1) A palestrante discute como a prostituição é intrinsecamente abusiva e uma forma de violência contra as mulheres, já que envolve o uso repetido e forçado do corpo feminino para o prazer sexual masculino.
2) Ela argumenta que a prostituição causa danos psicológicos profundos às mulheres que não podem ser curados, uma vez que remove sua dignidade e integridade corporal.
3) A palestrante vê a prostituição como parte essencial de um sistema maior de dominação masculina na sociedade, que objet
1) A palestrante discute como a prostituição é intrinsecamente abusiva e uma forma de violência contra as mulheres, já que envolve o uso repetido e forçado do corpo feminino para o prazer sexual masculino.
2) Ela argumenta que a prostituição causa danos psicológicos profundos às mulheres que não podem ser curados, uma vez que remove sua dignidade e integridade corporal.
3) A palestrante vê a prostituição como parte essencial de um sistema maior de dominação masculina na sociedade, que objet
1) A palestrante discute como a prostituição é intrinsecamente abusiva e uma forma de violência contra as mulheres, já que envolve o uso repetido e forçado do corpo feminino para o prazer sexual masculino.
2) Ela argumenta que a prostituição causa danos psicológicos profundos às mulheres que não podem ser curados, uma vez que remove sua dignidade e integridade corporal.
3) A palestrante vê a prostituição como parte essencial de um sistema maior de dominação masculina na sociedade, que objet
1) A palestrante discute como a prostituição é intrinsecamente abusiva e uma forma de violência contra as mulheres, já que envolve o uso repetido e forçado do corpo feminino para o prazer sexual masculino.
2) Ela argumenta que a prostituição causa danos psicológicos profundos às mulheres que não podem ser curados, uma vez que remove sua dignidade e integridade corporal.
3) A palestrante vê a prostituição como parte essencial de um sistema maior de dominação masculina na sociedade, que objet
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Prostituio e Supremacia Masculina
por Andrea Dworkin
Andrea Dworkin pronunciou este discurso em um simpsio intitulado "Prostituio: Da Academia ao Ativismo," patrocinado pelo Michican Journal o !ender and "aw na #niversidade de Michi$an "aw School, %& de 'utu(ro, &))*+ ,u estou muito honrada de estar a-ui com minhas ami$as e minhas i$uais, minhas irms deste movimento+ ,u tam(.m sinto uma -uantidade terr/vel de conlito relativo a estar a-ui, por-ue . muito duro pensar a respeito de alar so(re prostituio em um am(iente acad0mico+ 1 realmente di/cil+ As suposi2es da academia mal podem comear a ima$inar a realidade da vida para mulheres na prostituio+ A vida acad0mica . esta(elecida na noo pree3istente -ue h4 um amanh e o pr3imo dia e um dia se$uinte5 ou -ue al$u.m pode vir para dentro, lon$e do rio, para estudar5 ou -ue h4 al$um tipo de discusso de id.ias e um ano de li(erdade no -ual voc0 pode ter discord6ncias -ue no lhe custaro sua vida+ ,stas so premissas -ue a-ueles -ue so estudantes ou -ue lecionam a-ui inluenciam diariamente+ ,las so antit.ticas para as vidas de mulheres -ue esto ou -ue estiveram na prostituio+ Se voc0 esteve na prostituio, voc0 no tem amanh em sua mente, por-ue amanh . um tempo muito distante+ 7oc0 no pode supor -ue viver4 de um minuto a outro+ 7oc0 no pode e voc0 no a8+ Se voc0 a8, ento voc0 . tola, e ser tola no mundo da prostituio . ser daniicada, . ser morta+ 9enhuma mulher -ue . prostitu/da pode se permitir ser to tola, de modo -ue ela verdadeiramente acreditaria -ue o amanh vir4+ ,u no posso reconciliar estas dierentes premissas+ ,u apenas posso di8er -ue as premissas da mulher prostitu/da so minhas premissas+ Minhas a2es so provenientes delas+ So nelas -ue meu tra(alho esteve (aseado todos estes anos+ ,u no posso aceitar : por-ue eu no posso acreditar : as premissas do eminismo -ue sai da academia: o eminismo -ue di8 -ue ns ouviremos todos estes lados ano aps ano, e ento, al$um dia, no uturo, por meio de al$um processo -ue ns ainda no desco(rimos, ns decidiremos o -ue . certo e o -ue . verdade+ ;sso no a8 sentido para mim+ ,u compreendo -ue para muitos de voc0s isso a8 sentido+ ,u estou alando atrav.s do maior divisor cultural em minha prpria vida+ ,u tenho tentado alar atrav.s dele por vinte anos com o -ue eu consideraria sucesso mar$inal+ ,u -uero tra8er<nos de volta aos undamentos+ Prostituio: o -ue . ela= 1 o uso do corpo de uma mulher para se3o por um homem, ele pa$a dinheiro, ele a8 o -ue -uer+ ' minuto -ue voc0 se move para ora do -ue ela realmente ., voc0 se move para lon$e da prostituio no mundo das id.ias+ 7oc0 se sentir4 melhor5 voc0 ter4 um tempo melhor5 . mais divertido5 h4 o (astante para se discutir, mas voc0 estar4 discutindo id.ias, no prostituio+ Prostituio no . uma id.ia+ 1 a (oca, a va$ina, o reto, penetrado $eralmente por um p0nis, >s ve8es por mos, >s ve8es por o(?etos, por um homem e ento outro e ento outro e ento outro e ento outro+ 1 isso o -ue ela .+ ,u peo -ue voc0s pensem so(re seus prprios corpos : se voc0s podem a8er de tal modo ora do mundo -ue os porn$raos criaram em suas mentes, as (ocas e va$inas e 6nus lutuantes, lisos e mortos, de mulheres+ ,u peo -ue voc0s pensem concretamente so(re seus prprios corpos usados dessa maneira+ @uo se3A . isto= 1 divertido= As pessoas -ue deendem prostituio e porno$raia -uerem -ue voc0s sintam uma pe-uena e3citao e3c0ntrica toda ve8 -ue voc0s pensarem em al$o eniado em uma mulher+ ,u -uero -ue voc0s sintam os delicados tecidos em seu corpo -ue esto sendo a(usados+ ,u -uero -ue voc0 sinta -ual . a sensao -uando isso acontece novamente e novamente e novamente e novamente e novamente e novamente e mais uma ve8: por-ue . isso -ue a prostituio .+ Por esse motivo -ue : da perspectiva de uma mulher na prostituio ou de uma mulher -ue esteve na prostituio : as distin2es -ue outras pessoas a8em entre se o evento aconteceu no Botel Pla8a ou em al$um lu$ar mais desele$ante no so as distin2es -ue importam+ ,stas so percep2es irreconcili4veis, com premissas irreconcili4veis+ 9aturalmente as circunst6ncias devem importar, voc0s di8em+ 9o, elas no importam, por-ue ns estamos alando so(re o uso da (oca, da va$ina, e do reto+ As circunst6ncias no a(randam ou modiicam o -ue a prostituio .+ , assim, muitas de ns estamos di8endo -ue a prostituio . intrinsicamente a(usiva+ Dei3e<me ser clara+ ,u estou lhes alando so(re a prostituio por si mesma, sem mais viol0ncia, sem viol0ncia e3tra, sem uma mulher ser $olpeada, sem uma mulher ser empurrada+ Prostituio em si mesma . um a(uso do corpo de uma mulher+ A-uelas de ns -ue di8em isto so acusadas de serem simplrias+ Mas prostituio . muito simples+ , se voc0 no . simplria, voc0 nunca a compreender4+ @uanto mais comple3a voc0 condu8 a ser, mais distante da realidade voc0 estar4 : estar4 mais prudente, estar4 mais eli8, mais diverso voc0 ter4 discutindo o pro(lema da prostituio+ 9a prostituio, nenhuma mulher permanece inteira+ 1 imposs/vel usar um corpo humano do modo -ue os corpos das mulheres so usados em prostituio e ter um ser humano inteiro no im dela, ou no meio dela, ou perto do comeo dela+ 1 imposs/vel+ , nenhuma mulher ica inteira de novo mais tarde, depois+ Mulheres -ue oram a(usadas na prostituio t0m al$umas escolhas a a8er+ 7oc0s viram a-ui mulheres muito cora?osas a8erem al$umas escolhas muito importantes: usar o -ue elas sa(em5 tentar comunicar<lhes o -ue elas sa(em+ Mas nin$u.m ica inteira, por-ue muito . levado em(ora -uando a invaso . dentro de voc0, -uando a (rutalidade . dentro da sua pele+ 9s tentamos to duramente comunicar, cada uma de ns, a dor+ 9s pleiteamos, ns a8emos analo$ias+ A Cnica analo$ia -ue eu posso pensar a respeito da prostituio . -ue ela . mais como violao mCltipla do -ue ela . como -ual-uer outra coisa+ 'h, voc0 di8, a violao mCltipla . completamente dierente+ #ma mulher inocente est4 andando pela rua e ela . tomada de surpresa+ Doda mulher . a mesma mulher inocente+ Doda mulher . tomada de surpresa+ 9a vida de uma prostituta, ela . tomada de surpresa novamente e novamente e novamente e novamente e mais uma ve8+ A violao mCltipla . interrompida por uma troca de dinheiro+ ;sso . tudo+ ,ssa . a Cnica dierena+ Mas o dinheiro tem uma -ualidade m4$ica, no .= 7oc0 d4 a uma mulher dinheiro e tudo o -ue voc0 lhe e8 ela -uis, ela mereceu+ A$ora, ns compreendemos a respeito do tra(alho masculino+ 9s compreendemos -ue os homens a8em coisas -ue no $ostam de a8er a im de $anhar um sal4rio+ @uando homens a8em tra(alho alienado em uma 4(rica ns no di8emos -ue o dinheiro transorma a e3peri0ncia para eles de tal maneira -ue eles a amaram, tiveram um (om divertimento, e de ato, aspiraram a mais nada+ 9s olhamos para o enado, a aus0ncia de sa/da5 ns di8emos, certamente a -ualidade de vida de um homem deveria ser melhor -ue essa+ A uno m4$ica do dinheiro . en$endrada5 o -ue . di8er, mulheres no so pretensas a terem dinheiro, por-ue -uando mulheres t0m dinheiro, presumivelmente mulheres podem a8er escolhas, e uma das escolhas -ue mulheres podem a8er . no estar com homens+ , se mulheres escolhem no estar com homens, os homens ento sero privados do se3o -ue homens sentem -ue t0m um direito+ , se . necess4rio -ue uma classe inteira de pessoas se?a tratada com crueldade e indi$nidade e humilhao, colocada em uma condio de servido, de modo -ue os homens possam ter o se3o -ue eles pensam -ue t0m direito, ento . o -ue acontecer4+ ,ssa . a ess0ncia e o si$niicado da dominao masculina+ Dominao masculina . um sistema pol/tico+ 1 sempre e3traordin4rio, -uando olhando para esta troca de dinheiro, entender -ue nas mentes da maioria das pessoas o dinheiro vale mais do -ue a mulher .+ 's de8 dlares, os trinta dlares, os cin-Eenta dlares, valem mais do -ue toda a sua vida+ ' dinheiro . real, mais real do -ue ela .+ Fom o dinheiro ele pode comprar uma vida humana e apa$ar sua import6ncia de cada aspecto da consci0ncia civil e social e consci0ncia e sociedade, das prote2es da lei, de todo direito de cidadania, de -ual-uer conceito de di$nidade humana e so(erania humana+ Por malditos cin-Eenta dlares -ual-uer homem pode a8er isso+ Se voc0 osse pensar em uma maneira de punir mulheres por serem mulheres, po(re8a seria o (astante+ Po(re8a . dura+ Gere+ As cadelas estariam arrependidas de serem mulheres+ 1 duro estar com ome+ 1 duro no ter um lu$ar a$rad4vel para viver+ 7oc0 se sente realmente desesperada+ Po(re8a . muito punitiva+ Mas po(re8a no . o (astante, por-ue a po(re8a so8inha no a(astece o reservatrio de mulheres para homens oderem em demanda+ Po(re8a . insuiciente para criar esse reservatrio de mulheres, no importa -uo amintas as mulheres i-uem+ Assim, em dierentes culturas, as sociedades so or$ani8adas dierentemente para alcanar o mesmo resultado: no somente as mulheres so po(res, mas a Cnica coisa de valor -ue uma mulher tem . sua assim< chamada se3ualidade, -ue, ?unto com o seu corpo, tem sido transormada em um produto vend4vel+ Sua assim<chamada se3ualidade torna<se a Cnica coisa -ue importa5 seu corpo se torna a Cnica coisa -ue -ual-uer um -uer comprar+ ,nto uma suposio pode ser eita: se ela . po(re e precisa de dinheiro, ela estar4 vendendo se3o+ A suposio pode estar errada+ A suposio no cria o reservatrio de mulheres -ue so prostitu/das+ ,le toma mais -ue isso+ ,m nossa sociedade, por e3emplo, na populao de mulheres -ue so prostitu/das a$ora, ns temos mulheres -ue so po(res, -ue tem vindo de am/lias po(res5 elas tam(.m so v/timas de a(uso se3ual inantil, especialmente incesto5 e elas tornaram<se desa(ri$adas+ ;ncesto . o campo de treinamento+ ' incesto . onde voc0 envia a $arota para aprender como a8er+ Assim voc0, o(viamente, no tem de envi4<la para lu$ar nenhum, ela ?4 est4 l4 e ela no tem nenhum outro lu$ar para ir+ ,la . treinada+ , o treino . espec/ico e . importante: no ter limites reais ao seu prprio corpo5 sa(er -ue ela . valiosa somente para o se3o5 aprender so(re homens o -ue o oensor, o oensor se3ual, lhe est4 ensinando+ Mas mesmo isso no . o (astante, por-ue depois ela o$e e ela est4 ora nas ruas e desa(ri$ada+ Para a maioria das mulheres, al$uma verso de todos estes tipos de destituio precisa ocorrer+ ,u tenho pensado muito nos Cltimos dois anos so(re o si$niicado da alta de lar para mulheres+ ,u penso -ue ., em um sentido literal, uma condio pr.via, ?unto com o incesto e a po(re8a nos ,stados #nidos, para criar a populao de mulheres -ue podem ser prostitu/das+ Mas isso tem um si$niicado mais e3tenso, tam(.m+ Pense so(re onde al$uma mulher realmente tem um lar+ 9enhuma criana est4 se$ura em uma sociedade na -ual uma de cada tr0s $arotas ser4 a(usada se3ualmente antes de ter de8oito anos+ 9enhuma esposa est4 se$ura em uma sociedade em -ue i$uras aparecem para di8er -ue uma de duas mulheres casadas oi ou . espancada+ 9s somos as donas de casa5 ns a8emos estes lares, mas no temos direitos a eles+ ,u penso -ue ns est4vamos erradas ao di8er -ue prostituio . a met4ora para o -ue acontece a todas as mulheres+ ,u penso -ue a alta de um lar . realmente essa met4ora+ ,u penso -ue as mulheres esto e3propriadas de um lu$ar para viver -ue se?a se$uro, -ue pertena > prpria mulher, um lu$ar em -ue ela tenha no apenas a so(erania so(re seu corpo, mas a so(erania so(re a sua vida social real, -uer ela se?a a vida em uma am/lia ou entre ami$os+ 9a prostituio, uma mulher permanence desa(ri$ada+ Mas h4 al$o muito espec/ico so(re a condio de prostituio -ue eu $ostaria de tentar alar a respeito com voc0s+ ,u -uero enati8ar -ue nestas conversas, estas discuss2es so(re a prostituio, ns estamos todas procurando por uma lin$ua$em+ 9s todas estamos tentando encontrar maneiras de di8er o -ue ns sa(emos e tam(.m desco(rir o -ue ns no sa(emos+ B4 uma presuno da classe media -ue a mesma sa(e tudo o -ue vale a pena sa(er+ 1 uma presuno da maioria das mulheres prostitu/das -ue ela sa(e nada -ue vale a pena sa(er+ De ato, nenhuma das duas coisas . verdadeira+ ' -ue importa a-ui . tentar aprender o -ue a mulher prostitu/da sa(e, por-ue . de imenso valor+ 1 verdadeiro e tem sido escondido+ Dem sido escondido por uma ra8o pol/tica: sa(0<lo . che$ar mais perto de sa(er como desa8er o sistema de dominao masculina -ue est4 assentado so(re todas ns+ ,u penso -ue as prostitutas e3perimentam uma inerioridade espec/ica+ Mulheres em $eral so consideradas su?as+ A maioria de ns e3perimenta isto como uma met4ora, e, sim, -uando as coisas icam muito ruins, -uando coisas terr/veis acontecem, -uando uma mulher . estuprada, -uando uma mulher . $olpeada, sim, ento voc0 reconhece -ue em(ai3o da sua vida de classe m.dia e3istem suposi2es -ue por-ue voc0 . uma mulher voc0 . su?a+ Mas uma prostituta vive a realidade literal de ser a mulher su?a+ 9o h4 met4ora+ ,la . a mulher co(erta de su?eira, o -ue . di8er -ue cada homem -ue esteve al$uma ve8 so(re ela dei3ou uma parte de si mesmo para tr4s5 e ela . tam(.m a mulher -ue tem uma uno puramente se3ual so( o dom/nio masculino de modo -ue > e3tenso -ue as pessoas acreditam -ue se3o . su?o, as pessoas acreditam -ue mulheres prostitu/das so su?as+ A mulher prostitu/da no ., entretanto, est4tica nesta su?eira+ ,la . conta$iosa+ ,la . conta$iosa por-ue um homem aps o outro avana so(re ela e ento ele parte+ Por e3emplo, em discuss2es so(re A;DS, a mulher prostitu/da . vista como a onte da ineco+ ,sse . um e3emplo espec/ico+ !eralmente, a mulher prostitu/da . vista como a onte $eradora de tudo -ue . ruim e errado e podre relacionado a se3o, com o homem, com mulheres+ ,la . vista como al$u.m -ue . merecedora de punio, no apenas por causa do -ue ela Ha8I : e eu ponho a8 entre aspas, visto -ue na maioria das ve8es isso lhe . eito : mas por causa do -ue ela .+ la prostitucion no es tra(a?o ,la ., naturalmente, a mulher anJnima pereita+ 's homens amam isso+ ,n-uanto ela estiver em seu vi$.simo -uarto nome also : (oneca, (e(0, $racinha, torta de cere?a, o -ue -uer -ue os porn$raos este?am preparando esta semana como uma inveno mercadol$ica : seu anonimato di8 ao homem, ela no . nin$u.m real, eu no tenho -ue ocupar<me com ela, ela no tem um Cltimo nome de -ual-uer modo, eu no tenho de lem(rar -uem ela ., ela no . al$u.m espec/ica para mim, ela . uma incorporao $en.rica da mulher+ ,la . perce(ida como, tratada como : e eu -uero -ue voc0 lem(re disto, isto . real : muco va$inal+ ,la . su?a5 muitos homens estiveram l4+ Muito s0men, muito lu(riicante va$inal+ ;sto . visceral, isto . real, isto . o -ue acontece+ Seu 6nus . re-uentemente ras$ado por causa do intercurso anal, ele san$ra+ Sua (oca . um recept4culo para s0men, deste modo -ue ela . perce(ida e tratada+ Dodas as mulheres so consideradas su?as por causa do san$ue menstrual, mas ela san$ra outras ve8es, em outros lu$ares+ ,la san$ra por-ue ela oi erida, ela san$ra e tem erimentos+ @uando homens usam mulheres na prostituio, eles esto e3pressando um dio puro ao corpo eminino+ 1 to puro como -ual-uer coisa nesta terra ?amais oi ou .+ 1 um despre8o to proundo, to proundo, -ue uma vida humana inteira . redu8ida a al$uns ori/cios se3uais, e ele pode a8er -ual-uer coisa -ue ele -uiser+ 'utras mulheres nesta coner0ncia disseram<lhes isso+ ,u -uero compreender, acreditar nelas+ 1 verdade+ ,le pode a8er -ual-uer coisa -ue -uiser+ ,la no tem nenhum lu$ar para ir+ 9o h4 nenhum policial para se -uei3ar5 o policial pode (em ser o indiv/duo -ue est4 a8endo isso+ ' advo$ado -ue ela encontra vai -uerer pa$amento na mesma moeda+ @uando ela precisa de a?uda m.dica, veriica<se -ue ele . apenas um outro re$u0s+ 7oc0 compreende= ,la no . literalmente nada+ A$ora, muitas de ns temos e3peri0ncias nas -uais nos sentimos como nada, ou ns sa(emos -ue al$u.m nos considera como nada ou menos -ue nada, sem valor, mas para uma mulher na prostituio, esta . a e3peri0ncia de vida di4ria, dia a dia+ ,le, entretanto, o campeo a-ui, o heri, o homem, ele est4 ocupado li$ando<se com outros homens atrav.s do uso do corpo dela+ #ma das ra82es -ue ele est4 l4 . por-ue al$um homem esteve l4 antes e al$um homem estar4 l4 depois dele+ ;sto no . teoria+ @uando voc0 vive isso, voc0 v0 . verdade+ Bomens usam os corpos de mulheres em prostituio e em violao mCltipla para comunicarem<se uns com os outros, para e3pressar o -ue eles t0m em comum+ , o -ue eles t0m em comum . -ue eles no so ela+ Assim ela torna<se o ve/culo de sua masculinidade e seu homoerotismo, e ele usa as palavras para di8er<lhe isso+ ,le compartilha a se3ualidade das palavras, assim como dos atos, diri$idos a ela, com outros homens+ Dodas esses palavr2es so apenas as palavras -ue ele usa para di8er<lhe o -ue ela .+ K, do ponto de vista de -ual-uer mulher -ue oi prostitu/da : se osse pra ela e3pressar esse ponto de vista, o -ue . prov4vel -ue ela no e3presse : a luta -ue artistas masculinos travam pelo direito de usar palavr2es . uma das chacotas mais doentias e despre8/veis na ace desta terra, por-ue no h4 nenhuma lei, nenhuma re$ra, nenhuma eti-ueta, nenhuma cortesia -ue interrompa -ual-uer homem de usar cada uma da-uelas palavras em -ual-uer mulher prostitu/da5 e as palavras t0m o erro -ue . pretendido terem por-ue de ato, a esto descrevendo+L ,la . consum/vel+ ,n$raado, ela no tem nome+ ,la . uma (oca, uma va$ina, e um 6nus, -uem precisa dela em particular -uando e3istem tantas outras= @uando ela morre, -uem sente sua alta= @uem lamenta por ela= ,la est4 ausente, al$u.m vai procur4<la= ,u -uero di8er, -uem . ela= ,la no . nin$u.m+ 9o metaoricamente nin$u.m+ "iteralmente, nin$u.m+ A$ora, na histria do $enoc/dio, por e3emplo, os 9a8istas se reeriram aos Judeus como piolhos e eles disseram, ns vamos e3termin4<los+ 9a histria do massacre dos povos ind/$enas das Am.ricas, a-ueles -ue i8eram a pol/tica disseram, eles so piolhos, mate<os+ Fatharine MacMinnon alou mais cedo so(re a limpe8a de $0nero: assassinando prostitutas+ ,la est4 certa+ Mulheres prostitu/das so as mulheres -ue esto a/, dispon/veis para a matana $inocida+ , as mulheres prostitu/das esto sendo assassinadas a cada dia, e ns no pensamos -ue estamos encarando -ual-uer coisa semelhante a uma emer$0ncia+ Por -ue ns dever/amos= ,las no so nin$u.m+ @uando um homem mata uma prostituta, ele se sente /nte$ro+ 1 uma matana ?usta+ ,le apenas se livrou de um pedao de su?eira, e a sociedade lhe di8 -ue ele est4 certo+ B4 tam(.m um tipo espec/ico de desumani8ao e3perimentado por mulheres -ue so prostitu/das+ Sim, todas as mulheres e3perimentam serem o(?etos, serem tratadas como o(?etos+ Mas as mulheres prostitu/das so tratadas como um determinado tipo de o(?eto, -ue . di8er, um alvo+ #m alvo no . -ual-uer o(?eto velho+ 7oc0 pode cuidar consideravelmente (em de al$uns o(?etos -ue voc0 tem em torno da casa+ Mas voc0 vai atr4s de um alvo+ 7oc0 p2e o dardo no (uraco+ Para isso -ue a prostituta e3iste+ ' -ue isso deveria lhe di8er . -uanta a$resso entra no -ue um homem a8 -uando ele procura, encontra, e usa uma mulher prostitu/da+ #m dos conlitos -ue eu sinto a respeito de alar a-ui, estar a-ui, . -ue eu estou receosa -ue -ual-uer coisa -ue eu di$a -ue . mesmo levemente a(strata aastar4 imediatamente a mente de todo mundo do pro(lema undamental+ , o pro(lema undamental . o -ue . eito >s mulheres -ue esto na prostituio, o -ue e3atamente a prostituio .+ Mas eu tenho -ue correr esse risco por-ue eu -uero lhes di8er -ue voc0s no podem pensar so(re a prostituio a menos -ue voc0 se disponha a pensar so(re o homem -ue precisa oder a prostituta+ @uem . ele= ' -ue ele est4 a8endo= ' -ue ele -uer= Do -ue ele precisa= ,le . todos+ ,u -uero -ue voc0 tome uma hora, na Se$unda<eira+ ,u -uero -ue voc0 ande pela sua escola, e eu -uero -ue voc0 olhe para cada homem+ ,u -uero -ue voc0 retire as roupas dele com seus olhos+ ,u -uero -ue voc0 o ve?a com um pau duro+ ,u -uero -ue na sua mente voc0 o colo-ue em cima de uma mulher com dinheiro so(re a mesa pr3ima a eles+ Dodos+ ' reitor desta escola de direito, os proessores, os estudantes masculinos, todos+ Se voc0 est4 indo > sala de emer$0ncia, eu -uero -ue voc0 aa isso+ Se voc0 tem um ata-ue card/aco, eu -uero -ue voc0 aa isso com o m.dico -ue est4 cuidando de voc0+ Por-ue este . o mundo em -ue as mulheres prostitu/das vivem+ 1 um mundo em -ue no importa o -ue lhe acontece, h4 um outro homem -ue -ueira uma parte de voc0+ , se voc0 precisa de al$o dele, voc0 tem -ue dar<lhe essa parte+ 's homens -ue usam prostitutas pensam -ue so realmente $randes e realmente cora?osos+ ,les esto muito or$ulhosos de si mesmos : eles van$loriam<se muito+ ,les escrevem romances, escrevem can2es, escrevem leis : povo produtivo : e t0m uma percepo -ue eles so muito aventureiros e hericos, e por -ue eles pensam isso= Por-ue eles so predadores -ue saem e pertur(am as mulheres : eles se esre$am contra uma mulher -ue se?a su?a e vivem para contar so(re isso+ Maldio+ ,les vivem para contar so(re isso+ ;neli8mente+ 7irtualmente todo o tempo, no importa o -ue i8eram, no importa -ue dano eles tenham eito a ela : eles vivem para contar so(re isso, cantar a respeito disso, escrever so(re isso, a8er pro$ramas televisivos so(re isso, a8er ilmes so(re isso+ ,u $ostaria de lhes di8er -ue estes homens so covardes, -ue estes homens so (rutos, -ue estes homens so tolos, -ue estes homens so capa8es de a8er o -ue eles a8em por-ue eles t0m o poder dos homens como uma classe atr4s deles, -ue eles alcanam por-ue os homens usam ora contra as mulheres+ Se voc0 -uer uma deinio do -ue . um covarde, . necessitar empurrar uma classe inteira de pessoas para (ai3o de modo -ue voc0 possa andar so(re elas+ As sociedade so or$ani8adas de modo -ue os homens tenham o poder -ue precisem, para usar as mulheres da maneira -ue -uiserem+ As sociedades podem ser or$ani8adas de maneiras dierentes e ainda criar uma populao de mulheres -ue so prostitu/das+ Por e3emplo, nos ,stados #nidos as mulheres so po(res, as mulheres so a maioria das ve8es v/timas de incesto, as mulheres so desa(ri$adas+ ,m partes da Nsia, elas so vendidas para a escravido na idade de seis meses por-ue elas so 0meas+ ;sso . como o a8em l4+ 9o tem -ue ser eito da mesma maneira em cada lu$ar para ser a mesma coisa+ Dominao masculina si$niica -ue a sociedade cria um reservatrio de prostitutas por todos os meios necess4rios de modo -ue os homens tenham o -ue eles precisem para permanecer no topo, se sentirem $randes, literalmente, metaoricamente, em cada maneira5 no entanto os homens so nosso padro para seres humanos+ 9s di8emos -ue -ueremos ser humanas+ 9s di8emos -ue -ueremos -ue eles nos tratem como seres humanos+ 9uma sociedade de dom/nio masculino, homens so os seres humanos+ ,u -uero apontar<lhes -ue ns usamos a palavra humano metaoricamente+ 9s no estamos alando so(re como os homens a$em+ 9s estamos alando so(re uma id.ia, um sonho, uma viso -ue ns tenhamos, do -ue . um ser humano+ 9s estamos di8endo -ue ns no os -ueremos pisando so(re ns5 ns tam(.m estamos di8endo implicitamente -ue eles no so um (om padro para o -ue . ser humano, por-ue olha o -ue nos esto a8endo+ 9s no podemos -uerer ser como eles, por-ue ser como eles si$niica usar pessoas da maneira -ue eles usam pessoas : para o esta(elecimento de sua import6ncia ou de sua identidade+ ,u estou di8endo -ue homens so em parte i$uras mitol$icas para ns -uando alamos so(re eles como seres humanos+ 9s no estamos alando so(re como os homens realmente se comportam+ 9s estamos alando so(re a mitolo$ia dos homens como os 4r(itros da civili8ao+ ,ste movimento pol/tico envolve compreender -ue as -ualidades humanas -ue ns -ueremos na vida um com o outro no so -ualidades -ue caracteri8am a maneira como os homens se comportam realmente+ ' -ue a prostituio a8 numa sociedade de dominao masculina . -ue ela esta(elece a parte social a(ai3o de -ue no h4 nenhuma parte inerior+ 1 o undo+ Mulheres prostitu/das esto todas na parte mais (ai3a+ , todos os homens esto acima dela+ ,les podem no estar muito acima, mas at. os homens -ue so prostitu/dos esto acima da parte inerior -ue . ormada por mulheres e meninas -ue so prostitu/das+ Fada homem nesta sociedade tira proveito do ato de -ue as mulheres so prostitu/das -uer cada homem use uma mulher na prostituio ou no+ ;sto no deveria ter -ue ser dito, mas isso tem de ser dito: a prostituio vem do dom/nio masculino, no da nature8a eminina+ 1 uma realidade pol/tica -ue e3iste por-ue um $rupo de pessoas tem e mant.m poder so(re um outro $rupo de pessoas+ ,u su(linho isso por-ue eu -uero lhes di8er -ue a dominao masculina . cruel+ ,u -uero lhes di8er -ue a dominao masculina deve ser destru/da+ A dominao masculina precisa ser terminada, no simplesmente reormada, no eita um pouco mais a$rad4vel, e no eita um pouco mais a$rad4vel para al$umas mulheres+ 9s precisamos olhar para o papel dos homens :olhar realmente para ele, estud4<lo, compreend0<lo : em manter mulheres po(res, em manter mulheres sem a(ri$o, em manter meninas prostitu/das, o -ue . di8er, em criar prostitutas, uma populao de mulheres -ue sero usadas na prostituio+ 9s precisamos olhar para o papel dos homens em romanti8ar prostituio, em a8er seus custos a mulheres culturalmente invis/veis, em usar o poder desta sociedade, o poder econJmico, o poder cultural, o poder social, para criar o sil0ncio, criar o sil0ncio entre a-uelas -ue oram eridas, o sil0ncio das mulheres -ue oram usadas+ 9s precisamos olhar para o papel dos homens em criar um dio >s mulheres, em criar discriminao contra as mulheres, em usar a cultura para sustentar, promover, advo$ar, cele(rar a$resso contra as mulheres+ 9s precisamos olhar para o papel dos homens em criar uma id.ia pol/tica de li(erdade -ue somente eles podem realmente ter+ ;sso no . en$raado= ' -ue . li(erdade= Dois mil anos de discurso e de al$um modo ele condu8 a nos dei3ar de ora+ 1 um monlo$o surpreendentemente servido -ue eles tenham vindo a-ui+ 9s precisamos olhar para o papel dos homens em criar sistemas pol/ticos -ue su(ordinam mulheres5 e isso si$niica -ue ns temos de olhar para o papel dos homens em criar a prostituio, em prote$er a prostituio : como a aplicao da lei a8 isso, como o ?ornalismo a8 isso, como os advo$ados a8em isso+ 9s precisamos sa(er as maneiras em -ue todos esses homens usam prostitutas e em a80<lo eles destroem a di$nidade humana das mulheres+ A cura para este pro(lema . pol/tica+ ;sso si$niica tomar o poder para lon$e dos homens+ ;sto . material real5 . material s.rio+ ,les t0m muito disto+ ,les no o usam direito+ ,les so (ri$2es+ ,les no t0m um direito ao -ue eles t0m5 e isso si$niica -ue tem -ue ser tomado deles+ 9s temos -ue tomar o poder -ue eles t0m de nos usar para lon$e deles+ 9s temos -ue tomar o poder -ue eles t0m de nos erir para lon$e deles+ 9s temos -ue tomar o dinheiro deles+ ,les t0m demasiado dele+ @ual-uer homem -ue tenha (astante dinheiro para $astar de$radando a vida de uma mulher na prostituio tem demasiado dinheiro+ ,le no precisa do -ue ele tem em seu (olso+ Mas h4 uma mulher -ue precisa+ 9s precisamos levar em(ora seu dom/nio social : so(re ns+ 9s vivemos em uma tirania de mentirosos e hipcritas e s4dicos+ A$ora, isso lhes custar4 lutar contra eles+ ,les t0m -ue ser descolados das mulheres, voc0 me compreende= ,les precisam ser suspendidos para cima e para ora+ ' -ue . intrat4vel so(re prostituio . dom/nio masculino+ , . o dom/nio masculino -ue tem de ser terminado de modo -ue as mulheres no sero prostitu/das+ 7oc0, voc0 : voc0 tem -ue enra-uecer e destruir cada instituio -ue . parte de como os homens $overnam as mulheres+ , no per$unte se voc0 deveria+ A per$unta . como, no se+ Fomo= Gaa uma coisa, ao inv.s de $astar suas vidas de(atendo se voc0s deveriam a8er isso ou se deveriam a8er a-uilo e eles realmente merecem isso e . realmente ?usto= Justo= ;sso . realmente ?usto= @ueridas, ns poder/amos tomar as metralhadoras ho?e > noite+ Justo= 9s -ue(ramos nossos prprios cora2es com estas per$untas+ ;sso . ?usto= 9o respeite as leis deles+ 9o+ 9o respeite as leis deles+ Mulheres precisam a8er leis+ ,u espero -ue Fatharine MacMinnon e eu tenhamos dado um e3emplo+ 9s tentamos+ 9o h4 nenhuma ra8o para nenhuma mulher, nenhuma mulher no mundo, reali8ar (asicamente elao no sistema le$al corrente+ Mas na maior parte . o -ue al$u.m na escola de direito aprende a a8er+ ' -ue eu espero -ue voc0s levem da-ui . isto: -ue todo e -ual-uer vest/$io de hierar-uia se3ual si$niicar4 -ue al$umas mulheres em al$um lu$ar esto sendo prostitu/das+ Se voc0s olharem em torno de si e verem a supremacia masculina, voc0s sa(em -ue em al$um lu$ar onde voc0s no podem ver, uma mulher est4 sendo prostitu/da, por-ue toda hierar-uia precisa de uma parte mais (ai3a e a prostituio . a parte mais (ai3a do dom/nio masculino+ Assim, -uando voc0 se acomoda, -uando concilia, -uando se recusa propositadamente a sa(er, voc0 est4 cola(orando+ Sim, eu sei -ue sua vida tam(.m est4 em che-ue, mas sim, voc0 est4 cola(orando, as duas coisas so verdadeiras, na destruio da vida de uma outra mulher+ ,u estou pedindo -ue voc0s aam a si mesmas inimi$as do dom/nio masculino, por-ue ele tem -ue ser destru/do para o crime da prostituio aca(ar : o crime contra a mulher, o crime da prostituio dos direitos<humanos: e tudo mais . al.m do ponto, uma mentira, uma desculpa, uma apolo$ia, uma ?ustiicao, e todas as palavras a(stratas so mentiras, ?ustia, li(erdade, i$ualdade, elas so mentiras+ Fontanto -ue as mulheres este?am sendo prostitu/das elas so mentiras+ 7oc0s podem di8er a mentira e nesta instituio voc0 ser4 ensinada como contar a mentira5 ou voc0s podem usar suas vidas para desmantelar o sistema -ue cria e ento prote$e este a(uso+ 7oc0, uma pessoa (em treinada, pode estar com o a(usador ou com a re(elde, a -ue resiste, a revolucion4ria+ 7oc0 pode estar com a irm a -uem ele est4 a8endo isto5 e se voc0 . muito cora?osa voc0 pode tentar icar entre eles de modo -ue ele tenha -ue passar atrav.s de voc0 para che$ar at. ela+ ,sse, de -ual-uer maneira, . o si$niicado da palavra escolha re-uentemente mal empre$ada+ ,stas so escolhas+ ,u estou lhe pedindo -ue aa uma escolha+