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Analisar e propor alteraes na configurao da rede eltrica, visando otimizar seu desempenho; Confeccionar Relatrios de Ocorrncias no Sistema Eltrico e Informes Gerenciais de Interrupes de Energia; 3.5.2. Procedimentos ao COS no Turno Um dos principais fatores para o bom desempenho do operador em seu turno a sua interao com a atual situao do sistema eltrico que coordena. Para isso, so essenciais procedimentos constantes e criteriosos no recebimento do horrio, visto que o operador pode no ter tempo, aps a passagem do horrio, para se inteirar dessa situao. As tarefas dos operadores durante seu turno se dividem basicamente em monitoramento e controle do sistema; servios programados e emergenciais; atendimento a usurios internos e externos; elaborao de relatrios e procedimentos operativos. [5] 3.5.2.1. Procedimentos no Incio do Turno Observar todo o Sistema de Transmisso, verificando anormalidades como radializaes, alteraes de configurao, carregamentos e nveis de tenso. ndice de religamentos: Verificar se h alguma SE com RELI desativado e o porque. Pontos com bloqueio por Linha Viva: Verificar se h algum disjuntor bloqueado e se realmente deveria estar. Pontos com impedimento diferente da UTR: Verificar se h algum ponto nesta condio e o porque. Pontos com religamento desligado: Verificar se h algum ponto nessa condio e o porque. Pontos de estado em manuteno: Verificar se h algum ponto nessa condio e o porque. Pontos de dados em manuteno: Verificar se h algum ponto nessa condio e o porque. Equipamentos de Regulao: Verificar se todos os pontos com regulao de tenso automtica esto ativados, exceto os que normalmente devem ficar desativados.
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Tomar conhecimento e analisar as programaes tais como Desligamentos, avisos, pendncias, comunicados e outros. Tomar conhecimento de todos os servios em andamento. Tomar conhecimento de todas as ocorrncias do Sistema Supervisrio. Tomar conhecimento dos Procedimentos relacionados Operao, Assuntos administrativos e diversos. Ler e verificar o Relatrio de Ocorrncias. 3.5.2.2. Procedimentos Durante o Turno a) Monitoramento e Controle do Sistema Acompanhar em tempo real a situao do Sistema quanto a Nveis de Tenso, Carregamento de LTs, Trafos e Autotrafos, intervindo, se necessrio, junto aos Centros de Operao das concessionrias supridoras - CTEEP/FCE/EMAE, solicitando a melhoria dos nveis de tenso nas reas envolvidas. O Tcnico Operador deve ter ateno a todos os alarmes do SDDT (Sistema Supervisrio), antes de silenci-los. Deve ter cincia do tipo de evento que o gerou e de quais as providncias a serem tomadas. importante no agir de maneira "mecnica". O Tcnico Operador deve evitar sua ausncia do posto de operao, exceto em casos de real necessidade, principalmente em horrios de grande probabilidade de manobras, como horrios previstos para servios programados, horrios em que normalmente ocorrem manobras no sistema, etc.
b) Servios Programados e Emergenciais no Sistema Eltrico Efetuar anlise/estudos das programaes de servio para planejamento dos procedimentos necessrios para sua execuo Executar por telecomando e/ou coordenar equipes de campo nas manobras para liberao de equipamentos, sejam eles prprios, de interligao ou das concessionrias supridoras - CTEEP/FCE/EMAE, para manuteno preventiva/corretiva programadas e, em carter de emergncia/urgncia, tanto para equipamentos desenergizados como em regime de linha viva. Elaborar programao de desligamento de equipamentos da Transmisso para execuo de manuteno corretiva de emergncia/urgncia.
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Elaborar programao de servios em regime de Linha Viva de equipamentos da Transmisso, para execuo de manuteno corretiva de emergncia/urgncia. Manter contato com clientes internos e externos, visando viabilizar a programao. Registrar no SDDT os equipamentos com defeitos/problemas, excluindo/inserindo as informaes recebidas/identificadas. Executar por telecomando e/ou coordenar equipes de campo nas manobras para normalizao de equipamentos do Sistema de Transmisso quando da ocorrncia de perturbaes localizadas. Acionar as reas de servio de campo, quando da necessidade de inspeo/manuteno em carter de emergncia/urgncia. Intervir, sempre que necessrio, junto CTEEP/FCE/EMAE e/ou internamente, visando manter as grandezas eltricas dentro dos limites operativos. Acompanhar servios em andamento e a previso de normalizao de equipamentos indisponveis junto rea de Manuteno. Acompanhar execuo de servios em equipamentos do Sistema de Distribuio e componentes dos Sistemas Auxiliares das SEs. Informar os plantes e acionar as equipes de manuteno para reparos de urgncia e emergncia, preventivos ou corretivos no Sistema Eltrico ou Sistema Supervisrio. Executar por telecomando e/ou coordenar equipes de campo nas manobras para restabelecimento do sistema em situaes de Blecaute, grandes perturbaes, restaurao e corte de carga em subfrequncia sustentada. Liberao de equipamentos para manuteno preventiva/corretiva em carter de emergncia/urgncia, tanto para equipamentos desenergizados como em regime de linha viva.
c) Informaes ao ONS Sobre Ocorrncias no Sistema Eltrico da CPFL O Tcnico Operador do COS, assim que receber as informaes, dever entrar em contato com o representante da Diviso de Operao conforme lista de acionamento ou, na falta desta, diretamente com gerente da Diviso de Operao, para que este, tomando cincia dos fatos, estabelea as informaes que sero repassadas ao ONS, verificando qualquer das condies abaixo:
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Interrupo de carga >= 50 MW, em um tempo >= a 00:15h, ocorridas em uma capital ou em cidades importantes por razes econmicas, polticas, tursticas ou ocasionais, em funo de algum evento com apelo da mdia. Reincidncia de interrupes de carga, independentemente do montante e do tempo. Restries significativas para o sistema eltrico, ocasionadas por anormalidades de desempenho em sistemas de proteo e controle, ou equipamentos. Acidentes com vtima fatal ou em estado grave. Eventos que possam potencialmente implicar em repercusso social, econmica ou poltica.
d) Informaes a Serem Passadas ao Engenheiro de Operao Toda informao sobre acontecimentos relevantes durante o turno e que no constem em relatrios. O operador do turno da manh dever passar os pontos relevantes da operao do dia anterior, comportamento do sistema na hora da ponta e os servios programados do dia corrente.
e) Atendimento a Usurios Internos e Externos Informar rea de Manuteno sobre defeitos em equipamentos do Sistema de Transmisso, bem como do Sistema de Telecomunicaes quando de anormalidades no Sistema Supervisrio ou em software / hardware do SDDT Atender Grandes Consumidores, quando de ocorrncias que os afetem. Executar por telecomando bloqueio de religamento para liberao de equipamentos do Sistema de Distribuio para manuteno preventiva/corretiva em regime de linha viva.
f) Preenchimento dos Principais Relatrios Relatrio dirio de ocorrncias no Sistema Eltrico: Relatrio preenchido e elaborado pelo operador do turno, responsvel pelas manobras. OBSERVAO: Diariamente, o supervisor do turno das 18:00 s 24:00h, dever realizar a verificao e correo geral do relatrio referente ao dia anterior, corrigindo ou completando os campos necessrios.
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Relatrio Preliminar Detalhado de Interrupes de Energia: Relatrio elaborado pelo operador onde devero constar todas as manobras, acionamentos, avisos, particulares, ou seja, o mximo de informaes possveis, as quais devero ser encaminhadas rea de Ps Operao. Relatrio de Acompanhamento Energtico Informaes Operativas Dirias: Relatrio padro, que dever ser realizado diariamente pelo operador, onde devero constar os valores de demanda do Sistema CPFL, Sistema Interligado, Gerao e Cogerao, bem como informaes quando da entrada em operao de novos equipamentos/instalaes ou informaes relevantes. Registro de Troca de Turno: Arquivo em meio eletrnico, onde o operador dever relatar todas as informaes necessrias para a realizao completa da troca de turno, possibilitando que o operador que assumir a operao, tenha conhecimento de todas as informaes necessrias.
3.5.3. As Ferramentas de Tempo Real As Funes de Anlise de Rede FAR so um conjunto de programas computacionais com caractersticas de execuo em tempo real, implantado no Centro de Operao do Sistema COS, que fornecem ao Operador informaes depuradas sobre o sistema eltrico da CPFL-Paulista e de suas Supridoras, proporcionando um aumento considervel na segurana operativa e na qualidade de fornecimento de energia. [6] Dentre os principais benefcios verificados com a presena das Funes de Anlise de Rede, pode-se citar: A minimizao dos erros incorporados aos dados telemedidos, detectando e identificando medidas incompatveis; O aumento da segurana operativa, atravs de simulaes em tempo real e que retratam realisticamente as situaes operativas; O aumento na observabilidade do sistema proporcionando uma viso completa do sistema, incluindo SEs que no so diretamente supervisionadas. Para a execuo das Funes de Anlise de Rede so utilizadas informaes estticas e dinmicas. As informaes estticas so aquelas cuja freqncia de atualizao baixa, por exemplo, um novo lay-out da SE ou alteraes nos parmetros de linha. As informaes dinmicas so atualizadas a cada varredura do SDDT, por exemplo, medidas de fluxo nas linhas.
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3.5.4. O Ambiente de Tempo Real Os aplicativos FAR so controlados por um Escalonador que concede o uso do processador aos aplicativos de acordo com a prioridade de cada um. Com exceo do Mdulo de Estudos, os aplicativos so executados ciclicamente de forma on-line sendo que o Fluxo de Potncia pode tambm ser executados por solicitao do Operador. J o Mdulo de Estudos, aplicativo de menor prioridade, executado somente com a interveno do Operador e de forma off-line, onde modificaes especiais no Posto de Operao se fazem necessrias. 3.5.5. Os Aplicativos FAR O Programa de Funes de Anlise de Rede FAR constitudo de diversos mdulos, apresentados a seguir de forma sucinta: 3.5.5.1. Configurador de Rede Processa os estados (aberto/fechado) dos dispositivos de manobra, configurando a rede eltrica. 3.5.5.2. Estimador de Estado Realiza uma filtragem dos erros incorporados s medidas no processo de telemedio, apresentando ao Operador, dados consistidos, e mais prximos de seus valores reais. O Estimador de Estado executado ciclicamente. 3.5.5.3. Fluxo de Potncia em Tempo Real Fornece ao Operador uma viso global do estado operativo do sistema eltrico. O Fluxo de Potncia em Tempo Real executado ciclicamente ou por solicitao. 3.5.5.4. Equivalente Externo Representa de forma compacta o sistema eltrico das concessionrias vizinhas da CPFL-Paulista. O Equivalente Externo tem execuo off-line.
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3.5.5.5. Mdulo de Estudos Permite aos Operadores e profissionais da equipe de operao, simular manobras no sistema eltrico, utilizando dados de tempo real ou histricos. O Mdulo de Estudos executado por solicitao. 3.5.5.6. A Depurao dos Erros de Medio A principal funo do Estimador de Estado filtrar os erros de medidas disponibilizando ao Operador informaes mais precisas e confiveis. Esses erros podem ser de pequena magnitude (aqueles relacionados preciso dos equipamentos de medio) ou de grande magnitude (defeito ou m calibrao dos equipamentos) que so chamados de erros grosseiros. A Estimao de Estado um processo de otimizao por quadrados mnimos ponderados onde a funo objetivo a minimizao de erros das medidas. Assim, ela promove uma filtragem dos erros de pequena magnitude. Alm disso, promove a deteco, identificao e correo de medidas com erros grosseiros, impedindo que informaes inconsistentes cheguem ao Operador, garantindo assim a qualidade das medidas utilizadas na operao em tempo real. O Estimador de Estado, executado a cada 30 segundos gerando uma lista de erros grosseiros. Caso um erro grosseiro se repita por 4 execues consecutivas, sua medida inserida nesta lista. A lista monitorada pela rea de Ps-Operao, que ao observar medidas com erros persistentes, determina quais medidas devem gerar a necessidade de manuteno devido a sinais claros de problemas de ajustes nas UTR. As equipes de manuteno so acionadas para execuo dos reparos e solues dos problemas. 3.5.6 A Validao do Software FAR O FAR foi desenvolvido pela CPFL-Paulista em convnio com equipe da UNICAMP. Eventuais alteraes so realizadas internamente. Testes apropriados foram realizados na ltima verso do software antes da mesma entrar em vigncia. Alm disso, realizado tambm um back up em disco magntico (HD), contendo a ltima verso.
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4. OPERAO DO SISTEMA ELTRICO DE TRANSMISSO DA CPFL
A operao do Sistema Eltrico de Transmisso da CPFL executada pelo Centro de Operao do Sistema - COS localizado em Campinas. A sistematizao da operao do sistema eltrico de Transmisso da CPFL efetuada atravs das seguintes etapas:
Figura 4.1 Sistematizao da operao [7]
As etapas descritas acima so realizadas sob condies controladas atravs da elaborao de procedimentos documentados, utilizao de equipamentos e sistemas dedicados, ateno aos parmetros do processo e manuteno adequada dos equipamentos utilizados no COS. [7] 4.1. A Pr Operao A atividade de Pr Operao abrange as tarefas: Anlise voltada elaborao de programao de desligamentos. Atualizao da base de dados do sistema supervisrio. 4.2. Tempo Real A atividade de Tempo Real abrange as tarefas: Supervisionar e controlar o Sistema Eltrico Supervisionar e atuar na execuo de servios programados. Supervisionar e atuar na normalizao do sistema no caso de contingncias. 4.3. A Ps Operao A atividade da Ps Operao abrange as tarefas: Elaborar e emitir relatrios inerentes operao do sistema.
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Analisar as condies ps operativas e pontos deficientes do sistema. 4.4. O Planejamento da Operao A atividade do Planejamento da Operao abrange as tarefas: Dar suporte aos processos de operao do sistema eltrico, participando das atividades de planejamento e coordenao da operao, coordenao da normatizao da operao. Participar e acompanhar o processo de controle das no-conformidades. 4.5. Etapas da Operao e Responsabilidades A organizao da operao do Sistema Eltrico da Transmisso nos servios programados ou emergenciais efetuada da seguinte forma: 4.5.1. Programao do Servio Esta uma atividade de Pr - operao, que precede solicitao para a liberao do servio em tempo real e detalhado em Normas especficas para programao de servios em regime energizado ou desenergizado. 4.5.2. Autorizao, Superviso e Liberao / Recebimento da Autorizao de Servio (AS) O rgo que autoriza e supervisiona todas as manobras programadas ou emergenciais no sistema de Transmisso da CPFL, o COS - Centro de Operao do Sistema, bem como libera / recebe a AS. Do mesmo modo que para os equipamentos do sistema eltrico, o Centro de Operao do Sistema exerce a mesma gesto e sistemtica junto s equipes de manuteno, quando de servios de manutenes programadas ou emergenciais nas UTRs (Unidades Terminais Remotas) e do Sistema de Telecomunicao que envolve a superviso do sistema Eltrico. 4.5.3. Execuo das Manobras A execuo fsica de manobras no sistema eltrico, tanto programadas, como emergenciais, podem ser realizadas de acordo com o tipo de comando do equipamento, manual ou telecomando, como segue: Equipamentos telecomandados: COS e COs Equipamentos No Telecomandados:
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1 - Tcnicos Responsveis dos Servios da Transmisso - PMOs 2 - Eletricista Habilitado em SEs - EHS 4.5.4. Autorizao de Execuo de Manobras - rea de Atuao do COS Nenhuma manobra, seja ela programada ou de emergncia, poder ser executada sem autorizao do Centro de Operao do Sistema. Esta determinao, tambm dever ser obedecida, quando ocorrer a falta de comunicao entre o rgo executante e o Centro de Operao do Sistema, devendo o executante buscar meios de estabelecer contato, com o objetivo de executar a manobra.
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5. ESTUDOS DE FLUXO DE CARGA O clculo do fluxo de carga (ou fluxo de potncia) em uma rede de energia eltrica consiste essencialmente na determinao do estado (tenses complexas das barras), da distribuio dos fluxos (potncias ativas e reativas que fluem pelas linhas e transformadores) e de algumas outras grandezas de interesse. Nesse tipo de problema, a modelagem do sistema esttica. Com este tipo de modelo, a rede representada por um conjunto de equaes e inequaes algbricas. Essa representao da rede utilizada em situaes nas quais as variaes com o tempo so suficientemente lentas para que se possa ignorar os efeitos transitrios. O clculo de fluxo de carga , em geral, realizado utilizando-se mtodos computacionais desenvolvidos especificamente para a resoluo do sistema de equaes e inequaes algbricas que constituem o modelo esttico da rede. [1] Os componentes que formam uma rede de transmisso de energia eltrica podem ser modelados atravs de circuitos equivalentes. Dessa forma, a representao da rede pode ser feita por um conjunto interligado de modelos individuais desse tipo. Esses modelos podem ser classificados em dois grupos: os que esto ligados entre um n qualquer e o n terra, como o caso de geradores, cargas, reatores e capacitores; e os que esto ligados entre dois ns quaisquer da rede, como o caso de linhas de transmisso, transformadores e defasadores. Os geradores e cargas so considerados como a parte externa do sistema e so modelados atravs de injees de potncia nos ns da rede. J a parte interna constituda pelos demais componentes (linhas de transmisso, transformadores, reatores, etc.). As equaes bsicas do fluxo de carga so obtidas impondo-se a conservao das potncias ativa e reativa em cada n da rede, isto , a potncia lquida injetada deve ser igual soma das potncias que fluem pelos componentes internos que tm este n como um de seus terminais. Isso equivale a se impor a Primeira Lei de Kirchhoff. A Lei de Ohm utilizada para expressar os fluxos de potncia nos componentes internos como funes das tenses (estados) de seus ns terminais. [2] Alm de equaes, o clculo do fluxo de carga envolve tambm inequaes como, por exemplo, aquelas associadas aos limites de operao dos geradores e aos limites de transmisso. Para a rea de operao, os estudos de fluxo de carga so essenciais para prever o comportamento do sistema em diversas situaes e principalmente para viabilizar
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intervenes no sistema eltrico. Pode-se citar como exemplos desligamentos de linhas de transmisso, reparos e substituies de reguladores de tenso, anlise de TAP de subestaes mveis, adequacidade de TAP e transferncia em anel de subestaes, entre outros. Estas so intervenes cada vez mais necessrias para garantir um fornecimento de energia de qualidade e sem interrupes. 5.1. Programas Auxiliares 5.1.1. O Programa de Anlise de Rede ANAREDE O Programa de Anlise de Rede consiste em um conjunto de aplicaes computacionais onde foram integradas algumas das tcnicas e mtodos desenvolvidos para a anlise de redes eltricas, resultante de esforos do CEPEL Centro de Pesquisas de Energia Eltrica no sentido de tornar disponvel s empresas do setor novas tcnicas, algoritmos e mtodos eficientes, adequado a realizao de estudos nas reas de operao e planejamento de sistemas eltricos de potncia. O programa foi desenvolvido pelo CEPEL no mbito de um projeto da Diretoria de Programas de Pesquisa do CEPEL, com participao da Universidade de Campinas (UNICAMP) e da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Consiste dos seguintes programas: programa de fluxo de potncia, equivalente de redes, anlise de contingncias, anlise de sensibilidade de tenso, redespacho de potncia ativa e fluxo de potncia continuado. [8] Apresenta-se abaixo uma breve explicao da funo de cada programa que compe o ANAREDE, apenas a ttulo de curiosidade. 5.1.1.1. O Programa de Fluxo de Potncia O programa de fluxo de potncia tem como objetivo o clculo do estado operativo da rede eltrica para definidas condies de carga, gerao, topologia e determinadas restries operacionais. O processo iterativo do clculo do estado operativo da rede eltrica para as condies impostas consiste na obteno, de forma alternada, de solues para o sistema CA e para o sistema CC, at que as variaes entre iteraes consecutivas das potncias injetadas na rede CA pela rede CC sejam menores que uma determinada tolerncia. Dois mtodos esto disponveis para a soluo das equaes da rede eltrica CA: Mtodo Desacoplado Rpido; Mtodo de Newton.
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5.1.1.2. O Programa de Equivalente de Redes As barras da rede CA, para efeito de anlise de comportamento eltrico, so divididas em duas regies denominadas sistema interno e sistema externo. O sistema interno composto pelas barras de interesse nos estudos a serem realizados e so definidas como barras internas. O sistema externo compreende as barras que, em determinados estudos, no necessitam ser representadas e barras que, por alguma razo, devem ser explicitamente modeladas, sendo definidas como barras externas e barras retidas, respectivamente. Entre as razes que implicam na necessidade de reteno de determinadas barras do sistema externo podem ser citadas a preservao da esparsidade do modelo reduzido, preciso do modelo equivalente e caractersticas do estudo a ser realizado, como por exemplo, estudos que envolvam o controle de intercmbio entre reas. Para efeito de modelagem so definidas ainda as barras fronteiras entre os sistemas interno e externo e que podem pertencer a um ou a outro de acordo com a opo desejada. O Programa de Equivalente de Redes tem como finalidade a determinao de um modelo reduzido de fluxo de potncia que represente com preciso adequada o comportamento ou resposta do sistema externo quando o sistema interno submetido a determinados tipos de impacto. 5.1.1.3. O Programa de Anlise de Contingncias O Programa de Anlise de Contingncias processa seqencialmente um conjunto de casos de contingncias com a finalidade de detectar dificuldades operativas severas. Para cada caso de contingncia executada uma soluo de fluxo de potncia e efetuada a monitorao do estado operativo simulado da rede eltrica. A monitorao da rede traduzida em termos de ndices de severidade que, ao final do processamento, so ordenados decrescentemente para indicar os casos mais severos. A lista de contingncias a ser processada consiste de casos que so constitudos de qualquer combinao, simples ou mltipla, de perda de circuito, abertura de circuito em uma das extremidades, perda de elemento shunt, perda de gerao e perda de carga. Um grau de prioridade pode ser associado a cada caso para permitir o processamento seletivo dos subconjuntos de casos de contingncias de mesma prioridade. As grandezas a serem monitoradas nos casos simulados de contingncias so os nveis de tenso em barramentos, potncia reativa de barras de gerao e fluxos de
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potncia nos circuitos. 5.1.1.4. O Programa de Anlise de Sensibilidade de Tenso O programa de Anlise de Sensibilidade de Tenso tem como objetivo o clculo de fatores de sensibilidade de primeira ordem, que traduzem o comportamento de determinadas grandezas da rede eltrica, denominadas variveis dependentes, em relao variao de uma grandeza de controle, denominada varivel de controle. Podem tambm ser calculados os fatores de sensibilidade de um varivel dependente em relao a um conjunto de variveis de controle. As variveis de controle consideradas so as magnitudes de tenso em barras de gerao, injees de potncia reativa em barras de gerao, injees de potncia reativa em barras de carga e taps de transformadores. Como variveis dependentes so consideradas as magnitudes de tenso em barras de carga e geraes de potncia reativa. 5.1.1.5. O Programa de Anlise de Sensibilidade de Fluxo O programa de Anlise de Sensibilidade de Fluxo tem como objetivo o clculo de fatores de sensibilidade de primeira ordem, que traduzem o comportamento dos fluxos nos diversos circuitos da rede eltrica, denominados circuitos monitorados, em relao variao de uma potncia ativa ou reativa ou ainda a retirada de um circuito. Para o clculo dos fatores de sensibilidade, o sistema de equaes que representa o comportamento da rede eltrica linearizado em torno do ponto de operao. O modelo linear obtido pela expanso destas equaes em uma srie de Taylor e da qual so considerados somente os termos de primeira ordem. A matriz Jacobiano resultante desta formulao formada e seus fatores triangulares so armazenados para o efetivo clculo dos fatores de sensibilidade. Estes fatores de sensibilidade obtidos so sempre dados em relao variao das potncias ou retirada dos circuitos feitas de forma individual, no sendo permitido o clculo dos fatores de sensibilidade em relao a uma perturbao composta por duas ou mais variaes de potncia ou retiradas de circuito. 5.1.1.6. O Programa de Redespacho de Potncia Ativa O programa de Redespacho de Potncia Ativa tem por objetivo a determinao de um ponto de operao para a rede eltrica que satisfaa as restries operacionais
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representadas no problema e minimize ou maximize uma funo objetivo. No Programa de Redespacho de Potncia Ativa so representadas como restries operacionais os limites de fluxo em circuitos (MVA), os limites de gerao de potncia ativa (MW), os limites de intercmbio de potncia ativa (MW), e as restries adicionais definidas como qualquer combinao linear entre fluxos e geraes de potncia ativa (MW). Como funo objetivo podem ser selecionados o mnimo desvio absoluto do ponto de operao, o mnimo desvio quadrtico do ponto de operao, o mnimo corte de carga, o mximo carregamento do sistema ou ainda, qualquer funo convexa definida pelo usurio. A eliminao das violaes nas restries operacionais efetuada pela modificao do valor da gerao de potncia ativa de determinados geradores ou da carga de potncia ativa de determinadas barras. As variveis associadas a estas grandezas so denominadas variveis de controle. 5.1.1.7. O Programa de Fluxo de Potncia Continuado O Programa de Fluxo de Potncia Continuado processa seqencialmente vrios casos de fluxo de potncia, aumentando a carga de um conjunto de barras de acordo com uma direo especificada. Este programa utilizado para a determinao das margens de estabilidade de tenso e para a anlise da variao do perfil de tenso frente ao crescimento da demanda do sistema. Curvas PxV podem ser obtidas para diferentes cenrios de crescimento de carga e gerao. As tradicionais curvas QxV, para barras especificadas, podem tambm ser automaticamente obtidas. As grandezas a serem monitoradas, durante o incremento automtico de carga, so os nveis de tenso em barramentos e a potncia ativa e reativa das mquinas sncronas especificados. Para cada incremento na carga, o balano de potncia do sistema restabelecido entre os geradores de acordo com os respectivos fatores de participao e limites de potncia ativa. Esta redistribuio de potncia pode ser efetuada entre os geradores da rea onde ocorreu o desbalano ou entre todos os geradores do sistema, dependendo da simulao requerida (i.e., controle de intercmbio entre reas ou resposta inercial dos geradores). As cargas que variam com a magnitude da tenso da barra, caso existam, so sempre modeladas na soluo dos casos de fluxo de potncia.
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A seguir, apresenta-se a funo dos principais cdigos de execuo do ANAREDE.
a) ULOG Associao de unidades lgicas aos arquivos utilizados no programa ANAREDE. O ANAREDE possui 9 unidades lgicas, sendo 7 passveis de redirecionamento pelo usurio. As mais importantes so:
Unidade Lgica 1: Sempre que se desejar ler dados em formato texto (ASCII) no padro ANAREDE, o arquivo contendo estes dados deve ser associado Unidade Lgica #1. Uma caracterstica importante desta Unidade Lgica o fato de que o programa sempre assume que dados lidos atravs da mesma devem ser adicionados aos dados j existentes na memria. Esta caracterstica confere ao programa grande flexibilidade para a execuo de estudos. Caso seja necessrio limpar a memria do programa antes da leitura de um novo caso atravs da Unidade Lgica #1, isto pode ser feito utilizando-se o comando CASO. Unidade Lgica 2: A esta unidade lgica so associados os arquivos histricos no formato ANAREDE. Estes arquivos podem armazenar diversos casos de fluxo de potncia conferindo grande flexibilidade e rapidez no armazenamento e recuperao de dados da rede eltrica. A manipulao do arquivo histrico feita sempre atravs do Cdigo de Execuo ARQV. Unidade Lgica 4: A esta unidade lgica so associados os arquivos nos quais sero impressos os relatrios de sada do programa. Estes relatrios podem ser impressos no formato 132 ou 80 colunas.
b) ARQV REST Esta Opo de Controle de Execuo restabelece um caso do Arquivo Histrico. necessrio indicar a posio do caso que ser restabelecido do arquivo histrico (nmero do caso) de acordo com a tabela abaixo:
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CASO IDENTIFICAO 1 Carga Pesada 2 Carga Mdia 3 Carga Leve 4 Carga Mnima 5 Carga de Sbado Dia 6 Carga de Sbado Noite 7 Carga de Domingo Dia 8 Carga de Domingo Noite Tabela 5.1 Identificao dos 8 casos do comando ARQV REST
c) DBTB Leitura de dados de barra CA para o tabelador. Nesta opo, adiciona-se o nmero das barras em que se deseja monitorar a tenso. d) DFTB Leitura de dados do circuito CA para o tabelador. Nesta opo, adiciona-se os circuitos em que se deseja monitorar o fluxo. e) DBAR Leitura dos dados de barra CA. Nesta opo, pode-se adicionar, eliminar ou modificar barras e dados de barras. f) DLIN Leitura dos dados de circuito CA. Nesta opo, pode-se adicionar, eliminar ou modificar circuitos e parmetros de circuitos. g) DMTE Leitura dos dados de monitorao de tenso em barra CA. No caso de estudos da CPFL, elimina-se todas as reas restantes que pertencem s demais concessionrias e monitora-se somente a rea 7, que a rea de concesso da CPFL. h) DMGR Leitura dos dados de monitorao de gerao de potencia reativa em barra CA. No caso de estudos da CPFL, elimina-se todas as reas restantes que pertencem s demais concessionrias e monitora-se somente a rea 7, que a rea de concesso da CPFL. i) DMFL Leitura dos dados de monitorao de fluxo em circuito CA. No caso de estudos da CPFL, elimina-se todas as reas restantes que pertencem s demais concessionrias e monitora-se somente a rea 7, que a rea de concesso da CPFL. j) EXLF Clculo da soluo do problema do fluxo de potncia.
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k) NEWT A soluo no-linear das equaes do problema de fluxo de potncia efetuada utilizando-se do mtodo de Newton-Raphson. l) FLAT Inicia o processo iterativo de soluo com o valor de 1.0 p.u. para a magnitude da tenso das barras CA de carga (tipo PQ), e com o valor do ngulo de fase da tenso da barra de referncia para o ngulo de fase da tenso das barras do sistema. m) QLIM Ativa a aplicao do controle de limite de gerao de potncia reativa durante o processo de soluo do problema de fluxo de potncia. n) TABE Ativa o armazenamento de tenses, geraes de potncia reativa e fluxos em linhas e transformadores definidos, respectivamente, pelos Cdigos de Execuo DBTB, DPGE, DQGE e DFTB. possvel armazenar variveis para o tabelador de at 7 variaes de um caso de Fluxo de Potncia. o) CTAP Ativa a aplicao do controle de tenso por variao automtica de tap de transformador (LTC) durante o processo de soluo do problema de fluxo de potncia. p) PERC Utilizada com o Cdigo de Execuo EXLF associado Opo de Controle TABE imprime no relatrio de comparao de fluxos o valor percentual de IPU em relao ao carregamento nominal do circuito. q) CREM Ativa a aplicao do controle remoto de tenso por excitao de gerao durante o processo de soluo do problema de fluxo de potncia. r) CONT Indica que os relatrios de sada impressos no terminal de vdeo sero emitidos de forma contnua e ininterrupta. s) RELA Emisso de relatrios de sada e/ou monitorao do estado corrente do sistema, nas unidades lgicas #4 ou #6 de acordo com as opes ativadas. Se a opo FILE for ativada os relatrios sero impressos na unidade lgica #4. t) MOST Efetua a monitorao somente das barras CA especificadas no Cdigo de
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Execuo DMTE. u) MOSF Efetua a monitorao somente dos circuitos CA selecionados no Cdigo de Execuo DMFL. v) RILH Imprime o relatrio das redes eltricas ilhadas (ilhas eltricas sem barra CA de referncia), constando do nmero da ilha, nmero e nome das barras CA pertencentes ilha. x) RTAB Imprime os relatrios de tenses, geraes de potncia ativa e reativa e fluxos de potncia ativa e reativa gerados pelo tabelador. 5.1.2. Sistema Digital Distribudo de Telecontrole O Sistema Digital Distribudo de Telecontrole (SDDT) um sistema supervisrio, utilizado para operao, superviso e coordenao das atividades operativas em tempo real do sistema da CPFL. As telas do SDDT consistem dos diagramas eltricos esquemticos, que espelham fielmente as configuraes dos equipamentos de subestaes e linhas de transmisso, e que permitem ao Operador exercer suas diversas funes na operao em tempo real. As Telas de Manobras contm os diagramas unifilares resumidos dos alimentadores, onde visualizam-se os principais equipamentos da rede de distribuio primria, pontos de interligaes entre alimentadores distintos e/ou pontos de interligao (anel) de um mesmo alimentador [9]. utilizado pelo Tempo Real para comandar em campo a operao da rede e pela Pr-operao para planejar os Planos de Manobras. As Telas de Detalhes contm os diagramas unifilares detalhados das redes primrias da CPFL, onde visualiza-se toda a configurao e topologia da rede com seus equipamentos e dispositivos de manobras ou de sinalizao de defeito. So utilizados pelo Tempo Real para comandar em campo a operao da rede e pela Pr-operao para planejar os Planos de Manobras. Aos equipamentos representados no SDDT esto associados pontos de dados e pontos de estado. Os pontos de dados representam as diversas medies do sistema eltrico, por exemplo, valores de corrente, fluxo de potncia ativa e reativa e tenso. J os pontos de estado so os elementos responsveis pela indicao dos estados dos equipamentos do sistema eltrico, por exemplo, disjuntor aberto ou fechado.
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A principal interao dos usurios com o SDDT atravs da aplicao IHM (Interface Homem x Mquina). Esta aplicao executada em microcomputadores da rede local do centro de operao e localizados dentro da sala de operao. Os microcomputadores IHM so utilizados para operao do sistema eltrico. Para os estudos de fluxo de potncia, o IHM essencial para a verificao do estado em tempo real do sistema, ou seja, para a verificao do estado atual de disjuntores e seccionadores para que o caso-base utilizado pelo programa ANAREDE para realizar a simulao seja corretamente modelado com parmetros atualizados do sistema eltrico. Essa verificao fundamental para que a simulao seja a mais prxima possvel do cenrio real e conseqentemente menos susceptvel erros. 5.1.3. CDH Plus O CDH Plus um programa desenvolvido pela CPFL que armazena todos os valores recolhidos pelos pontos de medio disponveis no sistema da companhia. necessrio consultar essa base de dados todas as vezes em que ser rodada uma simulao no ANAREDE, para que as cargas e tenses das Subestaes afetadas diretamente com o estudo em questo sejam ajustadas na simulao de acordo com os valores medidos no cenrio real. Tambm interessante verificar se os fluxos de carga obtidos pela simulao so prximos e coerentes com os medidos, para se ter certeza de que a simulao retornar valores satisfatrios. O programa permite consulta da base de dados de medies de diversos pontos e tipos (cargas e fluxos ativos e reativos, correntes, etc), em um intervalo mximo de 1 ms. 5.2. Um Estudo Prtico A seguir, ser demonstrado um estudo de desligamento de linha de transmisso de alta tenso e transferncia em anel de Subestaes. A simulao aqui descrita foi realizada a fim de atender uma solicitao real de interveno no sistema eltrico de transmisso CPFL. O servio solicitado foi o de reparo nos cabos pra-raios das linhas de transmisso. Para isso, o estudo foi dividido em duas partes: a primeira etapa o desligamento da LT 138kV SE STA BARBARA CTEEP SE SALTINHO (KSB-SAL) e a segunda o desligamento da LT 138kV SE STA BARBARA CTEEP SE PIRACICABA 3 (KSB-PIR 3). O servio foi previsto para durar cerca de 8 horas em cada linha e a simulao ser realizada considerando um perfil de carga de Domingo Dia.
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5.2.1. Pr Anlise A verificao inicial a do estado atual do sistema. Para isso, utiliza-se o SDDT para visualizao da tela de anlise da LT em questo e de suas proximidades.
Figura 5.1 Diagrama inicial da regio estudada
Considerando que os disjuntores e seccionadores pintados em verde esto abertos e os pintados em vermelho esto fechados, atravs da figura pode-se ver a seguinte situao: LT 138kV KSB-SAL: em carga as SEs Piracicamirim (PMI) e Santa Ceclia (SCE); LT 138kV KSB-PIR 3: em carga as SEs Barbarense (BAB) e ROMI (YRM); LT 138kV Piracicaba-Saltinho (PIR-SAL): em carga as SEs Votorantim Piracicaba (YIP), Caterpillar (YCP) e Unileste (UNE). Esta configurao das subestaes denominada padro operativo, ou seja, nenhuma SE est transferida e todas esto sendo alimentadas por suas respectivas linhas de transmisso padro.
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Deve-se ter o cuidado com alteraes recentes na configurao das conexes de linhas de transmisso que influenciam diretamente na rea estudada. Quando observado que existem linhas ou conexes no estado atual do sistema que no esto representados corretamente no caso base, pode-se criar barras fictcias de modo a modelar o caso base para que este seja aproximadamente equivalente ao real. As barras fictcias recebem geralmente uma numerao com incio 7. Uma modificao importante que ocorreu na regio das LTs estudadas foi em relao LT 138kV KSB-PIR 1. Originalmente, a SE Belgo Mineira era conectada SE Piracicaba atravs de duas Linhas de Transmisso. Com a mudana, ela passou a ser conectada SE KSB atravs de uma Linha e SE PIR atravs da outra Linha, como pode ser observado nas figuras abaixo:
Figura 5.2 Modificao na conexo da LT KSB-PIR 1
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Figura 5.3 Outra viso da modificao na conexo da LT KSB-PIR 1
Na simulao, uma das linhas originais foi mantida e a outra foi apagada, sendo substituda por uma linha que se conecta diretamente na SE KSB, adequando assim a simulao ao caso real. Para que o estudo seja realizado com exatido, todos os seccionadores e disjuntores das SEs estudadas foram representados no arquivo de entrada que ser lido pelo ANAREDE, permitindo assim a anlise detalhada de cada passo da transferncia em anel. A regio redesenhada e a numerao considerada na anlise do estudo podem ser vista abaixo:
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Figura 5.4 Regio do estudo redesenhada
Aps a verificao das mudanas recentes na regio da LT considerada para estudo, o prximo passo a verificao das cargas e das tenses nas SEs e nas fontes prximas regio. Neste caso, verificou-se no histrico do CDH Plus as cargas mximas medidas nas SEs YIP, YCP, UNE, BAB, YRM, SCE e PMI no perodo de carga de domingo dia (que corresponde ao horrio previsto para o servio) no perodo de 30 dias que antecedem a data de realizao da simulao. J as tenses, foram observadas nas SEs Santa Brbara DOeste (KSB) e Araraquara CTEEP (KAR), que so as fontes mais prximas. Abaixo pode-se observar um exemplo de grfico obtido atravs do CDH, com a carga medida na SE BAB em domingos, durante o perodo de 1 ms.
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Figura 5.5 Levantamento da carga ativa da SE BAB pelo CDH
Figura 5.6 Levantamento da carga reativa da SE BAB pelo CDH
Nos grficos acima, cada linha corresponde um dia de domingo, com as cargas observadas em intervalos de 15 minutos durante todo o dia. Basta passar o mouse sobre o ponto desejado que o programa retorna automaticamente o valor coletado de carga no perodo. 5.2.2. Desenvolvimento Conhecidos o atual estado do sistema eltrico nas proximidades da LT estudada, as cargas verificadas nas SEs e as tenses medidas nas fontes prximas, dado o incio do desenvolvimento do estudo. No arquivo de entradas do ANAREDE, entra-se com todas as informaes analisadas previamente e com os cdigos desejados para execuo.
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5.2.2.1. LT 138kV SE STA BARBARA CTEEP SE SALTINHO Para que a LT 138kV KSB-SAL seja desligada sem afetar nenhuma subestao conectada ela, necessrio efetuar a transferncia em anel das SEs PMI e SCE, que passaro ser alimentadas pela LT 138kV PIR-SAL. A viabilidade das transferncias ser analisada aps a anlise dos resultados da simulao com o ANAREDE. O arquivo texto (ASCII) que ser lido pelo ANAREDE atravs do cdigo de execuo ULOG 1, para que seja simulado o comportamento do sistema eltrico durante o desligamento da LT 138kV SE STA BARBARA CTEEP SE SALTINHO, pode ser observado no anexo I. Na simulao feita, o caso 1 o prprio caso base, ajustado para a configurao do sistema no perodo em que foi simulado o estudo. O caso 2 e o caso 3 referem-se transferncia da SE SCE da LT 138kV KSB-SAL para a LT 138kV PIR-SAL, durante o fechamento e a abertura de anel, respectivamente. Para simular o fechamento de anel da SE SCE, fechado o seccionador 7028 e para simular a abertura do anel e a concluso da transferncia aberto o seccionador 7029. Da mesma forma, o caso 4 e o caso 5 referem-se por sua vez, transferncia da SE PMI. Para simular o fechamento de anel da SE PMI, fechado o seccionador 7030 e para simular a abertura do anel e a concluso da transferncia aberto o seccionador 7031. Nas figuras abaixo pode-se ver o detalhamento das duas subestaes.
Figura 5.7 Detalhamento das SEs SCE e PMI
O caso 6 trata do prprio desligamento da LT 138kV KSB-SAL e, por fim, o caso 7 trata do desligamento da LT 138kV KSB-PIR 2. Tal desligamento justificado abaixo. Como pode-se observar, juntamente com o desligamento da linha de transmisso so simuladas tambm algumas contingncias, que permitem prever o comportamento do
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sistema caso ocorra perda de alguma outra linha de transmisso, alm da qual est sendo feita o estudo. Este procedimento uma norma interna da CPFL e conhecido como N-1. O objetivo da simulao de contingncias o de estudar os piores casos possveis que podem ocorrer durante o servio e quais os procedimentos que devero ser adotados caso essa contingncia simulada realmente ocorra. Como podemos observar no anexo I, foi simulado alm do desligamento da LT 138kV SE STA BARBARA CTEEP SE SALTINHO, a perda da LT 138kV SE STA BARBARA CTEEP PIRACICABA 2, que para este desligamento o pior cenrio que pode ocorrer. O arquivo .tab gerado pelo ANAREDE permite a anlise de todos os monitoramentos solicitados no arquivo texto, no caso, valores de tenso e fluxos. Esses valores podem ser observados atravs das planilhas seguir. Abaixo, apresentam-se os valores das tenses, em pu, nas barras monitoradas:
Tabela 5.3 Valores simulados de fluxo no primeiro estudo
Inicialmente, verificou-se a viabilidade da transferncia em anel das SEs SCE e PMI. Coletou-se os valores simulados de tenso e fluxo de potncia nos seccionadores das SEs durante a execuo das transferncias das mesmas, para que seja assegurado que no haver abertura de arco eltrico. Os valores foram colocados em uma planilha do Microsoft Excel que automaticamente retorna os valores de potncia (P) e alcance de arco eltrico (R) e a corrente (I) ser interrompida, para anlise de ocorrncia de arco eltrico. A maior tenso entre os seccionadores abertos da SE SCE a maior entre os seccionadores 7028 e 7029 no caso 1 (SCE alimentada por KSB-SAL) e no caso 3 (SCE alimentada por PIR-SAL). Do mesmo modo, obtemos tambm a menor tenso entre os seccionadores fechados. A tenso com os seccionadores fechados obtida no caso 2 e deve ser igual para ambos os seccionadores. O fluxo ativo e reativo o maior fluxo entre os seccionadores 7028 e 7029 e a prpria barra da SE SCE no caso de fechamento de anel, que equivale ao caso 2. Os valores de entrada e os retornados pela planilha na transferncia da SE SCE podem ser observados abaixo:
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Dados de Entrada Dados de Sada
Tenso de Referncia 138 kV
Fluxo = 27,89 MVA
Maior tenso entre seccionadores abertos 1,006 pu
V = 1,104 kV
Menor tenso entre seccionadores abertos 0,998 pu
Tenso com seccionadores fechados 1,002 pu
P = 385,72 kVA Mximo = 600,0 kVA Fluxo Ativo = 27,00 MW
R = 84,06 cm Mximo = 82,0 cm Fluxo Reativo = 7,00 MVAr
I = 116,46 A Mximo = 100,0 A Tabela 5.4 Dados referentes ao arco eltrico durante a primeira simulao de transferncia da SE SCE
Onde: 2 2 ) _ ( ) _ ( reativo fluxo ativo fluxo fluxo + = ) _ ( * )] _ ( ) _ [( ref tenso tenso menor tenso maior V = I V P * * 3 = 10 5377 , 6 * * I V R = 3 * ) sec_ _ ( * ) _ ( fechado tenso ref tenso fluxo I =
Como pode-se observar, houve uma violao no valor mximo admissvel para alcance de arco eltrico e corrente a ser interrompida e portanto a transferncia em anel da SE SCE no vivel. Uma alternativa para tornar vivel esse procedimento a abertura de anel na SE KSB. A explicao para este procedimento que em configuraes em que as linhas de transmisso operam em anel, existem "dois fluxos de potncia" que passam pela LT: o fluxo de carga das SEs conectadas diretamente na LT e o fluxo de potncia passante (transporte) na LT para atendimento de cargas de outras LTs. Quando executa-se a radializao de uma LT para a transferncia em anel, elimina-se o fluxo de potncia passante da LT e consequentemente pelo seccionador que ser manobrado. Constatada a reduo pelo seccionador
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(sendo inferior aos limites permitidos 600KVA, 100A e 82cm de comprimento de arco) o seccionador pode ser aberto. Isso feito desligando o disjuntor de nmero 26 da SE KSB. Essa situao pode ser observada na figura abaixo.
Figura 5.8 LT 138kV KSB-PIR 3 radial por PIR
Aps nova simulao no ANAREDE obedecendo esta nova configurao, obtiveram-se os seguintes valores para a transferncia da SE SCE:
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Dados de Entrada Dados de Sada
Tenso de Referncia 138 kV
Fluxo = 17,72 MVA
Maior tenso entre seccionadores abertos 0,989 pu
V = 0,966 kV
Menor tenso entre seccionadores abertos 0,982 pu
Tenso com seccionadores fechados 0,988 pu
P = 217,45 kVA Mximo = 600,0 kVA Fluxo Ativo = 17,00 MW
R = 47,39 cm Mximo = 82,0 cm Fluxo Reativo = 5,00 MVAr
I = 75,04 A Mximo = 100,0 A Tabela 5.5 Dados referentes ao arco eltrico na durante a segunda simulao de transferncia da SE SCE Agora a transferncia em anel da SE SCE tornou-se vivel. Do mesmo modo que foram obtidos os valores de entrada para a SE SCE, so coletados os valores de entrada para a anlise da transferncia da SE PMI, que por sua vez possui os seccionadores de nmeros 7030 e 7031. O resultado pode ser visto abaixo:
Dados de Entrada Dados de Sada
Tenso de Referncia 138 Kv
Fluxo = 9,49 MVA
Maior tenso entre seccionadores abertos 0,989 Pu
V = 0,552 kV
Menor tenso entre seccionadores abertos 0,985 Pu
Tenso com seccionadores fechados 0,988 Pu
P = 66,53 kVA Mximo = 600,0 kVA Fluxo Ativo = 9,00 MW
R = 14,50 cm Mximo = 82,0 cm Fluxo Reativo = 3,00 MVAr
I = 40,17 A Mximo = 100,0 A Tabela 5.6 Dados referentes ao arco eltrico durante simulao de transferncia da SE PMI
A transferncia da SE PMI pode ser executada sem nenhuma restrio. Aps a transferncia das SEs, temos a seguinte situao:
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Figura 5.9 SEs PMI e SCE transferidas de circuito
Agora, com a concluso de que vivel a transferncia das SEs necessrias para que ocorra o desligamento da LT sem maiores danos, podemos partir para as duas ltimas anlises. Na tabela 5.2, pode-se observar o comportamento das tenses nas barras conforme so simulados os 7 casos. Nela, fcil observar quando h violao dos limites de tenso. Entende-se por limites de tenso os nveis de tenso mnimos e mximos e de faixas de variao de tenso, estabelecidos pela ANEEL, de forma a garantir valores adequados compatveis com a operao dos equipamentos das empresas e dos consumidores. Em condio normal de operao, a tenso nos barramentos do sistema de transmisso e nos barramentos de interligao com outras concessionrias, no poder variar alm de + ou 5% em relao tenso nominal, levando-se em considerao as limitaes dos equipamentos existentes [10]. Os limites para as diversas tenses existentes podem ser observados abaixo:
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Tabela 5.7 Limites de tenso estabelecidos pela ANEEL [10]
Atravs dos valores retornados, pode-se concluir que no existem restries quanto violao dos limites de tenso nas barras afetadas diretamente com o desligamento. Na tabela 5.3, pode-se analisar se ocorrero violao nos limites mximos de carregamento nas LTs. O carregamento mximo admissvel de uma linha de transmisso o maior carregamento, em condio normal ou de emergncia, a que se pode submet-la [11], respeitando-se os seguintes limites: Corrente mxima admissvel do cabo e conexo; Corrente que ocasiona o aquecimento que infringe a distncia mnima vertical de segurana; Corrente nominal dos equipamentos ligados linha. Observa-se uma violao do limite superior de tenso na LT KSB-PIR 3 durante a contingncia da LT KSB-SAL. O limite normal de carregamento da LT KSB-PIR 3 de 103 MVA e o carregamento simulado de 110 MVA. Porm, alm do limite normal de carregamento existe tambm o limite emergencial de carregamento, que pode ser utilizado neste caso. Para esta LT, o limite emergencial de carregamento de 129 MVA e, portanto, tambm no h restries quanto ao carregamento de LT. No fim do dia, aps a concluso do servio, as SEs SCE e PMI retornaro para o padro operativo, ou seja, voltaro serem alimentadas pela LT 138kV KSB-SAL. Para isso, uma nova transferncia em anel ser realizada e os valores de potncia, comprimento e intensidade de arco eltrico formado na abertura/fechamento do paralelismo das LTs envolvidas com o processo de transferncia, devero ser os mesmos que ocorreram nas transferncias do incio do dia.
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Aps a anlise de viabilidade das transferncias de SEs necessrias e da verificao dos limites de tenses e fluxos, o desligamento solicitado pode ser finalmente aprovado. 5.2.2.2. LT 138kV SE STA BARBARA CTEEP SE PIRACICABA 3 Esse servio ser agendado para o domingo seguinte ao da realizao do estudo de desligamento da LT 138kV KSB-SAL. Para que a LT 138kV KSB-PIR 3 seja desligada sem afetar nenhuma subestao conectada ela, necessrio efetuar a transferncia em anel da SE BAB e a transferncia atravs de pisca da SE YRM, que passaro ser alimentadas pela LT 138kV KSB-SAL. A viabilidade das transferncias ser analisada aps a anlise dos resultados da simulao com o ANAREDE. A necessidade da transferncia da SE YRM ser feita atravs de pisca se explica pelo fato de que os seccionadores de entrada desta SE possuem intertravamento eltrico, o que impossibilita o fechamento simultneo dos mesmos. O arquivo texto (ASCII) que ser lido pelo ANAREDE atravs do cdigo de execuo ULOG 1, para que seja simulado o comportamento do sistema eltrico durante o desligamento da LT 138kV SE STA BARBARA CTEEP SE PIRACICABA 3, pode ser visualizado no anexo II. Na simulao feita, o caso 1 o prprio caso base, ajustado para a configurao do sistema no perodo em que foi simulado o estudo. O caso 2 e o caso 3 referem-se transferncia da SE BAB da LT 138kV KSB-PIR 3 para a LT 138kV KSB-SAL, durante o fechamento e a abertura de anel, respectivamente. Para simular o fechamento de anel da SE BAB, fechado o seccionador 7021 e para simular a abertura do anel e a concluso da transferncia aberto o seccionador 7020. O detalhamento da SE BAB pode ser visto na figura abaixo:
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Figura 5.10 Detalhamento da SE BAB
O caso 4 refere-se transferncia da SE YRM, mas diferentemente das demais, a transferncia desta SE necessita ser feita atravs de pisca pois seus seccionadores possuem intertravamento eltrico, o que impossibilita o fechamento simultneo dos mesmos. Para simular a realizao de pisca, fechado o seccionador 7023 e aberto o seccionador 7022. O detalhamento da subestao pode ser visto na figura abaixo:
Figura 5.11 Detalhamento da SE YRM
O caso 5 trata do prprio desligamento da LT 138kV KSB-PIR 3. O caso 6 simula a primeira contingncia, com o desligamento da LT 138kV KSB-PIR 2 e, por fim, o caso 7 simula a segunda contingncia, com o desligamento da LT 138kV KSB-SAL. Os valores retornados pelo arquivo .tab aps a simulao no ANAREDE podem ser observados atravs das planilhas seguir. Abaixo, apresenta-se os valores das tenses, em pu, nas barras monitoradas:
Tabela 5.9 Valores simulados de fluxo no segundo estudo
Inicialmente, verificou-se a viabilidade da transferncia em anel da SE BAB. Coletaram-se os valores simulados de tenso e fluxo de potncia nos seccionadores da SE durante a execuo das transferncias da mesma, para que seja assegurado que no haver abertura de arco eltrico. A maior tenso entre os seccionadores abertos da SE BAB a maior entre os seccionadores 7020 e 7021 no caso 1 (BAB alimentada por KSB- PIR 3) e no caso 3 (BAB alimentada por KSB-SAL). Do mesmo modo, obtemos tambm a menor tenso entre os seccionadores fechados. A tenso com os seccionadores fechados obtida no caso 2 e deve ser igual para ambos os seccionadores. O fluxo ativo e reativo
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o maior fluxo entre os seccionadores 7020 e 7021 e a prpria barra da SE BAB, que possui nmero 2185, no caso de fechamento de anel, que equivale ao caso 2. Os valores de entrada e os retornados pela planilha na transferncia da SE SCE podem ser observados abaixo:
Dados de Entrada
Dados de Sada
Tenso de Referncia = 138 kV
Fluxo = 8,06 MVA
Maior tenso entre seccionadores abertos 1,017 pu
V = 0,138 kV
Menor tenso entre seccionadores abertos 1,016 pu
Tenso com seccionadores fechados 1,017 pu
P = 13,73 kVA Mximo = 600,0 kVA Fluxo Ativo = 7,00 MW
R = 2,99 cm Mximo = 82,0 cm Fluxo Reativo = 4,00 MVAr
I = 33,17 A Mximo = 100,0 A
Tabela 5.10 Dados referentes ao arco eltrico durante a transferncia da SE BAB
Onde: 2 2 ) _ ( ) _ ( reativo fluxo ativo fluxo fluxo + = ) _ ( * )] _ ( ) _ [( ref tenso tenso menor tenso maior V = I V P * * 3 = 10 5377 , 6 * * I V R = 3 * ) sec_ _ ( * ) _ ( fechado tenso ref tenso fluxo I =
Pode-se observar que a transferncia da SE BAB pode ser realizada sem nenhuma restrio. Como a transferncia da SE YRM ser feita atravs de pisca, essa anlise no necessria. . Aps a transferncia das SEs, temos a seguinte situao:
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Figura 5.12 SEs BAB e YRM transferidas de circuito
Agora, com a concluso de que vivel a transferncia das SEs necessrias para que ocorra o desligamento da LT sem maiores danos, podemos partir para as duas ltimas anlises. Na tabela 5.8, pode-se observar o comportamento das tenses nas barras conforme so simulados os 7 casos. Nota-se violao do nvel mnimo de tenso nas barras das SEs PIR, SAL, PMI, SCE e BAB durante as duas contingncias simuladas. Porm, devido presena de reguladores de tenso nessas SEs, a tenso ser ajustada para valores aceitveis, caso haja a necessidade. Na tabela 5.9, pode-se analisar se ocorrero violao nos limites mximos de carregamento nas LTs. Observa-se uma violao do limite superior de tenso na LT KSB-SAL durante a contingncia da LT KSB-PIR 2. O limite normal de carregamento da LT KSB-SAL de 103 MVA e o carregamento simulado de 127 MVA. Porm, alm do limite normal de carregamento existe tambm o limite emergencial de carregamento, que pode ser utilizado neste caso. Para esta LT, o limite emergencial de carregamento de 129 MVA e, portanto, no h restries quanto ao carregamento neste caso. Observa-se tambm uma violao do limite superior de tenso na LT KSB-PIR 2 durante a
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contingncia da LT KSB-SAL. O limite normal de carregamento da LT KSB-PIR 2 de 103 MVA e o carregamento simulado de 137 MVA. Para esta LT, o limite emergencial de carregamento de 129 MVA e, portanto, h restries quanto ao carregamento neste caso. Portanto concluiu-se que para a contingncia na LT 138kV KSB-SAL ocorrer uma sobrecarga, fato este que dever ser alertado na hora da publicao do resultado final do estudo. No fim do dia, aps a concluso do servio, as SEs BAB e YRM retornaro para o padro operativo, ou seja, voltaro serem alimentadas pela LT 138kV KSB-PIR 3. Para isso, uma nova transferncia em anel e uma outra com pisca, sero realizadas e os valores de potncia, comprimento e intensidade de arco eltrico formado na abertura/fechamento do paralelismo das LTs envolvidas com o processo de transferncia, devero ser os mesmos que ocorreram nas transferncias do incio do dia. Aps a anlise de viabilidade das transferncias de SEs necessrias e da verificao dos limites de tenses e fluxos, o desligamento solicitado pode ser finalmente aprovado. 5.2.2.3. Concluses do Estudo No desligamento da LT 138kV KSB-SAL, a seqncia para a realizao do servio a seguinte: 1. Desligar Disjuntor n 26 da SE Santa Brbara dOeste CTEEP (LT 138kV KSB-SAL radial por SAL); 2. Transferncia em anel da SE 138kV Santa Ceclia da LT 138kV KSB-SAL p/ a LT 138kV PIR-SAL; 3. Transferncia em anel da SE 138kV Piracicamirim da LT 138kV KSB-SAL p/ a LT 138kV PIR-SAL; 4. Desligar a LT 138kV KSB-SAL; 5. Religar a LT 138kV KSB-SAL aps a realizao do servio; 6. Transferncia em anel da SE 138kV Piracicamirim da LT 138kV PIR-SAL p/ a LT 138kV KSB-SAL (Retorno ao padro operativo); 7. Transferncia em anel da SE 138kV Santa Ceclia da LT 138kV PIR-SAL p/ a LT 138kV KSB-SAL (Retorno ao padro operativo);
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J no desligamento da LT 138kV KSB-PIR 3, a seqncia que dever ser seguida : 1. Transferncia em anel da SE 138kV Barbarense da LT 138kV KSB-PIR 3 p/ a LT 138kV KSB-SAL; 2. Transferncia com pisca da SE 138kV Romi da LT 138kV KSB-PIR 3 p/ a LT 138kV KSB-SAL; 3. Desligar a LT 138kV KSB-PIR 3; 4. Religar a LT 138kV KSB-PIR 3 aps a realizao do servio; 5. Transferncia com pisca da SE 138kV Romi da LT 138kV KSB-SAL p/ a LT 138kV KSB-PIR 3 (Retorno ao padro operativo); 6. Transferncia em anel da SE 138kV Barbarense da LT 138kV KSB-SAL p/ a LT 138kV KSB-PIR 3 (Retorno ao padro operativo);
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6. CONCLUSO
Os estudos de fluxo de carga da rede de transmisso tm por objetivo analisar e viabilizar as diversas e cada vez mais freqentes solicitaes de manutenes, reparos e substituies de linhas de transmisso e equipamentos que fazem parte do sistema eltrico. Podem tambm ser realizados no mbito do planejamento da operao e verificao da necessidade de futuros investimentos em expanso do sistema. Na presente dissertao foram apresentados os conceitos, teorias e aplicaes prticas dos estudos de fluxo de carga na operao do sistema eltrico de transmisso e o software ANAREDE, amplamente utilizado para este fim. Nos ltimos cinco anos nota-se um constante aumento no nmero de estudos do planejamento da operao eltrica, os chamados estudos de curto-prazo. A primeira explicao que justifica o aumento desta demanda a alterao dos despachos eltricos no Sistema Interligado Nacional (SIN), o que afeta o desempenho do sistema eltrico das concessionrias de energia. Uma segunda possvel explicao a reavaliao do procedimento para desligamento de equipamentos, a qual era baseada principalmente na experincia individual dos tcnicos e que hoje est fundamentada em estudos eltricos. Com isso, conclui-se que levando em considerao a complexidade atual do Sistema Interligado Nacional, de fundamental importncia a realizao desses estudos dentro de procedimentos que garantam sua integridade, para que quando for necessrio realizar alguma interveno no sistema, isso seja feito de modo no prejudicar o fornecimento de energia para os consumidores em geral.
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Referncias Bibliogrficas [1] MONTICELLI, A.; GARCIA, A. (2003). Introduo a sistemas de energia eltrica. Campinas: Editora da Unicamp. [2] MONTICELLI, A. (1983). Fluxo de carga em redes de energia eltrica. So Paulo: Edgard Blitcher. [3] CTEEP, Transmisso Paulista, Sistema Interligado Nacional (2007). So Paulo: CTEEP. Disponvel em: <http://www.cteep.com.br/images/setor_sistemas_integracao.gif>. Acesso em 27 out.2007. [4] CPFL ENERGIA (2007). GED 11622: mbito de Atuao do Centro de Operao do Sistema e dos Centros de Operao. Campinas. [5] CPFL ENERGIA (2007). GED 3831: Procedimentos ao COS no turno. Campinas. [6] CPFL ENERGIA (2007). GED 11618: Softwares e Ferramentas de Tempo Real dos Centros de Operao. Campinas. [7] CPFL ENERGIA (2007). GED 473: Operao do Sistema Eltrico de Transmisso da CPFL. Campinas. [8] CEPEL, 2004. Manual ANAREDE V08. Rio de Janeiro - RJ, Brasil, CEPEL. [9] CPFL ENERGIA (2007). GED 366: Atualizao da base de dados do sistema supervisrio. Campinas. [10] CPFL ENERGIA (2007). GED 738: Critrios de Nveis de Tenso e Variao de Tenso para o Planejamento do Sistema de Transmisso. Campinas. [11] CPFL ENERGIA (2007). GED 1164: Linhas de transmisso carregamento mximo admissvel. Campinas.
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ANEXO I Arquivo texto (ASCII), com comentrio iniciados por parnteses, que ser lido pelo ANAREDE atravs do cdigo de execuo ULOG 1, para que seja simulado o comportamento do sistema eltrico durante o desligamento da LT 138kV SE STA BARBARA CTEEP SE SALTINHO.
(associacao da unidade logica 2 a arquivo de casos armazenados ULOG 2 C:\Documents and Settings\c920048\Desktop\Casos_Base\Set07-R1.SAV (restabelecimento de caso armazenado ARQV REST 7 (leitura das opcoes de controle de execucao padroes DOPC CONT L 9999 (leitura dos dados de barra CA para o tabelador DBTB (Nb) (Vmn) (Vmx) (============================================================== 0568 0571 2224 2234 7030 7031 2227 7028 7029 2294 7020 7021 2185 (============================================================== 9999 (leitura dos dados do circuito CA para o tabelador DFTB (Nf) (Nt) Nc S ( Texto 1 )( Texto 2 ) * (Cn1 (Cn2 (Cn3 (Cn4 (Cn5 (Cn6 (Cn7 (============================================================== 0568 7005 0568 7004 0568 2224 2 2224 7010 2234 7003 2234 7001
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7030 2227 7031 2227 7028 2294 7029 2294 7020 2185 7021 2185 0568 0002 2201 2224 (============================================================== 9999 (leitura dos dados de barra CA DBAR (No) O TB( Nome )G( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)( Bc)( Pl)( Ql)( Sh)(A(Vf) 7000 A TSCE_PIR-SAL 7 7001 A TPMI_PIR-SAL 7 7002 A TSCE_KSB-SAL 7 7003 A TPMI_KSB-SAL 7 7004 A TBAB_KSB-PIR 7 7005 A TBAB_KSB-SAL 7 7006 A TYRM_KSB-PIR 7 7007 A TYRM_KSB-SAL 7 7008 A TYCP_KSB-PIR 7 7009 A TYIP_KSB-PIR 7 7010 A TYIP_PIR-SAL 7 7011 A TYCP_PIR-SAL 7 7012 A TUNE_PIR-SAL 7 7013 A TUNE_KSB-SAL 7 7020 A SEC_BAB 7 7021 A SEC_BAB 7 7022 A SEC_YRM 7 7023 A SEC_YRM 7 7024 A DISJUN_YCP 7 7025 A DISJUN_YCP 7 7026 A SEC_UNE 7 7027 A SEC_UNE 7 7028 A SEC_SCE 7 7029 A SEC_SCE 7 7030 A SEC_PMI 7 7031 A SEC_PMI 7 7032 A SEC_YIP 7 (No) O TB( Nome )G( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)( Bc)( Pl)( Ql)( Sh)(A(Vf) 7033 A SEC_YIP 7 2185 M 8.7 3.2 0001 A 2.80 1.5 7 2249 M 14.0 4.5 2193 M 11.9 4.8 2209 M 13.5 4.1 2294 M 11.6 3.6 2227 M 14.9 5.17 0002 A 106. 30.9 7 2201 M 30.0 8.76
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0571 M 1007 0568 M 1021 (============================================================== 9999 (leitura dos dados de circuito CA DLIN (De) O (Pa )Nc EP ( R% ) ( X% ) (MVAR)(Tap)(Tmn)(Tmx)(Phs)( Bc) (Cn) (Ce)Ns 2249 E 2227 2227 E 2234 0568 E 2294 2294 E 2234 0568 E 2185 2185 E 2224 0568 E 2224 1 0568 A 7005 D 0.264 0.892 0.252 103 129 7005 A 7007 0.196 0.663 0.187 103 129 7007 A 7013 1.149 3.647 1.022 103 129 7013 A 7002 0.26 0.63 0.170 103 129 7002 A 7003 0.24 0.58 0.160 103 129 7003 A 2234 0.64 2.16 0.610 103 129 0568 A 7004 0.264 0.892 0.252 103 129 7004 A 7006 0.196 0.663 0.187 103 129 7006 A 7008 0.907 3.05 0.864 103 129 7008 A 7009 0.40 0.98 0.26 103 129 7009 A 2224 0.590 1.460 0.390 103 129 2224 A 7010 0.590 1.460 0.390 103 129 7010 A 7011 0.40 0.98 0.26 103 129 7011 A 7012 0.27 0.68 0.18 103 129 7012 A 7000 0.26 0.63 0.17 103 129 7000 A 7001 0.24 0.58 0.16 103 129 7001 A 2234 0.64 2.16 0.61 103 129 0568 A 0002 2.81 7.05 2.83 103 129 7004 A 7020 0.167 0.412 0.110 103 129 7005 A 7021 0.167 0.412 0.110 103 129 7020 A 2185 0.001 0.001 0.001 103 129 7021 A 2185 D 0.001 0.001 0.001 103 129 7006 A 7022 0.153 0.372 0.102 103 129 7007 A 7023 0.153 0.372 0.102 103 129 7022 A 0001 0.001 0.001 0.001 103 129 7023 A 0001 D 0.001 0.001 0.001 103 129 7008 A 7024 0.204 0.503 0.134 103 129 7024 A 2193 D 0.001 0.001 0.001 103 129 7025 A 2193 0.001 0.001 0.001 103 129 7009 A 7032 0.005 0.013 0.0031 103 129 7032 A 2209 D 0.001 0.001 0.001 103 129 7033 A 2209 0.001 0.001 0.001 103 129 7010 A 7033 0.005 0.013 0.0031 103 129 7011 A 7025 0.204 0.503 0.134 103 129 7012 A 7026 0.064 0.159 0.042 103 129 7013 A 7027 0.064 0.159 0.042 103 129 7027 A 2249 D 0.001 0.001 0.001 103 129
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7026 A 2249 0.001 0.001 0.001 103 129 7000 A 7028 0.303 0.747 0.199 103 129 7028 A 2294 D 0.001 0.001 0.001 103 129 7029 A 2294 0.001 0.001 0.001 103 129 7002 A 7029 0.303 0.747 0.199 103 129 7001 A 7030 0.192 0.472 0.126 103 129 7030 A 2227 D 0.001 0.001 0.001 103 129 7031 A 2227 0.001 0.001 0.001 103 129 7003 A 7031 0.192 0.472 0.126 103 129 (============================================================== 9999 (leitura dos dados de monitoracao de tensao em barra CA DMTE (tp )(no ) C (tp ) (no ) C (tp) (no) C (tp) (no) O F AREA 0001 A AREA 0099 E AREA 0007 9999 (leitura dos dados de monitoracao de gerao de potencia reativa em barra CA DMGR (tp )(no ) C (tp ) (no ) C (tp) (no) C (tp) (no) O F AREA 0001 A AREA 0099 E AREA 0007 9999 (leitura dos dados de monitoracao de fluxo em circuito CA DMFL (tp )(no ) C (tp ) (no ) C (tp) (no) C (tp) (no) O I AREA 0001 A AREA 0099 E AREA 0007 ( 9999 ( EXLF NEWT FLAT EXLF NEWT EXLF NEWT QLIM TABE CTAP PERC CREM CONT ( ULOG 4 C:\Estudos_Rodolfo\LT TCC\BASE.MON RELA MOST MOSF RILH FILE (============================================================== (============================================================== TITU 2)TRANSF SCE ANEL ( DBAR (No) O TB( Nome )G( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)( Bc)( Pl)( Ql)( Sh)(A(Vf) (============================================================== 9999 ( DLIN (De) O (Pa) NcEP ( R% )( X% )(MVAR)(Tap)(Tmn)(Tmx)(Phs)( Bc)(Cn)(Ce)Ns
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7028 M 2294 L (============================================================== 9999 EXLF NEWT FLAT EXLF NEWT EXLF NEWT QLIM TABE CTAP PERC CREM CONT ( ULOG 4 C:\Estudos_Rodolfo\LT TCC\T1.MON RELA MOST MOSF RILH FILE (============================================================== TITU 3)TRANSF SCE RAD ( DBAR (No) O TB( Nome )G( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)( Bc)( Pl)( Ql)( Sh)(A(Vf) (============================================================== 9999 ( DLIN (De) O (Pa) NcEP ( R% )( X% )(MVAR)(Tap)(Tmn)(Tmx)(Phs)( Bc)(Cn)(Ce)Ns 7029 M 2294 D (============================================================== 9999 EXLF NEWT FLAT EXLF NEWT EXLF NEWT QLIM TABE CTAP PERC CREM CONT ( ULOG 4 C:\Estudos_Rodolfo\LT TCC\T2.MON RELA MOST MOSF RILH FILE (============================================================== TITU 4)TRANSF PMI ANEL ( DBAR (No) O TB( Nome )G( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)( Bc)( Pl)( Ql)( Sh)(A(Vf) (============================================================== 9999 ( DLIN (De) O (Pa) NcEP ( R% )( X% )(MVAR)(Tap)(Tmn)(Tmx)(Phs)( Bc)(Cn)(Ce)Ns 7030 M 2227 L (============================================================== 9999 EXLF NEWT FLAT EXLF NEWT EXLF NEWT QLIM TABE CTAP PERC CREM CONT (
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ULOG 4 C:\Estudos_Rodolfo\LT TCC\T3.MON RELA MOST MOSF RILH FILE (============================================================== TITU 5)TRANSF PMI RAD ( DBAR (No) O TB( Nome )G( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)( Bc)( Pl)( Ql)( Sh)(A(Vf) (============================================================== 9999 ( DLIN (De) O (Pa) NcEP ( R% )( X% )(MVAR)(Tap)(Tmn)(Tmx)(Phs)( Bc)(Cn)(Ce)Ns 7031 M 2227 D (============================================================== 9999 EXLF NEWT FLAT EXLF NEWT EXLF NEWT QLIM TABE CTAP PERC CREM CONT ( ULOG 4 C:\Estudos_Rodolfo\LT TCC\T4.MON RELA MOST MOSF RILH FILE (============================================================== TITU 6)DESLIG LT KSB-SAL ( DBAR (No) O TB( Nome )G( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)( Bc)( Pl)( Ql)( Sh)(A(Vf) (============================================================== 9999 ( DLIN (De) O (Pa) NcEP ( R% )( X% )(MVAR)(Tap)(Tmn)(Tmx)(Phs)( Bc)(Cn)(Ce)Ns 0568 M 7005 D (============================================================== 9999 EXLF NEWT FLAT EXLF NEWT EXLF NEWT QLIM TABE CTAP PERC CREM CONT ( ULOG 4 C:\Estudos_Rodolfo\LT TCC\T5.MON RELA MOST MOSF RILH FILE (============================================================== TITU 7)CONTING KSB-PIR 2
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( DBAR (No) O TB( Nome )G( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)( Bc)( Pl)( Ql)( Sh)(A(Vf) (============================================================== 9999 ( DLIN (De) O (Pa) NcEP ( R% )( X% )(MVAR)(Tap)(Tmn)(Tmx)(Phs)( Bc)(Cn)(Ce)Ns 0568 M 2224 2D (============================================================== 9999 EXLF NEWT FLAT EXLF NEWT EXLF NEWT QLIM TABE CTAP PERC CREM CONT ( ULOG 4 C:\Estudos_Rodolfo\LT TCC\T6.MON RELA MOST MOSF RILH FILE (============================================================== (============================================================== (============================================================== (============================================================== (============================================================== (=============================TABELADOR======================= ULOG 4 C:\Estudos_Rodolfo\LT TCC\T.TAB RELA RTAB FILE 80CO FIM
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ANEXO II Arquivo texto (ASCII), com comentrios iniciados por parnteses, que ser lido pelo ANAREDE atravs do cdigo de execuo ULOG 1, para que seja simulado o comportamento do sistema eltrico durante o desligamento da LT 138kV SE STA BARBARA CTEEP SE PIRACICABA 3.
(associacao da unidade logica 2 a arquivo de casos armazenados ULOG 2 C:\Documents and Settings\c920048\Desktop\Casos_Base\Set07-R1.SAV (restabelecimento de caso armazenado ARQV REST 7 (leitura das opcoes de controle de execucao padroes DOPC CONT L 9999 (leitura dos dados de barra CA para o tabelador DBTB (Nb) (Vmn) (Vmx) (============================================================== 0568 0571 2224 2234 7030 7031 2227 7028 7029 2294 7020 7021 2185 (============================================================== 9999 (leitura dos dados do circuito CA para o tabelador DFTB (Nf) (Nt) Nc S ( Texto 1 )( Texto 2 ) * (Cn1 (Cn2 (Cn3 (Cn4 (Cn5 (Cn6 (Cn7 (============================================================== 0568 7005 0568 7004 0568 2224 2 2224 7010 2234 7003 2234 7001 7030 2227
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7031 2227 7028 2294 7029 2294 7020 2185 7021 2185 0568 0002 2201 2224 (============================================================== 9999 (leitura dos dados de barra CA DBAR (No) O TB( Nome )G( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)( Bc)( Pl)( Ql)( Sh)(A(Vf) 7000 A TSCE_PIR-SAL 7 7001 A TPMI_PIR-SAL 7 7002 A TSCE_KSB-SAL 7 7003 A TPMI_KSB-SAL 7 7004 A TBAB_KSB-PIR 7 7005 A TBAB_KSB-SAL 7 7006 A TYRM_KSB-PIR 7 7007 A TYRM_KSB-SAL 7 7008 A TYCP_KSB-PIR 7 7009 A TYIP_KSB-PIR 7 7010 A TYIP_PIR-SAL 7 7011 A TYCP_PIR-SAL 7 7012 A TUNE_PIR-SAL 7 7013 A TUNE_KSB-SAL 7 7020 A SEC_BAB 7 7021 A SEC_BAB 7 7022 A SEC_YRM 7 7023 A SEC_YRM 7 7024 A DISJUN_YCP 7 7025 A DISJUN_YCP 7 7026 A SEC_UNE 7 7027 A SEC_UNE 7 7028 A SEC_SCE 7 7029 A SEC_SCE 7 7030 A SEC_PMI 7 7031 A SEC_PMI 7 7032 A SEC_YIP 7 (No) O TB( Nome )G( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)( Bc)( Pl)( Ql)( Sh)(A(Vf) 7033 A SEC_YIP 7 2185 M 8.7 3.2 0001 A 2.80 1.5 7 2249 M 14.0 4.5 2193 M 11.9 4.8 2209 M 13.5 4.1 2294 M 11.6 3.6 2227 M 14.9 5.17 0002 A 106. 30.9 7 2201 M 30.0 8.76 0571 M 1007
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0568 M 1021 (============================================================== 9999 (leitura dos dados de circuito CA DLIN (De) O (Pa )Nc EP ( R% ) ( X% ) (MVAR)(Tap)(Tmn)(Tmx)(Phs)( Bc) (Cn) (Ce)Ns 2249 E 2227 2227 E 2234 0568 E 2294 2294 E 2234 0568 E 2185 2185 E 2224 0568 E 2224 1 0568 A 7005 0.264 0.892 0.252 103 129 7005 A 7007 0.196 0.663 0.187 103 129 7007 A 7013 1.149 3.647 1.022 103 129 7013 A 7002 0.26 0.63 0.170 103 129 7002 A 7003 0.24 0.58 0.160 103 129 7003 A 2234 0.64 2.16 0.610 103 129 0568 A 7004 0.264 0.892 0.252 103 129 7004 A 7006 0.196 0.663 0.187 103 129 7006 A 7008 0.907 3.05 0.864 103 129 7008 A 7009 0.40 0.98 0.26 103 129 7009 A 2224 0.590 1.460 0.390 103 129 2224 A 7010 0.590 1.460 0.390 103 129 7010 A 7011 0.40 0.98 0.26 103 129 7011 A 7012 0.27 0.68 0.18 103 129 7012 A 7000 0.26 0.63 0.17 103 129 7000 A 7001 0.24 0.58 0.16 103 129 7001 A 2234 0.64 2.16 0.61 103 129 0568 A 0002 2.81 7.05 2.83 103 129 7004 A 7020 0.167 0.412 0.110 103 129 7005 A 7021 0.167 0.412 0.110 103 129 7020 A 2185 0.001 0.001 0.001 103 129 7021 A 2185 D 0.001 0.001 0.001 103 129 7006 A 7022 0.153 0.372 0.102 103 129 7007 A 7023 0.153 0.372 0.102 103 129 7022 A 0001 0.001 0.001 0.001 103 129 7023 A 0001 D 0.001 0.001 0.001 103 129 7008 A 7024 0.204 0.503 0.134 103 129 7024 A 2193 D 0.001 0.001 0.001 103 129 7025 A 2193 0.001 0.001 0.001 103 129 7009 A 7032 0.005 0.013 0.0031 103 129 7032 A 2209 D 0.001 0.001 0.001 103 129 7033 A 2209 0.001 0.001 0.001 103 129 7010 A 7033 0.005 0.013 0.0031 103 129 7011 A 7025 0.204 0.503 0.134 103 129 7012 A 7026 0.064 0.159 0.042 103 129 7013 A 7027 0.064 0.159 0.042 103 129 7027 A 2249 D 0.001 0.001 0.001 103 129 7026 A 2249 0.001 0.001 0.001 103 129
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7000 A 7028 0.303 0.747 0.199 103 129 7028 A 2294 D 0.001 0.001 0.001 103 129 7029 A 2294 0.001 0.001 0.001 103 129 7002 A 7029 0.303 0.747 0.199 103 129 7001 A 7030 0.192 0.472 0.126 103 129 7030 A 2227 D 0.001 0.001 0.001 103 129 7031 A 2227 0.001 0.001 0.001 103 129 7003 A 7031 0.192 0.472 0.126 103 129 (============================================================== 9999 (leitura dos dados de monitoracao de tensao em barra CA DMTE (tp )(no ) C (tp ) (no ) C (tp) (no) C (tp) (no) O F AREA 0001 A AREA 0099 E AREA 0007 9999 (leitura dos dados de monitoracao de gerao de potencia reativa em barra CA DMGR (tp )(no ) C (tp ) (no ) C (tp) (no) C (tp) (no) O F AREA 0001 A AREA 0099 E AREA 0007 9999 (leitura dos dados de monitoracao de fluxo em circuito CA DMFL (tp )(no ) C (tp ) (no ) C (tp) (no) C (tp) (no) O I AREA 0001 A AREA 0099 E AREA 0007 ( 9999 ( EXLF NEWT FLAT EXLF NEWT EXLF NEWT QLIM TABE CTAP PERC CREM CONT ( ULOG 4 C:\Estudos_Rodolfo\LT TCC\BASE.MON RELA MOST MOSF RILH FILE (============================================================== (============================================================== TITU 2)TRANSF BAB ANEL ( DBAR (No) O TB( Nome )G( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)( Bc)( Pl)( Ql)( Sh)(A(Vf) (============================================================== 9999 ( DLIN (De) O (Pa) NcEP ( R% )( X% )(MVAR)(Tap)(Tmn)(Tmx)(Phs)( Bc)(Cn)(Ce)Ns 7021 M 2185 L
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(============================================================== 9999 EXLF NEWT FLAT EXLF NEWT EXLF NEWT QLIM TABE CTAP PERC CREM CONT ( ULOG 4 C:\Estudos_Rodolfo\LT TCC\T1.MON RELA MOST MOSF RILH FILE (============================================================== TITU 3)TRANSF BAB RAD ( DBAR (No) O TB( Nome )G( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)( Bc)( Pl)( Ql)( Sh)(A(Vf) (============================================================== 9999 ( DLIN (De) O (Pa) NcEP ( R% )( X% )(MVAR)(Tap)(Tmn)(Tmx)(Phs)( Bc)(Cn)(Ce)Ns 7020 M 2185 D (============================================================== 9999 EXLF NEWT FLAT EXLF NEWT EXLF NEWT QLIM TABE CTAP PERC CREM CONT ( ULOG 4 C:\Estudos_Rodolfo\LT TCC\T2.MON RELA MOST MOSF RILH FILE (============================================================== TITU 4)TRANSF YRM PISCA ( DBAR (No) O TB( Nome )G( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)( Bc)( Pl)( Ql)( Sh)(A(Vf) (============================================================== 9999 ( DLIN (De) O (Pa) NcEP ( R% )( X% )(MVAR)(Tap)(Tmn)(Tmx)(Phs)( Bc)(Cn)(Ce)Ns 7023 M 0001 L 7022 M 0001 D (============================================================== 9999 EXLF NEWT FLAT EXLF NEWT EXLF NEWT QLIM TABE CTAP PERC CREM CONT (
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ULOG 4 C:\Estudos_Rodolfo\LT TCC\T3.MON RELA MOST MOSF RILH FILE (============================================================== TITU 5)DESLIG KSB-PIR 3 ( DBAR (No) O TB( Nome )G( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)( Bc)( Pl)( Ql)( Sh)(A(Vf) (============================================================== 9999 ( DLIN (De) O (Pa) NcEP ( R% )( X% )(MVAR)(Tap)(Tmn)(Tmx)(Phs)( Bc)(Cn)(Ce)Ns 0568 M 7004 D (============================================================== 9999 EXLF NEWT FLAT EXLF NEWT EXLF NEWT QLIM TABE CTAP PERC CREM CONT ( ULOG 4 C:\Estudos_Rodolfo\LT TCC\T4.MON RELA MOST MOSF RILH FILE (============================================================== TITU 6)CONTING KSB-PIR 2 ( DBAR (No) O TB( Nome )G( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)( Bc)( Pl)( Ql)( Sh)(A(Vf) (============================================================== 9999 ( DLIN (De) O (Pa) NcEP ( R% )( X% )(MVAR)(Tap)(Tmn)(Tmx)(Phs)( Bc)(Cn)(Ce)Ns 0568 M 2224 2 D (============================================================== 9999 EXLF NEWT FLAT EXLF NEWT EXLF NEWT QLIM TABE CTAP PERC CREM CONT ( ULOG 4 C:\Estudos_Rodolfo\LT TCC\T5.MON RELA MOST MOSF RILH FILE (============================================================== TITU 7)CONTING KSB-SAL
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( DBAR (No) O TB( Nome )G( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)( Bc)( Pl)( Ql)( Sh)(A(Vf) (============================================================== 9999 ( DLIN (De) O (Pa) NcEP ( R% )( X% )(MVAR)(Tap)(Tmn)(Tmx)(Phs)( Bc)(Cn)(Ce)Ns 0568 M 2224 2L 0568 M 7005 D (============================================================== 9999 EXLF NEWT FLAT EXLF NEWT EXLF NEWT QLIM TABE CTAP PERC CREM CONT ( ULOG 4 C:\Estudos_Rodolfo\LT TCC\T6.MON RELA MOST MOSF RILH FILE (============================================================== (============================================================== (============================================================== (============================================================== (============================================================== (=============================TABELADOR======================= ULOG 4 C:\Estudos_Rodolfo\LT TCC\T.TAB RELA RTAB FILE 80CO FIM
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