A Face Da Batalha
A Face Da Batalha
A Face Da Batalha
O uso da artilharia para desgastar, amaciar o terreno foi prejudicado pela pouca
munio e pouco espao para manobra, onde o avano da cavalaria limitava esses fogos.
A preocupao com fratricdio fez com se estipulasse medidas de coordenao.
Marchas longas, por volta de 50 km ao dia, armados e equipados deixavam as
tropas cansadas que se uniam a falta de comida, ao frio e de estarem molhados a maior
parte do dia diminuindo e muito o poder de combate das tropas. Sem assistncia
religiosa, o que significava que as partes envolvidas no tinham certeza se iria realmente
ocorrer uma batalha, deixava a tropa fora de sintonia com o combate estando apenas
aguardando ordens. Alm desses fatores, carecia-se de experincia aos soldados
ingleses.
A cavalaria, que estava descansada, dependia da manuteno das formaes para
no ser abatido por partes. Os cavalos, que tombavam, no possuam proteo como
seus cavaleiros, tornavam-se obstculos para a prpria cavalaria. Em complemento, a
relao infantaria e cavalaria eram de quatro para um. Esta relao facilitava a
resistncia dos infantes e frustravam as tentativas da cavalaria de forar a disparos fora
do alcance da infantaria inimiga.
No campo de batalha, durante o conflito, a fumaa dos mosquetes, barulho e
umidade do terreno dificultavam o avano. O combate individual era limitado, onde os
campos de centeio eram utilizados como cobertura para aproximao, os ngulos
mortos, provenientes das elevaes, para proteger e/ou descansar a tropa dos tiros
diretos e o rio como LAADA. Para expor as tropas oponentes utilizou-se um ataque
combinado de armas, onde a infantaria e cavalaria foravam o inimigo levantar para
artilharia atacar. Apesar disso, a Infantaria, desde desta poca, era considerada a nica
arma considerada elemento de combate, sendo a nica fora que ocupa o terreno. Fora
isso, a infantaria era m vista devido aos saques que realizavam para se auto-sustentar.
A liderana dos oficiais foi crucial para manter as formaes, sem esta liderana
exrcitos tornam-se multides guiadas pela emoo e no pela disciplina conforme um
exrcito treinado, homogneo e determinado.
Toda tropa possua sua bandeira que alm de servir como identificao para
reagrupar era considerada fonte de inspirao criando histrias de herosmo para defesa
e captura.
Com a escurido veio desordem causando fratricdio. Presos franceses que ao se
entregarem reagem e matam os ingleses ao baixar a guarda causou uma reao de no
fazer mais prisioneiros inclusive matando os feridos como medida de segurana.
O desespero dos franceses chegou s suas origens se amontoando como forma de
se sentir mais protegido, mas o que ocasionou pilhas de uns esmagando os outros.
Depois do desfecho da batalha, as tropas, principalmente as inglesas,
encontravam-se exaustas a ponto de estarem famintos e mesmo assim desmaiarem em
um sono profundo. Com isso, sabiamente utilizaram-se os prussianos, tropa mais
descansada, que foram utilizados para realizar o Aproveitamento do xito
perseguindo os franceses pelo campo de batalha.
Ao trmino da batalha comeava-se a racionalizar as aes tomadas durante a
batalha. As tropas inglesas preocupavam-se com a opinio pblica de seus compatriotas,
o qual foi bem aceito.
O que para alguns se tornou um alvio para outros era o incio de uma grande
espera. Os feridos que se encontravam em campo aberto, sem gua, sem sombra
deparavam com uma realidade de poucos mdicos e de demora da Evacuao Mdica,
que era realizada por msicos de regimento. Situao contraditria foi de alguns
combatentes ainda em campo ignoravam os feridos por que passavam, o que foi
considerado mais como uma defesa psicolgica do que desprezo pela via humana.
BATALHA DE SOMME:
A Batalha do Somme foi travada entre julho a novembro de 1916, sendo
considerada uma das maiores batalhas da Primeira Guerra Mundial. Tratou-se de uma
ofensiva anglo-francesa, com o objetivo de romper as linhas de defesa alems de frente
de 24 km.
Em verdade, a Ofensiva do Somme foi concebida para ser uma segunda frente de
batalha, cujo objetivo era desgastar as foras alems sobre Verdun, palco dos combates
mais violentos at ento. No entanto, a violncia dos combates no Somme fez com que
as perdas para ambos os lados ultrapassasse as perdas de Verdun. A infantaria dos
Aliados enfrentou um pesadelo de granadas, fogo de metralhadoras, arame farpado,
lama, devido os alemes encontrassem em posio de vantagem no terreno,
estrategicamente entrincheirados.
A formao do exrcito tornou-se um motivo de orgulho ingls, onde massas de
voluntrios, acima do esperado, apresentaram-se independentemente de classe ou
salrio. Em proveito disto, a organizao ttica foi sabiamente baseada em laos dos
voluntrios seja por trabalho, cidade ou familiar. Com isso, criaram-se unidades com
identidades prprias e nas quais os seus combatentes lutariam em prol no s do seu
pas, mas, principalmente, pelos seus companheiros. Este grande nmero de voluntrios
criou um problema logstico, onde se faltava uniforme e armamento. O adestramento se
resumia a marchas em trajes civis. A maioria dessas tropas s veio receber seus
uniformes e armamentos em campo de batalha. A falta de experincia do Estado Maior
e da tropa, sem estar adestrada, tornava as manobras mais simples em grandes
pesadelos. Ao contrrio das tropas inglesas, os franceses executavam fogo e movimento
com disciplina de fogos e uma base de fogos contnua.
Nos seis meses que antecederam o dia D iniciou-se o planejamento com as
principais preocupaes sendo: a criao de vias de transporte para facilitar o
resuprimento das tropas e um plano de fogos detalhados. Foram utilizados 2,96 milhes
de granadas que executaram sete dias contnuos de apoio de fogo. Dentro dos
armamentos de apoio de fogo utilizados estava o Morteiro de Trincheira utilizado pela
infantaria para bater os ngulos mortos que as trincheiras proporcionavam. Dentre as
tarefas da artilharia estava: apoiar o avano das tropas, fogos de contra bateria, abrir
brechas no arame farpado a frente da terra de ningum e destruir instalaes.
Analisando essas tarefas podemos concluir que mesmo com um grande nmero de
granadas no foi cumprida nenhuma delas em sua plenitude. O motivo foi que a grande
maioria das granadas empregadas eram de mdio calibre no tendo o efeito desejado
perante as trincheiras fortemente fortificadas. As principais vitrias do apoio de fogo
foram o fator psicolgico do barulho ensurdecedor dos morteiros e a utilizao de
granadas de gs de cloro, que foram eficientes, porm perderam o efeito a partir do
momento em que os alemes prontificaram um antdoto.
Com um bombardeio fraco nas execues de suas tarefas, e no no nmero de
granadas, a infantaria sofreu inmeras baixas, principalmente por a artilharia alem
estar intacta. A tropa ficou desorganizada, principalmente pela fumaa dos projetis, e
no conseguiu aproveitar a barragem o que agravou ainda mais as baixas sofridas. Outro
fator a ser considerado que aps a hora H perdia-se comunicao com as unidades
subordinadas que somado a uma rea com pouco comandamento e aonde as
informaes chegavam aps duas horas por mensageiros, quando sobreviviam, as tropas
ficariam por si s e tinham somente como opo seguir o planejado. Com isso, o escalo
superior no tinha a possibilidade de executar o controle das aes planejadas no
conseguindo retardar o avano, utilizar a reserva ou atrasar o apoio da artilharia.
ASPECTOS NEGATIVOS:
Uso de expresses em francs/ingls sem traduo
Menes de vultos ingleses como conhecidos
Siglas sem significados